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Huberto Rohden

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Huberto Rohden (São Ludgero, 31 de dezembro de 1893 — São Paulo, 7 de outubro de


1981) foi um filósofo, educador e teólogo catarinense, radicado em São Paulo.

Filho de Johannes Rohden e de Anna Locks.

Precursor do espiritualismo universalista, escreveu mais de 100 obras (ao final da vida,
condensadas em 65 livros), onde franqueou leitura ecumênica de temáticas espirituais e
abordagem espiritualista de questões pertinentes à Pedagogia, Ciência e Filosofia,
enfatizando o autoconhecimento, auto-educação e a auto-realização. Propositor da
filosofia univérsica, por meio da qual defendia a harmonia cósmica e a cosmocracia:
autogoverno pelas leis éticas universais, conexão do ser humano com a consciência
coletiva do universo e florescimento da essência divina do indivíduo, reconhecendo que
deve assumir as conseqüências dos atos e buscar a reforma íntima, sem atribuir à
autoridade eclesiástica o poder de eliminar os débitos morais do fiel.

Traço marcante no pensamento de Huberto Rohden na Filosofia brasileira do século XX


é a acentuada preocupação com controvérsias do campo da Ética e da Pedagogia,
próprias da sociedade moderna, e o estudo da metafísica fundamentado na análise
comparada de religiões e filosofias espiritualistas do Ocidente e Oriente.
Atualmente publicados pela Editora Martin Claret (São Paulo), os livros foram também
editados pelas editoras Vozes (Petrópolis), União Cultural (São Paulo), Globo (Porto
Alegre), Freitas Bastos (Rio de Janeiro) e Fundação Alvorada (São Paulo), entre outras.
Padre jesuíta durante o início da carreira literária, graduou-se em Ciências, Filosofia e
Teologia pelas Universidades de Innsbruck (Áustria), Valkenburg (Holanda) e Nápoles
(Itália).
Fundador da Instituição Cultural e Beneficente Alvorada (1952), lecionou na
Universidade de Princeton (Estados Unidos da América), American University, de
Washington D.C. (EUA), e na Universidade Mackenzie (São Paulo, SP). Proferiu
palestras nos Estados Unidos, Índia e Portugal.
Tradutor do Novo Testamento, da Bhagavad Gita e do Tao Te Ching, preocupou-se em
editá-los a preços populares, de modo que facilitasse a democratização do
conhecimento. Ao longo da vida revisou, atualizou e reescreveu o conjunto dos escritos.
Foi biografado por Zoraida Hostermann Guimarães em Um Pilar de Luz no Cosmo
(2000), da Editora Lunardelli (Florianópolis, SC).
Índice [esconder]
1 Pioneirismo
2 Bibliografia (estudos e traduções)
2.1 Coleção Filosofia Universal
2.2 Coleção Filosofia do Evangelho
2.3 Coleção Filosofia da Vida
2.4 Coleção Mistérios da Natureza
2.5 Outras obras
3 Bibliografia
4 Ver também
5 Ligações externas

