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ESTADO DO PARANÁ

POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ


SUBCOMANDO-GERAL
ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊ
“CORONEL PM ANTÔNIO MICHALISZYN”
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS
__________________________________________________

NORMAS
GERAIS DE AÇÃO
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS POLICIAIS E BOMBEIROS-MILITARES
2023
Com fulcro na Nota para o Boletim Interno nº 035-Secretaria, da Academia
Policial Militar do Guatupê, datada de 13 de julho de 2015, o Comandante da
Escola de Formação de Oficiais.

Resolve:

Aprovar o presente texto das Normas Gerais de Ação da Escola de Formação


de Oficiais e revogar as edições anteriores, bem como todas as disposições
contrárias.

Publique-se em BI da APMG.

São José dos Pinhais, 19 de janeiro de 2023.

Maj. QOPM Ricardo Caron,


Comandante da EsFO.
MENSAGEM INICIAL AOS ALUNOS OFICIAIS

A Polícia Militar do Paraná é uma instituição cuja missão revela sua


importância. Cuidar de pessoas passa a ser seu principal objetivo a partir de
agora. Nossa atividade requer muito preparo e muita dedicação, seja intelectual,
física ou mental. O respeito e admiração pretendido de todo Comandante
advém, sobretudo, de sua postura e compostura, por isso atue sempre nesta
direção.

A presente Norma Geral de Ação (NGA) tem o propósito de lhe auxiliar


nas demandas diárias e nas práticas do dia a dia junto à Escola de Formação
de Oficiais. Conhecer as presentes recomendações é o primeiro passo para
quem pretende alcançar a excelência no desenvolvimento profissional.

Agora, lembre: seja sempre honesto, franco, profissional e procure


avançar nas correções de atitudes, ainda que dificuldades possam aparecer.
Se errou, assuma a responsabilidade pelos seus atos, saiba reconhecer
eventuais falhas e superá-las. Nossa profissão é fortificada em valores e neles
devemos pautar nossas atitudes, a começar pela VERDADE E HONRADEZ
nas ações.

Lembre-se, um bom Comandante atua por prazer profissional,


devotamento, gosto pelo trabalho bem-feito, por princípios e consciência
profissional para “servir”, assim, estar na presença ou ausência de superiores
em nada deve modificar sua atitude. É uma questão de retidão moral de
disciplina consciente.

Enfim, as Normas Gerais de Ação não têm a pretensão de regular todas


as condutas de maneira detalhada. Elas possuem a finalidade de auxiliar os (as)
cadetes nas atividades elementares e presentes na rotina da EsFO. Cabe
destacar que a melhor conduta virá dos que estão decididos a serem
profissionais de referência, honestos, justos e abnegados. Por isso, faça
sempre o melhor, o seu melhor, independente da missão.
REGRAS DE CONDUTA PESSOAL E CONVIVÊNCIA

CAPÍTULO I - CONDUTA GERAL ENTRE OS CADETES

Seção I - Formas de Tratamento e Continência Individual

Art. 1 O cumprimento individual entre cadetes, e destes para os demais


militares estaduais, deve seguir as prescrições regulamentares afins.
§1º A forma de tratamento entre o cadete e o seu precedente
hierárquico é “senhor(a)”.
§2º Quando o cadete se referir a um superior ou precedente
hierárquico deve falar sua respectiva graduação e nome de guerra.
(ex: Cad. 1º PM Sarmento).
§3º É vedado que o cadete precedente hierárquico permita que
outro cadete lhe dirija a palavra sem o cumprimento fiel às normas
regulamentares independente do seu grau de parentesco ou
relacionamento.

Art. 2 Como forma de treinamento constante, o cumprimento individual entre


os cadetes deve seguir a seguinte precedência:
I. Os cadetes do 2° CFO prestam continência aos cadetes do 3°
CFO.
II. Os cadetes do 1° CFO prestam continência aos cadetes do 2°
CFO e 3° CFO.
§2º É autorizado o aperto de mão e outras formas de
cumprimento entre militares, conforme as prescrições
regulamentares.
§3º É vedado, quando fardado ou em ambiente militar, o
cumprimento através de beijos ou abraços.
§4º Em todos os casos, a continência deve ser retribuída.

Art. 3 Quando portando arma portátil, as prescrições serão as seguintes:


I. Em área descoberta, seguem as prescrições regulamentares.
II. Em locais cobertos, o aluno realizará o movimento de cruzar
arma.

Seção II - Trânsito e ingresso nas instalações da EsFO

Art. 1 É vedado aos cadetes transitar no Bloco da EsFO, nas instalações da


APMG ou em outros ambientes militares:
I. Em trajes sumaríssimos (roupas íntimas, por exemplo).
II. Sem camisa ou despido.
III. Com toalhas cobrindo alguma parte do corpo.
IV. Sem calçados.
V. Depositando óculos sobre a cabeça.
VI. Utilizando-se de gorro, touca, boné, ou qualquer outra
cobertura que não a prevista em regulamento ou designada pela
Coordenação EsFO.
Para determinadas atividades de manutenção ou outras que exijam a
utilização de trajes civis, o uso de cobertura tipo boné/chapéu poderá ser
autorizado quando houver exposição ao sol.

Art. 2 É vedado o ingresso ou permanência de civis no Bloco da EsFO, em


qualquer das suas dependências, sem a ciência da equipe de serviço e a
autorização antecipada da Coordenação EsFO.
Quando autorizado, como regra em horários que não ultrapassem às 21h,
os civis poderão acessar somente as áreas comuns do bloco EsFO,
sendo vedado o ingresso ou permanência nos alojamentos. Nestes casos,
deve haver registro do fato em relatório de serviço.

Art. 3 Ao ingressar nas áreas comuns do Bloco da EsFO o cadete deve proferir
em tom audível “com licença”, ingressando no local. O mesmo deve ser feito ao
se retirar do local.
§1º O procedimento previsto no caput também se aplica quando
do ingresso na Academia de Musculação e no Ginásio de
Esportes da APMG.
§2º O ingresso na biblioteca deve se dar normalmente, sem
necessidade de apresentação ou pedido de licença, mas
observando as prescrições regulamentares quanto ao uso de
portas e mesas, privilegiando sempre a boa educação.
§3º Se nos locais previstos no caput e respectivos parágrafos
houver a presença de um superior hierárquico, além do
proferimento de “com licença”, o cadete deve se dirigir até o
superior hierárquico e apresentar-se individualmente.
§4º Para a entrada na sala da Coordenação EsFO o cadete deve
observar a presença de pessoas no local, sendo que na hipótese
da presença de oficiais subalternos, apenas, deve o cadete
apresentar-se ao oficial com quem deseja estabelecer contato.
§5º Para a apresentação individual devem ser observados os
artigos 41 e 42 da PORTARIA NORMATIVA Nº 660/MD, de 19 de
maio de 2009, atuando como se oficiais.

Art. 4 Durante inspeções ou missões em cômodos de cadetes de sexo oposto,


o militar deve solicitar a um cadete daquele sexo que inspecione o cômodo e
verifique a possibilidade de nele ingressar.
§1º Caso não consiga um cadete do sexo oposto, o militar deve
bater à porta do cômodo e em voz audível:
I. Perguntar se é possível adentrar ao recinto para proceder a
revista (ou missão), identificando-se.
II. Aguardar uma resposta.
III. Após o recebimento da resposta, ou a sua ausência por pelo
menos 10 segundos, o cadete poderá adentrar ao cômodo.
§2º Quando os cômodos previstos no caput estiverem
“interditados” pela equipe de serviço é permitido o ingresso de
cadetes de serviço ou em missão (adotando as cautelas
referenciadas no parágrafo primeiro).

Art. 5 Considerando o grande fluxo de pessoas e os poucos acessos ao Bloco,


o uso das escadarias do Bloco da EsFO é diferenciado conforme a graduação
e/ou função do cadete.
§1º O lanço de escadas frontal do hall Interno, que dá acesso ao
1º andar, é de uso exclusivo de:
I. Oficiais.
II. Cadetes do 3º e 2º CFO.
III. Equipe de Serviço.
IV. Praças.
V. Civis.
§2º O uso das demais escadarias do bloco é permitido a todos os
cadetes.
§3º A medida visa garantir a adequada circulação de pessoas no
ambiente mencionado, melhorando o uso dos espaços por todos.

Art. 6 Para deslocar às seções da APMG, o cadete deve solicitar prévia


autorização à Coordenação EsFO.
§1º Nos casos em que o cadete estiver de serviço, fora do
expediente, a autorização deverá partir do Oficial-de-Dia.
§2º Não se incluem na vedação do caput, desde que nos horários
permitidos:
I. Furrielação, Piscina, Ginásio, Academia de Musculação, Sala
de Lutas, Bloco de Salas de Aula EsFO e Biblioteca.

Seção III - Trânsito e ingresso nas instalações da APMG

Art. 1 O ingresso de cadetes às instalações da APMG deve ocorrer após às 5h


e com limite às 23h. Em casos excepcionais, com autorização do Oficial-de-Dia,
o acesso será permitido e o ingresso será registrado para controle em relatório
de serviço.

No acesso e na saída da APMG, em regra, os cadetes deverão utilizar o


uniforme orgânico com o correspondente equipamento e armamento se
previsto e apto para tal.

Art. 2 Em horários fora do expediente, fica facultado aos cadetes o acesso e a


saída da APMG utilizando o Agasalho do DAG. Quando utilizando o referido
agasalho e portando arma de fogo, os cadetes deverão utilizar o armamento de
forma velada, preferencialmente com coldre abdominal.

Art. 3 O acesso ou saída da APMG dos cadetes em período de adaptação


deverá ser realizado utilizando o uniforme de adaptação (calça jeans azul,
camiseta branca, tênis ou sapato preto e moletom preto, se for o caso)
conforme padronizado pela Coordenação.

Art. 4 Visando garantir a segurança dos cadetes em período de adaptação, o


boné (cobertura) e o crachá de identificação não serão de porte obrigatório
para deslocamentos externos.

Art. 5 O cadete que estiver residente na Academia Policial Militar do Guatupê


deverá solicitar à Coordenação EsFO autorização para entrar e sair da APMG
em trajes civis.

Art. 6 Casos excepcionais, que observarão o cenário real do momento da


análise (incluindo a ausência de fardamentos), serão definidos pela
Coordenação da EsFO.

Art. 7 Os cadetes que fizerem uso de motocicletas, bicicletas ou similares para


o deslocamento poderão utilizar trajes civis.

Art. 8 Quanto aos estacionamentos, os cadetes devem utilizar exclusivamente


os espaços reservados para a EsFO, mantendo atualizado o cadastro dos
veículos bem como dispondo de maneira visível o crachá de identificação
veicular.

Seção IV - Convivência de Cadetes com Relacionamento Afetivo

Art. 1 Os cadetes que tiverem ou estabelecerem relacionamento afetivo devem


procurar a Coordenação EsFO, tão logo seja possível, informando sobre a
relação e obtendo diretrizes e orientações dos respectivos Oficiais
Coordenadores(as).

Art. 2 De forma a preservar o ambiente profissional, não é permitida a


permanência de cadetes que tenham relacionamento afetivo, e que estejam
sozinhos, em locais em que as portas se encontrem fechadas ou em locais da
APMG que sejam de pouca circulação.

Art. 3 Ambos devem adotar condutas adequadas, em especial nos ambientes


institucionais.

