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https://g1.globo.

com/es/espirito-santo/noticia/2023/05/26/pinscher-morre-apos-
salvar-4-criancas-de-serem-atacadas-por-rottweiller-no-es.ghtml

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A Metafísica da Palavra no Discurso budista da Salvação via Terra Pura do Buddha


Amitabha.
___________________________________

Palavras-chave:
Análise do discurso,
Construção de Sistemas de Crença, Dogmatismo, Subjetividade, Construção da Utopia.

Interações intersemiotica por trás do gesto


A energia ignorada na fala (des) equilibrada,
O que torna um gesto sagrado ou Profano.
Como nasce um Ser sagrado.
Como se cria uma Utopia dentro das Religiões,
O que faz uma palavra ser suja, impura ou qual é a alquimia da purificação do
corpo, da fala e da mente.
O que faz algo no mundo ser imundo, imperfeito e como alguém pode se tornar
perfeito.

Vivo num país repleto de incultos pobres e ricos soberbos que ostentam barbárie.

Pseudoreligiões e coisas estranhamente esotericas tanto da Nova Era quanto dos


tempos antigos se misturam com a mais fina malandragem assim na cara de pau.
Sorrisos enganosos, retórica falaciosa e fala sempre firme, forte e confiante na
conversão cada vez mais numerosa. Precisamos de Deus tanto quanto Deus precisa de
nós?
Como é essa relação segundo os textos sagrados e a pessoas que interpretam estes
escritos?
Nunca se roubou e mentiu tanto em nome do Sagrado. Onde está Deus que não se
espanta? (Será que não?)

Nada mais polêmico do que futebol, política e religião ( ou qualquer outra coisa
que envolva gente).
Poderíamos caracterizar o misticismo Oriental do Ocidente?
Religião se discute?
Sim. Depende do como e com quem.

Se passarmos o bisturi do senso crítico numa análise criteriosa das formas que
encontramos de misticismo, sobraria alguma coisa de pé? Como separar o joio do
joio? O que restaria do fanatismo religioso se fosse adotada uma atitude
minimamente racional? Seria incoerente evitar o extremo oposto do cinismo ateu
niilista? Qual a atitude mais recomendada para o estudo e a prática das religiões?

O que fez de personagens famosos do lado de cá serem tão diferentes rebeldes e


revolucionários (Pitágoras, Heraclito, Paracelso, São Francisco de Assis, Padre
Pio)?
E e do lado de lá (

Qual é a escala que usa para medir a san(t)idade?

Como repensar as fronteiras do uso do raciocínio Crítico e da intuição dentro do


campo da inteligência Espiritual?

Desde muito cedo, alguns personagens ilustres do Oriente e do Ocidente me fizeram


pesquisar

De um lado, Pitágoras, o místico-filósofo da Matemática, o multiespecialista


Leonardo da Vinci, o médico-místico oficial do Exército mexicano Arnold Krum Heller
e o grande (e ainda desconhecido) Padre Pio.
E do outro, o místico Ramakrishna Paramahansa, o ativista Gandhi, o guru-médico
Sivananda e analfabeto-iluminado Huineng.
Com eles aprendi a pensar de forma diferente e a ver o mundo com outros olhos.

Carvão, grafite e diamante são elementos muito diferentes um dos outros mas são
basicamente o mesmo carbono.

Resumo

Analista não proselitista

Será que existe um lugar sagrado pleno de felicidade chamado Sukhavati, um tipo de
Terra Pura, cujo acesso é facilitado para qualquer pessoa? Para os budistas Sim, e
se chama Sukhavati, a Terra Pura do Budha Amitabha, anunciado e recomendado pelo
próprio Shakyamuni Budha.

Este Projeto de Mestrado tem como objetivo principal fazer a Análise do Discurso
budista da Salvação fundamentada no Caminho Fácil da Terra Pura. Para que
adentrar os mistérios da Metafísica da Palavra (o uso da palavra na Metafísica),
será preciso, necessariamente, entender vários conceitos-chave como iluminação,
Budismo, Buddha (Shakyamuni Budha e outros Budhas), bodhisatva, Caminho Difícil e
Caminho fácil, Sansara, Nirvana e os Seis Reinos e seus seres. O que são as Terras
Puras budistas e principalmente, Sukhavati, a Terra Pura do Buddha Amitabha.

Para tanto, será necessário:

(1) apresentar um panorama geral do Budismo, no contexto histórico e doutrinário


das religiões.
(2) definir conceitos básicos específicos do Budismo.
(3) elaborar uma tradução indireta
(inglês-português) do texto Ching-t'u-shi-i-lun (Tratado sobre as dez dúvidas
relativas a Terra Pura), inédito em língua portuguesa.
(4) efetuar a exegese do texto traduzido.
(5) organizar glossário de termos budistas.

Autores
Analise do Discurso
Filosofia

Introdução

Por que Budismo? Por vários motivos de forma geral:


1. Práticas de Meditação budista vem sendo cada vez mais estimuladas no Ocidente
desde a segunda metade do século XX.

2. Bastante gente tem alguma noção sobre os ensinamentos do Budha.

3. Bastante gente também tem uma ideia deturpada do que seja o Budismo ou
determinado aspecto do conhecimento budista (Dharma) como o que é e como se faz
meditação, o karma, quem é Budha, por exemplo.

4. O Budismo influenciou de forma marcante a antiguidade de tal maneira que fundou


a primeira Universidade em Nalanda que atuou por mais de 700 anos até sua
destruição no século XII. Por lá se estudava Filosofia budista, Medicina (indiana,
Tibetana e chinesa), além de Artes e Matemática. Chegou a ter 10.000 alunos
residentes.

5. Há mais de 2 mil anos, o Ocidente veio bebendo da fonte budista (mesmo sem
entender direito). Isto ocorreu pelo greco-budismo nos limites dos domínios gregos
na Ásia, pelos Essênios (therapeutikós para os gregos), por alguns filósofos
gregos pré e pós socráticos, alguns filósofos alemães, pela Sociedade Teosófica, e
mais recentemente pelos psicólogos (com a onda do Mindfulness), mangás e Cinema.

6. Na Literatura, nacional e mundial, muitos escritores beberam nessa fonte,


deixando pistas nítidas dessa inspiração ou não: Hermann Hesse, Fernando Pessoa,
Jorge Luis Borges, Augusto dos Anjos, Guimarães Rosa, por exemplo.

7. Trata-se de uma expressão religiosa em franco crescimento no Brasil e no Mundo.

8. Apresenta o maior acervo de textos sagrados tendo vários diferentes cânones com
um núcleo em comum (Páli, Sanscrito, Chinês, Tibetano, Japonês, Coreano) que
perfazem cerca de 500 mil laudas.

E por vários motivos de ordem Linguística:

1. O Dicionário Oxford de Filosofia mencionar o termo Dharma no seu verbete


"Logos".

2. No meio acadêmico brasileiro ainda há poucos trabalhos, principalmente na área


da Linguística.

3. O Mahayana, dentro da abordagem do Caminho Rápido também é conhecido como


Vajrayana (Caminho do Diamante) e Mantrayana, Caminho do Mantra Secreto. Mantra é
basicamente a pronúncia de uma sílaba, palavra, frase ou texto.

4. Na compreensão budista, a transformação interior é influenciada tanto na


mantralização quanto na escuta de mantras ou mesmo a exposição do Conhecimento

5. Um dos fundamentos da prática ética budista é a fala correta.

6. No geral a orientação para o interação social se baseia na harmonia entre


Corpo, Fala e Mente.

Life, God, Work, Law, Peace, Health...


All we need is all.

Qualquer sujeito do mundo pós-moderno globalizado, seja do Oriente ou do Ocidente,


tem que ser formado, preparado, acelerado se quiser sucesso na vida. E trabalhar
muito, muito proporcionalmente ao conjunto de boletos. Esse novo 'Homo nerdens-
pix', em decorrência disso, tem forte tendência ao estresse, ao burn out, a fazer
terapia e tomar remédios tarja preta já desde jovem.

No Brasil isso não é muito diferente. Tanto que a música que a gente canta e curte
parece denunciar melódica e semanticamente nossa fragilidade diante da vida como
Roda Viva e Moinho:
"tristeza não tem fim, felicidade sim...
Mas pra se fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza..."
"Tem dia que a gente se sente como quem partiu ou morreu..."
"Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó..."
E quantos outros exemplos do jazz, brega, bolero, tango, brega, sertanejo,
sofrência, e por aí vai.

Talvez seja o Budismo a única Religião que conheça seu próprio futuro ou o futuro
como um todo. De acordo com vários sutras, nesse atual Eon haverá mil Buddhas
(Sidarta Gautama foi o quarto e o quinto será Budha Maitreya) e haverá um longo e
difícil período no mundo sem acesso algum ao Budismo. É somente após esse triste
período que chegará o Buddha Maitreya.

Os Budhas (iluminados) e Bodhisatvas (quase iluminados) formam o topo de uma


gigantesca rede de apoio que se estende por todos os Reinos de todos os universos.

Cânones Budismo
http://www.budavirtual.com.br/em-busca-do-budismo-original-padma-dorje/

Méritos
http://www.budavirtual.com.br/o-conceito-de-merito-no-budismo/

Karma
https://tzal.org/3-3-carma/

http://www.budavirtual.com.br/eternalismo-niilismo-e-outros-extremos/

http://www.budavirtual.com.br/alan-wallace-sobre-o-maior-ponto-cego-da-ciencia-
moderna/

http://www.budavirtual.com.br/nosso-estado-mental-normal-e-um-disturbio-obsessivo-
compulsivo-delusorio-alan-wallace-e-o-controle-da-mente/

This Land Is Your Land" (Esta terra é sua terra) é uma das mais famosas músicas
folclóricas dos Estados Unidos. A letra foi escrita por Woody Guthrie em 1940, mas
com uma melodia já existente, em resposta a "God Bless America" de Irving Berlin,
que Guthrie considerou surrealista e complacente. Esta ainda é tocada mas não tem a
ênfase que alcançou "God Bless America".

No Cristianismo a Fé pode ser dimensionada e se fosse do tamanho de um grão de


mostarda (Mateus 17:20) já realizaria prodígios.

A Bíblia define a fé como uma certeza dependente e pura no caráter e nas promessas
de Deus. A definição mais famosa de fé está em Hebreus 11:1: “Ora, a fé é a certeza
das coisas que se esperam, e a convicção das coisas que se não veem”. O conteúdo
dessa fé é esclarecido no versículo 6: “…pois quem quer se aproximar de Deus deve
crer que Ele existe e que recompensa aqueles que O buscam”.
A fé bíblica não tem nada a ver com esforço pessoal (Efésios 2:8-9) e não depende
da força e sabedoria humana (1 Coríntios 2:5). É portanto considerada Dom divino.

A analogia da fé do tamanho de um grão de mostarda é usada duas vezes. Uma


em Mateus 17:20 e outra em Lucas 17:6. Em cada um desses relatos, Jesus está
enfrentando a falta de fé nos discípulos.

Fé budista
http://www.nossacasa.net/shunya/o-corpo-de-fe/#:~:text=No%20budismo%2C%20considera
%2Dse%20a,vivos%2C%20mais%20bem%2Ddispostos.

Fé e bud tib
https://tzal.org/fe-e-insercao-do-budismo-tibetano-no-mundo-moderno/

Citações budistas
"Considere todos os darmas como sonhos."
"Durma 8 ou 9 horas por dia."

"Estabeleça prioridades de acordo com a perfeição da sabedoria."

"Que tal 100 prostrações agora?"

"Abandone esperança e medo, otimismo e pessimismo.

"No pós-meditação, seja filho da ilusão."


"Mantenha sempre uma mente alegre."

"Um conhecedor não deve permanecer nem mesmo no meio." Arya Nagarjuna

"Absoluto é além dos extremos, relativo é ilusão."

"O Arhat renuncia ao samsara, abraçando o Nirvana; o Bodhisatva renuncia ao samsara


e ao nirvana."

"As coisas não são o que parecem ser, nem são qualquer outra coisa."

"Trabalhe primeiro com as maiores imperfeições."

"Devemos aumentar o amor e a compaixão, e evitarmos ter raiva."

"Abandone qualquer expectativa de resultado. Não espere aplauso"

"Não tente ser o melhor, e não seja o pior."


Sorria. Você está sonhando. Acorde.

6 paramitas e tradução
https://tzal.org/lista-das-paramitas-e-algumas-consideracoes-sobre-traducao/

Traumatismo no crânio

É a quarta maior religião do mundo. Há cerca de 250 mil praticantes do budismo no


Brasil. Existem cerca de 500 bilhões de budistas no mundo (7%), sendo 85% deles na
Ásia.

As três estátuas mais altas do mundo são representações de Buda: na China, com 128
metros, em Mianmar, com 116 metros, e no Japão, com 110 metros de altura. Até o
século II não existe nenhum registro de estátua budista na Índia.e foi devido à
influência dos gregos

No geral não há hierarquia. Em determinadas ramificações, um monge budista vive


sozinho ou num mosteiro, onde conta com pouquíssimos bens.

