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ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS - Período: 22/06 a 26/06

Turma: 72 /História Professora: Tânia Becker


INSTRUÇÕES:
1. Leia atentamente o resumo. 2. Faça as atividades no seu caderno.
3. Atenção: Esta atividade deverá ser entregue no dia 15/julho, junto com as demais atividades das próximas aulas.

DO QUE SOMOS FEITOS?


Podemos afirmar que somos feitos de tempo, isto é, somos seres históricos, formados pela herança cultural dos
antepassados e, a partir dela, construímos o nosso presente. Cada geração assimila a herança cultural que os seus pais,
avós, tataravós e toda a humanidade produziu antes. O passado não está morto, porque é
através dele que fazemos o nosso dia a dia, o passado é que dá sentido ao nosso presente.
Duvida? Vamos ver alguns exemplos para pensar nisso.
Fazemos e usamos inúmeras coisas na nossa vida cotidiana, não é mesmo, mas você
já parou para pensar porque faz algumas delas? Veja só, se você é cristão (Católico ou
Evangélico) certamente já foi a alguma igreja, assistiu algum culto e orou a Deus. Pois
bem, essa é uma das heranças do Império Romano, pois foi o Imperador Constantino I
em 313 que fez do cristianismo a religião oficial do Império e assim ajudou a espalhar
pelo mundo o evangelho. Hoje o cristianismo é a maior religião do mundo. Depois, na
Idade Média, além da religião, muitas formas de agricultura também foram surgindo,
uma dessas mudanças foi a expansão das áreas de cultivo por meio da derrubada de
florestas, da drenagem de pântanos e da obtenção de terras através de barragens.
Nos tempos do feudalismo, o espaço cultivado era restrito. Existiam grandes
espaços de mata virgem, de onde as pessoas tiravam alimento, como caça, coleta de
frutos, sementes, etc., para completar a sua dieta. Também houve importantes inovações técnicas, como: O uso da
charrua (um tipo de arado mais pesado), a adoção do sistema de rodízio dos campos de plantio, melhor utilização do
cavalo na agricultura, entre outras que vamos conhecer agora. A charrua era mais eficiente do que o arado simples (em
geral, feito de madeira), porque era mais forte e rápida, puxada por animais, feita de ferro permitia revolver a terra e
trazer para a superfície os nutrientes das camadas inferiores. Assim, o aproveitamento
das sementes e a colheita era maior. As máquinas de arado modernas são resultado do
aperfeiçoamento das antigas charruas. (veja as imagens).
Já com relação à adoção do sistema trienal: a cada ano, em um dos campos, se
mudava o produto cultivado. Esse sistema aumentou o tamanho da área
produtiva e permitiu fazer uma maior variedade de cultivos, como: trigo,
centeio, cevada, aveia; além de plantarem leguminosas como ervilha, lentilha
e outros. Isso acrescentava proteínas à dieta humana. Essa forma de plantio
permanece até hoje, pois o rodizio permite a recuperação da terra e variação
de plantio
Até a forma como se atrelam cavalos surgiu na Idade Média. Por
volta do século X se passou a atrelar o animal pelo peito, o que fazia ele ter
mais força e render mais no trabalho;
antes, as correias eram colocadas no
pescoço do animal, e isso o sufocava. Outra herança marcante são as feiras,
essa forma de reunir comerciantes em um único lugar para vender seus
produtos. Na idade Média, as feiras traziam vida às cidades, ocorriam próximo
a castelos e rios, onde se reuniam as pessoas e mercadorias provenientes de
diferentes lugares do mundo... e ainda hoje, as feiras, o comércio, são
fundamentais na vida urbana, você certamente já foi em alguma.
Ah, você sabe que dia é hoje? Qual mês e ano? Pois bem, o calendário
que usamos também é herança do Império Romano e da Idade Média, um
