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ESTUDO – AS PRAGAS

Vimos no estudo anterior que o derramamento das


sete últimas pragas cobre o mesmo período que o
tempo de angústia. Ao sair do santuário celestial, nosso
salvador termina de interceder – no sentido de expiar
pecado1, mas continuará protegendo seus filhos – e
fecha-se a porta da graça para os ímpios e o Espírito
Santo sai deles, não de uma vez repentina2, mas de
maneira gradual3 Ele foi sendo retirado (resistido) por
completo.
Apocalipse 12-13 apresentada a ira das nações.
Apocalipse 14 descreve a última mensagem de
advertência de Deus para as nações. Agora, os

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“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário
celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem
estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de
Deus e seu próprio esforço diligente, [percebe a cooperação do humano com o divino?] devem
eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu,
enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver
uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na
Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do Capítulo 14 de Apocalipse” (GC,
p.425). Todo pecado conhecido deve ser confessado e largado pelo sangue purificador de Jesus
Cristo (ver 1 Jo 1:9), juntamente com Sua graça e o esforço diligente do ser humano. Esse texto é de
imensa importância. Ver mais em GC, p.614, 623, 649; PR, p.691; PE, p.280 e HR, p.403. Ver na
Bíblia em Isa 59:16-17. Ver mais sobre as vestes – Apoc 3:18; Mat 22:10-14; Apoc 19:7-9 etc.
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Porque essa retirada é o pecado coletivo contra o Espírito Santo. E o pecado contra o Espírito
Santo é exatamente a recusa de querer seguir a vontade de Deus, então, sabendo qual é a sua
vontade e vai resistindo seguir, chega uma hora que a pessoa já está tão afastada de Deus, que ela
não escuta mais a voz do Espírito Santo e o triste fim, satanás toma posse por completo do indivíduo,
e neste caso, será um domínio coletivo – ver Ez 3:27 e Apoc 22:11. O pecado contra o Espírito santo
não é um ato arbitrário de Deus, mas é o próprio Indivíduo que não quer seguir a vontade revelada
de Deus.
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“O Espírito de Deus, insultado, rejeitado, injuriado, já está Se retirando da Terra. À medida que o
Espírito de Deus Se for afastando, a cruel obra de Satanás se efetuará em terra e mar” — Manuscrito
134. “Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente
resistido, foi, por fim, retirado. Desabrigados da graça divina, não têm proteção contra o maligno” —
(GC, p.614).
capítulos 15-16 descrevem a execução da ira divina em
termos de derramamento das sete taças de pragas
sobre os seguidores e adoradores da trindade satânica.
O relato completo dos acontecimentos relacionados
com as pragas pode ser lido no capítulo 16 de
Apocalipse. Eis o sumário de sua natureza:

Primeira: Úlcera maligna (ver Deut 28:15,35; Jó 2:7) e


pestilenta sobre os que têm o sinal da besta;

(01) Em Deuteronômio 28:15,35 mostra que estas


pragas são ocasionadas por quebrar os
mandamentos de Deus; (02) Uma praga dessa
natureza aconteceu com os egípcios no passado –
ver Ex 9:10-11; (03) Esta praga cumpre a ameaça
da terceira mensagem angélica – ver Apoc 14:9-10;
16:1-2. Isto deixa claro que serão pessoas que
voluntariamente escolheram guardar o domingo e
violar a guarda do sábado e (04) Esta praga não
será universal – ver GC, p.628.
Como a terra ficará neste momento? Ver Jl
15,17-18; Hc 3:17; Ag 1:10. O primeiro anjo
derramou sua taça sobre a terra, e o nosso
pioneiro Stephen Haskell nos diz:

“Uma curta seca, em uma pequena área,


causou um sofrimento e doenças incontáveis
na Terra. O que será quando a terra deixar de
produzir seus frutos, ou quando as árvores e
toda a vegetação estiverem tão cheias de
doença que o gado morrerá de fome por falta
de pastagem?” (A história do Vidente de
patmos, p.273).

Segunda: O mar se converte em sangue, com a morte


de todo ser marinho;

Terceira: Os rios e as fontes das águas se convertem


em sangue, porque os ímpios perseguiram os santos;

(A) Tanto a segunda como a terceira praga, não


são universais – ver GC, p.628; (B) Esta praga
recorda a primeira das pragas do Egito, quando as
águas do Nilo se tornaram em sangue (Êx 7:17-21);
(C) Estas duas pragas são paralelas a segunda e
terceira trombeta que contaminam e afetam apenas
um terço da água e destrói terço de toda a vida
sobre ele – ver Apoc 8:8-11. Desta vez qualquer
proporção não é mencionada; estas pragas são
completas em seus efeitos. Agora, sem água para
beber, a humanidade rebelde não vai sobreviver e
(D) Os ímpios irão sofrer este dano porque
mataram os santos e os profetas.

Quarta: O sol fica muito quente e queima os homens


com fogo;
Assim como as anteriores, a quarta praga não
será universal – ver GC, p.628.

Quinta: Cai sobre o trono da besta (Roma), e o reino


desta (todo mundo) se cobre de trevas. Os ímpios
mordem a língua de dor.

(01) A besta é a mesma que sobe do mar – ver


apoc 13:1-10 – é o mesmo chifre pequeno; o rei
do norte; o homem da iniquidade, o filho da
perdição; mulher prostituta. (02) Qual é o reino
da besta? Em Apoc 13:3,7; 17;1-2,15 – ela
governa sobre toda a terra. (03) As trevas não é
local, mas, global – trevas morais, pois se as trevas
caem sobre a sede de onde governa a besta, será
global. Outro ponto, olhar Zc 14:12-13 onde se
refere a quinta praga, e os ímpios começam a
matar uns aos outros.

Sexta: É derramada sobre o rio Eufrates: suas águas


secam e se inicia o Armagedom;

A sexta praga difere das cinco anteriores e introduz a


consumação da história da Terra. Descreve a
preparação para a próxima batalha final entre Cristo e
Seu povo fiel e Satanás e os adoradores da besta.
Nesta praga podemos classificar em três partes: 01.
As águas do rio Eufrates se secam; (02) o propósito do
secamento é preparar o caminho dos reis que vêm do
oriente e; (03) o armagedom.

Para compreendermos melhor a sexta praga,


devemos olhar para o passado e ver exatamente como
era a Babilônia literal. Então, na Babilônia histórica o rio
eufrates passava por dentro dela – ver Jr 51:13 – e era
exatamente este rio que lhe sustentava (era a corrente
de vida de babilônia) – ver Isa 44:27-28; 45:1 fala do rei
Ciro que veio do oriente e que foi ele que causou a
queda de babilônia histórica – ver mais em Jr 50:38;
51:36; Isa 41:2,25; 46:11 e 45:6. Então nós temos: (A)
Babilônia literal e local ao passo que temos a Babilônia
dos últimos dias que é simbólica e mundial; (B) O rio
(águas) Eufrates literal e local – corrente de vida de
Babilônia literal – e temos o rio (águas/povos – ver Isa
8:7-8; 17:12-13; Apoc 17:15) eufrates dos últimos dias
que é simbólico e mundial e; (C) Os reis do oriente
literal e local – Ciro e seu exército – e simbólico e
mundial – Jesus e seu exército, pois Ciro é um tipo de
Cristo ao libertar Israel do cativeiro.
Percebemos que o pano de fundo do apocalipse é o
antigo testamento. Para que acontecesse a destruição
de Babilônia, houve o secamento4 das águas do rio
Eufrates para Ciro entrar (invadir) com seus exércitos e
4
A secagem das águas do Velho Testamento simboliza muitas vezes uma poderosa ação de
Deus em favor do seu povo. Assim foi com o Mar Vermelho (Êx 14: 21-22) e o Rio Jordão (Js 3:
14-17). Em relação à babilônia, Deus ameaçou através de Jeremias: ‘E eu secarei o seu mar e fazer
suas molas secar’ (Jer 51:36.). Em Isaías, Deus ‘diz ao fundo, ser seco, e os teus rios secarão’ (Is
44:27.) A fim de restaurar o seu povo à sua terra. Em outras partes do Antigo Testamento, a seca
das águas é um preparatório para a reunião do povo de Deus e trazê-los de volta à sua terra –
ver Isa 11: 15-16; 51: 10-11 e Zc 10: 10-11.
assim conquistar este reino e vencê-los. Agora, se
águas representam em profecias multidões de pessoas,
e que irá existir o secamento do rio Eufrates na
Babilônia simbólica (papado), isso significa que nos
últimos dias, as pessoas que davam apoio a este reino
não darão mais, e se voltarão contra5 Ela e Jesus virá
com seu exército (anjos) – Sua vinda – onde “matará
com o sopro de sua boca” este poder – ver 2 Ts 2:8.