Budha não é um nome próprio, mas um título. Quer dizer "Desperto". Costuma ser
bastante traduzido como “iluminado”. Em ambos os casos "aquele que alcançou a
iluminação", mas a rigor estes dois termos, Desperto (Budha) e iluminado são
distintos em sanscrito.

enfocando a validade e qualidade da Experiência mística.

Essa questão está diretamente relacionada a percepção (como o sujeito percebe a


realidade).
Mas o que é a Realidade?
Como a Filosofia (ocidental clássica e contemporânea) vê essa questão? Em que se
distancia da Filosofia budista? Como, porque e para que são construídos os reinos
mágicos chamados de Terra Pura pelos seus respectivos Buddhas?

Quem são estes Buddhas? Como a paupérrima subjetividade humana pode chegar até
estas alturas ou foi a mesma Subjetividade que construiu essa realidade? Como são
construídas as Utopias? Como se estrutura um sistema de crença? Seria possível, no
âmbito religioso, libertar-se do aprisionamento do Dogmatismo?
Pretende-se analisar o Discurso da salvação pela via fácil do renascimento em
Sukhavati (Terra Pura do Budha Amitabha).
E para isso, será feito um triplo trabalho em cima de um texto clássico: Tradução,
Exegese, Criação de glossário e Análise do Discurso.
O texto selecionado será
Para essa Exegese foi selecionado o texto por ser bastante representativo e
didático, embora não seja de leitura fácil. Tanto que será necessário além de
traduzir, comentar, esmiuçar e elaborar um glossário que envolve termos em
sanscrito, chinês, japonês, Tibetano e inglês.

Max Muller, considera- doo pai da ciência da religião, que iniciou seus estudos
filológicos com base em textos sagrados.

Se já não fosse difícil tratar das questões que envolvem Deus, fé e salvação,
também é difícil definir como se chama essa área de estudo.
Interessados em cursar bacharelado ou licenciatura nessa área vão encontrar cursos
com vários nomes: Ciência da Religião, Ciências das Religiões. Ou também poderia
ser Ciência ou Ciências da Religião.

O conhecimento religioso é sustentado pela fé religiosa, ou seja, a crença de que


todos os fenômenos acontecem pela vontade de entidades ou energias sobrenaturais.
Por esse motivo, o conhecimento religioso apresenta explicações dogmáticas que não
podem ser refutadas.

O conceito de teologia aparece pela primeira vez no pensamento grego, através


de Platão, no diálogo “A República” para referir-se à compreensão da natureza
divina por meio da razão, em oposição à compreensão literária própria da poesia,
feita por seus contemporâneos.

A principal distinção entre ciência e religião é que elas não produzem o mesmo tipo
de verdade, uma vez que a primeira se apoia na experimentação e verificação e a
outra, em verdades reveladas. De fato, é isso mesmo. Cada objeto de estudo requer
um diferentes método apropriado.
Para a Epistemologia clássica, existem quatro tipos de conhecimento: empírico,
científico, filosófico e religioso.

No campos da Linguística, Filosofia e das Ciências da Religião


Viés
Aqui não descarto de vez essa possibilidade de interferência, contudo quero
priorizar uma atitude não proselitista.

Religião: um campo fértil de textos sagrados, Sangue, Suor e Dádivas.

A visão simplificada de que a


diferença entre ciência e fé é que em ciência, a gente tem que ver para crer. Você
observa a natureza, você observa o mundo, obtém dados sobre como o mundo funciona,
analisa esses dados e entende. Pela fé, você crê para ver. A crença vem
antes da visão.

Na investigação científica, os principais métodos de abordagem são: indutivo,


dedutivo, indutivo-dedutivo, hipotético- -dedutivo, dialético e método da
complexidade.

No Cristianismo, tudo converge para a prática das virtudes teologais. E quais são
elas? Segundo o apóstolo Paulo (1Cor 13,13), estas virtudes são três: a fé, a
esperança e o amor (ou caridade).

No Cristianismo, a fé é um dom de Deus, mas precisa ser nutrida para continuar


forte através da oração ao Pai Celestial em nome de Jesus Cristo.

Deus, salvação, alma, pecado, justiça divina, o mistério da fé, conversão, dogmas,
papel do sacerdote, o mundo como Vale de Lágrimas, Céu versus inferno.

Objetivo geral

Realizar Análise do Discurso Budista da Salvação pela experiência direta da


visualização do Buddha Amitabha (Nien-fo em chinês) e de sua Terra Pura
(Sukhavati).

Objetivos específicos

1. Realizar a tradução indireta (inglês-português) do texto Ching-t'u-shi-i-lun


(Tratado sobre as dez dúvidas relativas a Terra Pura).

2. Exegese do texto traduzido.

3. Organizar glossário comentado com termos Budistas em inglês, sanscrito, chinês,


japonês e Tibetano.

Caminho Difícil e Caminho Fácil

Construção de Sistemas de Crença, Dogmatismo.

e a Metafísica da Palavra na construção da Utopia.

Dewatchan em tibetano

Objetivos específicos
Área da Linguística:

1
Traduzir, de inglês para português, o texto budista entitulado
Ching-t'u-shi-i-lun (Tratado sobre as dez dúvidas relativas a Terra Pura) a partir
da tradução chinês-inglês de Bee Leng Tan (1979).

2
Elaborar um glossário comentado com foco no Budismo. Idiomas envolvidos:
BSânscrito, Páli, Chinês, Japonês, Tibetano, Inglês e Português .

Área interdisciplinar:

Inserido nos estudos das Ciências da Religião, com ênfase no Budismo, revisitar e
ressignificar os conceitos: (Meta)Linguagem e Comunicação, Ilusão e Realidade,
Verdade e Mentira, Mente/Pensamento e Coração/Sentimento, Subjetividade e
Objetividade, Fé e Intuição,
Sagrado e Profano, Ser e Não-Ser, Utopia e Distopia, Deus e Diabo, Céu e Inferno,
Mundo e Imundo,
Universo e Multiverso, Iluminação.

Aquisição da Linguagem intuitiva Espiritual Nata (ALiEn)


Letramento Religioso Espiritual,

Relevância do estudo
(N)ontologia,
Epifania da Experiência Mística Direta
Utopia
Subjetividade e a Construção do espaço Sagrado

área interdisciplinar:
Filosofia da Religião, Filosofia da Mente, Ciências da Religião, Budologia.

Definir iluminação

A palavra no aspecto fonético pelo uso dos mantras. Mahayana (Grande Veículo) é um
tipo de classificação em oposição a Hinayana (Pequeno Veículo). Estes dois termos
se referem como a iluminação pode ser atingida. Se pensando somente em si
individualmente (Pequeno Veículo) ou se também lutando para que os demais seres se
iluminem (Grande Veículo).

O Mahayana, dentro da abordagem do Caminho Rápido também é conhecido como


Vajrayana (Caminho do Diamante), Mantrayana, Caminho do Mantra secreto.

Segundo o Budismo, levaria bilhões de anos para que cessar todas as cobranças
karmicas de qualquer pessoa.

Há alguns casos conhecidos de pessoas que conseguiram a façanha do Despertar ou


iluminação completa em uma única existência: Milarepa, Gampopa,

São Francisco de Assis e Padre Pio.

O Dharma

destacar o papel da intuição na construção de uma experiência religiosa no


universo budista.
Partimos da hipótese de que intuição pode servir de fundamento para a experiência
religiosa. Deste modo, moral e religião cumprem um papel fundamental para podermos
organizar e conferir um sentido para nossa existência. Portanto, é a experiência
religiosa que pode nos salvar do nada que aparece continuamente em nossa
existência. O fim nos impõe uma necessidade de construir um sentido. Assim, este
Projeto procura percorrer com o método intuitivo de Bergson, o caminho da
construção deste sentido.

Metafísica da Palavra

enigma da Fé nos Paraísos Celestiais:

Ensaio propedêutico
para uma Metafísica da Palavra como Modelo de Comunicação com o Sagrado no contexto
Budista Mahayana.

Rápido mas necessário exórdio.

Como, por exemplo, o velho problema da percepção que chamo de Efeito Berkeley-Kant:
"não vemos a realidade como ela é de fato, mas como nossa percepção a deforma"?

Pretende-se fazer uma Análise do Discurso budista, ainda pouco explorado em língua
portuguesa.
Gostaria de atacar diretamente alguns pontos nevrálgicos sobre a construção de
utopias e de sistemas de crença a percepção da realidade no contexto da
comunicação com o Sagrado e na validação do que costuma ser definido com
experiência mística. Uma questão complexa, e por isso, por força da didática
acadêmica, precisa ser dividida nas áreas da Linguística, Filosofia (budista) e
Ciências da Religião. Daí um estudo de caráter propedêutico apresentando
apontamentos da Metafísica da Palavra, um esboço de modelo de comunicação com o
Sagrado em que
a dimensão linguística dá suporte ao à Mística e à Magia.

No meio acadêmico não há muito espaço para Mística e Magia. Possivelmente pela
falta de projetos sérios nesse sentido e propostas de pesquisa com algum rigor de
Análise.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Her%C3%A1clito

Acreditar no que quiser


https://youtu.be/417DHVfxvao

Ateu
https://youtu.be/7skRDtfSL1o

Ilha Null
https://youtu.be/uaagqNiO5kw

O que é utopia
https://youtu.be/B2rDm_-R6IE

Limite do Imaginário
https://youtu.be/C33fFS7M2FI

Bud Tibetano
https://thubtenchodron.org/pt/buddhist-approach/04-buddhism-in-prison/

discípulo do Buda Shakyamuni que reverenciava cada pessoa que encontrava e dizia
que assim fazia porque ela iria se tornar um Buda.

Qual o poder icônico-mágico da estátua, imagem ou nome sagrado?

Três indícios
A experiência Epifânica de Ramakrishna, o uso do ícone-mágico nas bruxarias. Samael

Meios hábeis e religião


https://budismosemfronteiras.wordpress.com/2020/04/16/rituais-e-mitos/

Cartas de Shinran
http://www.terrapura.org.br/documento/matto17.html

Sobre o 3 principais sutras Terra Pura


https://terrapuradf.org.br/sutras/

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Terra_Pura

Semelhantes na forma "Não a Deus" e "Não-Adeus" são distintos semanticamente. O


mesmo pode-se dizer dos homofonos "100 expectativas - Sem expectativas".

Diz o Grande Sutra da Vida Imensurável:


“O homem vive arrastado pelas paixões, nasce só, vive só, morre só. Esta vida é
insubstituível e uma chance única. 

Para o budismo, os meios são mais importantes que os fins.


E atingir esses fins depende de um esforço constante em corrigir a cegueira que nos
traz sensações pervertidas, corruptas, desvirtuadas. A ignorância das ações cegas
repercutem em sofrimentos a si e ao outro, chegando a morte, pelos impulsos da
raiva, da ignorância e da ganância, os chamados Três Venenos Mentais. Porque
odiamos? O que nos leva a violentar e matar gratuitamente um ser semelhante a nós?
Livrar-se das confusões mentais são os meios que resultam em paz e serenidade.

Biblioteca Theravada
https://www.acessoaoinsight.net/index.htm

Glossário
https://budismosemfronteiras.wordpress.com/glossario-budista-shin/

Lokah Samastah Sukhino Bhavantu means “may everyone, in the whole world, be happy.”
It can be chanted, sung or meditated upon to offer as a prayer, or shloka for the
whole world.

https://www.yogapedia.com/definition/9249/lokah-samastah-sukhino-
bhavantu#:~:text=Lokah%20Samastah%20Sukhino%20Bhavantu%20means,shloka%20for%20the
%20whole%20world.

Por que precisamos sonhar (em sentido geral)?


Porque até os Deuses sonham. E exatamente por isso precisamos imitar o exemplo
ainda que forma imperfeita. Budhas e Bodhisatvas, cada um deles e cada um do seu
jeito, tem a Utopia geral de que todos os seres se tornem iluminados, despertos,
felizes em todos os Reinos nas dez direções.

Lokah samastah sukhino bhavantu

Que todos os seres sejam felizes em todos os lugares (Reinos).

O Mantra se define como um instrumento de pensamento, uma forma de meditação que


usa um som, palavra ou frase. Os mantras mais antigos podem ser encontrados nos
Vedas, que são antigos escritos religiosos da Índia.

Os mantras foram adotados por diversas religiões e se espalharam pelo mundo. Há


várias linhagens do budismo chinês, tibetano, japonês e coreano que usam essas
frases rítmicas.

Outra forma de oração que se assemelha muito aos mantras é o terço bizantino.

Om

O mantra em sanscrito Om Mani Padme Hum (Om Mani Peme Hum em Tibetano)

Essa utopia da felicidade universal é representada através de votos que são a


definição de suas metas. Os Budhas e Bodhisatvas trabalham incansavelmente nesse
projeto antes de ingressar no Reino da Não-Forma.

O sonho de um pode ser também o sonho de outro ou de muitos. É quando nasce uma
Utopia.

