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Índice

Introducão.........................................................................................................................................2

Objectivoa.........................................................................................................................................2

Geral..............................................................................................................................................2

Específicos....................................................................................................................................2

Metodologia do trabalho...............................................................................................................2

Budismo............................................................................................................................................3

Características do budismo...............................................................................................................3

Origem do Budismo.........................................................................................................................4

Expansão do Budismo......................................................................................................................5

A Manifestação do Buda..................................................................................................................6

A Virtude do Buda............................................................................................................................8

Ensinamentos do budismo................................................................................................................8

Conclusão.......................................................................................................................................10

Referências.....................................................................................................................................11

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Introducão
O Budismo é uma doutrina filosófica, regligiosa e espiritual, surgida na Índia que tem como
objectivo a busca pelo fim do sofrimento humano e assim, alcançar a iluminação divina dos
povos.

O presente trabalho procura dar a conhecer esta doutrina tendo em conta o seu surgimento e as
suas características, a sua expansão e os seus ensinamentos onde o grupo procura mostrar a
importância do Buda levando em consideração a sua sabedoria.

Importa salientar também que sabedoria do Buda é tão imensa quanto o vasto oceano e a sua
essência é toda de compaixão. Buda não tem forma, mas se manifesta em bondade e nos guia
com o seu coração compassivo. A virtude deste trabalho reside no facto de conter a essência da
história e crenças sobre o Budismo que nos foram legados e preservados.

Objectivoa
1. Geral:

Reflir em torno do Budismo como doutrina filosófica, espiritual e regiliosa.

2. Específicos:

Avaliar até que ponto os ensinamentos do Budismo podem promover a igualidade dos povos;

Analisar até que ponto a expansão do Budismo influenciou na cultura dos povos da Ásia e Médio
Oriente.

3. Metodologia do trabalho
O trabalho quanto a natureza é uma pesquisa básica, alicercada pelo objetivo de emanar
conhecimento sobre o Budismo, entretanto a abordagem está totalmente vinculada numa pesquisa
qualitativa e exploratória que procurou tornar o mais explícito possível o tema e de salientar que
nesta pesquisa o tipo de bibliografia efectuada consistiu no levantamento de referências teóricas
encontradas em livros, artigos, revistas e sites da internet.

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Budismo
Budismo - É uma doutrina filosófica e espiritual, surgida na Índia, nos séc. VI a.C. e tem como
preceito a busca pelo fim do sofrimento humano e assim, alcançar a iluminação.

Seus princípios baseiam-se nos ensinamentos de Siddhārtha Gautama, conhecido como Buda, que
significa "Desperto" ou "Iluminado" .

Os budistas, portanto, não adoram um deus ou deuses, nem possuem uma rígida hierarquia
religiosa, sendo muito mais uma busca individual, quando comparadas às religiões monoteístas
ocidentais.

Características do budismo
O budismo se caracteriza por uma série de ensinamentos que guiam o ser humano desapegar de
todos os defeitos próprios da humanidade como a raiva, ciúme, inveja para desenvolver as
qualidades como o amor, generosidade, sabedoria etc.

O budismo, assim, é uma atitude perante o mundo, pois seus seguidores aprendem a desapegar-se
de tudo o que é transitório, o que resulta numa espécie de auto suficiência espiritual.

No universo budista, o qual não possui início ou fim, o Nirvana seria o estágio ideal, mas esse
não pode ser ensinado, apenas percebido.

O Carma é assunto de destaque no Budismo. Segundo esta ideia, as boas e más ações (surgidas
da intenção mental) trarão consequências nos próximos renascimentos. Em cada um deles, o ser
vai ter a oportunidade de largar de tudo aquilo que o impede de alcançar a perfeição.

Portanto, o renascimento, processo em que passamos por vidas sucessivas, é justamente o ciclo
onde se busca romper o sofrimento para ascender às moradas mais puras. Este ciclo vicioso de
sofrimento é chamado "Samsara" e é regido pelas leis do Carma.

Dessa forma, o caminho pretendido no Budismo é o “Caminho do Meio”, ou seja, a prática do


não-extremismo, tanto físico quanto moral.

Buda

O Buda não é para os seguidores da doutrina um ente particular, mas um título dado a um mestre
budista ou a todos os que alcançaram a realização espiritual do budismo. Assim, Buda, em hindu,
quer dizer "o Iluminado" ou "o desperto".

