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U N I V E R S I D A D E D O

E S T A D O D O M A R A N H Ã O

P R O G R A M A E N S I N A R

L I C E N C I A T U R A E M
H I S T Ó R I A

ALUNOS:
D O U G L A S
E D U A R D O
N A Y A R A
OS QUILOMBOS M A D A L E N A
S A B R I N A
E AS FRONTEIRAS DA
ANTROPOLOGIA P R O F E S S O R :
E L I A N E C A N TA R I N O O ’ DW Y E R H E N R I Q U E B O R R A L H O
I N T RO D U Ç Ã O

O texto aborda a questão da emergência de identidades étnicas e o uso do


termo “remanescente de quilombo” pelos grupos que reivindicam o
reconhecimento dos territórios que ocupam a partir da Constituição Federal de
1988.

Tal identidade referida a uma origem comum presumida de grupos que


orientam as ações pela aplicação do preceito constitucional (artigo 68 do
ADCT), tem fomentado debates no campo da antropologia praticada não
apenas no Brasil sobre a questão da distintividade cultural e das diferenças que
podem fazer toda a diferença em contraposição à construção da etnicidade
pelos atores sociais
DA “POUC A” CONTRA STIVIDADE
C U LT U R A L DA S C O M U N I DA D E S D E
QUILOMBOS NO BRA SIL
C R I T É R I O S D E P E RT E N C I M E N TO
T E R R I TO R I A L E A P RO D U Ç Ã O
DA S D I F E R E N Ç A S C U LT U R A I S
D I F E R E N Ç A S Q U E FA Z E M TO D A
DIFERENÇA?
ÁFRICA NO BRASIL?
N OVA C O N F I G U R A Ç Ã O É T N I C A E
POLÍTICA NA RELAÇÃO COM
O E S TA D O B R A S I L E I RO
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, gostaríamos de sugerir que essa busca pelas diferenças que fazem toda
diferença pode estar relacionada ao próprio campo de constituição da disciplina
antropologia, herdeira de significados que precederam sua formalização, como
aquele do savage slot, temática constitutiva do próprio ocidente, segundo
Trouillot (1991), que deve ser recusada pela prática antropológica de hoje.

Assim, o destino rebelde dos saramaka do Suriname, dos palenques da


Colômbia e, por que não, dos quilombolas no Brasil pode contribuir para a
construção de uma “antropologia do presente, uma antropologia do mundo em
mudança e suas histórias irredutíveis”, afastada de qualquer pressuposto dos
quilombos como o lugar de uma “fenda selvagem”, que termina por negar a
especificidade da diversidade.

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