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Colégio Estadual Jacintho Xavier Martins

Nome: Larissa Pereira de Souza


Turma: 1002
Matéria: Filosofia – Wilton

BUDISMO
O budismo é uma doutrina filosófica e espiritual, surgida na Índia no século VI
a.C. tendo aproximadamente 2500 anos. Tendo como preceito a busca pelo fim do
sofrimento humano, ela tenta condicionar a mente de maneira a leva-la à paz, sabedoria,
alegria, serenidade e liberdade, através da meditação, do controle da mente e da
autoavaliação diária. O budismo tem por objetivo trabalhar o espiritual do homem, pois
um espírito sadio significa um corpo saudável.

A filosofia budista é guiada pelos ensinamentos de Buda, portanto não adotam


um Deus ou Deuses, nem possuem uma rígido hierarquia religiosa, sendo muito mais
uma busca individual, quando comparada as religiões monoteístas ocidentais.
O budismo, assim, é uma atitude perante o mundo, pois seus seguidores
aprendem a desapegar-se de tudo o que é transitório, o que resulta numa espécie de auto
suficiência espiritual.
No universo budista, o qual não possui início ou fim, o Nirvana seria o estágio
ideal, mas esse não pode ser ensinado, apenas percebido.
O Carma é assunto de destaque no Budismo. Segundo esta ideia, as boas e más
ações (surgidas da intenção mental) trarão consequências nos próximos renascimentos.
Em cada um deles, o ser vai ter a oportunidade de largar de tudo aquilo que o impede de
alcançar a perfeição.
Portanto, o renascimento, processo em que passamos por vidas sucessivas, é
justamente o ciclo onde se busca romper o sofrimento para ascender às moradas mais
puras. Este ciclo vicioso de sofrimento é chamado "Samsara" e é regido pelas leis do
Carma.
Dessa forma, o caminho pretendido no Budismo é o “Caminho do Meio”, ou
seja, a prática do não-extremismo, tanto físico quanto moral.
No Budismo não existe os princípios de devoção e adoração, tanto que Buda é
considerado um guia, um professor. Dentro dessa linha de pensamento, a corrente
espiritual é separada em quatro escolas: Nyingma Kagyu, Sakya e Gelupa.
Nelas, os Três Tesouros ou Três Refúgios são as bases indispensáveis para as
práticas budistas.
Siddhart Gautama, o Buda, nasceu no século VI a.C., em Kapilavastu, norte da
Índia, que hoje corresponde ao Nepal. Ele era um príncipe que, logo após seu
nascimento, foi levado pelos seus pais ao templo para ser apresentado aos sacerdotes.
Lá surgiu um senhor sábio que havia dedicado sua vida toda à meditação longe da
cidade; ele tomou o menino em suas mãos e profetizou "este menino será grande entre
os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade a se
libertar de seus sofrimentos".
Após essa profecia, os pais de Siddhart resolveram criar o filho superprotegido
para que ele não optasse por estudos filosóficos como foi profetizado. Aos dezesseis
anos, ele se casou com sua bela prima Yasodhara; desse relacionamento nasceu seu
único filho, Rahula.
Contudo, ele sempre se mostrou curioso com a vida fora dos portões do palácio,
por fim, em um belo dia, decidiu descobrir o que havia do outro lado. Siddhart se
chocou com a realidade de seu povo e, aos 29 anos, decidiu buscar uma solução para
aquilo que afligia seu coração: o sofrimento humano. Abriu mão de sua família e foi em
busca de uma resposta. Foi nesse caminho que ele se tornou Buda, o iluminado.
Buda não é um deus. Ele é um homem que conquistou o máximo de sabedoria e,
consequentemente, a iluminação. Por isso, o intuito dele sempre foi transmitir aos seus
discípulos ensinamentos para a elevação espiritual de acordo com a realidade de cada
um.
No Brasil, os ensinamentos budistas vieram com os primeiros imigrantes
japoneses, coreanos e chineses que queriam trabalhar nas lavouras de café, há
aproximadamente 110 anos. 
A filosofia ganhou força no país a partir dos anos 50, quanto as pressões vindas
da Segunda Guerra Mundial se amenizaram. A cidade de Moji das Cruzes, em São
Paulo, foi a primeira a abrigar um templo, o Zengen-ji. 
Acredita-se que, atualmente, mais de 200 mil pessoas acompanham os
ensinamentos de Buda no Brasil, exercido de acordo com as escolas tibetanas, Soto Zen,
Theravada Kadampa e Terra Pura.
A monja Coen Roshi é uma das mais famosas budistas brasileiras da atualidade.
Ela liderou diversas atividades no Templo Busshinji, na cidade de São Paulo. Ela,
inclusive, é a primeira mulher e monja com ascendência não-japonesa que assumiu o
cargo de presidente da Federação das Seitas Budistas do Brasil.
São muitos os assuntos abordados pelo Budismo, mas toda a filosofia budista
converge para uma única questão: a resposta para a pergunta “por que vivemos?”.
Shinran (1173-1263), grande mestre budista no Japão do século XII, explicou
que o Budismo é o “navio da grade compaixão” que nos faz navegar pelo oceano da
vida, com a mente e o coração repletos de alegria e satisfação por ter nascido como ser
humano. Por trás de toda e qualquer “prática budista” há um “ensinamento” que precisa
ser compreendido.
BIBLIOGRAFIA:
https://www.todamateria.com.br/budismo/
https://www.significados.com.br/tudo-sobre-budismo/
https://brasilescola.uol.com.br/religiao/budismo.htm
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/religiao/budismo
https://www.infoescola.com/religiao/budismo/

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