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TMA.PC.NVUM.3AX – Placa Controladora CNC para 3 Eixos (USB) Rev.01

1. CARACTERÍSTICAS

• Software de Controle: Mach3


• Transmissão de dados via Porta USB
• Taxa de Transmissão de dados: 200 KHz, adequada para motor de passo ou servo motor
• Alimentação principal de energia: +12~32 VDC
• Quantidade de Eixos: 1 até 3 eixos
• Conexão de fios: Engate rápido via 4pin XH ou via terminal PCB Screw
• 13 Entradas Opto-Isoladas
• 10 Saídas Opto-isoladas + 1 Saída 0-10V Analógica

Desenvolvida especialmente para aplicação CNC (Comando Numérico Computadorizado), a


Placa TMA.PC.NVUM.3AX apresenta uma ótima relação custo-benefício, permitindo conexão de
sinal seguro e sem interferência, entre seu computador, drivers e dispositivos periféricos. Possui
transmissão de dados via porta USB e alimentação secundária separada para proteger seu
computador e componentes.
Apresenta compatibilidade exclusiva com software de controle Mach3, e pode ser utilizada
em Sistema Operacional 32 e 64 bits. É de fácil instalação, possui compatibilidade via porta USB
podendo ser inclusive utilizada em notebooks e dispensa a configuração de Portas e Pinos das placas
via porta paralela convencionais.
Os pinos recebem sinal de entrada ou emitem sinal de saída. Os sinais de entrada são os
sinais emitidos de outro equipamento para a placa interface, já os sinais de saída são sinais emitidos
da placa interface para outro equipamento ou dispositivo externo.

Dispositivos periféricos ou componentes que podem ser adicionados à sua máquina


utilizando essa placa:

Entradas / Inputs
• Sensores HOME [Zero Máquina]
• Sensores de fim-de-curso [Limit Switch]
• Botão de emergência [E-Stop]
• Zeramento automático da ferramenta [Auto Tool Zero]
• Sensor Probe para scanner 3D [Probe]
Os sinais de entrada são enviados por algum sensor quando ativado, os sensores de entrada
podem ser de contato mecânico tipo micro-switch, do tipo eletromagnético, tipo indutivo
(proximidade), e também sensores ópticos ou infra-vermelho.

Saídas / Outputs
• Controlar Drivers de Micro Passo (Pulso + Direção)
• Liga / Desliga Spindle
• Liga / Desliga Refrigeração (Fluído de corte)
• Sentido de rotação do motor, horário ou anti-horário
• Controle de RPM do spindle
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Os sinais de saída são enviados para os dispositivos externos, podendo ser ligados
diretamente ao equipamento: drivers, inversor de frequência, ou através de um dispositivo
intermediário por exemplo um Relé ou chave contatora.

2. DETALHES (DIAGRAMA)

Figura 01: Diagrama de ligação da Placa Controladora

2.1 Controle dos Motores de Passo - Aba 01 da Figura 01 - STEPPERMOTOR CONTROL PORT
- Saídas para os drivers X, Y, Z (3 eixos).

Pino Descrição
COM+ Comum +5V
CPX- Saída de pulso (-) para o eixo X
DIX- Saída de direção (-) para o eixo X
CPY- Saída de pulso (-) para o eixo Y
DIY- Saída de direção (-) para o eixo Y
CPZ- Saída de pulso (-) para o eixo Z
DIZ- Saída de direção (-) para o eixo Z
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Figura 02: Exemplo de ligação de um driver (consulte o datasheet do seu driver para confirmar a ligação)

