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Orientador
Prof. Ms. Marco Antônio Larosa
Floriano-PI
Fevereiro/2003
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSO”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Floriano-PI
Fevereiro/2003
AGRADECIMENTOS
Francisquinha Silva.
Aprendizagem.
Larosa.
agradecimentos.
RESUMO
vida de cada pessoa e levando em conta que a auto-estima movimenta os estímulos para
gerar bons resultados das relações entre prazer e a aprendizagem, pode-se dizer que ocorre
conceito de ensino, dando ênfase ao mesmo, e conceitua aprendizagem, desde sua origem
qualidade de ensino –aprendizagem, tendo como base os PCN. Tratando com pequenas
estima, nosso principal assunto; o que pensa e diz diferentes autores sobre este assunto,
como diz o Dr. Lair Ribeiro (2002, p. 12) “Auto-estima é sentimento de importância que
cada um tem em relação a si mesmo”. Este assunto foi explorado na concepção positiva,
negativa e, ainda, é dedicado um espaço que reflete a baixa auto-estima nas crianças. Em
seguida vem o estudo de caso. O campo pesquisado foi, três escolas do Ensino
referência ao programa Escola Plural, sua origem e a implantação em Floriano Pi. Por
estima nos alunos de turmas aceleradas, Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino
de Floriano-PI.
sejam: Área Leão, Dorinha Carvalho e Francisquinha Silva, durantes o mês de dezembro
de 2002.
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 07
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 33
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 34
ANEXOS
INTRODUÇÃO
aprendizado partiu das reclamações dos professores e das observações diretas feitas através
do acompanhamento às escolas.
Percebe-se, que a questão da baixa-estima também não está somente no aluno ela
pode se estender ao ambiente escolar e chegar às relações familiares; o aluno fora de faixa
como são denominados os que fazem parte das turmas aceleradas vão tornando-se vítimas
de um sistema perverso e descontextualizado, pois a escola para ele é somente para marcar
presença, lanchar e receber a bolsa-escola; até o próprio professor olha para este aluno com
indiferença, sem perscrutar seus problemas, sem conhecer a sua vida. Para tratar dessas
como ela é tratada por alguns especialistas e, ainda, a melhoria da qualidade do ensino
aprendizagem.
FUNDAMENTAL
na sala de aula que se aprende ou que se ensina. Em casa, na rua, no trabalho, no lazer, em
ensino-aprendizagem.
Pedagogia do Oprimido, é aquela que tem de ser forjada com ele e não para ele, enquanto
homem ou povo, na luta incessante de recuperação de sua humanidade; uma pedagogia que
faça da opressão e das suas causas o objeto de sua reflexão, resultando daí o engajamento
epistemológica.
se afirmar que por conta dessa complexidade muitos autores escreveram e outros
costumam enumerar vários quadros de referências teóricas que já foram elaborados para
estudar esse assunto. Hoje outros autores também ousam tratar desse assunto.
passar por um processamento muito complexo, tornando-se significativas para a vida das
pessoas.
mecanicistas, tecnicistas e bancárias – metáfora utilizada por Paulo Freire para traduzir a
para projetá-lo até patamares mais avançados. Esta potência da aprendizagem se ancora
elementos).
novas idéias e conceitos com o conhecimento anterior, na relação dos conceitos, com a
experiência cotidiana, nos componentes significativos dos conteúdos, nas interrelações e
Formativa, uma concepção construtiva e propositiva sobre erros e correções dos mesmos,
aprender.
opção que o professor faz pelo ensino que ministra ao aluno ou pela aprendizagem que o
aluno adquire”.