Crenças Religiosas costumam se tornar Campo de batalha onde os sonhos se degladiam


nas arenas do coração e da mente. Nessa guerra, em meio a tantas buscas de um
caminho espiritual eficiente e quantas decepções, muitos acabam decretando a morte
do Amor em seus corações, se decidindo pelo Harakiri da esperança ou a Eutanásia
do acreditar em Deus.

Mas Existência é Resistência. Dias de luta, dias de história. Vira e mexe estamos
nos deparando (novamente) com a questão da fé em algum sistema de crenças. Crenças
são construídas articulando conceitos. Conceitos são forjados com palavras.

Se perguntarmos, apenas verbalmente, a qualquer aluno qual o contrário de 'aberto'


tranquilamente escutaríamos 'fechado'. Mas e se, em seguida, ainda oralmente,
pedissemos para que o aluno desse mais três exemplos além de 'fechado'?
Com esse pequeno teste poderíamos evidenciar (ou não) a limitação de vocabulário de
uma turma de alunos do ensino médio, por exemplo.

Contudo, se fosse entregue a questão, por escrito, para que fosse completada a
frase:
O caminho está _____________.
(Usar o contrário de 'aberto'. Não usar a palavra 'fechado'. Dar três exemplos.)

O resultado seria melhor por ser escrito?

O que quero dar ênfase aqui é que no geral, o ser humano tem um problema danado com
pobreza de vocabulário para muitas questões. A quantidade de palavras que já
inventamos não significa que temos resolvido bem a dificuldade de explicar as
coisas e de ler textos.
Além da exatidão semântica para determinado contexto ainda há o problema da
possibilidade da impossibilidade de dar significado.

A Tradução esbarra com frequência nessa questão por conta das diferenças
Linguísticas e culturais das línguas envolvidas. Mas e se ainda houvesse outro
complicador, no caso da tradução, de traduzirmos um texto inserido numa teoria
complexa, exótica e hermética?

Esse é exatamente nosso caso porque pretende-se fazer pesquisa com algo místico,
misterioso e transcendental. Trata-se da investigação do milenar conceito budista
de 'Terra Pura' que nunca foi chamada assim nos textos originais mas a partir das
traduções para o chinês.


https://terrapuradf.org.br/shin-budismo/temas-do-shin-budismo/shinjin/

https://ensaiosenotas.com/2014/11/16/funcoes-da-linguagem-e-a-construcao-do-
sentido-para-jakobson/

https://www.namchak.org/community/blog/the-story-of-asanga-and-maitreya/

"outrossim" significa "além disso"

Meditação
Caminho difícil

Viés
Especialização, mestrado e doutorado
Católico Evangélico Espírita Umbandista Budista
Espécie de proselitismo tácito

Não proselitista

Mapa da iluminação
Miragens, alucinações e engenharia da loucura

O que se pretende fazer é, de um lado, tratar a religião como sistema de


comunicação e, de outro, reconstruir as conexões entre universos simbólico-
religiosos e ambientes sociais que mudam no tempo e no espaço.

De outro modo
a busca dos componentes estruturais da relação entre processo de fundação e
processo de construção de um sistema de crença religiosa, entre experiência
criadora inicial e sistematização sucessiva de um conjunto de crenças e práticas
rituais.

Modelos de Comunicação

A comunicação, enquanto processo, é indissociável do espaço (universo) em que


ocorre. Qualquer ato comunicativo está ligado ao todo e tudo está ligado com tudo.
No entanto, para tornar compreensíveis os atos comunicativos, os teóricos têm
desenvolvido vários modelos dos processos comunicacionais. Estes foram criados e
têm como objetivo compreender e estudar a realidade comunicacional. São vários os
modelos de comunicação existentes, no entanto neste trabalho irão ser abordados
quatro desses modelos, modelos para o fluxo de informação, modelos de base
cibernética, modelos de comunicação de massas, e modelos culturais ou
socioculturais.

Desemprego mei
Vítimas de bala perdida não são contabilizados nas estatísticas oficiais de
homicídio
O conceito de analfabeto interfere na estimativa de analfabetismo no Brasil

Santo Agostinho
Ter fé é pensar com consentimento

São Tomás de Aquino


Ato da Inteligência movido pela vontade

Deus
Ateu.Descrença Religioso. Fé
Crença. Crença
Diabo
Teísta ateísta não-teísta panteísta
Antiteísta

Religião com convicção


Religião sem muita ação

Pascal (1623-1662)
Eis o que é a fé: Deus sensível ao coração

Pali Canon: modern printed editions of the Pali canon run to some fifty volumes.
50.000 pp

Chinese Canon: the Taishō edition of the Chinese Canon comprises fifty-five
volumes, each containing some 1,000 pages of Chinese characters.
55 mil pp

Tibetan Canon (aka the Kanjur and Tenjur): comprises 300 traditional poti volumes.
5.000 textos
230.000 pp

335.000 pp

Coreano 47 vols 45.000


Japonês, Vietnamita
500.000 páginas

Cânone Tibetano 230 mil páginas ou


Laudas tipo A4.
om mune mune mahāmunaye svāhā

Jayzy
Joezon

Imaginação e

Incontáveis são os que cometem Harakiri intelectual ou uma Eutanásia do coração


através dos extremos epistemológicos (relativismo e ceticismo). Eis o golpe fatal
aniquilando a esperança de que Deus possa ajudar.

Obs: as imagens que ilustram esse texto (menos o próprio cubo) são do artista
gráfico holandês M.C. Escher.

O budismo ensina que anicca, ou a impermanência, é uma característica de todas as


coisas. Em última análise, a impermanência é nossa amiga. Ela permite que a
tristeza, a dor e a decepção se desvaneçam para se transformarem em estados
emocionais novos. Quando processamos as emoções de uma forma natural, elas são
fluidas. A impermanência nos mantêm presentes e atentos — a vida está sempre
mudando, se deslocando, se transformando em algo novo.

No livro O Caminho do Bodhisattva, Shantideva afirma: “Deveríamos preservar as


nossas mentes com o mesmo cuidado que protegeríamos um braço quebrado ou ferido em
meio a uma multidão descontrolada.” Esses recursos internos são as ferramentas que
preservarão as nossas mentes e os nossos estados emocionais. A “multidão
descontrolada” se refere às vicissitudes da vida. Quando conseguirmos tolerar o
sofrimento, nos regularmos emocionalmente, nos motivarmos sem a necessidade de uma
gratificação imediata, nos adaptarmos às perturbações e reconhecermos que a
mudança é algo constante, seremos capazes de manter uma mente mais resiliente,
estável e aberta. Os budistas têm trabalhado com a mente há milênios; agora é a
hora de trazer esses conceitos para a educação das crianças da nossa época.

Shantideva (685-763)
Um por cento iluminação

E depois da última página?

Intuição, Acúmulo de Méritos e Fé

Parâmetros para a validação da experiência Mística


Trabalhamos com o que temos
Duas Fontes da Subjetividade
Positiva e Negativa
Inconsciente bem e mal
Sanidade mental

Laboratório da Experiência Mística

Lógica Transcendental kanteana


Se origina da intuição, não depende da experiência e se preocupa em criar
conceitos.

O termo Transcendental kantiano


Lógica Transcendental Nagarjuniana
Se origina da intuição, depende da experiência sem preocupar com a conceituacao.

Intuição
Experiência direta não intelectual, apenas conceituavel a posteriori

Conhecimento Transcendental
Lógica Transcendental

Já para Berkeley, o mundo existe de acordo com a percepção. Não vemos o mundo mas,
temos do mundo uma imagem resultante do quanto podemos e conseguimos ver o mundo.
Posteriormente Kant vai desenvolver esse pensamento na sua Crítica da Razão Pura
de Kant.

Síntese do libro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant

Crítica da Razão Pura


Juízo analítico a priori. redundante tautologico
Juízo sintético a posteriori

Para Heidegger o Dasein é o lugar (Da) de acontecimento do Ser (sein).


Uma espécie de "BuDasein"

Esta margem (o profano) e a margem de lá (o Sagrado)

A terceira margem do Rio chamado Fé

http://jodoshinshu.com.br/autores/rev-ricardo-riman/shoshinge/notas-sobre-o-
shoshinge-19/

Fé e Salvação
Iluminação
Estruturas do Imaginário

Santo Agostinho. Cidade de Deus


Deus é um conjunto de pessoas racionais unidas por um sonho comum.

Definições da existência de Deus ou de sua inexistencia


Teísta, monoteísta, politeísta, panteísta, ateísta, antiteísta

Como não há uma única forma de ser cristão, judeu, espírita, hindu, mulçumano, por
exemplo, não há também uma única forma de ser budista.

Theravada. Mahayana e Vajrayana

O ouro da milésima manhã


Armand Barbault

O feiticeiro e sua magia 1949


Claude Levi-Strauss

Rene guenon
Filosofia x Esoterismo

Filosofia iniciática
Islâmica no Irã. Imenso movimento filosófico exclusivamente alcorão.
No Irã aquilo que era chamado de filosofia era Esoterismo para Renê guenon

Pitagórica

Dada a natureza interacional e o contexto, o modelo comunicativo de Jakobson


servirá apenas como base

Al-gazali a destruição da Filosofia


a filosofia é uma linhagem de herança puramente grega destinada a especulação
puramente racional e portanto não poderia alcançar os mistérios da revelação
divina.
https://marinagarner.wixsite.com/filosofiadareligiao/single-post/2018/03/21/al-
ghazali-o-estraga-prazeres-dos-aristotelianos

Averrois. Contestou com a sua Destruição da destruição.


https://www.webartigos.com/artigos/averrois-comentarios-a-respeito-do-seu-grande-
livro-destruicao-da-destruicao/107761#:~:text=O%20livro%20a%20Destrui%C3%A7%C3%A3o
%20da,objetivo%20de%20fundamentar%20o%20cristianismo.

Mário Ferreira dos Santos


Esoterismo
Ontologia, Teogonia e Cosmologia
O homem perante o infinito
https://pt.quora.com/J%C3%A1-leu-alguma-obra-do-fil%C3%B3sofo-brasileiro-Mario-
Ferreira-dos-Santos

Através da elucidação etimológica dos termos, podemos entender melhor a visão da


Ciência Ontopsicológica: intuição (intus+actionis) significa ver dentro, ver o
íntimo de origem da ação. Intelecção (intus+legere+actionis), ou seja, o intelecto
lê o íntimo da ação.

Para a Filosofia, intuição consiste obter um conhecimento imediato que vai


diretamente ao objeto, tratando-se, portanto, de um método direto. Há então dois
tipos de intuição racional:  intuição sensível ou empírica e intuição intelectual.

A intuição, para Bergson, é a coincidência com o objeto estudado, o simpatizar- se


com as coisas, é o abster-se por um momento da separação entre sujeito e objeto
para apreender o que é o objeto, nele mesmo, sem intervenção da linguagem, dos
conceitos ou dos símbolos, imergindo, assim, na duração real.

Para Schopenhauer a intuição é a forma mais pura de conhecimento da realidade. Ela


produz um conhecimento real da coisa. Através dos órgãos sensoriais a intuição
representa o objeto na mente que é apreendido pelo entendimento. Em seguida a razão
conceitua o objeto, formando o conhecimento abstrato.
Portanto Schopenhauer considera a intuição somente no plano fisico.

Há aqueles que descrevem que a intuição pode ser desenvolvida assim como qualquer
outra habilidade. Alguns exemplos seriam adotar práticas como não ter preconceito,
escutar mais a voz do coração, tirar um tempo para meditar, ter
empatia, realizar visualizações de lugares e situações, entre outros.

Insight
É o ato de ver, de perceber clara e imediatamente uma verdade sobre alguma coisa,
sem interrupção do raciocínio. Uma percepção, uma sensação, um sentimento, um
conhecimento, um anúncio etc
Intuição fenomenologica

Giuseppe Ferraro, doutor em Filosofia pela UFMG e vencedor do prêmio ANPOF de


melhor tese de 2014.

Prêmio ANPOF 2014

Melhor tese: Giuseppe Ferraro. 'Verdade ordinária' e 'verdade suprema' como bases


dos ensinamentos budistas no pensamento de Nãgãrjuna. Orientador: Leonardo Alves
Vieira, UFMG: 2012.

Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof)

“Qual é o som de uma árvore caindo numa floresta, sendo que ninguém está lá para
escutar?” – Koan Zen

“Dois monges discutiam a respeito da bandeira do templo, que tremulava ao vento. Um


deles disse: – É a bandeira que se move. O outro disse: – É o vento que se move.
Trocaram ideias e não conseguiam chegar a um acordo. Então Huineng, o sexto
patriarca, disse: – Não é a bandeira que se move. Não é o vento que se move. É a
mente dos senhores que se move. Os dois monges ficaram perplexos.” – Koan Zen

ERIKSON, S. S. F. DHARMAKAYA & NIRVANAKAYA: CORPOS DE ÊXTASE NA POESIA DE


AUGUSTO DOS ANJOS. Religare: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências das
Religiões da UFPB, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 141–152, 2016. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/15869. Acesso em:
19 maio. 2023.

https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/15869

Exórdio

tema da comparação entre as chamadas filosofias "ocidentais" e "orientais" -


lembrando sempre que a terminologia "ocidental" e "oriental" é bastante complexa, e
requer um olhar extremamente crítico.1

Mesmo que ainda não se tenha, por exemplo, um departamento dedicado exclusivamente
a estudos budistas, várias pesquisas de relevância já estão sendo realizadas, basta
lembrar, entre outros casos, que a tese de doutorado de Ferraro (2012), intitulada
'Verdade ordinária' e 'verdade suprema' como bases dos ensinamentos budistas no
pensamento de Nāgārjuna" e orientada por Leonardo Alves Viera na Universidade
Federal de Minas Gerais, foi a vencedora do prêmio de melhor tese na ANPOF em 2014.
Este fato, que por si só já é bastante significativo, não é um fato isolado, é o
reconhecimento de que as pesquisas que começam a se desenvolver têm competência e
peso acadêmico suficientemente fortes para figurar e se destacar mesmo em um campo
como o da filosofia, que por vezes pode parecer excessivamente hermético e até
conservador.
FERRARO, G. "'Verdade ordinária' e 'verdade suprema' como bases dos ensinamentos
budistas no pensamento de Nāgārjuna". Orientação: Leonardo Alves Viera.
Universidade Federal de Minas Gerais, 2012.

O historiador Harari, em seu Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã, afirmou que
no passado a espécie humana convivia com 3 temores: fome, guerra e praga.

Reais no sentido empírico


baseado na experiência e na observação, metódicas ou não.

Objetividade. qualidade do que dá, ou pretende dar, uma representação fiel de um


objeto. Exemplo "a o. da ciência".

O conceito de objetividade caracteriza a validade de um conhecimento ou de uma


representação relativa a um objeto independente do sujeito que lida ou usa aquele
conhecimento.

Epistemologia
1.
reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, esp.
nas relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto inerte, as
duas polaridades tradicionais do processo cognitivo; teoria do conhecimento.

2.
estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber
científico, ou das teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade
cognitiva, ou descritas em suas trajetórias evolutivas, seus paradigmas estruturais
ou suas relações com a sociedade e a história; teoria da ciência.

O que é a linguagem e qual sua finalidade?


A linguagem é um processo de comunicação entre o emissor e o receptor de uma
mensagem. Para a transmissão dessa mensagem, é necessário um código, que deve ser
dominado tanto pelo emissor quanto pelo receptor. 

Ensaios Montaigne
Deus é uma variável fora de controle epistemologico

Crença limitante

Prates, Paulo Henrique. A intuição mística bergsoniana como fundamento da


experiência religiosa. 2019. 86 f. Tese (Doutorado em Ciência da Religião) -
Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião, Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, São Paulo, 2019.

Zenão de Eléia e Zezão da Leléia.


Insights para uma Pedagogia do Insight
Vislumbre

Fundamentos Prolegomeno para uma Epistemologia da Imaginação e da Intuição

Quanto mais intenso o brilho do SOL, mais claro é o DIA.


SOL
Sujeito. Ocorrência. Lugar
Alguém ( um ou mais) faz alguma coisa em algum lugar.
DIA
Duração Intensidade FrequênciA
Aperfeiçoamento da prática
Conquista de resultados

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que tu crias


( e destrói)

Diga-me teu RG e CPF e te direi quem és


Sendo deliberadamente prolixo, seria uma "Tautologia perifrástica da enfática
redundância"

Com relação a perfumes, as mulheres tem a intuição no nariz.

Em sentido comum, não Transcendental, a intuição é uma forma de processar


informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e processos
inconscientes. Pessoas intuitivas dão significado às suas percepções com tamanha
rapidez que via de regra não conseguem separar suas interpretações dos dados
sensoriais brutos.

Já para a Fenomenologia, ela própria se inicia com a intuição.


Husserl atribui à intuição a condição fundamental no seu intento de ir além das
simples verbalizações científicas e filosóficas, porque ele acredita que ela dará
novas possibilidades de ver o mundo, ou seja, como as coisas se dão na sua origem.

Epifania

Viés de observação ou mensuração: a própria presença do observador afeta o fenômeno


(efeito Hawthorne) e os pressupostos inescapáveis do observador afetam sua
percepção e cognição.

Viés de romantização ou efeito halo: a tendência de ver aquilo enfocado com uma
carga emocional, normalmente positiva. Estudos intensivos com pessoas com
comportamentos socialmente reprováveis podem gerar simpatias que pesarão na
balança. Ser empático e humano é diferente da advocacia. Um investigador pode ficar
do lado do criminoso e negligenciar a vítima. Reflexividade e distanciamento são
técnicas que remediam tal viés.

############

Budismo conceitos básicos


Budismo Terra Pura

1 – A prática do Budismo Esotérico é entendida por Kobo Daishi como sendo o Yoga
dos Três Segredos (Sanmitsu Yuga):

a – segredo da ação: gestos simbólicos ou mudras;

b – segredo da palavra: recitação de mantras e dharanis;

c – segredo do pensamento: contemplações e visualizações).

Vistas então na perspectiva de Kakuban, como vias substitutivas do Yoga dos Três
Segredos, ou Escolas de Um Único Segredo, as escolas de Kamakura obedeceriam à
seguinte classificação:

Segredo da Ação:
Budismo Zen (meditação sentada).

Segredo da Palavra:
Escola Jodo (Honen) e Escola de Nichiren (recitação do Nembutsu e do Daimoku).

Segredo do Pensamento:
Budismo Shin (primazia da experiência da Fé do Voto Original).

A flor do lótus. É um símbolo não só do budismo mas de todo o oriente. Simboliza a


pureza espiritual, que não é maculada pelo cotidiano, assim como as flores de lótus
não se mancham com o lodo sobre o qual crescem.

Características do Vajrayana

Segundo a tradição budista Vajrayana, o


Caminho acelerado para Iluminação, são técnicas específicas ( meios hábeis) dentro
de um Sistema teórico chamado Caminho dos Três Grandes Selos (Mahamudra, Karmamudra
e Samayamudra)

https://www.yoga.pro.br/o-yogi-e-o-imperador/

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Indo-Grego

https://www.todamateria.com.br/india-antiga/

Lições de Goethe
https://youtu.be/Xm65mcDY7UU
Naturalização da maldade

Paragominas foi uma cidade no sul do Pará criada para suprir 300 serrarias.

O Brasil é celeiro do mundo e não sai do mapa da fome

Somente nos 5 primeiros meses de 2023

8 de janeiro. Tentativa de golpe militar e invasão de Brasília, versão tupiniquim


da invasão do Capitólio dos Estados Unidos que ocorreu em 6 de janeiro de 2021,
depois de partidários do então presidente Donald Trump e por ele convocados a se
reunirem em Washington, DC  para protestar contra o resultado da eleição
presidencial de 2020.

Um policial civil no Ceará alegando relação desumana no trabalho, invade


delegacia e assassina 4 colegas. Foge na viatura e grava vídeo que encerra com a
frase
"Te vejo no inferno".

Pousada no meio da floresta Amazônia era usada para exploração sexual de menores.

Um jogador de futebol brasileiro foi chamado pela torcida de macaco (pela 10a.
vez) na Espanha.

Conforme dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS),


3.685 mulheres denunciaram crimes previstos pela Lei Maria da Penha (Lei nº
11.340), na Polícia Civil do Ceará (PC-CE), nos dois primeiros meses de 2023.
Surtos psicóticos estão entre os efeitos adversos relatados por pessoas que fizeram
o uso do psicodélico em sessões do Instituto Xamanismo Sete Raios. Elas dizem que
não foram informadas da ilegalidade da substância. Instituto diz ser alvo de
perseguição religiosa.

A Grécia soube ser grega, do seu jeito, interagindo com elementos culturais
egípcios, indianos e persas.
Roma foi herdeira da Grécia. A cultura ocidental é herdeira da tradição greco-
romana.

Por falar em romanos, foi o direito romano que percebeu pela primeira vez que não
se pode fechar os olhos para as coisas divinas. No Digesto de Justiniano (300 dC),
consta a proclamação de que o direito deve integrar o conhecimento das coisas
divinas e humanas: “Divinarum atque humanarum rerum notitia” (D. 1, 1, 10, 2).

Hipóteses
..................

Linguística
Semântica Fonologia Pragmática
Análise do Discurso

Filosofia budista
Epistemologia Ontologia Fenomenologia

Ciências da Religião
Soteriologia Pragmática Exegese
Budologia Ritualística

Budismo
----------------

Linguística
-------------------

1. A leitura no contexto budista constitui uma forma de meditação e conexão com o


mestre-autor-tema do texto.

2. Dentro da harmonia Corpo-fala-mente, a comunicação precisa ser guiada por


prajna e karuna (fala correta).

3. A Linguística-Semiotica budista inclui o silêncio no contexto da comunicação.

4. A Filosofia budista é essencialmente Epistemologia Ontologica da realização da


natureza budica através da harmonia corpo-fala-mente.

5. A Ontologia budista define os seres mais com verbos do que com substantivos.

6. Não faça nada que de nada sirva. O excesso e o supérfluo em Corpo-Fala-Mente


devem ser eliminados.

Filosofia budista
---------------------------
1. O Budismo é uma Religião (Prática) que enfatiza uma Filosofia (Teoria) própria
mas não se reduz a esta. Conhecimento requer mudança. O Budismo é um sistema
variado e complexo de Filosofia Ritualística.

2. Pensar com lógica é superior ao pensamento obtuso mas a forma mais superior de
pensar é não pensar.

3. É no Laboratório do Silêncio que se faz experiências com a intuição.

4. Na dúvida abstenha-se. A Epistemologia e a Pragmática budista é uma Matemática


Mística do Mistério: requer exatidão da palavra e a coerência dos conceitos.

5. Difícil ser simples. Caminho fácil não é tão fácil assim, só menos difícil.

Ciências da Religião
----------------------------------

1. O Budismo é uma Religião de Salvação Gnóstica, ou seja, se fundamenta no


Conhecimento da Realidade última, aquela que subjaz o mundo das aparências.

10. Fé, Compaixão (Karuna) e Sabedoria (Prajna) são os materiais básicos da


construção do Templo interno. É nesse Templo que se medita a todo instante.

11. Meditar é estar presente de corpo e alma com atenção plena em tudo que se faz.

12. As 3 jóias ( triratna) são Budha, Dharma e Sangha: o Mestre, o Caminho e . O


Refúgio em uma das 3 jóias inicia o manifesto de ser budista, leigo ou monge.
Ser budista de fato é tomar refúgio nas 3 jóias tanto para leigos quanto para
monges.

13. Refugiar-se no Dharma é constante alegria e apreço pelo Ensinamento (Fé).

14. A Compaixão (Karuna) é a base da ação meritória. Se não houver como ajudar,
deve haver uma maneira de não atrapalhar.

15. A Sabedoria (Prajna)

16. Pisar numa Terra Pura requer os pés limpos e um coração-mente minimamente puro.

17. A harmonia entre Corpo, fala e mente é purificação da linguagem.

18. A Salvação no Budismo não é predestinação, mas uma conquista, seja pelo
despertar gradual ou súbito, demorado ou rápido, pelo Caminho fácil ou difícil.

19. A Luz do Coração Compassivo, nos envolve e atrai, e eternamente resplandece nos
protegendo de todo e qualquer mal em qualquer lugar do universo.

20. Os três venenos mentais da ignorância desejo e raiva nos cegam e nos impedem
de ter a clara visão da Realidade.

21. Mantra
22. O debate sobre o Dharma (Conhecimento) é um fenômeno que se reflete
infinitamente. Processo de aprendizagem nunca termina.

7. Não pensar é calar-se, abster-se de um debate improdutivo consigo mesmo e assim


observar e aprender. Não pensar é saber ouvir, a base da comunicação e o diálogo
verdadeiro.

Xx. O nível de controle do Corpo e Fala sem reação violenta, a Mente e Coração
serenos são a

A Religião como Efeito placebo

Siddhis

Sentidos extrasensoriais

1Samadhi
2 intuição
3 imaginação

4 telepatia
5 clarividência
6 clariaudiencia
7 invisibilidade
8 levitação
9 falar com os animais
10 tomar qualquer forma
11 recordação das vidas passadas
12 ubiquidade
13 cura
14 falar em línguas
15 domínio sobre os 4 elementos
20 ressuscitação
21 imortalidade
22 atravessar objetos sólidos
23 agigantar-se
24 ficar do tamanho de um átomo
25 transmutação da matéria
26 domínio da mente dos outros
27 projeção astral
28 visão do futuro
29 sabores
30 odores

###############

A disciplina Filosofia da Mente tem por objetivo investigar os principais problemas


relacionados à natureza da mente – dos eventos, estados, processos e das funções
mentais – bem como sua relação com o corpo e o mundo.

Entre os principais problemas da Filosofia da Mente encontra-se a questão da


causação mental, que consiste em investigar as relações entre os estados físicos e
os estados mentais, isto é, entre corpo e pensamentos, sentimentos, dores, sonhos,
desejos etc.

