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Ajahn Jayasāro
Por Fora e Por Dentro
Publicações Sumedhārāma
www.sumedharama.pt
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Prefácio 17
Introdução 18
Cântico de Bênçãos 20
I O Buda 22
2. O que é a iluminação? 25
II O Dhamma 35
8
30. Os budistas acreditam em Deus? 58
9
III O Sangha 76
10
60. Não é melhor trabalhar para tornar a sociedade um
lugar melhor, em vez de se retirar para ser um monge
ou uma monja? 96
IV Atitudes Budistas 98
11
71. O Budismo ensina o contentamento. Mas se toda a
gente estivesse contente com a sua vida, como é que se
alcançaria o progresso humano? 112
12
84. É permitido aos monges budistas envolverem-se em
política? 132
13
96. O que é considerado mais valioso: oferecer aos
mosteiros ou a instituições de caridade? 149
14
112. Existe alguma técnica de meditação considerada mais
eficaz? 173
15
Prefácio
Embora ‘Por fora e por dentro’ tenha sido escrito com a finalidade
de fornecer uma breve introdução às características principais do
Budismo Theravada Tailandês, a visitantes da Tailândia, fico muito
contente de saber que beneficia uma audiência mais alargada. Gosta-
ria de expressar o meu apreço à Fundação Panyaprateep por tornar
possível este livro para ser distribuído gratuitamente.
Ajahn Jayasāro
Ermitério Janamāra
Fevereiro de 2015
17
Introdução
Este não é um livro habitual. Pretende ser tão conciso quanto possível,
e trata num parágrafo assuntos que se encontram tratados noutros
livros em centenas de páginas. É óbvio que se omitiu muita coisa. Aos
leitores interessados em saber mais sobre pontos específicos, é-lhes
referido a lista de recursos que se encontra no fim deste livro.
Fui bastante afortunado por ter estudado com mestres sábios, e esta
18
apresentação do Dhamma deve muito a eles, em particular a dois dos
monges mais importantes da era moderna, o Venerável Ajahn Chah e
Prha Brahmagunabhorn (P.A.Payutto). Gostaria de deixar expressa a
minha profunda gratidão a ambos.
Ajahn Jayasāro
Ermitério Janamāra
Março de 2013
19
Cântico de Bênçãos
Evitar os tolos,
Associar-se aos Sábios,
E honrar quem é digno de honra.
Estas são as maiores bênçãos.
Apoiar os pais,
Zelar pela família,
E ter uma vida inofensiva para os demais.
Estas são as maiores bênçãos.
20
Respeito e humildade,
Contentamento e gratidão,
Ouvir o Dhamma frequentemente ensinado.
Estas são as maiores bênçãos.
21
I
O B u d a
24
¶2
O q u e é a ilu m in a ç ã o ?
*
‘Nibbāna’ em Pali é o mesmo que ‘Nirvana’ em Sânscrito.
25
¶3
O q u e s i g n i f i c a ‘B u d a ’?
26
¶4
O B u d a e r a u m s e r h u m a n o ?
27
¶5
Q u e p r o v a s h á d a e x is tê n c ia d e B u d a ?
28
¶6
O B u d a p o s s u ía p o d e r e s p s íq u ic o s ?
29
¶7
Q u a n to s B u d a s h á ?
Supõe, bhikkhu, que existia uma enorme montanha de pedra com dez
milhas de comprimento (uma yojana), dez milhas de largura e dez
milhas de altura, sem buracos nem fendas, uma massa sólida de
pedra. Ao fim de cada cem anos um homem bateria nela com um
pedaço de pano delicado. Essa enorme pedra poderá ser gasta e
eliminada através desse esforço, mas ainda assim o kalpa não terá
chegado ao fim.
30
¶8
C o m o e r a a r e la ç ã o d e B u d a c o m a s u a
fa m ília ?
O Buda demonstrou apreço pela sua família sob a forma que lhe era
mais adequada como Buda: conduzindo os seus membros para a via
do despertar. No primeiro ano após a sua iluminação, sete anos depois
de se ter ido embora, o Buda voltou à sua casa de origem na cidade de
Kapilavatthu. Esta visita viria a ter um profundo impacto, não apenas
em todo o reino Sakyan, mas mais ainda no seu pai, o rei Suddhodana;
como resultado da sua primeira visita, o rei realizou os dois primeiros
níveis de iluminação. Alguns anos mais tarde o Buda, apercebendo-se
da aproximação da morte de seu pai, visitou o velho rei pela última
vez e conduziu-o ao estado de arahant, o estado de iluminação mais
elevado. Esta visita a Kapilavatthu foi também notável pelo primeiro
encontro com o seu filho de sete anos, Rāhula, durante o qual o jovem
requereu a sua herança. Como resposta o Buda permitiu que ele se
juntasse ao Sangha, como o primeiro rapaz noviço.
