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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0000308-56.2017.5.17.0191
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 28/03/2017


Valor da causa: R$ 36.514,72

Partes:
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
ADVOGADO: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO
ADVOGADO: ARTHUR DE SOUZA MOREIRA
ADVOGADO: POLIANA FIRME DE OLIVEIRA
ADVOGADO: VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES
ADVOGADO: ODILIO GONCALVES DIAS NETO
ADVOGADO: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA
ADVOGADO: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO
ADVOGADO: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY
ADVOGADO: BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS
ADVOGADO: VANESSA DE SOUZA XAVIER
RECLAMADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
ADVOGADO: BRUNO ROBERTO VOSGERAU
ADVOGADO: LUIS FELIPE CUNHA
ADVOGADO: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR
PERITO: PATRICK DENONI DE LIMA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA __VARA DO TRABALHO DE


SÃO MATEUS - ESTADO DO ESPÍRITO SANTO TRT 17 ª REGIÃO

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, brasileira, solteira, técnica em segurança do trabalho, portadora


da CI de nº 1184206-7 ES, inscrita no CPF sob o nº 220.140.898-09, portadora da CTPS de nº 03718291
série 002-0 PR, residente e domiciliada na Avenida do Contorno, nº. 87, Bairro Santo Antônio, São
Mateus-ES CEP: 29.941-790 assistida pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES
NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINDILIMPE/ES, CNPJ n. 32.479.073/0001-02, com sede
na Rua Carlos Alves, n° 111, Gurigica, Vitória, ES, CEP: 29.046-047, por sua advogada, constituída nos
termos do instrumento particular de outorga anexo, com endereço na Rua Carlos Alves, n° 111, Gurigica,
Vitória, ES, CEP: 29.046-047, onde recebe notificações, vem perante Vossa Excelência ajuizar a
presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

com pedidos de tutela de urgência

em face de PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


LTDA , pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 00.277.106/0003-07, que deverá ser

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notificada na Avenida Nossa Senhora da Gloria, n.º 1.365, Sala 401, Cavaleiros, Macaé-RJ, CEP n.º 27.92
0-360 e PETRÓLEO BRASILEIRO S.A, sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ sob o nº.
33.000.167/0997-28, que deverá ser notificada Rua REPUBLICA DO CHILE, n.º 65, CENTRO, RIO DE
JANEIRO-RJ, CEP n.º 20.031.170, pelos motivos fáticos e jurídicos que passa expor:

DO CONTRATO DE TRABALHO

A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada no dia 12/09/2015, para exercer a função de técnica em
segurança do trabalho, nas dependências da 2ª Reclamada, sendo dispensado sem justa causa no dia 14/11
/2016, quando recebia o salário de R$ 3.353,06 (três mil trezentos e cinquenta e três reais e seis
centavos), por mês.

DAS VERBAS RESCISÓRIAS

A reclamante não recebeu as verbas devidas em decorrência da rescisão do contrato de trabalho ocorrida
em 14/11/2016. Isto posto, requer o pagamento das verbas rescisórias e o cumprimento das obrigações
relativas ao desligamento da obreira, a saber:

Saldo de salário 14 dias: 1.564,76

13º salário de 01/01/2016 a 14/11/2016 (10/12 avos) 2.794,21

Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos) 3.353,06

1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 1.117,68

Férias de 12/09/2016 a 14/11/2016 (2/12 avos) 558,84

1/3 férias de 12/09/2016 a 10/01/2017 186,28

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Total 9.574,83

DA MULTA DE 40% SOBRE O FGTS

A Reclamante foi demitida sem justa causa. No entanto, a 1ª Reclamada não realizou pagamento da
multa de 40% sobre o FGTS, conforme estabelece o art. 18, § 1º, da Lei n.º 8.036, de 11 de maio de
1990. Dessa forma, requer o pagamento da multa de 40% sobre o FGTS, no valor de R$ 2.122,17 (dois
mil cento e vinte e dois reais e dezessete centavos).

DO FGTS NÃO DEPOSITADO DE NOVEMBRO DE 2016

A reclamada não realizou deposito do FGTS do mês de novembro de 2016 (sobre verbas rescisórias), no
valor de R$ 582,15 (quinhentos e oitenta e dois reais e quinze centavos), o que ora se requer.

MULTA DO ART. 477 DA CLT

A Reclamante recebeu aviso prévio indenizado no dia 10/01/2017. Ocorre que as verbas rescisórias não
foram pagas até a presente data. Dessa forma, requer o pagamento da multa do art. 477, §8º da CLT, no
valor de R$ 2.891,48 (dois mil, oitocentos e noventa e um reais e quarenta e oito centavos).

DA MULTA DO ART. 467 DA CLT

Não existe controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias devidas. Desta feita, nos termos do
art. 467 da CLT, caso não reste comprovado o seu correto pagamento, nem depositado os valores

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correspondentes na 1ª audiência, sejam os mesmos acrescidos de multa de 50% (cinquenta por cento),
totalizando o valor de R$ 6.369,28 (seis mil, trezentos e sessenta e nove reais e vinte e oito centavos).

DA DIFERENÇA SALARIAL E SOBRE VERBAS RESCISÓRIAS

O Termo Aditivo da Convenção Coletivo de Trabalho 2016\2016, com vigência de 1ª de janeiro de 2016
a 31 de dezembro de 2016, REAJUSTOU o salário do reclamante no percentual de 10%, (dez por
cento), a partir de 01 de janeiro de 2016, conforme Cláusula Terceira da CCT.

A Reclamada somente efetuou reajuste no percentual de 3% (três por cento).

Dessa forma, requer o pagamento da diferença salarial dos meses de janeiro a janeiro de 2017, e sobre
verbas rescisórias, EM DOBRO, nos termos da Cláusula 3ª, parágrafo 3ª, da CCT 2016\2016,
totalizando a quantia de R$ 6.641,08 (seis mil, seiscentos e quarenta e um reais e oito centavos).

DO REGISTRO DE ENCERRAMENTO NA CTPS

A Reclamada não realizou registro/anotação no encerramento na CTPS do reclamante. Dessa forma,


requer o registro de encerramento na CTPS da Reclamante com a data de 11 de fevereiro de 2017
(considerando a projeção do aviso prévio indenizado de 33 dias);

DO PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

É incontestável o preenchimento dos requisitos previstos na Legislação (art.303 do CPC e 84 do CDC)


para a concessão da tutela de urgência.

Do "Fumus boni juris"

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Ora, diante do exposto anteriormente, é irrefragável a existência do "fumus boni juris" restando, incontest
avelmente comprovado pelo AVISO PRÉVIO, ausência de registro de encerramento na CTPS do
reclamante, demissão sem justa causa, ausência de pagamento das verbas rescisórias, multa de
40% e, demais direitos devidos.

Do "Periculum in mora"

Dessa forma, fica caracterizado um nítido quadro de grave crise financeira envolvendo a empresa
Reclamada, conforme informações colhidas no seio de seus próprios empregados e ex-empregados, fato
que tem levado diversos obreiros ao SINDILIMPE para pleitear o recebimento de seus haveres
trabalhistas.

Em razão disso há fundado temor da Reclamante, bem como de seu sindicato de classe, de que não
receba os direitos decorrentes do contrato de trabalho, já que não seria esta a primeira vez que
empregados vinculados a uma empresa prestadora de serviços para ente público ficariam prejudicados,
em razão do encerramento do contrato firmado entre ditos pactuantes.

Da possibilidade do arresto

Ora, como facilmente se percebe, existe os requisitos necessários para deferimento da medida de arresto
e para garantia da futura execução. Dessa forma, requer seja concedido liminarmente o Arresto dos bens
supracitados, consubstanciados no dinheiro disponível à primeira ré e nos contratos de prestação de
serviços vigentes, determinando-se, de imediato o bloqueio da importância de R$ 37.000,00 (trinta e
sete mil reais), ora em poder da segunda ré; bloqueio do valor das faturas referentes ao pagamento da
primeira ré junto à 2ª reclamada.

Da possibilidade de bloqueio das contas da 1ª Reclamada

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Requer-se, ainda, a determinação de bloqueio das contas correntes da primeira reclamada em qualquer
instituição financeira do país, pelo sistema BacenJud, até o limite de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil
reais), como forma de garantir a satisfação dos débitos ora em tela.

Da entrega das guias para habilitação no seguro desemprego e TRCT's do reclamante para saque
do FGTS.

O Reclamante foi demitido sem justa causa, fato este devidamente comprovado com documentos anexos.
Considerando que a 1ª reclamada não realizou o pagamento das verbas rescisórias e, sendo que os
trabalhadores somente receberão em juízo as verbas rescisórias, requer-se, através dos efeitos da tutela
de urgência, seja deferida a expedição de ofício à Superintendência Regional do Trabalho/ES à
trabalhadora que encontra-se desempregada, determinando o recebimento do seguro-desemprego caso
preenchidos os requisitos legais, somente não admitindo escusa da autoridade administrativa baseada na
intempestividade, posto que somente tal pretensão ocorrerá após o ajuizamento da presente. Caso exista
óbice ao recebimento do benefício por outro motivo causado por culpa do empregador, requer-se seja
convertida a obrigação em indenização.

Requer também, a expedição de Alvará Judicial para movimentação dos valores recolhidos nas
contas vinculadas do FGTS do reclamante, face ser incontroverso que a dispensa foi sem justa causa.

Por derradeiro, requer o registro de encerramento na CTPS da Reclamante com a data de 11 de


fevereiro de 2017;

Justificam-se os requerimentos acima, presentes que se revelam os pressupostos legais, sobretudo a


verossimilhança da alegação e o grave risco de dano diante das delongas inevitáveis do processo,
conforme art. 303 do CPC.

DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA CONTRATANTE

O reclamante prestou serviços nas dependências da segunda Reclamada, no EDIVIT, localizado em


Vitória-ES. A 2º Reclamada incorreu em culpa in eligendo, pois mesmo realizando licitação, tal
procedimento não foi feito de modo a assegurar que apenas empresas idôneas concorressem, e culpa in

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vigilando, quando não fiscalizou - ou ao menos não o fez de maneira satisfatória, que evitasse a
inadimplência que ora se busca reparar.

Resta, portanto, a 2ª reclamada arcar subsidiariamente pelos prejuízos causados ao reclamante.

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

O Reclamante declara não ter condições para suportar as despesas processuais sem prejuízo próprio ou de
sua família, requerendo, portanto, os benefícios da assistência judiciária gratuita. Requer-se ainda, a
condenação das Reclamadas ao pagamento de honorários advocatícios, no percentual de 20%
sobre o valor da condenação, totalizando a quantia de R$ 6.085,79 (seis mil oitenta e cinco reais e
setenta e nove centavos), uma vez que encontra-se devidamente assistido por seu Sindicato de Classe,
preenchendo assim, todos os pressupostos para condenação honorária e dos demais ônus sucumbenciais.

DOS PEDIDOS

Em face de todo exposto, respeitosamente requer-se:

a) Concessão da medida liminar inaudita altera pars, confirmando-se no mérito:

a.1) seja deferida a expedição de Alvará Judicial em nome da reclamante para levantamento dos
depósitos já efetuados em suas contas vinculadas de FGTS;

a.2) Seja deferida a expedição de ofício à SRTE/ES, independente do trânsito em julgado da sentença,
autorizando a reclamante receber o benefício do seguro-desemprego, devendo constar no documento para
desprezar o requerimento extemporâneo, e, em caso de negativa daquela autoridade, sua conversão em
indenização;

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a.3) Arresto dos bens supracitados, consubstanciados no dinheiro disponível à primeira ré e nos
contratos de prestação de serviços vigentes, determinando-se, de imediato o bloqueio da importância de R
$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais), ora em poder da segunda ré; bloqueio do valor das faturas
referentes ao pagamento da primeira ré junto à 2ª reclamada;

a.4) Determinação de bloqueio das contas correntes da primeira reclamada em qualquer instituição
financeira do país, pelo sistema BacenJud, até o limite de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais), como
forma de garantir a satisfação dos débitos ora em tela;

a.5) registro de encerramento na CTPS do Reclamante com a data de 11 de fevereiro de 2017;

b) a concessão da assistência judiciária gratuita;

c) pagamento das verbas rescisórias, a saber:

Saldo de salário 10 dias: 963,83

Aviso prévio indenizado 33 dias 3.180,63

13º salário de 01/01/2016 a 31/12/2016 (12/12 avos) 2.891,48

1/12 avos de 13º salário indenizado 240,95

Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos) 2.891,48

1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 963,82

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Férias de 12/09/2016 a 10/01/2017 (4/12 avos) 963,82

1/3 férias de 12/09/2016 a 10/01/2017 321,27

1/12 avos de férias proporcionais indenizadas 240,96

1/3 sobre férias proporcionais indenizadas 80,32

Total 12.738,56

d) pagamento da multa de 40% sobre o FGTS no valor de R$ 1.206,38 (mil duzentos e seis reais e
trinta e oito centavos);

e) pagamento do FGTS do mês de dezembro de 2016 sobre verbas rescisórias, no valor de R$ 582,15
(quinhentos e oitenta e dois reais e quinze centavos);

f) pagamento da multa do art. 477 da CLT no valor de R$ 2.891,48 (dois mil oitocentos e noventa e
um reais e quarenta e oito centavos);

g) pagamento da multa do art. 467 da CLT no valor de R$ 6.369,28 (seis mil trezentos e sessenta e
nove reais e vinte e oito centavos);

h) requer o pagamento da diferença salarial dos meses de janeiro a dezembro de 2016 (verbas
rescisórias) EM DOBRO, nos termos da Cláusula 3ª, parágrafo 3ª, da CCT 2016\2016, totalizando
a quantia de R$ 6.641,08 (seis mil seiscentos e quarenta e um reais e oito centavos);

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i) Reconhecimento da responsabilidade subsidiária da 2ª Reclamada.

j) pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 6.085,79 (seis mil oitenta e cinco reais e
setenta e nove centavos);

Isto posto, requer a citação das Reclamadas, para querendo, contestarem a presente ação, sob pena de
confissão e revelia e que ao final seja a presente reclamatória julgada absolutamente PROCEDENTE,
para condenar as Reclamadas a tudo acima pleiteado, que será oportunamente apurado através de
competente liquidação de sentença, acrescido de juros e correção monetária. Em ato final, protesta
por todos os meios de prova em direito admitidas, testemunhal, documental, depoimento pessoal do
representante legal da Reclamada e outras mais que se fizerem necessárias, dando-se a causa o valor
de R$ 36.514,72 (trinta e seis mil quinhentos e quatorze reais e setenta e dois centavos), para fins
de direito.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Vitória (ES), 21 de janeiro de 2017.

POLIANA FIRME DE OLIVEIRA

OAB/ES 16.886

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5d3cd54 - Pág. 1
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Fls.: 22

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cf03109 - Pág. 1
Número do documento: 17032814495217700000008155233
Fls.: 23

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:24 - cf03109


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cf03109 - Pág. 2
Número do documento: 17032814495217700000008155233
Fls.: 24

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000185/2015


DATA DE REGISTRO NO MTE: 28/04/2015
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR022461/2015
NÚMERO DO PROCESSO: 46207.003225/2015-97
DATA DO PROTOCOLO: 27/04/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 31.800.865/0001-66,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NACIB HADDAD NETO;

SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES, CNPJ n. 32.479.073/0001-02, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AILTON DIAS;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2015 a 31 de dezembro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos trabalhadores e empresas
que atuam no setor de Asseio, Conservação e Limpeza Pública, estabelecendo condições a serem
cumpridas por todas as empresas de prestação de serviços a terceiros de Asseio, Conservação,
Limpeza Pública, Higienização, Faxina, Serventes, Auxiliares de Serviços Gerais, Merendeiras,
Copagem, Controle de pragas urbanas, Desinsetização, Limpeza de fossas, Caixas d'água, Caixas de
gordura, Limpeza de vidraças, Limpeza industrial por hidro jateamento e aspiração de pó, Serviços
braçais no setor privado, serviços de operação e controle de estacionamentos, Jardinagem e
Manutenção de áreas verdes, Portaria, Zeladoria, Recepção, inclusive dos serviços prestados por
empregados em Serviços Operacionais ou Administrativos (ou outras funções abrangidas por essa
Convenção Coletiva de Trabalho) das referidas empresas e seus respectivos empregados,
independentemente do cargo ou função que ocupam (exceto categorias diferenciadas), e aqueles
empregados guarnecidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho, conforme Tabelas anexas, com
abrangência territorial em ES.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fica pactuado que os pisos salariais serão corrigidos da seguinte forma: O piso salarial, base da categoria
para trabalhadores da Área Geral, descritos na Tabela 01, anexa, será reajustado no percentual de 8,58%

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:24 - 4d1fe92


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4d1fe92 - Pág. 1
Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 25

(oito vírgula cinquenta e oito por cento), passando o salário anterior de R$815,00 (oitocentos e
quinze reais) para R$ 884,92 (oitocentos e oitenta e quatro reais e noventa e dois centavos); o
piso salarial base da categoria, para trabalhadores da Área Industrial, descritos na tabela
02, será reajustado no percentual de 8,58%( oito vírgula cinquenta e oito por cento), passando
o salário anterior de R$ 902,15 (novecentos e dois reais e quinze centavos) para R$ 979,55
(novecentos e setenta e nove reais e cinquenta e cinco centavos); sendo estes os menores
salários que poderão ser praticados pelas empresas que atuam na base territorial do Sindicato
das Empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo.

Parágrafo 1º - Os demais trabalhadores do setor econômico com atuação na base do


Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e
Serviços Similares no Estado do Espírito Santo – SINDILIMPE-ES, com enquadramento
profissional e salarial definido nas Tabelas Salariais anexas, com carga horária mensal de 220
horas, terão seus salários reajustados pelo índice de 8,58% (oito vírgula cinquenta e oito por
cento), para quem recebeu em 31 de Dezembro de 2014, de R$ 815,00 (oitocentos e quinze
reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais). Para os trabalhadores com funções determinadas e não
determinadas pelas tabelas, para quem recebeu em 31 de Dezembro de 2014, acima de R$
3.000,00 (três mil reais) terão seus salários reajustados pelo INPC, sendo 6,34% (seis vírgula
trinta e quatro por cento). Para trabalhadores da área administrativa das empresas que não
são vinculados a contratos a serviço de terceiros, o reajuste será via negociação direta com a
empresa empregadora.

Parágrafo 2º - Também os trabalhadores com atuação na base do Sindicato dos


Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Serviços Similares
no Estado do Espírito Santo – SINDILIMPE-ES, com enquadramento profissional e salarial
definido nas tabelas do Setor econômico da tabela Industrial (tabela 02) desta CCT, com carga
horária mensal de 220 horas, terão seus salários reajustados pelo mesmo índice 8,58% (Oito
vírgula Cinquenta e Oito por cento), para quem recebeu em 31 de dezembro de 2014, de R$
902,15 (Novecentos e Dois Reais e Quinze Centavos) a R$ 3.000,00 (Três Mil Reais), de
forma a preservar a diferença proporcional existente em decorrência da CCT vigente Para os
trabalhadores com funções determinadas e não determinadas pelas tabelas, para quem
recebeu em 31 de Dezembro de 2014, acima de R$ 3.000,00 (Três Mil Reais) terão seus
salários reajustados pelo INPC, sendo 6,34%(Seis vírgula Trinta e Quatro por cento). Para
trabalhadores da área administrativa das empresas que não são vinculados a contratos a
serviço de terceiros, o reajuste será via negociação direta com a empresa empregadora.

Parágrafo 3º - O reajuste de Janeiro a Março/2015 será pago em 02 (duas) parcelas, sendo a


diferença de Janeiro/2015 junto com o salario da competência de Abril/2015, e as diferenças
de Fevereiro e Março/2015 junto com o salario da competência de Maio/2015. A empresa,
filiada ou não ao SEACES, que não efetivar o reajuste estabelecido neste instrumento, será
obrigada a pagar as diferenças salariais devidas em dobro, além de incorrer nas penalidades
por descumprimento desta CCT.

Parágrafo 4º - As empresas abrangidas por este instrumento coletivo passarão a pagar a seus
empregados, no mínimo, os pisos salariais por função estabelecida nas tabelas de salário/mês
respeitadas as áreas de atuação discriminadas.

Parágrafo 5º - Os pagamentos dos salários serão efetuados através de depósito em conta


bancária, que deverá ser aberta pelo empregador e sem ônus para os empregados. O
pagamento será disponibilizado antes do encerramento do horário de expediente bancário, até
o 5º (quinto) dia útil bancário do mês subsequente. O pagamento dos salários por meio de

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4d1fe92 - Pág. 2
Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 26

cheques ou ordem de pagamento a vista somente poderá ser efetuado:

1°) Em caso de exercício da atividade laboral em localidades fora do âmbito da Grande Vitória
que não disponha de agência bancária; e

2°) Para recém-empregados com até 30 (trinta) dias de admissão no contrato de


trabalho. Nestes casos, o pagamento será efetuado de forma a garantir a liberação dos
valores no prazo aqui pactuado, sendo de responsabilidade do empregador os atrasos
decorrentes da inobservância dos prazos que garantam a liberação dos salários no prazo legal.

Parágrafo 6º - Além dos salários, todos os demais pagamentos aos trabalhadores deverão ser
realizados durante o expediente bancário, no prazo legal.

Parágrafo 7º - Fica estabelecido que, na ocorrência de reajuste do salário mínimo nacional


que culmine na superação do piso ora estabelecido, as empresas anteciparão percentual de
reajuste que equipare o salário normativo ao salário mínimo, ficando as empresas obrigadas a
pagar o salário mínimo vigente do País. Tal percentual de reajuste será compensado quando
da homologação da presente CCT imediatamente posterior.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA QUARTA - REMUNERAÇÕES DAS FUNÇÕES DIFERENCIADAS

As empresas que mantiverem em seus contratos trabalhadores em funções salariais


diferenciadas, tais como merendeiras em serviços terceirizados, conforme previsto nas tabelas
anexas ou não, exceto de categorias diferenciadas, reajustarão os salários pelos mesmos
índices estabelecidos na cláusula terceira deste instrumento, preservando-se os demais
benefícios a eles pertinentes, estendendo-lhes aqueles aqui convencionados, garantida a
condição mais benéfica decorrente de cláusula contratual.

Parágrafo 1° - As empresas poderão firmar contrato de trabalho obedecendo-se o pagamento


da proporcionalidade de horas trabalhadas, respeitando o pagamento da quantidade mínima
de 120 (Cento e Vinte) horas mensais. Quando o mês for de 31 dias é obrigatório o pagamento
das horas trabalhadas no 31º dia, exclusivamente para a contratação como horista.

Parágrafo 2° - Fica vedado e nulo todo e qualquer contrato de compensação de jornada


realizado diretamente pelo trabalhador, sem o aval prévio dos sindicatos convenentes, exceto
para os cargos de confiança.

Parágrafo 3° - Fica vedada a prática de salários inferiores aos das tabelas salariais anexas a
esta Convenção para empregados contratados para trabalharem em jornadas de 36 (trinta e
seis) horas semanais em contratos de prestação de serviços celebrados por empresas
abrangidas pela presente CCT.

CLÁUSULA QUINTA - NEGOCIAÇÕES

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Fls.: 27

As partes se comprometem a iniciar novo processo de negociação para revisão e repactuação


da presente Convenção Coletiva de Trabalho em até 90 (noventa) dias antes da data-base de
2016. Estabelecendo as partes, desde já, que durante o período de negociação, a Convenção
Coletiva vigente manterá sua eficácia até a celebração do novo instrumento.

Parágrafo 1º - Quando ocorrer fato, ou fatos, relevantes de interesse coletivos ligados ao


relacionamento no trabalho que comprometam as condições da presente convenção e/ou
impliquem em mudanças nas relações de trabalho, as partes, através de seus representantes
legais, procurarão, mediante solicitação por correspondência protocolada, manter
entendimento com o objetivo de dar solução ao problema, ou problemas.

Parágrafo 2º - As relações de emprego, no segmento do Asseio, Conservação, Empresa


Terceirizadas e Similares serão normatizadas, além da legislação vigente, pelos termos
estabelecidos na presente convenção Coletiva de Trabalho, passando a viger até 31 de
dezembro de 2016.

CLÁUSULA SEXTA - ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 que efetuarem o
pagamento dos salários fora do prazo estabelecido nesta CCT serão penalizadas com as
sanções previstas na cláusula 55ª deste Termo.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA SÉTIMA - PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO

Fica facultado às empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016,
que não tenham efetuado a antecipação na forma da Lei 4.749/65, art. 2°, a efetuar o
pagamento do 13° salário de uma única vez até o dia 30 (trinta) do mês de novembro do ano
em curso.

Parágrafo Único - O 13º salário será pago conforme determina a Lei, sendo facultado o
pagamento do percentual de 50% quando da concessão ou do retorno das férias desde que
solicitado pelo empregado dentro do prazo legal.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA OITAVA - TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

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As horas extras serão remuneradas com os seguintes acréscimos definidos nas Tabelas de
Salários, ou seja:

a) Tabelas 1, 4, 5, 6 e 7: as 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da CLT, com


acréscimo de 60% (sessenta por cento) e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de
100% (cem por cento), aplicados da hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as
duas primeiras horas, será pago 100% (cem por cento).

b) Tabelas 2 e 3: as 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da CLT, com acréscimo de 60%


(sessenta por cento) e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de 120% (cento e
vinte por cento), aplicados da hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as duas
primeiras horas, será pago 120% (cento e vinte por cento).

Parágrafo 1º- As horas extraordinárias somente serão realizadas de comum acordo entre as
partes e, em casos excepcionais, poderão ser exigidas em razão da absoluta necessidade da
continuidade do trabalho por motivo de força maior e, neste caso, poderá a jornada de trabalho
normal ser estendida até a substituição do empregado por outro, sendo as 02(duas) primeiras
horas excedentes remuneradas com o acréscimo do percentual de 60% (sessenta por cento)
do dia útil, e as demais com 100% (cem por cento) nas áreas abrangidas pelas Tabelas 1, 4, 5,
6 e 7; e 120% (cento e vinte por cento) nas áreas abrangidas pelas Tabelas 2 e 3.

Parágrafo 2º- Para efeito de cálculo das horas extraordinárias prestadas será levado em
consideração o valor do salário do empregado dividido por 220 horas mensais.

Adicional Noturno

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL NOTURNO

Será considerado trabalho noturno aquele realizado entre às 22h00min (vinte e duas horas) de
um dia às 05h00min (cinco horas) do dia seguinte, cuja remuneração será acrescida do
percentual de 20% (vinte por cento), aplicado sobre a hora normal trabalhada.

Parágrafo único - As empresas ficam obrigadas a considerar a duração da hora noturna como
sendo de 00h52min30s (cinquenta e dois minutos e trinta segundos).

Adicional de Insalubridade

CLÁUSULA DÉCIMA - PAGAMENTO DA INSALUBRIDADE

Fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção, a partir do dia 01 de
Janeiro de 2015, procederão ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo, ou
seja, no percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o piso da categoria R$ 884,92
(Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois Centavos), para a função dos

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Fls.: 29

Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial que realizam a limpeza de banheiros públicos
de uso coletivo ou de grande circulação igual ou superior a 40 (quarenta) pessoas. O
pagamento do adicional aqui previsto será pago enquanto perdurar a eficácia da súmula 448
do TST.

Parágrafo 1° - Especificamente na questão de efeitos pretéritos em contratos comerciais de


prestação de serviços não mais existentes, bem como nos contratos ativos, como contrapartida
haverá indenização pecuniária através do pagamento do adicional de insalubridade pelo
percentual de 20% (vinte por cento), a todos os Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza
predial de contratos comerciais públicos e privados, sendo pago da seguinte maneira: fica
convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção, a partir do dia 01 de Janeiro
de 2015, exclusivamente para novos contratos publico, privados e comerciais, procederão ao
pagamento do adicional de insalubridade de 20% (vinte por cento) sobre o piso da categoria
R$ 884,92 (Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois Centavos), para a função
dos Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial. Ficando acordado o prazo limite para
concessão do benefício aqui previsto a todos os trabalhadores que exercem a função de
Auxiliar de Serviços Gerais de limpeza predial, a partir de 31 de Dezembro de 2015, exceto os
Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial já enquadrados no caput desta cláusula.

Parágrafo 2º - Fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção, a partir
do dia 01 de Janeiro de 2015, exclusivamente para novos contratos comerciais publico e
privados, procederão ao pagamento do adicional de insalubridade de 20% (vinte por cento)
sobre o piso da categoria R$ 884,92 (Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois
Centavos), para a função de Merendeira. Ficando acordado o prazo limite para concessão do
benefício aqui previsto a todos os trabalhadores que exercem a função de Merendeira, a partir
de 31 de Dezembro de 2015.

Parágrafo 3º - Entende-se por limpeza predial, a limpeza realizada em escolas, comércios,


shopping Center, aeroportos, portos, rodoviárias, bancos e imóveis em geral, públicos e
privados, tanto na área geral como na área industrial.

Parágrafo 4º - Com a assinatura do presente aditivo, as partes se comprometem a informarem,


nos autos das ações trabalhistas coletivas, ficando ressalvadas eventuais ações trabalhistas
individuais em curso, que versem sobre o adicional de insalubridade de que trata o caput desta
cláusula.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

As empresas pagarão, a título de participação nos resultados econômicos da empresa, como


gratificação, o valor correspondente a 10% (Dez por cento) do piso salarial da categoria
previsto na Tabela II da presente CCT de R$ 979,55 (novecentos e setenta e dois reais e
cinquenta e cinco centavos), exclusivamente para as áreas industriais previstas na Tabela II,
anualmente, aos empregados que possuírem mais de 1 ano de empresa, no mês de seu
aniversário.

Parágrafo Único - Não fará jus a essa gratificação: a) O empregado que tiver mais de 03

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 30

(Três) faltas injustificadas no período “concessivo”; e b) O empregado que tiver se ausentado


do trabalho por mais de 10 (dez) dias.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (ÁREA INDUSTRIAL – ANEXO II)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas
especificidades próprias ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis,
as partes convenentes ajustam que a partir de 01 de Maio de 2015 as empresas, da área
industrial (Anexo II), ficam obrigadas a conceder ticket alimentação/refeição (ou cartão-
alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que laborarem, mesmo
que para tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas
semanais de 44 (quarenta e quatro) horas, ou em jornada de trabalho de 12X36 horas. O ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) será garantido o valor de R$ 350,00 (Trezentos e
Cinquenta Reais) e em qualquer das modalidades de escalas de trabalho de 12X36 horas o
ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será garantido o valor de R$ 300,00
(Trezentos Reais), sendo fornecido por dia trabalhado, exceto quanto à falta injustificada. Em
se tratando de novas admissões, o fornecimento do Auxilio Alimentação se dará no prazo de
10 (dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha


do percentual de 3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 2º - O beneficio aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação)


deverá ser fornecido, através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por
empresas especializadas, antecipadamente até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Exclusivamente nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá


descontado, no mês subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido
da seguinte forma:

a) perdendo direito a 1/3 do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), o empregado


que faltar, injustificadamente, uma vez no mês, e a 2/3 o empregado que faltar,
injustificadamente, por dois dias no mês de trabalho, perdendo integralmente direito ao
benefício o empregado que contar com 03 (três) ou mais faltas, injustificadamente, no mês de
trabalho;

b) O empregado que estiver em gozo de férias; e

c) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 4º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de até 14


(quatorze) dias, passando para 30(trinta) dias a partir de 01/03/2015 por força da medida
provisória 664/2014, o substituído não terá nenhum desconto do beneficio ora concedido, bem
como o substituto não fará jus ao recebimento do beneficio.

Parágrafo 5º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para

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nenhum tipo de finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 6º - Na área Industrial (Anexo II), nos locais onde haja o fornecimento de
alimentação, a empresa fica obrigada a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando,
nesses casos, facultado o fornecimento de refeição, sendo autorizado o desconto máximo
mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em caso de
fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não
integrará a remuneração dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 7º - Para as empresas que cumpriram com o disposto no Aditivo a CCT 2013/2014
até a competência de Abril/2015, o fornecimento do beneficio é conforme previsto no aditivo,
passando o fornecimento, a partir de Maio/2015, conforme prevista no caput desta clausula da
presente CCT.

Parágrafo 8º - As empresas que não cumpriram com o Aditivo a CCT 2013/2014 deverão
pagar o beneficio na forma prevista no caput desta clausula da presente CCT, retroativo a
Janeiro/2015.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (AREA GERAL)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas especificidades
próprias ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis, as partes convenentes
ajustam que a partir de 01 de Maio de 2015 as empresas da área geral ficam obrigadas a conceder ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que
laborarem, mesmo que para tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas
semanais de 44 (quarenta e quatro) horas, será garantido o valor de R$ 250,00 (Duzentos e Cinquenta
Reais), sendo fornecido por dia trabalhado e em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será garantido o valor de R$ 210,00 (Duzentos e Dez Reais),
sendo fornecido por dia trabalhado, exceto quanto a falta injustificada. Em se tratando de novas admissões,
o fornecimento do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) se dará no prazo de 10 (dez) dias
após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Exclusivamente para jornadas diárias inferiores a 06(Seis) horas, será concedido o beneficio
previsto no caput, na proporção de 50% (Cinquenta por cento), que corresponde a R$ 125,00 (Cento e Vinte
e Cinco reais) do valor do beneficio concedido para a jornada diária a partir de 06(Seis) horas.

Parágrafo 2º - O beneficio aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação) deverá ser


fornecido, através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas,
antecipadamente até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha do percentual


de 3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 4º - O beneficio aqui instituído (ticket refeição) deverá ser fornecido, através de cartão
alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas.

Parágrafo 5º - Exclusivamente, nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá descontado, no mês
subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido da seguinte forma:

a) 2 (duas) vezes o valor diário do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 1 (uma) falta
no mês;

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b) 1/3 do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 2 (duas) faltas no
mesmo mês;

c) 2/3 do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 3 (três) faltas no
mesmo mês;

d) integralmente (3/3) do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 4


(quatro) ou mais faltas no mesmo mês;

e) O empregado que estiver em gozo de férias; e

f) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 6º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de até 03 (três) dias, o
substituído fará jus ao beneficio ora concedido, bem como o substituto não fará jus ao recebimento do
beneficio. De 04 (quatro) dias até 30 (trinta) dias o substituído não fará jus ao beneficio ora concedido, bem
como o substituto fará jus ao recebimento do beneficio.

Parágrafo 7º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para nenhum tipo
de finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 8º - Na área Geral, nos locais onde haja o fornecimento de alimentação, a empresa fica obrigada
a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o fornecimento da alimentação,
sendo autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado
em caso de fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará
a remuneração dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 9º - Exclusivamente para os contratos firmados com a Petrobras o valor do ticket


alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) será de R$ 350,00 (Trezentos e Cinquenta Reais) a ser
fornecido a partir do mês de Abril/2015, sendo a diferença da competência de Abril/2015 paga junto com a
competência de Maio/2015, ressalvadas as demandas judiciais ajuizadas até a assinatura da presente CCT.

Parágrafo 10º - Para as empresas que cumpriram com o disposto no Aditivo a CCT 2013/2014 até a
competência de Abril/2015, o fornecimento do beneficio é conforme previsto no aditivo, passando o
fornecimento, a partir de Maio/2015, conforme prevista no caput desta clausula da presente CCT.

Parágrafo 11º - As empresas que não cumpriram com o Aditivo a CCT 2013/2014 deverão pagar o beneficio
na forma prevista no caput desta clausula da presente CCT, retroativo a Janeiro/2015.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE

As empresas abrangidas pelo presente instrumento Coletivo de Trabalho fornecerão,


antecipadamente com desconto de até no máximo 6% (seis por cento) do salário base do
trabalhador, o vale transporte, em número suficiente ao seu deslocamento de casa para o
trabalho e do trabalho para casa, pela quantidade de dias a serem efetivamente trabalhados
durante um mês.

Parágrafo 1º - O vale transporte será fornecido mediante recibo, em duas cópias, assinado
pela empresa e pelo empregado, ficando uma das cópias de posse do empregado, ou através

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do comprovante de recarga do vale transporte. Estando sujeita às penalidades previstas na


presente CCT aquela empresa que não adotar tal procedimento.

Parágrafo 2º - O valor da parcela a ser suportada pelo empregado será descontado


proporcionalmente à quantidade de vales-transporte concedida para o período a ser trabalhado
pelo beneficiário do direito no mês de labor e será efetuada sobre o salário ou vencimento em
referência, por ocasião de seu pagamento.

Parágrafo 3º - No ato da rescisão do contrato de trabalho do empregado, em caso de saldo


positivo de vale- transporte do empregado, a empresa efetuará o ressarcimento, relativamente
ao saldo remanescente da parcela descontado do empregado, caso a participação seja maior
que o valor utilizado, a título de participação deste no benefício, devendo referido valor integrar
as verbas rescisórias lançadas nos Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho, devendo,
para tanto, o empregado devolver o Cartão do benefício ao empregador no ato da
homologação.

Parágrafo 4º - Caso o trabalhador seja transferido de seu local de trabalho, por deliberação do
empregador, observar-se-á o disposto na súmula nº 29 do TST.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - PLANO DE ASSISTENCIA MÉDICA

Fica facultado contratar Plano Individual ou Familiar de Assistência Médica e outros benefícios
para os seus empregados, com a participação dos mesmos nos custos até o limite de 100%
(cem por cento) do valor correspondente à mensalidade.

Parágrafo 1º - Para aqueles trabalhadores que já tem o referido benefício em função de


particularidades contratuais contraídas junto aos tomadores de serviços, garante-se a condição
mais benéfica, sendo-lhes garantidas as condições asseguradas anteriormente à celebração
do presente instrumento.

Parágrafo 2º - O benefício poderá ser concedido a todos os empregados ou a grupos de


empregados, a critério das empresas, devendo, o empregado, concordar, explicitamente, com
o benefício.

Parágrafo 3º - Fica acordado que no prazo limite de 60 (Sessenta) dias as partes convenentes
irão celebrar aditivo a presente CCT, visando regulamentar esta cláusula.

Auxílio Creche

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO CRECHE

Caso trabalhe em empresa que não forneça creche no seu local de trabalho, fica assegurado
às trabalhadoras, o pagamento do valor de R$ 194,68 (cento e noventa e quatro reais e

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sessenta e oito centavos), a título de Auxílio Creche, a partir do 1º (primeiro) mês de retorno ao
trabalho, e após a licença maternidade, até o 8º (oitavo) mês de nascimento do filho.

Parágrafo Único – O pagamento do benefício será realizado junto com o pagamento dos
salários da trabalhadora, que a ele fizer jus, devendo o valor constar do contracheque
fornecido por ocasião do referido pagamento.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

Com o objetivo de manter seguro de vida em grupo, por força desta cláusula, fica convencionado que as
empresas abrangidas por esta Convenção, a partir do dia 01 de janeiro de 2015, descontarão, mediante
autorização expressa, o valor de R$ 4,00 (quatro reais) por mês em folha de seus empregados a ser
repassado, até o 10º (décimo) dia às Seguradoras/Corretoras, ou substituto.

Parágrafo1° - A(s) Seguradora(s)/Corretora(s) será(ão) credenciada(s) pelos sindicatos laboral e


econômico, considerando-se o maior valor de apólice em relação ao prêmio, garantindo-se, no mínimo,
conforme o parágrafo 4º da presente cláusula. As empresas deverão firmar convenio com a empresa
credenciada pelos sindicatos laboral e econômico.

Parágrafo 2° - Os sindicatos, laboral e econômico, em caso de descumprimento do(s) contrato(s) de


seguro(s), deverão se reunir objetivando o descredenciamento e/ou credenciamento de novas empresas
seguradoras e/ ou corretoras.

Parágrafo 3° - Ao empregado, mesmo em gozo de benefício previdenciário, ser-lhe-á garantido o seguro no


valor de R$ 4,00 (quatro reais) mensal, sendo este custeado pela estipulante e ou segurado até o limite
de12(doze) meses, cessando após este período.

Parágrafo 4º - Coberturas mínimas e capitais do seguro de vida:

COBERTURA CAPITAL
Morte por qualquer causa R$ 12.400,00
Invalidez permanente total ou parcial por R$ 12.400,00
acidente
Indenização em caso de Invalidez Total e R$ 12.400,00
permanente por doença adquirida no exercício
da profissão (PAED)
Assistência funeral familiar até* R$ 3.000,00
Cesta básica R$ 750,00
Kit Cesta bebê *
Kit Cesta mãe*
Bônus por nascimento de cada filho R$ 500,00
(reembolso de despesas)
Custo individual R$ 4,00

Para novas inclusões não há limite de idade, para funcionários ativos e legalizados.

*compreende o Kit cesta bebê (Algodão (100 gr), Chupeta de silicone ( uma unidade), Cotonetes ( 2

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unidades), Fraldas descartáveis tamanho P (1 unidade) e M (2 unidades), Gaze esterilizada ( 2 unidades),


Lenço umedecido( 2 unidades), Mamadeira ( 1 unidade), Óleo mineral (100ml), Sabonete ( 90gr), Shampoo
regular baby (200ml) e álcool absoluto (100ml)).

*compreende o Kit cesta mãe uma cesta de 25Kg com os seguintes itens (Açúcar, Arroz, Aveia, Biscoito,
Café, Canjiquinha, Composto lácteo, Molho de tomate, Farinha de mandioca, Farinha de milho, Farinha de
trigo, Feijão, Fubá, Leite condensado, Macarrão, Óleo, Sal, Sardinha, Semente linhaça, Suco e Azeite).

*A assistência funeral será paga mediante apresentação dos comprovantes das despesas realizadas,
limitados a R$ 3.000,00 (Três Mil Reais).

Parágrafo 5º - No caso de falecimento, os familiares entrarão em contato com a seguradora a qual arcará
com as despesas referentes ao funeral, limitado a R$ 3.000,00 (Três mil Reais).

Parágrafo 6º - No caso de evento que implique indenização e sem prejuízo das demais sanções legais
cabíveis, as empresas que não contratarem a apólice de seguro ficarão obrigadas a indenizar diretamente o
trabalhador ou seus beneficiários pelo pagamento de importância em dinheiro equivalente ao dobro dos
valores dispostos no paragrafo 4º, no prazo de até 30 (trinta) dias após o evento.

Parágrafo 7º - Fica acordado que no prazo limite de 60 (Sessenta) dias as partes convenentes irão celebrar
aditivo a presente CCT, visando regulamentar esta clausula.

Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

As empresas prestarão assistência jurídica, por profissional especializado, a seus empregados


que incidirem em prática ou atos que os levem a responder Ação Penal ou Cível quando, no
exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses e direitos da empresa
empregadora.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CONVÊNIO COM FARMÁCIAS

As empresas manterão convênio com farmácias e drogarias para uso de seus empregados,
visando aquisição de medicamentos mediante receita medica, sendo o valor da compra
descontado integralmente no mês subsequente ao da compra até o limite de 20% (Vinte por
cento) do salário do empregado. Os valores remanescentes, se houverem, serão descontados
nos meses posteriores obedecendo-se os mesmos critérios.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ASSISTENCIA ODONTOLÓGICA

O fornecimento do Plano Odontológico será ofertado aos trabalhadores pelas corretoras


credenciadas pelo SINDILIMPE, e os valores devidos serão descontados em folha de

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pagamento, mediante expressa autorização do trabalhador. Este beneficio será destinado,


exclusivamente, para atender aos trabalhadores sindicalizados e que aderirem ao plano,
mediante acompanhamento dos sindicatos laboral e econômico.

Paragrafo Único – As empresas, mediante requerimento do SINDILIMPE, autorizarão o acesso


das corretoras credenciadas pelo SINDILIMPE, para o fornecimento do plano odontológico de
que trata esta clausula.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - BENEFÍCIO SOCIAL E AMPARO A FAMÍLIA-IDESBRE/IDESPE

Fica mantido, no âmbito da atividade laboral, Convênio com: O Instituto de Desenvolvimento


Econômico e Social Sebastião Perovano - IDESPE, que tem finalidade de atender socialmente
desde que haja recurso financeiro, sendo restrito a manutenção de cesta de alimentos por
lapso máximo de seis meses, aos portadores de necessidades especiais fornecendo prótese,
cadeira de roda, muleta, treinamento, qualificação, aperfeiçoamento profissional, doação de
medicamentos, custeio para funeral por óbito de empresários desde que estejam quites com
suas contribuições mensais; e, com o Instituto de Desenvolvimento Sócio/Econômico dos
Trabalhadores de Baixa Renda – IDESBRE, que tem a finalidade de promover a valorização
dos trabalhadores da categoria através de Programas de Gestão de Emprego, Prevenção e
Intervenção no Alcoolismo e, assistência educacional e institucional a fim de melhorar as
condições de higiene, alimentação, moradia.

Parágrafo 1º - Para manter o Convênio as empresas abrangidas pela presente convenção


coletiva de trabalho repassarão, mensalmente, a importância de R$ 6,00 (Seis Reais) por
empregado que esteja efetivamente trabalhando a serviço de terceiros, conforme previsto em
contrato de prestação de serviços entre contratante e contratado, não haverá repasse dos
empregados que estejam afastados. Os valores serão pagos por todas as empresas
contratantes que atuam no âmbito de representação do SEACES.

Parágrafo 2º - Os valores devidos serão rateados em partes iguais (50% IDESBRE e 50%
IDESPE) e repassados mensalmente e diretamente aos cofres do IDESBRE - Instituto de
Desenvolvimento Sócio/Econômico dos Trabalhadores de Baixa Renda e do IDESPE - Instituto
de Desenvolvimento Econômico e Social Sebastião Perovano, que receberão os valores no
máximo até 10 (dez) dias após o pagamento dos salários do mês trabalhado. O pagamento
será efetuado em cobrança separada, sendo 50% no valor de R$ 3,00 (Três Reais) para o
IDESBRE e 50% no valor de R$ 3,00 (Três Reais) para o IDESPE em suas respectivas contas
correntes bancárias, a partir da assinatura do presente termo e, nesse lapso, será procedido
da forma até então utilizada.

Parágrafo 3º - Os repasses serão efetuados mensalmente e diretamente aos cofres do


IDESBRE, via boleto bancário e do IDESPE via depósito bancário identificado ou boleto
bancário (conta do Banco Banestes C/C 13.279.146, Ag. 0184).

Parágrafo 4º - Cópia dos comprovantes de depósito, conjuntamente com a relação nominal


dos empregados que efetivamente estejam trabalhando, serão enviadas aos sindicatos
convenentes no prazo máximo de 05 (cinco) dias, a contar do recolhimento na data prevista.

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Parágrafo 5º - A empresa que não efetivar o pagamento dos boletos e não entregar a relação
de trabalhadores, conforme parágrafo anterior, se chamada a regularizar o repasse e, não o
fizer no prazo de 05 dias, será penalizada com multa por descumprimento da presente
Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 6º - Por força do presente convênio, fica estabelecido que os empregados


abrangidos pela presente Convenção receberão, gratuitamente, cartão de compras, com
desconto consignado no salário do empregado até, no máximo, 30% (trinta por cento) do valor
total do salário em folha de pagamento. O cartão será fornecido por empresa especializada
devidamente contratada pelos dois institutos.

Parágrafo 7º - Ainda por força deste convênio a empresa fornecedora do Cartão de Compras
pagará aos trabalhadores afastados do trabalho por inaptidão laboral, quando não estiverem
recebendo nem de empresa e nem do INSS, sendo creditado no cartão, uma cesta de
R$100,00 (cem reais) durante até 05 (cinco) meses, limitando-se o fornecimento a 1.000 (mil)
cestas por ano para os trabalhadores do setor representado pelo sindicato econômico. A
administração do beneficio aqui concedido realizado pelo IDESBRE. Em caso de fornecimento
de número menor de mil cestas por ano, o valor remanescente será acumulado para o
exercício seguinte. (aguardar prestação de contas e a forma de repasse entre os institutos).

Parágrafo 8º - O fornecimento do benefício descrito no parágrafo anterior não isentará o


empregador e o INSS de suas responsabilidades empresariais e sociais, ficando estabelecido
que, em caso de responsabilização destes no pagamento dos salários pelo período do repasse
do beneficio, será o valor descontado do empregado e restituído, pelo Empregador, ao fundo
criado para suprir o benefício, somente tendo direito ao beneficio o trabalhador que não
receber da empresa e nem do INSS.

Parágrafo 9º - O referido beneficio será fornecido pelos institutos somente quando o


empregador estiver em dia com suas contribuições aos institutos e, em caso de inadimplência
a responsabilidade pelo fornecimento do beneficio será efetuado, obrigatoriamente, pelo
empregador, respondendo conjuntamente os institutos pela cobrança do auxilio.

Aposentadoria

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - GARANTIA DE EMPREGO PARA APOSENTADORIA

Ao empregado abrangido por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 que estiver a
12 (Doze) meses ou menos de obter aposentadoria será garantido o emprego até a data do
seu desligamento para garantir o benefício, excluindo-se os empregados lotados em contratos
que se findarem por término com o tomador do serviço.

Parágrafo Único - No ato da entrega da carta do aviso prévio, o empregador notificará o


empregado para que o mesmo, no prazo de 15(quinze) dias a contar da entrega do
documento, providencie junto ao INSS documento comprobatório de prazo para a
aposentadoria. Caso o empregado notificado não apresente o documento, dentro do prazo
estabelecido de 15(quinze) dias, estará a empresa isenta da obrigação. Havendo verificação
da condição estável do empregado o aviso prévio torna-se nulo.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - GRATIFICAÇÃO POR APOSENTADORIA

O empregado ao se aposentar, receberá de seu empregador, mediante apresentação da carta


de aposentadoria emitida pelo INSS, a título de gratificação, o valor equivalente a 01 (um) piso
da categoria de R$ 884,92 (Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois Centavos),
no mês subsequente a apresentação do documento.

Empréstimos

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ACESSO A FINANCIAMENTOS

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, se ainda não o
fizeram, no prazo de 30 dias, a contar da assinatura do presente instrumento, estabelecerão
convênios com as instituições financeiras descritas no parágrafo primeiro desta cláusula com o
objetivo de garantir aos trabalhadores o acesso aos financiamentos estabelecidos no Decreto
Lei nº 4.840, de 17/09/2003.

Parágrafo1° - Para efeitos de cumprimento desta cláusula, as empresas firmarão convênios


com uma ou mais das seguintes instituições: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil,
BANESTES, BRADESCO, HSBC, Santander. Fica ainda facultado às empresas o
estabelecimento de convênios com outras instituições financeiras, além destas aqui
estabelecidas.

Parágrafo 2° - As empresas manterão disponíveis para o Sindicato Laboral, sempre que


solicitado, cópias dos contratos de convênio.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ADMISSÃO E DEMISSÃO

As empresas que atuam na base territorial do SEACES informarão ao Sindicato Profissional,


mensalmente, encaminhando ao sindicato laboral cópia do CAGED, todas as demissões e
admissões que estiverem sendo efetuadas, instruídas com o número da CTPS do empregado.
Ficando acordado que o SINDILIMPE, quando informado dos novos admitidos, enviará
correspondência à empresa para que a mesma viabilize junto aos contratantes a possibilidade
do ingresso em suas dependências de um representante laboral para que se comunique com
os novos contratados a fim de garantir-lhes o direito à sindicalização.

Parágrafo 1º-Ao trabalhador que, ao ser admitido já tenha sido sindicalizado na empresa

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anterior, será garantido o direito de permanecer sindicalizado, independente de apresentação


de carta de sindicalização à nova contratante. A desfiliação somente será concretizada se o
trabalhador manifestar essa vontade através de requerimento próprio fornecido pelo
SINDILIMPE.

Parágrafo 2º - A empresa que deixar de enviar a cópia do CAGED, de que trata o caput desta
cláusula, ou deixar de efetuar os descontos das contribuições sindicais avençadas, além de
incorrer em descumprimento da CCT, estará obrigada a efetuar, às suas custas, o pagamento
das Contribuições Sindicais que deveriam ser descontadas, podendo ser compensados em
salários futuros do empregado, da mesma forma em que deveria ter ocorrido o desconto.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - EXAMES ADMISSIONAIS, DEMISSIONAIS E DE CAPACIDADE


LABORATIVA.

Todos os trabalhadores contratados por empresas sujeitas à presente Convenção Coletiva de


Trabalho, somente terão homologadas suas rescisões contratuais mediante Exames Médicos
Demissionais realizados por profissional - Médico do Trabalho, conforme legislação vigente.

Parágrafo 1° - Os exames de que trata o caput desta cláusula serão custeados pela empresa
contratante.

Parágrafo 2° - Nas contratações de empregados para exercerem as atividades laborais


abrangidas pela presente Convenção, bem como no transcurso do contrato de trabalho, as
empresas contratantes serão obrigadas a realizar exames qualificados de acordo com os
locais de trabalho e com as atividades desenvolvidas.

Parágrafo 3° - Considerando a necessidade da manutenção da gestante empregada, com


todos os benefícios decorrentes do contrato de trabalho, visando assim a proteção à vida e do
nascituro; Considerando a inexistência de óbice legal; Quando da rescisão contratual, sem
justa causa, entre os exames necessários para a demissão a empregada deverá realizar o
exame pelo método BHCG, visando assim assegurar a sua não demissão no caso de
confirmação do estado de gravidez, protegendo assim a vida e o nascituro. Para a realização
do exame é necessário à concordância da empregada.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE EXPERIENCIA

A vigência dos contratos de trabalho por prazo determinado, a título de experiência, para os
trabalhadores abrangidos por esta convenção, fica limitada ao máximo de 90 (noventa) dias,
sendo vedada qualquer renovação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - SUBSTITUIÇÕES

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Fls.: 40

Ficam as empresas abrangidas pela presente Convenção Coletiva de Trabalho obrigadas a


substituírem, nos locais de trabalho, todos os trabalhadores que, por qualquer motivo, se
ausentarem de suas atividades por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Parágrafo Único - Nos casos de substituição, com duração superior a 15 (quinze) dias, será
garantido ao empregado substituto, o seu salário, acrescido da diferença da remuneração do
substituído, caso perceba salário inferior ao do substituído, enquanto durar a substituição.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - AGENDAMENTO DE HOMOLOGAÇÕES E PAGAMENTO DAS VERBAS


RESCISÓRIAS

As homologações serão previamente agendadas para serem efetuadas com, no mínimo, 48


horas de antecedência ao prazo legal, ficando estabelecido que, na forma do art. 477, da CLT,
todas as rescisões contratuais dos empregados abrangidos pela presente CCT receberão, no
ato das homologações, assistência gratuita do SINDILIMPE, que designará profissional
devidamente treinado para desempenhar a tarefa, devendo o empregador comunicar ao
empregado, por escrito e em formulário próprio ou no verso do documento, quando da entrega
do termo do aviso prévio, a data e hora que deverá comparecer no Sindicato Profissional ou no
Ministério do Trabalho, dispensado tal exigência caso o Sindicato laboral não cumpra o
disposto no parágrafo primeiro desta clausula, observados os prazos e penalidades de Lei,
para a homologação da rescisão.

Parágrafo 1º - As homologações das rescisões serão previamente marcadas junto ao


Sindicato laboral, até as 14hs:00min de Segunda a Sexta-feira, que deverá responder ao
pedido de agendamento no prazo de até 04 (quatro) horas úteis após o recebimento do
requerimento de pedido de homologação, limitada a 10(dez) pedido/homologação por
empresa, em caso de solicitação de pedido/homologação superior a 10(dez) o Sindicato
laboral se compromete a responder ao pedido de agendamento no prazo de 48(quarenta e
oito) horas após o recebimento do requerimento de pedido de homologação.

Parágrafo 2º - O Sindicato Laboral se obriga a atender no horário e data ajustados, bem como
realizar a homologação, se o empregador apresentar toda a documentação necessária entre
as quais: TRCT, ASO demissional, aviso prévio, CTPS e quando cabível( chave de
conectividade, comprovante de pagamento multa de 40% FGTS, guia de seguro desemprego,
PPP) sob pena de, não o fazendo, ser penalizado com o pagamento de multa de R$
200,00(Duzentos Reais) por homologação que deixar de ser realizada, em favor da empresa
solicitante, além de assumir a responsabilidade sobre o pagamento das respectivas multas
convencionais e previstas na CLT.

Parágrafo 3º - O Sindicato somente homologará rescisões de contrato de trabalho mediante


apresentação de Termo padrão definido pelo MTE e, sendo constatada qualquer irregularidade
nas parcelas a serem quitadas no ato da homologação, havendo necessidade de adequação
que implique em retificação ou complementação de pagamentos, a empresa terá o prazo
máximo de 48 horas úteis para a devida correção e homologação.

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 41

Parágrafo 4º - Ante a inobservância das condições necessárias para homologação, tais como
comprovação ou pagamento das verbas rescisórias, comprovação de recolhimento do FGTS e
Multa rescisória, apresentação de Chave de Conectividade, além do preenchimento correto do
TRCT, caracterizar-se-á o não cumprimento desta Cláusula e a rescisão não será homologada
pelo SINDILIMPE, ficando a empresa sujeita às penalidades legais vigentes.

Parágrafo 5º - Uma vez cumprido os procedimentos dispostos nesta cláusula e não


comparecendo o empregado para homologar a rescisão, ficará obrigado o SINDILIMPE/ES a
fornecer declaração constatando a ausência, por sua vez, sendo frustrada a homologação pelo
não comparecimento da empresa esta será penalizada com pagamento de multa de R$200,00
(duzentos reais) por homologação que deixar de ser realizada. Havendo suspensão da
homologação com prazo mínimo de quatro dias de antecedência, não haverá penalização. A
multa será devida ao Sindicato laboral.

Parágrafo 6° - Nas homologações acima de 20(Vinte) rescisões, nos locais onde não exista
sede nem subsede do SINDILIMPE, será disponibilizado pelo sindicato laboral Agente
Homologador para efetuar as homologações na sede da empresa, desde que a empresa arque
com as despesas do deslocamento. Caso não concorde a empresa em pagar as despesas de
deslocamento, as rescisões deverão ser homologadas na sede ou subsede do SINDILIMPE.

Parágrafo 7° - Fica a empresa inadimplente com as obrigações convencionadas impedida de


homologar suas rescisões de contrato, entendendo-se como continuidade do contrato de
trabalho, com preservação de todos os direitos trabalhistas a que fizer jus o trabalhador,
inclusive pagamento de salários, pelo período do atraso na homologação, causado pela
inadimplência. Respeitando-se o disposto no parágrafo 2º da presente cláusula.

Parágrafo 8° - No ato das homologações o preposto da empresa devera, obrigatoriamente, ter


assento a mesa juntamente com o empregado e o agente homologador, sendo expressamente
proibido qualquer tipo de assedio, coação, constrangimento, por qualquer das partes durante a
homologação.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Controle da Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTROLE DE PRESENÇA

As empresas abrangidas por essa convenção coletiva deverão adequar seus controles de
jornada as normas do Ministério do Trabalho e Emprego

Parágrafo 1º - Haverá tolerância para inicio e termino de jornada de 00:05 (Cinco) minutos

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Fls.: 42

a 00:10 (Dez) minutos diário, não sendo configurado jornada extraordinária.

Parágrafo 2º - Os intervalos para refeição e descanso não poderão ser inferiores a 60


(sessenta) e nem superiores a 120 (cento e vinte) minutos, desde que respeitado o disposto no
artigo 71 da CLT, podendo ser adotados outros critérios para estabelecimento de intervalos
intrajornadas distintas das estabelecidas neste dispositivo mediante Acordo Coletivo de
Trabalho que estabeleça jornadas de trabalho na forma do artigo 7º, inciso XIII, da Constituição
Federal, celebrado pela empresa empregadora e sindicatos laboral e econômico e/ou
Sindicatos, obedecidas as portarias 42/2007, 509/67 e 417/66, do Ministério do Trabalho e
Emprego. Ficando estabelecido que, nas jornadas de trabalho de 06 (Seis) horas será
garantido ao empregado, no mínimo, uma paralisação de 15 (Quinze) minutos para que o
empregado tome um café ou lanche.

Faltas

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - AUSÊNCIAS ABONADAS

O trabalhador terá abonadas as ausências, na forma do Artigo 473 da CLT e da CF, de:

I - 3 (três) dias seguidos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão


ou pessoas que declara como de sua dependência junto à Previdência Social e/ou em Carteira
de Trabalho;

II – 2 (dois) dias seguidos em caso de necessidade de se alistar como eleitor;

III - 3 (três) dias seguidos, em virtude de casamento;

IV - 5 dias em caso de nascimento de filho, na semana do nascimento;

V - Pelo tempo que se fizer necessário, inclusive o de viagem, quando tiver que comparecer
em juízo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ABONO DE FALTAS DO EMPREGADO ESTUDANTE

Serão abonadas as faltas do empregado estudante do curso supletivo ou outras entidades


reconhecidas pelo MEC, ocorridas em virtude de prestação de exames em estabelecimento
oficial de ensino, desde que o empregado comunique o fato ao empregador com antecedência
mínima de 24 (vinte e quatro) horas, comprovando posteriormente. O Trabalhador que por
motivo de desempenho cultural e profissional, queira iniciar e/ou continuar seus estudos será
garantido, desde que não comprometa sua atividade laboral e em concordância com o
empregador, à readequação de sua jornada de trabalho a não prejudicar o desenvolvimento de

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Fls.: 43

seus estudos, inclusive sendo-lhe garantido o direito a não execução de jornadas


extraordinárias e trabalhos em domingos e feriados.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - TRABALHO AOS DOMINGOS

Nos casos de prestação de serviços que exigirem trabalho aos domingos, especialmente
aqueles relacionados aos prontos-socorros, hospitais, portos, delegacias, clubes, shopping
centers, fábricas, indústrias e transportes coletivos será estabelecida mensalmente pela
empresa e afixada em local de fácil acesso, escala de revezamento organizada de modo que
cada empregado usufrua, no mínimo, a cada sete semanas, de um domingo de folga, se
empregado e, no mínimo, a cada 15 dias, de um domingo de folga, se empregada, de
conformidade com o disposto no artigo 67, parágrafo único da CLT e Portaria Ministerial n°
417, de 10/06/66, alterada pela Portaria 509, de 15/06/67.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - JORNADA DE TRABALHO

Respeitando-se as disposições legais vigentes, fica limitada às empresas, a adoção de escalas


distintas da jornada originária de 8h00min diárias e/ou 44h00min semanais, nos seguintes
termos:

5 x 2 = 9 horas x 4 dias + 1 dia 8 horas igual 44 horas semanais;

5 x 2 = 8 (oito) horas e 48 (quarenta e oito) minutos (segunda a sexta-feira);

12 x 36 horas.

Parágrafo 1º - Respeitando-se os limites acima identificados, não haverá incidência de horas


extras.

Parágrafo 2º - Fica estabelecido que a jornada contratual mensal será de 220 horas por mês
(quantidade base para o cálculo do valor de horas extras). Nas escalas de 12 horas em meses
de 30 dias, a jornada será de 180 horas trabalhadas e, para os meses de 31 dias, a jornada
será de 192 horas trabalhadas, não sendo obrigatória a complementação da carga horária para
atingir o limite fixado, havendo falta ao trabalho o desconto será conforme jornada laborada,
inclusive o descanso remunerado.

Parágrafo 3º - Somente poderá haver adoção de outras escalas de trabalho divergentes das
aqui convencionadas mediante acordo prévio entre o sindicato profissional e a empresa
interessada, com anuência do SEACES.

Parágrafo 4º- As partes ajustam que nas jornadas em escalas de 12 horas, serão
reconhecidos os feriados anuais, no montante de 08 (oito), previstos na Lei nº 662, de 06 de

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abril de 1949, acrescidos de 21 (vinte um de abril) e sexta-feira da Paixão, sendo quando


trabalhados, mesmo que coincidentemente com a escala, tais dias remunerados como mais
um dia normal de trabalho, sendo considerado o horário do dia do feriado somente de
00h00min até 23h59min do respectivo dia.

Parágrafo 5º - Fica facultada a adoção jornada fixa de trabalho para a execução de serviços
em controle de pragas, roedores, desratização e desinsetização com início às 13h00min (treze
horas) e, quando houver necessidade de conclusão dos serviços, até o término daquele,
mesmo que após às 18h00min (dezoito horas), limitando-se a jornada em 08h00min (oito
horas) diárias e 44h00min (quarenta e quatro horas) semanais, respeitando-se o intervalo
pertinente à intrajornada para refeição e repouso.

Parágrafo 6º - SÚMULA Nº -437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E


ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações
Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1).

I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo


intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o
pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo
de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da
CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão


ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e
segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da
CF/1988), infenso à negociação coletiva.

III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação
introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo
empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim,
no cálculo de outras parcelas salariais.

IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do


intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período
para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na
forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - FÉRIAS

As empresas confirmarão as férias do trabalhador por escrito com 30 (trinta) dias de


antecedência ao início das mesmas, ficando estas obrigadas a disponibilizar o pagamento do
salário de férias, no máximo 24 horas (Vinte e quatro) horas antes do início das mesmas.

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Parágrafo 1º - O início do gozo das férias, individuais ou coletivas, não poderá coincidir com
as folgas compensatórias, sábados, domingos e feriados.

Parágrafo 2° - Somente poderá ser colocado em gozo de férias aquele trabalhador que estiver
por um ano ou mais no exercício do seu contrato de trabalho, respeitando-se o período mínimo
de 01 (Um) mês entre um período de férias e outro. O descumprimento das condições aqui
estabelecidas implicará na aplicação das mesmas penalidades estabelecidas para os casos de
atraso no pagamento dos salários, além da obrigatoriedade do pagamento das férias do
trabalhador no período legal a que o mesmo faça jus.

Parágrafo 3° - Excetuando-se as localidades em que não existam agências bancárias


regulares, onde os pagamentos das férias e do adicional poderão ser efetuados por meio de
cheques administrativos mediante anexação de cópia do mesmo ao recibo, o recibo de férias
assinado pelo trabalhador somente terá validade se a empresa, se requisitado, apresentar
comprovante de depósito bancário e do adicional de férias, entendendo-se como inexistente
toda e qualquer concessão de férias sem observância dos termos aqui convencionados.

Outras disposições sobre férias e licenças

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - FERIADO CARNAVALESCO

Fica estabelecido que a terça-feira de carnaval será considerado feriado e, caso haja
necessidade de trabalho, este será remunerado como mais um dia normal de trabalho, sendo
este já previsto no Parágrafo 4o da Cláusula 34a desta CCT.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONDIÇÕES DE TRABALHO, SAÚDE E PREVENÇÃO DE


ACIDENTES.

As empresas estão obrigadas a fornecer aos trabalhadores as necessárias condições de higiene e saúde no
trabalho; os equipamentos de proteção necessários; vestiários; transporte e refeitório, bem como se
obrigarão a estabelecer as condições necessárias para utilização desses equipamentos conforme Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta convenção se comprometem a desenvolver programas,


juntamente com o SINDILIMPE, IDESBRE e o poder público, visando estimular os (as) trabalhadores (as) a
se consultarem preventiva e periodicamente com o ginecologista para as empregadas
(papanicolau/mamografia) e ao urologista para os empregados (próstata), preferencialmente para aqueles
(as) acima de 45 (quarenta e cinco) anos.

Parágrafo 2º - As empresas abrangidas por esta convenção se comprometem a desenvolver, através de


campanhas e palestras educativas que visem estimular higiene pessoal, higiene bucal, melhoria de
autoestima, tabagismo e alcoolismo.

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Uniforme

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - FORNECIMENTO GRATUITO DE UNIFORME

As empresas abrangidas por este Termo Aditivo fornecerão 02 (Dois) uniformes completos, por
ano, a seus empregados, gratuitamente. O fornecimento deverá se iniciar quando da admissão
do trabalhador, mediante recibo, podendo o número de uniformes aqui estipulados ser
aumentado, em caso de necessidade apresentada pela demanda do trabalho.

Parágrafo 1º – O empregado que receber o uniforme e epi’s de uso obrigatório que


permanecer na empresa por tempo inferior a 90 (noventa) dias fica obrigado a devolvê-los ao
empregador, sob pena de indenizar o empregador pelo custo integral da(s) peça(s) não
devolvidas. Na demissão de empregados ficam os mesmos abrigados a devolver o uniforme,
Epi’s e crachá de identificação, sendo emitido pelo empregador declaração de nada consta.

Parágrafo 2° - Quando o trabalhador exercer atividades em áreas de propagação e


manipulação de produtos químicos ou de agentes biológicos agressores, a empresa
empregadora estudara a possibilidade de fornecimento juntamente com o contratante do
serviço, condições para a lavagem dos uniformes utilizados no próprio local de trabalho,
devendo dispor de pessoal e equipamentos bastantes para esse fim.

Parágrafo 3º – As peças de uniforme de uso obrigatório e os acessórios, após devidamente


limpas e assepsiadas, poderão ser reutilizadas, desde que as mesmas se apresentem em
condições perfeitas de uso.

Parágrafo 4º – Em caso de reposição anual, para o recebimento de novo uniforme, o


trabalhador devolverá o uniforme anterior, mesmo que danificado.

CIPA – composição, eleição, atribuições, garantias aos cipeiros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - ELEIÇÕES DA CIPA

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho comunicarão ao Sindicato


Profissional, com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias, a realização de eleição
para preenchimento dos cargos das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - CIPA,
mencionando o período de realização do pleito e o local das inscrições dos candidatos,
ressalvando-se que os diretores do SINDILIMPE poderão acompanhar livremente as eleições,
mediante previa autorização com pedido no mínimo de 10(dez) dias antes da eleição.

Parágrafo 1° - Serão consideradas nulas as eleições para representantes dos trabalhadores


nas CIPA's das empresas que não efetuarem a devida comunicação, conforme caput desta
cláusula.

Parágrafo 2° - A cada CIPA eleita, os seus componentes, junto com o Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), farão avaliação do Mapa

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de Risco, conforme tabela 1 (anexo IV), da NR nº 5.

Parágrafo 3°- A CIPA terá acesso a todas as informações relativas a afastamento por
incapacidade temporária ou permanente decorrente da atividade profissional, assim como as
informações sobre a readaptação profissional.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ATESTADO MÉDICO

As empresas abrangidas por este Termo Aditivo acatarão os Atestados Médicos e Odontológicos emitidos
por profissionais devidamente registrados no CRM e CRO, ficando estabelecido o prazo de até 48h00min
(quarenta e oito horas) para sua entrega ou comunicação do afastamento à empresa, após sua emissão,
pena de não ser aceito o atestado fornecido.

Parágrafo 1° - O Atestado médico deverá ser entregue ao empregador ou seu representante (Encarregado,
Coordenador ou Supervisor), no caso da função de merendeira o atestado Médico deverá ser entregue ao
empregador ou seu representante (Nutricionista), pelo empregado, ou na sua impossibilidade por pessoa
maior de 18(Dezoito) anos e munida de documento legal de identificação, sob pena de recusa do atestado,
sendo emitido no ato da entrega um recibo ou cópia protocolada (pela empresa) do atestado comprovando o
recebimento.

Parágrafo 2º - Na hipótese do empregador dispor de serviço médico, próprio ou contratado, os Atestados


Médicos de que trata esta cláusula deverão ser validado pelo profissional de Medicina do Trabalho que atuar
para a empresa, em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NR’s).

Parágrafo 3° - Será considerada apropriação indébita o desconto, ou descontos indevidos, efetuados nos
salários dos trabalhadores decorrentes da recusa do atestado, ou atestados legitimamente válidos,
apresentados na forma da presente cláusula, ficando a empresa sujeita à aplicação das penalidades
previstas nesta CCT, multa por descumprimento, além das penalidades legais.

Parágrafo 4º - As declarações de ausência de serviço no período de expediente de trabalho, para


acompanhamento de filhos, cônjuge e pais incapacitados (de acordo o art. 3º Decreto 3.298/99) a serviços
médicos, serão aceitas pela empresa, desde que estejam dentro do horário normal e datado do mesmo dia.
A declaração justificará a ausência por até 08h00min (oito horas) por dia, devendo o empregado, no caso de
acompanhamento para internação, apresentar declaração referente ao número de dias que serão
necessários para o acompanhamento.

Parágrafo 5º - Na hipótese de consulta médica, odontológica ou exames clínicos e laboratoriais previamente


agendados, o empregado comunicará a empresa que precisará se ausentar com no mínimo 01 (um) dia de
antecedência, devendo, ao retornar, para ter justificado o período de ausência, apresentar a declaração de
comparecimento, ou atestado médico ou odontológico.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS

As empresas manterão nos locais de trabalho, e colocados à disposição dos trabalhadores e

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 48

trabalhadoras, estojos contendo os materiais indispensáveis à prestação de primeiros


socorros, em conformidade com o que dispõe a Lei nº. 7.855, de 24/10/86, em quantidades
suficientes para casos de emergência.

Parágrafo Único - Entre os trabalhadores que estiverem exercendo atividade externa, um


ficará com o encargo de zelar pela caixa de primeiros socorros, podendo ser, inclusive, o
encarregado que tenha conhecimento do uso adequado.

Campanhas Educativas sobre Saúde

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - PREVENÇÃO DA AIDS (SIDA)

A empresa se compromete a implantar programa de prevenção da AIDS (SIDA), para seus


empregados, em que o sindicato laboral poderá contribuir na orientação do programa. O
conteúdo deste programa deverá ser acordado previamente com a diretoria da empresa e
assistido por um profissional da área.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - ACIDENTE DE TRABALHO

As empresas abrangidas por esta Convenção elaborarão e disponibilizarão, sempre que


solicitado, aos sindicatos convenentes, o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, conforme exigido na NR-7 da Portaria 3.214/78, sendo obrigatório às empresas,
a Comunicação dos Acidentes e/ou Doenças Ocupacionais à Previdência Social no prazo de
24 horas do fato, nos termos do artigo 22, da lei nº 8.213/1991.

Parágrafo 1° - As empresas abrangidas por esta CCT serão obrigadas a comunicar ao


SINDILIMPE, ao mesmo tempo da Previdência, todos os casos de acidentes ocorridos,
inclusive os análogos causados por doença ocupacional, com ou sem afastamento, através do
envio de cópia de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Parágrafo 2° - Nenhum trabalhador acobertado pelos termos desta Convenção será obrigado
a exercer atividade que implique em riscos à sua integridade física, sendo obrigatório o
pagamento do adicional de 30% a título de periculosidade, sobre o salário do empregado,
quanto este se expuser a condições de periculosidade, conforme disposto na NR 16 da
portaria 3.214/78 e Lei 12.740/2012.

Relações Sindicais

Representante Sindical

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DELEGADO SINDICAL

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:24 - 4d1fe92


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032814495887000000008155238
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4d1fe92 - Pág. 25
Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 49

As empresas assegurarão estabilidade no emprego a um delegado sindical, enquanto no


exercício do seu mandato, desde que eleito em Assembleia Geral da categoria laboral, sendo
facultado à empresa verificar junto ao SINDILIMPE o resultado do pleito.

Parágrafo 1° - As Assembleias poderão eleger um representante (Diretor ou Delegado) por


empresa acima de 100 (cem) empregados, dependendo da conveniência do Sindicato Laboral,
sendo vedada a eleição de mais de um representante por empresa.

Parágrafo 2° - O SINDILIMPE disponibilizará, em seu site na Internet, regulamento específico


estabelecendo os termos das eleições, condições de elegibilidade e de participação como
forma de garantia de amplo conhecimento e de participação de todos nos processos de
escolha dos Delegados Sindicais.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE E DELEGADO SINDICAL

As empresas se comprometem a liberar, automaticamente, os dirigentes sindicais, assim que


solicitados oficialmente pelo Sindicato Profissional, com antecedência mínima de 48 (Quarenta
e Oito) horas, salvo por motivo de greve que deverá solicitar oficialmente com antecedência
mínima de 24(Vinte e Quatro) horas. A liberação de que trata esta Cláusula não poderá
exceder a 06 (seis) dias/mês ininterruptos, limitado a 72 (setenta e dois) dias/ano, nem ocorrer
mais de uma vez no mesmo mês, ou de comum acordo com a empresa empregadora. Uma
vez atendido ao previsto neste dispositivo, a liberação será remunerada.

Parágrafo 1º - No caso de liberação do Delegado Sindical, pelo prazo de até 07 dias, seu
salário será pago pelo SINDILIMPE, ficando os demais consectários legais a cargo da empresa
empregadora. Quando ocorrer afastamento, por período superior a 07 dias, o salário e seus
respectivos reflexos ficarão sob encargo do SINDILIMPE, sendo que em qualquer dos casos, a
referida liberação não poderá impor restrição na percepção e gozo das férias e do décimo
terceiro.

Parágrafo 2º - A liberação de dirigente sindical se dará nas seguintes condições: os primeiros


trinta dias serão pagos pela empresa empregadora e debitada em desfavor do SINDILIMPE
quando do recolhimento da mensalidade sindical. A partir do 31º dia o empregado liberado
será colocado à disposição do SINDILIMPE e retirado da folha de pagamento.

Parágrafo 3º - Fica convencionado que, para participação de eventos do Sindicato


(congressos, encontros ou reuniões), as empresas do segmento que não possui em seu
quadro empregado a disposição do SINDILIMPE/ES, a cada 06 (seis) meses, será liberado um
trabalhador de base indicado pela categoria ou pela diretoria do sindicato. A liberação do
empregado será pelo limite máximo de 05 dias por semestre. As empresas que já possuem
empregados a disposição do SINDILIMPE ficam desobrigadas a cumprirem este parágrafo.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - AFASTAMENTO DO DIRETOR SINDICAL

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:24 - 4d1fe92


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032814495887000000008155238
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4d1fe92 - Pág. 26
Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 50

Para permitir o desempenho da função de dirigente sindical, as empresas consentirão com o


afastamento de 01 (um) diretor do Sindicato Profissional escolhido em Assembleia eleitoral da
categoria. Neste caso, o afastamento será considerado como efetivo exercício da atividade,
portanto, sem prejuízo da remuneração e de todas as vantagens que o sindicalista teria se
estivesse atuando diretamente na empresa.

Parágrafo Único- Fica vedada a liberação de mais de um dirigente sindical vinculado à


mesma empresa. O disposto nesta cláusula aplicar-se-á, inclusive, aos delegados sindicais.

Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - COMPROVANTE DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO


SINDICAL

As empresas abrangidas pelo presente instrumento deverão encaminhar ao SEACES, sito À


Rua Olympio Rodrigues Passos, nº 195 Vitória - Espírito Santo - CEP 29.072-290, cópia da
guia de recolhimento da contribuição sindical, prevista nos Artigos 578 a 610 da CLT,
devidamente autenticada pela entidade bancária arrecadadora, no prazo de 10 (dez) dias após
a data limite de recolhimento. O referido documento é necessário para a solicitação de
Declaração de Regularidade junto ao SEACES.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo deverão recolher a


Contribuição Confederativa Patronal, com recursos próprios oriundos dos empregadores,
consoante à norma do inciso IV do artigo 8º, da Constituição Federal e demais legislações
aplicáveis à matéria, cujo valor, determinado em assembleia da FEBRAC – Federação
Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação, vinculado ao
número de empregados existentes na empresa em junho de 2014, atestado pelo CAGED,
será:

a) Empresa com até 500 (quinhentos) empregados: valor equivalente a ½ (meio) piso salarial
base da categoria vigente.

b) Empresa com mais de 500 (quinhentos) empregados: Valor equivalente a um piso salarial
base da categoria vigente.

Parágrafo único - Esse valor poderá ser pago em 2 (duas) parcelas, de igual valor, com
vencimento nos dias 06/07/2015 e 05/08/2015.

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:24 - 4d1fe92


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4d1fe92 - Pág. 27
Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 51

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Fica pactuado, por aprovação expressa da Assembleia Geral ampla dos trabalhadores
representados pelo SINDILIMPE/ES, realizada em 28/10/2014 que serão descontados
mensalmente dos salários dos trabalhadores vinculados ao sindicato abrangidos pelo presente
instrumento coletivo, o valor equivalente a 1,5% (um e meio por cento) de seu salário, sendo,
os valores estabelecidos serão repassados para o SINDILIMPE-ES, a título de contribuição de
fortalecimento sindical dos trabalhadores.

Parágrafo 1º - Estes descontos deverão ser repassados no máximo até o 10º (décimo) dia do
mês subsequente ao mês trabalhado e constar de relatório mensal com relação nominal e
salarial dos empregados que sofreram desconto conforme previsto no artigo 545 da CLT, será
enviado por e-mail ou impresso, juntamente com o comprovante do pagamento quando
solicitado pelo Sindicato Laboral, do boleto bancário ou pagamento para o Sindicato. Ficando
facultado ao SINDILIMPE a preferência pelo pagamento em sua sede, mediante comunicação
prévia.

Parágrafo 2º - Nos casos de pagamento via boleto bancário, sempre no dia subsequente ao
recolhimento, às empresas poderão enviar cópia do comprovante, informando o mês de
referência, o tipo de recolhimento e o nome da empresa recolhedora, devendo as empresas
manter os referidos descontos e repasses em períodos de renegociação da Convenção
Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 3º - A suspensão dos recolhimentos da contribuição sindical laboral, conforme


estabelecida no caput desta cláusula, somente poderá se efetuar mediante solicitação
apresentada em formulário próprio disponibilizado pelo SINDILIMPE. O pedido de suspensão
do referido desconto será preenchido e assinado em duas vias, sendo uma delas protocolada
no SINDILIMPE e deverá ser encaminhada à empresa para cessação do desconto, ficando
outra arquivada na Entidade.

Parágrafo 4º - O trabalhador, já sindicalizado, não sofrerá mais nenhum desconto adicional e,


tampouco, precisará preencher nova ficha de sindicalização ou autorização de desconto,
sendo-lhe garantida pelo SINDILIMPE a todos os trabalhadores sindicalizados ou não
assistência e direitos sindicais igualitários, respeitando-se as prerrogativas Estatutárias.

Parágrafo 5º-Poderá o trabalhador, a qualquer tempo, retornar à efetivação dos descontos, na


qualidade de associado ou como contribuinte, solicitando a desconsideração da suspensão,
sendo-lhe garantidas, com seu retorno, as prerrogativas do parágrafo anterior.

Parágrafo 6º - O sindicato laboral se responsabiliza exclusivamente por quaisquer litígios e


sanções pecuniárias decorrentes da presente cláusula.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PATRONAL

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:24 - 4d1fe92


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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 52

As empresas do segmento representadas pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado
do Espírito Santo arcarão com a contribuição social patronal, necessária ao custeio das despesas, bem
como à manutenção das atividades sindicais patronais.

Parágrafo 1º - De acordo com o art. 8º, II do Estatuto Social do SEACES, a referida contribuição social visa
custear as despesas correntes como, por exemplo, IPTU, CESAN, ESCELSA, TELEFONE, INTERNET,
SEGURANÇA, JURÍDICO, ENCARGOS SOCIAIS, FOLHA DE PESSOAL, EDITAIS, VALE TRANSPORTE,
CORREIOS, MENSALIDADE FEDERATIVA, ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO, CONTABILIDADE,
MANUTENÇÃO DOS COMPUTADORES, PAPELARIA, CARTÓRIO E MANUTENÇÃO DA SEDE SOCIAL
DO SEACES.

Parágrafo 2º - O valor mensal será calculado obedecendo-se à proporcionalidade de empregados das


empresas, conforme tabela abaixo, exceto a empresa que tenha até 25 empregados, cuja contribuição será
no valor mínimo:

Quantidade de empregados Contribuição mensal (R$) por empregado


01 a 25 R$ 116,02 (fixos)
26 a 100 R$ 4,57
101 a 200 R$ 4,14
201 a 300 R$ 3,72
301 a 500 R$ 3,30
501 a 800 R$ 2,80
De 801 acima R$ 2,16

Parágrafo 3º - As empresas deverão enviar, trimestralmente, cópia do CAGED ao SEACES e, em caso de


descumprimento, será aplicada multa de 03 (três) pisos mínimos da categoria em favor do SEACES.

Parágrafo 4º - Em caso de falta de pagamento, o SEACES adotará as medidas conforme previsto na Ata da
Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22/09/2014.

Parágrafo 5º - Fica estipulado o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao vencido para pagamento da
contribuição social patronal ao SEACES.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - ELEIÇÕES SINDICAIS

No dia em que se realizarem eleições sindicais do SINDILIMPE será permitida a instalação de


uma urna no interior da empresa, desde que requerido pelo SINDILIMPE, no prazo mínimo de
20(vinte) dias e autorizado pelo contratante e em local previamente acordado, bem como o
acesso de mesários e fiscais do processo eleitoral. A empresa autorizará o deslocamento
interno de seus empregados associados para votarem, sem prejuízo da atividade laboral.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE

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Fls.: 53

Por força desta Convenção, as empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito


Santo, para participarem das Licitações Públicas nas modalidades de Concorrência, Tomada
de Preços, Carta Convite e Pregão, promovidas no território do Estado do Espírito Santo,
mesmo que não previsto no Edital, apresentarão ao licitante Declarações de adimplência da
empresa com todas as obrigações pactuadas na Convenção Coletiva, cabendo aos sindicatos
patronal e laboral expedirem os mencionados documentos.

Parágrafo 1º - Consideram-se obrigações sindicais, para efeitos da certificação, o seguinte:

a) Cumprimento integral desta Convenção Coletiva de Trabalho;

b) Recolhimento de todas as taxas e contribuições aqui inseridas;

c) Recolhimento regular do FGTS e INSS;

d) Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho


previstas na CLT, bem como na legislação complementar concernente a matéria trabalhista;

e) Contribuição Sindical; e

f) Comprovante de quitação com o Seguro de Vida.

Parágrafo 2º- A falta da Declaração de que trata este dispositivo ou sua apresentação com
prazo de validade vencido, que será de 30 (trinta) dias, possibilitará às demais empresas
concorrentes ou mesmo às entidades convenentes ingressar com o respectivo pedido de
impugnação da empresa inadimplente, junto ao órgão licitante, visando a exclusão da mesma
ou, em Juízo, tornar sem efeito o processo licitatório.

Parágrafo 3° - A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações ou as empresas


alcançadas por este instrumento levarão ao conhecimento dos tomadores de serviços, em
processos licitatórios, o teor da presente Convenção Coletiva de Trabalho, bem como das
variações salariais ocorridas durante sua vigência.

Parágrafo 4° - Os sindicatos profissional e laboral expedirão Declaração de que trata este


dispositivo, desde que esteja a empresa regularizada com as obrigações sindicais desta e das
demais cláusulas da norma coletiva em vigor, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas
úteis, após a solicitação formal do documento.

Parágrafo 5° - Na Declaração de Regularidade expedida pelo Sindicato Patronal constará o


valor do capital social da empresa que originou o recolhimento da Contribuição Sindical anual.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 54

As partes signatárias estabelecem que manterão em funcionamento a Comissão de


Conciliação Prévia do Setor de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana, que terá por objetivo
promover o entendimento em controvérsias individuais e coletivas, limitadas a demandas de
igual natureza para até 15 empregados, entre Empresas do segmento e trabalhador(es), entre
Empresas do segmento e Sindicato representante dos trabalhadores e entre os Sindicatos
convenentes, buscando dar solução, pela via da livre negociação, às demandas apresentadas.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho que,


convocadas a comparecerem em audiência da CCP, a fim de dirimir demandas e deixarem de
fazê-lo, sem motivo justo, estará descumprindo o disposto na CCT e, portanto, estarão sujeitas
às sanções nela estabelecidas.

Parágrafo 2º - Para custeio das despesas da Comissão de Conciliação Prévia, e somente


sendo permitida a aplicação dos recursos neste objeto, será cobrado da empresa convocada à
CCP o valor de R$ 125,00 (Cento e Vinte e Cinco Reais) por audiência ou reunião.

Parágrafo 3º - O não comparecimento injustificado da empresa, quando previamente


notificados, ensejará multa de R$ 200,00 (Duzentos Reais), que será revertida exclusivamente
em favor da Comissão de Conciliação Previa, com o objetivo de custear as despesas.

Parágrafo 4° - Fica convencionado que os Sindicatos pactuantes indicarão, na forma da lei, no


mínimo 04 (quatro) integrantes efetivos para a Comissão, sendo que esses integrantes
participarão das audiências de conciliação em regime de rotatividade, aleatoriamente definido
pela entidade à qual pertence o representante.

Parágrafo 5° - A Comissão de Conciliação Prévia, nas suas sessões de conciliação, não


poderá elidir o pagamento de multas por descumprimento da presente convenção coletiva de
trabalho, mesmo que o descumprimento tenha atingido o trabalhador, parte da demanda,
exceto se, comprovadamente, inexistir na lide referido descumprimento.

Parágrafo 6º - A Comissão se reunirá uma vez por semana, podendo, em caso de aumento de
demandas, aumentar o número de reuniões para duas, sendo que nas audiências serão
conciliadas as demandas previamente apresentadas e, em caso de necessidade, estando
presentes as partes, aquelas de interesse dos empregados e empregadores respeitando-se a
formalidade dos pedidos e a correlação com o assunto ao qual houve a convocação da
empresa e o direito à ampla defesa.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DESCUMPRIMENTO

O descumprimento deste instrumento coletivo implicará em notificação pelo SINDILIMPE ao


SEACES, e este (SEACES) convocará (através de SEDEX, e-mail ou Fax) a empresa no prazo
máximo de 24h00min (vinte e quatro horas). Após a convocação, no prazo máximo de
48h00min (quarenta e oito horas) úteis improrrogáveis, a empresa comparecerá ao SEACES,

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:24 - 4d1fe92


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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 55

em reunião de mediação designada, munida da documentação necessária à comprovação da


observância da Convenção, pena de não o fazendo caracterizar o descumprimento da CCT
e/ou CLT.

Parágrafo 1º – Inexistindo composição acerca do descumprimento será a empresa


imediatamente convocada a participar na primeira reunião seguinte da Comissão de
Conciliação Prévia para solucionar a demanda. O acordo efetuado, bem como sua inexistência
constituirá título comprobatório de observância ou violação das regras da CCT e/ou CLT.

Parágrafo 2 - O presente instrumento coletivo de trabalho é celebrado dentro do princípio do


conglobamento respeitando-se a garantia da observância da norma mais benéfica, ficando o
Sindicato Patronal e/ou as empresas responsáveis pela assunção de penalidades decorrentes
da inobservância de toda e qualquer decisão judicial que deixar de ser cumprida, a partir da
assinatura do presente instrumento coletivo de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - DAS MULTAS

Mediante verificação ou denúncia de descumprimento da presente Convenção Coletiva de


Trabalho serão aplicadas as seguintes sanções: As empresas abrangidas por esta Convenção
Coletiva de Trabalho que efetuarem o pagamento dos salários e ticket alimentação, fora do
prazo estabelecido nesta convenção serão penalizadas com o pagamento de uma cesta
básica, através de credito no respectivo cartão, no valor de R$ 200,00 (Duzentos reais),
acrescido de mora diária de 0,25% ao dia para cada trabalhador que deixou de receber seu
salário na data prevista, salvo por motivo de paralisação bancária ou das instituições
responsáveis pelos demais créditos, que impeça a operação financeira de efetivação do
pagamento.

Parágrafo 1º – O pagamento da cesta básica será efetuado no mês seguinte ao cometimento


da infração, através de credito complementar, devendo no prazo máximo de 48h00min após o
credito comprovar o pagamento junto ao SINDILIMPE, ficando caracterizado novo
descumprimento a inobservância do presente termo.

Parágrafo 2º – Caso evidenciado qualquer descumprimento de alguma cláusula desta CCT, na


forma da cláusula quinquagésima quarta, os sindicatos, econômico e laboral, realizarão,
mediação visando sanar o descumprimento.

Parágrafo 3º – Caso a empresa ou empresas descumpridoras não regularizem a situação em


24 (Vinte e Quatro) horas após a mediação, comprovando posteriormente, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas ao SINDILIMPE a regularização ou sendo esta reincidente caracterizar-
se-á o descumprimento, a parte causadora estará obrigada a pagar a multa prevista nesta
cláusula.

Parágrafo 4º - A parte (empresa ou sindicatos) que deixar de cumprir com os termos de


qualquer cláusula fixada neste instrumento coletivo será penalizada com multa de R$ 600,00

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4d1fe92 - Pág. 32
Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 56

(seiscentos reais), por item descumprido e por trabalhador prejudicado, acrescida da


importância de R$ 17,50 (dezessete reais e cinquenta centavos) por dia de persistência no
descumprimento e por trabalhador prejudicado, além de correção e juros de mora, até a efetiva
regularização e pagamento da multa que causou a aplicação da sanção.

Parágrafo 5º - Exclusivamente nos casos previsto no § 1º da presente clausula, havendo


omissão quanto a efetividade das penalidades previstas, o sindicato econômico poderá
demandar em face do sindicato laboral a cobrança de tal penalidade, conforme valores
estipulados no §4º, devendo o valor arrecadado ser revertido em favor da entidade.

Parágrafo 6º - O valor apurado com a aplicação da multa pelo descumprimento desta CCT,
após o pagamento pela empresa descumpridora, será dividido e distribuído da seguinte forma:
50% (sessenta por cento) serão revertidos em favor do trabalhador ou trabalhadores atingidos;
20% (vinte por cento) serão destinados ao SINDILIMPE; 20% (vinte por cento) serão
destinados para o IDESBRE e 10 % (dez por cento) serão destinados para o IDESPE.

Outras Disposições

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - DIA DO TRABALHADOR

Fica instituído o primeiro domingo do mês de março de cada ano como o dia dos trabalhadores
abrangidos por esta Convenção, garantida a remuneração com adicional equivalente a hora
extra, daquelas laboradas nesse dia.

Parágrafo 1º– Para patrocínio exclusivo da confraternização da categoria, sem qualquer ônus
para os empregados, as empresas abrangidas por esta Convenção destinarão meio por cento
de suas folhas de Pagamento brutas, referentes ao mês de Janeiro de cada ano. O
recolhimento do valor estabelecido será efetuado até o dia 15 de março de cada ano, em conta
específica aberta para esse fim pelo IDESBRE, que ficará encarregado em gestar a realização
da confraternização, e, após realizada a confraternização, mediante prestação de contas,
destinará qualquer recurso remanescente, caso haja, para serem empregados em obras
sociais.

Parágrafo 2º - A inobservância das obrigações estabelecidas no parágrafo primeiro desta


cláusula implicará e descumprimento da presente CCT, estando as empresas sujeita às
penalidades convencionadas. O comprovante do recolhimento se fará sempre acompanhado
de cópia do resumo da(s) Folha(s) de Pagamento e será destinado para as entidades
convenentes.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:24 - 4d1fe92


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032814495887000000008155238
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4d1fe92 - Pág. 33
Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 57

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 reconhecem a


legitimidade do Sindicato Profissional para, solidária ou independentemente, ajuizar Ação
Coletiva ou Individual de Cumprimento perante a Justiça do Trabalho, no caso de transgressão
de qualquer cláusula desta Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo Único - As empresas abrangidas por este Instrumento Coletivo de Trabalho levarão
ao conhecimento dos tomadores de serviços o inteiro teor da presente convenção coletiva de
trabalho, bem como das variações salariais ocorridas durante sua vigência, considerando em
suas planilhas de custos as obrigações aqui estabelecidas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - ENCARGOS SOCIAIS

Visando assegurar a exequibilidade dos contratos comerciais dos serviços prestados pelas
empresas a seus clientes e, concomitante adimplência aos Encargos Sociais e Trabalhistas,
fica convencionado que as empresas assistidas por esta CCT, ficam obrigadas a praticar o
percentual mínimo de Encargos Sociais e Trabalhistas de 88,01% (oitenta e oito vírgula zero
um por cento), conforme anexo VIII, parte integrante desta CCT.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


LICITAÇÕES.

Fica estabelecida a criação de comissão paritária de Acompanhamento e Fiscalização de


Licitações, composta por 02 (dois) representantes indicados pelo sindicato laboral e 02 (dois)
representantes indicados pelo sindicato patronal, não podendo ser empresário.

Parágrafo 1º - A comissão deverá atuar como órgão auxiliar das entidades contratantes e se
reunirá, sempre que necessário, na sede do sindicato patronal para avaliar processos
licitatórios e de contratações em andamento, no âmbito da administração pública estadual,
municipal e federal e no setor privado, devendo opinar sobre providencias em casos duvidosos
ou de comprovadas irregularidades.

Parágrafo 2º - As partes poderão contratar assessoria jurídica para adotar as medidas


cabíveis nos casos de possíveis irregularidades.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - FORO

As controvérsias resultantes da aplicação das normas contidas neste Termo Aditivo serão

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 58

dirimidas pela Justiça do Trabalho da 17ª Região, por estarem assim justas e acordadas, e
para que surtam seus efeitos jurídicos, assinam esta Convenção Coletiva de Trabalho
2015/2016, em 02 (duas) vias de igual teor e forma.

Vitória/ES, 23 de abril de 2015.

NACIB HADDAD NETO


Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES

AILTON DIAS
Presidente
SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES

ANEXOS
ANEXO I - ÁREA DE ATUAÇÃO GERAL

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015


INSALUBRIDADE
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊS SALÁRIO/HORA
FUNÇÃO
Arrumadeira, Auxiliar de
Serviços Gerais, Auxiliar de
Expedição, Copeira, Faxineira,
815,00 884,92 4,0224
Garagista, Lavador de Veículos
Leves, Mensageiro, Office Boy,
Servente, Zelador.
Auxiliar de Serviços Gerais
815,00 884,92 40,00% 5,6313
Banherista
Auxiliar de Pista, Líder de
848,47 921,27 4,1876
Turma.
Auxiliar de Inspeção. 873,10 948,01 4,3091
Ascensorista, Controlador de
Veículos, Controlador de 883,34 959,13 4,3597
Estacionamento, Jardineiro,

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Fls.: 59

Lavador de Veículos Pesados,


Operador de Lava Jato, Porteiro,
Operador de Fotocopiadoras.
Operador de Máquina Roçadeira,
954,20 1.036,07 4,7094
Auxiliar de manutenção.
Auxiliar de Almoxarife, Auxiliar
956,93 1.039,03 4,7229
Administrativo.
Piscineiro (Encarregado de
956,93 1.039,03 4,7229
Manutenção de Piscinas)
Inspetor. 1.017,17 1.104,44 5,0202
Auxiliar de Supervisão. 1.024,59 1.112,50 5,0568
Almoxarife, Artífice, Cabo de
1.030,56 1.118,98 5,0863
Turma, Encarregado.
Técnico Agrícola 1.050,79 1.140,95 5,1861
Assistente Administrativo,
Auxiliar de Deptº Pessoal, Aux.
De Escritório, Aux. De
1.104,19 1.198,93 5,4497
Secretaria, Fiscal, Funções
Administrativas (a serviço de
terceiros), Recepcionista.
Manobrista 1.116,10 1.211,86 5,5085
Arrecadador 1.163,64 1.263,48 5,7431
Preposto, Supervisor, Supervisor
1.177,81 1.278,87 5,8130
de Operações,
Operador de Serviços Externos. 1.206,72 1.310,26 5,9557
Profissional de Nivel
0,00 0,0000
Operacional
Operador de Call Center e
1.355,72 1.472,04 6,6911
Atendente Comercial
Auxiliar Técnico de
Processamento de Dados, 1.420,14 1.541,99 7,0090
Auxiliar de Informática.
Taquígrafo 1.491,29 1.619,24 7,3602
OBS: PARA NOVOS
CONTRATOS EXISTE O
ADICIONAL DE 20%

SALÁRIOS DIFERENCIADOS (funções em


serviços terceirizados)
JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015
FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊS SALÁRIO/HORA
Merendeira - 8 h 1.001,77 1.087,72 4,9442
Merendeira - 6 h 819,64 889,97 4,9443
Garçon 815,00 884,92 4,0224
Coveiro 1.051,84 1.142,09 5,1913
Patinador 842,86 915,18 4,1599
Recepcionista Bilíngüe 1.177,81 1.278,87 5,8130

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 01)

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 60

DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL


HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª
60% (SESSENTA POR CENTO)
HORA EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS -
100% (CEM POR CENTO)
DOMINGOS E FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO II - TABELA DE SALÁRIOS 02 - ÁREA DE ATUAÇÃO INDUSTRIAL

AMBEV, ARCELOR MITAL, CARBOINDUSTRIAL, CARBODERIVADOS, CIA


BELGO MINEIRA, CHOCOLATES GAROTO, CODESA, ESCELSA, ELUMA,
FURNAS, EVONIK DEGUSSA, FIBRIA, REALCAFÉ (TRISTÃO CAFÉ), ROCCA, RJR
(COCA-COLA), SAMARCO, USIMINAS, UNIÃO FABRICAÇÃO E MONTAGEM
LTDA, VALE (GRANDE VITÓRIA), UNIÃO FABRICAÇÃO E MONTAGEM LTDA..
As demais empresas em áreas industriais, e que não estão previstas nesta tabela, bem como
empresas a serviço de terceiros em area industrial, também deverão se ajustar aos pisos
desta tabela.
JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015
FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Ajudante,Arrumadeira,Auxiliar de
Descarga de Vagões,Aux. de
Desinsetização, Aux. de Serviços
902,16 979,55 4,4525
Gerais, Aux. de Expedição,Copeira,
Enlonador de Caminhões e/ou Vagões,
Servente.
Jardineiro 917,41 996,12 4,5278
Ascensorista, Atendente I, Executor I,
Mensageiro, Operador de 934,43 1.014,60 4,6118
Fotocopiadoras, Porteiro, Jardineiro I.
Desinsetizador, Operador de Máquina
Roçadeira, Operador de Produção PL, 991,05 1.076,08 4,8913
Auxiliar de Manutenção.
Operador de Picotadeira de Madeira 991,1 1.076,14 4,8915
Operador de Máquina Varredeira 1013,31 1.100,25 5,0011
Operador Moto Serra 1083,79 1.176,78 5,3490
Atendente Portaria 1097,28 1.191,43 5,4156
Recepcionista 1143,33 1.241,43 5,6429
Artífice, Executor II, Fiscal, Jatista,
1154,2 1.253,23 5,6965
Líder de Turma.
Apontador, Apontador de Produção,
Assistente Administrativo, Assist. de
Operações, Aux. Administrativo, Aux.
de Medição, Controlador de Pesagem,
1186,66 1.288,48 5,8567
Funções Administrativas (inclusive a
serviço de terceiros), Operador de
Balança, Técnico de Controle de
Produção.
Coletor de resíduos industriais, Coletor 1191,76 1.294,01 5,8819

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 61

de lixo industrial.
Operador de Maquete, Monitor, Aux.
1244,75 1.351,55 6,1434
Produção.
Atendente II 1295,94 1.407,13 6,3961
Borracheiro 1304,32 1.416,23 6,4374
Executor III, Operador de Micro-trator. 1354,78 1.471,02 6,6865
Encarregado 1.414,34 1.535,69 6,9804
Operador de Máquina Empilhadeira 1.430,54 1.553,28 7,0604
Executor Lider 1.318,85 1.432,01 6,5091
Preposto, Supervisor, Supervisor de
1.452,23 1.576,83 7,1674
Operações, Supervisor Administrativo.
Atendente III 1.549,16 1.682,08 7,6458
Chefe de Operações 1.581,11 1.716,77 7,8035

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 02)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA EM
60% (SESSENTA POR CENTO)
DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS - DOMINGOS E
120% (CEM E VINTE POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO III - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A PETROBRÁS

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015


FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar
de Almoxarifado, Jardineiro, 1.052,39 1.142,69 5,1940
Mensageiro, Copeira, Servente.
Ajudante de Campo, Ferramenteiro. 1.095,98 1.190,02 5,4092
Operador de Maquina Roçadeira 1.232,05 1.337,76 6,0807
Almoxarife 1.258,37 1.366,34 6,2106
Encarregado, Líder de Turma. 1.303,51 1.415,35 6,4334
Apontador, Auxiliar de Medição,
Fiscal, e Funções de Apoio
1.308,47 1.420,74 6,4579
Administrativo Diversas (a serviço de
terceiros).
Encarregado Geral 1.704,92 1.851,20 8,4146
Preposto 1.704,92 1.851,20 8,4146

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 03)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA
60% (SESSENTA POR CENTO)
EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS - DOMINGOS E
120% (CEM E VINTE POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 62

ANEXO IV - ESCOLAS AGROTÉCNICAS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015
FUNÇÃO JANEIRO/2015 SALÁRIO/HORA
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊS
Auxiliar Rural, Aux.
Projeto Agrícola,
Aux. Projeto Rural,
Servente Limpeza,
Aux. Serviços
Gerais, Ajudante 815,00 884,92 4,0224
Cozinha, Ajudante
Jardinagem,
Faxineiro,
Trabalhador Braçal,
Zelador.
Jardineiro 815,00 884,92 4,0224
Artífice,
Encarregado, Fiscal 956,93 1039,03 4,7229
de Serviços.

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 04)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS -
1ª E 2ª HORA EM 60% (SESSENTA POR CENTO)
DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS -
DOMINGOS E 100% (CEM POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL
20% (VINTE POR CENTO)
NOTURNO

ANEXO V - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A DRT

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015


FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Operador de Produção, Operador de
1.480,21 1.607,21 7,3055
Atendimento (ctps)
Supervisor (ctps) 1.559,43 1.693,23 7,6965
Atendente (seguro) 1.606,03 1.743,83 7,9265
Gerente (ctps) 1.730,03 1.878,47 8,5385
Supervisor (seguro) 2.441,79 2.651,30 12,0513

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 05)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA EM
60% (SESSENTA POR CENTO)
DIAS NORMAIS

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Fls.: 63

HORAS EXTRAS - DOMINGOS E


100% (CEM POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO VI - ÁREA DE ATUAÇÃO – SERVIÇOS PRESTADOS PARA EMPRESAS AÉREAS.

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015


FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊS SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Auxiliar de Serviços Aéreo 1.163,04 1.262,83 5,7401
Operador 1.292,11 1.402,97 6,3772
Supervisor 2.072,31 2.250,11 10,2278

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 06)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA
60% (SESSENTA POR CENTO)
EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS - DOMINGOS E
100% (CEM POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO VII - EMPRESAS PROFISSIONAIS NO CONTROLE DE PRAGAS

JANEIRO/2015 JANEIRO/2015
FUNÇÃO JANEIRO/2014 SALÁRIO/MÊS
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Auxiliar de Controle de Pragas,
815,00 884,92 4,0224
Auxiliar de Desinsetização,
Agente Controlador de Pragas,
954,20 1.036,07 4,7094
Desinsetizador
Líder de Turma Desinsetizador. 982,18 1.066,45 4,8475
Técnico Agrícola 1.050,79 1.140,95 5,1861
Encarregado em Controle de
1.051,24 1.141,44 5,1883
Pragas.
Auxiliar Técnico em Controle
1.104,19 1.198,93 5,4497
de Pragas.
Técnico em Controle de Pragas, 1.116,10 1.211,86 5,5085
Supervisor de Controle de
1.177,81 1.278,87 5,8130
Pragas
Técnico de Controle de Pragas
1.163,97 1.263,84 5,7447
Sênior
ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 07)
DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª
60% (SESSENTA POR CENTO)
HORA EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS -
100% (CEM POR CENTO)
DOMINGOS E FERIADOS

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 64

ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO VIII - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM IBAMA

JANEIRO/2015 JANEIRO/2015
FUNÇÃO INSALUBRIDADE
SALÁRIO/MÊS SALÁRIO/HORA
Tratador de Animais 1.400,00 40,00% 8,9090

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 03)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA
60% (SESSENTA POR CENTO)
EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS - DOMINGOS
120% (CEM E VINTE POR CENTO)
E FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO IX - ENCARGOS SOCIAIS

ENCARGOS SOCIAIS DO SETOR DE LIMPEZA, ASSEIO E CONSERVAÇÃO

NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GRUPO "A" OBRIGAÇÕES SOCIAIS %


INSS 20,00%
FGTS 8,00%
SEGURO ACIDENTE DE TRABALHO 3,27%
SALÁRIO EDUCAÇÃO 2,50%
SESC/SESI 1,50%
SENAC/SENAI 1,00%
SEBRAE 0,60%
INCRA 0,20%
TOTAL 37,07%
GRUPO "B" %
FÉRIAS 9,38%
FALTAS ABONADAS (medida provisória 664) 4,38%
LICENÇA PATERNIDADE 0,02%
FALTAS LEGAIS 0,10%
ACIDENTE DE TRABALHO 0,08%
AVISO PRÉVIO TRABALHADO (LEI 12.506/2011) 3,41%
PROGRAMA JOVEM APRENDIZ (LEI 10.097/201O) 3,17%
TOTAL 20,54%
GRUPO "C" GRATIFICAÇÕES %
ADICIONAL 1/3 FÉRIAS 3,13%
13º. SALÁRIO 9,02%
REPRESENTAÇÃO SINDICAL 0,05%
TREINAMENTO 0,00%

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Número do documento: 17032814495887000000008155238
Fls.: 65

TOTAL 12,20%
GRUPO "D" INDENIZAÇÕES %
AVISO PRÉVIO INDENIZADO + 13º, FÉRIAS E 1/3 CONSTITUCIONAL 5,43%
FGTS SOBREAVISO PRÉVIO + 13º INDENIZADO 0,43%
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE AVISO PRÉVIO 0,03%
REFLEXOS NO AVISO PRÉVIO INDENIZADO 1,09%
MULTA DO FGTS 3,08%
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 0,24%
INDENIZAÇÃO ADICIONAL 0,04%
TOTAL 10,34%
GRUPO E - INCIDENCIA DO GRUPO A %
INCIDENCIA GRUPO "A" SOBRE O GRUPO "B" 7,61%
INCIDENCIA SOBRE SALÁRIO MATERNIDADE 0,25%
TOTAL DO GRUPO "D" 7,86%
TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS 88,01%

(Oitenta e oito vírgula um por cento)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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Fls.: 66

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR039623/2015


DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO: 25/06/2015 ÀS 13:48

NÚMERO DO PROCESSO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: 46207.003225/2015-97


DATA DE REGISTRO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: 28/04/2015
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 31.800.865/0001-66,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NACIB HADDAD NETO;

SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES, CNPJ n. 32.479.073/0001-02,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AILTON DIAS;

celebram o presente TERMO ADITIVO DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as


condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º
de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos
trabalhadores e empresas que atuam no setor produtivo de Asseio e Conservação (data base 1º de
janeiro) estabelecendo condições a serem cumpridas por todas as empresas de prestação de
serviços a terceiros de: Asseio, Conservação, Higienização, Faxina, Serventes, Auxiliares de
Serviços Gerais, Merendeiras,Copagem, Controle de pragas urbanas, Desinsetização, Limpeza de
fossas, Caixas d'água, Caixas de gordura, Limpeza de vidraças, Limpeza industrial por hidro
jateamento e aspiração de pó, Serviços braçais no setor privado, serviços de operação e controle de
estacionamentos, Jardinagem e Manutenção de áreas verdes, Portaria, Zeladoria, Recepção,
inclusive dos serviços prestados por empregados em Serviços Operacionais ou Administrativos (ou
outras funções abrangidas por essa Convenção Coletiva de Trabalho) das referidas empresas e seus
respectivos empregados, independentemente do cargo ou função que ocupam (exceto categorias
diferenciadas), e aqueles empregados guarnecidos pela Convenção Coletiva de Trabalho, com
abrangência territorial em ES.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

AS PARTES RESOLVEM MODIFICAR A CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fica pactuado que os pisos salariais serão corrigidos da seguinte forma: O piso salarial, base
da categoria para trabalhadores da Área Geral, descritos na Tabela 01, anexa, será reajustado
no percentual de 8,58% (oito vírgula cinquenta e oito por cento), passando o salário anterior de

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R$ 815,00 (oitocentos e quinze reais) para R$ 884,92 (oitocentos e oitenta e quatro reais e
noventa e dois centavos); o piso salarial base da categoria, para trabalhadores da Área
Industrial, descritos na tabela 02, será reajustado no percentual de 8,58%( oito vírgula cinquenta
e oito por cento), passando o salário anterior de R$ 902,15 (novecentos e dois reais e quinze
centavos) para R$ 979,55 (novecentos e setenta e nove reais e cinquenta e cinco centavos);
sendo estes os menores salários que poderão ser praticados pelas empresas que atuam na
base territorial do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza
Pública e Serviços Similares no Estado do Espírito Santo – SINDILIMPE-ES.

Parágrafo 1º - Os demais trabalhadores do setor econômico com atuação na base do Sindicato


dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Serviços
Similares no Estado do Espírito Santo – SINDILIMPE-ES, com enquadramento profissional e
salarial definido nas Tabelas Salariais anexas, com carga horária mensal de 220 horas, terão
seus salários reajustados pelo índice de 8,58% (oito vírgula cinquenta e oito por cento), para
quem recebeu em 31 de dezembro de 2014, de R$ 815,00 (oitocentos e quinze reais) a R$
3.000,00 (três mil reais), inclusive a área administrativa das empresas que não são vinculados
a contratos a serviço de terceiros. Para os trabalhadores com funções determinadas e não
determinadas pelas tabelas, para quem recebeu em 31 de dezembro de 2014, acima de R$
3.000,00 (três mil reais) terão seus salários reajustados pelo INPC, sendo 6,34% (seis vírgula
trinta e quatro por cento).

Parágrafo 2º - Também os trabalhadores com atuação na base do Sindicato dos Trabalhadores


em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Serviços Similares no Estado do
Espírito Santo – SINDILIMPE-ES, com enquadramento profissional e salarial definido nas
tabelas do setor econômico da Tabela Industrial (tabela 02) desta CCT, com carga horária
mensal de 220 horas, terão seus salários reajustados pelo mesmo índice 8,58% (oito vírgula
cinquenta e oito por cento), para quem recebeu em 31 de dezembro de 2014, de R$ 902,15
(novecentos e dois reais e quinze centavos) a R$ 3.000,00 (três mil reais), inclusive a área
administrativo das empresas que não são vinculados a contratos a serviço de terceiros, de forma
a preservar a diferença proporcional existente em decorrência da CCT vigente Para os
trabalhadores com funções determinadas e não determinadas pelas tabelas, para quem
recebeu em 31 de dezembro de 2014, acima de R$ 3.000,00 (três mil reais) terão seus salários
reajustados pelo INPC, sendo 6,34% (seis vírgula trinta e quatro por cento).

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA QUARTA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (ÁREA INDUSTRIAL – ANEXO II)

AS PARTES RESOLVEM MODIFICAR A SEGUINTE CLAUSULA: DÉCIMA SEGUNDA -


TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (ÁREA INDUSTRIAL – ANEXO II)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas
especificidades próprias ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis,
as partes convenentes ajustam que a partir de 01 de maio de 2015 as empresas, da área
industrial (Anexo II), ficam obrigadas a conceder ticket alimentação/refeição (ou cartão-

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alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que laborarem, mesmo que
para tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas semanais
de 44 (quarenta e quatro) horas, ou em jornada de trabalho de 12x36 horas. O ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) será garantido o valor de R$ 350,00 (trezentos e
cinquenta reais) e em qualquer das modalidades de escalas de trabalho de 12x36 horas o ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será garantido o valor de R$ 300,00 (trezentos
reais), sendo fornecido por dia trabalhado, exceto quanto à falta injustificada. Em se tratando de
novas admissões, o fornecimento do auxílio-alimentação se dará no prazo de 10 (dez) dias após
a data de admissão.

Parágrafo 1º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha


do percentual de 3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 2º - O benefício aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação)


deverá ser fornecido, através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por
empresas especializadas, antecipadamente até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Exclusivamente nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá descontado


no mês subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido da seguinte
forma:

a) perdendo direito a 1/3 do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), o empregado


que faltar, injustificadamente, uma vez no mês, e a 2/3 o empregado que faltar,
injustificadamente, por dois dias no mês de trabalho, perdendo integralmente direito ao benefício
o empregado que contar com 03 (três) ou mais faltas, injustificadamente, no mês de trabalho;

b) O empregado que estiver em gozo de férias; e

c) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 4º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de 05 (cinco)


dias até 15 (quinze) dias, o substituído não terá nenhum desconto do benefício ora concedido,
bem como o substituto não fará jus ao recebimento do beneficio. Após o quinto dia o substituído
não mais fará jus à integralidade do beneficio ora concedido, bem como o substituto fará jus ao
recebimento do benefício.

Parágrafo 5º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para
nenhum tipo de finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 6º - Na área Industrial (Anexo II), nos locais onde haja o fornecimento de alimentação,
a empresa fica obrigada a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos,
facultado o fornecimento de refeição, sendo autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00
(dois reais) a título de contrapartida do empregado em caso de fornecimento de refeição. O
fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará a remuneração dos
trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 7º - Para as empresas que cumpriram com o disposto no Aditivo a CCT 2013/2014
até a competência de Abril/2015, o fornecimento do beneficio é conforme previsto no aditivo,
passando o fornecimento, a partir de Maio/2015, conforme prevista no caput desta clausula da
presente CCT.

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Parágrafo 8º - As empresas que não cumpriram com o Aditivo a CCT 2013/2014 deverão pagar
o beneficio na forma prevista no caput desta cláusula da presente CCT, retroativo a
Janeiro/2015.

CLÁUSULA QUINTA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (AREA GERAL)

AS PARTES RESOLVEM MODIFICAR OS SEGUINTES PARÁGRAFOS DA CLÁUSULA


DÉCIMA TERCEIRA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (AREA GERAL)

Parágrafo 6º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de 05 (cinco)


dias até 15 (quinze) dias, o substituído não terá nenhum desconto do benefício ora concedido,
bem como o substituto não fará jus ao recebimento do beneficio. Após o quinto dia o substituído
não mais fará jus à integralidade do beneficio ora concedido, bem como o substituto fará jus ao
recebimento do benefício.

Parágrafo 9º - Exclusivamente para os contratos firmados com a Petrobras o valor do ticket


alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) será de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) a
ser fornecido a partir do mês de abril de 2015, independentemente das ações judiciais em curso
e ajuizadas até a data do registro desta CCT no órgão competente, sendo a diferença da
competência de abril de 2015 quitada junto com a competência de maio de 2015.

Auxílio Creche

CLÁUSULA SEXTA - AUXÍLIO CRECHE

AS PARTES RESOLVEM MODIFICAR A SEGUINTE CLÁUSULA: DÉCIMA SEXTA –


AUXÍLIO-CRECHE

Caso trabalhe em empresa que não forneça creche no seu local de trabalho, fica assegurado
às trabalhadoras, o pagamento do valor de R$ 194,68 (cento e noventa e quatro reais e sessenta
e oito centavos), representando 22% (vinte e dois por cento) do piso salarial da categoria, a
título de auxílio-creche, a partir do 1º (primeiro) mês de retorno ao trabalho, e após a licença
maternidade, até o 8º (oitavo) mês de nascimento do filho.

Parágrafo Único – O pagamento do benefício será realizado junto com o pagamento dos
salários da trabalhadora, que a ele fizer jus, devendo o valor constar do contracheque fornecido
por ocasião do referido pagamento.

Seguro de Vida

CLÁUSULA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

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AS PARTES RESOLVEM MODIFICAR O PARAGRAFO 7º DA CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA


- SEGURO DE VIDA

Parágrafo 7º - Fica regulamentado o seguro de vida de acordado com as condições


estabelecidas na Convenção coletiva de trabalho.

Outros Auxílios

CLÁUSULA OITAVA - BENEFÍCIO SOCIAL E AMPARO A FAMÍLIA-IDESBRE/IDESPE

AS PARTES RESOLVEM MODIFICAR O PARAGRAFO 7º DA CLÁUSULA VIGÉSIMA


PRIMEIRA - BENEFÍCIO SOCIAL E AMPARO A FAMÍLIA-IDESBRE/IDESPE

Parágrafo 7º - Ainda por força deste convênio a empresa fornecedora do Cartão de Compras
pagará aos trabalhadores afastados do trabalho por inaptidão laboral, quando não estiverem
recebendo nem de empresa e nem do INSS, sendo creditado no cartão, uma cesta de R$ 100,00
(cem reais) durante até 05 (cinco) meses, limitando-se o fornecimento a 1.000 (mil) cestas por
ano para os trabalhadores do setor. A administração do benefício aqui concedido será realizado
pelo Sindicato Econômico/IDESPE. Em caso de fornecimento de número menor de mil cestas
por ano, o valor remanescente será acumulado para o exercício seguinte.

Disposições Gerais

Outras Disposições

CLÁUSULA NONA - REAPROVEITAMENTO PROFISSIONAL

AS PARTES RESOLVEM INCLUIR A SEGUINTE CLÁUSULA: REAPROVEITAMENTO


PROFISSIONAL

As empresas do segmento empresarial, neste instrumento representadas pelo SEACES, que


forem sucedidas e sucessoras de contratos públicos e privados de prestação de serviço,
reaproveitarão no todo ou em parte, a mão de obra disponibilizada pelo encerramento dos
contratos de trabalho, ressalvado casos de estabilidade, firmando acordos individuais com o
SINDILIMPE, visando estabelecer as condições para a transferência dos empregados, devendo
este ser averbado pelo Sindicato Patronal, observando em sua integralidade a redação da
Súmula n.º 276 do TST (Súmula nº 276 do TST AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO
EMPREGADO - O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa
de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de
haver o prestador dos serviços obtido novo emprego).

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Parágrafo 1° - Aos empregados reaproveitados é vedado firmar contrato de experiência, sendo


considerado descumprimento da presente CCT a inobservância. Os empregados que não forem
reaproveitados na empresa sucessora, a empresa sucedida, se não houver local para transferi-
lo, dentro da região metropolitana ou no município em que está lotado, fica obrigada a pagar-
lhes todas as verbas rescisórias. Havendo a transferência, esta não poderá violar os preceitos
da Súmula nº 29 do TST.

Parágrafo 2° - No prazo máximo e improrrogável de 20 (Vinte) dias antes do termino do contrato,


a empresa sucedida deverá apresentar listagem completa dos empregados que tem interesse
em permanecer no posto de serviço e os que não tem interesse, a empresa sucessora no prazo
máximo e improrrogável de 10 (Dez) dias após o recebimento deverá informar quais
empregados serão reaproveitados e os que não serão reaproveitados.

Parágrafo 3° - A empresa que não cumprir os prazos estipulados bem como o Sindicato laboral
caso se mantenha inerte quando do reaproveitamento dos empregados,serão penalizados com
a aplicação de multa por descumprimento de convenção prevista na Clausula 55ª, § 4º da CCT
2015/2016.

Parágrafo 4° - Desde que não haja aproveitamento do empregado na empresa sucessora, a


empresa sucedida ficará obrigada a efetuar a demissão imotivada do empregado, garantindo-
lhe integralmente o pagamento de todas as verbas a que faz jus.

Parágrafo 5° - Quando a empresa entregar aviso prévio a seu empregado, em razão da


proximidade do término do contrato de prestação de serviço e, por qualquer motivo der
continuidade ao contrato, serão desconsiderados os avisos.

Parágrafo 6°- Em caso de encerramento de contrato entre a empresa e seu contratante, se


identificados mais de 03 (três) solicitações de demissão pelos trabalhadores em prazo inferior a
30 dias do encerramento do aludido contrato, a empresa será convocada pelo sindicato laboral
para justificar esses desligamentos.

Parágrafo 7° - No encerramento do contrato entre a empresa de asseio e conservação e o


tomador, persistindo pendência de homologações de rescisões contratuais, poderá a empresa
sucessora nos contratos com o mesmo tomador, reaproveitar a mão-de-obra da empresa
sucedida, efetuando a assinatura do novo contrato de trabalho na CTPS do trabalhador,
independentemente da devida baixa no contrato anterior, que se concretizará com a
homologação da rescisão na entidade sindical laboral.

Parágrafo 8º - Sem prejuízo das demais garantias desta cláusula fica estabelecido que as
empresas abrangidas por este instrumento coletivo de trabalho, mediante necessidade de
contratação de empregados, poderão consultar o cadastro de Desempregados do PGE -
Programa de Gestão de Empregos mantido pelo IDESBRE (Instituto de Desenvolvimento
Sócio/Econômico dos trabalhadores de Baixa Renda) que, por sua vez, sugerirá, no prazo
máximo de 24 horas, três indicações para as vagas disponíveis, ficando a critério da empresa a
contratação ou não dos trabalhadores apresentados.

CLÁUSULA DÉCIMA - DIREITO ADQUIRIDO

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Fls.: 72

Ficam mantidas todas as cláusulas e condições mais benéficas, inclusive as datas estabelecidas
na convenção coletiva de trabalho 2015/2016, que não foram alteradas pelo presente aditivo.

Vitória, ES, 25 de Junho de 2015.

NACIB HADDAD NETO


Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES

AILTON DIAS
Presidente
SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES

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Fls.: 73

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2f72b24 - Pág. 39
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Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 28/03/2017 14:51:25 - 2f72b24


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2f72b24 - Pág. 40
Número do documento: 17032814501261400000008155246
Fls.: 113

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Contato: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

O autor requer a antecipação dos efeitos da tutela de mérito, objetivando seja oficiado à
2ª Reclamada para bloquear eventuais créditos da 1ª Reclamada até o limite das verbas
pleiteadas, no montante de R$ 25.926,92 (Vinte e Cinco mil, novecentos e vinte e seis
reais e noventa e dois centavos), bem como o levantamento do FGTS que se encontra
depositado na conta vinculada e a sua habilitação no seguro-desemprego.

A tutela provisória de urgência antecipada prevista no art. 300 do CPC/2015 tem como
escopo adiantar os efeitos executivos da sentença no processo cognitivo, desde que haja
probabilidade do direito e perigo de dano, de modo a atender aos anseios sociais de maior
celeridade na entrega da jurisdição, sob pena de se tornar inócua e ineficaz a prestação
jurisdicional.

Sendo assim, tenho como prudente, utilizando-me do poder geral de cautela, deferir, por
ora, o bloqueio de valores de R$ 37.000,00 ( trinta e sete mil ), com base no valor dado à
causa, dos créditos que, porventura, a empresa PERSONAL SERVICE RECURSOS

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 30/03/2017 10:32:35 - 3845474


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032917022355900000008175878
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3845474 - Pág. 1
Número do documento: 17032917022355900000008175878
Fls.: 114

HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL tenha a receber da 2ª ré, PETROBRA


S - CNPJ: 33.000.167/0001-01, devendo esta cumprir a obrigação de fazer no prazo de
10 dias, sob as penalidades legais.

Considerando ainda, a comprovação da dispensa imotivada e que estão presentes os


requisitos autorizadores da medida (artigo 300 do CPC), defiro o pedido para determinar:
a notificação da 1ª reclamada para proceder à entrega na Secretaria desta Vara, do TRCT
com o código 01 e as guias para fins de levantamento do FGTS, no prazo de 48 horas.

No caso de descumprimento da obrigação pela 1ª reclamada, desde já, autorizo a


Secretaria expedir o alvará em favor da autor para levantamento dos depósitos do FGTS e
ofício para sua habilitação no seguro-desemprego, desde que preenchidos os demais
requisitos legais.

Por medida de celeridade e economia processual a presente decisão valerá como


MANDADO DE INTIMAÇÃO à segunda reclamada, PETROBRAS - CNPJ: 33.000.167
/0001-0, para os fins do cumprimento da obrigação de fazer.

Intimem-se, sendo a reclamada dos termos da inicial.

SAO MATEUS/ES, 29 de Março de 2017.

SAO MATEUS, 30 de Março de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 30/03/2017 10:32:35 - 3845474


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032917022355900000008175878
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3845474 - Pág. 2
Número do documento: 17032917022355900000008175878
Fls.: 115

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

Certidão

Certifico que, de ordem do Juiz Auxiliar desta Vara do Trabalho, Dr. Ezequiel Anderson, incluí
os presentes autos na pauta do dia 01/08/2017, às 13h30min.

São Mateus, 07 de abril de 2017.

GEREMIAS CALIXTO

Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente por: GEREMIAS CALIXTO - 07/04/2017 11:12:34 - 5e09693


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711123460600000008279867
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5e09693 - Pág. 1
Número do documento: 17040711123460600000008279867
Fls.: 116

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

Certidão

Certifico que, de ordem do Juiz Auxiliar desta Vara do Trabalho, Dr. Ezequiel Anderson, incluí
os presentes autos na pauta do dia 01/08/2017, às 13h30min.

São Mateus, 07 de abril de 2017.

GEREMIAS CALIXTO

Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente por: GEREMIAS CALIXTO - 07/04/2017 11:12:34 - 47b29c6


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711123460600000008279867
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 47b29c6 - Pág. 1
Número do documento: 17040711123460600000008279867
Fls.: 117

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO INICIAL - RECLAMADO

Controle de Rastreamento (ECT): JR293138645BR

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191

Audiência: 01/08/2017 13:30h

Destinatário:
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
AVENIDA NOSSA SENHORA DA GLORIA, 1365, Sala 401, CAVALEIROS, MACAE - RJ - CEP:
27920-360

Fica o(a) destinatário(a) notificado(a) para ciência e cumprimento da Decisão transcrita a seguir:

"D E C I S Ã O

O autor requer a antecipação dos efeitos da tutela de mérito, objetivando seja oficiado à 2ª Reclamada para
bloquear eventuais créditos da 1ª Reclamada até o limite das verbas pleiteadas, no montante de R$ 25.926,92
(Vinte e Cinco mil, novecentos e vinte e seis reais e noventa e dois centavos), bem como o levantamento do FGTS
que se encontra depositado na conta vinculada e a sua habilitação no seguro-desemprego.

A tutela provisória de urgência antecipada prevista no art. 300 do CPC/2015 tem como escopo adiantar os efeitos
executivos da sentença no processo cognitivo, desde que haja probabilidade do direito e perigo de dano, de modo a
atender aos anseios sociais de maior celeridade na entrega da jurisdição, sob pena de se tornar inócua e ineficaz a
prestação jurisdicional.

Sendo assim, tenho como prudente, utilizando-me do poder geral de cautela, deferir, por ora, o bloqueio de valores
de R$ 37.000,00 ( trinta e sete mil ), com base no valor dado à causa, dos créditos que, porventura, a empresa PER

Assinado eletronicamente por: FABRICIO SPERANDIO PICINATI - 07/04/2017 13:54:40 - f1e9df9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040713544099600000008282182
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f1e9df9 - Pág. 1
Número do documento: 17040713544099600000008282182
Fls.: 118

SONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL tenha a receber da 2ª ré, PETROBR
AS - CNPJ: 33.000.167/0001-01, devendo esta cumprir a obrigação de fazer no prazo de 10 dias, sob as
penalidades legais.

Considerando ainda, a comprovação da dispensa imotivada e que estão presentes os requisitos autorizadores da
medida (artigo 300 do CPC), defiro o pedido para determinar: a notificação da 1ª reclamada para proceder à
entrega na Secretaria desta Vara, do TRCT com o código 01 e as guias para fins de levantamento do FGTS, no
prazo de 48 horas.

No caso de descumprimento da obrigação pela 1ª reclamada, desde já, autorizo a Secretaria expedir o alvará em
favor da autor para levantamento dos depósitos do FGTS e ofício para sua habilitação no seguro-desemprego,
desde que preenchidos os demais requisitos legais.

Por medida de celeridade e economia processual a presente decisão valerá como MANDADO DE INTIMAÇÃO à
segunda reclamada, PETROBRAS - CNPJ: 33.000.167/0001-0, para os fins do cumprimento da obrigação de fazer.

Intimem-se, sendo a reclamada dos termos da inicial.

SAO MATEUS, 30 de Março de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)'

bem como comparecer à audiência designada para o dia 01/08/2017 13:30h, na sede desta Vara do Trabalho de
São Mateus/ES, situada na RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020,
para responder os termos da reclamação trabalhista, oportunidade em que deverá oferecer as provas que julgar
necessárias.

Poderá trazer no máximo duas testemunhas (Rito Sumaríssimo) ou três testemunhas (Rito Ordinário), sob pena de
preclusão. Deverá apresentar os documentos cuja exibição tenha sido requerida na petição inicial, sob pena de
confissão.

Vossa Senhoria deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto(a) habilitado(a)
(CLT, art. 843, § 1º) para prestar depoimento, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados na
petição inicial (CLT, art. 844).

O NÃO COMPARECIMENTO DO(A) DESTINÁRIO(A) IMPORTARÁ NO JULGAMENTO DA AÇÃO À SUA REVELIA,


ALÉM DA APLICAÇÃO DA PENA DE CONFISSÃO QUANTO À MATÉRIA DE FATO.

A defesa deverá ser efetuada via peticionamento eletrônico, por meio do sistema PJe-JT, ou apresentada oralmente
em audiência, na forma do artigo 847 da CLT. Os documentos também deverão ser apresentados via peticionamento
eletrônico (PJe-JT), até uma hora antes da audiência.

Se Vossa Senhoria não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em formato PDF,
deverá comparecer às Centrais de Atendimento ou à Unidade Judiciária, no mínimo uma hora antes da realização da
audiência, para proceder à necessária adequação das peças processuais, devendo observar o horário de
funcionamento dos setores.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trtes.jus.br/primeirograu/Processo


/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo observar as letras maiúsculas e minúsculas e utilizar o navegador
Firefox versão 6.0 ou superior, digitando a(s) chave(s) de acesso abaixo:

Assinado eletronicamente por: FABRICIO SPERANDIO PICINATI - 07/04/2017 13:54:40 - f1e9df9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040713544099600000008282182
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f1e9df9 - Pág. 2
Número do documento: 17040713544099600000008282182
Fls.: 119

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE 170407111234606000000
Certidão
AUDIÊNCIA 08279867
170329170223559000000
Decisão Decisão
08175878
170328145012614000000
ADITIVO ASSEIO 2016-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
08155246
170328145001988000000
ADITIVO ASSEIO 2015-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
08155241
170328144958870000000
CCT 2015-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
08155238
170328144952177000000
EXTRATO DE FGTS Extrato de Conta do FGTS
08155233
170328144947646000000
EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário
08155229
170328144941625000000
AVISO PRÉVIO Aviso Prévio
08155223
Registro Geral - RG - Carteira de 170328144938109000000
RG
Identidade Civil 08155222
170328144933276000000
CTPS CTPS
08155216
170328144928698000000
DECLARAÇÃO Declaração de Hipossuficiência
08155209
170328144924258000000
PROCURAÇÃO Procuração
08155203
170328144146914000000
Petição Inicial Petição Inicial
08155055

Caso Vossa Senhoria não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer nesta Unidade Judiciária, no
endereço acima indicado, para ter acesso a eles ou receber as devidas orientações.

SAO MATEUS, 7 de Abril de 2017.

FABRICIO SPERANDIO PICINATI

Assinado eletronicamente por: FABRICIO SPERANDIO PICINATI - 07/04/2017 13:54:40 - f1e9df9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040713544099600000008282182
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f1e9df9 - Pág. 3
Número do documento: 17040713544099600000008282182
Fls.: 120

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO INICIAL - RECLAMADO

POR OFICIAL DE JUSTIÇA

Audiência: 01/08/2017 13:30h

Destinatário:
PETROBRAS
RUA LATERAL DA BR-101 NORTE, KM 67,5, RIBEIRAO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29936-060

Fica o(a) destinatário(a) notificado(a) para ciência e cumprimento da Decisão transcrita a seguir:

"D E C I S Ã O

O autor requer a antecipação dos efeitos da tutela de mérito, objetivando seja oficiado à 2ª Reclamada para
bloquear eventuais créditos da 1ª Reclamada até o limite das verbas pleiteadas, no montante de R$ 25.926,92
(Vinte e Cinco mil, novecentos e vinte e seis reais e noventa e dois centavos), bem como o levantamento do FGTS
que se encontra depositado na conta vinculada e a sua habilitação no seguro-desemprego.

A tutela provisória de urgência antecipada prevista no art. 300 do CPC/2015 tem como escopo adiantar os efeitos
executivos da sentença no processo cognitivo, desde que haja probabilidade do direito e perigo de dano, de modo a
atender aos anseios sociais de maior celeridade na entrega da jurisdição, sob pena de se tornar inócua e ineficaz a
prestação jurisdicional.

Sendo assim, tenho como prudente, utilizando-me do poder geral de cautela, deferir, por ora, o bloqueio de valores
de R$ 37.000,00 ( trinta e sete mil ), com base no valor dado à causa, dos créditos que, porventura, a empresa PER
SONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL tenha a receber da 2ª ré, PETROBR
AS - CNPJ: 33.000.167/0001-01, devendo esta cumprir a obrigação de fazer no prazo de 10 dias, sob as
penalidades legais.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO SPERANDIO PICINATI - 07/04/2017 13:54:41 - 288a91f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040713544119600000008282183
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 288a91f - Pág. 1
Número do documento: 17040713544119600000008282183
Fls.: 121

Considerando ainda, a comprovação da dispensa imotivada e que estão presentes os requisitos autorizadores da
medida (artigo 300 do CPC), defiro o pedido para determinar: a notificação da 1ª reclamada para proceder à
entrega na Secretaria desta Vara, do TRCT com o código 01 e as guias para fins de levantamento do FGTS, no
prazo de 48 horas.

No caso de descumprimento da obrigação pela 1ª reclamada, desde já, autorizo a Secretaria expedir o alvará em
favor da autor para levantamento dos depósitos do FGTS e ofício para sua habilitação no seguro-desemprego,
desde que preenchidos os demais requisitos legais.

Por medida de celeridade e economia processual a presente decisão valerá como MANDADO DE INTIMAÇÃO à
segunda reclamada, PETROBRAS - CNPJ: 33.000.167/0001-0, para os fins do cumprimento da obrigação de fazer.

Intimem-se, sendo a reclamada dos termos da inicial.

SAO MATEUS, 30 de Março de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)'

bem como para comparecer à audiência designada para o dia 01/08/2017 13:30h, na sede desta Vara do Trabalho
de São Mateus/ES, situada na RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-
020, para responder os termos da reclamação trabalhista, oportunidade em que deverá oferecer as provas que julgar
necessárias.

Poderá trazer no máximo duas testemunhas (Rito Sumaríssimo) ou três testemunhas (Rito Ordinário), sob pena de
preclusão. Deverá apresentar os documentos cuja exibição tenha sido requerida na petição inicial, sob pena de
confissão.

Vossa Senhoria deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto(a) habilitado(a)
(CLT, art. 843, § 1º) para prestar depoimento, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados na
petição inicial (CLT, art. 844).

O NÃO COMPARECIMENTO DO(A) DESTINÁRIO(A) IMPORTARÁ NO JULGAMENTO DA AÇÃO À SUA REVELIA,


ALÉM DA APLICAÇÃO DA PENA DE CONFISSÃO QUANTO À MATÉRIA DE FATO.

A defesa deverá ser efetuada via peticionamento eletrônico, por meio do sistema PJe-JT, ou apresentada oralmente
em audiência, na forma do artigo 847 da CLT. Os documentos também deverão ser apresentados via peticionamento
eletrônico (PJe-JT), até uma hora antes da audiência.

Se Vossa Senhoria não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em formato PDF,
deverá comparecer às Centrais de Atendimento ou à Unidade Judiciária, no mínimo uma hora antes da realização da
audiência, para proceder à necessária adequação das peças processuais, devendo observar o horário de
funcionamento dos setores.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trtes.jus.br/primeirograu/Processo


/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo observar as letras maiúsculas e minúsculas e utilizar o navegador
Firefox versão 6.0 ou superior, digitando a(s) chave(s) de acesso abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE 170407111234606000000
Certidão
AUDIÊNCIA 08279867

Assinado eletronicamente por: FABRICIO SPERANDIO PICINATI - 07/04/2017 13:54:41 - 288a91f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040713544119600000008282183
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 288a91f - Pág. 2
Número do documento: 17040713544119600000008282183
Fls.: 122

Decisão Decisão 170329170223559000000


08175878
170328145012614000000
ADITIVO ASSEIO 2016-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
08155246
170328145001988000000
ADITIVO ASSEIO 2015-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
08155241
170328144958870000000
CCT 2015-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
08155238
170328144952177000000
EXTRATO DE FGTS Extrato de Conta do FGTS
08155233
170328144947646000000
EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário
08155229
170328144941625000000
AVISO PRÉVIO Aviso Prévio
08155223
Registro Geral - RG - Carteira de 170328144938109000000
RG
Identidade Civil 08155222
170328144933276000000
CTPS CTPS
08155216
170328144928698000000
DECLARAÇÃO Declaração de Hipossuficiência
08155209
170328144924258000000
PROCURAÇÃO Procuração
08155203
170328144146914000000
Petição Inicial Petição Inicial
08155055

Caso Vossa Senhoria não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer nesta Unidade Judiciária, no
endereço acima indicado, para ter acesso a eles ou receber as devidas orientações.

Havendo necessidade, ou se forem opostos obstáculos ao cumprimento do presente mandado, fica o Sr. Oficial de
Justiça autorizado a solicitar auxílio de força policial e a dar cumprimento à ordem excepcionalmente aos domingos,
feriados e após as 20:00h (CLT art. 770 e parágrafo único; CPC art. 172, parágrafos 1 e 2).

SAO MATEUS, 7 de Abril de 2017.

FABRICIO SPERANDIO PICINATI

Assinado eletronicamente por: FABRICIO SPERANDIO PICINATI - 07/04/2017 13:54:41 - 288a91f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040713544119600000008282183
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 288a91f - Pág. 3
Número do documento: 17040713544119600000008282183
Fls.: 123

TOCANTINS ADVOGADOS

RJ - Rua da Ajuda, n° 35, 3º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.040-915 - Tel (21) 2212-2400

SP - Av. Jamaris, n° 100, grupo 611, Moema, São Paulo, SP, CEP: 04.078-000 - Tel (11) 5053-3540

Macaé - Rua Dr. Bueno, n° 148, sala 303, Imbetiba, Macaé, RJ, CEP: 27.913-190 - Tel (22) 2762-3306

Campos dos Goytacazes - Rua Joaquim Távora, n° 39, grupo 208, Centro, Campos, CEP: 28.010-060 - Tel (22) 2734-5170

João Pessoa - Av. Júlia Freire, n° 1.200, sala 905, Expedicionários, João Pessoa, PB, CEP: 58.041-000 - Tel (83) 3508-3607

EXELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA MMª VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - TRT 17ª REGIÃO - ES.

PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


LTDA, nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe move ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
vem pela presente, em cumprimento ao determinado no despacho de ID 3845474, apresentar sua

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 20/04/2017 19:52:31 - 8a12d63


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042019510976200000008410836
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8a12d63 - Pág. 1
Número do documento: 17042019510976200000008410836
Fls.: 124

MANIFESTAÇÃO

nos termos seguintes:

Persegue a Reclamante, com esteio no artigo 300, do Novo Código de Processo Civil, a
concessão de providência de natureza cautelar no que tange ao bloqueio de créditos da 1ª reclamada. Tal
requerimento não merece prosperar.

Inicialmente, requer a Reclamada que, doravante, as futuras publicações e notificações


sejam efetuadas exclusivamente em nome dos advogados indicados abaixo e que as futuras notificações
sejam enviadas nos seguintes termos:

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS


OAB/RJ 92.718; CPF: 023.989.507-00

RAFAEL CRISAFULLI
OAB/RJ 142.411; CPF: 099.435.567-06

Rua da Ajuda, 35, 3º andar

CEP 20.030-020 - Rio de Janeiro/RJ

A inobservância de qualquer dos requerimentos acima formulados implicará a nulidade


das notificações e/ou publicações expedidas irregularmente, restando pré-questionados os incisos LIV e
LV do artigo 5º da Constituição Federal de 1988 ("CF/88").

DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

De plano, impõe-se ressaltar que a concessão da antecipação da tutela ou, especificamente


neste caso, a concessão de providência de natureza cautelar com esteio no artigo 300, do Novo Código de
Processo Civil, somente é admissível em casos bastante específicos, ainda assim, desde que preenchidos
determinados requisitos legais, previstos no citado dispositivo legal.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 20/04/2017 19:52:31 - 8a12d63


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042019510976200000008410836
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8a12d63 - Pág. 2
Número do documento: 17042019510976200000008410836
Fls.: 125

Da análise de referido preceito legal, tem-se que somente poderá ser concedida a
antecipação da tutela ou providência de natureza cautelar se preenchidos os seguintes requisitos:

(i) se for carreada aos autos prova inequívoca da alegação do Autor;


(ii) se o postulante possuir fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação;
ou
(iii) se ficar caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da Ré.

Ainda que satisfeitos os requisitos acima, não se concederá a antecipação da tutela quando
houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.

Feitas essas considerações, imprescindível notar que as alegações tecidas em sede exordial,
bem como as provas constantes dos autos, não autorizam a concessão da providência cautelar requerida
pela parte Autora.

Primeiro, porque não há no presente processo prova inequívoca de que sua família necessita
dos seus recursos financeiros.

Senão vejamos.

Os pedidos, cujos pagamentos pretende a parte Autora ver antecipadamente garantido pela
providência cautelar requerida, se encontram, no mínimo, sob relevante controvérsia, estando longe de
haver prova inequívoca do direito da Reclamante, conforme alardeado na petição inicial, eis que, mesmo
sem a profunda análise meritória, que será apresentada adiante nessa peça de resistência, resta evidente a
fragilidade da pretensão obreira, por diversos prismas.

Segundo, porque inexiste fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 20/04/2017 19:52:31 - 8a12d63


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042019510976200000008410836
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8a12d63 - Pág. 3
Número do documento: 17042019510976200000008410836
Fls.: 126

Com efeito, mister se faz esclarecer que a Obreira não forneceu a este Douto Juízo qualquer
fundamento capaz de convencer que o indeferimento do requerimento cautelar causar-lhe-ia algum
prejuízo.

Neste ensejo, incumbe frisar que, a teor do artigo 300, do Novo Estatuto Processual Civil, a
ausência de fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação é motivo suficiente para a
não concessão de providência de natureza cautelar, ainda que haja prova inequívoca do direito
postulado.

DA ILEGALIDADE DA CONSTRIÇÃO DE VALORES NA FASE DE CONHECIMENTO

O bloqueio de valores na fase de conhecimento, por meio de medida cautelar, se


concedida, quando inexiste sentença de mérito, configurar-se-ia como ilegal e abusiva, na medida
em que feriria o princípio do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Este inclusive é o entendimento das Cortes Regionais, vejamos:

"EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTRIÇÃO DE VALORES. PROCESSO


EM FASE DE CONHECIMENTO. TÍTULOS CONTROVERTIDOS. ILEGALIDADE DO
ATO. A determinação de bloqueio de valores, através demedida cautelar incidental,
realizada ainda em fase de conhecimento - antes, portanto, da constituição de qualquer
título executivo judicial -, na prática equivale a uma medida cautelar de arresto,
concedida, porém, sem a presença dos elementos aptos a satisfazer as exigências
estabelecidas pelo art. 814, do CPC, do que decorre a ilegalidade do ato. TRT-4 - Recurso
Ordinário RO 00003574720115040522 RS 0000357-47.2011.5.04.0522 (TRT-4)Data de
publicação: 23/01/2013

Ementa: RECURSO ORDINÁRIO. CRÉDITOS PENHORADOS EM AÇÃO CAUTELAR.