Muitos professores colocam todo o seu empenho no ato de ensinar; vêem-se como
Estes professores são especialistas em determinada matéria e cuidam para que seja
conhecida dos alunos. “A sua arte é a arte da exposição” (Legrand, 1976. p. 63). Seus
do tipo: “que programa devo seguir? Que matéria devo dar? Que critério deverei utilizar
para aprovar ou reprovar os alunos?” São preocupações que refletem a adoção dos
exemplos mais claros de doação desta postura. Para estes educadores, é nos alunos que
apressar as suas próprias idéias, a investigar ás coisas sozinhos e a preocupar os meios para
professor deixa de ser o de ensinar e passa a ser o de ajudar a aprender. Neste contexto,
“educar não é uma arte de introduzir nas pessoas, mas de fazer brotar idéias”. (Werner e
Bower, 1987). Não é fazer preleções para divulgar a cultura, mas “organizar esta. Que o
passam a ser do tipo: “quais as expectativas dos alunos? Em que medida determinado
aprendizado será significativo para os alunos? Que estratégias serão mais adequadas para
distúrbios diversos. Estes distúrbios podem ser entendidos como perturbações de ordem
Levando em consideração a posição de vários autores, percebemos que não está em jogo
fracasso escolar.
aprendizagem a “desvios nas funções do sistema nervoso central, tais como danos
específicos do cérebro, fatores hereditários, atraso no amadurecimento, disfunção química
desenvolvimento motor, perceptivo e cognitivo na criança, que, por sua vez, irão trazer
como decorrência dificuldades psico-afetivas é necessário para que se possa realizar uma
compreendendo desde os distúrbios de conduta até as neuroses mais graves, que podem
fracasso escolar.
Rotta (in kiguel, 1976), em pesquisa que inclui uma comparação entre grupos de
crianças com dificuldades para aprendizagem e grupos com rendimento escolar, constatou
Musseu, Conger e Kagan (1977, p. 626), “Os pais de classe média superior estão
econômicos, sociais e pessoais”. Em vista disso, esses pais tendem a demonstrar maior
interesse nas atividades escolares da criança, recompensando-as, de várias formas, seu bom
sobrevivência, para as quais muitas vezes requisitam seus filhos, deixando de lhes
de caráter intelectual.
homogêneo. Entretanto, algumas características são descritas com maior freqüência pela
quase unanimidade dos autores. São elas: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia,
motricidade e fatores emocionais. Todas essas características não devem ser vistas
pelos estudos, que recusa à execução de tarefas, de falta às aulas, além de sintomas de
“agressividade”.
do todo, das semelhanças, do aspecto geral, faz saltar aos nossos olhos aquilo que é
dizimada, eliminada, e, para tal, não se economiza esforços: classes especiais, programa de
para lidar com problemas específicos, foram às saídas pelo ser humano, ao longo da
história, para conseguir conviver com as diferenças. Como é difícil admitirmos que,
embora sejamos iguais, da mesma espécie humana, somos diferentes como pessoas, como
todo, ainda não conseguimos romper com este conceito de “dar aulas”. Toda a
instantaneidade do mundo não dá conta de agilizar essa mudança, tão necessária nos
escolha dos conteúdos a serem trabalhados ainda é um pesadelo para muitos. Segue-se
Acreditamos que existe uma certa morosidade na área da educação escolar que
afasta cada vez mais a roda viva que gira cada vez mais rápido. Por um lado, isso é bom,
pois se a escola tiver outro ritmo, pode manter ainda viva a capacidade de reflexão sobre os
acontecimentos; por outro lado, esse descompasso pode gerar um afastamento do interesse
do aprendiz que aprende com tanta rapidez e facilidade nas situações extra-escolares.
conhecimentos, recitar a cartilha do professor como cantilenas recitadas muitos anos antes
vestibular.
por outras vias, se não consegue escrever sobre ele, se sua letra é “feia”, se não consegue
ficar sentado durante duas horas seguidas, independentemente de sua idade, ela têm
consumido no, nosso caso, é o conhecimento; por isso, empresas precisam se apressar e
atraente e resumida.
quem o consuma. Comprar apostilas, mesmo que elas não sejam utilizadas na íntegra, é
pode se desviar dele, nem para conhecer outros saberes que não foram selecionados, mas
aprendiz.