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Neste momento exatamente na sexta praga, as pessoas cairão em si, e perceberão que foram
enganadas por seus líderes ao rejeitarem o alto clamor e considerarem os Remanescentes como
uma seita, fanáticos, extremistas, alarmistas etc. Agora, vale lembrar que essas pessoas tiveram
uma parcela de culpa em não buscarem por si mesmas a verdade e depositarem uma confiança
salvífica na carne – ver GC, p.169, 380, 595. Por outro lado, a bíblia não emite o simples fato de
confiarmos uns nos outros – ver At 2:42-47; Gal 6:2 etc.
O armagedom6 por sua vez nos lembra o monte7 do
6
“O secamento do rio Eufrates abala a trindade satânica – o dragão, a besta do mar e a besta da
terra, que é chamada de falso profeta. Nesse momento, satanás e seus dois aliados reúnem o
mundo inteiro para o engano final. Da boca dos integrantes da trindade satânica, saem três
espíritos demoníacos com aparência de rã, que se dirigem aos líderes do mundo a fim de 'ajustá-los
para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso’ (Ap 16:14). Esses demônios são o 'fôlego'
da trindade satânica no engano final. Esses espíritos lembram a praga das rãs no Egito (Êx
8:1-15). Ela foi a última praga que os magos de faraó conseguiram reproduzir, a fim de usar
sua influência corruptora para induzir o faraó a se opor persistentemente a Deus. Por fim, o
faraó rejeitou a mensagem que Deus havia enviado por intermédio de Moisés. À luz desse
contexto do Antigo Testamento, os três demônios semelhantes à rã da sexta praga consistem
na última tentativa satânica de falsificar a obra de Deus. Eles são retratados como a
contrafação dos três anjos de Apocalipse 14, enviados com um evangelho falso a fim de
persuadir as autoridades políticas e seculares do mundo a se aliar a eles contra Deus e Seu
povo, no preparo para o grande dia do Todo-poderoso. Portanto, esses três demônios
semelhantes a rãs são agentes poderosos de Satanás, que seduzirão os moradores da Terra a
participar da batalha final. Essa situação lembra o 'espírito mentiroso’ (1Rs 22:22) que incitou o rei
Acabe a recusar a mensagem enviada por Deus e ir para a batalha (v.21-23). Satanás está
determinado a ser vitorioso na crise final, por isso permite que os espíritos demoníacos realizem
sinais milagrosos. O método de persuasão desses espíritos é o engano, o que combina
perfeitamente com o plano de Satanás no tempo do fim de atrair as pessoas para seu lado, em vez
de levá-las para perto de Deus (Ap 13:13,14). As atividades da trindade demoníaca resultarão em
grande sucesso. As nações do mundo serão enganadas mais uma vez e sujeitarão seus poderes a
Satanás. Dessa forma, elas se arregimentarão contra o povo de Deus, preparando o palco para a
batalha final. Os poderes mundiais se reunirão no lugar que é chamado de ‘armagedom’ em
hebraico, que significa ‘‘o monte de Megido’. No Antigo Testamento, Megido era uma cidade
fortaleza, localizada na planície de Esdraelom, ao pé da cordilheira do Carmelo. A cidade
ficava em um ponto crucial na grande estrada do Egito a Damasco, transformando-a em um
lugar estratégico. Não é surpresa então que a região tenha ficado conhecida por diversas
batalhas famosas (cf. jz 5:19-21; 6:33; 1Sm 31; 2Rs 9:27; 23:29,30). O monte de Megido está
associado de maneira mais específica ao monte Carmelo, lugar da batalha entre Elias e os
profetas de Baal quanto à identidade do Deus verdadeiro – o Senhor ou Baal (1Rs 18:21). O
fogo que caiu do céu sobre a terra demonstrou que o Senhor era o único Deus verdadeiro
(v.38,39). Na batalha final, porém, a besta da terra faz descer fogo do céu a fim imitar a obra do
Senhor e enganar o mundo inteiro (Ao 14:13,14). O armagedom resolverá de maneira definitiva
o grande conflito, demonstrando quem é o governante legítimo do Universo. Não se trata de
uma batalha militar travada no Oriente Médio. Em vez disso, é uma batalha espiritual entre
Cristo e Seus seguidores e as forças das trevas, uma guerra pela mente das pessoas (2Co
10:4,5). Seu resultado será semelhante ao do Conflito no Carmelo, isto é, o triunfo final de
Deus sobre as forças das trevas. Apocalipse 16:12 a 16 não retrata a batalha em si, mas
somente o grande ajuntamento dos poderes religiosos e políticos para o Armagedom. A
batalha real ocorre após a sexta praga e é descrita em Apocalipse 16:17 a 19:21.
Posteriormente, João vê ‘a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para
pelejarem’ contra Cristo, que vem do Céu acompanhado por Seu exército de santos (Ap 19:19;
cf. Ap 17:14). Essa batalha concluirá com a derrota da besta e seus exércitos (Ap 19:20,21)
pelo legítimo ‘REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES’ (v.16)” (O Apocalipse de João,
p.94-96)
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Classifiquemos alguns pontos que são mitos a respeito deste assunto, (01) O dispensacionalismo
crê que esta luta será literal e local ao passo que será espiritual e mundial; (02) armagedom em
hebraico é a junção de duas palavras, “Ar” significa montanha e “magedom” ou “megido” em
português significa cidade, então, megido não era exatamente um monte, mas era uma cidade que
ficava na planície de Esdraelom, ao pé da cordilheira do Carmelo – vimos com mais detalhes sobre
essa questão na nota de rodapé anterior; (03) Em Apocalipse 16 ao falar do armagedom, não fala da
batalha em si, mas “para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso”
(v.14), portanto, a sexta praga não fala da grande batalha do armagedom, mas fala do ajuntamento
e preparação para esta batalha que se dar exatamente no “grande dia do Deus Todo–poderoso”, isto
é, na volta de Cristo – ver Apoc 19:11-21 – e se ajuntam para a batalha do armagedom, ou seja,
Megido – exatamente onde ocorreu a batalha de Elias.
Portanto, nesta história vemos (01) Um Remanescente
– Elias –; (02) vemos os mandamentos de Deus e a
identidade do Deus verdadeiro e; (03) Nesta história é
apresentado três poderes estando contra o
Remanescente – Jezabel (mulher/igreja caída), Acabe
(poder político) e os falsos profetas de Baal
(protestantismo apóstata). A mesma coisa
(simbolicamente falando) ocorre nos últimos dias, onde
terá os três poderes presentes.
Desses três poderes que estão em oposição ao povo
Remanescente – 144 mil –, sai da boca deles três
espíritos imundos semelhantes a rãs – já vimos um
pouco sobre essa questão no capítulo 6. O número três
é muito importante pois no capítulo 14 mostra três
mensagens angélicas sendo passadas ao mundo para
ajuntar o povo de Deus, ao passo que apocalipse 16
na sexta praga após o fechamento da porta da graça e
no clímax das atuações do grande inimigo, existe o
ajuntamento de três poderes contra os filhos de Deus.
Portanto, esses três espíritos imundos é um contraste
das três mensagens angélicas. As três mensagens
angélicas preparam um exército que representa o
governo de Deus aqui na terra, ao passo que os três
espíritos imundos é a mensagem que prepara a

resumindo, a batalha do armagedom na verdade é o ajuntamento para batalha espiritual da trindade


satânica contra a Trindade celestial e; (04) Esta batalha não se trata de uma terceira guerra mundial,
mas é uma batalha espiritual cósmica e universal.
geração de Satanás para representar o seu governo
nesta batalha que se chama armagedom.8