Onde mora a mente?

O córtex pré-frontal, onde fica a maior parte dos neurônios, forma áreas de
associação que integram informações novas com outras preexistentes, emocionais e
cognitivas. Com a chegada de estímulos externos ou internos, os neurônios são
recrutados em uma espécie de "assembleia".

Como a mente se conecta com o corpo?

A mente e o corpo estão unidos de fato por moléculas mensageiras, como por exemplo
a Interleucina-2. Estas moléculas são o denominador comum entre a medicina
biológica e a psicoterapia.

Se a razão tem emoções que o coração desconhece, também o coração tem um lógica
própria que o cérebro não entende.

Ver temas interessantes


https://criticanarede.com/mente.html

O Mistério da Consciência

O conceito ser humano


Somos ouro barato. Bijouteria fajuta. Folheada a ouro, a racionalidade, nossa
estrutura básica é o chumbo grosseiro do animal.

A soteriologia é definida como o discurso sobre a redenção ou salvação, entendida


aqui em sentido mais amplo, dentro das Religiões em geral.

FLUD
University Flood Literary Festival

Blumenau (SC) famosa pela sua Oktoberfest,


Gramado (RS), a cidade das fábricas de chocolate
Campos do Jordão (SP), a Suíça brasileira
Petrópolis (RJ), a cidade imperial
Gravatá (PE), a Suíça pernambucana

Linguagem
Filosofia da Mente

prospecto propedêutico

Até onde somos o que podemos ser.


E quando seremos quem podemos ser.
Mas o mais importante mesmo é duvidar cada vez menos para empreender na ousadia de
conhecer cada vez mais. Afinal, o futuro é sempre uma imaginação que se tornou
completa... ou não.
Escatologia
doutrina que trata do destino final do homem e do mundo; pode apresentar-se em
discurso profético ou em contexto apocalíptico.

Paracletologia Pneumatologia
Espírito santo

Hamartiologia pecado
Escatologia
destino final homem mundo

Soteriologia salvação
Teogonia origem deuses Budologia
Cosmologia
Exegese extrair significado do texto

Vivemos sufocados no mundo hermeticamente fechado que deixamos ser construído ao


redor de nós mesmos. Um mundo escuro. A cegueira nos fez aprender a tatear nesse
mundo escuro. Nessa caverna sombria escutamos vozes, ecos. Nessa solitária,
conversamos conosco mesmo constantemente, acordado ou dormindo.
O Silêncio maior do que seis segundos dentro de nós é uma raridade. Mas o que o
Nada teria para nos contar? Nesse momento, o que o Silêncio está diZENdo?
Na batalha pela compreensão de si, muitos não ousam entrar na zona de confronto. E
assim, ao final de tudo, no frigir dos "eggs", com o tempo nos identificamos com o
nosso querido ego. Somos prisioneiros de nós mesmos no nosso admirável Mundo-ovo.
Mas costumamos ser um pintinho amarelinho que teima em não sair e quebrar a casca-
abrigo.
O que protege também prende.

A Morada do Ser, aproveitando a metáfora de Heidegger, estrutura-se sobre a


Linguagem. Essa Construção Ontologica costuma quase sempre ficar fechada embora
haja portas e janelas, acesso rápido e fácil para novos horizontes e paisagens. Mas
não, preferimos a Casa do Ser mais como Caixa Preta. Moderna concreta (apesar de
subjetiva) Caixa de Pandora que não abrimos.

Paradoxalmente falamos em "pensar fora da caixa", e, cedo ou tarde, resolvemos


tentar fazer as coisas diferente. Acabamos descobrindo que sair de uma caixa é
entrar em outra e outra.
Pelo menos alguns conseguem rir disso tudo.

Somos Bobo da Corte, Poeta do Reino (de nós mesmos), um palhaço triste que sorri às
vezes, mas na verdade nunca está feliz de fato porque não consegue resolver suas
questões mais essenciais.

A esse diagnóstico trágicômico segue uma gama enorme de diferentes tratamentos.


Buscar Deus acaba sendo uma opção para muitos. Não buscá-lo para outros. Estes dois
extremos são bem melhores do que a letárgica indiferença. Crer ou não crer, mais
uma questão. E estamos de mãos dadas com Shakespeare que chegou disfarçado.

E assim vos digo: vivemos gemendo e chorando nesse Vale de Lágrimas, lamentando e
lamentando ao pé de muro, perdidos num deserto sem camelo, chamando por São Jorge
e só chegando mais dragão. Estamos presos à Roda do Sansara (ciclo de incontáveis
nascimentos e mortes).
Justamente por isso tudo, a Religião passa a ser então terreno fértil de promessas
e esperanças para resolver nossos problemas.
Uma das maiores promessas gera a esperança da vida após a morte e de renascer em um
Paraíso Celestial, um mundo perfeito e iluminado, sem dor, nada de sofrimento, um
Reino nos Céus, pleno de bem-aventurança, uma Terra Perfeita, uma Terra Pura.
Muito óbvio que não há nada melhor do que buscar um lugar melhor e assim partir
dessa p'ra melhor.

O que é ilusão e realidade para a Ciência, para a Linguística, para a Filosofia


ocidental e para a Filosofia Budista? Os maravilhosos mundos fantásticos da Terra
Pura são ficção ou realidade? Como saber? Onde ficam localizados? Como foram
construídos? Como chegar lá? Como descobrir?
Muito óbvio que não há nada melhor do que buscar um lugar melhor e assim partir
dessa para melhor.
Na Poesia já houve quem quisesse ir embora para Pasárgada porque lá era amigo do
rei. O que faz com que os Paraísos no Céu sejam diferentes do País de São Saruê e
outros mundos fantásticos do Cordel como os Reinos do Vai-não-Vem, do Sol
Encantado ou o fabuloso Reino da Pedra Furada? O que diferem estes Reinos
Encantados Metafísicos das Cidades Invisíveis de Ítalo Calvino? Em que diferem a
ficção budista da literária?

Cúmulo dos cúmulos, contudo, e com bastante frequência, o sublime terreno fértil
das Religiões acaba se transformando em campo minado, arena de conflitos, zona de
guerra, fábrica de loucos e fanáticos, um vasto labirinto cheio de perigos e
armadilhas por todos os lados (recordei de repente do “Mundo mundo vasto
mundo/mais vasto é meu coração”, como dizia nosso maravilhoso Drummond).

Exatamente por isso estamos aqui: para não se perder (muito) e aprofundar algumas
questões essenciais relacionadas a Linguagem e Religião.

Nesse projeto, nosso fio de Ariadne vai ser analisar o poder mágico, criativo e
criador da Subjetividade na construção de Realidades Utópicas Celestiais. Dentro
dessa hipótese, quero abordar como a linguagem participa da Construção da Utopia
enquanto lugar sagrado.

Para tornar este projeto factível,


Autores Linguística Filosofia Budismo

De todas as Religiões, o Budismo é a que recomenda exaustivamente questionar a


validade do conhecimento priorizando a percepção direta, sem atravessadores. E a
ferramenta principal caminho é a Meditação.

Citação
Esse comportamento fundado no raciocínio lógico se encaixa
na definição de Aristóteles, do “homem como ser racional”.
Quanto a isso, convém retomar alguns avisos, dados já por filósofos como Spinoza,
de que a razão, sozinha, não pode nada sem apoio dos saberes do sentir. Mas ao
contrário, com a ajuda dela, podemos sim estudar cientificamente os mistérios e a
magia do Coração.

Nota
Spinoza
Definição geométrica de deus
No “Livro I da Ética e no Tratado sobre a Religião e o Estado”, o filósofo holandês
Baruch Spinoza delineia a sua concepção de um Deus despersonalizado e geométrico,
contrária a todas as formas de se conceber Deus como uma espécie de entidade,
oculta e transcendente, que age conforme os seus desígnios e a sua vontade.
Ou seja, é por ter proposto um Deus tão, mas tão diferente, que Espinosa foi
considerado Ateu.

https://www.todoestudo.com.br/filosofia/baruch-spinoza

https://www.budismohoje.org.br/monismo-e-epifania/
20/ da população mundial tem fibromialgia.

Hipóteses sobre a Arquitextura da Construção da Utopia e rascunho para um Modelo


de Comunicação com o Sagrado (Metafísica da Palavra).

Nova Crítica da Razão Pura

Arquitextura da Utopia
Engenharia da Construção do Espaço Sagrado.

######

Detectar um problema, entender a situação real, criar hipóteses para consertar as


coisas sem fazer mais estrago são níveis de conhecimento que exigem habilidades
muito diferentes. De qualquer forma, pensar profundamente é, de fato, algo para
poucos, porque exige paixão, lógica, disciplina e método. Então, venho trilhando
caminhos tortuosos tentando não me perder (muito) nesse Labirinto maravilhoso cheio
de perigos e sutilezas.

Hoje me vejo orbitando, ora em torno do Raciocínio Lógico, ora em torno da


Intuição, e em ambos os casos no rastro da Criatividade. Apesar da miopia, ainda
busco tentar descobrir com novos olhares, algo diferente na chatisse da rotina da
mesmice. E é por isso que me defino, apesar do cabelo já grisalho, como alguém
eternamente curioso e 'insightisfeito'.

Mas o mais importante mesmo é temer cada vez menos para empreender na ousadia de
conhecer cada vez mais. Afinal, o futuro é sempre uma imaginação que se tornou
completa... ou não.

######

Epifania significa aparição ou manifestação de algo, normalmente relacionado com o


contexto espiritual e divino. Do ponto de vista filosófico, a epifania significa
uma sensação profunda de realização, no sentido de compreender a essência das
coisas.

O Ocidente destaca bem a diferença entre Coração e Mente, entre o pensamento e o


sentimento, entre o pensar e o sentir.

Por outro lado, para os orientais, coração e mente não estão dissociados.
Tanto que os chineses antigos criaram o ideograma de Shin representando um coração
preso numa árvore. Eles entendiam que a batida do coração é indispensável à vida e
pensavam que a consciência estivesse contida no coração. Por isso, o símbolo para o
coração veio a significar todas as funções mentais, incluindo o sentimento, o
pensamento, o desejo, e a aspiração.

Shin é uma daquelas palavras que desafiam qualquer tradução. 


Shin significa coração, mente e espírito, tanto individualmente, como em conjunto.
Também significa centro, núcleo, ponto, essência, verdadeiro ou sentido,
significado.

Nosso imbricado passeio num labirinto de teorias pode acabar se tornando numa das
mais complexas e singulares experiências acadêmicas: um Labirinto contendo outros
Labirintos, um sonho dentro de outro numa história sem fim. Ainda assim gostaria
de correr esse risco.

Adentrar o universo da Metafísica da Palavra é se propor a um Cartografia do


(in)visível na jornada humana de um mundo fechado ao universo infinito.
Precisaremos de mantimentos, bússola e mapa gigantesco. Nessa jornada faremos três
paradas obrigatórias. Na Linguística, na Filosofia e no Budismo.

Para achar o mapa, vamos recorrer Linguística


Filosofia
textos clássicos budistas e outros textos que girem em torno do tema em análise.
Para encontrar a bússola mais confiável, vamos iniciar com o que temos mesmo, uma
bussolazinha muito mixuruca que chamam de senso crítico mas que vai servir. Com ela
vamos balizando a construção do conceito de Intuição Transcendental, está sim, uma
bússola mais confiável para chegar na Utopia da Terra Pura.

LinkedIn

Utopia
1.
Lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos.

2.
Qualquer descrição imaginativa de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas
e em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar
da coletividade.

Distopia
Patologia
1. localização anômala de um órgão.
2. lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão,
desespero ou privação; antiutopia.

Portanto, este Projeto é um prospecto propedêutico da investigação sobre a


construção da utopia da salvação no contexto Religioso, e em específico, da
promessa Terra Pura budista.

E assim esse poeta panaca patético pilhérico pretende construir algo


academicamente inteligível e factível sobre o Paraíso como lugar mais que
perfeito e celestial.

_________________________

Te(cn)ologia da Utopia
A invenção da utopia
Fabricação da subjetividade

Problema da mobilidade nos mundos


superiores
Epistemologia Ontologia

.........................................................

Hipóteses sobre a Metafísica da Palavra e rascunho de um Modelo de Comunicação com


o Sagrado a partir da Análise do Discurso budista sobre a Terra Pura do Buddha
Amitabha (Sukhavati):

Arquitextura da Utopia e Engenharia da Construção do Espaço Sagrado.

Ressonância-Magnética Semântica
Efeito Ress-MaSS

Campo Semântico como campo magnético


Indução magnética
Magnetismo Semântico-semiotico

"Te(cn)ologia" e "PrECES"

Diálogos da Linguística (em especial da Tradução, Semiotica, Semântica)


Com:

# Filosofia.
Fenomenologia, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Ciência
Lógica, Filosofia da Mente

# Ciências da Religião.
Budismo, Exegese, Hermenêutica
Filosofia da Religião, Antropologia da Religião

Crônicas fantásticas dos Seis Reinos


Seis volumes

Oceânia de 1984, publicado por Orwell em 1949.

