Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Automacao 2023
Apostila Automacao 2023
Conteúdo
1 Circuitos Básicos de Acionamentos Elétricos 2
1.1 Componentes #1: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Circuitos básicos utilizando os componentes #1: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2.1 Circuito 1 - Botoeira NA + sinaleiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2.2 Circuito 2 - Botoeira NA + sinaleiro e alarme sonoro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2.3 Circuito 3 - Botoeira NA+NF + sinaleiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2.4 Circuito 4 - Comando com auto-retenção utilizando um relê auxiliar . . . . . . . . . . 6
1.2.5 Circuito 5 - Circuito de acionamento sequencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3 Componentes #2: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.4 Circuitos básicos utilizando os componentes #2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.4.1 Acionamento de um sinaleiro com temporização do tipo atraso . . . . . . . . . . . . . 11
1.4.2 Acionamento de um sinaleiro com contagem de pulsos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3 Ensaios Eletropneumáticos 23
3.1 Ensaios Eletropneumáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.2 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2
1.1 Componentes #1:
3
1.1 Componentes #1:
5. Sinaleiros/lâmpadas e buzzer:
A Figura 5 mostra um conjunto contendo sinaleiros/lâmpadas e um buzzer, todos de 24 V. Todos estes
elementos, assim como a bobina do relê auxiliar, comentada anteriormente, serão acionados, ou seja,
efetuarão suas funções, quando uma tensão de 24 V for aplicada entre seus terminais. Observe que há
dois conjuntos de sinaleiros, que possuem seus terminais negativos interligados. Os sinaleiros emitie
luz, quando energizados, enquanto o buzzer emite som. Tais elementos são muito importantes para
sinalizar o estado do sistema, como indicar que determinada máquina está energizada, que alguma
falha ocorreu, entre outros possı́veis cenários. A sinalização sonora e luminosa se faz necessária, pois
em muitos casos, há algum risco elétrico que não é visı́vel.
4
1.2 Circuitos básicos utilizando os componentes #1:
Figura 5: Sinaleiros
5
1.2 Circuitos básicos utilizando os componentes #1:
6
1.2 Circuitos básicos utilizando os componentes #1:
Figura 9: Botoeira do tipo emergência com contatos NA (ou NO) e NF (NC). Fonte: usinainfo.com.br.
desativada (d). Somente quando S2 for acionada novamente é que o relê e o sinaleiro serão energizados
novamente.
7
1.2 Circuitos básicos utilizando os componentes #1:
8
1.3 Componentes #2:
Figura 11: Circuito 5 - Circuito de acionamento sequencial. Obs: botoeira S0 = emergência; botoeira S1 =
impulso NF, botoeira S3 mais à esquerda = impulso NF; botoeira S2 mais à direita = impulso NF. Necessário
refazer a figura.
1. Relê temporizador: a Figura 12 mostra um bloco do painel contendo dois relês temporizadores do
tipo atraso na energização e seus terminais de conexão rápida. Cada relê conta com uma bobina, com
terminais A1-A2, representada no desenho por um retângulo com um X à esquerda. Observe que no
desenho esquemático mostrado no painel, a ligação entre a bobina e os contatos é representada por uma
espécie de semicı́rculo que se assemelha à letra C. Cada um desses relês mostrados na Figura possui
dois contatos, sendo o primeiro do tipo NA e com numeração 17-18 (diferente da numeração 13-14 vista
anteriormente para as botoeiras). O segundo contato observado é do tipo NF, numerado como 25-26
(5 e 6 indicando o par de terminais de um contato NF temporizado). O princı́pio de funcionamento é
o seguinte: primeiro, deve-se ajustar o tempo girando-se o ponteiro sobre o relê até o tempo desejado.
Para que ocorra o acionamento dos contatos, a bobina deve permanecer energizada por, no mı́nimo,
o tempo configurado no ponteiro. Após o acionamento dos contatos, estes só permanecerão no estado
ativado (NA no estado ativo fechado e NF no estado ativo aberto) enquanto a bobina permanecer
energizada.
9
1.3 Componentes #2:
2. Contador de pulsos: a Figura 13 mostra um tipo de contador de pulsos, que encontra-se disponı́vel
nas bancadas do laboratório. Diferentemente dos outros blocos do painel, este componente precisa ser
energizado pela fonte conectando-se a fonte aos terminais da parte superior (em vermelho) e inferior
(em azul). Após a energização do contador, o display irá acender. Para programar a quantidade de
pulsos para acionamento, deve-se clicar em PGM e selcionar com os botões direcionais a quantidade
de pulsos desejada, então clicar em PGM novamente. Os pulsos serão detectados pelo terminal logo
abaixo do display. A cada vez que a tensão neste terminal, em relação ao negativo da alimentação,
subir de 0 para 24 V, conta-se um pulso (observe no desenho que é na borda de subida que o pulso é
identificado). Para contar-se um segundo pulso, a tensão deve voltar para 0 V e subir novamente para
24 V (pulso contado sempre na subida). Quando o número de pulsos pré-determinado for atingido, o
contato comutador é ativado, fazendo com que a conexão do terminal inferior ao terminal 2 seja aberta
e fechando o contato com o terminal 4. Neste modelo especı́fico de contador, a comutação se mantém
por alguns segundos e, então, é realizado o reset do contador de forma automática. É possı́vel resetar
a contagem também de forma manual, pressionando-se o botão com o sı́mbolo de uma seta circular.
