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“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário
celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem
estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de
Deus e seu próprio esforço diligente, [percebe a cooperação do humano com o divino?] devem
eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu,
enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver
uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na
Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do Capítulo 14 de Apocalipse” (GC,
p.425). Todo pecado conhecido deve ser confessado e largado pelo sangue purificador de Jesus
Cristo (ver 1 Jo 1:9), juntamente com Sua graça e o esforço diligente do ser humano. Esse texto é de
imensa importância. Ver mais em GC, p.614, 623, 649; PR, p.691; PE, p.280 e HR, p.403. Ver na
Bíblia em Isa 59:16-17. Ver mais sobre as vestes – Apoc 3:18; Mat 22:10-14; Apoc 19:7-9 etc.
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Porque essa retirada é o pecado coletivo contra o Espírito Santo. E o pecado contra o Espírito
Santo é exatamente a recusa de querer seguir a vontade de Deus, então, sabendo qual é a sua
vontade e vai resistindo seguir, chega uma hora que a pessoa já está tão afastada de Deus, que ela
não escuta mais a voz do Espírito Santo e o triste fim, satanás toma posse por completo do indivíduo,
e neste caso, será um domínio coletivo – ver Ez 3:27 e Apoc 22:11. O pecado contra o Espírito santo
não é um ato arbitrário de Deus, mas é o próprio Indivíduo que não quer seguir a vontade revelada
de Deus.
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“O Espírito de Deus, insultado, rejeitado, injuriado, já está Se retirando da Terra. À medida que o
Espírito de Deus Se for afastando, a cruel obra de Satanás se efetuará em terra e mar” — Manuscrito
134. “Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente
resistido, foi, por fim, retirado. Desabrigados da graça divina, não têm proteção contra o maligno” —
(GC, p.614).
capítulos 15-16 descrevem a execução da ira divina em
termos de derramamento das sete taças de pragas
sobre os seguidores e adoradores da trindade satânica.
O relato completo dos acontecimentos relacionados
com as pragas pode ser lido no capítulo 16 de
Apocalipse. Eis o sumário de sua natureza:
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Neste momento exatamente na sexta praga, as pessoas cairão em si, e perceberão que foram
enganadas por seus líderes ao rejeitarem o alto clamor e considerarem os Remanescentes como
uma seita, fanáticos, extremistas, alarmistas etc. Agora, vale lembrar que essas pessoas tiveram
uma parcela de culpa em não buscarem por si mesmas a verdade e depositarem uma confiança
salvífica na carne – ver GC, p.169, 380, 595. Por outro lado, a bíblia não emite o simples fato de
confiarmos uns nos outros – ver At 2:42-47; Gal 6:2 etc.
O armagedom6 por sua vez nos lembra o monte7 do
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“O secamento do rio Eufrates abala a trindade satânica – o dragão, a besta do mar e a besta da
terra, que é chamada de falso profeta. Nesse momento, satanás e seus dois aliados reúnem o
mundo inteiro para o engano final. Da boca dos integrantes da trindade satânica, saem três
espíritos demoníacos com aparência de rã, que se dirigem aos líderes do mundo a fim de 'ajustá-los
para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso’ (Ap 16:14). Esses demônios são o 'fôlego'
da trindade satânica no engano final. Esses espíritos lembram a praga das rãs no Egito (Êx
8:1-15). Ela foi a última praga que os magos de faraó conseguiram reproduzir, a fim de usar
sua influência corruptora para induzir o faraó a se opor persistentemente a Deus. Por fim, o
faraó rejeitou a mensagem que Deus havia enviado por intermédio de Moisés. À luz desse
contexto do Antigo Testamento, os três demônios semelhantes à rã da sexta praga consistem
na última tentativa satânica de falsificar a obra de Deus. Eles são retratados como a
contrafação dos três anjos de Apocalipse 14, enviados com um evangelho falso a fim de
persuadir as autoridades políticas e seculares do mundo a se aliar a eles contra Deus e Seu
povo, no preparo para o grande dia do Todo-poderoso. Portanto, esses três demônios
semelhantes a rãs são agentes poderosos de Satanás, que seduzirão os moradores da Terra a
participar da batalha final. Essa situação lembra o 'espírito mentiroso’ (1Rs 22:22) que incitou o rei
Acabe a recusar a mensagem enviada por Deus e ir para a batalha (v.21-23). Satanás está
determinado a ser vitorioso na crise final, por isso permite que os espíritos demoníacos realizem
sinais milagrosos. O método de persuasão desses espíritos é o engano, o que combina
perfeitamente com o plano de Satanás no tempo do fim de atrair as pessoas para seu lado, em vez
de levá-las para perto de Deus (Ap 13:13,14). As atividades da trindade demoníaca resultarão em
grande sucesso. As nações do mundo serão enganadas mais uma vez e sujeitarão seus poderes a
Satanás. Dessa forma, elas se arregimentarão contra o povo de Deus, preparando o palco para a
batalha final. Os poderes mundiais se reunirão no lugar que é chamado de ‘armagedom’ em
hebraico, que significa ‘‘o monte de Megido’. No Antigo Testamento, Megido era uma cidade
fortaleza, localizada na planície de Esdraelom, ao pé da cordilheira do Carmelo. A cidade
ficava em um ponto crucial na grande estrada do Egito a Damasco, transformando-a em um
lugar estratégico. Não é surpresa então que a região tenha ficado conhecida por diversas
batalhas famosas (cf. jz 5:19-21; 6:33; 1Sm 31; 2Rs 9:27; 23:29,30). O monte de Megido está
associado de maneira mais específica ao monte Carmelo, lugar da batalha entre Elias e os
profetas de Baal quanto à identidade do Deus verdadeiro – o Senhor ou Baal (1Rs 18:21). O
fogo que caiu do céu sobre a terra demonstrou que o Senhor era o único Deus verdadeiro
(v.38,39). Na batalha final, porém, a besta da terra faz descer fogo do céu a fim imitar a obra do
Senhor e enganar o mundo inteiro (Ao 14:13,14). O armagedom resolverá de maneira definitiva
o grande conflito, demonstrando quem é o governante legítimo do Universo. Não se trata de
uma batalha militar travada no Oriente Médio. Em vez disso, é uma batalha espiritual entre
Cristo e Seus seguidores e as forças das trevas, uma guerra pela mente das pessoas (2Co
10:4,5). Seu resultado será semelhante ao do Conflito no Carmelo, isto é, o triunfo final de
Deus sobre as forças das trevas. Apocalipse 16:12 a 16 não retrata a batalha em si, mas
somente o grande ajuntamento dos poderes religiosos e políticos para o Armagedom. A
batalha real ocorre após a sexta praga e é descrita em Apocalipse 16:17 a 19:21.