“A imagem do secamento do Eufrates está


enraizada na queda da babilônia histórica. Em 539
a.C., Ciro, o Grande, veio com seus exércitos e
cercou a cidade. Por causa das fortificações
8
“O secamento do rio Eufrates abala a trindade satânica – o dragão, a besta do mar e a besta da
terra, que é chamada de falso profeta. Nesse momento, satanás e seus dois aliados reúnem o
mundo inteiro para o engano final. Da boca dos integrantes da trindade satânica, saem três
espíritos demoníacos com aparência de rã, que se dirigem aos líderes do mundo a fim de 'ajustá-los
para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso’ (Ap 16:14). Esses demônios são o 'fôlego' da
trindade satânica no engano final. Esses espíritos lembram a praga das rãs no Egito (Êx 8:1-15).
Ela foi a última praga que os magos de faraó conseguiram reproduzir, a fim de usar sua
influência corruptora para induzir o faraó a se opor persistentemente a Deus. Por fim, o faraó
rejeitou a mensagem que Deus havia enviado por intermédio de Moisés. À luz desse contexto
do Antigo Testamento, os três demônios semelhantes à rã da sexta praga consistem na última
tentativa satânica de falsificar a obra de Deus. Eles são retratados como a contrafação dos
três anjos de Apocalipse 14, enviados com um evangelho falso a fim de persuadir as
autoridades políticas e seculares do mundo a se aliar a eles contra Deus e Seu povo, no
preparo para o grande dia do Todo-poderoso. Portanto, esses três demônios semelhantes a
rãs são agentes poderosos de Satanás, que seduzirão os moradores da Terra a participar da
batalha final. Essa situação lembra o 'espírito mentiroso’ (1Rs 22:22) que incitou o rei Acabe a
recusar a mensagem enviada por Deus e ir para a batalha (v.21-23). Satanás está determinado a ser
vitorioso na crise final, por isso permite que os espíritos demoníacos realizem sinais milagrosos. O
método de persuasão desses espíritos é o engano, o que combina perfeitamente com o plano de
Satanás no tempo do fim de atrair as pessoas para seu lado, em vez de levá-las para perto de Deus
(Ap 13:13,14). As atividades da trindade demoníaca resultarão em grande sucesso. As nações do
mundo serão enganadas mais uma vez e sujeitarão seus poderes a Satanás. Dessa forma, elas se
arregimentarão contra o povo de Deus, preparando o palco para a batalha final. Os poderes
mundiais se reunirão no lugar que é chamado de ‘armagedom’ em hebraico, que significa ‘‘o
monte de Megido’. No Antigo Testamento, Megido era uma cidade fortaleza, localizada na
planície de Esdraelom, ao pé da cordilheira do Carmelo. A cidade ficava em um ponto crucial
na grande estrada do Egito a Damasco, transformando-a em um lugar estratégico. Não é
surpresa então que a região tenha ficado conhecida por diversas batalhas famosas (cf. jz
5:19-21; 6:33; 1Sm 31; 2Rs 9:27; 23:29,30). O monte de Megido está associado de maneira mais
específica ao monte Carmelo, lugar da batalha entre Elias e os profetas de Baal quanto à identidade
do Deus verdadeiro – o Senhor ou Baal (1Rs 18:21). O fogo que caiu do céu sobre a terra
demonstrou que o Senhor era o único Deus verdadeiro (v.38,39). Na batalha final, porém, a besta
da terra faz descer fogo do céu a fim imitar a obra do Senhor e enganar o mundo inteiro (Ao
14:13,14). O armagedom resolverá de maneira definitiva o grande conflito, demonstrando quem é o
governante legítimo do Universo. Não se trata de uma batalha militar travada no Oriente Médio.
Em vez disso, é uma batalha espiritual entre Cristo e Seus seguidores e as forças das trevas,
uma guerra pela mente das pessoas (2Co 10:4,5). Seu resultado será semelhante ao do Conflito
no Carmelo, isto é, o triunfo final de Deus sobre as forças das trevas. Apocalipse 16:12 a 16 não
retrata a batalha em si, mas somente o grande ajuntamento dos poderes religiosos e políticos
para o Armagedom. A batalha real ocorre após a sexta praga e é descrita em Apocalipse 16:17 a
19:21. Posteriormente, João vê ‘a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados
para pelejarem’ contra Cristo, que vem do Céu acompanhado por Seu exército de santos (Ap
19:19; cf. Ap 17:14). Essa batalha concluirá com a derrota da besta e seus exércitos (Ap
19:20,21) pelo legítimo ‘REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES’ (v.16)” (O Apocalipse de
João, p.94-96).
intensas da cidade e seu farto suprimento de água
e alimento, as pessoas achavam que ela era
inexpugnável. De noite, porém, enquanto seus
líderes festejavam no palácio do rei Belsazar, a
cidade foi capturada pelo exército persa (Dn 5). Os
historiadores antigos contam que os persas
desviaram o curso do rio Eufrates e entraram na
cidade por meio do leito seco, tomando-a de
surpresa. Por causa da queda de Babilônia, o
povo de Deus recebeu permissão de voltar para
casa. A captura da antiga Babilônia por Ciro é o
contexto para a cena da sexta praga. Assim
como no caso da babilônia histórica, o secamento
simbólico do rio Eufrates resulta no colapso da
Babilônia do tempo do fim. Essa cena deve ser
entendida de maneira simbólica, pois, no
Apocalipse, o Eufrates representa os poderes
civis, seculares e políticos do mundo, que
apoiam Babilônia (Ap 17:15). Esses poderes
acabarão retirando o apoio da Babilônia e se
voltarão contra ela (v.15-17), secando o rio
Eufrates. Até a quinta praga os habitantes do
mundo concentraram suas esperanças na
Babilônia, em busca de proteção. Ao sofrerem
grandes tragédias naturais, esperam que Babilônia
os proteja. Entretanto, quando a quinta praga
atinge o centro da autoridade da besta, as
pessoas, desiludidas, percebem a impotência
da Babilônia para protegê-las das
consequências das pragas (Ap 16:10). Cheias
de hostilidade e sentindo-se enganadas,
unem-se contra Babilônia e a destroem (Ap
17:16,17). (O Apocalipse de João, p.94).

Sobre o armagedom podemos tirar as seguintes


conclusões na Bíblia e no Espírito de profecia:

01. É uma batalha entre a verdade e o erro;


02. É um Conflito entre Cristo e Satanás;
03. Dela participarão os anjos caídos;
04. Nesta batalha não terá neutralização, existirá em
todo o planeta Terra dois grupos, os que estarão ao
lado de Cristo e sua vontade, e os que estarão ao
lado de Satanás e sua vontade;
05. Os três poderes satânicos terão ativa
participação;
06. Como já vimos, o armagedom nos remete ao
“monte do Megido” onde no Antigo Testamento
ficava ao pé da cordilheira do Carmelo… portanto,
temos um local literal, onde aconteciam lutas
literais que tinham seu pano de fundo a religião,
conquistas, poderes políticos etc, o mesmo se dar
com o armagedom onde não se trata de um
local específico e geográfico, mas simbólico e
mundial que tem seu pano de fundo a religião,
conquistas e poderes políticos serão usados nesta
peleja e;
07. A grande batalha que houve no monte do
Carmelo, é o nosso pano de fundo para termos
uma noção do que irá ocorrer na batalha do
armagedom. Recapitulemos e ampliemos tendo em
mente os eventos dos últimos dias, (01) Tinha Elias
– Remanescente; (02) Tinha os três poderes –
Jezabel, Acabe e os falsos profetas de Baal; (03)
Os mandamentos de Deus aparecem em cena; (04)
Elias é chamado para restaurar o altar que estava
em ruína; (05) O interessante é que Jezabel era a
mulher que levava todo o Israel a se apostatar e
adorar Baal e Asherah, e em apocalipse 17 logo
depois que fala do armagedom é mostrado
exatamente o julgamento da prostituta que está
montada na besta escarlate que era o mesmo
símbolo da antiga deusa Asherah que foi combatida
pelo poder de Deus pelo profeta Elias no Antigo
Testamento; (06) O que estava em pauta na
essência é a respeito da verdadeira adoração –
quem deveriam adorar e servir e; (07) Este grande
Conflito que se deu espiritualmente terminou com
mortos fisicamente, o mesmo se dará nos últimos
dias, quando a grande batalha (espiritual) do
armagedom se encerrar, serão mortos fisicamente
na vinda de Cristo.

Sobre o armagedom9 está escrito:


9
Lembre-se que esta batalha espiritual se dar após o fechamento da porta da graça; o término da
intercessão no santuário celestial; está ocorrendo o tempo de angústia; satanás já se personificou, a
perseguição já está ocorrendo como também já foi dado o alto clamor… Esta batalha é travada na
volta de Cristo, onde mostra o clímax do grande conflito, Jesus (rei do oriente e seu exército) vem,
“O último grande conflito entre a verdade e o
erro não é senão a luta final da prolongada
controvérsia relativa à lei de Deus. Estamos
agora a entrar nesta batalha — batalha entre as
leis dos homens e os preceitos de Jeová, entre
a religião da Bíblia e a religião das fábulas e da
tradição. As forças que se unirão contra a verdade
e a justiça nesta contenda, estão já a operar
ativamente. A santa Palavra de Deus, que nos foi
legada a tão grande preço de sofrimento e sangue,
é tida em pouca conta. A Bíblia está ao alcance de
todos, mas poucos há que realmente a aceitem
como guia da vida” (GC, p.582).

“Satanás tem há muito estado a preparar-se para


um esforço final a fim de enganar o mundo. O
fundamento de sua obra foi posto na declaração
feita a Eva no Éden: ‘Certamente não morrereis.’
‘No dia em que dele comerdes, se abrirão os
vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem
e o mal.’ Gênesis 3:4, 5. Pouco a pouco ele tem
preparado o caminho para a sua obra-mestra de
engano: o desenvolvimento do espiritismo. Até
agora não logrou realizar completamente seus
desígnios; mas estes serão atingidos no fim
dos últimos tempos. Diz o profeta: ‘Vi ... três
espíritos imundos semelhantes a rãs. ... São
espíritos de demônios, que fazem prodígios; os
em favor de seu povo – ver Dan 12:1. Vale lembrar também que as pragas são uma atrás da outra,
ou seja, isso deixa claro que serão eventos rápidos.
quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo,
para os congregar para a batalha, naquele grande
dia do Deus todo-poderoso.’ Apocalipse 16:13, 14.
Com exceção dos que são guardados pelo
poder de Deus, pela fé em Sua Palavra, o
mundo todo será envolvido por esse engano. O
povo está rapidamente adormecendo, acalentado
por uma segurança fatal, para unicamente
despertar com o derramamento da ira de Deus”
(GC, p.561).

“Todos os que não têm o espírito da verdade se


unirão sob a liderança de instrumentalidades
satânicas, mas deverão ser mantidos sob controle
até que chegue o tempo para a grande batalha do
Armagedom” E.G.W — The S.D.A. Bible
Commentary 7:967.

“Um terrível conflito encontra-se diante de nós.


Aproximamo-nos da peleja do grande dia do
Deus Todo-poderoso. O que tem estado sob
controle será solto. O anjo10 da misericórdia está
dobrando as asas, preparando-se para descer
do trono e deixar o mundo sob o domínio de
Satanás. Os principados e poderes da Terra estão
em acirrada revolta contra o Deus do Céu. Estão
10
Esta afirmação é muito importante, pois este “anjo” é o próprio Espírito Santo, onde aparece em
outros textos que falam de Sua retirada da terra. Agora, vale lembrar que vimos no estudo anterior
sobre o Anjo do SENHOR que é o próprio Jesus Cristo, então, o Espírito Santo em ser chamado de
anjo, não tem problema, pois anjo significa mensageiro.
cheios de ódio contra os que O servem11, e em
breve, muito em breve, será travada a última
grande batalha entre o bem e o mal. A Terra
será o campo de batalha — o local da peleja e
da vitória finais. Aqui, em que por tanto tempo
Satanás tem instigado os homens contra Deus, a
rebelião será debelada para sempre” (RH, 13 de
Maio de 1902).

“Todo o mundo estará em um ou no outro lado da


questão. Será travada a batalha do Armagedom.
E nesse dia nenhum de nós deverá estar
dormindo. Precisamos estar bem despertos, como
as virgens prudentes, tendo azeite em nossas
vasilhas com nossas lâmpadas. O poder do
Espírito Santo12 deve estar sobre nós, e o
Capitão do exército do Senhor estará à frente
dos anjos do Céu para dirigir a batalha” (ME,
vol.3, p.426).