REUNIÃO DE EXECUÇÕES. MATÉRIA PRÓPRIA DA FASE DE EXECUÇÃO.
Descabida, na fase de conhecimento, qualquer discussão acerca da reunião de execuções e
restrição de valores bloqueados em virtude de ação cautelar promovida pela reclamante,
por se tratar de matéria própria da fase de execução da sentença. Encontrado
em: Ordinário RO 00003574720115040522 RS 0000357-47.2011.5.04.0522 (TRT-4) JOSÉ
CESÁRIO FIGUEIREDO TEIXEIRA

(PROC nº TRT.MS 0000059-44.2013.5.06.0000, Redator: Andrea Keust Bandeira De Melo,


Data de julgamento: 21/05/2013, Tribunal Pleno, Data da assinatura: 27/05/2013)"

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 20/04/2017 19:52:31 - 8a12d63


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042019510976200000008410836
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8a12d63 - Pág. 4
Número do documento: 17042019510976200000008410836
Fls.: 127

'MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO JUDICIAL MANIFESTADA ANTES


DO JULGAMENTO DA DEMANDA PRINCIPAL, PARA BLOQUEIO DE VALORES.
MATÉRIA CONTROVERTIDA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA. A
concessão liminar demedida acautelatória, com efeitos próprios de arresto incidental,
concedida antes mesmo da audiência inaugural, determinando o bloqueio de numerário,
baseada em critério interpretativo do Juízo a quo e sem a plena satisfação dos
requisitos de periculum in mora e fumus boni iuris, nos moldes esculpidos no artigo 814 do
CPC, traduz medida imediatista que autoriza o manejo do mandamus, caracterizada a
violação ao devido processo legal.

(PROC.nº.TRT.MS 0000304-89.2012.5.06.0000, Tribunal Pleno, Rel. Juiz Convocado


Sérgio Torres Teixeira, pub. 29/10/2012)
"MANDADO DESEGURANÇA. ILEGALIDADE DO ATO. Segurança que se concede,
confirmando a liminar deferida, para cassar o ato impugnado e revogar, em definitivo, a
ordem de bloqueio de crédito da impetrante - prestadora deserviços -, junto à tomadora,
determinada, de ofício, em audiência instrutória, em fase de conhecimento, sequer restrita
a valores incontroversos, configurando violação aos princípios aos princípios
constitucionais da presunção de inocência, ampla defesa e contraditório (art. 5º, LV, da CF
/88), e do devido processo legal (art. 5º, LIV, da CF/88). (PROC.nº.TRT.MS 0005699-
33.2010.5.06.0000, Tribunal Pleno, Rel. Des. Gisane Barbosa de Araújo, pub. 19.04.2011)"

Conforme exaustivamente demonstrado, a medida tomada, isto é, a concessão de medida


cautelar referente ao bloqueio de valores, mostra-se em desacordo ao entendimento desta Especializada.

Ademais, tal medida se mostra equivocada, também, por outro ponto de vista, qual seja: sob
re o valor da demanda, haja vista tais valores ainda estarem em discussão. Dessa forma, o bloqueio
se mostra mais uma vez inadequado, pois como pode privar a reclamada de valores que nem se
sabe se são realmente devidos a reclamante?

Desta maneira, o pedido de arresto e bloqueio de créditos deve ser sempre analisado
com cuidado, eis que pode inviabilizar o funcionamento da empresa reclamada, com prejuízo a
seus outros empregados. Logo, deferir uma medida de verdadeira execução ainda na fase de
conhecimento, sem sequer iniciada a Instrução Processual, é ato temerário abusivo e ilegal.

Por todas essas razões, improcede o requerimento cautelar formulado pela parte Autora.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 20/04/2017 19:52:31 - 8a12d63


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042019510976200000008410836
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8a12d63 - Pág. 5
Número do documento: 17042019510976200000008410836
Fls.: 128

Por todo o exposto, conclui-se que (a) não há prova inequívoca de todos os fatos
ensejadores do direito da Reclamante, (b) não há fundado receio de dano irreparável, (c) há ilegalidade
de constrição de valores na fase de conhecimento e (d) há constrição de valores que não se sabe se são
realmente devidos a autora.

Ademais, o indeferimento da antecipação de tutela também se mostra necessário em razão


da irreversibilidade do provimento jurisdicional, eis que acaso atendido o requerimento da Obreira e ao
final a decisão lhe for desfavorável, certamente não terá condições de devolver os valores indevidamente
soerguidos.

Dessa feita, merece ser reconsiderada a decisão de ID 3845474, a qual bloqueou o


valor de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais).

Termos em que,
Pede Deferimento.

Rio de Janeiro, 20 de abril de 2017.

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS

OAB/RJ 92.718

VANESSA DE SOUZA XAVIER

OAB/RJ 133.174

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 20/04/2017 19:52:31 - 8a12d63


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042019510976200000008410836
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8a12d63 - Pág. 6
Número do documento: 17042019510976200000008410836
Fls.: 129

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 20/04/2017 19:52:32 - 2202cde


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042019520657100000008410838
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2202cde - Pág. 1
Número do documento: 17042019520657100000008410838
Fls.: 130

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 20/04/2017 19:52:32 - 2202cde


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042019520657100000008410838
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2202cde - Pág. 2
Número do documento: 17042019520657100000008410838
Fls.: 131

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

CERTIDÃO

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

DECURSO DE PRAZO

Certifico que a notificação JR293138645BR (Id f1e9df9)encaminhada ao RÉU, PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, foientregue em 17
/04/2017, conforme consulta realizada nesta data no sitio dos Correios, que segue:

"JR293138645BR

Objeto entregue ao destinatário

17/04/2017 17:03 Macae / RJ

17/04/2017

17:03

Macae / RJ Objeto entregue ao destinatário

17/04/2017

11:25

Macae / RJ Objeto saiu para entrega ao destinatário

10/04/2017

11:25

Sao Mateus / ES Objeto postado

Objeto entregue ao destinatário"

Certifico, por fim, que em 19/04/2017decorreu o prazo de 48(quarenta e oito) horaspara a 1ª


reclamada proceder à entrega na Secretaria desta Vara, do TRCT com o código 01 e as guias
para fins de levantamento do FGTS.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO SPERANDIO PICINATI - 26/04/2017 13:08:44 - b5fd916


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042613073249600000008445920
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b5fd916 - Pág. 1
Número do documento: 17042613073249600000008445920
Fls.: 132

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

DESPACHO

Petição ID 8a12d63: por ora, indefiro o requerimento. Aguarde-se a assentada, momento oportuno para
apreciação do pedido.

Antecipe-se a audiência para o dia 23/05/2017, às 13h25min, intimando-se as partes para


comparecimento, sob as penas do artigo 844 da CLT, sendo a autora e 1ª reclamada, por meio de seus
patronos, que deverão cientificar seus outorgantes e a 2ª reclamada, via postal.

SAO MATEUS, 4 de Maio de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 04/05/2017 12:13:59 - 1a4a945


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042613100173000000008445933
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1a4a945 - Pág. 1
Número do documento: 17042613100173000000008445933
Fls.: 133

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

DESPACHO

Petição ID 8a12d63: por ora, indefiro o requerimento. Aguarde-se a assentada, momento oportuno para
apreciação do pedido.

Antecipe-se a audiência para o dia 23/05/2017, às 13h25min, intimando-se as partes para


comparecimento, sob as penas do artigo 844 da CLT, sendo a autora e 1ª reclamada, por meio de seus
patronos, que deverão cientificar seus outorgantes e a 2ª reclamada, via postal.

SAO MATEUS, 4 de Maio de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 04/05/2017 12:13:59 - 46bc480


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042613100173000000008445933
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 46bc480 - Pág. 1
Número do documento: 17042613100173000000008445933
Fls.: 134

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO - REDESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Controle de Rastreamento (ECT): JR602501301BR

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191

Audiência: 23/05/2017 13:25h

Destinatário:
PETROBRAS
RUA LATERAL DA BR-101 NORTE, KM 67,5, RIBEIRAO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29936-060

Fica Vossa Senhoria notificado(a) para ciência de que foi redesignada para o dia 23/05/2017 13:25h a audiência
anteriormente marcada nos autos do processo supracitado, à qual deverão as partes comparecer, sob as sanções
do art. 844 da CLT.

As testemunhas deverão comparecer independentemente de intimação por este Juízo, na forma dos arts. 825 e 852,
H, § 2º, da CLT.

Vara do Trabalho de São Mateus, 4 de Maio de 2017.

FABRICIO SPERANDIO PICINATI

Assinado eletronicamente por: FABRICIO SPERANDIO PICINATI - 04/05/2017 13:43:06 - 94896b9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050413430676200000008531564
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 94896b9 - Pág. 1
Número do documento: 17050413430676200000008531564
Fls.: 135

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

PROCESSO: RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191


AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA,
PETROBRAS

ID do mandado: 288a91f
Destinatário: PETROBRAS.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico e dou fé que, no dia 12/05/2017, dirigi-me ao endereço indicado e, lá estando,


notifiquei a PETROBRAS S.A, na pessoa do procurador legal, Dr. Jairo Duarte, que recebeu a
contrafé, de tudo ficado ciente.

SAO MATEUS, 14 de Maio de 2017

MONTALVAN ANTUNES RODRIGUES


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: MONTALVAN ANTUNES RODRIGUES - 14/05/2017 22:02:01 - b7a9c9c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051421594935700000008640508
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b7a9c9c - Pág. 1
Número do documento: 17051421594935700000008640508
Fls.: 136

TERMO DE HABILITAÇÃO

PETICIONANTE: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

O advogado peticionante requer sua habilitação nos autos, de acordo com os instrumentos procuratórios
apresentados em anexo.

Vitória, 18 de maio de 2017.

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR

OAB/ES 17.514

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 18/05/2017 17:38:58 - e96a3c2
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051817342518400000008702484
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e96a3c2 - Pág. 1
Número do documento: 17051817342518400000008702484
Fls.: 137

ESTATUTO SOCIAL DA PETROBRAS

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras é uma sociedade de economia mista, sob controle
da União com prazo de duração indeterminado, que se regerá pelas normas da Lei das Sociedades
por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelo presente Estatuto
Parágrafo único. O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no
mínimo, cinquenta por cento, mais uma ação, do capital votante da Sociedade.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,
podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais, escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento, o
comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas, de seus
derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades vinculadas à
energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o transporte, a
distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como quaisquer outras
atividades correlatas ou afins.
§ 1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições de
mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997 e
da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§ 2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias, associada ou não a terceiros,
poderá exercer no País ou fora do território nacional qualquer das atividades integrantes de seu
objeto social.

Capítulo II- Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões, quatrocentos e


trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa reais e cinquenta e dois
centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e quatro milhões, quatrocentos e
noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor nominal, sendo 7.442.454.142 (sete
bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões, quatrocentos e cinqüenta e quatro mil e cento
e quarenta e duas) ações ordinárias e 5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões,
quarenta e dois mil e setecentos e oitenta e oito) ações preferenciais.
§ 1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente à
deliberação da Assembleia Geral.
§ 2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as próprias
ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até o montante do
saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição do capital social,
observada a legislação em vigor.
§ 3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem guardar
proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do capital social, bem
como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais, estas
sempre sem direito a voto.
§ 1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§ 2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no recebimento
dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte do capital
representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido
da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com as ações ordinárias, nos
aumentos do capital social decorrentes de incorporação de reservas e lucros.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 18/05/2017 17:38:59 - 0323c74
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051817362783400000008702485
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 0323c74 - Pág. 1
Número do documento: 17051817362783400000008702485
Fls.: 138

§ 3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de condições com


as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao percentual mínimo que
lhes é assegurado no parágrafo anterior.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia Geral ou
pelo Conselho de Administração, dependendo do órgão que autorizou o aumento do capital no
limite do autorizado. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação,
poderá a Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus titulares, em
conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários -
CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado,
na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se dividir o capital da
Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o pagamento
de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo de 60 (sessenta) dias
a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro do exercício social
correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de Administração,
antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre o capital próprio, sendo
esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo pagamento até o encerramento do
respectivo exercício social, na forma prevista no art. 204 da Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar da data
em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o dia do efetivo
recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse
recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão ser
acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista no art.
126 da Lei nº 6.404, de 1976, exibindo, no ato, ou depositando, previamente, o comprovante
expedido pela instituição financeira depositária, acompanhado do documento de identidade ou
procuração com poderes especiais.
§ 1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos termos da
legislação federal específica.
§ 2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do Conselho de
Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de ações preferenciais
ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei nº 6.404, de 1976, de
comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária durante o período de 3 (três)
meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da Assembleia.

Capítulo III- Das Subsidiárias e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras poderá,
na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 1997, constituir subsidiárias, bem
como associar-se, majoritária e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras e suas subsidiárias poderão
adquirir ações ou cotas de outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico,
bem como associar-se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na
condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.

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Art. 16. As regras e governança da Petrobras aplicam-se integralmente as suas sociedades


subsidiárias e controladas, e na medida do possível, às coligadas bem como às regras
corporativas comuns fixadas pela Petrobras através de orientação de natureza técnica,
administrativa, contábil, financeira e jurídica, observado o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.

Capítulo IV- Da Administração da Sociedade

Seção I- Dos Conselheiros e Diretores

Art. 17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções deliberativas,
e uma Diretoria Executiva.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, cinco e, no máximo, dez
membros titulares e respectivos suplentes, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar
dentre eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão que não poderá ser superior a
1 (um) ano, admitida a reeleição.
§1º No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na primeira
reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§2º A figura do suplente do Conselheiro de Administração se dá em caráter excepcional e se
extinguirá no prazo de 2 (dois) anos.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela Assembleia
Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger um Conselheiro titular e seu
respectivo suplente, se maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo.
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em conjunto,
no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista controlador, eleger e
destituir 1 (um) membro titular do Conselho de Administração e seu respectivo suplente, em
votação em separado na Assembleia Geral, não se aplicando à Companhia a regra contida no § 4º
do art. 8º da Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001.
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo sistema
de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o direito de eleger
Conselheiro titular e seu suplente, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
titulares e suplentes em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados,
mais um, independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto.
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro titular do Conselho de
Administração e seu suplente em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme
§1º do artigo 2º da Lei 12.353 de 28 de dezembro de 2010.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de um Presidente, escolhido dentre os membros do
Conselho de Administração, e sete Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, dentre
brasileiros residentes no País, com prazo de gestão que não poderá ser superior a 3 (três) anos,
permitida a reeleição, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§ 1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos Diretores a sua
capacidade profissional, notório conhecimento e especialização nas respectivas áreas de contato
em que esses administradores irão atuar, observado o Plano Básico de Organização.
§ 2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo integral e
de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias, controladas e coligadas da Companhia, a critério do
Conselho de Administração, conforme o Código de Boas Práticas, na forma do inciso VII do art. 29
deste Estatuto.
§ 3º- O Presidente e os Diretores farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de férias, que lhes serão
concedidas pela Diretoria Executiva, vedado o pagamento em dobro da remuneração relativa às
férias não gozadas no decorrer do período concessivo.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições impostas
pelos arts. 147 e 162 da Lei nº 6.404, de 1976, não podendo, também, ser investidos no cargo os

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que no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no Conselho Fiscal tiverem


ascendentes, descendentes ou colaterais.
Parágrafo único. No tocante à investidura de representantes dos empregados no Conselho de
Administração, não se aplicará a obrigatoriedade de diplomação em curso de nível universitário,
nem a vedação referente à eleição de empregado para o cargo, contidas, respectivamente, no
caput e no §2º, do art. 162 da Lei nº 6.404 de 1976.
Art. 22- Os Conselheiros e Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de
termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva,
respectivamente.
§ 1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos um
domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a anuência aos contratos eventualmente celebrados
pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de
governança societária fixados por essas entidades, responsabilizando-se pelo cumprimento de
tais contratos e respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de governança corporativa,
se for o caso, e (iii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste
Estatuto.
§ 2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à constituição
de representante residente no País, com poderes para receber citação em ações contra ele
propostas com base na legislação societária, mediante procuração com prazo de validade que
deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término do prazo de gestão do
Conselheiro.
§ 3º- Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de Administração e da
Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será arquivada na Companhia.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos
termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que
praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia, sendo-lhes vedado participar
na deliberação acerca de operações envolvendo sociedades em que participem com mais de 10%
(dez por cento), ou tenham ocupado cargo de gestão em período imediatamente anterior à
investidura na Companhia.
§ 1º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente em
favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos decorrentes do
exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos respectivos mandatos.
§ 2º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho Fiscal, bem
como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia.
Art. 24- Em caso de impedimentos ou ausências temporárias, os Conselheiros titulares serão
substituídos pelos respectivos suplentes.
Parágrafo único. Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de
Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro titular ou suplente, o substituto será
nomeado pelos Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma
prevista no art. 150 da Lei nº 6.404, de 1976.
§ 1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará o
prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no cargo até a
posse do sucessor.
§ 2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão, será
observado o seguinte:

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I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade do
prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de gestão.
§ 3º- Na hipótese de que trata o inciso I do § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§ 4º- Na hipótese de que trata o inciso II do § 2º, o Conselheiro eleito cumprirá a totalidade do
prazo de gestão previsto no art. 18 deste Estatuto Social.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, por no mínimo 2 (dois) Diretores
em conjunto, podendo nomear procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores não poderão ausentar-se do exercício do cargo por mais de
30 (trinta) dias, sem licença ou autorização do Conselho de Administração.
§ 1º- Ao Presidente, na forma do inciso IV do art. 38, compete designar, dentre os Diretores, seu
substituto eventual.
§ 2º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor, os seus encargos serão assumidos por
um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da Diretoria Executiva ou um de
seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§ 3º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do Presidente,
o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor, inclusive com a presença em
reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de contato do respectivo Diretor, sem no
entanto exercer direito de voto.

Seção II- Do Conselho de Administração

Art. 28- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da Petrobras,


competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus objetivos
estratégicos e diretrizes;
II- aprovar o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais
de dispêndios e de investimentos;
III- fiscalizar a gestão dos Diretores e fixar-lhes as atribuições, examinando, a qualquer tempo,
os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar resultados de desempenho;
V- aprovar, anualmente, o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva, deverão ser submetidos à aprovação do Conselho de
Administração;
VI- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia
real;
VII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de investimentos, de meio ambiente e de recursos humanos;
VIII- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, transporte,
importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo fixar limites de valor
para a prática desses atos pela Diretoria Executiva;
IX- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração eleito
pelos empregados.
Parágrafo único. A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá
contar com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios e
vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses em que
fica configurado o conflito de interesse.
Art. 29- Compete privativamente ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:

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I- Plano Básico de Organização e suas modificações, bem como a distribuição aos Diretores, por
proposta do Presidente, dos encargos correspondentes às áreas de contato definidas no referido
plano;
II- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, observadas as
disposições legais, regulamentares e estatutárias;
III- aprovação da permuta de valores mobiliários de sua emissão;
IV- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
V- constituição de subsidiárias, participações em sociedades controladas ou coligadas, ou a
cessação dessa participação, bem como a aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VI- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei, publicando o
edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;
VII- aprovação de um Código de Boas Práticas e do seu Regimento Interno;
VIII- aprovação das Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
IX- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à Companhia
serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
X- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XI- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre pessoas
de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à especialidade do respectivo
Comitê, e aprovação das atribuições e regras de funcionamento dos Comitês;
XII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral,
dependam de sua deliberação.
Parágrafo único. O Conselho de Administração contará com 5 (cinco) Comitês de
assessoramento, com atribuições especificas de análise e recomendação sobre determinadas
matérias, vinculados diretamente ao Conselho: Comitê Estratégico; Comitê Financeiro; Comitê de
Auditoria; Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; e Comitê de Remuneração e Sucessão.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração.
II- Os membros dos comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões do
Conselho de Administração.
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em regimento a
ser aprovado pelo Conselho de Administração.
Art. 30- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções, auditagens
ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de especialistas, peritos ou
auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a sua deliberação.
Art. 31- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus membros,
mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros, ordinariamente, no
mínimo a cada trinta dias e, extraordinariamente, sempre que necessário.
§ 1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por telefone,
vídeo-conferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a
autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será considerado presente à reunião, e
seu voto será considerado válido para todos os efeitos legais, e incorporado à ata da referida
reunião.
§ 2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas com a
decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê competente, e
ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§ 3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer Conselheiro,
poderá convocar Diretores da Companhia para assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou
informações sobre as matérias em apreciação.
§ 4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria dos
Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§ 5º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III- Da Diretoria Executiva

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Art. 32- Cabe à Diretoria Executiva exercer a gestão dos negócios da Companhia, de acordo com
a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração.
Parágrafo único. O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 33- Compete à Diretoria Executiva:
I- elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas anuais
e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais de
dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) a avaliação do resultado de desempenho das atividades da Companhia;
II- aprovar:
a) critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os
respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de reservas
de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
d) planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e depreciação de
capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) manuais e normas de contabilidade, finanças, administração de pessoal, contratação e
execução de obras e serviços, suprimento e alienação de materiais e equipamentos, de operação
e outros necessários à orientação do funcionamento da Companhia;
f) normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de propriedade da
Companhia;
g) plano anual de seguros da Companhia;
h) a estrutura básica dos órgãos da Companhia e suas respectivas Normas de Organização, bem
como criar, transformar ou extinguir órgãos operacionais ou correspondentes, bem como órgãos
temporários de obras, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
i) planos que disponham sobre a admissão, carreira, acesso, vantagens e regime disciplinar dos
empregados da Petrobras;
j) a lotação de pessoal dos órgãos da Companhia;
k) a designação dos titulares da Administração Superior da Companhia;
l) os planos anuais de negócios;
III- acompanhar e controlar as atividades das subsidiárias e empresas das quais a Petrobras
participe ou com as quais esteja associada;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
Art. 34- A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana, com a maioria
de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e, extraordinariamente, mediante
convocação do Presidente ou de dois terços dos Diretores.
Parágrafo único. As matérias submetidas à apreciação da Diretoria Executiva serão instruídas
com as manifestações da área técnica e do parecer jurídico, quando necessários ao exame da
matéria.
Art. 35- Além das matérias de competência originária de deliberação colegiada previstas no art.
33 deste Estatuto, a Diretoria Executiva poderá deliberar sobre os atos de gestão de negócios de
responsabilidade individual de cada um dos Diretores, dentro das áreas de contato fixadas pelo
Conselho de Administração no Plano Básico de Organização. Compete ainda aos Diretores:
I- instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das suas subsidiárias,
controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho de
Administração;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções gerenciais,
aprovadas pela Diretoria Executiva;

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III- designar empregados da Companhia para missões no exterior;


IV- assinar atos, contratos e convênios, bem como movimentar os recursos monetários da
Companhia, sempre em conjunto com outro Diretor.
Art. 36- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos presentes
e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 37- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas de suas
reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da
Companhia.

Seção IV- Do Presidente

Art. 38- Cabem ao Presidente a direção e a coordenação dos trabalhos da Diretoria Executiva,
competindo-lhe:
I- convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a distribuição, entre os Diretores, das áreas de contato
definidas no Plano Básico de Organização;
III- propor ao Conselho de Administração os nomes para Diretores da Companhia;
IV- designar, dentre os Diretores, seu substituto eventual, em suas ausências e impedimentos;
V- acompanhar e supervisionar, através da coordenação da ação dos Diretores, as atividades de
todos os órgãos da Companhia;
VI- designar os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das suas subsidiárias,
controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixada pelo Conselho de
Administração;
VII- prestar informações ao Ministro de Estado ao qual a Companhia está vinculada, e aos órgãos
de controle do Governo Federal, bem como ao Tribunal de Contas da União e ao Congresso
Nacional.

Capítulo V- Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art. 132 da
Lei nº 6.404, de 1976, em local, data e hora previamente fixados pelo Conselho de Administração,
para deliberar sobre as matérias de sua competência, especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á mediante
convocação do Conselho de Administração, para deliberar sobre assuntos de interesse da
Companhia, especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- aumento do limite do capital autorizado;
III- aumento do capital social;
IV- avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
V- redução do capital social;
VI- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
VII- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão, fusão;
VIII- participação da Companhia em grupo de sociedades;
IX- alienação do controle do capital social de subsidiárias da Companhia;
X- destituição de membros do Conselho de Administração;
XI- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de emissão
de suas subsidiárias;
XII- fixação da remuneração dos administradores;
XIII- cancelamento do registro de Companhia aberta;

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XIV- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de Administração


de uma lista tríplice de empresas especializadas, para a elaboração de laudo de avaliação de suas
ações pelo respectivo valor econômico, a ser utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro
de Companhia aberta ou do desenquadramento às regras de padrão de governança societária,
definidas por bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado,
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, visando o cumprimento das regras
estabelecidas na competente regulamentação de práticas diferenciadas de governança
corporativa editada por tais entidades, e de acordo com os termos dos contratos eventualmente
celebrados pela Petrobras com essas mesmas entidades;
XV- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias, controladas ou coligadas.
§ 1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XIV deste artigo deverá ser tomada por maioria
absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os votos em branco.
§ 2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com os
custos da elaboração do laudo de avaliação.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da remuneração
dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros, observadas as normas
da legislação especifica, e dos membros dos comitês de assessoramento ao Conselho de
Administração.
Parágrafo único. Os suplentes dos Conselheiros de Administração poderão participar como
convidados de todas as reuniões do Conselho, independente de os titulares estarem presentes,
e receberão honorário mensal fixo, conforme estabelecido pelo Conselho de Administração,
respeitado o montante fixado pela Assembleia Geral.
Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou substituto que
este vier a designar, e, na ausência de ambos, por um acionista escolhido pela maioria dos votos
dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes, o
Secretário da mesa.

Capítulo VI- Do Conselho Fiscal

Art. 43- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até cinco membros e
respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no País,
observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, acionistas ou
não, dos quais um será eleito pelos detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos
detentores das ações preferenciais, em votação em separado.
§ 1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, um será indicado pelo Ministro de Estado da
Fazenda, como representante do Tesouro Nacional.
§ 2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a duas reuniões
consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do mandato, pelo
respectivo suplente.
§ 3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a assinatura de
termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual constará: (i) a anuência
aos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade
mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores Mobiliários,
tendo por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por estas entidades,
responsabilizando-se pelo cumprimento de tais contratos e respectivos regulamentos de
práticas diferenciadas de governança corporativa, se for o caso, e (ii) anuência aos termos da
cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto.
Art. 44- O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de um ano, permitida a reeleição.
Art. 45- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório das
despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada pela
Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de 1996.

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Art. 46- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam conferidas
em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral;
III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia Geral,
relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos
de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação,
incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não
tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à Assembleia
Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de um mês
essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo
na pauta das assembleias as matérias que considerarem necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras
elaboradas periodicamente pela Diretoria;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das reuniões
do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias referidas nos incisos II,
III e VII deste artigo.

Capítulo VII- Dos Empregados da Companhia

Art. 47- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos regulamentos
internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos empregados das
sociedades de economia mista.
Art. 48- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias e controladas
obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria Executiva.
Art. 49- As funções da Administração Superior e os poderes e responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidos no Plano Básico de Organização da Companhia.
§ 1º- As funções a que se refere o caput deste artigo poderão, excepcionalmente e a critério da
Diretoria, ser atribuídas a técnicos ou especialistas estranhos ao quadro permanente da
Companhia.
§ 2º- As funções gerenciais que devam integrar o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão os poderes e responsabilidades dos titulares definidos nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 50- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da Petrobras e de
suas subsidiárias ou controladas dependerá de autorização, em cada caso, da Diretoria Executiva
e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso dos custos correspondentes.
Art. 51- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre seus
empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração, observada
a legislação em vigor.

Capítulo VIII- Disposições Gerais

Art. 52- As atividades da Petrobras obedecerão a um Plano Básico de Organização, aprovado pelo
Conselho de Administração, que conterá a estrutura geral e definirá a natureza e as atribuições
de cada órgão, as relações de subordinação, coordenação e controle necessárias ao seu
funcionamento, de acordo com o presente Estatuto.

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Art. 53- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de cada ano,
quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, que
deverão atender às disposições legais aplicáveis.
Parágrafo único. A Companhia poderá levantar balanços semestrais, para pagamento de
dividendos ou juros sobre o capital próprio, por deliberação do Conselho de Administração.
Art. 54- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas minoritários,
para fins de aumento do capital da sociedade, incidirão encargos financeiros equivalentes à taxa
SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 55- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela de 0,5%
(cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição de reserva
especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico da
Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder 5%
(cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 56- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste Estatuto,
poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as normas federais
específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da Diretoria Executiva da
Companhia, por conta de participação nos lucros.
Art. 57- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício
dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a doação de bens
inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma prevista no § 4º do art. 154
da Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 58- Deverão ser resolvidas por meio de arbitragem, obedecidas as regras previstas pela
Câmara de Arbitragem do Mercado, as disputas ou controvérsias que envolvam a Companhia,
seus acionistas, os administradores e conselheiros fiscais, tendo por objeto a aplicação das
disposições contidas na Lei nº 6.404, de 1976, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais
em geral, além daquelas constantes dos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com
bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na
Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de governança
societária fixados por estas entidades, e dos respectivos regulamentos de práticas diferenciadas
de governança corporativa, se for o caso.
Parágrafo único. As deliberações da União, através de voto em Assembleia Geral, que visem à
orientação de seus negócios, nos termos do art. 238 da Lei nº 6.404, de 1976, são considerados
formas de exercício de direitos indisponíveis e não estarão sujeitas ao procedimento arbitral
previsto no caput deste artigo.
Art. 59- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório simplificado, na forma do regulamento aprovado pelo
Decreto nº 2.745, de 24 de agosto de 1998.
Art. 60- Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que precedem as
concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras poderá assinar pré-contratos,
mediante a expedição de cartas-convite, assegurando preços e compromissos de fornecimento
de bens e serviços. Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno
direito, a ser exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro
licitante ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação dos órgãos
de controle externo e fiscalização.
Art. 61- A União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, os membros do Conselho
de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva deverão:
I- Abster-se de negociar os Valores Mobiliários nos seguintes períodos:
a) no período de um mês que antecede ao encerramento do exercício social até a publicação do
edital, colocando à disposição dos acionistas as demonstrações financeiras da Companhia ou sua
publicação, prevalecendo o que primeiro ocorrer;

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b) no período compreendido entre a decisão tomada pelo órgão social competente de aumentar
ou reduzir o capital social, de distribuir dividendos ou bonificação em ações ou emitir outros
Valores Mobiliários, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios.
II- Comunicar à Companhia e à bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão
organizado credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, os seus planos de negociação
periódica de valores mobiliários, caso os possuírem, assim como as subseqüentes alterações ou
descumprimento de tais planos. A comunicação deverá conter, no mínimo, se o plano é de
investimento ou desinvestimento programado, a periodicidade e as quantidades programadas.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 0323c74 - Pág. 16
Número do documento: 17051817362783400000008702485
Fls.: 153

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA,
SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE] x [AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR, BRUNO DE MEDEIROS
TOCANTINS, PETROBRAS, PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA]

PETICIONANTE: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

19 de Maio de 2017

AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 19/05/2017 18:09:33 - a063c63
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a063c63 - Pág. 1
Número do documento: 17051918024890300000008716668
Fls.: 154

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS,


sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ com o nº 33.000167/0997-28,
situada na BR 101, km 67,5, Ribeirão, São Mateus/ES, CEP: 29930-000, no
processo em que contende com ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, sendo a 1ª
Reclamada PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência,
informar o lançamento no sistema Petrobras o bloqueio judicial nº 9300000670,
no valor de R$ 37.000,00, no CNPJ raiz do PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.

Informamos que no momento do lançamento, o bloqueio


judicial capturou o total da constrição, assim sendo, o valor será colocado à
disposição do competente Juízo o mais breve possível.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 18 de maio de 2017.

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058

EMERSON ARAÚJO DE JESUS GABRIELA TORRES MAPA


OAB-ES 22.404 OAB-ES 20.833

LARA SANSON DE ANGELI


OAB-ES 20.074

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 19/05/2017 18:09:34 - 516e36b
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 516e36b - Pág. 1
Número do documento: 17051918045280700000008716711
Fls.: 155

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 19/05/2017 18:09:34 - 03c7356
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051918045420400000008716713
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 03c7356 - Pág. 1
Número do documento: 17051918045420400000008716713
Fls.: 156

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA,
SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE] x [AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR, BRUNO DE MEDEIROS
TOCANTINS, PETROBRAS, PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA]

PETICIONANTE: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

22 de Maio de 2017

AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:35 - f369e25
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f369e25 - Pág. 1
Número do documento: 17052216162582100000008731309
Fls.: 157

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS,


sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ sob o nº 33.000.167/0001-01,
com endereço na BR 101, km 67,5, Ribeirão, São Mateus/ES, CEP 29930-000,
onde receberá as notificações e intimações a ela endereçadas, (art. 106, inciso I,
do CPC), endereço eletrônico augusto.lamego@apd.adv.br, doravante
denominada 2ª Reclamada, nos autos do processo em epígrafe em que contende
com ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, sendo a 1ª Reclamada, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., vem,
respeitosamente, por seus advogados que ao final subscrevem (procuração e
substabelecimento nos autos), apresentar a presente resposta na forma de

CONTESTAÇÃO

com fulcro nos artigos 847 da CLT c/c art. 336 do CPC, pelas razões de fato e de
direito a seguir expostas:

Preliminarmente, requer que todas as intimações sejam dirigidas ao Advogado


Augusto Carlos Lamêgo Júnior, inscrito na OAB-ES sob o n.º 17.514, sob
pena de nulidade.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:36 - f2a3c49
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f2a3c49 - Pág. 1
Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 158

I. FATOS
I.1. HISTÓRICO DA INICIAL

O Reclamante alega que foi admitido pela Primeira


Reclamada PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA. em 12/09/2015, para exercer as funções de técnico em
mecânico D, movimentação e descarga, quando percebeu à última remuneração
no valor de R$ 3.353,06 (três mil, trezentos e cinquenta e três reais e seis
centavos). Alega que fora dispensado, imotivadamente, em 14/11/2016.

Em síntese, pleiteia o Reclamante pelas seguintes verbas


trabalhistas:

 Assistência judiciária gratuita;


 Verbas rescisórias;
 Multa de 40% sobre o FGTS;
 FGTS de novembro de 2016;
 Multas dos artigos 467 e 477, § 8º, ambas da CLT;
 Diferença salarial;
 Baixa da CTPS;
 Honorários advocatícios;
 Responsabilidade solidária/subsidiária da Petrobras;

A Petrobras se mostra sensível à situação do Reclamante,


contudo, não há fundamentos jurídicos para que seja condenada a pagar pelos
créditos que, eventualmente, forem concedidos neste processo, vez que não
houve culpa in eligendo e in vigilando na relação contratual entre a Petrobras e
a PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA., conforme será exposto a seguir e demonstrado por diversos documentos
acostados a presente contestação.

II. DO MÉRITO

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:36 - f2a3c49
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Fls.: 159

No mérito, somente por cautela, a PETROBRAS passa a


refutar as alegações e os pedidos constantes da inicial em tudo que contrariam a
lei e os fatos, os quais, certamente, serão devidamente esclarecidos pela efetiva
empregadora do Reclamante, no caso a 1a Reclamada.

Refuta, por igual, todas as alegações que vierem aos


autos desacompanhadas de provas (art. 818 da CLT), não se prestando
eventual revelia das demais reclamadas, com a devida vênia, à aplicação
da pena de confissão quanto à matéria de fato, vez que presentes os
pressupostos artigo 345, I, do CPC.

Ademais, pelo princípio da eventualidade, há que se frisar


que mesmo que se admita a condenação subsidiária prevista na Súmula n.º 331
do C. TST, esta pressupõe a efetiva integração da real empregadora na lide. É o
que têm decidido nossas cortes laborais, que firmaram pacífica jurisprudência
nesse sentido, como demonstra o seguinte aresto:

MÃO-DE-OBRA – Locação (de) e Subempreitada Responsabilidade


subsidiária que não se reconhece. Não tendo sido localizada para
citação a efetiva empregadora do Reclamante, ainda que se
reconheça haver a empresa remanescente na lide se beneficiado
com a sua prestação de serviços, tratando-se do destinatário final
de seus préstimos, dentro de contrato de terceirização, ainda
assim não se pode reconhecer-lhe a responsabilidade pelos
créditos não satisfeitos em decorrência do contrato de trabalho,
sendo impossível impor responsabilidade subsidiária sem a
presença do devedor principal". (TRT 2ª R. – RO 20000245083 –
(20010282518) – 6ª T. – Relª Juíza Sônia Aparecida Gindro –
DOESP 15.06.2001)

Adentramos, assim, ao mérito da lide, onde


demonstraremos a total inaptidão dos pedidos do Autor e necessidade de
improcedência da ação.

II.1. DA INOCORRÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Outrossim, se porventura forem ultrapassadas as


preliminares retro examinadas, pugna a ora contestante para que seja
reconhecido que, na esteira do que restou decidido pelo SUPREMO TRIBUNAL

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
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FEDERAL ao julgar a ação declaratória de constitucionalidade n.º 16, não há que


se falar em responsabilidade subsidiária ou aplicação automática do item IV da
Súmula n.º 331 do Tribunal Superior do Trabalho, sem que haja demonstração
inequívoca – e a cargo do Reclamante – da culpa da PETROBRAS.

A PETROBRAS firmou contrato com a 1ª Reclamada,


PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA. para prestação de serviços de conservação e limpeza, manutenção predial,
refrigeração, hotelaria e manutenção de triciclos não motorizados.

Cumpre ressaltar, inicialmente, o artigo 173 da Carta


Magna Brasileira, vejamos:

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a


exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos imperativos da segurança
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em
lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou
de prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
[...]
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e
alienações, observados os princípios da administração pública;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
[...]

Assim estabelece o artigo 1º, parágrafo único, da Lei das


Licitações (Lei n.º 8.666/93):

“Art. 1º - Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e


contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive
de publicidade, compras, alienações no âmbito dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único - Subordinam-se ao regime desta lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias,
as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 161

A Lei que tratou da realização de licitações, no que diz


respeito à PETROBRAS, foi a Lei n.º 9.478/97, que em seu art. 67 assim
estabeleceu:

Art. 67. Os contratos celebrados pela PETROBRÁS, para aquisição


de bens e serviços, serão precedidos de procedimento licitatório
simplificado, a ser definido em decreto do Presidente da República.

O Decreto n.º 2.745/98, de acordo com a determinação


legal e constitucional, somente tratou do procedimento licitatório simplificado
aplicável à Petrobras, não tendo ele, em momento algum, afastado a
integralidade da Lei n.º 13.303/2016, isso porque esse diploma legal trata de
assuntos diversos, e não, apenas, de contratos e licitações, como se depreende,
por exemplo, do mencionado artigo 77.

Mas não é só isso.

Além do art. 77, outros artigos da Lei n.º 13.303/2016


podem ser citados, que, por falta de regulação no Decreto nº 2.745/98, acabam
por ser aplicados às regras licitatórias da PETROBRAS, como os artigos que
constam na SEÇÃO I e II da Lei de Licitações (do art. 1º ao art. 6º), que cuidam
dos princípios aplicáveis à licitação e das definições dos institutos jurídicos desta
modalidade de contratação pública.

Apenas à guisa de demonstração, citamos o caso do art.


3º da Lei n.º 8.666/93, que assim estabelece:

Art. 3º - A licitação destina-se a garantir a observância do princípio


constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
§1º - É vedado aos agentes públicos:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação,
cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem
o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades
cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão
da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 162

outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico


objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 deste
artigo e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial,
legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre
empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a
moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando
envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado
o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei nº 8.248, de
23 de outubro de 1991.

Assim, se se pensar que o Decreto n.º 2.745/98 é o único


instrumento aplicável às licitações realizadas pela PETROBRAS, estaria sendo
reconhecido que a contestante está autorizada, por exemplo, a estabelecer
diferenças de tratamento entre suas possíveis licitantes por questões
impertinentes e irrelevantes ou a dar tratamento diferenciado de
natureza comercial entre as empresas nacionais e estrangeiras. Isso seria
o mais completo absurdo, além de servir de negativa de vigência ao já
mencionado art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93.

Vence-se, assim, com facilidade, qualquer argumento que


seja contrário à aplicação integral da Lei n.º 8.666/93 à PETROBRAS, naquilo que
não for incompatível com o Decreto nº 2.745/98.

Todos esses exemplos confirmam e dão o exato tom do


que ora se defende: o Decreto nº 2.745 não teve o condão de afastar a
integralidade da Lei nº 8.666 com relação à PETROBRAS, havendo, por
óbvio, lacunas que, por exegese, são preenchidas pelo estatuto geral das
contratações públicas.

Permanece, portanto, perfeitamente aplicável à


PETROBRAS a Lei n.º 13.303/2016, especialmente o § 1º, do art. 77, diante do
silêncio do Decreto nº 2.745/98, acerca da inadimplência trabalhista do
contratado.

Ultrapassada a questão acerca da aplicabilidade do art. 77


da Lei n.º 13.303/2016 à PETROBRAS, chega-se ao que foi discutido pelo
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

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Fls.: 163

O item IV da Súmula n.º 331 do TST, foi contestado


perante o STF, por meio de vários instrumentos processuais, dentre eles a Ação
Declaratória de Constitucionalidade (ADC) n.º 16, manejada pelo Distrito Federal,
eis que, as decisões da justiça trabalhista acabaram por negar vigência ao
parágrafo primeiro do artigo 77 da Lei 13.303/2016 ou, implicitamente,
declarando-lhe inconstitucional.

Conhecida ação, a Corte Suprema proferiu julgamento


pela sua procedência, declarando constitucional o art. 77 da Lei n.º 13.303/2016.

No mérito, conforme noticia o informativo


610/2010, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a mera
inadimplência do contratado não poderia transferir à Administração
Pública a responsabilidade pelo pagamento dos encargos.

Registrou, ainda, aquela Corte, a tendência de a Justiça


do Trabalho aplicar, de forma irrestrita, a Súmula n.º 331 do TST.

O Min. Marco Aurélio, ao mencionar os precedentes do


TST, observou que eles estariam fundamentados tanto no § 6º do art. 37 da CF
quanto no § 2º do art. 2º da CLT ("§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas,
tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria,
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra,
constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade
econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.").

Afirmou que o primeiro não encerraria a obrigação


solidária do Poder Público quando recruta mão-de-obra, mediante prestadores de
serviços, considerado o inadimplemento da prestadora de serviços.

Enfatizou que se teria partido, considerado o verbete 331,


para a responsabilidade objetiva do Poder Público, presente esse preceito que

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Fls.: 164

não versaria essa responsabilidade, porque não haveria ato do agente público
causando prejuízo a terceiros que seriam os prestadores do serviço.

No que tange ao segundo dispositivo, observou que a


premissa da solidariedade nele prevista seria a direção, o controle, ou a
administração da empresa, o que não se daria no caso, haja vista que o Poder
Público não teria a direção, a administração, ou o controle da empresa prestadora
de serviços.

Concluiu que restaria, então, o parágrafo único do art. 77


da Lei n.º 13.303/2016, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público pela
inadimplência do contratado, não estaria em confronto com a Constituição
Federal.

Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou que o art. 37,
§ 6º, da CF trataria de responsabilidade objetiva extracontratual, não se
aplicando o dispositivo à espécie.

Vê-se que, por maioria de votos, julgou-se procedente o


pedido formulado na ação promovida pelo Governador do Distrito Federal para
declarar constitucional o art. 77, § 1º, da Lei n.º 13.303/2016, manifestando-se
entendimento no sentido de que "a mera inadimplência do contratado não
poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo
pagamento dos encargos", o que permite concluir pelo afastamento da tese
esposada na sentença ora embargada.

Destarte, o entendimento fixado na ADC 16-DF culminou


no provimento das inúmeras Reclamações Constitucionais (dentre elas as Rcls
7517 e 8150) contra decisões do TST e de Tribunais Regionais do Trabalho
fundadas na Súmula 331/TST, objeto da controvérsia, ao espeque que o verbete
nega vigência ao preceito da Lei de Licitações.

Não obstante, as reclamações Rcl 7901; Rcl 7711; Rcl


7712 e Rcl 7868 foram providas, com cassação de quatro decisões do Tribunal

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 165

Superior do Trabalho (TST), baseadas na Súmula 331 (inciso IV), por conta de
outro fundamento: a Súmula, indiretamente, reconhece a inconstitucionalidade
do artigo 77, § 1º, da Lei n.º 13.303/2016, sem a observância da cláusula da
reserva de plenário, em ofensa ao art. 97, CF, e à autoridade da Súmula
Vinculante n. 10 do STF cujo teor é o seguinte:

“Viola a cláusula de reserva de Plenário (CF, artigo 97) a decisão


de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
poder público, afasta sua incidência no todo ou em parte”.

Naquela assentada, também deu provimento aos Agravos


Regimentais nas Reclamações 7.517, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; 8.150, Rel.
Min. Eros Grau, dentre outras, para julgar procedentes as reclamações cujo
objeto era idêntico.

Prevaleceu, naqueles casos, o voto proferido pela Ministra


Ellen Gracie que:

Salientou não ter havido no julgamento do Incidente de


Uniformização de Jurisprudência que dera origem ao Enunciado
331, IV, do TST a declaração da inconstitucionalidade do art. 71,
§ 1º, da Lei 8.666/93, mas apenas a atribuição de certa
interpretação ao citado dispositivo legal. Explicou que o Plenário
do TST, ao julgar um incidente de uniformização, visa dirimir uma
divergência jurisprudencial existente entre seus órgãos
fracionários ou consolidar o entendimento por eles adotado, e não
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato do Poder Público,
finalidade esta de uma argüição de inconstitucionalidade,
conforme disposto nos artigos 244 a 249 do Regimento Interno
daquela Corte. Asseverou ser necessário, para que a cláusula da
reserva de plenário seja devidamente observada, a reunião dos
membros do tribunal com a finalidade específica de julgar a
inconstitucionalidade de um determinado ato normativo, decisão
que, por sua gravidade, não poderia ocorrer em um mero incidente
de uniformização de jurisprudência. Ressaltou que, no caso, nem
mesmo ter-se-ia declarado incidentalmente a inconstitucionalidade
do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93. Observou que as disposições
constantes do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 e do inciso IV do
Verbete 331 do TST seriam diametralmente opostas e que o TST
aplicara sua interpretação consagrada neste enunciado, o que
esvaziara, desse modo, a força normativa daquele dispositivo
legal. Concluiu que o TST, ao entender que a decisão recorrida
estaria em consonância com a Súmula 331 do TST, negara
implicitamente vigência ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, sem que
seu Plenário houvesse declarado a sua inconstitucionalidade”
(Informativo STF n. 608).

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 166

Nas decisões mencionadas, o SUPREMO TRIBUNAL


FEDERAL decidiu que os Ministros poderiam julgar monocraticamente os
processos relativos à matéria, na esteira daqueles precedentes.

Inegável a consolidação naquela corte da inaplicabilidade


à Administração Pública Direta e Indireta, o que abrange a CONTESTANTE, da
responsabilidade prevista na Súmula n.º 331 do TST, pelo mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da prestadora de
serviço.

Tendo em mente o julgamento realizado pelo STF – e seus


diversos desdobramentos – mostra-se inequívoco dizer e entender que não pode
mais a Justiça do Trabalho aplicar a Súmula n.º 331 do TST como
justificativa para, na verdade, reconhecer uma modalidade de
“responsabilidade objetiva” da PETROBRAS pelo mero inadimplemento
das obrigações trabalhistas assumidas pelas suas contratadas.

Na verdade, entender desse modo é permitir que a


jurisprudência seja suficiente para, sozinha e sem norma que a ampare,
criar obrigação em abstrato, como se fosse lei, sendo de conhecimento
comezinho que, dentro do sistema tripartite de poderes, apenas o Poder
Legislativo possui essa atribuição.

Mostra-se essencial ressaltar que não há no ordenamento


pátrio lei que imponha tal ônus (responsabilidade objetiva) às pessoas de direito
público ou privado e, concessa maxima venia, condenação nesse sentido estará
em desacordo com o princípio da legalidade, insculpido no art. 5º, II, da CF.

Decorre, ainda, desse entendimento, que,


inexoravelmente, a responsabilidade subjetiva – que, obviamente, deve ser
alegada pelo Autor, sob pena de inépcia do pedido inicial – somente pode
ser discutida se se estiver falando em falta ou deficiência de vigilância.

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 167

Ou seja, ainda que se admita, apenas por hipótese, a


possibilidade de se falar em culpa, essa culpa necessariamente deverá ser da
modalidade in vigilando, o que é o mesmo que dizer em responsabilidade por
omissão.

E se está se falando em responsabilidade por omissão


(da qual a culpa “in vigilando” é espécie), está se referindo, obrigatoriamente,
em onus probandi do Autor da demanda, sob pena de subversão da ordem e de
se impor à PETROBRAS obrigação de realizar prova de fato negativo, o que,
por si só, ofenderia o art. 818 da CLT e 373 do CPC, por se tratar, no caso
concreto, da denominada “prova diabólica”.

Entretanto, ainda que este Meritíssimo Juízo entenda que


os fatos negativos podem ser provados, há de ser gizado que, de acordo com a
melhor doutrina, apenas os fatos negativos relativos poderiam ensejar prova
por parte daqueles que o alegam, o mesmo não ocorrendo com os denominado
fatos negativos absolutos, tais quais o que ora se apresenta de forma cristalina
a esse Juízo.

Desse modo, de acordo com o que restou esposado pelo


STF após o julgamento da ADC n.º 16 – que, é bom que se frise, não se
reportou à culpa "in eligendo" mas apenas a "in vigilando" – caso seja
realizada contratação lícita da empresa prestadora de serviço, através de regular
licitação, não haverá como condenar-se o contratante pela má eleição da
empresa contratada se atendidas todas as exigências nas leis que
regulam a contratação.

Há de ser dito, por último, que o julgamento da ADC nº


16 pelo STF, por expressa determinação legal (art. 28, parágrafo único, da Lei nº
9.868/99), possui efeito vinculante e eficácia erga omnes, o que significa dizer,
a nosso sentir, que caso este juízo entenda por aplicar de forma banalizada o
item IV, da súmula 331, do TST, sem (1) distribuir corretamente o ônus da
prova e (2) considerar a existência de culpa ou não da PETROBRAS,

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Fls.: 168

ocorrerá em transgressão à decisão do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, sendo


passível, inclusive, de Reclamação Constitucional.

II.2. DA PROVA DA EFETIVA FISCALIZAÇÃO

Se não bastassem os argumentos que foram acima


expostos, que tratam especificamente das conclusões alcançadas pelo SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL no julgamento da ADC n.º 16, deve ser mencionado que
neste ato a PETROBRAS, cumprindo com seu ônus processual de provar aquilo
que ela alega, junta aos autos documentos que comprovam a efetiva fiscalização
dos contratos de prestação de serviço assinados com a primeira reclamada, na
forma da recente alteração realizada pelo Tribunal Superior do Trabalho em sua
Súmula n.º 331.

Conforme ilustram os documentos anexos, a PETROBRAS,


através de seus fiscais de contrato, solicitou durante todo o contrato a
apresentação dos comprovantes de pagamento de INSS, FGTS, salários
e demais encargos trabalhistas da PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA..

Assim, a 2ª Reclamada efetuou todas as medidas legais e


contratualmente possíveis para assegurar o cumprimento das obrigações
trabalhistas da Primeira Reclamada, atuando, portanto, com extrema
diligência e cumprindo, veementemente, seu papel fiscalizatório.

Tais documentos, essenciais para averiguar-se culpa e


demais elementos que ensejariam a condenação subsidiária da tomadora do
serviço, devem ser considerados por este juízo no momento de proferir a
sentença, lembrando que o próprio TST já se posicionou que o mero
inadimplemento não gera a responsabilidade.

Assim, muito embora seja do Autor ônus de provar a falta


ou falha na fiscalização da contratante, não há como negar que a PETROBRAS

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Fls.: 169

sempre fiscalizou e exigiu o cumprimento da legislação trabalhista e


previdenciária pela empregadora.

Diante de todo o exposto, inexiste qualquer respaldo para


a condenação da Reclamada de forma subsidiária, razão pela qual requer seja
julgado improcedente a pretensão Obreira neste sentido.

II.3. DAS VERBAS RESCISÓRIAS. DA DIFERENÇA SALARIAL. DA BAIXA


DA CTPS. DO DEPÓSITO E MULTA DO FGTS

Não obstante os devidos esclarecimentos caberem à real


empregadora do Reclamante quanto ao presente tópico, o que, acredita-se, será
feito no momento oportuno, esta Reclamada nega veementemente a procedência
destes pedidos, devendo o autor fornecer elementos fáticos mínimos para
fundamentar tal pretensão, o que, de fato, não ocorre no caso em questão.

Esclarecemos, ainda, que as verbas foram pagas pela real


empregadora, não podendo esta contestante arcar com um ônus que não lhe
compete.

Esclarece, também, que esta Reclamada sempre exigiu da


empresa contratada o fornecimento de documentação que comprovasse o
cumprimento da legislação trabalhista, conforme demonstra com os documentos
anexos.

Portanto, tendo em vista que esta Reclamada


efetivamente fiscalizou o contrato objeto da lide, conforme comprova a
documentação anexa, condenar a PETROBRAS subsidiariamente significa
responsabilizá-la objetivamente, o que não é admitido na esfera trabalhista, nem
pela legislação nem pela Súmula 331 do TST.

Ademais, cabe ao autor provar o direito postulado, na


forma do art. 818 da CLT, em conjunto com o art. 373, I do CPC, sendo dele,
portanto, o ônus da prova quanto ao fato constitutivo do seu pretenso direito.

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Fls.: 170

Ante o exposto, são improcedentes os pedidos autorais,


mormente em relação a esta recorrida. Improcedentes os pedidos principais,
estes arrastarão em sua queda os pedidos acessórios, de reflexos, o que desde
já se requer reste decretado.

II.4. DA MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT

O Reclamante pede que seja aplicada a penalidade


prevista no artigo 477 da CLT.

Não há que se falar em deferimento do pleito na medida


em que a mesma possui índole punitiva e por isso não pode alcançar a esfera
jurídica da 2ª Reclamada, ainda que se admita por apreço ao debate, a sua
condenação subsidiária.

Adverte-se que a condenação subsidiária, se deferida, o


que também apenas se admite por apreço ao debate, só pode alcançar aquelas
verbas de natureza trabalhistas eventualmente devidas pela 1ª reclamada.

Vejamos o que diz a jurisprudência:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – MULTA DO §8º DO ART. 477


DA CLT – O reconhecimento da responsabilidade subsidiária da
tomadora de serviços não alcança a multa decorrente do atraso no
pagamento das verbas resilitórias previstas no §8º do art. 477 da
CLT, uma vez que a sua quitação no prazo de que trata o §6º do
mesmo dispositivo legal, incumbia à real empregadora. (TRT 12ª
R. – RO-V 00742-2002-018-12-00-8 – (08407/2004) –
Florianópolis – 1ª T. – Relª Juíza Sandra Márcia Wambier – J.
15.07.2004 – in Júris Síntese IOB 53, verbete 187031852)

Outrossim, indevida a parcela, uma vez que não cabe


multa decorrente do não pagamento de parcela cujo direito venha ser
reconhecido apenas em sede de reclamação trabalhista. Ou seja, a multa
somente é devida no caso de não quitação no prazo legal de parcela
incontroversa:

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 171

MULTA RESCISÓRIA – VERBAS LIGITIGIOSAS – NÃO CABIMENTO


A multa rescisória prevista pelo §8º, do artigo 477, da CLT, esta
direcionada a valores líquidos e certos. A litigiosidade de diferenças
acolhidas em reclamação trabalhista afasta a mora do
empregador. (TRT 15ª R. Acórdão nº 34792/98 Recurso Ordinário
nº 14744/97-7 Recorrente: MOINHO JUNDIAÍ S/A – Recorrido:
ANTERCIO LIMA RAMALHO – Origem: 2ª JCJ – JUNDIAÍ)

Nesse sentido, a ora Reclamada requer a improcedência


do pedido do Reclamante referente à multa do art. 477, § 8º, da CLT, sobretudo
com relação à PETROBRAS, devendo, por cautela, ser limitada à 1ª Reclamada,
até porque caso seja aplicado o Enunciado da Súmula 331 do TST, este dispõe
em obrigações trabalhistas stricto sensu.

II.5. DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT

O Reclamante requer o pagamento de todas as verbas


incontroversas por ocasião da primeira audiência, nos moldes do artigo 467 da
CLT.

Entretanto, não é caso de incidência da referida multa


pois, em razão do contesto fático e jurídico trazido pela própria inicial, e diante
do que aduz esta reclamada, tem-se por certo que os pedidos são controversos.

Além disso, conforme citado anteriormente, ainda que


fossem incontroversos, a multa é uma penalidade e, por seu ínsito caráter
coercitivo e punitivo, nos moldes do art. 5º da CF, tem caráter personalíssimo,
não podendo passar da pessoa do condenado.

Por fim, não há nos autos qualquer prova que nos remeta
à conclusão de que houve atraso no pagamento de quaisquer verbas.

Assim, como é cediço, cabe ao Reclamante in casu, provar


a toda evidência, o direito postulado, na forma do art. 818 da CLT, em conjunto
com o art. 373, I do CPC, sendo dele, portanto, o ônus da prova quanto ao fato
constitutivo do seu pretenso direito.

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 172

III. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Na hipótese de restarem acolhidos os pedidos do Sindicato


Reclamante, o que se admite apenas para argumentar, evidente que merece ser
rejeitado o pleito de pagamento de honorários advocatícios.

A Lei n.º 5.584/70 trata da assistência sindical, havendo


necessidade do preenchimento dos requisitos previstos na Lei 5.584/70, quais
sejam: que o Autor esteja assistido pelo sindicato de sua categoria e percepção
de salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal.

A questão é que a situação em exame trata de


substituição processual e não de assistência sindical, não cabendo, portanto,
assistência judiciária gratuita e honorários advocatícios.

Impende observar que o Sindicato não está prestando


assistência judiciária, mas defendendo, em nome próprio, como parte, direitos
alheios. No processo do trabalho, a condenação ao pagamento de honorários
advocatícios é regida pela Lei 5.584/70, sendo que nesta não há norma legal que
assegure honorários advocatícios na hipótese de substituição processual.

A esse respeito, a Súmula 310 do C. TST já determinava


que “quando o sindicato for o autor da ação na condição de substituto processual,
não serão devidos honorários advocatícios”.

Não obstante referida Súmula tenha sido cancelada pela


Resolução 19/2003, permanece o entendimento no TST, de que em casos de
substituição processual não há honorários advocatícios. A fim de corroborar a
assertiva supra, transcrevem-se acórdãos recentes, provenientes do TST:

1.2. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO


PROCESSUAL Pretende o Sindicato-recorrente a condenação da
Reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios, em virtude
da inversão do ônus de sucumbência. Alega que é o Sindicato de
classe que patrocina esta ação, agindo como substituto processual,
eis que trata-se de direito individual homogêneo (fl. 772). Todavia,
não assiste razão ao Recorrente. Pacificou-se, no âmbito desta

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 173

Corte, o entendimento de que quando o sindicato for o autor da


ação, na condição de substituto processual, não serão devidos
honorários advocatícios.Nesse contexto, agindo o sindicato em
nome próprio, tal situação não guarda analogia com a de
assistência sindical referida na Lei nº 5.584/70, única em que pode
haver lugar a condenação em honorários advocatícios. Pelas
razões expostas, indefiro os honorários advocatícios. (TST-RR-
1255/2003-462-02-00.9 – 1ª Turma - Relator Ministro João
Orestes Dalazen – DJ 18.08.2006)

Desta feita, temos que não estão preenchidos os


requisitos da Lei n.º 5.584/70, pois a lide em questão trata de substituição
processual e não de assistência sindical, não havendo amparo legal para a
condenação da Recorrente em assistência judiciária gratuita e honorários
advocatícios.

Ante o exposto, requer sejam julgados improcedentes os


pedidos de assistência judiciária gratuita e honorários advocatícios.

IV. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Caso ultrapassada a preliminar arguida, a Reclamada


passa a impugnar o pleito do Sindicato Reclamante.

Não se pode admitir a hipótese de que o Sindicato-autor,


mesmo como substituto processual, seja miserável ao ponto de não ter condições
de arcar com as despesas do processo, sendo certo que lhe cabe prestar
assistência judiciária a seus associados. Assim, o Sindicato-autor não se
enquadra nos termos do art. 790 da CLT, cuja redação foi alterada pela Lei n.º
10.537/2002.

No caso em apreço inexiste qualquer prova da


hipossuficiência financeira dos substituídos ou do próprio sindicato.

Mais a mais, no tocante aos entes sindicais, exige-se


prova material e definitiva de sua dificuldade financeira, não bastando a
mera declaração de miserabilidade.

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Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 174

Entende a jurisprudência que a isenção das custas


processuais, como benefício decorrente da assistência judiciária gratuita, não se
estende à entidade sindical na qualidade de substituto processual, que tem
responsabilidade solidária pelo recolhimento dessa parcela quando, por qualquer
motivo, intervém no processo em que o trabalhador não foi contemplado com a
referida benesse. Inteligência dos arts. 790, § 1º, da CLT e 4º da Lei nº 1.060/50.

Vejamos ementas ilustrativas:

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. SINDICATO ATUANDO


COMO SUBSTITUTO PROCESSUAL. Não se pode admitir a hipótese
de que o sindicato-autor, mesmo como substituto processual, seja
miserável ao ponto de não ter condições de arcar com as despesas
do processo, sendo certo que lhe cabe prestar assistência judiciária
a seus associados. Assim, o sindicato-autor não se enquadra nos
termos do art. 790 da CLT, cuja redação foi alterada pela Lei n.º
10.537/2002. (TRT 17ª R.; RO 239400-38.2009.5.17.0191; Rel.
Des. Gerson Fernando da Sylveira Novais; DEJTES 20/10/2010)

SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Não


é possível o deferimento da Assistência Judiciária Gratuita ao
Sindicato quando este atua na qualidade de substituto processual.
Isto porque figurando o ente sindical como parte na demanda
judicial, ainda que na condição de substituto processual, não lhe
cabe invocar o estado de miserabilidade, nem atende aos
requisitos exigidos pelo art. 14 da Lei nº 5.584/70. (TRT 5ª R.; RO
130900-18.2009.5.05.0026; Primeira Turma; Rel. Des. Luiz Tadeu
Leite Vieira; DEJTBA 04/10/2010)

RECURSO DE EMBARGOS. SINDICATO. SUBSTITUTO


PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NECESSIDADE DE
CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 14 DA LEI Nº 5.584/70.
Declaração de hipossuficiência feita pelo advogado do sindicato.
Inviável conhecer dos embargos quando nenhum dos arestos
colacionados aprecia a matéria com entendimento diverso da
decisão da c. Turma, que deixou de reconhecer validade a pedido
de Assistência Judiciária Gratuita assinado pelo advogado do
sindicato, por ser necessária prova da hipossuficiência dos
substituídos. Embargos não conhecidos. (TST; E-ED-RR 829/2005-
161-05-00.6; Primeira Subseção de Dissídios Individuais; Rel. Min.
Aloysio Corrêa da Veiga; DEJT 01/10/2010; Pág. 54)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. SINDICATO.


SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CONSTATADA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL VÁLIDA E
ESPECÍFICA, DÁ-SE PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO
PARA SE DETERMINAR O PROCESSAMENTO DO RECURSO DE
REVISTA. RECURSO DE REVISTA. NULIDADE. NEGATIVA DE
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO SE RECONHECE VIOLAÇÃO DO

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Fls.: 175

ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, EM FACE DE


JULGADO CUJAS RAZÕES DE DECIDIR SÃO
FUNDAMENTADAMENTE REVELADAS, ABARCANDO A TOTALIDADE
DOS TEMAS CONTROVERTIDOS. UMA VEZ CONSUBSTANCIADA A
ENTREGA COMPLETA DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, AFASTA-SE
A ARGUIÇÃO DE NULIDADE. RECURSO DE REVISTA DE QUE NÃO
SE CONHECE. SINDICATO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
1. Nos termos da jurisprudência dominante nesta corte superior, é
indevida a concessão do benefício da gratuidade de justiça a
pessoa jurídica, salvo casos especiais e desde que demonstrada,
de forma inequívoca, a sua impossibilidade para responder pelas
despesas processuais. 2. No tocante aos entes sindicais, exige-se
prova material e definitiva de sua dificuldade financeira, não
bastando a mera declaração de miserabilidade. 3. Na presente
hipótese, o tribunal regional não registrou a condição de
insuficiência econômica do sindicato. 4. Em tais circunstâncias,
ainda que o sindicato atue na qualidade de substituto processual,
não tem jus ao referido benefício. Precedentes desta corte
superior. 5. Recurso de revista de que não se conhece. Sindicato.
Substituição processual. Honorários advocatícios. Tem
prevalecido, no âmbito da subseção I especializada em dissídios
individuais deste tribunal superior (sbdi-I), entendimento no
sentido de que o sindicato, na qualidade de substituto processual,
tem direito à percepção de honorários advocatícios, desde que
comprovada a insuficiência econômica dos substituídos. Assim,
havendo declaração, na própria petição inicial, acerca da condição
de pobreza dos substituídos, faz-se mister o deferimento da
parcela. Recurso de revista conhecido e provido. (TST; RR
295/2005-221-04-41.0; Primeira Turma; Rel. Min. Lelio Bentes
Corrêa; DEJT 03/09/2010; Pág. 322)

TRT-24 - RECURSO ORDINARIO: RO 1408200800724008 MS


01408-2008-007-24-00-8 (RO)
Relator(a): FRANCISCO DAS C. LIMA FILHO
Julgamento: 02/07/2009
Órgão Julgador: 7ª Vara do Trabalho de Campo Grande - MS
Publicação: DO/MS Nº 578 de 09/07/2009, pag.
Ementa
SINDICATO. SUBSTITUTO PROCESSUAL. ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA GRATUITA. CUSTAS PROCESSUAIS. ISENÇÃO.
A isenção das custas processuais, como benefício decorrente da
assistência judiciária gratuita, não se estende à entidade sindical
na qualidade de substituto processual, que tem responsabilidade
solidária pelo recolhimento dessa parcela quando, por qualquer
motivo, intervém no processo em que o trabalhador não foi
contemplado com a referida benesse. Inteligência dos arts. 790, §
1º, da CLT e 4º da Lei nº 1.060/50. Recurso não conhecido.

Em vista do exposto, deve ser julgado improcedente a pretensão de assistência


judiciaria gratuita.

V. DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f2a3c49 - Pág. 19
Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 176

Por cautela e exclusivamente em função do princípio da


eventualidade, na improvável hipótese de serem julgadas procedentes qualquer
das parcelas pedidas, requer que seja determinada a correção com base no § 2º
do art. 1º Lei 6.899/81, sendo determinado que a atualização somente seja feita
a partir do ajuizamento da reclamação.

No que tange aos juros, acaso devidos, somente sejam


deferidos após a data de propositura desta ação, devendo ser observado o
disposto no art. 883 da CLT.

Tal requerimento mostra-se indispensável haja vista que


o referido diploma legal é específico ao determinar a aplicação da correção
monetária nos débitos oriundos de decisão judicial.

VI. DA LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO EM RELAÇÃO A SEGUNDA


RECLAMADA

Tendo em vista o princípio da eventualidade, caso haja


condenação em algum dos pedidos formulados pelo Reclamante, requer-se que
em relação à 2ª Reclamada, reste o mesmo limitado às verbas trabalhistas em
sentido estrito e ao período em que o Reclamante laborou nas dependências desta
Contestante.

VII. DA COMPENSAÇÃO

A Reclamada requer a compensação/dedução dos valores


já pagos ao Obreiro, no caso de uma eventual condenação ao pagamento das
parcelas requeridas na exordial, conforme permite o art. 767 da CLT.

VIII. REQUERIMENTOS FINAIS

Por todo o exposto, requer esta Contestante sejam


acolhidas suas preliminares, pela ordem, haja vista as irregularidades apontadas,
extinguindo-se o feito sem resolução de mérito, conforme a

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f2a3c49 - Pág. 20
Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 177

fundamentação. Quanto ao mérito, caso adentrado, requer sejam os pedidos


julgados totalmente improcedentes, principalmente em relação à 2ª Reclamada.

Por cautela, caso reste decretada, no que não se crê, a


eventual condenação subsidiária da 2ª Reclamada, requer-se que a mesma não
ultrapasse o lapso contratual com a 1ª Reclamada e seja limitada às verbas
trabalhistas em sentido estrito.

Protesta-se pela produção de todo o tipo de provas


admitidas em direito, notadamente o depoimento pessoal do Reclamante, sob
pena de confissão, e a documental, pericial e testemunhal, desde já requeridas.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 22 de maio de 2017.

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058

LUCAS TRISTÃO DO CARMO GABRIELA TORRES MAPA


OAB-ES 15.513 OAB-ES 20.833

LARA SANSON DE ANGELI EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 20.074 OAB-ES 22.404

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f2a3c49 - Pág. 21
Número do documento: 17052216172640200000008731341
Fls.: 178

Vitória/ES, 19 de maio de 2017


JURIDICO/GG-MAT/JTRAB/DTRAB-ES

Exmo. Sr.
Dr. Juiz Federal da Vara do Trabalho de São Mateus- ES.

Assunto: CARTA DE PREPOSTO


Referência: SAPE 10451-A

Servimo-nos desta, para apresentar a empregada MARIA AUXILIADORA


PINHEIRO NEVES, Técnica de Administração e Controle, matrícula 1329651,
que, nos termos do artigo 843, parágrafo 1º da Consolidação das Leis do
Trabalho, fica nomeada PREPOSTA para representar a PETRÓLEO
BRASILEIRO S/A – PETROBRAS, nos autos da Reclamação Trabalhista n.º
0000308-56.2017.5.17.0191 proposta por ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
em curso nesta Vara do Trabalho.

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Fls.: 179

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a4c87f - Pág. 2
Número do documento: 17052216173712900000008731348
Fls.: 180

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a4c87f - Pág. 3
Número do documento: 17052216173712900000008731348
Fls.: 181

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a4c87f - Pág. 4
Número do documento: 17052216173712900000008731348
Fls.: 182

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a4c87f - Pág. 5
Número do documento: 17052216173712900000008731348
Fls.: 183

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000097/2016


DATA DE REGISTRO NO MTE: 03/03/2016
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR009756/2016
NÚMERO DO PROCESSO: 46207.000910/2016-42
DATA DO PROTOCOLO: 25/02/2016

NÚMERO DO PROCESSO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: 46207.003225/2015-97


DATA DE REGISTRO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: 28/04/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.


SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES, CNPJ n. 32.479.073/0001-02,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AILTON DIAS;

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 31.800.865/0001-66,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NACIB HADDAD NETO;

celebram o presente TERMO ADITIVO DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as


condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º
de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores
em Empresas de Asseio e Conservação, com abrangência territorial em ES.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

O presente Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho se refere a categoria de trabalhadores e empresas que
atuam no setor de Asseio, Conservação e Limpeza Pública, estabelecendo condições a serem cumpridas por todas
as empresas de prestação de serviços a terceiros de Asseio, Conservação, Limpeza Pública, Higienização, Faxina,
Serventes, Auxiliares de Serviços Gerais, Merendeiras, Copagem, Controle de pragas urbanas, Desinsetização,
Limpeza de fossas, Caixas d'água, Caixas de gordura, Limpeza de vidraças, Limpeza industrial por hidro
jateamento e aspiração de pó, Serviços braçais no setor privado, serviços de operação e controle de
estacionamentos, Jardinagem e Manutenção de áreas verdes, Portaria, Zeladoria, Recepção, inclusive dos
serviços prestados por empregados em Serviços Operacionais ou Administrativos (ou outras funções abrangidas
por essa Convenção Coletiva de Trabalho) das referidas empresas e seus respectivos empregados,
independentemente do cargo ou função que ocupam (exceto categorias diferenciadas), e aqueles empregados

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guarnecidos por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho, conforme Tabelas anexas, ficando pactuado os
seguintes pisos salariais:

Parágrafo 1º - O piso salarial, base da categoria para trabalhadores da Área Geral, descritos na Tabela 01,
anexa, será reajustado no percentual de 10,00% (dez por cento), passando o salário anterior de R$ 884,92
(Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois Centavos) para R$ 973,41 (Novecentos e Setenta e Três
Reais e Quarenta e Um Centavos); o piso salarial base da categoria, para trabalhadores da Área Industrial,
descritos na tabela 02, será reajustado no percentual de 10,00%(dez por cento), passando o salário anterior de R$
979,55 (Novecentos e Setenta e Nove Reais e Cinquenta e Cinco Centavos) para R$ 1.077,50 (Um Mil Setenta e
Sete Reais e Cinquenta Centavos) ; sendo estes os menores salários que poderão ser praticados pelas empresas
que atuam na base territorial do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo.

Parágrafo 2º - Os demais trabalhadores do setor econômico com atuação na base do SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS
SIMILARES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SINDILIMPE-ES, com enquadramento profissional e salarial
definido nas tabelas salariais anexas, com carga horária mensal de 220 horas, terão seus salários reajustados pelo
índice de 10,00%(dezpor cento) a partir de 01 de Janeiro de 2016.

Parágrafo 3º - Também os trabalhadores com atuação na base do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM


EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES NO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO – SINDILIMPE-ES, com enquadramento profissional e salarial definido nas tabelas do Setor
econômico da tabela Industrial (tabela 02) desta CCT,com carga horária mensal de 220 horas,terão seus salários
reajustados pelo mesmo índice 10,00% (dez por cento), a partir de 01 de Janeiro de 2016.

Parágrafo 4º - O reajuste de Janeiro/2016 será pago em 02 (duas) parcelas, sendo 50% (cinquenta por cento)
junto com o salário da competência de Fevereiro/2016 e 50% (cinquenta por cento) junto com o salário da
competência de Março/2016. Após o registro do presente Aditivo a empresa, filiada ou não ao SEACES, que não
efetivar o reajuste estabelecido neste instrumento, será obrigada a pagar as diferenças salariais devidas em dobro,
além de incorrer nas penalidades por descumprimento desta CCT, levando-se em conta que o fechamento da folha
ocorrre até o dia 20 (vinte) de cada mês.

Parágrafo 5º - As empresas abrangidas por este instrumento coletivo passarão a pagar a seus empregados, no
mínimo, os pisos salariais por função estabelecida nas tabelas de salário/mês respeitadas as áreas de atuação
discriminadas.

Parágrafo 6º - Os pagamentos dos salários serão efetuados através de depósito em conta bancária, que deverá
ser aberta pelo empregador e sem ônus para os empregados. O pagamento será disponibilizado antes do
encerramento do horário de expediente bancário, até o 5º (quinto) dia útil bancário do mês subsequente. O
pagamento dos salários por meio de cheques ou ordem de pagamento a vista somente poderá ser efetuado:

1°) Em caso de exercício da atividade laboral em lo calidades fora do âmbito da Grande Vitória que não disponha
de agência bancária; e

2°) Para recém-empregados com até 30 (trinta) dias de admissão no contrato de trabalho. Nestes casos, o
pagamento será efetuado de forma a garantir a liberação dos valores no prazo aqui pactuado, sendo de
responsabilidade do empregador os atrasos decorrentes da inobservância dos prazos que garantam a liberação
dos salários no prazo legal.

Parágrafo 7º - Além dos salários, todos os demais pagamentos aos trabalhadores deverão ser realizados durante
o expediente bancário, no prazo legal.

Parágrafo 8º - Fica estabelecido que, na ocorrência de reajuste do salário mínimo nacional que culmine na
superação do piso ora estabelecido, as empresas anteciparão percentual de reajuste que equipare o salário
normativo ao salário mínimo, ficando as empresas obrigadas a pagar o salário mínimo vigente do País. Tal
percentual de reajuste será compensado quando da homologação da CCT imediatamente posterior.

CLÁUSULA QUARTA - REMUNERAÇÕES DAS FUNÇÕES DIFERENCIADAS

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As empresas que mantiverem em seus contratos trabalhadores em funções salariais diferenciadas, tais como
merendeiras em serviços terceirizados, conforme previsto nas tabelas anexas ou não, exceto de categorias
diferenciadas, reajustarão os salários pelos mesmos índices estabelecidos na cláusula terceira deste instrumento,
preservando-se os demais benefícios a eles pertinentes, estendendo-lhes aqueles aqui convencionados, garantida
a condição mais benéfica decorrente de cláusula contratual.

Parágrafo 1°- As empresas poderão firmar contrato de trabalho obedecendo-se o pagamento da proporcionalidade
de horas trabalhadas, respeitando o pagamento da quantidade mínima de 120 (Cento e Vinte) horas mensais.
Quando o mês for de 31 dias é obrigatório o pagamento das horas trabalhadas no 31º dia, exclusivamente para a
contratação como horista.

Parágrafo 2° - Fica vedado e nulo todo e qualquer contrato de compensação de jornada realizado diretamente pelo
trabalhador, sem o aval prévio dos sindicatos convenentes, exceto para os cargos de confiança.

Parágrafo 3° - Fica vedada a prática de salários inferiores aos das tabelas salariais anexas a esta Convenção para
empregados contratados para trabalharem em jornadas de 36 (trinta e seis) horas semanais em contratos de
prestação de serviços celebrados por empresas abrangidas pela presente CCT.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUINTA - NEGOCIAÇÕES

As partes se comprometem a iniciar novo processo de negociação para revisão e repactuação da presente
Convenção Coletiva de Trabalho em até 90 (noventa) dias antes da data-base de 2017. Estabelecendo as partes,
desde já, que durante o período de negociação, a Convenção Coletiva vigente manterá sua eficácia até a
celebração do novo instrumento.

Parágrafo 1º - Quando ocorrer fato, ou fatos, relevantes de interesse coletivos ligados ao relacionamento no
trabalho que comprometam as condições da presente convenção e/ou impliquem em mudanças nas relações de
trabalho, as partes, através de seus representantes legais, procurarão, mediante solicitação por correspondência
protocolada, manter entendimento com o objetivo de dar solução ao problema, ou problemas.

Parágrafo 2º - As relações de emprego, no segmento do Asseio, Conservação, Empresa Terceirizadas e Similares


serão normatizadas, além da legislação vigente, pelos termos estabelecidos no presente Aditivo à Convenção
Coletiva de Trabalho, passando a viger até 31 de dezembro de 2016.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

As empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 que efetuarem o
pagamento dos salários fora do prazo estabelecido nesta CCT serão penalizadas com as sanções previstas na
cláusula 55ª deste Termo.

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Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA SÉTIMA - PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO

Fica facultado às empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, que não
tenham efetuado a antecipação na forma da Lei 4.749/65, art. 2°, a efetuar o pagamento do 13° salário de uma
única vez até o dia 30 (trinta) do mês de novembro do ano em curso.

Parágrafo Único - O 13º salário será pago conforme determina a Lei, sendo facultado o pagamento do percentual
de 50% quando da concessão ou do retorno das férias desde que solicitado pelo empregado dentro do prazo legal.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA OITAVA - TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

As horas extras serão remuneradas com os seguintes acréscimos definidos nas Tabelas de Salários, ou seja:

a) Tabelas 1, 4, 5, 6 e 7: as 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da CLT, com acréscimo de 60% (sessenta por
cento) e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de 100% (cem por cento), aplicados sobre o valor da
hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as duas primeiras horas, será pago 100% (cem por cento).

b) Tabelas 2 e 3: as 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da CLT, com acréscimo de 60% (sessenta por cento)
e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de 120% (cento e vinte por cento), aplicados sobre o valor da
hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as duas primeiras horas, será pago 120% (cento e vinte por
cento).

Parágrafo 1º- As horas extraordinárias somente serão realizadas de comum acordo entre as partes e, em casos
excepcionais, poderão ser exigidas em razão da absoluta necessidade da continuidade do trabalho por motivo de
força maior e, neste caso, poderá a jornada de trabalho normal ser estendida até a substituição do empregado por
outro, sendo as 02(duas) primeiras horas excedentes remuneradas com o acréscimo do percentual de 60%
(sessenta por cento) do dia útil, e as demais com 100% (cem por cento) nas áreas abrangidas pelas Tabelas 1, 4,
5, 6 e 7; e 120% (cento e vinte por cento) nas áreas abrangidas pelas Tabelas 2 e 3.

Parágrafo 2º- Para efeito de cálculo das horas extraordinárias prestadas será levado em consideração o valor do
salário do empregado dividido por 220 horas mensais.

Adicional Noturno

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL NOTURNO

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Será considerado trabalho noturno aquele realizado entre às 22h00min (vinte e duas horas) de um dia às 05h00min
(cinco horas) do dia seguinte, cuja remuneração será acrescida do percentual de 20% (vinte por cento), aplicado
sobre a hora normal trabalhada.

Parágrafo único - As empresas ficam obrigadas a considerar a duração da hora noturna como sendo de
00h52min30s (cinquenta e dois minutos e trinta segundos).

Adicional de Insalubridade

CLÁUSULA DÉCIMA - PAGAMENTO DA INSALUBRIDADE

Fica convencionado que as empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016,
a partir do dia 01 de Janeiro de 2016, procederão ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo,
ou seja, no percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o piso da categoria R$ 973,41 (Novecentos e Setenta e
Três Reais e Quarenta e Um Centavos), respeitando a jornada laborada, para a função dos Auxiliares de Serviços
Gerais de limpeza predial que realizam a limpeza de banheiros públicos de uso coletivo ou de grande circulação
igual ou superior a 40 (quarenta) pessoas. O pagamento do adicional aqui previsto será pago enquanto perdurar a
eficácia da súmula 448 do TST.

Parágrafo 1° - Especificamente na questão de efeitos pretéritos em contratos comerciais de prestação de serviços


não mais existentes, bem como nos contratos ativos, como contrapartida haverá indenização pecuniária através
do pagamento do adicional de insalubridade pelo percentual de 20% (vinte por cento), a todos os Auxiliares de
Serviços Gerais de limpeza predial de contratos comerciais públicos e privados, sendo pago da seguinte maneira:
fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção, a partir do dia 01 de Janeiro de 2016,
procederão ao pagamento do adicional de insalubridade de 20% (vinte por cento) sobre o piso da categoria R$
973,41 (Novecentos e Setenta e Três Reais e Quarenta e Um Centavos), respeitando a jornada laborada, para a
função dos Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial, exceto os Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza
predial já enquadrados no caput desta cláusula.

Parágrafo 2º - Fica convencionado que as empresas abrangidas por este Aditivo à convenção Convenção Coletiva
de Trabalho 2015/2016, a partir do dia 01 de Janeiro de 2016, procederão ao pagamento do adicional de
insalubridade de 20% (vinte por cento) sobre o piso da categoria R$ 973,41 (Novecentos e Setenta e Três Reais e
Quarenta e Um Centavos), respeitando a jornada laborada, para a função de Merendeira. Ficando acordado o
prazo limite para concessão do benefício aqui previsto a todos os trabalhadores que exercem a função de
Merendeira, a partir de 31 de Dezembro de 2015.

Parágrafo 3º - Entende-se por limpeza predial, a limpeza realizada em escolas, comércios, shopping Center,
aeroportos, portos, rodoviárias, bancos e imóveisem geral, públicos e privados, tanto na área geral como na área
industrial.

Parágrafo 4º - Com a assinatura do presente aditivo, as partes se comprometem a informarem, nos autos das
ações trabalhistas coletivas, ficando ressalvadas eventuais ações trabalhistas individuais em curso, que versem
sobre o adicional de insalubridade de que trata o caput desta cláusula.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

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As empresas pagarão, a título de participação nos resultados econômicos da empresa, como gratificação, o valor
correspondente a 10% (Dez por cento) do piso salarial da categoria previsto na Tabela II da presente CCT de R$
1.077,50 (Um Mil Setenta e Sete Reais e Cinquenta Centavos), exclusivamente para as áreas industriais previstas
na Tabela II, anualmente, aos empregados que possuírem mais de 1 ano de empresa, no mês de seu aniversário.

Parágrafo Único - Não fará jus a essa gratificação: a) O empregado que tiver mais de 03 (Três) faltas injustificadas
no período “concessivo”; e b) O empregado que tiver se ausentado do trabalho por mais de 10 (dez) dias.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (ÁREA INDUSTRIAL ANEXO


II)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas especificidades próprias
ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis, as partes convenentes ajustam que a partir
de 01 de Janeiro de 2016 as empresas, da área industrial (Anexo II), ficam obrigadas a conceder ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que
laborarem, mesmo que para tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas
semanais de 44 (quarenta e quatro) horas, ou em jornada de trabalho de 12X36 horas. O ticket alimentação/refeição
(ou cartão-alimentação) será garantido o valor de R$ 371,00 (Trezentos e Setenta e Um Reais).Em jornada de
trabalho de 12X36 horas, o ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será garantido o valor de R$ 318,00
(Trezentos e Dezoito Reais), sendo fornecido por dia trabalhado, exceto quanto à falta injustificada. Em se tratando
de novas admissões, o fornecimento do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) se dará no prazo de
10 (dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha do percentual de


3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 2º - O beneficio aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação) deverá ser fornecido,
através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas, antecipadamente
até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Exclusivamente nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá descontado, no mês
subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido da seguinte forma:

a) perdendo direito a 1/3 do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), o empregado que faltar,
injustificadamente, uma vez no mês, e a 2/3 o empregado que faltar, injustificadamente, por dois dias no mês de
trabalho, perdendo integralmente direito ao benefício o empregado que contar com 03 (três) ou mais faltas,
injustificadamente, no mês de trabalho;

b) O empregado que estiver em gozo de férias; e

c) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 4º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de até 05 (Cinco) dias, o substituído
não terá nenhum desconto do beneficio ora concedido, bem como o substituto não fará jus ao recebimento do
beneficio. De 06 (Seis) dias até 15 (Quinze) dias o substituído não fará jus ao beneficio ora concedido, bem como
o substituto fará jus ao recebimento do beneficio.

Parágrafo 5º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para nenhum tipo de
finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

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Parágrafo 6º - Na área Industrial (Anexo II), nos locais onde haja o fornecimento de alimentação, a empresa fica
obrigada a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o fornecimento de refeição,
sendo autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em
caso de fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará a
remuneração dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 7º - Para as empresas que cumpriram com o disposto no Aditivo a CCT 2013/2014 até a competência
de Abril/2015, o fornecimento do beneficio é conforme previsto no aditivo, passando o fornecimento, a partir de
Maio/2015, conforme prevista no caput desta clausula.

Parágrafo 8º - As empresas que não cumpriram com o Aditivo a CCT 2013/2014 deverão pagar o beneficio na
forma prevista no caput desta clausula, retroativo a Janeiro/2015.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (AREA GERAL)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas especificidades próprias
ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis, as partes convenentes ajustam que a partir
de 01 de Janeiro de 2016 as empresas da área geral ficam obrigadas a conceder ticket alimentação/refeição (ou
cartão-alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que laborarem, mesmo que para
tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas semanais de 44 (quarenta e quatro)
horas, será garantido o valor de R$ 265,00 (Duzentos e Sessenta e Cinco Reais), sendo fornecido por dia
trabalhado. Em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será
garantido o valor de R$ 222,60 (Duzentos e Vinte e Dois Reais e Sessenta Centavos), sendo fornecido por dia
trabalhado, exceto quanto a falta injustificada. Em se tratando de novas admissões, o fornecimento do ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) se dará no prazo de 10 (dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Exclusivamente para jornadas diárias inferiores a 06(Seis) horas, será concedido o beneficio previsto
no caput, na proporção de 50% (Cinquenta por cento), que corresponde a R$ 132,50 (Cento e Trinta e Dois Reais
e Cinquenta Centavos) do valor do beneficio concedido para a jornada diária a partir de 06(Seis) horas.

Parágrafo 2º - O beneficio aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação) deverá ser fornecido,
através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas, antecipadamente
até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha do percentual de


3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 4º - O beneficio aqui instituído (ticket refeição) deverá ser fornecido, através de cartão alimentação ou
crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas.

Parágrafo 5º - Exclusivamente, nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá descontado, no mês
subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido da seguinte forma:

a) 2 (duas) vezes o valor diário do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 1 (uma) falta no mês;

b) 1/3 do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 2 (duas) faltas no mesmo
mês;

c) 2/3 do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 3 (três) faltas no mesmo mês;

d) integralmente (3/3) do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 4 (quatro) ou
mais faltas no mesmo mês;

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e) O empregado que estiver em gozo de férias; e

f) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 6º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de até 05 (Cinco) dias, o substituído
não terá nenhum desconto do beneficio ora concedido, bem como o substituto não fará jus ao recebimento do
beneficio. De 06 (Seis) dias até 15 (Quinze) dias o substituído não fará jus ao beneficio ora concedido, bem como
o substituto fará jus ao recebimento do beneficio.

Parágrafo 7º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para nenhum tipo de
finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 8º - Na área Geral, nos locais onde haja o fornecimento de alimentação, a empresa fica obrigada a
fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o fornecimento da alimentação, sendo
autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em caso de
fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará a remuneração
dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 9º - Exclusivamente para os contratos firmados com a Petrobras o valor do ticket alimentação/refeição
(ou cartão-alimentação) será de R$ 371,00 (Trezentos e Setenta e Um Reais).

Parágrafo 10º-Fica facultado às empresas abrangidas por este Instrumento coletivo de Trabalho celebrarem
convênio com o Movimento de Pequenos Agricultores – MPA, ficando pactuado que no prazo máximo de
60(sessenta) as partes deverão se reuni para discursão do convenio.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE

As empresas abrangidas por este instrumento Coletivo de Trabalho fornecerão, antecipadamente com desconto
de até no máximo 6% (seis por cento) do salário base do trabalhador, o vale transporte, em número suficiente ao
seu deslocamento de casa para o trabalho e do trabalho para casa, pela quantidade de dias a serem
efetivamente trabalhados durante um mês.

Parágrafo 1º - O vale transporte será fornecido mediante recibo, em duas cópias, assinado pela empresa e pelo
empregado, ficando uma das cópias de posse do empregado, ou através do comprovante de recarga do vale
transporte. Estando sujeita às penalidades previstas na presente CCT aquela empresa que não adotar tal
procedimento.

Parágrafo 2º - O valor da parcela a ser suportada pelo empregado será descontado proporcionalmente à
quantidade de vales-transporte concedida para o período a ser trabalhado pelo beneficiário do direito no mês de
labor e será efetuada sobre o salário ou vencimento em referência, por ocasião de seu pagamento.

Parágrafo 3º - No ato da rescisão do contrato de trabalho do empregado, em caso de saldo positivo de vale-
transporte do empregado, a empresa efetuará o ressarcimento, relativamente ao saldo remanescente da parcela
descontado do empregado, caso a participação seja maior que o valor utilizado, a título de participação deste no
benefício, devendo referido valor integrar as verbas rescisórias lançadas nos Termos de Rescisão de Contrato de
Trabalho, devendo, para tanto, o empregado devolver o Cartão do benefício ao empregador no ato da
homologação.

Parágrafo 4º - Caso o trabalhador seja transferido de seu local de trabalho, por deliberação do empregador,
observar-se-á o disposto na súmula nº 29 do TST.

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Fls.: 191

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

Fica facultado às empresas contratar Plano Individual ou Familiar de Assistência Médica e outros benefícios para
os seus empregados, com a participação dos mesmos nos custos até o limite de 100% (cem por cento) do valor
correspondente à mensalidade.

Parágrafo 1º - Para aqueles trabalhadores que já tem o referido benefício em função de particularidades contratuais
contraídas junto aos tomadores de serviços, garante-se a condição mais benéfica, sendo-lhes garantidas as
condições asseguradas anteriormente à celebração do presente instrumento.

Parágrafo 2º - O benefício poderá ser concedido a todos os empregados ou a grupos de empregados, a critério
das empresas, devendo, o empregado, concordar, explicitamente, com o benefício.

Auxílio Creche

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXILIO CRECHE

A empresa que não forneça creche no seu local de trabalho, fica assegurado às trabalhadoras, o pagamento do
valor de R$ 214,15 (Duzentos e Catorze Reais e Quinze Centavos), correspondente a 22% (vinte e dois por cento)
do salário base da categoria, a título de Auxílio Creche, a partir do 1º (primeiro) mês de retorno ao trabalho, e após
a licença maternidade, até o 8º (oitavo) mês de nascimento do filho.

Parágrafo Único – O pagamento do benefício será realizado junto com o pagamento dos salários da trabalhadora,
que a ele fizer jus, devendo o valor constar do contracheque fornecido por ocasião do referido pagamento.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

Com o objetivo de manter seguro de vida em grupo, fica convencionado que as empresas abrangidas por esta
Convenção, a partir do dia 01 de Março de 2016, contratarão exclusivamente as suas expensas, seguro de vida
em grupo no valor de R$ 4,00 (quatro reais), a ser repassado às Seguradoras/Corretoras.

Parágrafo1° - A(s) Seguradora(s)/Corretora(s) será(ão) credenciada(s) pelo sindicato econômico, que passa a ser
estipulante deste seguro de vida em grupo. Será considerado para efeito de credenciamento, o atendimento pleno
do capital previsto no parágrafo 3º da presente cláusula. As empresas deverão firmar convênio com a empresa
credenciada pelo sindicato econômico

Parágrafo 2° - Ao empregado, em gozo de benefício previdenciário, será garantido a cobertura do seguro pelo
prazo de 12(doze) meses, iniciando-se este prazo a partir da data de concessão do beneficio pelo INSS e cessando
após 12 (doze) meses de seu inicio.

Parágrafo 3º - Coberturas mínimas e capitais do seguro de vida:

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COBERTURA CAPITAL
Morte por qualquer causa R$ 12.400,00
Invalidez permanente total ou parcial por acidente R$ 12.400,00
Indenização em caso de Invalidez Total e permanente R$ 12.400,00
por doença adquirida no exercício da profissão(PEAD)
Assistência funeral familiar até* R$ 3.000,00
Cesta básica R$750,00
Kit Cesta bebê *
Kit Cesta mãe**
Bônus por nascimento de cada filho R$500,00
SOS Odontológico***

Para novas inclusões não há limite de idade, para funcionários ativos e legalizados.

*A assistência funeral será paga mediante apresentação dos comprovantes das despesas realizadas, limitados a
R$ 3.000,00(Três Mil Reais).

*compreende o Kit cesta bebê: Algodão (100 gr), Chupeta de silicone(uma unidade), Cotonetes (2 unidades),
Fraldas descartáveis tamanho P (1 unidade) e M (2 unidades), Gaze esterilizada (2 unidades), Lenço
umedecido(2unidades), Mamadeira (1 unidade), Óleo mineral (100ml),Sabonete (90gr), Shampoo regular baby
(200ml) e álcool absoluto (100ml).

**compreende o Kit cesta-mãe: uma cesta de 25Kg com os seguintes itens (Açúcar, Arroz, Aveia, Biscoito, Café,
Canjiquinha, Composto lácteo, Molho de tomate, Farinha de mandioca, Farinha de milho, Farinha de trigo, Feijão,
Fubá, Leite condensado, Macarrão, Óleo, Sal, Sardinha, Semente linhaça, Suco e Azeite).

***compreende o SOS Odontológico:Os serviços de assistência odontológica móvel de urgência serão prestados
por meio da utilização de equipamentos odontológicos portáteis, e compreendem a realização dos seguintes
procedimentos técnicos:

- Extração dentária, excluídas de ciso ou dentes inclusos;

- Pulpotomia ou pulpectomia: remoção total ou parcial do nervo dentário;

- Drenagem de abscesso intra oral decorrente de causa dentária;

- Drenagem de abscesso extra oral decorrente de causa dentária;

- Recolocação (cimentação) com cimento provisório de coroas provisórias;

- Recolocação (cimentação) com cimento provisório de coroas definitivas;

- Coroa provisória anterior em resina auto polimerizável;

- Restauração provisória de dentes fraturados;

- Restauração provisória de dentes cariados com sintomatologia de dor;

- Tratamento de urgência de doenças periodontais (gengivite ou

periodontite) em fase aguda com dos;

- Reposicionamento de urgência de dentes avulsionados;

- Controle de hemorragias decorrentes de problemas dentários ou

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periodontais;

- Suturas, curativos pós-operatórios de cirurgias odontológicas;

- Tratamento de urgência de alveolite e curetagem de alvéolo.

Parágrafo 4º - No caso de falecimento, os familiares entrarão em contato com a seguradora a qual arcará com as
despesas referentes ao funeral, limitados a R$ 3.000,00(Três mil Reais).

Parágrafo 5º - No caso de evento que implique indenização e sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis,
as empresas que não contratarem a apólice de seguro ficarão obrigadas a indenizar diretamente o trabalhador ou
seus beneficiários pelo pagamento de importância em dinheiro equivalente ao dobro dos valores dispostos no
parágrafo3º, no prazo de até 30(trinta) dias após o evento.

Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

As empresas prestarão assistência jurídica, por profissional especializado, a seus empregados que incidirem em
prática ou atos que os levem a responder Ação Penal ou Cível quando, no exercício de suas funções e em defesa
dos legítimos interesses e direitos da empresa empregadora.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CONVÊNIO COM FARMÁCIAS

As empresas manterão convênio com farmácias e drogarias para uso de seus empregados, visando aquisição de
medicamentos mediante receita medica, sendo o valor da compra descontado integralmente no mês subsequente
ao da compra até o limite de 20% (Vinte por cento) do salário do empregado. Os valores remanescentes, se
houverem, serão descontados nos meses posteriores obedecendo-se os mesmos critérios.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ASSISTENCIA ODONTOLÓGICA

O fornecimento do Plano Odontológico será ofertado aos trabalhadores pelas corretoras credenciadas pelo
SINDILIMPE, e os valores devidos serão descontados em folha de pagamento, mediante expressa autorização do
trabalhador. Este beneficio será destinado, exclusivamente, para atender aos trabalhadores sindicalizados e que
aderirem ao plano, mediante acompanhamento dos sindicatos laboral e econômico.

Parágrafo Único – As empresas, mediante requerimento do SINDILIMPE, autorizarão o acesso das corretoras
credenciadas pelo SINDILIMPE, para o fornecimento do plano odontológico de que trata esta clausula.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - BENEFÍCIO SOCIAL E AMPARO A FAMÍLIA-IDESBRE / IDESPE

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Fica mantido, no âmbito da atividade laboral, Convênio com: O Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social
Sebastião Perovano- IDESPE, que tem finalidade de atender socialmente desde que haja recurso financeiro, sendo
restrito a manutenção de cesta de alimentos por lapso máximo de seis meses, aos portadores de necessidades
especiais fornecendo prótese, cadeira de roda, muleta, treinamento, qualificação,aperfeiçoamento profissional,
doação de medicamentos, custeio para funeral por óbito de empresários desde que estejam quites com suas
contribuições mensais; e, com o Instituto de Desenvolvimento Sócio/Econômico dos Trabalhadores de Baixa Renda
– IDESBRE, que tem a finalidade de promover a valorização dos trabalhadores da categoria através de Programas
de Gestão de Emprego, Prevenção e Intervenção no Alcoolismo e, assistência educacional e institucional a fim de
melhorar as condições de higiene, alimentação, moradia.

Parágrafo 1º - Para manter o Convênio as empresas abrangidas pela presente convenção coletiva de trabalho
repassarão, mensalmente, a importância de R$ 6,00(Seis Reais) por empregado que esteja efetivamente
trabalhando a serviço de terceiros, conforme previsto em contrato de prestação de serviços entre contratante e
contratado, não haverá repasse dos empregados que estejam afastados. Os valores serão pagos por todas as
empresas contratantes que atuam no âmbito de representação do SEACES.

Parágrafo 2º - Os valores devidos serão rateados em partes iguais (50% IDESBRE e 50% IDESPE) e repassados
mensalmente e diretamente aos cofres do IDESBRE - Instituto de Desenvolvimento Sócio/Econômico dos
Trabalhadores de Baixa Renda e do IDESPE - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social Sebastião
Perovano, que receberão os valores no máximo até 10 (dez) dias após o pagamento dos salários do mês
trabalhado. O pagamento será efetuado em cobrança separada, sendo 50% no valor de R$ 3,00 (Três Reais) para
o IDESBRE e 50% no valor de R$ 3,00 (Três Reais) para o IDESPE em suas respectivas contas correntes
bancárias, a partir da assinatura do presente termo e, nesse lapso, será procedido da forma até então utilizada.

Parágrafo 3º - Os repasses serão efetuados mensalmente e diretamente aos cofres do IDESBRE, via boleto
bancário e do IDESPE via depósito bancário identificado ou boleto bancário (conta do Banco Banestes C/C
13.279.146, Ag. 0184).

Parágrafo 4º - Cópia dos comprovantes de depósito, conjuntamente com a relação nominal dos empregados que
efetivamente estejam trabalhando, serão enviadas aos sindicatos convenentes no prazo máximo de 05 (cinco) dias,
a contar do recolhimento na data prevista.

Parágrafo 5º - A empresa que não efetivar o pagamento dos boletos e não entregar a relação de trabalhadores,
conforme parágrafo anterior, se chamada a regularizar o repasse e, não o fizer no prazo de 05 dias, será penalizada
com multa por descumprimento da presente Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 6º - Por força do presente convênio, fica estabelecido que os empregados abrangidos pela presente
Convenção receberão, gratuitamente, cartão de compras, com desconto consignado no salário do empregado até,
no máximo, 30% (trinta por cento) do valor total do salário em folha de pagamento. O cartão será fornecido por
empresa especializada devidamente contratada pelos dois institutos.

Parágrafo 7º - Ainda por força deste convênio a empresa fornecedora do Cartão de Compras pagará aos
trabalhadores afastados do trabalho por inaptidão laboral, quando não estiverem recebendo nem de empresa e
nem do INSS, sendo creditado no cartão, uma cesta de R$100,00 (cem reais) durante até 05 (cinco) meses,
limitando-se o fornecimento a 1.000 (mil) cestas por ano para os trabalhadores do setor representado pelo sindicato
econômico. A administração do beneficio aqui concedido realizado pelo IDESBRE. Em caso de fornecimento de
número menor de mil cestas por ano, o valor remanescente será acumulado para o exercício seguinte. (aguardar
prestação de contas e a forma de repasse entre os institutos.)

Parágrafo 8º - O fornecimento do benefício descrito no parágrafo anterior não isentará o empregador e o INSS de
suas responsabilidades empresariais e sociais, ficando estabelecido que, em caso de responsabilização destes no
pagamento dos salários pelo período do repasse do beneficio, será o valor descontado do empregado e restituído,
pelo Empregador, ao fundo criado para suprir o benefício, somente tendo direito ao beneficio o trabalhador que
não receber da empresa e nem do INSS.

Parágrafo 9º - O referido beneficio será fornecido pelos institutos somente quando o empregador estiver em dia
com suas contribuições aos institutos e, em caso de inadimplência a responsabilidade pelo fornecimento do

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beneficio será efetuado, obrigatoriamente, pelo empregador, respondendo conjuntamente os institutos pela
cobrança do auxilio.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - GARANTIA DE EMPREGO PARA APOSENTADORIA

Ao empregado abrangido por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 que estiver a 12 (Doze) meses ou
menos de obter aposentadoria será garantido o emprego até a data do seu desligamento para garantir o benefício,
excluindo-se os empregados lotados em contratos que se findarem por término com o tomador do serviço.

Parágrafo Único - No ato da entrega da carta do aviso prévio, o empregador notificará o empregado para que o
mesmo, no prazo de 15(quinze) dias a contar da entrega do documento, providencie junto ao INSS documento
comprobatório de prazo para a aposentadoria. Caso o empregado notificado não apresente o documento, dentro
do prazo estabelecido de 15(quinze) dias, estará a empresa isenta da obrigação. Havendo verificação da condição
estável do empregado o aviso prévio torna-se nulo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - GRATIFICAÇÃO POR APOSENTADORIA

O empregado ao se aposentar, receberá de seu empregador, mediante apresentação da carta de aposentadoria


emitida pelo INSS, a título de gratificação, o valor equivalente a 01 (um) piso da categoria de R$ 973,41
(Novecentos e Setenta e Três Reais e Quarenta e Um Centavos), no mês subsequente a apresentação do
documento.

Empréstimos

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ACESSO A FINANCIAMENTOS

As empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, se ainda não o fizeram,
no prazo de 30 dias, a contar da assinatura do presente instrumento, estabelecerão convênios com as instituições
financeiras descritas no parágrafo primeiro desta cláusula com o objetivo de garantir aos trabalhadores o acesso
aos financiamentos estabelecidos no Decreto Lei nº 4.840, de 17/09/2003.

Parágrafo1° - Para efeitos de cumprimento desta cláusula, as empresas firmarão convênios com uma ou mais das
seguintes instituições: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BANESTES, BRADESCO, HSBC, Santander.
Fica ainda facultado às empresas o estabelecimento de convênios com outras instituições financeiras, além destas
aqui estabelecidas.

Parágrafo 2° - As empresas manterão disponíveis para o Sindicato Laboral, sempre que solicitado, cópias dos
contratos de convênio.

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Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ADMISSÃO E DEMISSÃO

As empresas que atuam na base territorial do SEACES informarão ao Sindicato Profissional, mensalmente,
encaminhando ao sindicato laboral cópia do CAGED, todas as demissões e admissões que estiverem sendo
efetuadas, instruídas com o número da CTPS do empregado. Ficando acordado que o SINDILIMPE, quando
informado dos novos admitidos, enviará correspondência à empresa para que a mesma viabilize junto aos
contratantes a possibilidade do ingresso em suas dependências de um representante laboral para que se
comunique com os novos contratados a fim de garantir-lhes o direito à sindicalização.

Parágrafo 1º-Ao trabalhador que, ao ser admitido já tenha sido sindicalizado na empresa anterior, será garantido
o direito de permanecer sindicalizado, independente de apresentação de carta de sindicalização à nova contratante.
A desfiliação somente será concretizada se o trabalhador manifestar essa vontade através de requerimento próprio
fornecido pelo SINDILIMPE.

Parágrafo 2º - A empresa que deixar de enviar a cópia do CAGED, de que trata o caput desta cláusula, ou deixar
de efetuar os descontos das contribuições sindicais avençadas, além de incorrer em descumprimento da CCT,
estará obrigada a efetuar, às suas custas, o pagamento das Contribuições Sindicais que deveriam ser descontadas,
podendo ser compensados em salários futuros do empregado, da mesma forma em que deveria ter ocorrido o
desconto.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - EXAMES ADMISSIONAIS, DEMISSIONAIS E DE CAPACIDADE


LABORATIVA.

Todos os trabalhadores contratados por empresas sujeitas à presente Convenção Coletiva de Trabalho, somente
terão homologadas suas rescisões contratuais mediante Exames Médicos Demissionais realizados por profissional
- Médico do Trabalho, conforme legislação vigente.

Parágrafo 1° - Os exames de que trata o caput desta cláusula serão custeados pela empresa contratante.

Parágrafo 2° - Nas contratações de empregados para exercerem as atividades laborais abrangidas pela presente
Convenção, bem como no transcurso do contrato de trabalho, as empresas contratantes serão obrigadas a realizar
exames qualificados de acordo com os locais de trabalho e com as atividades desenvolvidas.

Parágrafo 3° - Considerando a necessidade da manutenção da gestante empregada, com todos os benefícios


decorrentes do contrato de trabalho, visando assim a proteção à vida e do nascituro; Considerando a inexistência
de óbice legal; Quando da rescisão contratual, sem justa causa, entre os exames necessários para a demissão a
empregada deverá realizar o exame pelo método BHCG, visando assim assegurar a sua não demissão no caso de
confirmação do estado de gravidez, protegendo assim a vida e o nascituro. Para a realização do exame é
necessário à concordância da empregada.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE EXPERIENCIA

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A vigência dos contratos de trabalho por prazo determinado, a título de experiência, para os trabalhadores
abrangidos por esta convenção, fica limitada ao máximo de 90 (noventa) dias, sendo vedada qualquer renovação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - SUBSTITUIÇÕES

Ficam as empresas abrangidas pela presente Convenção Coletiva de Trabalho obrigadas a substituírem, nos locais
de trabalho, todos os trabalhadores que, por qualquer motivo, se ausentarem de suas atividades por mais de 15
(quinze) dias consecutivos.

Parágrafo Único - Nos casos de substituição, com duração superior a 15 (quinze) dias, será garantido ao
empregado substituto, o seu salário, acrescido da diferença da remuneração do substituído, caso perceba salário
inferior ao do substituído, enquanto durar a substituição.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - AGENDAMENTO DE HOMOLOGAÇÕES E PAGAMENTO DAS VERBAS


RESCISÓRIAS

As homologações serão previamente agendadas para serem efetuadas com, no mínimo, 48 horas de antecedência
ao prazo legal, ficando estabelecido que, na forma do art. 477, da CLT, todas as rescisões contratuais dos
empregados abrangidos pela presente CCT receberão, no ato das homologações, assistência gratuita do
SINDILIMPE, que designará profissional devidamente treinado para desempenhar a tarefa, devendo o empregador
comunicar ao empregado, por escrito e em formulário próprio ou no verso do documento, quando da entrega do
termo do aviso prévio, a data e hora que deverá comparecer no Sindicato Profissional ou no Ministério do Trabalho,
dispensado tal exigência caso o Sindicato laboral não cumpra o disposto no parágrafo primeiro desta clausula,
observados os prazos e penalidades de Lei, para a homologação da rescisão.

Parágrafo 1º - As homologações das rescisões serão previamente marcadas junto ao Sindicato laboral, até as
14hs:00min de Segunda a Sexta-feira, que deverá responder ao pedido de agendamento no prazo de até 04
(quatro) horas úteis após o recebimento do requerimento de pedido de homologação, limitada a 10(dez)
pedido/homologação por empresa, em caso de solicitação de pedido/homologação superior a 10(dez) o Sindicato
laboral se compromete a responder ao pedido de agendamento no prazo de 48(quarenta e oito) horas após o
recebimento do requerimento de pedido de homologação.

Parágrafo 2º - O Sindicato Laboral se obriga a atender no horário e data ajustados, bem como realizar a
homologação, se o empregador apresentar toda a documentação necessária entre as quais: TRCT, ASO
demissional, aviso prévio, CTPS e quando cabível( chave de conectividade, comprovante de pagamento multa de
40% FGTS, guia de seguro desemprego, PPP) sob pena de, não o fazendo, ser penalizado com o pagamento de
multa de R$ 200,00(Duzentos Reais) por homologação que deixar de ser realizada, em favor da empresa
solicitante, além de assumir a responsabilidade sobre opagamento das respectivas multas convencionais e
previstas na CLT.

Parágrafo 3º - O Sindicato somente homologará rescisões de contrato de trabalho mediante apresentação de


Termo padrão definido pelo MTE e, sendo constatada qualquer irregularidade nas parcelas a serem quitadas no
ato da homologação, havendo necessidade de adequação que implique em retificação ou complementação de
pagamentos, a empresa terá o prazo máximo de 48 horas úteis para a devida correção e homologação.

Parágrafo 4º - Ante a inobservância das condições necessárias para homologação, tais como comprovação ou
pagamento das verbas rescisórias, comprovação de recolhimento do FGTS e Multa rescisória, apresentação de

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Chave de Conectividade, além do preenchimento correto do TRCT, caracterizar-se-á o não cumprimento desta
Cláusula e a rescisão não será homologada pelo SINDILIMPE, ficando a empresa sujeita às penalidades legais
vigentes.

Parágrafo 5º - Uma vez cumprido os procedimentos dispostos nesta cláusula e não comparecendo o empregado
para homologar a rescisão, ficará obrigado o SINDILIMPE/ES a fornecer declaração constatando a ausência, por
sua vez, sendo frustrada a homologação pelo não comparecimento da empresa esta será penalizada com
pagamento de multa de R$200,00 (duzentos reais) por homologação que deixar de ser realizada. Havendo
suspensão da homologação com prazo mínimo de quatro dias de antecedência, não haverá penalização. A multa
será devida ao Sindicato laboral.

Parágrafo 6° - Nas homologações acima de 20(Vinte) rescisões, nos locais onde não exista sede nem subsede do
SINDILIMPE, será disponibilizado pelo sindicato laboral Agente Homologador para efetuar as homologações na
sede da empresa, desde que a empresa arque com as despesas do deslocamento. Caso não concorde a empresa
em pagar as despesas de deslocamento, as rescisões deverão ser homologadas na sede ou subsede do
SINDILIMPE.

Parágrafo 7° - Fica a empresa inadimplente com as obrigações convencionadas impedida de homologar suas
rescisões de contrato, entendendo-se como continuidade do contrato de trabalho, com preservação de todos os
direitos trabalhistas a que fizer jus o trabalhador, inclusive pagamento de salários, pelo período do atraso na
homologação, causado pela inadimplência. Respeitando-se o disposto no parágrafo 2º da presente cláusula.

Parágrafo 8° - No ato das homologações o preposto da empresa devera, obrigatoriamente, ter assento a mesa
juntamente com o empregado e o agente homologador, sendo expressamente proibido qualquer tipo de assedio,
coação, constrangimento, por qualquer das partes durante a homologação

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Controle da Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTROLE DE PRESENÇA

As empresas abrangidas por essa convenção coletiva deverão adequar seus controles de jornada as normas do
Ministério do Trabalho e Emprego

Parágrafo 1º - Haverá tolerância para inicio e termino de jornada de 00:05 (Cinco) minutos a 00:10 (Dez) minutos
diário, não sendo configurado jornada extraordinária.

Parágrafo 2º - Os intervalos para refeição e descanso não poderão ser inferiores a 60 (sessenta) e nem superiores
a 120 (cento e vinte) minutos, desde que respeitado o disposto no artigo 71 da CLT, podendo ser adotados outros
critérios para estabelecimento de intervalos intra-jornadas distintas das estabelecidas neste dispositivo mediante
Acordo Coletivo de Trabalho que estabeleça jornadas de trabalho na forma do artigo 7º, inciso XIII, da Constituição
Federal, celebrado pela empresa empregadora e sindicatos laboral e econômico e/ou Sindicatos, obedecidas as
portarias 42/2007, 509/67 e 417/66, do Ministério do Trabalho e Emprego. Ficando estabelecido que, nas jornadas
de trabalho de 06 (Seis) horas será garantido ao empregado, no mínimo, uma paralisação de 15 (Quinze) minutos
para que o empregado tome um café ou lanche.

Faltas

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - AUSÊNCIAS ABONADAS

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a7c097 - Pág. 16
Número do documento: 17052216173012800000008731344
Fls.: 199

O trabalhador terá abonadas as ausências, na forma do Artigo 473 da CLT e da CF, de:

I - 3 (três) dias seguidos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoas que
declara como de sua dependência junto à Previdência Social e/ou em Carteira de Trabalho;

II – 2 (dois) dias seguidos em caso de necessidade de se alistar como eleitor;

III - 3 (três) dias seguidos, em virtude de casamento;

IV - 5 dias em caso de nascimento de filho, na semana do nascimento;

V - Pelo tempo que se fizer necessário, inclusive o de viagem, quando tiver que comparecer em juízo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ABONO DE FALTAS DO EMPREGADO ESTUDANTE

Serão abonadas as faltas do empregado estudante do curso supletivo ou outras entidades reconhecidas pelo MEC,
ocorridas em virtude de prestação de exames em estabelecimento oficial de ensino, desde que o empregado
comunique o fato ao empregador com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, comprovando
posteriormente. O Trabalhador que por motivo de desempenho cultural e profissional, queira iniciar e/ou continuar
seus estudos será garantido, desde que não comprometa sua atividade laboral e em concordância com o
empregador, à readequação de sua jornada de trabalho a não prejudicar o desenvolvimento de seus estudos,
inclusive sendo-lhe garantido o direito a não execução de jornadas extraordinárias e trabalhos em domingos e
feriados.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - TRABALHO AOS DOMINGOS

Nos casos de prestação de serviços que exigirem trabalho aos domingos, especialmente aqueles relacionados aos
prontos-socorros, hospitais, portos, delegacias, clubes, shopping centers, fábricas, indústrias e transportes
coletivos será estabelecida mensalmente pela empresa e afixada em local de fácil acesso, escala de revezamento
organizada de modo que cada empregado usufrua, no mínimo, a cada sete semanas, de um domingo de folga, se
empregado e,no mínimo, a cada 15 dias, de um domingo de folga, se empregada, de conformidade com o disposto
no artigo 67, parágrafo único da CLT e Portaria Ministerial n° 417, de 10/06/66, alterada pela Portari a 509, de
15/06/67.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - JORNADA DE TRABALHO

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a7c097 - Pág. 17
Número do documento: 17052216173012800000008731344
Fls.: 200

Respeitando-se as disposições legais vigentes, fica limitada às empresas, a adoção de escalas distintas da jornada
originária de 8h00min diárias e/ou 44h00min semanais, nos seguintes termos:

5 x 2 = 9 horas x 4 dias + 1 dia 8 horas igual 44 horas semanais;

5 x 2 = 8 (oito) horas e 48 (quarenta e oito) minutos (segunda a sexta-feira);

12 x 36 horas.

Parágrafo 1º - Respeitando-se os limites acima identificados, não haverá incidência de horas-extras.

Parágrafo 2º - Fica estabelecido que a jornada contratual mensal será de 220 horas por mês (quantidade base
para o cálculo do valor de horas extras). Nas escalas de 12 horas em meses de 30 dias, a jornada será de 180
horas trabalhadas e, para os meses de 31 dias, a jornada será de 192 horas trabalhadas, não sendo obrigatória a
complementação da carga horária para atingir o limite fixado, havendo falta ao trabalho o desconto será conforme
jornada laborada, inclusive o descanso remunerado.

Parágrafo 3º - Somente poderá haver adoção de outras Escalas de Trabalho, divergentes das aqui
convencionadas, mediante Acordo Prévio entre o Sindicato Profissional e a Empresa interessada, com anuência
do SEACES.

Parágrafo 4º- As partes ajustam que nas jornadas em escalas de 12 horas, serão reconhecidos os feriados anuais,
no montante de 08 (oito), previstos na Lei nº 662, de 06 de abril de 1949, acrescidos de 21(vinte um de abril) e
sexta-feira da Paixão, sendo, quando trabalhados mesmo que coincidentemente com a escala,tais dias
remunerados como mais um dia normal de trabalho.

Parágrafo 5º - Fica facultada a adoção jornada fixa de trabalho para a execução de serviços em controle de pragas,
roedores, desratização e desinsetização com início às 13h00min (treze horas) e, quando houver necessidade de
conclusão dos serviços, até o término daquele, mesmo que após às 18h00min (dezoito horas), limitando-se a
jornada em 08h00min (oito horas) diárias e 44h00min (quarenta e quatro horas) semanais, respeitando-se o
intervalo pertinente à intra-jornada para refeição e repouso.

Parágrafo 6º - SÚMULA Nº -437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO.


APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da
SBDI-1).

I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo,
para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente,
e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal
de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do


intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma
de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923,
de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para
repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.

IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada
mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído
como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT

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Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - FÉRIAS

As empresas confirmarão as férias do trabalhador por escrito com 30 (trinta) dias de antecedência ao início das
mesmas, ficando estas obrigadas a disponibilizar o pagamento do salário de férias, no máximo 24 horas (Vinte e
quatro) horas antes do início das mesmas.

Parágrafo 1º - O início do gozo das férias, individuais ou coletivas, não poderá coincidir com as folgas
compensatórias, sábados, domingos e feriados.

Parágrafo 2° - Somente poderá ser colocado em gozo de férias aquele trabalhador que estiver por um ano ou mais
no exercício do seu contrato de trabalho, respeitando-se o período mínimo de 01 (Um) mês entre um período de
férias e outro. O descumprimento das condições aqui estabelecidas implicará na aplicação das mesmas
penalidades estabelecidas para os casos de atraso no pagamento dos salários, além da obrigatoriedade do
pagamento das férias do trabalhador no período legal a que o mesmo faça jus.

Parágrafo 3° - Excetuando-se as localidades em que não existam agências bancárias regulares, onde os
pagamentos das férias e do adicional poderão ser efetuados por meio de cheques administrativos mediante
anexação de cópia do mesmo ao recibo, o recibo de férias assinado pelo trabalhador somente terá validade se a
empresa, se requisitado, apresentar comprovante de depósito bancário e do adicional de férias, entendendo-se
como inexistente toda e qualquer concessão de férias sem observância dos termos aqui convencionados.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - CONDIÇÕES DE TRABALHO, SAÚDE E PREVENÇÃO DE


ACIDENTES

As empresas estão obrigadas a fornecer aos trabalhadores as necessárias condições de higiene e saúde no
trabalho; os equipamentos de proteção necessários; vestiários; transporte e refeitório, bem como se obrigarão a
estabelecer as condições necessárias para utilização desses equipamentos conforme Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta convenção se comprometem a desenvolver programas,


juntamente com o SINDILIMPE, IDESBRE e o poder público, visando estimular os (as) trabalhadores (as) a se
consultarem preventiva e periodicamente com o ginecologista para as empregadas (papanicolau/mamografia) e ao
urologista para os empregados (próstata), preferencialmente para aqueles (as) acima de 45 (quarenta e cinco)
anos.

Parágrafo 2º - As empresas abrangidas por esta convenção se comprometem a desenvolver, através de


campanhas e palestras educativas que visem estimular higiene pessoal, higiene bucal, melhoria de auto-estima,
tabagismo e alcoolismo.

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Uniforme

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - FORNECIMENTO GRATUITO DE UNIFORME

As empresas abrangidas por este Termo Aditivo fornecerão 02 (Dois) uniformes completos, por ano, a seus
empregados, gratuitamente. O fornecimento deverá se iniciar quando da admissão do trabalhador, mediante recibo,
podendo o número de uniformes aqui estipulados ser aumentado, em caso de necessidade apresentada pela
demanda do trabalho.

Parágrafo 1º – O empregado que receber o uniforme e epi’s de uso obrigatório que permanecer na empresa por
tempo inferior a 90 (noventa) dias fica obrigado a devolvê-los ao empregador, sob pena de indenizar o empregador
pelo custo integral da(s) peça(s) não devolvidas. Na demissão de empregados fica os mesmos abrigados a devolver
o uniforme, Epi’s e crachá de identificação, sendo emitido pelo empregador declaração de nada consta.

Parágrafo 2° - Quando o trabalhador exercer atividades em áreas de propagação e manipulação de produtos


químicos ou de agentes biológicos agressores, a empresa empregadora estudara a possibilidade de fornecimento
juntamente com o contratante do serviço, condições para a lavagem dos uniformes utilizados no próprio local de
trabalho, devendo dispor de pessoal e equipamentos bastantes para esse fim.

Parágrafo 3º – As peças de uniforme de uso obrigatório e os acessórios, após devidamente limpas e assepsiadas,
poderão ser reutilizadas, desde que as mesmas se apresentem em condições perfeitas de uso.

Parágrafo 4º – Em caso de reposição anual, para o recebimento de novo uniforme, o trabalhador devolverá o
uniforme anterior, mesmo que danificado.

CIPA composição, eleição, atribuições, garantias aos cipeiros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ELEIÇÕES DA CIPA

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho comunicarão ao Sindicato Profissional, com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias, a realização de eleição para preenchimento dos cargos das
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - CIPA, mencionando o período de realização do pleito e o local
das inscrições dos candidatos, ressalvando-se que os diretores do SINDILIMPE poderão acompanhar livremente
as eleições, mediante previa autorização com pedido no mínimo de 10(dez) dias antes da eleição.

Parágrafo 1° - Serão consideradas nulas as eleições para representantes dos trabalhadores nas CIPA's das
empresas que não efetuarem a devida comunicação, conforme caput desta cláusula.

Parágrafo 2° - A cada CIPA eleita, os seus componentes, junto com o Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), farão avaliação do Mapa de Risco, conforme tabela 1 (anexo IV),
da NR nº 5.

Parágrafo 3°-A CIPA terá acesso a todas as informações relativas a afastamento por incapacidade temporária ou
permanente decorrente da atividade profissional, assim como as informações sobre a readaptação profissional.

Aceitação de Atestados Médicos

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - ATESTADO MÉDICO

As empresas abrangidas por este Termo Aditivo acatarão os Atestados Médicos e Odontológicos emitidos por
profissionais devidamente registrados no CRM e CRO, ficando estabelecido o prazo de até 48h00min (quarenta e
oito horas) para sua entrega ou comunicação do afastamento à empresa, após sua emissão, sob pena de não ser
aceito o atestado fornecido.

Parágrafo 1° - O Atestado médico deverá ser entregue ao empregador ou seu representante(Encarregado,


Coordenador ou Supervisor), no caso da função de merendeira o atestado Médico deverá ser entregue ao
empregador ou seu representante (Nutricionista), pelo empregado, ou na sua impossibilidade por pessoa maior
de 18(Dezoito) anos e munida de documento legal de identificação, sob pena de recusa do atestado, sendo emitido
no ato da entrega um recibo ou cópia protocolada (pela empresa) do atestado comprovando o recebimento.

Parágrafo 2º - Na hipótese do empregador dispor de serviço médico, próprio ou contratado, os Atestados Médicos
de que trata esta cláusula deverão ser validado pelo profissional de Medicina do Trabalho que atuar para a
empresa, em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NR’s).

Parágrafo 3° - Será considerada apropriação indébita o desconto, ou descontos indevidos, efetuados nos salários
dos trabalhadores decorrentes da recusa do atestado, ou atestados legitimamente válidos, apresentados na forma
da presente cláusula, ficando a empresa sujeita à aplicação das penalidades previstas nesta CCT, multa por
descumprimento, além das penalidades legais.

Parágrafo 4º - As declarações de ausência de serviço no período de expediente de trabalho, para


acompanhamento de filhos, cônjuge e pais incapacitados (de acordo o art. 3º Decreto 3.298/99) a serviços médicos,
serão aceitas pela empresa, desde que estejam dentro do horário normal e datado do mesmo dia. A declaração
justificará a ausência por até 08h00min (oito horas) por dia, devendo o empregado, no caso de acompanhamento
para internação, apresentar declaração referente ao número de dias que serão necessários para o
acompanhamento.

Parágrafo 5º - Na hipótese de consulta médica, odontológica ou exames clínicos e laboratoriais previamente


agendados, o empregado comunicará a empresa que precisará se ausentar com no mínimo 01 (um) dia de
antecedência, devendo, ao retornar, para ter justificado o período de ausência, apresentar a declaração de
comparecimento, ou atestado médico ou odontológico.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS

As empresas manterão nos locais de trabalho, e colocados à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras, estojos
contendo os materiais indispensáveis à prestação de primeiros socorros, em conformidade com o que dispõe a Lei
nº. 7.855, de 24/10/86, em quantidades suficientes para casos de emergência.

Parágrafo Único - Entre os trabalhadores que estiverem exercendo atividade externa, um ficará com o encargo
de zelar pela caixa de primeiros socorros, podendo ser, inclusive, o encarregado que tenha conhecimento do uso
adequado.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - PREVENÇÃO DA AIDS (SIDA)

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A empresa se compromete a implantar programa de prevenção da AIDS (SIDA), para seus empregados, em que
o sindicato laboral poderá contribuir na orientação do programa. O conteúdo deste programa deverá ser acordado
previamente com a diretoria da empresa e assistido por um profissional da área.

Outras Normas de Proteção ao Acidentado ou Doente

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ACIDENTE DE TRABALHO

As empresas abrangidas por esta Convenção elaborarão e disponibilizarão, sempre que solicitado, aos sindicatos
convenentes, o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conforme exigido na NR-7 da
Portaria 3.214/78, sendo obrigatório às empresas, a Comunicação dos Acidentes e/ou Doenças Ocupacionais à
Previdência Social no prazo de 24 horas do fato, nos termos do artigo 22, da lei nº 8.213/1991.

Parágrafo 1° - As empr esas abrangidas por esta CCT serão obrigadas a comunicar ao SINDILIMPE, ao mesmo
tempo da Previdência, todos os casos de acidentes ocorridos, inclusive os análogos causados por doença
ocupacional, com ou sem afastamento, através do envio de cópia de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Parágrafo 2° - Nenhum trabalhador acobertado pelos termos desta Convenção será obrigado a exercer atividade
que implique em riscos à sua integridade física, sendo obrigatório o pagamento do adicional de 30% a título de
periculosidade, sobre o salário do empregado, quanto este se expuser a condições de periculosidade, conforme
disposto na NR 16 da portaria 3.214/78 e Lei 12.740/2012.

Relações Sindicais

Representante Sindical

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DELEGADO SINDICAL

As empresas assegurarão estabilidade no emprego a um delegado sindical, enquanto no exercício do seu mandato,
desde que eleito em Assembléia Geral da categoria laboral, sendo facultado à empresa verificar junto ao
SINDILIMPE o resultado do pleito.

Parágrafo 1° - As Assembléias poderão eleger um representante (Diretor ou Delegado) por empresa acima de 100
empregados, dependendo da conveniência do Sindicato Laboral, sendo vedada a eleição de mais de um
representante por empresa.

Parágrafo 2° - O SINDILIMPE disponibilizará, em seu site na Internet, regulamento específico estabelecendo os


termos das eleições, condições de elegibilidade e de participação como forma de garantia de amplo conhecimento
e de participação de todos nos processos de escolha dos Delegados Sindicais.

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE E DELEGADO SINDICAL

As empresas se comprometem a liberar, automaticamente, os dirigentes sindicais, assim que solicitados


oficialmente pelo Sindicato Profissional, com antecedência mínima de 48 (Quarenta e Oito) horas, salvo por motivo
de greve que deverá solicitar oficialmente com antecedência mínima de 24(Vinte e Quatro) horas. A liberação de
que trata esta Cláusula não poderá exceder a 06 (seis) dias/mês ininterruptos, limitado a 72 (setenta e dois)
dias/ano, nem ocorrer mais de uma vez no mesmo mês, ou de comum acordo com a empresa empregadora. Uma
vez atendido ao previsto neste dispositivo, a liberação será remunerada.

Parágrafo 1º - No caso de liberação do Delegado Sindical, pelo prazo de até 07 dias, seu salário será pago pelo
SINDILIMPE, ficando os demais consectários legais a cargo da empresa empregadora. Quando ocorrer
afastamento, por período superior a 07 dias, o salário e seus respectivos reflexos ficarão sob encargo do
SINDILIMPE, sendo que, em qualquer dos casos, a referida liberação não poderá impor restrição na percepção e
gozo das férias e do décimo terceiro.

Parágrafo 2º - A liberação de dirigente sindical se dará nas seguintes condições: os primeiros trinta dias serão
pagos pela empresa empregadora e debitada em desfavor do SINDILIMPE quando do recolhimento da
mensalidade sindical. A partir do 31º dia o empregado liberado será colocado à disposição do SINDILIMPE e
retirado da folha de pagamento.

Parágrafo 3º - Fica convencionado que, para participação de eventos do Sindicato (congressos, encontros ou
reuniões), as empresas do segmento que não possui em seu quadro empregado a disposição do SINDILIMPE/ES,
a cada 06 (seis) meses, será liberado um trabalhador de base indicado pela categoria ou pela diretoria do sindicato.
A liberação do empregado será pelo limite máximo de 05 dias por semestre. As empresas que já possuem
empregados a disposição do SINDILIMPE ficam desobrigadas a cumprirem este parágrafo.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - AFASTAMENTO DO DIRETOR SINDICAL

Para permitir o desempenho da função de dirigente sindical, as empresas consentirão com o afastamento de 01
(um) diretor do Sindicato Profissional, escolhido em Assembleia eleitoral da categoria. Neste caso, o afastamento
será considerado como efetivo exercício da atividade, portanto, sem prejuízo da remuneração e de todas as
vantagens que o sindicalista teria se estivesse atuando diretamente na empresa.

Parágrafo Único- Fica vedada a liberação de mais de um dirigente sindical vinculado à mesma empresa. O
disposto nesta cláusula aplicar-se-á, inclusive, aos delegados sindicais.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - COMPROVANTE DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO


SINDICAL

As empresas abrangidas pelo presente instrumento deverão encaminhar ao SEACES, sito À Rua Olympio
Rodrigues Passos, nº 195 Vitória - Espírito Santo - CEP 29.072-290, cópia da guia de recolhimento da contribuição
sindical, prevista nos Artigos 578 a 610 da CLT, devidamente autenticada pela entidade bancária arrecadadora, no

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prazo de 10 (dez) dias após a data limite de recolhimento. O referido documento é necessário para a solicitação
de Declaração de Regularidade junto ao SEACES.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo deverão recolher a Contribuição Confederativa
Patronal, com recursos próprios oriundos dos empregadores, consoante à norma do inciso IV do artigo 8º, da
Constituição Federal e demais legislações aplicáveis à matéria, cujo valor, determinado em assembléia da FEBRAC
– Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação, vinculado ao número
de empregados existentes na empresa em junho de 2016, atestado pelo CAGED, será:

a) Empresa com até 500 (quinhentos) empregados: valor equivalente a ½ (meio) piso salarial base da categoria
vigente.

b) Empresa com mais de 500 (quinhentos) empregados: Valor equivalente a um piso salarial base da categoria
vigente.

Parágrafo único - Esse valor poderá ser pago em 2 (duas) parcelas, de igual valor, com vencimento nos dias
06/07/2016 e 05/08/2016.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Fica pactuado, por aprovação expressa da Assembléia Geral ampla dos trabalhadores representados pelo
SINDILIMPE/ES, realizada em 28/10/2014 que, serão descontados mensalmente, dos salários dos trabalhadores
vinculados ao sindicato, abrangidos pelo presente instrumento coletivo, o valor equivalente a 1,5% (um e meio por
cento) de seu salário, sendo, os valores estabelecidos, repassados para o SINDILIMPE-ES, a título de contribuição
de fortalecimento sindical dos trabalhadores.

Parágrafo 1º - Estes descontos deverão ser repassados no máximo até o 10º (décimo) dia do mês subseqüente
ao mês trabalhado e constar de relatório mensal com relação nominal e salarial dos empregados que sofreram
desconto conforme previsto no artigo 545 da CLT, será enviado por e-mail ou impresso, juntamente com o
comprovante do pagamento quando solicitado pelo Sindicato Laboral, do boleto bancário ou pagamento para o
Sindicato. Ficando facultado ao SINDILIMPE a preferência pelo pagamento em sua sede, mediante comunicação
prévia.

Parágrafo 2º - Nos casos de pagamento via boleto bancário, sempre no dia subseqüente ao recolhimento, as
empresas poderão enviar cópia do comprovante, informando o mês de referência, o tipo de recolhimento e o nome
da empresa recolhedora, devendo as empresas manter os referidos descontos e repasses em períodos de
renegociação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 3º - A suspensão dos recolhimentos da contribuição sindical laboral, conforme estabelecida no caput
desta cláusula, somente poderá se efetuar mediante solicitação apresentada em formulário próprio disponibilizado
pelo SINDILIMPE. O pedido de suspensão do referido desconto será preenchido e assinado em duas vias, sendo
uma delas protocolada no SINDILIMPE e deverá ser encaminhada à empresa para cessação do desconto, ficando
outra arquivada na Entidade.

Parágrafo 4º - O trabalhador, já sindicalizado, não sofrerá mais nenhum desconto adicional e, tampouco, precisará
preencher nova ficha de sindicalização ou autorização de desconto, sendo-lhe garantido pelo SINDILIMPE a todos

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os trabalhadores sindicalizados ou não, assistência e direitos sindicais igualitários, respeitando-se as prerrogativas


Estatutárias.

Parágrafo 5º-Poderá o trabalhador, a qualquer tempo, retornar à efetivação dos descontos, na qualidade de
associado ou como contribuinte, solicitando a desconsideração da suspensão, sendo-lhe garantidas, com seu
retorno, as prerrogativas do parágrafo anterior.

Parágrafo 6º - O sindicato laboral se responsabiliza exclusivamente por quaisquer litígios e sanções pecuniárias
decorrentes da presente cláusula.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PATRONAL

As empresas do segmento representadas pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado do
Espírito Santo arcarão com a contribuição social patronal, necessária ao custeio das despesas, bem como à
manutenção das atividades sindicais patronais.

Parágrafo 1º - De acordo com o art. 8º, II do Estatuto Social do SEACES, a referida contribuição social visa custear
as despesas correntes como, por exemplo,IPTU, CESAN, ESCELSA, TELEFONE, INTERNET, SEGURANÇA,
JURÍDICO, ENCARGOS SOCIAIS, FOLHA DE PESSOAL,EDITAIS,VALE TRANSPORTE, CORREIOS,
MENSALIDADE FEDERATIVA, ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO, CONTABILIDADE, MANUTENÇÃO DOS
COMPUTADORES, PAPELARIA, CARTÓRIO E MANUTENÇÃO DA SEDE SOCIAL DO SEACES.

Parágrafo 2º - O valor mensal será calculado obedecendo-se à proporcionalidade de empregados das empresas,
conforme tabela abaixo, exceto a empresa que tenha até 25 empregados, cuja contribuição será no valor mínimo:

Quantidade de empregados Contribuição mensal (R$) por empregado


01 a 25 R$ 129,10 (fixos)
26 a 100 R$ 5,08
101 a 200 R$ 4,60
201 a 300 R$ 4,14
301 a 500 R$ 3,67
501 a 800 R$ 3,11
De 801 acima R$ 2,40

Parágrafo 3º - As empresas deverão enviar, trimestralmente, cópia do CAGED ao SEACES e, em caso de


descumprimento, será aplicada multa de 03 (três) pisos mínimos da categoria em favor do SEACES.

Parágrafo 4º - Em caso de falta de pagamento, o SEACES adotará as medidas cabíveis.

Parágrafo 5º - Fica estipulado o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao vencido para pagamento da contribuição
social patronal ao SEACES.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - ELEIÇÕES SINDICAIS

No dia em que se realizarem eleições sindicais do SINDILIMPE será permitida a instalação de uma urna no interior
da empresa, desde que requerido pelo SINDILIMPE, no prazo mínimo de 20(vinte) dias e autorizado pelo
contratante e em local previamente acordado, bem como o acesso de mesários e fiscais do processo eleitoral. A

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empresa autorizará o deslocamento interno de seus empregados associados para votarem, sem prejuízo da
atividade laboral.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE

Por força deste Aditivo, as empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo, para participarem das
Licitações Públicas nas modalidades de Concorrência, Tomada de Preços, Carta Convite e Pregão, promovidas
no território do Estado do Espírito Santo, mesmo que não previsto no Edital, apresentarão ao licitante Declarações
de adimplência da empresa com todas as obrigações pactuadas na Convenção Coletiva, cabendo aos sindicatos
patronal e laboral expedirem os mencionados documentos.

Parágrafo 1º - Considera-se obrigações sindicais, para efeitos da certificação, o seguinte:

a) Cumprimento integral desta Convenção Coletiva de Trabalho;

b) Recolhimento de todas as taxas e contribuições aqui inseridas;

c) Recolhimento regular do FGTS e INSS;

d) Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho previstas na CLT, bem
como na legislação complementar concernente a matéria trabalhista;

e) Contribuição Sindical; e

f) Comprovante de quitação com o Seguro de Vida.

Parágrafo 2º- A falta da Declaração de que trata este dispositivo ou sua apresentação com prazo de validade
vencido, que será de 30 (trinta) dias, possibilitará às demais empresas concorrentes ou mesmo às entidades
convenentes ingressar com o respectivo pedido de impugnação da empresa inadimplente, junto ao órgão licitante,
visando a exclusão da mesma ou, em Juízo, tornar sem efeito o processo licitatório.

Parágrafo 3°- A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações ou as empresas alcançadas por este
instrumento levarão ao conhecimento dos tomadores de serviços, em processos licitatórios, o teor da presente
Convenção Coletiva de Trabalho, bem como das variações salariais ocorridas durante sua vigência.

Parágrafo 4° - Os sindicatos profissional e laboral expedirão Declaração de que trata este dispositivo, desde que
esteja a empresa regularizada com as obrigações sindicais desta e das demais cláusulas da norma coletiva em
vigor, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, após a solicitação formal do documento.

Parágrafo 5° - Na Declaração de Regularidade expedida pelo Sindicato Patronal constará o valor do capital social
da empresa que originou o recolhimento da Contribuição Sindical anual.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

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As partes signatárias estabelecem que manterão em funcionamento a Comissão de Conciliação Prévia do Setor
de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana, que terá por objetivo promover o entendimento em controvérsias
individuais e coletivas, limitadas a demandas de igual natureza para até 15 empregados, entre Empresas do
segmento e trabalhador(es), entre Empresas do segmento e Sindicato representante dos trabalhadores e entre os
Sindicatos convenentes, buscando dar solução, pela via da livre negociação, às demandas apresentadas.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho que, convocadas a
comparecerem em audiência da CCP, a fim de dirimir demandas e deixarem de fazê-lo, sem motivo justo, estará
descumprindo o disposto na CCT e, portanto, estarão sujeitas às sanções nela estabelecidas.

Parágrafo 2º - Para custeio das despesas da Comissão de Conciliação Prévia, e somente sendo permitida a
aplicação dos recursos neste objeto, será cobrado da empresa convocada à CCP o valor de R$ 125,00 (Cento e
Vinte e Cinco Reais) por audiência ou reunião.

Parágrafo 3º - O não comparecimento injustificado da empresa, quando previamente notificados, ensejará multa
de R$ 200,00 (Duzentos Reais), que será revertida exclusivamente em favor da Comissão de Conciliação Previa,
com o objetivo de custear as despesas.

Parágrafo 4° - Fica convencionado que os Sindicatos pactuantes indicarão, na forma da lei, no mínimo 04 (quatro)
integrantes efetivos para a Comissão, sendo que esses integrantes participarão das audiências de conciliação em
regime de rotatividade, aleatoriamente definido pela entidade à qual pertence o representante.

Parágrafo 5°- A Comissão de Conciliação Prévia, nas suas sessões de conciliação, não poderá elidir o pagamento
de multas por descumprimento da presente convenção coletiva de trabalho, mesmo que o descumprimento tenha
atingido o trabalhador, parte da demanda, exceto se, comprovadamente, inexistir na lide referido descumprimento.

Parágrafo 6º - A Comissão se reunirá uma vez por semana, podendo, em caso de aumento de demandas,
aumentar o número de reuniões para duas, sendo que nas audiências serão conciliadas as demandas previamente
apresentadas e, em caso de necessidade, estando presentes as partes, aquelas de interesse dos empregados e
empregadores respeitando-se a formalidade dos pedidos e a correlação com o assunto ao qual houve a
convocação da empresa e o direito à ampla defesa.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - DESCUMPRIMENTO

O descumprimento deste instrumento coletivo, implicará em notificação pelo SINDILIMPE ao SEACES, e este
(SEACES) convocará (através de SEDEX, e-mail ou Fax) a empresa no prazo máximo de 24h00min (vinte e quatro
horas). Após a convocação, no prazo máximo de 48h00min (quarenta e oito horas) úteis improrrogáveis, a empresa
comparecerá ao SEACES, em reunião de mediação designada, munida da documentação necessária à
comprovação da observância da Convenção, sob pena de, não o fazendo, caracterizar o descumprimento da CCT
e/ou CLT.

Parágrafo 1º – Inexistindo composição acerca do descumprimento será a empresa imediatamente convocada a


participar na primeira reunião seguinte da Comissão de Conciliação Prévia para solucionar a demanda. O acordo
efetuado, bem como sua inexistência constituirá título comprobatório de observância ou violação das regras da
CCT e/ou CLT.

Parágrafo 2- O presente instrumento coletivo de trabalho é celebrado dentro do princípio do conglobamento


respeitando-se a garantia da observância da norma mais benéfica, ficando o Sindicato Patronal e/ou as empresas
responsáveis pela assunção de penalidades decorrentes da inobservância de toda e qualquer decisão judicial que
deixar de ser cumprida, a partir da assinatura do presente instrumento coletivo de trabalho.

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Outras Disposições

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - REAPROVEITAMENTO PROFISSIONAL

As empresas do segmento empresarial que forem sucedidas e sucessoras de contratos públicos e privados de
prestação de serviço, reaproveitarão no todo ou em parte, a mão de obra disponibilizada pelo encerramento dos
contratos de trabalho, ressalvado os casos de estabilidade, firmando acordos individuais com o SINDILIMPE,
visando estabelecer as condições para a transferência dos empregados, devendo este ser averbado pelo Sindicato
Patronal, observando em sua integralidade a redação da Súmula n.º 276 do TST (Súmula nº 276 do TST AVISO
PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO - O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido
de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o
prestador dos serviços obtido novo emprego).

Parágrafo 1° - Aos empregados reaproveitados é vedado firmar contrato de experiência, sendo considerado
descumprimento da presente CCT a inobservância. Os empregados que não forem reaproveitados na empresa
sucessora, a empresa sucedida, se não houver local para transferi-lo, dentro da região metropolitana ou no
município em que está lotado, fica obrigada a pagar-lhes todas as verbas rescisórias. Havendo a transferência,
esta não poderá violar os preceitos da Súmula nº 29 do TST.
Parágrafo 2° - No prazo máximo e improrrogável de 20 (Vinte) dias antes do termino do contrato, a empresa
sucedida deverá apresentar listagem completa dos empregados que tem interesse em permanecer no posto de
serviço e os que não tem interesse. A empresa sucessora, no prazo máximo e improrrogável de 10 (Dez) dias,
após o recebimento da listagem deverá informar quais empregados serão reaproveitados e os que não serão
reaproveitados.

Parágrafo 3° - A empresa que não cumprir os prazos estipulados, bem como o Sindicato laboral se mantenha
inerte quando do reaproveitamento dos empregados, serão penalizados com a aplicação de multa por
descumprimento de convenção prevista na Clausula 55ª, § 4º da CCT 2015/2016.