10
1.4 Circuitos básicos utilizando os componentes #2
11
1.4 Circuitos básicos utilizando os componentes #2
12
1.4 Circuitos básicos utilizando os componentes #2
13
2 Componentes pneumáticos e eletropneumáticos
Nesta seção, estudaremos alguns componentes pneumáticos e eletropneumáticos utilizados na automação
de processos.
14
2.4 Válvulas pneumáticas direcionais
Figura 18: Cilindro de ação simples e retorno por mola. Retirado de Festo (n.d.)
A Figura 19 mostra outro tipo de cilindro pneumático: o de dupla ação. Neste caso tanto avanço quanto
retorno são feitos através de ar comprimido, sem retorno automático por mola.
15
2.4 Válvulas pneumáticas direcionais
Figura 20: Números e letras utilizados para identificação das vias de uma válvula. Retirado de Bonacorso e
Noll (2013).
(3). Desta forma, esta válvula possui 2 estados possı́veis: ou estará levando o ar comprimido da entrada
para a via de utilização, acionando algum outro componente, ou estará levando a via de utilização à via de
escape, esvaziando o ar comprimido do componente a ser acionado. Observe, que, apesar de ter 3 vias, na
Figura só há dois orifı́cios visı́veis (com conectores em azul). Isto ocorre porque o orifı́cio da via de escape
está “escondida” na Figura, e seu objetivo é liberar o ar comprimido para o ambiente. Por ter 3 vias e 2
possı́veis estados, diz-se que esta é uma válvula direcional 3 vias / 2 estados, comumente sendo chamada de
válvula 3/2 vias (lê-se usualmente “válvula três duas vias”).
O desenho esquemático à direita demonstra os dois possı́veis estados da válvula, sua forma de acionamento
e sua forma de retorno. O sı́mbolo à direita semelhante a uma mola indica que o retorno, após o botão ser
liberado. O sı́mbolo à esquerda indica acionamento manual. No quadrado à direita está desenhado o estado
de repouso/normal, sem acionamento. Neste estado há uma ligação da via de cima à via abaixo à direita. A
via abaixo à esquerda permanece bloqueada. Quando o acionamento pelo botão for feito, a válvula muda de
estado. Para interpretar o desenho, devemos “mover” o quadrado da esquerda sobre o quadrado à direita.
Desta forma, a ligação passa a ser entre a via inferior esquerda e a via superior, enquanto a via inferior direita
fica bloqueda. Obs: No desenho fornecido não há indicação dos números das vias. É necessário observar o
desenho impresso no componente, que não está muito visı́vel na figura. Esta é uma válvula pequena, com
uma vazão nominal relativamente baixa e que usualmente é utilizada para acionar outras válvulas maiores.
Ou seja, geralmente exerce uma função lógica no sistema e não será ligada diretamente ao atuador final.
É interessante notar que as válvulas pneumáticas 3/2 tem a caracterı́stica NA ou NF, dependendo do
modelo.
A Figura 22 mostra também uma válvula 3/2 vias, mas com acionamento por simples piloto. Isto é, deve
receber um sinal pneumático piloto para mudar de estado e o retorno será automático por mola quando o
sinal piloto for desligado. Ou seja, ao invés do botão, deve ser acionada por ar comprimido, pelo conector
superior mostrado na figura. Observe que essa válvula mostrada na Figura 22 é maior que a anterior,
permitindo uma vazão maior, mais adequada para acionar os atuadores finais. Por ter uma vazão maior
que a válvula anterior, a via de escape possui um silenciado conectado, para reduzir o ruı́do provocado pelo
escape.
16
2.5 Sensores discretos (ON/OFF) de proximidade
Figura 21: Válvula direcional 3/2 vias, acionamento manual por botão de impulso e retorno por mola.
Retirado de Festo (n.d.)
Figura 22: Válvula direcional 3/2 vias, com acionamento simples piloto. Retirado de Festo (n.d.)
17
2.5 Sensores discretos (ON/OFF) de proximidade
do tipo rolete. Quando acionada, realiza a comutação de um contato elétrico NA+NF de três ter-
minais. Possui a vantagem de simplicidade e baixo custo, mas possui a desvantagem de se desgastar
mecanicamente com o tempo, principalmente em aplicações com acionamento muito frequente.
Figura 23: Chave fim de curso acionada por rolete, com contato comutador NA+NF de três terminais. Fonte:
Festo (n.d.)