“A inimizade de Satanás contra o bem


manifestar-se-á cada vez mais, ao conduzir ele
em atividade suas forças em sua última obra de
rebelião; e toda alma que não esteja inteiramente
entregue a Deus e não seja guardada pelo poder
divino, fará uma aliança com Satanás contra o Céu
11
Ver Apocalipse 7:3.
12
Esse texto deixa que os 144 mil após o fechamento da porta da graça e vivendo sem intercessor
no santuário celestial, devem estar cheios do poder do Espírito Santo. Isso deixa claro mais uma
vez que o Espírito Santo sai somente dos ímpios, pois nos últimos tempos existirá dois grupos de
pessoas cheias de um espírito, ou do Espírito Santo ou dos espíritos demoníacos.
e se unirá na batalha contra o Governador do
Universo” (TM, p.465).

“Logo, todos os habitantes da Terra terão tomado


partido, ou a favor ou contra o governo do Céu”
(TS, vol.3, p.143).

“Necessitamos estudar o derramamento da


sétima praga. Os poderes do mal não se renderão
no conflito sem uma luta. Mas a providência tem
uma parte a desempenhar na batalha do
Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a
glória do anjo de Apocalipse 18, os elementos
religiosos, bons e maus, despertarão de seu
sono, e os exércitos do Deus vivo ocuparão o
campo” (SDABC7, p.983).

“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo


se manifestarão nos céus, como indício do
poder dos demônios, operadores de prodígios.
Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra
e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano,
e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última
luta contra o governo do Céu. Mediante estes
agentes, serão enganados tanto governantes como
súditos. Levantar-se-ão pessoas pretendendo ser o
próprio Cristo e reclamando o título e culto que
pertencem ao Redentor do mundo. Efetuarão
maravilhosos prodígios de cura, afirmando terem
recebido do Céu revelações que contradizem o
testemunho das Escrituras” (GC, p.624).

“Os dois lados contendores estão formados, pois,


da seguinte maneira: de um lado Satanás, os
demônios, as potências político-religiosas
perseguidoras, os reis da Terra e os homens
ímpios, mancomunados com o mal e o erro. Do
outro lado, encontramos Deus, Cristo e Seus anjos,
e os justos que sustentam e defendem a verdade e
o bem, e professam lealdade a Cristo e Sua lei”
(Preparação para a Crise Final, p.147).

“Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste


os tesouros da saraiva, Que eu retenho até ao
tempo da angústia, até ao dia da peleja e da
guerra?” (Jó 38:22-23).13

Sétima: É derramada no ar, e ocorre uma série de


acontecimentos verdadeiramente espetaculares, que
paralisam os ímpios e conduzem à libertação definitiva
dos filhos de Deus e ao aparecimento de Cristo, com os
eventos que o acompanham.

Vejamos os acontecimentos importantes que se


dar nesta praga:

01. Uma grande voz do Céu proclama: “Está feito.”;


13
Ver mais em Jr 50:26; Apoc 16:16,17,21 e PP, p.509.
02. Relâmpagos, vozes, trovões;
03. Um terremoto gigantesco, o maior da História;
04. A grande cidade, Babilônia espiritual (Roma), é
fendida em três; ela vem em memória diante de
Deus;
05. Caem as outras “cidades das nações”;
06. As ilhas afundam, desaparecem os montes e;
07. Cai do céu granizo do peso de um talento.

Estes eventos se dão em anúncio da proximidade de


Jesus da terra. Quando nosso salvador vai se
aproximando de nosso planeta, as manifestações
extraordinárias acontecem, vejamos os textos a seguir
de maneira detalhada este momento:

“Vi que Deus preservara Seu povo, de maneira


maravilhosa, durante o tempo de angústia. Como
Jesus derramou Seu coração em agonia, no
jardim, eles hão de fervorosamente clamar e
angustiar-se dia e noite, pedindo libertação.
Sairá o decreto para que eles rejeitem o sábado do
quarto mandamento e honrem o primeiro dia, ou
morram; eles não cederão, porém, para pisar a
pés o sábado do Senhor e honrar uma instituição
do papado. O exército de Satanás e homens
ímpios os rodearão, e exultarão sobre eles, pois
parecerá não haver escape para eles. Em meio,
porém, de sua orgia e triunfo, ouve-se ribombo
após ribombo dos mais estrondosos trovões.
Os céus se enegrecem, sendo iluminados
apenas pela brilhante luz e a terrível glória do
céu ao fazer Deus soar Sua voz desde Sua
santa habitação. Abalam-se os fundamentos da
Terra; os edifícios vacilam e caem com terrível
fragor. O mar ferve como uma caldeira, e a Terra
toda se acha em horrível comoção. Vira-se o
cativeiro dos justos e, em suaves e solenes
murmúrios, dizem uns aos outros: ‘Somos
libertados. É a voz de Deus.’ Com solene respeito
escutam eles as palavras da voz. Os ímpios
ouvem, mas não entendem as palavras da voz de
Deus. Temem e tremem, ao passo que os santos
se regozijam. Satanás e seus anjos e os ímpios,
que há pouco se regozijavam de que o povo de
Deus se encontrasse no poder deles, para os
destruírem da Terra, testemunham a glória
conferida aos que honraram a santa lei de Deus.
Contemplam o rosto dos justos iluminado e
refletindo a imagem de Jesus. Os que estavam
tão ansiosos de destruir os santos não podem
resistir à glória que se manifesta sobre os
libertados, e caem por terra como mortos.
Satanás e os anjos maus, fogem da presença
dos santos glorificados. Desaparece para
sempre seu poder de os molestar” (T1,
p.353-354).
“No tempo da angústia fugimos14 todos das
cidades e vilas, mas fomos perseguidos pelos
ímpios, os quais entraram nas casas dos santos
com espada. Eles ergueram a espada para
matar-nos, mas esta quebrou-se, e caiu ao chão
tão impotente como palha. Então clamamos dia e
noite por livramento, e o clamor subiu até Deus. O
Sol apareceu, a Lua permaneceu imóvel, as
correntes de água cessaram de fluir. Nuvens
negras e pesadas se acumularam e se
chocavam umas contra as outras. Mas havia um
espaço claro de glória indescritível, de onde
veio a voz de Deus como de muitas águas, a
qual fez estremecer os céus e a Terra. O céu se
abria e se fechava e estava em comoção. As
montanhas se agitavam como uma cana ao
vento e anfractuosas rochas eram lançadas ao
redor. O mar fervia como uma panela e
arremessava pedras sobre a Terra. E ao
anunciar Deus o dia e a hora da volta de Jesus e
declarar o concerto eterno com Seu povo, Ele
proferia uma sentença, e então fazia uma pausa,
enquanto as palavras reboavam através da
Terra. O Israel de Deus permanecia com os
olhos fixos no alto, atento às palavras que
vinham da boca de Jeová e rolavam através da
14
É muito interessante está afirmação da sr. White, pois ela está se incluindo no tempo de angústia,
acontece que não significa necessariamente que ela irá participar em carne e osso dos
acontecimentos que descreve. Tal coisa se deu com o apóstolo Paulo, onde ele se inclui entre os que
estarão vivos por ocasião da volta de Cristo – ver 1 Ts 4:15-17. Todavia, ele estará entre os mortos
que ressuscitarão – ver 1 Cor 15:51-52. O mesmo acontece aqui com a sr. White, quando descreve o
tempo de angústia.
Terra como trovoadas. Isto era terrivelmente
solene. E ao fim de cada sentença os santos
clamavam: ‘Glória! Aleluia!’ Seus rostos
estavam iluminados com a glória de Deus; e
brilhavam com a glória, como a face de Moisés
quando desceu do Sinai. Os ímpios não podiam
olhar para eles por causa da glória. E quando a
interminável bênção foi pronunciada sobre os
que haviam honrado a Deus e guardado o Seu
santo sábado, houve um estrondoso clamor de
vitória sobre a besta e a sua imagem” (PE, p.34).