31
¶9
O B u d a tin h a s e n tid o d e h u m o r ?
32
II
O D h a m m a
O Dhamma* refere-se a:
*
‘Dhamma’ em Pali é o mesmo que ‘Dharma’ em Sânscrito.
36
¶ 11
O q u e s ã o a s Q u a tr o N o b r e s V e r d a d e s ?
1. Existe dukkha
37
vida, tanto no interior como no exterior. Os oito factores são os que
seguem:
1. Entendimento correto
2. Pensamento correcto
3. Discurso correcto
4. Acção Correcta
6. Esforço Correcto
7. Consciência Correcta
8. Concentração Correcta
38
¶ 12
P o r fa v o r e x p liq u e m a is
d e t a lh a d a m e n t e o q u e é o Ó c t u p lo
C a m in h o .
*
‘Kamma’ em Pali é o mesmo que ‘karma’ em Sânscrito.
39
1. Evitar que cheguem à mente pensamentos e emoções inadequa-
dos.
2. Reduzir e erradicar pensamentos e emoções inadequados que
já tenham chegado à mente.
3. Introduzir antecipadamente na mente pensamentos e emoções
adequados.
4. Manter e desenvolver pensamentos e emoções adequadas, já
presentes na mente.
1. No corpo humano
2. Sob o aspecto em que afecta a experiência: agradável, desagra-
dável ou neutro.
3. No estado mental
4. Nos fenómenos mentais, em como se relacionam com o cami-
nho para o despertar de Buda.
40
¶ 13
O q u e s i g n i f i c a ‘t o m a r r e f ú g i o ’?
41
¶ 14
P o r q u e é q u e o s e n s in a m e n to s b u d is ta s
s ã o r e fe r id o s fr e q u e n te m e n te c o m o o
C a m in h o d o M e io ?
42
¶ 15
O q u e é q u e o B u d is m o e n s in a s o b r e a
n a t u r e z a d a fe lic id a d e ?
43
¶ 16
P o r q u e é q u e tã o p o u c a s p e s s o a s
p a r e c e m s e r v e r d a d e ir a m e n t e fe liz e s ?
44
¶ 17
O s b u d is t a s fa la m m u ito d o m o m e n to
p r e s e n te . Is s o n ã o e n tr a e m c o n flit o
c o m o q u e s e a p r e n d e n a s e x p e r iê n c ia s
p a s s a d a s , o u c o m p la n e a r o fu tu r o ?
45
¶ 18
O q u e é o m é r ito ?
46
¶ 19
P o r v e z e s a fir m a -s e q u e o B u d is m o é
u m a c iê n c ia . O q u e é q u e is s o s ig n ific a ?
47
¶ 20
S e r á o B u d is m o u m a r e lig iã o
p e s s im is ta ?
48
¶ 21
M a s a fin a l o B u d is m o n ã o tr a ta s ó d o
s o fr im e n to ?
Posto de uma forma mais simples, dukkha pode ser expresso como
‘uma ausência de verdadeira felicidade’.
49
¶ 22
É c o r r e c to d iz e r q u e o B u d is m o n o s
e n s in a a r e n u n c ia r a t o d o s o s d e s e jo s ?
50
¶ 23
O q u e s i g n i f i c a ‘l a r g a r ’?
‘Eu’ e ‘meu’ não são, contudo, meras ilusões; são convenções soci-
ais extremamente úteis, e o Buda ensinou a respeitá-las como tal.
Embora o corpo, por exemplo, estritamente falando seja ‘não meu’,
não quer dizer que deva ser negligenciado. Largar o corpo não sig-
nifica que se deva deixar de praticar exercício, de tomar banho ou de
ter uma dieta saudável. Significa não permitir que a vida seja definida
em termos corporais. Significa libertar-se de toda a ansiedade, inse-
gurança e vaidade, de todo o medo de envelhecer, adoecer, e morrer,
que acompanham uma relação nada sábia com o corpo.
51
¶ 24
C o m o é q u e a lg u é m s e to r n a b u d is ta ?
52
¶ 25
O q u e s ã o c o n ta m in a ç õ e s ?
53
¶ 26
O B u d is m o é u m a r e lig iã o o u u m a
filo s o fia ?
54
¶ 27
E x is te m a lg u m a s e s c r it u r a s b u d is t a s ?