se adquira uma noção sobre algo. Remetemos ao movimento de provar, mexer, pensar,
refletir. Já consumir significa fazer uso para subsistência, gastas, despender, extinguir algo
determinado conhecimento e rapidez com que ele passa pela vida do aprendiz, já que o
passar de ano e não para saber, aprender ou conhecer. Nesse enfoque, a dificuldade de
de estímulo e não conseguem se interessar por uma apostila ou por um livro didático
apenas. É preciso permitir que eles entrem e saiam das folhas dos materiais, que eles
relacionem o que aprendem com a vida, com a mídia, com o que conhecem e não
simplesmente consumam algo para poder responder corretamente. Se insistirmos com esse
tipo de ensino, vamos colocar por medicar as últimas mentes que apresentam a capacidade
aprendizagem, e, mesmo diante das dificuldades, acreditar que os sujeitos podem ser
A preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais que o aluno “fique a
fim” de aprender. Sem dúvida, não é fácil, pois acabamos de dizer que precisa haver uma
necessidade ou desejo, o objeto precisa surgir como solução para necessidade. Duplo
capacidade de um indivíduo, a fim de que este possa alcançar excelência na execução das
a memorização mecânica.
Em suma, são muitas as correntes em todos os tempos tentaram definir e dar uma
resposta lógica corrente à questão da aprendizagem, de certa forma uns dando ênfase ao
ensino outros a aprendizagem e assim por diante. É notório que este conceito é muito mais
abrangente do que se imagina, é preciso que seja feito; a escola de hoje é convidada a
aluno deve ser tratado como um sujeito capaz de ser incluído no processo de aprendizagem
Quanto maior a auto-estima, mais bem equipada estaremos para lidar com as
adversidades da vida: quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos á pressão de nos
afirma que: “A auto-estima atua como um dos sentimentos mais profundos que temos
sobre nós mesmos; não depende de habilidade especial nem de conhecimento específico.
Certamente não é uma questão de quanto somos queridos, mas é uma questão do grau em
estima saudável é inerente à nossa natureza, pois nossa capacidade de pensar é a fonte
básica da competência, e o fato de estarmos vivos é a fonte básica de nosso direito de lutar
Clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por William James, Alfredo Adler,
da história humana.
Maurus (1989, p. 63) nos adverte que não devemos esquecer que a auto-estima é
uma maneira simples, humilde e alegre de expressarmos gratidão a Deus Criador por todas
as boas coisas que temos e somos, tanto interiores quanto exteriores. A auto-estima é
reconhecimento tanto das habilidades quanto das limitações pessoais. Auto-estima não
embora seja necessário ressaltar que a auto-estima envolve um senso de orgulho “justo”.
Lucas (2000, p. 29) afirma que há duas únicas vias para o reforço da auto-estima das
pessoas, são o amor e o trabalho. Aprender a amar bem e trabalhar bem. Para aprender a
Segundo Ribeiro (2002, p. 28) “para ter uma boa auto-estima e realizar seus ideais
é fundamental acreditar que você, assim como todas as pessoas, é potencialmente dotado
fornece todas as armas para enfrentar quaisquer vicissitudes em nossa existência; é ela que
nos estimula na busca de nossos ideais, que nos impulsiona para as realizações e para o
sucesso.
A pessoa que tem boa auto-estima é amada e admirada por todos, porque ela
mesma semeia esse sentimento. É alguém vibrante, criativo e cheio de energia, porque está
satisfeito consigo mesmo e não precisa da aprovação constante dos outros. Mas também é
humilde e não fica se vangloriando já que não precisa auto-afirmar-se diante dos outros.
despertar para algo que precisamos muito em que confiamos muito. Tal atitude
serviria para nos permitir ser atenciosos e sensíveis conosco mesmos, bem como
personalidade que você assume. Se você constrói pensamentos positivos, você será
A pessoa que tem auto-estima positiva passa por muitos problemas e até pelos
mesmos problemas, mas tem estrutura para se levantar e se reconstruir. Ele distingue
aqui, sabe que pode sair-se bem lá na frente. É, enfim, uma pessoa feliz, mais forte e de
Negativa ou positiva, a auto-estima, há quem diga que não surge do nada. Uma e
outra começam a ser construída no ventre materno, um processo que dura toda a vida.