monge medieval estabeleceu o sistema de contar os anos a partir do nascimento
de Cristo. Mais ainda, como já falamos na última aula, também usamos hoje os chamados algarismos arábicos,
inventados, aperfeiçoados e difundidos desde o tempo medieval. Os números arábicos permitem fazer cálculos
matemáticos com mais facilidade, são mais simples e completos que os algarismos romanos, que se usava antes. Por
exemplo: se escrevo a data desta quarta (24.06.2020) - em romanos teria de
escrever assim: XXIV.VI. MMXX . Complicado né?
Tem mais. Hoje vivemos preocupados com uma nova
pandemia – a do Covid 19. Naquele tempo da Idade Média
houveram também muitas pestes, como a Bubônica (peste
Negra), transmitida pela picada de pulgas de ratos, e a
pneumônica, que passava pelo contato com humanos
contaminados. Com o tempo, os medievais perceberam que usando
máscaras e mantendo distanciamento social a infecção era menor, isso te lembra algo?
No século XIV (séc.14) – os médicos vestiam uma máscara feita de couro e com um bico que se assemelhava
ao de uma ave. Dentro dele havia ervas aromáticas a fim de prevenir o contágio, pois durante muito tempo se acreditou
que a doença era transmitida pelo ar. (veja imagens)
Contam os historiadores que a máscara teria sido criada por um médico da corte do rei da
França. A ideia era proteger os médicos, para quando trabalhavam em áreas afetadas pelo surto
da grande peste negra na Europa.
Perceba como muitos dos nossos hábitos e conhecimentos são resultado de gerações
passadas e que a história tem muito a ensinar. Da mesma forma, tudo o que vivemos, aprendemos
e criamos de novo ficará marcado para as futuras gerações.
Atividades
1. O texto nos faz refletir sobre como nossa vida é rodeada por heranças culturais do passado.
Pesquise com sua família que outras “manias” ou tradições ainda são praticadas na sua casa e descreva algumas delas.
2. Descobrimos no texto que uma das invenções medievais era a charrua, a qual:
a) ( ) Era menos eficiente que o arado, em geral feito de ferro
b) ( ) Era mais forte e rápida que o arado, feita de ferro
c) ( ) Era um arado mais leve, feito de madeira
3. Procure com atenção e descubra as seguintes palavras escondidas no jogo de caça palavra:
HISTÓRICOS – PRESENTE – HERANÇA – CATÓLICO – EVANGÉLICO – RELIGIÃO – AGRICULTURA – FEUDALISMO –
INOVAÇÕES – ARADO – CAVALO – CHARRUA - CEREAIS - FEIRAS - CASTELOS – ALGARISMOS – NOVA PANDEMIA –
PESTE NEGRA - GERAÇÕES - MÁSCARA
Do Que Somos Feitos
N W D S Â Ã B I O P R E S E N T E Â À M
O M S I L A D U E F D B M Ã Í S K À É S
V Ã A D H O Ê F À Y Ô R T Y Y Q C D R Ó
A G Õ Â Z X Õ F E I R A S Ç Q K Ê A Ô N
P Z D Ü X H S W Y U Ã X X F V Z R Z Õ C
A Õ I O U O R E L I G I Ã O Ô G Ç Ê G Ü
N G O Õ E D Ç S Q Ú S M O I E Z B Ô H D
D Ã C N B A S D N Ú Ü I A N Í L M M I N
E A I H A R I V E G Ê R E N S Y Ê Á A Q
M U L K V A A À Ç X U T H O D E L S L X
I R É G H Ò E E F T S I L D Á L O C G É
A R G À H Ç R Â L E S E Ú O Õ X Ó A A S
H A N A I C E U P T T P E R H L F R R X
T H A B G Q C Á Ó S J J E Q X I Õ A I G
Í C V A V I Õ R A S E Õ Ç A V O N I S D
A R E N R Í I C M E S U Ç R B L P C M R
Ú Ó E G M C Á N Í Â G Ú Q C A V A L O E
Í A A Â O Q C A T Ó O I C O Ó S S A S I
D A R S G R Ê D H E L Ê Ü L S Ã U T U Ò
T G B D É Ô Í N Ó D Ó R A Ç N A R E H Q

Bibliografia:
1. Aventuras na história:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-como-o-cristianismo-se-tornou-a-religiao-mais-influente-do-mundo.phtml
2. Mudanças na Europa Feudal:
https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/ctpmbarbacena/22112018144826522.pdf
3. FRANCO JÚNIOR, Hilário. Somos todos da Idade Média. Revista de História da Biblioteca Nacional

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