18
2.5 Sensores discretos (ON/OFF) de proximidade
Figura 25: Simbolo do sensor capacitivo no circuito. Observe o sı́mbolo do capacitor dentro do sı́mbolo do
componente. Fonte: Festo (2002)
.
3. Sensor de proximidade indutivo: é semelhante ao sensor do tipo capacitivo, por detectar obje-
tos próximos sem contato mecânico. Entretanto, são baseados em campos magnéticos, ao invés de
elétricos, e assim, só detectam a presença de materiais metálicos. O interessante desta caracterı́stica
é a seletividade deste tipo de sensor, que não será ativado se algum material de outro tipo, que não
seja metálico se aproximar. Indicado para ambientes com poeira, por exemplo, ou no qual é necessário
identificar metais que estejam misturados a outros materiais. Na aparência, podem ser bastante seme-
lhantes aos capacitivos, como mostra a Figura 26. O princı́pio de funcionamento, para os sensores de
três fios, é o mesmo do capacitivo em relação à alimentação e às saı́das (PNP ou NPN).
19
2.5 Sensores discretos (ON/OFF) de proximidade
Figura 27: Simbolo do sensor no circuito. Observe que o simbolo do indutor, dentro do sı́mbolo do compo-
nente, é um retângulo preenchido e com dois terminais
.
4. Sensor de proximidade óptico: mais um tipo de sensor sem contato. Utiliza o princı́pio da emissão
e reflexão da luz (tipos difusão e difração), quando ambos emissor e receptor estão no mesmo com-
ponente. Pode também ser do tipo barreira (indicado para distâncias maiores) quando o receptor é
um componente separado do emissor. Neste caso, ambos os componentes são instalados alinhados
e, quando um objeto é posicionado entre o sensor e o emissor, a emissão é cortada, não atingindo o
receptor.
A Figura 28 mostra o sensor de proximidade óptico por difusão disponı́vel nas nossas bancadas, que
possui uma saı́da PNP.
20
2.6 Exercı́cios
2.6 Exercı́cios
1. Associe os sı́mbolos dos componentes, na coluna à esquerda, às suas respectivas descrições, na coluna
à direita. Figuras retiradas de Bonacorso e Noll (2013).
21
2.6 Exercı́cios
22
3 Ensaios Eletropneumáticos
Nesta seção, são apresentados exemplos de circuitos eletropneumáticos. Todos os exemplos foram selecio-
nados e retirados diretamente do documento “Painel Simulador de Pneumática e Eletropneumática: Manual
de Operação, Conservação e Manutenção”. O manual completo pode ser encontrado na referência: Festo
(2002).
23
3.1 Ensaios Eletropneumáticos
24
3.1 Ensaios Eletropneumáticos
25
3.1 Ensaios Eletropneumáticos
26
3.1 Ensaios Eletropneumáticos
27
3.1 Ensaios Eletropneumáticos
28
3.2 Exercı́cios
3.2 Exercı́cios
1. Antes de executar cada um dos ensaios n. 1 a 5, elaborar a lista de componentes necessários, especifi-
cando suas caracterı́sticas. Por exemplo, no caso das válvulas, especificar quantas vias e estados e os
tipos de acionamento. No caso das botoeiras, especificar se são NA, NF, de impulso ou com retenção.
Ensaio 1:
Válvula pneumática 3/2 vias, avanço por solenoide e retorno por mola (ou simples solenoide). Cilindo
de simples ação e retorno por mola. Botoeira de impulso com contato NA.
Obs: o que é um solenoide? Leia o artigo de Toffoli (n.d.).
Ensaios 2 e 3:
Válvula pneumática 5/2 vias, simples solenoide (avanço por solenoide e retorno por mola). Cilindo de
dupla ação. 2 Botoeiras de impulso com contatos NA.
Ensaio 4:
Solução A:
Válvula pneumática 5/2 vias tipo duplo solenoide 2 válvulas reguladoras de fluxo Cilindro de dupla
ação 2 Botoeiras de impulso com contatos NA.
Soluções B e C:
Válvula pneumática 5/2 vias, avanço por solenoide e retorno por mola. 2 válvulas reguladoras de fluxo
Cilindro de dupla ação Botoeira de impulso com contato NA. Botoeira de impulso com contato NF.
Relê com dois contatos NA
Ensaio 5:
Solução A:
Válvula pneumática 5/2 vias tipo duplo solenoide 2 válvulas reguladoras de fluxo Cilindro de dupla
ação Chave fim de curso com acionador do tipo rolete e com um contato NA. Botoeira de impulso com
contato NA.
Solução B:
Válvula pneumática 5/2 vias tipo simples solenoide 2 válvulas reguladoras de fluxo Cilindro de dupla
ação Chave fim de curso com acionador do tipo rolete e com um contato NF. Relé com 1 contato NA.
