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USO INTERNO

Especificação Técnica no. 80


Versão nº.01 data: 28/12/2017

Assunto: Conjunto de Aterramento Temporário para Redes de Distribuíção


Primária até 34,5KV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 2

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO................................................................................................... 2

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 2

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2

5. PALAVRAS-CHAVE .................................................................................................................................. 2

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 3

7. ANEXOS .................................................................................................................................................... 8

RESPONSÁVEL DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE BRASIL


Rafael Graça

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 1


USO INTERNO
Especificação Técnica no. 80
Versão nº.01 data: 28/12/2017

Assunto: Conjunto de Aterramento Temporário para Redes de Distribuíção


Primária até 34,5KV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO

Esta especificação tem como objetivo estabelecer as características mínimas exigíveis para os conjuntos
de aterramento temporário utilizados nos trabalhos executados em Redes de Distribuição de Média
tensão desenergizadas até 34.5 kV.

Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil na operação de distribuição.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças


1 28/12/2017 Emissão da especificação técnica

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento:
 Saúde, Segurança e Meio Ambiente Brasil

Responsável pela autorização do documento:


 Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade Brasil

 Qualidade de Processos

4. REFERÊNCIAS

 Código Ético do Grupo Enel


 Plano de Tolerância Zero à Corrupção
 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada
 ABNT NBR-5426
 Norma Regulamentadora n° 10, do MTE.

5. PALAVRAS-CHAVE
Palavras Chaves Descrição
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NR Norma Regulamentadora

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Perímetro: Brasil
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Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

6.1. DEFINIÇÂO:

Equipamento destinado a garantir a segurança do pessoal de manutenção e construção nos trabalhos em


sistemas elétricos desenergizados, por escoamento das correntes elétricas para a terra nos casos de
energização acidental.

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6.2. CONDIÇÕES GERAIS: (CONSTITUIÇÃO)

6.2.1. CONDUTORES:

Dois cabos de cobre eletrolítico ultraflexível, proteção em PVC cristal transparente, bitola 25mm2, capacidade
de corrente de curto-circuito de 8kA, 30 ciclos, pontas estanhadas, para curto-circuítamento, comprimento de
2.000mm cada;

Um cabo de cobre eletrolítico ultraflexível, proteção em PVC cristal transparente, bitola 25mm2 , capacidade
de corrente de curto-circuito de 8kA, 30 ciclos, pontas estanhadas para Aterramento, comprimento de
12.000mm;

6.2.3. GRAMPOS DE ATERRAMENTO E DE FIXAÇÃO AO PONTO DE TERRA:

Componentes destinados a conectar e interligar através dos condutores de curto circuitamento e aterramento,
do trapézio e trado de aterramento, as fases da rede de rede de distribuição a um ponto de terra através do
trado de aterramento.

Três grampos de aterramento por torção, fundido em liga de alumínio, tratado termicamente, com dureza de
55 a 88 Brinell, com parafuso olhal fundido em liga de bronze, tendo como conexão máxima 477MCM
(22,50mm).

Um grampo de aterramento por torção, fundido em liga de alumínio, tratado termicamente, para união do
trapézio ao trado de aterramento (ponto de terra) através do condutor de aterramento, com dureza de 55 a
88 Brinell, com parafuso olhal tipo “T” fundido em liga de bronze, tendo como conexão máxima 477MCM
(22,50mm).

6.2.4. TRAPÉZIO DE SUSPENSÃO:

Componente destinado à elevação simultânea dos grampos de aterramento, para realização do curto
circuitamento da rede de distribuição.

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6.2.5. TRADO DE ATERRAMENTO:

Componente destinado à obtenção de um ponto de aterramento.

Um trado de aterramento, fabricado com haste cooperweld, rosca de latão e punho desmontável. Com
diâmetro de 17 + 1,00mm por 1.500mm de comprimento.

6.2.6. CABEÇOTE INTERMEDIÁRIO:

Componente com encaixe universal, para colocação e retirada dos grampos de torção, tipo automático, com
travamento por meio de uma haste que introduzida no olhal do parafuso do grampo de torção, permite um
alinhamento e fixação automática através do efeito por pressão de mola.

Um cabeçote intermediário com encaixe universal, para colocação e retirada de grampos de torção, corpo
fundido em liga de alumínio, tratado termicamente, com dureza de 55 a 88 brinel, com haste de fixação em
aço SAE 1020 galvanizado.