“Com brados de triunfo, zombaria e


imprecação, multidões de homens maus estão
prestes a cair sobre a presa, quando, eis, um
denso negror, mais intenso do que as trevas da
noite, cai sobre a Terra. Então o arco-íris,
resplandecendo com a glória do trono de Deus,
atravessa os céus, e parece cercar cada um dos
grupos em oração. As multidões iradas
subitamente se detêm. Silenciam seus gritos de
zombaria. É esquecido o objeto de sua ira
sanguinária. Com terríveis pressentimentos
contemplam o símbolo da aliança de Deus,
anelando pôr-se ao amparo de seu fulgor
insuperável. É ouvida pelo povo de Deus uma voz
clara e melodiosa, dizendo: ‘Olhai para cima’; e,
levantando os olhos para o céu, contemplam o arco
da promessa. As nuvens negras, ameaçadoras,
que cobriam o firmamento se fendem e, como
Estêvão, olham fixamente para o céu, e vêem a
glória de Deus, e o Filho do homem sentado
sobre o Seu trono. Divisam em Sua forma divina
os sinais de Sua humilhação; e de Seus lábios
ouvem o pedido, apresentado ante Seu Pai e os
santos anjos: ‘Aqueles que Me deste quero que,
onde Eu estiver, também eles estejam comigo.’
João 17:24. Novamente se ouve uma voz,
melodiosa e triunfante, dizendo: ‘Eles vêm! eles
vêm! santos, inocentes e incontaminados.
Guardaram a palavra da Minha paciência; andarão
entre os anjos’; e os pálidos, trêmulos lábios dos
que mantiveram firme a fé, proferem um brado de
vitória. É à meia-noite15 que Deus manifesta o
Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol
aparece resplandecendo em sua força. Sinais e
maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os
ímpios contemplam a cena com terror e espanto,
enquanto os justos vêem com solene alegria os
sinais de seu livramento. Tudo na Natureza parece
desviado de seu curso. As correntes de água
deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e
chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus
agitados, acha-se um espaço claro de glória
indescritível, donde vem a voz de Deus como o
15
Esta afirmação parece indicar que diante dos eventos literais do sol, lua, estrelas etc, seja de fato
literalmente à meia-noite, no mais denso negror moral da humanidade – ver também PE, p.285. Em
Jó parece indicar este momento onde é dito: “Eles num momento morrem; e até à meia noite os
povos são perturbados, e passam, e os poderosos serão tomados não por mão humana” (Jó
34:20).
som de muitas águas, dizendo: ‘Está feito.’
Apocalipse 16:17. Essa voz abala os céus e a
Terra. Há um grande terremoto ‘como nunca tinha
havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi
este tão grande terremoto.’ Apocalipse 16:18. O
firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória
do trono de Deus dir-se-ia atravessar a
atmosfera. As montanhas agitam-se como a
cana ao vento, e anfractuosas rochas são
espalhadas por todos os lados. Há um estrondo
como de uma tempestade a sobrevir. O mar é
açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do
furacão, semelhante à voz de demônios na
missão de destruir. A Terra inteira se levanta,
dilatando-se como as ondas do mar. Sua
superfície está a quebrar-se. Seu próprio
fundamento parece ceder. Cadeias de
montanhas estão a revolver-se. Desaparecem
ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela
iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são
tragados pelas águas enfurecidas. A grande
Babilônia veio em lembrança perante Deus, ‘para
lhe dar o cálice do vinho da indignação da Sua ira.’
Apocalipse 16:19, 21. Grandes pedras de saraiva,
cada uma ‘do peso de um talento’, estão a fazer
sua obra de destruição. As mais orgulhosas
cidades da Terra são derribadas. Os suntuosos
palácios em que os grandes homens do mundo
dissiparam suas riquezas com a glorificação
própria, desmoronam-se diante de seus olhos.
As paredes das prisões fendem-se, e o povo de
Deus, que estivera retido em cativeiro por causa
de sua fé, é libertado. Abrem-se sepulturas, e
‘muitos dos que dormem no pó da terra
ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para
vergonha e desprezo eterno.’ Daniel 12:2. Todos
os que morreram na fé da mensagem do
terceiro anjo saem do túmulo glorificados para
ouvirem o concerto de paz, estabelecido por
Deus com os que guardaram a Sua lei.16 ‘Os
mesmos que O traspassaram’ (Apocalipse 1:7), os
que zombaram e escarneceram da agonia de
Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua
verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo
em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis
e obedientes. Densas nuvens ainda cobrem o
céu; contudo o Sol de quando em quando
irrompe, aparecendo como o olhar vingador de
Jeová. Relâmpagos terríveis estalam dos céus,
envolvendo a Terra num lençol de chamas. Por
sobre o estrondo medonho do trovão, vozes
misteriosas e terríveis declaram a sorte dos
ímpios. As palavras proferidas não são
compreendidas por todos; entendem-nas,
porém, distintamente os falsos ensinadores.17
16
A ressurreição especial (tanto dos justos como dos ímpios) ocorrerá na sétima praga por ocasião
do livramento do povo de Deus e momentos antes da aparição de Cristo nas nuvens do céu – são
eventos pertinhos uns dos outros.
17
Ver mais em PE, p.282 e GC, p.654-656 de maneira detalhada como os ímpios irão agir quando
estiverem recebendo as pragas.
Os que pouco antes eram tão descuidados, tão
jactanciosos e desafiadores, tão exultantes em
sua crueldade para com o povo de Deus,
observador dos mandamentos, acham-se agora
vencidos pela consternação, e a estremecer de
medo. Ouve-se o seu pranto acima do som dos
elementos. Demônios reconhecem a divindade
de Cristo, e tremem diante de Seu poder,
enquanto homens estão suplicando
misericórdia e rastejando em abjeto terror” (GC,
p. 636-637).

“E o céu retirou-se como um livro que se


enrola; e todos os montes e ilhas foram
removidos dos seus lugares.18 E os reis da terra,
e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os
poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se
esconderam nas cavernas e nas rochas das
montanhas; E diziam aos montes e aos rochedos:
Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele
que está assentado sobre o trono, e da ira do
Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e
quem poderá subsistir?” (Apoc 6:14-17).

18
Estes acontecimentos são literais: “Vi que quando o Senhor disse ‘céu’, ao dar os sinais
registrados por Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer céu, e quando disse: ‘Terra’, queria
significar Terra. As potestades do céu são o Sol, a Lua e as estrelas. Seu governo é no firmamento.
As potestades da Terra são as que governam sobre a Terra. As potestades do céu serão
abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus lugares.
Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus” (PE, p. 41).
O começo das pragas podem ser as pragas de
perigo, e vão intensificar a ira dos ímpios contra os
justos e uns contra os outros – ver PE p.282 – ao passo
que as últimas são de libertação.

“Vi que os quatro anjos segurariam os quatro


ventos até que a obra de Jesus estivesse
terminada no santuário, e então viriam as sete
últimas pragas. Estas pragas enfureceram os
ímpios contra os justos, pois pensavam que
nós havíamos trazido os juízos divinos sobre
eles, e que se pudessem livrar a Terra de nós,
as pragas cessariam. Saiu um decreto para se
matarem os santos, o que fez com que estes
clamassem dia e noite por livramento. Este foi o
tempo da angústia de Jacó. Então todos os
santos clamaram com angústia de espírito, e
alcançaram livramento pela voz de Deus” (PE,
p.36).

“Enquanto os justos que receberam o selo19 do


Deus vivo são maravilhosamente protegidos de
todo dano físico, os impenitentes sofrem os mais
terríveis açoites da ira divina, que castigam sem
mistura de misericórdia, porque Deus retira da
Terra Sua proteção (exceto para Seus filhos),
19
Vimos no estudo sobre o selo que ele é símbolo de proteção e pertencimento. Interessante que o
mesmo se dar com o selo da besta – que lhes pertencem e serão protegidos da morte física – porém,
momentaneamente serão protegidos da morte física, mas com esta atitude garantiram a morte
eterna e com a aparição de Jesus nas nuvens dos céus, morrerão fisicamente. Quanto aos justos,
muitos serão martires (morte física, não eterna, para Deus ser glorificado), ao passo que outros não
morrerão nem fisicamente e muito menos eternamente.
deixando-a à mercê do inimigo” (Preparação
para a crise final, p.143).

“Foi-me mostrado que os juízos de Deus não


viriam sobre eles diretamente da parte do Senhor,
mas desta maneira: eles se colocam além de Sua
proteção. O Senhor adverte, corrige, repreende e
indica o único caminho seguro; então, se os que
têm sido objeto de Seu especial cuidado seguirem
seu próprio rumo, independentemente do Espírito
de Deus; se, depois de reiteradas advertências,
resolverem fazer sua própria vontade, Ele não
encarregará Seus anjos de impedirem os
decididos ataques de Satanás contra eles. É o
poder de Satanás que está em atividade no mar e
na terra, causando calamidades e aflições, e
arrebatando multidões para manter o domínio sobre
sua presa. Deus usará Seus inimigos como
instrumentos para punir os que seguiram seus
próprios e perniciosos caminhos, pelos quais a
verdade de Deus tem sido deturpada,
desfigurada e desonrada” (The Paulson
Collection, 136).

“Apocalipse 15 e 16 elaboram a visão das duas


colheitas de Apocalipse 14:14 a 20. Essa visão
retrata os santos como trigo a ser ajuntado no
celeiro de Cristo (Ap 14:14-16; cf. Mt 13:30,31) e
os impenitentes como uvas pisadas no lagar de
Sua ira (Ao 14:17-20)” (O Apocalipse de João,
p.90).

Deus fala que o ser humano chegaria a um nível de


destruir a terra: “e para destruíres os que destroem a
terra” (Apoc 11:18), podemos concluir que tudo que
envolve a destruição da terra de maneira deliberada e
consciente, está sendo uma cooperação de agentes
humanos com poderes das trevas e o final de tudo é
que serão punidos por Deus.

CONSCIÊNCIA DE TRÊS COISAS SOBRE AS


PRAGAS

01. Os ímpios serão punidos, não porque esta seja


a vontade de Deus, mas por causa de suas
próprias escolhas – a história nos conta a esse
respeito – antediluvianos, sodomitas etc. Os sete
anjos das sete pragas saem do santuário, e é
exatamente no santuário que todos os casos são
decididos para a vida ou para a morte – ver Apoc
15:5-8;
02. Deus é justo e misericordioso e sua justiça
manifestada contra o pecado é tão
verdadeiramente como a manifestação de Sua
misericórdia – ver EF, p.148. Deus não tem prazer
na morte de ninguém, pelo contrário, seu desejo é
que todos se convertam e sejam salvos – ver Ez
18:30-32; 33:11; 1 Tm 2:1-6 e;
03. Deus odeia o pecado, e tem imensa vontade de
destruí-lo, portanto, em sua vinda, as pragas (Ira de
Deus, ver Apoc 15:1) irão cair exatamente em cima
daqueles que não quiseram abandonar o pecado
por meio de Cristo Jesus e viver em harmonia com
sua vontade – Ver Rom 1:18; Isa 2:10-21; 13:9-13;
26:20-21. Ver mais sobre a ira de Deus – Isa
5:22-25; Mq 7:9; Pv 11:4; Cl 3:5-6; Ef 5:6. Jesus
Cristo é quem nos livra da ira – ver 1 Ts 1:9-10.