Dependendo de como os outros nos apóiam, amam, corrigem, estimulam e orientam,, nós
vamos construir ou não um bom conceito e uma boa imagem de nós mesmos. Cada dia
percebemos mais pessoas com uma auto-imagem muito negativa, inseguros, sem confiança
Uma baixa-estima diminui nossa resistência de vida; ela nos faz sucumbir diante
de fatores adversos; ela nos torna pequenos e impotentes diante dos obstáculos, reduz-nos
ao fracasso.
psicológica crônica movida pelo sentimento desesperado de que enfrentar um universo sem
67).
dos outros. Isso nada mais é que orgulho e impertinência exarcebados, gerando uma
medo como conseqüência de auto-estima baixa. Vejamos como estão apresentados estas
facetas:
Maurus (1989, p. 78) oferece-nos boa dica: “O primeiro passo para suportar o
vidas acesas, este sentimento perpassa toda a nossa formação, e a nossa trajetória de vida; é
essencial e indispensável em nossas vidas. Podemos até afirmar que a auto-estima é reflexo
de nossa singularidade. Cabe-nos uma reflexão, até que ponto a globalização tem
cidadãos, capazes de vivermos em uma nova sociedade com dignidade humana sem medo
de conquistarmos a felicidade.
CAPÍTULO 3
Desde muito pequeno o bebê percebe que é uma pessoa diferente de sua mãe. O
olhar do outro, que nos chama e nos designa, vai nos dando nosso contorno de gente: ter
um nome, pertencer a uma família, a um lugar, obter resposta aos nossos chamados,
responder a quem nos chama, tudo isso constrói nossa identidade. Por isso é que os pais
sentimentos, são importantes na criança. A opinião que a criança tem de si mesma está
rendimento. Veja o depoimento de uma criança, relatado na obra do Dr. Lair Ribeiro,
Auto-estima, aprendendo a gostar de si mesmo: “Cresci ouvindo minha mãe dizer que eu
nunca ia conseguir aprender a nadar, que eu nadava como um “parafuso”, mas que isso era
da minha natureza, que eu nunca ia me entender com água...” Ribeiro (2002, p.30).
afeto é muito parecido com o espelho. Quando demonstro afetividade por alguém, essa
na rua e na escola, repetem-se as mesmas relações, teremos uma pessoa com auto-estima
menosprezar suas preocupações é essencial. Pois aquilo que parece simples para os adultos
criança escuta é tão grande que qualquer um ficaria com esse valor negativo assombrando
das crianças, a fim de que elas cresçam com mais força interior. Toda criança precisa
sentir-se amada, orientada, valorizada e disciplinada, para desenvolver dentro dela o amor
processo, além de estar ligado a particularidade interna como o fruto do sistema límbico –
chegar, o perder e o achar. Ela está ao alcance de quem enxergar, seguramente, a ponta
bem organizada, bem centrada, que acolhe e apóia, é um ponto fundamental no início da
formação da auto-estima.