2.2 Controle do Motor Spindle - Aba 02 da Figura 01 – SPINDLE ou S-AXIS


- GND1 – é o comum para todos os pinos da aba Spindle (VSO, INDEX, OUT1 e OUT2)
- VSO – saída analógica 0-10 VDC
- INDEX – é a entrada de sinal digital. Referente ao sinal de rotação do spindle da máquina CNC. É o
pino utilizado para indexar o spindle nos tornos com objetivo de fazer operação de rosca. Vale
lembrar que até o presente momento (Janeiro/2021) esse recurso ainda não está disponível nessa
placa, aguardando nova atualização do Plugin).
- OUT1 e OUT2 são saídas de sinal digital. Apesar dessas duas saídas específicas estarem localizadas
dentro da aba Spindle/S-Axis, elas são saídas iguais as demais OUT3 até OUT10. As saídas OUT1 e
OUT2 podem e devem ser utilizadas como saídas de sinal para ligar/desligar o Spindle através do
Inversor de Frequência, como por exemplo:
[OUT1] > Liga/Desliga Spindle no sentido Horário (comando M3)
[OUT2] > Liga/Desliga Spindle no sentido Anti-Horário (comando M4)
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Figura 03: Exemplo de ligação de um inversor de frequência na Placa Controladora TMA.PC.NVUM.3AX

- FOR é a abreviação de Forward (em inglês “pra frente”). No inversor de frequência é o pino que
define o sentido de rotação principal do Spindle. Por padrão, esse sentido é anti-horário, mas pode
ser alterado pela configuração do inversor de frequência ou trocando os cabos R, S e T que conectam
o Spindle no Inversor de Frequência. Na Placa Controladora TMA.PC.NVUM.3AX é saída digital,
responsável somente por ligar e desligar o spindle. (Na figura 03, foi ligado no pino OUT1).
- REV é a abreviação de Reverse (em inglês “reversão”). No inversor de frequência é o pino que
define o sentido de rotação contrário do Spindle. Por padrão, esse sentido é horário, mas pode ser
alterado pela configuração do inversor de frequência ou trocando os cabos R, S e T que conectam o
Spindle no Inversor de Frequência. Na Placa Controladora TMA.PC.NVUM.3AX é saída digital,
responsável somente por ligar e desligar o spindle com sentido contrário. (Na figura 03, foi ligado no
pino OUT2). É comum às vezes não ligar o REV.
- AVI é a abreviação de Analog Voltage Input (em inglês “Entrada de Voltagem Analógica”). No
inversor de frequência é o pino que define a potência ou rotação contrário do Spindle. Na Placa
Controladora TMA.PC.NVUM.3AX é chamado VSO, abreviação Voltage Spindle Output (em inglês
“Saída de Voltagem para Spindle”) que é a saída analógica 0-10VDC, responsável por definir a
velocidade ou RPM do spindle controlado pela Placa.
- ACM é a abreviação de Analog Common (em inglês “Analógico Comum”). No inversor de frequência
é o pino “Comum” da analógica. Na Placa Controladora TMA.PC.NVUM.3AX é próprio GND1 o pino
“Comum” da analógica.
ATENÇÃO: O pino GND1 é comum para as saídas digitais e saída analógica 0-10 VDC.
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2.3 Saídas Digitais - Aba 03 da Figura 01 – OUTPORT


- OUT3 até OUT10 são saídas digitais para controle de dispositivos externos, como por exemplo
ligar/desligar a bomba de refrigeração, acionar relés, etc.
- GND1 – é o comum para todas as saídas (OUT3 até OUT10)

2.4 Aba 04 da Figura 01 – Porta MPG


- Entradas para Pendente/manivela (handwheel)
- A porta MPG possui no total 19 pinos, conforme identificação abaixo:

Pino Definição Notas


GND Comum do MPG GND da fonte de alimentação do MPG
Porta de saída (comunicação Para a comunicação do display digital do MPG
TXD
serial do MPG)
Porta de entrada Para a comunicação do display digital do MPG
RXD
(comunicação serial do MPG)
Chave (Multiplicação 100X) Conexão com GND (100x) – cutoff significa sem
100X
pulso
Chave (Multiplicação 10X) Conexão com GND (10x) – cutoff significa sem
10X
pulso
1X Chave (Multiplicação 1X) Conexão com GND (1x) – cutoff significa sem pulso
Estop do MPG Conexão com GND do Estop – cutoff significa
ESTOP
inválido
Chave seletora do Eixo C Conexão com GND do Eixo C – cutoff significa não
C-IN
selecionado
Chave seletora do Eixo B Conexão com GND do Eixo B – cutoff significa não
B-IN
selecionado
Chave seletora do Eixo A Conexão com GND do Eixo A – cutoff significa não
A-IN
selecionado
Chave seletora do Eixo Z Conexão com GND do Eixo Z – cutoff significa não
Z-IN
selecionado
Chave seletora do Eixo Y Conexão com GND do Eixo Y – cutoff significa não
Y-IN
selecionado
Chave seletora do Eixo X Conexão com GND do Eixo X – cutoff significa não
X-IN
selecionado
Saída 5 Volts para Saída 5 Volts para alimentação do MPG
VDD5
alimentação do MPG
WHA+ Fase Positiva A do MPG Entrada positiva da fase A do MPG
WHB+ Fase Positiva B do MPG Entrada positiva da fase B do MPG
WHA- Fase Negativa A do MPG Entrada negativa da fase A do MPG
WHB- Fase Negativa B do MPG Entrada negativa da fase B do MPG
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2.5 Alimentação de Energia - Aba 05 da Figura 01– 12-32VIN


- Positivo Entrada +12-32 VDC
- Entrada GND (comum)
ATENÇÃO: A fonte de alimentação deve alimentar unicamente a entrada da placa +12-32 VDC e
GND. Nenhuma outra fonte de energia deve ser ligada à placa em nenhum outro pino.

2.6 Aba 08 da Figura 01 – ADJUST PORT


- Entradas de encoder e chave seletora para ajuste de SRO (Spindle ROM Override) e SJR (Slow Jog
Rate – tecla TAB dentro do Mach3), através de componentes externos diretamente na Placa
TMA.PC.NVUM.3AX.

2.7 Aba 07 da Figura 01 – INPUT PORT


- Entradas digitais (STOP + PROB + INP3 até INP12), onde:
- pino INP1 (STOP)
- pino INP2 (PROB)
- pinos INP3 até INP12 são entradas digitais
- 4 pinos 12V são o comum para todas as entradas (INP1 até INP12)
Através dessas entradas, pode-se interligar na máquina dispositivos e equipamentos afim de
enviar sinais para a placa TMA.PC.NVUM.3AX que serão interpretados pelo Mach3.
Os sinais de entrada são enviados por algum sensor, botão, chave ou dispositivo que quando
ativado, enviam sinal para o software de controle. Esses sensores podem ser de contato mecânico
tipo micro-switch ou chave-mecânica, do tipo eletromagnético, tipo indutivo (proximidade), e
também sensores ópticos ou infra-vermelho.
Os sensores podem ser classificados de duas maneiras:
- Sensores sem alimentação de energia: os sensores mecânicos geralmente não necessitam de
alimentação de energia. São os mais fáceis de ligar, bastando fazer uma “ponte” entre os pinos: 12V
e INP1 até IN12. A ligação desses sensores deve ser feita sempre utilizando o pino 12V e um INP
(INP_).
- Sensores com alimentação de energia: os sensores eletromagnéticos, indutivos (proximidade), e
também sensores ópticos ou infra-vermelho geralmente necessitam de alimentação de energia.
Esse tipo de sensor precisa ser ligado à uma fonte de energia para funcionar. Geralmente são do
tipo de 3 fios com ligação NPN ou PNP. A Placa Controladora TMA.PC.NVUM.3AX suporta somente
sensores do tipo PNP de 3 fios.

ATENÇÃO:
1. Não confundir sensores mecânicos tipo micro-switch de 3 pinos - NA e NF - com sensor de 3
fios que precisa de energia para funcionar.
2. Não confundir sensor “NA – Normal Aberto” e “NF – Normal Fechado” com sensor NPN e
PNP.
3. “NA” e “NF” são a abreviação respectivamente de Normal Aberto e Normal Fechado. E
referem-se ao tipo de contato de um sensor, chave ou dispositivo que ele envia no seu
estado Inicial. Em inglês utiliza-se NO (Normal Open = Normal Aberto) e NC (Normal Closed
= Normal Fechado). Um sensor Normal Aberto possui contato aberto inicialmente, e se
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torna fechado quanto ativo. Um sensor Normal Fechado possui contato fechado
inicialmente, e se torna aberto quanto ativo.
4. “NPN” e “PNP” refere-se ao tipo de sinal de saída do sensor. Sensor NPN possui sinal de
saída negativo. Enquanto que sensor PNP possui sinal de saída positivo.

