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2022 de VIVY KEURY
1ª Edição
parte dele não pode ser reproduzido ou usado de forma alguma sem
autorização expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto pelo
Brasil.
https://bio.site/vivykeuryautora
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA
NOTA DA AUTORA
SINOPSE
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
EPÍLOGO
CONHEÇA TAMBÉM
CAPÍTULO 1
CONHEÇA TAMBÉM
CAPÍTULO 1
AGRADECIMENTOS:
REDES SOCIAIS:
Obrigada!
coincidência.
DIANE CASTRO, aos 20 anos, não pensou que
tão nova, ela precisava mudar de rota e colocar em prática tudo que
almejava.
tempo.
FREDERICO MOTTA
suficiente para me fazer ansiar ser de uma mulher só, muito menos
incansáveis dos meus pais sobre a minha escolha de vida. Diziam que não
Carolina, minha irmã, sempre idealizou ter alguém em sua vida, assim
como os nossos pais eram, e seu desejo se realizou há muitos anos. Ela tinha
uma família incrível! O Diego, meu cunhado, não podia ser alguém melhor,
afinal, desde quando se envolveram, sempre deixou bem claro suas reais
intenções com minha irmã e, passados um pouco mais de dez anos que
estavam juntos, isso não mudou, pelo contrário, ainda era possível ver,
através dos olhares que trocavam, o quanto o amor que nutriam pelo outro só
aumentava.
Eu era muito feliz pelos meus pais serem tão apaixonados um pelo
outro, bem como a minha irmã ter sua linda família, mas não desejava o
olhando para trás, vejo que consegui cada um deles e me sentia realizado,
engraçado disso tudo é que não importava se tivesse tornado todos os meus
muito menos da minha mãe Glória de serem presenteados com um filho meu.
Claro que como pais eram felizes pelas minhas conquistas, no entanto,
não paravam de encher a minha paciência com frases do tipo: “Do que
Eu tinha quase quarenta anos, porra! Será que eles nunca entenderiam que o
Como pais, deveriam apenas aceitar aquele fato e ponto-final, mas não
era bem assim. Admito levar na esportiva suas cobranças, porque sabia que
não adiantaria bater de frente ou querer fazê-los entender que não desejava
Primavera do que em Val Verde era justamente para não ter que ouvi-los me
cobrando algo que não aconteceria da minha parte e já havia deixado bem
Fora essa parte, eu tinha um nome a zelar. Por mais que não estivesse
mais exercendo como advogado, havia a Divertium, onde era sócio do Edgar,
além de a maior parte das ações na empresa do meu pai. Podia viver
Uma mulher só? Por que me atrelar a uma única se a cada dia podia
— Como vai, irmão? — Carolina, minha irmã, que era apenas dois
abracei com cautela por conta da sua barriga grande. Ela estava à espera do
seu segundo bebê e era um menino. Ganharia daqui a uns dois meses, se
Alice tinha nove anos e era uma garota linda e incrível, assim como
minha irmã.
desvencilhamos.
disse que logo ficará aqui. — Olhei para Carolina, que deu de ombros.
— Hum… — murmurei.
de sorrir.
acostumado com a ideia de que eles não vão sossegar enquanto não o verem
casado e os der, no mínimo, dois netos — frisou, e soltei uma baforada de ar.
— De novo essa história? Que po… — Sorri, meio sem jeito ao me dar
conta que não era bom ficar xingando na frente da minha sobrinha.
aquilo, e segurei nas mãos da Alice, voltando a focar meus olhos nos dela.
chamou sua atenção, e Alice firmou seus lábios em linha reta, evitando olhá-
la.
Para não estender mais aquele assunto, me pronunciei:
— Olha… o titio tem uma vida muito agitada por conta do trabalho, já te
disse isso, mas, aos finais de semana, sempre virei pra Val Verde pra ver
vocês. E não! Não tenho nenhuma namorada. — Apertei a ponta do seu nariz,
— Ah, que pena! Isso quer dizer que não terei primos? — questionou.
Ela vivia batendo naquela mesma tecla por conta das paranoias dos
meus pais de ficarem inventando que eu tinha alguém em minha vida e não
alegremente.
— Tudo bem que não me dará primos, ao menos agora terei o meu
irmãozinho, que logo nascerá. — Olhou para sua mãe, que riu, olhando-a
emocionada por conta das suas palavras. — Mesmo que a vovó tenha
mentido sobre ter uma namorada, queria que fosse verdade, sabia? Acho que
me daria bem com ela — supôs, olhando em meus olhos, e foi inevitável não
sorrir.
fortemente.
— O senhor promete que virá mais vezes nos ver? Fico com saudades.
— Vou me esforçar para não ficar tanto tempo sem vê-los, o que me
— Olha quem chegou! — Mônica, que era muito mais que uma
um pouco mais desde que veio aqui pela última vez — comentou.
chocolate? — indagou.
provar — convidou e nem sequer nos olhou, pois saiu praticamente correndo
dali.
Alice não sairá daqui tão cedo hoje — Carolina disse ao marido, e ele saiu em
— Lida bem com crianças, não entendo o motivo de nunca ter pensado
me fazer seguir por um caminho que nunca quis, e não será agora que
riso descrente.
— Até parece que logo agora, no alto dos meus trinta e oito anos, me
irmã parece não me conhecer muito bem. Claro que isso não acontecerá! —
comentei, convicto.
homem que foi mais que um grande amigo para mim. Na época, o via como
um pai que estava ensinando seu filho a caminhar, mas não na vida, e, sim,
pelo ramo da advocacia, além disso, era uma grande referência no meio.
várias pessoas presentes, não só alguns dos seus familiares, como também
grande e nem muito pequena. Foi ali, em seu escritório, que aprendi muito do
que sabia com o senhor Márcio Castro após passar no exame da OAB e a
muitos, não perdi tempo ao comunicar aos meus pais que viria para cá à sua
procura.
tentei uma vaga para estagiário para trabalhar com ele e consegui, foi uma
permaneci um pouco mais de seis anos em seu escritório, pois foi quando
decidi que retornaria para Val Verde e tentaria abrir meu próprio negócio, algo
que apostei muito e me saí muito bem. Abri meu escritório, adquiri muitos
clientes, o que, de certo modo, ele teve participação, pois sempre me indicava
foram saindo, com exceção da jovem que acreditava ser sua filha. Não me
lembrava muito bem dela, até porque, quando deixei o escritório do seu pai,
ela era apenas uma criança e, agora, uma mulher, e não pude deixar de
observar, mesmo em uma distância considerável, ser muito bonita. Caminhei
interromper.
tia — justificou.
mais algumas escorreram pelo seu rosto. — Imagino que meu pai foi muito
expressou.
rosto. Mesmo receosa, agradeceu e aceitou. Continuei por ali por mais algum
tempo e o silêncio reinou entre nós, salvo pelo seu choro baixinho que
sorriso com um pequeno aceno, agradecendo mais uma vez por minha
presença. Saí dali ainda sentindo meu coração apertado, acreditando que
carro.
minha mente. Entrei no veículo pronto para voltar para Val Verde.
DIANE CASTRO
UM MÊS DEPOIS…
sem ele, mas, desde a sua partida, tive que enfiar em minha cabeça
Não vivi o luto por parte dela, mas obviamente sentia sua
com suas mães além de seus pais e, também, a cada vez que meu
pai falava com tanto amor dela, algo que fazia seus olhos brilharem.
arrumar suas coisas para doar pra igreja. Saber que não o verei
mais com seus ternos de grife e sempre tão bem alinhados ao seu
aperto no peito.
e ele não escondia o quanto ficava pensativo quando íamos até lá.
motorista da van que fretei para levar todas as coisas pra igreja,
última coisa que gostaria nesse instante era vê-la e muito menos
pelas coisas do meu pai, algo que não compensa discutir com a
dramatizou.
— Sou grata pelo que fez por mim, mas lembre-se que sua
ajuda ao meu pai não foi de graça. Ele sempre te pagou e não se
esqueça que já tenho vinte anos, portanto, sei muito bem tomar
cumprimentou.
sorriso ameno.
— Amém — pronunciei.
conversar. Era bom desabafar com ele. Meu pai fazia isso quando
emoções.
por isso, mas deve se agarrar aos bem-feitos do seu pai. Senhor
arrancou um meio-sorriso.
— questionou, de repente.
foi fechado, porque não posso dar continuidade, já que não tenho
direção.
— Seu pai me deu isso um dia antes de partir. Não sei do que
há anos.
indagou, sugestivo.
Ao chegar em casa, sentei-me no sofá na sala e abri o
“Filha, sinto muito por ter falhado como seu pai. Não a apoiei
que me perdoe.
custo, não permitindo que fosse para Val Verde, cidade onde
um amigo sobre quem sempre falei com você sobre ele. Tenho seu
Tenho certeza de que lhe ajudará com tudo, até por não ter
organiza.
perto pelo resto de sua vida, o que de fato aconteceu. Agora poderia
pela enorme falta que me fazia, visto que éramos apenas nós dois,
trilhei até o escritório que meu pai mantinha em casa, para onde
minha mente.
continuar chorosa. Mais uma vez li sua carta e concluí que aquilo
igreja.
comigo. Seria triste ir sozinha para Val Verde e começar uma nova
etapa da minha vida sem ele, mas não devia continuar abatida como
— Sim — afirmei.
— Entre. O Frederico descerá em breve — informou.
da Bel, uma senhora que trabalhou por muitos anos na nossa casa,
Antes de vir para Val Verde, tive que despedi-la, pois vendi a
casa. Mesmo que não fosse meu desejo, tive que fazer isso, mas,
além dos seus direitos, lhe dei uma quantia a mais para ajudá-la e,
também, por todo tempo e dedicação que teve conosco, algo que
divagações de lado.
— ofereceu.