GOTAS DAS PRAGAS JÁ ESTÃO CAINDO SOBRE A


TERRA E O PROPÓSITO DE DEUS AO PERMITI-LAS

“As pragas de Deus já estão caindo sobre a


Terra, arrebatando os edifícios mais suntuosos
como por um sopro de fogo do Céu. Esses
juízos não farão com que os cristãos professos
caiam em si? Deus permite que sobrevenham
para que o mundo se acautele, para que os
pecadores temam e tremam diante dEle” (MR,
vol.3, p.311).

“Deus tem um propósito ao permitir que ocorram


essas calamidades. Elas constituem um de Seus
meios para chamar homens e mulheres à razão.
Mediante atuações incomuns pela Natureza, Deus
expressará a instrumentalidades humanas em
dúvida o que Ele revela claramente em Sua
Palavra” (MR, vol.19, p.279).

“Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e


furacões, de destruição pelo fogo e inundações,
com grandes perdas de vidas e propriedades!
Aparentemente essas calamidades são
caprichosos desencadeamentos de forças da
Natureza, desorganizadas e desgovernadas,
inteiramente fora do controle do homem; mas em
todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas
estão entre os instrumentos pelos quais Ele
busca despertar a homens e mulheres para que
sintam o perigo” (PR, p.277).

OS EVENTOS FUTUROS ESTÃO NAS MÃOS DE


DEUS

“O mundo não está sem um governante. O


programa dos sucessos futuros está nas mãos do
Senhor. A Majestade do Céu tem sob Sua
direção o destino das nações e os negócios de
Sua igreja” (TS, vol.2, p.352).

“Na grande obra de finalização nos


defrontaremos com perplexidades que não
saberemos contornar, mas não nos esqueçamos
de que as três grandes potestades do Céu estão
atuando, que a divina mão está posta ao leme, e
Deus fará cumprir os Seus desígnios” (EV,
p.65).

A CONSIDERAÇÃO DO CÉU PELAS QUESTÕES DA


TERRA

“O ato de Cristo ao morrer pela salvação do


homem, não somente tornaria o Céu acessível à
humanidade, mas perante todo o Universo
justificaria a Deus e Seu Filho, em Seu trato com a
rebelião de Satanás” (PP, p.69).

“Todo o Universo20 está observando com


inexprimível interesse as cenas finais da grande
controvérsia entre o bem e o mal” (PR, p.148).

“Nosso pequenino mundo é o livro de estudo


do Universo” (DTN, p.19).

PANO DE FUNDO – EGITO – TIPOLOGIA

O estudo a seguir, foi retirado do livro “144.000 e os


24 Anciãos do Pr. Esteban Bohr”, com algumas
alterações, e Ele elabora uma maravilhosa tipologia do
que ocorreu no passado com o que irá ocorrer no futuro,
onde ele ensina:
20
Ver 1 Cor 4:9.
“Fica claro que a queda de Babilônia nos dias do
rei Belsazar é o pano de fundo da quinta, sexta e
sétima pragas. Mas quero sugerir que existe outra
história do antigo testamento que também ilustra
este período histórico – o êxodo de Israel do Egito.

O Cativeiro e a Fuga

01. Israel estava em cruel servidão no Egito


(Êxodo 2:23-25);
02. O grande dragão tinha-os cativos (Ezequiel
29:3);
03. Deus trouxe o último “forte clamor” à civilização
egípcia por meio de Moisés, seu porta-voz, (Êxodo
4:11-12);
04. A mensagem de Moisés foi: “Assim diz Jeová:
Deixa ir meu povo”. (Êxodo 5:1; 7:16; 8:1; 9:1);
05. Junto com a mensagem, Deus, por meio de seu
instrumento Moisés, fez poderosos milagres;
06. Satanás também fez falsos milagres, por meio
dos magos do Egito. Era milagre contra milagre
(veja Êxodo 7:9);
07. As pragas e calamidades que caíram sobre o
Egito tinham a intenção de levá-los ao
arrependimento, mas o que aconteceu foi
enfurecê-los ainda mais contra Deus e seu
povo. Os egípcios acusaram o povo de Deus de
serem os causadores dos desastres que causaram
a ruína nacional do Egito;
08. Os egípcios veneravam e adoravam ao faraó
como uma manifestação do deus sol, Osíris / Re
/Aten;
09. O cativeiro piorou quando Israel tentou guardar o
Sábado: Moisés solicitou ao Faraó que
permitisse ao povo que saísse ao deserto para
celebrar uma festa ao Senhor. Mais tarde
descobrimos que essa festa era o Sábado (Êxodo
16);
10. O desejo de guardar o Sábado ainda mais
irritou o faraó e fez com que a servidão do povo
fosse ainda pior (Êxodo 5:4, 5, 8, 17);
11. “Em seu cativeiro tinham os israelitas até certo
ponto perdido o conhecimento da lei de Deus, e
haviam-se afastado de seus preceitos. O sábado
tinha sido geralmente desrespeitado, e as
cobranças dos maiorais de tarefas tornaram sua
observância aparentemente impossível. Mas
Moisés mostrara a seu povo que a obediência a
Deus era a primeira condição de livramento; e os
esforços feitos para restaurar a observância do
sábado vieram a ser notados pelos seus
opressores”. (WHITE, Ellen G. (2007). Patriarcas e
Profetas, capítulo: As pragas do Egito, p. 222;
12. Antes da libertação final houve uma obra de
selamento ou separação. Os lugares dos filhos fiéis
de Deus em Gósen foram selados com uma marca
de proteção. O que determinou a salvação ou
perdição do indivíduo foi à aceitação ou
rejeição do sangue do cordeiro, igualmente que
a grande multidão em Apocalipse 7 (Êxodo
12:13);
13. Moisés prometeu ao faraó que nunca mais
veria seu rosto (Êxodo 10:29). No modo de
pensar do hebreu, esconder o rosto (ou a cara)
significava ‘privar da graça’ ou ‘recusar favorecer’
(Salmos 13:1; 27:9- 10; 31:16; 44:24-26; Isaías
59:2). Assim é que se fechou a porta da graça
para a civilização egípcia;
14. Quando o povo de Deus saiu do Egito, a ira
do faraó alcançou seu apogeu. Trancados e sem
Escape;
15. Faraó anunciou um decreto de morte contra o
povo de Deus logo que saíram do Egito;
16. Faraó veio contra Israel com todo seu poderio
militar. “Sendo, pois, anunciado ao rei do Egito que
o povo fugia, mudou-se o coração de Faraó e dos
seus servos contra o povo, e disseram: Por que
fizemos isso, havendo deixado ir a Israel, para que
não nos sirva? E aprontou o seu carro e tomou
consigo o seu povo; e tomou seiscentos carros
escolhidos, e todos os carros do Egito, e os
capitães sobre eles todos. Porque o Senhor
endureceu o coração de Faraó, rei do Egito,
para que perseguisse os filhos de Israel; porém
os filhos de Israel saíram com alta mão. E os
egípcios perseguiram-nos, todos os cavalos e
carros de Faraó, e os seus cavaleiros, e o seu
exército e alcançaram-nos acampados junto ao
mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom”
(Êxodo 14:5-9);
17. Israel estava encurralado na costa do Mar
Vermelho e, humanamente, não havia escape. O
povo passou por um tempo de angústia terrível
onde pensavam que iriam a perecer. (Êxodo
14:3) “Então, Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão
embaraçados [desorientados] na terra, o deserto os
encerrou”. “Os hebreus estavam acampados ao
lado do mar, cujas águas apresentavam uma
barreira aparentemente intransponível diante deles,
enquanto, ao Sul, uma áspera montanha lhes
obstruía o avançamento”. (WHITE, Ellen G. (2007).
Patriarcas e Profetas, capítulo: O êxodo, p. 245).

A Quinta Praga: Trevas

Quando tudo parecia perdido, as trevas afligiram


aos egípcios, mas uma luz radiante circundou o
povo de Deus.

“E o anjo de Deus, que ia adiante do exército de


Israel, se retirou e ia atrás deles; também a coluna
de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás
deles. E ia entre o campo dos egípcios e o campo
de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e
para estes
esclarecia a noite; de maneira que em toda a noite não
chegou um ao outro” (Êx 14:19-20).

A Sexta Praga: As Águas se Secam

01. Enquanto as águas do Mar Vermelho


permaneciam unidas, eram uma ameaça para o
povo de Deus e uma ajuda para os egípcios;
02. As águas se secaram e se dividiram para dar ao
povo de Deus um caminho de escape. “Então,
Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o
SENHOR fez retirar o mar por um forte vento
oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em
seco, e as águas foram partidas. E os filhos de
Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as
águas lhes foram como muro à sua direita e à sua
esquerda” (Ex 14:21-22).
03. As águas furiosas afogaram os egípcios. “E disse
o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre o
mar, para que as águas tornem sobre os egípcios,
sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.
Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e
o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os
egípcios fugiram ao seu encontro; e o SENHOR
derribou os egípcios no meio do mar, porque as
águas, tornando, cobriram os carros e os
cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os
haviam seguido no mar; nem ainda um deles
ficou” (Ex 14:26-28).
04. “Ai da multidão dos grandes povos que bramam
como bramam os mares e do rugido das nações
que rugem [‘rushing’ em inglês] como rugem as
impetuosas águas! Bem rugirão as nações, como
rugem as muitas águas, mas ele repreendê-las-á, e
fugirão para longe; e serão afugentadas como a
pragana dos montes diante do vento e como a bola
diante do tufão” (Isa 17:12-13);
05. “Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar,
e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento
oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em
seco, e as águas foram partidas” (Êx 14:21). “Os
egípcios ficaram tomados de confusão e
espanto. Em meio da fúria dos elementos, na
qual ouviam a voz de um Deus irado,
esforçaram-se por voltar pelo mesmo caminho,
e fugir para a praia que haviam deixado. Moisés,
porém, estendeu a vara, e as águas acumuladas,
sibilando, rugindo, e ávidas de sua presa,
uniram-se [‘rush’ em inglês] violentamente, e
tragaram o exército egípcio em suas negras
profundidades” (WHITE, Ellen G. (2007). Patriarcas
e Profetas, capítulo: O êxodo, p. 246, 247).