O Vinaya Piṭaka
A colecção de textos contendo o código disciplinar para monges e
monjas, e as instruções para gerir os assuntos monásticos. As últimas
incluem, por exemplo, as secções de etiqueta monástica, cerimónias
e a relação correcta a ter com os ‘quatro bens essenciais’: a indumen-
tária, a comida da mendicância , o local de residência e os remédios,
bem como os procedimentos para a ordenação de novos membros, e
a resolução de disputas.
O Sutta Piṭaka
A colecção de suttas, ou discursos. Inclui todos os ensinamentos
registados que o Buda ensinou de Dhamma, juntamente com um
pequeno número de discursos dados pelos seus discípulos. O Sutta
Pițaka está dividido em cinco Nikāyas, ou colecções:
O Abhidhamma Piṭaka
Uma revisão e sistematização dos princípios axiais apresentados no
Sutta Pițaka.
55
¶ 28
Q u a l é a e s s ê n c ia d o B u d is m o ?
56
¶ 29
Q u a l é o o b je c t iv o fin a l d a p r á tic a d o
D h a m m a ?
57
¶ 30
O s b u d is ta s a c r e d ita m e m D e u s ?
58
¶ 31
Q u a l a c r e d ib ilid a d e d a a u t e n t ic id a d e
d o s te x to s b u d is ta s , d a d o te r e m s id o
t r a n s m it id o s o r a lm e n t e d u r a n t e o s
p r im e ir o s s é c u lo s a p ó s a m o r t e d e
B u d a ?
A transmissão oral dos textos budistas pode ter resultado mais numa
força, do que numa fraqueza. Quando os textos são preservados por
grupos monásticos, cantando-os em conjunto a intervalos regulares,
a probabilidade de erros de omissão ou de emendas deliberadas é
minimizada. Embora haja que reconhecer que não existem evidên-
cias inabaláveis para a autenticidade dos textos antigos, também há,
todavia, um número de boas razões para neles confiar.
59
¶ 32
O B u d is m o fo c a -s e d e m a s ia d o n o
in d iv íd u o , e fa lh a n a d im e n s ã o s o c ia l?
60
¶ 33
Q u a n to te m p o é p r e c is o p a r a a lc a n ç a r
a ilu m in a ç ã o ?
61
¶ 34
R e s u m id a m e n te o q u e é a le i d o
k a m m a ?
62
¶ 35
T u d o q u a n to a c o n te c e n a v id a e s tá
d e s tin a d o a a c o n te c e r, o u s e r á q u e
e x is te o c h a m a d o liv r e a r b ít r io ?
63
¶ 36
P o r fa v o r e x e m p lifiq u e o s t r a b a lh o s d a
le i d o k a m m a .
64
¶ 37
O q u e é q u e o B u d is m o d iz s o b r e a
r e e n c a r n a ç ã o ?
65
¶ 38
P a r a o s b u d is ta s , q u e im p o r tâ n c ia te m
a c r e d ita r n a r e e n c a r n a ç ã o ?
66
¶ 39
O q u e é q u e o B u d is m o e n s in a s o b r e o
c é u e o in fe r n o ?
67
¶ 40
O s b u d is ta s a c r e d ita m e m e s p ír ito s ?
68
¶ 41
P o r q u e é q u e s e d á ta n ta im p o r tâ n c ia à
im p e r m a n ê n c ia n o B u d is m o ?
69
¶ 42
Q u a l é o s ig n ific a d o d o ‘n ã o - e u ’?
70
algo que não é usado em Português, uma vez que só temos masculino,
‘ele’, e feminino, ‘ela’. Curiosamente as expressões populares adop-
tam algo semelhante ao ‘it’, o que neste caso seia a expressão ‘ele hoje
chove’ ou ‘ele vai chover’.
71
¶ 43
S e n ã o e x is te o e u , a fin a l o q u e é
r e n a s c e r ?
72
¶ 44
S e n ã o e x is te o ‘ e u ’, c o m o é q u e s e p o d e
r e s p o n s a b iliz a r a s p e s s o a s p e la s s u a s
a c ç õ e s ?
A maioria dos ensinamentos budistas lida com a vida sob uma pers-
pectiva convencional. O papel principal é dado à responsabilidade
pessoal. No Dhammapada o Buda afirma:
Dhammapada 380
73
III
O S a n g h a
A minha própria vida é sustentada pelas oferendas dos outros. Isto deve
ser reflectido frequentemente, por quem seguiu adiante.
Surge na minha mente lamento sobre a minha conduta? Isto deve ser
reflectido frequentemente, por quem seguiu adiante.
78
seguiu adiante.