Agradeci e me sentei, deixando minha mala ao meu lado no
sofá. Ela então saiu, me deixando a sós após dizer que iria pra
cozinha.
nem sabia mais o que pensar, só queria que surgisse logo para
conversarmos a respeito.
pouco propício a isso. Agora era diferente. Será mesmo que tinha
meu torpor quando ele parou em minha frente, fazendo com que seu
FREDERICO MOTTA
que tinha alguém nos portões que se identificou como Diane Castro,
causar nas mulheres, então sua reação não foi nenhuma novidade
pra mim. O problema ali eram dois: ela ser filha do homem que,
principal, ser tão jovem. Me lembrava dela quando ainda era apenas
uma criança e…, bom, nem sei ao certo o motivo de estar pensando
sobre isso.
nela. Precisava saber o que havia vindo fazer aqui. Confesso que
seguida, continuando:
quanto a estar tudo bem, ainda não, mas vou levando e agradeço
reiterei.
— Obrigada — agradeceu.
— Se veio até aqui, quer dizer que tem algo importante pra
— Sim — afirmou.
— Então sente-se, por favor — pedi, e ela assentiu,
desviava sua atenção de mim com frequência. Tirei meus olhos dela
dizendo:
forma, sem ao menos te ligar antes, mas eu não sabia como tratar
interrompendo.
— Desculpe interrompê-los, mas trouxe um lanche para
disse cordialmente.
Mônica era como uma tia muito querida por mim. Trabalhava
fundos para ter sua própria liberdade; era pequena, porém, fiz de
impressão minha.
de bebericar o líquido.
acalmasse.
direito sobre isso. Imagino que esteja nervosa e, por conta disso,
pessoal. Meu pai nunca foi a favor do meu sonho de mudar para cá
— Então descobri que ele havia me deixado uma carta, onde fez
questão de pedir perdão por não ter me apoiado, além de falar para
não desistir e correr atrás dos meus objetivos. — Trouxe seu olhar
um deles.
— Muito — confirmou.
interroguei, de repente.
você na internet não falavam que tinha uma noiva, pelo contrário —
— Sim. Não podia vir aqui sem saber o mínimo sobre a sua
vida, mas agora me diz que tem uma noiva? — Mordeu o canto
interno da boca e soltou o ar, preocupada.
vez.
gargalhada.
— pontuou.
respondendo posteriormente:
— Preciso resolver uma série de coisas, desde concluir a
Fui sincero.
pai ter sido alguém tão importante para mim e para a minha carreira,
— Entendi — assentiu.
— Acredito que não será tão ruim assim tê-la por aqui. —
contidamente.
— Então…
— Obrigada, eu…
A impedi de concluir.
agilidade.
terei problema algum com isso, afinal, já está sendo mais que gentil
estranha — externou.
é uma boa pessoa, assim como ele era. — Comprimiu seus lábios
em um sorriso ameno.
minha casa. Puta que pariu! Também não podia negá-la isso, visto
DIANE CASTRO
— Ok — assenti.
atentamente.
agradeci a gentileza.
Sorri ao olhar pra minha única mala, próxima à cama que ela
para cá, então, é melhor que descanse um pouco. Está com fome?
— perguntou.
Oeste fica a sete horas daqui, mas foi menos desgastante porque
suavemente.
salientei.
companhia nessa casa por algum tempo. Os dias aqui são bastante
corridos, mas silenciosos, afinal, costumo ficar sozinha durante toda
fazia.
recente — pediu.
proferi.
— Sinto muito.
— Obrigada — agradeci.
Frederico era um homem bonitão, algo que não podia negar. Mordi o
gostoso…
por conta dele e virei em direção à porta que notei estar aberta. O vi
olhos azuis.
que não fique perdida quando eu não estiver aqui durante a semana
— relatou.
Não veio aqui para isso. Tem que se concentrar nos seus
sonhos e sair dessa casa o quanto antes. Lembre-se que ele foi um
grande amigo do seu pai, é muito mais velho que você, experiente
o planejado.
realmente interessava.
Acordei por volta das treze horas quando Mônica foi ao meu
— confessei, e rimos.
— Hoje é sábado, não tem motivo pra não dormir além da
conta — anuiu.
— Sim. Frederico até briga comigo pra ir pra minha casa, que
rock — proferiu.
terminar, lavei o que sujei e saí andando pela casa, admirando cada
pelo jardim, ouvindo a melodia ficando mais nítida a cada passo que
dava.
tranquilamente, fitando-me.
— Verdade.
atrás de mim.
nos meus.
mesmo sabendo que não devia fazer isso, mas era algo que foi mais
desacreditada.
passos.
Notei que de nada adiantaria tentar falar com ele agora e, por
freezer.
dele por perto. Talvez ele tivesse mesmo ficado chateado comigo.
satisfeita, ao concluir.
lábios em um meio-sorriso.
Silencioso, trilhou até parar ao meu lado e fechou os olhos,
— Não quer…
parar com o vinho. Estava começando a ver coisas onde não existia
minhas veias.
lábios.
e…
— Feliz que gostou. Pensei até que não comeria, hum… por
presa entre seus braços, e seus olhos miraram os meus com afinco.
Ele riu.
desdenhou.
convencido.
Logo afastou-se.
FREDERICO MOTTA
tenha chegado a apenas um dia, e olha só! Mal havia posto os pés
desculpa bem convincente pra não a ter abrigado aqui, o que teria
sido bem melhor, porque ainda teria a minha privacidade, algo que
atrapalhando.
sempre sozinho. Admito que o macarrão com camarão que ela fez
dentro e me deitei.
Antes que conseguisse realmente pegar no sono, fiquei
“velhote”. A minha vontade era mostrá-la que eu não era nada disso,
alonguei.
assim, fingi não ter notado, dando uma sequência de socos e chutes
sua bunda, bem justo ao corpo, e um top com uma camiseta folgada
Não podia negar que era uma bela ninfeta, mas muito
inquiri.
para o painel.
Diane bufou.
o que fazer, tenho que ocupar meu tempo com algo, e exercícios é
uma boa, até pro meu físico — enfatizou.
ombros.
— Desculpa, acabei…
A interrompi.
— sondei, preocupado.
— Sim. Obrigada! — Sorriu minimamente em forma de
agradecimento.
quando perguntou:
questionamento.
clima.
Caralho!
aqui.
Ninfeta atrevida!
no meio das suas coxas. Percebi que usava um short por baixo.
sentando-me no sofá.
estava molhado.
— Estava dando uma olhada em alguns imóveis à venda
apontou na tela.
curso, fora que terá de passar na OAB e, além disso, terá que se
ponto de vista.
espaçoso — opinei.
pensativa.
se…
— Não foi nada. — Voltei a fitar a tela, mas notei que o filme
pontuei.
— Certo — proferiu, abrindo uma página no word e anotando
A admirei.
— Meu pai foi tudo pra mim. Ele quem me ensinou a ser
quem sou e sempre foi meu sonho trilhar pelo mesmo caminho.
Falta pouco pra concluir o curso, mas sei que tenho muito o que
falado demais.
— Espera! — pedi.
habilitação — especulei.
ofereci.
Mônica me disse que gosta muito deles, portanto, acredito que não
sua palma.
for visitar. Julgo que agora não tem mais desculpas — argumentei.
sinal de derrota.
Finalmente cedeu.
— Pois é!
tem? — perguntou.
querer saber tudo da sua vida quando entrar por aquela porta e te
Diane riu.
compreensiva.
— Deve ser um bom tio pra ela querer passar o dia com você
— constatou, sorrindo.
Ficou séria quando inclinei meu corpo em sua direção e ela
fodendo!
sorriso cordial.
DIANE CASTRO
Merda!
Argh!
A vida nunca era justa comigo, afinal, mesmo ele sendo tudo
isso, era muito mais velho e com certeza tinha uma vasta
Ainda era virgem, à espera do meu deus grego, como os dos livros
que lia. Sabia muito bem que a ficção não podia ser comparada à
fingir uma seriedade que não fazia parte de mim, rindo dele quando
ciência que seria difícil, já que agora ele parecia estar gostando de
surpreendida ao avistá-la.
tímida.
sorri, notando semelhança entre ela e seu tio quanto ao gênio que
tinham.
de repente.
sobre aquilo.
— Hum… e…
porta.
— Desculpa por ela ter entrado aqui desse jeito. Espero que
— Ela disse que é sua amiga, mas bem que podiam ser
repreendeu.
em dizer.
ele ser mais alto, e mirou meus olhos com determinação brilhando
em cada um deles.
e saiu do quarto.
Argh!
das calorias que ganharia com tanta comilança. Enfim, não era hora
deu. O nome dele é Tom. Meu tio disse que foi uma boa escolha —
meio pensativa.
entristecida.
Frederico que, como era seu dia de folga, daria uma saída pra
redondeza.
— Claro!
propus.
entusiasmada.
que Frederico ainda não estava por ali e seguimos até a cozinha.
anunciei.
— Certo — concordou.
falou que iria lavar suas mãos, melecadas por conta da massa crua
mãos até o meu rosto. Não fazia ideia do que estava tentando fazer,
respirar.
bochecha, limpando-a.
pediu.
— Não precisa agradecer. A Alice é um amor de criança, não
sorrimos.
DIA SEGUINTE…
menos o café. Sabia que não era minha obrigação e que poderia ser
hoje mesmo sairia pra dar uma olhada nos locais que ele me ajudou
concordou e sorriu. Por volta das dezoito horas, ela foi embora com
seu pai, que veio buscá-la sem sua mãe, o que foi uma pena,
porque queria muito tê-la conhecido, mas acabou ficando para outro
momento.
palavra. Apenas o avisei que subiria pro meu quarto, e ele meneou
a cabeça em positivo. Segui pros meus aposentos e, após tomar um
ainda mais belo e gostoso dentro de um terno azul sob medida, que
Merda!
Além disso, terei muita coisa pra ver hoje, então terei um dia
pedaço do bolo.
Ó, céus!