Figura 04: Esquema de ligação de botão de emergência

Sensores mecânicos tipo Botão de Emergência (Figura 04) são do tipo simples e não
necessitam de alimentação externa, portanto devem ser ligados fazendo uma “ponte” entre o pino
12V e qualquer pino do INP1 ao INP12. No exemplo da Figura 04, a ligação foi feita da seguinte
maneira:
Botão de Emergência = 12V // INP1 (dedicado) – (INP1 = STOP – na placa não está escrito INP1)
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Figura 05: Esquema de ligação de sensor Probe mecânico

Sensores mecânicos tipo Probe (Figura 05) são do tipo simples e não necessitam de
alimentação externa, portanto devem ser ligados fazendo uma “ponte” entre o pino 12V e qualquer
pino do INP1 ao INP12. No exemplo da Figura 05, a ligação foi feita da seguinte maneira:
Sensor Probe Mecânico = 12V // INP2 (dedicado) – (INP2 = PROB – na placa não está escrito INP2)

Figura 06: Esquema de ligação de sensor Fim de Curso mecânico


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Sensores mecânicos tipo Fim de Curso (Figura 06) são do tipo simples e não necessitam de
alimentação externa, portanto devem ser ligados fazendo uma “ponte” entre o pino 12V e qualquer
pino do INP1 ao INP12. No exemplo da Figura 06, a ligação foi feita da seguinte maneira:
Sensor Fim de Curso Mecânico = 12V // INP3

Figura 07: Esquema de ligação de sensor Fim de Curso indutivo ou de proximidade

Para ligar um sensor que requer alimentação externa tipo sensor indutivo (Figura 07) deve-
se utilizar os pinos 12V e GND1 como fonte de alimentação. O terceiro fio do sensor (fio de sinal)
deve ser ligado em um pino de entrada à sua escolha (INP3 ao INP12). No exemplo da Figura 07, a
ligação foi feita da seguinte maneira:
Sensor Fim de Curso Indutivo ou de Proximidade = 12V // INP3 // GN1

ATENÇÃO: Consulte o datasheet do seu sensor para confirmar as cores de ligação dos fios. Deve ser
utilizada uma fonte secundária compatível com os sensores e dispositivos periféricos que serão
interligados na Placa Controladora TMA.PC.NVUM.3AX. Por exemplo, na Figura 07 o sensor indutivo
(de proximidade) possui tensão de trabalho de 6 até 36 VDC, portanto seria possível utilizar uma
fonte secundária de +12VDC ou de +24 VDC.
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3. INSTALANDO O DRIVER PLUGIN DA PLACA TMA.PC.NVUM.3AX NO MACH3:

Após instalar o software Mach3 no PC, você deve instalar o driver da Placa
TMA.PC.NVUM.3AX – arquivo Novosun.dll.
Esse driver é um plugin que deve ser copiado para dentro da pasta de instalação do Mach3.
- Local de Origem: .../Plugins/Novosun.dll (está dentro da pasta Plugins) no datasheet que
acompanha o equipamento.
- Local de Destino: C:/Mach3/Plugins (onde o diretório raiz C: deve ser substituído pelo local de
instalação do sistema operacional).