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O primeiro Buda foi Siddhartha Gautama, um príncipe da dinastia Sakia, na Índia, que deixou
tudo para dedicar-se à vida espiritual. Nascido em 563 a.C. sua vida é resumida pelos seus
seguidores em nascimento, maturidade, renúncia, busca, despertar e libertação, o ensino e a
morte.

Siddhārtha Gautama foi criado rodeado de luxo, casou-se e teve um filho, mas na juventude
descobriu a realidade do sofrimento humano e ficou chocado. Encontrou-se com quatro pessoas:
uma anciã, uma doente, outra morta e, por fim, um asceta, e se indagou sobre a origem de tudo
aquilo.

No entanto, foi quando se encontrou com este asceta religioso, que se mortificava em jejum
rigoroso, que pensou que ali estava a resposta para suas indagações. Por isso, raspou a cabeça em
sinal de humildade, trocou suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje alaranjado, e lançou-
se ao mundo em busca de explicações para o enigma da vida.

Após sete ano de privações, Gautama escolheu a sombra de uma sagrada figueira e passou a
meditar, permanecendo assim até esclarecer todas as suas dúvidas. Durante esse tempo, ocorreu o
despertar espiritual que ele tanto procurava. Iluminado por um novo entendimento de todas as
coisas da vida, rumou para a cidade de Benares, à margem do rio Ganges. Sua ideia era transmitir
aos outros o que lhe acontecera.

Origem do Budismo
O budismo nasce quando Siddhārtha Gautama decide compartilhar com outras pessoas seu
caminho para alcançar o fim do sofrimento. Sua doutrina se mistura às crenças do hinduísmo
tornando uma filosofia que se adaptava facilmente a cada região onde se instalava, bem como a
cada ser humano que desejasse aprendê-la.

Nos 45 anos que pregou sua doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as
"Quatro Verdades" e as "Oito Trilhas". Além disso, resumiu o seu pensamento na Regra de Ouro:

"Tudo o que somos é resultado do que pensamos".

Somente séculos depois da sua morte foi realizado uma reunião que definiu os preceitos budistas,
onde prevaleceram duas grandes escolas: Theravada e Mahayana.

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Expansão do Budismo
Durante os três séculos que se seguiram depois da morte de Gautama, o budismo propagou-se
pela Índia Antiga. Ele acabou tendo mais adeptos que o próprio hinduísmo, a religião tradicional
do país. Mas, após se alastrar pela Ásia toda, desapareceu do país de origem, cedendo lugar ao
hinduísmo. No decorrer da expansão, levado pela rota comercial da seda, atravessou todo o
Oriente.

A doutrina original diferenciou-se, tornou-se menos rigorosa, adaptou-se às necessidades


espirituais da gente simples. Essa forma de budismo denominou-se mahayana, ou "veículo
maior".

No Tibete, a doutrina fundiu-se com a antiga religião bon-po, derivando-se depois para o
lamaísmo.

Na Birmânia, Tailândia, Laos, Cambodja, Ceilão e Vietnã, o budismo permaneceu ortodoxo,


sendo chamado hinayana, ou o "veículo menor". Gradualmente, peregrinos chineses e monges
budistas hindus começaram a cruzar as montanhas, como missionários.

Um dos peregrinos, Hsuan-Tsang (ou Xuanzang), deixou a China em 629, atravessando o deserto
de Gobi e chegou à Índia. Ali, durante 16 anos recolheu dados sobre o budismo e escreveu,
segundo a tradição, mais de mil volumes. Imperava na China a dinastia Tsang e milhares de
pessoas se converteram ao budismo. Entre as outras religiões, o confucionismo, o taoismo, o
zoroastrismo, o budismo era a que apresentava conceitos mais profundos e com o tempo
ramificou-se em muitas seitas.

Por volta do século VII, o budismo chegou à Coreia e ao Japão, que após a conversão do príncipe
Shotoku Taishi, foi feito religião nacional. No século seguinte, o budismo chegou ao Tibete, mas
já bastante mudado. Foi introduzido por Padma Sambhava, monge budista hindu.

A religião oficial já estava em franca decadência. Ela se fundiu facilmente com os novos
conceitos e surgiu o lamaísmo. Esse transformou o Tibete em Estado teocrático, governado pelos
Dalai e Panchen Lamas - monges lamaístas considerados reencarnação de santidades.

