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Esse mito iorubá, é poderosa síntese da ideia da morte como condição necessária para que
exista a vida, comporta uma fabulosa variante de leituras e mostra como os saberes africanos
normalmente se referem a uma ideia de tradição que não é estática.
FONTE: Adaptado de LOPES, Nei; SIMAS, Luiz Antonio. Filosofias Africanas: uma introdução. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2020. p. 73-74).
ATIVIDADE
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2. O sociólogo Reginaldo Prandi, no livro Segredo Guardados: Orixás na alma brasileira,
descreve:
Ao morrer, todos os homens, mulheres e crianças vão para um mesmo lugar, não existindo a
‘ideia’ de punição ou prêmio após a morte e, por conseguinte, inexistindo as noções de céu,
inferno e purgatório nos moldes da tradição ocidental-cristã. Não há julgamento após a morte e os
espíritos retornam à vida no Aiê tão logo possam, pois o ideal é o mundo dos vivos, o bom é viver.
(PRANDI, Reginaldo. Segredos guardados: Orixás na alma brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 54).
A partir deste texto e do mito descrito acima, como o povo iorubá explica a razão da morte? Em
sua opinião qual é o sentido do viver e do morrer?
3. Encontre o nome de alguns povos que vieram para o Brasil e contribuíram para formar a
cultura afro-brasileira: Grunci, Jeje, Tapa, Hauçá, Angola, Congo, Benguela, Nagô e Mina.
J E J E I N D E A S M O R
A A C T R A L I A B D E R
P N C R E M Ç A A Z A I E
U C W A M I I V I N T D N
R B E N A N G O L A R A Á
I E C S I A D I S M O U S
F N D O U Á Q Y H Ç Q I C
I G L I N E R T A Ç Ã O I
N U Z M A G L L D A V M M
A E U R G E O C A Ç Ã O Á
Ç L B A Ô J N P N Z F Y Ç
à A R Ç Y H T O S S V X U
O X G R U N C I E T A P A
H D U O Y I M X Z T P V H
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