Naquele momento, dei graças mentalmente por saber que
finais de semana, que era quando o teria novamente por aqui. Certa
sobre isso, forcei minhas pernas pra longe dele e, também, me servi
— Obrigada! — agradeci.
despedindo-se.
— Até — falei.
do ambiente em seguida.
FREDERICO MOTTA
sessenta graus que minha vida deu, desde sábado pela manhã,
pelo que seriam somente míseros três meses. Deveria ser algo
insignificante, que imaginei que seria fácil ter de lidar, mas por que
disso?
cabeça, mas também com meu pau. Como isso foi possível?
jeito. Se tem uma coisa que nunca desejei foi me atrelar a uma
fazendo um pedido tão inocente que, de fato, não me fez parar pra
por que sentia que era? Enfim, essa semana passaria longe de Val
sentido pra mim. Seria bom ficar distante, pois, ao longo da semana,
meu trajeto.
comigo?
Ultimamente ele fazia isso mais do que o normal. Odiava? Com toda
aquilo.
está afetando seus neurônios? — caçoei e ri, algo que ele não
correspondeu.
repliquei.
nesse momento, não me soa mais tão bem como parecia ser
incredulidade.
Castro, filha dele. — Seus olhos tomaram uma proporção maior que
já tinham.
solicitou.
— Ele se mudou pra Val Verde porque era seu sonho e seu
para lhe dar abrigo por algum tempo. Como não conhecia ninguém
na cidade, sua única esperança era que aceitasse deixá-la ficar em
em positivo.
jovem? — sondou.
emocional, sei que isso não é uma preocupação pra você, certo? —
Ele estava zoando com a minha cara e sabia disso por notar segurar
gargalhada alta.
máximo de três meses pra ela ficar. Não estamos morando juntos,
entre nós dois fosse se tornar cada vez mais impossível de ser
Edgar riu.
meu caso não será como o seu, como aconteceu com a Fabiana —
palavras.
trabalho.
uma noite de diversão por lá, já que faz tempo que não saem,
curiosa.
distorcida.
desculpas.
funcionária.
Sorri.
dizer.
se estava tudo bem, mas logo desistia, afinal de contas, não era da
minha conta. Falei com Mônica ontem, que me informou estar tudo
tempo que passei longe me fez parar pra pensar na confusão que
Divertium e poder foder uma boa boceta por lá. Depois disso, tinha
certeza de que conseguiria lidar melhor com a existência da Diane
que parecia não poder estar perto dela que já inchava na cueca.
vinte anos. Por mais que não gostasse de rejeitar uma boa mulher,
cabeça.
Tinha minha vida muito bem alinhada e não abriria mão disso por
gravata no processo.
mão, mas dei um aperto por mera educação. — Deve ser Frederico
não tenha ido pra cama com ele. Afinal, é o que de melhor deve
jamais olharia para as garotas gordas como você, a não ser que…
la.
Já havia me preparado pra defender Diane, no entanto, fui
DIANE CASTRO
negar que não senti falta dele e, também, de suas provocações que
de dirigir.
Apesar do dinheiro que meu pai possuía, que não era tanto
mediana, nunca fomos de ter uma vida tão cheia de regalias, como
Oeste pra Val Verde, entretanto, como decidiu parar de exercer essa
garagem.
isso. Ele só não precisava saber que eu o via dessa forma. Já era
ninguém e era com base nisso que, mesmo com a imensa falta que
me fazia, desistir dos meus sonhos não era uma opção. Havia dias
últimas palavras.
pela morte da minha mãe, mas saiba que acabou! Está me ouvindo?
Ri friamente.
minha mãe e do meu pai o máximo que conseguiu, então, logo que
muito que não fosse louca o suficiente pra vir à minha procura,
certeza a faria se arrepender por cada uma delas. A Diane que saiu
procurar em sinal de paz. Céus! Será que não percebe o quanto sua
atitude beira ao ridículo? — vociferei, farta de ter que lidar com ela.
casa.
do seu pai. Leva uma vida boa enquanto me nega uma pequena
indignação.
sabia? — repliquei.
que faça isso comigo, entendeu? Cuidei de você pra ser tratada
por mais repetitivas que pudessem ser pra mim, a cada vez que as
minha tia.
Era amarga demais, e me forcei a lembrar do dia em que
Sabia muito bem que não pretendia sair dali sem um centavo.
enfurecida estava.
enfurecida.
Antes que abrisse a boca pra respondê-la, meu olhar foi ao
foi por conta da sua chegada repentina ou outra coisa. Mesmo que o
momento não fosse propício, fui incapaz de não correr meus olhos
cansaço.
uma das suas ações, mas a voz da minha tia não me permitiu isso
reticente, mas acabou unindo sua mão à dela, algo rápido também.
média com Frederico. Tinha ciência de que ele podia ter ouvido um
duvido nada que já não tenha ido pra cama com ele. Afinal, é o que
exceto se… — Mal tive tempo pra raciocinar direito, quando dei por
instante.
Nojo do tipo de pessoa que ela era. Não entendia como podia
em sua frente.
— Basta! Estou cansada de você! Saia agora dessa casa —
Frederico antecipou-se:
indignação.
— Diane…
não dava mais pra segurar a imensa vontade de chorar pelo que
minha tia havia dito. Apesar de me aceitar e ser muito bem resolvida
suspiro.
FREDERICO MOTTA
Caralho!
fios dos meus cabelos, e soltei uma lufada de ar. Recolhi minha
“Não duvido nada que já não tenha ido pra cama com ele.
como você”.
Maldita! Como ela podia falar algo tão repugnante para sua
própria sobrinha?
quarto.
Porra!
mais um tempo.
escadas ao alcançá-las.
Olhei ao redor e apenas o silêncio parecia ser a minha
dei-me conta que era brigadeiro. Sorri sem saber se havia sido a
de plástico, salpicando um pouco de sal por cima. Deixei por ali e fiz
para dentro. Estava tudo escuro, a não ser pela fraca luz da lua que
entrava pela janela que tinha suas cortinas abertas, iluminando
minimamente.
— Diane? — chamei.
Inspirei o ar profundamente.
mim.
— Não ligo, mas não sou hipócrita a ponto de dizer que não
— Me desculpa? — pediu.
A interrompi.
residência — determinei.
esquecesse disso.
Permaneceu muda e se sentou, recostando-se contra a
baby doll que usava na cor branca e, para a minha surpresa, algo
interessa!
repreendeu, mas já era tarde demais. Meu pau traidor ganhou vida e
não tive como evitar. Limpei a garganta, passando a mão pelo meu
suas mãos.
Apertei a ponta do seu nariz e, pela primeira vez desde que entrei
começando a me familiarizar.
descontraí.
Diane jogou a cabeça pra trás e riu.
deles.
esse apelido. Não posso dizer que não gostava. Adorava vê-la
espumando de raiva.
Era divertido.
risada alta.
Notei a força enorme que fez pra conter sua respiração, que
que teria debaixo daquele tecido, além de dar uma boa mamada
rola, para que sentisse seu toque, que imaginava ser macio e
moletom.
— Te esperarei na sala. A pipoca está pronta — avisei, indo
para a porta.
— Pipoca? — questionou.
mesmo que tivesse tempo para talvez recusar o que havia planejado
pra acalmar meu pau, que parecia ter vida própria quando estava
estivesse percebendo.
desviei.
ombros.
Diane caiu na gargalhada e apreciei o som do seu sorriso,
expliquei.
alguma vez com isso. Meu intuito era apenas um: transar gostoso e,
expressou.
metade da jarra.
obtive sua resposta. Olhei pra ela, que se encontrava com a cabeça
Sorri e, depois de correr meus olhos por cada traço do seu rosto, fui
seu lado.
DIANE CASTRO
Que porra!
Por mais que fosse jovem, nunca fui uma mulher de me sentir
tão desejosa dessa forma, mas, desde que meus olhos tiveram a
casa, não podia negar que o desejei. Sabia muito bem que era
nele.
beleza jovial para apenas seduzir um homem mais velho e rico com
meus sonhos em prática por algum tempo, o que não era garantia
algo que seu corpo diz totalmente o oposto? Prova disso era o meu
vivido e experiente. O que acha que ele faz quando fica com uma
garota inexperiente como você? Com toda certeza, ele deve foder
besteira.
juntos nessa casa, salvo pelos finais de semana. Além disso, dentro
me convencer disso.
disso é ele ser bonitão, rico e solteiro. Acha mesmo que ele se
chamar?
Desci as escadas sentindo o cheiro de café e cheguei até a
preparando algo que estava ansiosa pra descobrir o que era. Foi
o fato de ele ter me recebido em sua casa e ter sido fofo em alguns
o ouvi dizer:
trás.
imponente.
descalços. Já tinha percebido que ele não era muito adepto a usar
era grisalha.
Minha mão coçou pra ir até seu rosto e sentir sua textura,
de dizer.
divertida.
meu café.
costas.
Não tive a oportunidade de lhe contar ontem por conta de tudo que
também.
Frederico riu.
— Por que nos atrapalharia se eu mesmo os convidei pra
pergunta.
lembrei de falar.
Frederico divertiu-se.
— Já sabia que não o faria. É você quem não confia no seu
me.
gracinha e riu.
se intensificou.
clima:
FREDERICO MOTTA
Vir pra academia foi a única solução que encontrei pra liberar
decidi dar meu treino como encerrado. Suor escorria pelo meu rosto
meu desejo era colocar na mais gelada possível. Diane não saía da
Por que caralho, aos meus trinta e oito anos, isso estava
acontecendo?
meu corpo, mas não deu pra continuar ignorando minha excitação
caralho?
garota.
Mesmo que tentasse enganar a mim mesmo, sabia ser a
única verdade.
secava meus cabelos com outra toalha. Escolhi uma das minhas
uma vez, analisei seus peitos que demarcavam no tecido, pois tinha
algo a mais que seus bicos rijos e julgava haver piercing em cada
um.