Parágrafo 4° - Desde que não haja aproveitamento do empregado na empresa sucessora, a empresa sucedida
ficará obrigada a efetuar a demissão imotivada do empregado, garantindo-lhe integralmente o pagamento de todas
as verbas a que faz jus.

Parágrafo 5° - Quando a empresa entregar aviso prévio a seu empregado, em razão da proximidade do término
do contrato de prestação de serviço e, por qualquer motivo der continuidade ao contrato, serão desconsiderados
os avisos.

Parágrafo 6°- Em caso de encerramento de contrato entre a empresa e seu contratante, se identificados mais de
03 (três) solicitações de demissão pelos trabalhadores em prazo inferior a 30 dias do encerramento do aludido
contrato, a empresa será convocada pelo sindicato laboral para justificar esses desligamentos.

Parágrafo 7° - No encerramento do contrato entre a empresa de asseio e conservação e o tomador, persistindo


pendência de homologações de rescisões contratuais, poderá a empresa sucessora nos contratos com o mesmo
tomador, reaproveitar a mão-de-obra da empresa sucedida, efetuando a assinatura do novo contrato de trabalho
na CTPS do trabalhador, independentemente da devida baixa no contrato anterior, que se concretizará com a
homologação da rescisão na entidade sindical laboral.
Parágrafo 8º - Sem prejuízo das demais garantias desta cláusula fica estabelecido que as empresas abrangidas
por este instrumento coletivo de trabalho, mediante necessidade de contratação de empregados, poderão consultar
o cadastro de Desempregados do PGE - Programa de Gestão de Empregos mantido pelo IDESBRE (Instituto de
Desenvolvimento Sócio/Econômico dos trabalhadores de Baixa Renda) que, por sua vez, sugerirá, no prazo
máximo de 24 horas, três indicações para as vagas disponíveis, ficando a critério da empresa a contratação ou não
dos trabalhadores apresentados.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - DAS MULTAS

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:37 - 3a7c097
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Mediante verificação ou denúncia de descumprimento da presente Convenção Coletiva de Trabalho serão


aplicadas as seguintes sanções: As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho que efetuarem
o pagamento dos salários e ticket alimentação, fora do prazo estabelecido nesta convenção serão penalizadas com
o pagamento de uma cesta básica, através de credito no respectivo cartão, no valor de R$ 200,00 (Duzentos reais),
acrescido de mora diária de 0,25% ao dia para cada trabalhador que deixou de receber seu salário na data prevista,
salvo por motivo de paralisação bancária ou das instituições responsáveis pelos demais créditos, que impeça a
operação financeira de efetivação do pagamento.

Parágrafo 1º – O pagamento da cesta básica será efetuado no mês seguinte ao cometimento da infração, através
de credito complementar, devendo no prazo máximo de 48hs:00min após o credito comprovar o pagamento junto
ao SINDILIMPE, ficando caracterizado novo descumprimento a inobservância do presente termo.

Parágrafo 2º – Caso evidenciado qualquer descumprimento de alguma cláusula desta CCT, na forma da cláusula
quinquagésima quarta, os sindicatos, econômico e laboral, realizarão, mediação visando sanar o descumprimento.

Parágrafo 3º – Caso a empresa ou empresas descumpridoras não regularizem a situação em 24 Vinte e Quatro)
horas após a mediação, comprovando posteriormente, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas ao SINDILIMPE a
regularização ou sendo esta reincidente caracterizar-se-á o descumprimento, a parte causadora estará obrigada a
pagar a multa prevista nesta cláusula.

Parágrafo 4º - A parte (empresa ou sindicatos) que deixar de cumprir com os termos de qualquer cláusula fixada
neste instrumento coletivo será penalizada com multa de R$ 600,00 (seiscentos reais), por item descumprido e por
trabalhador prejudicado, acrescida da importância de R$ 17,50 (dezessete reais e cinquenta centavos) por dia de
persistência no descumprimento e por trabalhador prejudicado, além de correção e juros de mora, até a efetiva
regularização e pagamento da multa que causou a aplicação da sanção.

Parágrafo 5º - Exclusivamente nos casos previsto no § 1º da presente clausula, havendo omissão quanto a
efetividade das penalidades previstas, o sindicato econômico poderá demandar em face do sindicato laboral a
cobrança de tal penalidade, conforme valores estipulados no §4º, devendo o valor arrecadado ser revertido em
favor da entidade.

Parágrafo 6º - O valor apurado com a aplicação da multa pelo descumprimento desta CCT, após o pagamento
pela empresa descumpridora, será dividido e distribuído da seguinte forma: 50% (sessenta por cento) serão
revertidos em favor do trabalhador ou trabalhadores atingidos; 20% (vinte por cento) serão destinados ao
SINDILIMPE; 20% (vinte por cento) serão destinados para o IDESBRE e 10 % (dez por cento) serão destinados
para o IDESPE.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - DIA DO TRABALHADOR

Fica instituído o primeiro domingo do mês de março de cada ano como o dia dos trabalhadores abrangidos por
esta Convenção, garantida a remuneração com adicional equivalente a hora extra, daquelas laboradas nesse dia.

Parágrafo 1º– Para patrocínio exclusivo da confraternização da categoria, sem qualquer ônus para os empregados,
as empresas abrangidas por esta Convenção destinarão meio por cento de suas folhas de Pagamento brutas,
referentes ao mês de Janeiro de cada ano. O recolhimento do valor estabelecido será efetuado até o dia 15 de
março de cada ano, em conta específica aberta para esse fim pelo IDESBRE, que ficará encarregado em gestar a
realização da confraternização, e, após realizada a confraternização, mediante prestação de contas, destinará
qualquer recurso remanescente, caso haja, para serem empregados em obras sociais.

Parágrafo 2º - A inobservância das obrigações estabelecidas no parágrafo primeiro desta cláusula implicará e
descumprimento da presente CCT, estando as empresas sujeita às penalidades convencionadas. O comprovante

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Número do documento: 17052216173012800000008731344
Fls.: 212

do recolhimento se fará sempre acompanhado de cópia do resumo da(s) Folha(s) de Pagamento e será destinado
para as entidades convenentes.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

As empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 reconhecem a legitimidade
do Sindicato Profissional para, solidária ou independentemente, ajuizar Ação Coletiva ou Individual de
Cumprimento perante a Justiça do Trabalho, no caso de transgressão de qualquer cláusula desta Convenção
Coletiva de Trabalho.

Parágrafo Único - As empresas abrangidas por este Instrumento Coletivo de Trabalho levarão ao conhecimento
dos tomadores de serviços o inteiro teor da presente convenção coletiva de trabalho, bem como das variações
salariais ocorridas durante sua vigência, considerando em suas planilhas de custos as obrigações aqui
estabelecidas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - ENCARGOS SOCIAIS

Visando assegurar a exequibilidade dos contratos comerciais dos serviços prestados pelas empresas a seus
clientes e, concomitante adimplência aos Encargos Sociais e Trabalhistas, fica convencionado que as empresas
assistidas por esta CCT, ficam obrigadas a praticar o percentual mínimo de Encargos Sociais e Trabalhistas de
88,01% (oitenta e oito vírgula zero um por cento), conforme anexo VIII, parte integrante desta CCT.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


LICITAÇÕES

Fica estabelecida a criação de comissão paritária de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações, composta por
02(dois) representantes indicados pelo sindicato laboral e 02(dois) representantes indicados pelo sindicato
patronal, não podendo ser empresário.

Parágrafo 1º - A comissão deverá atuar como órgão auxiliar das entidades contratantes e se reunirá, sempre que
necessário, na sede do sindicato patronal para avaliar processos licitatórios e de contratações em andamento, no
âmbito da administração pública estadual, municipal e federal e no setor privado, devendo opinar sobre
providencias em casos duvidosos ou de comprovadas irregularidades.

Parágrafo 2º - As partes poderão contratar assessoria jurídica para adotar as medidas cabíveis nos casos de
possíveis irregularidades.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - FORO

As controvérsias resultantes da aplicação das normas contidas neste Termo Aditivo serão dirimidas pela
Justiça do Trabalho da 17ª Região, por estarem assim justas e acordadas, e para que surtam seus efeitos

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Número do documento: 17052216173012800000008731344
Fls.: 213

jurídicos, assinam a presente Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, em 02 (duas)
vias de igual teor e forma.

VITÓRIA/ES, 19 DE FEVEREIRO DE 2016.

AILTON DIAS
Presidente
SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES

NACIB HADDAD NETO


Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES

ANEXOS
ANEXO I - TABELA ÁREA DE ATUAÇÃO GERAL

Anexo (PDF)

ANEXO II - TABELA ÁREA DE ATUAÇÃO INDUSTRIAL

Anexo (PDF)

ANEXO III - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A PETROBRAS

Anexo (PDF)

ANEXO IV - ESCOLAS AGROTÉCNICAS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.

Anexo (PDF)

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Número do documento: 17052216173012800000008731344
Fls.: 214

ANEXO V - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A DRT

Anexo (PDF)

ANEXO VI - SERVIÇOS PRESTADOS PARA EMPRESAS AÉREAS

Anexo (PDF)

ANEXO VII - EMPRESAS PROFISSIONAIS NO CONTROLE DE PRAGAS

Anexo (PDF)

ANEXO VIII - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM O IBAMA

Anexo (PDF)

ANEXO IX - ENCARGOS SOCIAIS

Anexo (PDF)

ANEXO X - ATA DE APROVAÇÃO SEACES

Anexo (PDF)

ANEXO XI - ATA DE APROVAÇÃO SINDILIMPE

Anexo (PDF)

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Fls.: 215

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 92f93c5 - Pág. 1
Número do documento: 17052216174672200000008731354
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 92f93c5 - Pág. 2
Número do documento: 17052216174672200000008731354
Fls.: 218

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Fls.: 230

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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:42 - f52a530
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:43 - bee9f0e
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:43 - bee9f0e
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. bee9f0e - Pág. 2
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:44 - 4aa71a3
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:44 - 4aa71a3
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:45 - 6e70f04
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Número do documento: 17052216180707600000008731373
Fls.: 239

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:46 - 5d42b26
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5d42b26 - Pág. 2
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Fls.: 240

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:46 - 827c2e6
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181285200000008731377
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Número do documento: 17052216181285200000008731377
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:46 - 827c2e6
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181285200000008731377
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 827c2e6 - Pág. 2
Número do documento: 17052216181285200000008731377
Fls.: 242

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:48 - 8daad56
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181588200000008731383
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8daad56 - Pág. 1
Número do documento: 17052216181588200000008731383
Fls.: 243

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:48 - 8daad56
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181588200000008731383
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8daad56 - Pág. 2
Número do documento: 17052216181588200000008731383
Fls.: 244

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:49 - 61b9041
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 61b9041 - Pág. 1
Número do documento: 17052216181810100000008731385
Fls.: 245

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:49 - 61b9041
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181810100000008731385
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 61b9041 - Pág. 2
Número do documento: 17052216181810100000008731385
Fls.: 246

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:47 - ba70dcc
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181443700000008731379
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ba70dcc - Pág. 1
Número do documento: 17052216181443700000008731379
Fls.: 247

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:47 - ba70dcc
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181443700000008731379
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ba70dcc - Pág. 2
Número do documento: 17052216181443700000008731379
Fls.: 248

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:49 - 6354c99
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181935800000008731386
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6354c99 - Pág. 1
Número do documento: 17052216181935800000008731386
Fls.: 249

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:49 - 6354c99
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216181935800000008731386
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6354c99 - Pág. 2
Número do documento: 17052216181935800000008731386
Fls.: 250

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:50 - 3842818
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216182099600000008731389
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3842818 - Pág. 1
Número do documento: 17052216182099600000008731389
Fls.: 251

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 22/05/2017 16:22:50 - 3842818
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216182099600000008731389
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3842818 - Pág. 2
Número do documento: 17052216182099600000008731389
Fls.: 252

TOCANTINS ADVOGADOS

RJ - Rua da Ajuda, n° 35, 3º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.040-915 - Tel (21) 2212-2400

SP - Av. Jamaris, n° 100, grupo 611, Moema, São Paulo, SP, CEP: 04.078-000 - Tel (11) 5053-3540

Campos dos Goytacazes - Rua Joaquim Távora, n° 39, grupo 208, Centro, Campos, CEP: 28.010-060 - Tel (22) 2734-5170

EXMO. SR. DR. JUIZ DA MMª VARA DO TRABALHO DE SÃO MATHEUS - ES.

Processo nº: RT 0000308-56.2017.5.17.0191

PERSONAL SERVICERECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA


EMPRESARIAL LTDA., nos autos da Reclamação Trabalhista, proposta por ROSANGELA
PEREIRA DE SOUZA, vem a presentar a sua

CONTESTAÇÃO

o que faz nos termos que se seguem:

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:47:29 - 3587009


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216420818100000008732116
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3587009 - Pág. 1
Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 253

DAS NOTIFICAÇÕES E/ OU PUBLICAÇÕES

Reitera a Reclamada que, doravante, as futuras publicações e notificações sejam


efetuadas exclusivamente em nome dos advogados indicados abaixo e que as futuras notificações
sejam enviadas nos seguintes termos:

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS


OAB/RJ 92.718; CPF: 023.989.507-00

Rua da Ajuda, 35, 3º andar

CEP 20.040-915 - Rio de Janeiro/RJ

A inobservância de qualquer dos requerimentos acima formulados implicará a


nulidade das notificações e/ou publicações expedidas irregularmente, restando pré-questionados os
incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição Federal de 1988.

PRELIMINARMENTE

DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

Persegue a reclamante, com esteio no artigo 300, do Novo Código de Processo Civil, a
concessão de providência de natureza cautelar no que tange ao arresto de valores que a 1ª reclamada,
ora peticionante, tem a receber da 2ª reclamada. Tal requerimento não merece prosperar.

De plano, impõe-se ressaltar que a concessão da antecipação da tutela ou,


especificamente neste caso, a concessão de providência de natureza cautelar com esteio no artigo 300,
do Novo Código de Processo Civil, somente é admissível em casos bastante específicos, ainda assim,
desde que preenchidos determinados requisitos legais, previstos no citado dispositivo legal.

Da análise de referido preceito legal, tem-se que somente poderá ser concedida a
antecipação da tutela ou providência de natureza cautelar se preenchidos os seguintes requisitos:

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:47:29 - 3587009


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216420818100000008732116
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3587009 - Pág. 2
Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 254

(i) se for carreada aos autos prova inequívoca da alegação da autora;


(ii) se o postulante possuir fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação; ou
(iii) se ficar caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da Ré.

Ainda que satisfeitos os requisitos acima, não se concederá a antecipação da tutela quan
do houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.

Feitas essas considerações, imprescindível notar que as alegações tecidas em sede


exordial, bem como as provas constantes dos autos, não autorizam a concessão da providência
cautelar requerida pela parte Autora.

Primeiro, porque não há no presente processo prova inequívoca de que sua família
necessita dos seus recursos financeiros.

Senão vejamos.

Os pedidos, cujos pagamentos pretende a parte Autora ver antecipadamente garantido


pela providência cautelar requerida, se encontram, no mínimo, sob relevante controvérsia, estando
longe de haver prova inequívoca do direito da reclamante, conforme alardeado na petição inicial, eis
que, mesmo sem a profunda análise meritória, que será apresentada adiante nessa peça de resistência,
resta evidente a fragilidade da pretensão obreira, por diversos prismas.

Segundo, porque inexiste fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.

Com efeito, mister se faz esclarecer que o Obreiro não forneceu a este Douto Juízo
qualquer fundamento capaz de convencer que o indeferimento do requerimento cautelar causar-lhe-ia
algum prejuízo.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3587009 - Pág. 3
Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 255

Neste ensejo, incumbe frisar que, a teor do artigo 300, do Novo Estatuto Processual
Civil, a ausência de fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação é motivo
suficiente para a não concessão de providência de natureza cautelar, ainda que haja prova
inequívoca do direito postulado.

DA ILEGALIDADE DA CONSTRIÇÃO DE VALORES NA FASE DE CONHECIMENTO

O bloqueio de valores na fase de conhecimento, por meio de medida cautelar, se


concedida, quando inexiste sentença de mérito, configurar-se-ia como ilegal e
abusiva, na medida em que feriria o princípio do devido processo legal, do contraditório e da
ampla defesa.

Este inclusive é o entendimento das Cortes Regionais, vejamos:

"EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTRIÇÃO DE VALORES.


PROCESSO EM FASE DE CONHECIMENTO. TÍTULOS
CONTROVERTIDOS. ILEGALIDADE DO ATO. A
determinação de bloqueio de valores, através demedida cautelar incidental, realizada
ainda em fase de conhecimento - antes, portanto, da constituição de qualquer título
executivo judicial -, na prática equivale a uma medida cautelar de arresto, concedida,
porém, sem a presença dos elementos aptos a satisfazer as exigências estabelecidas
pelo art. 814, do CPC, do que decorre a ilegalidade do ato. TRT-4 - Recurso Ordinário
RO 00003574720115040522 RS 0000357-47.2011.5.04.0522 (TRT-4)Data de
publicação: 23/01/2013

Ementa: RECURSO ORDINÁRIO. CRÉDITOS PENHORADOS EM AÇÃO


CAUTELAR. REUNIÃO DE EXECUÇÕES. MATÉRIA PRÓPRIA DA FASE
DE EXECUÇÃO. Descabida, na fase de conhecimento, qualquer discussão acerca da
reunião de execuções e restrição de valores bloqueados em virtude de ação cautelar
promovida pela reclamante, por se tratar de matéria própria da fase de execução da
sentença. Encontrado em: Ordinário RO 00003574720115040522 RS 0000357-
47.2011.5.04.0522 (TRT-4) JOSÉ CESÁRIO FIGUEIREDO TEIXEIRA

(PROC nº TRT.MS 0000059-44.2013.5.06.0000, Redator: Andrea Keust


Bandeira De Melo, Data de julgamento: 21/05/2013, Tribunal Pleno, Data da
assinatura: 27/05/2013)" 'MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3587009 - Pág. 4
Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 256

JUDICIAL MANIFESTADA ANTES DO JULGAMENTO DA DEMANDA PRINCIPAL,


PARA BLOQUEIO DE VALORES. MATÉRIA CONTROVERTIDA. VIOLAÇÃO AO
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA. A concessão liminar demedida acautelatória, com
efeitos próprios de arresto incidental, concedida antes mesmo da audiência inaugural,
determinando o bloqueio de numerário, baseada em critério interpretativo do Juízo a
quo e sem a plena satisfação dos requisitos de periculum in mora e fumus boni iuris,
nos moldes esculpidos no artigo 814 do CPC, traduz medida imediatista que autoriza o
manejo do mandamus, caracterizada a violação ao devido processo legal.

(PROC.nº.TRT.MS 0000304-89.2012.5.06.0000, Tribunal Pleno, Rel. Juiz Convocado


Sérgio Torres Teixeira, pub. 29/10/2012)
"MANDADO DESEGURANÇA. ILEGALIDADE DO ATO. Segurança que se concede,
confirmando a liminar deferida, para cassar o ato impugnado e revogar, em definitivo,
a ordem de bloqueio de crédito da impetrante - prestadora deserviços -, junto à
tomadora, determinada, de ofício, em audiência instrutória, em fase de conhecimento,
sequer restrita a valores incontroversos, configurando violação aos princípios aos
princípios constitucionais da presunção de inocência, ampla defesa e contraditório
(art. 5º, LV, da CF/88), e do devido processo legal (art. 5º, LIV, da CF/88). (PROC.nº.
TRT.MS 0005699-33.2010.5.06.0000, Tribunal Pleno, Rel. Des. Gisane
Barbosa de Araújo, pub. 19.04.2011)"

Conforme exaustivamente demonstrado, a medida tomada, isto é, a concessão de


medida cautelar referente ao bloqueio/arresto de valores, mostra-se em desacordo ao entendimento
desta Especializada.

Ademais, tal medida se mostra equivocada, também, por outro ponto de vista, qual seja:
sobre o valor da demanda, haja vista tais valores ainda estarem em discussão. Dessa forma, o
bloqueio se mostra mais uma vez inadequado, pois como pode privar a reclamada de valores
que nem se sabe se são realmente devidos a reclamante?

Desta maneira, o pedido de arresto e bloqueio de créditos deve ser sempre


analisado com cuidado, eis que pode inviabilizar o funcionamento da empresa reclamada, com
prejuízo a seus outros empregados. Logo, deferir uma medida de verdadeira execução ainda na
fase de conhecimento, sem sequer iniciada a Instrução Processual, é ato temerário abusivo e
ilegal.

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Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 257

Por todas essas razões, improcede o requerimento cautelar formulado pela parte Autora.

Por todo o exposto, conclui-se que (a) não há prova inequívoca de todos os fatos
ensejadores do direito da reclamante, (b) não há fundado receio de dano irreparável, (c) há ilegalidade
de constrição de valores na fase de conhecimento e (d) há constrição de valores que não se sabe se
são realmente devidos aa autora.

Ademais, o indeferimento da antecipação de tutela também se mostra necessário em


razão da irreversibilidade do provimento jurisdicional, eis que acaso atendido o requerimento do
Obreiro e ao final a decisão lhe for desfavorável, certamente não terá condições de devolver os
valores indevidamente soerguidos.

MÉRITO

DO ENCERRAMENTO DOS CONTRATOS COM A 2ª RECLAMADA - PETROBRÁS S/A

Ab initio, esta Reclamada esclarece a sua atual situação econômica e financeira,


informações sobre a rescisão de contrato entre a Personal Service e a Petrobrás, que gerou cerca de
mais de 700 (setecentas) demissões de trabalhadores, os quais prestavam serviços na cidade de
Macaé /RJ e no Espírito Santo e, ainda, todas as tratativas - sem êxito - com o Sindicato-autor para
que a Ré pudesse parcelar as verbas rescisórias devidas e, assim, conseguir honrar com estes
compromissos e os anteriormente previstos dentro da agenda da companhia.

Assim, importante frisar que a Reclamada é sociedade que tem como objeto social
a exploração do ramo de terceirização de serviços na forma de cessão de mão de obra de qualquer
natureza não vedada em lei, recrutamento, seleção e gestão de recursos humanos; gestão sócio
ambiental e da qualidade; serviços integrados de facilities; locação de bens móveis e imóveis
próprios; serviços de apoio técnico administrativo e operacional, serviços de operações comerciais
envolvendo corte, religação, novas ligações, normalização e inspeção de instalações de energia
elétrica etc., na forma de seus atos constitutivos, ora em anexo.

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Fls.: 258

Em virtude da excelência na prestação dos serviços durante longos 25 anos, a


Personal Service adquiriu Know-how para prestar serviços em diversos Órgãos da Administração
Pública, inclusive 62% do seu faturamento é formado especificamente pela prestação de serviços para
PETROBRÁS.

Em um passado recente, a prestação de serviços para Órgãos da Administração


Pública era um bom negócio, tendo em vista a certeza do recebimento.

Porém, depois que a crise econômica que se instalou no Brasil e principalmente no


Estado do Rio de Janeiro, onde a Ré prestou e presta serviços para diversos órgãos públicos, o
recebimento passou a ser uma incógnita, pois a Reclamada trabalhou para diversos órgãos e não
recebeu quase 50 milhões de reais,

Em que pese não ter recebido quase 50 milhões de reais pela prestação dos
referidos serviços, o que reflete de maneira negativa em seu caixa, a Reclamada pagou todos os
salários, benefícios, verbas rescisórias e os tributos decorrentes de tais contratos; mantendo,
mesmo sem receber, inúmeros postos de trabalhos diretos e indiretos.

Como se não bastasse o calote declarado e inteiramente suportado pela Ré,


recentemente foi surpreendida com correspondência enviada pela PETROBRAS, mais
especificamente no dia 07/10/2016, onde informou - em venire contra factum proprium - que não
assinaria aditivo para continuidade do contrato n.º 0200.0086551.13.2, que foi assinado em 08/11
/2013, bem como determinou a adoção das medidas necessárias para o encerramento da
prestação de serviços naquela data.

Tal contrato mencionado, cujo objeto era a prestação de serviços suplementares de


apoio técnico de projetos em geral, no âmbito da Bacia de Campos dos serviços compartilhados, a
Personal Service mantinha os mais de 700 colaboradores.

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Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 259

A perplexidade e o desespero da empresa ré foram enormes, pois todas as


negociações avançavam dentro da normalidade e com sinalização para assinatura do competente
aditivo pela Petrobrás, conforme se infere das atas de reuniões realizadas e e-mails trocados (já
colacionados).

Fazendo uma simples leitura dos documentos carreados aos autos, V. Ex.ª não terá
nenhuma dúvida de que o aditivo estava praticamente acertado entre as partes.

É importante salientar, por oportuno, que tal comunicação surpresa se deu no


"apagar das luzes" do contrato, com menos de 30 dias para o seu término, ou seja, mesmo que a
Personal Service concedesse o aviso prévio aos seus empregados de forma imediata, no dia seguinte
(08/10/2016), mesmo assim o período do aviso prévio ultrapassaria o dia 06/11/2016, o que causou
prejuízos ainda maiores para empresa, pois terá que pagar por dias não trabalhados.

Como a Reclamada não tinha mais nenhuma possibilidade de assinar aditivo


contratual, embora a sinalização da Petrobrás fosse pela continuidade dos serviços, passou a buscar
soluções para pagar salários, verbas rescisórias dos empregados e os tributos incidentes, uma vez que
já tinha sofrido calote de quase R$ 50 milhões de reais (em outros contratos) e agora está diante de
um desembolso totalmente inesperado e IMEDIATO DE MAIS DE R$ 23 milhões de reais.

Embora a decisão fosse muito SOFRIDA e CONSTRANGEDORA, já que durante


os 25 anos de prestação de serviços em todo território nacional a empresa nunca deixou de pagar um
centavo sequer para seus colaboradores, se viu obrigada a procurar o Sindicato da classe e propor
parcelamento das verbas rescisórias em parcelas que variavam entre 03 e 24 meses; o que demonstra
a boa-fé e seriedade com as quais ela vem conduzindo o caso.

Ao receber a proposta da Reclamada, contudo, o Sindicato não se manifestou e, de


pronto, rejeitou a proposta de parcelamento, sem sequer realizar assembleia com os ex-empregados
da Reclamada.

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Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 260

Se tivessem aceitado o acordo proposto, já estariam recebendo quase a 3ª parcela


acordada. Ao contrário, preferem negar o parcelamento, dificultar as negociações e continuar durante
todo este tempo sem receber? Não faz sentido. Talvez o Sindicato-autor não esteja dando as
informações necessárias e corretas para o deslinde de toda esta situação.

DA IMPENHORABILIDADE DOS CRÉDITOS EM DEBATE POR TOTAL AFRONTA AO


DISPOSTO NO ARTIGO 833, IV, DO NOVO CPC

Por analogia, aplica-se ao caso em concreto o instituto da impenhorabilidade de


salários e valores em conta, nos termos do artigo 833, inciso IV, do CPC:

Art. 833. São impenhoráveis:


IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os
proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as
quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do
devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de
profissional liberal, ressalvado o § 2o.

Cabível, portanto, a interpretação analógica do artigo 833, IV do CPC, uma vez


que a manutenção do bloqueio ora hostilizado e combatido, diretamente em mãos da Petrobrás, afeta
os vencimentos/salários de outros diversos empregados (que nada têm a ver com o contrato nº
0200.0086551.13.2 e/ou com as dificuldades financeiras da Demandada - é verdade), que dependem
desse cronograma e respectivo fluxo de valores.

Neste sentido:

"EXECUÇÃO. PENHORA. SALÁRIO. INADMISSIBILIDADE. APLICAÇÃO


DO ARTIGO 649, IV DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Tratando-se de
conta corrente destinada para depósito de créditos em pagamento de salário ou
provento de aposentadoria, incide a regra da impenhorabilidade, nos termos do

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Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 261

artigo 649, IV, do Código de Processo Civil, devendo tal condição ser
induvidosamente demonstrada nos autos.(TRT-1 - AP: 01860009020065010246
RJ, Relator: Dalva Amelia de Oliveira, Data de Julgamento: 10/06/2014, Oitava
Turma, Data de Publicação: 01/07/2014)

"Tributário e Processual civil. Execução fiscal. Penhora de valores pelo


BACENJUD. Conta corrente destinada às despesas para manutenção de
condomínio residencial. Desbloqueio valores. Possibilidade. Princípio da
Razoabilidade e da Proporcionalidade. Precedentes. Agravo de instrumento
provido. 1. Agravo de instrumento ante decisão que indeferiu o pedido de
desbloqueio de ativos financeiros do executado. 2. O bloqueio incidiu sobre conta
corrente de condomínio residencial, cujos valores são destinados ao pagamento de
salários de funcionários e despesas necessárias a manutenção do condomínio,
como energia, gás, água e telefone. 3. A manutenção do bloqueio não se mostra
razoável, pois que inviabiliza o funcionamento do condomínio e o pagamento de
seus funcionários. 4. Precedentes. Agravo de instrumento provido".(TRF-5 - AG:
2879320144050000, Relator: Desembargador Federal Rogério Roberto Gonçalves
de Abreu, Data de Julgamento: 20/05/2014, Quarta Turma, Data de Publicação:
29/05/2014).

Em outras palavras, os valores bloqueados servirão para o pagamento dos salários d


os demais empregados da Reclamada, razão pela qual não podem ser bloqueados de uma só vez e
liberados, conforme determina o artigo 833, inciso IV, do CPC.

Requer mais uma vez o desbloqueio de valores já efetuado, com a consequente


liberação do montante em favor da Ré, por meio de expedição de alvará, bem como emissão de ofício
informado à Petrobras que não mais retenha valores de créditos desta empresa.

DAS MULTAS DOS ARTIDOS 467 E 477 DA CLT

Não há que se falar em multa do art. 467 da CLT, e nem em multa do art. 477
da CLT, porque o motivo do inadimplemento é aquele conhecido como "Fato do Príncipe", pois a 2ª

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Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 262

Ré é empresa que faz parte da Administração Pública, e porque o motivo da repentina rescisão
contratual da Petrobrás com a 1ª Reclamada foi a atual e pública crise que a 2ª Reclamada vem
vivenciando ao longo do último ano, (acredita-se) com as investigações da operação "Lava Jato",
promovida pelo Ministério Público e Polícia Federal.

O inadimplemento das verbas rescisórias pela 1ª Ré para com os seus empregados,


os ora substituídos, foi decorrente da não esperada rescisão contratual da Petrobrás com a mesma, em
conjunção à inadimplência de muitos clientes da Personal Service, também integrantes da
Administração Pública, totalizando quase 50 milhões de reais, como já explanado em tópico anterior
(documentos em anexo).

Ademais, esta Reclamada sempre demonstrou iniciativa ímpar na solução do


problema, inclusive procurando o Sindicato-autor, tal como é reconhecido e confessado na petição
inicial, evidenciando que não houve omissão de sua parte a respeito de tal pagamento, o que diverge
do espirito do legislador ao redigir os acima citados dispositivos de lei.

DAS DIFERENÇAS SALARIAIS

Não procede o pedido de diferença salarial, conforme a seguir será demonstrado.

Primeiramente, a reclamada nega, veementemente, que não tenha observado o


correto piso da categoria ao longo do pacto laboral.

Conforme documentos adunados à presente, a reclamada sempre pagou


corretamente os salários à reclamante, não havendo qualquer mácula no contrato de trabalho havido
entre as partes.

Neste sentido, a reclamada nega que existam diferenças salariais devidas a


reclamante, razão pela qual improcede o pedido.

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Fls.: 263

Diante do exposto, não há que se falar em diferenças salariais e reflexos, devendo


ser julgado improcedente o pedido, bem como seus consectários legais.

DA DEDUÇÃO E DA COMPENSAÇÃO

Ad cautelam, requer que na hipótese de uma condenação, sejam compensadas todas


as verbas pagas aos substituídos pela Ré, bem como deve ser considerada a exclusão dos períodos de
interrupção ou suspensão do contrato de trabalho porventura havidos.

Outrossim, em caso de uma eventual condenação, requer a Acionada sejam


discriminadas as parcelas sujeitas a contribuição previdenciária, a ser recolhida quando finda a
liquidação de sentença, considerando o disposto no art. 43, parágrafo único da Lei 8212/91, com as
alterações introduzidas pelo art. 1º da Lei 8620/93, sendo excluídas aquelas constantes no Diploma
legal, bem como as que possuam caráter indenizatório e não integrem a remuneração.

DO IMPOSTO DE RENDA

Ademais, para fins de cálculo de Imposto de Renda, requer a Ré a V. Exa. seja


observado o disposto no art. 27 da Lei 8218/91, bem como a Súmula 368 do C. TST, a qual determina
a retenção e o pagamento do Imposto de Renda deverá incidir sobre o rendimento total da
importância paga por força de decisão judicial, não havendo que se falar em qualquer indenização
por parte da Ré.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Os honorários de sucumbência (15%) estariam adstritos às hipóteses previstas na


Lei nº 5.584/70, sendo devidos somente aos Reclamantes assistidos por Sindicato de classe e que
houvessem comprovado perceber menos que o dobro do mínimo legal, requisitos que não se
encontram presentes in casu.

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

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Fls.: 264

Contesta a reclamada o requerimento de gratuidade de justiça pleiteada pela autora em sua


peça inicial, com base nos artigos 6º e 7º da Lei nº 1.060 de 1950, pelos fundamentos fáticos e jurídicos
que passa a aduzir.

Observa-se nos autos que em momento algum a reclamante comprova que se encontra em
situação econômica que não lhe permita demandar sem o prejuízo do próprio sustendo ou da respectiva
família, para que seja considerado economicamente necessitado, para fins da assistência judiciária, o que
demonstra de forma incontroversa o uso distorcido do instituto da gratuidade de justiça contida no artigo
134 da Carta Política de 1988, o qual tem como finalidade precípua garantir ao cidadão o acesso à ordem
jurídica justa em que sua posição jurídica de vantagem seja tutelada.

Outrossim, é notório que o benefício da gratuidade de justiça é instituto reservado para a


proteção dos direitos dos que dele realmente necessitam. Na verdade, vem sendo distorcida a ratio essendi
do benefício de justiça gratuita, pois o legislador, quando da edição da Lei nº 1.050/50 e subseqüentes
ajustadoras, pretendia proteger as camadas mais carentes da população, tornando possível o acesso destas
à Justiça, e não àqueles que visam no instituto benéfico, um meio de burlar o pagamento das custas
processuais, bem como se salvaguardar de uma possível condenação quando litigam de forma temerária,
como retrata o caso vertente.

Por derradeiro, inobstante a atitude altruísta do Ilustre patrono da autora, não é crível que o
mesmo seja hipossuficiente economicamente, eis que acaso fosse, indubitavelmente, em se tratando de
processo ajuizado na Justiça do Trabalho, deveria ter procurado a assistência da Defensoria Pública da
União, vez ser esta a instituição adequada para o patrocínio das partes hipossuficientes nesta Justiça
Especializada, ou ainda, o Sindicato de sua categoria, uma vez que este presta assistência gratuita aos
empregados, independente de serem sindicalizados ou não, pois é de sabença geral que quando houver
pedido de gratuidade de justiça através de patrono particular, é apenas para burlar as custas processuais.

Ante ao exposto, e com base nos dispositivos legais invocados, a reclamada requer a V.
Exa. seja indeferido o pedido de gratuidade de justiça formulado na inicial.

DEMAIS QUESTÕES

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:47:29 - 3587009


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Fls.: 265

Por cautela, a Reclamada impugna e nega todas as alegações constantes


da petição inicial, para os fins dos artigos 373, I, do NCPC e 818 da CLT, bem como todos os
documentos unilateralmente produzidos pela reclamante ou por terceiros, os de autoria desconhecida,
os apócrifos, bem como aqueles que não estejam subscritos por representante legal/prepostos da Ré,
tudo na forma do artigo 408 do NCPC.

Os documentos anexos fazem prova das alegações da Ré.

Para efeito de atualização monetária, requer-se que seja determinado que


se observe a súmula n.º 381 do TST. E, para efeito de contagem dos juros, requer-se que seja
determinado que se observe o artigo 39 da lei n.º 8.177/91.

Requer-se a dedução de todos os valores deferidos que já tiverem sido


quitados, com a mesma rubrica e/ou que tiveram o mesmo fato gerador, sob pena de enriquecimento
sem causa, observados os afastamentos, os atrasos, as férias e as faltas da reclamante.

Por cautela, a reclamada requer que, em caso de condenação, V.Exa. se


digne discriminar as parcelas sobre as quais devem incidir a cota fiscal e a cota previdenciária.

Os subscritores da presente declaram, sob responsabilidade pessoal e


nos termos do artigo 830 da CLT, que são autênticas todas as cópias anexas.

CONCLUSÃO

Pelos fatos e fundamentos expostos, a Reclamada requer que todos os


requerimentos formulados ao longo desta contestação sejam observados, julgados
IMPROCEDENTES todos os pedidos formulados na exordial, por ser ato de justiça.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:47:29 - 3587009


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3587009 - Pág. 14
Número do documento: 17052216420818100000008732116
Fls.: 266

Protesta, ainda, pela produção de todos os meios de prova em Direito


admitidos, notadamente as provas documental e oral - essa por meio de depoimentos testemunhais e
do depoimento pessoal, sob pena de confissão (súmula n.º 74 do TST).

Destarte, requer a Reclamada, seja a ação julgada inteiramente


IMPROCEDENTE, por ser ato da mais lídima e salutar JUSTIÇA!

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2017.

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS

OAB/RJ 92.718

VANESSA E SOUZA XAVIER

OAB/RJ 133.174

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3587009 - Pág. 15
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DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
Seção: 02.023.21.0050 PETROBRAS MACAE - SÃO MATEUS
Chapa: 055045 Nome: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Função : TECNICO DE SEGURANCA DO TRABALHO D Nasc : 10/08/1980 Dt. Adm : 12/09/2015
C.Trab. : 3718291 0020 Pis : 13113924293 CPF : 22014089809

Mês 9 Ano: 2.015 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/10/2015 19,00 2.055,17 P
0003 INSS 06/10/2015 9,00 184,96 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/10/2015 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 06/10/2015 19 2.055,17 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/10/2015 9 184,96 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/10/2015 0 13,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/10/2015 0 283,40 B
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/10/2015 18 392,40 B
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 43
2041 11 COMPRA EMERGENCIAL DE PAT - 06/10/2015 0 392,40 B
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 45
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 46
2004 VALOR ENTREGUE AVULSO DE PAT 06/10/2015 13 283,40 B
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 51
Total do mês: 9 2.055,17 185,96
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 1.869,21
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 10 Ano: 2.015 Período: 3


0001 SALARIO BASE 07/11/2015 30,00 3.245,00 P
0055 PERICULOSIDADE 07/11/2015 0,00 973,50 P
0522 PERICULOSIDADE MES(S) ANTERIOR 07/11/2015 0,00 616,55 P
0003 INSS 07/11/2015 11,00 513,01 D
0004 IRRF 07/11/2015 22,50 335,73 D
0163 DESC.ATRASO 07/11/2015 0,18 2,66 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 07/11/2015 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 07/11/2015 30 3.245,00 B
0055 PERICULOSIDADE 07/11/2015 0 973,50 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 07/11/2015 11 513,01 B
0522 PERICULOSIDADE MES(S) ANTERIOR 07/11/2015 0 616,55 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 07/11/2015 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 07/11/2015 0 457,80 B
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/11/2015 19 414,20 B
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/11/2015 19 414,20 B
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 45
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 46
2004 VALOR ENTREGUE AVULSO DE PAT 07/11/2015 3 65,40 B
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 51
Total do mês: 10 4.835,05 852,40
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.982,65
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 11 Ano: 2.015 Período: 3


0001 SALARIO BASE 05/12/2015 30,00 3.245,00 P
0055 PERICULOSIDADE 05/12/2015 0,00 973,50 P
0003 INSS 05/12/2015 11,00 464,03 D
0004 IRRF 05/12/2015 22,50 208,62 D

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 64416c9 - Pág. 1
Número do documento: 17052216433601700000008732133
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R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 11/05/2017 11:03:17
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 05/12/2015 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 05/12/2015 30 3.245,00 B
0055 PERICULOSIDADE 05/12/2015 0 973,50 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 05/12/2015 11 464,03 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 05/12/2015 0 19,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 05/12/2015 0 436,00 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 13
0009 1a PARCELA 13o SALARIO 30/11/2015 3,00 527,31 P
0009 1a PARCELA 13o SALARIO 30/11/2015 3 527,31 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/12/2015 21 457,80 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/12/2015 21 457,80 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 43
2034 4 COMPRA EMERGENCIAL DE PAT - 05/12/2015 0 21,80 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 45
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 46
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 51
Total do mês: 11 4.745,81 673,65
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 4.072,16
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 12 Ano: 2.015 Período: 3


0001 SALARIO BASE 07/01/2016 30,00 3.245,00 P
0055 PERICULOSIDADE 07/01/2016 0,00 973,50 P
0003 INSS 07/01/2016 11,00 464,03 D
0004 IRRF 07/01/2016 22,50 208,62 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 07/01/2016 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 07/01/2016 30 3.245,00 B
0055 PERICULOSIDADE 07/01/2016 0 973,50 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 07/01/2016 11 464,03 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 07/01/2016 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 07/01/2016 0 479,60 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 13
0129 13o.SALARIO 2a PARCELA 20/12/2015 4,00 1.406,17 P
0035 DESC.ADIANT.13o.SALARIO (1ª PARCELA) 20/12/2015 0,00 527,31 D
0130 INSS 13o.SALARIO 20/12/2015 9,00 126,55 D
0129 13o.SALARIO 2a PARCELA 20/12/2015 4 1.406,17 B
0199 INSS 13o.SAL.ALIQ.NORMAL 20/12/2015 9 126,55 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/01/2016 21 457,80 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/01/2016 21 457,80 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 43
2031 1 COMPRA EMERGENCIAL DE PAT - 07/01/2016 0 21,80 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 45
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 46
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 51
Total do mês: 12 5.624,67 1.327,51
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 4.297,16
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 1 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 05/02/2016 30,00 3.245,00 P
0055 PERICULOSIDADE 05/02/2016 0,00 973,50 P

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:48:22 - 64416c9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216433601700000008732133
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 64416c9 - Pág. 2
Número do documento: 17052216433601700000008732133
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R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 11/05/2017 11:03:18
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
0003 INSS 05/02/2016 11,00 464,03 D
0004 IRRF 05/02/2016 22,50 208,62 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 05/02/2016 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 05/02/2016 30 3.245,00 B
0055 PERICULOSIDADE 05/02/2016 0 973,50 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 05/02/2016 11 464,03 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 05/02/2016 0 20,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 05/02/2016 0 457,80 B
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/02/2016 20 436,00 B
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/02/2016 20 436,00 B
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 1 4.218,50 673,65
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.544,85
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 2 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 05/03/2016 30,00 3.245,00 P
0055 PERICULOSIDADE 05/03/2016 0,00 973,50 P
0003 INSS 05/03/2016 11,00 464,03 D
0004 IRRF 05/03/2016 22,50 208,62 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 05/03/2016 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 05/03/2016 30 3.245,00 B
0055 PERICULOSIDADE 05/03/2016 0 973,50 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 05/03/2016 11 464,03 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 05/03/2016 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 05/03/2016 0 436,00 B
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/03/2016 22 479,60 B
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/03/2016 22 479,60 B
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 2 4.218,50 673,65
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.544,85
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 3 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/04/2016 30,00 3.353,06 P
0055 PERICULOSIDADE 06/04/2016 0,00 1.005,92 P
0935 DIF. PERICULOSIDADE (CCT) 06/04/2016 0,00 64,84 P
1163 DIF. SALARIO (CCT) 06/04/2016 0,00 216,12 P
0003 INSS 06/04/2016 11,00 510,39 D
0004 IRRF 06/04/2016 22,50 293,01 D
0012 DESC.CONTR.SINDICAL 06/04/2016 0,00 111,77 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/04/2016 0,00 1,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 06/04/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 06/04/2016 30 3.353,06 B
0055 PERICULOSIDADE 06/04/2016 0 1.005,92 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/04/2016 11 510,39 B
0935 DIF. PERICULOSIDADE (CCT) 06/04/2016 0 64,84 B
1163 DIF. SALARIO (CCT) 06/04/2016 0 216,12 B

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:48:22 - 64416c9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216433601700000008732133
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 64416c9 - Pág. 3
Número do documento: 17052216433601700000008732133
PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 4 Fls.: 270
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 11/05/2017 11:03:18
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/04/2016 0 22,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/04/2016 0 479,60 B
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/04/2016 20 436,00 B
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/04/2016 20 436,00 B
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 3 4.639,94 966,47
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.673,47
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 4 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/05/2016 30,00 3.353,06 P
0055 PERICULOSIDADE 06/05/2016 0,00 1.005,92 P
0003 INSS 06/05/2016 11,00 479,48 D
0004 IRRF 06/05/2016 22,50 236,75 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/05/2016 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 06/05/2016 30 3.353,06 B
0055 PERICULOSIDADE 06/05/2016 0 1.005,92 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/05/2016 11 479,48 B
0890 FALTAS C/ATESTADO 06/05/2016 1 111,77 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/05/2016 0 20,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/05/2016 0 436,00 B
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/05/2016 21 457,80 B
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/05/2016 21 457,80 B
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 4 4.358,98 717,23
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.641,75
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 5 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/06/2016 30,00 3.353,06 P
0055 PERICULOSIDADE 06/06/2016 0,00 1.005,92 P
0003 INSS 06/06/2016 11,00 479,48 D
0004 IRRF 06/06/2016 22,50 236,75 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/06/2016 0,00 1,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 06/06/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 06/06/2016 30 3.353,06 B
0055 PERICULOSIDADE 06/06/2016 0 1.005,92 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/06/2016 11 479,48 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/06/2016 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/06/2016 0 457,80 B
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/06/2016 21 457,80 B
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/06/2016 21 457,80 B
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 51

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 64416c9 - Pág. 4
Número do documento: 17052216433601700000008732133
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R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 11/05/2017 11:03:19
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================

Total do mês: 5 4.358,98 767,53


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.591,45
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 6 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/07/2016 30,00 3.353,06 P
0055 PERICULOSIDADE 06/07/2016 0,00 1.005,92 P
0003 INSS 06/07/2016 11,00 479,48 D
0004 IRRF 06/07/2016 22,50 236,75 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/07/2016 0,00 1,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 06/07/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 06/07/2016 30 3.353,06 B
0055 PERICULOSIDADE 06/07/2016 0 1.005,92 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/07/2016 11 479,48 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/07/2016 0 22,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/07/2016 0 457,80 B
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/07/2016 21 457,80 B
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/07/2016 21 457,80 B
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 6 4.358,98 767,53
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.591,45
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 7 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 05/08/2016 30,00 3.353,06 P
0055 PERICULOSIDADE 05/08/2016 0,00 1.005,92 P
0003 INSS 05/08/2016 11,00 479,48 D
0004 IRRF 05/08/2016 22,50 236,75 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 05/08/2016 0,00 1,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 05/08/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 05/08/2016 30 3.353,06 B
0055 PERICULOSIDADE 05/08/2016 0 1.005,92 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 05/08/2016 11 479,48 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 05/08/2016 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 05/08/2016 0 457,80 B
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/08/2016 23 501,40 B
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/08/2016 23 501,40 B
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 7 4.358,98 767,53
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.591,45
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 8 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/09/2016 30,00 3.353,06 P
0055 PERICULOSIDADE 06/09/2016 0,00 1.005,92 P
0003 INSS 06/09/2016 11,00 479,48 D
0004 IRRF 06/09/2016 22,50 236,75 D

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:48:22 - 64416c9


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 64416c9 - Pág. 5
Número do documento: 17052216433601700000008732133
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R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 11/05/2017 11:03:19
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/09/2016 0,00 1,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 06/09/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 06/09/2016 30 3.353,06 B
0055 PERICULOSIDADE 06/09/2016 0 1.005,92 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/09/2016 11 479,48 B
1704 BASE ASSIST MEDICA TITULAR UNIMED 06/09/2016 0 153,55 B
1706 BASE ASSIST ODONT TITULAR AMIL 06/09/2016 0 11,43 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/09/2016 0 23,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/09/2016 0 501,40 B
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/09/2016 20 436,00 B
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/09/2016 20 436,00 B
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 8 4.358,98 767,53
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.591,45
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 9 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/10/2016 30,00 3.353,06 P
0055 PERICULOSIDADE 06/10/2016 0,00 1.005,92 P
0003 INSS 06/10/2016 11,00 479,48 D
0004 IRRF 06/10/2016 22,50 236,75 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/10/2016 0,00 1,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 06/10/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 06/10/2016 30 3.353,06 B
0055 PERICULOSIDADE 06/10/2016 0 1.005,92 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/10/2016 11 479,48 B
1704 BASE ASSIST MEDICA TITULAR UNIMED 06/10/2016 0 153,55 B
1706 BASE ASSIST ODONT TITULAR AMIL 06/10/2016 0 12,57 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/10/2016 0 20,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/10/2016 0 436,00 B
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/10/2016 20 436,00 B
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/10/2016 20 436,00 B
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 51
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 150
1204 BASE FATURA AMIL DENTAL - COD. 30/09/2016 0 22,86 B
1688 BASE FATURA UNIMED 30/09/2016 0 293,88 B

Total do mês: 9 4.358,98 767,53


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.591,45
Total Suj INSS
Total Suj IRRF
FGTS Recolhido 0,00

Mês 10 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 07/11/2016 30,00 3.353,06 P
0055 PERICULOSIDADE 07/11/2016 0,00 1.005,92 P
0003 INSS 07/11/2016 11,00 479,48 D
0004 IRRF 07/11/2016 22,50 236,75 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 07/11/2016 0,00 1,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 07/11/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 07/11/2016 30 3.353,06 B

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 64416c9 - Pág. 6
Número do documento: 17052216433601700000008732133
PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 7 Fls.: 273
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 11/05/2017 11:03:20
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
0055 PERICULOSIDADE 07/11/2016 0 1.005,92 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 07/11/2016 11 479,48 B
0890 FALTAS C/ATESTADO 07/11/2016 1 111,77 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 07/11/2016 0 20,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 07/11/2016 0 436,00 B
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/11/2016 8 174,40 B
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/11/2016 8 174,40 B
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 51
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 150
1204 BASE FATURA AMIL DENTAL - COD. 31/10/2016 0 29,71 B
1688 BASE FATURA UNIMED 31/10/2016 0 293,88 B

Total do mês: 10 4.358,98 767,53


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.591,45
Total Suj INSS
Total Suj IRRF
FGTS Recolhido 0,00

Mês 11 Ano: 2.016 Período: 15


0001 SALARIO BASE 14/11/2016 12,00 1.341,22 P
0024 FERIAS INDENIZADAS 14/11/2016 30,00 4.358,98 P
0025 FERIAS PROPORCIONAIS 14/11/2016 2,00 726,50 P
0048 13o.SALARIO RESCISAO 14/11/2016 10,00 3.632,48 P
0055 PERICULOSIDADE 14/11/2016 0,00 402,37 P
0063 1/3 FERIAS RESCISAO 14/11/2016 0,00 1.695,16 P
0955 LEI 12506 DE 11/10/2011 - APT 14/11/2016 3,00 435,90 P
0003 INSS 14/11/2016 9,00 196,15 D
0004 IRRF 14/11/2016 27,50 386,29 D
0011 INSS 13o.SALARIO 14/11/2016 11,00 399,57 D
0049 IRRF 13o.SALARIO 14/11/2016 15,00 130,13 D
0152 LIQUIDO RESCISAO 14/11/2016 0,00 11.320,17 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 14/11/2016 0,00 1,00 D
0630 DESC. VA/VR NÃO UTILIZADO (TRCT) 14/11/2016 0,00 109,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 14/11/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 14/11/2016 12 1.341,22 B
0024 FERIAS INDENIZADAS 14/11/2016 30 4.358,98 B
0025 FERIAS PROPORCIONAIS 14/11/2016 2 726,50 B
0026 FGTS QUITACAO 14/11/2016 8 174,36 B
0028 FGTS ARTIGO 22 14/11/2016 40 2.161,20 B
0031 FGTS 13o.SAL.RESCISAO 14/11/2016 8 290,60 B
0033 SALDO FGTS NO BANCO 14/11/2016 0 4.938,03 B
0048 13o.SALARIO RESCISAO 14/11/2016 10 3.632,48 B
0055 PERICULOSIDADE 14/11/2016 0 402,37 B
0063 1/3 FERIAS RESCISAO 14/11/2016 0 1.695,16 B
0199 INSS 13o.SAL.ALIQ.NORMAL 14/11/2016 11 399,57 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 14/11/2016 9 196,15 B
0955 LEI 12506 DE 11/10/2011 - APT 14/11/2016 3 435,90 B
1094 TOTAL ENTREGUE TICKET ALIMENT. 14/11/2016 0 65,40 B
1615 FÉRIAS PROPORCIONAIS SEM AVISO 14/11/2016 2 726,50 B
1616 FÉRIAS VENCIDAS SEM AVISO PREVIO 14/11/2016 30 4.358,98 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 14/11/2016 0 8,00 B
2025 FERIAS PROPORCIONAIS 14/11/2016 2 726,50 B
4025 FERIAS VENCIDAS 14/11/2016 12 4.358,98 B
Mês 11 Ano: 2.016 Período: 150
1204 BASE FATURA AMIL DENTAL - COD. 30/11/2016 0 25,14 B
1688 BASE FATURA UNIMED 30/11/2016 0 293,88 B

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 64416c9 - Pág. 7
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PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 8 Fls.: 274
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 11/05/2017 11:03:20
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================

Total do mês: 11 12.592,61 12.592,61


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 0,00
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 12 Ano: 2.016 Período: 150


1204 BASE FATURA AMIL DENTAL - COD. 31/12/2016 0 25,14 B
1688 BASE FATURA UNIMED 31/12/2016 0 293,88 B

Total do mês: 12 0,00 0,00


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 0,00
Total Suj INSS
Total Suj IRRF
FGTS Recolhido 0,00

Mês 2 Ano: 2.017 Período: 150


1688 BASE FATURA UNIMED 28/02/2017 0 129,32 B

Total do mês: 2 0,00 0,00


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 0,00
Total Suj INSS
Total Suj IRRF
FGTS Recolhido 0,00

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:48:22 - 64416c9


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 64416c9 - Pág. 8
Número do documento: 17052216433601700000008732133
Fls.: 275

4277342

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Empresa: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Nire: 33207174129
Protocolo: 8220162332653 - 17/06/2016
CERTIFICO O DEFERIMENTO EM 22/06/2016, E O REGISTRO SOB O NIRE E DATA ABAIXO.
Autenticação: 88AC73CA45999761AD6C6A25DA7481150266C7B789BB5316513196CA30DAAB75
Arquivamento: 00002912618 - 23/06/2016

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:48:22 - 1055bd1


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216442031700000008732154
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1055bd1 - Pág. 1
Número do documento: 17052216442031700000008732154
Fls.: 276

4277343

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Nire: 33207174129
Protocolo: 8220162332653 - 17/06/2016
CERTIFICO O DEFERIMENTO EM 22/06/2016, E O REGISTRO SOB O NIRE E DATA ABAIXO.
Autenticação: 88AC73CA45999761AD6C6A25DA7481150266C7B789BB5316513196CA30DAAB75
Arquivamento: 00002912618 - 23/06/2016

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 22/05/2017 16:48:22 - 1055bd1


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052216442031700000008732154
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1055bd1 - Pág. 2
Número do documento: 17052216442031700000008732154
Fls.: 277

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Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Nire: 33207174129
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Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Nire: 33207174129
Protocolo: 8220162332653 - 17/06/2016
CERTIFICO O DEFERIMENTO EM 22/06/2016, E O REGISTRO SOB O NIRE E DATA ABAIXO.
Autenticação: 88AC73CA45999761AD6C6A25DA7481150266C7B789BB5316513196CA30DAAB75
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Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Nire: 33207174129
Protocolo: 8220162332653 - 17/06/2016
CERTIFICO O DEFERIMENTO EM 22/06/2016, E O REGISTRO SOB O NIRE E DATA ABAIXO.
Autenticação: 88AC73CA45999761AD6C6A25DA7481150266C7B789BB5316513196CA30DAAB75
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Fls.: 323

Inadimplência acima de 30 dias - ABRIL/2017

FLUXO DIÁRIO Soma de VR BRUTO


SES 19.607.309,28
PMDC 18.791.096,19
NUCLEP 9.752.167,19
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DE GOYTACAZES 2.387.990,99
DEGASE 2.133.782,58
CONFIDERE OGB 507.881,08
AMPLA 274.259,14
DIVERSOS 156.852,60
RENAULT 125.317,48
TRF 90.170,28
COELCE 23.091,36
SHOPPING BARREIRO 20.000,00
BOULEVARD SHOPPING SÃO GONÇALO 7.886,78
METRO 614,31
Total Geral 53.878.419,26

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Fls.: 331

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Fls.: 333

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Fls.: 334

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Fls.: 335

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Fls.: 336
Secretaria de Estado de Saúde - Títulos vencidos e a vencer
Posição: 5 de dezembro 2016
I - PERSONAL RECURSOS HUMANOS

II.1 - VENCIDOS
VALOR
COMPETÊNCIA EMISSÃO VENCIMENTO NOTA FISCAL VALOR BRUTO VALOR LÍQUIDO Á RECEBER Observação
RECEBIDO

set/15 07/10/15 30/10/15 36659(SALDO) 3.484.351 2.916.779 - 259.911 2.656.868


10/10/2015 á 30/10/2015 09/11/15 09/12/15 37208 2.460.738 2.060.245 - 2.060.245
nov/15 09/12/15 30/12/15 37980 3.560.395 2.980.084 - 2.980.084
dez/15 04/01/16 03/02/16 38352 3.562.614 2.978.936 - 2.978.936
mar/16 12/04/16 12/05/16 40240 (SALDO) 3.189.468 2.667.497 - 1.063.156 1.604.341
mai/16 08/06/16 08/07/16 41181 (SALDO) 2.453.775 2.057.590 - 817.925 1.239.665
jun/16 07/07/16 06/08/16 41630 (SALDO) 2.447.613 2.051.611 - 815.871 1.235.741
jul/16 11/08/16 09/09/16 42124 (SALDO) 2.480.508 2.077.577 - 826.836 1.250.741
ago/16 09/09/16 09/10/16 42568 (SALDO) 2.535.340 2.123.320 - 815.871 1.307.450

Total da PS RH - Vencidos 26.174.803 21.913.641 - 4.599.570 17.314.071

II.2 - À VENCER
VALOR
COMPETÊNCIA EMISSÃO VENCIMENTO NOTA FISCAL VALOR BRUTO VALOR LÍQUIDO Á RECEBER Observação
RECEBIDO

out/16 11/11/16 11/12/16 43563 252.622 211.850 - 211.850


out/16 11/11/16 11/12/16 43564 1.881.084 1.577.244 - 1.577.244

Total da PS RH - À Vencer 2.133.705 1.789.094 - 1.789.094

Total PS Recursos Humanos 28.308.508 23.702.735 - 4.599.570 19.103.166

Vencidos 26.174.803 17.314.071


A Vencer 2.133.705 1.789.094

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1 de 1 11/08/2016 09:34
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1 de 1 12/09/2016 15:21
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Fls.: 346

1 de 1 07/10/2016 11:08
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Fls.: 347

1 de 1 10/11/2016 09:43
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Fls.: 348

1 de 1 10/11/2016 16:39
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Fls.: 349

NUMERO
DOCUME
FLUXO DIÁRIO contrato NTO DATA EMISSAO DATA VENCIMENTO Soma de VR BRUTO LIQ FINAN
PETROBRAS PETROBRAS MOVCARGA ES 04361301 18/11/2016 24/11/2016 56.408 47.753
04361201 18/11/2016 24/11/2016 56.975 47.990
PETROBRAS MOVCARGA ES Total 113.383 95.743
PETROBRAS COMP. MACAÉ APOIO 00101001 11/11/2016 24/11/2016 80.557 67.144
PETROBRAS COMP. MACAÉ APOIO Total 80.557 67.144
PETROBRAS REGAP 00000701 14/10/2016 25/10/2016 66.749 51.439
PETROBRAS REGAP Total 66.749 51.439
PETROBRAS MACAE FACILITIES A 00099301 01/11/2016 24/11/2016 40.094 29.902
PETROBRAS MACAE FACILITIES A Total 40.094 29.902
PETROBRAS Total 300.783 244.228

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Fls.: 350

ATRASO
MED
11
11
11
11
11
41
41
11
11
17

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM Fls.: 351
Número da
SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DA FAZENDA NFS-e
NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE SERVIÇO - NFS-e 7

Código de Verificação
Data e Hora da Emissão 14/10/2016 12:00:41 Competência 4/10/2016 281779293
No. da NFS-e substituída
Número do RPS 4 Local da Prestação BETIM - MG

Dados do Prestador de Serviços


Razão Social/Nome PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

Nome Fantasia

CNPJ/CPF 00.277.106/0012-90 Inscrição Municipal 1461640011 Município BETIM - MG

Endereço e Cep RUA INCONFIDÊNCIA ,414 - CENTRO CEP: 32600-100

Complemento: SALA 201 Telefone: (31)2515-4745 e-mail: processos@mcxsolucoescontabeis.com.br

Dados do Tomador de Serviços


Razão Social/Nome PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

CNPJ/CPF 33.000.167/0093-20 Inscrição Municipal 2520001 Município BETIM - MG

Endereço e CEP REFINÁRIA GABRIEL PASSOS ,690 - DISTRITO INDUSTRIAL PAULO CAMILO SUL CEP: 32669-205

Complemento: - DE 1 AO FIM - LADO Telefone: (21)3224-3022 e-mail: atendimentofisccossco@petrobras.com.br

Discriminação dos Serviços


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, TRANSPORTES E PREPARO DE AMOSTRAS PARA O LABORATÓRIO NO PERÍODO DE 26/12/2015 A
25/01/2016.

NUMERO DO CONTRATO 1250.0099417.15.2


CONTRATO SAP 4600511470
NUMERO DO RM 9
NL 10313667
PEDIDO 4507391450
FRS 1011622124

DEDUÇÃO DE VALE TRANSPORTES R$ 85,50


SUB-TOTAL R$ 85,50

BASE DE CÁLCULO PARA RET. SEGURIDADE SOCIAL 66.663,35


RETENÇÃO PARA SEGURIDADE SOCIAL 7.332,97

VENCIMENTO 25/10/2016

BANCO DO BRASIL S/A


AG: 3437-1 C/C 83933-7
Código do Serviço / Atividade
14.01 / 331471400 - MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA A PROSPECÇÃO E EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO

Detalhamento Específico da Construção Civil


Código da Obra Código ART

Tributos Federais
PIS 433,87 COFINS 2.002,47 IR(R$) 3.203,94 INSS(R$) 7.332,97 CSLL(R$) 667,49

Detalhamento de Valores - Prestador dos Serviços Outras Retenções Cálculo do ISSQN devido no Município

Valor dos Serviços R$ 66.748,85 Natureza Operação Valor dos Serviços R$ 66.748,85
(-) Deduções permitidas em lei
(-) Desconto Incondicionado 1-Tributação no município

(-) Desconto Condicionado Regime especial Tributação (-) Desconto Incondicionado

(-) Retenções Federais 13.640,74 0-Nenhum Base de Cálculo 66.748,85

Outras Retenções Opção Simples Nacional (x) Alíquota % 2,50


2 - Não
(-) ISS Retido 0,00 ISS a reter: ( ) Sim (X) Não

Incentivador Cultura
(=) Valor Líquido R$ 53.108,11 (=) Valor do ISS: R$ 1.668,72
2-Não
1- Uma via desta Nota Fiscal será enviada através do e-mail fornecido pelo Tomador dos Serviços.
2- A autenticidade desta Nota Fiscal poderá ser verificada no site, Betim.ginfes.com.br com a utilização do Código de Verificação.
Avisos
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191ª VARA DO TRABALHO DE SAO MATEUS

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000308-56.2017.5.17.0191

Em 23 de maio de 2017, na sala de sessões da MM. 191ª VARA DO TRABALHO DE SAO MA


TEUS/ES, sob a direção do Exmo(a). Juiz EZEQUIEL ANDERSON, realizou-se audiência relativa a
AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO número 0000308-56.2017.5.17.0191 ajuizada por ROSAN
GELA PEREIRA DE SOUZA em face de PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. (+1)

Às 13h53min., aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho,


apregoadas as partes.

Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). POLIANA FIRME DE


OLIVEIRA, OAB/ES 16886.

Presente o preposto do(a) reclamado(a) PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E


ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, Sr(a). Bruna Cristina Barbosa de Oliveira da Rocha,
acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Jéssica Scarlath de Souza Martins Abelio, OAB/ES 24155,
que requer prazo para juntar substabelecimento. Defiro, por 05 dias.

Presente o preposto do(a) reclamado(a) PETROBRAS, Sr(a). Cristiano de Oliveira


Fernandes, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). GEISIANE SAIBEL, OAB nº 15156/ES, que
requer prazo para juntar carta de preposição. Defiro, por 05 dias.

Registra-se a presença da estudante de direito da FVC, Sra. Ricarda de Assis.

Proposta da 1ª reclamada: R$ 12.359,66, em 09 parcelas.

Conciliação recusada.

As reclamadas trazem aos autos peças de defesa, com documentos.

Valor da causa, para fins exclusivos de alçada, o da inicial.

A 1ª reclamada anotou a extinção contratual na CTPS alusiva ao dia 14/11/2016.

As partes dispensam a produção de outras provas.

Razões finais remissivas.

Sem conciliação.

Sine die para Sentença.

Cientes os presentes.

Audiência encerrada às 13h59min.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 24/05/2017 10:58:11 - e9b39b8


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e9b39b8 - Pág. 1
Número do documento: 17052409045345600000008755441
Fls.: 789

Do que, para constar, eu, Geremias Calixto, Secretário de Audiência, lavrei a presente ata,
que vai devidamente assinada.

EZEQUIEL ANDERSON

Juiz do Trabalho

Ata redigida por GEREMIASCALIXTO, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 24/05/2017 10:58:11 - e9b39b8


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e9b39b8 - Pág. 2
Número do documento: 17052409045345600000008755441
Fls.: 790

JUNTADA DE CARTA DE PREPOSIÇÃO

PETICIONANTE: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

O advogado peticionante requer a juntada da carta de preposição, em anexo.

Vitória, 24 de maio de 2017.

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR

OAB/ES 17.514

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 24/05/2017 20:26:59 - b13ede1
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b13ede1 - Pág. 1
Número do documento: 17052420234728300000008770166
Fls.: 791

Vitória/ES, 24 de maio de 2017


JURIDICO/GG-MAT/JTRAB/DTRAB-ES

Exmo. Sr.
Dr. Juiz Federal da Vara do Trabalho de São Mateus/ES.

Assunto: CARTA DE PREPOSTO


Referência: SAPE 10451-A

Servimo-nos desta, para apresentar o empregado CRISTIANO DE OLIVEIRA


FERNANDES, Técnico de Logística de Transporte, matrícula 9909154, que,
nos termos do artigo 843, parágrafo 1º da Consolidação das Leis do Trabalho,
fica nomeado PREPOSTO para representar a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A
– PETROBRAS, nos autos da Reclamação Trabalhista n.º 0000856-
52.2015.5.17.0191 proposta por ELTONDIONE COIMBRA, em curso nesta Vara
do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 24/05/2017 20:27:00 - 1be0691
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1be0691 - Pág. 1
Número do documento: 17052420255081600000008770169
Fls.: 792

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 24/05/2017 20:27:00 - 1be0691
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1be0691 - Pág. 2
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Número do documento: 17052420255081600000008770169
Fls.: 796

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

DESPACHO

Os autos vieram conclusos para sentença.

Considerando os termos da Recomendação CGJT n. 01/2014 e da Recomendação TRT 17ª


SECOR N. 01/2017;

Considerando que o pedido do autor é certo;

Considerando, por fim, o estabelecido no parágrafo único do artigo 492 c/c artigo 491 do CPC
/2015 e, ainda, o princípio constitucional da duração razoável do processo e os da economia e
celeridade processuais, bem como a autorização contida no §6º do artigo 879 da CLT,
converto o julgamento em diligência e nomeio perito do Juízo, Sr. Patrick Denoni de Lima, para
o fim específico de mensurar o quantum debeatur, com prazo de 10 dias para tanto.

SAO MATEUS, 6 de Junho de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 06/06/2017 14:41:56 - e70dba8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17060613305237600000008906108
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e70dba8 - Pág. 1
Número do documento: 17060613305237600000008906108
Fls.: 797

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

DESPACHO

Os autos vieram conclusos para sentença.

Considerando os termos da Recomendação CGJT n. 01/2014 e da Recomendação TRT 17ª


SECOR N. 01/2017;

Considerando que o pedido do autor é certo;

Considerando, por fim, o estabelecido no parágrafo único do artigo 492 c/c artigo 491 do CPC
/2015 e, ainda, o princípio constitucional da duração razoável do processo e os da economia e
celeridade processuais, bem como a autorização contida no §6º do artigo 879 da CLT,
converto o julgamento em diligência e nomeio perito do Juízo, Sr. Patrick Denoni de Lima, para
o fim específico de mensurar o quantum debeatur, com prazo de 10 dias para tanto.

SAO MATEUS, 6 de Junho de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 06/06/2017 14:41:56 - 962ba75


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17060613305237600000008906108
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 962ba75 - Pág. 1
Número do documento: 17060613305237600000008906108
Fls.: 798

Laudo em PDF.

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:28 - 3c9a485


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062009053228800000009035221
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3c9a485 - Pág. 1
Número do documento: 17062009053228800000009035221
Fls.: 799

PATRICK DENONI DE LIMA


Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A)
JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO
MATEUS
PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADA: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
PATRICK DENONI DE LIMA, perito contador, registrado no Conselho
Regional de Contabilidade do Estado do Espírito Santo – CRC/ES, conforme
registro Nº. ES-018840/O-0, honrado e compromissado, nomeado perito nos
autos da Reclamação Trabalhista supramencionada, vem mui respeitosamente,
apresentar a Vossa Excelência, o resultado do seu incluso LAUDO PERICIAL.

Assim, com a devida “Vênia”, vem solicitar que os honorários sejam


depositados em conta:

Caixa Econômica Federal Banco do Brasil


Agência: 0717 Agência 0222-4
Operação: 013 Conta poupança: 55.097-3
Conta: 00013492-9

Dado o estudo do processo, este Perito conclui que o valor devido


corresponde, ao montante exato de R$ 20.415,02 (vinte mil e quatrocentos e
quinze reais e dois centavos), devidamente atualizados.

Ainda informa o Perito que coloca-se a disposição para eventuais


esclarecimentos adicionais, necessários para explanar dúvidas, porventura
venham a surgir da análise.

Firmo o presente,

São Mateus - ES, 18 de junho de 2016.

Rua Pedro Alves Ribeiro, 323, Guriri – Sul, São Mateus – ES – CEP 29945-350
TEL.: 27 99877-5677 – E-mail: patrick.lima@outlook.com.br

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:29 - f4b6193


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062009060790900000009035223
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f4b6193 - Pág. 1
Número do documento: 17062009060790900000009035223
Fls.: 800

PATRICK DENONI DE LIMA


Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0

ANEXOS

Rua Pedro Alves Ribeiro, 323, Guriri – Sul, São Mateus – ES – CEP 29945-350
TEL.: 27 99877-5677 – E-mail: patrick.lima@outlook.com.br

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:29 - f4b6193


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062009060790900000009035223
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f4b6193 - Pág. 2
Número do documento: 17062009060790900000009035223
Fls.: 801
PATRICK DENONI DE LIMA
Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
ANEXO I - APURAÇÃO DAS VERBAS DEFERIDAS

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

VERBAS RESCISÓRIAS

VERBAS BASE DE CÁLC. VALOR DEVIDO

SALDO DE SALÁRIO (12 DIAS) R$ 4.575,42 R$ 1.830,17


AVISO PRÉVIO INDENIZ. (33 DIAS) R$ 4.575,42 R$ 5.032,96
13º SALÁRIO PROPORC. (10/12) R$ 4.575,42 R$ 3.812,85
13º SALÁRIO INDENIZ. (01/12) R$ 4.575,42 R$ 381,29
FÉRIAS VENCIDAS (2015-2016) R$ 4.575,42 R$ 4.575,42
FÉRIAS PROPORC. (04/12) R$ 4.575,42 R$ 1.525,14
FÉRIAS INDENIZ. (01/12) R$ 4.575,42 R$ 381,29
1/3 DE FÉRIAS R$ 6.481,85 R$ 2.160,62
FGTS (NOV/2016) R$ 11.057,27 R$ 884,58
MULTA ART. 477 DA CLT R$ 4.575,42 R$ 4.575,42

VALOR PAGO - R$ (12.359,66)

TOTAL R$ 12.800,07

DIFERENÇA SALARIAL

MÊS/ANO BASE DE CÁLC APURADO PAGO DEVIDO

jan/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44


fev/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
mar/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
abr/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
mai/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
jun/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
jul/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
ago/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
set/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
out/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44

TOTAL R$ 2.164,40

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:29 - f4b6193


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062009060790900000009035223
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f4b6193 - Pág. 3
Número do documento: 17062009060790900000009035223
Fls.: 802
PATRICK DENONI DE LIMA
Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
ANEXO II - APURAÇÃO CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

INSS EMPREGADO INSS EMPRESA JUROS


MÊS/ ANO
B. CÁLCULO % APURADO RECOLHIDO DEVIDO B. CÁLCULO % SAT APURADO SAT % EMPREGADO EMPRESA

jan/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 16,87 R$ 4,02 R$ 7,67
fev/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 15,71 R$ 3,74 R$ 7,14
mar/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 14,65 R$ 3,49 R$ 6,66
abr/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 13,54 R$ 3,22 R$ 6,15
mai/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 12,38 R$ 2,95 R$ 5,63
jun/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 11,27 R$ 2,68 R$ 5,12
jul/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 10,05 R$ 2,39 R$ 4,57
ago/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 8,94 R$ 2,13 R$ 4,06
set/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 7,89 R$ 1,88 R$ 3,59
out/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 6,85 R$ 1,63 R$ 3,11
nov/16 R$ 1.830,17 11% R$ 201,32 R$ - R$ 201,32 R$ 1.830,17 20% 1% R$ 366,03 R$ 18,30 5,73 R$ 11,54 R$ 22,02

13º 2016 R$ 4.194,14 11% R$ 461,35 R$ - R$ 461,35 R$ 4.194,14 20% 1% R$ 838,83 R$ 41,94 5,73 R$ 26,44 R$ 50,47

Individualização dos Cálculos

Reclamante Reclamada

Principal R$ 900,76 Principal R$ 1.637,74


Juros R$ 66,10 SAT R$ 81,89
Multa R$ - Juros R$ 126,19
Soma R$ 966,86 Soma R$ 1.845,82

- cálculo efetuado “mês a mês”;


- base de cálculo composta pelos valores históricos (sem atualização monetária), somando as parcelas tributáveis deferidas, limitando-
se ao salário de contribuição máximo (conforme regras que vigoram nas respectivas épocas);

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:29 - f4b6193


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062009060790900000009035223
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f4b6193 - Pág. 4
Número do documento: 17062009060790900000009035223
Fls.: 803
PATRICK DENONI DE LIMA
Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

- sobre o novo valor do salário contribuição, incidiu a alíquota que vigorava na época de prestação dos serviços, de modo assim se
obter o correto valor que seria devido originariamente a título de contribuição previdenciária. A apuração das alíquotas obedeceu às
inúmeras alterações produzidas na legislação tributária;
- do valor devido, foi deduzido a parcela já descontada do trabalhar, conforme discriminado nos recibos;
- o valor final obtido sofrerá atualização monetária (não há atualização monetária a partir da competência 01/95), a mesma dos
créditos trabalhistas até a quitação destes, cabendo juros de mora e multa de mora previdenciária senão depois de decorrido o prazo
legal para recolhimento do tributo;

- contribuição do empregador no percentual de 20%, sobre o total das remunerações pagas ao empregado (verbas deferidas), independente
do teto máximo. Calculada também a contribuição por riscos ambientais do trabalho (SAT/RAT), de acordo com a alíquota devida;

- fato gerador dos juros de mora das contribuições previdenciárias: anterior a Lei 8.212/91, pela Medida Provisória 449/2008,
convertida em Lei 11.941/2009 é o efetivo pagamento das verbas trabalhistas reconhecidas em juízo, iniciando a mora no dia dois do
mês subsequente ao da liquidação. Após a alteração legislativa (05/03/2009), o fato gerador é a prestação de serviços;
- pela atualização monetária das contribuições respondem trabalhador e empresa, contribuintes do sistema e sem prejuízo para o
trabalhador, que por sua vez receberá o crédito igualmente atualizado. Pelos juros incidentes sobre as contribuições, no entanto,
responde apenas a empresa;
- Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atraso - vigência 06/2017.

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:29 - f4b6193


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062009060790900000009035223
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f4b6193 - Pág. 5
Número do documento: 17062009060790900000009035223
Fls.: 804
PATRICK DENONI DE LIMA
Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
ANEXO III - APURAÇÃO IMPOSTO DE RENDA

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

REND. TRIBUTAVEIS: R$ 13.221,67


NÚMERO DE MESES: 12
INSS: R$ 900,76

Base (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir

Até R$ 22.847,76 - -
De R$ 22.847,88 até R$ 33.919,80 7,50% R$ 1.713,60
De R$ 33.919,92 até R$ 45.012,60 15% R$ 4.257,60
De R$ 45.012,72 até R$ 55.976,16 22,50% R$ 7.633,56
Acima de R$ 55.976,16 27,50% R$ 10.432,32

BASE DE CÁLCULO ALIQUOTA (%) Parcela a Deduzir IRRF


R$ 12.320,91 0,00% R$ - ISENTO

- calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela progressiva
(correspondente ao mês do recebimento ou crédito) resultante da multiplicação da quantidade de meses a que
se referem os rendimentos;
- O décimo terceiro salário, representa um mês;
- O valor tributável não computa os juros de mora;
- A base de cálculo é determinada mediante a dedução de importâncias pagas em dinheiro a título de pensão
alimentícia e contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, sobre o valor tributável apurado atualizado;
- O imposto foi apurado da seguinte forma:
IRRF = (RRA x P%) – PD
Onde,
IRRF = valor retido na fonte;
RRA = rendimentos tributáveis menos as deduções descritas na Lei 7.713/88, art. 12-A;
P% = alíquota apurada; e
PD = parcela mensal dedutível

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:29 - f4b6193


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062009060790900000009035223
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f4b6193 - Pág. 6
Número do documento: 17062009060790900000009035223
Fls.: 805

TRT/ES 1
Calculo de Atualização Monetária e Juros de Mora
Parcelas de Calculo - Índice: TR 20/06/17
Processo : 00308.2017.191.17.00 - Ajuizamento : 28/03/17 - Atualização : 01/06/17 * Atualizado pelo 1º Dia do mes seguinte *
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
.EPOCA.. COEFICIENTE ....PARCELA.... ....VALOR..... ....FGTS.... .PARC..CORRIG. .FGTS.CORRIG %JUROS .JUROS.FGTS. .JUROS.PARC. PARC.CORR.+JUR

30/01/16 1.02315358 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 221,45 0,00 2.10 0,00 4,65 226,10

28/02/16 1.02217538 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 221,24 0,00 2.10 0,00 4,65 225,89

30/03/16 1.01996448 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 220,76 0,00 2.10 0,00 4,64 225,40

30/04/16 1.01863585 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 220,47 0,00 2.10 0,00 4,63 225,10

30/05/16 1.01707666 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 220,14 0,00 2.10 0,00 4,62 224,76

30/06/16 1.01500305 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 219,69 0,00 2.10 0,00 4,61 224,30

30/07/16 1.01336047 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 219,33 0,00 2.10 0,00 4,61 223,94

30/08/16 1.01078787 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 218,77 0,00 2.10 0,00 4,59 223,36

30/09/16 1.00919872 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 218,43 0,00 2.10 0,00 4,59 223,02

30/10/16 1.00758575 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 218,08 0,00 2.10 0,00 4,58 222,66

12/11/16 1.00614866 PRINCIPAL DEVID 12.800,07 0,00 12.878,77 0,00 2.10 0,00 270,45 13.149,22

30/05/17 1.00000000 INSSE 900,76 0,00 900,76 0,00 0.00 0,00 0,00 900,76

30/05/17 1.00000000 INSSO 1.911,92 0,00 1.911,92 0,00 0.00 0,00 0,00 1.911,92

Total das Parcelas + FGTS (Sem Correção) 17.777,15


TOTAL(Principal Atualizado) 15.393,75

QRLabel8
QRLabel8

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:29 - f4b6193


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062009060790900000009035223
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f4b6193 - Pág. 7
Número do documento: 17062009060790900000009035223
Fls.: 806

TRT/ES 1
Calculo Trabalhista
Resumo Geral 20/06/17
Processo : 00308.2017.191.17.00 - Ajuizamento : 28/03/17 - Atualização : 01/06/17

Índice: TR

----------------------------------------------------------------------------
......VALOR...... ......JUROS..... .....TOTAL......
(A)VALOR BASE 15.077,13 316,62 15.393,75
(B)FGTS 0,00 0,00 0,00
(C)INSS RECLAMANTE 900,76
(D)IRRF 0,00
----------------------------------------------------------------------------
(1)LIQUIDO SEM FGTS 14.492,99
(2)FGTS 0,00
PRINCIPAL (1+2) 14.492,99
(3)HONORARIOS ADVOCATICIOS 2.309,06 15,00 %
(4)SUBTOTAL(1+2+3) 16.802,05
(5)INSS A RECOLHER 2.812,68
(5.1)IRRF 0,00
(6)HONORARIOS PERICIAIS 400,00
(PATRICK DENONI DE LIMA : R$ 400,00)
(7)CUSTAS 400,29 2,00 %
----------------------------------------------------------------------------
(8)TOTAL DA EXECUÇÃO 20.415,02

* Sem Custas na Execução Informadas *


Valores atualizados até 01/06/17

- valores atualizados pelo fator do primeiro dia do mês subsequente;


- para a apuração da contribuição previdenciária (INSS), foram observadas as Leis
8212/91, 8213/91; Decreto 3.048/99; EC 20/98; IN RFB 971/09 e suas alterações;
- para apuração da contribuição fiscal (IRRF), foi observada a Lei 7713/88, art. 12-A; IN
RFB 1.500/2014 e suas alterações;
- Não há valores de IR, uma vez que as parcelas incidentes, observadas mês a mês,
permaneceram na faixa da aliquota "zero" (IN 1500/2014).

- VALOR DA CONDENAÇÃO R$ 20.014,73.

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 20/06/2017 09:06:29 - f4b6193


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f4b6193 - Pág. 8
Número do documento: 17062009060790900000009035223
Fls.: 807

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

SENTENÇA

Vistos etc.

RELATÓRIO

Dispensado, na forma do artigo 852, I, da CLT.

FUNDAMENTOS

A parte reclamante pretende o recebimento de diferenças salariais,


verbas rescisórias, FGTS e multa fundiária e multas dos artigos 467 e 477, §8º, da CLT.

Pedidos impugnados pelas partes contrárias.

Desde já ratifico a decisão tomada em sede de antecipação da tutela,


por seus próprios fundamentos, no que diz respeito ao FGTS e seguro desemprego.

Foi cumprida pela empregadora a obrigação de fazer o registro da


extinção contratual na CTPS, em audiência.

No mesmo momento, a parte reclamante declarou o recebimento da


importância de R$ 12.359,66, relativamente às verbas rescisórias, depositadas
parceladamente pela empregadora.

A negativa do descumprimento de obrigações trabalhistas a pretexto


de Fato do Príncipe não colhe.

A disciplina jurídica dessa figura está prevista no artigo 486, da CLT.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 27/06/2017 11:27:14 - c2622ad


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062416364324900000009090314
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. c2622ad - Pág. 1
Número do documento: 17062416364324900000009090314
Fls.: 808

O Fato do Príncipe é uma modalidade de força maior representada


pela inexequibilidade das atividades da empresa em razão de um ato da Administração Pública.

Espécie de força maior (disciplinada a partir do artigo 501, da CLT),


exige o Fato do Príncipe a imprevisibilidade dos acontecimentos por parte do empregador.

Em tal contexto, a crise econômica e o encerramento do contrato de


prestação de serviços com a Petrobras não configura Fato do Príncipe, dada a previsibilidade
dos acontecimentos, situações de risco dentro da órbita do artigo 2º, da CLT.

É, pois, vicissitude da continuidade do contrato de emprego que não


interfere nos créditos laborais.

Como anota Sérgio Pinto Martins, em seus "Comentários à CLT",


Atlas, 11ed, São Paulo, 2007, pág. 486:

"Não caracteriza factum principis o cancelamento de


concessão a título de precário de transporte coletivo,
planos econômicos, dificuldades financeiras da
empresa, cassação de licença de funcionamento por
irregularidades, intervenção de atividade ilícita da
empresa".

Desse modo, defiro os pedidos deduzidos pela parte reclamante,


relativamente às verbas rescisórias especificadas na alínea "c".

Defiro, também, o FGTS do mês de novembro/2016.

A parte reclamante pretende diferenças salariais porque a


empregadora concedeu apenas 3% de aumento salarial a partir de janeiro/2016, enquanto a
convenção coletiva determinou 10%.

Defiro, igualmente, as diferenças salariais pretendidas pelo


reclamante, uma vez não negada a diferença de percentual do aumento salarial previsto na
cláusula 3ª, §3º, do aditivo à convenção coletiva.

O pagamento parcelado de verbas rescisórias implica na multa do


artigo 477, §8º, da CLT, por descumprimento do prazo legal previsto nas hipóteses do §6º, do
mesmo dispositivo. Defiro.

Aliás, pelos motivos já expostos, o Fato do Príncipe não exclui a


multa.

Exceção há apenas na Súmula n. 388/TST, que não se aplica ao


caso.

A declaração do reclamante do recebimento parcelado da


importância já citada tem o efeito de excluir a aplicação da multa do artigo 467, da CLT.
Indefiro.

Defiro o arresto pretendido pela parte reclamante da importância


correspondente à diferença entre o valor declaradamente recebido e os créditos apurados
adiante, com fundamento no artigo 301, do NCPC, porque vislumbro perigo de risco de não
recebimento, na fase atual deste feito, quando já demonstrados todos os elementos sobre a
probabilidade do direito.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 27/06/2017 11:27:14 - c2622ad


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062416364324900000009090314
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. c2622ad - Pág. 2
Número do documento: 17062416364324900000009090314
Fls.: 809

Não há demonstração de culpa da Petrobras, na forma da Súmula


331, V, do TST, no presente caso, tanto assim que a parte reclamante declara o recebimento
parcelado de verbas rescisórias.

Portanto, indefiro o pedido de responsabilização da Petrobras.

INSS e IRRF na forma da Súmula 368/TST e Súmula Vinculante n.


53 do STF.

Juros de mora e correção monetária na forma da Lei 8.177/91 e


Súmula 381 do TST.

Honorários advocatícios deferidos, uma vez presentes os requisitos


da Súmula 329 do TST. Fixados em 15%. Reversíveis ao sindicato.

Já determinada a compensação do valor recebido a título de verbas


rescisórias com os créditos da parte reclamante sob a mesma rubrica.

Defiro a gratuidade da Justiça, com base na declaração dos autos


(artigo 790, §3º, da CLT).

Liquidação

O pedido da parte autora é certo, razão pela qual, nos termos do


item III do artigo 1º da Recomendação TRT 17ª SECOR N. 01/2017, observando-se o
estabelecido no parágrafo único do artigo 492 do CPC e, ainda, o princípio constitucional da
duração razoável do processo e os da economia e celeridade processuais, bem assim a
autorização contida no §6º do artigo 879 da CLT, nomeio perito do Juízo, Patrick Denoni de
Lima, para o fim específico de mensurar os títulos ora deferidos.

Honorários periciais contábeis, ora fixados em R$ 400,00 pela


reclamada.

Fixados os parâmetros temporais e remuneratórios da demanda


mensura-se o montante da condenação, conforme discriminado na planilha anexa, que faz
parte integrante desta sentença.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, julgo procedentes em parte os demais pedidos


deduzidos pela parte reclamante para condenar a empregadora PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA , com base na
fundamentação acima, parte deste comando, no pagamento da importância de R$ 20.014,73,
conforme valores indicados na planilha anexa à sentença e da qual faz parte integrante, sem
qualquer responsabilização da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 27/06/2017 11:27:14 - c2622ad


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062416364324900000009090314
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. c2622ad - Pág. 3
Número do documento: 17062416364324900000009090314
Fls.: 810

Juros de mora e correção monetária na forma da lei n. 8.177/91. O


termo inicial da correção monetária deverá observar o disposto na Súmula n. 381 do TST.

Honorários periciais contábeis fixados em R$ 400,00 pela reclamada.

Custas de R$ 400,29, pela 1ª ré, calculadas sobre R$ 20.014,73,


valor da condenação.

Fica(m) a(s) reclamada(s) ciente(s) de que, nos termos do parágrafo


primeiro do artigo 832 da CLT, deverá(ão) efetuar o pagamento do débito atualizado no prazo
de 08 dias após o trânsito em julgado, independentemente de nova citação para tanto (a
pretexto de abertura de processo de execução), dada a executividade lato sensu da sentença
trabalhista, positivada expressamente naquele artigo.

A ausência de cumprimento espontâneo no prazo acima assinalado


implicará na penhora imediata dos bens da(s) ré(s).

Quando garantida integralmente a dívida, as partes deverão ser


intimadas para os fins do artigo 884 da CLT, destacando-se, contudo, que, em se tratando de
sentença líquida, não caberá a discussão sobre cálculos em fase de execução, salvo evidente
erro material (Súmula n. 27 do TRT da 17ª Região).

Infrutíferas as diligências executivas, o autor deverá ser intimado para


fornecer medidas úteis para o regular prosseguimento do feito, no prazo de 30 dias, sob pena
de suspensão do curso da execução por 01 ano.

Intimem-se as partes.

SAO MATEUS/ES, 24 de Junho de 2017.

SAO MATEUS, 27 de Junho de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 27/06/2017 11:27:14 - c2622ad


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062416364324900000009090314
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. c2622ad - Pág. 4
Número do documento: 17062416364324900000009090314
Fls.: 811

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

SENTENÇA

Vistos etc.

RELATÓRIO

Dispensado, na forma do artigo 852, I, da CLT.

FUNDAMENTOS

A parte reclamante pretende o recebimento de diferenças salariais,


verbas rescisórias, FGTS e multa fundiária e multas dos artigos 467 e 477, §8º, da CLT.

Pedidos impugnados pelas partes contrárias.

Desde já ratifico a decisão tomada em sede de antecipação da tutela,


por seus próprios fundamentos, no que diz respeito ao FGTS e seguro desemprego.

Foi cumprida pela empregadora a obrigação de fazer o registro da


extinção contratual na CTPS, em audiência.

No mesmo momento, a parte reclamante declarou o recebimento da


importância de R$ 12.359,66, relativamente às verbas rescisórias, depositadas
parceladamente pela empregadora.

A negativa do descumprimento de obrigações trabalhistas a pretexto


de Fato do Príncipe não colhe.

A disciplina jurídica dessa figura está prevista no artigo 486, da CLT.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 27/06/2017 11:27:14 - 3bee11b


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062416364324900000009090314
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3bee11b - Pág. 1
Número do documento: 17062416364324900000009090314
Fls.: 812

O Fato do Príncipe é uma modalidade de força maior representada


pela inexequibilidade das atividades da empresa em razão de um ato da Administração Pública.

Espécie de força maior (disciplinada a partir do artigo 501, da CLT),


exige o Fato do Príncipe a imprevisibilidade dos acontecimentos por parte do empregador.

Em tal contexto, a crise econômica e o encerramento do contrato de


prestação de serviços com a Petrobras não configura Fato do Príncipe, dada a previsibilidade
dos acontecimentos, situações de risco dentro da órbita do artigo 2º, da CLT.

É, pois, vicissitude da continuidade do contrato de emprego que não


interfere nos créditos laborais.

Como anota Sérgio Pinto Martins, em seus "Comentários à CLT",


Atlas, 11ed, São Paulo, 2007, pág. 486:

"Não caracteriza factum principis o cancelamento de


concessão a título de precário de transporte coletivo,
planos econômicos, dificuldades financeiras da
empresa, cassação de licença de funcionamento por
irregularidades, intervenção de atividade ilícita da
empresa".

Desse modo, defiro os pedidos deduzidos pela parte reclamante,


relativamente às verbas rescisórias especificadas na alínea "c".

Defiro, também, o FGTS do mês de novembro/2016.

A parte reclamante pretende diferenças salariais porque a


empregadora concedeu apenas 3% de aumento salarial a partir de janeiro/2016, enquanto a
convenção coletiva determinou 10%.

Defiro, igualmente, as diferenças salariais pretendidas pelo


reclamante, uma vez não negada a diferença de percentual do aumento salarial previsto na
cláusula 3ª, §3º, do aditivo à convenção coletiva.

O pagamento parcelado de verbas rescisórias implica na multa do


artigo 477, §8º, da CLT, por descumprimento do prazo legal previsto nas hipóteses do §6º, do
mesmo dispositivo. Defiro.

Aliás, pelos motivos já expostos, o Fato do Príncipe não exclui a


multa.

Exceção há apenas na Súmula n. 388/TST, que não se aplica ao


caso.

A declaração do reclamante do recebimento parcelado da


importância já citada tem o efeito de excluir a aplicação da multa do artigo 467, da CLT.
Indefiro.

Defiro o arresto pretendido pela parte reclamante da importância


correspondente à diferença entre o valor declaradamente recebido e os créditos apurados
adiante, com fundamento no artigo 301, do NCPC, porque vislumbro perigo de risco de não
recebimento, na fase atual deste feito, quando já demonstrados todos os elementos sobre a
probabilidade do direito.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 27/06/2017 11:27:14 - 3bee11b


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3bee11b - Pág. 2
Número do documento: 17062416364324900000009090314
Fls.: 813

Não há demonstração de culpa da Petrobras, na forma da Súmula


331, V, do TST, no presente caso, tanto assim que a parte reclamante declara o recebimento
parcelado de verbas rescisórias.

Portanto, indefiro o pedido de responsabilização da Petrobras.

INSS e IRRF na forma da Súmula 368/TST e Súmula Vinculante n.


53 do STF.

Juros de mora e correção monetária na forma da Lei 8.177/91 e


Súmula 381 do TST.

Honorários advocatícios deferidos, uma vez presentes os requisitos


da Súmula 329 do TST. Fixados em 15%. Reversíveis ao sindicato.

Já determinada a compensação do valor recebido a título de verbas


rescisórias com os créditos da parte reclamante sob a mesma rubrica.

Defiro a gratuidade da Justiça, com base na declaração dos autos


(artigo 790, §3º, da CLT).

Liquidação

O pedido da parte autora é certo, razão pela qual, nos termos do


item III do artigo 1º da Recomendação TRT 17ª SECOR N. 01/2017, observando-se o
estabelecido no parágrafo único do artigo 492 do CPC e, ainda, o princípio constitucional da
duração razoável do processo e os da economia e celeridade processuais, bem assim a
autorização contida no §6º do artigo 879 da CLT, nomeio perito do Juízo, Patrick Denoni de
Lima, para o fim específico de mensurar os títulos ora deferidos.

Honorários periciais contábeis, ora fixados em R$ 400,00 pela


reclamada.

Fixados os parâmetros temporais e remuneratórios da demanda


mensura-se o montante da condenação, conforme discriminado na planilha anexa, que faz
parte integrante desta sentença.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, julgo procedentes em parte os demais pedidos


deduzidos pela parte reclamante para condenar a empregadora PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA , com base na
fundamentação acima, parte deste comando, no pagamento da importância de R$ 20.014,73,
conforme valores indicados na planilha anexa à sentença e da qual faz parte integrante, sem
qualquer responsabilização da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 27/06/2017 11:27:14 - 3bee11b


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062416364324900000009090314
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3bee11b - Pág. 3
Número do documento: 17062416364324900000009090314
Fls.: 814

Juros de mora e correção monetária na forma da lei n. 8.177/91. O


termo inicial da correção monetária deverá observar o disposto na Súmula n. 381 do TST.

Honorários periciais contábeis fixados em R$ 400,00 pela reclamada.

Custas de R$ 400,29, pela 1ª ré, calculadas sobre R$ 20.014,73,


valor da condenação.

Fica(m) a(s) reclamada(s) ciente(s) de que, nos termos do parágrafo


primeiro do artigo 832 da CLT, deverá(ão) efetuar o pagamento do débito atualizado no prazo
de 08 dias após o trânsito em julgado, independentemente de nova citação para tanto (a
pretexto de abertura de processo de execução), dada a executividade lato sensu da sentença
trabalhista, positivada expressamente naquele artigo.

A ausência de cumprimento espontâneo no prazo acima assinalado


implicará na penhora imediata dos bens da(s) ré(s).

Quando garantida integralmente a dívida, as partes deverão ser


intimadas para os fins do artigo 884 da CLT, destacando-se, contudo, que, em se tratando de
sentença líquida, não caberá a discussão sobre cálculos em fase de execução, salvo evidente
erro material (Súmula n. 27 do TRT da 17ª Região).

Infrutíferas as diligências executivas, o autor deverá ser intimado para


fornecer medidas úteis para o regular prosseguimento do feito, no prazo de 30 dias, sob pena
de suspensão do curso da execução por 01 ano.

Intimem-se as partes.

SAO MATEUS/ES, 24 de Junho de 2017.

SAO MATEUS, 27 de Junho de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 27/06/2017 11:27:14 - 3bee11b


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3bee11b - Pág. 4
Número do documento: 17062416364324900000009090314
Fls.: 815

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA,
SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE] x [VANESSA DE SOUZA XAVIER, AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR,
BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS, PETROBRAS, PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA]

PETICIONANTE: ODILIO GONCALVES DIAS NETO

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

4 de Julho de 2017

ODILIO GONCALVES DIAS NETO

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 04/07/2017 14:33:00 - 209f73d
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070414293169200000009204991
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 209f73d - Pág. 1
Número do documento: 17070414293169200000009204991
Fls.: 816

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE


SÃO MATEUS – TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

Proc.: 0000308-56.2017.5.17.0191

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, qualificada nos


autos em referência, por seus advogados, vêm,
respeitosamente, opor, com fundamento no inciso II, do
Art. 1.022, I, II, do CPC, os presentes EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO consubstanciados nas razões a seguir aduzidas.

I- ERRO MATERIAL

01. Entendemos que a respeitável decisão incorreu em


ERRO MATERIAL, pois afirmou que a reclamante teria declarado
em audiência ter recebido valores rescisórios de forma
parcelada, o que, NÃO OCORREU, vejamos:

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 04/07/2017 14:33:00 - 2faf404
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070414323710300000009205052
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2faf404 - Pág. 1
Número do documento: 17070414323710300000009205052
Fls.: 817

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

02. Diferentemente do que consta na decisão


embargada, no dia da audiência tão apenas foi realizada pela
primeira reclamada uma proposta de parcelamento das verbas
rescisórias, sendo, contudo, rejeitada pela embargante de
plano, na própria audiência, vejamos:

03. Em razão disso, requer a embargante que seja


corrigido o erro material na decisão para excluir da decisão o
trecho embargado.

II- OMISSÃO

04. A Embargante requereu na Reclamação trabalhista


a condenação das embargadas no pagamento da multa de 40% sobre
o FGTS, requerimento consta na alínea “d” dos pedidos.

05. Compulsando-se os autos, verifica-se que a


sentença do juízo, nada mencionou sobre a condenação das
reclamadas no pagamento da multa de 40% sobre o FGTS.

III- PEDIDO

06. Assim sendo, pelas razões expostas,


requeremos que sejam acolhidos os presentes embargos de
declaração, esclarecendo-se os pontos suscitados,
especialmente para sanar o ERRO MATERIAL apontado e, corrigir

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 04/07/2017 14:33:00 - 2faf404
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2faf404 - Pág. 2
Número do documento: 17070414323710300000009205052
Fls.: 818

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

a omissão referente o pedido de pagamento da multa de 40%


sobre o FGTS.

Vitória-es, 04 de junho de 2016.


Odilio Gonçalves Dias Neto
OAB/ES 19.519

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2faf404 - Pág. 3
Número do documento: 17070414323710300000009205052
Fls.: 819

TOCANTINS ADVOGADOS

RJ - Rua da Ajuda, n° 35, 3º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.040-915 - Tel (21) 2212-2400

SP - Av. Jamaris, n° 100, grupo 611, Moema, São Paulo, SP, CEP: 04.078-000 - Tel (11) 5053-3540

Campos dos Goytacazes - Rua Joaquim Távora, n° 39, grupo 208, Centro, Campos, CEP: 28.010-060 - Tel (22) 2734-5170

EXMO. SR. DR. JUIZ DA MM. VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - 17ª REGIÃO - ES.

PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


LTDA, nos autos da Ação Trabalhista que lhe foi ajuizada por ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
vem, por seus advogados abaixo assinados, inconformada, data vênia, com a r. sentença de primeira
instância, que julgou parcialmente procedentes os pedidos contidos na inicial, tempestivamente, interpor
o presente

RECURSO ORDINÁRIO

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ebf9db3 - Pág. 1
Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 820

a uma das C. Turmas do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo, conforme as
seguintes razões, em anexo, as quais requer sejam recebidas, juntadas e encaminhadas à instância
superior, para regular processamento e julgamento.

Inicialmente, reitera a recorrente o requerimento no sentido de que todas as publicações e


notificações sejam remetidas, exclusivamente, em nome do advogado DR. BRUNO DE MEDEIROS
TOCANTINS, advogado inscrito na OAB/RJ sob o nº 92.718, com domicílio profissional na Rua da
Ajuda, nº 35, 3º Andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, sob pena de nulidade citatória, nos termos dos
incisos LIV e LV, do artigo 5º da Constituição Federal de 1988 (CF/88).

DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO

Outrossim, a recorrente informa que a leitura da r. sentença ocorreu em 29/06/2017 (quinta-


feira), iniciando-se, assim, a contagem do prazo processual de oito dias para interposição do presente
recurso ordinário no dia 30/06/2017 (sexta-feira).

Nesse sentido, o término do prazo facultado para interposição do presente recurso recai no
dia 07/07/2017 (sexta-feira), pelo que TEMPESTIVA a presente medida, conforme previsto no artigo
895, da CLT.

Ademais, requer a juntada das inclusas guias de comprovação de depósito recursal (R$ 8.9
59,63), e custas judiciais (R$ 400,29), em anexo, para que surtam seus devidos efeitos legais.

Destarte, declara a autenticidade dos documentos acostados a este, na forma do artigo 830
da CLT.

Nestes Termos,

Pede Provimento.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


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Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 821

Rio de Janeiro, 07 de julho de 2017.

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS


OAB/RJ 92.718

VANESSA DE SOUZA XAVIER


OAB/RJ 133.174

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO

RECORRENTE: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


LTDA

RECORRIDO: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO

Outrossim, a recorrente informa que a leitura da r. sentença ocorreu em 29/06/2017 (quinta-


feira), iniciando-se, assim, a contagem do prazo processual de oito dias para interposição do presente
recurso ordinário no dia 30/06/2017 (sexta-feira).

Nesse sentido, o término do prazo facultado para interposição do presente recurso recai no
dia 07/07/2017 (sexta-feira), pelo que TEMPESTIVA a presente medida, conforme previsto no artigo
895, da CLT.

Ademais, requer a juntada das inclusas guias de comprovação de depósito recursal (R$ 8.9
59,63), e custas judiciais (R$ 400,29), em anexo, para que surtam seus devidos efeitos legais.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ebf9db3 - Pág. 3
Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 822

Destarte, declara a autenticidade dos documentos acostados a este, na forma do artigo 830
da CLT.

COLENDA TURMA

A respeitável decisão de primeiro grau merece ser reformada, no que diz respeito à
pretensão julgada procedente em parte, como será demonstrado a seguir.

SÍNTESE DO LITÍGIO

A reclamante, ora recorrida, postulou na presente reclamação trabalhista, percepção das


verbas rescisórias, diferença salarial, FGTS mais multa de 40%, multa dos artigos 467 e 477 da CLT,
bem como honorários advocatícios.

Em síntese, todos os pedidos da exordial foram rechaçados.

Deve-se ressaltar, todavia, que não é esta a realidade da relação contratual existente entre as
partes deste processo, como mais uma vez se demonstrará nas linhas que se seguem.

DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU

A r. decisão de primeiro grau considerando as provas produzidas nos autos, deferiu os


seguintes pleitos: verbas rescisórias, diferença salarial, FGTS mais multa de 40%, multa do artigo 477 da
CLT, bem como honorários advocatícios e periciais, julgando procedente em parte a ação.

Destarte, a r. sentença de primeira instância merece ser reformada, conforme as razões a


seguir aduzidas:

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


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Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 823

DO MÉRITO

DAS VERBAS RESCISÓRIAS - CONFISSÃO

A r. sentença entendeu pelo pagamento das verbas rescisórias, sob o fundamento de que não
acolhe fato do príncipe.

A sentença merece reforma.

Isso porque, a recorrida confessa que recebeu as verbas rescisórias em audiência. Sendo
assim, vale mencionar que a confissão, quando manifestada, prevalece sobre quaisquer outras provas,
pois emanada do próprio postulante, que assume a veracidade de determinado fato desfavorável para si,
confirmando as alegações de defesa, tornando este induvidoso, concreto e real, nos exatos termos do
artigo 389 do Novo Código de Processo Civil.

Portanto, tamanha a força da confissão que, quando presente, poderiam as demais provas
dos autos serem dispensadas, eis que sobre o fato não pairaria mais qualquer dúvida.

Ademais, caso assim não entenda essa E. Turma, esta recorrente reitera seus
esclarecimentos a sua atual situação econômica e financeira, informações sobre a rescisão de contrato
entre a Personal Service e a Petrobrás, que gerou cerca de mais de 700 (setecentas) demissões de
trabalhadores, os quais prestavam serviços na cidade de Macaé /RJ e no Espírito Santo e, ainda, todas as
tratativas - sem êxito - com o Sindicato-autor para que a recorrente pudesse parcelar as verbas rescisórias
devidas e, assim, conseguir honrar com estes compromissos e os anteriormente previstos dentro da
agenda da companhia.

Assim, importante frisar que a recorrente é sociedade que tem como objeto social a
exploração do ramo de terceirização de serviços na forma de cessão de mão de obra de qualquer natureza

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Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 824

não vedada em lei, recrutamento, seleção e gestão de recursos humanos; gestão sócio ambiental e da
qualidade; serviços integrados de facilities; locação de bens móveis e imóveis próprios; serviços de apoio
técnico administrativo e operacional, serviços de operações comerciais envolvendo corte, religação,
novas ligações, normalização e inspeção de instalações de energia elétrica etc., na forma de seus atos
constitutivos.

Em virtude da excelência na prestação dos serviços durante longos 25 anos, a Personal


Service adquiriu Know-how para prestar serviços em diversos Órgãos da Administração Pública,
inclusive 62% do seu faturamento é formado especificamente pela prestação de serviços para
PETROBRÁS.

Em um passado recente, a prestação de serviços para Órgãos da Administração Pública era


um bom negócio, tendo em vista a certeza do recebimento.

Porém, depois que a crise econômica que se instalou no Brasil e principalmente no Estado
do Rio de Janeiro, onde a recorrente prestou e presta serviços para diversos órgãos públicos, o
recebimento passou a ser uma incógnita, pois a recorrente trabalhou para diversos órgãos e não recebeu
quase 50 milhões de reais.

Como se não bastasse o calote declarado e inteiramente suportado pela recorrente,


recentemente foi surpreendida com correspondência enviada pela PETROBRAS, mais especificamente
no dia 07/10/2016, onde informou - em venire contra factum proprium - que não assinaria aditivo para
continuidade do contrato n.º 0200.0086551.13.2, que foi assinado em 08/11/2013, bem como determinou
a adoção das medidas necessárias para o encerramento da prestação de serviços naquela data.

Tal contrato mencionado, cujo objeto era a prestação de serviços suplementares de apoio
técnico de projetos em geral, no âmbito da Bacia de Campos dos serviços compartilhados, a Personal
Service mantinha os mais de 700 colaboradores.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


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Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 825

A perplexidade e o desespero da empresa ré foram enormes, pois todas as negociações


avançavam dentro da normalidade e com sinalização para assinatura do competente aditivo pela
Petrobrás, conforme se infere das atas de reuniões realizadas e e-mails trocados.

É importante salientar, por oportuno, que tal comunicação surpresa se deu no "apagar das
luzes" do contrato, com menos de 30 dias para o seu término, ou seja, mesmo que a Personal Service
concedesse o aviso prévio aos seus empregados de forma imediata, no dia seguinte (08/10/2016), mesmo
assim o período do aviso prévio ultrapassaria o dia 06/11/2016, o que causou prejuízos ainda maiores
para empresa, pois terá que pagar por dias não trabalhados.

Como a recorrente não tinha mais nenhuma possibilidade de assinar aditivo contratual,
embora a sinalização da Petrobrás fosse pela continuidade dos serviços, passou a buscar soluções para
pagar salários, verbas rescisórias dos empregados e os tributos incidentes, uma vez que já tinha sofrido
calote de quase R$ 50 milhões de reais (em outros contratos) e agora está diante de um desembolso
totalmente inesperado e IMEDIATO DE MAIS DE R$ 23 milhões de reais.

Embora a decisão fosse muito SOFRIDA e CONSTRANGEDORA, já que durante os 25


anos de prestação de serviços em todo território nacional a empresa nunca deixou de pagar um centavo
sequer para seus colaboradores, se viu obrigada a procurar o Sindicato da classe e propor parcelamento
das verbas rescisórias em parcelas que variavam entre 03 e 24 meses; o que demonstra a boa-fé e
seriedade com as quais ela vem conduzindo o caso.

Ao receber a proposta da recorrente, contudo, o Sindicato não se manifestou e, de pronto,


rejeitou a proposta de parcelamento, sem sequer realizar assembleia com os ex-empregados da recorrente.

Se tivessem aceitado o acordo proposto, já estariam recebendo as parcelas acordadas. Ao


contrário, preferem negar o parcelamento, dificultar as negociações e continuar durante todo este tempo
sem receber? Não faz sentido. Talvez o Sindicato-autor não esteja dando as informações necessárias e
corretas para o deslinde de toda esta situação.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070718593351700000009258653
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ebf9db3 - Pág. 7
Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 826

Assim sendo, requer a Recorrente a reforma da r. sentença a fim de ser julgado


improcedente a presente demanda.

DA MULTA DO ARTIDO 477 DA CLT

A sentença recorrida julgou procedente, ainda, o pedido de aplicação da multa prevista no


artigo 477, da CLT.

Não há que se falar em multa do artigo 477 da CLT, porque o motivo do inadimplemento é
aquele conhecido como "Fato do Príncipe", pois a 2ª Ré é empresa que faz parte da Administração
Pública, e porque o motivo da repentina rescisão contratual da Petrobrás com a recorrente foi a atual e
pública crise que a 2ª Reclamada vem vivenciando ao longo do último ano, (acredita-se) com as
investigações da operação "Lava Jato", promovida pelo Ministério Público e Polícia Federal.

O inadimplemento das verbas rescisórias pela recorrente para com os seus empregados, os
ora substituídos, foi decorrente da não esperada rescisão contratual da Petrobrás com a mesma, em
conjunção à inadimplência de muitos clientes da Personal Service, também integrantes da Administração
Pública, totalizando quase 50 milhões de reais, como já explanado em tópico anterior.

Ademais, reitera esta recorrente sempre demonstrou iniciativa ímpar na solução do


problema, inclusive procurando o Sindicato-autor, tal como é reconhecido e confessado na petição
inicial, evidenciando que não houve omissão de sua parte a respeito de tal pagamento, o que diverge do
espirito do legislador ao redigir os acima citados dispositivos de lei.

Outrossim, impende esclarecer que quanto às verbas deferidas na r. sentença não se aplica a
referida multa, ante à controvérsia instaurada.

Sendo assim, requer a reforma do julgado.

DAS DIFERENÇAS SALARIAIS

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ebf9db3 - Pág. 8
Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 827

Pretende a Recorrente a reforma da veneranda decisão de primeira instância, quanto à


suposta diferença salarial com base na norma coletiva de 2016, nos meses de janeiro a novembro e
reflexos.

Isso porque, a respeitável sentença de primeiro grau está divorciada do conjunto probatório
dos autos.

Inicialmente, reitera a recorrente, que não tenha observado o correto piso da categoria ao
longo do pacto laboral do ano de 2016.

Cotejando-se documento adunado aos autos de ID d75202a, ficha de registro de empregos, a


recorrente sempre pagou corretamente os salários a recorrida, não havendo qualquer mácula no contrato
de trabalho havido entre as partes.

Sendo assim, a recorrente se desincumbiu do ônus probatório através de prova documental,


da qual não foi devidamente observada pelo Magistrado no momento da analise das provas produzidas.

O MM. Juízo, ao valorar os elementos constantes nos autos, não observou que a recorrente
produziu prova de suas alegações, eis que referido documento não foi considerado pelo Douto
Magistrado no momento do julgamento.

Observa-se que o valor do salário contraprestado pela recorrente em 2015 iniciou com
R$3.018,59, e em setembro de 2015 com a antecipação de salário de R$3.245,00, e em janeiro de 2016
com aumento salarial de R$3.353,06, ou seja, a recorrente quitou valor superior ao previsto na norma
convencional.

Nota-se, assim, que a recorrente efetivamente respeitava o valor do salário vigente, eis que
sempre adotou salário superior ao piso, inexistindo diferenças a serem quitadas a favor do recorrido.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ebf9db3 - Pág. 9
Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 828

Ademais, vale lembrar que o ônus da prova de que não recebeu corretamente os aumentos
salariais e a comprovação de que não são fidedignas as anotações na ficha de registro de empregos e
fichas financeiras, é da recorrida, nos termos dos artigos 818 da Consolidação das Leis do Trabalho e
373, inciso I do Novo Código de Processo Civil.

Portanto, cabe a recorrida o ônus de provar os fatos constitutivos de seus pretensos direitos,
a teor dos artigos mencionados, porém, de referido ônus não se desincumbiu.

Diante de tudo o que foi exposto, deve ser reformada a respeitável sentença a quo no que se
refere às diferenças salariais pela norma coletiva e as diferenças nas verbas rescisórias, tal como aduzido
na defesa apresentada.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Na r. sentença o MM. Juízo deferiu ao Sindicato que assistiu a recorrente o pagamento de


honorários advocatícios.

Ao deferi-lo na base de 15%, o MM. Juízo o faz da seguinte forma: "Honorários


advocatícios deferidos, uma vez presentes os requisitos da Súmula 329 do TST. Fixados em 15%.
Reversíveis ao sindicato."

Ocorre que a r. sentença não aduz se o cálculo do referido percentual se dará sobre o valor
líquido, nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 348 do TST, ou sobre o valor bruto da condenação.

Desta forma, não há como se admitir seja a recorrente condenada ao pagamento dos
honorários advocatícios, razão pela qual a reforma da r. decisão é medida que se impõe, no sentido de
que seja julgado improcedente o pleito autoral.

DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070718593351700000009258653
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ebf9db3 - Pág. 10
Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 829

No que se refere ao pagamento ao pagamento dos honorários periciais n valor de R$400,00,


conforme se verifica na sentença a mesma foi fixada a pedido do juízo, ou seja, não foi solicitada por
nenhuma das partes.

Ou seja, data máxima vênia, mas é um absurdo querer imputar o ônus de sucumbência a
Reclamada de uma perícia que sequer foi solicitada pelas partes e após por terem sido deferidos os
pleitos autorais imputar tal ônus à Reclamada.

Ora! Se a perícia foi fixada pelo Juízo, sem requisição das partes, como é que pode ser
considerada a sucumbência de uma das partes?

Desta forma, merece reforma a r. sentença para que seja afastada a condenação da
Reclamada ao pagamento dos honorários periciais.

DOS CÁLCULOS

DA APLICAÇÃO DA MULTA ART. 477 DA CLT

À Multa a que se refere o Artigo 477 da CLT, o i. Perito a apurou erroneamente, eis que tal
indenização, não corresponde ao salário base efetivamente percebido pelo mesmo, conforme transcrição,
em parte, do o Art. 477 da CLT, § 8º abaixo:

"... § 6º O Pagamento das parcelas constantes do instrumento de decisão ou recibo de


quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:

a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência


do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa do seu cumprimento.

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070718593351700000009258653
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ebf9db3 - Pág. 11
Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 830

... § 8º A inobservância do disposto no parágrafo § 6º deste artigo sujeitará o infrator à


multa de 160 BTN por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa em favor do
empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de
variação da BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador o der causa à mora."

DA CONCLUSÃO

Em face de todo o exposto, espera e requer a recorrente seja conhecido e provido o presente
Recurso Ordinário, na forma das razões apresentadas, para que seja reformada a r. decisão "a quo", a fim
de julgar improcedentes os pedidos, sendo certo que assim entendendo, estará este Colendo Tribunal
procedendo à boa e indeclinável justiça.

Termos em que,

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 07 de julho de 2017.

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS

OAB/RJ 92.718

VANESSA DE SOUZA XAVIER

OAB/RJ 133.174

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:27 - ebf9db3


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ebf9db3 - Pág. 12
Número do documento: 17070718593351700000009258653
Fls.: 831

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:28 - e1d1d24


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e1d1d24 - Pág. 1
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Proc. nº: 0000308-56.2017.5.17.0191 Data do Cálculo: 07/07/2017


Rte.: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA Admissão: 12/09/2015
Rda.: PERSONAL SERV. RECURSOS HUMANOS E ASSES. EMPRE LTDA Demissão: 12/11/2016
Ajuiz. Ação: 28/03/2017

QUADRO I - DA DIFERENÇA SALARIAL


Salário Salário Diferença Salarial Valor
Mês/Ano Mínimo Base Salário Diferença Subtotal INSS Apurado
Nacional Devido Apurada
jan/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
fev/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
mar/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
abr/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
mai/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
jun/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
jul/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
ago/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
set/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
out/16 880,00 3.353,06 3.569,50 216,44 216,44 23,81 192,63
Total 2.164,40 2.164,40 238,08 1.926,32

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a352de8 - Pág. 1
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Fls.: 834

Proc. nº: 0000308-56.2017.5.17.0191 Data do Cálculo: 07/07/2017


Rte.: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA Admissão: 12/09/2015
Rda.: PERSONAL SERV. RECURSOS HUMANOS E ASSES. EMPRE LTDA Demissão: 12/11/2016
Ajuiz. Ação: 28/03/2017

MAIOR REMUNERAÇÃO

SALÁRIO BASE R$ 3.569,50


ADICIONAL DE PERICULOSIDADE R$ 1.005,92
TOTAL R$ 4.575,42

1/12 R$ 381,28
1/30 R$ 152,51

QUADRO II - VERBAS RESCISÓRIAS

Parcelas Valor Valores Diferença FGTS INSS Total


Apurado Pagos Devida R$
Aviso Prévio 33 / 30 5.032,96 5.032,96 402,64 - 5.435,60
13º Sal. Prop. 10 / 12 3.812,85 3.812,85 305,03 419,41 3.698,46
13º Sal. Proj. Av.Prévio 1 / 12 381,28 381,28 30,50 - 411,79
Férias Vencidas 2015/2016 Simples 4.575,42 4.575,42 - - 4.575,42
Férias Prop. 4 / 12 1.525,14 1.525,14 - - 1.525,14
Férias Proj. Av.Prévio 1 / 12 381,28 381,28 - - 381,28
1/3 Férias 2.160,61 2.160,61 - - 2.160,61
Saldo de Salário 12 / 30 1.830,17 1.830,17 146,41 201,32 1.775,26
Multa do Art. 477 da CLT 3.569,50 3.569,50 - - 3.569,50
Vaklor Pago 12.359,66 (12.359,66) - - (12.359,66)
Total 23.269,22 12.359,66 10.909,56 884,58 620,73 11.173,41

QUADRO RESUMO

QUADRO I R$ 1.926,32
QUADRO II R$ 11.173,41
TOTAL R$ 13.099,72

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a352de8 - Pág. 2
Número do documento: 17070719005962100000009258657
Fls.: 835

Proc. nº: 0000308-56.2017.5.17.0191 Data do Cálculo: 07/07/2017


Rte.: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA Admissão: 12/09/2015
Rda.: PERSONAL SERV. RECURSOS HUMANOS E ASSES. EMPRE LTDA Demissão: 12/11/2016
Ajuiz. Ação: 28/03/2017

APURAÇÃO DO INSS ATUALIZA


Mês/Ano Descrição Remun. Diferença B. Calc. INSS Teto Máximo INSS Alíquota INSS Alíq. INSS INSS Empresa
Percebida Apurada Alíquota Descontado INSS a recolher Apurada Empregado Empr. SAT Ter. Alíquota Valor
jan/16 4.218,50 216,44 4.434,94 464,04 570,88 106,85 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
fev/16 4.218,50 216,44 4.434,94 464,04 570,88 106,85 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
mar/16 4.639,94 216,44 4.856,38 510,39 570,88 60,49 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
abr/16 4.358,98 216,44 4.575,42 479,49 570,88 91,39 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
mai/16 4.358,98 216,44 4.575,42 479,49 570,88 91,39 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
jun/16 4.358,98 216,44 4.575,42 479,49 570,88 91,39 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
jul/16 4.358,98 216,44 4.575,42 479,49 570,88 91,39 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
ago/16 4.358,98 216,44 4.575,42 479,49 570,88 91,39 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
set/16 4.358,98 216,44 4.575,42 479,49 570,88 91,39 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
out/16 4.358,98 216,44 4.575,42 479,49 570,88 91,39 11,00% 23,81 20% 1% 0,00% 21,00% 45,45
nov/16 13º Sal. Prop. - 3.812,85 3.812,85 - 570,88 570,88 11,00% 419,41 20% 1% 0,00% 21,00% 800,70
nov/16 Saldo de Salário - 1.830,17 1.830,17 - 570,88 570,88 11,00% 201,32 20% 1% 0,00% 21,00% 384,34
Total 858,82 1.639,56

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Proc. nº: 0000308-56.2017.5.17.0191 Data do Cálculo: 07/07/2017


Rte.: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA Data da Atualização: 01/06/2017
Rda.: PERSONAL SERV. RECURSOS HUMANOS E ASSES. EMPRE LTDA Data dos Juros: 01/06/2017
Ajuiz. Ação: 28/03/2017

ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS


Valores Históricos Índ. Atualiz. Perc. Total Geral R$ (Valores Atualizados + Juros)
Mês/Ano Descrição Verbas FGTS INSS Total INSS Base TST Juros Verbas FGTS INSS Total INSS Base
Salariais Indeniz. + Multa Rte. Empresa I. Renda jun/17 TST Salariais Indeniz. + Multa Rte. Empresa I. Renda
jan/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,02315334 2,10% 226,10 - - 24,36 201,23 46,50 197,09
fev/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,02217511 2,10% 225,89 - - 24,34 201,04 46,46 196,90
mar/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,01996383 2,10% 225,40 - - 24,28 200,60 46,36 196,48
abr/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,01863553 2,10% 225,10 - - 24,25 200,34 46,30 196,22
mai/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,01707635 2,10% 224,76 - - 24,21 200,04 46,23 195,92
jun/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,01500270 2,10% 224,30 - - 24,17 199,63 46,13 195,52
jul/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,01336005 2,10% 223,94 - - 24,13 199,30 46,06 195,21
ago/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,01078759 2,10% 223,37 - - 24,07 198,80 45,94 194,71
set/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,00919811 2,10% 223,02 - - 24,03 198,49 45,87 194,40
out/16 216,44 - - 23,81 192,63 45,45 192,63 1,00758496 2,10% 222,66 - - 23,99 198,17 45,80 194,09
nov/16 - - - - - - - 1,00614818 2,10% - - - - - - -
nov/16 Aviso Prévio - 5.032,96 402,64 - 5.435,60 - - 1,00614818 2,10% - 5.170,25 413,62 - 5.583,86 - -
nov/16 13º Sal. Prop. 3.812,85 - 305,03 419,41 3.698,46 800,70 3.393,44 1,00614818 2,10% 3.916,85 - 313,35 421,99 3.799,35 805,62 3.414,30
nov/16 13º Sal. Proj. Av.Prévio 381,28 - 30,50 - 411,79 - 381,28 1,00614818 2,10% 391,69 - 31,33 - 423,02 - 383,63
nov/16 Férias Vencidas 2015/2016 4.575,42 - - - 4.575,42 - 4.575,42 1,00614818 2,10% 4.700,22 - - - 4.700,22 - 4.603,55
nov/16 Férias Prop. 1.525,14 - - - 1.525,14 - 1.525,14 1,00614818 2,10% 1.566,74 - - - 1.566,74 - 1.534,52
nov/16 Férias Proj. Av.Prévio 381,28 - - - 381,28 - 381,28 1,00614818 2,10% 391,69 - - - 391,69 - 383,63
nov/16 1/3 Férias 2.160,61 - - - 2.160,61 - 2.160,61 1,00614818 2,10% 2.219,55 - - - 2.219,55 - 2.173,90
nov/16 Saldo de Salário 1.830,17 - 146,41 201,32 1.775,26 384,34 1.628,85 1,00614818 2,10% 1.880,09 - 150,41 202,56 1.823,69 386,70 1.638,86
nov/16 Multa do Art. 467 da CLT - - - - - - - 1,00614818 2,10% - - - - - - -
nov/16 Multa do Art. 477 da CLT - 3.569,50 - - 3.569,50 - - 1,00614818 2,10% - 3.666,87 - - 3.666,87 - -
nov/16 Vaklor Pago - (12.359,66) - - (12.359,66) - - 1,00614818 2,10% - (12.696,80) - - (12.696,80) - -
Total 16.831,16 (3.757,20) 884,58 858,82 13.099,72 1.639,56 15.972,34 17.311,36 (3.859,69) 908,71 866,37 13.475,82 1.653,98 16.088,93

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a352de8 - Pág. 4
Número do documento: 17070719005962100000009258657
Fls.: 837

Proc. nº: 0000308-56.2017.5.17.0191 Data do Cálculo: 07/07/2017


Rte.: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA Data da Atualização: 01/06/2017
Rda.: PERSONAL SERV. RECURSOS HUMANOS E ASSES. EMPRE LTDA Data dos Juros: 01/06/2017
Ajuiz. Ação: 28/03/2017

APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA

Descrição Valor
Base de Cálculo do Imposto de Renda R$ 16.088,93
Nº de meses da apuração 11
Valor base mensal R$ 1.462,63
Alíquota IR - 0,0% R$ -
Parcela a deduzir (x nº de meses da apuração) R$ -
IR a Recolher R$ -
IDTR de 01/jun/2017 0,01305071
Valor em IDTR -
Base: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1500, DE 29 DE OUTUBRO DE 2014

QUADRO RESUMO GERAL


DESCRIÇÃO EM R$ EM IDTR'S
jun/17
VALOR LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE R$ 13.475,82 1.032.573,7368
HONORÁRIOS PERICIAIS R$ 400,00 30.649,6735
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - 15% R$ 2.021,37 154.886,0605
IMPOSTO DE RENDA R$ - -
INSS EMPREGADO R$ 866,37 66.384,7801
INSS EMPRESA R$ 1.653,98 126.734,5802
TOTAL GERAL R$ 18.417,54 1.411.228,8310

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a352de8 - Pág. 5
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Fls.: 838

Gerado a partir de http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp

Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA FAZENDA 18740-2
Número do Processo
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL 00003085620175170191
Guia de Recolhimento da União Competência
07/2017
GRU Judicial Vencimento
07/07/2017
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORI 00.277.106/0001-37
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17A.REGIAO 080019 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (=) Valor do Principal
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA 400,29
CNPJ/CPF do Requerente/Autor: (-) Desconto/Abatimento
220.140.898-09
Seção Judiciária: Vara:0191 Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.

(+) Outros Acréscimos

Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN9B91B193C8174153ADBC2FBB8B139350] 400,29

85810000004-8 00290280187-9 40001132002-3 77106000137-6

Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA FAZENDA 18740-2
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Número do Processo\Referência
00003085620175170191
Guia de Recolhimento da União Competência
07/2017
GRU Judicial
Vencimento
07/07/2017
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORI 00.277.106/0001-37
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17A.REGIAO 080019 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (=) Valor do Principal
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA 400,29
CNPJ/CPF do Requerente/Autor: (-) Desconto/Abatimento
220.140.898-09
Seção Judiciária: Vara:0191 Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.

(+) Outros Acréscimos

Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN9B91B193C8174153ADBC2FBB8B139350] 400,29

85810000004-8 00290280187-9 40001132002-3 77106000137-6

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:28 - 970b020


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070719013169300000009258661
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 970b020 - Pág. 1
Número do documento: 17070719013169300000009258661
Fls.: 839

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:28 - 970b020


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 970b020 - Pág. 2
Número do documento: 17070719013169300000009258661
Fls.: 840

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE


CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
GUIA DE RECOLHIMENTO PARA FINS DE RECURSO JUNTO À JUSTIÇA DO TRABALHO

SEFIP 8.40 (03/07/2017) TABELAS : 33.0

859700000896 596301811705 707607490804 027710600013

CÓDIGO RECOLHIMENTO FGTS - 418

DADOS DO PROCESSO:

RECLAMADA: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E INSCRIÇÃO: 00.277.106/0001-37

RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

PIS/PASEP: 131.13924.29-3

NÚMERO DO PROCESSO: 0000308.56.2017.5.17.0191

JUIZO: 191

DADOS COMPLEMENTARES DA RECLAMADA:

TELEFONE: (21) 2212-2400

CONTATO: THIAGO FAGUNDES

ENDEREÇO: ALMIRANTE GRENFALL

BAIRRO: PARQUE DUQUE

CIDADE: DUQUE DE CAXIAS CEP: 25085

VALOR A RECOLHER: 8.959,63

Observação: recurso ordinario

DATA DE RECOLHIMENTO: 07/07/2017

ASSINATURA

IDENTIFICADOR:

0019100003081702

AUTENTICAÇÃO MECÂNICA
859700000896 596301811705 707607490804 027710600013

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:28 - 970b020


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070719013169300000009258661
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 970b020 - Pág. 3
Número do documento: 17070719013169300000009258661
Fls.: 841

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE


CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
GUIA DE RECOLHIMENTO PARA FINS DE RECURSO JUNTO À JUSTIÇA DO TRABALHO

SEFIP 8.40 (03/07/2017) TABELAS : 33.0

859700000896 596301811705 707607490804 027710600013

CÓDIGO RECOLHIMENTO FGTS - 418

DADOS DO PROCESSO:

RECLAMADA: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E INSCRIÇÃO: 00.277.106/0001-37

RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

PIS/PASEP: 131.13924.29-3

NÚMERO DO PROCESSO: 0000308.56.2017.5.17.0191

JUIZO: 191

DADOS COMPLEMENTARES DA RECLAMADA:

TELEFONE: (21) 2212-2400

CONTATO: THIAGO FAGUNDES

ENDEREÇO: ALMIRANTE GRENFALL

BAIRRO: PARQUE DUQUE

CIDADE: DUQUE DE CAXIAS CEP: 25085

VALOR A RECOLHER: 8.959,63

Observação: recurso ordinario

DATA DE RECOLHIMENTO: 07/07/2017

ASSINATURA

IDENTIFICADOR:

0019100003081702

AUTENTICAÇÃO MECÂNICA
859700000896 596301811705 707607490804 027710600013

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:28 - 970b020


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 970b020 - Pág. 4
Número do documento: 17070719013169300000009258661
Fls.: 842

SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL


07/07/2017 - AUTOATENDIMENTO - 17.43.59
3437103437 SEGUNDA VIA 0033

COMPROVANTE DE PAGAMENTO

CLIENTE: PERSONAL SERVICE RH


AGENCIA: 3437-1 CONTA: 83.933-7
================================================
Convenio STN - GRU JUDICIAL
Codigo de Barras 85810000004-8 00290280187-9
40001132002-3 77106000137-6
Data do pagamento 07/07/2017
Valor em Dinheiro 400,29
Valor em Cheque 0,00
Valor Total 400,29
------------------------------------------------
DOCUMENTO: 070709
AUTENTICACAO SISBB: C.E09.CB7.48A.09C.C22

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:29 - 5e8ab33


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070719014898000000009258664
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5e8ab33 - Pág. 1
Número do documento: 17070719014898000000009258664
Fls.: 843

SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL


07/07/2017 - AUTOATENDIMENTO - 17.43.59
3437103437 SEGUNDA VIA 0018

COMPROVANTE DE PAGAMENTO

CLIENTE: PERSONAL SERVICE RH


AGENCIA: 3437-1 CONTA: 83.933-7
================================================
Convenio FGTS ARRECADACAO GRF
Codigo de Barras 85970000089-6 59630181170-5
70760749080-4 02771060001-3
Data do pagamento 07/07/2017
CNPJ/CEI/CPF 00277106/0001-37
COMPETENCIA 07/2017
CODIGO RECOLHIMENTO 418
VENCIMENTO 07/07/2017
IDENTIFICADOR 00191000030817-02
VALOR DEPOSITO 8.959,63
Valor Total 8.959,63
------------------------------------------------
DOCUMENTO: 070703
AUTENTICACAO SISBB: 5.AC6.2A4.0AB.607.264

Assinado eletronicamente por: VANESSA DE SOUZA XAVIER - 07/07/2017 19:02:29 - 5e8ab33


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070719014898000000009258664
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5e8ab33 - Pág. 2
Número do documento: 17070719014898000000009258664
Fls.: 844

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

Diante da possibilidade de se atribuir efeito modificativo aos Embargos opostos pelo


reclamante, intimem-se as reclamadas para manifestação em 05 dias preclusivos.

Com a manifestação ou decorrido o prazo in albis, façam-se os autos conclusos a este (a)
magistrado (a) para decisão.

SAO MATEUS, 10 de Julho de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 10/07/2017 18:06:26 - c31e570


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071010351851000000009262248
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. c31e570 - Pág. 1
Número do documento: 17071010351851000000009262248
Fls.: 845

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

Diante da possibilidade de se atribuir efeito modificativo aos Embargos opostos pelo


reclamante, intimem-se as reclamadas para manifestação em 05 dias preclusivos.

Com a manifestação ou decorrido o prazo in albis, façam-se os autos conclusos a este (a)
magistrado (a) para decisão.

SAO MATEUS, 10 de Julho de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 10/07/2017 18:06:26 - de7ff7c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071010351851000000009262248
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. de7ff7c - Pág. 1
Número do documento: 17071010351851000000009262248
Fls.: 846

TOCANTINS ADVOGADOS

RJ - Rua da Ajuda, n° 35, 3º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.040-915 - Tel (21) 2212-2400

SP - Av. Jamaris, n° 100, grupo 611, Moema, São Paulo, SP, CEP: 04.078-000 - Tel (11) 5053-3540

Campos dos Goytacazes - Rua Joaquim Távora, n° 39, grupo 208, Centro, Campos, CEP: 28.010-060 - Tel (22) 2734-5170

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 1ª VARA DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


LTDA., nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe move ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
em atenção ao r. despacho de ID c2622ad, vem a V. Exa. se manifestar a respeito dos embargos de
declaração opostos pelo embargante:

Não há qualquer omissão, contradição ou obscuridade, alegadas pelo embargante, haja vista
serem estes requisitos exigidos pelo art. 1.022 do CPC, é de se rejeitar o recurso de embargos de
declaração.

Cumpre relembrar à Embargante que os pressupostos que autorizam o manejo dos Embargos
de Declaração são aqueles previstos art. 897-A, da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo que, nos
termos legais, há omissão quando o Juízo deixa de apreciar algum pedido, hipótese esta que, nitidamente,
não se aperfeiçoa à espécie dos autos.

Assinado eletronicamente por: MARIAH DO CARMO DA COSTA OLIVEIRA - 14/07/2017 18:54:19 - d7e895c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071418523746300000009338043
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d7e895c - Pág. 1
Número do documento: 17071418523746300000009338043
Fls.: 847

Neste contexto, improcedem os Embargos Declaratórios opostos já que os pontos aventados


pelo embargante foram perfeitamente apreciados e fundamentados pelo Douto Juízo, o que de fato revela
o descontentamento com a r. decisão.

Convém ponderar que o Magistrado julgador não está obrigado a refutar todos os argumentos
das partes, mas sim a satisfazer a prestação jurisdicional de forma mais completa possível, nos limites da
lide, postos pelas partes. Os embargos de declaração não prestam para transformar o processo em um
diálogo entre o Juiz e as partes.

Portanto, não vingam as arguições manejadas em sede declaratória.

Desta feita, não prosperam as alegações apontadas nos Embargos Declaratórios opostos razão
pela qual devem ser rejeitados os referidos Embargos apresentados.

Termos em que,

Pede Deferimento.

Rio de Janeiro, 14 de julho de 2017.

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS

OAB/RJ 92.718

MARIAH DO CARMO DA COSTA OLIVEIRA

OAB/RJ 202.754

Assinado eletronicamente por: MARIAH DO CARMO DA COSTA OLIVEIRA - 14/07/2017 18:54:19 - d7e895c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071418523746300000009338043
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d7e895c - Pág. 2
Número do documento: 17071418523746300000009338043
Fls.: 848

Assinado eletronicamente por: MARIAH DO CARMO DA COSTA OLIVEIRA - 14/07/2017 18:54:19 - d7e895c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071418523746300000009338043
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d7e895c - Pág. 3
Número do documento: 17071418523746300000009338043
Fls.: 849

Assinado eletronicamente por: MARIAH DO CARMO DA COSTA OLIVEIRA - 14/07/2017 18:54:20 - 5e88d9e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071418534076300000009338045
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5e88d9e - Pág. 1
Número do documento: 17071418534076300000009338045
Fls.: 850

Assinado eletronicamente por: MARIAH DO CARMO DA COSTA OLIVEIRA - 14/07/2017 18:54:20 - 5e88d9e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071418534076300000009338045
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5e88d9e - Pág. 2
Número do documento: 17071418534076300000009338045
Fls.: 851

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA,
SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE] x [VANESSA DE SOUZA XAVIER, AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR,
BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS, PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA]

PETICIONANTE: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

17 de Julho de 2017

AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 17/07/2017 10:35:09 - ceb41e2
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071710322448300000009342708
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ceb41e2 - Pág. 1
Número do documento: 17071710322448300000009342708
Fls.: 852

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS, sociedade


de economia mista, devidamente qualificada nos autos da Reclamação
Trabalhista em epígrafe, que lhe move ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
sendo 1ª Reclamada PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, por seus advogados que ao final
subscrevem, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, consignar
que não se opõe aos termos dos embargos da 1ª Reclamada.

Com relação aos embargos do Reclamante, observa-se,


claramente que o mesmo denota o inconformismo do mesmo com a sentença,
que deverá ser atacada por instrumento próprio.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 13 de julho de 2017.

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058

EMERSON ARAÚJO DE JESUS GABRIELA TORRES MAPA


OAB-ES 22.404 OAB-ES 20.833

LARA SANSON DE ANGELI


OAB-ES 20.074

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 17/07/2017 10:35:09 - 35435fc
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071710335179900000009342757
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 35435fc - Pág. 1
Número do documento: 17071710335179900000009342757
Fls.: 853

Seguem os cálculos adequados pelo perito, conforme decisão de embargos de declaração.

Assinado eletronicamente por: TCHERLYS BRUMATTI - 07/08/2017 12:33:50 - 9886d33


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080712313515600000009577197
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 9886d33 - Pág. 1
Número do documento: 17080712313515600000009577197
Fls.: 854
PATRICK DENONI DE LIMA
Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
ANEXO I - APURAÇÃO DAS VERBAS DEFERIDAS

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

VERBAS RESCISÓRIAS

VERBAS BASE DE CÁLC. VALOR DEVIDO

SALDO DE SALÁRIO (12 DIAS) R$ 4.575,42 R$ 1.830,17


AVISO PRÉVIO INDENIZ. (33 DIAS) R$ 4.575,42 R$ 5.032,96
13º SALÁRIO PROPORC. (10/12) R$ 4.575,42 R$ 3.812,85
13º SALÁRIO INDENIZ. (01/12) R$ 4.575,42 R$ 381,29
FÉRIAS VENCIDAS (2015-2016) R$ 4.575,42 R$ 4.575,42
FÉRIAS PROPORC. (04/12) R$ 4.575,42 R$ 1.525,14
FÉRIAS INDENIZ. (01/12) R$ 4.575,42 R$ 381,29
1/3 DE FÉRIAS R$ 6.481,85 R$ 2.160,62
FGTS (NOV/2016) R$ 11.057,27 R$ 884,58
MULTA 40% FGTS R$ 5.473,89 R$ 2.189,56
MULTA ART. 477 DA CLT R$ 4.575,42 R$ 4.575,42

TOTAL R$ 27.349,28

DIFERENÇA SALARIAL

MÊS/ANO BASE DE CÁLC APURADO PAGO DEVIDO

jan/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44


fev/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
mar/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
abr/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
mai/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
jun/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
jul/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
ago/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
set/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44
out/16 R$ 3.569,50 R$ 3.569,50 R$ 3.353,06 R$ 216,44

TOTAL R$ 2.164,40

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Fls.: 855
PATRICK DENONI DE LIMA
Perito Contador
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ANEXO II - APURAÇÃO CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

INSS EMPREGADO INSS EMPRESA JUROS


MÊS/ ANO
B. CÁLCULO % APURADO RECOLHIDO DEVIDO B. CÁLCULO % SAT APURADO SAT % EMPREGADO EMPRESA

jan/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 18,48 R$ 4,40 R$ 8,40
fev/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 17,32 R$ 4,12 R$ 7,87
mar/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 16,26 R$ 3,87 R$ 7,39
abr/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 15,15 R$ 3,61 R$ 6,89
mai/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 13,99 R$ 3,33 R$ 6,36
jun/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 12,88 R$ 3,07 R$ 5,85
jul/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 11,66 R$ 2,78 R$ 5,30
ago/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 10,55 R$ 2,51 R$ 4,80
set/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 9,50 R$ 2,26 R$ 4,32
out/16 R$ 3.569,50 11% R$ 392,65 R$ 368,84 R$ 23,81 R$ 216,44 20% 1% R$ 43,29 R$ 2,16 8,46 R$ 2,01 R$ 3,85
nov/16 R$ 1.830,17 11% R$ 201,32 R$ - R$ 201,32 R$ 1.830,17 20% 1% R$ 366,03 R$ 18,30 7,34 R$ 14,78 R$ 28,21

13º 2016 R$ 4.194,14 11% R$ 461,35 R$ - R$ 461,35 R$ 4.194,14 20% 1% R$ 838,83 R$ 41,94 7,34 R$ 33,86 R$ 64,65

Individualização dos Cálculos

Reclamante Reclamada

Principal R$ 900,76 Principal R$ 1.637,74


Juros R$ 80,60 SAT R$ 81,89
Multa R$ - Juros R$ 153,88
Soma R$ 981,36 Soma R$ 1.873,51

- cálculo efetuado “mês a mês”;


- base de cálculo composta pelos valores históricos (sem atualização monetária), somando as parcelas tributáveis deferidas, limitando-
se ao salário de contribuição máximo (conforme regras que vigoram nas respectivas épocas);

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PATRICK DENONI DE LIMA
Perito Contador
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TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

- sobre o novo valor do salário contribuição, incidiu a alíquota que vigorava na época de prestação dos serviços, de modo assim se
obter o correto valor que seria devido originariamente a título de contribuição previdenciária. A apuração das alíquotas obedeceu às
inúmeras alterações produzidas na legislação tributária;
- do valor devido, foi deduzido a parcela já descontada do trabalhar, conforme discriminado nos recibos;
- o valor final obtido sofrerá atualização monetária (não há atualização monetária a partir da competência 01/95), a mesma dos
créditos trabalhistas até a quitação destes, cabendo juros de mora e multa de mora previdenciária senão depois de decorrido o prazo
legal para recolhimento do tributo;

- contribuição do empregador no percentual de 20%, sobre o total das remunerações pagas ao empregado (verbas deferidas), independente
do teto máximo. Calculada também a contribuição por riscos ambientais do trabalho (SAT/RAT), de acordo com a alíquota devida;

- fato gerador dos juros de mora das contribuições previdenciárias: anterior a Lei 8.212/91, pela Medida Provisória 449/2008,
convertida em Lei 11.941/2009 é o efetivo pagamento das verbas trabalhistas reconhecidas em juízo, iniciando a mora no dia dois do
mês subsequente ao da liquidação. Após a alteração legislativa (05/03/2009), o fato gerador é a prestação de serviços;
- pela atualização monetária das contribuições respondem trabalhador e empresa, contribuintes do sistema e sem prejuízo para o
trabalhador, que por sua vez receberá o crédito igualmente atualizado. Pelos juros incidentes sobre as contribuições, no entanto,
responde apenas a empresa;
- Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atraso - vigência 06/2017.