Botoeira de impulso com 1 contato NA.
2. Desenvolva um circuito eletropneumático, apresentando os diagramas, de acordo com a descrição de
funcionamento a seguir:
Uma botoeira de impulso S1 deve fazer com que um cilindro pneumático C1 avance. Ao atingir o
final de curso, o cilindro deve permanecer avançado por 5s e, então, retornar automaticamente. Uma
botoeira de impulso S2 deve fazer com que o cilindro retorne imediatamente, a qualquer momento.
Obs: o comando de avanço em S1 só deve fazer efeito se o cilindro estiver totalmente recuado.
Destaca-se que este problema não possui uma única solução válida. A solução apresentada a seguir é
apenas uma das possibilidades. Poderia ter sido utilizada uma válvula de duplo solenoide, por exemplo,
o que resultaria em um circuito elétrico diferente. Conforme pode ser visto na Figura 37, a botoeira
S1 só é capaz de fornecer energia ao relé K1 e ao solenoide Y1 quando S3, que é o sensor que indica
que o cilindro está recuado, estiver acionado. Por S3 ter um contato do tipo NA, quando iniciarmos a
simulação ou execução prática do circuito, o contato S3 13-14 estará inicialmente acionado, e portanto
fechado.
Quando S1 for pressionado, com o cilindro recuado, K1 e Y1 serão energizados, o que fará com que
o contato auxiliar de K1 13-14 seja fechado, realizando a autorretenção, e fazendo com que a válvula
mude de estado e o cilindro avance.
Quando o cilindro atingir o final do curso, S4 será acionada, ligando a bobina do temporizador K2.
O sistema permanecerá neste estado por 5s, até o temporizador atuar, o que fará com que o contato
auxiliar K2 15-16 se abra, cortando a energia do circuito abaixo. Como a válvula tem retorno por mola,
29
3.2 Exercı́cios
ao se desenergizar, fará com que volte ao estado inicial e o cilindro recuará. A qualquer momento, se
S2 for pressionada, também corta-se a energia do circuito, recuando o cilindro.
Assista ao vı́deo demonstrativo do circuito: https://youtu.be/NntZv4zXgQM.
30
3.2 Exercı́cios
4. Apresente um circuito eletropneumático para acionar um cilindro de dupla ação sem amortecimento,
da seguinte forma:
• Ao pressionar um push-button elétrico S1 por 5 segundos, o cilindro avança.
• Ao pressionar um push-button elétrico S2, o cilindro retorna imediatamente.
• Ao pressionar um botão de emergência S3, o cilindro deve permanecer no estado atual, indepen-
dentemente de S1 ou S2 serem pressionados após o acionamento de S3.
Destaca-se que este problema não possui uma única solução válida. A solução apresentada a seguir
é apenas uma das possibilidades. Poderia ter sido utilizada uma válvula de simples solenoide, por
exemplo, o que resultaria em um circuito elétrico diferente.
31
3.2 Exercı́cios
Observe o circuito mostrado na Fig. 40. Foi utilizada uma válvula de duplo solenoide. A botoeira S1
aciona o temporizador. Se S1 permanecer pressionada por 5s ou mais, o temporizador atua, fechando
o contato auxiliar NA K1 67-68, que aciona o solenoide Y1, que faz a válvula mudar de estado e
acionar o avanço do cilindro. Pressionar a botoeira S2 faz com que a válvula volte ao estado inicial,
recuando o cilindro. Observe que com essa válvula, não é necessário manter o solenoide acionado.
Após a movimentação interna da válvula, ela permanece naquele estado até o comando de retorno ser
efetuado. Assim, a botoeira de emergência S0, quando acionada, impede tanto o avanço por S1 quanto
o retorno por S2, de forma que o cilindro permaneça na mesma posição. Observe também que existem
outros tipos de atuadores pneumáticos, não somente cilindros, como é o caso de ventosas, motores, ou
garras pneumáticas (muito comuns como atuadores finais em braços robóticos).
Assista aos vı́deos demonstrativos:
https://youtu.be/OhJ vXOZajc
https://youtu.be/HMPEKYGNXjw
32
3.2 Exercı́cios
Observe o circuito da Figura 41. 4 sensores foram utilizados: S3, S4 e S5 são chaves fim-de-curso e S2
um sensor magnético (não havia sensor óptico disponı́vel no simulador, mas a lógica de funcionamento
é a mesma). S3 e S4 detectam o recuo dos cilindros C1 e C2, respectivamente. S5 detecta o avanço
de C2 e S2 detecta o avanço de C1. Observe que S2 fica posicionado antes de S3, mas isto ocorre no
simulador porque S2 faz a detecção do embolo e não da ponteira do cilindro.
Com os dois cilindros recuados, as chaves S3 e S4 ficam acionadas, fechando os contatos no circuito
elétrico. Assim, se S1 for pressionado nesta condição, aciona K1 e Y1, fechando o contato de autorre-
tenção e mantendo Y1 acionado, o que faz com que C1 avance.