Muitos de nós acabam desenvolvendo um mal estar, uma persistente angústia, uma
espécie diferente de claustofobia em face desse enclausuramento que se mistura com
tristeza e sensação de vazio, gerando torpor e falta de apreço pela vida e dos
outros.

Bem que cada um poderia ser mais terapeuta de si mesmo para, ao menos diminuir as
loucuras desse mundo cada vez mais louco. Esse seria o mais plausível dos ideais.
Mas na prática, a realidade é outra: "all we need is all". Definitivamente
precisamos urgentemente do autoconhecimento.

Direcionamos nossa aprendizagem enciclopédica para o mundo lá fora. Ocorre que


sobre as coisas que acontecem dentro de nós psiquicamente somos quase analfabetos
(Carta de amor de um Nerd e letramento espiritual.)

Dizem que na entrada do Templo de Delfos estava entalhada em pedra a expressão


gnōthi seauton usada com frequência por sábios gregos inclusive por Tales de
Mileto, Sócrates, Platão (possivelmente por Pitágoras, já que Platão foi
neopitagórico).
Arquitetura do signo semiotico

Fazer análise é bom mas autoanálise é melhor. Às vezes me pergunto como seria se
pudéssemos, na faxina do final do mês, jogar fora todos as incertezas, mágoas,
preconceitos, falsas ilusões e meias-verdades.

Somos afligidos por certezas e dúvidas. Muito poucas são nossas certezas de fato.
Mas não é muito confortável pensar assim. Melhor a ilusão de que estamos no
controle, sempre.
Certezas são nossas verdades.
Há certezas e dúvidas tanto em relação ao nosso Passado e Futuro quanto aos que
nos cercam.
No futuro a morte é uma certeza.

Categorias
Conceito, Preconceito, Preceito, Protoconceito

Linguística
Análise do Discurso, Tradução, Lexicologia, Semântica.

Filosofia
Epistemologia, Ontologia, Filosofia da Mente

Teoria dos Sistemas Complexos

Estudos Semioticos
Semiotica da Religião
Semiotica Linguística

Resquícios da iconosclastia nietzschiana

Kei Ju
Andy Tonha

Dizem que na entrada do Templo de Delfos estava entalhada em pedra a expressão


gnōthi seauton usada com frequência por sábios gregos inclusive por Tales de
Mileto, Sócrates, Platão (possivelmente por Pitágoras, já que Platão foi
neopitagórico).

Na Idade Média, o filósofo  Pedro Abelardo escreveu a obra  Scito te


ipsum ("conhece a ti mesmo") ou Ethica.

De 1539 em diante a frase Nosce te ipsum e suas variantes latinas foram usadas


frequentemente nos textos anônimos escritos para as Folhas anatômicas impressas na
Veneza, bem como para mais tarde em atlas anatômicos impressos em toda a Europa.
As Folhas anatômicas da década de 1530 são os primeiros casos em que a frase foi
aplicada ao conhecimento do corpo humano construído através da dissecação.

Em 1651, Thomas Hobbes usou o termo nosce' teipsum que ele traduziu como "leia-se"


em sua famosa obra, O Leviatã. Ele estava respondendo a uma filosofia popular do
momento que dizia que se pode aprender mais, estudando os outros do que a partir de
livros de leitura. Ele afirma que se aprende mais, estudando-se: particularmente os
sentimentos que influenciam nossos pensamentos e motivam nossas ações. Hobbes
afirma, "mas para nos ensinar que a semelhança dos pensamentos e paixões de um
homem, os pensamentos e paixões de outro, todo aquele que olhar para dentro de si e
contemplar o que faz quando pensa, opina, raciocina, tem esperança, medo, etc., e
sobre que bases, ele deve, assim, ler e saber quais são os pensamentos e paixões de
todos os outros homens sobre as ocasiões parecidas".

Em 1734, Alexander Pope escreveu um poema intitulado "Um ensaio sobre o homem,


Epístola II", que começa "Conhece a ti mesmo, então, não presuma Deus para fazer a
varredura, o estudo adequado da humanidade é o homem."

Em 1735, Carl Linnaeus publicou a primeira edição da Systema Naturae no qual ele


descreveu os seres humanos (Homo) com a simples frase "Nosce te ipsum".

Em 1750 Benjamin Franklin, em seu Almanaque do pobre Richard, observou a grande


dificuldade de se conhecer a si mesmo, quando afirma que "Há três coisas
extremamente duras, o aço, o diamante e conhecer a si mesmo".

Em 1755 Jean-Jacques Rousseau, no Prefácio de seu livro Discurso sobre a Origem e


os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens diz: "De todos os conhecimentos
humanos, o mais útil e o menos avançado parece-me ser o do homem; aliás, atrevo-me
a dizer que até a inscrição do Oráculo de Delfos (conhece-te a ti mesmo) continha
um preceito mais importante e mais difícil que todos os livros dos moralistas".

Mais tarde foi usada em grego mesmo como título de um poema por Ralph Waldo Emerson
em 1831.

Nietzsche em seu Para além do Bem e do Mal de 1886 comenta a frase nosce te
ipsum);

Em 1886, Friedrich Nietzsche na obra Além do Bem e do Mal, incluiu a frase nosce te


ipsum na parte dedicada a aforismos e interlúdios, com a crítica do seu suposto
significado.

Em 1857, Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, pergunta 919, questiona "Qual o


meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à
atração do mal?" e obtém dos Espíritos a resposta “Um sábio da Antiguidade vo-lo
disse: 'Conhece-te a ti mesmo'”.
daí nosce te ipsum em latim e Know thyself em inglês. Conhece a ti mesmo seria um
bom lema para o Homo sapiens sapiens, o autêntico ser humano. Mas até hoje, desde a
pré-história, ele ainda não aprendeu (Miranda. Comédia paleotrágica e outras
histórias)

https://www.objective.com.br/insights/engenharia-do-caos/

Da crescente hipertrofia do ego surge tudo que é problema. E a vida fica mais
difícil. No mundo corporativo, uma das fontes das relações desumanas no trabalho é
a intolerância e a não aceitação das diferenças.

(Ser diferente)

Nesse universo encapsulado e blindado, impermeável a mudanças, somos


constantemente espremidos por duas paredes ou jogados para lá e para cá por duas
tempestades: a do Passado (conhecido) com a saudade sofrida do que se foi e não
volta mais e a do Futuro (ignoto) com a esperança pelo que há de vir.

Neologismos: construindo e reciclando sentidos


Antropomorfologia

Anjo. Um ser humano no céu


.................................................
Ser humano Santo. Um anjo na Terra
Ser humano
Humanóide intelectual
Humanóide irracional
Humanóide vegetalóide
.................................................
Animal

Uma situação assim torna cada vez mais difícil a interação, a comunicação e o
diálogo com o outro, já que o outro é também outro encarcerado (Miranda. Em busca
de um Manual de sobrevivência na prisão (de si mesmo).

Presente e Passado
Nossas vidas existem em função destes dois conceitos cronológicos.
Mas o que é Passado e Futuro?
Ninguém sabe ao certo. Ano passado é passado. Mil anos atrás é passado. O segundo
que acaba de passar é também passado. O mesmo conceito extremamente elástico ocorre
com o futuro.
Entre um milésimo de segundo e a eternidade tudo pode ser considerado futuro ou
passado.

Futuro vira passado.

Nós meus 10 anos de idade tentei imaginar como seria quando tivesse 18 por que 18
era um futuro muito distante naquela época. Foi só aos 30, depois de muito corre-
corre que recordei que havia passado quase duas décadas e tinha me esquecido de
verificar aquela dúvida boba. E 18 já era passado.

O Passado pode ser consultado, conferido. Escutamos vozes gravadas de quem cantou e
tocou e não vive mais. Uma foto ou um vídeo é o tempo passado congelado.
Mas e o futuro? Poderia ser também consultado? Nostradamus e outros escritores de
ficção tentaram fazer isso, cada um com seu método.

Então o que é Passado e o que é Futuro afinal?


É o Presente que se movimenta.
Presente pode ser tanto passado quanto futuro. O que mais importa é o agora?

//////////////////////////////////////////////

palerma

Tecnologia espiritual
Céu
Salvação
Felicidade
https://www.rigpawiki.org/index.php?title=Four_mudras

Como resultados esperados, ao longo do itinerário teórico do presente projeto,


espera-se comprovar a relevância do trabalho através dos seguintes contribuições:

1 Objetivo geral
Fazer uma análise do discurso religioso budista da Escola Mahayana Terra Pura que
acredita na Salvação pela fé ou na experiência direta da visualização do Buddha
Amitabha (Nien-fo) e de sua Terra Pura (Sukhavati).

Oceânia, cidade fictícia de 1984 de Orwell.

George Orwell e seu 1984

7
Apresentar o conceito de Pragmática-Engenharia da Contrução do Espaço Sagrado
(PrECES) bem como o neologismo Te(cn)ologia para representar o conceito Tecnologia
Espiritual.

Resultados/Consequências

8
(Depois da última página)
Extrapolação da Conclusão
Técnica e Literária

Publicação de 4 livros
1
Livro de artigos e ensaios

Em busca de um lugar tranquilo e favorável: Pragmática-Engenharia da Contrução do


Espaço Sagrado (PrECES).

Pragmática
conjunto de normas ou determinações que devem ser seguidas nas cerimônias
palacianas ou religiosas.

Mundo da vida prática

https://www.academia.org.br/artigos/heidegger-e-linguagem

Como escritor, de ficçãoe não ficção, sou deliberadamente internacionalmente


desconhecido e o melhor "best non-seller" (só alguns poucos conhecidos e amigos
tem acesso às minhas obras). Para alcançar os leitores de todas as idades, gregos
e baianos, posso tanto ser prolixo quanto usar termos muito simples beirando o
infantil.

Como enveredei pela publicação independente, daí surgiu uma segunda atuação no
mundo dos livros, como Editor auxiliando novos autores. Nessa tarefa faço o
trabalho de vários profissionais em uma editora, da revisão à arte da capa. Para
escolas públicas, criei os projetos Aluno-escritor e Professor-escritor e por onde
ando divulgo meus serviços.

Construção da Casa do Ser


Prumo, Nível e Esquadro

Textos não ficção


Budismo

Refúgio em Budha, Dharma e Sangha: Exílio ou Bunker?

Becoming a Sun to Many Moons:


How some ordinary people have transformed themselves into Buddhas in the last
3,000 years.

Textos ficção
Budismo

......

O Mi(ni)stério
das Criaturas Fantásticas

O poder mágico e destruidor da palavra


Por Franklin Cunha

Está didaticamente descrito numa parábola de Jorge Luis Borges, o poder absoluto do
Estado e sua labiríntica estrutura, construída para mantê-lo funcionando,mas  que
depende da significação virtual,real  ou mágica das palavras.

Leiamos, de memória, Borges creio que publicado no volume El Hacedor.

O Imperador Amarelo é dono todo poderoso do infinito palácio, mas o verbo, a


palavra podem destruí-lo ou o que é pior, denunciar a falácia de sua existência. A
palavra secreta só era conhecida pelo Sumo Sacerdote que a pensava poética e 
solitariamente em suas orações. Numa visita ao encantador palácio, situado numa
cidade com complexos labirintos e templos suntuosos, o poeta que acompanhava o
Imperador, ao recitar um poema, inadvertidamente pronunciou a palavra mágica. Fez-
se então um espesso silêncio quando então  o Imperador exclamou:” Me arrebataste o
palácio “, logo  este  se desfez e a espada do verdugo decepou a cabeça do poeta.

Borges conclui que no mundo não podem coexistir duas coisas iguais, bastou que o
poeta pronunciasse a palavra mágica para que desaparecesse o Palácio, como que
abolido, fulminado por ela.

Daqui, seguimos sem Borges. Entre os antigos egípcios, cada pessoa recebia dois
nomes, um, pequeno, um apelido que era conhecido por toda a comunidade e um nome
verdadeiro, ou grande, que para resguardo, se o ocultava. Para o primitivo
pensamento mágico, os nomes não são símbolos arbitrários, mas denominações que
definem vitalmente seus portadores .

Os maoris australianos recebem nomes secretos que não podem ser conhecidos pelas
tribos vizinhas para que não os submetam  a operações mágicas que poderão
enlouquecê-los, escravizá-los e até matá-los. Nas injúrias e calúnias pessoais de
hoje, perduram essa superstições, pois não toleramos que nosso nome se vincule a
certas palavras que poderão nos prejudicar. Mas os homens, diz Levi Strauss,
necessitam mais de denominações e classificações do que de crenças e assim insistem
em definir a todos e  a tudo. E quando Lineu elaborou sua classificação zoológica,
não imaginou que com ela  se iniciava uma  metódica e célere extinção de espécies
animais: a nomeação de um ser vivo, dá início a um processo de sua domesticação, de
dominação para nossa utilização e consumo.

