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CURSO DE FILOSOFIA
BASILIO SERA
BEUZITO INÁCIO FRANCISCO
CECILIO JOAQUIM JOÃO
JOAZINHO ARMANDO PLIMPAO
REMANE FAUSTINO ANFOSO
SANITO ALI ALI
Quelimane
2023
7º Grupo
BASILIO SERA
BEUZITO INÁCIO FRANCISCO
CECILIO JOAQUIM JOÃO
JOAZINHO ARMANDO PLIMPAO
REMANE FAUSTINO ANFOSO
SANITO ALI ALI
Quelimane
2023
Índice
1. Introdução ...................................................................................................................... 3
4 Islamismo ....................................................................................................................... 9
4.2.2 Shahada................................................................................................................. 11
5 Conclusão..................................................................................................................... 14
1. Introdução
1.1. Objectivos:
1.1.1 Objectivo Geral:
Compreender as religiões do próximo oriente: budismo e islamismo
1.1.2 Objectivos Específicos:
Identificar as relações e s diferenças do budismo e islamismo
Conhecer as importâncias dos mesmos.
1.1.3 Metodologia
Segundo Lakatos & Marconi (2003, p.39), “os métodos são vias ou caminhos, através
dos quais se chega a um determinado fim”. Ora, Para realização do presente trabalho, recorri
uso do seguinte método o Hermenêutica, que consiste na compreensão e interpretação do tema
em destaque.
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o iluminado, deixando claro que qualquer outro ser humano poderia se tornar buda ao atingir
este mesmo estágio. Foi então que, mesmo sendo acusado por seus seguidores e mestres da
época, ele escolheu “o caminho do meio”. Este caminho é definido por ele como aquele
que leva o indivíduo à libertação, sem qualquer tipo de extremismo religioso ou físico, o que
conhecemos hoje como o Budismo.
3.1.2 Escolas da doutrina Budistas
Após a morte de Buda, duas escolas budistas chamadas Theravada e Mahayana foram
criadas para representar seus ensinamentos. Porém, elas se diferenciavam nas interpretações
sobre os ensinamentos de Buda (Dharma), e se dividiram ao longo do tempo.
Theravada: a escola budista tradicional e mais antiga. Foi criada logo após a morte de Buda
e domina o sudeste da Ásia, em países como o Camboja e a Tailândia. Esta vertente segue as
tradições ortodoxas que prevaleceram na Índia há 2.600 anos, se baseando nas escrituras do
Tipitaka, que foram os ensinamentos recitados oralmente por Buda. Eles acreditam que, ao
seguirem esses escritos, alcançarão a iluminação através de um esforço individual.
Um forte aspecto dessa escola é que acreditam que somente os monges anciãos possuem a
autoridade para transmitir estes ensinamentos e que devem ser respeitados e ouvidos.
Mahayana: foi criada por pessoas leigas e comuns que acreditavam em dois pontos principais:
o poder da compaixão e que cada indivíduo carrega dentro de si o potencial para o estado Buda.
Diferente dos Theravadas, os Mahayanas acreditam que os seguidores podem buscar a
iluminação através de outros seres superiores, os chamados bodhisattvas. Eles são seres
humanos que estão prestes a atingir o seu estado iluminado, mas adiam essa iluminação para
ajudar outros seres
3.1.3 Características do budismo
O budismo possui características que o diferencia de muitas outras religiões, até mesmo as
do Oriente, de onde nasceu. As principais são:
É uma religião e filosofia ateísta, que não acredita em um deus supremo ou qualquer
outra divindade;
É considerada uma filosofia porque os Ensinamentos de Buda são voltados para análise
individual e razão de cada indivíduo;
O budismo acredita que qualquer ser humano é capaz de alcançar a iluminação através
do Nirvana e, assim, se tornar Buda;
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Buda dizia que seus ensinamentos (o Dharma) estão disponíveis para qualquer pessoa,
sem exclusão de etnia, raça, classe social ou qualquer outro motivo;
A filosofia budista não condena ter bens materiais e riquezas. Mas diz que o sofrimento
está no apego a esses bens e a vontade insaciável de querer além do que já possui;
Na quarta verdade, conhecida como o Caminho Nobre de Oito Aspectos ou Roda do Dharma,
Buda fala sobre as práticas diárias a morte do ego e do apego que são as causas do sofrimento
humano (Ibdem 1990).