Sei apreciar a solidão? Isto deve ser reflectido várias vezes, por quem
seguiu adiante.
Monges, estes são os dez dhammas a ser reflectidos várias vezes, por
quem seguiu adiante.
79
¶ 45
O q u e q u e r d i z e r ‘S a n g h a ’?
80
¶ 46
P o r q u e é q u e o s m o n g e s b u d is ta s
r a p a m a c a b e ç a ?
Os monges rapam a cabeça uma vez por mês (o dia anterior à lua
cheia), ou duas vezes (acrescentando o dia anterior à lua nova). Na
Tailândia, os monges também rapam as sobrancelhas.
81
¶ 47
P o r q u e é q u e o s m o n g e s u s a m h á b ito s
d e c o r e s d ife r e n te s ?
Os hábitos amarelo claro ou laranja são usados por monges que vulgar-
mente vivem em mosteiros urbanos. Os castanhos são vulgarmente
usados por monge que vivem nos mosteiros das florestas.
82
¶ 48
O q u e é o V in a y a ?
83
¶ 49
O c e lib a t o m o n á s tic o n ã o s e r á
c o n tr a n a tu r a ?
84
¶ 50
Q u a l é o v e r d a d e ir o o b je c t iv o d o
c e lib a t o m o n á s tic o ?
O Sangha foi fundado pelo Buda para todos os que desejavam devo-
tar-se com afinco à sua via para o despertar. O Buda planificou
a vida monástica como sendo de uma simplicidade radical, com o
mínimo de distracções desnecessárias. As ligações românticas, as
relações sexuais e suas consequências naturais – a parentalidade – são
incompatíveis com a prática criada. Igualmente comprometeriam a
relação simbiótica entre a ordem mendicante e a sociedade em geral,
a qual o Buda vislumbrou.
85
¶ 51
Q u a l a fin a lid a d e d a r o n d a e s m o le r ?
86
da sua generosidade. Muitos pais ensinam os filhos, desde tenra
idade, a pôr comida nas malgas dos monges, iniciando as crianças
numa actividade com os monges que consideram especial, bem como
criadora de um sentido de familiaridade e de conexão.
87
¶ 52
P o r q u e é q u e o B u d a c o n s e n tiu q u e o s
m o n g e s c o m e s s e m c a r n e ?
88
¶ 53
P a r a a t in g ir a ilu m in a ç ã o é p r e c is o
a d e r ir a u m a o r d e m m o n á s tic a ?
89
¶ 54
O q u e q u e r d i z e r ‘t u d o n g ’? O q u e é u m
‘m o n g e e m t u d o n g ’?
90
¶ 55
O s m o n g e s a s s u m e m o s v o to s p a r a
s e m p r e ?
91
¶ 56
O q u e é q u e o s m o n g e s fa z e m
d ia r ia m e n te ?
92
¶ 57
U m a v e z q u e o s m o n g e s v iv e m e m
r e c lu s ã o , q u e q u a lific a ç õ e s t ê m p a r a
a c o n s e lh a r a s p e s s o a s s o b r e a s s u a s
fa m ília s e s e u s p r o b le m a s
p r o fis s io n a is ?
93
¶ 58
A s m u lh e r e s p o d e m s e r m o n ja s ?
94
¶ 59
A lg u m a v e z h o u v e n a T a ilâ n d ia u m a
O r d e m d e B h ik k h u n s ?
95
¶ 60
N ã o é m e lh o r t r a b a lh a r p a r a t o r n a r a
s o c ie d a d e u m lu g a r m e lh o r, e m v e z d e
s e r e tir a r p a r a s e r u m m o n g e o u u m a
m o n ja ?
96
¶ 61
P o r q u e é q u e n a T a ilâ n d ia o s m o n g e s
r e c e b e m , d a s m u lh e r e s , o fe r e n d a s
s o b r e u m p e d a ç o d e te c id o , e m v e z d e
r e c e b e r e m d ir e c ta m e n te d a s s u a s
m ã o s ?
A prática não foi proposta pelo Buda, e não é seguida por outros mon-
ges em outros países Theravāda. É uma convenção (possivelmente
copiada de algum ritual da corte Khmer) que foi adoptada pelo Sangha
tailandês há uns séculos atrás, de forma a manter a formalidade de
relações entre monges e mulheres leigas. O acto de doar cria, pela sua
natureza, uma certa intimidade entre aquele que dá e o que recebe. Ao
aceitar ofertas num pano, o monge cria uma artificialidade e distância
no acto de doar, servindo de ajuda à consciência, bem como uma
restrição, tanto para o monge, como para a mulher que dá.