Caralho! Eu ia ficar doido com essa mulher na minha casa,
do seu transe.
— As tatuagens — esclareci.
fitando-a.
Porra!
sunga.
garganta.
avisar — agradeci.
legumes.
— E aí, cara! Como vão? — cumprimentei Edgar e Arthur
esgotam, então é bom ter um tempo pra curtir, por isso deixamos os
rimos.
na outra.
— Ah, fala sério, Frederico. Não olhou mesmo pra ela com
eles.
respirei fundo.
lembrei.
reconheceu.
Ele riu.
pra nos fazer sentir melhor, e é isso que mais gosto em ser de uma
mulher só — frisou.
Riram.
rápido.
daquele tópico.
entendem — contou.
nova, mas acredito que já tenha cogitado sobre isso — Luna tirou a
somente para me irritar ainda mais. Pelo jeito, eles tiraram o dia
para isso. Algo me dizia que ele seria longo, e isso não me
pensar sobre aquele desejo partindo dela. Nem havia o porquê, mas
— Claro! Sei que nem todos pensam dessa forma, mas meu
boca.
FREDERICO MOTTA
cerveja.
Ele me interrompeu.
ar.
quis dizer.
balançado por uma mulher, e olha que não foram poucas que
mesinha à frente.
barreira que existe entre nós. Ela é jovem demais e… tem muitos
sonhos pela frente. — Passei uma mão pelo meu rosto, sem saber o
por conta de uma mulher e, pior que isso, com medo de não ser o
vida, por si só, já é amarga demais, então temos que dar o nosso
mesmo.
agradeci.
divertido.
divertidamente.
me juntei a ela.
pelo seu corpo, e percebi quando teve dificuldade pra passar nas
costas.
provocar.
alfinetei.
sorri, divertido.
minhas forças, as sensações que ter sua pele macia sob minha
a sua boca.
— Te machuquei? — insisti.
mim.
levou uma mão à minha barba e passou suas unhas levemente por
entre os fios.
dia.
ruborizaram.
coisa, menos nela, e isso fez com que minha rola acalmasse na
jeito.
frente do corpo.
Percebi.
amplificou.
— É sério, Diane. Tire logo essa saída de praia e vamos pular
seguida.
Caralho!
seus pés.
Arthur? — interroguei.
descansando — falou.
pés.
compartilhou.
— É bom?
derramou vinho tinto na camisa dele numa noite em uma festa num
resumiu.
assento.
Ninfeta atrevida!
DIANE CASTRO
ele tinha dois ramos que não sabia de que planta eram, desenhados
quando tive meus dedos sobre sua pele, sentindo a rigidez do seu V
estando tão perto dele. Por mais que meu maior objetivo fosse
respeito pela memória do meu pai. Pra piorar tudo, eu era virgem e
nada, o que tudo indicava que ele o faria sem dó nem piedade.
para me entregar a ele, não podia fazer isso e sabia Deus até
e não ter ninguém em sua vida e saber que era uma vontade dele
acabei aceitando.
minha pele, chego a ficar zonza de tesão. Era incrível o poder que
Saí do meu torpor quando alguém agitou sua mão rente aos
meus olhos.
— Oi! Terra chamando Diane. — Fabiana sorriu, divertida.
por não terem trazido seus filhos, mas isso logo foi amenizado
mas o que seriam mais alguns anos pra quem já tinha vinte anos de
Fabiana agora.
expectativa.
alguma forma, o que quis dizer com aquilo, entretanto, resolvi deixar
a deixará muito mais gata, isso não tenho dúvidas — fez questão de
dizer.
insinuou, rindo.
atenção.
cidade.
na casa.
informação.
com sinceridade.
— Promessa?
em um meio sorriso.
exprimi.
bermuda jeans que usava. Ele tinha trocado de roupa depois que
— Veja só… tenho trinta e oito anos e nunca quis nada disso,
suas palavras.
voltando a me encarar.
ombros.
gente, éramos apenas nós dois, lutando lado a lado, dia após dia.
recusei seu abraço, dessa vez, foi diferente. Dei um passo adiante,
meio das minhas costas com uma de suas mãos. Por conta do seu
— Olhando por esse lado, vejo que tem razão — sua voz
— Obrigada — enfatizei.
sorriso.
imaginei — gracejou.
explicar.
informou.
conta.
— Entendi. Hum… vou pro meu quarto. Descerei antes do
velhote aqui pode fazer, ninfeta atrevida — dito isso, levou seu nariz
os bicos dos meus seios ficarem enrijecidos por baixo do meu top,
além do fogo que se acumulou no meio das minhas pernas.
tanta excitação.
Droga, Diane!
FREDERICO MOTTA
Caralho!
próximos, ele resolvia dar sinais de vida, e isso não era nada bom.
retornar pra casa, nada dessa tensão sexual existiria mais entre
nós. O problema foi ter chegado por aqui e me deparado com uma
fugir disso, talvez ela muito mais do que eu. Admito que me sentia
manter certa distância entre nós, o que fodia com o meu psicológico.
vocês?”
tudo aquilo. Diane tinha que sair da minha cabeça de alguma forma,
dela.
quarto, indo para o escritório. Ainda era cedo pra tomar banho e me
preencher o meu tempo com algo que não fosse pensando no tesão
degraus.
Meu coração pulsou forte no peito e desci meu olhar pelo seu
corpo. Ela parou em minha frente, e meus olhos a miraram dos seus
era.
tive certeza de que teria uma síncope essa noite, a começar pelo
de mim.
resposta.
clima.
mim também. — Bom, sobre você, nem preciso dizer que está muito
agraciado.
portões.
mencionou.
— lembrei.
— Exatamente — afirmou.
continuar, já que fazia com meu pai, mas com sua partida... Enfim,
quando tivesse algum tempo livre, penso em ir passear lá, nem que
seja aos menos em algum final de semana. É bem tranquilo, até pra
respirar um pouco de ar puro e depois voltar pra loucura da cidade
mas… o que rola entre você e sua tia? Por que não se dão bem? —
la — pedi.
silêncio.
suas esposas.
Em casa, antes de terminar de me arrumar, havia recebido
alegremente.
— Não. Acho melhor não. Vou dar uma volta pra ver encontro
meu ombro.
mim mesmo que seria apenas aquela dose por saber que teria de
clara, cabelo preto e olhos azuis, parada ao meu lado. Ela sorriu
saltos.
alta.
pintados de vermelho.
resposta.
Por mais que quisesse levar meus olhos para longe dela,
par algum.
com certo desejo. Desejando o que era meu. Porra! Aquele foi
motivo mais que suficiente pra fazer com que meu lado irracional
fosse ativado.
Meu sangue começou a correr com a adrenalina por minhas
veias.
— Quê, mas…
quando ela sorriu do que quer que fosse que o desgraçado falou em
DIANE CASTRO
falar também:
— Concordo. Está um arraso! — Sorri, meio sem jeito por
vestido azul justo ao corpo e saltos. Luna usava uma calça jeans
meus.
Ambas agradeceram.
alguma bebida, e preferi pedir uma garrafa de água. Ele disse que
daria uma volta pela casa noturna, evitando me fitar outra vez, o que
não entendi.
agradeci.
minha atenção.
mas a fama dele não é ótima, como bem sabe. Aliás, não quis
comentar nada mais cedo, porém, não pude deixar de ver que
— Não negarei que sinto uma forte atração por ele, só que
— admiti.
e não encontrei.
meio-sorriso.
intencionalmente — salientou.
Então Luna contou por alto como ele fez pra convencê-la a
Mais uma vez, varri o lugar com o meu olhar, e nada ainda do
Frederico. Sabia que não deveria estar preocupada com isso, mas
conversando com uma mulher. Não vou dizer que não me chateou,
entretanto, não daria o gostinho a ele de ver que senti algo por
lado.
— Vamos lá, Diane! Sei que não quer isso. — Sua voz soou
morder o lábio inferior por conta de ter os nossos corpos tão juntos,
ele olhou em meus olhos e cobriu meus lábios com seu dedo
provocou.
esse embate.
meu olhar do seu, mas ele foi rápido ao capturar meu queixo em
confinamento
Oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh
woah-woah-woah-woah-woah
woah-woah-woah-woah-woah, humm”.
corpo.
na melodia, mas sua respiração alta no meu ouvido fez meu clitóris
minhas costas contra seu peitoral. Arfei com o choque dos nossos
Dia um, dia dois, não consigo focar (Não consigo focar)
respirei aliviada quando saí dos seus braços, sem ao menos olhar
liberarem.
pedido de desculpas.
dizer.
Como ele ousou falar um absurdo daquele? Velhote de uma
figa!
por saber o efeito que, mesmo indiretamente, ele tinha sobre mim.
— Diane…
FREDERICO MOTTA
apenas assenti.
meninas estava lá, salvo pelo Arthur, que parecia ter acabado de
chegar por ali. Sentei-me e esfreguei meu rosto, frustrado e com
parecia uma tortura estar aqui, ainda mais depois de ver aquele
Sentir seu corpo grudado ao meu quase me levou a ter uma síncope
paspalho. Meu olhar fulminante para ele foi mais que o suficiente
brecha.
lado, e externei:
Porra!
reprimir.
Edgar.
não teria mais momentos de “fossa” e, por mais que ela não
— Acredito que…
adiante.
percurso.
do meu toque.
— Sei que não temos nada, não precisa ficar pontuando isso.
suficiente, deixando seus olhos rentes aos meus. Meio sem jeito,
porém, firmei meus pés no chão, não me movendo. — Nem meu pai
para o que tenho em mente pra fazer com você, jamais desejaria ser
meu desejo por ela. Agarrei seu queixo com firmeza, e ela mordeu
— Me solte! — exigiu.
— Dá pra ver nos seus olhos que não é isso que quer —
eu.
— Não? — formulei.