Buda construiu uma jornada que, segundo ele, ao ser praticada pelo indivíduo, cessa a
insatisfação e sofrimento.
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Compreensão correcta: para Buda, devemos enxergar tudo à nossa volta como um
grande sistema, em que dependemos uns dos outros, para assim alcançar a harmonia e
a compreensão de que nada nem ninguém é fixo;
Aspiração correcta: Buda ensina que todo indivíduo deve questionar se o que você
faz é fruto do ego e se essas acções afectam negativamente outras pessoas;
A fala correcta: para o budismo, tudo o que é dito constitui o ser, por isso, todo
indivíduo deve ser cauteloso com o que externaliza para o outro através da fala;
A acção correcta: para Buda, qualquer acção não pode ser prejudicial para outra
pessoa, nem mesmo que de forma indirecta;
O meio de vida correcto: Buda ensina que o trabalho de qualquer indivíduo deve ser
sempre um meio de ajudar a si mesmo e outras pessoas e nunca prejudicar;
O esforço correcto: este ponto fala principalmente sobre largar atitudes nocivas que
remetem a negatividade, como vícios, por exemplo;
Atenção correcta: um dos pontos principais do budismo é estar consciente de todas as
acções do corpo e da mente. Também é chamada de atenção plena e significa estar
vivendo o presente, o agora, em qualquer acção do dia-a-dia;
Concentração correcta ou meditação contemplativa: através desta meditação,
segundo Buda, é possível chegar a gratidão e a contemplação da sua própria existência,
de maneira real e consciente.
Para o budismo, estes ensinamentos são alcançados através de uma única prática: a
meditação.
Neste caso, as práticas meditativas têm por objectivo atingir o nirvana. Assim, o indivíduo se
torna Buda, um ser desperto de sua própria existência, sem apego às atitudes ou circunstâncias
do ego, praticando o bem a si mesmo e ao outro.
3.1.6 Deus no Budismo
O Budismo não fala de Deus. Para o budista o mundo é um conjunto de forças ou
elementos que se transformam e interagem num ciclo eterno de equilíbrio. O ser humano é só
uma parte desse ciclo e a ideia de identidade individual é para eles uma ilusão (Gautama,2003).
A única forma de se libertar desse ciclo é atingir o estado de nirvana, que é quando se desliga
de todas as ligações com o mundo material e se apaga a identidade. Quando uma pessoa atinge
o estado de nirvana é chamado de “Buda”, que significa “esclarecido”. Há muitos ramos
diferentes do Budismo e alguns incorporam os deuses de outras religiões, como a religião
Hindu. Mas o ensinamento central do Budismo ignora a questão de Deus. O importante para
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O islamismo teve origem na Arábia e ainda hoje está intimamente relacionado à cultura
árabe. Entre outras razões, porque o livro sagrado dos muçulmanos, o Corão ou Alcorão, foi
escrito em árabe. Em consequência, o elemento árabe importante no islão, embora hoje só uma
minoria dos muçulmanos seja árabe. O islão está amplamente difundido em vastas regiões da
África e da Ásia, e é praticado por uma sétima parte da população do mundo (por volta de
15%).
De acordo com Lens, o Islamismo é um movimento religioso fundado pelo profeta
Maomé no início do século VII d.C. A palavra Islam provém da palavra árabe Salam,
que significa “entrega, submissão, paz e dedicação”. O Islamismo é fé em Allah que
significa “O Deus” (Lens, 2013:37)
Actualmente é a segunda maior religião do planeta depois do cristianismo, e grandes levas de
imigrantes asiáticos e africanos o transformaram também na maior religião de minorias étnicas
na Europa.