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Fls.: 857
PATRICK DENONI DE LIMA
Perito Contador
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ANEXO III - APURAÇÃO IMPOSTO DE RENDA

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

REND. TRIBUTAVEIS: R$ 13.221,67


NÚMERO DE MESES: 12
INSS: R$ 900,76

Base (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir

Até R$ 22.847,76 - -
De R$ 22.847,88 até R$ 33.919,80 7,50% R$ 1.713,60
De R$ 33.919,92 até R$ 45.012,60 15% R$ 4.257,60
De R$ 45.012,72 até R$ 55.976,16 22,50% R$ 7.633,56
Acima de R$ 55.976,16 27,50% R$ 10.432,32

BASE DE CÁLCULO ALIQUOTA (%) Parcela a Deduzir IRRF


R$ 12.320,91 0,00% R$ - ISENTO

- calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela progressiva
(correspondente ao mês do recebimento ou crédito) resultante da multiplicação da quantidade de meses a que
se referem os rendimentos;
- O décimo terceiro salário, representa um mês;
- O valor tributável não computa os juros de mora;
- A base de cálculo é determinada mediante a dedução de importâncias pagas em dinheiro a título de pensão
alimentícia e contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, sobre o valor tributável apurado atualizado;
- O imposto foi apurado da seguinte forma:
IRRF = (RRA x P%) – PD
Onde,
IRRF = valor retido na fonte;
RRA = rendimentos tributáveis menos as deduções descritas na Lei 7.713/88, art. 12-A;
P% = alíquota apurada; e
PD = parcela mensal dedutível

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Número do documento: 17080712332135500000009577203
Fls.: 858

TRT/ES 1
Calculo de Atualização Monetária e Juros de Mora
Parcelas de Calculo - Índice: TR 06/08/17
Processo : 00308.2017.191.17.00 - Ajuizamento : 28/03/17 - Atualização : 01/08/17 * Atualizado pelo 1º Dia do mes seguinte *
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
.EPOCA.. COEFICIENTE ....PARCELA.... ....VALOR..... ....FGTS.... .PARC..CORRIG. .FGTS.CORRIG %JUROS .JUROS.FGTS. .JUROS.PARC. PARC.CORR.+JUR

30/01/16 1.02433962 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 221,71 0,00 4.10 0,00 9,09 230,80

28/02/16 1.02336028 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 221,50 0,00 4.10 0,00 9,08 230,58

30/03/16 1.02114682 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 221,02 0,00 4.10 0,00 9,06 230,08

30/04/16 1.01981665 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 220,73 0,00 4.10 0,00 9,05 229,78

30/05/16 1.01825565 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 220,39 0,00 4.10 0,00 9,04 229,43

30/06/16 1.01617964 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 219,94 0,00 4.10 0,00 9,02 228,96

30/07/16 1.01453516 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 219,59 0,00 4.10 0,00 9,00 228,59

30/08/16 1.01195957 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 219,03 0,00 4.10 0,00 8,98 228,01

30/09/16 1.01036858 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 218,68 0,00 4.10 0,00 8,97 227,65

30/10/16 1.00875374 PRINCIPAL DEVID 216,44 0,00 218,33 0,00 4.10 0,00 8,95 227,28

12/11/16 1.00731498 PRINCIPAL DEVID 27.349,28 0,00 27.549,34 0,00 4.10 0,00 1.129,52 28.678,86

30/05/17 1.00115920 INSSE 900,76 0,00 901,80 0,00 2.00 0,00 0,00 901,80

30/05/17 1.00115920 INSSO 1.954,11 0,00 1.956,38 0,00 2.00 0,00 0,00 1.956,38

Total das Parcelas + FGTS (Sem Correção) 32.368,55


TOTAL(Principal Atualizado) 30.970,02

QRLabel8
QRLabel8

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1e146fb - Pág. 5
Número do documento: 17080712332135500000009577203
Fls.: 859

TRT/ES 1
Calculo Trabalhista
Resumo Geral 06/08/17
Processo : 00308.2017.191.17.00 - Ajuizamento : 28/03/17 - Atualização : 01/08/17

Índice: TR

----------------------------------------------------------------------------
......VALOR...... ......JUROS..... .....TOTAL......
(A)VALOR BASE 29.750,26 1.219,76 30.970,02
(B)FGTS 0,00 0,00 0,00
(C)INSS RECLAMANTE 901,80
(D)IRRF 0,00
----------------------------------------------------------------------------
(1)LIQUIDO SEM FGTS 30.068,22
(2)FGTS 0,00
PRINCIPAL (1+2) 30.068,22
(3)HONORARIOS ADVOCATICIOS 4.645,50 15,00 %
(4)SUBTOTAL(1+2+3) 34.713,72
(5)INSS A RECOLHER 2.858,18
(5.1)IRRF 0,00
(6)HONORARIOS PERICIAIS 400,46
(PATRICK DENONI DE LIMA : R$ 400,46)
(7)CUSTAS 759,45 2,00 %
----------------------------------------------------------------------------
(8)TOTAL DA EXECUÇÃO 38.731,81

* Sem Custas na Execução Informadas *


Valores atualizados até 01/08/17

- valores atualizados pelo fator do primeiro dia do mês subsequente;


- para a apuração da contribuição previdenciária (INSS), foram observadas as Leis
8212/91, 8213/91; Decreto 3.048/99; EC 20/98; IN RFB 971/09 e suas alterações;
- para apuração da contribuição fiscal (IRRF), foi observada a Lei 7713/88, art. 12-A; IN
RFB 1.500/2014 e suas alterações;
- Não há valores de IR, uma vez que as parcelas incidentes, observadas mês a mês,
permaneceram na faixa da alíquota "zero" (IN 1500/2014).

- VALOR DA CONDENAÇÃO: R$ 37.972,36

Assinado eletronicamente por: TCHERLYS BRUMATTI - 07/08/2017 12:33:51 - 1e146fb


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080712332135500000009577203
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1e146fb - Pág. 6
Número do documento: 17080712332135500000009577203
Fls.: 860

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Contato: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

Vistos etc.

ROSÂNGELA PEREIRA DE SOUZA avia embargos de declaração à Sentença, pelas


razões Id n. 2faf404.

Embargos próprios e tempestivos, portanto deles conheço.

As reclamadas se manifestaram sobre os embargos declaratórios, Ids n. d7e895c e


35435fc.

DECISÃO

FUNDAMENTAÇÃO

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 07/08/2017 18:06:13 - 9b044e9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071816571387100000009369798
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 9b044e9 - Pág. 1
Número do documento: 17071816571387100000009369798
Fls.: 861

A embargante alega erro material no julgado ao afirmar que a reclamante teria


declarado em audiência ter recebido valores rescisórios parcelados, o que não ocorreu, bem assim
omissão quanto ao pedido da multa de 40% do FGTS.

Com razão.

De fato, em assentada, a 1ª reclamada propôs o parcelamento do valor de R$ 12.359,66,


em 09 prestações, todavia, houve recusa por parte da reclamante.

Inclusive, em defesa, a 1ª ré declara a tentativa frustrada de parcelamento das verbas


resilitórias perante o Sindicato, Id n. 3587009, o que confirma a ausência de pagamento da rescisão.

Posto isso, reconheço o erro material e retifico a sentença para excluir o seguinte
parágrafo:

"No mesmo momento, a parte reclamante declarou o recebimento da importância de


R$ 12.359,66, relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela
empregadora."

Corrijo-a, ainda, para determinar o arresto correspondente ao total do crédito apurado e


não apenas sobre diferenças, visto que não houve pagamento de rescisão.

Quanto ao pedido de multa de 40% do FGTS, está ele inserto nas letras "d" e "e" do rol
da petição de ingresso. A ré não contestou especificamente a pretensão, atraindo a incidência do artigo
341 do NCPC.

De todo modo, não há comprovação nos autos de recolhimento da multa do FGTS.

De conseguinte, dou provimento aos embargos de declaração da autora, com efeito


modificativo, para excluir a afirmativa de recebimento de valores pela reclamante e acrescer à
condenação a multa de 40% do FGTS.

Em virtude do exposto, corrijo os cálculos de liquidação extirpando o valor então


deduzido (Id n. f4b6193) e incluindo a multa do FGTS, conforme planilha anexa a presente decisão e da
qual faz parte integrante.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, conheço dos embargos de declaração opostos pela reclamante e dou-
lhes provimento, com efeito modificativo, para determinar a exclusão dos cálculos da quantia deduzida
e acrescer à condenação a multa de 40% do FGTS, na forma da fundamentação acima, parte deste
comando.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 07/08/2017 18:06:13 - 9b044e9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071816571387100000009369798
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 9b044e9 - Pág. 2
Número do documento: 17071816571387100000009369798
Fls.: 862

Fixo novo valor da condenação em R$ 37.972,36 e custas no importe de R$ 759,45 pela


primeira reclamada, conforme planilha anexa a presente decisão e da qual faz parte integrante.

Intimem-se.

SAO MATEUS/ES, 7 de Agosto de 2017.

SAO MATEUS, 7 de Agosto de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 07/08/2017 18:06:13 - 9b044e9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071816571387100000009369798
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 9b044e9 - Pág. 3
Número do documento: 17071816571387100000009369798
Fls.: 863

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Contato: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

Vistos etc.

ROSÂNGELA PEREIRA DE SOUZA avia embargos de declaração à Sentença, pelas


razões Id n. 2faf404.

Embargos próprios e tempestivos, portanto deles conheço.

As reclamadas se manifestaram sobre os embargos declaratórios, Ids n. d7e895c e


35435fc.

DECISÃO

FUNDAMENTAÇÃO

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 07/08/2017 18:06:13 - ac62271


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071816571387100000009369798
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ac62271 - Pág. 1
Número do documento: 17071816571387100000009369798
Fls.: 864

A embargante alega erro material no julgado ao afirmar que a reclamante teria


declarado em audiência ter recebido valores rescisórios parcelados, o que não ocorreu, bem assim
omissão quanto ao pedido da multa de 40% do FGTS.

Com razão.

De fato, em assentada, a 1ª reclamada propôs o parcelamento do valor de R$ 12.359,66,


em 09 prestações, todavia, houve recusa por parte da reclamante.

Inclusive, em defesa, a 1ª ré declara a tentativa frustrada de parcelamento das verbas


resilitórias perante o Sindicato, Id n. 3587009, o que confirma a ausência de pagamento da rescisão.

Posto isso, reconheço o erro material e retifico a sentença para excluir o seguinte
parágrafo:

"No mesmo momento, a parte reclamante declarou o recebimento da importância de


R$ 12.359,66, relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela
empregadora."

Corrijo-a, ainda, para determinar o arresto correspondente ao total do crédito apurado e


não apenas sobre diferenças, visto que não houve pagamento de rescisão.

Quanto ao pedido de multa de 40% do FGTS, está ele inserto nas letras "d" e "e" do rol
da petição de ingresso. A ré não contestou especificamente a pretensão, atraindo a incidência do artigo
341 do NCPC.

De todo modo, não há comprovação nos autos de recolhimento da multa do FGTS.

De conseguinte, dou provimento aos embargos de declaração da autora, com efeito


modificativo, para excluir a afirmativa de recebimento de valores pela reclamante e acrescer à
condenação a multa de 40% do FGTS.

Em virtude do exposto, corrijo os cálculos de liquidação extirpando o valor então


deduzido (Id n. f4b6193) e incluindo a multa do FGTS, conforme planilha anexa a presente decisão e da
qual faz parte integrante.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, conheço dos embargos de declaração opostos pela reclamante e dou-
lhes provimento, com efeito modificativo, para determinar a exclusão dos cálculos da quantia deduzida
e acrescer à condenação a multa de 40% do FGTS, na forma da fundamentação acima, parte deste
comando.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 07/08/2017 18:06:13 - ac62271


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071816571387100000009369798
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ac62271 - Pág. 2
Número do documento: 17071816571387100000009369798
Fls.: 865

Fixo novo valor da condenação em R$ 37.972,36 e custas no importe de R$ 759,45 pela


primeira reclamada, conforme planilha anexa a presente decisão e da qual faz parte integrante.

Intimem-se.

SAO MATEUS/ES, 7 de Agosto de 2017.

SAO MATEUS, 7 de Agosto de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 07/08/2017 18:06:13 - ac62271


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071816571387100000009369798
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ac62271 - Pág. 3
Número do documento: 17071816571387100000009369798
Fls.: 866

EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS -


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

Processo nº.: 0000308-56.2017.5.17.0191

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, qualificada nos autos em


referência, por seus advogados, ciente da respeitável Sentença, vem, respeitosamente, interpor

RECURSOORDINÁRIO

no prazo estabelecido na CLT, conforme fundamentos anexos, que faz parte integrante da
presente, esperando seja o presente recurso conhecido e provido pelo TRT da 17ª Região, que
revendo a matéria, reformará a decisão de piso.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Vitória/ES, 17 de agosto de 2017.

ODILIO GONÇALVES DIAS NETO


OAB/ES 19.519

RAZÕESDO RECORRENTE

Processo nº.: 0000308-56.2017.5.17.0191

Recorrente: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA


Recorridas: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA e PETROBRAS

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 17/08/2017 15:47:53 - cffc3d9
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081715475371700000009709126
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cffc3d9 - Pág. 1
Número do documento: 17081715475371700000009709126
Fls.: 867

Excelentíssimos Julgadores,

01. Em que pese o inegável conhecimento jurídico do Prolator da Respeitável


Sentença de piso, deve a mesma ser reformada em parte, por não ter feito a melhor análise do
direito.

I. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE

I.1. TEMPESTIVIDADE DO RECURSO ORDINÁRIO

O presente Recurso é tempestivo na medida em que a decisão dos Embargos de


Declaração foi publicada no dia 08/08/2017 (terça-feira). O prazo para recurso foi iniciado a
partir de 09/08/2017, encerrando-se em 17/08/2017 (quinta-feira).

I.2 REGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO

A representação está regular, nos termos do artigo 103 e seguintes do NCPC,


devidamente comprovada no instrumento de procuração juntado aos autos, id nº. c24ff1d.

I.3 CUSTAS PROCESSUAIS

Quanto as custas processuais, o Reclamante informa ser beneficiário da


gratuidade da justiça.

I. MÉRITO RECURSAL

II.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS

05. A Recorrente pleiteou na Reclamação trabalhista a condenação subsidiaria do


tomador de serviços.
No entanto, indeferiu o pedido de responsabilidade subsidiária do segundo reclamado,
conforme se observa in verbis:

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 17/08/2017 15:47:53 - cffc3d9
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081715475371700000009709126
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cffc3d9 - Pág. 2
Número do documento: 17081715475371700000009709126
Fls.: 868

[...]

Não há demonstração de culpa da Petrobras, na forma da Súmula 331, V, do TST,


no presente caso, tanto assim que a parte reclamante declara o recebimento parcelado de verbas rescisórias.

Portanto, indefiro o pedido de responsabilização da Petrobras.

06. Diferentemente do entendimento do juízo de piso - " não há demonstração de


culpa da Petrobras -" no caso dos autos, a Recorrida sequer fiscalizou o pagamento do
reajuste salarial, sendo, inclusive, deferido pelo juízo de piso. Ora, se realmente tivesse
ocorrido uma fiscalização eficiente do contrato de trabalho, teria a segunda reclamada
observado e, além disso, tomado medidas administrativas para fazer com que a empresa
prestadora de serviços aplicasse o reajuste salarial definido na norma coletiva.

07. O entendimento de piso violou a jurisprudência sedimentada na Súmula nº 331,


IV, do Tribunal Superior do Trabalho, confere ao tomador dos serviços a obrigação de
responder subsidiariamente pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas devidas ao
trabalhador, sem qualquer ressalva ou exceção em relação às verbas rescisórias e multas.

08. Além disso, a segunda reclamada não juntou nenhum comprovante de


penalidade administrava aplicada na primeira reclamada; não informou o ajuizamento de
ação de regresso pelos prejuízos causados e, surpreendentemente nem ao mesmo informou
que rescindiu o contrato de prestação de serviços.

III- REQUERIMENTOS
Ante todo o exposto a Recorrente requer seja conhecido e provido o
presente Recurso Ordinário, reformando-se a respeitável sentença de 1º grau nos tópicos
acima deduzidos, para condenar subsidiária a 2ª no pagamento de todos os pedidos deferidos
na sentença.

Nestes termos,
pede deferimento.

Vitória, 17 de agosto de 2017.

ODILIO GONÇALVES DIAS NETO

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 17/08/2017 15:47:53 - cffc3d9
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081715475371700000009709126
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cffc3d9 - Pág. 3
Número do documento: 17081715475371700000009709126
Fls.: 869

OAB/ES 19.519

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 17/08/2017 15:47:53 - cffc3d9
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081715475371700000009709126
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cffc3d9 - Pág. 4
Número do documento: 17081715475371700000009709126
Fls.: 870

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Nº. 428/2017

ALVARÁ JUDICIAL - FGTS

O(a) Exmo(a). Juiz(a) da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, no uso de suas atribuições legais.

DETERMINA à Caixa Econômica Federal, que a vista do presente, efetue o pagamento a ROS
ANGELA PEREIRA DE SOUZA, CPF: 220.140.898-09, que aí identificar-se-á e/ou ao seu procurador
Dr. Advogado(s) do reclamante: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE, VICTOR FRIQUES DE
MAGALHAES, SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA, ODILIO
GONCALVES DIAS NETO, POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, da importância correspondente ao
saldo da conta vinculada do FGTS relativo ao contrato de trabalho mantido com a empresa PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, CNPJ: 00.277.106
/0001-37, iniciado em 09/12/2015.

CUMPRA-SE, SOB AS PENAS DA LEI.

SAO MATEUS, 23 de Agosto de 2017

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 23/08/2017 14:13:18 - 733e90c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082212385833400000009756563
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 733e90c - Pág. 1
Número do documento: 17082212385833400000009756563
Fls.: 871

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pelo reclamante porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se as reclamadas para apresentarem as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos


no processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 05/10/2017 19:01:24 - ba9342d
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17100411290771000000010385804
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ba9342d - Pág. 1
Número do documento: 17100411290771000000010385804
Fls.: 872

SAO MATEUS, 5 de Outubro de 2017

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 05/10/2017 19:01:24 - ba9342d
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17100411290771000000010385804
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ba9342d - Pág. 2
Número do documento: 17100411290771000000010385804
Fls.: 873

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pelo reclamante porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se as reclamadas para apresentarem as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos


no processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 05/10/2017 19:01:24 - 9976f04
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17100411290771000000010385804
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 9976f04 - Pág. 1
Número do documento: 17100411290771000000010385804
Fls.: 874

SAO MATEUS, 5 de Outubro de 2017

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 05/10/2017 19:01:24 - 9976f04
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17100411290771000000010385804
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 9976f04 - Pág. 2
Número do documento: 17100411290771000000010385804
Fls.: 875

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pelo reclamante porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se as reclamadas para apresentarem as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos


no processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 05/10/2017 19:01:24 - 76f6078
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17100411290771000000010385804
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 76f6078 - Pág. 1
Número do documento: 17100411290771000000010385804
Fls.: 876

SAO MATEUS, 5 de Outubro de 2017

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 05/10/2017 19:01:24 - 76f6078
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17100411290771000000010385804
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 76f6078 - Pág. 2
Número do documento: 17100411290771000000010385804
Fls.: 877

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA,
SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE] x [VANESSA DE SOUZA XAVIER, AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR,
BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS, PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA]

PETICIONANTE: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

17 de Outubro de 2017

AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 17/10/2017 16:52:21 - 711bc24
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17101716500459200000010541062
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 711bc24 - Pág. 1
Número do documento: 17101716500459200000010541062
Fls.: 878

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A – PETROBRAS,


sociedade de economia mista, devidamente qualificada nos autos da
Reclamatória Trabalhista em epígrafe, que lhe move ROSANGELA PEREIRA
DE SOUZA, por seus advogados que ao final subscrevem, vem, à presença de
Vossa Excelência, apresentar suas

CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO

interposto pelo Reclamante, com base nos fundamentos fáticos e jurídicos


exposto nas contrarrazões anexas, requerendo-se, desde já, a sua remessa ao
Tribunal ad quem, com as cautelas de estilo.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 17 de outubro de 2017.

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058

LUCAS TRISTÃO DO CARMO EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 15.513 OAB-ES 22.404

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO FRANCISCO VICTOR LARGURA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 27.493

MARIANA SIMON YASMIN PIMENTA DA COSTA


OAB-ES 25.750 OAB-ES 23.647

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 17/10/2017 16:52:21 - 5ae4a02
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17101716504066100000010541079
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5ae4a02 - Pág. 1
Número do documento: 17101716504066100000010541079
Fls.: 879

CONTRARRAZÕES DA RECORRIDA

RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA


RECORRIDO: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS
PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS/ES

E. Tribunal,
D. Julgadores,
Eminentes Desembargadores.

I. DA TEMPESTIVIDADE DAS CONTRARRAZÕES

A intimação para contrarrazoar o Recurso Ordinário


interposto pelo Recorrente foi publicada no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho no dia 10/10/2017 (terça-feira), iniciando-se, assim, a contagem
do prazo em 11/10/2017 (quarta-feira). Deste modo, o prazo final para
apresentar Contrarrazões é o dia 18/10/2017 (quarta-feira).

Assim, protocolizada a presente manifestação na data de


hoje, preenchido está o pressuposto da tempestividade.

II. DO MÉRITO RECURSAL


II.1. DA AUSÊNCIA DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

A r. sentença a quo, brilhantemente, afastou a


responsabilidade subsidiária desta Recorrida, pelo seguintes fundamentos:

[...]
Não há demonstração de culpa da Petrobras, na forma da
Súmula 331, V, do TST, no presente caso, tanto assim que a
parte reclamante declara o recebimento parcelado de verbas
rescisórias.
Portanto, indefiro o pedido de responsabilização da
Petrobras. (GRIFO NOSSO)

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 17/10/2017 16:52:21 - 5ae4a02
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5ae4a02 - Pág. 2
Número do documento: 17101716504066100000010541079
Fls.: 880

Inicialmente, cumpre destacar que a PERSONAL


SERVICE foi contratada pela PETROBRAS, para a prestação “dos serviços
suplementares de apoio técnico de projetos em geral, no âmbito da atuação da
Regional Bacia de Campos dos Serviços Compartilhados”, conforme
comprovado. Vê-se, de início, que todas as atividades da Personal são
acessórias ou meio, de sorte que não há como se vislumbrar qualquer
ilegitimidade na prestação de serviços.

Ressalta-se que a Petrobras não manteve qualquer


contrato prevendo a responsabilização de parcelas salariais de empregados da
1ª Recorrida.

A uma primeira análise, percebe-se que a ação proposta


contra a PETROBRAS foge do razoável, posto que se trata, na verdade, de nítida
relação entre o Recorrente e a OCEÂNICA derivada de contrato de trabalho que
somente a eles diz respeito.

A súmula n.º 331 do C. TST não permite a


responsabilidade objetiva do tomador de serviços, devendo o
Recorrente apontar a omissão da Petrobras na fiscalização da empresa
contratada para que esta venha a responder subsidiariamente pelas
verbas trabalhistas pleiteadas.

Como bem salientado em sentença, esta Recorrida


obteve sucesso ao demonstrar a efetiva fiscalização do contrato,
anexando aos autos, diversos documentos que comprovam que não
permaneceu alheia aos problemas enfrentados pela 1ª Reclamada.

Ao contrário, apurou, fiscalizou e puniu a 1ª


Reclamada por sua inadimplência contratual.

Por fim, no tocante à responsabilidade objetiva do


ente público, prevista no artigo 37, 6º da CF, essa não deve prevalecer,

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 17/10/2017 16:52:21 - 5ae4a02
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5ae4a02 - Pág. 3
Número do documento: 17101716504066100000010541079
Fls.: 881

uma vez que esse diploma legal cuida da responsabilidade dos agentes
perante terceiros e não das relações trabalhistas do referido artigo.

Dessa forma, não há que se falara em condenação da


Recorrida ao pagamento das verbas contidas na sentença, ainda que
subsidiariamente, devendo, pois, ser a mesma mantida no tópico em referência,
por estar em perfeita sintonia com o entendimento sumulado do C. TST e com
os ditames legais e fáticos quem a presente questão.

III. DO REQUERIMENTO

Ante o exposto, requer o Recorrido que seja negado


provimento ao Recurso Ordinário interposto pelo Recorrente, mantendo-se o
teor da sentença a quo com relação aos tópicos no Recurso aventados, pelos
seus próprios fundamentos, haja vista que a decisão de piso corresponde ao
melhor direito aplicável à espécie.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 17 de outubro de 2017.

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058

LUCAS TRISTÃO DO CARMO EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 15.513 OAB-ES 22.404

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO FRANCISCO VICTOR LARGURA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 27.493

MARIANA SIMON YASMIN PIMENTA DA COSTA


OAB-ES 25.750 OAB-ES 23.647

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 17/10/2017 16:52:21 - 5ae4a02
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5ae4a02 - Pág. 4
Número do documento: 17101716504066100000010541079
Fls.: 882

Certidão de Decurso de Prazo

CERTIFICO que, em 07/11/2017 (terça-feira), decorreu o prazo de 08 dias, sem que a 1ª


reclamada apresentasse as contrarrazões.

DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA

Certidão

Certifico que o expediente a seguir é cumprido na forma da OS N. 01/2015 da M.M. Juíza


Titular desta Vara, Drª Ana Maria Mendes do Nascimento.

- remessa ao E. Tribunal.

DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA

Assinado eletronicamente por: DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA - 07/02/2018 17:39:12 - 2321b75
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18020717391293600000011680110
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2321b75 - Pág. 1
Número do documento: 18020717391293600000011680110
Fls.: 883

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

GD.JLS/04LU

RECURSO ORDINÁRIO (1009)

PROCESSO nº 0000308-56.2017.5.17.0191 (RO)


RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS, ROSANGELA
PEREIRA DE SOUZA
RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

EMENTA
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. PETROBRÁS.
DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS.
EVIDÊNCIAS DE CULPA DA CONTRATANTE. A responsabilidade
subsidiária decorre da culpa in eligendo ou in vigilando, pois o tomador
de serviços, ao contratar, deve cercar-se de todos os cuidados, além de
atentar, no decorrer do contrato, para o cumprimento das obrigações
trabalhistas. Constatada que a alegada fiscalização empreendida sobre a
empresa contratada não se mostrou eficiente, então presente a culpa do
tomador de serviços pelos prejuízos impostos ao trabalhador pela empresa
contratada, ensejando, portanto, sua responsabilização subsidiária.

1. RELATÓRIO

Trata-se de recurso ordinário interposto pela 1ª reclamada em face da r.


sentença de Id c2622ad, complementada pela decisão de embargos de declaração (Id 9b044e9), oriunda
da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, da lavra do Excelentíssimo Juiz Ezequiel Anderson, que julgou
procedentes em partes os pedidos formulados na inicial.

Recurso ordinário da 1ª reclamada, Id ebf9db3.

Recurso ordinário da reclamante, Id cffc3d9.

Contrarrazões da 2ª reclamada, Id 5ae4a02.

Desnecessária a remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho, a


teor do artigo 92 do Regimento Interno deste Tribunal.

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041314080011000000017425088
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 43cb80c - Pág. 1
Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 884

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1 ADMISSIBILIDADE

Conheço dos recursos ordinários interpostos pela 1ª reclamada e pela


reclamante, eis que presentes os pressupostos legais de admissibilidade.

2.2 MÉRITO

2.2.1_RECURSO DA 1ª RECLAMADA - PERSONAL SERVICES RECURSOS


HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

2.2.1.1 DAS VERBAS RESCISÓRIAS. CONFISSÃO

Insurge-se a 1ª reclamada contra a r. sentença que a condenou ao


pagamento das verbas rescisórias. Alega que a recorrida confessou em audiência o recebimento das
verbas rescisórias e que a confissão, quando manifestada, prevalece sobre quaisquer outras provas, que
devem ser desconsideradas.

Pois bem.

Em embargos de declaração (fls. 817/818) a reclamante apontou que a r.


sentença incorreu em erro material, no tocante à confissão da mesma em audiência, ou seja, consta da r.
decisão de origem in verbis:

"a parte reclamante declarou o recebimento da importância de R$12.359,66,


relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela empregadora". (fls.
808)

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041314080011000000017425088
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 43cb80c - Pág. 2
Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 885

Ocorre que, no dia da audiência, a 1ª reclamada de fato propôs o


parcelamento das verbas rescisórias, mas, ao contrário do que aponta a r. sentença, o acordo foi rejeitado
pela reclamante, in verbis:

"Proposta da 1ª reclamada: R$12.359,66, em 09 parcelas.

Conciliação recusada." (fls. 789)

E, o próprio juízo a quo¸ ao julgar os embargos, reconheceu a existência


do erro material (fls. 862), in verbis:

"De fato, em assentada, a 1ª reclamada propôs o parcelamento do valor de R$ 12.359,66,


em 09 prestações, todavia, houve recusa por parte da reclamante.

Inclusive, em defesa, a 1ª ré declara a tentativa frustrada de parcelamento das verbas


resilitórias perante o Sindicato, Id n.3587009, que confirma a ausência de pagamento da
decisão.

Posto isso, reconheço o erro material e retifico a sentença para excluir o seguinte
parágrafo:

'No mesmo momento, a parte reclamante declarou o recebimento da importância de


R$12.359,66, relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela
empregadora'."

Assim, não há falar em confissão da parte reclamante, uma vez que ficou
comprovado nos autos que houve erro material por parte do MM. Magistrado de 1º Grau, erro já
corrigido, e que a parte efetivamente não recebeu as verbas rescisórias.

Nego provimento ao apelo da 1ª reclamada.

2.2.1.2 DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Insurge-se a 1ª ré contra a r. sentença que julgou procedente o pedido de


aplicação da multa prevista no art.477 da CLT. Defende ser indevida a multa em epígrafe, sob o
argumento de que o atraso no pagamento das verbas rescisórias deu-se devido à figura do "fato do
Príncipe".

Vejamos.

A expressão "fato do Príncipe" refere-se ao ato administrativo realizado


de forma legítima, no qual o Estado possui o poder de interferir diretamente nos contratos administrativos
firmados entre a Administração Pública e particulares, podendo mudá-los ou extingui-los. Tal
interferência gera indenização para o particular que for prejudicado com a alteração unilateral do Estado.

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041314080011000000017425088
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 43cb80c - Pág. 3
Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 886

Pois bem, a alegação de "fato do Príncipe" não é motivo suficiente para


retirar a aplicação da sanção prevista no art. 477, §8º da CLT.

A reclamada aponta que a não esperada rescisão contratual por parte da


Petrobras, trouxe diversos ônus à empresa reclamada, deixando-a em uma situação financeira nebulosa.

No caso em apreço, o encerramento do contrato de prestação de serviços


com a Petrobras não configura "fato do Príncipe", dada a previsibilidade dos acontecimentos. A
circunstância demonstrada pela recorrente não passa de mera crise financeira, a qual está sujeito todo e
qualquer empreendimento, cujos riscos hão de ser suportados pelo empreendedor.

Ademais, não pode o empregador transferir os riscos dos negócios para o


empregado. O salário e verbas rescisórias possuem caráter alimentar de modo que deve o empregador
cumprir a obrigação, independentemente da sorte do empreendimento.

Nego provimento ao pedido da 1ª reclamada.

2.2.1.3 DAS DIFERENÇAS SALARIAIS - REAJUSTE PREVISTO EM NORMA


COLETIVA

Requer a 1ª reclamada a reforma da r. sentença atacada, "quanto à suposta


diferença salarial com base na norma coletiva de 2016, nos meses de janeiro a novembro e reflexos".

Pois bem.

A reclamante, na inicial, alegou que o Termo Aditivo à CCT 2016/2016


teria reajustado seus salários em 10% a partir de Janeiro de 2016, obrigação não cumprida pela
reclamada, que somente teria reajustado seus salários em 3%.

A 1ª ré, em sua contestação (fls. 263), "nega, veementemente, que não


tenha observado o correto piso da categoria ao longo do pacto laboral".

Verifica-se, a partir do documento Id d75202a - Pág.10, que a reclamada


respeitou o que fora estipulado em norma coletiva, efetuando as devidas alterações salariais.

Portanto, reformo a r. sentença de origem, extirpando a condenação da


recorrente, no particular, qual seja, nas "diferenças salariais pretendidas pelo reclamante, uma vez não
negada a diferença de percentual do aumento salarial previsto na cláusula 3ª, §3º, do aditivo à
convenção coletiva" (fls. 809).

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 43cb80c - Pág. 4
Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 887

Assim, dou provimento ao apelo da recorrente para decotar da


condenação o pagamento de diferenças salariais.

2.2.1.4 DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Insurge-se a 1ª reclamada, alegando que a r. sentença hostilizada deferiu


Honorários Advocatícios, "uma vez presentes os requisitos da Súmula 329 do TST. Fixados em 15%.
Reversíveis ao sindicato". Sustenta que a referida decisão "não aduz se o cálculo do referido percentual
se dará sobre o valor líquido, nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 348 do TST, ou sobre o valor
bruto da condenação". Por fim, alega que "não há como se admitir seja a recorrente condenada ao
pagamento dos honorários advocatícios, razão pela qual a reforma da r. decisão é medida que se impõe,
no sentido de que seja julgado improcedente o pleito autoral".

Vejamos.

Os honorários advocatícios, na Justiça do Trabalho, não decorrem


simplesmente da sucumbência, sendo devidos nos termos da Lei n.º 5.584/70.

In casu, observa-se que a parte, além de estar assistida pelo Sindicato de


classe, declarou sua miserabilidade jurídica às fls. 14, preenchendo, pois, os requisitos para concessão da
verba honorária.

Quanto à base de cálculo, devem os honorários advocatícios incidir sobre


o montante da condenação a ser apurado e não sobre o valor condenatório arbitrado na sentença, ou seja,
sobre o valor a ser suportado pelo executado por força do título executivo judicial (Inteligência do art. 20,
do CPC).

Dessa forma, a base de cálculo da verba deve ser mesmo o valor líquido
da condenação, na diretriz da OJ 348 da SDI-1 do C. TST.

Portanto, dou parcial provimento ao pedido da 1ª reclamada, a fim de


que o percentual dos honorários de advogado seja calculado sobre o valor líquido da condenação.

2.2.1.5 DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

Insurge-se a 1ª ré contra a r. sentença que a condenou ao pagamento dos


honorários periciais no valor de R$400,00. Aduz que a referida perícia contábil "não foi solicitada por
nenhuma das partes", de modo que o ônus não deve recair sobre a parte sucumbente.

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041314080011000000017425088
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Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 888

Pois bem.

Conforme destacado pela r. decisão, os princípios da razoável duração do


processo e da economia e celeridade processual autorizam o procedimento adotado pelo juízo originário.
Mesmo que se tratasse de cálculos simples, certo é que a conta já foi elaborada (Id f4b6193 - Pág.1 - Pág.
8) e os honorários devem ser suportados pela parte sucumbente.

Nego provimento.

2.2.1.6 DOS CÁLCULOS - APLICAÇÃO DA MULTA DO ART. 447 DA CLT

A reclamada alega que o i. perito apurou erroneamente, em seus cálculos,


a multa a que se refere o art. 477 da CLT, uma vez que tal indenização não corresponde ao salário base
da reclamante.

Considerando a reforma parcial da r. sentença de origem no que diz


respeito à diferença salarial deferida em 1º Grau, resta prejudicada a impugnação à planilha de cálculos
apresentada pelo Sr. Perito (fls. 802/807), devendo ser elaborados novos cálculos após o trânsito em
julgado da presente demanda, em conformidade com o teor do presente acórdão.

Toda e qualquer impugnação aos cálculos fica remetida à fase de


liquidação.

Prejudicado.

2.2.2 RECURSO DA RECLAMANTE

2.2.2.1 DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORA DE


SERVIÇOS

A reclamante requer a reforma da r. sentença de origem, a fim de


condenar a Petrobras, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.

Pois bem.

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


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Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 889

Na espécie, tem-se por configurada a responsabilidade subsidiária da 2ª


reclamada, na qualidade de tomadora de serviços. Evidente que a 2ª ré beneficiou-se da força de trabalho
da reclamante decorrente da relação contratual estabelecida entre esta e a 1ª reclamada. Todavia, o
reconhecimento, in casu, da responsabilidade não decorre pura e simplesmente de tal vínculo.

Ainda que se considere legal a intermediação da mão de obra, o tomador


de serviços responde em decorrência da culpa in vigilando e in eligendo. Isso porque, o tomador de
serviços, ao contratar o prestador, deve cercar-se de todos os cuidados, bem como deve, durante o
decorrer do contrato, atentar para o cumprimento das obrigações trabalhistas, para evitar que se ocorra
eventual dano.

Tenho que este entendimento se coaduna com os itens IV e V da Súmula


331 do c. TST, com a redação atualizada, in verbis:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a


responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde
que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada".

Acerca da decisão proferida na ADC-16 do c. STF, entendo que tal


decisão não tem o condão de afastar a responsabilidade subsidiária do ora recorrente, uma vez que se
provada a omissão no caso concreto, deve este responder por ela. Saliente-se que esta decisão, que
declarou a constitucionalidade do artigo 71 da Lei de Licitações, dispôs que para haver eventual
responsabilidade do poder público, deve ser demonstrada a ausência dos deveres de cautela.

Assim, o STF, quando do julgamento da ADC 16, não afastou a


possibilidade de imposição da condenação subsidiária ao recorrente, bastando para tanto que reste
evidenciada omissão do empregador quanto a sua obrigação de fiscalizar as obrigações contratuais, e isso
ocorreu no caso dos autos.

Veja-se, a propósito, que a orientação trazida pelo item V da S. 331 do C.


TST, em harmonia com os termos da decisão proferida pelo STF na ADC 16, não é no sentido da
impossibilidade de condenação subsidiária do Ente Público pelas verbas trabalhistas dos empregados da
empresa por ela contratada, mas sim que para tanto é necessário restar evidenciada a omissão da
administração pública na efetiva fiscalização da empresa contratada quanto ao cumprimento de suas
obrigações trabalhistas.

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041314080011000000017425088
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 43cb80c - Pág. 7
Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 890

É importante destacar também que o disposto no art. 71 da Lei nº 8.666


/93 não desobriga o tomador de serviços de responsabilidades subsidiárias, uma vez que, apenas, atribui
responsabilidades primárias ao contratado. Note-se que não se está negando vigência ao dispositivo em
comento, apenas reconhecendo as limitações de sua aplicação frente a realidade da legislação trabalhista.

Em hipótese alguma pode o citado artigo ser mencionado como uma


espécie de pára-raios para as irresponsabilidades dos entes públicos. Se contratou mal deve arcar com as
consequências, como toda e qualquer pessoa física ou jurídica (Art. 5º, caput, da Constituição Federal).

Assim, eventuais omissões da Administração Pública, no seu dever de


fiscalizar as obrigações do contrato, pode acarretar a responsabilidade. No mesmo sentido a Súmula nº 21
deste Regional dispõe:

"RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. A declaração, pelo STF, de


constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 não obsta que seja reconhecida a
responsabilidade de ente público, quando esse último não comprovar a efetiva
fiscalização do cumprimento das obrigações legais e contratuais do prestador de serviços
como empregador."

É preciso destacar que a Petrobrás não fez a necessária fiscalização para o


cumprimento das obrigações trabalhistas da 1ª ré.

Observa-se, nesse sentido, que a 1ª reclamada sustenta que a 2ª resolveu


encerrar os contratos de prestação de serviços com ela firmados, de forma surpreendente, mesmo
havendo sinalização, por parte daquela empresa, de que seria assinado aditivo contratual (fls. 258/259).

Afirmou que tal informação se deu com menos de 30 dias para o término
do contrato então vigente, circunstância que acarretou sérios prejuízos à 1ª ré, que contava com muitos
empregados trabalhando em razão do contrato firmado com a PETROBRÁS (fls. 260).

Ainda que tais alegações não sejam verdadeiras, fato é que empregados da
1ª ré, como o reclamante, que prestavam serviços em favor da Petrobrás ficaram sem receber ao menos
seus salários, sem que essa última empresa buscasse, de alguma forma, minorar os prejuízos suportados
por esses trabalhadores, o que evidencia sua culpa pelo prejuízo sofrido pelo reclamante.

De qualquer forma, não restou comprovada a efetiva fiscalização. No caso


dos autos, ao contrário, como antes ressaltado, evidenciou-se a culpa in vigilando da 2ª reclamada. É
possível concluir que, caso o Ente Público houvesse fiscalizado o cumprimento das cláusulas decorrentes
da execução do contrato de trabalho, como também os pagamentos feitos aos empregados da empresa
contratada, o obreiro não teria créditos salariais a receber.

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041314080011000000017425088
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 43cb80c - Pág. 8
Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 891

De fato, houve conduta omissiva culposa por parte do tomador dos


serviços com uma fiscalização ineficiente. O tomador dos serviços, como real beneficiário da força de
trabalho do empregado, deve ser responsabilizado pelo inadimplemento de possíveis verbas trabalhistas
devidas pela empresa terceirizada.

Logo, não é razoável que o trabalhador, justamente a parte mais fraca na


relação contratual, seja penalizado pela inexecução do contrato, principalmente porque a parte tomadora
se beneficiou da força de trabalho do obreiro.

Saliente-se que, em atenção ao rigor terminológico que a ciência do


Direito exige que a responsabilidade subsidiária (benefício de ordem), não se identifica com a
responsabilidade solidária, sendo certo que ambas distinguem-se da relação obrigacional empregatícia (o
devedor é responsável, mas a recíproca não é verdadeira).

Outrossim, destaco que a responsabilidade subsidiária abarca todas as


verbas deferidas em sentença, não havendo razão para restringir-se às salariais em detrimento das
indenizatórias. Esse é o entendimento consubstanciado no item VI da Súmula 331 do TST:

"VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas


decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral".

Importa ressaltar que a manutenção da recorrente na lide, como


responsável subsidiário representa tão-somente uma garantia a mais para a obreira e se coaduna com o
disposto na Súmula nº 331/TST, item IV. E não se fala em malferimento aos artigos 5º, II, e 22, I, da
Constituição Federal, ao art. 16 da Lei nº 6.019/74 e ao art. 265 do CCB/02, visto que a terceirização não
pode dar fundamento à frustração dos direitos trabalhistas, a teor dos arts. 9º e 455 da CLT.

Pelo exposto, dou provimento ao pedido da reclamante, para condenar


a 2ª reclamada, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.

Mantenho o valor da condenação.

ACÓRDÃO

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041314080011000000017425088
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 43cb80c - Pág. 9
Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 892

A C O R D A M os Magistrados da 2ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 28.06.2018, às 13 horas e 30 minutos, sob a
Presidência da Exma. Desembargadora Claudia Cardoso de Souza; com a participação dos Exmos.
Desembargadores José Luiz Serafini e Sônia das Dores Dionísio Mendes e a da douta representante do
Ministério Público do Trabalho, Procuradora: Maria de Lourdes Hora Rocha; por unanimidade, conhecer
de ambos os recursos ordinários; no mérito, dar provimento parcial ao apelo da reclamada e provimento
integral ao recurso obreiro, nos termos do voto do Relator.

DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI


Relator

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 20/07/2018 11:26:19 - 43cb80c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041314080011000000017425088
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 43cb80c - Pág. 10
Número do documento: 18041314080011000000017425088
Fls.: 893

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

GD.JLS/04LU

RECURSO ORDINÁRIO (1009)

PROCESSO nº 0000308-56.2017.5.17.0191 (RO)


RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS, ROSANGELA
PEREIRA DE SOUZA
RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

EMENTA

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. PETROBRÁS.


DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS.
EVIDÊNCIAS DE CULPA DA CONTRATANTE. A responsabilidade
subsidiária decorre da culpa in eligendo ou in vigilando, pois o tomador
de serviços, ao contratar, deve cercar-se de todos os cuidados, além de
atentar, no decorrer do contrato, para o cumprimento das obrigações
trabalhistas. Constatada que a alegada fiscalização empreendida sobre a
empresa contratada não se mostrou eficiente, então presente a culpa do
tomador de serviços pelos prejuízos impostos ao trabalhador pela empresa
contratada, ensejando, portanto, sua responsabilização subsidiária.

1. RELATÓRIO

Trata-se de recurso ordinário interposto pela 1ª reclamada em face da r.


sentença de Id c2622ad, complementada pela decisão de embargos de declaração (Id 9b044e9), oriunda
da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, da lavra do Excelentíssimo Juiz Ezequiel Anderson, que julgou
procedentes em partes os pedidos formulados na inicial.

Recurso ordinário da 1ª reclamada, Id ebf9db3.

Recurso ordinário da reclamante, Id cffc3d9.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 1
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 894

Contrarrazões da 2ª reclamada, Id 5ae4a02.

Desnecessária a remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho, a


teor do artigo 92 do Regimento Interno deste Tribunal.

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1 ADMISSIBILIDADE

Conheço dos recursos ordinários interpostos pela 1ª reclamada e pela


reclamante, eis que presentes os pressupostos legais de admissibilidade.

2.2 MÉRITO

2.2.1_RECURSO DA 1ª RECLAMADA - PERSONAL SERVICES RECURSOS


HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 2
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 895

2.2.1.1 DAS VERBAS RESCISÓRIAS. CONFISSÃO

Insurge-se a 1ª reclamada contra a r. sentença que a condenou ao


pagamento das verbas rescisórias. Alega que a recorrida confessou em audiência o recebimento das
verbas rescisórias e que a confissão, quando manifestada, prevalece sobre quaisquer outras provas, que
devem ser desconsideradas.

Pois bem.

Em embargos de declaração (fls. 817/818) a reclamante apontou que a r.


sentença incorreu em erro material, no tocante à confissão da mesma em audiência, ou seja, consta da r.
decisão de origem in verbis:

"a parte reclamante declarou o recebimento da importância de R$12.359,66,


relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela empregadora". (fls.
808)

Ocorre que, no dia da audiência, a 1ª reclamada de fato propôs o


parcelamento das verbas rescisórias, mas, ao contrário do que aponta a r. sentença, o acordo foi rejeitado
pela reclamante, in verbis:

"Proposta da 1ª reclamada: R$12.359,66, em 09 parcelas.

Conciliação recusada." (fls. 789)

E, o próprio juízo a quo¸ ao julgar os embargos, reconheceu a existência


do erro material (fls. 862), in verbis:

"De fato, em assentada, a 1ª reclamada propôs o parcelamento do valor de R$ 12.359,66,


em 09 prestações, todavia, houve recusa por parte da reclamante.

Inclusive, em defesa, a 1ª ré declara a tentativa frustrada de parcelamento das verbas


resilitórias perante o Sindicato, Id n.3587009, que confirma a ausência de pagamento da
decisão.

Posto isso, reconheço o erro material e retifico a sentença para excluir o seguinte
parágrafo:

'No mesmo momento, a parte reclamante declarou o recebimento da importância de


R$12.359,66, relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela
empregadora'."

Assim, não há falar em confissão da parte reclamante, uma vez que ficou
comprovado nos autos que houve erro material por parte do MM. Magistrado de 1º Grau, erro já
corrigido, e que a parte efetivamente não recebeu as verbas rescisórias.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 3
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 896

Nego provimento ao apelo da 1ª reclamada.

2.2.1.2 DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Insurge-se a 1ª ré contra a r. sentença que julgou procedente o pedido de


aplicação da multa prevista no art.477 da CLT. Defende ser indevida a multa em epígrafe, sob o
argumento de que o atraso no pagamento das verbas rescisórias deu-se devido à figura do "fato do
Príncipe".

Vejamos.

A expressão "fato do Príncipe" refere-se ao ato administrativo realizado


de forma legítima, no qual o Estado possui o poder de interferir diretamente nos contratos administrativos
firmados entre a Administração Pública e particulares, podendo mudá-los ou extingui-los. Tal
interferência gera indenização para o particular que for prejudicado com a alteração unilateral do Estado.

Pois bem, a alegação de "fato do Príncipe" não é motivo suficiente para


retirar a aplicação da sanção prevista no art. 477, §8º da CLT.

A reclamada aponta que a não esperada rescisão contratual por parte da


Petrobras, trouxe diversos ônus à empresa reclamada, deixando-a em uma situação financeira nebulosa.

No caso em apreço, o encerramento do contrato de prestação de serviços


com a Petrobras não configura "fato do Príncipe", dada a previsibilidade dos acontecimentos. A
circunstância demonstrada pela recorrente não passa de mera crise financeira, a qual está sujeito todo e
qualquer empreendimento, cujos riscos hão de ser suportados pelo empreendedor.

Ademais, não pode o empregador transferir os riscos dos negócios para o


empregado. O salário e verbas rescisórias possuem caráter alimentar de modo que deve o empregador
cumprir a obrigação, independentemente da sorte do empreendimento.

Nego provimento ao pedido da 1ª reclamada.

2.2.1.3 DAS DIFERENÇAS SALARIAIS - REAJUSTE PREVISTO EM NORMA


COLETIVA

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 4
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 897

Requer a 1ª reclamada a reforma da r. sentença atacada, "quanto à suposta


diferença salarial com base na norma coletiva de 2016, nos meses de janeiro a novembro e reflexos".

Pois bem.

A reclamante, na inicial, alegou que o Termo Aditivo à CCT 2016/2016


teria reajustado seus salários em 10% a partir de Janeiro de 2016, obrigação não cumprida pela
reclamada, que somente teria reajustado seus salários em 3%.

A 1ª ré, em sua contestação (fls. 263), "nega, veementemente, que não


tenha observado o correto piso da categoria ao longo do pacto laboral".

Verifica-se, a partir do documento Id d75202a - Pág.10, que a reclamada


respeitou o que fora estipulado em norma coletiva, efetuando as devidas alterações salariais.

Portanto, reformo a r. sentença de origem, extirpando a condenação da


recorrente, no particular, qual seja, nas "diferenças salariais pretendidas pelo reclamante, uma vez não
negada a diferença de percentual do aumento salarial previsto na cláusula 3ª, §3º, do aditivo à
convenção coletiva" (fls. 809).

Assim, dou provimento ao apelo da recorrente para decotar da


condenação o pagamento de diferenças salariais.

2.2.1.4 DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Insurge-se a 1ª reclamada, alegando que a r. sentença hostilizada deferiu


Honorários Advocatícios, "uma vez presentes os requisitos da Súmula 329 do TST. Fixados em 15%.
Reversíveis ao sindicato". Sustenta que a referida decisão "não aduz se o cálculo do referido percentual
se dará sobre o valor líquido, nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 348 do TST, ou sobre o valor
bruto da condenação". Por fim, alega que "não há como se admitir seja a recorrente condenada ao
pagamento dos honorários advocatícios, razão pela qual a reforma da r. decisão é medida que se impõe,
no sentido de que seja julgado improcedente o pleito autoral".

Vejamos.

Os honorários advocatícios, na Justiça do Trabalho, não decorrem


simplesmente da sucumbência, sendo devidos nos termos da Lei n.º 5.584/70.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 5
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 898

In casu, observa-se que a parte, além de estar assistida pelo Sindicato de


classe, declarou sua miserabilidade jurídica às fls. 14, preenchendo, pois, os requisitos para concessão da
verba honorária.

Quanto à base de cálculo, devem os honorários advocatícios incidir sobre


o montante da condenação a ser apurado e não sobre o valor condenatório arbitrado na sentença, ou seja,
sobre o valor a ser suportado pelo executado por força do título executivo judicial (Inteligência do art. 20,
do CPC).

Dessa forma, a base de cálculo da verba deve ser mesmo o valor líquido
da condenação, na diretriz da OJ 348 da SDI-1 do C. TST.

Portanto, dou parcial provimento ao pedido da 1ª reclamada, a fim de


que o percentual dos honorários de advogado seja calculado sobre o valor líquido da condenação.

2.2.1.5 DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

Insurge-se a 1ª ré contra a r. sentença que a condenou ao pagamento dos


honorários periciais no valor de R$400,00. Aduz que a referida perícia contábil "não foi solicitada por
nenhuma das partes", de modo que o ônus não deve recair sobre a parte sucumbente.

Pois bem.

Conforme destacado pela r. decisão, os princípios da razoável duração do


processo e da economia e celeridade processual autorizam o procedimento adotado pelo juízo originário.
Mesmo que se tratasse de cálculos simples, certo é que a conta já foi elaborada (Id f4b6193 - Pág.1 - Pág.
8) e os honorários devem ser suportados pela parte sucumbente.

Nego provimento.

2.2.1.6 DOS CÁLCULOS - APLICAÇÃO DA MULTA DO ART. 447 DA CLT

A reclamada alega que o i. perito apurou erroneamente, em seus cálculos,


a multa a que se refere o art. 477 da CLT, uma vez que tal indenização não corresponde ao salário base
da reclamante.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 6
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 899

Considerando a reforma parcial da r. sentença de origem no que diz


respeito à diferença salarial deferida em 1º Grau, resta prejudicada a impugnação à planilha de cálculos
apresentada pelo Sr. Perito (fls. 802/807), devendo ser elaborados novos cálculos após o trânsito em
julgado da presente demanda, em conformidade com o teor do presente acórdão.

Toda e qualquer impugnação aos cálculos fica remetida à fase de


liquidação.

Prejudicado.

2.2.2 RECURSO DA RECLAMANTE

2.2.2.1 DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORA DE


SERVIÇOS

A reclamante requer a reforma da r. sentença de origem, a fim de


condenar a Petrobras, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.

Pois bem.

Na espécie, tem-se por configurada a responsabilidade subsidiária da 2ª


reclamada, na qualidade de tomadora de serviços. Evidente que a 2ª ré beneficiou-se da força de trabalho
da reclamante decorrente da relação contratual estabelecida entre esta e a 1ª reclamada. Todavia, o
reconhecimento, in casu, da responsabilidade não decorre pura e simplesmente de tal vínculo.

Ainda que se considere legal a intermediação da mão de obra, o tomador


de serviços responde em decorrência da culpa in vigilando e in eligendo. Isso porque, o tomador de
serviços, ao contratar o prestador, deve cercar-se de todos os cuidados, bem como deve, durante o
decorrer do contrato, atentar para o cumprimento das obrigações trabalhistas, para evitar que se ocorra
eventual dano.

Tenho que este entendimento se coaduna com os itens IV e V da Súmula


331 do c. TST, com a redação atualizada, in verbis:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a


responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde
que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 7
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 900

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada".

Acerca da decisão proferida na ADC-16 do c. STF, entendo que tal


decisão não tem o condão de afastar a responsabilidade subsidiária do ora recorrente, uma vez que se
provada a omissão no caso concreto, deve este responder por ela. Saliente-se que esta decisão, que
declarou a constitucionalidade do artigo 71 da Lei de Licitações, dispôs que para haver eventual
responsabilidade do poder público, deve ser demonstrada a ausência dos deveres de cautela.

Assim, o STF, quando do julgamento da ADC 16, não afastou a


possibilidade de imposição da condenação subsidiária ao recorrente, bastando para tanto que reste
evidenciada omissão do empregador quanto a sua obrigação de fiscalizar as obrigações contratuais, e isso
ocorreu no caso dos autos.

Veja-se, a propósito, que a orientação trazida pelo item V da S. 331 do C.


TST, em harmonia com os termos da decisão proferida pelo STF na ADC 16, não é no sentido da
impossibilidade de condenação subsidiária do Ente Público pelas verbas trabalhistas dos empregados da
empresa por ela contratada, mas sim que para tanto é necessário restar evidenciada a omissão da
administração pública na efetiva fiscalização da empresa contratada quanto ao cumprimento de suas
obrigações trabalhistas.

É importante destacar também que o disposto no art. 71 da Lei nº 8.666


/93 não desobriga o tomador de serviços de responsabilidades subsidiárias, uma vez que, apenas, atribui
responsabilidades primárias ao contratado. Note-se que não se está negando vigência ao dispositivo em
comento, apenas reconhecendo as limitações de sua aplicação frente a realidade da legislação trabalhista.

Em hipótese alguma pode o citado artigo ser mencionado como uma


espécie de pára-raios para as irresponsabilidades dos entes públicos. Se contratou mal deve arcar com as
consequências, como toda e qualquer pessoa física ou jurídica (Art. 5º, caput, da Constituição Federal).

Assim, eventuais omissões da Administração Pública, no seu dever de


fiscalizar as obrigações do contrato, pode acarretar a responsabilidade. No mesmo sentido a Súmula nº 21
deste Regional dispõe:

"RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. A declaração, pelo STF, de


constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 não obsta que seja reconhecida a
responsabilidade de ente público, quando esse último não comprovar a efetiva
fiscalização do cumprimento das obrigações legais e contratuais do prestador de serviços
como empregador."

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 8
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 901

É preciso destacar que a Petrobrás não fez a necessária fiscalização para o


cumprimento das obrigações trabalhistas da 1ª ré.

Observa-se, nesse sentido, que a 1ª reclamada sustenta que a 2ª resolveu


encerrar os contratos de prestação de serviços com ela firmados, de forma surpreendente, mesmo
havendo sinalização, por parte daquela empresa, de que seria assinado aditivo contratual (fls. 258/259).

Afirmou que tal informação se deu com menos de 30 dias para o término
do contrato então vigente, circunstância que acarretou sérios prejuízos à 1ª ré, que contava com muitos
empregados trabalhando em razão do contrato firmado com a PETROBRÁS (fls. 260).

Ainda que tais alegações não sejam verdadeiras, fato é que empregados da
1ª ré, como o reclamante, que prestavam serviços em favor da Petrobrás ficaram sem receber ao menos
seus salários, sem que essa última empresa buscasse, de alguma forma, minorar os prejuízos suportados
por esses trabalhadores, o que evidencia sua culpa pelo prejuízo sofrido pelo reclamante.

De qualquer forma, não restou comprovada a efetiva fiscalização. No caso


dos autos, ao contrário, como antes ressaltado, evidenciou-se a culpa in vigilando da 2ª reclamada. É
possível concluir que, caso o Ente Público houvesse fiscalizado o cumprimento das cláusulas decorrentes
da execução do contrato de trabalho, como também os pagamentos feitos aos empregados da empresa
contratada, o obreiro não teria créditos salariais a receber.

De fato, houve conduta omissiva culposa por parte do tomador dos


serviços com uma fiscalização ineficiente. O tomador dos serviços, como real beneficiário da força de
trabalho do empregado, deve ser responsabilizado pelo inadimplemento de possíveis verbas trabalhistas
devidas pela empresa terceirizada.

Logo, não é razoável que o trabalhador, justamente a parte mais fraca na


relação contratual, seja penalizado pela inexecução do contrato, principalmente porque a parte tomadora
se beneficiou da força de trabalho do obreiro.

Saliente-se que, em atenção ao rigor terminológico que a ciência do


Direito exige que a responsabilidade subsidiária (benefício de ordem), não se identifica com a
responsabilidade solidária, sendo certo que ambas distinguem-se da relação obrigacional empregatícia (o
devedor é responsável, mas a recíproca não é verdadeira).

Outrossim, destaco que a responsabilidade subsidiária abarca todas as


verbas deferidas em sentença, não havendo razão para restringir-se às salariais em detrimento das
indenizatórias. Esse é o entendimento consubstanciado no item VI da Súmula 331 do TST:

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 9
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 902

"VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas


decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral".

Importa ressaltar que a manutenção da recorrente na lide, como


responsável subsidiário representa tão-somente uma garantia a mais para a obreira e se coaduna com o
disposto na Súmula nº 331/TST, item IV. E não se fala em malferimento aos artigos 5º, II, e 22, I, da
Constituição Federal, ao art. 16 da Lei nº 6.019/74 e ao art. 265 do CCB/02, visto que a terceirização não
pode dar fundamento à frustração dos direitos trabalhistas, a teor dos arts. 9º e 455 da CLT.

Pelo exposto, dou provimento ao pedido da reclamante, para condenar


a 2ª reclamada, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.

Mantenho o valor da condenação.

ACÓRDÃO

A C O R D A M os Magistrados da 2ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 28.06.2018, às 13 horas e 30 minutos, sob a
Presidência da Exma. Desembargadora Claudia Cardoso de Souza; com a participação dos Exmos.
Desembargadores José Luiz Serafini e Sônia das Dores Dionísio Mendes e a da douta representante do
Ministério Público do Trabalho, Procuradora: Maria de Lourdes Hora Rocha; por unanimidade, conhecer
de ambos os recursos ordinários; no mérito, dar provimento parcial ao apelo da reclamada e provimento
integral ao recurso obreiro, nos termos do voto do Relator.

DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 10
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 903

Relator

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - ad23228
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012075979100000017425087
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ad23228 - Pág. 11
Número do documento: 18072012075979100000017425087
Fls.: 904

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

GD.JLS/04LU

RECURSO ORDINÁRIO (1009)

PROCESSO nº 0000308-56.2017.5.17.0191 (RO)


RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS, ROSANGELA
PEREIRA DE SOUZA
RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

EMENTA

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. PETROBRÁS.


DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS.
EVIDÊNCIAS DE CULPA DA CONTRATANTE. A responsabilidade
subsidiária decorre da culpa in eligendo ou in vigilando, pois o tomador
de serviços, ao contratar, deve cercar-se de todos os cuidados, além de
atentar, no decorrer do contrato, para o cumprimento das obrigações
trabalhistas. Constatada que a alegada fiscalização empreendida sobre a
empresa contratada não se mostrou eficiente, então presente a culpa do
tomador de serviços pelos prejuízos impostos ao trabalhador pela empresa
contratada, ensejando, portanto, sua responsabilização subsidiária.

1. RELATÓRIO

Trata-se de recurso ordinário interposto pela 1ª reclamada em face da r.


sentença de Id c2622ad, complementada pela decisão de embargos de declaração (Id 9b044e9), oriunda
da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, da lavra do Excelentíssimo Juiz Ezequiel Anderson, que julgou
procedentes em partes os pedidos formulados na inicial.

Recurso ordinário da 1ª reclamada, Id ebf9db3.

Recurso ordinário da reclamante, Id cffc3d9.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 1
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 905

Contrarrazões da 2ª reclamada, Id 5ae4a02.

Desnecessária a remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho, a


teor do artigo 92 do Regimento Interno deste Tribunal.

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1 ADMISSIBILIDADE

Conheço dos recursos ordinários interpostos pela 1ª reclamada e pela


reclamante, eis que presentes os pressupostos legais de admissibilidade.

2.2 MÉRITO

2.2.1_RECURSO DA 1ª RECLAMADA - PERSONAL SERVICES RECURSOS


HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080047000000017425086
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 2
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 906

2.2.1.1 DAS VERBAS RESCISÓRIAS. CONFISSÃO

Insurge-se a 1ª reclamada contra a r. sentença que a condenou ao


pagamento das verbas rescisórias. Alega que a recorrida confessou em audiência o recebimento das
verbas rescisórias e que a confissão, quando manifestada, prevalece sobre quaisquer outras provas, que
devem ser desconsideradas.

Pois bem.

Em embargos de declaração (fls. 817/818) a reclamante apontou que a r.


sentença incorreu em erro material, no tocante à confissão da mesma em audiência, ou seja, consta da r.
decisão de origem in verbis:

"a parte reclamante declarou o recebimento da importância de R$12.359,66,


relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela empregadora". (fls.
808)

Ocorre que, no dia da audiência, a 1ª reclamada de fato propôs o


parcelamento das verbas rescisórias, mas, ao contrário do que aponta a r. sentença, o acordo foi rejeitado
pela reclamante, in verbis:

"Proposta da 1ª reclamada: R$12.359,66, em 09 parcelas.

Conciliação recusada." (fls. 789)

E, o próprio juízo a quo¸ ao julgar os embargos, reconheceu a existência


do erro material (fls. 862), in verbis:

"De fato, em assentada, a 1ª reclamada propôs o parcelamento do valor de R$ 12.359,66,


em 09 prestações, todavia, houve recusa por parte da reclamante.

Inclusive, em defesa, a 1ª ré declara a tentativa frustrada de parcelamento das verbas


resilitórias perante o Sindicato, Id n.3587009, que confirma a ausência de pagamento da
decisão.

Posto isso, reconheço o erro material e retifico a sentença para excluir o seguinte
parágrafo:

'No mesmo momento, a parte reclamante declarou o recebimento da importância de


R$12.359,66, relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela
empregadora'."

Assim, não há falar em confissão da parte reclamante, uma vez que ficou
comprovado nos autos que houve erro material por parte do MM. Magistrado de 1º Grau, erro já
corrigido, e que a parte efetivamente não recebeu as verbas rescisórias.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 3
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 907

Nego provimento ao apelo da 1ª reclamada.

2.2.1.2 DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Insurge-se a 1ª ré contra a r. sentença que julgou procedente o pedido de


aplicação da multa prevista no art.477 da CLT. Defende ser indevida a multa em epígrafe, sob o
argumento de que o atraso no pagamento das verbas rescisórias deu-se devido à figura do "fato do
Príncipe".

Vejamos.

A expressão "fato do Príncipe" refere-se ao ato administrativo realizado


de forma legítima, no qual o Estado possui o poder de interferir diretamente nos contratos administrativos
firmados entre a Administração Pública e particulares, podendo mudá-los ou extingui-los. Tal
interferência gera indenização para o particular que for prejudicado com a alteração unilateral do Estado.

Pois bem, a alegação de "fato do Príncipe" não é motivo suficiente para


retirar a aplicação da sanção prevista no art. 477, §8º da CLT.

A reclamada aponta que a não esperada rescisão contratual por parte da


Petrobras, trouxe diversos ônus à empresa reclamada, deixando-a em uma situação financeira nebulosa.

No caso em apreço, o encerramento do contrato de prestação de serviços


com a Petrobras não configura "fato do Príncipe", dada a previsibilidade dos acontecimentos. A
circunstância demonstrada pela recorrente não passa de mera crise financeira, a qual está sujeito todo e
qualquer empreendimento, cujos riscos hão de ser suportados pelo empreendedor.

Ademais, não pode o empregador transferir os riscos dos negócios para o


empregado. O salário e verbas rescisórias possuem caráter alimentar de modo que deve o empregador
cumprir a obrigação, independentemente da sorte do empreendimento.

Nego provimento ao pedido da 1ª reclamada.

2.2.1.3 DAS DIFERENÇAS SALARIAIS - REAJUSTE PREVISTO EM NORMA


COLETIVA

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 4
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 908

Requer a 1ª reclamada a reforma da r. sentença atacada, "quanto à suposta


diferença salarial com base na norma coletiva de 2016, nos meses de janeiro a novembro e reflexos".

Pois bem.

A reclamante, na inicial, alegou que o Termo Aditivo à CCT 2016/2016


teria reajustado seus salários em 10% a partir de Janeiro de 2016, obrigação não cumprida pela
reclamada, que somente teria reajustado seus salários em 3%.

A 1ª ré, em sua contestação (fls. 263), "nega, veementemente, que não


tenha observado o correto piso da categoria ao longo do pacto laboral".

Verifica-se, a partir do documento Id d75202a - Pág.10, que a reclamada


respeitou o que fora estipulado em norma coletiva, efetuando as devidas alterações salariais.

Portanto, reformo a r. sentença de origem, extirpando a condenação da


recorrente, no particular, qual seja, nas "diferenças salariais pretendidas pelo reclamante, uma vez não
negada a diferença de percentual do aumento salarial previsto na cláusula 3ª, §3º, do aditivo à
convenção coletiva" (fls. 809).

Assim, dou provimento ao apelo da recorrente para decotar da


condenação o pagamento de diferenças salariais.

2.2.1.4 DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Insurge-se a 1ª reclamada, alegando que a r. sentença hostilizada deferiu


Honorários Advocatícios, "uma vez presentes os requisitos da Súmula 329 do TST. Fixados em 15%.
Reversíveis ao sindicato". Sustenta que a referida decisão "não aduz se o cálculo do referido percentual
se dará sobre o valor líquido, nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 348 do TST, ou sobre o valor
bruto da condenação". Por fim, alega que "não há como se admitir seja a recorrente condenada ao
pagamento dos honorários advocatícios, razão pela qual a reforma da r. decisão é medida que se impõe,
no sentido de que seja julgado improcedente o pleito autoral".

Vejamos.

Os honorários advocatícios, na Justiça do Trabalho, não decorrem


simplesmente da sucumbência, sendo devidos nos termos da Lei n.º 5.584/70.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080047000000017425086
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 5
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 909

In casu, observa-se que a parte, além de estar assistida pelo Sindicato de


classe, declarou sua miserabilidade jurídica às fls. 14, preenchendo, pois, os requisitos para concessão da
verba honorária.

Quanto à base de cálculo, devem os honorários advocatícios incidir sobre


o montante da condenação a ser apurado e não sobre o valor condenatório arbitrado na sentença, ou seja,
sobre o valor a ser suportado pelo executado por força do título executivo judicial (Inteligência do art. 20,
do CPC).

Dessa forma, a base de cálculo da verba deve ser mesmo o valor líquido
da condenação, na diretriz da OJ 348 da SDI-1 do C. TST.

Portanto, dou parcial provimento ao pedido da 1ª reclamada, a fim de


que o percentual dos honorários de advogado seja calculado sobre o valor líquido da condenação.

2.2.1.5 DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

Insurge-se a 1ª ré contra a r. sentença que a condenou ao pagamento dos


honorários periciais no valor de R$400,00. Aduz que a referida perícia contábil "não foi solicitada por
nenhuma das partes", de modo que o ônus não deve recair sobre a parte sucumbente.

Pois bem.

Conforme destacado pela r. decisão, os princípios da razoável duração do


processo e da economia e celeridade processual autorizam o procedimento adotado pelo juízo originário.
Mesmo que se tratasse de cálculos simples, certo é que a conta já foi elaborada (Id f4b6193 - Pág.1 - Pág.
8) e os honorários devem ser suportados pela parte sucumbente.

Nego provimento.

2.2.1.6 DOS CÁLCULOS - APLICAÇÃO DA MULTA DO ART. 447 DA CLT

A reclamada alega que o i. perito apurou erroneamente, em seus cálculos,


a multa a que se refere o art. 477 da CLT, uma vez que tal indenização não corresponde ao salário base
da reclamante.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080047000000017425086
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 6
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 910

Considerando a reforma parcial da r. sentença de origem no que diz


respeito à diferença salarial deferida em 1º Grau, resta prejudicada a impugnação à planilha de cálculos
apresentada pelo Sr. Perito (fls. 802/807), devendo ser elaborados novos cálculos após o trânsito em
julgado da presente demanda, em conformidade com o teor do presente acórdão.

Toda e qualquer impugnação aos cálculos fica remetida à fase de


liquidação.

Prejudicado.

2.2.2 RECURSO DA RECLAMANTE

2.2.2.1 DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORA DE


SERVIÇOS

A reclamante requer a reforma da r. sentença de origem, a fim de


condenar a Petrobras, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.

Pois bem.

Na espécie, tem-se por configurada a responsabilidade subsidiária da 2ª


reclamada, na qualidade de tomadora de serviços. Evidente que a 2ª ré beneficiou-se da força de trabalho
da reclamante decorrente da relação contratual estabelecida entre esta e a 1ª reclamada. Todavia, o
reconhecimento, in casu, da responsabilidade não decorre pura e simplesmente de tal vínculo.

Ainda que se considere legal a intermediação da mão de obra, o tomador


de serviços responde em decorrência da culpa in vigilando e in eligendo. Isso porque, o tomador de
serviços, ao contratar o prestador, deve cercar-se de todos os cuidados, bem como deve, durante o
decorrer do contrato, atentar para o cumprimento das obrigações trabalhistas, para evitar que se ocorra
eventual dano.

Tenho que este entendimento se coaduna com os itens IV e V da Súmula


331 do c. TST, com a redação atualizada, in verbis:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a


responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde
que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080047000000017425086
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 7
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 911

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada".

Acerca da decisão proferida na ADC-16 do c. STF, entendo que tal


decisão não tem o condão de afastar a responsabilidade subsidiária do ora recorrente, uma vez que se
provada a omissão no caso concreto, deve este responder por ela. Saliente-se que esta decisão, que
declarou a constitucionalidade do artigo 71 da Lei de Licitações, dispôs que para haver eventual
responsabilidade do poder público, deve ser demonstrada a ausência dos deveres de cautela.

Assim, o STF, quando do julgamento da ADC 16, não afastou a


possibilidade de imposição da condenação subsidiária ao recorrente, bastando para tanto que reste
evidenciada omissão do empregador quanto a sua obrigação de fiscalizar as obrigações contratuais, e isso
ocorreu no caso dos autos.

Veja-se, a propósito, que a orientação trazida pelo item V da S. 331 do C.


TST, em harmonia com os termos da decisão proferida pelo STF na ADC 16, não é no sentido da
impossibilidade de condenação subsidiária do Ente Público pelas verbas trabalhistas dos empregados da
empresa por ela contratada, mas sim que para tanto é necessário restar evidenciada a omissão da
administração pública na efetiva fiscalização da empresa contratada quanto ao cumprimento de suas
obrigações trabalhistas.

É importante destacar também que o disposto no art. 71 da Lei nº 8.666


/93 não desobriga o tomador de serviços de responsabilidades subsidiárias, uma vez que, apenas, atribui
responsabilidades primárias ao contratado. Note-se que não se está negando vigência ao dispositivo em
comento, apenas reconhecendo as limitações de sua aplicação frente a realidade da legislação trabalhista.

Em hipótese alguma pode o citado artigo ser mencionado como uma


espécie de pára-raios para as irresponsabilidades dos entes públicos. Se contratou mal deve arcar com as
consequências, como toda e qualquer pessoa física ou jurídica (Art. 5º, caput, da Constituição Federal).

Assim, eventuais omissões da Administração Pública, no seu dever de


fiscalizar as obrigações do contrato, pode acarretar a responsabilidade. No mesmo sentido a Súmula nº 21
deste Regional dispõe:

"RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. A declaração, pelo STF, de


constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 não obsta que seja reconhecida a
responsabilidade de ente público, quando esse último não comprovar a efetiva
fiscalização do cumprimento das obrigações legais e contratuais do prestador de serviços
como empregador."

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080047000000017425086
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 8
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 912

É preciso destacar que a Petrobrás não fez a necessária fiscalização para o


cumprimento das obrigações trabalhistas da 1ª ré.

Observa-se, nesse sentido, que a 1ª reclamada sustenta que a 2ª resolveu


encerrar os contratos de prestação de serviços com ela firmados, de forma surpreendente, mesmo
havendo sinalização, por parte daquela empresa, de que seria assinado aditivo contratual (fls. 258/259).

Afirmou que tal informação se deu com menos de 30 dias para o término
do contrato então vigente, circunstância que acarretou sérios prejuízos à 1ª ré, que contava com muitos
empregados trabalhando em razão do contrato firmado com a PETROBRÁS (fls. 260).

Ainda que tais alegações não sejam verdadeiras, fato é que empregados da
1ª ré, como o reclamante, que prestavam serviços em favor da Petrobrás ficaram sem receber ao menos
seus salários, sem que essa última empresa buscasse, de alguma forma, minorar os prejuízos suportados
por esses trabalhadores, o que evidencia sua culpa pelo prejuízo sofrido pelo reclamante.

De qualquer forma, não restou comprovada a efetiva fiscalização. No caso


dos autos, ao contrário, como antes ressaltado, evidenciou-se a culpa in vigilando da 2ª reclamada. É
possível concluir que, caso o Ente Público houvesse fiscalizado o cumprimento das cláusulas decorrentes
da execução do contrato de trabalho, como também os pagamentos feitos aos empregados da empresa
contratada, o obreiro não teria créditos salariais a receber.

De fato, houve conduta omissiva culposa por parte do tomador dos


serviços com uma fiscalização ineficiente. O tomador dos serviços, como real beneficiário da força de
trabalho do empregado, deve ser responsabilizado pelo inadimplemento de possíveis verbas trabalhistas
devidas pela empresa terceirizada.

Logo, não é razoável que o trabalhador, justamente a parte mais fraca na


relação contratual, seja penalizado pela inexecução do contrato, principalmente porque a parte tomadora
se beneficiou da força de trabalho do obreiro.

Saliente-se que, em atenção ao rigor terminológico que a ciência do


Direito exige que a responsabilidade subsidiária (benefício de ordem), não se identifica com a
responsabilidade solidária, sendo certo que ambas distinguem-se da relação obrigacional empregatícia (o
devedor é responsável, mas a recíproca não é verdadeira).

Outrossim, destaco que a responsabilidade subsidiária abarca todas as


verbas deferidas em sentença, não havendo razão para restringir-se às salariais em detrimento das
indenizatórias. Esse é o entendimento consubstanciado no item VI da Súmula 331 do TST:

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080047000000017425086
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 9
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 913

"VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas


decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral".

Importa ressaltar que a manutenção da recorrente na lide, como


responsável subsidiário representa tão-somente uma garantia a mais para a obreira e se coaduna com o
disposto na Súmula nº 331/TST, item IV. E não se fala em malferimento aos artigos 5º, II, e 22, I, da
Constituição Federal, ao art. 16 da Lei nº 6.019/74 e ao art. 265 do CCB/02, visto que a terceirização não
pode dar fundamento à frustração dos direitos trabalhistas, a teor dos arts. 9º e 455 da CLT.

Pelo exposto, dou provimento ao pedido da reclamante, para condenar


a 2ª reclamada, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.

Mantenho o valor da condenação.

ACÓRDÃO

A C O R D A M os Magistrados da 2ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 28.06.2018, às 13 horas e 30 minutos, sob a
Presidência da Exma. Desembargadora Claudia Cardoso de Souza; com a participação dos Exmos.
Desembargadores José Luiz Serafini e Sônia das Dores Dionísio Mendes e a da douta representante do
Ministério Público do Trabalho, Procuradora: Maria de Lourdes Hora Rocha; por unanimidade, conhecer
de ambos os recursos ordinários; no mérito, dar provimento parcial ao apelo da reclamada e provimento
integral ao recurso obreiro, nos termos do voto do Relator.

DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080047000000017425086
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 10
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 914

Relator

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - e0ebb60
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e0ebb60 - Pág. 11
Número do documento: 18072012080047000000017425086
Fls.: 915

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

GD.JLS/04LU

RECURSO ORDINÁRIO (1009)

PROCESSO nº 0000308-56.2017.5.17.0191 (RO)


RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS, ROSANGELA
PEREIRA DE SOUZA
RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

EMENTA

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. PETROBRÁS.


DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS.
EVIDÊNCIAS DE CULPA DA CONTRATANTE. A responsabilidade
subsidiária decorre da culpa in eligendo ou in vigilando, pois o tomador
de serviços, ao contratar, deve cercar-se de todos os cuidados, além de
atentar, no decorrer do contrato, para o cumprimento das obrigações
trabalhistas. Constatada que a alegada fiscalização empreendida sobre a
empresa contratada não se mostrou eficiente, então presente a culpa do
tomador de serviços pelos prejuízos impostos ao trabalhador pela empresa
contratada, ensejando, portanto, sua responsabilização subsidiária.

1. RELATÓRIO

Trata-se de recurso ordinário interposto pela 1ª reclamada em face da r.


sentença de Id c2622ad, complementada pela decisão de embargos de declaração (Id 9b044e9), oriunda
da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, da lavra do Excelentíssimo Juiz Ezequiel Anderson, que julgou
procedentes em partes os pedidos formulados na inicial.

Recurso ordinário da 1ª reclamada, Id ebf9db3.

Recurso ordinário da reclamante, Id cffc3d9.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1a6eaef - Pág. 1
Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 916

Contrarrazões da 2ª reclamada, Id 5ae4a02.

Desnecessária a remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho, a


teor do artigo 92 do Regimento Interno deste Tribunal.

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1 ADMISSIBILIDADE

Conheço dos recursos ordinários interpostos pela 1ª reclamada e pela


reclamante, eis que presentes os pressupostos legais de admissibilidade.

2.2 MÉRITO

2.2.1_RECURSO DA 1ª RECLAMADA - PERSONAL SERVICES RECURSOS


HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

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Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 917

2.2.1.1 DAS VERBAS RESCISÓRIAS. CONFISSÃO

Insurge-se a 1ª reclamada contra a r. sentença que a condenou ao


pagamento das verbas rescisórias. Alega que a recorrida confessou em audiência o recebimento das
verbas rescisórias e que a confissão, quando manifestada, prevalece sobre quaisquer outras provas, que
devem ser desconsideradas.

Pois bem.

Em embargos de declaração (fls. 817/818) a reclamante apontou que a r.


sentença incorreu em erro material, no tocante à confissão da mesma em audiência, ou seja, consta da r.
decisão de origem in verbis:

"a parte reclamante declarou o recebimento da importância de R$12.359,66,


relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela empregadora". (fls.
808)

Ocorre que, no dia da audiência, a 1ª reclamada de fato propôs o


parcelamento das verbas rescisórias, mas, ao contrário do que aponta a r. sentença, o acordo foi rejeitado
pela reclamante, in verbis:

"Proposta da 1ª reclamada: R$12.359,66, em 09 parcelas.

Conciliação recusada." (fls. 789)

E, o próprio juízo a quo¸ ao julgar os embargos, reconheceu a existência


do erro material (fls. 862), in verbis:

"De fato, em assentada, a 1ª reclamada propôs o parcelamento do valor de R$ 12.359,66,


em 09 prestações, todavia, houve recusa por parte da reclamante.

Inclusive, em defesa, a 1ª ré declara a tentativa frustrada de parcelamento das verbas


resilitórias perante o Sindicato, Id n.3587009, que confirma a ausência de pagamento da
decisão.

Posto isso, reconheço o erro material e retifico a sentença para excluir o seguinte
parágrafo:

'No mesmo momento, a parte reclamante declarou o recebimento da importância de


R$12.359,66, relativamente às verbas rescisórias, depositadas parceladamente pela
empregadora'."

Assim, não há falar em confissão da parte reclamante, uma vez que ficou
comprovado nos autos que houve erro material por parte do MM. Magistrado de 1º Grau, erro já
corrigido, e que a parte efetivamente não recebeu as verbas rescisórias.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1a6eaef - Pág. 3
Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 918

Nego provimento ao apelo da 1ª reclamada.

2.2.1.2 DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Insurge-se a 1ª ré contra a r. sentença que julgou procedente o pedido de


aplicação da multa prevista no art.477 da CLT. Defende ser indevida a multa em epígrafe, sob o
argumento de que o atraso no pagamento das verbas rescisórias deu-se devido à figura do "fato do
Príncipe".

Vejamos.

A expressão "fato do Príncipe" refere-se ao ato administrativo realizado


de forma legítima, no qual o Estado possui o poder de interferir diretamente nos contratos administrativos
firmados entre a Administração Pública e particulares, podendo mudá-los ou extingui-los. Tal
interferência gera indenização para o particular que for prejudicado com a alteração unilateral do Estado.

Pois bem, a alegação de "fato do Príncipe" não é motivo suficiente para


retirar a aplicação da sanção prevista no art. 477, §8º da CLT.

A reclamada aponta que a não esperada rescisão contratual por parte da


Petrobras, trouxe diversos ônus à empresa reclamada, deixando-a em uma situação financeira nebulosa.

No caso em apreço, o encerramento do contrato de prestação de serviços


com a Petrobras não configura "fato do Príncipe", dada a previsibilidade dos acontecimentos. A
circunstância demonstrada pela recorrente não passa de mera crise financeira, a qual está sujeito todo e
qualquer empreendimento, cujos riscos hão de ser suportados pelo empreendedor.

Ademais, não pode o empregador transferir os riscos dos negócios para o


empregado. O salário e verbas rescisórias possuem caráter alimentar de modo que deve o empregador
cumprir a obrigação, independentemente da sorte do empreendimento.

Nego provimento ao pedido da 1ª reclamada.

2.2.1.3 DAS DIFERENÇAS SALARIAIS - REAJUSTE PREVISTO EM NORMA


COLETIVA

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Fls.: 919

Requer a 1ª reclamada a reforma da r. sentença atacada, "quanto à suposta


diferença salarial com base na norma coletiva de 2016, nos meses de janeiro a novembro e reflexos".

Pois bem.

A reclamante, na inicial, alegou que o Termo Aditivo à CCT 2016/2016


teria reajustado seus salários em 10% a partir de Janeiro de 2016, obrigação não cumprida pela
reclamada, que somente teria reajustado seus salários em 3%.

A 1ª ré, em sua contestação (fls. 263), "nega, veementemente, que não


tenha observado o correto piso da categoria ao longo do pacto laboral".

Verifica-se, a partir do documento Id d75202a - Pág.10, que a reclamada


respeitou o que fora estipulado em norma coletiva, efetuando as devidas alterações salariais.

Portanto, reformo a r. sentença de origem, extirpando a condenação da


recorrente, no particular, qual seja, nas "diferenças salariais pretendidas pelo reclamante, uma vez não
negada a diferença de percentual do aumento salarial previsto na cláusula 3ª, §3º, do aditivo à
convenção coletiva" (fls. 809).

Assim, dou provimento ao apelo da recorrente para decotar da


condenação o pagamento de diferenças salariais.

2.2.1.4 DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Insurge-se a 1ª reclamada, alegando que a r. sentença hostilizada deferiu


Honorários Advocatícios, "uma vez presentes os requisitos da Súmula 329 do TST. Fixados em 15%.
Reversíveis ao sindicato". Sustenta que a referida decisão "não aduz se o cálculo do referido percentual
se dará sobre o valor líquido, nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 348 do TST, ou sobre o valor
bruto da condenação". Por fim, alega que "não há como se admitir seja a recorrente condenada ao
pagamento dos honorários advocatícios, razão pela qual a reforma da r. decisão é medida que se impõe,
no sentido de que seja julgado improcedente o pleito autoral".

Vejamos.

Os honorários advocatícios, na Justiça do Trabalho, não decorrem


simplesmente da sucumbência, sendo devidos nos termos da Lei n.º 5.584/70.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
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Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 920

In casu, observa-se que a parte, além de estar assistida pelo Sindicato de


classe, declarou sua miserabilidade jurídica às fls. 14, preenchendo, pois, os requisitos para concessão da
verba honorária.

Quanto à base de cálculo, devem os honorários advocatícios incidir sobre


o montante da condenação a ser apurado e não sobre o valor condenatório arbitrado na sentença, ou seja,
sobre o valor a ser suportado pelo executado por força do título executivo judicial (Inteligência do art. 20,
do CPC).

Dessa forma, a base de cálculo da verba deve ser mesmo o valor líquido
da condenação, na diretriz da OJ 348 da SDI-1 do C. TST.

Portanto, dou parcial provimento ao pedido da 1ª reclamada, a fim de


que o percentual dos honorários de advogado seja calculado sobre o valor líquido da condenação.

2.2.1.5 DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

Insurge-se a 1ª ré contra a r. sentença que a condenou ao pagamento dos


honorários periciais no valor de R$400,00. Aduz que a referida perícia contábil "não foi solicitada por
nenhuma das partes", de modo que o ônus não deve recair sobre a parte sucumbente.

Pois bem.

Conforme destacado pela r. decisão, os princípios da razoável duração do


processo e da economia e celeridade processual autorizam o procedimento adotado pelo juízo originário.
Mesmo que se tratasse de cálculos simples, certo é que a conta já foi elaborada (Id f4b6193 - Pág.1 - Pág.
8) e os honorários devem ser suportados pela parte sucumbente.

Nego provimento.

2.2.1.6 DOS CÁLCULOS - APLICAÇÃO DA MULTA DO ART. 447 DA CLT

A reclamada alega que o i. perito apurou erroneamente, em seus cálculos,


a multa a que se refere o art. 477 da CLT, uma vez que tal indenização não corresponde ao salário base
da reclamante.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080115500000017425085
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1a6eaef - Pág. 6
Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 921

Considerando a reforma parcial da r. sentença de origem no que diz


respeito à diferença salarial deferida em 1º Grau, resta prejudicada a impugnação à planilha de cálculos
apresentada pelo Sr. Perito (fls. 802/807), devendo ser elaborados novos cálculos após o trânsito em
julgado da presente demanda, em conformidade com o teor do presente acórdão.

Toda e qualquer impugnação aos cálculos fica remetida à fase de


liquidação.

Prejudicado.

2.2.2 RECURSO DA RECLAMANTE

2.2.2.1 DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORA DE


SERVIÇOS

A reclamante requer a reforma da r. sentença de origem, a fim de


condenar a Petrobras, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.

Pois bem.

Na espécie, tem-se por configurada a responsabilidade subsidiária da 2ª


reclamada, na qualidade de tomadora de serviços. Evidente que a 2ª ré beneficiou-se da força de trabalho
da reclamante decorrente da relação contratual estabelecida entre esta e a 1ª reclamada. Todavia, o
reconhecimento, in casu, da responsabilidade não decorre pura e simplesmente de tal vínculo.

Ainda que se considere legal a intermediação da mão de obra, o tomador


de serviços responde em decorrência da culpa in vigilando e in eligendo. Isso porque, o tomador de
serviços, ao contratar o prestador, deve cercar-se de todos os cuidados, bem como deve, durante o
decorrer do contrato, atentar para o cumprimento das obrigações trabalhistas, para evitar que se ocorra
eventual dano.

Tenho que este entendimento se coaduna com os itens IV e V da Súmula


331 do c. TST, com a redação atualizada, in verbis:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a


responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde
que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
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Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 922

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada".

Acerca da decisão proferida na ADC-16 do c. STF, entendo que tal


decisão não tem o condão de afastar a responsabilidade subsidiária do ora recorrente, uma vez que se
provada a omissão no caso concreto, deve este responder por ela. Saliente-se que esta decisão, que
declarou a constitucionalidade do artigo 71 da Lei de Licitações, dispôs que para haver eventual
responsabilidade do poder público, deve ser demonstrada a ausência dos deveres de cautela.

Assim, o STF, quando do julgamento da ADC 16, não afastou a


possibilidade de imposição da condenação subsidiária ao recorrente, bastando para tanto que reste
evidenciada omissão do empregador quanto a sua obrigação de fiscalizar as obrigações contratuais, e isso
ocorreu no caso dos autos.

Veja-se, a propósito, que a orientação trazida pelo item V da S. 331 do C.


TST, em harmonia com os termos da decisão proferida pelo STF na ADC 16, não é no sentido da
impossibilidade de condenação subsidiária do Ente Público pelas verbas trabalhistas dos empregados da
empresa por ela contratada, mas sim que para tanto é necessário restar evidenciada a omissão da
administração pública na efetiva fiscalização da empresa contratada quanto ao cumprimento de suas
obrigações trabalhistas.

É importante destacar também que o disposto no art. 71 da Lei nº 8.666


/93 não desobriga o tomador de serviços de responsabilidades subsidiárias, uma vez que, apenas, atribui
responsabilidades primárias ao contratado. Note-se que não se está negando vigência ao dispositivo em
comento, apenas reconhecendo as limitações de sua aplicação frente a realidade da legislação trabalhista.

Em hipótese alguma pode o citado artigo ser mencionado como uma


espécie de pára-raios para as irresponsabilidades dos entes públicos. Se contratou mal deve arcar com as
consequências, como toda e qualquer pessoa física ou jurídica (Art. 5º, caput, da Constituição Federal).

Assim, eventuais omissões da Administração Pública, no seu dever de


fiscalizar as obrigações do contrato, pode acarretar a responsabilidade. No mesmo sentido a Súmula nº 21
deste Regional dispõe:

"RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. A declaração, pelo STF, de


constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 não obsta que seja reconhecida a
responsabilidade de ente público, quando esse último não comprovar a efetiva
fiscalização do cumprimento das obrigações legais e contratuais do prestador de serviços
como empregador."

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
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Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 923

É preciso destacar que a Petrobrás não fez a necessária fiscalização para o


cumprimento das obrigações trabalhistas da 1ª ré.

Observa-se, nesse sentido, que a 1ª reclamada sustenta que a 2ª resolveu


encerrar os contratos de prestação de serviços com ela firmados, de forma surpreendente, mesmo
havendo sinalização, por parte daquela empresa, de que seria assinado aditivo contratual (fls. 258/259).

Afirmou que tal informação se deu com menos de 30 dias para o término
do contrato então vigente, circunstância que acarretou sérios prejuízos à 1ª ré, que contava com muitos
empregados trabalhando em razão do contrato firmado com a PETROBRÁS (fls. 260).

Ainda que tais alegações não sejam verdadeiras, fato é que empregados da
1ª ré, como o reclamante, que prestavam serviços em favor da Petrobrás ficaram sem receber ao menos
seus salários, sem que essa última empresa buscasse, de alguma forma, minorar os prejuízos suportados
por esses trabalhadores, o que evidencia sua culpa pelo prejuízo sofrido pelo reclamante.

De qualquer forma, não restou comprovada a efetiva fiscalização. No caso


dos autos, ao contrário, como antes ressaltado, evidenciou-se a culpa in vigilando da 2ª reclamada. É
possível concluir que, caso o Ente Público houvesse fiscalizado o cumprimento das cláusulas decorrentes
da execução do contrato de trabalho, como também os pagamentos feitos aos empregados da empresa
contratada, o obreiro não teria créditos salariais a receber.

De fato, houve conduta omissiva culposa por parte do tomador dos


serviços com uma fiscalização ineficiente. O tomador dos serviços, como real beneficiário da força de
trabalho do empregado, deve ser responsabilizado pelo inadimplemento de possíveis verbas trabalhistas
devidas pela empresa terceirizada.

Logo, não é razoável que o trabalhador, justamente a parte mais fraca na


relação contratual, seja penalizado pela inexecução do contrato, principalmente porque a parte tomadora
se beneficiou da força de trabalho do obreiro.

Saliente-se que, em atenção ao rigor terminológico que a ciência do


Direito exige que a responsabilidade subsidiária (benefício de ordem), não se identifica com a
responsabilidade solidária, sendo certo que ambas distinguem-se da relação obrigacional empregatícia (o
devedor é responsável, mas a recíproca não é verdadeira).

Outrossim, destaco que a responsabilidade subsidiária abarca todas as


verbas deferidas em sentença, não havendo razão para restringir-se às salariais em detrimento das
indenizatórias. Esse é o entendimento consubstanciado no item VI da Súmula 331 do TST:

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080115500000017425085
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1a6eaef - Pág. 9
Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 924

"VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas


decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral".

Importa ressaltar que a manutenção da recorrente na lide, como


responsável subsidiário representa tão-somente uma garantia a mais para a obreira e se coaduna com o
disposto na Súmula nº 331/TST, item IV. E não se fala em malferimento aos artigos 5º, II, e 22, I, da
Constituição Federal, ao art. 16 da Lei nº 6.019/74 e ao art. 265 do CCB/02, visto que a terceirização não
pode dar fundamento à frustração dos direitos trabalhistas, a teor dos arts. 9º e 455 da CLT.

Pelo exposto, dou provimento ao pedido da reclamante, para condenar


a 2ª reclamada, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.

Mantenho o valor da condenação.

ACÓRDÃO

A C O R D A M os Magistrados da 2ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 28.06.2018, às 13 horas e 30 minutos, sob a
Presidência da Exma. Desembargadora Claudia Cardoso de Souza; com a participação dos Exmos.
Desembargadores José Luiz Serafini e Sônia das Dores Dionísio Mendes e a da douta representante do
Ministério Público do Trabalho, Procuradora: Maria de Lourdes Hora Rocha; por unanimidade, conhecer
de ambos os recursos ordinários; no mérito, dar provimento parcial ao apelo da reclamada e provimento
integral ao recurso obreiro, nos termos do voto do Relator.

DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1a6eaef - Pág. 10
Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 925

Relator

Assinado eletronicamente por: ELOISA ELENA CORTELETTI ERLER - 20/07/2018 12:08:19 - 1a6eaef
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18072012080115500000017425085
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1a6eaef - Pág. 11
Número do documento: 18072012080115500000017425085
Fls.: 926

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO –
ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS,


sociedade de economia mista, com sede na Avenida República do Chile, n.º 65,
Rio de Janeiro/RJ, inscrita no CNPJ 33.000.167/0001-01, com escritório neste
Estado situado à Avenida Nossa Senhora da Penha, 1688, Barro Vermelho, Bloco
1 - 4º andar, CEP 29.057-550 – Vitória/ES, nos autos da ação em epígrafe,
movida por ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, vem, respeitosamente, com
fulcro no artigo 896, alíneas ‘a’ e ‘c’, da Consolidação das Leis do Trabalho,
INTERPOR o presente

RECURSO DE REVISTA

na forma, no prazo e com os fundamentos de admissibilidade do artigo 896 da


CLT, requerendo a juntada das razões anexas e seu posterior encaminhamento
ao Colendo Tribunal Superior do Trabalho, obedecidas as cautelas de estilo.

Preliminarmente, requer que todas as intimações sejam dirigidas ao Advogado


Augusto Carlos Lamêgo Júnior, inscrito na OAB-ES sob o n.º 17.514, sob
pena de nulidade.

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Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 927

Reafirma que as cópias são declaradas autênticas, na


forma do art. 830 da CLT, de modo a propiciar o conhecimento do recurso pela
instância ad quem.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 1 de agosto de 2018.

LUCAS TRISTÃO DO CARMO DANIEL BORGES MONTEIRO


OAB-ES 15.513 OAB-ES 16.544

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

EMERSON ARAÚJO DE JESUS EMILIA PEREIRA DE CAXIAS


OAB-ES 22.404 OAB-ES 22.556

MARIANA SIMON FRANCISCO VICTOR LARGURA GARCIA


OAB-ES 25.750 OAB-ES 27.493

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 28.580

ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 28.642 OAB-ES 29.512

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Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 928

COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, POR UMA DE SUAS


TURMAS JULGADORAS

RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191


RECORRENTE: PETROBRAS – PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.
RECORRIDO: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS; 2ª TURMA DO TRT DA
17ª REGIÃO

Egrégia Turma,
Colendo Tribunal,

Em que pesem o respeito e acatamento sempre


devotados ao ínclito Regional, não pode concordar a recorrente com os termos
do r. prolatado pelo Tribunal Regional da 17ª Região, em razão de ter o mesmo
violado súmula do C. TST e dispositivo de Lei Federal. Além disso, o v. acórdão
recorrido está em dissonância com a mansa e pacífica jurisprudência de outras
Cortes Trabalhistas, conforme se demonstrará a seguir.

I. ADMISSIBILIDADE
I.1. DA TEMPESTIVIDADE

O Acórdão de Recurso Ordinário foi publicado no Diário


Oficial do dia 25/07/2018 (quarta-feira). Sendo assim, a contagem do prazo
recursal iniciou-se em 26/07/2018 (quinta-feira). Deste modo, infere-se
que o término do prazo para apresentar o presente Recurso de Revista se dará
em 06/08/2018 (segunda-feira), de maneira que, protocolizado nesta data,
tempestivo está o presente recurso.

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I.2. DO ATENDIMENTO AO ITEM I DA INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 23


DO C. TST – DOS PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Tendo em vista o disposto no item I da Instrução


Normativa n.º 23 do C. TST, no tocante ao preenchimento dos pressupostos
extrínsecos do presente recurso, cumpre registrar o que segue:

Com o fito de regularizar a representação, requer a


juntada do instrumento procuratório e do substabelecimento em que constam
os nomes dos subscritores da presente, respectivamente, esclarecendo-se que
não se trata de mandato tácito, razão pela qual não se indicou as folhas da ata
de audiência.

Declaram os subscritores da presente peça processual,


por fim, que os documentos que a acompanham conferem com seus originais,
sendo de suas responsabilidades tal afirmação, sob as penas da lei (CLT, art.
830 c/c CPC, art. 425, VI).

I.3. DO ATENDIMENTO AO PRINCÍPIO DA TRANSCEDÊNCIA – ARTIGO


896-A DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

O presente recurso, versa, exclusivamente, sobre


responsabilização civil desta Recorrente aos créditos trabalhistas e
indenizatórios reconhecidos pelo Douto Juízo Julgador em favor do ex-
empregado, ora Recorrido, da Primeira Reclamada.

Nota-se que a questão possui relevância jurídica e


econômica, e tem potencialidade de atingir um significativo número de
trabalhadores, incluindo a própria pessoa jurídica da Petrobras, na medida em
que o reconhecimento da responsabilidade subsidiária desta Companhia face à
verbas deferidas a funcionários e ex-funcionários de empresas que para esta
prestam ou prestaram serviços refletirá nas esferas jurídica e econômica.

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O Projeto de Lei nº 3.267/2000, que viabilizou a


aplicabilidade deste princípio, define a transcendência jurídica e a
transcendência econômica, respectivamente, como sendo “o desrespeito
patente aos direitos humanos fundamentais ou aos interesses coletivos
indisponíveis, com comprometimento da segurança e estabilidade das relações
jurídicas” e “a ressonância de vulgo da causa em relação a entidade de direito
público ou economia mista, ou a grave repercussão da questão na política
econômica nacional, no segmento produtivo ou no desenvolvimento regular da
atividade empresarial”.

Veja, Vossas Excelências.

O contrato realizado entre a Petrobras S.A. e a Primeira


Reclamada respeitou todos os tramites legais estabelecidos na Lei de Licitações,
de igual modo esta Recorrente exerceu todos os métodos possíveis para efetuar
a fiscalização do contrato em questão, assim como determina a súmula nº 331
do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

Ou seja, reconhecer a responsabilidade da Petrobras as


verbas deferidas na presente demanda, mesmo diante de fartos documentos
que comprovam a efetiva fiscalização das atividades da empresa legalmente
licitada e ausência de qualquer culpa (quer seja in vigilando, quer seja in
eligendo) por parte da Contratante, trará, inicialmente, comprometimento à
segurança e a estabilidade das relações jurídicas, uma vez que, empresas
idôneas poderão optar por não terceirizar suas atividades-meio, justamente
pelo receio de serem responsabilizadas por débitos oriundos das licitadas,
mesmo tendo cumprido todo o procedimento de licitação, fiscalizado e efetuado
os pagamentos pelos serviços por ela contratado.

De igual modo, além da insegurança jurídica, temos os


reflexos na esfera econômica. O reconhecimento da responsabilidade da
Recorrente à verbas com cifras elevadas como na presente demanda, somados
aos outros vários pleitos idênticos ainda em trâmite as instâncias desta

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Fls.: 931

Especializada e aos que ainda podem ser proposto, certamente poderão


influenciar negativamente o desenvolvimento empresarial e a produtividade
desta Companhia, que, por sua vez, refletirá em vários setores da sociedade
brasileira.

Portanto, feitas estas considerações, preenchido está o


requisito do Princípio da Transcendência, nos termos do artigo 896 da
Consolidação das Leis do Trabalho.

II. MÉRITO RECURSAL


II.1. DIVERGÊNCIA COM A INTERPRETAÇÃO FIRMADA PELA SÚMULA DE
JURISPRUDÊNCIA DO C. TST (SÚMULA 331). CONTRARIEDADE À
DECISÃO DO STF NA ADC N.º 16. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 77
DA LEI Nº 13.306/2016 E NECESSIDADE DE COMPROVADA
CONFIGURAÇÃO DE CULPA SUBJETIVA DE ENTE DA ADMINISTRAÇÃO –
VIOLAÇÃO AO ARTIGO 5º, INCISOS LIV E LV DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL

Depreende-se do v. acórdão recorrido que a Petrobras


foi condenada subsidiariamente ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas
ao reclamante, em que pese a ausência de demonstração de culpa desta
recorrente e mesmo diante de demonstração cabal e irrefutável de eficiente
fiscalização. Vejamos:

2.2.2 RECURSO DA RECLAMANTE


2.2.2.1 DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA
TOMADORA DE SERVIÇOS
A reclamante requer a reforma da r. sentença de origem, a fim
de condenar a Petrobras, subsidiariamente, ao pagamento das
verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.
Pois bem.
Na espécie, tem-se por configurada a responsabilidade
subsidiária da 2ª reclamada, na qualidade de tomadora de
serviços. Evidente que a 2ª ré beneficiou-se da força de trabalho
da reclamante decorrente da relação contratual estabelecida
entre esta e a 1ª reclamada. Todavia, o reconhecimento, in casu,
da responsabilidade não decorre pura e simplesmente de tal
vínculo.

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Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 932

Ainda que se considere legal a intermediação da mão de obra, o


tomador de serviços responde em decorrência da culpa in
vigilando e in eligendo. Isso porque, o tomador de serviços, ao
contratar o prestador, deve cercar-se de todos os cuidados, bem
como deve, durante o decorrer do contrato, atentar para o
cumprimento das obrigações trabalhistas, para evitar que se
ocorra eventual dano.
Tenho que este entendimento se coaduna com os itens IV e V da
Súmula 331 do c. TST, com a redação atualizada, in verbis:
"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada".
Acerca da decisão proferida na ADC-16 do c. STF, entendo que
tal decisão não tem o condão de afastar a responsabilidade
subsidiária do ora recorrente, uma vez que se provada a omissão
no caso concreto, deve este responder por ela. Saliente-se que
esta decisão, que declarou a constitucionalidade do artigo 71 da
Lei de Licitações, dispôs que para haver eventual
responsabilidade do poder público, deve ser demonstrada a
ausência dos deveres de cautela.
Assim, o STF, quando do julgamento da ADC 16, não afastou a
possibilidade de imposição da condenação subsidiária ao
recorrente, bastando para tanto que reste evidenciada omissão
do empregador quanto a sua obrigação de fiscalizar as obrigações
contratuais, e isso ocorreu no caso dos autos.
Veja-se, a propósito, que a orientação trazida pelo item V da S.
331 do C. TST, em harmonia com os termos da decisão proferida
pelo STF na ADC 16, não é no sentido da impossibilidade de
condenação subsidiária do Ente Público pelas verbas trabalhistas
dos empregados da empresa por ela contratada, mas sim que
para tanto é necessário restar evidenciada a omissão da
administração pública na efetiva fiscalização da empresa
contratada quanto ao cumprimento de suas obrigações
trabalhistas.
É importante destacar também que o disposto no art. 71 da Lei
nº 8.666/93 não desobriga o tomador de serviços de
responsabilidades subsidiárias, uma vez que, apenas, atribui
responsabilidades primárias ao contratado. Note-se que não se
está negando vigência ao dispositivo em comento, apenas
reconhecendo as limitações de sua aplicação frente a realidade
da legislação trabalhista.
Em hipótese alguma pode o citado artigo ser mencionado como
uma espécie de pára-raios para as irresponsabilidades dos entes
públicos. Se contratou mal deve arcar com as consequências,
como toda e qualquer pessoa física ou jurídica (Art. 5º, caput, da
Constituição Federal).
Assim, eventuais omissões da Administração Pública, no seu
dever de fiscalizar as obrigações do contrato, pode acarretar a

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Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 933

responsabilidade. No mesmo sentido a Súmula nº 21 deste


Regional dispõe:
"RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. A declaração, pelo STF,
de constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 não obsta que
seja reconhecida a responsabilidade de ente público, quando esse último não
comprovar a efetiva fiscalização do cumprimento das obrigações legais e
contratuais do prestador de serviços como empregador."
É preciso destacar que a Petrobrás não fez a necessária
fiscalização para o cumprimento das obrigações trabalhistas da
1ª ré.
Observa-se, nesse sentido, que a 1ª reclamada sustenta que a
2ª resolveu encerrar os contratos de prestação de serviços com
ela firmados, de forma surpreendente, mesmo havendo
sinalização, por parte daquela empresa, de que seria assinado
aditivo contratual (fls. 258/259).
Afirmou que tal informação se deu com menos de 30 dias para o
término do contrato então vigente, circunstância que acarretou
sérios prejuízos à 1ª ré, que contava com muitos empregados
trabalhando em razão do contrato firmado com a PETROBRÁS
(fls. 260).
Ainda que tais alegações não sejam verdadeiras, fato é que
empregados da 1ª ré, como o reclamante, que prestavam
serviços em favor da Petrobrás ficaram sem receber ao menos
seus salários, sem que essa última empresa buscasse, de alguma
forma, minorar os prejuízos suportados por esses trabalhadores,
o que evidencia sua culpa pelo prejuízo sofrido pelo reclamante.
De qualquer forma, não restou comprovada a efetiva fiscalização.
No caso dos autos, ao contrário, como antes ressaltado,
evidenciou-se a culpa in vigilando da 2ª reclamada. É possível
concluir que, caso o Ente Público houvesse fiscalizado o
cumprimento das cláusulas decorrentes da execução do contrato
de trabalho, como também os pagamentos feitos aos
empregados da empresa contratada, o obreiro não teria créditos
salariais a receber.
De fato, houve conduta omissiva culposa por parte do tomador
dos serviços com uma fiscalização ineficiente. O tomador dos
serviços, como real beneficiário da força de trabalho do
empregado, deve ser responsabilizado pelo inadimplemento de
possíveis verbas trabalhistas devidas pela empresa terceirizada.
Logo, não é razoável que o trabalhador, justamente a parte mais
fraca na relação contratual, seja penalizado pela inexecução do
contrato, principalmente porque a parte tomadora se beneficiou
da força de trabalho do obreiro.
Saliente-se que, em atenção ao rigor terminológico que a ciência
do Direito exige que a responsabilidade subsidiária (benefício de
ordem), não se identifica com a responsabilidade solidária, sendo
certo que ambas distinguem-se da relação obrigacional
empregatícia (o devedor é responsável, mas a recíproca não é
verdadeira).
Outrossim, destaco que a responsabilidade subsidiária abarca
todas as verbas deferidas em sentença, não havendo razão para
restringir-se às salariais em detrimento das indenizatórias. Esse
é o entendimento consubstanciado no item VI da Súmula 331 do
TST:

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 8
Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 934

"VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas


as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação
laboral".
Importa ressaltar que a manutenção da recorrente na lide, como
responsável subsidiário representa tão-somente uma garantia a
mais para a obreira e se coaduna com o disposto na Súmula nº
331/TST, item IV. E não se fala em malferimento aos artigos 5º,
II, e 22, I, da Constituição Federal, ao art. 16 da Lei nº 6.019/74
e ao art. 265 do CCB/02, visto que a terceirização não pode dar
fundamento à frustração dos direitos trabalhistas, a teor dos arts.
9º e 455 da CLT.
Pelo exposto, dou provimento ao pedido da reclamante, para
condenar a 2ª reclamada, subsidiariamente, ao pagamento das
verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo. (GRIFOS NO
ORIGINAL)

Desse modo, o Tribunal ao decidir pela condenação


subsidiária da ora recorrente não demonstrou em que ponto no caso concreto a
PETROBRAS foi negligente. É certo que a alegação em abstrato de culpa in
vigilando e in eligendo não é suficiente para justificar a responsabilidade
subsidiária da PETROBRAS, sob pena de violação da Súmula n.º 331 do C. TST.

Frise-se, ademais, que não houve culpa in


eligendo, tendo em vista que a contratação da empresa PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.
seguiu procedimento regular de licitação, em conformidade com o
disposto no Decreto n.º 2.745/98, razão pela qual inviável afirmar que
houve contratação de empresa inidônea.

Dessa forma, a decisão recorrida merece reforma por


flagrante violação à Súmula n.º 331 do TST que esta não permite a
responsabilidade objetiva do tomador de serviços, vejamos:

SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e
VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e
31.05.2011
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é
ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos
serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de
03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa
interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da

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Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 935

Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II,


da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação
de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de
conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados
ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a
pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja
participado da relação processual e conste também do título
executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços
abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral.

Ademais, é ônus do autor provar a culpa da


PETROBRAS na fiscalização do contrato, nos termos do artigo 818 da
CLT e artigo 373, inciso I, do CPC, ônus do qual não se desincumbiu –
ate porque inexiste culpa.

Veja que, no acórdão do TRT da 17ª Região, o Regional


julga de forma objetiva a responsabilidade da PETROBRAS, contrariando o
disposto na nova redação da Súmula n.º 331 do TST: “Ora, a 2ª Reclamada se
beneficiou dos serviços prestados pelo Reclamante, razão pela qual deve ser
responsabilizado subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas não adimplidas
pela primeira demandada. In casu, deve ser aplicado o item V da Súmula 331
do TST, in verbis: "os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A
aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.”

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - 4fdcec2
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Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 936

De forma objetiva, considerou a culpa da Recorrente,


sem aferir a vasta documentação juntada nos autos, nas quais comprovam a
efetiva fiscalização da PETROBRAS.

O posicionamento adotado pelo Tribunal Regional


contraria frontalmente, ainda, a decisão proferida pelo Colendo Supremo
Tribunal Federal na Ação Direta de Constitucionalidade n.º 16, publicada em
09.09.20011 (DJE nº 173, divulgado em 08/09/2011), isto porque, naquele
emblemático julgamento, a Corte Suprema pontificou que é ônus da prova do
autor a comprovação da deficiência de fiscalização do contrato terceirizado.

In casu, a decisão recorrida impôs à ora Recorrente


pagar ao Recorrido verbas trabalhistas, em caráter subsidiário, sem aferir se,
na qualidade de contratante da empresa prestadora de serviços empregadora
do Reclamante, teria incorrido em culpa. Condenou-a, portanto, sumariamente,
em franca contrariedade à orientação jurisprudencial adotada pelo TST nos
termos da nova redação conferida à Súmula n.º 331, que exige evidência de
que a tomadora não se desincumbiu de fiscalizar a contratada.

Também e, sobretudo, contrariou a decisão proferida


pelo Colendo Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Constitucionalidade
n.º 16, isto porque, naquele emblemático julgamento, a Corte Suprema, em
sede de controle concentrado de constitucionalidade, pontificou que o mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas pela prestadora de serviços não
transfere à Administração Pública a responsabilidade por tal pagamento,
havendo que se perquirir se houve, efetivamente, deliberada deficiência de
fiscalização do contrato terceirizado, conforme se extrai do Informativo de
Jurisprudência disponibilizado no site do STF:

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 3


Em conclusão, o Plenário, por maioria, julgou procedente pedido
formulado em ação declaratória de constitucionalidade movida
pelo Governador do Distrito Federal, para declarar a
constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 11
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71. O contratado é responsável pelos encargos


trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato. § 1º A inadimplência
do contratado, com referência aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública
a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá
onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e
o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro
de Imóveis.”) — v. Informativo 610. Preliminarmente,
conheceu-se da ação por se reputar devidamente demonstrado o
requisito de existência de controvérsia jurisprudencial acerca da
constitucionalidade, ou não, do citado dispositivo, razão pela qual
seria necessário o pronunciamento do Supremo acerca do
assunto. A Min. Cármen Lúcia, em seu voto, salientou que, em
princípio, na petição inicial, as referências aos julgados poderiam
até ter sido feitas de forma muito breve, precária. Entretanto,
considerou que o Enunciado 331 do TST ensejara não apenas nos
Tribunais Regionais do Trabalho, mas também no Supremo,
enorme controvérsia exatamente tendo-se como base a eventual
inconstitucionalidade do referido preceito. Registrou que os
Tribunais Regionais do Trabalho, com o advento daquele verbete,
passaram a considerar que haveria a inconstitucionalidade do §
1º do art. 71 da Lei 8.666/93. Referiu-se, também, a diversas
reclamações ajuizadas no STF, e disse, que apesar de elas
tratarem desse Enunciado, o ponto nuclear seria a questão da
constitucionalidade dessa norma. O Min. Cezar Peluso superou a
preliminar, ressalvando seu ponto de vista quanto ao não
conhecimento.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)
ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 4
Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, mas
reconheceu-se que isso não significaria que eventual omissão da
Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as obrigações
do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade.
Registrou-se que, entretanto, a tendência da Justiça do Trabalho
não seria de analisar a omissão, mas aplicar, irrestritamente, o
Enunciado 331 do TST. O Min. Marco Aurélio, ao mencionar os
precedentes do TST, observou que eles estariam fundamentados
tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º do art. 2º da CLT
(“§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora,
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica,
serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.”). Afirmou que o primeiro não encerraria a
obrigação solidária do Poder Público quando recruta mão-de-
obra, mediante prestadores de serviços, considerado o
inadimplemento da prestadora de serviços. Enfatizou que se teria
partido, considerado o verbete 331, para a responsabilidade
objetiva do Poder Público, presente esse preceito que não
versaria essa responsabilidade, porque não haveria ato do agente
público causando prejuízo a terceiros que seriam os prestadores

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do serviço. No que tange ao segundo dispositivo, observou que a


premissa da solidariedade nele prevista seria a direção, o
controle, ou a administração da empresa, o que não se daria no
caso, haja vista que o Poder Público não teria a direção, a
administração, ou o controle da empresa prestadora de serviços.
Concluiu que restaria, então, o parágrafo único do art. 71 da Lei
8.666/93, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público
pela inadimplência do contratado, não estaria em confronto com
a Constituição Federal.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 5


Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou que o art. 37, § 6º,
da CF trataria de responsabilidade objetiva extracontratual, não
se aplicando o dispositivo à espécie. Explicou que uma coisa seria
a responsabilidade contratual da Administração Pública e outra,
a extracontratual ou patrimonial. Aduziu que o Estado
responderia por atos lícitos, aqueles do contrato, ou por ilícitos,
os danos praticados. Vencido, parcialmente, o Min. Ayres Britto,
que dava pela inconstitucionalidade apenas no que respeita à
terceirização de mão-de-obra. Ressaltava que a Constituição
teria esgotado as formas de recrutamento de mão-de-obra
permanente para a Administração Pública (concurso público,
nomeação para cargo em comissão e contratação por prazo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público), não tendo falado em
terceirização. Salientou que esta significaria um recrutamento de
mão-de-obra que serviria ao tomador do serviço, Administração
Pública, e não à empresa contratada, terceirizada. Assentava
que, em virtude de se aceitar a validade jurídica da terceirização,
dever-se-ia, pelo menos, admitir a responsabilidade subsidiária
da Administração Pública, beneficiária do serviço, ou seja, da
mão-de-obra recrutada por interposta pessoa.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

Como se vê, a v. decisão regional ora recorrida


diverge clara e frontalmente do que restou declarado na ADC pelo
Plenário do STF, julgado que possui força vinculante em relação aos demais
órgãos do Poder Judiciário; bem assim da Súmula n.º 331 do Colendo TST, cuja
nova redação, em consonância com a declaração da Corte Constitucional, exige
a evidência de que o tomador integrante da Administração Pública Direta e
Indireta – caso da Recorrente, houve-se com comprovada culpa.

Dessa forma, tem-se que o referido dispositivo legal, que


encarta preceito principiológico da lei geral é – segundo a interpretação que lhe
conferiu o Supremo Tribunal Federal – expresso e inequívoco em vedar a
responsabilidade (ao menos objetiva) dos entes integrantes da Administração

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Pública, por conta de créditos trabalhistas eventualmente devidos a empregados


pelas prestadoras de serviços com as quais mantenha contrato regular,
entendimento que não se coaduna e, por força da sistemática do controle
concentrado de constitucionalidade, veda a aplicação da responsabilidade
objetiva que o tribunal local sumariamente aplicou, contrapondo-se, ainda, à
jurisprudência cristalizada do próprio TST (Súmula n.º 331).

Nessa ordem de ideias o C. TST assim já decidiu:

AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ADC 16. CULPA IN VIGILANDO. OMISSÃO DO
ENTE PÚBLICO NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.
DESPROVIMENTO. (...) Nos termos do entendimento
manifestado pelo E. STF, no julgamento da ADC-16, em
24/11/2010, é constitucional o art. 71 da Lei 8666/93,
sendo dever do judiciário trabalhista apreciar, caso a caso,
a conduta do ente público que contrata pela terceirização
de atividade-meio. Necessário, assim, verificar se ocorreu
a fiscalização do contrato realizado com o prestador de
serviços (...)”.
(TST, Ag-AIRR - 153040-61.2007.5.15.0083 , Relator Ministro:
Aloysio Corrêa da Veiga, Data de Julgamento: 15/12/2010, 6ª
Turma, Data de Publicação: 28/01/2011) (grifei).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=153040&d
igitoTst=61&anoTst=2007&orgaoTst=5&tribunalTst=15&varaTst
=0083

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. NÃO CONFIGURAÇÃO.
PROVIMENTO. Para que seja autorizada a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública pelo inadimplemento das
obrigações trabalhistas por parte da empresa contratada,
conforme o disposto na Lei n.º 8.666/93, deve ser demonstrada
a sua conduta omissiva no que se refere à fiscalização do
cumprimento das obrigações relativas aos encargos trabalhistas.
Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal
Federal que, em recente decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93, asseverou que a constatação da culpa in vigilando, isto
é, a omissão culposa da Administração Pública em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento dos encargos sociais, gera a
responsabilidade do ente contratante. Assim, não estando
comprovada a omissão culposa do ente em relação à fiscalização
quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas, não há de
se falar em responsabilidade subsidiária. Recurso de Revista
conhecido e provido.(...)
ISTO POSTO, ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 14
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Recurso de Revista por violação do art. 71, § 1º., da Lei


8.666/93, e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir a
Petrobras, segunda Reclamada, do pólo passivo da demanda, nos
termos da fundamentação supra. Prejudicada a análise dos
demais temas recursais. Brasília, 06 de abril de 2011.” (TST, 4ª
Turma, Rel. Ministra Maria de Assis Calsing, TST-RR-97100-
24.2007.5.17.0191, Recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. -
PETROBRAS e Recorrido SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, TERRAPLANAGEM,
ESTRADAS, PONTES, PAVIMENTAÇÃO, CONSTRUÇÃO,
MONTAGENS E MOBILIÁRIO DO NORTE DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO – SINTINORTE).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=97100&di
gitoTst=24&anoTst=2007&orgaoTst=5&tribunalTst=17&varaTst
=0191

RECURSO DE REVISTA. 1. PRELIMINAR DE NULIDADE.


CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. Preliminar que se deixa
de examinar, com base no art. 249, § 2º, do CPC. 2.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA.
TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Diante da
salvaguarda inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a
responsabilidade subjetiva e subsidiária da Administração Pública
Direta ou Indireta encontra lastro em caracterizadas ação ou
omissão culposa na fiscalização e adoção de medidas preventivas
ou sancionatórias ao inadimplemento de obrigações trabalhistas
por parte de empresas prestadoras de serviços contratadas (arts.
58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93). Não evidenciada culpa "in
vigilando", impossível a condenação. Inteligência da Súmula 331,
V, do TST. Recurso de revista conhecido e provido.
Recurso de Revista n.° TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003.
Recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS.
Recorridas SUÉLICA DE ARAÚJO GUEDES e PLAMEL SERVIÇOS
DE SAÚDE E APOIO MARÍTIMO LTDA. Publicado em 07 de
fevereiro de 2014. Ministro Relator: Alberto Luiz Bresciani de
Fontan Pereira.
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=150900&d
igitoTst=70&anoTst=2012&orgaoTst=5&tribunalTst=17&varaTst
=0003

Assim, admitir a responsabilidade subsidiária desta


recorrente viola frontalmente os dispositivos constitucionais acerca do devido
processo legal, o contraditório e a ampla defesa, previstos, respectivamente,
nos incisos LIV e LV, todos do artigo 5.º da Constituição Federal.

Nesse sentido, demonstrada a contrariedade do


julgamento do Tribunal Regional da 17ª Região ao disposto na Súmula
n.º 331 do C. TST, ao artigo 5.º, incisos LIV e LV, da CR/88, ao artigo

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818 da CLT e ao artigo 373, I, do CPC, requer seja admitido o presente


recurso de revista, com fundamento no art. 896, alíneas ”a” e “c”, da CLT,
visando à apreciação da questão com vistas à sua pacificação, com a reforma
do acórdão recorrido.

II.1.1. DA NECESSÁRIA REFORMA DO JULGADO QUANTO A


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA IMPUTADA À RECORRENTE – DA
AFRONTA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL

O Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região


proferiu acórdão que manteve a decisão do Douto Juízo a quo que reconheceu
a reponsabilidade subsidiária da Recorrente sob o argumento de que o Recorrido
prestou serviços em favor da Recorrente aplicando-se à espécie o disposto na
súmula n.º 331, IV, do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

Ocorre que tal entendimento não deve ser mantido sob


pena de ofensa à Carta Magna, em seu artigo 37, II. Isso porque a
responsabilização da Petrobras, ente da Administração Pública Indireta, pelos
débitos trabalhista de suas prestadoras de serviços, quando houver regular
contratação e transcurso do contrato, nada mais é do que uma forma de burlar
a norma constitucional, priorizando o interesse privado em detrimento do
interesse público.

Tal posicionamento, com a devida venia, é,


praticamente, formar vínculo empregatício, sem o obrigatório concurso,
imputando ao Órgão Público todos os débitos que coubessem ao real
empregador, decorrente da relação laboral.

Contraria, ainda, o inciso XXI, do artigo 37, da


Constituição Federal, que dispõe:

XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,


serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegura igualdade de
condições a todos os contratantes, com cláusulas que

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estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as


condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual
somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações. (GRIFO NOSSO)

Percebe-se, que, satisfeitas as exigências de qualificação


técnica e econômica estabelecidas no edital, nada mais pode ser exigido no
tocante a outras garantias de cumprimento de obrigações, especialmente com
terceiros, como são os seus empregados em relação às Contratantes.

Resta evidente a intenção do dispositivo de assegurar o


perfeito equilíbrio do processo de licitação e do contrato dele decorrente.

Atribuir responsabilidade solidária ou subsidiária ao


Contratante por quaisquer obrigações do contrato, inclusive as trabalhistas,
permite a este causar um desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, em
seu próprio benefício, e, consequentemente, em detrimento da Contratante e
dos demais Licitantes. Basta-lhe deixar de satisfazer suas obrigações para
transferi-las, ainda que subsidiariamente, à parte com quem avençou.

Mesmo garantido ao Contratante o direito de ação


regressiva para reaver os valores a que foi condenado, esse ressarcimento terá
propiciado ao Contratado, por largo período, uma indevida disponibilidade de
recursos, ao mesmo tempo em que terá privado o Contratante de parte de seu
patrimônio.

Isso significará, obviamente, verdadeira modificação das


reais condições da proposta vencedora no processo licitatório, com consequente
quebra do equilíbrio que o artigo 37, inciso XXI, da CF/1988 quer preservar.

A atribuição de responsabilidade solidária ou subsidiária


ao Contratante, portanto, reduz a efetividade daquela regra constitucional. E,
como já salientado, não é admissível dar-se à norma constitucional

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interpretação que possa reduzir-lhe a efetividade, capacidade de alcançar o fim


a que se dirige.

Frisa-se, ainda, que o artigo 173, § 1º, III, da


Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº19/98,
determina, na regência das licitações pelas Empresas Estatais que exploram
atividade econômica, a observância dos princípios da Administração Pública,
dentre os quais se destaca a regra do art. 37, XXI, que concretiza, no campo
das licitações, os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e
da isonomia (artigos 5º e 37, caput).

Portanto, é imprescindível a reforma do julgado que


reconheceu a responsabilidade subsidiária da ora Recorrente sob pena da ofensa
aos dispositivos legais supra referidos.

II.1.2. DA VIOLAÇÃO LITERAL À DISPOSTIÇÃO DE LEI FEDERAL – DA


INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

De igual sorte, o venerável acórdão recorrido foi


contrário à lei federal, mais especificamente à Lei nº 13.303/2016. O dispositivo
referido trata da responsabilidade por encargos trabalhistas, previdenciários e
fiscais, decorrentes da execução do contrato, dispõe em seu artigo 77:

Art. 77. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,


previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
estabelecidos neste artigo, não transfere à Administração Pública
a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (GRIFO
NOSSO)

Como se vê, a decisão recorrida viola, frontal e


literalmente, dispositivo de Lei Federal, devendo, portanto, ser reformada.

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Nota-se que o Supremo Tribunal Federal no julgamento


da ADC nº 16 acabou por afastar a responsabilidade subsidiária presumida como
se via disposto na antiga redação da súmula nº 331 do C. TST.

Desta forma, diante da decisão exarada pelo Excelso


Tribunal, o Pleno do Colendo TST reuniu-se em 24/05/2011 para então definir
uma nova redação para a súmula nº 331, a qual teve modificado o seu inciso
IV e acrescido outros dois incisos, ficando a sua nova redação da seguinte
maneira:

SÚMULA 331 – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE
(...)
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja
participado da relação processual e conste também do título
executivo judicial.
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços
abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral.

Destarte, diante da decisão do STF, verifica-se que:

1º) Os Tribunais Trabalhistas não devem condenar


subsidiariamente a Administração Pública pelo inadimplemento das prestadoras
contratadas, utilizando como fundamento a inconstitucionalidade do artigo 77
da Lei nº 13.303/2016;

2º) A condenação subsidiária da Administração Pública


não deve ser declarada somente com a simples aplicação do inciso IV da súmula
331 do C. TST, mas deve ser fundamentada na comprovação de

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elementos que explicitam a ausência ou falha na fiscalização à empresa


contratada;

3º) Estabeleceu-se, uma inversão no ônus da prova,


circunstância que obrigará o empregado a provar que o Órgão da Administração
atuou culposamente (portanto, responsabilidade subjetiva) na fiscalização da
prestadora durante a execução de seu contrato de trabalho e no inadimplemento
de suas verbas.

Nota-se, que o Excelso STF nunca declarou a


inconstitucionalidade da Resolução 96/2000 do TST, e, mesmo diante da
constitucionalidade do artigo 71, parágrafo primeiro, da Lei nº 8.666/93, não
proibiu a responsabilização do ente público, como tomador de serviços, a teor
da súmula nº 331, IV, C. TST, mas somente que a condenação de forma
subsidiária não poderá ser fundamentada somente no inciso citado.

Por conseguinte, para imputar qualquer


responsabilidade à Administração, será imprescindível adentrar no exame da
culpa do administrador, demonstrando-se em que termos ele agiu em
desconformidade com a norma jurídica.

Caberá, assim, ao reclamante o ônus de provar fato


constitutivo de seu direito (CPC, art. 373, inc. I), devendo, ao menos,
demonstrar a existência de uma omissão específica da Administração para fins
de atrair a hipótese de responsabilização subsidiária.

Por fim, cumpre destacar as Turmas do Tribunal Superior


do Trabalho já começaram a aplicar a Súmula com a nova redação, haja vista,
na sessão de 01/06/2011, a Terceira Turma, nos autos do processo tombado
pelo número 82500-08.2008.5.21.0011, utilizou a nova redação da súmula 331
para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras Petróleo Brasileiro S A.
em processo movido por empregado de uma prestadora de serviço, in verbis:

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Recurso de Revista n° TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011,


Recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS
Recorridos LENILDO RODRIGUES DA SILVA e SERVIMEC
ENGENHARIA E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA."
"A C Ó R D Ã O
3ª Turma
GMHSP/arcs/ct/ems
RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O excelso STF concluiu, por
ocasião do julgamento da Ação Declaratória de
Constitucionalidade nº 16, cujo acórdão ainda pende de
publicação, que os artigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição
Federal de 1988 não contrariam a diretriz traçada pelo artigo 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93, ao menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da Administração Pública pelos danos
causados pelas empresas ungidas em licitações contra seus
próprios empregados. Para adequar sua jurisprudência ao
entendimento do excelso STF, o TST, em sessão plenária de
25/05/2011 acrescentou o item V à Súmula 331 do TST,
assentando que os entes da administração pública direta e
indireta serão subsidiariamente responsáveis caso evidenciada a
sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
8.666/93. No caso, o quadro fático delineado pelo e. Tribunal
Regional não permite concluir pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora.
Nesse contexto, não há como atribuir responsabilidade
subsidiária à PETROBRAS impondo-se a sua exclusão da lide.
Recurso de revista conhecido e provido.

Em face de todo o exposto, pode-se concluir que, com


fulcro no entendimento do Pleno do Supremo Tribunal Federal na ADC nº 16 e
no item V da nova redação data na súmula do Colendo TST, a mera
inadimplência do contratado não pode transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, pois apenas a efetiva
demonstração da conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº
13.303/2016, em especial a ausência de fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais, possibilitará a responsabilização subsidiária do
Ente Público.

Ex positis, imperioso se faz a reforma do r. acórdão a fim


de que seja julgado improcedente o pleito de condenação de forma subsidiária
da Petrobras, haja vista, restou cabalmente comprovada fiscalização e zelo
quanto ao cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviços.

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118073166100000017425084
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 21
Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 947

II.2. DA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL COM DECISÃO DE OUTRO


REGIONAL

Ademais, a decisão recorrida diverge frontalmente do


julgado da 4ª Turma do Eg. TRT da 3ª região, uma vez que não reconheceu que
o ônus de provar a omissão fiscalizatória deveria ser do Recorrido, aduzindo que
o ônus seria da Recorrente:

MUNICÍPIO - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - LEI 8.666 –


ADC 16/DF.
O Colendo STF, por maioria, julgou procedente o pedido
formulado em ação declaratória de constitucionalidade movida
pelo Distrito Federal, para declarar a constitucionalidade do art.
71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art. 71. O contratado é responsável
pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato. § 1º A inadimplência do
contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.”), nos
termos do julgamento prolatado na ADC 16/DF. Todavia, a
exclusão de responsabilidade subsidiária do ente público é
aplicável quando constatado que a Administração foi diligente no
dever de fiscalizar a execução do objeto contratual, inclusive no
tocante ao cumprimento das obrigações trabalhistas dos
empregados da contratada diretamente envolvidos naquela
execução. Na espécie, o reclamante não se desincumbiu do seu
ônus probatório a contento (art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do
CPC), no tocante à comprovação da falha ou da falta de
fiscalização pelo órgão público contratante, ora recorrente. Com
efeito, não restou comprovada a culpa do 3º. Reclamado pela
ocorrência dos prejuízos causados ao autor (artigos 186 e 927 do
Código Civil). Nesse diapasão, para não colidir com a diretriz
emanada do guardião Maior da Constituição, tampouco criar
expectativa ao trabalhador que, futuramente, é frustrada, curvo-
me àquele posicionamento e, por tais razões, afasto a
responsabilidade subsidiária do Recorrente.
(Processo: 0000492-13.2010.5.03.0008 RO. Data de Publicação:
28-02-2011 - DEJT - Página: 113. Órgão Julgador: Quarta
Turma. Relator: Júlio Bernardo do Carmo. Revisor: Convocado
Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto) g.n.
http://as1.trt3.jus.br/consulta/detalheProcesso1_0.htm?convers
ationId=149353

No corpo da decisão (inteiro teor em anexo), o


Colegiado assim decidiu:

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 22
Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 948

Por se estar tratando de uma possível omissão do poder público,


entende-se que a responsabilidade é subjetiva, conforme
entendimento firmado em outros julgados pelo próprio STF.
Na espécie, o reclamante não se desincumbiu do seu ônus
probatório a contento (art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do CPC),
no tocante à falha ou à falta de fiscalização pelo órgão público
contratante, ora recorrente. Com efeito, não restou comprovada
a culpa do 3º. Reclamado pela ocorrência dos prejuízos causados
ao autor (artigos 186 e 927 do Código Civil).
(trecho do acórdão proferido no julgamento do processo
0000492-13.2010.5.03.0008 perante a 4ª Turma do TRT da 3ª
Região) (g.n.)

Ainda para demonstração da divergência da


interpretação da matéria, o E. TRT da 6ª Região assim decidiu:

EMENTA: ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


A hipótese de contratação de mão-de-obra terceirizada por ente
da Administração Pública não gera responsabilidade subsidiária
do tomador de serviços, em razão de obrigações oriundas de
contratos de trabalho firmados pela prestadora de serviços, em
virtude da proibição contida no artigo 37 da Constituição Federal,
c/c o artigo 71, § 1º, da Lei nº. 8.666/93.
(RO-0041400-62.2009.5.06.0009; Redator: Maria das Graças de
Arruda França. Data de publicação: DJ 01/03/2011. 2ª Turma.
TRT 6ª Região) (grifei)
http://apps.trt6.jus.br/consultaProcessual/procedural2ndInstan
ceDetail.seam?proceduralCode=RO++0773210&numberStick=9
&fromResultInstances=true&cid=4413432&conversationPropaga
tion=join

No v. acórdão paradigma (inteiro teor em anexo), o


Tribunal assim expressou seu entendimento:

Data maxima venia, o entendimento jurisprudencial questionado


é nitidamente dissociado do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei
8.666/93, que expressamente prevê:
A inadimplência com referência aos encargos trabalhistas, fiscais
e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
Trata-se de norma, cujo comando é claro, não pairando sobre ela
qualquer polêmica capaz de ensejar dúvida quanto a sua correta
interpretação. O legislador, de modo expresso, excluiu
qualquer responsabilidade do ente público, relativamente
à inadimplência do contratado com seus encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais, ainda que originados por
força da execução do contrato administrativo.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 23
Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 949

(...)
Dessa forma, para participar de um processo licitatório e estar
apto a contratar com ente público, não há previsão legal de
qualquer exigência em relação aos encargos trabalhistas, o que,
por si só, afasta qualquer configuração de culpa in eligendo ou in
vigilando.
Outrossim, o recente julgamento proferido pelo Supremo
Tribunal Federal, na Ação Declaratória de Constitucionalidade
(ADC) 16, corrobora o entendimento que já vinha sendo por mim
adotado. O fato de haver uma notícia no sítio daquela Corte
Constitucional, alertando que as hipóteses deverão ser
apreciadas, caso a caso, no que se refere às culpas in eligendo e
in vigilando, em nada modifica os fundamentos contidos nos
parágrafos anteriores.
A responsabilidade subsidiária aplicada ao ente público, data
máxima vênia dos entendimentos contrários, viola o princípio da
razoabilidade porque obriga o tomador do serviço à assunção de
encargos de verdadeiro empregador, o que, no meu entender, a
terceirização visa evitar. (...)
O Direito do Trabalho, em que pese privilegiar o hipossuficiente,
não pode e não deve ser interpretado de modo dissonante do
restante do ordenamento jurídico, como é o caso do artigo 71 da
Lei 8.666/93 e artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, bem
como, o princípio da supremacia e da indisponibilidade do
interesse público.
Sob tais circunstâncias, entendo que não deve ser impetrada ao
recorrente qualquer responsabilidade subsidiária, restando,
assim, afastada a aplicabilidade da Súmula 331 do Colendo TST.
(GRIFO NOSSO)

De forma objetiva, considerou que a Recorrente sabia e


não fiscalizou o contrato com a primeira Reclamada, não se valendo do ônus da
prova a quem cabia ao Recorrido.

As razões de decidir do E. TRT da 6ª Região são


absolutamente divergentes daquelas esposadas pelo v. acórdão ora impugnado,
o que enseja o conhecimento da presente revista para que o C. TST exerça a
sua missão uniformizadora da jurisprudência, do que, a propósito, já bem cuidou
quando adequou a redação do enunciado da Súmula n.º 331, conformando-o
ao entendimento da Corte suprema firmado no julgamento da ADC n.º 16.

Assim, pelo menos três razões motivam o necessário


recebimento e provimento do presente Recurso de Revista:

1. O v. acórdão recorrido diverge frontalmente de outros

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Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 950

julgados regionais trazidos à colação, mercê de comprovado dissenso, acima


cotejado, entre a tese adotada pela v. decisão impugnada e a que foi perfilhada
pelos TRT’s da 3ª e 6ª Regiões, impondo-se a uniformização do tema.

2. Ad argumentandum tantum, admitir a


responsabilização objetiva da recorrida, como fez o acórdão recorrido, viola o
princípio disposto no art. 77, § 1º, da Lei n.º 13.303/2016, nos termos em que
interpretado e declarado pelo Supremo Tribunal Federal (ADC 16).

3. Ademais, abjurar decisão do STF em sede de controle


concentrado de constitucionalidade, a qual vincula os órgãos do Poder Judiciário,
configura manifesta violação ao art. 102, § 2º, da CRFB/88.

II.3. RAZÕES PELAS QUAIS MERECE PROVIMENTO O PRESENTE


RECURSO

Em sendo a PETROBRAS uma sociedade de economia


mista integrante da Administração Pública Federal Indireta, e ainda que se não
lhe apliquem os procedimentos específicos da lei geral, eis que submetida a
regramento próprio (Decreto nº. 2.745/98), mas porque se trata de princípio
geral que se espraia por toda a Administração Pública Federal direta e indireta,
não há como responsabilizá-la, de forma objetiva, como assim o fez o v. acórdão
recorrido, pelos encargos trabalhistas assumidos pela sua prestadora de
serviços, sob pena de, assim agindo, restar contrariado o entendimento
perfilhado pelo Excelso Pretório em sede de controle concentrado de
constitucionalidade (ADC 16) e a jurisprudência desse próprio C. TST
materializada no enunciado da Súmula n.º 331.

Ademais, como se pode extrair do arcabouço fático


jurídico retratado no v. acórdão recorrido, sem necessidade, frise-se, de
revolvimento de fatos e provas, veja-se que não se comprovou qualquer tipo de
falha da tomadora durante a fiscalização dos serviços prestados que pudesse
infirmar a demonstração da sua regularidade, argumento que se soma para

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Fls.: 951

corroborar a inexistência de responsabilidade da PETROBRAS pelo eventual


inadimplemento das verbas vindicadas.

Por derradeiro, na medida em que a referida decisão do


STF, por força do que dispõe o art. 102, § 2º, da Constituição da República,
possui efeito vinculante e eficácia erga omnes, o v. acórdão recorrido se sujeita
à reforma, impondo-se, via de consequência, julgar improcedente o pedido em
relação à PETROBRAS, com a exclusão da responsabilidade subsidiária imposta
pela instância ordinária, sob pena de, igualmente, restar violado o sobredito
dispositivo constitucional.

Portanto e sempre com a muita venia, requer esta


recorrente perante este Colendo Tribunal Superior, se digne de reformar o v.
acórdão recorrido, reconhecendo-se a inexistência de prova da qual não se
desincumbiu o Reclamante para demonstrar a culpa da ora Recorrente (arts.
818, CLT e 373, I, CPC), excluindo-se, por conseguinte, a responsabilização
subsidiária que foi imputada à PETROBRAS, muito a propósito, na mesma linha
de raciocínio que esta Corte tem adotado, conforme fazem eco os julgados
acima transcritos, bem como os recentíssimos e seguintes arestos:

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. O Tribunal condenou
subsidiariamente a segunda Reclamada (Petróleo Brasileiro S.A.
- PETROBRAS) a pagar os créditos da Reclamante, por ter sido a
beneficiária direta dos seus serviços. No julgamento da ADC
16/DF, o STF decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é
constitucional e que isso não impede a responsabilização
subsidiária de ente público, desde que caracterizada a culpa in
vigilando. No caso, a responsabilidade subsidiária da Petrobras
foi reconhecida em virtude do não adimplemento da reparação
por danos morais pela empregadora direta da Reclamante, sem
que tivesse sido atribuída e demonstrada a negligência da
Petrobras no tocante ao cumprimento dessas obrigações pela
prestadora de serviços. Demonstrada possível violação do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Agravo de instrumento a que se dá
provimento, observando-se o disposto na Resolução
Administrativa nº 928/2003. II – RECURSO DE REVISTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. No julgamento da ADC 16/DF, o STF
decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional e
que isso não impede a responsabilização subsidiária de ente

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Fls.: 952

público, desde que caracterizada a culpa in vigilando. No caso, a


responsabilidade subsidiária da Petrobras foi reconhecida em
virtude do não adimplemento da reparação por danos morais pela
empregadora direta da Reclamante, sem que tivesse sido
atribuída e demonstrada a negligência da Petrobras no tocante
ao cumprimento dessas obrigações pela prestadora de serviços.
Recurso de revista a que se dá provimento.ACORDAM os
Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, à
unanimidade, conhecer do recurso de revista por violação do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento,
para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos
créditos trabalhistas devidos à Reclamante. Brasília, 25 de
maio de 2011. (PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000).
http://apps.trt6.jus.br/consultaProcessual/procedural2ndInstan
ceDetail.seam?proceduralCode=RO++0773210&numberStick=9
&fromResultInstances=true&cid=4413432&conversationPropaga
tion=join
AGRAVOS DE INSTRUMENTO DA 2.ª E 3.ª RECLAMADAS.
ANÁLISE CONJUNTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
Constatada violação direta de dispositivo de lei federal (art. 71,
§ 1.º, da Lei n.º 8666/93), merecem ser processados o Recursos
de Revista, nos termos do art. 896, “c”, da CLT. Agravos de
Instrumento providos. RECURSOS DE REVISTA DA 2.ª E 3.ª
RECLAMADAS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE
PÚBLICO. NÃO CONFIGURAÇÃO. PROVIMENTO. Para que seja
autorizada a responsabilidade subsidiária da Administração
Pública pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por
parte da empresa contratada, conforme o disposto na Lei n.º
8.666/93, deve ser demonstrada a sua conduta omissiva no que
se refere à fiscalização do cumprimento das obrigações relativas
aos encargos trabalhistas. Não estando comprovada a omissão
culposa do ente em relação à fiscalização quanto ao cumprimento
das obrigações trabalhistas, não há de se falar em
responsabilidade subsidiária. Recursos de Revista conhecidos e
providos.
ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do
Trabalho, por unanimidade: I - conhecer dos Agravos de
Instrumento da 2.ª e 3.ª Reclamadas e, no mérito, dar-lhes
provimento para determinar o processamento dos Recursos de
Revista; II – conhecer dos Recursos de Revista por violação do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhes
provimento para excluir a TRANSPETRO e a PETROBRAS,
segunda e terceira Reclamadas, respectivamente, do polo
passivo da demanda, nos termos da fundamentação esposada.
Brasília, 25 de maio de 2011”. (PROCESSO Nº TST-RR-49400-
67.2008.5.05.0121).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=49400&di
gitoTst=67&anoTst=2008&orgaoTst=5&tribunalTst=05&varaTst
=0121
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
- TOMADOR DOS SERVIÇOS – SÚMULA Nº 331, IV, DO TST. O
Supremo Tribunal Federal, ao julgar a Ação Direta de
Constitucionalidade nº 16, declarou que a responsabilidade
subsidiária só pode ser declarada quando comprovado que a

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 27
Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 953

Administração Pública contratou empresa inidônea para lhe


prestar serviços e/ou que não fiscalizou o cumprimento das
obrigações por parte contratada, a teor do que dispõe a Súmula
331, IV, desta Corte. Não caracterizadas a culpa in eligendo e
culpa in vigilando, pressupostos que o Supremo Tribunal Federal
entende devem estar presentes, para efeito de condenação, não
pode o ente público ser responsabilizado pelos encargos
trabalhistas da contratada. Agravo de instrumento e recurso de
revista providos.
ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do
Trabalho, por unanimidade: 1) dar provimento ao agravo de
instrumento; 2) Conhecer do recurso, quanto à responsabilidade
subsidiária, por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, e,
no mérito, dar-lhe provimento para excluir da condenação a
responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos créditos deferidos
ao reclamante. Prejudicado o exame da revista, quanto ao
alcance da responsabilidade subsidiária relativamente às multas
de 40% do FGTS, à prevista no art. 477, § 8º, da CLT e a
convencional, bem como quanto ao pagamento das horas in
itinere. Brasília, 25 de maio de 2011”. (PROCESSO Nº TST-RR-
55540-72.2009.5.21.0013).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=55540&di
gitoTst=72&anoTst=2009&orgaoTst=5&tribunalTst=21&varaTst
=0013

Acerca desse tema o site de notícias do C. TST veiculou


a seguinte nota:

TST - Turmas começam a utilizar nova jurisprudência aprovada


pelo TST
As oito Turmas do Tribunal Superior do Trabalho começaram a
aplicar a nova jurisprudência aprovada pelo Tribunal Pleno da
Corte no dia 24 de maio último. Na sessão desta semana da
Terceira Turma, na quarta-feira (01), o ministro Horácio de
Senna Pires utilizou a nova redação da súmula 331 para
excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras
Petróleo Brasileiro S.A. em processo movido por
empregado de uma prestadora de serviço.
Na decisão, a Turma modificou julgamento do Tribunal Regional
do Trabalho da 21ª Região (RN) que condenou subsidiariamente
a Petrobras a pagar os direitos trabalhistas de um empregado da
Servimec Engenharia e Manutenção Industrial Ltda. Senna Pires,
relator do processo, afastou a responsabilidade da empresa com
base no item V da súmula modificada pelo Tribunal Pleno.
O ministro destacou que, na nova redação, ficou assentado que
os entes da administração pública direta e indireta serão
subsidiariamente responsáveis caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei 8.666/93 (Lei das
Licitações). Como no processo o quadro fático apresentado pelo
Tribunal Regional não permitiu concluir pela ausência de
fiscalização pela Petrobras do cumprimento das obrigações

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118073166100000017425084
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 28
Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 954

contratuais e legais pela prestadora de serviço como


empregadora, o ministro excluiu a estatal da condenação.
A redação anterior da Súmula foi utilizada pelo Tribunal Regional
para condenar a Petrobras. Para o TRT, a matéria encontrava-se
pacificada pelo TST no item IV, que, na ocasião, previa “a
responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviço
pelo eventual inadimplemento das obrigações trabalhistas por
parte do empregador”.
Processo vinculado: RR - 82500-08.2008.5.21.0011 (Notícias do
TST. Publicado em 3 de Junho de 2011 às 09h49).