CAPÍTULO II - USO DE UNIFORMES e APRESENTAÇÃO PESSOAL

Seção I - Prescrições Gerais


Art. 1 O zelo e o capricho com as peças dos uniformes demonstram respeito e
amor à farda, identificando o ânimo profissional e o entusiasmo pela carreira.
Entre esses cuidados estão a limpeza e o polimento das peças metálicas, o
brilho dos calçados e a boa apresentação das peças de fardamento.

Art. 2 No uso dos uniformes devem ser observadas as prescrições normativas


do RUPM, aliadas às determinações específicas da Coordenação EsFO.

Art. 3 Em relação à arte na pele (tatuagens), os cadetes devem procurar a


Coordenação EsFO para registro junto à seção competente, devendo seguir os
parâmetros previstos na “Diretriz reguladora de padrões e procedimentos para
os militares estaduais”, de 21 dez. 06, não podem ser ofensivas aos valores
policiais-militares, tampouco serem visíveis com o uso do uniforme de
educação física da PMPR.

Art. 4 É vedado aos cadetes utilizar peças de fardamentos fora da composição


original, mesclando-as com peças de roupas civis ou entre fardamentos
diferentes, inclusive internamente ao Bloco da EsFO.

Art. 5 Fora do horário de expediente, é permitido o uso de chinelos de cor


preta com os fardamentos regulamentares de educação física, desde que
exclusivamente no Bloco da EsFO.

Art. 6 As camisetas e regatas pertencentes aos uniformes e fardamentos


devem ser utilizadas por dentro da calça ou calção. Exceção poderá ser feita
aos uniformes de educação física, apenas durante a execução de atividades
físicas.

Art. 7 Durante o período de adaptação ou similar, os cadetes do 1º CFO


utilizarão uniformes padronizados a critério da Coordenação EsFO, com
regulamentação própria.

Seção II - Agasalho do Diretório Acadêmico do Guatupê - DAG

Art. 1 O Agasalho do DAG é uniforme regular de uso dos cadetes e dos oficiais
da EsFO, sendo composto por:
I. Camiseta (branca ou preta).
II. Calça.
III. Jaqueta.
As peças acima referenciadas deverão seguir o modelo padrão
fornecido pelo DAG.

Art. 2 Para fins de sinais de respeito regulamentares, o Agasalho do DAG é


considerado como fardamento.

Art. 3 O Agasalho do DAG é o uniforme padrão nas seguintes situações:


I. Formatura do Pernoite EsFO.
II. Cumprimento de NAMCE.
III. Representações esportivas dentro e fora da APMG.
Parágrafo único. Tal padronização poderá ser alterada conforme
determinação da Coordenação EsFO.

Art. 4 O Agasalho do DAG pode ser utilizado nas seguintes situações:


I. Formaturas diárias da EsFO, desde que autorizado pela
Coordenação.
II. Nas situações de baixas hospitalares, com expressa
recomendação médica para uso do agasalho.
III. Durante o horário de expediente, desde que autorizado pela
Coordenação.
IV. Deslocamentos para instruções externas de EFM.
V. Instruções que demandem tal uniforme.
VI. Fora do horário de expediente, inclusive nos finais de
semana.
VII. Eventuais deslocamentos, quando autorizado/determinado
pela Coordenação da EsFO.

Art. 5 O Agasalho do DAG deve ser utilizado atendendo as seguintes


condições:
I. Apenas com peças que compõem o conjunto.
II. Meias brancas de cano médio ou longo, sem detalhes
aparentes.
III. Tênis inteiramente pretos, inclusive seus cadarços, sendo
permitida somente a variação na cor do solado.
IV. Camiseta por dentro da calça.
V. Gola da jaqueta dobrada até a altura dos ombros.
O uso de tênis colorido é permitido quando o uso do Agasalho do
DAG se dá para práticas esportivas, desde que precedido de
autorização da Coordenação EsFO. No caso mencionado, o padrão
das meias permanece o mesmo.

Art. 6 A utilização das camisetas do Agasalho do DAG segue a seguinte


divisão:
I. De sábado a terça-feira, inclusive: camiseta preta.
II. De quarta a sexta feira, inclusive: camiseta branca.
III. Os oficiais da EsFO utilizam preferencialmente a camiseta de
cor inversa à dos cadetes, a fim de facilitar sua identificação.

Art. 7 O cadete que necessitar deslocar portando arma de fogo enquanto


utiliza o agasalho do DAG, deverá utilizar-se do porte velado.

Seção III - Uniforme de Educação Física do DAG


Art. 1 O uniforme de Educação Física do DAG é composto, em seu conjunto,
por:
I. Camiseta regata branca.
II. Calção preto.
III. Bermuda térmica preta.
As peças do inciso I e II deverão seguir o modelo padrão fornecido pelo
DAG.

Art. 2 A camiseta regata branca deve estar sempre por dentro do calção.
Exceção poderá ser feita apenas durante a execução de atividades físicas.

Art. 3 O uniforme de Educação Física do DAG é o uniforme padrão nas


seguintes situações:
I. Instruções de EFM, dentro ou fora da APMG.
II. Práticas desportivas realizadas em conjunto pelo efetivo EsFO.

Art. 4 O uniforme de Educação Física do DAG pode ser utilizado nas seguintes
situações:
I. Práticas desportivas fora de instrução.
II. Instruções que demandem tal uniforme.
III. Fora do horário de expediente, inclusive nos finais de semana.

Art. 5 O Uniforme de Educação Física do DAG deve ser utilizado atendendo as


seguintes condições:
I. Somente com peças pertencentes ao seu conjunto.
II. Meias brancas de cano médio ou longo, sem detalhes
aparentes.
III. Tênis para prática esportiva.
IV. Com as camisetas do agasalho do DAG, a exceção das
aulas de Educação Física.
Art. 6 Havendo aulas programadas para os horários iniciais do Quadro de
Trabalho Semanal, manhã e tarde, as turmas do 3º e o 2º CFO poderão entrar
em forma já com os uniformes correspondentes para a prática desportiva,
enquanto para o 1º CFO será oportunidade para treinar a organização e a troca
de roupas em horário reduzido.

Seção IV - Uso de Mochilas e Acessórios

Art. 1 Ao transitar estando fardado a mochila de costas deve ser das seguintes
cores: Preta para os cadetes PM e preta ou vermelha para os cadetes BM.

Art. 2 A depender da distância a ser percorrida, do local a ser frequentado e da


ação a ser desenvolvida, bem como havendo possibilidade, o Cadete deve
priorizar o transporte da mochila segura pela mão esquerda.
Art. 3 É vedado ao cadete transportar fardamentos em locais públicos sem a
utilização de um porta-terno. Esta previsão aplica-se tanto às situações em que
o cadete esteja fardado (ou uniformizado), quanto à paisana.

Seção V - Cadetes Femininas

Art. 1 Quando à paisana e independente do gênero, em qualquer ambiente


militar ou civil, deve haver consciência da profissional e comandante que se
deseja ser, conduta que se reflete inclusive nos trajes utilizados. Assim, deve-
se priorizar a utilização de roupas discretas e sóbrias.

Art. 2 Para as práticas desportivas é obrigatório o uso de “top preto” e calção


térmico preto sob o uniforme.

Art. 3 Para as práticas desportivas aquáticas é obrigatório o uso de


“macaquinho”, na cor preta para as cadetes PM, e nas cores vermelha ou preta
para as cadetes BM. A presente prescrição se aplica também aos eventos
externos onde haja piscinas, sendo que a utilização de vestimenta diversa
somente poderá ocorrer com autorização da Coordenação EsFO.

Art. 4 Quando em bailes oficiais da corporação, ou em escalas de bailes de


debutantes, a cadete deverá utilizar sapato conforme prescrição regulamentar.

Art. 5 É vedado o uso de maquiagens com cores “fortes”, devendo ser dada
preferência a tons discretos e cores leves.

Art. 6 Sempre que fardada ou uniformizada, o cabelo deve estar bem preso,
com uso de acessórios de fixação na cor preta.
Se o comprimento do cabelo permitir, o coque será fixado com rede, e
obrigatório quando do uso de:
II. Chapéu.
III. Boina.
IV. Barretina.

Art. 7 O rabo de cavalo, com elásticos presos na sua extensão a cada 10 (dez)
centímetros ou a trança são obrigatórios quando do uso de:
I. Boné.
II. Agasalho do DAG ou uniforme de EFM.
III. Capacete (nesta situação o rabo de cavalo deve ser colocado
sob o fardamento).
IV. Equipamento de Proteção Individual empregado em combate a
incêndios (devendo ser acondicionado dentro do capacete ou
balaclava).
§2º Após o horário de expediente, o uso do cabelo solto com o
agasalho do DAG e o uniforme de EFM é permitido, somente,
dentro dos alojamentos.
§3º Após a Revista do Recolher, é permitido que os cabelos
sejam presos de maneira mais confortável, desde que não haja
mais atividades previstas e as cadetes não estejam fardadas.
§4º Em bailes oficiais da corporação e em escalas representativas
vinculadas ao uso do 6º RUPM A1, A2 e A3, é permitido o uso de
acessórios com brilhos e com fios do cabelo soltos, devendo-se
evitar exageros.
§5º É proibido o uso de tiaras, arcos, faixas, laços ou acessórios
similares.
§6º Em local sob a administração militar é vedado o uso de cabelo
solto, ainda que em trajes civis.

Art. 8 As cadetes com cabelos em tamanhos médios (sejam lisos, ondulados,


crespos ou afros), especialmente os últimos, deverão adotar posturas e
procedimentos que permitam respeitar as especificidades de cada indivíduo e
tipo de cabelo, contudo sempre observando as questões de segurança
relacionadas a atividade que desempenha, não permitindo que o cabelo se
constitua em um ponto de vulnerabilidade.

Art. 9 Os brincos devem ser pequenos e discretos, não ultrapassando o lóbulo


da orelha, e limitados a dois pares.

Art. 10 É permitido o uso de unhas pintadas, desde que as cores sejam


discretas e sem enfeites (glitter, desenhos ou adesivos), mantendo em todas as
unhas a mesma tonalidade.

Art. 11 É permitido o uso de até 01 (um) anel em cada mão, desde que lisos e
baixos, sem saliências ou exageros nas pedras. É vedado o uso de anel nos
dedos polegares.

Art. 12 É permitido o uso de correntes finas e com pingentes discretos, desde


que não sobreponham às peças da farda.

Seção VI - Cadetes Masculinos

Art. 1 Quando à paisana e independente do gênero, em qualquer ambiente


militar ou civil, deve haver consciência do profissional e comandante que se
deseja ser, conduta que se reflete inclusive nos trajes utilizados. Assim, deve-
se priorizar a utilização de roupas discretas e sóbrias.

Art. 2 É obrigatório o uso do seguinte padrão de corte de cabelo:


I. Meia cabeleira curta.
II. Partes parietais (ambos os lados do crânio) e occipital (região
ínfero-posterior da cabeça) cortadas à máquina nº 2, desbastando
até a altura correspondente à cobertura.
III. Os contornos junto às orelhas e o pescoço deverão ser
mantidos nítidos e bem definidos.
IV. Na nuca, o acabamento deverá ser feito disfarçando-se o corte,
gradativamente, à máquina nº 2, não sendo permitido “fazer o
pezinho”.
§2º É vedado o uso de penteado que venha a cobrir a testa, de
forma a constituir franja, apresentar topete ou similar.
§3º É permitido o uso de costeletas com um comprimento mínimo
de um terço da altura correspondente ao pavilhão auricular e
máximo da metade dessa altura.
§4º Cortes de cabelo em padrões diferenciados devem ser
solicitados de maneira formal à Coordenação EsFO.