Figura 08: Cópia do driver plugin Novosun.dll para a pasta de Instalação do Mach3: C:/Mach/PlugIns

4. CONFIGURANDO O MACH3:

1. Abra o Mach3 no PC e clique no botão Create Profile;


2. Selecione o perfil Mach3Mill, caso esteja configurando uma router ou fresadora cnc.
Selecione o perfil Mach3Turn caso esteja configurando um torno.
3. Informe um nome para o perfil da sua máquina através do campo New Profile Name, ative
o campo Default Profile Values, e clique no botão OK.
4. Selecione o seu perfil criado anteriormente e clique no botão OK.
5. Assim que carregar o software Mach3, será exibido uma janela para selecionar o plugin da
placa controladora. Selecione o plugin Novosun-DigitalDream-Pluin-Ver-3.0b (o nome pode
variar de acordo com o nome do arquivo). Ative a opção Don’t ask me this again e clique no
botão OK.
6. No Painel de Configuração, clique em Config, e em seguida, clique em Config Plugins,
conforme mostra a Figura 09:
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Figura 09: Painel de Configuração do Mach3

7. Confirme se o plugin Novosun-DigitalDream-Pluin-Ver-3.0b está ativo (Enabled Ativado),


conforme mostra a Figura 10. A qualquer momento, você pode abrir essa janela para habilitar
e desabilitar plugins.

Figura 10: Janela referente a todos os plugins instalados no software Mach3


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8. No Painel de Configuração, clique em Config, e em seguida, clique em Ports and Pins.


9. Na janela mostrada, confirme se a porta Port #1 está habilitada (conforme etapa 1 da Figura
11). Não altere o Port Adress. Confirme também se a velocidade Kernel Speed está em
25.000Hz (conforme etapa 2 Figura 11). De início, mantenha essa velocidade que é
compatível com a maioria dos equipamentos. Não altere essa configuração, caso não tenha
certeza dessa informação. Kernel Speed baixos tornam o computador mais estável. Em
seguida, clique no botão Aplicar.

Figura 11: Janela no software Mach3 – Config > Port and Pins > Port Setup and Axis Selection

10. No Painel de Configuração, clique em Config, em seguida clique em Ports and Pins, e
selecione a aba Motor Outputs, conforme mostra a Figura 12.
11. Etapa 01 da Figura 12 - habilitar ou desabilitar os eixos. Neste exemplo está habilitado os 6
eixos: X, Y, Z, A, B e C.
12. Etapa 02 da Figura 12 – configuração dos pinos referente aos eixos. Neste caso, deve-se
deixar tudo 0. A placa TMA.PC.NVUM.3AX dispensa essa configuração, pois ela é feita
automaticamente quando instalado e habilidade o driver plugin da placa. Os pinos de pulso
e direção dos eixos devem ser ligados nos drivers conforme Figura 02.
13. Etapa 03 da Figura 12 – DirLowActive – inverte o sentido de giro do motor. Se a máquina
estiver com o movimento do eixo X invertido, por exemplo: movimento da direita está
NEGATIVO e você deseja tornar POSITIVO, inverta esse campo (não confunda o sentido de
movimento dos motores com as “setas” do teclado para movimentar a máquina – veja o
sentido de movimento se o valor está indo para o POSITIVO ou NEGATIVO). As “setas” do
teclado devem ser configuradas no Mach através do menu Config > Hotkeys.
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Figura 12: Janela no software Mach3 – Config > Port and Pins > Motor Outputs

14. Etapa 03 da Figura 12 – StepLowActive – os pulsos do drive do motor devem ser do tipo
Pulso Baixo, conforme mostra a Figura 13 (a maioria dos drives utilizam essa configuração –
confirme essa informação do datasheet do seu driver).

Figura 13: Diferença entre Pulso Alto x Pulso Baixo (Low Active)
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15. Etapa 04 da Figura 12 – especifica a porta da Placa. Deixe sempre em 1 (configuração