97
IV
A titu d e s B u d is ta s
Dhammapada, v. 1-2
¶ 62
P o r q u e é q u e s e d e r r a m o u ta n to
s a n g u e e m n o m e d a r e lig iã o ?
O B u d is m o ta m b é m c o n tr ib u iu p a r a
e s s a c a r n ific in a ?
Os budistas orgulham-se de que, nos seus textos, não exista uma única
frase que possa justificar o derrame de uma só gota de sangue. Em
alguns lugares, contudo, os textos ficam por ler e as lições por ensinar.
No mundo actual, uma pequena minoria de homens que envergam
hábitos de monges budistas usam a sua autoridade para agravar, mais
do que aplacar, as disputas étnicas e territoriais, enquanto o resto do
100
mundo Theravāda observa consternado.
101
¶ 63
Q u a l é a a titu d e d o B u d is m o p a r a c o m
a s m u lh e r e s ?
102
¶ 64
O q u e é q u e o B u d is m o p o d e d iz e r
s o b r e a s e x u a lid a d e h u m a n a ?
O desejo sexual não é visto como um mal em si. Contudo, é visto como
sendo condicionado pela ignorância da verdadeira forma de ser das
coisas. Por esta razão, os que meditam são encorajados a investigar a
sua natureza. O Buda, numa das suas análises sobre o anseio sexual,
explica até que ponto é que a obsessão de qualquer mulher com a sua
condição de feminilidade se relaciona com o grau de atracção que
exerce no masculino, bem como qual o grau em que a obsessão de
qualquer homem com a sua condição de masculinidade influencia na
atracção pelo feminino.
103
independentemente do género do objecto a que se destina o desejo.
104
¶ 65
C o m o é q u e o B u d is m o e n c a r a o a m o r ?
105
¶ 66
Q u a l é a a titu d e d o B u d is m o p a r a c o m
a s o u t r a s r e lig iõ e s ?
106
¶ 67
O B u d a t in h a a lg u m a s id e ia s s o b r e o s
a s s u n to s e c o n ó m ic o s ?
107
humano e torna praticamente impossível a prática espiritual. Para
casos em que as condições locais não possibilitem a obtenção dos
quatro requisitos, o Buda ensinou que o governante ou o governo
deveria oferecer assistência. Em termos budistas, a medida de uma
economia não se encontra no número de milionários que consegue
produzir, mas no grau em que consegue garantir acesso, para todos,
aos quatro requisitos.
108
¶ 68
Q u a l a a titu d e d o B u d a r e la t iv a m e n t e à
p o lít ic a ?
109
¶ 69
Q u e a titu d e to m o u o B u d a n o q u e
r e s p e ita à s d iv e r s õ e s , ta is c o m o o
c in e m a e o s d e s p o r to s ?
110
¶ 70
S e r á q u e a c r ia ç ã o e a fr u iç ã o d a a r te
p o d e m s e r c o n s id e r a d a s u m c a m in h o
e s p ir it u a l?
111
¶ 71
O B u d is m o e n s in a o c o n te n ta m e n to .
M a s s e to d a a g e n te e s tiv e s s e c o n te n te
c o m a s u a v id a , c o m o é q u e s e
a lc a n ç a r ia o p r o g r e s s o h u m a n o ?
112
¶ 72
O q u e é q u e o B u d is m o e n s in a
r e la t iv a m e n t e à n o s s a r e la ç ã o c o m o o
a m b ie n te ?
113
dições que subjazem a um futuro sustentável da raça humana. Tal
envolve a compreensão das consequências dos mais insignificantes
actos de destruição do planeta no sua globalidade, o que significa
desistir do nosso caminho habitual.
114
¶ 73
E x is t e a lg u m a a b o r d a g e m b u d is ta p a r a
a r e s o lu ç ã o d o s c o n flit o s ?
115
¶ 74
Q u a l a m e lh o r fo r m a d e lid a r c o m o
s tr e s s ?
116
atender um telefone que toca. Conseguir desenvolver a capacidade de
regressar ao momento presente e restabelecer um estado de calma
alerta com regularidade ao longo do dia, pode fazer a diferença de
forma significativa na qualidade das nossas vidas.
117
¶ 75
Q u ã o im p o r t a n t e é a ju d a r o s o u t r o s , n o
B u d is m o ?
118
¶ 76
Q u a l é a a titu d e b u d is ta p a r a c o m o
v e g e ta r ia n is m o ?