Art. 3 É proibido o uso de bigode, barba ou cavanhaque por cadetes.

Art. 4 É proibido, quando à paisana, estando o cadete em ambientes militares,


o uso de bermudas, shorts ou regatas.

Art. 5 É vedado ao cadete permanecer sem camiseta quando em ambiente


militar.
§1º Essa vedação aplica-se também aos eventos externos da
EsFO.
§2º É autorizado ao cadete permanecer sem camiseta apenas
dentro de seu alojamento.

Seção VII - Materiais Individuais

Art. 1 É obrigatório o porte dos materiais abaixo relacionados, sempre que o


cadete estiver fardado ou uniformizado:
I. Identidade Funcional.
II. Bloco de anotações.
III. Caneta preta, com corpo transparente e tampa preta.
§1º O porte desses materiais não é obrigatório quando do uso do
uniforme de EFM e nas práticas desportivas.
§2º Aos cadetes do 1º CFO podem ser elencados outros materiais
individuais de porte obrigatório, conforme deliberação da
Coordenação EsFO.

Art. 2 O porte de documentos pessoais, em especial as carteiras quando


necessário, deve ser realizado de modo discreto.

TÍTULO II -

Seção I - Fones de Ouvido

Art. 1 Ao cadete é vedado o uso de fones de ouvido estando fardado ou


uniformizado.
§1º Fora do horário de expediente da EsFO, estando o cadete
com o uniforme de Educação Física do DAG, é permitido o uso de
fones de ouvido somente nos seguintes locais:
I. Sala de Musculação.
II. Ginásio.
III. Quadras poliesportivas.
IV. Na prática de corrida em períodos fora do horário de
expediente, atentando para os parágrafos seguintes.
§2º A previsão do parágrafo acima não permite o uso de fones de
ouvido no deslocamento entre os locais previstos no inciso.
§3º Durante o uso dos fones de ouvido, o cadete deve
permanecer atento para os acontecimentos ao seu redor,
(recordando da profissão que exerce) devendo prestar todos os
sinais de respeito regulamentares, retirando os fones de ouvido
para tal.

Art. 2 Quando no interior do seu alojamento ou Sala de Estudos, fora do


expediente, é permitido o uso de fones de ouvido.
§1º Na ocasião da entrada e permanência de precedente ou
superior hierárquico no alojamento, os fones devem ser retirados
dos ouvidos imediatamente, retornando o seu uso somente após
autorização expressa.
§2º Durante o uso dos fones de ouvido, o cadete deve se atentar
para os acontecimentos ao seu redor e possíveis anúncios no
sistema de som ou acionamentos de efetivo.

Seção II - Porte e Uso do aparelho celular, eletrônicos e outros que permitam


acesso às redes sociais.

Art. 1 O porte, a posse e uso de aparelho celular e outros que permitam


acesso às redes sociais (como certos relógios, tablets ou similares) não é
permitido durante o período compreendido entre as 7h e 18h, com exceção dos
intervalos de aulas previsto em QTS(interalo de aula da manhã, horário de
almoço e intervalo de aula da tarde).
§1º Durante o período citado os aparelhos celulares, ou outros
similares, devem ser guardados dentro do armário no modo
silencioso ou desligados, não devendo ser conduzidos, ainda que
no modo citado, para as salas de aula.
§2º Após o intervalo mencionado é permitido o porte do aparelho
celular e similares por todos os cadetes, desde que em
conformidade com as normas previstas.
§3º O porte e uso de aparelhos celulares e similares durante o
período de adaptação deve seguir as previsões contidas em
planejamento próprio.
§4º É permitido o porte de celular pelos integrantes da equipe de
serviço, e os cadetes exercendo atividades de missões
específicas para comunicação com responsável da missão, bem
como donfecção, edição e conferência de documentos inerentes à
função, à exceção dos horários reservados às instruções na
APMG, devendo estar guardado no bolso ou alocado no cinto de
guarnição.
§5º Em caso de autorização extraordinária para porte de celular, o
cadete deve mantê-lo guardado no bolso, no modo silencioso ou
desligado.

Art. 2 O uso do celular ou similares pelo cadete será permitido em situações


específicas, de comprovada urgência ou necessidade, sob orientação da
Coordenação EsFO e primando para as seguintes ações:
§1º Enquanto estiver usando o celular ou similares, o cadete deve
permanecer atento ao seu redor e prestar todos os sinais de
respeito regulamentares.
§2º Cumpridas as determinações anteriores é permitido o uso de
celular e similares nos locais comuns da EsFO (sala de estudo,
sala de informática, Cassino, Copa, Praça do Cadete e corredores
internos do Bloco EsFO), desde que não atrapalhe os demais
presentes e não se configure eventualmente falta de atenção em
relação ao RDE.

Art. 3 É permitido o porte de celular ou similares em estágios ou outras


atividades de serviço ou instrução fora da APMG.
§1º É vedado o uso do celular ou similares para fins estranhos ao
serviço, missão ou instrução. O uso desses aparelhos para
tratativas pessoais deve ser precedido de autorização expressa
do oficial responsável.
§2º Enquanto usar o celular ou similares, o cadete deve primar
pela sua postura, compostura e principalmente, pela atenção ao
que está ocorrendo à sua volta, não condenando sua segurança,
ou da equipe. Por esses motivos, o uso deve ser breve e apenas
quando necessário e com autorização do responsável.

Art. 4 Em instruções externas e em locais longínquos no interior da APMG (a


exemplo da Estação de Tratamento de Água e Complexo de Tiro), é permitido
ao Chefe de turma o porte do celular ou similar, devendo ser mantido no modo
silencioso e destinado apenas para fins de instrução e administração do
deslocamento.

Art. 5 Fotos, vídeos e outras imagens produzidas no ambiente militar estadual


ou fora dele, que associem o cadete aos símbolos, equipamentos e
armamentos da instituição, se utilizados, devem atentar para o zelo e não
exposição da PMPR, APMG ou EsFO, devendo haver autorização da
coordenação EsFO e do instrutor para tal confecção.
Art. 6 Para cadetes na função de Chefe de Turma do 2˚ CFO é permitido
permanecer com o celular em sala de aula, observando para o uso adequado e
moderado em momentos de eventuais necessidades correlacionadas à função
exercida.

Art. 7 Para os cadetes do 3˚ CFO é excepcionalizada a posse e o uso do


aparelho celular, desde que observadas as regras de condutas necessárias ao
bom andamento das atividades acadêmicas, a total prioridade das instruções e
o uso do equipamento em benefício de uma formação de excelência. Caberá
ao instrutor regular o uso pedagógico da ferramenta.

Art. 8 Se o uso de tais aparelhos, com acesso às redes sociais/internet forem


necessários para a instrução, bastará ao instrutor requerer o uso à
Coordenação de EsFO.

Art. 9 Em relação aos cadetes do 1º CFO, espera-se que no período ele


enfatize contatos pessoais e relações interpessoais, adaptando-se também aos
afazeres sem o uso de celulares.

CAPÍTULO II - ALOJAMENTOS

Art. 1 O alojamento é o local onde o cadete deve colocar em prática todos os


princípios de educação e boas maneiras próprias da vida militar, além de poder
desenvolver diversas qualidades afins ao oficialato.

Seção I - Convivência e Acesso

Art. 2 É vedado permanecer dialogando com outro cadete parado em frente ao


alojamento com a porta aberta.

Art. 3 É vedado ao cadete permanecer no interior do alojamento despido ou


apenas de roupas íntimas.

Art. 4 Atividades como passar roupa ou outras de natureza particular serão


executadas obrigatoriamente dentro dos alojamentos ou banheiros.

Art. 5 É vedado que o cadete permaneça no leito de sua cama durante os


períodos de instrução, com exceção dos intervalos de aula previstos em QTS
(intervalo de aula da manhã, horário de almoço e intervalo de aula da tarde).

Art. 6 Ao ingressar, permanecer e se retirar do alojamento de precedente


hierárquico, o cadete deve atender às prescrições regulamentares no trato com
os seus precedentes.

Art. 7 É vedado o ingresso em alojamentos do sexo oposto, salvo nos casos


em que:
I. O cadete se encontre acompanhado por um oficial da EsFO ou
APMG em razão da necessidade de serviço.
II. Em virtude da realização de inspeções afins à rotina EsFO, e
atendendo às previsões do próximo artigo.

Art. 8 Caso surja a necessidade de conversa com cadete do sexo oposto que
esteja no seu alojamento, essa deve ocorrer fora do recinto.
Para chamar o cadete com quem deseja falar, o interessado deve:
I. Bater à porta e permanecer aguardando no lado contrário de
sua abertura, ficando de frente para o corredor e afastado da
porta.
II. Ao ser atendido, apresentar-se e informar com quem
necessita conversar.
III. O cadete solicitado, independente de precedência hierárquica,
deve sair do alojamento, afastar-se da porta e realizar o diálogo
no corredor do bloco ou outro lugar de trânsito comum.

Art. 9 Quando um superior ou precedente hierárquico ingressar no alojamento,


todos os seus integrantes devem se posicionar com brevidade defronte aos
seus armários, conforme o procedimento abaixo:
I. O primeiro cadete ao avistar o ingresso do superior/precedente
comanda “Atenção”.
II. Imediatamente todos os integrantes se posicionam defronte a
seus respectivos armários, na posição de “Descansar”.
III. O integrante mais antigo deve comandar “Sentido” e
apresentar os integrantes do alojamento.
IV. Se autorizado, após a apresentação, o mais antigo comanda
“Descansar”, aguardando orientações.
§1º Caso não haja orientação contrária, os integrantes do
alojamento devem permanecer na posição de “Descansar”
defronte seus respectivos armários durante toda a permanência
do superior/precedente no alojamento.
§2º Se quando do ingresso do superior/precedente o cadete
estiver com seu fardamento alterado, sem alguma peça de roupa,
deve pedir permissão para se vestir adequadamente, com
brevidade.

Seção II - Manutenção e organização

Art. 1 A manutenção e a organização do alojamento são responsabilidades


comuns a todos os seus integrantes.

Art. 2 Em dias úteis e com atividade da EsFO, os alojamentos devem ser


apresentados nas melhores condições de manutenção e organização, pelo
Responsável do alojamento.
§1º O Responsável do Alojamento é o cadete encarregado de
realizar a manutenção geral e apresentar o mesmo para a revista
matinal, além de efetuar a inspeção de condições das instalações.
§2º A revista dos alojamentos do 3º CFO é realizada pelos
Coordenadores EsFO. A revista dos alojamentos do 2º e 1º CFO
é realizada pelos respectivos comandantes de pelotão, o que não
impede a fiscalização geral pela coordenação.
§3º A confecção, controle e edição do mapa-carga deve ser
realizado pelo cadete mais antigo do alojamento.

Art. 3 Durante todo o horário de expediente, o alojamento deve se encontrar


limpo e organizado.

Art. 4 Nas formaturas de liberação da Escola para finais de semana e feriados,


os alojamentos devem ser apresentados limpos e organizados.