proveniente do plugin).
16. Clique no botão Aplicar.
17. No Painel de Configuração, clique em Config, em seguida clique em Ports and Pins, e
selecione a aba Input Signals, conforme mostra a Figura 14.
18. Etapa 01 da Figura 14 - habilitar ou desabilitar as entradas (Input). X++ é referente ao fim-
de-curso do movimento X Positivo. X-- é referente ao fim-de-curso do movimento X Negativo.
Para os eixos Y, Z e A, segue a mesma lógica. Como se tem um limite de apenas 4 entradas,
opta-se por ligar todos os sensores fim-de-curso juntos para poupar as entradas. A máquina
continuará 100% funcional, uma vez que qualquer sensor que a máquina esbarrar irá
imediatamente interromper o Mach3.
19. Etapa 02 da Figura 14 – especifica a porta. Deixe sempre em 1 (configuração proveniente do
plugin).
20. Etapa 03 da Figura 14 – configuração dos pinos referente à cada entrada. Utilize a numeração
1 até 12 conforme ligação na Placa TMA.PC.NVUM.3AX (ver Figuras 04, 05, 06 e 07).
21. Etapa 04 da Figura 14 – especifica se o sinal ou pulso de entrada é do tipo Alto ou Baixo (ver
Figura 13)
22. Clique no botão Aplicar.

Figura 14: Janela no software Mach3 – Config > Port and Pins > Input Signals
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23. No Painel de Configuração, clique em Config, em seguida clique em Ports and Pins, e
selecione a aba Output Signals, conforme mostra a Figura 15.
24. Etapa 01 da Figura 15 - habilitar ou desabilitar as saídas.
25. Etapa 02 da Figura 15 – especifica a porta. Deixe sempre em 2 (configuração proveniente do
plugin).
26. Etapa 03 da Figura 15 – configuração dos pinos referente à cada saída. Utilize a numeração 1
até 10 conforme ligação na Placa TMA.PC.NVUM.3AX.
27. Etapa 04 da Figura 15 – especifica se o sinal ou pulso de entrada é do tipo Alto ou Baixo (ver
Figura 13)
28. Clique no botão Aplicar.

Figura 15: Janela no software Mach3 – Config > Port and Pins > Output Signals

29. No Painel de Configuração, clique em Config, em seguida clique em Ports and Pins, e
selecione a aba Spindle Setup, conforme mostra a Figura 16.
30. Etapa 01 da Figura 16 – habilita o sinal de saída (output) para ligar o spindle ou motor. Podem
ser configuradas até 2 saídas. Uma para o sentido de giro Horário (M3) e outra para o sentido
de giro Anti-Horário (M4). A saída deve conter o número do Output#__, configurado
previamente na Tela Output Signals.
31. Etapa 02 da Figura 16 – habilita o sinal de saída (output) para ligar a bomba d’água
(refrigeração ou fluído de corte). Podem ser configuradas até 2 saídas para a bomba. Uma
saída para Mist (M7) - sistema de “névoa”. A segunda saída para Flood (M9) – “refrigeração
contínua”. No exemplo da Figura 16, colocamos o mesmo número Output#3 para as duas
saídas, dessa forma os comandos M7 e M8 têm as mesmas características. Ainda é possível
calcular um delay, ou seja, uma pausa que o Mach3 realiza antes de continuar a leitura do
código enquanto a bomba carrega o fluído refrigerante.
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32. Etapa 03 da Figura 16 – ativar os campos Use Spindle Motor Output e PWM Control para
habilitar a saída analógica 0-10 VDC para controlar a rotação do spindle ou a potência do
laser.
33. Etapa 04 da Figura 16 – ativa os campos marcados na Figura para habilitar o sistema de
controle de rpm em caso de malha fechada.
34. Etapa 05 da Figura 16 – é possível configurar um delay, ou seja, uma pausa que o Mach3
realiza antes de continuar a leitura do código enquanto o spindle acelera e atinge a rotação
de trabalho.
35. Clique no botão Aplicar.