O processo citado na sobredita notícia foi julgado pela 3ª


Turma do TST, em 01/06/2011, transcrevendo-se, abaixo, a ementa e o
dispositivo do respectivo acórdão publicado no DeJT de 10/06/2011:

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O excelso STF concluiu, por
ocasião do julgamento da Ação Declaratória de
Constitucionalidade nº 16, cujo acórdão ainda pende de
publicação, que os artigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição
Federal de 1988 não contrariam a diretriz traçada pelo artigo 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93, ao menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da Administração Pública pelos danos
causados pelas empresas ungidas em licitações contra seus
próprios empregados. Para adequar sua jurisprudência ao
entendimento do excelso STF, o TST, em sessão plenária de
25/05/2011 acrescentou o item V à Súmula 331 do TST,
assentando que os entes da administração pública direta e
indireta serão subsidiariamente responsáveis caso evidenciada a
sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
8.666/93. No caso, o quadro fático delineado pelo e. Tribunal
Regional não permite concluir pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora. Nesse contexto, não há como
atribuir responsabilidade subsidiária à PETROBRAS impondo-se a
sua exclusão da lide. Recurso de revista conhecido e provido.
ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal Superior
do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista
quanto ao tema -responsabilidade subsidiária-, por ofensa ao
artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento
para excluir a PETROBRAS da lide. Prejudicado o exame dos
demais temas do recurso de revista.
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=82500&di
gitoTst=08&anoTst=2008&orgaoTst=5&tribunalTst=21&varaTst
=0011

Por tais razões, merece ser conhecido e provido o


presente recurso, de modo que seja reformado o v. acórdão.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 29
Número do documento: 18080118073166100000017425084
Fls.: 955

III. REQUERIMENTO

Ante as razões acima e em face da divergência com os


arestos colacionados, requer a recorrente seja dado provimento ao presente
recurso, com a consequente REFORMA do v. acórdão impugnado, a fim de que
seja afastada a responsabilidade subsidiária desta recorrente ao pagamento das
verbas trabalhistas deferidas.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 1 de agosto de 2018.

LUCAS TRISTÃO DO CARMO DANIEL BORGES MONTEIRO


OAB-ES 15.513 OAB-ES 16.544

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

EMERSON ARAÚJO DE JESUS EMILIA PEREIRA DE CAXIAS


OAB-ES 22.404 OAB-ES 22.556

MARIANA SIMON FRANCISCO VICTOR LARGURA GARCIA


OAB-ES 25.750 OAB-ES 27.493

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 28.580

ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 28.642 OAB-ES 29.512

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fdcec2 - Pág. 30
Número do documento: 18080118073166100000017425084
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 3ª REGIÃO

00492-2010-008-03-00-8 RO *00492201000803008*

RECORRENTE(S): MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

RECORRIDO(S): PEDRO ANTÔNIO DOS SANTOS (1)


ADSER SERVIÇOS LTDA. (2)
ADSERVIS MULTIPERFIL LTDA. (3)

EMENTA: MUNICÍPIO - RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA - LEI 8.666 - ADC 16/DF. O
Colendo STF, por maioria, julgou procedente o
pedido formulado em ação declaratória de
constitucionalidade movida pelo Distrito
Federal, para declarar a constitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art. 71. O
contratado é responsável pelos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do
contrato. § 1º A inadimplência do contratado,
com referência aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por
seu pagamento, nem poderá onerar o objeto
do contrato ou restringir a regularização e o
uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”), nos termos do
julgamento prolatado na ADC 16/DF. Todavia, a
exclusão de responsabilidade subsidiária do
ente público é aplicável quando constatado que
a Administração foi diligente no dever de
fiscalizar a execução do objeto contratual,
inclusive no tocante ao cumprimento das
obrigações trabalhistas dos empregados da
contratada diretamente envolvidos naquela
execução. Na espécie, o reclamante não se
desincumbiu do seu ônus probatório a contento
(art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do CPC), no
tocante à comprovação da falha ou da falta de
fiscalização pelo órgão público contratante, ora
recorrente. Com efeito, não restou comprovada
a culpa do 3º. Reclamado pela ocorrência dos
prejuízos causados ao autor (artigos 186 e 927
do Código Civil). Nesse diapasão, para não

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CARMO (Lei 11.419/2006).
1

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 1
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00492-2010-008-03-00-8 RO

colidir com a diretriz emanada do guardião


Maior da Constituição, tampouco criar
expectativa ao trabalhador que, futuramente, é
frustrada, curvo-me àquele posicionamento e,
por tais razões, afasto a responsabilidade
subsidiária do Recorrente.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de


Recurso Ordinário, em que figuram, como recorrente(s), MUNICÍPIO DE
BELO HORIZONTE e, como recorrido(s), PEDRO ANTÔNIO DOS
SANTOS (1), ADSER SERVIÇOS LTDA. (2) e ADSERVIS MULTIPERFIL
LTDA. (3).

I - RELATÓRIO

A 8ª. Vara do Trabalho de Belo Horizonte, em


sentença da lavra do Exmo. Juiz Cláudio Antônio Freitas Delli Zotti, por
meio da v. sentença de f. 538/541, cujo relatório adoto e a este incorporo,
julgou parcialmente procedente a pretensão autoral, condenando a
primeira e segunda reclamadas como devedoras principais, bem como o
terceiro réu de forma subsidiária, ao pagamento das parcelas alinhadas à
f. 541.
O terceiro reclamado recorreu às f. 544/565,
pretendendo a reforma da r. decisão quanto à condenação subsidiária, às
parcelas objeto da condenação (adicional de insalubridade) e aos juros de
mora.
Contra-razões apresentadas pelo reclamante
às f. 568/571.
A d. Procuradoria, através do parecer de f.
575/576, da lavra do Dra. Marilza Geralda do Nascimento, manifesta-se
pelo conhecimento e desprovimento do recurso ordinário interposto pelo
terceiro reclamado.
É o relatório.

II - VOTO

1 - JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE

Nos termos do artigo 475, I, do CPC, está


sujeita ao duplo grau de jurisdição a sentença proferida contra o Estado,
não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo Tribunal.
A remessa necessária também está prevista no
inciso V, art. 1º, do Decreto-Lei 779/69, que dispõe sobre a aplicação de

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normas processuais trabalhistas à União Federal, aos Estados,


Municípios, Distrito Federal e Autarquias ou Fundações de direito público
que não explorem atividade econômica.
Em contrapartida, o § 2º do artigo 475 do CPC
dispensa a remessa necessária quando o valor da condenação não
exceder a 60 (sessenta) salários mínimos. Em igual sentido, o item I,
alínea "a", da Súmula 303 do Colendo TST.
Na espécie, como se verifica à f. 541, o valor
da condenação foi fixado no importe equivalente a R$6.000,00 (seis mil
reais), inferior ao limite legal de 60 salários mínimos, afastando-se a
necessidade do duplo grau obrigatório, como determina o item I, "a", da
Súmula 303 do TST e §2º do artigo 475 do CPC.
Dessa forma, não há que se falar em remessa
necessária.
Por outro lado, presentes os pressupostos de
admissibilidade, conheço do recurso ordinário interposto pelo terceiro
reclamado.

2 - JUÍZO DE MÉRITO

2.1 - CONDENAÇÃO SUBSIDIÁRIA

O Município Reclamado pugna pela exclusão


da sua responsabilidade subsidiária em relação às verbas objeto da
condenação.
Pois bem.
Na espécie, restou incontroverso que o 3º
reclamado contratou as demais. rés para prestação de serviços
terceirizados, laborando o reclamante para o contratante nestas
condições, o que faz presumir que as atividades desenvolvidas pelo
empregado reverteram-se em proveito exclusivamente do recorrente.
Nesse contexto, tem sido muito noticiado no
meio jurídico o recente julgamento no Colendo STF proferido na ADC
16/DF.
O objeto de ADC 16/DF constituiu a declaração
de constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei 8.666/93, in verbis:

“Art. 71. O contratado é responsável pelos


encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do
contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado com

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referência aos encargos trabalhistas, fiscais e


comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem poderá onerar o objeto do contrato ou
restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de
Imóveis.”
Veja-se, a propósito, a síntese de tal julgado:

“ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 – 3. Em


conclusão, o Plenário, por maioria, julgou
procedente pedido formulado em ação
declaratória de constitucionalidade movida pelo
Governador do Distrito Federal, para declarar a
constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei
8.666/93 (“Art. 71. O contratado é responsável
pelos encargos trabalhistas, previdenciários,
fiscais e comerciais resultantes da execução
do contrato. § 1º A inadimplência do
contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere
à Administração Pública a responsabilidade por
seu pagamento, nem poderá onerar o objeto
do contrato ou restringir a regularização e o
uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”) — v. Informativo 519.
Preliminarmente, conheceu-se da ação por se
reputar devidamente demonstrado o requisito
de existência de controvérsia jurisprudencial
acerca da constitucionalidade, ou não, do
citado dispositivo, razão pela qual seria
necessário o pronunciamento do Supremo
acerca do assunto. A Min. Cármen Lúcia, em
seu voto, salientou que, em princípio, na
petição inicial, as referências aos julgados
poderiam até ter sido feitas de forma muito
breve, precária. Entretanto, considerou que o
Enunciado 331 do TST ensejara não apenas
nos Tribunais Regionais do Trabalho, mas
também no Supremo, enorme controvérsia
exatamente tendo-se como base a eventual
inconstitucionalidade do referido preceito.
Registrou que os Tribunais Regionais do

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Trabalho, com o advento daquele verbete,


passaram a considerar que haveria a
inconstitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei
8.666/93. Referiu-se, também, a diversas
reclamações ajuizadas no STF, e disse, que
apesar de elas tratarem desse Enunciado, o
ponto nuclear seria a questão da
constitucionalidade dessa norma. O Min. Cezar
Peluso superou a preliminar, ressalvando seu
ponto de vista quanto ao não conhecimento.
Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera
inadimplência do contratado não poderia
transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos
encargos, mas reconheceu-se que isso não
significaria que eventual omissão da
Administração Pública, na obrigação de
fiscalizar as obrigações do contratado, não
viesse a gerar essa responsabilidade.
Registrou-se que, entretanto, a tendência da
Justiça do Trabalho não seria de analisar a
omissão, mas aplicar, irrestritamente, o
Enunciado 331 do TST. O Min. Marco Aurélio,
ao mencionar os precedentes do TST,
observou que eles estariam fundamentados
tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º
do art. 2º da CLT (“§ 2º - Sempre que uma ou
mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração de
outra, constituindo grupo industrial, comercial
ou de qualquer outra atividade econômica,
serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa
principal e cada uma das subordinadas.”).
Afirmou que o primeiro não encerraria a
obrigação solidária do Poder Público quando
recruta mão-de-obra, mediante prestadores de
serviços, considerado o inadimplemento da
prestadora de serviços. Enfatizou que se teria
partido, considerado o verbete 331, para a
responsabilidade objetiva do Poder Público,
presente esse preceito que não versaria essa

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 5
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 961

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00492-2010-008-03-00-8 RO

responsabilidade, porque não haveria ato do


agente público causando prejuízo a terceiros
que seriam os prestadores do serviço. No que
tange ao segundo dispositivo, observou que a
premissa da solidariedade nele prevista seria a
direção, o controle, ou a administração da
empresa, o que não se daria no caso, haja
vista que o Poder Público não teria a direção, a
administração, ou o controle da empresa
prestadora de serviços. Concluiu que restaria,
então, o parágrafo único do art. 71 da Lei
8.666/93, que, ao excluir a responsabilidade do
Poder Público pela inadimplência do
contratado, não estaria em confronto com a
Constituição Federal.
Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou
que o art. 37, § 6º, da CF trataria de
responsabilidade objetiva extracontratual, não
se aplicando o dispositivo à espécie. Explicou
que uma coisa seria a responsabilidade
contratual da Administração Pública e outra, a
extracontratual ou patrimonial. Aduziu que o
Estado responderia por atos lícitos, aqueles do
contrato, ou por ilícitos, os danos praticados.
Vencido, parcialmente, o Min. Ayres Britto, que
dava pela inconstitucionalidade apenas no que
respeita à terceirização de mão-de-obra.
Ressaltava que a Constituição teria esgotado
as formas de recrutamento de mão-de-obra
permanente para a Administração Pública
(concurso público, nomeação para cargo em
comissão e contratação por prazo determinado
para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público), não tendo
falado em terceirização. Salientou que esta
significaria um recrutamento de mão-de-obra
que serviria ao tomador do serviço,
Administração Pública, e não à empresa
contratada, terceirizada. Assentava que, em
virtude de se aceitar a validade jurídica da
terceirização, dever-se-ia, pelo menos, admitir
a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública, beneficiária do serviço,

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00492-2010-008-03-00-8 RO

ou seja, da mão-de-obra recrutada por


interposta pessoa. .”

No âmbito trabalhista, o TST editou a súmula


331 e no Incidente de Uniformização de Jurisprudência n. 297751/96
adotou a seguinte redação para o item IV de tal entendimento
jurisprudencial:

“IV – O inadimplemento das obrigações


trabalhistas, por parte do empregador, implica
na responsabilidade subsidiária do tomador de
serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive
quanto a órgãos da administração direta, das
autarquias, das fundações públicas, das
empresas públicas e das sociedades de
economia mista, desde que hajam participado
da relação processual e constem também do
título executivo judicial (artigo 71 da Lei nº
8.666/93).”

Em suas razões, para a nova redação, o TST


assim consignou:

“(…) embora o artigo 71 da Lei 8.666/93


contemple a ausência de responsabilidade da
Administração Pública pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do
contrato, é de se consignar que a aplicação do
referido dispositivo somente se verifica na
hipótese em que o contratado agiu dentro de
regras e procedimentos normais de
desenvolvimento de suas atividades, assim
como de que o próprio órgão da administração
que o contratou pautou-se nos estritos limites e
padrões da normatividade pertinente. Com
efeito, evidenciado, posteriormente, o
descumprimento de obrigações, por parte do
contratado, entre elas as relativas aos
encargos trabalhistas, deve ser imposta à
contratante a responsabilidade subsidiária.
Realmente, nessa hipótese, não se pode
deixar de lhe imputar, em decorrência desse

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seu comportamento omisso ou irregular, ao


não fiscalizar o cumprimento das obrigações
contratuais assumidas pelo contratado, em
típica culpa in vigilando, a responsabilidade
subsidiária e, conseqüentemente, seu dever de
responder, igualmente, pelas conseqüências
do inadimplemento do contrato.”

A partir de então, de modo a assegurar a


responsabilidade subsidiária em caso de inadimplemento do demandado
principal, a Administração Pública tem sido incluída no pólo passivo das
reclamações trabalhistas, em que a prestação dos serviços do empregado
tenha algum liame com um contrato administrativo firmado entre a
empregadora e o Poder Público. A situação é bastante comum nas
terceirizações de determinados serviços, como vigilância, limpeza, etc.
O Governo do Distrito Federal ingressou,
então, com a ADC 16, sob o principal argumento de que:

“(…) tem sofrido ampla retaliação por parte de


órgãos do Poder Judiciário, em especial o
Tribunal Superior do Trabalho, que
diuturnamente nega vigência ao comando
normativo expresso no artigo 71, § 1º, da Lei
Federal nº 8.666/93. Nesse sentido, o TST fez
editar enunciado de súmula da jurisprudência
dominante, em entendimento diametralmente
oposto ao da norma transcrita,
responsabilizando subsidiariamente tanto a
Administração Direta quanto a Indireta em
relação aos débitos trabalhistas, quando atuar
como contratante de qualquer serviço de
terceiro especializado”.

Depois de alguma divergência interna sobre o


cabimento ou não da ADC 16/DF, o tema foi para o plenário do STF para
a apreciação de seu mérito, o que ocorreu na sessão realizada no dia 24
de novembro.
Na apreciação da questão, foi decidido pela
maioria dos Ministros que artigo 71 e seu parágrafo único são
constitucionais e que o TST não poderia generalizar todas as situações,
devendo analisar caso a caso se a inadimplência da contratada decorre
de alguma omissão do dever de fiscalização pelo órgão público
contratante.

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8

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Fls.: 964

PODER JUDICIÁRIO
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00492-2010-008-03-00-8 RO

Ou seja, concluiu-se que a exclusão de


responsabilidade prevista na redação dos dispositivos somente é
aplicável quando constatado que a Administração foi diligente no dever de
fiscalizar a execução do objeto contratual, inclusive no tocante ao
cumprimento das obrigações trabalhistas dos empregados da contratada
diretamente envolvidos naquela execução.
O próprio ministro Cezar Peluso afirmou que “o
STF não pode impedir o TST de, à base de outras normas, dependendo
das causas, reconhecer a responsabilidade do poder público”.
Por se estar tratando de uma possível omissão
do poder público, entende-se que a responsabilidade é subjetiva,
conforme entendimento firmado em outros julgados pelo próprio STF.
Na espécie, o reclamante não se desincumbiu
do seu ônus probatório a contento (art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do
CPC), no tocante à falha ou à falta de fiscalização pelo órgão público
contratante, ora recorrente. Com efeito, não restou comprovada a culpa
do 3º. Reclamado pela ocorrência dos prejuízos causados ao autor
(artigos 186 e 927 do Código Civil).
Nesse diapasão, para não colidir com a diretriz
emanada do guardião Maior da Constituição, tampouco criar expectativa
ao trabalhador que, futuramente, como vem acontecendo a exemplo das
decisões supra transcritas, é frustrada, curvo-me àquele posicionamento
e, por tais razões, afasto a responsabilidade subsidiária do Recorrente e
julgo a ação improcedente quanto ao terceiro reclamado, reformando-se a
r. sentença combatida no particular.
Prejudicada, em consequência, em decorrência
de tudo quanto exposto, a análise das demais matérias constantes no
recurso ordinário interposto pelo município reclamado.

3 - HIPOTECA JUDICIAL

A hipoteca judiciária está expressamente


prevista no art. 466 do CPC.
Relativamente à hipoteca judiciária, adoto o
entendimento majoritário desta Egrégia Turma Julgadora, bem como as
razões de decidir constantes no processo n.
00142-2007-048-03-00-5-RO, proferido pelo Exmo. Desembargador
Antônio Álvares da Silva, in verbis:

“havendo condenação em prestação de


dinheiro ou coisa, automaticamente se constitui

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o título da hipoteca judiciária, que incidirá sobre


os bens do devedor, correspondentes ao valor
da condenação, gerando o direito real de
seqüela, até seu pagamento. A hipoteca
judiciária é de ordem pública, independe de
requerimento da parte e visa garantir o
cumprimento das decisões judiciais, impedindo
o desbaratamento dos bens do réu, em
prejuízo da futura execução. Ao juiz cabe
envidar esforços para que as decisões sejam
cumpridas, pois a realização concreta dos
comandos judiciais é uma das principais
tarefas do Estado Democrático de Direito,
cabendo ao juiz de qualquer grau determiná-la,
em nome do princípio da legalidade. Para o
cumprimento da determinação legal o juiz
oficiará os cartórios de registros de imóveis.
Onde se encontrarem imóveis registrados em
nome da reclamada, sobre eles incidirá, até o
valor da execução, a hipoteca judiciária.”

O Colendo TST, inclusive, tem-se manifestado


pela confirmação de tal determinação, como se infere das seguintes
decisões:

“HIPOTECA JUDICIÁRIA - APLICABILIDADE


NA JUSTIÇA DO TRABALHO DECRETAÇÃO
DE OFÍCIO JULGAMENTO EXTRA PETITA
NÃO-CONFIGURAÇÃO INSTITUTO
PROCESSUAL DE ORDEM PÚBLICA. 1.
Com o objetivo de garantir ao titular do
direito a plena eficácia do comando
sentencial, em caso de futura execução, o
legislador instituiu o art. 466 do CPC, que
trata da hipoteca judiciária como um dos
efeitos da sentença. 2. In casu, o Regional,
considerando a norma inserta no indigitado
dispositivo legal, declarou de ofício a
hipoteca judiciária sobre bens da
Reclamada, até que se atinja a quantia
suficiente para garantir a execução de
débito trabalhista em andamento. 3. Da
análise do art. 466 do CPC, verifica-se que a

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própria sentença vale como título


constitutivo da hipoteca judiciária e os bens
com ela gravados ficam vinculados à dívida
trabalhista, de forma que, mesmo se
vendidos ou doados, podem ser retomados
judicialmente para a satisfação do crédito
do reclamante. 4. Assim, havendo
condenação em prestação de dinheiro ou
coisa, automaticamente se constitui o título
da hipoteca judiciária, que incidirá sobre os
bens do devedor, correspondentes ao valor
da condenação, gerando o direito real de
seqüela, até seu pagamento. 5. A hipoteca
judiciária é instituto processual de ordem
pública, e nessa qualidade, além de sua
decretação independer de requerimento da
parte, tem o fito de garantir o cumprimento
das decisões judiciais, impedindo o
dilapidamento dos bens do réu, em prejuízo
da futura execução. 6. Vale ressaltar que
cabe ao julgador o empreendimento de
esforços para que as sentenças sejam
cumpridas, pois a realização concreta dos
comandos sentenciais é uma das principais
tarefas do Estado Democrático de Direito,
cabendo ao juiz de qualquer grau
determiná-la, em nome do princípio da
legalidade. 7. Note-se que o juiz, ao aplicar
o princípio de que a execução deve se
processar do modo menos gravoso para o
devedor, deve também levar em conta o
mais seguro para o exeqüente, na medida
em que o objeto da execução é a satisfação
do seu crédito. 8. A hipoteca judiciária,
muito embora não represente uma solução
absoluta para o cumprimento das decisões
judiciais, em benefício do titular do direito,
representa, sim, um importante instituto
processual para minimizar a frustração das
execuções, mormente no caso da Justiça
do Trabalho, em que os créditos resultantes
das suas ações detêm natureza alimentar”.
Recurso de revista parcialmente conhecido e

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desprovido”. Grifos nossos. NÚMERO ÚNICO


PROC: RR - 874/2006-099-03-00
PUBLICAÇÃO: DJ – 07.mar.2008 -
Ministro-Relator IVES GANDRA MARTINS
FILHO.

“RECURSO DE REVISTA - HIPOTECA


JUDICIÁRIA. A jurisprudência desta Corte
orienta no sentido de que é cabível a
declaração de ofício da hipoteca judiciária
para garantia da execução. Precedentes.
Recurso de Revista não conhecido.” Grifos
nossos. (RR - 42700-64.2009.5.03.0002
Julgamento: 16/12/2009, Relatora Ministra:
Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma,
Divulgação: DEJT 18/12/2009).

“RECURSO DE REVISTA. 1. PRELIMINAR DE


NULIDADE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL. Não há que se cogitar de
nulidade, por negativa de prestação
jurisdicional, quando a decisão atacada
manifesta tese expressa sobre todos os
aspectos manejados pela parte, em suas
intervenções processuais oportunas, ainda que
de forma contrária a seus desígnios. Recurso
de revista não conhecido. 2. HORAS EXTRAS.
ÔNUS DA PROVA. IMPOSSIBILIDADE DE
REVOLVIMENTO DE FATOS E PROVAS. O
recurso de revista se concentra na avaliação
do direito posto em discussão. Assim, em tal
via, já não são revolvidos fatos e provas,
campo em que remanesce soberana a
instância regional. Diante de tal peculiaridade,
o deslinde do apelo considerará, apenas, a
realidade que o acórdão atacado revelar
(Súmula 126 do TST). Diante do contexto fático
do acórdão regional, tem-se por correta a
aplicação das regras de distribuição do ônus
da prova, insertas nos arts. 818 da CLT e 333,
I, do CPC. Recurso de revista não conhecido.
(...) 4. HIPOTECA JUDICIÁRIA.
DECLARAÇÃO DE OFÍCIO. A hipoteca

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judiciária é efeito da sentença condenatória,


daí decorrendo a possibilidade de sua
concessão de ofício pelo julgador.
Inteligência do art. 466 do CPC, de
aplicação subsidiária ao processo do
trabalho. Precedentes do TST. Recurso de
revista não conhecido.” Grifos nossos. (RR -
55500-58.2007.5.03.0079 Julgamento:
25/11/2009, Relator Ministro: Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, 3ª Turma,
Divulgação: DEJT 11/12/2009).

“RECURSO DE REVISTA. HIPOTECA


JUDICIÁRIA. Embora a hipoteca judiciária
não seja usual no âmbito do Judiciário do
Trabalho, impõe-se a aplicação subsidiária
da norma do artigo 466 do CPC, na medida
em que não conflita com o disposto no
artigo 899 da CLT, podendo, inclusive, ser
declarada ex officio. Precedentes. Não
conhecido. VÍNCULO DE EMPREGO.
Conforme se depreende da leitura do acórdão
recorrido, o Tribunal Regional, soberano na
análise das provas, constatou que, embora a
terceirização tenha sido lícita, o reclamante
prestava serviços nas dependências da
empresa recorrente e sob sua subordinação, o
que enquadraria a hipótese no item III da
Súmula nº 331 do TST, o qual determina o
vínculo de emprego diretamente com o
tomador de serviços. Assim, estando a decisão
regional em consonância com o entendimento
jurisprudencial consolidado nesta Corte
Superior, não se vislumbra ofensa aos
dispositivos legais invocados, bem como
dissenso pretoriano apto a ensejar o
conhecimento do recurso de revista, tendo em
vista o óbice do artigo 896, § 4º, da CLT e na
Súmula nº 333 do TST. Não conhecido.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
PROTELATÓRIOS. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ.
MULTA E INDENIZAÇÃO. Insere-se nas
atribuições do julgador analisar, em cada caso

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concreto, segundo se lhe permitem apurar as


circunstâncias específicas envolvidas, se
houve ou não o intuito protelatório. Trata-se,
portanto, de manifestação do poder
discricionário. E, no caso, pelo que restou
apurado, houve o convencimento de intuito
protelatório e da litigância de má-fé na
utilização do recurso horizontal. Precedentes
da Corte. Não conhecido.(...)” Grifos nossos.
(RR - 102300-36.2007.5.03.0018 Julgamento:
09/12/2009, Relator Ministro: Emmanoel
Pereira, 5ª Turma, Divulgação: DEJT
18/12/2009).

Ante o exposto, declaro, ex officio, a hipoteca


judicial sobre os bens da Primeira e Segunda Reclamadas, devedoras
principais, na quantia suficiente para garantia da execução.

4 - ARTIGO 765 DA CLT

Frise-se a que a aplicação do dispositivo


processual supra decorre do consubstanciado no artigo 765 da CLT, que
determina aos juízes velarem para o rápido andamento das causas.
Ressalta-se, ademais, que a hipoteca judiciária
independe de pedido da parte (princípio dispositivo), pois é um agregado
da sentença (interesse público do Estado no cumprimento de suas ordens
judiciais) e se refere, especificamente, à aplicação da lei ao caso singular,
o que também encontra amparo do art. 878/CLT e afasta a violação ao
contraditório e à ampla defesa, bem como atende ao princípio
constitucional da celeridade processual (art. 5º, LXXVIII da CR/88). (-jbc-).

III - CONCLUSÃO

Conheço do recurso ordinário interposto pelo


terceiro reclamado. No mérito, dou-lhe provimento parcial para afastar a
responsabilidade subsidiária do Recorrente e julgar a ação improcedente
quanto ao terceiro reclamado, reformando-se a r. sentença combatida no
particular.
Prejudicada, em consequência, a análise das
demais matérias constantes no recurso ordinário interposto pelo município
reclamado.

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Declaro, ex officio, a hipoteca judiciária sobre


os bens da Primeira e Segunda Reclamadas, devedoras principais, na
quantia suficiente à garantia da execução.

FUNDAMENTOS PELOS QUAIS,

O Tribunal Regional do Trabalho da Terceira


Região, pela sua Quarta Turma, à unanimidade, conheceu do recurso
ordinário interposto pelo terceiro reclamado; no mérito, sem divergência,
deu-lhe provimento parcial para afastar a responsabilidade subsidiária do
Recorrente e julgar a ação improcedente quanto ao terceiro reclamado,
reformando-se a r. sentença combatida no particular. Prejudicada, em
consequência, a análise das demais matérias constantes no recurso
ordinário interposto pelo município reclamado. A egrégia Turma declarou,
ex officio, a hipoteca judiciária sobre os bens da Primeira e Segunda
Reclamadas, devedoras principais, na quantia suficiente à garantia da
execução.

Belo Horizonte, 16 de fevereiro de 2011.

JÚLIO BERNARDO DO CARMO


Desembargador Relator

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho ­ 10ª Região

Acordão do(a) Exmo(a)  Desembargador Brasilino Santos Ramos

Processo: 00142­2006­001­10­00­2 RO     (Acordão 2ª Turma)
Origem: 1ª Vara do Trabalho de BRASÍLIA/DF 
Juíz(a) da Sentença: Marcio Roberto Andrade Brito 
Relator: Desembargador Brasilino Santos Ramos 
Revisor: Desembargador João Amílcar 
Julgado em: 22/11/2006 
Publicado em: 02/02/2007 no DJ 
Recorrente: Distrito Federal
Advogado: Lília Almeida Sousa
Recorrido: Amaury Aguiar Maia
Advogado: Jomar Alves Moreno
Recorrido: Gávea ­ Empresa de Vigilância e Segurança Ltda
 

Ementa

1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. No Estado Democrático de Direito, que tem na garantia jurídica de respeito à
dignidade  da  pessoa  humana  um  de  seus  pilares,  não  pode  a  Administração  Pública,  sob  pena  de  ofensa  aos
princípios  constitucionais  da  moralidade  e  da  legalidade,  pretender  esquivar­se  à  responsabilização  pela
inobservância  dos  ditames  constitucionais  e  legais  que  garantem  ao  trabalhador  que  lhe  prestou  serviços  um
mínimo de resguardo à sua dignidade. Assim, na forma da Súmula n.º 331, IV, do col. TST, o ente público, ao
terceirizar  atividade,  há  de  se  responsabilizar,  subsidiariamente,  pelos  créditos  trabalhistas  deferidos  ao
empregado, caso não cumprida a obrigação pela empresa prestadora dos serviços.

2.  DESCONSIDERAÇÃO  DA  PERSONALIDADE  JURÍDICA.  APLICAÇÃO  NO  PROCESSO  DE


CONHECIMENTO. HIPÓTESES. NÃO­OCORRÊNCIA.

Embora a desconsideração da personalidade jurídica se adapte, por excelência, ao processo de execução, não há
vedação  legal  para  sua  invocação  na  fase  de  conhecimento.  Todavia,  mister  se  faz  a  presença  de  certos
elementos  que  autorizem  a  prévia  desconsideração  da  pessoa  jurídica,  porquanto  decorre,  regra  geral,  da
frustração patrimonial pelo devedor principal constatada no curso da execução (CDC, artigo 28 e CCB/2002,
artigo 50). Não havendo, nos  autos,  demonstração da efetiva  ocorrência  das hipóteses  a autorizar a argüição,
incabível  a  aplicação  do  instituto  em  momento  processual  anterior  à  verificação  da  impossibilidade  de  se
executar os bens da pessoa jurídica.

3. Recurso ordinário parcialmente conhecido e não provido.

Relatório

O Exmo. Juiz da MM. 1.ª Vara do Trabalho de Brasília­ DF, Dr. Márcio Roberto Andrade Brito, após rejeitar a
preliminar  de  inépcia  da  inicial  e  a  prescrição  qüinqüenal  argüidas  pela  primeira  reclamada,  julgou
parcialmente procedentes os pedidos objeto da reclamação trabalhista, condenando o Distrito Federal ­ segundo

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Fls.: 972
reclamado  ­,  de  forma  subsidiária,  a  responder  pelos  créditos  trabalhistas  deferidos  ao  obreiro,  consoante
fundamentos expendidos a fls. 71/75.

Embargos de declaração opostos pelo segundo demandado, a fls. 76/79, rejeitados por meio da decisão a fls.
84/85.

O Distrito Federal interpõe recurso ordinário, a fls. 87/99, suscitando, em preliminar, a nulidade da sentença por
negativa  de  prestação  jurisdicional.  No  mérito,  busca  a  reforma  da  decisão  para  que  seja  afastada  a
responsabilidade subsidiária reconhecida na origem e, caso mantida, para que sejam excluídos da condenação a
multa dos artigos 467 e 477, § 8.º, da CLT, os honorários assistenciais e as custas processuais. Requer, ao final,
a desconsideração da personalidade jurídica da primeira reclamada.

Contra­razões apresentadas pelo reclamante, a fls. 101/105, pugnando pela manutenção da r. sentença recorrida.

Não se determinou, na primeira instância, a submissão da decisão ao duplo grau de jurisdição.

O  Ministério  Público  do  Trabalho,  por  meio  do  parecer  exarado  pelo  ilustre  Procurador  Aroldo  Lenza,  a  fls.
112/115, opinou pelo conhecimento e pelo não­provimento do recurso ordinário.

É o relatório.

Voto

1. ADMISSIBILIDADE

O  recurso  é  tempestivo  (a  fls.  86/87),  sendo  dispensada  a  juntada  de  procuração  na  forma  da  Orientação
Jurisprudencial n.° 52 da SBDI­1 do col. TST. Satisfeitos os demais pressupostos de admissibilidade, conheço
parcialmente do recurso voluntário interposto pelo Distrito Federal.

Isso porque, a despeito de haver constado, em sentença, custas processuais pelos reclamados, o eminente Juiz
prolator  da  decisão  isentou  expressamente  o  segundo  réu  do  recolhimento  respectivo,  conforme  se  extrai  do
texto  a  fls.  75,  parte  final,  circunstância  que  desfaz  o  equívoco  de  índole  meramente  material  anteriormente
ocorrido, sendo certa a ausência de sucumbência do Distrito Federal, no particular.

No  tocante  à  desconsideração  da  personalidade  jurídica  da  primeira  reclamada,  manifestei­me,  inicialmente,
pelo não­conhecimento da matéria. Todavia, alertado pelo Exmo. Juiz Revisor, embora o pedido não tenha sido
apreciado  em  sentença,  houve  oposição  de  embargos  de  declaração  para  sanar  a  omissão,  razão  pela  qual
merece ser conhecido.

Por outro lado, não há de se falar em remessa oficial, já que a condenação na origem (R$5.000,00) constitui
óbice  a  sua  admissão,  pois  não  supera  o  limite  previsto  de  sessenta  vezes  o  salário  mínimo,  na  forma  do
parágrafo 2.º do artigo 475 do CPC e Súmula n.º 303, I, a, do col. TST.

2.  NULIDADE  DA  SENTENÇA  ­  NEGATIVA  DE  PRESTAÇÃO  JURISDICIONAL  ­  VIOLAÇÃO


DOS ARTIGOS 93, IX, DA CF/88 E 832 DA CLT ­ NÃO­OCORRÊNCIA

Suscita  o  recorrente,  em  preliminar,  a  nulidade  da  sentença  por  negativa  de  prestação  jurisdicional  ao
argumento de que não houve apreciação, pela MM. instância originária, da alegação lançada na peça de defesa
referente  à  não­ocorrência  de  culpa  in  eligendo  e  in  vigilando,  uma  vez  que  a  Administração  tomou
providências em face do inadimplemento das obrigações contraídas pela primeira reclamada, conforme prova
documental não analisada. Invoca, nesse sentido, violação dos artigos 93, IX, da Constituição Federal e 832 da
CLT.

Razão não lhe assiste.

O  MM.  Juízo  originário,  ao  declarar  a  responsabilidade  subsidiária  do  segundo  reclamado,  assim  o  fez  com
supedâneo  na  construção  jurisprudencial  inserta  na  Súmula  n.º  331,  IV,  do  col.  TST,  tendo  conferido
satisfatória  fundamentação  a  esta  decisão,  em  observância  aos  comandos  dos  artigos  93,  IX,  da  Constituição
Federal e 832 da CLT. Nesse mister, o Juiz não fica adstrito a todos os argumentos trazidos pelas partes, sendo
bastante a indicação dos motivos que levaram ao convencimento alcançado (CPC, artigo 131).

Impende  destacar,  ainda,  que  não  prospera  a  argüição  prefacial  de  que  não  teria  havido  apreciação  de  prova
documental apta a evidenciar a não­ocorrência de culpa in eligendo e in vigilando, uma vez que não constam,
dos  autos,  os  alegados  documentos,  não  havendo  de  se  falar  em  negativa  de  prestação  jurisdicional  também

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quanto a esse aspecto.

Rejeito a preliminar.

3. MÉRITO

3.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Insurge­se o Distrito Federal contra a decisão que o condenou a responder, de forma subsidiária, pelos créditos
trabalhistas deferidos ao reclamante. Alega que tal condenação viola os artigos 2.º, 5.º, II, 22, I, e 37, caput e §
6.º, da Constituição Federal, bem como os artigos 1.º, 2.º e 71 da Lei n.º 8.666/93, e o artigo 265 do CCB/2002.
Aduz que a responsabilidade do tomador de serviços, quanto às obrigações trabalhistas reconhecidas na Súmula
n.º  331/TST,  é  inaplicável  ao  ente  público,  devendo  o  citado  verbete  ser  interpretado  em  conjunto  com  a
Súmula n.º 363 do col. TST.

Sem razão, contudo.

Incontroverso, nos autos, que o reclamante foi admitido pela primeira reclamada, Gávea Empresa de Vigilância
e  Segurança  Ltda.,  para  exercer  as  funções  de  vigilante  ao  Distrito  Federal,  na  Secretaria  de  Ação  Social,
tomador de seus serviços, tendo o contrato de trabalho sido rescindido em 13/10/2005.

A hipótese delineada nos presentes autos encaixa­se perfeitamente no direcionamento sedimentado na Súmula
n.º 331, IV, do col. TST, impondo­se a sua aplicação para o reconhecimento da responsabilidade subsidiária do
Distrito  Federal,  de  forma  bem  entendida  pela  r.  sentença  recorrida.  Por  outro  lado,  a  Lei  n.º  8.666/93  veda,
expressamente,  a  responsabilidade  dos  entes  públicos  por  encargos  trabalhistas  advindos  de  contratos
licitatórios.

Dessarte,  o  ponto  nodal  que  se  revela  é  o  de  se  perquirir  se  há  ou  não  incompatibilidade  entre  a  orientação
consagrada na citada súmula e o artigo 71 da Lei n.º 8.666/93.

No particular, lanço mão, com a devida vênia, do parecer do Ministério Público, da lavra da ilustre Procuradora
Mônica de Macedo Guedes Lemos Ferreira, exarado em caso análogo (TRT­RO­ 00303­2003­005­10­00­0), in
verbis:
"Nesse  panorama  de  um  quase  caos  e  descrédito,  decidiu  o  Colendo  Tribunal  Superior  do
Trabalho assumir uma posição que prioriza a supremacia da ordem constitucional que resguarda a
dignidade da pessoa humana e a valorização do trabalho, protegendo a eficácia, aplicabilidade e
inviolabilidade dos direitos fundamentais previstos constitucionalmente.

Alexandre de Moraes, em sua obra ‘Direito Constitucional' (8.ª Ed. Atlas: 2000), pontua:

‘Direitos  sociais  são  direitos  fundamentais  dos  homens,  caracterizando­se  como  verdadeiras
liberdades  positivas,  de  observância  obrigatória  em  um  Estado  Social  de  Direito,  tendo  por
finalidade  a  melhoria  das  condições  de  vida  aos  hipossuficientes,  visando  à  concretização  da
igualdade social, e são consagradas como fundamentos do Estado democrático'(página 191).

Assim,  e  considerando  ainda  que  ‘no  direito  do  trabalho  o  objetivo  maior  é  o  social,  com  a
promoção  da  melhoria  das  condições  sociais  do  trabalho'(Amauri  Mascaro  Nascimento,  in
‘Iniciação  ao  Direito  do  Trabalho'LTr,  p.  99),  tenho  por  conclusão  o  entendimento  de  que  a
sentença  não  merece  reparos,  e  nesse  sentido  não  vislumbro  qualquer  ofensa  ao  princípio  da
legalidade ou aos demais dispositivos constitucionais tidos por violados.

O  resguardo  do  trabalhador  de  uma  possível  inadimplência  dos  seus  direitos  por  parte  de  seu
empregador,  garantindo­se  os  cofres  da  União  como  responsável  subsidiário,  é  medida  que  se
coaduna  com  a  norma  fundamental  que  preconiza  o  princípio  da  dignidade  humana  na  Carta
Magna  em  1988,  razão  porque,  também,  não  há  inconstitucionalidade  a  ser  reconhecida  na
disposição  do  Enunciado  331.  O  livre  exercício  do  trabalho  com  observância  aos  direitos  e
garantias previstos constitucionalmente é, sem dúvida, o bem jurídico maior a ser tutelado."

De  fato,  no  Estado  Democrático  de  Direito,  que  tem  na  garantia  jurídica  de  respeito  à  dignidade  da  pessoa
humana  um  de  seus  pilares,  não  pode  a  Administração  Pública,  sob  pena  de  ofensa  aos  princípios
constitucionais da moralidade e da legalidade, pretender esquivar­se à responsabilização pela inobservância dos
ditames constitucionais e legais que garantem ao trabalhador que lhe prestou serviços um mínimo de resguardo
à sua dignidade.

Nesse  contexto,  não  se  pode  vislumbrar  o  art.  71  da  Lei  8.666/93  como  norma  que  exclui  em  absoluto  a
responsabilidade dos entes públicos por direitos trabalhistas daqueles que laboram, por empresa interposta, para
a  Administração.  Tal  interpretação  não  é  admitida  em  uma  visão  sistemática  do  ordenamento  jurídico,
considerando que a própria Constituição Federal expressamente impõe a responsabilização objetiva, diga­ se,
pelos danos causados por pessoa jurídica de direito público ou de direito privado que preste serviços públicos
(CF/88, art. 37, § 6.º).

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Por  isso,  no  exercício  da  função  típica  dos  Tribunais  ­  que  é  a  interpretação  do  Direito  ­  é  que  o  col.  TST
consolidou,  no  item  IV  da  Súmula  n.º  331  de  sua  jurisprudência,  o  entendimento  que  aponta  para  a
responsabilização  subsidiária  da  Administração  Pública.  Os  fundamentos  dessa  interpretação  repousam  na
constatação de que o referido art. 71 da Lei 8.666/93 tem plena aplicabilidade quando inteiramente observados
todos os ditames legais na contratação da empresa prestadora de serviços, mas não incide quando, na pactuação
ou  no  cumprimento  do  contrato,  ficar  violada  a  ordem  jurídica,  por  conduta  omissiva  ou  comissiva  da
Administração.

Com efeito, se a entidade pública tomadora dos serviços pactua, com empresa prestadora, contrato de natureza
administrativa,  no  qual  se  reconhece  à  Administração  posição  de  supremacia,  mas,  apesar  disso,  deixa  de
exercer  a  fiscalização  legalmente  determinada  sobre  o  cumprimento,  por  parte  da  prestadora,  dos  deveres
impostos  pelas  normas  trabalhistas,  inegavelmente  age  com  culpa  in  vigilando,  o  que  afasta  a  incidência  do
multicitado dispositivo da Lei de Licitações.

Nesse sentido é a jurisprudência do col. TST, como exemplifica o seguinte aresto:

"ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA ­ ARTIGO 71 DA LEI N.º 8666/93. Embora o artigo 71
da  Lei  n.º  8666/93  contemple  a  ausência  de  responsabilidade  da  Administração  Pública  pelo
pagamento  dos  encargos  trabalhistas,  previdenciários,  fiscais  e  comerciais,  resultantes  da
execução  do  contrato,  é  de  se  consignar  que  a  aplicação  do  referido  dispositivo  somente  se
verifica  na  hipótese  em  que  o  contratado  agiu  dentro  de  regras  e  procedimentos  normais  de
desenvolvimento de suas atividades, assim como de que o próprio órgão da administração que o
contratou  se  pautou  nos  estritos  limites  e  padrões  da  normatividade  pertinente.  Com  efeito,
evidenciado, posteriormente, o descumprimento de obrigações, por parte do contratado, entre elas
as  relativas  aos  encargos  trabalhistas,  deve  ser  imposta  à  contratante  a  responsabilidade
subsidiária.  Realmente,  nessa  hipótese,  não  se  pode  deixar  de  lhe  imputar,  em  decorrência  de
seu  comportamento  omisso  ou  irregular,  ao  não  fiscalizar  o  cumprimento  das  obrigações
contratuais  assumidas  pelo  contratado,  em  típica  culpa  ‘in  vigilando',  a  responsabilidade
subsidiária  e,  conseqüentemente,  o  dever  de  responder,  igualmente,  pelas  conseqüências  do
inadimplemento do contrato. Admitir­se o contrário, seria menosprezar todo um arcabouço jurídico
de proteção ao empregado e, mais do que isso, olvidar que a Administração Pública deve pautar
seus  atos  não  apenas  atenta  aos  princípios  da  legalidade,  da  impessoalidade,  mas,  sobretudo,
pelo  da  moralidade  pública,  que  não  aceita  e  não  pode  aceitar,  num  contexto  de  evidente  ação
omissiva ou comissiva, geradora de prejuízos a terceiro, que possa estar ao largo de qualquer co­
responsabilidade  do  ato  administrativo  que  pratica.  Registre­se,  por  outro  lado,  que  o  art.  37,  §
6.º,  da  Constituição  Federal  consagra  a  responsabilidade  objetiva  da  Administração,  sob  a
modalidade  de  risco  administrativo,  estabelecendo,  portanto,  sua  obrigação  de  indenizar  sempre
que  causar  danos  a  terceiro.  Pouco  importa  que  esse  dano  se  origine  diretamente  da
Administração, ou, indiretamente, de terceiro que com ela contratou e executou a obra ou serviço,
por força ou decorrência de ato administrativo.

Agravo regimental não provido." (TST ­ Proc.

AGERR n.° 394678/1997 ­ 9.ª Região ­ Rel. Min. Milton de Moura França, DJ de 28/03/2003.)

Evidente,  portanto,  que  é  incumbência  do  Distrito  Federal,  tomador  dos  serviços  do  reclamante,  exigir  a
idoneidade  moral  e  financeira  da  empresa  terceirizada  contratada  e  fiscalizar  pari  passu  o  implemento  das
obrigações trabalhistas assumidas pela contratada.

Diante do exposto, não havendo incompatibilidade entre o art. 71 da Lei n.º 8.666/93 e a orientação contida na
Súmula n.º 331, IV, do col. TST, bem como inexistindo violação dos artigos 2.º, 5.º, II, 22, I, e 37, caput e § 6.º,
da Constituição Federal, bem como dos artigos 1.º, 2.º e 71 da Lei n.º 8.666/93, e do artigo 265 do CCB/2002,
nego  provimento  ao  recurso  ordinário  para  manter  íntegra  a  r.  sentença  que  condenou  subsidiariamente  o
tomador de serviços, Distrito Federal, ao pagamento dos créditos do obreiro reconhecidos nesta ação.

3.2.  LIMITAÇÃO  DA  CONDENAÇÃO  ­  MULTAS  DOS  ARTIGOS  467  E  477  DA  CLT  ­
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS

Pugna  o  recorrente  pela  reforma  do  v.  acórdão  no  que  diz  respeito  à  condenação  ao  pagamento  das  multas
previstas nos artigos 467 e 477, § 8.º, da CLT, que não seriam aplicáveis aos entes públicos, bem assim, no que
diz respeito aos honorários assistenciais.

No  tocante  ao  pagamento  da  multa  do  artigo  477  da  CLT,  assevera  que  a  responsabilização  do  ente  público
deve ser limitada às verbas sem caráter punitivo, mormente em face da controvérsia estabelecida nos autos.

Em que pesem às alegações recursais, entendo que a responsabilidade subsidiária alcança todas as obrigações
pecuniárias não solvidas pelo empregador, à exceção das personalíssimas. Se a entidade pública tomadora dos
serviços  pactua  com  empresa  prestadora  contrato  de  natureza  administrativa,  no  qual  se  reconhece  à
Administração  posição  de  supremacia,  mas,  apesar  disso,  deixa  de  exercer  a  fiscalização  legalmente
determinada  sobre  o  cumprimento  por  parte  da  prestadora  dos  deveres  impostos  pelas  normas  trabalhistas,
inegavelmente age com culpa in vigilando.

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Desse modo, ao contrário do que sustenta a recorrente, a ela cumpria, na qualidade de tomadora dos serviços
prestados pelo empregado, o dever de vigiar a correta observância dos prazos legais pela empregadora, até para
se resguardar de possível responsabilidade por eventuais descumprimentos de prazos previstos em lei.

Registre­se, por oportuno, que a multa em referência só não é devida quando o empregado der causa à mora e
nos casos de reconhecimento judicial de diferenças em favor do empregado, e a título de verbas rescisórias, não
sendo esse o caso dos autos. Ademais, não há na lei a limitação de sua incidência aos casos em que não houver
controvérsia acerca da existência do débito.

Por  outro  lado,  não  prospera  a  insurgência  manifestada  no  recurso  relativamente  à  condenação,  na  forma
subsidiária,  da  multa  do  artigo  467  da  CLT,  a  qual  está  em  consonância  com  o  Verbete  n.º  11  deste  egrégio
Regional, in litteris:

"RESPONSABILIDADE  SUBSIDIÁRIA.  ENUNCIADO  331/TST.  UNIÃO.  MULTA  DO  ART.


467/CLT.

Ressalvada  a  aplicação  do  parágrafo  único  do  art.  467  da  CLT  às  hipóteses  em  que  a  União
figura  como  empregadora,  correta  a  sua  condenação  a  esse  título,  em  caráter  subsidiário,  com
fundamento no Enunciado 331, IV, da Súmula do c. TST."

A mesma sorte segue a parcela referente aos honorários assistenciais, porquanto a responsabilidade subsidiária
alcança  todas  as  obrigações  pecuniárias  não  solvidas  pelo  empregador,  inclusive  a  verba  honorária,  não
abarcando somente as obrigações de cunho personalíssimo, não sendo essa a natureza dessa específica parcela.

A propósito, considerando as disposições contidas na Lei n.º 1.060/50, artigo 11, § 1.º, bem como a inserção da
Súmula  n.º  219  do  col.  TST,  entendo  que  a  parcela  honorária  deve  ser  fixada,  geralmente,  no  percentual
máximo  estabelecido  pela  norma  legal,  ou  seja,  15%,  desde  que  não  evidenciada  nenhuma  irregularidade  na
prestação dessa assistência, o que, efetivamente, não se tem notícia nos presentes autos.

Nego, pois, provimento ao recurso quanto aos temas anteriormente mencionados.

3.3.  DESCONSIDERAÇÃO  DA  PERSONALIDADE  JURÍDICA  ­  APLICAÇÃO  NO  PROCESSO  DE


CONHECIMENTO ­ HIPÓTESES ­ NÃO­ OCORRÊNCIA

Invoca  a  recorrente  a  desconsideração  da  personalidade  jurídica  da  primeira  reclamada  argumentando  que  a
matéria deve ser apreciada na fase de conhecimento, sendo que a medida agilizaria ao autor o recebimento dos
créditos deferidos, mormente se utilizado o bloqueio de créditos mediante o sistema BACEN­JUD.

Razão não lhe assiste.

Impende  destacar,  inicialmente,  que,  embora  a  desconsideração  da  personalidade  jurídica  se  adapte,  por
excelência,  ao  processo  de  execução  trabalhista,  não  há  vedação  legal  para  sua  invocação  ainda  na  fase  de
conhecimento.  Todavia,  mister  se  faz  a  presença  de  certos  elementos  que  autorizem  o  argüente  ao  exercício
dessa  específica  faculdade,  porquanto  decorre,  regra  geral,  da  frustração  patrimonial  pelo  devedor  principal
constatada no curso da execução.

A  despeito  de  não  haver  indicação  específica,  no  processo  do  trabalho,  relativamente  aos  elementos  que
ensejariam a desconsideração prematura da pessoa jurídica, podem ser consideradas como circunstâncias aptas
a  ensejá­la  situações  em  que  comprovadamente  o  empregado  desconheça  o  empregador,  ou  haja  gradativa
desativação da empresa, ou ainda nos casos de sucessão do empregador (CLT, artigos 10 e 448).

Mencionem­se,  a  propósito,  as  hipóteses  previstas  no  artigo  28  do  Código  de  Defesa  do  Consumidor,  que
autorizam a desconsideração da personalidade jurídica ­ abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato
ou  ato  ilícito,  violação  dos  estatutos  ou  contrato  social,  falência,  estado  de  insolvência,  encerramento  ou
inatividade  da  pessoa  jurídica  provocados  por  má  administração  ­,  com  a  conseqüente  responsabilização  dos
sócios integrantes da entidade societária.

Complementa o rol a hipótese encontrada no artigo 50 do CCB/2002 ­ abuso da personalidade jurídica.

Pois bem. No caso sob exame, não se verifica a ocorrência de nenhum desses requisitos e circunstâncias que
pudessem  autorizar  a  argüição  da  doutrina  em  referência,  não  tendo  havido  demonstração  de  que  a  primeira
reclamada venha praticando condutas correlatas aptas a respaldar a tese recursal.

Assim,  ainda  que  perfeitamente  possível  a  desconsideração  da  personalidade  jurídica  à  luz  dos  citados
dispositivos  legais  ­  quando  os  bens  particulares  dos  sócios  respondem  pelos  débitos  da  empresa  ­,  uma  vez
ausentes os requisitos legalmente tipificados, e não observadas as situações alhures mencionadas, incabível a
aplicação em momento processual anterior à verificação da efetiva impossibilidade de se executar os bens da
pessoa jurídica.

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Nego, pois, provimento ao recurso ordinário quanto ao tema.

CONCLUSÃO

Pelo  exposto,  conheço  parcialmente  do  recurso  ordinário,  rejeito  a  preliminar  de  nulidade  da  sentença  por
negativa de prestação jurisdicional e, no mérito, nego provimento ao apelo, nos termos da fundamentação.

Conclusão

Por  tais  fundamentos,  ACORDAM  os  Juízes  da  Segunda  Turma  do  Tribunal  Regional  do  Trabalho  da  10.ª
Região,  conforme  certidão  de  julgamento  a  fls.  retro,  aprovar  o  relatório,  conhecer  parcialmente  do  recurso
ordinário,  rejeitar  a  preliminar  de  nulidade  da  sentença  por  negativa  de  prestação  jurisdicional  e,  no  mérito,
negar provimento ao apelo, nos termos do voto do Juiz Relator.

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Fls.: 977

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

PROC. Nº. TRT – 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


Órgão Julgador : 2ª Turma
Relatora : Juíza Maria das Graças de Arruda França
Recorrentes : POLICENTRO – CONSULPREV INF. ASSOCIADOS
LTDA.; EUDES RAPHAEL DE SÁ SANTANA;
ESTADO DO AMAZONAS
Recorridos : OS MESMOS
Advogados : Rafael de Sá Loreto; Levi da Cunha Pedrosa Filho;
Andréa Pereira de Freitas
Procedência : 9ª Vara do Trabalho do Recife

EMENTA: ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. A hipótese de contratação de mão-
de-obra terceirizada por ente da Administração
Pública não gera responsabilidade subsidiária do
tomador de serviços, em razão de obrigações
oriundas de contratos de trabalho firmados pela
prestadora de serviços, em virtude da proibição
contida no artigo 37 da Constituição Federal, c/c o
artigo 71, § 1º, da Lei nº. 8.666/93.

Vistos etc.

Cumpridas as formalidades legais, recorreram, ordinariamente,


POLICENTRO – CONSULPREV INF. ASSOCIADOS LTDA. e ESTADO DO
AMAZONAS, e, adesivamente, EUDES RAPHAEL DE SÁ SANTANA, de
decisão proferida pela 9ª Vara do Trabalho do Recife - PE, que julgou
parcialmente procedentes os pleitos perseguidos na reclamação trabalhista
ajuizada pelo último, em face dos dois primeiros, nos termos da sentença da
fls. 205/218.

Nas razões recursais de fls. 221/233, a POLICENTRO alega


carência de ação, por impossibilidade jurídica do pedido, aduzindo que não
consta nos autos comprovação de qualquer vínculo direto com o recorrido,
estando ausentes os requisitos do artigo 3º, da CLT. Destaca que o fato de ter
contratado cooperativa de serviço para executar algumas de suas atividades
desmembradas do seu foco principal de atuação comercial, não a vincula a
nenhuma das pessoas que, em nome da Cooperativa Corpservice,
participaram da execução das atividades. Alega que se a Lei nº 8.949/94 não
faz distinção entre atividade-meio e atividade-fim, não poderá o intérprete fazê-
la. Sustenta que a própria CLT prevê o funcionamento de Cooperativa, sem a
configuração de vínculo empregatício com os seus associados. Afirma não
haver que se falar em pessoalidade ou habitualidade, posto que a Cooperativa
designava os sócios que iriam realizar a atividade, podendo ser substituída de
acordo com a vontade dos mesmos. Aduz que o recorrido estabeleceu sua
escolha por livre e espontânea vontade, sendo impossível o reconhecimento

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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de vínculo empregatício. Cita jurisprudência. Argumenta que também é


improcedente o pedido de assinatura da CTPS, pagamento de verbas
rescisórias, tais como 13º salário, férias vencidas e proporcionais, FGTS, multa
e aviso prévio. Obtempera que descabe o pedido de multa por atraso no
pagamento de verbas rescisórias, seja pela espécie de relação mantida, seja
pelo abandono de emprego e até ausência de atraso no pagamento. Pondera
que inexiste amparo legal para a pretensão de indenização de seguro
desemprego. Pede provimento ao apelo.

Contrarrazões apresentadas pelo reclamante (fls. 246/250), e,


pelo Estado do Amazonas, às fls. 259/265.

Já o autor, nas suas razões de recurso adesivo (fls. 242/244),


afirma que foi transferido para o Estado do Amazonas, restando devido o
adicional de transferência, aduzindo que na majoração salarial ocorrida em
abril de 2006, não houve discriminação do valor pago, e sim aumento no valor
global recebido. Ressalta ser vedada a instituição de salário complessivo, nos
termos da Súmula nº 91, do TST. Argumenta que não há como se aceitar que
o aumento concedido seja compensado do valor devido a título de adicional de
transferência. Pondera que o aumento se deu no mês de abril e a transferência
somente ocorreu em 23.04.2006. Pugna pela reforma da sentença, no sentido
de deferimento do percentual de 25% sobre o salário reajustado em abril.
Salienta que a diferença salarial devida deve ser de R$ 2.170,78,
considerando-se a diferença entre o salário recebido em Manaus, no importe
de R$ 4.570,78 e R$ 2.400,00, recebido a partir de novembro de 2006. Pede
provimento ao recurso.

Contrarrazões pela Policentro, às fls. 255/258, e pelo Estado do


Amazonas, às fls. 305/310.

O Estado do Amazonas, no memorial de fls. 267/285, defende a


sua ilegitimidade passiva para figurar na lide, aduzindo que o reclamante
integrou uma cooperativa, prestando serviços para a reclamada Policentro, que
não fazia parte da Administração Pública direta ou indireta estatal, motivo pelo
qual não pode ser responsabilizado, ainda que subsidiariamente pela
ocorrência de fraude. Afirma que não tem qualquer ingerência sobre a relação
de trabalho existente entre o reclamante/recorrido e a reclamada principal, ou
entre esta e a Cooperativa, não podendo ser responsabilizado pelos encargos
trabalhistas devidos. Argumenta que não pode ser condenado, ainda que de
forma subsidiária, pelo não cumprimento das obrigações trabalhistas, em razão
do disposto no artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Alega que a sua
responsabilização por obrigações trabalhistas que não são suas, ofende o
artigo 114, I, da CF/88. Requer o reconhecimento da incompetência da Justiça
do Trabalho para conhecer do pedido autoral, uma vez que seria incompetente
para apreciar eventual responsabilidade do Estado, oriunda de contrato de
natureza administrativa, existente com a tomadora dos serviços, Policentro, e
não com a Corpservice. Afirma a inaplicabilidade da Súmula nº 331, do TST,

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 979

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aduzindo que contratou a empresa Policentro, e não a Cooperativa da qual


fazia parte o reclamante, e que, se a contratada, sem autorização, cometeu
ilegalidade, terceirizando a contratação de trabalhadores para execução de
seus serviços, passa a ser a única responsável, solidariamente ou
subsidiariamente, pelos débitos trabalhistas, nos termos do artigo 455 da CLT.
Cita o § 1º do artigo 71 da Lei nº 8.666/93 e a Súmula Vinculante nº 10 do
STF. Ressalta que a mencionada norma da Lei de Licitações, não padece de
qualquer inconstitucionalidade formal, eis que cumpriu todos os requisitos
inerentes ao processo legislativo aplicável às leis ordinárias. Obtempera que
inexiste na Lei de Licitações qualquer dispositivo que determine à
administração pública a obrigação de somente liberar o pagamento de seus
contratados após a verificação de cumprimento dos encargos trabalhistas dos
empregados daquela. Argumenta que não tinha como saber que o reclamante
não era empregado da contratada, mas sim, prestador de serviços, por meio
de cooperativa. Pondera que a escolha da contratada não é totalmente
discricionária, pois está regida pela Lei, e que se a empresa concorrente
demonstra preencher os requisitos para habilitação, oferecendo a melhor
proposta, não há como deixar de contratá-la. Assevera que não restou
caracterizada a sua má escolha. Salienta que o Estado não foi o único que se
beneficiou dos serviços prestados pelo reclamante à empresa reclamada, pois,
não era a única entidade a necessitar de desenvolvimento de software, no
período laborado, tendo outros clientes da Policentro também se beneficiado
do trabalho do reclamante. Argumenta que a sua condenação subsidiária é
decisão que se encontra eivada de nulidade, pois imputa ao ente público
obrigações trabalhistas que somente seriam devidas se houvesse vínculo
empregatício entre as partes, e que dada a inexistência de concurso público, o
pretenso vínculo resta nulo de pleno direito, nos termos da Súmula nº 363, do
TST. Alega que responsabilizar o Estado por encargos trabalhistas devidos por
empresas contratadas significa imputá-lo uma responsabilidade objetiva que
não possui, posto que não prevista pelo artigo 37, § 6º, da CF/88. Aduz que, na
hipótese, a responsabilização subsidiária se mostra mais despropositada,
porque por meio da Secretaria de Estado da Fazenda, firmou contrato com a
Policentro, e não com a Cooperativa Corpservice. Assevera que o poder de
polícia, nas relações de trabalho, incumbe à União, por meio de órgão próprio,
qual seja, a Delegacia Regional do Trabalho, e não ao contratante. Sustenta
violação ao princípio da legalidade e do contraditório e ampla defesa. Requer a
exclusão da multa do artigo 477 da CLT, por atraso no pagamento das verbas
rescisórias, em condenação subsidiária, aduzindo ainda que quando o vínculo
empregatício é reconhecido em Juízo, descabe tal aplicação. Afirma que a
multa do artigo 467 da CLT é inaplicável à Fazenda Pública, mesmo em
condenação subsidiária. Afirma que de acordo com o artigo 1º-F da Lei nº
9.494/97 os juros moratórios devidos pela Fazenda Pública deverão possuir
como índice o percentual de 0,5% ao mês, mesmo em condenação subsidiária.
Pede provimento ao apelo.

Contrarrazões do autor, às fls. 335/339.

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 980

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O Ministério Público do Trabalho, através do parecer do Exmo.


Sr. Procurador Regional do Trabalho Dr. Aluísio da Silva Júnior (fls. 393/398),
opinou pelo provimento parcial do recurso, para excluir da condenação as
multas dos artigos 467 e 477 da CLT.

É o relatório.

VOTO:

Da preliminar de não conhecimento do pedido da Policentro,


quanto à indenização do seguro-desemprego, por falta de interesse.
Atuação de ofício.

Suscito-a.

Insurge-se a recorrente contra a sua condenação na indenização


do seguro-desemprego, aduzindo que inexiste amparo legal para a pretensão.

Ocorre que da leitura da sentença vergastada, verifica-se que não


houve condenação, quanto ao título em questão. Aliás, sequer houve pedido
na exordial. Inexiste, portanto, interesse jurídico recursal da recorrente, no
particular, pelo que, não conheço do recurso, no particular.

MÉRITO

DO RECURSO DA POLICENTRO

Da carência de ação – impossibilidade jurídica do pedido –


vínculo empregatício.

A demandada alega carência de ação, por impossibilidade


jurídica do pedido, aduzindo que não consta nos autos comprovação de
qualquer vínculo direto com o recorrido, estando ausentes os requisitos do
artigo 3º, da CLT.

Afirma que inexiste qualquer indício de subordinação,


exclusividade e salário, pois o recorrido recebia sua remuneração através da
cooperativa.

Destaca que o fato de ter contratado cooperativa de serviço para


executar algumas de suas atividades desmembradas do seu foco principal de
atuação comercial, não a vincula a nenhuma das pessoas que, em nome da
Cooperativa Corpservice, participaram da execução das atividades.

Pois bem.

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 981

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Cabe destacar, inicialmente, que a possibilidade jurídica do


pedido, como condição da ação, diz respeito à averiguação de não se
encontrar o pleito ou a causa de pedir, vedados pelo ordenamento jurídico, o
que não se observa da pretensão autoral, considerando-se ainda o
reconhecimento do vínculo empregatício direto com a demandada, em virtude
de fraude à legislação trabalhista, através de contratação camuflada através de
cooperativa.

Acerca do vínculo empregatício, por razões de celeridade,


economia processual e em atenção ao princípio da razoável duração do
processo, peço vênia ao Juízo de origem para adotar seus fundamentos como
razões de decidir (fls. 207/210), in verbis:

(...)
O teor da defesa, invocada pelas reclamadas, atraiu para
estas, o ônus da prova, do qual, no entender desse juízo, não
conseguiram se desincumbir de forma satisfatória.
Em primeiro lugar, cumpre registrar que a primeira reclamada
não acostou aos autos qualquer documento relativo à adesão
do reclamante à CORPSERVICE, nem qualquer outro
documento relativo a tal relação.
Por outro lado, mediante o depoimento do preposto, prestado
nos autos do processo nº 1517-2008-002-06-00-1, o qual foi
ratificado, na ata de fls. 197, restou evidenciado que sequer o
representante da primeira reclamada é seu empregado, sendo
apenas “prestador de serviços”, realizando “gestão de
contratos”. Observe-se que tal pessoa afirmou que a
contratação dos trabalhadores ocorria por intermédio de
anúncios publicados em jornais ou indicação de pessoas já
contratadas, sendo o processo seletivo comandado pelo
próprio preposto ou por um gerente da primeira reclamada.
A inexistência de trabalho cooperado e as características de
trabalho subordinado restaram evidentes já que os
trabalhadores, primeiro eram selecionados, pela primeira
reclamada, para só então serem encaminhados à Cooperativa,
que sequer possuía sede ou filial em Recife, sendo apenas
“representada” por uma “moça” que realizava os
procedimentos formais para a adesão. Ademais, o preposto
também afirmou que o salário era pelo mesmo negociado, no
momento da contratação dos trabalhadores selecionados.
Por outro lado, registre-se que não há provas de que o
reclamante tenha participado de assembléias da cooperativa,
ou que tenha sido convocado para tanto, tendo o preposto da
primeira reclamada confessado que desconhecia o fato do
autor ter participado de eventos de tal natureza.
O que se concluiu das provas apresentadas é que o
reclamante se filiou à CORPSERVICE, de forma
evidentemente fraudulenta. Na verdade, durante o período em
que prestou serviços para a POLICENTRO o fez de forma

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subordinada e pessoal, para tal empresa, ainda que


clandestinamente.
O somatório de todos esses elementos torna claro o
reconhecimento de vínculo empregatício do autor com a
primeira reclamada. O objetivo maior desta foi a contratação de
trabalhadores, sem a responsabilidade de arcar com os custos
legais, decorrentes de tal ato. A presença da cooperativa serviu
para mascarar uma verdadeira relação de emprego entre a
POLICENTRO e o reclamante, afinal, não é demais ressaltar
que esta, de forma incontroversa, prestou serviços na atividade
fim da primeira demandada.
Havendo uma relação fraudulenta, como no caso sub iudice,
incide o entendimento sedimentado na Súmula nº 331 do
C.TST, prevalecendo o comando do art. 9º consolidado.
Reconhece-se, pois, a natureza fraudulenta da sua
contratação, prevalecendo a existência do liame
empregatício entre o reclamante e a primeira reclamada,
no período entre 29.08.2005 a 30.03.2007, na função de
“engenheiro de software” (conforme qualificação da
petição inicial) e com salário mensal inicial de R$ 2.400,00,
bem como as alterações ocorridas nos meses de março e
abril de 2006, conforme peça inicial.
Tal obrigação de fazer deve ser satisfeita pela primeira ré,
no prazo de 8 dias após a sua intimação para tanto que
deve ocorrer quando do trânsito em julgado da presente
decisão, sob pena de pagamento de multa diária, em favor
do autor, de R$ 46,50, limitada a 30 dias, e da Secretaria da
Vara realizar a respectiva anotação.
Em virtude da ineficácia da relação entre o reclamante e a
CORPSERVICE, nula a sua adesão a tal cooperativa, nos
termos do art. 9º da CLT, já que a prestação de serviços por
intermédio da cooperativa visava, tão somente, camuflar o
vínculo de emprego com a primeira reclamada.
(...)

Rejeito a argüição, mantendo a sentença por seus próprios


fundamentos.

Do registro na CTPS e das verbas rescisórias.

Argumenta a Policentro que também é improcedente o pedido de


assinatura da CTPS, pagamento de verbas rescisórias, tais como 13º salário,
férias vencidas e proporcionais, FGTS, multa e aviso prévio.

Sem razão, todavia.

Tendo em vista o reconhecimento da relação empregatícia entre


a recorrente e o reclamante, ora recorrido, como já visto no item supra,
mantenho a condenação da ré no registro do contrato de trabalho na CTPS

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Fls.: 983

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obreira, bem como no pagamento das verbas rescisórias deferidas na


sentença a quo.

Nada a reformar.

Da multa do artigo 477 da CLT.

Defende a ré que descabe o pedido de multa por atraso no


pagamento de verbas rescisórias, seja pela espécie de relação mantida, seja
pelo abandono de emprego ou até diante da ausência de atraso no
pagamento.

Não procede o inconformismo.

Considerando que a reclamada buscou fraudar a legislação


trabalhista, simulando a pactuação através de cooperativa, o fato de o vínculo
de emprego ter sido judicialmente reconhecido, em nada socorre a
demandada, mormente quando não houve, até a presente data, o pagamento
de qualquer verba rescisória.

A multa prevista no artigo 477 da CLT é devida, portanto, tanto


diante do reconhecimento do vínculo de emprego, quanto em face da ausência
de quitação tempestiva das verbas rescisórias.

A controvérsia acerca da relação de emprego, mesmo quando


dirimida em Juízo, não veda o deferimento da multa em espécie, sobretudo
quando resta induvidosa a existência do liame cujo reconhecimento foi
buscado. Nesse sentido os arestos que seguem:

“EMENTA: MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT -


RECONHECIMENTO DO VÌNCULO EMPREGATÍCIO POR
DECISÃO JUDICIAL. A quitação incompleta das verbas
rescisórias devidas ao empregado, quando da rescisão
contratual importa em mora salarial, sendo irrelevante o fato de
o vínculo empregatício ter sido reconhecido por decisão
judicial, porque a decisão que reconhece a relação
empregatícia não é constitutiva, mas declaratória, ou seja,
reconhece que as parcelas rescisórias já eram devidas à época
da quitação. O empregador, ao não admitir o vínculo de
emprego, aguardando a decisão judicial, correu o risco de
pagar a multa prevista para a quitação atrasada das verbas
rescisórias. É devido o pagamento da multa. Embargos
desprovidos. (ORIGEM TRIBUNAL: TST DECISÃO: 25 02
2002 PROC: ERR NUM: 590432 ANO: 1999 REGIÃO: 08
EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA TURMA: D1
ÓRGÃO JULGADOR - SUBSEÇÃO I ESPECIALIZADA EM
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS FONTE DJ DATA: 05-04-2002
PARTES - EMBARGANTES: TRNASBRASILIANA -

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Fls.: 984

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TRANSPORTE E TURISMO LTDA. EMBARGADO:


RAIMUNDO BISPO SERRA. RELATOR MINISTRO CARLOS
ALBERTO REIS DE PAULA (Grifo nosso)”.

“EMENTA 1. VÍNCULO DE EMPREGO. Restando


demonstrado que a contratação por meio de cooperativa
ocorreu de forma fraudulenta, a par de estarem presentes os
requisitos do vínculo empregatício, não existe violação do art.
442, parágrafo único, da CLT. Divergência jurisprudencial não
específica. Decorrendo a decisão da análise de fatos e provas,
decisão diversa implicaria o reexame desses elementos, o que
é incabível em sede extraordinária. Óbice no Enunciado nº 126
do TST. Revista não conhecida. 2. VERBAS RESCISÓRIAS.
Reconhecidas a relação de emprego e a natureza
indeterminada do contrato de trabalho, descabe falar-se em
violação da lei. Divergência jurisprudencial que encontra óbices
nos Enunciados nºs 23, 126, 221 e 296 do TST. Ausente,
ainda, o prequestionamento quanto à existência de fato público
e notório, não é pertinente a alegação de infringência do art.
334 do CPC, a teor do Enunciado nº 297 do TST. Revista não
conhecida. 3. HORAS “IN ITINERE”. De acordo com a Teoria
da Prova é do Autor o ônus de provar o fato constitutivo do seu
direito. Esse princípio acha-se agasalhado no sistema jurídico
nos arts. 818 da CLT e 333, I, do CPC. Assim, em se tratando
de pedido de horas “in itinere”, deve o trabalhador demonstrar
que o local de trabalho é de difícil acessou ou não se acha
servido por transporte público regular. Revista conhecida e
provida. 4. MULTA DO ART. 477 DA CLT. A quitação
incompleta dos valores pecuniários devidos ao trabalhador, por
ocasião da rescisão contratual, importa em mora salarial,
sendo irrelevante o fato de o liame empregatício ter sido
reconhecido em audiência, pois o art. 477 da CLT não faz
qualquer ressalva a esse respeito. Ademais, entendimento
diverso traria benefício ao mau empregador. Recurso
conhecido, mas a que se nega provimento, no tópico.
(ORIGEM TRIBUNAL: TST DECISÃO:22 05 2002 PROC: RR
NUM: 575749 ANO: 1999 REGIÃO: 09 RECURSO DE
REVISTA TURMA: 03 ÓRGÃO JULGADOR - TERCEIRA
TURMA FONTE DJ DATA: 21-06-2002 PARTES -
RECORRENTE: CARGIL AGRÍCOLA S/A. RECORRIDA: NAIR
BERNARDES DOS SANTOS. RELATORA JUÍZA
CONVOCADA ENEIDA MELO)”. (Grifo nosso).

Portanto, fica mantida a condenação da empresa ao pagamento


da multa do art. 477 da CLT.

DO RECURSO ADESIVO DO AUTOR

Do adicional de transferência.

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Fls.: 985

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Pugna o autor, em resumo, pelo deferimento do adicional de


transferência de 25%, aduzindo que foi transferido para o Estado do
Amazonas. Alega que a majoração salarial ocorrida em abril de 2006 não se
refere a tal parcela, tratando-se de aumento no valor global recebido.

Ressalta ser vedada a instituição de salário complessivo, nos


termos da Súmula nº 91, do TST. Argumenta que não há como se aceitar que
o aumento concedido seja compensado do valor devido a título de adicional de
transferência. Pondera que o aumento se deu no mês de abril e a transferência
somente ocorreu em 23.04.2006.

Requer a reforma da sentença, no sentido de deferimento do


percentual de 25% sobre o salário reajustado em abril.

Vejamos.

Na inicial, postulou o reclamante o pagamento de adicional de


transferência, aduzindo que em 23.04.2006 foi transferido para Manaus, de
forma transitória, sem que a reclamada adimplisse com o referido adicional, no
importe de 25% da remuneração obreira (fl. 07).

Em defesa, a empresa afirmou apenas que o referido adicional de


transferência seria indevido, porque o autor não teria sido transferido pela
reclamada.

Atraiu, portanto, o ônus de prova quanto à questão, do qual não


se desincumbiu a contento, mediante previsão do artigo 333, II, do CPC e
artigo 818 da CLT.

Observe-se que em depoimento colhido na prova emprestada (fls.


200/201), o preposto da primeira reclamada, aduziu, expressamente, não
saber informar “quem determinou a transferência do reclamante para Manaus e
nem quanto tempo o reclamante ficou lá; que o reclamante ficava em uma casa
disponibilizada pela Policentro naquela cidade”.

Outrossim, data venia do entendimento do Juízo a quo, inexiste


nos autos qualquer comprovação de que os reajustes salariais recebidos pelo
demandante, nos meses de março e abril de 2006, tenham sido realizados
como forma de remunerar o adicional de transferência devido ao mesmo, até
porque a transferência somente se materializou a partir de 23.04.2006. Não há,
portanto, como se compensar os reajustes salariais percebidos com o adicional
de transferência. Se havia a intenção empresarial neste sentido, descuidou de
discriminar tal verba nos recibos salariais, devendo arcar com o ônus de tal
omissão.

Desse modo, dou provimento ao apelo, no ponto, para deferir o


pagamento do adicional de transferência ao demandante, no percentual de

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 986

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25% sobre a remuneração percebida em 23.04.2006, enquanto permanecida a


transferência provisória.

Das diferenças salariais.

Defende o reclamante que a diferença salarial devida seria de R$


2.170,78, considerando-se o salário recebido em Manaus, no importe de R$
4.570,78 e R$ 2.400,00, recebido a partir de novembro de 2006.

Razão parcial lhe assiste.

Conforme documentos de fls. 162/163, colacionados pelo próprio


demandante, conclui-se que a remuneração obreira, no período laborado em
Manaus, era de R$ 4.157,63, e não, R$ 4.570,63, pelo que, defere-se as
diferenças salariais, com base no valor de R$ 4.157,63, e não no de R$
3.360,00, determinado pelo Juízo de primeiro grau, em sentença.

Dou provimento parcial ao apelo, no tópico, para determinar que


as diferenças salariais deferidas sejam apuradas com base no valor de R$
4.157,63 de remuneração.

DO RECURSO DO ESTADO DO AMAZONAS

Da responsabilidade subsidiária do Ente Público.

Insurge-se o recorrente contra a decisão de primeiro grau, que


declarou sua responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas advindos
de reconhecimento de contrato empregatício firmado entre o reclamante e a
reclamada POLICENTRO – CONSULPREV INF. ASSOCIADOS LTDA., com
supedâneo na Súmula nº 331, item IV, do Colendo TST.

Argumenta, em resumo, que não pode ser condenado, ainda que


de forma subsidiária, pelo não cumprimento das obrigações trabalhistas, em
razão do disposto no artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Requer o reconhecimento da incompetência da Justiça do


Trabalho para conhecer do pedido autoral, uma vez que seria incompetente
para apreciar eventual responsabilidade do Estado oriunda de contrato de
natureza administrativa existente com a tomadora dos serviços, Policentro, e
não com a Corpservice.

Afirma a inaplicabilidade da Súmula nº 331, do TST, aduzindo


que contratou a empresa Policentro, e não a Cooperativa da qual fazia parte o
reclamante, e que, se a contratada, sem autorização, cometeu ilegalidade,
terceirizando a contratação de trabalhadores para execução de seus serviços,
passa a ser a única responsável, solidariamente ou subsidiariamente, pelos
débitos trabalhistas, nos termos do artigo 455 da CLT.

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 987

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Obtempera que inexiste na Lei de Licitações qualquer dispositivo


que determine à administração pública a obrigação de somente liberar o
pagamento de seus contratados após a verificação de cumprimento dos
encargos trabalhistas dos empregados daquela.

Assevera que o poder de polícia, nas relações de trabalho,


incumbe à União, por meio de órgão próprio, qual seja, a Delegacia Regional
do Trabalho, e não ao contratante. Sustenta violação ao princípio da legalidade
e do contraditório e ampla defesa.

Assiste razão ao recorrente, no caso.

De início, cabe esclarecer que a competência desta Justiça


Especializada decorre do vínculo empregatício mantido entre a primeira
reclamada e o obreiro, ora reconhecido em Juízo, não havendo que se falar
em contrato de natureza administrativa, na hipótese.

Com efeito, o Juízo de primeira instância entendeu pela


responsabilidade subsidiária do recorrente, no tocante às obrigações
trabalhistas que se originaram de vínculo empregatício reconhecido entre o
reclamante e a reclamada POLICENTRO – CONSULPREV INF.
ASSOCIADOS LTDA., com amparo no item IV, da Súmula 331 do C. TST, que
dispõe:

IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte


do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do
tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive
quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias,
das fundações públicas, das empresas públicas e das
sociedades de economia mista, desde que hajam participado
da relação processual e constem também do título executivo
judicial (art. 71 da Lei n. 8.666, de 21.06.1993).

Data máxima venia, o entendimento jurisprudencial questionado é


nitidamente dissociado do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei 8.666/93, que
expressamente prevê:

A inadimplência com referência aos encargos trabalhistas,


fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das
obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.

Trata-se de norma, cujo comando é claro, não pairando sobre ela


qualquer polêmica capaz de ensejar dúvida quanto a sua correta interpretação.
O legislador, de modo expresso, excluiu qualquer responsabilidade do ente

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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público, relativamente à inadimplência do contratado com seus encargos


trabalhistas, fiscais e comerciais, ainda que originados por força da execução
do contrato administrativo.

Nesse sentido, a doutrina é pacífica sobre a matéria. Transcrevo,


a título de ilustração, a posição de Marçal Justen Filho:

Também fica expressamente ressalvada a inexistência,


responsabilidade da Administração Pública por encargos e
dívidas pessoais do contratante. A Administração Pública não
se transforma em devedora solidária ou subsidiária perante os
credores do contratante. Mesmo quando as dívidas se
originarem de operação necessária à execução do contrato, o
contratado permanecerá como único devedor perante terceiros.
Qualquer litígio entre particular e terceiros resolve-se no âmbito
entre eles, sem acarretar sacrifício da posse da Administração
Pública.

Na mesma linha é o entendimento de Jessé Torres Pereira


Júnior:

O fato de contratar com a Administração não exclui a empresa


privada da incidência de normas jurídicas impositivas de
encargos, sejam estes de natureza trabalhista, previdenciária,
fiscal ou comercial, no que se referir a execução do contrato
público. Em todas estas relações de direito público ou privado,
a contratada é a única e exclusiva titular dos correspectivos
encargos, que se não se comunicam à Administração
contratante, antes, durante, ou depois da execução do
contrato.

De outra banda, o § 2º do mesmo artigo de lei, atribui à


Administração Pública tão somente a responsabilidade solidária pelos
encargos previdenciários resultantes do contrato, a teor do artigo 31 da Lei nº.
8.212/91.

Logo, um dos aspectos a ser considerado no tocante a impedir a


responsabilidade subsidiária dos entes públicos, nas terceirizações, encontra-
se na regra prevista no artigo 71 da Lei de Licitações, cuja constitucionalidade
é presumida, porque, até o presente momento, inexiste declaração da
Suprema Corte do País inquinando dita norma de inconstitucional.

Daí entenderem, os publicistas, invocando o princípio da estrita


legalidade, que a Administração Pública não pode ser responsabilizada por
nenhum ato praticado pela empresa vencedora no processo licitatório. Até
porque a atribuição da fiscalização do cumprimento das normas trabalhistas é
de competência do Ministério do Trabalho e Emprego e órgãos integrantes do
respectivo Ministério, como por exemplo, as delegacias regionais do trabalho,

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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que exercitam o poder de polícia relativamente à matéria de fiscalização do


cumprimento das normas de proteção ao trabalho.

Por tais aspectos não podem, os entes públicos, extrapolarem


suas competências e exercerem poder de polícia em matéria a eles não
determinada. Veja-se a respeito, a lição de Celso Antônio Bandeira de Melo:

Como critério fundamental, procede o dizer-se que é


competente para dada medida de polícia administrativa quem
for competente para legislar sobre a matéria. Assim, a União
exercerá em caráter exclusivo polícia administrativa sobre o
que estiver anotado no art. 22 da Constituição e
concorrentemente com Estados e Distrito Federal sobre o que
consta do art. 24.
É portanto,de todo descabido obrigar órgãos e entidades
públicas Estaduais e Municipais a arcarem com uma atribuição
que refoge aos limites de sua competência, em evidente
violação ao princípio da legalidade insculpido no art. 37, caput,
da Constituição Federal, já que, ao exercerem poder de polícia
que não insere no seu campo de atuação, estarão agindo sem
qualquer respaldo legal.
Como se não bastasse o acima dito, é forçoso lembrar que o
contratado tem a obrigação de manter, durante toda a
execução do contrato, as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação (art. 55, XIII, da Lei 8.666/93),
o que cria um correlato dever para os entes públicos de
fiscalizar a manutenção dessas condições ao longo da
execução do contrato. E, entre os requisitos de habilitação, não
consta qualquer exigência relativa a comprovação de
adimplemento das obrigações trabalhistas, salvo a prova de
regularidade com o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço
(FGTS) e a recente prova de cumprimento do art. 7º, inciso
XXXIII, da CF, que trata da proibição do trabalho noturno,
perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de
aprendiz a partir de quatorze anos.

Dessa forma, para participar de um processo licitatório e estar


apto a contratar com ente público, não há previsão legal de qualquer exigência
em relação aos encargos trabalhistas, o que, por si só, afasta qualquer
configuração de culpa in eligendo ou in vigilando.

Outrossim, o recente julgamento proferido pelo Supremo Tribunal


Federal, na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 16, corrobora o
entendimento que já vinha sendo por mim adotado. O fato de haver uma
notícia no sítio daquela Corte Constitucional, alertando que as hipóteses
deverão ser apreciadas, caso a caso, no que se refere às culpas in eligendo e
in vigilando, em nada modifica os fundamentos contidos nos parágrafos
anteriores.

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A responsabilidade subsidiária aplicada ao ente público, data


máxima vênia dos entendimentos contrários, viola o princípio da razoabilidade
porque obriga o tomador do serviço à assunção de encargos de verdadeiro
empregador, o que, no meu entender, a terceirização visa evitar.

Quando a prestadora de serviços oferece o seu preço para a


contratação, nele já estão embutidos todos os encargos inerentes, inclusive os
trabalhistas, relativos aos empregados envolvidos na execução do contrato, de
modo que, em sendo o contratante condenado subsidiariamente – hipótese
dos autos –, será obrigado a pagar duas vezes, em evidente afronta à noção
mais elementar de justiça.

O Direito do Trabalho, em que pese privilegiar o hipossuficiente,


não pode e não deve ser interpretado de modo dissonante do restante do
ordenamento jurídico, como é o caso do artigo 71 da Lei 8.666/93 e artigo 37,
inciso II, da Constituição Federal, bem como, o princípio da supremacia e da
indisponibilidade do interesse público.

Sob tais circunstâncias, entendo que não deve ser impetrada ao


recorrente qualquer responsabilidade subsidiária, restando, assim, afastada a
aplicabilidade da Súmula 331 do Colendo TST.

Prejudicada a análise das demais matérias ventiladas no recurso.

Conclusão:

Ante o exposto, preliminarmente, em atuação de ofício, não


conheço do pedido da primeira reclamada, quanto à indenização do seguro-
desemprego, por falta de interesse recursal. No mérito, nego provimento ao
apelo da primeira reclamada; dou provimento parcial ao recurso obreiro,
para: a) deferir o pagamento do adicional de transferência ao demandante, no
percentual de 25% sobre a remuneração percebida em 23.04.2006, enquanto
permanecida a transferência provisória; b) determinar que as diferenças
salariais deferidas sejam apuradas com base no valor de R$ 4.157,63 de
remuneração; e, dou provimento ao apelo do Ente Público, para excluir da
condenação a sua responsabilidade subsidiária, julgando improcedente a
reclamação trabalhista quanto ao mesmo, nos termos da fundamentação. Ao
acréscimo condenatório, arbitro o valor de R$ 8.000,00, para os fins de direito.
Custas acrescidas, no importe de R$ 160,00.

ACORDAM os Componentes da Segunda Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da Sexta Região, por maioria, rejeitar a preliminar
suscitada pelo Desembargador Revisor, de conhecimento da remessa
necessária. No mais, observada a unanimidade, preliminarmente, em atuação
de ofício, não conhecer do pedido da primeira reclamada, quanto à
indenização do seguro-desemprego, por falta de inte7resse recursal. No

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 991

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

mérito, negar provimento ao apelo da primeira reclamada; dar provimento


parcial ao recurso obreiro, para: a) deferir o pagamento do adicional de
transferência ao demandante, no percentual de 25% sobre a remuneração
percebida em 23.04.2006, enquanto permanecida a transferência provisória; b)
determinar que as diferenças salariais deferidas sejam apuradas com base no
valor de R$ 4.157,63 de remuneração; e, dar provimento ao apelo do Ente
Público, para excluir da condenação a sua responsabilidade subsidiária,
julgando improcedente a reclamação trabalhista quanto ao mesmo, nos termos
da fundamentação. Ao acréscimo condenatório, arbitra-se o valor de R$
8.000,00, para os fins de direito. Custas acrescidas, no importe de R$ 160,00
(cento e sessenta reais).

Recife, 16 de fevereiro de 2011.

MARIA DAS GRAÇAS DE ARRUDA FRANÇA


Juíza Relatora Convocada

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


Relatora - Juíza Maria das Graças de Arruda França
fls. 15
PL

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - 2bdceb1
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 36
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Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100098FF52695BDAFE.
A C Ó R D Ã O
(Ac. 3ª Turma)
GMALB/as/scm/AB/cf

RECURSO DE REVISTA. 1. PRELIMINAR DE


NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. Preliminar que se deixa de
examinar, com base no art. 249, § 2º, do
CPC. 2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU
INDIRETA. TERCEIRIZAÇÃO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Diante
da salvaguarda inscrita no art. 71 da
Lei nº 8.666/93, a responsabilidade
subjetiva e subsidiária da
Administração Pública Direta ou
Indireta encontra lastro em
caracterizadas ação ou omissão culposa
na fiscalização e adoção de medidas
preventivas ou sancionatórias ao
inadimplemento de obrigações
trabalhistas por parte de empresas
prestadoras de serviços contratadas
(arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93).
Não evidenciada culpa “in vigilando”,
impossível a condenação. Inteligência
da Súmula 331, V, do TST. Recurso de
revista conhecido e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003, em que é Recorrente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e Recorridas SUÉLICA DE ARAÚJO
GUEDES e PLAMEL SERVIÇOS DE SAÚDE E APOIO MARÍTIMO LTDA.

O Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, pelo


acórdão de fls. 349/350-v, complementado a fls. 360/361, conheceu
parcialmente do recurso ordinário da segunda reclamada e, no mérito,
negou-lhe provimento.
Inconformada, a Petrobras interpôs recurso de
revista, com esteio nas alíneas a e c do art. 896 da CLT (fls. 363/385).
O apelo foi admitido pelo despacho de fls. 474/475.
Contrarrazões a fls. 478/513.
Firmado por assinatura digital em 06/02/2014 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, nos termos da
Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - 2bdceb1
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 37
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 993

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100098FF52695BDAFE.
Os autos não foram encaminhados ao d. Ministério
Público do Trabalho (RI/TST, art. 83).
É o relatório.

V O T O

Tempestivo o apelo (fls. 362 e 363), regular a


representação (fls. 392/395), pagas as custas (fls. 330 e 390) e efetuados
os depósitos recursais (fls. 332, 386/387), estão preenchidos os
pressupostos genéricos de admissibilidade.

1 - PRELIMINAR DE NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE


DEFESA.
1.1 - CONHECIMENTO.
Com base no disposto no art. 249, § 2º, do CPC, deixo
de examinar a preliminar de nulidade alegada.

2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA.


TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
2.1 - CONHECIMENTO.
O Colegiado de origem negou provimento ao apelo da
Petrobras, mantendo a responsabilidade subsidiária que lhe foi
atribuída.
Eis os fundamentos da decisão (fls. 349-v/350-v):

“2.2. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


A ora recorrente requer seja afastada sua condenação subsidiária. Para
tanto, alega, em síntese, que não há proibição legal para a contratação
realizada. Invoca os arts. 1ª, parágrafo único, e 71, §1.º, da Lei 8.666/93, art.
67, da Lei 9.478/97 e o Decreto 2.745/9800/67.
Não lhe assiste razão.
A discussão aqui travada reside no respaldo de lei para a
responsabilização subsidiária da segunda reclamada, uma empresa pública,
na condição de beneficiária e tomadora dos serviços.

Firmado por assinatura digital em 06/02/2014 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, nos termos da
Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100098FF52695BDAFE.
Pois bem, da análise das provas dos autos (contratos e prova oral),
constata-se que a autora trabalhou em prol da segunda reclamada, como
taxativamente demonstrado nos contratos e atas de reuniões (fls. 155 e ss), e
destacado em sentença (fls. 292v/295).
Não há dúvidas, portanto, de que a recorrente se beneficiou dos
serviços prestados pela autora, razão pela qual deve ser responsabilizada
subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas não adimplidas pela primeira
demandada.
Dessa forma, deve ser aplicado o item V, da súmula 331, do TST, in
verbis: “os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.”
Acresça-se ainda, que, não obstante a decisão proferida nos autos da
ADC 16-DF a Corte Suprema tenha se manifestado sobre a
constitucionalidade do art. 71 da Lei 8.666/93 frente à aplicação irrestrita da
Súmula 331, do TST, por razão óbvia, não impediu que o juiz, quando
confrontado com a culpa de que cogita o art. 186, do Código Civil, ou senão,
ao prejuízo que o ente público causou ao trabalhador, terceiro em relação ao
contrato que foi firmado por ele (§6º do art. 37 da CF/88) possa aplicar as leis
da República e condená-lo a reparar o dano que causou ao terceiro.
Nesse diapasão, se a Administração Pública tem o dever de fiscalizar o
cumprimento dos contratos por ela firmados (inciso XXI e parágrafo 6º,
artigo 37 da CF/88), inclusive para verificar a integral satisfação das
obrigações do trabalho assalariado, pois foi beneficiária direta dos serviços
prestados, a responsabilidade subsidiária a si imputada decorre tanto do
disposto na lei comum (art. 186 do Código Civil), quanto do entendimento
contido no item V Súmula 331 do TST.
Em razão disso, tendo ou não terceirizado sua atividade meio, não se
pode negar que o só fato de a trabalhadora ter prestado serviços em seu favor,

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

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ainda que sob formal contratação da primeira ré, à obrigaria ao dever de
diligência na fiscalização do contrato que firmou com esta.
Assim sendo, repito, nos termos daquele enunciado jurisprudencial
possui este, responsabilidade subsidiária pelo adimplemento das obrigações
contraídas pela empresa contratada, conforme inciso IV desse mesmo
verbete sumular.
Quanto ao benefício de ordem, bem, obviamente, primeiro a execução
recairá sobre bens livres da primeira reclamada e, somente se impossibilitada
a execução contra a devedora principal, deve esta voltar-se contra o devedor
subsidiário.
Em nome da economia e celeridade processual, anoto que há prova de
que não houve o pagamento das verbas rescisórias, horas extras e intervalo
intrajornada, razão pela qual a sentença não merece qualquer reparo quanto a
estes tópicos.
Ressaltando, ainda, que nem há se cogitar à violação do art, 62, II, da
CLT, pois, basta que se analise os contracheques de fls. 27 e ss, para verificar
que a autora não recebia qualquer gratificação, o que torna aplicável o regime
geral previsto no capítulo II, da CLT, nos termos do art. 62, parágrafo único,
desta Lei. Logo, as horas são devidas.
Acresça-se que a condenação subsidiária estende-se sobre todas as
parcelas devidas pela prestadora de serviços, abrangendo, dessa forma, o
pagamento de todas as parcelas que sejam, a princípio, de responsabilidade
do devedor principal, sendo certo que o pagamento das verbas salariais e
resilitórias não constituem obrigações de natureza personalíssima.
Por fim, destaco que o reconhecimento da responsabilidade subsidiária
da ora recorrente não implica em afronta a qualquer dispositivo legal ou
constitucional, mas, ao contrário, aplica a legislação vigente, como já citado.
Nego provimento.”

Com o recurso, a Petrobras pretende ver excluída a sua


responsabilidade subsidiária. Indica maltrato, dentre outros, ao art.
71, § 1º, da Lei n° 8.666/93.
Com razão.

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Não há dúvidas de que a nova redação da Súmula 331/TST
chancela a relevância que a Justiça do Trabalho empresta à terceirização
de serviços.
Até a edição e publicação dos itens V e VI do verbete
sumular, em 27, 30 e 31.5.2011, a responsabilização da administração
pública direta ou indireta, quando constatada a terceirização de mão de
obra, decorria do mero inadimplemento das obrigações trabalhistas pela
empresa prestadora de serviços, não havendo, à época, discussão quanto
ao aspecto subjetivo da responsabilidade subsidiária.
Alterou-se a situação em face do julgamento da Ação
Direta de Constitucionalidade nº 16, oportunidade na qual o Supremo
Tribunal Federal proferiu decisão no sentido de considerar
constitucional o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Delimitou-se,
portanto, o entendimento de que a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública dependeria da constatação de sua culpa in
vigilando.
Partindo-se de tal compreensão, esta Eg. Corte deu
nova redação ao item IV e elaborou os itens V e VI da Súmula 331/TST,
assim redigidos:

“IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral”

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Nessa esteira, diante da salvaguarda inscrita no art.
71 da Lei nº 8.666/93, a responsabilidade subjetiva e subsidiária da
Administração Pública Direta ou Indireta encontra lastro em
caracterizadas ação ou omissão culposa na fiscalização e adoção de
medidas preventivas ou sancionatórias ao inadimplemento de obrigações
trabalhistas por parte de empresas prestadoras de serviços contratadas
(arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93).
Não se está em campo de cogitação do adimplemento das
obrigações regulares e ínsitas ao contrato administrativo decorrente de
licitação, mas, com olhos também postos no quanto dispõem os arts. 1º,
incisos III e IV, e 170, da Constituição Federal, na trilha de evidência
de culpa in vigilando e da consequente responsabilidade civil, pela
omissão no poder-dever de fiscalizar.
Na hipótese vertente, o Regional aborda tese do
inadimplemento das obrigações trabalhistas, nos seguintes termos:

“a recorrente se beneficiou dos serviços prestados pela autora, razão


pela qual deve ser responsabilizada subsidiariamente pelas obrigações
trabalhistas não adimplidas pela primeira demandada.”.

Em que pese o Regional ter se referido à necessidade


de a Administração Pública ter “o dever de fiscalizar o cumprimento dos contratos por ela
firmados (inciso XXI e parágrafo 6º, artigo 37 da CF/88), inclusive para verificar a integral satisfação
das obrigações do trabalho assalariado, pois foi beneficiária direta dos serviços prestados”, noto que
a tese desenvolvida está calcada no mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas. Não há análise contextualizada da situação de fato e,
tampouco, foram apontados aspectos concretos relativamente à
demonstração da culpa in vigilando da Petrobras, o que recusa a condenação
subsidiária.
Assim, o Colegiado a quo, ao reconhecer a
responsabilidade subsidiária da Petrobras, sem que restasse evidenciada,
no caso concreto, a culpa in vigilando, incorreu em violação do art. 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93, com a compreensão do item V da Súmula 331 do
TST.
Conheço do recurso de revista.
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Fls.: 998

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.7

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

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2.2 – MÉRITO.
Evidenciada a violação do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93, com a compreensão do item V da Súmula 331 do TST, impõe-se o
provimento do recurso, para excluir a responsabilidade da Petrobras,
julgando, quanto a ela, improcedente a reclamação, excluindo, ainda, a
cominação imposta.
Prejudicado o exame das demais matérias do recurso.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista,
por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, com a compreensão do
item V da Súmula 331 do TST e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir
a responsabilidade da Petrobras, julgando, quanto a ela, improcedente
a reclamação, excluindo, ainda, a cominação imposta. Prejudicado o exame
das demais matérias do recurso.
Brasília, 05 de fevereiro de 2014.

Firmado por assinatura digital (Lei nº 11.419/2006)


ALBERTO LUIZ BRESCIANI DE FONTAN PEREIRA
Ministro Relator

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Fls.: 999

PROCESSO Nº TST-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083 - FASE ATUAL: Ag

A C Ó R D Ã O
6ª Turma
ACV/mgf/s

AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADC 16.
CULPA IN VIGILANDO. OMISSÃO DO ENTE
PÚBLICO NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO. DESPROVIMENTO. Confirma-se a
decisão que, por meio de despacho
monocrático, negou provimento ao agravo
de instrumento, por estar a decisão
recorrida em consonância com a Súmula
331, IV, do c. TST. Nos termos do
entendimento manifestado pelo E. STF,
no julgamento da ADC-16, em 24/11/2010,
é constitucional o art. 71 da Lei
8666/93, sendo dever do judiciário
trabalhista apreciar, caso a caso, a
conduta do ente público que contrata
pela terceirização de atividade-meio.
Necessário, assim, verificar se ocorreu
a fiscalização do contrato realizado
com o prestador de serviços. No caso em
exame, o ente público não cumpriu o
dever legal de vigilância, registrada a
omissão culposa do ente público, ante a
constatada inadimplência do contratado
no pagamento das verbas trabalhistas,
em ofensa ao princípio constitucional
que protege o trabalho como direito
social indisponível, a determinar a sua
responsabilidade subsidiária, em face
da culpa in vigilando. Agravo de
instrumento desprovido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo


em Agravo de Instrumento em Recurso de Revista n°
TST-Ag-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083, em que é Agravante FAZENDA
PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO e Agravado VALDIR VIEGAS DOS SANTOS e
FORTE´S SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA..

Por meio do r. despacho monocrático, o Exmo. Sr.


Presidente do C. TST negou provimento ao agravo de instrumento interposto
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Fls.: 1000

fls.2

PROCESSO Nº TST-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083 - FASE ATUAL: Ag

pela reclamada, por estar a decisão recorrida em consonância com a Súmula


331, IV, do c. TST.
Inconformada, a reclamada interpõe agravo, alegando
a decisão a quo não se pronunciou especificamente sobre a violação ao
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, que expressamente exclui a
responsabilidade da administração/contratante pelas obrigações
trabalhistas da empresa prestadora de serviços. Entende que a
inobservância do dispositivo mencionado, implica declaração incidental
de sua inconstitucionalidade, o que estaria sendo feito à revelia do
primado da reserva do plenário (art. 97/CF), assim também da Súmula
Vinculante n° 10, do STF.
É o relatório.

V O T O

I - CONHECIMENTO
Conheço do agravo, porque regular e tempestivo.

MÉRITO
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
O r. despacho denegou seguimento ao agravo de
instrumento, ao fundamento de que a decisão recorrida está em
conformidade com a Súmula nº 331, IV, do c. TST, circunstância que atrai
a aplicação da Súmula nº 333 do c. TST, com óbice ao prosseguimento da
revista.
A agravante alega que a decisão a quo não se pronunciou
especificamente sobre a violação ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, que
expressamente exclui a responsabilidade da administração/contratante
pelas obrigações trabalhistas da empresa prestadora de serviços. Entende
que a inobservância do dispositivo mencionado, implica declaração
incidental de sua inconstitucionalidade, o que estaria sendo feito à
revelia do primado da reserva do plenário (art. 97/CF), assim também da
Súmula Vinculante n° 10, do STF.
A matéria controvertida está pacificada na Súmula nº
331, item IV, desta Corte Superior, que apenas consolida a interpretação
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Fls.: 1001

fls.3

PROCESSO Nº TST-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083 - FASE ATUAL: Ag

dada pelo Tribunal Superior do Trabalho às normas que regem a matéria,


pelo que não se vislumbra ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, já
que não foi declarada a inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93. O entendimento que prevaleceu na referida Súmula é de que
o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,
implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, quanto
àquelas obrigações.
Diante dos contornos fáticos que abrangem o exame da
culpa em razão da omissão do ente público, os processos que envolvem o
exame do tema estão subsidiados pela autorização dada pelo E. STF para
que seja apreciada a responsabilidade do ente público, em cada caso
concreto, a fim de deixar claro que esta C. Corte não está a declarar
a responsabilidade subsidiária por eventual inconstitucionalidade do
art. 71 da Lei nº 8666/93. Ao contrário, a teor dos fundamentos dos Exmos.
Ministros, no julgamento da ADC 16, incumbe apenas que esta c. Corte leve
em consideração cada caso concreto, a fim de não se proceder a uma genérica
aplicação da responsabilidade subsidiária ao ente público.
Deste modo, sendo essa revisão por força de
determinação maior, não há como se limitar a apreciar a incidência da
Súmula 331, IV, do TST, consagrando culpa in eligendo e in vigilando,
pela inaplicabilidade do art. 71 da Lei nº 8.666/93.
No caso em exame, resta clara a culpa in vigilando do
ente público, em face da omissão no seu dever de fiscalizar o contrato
de trabalho, em razão da inadimplência constatada pela eg. Corte a quo,
verificado que o empregado não recebeu as verbas do contrato de trabalho.
Nesse sentido, levando-se em consideração a
inadimplência do empregador, constata-se que o ente público se omitiu
em fiscalizar o contrato de trabalho, cabendo consignar que a condenação
do Município não decorre de não se dar eficácia ao que dispõe o art. 71,
§1º, da Lei nº 8.666/93.
Diante da responsabilidade do administrador público
pela culpa in vigilando, por força da incidência do art. 37, §6º, da
Constituição Federal, é de se manter a responsabilidade subsidiária.
Assim, encontrando-se o v. acórdão regional em
consonância com Súmula desse c. TST, o trânsito do recurso de revista
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Fls.: 1002

fls.4

PROCESSO Nº TST-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083 - FASE ATUAL: Ag

resta impossibilitado diante do disposto no artigo 896, § 4º, da CLT,


bem como da Súmula nº 333 desta c. Corte.
Nego provimento.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, negar provimento ao agravo.
Brasília, 15 de dezembro de 2010.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


ALOYSIO CORRÊA DA VEIGA
Ministro Relator

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 47
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Fls.: 1003

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

A C Ó R D Ã O
4ª Turma
GMFEO/OBC

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
TOMADOR DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. O Tribunal condenou
subsidiariamente a segunda Reclamada
(Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS)
a pagar os créditos da Reclamante, por
ter sido a beneficiária direta dos seus
serviços. No julgamento da ADC 16/DF, o
STF decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei
8.666/93 é constitucional e que isso não
impede a responsabilização subsidiária
de ente público, desde que
caracterizada a culpa in vigilando. No
caso, a responsabilidade subsidiária da
Petrobras foi reconhecida em virtude do
não adimplemento da reparação por danos
morais pela empregadora direta da
Reclamante, sem que tivesse sido
atribuída e demonstrada a negligência
da Petrobras no tocante ao cumprimento
dessas obrigações pela prestadora de
serviços. Demonstrada possível
violação do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93. Agravo de instrumento a que se
dá provimento, observando-se o disposto
na Resolução Administrativa nº
928/2003.
II – RECURSO DE REVISTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. No
julgamento da ADC 16/DF, o STF decidiu
que o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é
constitucional e que isso não impede a
responsabilização subsidiária de ente
público, desde que caracterizada a
culpa in vigilando. No caso, a
responsabilidade subsidiária da
Petrobras foi reconhecida em virtude do
não adimplemento da reparação por danos
morais pela empregadora direta da
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do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 48
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1004

fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

Reclamante, sem que tivesse sido


atribuída e demonstrada a negligência
da Petrobras no tocante ao cumprimento
dessas obrigações pela prestadora de
serviços. Recurso de revista a que se dá
provimento.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-32-06.2010.5.19.0000, em que é Recorrente PETRÓLEO
BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são Recorridas BSB GRUPO DE SERVIÇOS LTDA.
e VANESCA CARLA CLEMENTE DO NASCIMENTO.

O Tribunal Regional do Trabalho da Décima Nona Região


negou provimento ao recurso ordinário interposto pela Reclamada e manteve
a responsabilidade subsidiária da Petrobras declarada na sentença.
Dessa decisão a Reclamada interpôs recurso de revista,
cujo seguimento foi denegado pelo Tribunal Regional, por meio da decisão
de fls. 155/157, o que ensejou a interposição do presente agravo de
instrumento.
A Reclamante não apresentou contraminuta ao agravo de
instrumento nem contrarrazões ao recurso de revista.
Os autos não foram remetidos ao Ministério Público do
Trabalho.
É o relatório.

V O T O

I – AGRAVO DE INSTRUMENTO

1. CONHECIMENTO
Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade
do agravo de instrumento, dele conheço.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 49
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1005

fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

2. MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O Tribunal Regional deu provimento ao recurso
interposto pela Reclamante para declarar a responsabilidade subsidiária
da PETROBRÁS pelo inadimplemento dos valores devidos à Reclamante como
reparação por danos morais. Consignou o seguinte fundamento:

"2.2. Da responsabilidade subsidiária da litisconsorte passiva


A autora, na inicial, indicou a Petrobrás como litisconsorte passiva da
reclamação, porquanto prestava serviços à mesma. A r. sentença,
considerando o objeto da ação intentada pela reclamada – ação de
consignação em pagamento, excluiu a referida litisconsorte da lide. Todavia,
considerando que também a obreira promoveu reclamação trabalhista,
vindicando a reparação por danos morais decorrente do contrato de trabalho,
exigir-se-ia que a referida litisconsorte permanecesse no polo passivo da
demanda, compondo a lide.
Destarte, considerando o teor do art. 515 do CPC, reformo a sentença
para que a Petrobrás figure no polo passivo da demanda, na condição de
litisconsorte passiva e responsável subsidiária pela condenação, nos moldes
da Súmula nº 331 do C. TST" (fl. 77).

No agravo de instrumento, a Reclamada aponta violação


do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, sob o argumento de que "os Tribunais
Pátrios têm decidido em casos semelhantes pela inaplicabilidade do
Enunciado 331 do C.TST quando se trata de entes da Administração Pública,
ou seja, não há que se falar em responsabilidade subsidiária quando das
relações sob a égide da Lei 8.666/93" (fl. 12).

No julgamento da ADC 16/DF, o e. STF decidiu que o art.


71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 é constitucional, mas que isso não impede
a responsabilidade subsidiária da Administração Pública, desde que
constatado que o ente público agiu com culpa in vigilando.

Firmado por assinatura eletrônica em 26/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 50
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1006

fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

Nesses termos a decisão noticiada no Informativo nº


610 do STF:
"Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade
pelo pagamento dos encargos, mas reconheceu-se que isso não significaria
que eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar
as obrigações do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade".

No caso, a responsabilidade subsidiária da Petrobras


foi reconhecida em virtude do não adimplemento dos valores devidos à
Reclamante pela empregadora direta, sem que tivesse sido atribuída e
demonstrada a negligência da Petrobras no tocante ao cumprimento dessas
obrigações pela prestadora de serviços.
Não obstante a Corte Regional tenha mencionado que a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviço tem fundamento na
Súmula nº 331 do TST, não há no acórdão recorrido nenhum indicativo de
que a condenação da Petrobras tenha sido em virtude de comprovação de
negligência na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas
pela prestadora de serviços.
Pelo contrário, o que se percebe da leitura do acórdão
é que a responsabilidade subsidiária da Petrobras foi declarada em razão
do ajuizamento de ação trabalhista pretendendo reparação por danos
morais, pois o Tribunal Regional concluiu que, "considerando que também
a obreira promoveu reclamação trabalhista, vindicando a reparação por
danos morais decorrente do contrato de trabalho, exigir-se-ia que a
referida litisconsorte permanecesse no polo passivo da demanda, compondo
a lide".
Assim, diante de possível violação do art. 71, § 1º,
da Lei nº 8.666/93, dou provimento ao agravo de instrumento, a fim de
determinar o regular processamento do recurso de revista, observando-se
o disposto na Resolução Administrativa nº 928/2003.

Firmado por assinatura eletrônica em 26/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Fls.: 1007

fls.5

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

II - RECURSO DE REVISTA

1. CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Pelas razões já consignadas no provimento do agravo
de instrumento, conheço do recurso de revista, por violação do art. 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93.

2. MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Discute-se a responsabilidade subsidiária do ente


público, no caso de inadimplência das obrigações trabalhistas por parte
da empresa prestadora de serviços.
No recurso de revista, a Reclamada sustenta que, "em
se tratando de Administração Pública direta ou indireta, não há que se
falar em extensão dos débitos trabalhistas, quer esteja atuando como
tomador de serviços ou dono da obra, mesmo que seja por razões sociais
e econômicas (responsabilidade subsidiária)" (fl. 142 – grifo no
original).
No julgamento do ADC 16/DF, o STF decidiu que o art.
71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional e que isso não impede a
responsabilização subsidiária de ente público, desde que caracterizada
a culpa in vigilando.
No caso, a responsabilidade subsidiária da Petrobras
foi reconhecida em virtude do ajuizamento de reclamação trabalhista
vindicando reparação por danos morais pela empregadora direta da
Reclamante, sem que tivesse sido atribuída e demonstrada a negligência
da Petrobras no tocante ao cumprimento dessas obrigações pela prestadora
de serviços.
Firmado por assinatura eletrônica em 26/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Fls.: 1008

fls.6

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

Não obstante a Corte Regional tenha mencionado que a


responsabilidade subsidiária do tomador de serviço tem fundamento na
Súmula nº 331 do TST por prática de ato ilícito consistente em abuso de
direito, não há no acórdão recorrido nenhum indicativo de que a condenação
da Petrobras tenha sido em virtude de comprovação de negligência na
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora
de serviços.
Pelo contrário, o que se percebe da leitura do acórdão
é que a responsabilidade subsidiária da Petrobras foi declarada em razão
do ajuizamento de reclamação trabalhista pela Reclamante pretendendo a
reparação por danos morais. O Tribunal Regional concluiu que,
"considerando que também a obreira promoveu reclamação trabalhista,
vindicando a reparação por danos morais decorrente do contrato de
trabalho, exigir-se-ia que a referida litisconsorte permanecesse no polo
passivo da demanda, compondo a lide".
Diante da decisão proferida pelo STF na ADC 16/DF, no
sentido de não ser viável a transferência dos encargos trabalhistas pelo
só fato da inadimplência das obrigações pela empresa prestadora de
serviços, mas a omissão do órgão público poderia gerar tal
responsabilidade, necessário que, para a atribuição de responsabilidade
subsidiária a ente público, proceda-se ao exame da ocorrência da omissão
da administração pública na fiscalização do cumprimento das obrigações
trabalhistas pela empresa contratada.
Nesse sentido é a jurisprudência desta Corte, conforme
o seguinte precedente:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. Diante da ofensa ao art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
determina-se o processamento do Recurso de Revista. Agravo de
Instrumento a que se dá provimento. RECURSO DE REVISTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO

Firmado por assinatura eletrônica em 26/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Fls.: 1009

fls.7

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

CONFIGURAÇÃO. Para que seja autorizada a responsabilidade subsidiária


da Administração Pública pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas
por parte da empresa contratada conforme o disposto na Lei n.º 8.666/93,
deve ser demonstrada a sua conduta omissiva no que se refere à fiscalização
do cumprimento das obrigações relativas aos encargos trabalhistas. Esse,
aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal que em
recente decisão (ADC 16 -24/11/2010), ao declarar a constitucionalidade do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, asseverou que constatada a culpa in
vigilando, gera a responsabilidade subsidiária do ente público. Não estando
comprovada a omissão culposa do ente em relação à fiscalização quanto ao
cumprimento das obrigações trabalhistas, não há de se falar em
responsabilidade subsidiária. Recurso de Revista conhecido e provido" (RR
- 138540-97.2009.5.21.0003, Relatora Ministra Maria
de Assis Calsing, 4ª Turma, DEJT 1º/04/2011).

Diante do exposto, dou provimento ao recurso de


revista, para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos
créditos trabalhistas devidos à Reclamante. Prejudicada a análise dos
demais tópicos que compõem o recurso de revista.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, à unanimidade, conhecer do recurso de revista por
violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe
provimento, para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras
pelos créditos trabalhistas devidos à Reclamante.

Brasília, 25 de maio de 2011.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


FERNANDO EIZO ONO
Ministro Relator

Firmado por assinatura eletrônica em 26/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Fls.: 1010

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 10001D8F5E8ACF9B9F.
PROCESSO Nº TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121

A C Ó R D Ã O
(4.ª Turma)
GMMAC/r3/csl/mri

AGRAVOS DE INSTRUMENTO DA 2.ª E 3.ª


RECLAMADAS. ANÁLISE CONJUNTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
Constatada violação direta de
dispositivo de lei federal (art. 71,
§ 1.º, da Lei n.º 8666/93), merecem
ser processados o Recursos de
Revista, nos termos do art. 896, “c”,
da CLT. Agravos de Instrumento
providos. RECURSOS DE REVISTA DA 2.ª
E 3.ª RECLAMADAS. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. PROVIMENTO. Para que
seja autorizada a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública
pelo inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa
contratada, conforme o disposto na
Lei n.º 8.666/93, deve ser
demonstrada a sua conduta omissiva no
que se refere à fiscalização do
cumprimento das obrigações relativas
aos encargos trabalhistas. Não
estando comprovada a omissão culposa
do ente em relação à fiscalização
quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas, não há de se falar em
responsabilidade subsidiária.
Recursos de Revista conhecidos e
providos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de


Recurso de Revista n.º TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121, em que são
Recorrentes PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e PETROBRAS
TRANSPORTE S.A. - TRANSPETRO e são Recorridos GILMAR TRAVASSOS PINTO
DE QUEIROZ e COBRATEC SEGURANÇA INTEGRADA LTDA.
Firmado por assinatura eletrônica em 25/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal
Superior do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1011

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R E L A T Ó R I O

Inconformadas com o teor do despacho a fls.


1067/1069, o qual denegou seguimento aos Recursos de Revista,
interpõem 2.ª e 3.ª Reclamadas Agravo de Instrumento a fls.
1084/1091 e 1072/1078, respectivamente.
Não foram apresentadas razões de contrariedade,
conforme certidão a fls. 1101.
Sem remessa dos autos ao Ministério Público do
Trabalho, nos termos do art. 83 do RITST.
É o relatório.

V O T O

A) AGRAVOS DE INSTRUMENTO DA
SEGUNDA E DA TERCEIRA
RECLAMADAS

I – ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos legais de


admissibilidade, conheço dos Agravos de Instrumento.
Considerando a identidade da matéria articulada
nos Apelos revisionais, qual seja responsabilidade subsidiária,
passo à análise conjunta de ambos.

II – MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
O Regional, a fls. 997/1003, negou provimento aos
Apelos interpostos pela 2.ª e 3.ª Reclamadas, mantendo a condenação,
de forma subsidiária, ao pagamento das verbas deferidas, aplicando
para tanto o entendimento da responsabilidade objetiva.
Eis o teor do acórdão, in verbis:

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 56
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1012

fls.3

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PROCESSO Nº TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121

“Como tomadores dos serviços, as recorrentes efetivamente têm


responsabilidade subsidiária pelo inadimplemento das verbas trabalhistas
reconhecidamente devida.
É que a responsabilidade subsidiária decorre da lei, artigos 2.º e §2.º e
455, ambos da CLT; artigos 12 e 16 da Lei 6.019/74 e Lei 7.102/83,
materializada pela doutrina e principalmente pela densa jurisprudência que
ao longo de décadas vem se formando em torno do assunto, capitaneada
pela súmula 331 do egrégio TST.
Registre-se que tal responsabilidade decorre de construção doutrinária
e jurisprudencial, fundamentada nas normas de responsabilidade civil e na
Súmula 331, inciso IV, editada pelo TST, que tem a seguinte redação, in
verbis: (...).
................................................................................................................
No tocante ao art. 71 da Lei Ordinária n. 8.666/93, invocado pela
recorrente como óbice ao reconhecimento da responsabilidade subsidiária,
temos como certo que não tem qualquer aplicação. O referido dispositivo
legal contraria norma de hierarquia superior, qual seja, o art. 173, parágrafo
1.º, da Constituição Federal. Não pode a Administração Pública ser tratada
com privilégios pela lei ordinária quando a Carta Magna determina a
aplicação das mesmas regras que regulam as empresas privadas. Em
verdade, encontra-se investida do poder-dever de fiscalizar a observância
pela contratada das normas que a ela se aplicam inclusive as trabalhistas.
Não o fazendo age com culpa in vigilando devendo ser responsabilizada
(art. 37, parágrafo 6.º da Lex Mater).
Cumpre, por fim, observar que o reconhecimento da responsabilidade
subsidiária não implica admitir a existência de relação de emprego entre o
trabalhador e a tomadora de serviços. De modo que, o processo de
execução, de início, será voltado contra a devedora principal e, somente
será redirecionada a execução para a segunda Reclamada, na hipótese de
insolvência da primeira.”

Em suas razões recursais, a 2.ª Reclamada –


TRANSPETRO - sustenta que o contrato firmado com a primeira
Reclamada detém caráter administrativo, nos exatos termos da Lei n.º
8.666/93, razão pela qual não há de se falar em responsabilidade
subsidiária. Aponta violação dos arts. 37, XXI e 97 da CF/88; 2.º, §
2.º, da CLT;71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93 e contrariedade à Súmula
Vinculante n.º 10.
A 3.ª Reclamada – PETROBRAS – por sua vez, a fls.
1072/1078, sustenta os mesmos argumentos apresentados pela
Firmado por assinatura eletrônica em 25/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal
Superior do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 57
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1013

TRANSPETRO, inclusive no que se refere às violações indicadas.

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À análise.
É entendimento desta Corte que o inadimplemento
das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, mesmo que o
contratante seja órgão integrante da Administração Pública, uma vez
comprovada a culpa in vigilando.
Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo
Supremo Tribunal Federal que, em recente decisão (ADC 16 -
24/11/2010), ao declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8.666/93, asseverou que a constatação da culpa in vigilando,
isto é, a omissão culposa da Administração Pública em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento dos encargos sociais, gera a
responsabilidade do ente contratante.
Diante desse posicionamento, para que a
Administração Pública possa ser responsabilizada subsidiariamente ao
pagamento dos encargos trabalhistas advindos da inadimplência da
empregadora, faz-se necessário que o ente público tenha agido,
comprovadamente, de forma omissiva quando da fiscalização do
cumprimento das referidas obrigações, permitindo que danos sejam
causados aos empregados da empresa contratada.
Ora, verifica-se do acórdão regional acima
transcrito que não houve comprovação da inobservância, por parte da
Administração Pública, do dever de acompanhar e fiscalizar a
execução dos contratos promovidos com a empresa prestadora de
serviços, havendo simplesmente sua responsabilização subsidiária, de
forma objetiva, nos moldes do art. 37, § 6.º, da CF/88. Logo, não há
de se falar em negligência ou responsabilidade subsidiária.
Nesses termos, a decisão do Regional não se
coaduna com o recente balizamento dado à matéria pelo STF e afronta
o disposto no art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.
Pelo exposto, diante da apontada violação do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8666/93, dou provimento aos Agravos de
Instrumento para determinar o imediato processamento dos Recursos de
Revista, na forma da Resolução n.º 928/2003.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - 2bdceb1
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Fls.: 1014

fls.5

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PROCESSO Nº TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121

B) RECURSOS DE REVISTA DAS 2.ª E 3.ª RECLAMADAS

Preenchidos os requisitos legais, conheço dos


Apelos.

I – CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
Conheço dos Recursos de Revista, por violação do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8666/93, nos termos da fundamentação
esposada ao analisar os Agravos de Instrumento.

II – MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
Conhecidos os Apelos por violação do art. 71, §
1.º, da Lei n.º 8.666/93, dou provimento aos Recursos de Revista
para excluir a TRANSPETRO e a PETROBRAS, segunda e terceira
Reclamadas, respectivamente, do polo passivo da demanda, nos termos
da fundamentação esposada.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: I - conhecer dos Agravos de
Instrumento da 2.ª e 3.ª Reclamadas e, no mérito, dar-lhes
provimento para determinar o processamento dos Recursos de Revista;
II – conhecer dos Recursos de Revista por violação do art. 71, §
1.º, da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhes provimento para
excluir a TRANSPETRO e a PETROBRAS, segunda e terceira Reclamadas,
respectivamente, do polo passivo da demanda, nos termos da
fundamentação esposada.
Firmado por assinatura eletrônica em 25/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal
Superior do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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MARIA DE ASSIS CALSING
Ministra Relatora

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PROCESSO Nº TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013

A C Ó R D Ã O
4ª Turma
MF/GP/amr

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA -
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - TOMADOR DOS
SERVIÇOS – SÚMULA Nº 331, IV, DO TST.
O Supremo Tribunal Federal, ao julgar
a Ação Direta de Constitucionalidade
nº 16, declarou que a
responsabilidade subsidiária só pode
ser declarada quando comprovado que a
Administração Pública contratou
empresa inidônea para lhe prestar
serviços e/ou que não fiscalizou o
cumprimento das obrigações por parte
contratada, a teor do que dispõe a
Súmula 331, IV, desta Corte. Não
caracterizadas a culpa in eligendo e
culpa in vigilando, pressupostos que
o Supremo Tribunal Federal entende
devem estar presentes, para efeito de
condenação, não pode o ente público
ser responsabilizado pelos encargos
trabalhistas da contratada. Agravo de
instrumento e recurso de revista
providos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de


Recurso de Revista n° TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013, em que é
recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são recorridos
ROMILDO EMILIANO JALES e HELP SERVICE - SERVIÇOS DE APOIO E
MANUTENÇÃO LTDA.

O e. TRT da 21ª Região, pelo v. acórdão de fls.


231/243 (PDF, seq.1), negou provimento ao recurso ordinário da
reclamada Petrobras, para manter a r. sentença que declarou sua
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MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Fls.: 1017

responsabilidade subsidiária pelos créditos trabalhistas, inclusive

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quanto ao pagamento da multa de 40% do FGTS, sob o fundamento de que
foi a real beneficiária do trabalho do reclamante.
Inconformada, a reclamada interpõe recurso de
revista (fls. 247/271 – PDF, seq.1). Alega, em síntese, que o
acórdão afronta os artigos 2º, 5º, II, 37, caput, II, XXI, 97, e
173, § 1º, III da Constituição Federal e 71, § 6º, da Lei nº
8.666/93.
O recurso teve seu prosseguimento autorizado por
força de agravo de instrumento.

Sem contrarrazões, conforme certidão de fl. 301


(PDF, seq.1).
Os autos não foram encaminhados ao Ministério
Público do Trabalho.
Relatados.

V O T O

AGRAVO DE INSTRUMENTO

O agravo de instrumento é tempestivo (fls. 287 e 1


– PDF, seq.1) e está subscrito por advogado regularmente constituído
(fls. 97/101).
CONHEÇO.

Trata-se de agravo de instrumento interposto pela


reclamada PETROBRAS contra o r. despacho de fls. 283/285 (PDF,
seq.1), que negou seguimento ao seu recurso de revista, quanto ao
tema “responsabilidade subsidiária”, com fundamento na Súmula nº
331, IV, desta Corte.
Sustenta, em síntese, a viabilidade da revista,
pela alegação de ofensa aos artigos 5º, II, XXXV, 37, II e XXI, 93,
IX, 97, 114, 173, § 1º, e 195 da Constituição Federal, 126, 165,
267, 301, 320, 333, 458, 535 e 538 do CPC, 265 do CC, 794, 795, 818,
841 e 852 da CLT, 30, 33, § 5º, e 43 da Lei nº 8.212/81, e 71, § 1º,
da Lei nº 8.666/93, e, ainda, por divergência jurisprudencial (fls.

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Fls.: 1018

fls.3

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PROCESSO Nº TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013

1/17 – PDF, seq.1).


Merece reforma o despacho agravado.
O quadro fático-jurídico descrito pelo Regional é
o de que a condenação subsidiária da PETROBRAS decorreu,
exclusivamente, do fato de ter sido beneficiária dos serviços
prestados pela reclamante.

Realmente:

“...“... É o caso dos autos, em que a PETROBRAS beneficiou-se,


efetivamente do trabalho do reclamante, por meio de empresa
interposta, tendo restado reconhecidos alguns títulos contra a
empregadora, advindo daí a responsabilidade subsidiária da
litisconsorte, ora recorrente....
Tal responsabilidade deriva do risco empresarial objetivado pela
terceirização, independendo de alegação de inidoneidade da empresa
contratante direta da força de trabalho. Desde que o caso em exame
seja de terceirização (lícita), há a possibilidade de responsabilização
subsidiária do tomador. A única exigência é que este figure no polo
passivo da lide trabalhista correspondente, ao lado do empregador
formal.
A recorrente não deveria insurgir-se com a imposição da
responsabilidade subsidiária, pois, nesse caso, somente responderá pela
execução após a demonstração da falta de idoneidade financeira da
contratada. Além disso, terá o direito de regresso contra a reclamada
principal.
Cabe à empresa contratante, no caso destes autos, a Petrobras, melhor
selecionar a contratada que lhe prestará serviços, com tal fim de evitar
futuras responsabilidades pela quitação dos direitos dos trabalhadores da
reclamada principal. No presente caso, verifica-se as culpas in eligendo e in
vigilando da listisconsorte, em razão da não quitação dos direitos do
recorrido, conforme dispõe o inciso IV da Súmula 331 do C. TST. (fls.
236/237 – PDF, seq.1, sem grifos no original).

Nesse contexto, em que não estão caracterizadas a


culpa in eligendo e culpa in vigilando, pressupostos que o Supremo
Tribunal Federal entende devem estar presentes, para efeito de
responsabilização subsidiária do ente público pelos encargos
trabalhistas, convém que se prossiga a revista, para um melhor
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Fls.: 1019

exame, em face de uma provável ofensa ao art. 71, § 1º, da Lei nº

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8.666/93.
Com estes fundamentos, DOU PROVIMENTO ao agravo de
instrumento.

RECURSO DE REVISTA

O recurso de revista é tempestivo (fls. 245 e 247


– PDF, seq.1) e está subscrito por advogado regularmente constituído
(fls. 273/276. - PDF, seq.1). Custas e depósito recursal efetuados a
contento (fls. 179, 181 e 279 - PDF, seq.1).

I – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

O e. TRT da 21ª Região negou provimento ao recurso


ordinário da reclamada Petrobras, para manter a r. sentença que
declarou sua responsabilidade subsidiária pelos créditos
trabalhistas, sob o fundamento de que foi a real beneficiária do
trabalho do reclamante.
Efetivamente:

“... É o caso dos autos, em que a PETROBRAS beneficiou-se,


efetivamente do trabalho do reclamante, por meio de empresa interposta,
tendo restado reconhecidos alguns títulos contra a empregadora, advindo
daí a responsabilidade subsidiária da litisconsorte, ora recorrente....
Tal responsabilidade deriva do risco empresarial objetivado pela
terceirização, independendo de alegação de inidoneidade da empresa
contratante direta da força de trabalho. Desde que o caso em exame seja de
terceirização (lícita), há a possibilidade de responsabilização subsidiária do
tomador. A única exigência é que este figure no polo passivo da lide
trabalhista correspondente, ao lado do empregador formal.
A recorrente não deveria insurgir-se com a imposição da
responsabilidade subsidiária, pois, nesse caso, somente responderá pela
execução após a demonstração da falta de idoneidade financeira da
contratada. Além disso, terá o direito de regresso contra a reclamada
principal.
Cabe à empresa contratante, no caso destes autos, a Petrobras, melhor
selecionar a contratada que lhe prestará serviços, com tal fim de evitar
futuras responsabilidades pela quitação dos direitos dos trabalhadores da

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Fls.: 1020

fls.5

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PROCESSO Nº TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013

reclamada principal. No presente caso, verifica-se as culpas in eligendo e in


vigilando da listisconsorte, em razão da não quitação dos direitos do
recorrido, conforme dispõe o inciso IV da Súmula 331 do C. TST. (fls.
236/237 – PDF, seq.1).

Nas razões de revista (fls. 1675/1685 – PDF,


seq.1), a reclamada alega, em síntese, que o acórdão afronta os
artigos 2º, 5º, II, 37, caput, II, XXI, 97, e 173, § 1º, III da
Constituição Federal e 71, § 6º, da Lei nº 8.666/93.
Com razão.

Embora o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93


contemple a ausência de responsabilidade da Administração Pública
pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais, resultantes da execução do contrato, é de se consignar
que a sua aplicação somente se verifica na hipótese em que o
contratado agiu dentro de regras e procedimentos normais de
desenvolvimento de suas atividades, assim como de que o próprio
órgão da administração que o contratou se pautou nos estritos
limites e padrões da normatividade pertinente.
Esse entendimento, inclusive, foi corroborado pelo
Supremo Tribunal Federal, que, ao apreciar a Ação Direta de
Constitucionalidade nº 16 e concluir pela constitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, não afastou a possibilidade de se
responsabilizar subsidiariamente o ente público pelo pagamento dos
débitos trabalhistas da empresa prestadora de serviços, na hipótese
de se verificar, no caso concreto, a existência de culpa in
vigilando e /ou in eligendo.
Admitir-se o contrário seria menosprezar todo um
arcabouço jurídico de proteção ao empregado e, mais do que isso,
olvidar que a Administração Pública deve pautar seus atos não apenas
atenta aos princípios da legalidade, da impessoalidade, mas,
sobretudo, pelo da moralidade pública, que não aceita e não pode
aceitar, num contexto de evidente ação omissiva ou comissiva,
geradora de prejuízos a terceiro, que possa estar ao largo de

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Fls.: 1021

qualquer corresponsabilidade pelo ato administrativo que pratica.

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O quadro fático-jurídico é inequívoco no sentido
de que a condenação subsidiária da PETROBRAS decorreu,
exclusivamente, do fato de ter sido beneficiária dos serviços
prestados pela reclamante.
Realmente:

“...“...“... É o caso dos autos, em que a PETROBRAS beneficiou-


se, efetivamente do trabalho do reclamante, por meio de empresa
interposta, tendo restado reconhecidos alguns títulos contra a
empregadora, advindo daí a responsabilidade subsidiária da
litisconsorte, ora recorrente....
Tal responsabilidade deriva do risco empresarial objetivado pela
terceirização, independendo de alegação de inidoneidade da empresa
contratante direta da força de trabalho. Desde que o caso em exame
seja de terceirização (lícita), há a possibilidade de responsabilização
subsidiária do tomador. A única exigência é que este figure no polo
passivo da lide trabalhista correspondente, ao lado do empregador
formal (fls. 236/237 – PDF, seq.1, sem grifos no original).

Não caracterizadas, portanto, a culpa in eligendo


e culpa in vigilando, pressupostos que o Supremo Tribunal Federal
entende devem estar presentes, para efeito de condenação, não pode o
ente público ser responsabilizado pelos encargos trabalhistas.
Com estes fundamentos, CONHEÇO da revista, por
violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

II – MÉRITO

II.1 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Conhecido o recurso, por violação do art. 71, §


1º, da Lei nº 8.666/93, a sua consequência é o provimento.
DOU, pois, PROVIMENTO ao recurso de revista, para
excluir da condenação a responsabilidade subsidiária da Petrobras
pelos créditos deferidos ao reclamante. Prejudicado o exame da
revista, quanto ao alcance da responsabilidade subsidiária

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Fls.: 1022

fls.7

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PROCESSO Nº TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013

relativamente às multas de 40% do FGTS, à prevista no art. 477, §


8º, da CLT e a convencional, bem como quanto ao pagamento das horas
in itinere.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: 1) dar provimento ao agravo
de instrumento; 2) Conhecer do recurso, quanto à responsabilidade
subsidiária, por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, e,
no mérito, dar-lhe provimento para excluir da condenação a
responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos créditos deferidos
ao reclamante. Prejudicado o exame da revista, quanto ao alcance da
responsabilidade subsidiária relativamente às multas de 40% do FGTS,
à prevista no art. 477, § 8º, da CLT e a convencional, bem como
quanto ao pagamento das horas in itinere.

Brasília, 25 de maio de 2011.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


MILTON DE MOURA FRANÇA
Ministro Relator

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Fls.: 1023

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

A C Ó R D Ã O
3ª Turma
GMHSP/arcs/ct/ems

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. SOCIEDADE DE ECONOMIA
MISTA. O excelso STF concluiu, por
ocasião do julgamento da Ação
Declaratória de Constitucionalidade nº
16, cujo acórdão ainda pende de
publicação, que os artigos 1º, IV, e 37,
§ 6º, da Constituição Federal de 1988
não contrariam a diretriz traçada pelo
artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, ao
menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da
Administração Pública pelos danos
causados pelas empresas ungidas em
licitações contra seus próprios
empregados. Para adequar sua
jurisprudência ao entendimento do
excelso STF, o TST, em sessão plenária
de 25/05/2011 acrescentou o item V à
Súmula 331 do TST, assentando que os
entes da administração pública direta e
indireta serão subsidiariamente
responsáveis caso evidenciada a sua
conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei 8.666/93. No caso, o
quadro fático delineado pelo e.
Tribunal Regional não permite concluir
pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais
e legais da prestadora de serviço como
empregadora. Nesse contexto, não há
como atribuir responsabilidade
subsidiária à PETROBRAS impondo-se a
sua exclusão da lide. Recurso de revista
conhecido e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011, em que é Recorrente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são Recorridos LENILDO RODRIGUES
DA SILVA e SERVIMEC ENGENHARIA E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 68
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1024

fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

O e. TRT da 21ª Região negou provimento ao recurso


ordinário da PETROBRAS, acórdão às fls. 144-151, para confirmar sua
responsabilidade subsidiária, o deferimento de horas extras e de horas
in itinere, o pagamento da totalidade das contribuições previdenciárias
e a aplicação da multa do 475-J do CPC.
Contra essa decisão, a reclamada PETROBRAS interpõe
recurso de revista às fls. 153-177. Sustenta que não é possível a sua
condenação como responsável subsidiária ante a ausência de previsão legal
e por ser dona da obra. Aduz que não pode ser reconhecido o vínculo de
emprego e que as multas não são alcançadas pela responsabilidade
subsidiária. Argumenta que o reclamante não tem horas extras a seu favor
e não tem direito às horas in itinere. Insurge-se contra a determinação
de recolhimento integral das contribuições previdenciárias e o pagamento
da multa do artigo 475-J do CPC. Denuncia ofensa a dispositivos de lei
e da Constituição Federal e divergência jurisprudencial.
Admitido na origem (fls. 180-181), os recorridos não
apresentaram contrarrazões, conforme certidão à fl. 184, sendo
dispensada, na forma regimental, a manifestação do d. Ministério Público
do Trabalho.
É o relatório.

V O T O

1 – CONHECIMENTO

Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade


relativos a tempestividade (fls. 152 e 153), regularidade de
representação (fls. 64, 65 e 66) e preparo (fls. 123 e 178), passo à
análise dos específicos do apelo.

1.1 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 69
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1025

fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

O e. Tribunal Regional negou provimento ao recurso


ordinário da reclamada, valendo-se da seguinte fundamentação:

"Da responsabilidade subsidiária


O recurso trata, primeiramente, acerca da responsabilidade da empresa
tomadora de serviço pelo inadimplemento das dívidas trabalhistas da
empregadora do obreiro.
Essa matéria encontra-se pacificada com a edição da Súmula n.º 331 do
C. TST, que consagrou, no item IV, a responsabilidade subsidiária da
empresa tomadora de serviço pelo eventual inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte do empregador.
É o caso dos autos, em que a PETROBRAS beneficiou-se,
efetivamente, do trabalho do reclamante por meio de empresa
interposta, tendo restado reconhecidos alguns títulos contra a
empregadora, advindo daí a responsabilidade subsidiária da
litisconsorte, ora recorrente. Maurício Godinho Delgado, em artigo
denominado "A Terceirização no Direito do Trabalho Brasileiro" – Notas
introdutórias, cujo resumo está na revista Synthesis, 20/95, pág. 101, assim
dispõe: (...).
A recorrente não deveria insurgir-se com a imposição da
responsabilidade subsidiária, pois, neste caso, somente responderá pela
execução após a demonstração da falta de idoneidade financeira da
contratada. Além disso, terá o direito de regresso contra a reclamada
principal.
Cabe à empresa contratante, no caso destes autos a Petrobras, melhor
selecionar a contratada que lhe prestará serviços, com a fim de evitar futuras
responsabilidades pela quitação dos direitos dos trabalhadores da reclamada
principal. No presente caso, verifica-se as culpas in eligendo e in vigilando
da litisconsorte, em razão da não quitação dos direitos trabalhistas do
recorrido, conforme dispõe o inciso IV da Súmula 331 do C. TST.
Em relação ao § 1º do art. 71 da Lei n.º 8.666/93, registre-se que as
sociedades de economia mista estão inseridas dentro das regras do art. 173,
II, da Constituição Federal, sendo ilícito privilegiar essas empresas em
relação a outras empresas privadas que também exploram atividade
econômica. Portanto, também para esses entes da administração indireta, é
válida a regra da responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,
conforme assenta a Súmula n.º 331, IV, do TST, que diz: (...).
Registre-se, por oportuno, que o § 1.º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 é
inconstitucional porque contraria o disposto no art. 37, § 6º, da Constituição
Federal, in verbis: (...).
Em relação à alegação de necessidade de demonstração de
insuficiência econômica da reclamada principal, de observar que o fato de
essa se encontrar em local incerto e não sabido já demonstra suficientemente
que ela não irá honrar os créditos a que o reclamante tem direito. Assim,
tendo o reclamante prestado serviços para a Petrobras não há como não

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Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1026

fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

responsabilizá-la pelos créditos do reclamante, ainda, que de forma


subsidiária.
Assim, correta a sentença que impôs a responsabilidade subsidiária à
Petrobras." (fls. 146-148, grifo nosso).

Em razões de revista, a reclamada sustenta que não há


previsão em lei da responsabilidade subsidiária. Aduz que era dona da
obra e que o reclamante não lhe prestou serviços diretamente. Denuncia
ofensa aos artigos 5º, II, da CF; 455 da CLT e 71, § 1º, da Lei 8.666/93,
contrariedade à Orientação Jurisprudencial nº 191 da SBDI-1/TST e
divergência jurisprudencial.
Vejamos.
Inicialmente, destaco que o e. Tribunal Regional não
emitiu tese sobre a reclamada ser dona da obra. Ausente, portanto, o
necessário prequestionamento da questão, o que atrai a incidência da
Súmula 297/TST.
O e. Tribunal Regional considerou que a recorrente foi
tomadora dos serviços prestados pelo reclamante. Ressaltou a
configuração das culpas in eligendo e in vigilando ante a ausência de
quitação dos direitos trabalhistas do reclamante pela empregadora.
O excelso STF concluiu, por ocasião do julgamento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16, cujo acórdão ainda pende
de publicação, que os artigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição Federal
de 1988 não contrariam a diretriz adotada pelo artigo 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93, ao menos no que tange à completa irresponsabilidade civil
da Administração Pública pelos danos causados pelas empresas ungidas em
licitações contra seus próprios empregados.
Com efeito, a prevalência da ficção jurídica da
eficiência das licitações sobre a realidade verificada diuturnamente
neste ramo especializado do Poder Judiciário lembra, em verdade, o artigo
99 da Constituição Imperial de 1824, segundo o qual, em português arcaico,
"a Pessoa do Imperador é inviolavel, e Sagrada: Elle não está sujeito
a responsabilidade alguma".

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 71
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1027

fls.5

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

Para adequar sua jurisprudência ao entendimento do


excelso STF, o TST reuniu-se em sua composição plena em 25/05/2011 e
naquela sessão modificou a Súmula 331/TST cujo novo teor é o seguinte:

"CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE


I ‐ A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal,
formando‐se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no
caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II ‐ A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa
interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração
pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III ‐ Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de
serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e
limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade‐meio do
tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV ‐ O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V ‐ Os entes integrantes da administração pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.
8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral."

No item V da Súmula 331 do TST ficou assentado que os


entes da administração pública direta e indireta serão subsidiariamente
responsáveis caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei 8.666/93.
No caso, o quadro fático delineado pelo e. Tribunal
Regional não permite concluir pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço
como empregadora, uma vez que o e. Tribunal Regional confirmou a

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 72
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1028

fls.6

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

condenação subsidiária da PETROBRAS com fundamento no inadimplemento das


obrigações trabalhistas.
Nesse contexto, não há como atribuir
responsabilidade subsidiária à PETROBRAS impondo-se a sua exclusão da
lide.
Conheço, portanto, do recurso de revista por violação
do artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

2 – MÉRITO

2.1 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – SOCIEDADE DE


ECONOMIA MISTA
Conhecido o recurso de revista por violação direta e
literal de dispositivo de lei, o seu provimento é medida que se impõe.
Dou provimento, portanto, ao recurso de revista para
excluir a PETROBRAS da lide. Prejudicado o exame dos demais temas do
recurso de revista.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista
quanto ao tema "responsabilidade subsidiária", por ofensa ao artigo 71,
§ 1º, da Lei 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir a
PETROBRAS da lide. Prejudicado o exame dos demais temas do recurso de
revista.

Brasília, 01 de junho de 2011.