Art. 5 Fora do horário de expediente, nos finais de semana e feriados, é


permitido que os cadetes permaneçam à vontade no interior dos alojamentos,
com os seus itens dispostos da forma que lhes convier, deixando o local
minimamente organizado.
§1º Quando da ausência do cadete no alojamento, qualquer tipo
de material bélico e de cautela individual deve permanecer
guardado e trancado dentro do armário (local seguro).
§2º No caso de acionamentos, o cadete deverá entrar em forma o
mais rápido possível, devendo atentar para a necessidade de,
com brevidade, guardar seus materiais/pertences no armário, não
sendo necessário que os alojamentos estejam em condições de
revista quanto à limpeza.
§3º As prescrições acima são válidas, também, por ocasião do
Pernoite às turmas em regime de internato.

Art. 6 O lixo deve ser separado entre orgânico e reciclável, sendo proibido o
acúmulo excessivo de resíduos nas lixeiras e alteração permanente da
disposição padrão do mobiliário.

Art. 7 Não é permitido pendurar roupas nem quaisquer outros objetos em


móveis durante o horário de expediente ficando vedada a utilização de janelas
para esse fim a qualquer momento.

Art. 8 O mobiliário dos alojamentos consiste em móveis de cautela do


alojamento e materiais de cautela individual, devendo ser organizados e
dispostos conforme padrão estabelecido.
§1º Durante o horário de expediente, os armários devem estar
permanentemente limpos e organizados.
§2º É permitida a permanência, fixação ou alocação de materiais
estranhos ao mobiliário do alojamento somente com autorização
da Coordenação EsFO.É proibida a movimentação de móveis dos
alojamentos sem a autorização da Coordenação EsFO.
§3º Todos os mobiliários e vidros devem possuir etiqueta de
identificação constando o nome do cadete responsável.

Art. 9 Considerando que os armários e escrivaninhas são propriedades do


Estado e estão cedidos de forma temporária aos cadetes, bem como adotando
por base o poder fiscalizatório da administração, a Coordenação e/ou
Comando da EsFO poderá(ão), a qualquer tempo, efetuar revista de armários e
escrivaninhas, devendo, preferencialmente, estarem presentes um oficial e um
cadete para acompanhar a revista.

Art. 10 A roupa de cama, de cautela individual do cadete, seguirá os padrões


de organização e disposição estabelecidos pela Coordenação EsFO, que será
regulado por meio do Manual do Cadete em vigor.

Art. 11 O mapa carga do alojamento deve estar atualizado e afixado em


suporte próprio atrás da porta dele. Não sendo permitida a fixação de qualquer
outro material, especialmente por grampos ou fitas.

Art. 12 De modo a não causar danos às cortinas, essas não podem ser fixadas
nas laterais das janelas. Devendo permanecer abertas quando o alojamento
estiver sem uso.

Art. 13 A revista da limpeza dos vidros dos alojamentos será realizada


semanalmente, na inspeção matinal, preferencialmente na terça-feira, ou no
próximo dia que houver expediente.

Art. 14 A limpeza dos vidros externos do bloco deverá ser realizada,


preferencialmente, pela turma mais moderna da escola.

§1º A revista da limpeza deverá ser realizada toda terça-feira


após o Pernoite, devendo ser acompanhada, se possível, pelo
Chefe-de-Turma da turma mais moderna.

§2º Entende-se por vidros externos, todos os do térreo, os da


Sala do Comando, os das seções, os da sala da Coordenação e
os dos alojamentos de serviço, caso houver.

§3º Os vidros a serem limpos deverão estar especificados em


croqui confeccionado pelo responsável da missão dos vidros.

Art. 15 É expressamente proibido o uso que cigarros e vaporizadores nas


dependências do Bloco de Salas de Aula ou nas dependências do Bloco de
Alojamentos, sejam de qualquer tipo, tradicionais, eletrônicos ou outros. O
eventual consumo de produtos lícitos, se necessário, deverá ser realizado atrás
do Bloco II, ficando a limpeza do ambiente por conta do usuário.

TÍTULO II - SERVIÇO E ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS

CAPÍTULO I - SERVIÇOS NA EsFO


Seção I - Equipe de Serviço

Art. 1 A equipe de serviço da EsFO é composta por:


I. Dia-à-EsFO.
II. Comandante-do-Bloco.
III. Plantões.

Art. 2 São deveres comuns a todos os integrantes da equipe de serviço, além


das previsões regulamentares:
I. Antecipar-se às demandas e peculiaridades do serviço.
II. Buscar esclarecer todas as dúvidas e dificuldades com as
quais se depararem.
III. Consultar seus superiores a fim de obter orientações
específicas quanto ao cumprimento de missões.
IV. Ter conhecimento de quem são os militares estaduais
escalados na sua cadeia de comando.
V. Sempre que houver impossibilidade de cumprir um
compromisso ou uma atribuição funcional, informar seu escalão
superior com a devida antecedência.
VI. Seguir a cadeia de comando fielmente.
VII. Estar sempre em condições de ser acionado, atendendo o
chamado o mais rápido possível.

Seção II - Dia-à-EsFO

Art. 1 São atribuições gerais do Dia-à-EsFO, dentro de suas competências:


I. Fiscalizar e coordenar a equipe de serviço.
II. Coordenar a segurança das instalações da EsFO.
III. Fiscalizar e coordenar a manutenção das instalações da
EsFO, ambientes internos e externos.
IV. Fiscalizar e garantir o cumprimento da rotina EsFO.
V. Fiscalizar, coordenar e controlar a execução de missões.
VI. Assessorar o Adjunto ou o Respondente ao Oficial-de-Dia
nos assuntos atinentes à EsFO, fazendo cumprir suas
determinações e mantendo-lhe atualizado do andamento do
serviço.
VII. No período noturno, deverá participar das rondas ostensivas
por todo o perímetro interno da APMG, sob fiscalização do
Oficial-de-Dia.
VIII. Informar à Escola às 6h30min sobre a previsão de
temperatura para o dia, definindo juntamente com o
Comandante de Batalhão o uso de jaqueta para temperaturas
iguais ou inferiores à 15º Celsius.
IX. Para as demais formaturas, caberá ao Comandante do
Batalhão EsFO determinar o uso ou não de jaquetas,
privilegiando a padronização e observando a percepção e rotina
dos alunos.
X. Resguardar as chaves atinentes às dependências da EsFO.
XI. Permanecer com o Plano de Chamada (físico) da EsFO.

Parágrafo único: Após o período de instruções, o Dia-à-EsFO é o


responsável por atualizar o Oficial Supervisor EsFO, assim que
possível, quanto às alterações do serviço e do “Corpo de Cadetes”,
independente de horário.

Seção III - Comandante-do-Bloco

Art. 1 O Comandante-do-Bloco figura no nível tático do serviço EsFO, sendo


um intermediador entre os plantões e o Dia-à-EsFO, estando subordinado
diretamente a este.
São atribuições gerais do Comandante-do-Bloco:
II. Fiscalizar e controlar os plantões no que tange ao estado de
saúde, postura e compostura.
III. Coordenar e fiscalizar a segurança e manutenção das
instalações da EsFO.
IV. Coordenar os plantões no cumprimento de missões
específicas.
V. Assessorar o Dia-à-EsFO nos assuntos que lhe compete.
VI. Substituir o Dia-à-EsFO quando da ausência deste.
VII. No período noturno, deverá participar das rondas ostensivas
por todo o perímetro interno da APMG, sob fiscalização do
Oficial-de-Dia.
VIII. Comandar o ato de passagem de serviço das equipes
diárias.

Seção IV - Plantões

Art. 1 Os plantões figuram no nível operacional do Serviço EsFO, atuando na


execução das missões, devendo seguir as ordens e diretrizes emanadas pelos
seus ascendentes funcionais.
§1º São atribuições gerais dos Plantões:
I. Executar a manutenção das instalações da EsFO.
II. Realizar a segurança das instalações da EsFO.
III. Realizar o controle de acesso ao Bloco EsFO.
IV. Cumprir as missões específicas do serviço.
V. Assessorar os seus superiores nos assuntos que lhes compete.
§2º Sempre que encontrar uma dificuldade no cumprimento de
sua função, o Plantão deverá acionar a cadeia de comando,
buscando as orientações e autorizações atinentes.
Quanto à manutenção das instalações, estas estão voltadas a dar condições
adequadas de uso aos locais comuns e que não são alcançados pela
capacidade de limpeza das equipes terceirizadas que atendem à APMG.
§3º Quanto à permanência do plantão no período noturno junto ao Bloco da
EsFO, o cadete deverá manter ao meno um ponto de luz do hall interno ligado,
de forma a evitar atinentes permanecer o ambiente totalmente sem iluminação.
A segurança do militar estadual é resultado especial de sua atenção e não
exclusivamente da luminosidade.

Seção V - Uniforme e Equipamentos

Art. 1 O uniforme da equipe de serviço é o 4º RUPM “A1” (Panamá) para os


cadetes PM e o 4º RUPM “B2” (Brim) para os cadetes BM.
§1º São equipamentos de serviço o cinto de guarnição, colete
balístico e armamento condizente com o treinamento recebido
(bastão PR-24, bastão retrátil, pistola utilizada pela corporação ou
armamento portátil, quando autorizado pela Coordenação).
§2º O colete balístico deverá ser utilizado conforme a respectiva
classificação de sua capa (ostensiva ou velada).
§3º A utilização do colete ostensivo deve ser realizada de maneira
adequada, sempre com a correta identificação, no fardamento e
no colete.
§4º Durante o período de adaptação, os cadetes do 1º CFO
utilizarão o uniforme designado pela Coordenação e adotarão
como equipamento padrão nos primeiros sessenta dias o uso do
capacete PMPR em seus horários de permanência no posto,
estando o uso dispensado após este período.

Art. 2 É obrigatória a utilização do fardamento e o porte dos equipamentos


acima referenciados durante todo o turno de serviço, inclusive durante
instruções, outras atividades da EsFO e horários de descanso.
§1º A previsão do caput não se aplica aos casos em que a
instrução ou a atividade demande a utilização de outro
fardamento ou equipamento.
§2º Nos horários de descanso é permitido que a equipe de serviço
alivie o colete balístico, o cinto de guarnição, o coturno e a
cobertura, sem prejudicar a sua prontidão para a missão.
Art. 3 A equipe de serviço deve permanecer e pernoitar, integralmente, nos
alojamentos da Equipe de Serviço (masculino e feminino), locais onde em um
eventual pronto emprego, o controle fica facilitado.

Art. 4 Quando não existir alojamento de serviço, manter no balcão da recepção


o controle do local onde a equipe de serviço realiza seu Pernoite.

Seção VI - Sistema de Anúncios ao Bloco

Seção VII -

Art. 1 Os anúncios ao bloco podem ser realizados a viva-voz ou utilizando-se o


sistema de som.
§1º As regras e orientações para utilização do sistema de som no
que tange aos aspectos técnicos e às peculiaridades de sua
operação serão reguladas por documento próprio, cujas cópias
permanecerão no balcão da recepção do bloco e na pasta do Dia-
à-EsFO.
§2º As regras e orientações que regem os anúncios à viva-voz
devem ser observadas quando da utilização do Sistema de Som.

Art. 2 O emprego da sirene destina-se aos acionamentos extraordinários do


BTL EsFO, ou de frações de tropa.
§1º A ativação da sirene deve ser autorizada pelo Cmt. BTL EsFO
(durante o Período de Instrução) ou pelo Dia-à-EsFO (fora do
expediente).
§2º Durante o regime de silêncio o emprego da sirene deve ter
autorização expressa do Oficial de Dia.
§3º Os casos de acionamentos programados com a sirene,
anuídos previamente pela coordenação, serão informados com
antecedência ao Dia-à-EsFO e ao Oficial de Dia, e tratados com o
sigilo necessário, se for o caso.