Quando C1 estiver totalmente avançado, o sensor S2 será ativado, o que fará com que o solenoide Y2
seja acionado, avançando o cilindro C2.
Quando C2 atingir o avanço completo, o sensor S5 atuará. No circuito elétrico, utilizou-se um contato
do tipo NF de S5, acima de todos os outros componentes. Ao ser acionado, esse contato se abre,
desligando todo o circuito abaixo, desativando assim a autorretençao e os solenóides Y1, Y2, o que fará
com que os cilindros recuem. Foram utilizadas duas válvulas de simples solenoide. Logo, para que os
dois cilindros recuem, basta desenergizar os solenoides Y1 e Y2.
Finalmente, quando ambos os cilindros recuarem totalmente, os contatos NA de S3 e S4 voltarão a se
fechar, permitindo um novo acionamento do processo pela botoeira S1.
Assista ao vı́deo demonstrativo: https://youtu.be/vKCvi5ccb0U.
33
3.2 Exercı́cios
• Uma botoeira S1 de impulso deve acionar o avanço seguido de retorno, por 5 vezes seguidas, de
um cilindro pneumático C1.
• Durante toda a operação, a botoeira S1 deve permanecer desabilitada. Isto é, após o inı́cio da
operação, pressionar a botoeira S1 não deve surtir nenhum efeito no sistema, até que toda a
operação seja finalizada (dica: utilize a autorretenção de um relé para acionar e manter acionado
o processo e o contato NF do contador para quebrar a autorretenção, habilitando novamente a
ação botoeira S1.
• Durante a operação, um sinaleiro H1 deve permanecer aceso, para avisar que o sistema está em
funcionamento.
Conforme o circuito mostrado na Figura 42, a botoeira S1 fará o acionamento do relê K1. O contato
auxiliar K1 13-14 realizará autorretenção. Enquanto K1 estiver ligado, o processo estará em andamento.
Ao final do processo, após as 5 repetições, o contador de pulsos atuará, abrindo o contato K2 11-12, o
que desativará a autorretenção, finalizando o processo.
O contato K2 23-24 funciona como um enable (habilita), ligando o sinaleiro H1 e fazendo com que o
cilindro avance a cada vez que tocar S2 (totalmente recuado). Quando atingir S3, contará um pulso,
e ativará Y2, recuando o cilindro. O processo se repetirá 5 vezes. Com esse modelo de contador, será
necessário fazer o reset manualmente, através da botoeira S4.
Assista ao vı́deo demonstrativo: https://youtu.be/iEsMd dgsJ8
34
3.2 Exercı́cios
Na Figura 43 apresenta-se uma solução com reset automático. A chave fim-de-curso S2 foi conectada a
um relê, K3, para podermos utilizar mais contatos (K3 13-14 e K3 23-24). Ou seja, o relê K3 está sendo
utilizado para expandir o número de contatos de S2. Um desses contatos é utilizado para acionar o
avanço do cilindro, enquanto o outro é utilizado para realizar o reset do contador. Obs.: Lembre-se de
que o contador que temos no laboratório já faz o reset internamente após alguns segundos, não sendo
necessário acionar nenhum tipo de reset.
O reset ocorre quando o contador atingir a contagem, comutando o contato K2 para fechar 11-14 e o
cilindro atingir o estado totalmente recuado, acionando S2 e, por consequência, K3.
35
3.2 Exercı́cios
a) Desenhe as conexões no painel (Figura 44 inferior) para montar o circuito mostrado na Figura 44
superior. Conexões desenhadas na figura.
b) Qual é o tipo de cilindro utilizado (tipo de ação e retorno) e o tipo de válvula (vias, estados,
acionamento)? Cilindro de simples ação e retorno por mola.
Válvula 3 vias e 2 estados (ou comumente chamada de 3/2 vias) de simples solenoide e retorno
por mola.
c) Descreva, de forma detalhada, o funcionamento do sistema.
Quando a fonte é ligada, o circuito inicia com a sinaleira H2 ligada. A sinaleira H2 está conectada
ao contato NF da botoeira de emergência S0, o que deve indicar que sistema estará pronto para
operação. Se a botoeira S0 for acionada, a sinaleira H1 liga, indicando estado de emergência, e
a sinaleira H2 desliga, indicando que o sistema não estará apto a operar. O acionamento de S0
também impossibilita o funcionamento do restante do circuito.
A botoeira de impulso S1 liga a bobina do relê K1, que se mantém em autorretenção através do
contato K1 13-14, e também aciona o solenoide Y1, para avançar o cilindro, assim como a sinaleira
H3, que indica que o cilindro está avançado. A botoeira S2 quebra a autorretenção, desligando
K1, Y1 e H3, fazendo o cilindro recuar.