Posteriormente, João vê ‘a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para
pelejarem’ contra Cristo, que vem do Céu acompanhado por Seu exército de santos (Ap 19:19;
cf. Ap 17:14). Essa batalha concluirá com a derrota da besta e seus exércitos (Ap 19:20,21)
pelo legítimo ‘REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES’ (v.16)” (O Apocalipse de João,
p.94-96)
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Classifiquemos alguns pontos que são mitos a respeito deste assunto, (01) O dispensacionalismo
crê que esta luta será literal e local ao passo que será espiritual e mundial; (02) armagedom em
hebraico é a junção de duas palavras, “Ar” significa montanha e “magedom” ou “megido” em
português significa cidade, então, megido não era exatamente um monte, mas era uma cidade que
ficava na planície de Esdraelom, ao pé da cordilheira do Carmelo – vimos com mais detalhes sobre
essa questão na nota de rodapé anterior; (03) Em Apocalipse 16 ao falar do armagedom, não fala da
batalha em si, mas “para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso”
(v.14), portanto, a sexta praga não fala da grande batalha do armagedom, mas fala do ajuntamento
e preparação para esta batalha que se dar exatamente no “grande dia do Deus Todo–poderoso”, isto
é, na volta de Cristo – ver Apoc 19:11-21 – e se ajuntam para a batalha do armagedom, ou seja,
Megido – exatamente onde ocorreu a batalha de Elias.
Portanto, nesta história vemos (01) Um Remanescente
– Elias –; (02) vemos os mandamentos de Deus e a
identidade do Deus verdadeiro e; (03) Nesta história é
apresentado três poderes estando contra o
Remanescente – Jezabel (mulher/igreja caída), Acabe
(poder político) e os falsos profetas de Baal
(protestantismo apóstata). A mesma coisa
(simbolicamente falando) ocorre nos últimos dias, onde
terá os três poderes presentes.
Desses três poderes que estão em oposição ao povo
Remanescente – 144 mil –, sai da boca deles três
espíritos imundos semelhantes a rãs – já vimos um
pouco sobre essa questão no capítulo 6. O número três
é muito importante pois no capítulo 14 mostra três
mensagens angélicas sendo passadas ao mundo para
ajuntar o povo de Deus, ao passo que apocalipse 16
na sexta praga após o fechamento da porta da graça e
no clímax das atuações do grande inimigo, existe o
ajuntamento de três poderes contra os filhos de Deus.
Portanto, esses três espíritos imundos é um contraste
das três mensagens angélicas. As três mensagens
angélicas preparam um exército que representa o
governo de Deus aqui na terra, ao passo que os três
espíritos imundos é a mensagem que prepara a
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Estes acontecimentos são literais: “Vi que quando o Senhor disse ‘céu’, ao dar os sinais
registrados por Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer céu, e quando disse: ‘Terra’, queria
significar Terra. As potestades do céu são o Sol, a Lua e as estrelas. Seu governo é no firmamento.
As potestades da Terra são as que governam sobre a Terra. As potestades do céu serão
abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus lugares.
Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus” (PE, p. 41).
O começo das pragas podem ser as pragas de
perigo, e vão intensificar a ira dos ímpios contra os
justos e uns contra os outros – ver PE p.282 – ao passo
que as últimas são de libertação.
O Cativeiro e a Fuga
O Contexto do Pacto
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“Essa linguagem é derivada tanto da dedicação do tabernáculo no deserto durante o êxodo de
Israel (Êx 40:34,35) quanto do templo de Salomão (1Rs 8:10,11). Nas duas ocasiões, a nuvem da
glória de Deus encheu o templo, de modo que os sacerdotes não conseguiram entrar para
ministrar perante o Senhor. Sem a presença dos sacerdotes, não havia intercessão no templo.
Apocalipse 15;8 reflete essa ideia, a qual nos diz que o ministério mediador de Cristo será concluído
antes do derramamento das sete últimas pragas sobre a humanidade rebelde. A porta de
oportunidade se fechará de maneira definitiva, e o destino de todos os seres humanos será decidido
(Ap 14:14-20)” (O Apocalipse de João, p.90).
originador do pecado, que deve sofrer o castigo
deles”22 (HR, p.403).
É LITERAL OU SIMBÓLICA?
DURAÇÃO