Art. 3 Todo integrante da equipe de serviço, seja no bloco da EsFO ou nas


demais dependências da APMG, deve, se realizou a previsão, tomar café da
manhã antes do início do turno de serviço, não sendo permitida esta refeição
após o início das atividades. Inclui de igual forma os integrantes da NA-MCE.

TÍTULO III - DISPONIBILIDADE

Seção I - Regime de turmas

Art. 1 O “Corpo de Cadetes” será submetido aos regimes de internato,


destinado ao 1º CFO, semi-internato, destinado ao 2º CFO e externato,
reservado ao 3º CFO.
Art. 2 O regime de internato, destinado ao 1º CFO, é compreendido na
permanência dos Cadetes junto à EsFO durante período integral, havendo
concessão de externato ao término da semana letiva, às sextas-feiras, com
observação às Notas de Aplicação de Medida Corretiva Escolar, escalas e
outras atividades programadas.

Art. 3 Após a liberação, o retorno das turmas às atividades semanais deve


ocorrer com a entrada na APMG até às 6h20min.

Art. 4 Durante os 60 (sessenta) primeiros dias de curso, o 1º CFO deverá


cumprir pernoite, com início aos domingos, às 22h. Já a partir do término do 5º
mês de curso, ao 1º CFO será concedido externato às quartas-feiras, devendo
o efetivo retornar no mesmo dia, com reapresentação às 23h.

Art. 5 O regime de semi-internato é reservado ao 2º CFO. O período de


permanência em regime integral estende-se durante toda a semana, sendo
concedido externato às quartas-feiras, após o término do expediente
acadêmico.

Art. 6 Quanto ao 3º CFO, este se dará em regime de externato, mantendo-se


em internato os cadetes em funções de comando na estrutura do batalhão
EsFO.

Seção II - Período de Adaptação

Art. 1 O período de adaptação é destinado aos alunos do 1º CFO e terá tempo


médio 03 (três) semanas.

Art. 2 As atividades do período de adaptação serão organizadas pela


Coordenação da EsFO e contarão com a colaboração dos Cadetes do 3º CFO.
Para os Cadetes mais antigos, o período é uma oportunidade fundamental para
que seja verificada sua capacidade de interagir, instruir, auxiliar e comandar
efetivos subordinados.

Art. 3 Todo o período de adaptação será voltado e organizado de forma a


destacar o profissionalismo das atividades policial e bombeiro-militar,
enfatizando o compromisso institucional para bem servir a sociedade, não
sendo admitidas atividades ou ações que contrariam nossos valores. O período
tem por objetivo acelerar a adaptação do Cadete às rotinas do curso e às suas
características

Art. 4 Como base integral de todas as atividades, o período refletirá nas


práticas a observância constante aos valores do policial militar e bombeiro
militar, sendo eles: Respeito aos Direitos Humanos, Espírito de Corpo,
Profissionalismo, Honestidade, Patriotismo, Hierarquia, Constância, Disciplina,
Dignidade, Lealdade, Coragem, Civismo, Justiça e Honra.

Art. 5 O período tem ainda o objetivo fundamental de possibilitar aos cadetes


mais antigos o exercício de planejamento.

Seção III - Saída da Guarnição


Art. 1 Quando na condição de semi-internato ou externato, o cadete deverá
permanecer dentro dos limites da capital do estado e região metropolitana.
Para tanto os cadetes oriundos de outras localidades poderão utilizar-se dos
alojamentos da EsFO nos períodos de liberação, desde que com a devida
ciência da Coordenação.
§1º O Comando EsFO poderá autorizar o deslocamento dos
cadetes para fora dos limites da capital do estado e região
metropolitana, para tratamento de assuntos particulares. Para
tanto o cadete deverá solicitar à Coordenação EsFO tal
deslocamento via documentação oficial previamente padronizada.
§2º O documento de solicitação de deslocamento deverá conter,
no mínimo, o local de destino, horário de saída, horário de
regresso, meio de transporte utilizado, informação de ônus ao
estado e compatibilidade com as previsões de escala de serviço.
§3º A solicitação mencionada anteriormente deverá ser
encaminhada - nominalmente - ao Oficial Coordenador do
solicitante, com no mínimo dois dias de antecedência em relação
ao horário de saída pretendido, com a ciência do cadete de que
em caso de qualquer acionamento extraordinário, este deve
comparecer às dependências da APMG dentro do prazo
estipulado pela Coordenação EsFO.
§4º Casos extraordinários serão analisados pela Coordenação da
EsFO.

Seção IV - Plano de Chamada

Art. 1 Dispositivo de acionamento que possui determinações e especificidades


publicadas em documento específico, e tem por finalidade possibilitar o
emprego da Escola em situações emergenciais, ou de adestramento, no menor
intervalo de tempo possível.
§1º Independente de tratar-se de dia com ou sem expediente,
bem como de estarem previstas ou não atividades letivas para a
Escola, o Comando da EsFO ou os Oficiais Coordenadores
poderão acionar o “Plano de Chamada EsFO” adotando a
sistemática prevista no documento específico.

TÍTULO IV - ROTINA EsFO

Art. 1 A rotina da EsFO engloba as atividades a serem desenvolvidas


diariamente pelo “Corpo de Cadetes”, em conformidade com os horários e
prescrições estabelecidos.
§1º Conforme a necessidade, o cumprimento dos horários e
compromissos previstos na rotina EsFO podem ser alterados pela
Coordenação.
§2º É dever do EM/EsFO e do Dia-à-EsFO controlarem o
cumprimento da rotina da escola e, ao perceberem a necessidade,
solicitar as alterações pontuais necessárias à Coordenação.

Seção I - Expediente

Art. 1 O Expediente compreende o período em que as atividades acadêmicas


são desenvolvidas pela Escola nas suas mais diversas especificidades, desde
compromissos de rotina à instrução, compreendendo os dias letivos do
Calendário Anual de Instrução.
§1º O Expediente tem início com a Alvorada da EsFO e término
conforme o dia da semana.
§2º É permitido o adiantamento ou atraso do período de
expediente conforme a dinâmica das atividades acadêmicas
previstas, desde que autorizado pela Coordenação.
§3º O regime de expediente pode ser aplicado nos finais de
semana e feriados, quando previstas atividades acadêmicas,
instruções ou outras atividades programadas pela Coordenação.
§4º O Expediente é subdividido em:
I. 1º Expediente: da alvorada ao almoço.
II. 2º Expediente: do almoço ao término.

Art. 2 A Alvorada tem início às 6h para a escola e 5h30min para a equipe de


serviço.
§1º Seu anúncio, às 6h, deve ser realizado com o “toque de
alvorada” somente nos dias de expediente, pela equipe de serviço.
§2º A partir da Alvorada é vedada a permanência de cadetes nos
leitos das camas.

Seção II - Regime de Silêncio

Art. 1 O regime de silêncio consiste na disciplina de luzes, ruídos e circulação


nas instalações EsFO.
§1º O regime de silêncio tem início às 23h e término com a
Alvorada.
I. As luzes dos apartamentos devem ser apagadas às 23h,
sendo permitido o uso de aparelhos de iluminação individual
após o horário mencionada. Exceções poderão ser concedidas
pelo Dia-à-EsFO, desde que justificado e haja consenso entre os
ocupantes do alojamento.
II. As luzes dos locais de circulação do bloco (corredores,
escadaria e hall interno e externo) devem ser apagadas às
22h55min.
III. As luzes das áreas comuns devem permanecer acesas
somente quando houver cadetes no seu interior, sendo vedada a
permanência de cadetes nesses locais com as luzes apagadas.
IV. Entre as 23h e 5h30min é proibido qualquer tipo de barulho
ou ruído que venha a incomodar o repouso dos cadetes.
V. Somente é permitida a saída de cadetes do Bloco da EsFO
após o Pernoite, com autorização do Dia-à-EsFO e ciência do
Auxiliar/Respondente.
VI. Após o horário de silêncio, é vedada a permanência de 02
(dois) ou mais cadetes em áreas de circulação.
§2º As luzes dos apartamentos podem ser acesas a partir das
5h30min, desde que haja o consentimento dos seus integrantes.
§3º O início do cumprimento do regime de Silêncio deve ser
anunciado pela equipe de serviço.
§4º A realização de acionamentos de cadetes ou grupos de
cadetes, conferências e/ou formaturas deve ter anuência
expressa do oficial de dia e da coordenação.

Seção III - Períodos de Instrução

Art. 1 Os períodos de instrução englobam os intervalos de tempo em que são


realizadas as atividades previstas em QTS, subdividindo-se em:
I. Período matutino: das 7h30min às 12h.
II. Período vespertino: das 13h30min às 18h.
III. Períodos extras: em horários e dias excepcionais.

Art. 2 Durante os períodos de instrução, não havendo atividades ou missões


específicas determinadas pela Coordenação, é permitido permanecer à
vontade no apartamento, utilizar as instalações da APMG ou direcionar ações a
missões específicas, desde que observadas as normas existentes e com o
controle do Cmt. Pel. Durante esse período, a prática de atividades físicas
somente poderá ser realizada com autorização da Coordenação.

Seção IV - Refeições

Art. 1 Os horários destinados à realização de refeições são:


(i) Café da Manhã: 5h40min às 7h.
(ii) Almoço: 12h às 13h15min.
(iii) Jantar: 18h às 19h.

Art. 2 O deslocamento dos arranchados para o café da manhã e jantar é em


forma, na condição de “sem cadência”, sendo que a realização da etapa deve
ser realizada dentro do horário especificado.
§1º O deslocamento citado no presente artigo será obrigatório aos
arranchados do 1º CFO, já aos cadetes do 2º e 3º CFO o
deslocamento será individualizado, respeitando os horários
mencionados.
§2º Semanalmente o cadete deve preencher seu arranchamento
no aplicativo disponível para tal, com até 24h de antecedência.
§3º A equipe de serviço seguirá recomendações específicas.

Art. 3 O deslocamento para o almoço deve ser realizado pelo EM/EsFO


durante a 2ª Formatura. Nas sextas-feiras o deslocamento para o almoço deve
ocorrer a comando do Dia-à-EsFO em forma e no passo “sem cadência".

Seção V - Formaturas Diárias

Art. 1 A primeira formatura tem início às 7h10min, com a apresentação do


efetivo ao Oficial Supervisor, no pátio da APMG, a comando do Cmt. Btl. EsFO,
consistindo na conferência e inspeção da tropa para início do período de
instruções.
§1º A equipe de serviço não entra em forma para a primeira
formatura, devendo seguir a rotina de serviço. Contudo deverá
estar em condições para o início das atividades logo no primeiro
horário.