Na moderna ciência  linguística, Saussure, Benveniste, Lacan e outros, discutem


insistente e permanentemente qual o verdadeiro e autêntico valor da palavra, isto
é, o significante, a palavra escrita  ou fônica  e seu significado real. Para
Saussure  a escolha dos significados das palavras  é arbitrária. Mário Quintana no
Caderno H  escreveu que se um dia o colibri passasse ser chamado elefante e este,
colibri, com o tempo ninguém estranharia esta arbitrariedade semântica. Parece,
pois, que não há motivação aparente na denominação dos objetos. Benveniste, por sua
vez, falando sobre a natureza do signo linguístico, afirma que a relação que se
estabelece entre a palavra  e  seu significado é a necessidade e não o arbítrio. Os
esquimós têm 40 palavras para significar “neve “, pois vivem nela e dela. Os
americanos do norte  têm 120 vocábulos para expressar “ dinheiro “, pois vivem dele
e nele. Damos nomes às coisas, aos animais, aos sentimentos, pela necessidade de
nos fazer entender e/ou para nos apossarmos das coisas, dos animais, das pessoas.
Lacan, ao unir a linguística à psicanálise, introduziu na interpretação do
significado das palavras as experiências pessoais prévias, o subjetivismo, o
inconsciente do falante. A cor branca nos proporciona sentimentos de paz, de
serenidade, mas não para quem numa tempestade de neve ficou perdido, enterrado e
quase morreu numa avalanche alpina.

https://globalherit.hypotheses.org/6207
O poder mágico das palavras

https://globalherit.hypotheses.org/6204
LINGUAGEM E RITUAL – PIERRE BOURDIEU

Análise crítica de filmes com temática budista (Miranda 000)

Miranda 000
Padrões da fala da pregação (pre)religiosa e sanidade mental.
Umbanda, Espírita, Católica, Neopentecostal, Xamânico, Budista e Maçon.

Sobre o duplo termo "(pre)religiosa" quer significar que é Religiosa quando feita
oficialmente em sermão institucionalizado ou durante prática ritualística. Pre-
religiosa quando informalmente fora do ambiente ritualístico.

.......

2
Livro da Poesia Fantástica e Metafísica
Títulos
3
Livro de Contos
Conteúdo
Microcontos - até uma lauda
Minicontos - 2 a 3 laudas
Mesoconto - 4 a 10 laudas
Macrocontos - mais de 10 laudas
Alice no País da Semiotica Budista: uma viagem literária nos Reinos Terra Pura

Tai Shan, a Montanha Sagrada

4
Livro de Crônicas

Um cachorro foneticamente roqueiro

Diálogos da Linguística (em especial da Tradução, Semiotica, Semântica)


Com:

# Filosofia.
Fenomenologia, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Ciência
Lógica, Filosofia da Mente

# Ciências da Religião.
Budismo, Exegese, Hermenêutica
Filosofia da Religião, Antropologia da Religião

# Teoria da Literatura
Realidade e Ficção

(Trans)formação

Também, para alcançar gregos e baianos, sou cientista a

Relações Axio(dia)lógicas do discurso de Jesus sobre a bem-aventurança no Sermão


da Montanha
Magistral tese sobre o vesticilo interno do perianto de uma flor (a pétala)
Funiculo espermatico do morcego (para lembrar com saudade de um antigo amigo
professor da UFC)

anáfora logofórica
Epêntese vocálica medial
A palatização do /s/ pós-vocálico
O processamento sintatico relativas a orações relativas por brasileiros aprendizes
de inglês como L2.

discutir a hipótese de uma Metafísica da Palavra

arqueogenealogia
sociedade panópitica
Fundamenta-se em Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1981 e 1986), e nas análises de
Pontes (1986), Mateus et al. (2003), Silva (2004) e Farias (2005).

Assim vi e ouvi
E eu, então escrivão, escrevi

Quem é você? De quem é essa voz? Um estudo sobre as pistas de subjetividade


incorporação de espíritos

Gatilho
Âncora fiscal

intervenção de profissionais da saúde na relação com pacientes (2013)


LINGUÍSTICA (22001018024P9)
Descrição:
A relação entre profissionais e pacientes é fundamental para o estabelecimento do
vínculo terapêutico e, dessa forma, para responder às demandas de saúde da
população. Contudo, sob a ordem discursiva do modelo biomédico centralizado nos
profissionais de saúde, conforme Foucault (1996), desigual, assimétrico e
distanciado, presume-se que o discurso científico e político da saúde coletiva como
paradigma norteador dos modelos de gestão de saúde garanta a operacionalização do
modelo e a práxis política cidadã. O fracasso do modelo é uma justificativa para
este projeto. Os objetivos deste projeto multicêntrico, envolvendo a Universidade
Federal do Ceará, a Universidade Estadual do Ceará e a Secretaria de Saúde do
Estado do Ceará, são: descrever, interpretar e explicar o diálogo que se
operacionaliza na práxis relacional entre profissionais e pacientes do Programa de
Saúde da Família e de que forma esse diálogo contribui para a qualidade de saúde da
população. O estudo fundamenta-se na Sociolinguística Crítica de Blommaert (2005),
na Nova Pragmática de Rajagopalan (2010) e na Análise de Discurso: na
Recontextualização de Práticas e na Representação de Atores Sociais de Van Leeuwen
(2008), e na Abordagem Dialético-Relacional do discurso desenvolvida por Fairclough
(2003, 2010), que se baseia em uma percepção da linguagem como parte irredutível da
vida social, dialeticamente interconectada a outros elementos da vida social. A
metodologia desta pesquisa é de natureza qualitativa, conforme Angrosino (2009), e
Denzin e Lincoln (2006), e é realizada em seis municípios das três macrorregiões de
saúde (Fortaleza, Sobral e Cariri) do Estado do Ceará.

JULIA CRISTINA DE LIMA COSTA

Contribuições da Teoria da Enunciação de Bakhtin e o círculo para as análises de


exegeses bíblicas.

Nas ultimas decadas, tem-se cada vez mais tentado aproximar as diversas areas do
conhecimento, propiciando amplos e proficuos dialogos entre os diversos saberes e
entre as diferentes culturas, dentre os quais, no caso dos Estudos da Linguagem,
destaca-se, entre outros, o dialogo com os estudos religiosos, no nosso caso, em
especial, com a Teologia. Nesse sentido, tenta-se por em relacao dialogica dois
campos do conhecimento: Teoria da Enunciacao - sob a perspectiva dos estudos de
Bakhtin e o Circulo - e a Teologia, notadamente, a Hermeneutica e a Exegese biblica
do Novo Testamento (Doravante NT). Nesse sentido, a problematica que ora se
estabeleceu foi: em que medida a Teoria da Enunciacao de Bakhtin e o Circulo
contribuiria para o processo que engloba a tarefa exegetica de interpretacao de
enunciados biblicos do NT? Em outras palavras, de que maneira os principios e os
pressupostos da Teoria Enunciativa de Linguagem de Bakhtin e o Circulo podem
aprofundar as analises das exegeses biblicas do NT produzidas por exegetas? Assim,
pretende-se, nessa pesquisa, verificar como a Teoria da Enunciacao de Bakhtin e o
Circulo pode contribuir com principios teorico-analiticos para compreensao de
enunciados biblicos do NT no genero discursivo exegese. Desenvolve-se, quanto ao
objeto de estudo, uma pesquisa qualitativa de enfoque interpretativista, atraves de
pesquisa bibliografica e documental, cujo corpus e constituido por duas exegeses
biblicas do NT elaboradas por pos-graduandos do Curso de Teologia. Para subsidiar a
pesquisa, recorre-se a Teoria de Enunciacao de Bakhtin e a producao teorica de seu
Circulo, Bakhtin/Voloshinov (1988 [1929]) e Bakhtin (2010 [1935], 2011 [1975]),
alem da contribuicao dos trabalhos desenvolvidos por pesquisadores brasileiros,
como Fiorin (2012, 2014), Francelino (2007), Sobral (2006, 2009), Faraco (2005,
2009), entre tantos outros que trabalham com pesquisas voltadas aos estudos
enunciativos da linguagem. E, tambem, a Hermeneutica baseada nas pressuposicoes de
Grondin (1999, 2012), Zabatiero (2006, 2009, 2011), Vanhoozer (2005), Lopes (2007),
Sousa (2014, 2015). No que diz respeito aos resultados da pesquisa, constatam-se
tres aspectos que salientam as contribuicoes dos pressupostos bakhtinianos as
analises de exegeses biblicas do NT realizadas por exegetas: 1) a concepcao da
natureza essencialmente dialogica da linguagem, 2) o heterodiscurso como fenomeno
estilistico-enunciativo e 3) os estudos dos generos discursivos como orientadores
das praticas de leitura e compreensao do texto biblico, uma vez que sao as proprias
formas de interacao social de todas as nossas atividades de linguagem e, assim,
permitem a tao necessaria relacao que rearticula as questoes e os modos de
compreender os textos e as visoes do mundo/da vida, das praticas simbolicas.

Uma longa estrada até o céu, comecemos nossa jornada estradosférica.

GENIELLI FARIAS DOS SANTOS

A teoria das Inteligências Múltiplas e o ensino de Língua Francesa

Data: 19/02/2014

Este trabalho tem como objeto de estudo as inteligências múltiplas (IMs) em sala de
aula de língua francesa. Nós nos propomos a investigar como a teoria das IMs é
contemplada na sala de aula de língua francesa. Temos como objetivo verificar a
posição de alunos quanto à sua aprendizagem relativa à língua estrangeira, partindo
da pergunta de pesquisa “adotando as IMs em aulas os alunos teriam um melhor
rendimento escolar, seriam mais motivados à aprendizagem da língua francesa?” Dessa
forma, essa pesquisa de caráter interpretativista é de natureza qualitativa e
descritiva. Apoiamo-nos em observação de sala de aula, entrevista, questionário e
inventário. Temos como corpus uma turma de alunos da graduação de Letras-Língua
Francesa, cursando a disciplina Francês Intermediário II, da Universidade Federal
da Paraíba (UFPB), a turma apresenta sete alunos e uma professora. Esse trabalho
está dividido em quatro capítulos. No primeiro capítulo discutimos o conceito de
inteligência, expomos a teoria das Inteligências Múltiplas, de acordo com seu autor
e principal expositor o professor e psicólogo Howard Gardner. No segundo capítulo,
discutimos sobre alguns aspectos relevantes à formação do professor de língua
estrangeira (LE) e discorremos algumas considerações acerca da área do FLE (Francês
Língua Estrangeira), em seguida, discutimos sobre a importância da teoria das IMs
no cenário educacional, considerando-a como mais uma forma de avocar a motivação à
sala de aula de FLE. Destacamos ainda, o papel do professor de LE nessa
perspectiva. No terceiro capítulo, descrevemos as etapas metodológicas percorridas
em nossa pesquisa, verificamos a posição dos alunos e do professor quanto à teoria.
Dessa forma, esse capítulo compreende a construção metodológica, natureza e
contexto da pesquisa, e os participantes envolvidos. Tratamos ainda, das técnicas
de registro para a coleta e a análise de dados, e discutimos os resultados obtidos.
No quarto capítulo, trazemos as estratégias propostas pela teoria das IMs,
discutimos também o conceito de processo de ensino-aprendizagem, expomos a
concepção de livro didático, e exploramos o livro Écho 3, descrevendo ou
engendrando sugestões didático-pedagógicas a partir de suas atividades. Ao final,
tecemos as considerações finais. Verificamos que de acordo com esse trabalho, a
teoria das IMs não era explicitamente contemplada na sala de aula de língua
francesa e evidenciamos que os alunos apreciariam aulas em que o professor
privilegiasse a individualidade dos aprendentes, observando as IMs de cada aluno.

Quem transformou São Jorge em Guerreiro de Terreiro?

RONCALLI DANTAS PINHEIRO

São Jorge: performance nômade de uma voz entre Europa, África e Brasil nos
terreiros afro-brasileiros em João Pessoa

A história de São Jorge, um mártir que nasceu na Capadócia, território pertencente


atualmente à Turquia, se deslocou por vários lugares, traduzido de diferentes
formas, em diferentes suportes. Em Portugal se fixou na religiosidade católica
popular, que se recriou continuamente na tradição oral, através das festas de Copus
christhi e representado urbanisticamente pelo castelo. Durante a colonização no
Brasil, o Santo Guerreiro entra em contato com Ogum, vindo da Africa, gerando um
Orixá Afro-Brasileiro acaboclado nas casas de Umbanda. Esta pesquisa qualitativa,
foi realizada inicialmente a partir de documentação bibliografia envolvendo
questões sobre territorializações e performances ritualisticas. Posteriormente com
base na técnica de observação participante durante dois anos, considerando a
realidade entre dois terreiros de religião afro-brasileiro e com objetivo de
descrever as relações interculturais existentes na expressão religiosa deste
personagem híbrido, foi realizado coleta de dados através de entrevistas não
estruturada, em que se verificou a complexidade das interações entre as diversas
matrizes étnicas formadora da religiosidade popular em João pessoa.