36
3.2 Exercı́cios
S1
+ S0
24V K1
- S2
Y1
H1 H2 H3 4 bar
37
4 Acionamento de motores elétricos trifásicos
Os motores elétricos são equipamentos que convertem energia elétrica em energia mecânica. Com uma
entrada de tensão elétrica, através de um processo eletromagnético, ocorre a geração de torque e rotação no
eixo do motor. O eixo pode estar ligado diretamente à carga mecânica, ou então acoplado a um sistema de
transmissão.
Existem diversos tipos de motores elétricos, tanto em corrente contı́nua, como em corrente alternada.
Nesta seção, trataremos especificamento do motor de indução trifásico, por ser o mais aplicado industrial-
mente.
Quando ligado a uma rede trifásica com a tensão e a frequência adequadas e se estiver movimentando
uma carga adequada a seus parâmetros, o motor irá acelerar e se estabilizar em uma velocidade final, que é
próxima de um múltiplo da frequência elétrica.
Se o motor for construı́do com seus enrolamentos distribuı́dos em 2 polos elétricos, a velocidade de rotação
será próxima a 60 Hz = 60 rps = 3600 rpm. Se o motor foi construı́do com 4 polos, sua rotação será próxima
de 1800 rpm. Em resumo, esta velocidade, chamada de velocidade sı́ncrona, é dada por:
2 × Freq. da rede em Hz × 60
número de polos
Para que haja torque no eixo do motor, deve haver diferença entre a velocidade real de rotação do eixo
do motor e a velocidade sı́ncrona. Desta forma, os motores trifásicos de indução sempre apresentam uma
velocidade nominal abaixo da velocidade sı́ncrona. Por exemplo, é comum encontrarmos motores de 4 polos
e 1760 rpm (ao invés de 1800 rpm). Essa diferença de velocidade é chamada de escorregamento e representa
a diferença entre a rotação mecânica e a rotação elétrica. Somente quando existe esta diferença é que ocorre
a indução no rotor do motor e a geração de torque.
A Figura 45 mostra os dados contidos na placa de um motor trifásico de indução. A seguir, analisaremos
alguns parâmetros desse motor.
Figura 45: Dados de placa de um motor elétrico trifásico de indução. Fonte: Aprendendo-Elétrica (2021b)
.
O número 3 no canto superior esquerdo, indica o número de fases. 0.75 é a potência de saı́da, mecânica,
em kW e (1.0) é a potência em HP (que é uma unidade próxima de cv). Os número 220/380, ao lado da
letra V, indicam que este motor pode ser ligado em uma rede trifásica de 220 V ou em uma rede de 380 V,
dependendo de como suas fases forem conectadas. Os número 2.59/1.67 indicam a corrente, em A rms, em
220 V e em 380 V, respectivamente. Observe que com a tensão menor, o motor será conectado de uma forma
que absorverá uma maior corrente da rede, para compensar a tensão mais baixa. 83% é a eficiência e 0.82 é
o fator de potência. O fator de potência indica quanto da potência de entrada será convertida em outro tipo
de potência (parte da potência fica recirculando no circuito, devido à indutância do motor). A eficiência
38
4.1 Partida Direta
Figura 46: Corrente de partida com diferentes circuitos de acionamento. Fonte: Bruna et al. (2012)
.
mostra quanto desta potência convertida é transferida ao eixo do motor (há perdas por atrito no eixo e por
efeito joule nos enrolamentos do motor). Observe que há dois quadros com esquemas de ligação, um para
220 V, que mostra a conexão do tipo delta Δ, enquanto o outro mostra a ligação Y, que deve ser feita para
acionar o motor a 380 V. Esse motor possui 6 terminais de conexão (U1, V1, W2, U2, V2, W2), que devem
ser interligados e depois ligados à rede (L1, L2 e L3).
A seguir, veremos algumas formas de acionamento do motor de indução trifásico. Primeiramente, serão
apresentadas as partidas direta e direta com reversão. Na sequência, apresentaremos circuitos que possuem
suavização da corrente de partida. A Fig. 46, mostra de forma aproximada os resultados de corrente
de partida do motor de indução trifásico com diferentes tipos de partida. Observe que na Figura as
curvas mostram a amplitude da corrente ao longo do tempo, mas não mostram a caracterı́stica
alternada senoidal.
39
4.1 Partida Direta
um elemento de seccionamento (contator, para abrir e fechar o circuito com segurança) e um elemento de
proteção contra sobrecarga (relé térmico, ou então utilizar um disjuntor-motor, que já possui a proteção
contra sobrecarga embutida). Obs: o circuito pode contar ainda com proteções contra falta de fase ou
sub-tensão, por exemplo.