A criança pode crescer pensando que pode tudo, que é senhora de tudo e acaba criando um
individualismo muito grande, onde ela acha que é o centro de todas as relações, é fruto do
mundo em que vive, individualista, que não valoriza as relações, a fraternidade e a partilha
e vai criando ídolos que acabam fazendo a cabeça, pode até se formar no futuro um jovem,
uma jovem, sem limites, que não aceita ser contrariado em hipótese alguma.
adolescente, principalmente a TV, que impõe valores que a criança, isto é, os seus pais não
podem bancar financeiramente, moralmente e até mesmo pela condição pessoal. Em suma,
rompem o estado de equilíbrio do seu organismo. Elas por sua vez, iniciam a busca de
baixa auto-estima pudessem admitir os reflexos positivos, a condição de que não são
amados serve de base às suas vidas, teriam de ser modificados. Isso significaria a
respectivamente, são irmãos e nunca haviam freqüentado uma escola antes, pois
viviam em uma localidade distante da cidade. Joel completou 10 anos e está fazendo a
1ª série pela quarta vez. Apesar de aparentar sete anos, Francisco tem dez, e é a
terceira vez que faz a 1ª série. Marcones começou cedo na escola. Aos anos, está
ultimo lugar do mundo, abaixo, inclusive, de países pobres da África, como Gabão, e
brasileiro deveriam chegar pelo menos até a 5ª série do 1º grau, apenas 39% chegam
No Piauí, dados do Jornal Diário do povo (18/06/2003, p.3) “De acordo com
o governado, o Estado do Piauí tem hoje cerca de 40% de analfabetos com mais de 15
anos “ Se o problema é social como o estudo mostra a sua causa, muitas vezes, tem
sido encarado como uma questão particular dos alunos oriundos das camadas
populares.
discriminador, que acaba por “produzir”o fracasso dos alunos das camadas populares.
uma trajetória de fracassos e reprovações dentro da escola, fazendo com que jovens de
anos de idade, que entram pela primeira vez na 1ª série, tendo que se submeter, muitas
de um aluno.
A revolta, a indisciplina, o descaso, tornam –se uma reação levada por esses
alunos de uma turma a outra, construindo, assim, diante da escola, uma imagem que
Auto- estima do seu filho (2002, p.15) “imaginemos agora que a mãe de Pedro é, para
ele, um espelho que devolve os reflexos negativos de se próprio. Durante anos ele
ouve: Não posso com esse menino. Ele é impossível”. “ Por que você não consegue
notas melhores, como a sua irmã” Quando ele foi para o primeiro ano, as palavras que
mãe dirigiu a professora foram: “Tenho pena de você, por ter que agüenta-lo a maior
parte do dia. Pela maneira como foi tratado, pode-se ver que ele teria,
Fica situada na região Oeste de Floriano, durante o ano de 2002 contou com um
numero de 117 de alunos, todos moram no próprio bairro, Irapuá II, no qual a escola está
situada.
A pesquisa foi realizada na última semana de dezembro, pegando 10 alunos (uma
amostra); estes alunos todos já tinham passado pelo processo de repetência, a idade dos
mesmos estava numa faixa entre 13-18 anos. Aplicou-se então um teste de auto-estima
Dos dez alunos testados, sete dentre eles não gostam de ver a sua imagem no
de quem possui baixa auto-estima, conferindo com o que diz Maurus (1989, p.77) “A base
aula; são tímidos. “A timidez é um dos maiores obstáculos para a auto-estima genuína.”
Maurus (1989, p. 78). O resultado final dos dez alunos testados é o seguinte: uma aluna
tem auto-estima muito baixa e em nove alunos foi comprovada a auto-estima um pouco
baixa.
no ano de 2002 contou com um total de 257 alunos, oriundos do bairro já mencionado e de
alunos. Encontramos já alguns problemas de baixa-estima, tais como, o aluno não gostar da
ansiedade. Dos dez alunos pesquisados, seis são portadores de ansiedade, ou falta de
controle emocional. Dr. Cury, no seu livro, Treinando a emoção para ser feliz, relata o
seguinte caso: “recordo-me de uma jovem de 11 anos. Seus pais eram afetivos e
atenciosos. Ela freqüentava a escola e tinha vários amigos. Contudo, estaca deprimida,
ansiosa, cansada, desanimada e sem nenhuma auto-estima. Ela estava começando a vida,
mas já conhecia o cárcere da emoção”. Cury (2001, p. 19). Como esta jovem são muitos os
O resultado final da pesquisa foi o seguinte: 10 alunos testados com idade entre 12
e 15 anos. Um aluno com auto-estima muito baixa; Dois alunos com auto-estima mediana
escola são crianças, a maior parte filhos de mãe solteira, que moram com avós ou
familiares todos os alunos pesquisados vinham de várias outras escolas, sendo portadores
da síndrome da repetência.