NOARA PEDROSA LACERDA

A enunciação no discurso religioso em testemunhos de fiéis da IURD

Data: 19/03/2010

A Enunciação no discurso religioso em testemunhos de fiéis da Igreja Universal do


Reino de Deus é uma análise que se abre a uma nova perspectiva sobre os estudos
religiosos. Um olhar diferente sobre o fenômeno religioso, esta pesquisa é um
recorte que versa sobre o tema da prosperidade em testemunhos de fiéis iurdianos
expostos no site institucional desta igreja no ano de 2009. O objetivo principal é
analisar os sentidos do discurso religioso no processo de enunciação em testemunhos
de fiéis da IURD. Os textos religiosos se constituem como um campo de muitas
pesquisas, desde a Sociologia da religião com sua interpretação global do fenômeno
religioso privilegiando a interação permanente e mútua entre religião e sociedade;
a perspectiva da Teologia com a hermenêutica e suas interpretações dos princípios
bíblicos, segundo Friedrich Scheleiermacher( 1768-843) e Boff( 2005); até a
perspectiva linguística e discursiva, ainda pouco explorada. Do ponto de vista
sociológico, podemos citar Queiroz (1976); Bourdieu( 2007); Wilges(1987/1988);
Bittencourt Filho( 2003); entre outros da área; enquanto na vertente linguística e
discursiva encontramos respaldo nos trabalhos sobre enunciação e dialogismo de
Bakhtin( 1972/2003); Brait( 1996); e uma análise das modalidades do discurso
religioso e as formas pelas quais se processam suas manifestações com Orlandi
(1987). A IURD é detentora de um discurso persuasivo e agressivo, impõe novos
conceitos e revisita os dizeres bíblicos para fundamentar sua proposta de
prosperidade e felicidade instantâneas. Diante disso, fazse importante e intrigante
o poder que a palavra, o discurso exerce sobre a sociedade e suas crenças. A IURD
se utiliza desses artifícios linguísticos e discursivos para concretizar seu
domínio religioso tão marcante em na atualidade. Esse fato, de certa forma,
direcionou o interesse e o rumo desta pesquisa, estudar e compreender como o
discurso religioso, desses textos, podem caracterizar os modos de persuasão e
ressignificar os sentidos de esperança e prosperidade nos testemunhos selecionados.
Para dar conta da pesquisa, foram feitos levantamentos bibliográficos sobre a
teoria da enunciação na perspectiva bakhtiniana e de algumas teorias sobre o
discurso religioso, houve uma seleção do corpus pesquisado, levantado
especificamente com base em testemunhos de fiéis iurdianos expostos na homepage
oficial da igreja. Com as análises pudemos evidenciar que a persuasão e o
convencimento se fazem presentes no discurso religioso da IURD. Há presença de
diferentes vozes que se articulam e se sobrepõem nos dizeres dos testemunhos e que
marcam a enunciação no discurso religioso. Possibilita a percepção desse discurso
não só como objeto de análise teológica ou “religiosa”, pode, ao ser pensado em
outros domínios, receber contribuições importantes para a renovação do estudo da
religião e assim nos trazer importantes revelações. Apresentamos, portanto, um
trabalho que foi articulado na perspectiva de enriquecer as abordagens no campo
religioso fora dos domínios específicos da Teologia e da Sociologia, mas que não
abandona ou desconsidera suas contribuições.

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

MIRANDA, Eduardo

MIRANADA, E.
I Jornada
Seminário
I Encontro
Interfaces com o Linguístico

1
Seminário Interface entre Estudos Linguísticos e Teologia - FAETEN

2
Seminário Tradução do texto bíblico
FAETEN

3
Encontro de Iniciação Científica do Curso de Ciências da Religião da FAETEN

4
FAK
Pós Psicopedagogia

5
Pedagogia de Projetos voltada para Língua Portuguesa no ensino fundamental -
Graduação Pedagogia
Faculdade FAK

6
Simpósio de Letras e Linguística - Letramento do Curso de Pós. em Metodologia ens.
Ling. Port.
Faculdade FAK

7
Simpósio Fundamentos da Linguística Aplicada e o papel do professor-pesquisador na
Educação básica - Letras. FDS

8
Seminário Arteducação integrada ao ensino de Lingua Portuguesa
Letras. FDS

9
Encontro de Iniciação Científica do Curso de Letras da FDS

10
Encontro sobre Fundamentos da Análise do Discurso - Curso de Letras da FDS

11
Seminário de Iniciação Científica do Curso de Graduação em Educação Fisica
UVA-polo Maranguape

12
Semana de Estudos Interdisciplinaridade e abordagem STEAM no ensino fundamental
Licenciatura em Pedagogia da UVA-polo Maranguape

13
Letras
Semana de Estudos sobre interdisciplinaridade com foco no desenvolvimento de
habilidades e competências em linguagem escrita
Licenciatura em Pedagogia da UVA-polo Maranguape

O Mi(ni)stério
das Criaturas Fantásticas

Olga Cardoso Pinto


O Ministério das Criaturas Fantásticas
Dados da obra
Data da publicação: 15 Agosto, 2022
Páginas: 68
Género: Infantil

Sinopse
O Mundo da fantasia está em risco de extinção. As crianças já não leem livros. Pais
e avós já não lhes contam histórias que alimentem a curiosidade. Os monstros e as
criaturas que habitam este mundo mágico estão desaparecendo pouco a pouco. Surge
então a ideia de se criar o Ministério das Criaturas A Fantásticas em E.

para encontrarem rápidas soluções, sob a chefia da Rainha das Fadas.


Após caricatos percalços, lá surge Fada Fadoca com seu e vestido de Pipoca, a
heroína desta história, com a maior boa vontade para ajudar a resolver tão trágico
problema. Esta fada será a ponte mágica entre o mundo da Imaginação e o mundo
real.

e juntos tecerão o destino do Mundo das Criaturas Fantásticas, mantendo-o vivo e


forte também na imaginação infantil.

adiabática
algogênico
amantético
amaurótico LL
anfipática

apofântico
apodíctico
aporofóbico
atelofóbico
anaplásico
anistórico

Ninguém age naturalmente sabendo que está sendo filmado. É efeito da


Luzcameração.

Pressão alta
14 por 9 ou mais
Um terço da população brasileira
Infarto e insuficiência renal
Risco cardiovascular

Momentos críticos

# 08:00 monitorado
#10:00 entubado, sedado
# 10:55 saturação baixa....5
# 11:30
# 12:00
# 13:00
# 14:50 Parada cardíaca
# óbito 15:20

https://gamati.com/2020/04/20/sanscrito-a-lingua-antiga-que-se-mantem-viva/

Ao invés de divagar sobre , o psicólogo

propõe-se aqui um exame meticuloso das expressões de experiências tidas como


religiosas, e dado o nível de abstração, iremos divagar devagar.

Pioneiro da psicologia, William James ministrou 20 palestras sobre Religião Natural


na Universidade de Edimburgo. Em 1902, o conteúdo dessas aulas foi publicado com o
título As Variedades das Experiências Religiosas. A obra teve amplo reconhecimento
imediato e mantém-se como um clássico nas ciências da religião.
William James
Divide experiências religiosas em dois tipos. Um tipo seria a alma saudável, as
quais valorizam aspectos positivos da vida. O outro tipo seria alma doentia, aquela
atormentada pelo medo, pelo mal e pelo pecado. A busca pela integração de si e a
harmonia com uma realidade maior transcendente seria o objetivo da religião e suas
experiências.

Sua caracterização sobre o misticismo e experiências místicas são empregados ainda


hoje: inefabilidade (incapacidade de expressar a plenitude dessas experiências),
qualidade noética (as experiências produzem conhecimentos a posteriori),
transiência (esses estados não podem serem mantidos por longos períodos) e
passividade (o sujeito é dominado pela experiência).

Salienta que as motivações religiosas são diversas, desde a estética de sistemas de


pensamento até a arquitetura religiosa. Discute a oração e seu benefício na vida
interior. Argumenta a possibilidade de uma realidade maior, a qual em termos
religiosos seria um mundo espiritual, de onde se formulam os significados.

James demonstra que as experiências religiosas, a espiritualidade e o fenômeno


religião não se limitam ao que ocorre dentro das instituições. A religião é
multifacetada e com diferentes manifestações. Contudo, ainda é sujeita a juízo de
valor. No caso, a proposta era pragmatista: avaliar o fenômeno religioso por seus
resultados.

Com sua abordagem pluralista da religião, James considera as formas de religião


positivas ou de mente sadia como capazes de produzir, em algumas pessoas, curas
físicas genuínas por meio de efeitos de expectativa. A religião daria um novo
encanto à vida. Isso geraria uma segurança psicológica, paz de espírito e infunde
força em sentimentos elevados, como o amor. No entanto, não ignoram fenômenos
religiosos de origem patológica.

O psicólogo também aproveita seu livro para defender uma tolerância e curiosidade
pelo sagrado. Mesmo o cético poderia se beneficiar experimentando uma variedade de
práticas religiosas, ainda que não se identifique com nenhuma religião em
particular. Nisso, James seria um dos primeiros a registrar positivamente, do ponto
de vista de uma matriz religiosa ocidental, de como o indivíduo acolhe diversas
experiências oriundas de tradições distintas.

Muita gente poderia torcer o nariz a essa observação do pluralismo aplicando o vago
carimbo “sincretismo”, mas é a realidade dos fenômenos religiosos e de todas
grandes tradições religiosas. Isso se assemelha ao que Deleuze e Guattari (1986)
chamam de nomadologia. Dada a complexidade do mundo, as pessoas pegam a partir de
todas as fontes possíveis o que for relevante para carregar durante uma jornada. E
muitas instituições ou objetos não são produtos, mas processos formados pelo fluxo
daquilo que carregamos. Noto isso na leitura bíblica (objeto do meu atual projeto
de pesquisa). Dado o tamanho da Bíblia, todos leitores tendem a picá-la em
fragmentos, atribuir diferentes valores (se um verso é meramente descritivo ou se
deve ser lido como normativo) e reconfigurá-la conforme seus pressupostos e
interesses em um quebra-cabeça cujas imagens resultantes variam. Meio a essa
fluidez, há instrumentalização da Bíblia para fins danosos, como abusos espirituais
e totalitarismos políticos. Contudo, há outras recepções criativas que avançam a
comunhão.

O livro, de certo modo, é uma expansão da palestra dada em 1896 “A vontade de


crer”. Com base no pragmatismo, James admite uma suspensão do ceticismo e a
rejeição do evidencialismo como base para o conhecimento válido. Um raciocínio
contingencial concederia que nem tudo é possível de se conhecer com base em
evidências, porém são conhecimentos construtivos que residem em hipóteses de
trabalho. James antecede o “século do Espírito” que seria o século XX: pós-
positivismo, pentecostalismo, ideologias totalizantes (e algumas totalitárias)
aplicadas em massa.

As várias experiências de James

William James era filho dos afluentes Henry James e Mary Robertson Walsh. Henry era
um intelectual orgânico, um swedenborgiano e socialista utópico. Outros filhos
foram os não menos brilhantes escritores Alice James e Henry James Jr. Apesar de
sua formação como médico, William James se voltou para a psicologia e depois para a
filosofia. Seu The Principles of Psychology (1890) é um clássico e foi pioneiro da
psicologia como ciência em Harvard. Sua recepção das ideias pragmatistas de Peirce
(ainda que divergentes) popularizou esse paradigma filosófico. A teoria pragmática
da verdade de James levou em consideração a teoria da verdade da correspondência, a
teoria da verdade da coerência e uma práxis consequencialista. A verdade seria
verificável na medida em que pensamentos e afirmações correspondem a coisas reais,
então como seus elementos se encaixam coerentemente, como peças de um quebra-
cabeça; assim, os resultados observados se aplicam à prática de modo válido.

Pouco comentado é seu papel como brasilianista. Em 1865, aos 23 anos, o estudante
de medicina William James acompanhou o naturalista Louis Agassiz a uma expedição à
Amazônia. O diário, as cartas e os esboços de James oferecem um retrato do Brasil.
Neles, admira a natureza exuberante, reclama da sujeira e preços caros do Rio,
elogia os modos corteses dos brasileiros.

O caminho, deves segui-lo. A felicidade, deves esquecê-la. O cálice, deves tomá-lo.


A dor, deves ocultá-la. A resposta, deves aprendê-la. O final, deves suportá-lo.
Dag Hammarskjöld

Dag Hammarskjöld (1905 — 1961) foi diplomata e poeta sueco. Tornou-se secretário-
geral da ONU, posição em que veio a morrer em um acidente aéreo na África central e
agraciado postumamente com o prêmio Nobel da Paz.

Após sua morte encontraram uma coletânea de poemas, a maior parte haikai, e um


intitulado Vägmärken — marcas do caminho. Este é o poema que traduzo, uma amostra
de sua sensibilidade. É o único poema rimado de Dag e encoraja uma atitude estoica.

O caminho deves segui-lo.      


A felicidade deves esquecê-la.
O cálice, deves tomá-lo.
A dor, deves ocultá-la.  
A resposta, deves aprendê-la.
O final, deves suportá-lo.

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