A Figura 47 mostra um circuito de partida direta, incluindo comando e potência. Vale ressaltar que neste
circuito, o comando é alimentado por uma das fases da rede. Isto depende do contato utilizado. Existem
também contatores que são acionados com comando de 24 V e, neste caso, precisaria-se de uma fonte de
24 V.
No circuito de comando, temos um fusı́vel para proteção contra curto circuito (Q2), as botoeiras para
ligar e desligar (S2 e S1), a botoeira de emergência (S0), o contato NF do relé térmico (F1), uma lâmpada
de sinalização (H1), a bobina do contator K1 (princı́pio de funcionamento igual ao do relé de contato) e o
contato auxiliar do contator K1 13-14 para termos a autorretenção no comando.
No circuito de potência, temos o disjuntor tripolar Q1, o contator K1, o relé térmico de sobrecarga F1
(que aciona um contato NF para interromper o circuito de comando em caso de sobrecarga) e o motor
trifásico.
40
4.2 Partida Direta com Reversão
41
4.3 Partida Estrela-Triângulo
42
4.4 Chave de partida suave
do motor. C2, quando acionado, conecta ao mesmo ponto os três terminais (4, 5 e 6) do motor, ligando o
motor em Y (na aula prática, os motores estavam com estes três terminais emendados entre si diretamente,
fazendo a ligação Y). Quando C2 é desacionado e aciona-se C3, o motor passa a ter o fechamento em Δ.
No circuito de comando, observa-se a seguinte lógica: após B1 ser pressionado, o motor é partido com C1 e
C2 (em Y). Ao mesmo tempo, o temporizado d1 é energizado. Após a atuação do temporizador (configurado
de acordo com o tempo de partida do motor), desliga-se C2 e aciona-se C3, fazendo a conexão em Δ. No
desligamento, através de B0, desliga-se o motor diretamente, sem passar pelo estágio em Y.
43
4.5 Inversor de frequência
Figura 50: Tensão de uma fase aplicada pela CPS. Fonte: Aprendendo-Elétrica (2021a).
.
A Figura 51 ilustra a curva de aceleração, mostrando a amplitude da tensão resultante aplicada durante
a partida. A tensão inicial com um valor inicial (ou valor pedestal), passa por um tempo de crescimento
aproximadamente linear, até atingir os 100% da tensão. Usualmente, as CPS podem também ser utilizadas
para realizar a parada suavizada, com uma rampa de desaceleração (ex: em motores do tipo bomba hidráulica
para evitar o efeito chamado golpe de arı́ete. Ver: https://dulong.com.br/blog/golpe-de-ariete/).
A Figura 52 mostra dois modelos comerciais de CPSs. Nos dois modelos, podemos observar três pontos de
conexão para alimentação proveniente da rede e três pontos de saı́da para o motor. Além disso, observam-se
outros terminais utilizados para realizar o acionamento do motor.
44
4.5 Inversor de frequência
Figura 52: Chaves de partida suave comerciais. Retirado de weg.net e br.wiautomation.com, respectivamente.
.
Figura 53: Diagrama de blocos de um inversor de frequência. Retirado de Filho et al. (2017).
45
4.5 Inversor de frequência
Figura 54: Inversores comerciais com IHM. Retirado de weg.net e br.wiautomation.com, respectivamente.
46
5 Controladores Lógicos Programáveis
Nesta unidade, estudaremos a programação de CLPs em lógica Ladder. Todas as imagens foram feitas
com o software Clic02 Edit da WEG, que permite a simulação.
a)
b)
Os contatos podem também ser do tipo NF, os quais interrompem o circuito quando energizados.
47
5.2 Associação de contatos em série
a)
b)
c)
d)
Figura 56: Associação em série (lógica E/AND) de dois contatos NA para acionar uma bobina.
a) b)
48
5.3 Temporizador (atraso na energização)
a)
b)
c)
5.4 Contadores
A Figura 59 mostra um programa que contém um contador de pulsos. O objetivo é acionar uma saı́da
após uma entrada ser ativada por 5 vezes. O contador foi configurado para detectar a borda de subida,
com contagem crescente, e reset ligado à saı́da Q01 (quando Q01 sair do estado desativado para ativado, o
contador é resetado). Ao atingir a contagem, o contador é acionado, ativando todos os contatos associados
49
5.5 Exercı́cios de simulação (usar o CLIC 02)
a ele. Na segunda linha, um contato NA do contador ativa Q01 no modo SET (ativa e retém). O reset de
Q01 acontece na terceira linha, a partir da entrada I02. Enquanto Q01 estiver ativada, o contato NF q01
impede a contagem de pulsos, na primeira linha.
2. Repita o exercı́cio anterior, considerando que, agora, uma sequência deve ser respeitada para acionar
a saı́da.
3. Considere um sensor de presença que detecta uma peça. Ao detectar a peça, uma máquina A deve
ser ligada por 10s (o sensor permanecerá ativado). Quando a máquina A terminar de operar, uma
segunda máquina, B, deve ser ligada e operar por 5s. Considere que a saı́da do sensor seria desativada
automaticamente após o término da máquina A (a peça seria removida da frente do sensor). A chegada
de uma nova peça inicia novamente a operação, desde que a máquina B já tenha terminado seu trabalho.