A Sétima Praga: Calamidades Sobrenaturais

01. Quando Deus livrou a Israel houve trovões,


relâmpagos, um terremoto e precipitação
[chuva] torrencial. “As águas te viram, ó Deus, as
águas te viram, e tremeram; os abismos também se
abalaram. Grossas nuvens se desfizeram em água;
os céus retumbaram; as tuas flechas [raios]
correram de uma para outra parte. A voz do teu
trovão repercutiu-se nos ares; os relâmpagos
alumiaram o mundo; a terra se abalou e tremeu.
Pelo mar foi teu caminho, e tuas veredas, pelas
grandes águas; e as tuas pegadas não se
conheceram. Guiaste o teu povo, como a um
rebanho, pela mão de Moisés e de Arão” (Sal
77-16-20).
02. Veio sobre os egípcios um grande pânico da
parte do Senhor. Os egípcios finalmente se
deram em conta que ao pelejar contra Israel
estavam lutando contra o Deus de Israel: “E os
egípcios seguiram-nos, e entraram atrás deles
todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os
seus cavaleiros, até ao meio do mar. E aconteceu
que, na vigília daquela manhã, o Senhor, na coluna
de fogo e de nuvem, viu o campo dos egípcios;
alvoroçou o campo dos egípcios, e tirou-lhe as
rodas dos seus carros, e fê-los andar
dificultosamente. Então, disseram os egípcios:
Fujamos da face de Israel, porque o SENHOR por
eles peleja contra os egípcios” (Ex 14:23-25).
03. Israel não fez nada para se livrar. A honra e a
glória foi toda para Deus. “E eis que endurecerei
o coração dos egípcios para que entrem nele atrás
deles; e eu serei glorificado em Faraó, e em todo o
seu exército, e nos seus carros, e nos cavaleiros, e
os egípcios saberão que eu sou o SENHOR,
quando for glorificado em Faraó, e nos seus carros,
e nos seus cavaleiros” (Ex 14:17-18).

O Contexto do Pacto

● Faraó não percebeu que ao lutar contra o povo de


Deus estava lutando contra o Deus do povo. O
cuidado protetor de Deus deve ser compreendido
no contexto do pacto. Quando o povo de Deus tiver
formado um pacto de obediência e lealdade com o
Senhor, terá a garantia da sua proteção;
● Quando Saulo de Tarso perseguia a igreja, estava
perseguindo ao Senhor;
● Mateus 25: O que fizermos aos irmãos de Jesus,
estamos fazendo pessoalmente a Ele;
● A relação de pacto entre Deus e seu povo pode
ser ilustrado de quatro maneiras: (1) o pacto entre
um soberano e seu vassalo, (2) a relação entre um
pastor e suas ovelhas, (3) a relação entre a cabeça
e o corpo, (4) a relação entre um esposo e uma
esposa. O Hino de Vitória depois que Deus
obteve a vitória sobre Faraó e seus exércitos, o
povo entoou o hino de vitória, o cântico de
Moisés (Êxodo 15).” – 144.000 e os 24 Anciãos,
p.98-102.
SALMOS 91 E O TEMPO DE FIM

O capítulo 91 de salmos mostra exatamente o


momento das pragas, pois:

“O salmos 91 contém uma mensagem de conforto


aos que passam por dificuldades e especialmente
para o ‘povo que guarda os mandamentos de Deus’
(ver T8, 120) e para aqueles que 'experimentarão o
tempo de angústia’ e os perigos dos últimos dias
(ver Ed, 181; PP, 110; PR, 538; GC, 630; T8, 120,
121). O tema central é a segurança daqueles que
confiam em Deus” (CBA, vol. 3, p.946).

Este capítulo podemos dividir em cinco pontos, tais


como:

01. Os versos 1-7 mostram a proteção de Deus


sobre os seus filhos contra (01) o “laço do
passarinheiro”, v.3 (ver Sal 124:7) isto é, de
satanás que arma vários laços para os filhos de
Deus – que também é símbolo do leão e serpente,
v.13 – e (02) a “peste perniciosa”, isto é, pragas de
destruições – ver o GC, p.629. Portanto, Deus
protegerá seus filhos tanto de satanás e seus
anjos como das pragas que estão caindo;
02. Os versos 8-10 mostram que os ímpios serão
castigados pelas pragas e os justos serão moradas
do altíssimo – ver Isa 57:15. E ao mesmo tempo os
justos verão este castigo – ver Isa 26:20-21. É
impossível os justos passarem neste momento
sem a presença do Espírito Santo em suas
vidas;
03. Os versos 11-12 mostram que os filhos de Deus
estarão sob o cuidado dos anjos – ver Sal 34:7;
DTN, p.240; GC, p.512-513; CBV, p.105; T6,
p.366-367. Os anjos protegerão os 144 mil neste
momento;
04. Os versos 13-14 mostram que o Remanescente
pisará em satanás – ver Rom 16:20 e Malaquias
4:3 –, e Deus está por detrás desta atuação como
nos mostra romanos. O leão e a serpente são
símbolos de satanás – ver 1 Pd 5:8 e Apoc 12:9. O
texto também afirma que são salvos e livres porque
(01) Os justos se apegaram em amor (ver Jo
14:15) com Deus, isso envolve intimidade,
comunhão e (02) conhecem o seu nome, isto é,
tem fé e confiança nEle – ver Sal 5:11; 7:17 com
Apoc 14:12. Quem conhece a Deus guarda os
seus mandamentos – ver 1 Jo 2:3-5 com Apoc
12:17; 14:12 e por fim;
05. Os versos 15-16 mostram Deus respondendo
os justos quando clamam no tempo de angústia
e o livramento como podemos afirmar que ocorrerá
a glorificação e Deus saciá-los-ão com a vida
eterna.
QUANDO AS PRAGAS SERÃO DERRAMADAS

É exatamente durante o tempo em que o templo está


fechado e cheio de fumaça21 – ver Apoc 15:8. Isto é,
após o término da graça e o início do tempo de
angústia:

“Era impossível serem derramadas as pragas


enquanto Jesus oficiava no santuário; mas,
terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua
intercessão, nada havia para deter a ira de Deus, e
ela irrompeu com fúria sobre a cabeça
desabrigada do pecador culpado, que
desdenhou a salvação e odiou a correção.
Naquele tempo terrível, depois de finalizada a
mediação de Jesus, os santos estavam a viver à
vista de um Deus santo, sem intercessor. Cada
caso estava decidido, cada jóia contada. Jesus
demorou um momento no compartimento exterior
do santuário celestial, e os pecados que tinham
sido confessados enquanto Ele esteve no lugar
santíssimo, foram colocados sobre Satanás, o

21
“Essa linguagem é derivada tanto da dedicação do tabernáculo no deserto durante o êxodo de
Israel (Êx 40:34,35) quanto do templo de Salomão (1Rs 8:10,11). Nas duas ocasiões, a nuvem da
glória de Deus encheu o templo, de modo que os sacerdotes não conseguiram entrar para
ministrar perante o Senhor. Sem a presença dos sacerdotes, não havia intercessão no templo.
Apocalipse 15;8 reflete essa ideia, a qual nos diz que o ministério mediador de Cristo será concluído
antes do derramamento das sete últimas pragas sobre a humanidade rebelde. A porta de
oportunidade se fechará de maneira definitiva, e o destino de todos os seres humanos será decidido
(Ap 14:14-20)” (O Apocalipse de João, p.90).
originador do pecado, que deve sofrer o castigo
deles”22 (HR, p.403).

O PROPÓSITO DAS PRAGAS

01. Deus envia as pragas para livrar seu povo e


derrotar seus inimigos, assim como foi no Egito,
onde Deus enviou as pragas a fim de livrar seu
povo e levá-los à terra prometida – ver Êxodo 7-12.
Isso mostra que as pragas têm natureza
redentora;
02. As sete últimas pragas têm a intenção de fazer a
humanidade reconhecer as consequências de
suas escolhas e ações pecaminosas e;
03. As últimas pragas são punitivas – ver Apoc 15:1;
16:2 – onde serão atendidas as orações dos santos
martirizados que clamam por justiça – ver Apoc
6:9-11.

É LITERAL OU SIMBÓLICA?