A palavra árabe íslam significa "submissão". E um significado forte. Percebe-se na raiz
do nome algo essencial nessa religião: o homem deve se entregar a Deus e se submeter
a Sua vontade em todas as áreas da vida. Trata-se da condição para ser muçulmano,
palavra árabe que tem a mesma raiz que íslam. (Garder et all, 2000:105)
Como religião, o islão não compreende apenas a esfera espiritual, mas todos os aspectos da
vida humana e social. A interpretação da lei, o direito, sempre ocupou um lugar relevante na
história do islão. Na maioria dos países islâmicos, os que têm conhecimentos jurídicos
costumam actuar como líderes religiosos. Não existe um sacerdócio organizado.
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Por muito tempo o islão foi conhecido no Ocidente como "maometanismo", em razão da
forte influência do profeta Maomé sobre o islão.
O islão, a mais recente das grandes religiões mundiais, remonta a Maomé, que nasceu em
Meca, na Arábia, no final do século VI, por volta de 570 d.C.
Maomé nasceu em Meca (Arábia Saudita) entre os anos 570 e 580 d.C. filho de pais pobres,
ficou órfão muito cedo tendo de trabalhar como pastor. Entretanto entrou ao serviço de uma
viúva rica, como condutor de camelos. Impressionada pela sua inteligência e beleza, casa com
ele apesar de muito mais novo.
A sua vida de comerciante rico alterou-se profundamente ao ser alvo de visões numa
caverna perto de Meca, numa noite de 611. O próprio Anjo Gabriel, aparecendo-lhe numa
nuvem de luz, anuncia-lhe que ele é o profeta de Allah (nome árabe de Deus).
Iniciou então as suas pregações, as quais foram alvo de tremendas contestações por parte dos
habitantes da sua terra natal. Prega contra o politeísmo e a idolatria. Perseguido, Maomé fugiu
para Iatrebe, actual Medina e cidade rival de Meca.
A esta fuga deu-se o nome de Hégira. Estávamos então no ano 622 d.C. Esta data constitui o
início da contagem cronológica islâmica. Lá, depressa se tornou importante a nível político,
social, e militar. E em 630, conquistou pela força Meca, tendo-a reconhecido como lugar de
peregrinação.
4.1.1 O livro Sagrado: o Alcorão
4.1.2 A Fé no Islamismo
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O Islão é ao mesmo tempo uma fé religiosa e uma comunidade social e política. A doutrina
enfatiza um monoteísmo rígido. Deus é único e é o Deus do patriarca Abraão Allah. Deus é
uno e não trino, é transcendente e omnipotente. O muçulmano crê nos anjos bons e nos maus.
Para ele, Allah revelou-se através de muitos profetas – Abraão, Moisés, Jesus – mas o maior
profeta é Maomé.
4.2 Símbolos do islam
Embora o Islam não tenha um símbolo oficial, muitas representações são associadas à
religião e à fé dos muçulmanos por razões culturais. Algumas coisas tidas como símbolos
islâmicos traduzem bem a crença islâmica e são usados nas diversas formas de representação
e arte islâmica. A simbologia religiosa é fortemente representada na arquitetura islâmica em
todo mundo.
O Islam é uma religião que não possui imagens de Deus, e para além disso, a própria
representação de figuras humanas e angélicas possui muitas limitações, de acordo com o
entendimento de boa parte dos sábios da religião.
De facto, algumas pessoas definem como símbolos da religião algumas coisas que são
importantes para a fé islâmica, mas não quer dizer que elas tenham o mesmo significado, por
exemplo, da cruz para os cristãos. Veja alguns signos que costumam ser relacionados à crença
dos muçulmanos e suas respectivas explicações.
4.2.1 Lua Crescente e Estrela
A lua e a estrela não têm nenhum significado venerável para a fé islâmica. Embora o
facto de que os muçulmanos seguem o calendário lunar, ou mesmo de a lua crescente marcar
o início do Ramadan possa sugerir alguma relação destes símbolos com o Islam, causando
confusão em pessoas leigas.
Hoje, o signo com a lua e a estrela aparece em algumas bandeiras nacionais e até mesquitas,
mas a maioria dos locais onde ele está presente teve alguma influência otomana.