6.2.7. ESTOJOS DE ACONDICIONAMENTO:

Destinado ao acondicionamento e transporte dos cabos e ferragens do conjunto de Aterramento e do trado.

Sacola tipo balde em lona impermeável nº. 10, cor verde, fundo e bordas com reforço da própria lona, com
alças superiores para transporte dos cabos e ferragens do conjunto de Aterramento, sem vara de manobra e
trado.

Sacola em lona impermeável nº. 10, cor verde, com reforço de couro para guarda do trado, com bolso para
guardar o punho do trado.

6.3. ENSAIOS DE RECEBIMENTO:

6.3.1. INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL.

6.4. INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM:

6.4.1. INSPEÇÃO:

As inspeções visuais e dimensionais devem ser executadas na fábrica, na presença do inspetor da


Infraestrutura e Redes Brasil ou representante legal. O fabricante deve fornecer as suas expensas, todos os
meios necessários, inclusive pessoal auxiliar, que permitam ao inspetor verificar se os conjuntos de
aterramento estão de acordo com a presente especificação.

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Em qualquer fase da fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as
dependências onde os conjuntos de aterramento estejam sendo fabricados.

O fornecedor deve comunicar a Infraestrutura e Redes Brasikl, com no mínimo 15 (quinze) dias de
antecedência a data em que os Conjuntos de Aterramento estão prontos para inspeção.

6.4.2. AMOSTRAGEM PARA ENSAIOS DE RECEBIMENTO:

No exame visual devem ser tiradas amostras de acordo com a TABELA 01, em anexo, conforme critérios
baseados na NBR-5426, Nível de Inspeção II e Nível de Qualidade Aceitável (NQA) 2,5%.

ANEXO I - TABELA DE AMOSTRAGEM:

Tabela de Amostragem Dupla Normal (Baseada na NBR - 5426/ABNT)

NQA - 2,5% - Nível de Inspeção II.

TAMANHO PRIMEIRA AMOSTRA SEGUNDA AMOSTRA

DO LOTE Qt. Unidade Ac1 Re1 Qt. Unidade Ac2 Re2

02/ago 2 0 1 - - -
set/15 2 0 2 2 1 2
16 - 25 3 0 2 3 1 2
26 - 50 5 0 2 5 1 2
51 - 90 8 0 2 8 1 2
91 - 150 13 0 2 13 1 2
151 - 280 20 0 3 20 3 4
281 - 500 32 1 4 32 4 5
501 - 1200 50 2 5 50 6 7
1201 - 3200 80 3 7 80 8 9
3201 - 10000 125 5 9 125 12 13
10001 - 35000 200 7 11 200 18 19
35001 - 150000 315 11 16 315 26 27
Acima - 150001 800 11 18 800 26 27

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NOTAS:

1) Ac1 - Número máximo de unidades reprovadas que permite a aceitação do lote.

2) Re1 - Número mínimo de unidades reprovadas que obriga a rejeição do lote.

3) Ac2 - Número máximo de unidades reprovadas encontradas nas duas amostras, que a aceitação
do lote.

4) Re2 - Número mínimo de unidades reprovadas encontradas nas duas amostras, que a rejeição do
lote.

5) Se o número de unidades reprovadas na primeira amostra for maior que Ac1 e menor Re1 deve-
se formar uma segunda amostra.

6) Qualquer unidade do lote que tiver sua amostra representativa rejeitada, deve ser excluída do
mesmo.

Observação:

Nos casos dos conjuntos de aterramentos com bastões de fibra de vidro, estes devem acompanhar laudo de
ensaios dielétricos, comprovando o isolamento de acordo com o nível de tensão especificado, fornecidos pelo
fabricante, assinado pelo responsável técnico da empresa.

6.5. ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO:

Aceita-se o lote cujas unidades forem aprovadas nos ensaios prescritos no item 6.4.

Rejeita-se o lote quando a quantidade de unidades defeituosas for igual ou exceder o número “Re” da Tabela
01.

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6.6. GARANTIA DO FABRICANTE:

A aceitação de um lote de conjuntos de aterramento, dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta
o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente
especificação.

6.7. VIDA ÚTIL:

Deverá atender as recomendações do fabricante

7. ANEXOS
ANEXO I - TABELA PLANO DE AMOSTRAGEM.

TIPOS DE ATERRAMENTOS:

Aterramento sem bastão de fibra de vidro Aterramento com bastão de fibra de vidro

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