Me esforcei ao procurar por sinceridade em seus olhos e meu
meu nariz por sua extensão, aspirando seu aroma floral, viciante e
já esperava.
incredulidade.
um pouco, e corri a ponta dos meus dedos por sua coxa exposta,
depositando um aperto firme.
volúpia.
um pouco mais minha mão, que chegou até a polpa da sua bunda
que seu corpo dava todos os sinais que ansiava pelo mesmo que
safado se aflorou dentro de mim, algo que nem sequer sabia existir
minhas palavras.
Liberei sua coxa e subi minha mão até um dos seus seios,
impediu.
insano pra tê-la abaixo do meu corpo seria o suficiente pra me pôr
em um caixão.
Caralho!
DIANE CASTRO
foi como se uma carga elétrica tivesse me atingido com sua carga
por conta da festa, somente aflorou um pouco mais o meu tesão por
ele. Não suportei mais fingir que não queria ao menos sentir seus
lábios reivindicando os meus com todo aquele seu ar de
possessas sobre mim. Não era somente um beijo, mas muito mais
fingir que não o queria. Sua barba arranhava levemente minha pele,
ele, que afastou nossas bocas por pouco tempo, até voltar a morder
maravilhosa que aquele ato trouxe ao meu corpo, algo que nunca
permitindo.
Sorri baixinho.
pressionou seus dedos sobre meu clitóris por cima do tecido do meu
short.
Ó, céus!
meu.
expressão safada.
— Também não faço ideia, mas não sairá daqui sem antes eu
seus dedos por baixo dos fios do meu cabelo e puxou. Meu grau de
luxúria se elevou drasticamente e gemi quando sua língua entrou
completar quando seu olhar, que aparentava estar mais azul do que
queria.
calcinha para o lado. Arqueei o meu corpo para trás, mordendo meu
lábio inferior, não escondendo o quanto estava gostando, e seu
olhar recaiu sobre minha boceta meio exposta. Seus dedos cobriram
com meu líquido, voltando até minha carne inchada, incitando-a com
um exemplo disso.
Por mais que tivesse tentado manter meu raciocínio intacto, não
me completamente em êxtase.
Enquanto nos beijávamos e seus dedos brincavam com meu
quente, levei minhas mãos pelo seu peitoral, sentindo-o firme abaixo
continuar batendo uma pra mim desse jeito. — Seu modo chulo de
baixinho:
afastando-o.
sua! Nem sequer somos algo um do outro. Enfim, espero que tenha
estar melada pelo seu gozo também. Caminhei até minha cama e
aguardar que ele fosse dormir. Só então iria para o banheiro pra
adiantava fingir que não. Minha estadia aqui ainda era recente, um
toda aquela aura de luxúria que nos rondava sempre que estávamos
mulher querendo saciar seus desejos carnais, nada mais que isso,
sei por que continuava pensando nisso, afinal, Frederico não era
amarrando-os em um coque.
prazeroso.
FREDERICO MOTTA
em minha mente.
permitir que Diane ouvisse aquela frase sendo dita por mim. Não
devia ter deixado que escapasse da minha boca, mas inerte ainda
pela vibração do gozo intenso que havia acabado de ter, quando
de praga.
assolou naquele minuto foi saber que o único responsável por sua
memória:
sou sua! Nem sequer somos algo um do outro. Enfim, espero que
tenha entendido”.
parecia ser muito mais que uma simples jovem que eu vinha
abrigando há um pouco mais de uma semana. Pode parecer
sentimento.
Apenas ela.
dirigi até o quarto dela após o ocorrido. Bati em sua porta e chamei
como resposta. Sabia que tinha feito besteira, mesmo assim, não
imaginei que ela fosse ser tão dura a ponto de não querer olhar na
minha cara.
Sendo assim, resolvi retornar para o meu quarto e não a
Minha noite não poderia ter sido pior, sendo uma verdadeira
ter agido daquele modo com ela. Por fim, abandonei o banheiro e
quando decidi colocar um calção com uma blusa regata e tênis nos
pra academia.
Um pouco mais de uma hora tinha se passado quando decidi
serena.
— Não. Acordei cedo — mencionei, descansando uma de
para despertar tão cedo, hum? Não me diga que anda trabalhando
sorri. — Por isso vivo pegando no seu pé pra arrumar uma mulher,
repreensiva.
quanto antes. Através dela, essa palavra parecia ter ganhado outro
aquela insistência deles, não podia ser hipócrita em dizer que não
fechei os olhos essa noite. Nas vezes que nos falamos depois da
mulher em minha casa, muito menos sendo tão mais jovem. Sabia
omitido esse fato se dava pelo falatório que isso geraria entre eles e,
minha irmã prometer que não contaria nada, além de dar um jeito de
comigo.
— Hum… e teve a ver com o quê? — desconfiou.
fizesse.
simultaneamente.
alguns segundos.
Que caralho!
Definitivamente, não tinha me preparado pra isso. Pensei que
demorariam mais.
acredito…
Não tive tempo pra concluir, pois foi a vez do meu pai se
impor, me interrompendo.
Diane pra esse momento. Ela tinha que saber que meus pais
suspeitou.
voz.
Logo hoje que pensei que teria tempo pra tentar conversar
dizer.
abri a porta.
sorrimos veladamente.
desprevenido — externei.
divertido.
visivelmente desconfortável.
tom.
sentia — confessei.
tenham — me tranquilizou.
meu pai.
também.
— começou.
— Que isso! Não tinha nada de útil pra fazer mesmo. Foi até
viajando, deve ter sido ótimo, a senhora até voltou mais bronzeada
magnífico! — explanou.
que não seria nada bom, visto terem acabado de chegar de viagem.
conversando.
uma loucura ficar tantos meses nisso. O bom que ela insistiu e
pelo outro.
interpelada pela voz de dona Glória, que entrou logo atrás, parando
em sua frente:
simpática.
DIANE CASTRO
amigo, o que de certo modo agradeci, logo, não teríamos tempo pra
trilhei até o ambiente. Assim que passei pela porta, seus olhos se
impedida ao ouvir uma voz desconhecida por trás de mim, que logo
incredulidade.
rápido.
dia aqui em sua companhia. Além disso, nos informou que, se fosse
embora, não teria mais tanta graça vir ficar aqui o dia todo —
confidenciou.
me aproximei da mesa.
aperto de mão.
pronunciar:
nada disse de mais. Aliás, quem deveria ter nos contado que estava
merecesse, me adiantei:
Então pedi que não compartilhasse com vocês. Sei que não tem
menti.
e todos assentiram.
anos que trabalhava para o seu filho e o quanto era grata por ela
conhece não deve ser fácil. Foi corajoso da sua parte vir de tão
rapidamente.
seu desjejum.
planos que traçou para sua vida nessa nova cidade — especulou.
me tratando.
meu toque.
neguei descaradamente.
minha cintura com firmeza, e fechei meus olhos quando trouxe uma
duvidoso.
quanto são bons e como identifiquei que você explodiria com eles
com seus amigos ontem, pela manhã, resolvi intervir. Seus pais não
melhor forma possível. Enfim, eu perdi o meu e daria tudo que fosse
preciso pra tê-lo de volta. — Juntei meus lábios em linha reta.
questionou.
ponderei, pensativa.
indiferente.
arrependeria…
Pausei ao me ver dentro dos seus braços outra vez quando
ele envolveu minha cintura com uma de suas mãos, levando a outra
quando sua língua pediu passagem, permiti que fizesse o que bem
Por fim, em torno das dezoito horas, sentia-me farta de ficar presa e,
brincar com homens como eu, só que, infelizmente, não tenho muito
curiosidade abateu.
— Imagino — murmurei.
ao menos sou da família. Acredito que seja melhor ficar por aqui. É
rápido no peito. — Ah, não ser que queira que eu fique pra… —
FREDERICO MOTTA
abriu a boca pra dizer que ela estava enganada, apenas segurei em
sua mão e a levei pelo corredor que a enfermeira nos disse que nos
passear com ele nos braços. Minha irmã aproveitou para falar dos
nossos pais, que saíram do quarto há pouco tempo com Diego, seu
Sabia que seu desejo ter filhos e tinha certeza de que seria
ligando.
Agradeceu.
Afinal, estou meio entediada esses dias. É ruim sem você aqui pra
— Sim — afirmou.
quatro horas por dia comigo, apesar de morar nos fundos, enfim,
então pedi que falasse com você. Ela disse que conseguiu meu
preocupado.
— Não! Que isso! Foi bom falar com ela. Alice é uma menina
maravilhosa — contou.
não — comuniquei.
— Que ótimo! Teremos que fazer bolo novamente. — Sorriu,
empolgada.
portanto…
A interrompi.
— Mora na minha casa, saiba que tudo sobre você me diz
enfatizei.
— Fred…
parecendo perdida.
assunto comigo.
— Quais são as mensagens? — Procurei saber, e evitou me
boa noite! — Encerrei antes mesmo que tivesse tempo pra rebater.
NO DIA SEGUINTE…
daquele jeito.
maldita, tia de Diane, algo que havia ocultado até aquele momento.
forma tão abrupta, ainda tem que lidar uma tia megera desse jeito?
— Soou desacreditado.
— observou.
fazer nada, porque acreditava que a tia fosse desistir de toda essa
parará por aí, prometi que não passaria por cima do seu pedido,
compartilhei.
— Faz bem. Tem mesmo que defendê-la e fazer com que tia
— Sei que está em dúvida por ela ser jovem e, também, por
sugestivamente.
Divertium.
relaxante, comer algo e dormir, pois meu corpo clamava por isso
exaustivas.
Caralho!
se assustou.
— E-eu… — gaguejou.
escondendo-se de mim.
toque.
— Quero te provar, minha ninfeta atrevida. Quero cobrir sua
boceta com minha boca e tomar todo seu mel quando a fazer gozar
bocas.
mais me segurar.