Pioneirismo

Nas obras de meados do século XX, Huberto Rohden já abordava temas que só a partir
do final daquele século começariam a se tornar recorrentes na literatura espiritualista
brasileira: a cidadania e a consciência cósmicas; a auto-educação como principal meio
de auto-iluminação; a cosmocracia (autogoverno de acordo com a Ética universal); a
felicidade via exercício contínuo do autoconhecimento e auto-realização; a
espiritualidade de cunho laico, temporal, ecumênico e universalista.
Apesar de ser, como intelectual, o principal precursor brasileiro do espiritualismo
universalista e de ter obras com boa distribuição e a preços populares, ainda é pouco
conhecido e divulgado, na comunidade espiritualista do Brasil, o papel pioneiro de
Huberto Rohden no âmbito do espiritualismo universalista.
[editar] Bibliografia (estudos e traduções)
[editar] Coleção Filosofia Universal
O Pensamento Filosófico da Antigüidade
A Filosofia Contemporânea
O Espírito da Filosofia Oriental
[editar] Coleção Filosofia do Evangelho
Filosofia Cósmica do Evangelho
O Sermão da Montanha
Assim Dizia o Mestre
O Triunfo da Vida sobre a Morte
O Nosso Mestre
[editar] Coleção Filosofia da Vida
De Alma para Alma
Ídolos ou Ideal?
Escalando o Himalaia
O Caminho da Felicidade
Deus
Em Espírito e Verdade
Em Comunhão com Deus
Cosmorama
Por que Sofremos
Lúcifer e Lógos
A Grande Libertação
Bhagavad Gita (tradução)
Setas para o Infinito
Entre Dois Mundos
Minhas Vivências na Palestina, Egito e Índia
Filosofia da Arte
A Arte de Curar pelo Espírito (tradução do original de Joel Goldsmith)
Orientando
"Que vos parece do Cristo?"
Educação do Homem Integral
Dias de Grande Paz (tradução)
O Drama Milenar do Cristo e do Anticristo
Luzes e Sombras da Alvorada
Roteiro Cósmico
A Metafísica do Cristianismo
A Voz do Silêncio
Tao Te Ching (tradução)
Sabedoria das Parábolas
O 5o. Evangelho Segundo Tomé (tradução)
A Mensagem Viva do Cristo (Os Quatro Evangelhos) (tradução)
Rumo à Consciência Cósmica
O Homem
Estratégias de Lúcifer
O Homem e o Universo
Imperativos da Vida
Profanos e Iniciados
Novo Testamento (tradução)
Lampejos Evangélicos
O Cristo Cósmico e os Essênios
A Experiência Cósmica
[editar] Coleção Mistérios da Natureza
Maravilhas do Universo
Alegorias
Ísis
Por Mundos Ignotos
[editar] Outras obras
Novos Rumos para a Educação
Jesus Narazeno
Por um Ideal
Myriam - a História da Mãe de Jesus
A Nova Humanidade
Cosmoterapia
Einstein - o Enigma do Universo
Paulo de Tarso
Huberto Rohden: o Formulador da Filosofia Univérsica (seleção póstuma de textos e
entrevista)
[editar] Bibliografia
Lottin, Jucely: O Verde Vale do Rio Braço do Norte. Tubarão : Copiart, 2009.
[editar] Ver também
Monismo
Espiritualismo universalista
[editar] Ligações externas
Memória H. Rohden

Bagavadguitá
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(Redirecionado de Bhagavad Gita)
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Textos hindus

Shruti:

Vedas:
Rigveda
Samaveda
Iajurveda
Atarvaveda
Brâmanas
Aranyakas
Upanixades
Smriti:

Itihāsa:
Maabárata
Bagavadguitá
Ramáiana
Puranas
Tantras
Sutras (Lista)
Stotras
Ashtavakra Gita
Gherand Samhita
Gita Govinda
Hatha Yoga Pradipika
Vedanga

Bagavadguitá, também conhecido pela grafia Bhagavad-Gita (em sânscrito: भगवद्गीता,


transl. Bhagavad Gītā, "Canção de Deus") é um texto religioso hindu. Faz parte do
épico Maabárata, embora seja de composição mais recente que o todo deste livro. Na
versão que o inclui, o Maabárata é datado no Século IV a.C..

O texto, escrito em sânscrito, relata o diálogo de Críxena (uma das encarnações de


Vixnu) com Arjuna (seu discípulo guerreiro) em pleno campo de batalha. Arjuna
representa o papel de uma alma confusa sobre seu dever, e recebe iluminação
diretamente do Senhor Krishna, que o instrui na ciência da auto-realização. No
desenrolar da conversa são colocados pontos importantes da filosofia indiana, que
incluía já na época elementos do bramanismo e do Sankhya. A obra é uma das
principais escrituras sagradas da cultura da Índia, e compõe a principal obra da religião
Vaishnava, popularmente conhecida como movimento Hare Krishna e difundida a partir
de 1965 no ocidente por Bhaktivedanta Swami Prabhupada.