4. Um sensor é utilizado para detectar a chegada de peças. A cada vez que o sensor detectar uma nova
peça, um braço robótico deve ser acionado para retirar a peça e levar até uma esteira. O braço robótico
deve ser ativado com um pulso na saı́da Q01. Quando termina sua operação, o braço robótico emite
um pulso na entrada I02. Quando um total de 5 peças tiver sido removido pelo braço robótico, acionar
a esteira por 10s. Enquanto a esteira estiver acionada, o braço robótico não poderá ser acionado.
50
5.6 Avaliação 2
5.6 Avaliação 2
A turma será dividida em três grupos. Cada grupo deverá apresentar um relatório contendo o projeto
(programa em Ladder e diagrama Eletropneumático) dos 4 exercı́cios a seguir, bem como demonstrar o
funcionamento prático. O relatório deverá ser elaborado em folha A4, margens de 2cm (todas), fonte Times
New Roman tamanho 12. Na capa, indicar os nomes dos integrantes da equipe e o sumário. Numerar as
páginas. Cada exercı́cio deve iniciar em uma página nova. O envio será em formato digital PDF pelo SIGAA
até o dia 07 de junho.
Lista de componentes:
1. Um sensor de presença capacitivo deve ser utilizado para detectar a presença de uma peça. Quando
este sensor for ativado, um cilindro deve avançar, permanecer avanaçado por 10s, e então retornar.
Nos 5 primeiros segundos em que o cilindro estiver avançado, uma ventosa deve ser acionada através
de uma válvula geradora de vácuo.
2. Após pressionar uma botoeira S1, um cilindro C1 deve avançar e recuar 3 vezes. Desabilitar, via
programação, a ação da botoeira S1 enquanto o sistema estiver em operação (não deixar iniciar nova
operação enquanto a anterior ainda estiver em curso). Uma botoeira de emergência deve poder inter-
romper a operação a qualquer momento, recuando o cilindro.
3. Considerando dois cilindros, C1 e C2, desenvolva um programa no CLP para, após o usuário pressionar
uma botão de impulso, realizar a seguinte sequência: C1+ C1- C1+ C1- C2+ C2-.
4. Uma determinada operação é divida em duas etapas. Uma botoeira de impulso, S1, aciona a primeira
etapa, que consiste em dois cilindros realizando a sequência: C1+ C2+ C2- C1-. Ao terminar a primeira
etapa, o sistema deve aguardar que o usuário/operador pressione a botoeira S2, para iniciar a segunda
etapa, que consiste na sequência C2+C1+C1-C2-.
51
REFERÊNCIAS
Referências
Andrade Filho, A. P., e Andrade, T. M. (2020). Sensores capacitivos, especificação em aplicações de processos
industriais. In Encontro de desenvolvimento de processos agroindustriais. Uberaba. Retrieved from
https://www.uniube.br/eventos/edepa/2020/downloadAnexo.php?pessoa=90498&sequencia=1
Aprendendo-Elétrica. (2021a). Como funciona uma soft-starter? (Disponı́vel em:
https://aprendendoeletrica.com/como-funciona-uma-soft-starter/)
Aprendendo-Elétrica. (2021b). O que é rendimento de um motor elétrico? (Disponı́vel em:
https://aprendendoeletrica.com/o-que-e-rendimento-de-um-motor-eletrico/)
Bonacorso, N. G., e Noll, V. (2013). Automação eletropneumática (12th ed.). São Paulo: Érica.
Bruna, B. P. D., Contessi, G., Rossetti, M., Rosso, P. H. D. F., e Tassi, R. (2012). Estudo de acionamentos
das chaves de partidas elÉtricas e eletrÔnicas para motores elÉtricos. In 1º simpósio de integração
cientı́fica e tecnológica do sul catarinense – sict-sul.
Festo. (n.d.). Painel simulador de pneumática e eletropneumática: Catálogo de componentes pneumáticos e
elétricos. (Disponı́vel em: www.festo-didactic.com)
Festo. (2002). Painel simulador de pneumática e eletropneumática: Manual de operação e con-
servação. Retrieved from https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3060292/mod resource/
content/0/Suplementar%20-%20Manual%20de%20opera%C3%A7%C3%A3o%20e%20exerc%C3%ADcios%
20pneumatica.pdf
Filho, A., Salazar, A., Pereira, L., Souza, F., Lopes, J., e Silva, W. (2017, 06). An evaluation of pre-
dictive control methods applied to an induction motor. Eletrônica de Potência, 22 , 187-195. doi:
10.18618/REP.2017.2.2672
Segundo, A. K. R., e Rodrigues, C. L. C. (2015). Eletrônica de potência e acionamentos elétricos. IFMG.
Toffoli, L. (n.d.). Solenóide. Retrieved from https://www.infoescola.com/fisica/solenoide/
52