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BUDISMO – A VERDADEIRA
FACE DA VIDA E DO UNIVERSO
BUDISMO – A VERDADEIRA
FACE DA VIDA E DO UNIVERSO
O início dessa filosofia está ligado ao Hinduísmo. Esta filosofia teve seu
crescimento interrompido a partir do século VII com o Islamismo e a formação
do império árabe. Mesmo assim, os ensinamentos cresceram e se
espalharam por toda a Ásia, ganhando características próprias em cada nova
região que se tornava adepta.
Conta a história, que Buda nasceu em uma família real do Himalaia, mais
ou menos em 600 a.C. Era uma criançinha, quando um velho sábio visitou o
palácio real, que ao contar a seu pai, que esse pequeno poderia ser o
Salvador da Humanidade, mudou seu nome para Príncipe Siddharta
Gautama.
O pai fez de tudo para que o menino fosse um excelente rei, deu tudo do
bom e do melhor. Mas Gautama achou que os prazeres do mundo não
traziam felicidade. Descobriu que todos estão sujeitos ao sofrimento e a
morte.
Foi para uma floresta e durante seis anos permaneceu em profunda
meditação. Com seus 35 anos, alcançou a sabedoria máxima e compreendeu
a verdade suprema com a visão dos caminhos da vida humana.
"Não sou o primeiro Buda que existiu na terra, nem serei o último. No tempo
devido outro Buda levantar-se-á no mundo, um santo, um ser divinamente
iluminado, dotado de sabedoria em sua conduta, benigno, conhecendo o
universo, um líder incomparável dos homens, um mestre dos anjos e dos
mortais.
Ele vos revelará as mesmas verdades eternas que vos ensinei. Ele vos
pregará esta religião, gloriosa em sua origem, gloriosa em seu clímax, gloriosa
em seus objetivos, tanto no espírito como na forma.
Ele proclamará uma vida religiosa tão pura e perfeita como a que agora
proclamo. Seus discípulos serão contados em milhares, enquanto que os Meus
contam-se em centenas.”
Tem como tradição, antes de sair e entrar no templo, fazer uma reverência e
sentar-se silenciosamente, em postura de meditação. Tem como símbolo oficial
o Kujo Sagarifuji No Mon, que significa “o florescimento para baixo sugere
que a força reside na humildade”. E no altar principal, o Buda de Vida
Imensurável e Luz Infinita.
7. Datas Comemorativas:
A festa mais importante para os budistas é o aniversário do nascimento de
Buda, comemorado em abril ou maio, na lua cheia. Acredita-se que foi nessa
data que ele completou a iluminação, a entrada no nirvana.
Cada país tem várias datas importantes, celebradas com peregrinações aos
mosteiros ou pagodes mais conhecidos. Não têm uma data fixa, como no
catolicismo.
8. O Nirvana:
Mas é importante entender que, existe uma grande diferença entre monges
e monjas e leigos. Monges e monjas têm regras de conduta muito mais severas
do que os leigos, levam uma vida de simplicidade e pobreza. É uma sociedade
de subsistência.
(Jornal da Comunidade - Comunidade VIP – Viva Melhor. Por Natasha Dal Molin.
Brasília, 23 a 29 de agosto de 2008.)
(Sakyamuni).
15. Conceitos de Deus no Budismo:
“Esta entrega inicia uma nova série que enfocará esclarecer dúvidas
freqüentes que surgem entre os que propagam o Budismo Nitiren no ocidente.
Durante muito tempo, os membros têm procurado assistência para responder
perguntas a respeito da visão budista sobre Deus, Jesus, Satanás, o céu, etc.
Durante os próximos meses, nosso foco será oferecer-lhes respostas diretas.