Figura 16: Janela no software Mach3 – Config > Port and Pins > Spindle Setup

36. No Painel de Configuração, clique em Config, em seguida clique em Pulley Selection. Nessa
janela (Figura 17) é realizada a calibração do pino referente ao PWM ou Saída Analógica 0-
10 VDC. Os campos Min Speed e Max Speed funcionam como parâmetro para o Mach3
calcular as tensões de saída analógica referente à cada faixa de RPM. Neste este exemplo
específico os comandos 10000 faz o Mach 3 enviar a tensão máxima (+10 VDC) na porta
analógica, enquanto que o comando 3000 faz o Mach 3 enviar a tensão mínima (+0 VDC) na
porta analógica.
37. O campo Ratio da Figura 17 deve ser utilizado como base de cálculo do RPM quando se tem
um sensor de RPM instalado no Spindle. Para utilizar este sensor, deve-se habilita-lo como
INDEX na aba Config > Port and Pins > Input Signals e configurar seu respectivo pino (Figura
14). No campo Ratio deve-se colocar o valor respectivo à quantos pulsos o Mach3 recebe à
cada volta completa do Spindle.
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Figura 17: Janela no software Mach3 – Config > Pulley Selection

5. SENSOR FIM DE CURSO (Micro-Switch):

Botões sensores fim-de-curso tipo micro-switch, podem ser do tipo NA (Normal Aberto) ou
do tipo NF (Normal Fechado).
• Sensores Normal Aberto têm seus contatos por padrão abertos (sem passar sinal). Quando
acionados passam para o estado fechado (passando a emitir sinal).
• Sensores Normal Fechado têm seus contatos por padrão fechados (passando sinal). Quando
acionados passam para o estado aberto (interrompendo o sinal).

No Mach3, pode-se configurar o tipo de sinal na opção Low Active onde o Mach3 interpreta como
sinal Ativo a interrupção de sinal vinda do sensor. Esse tipo de funcionamento pode parecer estranho
e ao mesmo tempo contrário ao que se está acostumado. A vantagem desse tipo de sinal é a
seguinte:
• Imagine um sensor fim-de-curso Normal Fechado, onde o Mach3 está interpretando o sinal
como Low Active, ou seja, quando o sinal vindo do sensor é cortado ou interrompido, o
Mach3 interpreta como parada imediata. Caso o cabo elétrico vindo do sensor se quebre ou
desconecte, mesmo o sensor não senso pressionado, a máquina identifica o problema e para
imediatamente. Se o sensor fosse do tipo Normal Aberto e o cabo desconectasse do sensor,
quando a máquina tocasse o fim-de-curso, o Mach3 não identificaria o sinal, podendo haver
danos na máquina, ferramentas e dispositivos.

Os sensores tipo micro-switch podem ser do tipo com 2 terminais: GND+NF ou GND+NA, ou com 3
terminais, sendo GND+NF+NA (esse tipo de sensor é universal e permite os dois tipos de ligação).
• Para ligação em série, os sensores devem ser ligados em Normal Fechado. Dessa forma, o
sinal vai passar através de todos os sensores continuamente. Qualquer sensor que seja
pressionado interrompe todo o sinal imediatamente, como se fosse uma cadeia ou um elo
de corrente.
• Para ligação em paralelo, os sensores devem ser ligados em Normal Aberto. Dessa forma,
todos os sensores estão com o sinal interrompido no contato NA (Normal Aberto). Qualquer
sensor que seja pressionado permite que o sinal passe e seja recebido pela Placa TMA.PC.
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NVUM.3AX. Os sensores trabalham de forma independente, e caso haja problema em um


dos sensores os outros continuam em funcionamento.

Figura 18: Esquema de ligação de sensor micro-switch em série e em paralelo

6. PLUGIN

1. No Painel de Configuração, clique em Config, em seguida clique em Config Plugins. Na janela,


clique no botão CONFIG referente à Placa Controladora, conforme mostra a Figura 19:

Figura 19: Janela referente a todos os plugins instalados no software Mach3


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2. Na próxima janela (Figura 20), você conseguirá visualizar se a Placa TMA.PC.NVUM.3AX está
conectada ao Mach3. Também conseguirá fazer upgrade do firmware para novas versões,
poderá habilitar ou desabilitar o MPG (pendente/handwhell) e conferir a velocidade de
comunicação (300 KHz, conforme exemplo da Figura 20).

Figura 20: Janela de configuração do plugin

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