Art. 2 A segunda formatura ocorre às 12h no pátio da APMG, sendo realizada


a conferência do efetivo e deslocamento ao rancho.
§1º O deslocamento e avanço ao rancho em horários
diferenciados e/ou separadamente do Btl. EsFO é permitido
quando:
I. Houver prévia autorização da Coordenação.
II. Tratar-se de cadetes do 3º CFO, os quais deslocam em forma
após o término das aulas, com exceção dos cadetes que
estiverem em funções de comando junto ao batalhão.
III. Caso o término da última aula da manhã ultrapasse às
12h10min. Neste caso, o chefe de turma deve deslocar todos os
cadetes do pelotão ao rancho, apresentando-se ao oficial
supervisor e ao Dia-à-EsFO.
§2º Nas sextas-feiras, a segunda formatura ocorre às 12h10min,
no hall interno do bloco EsFO, consistindo na conferência do
efetivo para a liberação do “Corpo de Cadetes” para as licenças
de final de semana.
§3º Canções e hinos cantados durante os deslocamentos devem
exaltar os princípios e valores da instituição, não podendo, em
espécie alguma, trazer apontamentos que violem princípios como
os direitos humanos e incitem a violência. Ainda, as canções e
hinos entoados devem estar contidos no livro de canções/hinário
da EsFO, criado para este fim.
Art. 3 A terceira formatura ocorre às 13h15min no pátio da APMG, consistindo
na conferência e deslocamento para o segundo período de instruções.

Art. 4 Nas quartas e quintas-feiras, o deslocamento aos locais de instrução é


realizado de forma direta, devendo os cadetes estarem prontos para a
atividade às 13h25min, sendo o cumprimento de tal atividade supervisionado
pelo oficial supervisor.

Art. 5 A quarta formatura ocorre após o encerramento das atividades


vespertinas previstas em QTS.
§1º Terminada a instrução ou atividade prevista, o chefe de turma
deve colocar o Pel. em forma no Hall Interno e apresentar ao
oficial supervisor, obtendo diretrizes quanto as atividades a serem
realizadas, se estas já não tiverem sido estabelecidas.
§2º Nos dias de especializada a quarta formatura ocorre no hall
interno do Bloco de alojamentos da EsFO, consistindo na
conferência das equipes e deslocamento aos respectivos locais
de treino.
§3º Os pelotões em regime de externato poderão ser liberados
após o término do expediente, entrando em forma e seguindo os
procedimentos de liberação junto ao oficial supervisor.

Art. 6 A revista do Pernoite da EsFO é realizada às 21h no hall interno do


bloco EsFO, sob comando do EM/EsFO, consistindo na conferência do “Corpo
de Cadetes” pelo Oficial de Dia.
§1º A partir dela o “Corpo de Cadetes” deve seguir as normas de
segurança e circulação estabelecidas pela equipe de serviço.
§2º Conforme a quantidade de efetivo que compor o “Corpo de
Cadetes”, a revista do recolher do 3º CFO pode ser realizada em
horário diferenciado.
§3º Não deve ocorrer alteração de horário do Pernoite e, se ainda
assim a alteração se fizer necessária, deverá o motivo ser
explicitado em relatório de serviço.

Seção VI - Outros Compromissos da Rotina

Art. 1 Em razão da manutenção a ser realizada nas instalações do bloco, os


banheiros são interditados às 6h20min nos dias de expediente.
§1º A partir do horário elencado no caput, apenas cadetes da
Equipe de Serviço têm autorização para ingressar e/ou
permanecer nos banheiros.
§2º O ingresso de outros cadetes é permitido somente em casos
de comprovada necessidade, e com a autorização do Dia-à-EsFO.

Art. 2 A revista matinal é realizada em todos os dias de expediente, com início


às 6h45min; consistindo na revista das manutenções dos apartamentos e das
instalações do bloco EsFO.
Parágrafo único: Durante o horário da revista matinal, é vedada a
permanência de cadetes no interior dos apartamentos, inclusive do
responsável pela sua manutenção.

Art. 3 Podem ser realizadas, conforme cronograma estabelecido pela


coordenação manutenções em grande escala no Bloco da EsFO (“faxinões”),
sob coordenação da equipe de serviço.

Art. 4 É facultado ao Comando e Coordenação da EsFO o estabelecimento de


horário de estudo obrigatório a todo o “Corpo de Alunos”, ou a adoção de
palestras de temas específicos a ser ministrada pelo 3º CFO ou 2º CFO.
§1º O estudo obrigatório deverá ser realizado individualmente ou
em pequenos grupos, no interior dos alojamentos, sala de
informática ou sala de estudos, devendo ser mantida a porta
aberta para fiscalização pela Equipe de Serviço e EM/EsFO.
§2º Quando adotada as atividades de palestras, estas deverão ter
seu tema definido pela Coordenação, e ministrado a todo “Corpo
de Alunos”, ordinariamente, ou a turmas específicas, dependendo
do tema ou conveniência.
§3º O cadete escolhido como palestrante deverá elaborar
apresentação do tema, podendo utilizar os recursos audiovisuais
existentes, devendo submeter a apresentação à aprovação da
Coordenação EsFO.

§4º Quando a palestra envolver todo “Corpo de Alunos”, poderá


ser utilizado o Auditório EsFO ou Salão Nobre da APMG, desde
que previamente agendado.

Art. 5 A visita de civis e militares aos cadetes é permitida entre as 18h e o


Pernoite, devendo ser realizada no grêmio, museu ou na copa dos cadetes, e
com a autorização prévia da Coordenação.
§1º Os visitantes devem ser orientados a conceder as
informações necessárias no corpo da guarda da APMG e
aguardar na recepção do Bloco EsFO.
§2º A entrada e/ou permanência de civis ou militares visitantes
nos apartamentos, é autorizada somente nos dias das formaturas
do Espadim e da Espada.
§3º É permitido aos visitantes o uso dos banheiros definidos pelo
Dia-à-EsFO.
§4º As visitas não podem prejudicar o bom andamento da rotina
EsFO ou o cumprimento de outras atividades ou missões.
§5º É permitido ao cadete, nos finais de semana e feriados, guiar
o visitante para conhecer as instalações da APMG, desde que
com a anuência do Oficial-de-Dia.

CAPÍTULO II - Estado-Maior EsFO (EM/EsFO)


Art. 1 O Estado-Maior EsFO é composto por cadetes do 3º CFO e 2º CFO
distribuídos em funções de Comando e de Estado-Maior.
§1º Sob a coordenação do Cmt. Btl. EsFO, o EM/EsFO deve
coordenar, fiscalizar e controlar o cumprimento da rotina EsFO e
das demais atividades afins.
§2º O EM/EsFO é a oportunidade que os cadetes possuem de
desempenhar e testar suas habilidades de comando, gestão de
pessoas e materiais, fiscalização, controle e coordenação de
tropa e missões, dentro da realidade da EsFO; devendo buscar a
excelência a todo momento.
§3º É dever de todos os integrantes do EM/EsFO conhecer e
cumprir rigorosamente suas atribuições funcionais, assim como
dar solução às demandas extraordinárias que eventualmente
aparecerem.
§4º Os trabalhos desempenhados pelo EM/EsFO devem seguir as
diretrizes estabelecidas pelo Cmt. Btl. EsFO, devendo os seus
integrantes primar pelo trabalho em equipe e uniformidade de
gestão a todo momento.

Art. 2 Os cadetes integrantes do EM/EsFO são escolhidos a critério da


Coordenação para um período específico de comando, distribuídos em funções
de comando e chefia (3º CFO) e de auxílio (2º CFO).

Art. 3 Aproximando-se o período de transição do comando do “Corpo de


Cadetes” do 3º ao 2º CFO, em virtude da iminência da formatura da Espada, os
cadetes do 3º CFO, em conjunto com a Coordenação, devem planejar a
passagem gradual das funções e atribuições do EM/EsFO.

Seção II - Formações

Art. 1 Os locais de entrada em forma do Btl. EsFO variam conforme o horário e


as condições climáticas.
§1º Durante o expediente as formaturas do Btl. EsFO devem ser
realizadas no pátio da APMG, defronte ao bloco de alojamentos
da EsFO.
§2º Após o período de instrução vespertino e/ou nos casos de
condições climáticas adversas, as formaturas devem ser
realizadas nos halls interno e externo do bloco da EsFO.
§3º As formaturas do Btl. EsFO em outras localidades devem ser
autorizadas pela Coordenação.

Art. 2 As formações do Btl. EsFO variam conforme a sua localização:


I. Quando no pátio da APMG, a formação deve ser por colunas
de Companhias, e dentro destas em linhas de Pelotão.
II. Quando nos halls Interno e Externo do Bloco, o EM/EsFO
deverá analisar a melhor distribuição da tropa, adaptando a
formação.
III. Caso o Btl. EsFO não esteja completo, deve-se manter as
formações previstas acima, evitando-se dividir os pelotões de
uma mesma companhia.

Art. 3 Nas formaturas é vedado ao cadete entrar em forma segurando objetos


nas mãos, exceto quando:
§1º Em formaturas que antecipem deslocamentos à aula externa,
desde que as malas ou mochilas sejam seguradas pela mão ou
depositadas ao solo, conforme padronização do Cmt. Pel.
§2º Em casos em que haja necessidade, devendo ser autorizados
pelo EM/EsFO.

Seção III - Deslocamentos

Art. 1 Nas formaturas diárias os deslocamentos devem ser realizados no


passo “Ordinário”, mantendo-se a formação original e toda tropa avançando em
conjunto sob o comando do EM/EsFO.
§1º Na primeira e terceira formaturas, o Btl. EsFO pelo pátio da
APMG até a altura da porta de entrada do bloco de salas de aula
da EsFO, de modo a não atrapalhar a rotina de formatura
estabelecida pela 1ª EsFAEP.
§2º Na segunda formatura, o Btl. EsFO deve avançar pelo pátio
da APMG até o rancho.
§3º Em casos de comprovada necessidade, é permitido que
frações de tropa realizem o deslocamento junto com o Btl. EsFO,
desde que autorizado pelo Oficial Supervisor.

Art. 2 Durante o período de instrução, todo deslocamento de 04 (quatro) ou


mais cadetes no Pátio da APMG deve ser realizado em forma, nos passos
“Ordinário” ou “Acelerado”.
§1º Durante os horários de intervalo e nos deslocamentos do
rancho ao bloco o deslocamento pode ocorrer fora de forma.
§2º Quando o Pel. estiver deslocando para instrução,
independente do horário, em regra deve estar composto por todos
os seus integrantes, a comando do Cmt. Pel. ou chefe de turma.

Art. 3 Os deslocamentos em grupos inferiores a quatro militares no pátio da


APMG poderão ocorrer fora de forma, desde que realizadas com as mãos para
trás, de forma a aproveitar a oportunidade para treinar uma postura altiva, de
prestatividade e de singular imagem.

Art. 4 Todo deslocamento de tropa em forma, nos passos ordinário ou


acelerado, deve ser acompanhado canções policiais-militares como
demonstração de moral e vibração dos seus integrantes.
§1º A previsão do caput não se aplica em casos de luto oficial.
§2º São vedadas canções que atentem contra os direitos
humanos, preceitos constitucionais, valores militares, valores
institucionais e aos bons costumes sociais, sendo autorizadas
apenas canções constantes no livro de canções da EsFO ou
outras que tenham sido aprovadas pela coordenação.
§3º As canções militares também são instrumentos capazes de
consolidar a imagem da instituição e cabe à EsFO, com auxílio de
seus cadetes, colaborar para que os militares estaduais percebam
o prejuízo causado por canções inadequadas e ofensivas à
sociedade.

Art. 5 Nos casos de chuvas fortes, os deslocamentos de tropa devem ser


realizados no passo “Acelerado”, devendo o seu Cmt. buscar a maior brevidade
possível, seguindo as orientações do Oficial Supervisor da EsFO.

Art. 6 Os deslocamentos em que a tropa esteja com roupas civis ou uniformes


de ralo devem ser realizados no passo “Sem Cadência”.