4.2.2 Shahada
A shahada não é exatamente um símbolo, e sim uma frase que deve ser recitada quando
o muçulmano faz a profissão de fé. Actualmente, ela é mais conhecida por estampar a bandeira
da Arábia Saudita, mas também está presente na bandeira do Afeganistão. A shahada
transliterada diz “la ilaha illa Allah Muhammadun rasulu llah”, que significa, em português,
“Não há divindade além de Allah, Muhammad é o mensageiro de Allah”. Esta frase é própria
do Islam e está presente nas mesquitas, nos chamados para as orações e também nas preces
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islâmicas.
4.2.3 Estrela de Oito Pontas
A estrela de oito pontas também é conhecida como Rub el Hizb e é muito frequente
nos padrões artísticos das mesquitas. Na ausência de imagens, a geometria é algo muito
utilizado pelo Islam para embelezar os templos, uma vez que, muitas vezes, essas figuras
trazem consigo alguns significados. No caso, esta estrela é formada por dois quadrados
sobrepostos, e cada ponta representa um Hizb, que são 60 grupos de suratas do Alcorão de
comprimento parecido. O símbolo determina cada quarto do Hizb, o que, na prática, é útil para
facilitar a recitação do Alcorão.
4.2.4 Espada de Ali
Muitas pessoas associam o Islam a alguns tipos de espada com pontas curvas, ou até
mesmo com duas pontas, em um formato parecido com uma tesoura. Ao longo de vários
séculos, esta arma já foi utilizada por alguns guerreiros muçulmanos. Actualmente, porém, o
uso deste objecto geralmente remete a razões diferentes que, na maioria das vezes, não estão
ligadas à religião.
Entre os xiitas, é comum haver representações de Ali Ibn Abu Talib junto a uma espada
zulfilqar, que possui duas pontas. Esta arma foi utilizada por ele e simboliza as lutas e o
sacrifício deste homem, que eles acreditam ser o único legítimo sucessor do Profeta
Muhammad.
4.2.5 O nome de Allah
No entanto, vale lembrar que os muçulmanos não adoram a Caaba nem a Pedra Negra, já que
elas não são divindades, nem dividem poder algum com Deus.
4.2.7 A Lanterna do Ramadan
A lanterna, cujo nome original é fanus, é uma decoração especial de Ramadan que
surgiu no Egito, na época do Califado Fatímida, e acabou se espalhando para o resto do mundo
islâmico. Seu significado está mais associado a uma tradição cultural da iluminação decorativa
das cidades do Oriente Médio medieval paras as orações noturnas, durante o mês sagrado.
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5 Conclusão
Neste presente trabalho concluímos que há uma grande relação existente entre o
Budismo e Islamismo partindo da sua origem pois ambos são um produto do oriente a demais,
como Islamismo, o Budismo também é uma religião que acredita em supernatural e tem
também uma figura principal que é considerado como o fundador. Apesar da sua semelhança,
nota-se também uma grande diferença. Enquanto o Budismo fundamenta-se na ideia de que o
caminho para a libertação do sofrimento do indivíduo está na autoconsciência, nas práticas
meditativas e em fazer o bem a si e ao outro, o islamismo acredita que a salvação será possível
no cumprimento das regras pautadas no alcorão.
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6 Referências Bibliográficas
Denis, Léon. (1989). Depois da Morte (15ª ed.). Rio de Janeiro, Federação Espírita Brasileira;
GARDER, Jostein et all. O livro das Religiões: tradução Isa Mara Lando, São Paulo:
Companhia das Letras, 2000.
Gautama, S. (2003). A Doutrina de Buda. Tradução de Jorge Anzai. São Paulo;
Giovanni e Antiseri, Dario. (1990). História da Filosofia. São Paulo, Paulinas;
LENS, Sérgio Adriano. (2013). As grandes Religiões em seu contexto, 1ª edição, São José.
Marconi, Marina de Andrade & Lakatos (2003) Eva Maria. Fundamentos de Metodologia
Científica. 5.ª Ed.. São Paulo, Editora Atlas S.A.