119
V
O B u d is m o n a T a ilâ n d ia
Sou dono das minhas acções (volitivas), herdeiro das minhas acções, nascido
das minhas acções, relacionado com as minhas acções, mantenho-me fiel ao
suporte das minhas acções. Todas as acções que venha a praticar, para bem
e para mal, serei o herdeiro dessas acções.
q u a l é o tip o d e B u d is m o p r a tic a d o n a
T a ilâ n d ia ?
124
¶ 78
C o m o é q u e o B u d is m o c h e g o u à
T a ilâ n d ia ?
125
¶ 79
P a r a u m v is it a n t e , a p r á t ic a r e lig io s a
d o s b u d is t a s t a ila n d e s e s n e m s e m p r e
e s tá d e a c o r d o c o m a s e s c r itu r a s
c lá s s ic a s d o B u d is m o . P o r q u e é q u e
e x is te ta l d is p a r id a d e ?
126
¶ 80
P a r e c e q u e o s b u d is t a s t a ila n d e s e s
fa z e m m u ita s v é n ia s . P o r q u e é q u e s e
c u r v a m p e r a n te a s e s tá tu a s d o B u d a ?
O Buda foi Aquele que despertou. A sua mente foi liberta de todas
as aflições e alcançou a perfeição na sabedoria, compaixão, pureza
interior e paz. Mas todas estas virtudes – a essência do estado de ser
Buda e o objecto da devoção budista – são qualidades abstractas, e a
maioria das pessoas precisa de um foco visível para a sua reverência
e memória. As estátuas de Buda oferecem esse foco.
127
¶ 81
O s c â n tic o s s ã o u m a e s p é c ie d e
o r a ç õ e s ?
128
¶ 82
Q u a l o v a lo r d o s c â n t ic o s ?
129
¶ 83
Q u a l o c o n tr ib u to d o s m o s te ir o s p a r a a
s o c ie d a d e ?
130
funções terem passado para o estado, os mosteiros eram o verdadeiro
centro da vida nas aldeias. Anda hoje, consideram-se os três pilares da
comunidade rural: o conselho da aldeia, a sua escola e o seu mosteiro.
131
¶ 84
É p e r m itid o a o s m o n g e s b u d is ta s
e n v o lv e r e m - s e e m p o lít ic a ?
132
¶ 85
E x is t e a lg u m a d ife r e n ç a e n t r e u m
t e m p lo e u m m o s te ir o ?
133
¶ 86
Q u a is o s b e n e fíc io s q u e a d v ê m d e
v is ita r u m m o s te ir o ?
134
¶ 87
O s c in c o p r e c e ito s s ã o c o n s id e r a d o s o
c ó d ig o d e b a s e m o r a l p a r a o s le ig o s
b u d is ta s . P o r q u e é q u e , d a s p e s s o a s
q u e s e c o n s id e r a m b u d is ta s , p a r e c e
h a v e r tã o p o u c a s a c u m p r ir e s te s
p r e c e ito s ?
135
¶ 88
Q u a l é o e s ta d o a c tu a l d o B u d is m o
T a ila n d ê s ?
136
valores budistas. A vida nas cidades é atarefada e stressante para a
maioria deles.
137
¶ 89
O B u d is m o te m a lg u m p a p e l n o s is te m a
e d u c a tiv o t a ila n d ê s ?
138
¶ 90
Q u a is s ã o o s fe r ia d o s b u d is ta s
p r in c ip a is ?
139
meritórias: oferecem comida à ordem monástica, tomam preceitos
renunciantes, ouvem sermões, meditam; mas a actividade mais popu-
lar é a participação na circum-ambulação à volta das imagens de Buda,
ou stupas com relicários, que muitos mosteiros organizam nessas
noites, assim eu surge a lua cheia.
140
¶ 91
P a r e c e e x is tir u m s ig n ific a tiv o n ú m e r o
d e c r im e s e d e c o r r u p ç ã o n a T a ilâ n d ia .
C o m o é q u e ta l é p o s s ív e l n u m p a ís
t o t a lm e n t e b u d is t a ?
141
¶ 92
S e g u n d o p a r e c e o s T a ila n d e s e s t ê m
m u ito m e d o d e fa n ta s m a s . Is to d e v e -s e
a o s e n s in a m e n to s b u d is ta s ?
142
¶ 93
Q u a l o o b je c t iv o d a s c a s a s d e e s p ír ito s
q u e a s p e s s o a s c o lo c a m n o s s e u s
ja r d in s ?
143
V I
O C a m in h o d a P r á tic a
Dāna (Dádiva)
Itivutttaka, 18
146
¶ 94
O n d e c o m e ç a o c a m in h o d o B u d is m o ?
147
¶ 95
O q u e é q u e d e te r m in a a c a r a c te r ís tic a
e s p ir itu a l d a d á d iv a ?