Art. 7 Quando a tropa estiver portando bolsas, o Cmt. Pel. deve padronizar a
forma de condução das bolsas e deslocar o efetivo no passo “Ordinário”,
oscilando apenas um dos braços.
§1º O mesmo se aplica nos casos em que o pelotão estiver
portando objetos, ferramentas ou outros apetrechos.
§2º Nos casos em que as bolsas, mochilas ou objetos afetarem a
oscilação de ambos os braços, e/ou o movimento de perna, é
permitido o deslocamento no passo “Sem Cadência”.
§3º É permitido ao Cmt. Pel. retirar pontualmente de forma alguns
integrantes que estejam portando objetos de dimensões ou peso
que os impeçam de deslocar em forma.

Art. 8 A ordem unida dos cadetes é complementada com o tradicional


movimento EsFO, que particulariza o seu deslocamento e sua marcialidade.

Seção IV - Desfiles e Ensaios

Art. 1 Os desfiles consistem em oportunidades de demonstração do nível de


adestramento e da moral do “Corpo de Cadetes” para autoridades, militares e
civis.

Art. 2 Os desfiles quinzenais são realizados na APMG, a comando do Cmt. Btl.


EsFO e coordenação do Estado-Maior EsFO, conforme cronograma
estabelecido pelos Comandos da APMG e da EsFO. A rotina EsFO deve ser
adaptada para a realização do Desfile, sob coordenação do EM/EsFO e
orientações da coordenação.
Art. 3 Os desfiles extraordinários são aqueles em que a EsFO participa com
frações representativas, conforme planejamento e demanda do Comando
APMG e da PMPR; destacando-se dentre eles:
I. Dia de Tiradentes.
II. Dia do Patrono da PMPR (Coronel Sarmento).
III. Aniversário da PMPR.
IV. Independência do Brasil.
V. Formatura do Espadim.
VI. Formatura da Espada.
VII. Outros desfiles designados pela Coordenação.

Art. 4 Os ensaios de desfile devem ser coordenados pelo EM/EsFO, sendo


realizados as quartas-feiras na 1ª formatura.
§1º Nas semanas em que for realizado o desfile quinzenal, o
ensaio também poderá ser realizado nas segundas-feiras.
§2º A rotina EsFO deve ser adaptada para a realização do ensaio,
sob coordenação do EM/EsFO e orientações da Coordenação.

Art. 5 As formações e conteúdo do cerimonial dos ensaios e dos desfiles


quinzenais devem ser planejados pelo Estado-Maior EsFO em consonância
com a Coordenação.

TÍTULO II - ATIVIDADES ACADÊMICAS

Art. 1 As atividades acadêmicas do Curso de Formação de Oficiais são


desenvolvidas conforme o Projeto Pedagógico respectivo de cada turma e a
legislação em vigor.

Art. 2 Os principais documentos a serem consultados pelos cadetes no tocante


aos temas acadêmicos são: Projeto Pedagógico de sua turma (publicado em BI
da APMG), NOTARA e Portaria de Ensino.
§1º As previsões relativas às atividades acadêmicas, e presentes
nesse capítulo, tem como objetivo estabelecer os procedimentos
operacionais das previsões da legislação em vigor.
§2º O horário e os dias de aulas devem ocorrer conforme a
previsão do Projeto Pedagógico a fim, podendo sofrer alterações
de acordo com as exigências administrativas da APMG e da
PMPR, ou conforme as especificidades das disciplinas.

Seção II - Antiguidade entre os Cadetes

Art. 1 A classificação da antiguidade dos cadetes é através da média final dos


anos do curso, considerando-se a quantidade de VR’s.
§1º No 1º CFO, após a observação e classificação dentre os que
já eram praças, segue-se a classificação do resultado final do
concurso para ingresso.
§2º No 2º CFO a antiguidade é classificada conforme as médias
finais do 1º CFO; e no 3º CFO a antiguidade é classificada
conforme as médias finais do 1º e 2º CFO.
§3º O critério para definição de antiguidade pode ser alterado pelo
Cmt. da EsFO, conforme a necessidade.

Seção III - Atestados e Consultas Médicas

Art. 1 Quando necessitar de atendimento médico emergencial em horário de


instrução ou serviço, o cadete deve procurar o Oficial Coordenador para
apreciação e diretrizes.
§1º Nos mesmos casos, fora do horário expediente, o cadete
deve procurar o Dia-à-EsFO para o devido encaminhamento.
§2º A previsão do caput aplica-se também à necessidade de
acompanhar um atendimento médico urgente de um membro da
família.

Art. 2 Ao ser prescrito um atestado médico que interfira nas atividades da


Rotina EsFO, o cadete deve encaminhá-lo ao Oficial Coordenador via parte até
o início do período de instruções do próximo dia útil.
§1º O cadete deve permanecer com uma cópia do atestado para
uso em formaturas e arquivo pessoal.
§2º Quando o atestado médico prescrever afastamento ou
impedimento do cumprimento das atividades EsFO, o cadete deve
tão logo seja possível entrar em contato com o Oficial
Coordenador para apreciação e diretrizes.
§3º Os atestados médicos que não exijam o afastamento do
cadete das dependências da APMG devem ser cumpridos no
bloco EsFO ou enfermaria da APMG.
§4º Nos casos necessários, o cadete pode ser encaminhado à
Junta Médica para avaliação da possibilidade de cumprimento do
atestado Médico sem prejuízo à instrução.

Art. 3 O fardamento para o cumprimento do Atestado Médico é o padrão do


seu pelotão.
§1º Será permitido o uso do Agasalho DAG, ou outra vestimenta,
somente nos casos de orientação médica expressa, com
motivação técnica justificável.

Seção IV - Atividades Desportivas Especializadas


Art. 1 A participação nas especializadas, quando em vigência, objetiva o
treinamento esportivo, desenvolvimento do espírito de corpo e trabalho em
equipe, além da preparação para representar a EsFO e a PMPR em
competições esportivas e desportivas. O funcionamento das especializadas é
regulado pelo projeto pedagógico de cada CFO, e os seus dias de realização
previstos em QTS.

Art. 2 As regras de admissão e integração nas diversas modalidades de


especializadas são definidas no início de cada ano, conforme critérios da
APMG/DE, técnicos de equipe e coordenação EsFO.
§1º É obrigatória a participação do cadete em pelo menos uma
modalidade.
§2º O desligamento de uma modalidade e a admissão em outra
devem ter a anuência dos respectivos técnicos, somente após
formalidades definidas pela Coordenação e o técnico da
especializada.

Art. 3 Os cadetes de serviço na APMG (Respondente, Adjunto, Cmt. Guarda,


Sentinela ou Rondante) participam da especializada que ocorrer durante o
horário de aula, devendo assumir suas funções conforme escala.
§1º O Dia-à-EsFO e o Cmt. Bloco participam da especializada
somente com autorização expressa do Oficial Supervisor.
§2º Os plantões do bloco EsFO participam normalmente da
especializada, devendo informar ao Cmt. Bloco sobre os horários
de suas atividades, assumindo o serviço tão logo seja possível.
§3º Os cadetes de serviço não poderão participar de
especializadas que ocorrerem fora do horário de aula.

Art. 4 Durante a realização das atividades das especializadas, dos


treinamentos às competições, os cadetes devem seguir as normas quanto à
postura e compostura, permanecendo as previsões regulamentares afins à
hierarquia e disciplina.

CAPÍTULO II - PROCEDIMENTOS EM INSTRUÇÃO

Seção I - Conduta em Sala de Aula

Art. 1 Exige-se dos cadetes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado


técnico-profissional, sendo, portanto, de responsabilidade do militar estadual
obter bom desempenho em suas práticas acadêmicas.

Art. 2 Em atividades de instrução o cadete deve prezar pela postura e


compostura, pois, além de demonstração de deferência à docência, representa
a sua dedicação ao ensino e à Corporação.
Art. 3 O docente deve ser respeitado a todo momento, aplicando-se as formas
de tratamento previstas nos regulamentos, sendo que os civis devem ser
tratados por “Senhor(a)”.

Art. 4 O cadete deve observar rigorosamente os horários de entrada e


permanência em sala de aula, munido de todo o material necessário de acordo
com as demandas de cada disciplina.

Art. 5 Não é permitido permanecer apenas de camiseta na sala de aula,


retirando a parte superior do fardamento.

Art. 6 O cadete pode se ausentar do local de instrução para ir ao sanitário,


desde que autorizado pelo docente. Somente em casos de necessidade
comprovada é permitido ao cadete deslocar para outra localidade (que não o
sanitário) durante a instrução, desde que autorizado pelo instrutor e com a
ciência da Coordenação.

Art. 7 É vedado ao cadete provocar qualquer forma de contato com o docente


fora do período de instrução sem a ciência da Coordenação. A interação será
estimulada, contudo deve considerar em um primeiro momento a coordenação
do curso como mediadora.

Art. 8 Sem que esteja acordado com o instrutor, é proibido ao cadete


alimentar-se ou ingerir bebidas durante a instrução.
§1º Autorizada, a ingestão de água deve ser realizada de forma a
não interferir no bom andamento da aula, com uso de recipiente
próprio e discreto.
§2º É permitido ao cadete sair do local de instrução para
reposição de água somente com autorização do instrutor.
§3º Nos casos em que a instrução transcorra por mais de 03 (três)
horas-aulas seguidas, permanecendo o cadete no local de
instrução, é permitida a ingestão de alimentos, desde que
autorizado pelo instrutor, sem interferir no bom andamento da
aula.

Seção II - Chefe de Turma (CT)

Art. 1 A função de Chefe de Turma (CT) constitui a primeira oportunidade para


que o cadete desenvolva seus atributos de personalidade, no campo de chefia,
liderança, iniciativa e responsabilidade.

Art. 2 O CT é o responsável pelo controle constante dos integrantes do seu


PEL, em especial nas atividades de instrução e nos compromissos e missões
da rotina EsFO, sendo o elo entre o Cmt. Pel. e os integrantes da turma.
§1º Os CTs do 3º CFO também exercem a função de Cmt. Pel.
§2º Quando o CT do 2º ou 1º CFO não conseguir contato com o
Cmt. Pel, é permitido que faça contato com o Oficial Coordenador
ou o Oficial Supervisor, a qualquer hora, devendo atualizar o seu
Cmt. Pel. tão logo seja possível.
§3º Os CTs do 2º e 1º CFO devem atuar como assessores dos
Cmts. Pel. nos assuntos referentes à turma.
§4º Os CTs devem encaminhar as papeletas diariamente à
coordenação e elaborar protocolo próprio para remessa da
papeleta digitalizada à Divisão de Ensino. (registrar o nº do E-
protocolo na papeleta física).

Art. 3 O Subchefe de Turma (“Bedel”) é o auxiliar do CT nas atividades e


instruções do Pel, em especial no tocante às demandas de logística e material.
Na ausência e/ou impossibilidade do CT, o bedel é o responsável
pelas suas atribuições.

Seção III - Apresentação ao Docente

Art. 1 Para o início e encerramento da Instrução os discentes deverão ser


apresentados ao docente pelo CT, conforme os procedimentos abaixo:
I. Assim que o docente se aproximar do local de instrução, o CT
deve comandar “Atenção” e proceder à apresentação do Pel.
II. Ao receber o comando de “Atenção”, todos os cadetes devem
ficar em “Descansar” atrás de sua respectiva carteira, e a partir
de então seguem os comandos do CT.
III. O CT deve aguardar o posicionamento do docente a frente do
Pel. para proceder a sua apresentação.
IV. Os docentes militares devem receber todas as honras
regulamentares.
V. No caso dos docentes civis, o CT mantém o Pel. em
“Atenção”, apresenta-se informalmente e informa as alterações
existentes.
VI. Após a apresentação, o CT deve comandar “Descansar” e “À
Vontade”.