HORÁCIO RAYMUNDO DE SENNA PIRES


Ministro Relator

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Fls.: 1029

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

A C Ó R D Ã O
(4.ª Turma)
GMMAC/r3/csl/gdr

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
INDIRETA. NÃO CONFIGURAÇÃO.
PROVIMENTO. Para que seja autorizada a
responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelo
inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa
contratada, conforme o disposto na Lei
n.º 8.666/93, deve ser demonstrada a sua
conduta omissiva no que se refere à
fiscalização do cumprimento das
obrigações relativas aos encargos
trabalhistas. Esse, aliás, foi o
entendimento esposado pelo Supremo
Tribunal Federal que, em recente
decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
asseverou que a constatação da culpa in
vigilando, isto é, a omissão culposa da
Administração Pública em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento dos
encargos sociais, gera a
responsabilidade do ente contratante.
Assim, não estando comprovada a omissão
culposa do ente em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas, não há de se
falar em responsabilidade subsidiária.
Recurso de Revista conhecido e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n.º TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191, em que é Recorrente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e Recorrido SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, TERRAPLANAGEM, ESTRADAS,
PONTES, PAVIMENTAÇÃO, CONSTRUÇÃO, MONTAGENS E MOBILIÁRIO DO NORTE DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINTINORTE.
R E L A T Ó R I O
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Fls.: 1030

fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

Contra a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da


17.ª Região, a fls. 227/250, que deu parcial provimento aos Recursos
Ordinários apresentados, interpõe a 2.ª Reclamada Recurso de Revista,
a fls. 285/309, requerendo a reforma do julgado.
Admitido o Apelo (a fls. 317/319), foram apresentadas
contrarrazões a fls. 320/364.
Os autos não foram encaminhados ao Ministério Público
do Trabalho, nos termos do Regimento Interno do TST.
É o relatório.

V O T O

Preenchidos os requisitos legais, conheço do Apelo.

CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


INDIRETA - NÃO CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
O Regional, a fls. 240/244, manteve a condenação da
2.ª Reclamada, de forma subsidiária, ao pagamento das verbas deferidas,
aplicando para tanto o entendimento da prevalência dos direitos
fundamentais dos trabalhadores em detrimento do ente público.
Eis o teor do acórdão, in verbis:

"Insurge-se a Recorrente contra a decretada responsabilidade


subsidiária pelas verbas deferidas ao reclamante, ao argumento de que não
existe na presente lide elementos que configurem uma relação
jurídico-trabalhista entre a segunda ré e o obreiro, para fins de
responsabilização subsidiária da mesma.
Sustenta a Recorrente ser impossível, pela ótica da Lei n.º 8.666/93, a
sua responsabilização.
Alega que o objeto do contrato celebrado com a 1.ª reclamada não se
confunde com sua atividade-fim.
Por fim, requer a aplicação da OJ 191 da SDI-1 do C. TST, pois afirma
que não ocorre responsabilidade entre o dono da obra e o empreiteiro.

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Fls.: 1031

fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

Alega que a mera insuficiência de transporte não gera direito de horas


in itinere; diz que se houver transporte público regular, as horas in itinere
remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.
Não lhe assiste razão.
Compulsando os autos, verifico que a Recorrente apesar de alegar que
era dona da obra não provou tal fato impeditivo do direito do autor.
De todo modo, mesmo que fosse caso de contratação de empreiteira
para construção de obra para a segunda Reclamada, penso que se a obra
contribui para o processo produtivo da Recorrente, portanto, desde que a
empresa tire proveito do trabalho do Reclamante, deve se responsabilizar
pelo pagamento em caso de inadimplemento da primeira Reclamada
(empregadora e devedora do crédito trabalhista), sob pena de caracterizar-se
caso de enriquecimento indevido que direito assim como a moral repudiam.
O legislador não tratou em lei específica a responsabilidade do
tomador e do prestador de serviços pelos créditos trabalhistas e, por isso, o
julgador procura interpretar as relações triangulares de trabalho, a fim de
proteger juridicamente o trabalhador, à luz da dignidade da pessoa humana e
do valor social do trabalho.
Nesse sentido, o C. TST editou a Súmula n. 331, que prevê a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços diante do
inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador, desde
que tenha participado da relação processual e conste do título executivo
judicial.
Não procede, por outro lado, qualquer alegação de
inconstitucionalidade da Súmula 331 do C. TST, pois a existência desta
decorre de sedimentação de reiterada interpretação de preceitos de lei e da
própria Constituição Federal feita pelo Poder Judiciário, por decorrência de
competência jurisdicional que lhe foi outorgada pela própria Carta Maior.
Aliás, o Supremo Tribunal Federal, conforme assentou o C. TST no
AIRR-298/2003-004-17-40, DJ-22.02.2008, em que foi Relator o Ministro
José Simpliciano Fontes de F. Fernandes, [...].
Frise-se que nosso ordenamento jurídico estabeleceu os valores sociais
do trabalho como um dos fundamentos do Estado, prezando pela garantia da
dignidade do trabalho, sendo, por isso, impreterível responsabilizar a todos
que se valeram da prestação dos serviços.
Ora, certamente a obra era essencial ao desenvolvimento da atividade
econômica da segunda ré, sendo certo que o autor despendeu toda a sua força
de trabalho em prol deste escopo, não podendo ficar ao desamparo.
Nesse contexto, na 1.ª Jornada de Direito Material e Processual do
Trabalho, realizada em Brasília-DF, nos dias 21 a 23/11/2007, foi aprovado o
Enunciado n. 13, (disponível em: www.anamatra.org.br), cujo fundamento
adoto, nos seguintes termos [...].
Acerca da disposição contida no art. 71 da Lei 8.666/93, vale a
transcrição da ementa do julgado que resume o motivo que ensejou o
entendimento consubstanciado na Súmula 331 do C. TST, citado no acórdão
TST-RR-792.541/2001.8, julgado em 15 de outubro de 2003, DJ de
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do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 76
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Fls.: 1032

fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

07-11-2003, em que foi Relatora a Juíza Convocada MARIA DE ASSIS


CALSING, cujos fundamentos acresço as minhas razões de decidir, in
verbis: [...].
Por outro lado, penso que o art. 71, § 1.º da Lei 9.666/93 apenas
exonera a Administração de responder diretamente pelos créditos
trabalhistas da contratada, pois ante a natureza do contrato de prestação de
serviços o devedor é o empregador.
Em caso de responsabilidade secundária (que não pertence ao devedor,
surgindo pelo inadimplemento da contratada), o ente público deve responder
ao menos de modo subsidiário, pois tirou proveito do trabalho; de outro
modo, haveria enriquecimento indevido (ver arts. 884 e 885 do CC/02).
A licitação não serve de escusa para a responsabilização subsidiária,
pois é modo objetivo e democrático de se operar, em seguida, a contratação
de empresas para prestar serviços para o ente público.
Entretanto, o fato de ter sido feita a licitação não quer dizer, por
evidente, que o ente público pode tirar proveito do trabalho do empregado da
contratada, sob o argumento de que não há lei que a obriga a fazer a
fiscalização; basta ver que, nos termos do art. 37 da CF, a Administração
pública direta ou indireta está sujeita ao princípio da eficiência e da
moralidade administrativa.
Por outro lado, a República Federativa do Brasil é um estado
democrático de direito, portando, o ente público deve primar pela segurança
jurídica, de modo que não pode se valer do disposto no art. 71, § 1.º, da Lei
8.666/93 para favorecer a si próprio, em detrimento dos direitos
fundamentais dos trabalhadores, valendo-se de tal dispositivo legal para
aproveitar-se dos serviços do Reclamante sem considerar a importância de se
promover as expectativas legítimas daqueles lhes prestaram tais serviços
para, assim, pretender que, em caso de inadimplemento do empresa
contratado, não lhe caberia qualquer tipo responsabilização.
Saliento que há decisão do Tribunal Pleno em incidente de
inconstitucionalidade sobre o art. 71, da Lei 8.666/93, no processo
0809.2007.008.17.00-4, tendo-se considerado tal dispositivo legal, mas
ressaltando-se que não se aplica a norma quanto à responsabilidade
subsidiária, no tocante a créditos trabalhistas.
O Estado deve exigir que os cidadãos comportem-se de modo leal
quando se relacionam com o ente público, mas a boa-fé, advirta-se, tem mão
dupla, de modo que expectativas legítimas dos cidadãos não podem ser
violadas, sob o argumento de que se pretende assim garantir a segurança
jurídica; ao contrário, a cidadania e os fechos de direitos fundamentais
inerentes é que devem ser respeitados para se configurar um Estado que
prime, por consequência, pela segurança jurídica.
De tal modo que, a nosso ver, deve a Recorrente responder
subsidiariamente pelos créditos deferidos, a qual poderá acionar
regressivamente o devedor principal no foro próprio para ressarcir-se dos
prejuízos que vier a suportar.

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Fls.: 1033

fls.5

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

Por oportuno, saliento que o Pleno deste Tribunal decidiu, em


incidente de inconstitucionalidade no processo 0809.2007.008.17.00-4, em
11/3/2009, que o § 1.º, do art. 71, da Lei 8.666/93 é constitucional,
ressaltando que a norma não se aplica quanto à responsabilidade subsidiária
de entes público, no tocante a créditos trabalhistas.
Assenta-se que dito posicionamento não importa em qualquer
malferimento ao artigo 5.º, II, XXXV e LV, da CF/88, tampouco ao artigo 8.º
da CLT.
Pelas razões acima esposadas, não aplico ao caso vertente o
entendimento consubstanciado na Orientação Jurisprudencial 191 da SDI-I
do col. TST.
Nego provimento."

Em suas razões recursais, a 2.ª Reclamada sustenta,


inicialmente, a aplicação da OJ n.º 191 da SBDI-1, do TST. Apresenta
divergência jurisprudencial. Alega, ainda, que o contrato firmado com
a primeira Reclamada detém caráter administrativo, configurando contrato
de prestação de serviços, nos moldes do art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93. Colaciona arestos para o confronto de teses.
À análise.
Inicialmente, quanto à aplicação da OJ n.º 191 da
SBDI-1, do TST, constata-se que o Regional expressamente consignou a
inexistência de provas nos autos comprovando tal alegação. Dessa feita,
qualquer alteração no entendimento do Regional demandaria,
necessariamente, o revolvimento dos elementos de prova, medida obstada
nesta esfera recursal, nos termos da Súmula n.º 126 do TST.
No que se refere à responsabilidade subsidiária, é
entendimento desta Corte que o inadimplemento das obrigações
trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilização
subsidiária do tomador de serviços, mesmo que o contratante seja órgão
integrante da Administração Pública, in verbis:

"SÚMULA N.º 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE.
.......................................................
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,
quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração
direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das
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Fls.: 1034

fls.6

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação


processual e constem também do título executivo judicial. (artigo 71 da Lei
n.º 8666/93.)"

Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo


Tribunal Federal que, em recente decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
asseverou que a constatação da culpa in vigilando, isto é, a omissão
culposa da Administração Pública em relação à fiscalização quanto ao
cumprimento dos encargos sociais, gera a responsabilidade do ente
contratante.
Diante desse posicionamento, para que a Administração
Pública possa ser responsabilizada subsidiariamente ao pagamento dos
encargos trabalhistas advindos da inadimplência da empregadora, faz-se
necessário que o ente público tenha agido, comprovadamente, de forma
omissiva quando da fiscalização do cumprimento das referidas obrigações,
permitindo que danos sejam causados aos empregados da empresa contratada.
Ora, verifica-se do acórdão regional acima transcrito
que não houve comprovação da inobservância, por parte da Administração
Pública, do dever de acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos
promovidos com a empresa prestadora de serviços, havendo simplesmente
sua responsabilização subsidiária. Logo, não há de se falar em
negligência ou responsabilidade subsidiária.
Nesses termos, a decisão do Regional não se coaduna
com o recente balizamento dado à matéria pelo STF e afronta o disposto
no art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.
Conheço, pois, do Apelo, por violação do art. 71, §
1.º, da Lei n.º 8.666/93, nos termos da fundamentação esposada.

MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


INDIRETA - NÃO CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
Conhecido o Apelo por violação do art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8.666/93, dou provimento ao Recurso de Revista para excluir a

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do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - 2bdceb1
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103300000017425091
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 79
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1035

fls.7

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

Petrobras, segunda Reclamada, do polo passivo da demanda, nos termos da


fundamentação supra. Prejudicada a análise dos demais temas recursais.
ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do Recurso de Revista
por violação do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhe
provimento para excluir a Petrobras, segunda Reclamada, do polo passivo
da demanda, nos termos da fundamentação supra. Prejudicada a análise dos
demais temas recursais.
Brasília, 06 de abril de 2011.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


MARIA DE ASSIS CALSING
Ministra Relatora

Firmado por assinatura eletrônica em 06/04/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - 2bdceb1
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2bdceb1 - Pág. 80
Número do documento: 18080118075103300000017425091
Fls.: 1036
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 24/07/2018 10:30:33

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIAO - ES

GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB


SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 - ID 081290000000905815


Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial


Texto de Responsabilidade do Depositante: Interposição de RR

00190.00009 02836.585006 70610.039177 3 76570001902632

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0997-28


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

28365850070610039 81290000000905815 24/09/2018 19.026,32 19.026,32

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 70610.039177 3 76570001902632

24/09/2018

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

24/07/2018 81290000000905815 ND N 24/07/2018 28365850070610039

81290000000905815 17 R$ 19.026,32

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081290000000905815 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

19.026,32

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0997-28


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - e05556b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103400000017425090
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e05556b - Pág. 1
Número do documento: 18080118075103400000017425090
Fls.: 1037

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
30/07/2018
001 - BANCO DO BRASIL 17:33:55
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 30/07/2018
Nr. Documento: 1500606535
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658500670610039177376570001902632
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1
Código do Recolhimento: 000418
Identificador : 0000000000000000

VALOR R$: 19.026,32


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: A42C8DA5DAAAFC0B

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - e05556b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103400000017425090
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e05556b - Pág. 2
Número do documento: 18080118075103400000017425090
24/07/2018 consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp Fls.: 1038
Gerado a partir de http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp
Código de Recolhimento 18740-2
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Número do Processo 00003085620175170191
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 08/2017
GRU JUDICIAL
Vencimento 01/08/2018

Nome do Contribuinte / Recolhedor : CNPJ ou CPF do Contribuinte 33.000.167/0997-28


PETROLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS
Nome da Unidade Favorecida:
UG / Gestão 080019 / 00001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17A.REGIAO
Nome do Requerente / Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA (=) Valor do Principal 759,45
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 220.140.898-09 (-) Desconto/Abatimento

Seção Judiciária: Vara: 0191 Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
(+) Juros / Encargos
dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
(=) Valor Total 759,45
[STNDC65D8CE87494C222821CC7EB33D4371]

85820000007-4 59450280187-5 40001132330-8 00167099728-3

Código de Recolhimento 18740-2


MINISTÉRIO DA FAZENDA
Número do Processo 00003085620175170191
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 08/2017
GRU JUDICIAL
Vencimento 01/08/2018

Nome do Contribuinte / Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte 33.000.167/0997-28


PETROLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS
Nome da Unidade Favorecida:
UG / Gestão 080019 / 00001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17A.REGIAO
Nome do Requerente / Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA (=) Valor do Principal 759,45
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 220.140.898-09 (-) Desconto/Abatimento

Seção Judiciária: Vara: 0191 Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
(+) Juros / Encargos
dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
[STNDC65D8CE87494C222821CC7EB33D4371] (=) Valor Total 759,45

85820000007-4 59450280187-5 40001132330-8 00167099728-3

http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp 1/1

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - e05556b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103400000017425090
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e05556b - Pág. 3
Número do documento: 18080118075103400000017425090
Fls.: 1039

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
30/07/2018
001 - BANCO DO BRASIL 17:34:15
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 30/07/2018
Nr. Documento: 1500606532
------------------------------------------------------------------------------------
858200000074594502801875400011323308001670997283
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1

VALOR R$: 759,45


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: B535EB7C4095C8D9

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - e05556b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103400000017425090
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e05556b - Pág. 4
Número do documento: 18080118075103400000017425090
Fls.: 1040

ESTATUTO SOCIAL DA PETROBRAS

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras é uma sociedade de economia mista, sob controle
da União com prazo de duração indeterminado, que se regerá pelas normas da Lei das Sociedades
por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelo presente Estatuto
Parágrafo único. O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no
mínimo, cinquenta por cento, mais uma ação, do capital votante da Sociedade.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,
podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais, escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento, o
comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas, de seus
derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades vinculadas à
energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o transporte, a
distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como quaisquer outras
atividades correlatas ou afins.
§ 1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições de
mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997 e
da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§ 2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias, associada ou não a terceiros,
poderá exercer no País ou fora do território nacional qualquer das atividades integrantes de seu
objeto social.

Capítulo II- Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões, quatrocentos e


trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa reais e cinquenta e dois
centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e quatro milhões, quatrocentos e
noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor nominal, sendo 7.442.454.142 (sete
bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões, quatrocentos e cinqüenta e quatro mil e cento
e quarenta e duas) ações ordinárias e 5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões,
quarenta e dois mil e setecentos e oitenta e oito) ações preferenciais.
§ 1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente à
deliberação da Assembleia Geral.
§ 2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as próprias
ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até o montante do
saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição do capital social,
observada a legislação em vigor.
§ 3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem guardar
proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do capital social, bem
como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais, estas
sempre sem direito a voto.
§ 1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§ 2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no recebimento
dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte do capital
representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido
da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com as ações ordinárias, nos
aumentos do capital social decorrentes de incorporação de reservas e lucros.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 1
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1041

§ 3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de condições com


as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao percentual mínimo que
lhes é assegurado no parágrafo anterior.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia Geral ou
pelo Conselho de Administração, dependendo do órgão que autorizou o aumento do capital no
limite do autorizado. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação,
poderá a Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus titulares, em
conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários -
CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado,
na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se dividir o capital da
Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o pagamento
de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo de 60 (sessenta) dias
a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro do exercício social
correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de Administração,
antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre o capital próprio, sendo
esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo pagamento até o encerramento do
respectivo exercício social, na forma prevista no art. 204 da Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar da data
em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o dia do efetivo
recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse
recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão ser
acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista no art.
126 da Lei nº 6.404, de 1976, exibindo, no ato, ou depositando, previamente, o comprovante
expedido pela instituição financeira depositária, acompanhado do documento de identidade ou
procuração com poderes especiais.
§ 1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos termos da
legislação federal específica.
§ 2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do Conselho de
Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de ações preferenciais
ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei nº 6.404, de 1976, de
comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária durante o período de 3 (três)
meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da Assembleia.

Capítulo III- Das Subsidiárias e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras poderá,
na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 1997, constituir subsidiárias, bem
como associar-se, majoritária e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras e suas subsidiárias poderão
adquirir ações ou cotas de outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico,
bem como associar-se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na
condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 2
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1042

Art. 16. As regras e governança da Petrobras aplicam-se integralmente as suas sociedades


subsidiárias e controladas, e na medida do possível, às coligadas bem como às regras
corporativas comuns fixadas pela Petrobras através de orientação de natureza técnica,
administrativa, contábil, financeira e jurídica, observado o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.

Capítulo IV- Da Administração da Sociedade

Seção I- Dos Conselheiros e Diretores

Art. 17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções deliberativas,
e uma Diretoria Executiva.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, cinco e, no máximo, dez
membros titulares e respectivos suplentes, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar
dentre eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão que não poderá ser superior a
1 (um) ano, admitida a reeleição.
§1º No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na primeira
reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§2º A figura do suplente do Conselheiro de Administração se dá em caráter excepcional e se
extinguirá no prazo de 2 (dois) anos.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela Assembleia
Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger um Conselheiro titular e seu
respectivo suplente, se maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo.
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em conjunto,
no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista controlador, eleger e
destituir 1 (um) membro titular do Conselho de Administração e seu respectivo suplente, em
votação em separado na Assembleia Geral, não se aplicando à Companhia a regra contida no § 4º
do art. 8º da Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001.
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo sistema
de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o direito de eleger
Conselheiro titular e seu suplente, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
titulares e suplentes em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados,
mais um, independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto.
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro titular do Conselho de
Administração e seu suplente em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme
§1º do artigo 2º da Lei 12.353 de 28 de dezembro de 2010.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de um Presidente, escolhido dentre os membros do
Conselho de Administração, e sete Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, dentre
brasileiros residentes no País, com prazo de gestão que não poderá ser superior a 3 (três) anos,
permitida a reeleição, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§ 1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos Diretores a sua
capacidade profissional, notório conhecimento e especialização nas respectivas áreas de contato
em que esses administradores irão atuar, observado o Plano Básico de Organização.
§ 2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo integral e
de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias, controladas e coligadas da Companhia, a critério do
Conselho de Administração, conforme o Código de Boas Práticas, na forma do inciso VII do art. 29
deste Estatuto.
§ 3º- O Presidente e os Diretores farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de férias, que lhes serão
concedidas pela Diretoria Executiva, vedado o pagamento em dobro da remuneração relativa às
férias não gozadas no decorrer do período concessivo.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições impostas
pelos arts. 147 e 162 da Lei nº 6.404, de 1976, não podendo, também, ser investidos no cargo os

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 3
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1043

que no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no Conselho Fiscal tiverem


ascendentes, descendentes ou colaterais.
Parágrafo único. No tocante à investidura de representantes dos empregados no Conselho de
Administração, não se aplicará a obrigatoriedade de diplomação em curso de nível universitário,
nem a vedação referente à eleição de empregado para o cargo, contidas, respectivamente, no
caput e no §2º, do art. 162 da Lei nº 6.404 de 1976.
Art. 22- Os Conselheiros e Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de
termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva,
respectivamente.
§ 1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos um
domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a anuência aos contratos eventualmente celebrados
pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de
governança societária fixados por essas entidades, responsabilizando-se pelo cumprimento de
tais contratos e respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de governança corporativa,
se for o caso, e (iii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste
Estatuto.
§ 2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à constituição
de representante residente no País, com poderes para receber citação em ações contra ele
propostas com base na legislação societária, mediante procuração com prazo de validade que
deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término do prazo de gestão do
Conselheiro.
§ 3º- Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de Administração e da
Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será arquivada na Companhia.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos
termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que
praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia, sendo-lhes vedado participar
na deliberação acerca de operações envolvendo sociedades em que participem com mais de 10%
(dez por cento), ou tenham ocupado cargo de gestão em período imediatamente anterior à
investidura na Companhia.
§ 1º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente em
favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos decorrentes do
exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos respectivos mandatos.
§ 2º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho Fiscal, bem
como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia.
Art. 24- Em caso de impedimentos ou ausências temporárias, os Conselheiros titulares serão
substituídos pelos respectivos suplentes.
Parágrafo único. Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de
Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro titular ou suplente, o substituto será
nomeado pelos Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma
prevista no art. 150 da Lei nº 6.404, de 1976.
§ 1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará o
prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no cargo até a
posse do sucessor.
§ 2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão, será
observado o seguinte:

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I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade do
prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de gestão.
§ 3º- Na hipótese de que trata o inciso I do § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§ 4º- Na hipótese de que trata o inciso II do § 2º, o Conselheiro eleito cumprirá a totalidade do
prazo de gestão previsto no art. 18 deste Estatuto Social.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, por no mínimo 2 (dois) Diretores
em conjunto, podendo nomear procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores não poderão ausentar-se do exercício do cargo por mais de
30 (trinta) dias, sem licença ou autorização do Conselho de Administração.
§ 1º- Ao Presidente, na forma do inciso IV do art. 38, compete designar, dentre os Diretores, seu
substituto eventual.
§ 2º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor, os seus encargos serão assumidos por
um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da Diretoria Executiva ou um de
seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§ 3º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do Presidente,
o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor, inclusive com a presença em
reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de contato do respectivo Diretor, sem no
entanto exercer direito de voto.

Seção II- Do Conselho de Administração

Art. 28- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da Petrobras,


competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus objetivos
estratégicos e diretrizes;
II- aprovar o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais
de dispêndios e de investimentos;
III- fiscalizar a gestão dos Diretores e fixar-lhes as atribuições, examinando, a qualquer tempo,
os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar resultados de desempenho;
V- aprovar, anualmente, o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva, deverão ser submetidos à aprovação do Conselho de
Administração;
VI- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia
real;
VII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de investimentos, de meio ambiente e de recursos humanos;
VIII- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, transporte,
importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo fixar limites de valor
para a prática desses atos pela Diretoria Executiva;
IX- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração eleito
pelos empregados.
Parágrafo único. A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá
contar com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios e
vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses em que
fica configurado o conflito de interesse.
Art. 29- Compete privativamente ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:

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I- Plano Básico de Organização e suas modificações, bem como a distribuição aos Diretores, por
proposta do Presidente, dos encargos correspondentes às áreas de contato definidas no referido
plano;
II- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, observadas as
disposições legais, regulamentares e estatutárias;
III- aprovação da permuta de valores mobiliários de sua emissão;
IV- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
V- constituição de subsidiárias, participações em sociedades controladas ou coligadas, ou a
cessação dessa participação, bem como a aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VI- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei, publicando o
edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;
VII- aprovação de um Código de Boas Práticas e do seu Regimento Interno;
VIII- aprovação das Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
IX- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à Companhia
serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
X- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XI- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre pessoas
de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à especialidade do respectivo
Comitê, e aprovação das atribuições e regras de funcionamento dos Comitês;
XII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral,
dependam de sua deliberação.
Parágrafo único. O Conselho de Administração contará com 5 (cinco) Comitês de
assessoramento, com atribuições especificas de análise e recomendação sobre determinadas
matérias, vinculados diretamente ao Conselho: Comitê Estratégico; Comitê Financeiro; Comitê de
Auditoria; Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; e Comitê de Remuneração e Sucessão.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração.
II- Os membros dos comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões do
Conselho de Administração.
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em regimento a
ser aprovado pelo Conselho de Administração.
Art. 30- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções, auditagens
ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de especialistas, peritos ou
auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a sua deliberação.
Art. 31- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus membros,
mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros, ordinariamente, no
mínimo a cada trinta dias e, extraordinariamente, sempre que necessário.
§ 1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por telefone,
vídeo-conferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a
autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será considerado presente à reunião, e
seu voto será considerado válido para todos os efeitos legais, e incorporado à ata da referida
reunião.
§ 2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas com a
decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê competente, e
ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§ 3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer Conselheiro,
poderá convocar Diretores da Companhia para assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou
informações sobre as matérias em apreciação.
§ 4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria dos
Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§ 5º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III- Da Diretoria Executiva

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Art. 32- Cabe à Diretoria Executiva exercer a gestão dos negócios da Companhia, de acordo com
a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração.
Parágrafo único. O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 33- Compete à Diretoria Executiva:
I- elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas anuais
e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais de
dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) a avaliação do resultado de desempenho das atividades da Companhia;
II- aprovar:
a) critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os
respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de reservas
de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
d) planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e depreciação de
capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) manuais e normas de contabilidade, finanças, administração de pessoal, contratação e
execução de obras e serviços, suprimento e alienação de materiais e equipamentos, de operação
e outros necessários à orientação do funcionamento da Companhia;
f) normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de propriedade da
Companhia;
g) plano anual de seguros da Companhia;
h) a estrutura básica dos órgãos da Companhia e suas respectivas Normas de Organização, bem
como criar, transformar ou extinguir órgãos operacionais ou correspondentes, bem como órgãos
temporários de obras, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
i) planos que disponham sobre a admissão, carreira, acesso, vantagens e regime disciplinar dos
empregados da Petrobras;
j) a lotação de pessoal dos órgãos da Companhia;
k) a designação dos titulares da Administração Superior da Companhia;
l) os planos anuais de negócios;
III- acompanhar e controlar as atividades das subsidiárias e empresas das quais a Petrobras
participe ou com as quais esteja associada;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
Art. 34- A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana, com a maioria
de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e, extraordinariamente, mediante
convocação do Presidente ou de dois terços dos Diretores.
Parágrafo único. As matérias submetidas à apreciação da Diretoria Executiva serão instruídas
com as manifestações da área técnica e do parecer jurídico, quando necessários ao exame da
matéria.
Art. 35- Além das matérias de competência originária de deliberação colegiada previstas no art.
33 deste Estatuto, a Diretoria Executiva poderá deliberar sobre os atos de gestão de negócios de
responsabilidade individual de cada um dos Diretores, dentro das áreas de contato fixadas pelo
Conselho de Administração no Plano Básico de Organização. Compete ainda aos Diretores:
I- instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das suas subsidiárias,
controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho de
Administração;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções gerenciais,
aprovadas pela Diretoria Executiva;

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III- designar empregados da Companhia para missões no exterior;


IV- assinar atos, contratos e convênios, bem como movimentar os recursos monetários da
Companhia, sempre em conjunto com outro Diretor.
Art. 36- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos presentes
e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 37- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas de suas
reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da
Companhia.

Seção IV- Do Presidente

Art. 38- Cabem ao Presidente a direção e a coordenação dos trabalhos da Diretoria Executiva,
competindo-lhe:
I- convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a distribuição, entre os Diretores, das áreas de contato
definidas no Plano Básico de Organização;
III- propor ao Conselho de Administração os nomes para Diretores da Companhia;
IV- designar, dentre os Diretores, seu substituto eventual, em suas ausências e impedimentos;
V- acompanhar e supervisionar, através da coordenação da ação dos Diretores, as atividades de
todos os órgãos da Companhia;
VI- designar os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das suas subsidiárias,
controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixada pelo Conselho de
Administração;
VII- prestar informações ao Ministro de Estado ao qual a Companhia está vinculada, e aos órgãos
de controle do Governo Federal, bem como ao Tribunal de Contas da União e ao Congresso
Nacional.

Capítulo V- Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art. 132 da
Lei nº 6.404, de 1976, em local, data e hora previamente fixados pelo Conselho de Administração,
para deliberar sobre as matérias de sua competência, especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á mediante
convocação do Conselho de Administração, para deliberar sobre assuntos de interesse da
Companhia, especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- aumento do limite do capital autorizado;
III- aumento do capital social;
IV- avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
V- redução do capital social;
VI- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
VII- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão, fusão;
VIII- participação da Companhia em grupo de sociedades;
IX- alienação do controle do capital social de subsidiárias da Companhia;
X- destituição de membros do Conselho de Administração;
XI- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de emissão
de suas subsidiárias;
XII- fixação da remuneração dos administradores;
XIII- cancelamento do registro de Companhia aberta;

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XIV- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de Administração


de uma lista tríplice de empresas especializadas, para a elaboração de laudo de avaliação de suas
ações pelo respectivo valor econômico, a ser utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro
de Companhia aberta ou do desenquadramento às regras de padrão de governança societária,
definidas por bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado,
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, visando o cumprimento das regras
estabelecidas na competente regulamentação de práticas diferenciadas de governança
corporativa editada por tais entidades, e de acordo com os termos dos contratos eventualmente
celebrados pela Petrobras com essas mesmas entidades;
XV- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias, controladas ou coligadas.
§ 1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XIV deste artigo deverá ser tomada por maioria
absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os votos em branco.
§ 2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com os
custos da elaboração do laudo de avaliação.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da remuneração
dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros, observadas as normas
da legislação especifica, e dos membros dos comitês de assessoramento ao Conselho de
Administração.
Parágrafo único. Os suplentes dos Conselheiros de Administração poderão participar como
convidados de todas as reuniões do Conselho, independente de os titulares estarem presentes,
e receberão honorário mensal fixo, conforme estabelecido pelo Conselho de Administração,
respeitado o montante fixado pela Assembleia Geral.
Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou substituto que
este vier a designar, e, na ausência de ambos, por um acionista escolhido pela maioria dos votos
dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes, o
Secretário da mesa.

Capítulo VI- Do Conselho Fiscal

Art. 43- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até cinco membros e
respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no País,
observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, acionistas ou
não, dos quais um será eleito pelos detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos
detentores das ações preferenciais, em votação em separado.
§ 1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, um será indicado pelo Ministro de Estado da
Fazenda, como representante do Tesouro Nacional.
§ 2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a duas reuniões
consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do mandato, pelo
respectivo suplente.
§ 3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a assinatura de
termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual constará: (i) a anuência
aos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade
mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores Mobiliários,
tendo por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por estas entidades,
responsabilizando-se pelo cumprimento de tais contratos e respectivos regulamentos de
práticas diferenciadas de governança corporativa, se for o caso, e (ii) anuência aos termos da
cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto.
Art. 44- O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de um ano, permitida a reeleição.
Art. 45- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório das
despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada pela
Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de 1996.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
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Art. 46- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam conferidas
em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral;
III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia Geral,
relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos
de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação,
incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não
tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à Assembleia
Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de um mês
essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo
na pauta das assembleias as matérias que considerarem necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras
elaboradas periodicamente pela Diretoria;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das reuniões
do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias referidas nos incisos II,
III e VII deste artigo.

Capítulo VII- Dos Empregados da Companhia

Art. 47- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos regulamentos
internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos empregados das
sociedades de economia mista.
Art. 48- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias e controladas
obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria Executiva.
Art. 49- As funções da Administração Superior e os poderes e responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidos no Plano Básico de Organização da Companhia.
§ 1º- As funções a que se refere o caput deste artigo poderão, excepcionalmente e a critério da
Diretoria, ser atribuídas a técnicos ou especialistas estranhos ao quadro permanente da
Companhia.
§ 2º- As funções gerenciais que devam integrar o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão os poderes e responsabilidades dos titulares definidos nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 50- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da Petrobras e de
suas subsidiárias ou controladas dependerá de autorização, em cada caso, da Diretoria Executiva
e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso dos custos correspondentes.
Art. 51- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre seus
empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração, observada
a legislação em vigor.

Capítulo VIII- Disposições Gerais

Art. 52- As atividades da Petrobras obedecerão a um Plano Básico de Organização, aprovado pelo
Conselho de Administração, que conterá a estrutura geral e definirá a natureza e as atribuições
de cada órgão, as relações de subordinação, coordenação e controle necessárias ao seu
funcionamento, de acordo com o presente Estatuto.

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Art. 53- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de cada ano,
quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, que
deverão atender às disposições legais aplicáveis.
Parágrafo único. A Companhia poderá levantar balanços semestrais, para pagamento de
dividendos ou juros sobre o capital próprio, por deliberação do Conselho de Administração.
Art. 54- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas minoritários,
para fins de aumento do capital da sociedade, incidirão encargos financeiros equivalentes à taxa
SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 55- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela de 0,5%
(cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição de reserva
especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico da
Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder 5%
(cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 56- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste Estatuto,
poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as normas federais
específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da Diretoria Executiva da
Companhia, por conta de participação nos lucros.
Art. 57- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício
dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a doação de bens
inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma prevista no § 4º do art. 154
da Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 58- Deverão ser resolvidas por meio de arbitragem, obedecidas as regras previstas pela
Câmara de Arbitragem do Mercado, as disputas ou controvérsias que envolvam a Companhia,
seus acionistas, os administradores e conselheiros fiscais, tendo por objeto a aplicação das
disposições contidas na Lei nº 6.404, de 1976, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais
em geral, além daquelas constantes dos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com
bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na
Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de governança
societária fixados por estas entidades, e dos respectivos regulamentos de práticas diferenciadas
de governança corporativa, se for o caso.
Parágrafo único. As deliberações da União, através de voto em Assembleia Geral, que visem à
orientação de seus negócios, nos termos do art. 238 da Lei nº 6.404, de 1976, são considerados
formas de exercício de direitos indisponíveis e não estarão sujeitas ao procedimento arbitral
previsto no caput deste artigo.
Art. 59- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório simplificado, na forma do regulamento aprovado pelo
Decreto nº 2.745, de 24 de agosto de 1998.
Art. 60- Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que precedem as
concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras poderá assinar pré-contratos,
mediante a expedição de cartas-convite, assegurando preços e compromissos de fornecimento
de bens e serviços. Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno
direito, a ser exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro
licitante ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação dos órgãos
de controle externo e fiscalização.
Art. 61- A União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, os membros do Conselho
de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva deverão:
I- Abster-se de negociar os Valores Mobiliários nos seguintes períodos:
a) no período de um mês que antecede ao encerramento do exercício social até a publicação do
edital, colocando à disposição dos acionistas as demonstrações financeiras da Companhia ou sua
publicação, prevalecendo o que primeiro ocorrer;

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 11
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1051

b) no período compreendido entre a decisão tomada pelo órgão social competente de aumentar
ou reduzir o capital social, de distribuir dividendos ou bonificação em ações ou emitir outros
Valores Mobiliários, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios.
II- Comunicar à Companhia e à bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão
organizado credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, os seus planos de negociação
periódica de valores mobiliários, caso os possuírem, assim como as subseqüentes alterações ou
descumprimento de tais planos. A comunicação deverá conter, no mínimo, se o plano é de
investimento ou desinvestimento programado, a periodicidade e as quantidades programadas.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 12
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1052

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 13
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1053

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 14
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1054

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 15
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1055

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:26 - cdf6b98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103600000017425092
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cdf6b98 - Pág. 16
Número do documento: 18080118075103600000017425092
Fls.: 1056

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO

CERTIFICO que o Acórdão ID nº 43cb80c foi publicado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - DEJT

em 24/07/2018 , nos termos da Lei nº 11.419/06.

Vitória, 06 de agosto de 2018.

Ana Paula Baesso Valentim

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA BAESSO VALENTIM - 06/08/2018 16:18:35 - 18abeed
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080616180928900000017425083
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 18abeed - Pág. 1
Número do documento: 18080616180928900000017425083
Fls.: 1057

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
RO 0000308-56.2017.5.17.0191
RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

RECURSO DE REVISTA

Lei 13.015/2014

Lei 13.467/2017

Recorrente(s):1. PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Advogado(a)(s):1. AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR (ES - 17514)

Recorrido(a)(s):1. ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

2. PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

3. PATRICK DENONI DE LIMA

Advogado(a)(s):1. POLIANA FIRME DE OLIVEIRA (ES - 16886)

1. ODILIO GONCALVES DIAS NETO (ES - 19519)

1. ARTHUR DE SOUZA MOREIRA (ES - 18277)

1. SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO (ES - 20032)

1. VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES (ES - 13891)

1. PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE (ES - 9985)

2. BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS (RJ - 92718)

2. VANESSA DE SOUZA XAVIER (RJ - 133174)

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Tempestivo o recurso (ciência da decisão em 20/07/2018 - fl(s)./Id 43CB80C ; petição recursal


apresentada em 01/08/2018 - fl(s)./Id 4fdcec2 ).

Regular a representação processual - fl(s.)/Id 0323c74.

Satisfeito o preparo - fl(s)./Id 9b044e9, 9b044e9, 43cb80c, e05556b e e05556b.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA TAUCEDA BRANCO - 15/02/2019 19:28:04 - 0e87f93
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19011615402214200000017425082
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 0e87f93 - Pág. 1
Número do documento: 19011615402214200000017425082
Fls.: 1058

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA.

Alegação(ões):

- contrariedade à(s) Súmula(s) nº 331 do colendo Tribunal Superior do Trabalho.

- violação do(s) artigo 5º, inciso LIV e LV; artigo 37, inciso II; artigo 37, inciso XXI, da Constituição.

- violação do(s) Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 818; Código de Processo Civil de 2015, artigo
373, inciso I; Lei nº 13306/2016, artigo 77.

- divergência jurisprudencial: folha 22 (2 arestos).

- Violação à decisão tomada pelo STF nos autos da ADC n.º 16

Inviável o recurso quanto à matéria em epígrafe, porque não observado o disposto no artigo 896, §1º-A, I,
da CLT. Com efeito, a transcrição do tópico inteiro do v. acórdão ou da integralidade da análise realizada
pela C. Turma, quanto à matéria objeto do recurso, não atende à exigência do artigo 896, §1º-A, I, da
CLT. É preciso que a parte transcreva o trecho do v. acórdão em que consta precisamente a tese regional
impugnada no recurso de revista, ou, ao menos, que destaque de forma clara a tese adotada e contra a
qual se insurge. Nesse sentido:

"EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. DECISÃO EMBARGADA PUBLICADA NA


VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO APRESENTA
A TRANSCRIÇÃO DO TRECHO DO ACÓRDÃO REGIONAL QUE IDENTIFICA O
PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA OBJETO DO APELO. REQUISITO LEGAL
INSCRITO NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI
13.015/2014. (...) 3 - Embora o dispositivo em comento utilize o verbo "indicar",
referindo-se ao requisito formal ali inscrito, esta Corte Superior tem exigido a
transcrição do trecho da decisão regional que consubstancia o prequestionamento da
controvérsia objeto do apelo, firme no entendimento de que a alteração legislativa
empreendida pela Lei 13.015/2014, nesse aspecto, constitui pressuposto de adequação
formal de admissibilidade do recurso de revista e se orienta no sentido de propiciar a
identificação precisa da contrariedade a dispositivo de Lei e a Súmula e do dissenso de
teses, afastando-se os recursos de revista que impugnam de forma genérica a decisão
regional e conduzem sua admissibilidade para um exercício exclusivamente subjetivo
pelo julgador de verificação e adequação formal do apelo. Assim, a necessidade da
transcrição do trecho que consubstancia a violação e as contrariedades indicadas, e da
demonstração analítica da divergência jurisprudencial, visa a permitir a identificação
precisa e objetiva da tese supostamente ofensiva a lei, à segurança das relações
jurídicas e à isonomia das decisões judiciais, de modo que contribua para a celeridade
da prestação jurisdicional, possibilite a formação de precedentes como elementos de
estabilidade e a decisão do TST contribua para a formação da jurisprudência
nacionalmente unificada. (...) (E-ED-RR - 552-07.2013.5.06.0231, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de Julgamento: 09/06/2016, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 17/06/2016)."

No mesmo sentido: ED-AIRR-41600-81.2009.5.01.0050, Rel. Min. Delaíde Miranda Arantes, 2ª Turma,


DEJT 29/04/2016; AIRR - 10356-41.2013.5.15.0039 Data de Julgamento: 25/05/2016, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/06/2016; AIRR-65-
63.2014.5.05.0026, Rel. Min. Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, DEJT 12/02/2016; AIRR-369-
66.2014.5.10.0012, Rel. Min. Kátia Magalhães Arruda, 6ª Turma, DEJT 27/11/2015.

CONCLUSÃO

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA TAUCEDA BRANCO - 15/02/2019 19:28:04 - 0e87f93
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19011615402214200000017425082
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 0e87f93 - Pág. 2
Número do documento: 19011615402214200000017425082
Fls.: 1059

DENEGO seguimento ao recurso de revista.

Publique-se.

ANA PAULA TAUCEDA BRANCO

Desembargadora-Presidente

/gr-13

VITORIA, 15 de Fevereiro de 2019

ANA PAULA TAUCEDA BRANCO


Desembargador Federal do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA TAUCEDA BRANCO - 15/02/2019 19:28:04 - 0e87f93
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19011615402214200000017425082
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 0e87f93 - Pág. 3
Número do documento: 19011615402214200000017425082
Fls.: 1060

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
RO 0000308-56.2017.5.17.0191
RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

RECURSO DE REVISTA

Lei 13.015/2014

Lei 13.467/2017

Recorrente(s):1. PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Advogado(a)(s):1. AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR (ES - 17514)

Recorrido(a)(s):1. ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

2. PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

3. PATRICK DENONI DE LIMA

Advogado(a)(s):1. POLIANA FIRME DE OLIVEIRA (ES - 16886)

1. ODILIO GONCALVES DIAS NETO (ES - 19519)

1. ARTHUR DE SOUZA MOREIRA (ES - 18277)

1. SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO (ES - 20032)

1. VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES (ES - 13891)

1. PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE (ES - 9985)

2. BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS (RJ - 92718)

2. VANESSA DE SOUZA XAVIER (RJ - 133174)

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Tempestivo o recurso (ciência da decisão em 20/07/2018 - fl(s)./Id 43CB80C ; petição recursal


apresentada em 01/08/2018 - fl(s)./Id 4fdcec2 ).

Regular a representação processual - fl(s.)/Id 0323c74.

Satisfeito o preparo - fl(s)./Id 9b044e9, 9b044e9, 43cb80c, e05556b e e05556b.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA TAUCEDA BRANCO - 15/02/2019 19:28:06 - cba98c2
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19021519280675600000017425081
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cba98c2 - Pág. 1
Número do documento: 19021519280675600000017425081
Fls.: 1061

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA.

Alegação(ões):

- contrariedade à(s) Súmula(s) nº 331 do colendo Tribunal Superior do Trabalho.

- violação do(s) artigo 5º, inciso LIV e LV; artigo 37, inciso II; artigo 37, inciso XXI, da Constituição.

- violação do(s) Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 818; Código de Processo Civil de 2015, artigo
373, inciso I; Lei nº 13306/2016, artigo 77.

- divergência jurisprudencial: folha 22 (2 arestos).

- Violação à decisão tomada pelo STF nos autos da ADC n.º 16

Inviável o recurso quanto à matéria em epígrafe, porque não observado o disposto no artigo 896, §1º-A, I,
da CLT. Com efeito, a transcrição do tópico inteiro do v. acórdão ou da integralidade da análise realizada
pela C. Turma, quanto à matéria objeto do recurso, não atende à exigência do artigo 896, §1º-A, I, da
CLT. É preciso que a parte transcreva o trecho do v. acórdão em que consta precisamente a tese regional
impugnada no recurso de revista, ou, ao menos, que destaque de forma clara a tese adotada e contra a
qual se insurge. Nesse sentido:

"EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. DECISÃO EMBARGADA PUBLICADA NA


VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO APRESENTA
A TRANSCRIÇÃO DO TRECHO DO ACÓRDÃO REGIONAL QUE IDENTIFICA O
PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA OBJETO DO APELO. REQUISITO LEGAL
INSCRITO NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI
13.015/2014. (...) 3 - Embora o dispositivo em comento utilize o verbo "indicar",
referindo-se ao requisito formal ali inscrito, esta Corte Superior tem exigido a
transcrição do trecho da decisão regional que consubstancia o prequestionamento da
controvérsia objeto do apelo, firme no entendimento de que a alteração legislativa
empreendida pela Lei 13.015/2014, nesse aspecto, constitui pressuposto de adequação
formal de admissibilidade do recurso de revista e se orienta no sentido de propiciar a
identificação precisa da contrariedade a dispositivo de Lei e a Súmula e do dissenso de
teses, afastando-se os recursos de revista que impugnam de forma genérica a decisão
regional e conduzem sua admissibilidade para um exercício exclusivamente subjetivo
pelo julgador de verificação e adequação formal do apelo. Assim, a necessidade da
transcrição do trecho que consubstancia a violação e as contrariedades indicadas, e da
demonstração analítica da divergência jurisprudencial, visa a permitir a identificação
precisa e objetiva da tese supostamente ofensiva a lei, à segurança das relações
jurídicas e à isonomia das decisões judiciais, de modo que contribua para a celeridade
da prestação jurisdicional, possibilite a formação de precedentes como elementos de
estabilidade e a decisão do TST contribua para a formação da jurisprudência
nacionalmente unificada. (...) (E-ED-RR - 552-07.2013.5.06.0231, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de Julgamento: 09/06/2016, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 17/06/2016)."

No mesmo sentido: ED-AIRR-41600-81.2009.5.01.0050, Rel. Min. Delaíde Miranda Arantes, 2ª Turma,


DEJT 29/04/2016; AIRR - 10356-41.2013.5.15.0039 Data de Julgamento: 25/05/2016, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/06/2016; AIRR-65-
63.2014.5.05.0026, Rel. Min. Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, DEJT 12/02/2016; AIRR-369-
66.2014.5.10.0012, Rel. Min. Kátia Magalhães Arruda, 6ª Turma, DEJT 27/11/2015.

CONCLUSÃO

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA TAUCEDA BRANCO - 15/02/2019 19:28:06 - cba98c2
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19021519280675600000017425081
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cba98c2 - Pág. 2
Número do documento: 19021519280675600000017425081
Fls.: 1062

DENEGO seguimento ao recurso de revista.

Publique-se.

ANA PAULA TAUCEDA BRANCO

Desembargadora-Presidente

/gr-13

VITORIA, 15 de Fevereiro de 2019

ANA PAULA TAUCEDA BRANCO


Desembargador Federal do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA TAUCEDA BRANCO - 15/02/2019 19:28:06 - cba98c2
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19021519280675600000017425081
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cba98c2 - Pág. 3
Número do documento: 19021519280675600000017425081
Fls.: 1063

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Divisão Judiciária

PJe n.º 0000308-56.2017.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico que o(a) despacho/decisão Idn.º 0e87f93 foi disponibilizado(a) no Diário Eletrônico
da Justiça do Trabalho n.º 2667/2019, do dia 19.02.2019, considerando-se como data de publicação o
dia 20.02.2019 (quarta-feira).

Certifico, ainda, a suspensão dos prazos processuais judiciais e administrativos no âmbito


do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, no dia 06.03.2019 (quarta-feira), conforme ATO
PRESI SECOR N.º 61/2018.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA CRUZ DE FIGUEIREDO - 21/02/2019 18:24:10 - 554a3f0


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022118232483300000017425080
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 554a3f0 - Pág. 1
Número do documento: 19022118232483300000017425080
Fls.: 1064

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE


DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO –

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, socie-


dade de economia mista, com sede na Avenida República do Chile, n.º 65, Rio
de Janeiro/RJ, inscrita no CNPJ 33.000.167/0001-01, com escritório situado à
Avenida Nossa Senhora da Penha, 1688, Barro Vermelho, Bloco 1 – 4º andar,
CEP 29.057-550 – Vitória/ES, endereço eletrônico augus-
to.lamego@apd.adv.br, nos autos da demanda em epígrafe, movida por RO-
SANGELA PEREIRA DE SOUZA, vem, respeitosamente, por seus advogados
que ao final subscrevem, tendo em vista a decisão que denegou seguimento
ao Recurso de Revista interposto, nesta oportunidade, com fulcro no artigo
897, alínea b da Consolidação das Leis do Trabalho, INTERPOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO

para que, recebido, conhecido e provido pelo Colendo Tribunal Superior do


Trabalho, reforme o juízo negativo de admissibilidade exarado, razão pela qual
requer a remessa das razões anexas àquela Superior Instância.

INTERPOSIÇÃO NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO ADMINIS-


TRATIVA N.º 1418 do Órgão Especial do TST – em vigor a
partir de sua publicação, em 02/09/2010

O Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, em


sessão realizada no dia 30 de agosto de 2010, aprovou, por unanimidade, a
Resolução Administrativa nº 1418, que disciplina, no âmbito da Corte, o pro-
cessamento do agravo de instrumento nos próprios autos do recurso denega-
do.
Dessa forma, a agravante requer seja recebido o pre-
sente recurso, observadas as formalidades legais, e de acordo com a Resolu-
ção n.º 1418 do TST. E, não havendo a retratação/revogação do despacho,

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requer-se seja determinado o processamento e provimento do presente Agra-


vo para que, provido, seja ordenado o regular processamento do Recurso de
Revista já aviado, anulando-se o despacho denegatório, fazendo valer o sa-
grado Direito de Defesa e o Amplo Contraditório.

Os subscritores declaram, sob as penas da Lei, que to-


das as cópias que acompanham a presente peça conferem com seus originais,
sendo de sua responsabilidade tal afirmação.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 6 de março de 2019.


DANIEL BORGES MONTEIRO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO
OAB-ES 16.544 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 OAB-ES 17.157
OAB-MG 125.360

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN


OAB-ES 17.514 OAB-ES 17.514

NELSON PADILHA NETO EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 22.139 OAB-ES 22.404

EMILIA PEREIRA DE CAXIAS MARIANA SIMON


OAB-ES 22.556 OAB-ES 25.750

FILIPE DIAS RIBEIRO FRANCISCO VICTOR LARGURA GARCIA


OAB-ES 26.346 OAB-ES 27.493

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 28.580

ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 28.642 OAB-ES 29.512

FRANCO DA SILVA DE JESUS FLEGLER


OAB-ES 29.766

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EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, POR UMA DE SUAS


TURMAS JULGADORAS

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191


RECORRENTE: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS
RECORRIDO: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS/ES; 2ª TURMA DO TRT
DA 17ª REGIÃO

MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO,


COLENDO TST,
EMINENTES JULGADORES,

Em que pese o respeito e acatamento sempre devota-


dos ao Egrégio Tribunal Regional da Primeira Região, concessavenia, não pode
concordar a Agravante com os termos do r. despacho exarado.

Não há como prevalecer o r. Juízo de Admissibilidade


denegatório, por revelar-se equivocado data venia, vez que os fundamentos
indicados para justificar o não seguimento do Recurso de Revista não são sufi-
cientes para tanto.

I. TEMPESTIVIDADE E PREPARO

O despacho inadmitindo o recurso foi publicado em


20/02/2019 (quarta-feira) no Diário Oficial. Assim, a contagem do prazo
inicia-se no primeiro dia útil subsequente, ou seja, 21/02/2019 (quinta-
feira). Assim, ante a suspensão processual em razão dos feriados, têm-se o
prazo final para interposição de recurso no dia 07/03/2019 (quinta-feira).
Protocolizado nesta data, tempestivo está o Apelo, nos termos legais.

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Quanto ao preparo, a Recorrente requer a juntada da


guia quitada, em anexo.

Porém, informa que por decisão judicial de 1ª instância,


foi determinado bloqueio de crédito em favor da Reclamante, em sede de an-
tecipação de tutela (ID.3845474)

Tendo em vista que a determinação foi atendida pela


Recorrente, o valor devidamente bloqueado (ID. 516e36b e 03c7356) e o juízo
se encontra garantido, requer se digne V. Exa, após receber o presente
Recurso, a devolução dos valores depositados a título de depósitos re-
cursais.

II. FUNDAMENTAÇÃO DA NEGATIVA DE SEGUIMENTO

Ao exercer o Juízo de Admissibilidade, tendo em vis-


ta a interposição do cabível Recurso de Revista pela ora Agravante, o Egrégio
Tribunal a quo entendeu estarem ausentes os pressupostos intrínsecos para a
admissibilidade do Apelo.

Entretanto, com todo o respeito e acatamento devidos


ao órgão prolator da mencionada decisão, a Agravante não pode concordar
com a fundamentação do decisum.

De fato, foram preenchidos todos os requisitos e


pressupostos para o cabimento do recurso interposto, de acordo com
o artigo 896, §2º da CLT, como é imperativa a violação literal a dispositivos
constitucionais e legais evidenciada pelo v. acórdão, além de ser flagrante a
violação a Súmula 331 do C. TST.

Assim, ao negar seguimento ao Recurso interposto, da-


ta maximavenia, equivocada a v. decisão Regional, pois é possível verificar
inúmeros documentos que comprovam o empenho fiscalizatório da Petrobras,

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como comprovantes de recolhimento de FGTS, SEFIP, recolhimentos de INSS,


entre outros.

Ademais, importante salientar que o TRT da 17ª Região


já decidiu de forma diferente em caso análogo, ressaltando a efetiva fiscaliza-
ção da Petrobras sobre a 1ª RECLAMADA e, afastando sua responsabilidade
subsidiária.

Desse modo, equivocada, tanto a decisão que manteve


o julgado de piso, quanto a decisão que denegou seguimento ao Recurso de
Revista apresentado.

III. MÉRITO
III.1.DIVERGÊNCIA COM A INTERPRETAÇÃO FIRMADA PELA SÚMULA
DE JURISPRUDÊNCIA DO C. TST (SÚMULA 331). VIOLAÇÃO AO ARTIGO
5º, INCISOS LIV E LV DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Depreende-se do v. acórdão recorrido que a Petrobras


foi condenada subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas
deferidasao reclamante, em que pese a ausência de demonstração de culpa
desta recorrente e mesmo diante de demonstração cabal e irrefutável de
eficiente fiscalização.

Desse modo, o Tribunal ao decidir pela condenação


subsidiária da ora recorrente não demonstrou em que ponto no caso concreto
a PETROBRAS foi negligente. É certo que a alegação em abstrato de culpa in
vigilando e in eligendo não é suficiente para justificar a responsabilidade
subsidiária da PETROBRAS, sob pena de violação da Súmula 331 do C. TST.

Frise-se, ademais, que não houve culpa in eligen-


do, tendo em vista que a contratação da empresa PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA seguiu pro-
cedimento regular de licitação, em conformidade com o disposto no

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Decreto nº 2.745/98, razão pela qual inviável afirmar que houve con-
tratação de empresa inidônea.

Dessa forma, a decisão recorrida merece reforma por


flagrante violação à Súmula 331 do TST que esta não permite a respon-
sabilidade objetiva do tomador de serviços, vejamos:

SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LE-


GALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens
V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em
27, 30 e 31.05.2011

I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ile-


gal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos ser-
viços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de
03.01.1974).

II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa


interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Ad-
ministração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II,
da CF/1988).

III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contrata-


ção de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de
conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados
ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a
pessoalidade e a subordinação direta.

IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja partici-
pado da relação processual e conste também do título executivo
judicial.

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta


e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas
condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666,
de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumpri-
mento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora. A aludida responsabilida-
de não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente con-
tratada.

VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços a-


brange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral.

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Ademais, é ônus do autor provar a culpa da PE-


TROBRAS na fiscalização do contrato, nos termos do artigo 818 da CLT
e artigo 373, inciso I, do CPC, ônus do qual não se desincumbiu – ate
porque inexiste culpa.

O posicionamento adotado pelo Tribunal Regional con-


traria frontalmente, ainda, a decisão proferida pelo Colendo Supremo Tribunal
Federal na Ação Direta de Constitucionalidade nº 16, publicada em
09.09.20011 (DJE nº 173, divulgado em 08/09/2011), isto porque, naquele
emblemático julgamento, a Corte Suprema pontificou que é ônus da prova do
autor a comprovação da deficiência de fiscalização do contrato terceirizado.

In casu, a decisão recorrida impôs à ora Recorrente pa-


gar ao Recorrido verbas trabalhistas, em caráter subsidiário, sem aferir se, na
qualidade de contratante da empresa prestadora de serviços empregadora do
Reclamante, teria incorrido em culpa. Condenou-a, portanto, sumariamente,
em franca contrariedade à orientação jurisprudencial adotada pelo TST nos
termos da nova redação conferida à Súmula 331, que exige evidência de que a
tomadora não se desincumbiu de fiscalizar a contratada.

Também e, sobretudo, contrariou a decisão proferida


pelo Colendo Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Constitucionalidade
nº 16, isto porque, naquele emblemático julgamento, a Corte Suprema, em
sede de controle concentrado de constitucionalidade, pontificou que o mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas pela prestadora de serviços não
transfere à Administração Pública a responsabilidade por tal pagamento, ha-
vendo que se perquirir se houve, efetivamente, deliberada deficiência de fisca-
lização do contrato terceirizado, conforme se extrai do Informativo de Juris-
prudência disponibilizado no site do STF:

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 3


Em conclusão, o Plenário, por maioria, julgou procedente pedido
formulado em ação declaratória de constitucionalidade movida
pelo Governador do Distrito Federal, para declarar a constitu-
cionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art. 71. O

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contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,


previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da exe-
cução do contrato. § 1º A inadimplência do contratado,
com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e co-
merciais não transfere à Administração Pública a respon-
sabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o ob-
jeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das
obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imó-
veis.‖) — v. Informativo 610. Preliminarmente, conheceu-se da
ação por se reputar devidamente demonstrado o requisito de
existência de controvérsia jurisprudencial acerca da constitucio-
nalidade, ou não, do citado dispositivo, razão pela qual seria
necessário o pronunciamento do Supremo acerca do assunto. A
Min. Cármen Lúcia, em seu voto, salientou que, em princípio, na
petição inicial, as referências aos julgados poderiam até ter sido
feitas de forma muito breve, precária. Entretanto, considerou
que o Enunciado 331 do TST ensejara não apenas nos Tribunais
Regionais do Trabalho, mas também no Supremo, enorme con-
trovérsia exatamente tendo-se como base a eventual inconsti-
tucionalidade do referido preceito. Registrou que os Tribunais
Regionais do Trabalho, com o advento daquele verbete, passa-
ram a considerar que haveria a inconstitucionalidade do § 1º do
art. 71 da Lei 8.666/93. Referiu-se, também, a diversas recla-
mações ajuizadas no STF, e disse, que apesar de elas tratarem
desse Enunciado, o ponto nuclear seria a questão da constitu-
cionalidade dessa norma. O Min. Cezar Peluso superou a preli-
minar, ressalvando seu ponto de vista quanto ao não conheci-
mento.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 4


Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Públi-
ca a responsabilidade pelo pagamento dos encargos, mas
reconheceu-se que isso não significaria que eventual o-
missão da Administração Pública, na obrigação de fiscali-
zar as obrigações do contratado, não viesse a gerar essa
responsabilidade. Registrou-se que, entretanto, a tendência
da Justiça do Trabalho não seria de analisar a omissão,
mas aplicar, irrestritamente, o Enunciado 331 do TST. O
Min. Marco Aurélio, ao mencionar os precedentes do TST, ob-
servou que eles estariam fundamentados tanto no § 6º do art.
37 da CF quanto no § 2º do art. 2º da CLT (―§ 2º - Sempre que
uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, perso-
nalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial
ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efei-
tos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a em-
presa principal e cada uma das subordinadas.‖). Afirmou que o
primeiro não encerraria a obrigação solidária do Poder Público
quando recruta mão-de-obra, mediante prestadores de servi-
ços, considerado o inadimplemento da prestadora de serviços.
Enfatizou que se teria partido, considerado o verbete 331, para
a responsabilidade objetiva do Poder Público, presente esse
preceito que não versaria essa responsabilidade, porque não

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haveria ato do agente público causando prejuízo a terceiros que


seriam os prestadores do serviço. No que tange ao segundo
dispositivo, observou que a premissa da solidariedade nele pre-
vista seria a direção, o controle, ou a administração da empre-
sa, o que não se daria no caso, haja vista que o Poder Público
não teria a direção, a administração, ou o controle da empresa
prestadora de serviços. Concluiu que restaria, então, o parágra-
fo único do art. 71 da Lei 8.666/93, que, ao excluir a responsa-
bilidade do Poder Público pela inadimplência do contratado, não
estaria em confronto com a Constituição Federal.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 5


Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou que o art. 37, §
6º, da CF trataria de responsabilidade objetiva extracon-
tratual, não se aplicando o dispositivo à espécie. Explicou
que uma coisa seria a responsabilidade contratual da
Administração Pública e outra, a extracontratual ou pa-
trimonial. Aduziu que o Estado responderia por atos líci-
tos, aqueles do contrato, ou por ilícitos, os danos prati-
cados. Vencido, parcialmente, o Min. Ayres Britto, que dava pe-
la inconstitucionalidade apenas no que respeita à terceirização
de mão-de-obra. Ressaltava que a Constituição teria esgotado
as formas de recrutamento de mão-de-obra permanente para a
Administração Pública (concurso público, nomeação para cargo
em comissão e contratação por prazo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público), não
tendo falado em terceirização. Salientou que esta significaria
um recrutamento de mão-de-obra que serviria ao tomador do
serviço, Administração Pública, e não à empresa contratada,
terceirizada. Assentava que, em virtude de se aceitar a validade
jurídica da terceirização, dever-se-ia, pelo menos, admitir a
responsabilidade subsidiária da Administração Pública, benefici-
ária do serviço, ou seja, da mão-de-obra recrutada por inter-
posta pessoa.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16) (GRI-
FO NOSSO)

Como se vê, a v. decisão regional ora recorrida di-


verge clara e frontalmente do que restou declarado na ADC pelo Ple-
nário do STF, julgado que possui força vinculante em relação aos demais ór-
gãos do Poder Judiciário; bem assim da Súmula 331 do Colendo TST, cuja no-
va redação, em consonância com a declaração da Corte Constitucional, exige a
evidência de que o tomador integrante da Administração Pública Direta e Indi-
reta – caso da Recorrente, houve-se com comprovada culpa.

Dessa forma, tem-se que o referido dispositivo legal,


que encarta preceito principiológico da lei geral é - segundo a interpretação

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que lhe conferiu o Supremo Tribunal Federal - expresso e inequívoco em vedar


a responsabilidade (ao menos objetiva) dos entes integrantes da Administra-
ção Pública, por conta de créditos trabalhistas eventualmente devidos a em-
pregados pelas prestadoras de serviços com as quais mantenha contrato regu-
lar, entendimento que não se coaduna e, por força da sistemática do controle
concentrado de constitucionalidade, veda a aplicação da responsabilidade ob-
jetiva que o tribunal local sumariamente aplicou, contrapondo-se, ainda, à ju-
risprudência cristalizada do próprio TST (Súmula 331).

Nessa ordem de ideias o C. TST assim já decidiu:

AGRAVO DE INSTRUMENTO DA PETROBRAS.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PPUBLICO.
SÚMULA 331 DO TST. CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA
PROVA. MÁ APLICAÇÃO. Agravo de instrumento provido ante
a passível violação do artigo 71, caput e §1º da Lei .666/93,
bem como dos artigos 818 da CLT e 333 do CPC de 1973.
RECURSO DE REVISTA DA PETROBRAS.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO.
SÚMULA 331 DO TST. CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA
PROVA. MÁ APLICAÇÃO. A 6ª Turma do TST decidiu
seguir o teor de decisões monocráticas do STF que têm
afirmado que é do reclamante o ônus da prova acerca
da efetiva fiscalização na execução do contrato de
terceirização de mão de obra por integrante da
Administração Pública. Considerando que, no caso em
exame, a ausência de fiscalização decorreu
unicamente do entendimento de não satisfação do
encargo probatório pela tomadora dos serviços, o que
contrariaria o entendimento exarado pela Suprema
Corte – ressalvado o entendimento contrário do relator
-, restou ausente registro factual específico de culpa in
vigilando em que teria incorrido a tomadora de
serviços. Nesse contexto, não há como manter a
responsabilidade subsidiária da Administração Pública
contratante. Recursa de revista conhecido e provido.
Prejudicada a análise dos demais temas do recurso. AGRAVO
DE INSTRUMENTO DO RECLAMANTE. DANOS MORAIS.
JORNADA EXTENUANTE. DANO EXISTENCIAL. Agravo de
instrumento provido ante a possível violação do artigo 5º, X,
da CF, bem como do art. 186 do Código Civil. RECURSO DE
REVISTA DO RECLAMANTE. DANOS MORAIS. JORNADA
EXTENUANTE. DANO EXISTENCIAL. Conforme escorço fático
delimitado pelo Regional, o reclamante cumpria regime de
trinta dias de trabalho por quinze dias de descanso (30x15),
com jornada superior a doze horas, sem o gozo de intervalo
intrajornada e sem respeito aos domingos e feriados. Em
razão do exposto, somado ao não cumprimento das

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formalidades legais, a Corte considerou inválido o acordo de


compensação entabulado mediante negociação coletiva,
deferindo as horas extras pretendidas, vem como as dobras
legais. Contudo, indeferiu a indenização por danos morais,
sob o fundamento de que o mesmo fato não poderia ensejar
reparação de ordem moral e material, está última já
deferida. No entanto, essa Corte tem reconhecido que a
submissão do empregado, por meio de conduta ilícita do
empregador, ao excesso de jornada extraordinária, para
muito além do tempo suplementar autorizado na Constituição
Federal e na CLT, quando cumprido de forma habitual e por
determinado período, pode tipificar o dano existencial
(modalidade de dano imaterial e extrapatrimonial), por
representar prejuízo ao tempo que todo indivíduo livre detém
para usufruir de suas atividades pessoais, familiares e
sociais, ademais da recomposição de suas forças físicas e
mentais. Nesse contexto, diante do quadro fático delimitado
pelo Regional – ao decidir que o reclamante ativou-se em
jornada extenuante, submetido a regime de trinta dias de
trabalho por quinze dias de descanso, sem a concessão de
intervalo intrajornada, com trabalho aos domingos e feriados
– resulta evidenciado que o excesso comprovadamente
havido in casudispensa demonstração dos prejuízos advindos
ao descanso, lazer, convívio familiar e recomposição física e
mental do reclamante. Assim, diversamente do entendimento
da Corte a quo, verifica-se que foram preenchidos todos os
requisitos caracterizadores da responsabilidade civil,
previstos no art. 186 do Código Civil, porquanto configurado
o dano existencial. Recurso de revista conhecido e provido.
AGRAVO DE INSTRUMENTO DA GEORADAR. HORAS EXTRAS.
ACORDO DE COMPENSAÇÃO. INVALIDADE. Confirmada a
ordem de obstaculização do recurso de revista, na medida
em que não demonstrada a satisfação dos requisitos de
admissibilidade, insculpidos no artigo 896 da CLT. Agravo de
instrumento não provido. (TST – ARR: 12624720105200003,
Relator: Augusto César Leite de Carvalho, Data de
Julgamento: 26/04/2017, 6ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 02/03/2018) (grifo nosso)

***
AGRAVO DE INSTRUMENTO DA PETROBRAS. RESPONSABI-
LIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. SÚMULA 331 DO TST.
CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA. MÁ APLICAÇÃO. A-
gravo de Instrumento provido ante possível violação do arti-
go 71, caput e §1º, da Lei 8.666/93. RECURSO DE REVIS-
TA DA PETROBRAS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁ-
RIA. ENTE PÚBLICO. SÚMULA 331 DO TST. CULPA IN
VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA. MÁ APLICAÇÃO. A 6ª
Turma do TST decidiu seguir o teor das decisões mo-
nocráticas do STF que tem afirmado ser do reclamante
o ônus acerca da efetiva fiscalização na execução do
contrato de terceirização de mão de obra por integran-
te da Administração Pública. Considerando que, no ca-
so em exame, a ausência de fiscalização decorreu uni-
camente do entendimento de não satisfação do encar-

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go probatório pela tomadora de serviços, e isso contra-


riaria o entendimento exarado pela Suprema Corte –
ressalvado o entendimento exarado pela Suprema Cor-
te – ressalvado entendimento diverso do relator -, fi-
cou ausente registro factual específico da culpa in vigi-
lando, na qual teria incorrido a tomadora de serviços.
Nesse contexto, não há como manter a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública contratante. Recurso de
Revista conhecido e provido. Prejudicado o exame dos de-
mais temas do recurso. (TST – RR: 2102132420125210011,
Relator: Augusto César Leite de Carvalho, Data do Julgamen-
to: 22/03/2017, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT
24/03/2017) (grifo nosso)

***
RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA PETROBRAS DIS-
TRIBUIDORA S.A. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADMI-
NISTRAÇÃO PÚBLICA. I. Nos termos da tese fixada pelo Su-
premo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordi-
nário com repercussão geral 760931/DF, o ―inadimplemento
dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não
transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo pagamento, seja em caráter solidário
ou subsidiário, nos termos do art. 71, §1º, da Lei nº
8.666/93‖. II. Assim, somente é cabível a responsabili-
dade subsidiária do ente público tomador de serviços
na hipótese de caracterização cabal do nexo de causa-
lidade entre o inadimplemento das obrigações traba-
lhistas e a conduta negligente dos integrantes da Ad-
ministração Pública na fiscalização da prestadora de
serviços. III. Caso em que a responsabilidade subsidiária foi
declarada sem a comprovação efetiva de que a conduta cul-
posa da Administração Pública é que gerou o não cumpri-
mento das obrigações pela prestadora de serviços. IV. Recur-
so de revista de que conhece e a que se dá provimento. (TST
– RR: 15799720165120022, Data de Julgamento:
09/05/2018, Data de Publicação: DEJT 11/05/2018). (grifo
nosso)

Assim, admitir a responsabilidade subsidiária desta re-


corrente viola frontalmente os dispositivos constitucionais acerca do devido
processo legal, o contraditório e a ampla defesa, previstos, respectivamente,
nos incisos LIV e LV, todos do artigo 5º da Constituição Federal.

Nesse sentido, demonstrada a contrariedade do


julgamento do Tribunal Regional da 1ª Região ao disposto na Súmula
331 do C. TST, ao artigo 5º, incisos LIV e LV, da CR/88, ao artigo 818
da CLT e ao artigo 373, I, do CPC,requer seja admitido o presente recurso

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de revista, com fundamento no art. 896, alíneas ‖a‖ e ―c‖, da CLT, visando a
apreciação da questão com vistas à sua pacificação, com a reforma do v. a-
córdão recorrido.

III.2. RAZÕES PELAS QUAIS MERECE PROVIMENTO O RECURSO DE


REVISTA

Em sendo a PETROBRAS uma sociedade de economia


mista integrante da Administração Pública Federal Indireta, e ainda que se não
lhe apliquem os procedimentos específicos da lei geral, eis que submetida a
regramento próprio (Decreto nº. 2.745/98), mas porque se trata de princípio
geral que se espraia por toda a Administração Pública Federal direta e indireta,
não há como responsabilizá-la, de forma objetiva, como assim o fez o v. acór-
dão recorrido, pelos encargos trabalhistas assumidos pela sua prestadora de
serviços, sob pena de, assim agindo, restar contrariado o entendimento perfi-
lhado pelo Excelso Pretório em sede de controle concentrado de constituciona-
lidade (ADC 16) e a jurisprudência desse próprio C. TST materializada no e-
nunciado da Súmula 331.

Ademais, como se pode extrair do arcabouço fático ju-


rídico retratado no v. acórdão recorrido, sem necessidade, frise-se, de revol-
vimento de fatos e provas, veja-se que não se comprovou qualquer tipo de
falha da tomadora durante a fiscalização dos serviços prestados que pudesse
infirmar a demonstração da sua regularidade, argumento que se soma para
corroborar a inexistência de responsabilidade da PETROBRAS pelo eventual
inadimplemento das verbas vindicadas.

Por derradeiro, na medida em que a referida decisão do


STF, por força do que dispõe o art. 102, §2º, da Constituição da República,
possui efeito vinculante e eficácia erga omnes, o v. acórdão recorrido se sujei-
ta à reforma, impondo-se, via de consequência, julgar improcedente o pedido
em relação à PETROBRAS, com a exclusão da responsabilidade subsidiária im-
posta pela instância ordinária, sob pena de, igualmente, restar violado o so-

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bredito dispositivo constitucional.

Portanto e sempre com a muita venia, requer esta re-


corrente perante este Colendo Tribunal Superior, se digne de reformar o v.
acórdão recorrido, reconhecendo-se a inexistência de prova da qual não se
desincumbiu o Reclamante para demonstrar a culpa da ora Recorrente (arts.
818, CLT e 373, I, CPC), excluindo-se, por conseguinte, a responsabilização
subsidiária que foi imputada à PETROBRAS, muito a propósito, na mesma linha
de raciocínio que esta Corte tem adotado, conforme fazem eco os julgados
acima transcritos, bem como os recentíssimos e seguintes arestos:

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RES-


PONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS. AD-
MINISTRAÇÃO PÚBLICA. O Tribunal condenou subsidiariamente
a segunda Reclamada (Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS) a
pagar os créditos da Reclamante, por ter sido a beneficiária di-
reta dos seus serviços. No julgamento da ADC 16/DF, o STF de-
cidiu que o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional e que
isso não impede a responsabilização subsidiária de ente público,
desde que caracterizada a culpa in vigilando. No caso, a respon-
sabilidade subsidiária da Petrobras foi reconhecida em virtude
do não adimplemento da reparação por danos morais pela em-
pregadora direta da Reclamante, sem que tivesse sido atribuída
e demonstrada a negligência da Petrobras no tocante ao cum-
primento dessas obrigações pela prestadora de serviços. De-
monstrada possível violação do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93. Agravo de instrumento a que se dá provimento, ob-
servando-se o disposto na Resolução Administrativa nº
928/2003. II – RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚ-
BLICA. No julgamento da ADC 16/DF, o STF decidiu que o art.
71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional e que isso não impe-
de a responsabilização subsidiária de ente público, desde que
caracterizada a culpa in vigilando. No caso, a responsabilidade
subsidiária da Petrobras foi reconhecida em virtude do não a-
dimplemento da reparação por danos morais pela empregadora
direta da Reclamante, sem que tivesse sido atribuída e demons-
trada a negligência da Petrobras no tocante ao cumprimento
dessas obrigações pela prestadora de serviços. Recurso de re-
vista a que se dá provimento.ACORDAM os Ministros da Quarta
Turma do Tribunal Superior do Trabalho, à unanimidade, conhe-
cer do recurso de revista por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento, para excluir a res-
ponsabilidade subsidiária da Petrobras pelos créditos trabalhis-
tas devidos à Reclamante. Brasília, 25 de maio de 2011.
(PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000).

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http://apps.trt6.jus.br/consultaProcessual/procedural2ndInstan
ceDeta-
il.seam?proceduralCode=RO++0773210&numberStick=9&from
ResultInstan-
ces=true&cid=4413432&conversationPropagation=join

AGRAVOS DE INSTRUMENTO DA 2.ª E 3.ª RECLAMADAS. ANÁ-


LISE CONJUNTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Constata-
da violação direta de dispositivo de lei federal (art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8666/93), merecem ser processados o Recursos de Re-
vista, nos termos do art. 896, ―c‖, da CLT. Agravos de Instru-
mento providos. RECURSOS DE REVISTA DA 2.ª E 3.ª RECLA-
MADAS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO.
NÃO CONFIGURAÇÃO. PROVIMENTO. Para que seja autorizada a
responsabilidade subsidiária da Administração Pública pelo ina-
dimplemento das obrigações trabalhistas por parte da empresa
contratada, conforme o disposto na Lei n.º 8.666/93, deve ser
demonstrada a sua conduta omissiva no que se refere à fiscali-
zação do cumprimento das obrigações relativas aos encargos
trabalhistas. Não estando comprovada a omissão culposa do en-
te em relação à fiscalização quanto ao cumprimento das obriga-
ções trabalhistas, não há de se falar em responsabilidade subsi-
diária. Recursos de Revista conhecidos e providos.

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior


do Trabalho, por unanimidade: I - conhecer dos Agravos de Ins-
trumento da 2.ª e 3.ª Reclamadas e, no mérito, dar-lhes provi-
mento para determinar o processamento dos Recursos de Re-
vista; II – conhecer dos Recursos de Revista por violação do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhes pro-
vimento para excluir a TRANSPETRO e a PETROBRAS, segunda
e terceira Reclamadas, respectivamente, do polo passivo da
demanda, nos termos da fundamentação esposada.Brasília, 25
de maio de 2011‖. (PROCESSO Nº TST-RR-49400-
67.2008.5.05.0121).

https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Uni-
ca.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=49400&digito
Tst=67&anoTst=2008&orgaoTst=5&tribunalTst=05&varaTst=01
21

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


- TOMADOR DOS SERVIÇOS – SÚMULA Nº 331, IV, DO TST. O
Supremo Tribunal Federal, ao julgar a Ação Direta de Constitu-
cionalidade nº 16, declarou que a responsabilidade subsidiária
só pode ser declarada quando comprovado que a Administração
Pública contratou empresa inidônea para lhe prestar serviços
e/ou que não fiscalizou o cumprimento das obrigações por parte
contratada, a teor do que dispõe a Súmula 331, IV, desta Corte.
Não caracterizadas a culpa in eligendo e culpa in vigilando,
pressupostos que o Supremo Tribunal Federal entende devem
estar presentes, para efeito de condenação, não pode o ente

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público ser responsabilizado pelos encargos trabalhistas da con-


tratada. Agravo de instrumento e recurso de revista providos.

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior


do Trabalho, por unanimidade: 1) dar provimento ao agravo de
instrumento; 2) Conhecer do recurso, quanto à responsabilida-
de subsidiária, por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93,
e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir da condenação a
responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos créditos deferi-
dos ao reclamante. Prejudicado o exame da revista, quanto ao
alcance da responsabilidade subsidiária relativamente às multas
de 40% do FGTS, à prevista no art. 477, § 8º, da CLT e a con-
vencional, bem como quanto ao pagamento das horas initinere.
Brasília, 25 de maio de 2011‖. (PROCESSO Nº TST-RR-55540-
72.2009.5.21.0013).

https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Uni-
ca.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=55540&digito
Tst=72&anoTst=2009&orgaoTst=5&tribunalTst=21&varaTst=00
13

Acerca desse tema o site de notícias do C. TST veiculou


a seguinte nota:

TST - Turmas começam a utilizar nova jurisprudência a-


provada pelo TST

As oito Turmas do Tribunal Superior do Trabalho começaram a


aplicar a nova jurisprudência aprovada pelo Tribunal Pleno da
Corte no dia 24 de maio último. Na sessão desta semana da
Terceira Turma, na quarta-feira (01), o ministro Horácio de
Senna Pires utilizou a nova redação da súmula 331 para
excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras Pe-
tróleo Brasileiro S.A. em processo movido por empregado
de uma prestadora de serviço.

Na decisão, a Turma modificou julgamento do Tribunal Regional


do Trabalho da 21ª Região (RN) que condenou subsidiariamente
a Petrobras a pagar os direitos trabalhistas de um empregado
da Servimec Engenharia e Manutenção Industrial Ltda. Senna
Pires, relator do processo, afastou a responsabilidade da em-
presa com base no item V da súmula modificada pelo Tribunal
Pleno.

O ministro destacou que, na nova redação, ficou assentado que


os entes da administração pública direta e indireta serão subsi-
diariamente responsáveis caso evidenciada a sua conduta cul-
posa no cumprimento das obrigações da Lei 8.666/93 (Lei das
Licitações). Como no processo o quadro fático apresentado pelo
Tribunal Regional não permitiu concluir pela ausência de fiscali-
zação pela Petrobras do cumprimento das obrigações contratu-

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ais e legais pela prestadora de serviço como empregadora, o


ministro excluiu a estatal da condenação.

A redação anterior da Súmula foi utilizada pelo Tribunal Regio-


nal para condenar a Petrobras. Para o TRT, a matéria encontra-
va-se pacificada pelo TST no item IV, que, na ocasião, previa ―a
responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviço
pelo eventual inadimplemento das obrigações trabalhistas por
parte do empregador‖.

Processo vinculado: RR - 82500-08.2008.5.21.0011 (Notícias do


TST. Publicado em 3 de Junho de 2011 às 09h49).

O processo citado na sobredita notícia foi julgado pela


3ª Turma do TST, em 01/06/2011, transcrevendo-se, abaixo, a ementa e o
dispositivo do respectivo acórdão publicado no DeJT de 10/06/2011:

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O excelso STF concluiu, por
ocasião do julgamento da Ação Declaratória de Constitucionali-
dade nº 16, cujo acórdão ainda pende de publicação, que os ar-
tigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988 não
contrariam a diretriz traçada pelo artigo 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93, ao menos no que tange à completa irresponsabilidade
civil da Administração Pública pelos danos causados pelas em-
presas ungidas em licitações contra seus próprios empregados.
Para adequar sua jurisprudência ao entendimento do excelso
STF, o TST, em sessão plenária de 25/05/2011 acrescentou o
item V à Súmula 331 do TST, assentando que os entes da ad-
ministração pública direta e indireta serão subsidiariamente
responsáveis caso evidenciada a sua conduta culposa no cum-
primento das obrigações da Lei 8.666/93. No caso, o quadro fá-
tico delineado pelo e. Tribunal Regional não permite concluir pe-
la ausência de fiscalização do cumprimento das obrigações con-
tratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
Nesse contexto, não há como atribuir responsabilidade subsidiá-
ria à PETROBRAS impondo-se a sua exclusão da lide. Recurso
de revista conhecido e provido.
ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal Superior
do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista
quanto ao tema -responsabilidade subsidiária-, por ofensa ao
artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimen-
to para excluir a PETROBRAS da lide. Prejudicado o exame dos
demais temas do recurso de revista.
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Uni-
ca.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=82500&digito
Tst=08&anoTst=2008&orgaoTst=5&tribunalTst=21&varaTst=00
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Número do documento: 19030612122850400000017425079
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Por tais razões, merece ser conhecido e provido o


presente recurso, de modo que seja reformado o v. acórdão.

IV. REQUERIMENTO

Diante de todo o exposto, requer seja dado total pro-


vimento ao presente AGRAVO, determinando-se, via de consequência, o des-
trancamento do Recurso de Revista já interposto, reformando-se o r. despacho
denegatório, permitindo-se, assim, o conhecimento e julgamento da matéria
apontada, por ser medida de DIREITO.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 6 de março de 2019.

DANIEL BORGES MONTEIRO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO


OAB-ES 16.544 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 OAB-ES 17.157
OAB-MG 125.360

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN


OAB-ES 17.514 OAB-ES 17.514

NELSON PADILHA NETO EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 22.139 OAB-ES 22.404

EMILIA PEREIRA DE CAXIAS MARIANA SIMON


OAB-ES 22.556 OAB-ES 25.750

FILIPE DIAS RIBEIRO FRANCISCO VICTOR LARGURA GARCIA


OAB-ES 26.346 OAB-ES 27.493

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 28.580

ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 28.642 OAB-ES 29.512

FRANCO DA SILVA DE JESUS FLEGLER


OAB-ES 29.766

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIAO - ES


GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB
SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 - ID 081290000001041008
Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao
pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial
ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juízo competente
para efetivação do depósito.

00190.00009 02836.585006 74599.119174 1 78680000951316

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0001-01


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

28365850074599119 81290000001041008 23/04/2019 9.513,16 9.513,16

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 74599.119174 1 78680000951316

23/04/2019

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

22/02/2019 81290000001041008 ND N 22/02/2019 28365850074599119

81290000001041008 17 R$ 9.513,16

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081290000001041008 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

9.513,16

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0001-01


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 06/03/2019 12:13:10 - a72e3ad
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030612124998700000017425089
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a72e3ad - Pág. 1
Número do documento: 19030612124998700000017425089
Fls.: 1083

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
26/02/2019
001 - BANCO DO BRASIL 15:01:13
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 26/02/2019
Nr. Documento: 1500167146
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658500674599119174178680000951316
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1
Código do Recolhimento: 000418
Identificador : 0000000000000000

VALOR R$: 9.513,16


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: F45FA81FCC827187

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 06/03/2019 12:13:10 - a72e3ad
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030612124998700000017425089
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a72e3ad - Pág. 2
Número do documento: 19030612124998700000017425089
Fls.: 1084

REQUER A JUNTADA DOS ACORDÃO E JURISPRUDÊNCIAS PARADIGMAS.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 06/03/2019 15:04:45 - 47e3887
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030612151282500000017425078
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 47e3887 - Pág. 1
Número do documento: 19030612151282500000017425078
Fls.: 1085

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
RO 0000308-56.2017.5.17.0191
RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

DESPACHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO DE PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS

Mantenho a decisão agravada.

Notifique(m)-se o(s) agravado(s) para contraminutar(em) o agravo de instrumento e contra-arrazoar(em)


o recurso principal.

Após, ao Egrégio Tribunal Superior do Trabalho, com nossas homenagens de estilo.

VITORIA, 14 de Março de 2019

ANA PAULA TAUCEDA BRANCO


Desembargador Federal do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA TAUCEDA BRANCO - 14/03/2019 09:25:25 - df414a0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031318083353400000017425077
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. df414a0 - Pág. 1
Número do documento: 19031318083353400000017425077
Fls.: 1086

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
RO 0000308-56.2017.5.17.0191
RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS, ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

DESPACHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO DE PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS

Mantenho a decisão agravada.

Notifique(m)-se o(s) agravado(s) para contraminutar(em) o agravo de instrumento e contra-arrazoar(em)


o recurso principal.

Após, ao Egrégio Tribunal Superior do Trabalho, com nossas homenagens de estilo.

VITORIA, 14 de Março de 2019

ANA PAULA TAUCEDA BRANCO


Desembargador Federal do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA TAUCEDA BRANCO - 14/03/2019 09:25:26 - 3a08b0a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031409252697100000017425076
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a08b0a - Pág. 1
Número do documento: 19031409252697100000017425076
Fls.: 1087

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Divisão Judiciária
PROCESSO N.º 0000308-56.2017.5.17.0191
RECORRENTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
RECORRIDO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS,
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

CERTIDÃO

Certifico que o(a) despacho/decisão Idn.º df414a0 foi disponibilizado(a) no Diário Eletrônico
da Justiça do Trabalho n.º 2683/2019, do dia 15.03.2019, considerando-se como data de publicação o
dia 18.03.2019 (segunda-feira).

Assinado eletronicamente por: FERNANDA CRUZ DE FIGUEIREDO - 20/03/2019 12:56:23 - 77fb5af


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032012560018900000017425075
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 77fb5af - Pág. 1
Número do documento: 19032012560018900000017425075
Fls.: 1088

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR.(A) JUIZ(A) PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO – ESTADO
DO ESPÍRITO SANTO

Processo nº 0000308-56.2017.5.17.0191

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, devidamente qualificada nos


autos em epígrafe, assistida por seus advogados, vem,
tempestivamente, à presença de Vossa Excelência, por seus
advogados que esta subscrevem, apresentar

CONTRARRAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

com fulcro no art. 900 da CLT, requerendo sua juntada e


processamento, com a remessa dos autos ao Colendo Tribunal
Superior do Trabalho.

Nestes Termos.
Pede Deferimento.

Vitória, 26 de março de 2019.

Odílio Gonçalves Dias Neto


OAB/ES 19.519
Poliana Firme de Oliveira
OAB/ES 16.886
Thaís Gonçalves Florentino
OAB/ES 29.230

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032721123306500000017425074
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1cd2ac7 - Pág. 1
Número do documento: 19032721123306500000017425074
Fls.: 1089

CONTRARRAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

Recorrente: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Recorrido: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

Origem: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

Colenda Turma,
Doutos Julgadores

I. HISTÓRICO PROCESSUAL

1. Inconformado com o respeitável Acórdão de ID 43cb80c, que


deu provimento ao recurso ordinário interposto, onde se
reconheceu a responsabilidade subsidiária do Ente Público, o
Recorrente requer a reforma do prestigioso Acórdão do Egrégio
TRT.

II. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

2. A 1ª Reclamada deixou de cumprir suas obrigações com a


trabalhadora que contratou. É dever do Ente Público, em
observância aos princípios constitucionais da supremacia do
interesse público sobre o particular e da indisponibilidade do
interesse público, quando celebra um contrato, fiscalizar a
sua execução, sob pena de restar caracterizada a sua culpa in
vigilando, devendo, portanto, responder subsidiariamente pelos
créditos trabalhistas devidos à Reclamante.

3. Ora, o tomador contratou a empregadora para execução de


serviços, caracterizando-se nesta hipótese o disposto na

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032721123306500000017425074
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1cd2ac7 - Pág. 2
Número do documento: 19032721123306500000017425074
Fls.: 1090

Súmula 331 do TST. O tomador dos serviços é responsável pelo


descumprimento das obrigações trabalhistas assumidas pela
fornecedora da mão de obra e não cumpridas.

4. A responsabilização do tomador não deve ser afastada, pois


o inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do
empregador implica na responsabilidade subsidiária do tomador
de serviços, pelas seguintes razões: a) por existência de
culpa in elegendo, já que o contratante é responsável pela
seleção e escolha do prestador de serviços, respondendo pela
falta de idoneidade desta; b) por existência de culpa in
vigilando, pois o contratante tem o dever de manter constante
vigilância quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas
pela empresa contratada, inclusive na comprovação da
respectiva quitação ao término do contrato de prestação de
serviços. A inadimplência da contratada decorre de clara
omissão do dever de fiscalização pelo órgão público
contratante.

5. Com efeito, a interpretação dada pelo Supremo Tribunal


Federal ao artigo 71 da Lei nº 8666/93 impõe tal obrigação.

6. Ademais, referida norma supracitada não isentou a


Administração Pública do dever de acompanhar e fiscalizar a
atuação da empresa contratada quanto ao efetivo cumprimento
das obrigações legais trabalhistas. Até por que, a execução do
contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado para
aquele fim, conforme arts. 58, III, e 67, caput e § 1º da Lei
8.666/93.

7. A fiscalização, assim, consiste não só em uma prerrogativa


da Administração, mas também em uma obrigação. E, no caso

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032721123306500000017425074
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1cd2ac7 - Pág. 3
Número do documento: 19032721123306500000017425074
Fls.: 1091

concreto, há clara comprovação de falha na fiscalização por


parte do ente público, ensejando a sua responsabilidade
subsidiária pela totalidade dos créditos trabalhistas, em
conformidade com os artigos 186 e 927 do Código Civil/2002.

8. Insta salientar, que o entendimento sumulado pelo Tribunal


Regional do Trabalho da 17ª Região, Súmula 21, deixa claro que
a declaração, pelo STF, de constitucionalidade do art. 71, §
1º, da Lei nº 8.666/93 não obsta que seja reconhecida a
responsabilidade de ente público, quando esse último não
comprovar a efetiva fiscalização do cumprimento das obrigações
legais e contratuais do prestador de serviços como empregador.

9. O ente público beneficiou-se diretamente da condição de


tomador do trabalho prestado pela autora. Não pode agora
querer se eximir da responsabilidade ante o inadimplemento de
haveres trabalhistas pela primeira ré, real empregadora.

10. Diante da normatividade dos princípios constitucionais da


dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho,
expressamente previstos nos incisos III e IV do artigo 1º da
Constituição Federal, o Recorrente deve responder
subsidiariamente por haveres trabalhistas da Recorrida, ainda
que pertença à administração pública direta ou indireta, uma
vez presente inequívoca prova da omissão do Ente Público, é
incontroversa a falha na fiscalização.

11. Tão verdadeiro quanto a ausência ou ineficiência de


suposta fiscalização do tomador de serviços, é o fato de que
houve dano a trabalhadora, devendo o Ente Público responder
pela opção de terceirizar seus serviços.

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032721123306500000017425074
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1cd2ac7 - Pág. 4
Número do documento: 19032721123306500000017425074
Fls.: 1092

12. A possibilidade da terceirização, que beneficia de maneira


injusta as empresas, a ver a Recorrida, é, em praticamente
todos os casos, condicionada à existência da responsabilidade
subsidiária, como garantia de que as falhas da contratada
escolhida pelo Recorrente sejam supridas por quem se
aproveitou delas.

13. O Juízo a quo entendeu não ser necessário responsabilizar


subsidiariamente a 2ª Reclamada, vejamos:

“(...)Não há demonstração de culpa da Petrobras, na


forma da Súmula 331, V, do TST, no presente caso,
tanto assim que a parte reclamante declara o
recebimento parcelado de verbas rescisórias.
Portanto, indefiro o pedido de responsabilização da
Petrobras.”

14. Não se alegue que a previsão de licitação para contratação


por órgão público elide qualquer possibilidade de existência
da culpa in eligendo, visto que os próprios critérios da
licitação deveriam impedir a possibilidade de que empresas
descumpridoras de suas obrigações viessem a contratar com os
licitantes. Porém, no caso, a empresa escolhida demonstrou não
ser capaz de respeitar a legislação, o que faz com que o ente
público incorra também na culpa de tê-la escolhido. Presente,
portanto, a culpa in elegendo, reconhecida a responsabilidade
subsidiária pelo r. Acórdão de ID 43cb80c:

“(...)É preciso destacar que a Petrobrás não fez a


necessária fiscalização para o cumprimento das
obrigações trabalhistas da 1ª ré. Observa-se, nesse
sentido, que a 1ª reclamada sustenta que a 2ª
resolveu encerrar os contratos de prestação de

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032721123306500000017425074
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1cd2ac7 - Pág. 5
Número do documento: 19032721123306500000017425074
Fls.: 1093

serviços com ela firmados, de forma surpreendente,


mesmo havendo sinalização, por parte daquela
empresa, de que seria assinado aditivo contratual
(fls. 258/259). Afirmou que tal informação se deu
com menos de 30 dias para o término do contrato
então vigente, circunstância que acarretou sérios
prejuízos à 1ª ré, que contava com muitos
empregados trabalhando em razão do contrato firmado
com a PETROBRÁS (fls. 260). Ainda que tais
alegações não sejam verdadeiras, fato é que
empregados da 1ª ré, como o reclamante, que
prestavam serviços em favor da Petrobrás ficaram
sem receber ao menos seus salários, sem que essa
última empresa buscasse, de alguma forma, minorar
os prejuízos suportados por esses trabalhadores, o
que evidencia sua culpa pelo prejuízo sofrido pelo
reclamante. De qualquer forma, não restou
comprovada a efetiva fiscalização. No caso dos
autos, ao contrário, como antes ressaltado,
evidenciou-se a culpa in vigilando da 2ª reclamada.
É possível concluir que, caso o Ente Público
houvesse fiscalizado o cumprimento das cláusulas
decorrentes da execução do contrato de trabalho,
como também os pagamentos feitos aos empregados da
empresa contratada, o obreiro não teria créditos
salariais a receber. De fato, houve conduta
omissiva culposa por parte do tomador dos serviços
com uma fiscalização ineficiente. O tomador dos
serviços, como real beneficiário da força de
trabalho do empregado, deve ser responsabilizado
pelo inadimplemento de possíveis verbas
trabalhistas devidas pela empresa terceirizada.
Logo, não é razoável que o trabalhador, justamente

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032721123306500000017425074
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1cd2ac7 - Pág. 6
Número do documento: 19032721123306500000017425074
Fls.: 1094

a parte mais fraca na relação contratual, seja


penalizado pela inexecução do contrato,
principalmente porque a parte tomadora se
beneficiou da força de trabalho do obreiro.
Saliente-se que, em atenção ao rigor terminológico
que a ciência do Direito exige que a
responsabilidade subsidiária (benefício de ordem),
não se identifica com a responsabilidade solidária,
sendo certo que ambas distinguem-se da relação
obrigacional empregatícia (o devedor é responsável,
mas a recíproca não é verdadeira). Outrossim,
destaco que a responsabilidade subsidiária abarca
todas as verbas deferidas em sentença, não havendo
razão para restringir-se às salariais em detrimento
das indenizatórias. Esse é o entendimento
consubstanciado no item VI da Súmula 331 do TST:
"VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de
serviços abrange todas as verbas decorrentes da
condenação referentes ao período da prestação
laboral". Importa ressaltar que a manutenção da
recorrente na lide, como responsável subsidiário
representa tão-somente uma garantia a mais para a
obreira e se coaduna com o disposto na Súmula nº
331/TST, item IV. E não se fala em malferimento aos
artigos 5º, II, e 22, I, da Constituição Federal,
ao art. 16 da Lei nº 6.019/74 e ao art. 265 do
CCB/02, visto que a terceirização não pode dar
fundamento à frustração dos direitos trabalhistas,
a teor dos arts. 9º e 455 da CLT. Pelo exposto, dou
provimento ao pedido da reclamante, para condenar a
2ª reclamada, subsidiariamente, ao pagamento das
verbas trabalhistas deferidas pelo juízo a quo.”

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032721123306500000017425074
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1cd2ac7 - Pág. 7
Número do documento: 19032721123306500000017425074
Fls.: 1095

15. Quanto à fiscalização do contrato, não basta que tenha


ocorrido. A questão que se debate, sustentando a culpa da 2ª
Reclamada, é a eficiência (princípio da Administração Pública
contido no artigo 37, caput, da CF) dos atos fiscalizatórios.

16. É preciso que a fiscalização tenha sido eficiente, capaz


de evitar qualquer descumprimento a qualquer norma por parte
da empresa contratada. A presente Reclamação poderia ter sido
evitada, caso o Recorrente cumprisse seu dever de observar se
a sua contratada estava agindo conforme a lei determina em
relação a suas obrigações trabalhistas.

17. Não sendo este o caso, presente também, não obstante ter
existido fiscalização, a culpa in vigilando, tendo em vista
que a fiscalização foi incapaz de evitar o descumprimento à
legislação. Se o serviço foi devidamente prestado em benefício
do Ente Público, não pode ele desequilibrar esta relação
jurídica se eximindo de responsabilidade da empresa por ele
(mal) escolhida e por ele contratada. Ademais, nada exclui o
direito de cobrança em regresso da 2ª Reclamada em desfavor da
1ª. Afinal, tais verbas são pagas com dinheiro repassado pela
2ª Reclamada às empresas, pelo que resta nítido que seu
pagamento também está sob a responsabilidade fiscalizatória do
Recorrente.

18. Não é o caso, como se demonstrou, de responsabilização


automática do ente público (caso em que de fato haveria
afronta aos entendimentos do STF e à nova redação da Súmula
331 do TST, e de que tratam os julgados juntados pela
Recorrente). Foram examinados os documentos juntados pela
Reclamada, estão se sustentando as razões da culpa do ente
público, e, portanto, não se trata de responsabilização

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032721123306500000017425074
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1cd2ac7 - Pág. 8
Número do documento: 19032721123306500000017425074
Fls.: 1096

automática não havendo qualquer tipo de descumprimento a


decisão do C. STF ou à Súmula 331 do C. TST.

19. A responsabilidade subsidiária não é uma simples assunção


da dívida, se não antes é um adiantamento provisório do
pagamento ao trabalhador. Ou seja, a dívida continua sendo da
primeira Reclamada, tanto que o contratante tem direito de
cobrar a dívida em regresso. A segunda apenas passa a ser
garantidora perante o empregado que prestou serviços em seu
favor.

20. Logo, necessário se faz a manutenção da condenação


subsidiária do Recorrente.

III. CONCLUSÃO

21. Diante das contrarrazões apresentadas espera-se que esta


Colenda Turma do Tribunal Superior do Trabalho admita os
argumentos e mantenha integralmente a decisão de mérito.

Nestes Termos.
Pede Deferimento.

Vitória, 26 de março de 2019.

Odílio Gonçalves Dias Neto


OAB/ES 19.519

Poliana Firme de Oliveira


OAB/ES 16.886

Thaís Gonçalves Florentino


OAB/ES 29.230

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 27/03/2019 21:13:23 - 1cd2ac7
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR(A) JUIZ(A) PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO - ES

Processo nº 0000308-56.2017.5.17.0191

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, devidamente qualificada nos


autos em epígrafe, assistida por seus advogados, vem,
tempestivamente, à presença de Vossa Excelência, por seus
advogados que esta subscrevem, apresentar

CONTRAMINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

em confronto com a injurídica medida processual que faz uso o


Recorrente, requerendo a Vossa Excelência a juntada das razões
anexas para que produzam os devidos efeitos legais, bem como
seu encaminhamento ao e. Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Nestes Termos.
Pede Deferimento.

Vitória, 26 de março de 2019.

Odílio Gonçalves Dias Neto


OAB/ES 19.519
Poliana Firme de Oliveira
OAB/ES 16.886
Thaís Gonçalves Florentino
OAB/ES 29.230

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CONTRAMINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Colenda Turma,
Doutos Julgadores

1. Pretende o Agravante seja destrancado seu recurso de


revista, cuja admissibilidade foi denegada.

2. O Recurso não merece prosperar uma vez que não possui os


requisitos formais, intrínsecos para admissão do mesmo.

3. O disposto no artigo 896, §1º-A, I, da CLT é claro nesse


sentido:

Art.896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do


Tribunal Superior do Trabalho das decisões
proferidas em grau de recurso ordinário, em
dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do
Trabalho, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.756,
de 17.12.1998)
§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da
parte: (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014).
I - indicar o trecho da decisão recorrida que
consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do recurso de revista; (Incluído pela Lei nº
13.015, de 2014).

4. Com efeito, a transcrição do tópico inteiro do v. acórdão


ou da integralidade da análise realizada pela C. Turma, quanto
à matéria objeto do recurso, não atende à exigência do artigo
896, §1º-A, I, da CLT.

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5. É preciso, portanto, que o Recorrente procedesse com a


transcrição do trecho do v. acórdão em que consta precisamente
a tese regional impugnada no recurso de revista, ou, ao menos,
que destaque de forma clara a tese adotada e contra a qual se
insurge.

6. Assim observou o erro formal, o Douto Desembargador


julgador:

“PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA.
Alegação(ões):
- contrariedade à(s) Súmula(s) nº 331 do colendo
Tribunal Superior do Trabalho.
- violação do(s) artigo 5º, inciso LIV e LV; artigo
37, inciso II; artigo 37, inciso XXI, da
Constituição.
- violação do(s) Consolidação das Leis do Trabalho,
artigo 818; Código de Processo Civil de 2015,
artigo 373, inciso I; Lei nº 13306/2016, artigo 77.
- divergência jurisprudencial: folha 22 (2
arestos).
- Violação à decisão tomada pelo STF nos autos da
ADC n.º 16
Inviável o recurso quanto à matéria em epígrafe,
porque não observado o disposto no artigo 896, §1º-
A, I, da CLT. Com efeito, a transcrição do tópico
inteiro do v. acórdão ou da integralidade da
análise realizada pela C. Turma, quanto à matéria
objeto do recurso, não atende à exigência do artigo
896, §1º-A, I, da CLT. É preciso que a parte

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transcreva o trecho do v. acórdão em que consta


precisamente a tese regional impugnada no recurso
de revista, ou, ao menos, que destaque de forma
clara a tese adotada e contra a qual se insurge.
Nesse sentido: "EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA.
DECISÃO EMBARGADA PUBLICADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO APRESENTA A
TRANSCRIÇÃO DO TRECHO DO ACÓRDÃO REGIONAL QUE
IDENTIFICA O PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA OBJETO DO
APELO. REQUISITO LEGAL INSCRITO NO ARTIGO 896, §
1º-A, I, DA CLT. REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI
13.015/2014. (...) 3 - Embora o dispositivo em
comento utilize o verbo "indicar", referindo-se ao
requisito formal ali inscrito, esta Corte Superior
tem exigido a transcrição do trecho da decisão
regional que consubstancia o prequestionamento da
controvérsia objeto do apelo, firme no entendimento
de que a alteração legislativa empreendida pela Lei
13.015/2014, nesse aspecto, constitui pressuposto
de adequação formal de admissibilidade do recurso
de revista e se orienta no sentido de propiciar a
identificação precisa da contrariedade a
dispositivo de Lei e a Súmula e do dissenso de
teses, afastando-se os recursos de revista que
impugnam de forma genérica a decisão regional e
conduzem sua admissibilidade para um exercício
exclusivamente subjetivo pelo julgador de
verificação e adequação formal do apelo. Assim, a
necessidade da transcrição do trecho que
consubstancia a violação e as contrariedades
indicadas, e da demonstração analítica da
divergência jurisprudencial, visa a permitir a

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identificação precisa e objetiva da tese


supostamente ofensiva a lei, à segurança das
relações jurídicas e à isonomia das decisões
judiciais, de modo que contribua para a celeridade
da prestação jurisdicional, possibilite a formação
de precedentes como elementos de estabilidade e a
decisão do TST contribua para a formação da
jurisprudência nacionalmente unificada. (...) (E-
ED-RR - 552-07.2013.5.06.0231, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de
Julgamento: 09/06/2016, Subseção I Especializada em
Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT
17/06/2016)." No mesmo sentido: ED-AIRR-41600-
81.2009.5.01.0050, Rel. Min. Delaíde Miranda
Arantes, 2ª Turma, DEJT 29/04/2016; AIRR - 10356-
41.2013.5.15.0039 Data de Julgamento: 25/05/2016,
Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte,
3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/06/2016;
AIRR-65-63.2014.5.05.0026, Rel. Min. Cláudio
Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, DEJT 12/02/2016;
AIRR-369-66.2014.5.10.0012, Rel. Min. Kátia
Magalhães Arruda, 6ª Turma, DEJT 27/11/2015.
CONCLUSÃO
DENEGO seguimento ao recurso de revista.

7. Ademais, cabe ao tomador de serviços observar a idoneidade


econômico-financeira da prestadora, bem como fiscalizar a
execução do contrato, para não incorrer em culpa in eligendo e
in vigilando, aspectos ensejadores da responsabilidade
subsidiária entre o prestador e o contratante, cuja
responsabilidade é objetiva. Caso esses mecanismos tivessem
sido observados na época não estaria a 1ª Reclamada

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inadimplente com vários trabalhadores que já ingressaram com


reclamação trabalhista neste especializada.

8. A condenação subsidiária decorre da culpa in eligendo e da


culpa in vigilando, com base no caput dos arts. 186 e 927 do
Código Civil de 2002:

Art. 186, CC. "Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito."

9. Analisando-se os arts. 186 c/c 927, todos do CC/02 afasta-


se aparente contrariedade entre eles, pois se harmonizam como
se observa: Aquele que por ação ou omissão voluntário,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito
(art.186 CC/02) e por consequência deve repará-lo (art. 927
CC/02).

10. Em relação à responsabilidade subsidiária, é necessário,


no caso de ente público, demonstrar ter havido culpa na
escolha da empresa ou na fiscalização do contrato. Com efeito,
a interpretação dada pelo Supremo Tribunal Federal ao artigo
71 da Lei nº 8666/93 impõe tal obrigação, embora seja caso
nítido de legislação abusiva em causa própria.

11. O ente público beneficiou-se diretamente da condição de


tomador do trabalho prestado pela autora. Não pode agora
querer se eximir da responsabilidade ante o inadimplemento de
haveres trabalhistas pela primeira ré, real empregadora.

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12. Diante da normatividade dos princípios constitucionais da


dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho,
expressamente previstos nos incisos III e IV do artigo 1º da
Constituição Federal, o Recorrente deve responder
subsidiariamente por haveres trabalhistas do Recorrido, ainda
que pertença à administração pública direta ou indireta, uma
vez presente inequívoca prova da omissão da Empresa Pública é
incontroversa a falha na fiscalização.

13. A 2ª Reclamada incorreu em culpa in eligendo e in


vigilando, quando não fiscalizou a execução do contrato
firmado, e não adotou as medidas coibitórias legalmente
possíveis, especialmente pelo fato da contratada apresentar
problemas antecedentes. Resta, portanto, a 2ª Reclamada, arcar
subsidiariamente pelos prejuízos causados aos trabalhadores,
independente da natureza dos serviços prestados, o que ora se
requer.

14. Diante disso é mais que necessário o pagamento das verbas


vencidas, já que estas são de natureza alimentar e
indisponíveis.

15. Não há o que se falar em constitucionalidade do artigo 71


da Lei 8.666/93, não sendo impossível a condenação subsidiária
da Recorrente, pois a responsabilidade subsidiária será
mantida diante da culpa in vigilando e in eligendo da tomadora
de serviços, que foi o apurado nos autos.

16. O pretendido pela 2ª Reclamada não é só um desrespeito


para com os direitos dos trabalhadores, mas também corre em
completa discordância com o consubstanciado na súmula 331 do
C. TST, que orienta: “o inadimplemento das obrigações

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trabalhistas, por parte do empregador, implica a


responsabilidade subsidiária do tomador de serviços”, e em
nenhum momento exclui dessa responsabilidade o pagamento de
qualquer verba.

17. Nesse sentido são as decisões de nossos tribunais:

22574905 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIA. A


tomadora de serviços é responsável
subsidiariamente pela satisfação dos créditos
deferidos, a teor do entendimento
consubstanciado na Súmula 331, IV, do TST,
ressaltada a culpa in vigilando e in eligendo.
Responsabilidade subsidiária mantida. (TRT 4ª
R.; RO 0031900-98.2009.5.04.0373; Primeira
Turma; Relª Desª Ana Luíza Heineck Kruse; Julg.
07/03/2012; DEJTRS 12/03/2012; Pág. 28) Nota:
Repositório autorizado do STF nº 41/2009, do
STJ nº 67/2008 e do TST nº 35/2009. 30010238 –

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DO


SERVIÇO. SÚMULA Nº 331, ITEM IV, DO TST.
REVELIA DA RECLAMADA. Responde o tomador do
serviço, subsidiariamente, pela satisfação dos
direitos do obreiro, quando o mesmo lhe presta
serviços em processo de terceirização de mão-
de-obra, através de empresa interpôs-ta, que
não pode arcar com as obrigações decorrentes do
contrato de trabalho em virtude da deficiência
de sua situação financeira. Em tendo agido com
culpa in eligendo e in vigilando e sendo o
beneficiário único dos serviços, deve assumir

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cf45f84 - Pág. 8
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supletivamente os direitos trabalhistas que


assistem ao obreiro. Aplicação da Súmula nº
331, item IV, do TST. Em razão da revelia do
empregador, pertinem as parcelas decorrentes do
rompimento contratual imotivado, alcançadas
pela responsabilidade subsidiária do tomador,
caso a devedora principal não promova a
quitação. (TRT 11ª R.; RO 0000343-
74.2010.5.11.0014; Primeira Turma; Relª Desª
Francisca Rita Alencar Albuquerque; DOJTAM
29/11/2011; Pág. 9) Nota: Repositório
autorizado do STF nº 41/2009, do STJ nº 67/2008
e do TST nº 35/2009.

24052523 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIA.


Constatada a inidoneidade da empresa
empregadora e tendo a tomadora dos serviços se
beneficiado dos misteres (força de trabalho)
prestados pelo recorrido, é prerrogativa deste
pleitear a satisfação de seus créditos
trabalhistas junto à tomadora, cabendo a esta o
dever de bem eleger o seu prestador, bem como
de vigiar a execução do contrato em sua
inteireza (principalmente no que toca ao
cumprimento dos deveres trabalhistas deste para
com os seus empregados). Não o fazendo, terá
sua responsabilidade materializada na culpa in
elegendo e in vigilando, fundada na Súmula nº
331 do c. TST. (TRT 5ª R.; RecOrd 455-
08.2010.5.05.0015; Quinta Turma; Rel. Des.
Norberto Frerichs; Julg. 05/07/2011; DEJTDF

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cf45f84 - Pág. 9
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11/07/2011; Pág. 39) Nota: Repositório


autorizado do STF nº 41/2009, do STJ nº 67/2008
e do TST nº 35/2009.

6032465 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


TERCEIRIZAÇÃO. ENTE PÚBLICO. CONTRATO PARA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
TERCEIRIZADOS.RESPONSABILIDADE CIVIL. TEORIA DA
CULPA. INCISOS V, X E LXXV DO ART. 5º E § 6º,
ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ARTS. 186
E 927, DO CC. ITEM IV DA SÚMULA Nº 331/TST.
Tendo o ente público contratado empresa para a
prestação de serviços terceirizados e não se
desvencilhando de fiscalizar o cumprimento das
obrigações trabalhista, fiscais, fundiárias e
previdenciárias por parte da contratada, resta
evidenciado a culpa do ente contratante in
elegendo e/ou in vigilando, resultando na
responsabilidade subsidiaria do tomador dos
serviços pelo adimplemento das verbas devidas
pelo prestador dos serviços (§ 6º, do art. 37,
da Constituição da República), notadamente
quando comprovado nos autos que o ente público
beneficiou-se da força laboral dispendida pelo
obreiro. Inteligência do item IV da Súmula nº
331 do c. TST. (TRT 8ª R.; RO 0001109-
20.2010.5.08.0012; Quarta Turma; Rel. Des. Fed.
Walter Roberto Paro; DEJTPA 31/08/2011; Pág.
28) (grifos nossos) Nota: Repositório
autorizado do STF nº 41/2009, do STJ nº 67/2008
e do TST nº 35/2009.

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18. O que busca a 2ª Reclamada não encontra respaldo em


qualquer norma legal e, sequer encontra-se em consonância com
a realidade fática do presente litígio.

19. Dessa forma, necessária a manutenção do julgado vez que


mesmo está em consonância ao entendimento sumulado do TST.

16. ANTE O EXPOSTO, e considerando que o ora Agravante não


conseguiu viabilizar o seguimento ao seu injurídico recurso de
revista, requer o Agravado que esse Egrégio Tribunal Regional
do Trabalho, em sede de admissibilidade, NÃO CONHEÇA do Agravo
de Instrumento patronal e, caso ultrapassado, no mérito,
ministre o inexorável IMPROVIMENTO - por ser de Direito e
seguindo as decisões mais recentes do nosso TRIBUNAL SUPERIOR
DO TRABALHO.

Nestes Termos.
Pede Deferimento.

Vitória, 26 de março de 2019.

Odílio Gonçalves Dias Neto


OAB/ES 19.519

Poliana Firme de Oliveira


OAB/ES 16.886

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PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO

Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região - 2º Grau


0000308-56.2017.5.17.0191 - 2ª Turma

CERTIDÃO DE REMESSA

Classe Judicial: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA


Assunto Principal: Tomador de Serviços / Terceirização (2704)
Relator: JOSE LUIZ SERAFINI
Tramitação Preferencial: Lei 13.467/2017
Partes:

Ti
Nome da parte Advogado
po
R
E
C PETROLEO
O BRASILEIRO S A AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - ES0017514
R PETROBRAS
RI
DO
R
E
C
O PETROLEO
R BRASILEIRO S A AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - ES0017514
R PETROBRAS
E
N
TE
R
E PERSONAL
C SERVICE
O RECURSOS
BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS - RJ0092718, VANESSA DE
R HUMANOS E
SOUZA XAVIER - RJ0133174
R ASSESSORIA
E EMPRESARIAL
N LTDA
TE
R
E
C POLIANA FIRME DE OLIVEIRA - ES0016886, ODILIO GONCALVES
O ROSANGELA DIAS NETO - ES0019519, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA -
R PEREIRA DE
R SOUZA

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 04/04/2019 18:09:49 - 4519c0c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040418072799100000017425072
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4519c0c - Pág. 1
Número do documento: 19040418072799100000017425072
Fls.: 1109

E ES0018277, SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO - ES0020032,


N VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES - ES0013891, PATRICIA DE
TE ARAUJO SONEGHETE - ES0009985
P
E PATRICK DENONI
RI DE LIMA
TO

Motivo da Remessa: para processar recurso

Data da Publicação dos Acórdãos:

Id Classe judicial Tipo de documento Data de publicação


43cb80c RECURSO ORDINÁRIO Acórdão

Data de Ciência/Publicação dos Expedientes:

Tipo de Data de ciência


Id Nome da parte
documento /publicação
cba9 PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
Notificação 20/02/2019
8c2 ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
cba9
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA Notificação 20/02/2019
8c2
cba9
PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS Notificação 20/02/2019
8c2
cba9
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA Notificação 20/02/2019
8c2
cba9 PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
Notificação 20/02/2019
8c2 ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
3a08 PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
Notificação 18/03/2019
b0a ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
3a08
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA Notificação 18/03/2019
b0a
3a08
PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS Notificação 18/03/2019
b0a

Contrarrazões:

Data de
Id Nome do usuário Tipo de documento
juntada
ODILIO GONCALVES DIAS
cf45f84 Contraminuta 27/03/2019
NETO
ODILIO GONCALVES DIAS
1cd2ac7 Contrarrazões 27/03/2019
NETO
FERNANDA CRUZ DE
77fb5af Certidão 20/03/2019
FIGUEIREDO
3a08b MARGARETH BRAVIM
Notificação 14/03/2019
0a OLIVEIRA
MARGARETH BRAVIM
df414a0 Decisão 14/03/2019
OLIVEIRA
47e38 AUGUSTO CARLOS LAMEGO

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 04/04/2019 18:09:49 - 4519c0c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040418072799100000017425072
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4519c0c - Pág. 2
Número do documento: 19040418072799100000017425072
Fls.: 1110

87 JUNIOR Manifestação 06/03/2019


AUGUSTO CARLOS LAMEGO Agravo de Instrumento em Recurso de
7cbf85f 06/03/2019
JUNIOR Revista
FERNANDA CRUZ DE
554a3f0 Certidão 21/02/2019
FIGUEIREDO
cba98c2 LIZIA DOURADO SCHWARTZ Notificação 15/02/2019
0e87f93 LIZIA DOURADO SCHWARTZ Decisão 15/02/2019
ANA PAULA BAESSO
18abeed Certidão 06/08/2018
VALENTIM
AUGUSTO CARLOS LAMEGO
4fdcec2 Recurso de Revista 01/08/2018
JUNIOR
ELOISA ELENA CORTELETTI
1a6eaef Intimação 20/07/2018
ERLER
ELOISA ELENA CORTELETTI
e0ebb60 Intimação 20/07/2018
ERLER
ad232 ELOISA ELENA CORTELETTI
Intimação 20/07/2018
28 ERLER

CERTIFICO para os devidos fins que as informações acima são fidedignas com os registros do sistema PJe-JT no 2º grau.

Nesses termos, faço a remessa dos autos ao Colendo TST.

VITORIA, ES, 4 de Abril de 2019.

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 04/04/2019 18:09:49 - 4519c0c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040418072799100000017425072
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4519c0c - Pág. 3
Número do documento: 19040418072799100000017425072
Fls.: 1111

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº TST - 0000308-56.2017.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico que os presentes autos foram recebidos do Sistema PJe do Tribunal Regional do
Trabalho e disponibilizados, integralmente, no Sistema e-SIJ/TST.

Certifico, ainda, que os marcadores foram inseridos, por meio de rotina automatizada,
sem intervenção da Coordenadoria de Processos Eletrônicos, aproveitando-se a descrição das peças do
sistema PJe na origem.

Ante o exposto, faço a remessa dos autos à Coordenadoria de Classificação, Autuação e


Distribuição de Processos.

Brasília, 18 de Junho de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica


FRANCISCO HENRIQUE MENDONCA NINA CABRAL
Coordenador de Processos Eletrônicos

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - 5e7424c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19061809455600000000017425070
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5e7424c - Pág. 1
Número do documento: 19061809455600000000017425070
Fls.: 1112

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

TERMO DE AUTUAÇÃO DE PROCESSO

Processo recebido nesta Coordenadoria em 18/06/2019, autuado em


01/07/2019, sob o nº AIRR - 308-56.2017.5.17.0191.

Brasília, 01 de julho de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 01/07/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


LEONARDO DA SILVA MATOS
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - c8b7362


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19070119073100000000017425069
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. c8b7362 - Pág. 1
Número do documento: 19070119073100000000017425069
Fls.: 1113

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO

Certifico que, em 01/08/2019, o processo AIRR - 308-56.2017.5.17.0191 foi


distribuído por sorteio à Exma. Sra. Ministra Dora Maria da Costa, Relatora na 8ª Turma.

Brasília, 01 de agosto de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 01/08/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador da Coordenadoria de Classificação, Autuação e Distribuição de Processos

TERMO DE CONCLUSÃO

Nesta data, faço os autos conclusos à relatora.


Brasília, 01 de agosto de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 01/08/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

HAELSON SILVEIRA DE FRANCA


TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - 0f17d7e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080110401900000000017425068
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 0f17d7e - Pág. 1
Número do documento: 19080110401900000000017425068
Fls.: 1114
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
1/1

Agravo de Instrumento em Recurso de Revista


AIRR - 308-56.2017.5.17.0191

Documentos Apensos
0 0
8ª Turma
Relator: Dora Maria da Costa

Tramitação Eletrônica
Conector PJe-JT - eSIJ
Lei 13.015/2014
Lei 13.467/2017
PJe-JT - Marcadores automatizados
Assunto: Responsabilidade Solidária / Subsidiária
Data da Autuação: 01/07/2019
Processo TRT: AIRR - 308-56.2017.5.17.0191
Observações:
Partes:
Agravante(s): PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS
Advogado: Augusto Carlos Lamêgo Júnior
Agravado(s): ROSÂNGELA PEREIRA DE SOUZA
Advogado: Victor Friques de Magalhães
Advogado: Poliana Firme de Oliveira
Advogado: Odílio Gonçalves Dias Neto
Advogado: Thaís Gonçalves Florentino
Agravado(s): PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA.
Advogado: Vanessa de Souza Xavier
Advogado: Bruno de Medeiros Tocantins

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:36 - 30bf25c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080110401900000000017425071
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 30bf25c - Pág. 1
Número do documento: 19080110401900000000017425071
Fls.: 1115

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 308-56.2017.5.17.0191

Visto

Visto. À pauta.

Brasília, 14 de agosto de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


Dora Maria da Costa
Ministra Relatora

Firmado por assinatura eletrônica em 14/08/2019 pela Exma. Ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Dora Maria da Costa, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - 6233c84


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081411543500000000017425067
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6233c84 - Pág. 1
Número do documento: 19081411543500000000017425067
Fls.: 1116

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

CERTIDÃO DE INCLUSÃO EM
PAUTA DE JULGAMENTO

Processo - TST- AIRR-308-56.2017.5.17.0191

Certifico que o presente processo foi


incluído em pauta para julgamento no dia 27/08/2019,
conforme divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho em 16/08/2019, sendo considerado publicado em
19/08/2019, nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei nº
11.419/06.

8ª Turma, 16 de agosto de 2019

Firmado por Assinatura Eletrônica


JEISA VALENTE DE LIMA DO ESPIRITO SANTO
Assistente 4

Firmado por assinatura eletrônica em 16/08/2019 por JEISA VALENTE DE LIMA DO ESPIRITO SANTO, Assistente 4, pelo Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - b67e6be


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081619000000000000017425066
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b67e6be - Pág. 1
Número do documento: 19081619000000000000017425066
Fls.: 1117

8ª Turma

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PROCESSO Nº TST-AIRR - 308-56.2017.5.17.0191

CERTIFICO que a 8ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Extraordinária hoje realizada, sob a presidência
da Exma. Ministra Dora Maria da Costa, Relatora, com participação
dos Exmos. Ministros Márcio Eurico Vitral Amaro, Alexandre Luiz
Ramos e do Exmo. Subprocurador-Geral do Trabalho, Dr. José de Lima
Ramos Pereira, DECIDIU, por unanimidade, não conhecer do agravo de
instrumento.

Obs.: A Exma. Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi não


participou do julgamento, em razão de impedimento.

Agravante(s): PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS


Agravado(s): ROSÂNGELA PEREIRA DE SOUZA
Agravado(s): PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA.

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.


Sala de Sessões, 27 de agosto de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica

REGINALDO DE OZEDA ALA


Secretário da 8ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 28/08/2019 pelo(a) Secretário da 8ª Turma, REGINALDO DE OZEDA ALA por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:38 - 564aecf


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082713300000000000017425063
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 564aecf - Pág. 1
Número do documento: 19082713300000000000017425063
Fls.: 1118

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-AIRR-308-56.2017.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100257B6F560F88DB0.
A C Ó R D Ã O
(8ª Turma)
GMDMC/Sr/rv/nm

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO DENEGATÓRIA.
SÚMULA Nº 422, I, DO TST. A impugnação
aos fundamentos da decisão recorrida é
requisito extrínseco do recurso
interposto, a fim de se aferir o
desacerto da decisão impugnada. Não
tendo a parte atentado para esse ônus
processual, impossível se torna a
análise do mérito do presente agravo de
instrumento, a teor do que dispõe o
artigo 1.016, II e III, do CPC/2015. In
casu, o único fundamento invocado no
exame prévio de admissibilidade para
denegar seguimento ao recurso de
revista foi o óbice do art. 896, § 1º-A,
I, da CLT, o qual não foi impugnado pela
agravante, que se limitou a abordar a
questão de fundo. Assim, inviável o
conhecimento do agravo de instrumento,
nos moldes da Súmula nº 422, I, do TST.
Agravo de instrumento não conhecido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo


de Instrumento em Recurso de Revista n° TST-AIRR-308-56.2017.5.17.0191,
em que é Agravante PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são Agravadas
ROSÂNGELA PEREIRA DE SOUZA e PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.

A Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª


Região, por meio da decisão de fls. 1/3 – seq. 104, denegou seguimento
ao recurso de revista interposto pela 2ª reclamada, Petróleo Brasileiro
S.A. - Petrobras.
Inconformada com a referida decisão, a 2ª reclamada
interpôs agravo de instrumento, às fls. 1/18 – seq. 107.

Firmado por assinatura digital em 27/08/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - 7a7bea3


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082716143600000000017425065
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 7a7bea3 - Pág. 1
Número do documento: 19082716143600000000017425065
Fls.: 1119

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-AIRR-308-56.2017.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100257B6F560F88DB0.
A reclamante apresentou contraminuta ao agravo de
instrumento, às fls. 1/11 – seq. 114, e contrarrazões ao recurso de
revista, às fls. 1/9 – seq. 113.
Desnecessária a remessa dos autos ao Ministério
Público do Trabalho, nos termos do art. 95 do RITST.
É o relatório.

V O T O

CONHECIMENTO

1. NULIDADE DA DECISÃO DENEGATÓRIA. VIOLAÇÃO DO DEVIDO


PROCESSO LEGAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.

A 2ª reclamada, na minuta do agravo de instrumento,


fls. 1/2 – seq. 107, insurge-se contra a decisão denegatória da revista,
afirmando que sua manutenção viola o direito de defesa e do contraditório.
Requer o total provimento do agravo de instrumento,
para reformar a decisão denegatória, determinando o destrancamento do
seu recurso de revista. Faz considerações sobre o mérito recursal.
Sem razão.
O Tribunal Regional, ao proceder ao juízo primeiro de
admissibilidade, apenas cumpriu exigência prevista em lei, consoante
dispõe o art. 896, § 1º, da CLT, uma vez que o conhecimento do recurso
está sujeito ao duplo exame, sendo certo que a decisão proferida pelo
Juízo de origem não vincula o Juízo ad quem.
Ademais, assegura-se à parte, no caso de denegação de
revista, a faculdade de ver reexaminada tal decisão por meio do competente
agravo de instrumento - via ora utilizada pela 2º reclamada.
Nesse contexto, não há falar em ofensa aos princípios
constitucionais positivados no art. 5º, LIV e LV, da CF/88.
Rejeito.

2. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO


DENEGATÓRIA. SÚMULA Nº 422, I, DO TST.
Firmado por assinatura digital em 27/08/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - 7a7bea3


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082716143600000000017425065
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 7a7bea3 - Pág. 2
Número do documento: 19082716143600000000017425065
Fls.: 1120

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.3

PROCESSO Nº TST-AIRR-308-56.2017.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100257B6F560F88DB0.
A Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª
Região denegou seguimento ao recurso de revista interposto pela 2ª
reclamada, Petrobras, no tocante ao tema “responsabilidade subsidiária”,
por considerar não atendido o requisito previsto no artigo 896, § 1º-A,
I, da CLT, conforme demonstra a decisão a seguir transcrita:

“PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso (ciência da decisão em 20/07/2018 - fl(s)./Id
43CB80C ; petição recursal apresentada em 01/08/2018 - fl(s)./Id
4fdcec2 ).
Regular a representação processual - fl(s.)/Id 0323c74.
Satisfeito o preparo - fl(s)./Id 9b044e9, 9b044e9, 43cb80c, e05556b e
e05556b.
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA.
Alegação(ões):
- contrariedade à(s) Súmula(s) nº 331 do colendo Tribunal Superior do
Trabalho.
- violação do(s) artigo 5º, inciso LIV e LV; artigo 37, inciso II; artigo
37, inciso XXI, da Constituição.
- violação do(s) Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 818;
Código de Processo Civil de 2015, artigo 373, inciso I; Lei nº
13306/2016, artigo 77.
- divergência jurisprudencial: folha 22 (2 arestos).
- Violação à decisão tomada pelo STF nos autos da ADC n.º 16
Inviável o recurso quanto à matéria em epígrafe, porque não observado
o disposto no artigo 896, §1º-A, I, da CLT. Com efeito, a transcrição do
tópico inteiro do v. acórdão ou da integralidade da análise realizada pela C.
Turma, quanto à matéria objeto do recurso, não atende à exigência do artigo
896, §1º-A, I, da CLT. É preciso que a parte transcreva o trecho do v. acórdão
em que consta precisamente a tese regional impugnada no recurso de revista,
ou, ao menos, que destaque de forma clara a tese adotada e contra a qual se
insurge. Nesse sentido:

Firmado por assinatura digital em 27/08/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - 7a7bea3


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082716143600000000017425065
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 7a7bea3 - Pág. 3
Número do documento: 19082716143600000000017425065
Fls.: 1121

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.4

PROCESSO Nº TST-AIRR-308-56.2017.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100257B6F560F88DB0.
"EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. DECISÃO
EMBARGADA PUBLICADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO APRESENTA
A TRANSCRIÇÃO DO TRECHO DO ACÓRDÃO REGIONAL
QUE IDENTIFICA O PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA
OBJETO DO APELO. REQUISITO LEGAL INSCRITO NO
ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. REDAÇÃO CONFERIDA
PELA LEI 13.015/2014. (...) 3 - Embora o dispositivo em
comento utilize o verbo "indicar", referindo-se ao requisito
formal ali inscrito, esta Corte Superior tem exigido a transcrição
do trecho da decisão regional que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do apelo, firme no
entendimento de que a alteração legislativa empreendida pela
Lei 13.015/2014, nesse aspecto, constitui pressuposto de
adequação formal de admissibilidade do recurso de revista e se
orienta no sentido de propiciar a identificação precisa da
contrariedade a dispositivo de Lei e a Súmula e do dissenso de
teses, afastando-se os recursos de revista que impugnam de
forma genérica a decisão regional e conduzem sua
admissibilidade para um exercício exclusivamente subjetivo
pelo julgador de verificação e adequação formal do apelo.
Assim, a necessidade da transcrição do trecho que
consubstancia a violação e as contrariedades indicadas, e da
demonstração analítica da divergência jurisprudencial, visa a
permitir a identificação precisa e objetiva da tese supostamente
ofensiva a lei, à segurança das relações jurídicas e à isonomia
das decisões judiciais, de modo que contribua para a celeridade
da prestação jurisdicional, possibilite a formação de
precedentes como elementos de estabilidade e a decisão do TST
contribua para a formação da jurisprudência nacionalmente
unificada. (...) (E-ED-RR - 552-07.2013.5.06.0231, Relator
Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de
Julgamento: 09/06/2016, Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais, Data de Publicação: DEJT 17/06/2016)."

No mesmo sentido: ED-AIRR-41600-81.2009.5.01.0050, Rel. Min.


Delaíde Miranda Arantes, 2ª Turma, DEJT 29/04/2016; AIRR -
10356-41.2013.5.15.0039 Data de Julgamento: 25/05/2016, Relator
Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/06/2016; AIRR-65-63.2014.5.05.0026, Rel. Min.
Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, DEJT 12/02/2016;
AIRR-369-66.2014.5.10.0012, Rel. Min. Kátia Magalhães Arruda, 6ª
Turma, DEJT 27/11/2015.
Firmado por assinatura digital em 27/08/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - 7a7bea3


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 7a7bea3 - Pág. 4
Número do documento: 19082716143600000000017425065
Fls.: 1122

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.5

PROCESSO Nº TST-AIRR-308-56.2017.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100257B6F560F88DB0.
CONCLUSÃO
DENEGO seguimento ao recurso de revista.” (fls. 1/3 – seq. 104 –
grifos no original)

Na minuta de agravo de instrumento, às fls. 1/18 – seq.


107, a 2ª reclamada insiste na admissibilidade do recurso de revista,
limitando-se à questão de fundo.
No entanto, não há como prosperar sua irresignação.
Como se observa, a agravante nada refere acerca do
fundamento da decisão agravada para denegar seguimento ao recurso de
revista, qual seja a inobservância do pressuposto recursal contido no
art. 896, § 1º-A, I, da CLT.
Dessa forma, constata-se que a agravante não cuidou
de desconstituir o fundamento da decisão agravada, pois não se insurgiu
contra o argumento que motivou o trancamento do recurso de revista.
Ora, a impugnação aos fundamentos da decisão recorrida
é requisito extrínseco do recurso interposto, a fim de se aferir o
desacerto da decisão impugnada. Não tendo a parte atentado para esse ônus
processual, impossível se torna a análise do mérito do presente agravo
de instrumento, a teor do que dispõe o artigo 1.016, incisos II e III,
do CPC/2015.
Nesse sentido é a diretriz da Súmula nº 422, I, desta
Corte, in verbis:

"RECURSO. FUNDAMENTO AUSENTE OU DEFICIENTE.


NÃO CONHECIMENTO.
I - Não se conhece de recurso para o Tribunal Superior do Trabalho se
as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida,
nos termos em que proferida.
II - O entendimento referido no item anterior não se aplica em relação à
motivação secundária e impertinente, consubstanciada em despacho de
admissibilidade de recurso ou em decisão monocrática."

Ressalte-se, por oportuno, que a hipótese em apreço


não atrai a incidência do item II do aludido verbete, pois não consiste
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 7a7bea3 - Pág. 5
Número do documento: 19082716143600000000017425065
Fls.: 1123

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.6

PROCESSO Nº TST-AIRR-308-56.2017.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100257B6F560F88DB0.
em ausência de impugnação a motivação secundária do exame prévio de
admissibilidade, mormente porque o fundamento utilizado na referida
decisão foi único: a inobservância do art. 896, § 1º-A, I, da CLT, o qual
não foi atacado pela agravante.
Pelo exposto, não conheço do agravo de instrumento.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Oitava Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, não conhecer do agravo de
instrumento.
Brasília, 27 de agosto de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


DORA MARIA DA COSTA
Ministra Relatora

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 7a7bea3 - Pág. 6
Número do documento: 19082716143600000000017425065
Fls.: 1124

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Certidão de Publicação de Acórdão

ACÓRDÃO DA 8ª TURMA

Processo nº AIRR - 308-56.2017.5.17.0191

Certifico que a ementa e a decisão, relativas ao acórdão prolatado no

processo em referência, foram disponibilizadas no Diário Eletrônico da Justiça do

Trabalho em 29/08/2019, sendo consideradas publicadas em 30/08/2019, nos

termos da Lei nº 11.419/2006.


Brasília, 30 de Agosto de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica


THOMPSON SERVULO CAMPOS
SUPERVISOR - SEÇÃO DE ACÓRDÃOS

Firmado por assinatura eletrônica em 28/08/2019 pelo(a) THOMPSON SERVULO CAMPOS, SUPERVISOR - SEÇÃO DE ACÓRDÃOS por meio
do Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:37 - 03f56cc


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 03f56cc - Pág. 1
Número do documento: 19082800000000000000017425064
Fls.: 1125

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 308-56.2017.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico que, até o dia 23/09/2019, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.

Brasília, 25 de setembro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


MARCO AURELIO DA SILVA CARNEIRO
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Firmado por assinatura eletrônica, em 25/09/2019, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, MARCO AURELIO DA SILVA CARNEIRO, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:38 - 047e919


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092515332800000000017425062
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 047e919 - Pág. 1
Número do documento: 19092515332800000000017425062
Fls.: 1126

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 308-56.2017.5.17.0191

TERMO DE REMESSA AO TRT

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.

Brasília, 25 de setembro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


REGINALDO DE OZEDA ALA
Secretário da 8ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 25/09/2019, pelo(a) SECRETÁRIO DA 8ª TURMA, REGINALDO DE OZEDA ALA, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:38 - ecb8786


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092517414000000000017425061
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ecb8786 - Pág. 1
Número do documento: 19092517414000000000017425061
Fls.: 1127

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 308-56.2017.5.17.0191

CERTIDÃO DE ORIGEM DE DOCUMENTO ELETRÔNICO

Certifico, nos termos do § 2° do art. 3° do Ato.Conjunto n° 10/2010 - TST.CSJT, que o presente


arquivo foi gerado por esta Corte para remessa eletrônica ao Tribunal Regional do Trabalho.

Brasília, 25 de setembro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


REGINALDO DE OZEDA ALA
Secretário da 8ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 25/09/2019, pelo(a) SECRETÁRIO DA 8ª TURMA, REGINALDO DE OZEDA ALA, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 25/09/2019 18:42:38 - 42097d2


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092517414200000000017425060
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 42097d2 - Pág. 1
Número do documento: 19092517414200000000017425060
Fls.: 1128

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

Considerando a reforma parcial da r. sentença de origem pelo E. TRT, remetam-se os autos ao vistor
Patrick para adequação da planilha de cálculos de liquidação, observando-se o teor do acórdão.

Vindo a nova planilha, intimem-se as partes para manifestação em 8 dias, sob pena de preclusão.

Cumpra-se.

SAO MATEUS, 4 de Outubro de 2019

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 04/10/2019 18:35:30 - 14a7472
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100417270562900000017534084
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 14a7472 - Pág. 1
Número do documento: 19100417270562900000017534084
Fls.: 1129

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - ES

PATRICK DENONI DE LIMA, contador, registrado no Conselho Regional de Contabilidade do


Estado do Espírito Santo - CRC/ES, conforme registro Nº. ES-018840/O-0, honrado e
compromissado, nomeado perito nos autos da Reclamação Trabalhista supramencionada, vem
mui respeitosamente, à presença de V. Exa. apresentar cálculo retificado: - exclusão das
diferenças salariais pelo reajuste previsto em norma coletiva; - honorários advocatícios
sobre o valor liquido da condenação.

São Mateus - ES, 17/10/2019.

SAO MATEUS/ES, 17 de outubro de 2019.

PATRICK DENONI DE LIMA

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 17/10/2019 08:42:45 - ab89938


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101708400206600000017700700
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. ab89938 - Pág. 1
Número do documento: 19101708400206600000017700700
PATRICK DENONI DE LIMA
Fls.: 1130

Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
ANEXO I - APURAÇÃO DAS VERBAS DEFERIDAS

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

VERBAS RESCISÓRIAS

VERBAS BASE DE CÁLC. VALOR DEVIDO

SALDO DE SALÁRIO (12 DIAS) R$ 4.575,42 R$ 1.830,17


AVISO PRÉVIO INDENIZ. (33 DIAS) R$ 4.575,42 R$ 5.032,96
13º SALÁRIO PROPORC. (10/12) R$ 4.575,42 R$ 3.812,85
13º SALÁRIO INDENIZ. (01/12) R$ 4.575,42 R$ 381,29
FÉRIAS VENCIDAS (2015-2016) R$ 4.575,42 R$ 4.575,42
FÉRIAS PROPORC. (04/12) R$ 4.575,42 R$ 1.525,14
FÉRIAS INDENIZ. (01/12) R$ 4.575,42 R$ 381,29
1/3 DE FÉRIAS R$ 6.481,85 R$ 2.160,62
FGTS (NOV/2016) R$ 11.057,27 R$ 884,58
MULTA 40% FGTS R$ 5.473,89 R$ 2.189,56
MULTA ART. 477 DA CLT R$ 4.575,42 R$ 4.575,42

TOTAL R$ 27.349,28

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 17/10/2019 08:42:46 - f897726


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101708403927100000017700705
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f897726 - Pág. 1
Número do documento: 19101708403927100000017700705
PATRICK DENONI DE LIMA
Fls.: 1131

Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
ANEXO II - APURAÇÃO CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

INSS EMPREGADO INSS EMPRESA JUROS


MÊS/ ANO
B. CÁLCULO % APURADO RECOLHIDO DEVIDO B. CÁLCULO % SAT APURADO SAT % EMPREGADO EMPRESA

nov/16 R$ 1.830,17 9% R$ 164,72 R$ - R$ 164,72 R$ 1.830,17 20% 1% R$ 366,03 R$ 18,30 7,34 R$ 12,09 R$ 28,21

13º 2016 R$ 4.194,14 11% R$ 461,35 R$ - R$ 461,35 R$ 4.194,14 20% 1% R$ 838,83 R$ 41,94 7,34 R$ 33,86 R$ 64,65

Individualização dos Cálculos

Reclamante Reclamada

Principal R$ 626,07 Principal R$ 1.204,86


Juros R$ 45,95 SAT R$ 60,24
Multa R$ - Juros R$ 92,86
Soma R$ 672,02 Soma R$ 1.357,96

- cálculo efetuado “mês a mês”;


- base de cálculo composta pelos valores históricos (sem atualização monetária), somando as parcelas tributáveis deferidas, limitando-
se ao salário de contribuição máximo (conforme regras que vigoram nas respectivas épocas);
- sobre o novo valor do salário contribuição, incidiu a alíquota que vigorava na época de prestação dos serviços, de modo assim se
obter o correto valor que seria devido originariamente a título de contribuição previdenciária. A apuração das alíquotas obedeceu às
inúmeras alterações produzidas na legislação tributária;
- do valor devido, foi deduzido a parcela já descontada do trabalhar, conforme discriminado nos recibos;
- o valor final obtido sofrerá atualização monetária (não há atualização monetária a partir da competência 01/95), a mesma dos
créditos trabalhistas até a quitação destes, cabendo juros de mora e multa de mora previdenciária senão depois de decorrido o prazo
legal para recolhimento do tributo;

- contribuição do empregador no percentual de 20%, sobre o total das remunerações pagas ao empregado (verbas deferidas), independente
do teto máximo. Calculada também a contribuição por riscos ambientais do trabalho (SAT/RAT), de acordo com a alíquota devida;

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 17/10/2019 08:42:46 - f897726


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101708403927100000017700705
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f897726 - Pág. 2
Número do documento: 19101708403927100000017700705
PATRICK DENONI DE LIMA
Fls.: 1132

Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

- fato gerador dos juros de mora das contribuições previdenciárias: anterior a Lei 8.212/91, pela Medida Provisória 449/2008,
convertida em Lei 11.941/2009 é o efetivo pagamento das verbas trabalhistas reconhecidas em juízo, iniciando a mora no dia dois do mês
subsequente ao da liquidação. Após a alteração legislativa (05/03/2009), o fato gerador é a prestação de serviços;
- pela atualização monetária das contribuições respondem trabalhador e empresa, contribuintes do sistema e sem prejuízo para o
trabalhador, que por sua vez receberá o crédito igualmente atualizado. Pelos juros incidentes sobre as contribuições, no entanto,
responde apenas a empresa;
- Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atraso - vigência 06/2017.