O budismo entrou na Europa em 1819, onde o alemão Arthur Schopenhauer desenvolveu novos
conceitos, muito próximos do budismo. Em 1875 foi fundada a Sociedade Teosófica, que
encorajou as pesquisas sobre as religiões asiáticas. O budismo se expandiu pelo mundo e existem

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templos budistas em diversos países da Europa, das Américas e na Austrália. Líderes budistas
levam pelo mundo seus conceitos de vida, adaptando-se a cada sociedade.

Essa expansão do budismo é ilustrado pelo mapa aseguir abaixo:

A Manifestação do Buda
1. Raramente um Buda aparece no mundo. Quando isto acontece, Ele atinge a Iluminação,
ministra o Dharma, rom pe as malhas da dúvida, elimina em sua raiz os engodos dos desejos,
obstrui a fonte do mal e, completamente livre, caminha à vontade neste mundo. Nada há de mais
grandioso do que reverenciar Buda. O Buda surge neste mundo de sofrimento, porque Ele não
pode abandonar os seres que sofrem, pois Seu único propósito é disseminar entre eles o Dharma e

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protegê-los com sua Verdade. É muito difícil ministrar-se o Dharma neste mundo cheio de
injustiça e falsos padrões, um mundo que inutilmente luta com as aflições e desejos insaciáveis.
Por causa de seu grande amor e compaixão, Buda arrasta estas dificuldades.

2. Buda é o bom amigo neste mundo. Se encontra um homem sofrendo com o pesado fardo das
paixões mundanas, dele se compadece e com ele compartilha a carga. Se encontrar um homem
sofrendo de desilusão, Ele dissipará as trevas com a luz de Sua sabedoria.

Como um bezerro que goza a vida junto à mãe e dela não se afastando, assim, aqueles que
ouvirem os ensinamen- tos de Buda relutarão em deixá-lo, pois Seus ensinamentos lhes trazem
felicidade.

3. Quando a lua se põe, costuma-se dizer que desaparece e quando desponta, aparece. Mas, na
realidade, a lua não apa- rece nem desaparece, brilha imutavelmente no firmamento. Buda é
exatamente como a lua: não aparece nem desaparece, apenas parece fazê-lo assim para que possa
guiar os homens.

Costuma-se chamar uma fase da lua de lua cheia, a outra, lua crescente; mas, na realidade, a lua é
perfeitamente redonda, sem minguar nem crescer. Buda é precisamente como a lua: aos olhos dos
homens, pode parecer que muda de aspeto mas, na verdade, é imutável.

4. A lua aparece em todos os lugares, sobre uma populosa cidade, uma sonolenta aldeia, uma
montanha, sobre um rio e é vista nas profundezas de um açude, numa jarra de água, numa gota de
orvalho que pende na extremidade de uma fo- lha. Por mais que um homem caminhe, a lua o
acompanha. Aos homens, a lua parece mudar, mas na realidade, é imutá- vel. Buda é como a lua,
seguindo os homens deste mundo com todas suas variáveis circunstâncias, manifestando-se em
aspectos vários, mas em sua essência, Ele não muda.

5. O fato de Buda aparecer e desaparecer pode ser explica- do pela causalidade, isto é, ele se
manifesta quando as causas e condições são propícias e uma vez cessadas estas condições, parece
desaparecer deste mundo.

Quer Buda se manifeste ou desapareça, Sua essência permanece sempre a mesma. Conhecendo
este princípio, devemos nos manter no caminho da Iluminação e procurar atingir a Perfeita
Sabedoria, sem nos perturbarmos com as aparentes mudanças nos aspectos de Buda, nas
condições do mundo ou nas flutuações do pensamento humano. Já foi dito que Buda não é um
corpo físico e sim Ilumi- nação. Um corpo pode ser considerado como um receptáculo e se este

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receptáculo for preenchido com a Iluminação, ele poderá ser considerado um Buda. Portanto,
aquele que se ativer ao corpo físico de Buda e lamentar o seu desapareci- mento, não será capaz
de ver o verdadeiro Buda. Na realidade, a verdadeira natureza de todas as coisas transcende às
distinções entre nascimento e morte, entre início e fim, entre o bem e o mal. Todas as coisas são
sem substância e homogêneas.

Tais discriminações são causadas pela errônea interpre- tação por parte daqueles que veem estes
fenômenos. A ver- dadeira forma de Buda não aparece nem desaparece.