Seção IV - Fardamento e Equipamento em Instrução

Art. 1 O uso de fardamentos, uniformes e equipamentos deve seguir as


prescrições regulamentares durante toda a instrução. São permitidas
alterações apenas em função da natureza da instrução, desde que autorizado
expressamente pelo instrutor. Esses casos devem ser informados ao
Coordenador tão logo seja possível, e registrados na PI.

Seção V - Disposição dos discentes em Sala de Aula

Art. 1 Em sala de aula os cadetes devem ser distribuídos por ordem de


antiguidade, da direita para a esquerda, e de frente para trás, caso não haja
determinação contrária por parte da Coordenação. A primeira carteira, quando
possível, deverá ser ocupada pelo chefe de turma.

Art. 2 Se a disposição da sala de aula permitir, o assento original do cadete


que se encontra na função chefe de turma deve permanecer vago.

Art. 3 Quando mais de um pelotão estiver reunido para instrução (sala de aula,
auditório, salão nobre ou similares), os pelotões se distribuem por ordem de
antiguidade, e dentro desses a disposição dos cadetes.
§1º É vedado aos cadetes alterar as disposições acima previstas.
Casos pontuais devem ser levados à Coordenação para
apreciação.
§2º A alteração da disposição das carteiras ou da distribuição dos
discentes em sala de aula determinada pelo instrutor deve ser
registrada na PI, e o CT deve informar o Oficial Coordenador tão
logo seja possível.
§3º Sempre que reunidos em auditório (ou salão nobre) para
palestras ou outras atividades acadêmicas afins, a disposição dos
cadetes deve ser por antiguidade, ordem decrescente e
independente de pelotão, ocupando-se os assentos a partir da
segunda fileira, da direita para a esquerda.
§4º Cabe ao chefe de turma mais antigo, ou Cmt. Pel, coordenar
a distribuição dos cadetes no local da atividade, realizando a
contagem de assentos conforme a quantidade do efetivo presente.
§5º O primeiro assento mais à direita, se possível, será reservado
para o chefe de turma mais antigo, enquanto os demais chefes de
turma devem ocupar os últimos assentos.
§6º Nos casos em que a chegada dos pelotões no auditório
ocorra em horários diferentes, a ocupação dos assentos deve
ocorrer conforme a ordem de chegada.

Seção VI - Uso de Aparelhos Eletrônicos

Art. 1 O uso de notebooks, tablets ou celulares durante instrução é permitido


desde que haja solicitação formal do instrutor à Coordenação EsFO, devendo
ser direcionado somente para os assuntos e atividades afins à disciplina.
§1º O uso dos aparelhos eletrônicos durante a instrução deve se
dar como modo acessório e meio complementar de ensino,
devendo o cadete primar pela atenção à fala e o contato direto
com o docente.
§2º São vedados a navegação na internet, o uso de redes sociais,
o uso de sites e/ou aplicativos de trocas de mensagens, jogos ou
outros aplicativos e programas de naturezas diversas, para fins
que não tenham relação com a Instrução.
§3º Os aparelhos eletrônicos devem permanecer a todo momento
no modo silencioso e/ou “mudos”; e quando fora de uso, devem
permanecer guardados.

Art. 2 É vedado o uso de qualquer aparelho e/ou meio eletrônico, bem como
relógios, materiais não previstos pelo instrutor (as), durante a realização de
provas e avaliações.

Seção VII - Aulas Vagas

Art. 1 Caso não haja atividades programadas em QTS o Chefe de Turma deve
colocar o pelotão em forma no hall interno do Bloco EsFO, apresentando-se à
Coordenação a fim de obter diretrizes quanto à continuidade do expediente.
§1º Caso não haja a previsão de atividades ou missões a serem
desenvolvidas, o Pel. deve ser direcionado para o estudo
obrigatório, em local e regime determinados pela Coordenação.
§2º Durante as atividades desenvolvidas nos horários vagos o CT
deve manter controle constante do efetivo e do andamento das
missões, atentando-se para o cumprimento das outras atividades
previstas em QTS, assessorando a Coordenação para tanto.

Art. 2 Nos casos em que o docente permanecer ausente, ultrapassados quinze


minutos do horário de início previsto para a Instrução, o CT deve deslocar à
Coordenação para informar a alteração e obter diretrizes, mantendo o Pel. em
sala de aula a comando do bedel.
§1ºConfirmando-se a ausência do Instrutor o Pel. deve ser
redirecionado para outras atividades, a critério da Coordenação,
como se aula vaga fosse (previsão acima).

Seção VIII - Aulas Externas

Art. 1 Durante as instruções realizadas em ambiente externo, englobando-se


do deslocamento de ida até o retorno à APMG, os cadetes devem observar e
seguir as prescrições desta NGA, como se na APMG estivessem.

Art. 2 Quando houver previsão de instrução externa o CT deve se antecipar às


demandas existentes, assessorando o seu Cmt. Pel; em especial quanto a:
I. Horários de saída e retorno.
II. Meios de deslocamento.
III. Local da Instrução.
IV. Uniformes e equipamentos.
V. Materiais de apoio.
VI. Outras peculiaridades.
O Cmt. Pel. deve confirmar as informações fornecidas e as
providências decorrentes junto à Coordenação, além de conferir o
agendamento de viaturas e informar os demais integrantes do
EM/EsFO conforme suas atribuições.

Art. 3 Quinze minutos antes do horário previsto para embarque o PEL deve
entrar em forma no Hall Interno do Bloco da EsFO, fardado e com os
equipamentos e meios previstos, e ser apresentado ao Oficial Supervisor,
quando orientados para tal.

Art. 4 Os deslocamentos de ida e volta para a instrução externa devem se dar,


preferencialmente, através de viatura da APMG.
I. Durante os deslocamentos os cadetes devem primar pela
postura e compostura, mantendo apresentação impecável.
II. Os deslocamentos com meios próprios devem ser autorizados
pela Coordenação.

Art. 5 Após o deslocamento de retorno, ao chegar na APMG, o CT deve


colocar o Pel. em forma no hall interno e se apresentar ao Oficial Supervisor,
obtendo diretrizes quanto à sequência do expediente.
§1º Se no retorno à APMG o Oficial Supervisor não se encontrar
mais na EsFO, o CT deve apresentar o PEL ao Dia-à-EsFO.
§2º O deslocamento do PEL, ou de parte de seus integrantes,
diretamente para o rancho ou outras atividades deve ser
autorizado pelo Oficial Supervisor ou Dia-à-EsFO.

Art. 6 O CT deve manter a Coordenação atualizada quanto ao andamento da


instrução, informando ao Oficial Supervisor:
I. A chegada no local de instrução.
II. O início das atividades.
III. Alterações relevantes.
IV. Saída do local de instrução.
V. Chegada na APMG.

Art. 7 No local de instrução os cadetes devem observar as regulamentações e


normas peculiares ao ambiente em que se encontram.
§1º Ao chegar no local de instrução, sendo este uma unidade
militar, o CT deve procurar o Oficial de Dia, enquanto o Bedel
coloca o Pel. em forma, de preferência no pátio da Unidade.
§2º Ao encontrar o Oficial de Dia o CT deve:
I. Apresentar-se pessoalmente.
II. Informar da chegada do Pel. e de sua entrada em forma.
III. Informar da atividade a ser realizada, obtendo diretrizes sobre
o local e procedimentos.
IV. Apresentar o Pel. ao Oficial de Dia.
§3º Após o contato com o Oficial de Dia o CT deve encaminhar o
Pel. para o local específico destinado para Instrução, e aguardar a
chegada do docente.
§4º Se o local de Instrução for um ambiente civil, enquanto o
Bedel mantém o Pel. agrupado em local apropriado e seguro, o
CT deve procurar o Docente, obtendo diretrizes para continuidade
da atividade.

Art. 8 Ao término da Instrução, após a liberação do docente, caso não haja


orientação em contrário:
I. O CT procura pelo Oficial de Dia para informar o término das
atividades e obter diretrizes.
II. O bedel coordena a manutenção e organização do ambiente,
colocando o PEL em forma logo depois.
III. O CT apresenta o PEL ao Oficial de Dia.
IV. Com a chegada da viatura o PEL é encaminhado para o
embarque.

CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DA SALA DE AULA

Art. 1 As salas de aula são destinadas para uso em instrução, atividades


extraclasse e realização de estudos individuais ou em grupo.
§1º Durante o expediente, o uso das salas de aula fora do
previsto em QTS deve ser autorizado pelo Oficial Supervisor.
§2º Fora do expediente, o uso das salas de aula é permitido até
às 22h, desde que com a ciência do Dia-à-EsFO. O uso além
desse horário deve ser solicitado ao Dia-à-EsFO e autorizado pelo
Oficial de Dia.
§3º O uso das salas de aula em finais de semana e feriados deve
ser solicitado ao Dia-à-EsFO e autorizado pelo Oficial de Dia.

Seção II - Organização dos Móveis e Equipamentos

Art. 1 A disposição e a organização dos móveis e equipamentos dentro da sala


de aula devem ser mantidas, a todo momento, conforme padrão estabelecido
pela Coordenação.
§1º A retirada e/ou movimentação de móveis ou outros materiais
da Sala de Aula, temporariamente ou em definitivo, deve ser
autorizada pela Coordenação.
§2º O CT é o responsável pela carga de materiais e
equipamentos existentes na sala de aula, devendo zelar pela sua
conservação e guarda.
§3º Ao assumir a função o CT deve proceder à conferência do
mapa-carga da sala de aula, informando possíveis alterações ao
seu Cmt. PEL e este ao cadete P/4.

Art. 2 Não havendo Instrução, as salas de aula devem permanecer com:


I. Móveis organizados e limpos.
II. Vidros fechados.
III. Luzes e ventiladores desligados.
IV. Quadro negro e acessórios organizados e limpos.
V. Materiais devidamente acondicionados.
VI. Porta trancada, com abertura às 6h45min.
§2º Nos horários de intervalo, o CT deve primar para que as luzes
e ventiladores sejam apagados, e que os materiais de multimídia
fiquem sob guarda.
§3º A permanência de meios auxiliares de instrução cautelados
dentro da sala de aula, sem guarda, é permitida somente com a
porta trancada.
§4º As chaves das salas de aula permanecem com o CT,
podendo essa responsabilidade ser repassada ao Dia-à-EsFO, de
acordo com a avaliação da Coordenação.

Seção III - Manutenção da Sala de Aula

Art. 1 A limpeza e a organização da sala de aula devem ser realizadas


diariamente pelo responsável pela faxina da sala de aula.
§1º Ao término da aula o responsável pela faxina deve
providenciar para que a sala de aula permaneça organizada e
limpa.
§2º As mesmas disposições se aplicam quando da realização de
Instrução em auditórios, salas de aula coletivas, aulas externas
e/ou outras instalações.
§3º A fiscalização da manutenção da Sala de Aula e auditórios
será realizada pelo Cadete na função P/4.

Art. 2 As disposições da presente Norma Geral de Ação são complementadas


pelo Manual do Cadete em vigor. Os casos omissos e as demais disposições
serão definidas pelo Comandante da EsFO.

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