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 17/10/2019 08:42:46 - f897726


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101708403927100000017700705
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f897726 - Pág. 3
Número do documento: 19101708403927100000017700705
PATRICK DENONI DE LIMA
Fls.: 1133

Perito Contador
CRC- ES 018840/O-0
ANEXO III - APURAÇÃO IMPOSTO DE RENDA

TRT 17ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

PROC. N. 0000308-56.2017.5.17.0191
RTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RDA: PERSONAL SERV. REC. HUM. E ASSES. EMP. LTDA

REND. TRIBUTAVEIS: R$ 6.238,39


NÚMERO DE MESES: 2
INSS: R$ 626,07

Base (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir

Até R$ 3.807,96 - -
De R$ 3.807,98 até R$ 5.653,30 7,50% R$ 285,60
De R$ 5.653,32 até R$ 7.502,10 15% R$ 709,60
De R$ 7.502,12 até R$ 9.329,36 22,50% R$ 1.272,26
Acima de R$ 9.329,36 27,50% R$ 1.738,72

BASE DE CÁLCULO ALIQUOTA (%) Parcela a Deduzir IRRF


R$ 5.612,32 7,50% R$ 285,60 R$ 135,32

- calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela progressiva
(correspondente ao mês do recebimento ou crédito) resultante da multiplicação da quantidade de meses a que
se referem os rendimentos;
- O décimo terceiro salário, representa um mês;
- O valor tributável não computa os juros de mora;
- A base de cálculo é determinada mediante a dedução de importâncias pagas em dinheiro a título de pensão
alimentícia e contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, sobre o valor tributável apurado atualizado;
- O imposto foi apurado da seguinte forma:
IRRF = (RRA x P%) – PD
Onde,
IRRF = valor retido na fonte;
RRA = rendimentos tributáveis menos as deduções descritas na Lei 7.713/88, art. 12-A;
P% = alíquota apurada; e
PD = parcela mensal dedutível

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 17/10/2019 08:42:46 - f897726


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101708403927100000017700705
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. f897726 - Pág. 4
Número do documento: 19101708403927100000017700705
Fls.: 1134

TRT/ES 1
Calculo de Atualização Monetária e Juros de Mora
Parcelas de Calculo - Índice: TR 17/10/19
Processo : 00308.2017.191.17.00 - Ajuizamento : 28/03/17 - Atualização : 01/10/19 * Atualizado pelo 1º Dia do mes seguinte *
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
.EPOCA.. COEFICIENTE ....PARCELA.... ....VALOR..... ....FGTS.... .PARC..CORRIG. .FGTS.CORRIG %JUROS .JUROS.FGTS. .JUROS.PARC. PARC.CORR.+JUR

12/11/16 1.00782795 PRINCIPAL DEVID 27.349,28 0,00 27.563,37 0,00 30.10 0,00 8.296,57 35.859,94

30/05/17 1.00166903 INSSE 626,07 0,00 627,11 0,00 28.00 0,00 0,00 627,11

30/05/17 1.00166903 INSSO 1.403,92 0,00 1.406,26 0,00 28.00 0,00 0,00 1.406,26

30/05/17 1.00166903 IRRF 135,32 0,00 135,55 0,00 28.00 0,00 0,00 135,55

Total das Parcelas + FGTS (Sem Correção) 29.514,59


TOTAL(Principal Atualizado) 35.859,94

QRLabel8
QRLabel8

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 17/10/2019 08:42:46 - 481d72e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101708403954200000017700706
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 481d72e - Pág. 1
Número do documento: 19101708403954200000017700706
Fls.: 1135

TRT/ES 1
Calculo Trabalhista
Resumo Geral 17/10/19
Processo : 00308.2017.191.17.00 - Ajuizamento : 28/03/17 - Atualização : 01/10/19

Índice: TR

----------------------------------------------------------------------------
......VALOR...... ......JUROS..... .....TOTAL......
(A)VALOR BASE 27.563,37 8.296,57 35.859,94
(B)FGTS 0,00 0,00 0,00
(C)INSS RECLAMANTE 627,11
(D)IRRF 135,55
----------------------------------------------------------------------------
(1)LIQUIDO SEM FGTS 35.097,28
(2)FGTS 0,00
PRINCIPAL (1+2) 35.097,28
(3)HONORARIOS ADVOCATICIOS 5.379,00 15,00 %
(4)SUBTOTAL(1+2+3) 40.476,28
(5)INSS A RECOLHER 2.033,37
(5.1)IRRF 135,55
(6)HONORARIOS PERICIAIS 400,67
(PATRICK DENONI DE LIMA : R$ 400,67)
(7)CUSTAS 0,00 0,00 %
----------------------------------------------------------------------------
(8)TOTAL DA EXECUÇÃO 43.045,87

* Sem Custas na Execução Informadas *


Valores atualizados até 01/10/19

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - 17/10/2019 08:42:46 - b5c6dae


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101708403997700000017700707
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b5c6dae - Pág. 1
Número do documento: 19101708403997700000017700707
Fls.: 1136

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certidão

Certifico que o expediente a seguir é cumprido na forma da OS N. 01/2015 da


M.M. Juíza Titular desta Vara, Drª Ana Maria Mendes do Nascimento.

Tendo em vista a manifestação do expert ID ab89938 e considerando o


despacho ID 14a7472, intimem-se as partes para manifestarem acerca dos cálculos
apresentados, no prazo de 08 (oito) dias preclusivos.

SAO MATEUS/ES, 21 de outubro de 2019.

OTAVIO MACHADO COUTO FILHO

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - 21/10/2019 17:47:40 - 91f05e5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19102116422775500000017747281
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 91f05e5 - Pág. 1
Número do documento: 19102116422775500000017747281
Fls.: 1137

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s) para:

- manifestar-se acerca dos cálculos apresentados do expert ID ab89938, no prazo de 08 (oito)


dias preclusivos

Assinado eletronicamente por: ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA - 30/10/2019 11:16:02 - 92b8756
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19103011154286900000017869065
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 92b8756 - Pág. 1
Número do documento: 19103011154286900000017869065
Fls.: 1138

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMADA intimado(s) para:

- manifestar-se acerca dos cálculos apresentados do expert ID ab89938, no prazo de 08 (oito)


dias preclusivos

Assinado eletronicamente por: ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA - 30/10/2019 11:16:02 - 99652d3
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19103011154302400000017869066
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 99652d3 - Pág. 1
Número do documento: 19103011154302400000017869066
Fls.: 1139

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMADA intimado(s) para:

- manifestar-se acerca dos cálculos apresentados do expert ID ab89938, no prazo de 08 (oito)


dias preclusivos

Assinado eletronicamente por: ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA - 30/10/2019 11:16:02 - 76c6fa0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19103011154317600000017869067
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 76c6fa0 - Pág. 1
Número do documento: 19103011154317600000017869067
Fls.: 1140

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS –


17ª REGIÃO

Processo nº 0000308-56.2017.5.17.0191

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, devidamente qualificada nos


autos do processo em epígrafe, por seus advogados, vem, a
presença de Vossa Excelência, externar o que segue:

1. A Reclamante informa que concorda com os cálculos


apresentados. Desse modo, requer o início da execução, nos
termos do art. 878 da CLT, com intimação da Reclamada para que
pague ou garanta a execução no prazo de 48 horas, nos termos
do art. 880 da CLT, sob pena de penhora.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória (ES), 06 de novembro de 2019.

Gerlis Prata Surlo


OAB/ES 17.647
Odílio Gonçalves Dias Neto
OAB/ES 19.519
Poliana Firme de Oliveira
OAB/ES 16.886
Thaís Gonçalves Florentino
OAB/ES 29.230

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 06/11/2019 12:13:03 - 833082a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19110612122918400000017933250
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 833082a - Pág. 1
Número do documento: 19110612122918400000017933250
Fls.: 1141

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de-


vidamente qualificada nos autos da Reclamatória Trabalhista movida por
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, vem, por intermédio de seus advoga-
dos in fine assinados, vem, à presença de Vossa Excelência, por intermédio
de seus advogados in fine assinados, cientes da r. intimação exarada, apre-
sentar manifestação aos cálculos apresentados pelo Ilustre Expert, nos ter-
mos que seguem.

Os cálculos apresentados pelo Ilustre Expert encon-


tram-se equivocados pelos seguintes motivos:

1. Majorada a apuração da multa art. 477, § 8º, da


CLT, haja vista que a referida multa somente é devida sobre salário base.

2. Deixou o Ilustre Expert de deduzir o valor recebi-


do pelo reclamante a título de verbas rescisórias no montante de R$
12.359,66 (doze mil, trezentos e ciquenta e nove reais e sessenta e seis
centavos).

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 11 de novembro de 2019.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 11/11/2019 17:02:49 - 871b48d
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111117013951000000017998618
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 871b48d - Pág. 1
Número do documento: 19111117013951000000017998618
Fls.: 1142

DANIEL BORGES MONTEIRO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO


OAB-ES 16.544 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 OAB-ES 17.157
OAB-MG 125.360

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN


OAB-ES 17.514 OAB-ES 21.588
OAB-RJ 226.981

NELSON PADILHA NETO EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 22.139 OAB-ES 22.404

EMILIA PEREIRA DE CAXIAS VITTORIA ZAMPIERI


OAB-ES 22.556 OAB-ES 24.511

MARIANA SIMON FILIPE DIAS RIBEIRO


OAB-ES 25.750 OAB-ES 26.346

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 29.512

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 11/11/2019 17:02:49 - 871b48d
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111117013951000000017998618
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 871b48d - Pág. 2
Número do documento: 19111117013951000000017998618
Fls.: 1143

PROCESSO Nº: 0000308-56.2017.5.17.0191 DATA ATUALIZAÇÃO: 01/10/2019


VARA Nº: AJUIZAMENTO: 28/03/2017
PRESCRIÇÃO: 00/01/1900
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADA: PETROLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Juros 1% ao mês: 30,10%

RESUMO GERAL DA CONDENAÇÃO

PARCELAS APURADAS VALORES IDTR QUANT. DE IDTR'S

VALOR LIQUIDO DO AUTOR 13.689,51 0,01311781 1.043.581,9226


VALOR HONORARIOS ADVOCATICIOS 15,00% 2.053,43 0,01311781 156.537,2884
VALOR DO IRRF A RECOLHER - 0,01311781 -
VALOR DO INSS PARTE EMPREGADOR A RECOLHER 1.260,82 0,01311781 96.115,0916
VALOR DO INSS PARTE EMPREGADO A RECOLHER 619,43 0,01311781 47.220,3063
TOTAL GERAL DEVIDO PELA RECLAMADA 17.623,18 0,01311781 1.343.454,6090

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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 11/11/2019 17:02:50 - 3a7be58
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111117020029300000017998630
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a7be58 - Pág. 1
Número do documento: 19111117020029300000017998630
Fls.: 1144

APURAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Salario Base 3.353,06


Periculosidade 1.005,92
Maior Remuneração 4.358,98

Diferença
Parcelas Proporc. Valor ( - ) Pago FGTS Total Histórico
Devida
Aviso Prévio Indenizado 33 4.794,88 - 4.794,88 383,59 5.178,47
13º Proporcional 10 3.632,48 - 3.632,48 290,60 3.923,08
Férias Vencidas Simples 12 4.358,98 - 4.358,98 - 4.358,98
Abono 1/3 Férias Venc.Simples 1.452,99 - 1.452,99 - 1.452,99
Férias Proporcionais 2 726,50 - 726,50 - 726,50
Abono 1/3 Férias Proporcionais 242,17 - 242,17 - 242,17
Saldo de Salário 14 2.034,19 - 2.034,19 162,74 2.196,93
Multa 40% S/ FGTS Depositado R$ 4.956,70 1.982,68 - 1.982,68 - 1.982,68
Multa Art. 477 da CLT 01 Salário 3.353,06 - 3.353,06 - 3.353,06
- 12.359,66 (12.359,66) - (12.359,66)
TOTAL APURADO R$ 10.218,27 836,92 11.055,19

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a7be58 - Pág. 2
Número do documento: 19111117020029300000017998630
Fls.: 1145

APURAÇÃO DO INSS A SER DEDUZIDO DO CREDITO DO AUTOR

Período Dif. Rescis. Base do % Valor Vlr. INSS Dif. INSS


nov/16 2.034,19 2.034,19 9,00% 183,08 - 183,08
13º Resc. 3.923,08 3.923,08 11,00% 431,54 - 431,54
TOTAL APURADO R$ 614,62

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a7be58 - Pág. 3
Número do documento: 19111117020029300000017998630
Fls.: 1146

ATUALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE JUROS S/ VERBAS APURADAS NOS ANEXOS ANTERIORES

%
Nº De Período Total Bruto ( - ) INSS Total Liquido Coef. Vlr. Liquido Valor Total Devido
Juros
00001 nov/16 - - - 1,007827367 - 30,10% - -
00001 Rescisão 11.055,19 614,62 10.440,58 1,007827367 10.522,30 30,10% 3.167,21 13.689,51
TOTAL APURADO 11.055,19 614,62 10.440,58 R$ 10.522,30 - 3.167,21 13.689,51

APURAÇÃO IRRF CF.IN RFB Nº 1.127/2011 E OJ Nº 400 SDI-1 C.TST


TOTAL APURADO SEM JUROS R$ 10.522,30
TOTAL PARCELAS NÃO TRIBUTÁVEIS R$ 10.209,91
BASE CÁLCULO IMPOSTO DE RENDA R$ (312,38)
QUANTIDADE DE MESES APURADO R$ 1,00
VALOR DA PARCELA TRIBUTÁVEL R$ (312,38)
VALOR IRRF SOBRE PARCELA ALÍQ. 0,00% -
QUANTIDADE DE MESES APURADO R$ 1,00
VALOR DO IRRF A DEDUZIR R$ -

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111117020029300000017998630
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a7be58 - Pág. 4
Número do documento: 19111117020029300000017998630
Fls.: 1147

APURAÇÃO DO INSS PARTE EMPREGADOR E EMPREGADO A SER RECOLHIDO

Período Salario De INSS Empresa INSS SAT Vlr. Historico Vlr. Historico Coef. Valor Atualiz. Valor Atualiz.
Apuração Contribuição 20,00% 1,00% Empregador Empregado Atualiz. Empregador Empregado
nov/16 2.034,19 406,84 20,34 427,18 183,08 1,00782737 430,52 184,51
13º Resc. 3.923,08 784,62 39,23 823,85 431,54 1,00782737 830,30 434,92
TOTAL APURADO - 1.251,03 614,62 TOTAL 1.260,82 619,43

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111117020029300000017998630
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a7be58 - Pág. 5
Número do documento: 19111117020029300000017998630
Fls.: 1148

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0000308-56.2017.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

(871b48d) Defiro. Remetam-se os autos ao vistor PATRICK


DENONI DE LIMA CPF 139.628.607-11 para esclarecimentos, no prazo de 10 dias.

Cumpra-se.

SAO MATEUS, 4 de Fevereiro de 2020

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 04/02/2020 13:11:55 - 8ebdd8a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19121317130681700000018567621
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8ebdd8a - Pág. 1
Número do documento: 19121317130681700000018567621
Fls.: 1149

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 04/02/2020 13:11:55 - 8ebdd8a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19121317130681700000018567621
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8ebdd8a - Pág. 2
Número do documento: 19121317130681700000018567621
Fls.: 1150

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO

JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico a juntada aos autos eletrônicos de email enviado pelo i. Perito, no qual prestou os
esclarecimentos solicitados, que se segue(m)

SAO MATEUS/ES, 29 de abril de 2020.

DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA

Assinado eletronicamente por: DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA - Juntado em: 29/04/2020 14:33:40 - 9a4ad38
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20042914315099100000019538044?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20042914315099100000019538044
Email – Danuza Sena de Miranda Ferreira – Outlook Page 1 of 1
Fls.: 1151

 Responder a todos   Excluir  Lixo Eletrônico Bloquear 

0000308-56.2017.5.17.0191

Patrick Lima <patrick.lima@outlook.com. 


PL br>     
Qua, 29/04/2020 11:30
Danuza Sena de Miranda Ferreira 

Segue abaixo os esclarecimentos do


processo conforme combinado devido
ao problema no PJE para anexar o
Laudo.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A)
JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO
MATEUS - ES

PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191

PATRICK DENONI DE LIMA, contador, registrado no Conselho Regional de


Contabilidade do Estado do Espírito Santo - CRC/ES, conforme registro Nº.
ES-018840/O-0, honrado e compromissado, nomeado perito nos autos da
Reclamação Trabalhista supramencionada, vem mui respeitosamente, à
presença de V. Exa. apresentar o esclarecimento que segue.

Reclamada impugna o cálculo pericial no ID 871b48d nos seguintes


pontos:

- Em relação a base de cálculo da multa do art. 477 da CLT, devendo


ser limitada ao salário base do Reclamante.
- Dedução dos valores recebidos pelo Reclamante como verbas
rescisórias no valor de R$ 12.359,66.

Em relação ao multa do art. 477 da CLT deixo pelo entendimento de


V.Sª. Exa. qual deve ser a base de cálculo utilizada.

Já a dedução do valor pago de verbas rescisórias, foi corretamente


deduzida conforme cálculo de ID f4b6193.

https://outlook.office.com/mail/deeplink?version=2020042001.13&popoutv2=1&lean... 29/04/2020
Assinado eletronicamente por: DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA - Juntado em: 29/04/2020 14:33:40 - 378e19d
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20042914333660800000019538071?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20042914333660800000019538071
Email – Danuza Sena de Miranda Ferreira – Outlook Page 1 of 1
Fls.: 1152

Já a dedução do valor pago de verbas rescisórias, foi corretamente


deduzida conforme cálculo de ID f4b6193.

Portanto, mantenho o cálculo, salvo melhor juízo.

São Mateus - ES, 25/04/2020.

Com os meus melhores cumprimentos.

PATRICK DENONI DE LIMA


Contador - Perito
CRC ES - 18840/O-0
9 9877-5677

Solicito que confirme o recebimento desse e-mail com a


maior brevidade possível!

https://outlook.office.com/mail/deeplink?version=2020042001.13&popoutv2=1&lean... 29/04/2020
Assinado eletronicamente por: DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA - Juntado em: 29/04/2020 14:33:40 - b587050
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20042914333874800000019538072?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20042914333874800000019538072
Fls.: 1153

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS/ES -
CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

DECISÃO

HOMOLOGO os cálculos apresentados pelo i. Perito, nos ID's f897726,


481d72e e b5c6dae, de modo que declaro líquida a condenação.

À Contadoria, para lançamento e atualização.

Em seguida, intime-se o advogado do(a) 1ª reclamada, na forma do


entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I Ciclo de Debates de Direito Material e Processual
do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13
/01/2010, para quitação da dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de penhora,
observando-se o artigo 882 da CLT.

Decorrido o prazo sem manifestação, proceda-se à pesquisa de bens do(a)


devedor(a) por meio do convênio Bacenjud.

Quando garantida integralmente a dívida, intimem-se as partes para os fins do


artigo 884 da CLT.

Infrutífera a diligência via convênio Bacenjud, intime-se o exequente para no


prazo de 30 dias, indicar meios eficazes ao prosseguimento da execução.

Atente-se que, decorrido o prazo de 45 dias da consulta ao Bacenjud, deverá


ser efetuado o competente registro do(a) executado(a) no Banco Nacional dos Devedores, nos
termos da Resolução n. 1470/2011 do TST.

Transcorrido o prazo sem manifestação, arquivem-se os autos


provisoriamente, observando-se o prazo prescricional.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 30/04/2020 14:32:10 - 844446a
Fls.: 1154

SAO MATEUS/ES, 30 de abril de 2020.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 30/04/2020 14:32:10 - 844446a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20042914513630100000019538304?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20042914513630100000019538304
Fls.: 1155

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do seguinte documento:

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS/ES
- CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

DECISÃO

HOMOLOGO os cálculos apresentados pelo i. Perito, nos ID's f897726,


481d72e e b5c6dae, de modo que declaro líquida a condenação.

À Contadoria, para lançamento e atualização.

Em seguida, intime-se o advogado do(a) 1ª reclamada, na forma do


entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I Ciclo de Debates de Direito Material e Processual
do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13
/01/2010, para quitação da dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de penhora,
observando-se o artigo 882 da CLT.

Decorrido o prazo sem manifestação, proceda-se à pesquisa de bens do(a)


devedor(a) por meio do convênio Bacenjud.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 30/04/2020 14:33:10 - 3a46998
Fls.: 1156

Quando garantida integralmente a dívida, intimem-se as partes para os fins do


artigo 884 da CLT.

Infrutífera a diligência via convênio Bacenjud, intime-se o exequente para no


prazo de 30 dias, indicar meios eficazes ao prosseguimento da execução.

Atente-se que, decorrido o prazo de 45 dias da consulta ao Bacenjud, deverá


ser efetuado o competente registro do(a) executado(a) no Banco Nacional dos Devedores, nos
termos da Resolução n. 1470/2011 do TST.

Transcorrido o prazo sem manifestação, arquivem-se os autos


provisoriamente, observando-se o prazo prescricional.

SAO MATEUS/ES, 30 de abril de 2020.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 30/04/2020 14:33:10 - 3a46998
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20043014343995400000019546572?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20043014343995400000019546572
Fls.: 1157

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - ES

PATRICK DENONI DE LIMA, contador, registrado no Conselho Regional de Contabilidade do


Estado do Espírito Santo - CRC/ES, conforme registro Nº. ES-018840/O-0, honrado e
compromissado, nomeado perito nos autos da Reclamação Trabalhista supramencionada, vem
mui respeitosamente, à presença de V. Exa. informar:

O trabalho foi encaminhado por e-mail, devido ao problema de acesso e peticionamento no


sistema Pje, conforme informado previamente por e-mail a vara do trabalho, com a abertura de
chamado S30900 na SEATE.

Após vários contatos durante meses, inclusive o chamado foi encaminhado para o “segundo
nível”, setor que nunca respondeu ou orientou este prestador de serviço em relação ao problema
informado.

Tentando reduzir o impacto causado por não conseguir acessar o sistema Pje como certificado
digital, fui orientado a criar um login e senha para ter no mínimo visibilidade aos processos.

Por não conseguir ter acesso ao sistema, realizei abertura de chamado para conseguir o login e
a senha.

Durante a resposta do chamado, indaguei a servidora que estava orientando, sobre o problema
com o acesso pelo certificado digital, onde ela perguntou qual a empresa que adquiri o certificado
e de pronto respondi “DIGITAL SIGN – BRASIGN CERTIFICAÇÃO DIGTAL.

Ela relatou que a empresa que adquiri o certificado estava com as regras que fogem as
especificações da RFC 3280 e que já tinha um chamado realizado pela certificadora em conjunto
com o TRT-ES e o CSJT (chamado PJEKZ-29149) para reparação do acesso.

Logo após ficar ciente do problema com a certificadora, entrei em contato com ela através do
chamado #891542 que ficou de resolver o problema em 05 dias.

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - Juntado em: 09/06/2020 11:11:28 - e361e68
Fls.: 1158

Encerrado o prazo requerido pela Empresa, contactei novamente e o problema persistia, onde foi
procedido a revogação do certificado e a emissão de um novo, e mesmo assim o problema
persistiu.

Este prestador tentou de diversas formas, resolver o problema com os setores corretos,
ocorrendo uma demora para detectar o problema a ser solucionado, que por sorte em um dos
chamados na SEATE encontrou uma servidora que socorresse este expert.

Peço encarecidamente desculpas as partes pelo transtorno causado no processo, e até mesma a
demora para responder as solicitações, mas o problema de acesso e a falta de visibilidade do
processo corroborando com a demora nas respostas dos chamados atrapalhou a conclusão do
trabalho.

Agradeço a compreensão.

SAO MATEUS/ES, 09 de junho de 2020.

PATRICK DENONI DE LIMA

Assinado eletronicamente por: PATRICK DENONI DE LIMA - Juntado em: 09/06/2020 11:11:28 - e361e68
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20060911183984100000019901909?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20060911183984100000019901909
Fls.: 1159
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 01/09/2020

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 38.060,56
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.075,13
MULTAS / INDENIZAÇÕES DEVIDAS PARA UNIAÕ 135,55
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 400,67
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 5.379,00
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 0,00
Total Devido Pelo Reclamado 46.050,91

Não houve eventos no período compreendido entre a data de liquidação do cálculo e a data de liquidação da atualização.

CÁLCULOS PERICIAIS ID B5C6DAE-HOMOLOGADOS


DEPÓSITO RECURSAL DA PRIMEIRA RECLAMADA ID 5E8AB33 - R$ 8.959,53
DEPÓSITO RECURSAL DA SEGUNDA RECLAMADA ID A72E3AD - R$ 9.513,16
DEPÓSITO RECURSAL DA SEGUNDA RECLAMADA ID E05556B - R$ 19.026,32

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimos legais desde a prestação do serviço, conforme Art. 26 da Lei nº 11.941/2009.

2. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
3. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Diário', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 05/08/2020 às 15:27:46. Pág. 1 de 4

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 05/08/2020 15:28:42 - cb31b2e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20080515284285100000020557686
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cb31b2e - Pág. 1
Número do documento: 20080515284285100000020557686
Fls.: 1160
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 05/08/2020 às 15:27:46. Pág. 2 de 4

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 05/08/2020 15:28:42 - cb31b2e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20080515284285100000020557686
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cb31b2e - Pág. 2
Número do documento: 20080515284285100000020557686
Fls.: 1161
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 01/09/2020

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Saldo Devedor em 01/09/2020

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 27.563,37 1,000000000 27.563,37 0,00 27.563,37
Juros de Mora até 01/10/2019 - - 8.296,57 1,000000000 8.296,57 0,00 8.296,57
Juros de Mora de 02/10/2019 até 01/09/2020 26.936,26 11,0011% - - 2.963,28 0,00 2.963,28
Total Parcial 38.823,22 0,00 38.823,22

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,000000000 135,55 0,00 135,55
Total Parcial 762,66 0,00 762,66

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.448,02 0,00 1.448,02
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,000000000 5.379,00 0,00 5.379,00
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,000000000 400,67 0,00 400,67
Total Parcial 7.227,69 0,00 7.227,69

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 05/08/2020 às 15:27:46. Pág. 3 de 4

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 05/08/2020 15:28:42 - cb31b2e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20080515284285100000020557686
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cb31b2e - Pág. 3
Número do documento: 20080515284285100000020557686
Fls.: 1162

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 01/09/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,000000000 627,11 0,00 0,00 627,11 0,00 627,11 0,00 0,00 627,11
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 41,76 0,00 1.448,02 0,00 1.406,26 41,76 0,00 1.448,02
2.033,37 41,76 0,00 2.075,13 0,00 2.033,37 41,76 0,00 2.075,13

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 05/08/2020 às 15:27:46. Pág. 4 de 4

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 05/08/2020 15:28:42 - cb31b2e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20080515284285100000020557686
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. cb31b2e - Pág. 4
Número do documento: 20080515284285100000020557686
Fls.: 1163

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS/ES -
CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

DECISÃO

Considerando o trânsito em julgado do Acórdão ID 7a7bea3, conforme certidão


ID 047e919;

Considerando, ainda, a liquidez da sentença ID c2622ad;

Considerando, mais, o art. 108, inciso I, do Provimento Consolidado da


Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho - CGJT;

Considerando, por fim, a Súmula nº 27 do TRT 17ª Região;

Remetam-se os autos à Contadoria para liberação do depósito recursal ID


5e8ab33, por alvará, em favor do exequente, devendo a Contadoria solicitar à CEF o saldo
atualizado dos referidos depósitos e apurar o remanescente.

Sem prejuízo das determinações supra, intimem-se os patronos da autora para


que forneçam, em 05 (cinco) dias, os dados bancários, abaixo discriminados, para emissão do
respectivo alvará, nos termos do OFÍCIO ELETRÔNICO TRT-ES SECOR Nº 64/2020:

A) Nome do Banco;

B) Número do Banco;

C) Número da Agência;

D) Número da Conta;

E) Tipo de conta;

F) Nome do beneficiário e

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 18/08/2020 16:07:16 - 18bc449
Fls.: 1164

G) CPF/CNPJ do beneficiário.

Apurado o débito remanescente, prossiga-se com o feito, nos termos da decisão


ID 844446a, intimando-se o advogado do(a) 1ª reclamada, na forma do entendimento pacificado
no verbete n. 2 do "I Ciclo de Debates de Direito Material e Processual do Tribunal Regional do
Trabalho da 17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13/01/2010, para quitação da
dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de penhora, observando-se o artigo 882 da
CLT.

Decorrido o prazo sem manifestação, proceda-se à pesquisa de bens do(a)


devedor(a) por meio do convênio Bacenjud.

Quando garantida integralmente a dívida, intimem-se as partes para os fins do


artigo 884 da CLT.

Infrutífera a diligência via convênio Bacenjud, intime-se o exequente para no


prazo de 30 dias, indicar meios eficazes ao prosseguimento da execução.

Atente-se que, decorrido de 45 dias da consulta ao Bacenjud, deverá ser


efetuado o competente registro do(a) executado(a) no Banco Nacional dos Devedores, nos
termos da Resolução n. 1470/2011 do TST.

Transcorrido o prazo sem manifestação, arquivem-se os autos provisoriamente,


observando-se o prazo prescricional.

SAO MATEUS/ES, 18 de agosto de 2020.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 18/08/2020 16:07:16 - 18bc449
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20081611544737300000020647487?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20081611544737300000020647487
Fls.: 1165

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do seguinte documento:

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS/ES
- CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

DECISÃO

Considerando o trânsito em julgado do Acórdão ID 7a7bea3, conforme certidão


ID 047e919;

Considerando, ainda, a liquidez da sentença ID c2622ad;

Considerando, mais, o art. 108, inciso I, do Provimento Consolidado da


Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho - CGJT;

Considerando, por fim, a Súmula nº 27 do TRT 17ª Região;

Remetam-se os autos à Contadoria para liberação do depósito recursal ID


5e8ab33, por alvará, em favor do exequente, devendo a Contadoria solicitar à CEF o saldo
atualizado dos referidos depósitos e apurar o remanescente.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 18/08/2020 16:08:16 - 70fc3ee
Fls.: 1166

Sem prejuízo das determinações supra, intimem-se os patronos da autora para


que forneçam, em 05 (cinco) dias, os dados bancários, abaixo discriminados, para emissão do
respectivo alvará, nos termos do OFÍCIO ELETRÔNICO TRT-ES SECOR Nº 64/2020:

A) Nome do Banco;

B) Número do Banco;

C) Número da Agência;

D) Número da Conta;

E) Tipo de conta;

F) Nome do beneficiário e

G) CPF/CNPJ do beneficiário.

Apurado o débito remanescente, prossiga-se com o feito, nos termos da decisão


ID 844446a, intimando-se o advogado do(a) 1ª reclamada, na forma do entendimento pacificado
no verbete n. 2 do "I Ciclo de Debates de Direito Material e Processual do Tribunal Regional do
Trabalho da 17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13/01/2010, para quitação da
dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de penhora, observando-se o artigo 882 da
CLT.

Decorrido o prazo sem manifestação, proceda-se à pesquisa de bens do(a)


devedor(a) por meio do convênio Bacenjud.

Quando garantida integralmente a dívida, intimem-se as partes para os fins do


artigo 884 da CLT.

Infrutífera a diligência via convênio Bacenjud, intime-se o exequente para no


prazo de 30 dias, indicar meios eficazes ao prosseguimento da execução.

Atente-se que, decorrido de 45 dias da consulta ao Bacenjud, deverá ser


efetuado o competente registro do(a) executado(a) no Banco Nacional dos Devedores, nos
termos da Resolução n. 1470/2011 do TST.

Transcorrido o prazo sem manifestação, arquivem-se os autos provisoriamente,


observando-se o prazo prescricional.

SAO MATEUS/ES, 18 de agosto de 2020.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 18/08/2020 16:08:16 - 70fc3ee
Fls.: 1167

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 18/08/2020 16:08:16 - 70fc3ee
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20081816071469800000020669328?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20081816071469800000020669328
Fls.: 1168

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS -


17ª REGIÃO

Processo nº 0000308-56.2017.5.17.0191

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, devidamente qualificada nos


autos do processo em epígrafe, assistida por seus advogados,
vem, à presença de Vossa Excelência, informar o que se segue:

1. Os valores deverão ser transferidos para a conta do


escritório dos patronos da autora, qual seja Gonçalves Dias,
Firme e Surlo Advogados Associados, conta nº 242-1, agência
2440, operação 003, CEF, CNPJ: 18.087.520/0001-49.

Nesses termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 25 de agosto de 2020.

Gerlis Prata Surlo


OAB/ES 17.647
Odílio Gonçalves Dias Neto
OAB/ES 19.519
Poliana Firme de Oliveira
OAB/ES 16.886
Thaís Gonçalves Florentino
OAB/ES 29.230

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 25/08/2020 13:38:57 - a851f89
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20082513382227300000020743740
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a851f89 - Pág. 1
Número do documento: 20082513382227300000020743740
Firefox https://outlook.office.com/mail/sentitems/id/AAMkADJkMWY2OTliL...
Fls.: 1169

SALDO ATUAL
Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>
Qua, 25/11/2020 18:19
Para: age0222@bb.com.br <age0222@bb.com.br>
Cc: joelmabosio@bb.com.br <joelmabosio@bb.com.br>

1 anexos (47 KB)


308 Documento_5e8ab33.pdf;

PROCESSO N.. 0000308-56.2017.5.17.0191

Senhores Gerentes,

De ordem da Exmª Juíza do Trabalho solicitamos informar o saldo da conta judicial referente ao
comprovante em anexo.

Atenciosamente,

Izabel Bissaro
VT DE SÃO MAEUS

1 of 1 25/11/2020 18:20
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 25/11/2020 18:20:55 - 4793af6
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20112518204192400000021660586?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20112518204192400000021660586
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjM...
Fls.: 1170

Re: SALDO ATUAL


joelmabosio@bb.com.br <joelmabosio@bb.com.br>
Qui, 26/11/2020 08:11
Para: Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>

2 anexos (7 KB)
3400134470100.pdf; 3600130074447.pdf;

Prezados;

Encaminhamos em anexo extratos atualizados das contas judiciais vinculadas ao processo.

Att;

Joelma Bosio
Gerente de Serviços Un
Tel.: 27 4003-3001
joelmabosio@bb.com.br

Banco do Brasil S.A.


Agência São Mateus (ES)

----- Mensagem original -----


De: Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>
Para: "age0222@bb.com.br" <age0222@bb.com.br>
Cc: "joelmabosio@bb.com.br" <joelmabosio@bb.com.br>
Assunto: SALDO ATUAL
Data: qua, 25 de nov de 2020 18:19

PROCESSO N.. 0000308-56.2017.5.17.0191

Senhores Gerentes,

De ordem da Exmª Juíza do Trabalho solicitamos informar o saldo da conta judicial referente ao
comprovante em anexo.

Atenciosamente,

Izabel Bissaro

VT DE SÃO MAEUS

1 of 2 01/12/2020 12:29
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 01/12/2020 16:54:05 - cf0c43a
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjM...
Fls.: 1171

2 of 2 01/12/2020 12:29
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 01/12/2020 16:54:05 - cf0c43a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20120116534566900000021716357?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20120116534566900000021716357
Firefox about:blank
Fls.: 1172

1 of 1 01/12/2020 12:28
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 01/12/2020 16:54:09 - 108c9d5
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20120116540380700000021716367?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20120116540380700000021716367
Fls.: 1173

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO

Certifico que deixei de enviar o alvará Id 7d6acba tendo em vista que constou erro material,
motivo pelo qual foi expedido novo alvará corretamente.

SAO MATEUS/ES, 02 de dezembro de 2020.

IZABEL BISSARO RODRIGUES

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 02/12/2020 16:20:14 - 9ed0757
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20120216195090400000021728599?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20120216195090400000021728599
Firefox https://outlook.office.com/mail/search/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRj...
Fls.: 1174

saldo atual
Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>
Ter, 01/12/2020 17:32
Para: ag0717es05@caixa.gov.br <ag0717es05@caixa.gov.br>
Cc: Daniely Nascimento <daniely.nascimento@caixa.gov.br>

1 anexos (47 KB)


Documento_5e8ab33.pdf;

PROCESSO N.. 0000308-56.2017.5.17.0191

Senhores Gerentes,

De ordem da Exmª Juíza do Trabalho solicitamos informar o saldo atual do depósito recursal,
referente ao comprovante em anexo.

Atenciosamente,

Izabel Bissaro
VT DE SÃO MAEUS

1 of 1 02/12/2020 16:17
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 02/12/2020 16:21:07 - 2a87d2c
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20120216210955900000021728623?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20120216210955900000021728623
Fls.: 1175

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

ALVARÁ JUDICIAL

DEPÓSITO RECURSAL

Classe: Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


Número: 0000308-56.2017.5.17.0191
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado(a): PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA e outros (2)

N º : 8 2 9 / 2 0 2 0
O(a) Doutor(a), Ezequiel Anderson, Juiz(a) do Trabalho em exercício
nesta Vara do Trabalho de São Mateus/ES, no uso de suas atribuições legais.

DETERMINA à Caixa Econômica Federal, agência de São Mateus/ES, que, à


vista do presente, efetue a transferência para a conta nº 242-1, agência 2440, operação 003,
CEF- Gonçalves Dias,Firme e Surlo Advogados Associados -CNPJ: 18.087.520/0001-49,
da importância de R$ 8.959,63 (oito mil, novecentos e cinquenta e nove reais e sessenta e três
centavos), com os acréscimos proporcionais legais contados da data do depósito efetuado em
G F I P c ó p i a a n e x a .
CUMPRA-SE, NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.

EZEQUIEL ANDERSON

JUIZ DO TRABALHO

SAO MATEUS/ES, 03 de dezembro de 2020.

EZEQUIEL ANDERSON

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 03/12/2020 10:29:52 - e9b71b6
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20120216362134800000021728869?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20120216362134800000021728869
Fls.: 1176

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO

Certifico o envio do(s) alvará(s) a seguir descrito(s), nesta data à instituição bancária , via e-
m a i l i n s t i t u c i o n a l :
# constante(s) do id nº: Id e9b71b6.

SAO MATEUS/ES, 04 de dezembro de 2020.

IZABEL BISSARO RODRIGUES

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 04/12/2020 12:49:33 - edaa790
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20120412491902400000021751591?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20120412491902400000021751591
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjM...
Fls.: 1177

RES: GFIP
A0717ES05 - Célula de Centralização de Ofícios <ag0717es05@caixa.gov.br>
Qui, 03/12/2020 12:55
Para: Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>
E-mail classificado como #EXTERNO.CONFIDENCIAL

Senhora Servidora,

1. Informamos que o saldo atual conforma solicitação abaixo é de 9.898,23.

2. Permanecemos a disposição.

Atenciosamente,

DANIELY NASCIMENTO
Gerente Varejo
AG. São Mateus/ES

ROSIMEIRE GONCALVES DE S GASPARINI


Gerente Geral de Rede
AG. São Mateus/ES

INFORMAÇÃO CONFIDENCIAL: Esta mensagem, incluindo anexos, contém informações confidenciais. O uso, divulgação,
distribuição e/ou cópia não autorizados são estritamente proibidos e sujeitos às penalidades legais cabíveis. Caso esta
mensagem tenha sido encaminhada indevidamente para você ou se houver necessidade de esclarecimento adicional,
favor contatar o remetente.
De: Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>
Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2020 11:06
Para: A0717ES05 - Célula de Centralização de OFcios <ag0717es05@caixa.gov.br>
Cc: Daniely Nascimento <daniely.nascimento@caixa.gov.br>
Assunto: GFIP

PROCESSO 0000308-56.2017.5.17.0191

Senhores Gerents,

De ordem da Exmª Juíza do Trabalho, encaminhamos cópia do depósito Recursal, e solicitamos


informar o saldo atual.
Atenciosamente,

Izabel Bissaro
calculista

1 of 1 03/12/2020 13:49
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 04/12/2020 12:51:43 - cd56c42
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20120412514344000000021751651?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 20120412514344000000021751651
Fls.: 1178
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 01/01/2021

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 29.175,12
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.082,30
MULTAS / INDENIZAÇÕES DEVIDAS PARA UNIAÕ 135,55
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 400,67
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 5.379,00
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 0,00
Total Devido Pelo Reclamado 37.172,64

Eventos ocorridos: Pagamento em 03/12/2020 no valor de R$ 9.898,23.

CÁLCULOS PERICIAIS ID B5C6DAE-HOMOLOGADOS


DEPÓSITO RECURSAL DA PRIMEIRA RECLAMADA ID 5E8AB33 - R$ 8.959,53 - LIBERADO
DEPÓSITO RECURSAL DA SEGUNDA RECLAMADA ID A72E3AD - R$ 9.513,16
DEPÓSITO RECURSAL DA SEGUNDA RECLAMADA ID E05556B - R$ 19.026,3

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimos legais desde a prestação do serviço, conforme Art. 26 da Lei nº 11.941/2009.

2. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
3. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Diário', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 04/12/2020 às 13:05:16. Pág. 1 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 04/12/2020 13:05:46 - 84f2773


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120413054619300000021751828
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 84f2773 - Pág. 1
Número do documento: 20120413054619300000021751828
Fls.: 1179
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 04/12/2020 às 13:05:16. Pág. 2 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 04/12/2020 13:05:46 - 84f2773


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120413054619300000021751828
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 84f2773 - Pág. 2
Número do documento: 20120413054619300000021751828
Fls.: 1180
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 01/01/2021

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 03/12/2020, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 27.563,37 1,000000000 27.563,37 6.881,20 20.682,17
Juros de Mora até 01/10/2019 - - 8.296,57 1,000000000 8.296,57 2.071,24 6.225,33
Juros de Mora de 02/10/2019 até 03/12/2020 26.936,26 14,0645% - - 3.788,45 945,79 2.842,66
Total Parcial 39.648,39 9.898,23 29.750,16

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,000000000 135,55 0,00 135,55
Total Parcial 762,66 0,00 762,66

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.455,19 0,00 1.455,19
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,000000000 5.379,00 0,00 5.379,00
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,000000000 400,67 0,00 400,67
Total Parcial 7.234,86 0,00 7.234,86

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 04/12/2020 às 13:05:16. Pág. 3 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 04/12/2020 13:05:46 - 84f2773


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120413054619300000021751828
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 84f2773 - Pág. 3
Número do documento: 20120413054619300000021751828
Fls.: 1181

Saldo Devedor em 01/01/2021

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 20.682,17 1,000000000 20.682,17 0,00 20.682,17
Juros de Mora até 03/12/2020 - - 9.067,99 1,000000000 9.067,99 0,00 9.067,99
Juros de Mora de 04/12/2020 até 01/01/2021 20.055,06 0,9355% - - 187,62 0,00 187,62
Total Parcial 29.937,78 0,00 29.937,78

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,000000000 135,55 0,00 135,55
Total Parcial 762,66 0,00 762,66

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.455,19 0,00 1.455,19
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,000000000 5.379,00 0,00 5.379,00
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,000000000 400,67 0,00 400,67
Total Parcial 7.234,86 0,00 7.234,86

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 04/12/2020 às 13:05:16. Pág. 4 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 04/12/2020 13:05:46 - 84f2773


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120413054619300000021751828
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 84f2773 - Pág. 4
Número do documento: 20120413054619300000021751828
Fls.: 1182

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 03/12/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,000000000 627,11 0,00 0,00 627,11 0,00 627,11 0,00 0,00 627,11
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 48,93 0,00 1.455,19 0,00 1.406,26 48,93 0,00 1.455,19
2.033,37 48,93 0,00 2.082,30 0,00 2.033,37 48,93 0,00 2.082,30

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 01/01/2021 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,000000000 627,11 0,00 0,00 627,11 0,00 627,11 0,00 0,00 627,11
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 48,93 0,00 1.455,19 0,00 1.406,26 48,93 0,00 1.455,19
2.033,37 48,93 0,00 2.082,30 0,00 2.033,37 48,93 0,00 2.082,30

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 04/12/2020 às 13:05:16. Pág. 5 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 04/12/2020 13:05:46 - 84f2773


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120413054619300000021751828
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 84f2773 - Pág. 5
Número do documento: 20120413054619300000021751828
Fls.: 1183

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191

Destinatário: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E


ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS (ADVOGADO)

Fica o destinatário intimado para na forma do


entendimento pacificado verbete n. 2 do "I Ciclo de Debates de
Direito Material e Processual do Tribunal Regional do Trabalho da
17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13/01/2010,
para quitação da dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena
de penhora, observando-se o artigo 882 da CLT. R$ 37.172,64
(planilha ID 84f2773).

SAO MATEUS/ES, 16 de abril de 2021.

ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA - Juntado em: 16/04/2021 17:12:48 - 50da04f
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21041617130456900000022778177?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21041617130456900000022778177
Fls.: 1184

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certidão de Decurso de Prazo

CERTIFICO que em 23/04/2021 decorreu o prazo de 48 horas,


sem manifestação da primeira reclamada acerca da intimação
ID 50da04f.

ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA

SAO MATEUS/ES, 27 de maio de 2021.


Assinado eletronicamente por: ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA - Juntado em: 27/05/2021 17:00:07 - aa745ee
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21052716514020600000023202519?instancia=1
ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21052716514020600000023202519
Diretor de Secretaria
Fls.: 1185

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certifico … CONSULTA SISBAJUD

SAO MATEUS/ES, 01 de junho de 2021.

OTAVIO MACHADO COUTO FILHO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 01/06/2021 15:32:50 - 72e0c95
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060115311730500000023241991?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21060115311730500000023241991
Fls.: 1186

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS

RECIBO DE PROTOCOLAMENTO DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Ordem judicial ainda não disponibilizada para as instituições financeiras
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20210002174985


Data/hora de protocolamento: 01/06/2021 15:29
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191

Juiz solicitante do bloqueio: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação:


Nome do autor/exequente da ação: rosangela pereira de souza
Bloqueio agendado para envio? Não

Repetição programada? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas


00277106000137: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
21104 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
/
Valor a Bloquear
03008 - BCO SANTANDER
R$ 37.172,64 (trinta e sete mil e cento e setenta e dois reais e sessenta e /
quatro centavos)
05237 - BCO BRADESCO
/
Bloquear Conta-Salário? Não
00001 - BCO BRASIL
/

09298 - BCO ALFA


/

05389 - BCO MERCANTIL DO BRASIL


/

09011 - BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A.


/

05422 - BCO SAFRA


/

07341 - ITAÚ UNIBANCO S.A.


/

01/06/2021 15:29 1 / 1

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 01/06/2021 15:32:50 - f9e465d
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060115325010000000023242016?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21060115325010000000023242016
Fls.: 1187

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certifico … SISBAJUD NEGATIVO

SAO MATEUS/ES, 07 de junho de 2021.

OTAVIO MACHADO COUTO FILHO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 07/06/2021 12:01:04 - a5d7b61
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060712004104300000023271868?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21060712004104300000023271868
Fls.: 1188

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS

DETALHAMENTO DA ORDEM JUDICIAL DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20210002174985

Data/hora de protocolamento: 01/06/2021 15:29

Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191

Juiz solicitante do bloqueio: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação:


Nome do autor/exequente da ação: rosangela pereira de souza

Bloqueio agendado para envio? Não

Repetição programada? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


00277106000137: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E R$ 0,00
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

Respostas

ALFA CORRETORA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 17:48
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

BCO SANTANDER

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 06:15
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

07/06/2021 11:59 1 / 4

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 07/06/2021 12:01:04 - ca410bf
Fls.: 1189
Respostas

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 01 JUN 2021 21:02
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (00) Resposta - 02 JUN 2021 00:46
15:29 MENDES DO negativa: o
NASCIMENTO réu/executado não é
cliente (não possui
contas) ou possui
apenas contas
inativas, ou a
instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

ALFA FINANCEIRA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 17:48
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

BCO ALFA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 17:48
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

07/06/2021 11:59 2 / 4

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 07/06/2021 12:01:04 - ca410bf
Fls.: 1190
Respostas

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 02:47
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (00) Resposta - 02 JUN 2021 06:39
15:29 MENDES DO negativa: o
NASCIMENTO réu/executado não é
cliente (não possui
contas) ou possui
apenas contas
inativas, ou a
instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

BCO ALFA BI

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 17:48
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

ALFA ARRENDAMENTO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 17:48
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

BCO MERCANTIL DO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

07/06/2021 11:59 3 / 4

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 07/06/2021 12:01:04 - ca410bf
Fls.: 1191
Respostas

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 03:02
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

BCO SAFRA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 18:16
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

ITAÚ UNIBANCO S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUN 2021 Bloqueio de Valores ANA MARIA R$ 37.172,64 (02) Réu/executado - 02 JUN 2021 20:38
15:29 MENDES DO sem saldo positivo.
NASCIMENTO

07/06/2021 11:59 4 / 4

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 07/06/2021 12:01:04 - ca410bf
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060712010388900000023271876?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21060712010388900000023271876
Fls.: 1192

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certidão

Certifico que o expediente a seguir é cumprido na forma da


OS N. 01/2015 da M.M. Juíza Titular desta Vara, Drª Ana
Maria Mendes do Nascimento. Infrutífera a diligência via
convênio Bacenjud, intime-se o exequente para noprazo de 30
dias, indicar meios eficazes ao prosseguimento da execução.

OTAVIO MACHADO COUTO FILHO

SAO MATEUS/ES, 07 de junho de 2021.

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 07/06/2021 12:02:45 - 20a8ea2
Fls.: 1193

OTAVIO MACHADO COUTO FILHO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 07/06/2021 12:02:45 - 20a8ea2
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060712024499700000023271897?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21060712024499700000023271897
Fls.: 1194

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DESTA VARA DO TRABALHO.

ANALI CORREA TCHEPELENTYKY, advogada inscrita na OAB/SP - 192.953 , vem,


respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos autos da presente Reclamação Trabalhista requerer
sua habilitação como patrono da(s) Reclamada(s) ora vinculada, juntando neste ato Contrato(s) Social(is)
e procuração(ões).

Protesta pela juntada de novos documentos, quando da oportuna MANIFESTAÇÃO.

Solicita-se a exclusão de THIAGO BRESSANI PALMIERI do rol de procuradores, em razão da


revogação de seu mandato (doc. em anexo).

Requer-se, por fim, sejam todas as publicações e intimações sejam expedidas somente em nome desse
patrono, qual seja ANALI CORREA TCHEPELENTYKY, advogada inscrita na OAB/SP - 192.953.

Termos em que,

pede deferimento.

São Paulo, 29 de junho de 2021.

ANALI CORREA TCHEPELENTYKY

OAB/SP - 192.953 9

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:28 - 2c79fce


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 2c79fce - Pág. 1
Número do documento: 21062907562153700000023510159
Fls.: 1195

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Número do documento: 21062907581721400000023510160
Fls.: 1196

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Fls.: 1197

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 043ff17 - Pág. 16
Número do documento: 21062907581721400000023510160
Fls.: 1211

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 72eabd1 - Pág. 1
Número do documento: 21062907581828500000023510161
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 72eabd1 - Pág. 2
Número do documento: 21062907581828500000023510161
Fls.: 1213

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 4fc0aec


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fc0aec - Pág. 1
Número do documento: 21062907583328300000023510162
Fls.: 1214

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 4fc0aec - Pág. 2
Número do documento: 21062907583328300000023510162
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CARTA DE PREPOSIÇÃO

EMBRASE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 57.574.154/0001-


04, EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N°
04.532.722/0001-48, QUALITY SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILÂNCIA LTDA., INSCRITA NO
CNPJ/MF SOB N° 02.249.938.0001-75, EMBRASE SERVICOS GERAIS LTDA, ANTIGA
DENOMINAÇÃO DA EMPRESA QUARTZ SERVICOS GERAIS LTDA., INSCRITA CNPJ/MF SOB N°
02.249.492/0001-89, PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 00.277.106/0001-37, PERSONAL SERVICE SERVICOS
TEMPORARIOS LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 06.538.378/0001-20, W A INVESTMENT
PARTICIPACOES E ADMINISTRACAO LTDA – ME, INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N°
06.287.896/0001-18, M. BRASIL PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S.A., INSCRITA NO
CNPJ/MF SOB N° 06.337.560/0001-12, MARTINS ARTIGOS PARA CACA E PESCA LIMITADA –
ME., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 62.052.915/0001-06, WM - COMERCIO IMPORTACAO E
EXPORTACAO LTDA – ME., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 02.268.579/0001-01, WMARTINS
LICENCIAMENTO, ARRENDAMENTO E GESTAO DE MARCAS E PATENTES LTDA., INSCRITA NO
CNPJ/MF SOB N° 09.420.812/0001-60, EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.,
INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 64.162.795/0001-17, TEXDAR ADMINISTRACAO E
PARTICIPACOES LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 10.537.772/0001-10, PANIFICADORA
SANTA RITA & M COMÉRCIO LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 13.779.155/0001-10,
WAGNER MARTINS, INSCRITO NO CPF/MF SOB N° 596.862.358-68 E PORTADOR DO RG:
5.597.686-4, LUIS CARLOS MARTINS, INSCRITO NO CPF/MF SOB N° 224.668.668-70 E
PORTADOR DO RG: 34.316.574-0 , RITA DE CASSIA GARRUTTE MARTINS, , INSCRITO NO CPF/MF
SOB N° 129.888.898-05 E PORTADORA DO RG: 11.966.456-2, E VIVIAN MARTINS, INSCRITA NO
CPF/MF SOB O N° 312.913.118-31 E PORTADORA DO RG: 34.424.971-2 ; POR MEIO SE
REPRESENTANTES LEGAL ABAIXO ASSINADOS NOMEIAM E CONSTITUEM COMO SEUS
PREPOSTOS PERANTE A JUSTIÇA DO TRABALHO DE QUALQUER ESTADO OU FEDERAÇÃO, OS
EMPREGADOS CONSTANTES NA RELAÇÃO ANEXA, COM PODERES ESPECÍFICOS PARA
REPRESENTAR AS OUTORGANTES E SUAS FILIAIS EM AUDIÊNCIA, PRESTAR DEPOIMENTO
PESSOAL E COMPROMISSOS, TUDO PARA O BOM E FIEL CUMPRIMENTO DO PRESENTE
INSTRUMENTO.

SÃO PAULO, 28 DE SETEMBRO DE 2020.

_________________________________________________________

ANALI CORREA TCHEPELENTYKY

OAB/SP – 192.953

ASSINADO DIGITALMENTE POR ADVOGADO /PROCURADOR

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - d9654b5


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d9654b5 - Pág. 1
Número do documento: 21062907584226800000023510163
Fls.: 1216

RELAÇÃO DE PREPOSTOS

ADAIL SIDNEI CORDEIRO JUNIOR


ADRIANA PONTILLO
ALBA HELENA GUIDAS DE SOUZA
ALINE CRISTINA MARTINS
ALINE PEREIRA DA SILVA
ALESSANDRA DOS SANTOS CRUZ
ALESSANDRA VECINA OLIVEIRA BAPTISTA
AMANDA KESSILI FERREIRA - CPF 395.501.578-57
AMANDA DA SILVA MACHADO
AMANDA QUEIROZ DOS SANTOS
AMANDA DE MORAES BARROS VICENTE - CPF 076.310.667-44
ANA GABRIELE SEMINARA
ANA CAROLINA CORREIA DOS SANTOS
ANA CAROLINA DANIEL MENDES DA SILVA RAMOS, CPF 090.757.417-31
ANA CAROLINA DE AUGUSTO FERREIRA
ANNA CAROLINA DIAS DE PAULA
ANA CAROLINE VIANA DA SILVA, CPF 126.671.606-81
ANA LUCIA PINTOR CORSINI
ANDRE LUIS ZANDONA MARTINS
ANDRE DA SILVA SANTOS – CPF: 161.815.037-57
ANDREIA HIGINO DE CARVALHO COELHO
ANDRESSA RODRIGUES SILVEIRA - CPF 130.683.117-21
ANTONIO DO NASCIMENTO RODRIGUES
ANTONY CESAR OLIVEIRA PORFIRIO
BARABARA PIRES ROBERTY DRUMOND
BEATRIZ RODRIGUES SANTOS DE OLIVEIRA
BRUNA APARECIDA ALVES
BRUNA CAROLINE MUNIZ
BRUNO DAS CHAGAS ERNESTO DE OLIVEIRA
BRUNO EDUARDO MENDES DE OLIVEIRA
BRUNO HENRIQUE MONEZZI
CAIO JOSE SALEM DE OLIVEIRA - CPF 129.570.237-17
CAMILA DASSIE CRODA
CAMILA DIAS LANZELLOTTI
CAMILA MOREIRA CARNEIRO
CAMILA SOUTO IZIDORO
CARLA CRISTINA RIBEIRO
CARLA CORREIA DE ALMEIDA
CARLA DA COSTA SANTIAGO
CARLA GOMES BALTAZAR
CARLA TOLOI PEREIRA CASTANHA
CARLOS ANTONIO DOS SANTOS
CAROLINA BONVICINI DE GODOI
CAROLINA GARCIA ANTUNES - CPF 322.853.368-96

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d9654b5 - Pág. 2
Número do documento: 21062907584226800000023510163
Fls.: 1217

CAROLINA GOMES COELHO FORTES


CAROLINE CIPRIANO ROCHA
CECILIA SILVA DE LIMA
CENDY DOS SANTOS RODRIGUES
CINTIA CRISTINA DE SOUZA CAMPOS - CPF 029.750.056-28
CLEYTON DA SILVA LEONEL
CRISTIANO SANTOS SILVA
DAIANE BASTO DE LIMA SILVEIRA RODRIGUES
DIEGO JAIR MEMBRIVE
DANIEL GOMES MARTINS
DANIELA JUSTO NEUTZLING
DANIELLE DE BARROS MAGALHAES - CPF 104.575.587-76
DARLENE APARECIDA DE ANDRADE COSTA
DIEGO FELIPE DOS SANTOS
DINALVA FERREIRA ARAUJO VIANNA
EDINEIDE FERREIRA DOS SANTOS - RG 533200-1 - CPF 092.915.227-16
EDNILSON FERREIRA DOS SANTOS - RG 221134034 – CPF 101.048.047-26
EDSON PINHEIRO DA SILVA
EDUARDA VIVE DA PAIXÃO - CPF 384.851.248-39
EDUARDO GUIMARÃES GUEDES
EDUARDO GIORDANO KULZER KUPKA
ELIAS ABRAAO NUNES DE OLIVEIRA
ELISANGELA PIRES DOS SANTOS
ELISANDRA VALIM DA SILVA
EMILE MAGALHAES RAMOS BRIOLA
ESTER OLIVEIRA RODRIGUES
ELISEU CARDOSO DE SÁ’
ERIKA GARRIDO PARIZ
ERICH RIBEIRO GOMES
ESTER OLIVEIRA RODRIGUES, CPF 123.280.676-54
EVELYN STEPHANIE ALVES SILVA
EVERTON TEIXEIRA YAMANE
FABIO FABRICIO - CPF 183.982.538-35
FABIO MORAES DE SOUZA
FELIPE BOCCHI SILVA
FERNANDA BARROTE PEREIRA SILVA
FERNANDA DE OLIVEIRA - CPF 373.349.198-07
FLÁVIA CRISTINA CARDOSO
FLAVIA CRISTINA JACOMINO SILVA
FLAVIA FURQUIM DE CASTRO
FLAVIA DOS SANTOS PEREIRA LAMBERTI,
FLAVIA SANTOS DE OLIVEIRA – CPF 106.392.737-42
GABRIEL QUIXABEIRA DA SILVA
GABRIELA LINDGREN MACHADO DA SILVA
GABRIELLI FERREIRA DA SILVA
GERLANE ARETUZA DO PRADO - CPF 033.924.176-45
GISELE THEÓPHILO TEXEIRA

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d9654b5 - Pág. 3
Número do documento: 21062907584226800000023510163
Fls.: 1218

GUILHERME OLIVEIRA NUNES


HELOISA DE ARAUJO
HELOISE MALLET MAIA BONFIM
HENRIQUE ALVES DE ARAUJO
HENRIQUE DE SOUZA TEIXEIRA
HAUSNER LENDRO GAGO DA SILVA
INGRID RICCI BRAGA
IRIS VIEIRA GOMES SOARES - CPF 497.345.968-29
ISABELA ALVES DOMINGOS
ITANOR NEVES CARNEIRO JUNIOR
JAQUELINE ESTEVÃO DA SILVA, CPF 384.115.358-51
JAQUELINE DE OLIVEIRA ALVES
JEAN GIOVANI DE OLIVEIRA MANOEL
JENNIFER AUDREY KLEMP
JESSICA JADE BUCHALLA
JESSICA CAROLINE VAZ DE OLIVEIRA
JESSICA PEPE RIBEIRO GAVINO
JESSICA SCARINGI GATO
JOAO AUGUSTO PEREIRA JUNIOR
JOAO PAULO FERNANDES GONÇALVES
JOHN LUCAS SALES DA CRUZ - CPF 166.852.737-55
JULIA MOURÃO JORGE
JULIAN PAVAN
JULIANA DOS SANTOS VICENTE
JOSE DE OLIVEIRA CUNHA
JOSE CARLOS CAVALCANTI DA SILVA
JOSÉ CASTANHA JÚNIOR
KATIA RIBEIRO DA SILVA
KELY CRISTINA OLIVEIRA FRANCO DA CUNHA
KELLY PEREIRA
KARIN RAPOSO MEIDAS LOPES
KARINA MESSAROS
LETICIA DOS SANTOS BARROS
LETICIA EMANOELLI TOLEDO GAVA, CPF 452.610.608-93
LUAN DE ROSSI SANTOS
LARISSA GONÇALVES DE OLIVEIRA CARDOSO
LARISSA GABRIELA FERNANDES PROHENZA
LEONIDAS ALVES COUTINHO DA SILVA
LETICIA REIS MESSIAS
LILIAN VIANA FRANCO
LUCIANA BEATRIZ B. DE OLIVEIRA GARCIA - CPF 334.302.158-03
LUCIENE CARNEIRO DE OLIVEIRA
LUIS ANTONIO IZIDORO JUNIOR
LUCIANO ALLAN SANTOS SOUZA
LUCILENE ARTUR DA SILVA DE CARVALHO - CPF 046.955.514-97
LUIZ EDUARDO TRIGO - CPF 220.606.118-06
LUNA CAROLINE SAMPAIO

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584226800000023510163
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d9654b5 - Pág. 4
Número do documento: 21062907584226800000023510163
Fls.: 1219

MANOELA DOS SANTOS SILVA


MARCELA SIMÃO MARTINS
MARCELO CLAUDIUS BARSCH
MARCELO GASPAR DOS SANTOS JUNIOR
MARCOS ANTONIO BERNARDI JUNIOR
MARCOS CESAR DE OLIVEIRA
MARIA CRISTINA DE JESUS NORONHA
MARIA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA FILHA SANTOS
MARIA ISABEL SOUZA DE MORAES - CPF 412.631.648-54
MARILENE FELIX DOS SANTOS
MARTA APARECIDA DE ARGOLO FERREIRA
MAURICELIA PIMENTEL DOS SANTOS
MAYARA NAOMI DE ALCANTARA OSHIRO
MAYARA FAGUNDES DOS SANTOS
MAYARA RODRIGUES FAQUINI - CPF 420.724.918-43
MICAELA NUNES ALBUQUERQUE
MICHEL MANHAES - CPF 042.210.687-95
MICHELLE ADORNI PATREZE
MICHELLE FRANCINE JULIO
MIGUEL RODRIGUES OLIVEIRA
MILTON FRANCO NETO
MONIELLY AMORIN RANGEL
NATHALIA DA SILVA OLIVEIRA GUEDES
NEI CLAYTON DOS SANTOS LIMA
OLÍVIA TEIXEIRA BATISTA BACALTCHUCK
PATRICIA DA SILVA CASAGRANDE
PAULA POLIANA MARTINS
PAULA RHOSANA CAPODALIO SOUZA
PAULO HENRIQUE SOUZA TEIXEIRA SILVA
PRISCILA OLIVEIRA MATOS
RAFAEL DE OLIVEIRA SANTOS
RAQUEL CRISTINA GUARNIERI MICHELLIM
RAUL DA SILVA CARMO
RENI CAROLINA LOPES DE CAMARGO
RICARDO MICHAEL SOARES FERREIRA
ROBSON DOS SANTOS SILVA
ROBSON GOMES DE SOUZA
ROBERTA CIPRIANO MOTA CINTRA
RÔMULO PEREIRA AZEVEDO - CPF 114.203.827-05
ROSEMEIRE FELIPE DOS SANTOS
ROSENI DOS SANTOS
SAMIA FRANCA NUNES
SARAH PRACUCCI CACIOLA
SILVIA MARIA FERREIRINHA
SILVIO CEZAR GOMES LOURENCO
SUELEN VIEIRA CABREIRA
STEFANIA GABRIELI LEITÃO

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584226800000023510163
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d9654b5 - Pág. 5
Número do documento: 21062907584226800000023510163
Fls.: 1220

SERGIO BONIFACIO
SHEILA RENATA ALVES VIEIRA
SILVIO CESAR FARIA SANCHES
SILVIO CESAR GOMES LORENÇO
SOLANGE APARECIDA DOS SANTOS RIBEIRO
SONIA MARIA LOPES DEL BUONI
STEFANIA GABRIELI LAEITÃO
TATIANA ROCHA MEDEA
THAISA DEGASPARI CHACON
THAISE MARQUES GONÇALVES
THALES MARQUES GONÇALVES
THIAGO ANTÔNIO MARQUES GONÇALVES – CPF 355.967.558-85
THIAGO ANTONIO PARADISO DE ANDRADE
UBIRATAN DOS SANTOS MAIA JUNIOR
VALDSON MACIO GONÇALVES
VALERIA ZAVAGLI MAUGER CORDENONSI,
VANESSA BERRETA GRIJO MYNSSEM – CPF: 139.964.707-54
VANESSA FRANCO DO NASCIMENTO
VANESSA MORAIS SAMPAIO
VANUSA APARECIDA DE GASPERI - CPF 017.229.317-01
VINICIUS CARPANEZI PAULINO MARTINS
VERONICA LENART
VIVIAN DOS SANTOS RAMOS
VITÓRIA SALDANHA LOPES

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - d9654b5


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584226800000023510163
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. d9654b5 - Pág. 6
Número do documento: 21062907584226800000023510163
Fls.: 1221

Superior Tribunal de Justiça


CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 162.252 - RJ (2018/0306433-5)

RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI


SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE SERVICOS TEMPORARIOS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY C.O.M. COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANCA
ELETRONICA LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILANCIA PATRIMONIAL
LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUARTZ SERVICOS GERAIS LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANCA E VIGILANCIA
LTDA. - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE SOLUCOES EM SEGURANCA ELETRONICA LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMPRESA BRASILEIRA DE SERVICOS GERAIS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : M. BRASIL PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S.A. - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
ADVOGADOS : CESAR RODRIGO NUNES - SP260942
ROBERTO GOMES NOTARI - SP273385
JORGE NICOLA JUNIOR - SP295406
TIAGO ARANHA D ALVIA - SP335730
MARCO ANTONIO POZZEBON TACCO - SP304775
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE CAXIAS - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 46A VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 2A VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES -
RJ
INTERES. : CELIO DE OLIVEIRA
ADVOGADO : MÁRCIO ALISSON BRITO DOS SANTOS - RJ081565
INTERES. : HECTOR MONTEIRO FERNANDES
ADVOGADO : MANOEL OLIMPIO FERNANDES ROCHA FILHO - RJ133783

DECISÃO
Trata-se de conflito positivo de competência, com pedido liminar, suscitado
por PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL em face do JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE
CAXIAS - RJ e dos JUÍZO DA 46ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ e JUÍZO DA
2ª VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ.

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 1 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 866c91d


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584800300000023510164
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 866c91d - Pág. 1
Número do documento: 21062907584800300000023510164
Fls.: 1222

Superior Tribunal de Justiça


Ação em trâmite no Juízo da Vara Cível: recuperação judicial da
suscitante.
Ações em trâmite no Juízo Laboral: execuções trabalhistas.
Conflito de competência: alega em síntese, que, nos termos da
jurisprudência do STJ, o juízo onde tramita a recuperação judicial é o único competente
para dirimir questões que afetem o patrimônio da empresa.
RELATADO O PROCESSO, DECIDE-SE.
O STJ assentou o entendimento de que, tanto após o deferimento do pedido
de recuperação judicial quanto após a decretação da quebra, o destino do patrimônio da
sociedade não pode ser afetado por decisões prolatadas por juízo diverso do que é
competente para a recuperação ou falência. Nesse sentido: CC 79170/SP, Primeira Seção,
DJe 19/09/2008; e CC 106.768/RJ, Segunda Seção, DJe 02/10/2009.
Portanto, na espécie, mediante juízo perfunctório, infere-se que os Juízos do
Trabalho suscitados não detêm competência para dar continuidade a atos que impliquem
restrição ao patrimônio da suscitante.
Forte nessas razões, DEFIRO o pedido liminar, a fim de suspender a prática,
pelos Juízos Trabalhistas suscitados, de atos que impliquem constrição ao patrimônio da
suscitante, designando-se, outrossim, o Juízo da recuperação para resolver, em caráter
provisório, as medidas urgentes.
Oficie-se aos Juízos suscitados, com urgência, comunicando-lhes e
solicitando informações.
Após, ao MPF.
Brasília, 13 de novembro de 2018.

MINISTRA NANCY ANDRIGHI


Relatora

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 2 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 866c91d


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584800300000023510164
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 866c91d - Pág. 2
Número do documento: 21062907584800300000023510164
Fls.: 1223

Superior Tribunal de Justiça


CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 162.252 - RJ (2018/0306433-5)

RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI


SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE SERVICOS TEMPORARIOS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY C.O.M. COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANCA
ELETRONICA LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILANCIA PATRIMONIAL
LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUARTZ SERVICOS GERAIS LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANCA E VIGILANCIA
LTDA. - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE SOLUCOES EM SEGURANCA ELETRONICA LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMPRESA BRASILEIRA DE SERVICOS GERAIS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : M. BRASIL PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S.A. - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
ADVOGADOS : CESAR RODRIGO NUNES - SP260942
ROBERTO GOMES NOTARI - SP273385
JORGE NICOLA JUNIOR - SP295406
TIAGO ARANHA D ALVIA - SP335730
MARCO ANTONIO POZZEBON TACCO - SP304775
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE CAXIAS - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 46A VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 2A VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES -
RJ
INTERES. : CELIO DE OLIVEIRA
ADVOGADO : MÁRCIO ALISSON BRITO DOS SANTOS - RJ081565
INTERES. : HECTOR MONTEIRO FERNANDES
ADVOGADO : MANOEL OLIMPIO FERNANDES ROCHA FILHO - RJ133783

DECISÃO
Trata-se de conflito positivo de competência, com pedido liminar, suscitado
por PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL em face do JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE
CAXIAS - RJ e dos JUÍZO DA 46ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ e JUÍZO DA
2ª VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ.

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 1 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 866c91d


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584800300000023510164
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 866c91d - Pág. 3
Número do documento: 21062907584800300000023510164
Fls.: 1224

Superior Tribunal de Justiça


Ação em trâmite no Juízo da Vara Cível: recuperação judicial da
suscitante.
Ações em trâmite no Juízo Laboral: execuções trabalhistas.
Conflito de competência: alega em síntese, que, nos termos da
jurisprudência do STJ, o juízo onde tramita a recuperação judicial é o único competente
para dirimir questões que afetem o patrimônio da empresa.
RELATADO O PROCESSO, DECIDE-SE.
O STJ assentou o entendimento de que, tanto após o deferimento do pedido
de recuperação judicial quanto após a decretação da quebra, o destino do patrimônio da
sociedade não pode ser afetado por decisões prolatadas por juízo diverso do que é
competente para a recuperação ou falência. Nesse sentido: CC 79170/SP, Primeira Seção,
DJe 19/09/2008; e CC 106.768/RJ, Segunda Seção, DJe 02/10/2009.
Portanto, na espécie, mediante juízo perfunctório, infere-se que os Juízos do
Trabalho suscitados não detêm competência para dar continuidade a atos que impliquem
restrição ao patrimônio da suscitante.
Forte nessas razões, DEFIRO o pedido liminar, a fim de suspender a prática,
pelos Juízos Trabalhistas suscitados, de atos que impliquem constrição ao patrimônio da
suscitante, designando-se, outrossim, o Juízo da recuperação para resolver, em caráter
provisório, as medidas urgentes.
Oficie-se aos Juízos suscitados, com urgência, comunicando-lhes e
solicitando informações.
Após, ao MPF.
Brasília, 13 de novembro de 2018.

MINISTRA NANCY ANDRIGHI


Relatora

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 2 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 866c91d


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584800300000023510164
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 866c91d - Pág. 4
Número do documento: 21062907584800300000023510164
Fls.: 1225
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1585
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Concurso de Credores / Recuperação Judicial e Falência

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Procurador: CESAR RODRIGO NUNES
Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 05/09/2018

Decisão
Trata-se de pedido de RECUPERAÇÃO JUDICIAL formulado pelas sociedades PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., PERSONAL
SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA., QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA., QUALITY SERVIÇOS DE
SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA., QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.,
EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA., EMBRASE
SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA., EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS
GERAIS LTDA. e M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A.

Afirmam as requerentes que constituem o "Grupo Personal" e que, embora algumas delas
possuam sede no Estado de São Paulo, estes seriam pontos de apoio para contratação de
colaboradores e prestação de serviços naquele outro ente federativo, porém o principal
estabelecimento está situado em Duque de Caxias, além do maior passivo financeiro, motivando
assim o pedido em conjunto ora formulado neste Município.

Lembram que a recuperação judicial individualizada atentaria contra a efetividade do processo,


sendo de interesse do grupo e mesmo dos diversos credores que a recuperação das sociedades
que integram o grupo seja realizada sob litisconsórcio ativo.

Reproduzem o histórico do grupo e esclarecem os motivos pelos quais houve o seu declínio,
evidenciando o momento de crise econômico-financeira enfrentada na atualidade, seja pela
situação econômica desfavorável do país, seja pelo envolvimento de ex-acionista nas
investigações da Operação Lava-Jato, ocasionando rompimento ou não-renovação de contratos
que indica, com queda relevante de faturamento do grupo.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 866c91d


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584800300000023510164
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 866c91d - Pág. 5
Número do documento: 21062907584800300000023510164
Fls.: 1226
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1586
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Assim, postulam seja deferido o processamento da recuperação judicial das sociedades do Grupo
Personal, produzindo os documentos de fls. 35/1564, complementados por aqueles de fls.
1570/1574, no interesse do soerguimento dessas sociedades.

O Ministério Público se manifestou à fl. 1583.

DECIDO.

Com efeito, a competência do juízo empresarial de Duque de Caxias deriva do fato de que neste
Município se situa o principal centro de negócios do grupo formado pelas recuperandas, bem
como o seu maior passivo, segundo os documentos dos autos.

Por outro lado, é evidente a conveniência de que o soerguimento do grupo se perfaça de maneira
ordenada e de forma conjunta, com verificação de direitos e apuração de obrigações de todo o
grupo de fato, diante das interfaces derivadas de suas atividades complementares e interligadas.

As exigências dos artigos 48 e 51 da Lei 11.101/2005 foram documentalmente cumpridas junto à


petição inicial, segundo fls. 35/1564 e fls. 1570/1574.

Isto posto, DEFIRO o processamento da recuperação judicial das sociedades requerentes,


determinando o que segue, na forma do artigo 52 da 11.101/2005 (LRF):

1) Nomeio ao encargo de ADMINISTRADOR JUDICIAL o escritório CARLOS MAGNO, NERY &


MEDEIROS, CNPJ 26.462.040/0001-49, e-mail contato@cmnm.adv.br, sito a Avenida Almirante
Barroso, 97, grupo 408, Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20031-005, sob os telefones (21)
25330617 ou (21) 24313091, por meio do qual deverá ser intimado. Lavre-se o Termo de
Compromisso.

2) As recuperandas deverão acrescentar, após seus respectivos nomes empresariais, a expressão


"em recuperação judicial", na forma do artigo 69 da LRF, até ulterior determinação do juízo.;

3) Ficam suspensas, por 180 dias, todas as ações e execuções contra as recuperandas, na forma
do artigo 6º da LRF, permanecendo os respectivos autos no juízo onde se processam, ressalvadas
dessa suspensão as ações previstas nos §§ 1º, 2º e 7º do art. 6º desta Lei e as relativas a créditos
excetuados na forma dos §§ 3º e 4º do art. 49 desta Lei, se houver;

4) Ficam as recuperandas dispensadas de apresentação de certidões negativas para exercer suas


atividades, exceto para contratação com o Poder Público e para haver benefícios ou incentivos
fiscais/creditícios, observado o artigo 69 da LRF;

5) As recuperandas deverão apresentar os relatórios mensais de suas contas por todo o período
de processamento da recuperação judicial, sob pena de destituição de seus administradores;

6) Deverá ser expedido e publicado o edital de que trata o §1º do artigo 52 da LRF, devendo o
patrono das recuperandas fornecer ao cartório, em mídia eletrônica, o rol de credores indicado na
documentação que acompanha a inicial, visando à facilitação da confecção do edital, no qual
constará que os credores devem ofertar suas habilitações ou impugnações DIRETAMENTE ao
Administrador Judicial ora nomeado;

7) Intimem-se desta decisão o Ministério Público, bem como a Fazenda Pública Federal, a
Fazenda Pública do Estado do Rio de Janeiro, a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, a
Fazenda Pública do Município de Duque de Caxias e as Fazendas Públicas dos demais
Municípios em que as recuperandas tenham estabelecimentos, os quais deverão ser indicados,

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 866c91d


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584800300000023510164
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 866c91d - Pág. 6
Número do documento: 21062907584800300000023510164
Fls.: 1227
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1587
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

imediatamente, pelas recuperandas;

Expedido pelo cartório o edital do item 5 supra, intimem-se as recuperandas a recolher as custas
próprias da publicação.

Certifique-se a regularidade das despesas processuais de ingresso, pois ainda não praticado o
ato, intimando as recuperandas se houver diferenças a recolher.

Não verifico fundamento hábil à decretação de "segredo de justiça" quanto aos documentos de fls.
543/565 (relação de empregados) ou declaração de bens dos sócios (fls. 731/736) ou das
recuperandas (fls. 737/772), nada havendo ali a ser justificadamente preservado, com a devida
venia.

Duque de Caxias, 05/09/2018.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 42VT.FRNU.CVTH.2L32


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 05/09/2018 14:35:26


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 866c91d


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907584800300000023510164
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 866c91d - Pág. 7
Número do documento: 21062907584800300000023510164
Fls.: 1228
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Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Recuperação Judicial

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
Administrador Judicial: CARLOS MAGNO & MEDEIROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Interessado: MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA
Interessado: AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
Interessado: LUIZ CLAUDIO FERREIRA GARCIA
Interessado: ARTHUR EDMUNDO ALVES COSTA
Interessado: CESAR RICHA TEIXEIRA ANANIAS -PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: HELIPARK TAXI AÉREO E MANUTENÇÃO
Interessado: CAROLINE OLIVEIRA SANTOS
Interessado: TELEFONICA BRASIL S/A.
Interessado: LÉIA CARVALHO SOUSA
Interessado: UNIK S.A.
Interessado: MARLENE CARVALHO BARRETO
Interessado: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO-PADRONIZADOS
ALTERNATIVE ASSETS I
Leiloeiro: GUSTAVO MORETTO GUIMARÃES DE OLIVEIRA
Interessado: BANCO DO BRASIL S.A.
Interessado: CITIBANK S.A.
Interessado: PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: UNIDAS SA
Interessado: LUMINOSA CAXIAS 718 ELETRICOS LTDA
Interessado: VALDIR MOREIRA DA SILVA
Interessado: BANCO DO BRASIL
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: SPARTAN DO BRASIL PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Interessado: TRAVESSIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS VIII S.A
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 24/06/2021

Decisão
1- AO CARTÓRIO

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 1b1e749


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1b1e749 - Pág. 1
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1.1- REMOVER AO "ANEXO 1" todas as habilitações de crédito pendentes de juntada na árvore
de documentos, pois equivocadamente dirigidas ao Proger, quando deveriam ser DISTRIBUÍDAS
regularmente por DEPENDÊNCIA a esta ação, na esteira das decisões anteriores.

1.2- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1" as habilitações equivocadamente dirigidas


ao Proger, quando deveriam ser distribuídas regularmente, na esteira das decisões anteriores, as
quais, porém, acabaram ingressando na árvore destes autos:
Fls. 59999/60006;
Fls. 60313/60318;

1.3- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1" todas as manifestações abaixo indicadas, eis
que não cabe anotar ou reservar, em processo de recuperação judicial, créditos da União Federal
ou INSS acerca de contribuições previdenciárias ou de custas processuais.
Fls. 59984/59986 e sua reprise de fls. 59987/59989.
Fls. 60217/60220.
Fls. 60221/60224.
Fls. 60225/60227.
Fls. 60276/60292.
Fls. 60300/60312.
Fls. 60373/60375.
Fls. 60376/60378.
Fls. 60380/60381.
Fls. 60382/60384.
Fls. 60385/60386.

1.4- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1":


Fl. 60269. Não há pagamentos em curso.
Fl. 59921. Nada a prover.

1.5- Fls. 59247/59248 c/c informação do AJ à fl. 59888.


Oficie-se por malote digital, em resposta à 5ª Vara do Trabalho de Guarulhos, referindo à ATOrd
1001703-31.2019.5.02.0315, comunicando:
(i) GILSON ROSA DE OLIVEIRA, CPF nº 036.382.768-48, já está incluído na Relação de
Credores, na classe I - Trabalhista, pelo valor de R$ 9.585,76 (nove mil quinhentos e cinquenta e
oito reais e setenta e seis centavos);
(ii) Incumbe ao obreiro realizar, querendo, a impugnação do valor do crédito listado, somente
quando alcançar-se o quantum definitivo naquela justiça especializada, providenciando então o
competente incidente de impugnação de crédito neste juízo, DISTRIBUINDO-O por dependência
ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da inicial, da sentença/acórdão e cálculos
homologados na JT/RJ, observada a data-limite de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.6- Fls. 59235/59237 c/c item 5 de fl. 59243 c/c resposta do AJ à fl. 59888.
Oficie-se por malote digital em resposta à 63ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com referência
à ATOrd 0100841-29.2018.5.01.0063, comunicando:
(i) FERNANDA DOS SANTOS VALLE, CPF nº 174.213.617-66, não está listada da Relação de
Credores, sobretudo na classe I - Trabalhista, e também não foi localizado incidente em nome da
mesma.
(ii) Incumbe ao obreiro realizar oportunamente a habilitação de seu crédito quando este tornar-se
definitivo naquela justiça especializada trabalhista, mediante habilitação de crédito neste juízo,
DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da
inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 1b1e749


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1.7- Fl. 59925 c/c fls. 59938/59939.


REMETA-SE NOVO E-MAIL em resposta à 23ª Vara Federal do Rio de Janeiro, referindo ao
processo de Embargos à Ação Monitória 5004972-89.2019.4.02.5101/RJ e ao Ofício
510004497339, comunicando que o juízo determinou fazer constar a seguinte RESPOSTA:
(i) O processo é gigantesco e se encontra tramitando, porém ainda sem homologação de plano de
recuperação em AGC;
(ii) A informação ora reiterada já foi levantada pela AJ, conforme item 1.8 de fl. 54993, e FOI
RESPONDIDA pela Vara por e-mail de 16.11.2020, conforme fl. 55483, referida ao anterior Ofício
nº 510003304758. Há crédito listado, como já esclarecido naquela resposta.
(ii) Cabe ao CREDOR realizar, em nome próprio, a DISTRIBUIÇÃO de eventual impugnação
quanto ao crédito listado (informado no anterior e-mail), por dependência ao processo de
recuperação judicial, acaso queira alterá-lo, instruído de cópias da inicial, da sentença/acórdão e
cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.8- Fls. 60228/60230.


Oficie-se em resposta, por malote digital, ao Juízo da 52ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro,
referindo à ATOrd 0101064-49.2017.5.01.0052, comunicando que o processo de recuperação
judicial é gigantesco e, para adequado controle do rol de credores, incumbe ao obreiro Cleiton
Cardoso de Oliveira realizar, em nome próprio, a impugnação de seu crédito (já listado) neste
juízo, DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias
da inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

1.9- Fls. 60271/60274.


Oficie-se por malote digital, em resposta ao Juizado Especial Federal da 3ª Região, referindo ao
Processo 0040562-19.2015.4.03.6301, comunicando que o processo de recuperação judicial é
gigantesco e, para adequado controle do rol de credores, incumbe ao Sr. Francisco Gilberto dos
Santos realizar, em nome próprio, a habilitação de seu crédito neste juízo, DISTRIBUINDO-A por
dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da inicial, da
sentença/acórdão e cálculos homologados na ação de origem, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

1.10- Fl. 60206.


Expeça-se ofício em resposta ao Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes/RJ,
referindo à ATOrd 0010555-29.2015.5.01.0283, por malote digital, solicitando que o valor
disponível de depósito recursal, com acréscimos legais, seja transferido ao Banco do Brasil, à
disposição deste juízo e processo, sob a conta judicial do fundo recuperacional de nº
4900119794500.

1.11- Fl. 60379.


Expeça-se ofício em resposta, por malote digital, ao Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Campos dos
Goytacazes/RJ, referindo à ATSum 0011206-61.2015.5.01.0283, solicitando que o valor disponível
de depósito recursal, com acréscimos legais, seja transferido ao Banco do Brasil, à disposição
deste juízo e processo, sob a conta judicial do fundo recuperacional de nº 4900119794500.

1.12- Fls. 59926/59929 com reprise às fls. 60208/60211.


Oficie-se por malote digital, em resposta ao juízo da 12ª Vara de Execuções Fiscais Federal de
São Paulo, referindo à Execução Fiscal nº 5011805-88.2018.4.03.6182, comunicando que não
cabe penhora no rosto dos autos em processo de recuperação judicial, além de que, na hipótese
presente (crédito tributário federal sob execução fiscal), "Há determinação de suspensão nacional
de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos (Art. 1.037, II, CPC)" ante o Acórdão
publicado no DJe de 27/02/2018, encontrando-se a matéria em análise sob o Tema 987 dos

110 CLAUDIOFERREIRA

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907585564300000023510166
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1b1e749 - Pág. 3
Número do documento: 21062907585564300000023510166
Fls.: 1231
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Recursos Repetitivos.

1.13- Fls. 60324/60325.


Oficie-se por malote digital em resposta à 13ª Vara do Trabalho de São Paulo, com referência à
ATOrd 1000731-94.2019.5.02.0013, comunicando que incumbe a Ailda de Jesus Santos realizar
oportunamente a apresentação de seu crédito, quando este tornar-se definitivo naquela justiça
especializada trabalhista, mediante impugnação de crédito (já listado) neste juízo,
DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da
inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na ação de origem, observada a data-limite
de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.14- Fl. 60098.


Anote-se o patrono subscritor da peça (assinatura digital), para futuras publicações.

1.15- Fls. 60263/60264.


Anote-se o patrono subscritor da peça (assinatura digital), para futuras publicações.

1.16- Fls. 60293/60295.


O advogado Fernando Augusto Fernandes, inscrito na OAB/RJ sob o nº 108.329, já (ainda) se
encontra anotado no sistema DCP. Assim, vincule-se esse advogado à pessoa de Arthur Edmundo
Alves Costa (fl. 60294) para as futuras intimações.

1.17- Fls. 59941/59943.


Desentranhe-se daqui e reentranhe-se no incidente apensado sob o tombo
0003526.09.2020.8.19.0021, tendo em vista que o ilustre advogado não realizou o protocolo da
petição onde deveria - naqueles autos.

1.18- Fls. 60234/60262.


Desentranhe-se daqui e reentranhe-se no incidente apensado sob o tombo 0022973-
80.2020.8.19.0021, tendo em vista que o ilustre advogado não realizou o protocolo da petição
onde deveria - naqueles autos.

1.19- Fls. 60099/60107.


Expeça-se o ofício ao 9º RI, conforme postulado pelo credor AEAC, observado o teor do que foi
decidido no item 5.1 abaixo.

1.20- Fls. 60391/60394. Oficie-se ao Banco do Brasil para que o depósito em transferência
realizado pelo juízo trabalhista seja transferido para a conta judicial do fundo recuperacional nº
4900119794500, vinculada a este processo.

2- ÀS RECUPERANDAS

2.1- Fls. 59249/59252.


Intimem-se as recuperandas para ciência sobre a transferência de depósito recursal, realizada
pelo juízo da Vara do Trabalho de Santa Bárbara D'Oeste na RT 0011840-47.2013.5.15.0086, em
favor da conta judicial no BB de nº 4900119794500, relativa ao Fundo Recuperacional.

2.2- Fls. 59857/59860 com docs. de fls. 59861/59864. Reprise às fls. 60296/60299.
Digam as recuperandas para onde deverão ser remetidos os documentos de Quality, cuja
devolução é reclamada pela ex-prestadora de serviços, ou providencie o recolhimento destes, sob
pena de acabarem destinados ao descarte.

2.3- Fls. 58862/58874, fls. 58875/58943, fls. 59881/59919 e fls. 60332/60367.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 1b1e749


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907585564300000023510166
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1b1e749 - Pág. 4
Número do documento: 21062907585564300000023510166
Fls.: 1232
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Às recuperandas para ciência e eventual manifestação sobre os relatórios circunstanciados


elaborados pela administração judicial.

2.4- Fls. 59944/59982.


Às recuperandas sobre a informação de QUITAÇÃO DE CRÉDITOS TRABALHISTAS, realizada
por SESC/ARRJ, devendo excluir esses credores trabalhistas do rol da respectiva classe, sob
pena de pagamento indevido.

2.5- Fls. 59214/59217 c/c fl. 59931 c/c fls. 60212/60216.


Para ciência de que o Conflito de Competência nº 177950/RJ foi julgado pelo STJ, declarando a
competência deste juízo recuperacional em detrimento do juízo trabalhista referido.

2.6- Fls. 60320/60323.


Às recuperandas para verificar nos autos de origem se a CEF providenciou a transferência do
valor ao Banco do Brasil, apurando-se a conta judicial de depósito, para oportuna transferência
àquela do fundo recuperacional.

2.7- Fls. 60327/60331 c/c fls. 60396/60697. A problemática-base deste enorme processo reside,
justamente, no fato de se tratar de um conjunto de empresas com utilização massiva de mão-de-
obra para prestação de serviços de apoio. Com o encerramento de diversos contratos e
consequente dispensa de elevado contingente de obreiros, vimos testemunhando nestes autos,
todos os meses, a chegada intensa e perene de centenas de habilitações e impugnações de
crédito, sendo certo que muitos desses credores já lograram pagamento parcial ou total - nas
próprias reclamações trabalhistas - dos tomadores de serviço ou, até, dos gestores ou ex-gestores
das recuperandas. Vide, a exemplo, a manifestação do Escritório Felipe Abreu e Mario Castro
Advogados, recém acostado às fls. 60368/60371. Assim, tenho por imprescindível a depuração do
QGC, especialmente na Classe Trabalhista, para extirpar do rol de credores aqueles personagens
que não mais o são. Mas, por outro lado, o juízo precisa dar solução de pagamento aos credores
efetivos, mediante a realização da AGC logo que concluído esse trabalho de depuração, de modo
que este processo chegue à solução que os credores entendam de definir em AGC. Desse modo,
à vista do pedido das recuperandas e da manifestação da administração judicial, fixo o calendário
que segue, nos moldes sugeridos por esta:
2.7.1- Fica definido o dia 31.07.2021 como data-limite para a remessa de listagem, pelas
recuperandas à administração judicial, quanto à depuração final do rol de credores, inclusive
quanto os novos ingressantes até então, data esta que DEVERÁ ser observada pelas
recuperandas para viabilizar, com a necessária antecedência, a regular publicação do edital de
que trata o artigo 36 da Lei 11.101/2005;
2.7.2- Fica definida como data-limite para apresentação do aditamento ao Plano de Recuperação
Judicial, com o respectivo laudo econômico-financeiro, a data de publicação do edital de que trata
o artigo 36 da Lei 11.101/2005, data esta que DEVERÁ ser observada pelas recuperandas, para
haver prévia e ampla publicidade e evitar que os credores sejam surpreendidos com o aditamento,
às vésperas da AGC;
2.7.3- Ficam redesignadas as datas para a Assembleia Geral de Credores - AGC, como sugerido
pela administração judicial: 14.09.2021 em 1ª convocação e 28.09.2021 em 2ª convocação. Essas
datas ainda estão sob cobertura do "stay period" iniciado em 30.03.2021, cujo encerramento
ocorrerá em concomitância à deliberação final a ser tomada na AGC ora redesignada.

3- À ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL

3.1- Fl. 59867 com doc. de fls. 59868/59877.


Pedido de alteração já atendido, segundo o certificado à fl. 59878 e conferido no sistema DCP.

3.2- Fl. 59923/59924 com reprise às fls. 59935/59936.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 1b1e749


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907585564300000023510166
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1b1e749 - Pág. 5
Número do documento: 21062907585564300000023510166
Fls.: 1233
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60704
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
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Ao AJ para esclarecer se a habilitação/impugnação de crédito de LECCA foi afetada pela decisão


havida neste AI 0007023-31.2019.8.19.0000, face ao seu trânsito em julgado. O esclarecimento
deverá ser prestado nos autos próprios.

3.3- Fls. 59944/59982 c/c fl. 60338.


Ao AJ sobre a informação de QUITAÇÃO DE CRÉDITOS TRABALHISTAS, realizada por
SESC/ARRJ, devendo excluir esses credores trabalhistas do rol da respectiva classe, sob pena de
pagamento indevido. Ademais, deverá verificar se há incidentes de habilitação/impugnação por
tais obreiros, noticiando para extinção dos respectivos incidentes.

3.4- Fls. 60093/60097.


A alienação de veículos pela via do leilão foi deferida desde 12.09.2019, conforme item 2 de fl.
37108. O produto dessa alienação seria destinado ao fundo recuperacional, cuja conta judicial
centralizadora está aberta no Banco do Brasil sob o nº 4900119794500. Na mesma oportunidade,
foi evidenciada a necessidade de alienar a tal aeronave Cessna, para a mesma finalidade. Pelo
visto, nenhuma dessas providências foi implementada, passados mais de ano e meio. Assim, diga
a Administração Judicial sobre a pretensão das recuperandas em realizar venda DIRETA e
ALTERAR a destinação do produto esperado: "capital de giro e fomentação na atividade".

3.5- Fls. 60340/60341 c/c fl. 60368/60371.


No que refere ao pleito do Escritório Felipe Abreu e Mario Castro Advogados, entendo que deverá
tal escritório postular o que couber junto aos juízos trabalhistas destinatários de sua irresignação
e, se for o caso, promover os recursos cabíveis junto à superior instância, não podendo este juízo
recuperacional, com a devida venia, interferir no entendimento daqueles juízos sobre eventual
desconsideração de personalidade jurídica e/ou responsabilização solidária ou subsidiária do Sr.
Arthur ou da AEAC, quanto aos processo promovidos originariamente contra as recuperandas de
que um dia Arthur foi gestor. Friso que há certidão de objeto e pé expedida às fls. 59718/59719 em
28.04.2021, a qual está razoavelmente atualizada e que poderá servir de suporte aos argumentos
que couberem.

3.6- Ter ciência do que decidido no item 2.7 supra.

4- AO MINISTÉRIO PÚBLICO

4.1- Fl. 59727.


Atendido no item 2.3 supra, determinando-se a intimação das recuperandas, inclusive quanto ao
acrescido que segue.

4.2- Fls. 59881/59919 e fls. 60332/60367.


Ao MP sobre os relatórios circunstanciados elaborados pela administração judicial.

4.3- Fls. 60093/60097.


A alienação de veículos pela via do leilão foi deferida desde 12.09.2019, conforme item 2 de fl.
37108. O produto dessa alienação seria destinado ao fundo recuperacional, cuja conta judicial
centralizadora está aberta no Banco do Brasil sob o nº 4900119794500. Na mesma oportunidade,
foi evidenciada a necessidade de alienar a tal aeronave Cessna, para a mesma finalidade. Pelo
visto, nenhuma dessas providências foi implementada, passados mais de ano e meio. Diga o
Ministério Público sobre a pretensão das recuperandas em realizar venda direta e alterar a
destinação do produto esperado: "capital de giro e fomentação na atividade".

4.4- Ter ciência do que decidido no item 2.7 supra.

5- CREDOR AEAC

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 1b1e749


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907585564300000023510166
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1b1e749 - Pág. 6
Número do documento: 21062907585564300000023510166
Fls.: 1234
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60705
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

5.1- Fls. 60099/60107.


O credor AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. já obteve, neste juízo, o
reconhecimento de sua titularidade de direitos e consequente exclusão das Salas 401, 402 e 403,
quanto ao plano de recuperação judicial, conforme decisão de fls. 44645/44658. Essas salas são
aquelas de matrículas 340132, 340133 e 340134 do 9º Ofício do Registro de Imóveis da
Capital/RJ. Por outro lado, o credor AEAC obteve adjudicação judicial desses mesmos bens
imóveis em seu favor, conforme a r. sentença da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca nos autos do
processo 0018110-70.2018.8.19.0209, aqui por cópia às fls. 60109/60114. Daí que tem razão o
credor AEAC, ao entender que essas 03 salas não podem estar sujeitas a garantir débitos da
Personal Service, cujos direitos aquisitivos há muito cessaram. Assim, expeça-se ofício ao 9º
Ofício do Registro de Imóveis desta Capital do RJ, determinando a realização de
baixa/cancelamento das averbações havidas naquelas matrículas imobiliárias, que sejam relativas
a processos promovidos contra a Personal Service Recursos Humanos e Assessoria Empresarial
Ltda, com ônus de emolumentos ao credor AEAC referido. O ofício deverá ser instruído com cópia
da peça de fls. 60099/60107 e de outras peças dos autos que o credor vier a fornecer, devendo
ser retirado em mãos pelo patrocínio do credor em balcão, para célere protocolo no serviço de
destino, instruído com via desta decisão, digitalmente assinada.

Duque de Caxias, 24/06/2021.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4C1V.E6H8.4DAJ.2E23


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 24/06/2021 13:39:13


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 08:00:29 - 1b1e749


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062907585564300000023510166
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 1b1e749 - Pág. 7
Número do documento: 21062907585564300000023510166
Fls.: 1235

Petição e documentos em anexo

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 6f16f81


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019014116700000023546425
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6f16f81 - Pág. 1
Número do documento: 21063019014116700000023546425
Fls.: 1236

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRÁS, devidamente qualificada, vem,


respeitosamente perante Vossa Excelência, requerer sua habilitação nos autos eletrônicos
supramencionados, por intermédio de seu procurador, abaixo identificado:

LUIS FELIPE CUNHA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/PR


sob o número 52.308 e no CPF sob o número 027.188.339-12.

Requer, ainda, expressamente, nos termos do artigo 272, § 5º, do


Código de Processo Civil e na forma da Súmula 427 do Tribunal Superior do Trabalho, que as
comunicações dos atos processuais no presente feito sejam realizadas exclusivamente em nome
de LUIS FELIPE CUNHA, inscrito na OAB/PR sob o número 52.308, sob pena de nulidade.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 25 de junho de 2021.

LUIS FELIPE CUNHA


OAB/PR 52.308

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 0dbc7cb


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019022346500000023546439
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 0dbc7cb - Pág. 1
Número do documento: 21063019022346500000023546439
Fls.: 1237

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de iguais,


iguais aos advogados LUIS FELIPE CUNHA,
CUNHA inscrito na OAB/PR sob nº 52.308, SÉRGIO
ROBERTO VOSGERAU,
VOSGERAU inscrito na OAB/PR sob nº 19.231, BRUNO ROBERTO VOSGERAU, VOSGERAU inscrito na OAB/PR sob nº
61.051, MARCELO CARIBÉ
CARIBÉ DA ROCHA,
ROCHA inscrito na OAB/PR sob nº 33.854, MICHELE LUIZE TOWS,TOWS inscrita na OAB/PR sob
nº 70.508, VERA MARIA CORREA DE LIMA,LIMA inscrita na OAB/PR sob nº 103.196, JULIANE TEDESCO ANDRETTA,
ANDRETTA inscrita na
OAB/PR sob nº 103.332, EVELYN ROSE MENDES WISNIEWSKI,
WISNIEWSKI inscrita na OAB/PR sob nº 68.110, ARTUR RIBEIRO
PEREIRA DE SOUZA,
SOUZA inscrito na OAB/PR sob nº 80.458, EDUANA DA SILVA MARTINS,
MARTINS inscrita na OAB/PR sob nº 93.607,
MONICA FERNANDES LOPES,
LOPES inscrita na OAB/PR sob nº 97.764, PATRÍCIA MARIN DA ROCHA,
ROCHA inscrita na OAB/PR sob nº
32.708, ESTHEFANI KAROLINE TRIBKA,
TRIBKA inscrita na OAB/PR sob nº 106.230, ANA CAROLINA BOTELHO,
BOTELHO inscrita na OAB/PR
sob nº 81.750, MARCELO DE AVILA CAIAFFA,
CAIAFFA inscrito na OAB/ES sob nº 17.852, GABRIEL DI GIORGIO BUENO,
BUENO inscrito na
OAB/ES sob nº 21.562, AMANDA
AMANDA NOGUEIRA DA GAMA ANDRADE,
ANDRADE inscrita na OAB/ES sob nº 31.938, SCARLETT AGUIAR
PEREIRA DA FONSECA,
FONSECA inscrita na OAB/ES sob nº 32.085, WILLIAN SILVA SALLES,
SALLES inscrito na OAB/ES sob nº 19.146
todos brasileiros, enquanto integrantes do escritório VOSGERAU & CUNHA
CUNHA ADVOGADOS ASSOCIADOS
ASSOCIADOS,
SSOCIADOS sociedade de
advogados registrada na OAB/PR sob o número 2.645, e no CNPJ/MF sob o número 11.196.348/0001-12, com sede na
Avenida Cândido de Abreu, 70 – sala 63, CEP: 80.530-000, Curitiba/PR, telefone (41) 3122-1800 e endereço eletrônico
eletrônico
felipe@vec.adv.br
felipe@vec.adv.br e filial na Avenida Henrique Moscoso, 1019 – salas 311/312, CEP: 29.100-021, Vila Velha/ES,
telefone (27) 3039-5119 os poderes da cláusula “ad judicia et extra” que me foram outorgados por PETRÓLEO
BRASILEIRO S.A. — PETROBRAS, na procuração pública lavrada em 14 de setembro de 2020, livro 0964, folhas
068/071, ato 16, do 13º Ofício de Notas da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, documento integrante do
presente instrumento, exclusivamente aqueles necessários e vinculados para a defesa dos interesses da Outorgante
em contencioso judicial, perante o Poder Judiciário, Justiças Comum, do Trabalho e Especializadas, dos Estados de
Minas Gerais e Espírito Santo, inclusive representação perante os Tribunais de Justiça, Regionais e/ou Superiores, nos
termos do instrumento contratual jurídico nº 5900.0118200.21.2, assinado em 26/05/2021, permitida a impetração
de mandado de segurança, ajuizamento de ação rescisória e retirada de alvarás extraídos dos processos judiciais para
exclusiva entrega à Outorgante, sendo vedado o recebimento de valores junto às instituições financeiras depositárias,
o substabelecimento e o recebimento de citações, devendo os Outorgados respeitar, em todos os seus atos,
atos, as alçadas
e governança estabelecidas na Tabela de de Limites de Competência da PETROBRAS, bem como as normas e padrões
aplicáveis à PETROBRAS, especialmente as previsões de ética, integridade e conformidade contidas no Código de
Conduta Ética da PETROBRAS
PETROBRAS.
RAS

O presente substabelecimento vigorará até o encerramento do contrato de prestação de serviços firmado entre
PETROBRAS e VOSGERAU & CUNHA ADVOGADOS ASSOCIADOS extinguindo-se, antecipadamente, caso o(a) ora
Outorgado(a) Substabelecido(a) deixe de exercer as atividades para as quais recebeu os poderes, ou ainda, por
revogação expressa ou tácita da PETROBRAS.

Rio de Janeiro/RJ, 16 de junho de 2021.


MARCO AURELIO Assinado de forma digital
por MARCO AURELIO
FERREIRA FERREIRA MARTINS
Dados: 2021.06.16 16:48:04
MARTINS -03'00'
________________________________
Marco Aurélio Ferreira
Ferreira Martins
Gerente de Gestão de Escritórios Jurídicos
Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS
OAB/SP nº 194.7931

1
Observação.
bservação Instrumento Particular de Substabelecimento assinado de forma eletrônica com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-
Brasil, ao qual se presta a veracidade e mesmos efeitos do original, a ensejar sua validade e aceitação a quem for oposto, na forma preconizada pelos artigos 10,
da MP 2.200-2, de 24/08/2001 e 11, da lei federal nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 48e0235


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019024727600000023546454
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 48e0235 - Pág. 1
Número do documento: 21063019024727600000023546454
Fls.: 1238

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 3a0cac4


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019031423800000023546468
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a0cac4 - Pág. 1
Número do documento: 21063019031423800000023546468
Fls.: 1239

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 3a0cac4


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019031423800000023546468
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3a0cac4 - Pág. 2
Número do documento: 21063019031423800000023546468
Fls.: 1240

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 8ea9485


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019033855000000023546482
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 8ea9485 - Pág. 1
Número do documento: 21063019033855000000023546482
Fls.: 1241

ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS


Conforme aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 30 de setembro de 2019

ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, doravante denominada “Petrobras” ou


“Companhia”, é uma sociedade de economia mista, sob controle da União com prazo de
duração indeterminado, que se regerá pelas normas de direito privado - em geral - e,
especificamente, pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976), pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de
dezembro de 2016, e pelo presente Estatuto.
§1º- O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no mínimo,
50% (cinquenta por cento), mais 1 (uma) ação, do capital votante da Companhia.
§2º- Com a admissão da Petrobras no segmento especial de listagem denominado Nível
2, da B3, a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
sujeitam-se às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança
Corporativa da Brasil Bolsa Balcão – B3 (Regulamento do Nível 2).
§3º- As disposições do Regulamento do Nível 2 prevalecerão sobre as disposições
estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas
previstas neste Estatuto, exceto quanto ao disposto nos arts. 30, §§4º e 5º, 40, §§3º e 4º
e 58, parágrafo único deste Estatuto.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais e
escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento,
o comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas,
de seus derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades
vinculadas à energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o
transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como
quaisquer outras atividades correlatas ou afins.
§1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições
de mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto
de 1997 e da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias integrais e de suas
controladas, associada ou não a terceiros, poderá exercer no País ou fora do território
nacional qualquer das atividades integrantes de seu objeto social.
§3º-A Petrobras poderá ter suas atividades, desde que consentâneas com seu objeto
social, orientadas pela União de modo a contribuir para o interesse público que justificou
a sua criação, visando ao atendimento do objetivo da política energética nacional previsto
no art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997.
§4º- No exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima, a União somente poderá
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
Av. Henrique Valadares 28 - Torre A - 19º andar
CEP: 20231-030 - Rio de Janeiro - RJ – Brasil Página 1 de 24

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 5109394


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5109394 - Pág. 1
Número do documento: 21063019040159200000023546495
Fls.: 1242

orientar a Companhia a assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a realização


de projetos de investimento e assunção de custos/resultados operacionais específicos,
como aqueles relativos à comercialização de combustíveis, bem como outras atividades
correlatas, em condições diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que
atue no mesmo mercado, quando:
I– estiver definida em lei ou regulamento, bem como prevista em contrato, convênio ou
ajuste celebrado com o ente público competente para estabelecê-la, observada a ampla
publicidade desses instrumentos; e
II– tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados de forma transparente, inclusive
no plano contábil.
§5º- Na hipótese dos §§3º e 4º acima, o Comitê de Investimentos e o Comitê de
Minoritários, em suas atribuições de assessoramento ao Conselho de Administração,
avaliarão e mensurarão, com base nos critérios de avaliação técnico-econômica para
projetos de investimentos e para custos/resultados operacionais específicos praticados
pela administração da Companhia, se as obrigações e responsabilidades a serem
assumidas são diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que atue no
mesmo mercado.
§6º- Quando orientada pela União a contribuir para o interesse público, a Companhia
somente assumirá obrigações ou responsabilidades:
I– que respeitem as condições de mercado definidas conforme §5º acima; ou
II– que se adequem ao disposto nos incisos I e II do §4º acima, observados os critérios de
que trata o §5º acima, sendo que, nesta hipótese, a União compensará, a cada exercício
social, a Companhia pela diferença entre as condições de mercado definidas conforme o
§5º acima e o resultado operacional ou retorno econômico da obrigação assumida.
§7º- O exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima será objeto da carta anual,
subscrita pelos membros do Conselho de Administração, de que trata o art. 13, inciso I,
do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.

Capítulo II - Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões,


quatrocentos e trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa
reais e cinquenta e dois centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e
quatro milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor
nominal, sendo 7.442.454.142 (sete bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões,
quatrocentos e cinquenta e quatro mil e cento e quarenta e duas) ações ordinárias e
5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões, quarenta e dois mil e setecentos
e oitenta e oito) ações preferenciais.
§1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente
à deliberação da Assembleia Geral.
§2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as
próprias ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até
o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição
do capital social, observada a legislação em vigor.
§3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem
guardar proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do
capital social, bem como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
§4º- O acionista controlador promoverá medidas tendentes a manter em circulação, no
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
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Fls.: 1243

mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das ações de emissão da Companhia.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais,
estas sempre sem direito a voto.
§1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no
recebimento dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte
do capital representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do
patrimônio líquido da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com
as ações ordinárias, nos aumentos do capital social decorrentes de incorporação de
reservas e lucros.
§3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de
condições com as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao
percentual mínimo que lhes é assegurado no parágrafo anterior.
§4º- As ações preferenciais terão o direito de serem incluídas em oferta pública de
aquisição de ações em decorrência de alienação de controle da Companhia ao mesmo
preço e nas mesmas condições ofertadas ao acionista controlador alienante.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia
Geral. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação, poderá a
Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus
titulares, em conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de
Valores Mobiliários - CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se
dividir o capital da Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o
pagamento de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo
de 60 (sessenta) dias a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso,
dentro do exercício social correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de
Administração, antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre
o capital próprio, sendo esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo
pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, na forma prevista no art.
204 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar
da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor
da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos
financeiros equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o
dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios
quando esse recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão
ser acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não
no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5109394 - Pág. 3
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Fls.: 1244

no art. 126 da Lei das Sociedades por Ações, exibindo, no ato, ou depositando,
previamente, o comprovante expedido pela instituição financeira depositária,
acompanhado do documento de identidade ou procuração com poderes especiais.
§1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos
termos da legislação federal específica.
§2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do
Conselho de Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de
ações preferenciais ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei das
Sociedades por Ações, de comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária
durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da
Assembleia.

Capítulo III - Das Subsidiárias Integrais, Controladas e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras
poderá, na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 06 de agosto de
1997, constituir, e, na forma da legislação vigente, extinguir subsidiárias integrais,
sociedades cujo objeto social seja participar de outras sociedades, na forma do art. 8º, §
2º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como associar-se, majoritária
e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a Petrobras e
suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas poderão adquirir ações ou cotas de
outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico, bem como associar-
se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na condição ou
não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.
Art. 16- As regras de governança da Petrobras, bem como as regras corporativas comuns
fixadas pela Petrobras, por meio de orientação de natureza técnica, administrativa,
contábil, financeira e jurídica, aplicam-se integralmente às suas sociedades subsidiárias
integrais e controladas, e na medida do possível, às coligadas observadas as deliberações
dos órgãos de administração de cada sociedade e o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.
Parágrafo único. As indicações para cargo de administração ou de conselheiro fiscal que
couberem à Companhia nas suas subsidiárias, controladas e coligadas, ainda que
provenientes de indicação da União nos termos da legislação vigente, deverão observar
integralmente os requisitos e vedações impostos pela Lei de Sociedades por Ações, bem
como aqueles previstos nos arts. 21, §§1º, 2º e 3º e 43 e seus parágrafos deste Estatuto,
na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de
2016.

Capítulo IV - Da Administração da Companhia

Seção I - Dos Conselheiros e Diretores Executivos

Art.17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções


deliberativas, e uma Diretoria Executiva.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, 7 (sete) e, no
máximo, 11 (onze) membros, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar dentre
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eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão unificado que não poderá ser
superior a 2 (dois) anos, admitida a reeleição.
§1º- Respeitado o prazo de gestão unificado dos seus membros, a composição do
Conselho de Administração deverá ser alternada, de modo a permitir a constante
renovação do órgão, sem comprometer o histórico e experiência a respeito dos negócios
da Companhia, respeitadas as seguintes regras:
I- Não participarão do rodízio o conselheiro presidente da Companhia, os eleitos pelos
minoritários ordinaristas, pelos preferencialistas e pelos empregados;
II- 20% (vinte por cento) dos demais conselheiros deverão ser renovados a cada 4 (quatro)
anos. Se resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento
para o número inteiro imediatamente superior.
§2º- No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na
primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§3º- O membro do Conselho de Administração eleito na forma do caput deste artigo
poderá ser reeleito no máximo 3 (três) vezes consecutivas.
§4º- No caso do membro do Conselho de Administração eleito pelos empregados, o limite
de reeleição deverá observar a legislação e regulações vigentes.
§5º-O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 40% (quarenta por
cento) de membros independentes, incidindo este percentual sobre o número total de
Conselheiros de Administração, sendo que os critérios de independência deverão
respeitar os termos do art. 22, §1º, da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, do art. 36,
§1º, do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, do Regimento do Programa
Destaque em Governança de Estatais da B3 e do Regulamento do Nível 2, respeitando-
se o critério mais rigoroso, em caso de divergência entre as regras.
§6º- O Conselho de Administração deve ser composto apenas por membros externos,
sem vínculos estatutários ou empregatícios atuais com a Companhia, exceto quanto ao
membro designado como Presidente da Companhia e ao membro eleito pelos
empregados.
§7º- Os membros do Conselho de Administração a serem indicados pela União com a
finalidade de atender o número mínimo de independentes previsto no §5º deste artigo
serão selecionados em lista tríplice, elaborada por empresa especializada e com
experiência comprovada, não sendo permitida a interferência na indicação desta lista, que
será de inteira responsabilidade da empresa especializada.
§8º- As funções de Presidente do Conselho de Administração e de Presidente da
Companhia ou principal executivo não serão exercidas pela mesma pessoa.
§9º- A qualificação como Conselheiro Independente será expressamente declarada na ata
da assembleia geral que o eleger.
§10º-Quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo 5º
deste artigo, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao
arredondamento para o número inteiro imediatamente superior, quando a fração for igual
ou superior a 0,5.
§11- É vedada a recondução do Conselheiro de Administração, que não participar de
nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§12- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro de Administração
para a Companhia só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo
de gestão.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela
Assembleia Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
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I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger 1 (um) Conselheiro, se


maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo;
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em
conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista
controlador, eleger e destituir 1 (um) membro do Conselho de Administração, em votação
em separado na Assembleia Geral;
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo
sistema de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o
direito de eleger Conselheiro, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados, mais 1 (um),
independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto;
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro do Conselho de
Administração em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme §1º do
art. 2º da Lei nº 12.353 de 28 de dezembro de 2010;
V – Desde que respeitado o disposto na legislação aplicável, é assegurado ao Ministério
da Economia indicar um membro do Conselho de Administração.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de 1 (um) Presidente, escolhido pelo
Conselho de Administração dentre os seus membros, e até 8 (oito) Diretores Executivos,
eleitos pelo Conselho de Administração, dentre pessoas naturais residentes no País, com
prazo de gestão unificado que não poderá ser superior a 2 (dois) anos, permitidas, no
máximo, 3 (três) reeleições consecutivas, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos membros da
Diretoria Executiva a sua capacidade profissional, notório conhecimento e especialização
nas respectivas áreas de contato em que esses administradores irão atuar, observado o
Plano Básico de Organização.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo
integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, após
justificativa e aprovação pelo Conselho de Administração, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia
e, excepcionalmente, no Conselho de Administração de outras sociedades.
§3º- Os membros da Diretoria Executiva, além dos requisitos exigíveis dos membros do
Conselho de Administração, conforme art. 21 abaixo, deverão atender ao requisito de 10
(dez) anos de experiência em liderança, preferencialmente, no negócio ou em área
correlata, conforme especificado na Política de Indicação da Companhia.
§4º- É vedada a recondução de membro da Diretoria Executiva, que não participar de
nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§5º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Diretor Executivo para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de gestão.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições
impostas pelo art. 147 e complementadas por aquelas previstas no art. 162 da Lei das
Sociedades por Ações, bem como aquelas previstas na Política de Indicação, na Lei nº
13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
§1º- Para fins de cumprimento dos requisitos e vedações legais, a Companhia considerará
ainda as seguintes condições para a caracterização da reputação ilibada do indicado para
o cargo de administração, as quais serão detalhadas na Política de Indicação:
I- não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acórdão desfavorável
ao indicado, em segunda instância, observada a atividade a ser desempenhada;
II- não possuir pendências comerciais ou financeiras que tenham sido objeto de protesto
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ou de inclusão em cadastros oficiais de inadimplentes, sendo possível o esclarecimento à


Companhia sobre tais fatos;
III- demonstrar a diligência adotada na resolução de apontamentos indicados em relatórios
de órgãos de controle interno ou externo em processos e/ou atividades sob sua gestão,
quando aplicável;
IV- não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de Ética, Guia de
Conduta, Manual do Programa Petrobras de Prevenção à Corrupção ou outros normativos
internos, quando aplicável;
V- não ter sido enquadrado no sistema de consequência disciplinar no âmbito de qualquer
sociedade subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras ou ter sofrido
penalidade trabalhista ou administrativa em outra pessoa jurídica de direito público ou
privado nos últimos 3 (três) anos em decorrência de apurações internas, quando aplicável.
§2º- É vedada a indicação, para o cargo de administração:
I - de representante do órgão regulador ao qual a Companhia está sujeita;
II - de Ministro de Estado, de Secretário Estadual e de Secretário Municipal;
III - de titular de cargo em comissão na administração pública federal, direta ou indireta,
sem vínculo permanente com o serviço público;
IV - de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo
de qualquer ente federativo, ainda que licenciado;
V - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de
estrutura decisória de partido político;
VI - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, em trabalho vinculado a
organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;
VII - de pessoa que exerça cargo em organização sindical;
VIII - de pessoa física que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou
comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a
União, com a própria Companhia ou com suas controladas sediadas no Brasil, nos 3 (três)
anos anteriores à data de sua nomeação;
IX - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a União
ou com a própria Companhia;
X - de parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas mencionadas nos
incisos I a IX; e
XI - de pessoa que se enquadre em qualquer uma das hipóteses de inelegibilidade
previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de
maio de 1990.
§3º- O indicado não poderá acumular mais de 2 (duas) posições remuneradas em
conselhos de administração ou fiscal na Companhia ou em qualquer sociedade
subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras.
§4º- Os requisitos legais e de integridade deverão ser analisados pelo Comitê de Pessoas,
no prazo de 8 (oito) dias úteis, a partir da entrega das informações por parte do candidato
ou de quem o indica, podendo ser prorrogado por mais 8 (oito) dias úteis a pedido do
Comitê. Caso haja motivo objetivamente comprovado, o prazo de análise poderá ser
suspenso, por ato formal do Comitê.
§5º- Será vedada a investidura em cargos de administração daqueles que possuírem
ascendentes, descendentes ou parentes colaterais ocupando cargos no Conselho de
Administração, na Diretoria Executiva ou no Conselho Fiscal da Companhia.
§6º- A investidura de representante dos empregados no Conselho de Administração
estará sujeita aos requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, na
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Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016,


na Política de Indicação e nos §§1º e 2º deste artigo.
§7º- O Comitê de Pessoas poderá solicitar ao indicado para o cargo que compareça a
uma entrevista para esclarecimento sobre os requisitos deste artigo, sendo que a
aceitação do convite obedecerá à vontade do indicado.
Art. 22- Os Conselheiros e membros da Diretoria Executiva serão investidos nos seus
cargos mediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva, respectivamente.
§1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos
1 (um) domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a adesão ao Termo de Anuência dos
Administradores nos termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao
atendimento dos requisitos legais aplicáveis, e (iii) anuência aos termos da cláusula
compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto e demais termos estabelecidos pela
legislação e pela Companhia.
§2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à
constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término
do prazo de gestão do Conselheiro.
§3º- Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será
arquivada na Companhia.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva
responderão, nos termos do art. 158, da Lei das Sociedades por Ações, individual e
solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a
Companhia, sendo-lhes vedado participar na deliberação acerca de operações
envolvendo outras sociedades em que participem ou tenham ocupado cargo de gestão
em período imediatamente anterior à investidura na Companhia.
§1º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente
em favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos
decorrentes do exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos
respectivos mandatos.
§2º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho
Fiscal, bem como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por
delegação dos administradores da Companhia.
§3º- A Companhia poderá, ainda, celebrar contratos de indenidade com os membros do
Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva, comitês e todos os
demais empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia, de forma a fazer frente a determinadas despesas
relacionadas a processos arbitrais, judiciais ou administrativos que envolvam atos
praticados no exercício de suas atribuições ou poderes, desde a data de sua posse ou do
início do vínculo contratual com a Companhia.
§4º- Os contratos de indenidade não abarcarão:
I- atos praticados fora do exercício das atribuições ou poderes de seus signatários;
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II- atos com má-fé, dolo, culpa grave ou fraude;


III- atos praticados em interesse próprio ou de terceiros, em detrimento do interesse social
da companhia;
IV- indenizações decorrentes de ação social prevista no Art. 159 da Lei nº 6.404/76 ou
ressarcimento de prejuízos de que trata o art. 11, § 5º, II da Lei nº 6.385, de 07 de
dezembro de 1976; ou
V- demais casos previstos no contrato de indenidade.
§5º- O contrato de indenidade deverá ser adequadamente divulgado e prever, entre outras
coisas:
I- o valor limite da cobertura oferecida;
II- o prazo de cobertura; e
III- o procedimento decisório quanto ao pagamento da cobertura, que deverá garantir a
independência das decisões e assegurar que sejam tomadas no interesse da Companhia.
§6º- O beneficiário do contrato de indenidade estará obrigado a devolver à Companhia os
valores adiantados nos casos em que, após decisão final irrecorrível, restar comprovado
que o ato praticado pelo beneficiário não é passível de indenização, nos termos do
contrato de indenidade.
Art. 24- Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de
Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado pelos
Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma prevista
no art. 150 da Lei das Sociedades por Ações.
§1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará
o prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no
cargo até a posse do sucessor.
§2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão,
será observado o seguinte:
I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade
do prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de
gestão.
§3º- Na hipótese de que trata o § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§4º - No caso de vacância dos cargos dos conselheiros eleitos pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias ou preferenciais, o Conselho de Administração
deverá convocar Assembleia Geral para eleição de substituto em até 60 (sessenta) dias,
contados da data da efetiva vacância do cargo.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, individualmente, por seu
Presidente ou por, no mínimo, 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, podendo nomear
procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores Executivos não poderão ausentar-se do exercício do
cargo, anualmente, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou não, sem licença ou
autorização do Conselho de Administração.
§1º- O Presidente e os Diretores Executivos farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de
licença remunerada mediante prévia autorização da Diretoria Executiva, vedado o
pagamento em dobro da remuneração pela licença não gozada no ano anterior.
§2º- Ao Presidente, compete designar, dentre os Diretores Executivos, seu substituto
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eventual.
§3º- No caso de vacância do cargo de Presidente, o Presidente do Conselho de
Administração indicará o substituto dentre os demais membros da Diretoria Executiva até
a eleição do novo Presidente nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§4º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor Executivo, os seus encargos
serão assumidos por um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da
Diretoria Executiva ou um de seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo
de 30 (trinta) dias.
§5º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do
Presidente, o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor Executivo,
inclusive com a presença em reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de
contato do respectivo Diretor Executivo, sem, no entanto, exercer direito de voto.
Art. 28- Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva, do Conselho
de Administração e do Conselho Fiscal ficam impedidos, por um período de 6 (seis)
meses, contados do término do mandato, se maior prazo não for fixado nas normas
regulamentares, de:
I- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, exercer atividades ou prestar
qualquer serviço a empresas concorrentes da Companhia;
II- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, ou estabelecer vínculo profissional
com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior prazo não for
fixado nas normas regulamentares; e
III- patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica, perante
órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento
oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior
prazo não for fixado nas normas regulamentares.
§1º- Incluem-se no período a que se refere o caput deste artigo, eventuais períodos de
licença anual remunerada não gozados.
§2º- Durante o período de impedimento, os ex-membros da Diretoria Executiva, do
Conselho de Administração e do Conselho Fiscal farão jus a remuneração compensatória
equivalente apenas ao honorário mensal da função que ocupavam, condicionado ao
disposto no §6º deste artigo.
§3º- Não terão direito à remuneração compensatória, os ex-membros da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que optarem pelo retorno,
antes do término do período de impedimento, ao desempenho da função ou cargo, efetivo
ou superior, que, anteriormente à sua investidura, ocupavam na administração pública ou
privada.
§4º- O descumprimento do impedimento de 6 (seis) meses implica, além da perda de
remuneração compensatória, a devolução do valor já recebido a esse título e o pagamento
de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração compensatória que seria
devida no período, sem prejuízo do ressarcimento das perdas e danos a que
eventualmente der causa.
§5º- Cessará o direito à percepção da remuneração compensatória, sem prejuízo das
demais sanções cabíveis e restituição dos valores já recebidos, ao ex-membro da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que:
I- incorrer em qualquer das hipóteses que configuram conflito de interesses de que trata
o art. 5º da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013;
II- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por crimes contra a
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 5109394 - Pág. 10
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administração pública;
III- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por improbidade administrativa;
ou
IV- sofrer cassação de aposentadoria, demissão ou conversão de exoneração em
destituição do cargo em comissão.
§6º- O início do pagamento da remuneração compensatória está condicionado à
caracterização do conflito de interesse e o impedimento para o exercício de atividade
profissional e será precedido de manifestação formal sobre a caracterização de conflito:
I- da Comissão de Ética da Presidência da República, nos termos do art. 8º da Lei nº
12.813, de 16 de maio de 2013, para os membros da Diretoria Executiva, inclusive para o
Presidente da Companhia;
II- da Comissão de Ética da Petrobras, que decidirá com o subsídio das áreas técnicas,
quando necessários ao exame da matéria, para os membros do Conselho de
Administração e do Conselho Fiscal.

Seção II - Do Conselho de Administração

Art. 29- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da


Petrobras, competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus
objetivos estratégicos e diretrizes;
II- aprovar, por proposta da Diretoria Executiva, o plano estratégico, os respectivos planos
plurianuais, bem como planos e programas anuais de dispêndios e de investimentos,
promovendo, anualmente, análise quanto ao atendimento das metas e dos resultados na
execução dos referidos planos, devendo publicar suas conclusões e informá-las ao
Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União;
III- fiscalizar a gestão da Diretoria Executiva e de seus membros e fixar-lhes as atribuições,
examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar, anualmente, resultados de desempenho, individual e coletivo, dos
administradores e dos membros dos Comitês do Conselho, com o apoio metodológico e
procedimental do Comitê de Pessoas, observados os seguintes quesitos mínimos: a)
exposição dos atos de gestão praticados quanto à licitude e à eficácia da ação gerencial
e administrativa; b) contribuição para o resultado do exercício; e c) consecução dos
objetivos estabelecidos no plano de negócios e atendimento à estratégia de longo prazo
de que tratam o art. 37, §1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
V- avaliar e divulgar anualmente quem são os conselheiros independentes, bem como
indicar e justificar quaisquer circunstâncias que possam comprometer sua independência;
VI- aprovar o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva ou de seus membros, deverão ser submetidos à
aprovação do Conselho de Administração;
VII- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem
garantia real;
VIII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de riscos, de investimentos, de meio ambiente, de divulgação de informações,
de distribuição de dividendos, de transações com partes relacionadas, de porta-vozes, de
recursos humanos e de participações minoritárias, em atendimento ao disposto no art. 9º,
§ 1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
IX- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
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concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural,


transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo
fixar limites de valor para a prática desses atos pela Diretoria Executiva ou por seus
membros;
X- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração
eleito pelos empregados;
XI- aprovar os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e
regime disciplinar dos empregados da Petrobras;
XII- aprovar a Política de Indicação que contenha os requisitos mínimos para indicação de
membros do Conselho de Administração e de seus Comitês, do Conselho Fiscal e da
Diretoria Executiva, a ser disponibilizada, de forma ampla, aos acionistas e ao mercado,
nos limites da legislação aplicável;
XIII- aprovar e divulgar Carta Anual e Carta de Governança Corporativa, na forma prevista
na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016;
XIV- implementar, diretamente ou por intermédio de outros órgãos da Companhia, e
supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a
prevenção e a mitigação dos principais riscos, inclusive os riscos relacionados à
integridade das informações contábeis e financeiras e àqueles relacionados à ocorrência
de corrupção e fraude;
XV- manifestar-se formalmente quando da realização de ofertas públicas de aquisição de
ações de emissão da Companhia;
XVI- definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de
empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos casos
de oferta pública para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do
Nível 2 de Governança Corporativa.
§1º- A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá contar
com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios
e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses
em que fica configurado o conflito de interesse.
§2º- Sempre que a Política de Indicação pretender impor requisitos adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e para os
Conselheiros Fiscais, tais requisitos deverão ser encaminhados para deliberação dos
acionistas, em Assembleia Geral.
§3º- A manifestação formal, favorável ou contrária, de que trata o inciso XV será por meio
de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do
edital da oferta pública de ações, abordando, pelo menos: (i) a conveniência e a
oportunidade da oferta pública de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e
em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da
oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Petrobras; (iii) os planos
estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Petrobras; (iv) outros pontos que o
Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas
pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM.
Art. 30- Compete, ainda, ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:
I- atribuições de cada membro da Diretoria Executiva que constarão no Plano Básico de
Organização, a ser divulgado pela Companhia em seu sítio eletrônico;
II- indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia, proposta pela
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Diretoria Executiva, conforme definido no Plano Básico de Organização, com base nos
critérios fixados pelo próprio Conselho de Administração;
III- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, exceto nos
casos de competência da Assembleia Geral, conforme as disposições legais,
regulamentares e estatutárias;
IV- permuta de valores mobiliários de sua emissão;
V- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
VI-constituição de subsidiárias integrais, participações da Companhia em sociedades
controladas ou coligadas, a transferência ou a cessação dessa participação, bem como a
aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VII- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei,
publicando o edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;
VIII- Código de Ética, Código de Boas Práticas e Regimento Interno do Conselho de
Administração e Guia de Conduta do Sistema Petrobras;
IX- Política e Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
X- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à
Companhia serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
XI- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XII- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre
pessoas de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à
especialidade do respectivo Comitê, e aprovação das atribuições e regras de
funcionamento dos Comitês;
XIII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia
Geral, dependam de sua deliberação;
XIV- critérios de integridade e conformidade, bem como os demais critérios e requisitos
pertinentes aplicáveis à eleição dos membros da Diretoria Executiva e à indicação dos
titulares da estrutura geral, que deverão atender, no mínimo, àqueles constantes do art.
21, §§1º, 2º e 3º deste Estatuto;
XV- o contrato de indenidade a ser firmado pela Companhia e os procedimentos que
garantam a independência das decisões, conforme definido no art. 23, §§3º a 6º deste
Estatuto Social;
XVI- alienação do controle do capital social de subsidiárias integrais da Companhia;
XVII- casos omissos deste Estatuto Social.
§1º- O Conselho de Administração contará com 6 (seis) Comitês de assessoramento, com
atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas matérias,
vinculados diretamente ao Conselho: Comitê de Investimentos; Comitê de Auditoria;
Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras; Comitê de Segurança, Meio Ambiente
e Saúde; Comitê de Pessoas; e Comitê de Minoritários.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração, à exceção da hipótese
prevista no §4º deste artigo, quando o parecer do Comitê de Minoritários será obrigatório;
II- Os membros dos Comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões
do Conselho de Administração;
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em
regimentos a serem aprovados pelo Conselho de Administração, sendo vedada a
participação, seja como membro, seja como convidado permanente destes comitês, do
Presidente da Companhia, dos Diretores Executivos e dos empregados, salvo, neste
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último caso, o Conselheiro eleito pelos empregados e os titulares das unidades


organizacionais vinculadas diretamente ao Conselho de Administração;
IV – O Conselheiro eleito pelos empregados da Companhia não poderá participar do
Comitê de Auditoria, do Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras e do Comitê de
Pessoas;
§2º- O Comitê de Pessoas terá as atribuições previstas nos arts. 21 a 23 do Decreto nº
8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como deverá analisar os requisitos de integridade
previstos no art. 21 deste Estatuto para a investidura em cargo de administração e de
conselheiro fiscal da Companhia.
§3º- Sempre que houver necessidade de avaliar operações com a União, suas autarquias
e fundações e empresas estatais federais, desde que fora do curso normal dos negócios
da Companhia, e que estejam na alçada de aprovação do Conselho de Administração, o
Comitê de Minoritários deverá prestar o assessoramento prévio, emitindo seu parecer a
respeito da transação pretendida.
§4º- De modo a permitir a representação dos acionistas preferencialistas, o Comitê de
Minoritários também realizará o assessoramento prévio aos acionistas, emitindo seu
parecer sobre as seguintes operações abaixo indicadas, em reunião que deverá contar
obrigatoriamente com a participação do conselheiro de administração eleito pelos
preferencialistas, sendo que o parecer do Comitê deverá constar integralmente, incluindo
o inteiro teor das manifestações divergentes, do Manual da Assembleia que for convocada
para deliberar sobre:
I- transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
II- aprovação de contratos entre a Companhia e o acionista controlador, diretamente ou
por meio de terceiros, assim como de outras sociedades nas quais
o acionista controlador tenha interesse, sempre que, por força de disposição legal ou
estatutária, sejam deliberados em Assembleia Geral;
III- avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da Companhia;
IV- escolha de instituição ou empresa especializada para determinação do valor
econômico da Companhia, conforme Art. 40, X deste Estatuto; e
V- alteração ou revogação de dispositivos estatutários que alterem ou modifiquem
quaisquer das exigências previstas no item 4.1 do Regulamento do Nível 2, enquanto
estiver em vigor Contrato de Participação no Nível 2 de Governança Corporativa.
§5º- Caso a decisão final do Conselho de Administração divirja do parecer do Comitê de
Minoritários indicado no parágrafo anterior, a manifestação do Conselho, incluindo a
integralidade das manifestações divergentes, também deverá constar do Manual da
Assembleia que for convocada para deliberar sobre as operações acima mencionadas, de
modo a melhor instruir o voto dos acionistas.
§6º- O referido Comitê de Minoritários será formado pelos 2 (dois) membros do Conselho
de Administração indicados pelos acionistas minoritários ordinaristas e pelos
preferencialistas, além de 1 (um) terceiro membro independente, que se enquadre nos
quesitos do art. 18, §5º deste Estatuto, escolhido pelos demais membros do Comitê,
podendo ser ou não membro do Conselho de Administração.
Art. 31- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções,
auditorias ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de
especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a
sua deliberação.
Art. 32- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus
membros, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros,
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ordinariamente, no mínimo a cada mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.


§1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por
telefone, videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a
participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será
considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos
legais, e incorporado à ata da referida reunião.
§2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas
com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê
competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer
Conselheiro, poderá convocar membros da Diretoria Executiva da Companhia para
assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou informações sobre as matérias em
apreciação.
§4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria
dos Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§5º- As operações previstas nos §§3º e 4º do art. 30 deste Estatuto serão aprovadas pelo
voto de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.
§6º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III - Da Diretoria Executiva

Art. 33- Cabe à Diretoria Executiva e aos seus membros exercer a gestão dos negócios
da Companhia, de acordo com a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas
pelo Conselho de Administração.
§1º- É assegurada ao Diretor Executivo de Governança e Conformidade, no exercício de
suas atribuições, a possibilidade de se reportar diretamente ao Conselho de
Administração nas hipóteses do art. 9º, §4º da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.
§2º- O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 34- Compete à Diretoria Executiva:
I- Avaliar, aprovar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas
anuais e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, os respectivos planos plurianuais, bem como planos e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) o resultado de desempenho das atividades da Companhia.
e) a indicação dos titulares da estrutura geral da Companhia, com base nos critérios
estabelecidos pelo Conselho de Administração.
f) os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e regime
disciplinar dos empregados da Petrobras.
II- aprovar:
a) oscritérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os
respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) os critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de
reservas de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) a política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
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d) os planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e


depreciação de capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) os manuais e normas corporativas de governança, contabilidade, finanças,
administração de pessoal, contratação e execução de obras e serviços, suprimento e
alienação de materiais e equipamentos, de operação e outras regras corporativas
necessárias à orientação do funcionamento da Companhia;
f) as normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de
propriedade da Companhia;
g) alterações na estrutura organizacional da Companhia, conforme competências
estabelecidas no Plano Básico de Organização, bem como criar, transformar ou extinguir
Unidades de Operação, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
h) a criação e a extinção de Comitês não estatutários, vinculados a Diretoria Executiva ou
a seus membros, aprovando as respectivas regras de funcionamento, atribuições e limites
de competência para atuação;
i) o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de competência do
Presidente ou dos Diretores Executivos, deverão ser submetidos para aprovação da
Diretoria Executiva, respeitada a alçada definida pelo Conselho de Administração;
j) o plano anual de seguros da Companhia;
l) convenções ou acordos coletivos de trabalho, bem como a propositura de dissídios
coletivos de trabalho;
m) a prestação de garantias reais ou fidejussórias, observadas as disposições legais e
contratuais pertinentes;
III- garantir a implementação do Plano Estratégico e dos planos plurianuais e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos,
respeitando os limites orçamentários aprovados;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
Art. 35- Em havendo pautas de sua competência, a Diretoria Executiva reunir-se-á, com
a maioria de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e,
extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de 2/3 (dois terços) dos
Diretores Executivos.
§1º- A Diretoria Executiva contará com o assessoramento do Comitê Técnico Estatutário
de Investimento e Desinvestimento.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva contarão com até 8 (oito) Comitês Técnicos
Estatutários de assessoramento, compostos por titulares da estrutura geral da
Companhia, com atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas
matérias, na forma do respectivo Regimento Interno, observado o disposto no art. 160 da
Lei das Sociedades por Ações.
§3º- Os assessoramentos dos Comitês Técnicos Estatutários não vinculam a Diretoria
Executiva ou seus membros, conforme o caso, porém serão condição necessária para o
exame e deliberação da matéria no âmbito das respectivas competências.
§4º- A composição, as regras de funcionamento e as atribuições dos Comitês Técnicos
Estatutários serão disciplinadas em Regimento Interno a ser aprovado pelo Conselho de
Administração.
Art. 36- Compete, individualmente:
§1º- Ao Presidente:
I- convocar, presidir e coordenar os trabalhos das reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a indicação dos Diretores Executivos;
III- prestar informações ao Conselho de Administração, ao Ministro de Estado ao qual a
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Companhia está vinculada, e aos órgãos de controle do Governo Federal, bem como ao
Tribunal de Contas da União e ao Congresso Nacional;
IV- garantir a mobilização de recursos para fazer frente às situações de risco severo à
segurança, meio ambiente e saúde;
V- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração.
§2º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuído o relacionamento com investidores,
responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de
Valores Mobiliários - CVM e às bolsas de valores ou mercados de balcão, nacionais e
internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e
manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições.
§3º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuída a área de conformidade e de governança,
orientar e promover a aplicação das normas, diretrizes e procedimentos de governança e
de conformidade.
§4º– Ao Presidente e a cada Diretor Executivo, dentre as áreas de contato descritas no
Plano Básico de Organização:
I- implementar o plano estratégico e orçamento aprovado pelo Conselho de
Administração, com utilização do sistema de gestão da Companhia;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções
gerenciais;
III- designar empregados para missões no exterior;
IV- acompanhar, controlar e reportar à Diretoria Executiva as atividades técnicas e
operacionais das subsidiárias integrais e empresas das quais a Petrobras participe ou com
as quais esteja associada;
V- designar e instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das
subsidiárias integrais, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes
fixadas pelo Conselho de Administração, bem como com as orientações corporativas
aplicáveis;
VI- administrar, supervisionar e avaliar desempenho das atividades das unidades sob sua
responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização, bem como
praticar atos de gestão correlacionados a essas atividades, podendo fixar limites de valor
para delegação da prática desses atos, respeitadas as regras corporativas aprovadas pela
Diretoria Executiva;
VII- aprovar as normas e procedimentos para desempenho das atividades das unidades
sob sua responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização.
Art. 37- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos
presentes e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 38- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas
de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das
atividades da Companhia.

Capítulo V - Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art.
132 da Lei das Sociedades por Ações, em local, data e hora previamente fixados pelo
Conselho de Administração, para deliberar sobre as matérias de sua competência,
especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações
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financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á
mediante convocação do Conselho de Administração, esta última precedida de
assessoramento do Comitê de Minoritários, na forma do art. 30, §§4º e 5º deste Estatuto,
quando for o caso, para deliberar sobre assuntos de interesse da Companhia,
especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- modificação no capital social;
III - avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
IV- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
V- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão,
fusão;
VI- participação da Companhia em grupo de sociedades;
VII- destituição de membros do Conselho de Administração;
VIII- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de
emissão de suas subsidiárias integrais e controladas;
IX- cancelamento do registro de Companhia aberta;
X- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de
Administração de uma lista tríplice de empresas especializadas, com experiência
comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, de seus
administradores e/ou do acionista controlador, além de satisfazer os requisitos e
responsabilidades dos §§1° e 6º do art. 8° da Lei das Sociedades por Ações, para a
elaboração de laudo de avaliação de suas ações pelo respectivo valor econômico, a ser
utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro de Companhia aberta ou de saída do
Nível 2;
XI- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias integrais, controladas ou coligadas;
XII- aprovação dos requisitos da Política de Indicação que sejam adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e Conselheiros
Fiscais.
§1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XI deste artigo deverá ser tomada por
maioria absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os
votos em branco.
§2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com
os custos da elaboração do laudo de avaliação.
§3º- Nas hipóteses do art. 30, §§4º e 5º, o parecer do Comitê de Minoritários e a
manifestação do Conselho de Administração, quando divergir do parecer do Comitê de
Minoritários, deverão ser incluídos na proposta da administração que instruirá o voto dos
acionistas ordinaristas em Assembleia Geral.
§4º- O acionista controlador poderá se manifestar em sentido contrário ao
assessoramento do Comitê de Minoritários, sendo-lhe facultado fundamentar as razões
pelas quais entende que tais recomendações não devem ser seguidas.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da
remuneração dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros,
observadas as normas da legislação específica, e dos membros dos Comitês de
assessoramento ao Conselho de Administração.
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Fls.: 1259

Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou


substituto que este vier a designar, e, na ausência de ambos, por 1 (um) acionista
escolhido pela maioria dos votos dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes,
o Secretário da mesa.

Capítulo VI - Do Conselho Fiscal

Art. 43- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até 5 (cinco) membros
e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no
País, observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações,
na Política de Indicação, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e no art. 21,
§§1º, 2º e 3º deste Estatuto, acionistas ou não, dos quais 1 (um) será eleito pelos
detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos detentores das ações
preferenciais, em votação em separado.
§1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, 1 (um) será indicado pelo Ministro da
Economia, como representante do Tesouro Nacional.
§2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a 2 (duas)
reuniões consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do
prazo de atuação, pelo respectivo suplente.
§3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a
assinatura de termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual
constará: (i) a subscrição ao Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal nos
termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao atendimento dos requisitos
legais aplicáveis, e (ii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o
art. 58 deste Estatuto.
§4º- Aplica-se o procedimento previsto no art. 21, §§4º, 5º e 7º deste Estatuto às
indicações para membros do Conselho Fiscal.
§5º- Os membros do Conselho Fiscal também deverão declarar se atendem aos critérios
de independência constantes do art. 18, §5º deste Estatuto.
Art. 44- O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal é de 1 (um) ano, permitidas
2 (duas) reeleições consecutivas.
§1º- É vedada a recondução do Conselheiro Fiscal, que não participar de nenhum
treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§2º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro Fiscal para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de
atuação.
Art. 45- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório
das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada
pela Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de
12 de julho de 1996.
Art. 46- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam
conferidas em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
Assembleia Geral;
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III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia


Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de
subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,
transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes
não tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à
Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências
úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de
1 (um) mês essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves
ou urgentes, incluindo na pauta das assembleias as matérias que considerarem
necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Diretoria Executiva;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação.

Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das


reuniões do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias
referidas nos incisos II, III e VII deste artigo.

Capítulo VII - Dos Empregados da Companhia

Art. 47- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos


regulamentos internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos
empregados das sociedades de economia mista.
Art. 48- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias integrais e
controladas obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria
Executiva.
Art. 49- As funções da Administração Superior e as responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidas no Plano Básico de Organização da Companhia.
§1º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas ao Conselho de
Administração, poderão, excepcionalmente, e, a critério do Conselho de Administração,
ser atribuídas a técnicos ou especialistas que não integrem o quadro permanente da
Companhia, por meio de cargos em comissão de livre provimento.
§2º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas à Diretoria Executiva ou
aos seus membros, poderão, mediante proposta e justificativa da Diretoria Executiva e
aprovação do Conselho de Administração, de forma excepcional, ser atribuídas a técnicos
ou especialistas que não integrem o quadro permanente da Companhia, por meio de
cargos em comissão de livre provimento.
§3º- As funções gerenciais que integram o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão as responsabilidades dos titulares definidas nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 50- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da
Petrobras e de suas subsidiárias integrais ou controladas dependerá de autorização, em
cada caso, da Diretoria Executiva e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso
dos custos correspondentes.
Art. 51- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre
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Fls.: 1261

seus empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração,


observada a legislação em vigor.