Desde há muito tempo, nós budistas temos discutido este ponto com o uso
de analogias tais como a de uma balsa para atravessar o mar do sofrimento,
ou como a de um veículo para fazer a viagem para a iluminação. Por
exemplo, em vez de rejeitar como falsas os ensinos dos anciãos na fé, os
Budistas do Mahayana caracterizavam as práticas desses anciãos como
práticas de “veículo menor” que somente podia levar a uns poucos – monges
e monjas de muita dedicação – para alcançar o objetivo da iluminação. Em
contraste, com o enfoque em desenvolver práticas para monásticos, leigos e
leigas, e igualmente com a intenção de incluir todas as pessoas na viagem, a
designação de “veículo maior”, ou Mahayana, aplicou-se às práticas e ensinos
posteriores.
Neste contexto, todas as religiões principais são veículos; alguns maus,
alguns bons, e alguns melhores que os outros, mas veículos em última
instância. Nós também acreditamos que não existe veículo maior que o
Budismo de Nitiren Daishonin, o veículo capaz de incluir nessa viagem a
todas as pessoas, e não somente a uns poucos. Para a maioria daqueles que
ainda não estão familiarizados com o Budismo, a idéia de que a viagem para
a iluminação é algo que somente uns poucos podem fazer e que está
reservado para santos e sábios tem se convertido numa crença amplamente
aceita. Isto sugere que, para a maioria das pessoas, a própria existência de
um grande veículo para alcançar a Budicidade e a felicidade absoluta é um
conceito alheio que não faz parte da experiência religiosa cotidiana. Porém,
atualmente, no Budismo Nitiren, o veículo para fazer esta viagem está
disponível para todas as pessoas, sem importar gênero sexual, raça, condição
social, nível de escolaridade ou econômico, preferência sexual, nem idade.
Algo que também parece estar claro é que o conceito de Deus não é
algo uniforme. Existem tantas versões de Deus como pessoas que acreditam
nessas versões, já que o conceito de Deus nunca tem sido algo estático. Tal e
como escreve Karen Armstrong em A History of God (Uma história de Deus):
“Porém, parece que criar deuses é algo que os seres humanos sempre têm
feito. Quando uma idéia de deus deixa de funcionar, simplesmente é
substituída. Estas idéias desaparecem tranqüilamente e sem grandes
estardalhaços, tal e como aconteceu com a idéia do Deus do Firmamento. Em
nossos tempos atuais, muitas pessoas diriam que o Deus adorado durante
séculos por judeus, cristãos e muçulmanos tornou-se tão distante como o
Deus do Firmamento “.[2]
Armstrong conclui como segue: “Os seres humanos não podem resistir
o vácuo e a desolação, e preencherão esse vácuo com a criação de um novo
foco para dar sentido às coisas. Os ídolos do fundamentalismo não são bons
substitutos para Deus. Se devemos criar uma vibrante nova fé para o século
21, talvez deveríamos ponderar a história de Deus para extrair algumas lições
e alertas.[3]
[1]
Karen Armstrong, A History of God (Uma História de Deus) [Ballantine
Books, divisão de Random House, inc. Alfred A. Knopf, New York, 1993], págs.
397-98.
[2]
Ibid., pág. 4
[3]
Ibid., pág. 398
[4]
[5]
Ibid.,págs. 18-19
[6]
Ibid., págs. 123-124
[7]
Ibid., pág. 346
[8]
John Shelby Spong, Why Christianity Must Change or Die (Por quê o
Cristianismo tem que mudar, ou morre) [HarperCollins Publishers, Inc., San
Francisco, 1998) pág. 33.
[9]
Phillip Hammond y David W. Machacek, Sokka Gakkai in America (A Soka
Gakkai nos Estados Unidos da América), [Oxford University Press, Inc., New
York, 1999).
(4) - Nhat-Hanh, Thich. Aprendendo a lidar com a raiva. Rio de Janeiro, RJ.
Sextante, 2003.
(5) – Gaarde, Joestein. O livro das religiões. São Paulo, SP. Companhia das
Letras, 2000.