DIANE CASTRO
vê-lo e ouvir sua voz, não o fiz, pois não quis incomodá-lo. Passei a
soltando-o gradativamente.
minhas mãos pelas camisas sociais, admirando seu bom gosto para
mal teria?
outra escorregou até parar no meio das minhas pernas e cobri meu
meu interior crescia cada vez mais e, inerte em minha própria bolha
piscou frenético.
chama pelo meu nome — completou, descendo seu olhar pelo meu
corpo.
boceta com minha boca e tomarei todo seu mel quando a fizer gozar
após chupá-la bem gostoso — soprou com sua boca quase colada à
minha.
chupou meus lábios com prazer. Não reprimi o gemido rouco que se
dor em meu corpo, deixou minha boceta ainda mais encharcada. Ele
colchão. Ele cobriu meu corpo com o dele, depositando todo seu
meu íntimo.
Meu outro seio era torturado por sua mão e dedos que
rápido do que o previsto. — Meu corpo todo vibrou, tomado por suas
estava sendo tratada por ele, como se fosse alguém especial, não
sua boca e língua nos meus seios, até que o vi deixá-los de lado e
escorregar sua boca para baixo, ficando entre minhas pernas.
carregado de promessas.
onde pertenço, no meio das suas pernas. — Sorri meio sem jeito, e
isso se perdeu quando ele tentou invadir o meu canal com seus
dedos.
porta.
de culpa.
Era a segunda vez que fugia dele daquela forma. Não era
justo da minha parte fazer isso, mas eu ainda não tinha certeza de
com ele, mas ainda não estava preparada para contar que talvez ele
— Sim — garanti.
meu peito.
Droga, Diane!
FREDERICO MOTTA
que a teria causado para fazê-la escapar daqui daquele modo. Ir até
à porta dela após vê-la saindo daqui foi a coisa mais difícil que fiz e
explicação.
cabeça de vez.
tão exposta pra mim, minutos atrás, revelando ter piercing no bico
dos seus seios, o que já desconfiava, quase me fez desfalecer de
tanto tesão.
peitos, foi surreal de bom. Provar o doce sabor da sua boceta foi um
por ela. Ainda era possível sentir o seu gosto adocicado em meu
onde ela queria chegar com aquilo, a deixaria tomar suas próprias
depois de muito pensar, concluí que o certo era dar um tempo a ela.
envergonhada.
gradativamente.
Logo se pronunciou:
pra ter saído do meu quarto daquela forma. Ela, então, fechou os
menos, não mais — admiti. — Estou falando que não faço ideia do
porquê saiu correndo daquele jeito. Foi algo que fiz? Se foi, só
diante dela.
sucesso — revelei.
de uma vez por todas e fui burro ao pensar que conseguiria fugir
disso, do que nutrimos um pelo outro. Sei que não tem certeza do
que sente por mim, mas… — Ela não me deixou concluir, pois me
interrompeu.
esperança.
que fez, mas vem mexendo comigo de uma forma que nenhuma
e após pensar com calma, entendi que tivesse suas dúvidas e darei
por uma última vez, sabendo que passaria por um inferno por não
cozinha.
provocações que, tanto eu, quanto ela, demos uma trégua. Não
havia espaço para isso, não enquanto não tivesse uma decisão
meu lado.
— Trouxe para você. — Entregou-me o pratinho redondo de
Bom, faz tempo que fui ao parque de diversões e acredito que Alice
gostará de ir — compartilhei.
comentou.
garganta e disse:
— Obrigado — externei.
Ela sorriu e logo nos levantamos, indo para dentro para falar
— Alice! Não corra tanto, hein? — briguei em meio ao parque
Disney.
Alice devia estar com a barriga estourando de tanto bolo que comeu
problema? — interroguei.
— Não, mas disse que me daria tempo pra pensar sobre nós
dois — pontuou.
externou.
nossas mãos.
dedos entrelaçados.
sorrimos.
pais.
Não queria continuar escondendo gostar dela. O fato de dar a
ela um tempo não significava que fosse ficar sem nos falar, pelo
eu valia a pena.
única que despertou o meu interesse. Não é só sobre sexo, sinto ser
você mudou minha vida depois que entrou na minha casa. Se fosse
brinquei, e sorrimos.
— Obrigada por ser esse homem gentil, carinhoso e
FREDERICO MOTTA
até para ter seu próprio espaço quando viesse passar o final de
pedaço do bolo que ela preparou e seguimos pra sala de estar, onde
conversamos um pouco mais. Horas mais tarde, subimos pros
outro.
agradou.
rebateu.
mim.
meu polegar.
de minhas mãos.
clitóris, sentindo seu calor, e meu pau endureceu ainda mais. Diane
— Agora sabe como me sinto por não a ter para mim e pare
avisei.
até meu pau dar uma trégua e saí posteriormente para ir pegar o
enraivecida por tê-la deixado sem gozar mais cedo. O trajeto foi
pouco todo seu trabalho como mãe. Alice também estava grandinha,
Deixou subentendido.
aquilo.
na minha vida. No alto dos meus trinta e oito anos, gostando de uma
contidamente.
que ficarão. Ou melhor, podem até inventar de dar uma festa com
imprensa e tudo — brincou.
que jamais se amarraria a uma única mulher e, pela Diane, vejo que
especulou.
receios dela, até por tudo ter acontecido tão rápido entre nós, enfim,
por isso dei um tempo pra ela pensar com calma sobre a gente —
confidenciei.
Minha irmã segurou uma de minhas mãos e afagou o dorso
carinhosamente.
acredito que idade ou nenhum dos receios que possa ter vão se
maravilhoso que é, sei que ela tomará a decisão certa. Não fique
Sorri, feliz pelo que ela disse, mas, ainda assim, duvidoso.
agraciado.
assunto. Alice fez questão de mostrar seu quarto e todos seus ursos
meu sobrinho era lindo e tão fofo. Mais uma vez expressou imaginar
aquilo.
restariam dúvidas que desejaria isso com tudo de mim, desde que
fosse com ela. A única que perfurou a barreira que impus a mim
mesmo no meu coração sem ter nenhum motivo convincente.
suco e pipoca para assistirmos a algum filme, pois ainda era cedo
— Ok — anuí.
dúvida.
mesmo teto, não está diminuindo em nada o meu desejo por você,
pelo contrário, ficar sem poder te beijar está sendo uma verdadeira
tortura, então, não me julgue por estar duro ao seu lado. Juro que
estou…
não avançaria o “sinal”, não antes de ter uma resposta dela. Ajustei
por baixo dos fios do seu cabelo cacheado, que se encontrava solto,
subi, querendo chegar até o meio das suas pernas. Ela, então,
minha mão.
Sorri de canto.
— Não pensei nisso, juro! Enfim, me desculpe — pedi com
sinceridade.
estático.
FREDERICO MOTTA
Diane se pronunciou:
compreensiva.
assunto — proferiu.
interesse que tenho por você. Nenhuma jamais chegou tão longe ao
nunca, quero que pense com calma. Se decidir que serei seu
fodendo a deixarei livre para outro, muito menos permitirei que saia
suavemente.
pressão minha.
da lua que entrava pela janela, mesmo assim, dava pra ver seu
rosto. Ia saindo quando ela segurou minha mão e me sentei na
beirada do colchão.
a porta.
NO DIA SEGUINTE…
Enquanto dirigia, atento ao carro à minha frente, meu celular
trânsito — informei.
desprezo.
julgando os demais.
delas, puxei ela pra mim e envolvi meus braços em sua cintura.
deles, e a beijei com fervor, enfiando minha língua em sua boca. Ela
vi mais.
— Fred! — exclamou em repreensão ao averiguar que as
em negativa.
Diane sorriu.
formulou.
— Não foi nenhum sacrifício, afinal, fica a caminho do
escritório — reforcei.
comigo — reiterei.
resposta.
testa enrugou-se.
— Ruim? — estranhou.
ouvido, e proferi:
— Sim. Seria satisfatório te cobrar cada centavo que paguei
forçaria.
Porra!
soltei um riso de canto. — Hum… vou indo. — Sem dizer mais nada,
saiu andando.
Sorri por saber que ela havia ficado tão ou mais afetada que
as pautas da reunião.
Semana passada foi a última vez que tive que continuar indo
pro escritório em Porto Primavera, até pra visitar o local com Edgar.
totalmente.
puta.
casa pode ter soado uma péssima ideia no início, contudo, hoje, já
não pensava dessa forma. Foi uma das melhores decisões que
tomei em toda minha vida, mas, naquele dia, nem sequer imaginava
isso.
por não ter ninguém na minha vida, mas agora era totalmente
diferente.
não me sentia feliz por saber que a deixaria só por alguns dias.
Tudo bem que não tinha, de fato, nada certo entre nós, todavia,
positivo.
curioso.
desconversei.
— Ótimo! Por hoje é só. Se surgir algo, te contato. Até mais
— despediu-se.
revelada.
A interrompi.
muito difícil, já que a casa noturna era muito bem conhecida pela
riso descrente diante da sua audácia, algo que Diane parecia ter
herdado.
rodeios — enfatizei.
algo que você sabe bem que tenho direito perante a justiça, caso eu
resolvesse mover uma ação contra ela, vim propor uma trégua —
ouvindo.
— Exatamente — confirmou.
saber que Diane deve ter se deitado inúmeras vezes com você,
afinal, mesmo não sendo “padrão”, ela é jovem e bonita. Além disso,
sobrinha…
mais ouvi-la falar tanta bobagem. — E você, se fosse uma tia que se
prezasse, saberia disso! — Apontei meu dedo em riste em sua
direção.
que deveria valer uma casa no bairro onde Diane morava em Monte
Oeste.
Assinei e estiquei o talão para ela, que deu um passo à frente
mais — ditei, ainda indignado por ela ser uma pessoa tão
gananciosa.
—, suma e não conte a Diane que te dei todo esse dinheiro. Ela não
porta e saiu.