148
¶ 96
O q u e é c o n s id e r a d o m a is v a lio s o :
o fe r e c e r a o s m o s te ir o s o u a
in s titu iç õ e s d e c a r id a d e ?
149
Sīla (Moralidade)
150
¶ 97
E x is t e a lg u m a c a r a c t e r ís t ic a - c h a v e d a
a t it u d e b u d is t a r e la t iv a m e n t e à
m o r a lid a d e ?
151
¶ 98
Q u a is s ã o o s c in c o p r e c e ito s ?
1. Tirar a vida
2. Roubar e enganar
4. Mentir
152
¶ 99
Q u a is s ã o a s s e m e lh a n ç a s e a s
d ife r e n ç a s e n tr e o c ó d ig o m o r a l
b u d is ta , e o s d a s o u tr a s p r in c ip a is
t r a d iç õ e s r e lig io s a s d o m u n d o ?
153
¶ 100
E x is t e a lg u m a ju s t ific a ç ã o p a r a a
v io lê n c ia e p a r a o c r im e ?
Dhammapada 5
154
¶ 101
O s p a ís e s b u d is ta s s ã o t o t a lm e n t e
p a c ifis ta s ?
155
¶ 102
Q u a l a r e la ç ã o q u e e x is te e n tr e m a n te r
156
Bhāvana (Cultivo mental)
Existem estas raízes de árvores, que são cabanas vazias. Meditai, mon-
ges, não vos detenháis, ou vos arrependereis disso, mais tarde. Esta
é a nossa instrução, para vós.
Majjhima Nikāya 19
158
¶ 103
P o r q u ê m e d ita r ?
159
mentos nobres de generosidade e de bondade surgem naturalmente
na mente, e com uma frequência acrescida.
160
¶ 104
Q u a l é a m e lh o r a lt u r a p a r a m e d it a r ?
Um grande mestre tailandês disse: ‘Se tens tempo para respirar, tens
tempo para meditar.’ Dito isso, muitas pessoas consideram que a
meditação no princípio da manhã é o período mais produtivo para
uma sessão de meditação formal. O corpo está descansado e a mente
razoavelmente liberta de sua habitual ocupação. Uma sessão de
meditação é uma forma maravilhosa de começar um novo dia. Quem
medita, ao observar os efeitos positivos no estado mental, ao longo do
dia, (particularmente nas horas que se seguem à sessão de meditação),
desenvolve uma grande confiança no valor que a meditação tem nas
suas vidas.
161
¶ 105
Q u a l é o m é to d o b á s ic o p a r a m e d ita r ?
162
meditação escolhido. Podemos passar a apresentar a meditação na
respiração, a forma mais popular da tradição budista: quem medita
treina a presença na sensação de respirar, num ponto do corpo onde
a sinta mais claramente. Para a maioria das pessoas este ponto fica
na área que é a ponta do nariz. Não é adequado forçar a respiração,
sob que forma for. Deve-se ficar meramente consciente da presença
da sensação consoante vai aparecendo.
Qualquer que seja a técnica adoptada, a mente vai vaguear. Tal como
acontece quando se aprende a tocar um instrumento musical, ou uma
língua estrangeira, quem medita deve ser paciente e dedicado, e deve
acreditar que a meditação a longo prazo vale o tempo e o esforço.
Gradualmente, a mente se acalmará.
163
¶ 106
Q u a l a fin a lid a d e d a m e d it a ç ã o a a n d a r
e c o m o s e p r a tic a ?
164
de usar as palavras de duas sílabas na meditação (mantra): pé direito
a tocar o chão e a recitar mentalmente a primeira sílaba; pé esquerdo
a tocar o chão e a recitar mentalmente a segunda sílaba. Como
alternativa, pode-se colocar a atenção nas sensações das solas dos pés
consoante tocam o chão. Tal como na meditação sentada, a intenção é
a de usar o objecto de meditação como um meio de cultivar suficiente
concentração, estado de alerta, e esforço, para que a mente fique fora
do alcance dos obstáculos, criando, assim, as melhores condições para
a contemplação da natureza do corpo e da mente.
165
¶ 107
Q u a is s ã o a s p r in c ip a is o b s tr u ç õ e s à
m e d ita ç ã o ?
166
4. O quarto obstáculo tem dois aspectos. O primeiro é a agitação
mental - a mente do macaco – na qual a mente pula incansa-
velmente de um pensamento para outro, tal como um macaco
a saltar de ramo em ramo, sem qualquer objectivo definido.
O segundo, é a complacência nas preocupações, ansiedades e
culpas.