A Virtude do Buda
 Buda é respeitado no mundo por possuir cinco virtudes: uma conduta superior, um ponto
de vista superior, uma per- feita sabedoria, uma habilidade superior de prática e o poder
de levar os homens a praticar seus ensinamentos.
 Além disso, outras oito virtudes capacitam Buda a con- ceder graças e felicidades aos
homens: trazer benefícios ime- diatos ao mundo através da prática de seu ensinamento,
dis- cernir corretamente o bem do mal e o certo do errado, ensinar o caminho certo e levar
os homens à Iluminação, guiar os homens a um mesmo caminho, evitar o orgulho e a
ostenta- ção; cumprir o que prometeu; dizer aquilo a que se propôs e assim o fazendo,
cumprir os votos de seu coração compassivo.

Pela prática da meditação, Buda preserva uma mente calma e tranquila, radiante de graça,
compaixão, felicidade e equanimidade. Ele trata imparcialmente todos os homens, purificando
suas mentes da corrupção e concedendo-lhes fe- licidade com a mais perfeita sinceridade de
coração.

Buda é ao mesmo tempo pai e mãe de todos os homens. Durante dezesseis meses após o
nascimento da criança, os pais falam com ela usando uma linguagem in- fantil e depois,
gradualmente,vão-lhe ensinando a falar desembaraçadamente. Como os pais terrenos, Buda
primeiramente cuida dos homens, depois os deixa que se cuidem por si mesmos, então Ele lhes
faz as coisas passarem de acordo com seus desejos.

Aquilo que Buda ensina em sua linguagem, não pode ser explicado por palavras, somente poder
ser entendido atra- vés de parábolas.

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Ensinamentos do budismo
Os ensinamentos de Gautama, proferidos no parque da cidade de Benares, definiu os caminhos a
seguir para chegar à sabedoria da moderação e da igualdade.

Segundo o budismo, existem Quatro Verdades:

1. a vida é sofrimento;

2. o sofrimento é fruto do desejo,

3. ele acaba quando termina o desejo,

4. ele é alcançado quando se segue os ensinados pelo Buda.

Com essas "Quatro Verdades Nobres", o homem dispõe dos elementos básicos para enveredar
pela "Senda das Oito Trilhas".

Dele exigirão pureza de fé, de vontade, de linguagem, de ação, de vida, de aplicação, de memória
e de meditação.

Da terceira e quarta trilhas, os seguidores de Buda extraíram cinco preceitos, parecidos com os
mandamentos judaico cristão, pois aconselhavam a não matar, não roubar, não cometer atos
impuros, não mentir e não beber líquidos inebriantes.

Escolas budistas

Quatro são as escolas budistas mais conhecidas:

• Nyingma

• Kagyu

• Sakya

• Gelupa

Prevalece nelas o caminho da libertação pelas Três Joias:

• O Buda como guia;

• O Dharma como lei fundamental do universo;

• O Sangha como a comunidade budista.

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Conclusão
Chegado ao epilogo do nosso trabalho, pudemos reter que O budismo nao é uma corrente
religiosa que surgiu na Índia nos séc. VI a.C. e é caracteriza por ensinamentos que guiam o ser
humano a e a desapegar de todos os defeitos próprios da humanidade como a raiva, ciúme, inveja
para desenvolver as qualidades como o amor, generosidade, sabedoria e tem como simbólo o
Buda. O Buda que não é para os seguidores da doutrina um ente particular, mas sim um título
dado a um mestre budista ou a todos os que alcançaram a realização espiritual do budismo.
Assim, Buda, em hindu, quer dizer "o Iluminado" ou "o desperto". Nos 45 anos que pregou sua
doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as "Quatro Verdades" e as
"Oito Trilhas". Além disso, resumiu o seu pensamento na Regra de Ouro: Tudo o que somos é
resultado do que pensamos.

Somente séculos depois da sua morte foi realizado uma reunião que definiu os preceitos budistas,
onde prevaleceram duas grandes escolas: Theravada e Mahayana.

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Referências
 BARBEIRO, Heródoto.C2 moro Buda: o mito e a realidade. São Paulo : Madras, 2005.
ISBN 85-370-0025-6.
 BAREAU, André - O Buda: Vida e Ensinamentos. Lisboa: Editorial Presença, 1997.
ISBN 972-23-2205-2.
 KEOWN, Damien - O Budismo. Lisboa: Temas e Debates, 2002. ISBN 972-759-426-3
 SMITH, Huston; NOVAK, Philip. Budismo: uma introdução concisa. trad. Cláudio
Blanck. São Paulo : Cultrix. ISBN 85-316-0845-7.

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