Respirei com certo alívio ao ter minha sala livre dela. Por
DIANE CASTRO
como ele sempre frisava. Mal podia crer que realmente o tinha
idade era somente um detalhe à parte e, como ele disse que minha
inexperiência não era um problema, seria justo nos dar uma chance.
correndo atrás dos meus objetivos, só que, dessa vez, ainda mais
cheiro forte do seu perfume impregnado no ar. Segui até sua cama e
retornará no sábado. Saiu tão cedo pela manhã que nem sequer o
meio triste.
aqui comigo?
Ainda tinha meu nariz contra o travesseiro quando meu
preencheu a tela.
provocar, não podia negar que, agora, adorava ser intitulada assim
por ele. Apesar de ser algo ousado, fazia com que me sentisse
especial.
ar de desconfiança.
tranquila, não usei esse termo com nenhuma outra, apenas contigo
— complementou.
inicial.
— Hum… — murmurei.
lindamente — se entregou.
sorriu de lado.
— Quando eu chegar aí, pode ter certeza de que cobrarei
promissora.
— É mesmo? — desafiei.
expressão desacreditada.
— Exatamente — confirmei.
— Queria estar aí com você, porque te beijaria e chuparia
acelerou no peito.
Disse ao me interromper:
falou.
saber.
pontuou.
respondendo.
O safado grunhiu.
pelo tesão.
contorcer em êxtase.
— Isso! Se toque pra mim. Deixe que o tesão tome todo seu
requisitou.
animal feroz.
— Queria passar minha língua por toda ela e sugar esse seu
um dos meus seios com a mão livre e a desci até minha boceta. —
esporrar também.
Cheia de volúpia, não pensei duas vezes ao começar a
entreaberta.
— Sim — proferi.
meu corpo.
de tudo, meu!
DIANE CASTRO
carinhosamente.
uma torta.
tela.
resolvido que não valia a pena ser uma pessoa tão gananciosa na
sorriu também.
— inquiriu.
prato, me entregando.
pensamos — dramatizou.
comentou.
seguir.
— Não sei se essa informação será útil para você. Pode até
incrédula.
chegou aqui com aquela mala. Não pensei que tinha vindo buscar
abrigo logo na casa de um solteirão convicto e que fugia de
deixando-me perplexa.
e…
verdadeiras.
— Não? Mas…
a vir pra cá. Alice vivia reclamando que ele quase não vinha, salvo
ficasse aqui, no centro da cidade, ele evitava vir, até pelos pais, que
aspas no ar ao finalizar.
— Que estranho. É como se… — Um estalo atingiu minha
mente.
bom tempo, tenho propriedade para dizer que foi a responsável por
atrás dos seus objetivos. Com certeza o seu pai está te olhando de
algum canto e muito feliz pela pessoa forte que é. — Deu um aperto
rapidamente.
— Eu também, querida, porém, acho melhor lanchar logo —
comer a torta.
Lembro que fiquei muito feliz no dia e ainda era muito triste pensar
autoras nacionais. Hoje em dia, eram meus favoritos. Meu pai vivia
personagens enfrentavam.
chamada.
provocativa.
— Ah, sei muito bem que não mudou, afinal, seu pai era
— insinuou.
— Fala logo o que quer. Não aguento mais ouvir sua voz —
ralhei, impaciente.
descabidas.
sinto muito por isso, mas é verdade e saiba que me afastei porque o
reiterou.
— Não sei exatamente o que fez, mas deve ter dado um belo
fundo.
Por um lado, fiquei aliviada por ela não ter falado que ficaram
juntos. Acho que não suportaria ouvir algo do tipo. Pelo outro, me
considerando que já falei tudo o que tinha pra lhe dizer, desligarei
bem.
FREDERICO MOTTA
como me sentia com relação a Diane, ele riu, jogando na minha cara
no assunto e foi mais que o suficiente para mim me dar conta que
chamei pelo seu nome. Não estava me aguentando pra vê-la, então
simplesmente se esquivou.
acabando com a distância entre nós, e mirou meu olhar com afinco.
inclinei, cauteloso.
encaramos firmemente.
recusas.
instante.
um riso de canto, tentando por ela, e envolvi sua cintura com meus
encarando.
meus dedos entre os fios do seu cabelo que estavam soltos, e dei
um leve puxão.
cansaria de admirar.
quase colados.
que não conseguirá fugir dos meus braços como das outras duas
evaporou de uma vez. Segurei sua nuca com maior força e enfiei
baixo e agudo atingiu meus ouvidos e apertei sua cintura com força.
O desejo era cru e explícito dentro das suas íreses, assim como
deveria estar nas minhas também. Eu queria tanto essa mulher que
— Quero que me faça sua, Fred. — Sua voz saiu rouca pela
como queria. Sem tirar seu olhar encoberto de malícia de mim, ela
trazendo sua boca até a minha, e enfiei minha língua em sua boca,
— Desse jeito não vou suportar muito tempo, minha ninfeta atrevida
contra ela. Lambi sua pele, deixando mordidinhas de leve sobre seu
de desejo.
la.
Beijei seus lábios mais uma vez e, assim que abandonei sua
com seus gemidos alucinantes. Corri uma de minhas mãos pela sua
pra mim.
Agora você vai inclinar seu corpo pra frente, empinando bem essa
meus dedos pelo seu rego até parar em seu ânus. Senti seu corpo
meio tenso e passei minha língua do seu cóccix até seu buraco,
contornando-o e o chupando.
frente pra mim. Beijei-a com seu gosto impregnado em meu paladar,
me sorrir, divertido.
— Tem razão. Vamos tomar logo esse banho, preciso de
FREDERICO MOTTA
desejo.
tanto tesão — falei com minha boca quase grudada à sua, após nos
enxaguarmos.
Diane envolveu seus braços em meu pescoço e sugou meu
meu pau contra sua boceta, mas roçou no meio das suas pernas,
chupando.
ter o meu pau em sua boca, me deixou ainda mais aceso. Juntei
colocar em palavras.
grunhi com a libido nas alturas. Pouco tempo depois, um calor foi
infarte.
Concentrei meu olhar nela quando lambeu minhas bolas.
me erguer, abandonando seus lábios, meu pau foi engolido por ela
explodir.
— Oh, que tesão do caralho! — xinguei, respirando
sua boceta. Meus dedos deslizaram até sua entrada, notando estar
encharcada.
deixamos o banheiro.
roupão. Fiz o mesmo e andei até ela. Ergui seu queixo e rodeei sua
carinhosamente no dela.
súplica, e desci minha boca até a dela, sugando seus lábios com
anseio.
ousada.
de tirar sua virgindade e não quero ser muito duro no meu modo de
vez como uma simples transa, mas como algo especial. Que teve
— Sim — confirmei.
A interrompi.
seriedade.
— Não apenas gosto… Na verdade, estou apaixonado por
Ela ficou quieta, então a beijei, indo mais fundo, e ela gemeu
meu interior foi aumentando cada vez mais. Pouco tempo depois,
piercings, e meu pau cresceu outra vez. — Acho que seu amigo já
sofregamente.
circundava, meu pau pulsou forte por constatar o quão molhada ela
nossos rostos.
Segurei seus cabelos com mais firmeza em minha outra mão e meti
Sorri de canto.
não — expliquei.
inverno — esclareci.
minha vida.
DIANE CASTRO
sobre ter dado dinheiro a sua tia. — Foi ele quem se adiantou,
assim que terminou de comer um pedaço da pizza.
o ar, pesarosa.
— Não tem que se desculpar por sua tia ser uma pessoa
contou.
que ela queria — não foi uma pergunta, mas uma dedução.
por cima do que já tinha falado a ela, mas não vi outra saída. Além
disso, sua tia ameaçou entrar na justiça e mover uma ação para
entende que seja justo você estender a mão a ela também, já que,
algo que eu já sabia. O fato é que não levei a sério que minha tia
— Tem razão. Levando por esse lado, nem posso sentir raiva
dinheiro a ela sem falar nada com você. Poderia ter te contado
jamais romperia com sua palavra. Ela me garantiu que não contaria
inicialmente, confesso que fiquei com raiva. Então você chegou, foi
convencido.
fizesse tudo por mim e que gostasse de mim como sou, sem querer
não tenho ciúme algum, já que são fictícios e o único real e que te
fato de ser uma mulher com uma beleza estonteante e que daria
corrigi.
dúvida.
darem bem e você não quis comentar sobre o assunto. Sei que
posso estar sendo invasivo, mas agora que estamos juntos para
fundo.
bem. Nutria muito respeito por ela, até por ajudar o meu pai a cuidar
mas… ainda é difícil para eu engolir o que ela fez e seu mau-
minha mãe havia morrido por conta de uma hemorragia, o que mais
eu teria para saber? Foi então que ouvi minha tia falando: “se
muita raiva dela e resolvi aparecer na porta. Minha surpresa foi ver
Tânia se jogando para cima do meu pai, mesmo ficando bem
evidente que ele não a queria. Fiquei perplexa, por que, como
podia? Ela era irmã da minha mãe, mesmo assim, isso não a
impediu de querer um homem que não era dela. Tudo bem que meu
pai era solteiro há anos e merecia refazer sua vida, só que algo ali
minha tia costumava fazer piadinhas, dizendo que ela era muito
mais bonita que minha mãe etc., se insinuando, só que meu pai
era uma mulher bondosa e muito batalhadora. Meu pai falava que
carrego esse lado bondoso dela de sempre ver o bem nas pessoas
só que não saía da residência dos meus pais. Minha mãe não se
importava que minha tia ficasse o dia todo por lá, mas, em certas
ocasiões, meu pai chegou a falar que ela dava em cima dele
que contaria a minha mãe que ele dava em cima dela e queria forçá-
— Tem razão, só que ainda vem a pior parte… meu pai não
viu outra saída a não ser ceder e dar um valor, que era pequeno na
ela, mas entendo que, como minha mãe acreditava muito na irmã e
— Sinto muito que sua tia tenha sido uma pessoa tão
horrível. Não imaginava que ela tivesse, de algum modo, certa culpa
ser desrespeitosa com ela, mas, após ter me mudado para cá,
antes ela falava o que queria e por isso ficava. Nunca me permiti me
das minhas pernas. Com a mão livre, ele olhou para baixo,
FREDERICO MOTTA
de me vestir para ir à casa dos meus pais sem a Diane. Hoje era
surpresa para ela. Entretanto, inventei que meu pai solicitou minha
pescoço.
presenteá-la. — comentei.
presente, caso não saiba. Só quero que venha logo para comermos
boca para mim, pressionando sua cintura com minha outra mão,
de mim.
sugestivamente.
meu pau com firmeza por cima do tecido grosso da calça jeans que
usava.
que fiquei chateado por ela ter ponderado sair daqui e, depois de
é que eu não me via mais sem ela ao meu lado e jamais deixaria
determinei.
mãos dadas.