167
¶ 108
Q u a l d e v e r á s e r a d u r a ç ã o d e u m a
s e s s ã o d e m e d ita ç ã o ?
168
¶ 109
O q u e é e s t a r p le n a m e n t e c o n s c ie n t e ?
169
¶ 110
C o m o s e u lt r a p a s s a m a s o b s tr u ç õ e s
d u r a n te a m e d ita ç ã o ?
170
em suas vidas diárias os princípios do Dhamma. Quem leva uma vida
irresponsável ou excessivamente ocupada, depara-se com o facto de
que a sua forma de vida alimenta os obstáculos em tal medida, que as
técnicas de meditação são impotentes para os ultrapassar. Os elemen-
tos internos e externos de manutenção devem estar em harmonia,
para que o progresso ocorra. Por este motivo, os praticantes de
meditação devotados cuidam da qualidade de suas acções e palavras,
e simplificam as suas vidas o mais possível.
171
¶ 111
Q u a l o s ig n ific a d o d e s a m a th a e d e
v ip a s s a n ?
172
¶ 112
E x is t e a lg u m a t é c n ic a d e m e d it a ç ã o
c o n s id e r a d a m a is e fic a z ?
173
¶ 113
Q u a l a c h a v e d o s u c e s s o p a r a o b te r u m a
p r á tic a d e m e d ita ç ã o a lo n g o te r m o ?
174
¶ 114
Q u a l a im p o r tâ n c ia d e te r u m
p r o fe s s o r ?
175
¶ 115
Q u a l o b e n e fíc io d e fr e q u e n ta r r e tir o s
d e m e d ita ç ã o ?
176
¶ 116
É p o s s ív e l m e d ita r o u v in d o m ú s ic a ?
177
¶ 117
É p o s s ív e l m e d it a r e p r a t ic a r jo g g in g
(c o r r i d a ) o u n a ta ç ã o ?
178
¶ 118
A m e d ita ç ã o p o d e s e r p e r ig o s a ?
Meditar alguns minutos por dia não tem qualquer perigo. Contudo,
para pessoas que sofram de sérios problemas psicológicos, especi-
almente os que requerem medicação, não são aconselháveis longos
períodos de meditação sem orientação. Quando as pessoas sofrem
de obsessões mentais, os professores budistas podem desaconselhar
a meditação sentada, e em sua substituição, encorajar a focarem-se
nas práticas de dádiva e de ajuda aos outros. Neste ponto de suas
vidas, a alegria encontrada no serviço e nas acções de generosidade,
juntamente com o auto-respeito ganho no cumprimento dos precei-
tos, pode ter um efeito muito mais terapêutico do que a aplicação a
técnicas de meditação.
179
¶ 119
E x is te m a lg u n s o b je c t iv o s e s p e c ífic o s
p a r a o s b u d is t a s le ig o s ?
180
¶ 120
A m e d ita ç ã o p o d e s e r p r a tic a d a n a v id a
d iá r ia ?
181
V II
R e c u r s o s B u d is ta s
O Metta Sutta
As palavras do Buddha sobre o Amor e a Compaixão
184
Igualmente de coração infinito,
Se deveria estimar todo o ser vivo;
Irradiando ternura por todo o mundo:
Acima ao mais alto céu,
E abaixo às profundezas;
Irradiante e sem limites,
Livre de ódio e má-fé.
Seja parado ou a andar,
Sentado ou deitado,
Livre de torpor,
Esta é uma lembrança a manter.
185
¶ 121
P o d e r e c o m e n d a r a lg u n s w e b s it e s o n d e
s e a p r e n d a o q u e é o B u d is m o ?
http://www.buddhanet.net
http://www.accesstoinsight.org
http://www.forestsangha.org
http://www.buddhistteachings.org
http://www.suanmokkh.org
http://blogs.dickinson.edu/buddhistethics/
http://www.wanderingdhamma.org
http://online.sfsu.edu/rone/Buddhism/Buddhism.htm
http://www.buddhistchannel.tv
186
¶ 122
P o d e r e c o m e n d a r a lg u n s liv r o s s o b r e o
B u d is m o ?
187
¶ 123
D is c u r s o s d o B u d a :
188
¶ 124
D e u m a p e r s p e c t iv a m a is g e r a l:
Buddhist Religions
Richard H. Robinson, Willard L. Johnson, Bhikkhu Thanissaro
189
¶ 125
S o b r e M e d ita ç ã o
https://jayasaro.panyaprateep.org
https://www.facebook.com/jayasaro.panyaprateep.org
https://www.youtube.com/ThawsiSchool
190
cbnd
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