Sabemos que o livro de apocalipse está repleto de


símbolos. Porém, este livro não é cem por cento
simbólico, possui também sua literalidade. Agora, como
saber se as pragas são simbólicas ou literais? Vamos
22
Vale lembrar que este sofrimento de Satanás não é em nenhum sentido uma expiação vicária.
Como indicado em capítulo anterior, “como substituto do homem e penhor, a iniqüidade dos homens
foi posta sobre Cristo”. Ver pág. 225. Mas depois que os que aceitaram o sacrifício de Cristo foram
redimidos, é perfeitamente justo que Satanás, o originador do pecado, sofra a punição final.
Como diz a Sra. White, “ao completar-se a obra de expiação no santuário celestial, na presença de
Deus e dos anjos do Céu e do exército dos remidos, serão então postos sobre Satanás os pecados
do povo de Deus; declarar-se-á ser ele o culpado de todo o mal que os fez cometer” (GC, p.658).
Palavra dos compiladores.
classificar dois pontos a respeito das cinco primeiras
pragas e chegaremos à conclusão que são literais,
vejamos:

01. As cinco primeiras pragas causam dor física e


sofrimento intensos, levando assim as pessoas a
blasfemarem o nome de Deus, e isso é uma forte
indicação que será literal – ver Apoc 16:1-11 – e;
02. Em Apocalipse 7 mostra a grande multidão que
são os 144 mil que passaram pela grande
tribulação, e no verso 16 faz uma afirmação
(indiretamente podemos dizer) das primeiras
pragas. Portanto, tais afirmações deixam claro que
são literais;

Agora, esta literalidade implica somente nas cinco


primeiras pragas, pois as últimas duas, que fala da
batalha do armagedom, contém linguagem simbólica e
espiritual e a última que fala da queda de babilônia do
tempo do fim, mistura significado literal e simbólico.

EXTENSÃO – LOCAL OU MUNDIAL?

Vimos um pouco anteriormente que as cinco


primeiras serão locais, ao passo que as duas últimas
serão universais
“Estas pragas não são universais, ao contrário os
habitantes da Terra seriam inteiramente
exterminados. Contudo serão os mais terríveis
flagelos que já foram conhecidos por mortais.
Todos os juízos sobre os homens, antes do final do
tempo da graça, foram misturados com
misericórdia. O sangue propiciatório de Cristo tem
livrado o pecador de os receber na medida
completa de sua culpa; mas no juízo final a ira é
derramada sem mistura de misericórdia” (GC,
p.628).

DURAÇÃO

“A duração será breve. Se a palavra ‘dia’


mencionada em apocalipse 18:8 é tempo profético
– ‘em um dia virão as suas pragas’ – e se
aplicarmos a escala profética de ‘dia por um ano’
(Ez 4:6), poder-se-ia arrazoar que as pragas
durarão um ano. Não há referência nos escritos do
Espírito de profecia quanto à duração deste
período. O Comentário Bíblico Adventista (SDABC)
sugere que a linguagem original destaca a ideia de
‘algo repentino e inesperado mais que a de
duração’” (Preparação para a Crise Final, p.145).

Esta interpretação é a mais coerente e harmônica com


alguns textos inspirados, onde mostra
Semelhantemente a mesma coisa, porém, joga luz a
esse respeito:

“Porém ambas estas coisas virão sobre ti num


momento, no mesmo dia, perda de filhos e
viuvez; em toda a sua plenitude virão sobre ti, por
causa da multidão das tuas feitiçarias, e da grande
abundância dos teus muitos encantamentos…
Portanto sobre ti virá o mal, sem que saibas a sua
origem, e tal destruição cairá sobre ti, sem que a
possas evitar; e virá sobre ti de repente
desolação que não poderás conhecer” (Isa 47:9
e 11).

Ver também Jeremias 50:31 e 51:8. Portanto, é mais


coerente afirmarmos que neste dia que virão os flagelos
não representa um ano literal, mas deixa claro que está
no sentido de algo inesperado, repentino ou num
momento. Vale lembrar que esta expressão é
semelhante a da glorificação que será “num momento” –
ver 1 Cor 15:51-53. Agora, vejamos na inspiração
profética:

“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de


Seu povo, há um terrível despertar daqueles que
tudo perderam no grande conflito da vida.
Enquanto perdurou o tempo da graça, estiveram
cegos pelos enganos de Satanás, e desculpavam
sua conduta de pecado. Os ricos se orgulhavam de
sua superioridade sobre aqueles que eram menos
favorecidos; mas obtiveram suas riquezas violando
a lei de Deus. Negligenciaram alimentar o faminto,
vestir o nu, tratar com justiça e amar a misericórdia.
Procuraram exaltar-se, e obter a homenagem de
seus semelhantes. Agora estão despojados de
tudo que os fazia grandes, e se encontram
desamparados e indefesos. Olham com terror
para a destruição dos ídolos que antepuseram
ao seu Criador. Venderam a alma em troca das
riquezas e gozos terrestres, e não procuraram
enriquecer para com Deus. O resultado é que
sua vida foi um fracasso; seus prazeres agora
se transformaram em amargura, seus tesouros
em corrupção. Os ganhos de uma vida inteira
foram em um momento varridos. Os ricos
lastimam a destruição de suas soberbas casas, a
dispersão de seu ouro e prata. Mas suas
lamentações silenciam pelo temor de que eles
próprios devem perecer, juntamente com seus
ídolos” (GC, p.654).

“Cristo falou: ‘Vai, pois, povo Meu, entra nos teus


quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te
só por um momento, até que passe a ira. Porque
eis que o Senhor sairá do Seu lugar, para castigar
os moradores da Terra, por causa da sua
iniqüidade.’ Isaías 26:20, 21. Glorioso será o
livramento dos que pacientemente esperaram
pela Sua vinda, e cujos nomes estão escritos no
livro da vida”23 (GC, p.634).

OS ANJOS EXERCERÃO PODER DESTRUTIVOS

“Um único anjo destruiu todos os


primogênitos dos egípcios, enchendo a Terra de
pranto. Quando Davi ofendeu a Deus, por contar o
povo, um anjo fez aquela terrível destruição pela
qual seu pecado foi punido. O mesmo poder
destruidor exercido pelos santos anjos quando
Deus ordena, será exercido pelos maus quando Ele
o permitir. Há agora forças preparadas, e que
aguardam apenas o consentimento divino para
espalharem a desolação por toda parte” (GC, p.
614).

A ATITUDE DOS ÍMPIOS NESTE MOMENTO

“Naquele dia, multidões desejarão o abrigo da


misericórdia de Deus, abrigo que durante tanto
tempo desprezaram. ‘Eis que vêm dias, diz o
Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a
Terra, não fome de pão, nem sede de água, mas
de ouvir as palavras do Senhor. E irão
vagabundos de um mar até outro mar e do Norte
23
Essa texto é muito importante na escatologia, pois (01) mostra a ira de Deus – as pragas – contra o
pecado; (02) Neste momento os filhos de Deus devem está escondidos, certamente nO SENHOR
Deus; (03) Este texto de Isaías fala exatamente momentos antes do livramento do povo de Deus por
ocasião da vinda de Cristo e; (04) o texto deixa claro que as pragas se darão por um momento, ou
seja, será algo rápido, repentino e inesperado, como um atrás do outro.
até ao Oriente; correrão por toda a parte, buscando
a Palavra do Senhor, e não a acharão’” Amós 8:11,
12. (GC, p.629).

“Outros se precipitavam para o povo de Deus, e


pediam que lhes ensinassem como poderiam
escapar dos seus juízos. Mas os santos nada
tinham para eles. A última lágrima pelos pecadores
tinha sido derramada; oferecida havia sido a última
oração aflita; arrostado o último peso de cuidados
pelos pecadores, e dada a última advertência” (PE,
p.281).

OS PERDIDOS CONDENARÃO SEUS FALSOS


PASTORES

Esta questão engloba todos os pastores infiéis de


toda denominação, quer seja fora da iasd ou dentro que
se apostataram ou foram sacudidos.

“Membros da igreja que viram a luz e se


convenceram, mas confiaram a salvação de sua
alma ao pastor, no dia de Deus ficarão sabendo
que outra pessoa não pode pagar o resgate por
suas transgressões. Haverá um terrível clamor:
‘Estou perdido, eternamente perdido!’ Homens
ficarão com vontade de despedaçar os pastores
que pregaram falsidades e condenaram a
verdade” — The S.D.A. Bible Commentary 4:1157.
“Todos se unem em acumular suas mais
amargas condenações contra os ministros.
Pastores infiéis profetizaram coisas agradáveis,
levaram os ouvintes a anular a lei de Deus e a
perseguir os que a queriam santificar. Agora, em
seu desespero, esses ensinadores confessam
perante o mundo sua obra de engano. As multidões
estão cheias de furor. ‘Estamos perdidos!’
exclamam; ‘e vós sois a causa de nossa ruína’; e
voltam-se contra os falsos pastores. Aqueles
mesmos que mais os admiravam, pronunciarão as
mais terríveis maldições sobre eles. As mesmas
mãos que os coroavam de lauréis, levantar-se-ão
para destruí-los. As espadas que deveriam matar o
povo de Deus, são agora empregadas para
exterminar os seus inimigos” (GC, p.655-656).

Vale lembrar que estamos tratando de pastores


infiéis, não dos fiéis. Outra questão é que estas
pessoas que colocaram a culpa nos pastores, elas tem
sua parcela de culpa, em negligenciar buscar por si
mesmas a vontade de Deus e ignorarem a verdade.

CRISTO, O TODO-PODEROSO VENCEDOR

“Em meio ao tempo de angústia que está para vir


— tempo de angústia qual nunca houve desde que
existe nação — o povo escolhido de Deus ficará
inabalável. Satanás e sua hoste não os poderá
destruir; pois anjos magníficos em poder
protegê-los-ão” (TS, vol.3, p.284-285).

“Cristo, o todo-poderoso Vencedor, oferece a


Seus soldados cansados inalterável coroa de
glória; e vem a Sua voz, das portas entreabertas:
‘Eis que Eu estou convosco. Não temais. Conheço
todas as vossas angústias; suportei vossos
pesares. Não estais a lutar contra inimigos que
ainda não foram provados. Pelejei o combate em
vosso favor, e em Meu nome sois mais do que
vencedores.’” (GC, p.632).

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