Na casa dos meus pais, após compartilhar o que pretendia
divertido:
disso? — inquiriu.
perguntou.
— Não sei. Por isso quero seu conselho. Para mim, pode não
querido. Não tem que se preocupar com isso, somente com esse
pessoa — aconselhou.
arranjar uma mulher que parece agora ser quase inacreditável que
eles.
mencionou.
observou, divertida.
ciúmes, sim. — Meu pai veio para o meu lado e deu um aperto leve
em meu braço.
à saída.
um banho juntos, o que nos permitiu termos mais algum tempo nos
casa.
As luzes foram acesas, e meus pais, minha irmã com o Diego
tinham dez meses, assim como Mônica, surgiram. Livrei seus olhos,
apertado.
nossos convidados.
descobrir.
continuando:
imagino o quanto te doeu e ainda dói. Depois disso, decidiu vir para
Ela riu.
meus olhos nos seus, notando seu esforço aparente para não
num estalar de dedos, o que eu não sabia é que nunca estive tão
enganado em toda minha existência. As coisas simplesmente foram
— Claro que tive minhas dúvidas, assim como você, até por
aqui, juntos e ainda dividindo o mesmo teto, porém, não mais como
por tudo isso. Obrigada pela presença de vocês, pois são muito
amo muito, Frederico. Claro que aceito me casar com você, velhote.
essa ideia.
DIANE CASTRO
3 MESES DEPOIS…
de mim.
borrar a maquiagem.
para dentro.
— Vamos? — chamou.
Assenti e o acompanhei.
pois ele quem entraria comigo. Fizemos uma oração antes e, pouco
pois, depois de ter saído de Monte Oeste e vindo para Val Verde,
era o fato de não ter meu pai ao meu lado para entrar comigo na
alianças.
Agradecemos e nos posicionamos, colocando as alianças um
no outro.
declarou.
desde aquela noite na casa noturna. Tenho ela como nossa música
daquele dia. Foi naquela noite que te toquei pela primeira vez e
senti o sabor da sua boceta deliciosa. — Sua voz saiu rouca, e meu
Como eu não tive como tirar alguns dias para a gente viajar
cansados pela viagem, entretanto, nada nos faria não ter a nossa
lua de mel.
pescoço.
olhos nos seus, e ele agarrou minha garganta, tomando minha boca
para cima, fazendo com que rodeasse seu quadril com minhas
desejo.
meu clitóris outra vez, fazendo sua língua trabalhar agilmente até
de quatro. Fiz como pediu e tive meus cabelos envolvidos por uma
quando ele se tornava intenso daquele jeito, pois ficava ainda mais
desejosa.
fundo em mim. — Fala que é toda minha — falou com sua boca
se arrepiar de tesão.
me levava à loucura.
força, forçando minha cabeça para trás enquanto estocava cada vez
outro. Vi seu pau ganhar vida outra vez e mordi o lábio inferior, cheia
boca na minha.
DIANE
4 ANOS DEPOIS…
envolvermos, não pensei fosse tão bom ter um homem tão cúmplice
feitos para ficar juntos até o fim de nossas vidas. Tinha momentos
para conversar sobre termos nosso primeiro bebê. Frederico era tão
que quando fosse a hora certa, iria acontecer. E que a decisão seria
pediu pra fazer o exame de beta HCG. Fiz e, após sair o resultado,
FREDERICO MOTTA
mãos.
— Boa noite, senhor — Guilhermo, um dos seguranças, me
carro.
aproximou de mim.
provoquei.
Mesmo depois de tantos anos de casados, não havíamos
com destreza, mas senti seu toque em meu peitoral, o que me fez
avisou.
polegar.
Ela sorriu.
presente. — Pegou uma caixa pequena que nem havia visto sobre a
de engravidar.
nosso tempo.
por esse presente, foi o melhor que já recebi em toda minha vida —
SINOPSE:
HOT
bebedeira. Tudo isso cai por terra quando o seu pai lhe dá um
ultimato.
sua vida, até surgir alguns imprevistos e ter que retornar a morar
com a sua mãe, quando voltará a ajudá-la com o pequeno negócio
da família.
ARTHUR FOGAÇA
do meu pai.
ar de desapontamento.
acordar.
sua voz.
encerrou a ligação.
***
trinta minutos que me dera para estar aqui. Logo entrei, acionando o
branca por baixo. Logo o sonoro bip ressoou e parti para fora
rapidamente.
reunião ainda não ter finalizado. Segui para a minha sala que ficava
sentando-me em seguida.
feliz. Sinal de que, assim que o meu tio decidir se aposentar, algo
afinal, você não tem postura… — Antes que ele terminasse de falar,
para não ir até ele e socar o seu rosto de uma vez por todas. —
depois — mencionei.
Desviei minha atenção dele antes que não pudesse responder pelo
entrou nessa empresa, não teve um dia sequer que não chegasse
Acha mesmo que isso é o seu melhor? Talvez seja para você, não
— Não adianta vir com essa marra para cima de mim, Arthur
Sabe que sou a pessoa ideal para isso, primo. Sou um homem que
olhares duelavam entre si, mas a porta foi aberta em seguida, o que
olhou de mim para ele, que ajustou sua camisa e me fitou raivoso no
processo.
pai.
desgosto.
oportunidade para mostrá-lo que posso ser ótimo, algo que nunca
das reuniões feitas pela manhã, porque sai quase todas as noites
resposta — expôs.
— Deixe que eu cuide, tornando-me o diretor de lá. Dê-me
essa chance para mostrá-lo que posso ser tão ou mais responsável
que tinha ao meu favor e sabia que ele não me negaria algo como
aquilo.
convencê-lo.
bem que dou prioridade para aqueles que são comprometidos e não
somente com o trabalho, algo que não vem a ser o seu caso —
salientou.
Bufei.
ninguém. — explicou.
em minha mente.
entender.
desacreditado.
acreditar.
— Arthur...
pai. Não estrague isso, por favor! Quero prová-lo que sou capaz e,
para isso, tenho que deixar meus motivos, por mais sentido que
ressaltei.
esperançoso.
taxado como bad boy assim como você não deve ter sido nada fácil.
precisava pensar com calma onde acharia uma mulher que aceitaria
fingir ser a minha falsa noiva, com a qual teria que me casar o
quanto antes…
Contém: AGE GAP + UMA CAMA SÓ + HOT
trabalhando juntos?
EDGAR FOGAÇA
Por conta disso, focava com mais afinco em meu trabalho, evitando,
piorava o meu estado emocional; sabia muito bem que não deveria
permitir que isso ocorresse, só que não tinha muito o que fazer, já
que esqueci, até porque o tratamento não servia para apagar nada
amigos.
Balancei minha cabeça a fim de empurrar para longe todos
começou a tocar.
sorri.
disso.
não tinha nenhum trauma ou algo do tipo que o tivesse feito mudar
— salientei.
interessava ali.
qualquer do ambiente.
entrevista.
interroguei, curioso.
— A princípio, alguns dias. Se vir que passará disso, te aviso
— deixou-me ciente.
no passado, não tinha como evitar falar sobre aquilo com ele, na
mão livre.
respondi:
tanto tempo, possam se ver. Olhe pelo lado bom, como bem disse,
que realmente ponha uma pedra em cima desse tópico? Sei lá!
bufar.
mais ameno.
da Luna.
que uma hora teria de me obrigar a parar com isso, mas talvez
ainda não tivesse chegado esse momento. Nem ao menos
descansar, até pelo dia exaustivo por conta de uma reunião que
***
— Oi, tio! Como vai? — Arthur me cumprimentou assim que
seu ombro.
desvencilhamos.
de admitir ser uma bela mulher, porém, muito mais jovem que eu,
além de que seria minha funcionária. Desviei meu foco dela e sorri,
afastarmos e riu.
riram.
positivo.
lembre dela. — Apontou para a garota, que logo parou ao seu lado e
meio-sorriso.
retirada e Luna com sua amiga foram para dentro a fim de ajudarem
a pegar as sobremesas.
nervosamente.
questão de segundos.
aceitar para não fazer desfeita. Um pouco não faria mal, mesmo que
assunto:
mais.
que embarca nos meus prazos loucos. Se não tivesse a sua ajuda,
continuar trilhando esse meio e criando cada vez mais histórias para
entretê-los.
GRATIDÃO!
✺ BOX (3em1) SÉRIE MINHA DOCE
✺ MILAGRE INESPERADO (Livro único)
Patrícia)
✺ ANJO MEU (Conto)
✺ NOITE TÓRRIDA (Noveleta)
AMOR)
✺ATREVIDO
✺ O VIÚVO PROTETOR
✺ BOX 2 EM 1 - RENASCIDA PELO AMOR + PROMETO TE
AMAR
BEBÊ)
BILIONÁRIOS IRRESISTÍVEIS)
✺ O ADVOGADO
CASAMENTO)
✺VIÚVO ORGULHOSO – LIVRO 1 (SÉRIE: VIÚVOS INTENSOS)