adolescentes, testadas não conseguem manter-se calma na sala de aula, elas mesmos
Dos dez alunos testados, oito tinha auto-estima mediana, e dois um pouco. A faixa
especialmente aqueles que não chamamos fora de faixa. É urgente e necessário um apoio
psicopedagógico para estes alunos que precisam ser incluídos dentro do processo de
cidadania, como também se faz necessário que seja feito a recuperação da auto-estima
através de terapias tento dos seus professores como também dos seus familiares.
CAPÍTULO 4
4.1.Origem do programa
adaptada à realidade de Floriano. Cujo ponto de partida para elaboração do projeto foi o
maneira geral, o retrato do desempenho das camadas mais pobres da população no sistema
escolar.
(biológica, afetiva e social) do ser humano, com transformações sucessivas nas formas
pensamento e comportamento
a Escola Plural propõe uma nova lógica na distribuição do tempo, implantando os Ciclos
central.
constatações feitas através de observações, contatos com alunos, pais e professores, além
das experiências vividas no cotidiano da sala de aula, buscou um conjunto de alternativas
seguido.
ritmos e modos de aprendizagem dos alunos com diferentes níveis sociais, diferentes
Vale ressaltar que a Escola Plural no processo ensino aprendizagem hoje conta
com resultados positivos. Tais como: Integração com a assessoria pedagógica; produção de
textos pelos alunos as turmas aceleradas não usava livros didático; trabalho de monitoria,
alunos mais avançados nos estudos contribuem com o trabalho do professor em sala de
Ferreiro.
4.3. Proposta de ação
do projeto de auto-estima junto aos alunos ajudando a cada um a ser sujeito de sua própria
história.
CONCLUSÃO
abrangente para explicar; uma característica da pessoa humana desde que ela nasce,
juventude, da fase adulta, a pessoa vai-se percebendo como um ser que é amado e que vai
herdados. Isto significa que a baixa auto-estima pode ser trabalhada; os portadores de auto-
ABRANCHES, Neila. Aumente a sua auto-estima e transforme sua vida. São Paulo:
Paulinas, 1997.
BOCK, Ana M. Bahia et alii. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia. São
BRIGGS, Dorothy Corkille. A auto-esima do seu filho. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2002.
CURY, Augusto Jorge. Treinando a emoção para ser feliz. Academia da inteligência, 2001.
ESTADO traça novas metas para educação. Diário do Povo, 18 de janeiro de 2003.
Política, p. 3.
GIL, Carlos Antônio. Metodologia do Ensino Superior. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
LUCAS, Miguel. A auto-estima no desenvolvimento da personalidade. São Paulo: Paulus,
2000.
2000.
Gerais, s.d.
Leitura, 2002.
RUBINSTEIN, Edith (Org.). Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. São Paulo:
APRENDIZADO
DATA DE ENTREGA:
Conceito Final:
ANEXOS
1. Eu me sinto tranqüilo (a) em falar das conquistas interiores ou dos meus defeitos
de maneira direta e sincera.
(___) NEM UM POUCO
(___) UM POUCO
(___) BASTANTE
(___) MUITO
(___) TOTALMENTE
Com o resultado da soma dos pontos que você marcou respondendo as perguntas
do teste; faça uma comparação com a tabela de valores abaixo. E saiba como anda
sua alto-estima.
0 a 12 Pontos:
A sua auto-estima encontra-se muito baixa. É fundamental para uma vida de maior
equilíbrio desenvolvê-la, através de trabalhos de autoconhecimento como cursos e
psicoterapia.