A obra foi traduzida e comentada pelo erudito indiano, dando origem ao Bhagavad-Gita
- Como ele é, contendo os principais ensinamentos da dogmática vaishnava e instruções
do serviço devocional a Críxena segundo os preceitos da Sociedade Internacional pela
Consciência Krishna, a ISKCON. Nestes preceitos, o livro apresenta a ciência da auto-
realização e da consciência em Críxena através do serviço devocional e da bhakti-yoga.

O Bagavadguitá é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores


clássicos de filosofia e espiritualidade do mundo. A filosofia perene do Bagavadguitá
tem intrigado a mente de quase todos os grandes pensadores da humanidade, tendo
influenciado de maneira decisiva inúmeros movimentos espiritualistas.

Através da obra do mestre hindu Paramahansa Yogananda, autor de Autobiografia de


um Iogue, é possível compreender todo paralelo existente entre a metafísica do Oriente,
através de Sri Krishna, e a do Ocidente. Entre outras obras, o Bhagavad Gita,
comentado por Yogananda, é uma das obras de maior profundidade na análise e
explanação dessa Sagrada Escritura. Seus ensinamentos podem ser conhecidos até hoje,
através de Paramahansa Yogananda, e da Kriya Yoga - ou yoga Real - Raja Yoga

Bhagavad Gita
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O Bhagavad Gita é um texto religioso Hindu. Faz parte do épico Mahabharata, embora
seja de composição mais recente que o todo do livro. Na versão que o inclui, o
Mahabharata é datado no século IV a.C. O texto, escrito em sânscrito, relata o diálogo
de Arjuna com seu mestre Krishna, uma das encarnações de Vishnu. No desenrolar da
conversa são colocados pontos importantes da filosofia indiana, que incluía já na época
elementos do Bramanismo e do Sankhya.

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"Não se regozija com o que é agradável, nem se aflige com o desagradável o homem de
entendimento firme e livre de confusão que conhece Brahma e em Brahma repousa."
"Aquele cujo coração não se atém às impressões exteriores encontra em si mesmo a
felicidade; em união mística com Brahma através da Yoga, desfruta perpétua bem-
aventurança."
"Porque os prazeres que emanam das impressões exteriores são verdadeiros mananciais
de dor, porque tem princípio e fim. O sábio, ó filho de Kunti,não se deleita com
semelhantes prazeres."
"O irreal não existe e o que é real nunca deixa de existir."
"Agora me tornei a morte, a destruidora de mundos."
"O ego é o pior inimigo do Eu, mas o Eu é o melhor amigo do ego... O ego é um
péssimo senhor, mas é um ótimo servidor."
"Saiba que quem não se altera na tristeza ou na alegria, e em ambas se mantém firme, é
digno da eternidade."
- Bhagavad Gita 2:15
"Sou a fonte original de todos os universos materiais e espirituais. O Todo emana de
Mim. Quem tem consciência disso ocupa-se em Me servir com amor e devoção."
- Bhagavad Gita 10-8
"Falsos adeptos dos Vedas, desejosos de prazeres, de riqueza e de poder, fazem ritos
para entrar nos mundos celestiais. Eles ficam fascinados pelo linguajar florido dos
antigos textos védicos, e só crêem no que existe para o gozo dos sentidos. Na mente dos
apegados aos prazeres dos sentidos e à riqueza material, e que por isso se iludem, não
ocorre a decisão de prestar serviço a Deus. Os Vedas tratam das três qualidades da
matéria. Eleve-se acima delas, livre-se das dualidades e do desejo de posse, Arjuna, e
fixe-se no Eu."
- Bhagavad Gita 42-45
"Os sábios não se lamentam nem pelos vivos nem pelos mortos."
- Bhagavad Gita 2:11
"Eu não invejo nenhum homem, nem sou parcial com ninguém; Eu sou igual para com
todos."
- Bhagavad Gita 9:29
"E aquele que considera igualmente seus amigos e inimigos... me é muito querido."
- Bhagavad Gita 12:18

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