Capítulo VIII - Disposições Gerais

Art. 52- As atividades da Petrobras obedecerão ao Plano Básico de Organização, que


conterá, dentre outros, o modelo de organização e definirá a natureza e as atribuições de
cada unidade da estrutura geral e as relações de subordinação necessárias ao
funcionamento da Petrobras, de acordo com o presente Estatuto.
Art. 53- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de
cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações
financeiras, que deverão atender às disposições legais aplicáveis.
§1º- Observadas as disposições legais, a Companhia poderá realizar a distribuição de
dividendos intercalares ou juros sobre o capital próprio, com base nos lucros apurados
nos balanços semestrais ou em periodicidade inferior, considerando os resultados
apurados em cada trimestre, por deliberação do Conselho de Administração.
§2º- O Conselho de Administração poderá aprovar o pagamento de dividendos
intermediários à conta de reserva de lucros existentes no último balanço aprovado em
Assembleia Geral.
§3º- Os dividendos intermediários e intercalares e os juros sobre o capital próprio serão
imputados ao dividendo mínimo obrigatório.
Art. 54- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas
minoritários, para fins de aumento do capital da Companhia, incidirão encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 55- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela
de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição
de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de
desenvolvimento tecnológico da Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder
5% (cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 56- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste
Estatuto, poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as
normas federais específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da
Diretoria Executiva da Companhia, a título de remuneração variável.
Art. 57- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em
benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a
doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma
prevista no § 4º do art. 154 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 58- A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
obrigam-se a resolver por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do
Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada
ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus
efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de
30 de junho de 2016, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de
capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Regulamento
de Arbitragem, do Contrato de Participação e do Regulamento de Sanções do Nível 2.
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Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsias que se


refiram às atividades da Petrobras fundamentadas no art. 1º da Lei nº 9.478, de 6 de
agosto de 1997 e observado o disposto neste Estatuto no que tange ao interesse público
que justificou a criação da Companhia, bem como às disputas ou controvérsia que
envolvam direitos indisponíveis.
Art. 59- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório, na forma da legislação aplicável.
Art. 60- Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que
precedem as concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a Petrobras
poderá assinar pré-contratos, mediante a expedição de cartas-convite, assegurando
preços e compromissos de fornecimento de bens e serviços.
Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno direito, a ser
exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro licitante
ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação dos órgãos de
controle externo e fiscalização.
Art. 61- A alienação do controle acionário da Petrobras, tanto por meio de uma única
operação, quanto por meio de operações sucessivas, somente poderá ser contratada sob
a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a, observando as
condições e prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Nível 2, realizar
oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a assegurar-lhes
tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante.
§1º- A oferta pública, prevista no caput deste artigo, será também realizada quando houver
(i) cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos
relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, de que venha resultar a alienação
do controle da Companhia; ou (ii) em caso de alienação do controle de sociedade que
detenha o poder de controle da Petrobras, sendo que, nesse caso, o acionista controlador
alienante ficará obrigado a declarar à B3 o valor atribuído à Petrobras nessa alienação e
anexar documentação que comprove esse valor.
§2º- Aquele que adquirir o poder de controle, em razão de contrato particular de compra
de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de
ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no caput deste artigo, e (ii)
pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da
oferta pública e o valor pago por ação eventualmente
adquirida em bolsa nos 6 (seis) meses anteriores à data da aquisição do poder de controle,
devidamente atualizado até a data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída
entre todas as pessoas que venderam ações da Petrobras nos pregões em que o
adquirente realizou as aquisições, proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de
cada uma, cabendo à B3 operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos.
§3º- O acionista controlador alienante somente transferirá a propriedade de suas ações
se o comprador subscrever o Termo de Anuência dos Controladores. A Companhia
somente registrará a transferência de ações para o comprador, ou para aquele(s) que
vier(em) a deter o poder de controle, se este(s) subscrever(em) o Termo de Anuência dos
Controladores a que alude o Regulamento do Nível 2.
§4º- A Petrobras somente registrará acordo de acionistas que disponha sobre o exercício
do poder de controle se os seus signatários subscreverem o Termo de Anuência dos
Controladores.
Art. 62- Na hipótese de cancelamento de registro de companhia aberta da Petrobras e
consequente saída do Nível 2, deverá ser ofertado um preço mínimo às ações,
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correspondente ao valor econômico apurado por empresa especializada escolhida pela


Assembleia Geral, na forma da Lei das Sociedades por Ações, e conforme previsto no art.
40, inciso XI deste Estatuto.
Parágrafo único. Os custos com a contratação de empresa especializada de que trata
este artigo serão suportados pelo acionista ofertante.
Art. 63- Caso seja deliberada a saída da Companhia do Nível 2 para que os valores
mobiliários por ela emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2, ou em
virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa
reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível 2 no
prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a
referida operação, o acionista controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição das
ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo
valor econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do art. 40,
inciso XI deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador estará dispensado de proceder à oferta pública de aquisição
de ações referida no caput deste artigo se a Companhia sair do Nível 2 de Governança
Corporativa em razão da celebração do contrato de participação da Companhia no
segmento especial da B3 denominado Novo Mercado (“Novo Mercado”) ou se a
companhia resultante de reorganização societária obtiver autorização para negociação de
valores mobiliários no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da
data da assembleia geral que aprovou a referida operação.
Art. 64- Na hipótese de não haver acionista controlador, caso seja deliberada a saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa para que os valores mobiliários por ela
emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2 de Governança Corporativa,
ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante
dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível
2 de Governança Corporativa ou no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias
contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará
condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições
previstas no art. 63 deste Estatuto.
§1º- A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da
oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na
assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.
§2º- Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de
aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a
companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos
à negociação no Nível 2 de Governança Corporativa, caberá aos acionistas que votaram
favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta.
Art. 65- A saída da Petrobras do Nível 2 de Governança Corporativa em razão de
descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Nível 2 está condicionada
à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico
das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o art. 40, inciso XI deste
Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista
no caput desse artigo.
§2º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral, os acionistas
que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento
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deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput.


§3º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os
Administradores da Companhia deverão convocar assembleia geral de acionistas cuja
ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações
constantes do Regulamento do Nível 2 ou, se for o caso, deliberar pela saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa.
§4º- Caso a assembleia geral mencionada no §3ª acima delibere pela saída da Companhia
do Nível 2 de Governança Corporativa, a referida assembleia geral deverá definir o(s)
responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput,
o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação
de realizar a oferta.

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Fls.: 1265

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Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 3/5

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3919d39 - Pág. 1
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Fls.: 1266

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 4/5

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 3919d39


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3919d39 - Pág. 2
Número do documento: 21063019042185300000023546509
Fls.: 1267

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 5/5

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:09 - 3919d39


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019042185300000023546509
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 3919d39 - Pág. 3
Número do documento: 21063019042185300000023546509
Fls.: 1268

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/028547-8 Data do protocolo: 18/01/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 21/01/2019 SOB O NÚMERO 00003488746 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: B488B9EB971EEF3B34F95355F44F6CFBEFE377FBAB70F1F4E06DFFA1E5CB9150
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 3/6

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:10 - eced006


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019044245100000023546523
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. eced006 - Pág. 1
Número do documento: 21063019044245100000023546523
Fls.: 1269

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/028547-8 Data do protocolo: 18/01/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 21/01/2019 SOB O NÚMERO 00003488746 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: B488B9EB971EEF3B34F95355F44F6CFBEFE377FBAB70F1F4E06DFFA1E5CB9150
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 4/6

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 30/06/2021 19:05:10 - eced006


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21063019044245100000023546523
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. eced006 - Pág. 2
Número do documento: 21063019044245100000023546523
Fls.: 1270

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191           

Destinatário:

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

ARTHUR DE SOUZA MOREIRA, OAB: 0018277


                                         SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, OAB: 20032
 

Fica o destinatário intimado para no prazo de 30 dias, indicar


meios eficazes ao prosseguimento da execução.

SAO MATEUS/ES, 22 de julho de 2021.

ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ELIANE GONCALVES MANZOLI BARBOSA CUNHA - Juntado em: 22/07/2021 16:58:03 - bfe8ccb
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21072216574693700000023779924?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21072216574693700000023779924
Fls.: 1271

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS – TRT
17º

Processo nº: 0000308-56.2017.5.17.0191

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA


EMPRESARIAL LTDA – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, devidamente qualificada nos autos da
reclamação trabalhista que lhe move ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, informar que a Reclamada conseguiu novamente a prorrogação da
recuperação judicial.

I - DO CONFLITO DE COMPETÊNCIA: JUSTIÇA ESPECIALIZADA DO TRABALHO X JUÍZO UNIVERSAL DA


RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Inicialmente, cumpre destacar que, tanto o ingresso quanto o


deferimento do pedido de RECUPERAÇÃO JUDICIAL perante a 4ª Vara Cível da Comarca de Duque de
Caxias/RJ (processo n° 0043514-08.2018.8.19.0021), razão pela qual o pedido de incidente merece
ser declarada insubsistente, ante a sua impossibilidade jurídica, pelos seguintes fundamentos à seguir
concatenados.

Av. Santa Marina, 1560, Água Branca – São Paulo/SP


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Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 046b220


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211032490000000023977517
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 046b220 - Pág. 1
Número do documento: 21081211032490000000023977517
Fls.: 1272

Não obstante a ausência de preenchimento dos pressupostos


de admissibilidade para processamento do incidente cabe lembrar que a Recuperação Judicial gera
suspensão de todas as execuções contra a empresa devedora e seus sócios, conforme se extrai do
disposto no art. 6º da Lei 11.101/2005.

Desta feita, somente é cabível o processamento de reclamatória


trabalhista até a apuração do respectivo credito, impondo-se a expedição da respectiva certidão para
habilitação junto ao Juízo da recuperação judicial, único competente para decidir para decidir acerca
de bens da empresa e dos sócios.

Nesse sentido, dispõe o artigo 1º do Provimento CGJT nº


01/2012 da corregedoria do C. TST, in verbis:

"Art. 1º No caso de execução de crédito trabalhista em que se tenha dado a


decretação da falência do executado ou este se encontre em recuperação
judicial, caberá aos MM. Juízos das Varas do Trabalho orientar os respectivos
credores para que providenciem a habilitação dos seus créditos perante o
Administrador Judicial da Empresa Falida ou em Recuperação Judicial, expedindo
para tanto Certidão de Habilitação de Crédito".

Desta feita, equivoca-se o Exequente em ignorar a condição


atual desta Executada, frise-se já reiteradamente informada nestes autos, eis que diante da
fundamentação supra, evidente a impossibilidade da realização de execução na Justiça do Trabalho,
após o deferimento do início do processo de recuperação judicial, inclusive na desconsideração da
personalidade jurídica, pois, ainda que o crédito trabalhista goze de privilegio para pagamento, a
habilitação deve ser realizada para que a igualdade de condições de credores de valores da mesma
natureza seja prestigiada, em consonância com as finalidades da Lei 11.101/2005.

Nesta senda, cumpre trazer à baila posicionamento de outras


Varas desta Justiça Especializada em casos semelhantes (doc. Anexo):

Av. Santa Marina, 1560, Água Branca – São Paulo/SP


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Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 046b220


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211032490000000023977517
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 046b220 - Pág. 2
Número do documento: 21081211032490000000023977517
Fls.: 1273

“AGRAVO REGIMENTAL. CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. JUÍZO


TRABALHISTA E JUÍZO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. PROSSEGUIMENTO DAS
EXECUÇÕES TRABALHISTAS APÓS A FASE DE ACERTAMENTO E LIQUIDAÇÃO.
COMPETÊNCIA DO JUÍZO UNIVERSAL DA RECUPERAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
RETOMADA AUTOMÁTICA DAS EXECUÇÕES APÓS O FIM DO PRAZO DE 180 DIAS.
NÃO CABIMENTO.

1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que,


ultrapassada a fase de acertamento e liquidação dos créditos trabalhistas, cuja
competência é da Justiça do Trabalho, os valores apurados deverão ser
habilitados nos autos da falência ou da recuperação judicial para posterior
pagamento (Decreto-Lei 7.661/45; Lei 11.101/2005).

2. O entendimento desta Corte preconiza que, via de regra, deferido o


processamento ou, posteriormente, aprovado o plano de recuperação judicial, é
incabível a retomada automática das execuções individuais, mesmo após
decorrido o prazo de 180 dias previsto no art. 6º, § 4º, da Lei 11.101/2005.

3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no CONFLITO DE


COMPETÊNCIA Nº 130.136- GO (2013/0318617-0).

Por fim, extrai-se da obra de Mauro Schiavi:

Pensamos, diante da clareza do disposto no art. 6º, § 2º, da Lei n. 11.101/2005,


não ser mais possível o prosseguimento da execução na Justiça do Trabalho,
tampouco a declaração de desconsideração da personalidade jurídica da
empresa na Justiça do e penhora dos bens dos sócios da empresa falida, Trabalho
uma vez que a finalidade social da lei converge na direção de que todos os
credores das empresas em recuperação judicial ou em estado falimentar,
efetivamente, recebam seus créditos e que a empresa recupere suas forças e
volte a operar. Isso somente será possível mediante um esforço de todos os
credores e de todos os juízes que detêm processos trabalhistas em face de

Av. Santa Marina, 1560, Água Branca – São Paulo/SP


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Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 046b220


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211032490000000023977517
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 046b220 - Pág. 3
Número do documento: 21081211032490000000023977517
Fls.: 1274

empresas em recuperação judicial ou em estado falimentar. (Manual de Direito


Processual do Trabalho. 10ª edição. Editora Ltr)

O TRT da 11ª Região também proferiu julgado no mesmo sentido:EMENTA:


AGRAVO DE PETIÇÃO. EMPRESA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL. INVIABILIDADE DE
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. A recuperação judicial é a
ação judicial pela qual o devedor busca sua reabilitação, mediante a
apresentação de um plano a seus credores, cuja aprovação redunda em favor
legal para que a empresa que esteja em situação de dificuldade temporária
possa ter um prazo mais dilatado para pagar seus credores e ter saúde
financeira. Deferir a
desconsideração da personalidade jurídica da empresa, com o fim de alcançar o
patrimônio dos sócios, não obstante suspensa a execução por prazo
determinado, seria uma forma reflexa de violar a finalidade social da Lei n.º
11.105/2006. Não se deve olvidar, ainda, que a suspensão da execução é apenas
temporária e por prazo certo, podendo prosseguir normalmente após o
escoamento do interregno legal. Assim, o deferimento da recuperação judicial,
por si só, não autoriza, de pronto, o redirecionamento da execução para o
patrimônio dos sócios, devendo ser prestigiado e protegido o valor social da
empresa. Recurso conhecido e não provido. (PROCESSO nº 0001607-
93.2014.5.11.0012 (AP), relatora Ruth Barbosa Sampaio, Data de julgamento:
21/11/2016, Segunda Turma. Data de divulgação: 23/11/16).

Assim, requer a suspensão da presente reclamação


trabalhista na fase de execução em virtude do deferimento da Recuperação Judicial da Reclamada e
demais empresas do grupo econômico, em estrito cumprimento as determinações dispostas artigos
6°, § 4º, e 52, inciso III, da Lei nº 11.101/2005; e posterior habilitação do crédito trabalhista na
Recuperação Judicial, consoante consolidada jurisprudência do Col. Superior Tribunal de Justiça bem
como Expeça-se a carta de habilitação em favor do exequente, encerre-se a presente execução e
arquivem-se os autos

Av. Santa Marina, 1560, Água Branca – São Paulo/SP


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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211032490000000023977517
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 046b220 - Pág. 4
Número do documento: 21081211032490000000023977517
Fls.: 1275

Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 12 de agosto de 2021.
ANALI CORRÊA TCHEPELENTYKY
OAB/SP 192.953

Av. Santa Marina, 1560, Água Branca – São Paulo/SP


https://www.embrase.com.br

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 046b220


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211032490000000023977517
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 046b220 - Pág. 5
Número do documento: 21081211032490000000023977517
Fls.: 1276

Superior Tribunal de Justiça


CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 162.252 - RJ (2018/0306433-5)

RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI


SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE SERVICOS TEMPORARIOS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY C.O.M. COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANCA
ELETRONICA LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILANCIA PATRIMONIAL
LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUARTZ SERVICOS GERAIS LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANCA E VIGILANCIA
LTDA. - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE SOLUCOES EM SEGURANCA ELETRONICA LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMPRESA BRASILEIRA DE SERVICOS GERAIS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : M. BRASIL PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S.A. - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
ADVOGADOS : CESAR RODRIGO NUNES - SP260942
ROBERTO GOMES NOTARI - SP273385
JORGE NICOLA JUNIOR - SP295406
TIAGO ARANHA D ALVIA - SP335730
MARCO ANTONIO POZZEBON TACCO - SP304775
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE CAXIAS - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 46A VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 2A VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES -
RJ
INTERES. : CELIO DE OLIVEIRA
ADVOGADO : MÁRCIO ALISSON BRITO DOS SANTOS - RJ081565
INTERES. : HECTOR MONTEIRO FERNANDES
ADVOGADO : MANOEL OLIMPIO FERNANDES ROCHA FILHO - RJ133783

DECISÃO
Trata-se de conflito positivo de competência, com pedido liminar, suscitado
por PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL em face do JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE
CAXIAS - RJ e dos JUÍZO DA 46ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ e JUÍZO DA
2ª VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ.

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 1 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 6f85b39


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211040908900000023977525
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6f85b39 - Pág. 1
Número do documento: 21081211040908900000023977525
Fls.: 1277

Superior Tribunal de Justiça


Ação em trâmite no Juízo da Vara Cível: recuperação judicial da
suscitante.
Ações em trâmite no Juízo Laboral: execuções trabalhistas.
Conflito de competência: alega em síntese, que, nos termos da
jurisprudência do STJ, o juízo onde tramita a recuperação judicial é o único competente
para dirimir questões que afetem o patrimônio da empresa.
RELATADO O PROCESSO, DECIDE-SE.
O STJ assentou o entendimento de que, tanto após o deferimento do pedido
de recuperação judicial quanto após a decretação da quebra, o destino do patrimônio da
sociedade não pode ser afetado por decisões prolatadas por juízo diverso do que é
competente para a recuperação ou falência. Nesse sentido: CC 79170/SP, Primeira Seção,
DJe 19/09/2008; e CC 106.768/RJ, Segunda Seção, DJe 02/10/2009.
Portanto, na espécie, mediante juízo perfunctório, infere-se que os Juízos do
Trabalho suscitados não detêm competência para dar continuidade a atos que impliquem
restrição ao patrimônio da suscitante.
Forte nessas razões, DEFIRO o pedido liminar, a fim de suspender a prática,
pelos Juízos Trabalhistas suscitados, de atos que impliquem constrição ao patrimônio da
suscitante, designando-se, outrossim, o Juízo da recuperação para resolver, em caráter
provisório, as medidas urgentes.
Oficie-se aos Juízos suscitados, com urgência, comunicando-lhes e
solicitando informações.
Após, ao MPF.
Brasília, 13 de novembro de 2018.

MINISTRA NANCY ANDRIGHI


Relatora

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 2 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 6f85b39


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211040908900000023977525
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6f85b39 - Pág. 2
Número do documento: 21081211040908900000023977525
Fls.: 1278

Superior Tribunal de Justiça


CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 162.252 - RJ (2018/0306433-5)

RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI


SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE SERVICOS TEMPORARIOS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY C.O.M. COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANCA
ELETRONICA LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILANCIA PATRIMONIAL
LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUARTZ SERVICOS GERAIS LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANCA E VIGILANCIA
LTDA. - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE SOLUCOES EM SEGURANCA ELETRONICA LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMPRESA BRASILEIRA DE SERVICOS GERAIS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : M. BRASIL PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S.A. - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
ADVOGADOS : CESAR RODRIGO NUNES - SP260942
ROBERTO GOMES NOTARI - SP273385
JORGE NICOLA JUNIOR - SP295406
TIAGO ARANHA D ALVIA - SP335730
MARCO ANTONIO POZZEBON TACCO - SP304775
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE CAXIAS - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 46A VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 2A VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES -
RJ
INTERES. : CELIO DE OLIVEIRA
ADVOGADO : MÁRCIO ALISSON BRITO DOS SANTOS - RJ081565
INTERES. : HECTOR MONTEIRO FERNANDES
ADVOGADO : MANOEL OLIMPIO FERNANDES ROCHA FILHO - RJ133783

DECISÃO
Trata-se de conflito positivo de competência, com pedido liminar, suscitado
por PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL em face do JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE
CAXIAS - RJ e dos JUÍZO DA 46ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ e JUÍZO DA
2ª VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ.

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 1 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 6f85b39


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211040908900000023977525
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6f85b39 - Pág. 3
Número do documento: 21081211040908900000023977525
Fls.: 1279

Superior Tribunal de Justiça


Ação em trâmite no Juízo da Vara Cível: recuperação judicial da
suscitante.
Ações em trâmite no Juízo Laboral: execuções trabalhistas.
Conflito de competência: alega em síntese, que, nos termos da
jurisprudência do STJ, o juízo onde tramita a recuperação judicial é o único competente
para dirimir questões que afetem o patrimônio da empresa.
RELATADO O PROCESSO, DECIDE-SE.
O STJ assentou o entendimento de que, tanto após o deferimento do pedido
de recuperação judicial quanto após a decretação da quebra, o destino do patrimônio da
sociedade não pode ser afetado por decisões prolatadas por juízo diverso do que é
competente para a recuperação ou falência. Nesse sentido: CC 79170/SP, Primeira Seção,
DJe 19/09/2008; e CC 106.768/RJ, Segunda Seção, DJe 02/10/2009.
Portanto, na espécie, mediante juízo perfunctório, infere-se que os Juízos do
Trabalho suscitados não detêm competência para dar continuidade a atos que impliquem
restrição ao patrimônio da suscitante.
Forte nessas razões, DEFIRO o pedido liminar, a fim de suspender a prática,
pelos Juízos Trabalhistas suscitados, de atos que impliquem constrição ao patrimônio da
suscitante, designando-se, outrossim, o Juízo da recuperação para resolver, em caráter
provisório, as medidas urgentes.
Oficie-se aos Juízos suscitados, com urgência, comunicando-lhes e
solicitando informações.
Após, ao MPF.
Brasília, 13 de novembro de 2018.

MINISTRA NANCY ANDRIGHI


Relatora

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 2 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 6f85b39


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6f85b39 - Pág. 4
Número do documento: 21081211040908900000023977525
Fls.: 1280
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1585
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Concurso de Credores / Recuperação Judicial e Falência

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Procurador: CESAR RODRIGO NUNES
Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 05/09/2018

Decisão
Trata-se de pedido de RECUPERAÇÃO JUDICIAL formulado pelas sociedades PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., PERSONAL
SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA., QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA., QUALITY SERVIÇOS DE
SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA., QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.,
EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA., EMBRASE
SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA., EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS
GERAIS LTDA. e M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A.

Afirmam as requerentes que constituem o "Grupo Personal" e que, embora algumas delas
possuam sede no Estado de São Paulo, estes seriam pontos de apoio para contratação de
colaboradores e prestação de serviços naquele outro ente federativo, porém o principal
estabelecimento está situado em Duque de Caxias, além do maior passivo financeiro, motivando
assim o pedido em conjunto ora formulado neste Município.

Lembram que a recuperação judicial individualizada atentaria contra a efetividade do processo,


sendo de interesse do grupo e mesmo dos diversos credores que a recuperação das sociedades
que integram o grupo seja realizada sob litisconsórcio ativo.

Reproduzem o histórico do grupo e esclarecem os motivos pelos quais houve o seu declínio,
evidenciando o momento de crise econômico-financeira enfrentada na atualidade, seja pela
situação econômica desfavorável do país, seja pelo envolvimento de ex-acionista nas
investigações da Operação Lava-Jato, ocasionando rompimento ou não-renovação de contratos
que indica, com queda relevante de faturamento do grupo.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 6f85b39


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6f85b39 - Pág. 5
Número do documento: 21081211040908900000023977525
Fls.: 1281
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1586
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Assim, postulam seja deferido o processamento da recuperação judicial das sociedades do Grupo
Personal, produzindo os documentos de fls. 35/1564, complementados por aqueles de fls.
1570/1574, no interesse do soerguimento dessas sociedades.

O Ministério Público se manifestou à fl. 1583.

DECIDO.

Com efeito, a competência do juízo empresarial de Duque de Caxias deriva do fato de que neste
Município se situa o principal centro de negócios do grupo formado pelas recuperandas, bem
como o seu maior passivo, segundo os documentos dos autos.

Por outro lado, é evidente a conveniência de que o soerguimento do grupo se perfaça de maneira
ordenada e de forma conjunta, com verificação de direitos e apuração de obrigações de todo o
grupo de fato, diante das interfaces derivadas de suas atividades complementares e interligadas.

As exigências dos artigos 48 e 51 da Lei 11.101/2005 foram documentalmente cumpridas junto à


petição inicial, segundo fls. 35/1564 e fls. 1570/1574.

Isto posto, DEFIRO o processamento da recuperação judicial das sociedades requerentes,


determinando o que segue, na forma do artigo 52 da 11.101/2005 (LRF):

1) Nomeio ao encargo de ADMINISTRADOR JUDICIAL o escritório CARLOS MAGNO, NERY &


MEDEIROS, CNPJ 26.462.040/0001-49, e-mail contato@cmnm.adv.br, sito a Avenida Almirante
Barroso, 97, grupo 408, Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20031-005, sob os telefones (21)
25330617 ou (21) 24313091, por meio do qual deverá ser intimado. Lavre-se o Termo de
Compromisso.

2) As recuperandas deverão acrescentar, após seus respectivos nomes empresariais, a expressão


"em recuperação judicial", na forma do artigo 69 da LRF, até ulterior determinação do juízo.;

3) Ficam suspensas, por 180 dias, todas as ações e execuções contra as recuperandas, na forma
do artigo 6º da LRF, permanecendo os respectivos autos no juízo onde se processam, ressalvadas
dessa suspensão as ações previstas nos §§ 1º, 2º e 7º do art. 6º desta Lei e as relativas a créditos
excetuados na forma dos §§ 3º e 4º do art. 49 desta Lei, se houver;

4) Ficam as recuperandas dispensadas de apresentação de certidões negativas para exercer suas


atividades, exceto para contratação com o Poder Público e para haver benefícios ou incentivos
fiscais/creditícios, observado o artigo 69 da LRF;

5) As recuperandas deverão apresentar os relatórios mensais de suas contas por todo o período
de processamento da recuperação judicial, sob pena de destituição de seus administradores;

6) Deverá ser expedido e publicado o edital de que trata o §1º do artigo 52 da LRF, devendo o
patrono das recuperandas fornecer ao cartório, em mídia eletrônica, o rol de credores indicado na
documentação que acompanha a inicial, visando à facilitação da confecção do edital, no qual
constará que os credores devem ofertar suas habilitações ou impugnações DIRETAMENTE ao
Administrador Judicial ora nomeado;

7) Intimem-se desta decisão o Ministério Público, bem como a Fazenda Pública Federal, a
Fazenda Pública do Estado do Rio de Janeiro, a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, a
Fazenda Pública do Município de Duque de Caxias e as Fazendas Públicas dos demais
Municípios em que as recuperandas tenham estabelecimentos, os quais deverão ser indicados,

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 6f85b39


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211040908900000023977525
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6f85b39 - Pág. 6
Número do documento: 21081211040908900000023977525
Fls.: 1282
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1587
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

imediatamente, pelas recuperandas;

Expedido pelo cartório o edital do item 5 supra, intimem-se as recuperandas a recolher as custas
próprias da publicação.

Certifique-se a regularidade das despesas processuais de ingresso, pois ainda não praticado o
ato, intimando as recuperandas se houver diferenças a recolher.

Não verifico fundamento hábil à decretação de "segredo de justiça" quanto aos documentos de fls.
543/565 (relação de empregados) ou declaração de bens dos sócios (fls. 731/736) ou das
recuperandas (fls. 737/772), nada havendo ali a ser justificadamente preservado, com a devida
venia.

Duque de Caxias, 05/09/2018.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 42VT.FRNU.CVTH.2L32


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 05/09/2018 14:35:26


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - 6f85b39


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211040908900000023977525
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 6f85b39 - Pág. 7
Número do documento: 21081211040908900000023977525
Fls.: 1283
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60699
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Recuperação Judicial

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
Administrador Judicial: CARLOS MAGNO & MEDEIROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Interessado: MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA
Interessado: AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
Interessado: LUIZ CLAUDIO FERREIRA GARCIA
Interessado: ARTHUR EDMUNDO ALVES COSTA
Interessado: CESAR RICHA TEIXEIRA ANANIAS -PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: HELIPARK TAXI AÉREO E MANUTENÇÃO
Interessado: CAROLINE OLIVEIRA SANTOS
Interessado: TELEFONICA BRASIL S/A.
Interessado: LÉIA CARVALHO SOUSA
Interessado: UNIK S.A.
Interessado: MARLENE CARVALHO BARRETO
Interessado: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO-PADRONIZADOS
ALTERNATIVE ASSETS I
Leiloeiro: GUSTAVO MORETTO GUIMARÃES DE OLIVEIRA
Interessado: BANCO DO BRASIL S.A.
Interessado: CITIBANK S.A.
Interessado: PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: UNIDAS SA
Interessado: LUMINOSA CAXIAS 718 ELETRICOS LTDA
Interessado: VALDIR MOREIRA DA SILVA
Interessado: BANCO DO BRASIL
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: SPARTAN DO BRASIL PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Interessado: TRAVESSIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS VIII S.A
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 24/06/2021

Decisão
1- AO CARTÓRIO

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - a3ad61f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211083444800000023977575
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a3ad61f - Pág. 1
Número do documento: 21081211083444800000023977575
Fls.: 1284
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60700
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

1.1- REMOVER AO "ANEXO 1" todas as habilitações de crédito pendentes de juntada na árvore
de documentos, pois equivocadamente dirigidas ao Proger, quando deveriam ser DISTRIBUÍDAS
regularmente por DEPENDÊNCIA a esta ação, na esteira das decisões anteriores.

1.2- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1" as habilitações equivocadamente dirigidas


ao Proger, quando deveriam ser distribuídas regularmente, na esteira das decisões anteriores, as
quais, porém, acabaram ingressando na árvore destes autos:
Fls. 59999/60006;
Fls. 60313/60318;

1.3- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1" todas as manifestações abaixo indicadas, eis
que não cabe anotar ou reservar, em processo de recuperação judicial, créditos da União Federal
ou INSS acerca de contribuições previdenciárias ou de custas processuais.
Fls. 59984/59986 e sua reprise de fls. 59987/59989.
Fls. 60217/60220.
Fls. 60221/60224.
Fls. 60225/60227.
Fls. 60276/60292.
Fls. 60300/60312.
Fls. 60373/60375.
Fls. 60376/60378.
Fls. 60380/60381.
Fls. 60382/60384.
Fls. 60385/60386.

1.4- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1":


Fl. 60269. Não há pagamentos em curso.
Fl. 59921. Nada a prover.

1.5- Fls. 59247/59248 c/c informação do AJ à fl. 59888.


Oficie-se por malote digital, em resposta à 5ª Vara do Trabalho de Guarulhos, referindo à ATOrd
1001703-31.2019.5.02.0315, comunicando:
(i) GILSON ROSA DE OLIVEIRA, CPF nº 036.382.768-48, já está incluído na Relação de
Credores, na classe I - Trabalhista, pelo valor de R$ 9.585,76 (nove mil quinhentos e cinquenta e
oito reais e setenta e seis centavos);
(ii) Incumbe ao obreiro realizar, querendo, a impugnação do valor do crédito listado, somente
quando alcançar-se o quantum definitivo naquela justiça especializada, providenciando então o
competente incidente de impugnação de crédito neste juízo, DISTRIBUINDO-O por dependência
ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da inicial, da sentença/acórdão e cálculos
homologados na JT/RJ, observada a data-limite de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.6- Fls. 59235/59237 c/c item 5 de fl. 59243 c/c resposta do AJ à fl. 59888.
Oficie-se por malote digital em resposta à 63ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com referência
à ATOrd 0100841-29.2018.5.01.0063, comunicando:
(i) FERNANDA DOS SANTOS VALLE, CPF nº 174.213.617-66, não está listada da Relação de
Credores, sobretudo na classe I - Trabalhista, e também não foi localizado incidente em nome da
mesma.
(ii) Incumbe ao obreiro realizar oportunamente a habilitação de seu crédito quando este tornar-se
definitivo naquela justiça especializada trabalhista, mediante habilitação de crédito neste juízo,
DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da
inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - a3ad61f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211083444800000023977575
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a3ad61f - Pág. 2
Número do documento: 21081211083444800000023977575
Fls.: 1285
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60701
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

1.7- Fl. 59925 c/c fls. 59938/59939.


REMETA-SE NOVO E-MAIL em resposta à 23ª Vara Federal do Rio de Janeiro, referindo ao
processo de Embargos à Ação Monitória 5004972-89.2019.4.02.5101/RJ e ao Ofício
510004497339, comunicando que o juízo determinou fazer constar a seguinte RESPOSTA:
(i) O processo é gigantesco e se encontra tramitando, porém ainda sem homologação de plano de
recuperação em AGC;
(ii) A informação ora reiterada já foi levantada pela AJ, conforme item 1.8 de fl. 54993, e FOI
RESPONDIDA pela Vara por e-mail de 16.11.2020, conforme fl. 55483, referida ao anterior Ofício
nº 510003304758. Há crédito listado, como já esclarecido naquela resposta.
(ii) Cabe ao CREDOR realizar, em nome próprio, a DISTRIBUIÇÃO de eventual impugnação
quanto ao crédito listado (informado no anterior e-mail), por dependência ao processo de
recuperação judicial, acaso queira alterá-lo, instruído de cópias da inicial, da sentença/acórdão e
cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.8- Fls. 60228/60230.


Oficie-se em resposta, por malote digital, ao Juízo da 52ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro,
referindo à ATOrd 0101064-49.2017.5.01.0052, comunicando que o processo de recuperação
judicial é gigantesco e, para adequado controle do rol de credores, incumbe ao obreiro Cleiton
Cardoso de Oliveira realizar, em nome próprio, a impugnação de seu crédito (já listado) neste
juízo, DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias
da inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

1.9- Fls. 60271/60274.


Oficie-se por malote digital, em resposta ao Juizado Especial Federal da 3ª Região, referindo ao
Processo 0040562-19.2015.4.03.6301, comunicando que o processo de recuperação judicial é
gigantesco e, para adequado controle do rol de credores, incumbe ao Sr. Francisco Gilberto dos
Santos realizar, em nome próprio, a habilitação de seu crédito neste juízo, DISTRIBUINDO-A por
dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da inicial, da
sentença/acórdão e cálculos homologados na ação de origem, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

1.10- Fl. 60206.


Expeça-se ofício em resposta ao Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes/RJ,
referindo à ATOrd 0010555-29.2015.5.01.0283, por malote digital, solicitando que o valor
disponível de depósito recursal, com acréscimos legais, seja transferido ao Banco do Brasil, à
disposição deste juízo e processo, sob a conta judicial do fundo recuperacional de nº
4900119794500.

1.11- Fl. 60379.


Expeça-se ofício em resposta, por malote digital, ao Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Campos dos
Goytacazes/RJ, referindo à ATSum 0011206-61.2015.5.01.0283, solicitando que o valor disponível
de depósito recursal, com acréscimos legais, seja transferido ao Banco do Brasil, à disposição
deste juízo e processo, sob a conta judicial do fundo recuperacional de nº 4900119794500.

1.12- Fls. 59926/59929 com reprise às fls. 60208/60211.


Oficie-se por malote digital, em resposta ao juízo da 12ª Vara de Execuções Fiscais Federal de
São Paulo, referindo à Execução Fiscal nº 5011805-88.2018.4.03.6182, comunicando que não
cabe penhora no rosto dos autos em processo de recuperação judicial, além de que, na hipótese
presente (crédito tributário federal sob execução fiscal), "Há determinação de suspensão nacional
de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos (Art. 1.037, II, CPC)" ante o Acórdão
publicado no DJe de 27/02/2018, encontrando-se a matéria em análise sob o Tema 987 dos

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - a3ad61f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211083444800000023977575
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a3ad61f - Pág. 3
Número do documento: 21081211083444800000023977575
Fls.: 1286
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60702
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Recursos Repetitivos.

1.13- Fls. 60324/60325.


Oficie-se por malote digital em resposta à 13ª Vara do Trabalho de São Paulo, com referência à
ATOrd 1000731-94.2019.5.02.0013, comunicando que incumbe a Ailda de Jesus Santos realizar
oportunamente a apresentação de seu crédito, quando este tornar-se definitivo naquela justiça
especializada trabalhista, mediante impugnação de crédito (já listado) neste juízo,
DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da
inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na ação de origem, observada a data-limite
de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.14- Fl. 60098.


Anote-se o patrono subscritor da peça (assinatura digital), para futuras publicações.

1.15- Fls. 60263/60264.


Anote-se o patrono subscritor da peça (assinatura digital), para futuras publicações.

1.16- Fls. 60293/60295.


O advogado Fernando Augusto Fernandes, inscrito na OAB/RJ sob o nº 108.329, já (ainda) se
encontra anotado no sistema DCP. Assim, vincule-se esse advogado à pessoa de Arthur Edmundo
Alves Costa (fl. 60294) para as futuras intimações.

1.17- Fls. 59941/59943.


Desentranhe-se daqui e reentranhe-se no incidente apensado sob o tombo
0003526.09.2020.8.19.0021, tendo em vista que o ilustre advogado não realizou o protocolo da
petição onde deveria - naqueles autos.

1.18- Fls. 60234/60262.


Desentranhe-se daqui e reentranhe-se no incidente apensado sob o tombo 0022973-
80.2020.8.19.0021, tendo em vista que o ilustre advogado não realizou o protocolo da petição
onde deveria - naqueles autos.

1.19- Fls. 60099/60107.


Expeça-se o ofício ao 9º RI, conforme postulado pelo credor AEAC, observado o teor do que foi
decidido no item 5.1 abaixo.

1.20- Fls. 60391/60394. Oficie-se ao Banco do Brasil para que o depósito em transferência
realizado pelo juízo trabalhista seja transferido para a conta judicial do fundo recuperacional nº
4900119794500, vinculada a este processo.

2- ÀS RECUPERANDAS

2.1- Fls. 59249/59252.


Intimem-se as recuperandas para ciência sobre a transferência de depósito recursal, realizada
pelo juízo da Vara do Trabalho de Santa Bárbara D'Oeste na RT 0011840-47.2013.5.15.0086, em
favor da conta judicial no BB de nº 4900119794500, relativa ao Fundo Recuperacional.

2.2- Fls. 59857/59860 com docs. de fls. 59861/59864. Reprise às fls. 60296/60299.
Digam as recuperandas para onde deverão ser remetidos os documentos de Quality, cuja
devolução é reclamada pela ex-prestadora de serviços, ou providencie o recolhimento destes, sob
pena de acabarem destinados ao descarte.

2.3- Fls. 58862/58874, fls. 58875/58943, fls. 59881/59919 e fls. 60332/60367.

110 CLAUDIOFERREIRA

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a3ad61f - Pág. 4
Número do documento: 21081211083444800000023977575
Fls.: 1287
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Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60703
Cartório da 4ª Vara Cível
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Às recuperandas para ciência e eventual manifestação sobre os relatórios circunstanciados


elaborados pela administração judicial.

2.4- Fls. 59944/59982.


Às recuperandas sobre a informação de QUITAÇÃO DE CRÉDITOS TRABALHISTAS, realizada
por SESC/ARRJ, devendo excluir esses credores trabalhistas do rol da respectiva classe, sob
pena de pagamento indevido.

2.5- Fls. 59214/59217 c/c fl. 59931 c/c fls. 60212/60216.


Para ciência de que o Conflito de Competência nº 177950/RJ foi julgado pelo STJ, declarando a
competência deste juízo recuperacional em detrimento do juízo trabalhista referido.

2.6- Fls. 60320/60323.


Às recuperandas para verificar nos autos de origem se a CEF providenciou a transferência do
valor ao Banco do Brasil, apurando-se a conta judicial de depósito, para oportuna transferência
àquela do fundo recuperacional.

2.7- Fls. 60327/60331 c/c fls. 60396/60697. A problemática-base deste enorme processo reside,
justamente, no fato de se tratar de um conjunto de empresas com utilização massiva de mão-de-
obra para prestação de serviços de apoio. Com o encerramento de diversos contratos e
consequente dispensa de elevado contingente de obreiros, vimos testemunhando nestes autos,
todos os meses, a chegada intensa e perene de centenas de habilitações e impugnações de
crédito, sendo certo que muitos desses credores já lograram pagamento parcial ou total - nas
próprias reclamações trabalhistas - dos tomadores de serviço ou, até, dos gestores ou ex-gestores
das recuperandas. Vide, a exemplo, a manifestação do Escritório Felipe Abreu e Mario Castro
Advogados, recém acostado às fls. 60368/60371. Assim, tenho por imprescindível a depuração do
QGC, especialmente na Classe Trabalhista, para extirpar do rol de credores aqueles personagens
que não mais o são. Mas, por outro lado, o juízo precisa dar solução de pagamento aos credores
efetivos, mediante a realização da AGC logo que concluído esse trabalho de depuração, de modo
que este processo chegue à solução que os credores entendam de definir em AGC. Desse modo,
à vista do pedido das recuperandas e da manifestação da administração judicial, fixo o calendário
que segue, nos moldes sugeridos por esta:
2.7.1- Fica definido o dia 31.07.2021 como data-limite para a remessa de listagem, pelas
recuperandas à administração judicial, quanto à depuração final do rol de credores, inclusive
quanto os novos ingressantes até então, data esta que DEVERÁ ser observada pelas
recuperandas para viabilizar, com a necessária antecedência, a regular publicação do edital de
que trata o artigo 36 da Lei 11.101/2005;
2.7.2- Fica definida como data-limite para apresentação do aditamento ao Plano de Recuperação
Judicial, com o respectivo laudo econômico-financeiro, a data de publicação do edital de que trata
o artigo 36 da Lei 11.101/2005, data esta que DEVERÁ ser observada pelas recuperandas, para
haver prévia e ampla publicidade e evitar que os credores sejam surpreendidos com o aditamento,
às vésperas da AGC;
2.7.3- Ficam redesignadas as datas para a Assembleia Geral de Credores - AGC, como sugerido
pela administração judicial: 14.09.2021 em 1ª convocação e 28.09.2021 em 2ª convocação. Essas
datas ainda estão sob cobertura do "stay period" iniciado em 30.03.2021, cujo encerramento
ocorrerá em concomitância à deliberação final a ser tomada na AGC ora redesignada.

3- À ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL

3.1- Fl. 59867 com doc. de fls. 59868/59877.


Pedido de alteração já atendido, segundo o certificado à fl. 59878 e conferido no sistema DCP.

3.2- Fl. 59923/59924 com reprise às fls. 59935/59936.

110 CLAUDIOFERREIRA

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a3ad61f - Pág. 5
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Fls.: 1288
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Ao AJ para esclarecer se a habilitação/impugnação de crédito de LECCA foi afetada pela decisão


havida neste AI 0007023-31.2019.8.19.0000, face ao seu trânsito em julgado. O esclarecimento
deverá ser prestado nos autos próprios.

3.3- Fls. 59944/59982 c/c fl. 60338.


Ao AJ sobre a informação de QUITAÇÃO DE CRÉDITOS TRABALHISTAS, realizada por
SESC/ARRJ, devendo excluir esses credores trabalhistas do rol da respectiva classe, sob pena de
pagamento indevido. Ademais, deverá verificar se há incidentes de habilitação/impugnação por
tais obreiros, noticiando para extinção dos respectivos incidentes.

3.4- Fls. 60093/60097.


A alienação de veículos pela via do leilão foi deferida desde 12.09.2019, conforme item 2 de fl.
37108. O produto dessa alienação seria destinado ao fundo recuperacional, cuja conta judicial
centralizadora está aberta no Banco do Brasil sob o nº 4900119794500. Na mesma oportunidade,
foi evidenciada a necessidade de alienar a tal aeronave Cessna, para a mesma finalidade. Pelo
visto, nenhuma dessas providências foi implementada, passados mais de ano e meio. Assim, diga
a Administração Judicial sobre a pretensão das recuperandas em realizar venda DIRETA e
ALTERAR a destinação do produto esperado: "capital de giro e fomentação na atividade".

3.5- Fls. 60340/60341 c/c fl. 60368/60371.


No que refere ao pleito do Escritório Felipe Abreu e Mario Castro Advogados, entendo que deverá
tal escritório postular o que couber junto aos juízos trabalhistas destinatários de sua irresignação
e, se for o caso, promover os recursos cabíveis junto à superior instância, não podendo este juízo
recuperacional, com a devida venia, interferir no entendimento daqueles juízos sobre eventual
desconsideração de personalidade jurídica e/ou responsabilização solidária ou subsidiária do Sr.
Arthur ou da AEAC, quanto aos processo promovidos originariamente contra as recuperandas de
que um dia Arthur foi gestor. Friso que há certidão de objeto e pé expedida às fls. 59718/59719 em
28.04.2021, a qual está razoavelmente atualizada e que poderá servir de suporte aos argumentos
que couberem.

3.6- Ter ciência do que decidido no item 2.7 supra.

4- AO MINISTÉRIO PÚBLICO

4.1- Fl. 59727.


Atendido no item 2.3 supra, determinando-se a intimação das recuperandas, inclusive quanto ao
acrescido que segue.

4.2- Fls. 59881/59919 e fls. 60332/60367.


Ao MP sobre os relatórios circunstanciados elaborados pela administração judicial.

4.3- Fls. 60093/60097.


A alienação de veículos pela via do leilão foi deferida desde 12.09.2019, conforme item 2 de fl.
37108. O produto dessa alienação seria destinado ao fundo recuperacional, cuja conta judicial
centralizadora está aberta no Banco do Brasil sob o nº 4900119794500. Na mesma oportunidade,
foi evidenciada a necessidade de alienar a tal aeronave Cessna, para a mesma finalidade. Pelo
visto, nenhuma dessas providências foi implementada, passados mais de ano e meio. Diga o
Ministério Público sobre a pretensão das recuperandas em realizar venda direta e alterar a
destinação do produto esperado: "capital de giro e fomentação na atividade".

4.4- Ter ciência do que decidido no item 2.7 supra.

5- CREDOR AEAC

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - a3ad61f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211083444800000023977575
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a3ad61f - Pág. 6
Número do documento: 21081211083444800000023977575
Fls.: 1289
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60705
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

5.1- Fls. 60099/60107.


O credor AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. já obteve, neste juízo, o
reconhecimento de sua titularidade de direitos e consequente exclusão das Salas 401, 402 e 403,
quanto ao plano de recuperação judicial, conforme decisão de fls. 44645/44658. Essas salas são
aquelas de matrículas 340132, 340133 e 340134 do 9º Ofício do Registro de Imóveis da
Capital/RJ. Por outro lado, o credor AEAC obteve adjudicação judicial desses mesmos bens
imóveis em seu favor, conforme a r. sentença da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca nos autos do
processo 0018110-70.2018.8.19.0209, aqui por cópia às fls. 60109/60114. Daí que tem razão o
credor AEAC, ao entender que essas 03 salas não podem estar sujeitas a garantir débitos da
Personal Service, cujos direitos aquisitivos há muito cessaram. Assim, expeça-se ofício ao 9º
Ofício do Registro de Imóveis desta Capital do RJ, determinando a realização de
baixa/cancelamento das averbações havidas naquelas matrículas imobiliárias, que sejam relativas
a processos promovidos contra a Personal Service Recursos Humanos e Assessoria Empresarial
Ltda, com ônus de emolumentos ao credor AEAC referido. O ofício deverá ser instruído com cópia
da peça de fls. 60099/60107 e de outras peças dos autos que o credor vier a fornecer, devendo
ser retirado em mãos pelo patrocínio do credor em balcão, para célere protocolo no serviço de
destino, instruído com via desta decisão, digitalmente assinada.

Duque de Caxias, 24/06/2021.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4C1V.E6H8.4DAJ.2E23


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 24/06/2021 13:39:13


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 12/08/2021 11:09:17 - a3ad61f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21081211083444800000023977575
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a3ad61f - Pág. 7
Número do documento: 21081211083444800000023977575
Fls.: 1290

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

DESPACHO

Vistos etc.

(ID 046b220): Em razão da competência do juízo universal


falimentar e com base no art. 112 e seguintes do Provimento Consolidado da
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho – CGJT, de 19/12/2019, determino a
expedição de certidões de créditos, dos credores individualmente considerados, para
habilitação do crédito do(a) autor(a) nos autos do processo  Nº 0043514-
08.2018.8.19.0021, em trâmite na  4ª Vara Cível da Comarca de Duque de Caxias/RJ.

Um vez expedida a certidão, intime-se o exequente para ciência


e providências cabíveis junto ao Administrador Judicial, a fim de habilitar seu crédito,
nos termos da Lei 11.101/2005.

Ao final, arquivem-se os autos provisoriamente, na forma do art.


114 do Provimento Consolidado da CGJT.

Publique-se. 
 

SAO MATEUS/ES, 13 de agosto de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 13/08/2021 13:05:56 - 81e8293
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21081216055719200000023983247?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21081216055719200000023983247
Fls.: 1291

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 81e8293 proferido nos autos.

DESPACHO

Vistos etc.

(ID 046b220): Em razão da competência do juízo universal


falimentar e com base no art. 112 e seguintes do Provimento Consolidado da
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho – CGJT, de 19/12/2019, determino a
expedição de certidões de créditos, dos credores individualmente considerados, para
habilitação do crédito do(a) autor(a) nos autos do processo  Nº 0043514-
08.2018.8.19.0021, em trâmite na  4ª Vara Cível da Comarca de Duque de Caxias/RJ.

Um vez expedida a certidão, intime-se o exequente para ciência


e providências cabíveis junto ao Administrador Judicial, a fim de habilitar seu crédito,
nos termos da Lei 11.101/2005.

Ao final, arquivem-se os autos provisoriamente, na forma do art.


114 do Provimento Consolidado da CGJT.

Publique-se. 
 

SAO MATEUS/ES, 13 de agosto de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 13/08/2021 13:06:56 - 2bd01a0
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21081313055318100000023991608?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21081313055318100000023991608
Fls.: 1292

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 81e8293 proferido nos autos.

DESPACHO

Vistos etc.

(ID 046b220): Em razão da competência do juízo universal


falimentar e com base no art. 112 e seguintes do Provimento Consolidado da
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho – CGJT, de 19/12/2019, determino a
expedição de certidões de créditos, dos credores individualmente considerados, para
habilitação do crédito do(a) autor(a) nos autos do processo  Nº 0043514-
08.2018.8.19.0021, em trâmite na  4ª Vara Cível da Comarca de Duque de Caxias/RJ.

Um vez expedida a certidão, intime-se o exequente para ciência


e providências cabíveis junto ao Administrador Judicial, a fim de habilitar seu crédito,
nos termos da Lei 11.101/2005.

Ao final, arquivem-se os autos provisoriamente, na forma do art.


114 do Provimento Consolidado da CGJT.

Publique-se. 
 

SAO MATEUS/ES, 13 de agosto de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 13/08/2021 13:06:56 - f013f73
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21081313055275800000023991607?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 21081313055275800000023991607
Fls.: 1293
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 13/07/2022

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 33.080,52
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.228,67
IRRF PARA UNIAÕ 136,43
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 403,27
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 5.413,87
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 0,00
Total Devido Pelo Reclamado 41.262,76

Eventos ocorridos: Pagamento em 03/12/2020 no valor de R$ 9.898,23.

CÁLCULOS PERICIAIS ID B5C6DAE-HOMOLOGADOS


DEPÓSITO RECURSAL DA PRIMEIRA RECLAMADA ID 5E8AB33 - R$ 8.959,53 - LIBERADO
DEPÓSITO RECURSAL DA SEGUNDA RECLAMADA ID A72E3AD - R$ 9.513,16
DEPÓSITO RECURSAL DA SEGUNDA RECLAMADA ID E05556B - R$ 19.026,3

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela JT Diária', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'Tabela JT Diária'
relativa a 13/07/2022.
2. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula no 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
3. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 01/10/2019 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.10.2 em 13/07/2022 às 18:14:30. Pág. 1 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 13/07/2022 18:27:29 - b5ff92f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071318272975200000027097013
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b5ff92f - Pág. 1
Número do documento: 22071318272975200000027097013
Fls.: 1294
4. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.10.2 em 13/07/2022 às 18:14:30. Pág. 2 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 13/07/2022 18:27:29 - b5ff92f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071318272975200000027097013
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b5ff92f - Pág. 2
Número do documento: 22071318272975200000027097013
Fls.: 1295
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 13/07/2022

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 03/12/2020, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 27.563,37 1,000000000 27.563,37 6.881,20 20.682,17
Juros de Mora até 01/10/2019 - - 8.296,57 1,000000000 8.296,57 2.071,24 6.225,33
Juros de Mora de 02/10/2019 até 03/12/2020 26.936,26 14,0645% - - 3.788,45 945,79 2.842,66
Total Parcial 39.648,39 9.898,23 29.750,16

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,000000000 135,55 0,00 135,55
Total Parcial 762,66 0,00 762,66

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.459,55 0,00 1.459,55
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,000000000 5.379,00 0,00 5.379,00
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,000000000 400,67 0,00 400,67
Total Parcial 7.239,22 0,00 7.239,22

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.10.2 em 13/07/2022 às 18:14:30. Pág. 3 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 13/07/2022 18:27:29 - b5ff92f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071318272975200000027097013
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b5ff92f - Pág. 3
Número do documento: 22071318272975200000027097013
Fls.: 1296

Saldo Devedor em 13/07/2022

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 20.682,17 1,006481940 20.816,23 0,00 20.816,23
Juros de Mora até 03/12/2020 - - 9.067,99 1,006481940 9.126,77 0,00 9.126,77
Juros de Mora de 04/12/2020 até 13/07/2022 20.189,12 19,3226% - - 3.901,06 0,00 3.901,06
Total Parcial 33.844,06 0,00 33.844,06

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,006481940 136,43 0,00 136,43
Total Parcial 763,54 0,00 763,54

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.601,56 0,00 1.601,56
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,006481940 5.413,87 0,00 5.413,87
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,006481940 403,27 0,00 403,27
Total Parcial 7.418,70 0,00 7.418,70

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.10.2 em 13/07/2022 às 18:14:30. Pág. 4 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 13/07/2022 18:27:29 - b5ff92f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071318272975200000027097013
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b5ff92f - Pág. 4
Número do documento: 22071318272975200000027097013
Fls.: 1297

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 03/12/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,000000000 627,11 0,00 0,00 627,11 0,00 627,11 0,00 0,00 627,11
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 53,29 0,00 1.459,55 0,00 1.406,26 53,29 0,00 1.459,55
2.033,37 53,29 0,00 2.086,66 0,00 2.033,37 53,29 0,00 2.086,66

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 13/07/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,006481940 631,17 0,00 0,00 631,17 0,00 631,17 0,00 0,00 631,17
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 191,24 0,00 1.597,50 0,00 1.406,26 191,24 0,00 1.597,50
2.037,43 191,24 0,00 2.228,67 0,00 2.037,43 191,24 0,00 2.228,67

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.10.2 em 13/07/2022 às 18:14:30. Pág. 5 de 5

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 13/07/2022 18:27:29 - b5ff92f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071318272975200000027097013
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. b5ff92f - Pág. 5
Número do documento: 22071318272975200000027097013
Fls.: 1298

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

D E C I S Ã O             

Tendo em vista a condenação subsidiária da 2ª reclamada,


conforme Acórdão ID 43cb80c, torno sem efeito o despacho ID 81e8293, devendo a
execução prosseguir em desfavor da 2ª reclamada, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS.

À Contadoria para registro e atualização, e ainda 

1. Liberação dos depósitos recursais ID's a72e3ad e e05556b, por alvará, em favor
do exequente;
2. Apuração do remanescente;

Intime-se o exequente para apresentar os dados bancários para


fins de expedição de alvará de transferência.

Anexada a planilha, intime-se o(a) 2ª Reclamado(a),   PETROLEO


BRASILEIRO SA PETROBRAS, na forma do entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I
Ciclo de Debates de Direito Material e Processual do Tribunal Regional do Trabalho da
17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13/01/2010, para quitação da
dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de prosseguir a execução forçada,
conforme previsão dos artigos 876 a 890 da CLT, até a completa satisfação da quantia
homologada, devidamente atualizada.

Garantido o Juízo, intimem-se as partes para fins do 884 da CLT.

Decorrido o prazo para o pagamento e levando-se em conta a


ordem preferencial de penhora prevista diploma processual civil (art. 835), implemente-
se a pesquisa de bens do(a) devedor(a) por meio do convênio Sisbajud.

Atente-se que, decorridos 45 dias após a citação do executado


deverá ser efetuado o competente registro do(a) executado(a) no Banco Nacional dos
Devedores, se não houver  a garantia do Juízo, nos termos do art. Art. 883-A da CLT.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 23/08/2022 13:01:28 - b4335a1
Fls.: 1299

Infrutífera a diligência via convênio Sisbajud, intime-se o(a)


exequente para, em 30 (trinta) dias,  indicar outros meios ao prosseguimento do feito. 

Transcorrido o prazo in albis , arquivem-se os autos


provisoriamente, observando-se o prazo prescricional  do artigo 11-A da CLT. 

Cumpra-se. 

Publique-se.

SAO MATEUS/ES, 23 de agosto de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 23/08/2022 13:01:28 - b4335a1
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22082217482485300000027517549?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22082217482485300000027517549
Fls.: 1300

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID b4335a1 proferida nos autos.

D E C I S Ã O             

Tendo em vista a condenação subsidiária da 2ª reclamada,


conforme Acórdão ID 43cb80c, torno sem efeito o despacho ID 81e8293, devendo a
execução prosseguir em desfavor da 2ª reclamada, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS.

À Contadoria para registro e atualização, e ainda 

1. Liberação dos depósitos recursais ID's a72e3ad e e05556b, por alvará, em favor
do exequente;
2. Apuração do remanescente;

Intime-se o exequente para apresentar os dados bancários para


fins de expedição de alvará de transferência.

Anexada a planilha, intime-se o(a) 2ª Reclamado(a),   PETROLEO


BRASILEIRO SA PETROBRAS, na forma do entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I
Ciclo de Debates de Direito Material e Processual do Tribunal Regional do Trabalho da
17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13/01/2010, para quitação da
dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de prosseguir a execução forçada,
conforme previsão dos artigos 876 a 890 da CLT, até a completa satisfação da quantia
homologada, devidamente atualizada.

Garantido o Juízo, intimem-se as partes para fins do 884 da CLT.

Decorrido o prazo para o pagamento e levando-se em conta a


ordem preferencial de penhora prevista diploma processual civil (art. 835), implemente-
se a pesquisa de bens do(a) devedor(a) por meio do convênio Sisbajud.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 23/08/2022 13:02:27 - 1a450f2
Fls.: 1301

Atente-se que, decorridos 45 dias após a citação do executado


deverá ser efetuado o competente registro do(a) executado(a) no Banco Nacional dos
Devedores, se não houver  a garantia do Juízo, nos termos do art. Art. 883-A da CLT.

Infrutífera a diligência via convênio Sisbajud, intime-se o(a)


exequente para, em 30 (trinta) dias,  indicar outros meios ao prosseguimento do feito. 

Transcorrido o prazo in albis , arquivem-se os autos


provisoriamente, observando-se o prazo prescricional  do artigo 11-A da CLT. 

Cumpra-se. 

Publique-se.

SAO MATEUS/ES, 23 de agosto de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 23/08/2022 13:02:27 - 1a450f2
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22082313012614500000027524828?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22082313012614500000027524828
Fls.: 1302

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0000308-56.2017.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s)


para:

- apresentar os dados bancários para fins de expedição de


alvará de transferência.

SAO MATEUS/ES, 09 de setembro de 2022.

DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: DANUZA SENA DE MIRANDA FERREIRA - Juntado em: 09/09/2022 15:28:26 - a52a36d
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22090915281750100000027716422?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22090915281750100000027716422
Firefox https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/sentitems/id/AAQ...
Fls.: 1303

saldo atualizado
MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>
Ter, 04/10/2022 12:47
Para: age0222@bb.com.br <age0222@bb.com.br>
Cc: joelmabosio@bb.com.br <joelmabosio@bb.com.br>

Prezados,

0000308-56.2017.5.17.0191

Prezados,

De ordem solicitamos informar o saldo atual.(comprovantes anexos)


Atenciosamente,

Izabel Bissaro
calculista
pp/Otávio Machado Couto Filho
Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2330

1 of 1 04/10/2022 12:47

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - 6f2aa71
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22100412481307200000028001411?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22100412481307200000028001411
Fls.: 1304

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0000308-56.2017.5.17.0191

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 28/03/2017


Valor da causa: R$ 36.514,72

Partes:
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
ADVOGADO: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO
ADVOGADO: ARTHUR DE SOUZA MOREIRA
ADVOGADO: POLIANA FIRME DE OLIVEIRA
ADVOGADO: VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES
ADVOGADO: ODILIO GONCALVES DIAS NETO
ADVOGADO: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA
ADVOGADO: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY
ADVOGADO: BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS
ADVOGADO: VANESSA DE SOUZA XAVIER
RECLAMADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
ADVOGADO: LUIS FELIPE CUNHA
ADVOGADO: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR
PERITO: PATRICK DENONI DE LIMA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - bb45718
Fls.: 1305
Fls.: 2
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 22/02/2019 18:37:22

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIAO - ES


GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA
Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB
SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 - ID 081290000001041008
Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao
pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial
ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juízo competente
para efetivação do depósito.

00190.00009 02836.585006 74599.119174 1 78680000951316

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0001-01


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

28365850074599119 81290000001041008 23/04/2019 9.513,16 9.513,16

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 74599.119174 1 78680000951316

23/04/2019

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

22/02/2019 81290000001041008 ND N 22/02/2019 28365850074599119

81290000001041008 17 R$ 9.513,16

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081290000001041008 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

9.513,16

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0001-01


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 06/03/2019 12:13:10 - a72e3ad
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030612124998700000017425089
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a72e3ad - Pág. 1
Número do documento: 19030612124998700000017425089

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - bb45718
Fls.: 3 1306
Fls.:

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
26/02/2019
001 - BANCO DO BRASIL 15:01:13
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 26/02/2019
Nr. Documento: 1500167146
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658500674599119174178680000951316
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1
Código do Recolhimento: 000418
Identificador : 0000000000000000

VALOR R$: 9.513,16


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: F45FA81FCC827187

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 06/03/2019 12:13:10 - a72e3ad
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030612124998700000017425089
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. a72e3ad - Pág. 2
Número do documento: 19030612124998700000017425089

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - bb45718
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22100412482681500000028001413?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22100412482681500000028001413
Fls.: 1307

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0000308-56.2017.5.17.0191

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 28/03/2017


Valor da causa: R$ 36.514,72

Partes:
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
ADVOGADO: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO
ADVOGADO: ARTHUR DE SOUZA MOREIRA
ADVOGADO: POLIANA FIRME DE OLIVEIRA
ADVOGADO: VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES
ADVOGADO: ODILIO GONCALVES DIAS NETO
ADVOGADO: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA
ADVOGADO: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY
ADVOGADO: BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS
ADVOGADO: VANESSA DE SOUZA XAVIER
RECLAMADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
ADVOGADO: LUIS FELIPE CUNHA
ADVOGADO: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR
PERITO: PATRICK DENONI DE LIMA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - 5a866e6
Fls.: 1308
Fls.: 2
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 24/07/2018 10:30:33

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIAO - ES

GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA

Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB


SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 - ID 081290000000905815


Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial


Texto de Responsabilidade do Depositante: Interposição de RR

00190.00009 02836.585006 70610.039177 3 76570001902632

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0997-28


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

28365850070610039 81290000000905815 24/09/2018 19.026,32 19.026,32

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 70610.039177 3 76570001902632

24/09/2018

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

24/07/2018 81290000000905815 ND N 24/07/2018 28365850070610039

81290000000905815 17 R$ 19.026,32

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081290000000905815 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

19.026,32

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0997-28


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - e05556b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103400000017425090
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e05556b - Pág. 1
Número do documento: 18080118075103400000017425090

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - 5a866e6
Fls.: 1309
Fls.: 3

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
30/07/2018
001 - BANCO DO BRASIL 17:33:55
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 30/07/2018
Nr. Documento: 1500606535
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658500670610039177376570001902632
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1
Código do Recolhimento: 000418
Identificador : 0000000000000000

VALOR R$: 19.026,32


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: A42C8DA5DAAAFC0B

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - e05556b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103400000017425090
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e05556b - Pág. 2
Número do documento: 18080118075103400000017425090

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - 5a866e6
24/07/2018 consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp Fls.: 1310
Fls.: 4
Gerado a partir de http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp
Código de Recolhimento 18740-2
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Número do Processo 00003085620175170191
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 08/2017
GRU JUDICIAL
Vencimento 01/08/2018

Nome do Contribuinte / Recolhedor : CNPJ ou CPF do Contribuinte 33.000.167/0997-28


PETROLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS
Nome da Unidade Favorecida:
UG / Gestão 080019 / 00001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17A.REGIAO
Nome do Requerente / Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA (=) Valor do Principal 759,45
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 220.140.898-09 (-) Desconto/Abatimento

Seção Judiciária: Vara: 0191 Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
(+) Juros / Encargos
dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
(=) Valor Total 759,45
[STNDC65D8CE87494C222821CC7EB33D4371]

85820000007-4 59450280187-5 40001132330-8 00167099728-3

Código de Recolhimento 18740-2


MINISTÉRIO DA FAZENDA
Número do Processo 00003085620175170191
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 08/2017
GRU JUDICIAL
Vencimento 01/08/2018

Nome do Contribuinte / Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte 33.000.167/0997-28


PETROLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS
Nome da Unidade Favorecida:
UG / Gestão 080019 / 00001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17A.REGIAO
Nome do Requerente / Autor: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA (=) Valor do Principal 759,45
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 220.140.898-09 (-) Desconto/Abatimento

Seção Judiciária: Vara: 0191 Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
(+) Juros / Encargos
dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
[STNDC65D8CE87494C222821CC7EB33D4371] (=) Valor Total 759,45

85820000007-4 59450280187-5 40001132330-8 00167099728-3

http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp 1/1

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - e05556b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103400000017425090
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e05556b - Pág. 3
Número do documento: 18080118075103400000017425090

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - 5a866e6
Fls.: 5 1311
Fls.:

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
30/07/2018
001 - BANCO DO BRASIL 17:34:15
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 30/07/2018
Nr. Documento: 1500606532
------------------------------------------------------------------------------------
858200000074594502801875400011323308001670997283
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1

VALOR R$: 759,45


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: B535EB7C4095C8D9

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 01/08/2018 18:08:25 - e05556b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18080118075103400000017425090
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. e05556b - Pág. 4
Número do documento: 18080118075103400000017425090

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:48:57 - 5a866e6
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22100412484018100000028001415?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22100412484018100000028001415
Fls.: 1312

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO

Certifico que o expediente a seguir é cumprido na forma da OS


N. 01/2015 da M.M. Juíza Titular desta Vara, Drª Ana Maria Mendes do Nascimento.

Intimar o advogado do reclamante para apresentar os dados


bancários do autor para fins de expedir alvará de transferência, conforme
recomendado no Ofício ELETRÔNICO TRT-ES SECOR N.º 64/2020:

 A) Nome do Banco;

B) Número do Banco;

 C) Número da Agência; 

D) Número da Conta; 

E) Tipo de conta; 

F) Nome do beneficiário e 

G) CPF/CNPJ do beneficiário,

Prazo: 05 dias.

SAO MATEUS/ES, 04 de outubro de 2022.

IZABEL BISSARO
Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 04/10/2022 12:50:40 - 458d3f3
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22100412502472300000028001509?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22100412502472300000028001509
Fls.: 1313

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATHEUS – 17ª


REGIÃO

Processo nº 0000308-56.2017.5.17.0191

ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, devidamente qualificada nos


autos do processo em epígrafe, assistida por seus advogados, vem à presença de Vossa
excelência, requerer o que segue:

1.  Seja o valor principal transferido para a conta da


reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, Caixa Econômica Federal,
agência 0881, operação 1288, conta poupança nº 000764036524-5.

2.  Os valores referentes aos honorários advocatícios


deverão ser transferidos para a conta do escritório dos patronos da
reclamante: Gonçalves Dias, Firme e Surlo Advogados Associados, conta nº
242-1, agência 2440, operação 003, CEF, CNPJ: 18.087.520/0001-49.

Nestes termos,
                                          Pede deferimento.

Vitória (ES), 26 de outubro de 2022.

Odílio Gonçalves Dias Neto

OAB/ES 19.519

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - Juntado em: 26/10/2022 09:25:04 - 40551f0
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22102516490134800000028225887?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22102516490134800000028225887
Firefox https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/id/AAQkAGM...
Fls.: 1314

Re: saldo atualizado


joelmabosio@bb.com.br <joelmabosio@bb.com.br>
em nome de
age0222@bb.com.br <age0222@bb.com.br>
Ter, 04/10/2022 15:50
Para: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>
Boa tarde,

Segue dados:

---------------- Listagem de Parcelas - Justiça Trabalhista ------------------


Agência pagadora : 0222 SAO MATEUS Conta Judicial: 3600130074447
Agência captadora: 0222 SAO MATEUS Código no FGC: Ligada
Tribunal : TRT 17A. REGIAO ES
Comarca : SAO MATEUS Orgão: VARA DO TRABALHO
Processo : 0000308-56.2017.5.17.0191 Natureza ação: TRABALHISTA
Reclamado : PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CPF/CNPJ: 33000167000101
Reclamante : ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA CPF/CNPJ: 22014089809
Total aplicado : 9.513,16
Saldo capital : 9.513,16 Projetado p/hoje: 10.959,83

------- Agência ------------------------------ ------------ Guia -----------


Parcela detentora Data depósito Saldo de capital Número Data
------------------------------------------------------------------------------
01 0222 26.02.2019 9.513,16 000000011044598 22.02.2019

---------------- Listagem de Parcelas - Justiça Trabalhista ------------------


Agência pagadora : 0222 SAO MATEUS Conta Judicial: 3400134470100
Agência captadora: 0222 SAO MATEUS Código no FGC: Outros
Tribunal : TRT 17A. REGIAO ES
Comarca : SAO MATEUS Orgão: VARA DO TRABALHO
Processo : 0000308-56.2017.5.17.0191 Natureza ação: TRABALHISTA
Reclamado : PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CPF/CNPJ: 33000167099728
Reclamante : ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA CPF/CNPJ: 22014089809
Total aplicado : 19.026,32
Saldo capital : 19.026,32 Projetado p/hoje: 22.492,50

------- Agência ------------------------------ ------------ Guia -----------


Parcela detentora Data depósito Saldo de capital Número Data
------------------------------------------------------------------------------
01 0222 30.07.2018 19.026,32 000000008464570 24.07.2018

Att.

Joelma Bosio
Ger. Serviços UN

BANCO DO BRASIL S/A


São Mateus - ES
(27)3763-1333

----- Original message -----


From: "MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus" <matv01@trt17.jus.br>
To: "age0222@bb.com.br" <age0222@bb.com.br>
Cc: "joelmabosio@bb.com.br" <joelmabosio@bb.com.br>
Subject: saldo atualizado

1 of 2 18/11/2022 15:57
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 18/11/2022 15:58:14 - fa75124
Firefox https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/id/AAQkAGM...
Fls.: 1315

Date: Tue, Oct 4, 2022 12:49 PM

Prezados,

0000308-56.2017.5.17.0191

Prezados,

De ordem solicitamos informar o saldo atual.(comprovantes anexos)

Atenciosamente,

Izabel Bissaro

calculista

pp/Otávio Machado Couto Filho

Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2330

2 of 2 18/11/2022 15:57

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 18/11/2022 15:58:14 - fa75124
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22111815575977700000028453230?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22111815575977700000028453230
Fls.: 1316
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 18/11/2022

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 360,69
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.293,78
IRRF PARA UNIAÕ 137,46
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 406,32
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 5.454,82
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 0,00
Total Devido Pelo Reclamado 8.653,07

Eventos ocorridos: Pagamento em 03/12/2020 no valor de R$ 9.898,23; Pagamento em 04/10/2022 no valor de R$ 33.452,33.

CÁLCULOS PERICIAIS ID B5C6DAE-HOMOLOGADOS


DEDUZIDO DR DA PRIMEIRA RDA ID 5E8AB33 - R$ 8.959,53 - LIBERADO
DEPÓSITO DR DA 2 RECLAMADA ID A72E3AD - R$ 9.513,16 - LIBERADO
DEPÓSITO DR DA 2 RECLAMADA ID E05556B - R$ 19.026,32 - LIBERADO

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela JT Diária', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'Tabela JT Diária'
relativa a 18/11/2022.
2. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula no 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
3. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 01/10/2019 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 18/11/2022 às 16:02:41. Pág. 1 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - 18/11/2022 16:08:44 - aeb1280


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22111816084471300000028453590
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. aeb1280 - Pág. 1
Número do documento: 22111816084471300000028453590
Fls.: 1317
4. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 18/11/2022 às 16:02:41. Pág. 2 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - 18/11/2022 16:08:44 - aeb1280


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22111816084471300000028453590
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. aeb1280 - Pág. 2
Número do documento: 22111816084471300000028453590
Fls.: 1318
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 18/11/2022

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 03/12/2020, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 27.563,37 1,000000000 27.563,37 6.881,20 20.682,17
Juros de Mora até 01/10/2019 - - 8.296,57 1,000000000 8.296,57 2.071,24 6.225,33
Juros de Mora de 02/10/2019 até 03/12/2020 26.936,26 14,0645% - - 3.788,45 945,79 2.842,66
Total Parcial 39.648,39 9.898,23 29.750,16

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,000000000 135,55 0,00 135,55
Total Parcial 762,66 0,00 762,66

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.459,55 0,00 1.459,55
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,000000000 5.379,00 0,00 5.379,00
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,000000000 400,67 0,00 400,67
Total Parcial 7.239,22 0,00 7.239,22

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 18/11/2022 às 16:02:41. Pág. 3 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - 18/11/2022 16:08:44 - aeb1280


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22111816084471300000028453590
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. aeb1280 - Pág. 3
Número do documento: 22111816084471300000028453590
Fls.: 1319

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 04/10/2022, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 20.682,17 1,011820342 20.926,64 20.247,57 679,07
Juros de Mora até 03/12/2020 - - 9.067,99 1,011820342 9.175,18 8.877,44 297,74
Juros de Mora de 04/12/2020 até 04/10/2022 20.299,53 22,0323% - - 4.472,45 4.327,32 145,13
Total Parcial 34.574,27 33.452,33 1.121,94

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,011820342 137,15 0,00 137,15
Total Parcial 764,26 0,00 764,26

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.650,90 0,00 1.650,90
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,011820342 5.442,58 0,00 5.442,58
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,011820342 405,41 0,00 405,41
Total Parcial 7.498,89 0,00 7.498,89

Saldo Devedor em 18/11/2022

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 679,07 1,002249643 680,60 0,00 680,60
Juros de Mora até 04/10/2022 - - 442,87 1,002249643 443,87 0,00 443,87
Juros de Mora de 05/10/2022 até 18/11/2022 53,49 1,4710% - - 0,79 0,00 0,79
Total Parcial 1.125,26 0,00 1.125,26

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 18/11/2022 às 16:02:41. Pág. 4 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - 18/11/2022 16:08:44 - aeb1280


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. aeb1280 - Pág. 4
Número do documento: 22111816084471300000028453590
Fls.: 1320

Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11


IRRF devida para UNIAÕ - - 137,15 1,002249643 137,46 0,00 137,46
Total Parcial 764,57 0,00 764,57

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.666,67 0,00 1.666,67
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.442,58 1,002249643 5.454,82 0,00 5.454,82
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 405,41 1,002249643 406,32 0,00 406,32
Total Parcial 7.527,81 0,00 7.527,81

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 03/12/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,000000000 627,11 0,00 0,00 627,11 0,00 627,11 0,00 0,00 627,11
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 53,29 0,00 1.459,55 0,00 1.406,26 53,29 0,00 1.459,55
2.033,37 53,29 0,00 2.086,66 0,00 2.033,37 53,29 0,00 2.086,66

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 04/10/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,011820342 634,52 0,00 0,00 634,52 0,00 634,52 0,00 0,00 634,52
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 237,23 0,00 1.643,49 0,00 1.406,26 237,23 0,00 1.643,49
2.040,78 237,23 0,00 2.278,01 0,00 2.040,78 237,23 0,00 2.278,01

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 18/11/2022 às 16:02:41. Pág. 5 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - 18/11/2022 16:08:44 - aeb1280


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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. aeb1280 - Pág. 5
Número do documento: 22111816084471300000028453590
Fls.: 1321

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 18/11/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 634,52 1,002249643 635,95 0,00 0,00 635,95 0,00 635,95 0,00 0,00 635,95
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 251,57 0,00 1.657,83 0,00 1.406,26 251,57 0,00 1.657,83
2.042,21 251,57 0,00 2.293,78 0,00 2.042,21 251,57 0,00 2.293,78

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 18/11/2022 às 16:02:41. Pág. 6 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - 18/11/2022 16:08:44 - aeb1280


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22111816084471300000028453590
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. aeb1280 - Pág. 6
Número do documento: 22111816084471300000028453590
Fls.: 1322

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

ALVARÁ JUDICIAL

Nº: 1086/2022

    O (A) MM (a). Juiz(a) da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, no


uso de suas de atribuições legais,
                                   DETERMINA ao Banco do Brasil, agência de São Mateus/ES, que, à
vista do presente, efetue a transferência para   Caixa Econômica Federal, agência 0881,
operação 1288, conta poupança nº 000764036524-5de titularidade de:   ROSANGELA
PEREIRA DE SOUZA - CPF: 220.140.898-09 , das importâncias   a seguir, com os
acréscimos proporcionais  legais contados da data do depósito.

1-  R$ 9.513,16  - Conta Judicial: 3600130074447;

2- R$  19.026,32 - Conta Judicial: 3400134470100.

                                  CUMPRA-SE, NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.

SAO MATEUS/ES, 18 de novembro de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Magistrado

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 18/11/2022 16:11:50 - ab1ad81
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22111816080763000000028453582?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22111816080763000000028453582
Fls.: 1323

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO
 

  Certifico o envio   do(s) alvará(s) a seguir descrito(s),   nesta


data  à instituição bancária , via e-mail institucional: 
  # constante(s) do id nº: Id ab1ad81.

SAO MATEUS/ES, 21 de novembro de 2022.

IZABEL BISSARO
Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 21/11/2022 14:26:40 - 047152e
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22112114262670300000028468791?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22112114262670300000028468791
Fls.: 1324

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRÁS, devidamente qualificada, vem,


respeitosamente perante Vossa Excelência, requerer sua habilitação nos autos eletrônicos
supramencionados, por intermédio de seu procurador, abaixo identificado:

BRUNO ROBERTO VOSGERAU, brasileiro, casado, advogado, inscrito na


OAB/PR sob o número 61.051 e no CPF sob o número 045.555.249-50.

Requer, ainda, expressamente, nos termos do artigo 272, § 5º, do


Código de Processo Civil e na forma da Súmula 427 do Tribunal Superior do Trabalho, que as
comunicações dos atos processuais no presente feito sejam realizadas exclusivamente em nome
de BRUNO ROBERTO VOSGERAU, inscrito na OAB/PR sob o número 61.051, sob pena de nulidade.
.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 27 de outubro de 2022.

BRUNO ROBERTO VOSGERAU

OAB/PR 61.051

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:48:33 - d0a83d6
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22121317474117200000028695391?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22121317474117200000028695391
Fls.: 1325

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de iguais, aos advogados; SÉRGIO ROBERTO VOSGERAU, inscrito na OAB/PR sob nº 19.231, BRUNO ROBERTO
VOSGERAU, inscrito na OAB/PR sob nº 61.051, , VERA MARIA CORREA DE LIMA, inscrita na OAB/PR sob nº 103.196, JULIANE TEDESCO
ANDRETTA, inscrita na OAB/PR sob nº 103.332, ANA CAROLINA DA SILVEIRA FERNANDES, inscrita na OAB/MG 186.542, ARTUR RIBEIRO
PEREIRA DE SOUZA, inscrito na OAB/PR sob nº 80.458, EDUANA DA SILVA MARTINS, inscrita na OAB/PR sob nº 93.607, EDVANIA DIAS
SANTOS, inscrita na OAB/MG 166.897; BIANCA QUANI DE MIRANDA, inscrita na OAB/PR 113.614, MONICA FERNANDES LOPES, inscrita na
OAB/PR sob nº 97.764, ESTHEFANI KAROLINE TRIBKA, inscrita na OAB/PR sob nº 106.230, NATALIA OLIVEIRA GAIGUER, inscrita na OAB/PR
77.730, MARCELO DE AVILA CAIAFFA, inscrito na OAB/ES sob nº 17.852, GABRIEL DI GIORGIO BUENO, inscrito na OAB/ES sob nº 21.562,
AMANDA NOGUEIRA DA GAMA ANDRADE, inscrita na OAB/ES sob nº 31.938, SCARLETT AGUIAR PEREIRA DA FONSECA, inscrita na OAB/ES sob
nº 32.085, LAIS CAROLINA THOMAZ OAB/PR 103.753; LAYS TAVARES MENDONÇA GABURRO, inscrita na OAB/ES 20.567, JOSÉ SALVADOR
TORRES SILVA, inscrito na OAB/MG sob o nº 76.651, ERICK MACHADO BATISTA, inscrito na OAB/MG sob o nº 82.48, MATHEUS TORRES DIAS,
inscrito na OAB/MG sob o nº 119.047, JORGE CUNHA CONRADO, inscrito na OAB/MG sob o nº 120.087, HUGO RAFAEL MACHADO, inscrito na
OAB/MG sob o nº 125.890, LORENA NICOLAU DO CARMO BORGES, inscrita na OAB/MG 171.296, LAILA HENRIQUE MATIAS NEGRIS, inscrita
na OAB/ES 28397, MARIANA TINTORI NASCIMENTO, inscrita na OAB/ES 33.606, ALINE GOTARDO, inscrita na OAB: 22343/ES, MONICA
MUNARO, inscrita na OAB/PR 41.790, CLAUDIA MARIA MUNIZ PASSOS, inscrita na OAB nº 17103/ES, LILIANE GRUBERIO DOS SANTOS, inscrita
na OAB nº 25447/ES, RAMON RODRIGUES VILLELA DA MOTTA inscrito na OAB/ES 21.940; ALINE SANTOS SONEGHET BARROS inscrita na
OAB/ES 20.191, LUANA ANGÉLICA DE ALMEIDA CUNHA, inscrita na OAB/ES24.980. GUILHERME RODRIGUES ARAGÃO, inscrito na OAB/MG
209.764; MAICON LOURENÇO PINTO OAB/ES 29626; RODOLFO BARCELOS PALAORO OAB/ES 24.854; IGOR RAMIS FELIZARDO OAB/ES 24.765;
MIRALDI BORGES DE OLIVEIRA, inscrita na OAB/ES sob número 28.828; BRUNA ROCHA NOVELLO, inscrita na OAB/ES sob número 28745;
LAUDINEIA DA SILVA COLODETTI, inscrita na OAB/ES sob número 21.507 , VANDEIR JUNIO DA SILVA, inscrito na OAB/MG 168.245, DÉBORA
ANDRADE ROOS, inscrita na OAB 34424/ES, JULIANA TAVARES PRETO, inscrita na OAB/MG 212.449, GUILHERME PINTO OLIVEIRA inscrita na
OAB/MG 100.377, JÉSSICA FIDELIS DE CARVALHO, inscrita na OAB/MG 170.644, KEILA AQUINO DE CASTRO, inscrita na OAB/ES 28889, ÉRICA
ORTOLAN DA VITÓRIA inscrita na OAB/ES 30.397 todos brasileiros, enquanto integrantes do escritório VOSGERAU & CUNHA ADVOGADOS
ASSOCIADOS, sociedade de advogados registrada na OAB/PR sob o número 2.645, e no CNPJ/MF sob o número 11.196.348/0001-12, com
sede na Avenida Cândido de Abreu, 70 – sala 63, CEP: 80.530-000, Curitiba/PR, telefone (41) 3122-1800 e endereço eletrônico
felipe@vec.adv.br os poderes da cláusula “ad judicia et extra” que me foram outorgados por PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. — PETROBRAS, na
procuração pública lavrada em 30 de agosto de 2022, livro 4639, folhas 002/003, ato 01, do 15º Ofício de Notas da Comarca da Capital do
Estado do Rio de Janeiro, documento integrante do presente instrumento, exclusivamente aqueles necessários e vinculados para a defesa
dos interesses da Outorgante em contencioso judicial e administrativo, perante o Poder Judiciário, Justiças Comum e Especializada, bem como
órgãos da administração pública federal, estadual e municipal no âmbito dos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, inclusive
representação perante os Tribunais de Justiça, Regionais e/ou Superiores, nos termos do instrumento contratual jurídico nº
5900.0118200.21.2, assinado em 26/05/2021, permitida a impetração de mandado de segurança, ajuizamento de açãorescisória e retirada de
alvarás extraídos dos processos judiciais para exclusiva entrega à Outorgante, sendo vedado o recebimento de valores junto às instituições
financeiras depositárias, o substabelecimento e o recebimento de citações, devendo os Outorgados respeitar, em todos os seus atos, as alçadas
e governança estabelecidas na Tabela de Limites de Competência da PETROBRAS, bem como as normas e padrões aplicáveis à PETROBRAS,
especialmente as previsõesde ética, integridade e conformidade contidas no Código de Conduta Ética para Fornecedores da PETROBRAS.

O presente substabelecimento vigorará até o encerramento da relação jurídica contratual, extinguindo-se, antecipadamente, caso o(a) ora
Outorgado(a) Substabelecido(a) deixe de exercer as atividades para as quais recebeu ospoderes, ou ainda, por revogação expressa ou tácita da
PETROBRAS.

Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2022.


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LUIGI BRUNO DE LIMA LUIGI BRUNO DE LIMA AVALONE
AVALONE RAMALHO RAMALHO
Dados: 2022.10.07 16:06:07 -03'00'
___________________________________
Luigi Bruno de Lima Avalone Ramalho
Gerente Setorial de Estimativas, Estratégia e Medição de Serviços Jurídicos
Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS
OAB/RJ nº 125.9161

1
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Brasil, ao qual se presta a veracidade e mesmos efeitos do original, a ensejar sua validade e aceitação a quem for oposto, na forma pelos artigos 105, §1º, do
Código de Processo Civil; 10, da MP 2.200-2, de 24/08/2001 e 11, da lei federal nº 11.419/2006, atestada pelo Verificador de Conformidade do Padrão de
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v5, O=ICP-Brasil, C=BR
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Nacional de Tecnologia da Informacao - ITI, O=ICP-Brasil, C=BR
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Brasileira v5, O=ICP-Brasil, C=BR
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Nacional de Tecnologia da Informacao - ITI, O=ICP-Brasil, C=BR
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Nacional de Tecnologia da Informacao - ITI, O=ICP-Brasil, C=BR
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Corretude : Aprovado

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Corretude : Aprovado

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Atributos Opcionais

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Resultado da verificação : Aprovado

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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22121317475643600000028695462
Fls.: 1330

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Fls.: 1331

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Fls.: 1333

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22121317480919000000028695507?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22121317480919000000028695507
Nº do Protocolo Fls.: 1334
00-2022/541287-0
JUCERJA
NIRE (DA SEDE OU DA FILIAL QUANDO A SEDE FOR EM OUTRA UF) Orgão Calculado Pago
Útimo arquivamento:
33.3.0003206-1 33901871955 - 05/07/2022 Junta 676,00 681,00
Tipo Jurídico NIRE: 33.3.0003206-1 DNRC 0,00 0,00
Sociedade anônima PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
Porte Empresarial Boleto(s):
Normal Hash: 19E7E2BB-1F78-4E7B-ACEB-6D5F3A696FCB

Nome TERMO DE AUTENTICAÇÃO


PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
Código Ato Eventos

017 Cód Qtde. Descrição do Ato / Evento


999 1 Ata de Reunião do Conselho de Administração / Sem Eventos (Empresa)
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

CERTIFICO O DEFERIMENTO POR EDUARDO MARCELO UENO, MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA SIMÃO E NATAN SCHIPER SOB O NÚMERO E DATA ABAIXO:

NIRE / Arquivamento CNPJ Endereço / Endereço completo no exterior Bairro Municipio Estado
00004985204 33.000.167/0001-01 Avenida REPÚBLICA DO CHILE 0065 Centro Rio de Janeiro RJ
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx

Deferido em 06/07/2022 e arquivado em 06/07/2022

Nº de Páginas Capa Nº Páginas

Jorge Paulo Magdaleno Filho 5 1/1


SECRETÁRIO GERAL

Observação:

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 1/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:48:33 - 828317c
Presidência da República Fls.: 1335
Nº do Protocolo
Secretaria de Micro e Pequena Empresa
Secretaria de Racionalização e Simplificação 00-2022/541287-0 05/07/2022 19:23:13
Departamento de Registro Empresarial e Integração
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro JUCERJA
NIRE (DA SEDE OU DA FILIAL QUANDO A SEDE FOR EM OUTRA UF) Último arquivamento: Orgão Calculado Pago
33.3.0003206-1 33901871955 - 05/07/2022 Junta 676,00 681,00
Tipo Jurídico
NIRE: 33.3.0003206-1 DREI 0,00 0,00
Sociedade anônima
PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
Porte Empresarial
Boleto(s): 104091181
Normal Hash: 19E7E2BB-1F78-4E7B-ACEB-6D5F3A696FCB

REQUERIMENTO

Ilmo Sr. Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS


requer a v. sa o deferimento do seguinte ato:
Código
do Ato Código
Evento Qtde. Descrição do ato / Descrição do evento
017 999 1 Ata de Reunião do Conselho de Administração / Sem Eventos (Empresa)
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Requerente

Nome: Tania Regina Lisboa de Almeida


Assinatura: ASSINADO DIGITALMENTE
Rio de Janeiro O Requerente DECLARA, sob sua responsabilidade pessoal, sem
prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais, a veracidade
Local dos documentos e assinaturas apresentados no presente processo
05/07/2022
Data Telefone de contato: 21987474917
E-mail: segepe.faar@gmail.com
Tipo de documento: Digital
Data de criação: 05/07/2022
Data da 1ª entrada:

00-2022/541287-0

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 2/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:48:33 - 828317c
Fls.: 1336

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 3/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:48:33 - 828317c
Fls.: 1337

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 4/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:48:33 - 828317c
Presidência da República
Secretaria de Micro e Pequena Empresa
Fls.: 1338
Secretaria de Racionalização e Simplifcação
Departamento de Registro Empresarial e Integração
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

IDENTIFICAÇÃO DOS ASSINANTES


CERTIFICO QUE O ATO DA PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS, NIRE 33.3.0003206-1,

PROTOCOLO 00-2022/541287-0, ARQUIVADO EM 06/07/2022, SOB O NÚMERO (S)

00004985204, FOI ASSINADO DIGITALMENTE.

CPF/CNPJ Nome
737.757.977-34 TANIA REGINA LISBOA DE ALMEIDA

06 de julho de 2022.

Jorge Paulo Magdaleno Filho


1/1
Secretário Geral

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 5/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:48:33 - 828317c
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22121317482196700000028695552?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22121317482196700000028695552
Fls.: 1339

ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS


Conforme aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 30 de novembro de 2020

ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, doravante denominada “Petrobras” ou


“Companhia”, é uma sociedade de economia mista, sob controle da União com prazo de
duração indeterminado, que se regerá pelas normas de direito privado - em geral - e,
especificamente, pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976), pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de
dezembro de 2016, e pelo presente Estatuto.
§1º- O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no mínimo,
50% (cinquenta por cento), mais 1 (uma) ação, do capital votante da Companhia.
§2º- Com a admissão da Petrobras no segmento especial de listagem denominado Nível
2, da B3, a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
sujeitam-se às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança
Corporativa da Brasil Bolsa Balcão – B3 (Regulamento do Nível 2).
§3º- As disposições do Regulamento do Nível 2 prevalecerão sobre as disposições
estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas
previstas neste Estatuto, exceto quanto ao disposto nos arts. 30, §§4º e 5º, 40, §§3º e 4º
e 58, parágrafo único deste Estatuto.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais e
escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento,
o comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas,
de seus derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades
vinculadas à energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o
transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como
quaisquer outras atividades correlatas ou afins.
§1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições
de mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto
de 1997 e da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias integrais e de suas
controladas, associada ou não a terceiros, poderá exercer no País ou fora do território
nacional qualquer das atividades integrantes de seu objeto social.
§3º-A Petrobras poderá ter suas atividades, desde que consentâneas com seu objeto
social, orientadas pela União de modo a contribuir para o interesse público que justificou
a sua criação, visando ao atendimento do objetivo da política energética nacional previsto
no art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997.
§4º- No exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima, a União somente poderá
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
Av. Henrique Valadares 28 - Torre A - 19º andar
CEP: 20231-030 - Rio de Janeiro - RJ – Brasil Página 1 de 25

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Fls.: 1340

orientar a Companhia a assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a realização


de projetos de investimento e assunção de custos/resultados operacionais específicos,
como aqueles relativos à comercialização de combustíveis, bem como outras atividades
correlatas, em condições diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que
atue no mesmo mercado, quando:
I– estiver definida em lei ou regulamento, bem como prevista em contrato, convênio ou
ajuste celebrado com o ente público competente para estabelecê-la, observada a ampla
publicidade desses instrumentos; e
II– tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados de forma transparente, inclusive
no plano contábil.
§5º- Na hipótese dos §§3º e 4º acima, o Comitê de Investimentos e o Comitê de
Minoritários, em suas atribuições de assessoramento ao Conselho de Administração,
avaliarão e mensurarão, com base nos critérios de avaliação técnico-econômica para
projetos de investimentos e para custos/resultados operacionais específicos praticados
pela administração da Companhia, se as obrigações e responsabilidades a serem
assumidas são diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que atue no
mesmo mercado.
§6º- Quando orientada pela União a contribuir para o interesse público, a Companhia
somente assumirá obrigações ou responsabilidades:
I– que respeitem as condições de mercado definidas conforme §5º acima; ou
II– que se adequem ao disposto nos incisos I e II do §4º acima, observados os critérios de
que trata o §5º acima, sendo que, nesta hipótese, a União compensará, a cada exercício
social, a Companhia pela diferença entre as condições de mercado definidas conforme o
§5º acima e o resultado operacional ou retorno econômico da obrigação assumida.
§7º- O exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima será objeto da carta anual,
subscrita pelos membros do Conselho de Administração, de que trata o art. 13, inciso I,
do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.

Capítulo II - Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões,


quatrocentos e trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa
reais e cinquenta e dois centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e
quatro milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor
nominal, sendo 7.442.454.142 (sete bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões,
quatrocentos e cinquenta e quatro mil e cento e quarenta e duas) ações ordinárias e
5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões, quarenta e dois mil e setecentos
e oitenta e oito) ações preferenciais.
§1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente
à deliberação da Assembleia Geral.
§2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as
próprias ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até
o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição
do capital social, observada a legislação em vigor.
§3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem
guardar proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do
capital social, bem como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
§4º- O acionista controlador promoverá medidas tendentes a manter em circulação, no
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Fls.: 1341

mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das ações de emissão da Companhia.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais,
estas sempre sem direito a voto.
§1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no
recebimento dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte
do capital representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do
patrimônio líquido da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com
as ações ordinárias, nos aumentos do capital social decorrentes de incorporação de
reservas e lucros.
§3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de
condições com as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao
percentual mínimo que lhes é assegurado no parágrafo anterior.
§4º- As ações preferenciais terão o direito de serem incluídas em oferta pública de
aquisição de ações em decorrência de alienação de controle da Companhia ao mesmo
preço e nas mesmas condições ofertadas ao acionista controlador alienante.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia
Geral. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação, poderá a
Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus
titulares, em conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de
Valores Mobiliários - CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se
dividir o capital da Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o
pagamento de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo
de 60 (sessenta) dias a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso,
dentro do exercício social correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de
Administração, antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre
o capital próprio, sendo esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo
pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, na forma prevista no art.
204 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar
da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor
da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos
financeiros equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o
dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios
quando esse recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão
ser acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não
no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
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Fls.: 1342

no art. 126 da Lei das Sociedades por Ações, exibindo, no ato, ou depositando,
previamente, o comprovante expedido pela instituição financeira depositária,
acompanhado do documento de identidade ou procuração com poderes especiais. A
companhia poderá exigir do acionista que pretenda participar à distância pelo sistema
eletrônico o depósito dos documentos mencionados no anúncio de convocação em até 2
(dois) dias antes da data de realização da assembleia, salvo na hipótese em que a lei ou
a regulamentação estabelecer prazo distinto.
§1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos
termos da legislação federal específica.
§2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do
Conselho de Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de
ações preferenciais ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei das
Sociedades por Ações, de comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária
durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da
Assembleia.

Capítulo III - Das Subsidiárias Integrais, Controladas e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras
poderá, na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 06 de agosto de
1997, constituir, e, na forma da legislação vigente, extinguir subsidiárias integrais,
sociedades cujo objeto social seja participar de outras sociedades, na forma do art. 8º, §
2º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como associar-se, majoritária
e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a Petrobras e
suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas poderão adquirir ações ou cotas de
outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico, bem como associar-
se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na condição ou
não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.
Art. 16- As regras de governança da Petrobras, bem como as regras corporativas comuns
fixadas pela Petrobras, por meio de orientação de natureza técnica, administrativa,
contábil, financeira e jurídica, aplicam-se integralmente às suas sociedades subsidiárias
integrais e controladas, e na medida do possível, às coligadas observadas as deliberações
dos órgãos de administração de cada sociedade e o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.
Parágrafo único. As indicações para cargo de administração ou de conselheiro fiscal que
couberem à Companhia nas suas subsidiárias, controladas e coligadas, ainda que
provenientes de indicação da União nos termos da legislação vigente, deverão observar
integralmente os requisitos e vedações impostos pela Lei de Sociedades por Ações, bem
como aqueles previstos nos arts. 21, §§1º, 2º e 3º e 43 e seus parágrafos deste Estatuto,
na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de
2016.

Capítulo IV - Da Administração da Companhia

Seção I - Dos Conselheiros e Diretores Executivos

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Art.17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções


deliberativas, e uma Diretoria Executiva.
Parágrafo único. Observadas as normas legais relativas à administração pública indireta,
os administradores deverão orientar as atividades da Companhia com observância dos
princípios e das melhores práticas adotados e formulados por instituições e fóruns
nacionais e internacionais que sejam referência no tema da governança corporativa.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, 7 (sete) e, no
máximo, 11 (onze) membros, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar dentre
eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão unificado que não poderá ser
superior a 2 (dois) anos, admitida a reeleição.
§1º- Respeitado o prazo de gestão unificado dos seus membros, a composição do
Conselho de Administração deverá ser alternada, de modo a permitir a constante
renovação do órgão, sem comprometer o histórico e experiência a respeito dos negócios
da Companhia, respeitadas as seguintes regras:
I- Não participarão do rodízio o conselheiro presidente da Companhia, os eleitos pelos
minoritários ordinaristas, pelos preferencialistas e pelos empregados;
II- 20% (vinte por cento) dos demais conselheiros deverão ser renovados a cada 4 (quatro)
anos. Se resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento
para o número inteiro imediatamente superior.
§2º- No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na
primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§3º- O membro do Conselho de Administração eleito na forma do caput deste artigo
poderá ser reeleito no máximo 3 (três) vezes consecutivas.
§4º- No caso do membro do Conselho de Administração eleito pelos empregados, o limite
de reeleição deverá observar a legislação e regulações vigentes.
§5º-O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 40% (quarenta por
cento) de membros independentes, incidindo este percentual sobre o número total de
Conselheiros de Administração, sendo que os critérios de independência deverão
respeitar os termos do art. 22, §1º, da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, do art. 36,
§1º, do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e do Regulamento do Nível 2,
respeitando-se o critério mais rigoroso, em caso de divergência entre as regras.
§6º- O Conselho de Administração deve ser composto apenas por membros externos,
sem vínculos estatutários ou empregatícios atuais com a Companhia, exceto quanto ao
membro designado como Presidente da Companhia e ao membro eleito pelos
empregados.
§7º- Os membros do Conselho de Administração a serem indicados pela União com a
finalidade de atender o número mínimo de independentes previsto no §5º deste artigo
serão selecionados em lista tríplice, elaborada por empresa especializada e com
experiência comprovada, não sendo permitida a interferência na indicação desta lista, que
será de inteira responsabilidade da empresa especializada.
§8º- As funções de Presidente do Conselho de Administração e de Presidente da
Companhia ou principal executivo não serão exercidas pela mesma pessoa.
§9º- A qualificação como Conselheiro Independente será expressamente declarada na ata
da assembleia geral que o eleger.
§10º-Quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo 5º
deste artigo, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao
arredondamento para o número inteiro imediatamente superior, quando a fração for igual
ou superior a 0,5.
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§11- É vedada a recondução do Conselheiro de Administração, que não participar de


nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§12- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro de Administração
para a Companhia só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo
de gestão.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela
Assembleia Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger 1 (um) Conselheiro, se
maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo;
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em
conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista
controlador, eleger e destituir 1 (um) membro do Conselho de Administração, em votação
em separado na Assembleia Geral;
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo
sistema de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o
direito de eleger Conselheiro, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados, mais 1 (um),
independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto;
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro do Conselho de
Administração em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme §1º do
art. 2º da Lei nº 12.353 de 28 de dezembro de 2010;
V – Desde que respeitado o disposto na legislação aplicável, é assegurado ao Ministério
da Economia indicar um membro do Conselho de Administração.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de 1 (um) Presidente, escolhido pelo
Conselho de Administração dentre os seus membros, e até 8 (oito) Diretores Executivos,
eleitos pelo Conselho de Administração, dentre pessoas naturais residentes no País, com
prazo de gestão unificado que não poderá ser superior a 2 (dois) anos, permitidas, no
máximo, 3 (três) reeleições consecutivas, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos membros da
Diretoria Executiva a sua capacidade profissional, notório conhecimento e especialização
nas respectivas áreas de contato em que esses administradores irão atuar, observado o
Plano Básico de Organização.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo
integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, após
justificativa e aprovação pelo Conselho de Administração, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia
e, excepcionalmente, no Conselho de Administração de outras sociedades.
§3º- Os membros da Diretoria Executiva, além dos requisitos exigíveis dos membros do
Conselho de Administração, conforme art. 21 abaixo, deverão atender ao requisito de 10
(dez) anos de experiência em liderança, preferencialmente, no negócio ou em área
correlata, conforme especificado na Política de Indicação da Companhia.
§4º- É vedada a recondução de membro da Diretoria Executiva, que não participar de
nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§5º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Diretor Executivo para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de gestão.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições
impostas pelo art. 147 e complementadas por aquelas previstas no art. 162 da Lei das
Sociedades por Ações, bem como aquelas previstas na Política de Indicação, na Lei nº
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13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.


§1º- Para fins de cumprimento dos requisitos e vedações legais, a Companhia considerará
ainda as seguintes condições para a caracterização da reputação ilibada do indicado para
o cargo de administração, as quais serão detalhadas na Política de Indicação:
I- não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acórdão desfavorável
ao indicado, em segunda instância, observada a atividade a ser desempenhada;
II- não possuir pendências comerciais ou financeiras que tenham sido objeto de protesto
ou de inclusão em cadastros oficiais de inadimplentes, sendo possível o esclarecimento à
Companhia sobre tais fatos;
III- demonstrar a diligência adotada na resolução de apontamentos indicados em relatórios
de órgãos de controle interno ou externo em processos e/ou atividades sob sua gestão,
quando aplicável;
IV- não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de Ética, Guia de
Conduta, Manual do Programa Petrobras de Prevenção à Corrupção ou outros normativos
internos, quando aplicável;
V- não ter sido enquadrado no sistema de consequência disciplinar no âmbito de qualquer
sociedade subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras ou ter sofrido penalidade
trabalhista ou administrativa em outra pessoa jurídica de direito público ou privado nos
últimos 3 (três) anos em decorrência de apurações internas, quando aplicável.
§2º- É vedada a indicação, para o cargo de administração:
I - de representante do órgão regulador ao qual a Companhia está sujeita;
II - de Ministro de Estado, de Secretário Estadual e de Secretário Municipal;
III - de titular de cargo em comissão na administração pública federal, direta ou indireta,
sem vínculo permanente com o serviço público;
IV - de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo
de qualquer ente federativo, ainda que licenciado;
V - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de
estrutura decisória de partido político;
VI - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, em trabalho vinculado a
organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;
VII - de pessoa que exerça cargo em organização sindical;
VIII - de pessoa física que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou
comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a
União, com a própria Companhia ou com suas controladas sediadas no Brasil, nos 3 (três)
anos anteriores à data de sua nomeação;
IX - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a União
ou com a própria Companhia;
X - de parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas mencionadas nos
incisos I a IX; e
XI - de pessoa que se enquadre em qualquer uma das hipóteses de inelegibilidade
previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de
maio de 1990.
§3º- O indicado não poderá acumular mais de 2 (duas) posições remuneradas em
conselhos de administração ou fiscal na Companhia ou em qualquer sociedade
subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras.
§4º- Os requisitos legais e de integridade deverão ser analisados pelo Comitê de Pessoas,
no prazo de 8 (oito) dias úteis, a partir da entrega das informações por parte do candidato
ou de quem o indica, podendo ser prorrogado por mais 8 (oito) dias úteis a pedido do
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Comitê. Caso haja motivo objetivamente comprovado, o prazo de análise poderá ser
suspenso, por ato formal do Comitê.
§5º- Será vedada a investidura em cargos de administração daqueles que possuírem
ascendentes, descendentes ou parentes colaterais ocupando cargos no Conselho de
Administração, na Diretoria Executiva ou no Conselho Fiscal da Companhia.
§6º- A investidura de representante dos empregados no Conselho de Administração
estará sujeita aos requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, na
Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016,
na Política de Indicação e nos §§1º e 2º deste artigo.
§7º- O Comitê de Pessoas poderá solicitar ao indicado para o cargo que compareça a
uma entrevista para esclarecimento sobre os requisitos deste artigo, sendo que a
aceitação do convite obedecerá à vontade do indicado.
Art. 22- Os Conselheiros e membros da Diretoria Executiva serão investidos nos seus
cargos mediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva, respectivamente.
§1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos
1 (um) domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a adesão ao Termo de Anuência dos
Administradores nos termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao
atendimento dos requisitos legais aplicáveis, e (iii) anuência aos termos da cláusula
compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto e demais termos estabelecidos pela
legislação e pela Companhia, devendo ser atualizada anualmente e ao deixar o cargo, ou
poderão autorizar o acesso aos dados de bens e rendas das suas Declarações de Ajuste
Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e respectivas retificações, pelo período de seu
mandato.
§2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à
constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término
do prazo de gestão do Conselheiro.
§3º- Antes de tomar posse, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria
Executiva apresentarão declaração de bens, que será arquivada na Companhia, devendo
ser atualizada anualmente e ao deixar o cargo, ou poderão autorizar o acesso aos dados
de bens e rendas das suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa
Física e respectivas retificações, pelo período de seu mandato.
§4º- No caso dos Diretores Executivos, a declaração anual de bens e rendas também
deve ser apresentada à Comissão de Ética Pública da Presidência da República –
CEP/PR.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva
responderão, nos termos do art. 158, da Lei das Sociedades por Ações, individual e
solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a
Companhia, sendo-lhes vedado participar na deliberação acerca de operações
envolvendo outras sociedades em que participem ou tenham ocupado cargo de gestão
em período imediatamente anterior à investidura na Companhia.
§ 1º - A vedação de participação em deliberações não deverá incidir:
I - no caso de participações societárias, diretas e indiretas, não relevantes, nos termos da
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regulação da Comissão de Valores Mobiliários, em sociedades anônimas de capital


aberto, que não tenham potencial de gerar conflito de interesses com a Petrobras, ou;
II – no caso de administradores que atuem na administração de outras sociedades por
indicação da Companhia.
§2º- Nas reuniões dos órgãos colegiados, anteriormente ou durante a deliberação, o
membro que esteja conflitado em relação à matéria em discussão deve manifestar seu
conflito de interesses ou interesse particular, retirando-se da reunião. Caso não o faça,
qualquer outra pessoa poderá manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o
órgão colegiado registrar em ata a existência do conflito e deliberar sobre o conflito
conforme seu Regimento e legislação aplicável.
§3º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente
em favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos
decorrentes do exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos
respectivos mandatos.
§4º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho
Fiscal, bem como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por
delegação dos administradores da Companhia.
§5º- Os limites e a forma da defesa em processos judiciais e administrativos serão
definidos na Política de Aplicação e Governança do Compromisso de Indenidade,
aprovada pelo Conselho de Administração.
§6º- A Companhia poderá, ainda, celebrar contratos de indenidade com os membros do
Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva, comitês e todos os
demais empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia, de forma a fazer frente a determinadas despesas
relacionadas a processos arbitrais, judiciais ou administrativos que envolvam atos
praticados no exercício de suas atribuições ou poderes, desde a data de sua posse ou do
início do vínculo contratual com a Companhia.
§7º- Os contratos de indenidade não abarcarão:
I- atos praticados fora do exercício das atribuições ou poderes de seus signatários;
II- atos com má-fé, dolo, culpa grave ou fraude;
III- atos praticados em interesse próprio ou de terceiros, em detrimento do interesse social
da companhia;
IV- indenizações decorrentes de ação social prevista no Art. 159 da Lei nº 6.404/76 ou
ressarcimento de prejuízos de que trata o art. 11, § 5º, II da Lei nº 6.385, de 07 de
dezembro de 1976; ou
V- demais casos previstos no contrato de indenidade.
§8º- O contrato de indenidade deverá ser adequadamente divulgado e prever, entre outras
coisas:
I- o valor limite da cobertura oferecida;
II- o prazo de cobertura; e
III- o procedimento decisório quanto ao pagamento da cobertura, que deverá garantir a
independência das decisões e assegurar que sejam tomadas no interesse da Companhia.
§9º- O beneficiário do contrato de indenidade estará obrigado a devolver à Companhia os
valores adiantados nos casos em que, após decisão final irrecorrível, restar comprovado
que o ato praticado pelo beneficiário não é passível de indenização, nos termos do
contrato de indenidade.
Art. 24- Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
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ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de


Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado pelos
Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma prevista
no art. 150 da Lei das Sociedades por Ações.
§1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará
o prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no
cargo até a posse do sucessor.
§2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão,
será observado o seguinte:
I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade
do prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de
gestão.
§3º- Na hipótese de que trata o § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§4º - No caso de vacância dos cargos dos conselheiros eleitos pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias ou preferenciais, o Conselho de Administração
deverá convocar Assembleia Geral para eleição de substituto em até 60 (sessenta) dias,
contados da data da efetiva vacância do cargo.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, individualmente, por seu
Presidente ou por, no mínimo, 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, podendo nomear
procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores Executivos não poderão ausentar-se do exercício do
cargo, anualmente, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou não, sem licença ou
autorização do Conselho de Administração.
§1º- O Presidente e os Diretores Executivos farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de
licença remunerada, vedado o pagamento em dobro da remuneração pela licença não
gozada no ano anterior.
§2º- A licença remunerada do Presidente será autorizada pela Diretoria Executiva,
enquanto o Presidente autorizará a licença dos demais membros da Diretoria Executiva.
§3º- Ao Presidente, compete designar, dentre os Diretores Executivos, seu substituto
eventual.
§4º- No caso de vacância do cargo de Presidente, o Presidente do Conselho de
Administração indicará o substituto dentre os demais membros da Diretoria Executiva até
a eleição do novo Presidente nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§5º- Em caso de vacância de qualquer membro da Diretoria Executiva, o Presidente
designará o substituto dentre os membros da Diretoria Executiva, até a eleição do novo
Diretor Executivo nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§6º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor Executivo, os seus encargos
serão assumidos por um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da
Diretoria Executiva ou um de seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo
de 30 (trinta) dias.
§7º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do
Presidente, o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor Executivo,
inclusive com a presença em reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de
contato do respectivo Diretor Executivo, sem, no entanto, exercer direito de voto.
Art. 28- Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva, do Conselho
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de Administração e do Conselho Fiscal ficam impedidos, por um período de 6 (seis)


meses, contados do término do mandato, se maior prazo não for fixado nas normas
regulamentares, de:
I- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, exercer atividades ou prestar
qualquer serviço a empresas concorrentes da Companhia;
II- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, ou estabelecer vínculo profissional
com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior prazo não for
fixado nas normas regulamentares; e
III- patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica, perante
órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento
oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior
prazo não for fixado nas normas regulamentares.
§1º- Incluem-se no período a que se refere o caput deste artigo, eventuais períodos de
licença anual remunerada não gozados.
§2º- Durante o período de impedimento, os ex-membros da Diretoria Executiva, do
Conselho de Administração e do Conselho Fiscal farão jus a remuneração compensatória
equivalente apenas ao honorário mensal da função que ocupavam, condicionado ao
disposto no §6º deste artigo.
§3º- Não terão direito à remuneração compensatória, os ex-membros da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que optarem pelo retorno,
antes do término do período de impedimento, ao desempenho da função ou cargo, efetivo
ou superior, que, anteriormente à sua investidura, ocupavam na administração pública ou
privada.
§4º- O descumprimento do impedimento de 6 (seis) meses implica, além da perda de
remuneração compensatória, a devolução do valor já recebido a esse título e o pagamento
de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração compensatória que seria
devida no período, sem prejuízo do ressarcimento das perdas e danos a que
eventualmente der causa.
§5º- Cessará o direito à percepção da remuneração compensatória, sem prejuízo das
demais sanções cabíveis e restituição dos valores já recebidos, ao ex-membro da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que:
I- incorrer em qualquer das hipóteses que configuram conflito de interesses de que trata
o art. 5º da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013;
II- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por crimes contra a
administração pública;
III- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por improbidade administrativa;
ou
IV- sofrer cassação de aposentadoria, demissão ou conversão de exoneração em
destituição do cargo em comissão.
§6º- O início do pagamento da remuneração compensatória está condicionado à
caracterização do conflito de interesse e o impedimento para o exercício de atividade
profissional e será precedido de manifestação formal sobre a caracterização de conflito:
I- da Comissão de Ética da Presidência da República, nos termos do art. 8º da Lei nº
12.813, de 16 de maio de 2013, para os membros da Diretoria Executiva, inclusive para o
Presidente da Companhia;
II- da Comissão de Ética da Petrobras, que decidirá com o subsídio das áreas técnicas,
quando necessários ao exame da matéria, para os membros do Conselho de
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
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Administração e do Conselho Fiscal.

Seção II - Do Conselho de Administração

Art. 29- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da


Petrobras, competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus
objetivos estratégicos e diretrizes;
II- aprovar, por proposta da Diretoria Executiva, o plano estratégico, os respectivos planos
plurianuais, bem como planos e programas anuais de dispêndios e de investimentos,
promovendo, anualmente, análise quanto ao atendimento das metas e dos resultados na
execução dos referidos planos, devendo publicar suas conclusões e informá-las ao
Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União;
III- fiscalizar a gestão da Diretoria Executiva e de seus membros e fixar-lhes as atribuições,
examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar, anualmente, resultados de desempenho, individual e coletivo, dos
administradores e dos membros dos Comitês do Conselho, com o apoio metodológico e
procedimental do Comitê de Pessoas, observados os seguintes quesitos mínimos: a)
exposição dos atos de gestão praticados quanto à licitude e à eficácia da ação gerencial
e administrativa; b) contribuição para o resultado do exercício; e c) consecução dos
objetivos estabelecidos no plano de negócios e atendimento à estratégia de longo prazo
de que tratam o art. 37, §1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
V- avaliar e divulgar anualmente quem são os conselheiros independentes, bem como
indicar e justificar quaisquer circunstâncias que possam comprometer sua independência;
VI- aprovar o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva ou de seus membros, deverão ser submetidos à
aprovação do Conselho de Administração;
VII- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem
garantia real;
VIII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de riscos, de investimentos, de meio ambiente, de divulgação de informações,
de distribuição de dividendos, de transações com partes relacionadas, de porta-vozes, de
recursos humanos e de participações minoritárias, em atendimento ao disposto no art. 9º,
§ 1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
IX- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural,
transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo
fixar limites de valor para a prática desses atos pela Diretoria Executiva ou por seus
membros;
X- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração
eleito pelos empregados;
XI- aprovar os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e
regime disciplinar dos empregados da Petrobras;
XII- aprovar a Política de Indicação que contenha os requisitos mínimos para indicação de
membros do Conselho de Administração e de seus Comitês, do Conselho Fiscal e da
Diretoria Executiva, a ser disponibilizada, de forma ampla, aos acionistas e ao mercado,
nos limites da legislação aplicável;
XIII- aprovar e divulgar Carta Anual e Carta de Governança Corporativa, na forma prevista
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na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016;


XIV- implementar, diretamente ou por intermédio de outros órgãos da Companhia, e
supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a
prevenção e a mitigação dos principais riscos, inclusive os riscos relacionados à
integridade das informações contábeis e financeiras e àqueles relacionados à ocorrência
de corrupção e fraude;
XV- manifestar-se formalmente quando da realização de ofertas públicas de aquisição de
ações de emissão da Companhia;
XVI- definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de
empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos casos
de oferta pública para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do
Nível 2 de Governança Corporativa.
§1º- A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá contar
com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios
e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses
em que fica configurado o conflito de interesse.
§2º- Sempre que a Política de Indicação pretender impor requisitos adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e para os
Conselheiros Fiscais, tais requisitos deverão ser encaminhados para deliberação dos
acionistas, em Assembleia Geral.
§3º- A manifestação formal, favorável ou contrária, de que trata o inciso XV será por meio
de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do
edital da oferta pública de ações, abordando, pelo menos: (i) a conveniência e a
oportunidade da oferta pública de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e
em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da
oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Petrobras; (iii) os planos
estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Petrobras; (iv) outros pontos que o
Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas
pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM.
Art. 30- Compete, ainda, ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:
I- atribuições de cada membro da Diretoria Executiva que constarão no Plano Básico de
Organização, a ser divulgado pela Companhia em seu sítio eletrônico;
II- indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia diretamente
vinculados ao Conselho, conforme definido no Plano Básico de Organização, com base
nos critérios fixados pelo próprio Conselho de Administração;
III- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, exceto nos
casos de competência da Assembleia Geral, conforme as disposições legais,
regulamentares e estatutárias;
IV- permuta de valores mobiliários de sua emissão;
V- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
VI-constituição de subsidiárias integrais, participações da Companhia em sociedades
controladas ou coligadas, a transferência ou a cessação dessa participação, bem como a
aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VII- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei,
publicando o edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;
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VIII- Código de Conduta Ética, Código de Boas Práticas e Regimento Interno do Conselho
de Administração;
IX- Política e Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
X- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à
Companhia serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
XI- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XII- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre
pessoas de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à
especialidade do respectivo Comitê, e aprovação das atribuições e regras de
funcionamento dos Comitês;
XIII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia
Geral, dependam de sua deliberação;
XIV- critérios de integridade e conformidade, bem como os demais critérios e requisitos
pertinentes aplicáveis à eleição dos membros da Diretoria Executiva e à indicação dos
titulares da estrutura geral, que deverão atender, no mínimo, àqueles constantes do art.
21, §§1º, 2º e 3º deste Estatuto;
XV- o contrato de indenidade a ser firmado pela Companhia e os procedimentos que
garantam a independência das decisões, conforme definido no art. 23, §§3º a 6º deste
Estatuto Social;
XVI- alienação do controle do capital social de subsidiárias integrais da Companhia;
XVII- o relatório consolidado anual sobre o custeio do benefício de assistência à saúde na
modalidade autogestão, com o conteúdo mínimo estabelecido pelo artigo 3º da Resolução
CGPAR nº 22 de 2018;
XVIII- casos omissos deste Estatuto Social.
§1º- O Conselho de Administração contará com 6 (seis) Comitês de assessoramento, com
atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas matérias,
vinculados diretamente ao Conselho: Comitê de Investimentos; Comitê de Auditoria;
Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras; Comitê de Segurança, Meio Ambiente
e Saúde; Comitê de Pessoas; e Comitê de Minoritários.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração, à exceção da hipótese
prevista no §4º deste artigo, quando o parecer do Comitê de Minoritários será obrigatório;
II- Os membros dos Comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões
do Conselho de Administração;
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em
regimentos a serem aprovados pelo Conselho de Administração, sendo vedada a
participação, seja como membro, seja como convidado permanente destes comitês, do
Presidente da Companhia, dos Diretores Executivos e dos empregados, salvo, neste
último caso, o Conselheiro eleito pelos empregados e os titulares das unidades
organizacionais vinculadas diretamente ao Conselho de Administração;
IV – O Conselheiro eleito pelos empregados da Companhia não poderá participar do
Comitê de Auditoria, do Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras e do Comitê de
Pessoas;
§2º- O Comitê de Pessoas terá as atribuições previstas nos arts. 21 a 23 do Decreto nº
8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como deverá analisar os requisitos de integridade
previstos no art. 21 deste Estatuto para a investidura em cargo de administração e de
conselheiro fiscal da Companhia.
§3º- Sempre que houver necessidade de avaliar operações com a União, suas autarquias
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e fundações e empresas estatais federais, desde que fora do curso normal dos negócios
da Companhia, e que estejam na alçada de aprovação do Conselho de Administração, o
Comitê de Minoritários deverá prestar o assessoramento prévio, emitindo seu parecer a
respeito da transação pretendida.
§4º- De modo a permitir a representação dos acionistas preferencialistas, o Comitê de
Minoritários também realizará o assessoramento prévio aos acionistas, emitindo seu
parecer sobre as seguintes operações abaixo indicadas, em reunião que deverá contar
obrigatoriamente com a participação do conselheiro de administração eleito pelos
preferencialistas, sendo que o parecer do Comitê deverá constar integralmente, incluindo
o inteiro teor das manifestações divergentes, do Manual da Assembleia que for convocada
para deliberar sobre:
I- transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
II- aprovação de contratos entre a Companhia e o acionista controlador, diretamente ou
por meio de terceiros, assim como de outras sociedades nas quais
o acionista controlador tenha interesse, sempre que, por força de disposição legal ou
estatutária, sejam deliberados em Assembleia Geral;
III- avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da Companhia;
IV- escolha de instituição ou empresa especializada para determinação do valor
econômico da Companhia, conforme Art. 40, X deste Estatuto; e
V- alteração ou revogação de dispositivos estatutários que alterem ou modifiquem
quaisquer das exigências previstas no item 4.1 do Regulamento do Nível 2, enquanto
estiver em vigor Contrato de Participação no Nível 2 de Governança Corporativa.
§5º- Caso a decisão final do Conselho de Administração divirja do parecer do Comitê de
Minoritários indicado no parágrafo anterior, a manifestação do Conselho, incluindo a
integralidade das manifestações divergentes, também deverá constar do Manual da
Assembleia que for convocada para deliberar sobre as operações acima mencionadas, de
modo a melhor instruir o voto dos acionistas.
§6º- O referido Comitê de Minoritários será formado pelos 2 (dois) membros do Conselho
de Administração indicados pelos acionistas minoritários ordinaristas e pelos
preferencialistas, além de 1 (um) terceiro membro independente, que se enquadre nos
quesitos do art. 18, §5º deste Estatuto, escolhido pelos demais membros do Comitê,
podendo ser ou não membro do Conselho de Administração.
§7º - O Comitê de Auditoria deverá ter, em sua composição, membros do Conselho de
Administração e externos, os quais devem atender aos requisitos e impedimentos fixados
na Lei das Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto
nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, na Política de Indicação e nos §§1º e 2º do art. 21
deste Estatuto.
§8º- O Código de Conduta Ética será elaborado e divulgado na forma da Lei nº 13.303,
de 30 de junho de 2016, e do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
§9º- A Companhia terá áreas de Auditoria Interna e de Ouvidoria, cujo processo de
seleção será estabelecido pelo Conselho de Administração, com assessoramento do
Comitê de Pessoas.
§10º- Caberá ao Conselho de Administração monitorar, no mínimo semestralmente, a
execução das medidas corretivas eventualmente aprovadas no âmbito do relatório
preparado pela Diretoria Executiva, na forma do inciso XVII acima, devendo, caso conclua
pela insuficiência ou inexequibilidade de tais medidas, fixar prazo para adequações e novo
encaminhamento.
Art. 31- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções,
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
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auditorias ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de


especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a
sua deliberação.
Art. 32- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus
membros, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros,
ordinariamente, no mínimo a cada mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.
§1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por
telefone, videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a
participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será
considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos
legais, e incorporado à ata da referida reunião.
§2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas
com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê
competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer
Conselheiro, poderá convocar membros da Diretoria Executiva da Companhia para
assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou informações sobre as matérias em
apreciação.
§4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria
dos Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§5º- As operações previstas nos §§3º e 4º do art. 30 deste Estatuto serão aprovadas pelo
voto de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.
§6º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III - Da Diretoria Executiva

Art. 33- Cabe à Diretoria Executiva e aos seus membros exercer a gestão dos negócios
da Companhia, de acordo com a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas
pelo Conselho de Administração.
§1º- É assegurada ao Diretor Executivo de Governança e Conformidade, no exercício de
suas atribuições, a possibilidade de se reportar diretamente ao Conselho de
Administração nas hipóteses do art. 9º, §4º da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.
§2º- O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 34- Compete à Diretoria Executiva:
I- Avaliar, aprovar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas
anuais e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, os respectivos planos plurianuais, bem como planos e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) o resultado de desempenho das atividades da Companhia.
e) a indicação dos titulares da estrutura geral da Companhia, com base nos critérios
estabelecidos pelo Conselho de Administração.
f) os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e regime
disciplinar dos empregados da Petrobras.
II- aprovar:
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a) os critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os


respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) os critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de
reservas de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) a política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
d) os planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e
depreciação de capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) os manuais e normas corporativas de governança, contabilidade, finanças,
administração de pessoal, contratação e execução de obras e serviços, suprimento e
alienação de materiais e equipamentos, de operação e outras regras corporativas
necessárias à orientação do funcionamento da Companhia;
f) as normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de
propriedade da Companhia;
g) alterações na estrutura organizacional da Companhia, conforme competências
estabelecidas no Plano Básico de Organização, bem como criar, transformar ou extinguir
Unidades de Operação, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
h) a criação e a extinção de Comitês não estatutários, vinculados a Diretoria Executiva ou
a seus membros, aprovando as respectivas regras de funcionamento, atribuições e limites
de competência para atuação;
i) o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de competência do
Presidente ou dos Diretores Executivos, deverão ser submetidos para aprovação da
Diretoria Executiva, respeitada a alçada definida pelo Conselho de Administração;
j) o plano anual de seguros da Companhia;
l) convenções ou acordos coletivos de trabalho, bem como a propositura de dissídios
coletivos de trabalho;
m) a prestação de garantias reais ou fidejussórias, observadas as disposições legais e
contratuais pertinentes;
III- garantir a implementação do Plano Estratégico e dos planos plurianuais e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos,
respeitando os limites orçamentários aprovados;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
V - indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia diretamente
vinculados à Diretoria Executiva, conforme definido no Plano Básico de Organização, com
base nos critérios fixados pelo Conselho de Administração.
VI - apresentar ao Conselho Fiscal, ao Conselho de Administração e ao Comitê de
Auditoria Estatutário, até o dia 30 de junho de cada ano, relatório consolidado, referente
ao exercício anterior, sobre o custeio do benefício de assistência à saúde na modalidade
autogestão, com o conteúdo mínimo estabelecido pelo artigo 3º da Resolução CGPAR nº
22, de 2018, devendo conter, ainda, propostas de medidas corretivas, com prazos de
execução e respectivos responsáveis, caso necessário.
Art. 35- Em havendo pautas de sua competência, a Diretoria Executiva reunir-se-á, com
a maioria de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e,
extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de 2/3 (dois terços) dos
Diretores Executivos.
§1º- A Diretoria Executiva contará com o assessoramento do Comitê Técnico Estatutário
de Investimento e Desinvestimento.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva contarão com até 8 (oito) Comitês Técnicos
Estatutários de assessoramento, compostos por titulares da estrutura geral da
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Companhia, com atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas


matérias, na forma do respectivo Regimento Interno, observado o disposto no art. 160 da
Lei das Sociedades por Ações.
§3º- Os assessoramentos dos Comitês Técnicos Estatutários não vinculam a Diretoria
Executiva ou seus membros, conforme o caso, porém serão condição necessária para o
exame e deliberação da matéria no âmbito das respectivas competências.
§4º- A composição, as regras de funcionamento e as atribuições dos Comitês Técnicos
Estatutários serão disciplinadas em Regimento Interno a ser aprovado pelo Conselho de
Administração.
Art. 36- Compete, individualmente:
§1º- Ao Presidente:
I- convocar, presidir e coordenar os trabalhos das reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a indicação dos Diretores Executivos;
III- prestar informações ao Conselho de Administração, ao Ministro de Estado ao qual a
Companhia está vinculada, e aos órgãos de controle do Governo Federal, bem como ao
Tribunal de Contas da União e ao Congresso Nacional;
IV- garantir a mobilização de recursos para fazer frente às situações de risco severo à
segurança, meio ambiente e saúde;
V- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração.
§2º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuído o relacionamento com investidores,
responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de
Valores Mobiliários - CVM e às bolsas de valores ou mercados de balcão, nacionais e
internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e
manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições.
§3º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuída a área de conformidade e de governança,
orientar e promover a aplicação das normas, diretrizes e procedimentos de governança e
de conformidade.
§4º– Ao Presidente e a cada Diretor Executivo, dentre as áreas de contato descritas no
Plano Básico de Organização:
I- implementar o plano estratégico e orçamento aprovado pelo Conselho de
Administração, com utilização do sistema de gestão da Companhia;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções
gerenciais;
III- designar empregados para missões no exterior;
IV- acompanhar, controlar e reportar à Diretoria Executiva as atividades técnicas e
operacionais das subsidiárias integrais e empresas das quais a Petrobras participe ou com
as quais esteja associada;
V- designar e instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das
subsidiárias integrais, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes
fixadas pelo Conselho de Administração, bem como com as orientações corporativas
aplicáveis;
VI- administrar, supervisionar e avaliar desempenho das atividades das unidades sob sua
responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização, bem como
praticar atos de gestão correlacionados a essas atividades, podendo fixar limites de valor
para delegação da prática desses atos, respeitadas as regras corporativas aprovadas pela
Diretoria Executiva;
VII- aprovar as normas e procedimentos para desempenho das atividades das unidades
sob sua responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização.
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Art. 37- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos
presentes e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 38- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas
de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das
atividades da Companhia.

Capítulo V - Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art.
132 da Lei das Sociedades por Ações, em local, data e hora previamente fixados pelo
Conselho de Administração, para deliberar sobre as matérias de sua competência,
especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações
financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á
mediante convocação do Conselho de Administração, esta última precedida de
assessoramento do Comitê de Minoritários, na forma do art. 30, §§4º e 5º deste Estatuto,
quando for o caso, para deliberar sobre assuntos de interesse da Companhia,
especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- modificação no capital social;
III - avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
IV- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
V- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão,
fusão;
VI- participação da Companhia em grupo de sociedades;
VII- destituição de membros do Conselho de Administração;
VIII- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de
emissão de suas subsidiárias integrais e controladas;
IX- cancelamento do registro de Companhia aberta;
X- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de
Administração de uma lista tríplice de empresas especializadas, com experiência
comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, de seus
administradores e/ou do acionista controlador, além de satisfazer os requisitos e
responsabilidades dos §§1° e 6º do art. 8° da Lei das Sociedades por Ações, para a
elaboração de laudo de avaliação de suas ações pelo respectivo valor econômico, a ser
utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro de Companhia aberta ou de saída do
Nível 2;
XI- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias integrais, controladas ou coligadas;
XII- aprovação dos requisitos da Política de Indicação que sejam adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e Conselheiros
Fiscais.
§1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XI deste artigo deverá ser tomada por
maioria absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
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votos em branco.
§2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com
os custos da elaboração do laudo de avaliação.
§3º- Nas hipóteses do art. 30, §§4º e 5º, o parecer do Comitê de Minoritários e a
manifestação do Conselho de Administração, quando divergir do parecer do Comitê de
Minoritários, deverão ser incluídos na proposta da administração que instruirá o voto dos
acionistas ordinaristas em Assembleia Geral.
§4º- O acionista controlador poderá se manifestar em sentido contrário ao
assessoramento do Comitê de Minoritários, sendo-lhe facultado fundamentar as razões
pelas quais entende que tais recomendações não devem ser seguidas.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da
remuneração dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros,
observadas as normas da legislação específica, e dos membros dos Comitês de
assessoramento ao Conselho de Administração.
Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou
substituto que este vier a designar, e, na ausência de ambos, por 1 (um) acionista
escolhido pela maioria dos votos dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes,
o Secretário da mesa.
Art. 43- Além da forma presencial a Companhia poderá realizar assembleias parcial ou
exclusivamente de modo digital.
Parágrafo único. O anúncio de convocação e os demais documentos da assembleia
conterão informações acerca das regras e dos procedimentos sobre como os acionistas
podem participar e votar à distância na assembleia, incluindo informações necessárias e
suficientes para acesso e utilização do sistema pelos acionistas, e se a assembleia será
realizada parcial ou exclusivamente de modo digital.

Capítulo VI - Do Conselho Fiscal

Art. 44- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até 5 (cinco) membros
e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no
País, observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações,
na Política de Indicação, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e no art. 21,
§§1º, 2º e 3º deste Estatuto, acionistas ou não, dos quais 1 (um) será eleito pelos
detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos detentores das ações
preferenciais, em votação em separado.
§1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, 1 (um) será indicado pelo Ministro da
Economia, como representante do Tesouro Nacional.
§2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a 2 (duas)
reuniões consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do
prazo de atuação, pelo respectivo suplente.
§3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a
assinatura de termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual
constará: (i) a subscrição ao Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal nos
termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao atendimento dos requisitos
legais aplicáveis, e (ii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o
art. 58 deste Estatuto.
§4º- Aplica-se o procedimento previsto no art. 21, §§4º, 5º e 7º deste Estatuto às
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indicações para membros do Conselho Fiscal.


§5º- Os membros do Conselho Fiscal também deverão declarar se atendem aos critérios
de independência constantes do art. 18, §5º deste Estatuto.
Art. 45- O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal é de 1 (um) ano, permitidas
2 (duas) reeleições consecutivas.
§1º- É vedada a recondução do Conselheiro Fiscal, que não participar de nenhum
treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§2º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro Fiscal para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de
atuação.
Art. 46- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório
das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada
pela Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de
12 de julho de 1996.
Art. 47- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam
conferidas em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
Assembleia Geral;
III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia
Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de
subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,
transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes
não tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à
Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências
úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de
1 (um) mês essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves
ou urgentes, incluindo na pauta das assembleias as matérias que considerarem
necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Diretoria Executiva;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação;
IX- examinar o Relatório Anual (RAINT) e o Plano Anual de Auditoria Interna (PAINT);
X- realizar a autoavaliação anual de seu desempenho;
XI- acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar
livros, quaisquer outros documentos e requisitar informações;
XII- fiscalizar o cumprimento do limite de participação da Companhia no custeio dos
benefícios de assistência à saúde e de previdência complementar;
XIII- acompanhar a execução das medidas corretivas, aprovadas pelo Conselho de
Administração, no âmbito do relatório consolidado anual sobre o custeio do benefício de
assistência à saúde na modalidade autogestão.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das
reuniões do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias
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referidas nos incisos II, III e VII deste artigo.

Capítulo VII - Dos Empregados da Companhia

Art. 48- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos


regulamentos internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos
empregados das sociedades de economia mista.
Art. 49- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias integrais e
controladas obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria
Executiva.
Art. 50- As funções da Administração Superior e as responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidas no Plano Básico de Organização da Companhia.
§1º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas ao Conselho de
Administração, poderão, excepcionalmente, e, a critério do Conselho de Administração,
ser atribuídas a técnicos ou especialistas que não integrem o quadro permanente da
Companhia, por meio de cargos em comissão de livre provimento.
§2º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas à Diretoria Executiva ou
aos seus membros, poderão, mediante proposta e justificativa da Diretoria Executiva e
aprovação do Conselho de Administração, de forma excepcional, ser atribuídas a técnicos
ou especialistas que não integrem o quadro permanente da Companhia, por meio de
cargos em comissão de livre provimento.
§3º- As funções gerenciais que integram o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão as responsabilidades dos titulares definidas nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 51- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da
Petrobras e de suas subsidiárias integrais ou controladas dependerá de autorização, em
cada caso, da Diretoria Executiva e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso
dos custos correspondentes.
Art. 52- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre
seus empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração,
observada a legislação em vigor.

Capítulo VIII - Disposições Gerais

Art. 53- As atividades da Petrobras obedecerão ao Plano Básico de Organização, que


conterá, dentre outros, o modelo de organização e definirá a natureza e as atribuições de
cada unidade da estrutura geral e as relações de subordinação necessárias ao
funcionamento da Petrobras, de acordo com o presente Estatuto.
Art. 54- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de
cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações
financeiras, que deverão atender às disposições legais aplicáveis.
§1º- Observadas as disposições legais, a Companhia poderá realizar a distribuição de
dividendos intercalares ou juros sobre o capital próprio, com base nos lucros apurados
nos balanços semestrais ou em periodicidade inferior, considerando os resultados
apurados em cada trimestre, por deliberação do Conselho de Administração.
§2º- O Conselho de Administração poderá aprovar o pagamento de dividendos
intermediários à conta de reserva de lucros existentes no último balanço aprovado em
Assembleia Geral.
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§3º- Os dividendos intermediários e intercalares e os juros sobre o capital próprio serão


imputados ao dividendo mínimo obrigatório.
Art. 55- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas
minoritários, para fins de aumento do capital da Companhia, incidirão encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 56- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela
de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição
de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de
desenvolvimento tecnológico da Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder
5% (cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 57- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste
Estatuto, poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as
normas federais específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da
Diretoria Executiva da Companhia, a título de remuneração variável.
Art. 58- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em
benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a
doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma
prevista no § 4º do art. 154 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 59- A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
obrigam-se a resolver por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do
Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada
ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus
efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de
30 de junho de 2016, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de
capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Regulamento
de Arbitragem, do Contrato de Participação e do Regulamento de Sanções do Nível 2.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsias que se
refiram às atividades da Petrobras fundamentadas no art. 1º da Lei nº 9.478, de 6 de
agosto de 1997 e observado o disposto neste Estatuto no que tange ao interesse público
que justificou a criação da Companhia, bem como às disputas ou controvérsia que
envolvam direitos indisponíveis.
Art. 60- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório, na forma da legislação aplicável.
Art. 61- A alienação do controle acionário da Petrobras, tanto por meio de uma única
operação, quanto por meio de operações sucessivas, somente poderá ser contratada sob
a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a, observando as
condições e prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Nível 2, realizar
oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a assegurar-lhes
tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante.
§1º- A oferta pública, prevista no caput deste artigo, será também realizada quando houver
(i) cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos
relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, de que venha resultar a alienação
do controle da Companhia; ou (ii) em caso de alienação do controle de sociedade que
detenha o poder de controle da Petrobras, sendo que, nesse caso, o acionista controlador
alienante ficará obrigado a declarar à B3 o valor atribuído à Petrobras nessa alienação e
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anexar documentação que comprove esse valor.


§2º- Aquele que adquirir o poder de controle, em razão de contrato particular de compra
de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de
ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no caput deste artigo, e (ii)
pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da
oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos 6 (seis)
meses anteriores à data da aquisição do poder de controle, devidamente atualizado até a
data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que
venderam ações da Petrobras nos pregões em que o adquirente realizou as aquisições,
proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à B3
operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos.
§3º- O acionista controlador alienante somente transferirá a propriedade de suas ações
se o comprador subscrever o Termo de Anuência dos Controladores. A Companhia
somente registrará a transferência de ações para o comprador, ou para aquele(s) que
vier(em) a deter o poder de controle, se este(s) subscrever(em) o Termo de Anuência dos
Controladores a que alude o Regulamento do Nível 2.
§4º- A Petrobras somente registrará acordo de acionistas que disponha sobre o exercício
do poder de controle se os seus signatários subscreverem o Termo de Anuência dos
Controladores.
Art. 62- Na hipótese de cancelamento de registro de companhia aberta da Petrobras e
consequente saída do Nível 2, deverá ser ofertado um preço mínimo às ações,
correspondente ao valor econômico apurado por empresa especializada escolhida pela
Assembleia Geral, na forma da Lei das Sociedades por Ações, e conforme previsto no art.
40, inciso XI deste Estatuto.
Parágrafo único. Os custos com a contratação de empresa especializada de que trata
este artigo serão suportados pelo acionista ofertante.
Art. 63- Caso seja deliberada a saída da Companhia do Nível 2 para que os valores
mobiliários por ela emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2, ou em
virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa
reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível 2 no
prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a
referida operação, o acionista controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição das
ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo
valor econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do art. 40,
inciso X deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador estará dispensado de proceder à oferta pública de aquisição
de ações referida no caput deste artigo se a Companhia sair do Nível 2 de Governança
Corporativa em razão da celebração do contrato de participação da Companhia no
segmento especial da B3 denominado Novo Mercado (“Novo Mercado”) ou se a
companhia resultante de reorganização societária obtiver autorização para negociação de
valores mobiliários no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da
data da assembleia geral que aprovou a referida operação.
Art. 64- Na hipótese de não haver acionista controlador, caso seja deliberada a saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa para que os valores mobiliários por ela
emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2 de Governança Corporativa,
ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante
dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível
2 de Governança Corporativa ou no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias
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contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará
condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições
previstas no art. 63 deste Estatuto.
§1º- A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da
oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão)
assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.
§2º- Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de
aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a
companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos
à negociação no Nível 2 de Governança Corporativa, caberá aos acionistas que votaram
favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta.
Art. 65- A saída da Petrobras do Nível 2 de Governança Corporativa em razão de
descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Nível 2 está condicionada
à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico
das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o art. 40, inciso X deste
Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista
no caput desse artigo.
§2º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral, os acionistas
que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento
deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput.
§3º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os
Administradores da Companhia deverão convocar assembleia geral de acionistas cuja
ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações
constantes do Regulamento do Nível 2 ou, se for o caso, deliberar pela saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa.
§4º- Caso a assembleia geral mencionada no §3ª acima delibere pela saída da Companhia
do Nível 2 de Governança Corporativa, a referida assembleia geral deverá definir o(s)
responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput,
o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação
de realizar a oferta.

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Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:48:33 - 640ad27
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22121317482769200000028695577?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 22121317482769200000028695577
Fls.: 1364

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica a PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS ciente da


apuração do débito remanescente, devendo quita-los no prazo de 48 horas sob as
penas previstas na decisão de ID b4335a1.

SAO MATEUS/ES, 29 de março de 2023.

FABRICIO PEREIRA COSTA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: FABRICIO PEREIRA COSTA - Juntado em: 29/03/2023 12:55:42 - 3153d18
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23032912553851100000029631592?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23032912553851100000029631592
Fls.: 1365

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS – ES

PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS, já qualificada, por seus


procuradores subscritos ao final, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos autos de
processo em epígrafe de Reclamatória Trabalhista movida por ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA,
informar e requerer o que segue.

1. Em atendimento à intimação de Id. 3153d18, verifica-se que foi


concedido prazo para que a reclamada efetue o pagamento ou garantia do Juízo do Cumprimento
de Sentença no prazo de 48 horas.

2. As medidas para realização do depósito já foram iniciadas. No


entanto, o prazo mostra-se exíguo, ante as regras de controle e governança da PETROBRAS para
desembolso de quaisquer valores ou para oferecimento de quaisquer bens em garantia, regras
estas que impossibilitam, inclusive, o depósito diretamente na conta dos beneficiários. Assim, em
razão dos diversos procedimentos internos complexos, informa que qualquer valor devido será
pago mediante depósito judicial.

3. Destaca-se que a PETROBRAS não age de má-fé neste e em


nenhum outro processo e que jamais se furtou a cumprir as decisões judiciais ou a efetuar os
pagamentos determinados pelo Judiciário, porém, necessita de um prazo maior para fazê-lo,
tendo em vista seus procedimentos e controles internos.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 03/04/2023 13:18:01 - 61f02ae
Fls.: 1366

4. Assim, evidenciada a falta de prejuízo para as partes e


demonstrando a boa fé da reclamada, requer seja dilatado o prazo para a apresentação da
garantia do juízo em pelo menos 10 (dez) dias, tendo em vista que o procedimento já está em
trâmite e, assim que realizado, será comprovada a garantia do juízo para a propositura da peça
de impugnação correspondente.

5. Paralelamente, reitera-se que todas as intimações e publicações


sejam emitidas exclusivamente em nome de BRUNO ROBERTO VOSGERAU, inscrito na OAB/PR
sob o nº 61.051, nos termos do artigo 272, §5º, do Código de Processo Civil e na forma da Súmula
427 do Tribunal Superior do Trabalho.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 3 de abril de 2023.

BRUNO ROBERTO VOSGERAU


OAB/PR 61.051

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 03/04/2023 13:18:01 - 61f02ae
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23040313175238700000029684901?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23040313175238700000029684901
Fls.: 1367

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - ES

PROCESSO: 0000308-56.2017.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS, devidamente qualificada nos


autos de Reclamatória Trabalhista movida por ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, vem
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus procuradores judiciais,
os advogados infra-assinados, com fulcro no artigo 884 e parágrafos da CLT, opor,
tempestivamente, seus

EMBARGOS À EXECUÇÃO

fazendo-o pelas razões de fato e de direito que se passa a aduzir:

I. DO CONHECIMENTO

1. Inicialmente, cumpre esclarecer que a execução provisória


encontra-se totalmente garantida, consoante comprovante de pagamento ora juntado aos autos.
Totalmente respeitado, portanto, o conteúdo do artigo 884 da Consolidação das Leis do Trabalho.

2. Outrossim, os presentes embargos estão subscritos por


advogado devidamente constituído nos autos.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 18/05/2023 17:17:17 - fe9cfa3
Fls.: 1368

3. Por conseguinte, uma vez satisfeitos os pressupostos


processuais, é de se concluir pelo conhecimento dos presentes Embargos.

II. MÉRITO

4. Em analise ao cálculo do autor, verificamos divergências quanto


aos critérios, dessa forma não havendo concordância com o mesmo.

a. DA MULTA DO ART. 477 DA CLT

5. Esclarece a executada que o autor incide em equivoco ao apurar


o valor do art. 477, já que tal valor é devido na base do salário do autor, e não na remuneração,
conforme determina o Art. 477 § 6º c/c § 8º;

§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão


ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
(Acrescentado pela Lei n.º 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89)
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão,
quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou
dispensa de seu cumprimento.
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste Art. sujeitará o infrator
à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da
multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário,
devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando,
comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. (Acrescentado
pela Lei n.º 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89)

b. DA CORREÇÄO MONETARIA E JUROS

6. Outrossim, cumpre ressaltar que em 18 de dezembro de 2020,


na última sessão plenária do ano, do STF, decidiu por maioria dos votos, declarar inconstitucional
a aplicação da Taxa Referencial (TR) na correção dos débitos trabalhistas. Decidiu-se, até que
sobrevenha norma disciplinando o assunto, que o índice de correção dos débitos trabalhistas
deve seguir o seguinte parâmetro: IPCA-E na fase pré-judicial e SELIC a partir da citação,

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7. Vejamos:

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente a


ação, para conferir interpretação conforme à Constituição ao art. 879,
§ 7º, e ao art. 899, § 4º, da CLT, na redação dada pela Lei 13.467 de
2017, no sentido de considerar que à atualização dos créditos
decorrentes de condenação judicial e à correção dos depósitos
recursais em contas judiciais na Justiça do Trabalho deverão ser
aplicados, até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices
de correção monetária e de juros que vigentes para as condenações
cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-judicial
e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código
Civil), nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Edson
Fachin, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio. Por fim,
por maioria, modulou os efeitos da decisão, ao entendimento de que
(i) são reputados válidos e não ensejarão qualquer rediscussão (na ação
em curso ou em nova demanda, incluindo ação rescisória) todos os
pagamentos realizados utilizando a TR (IPCA-E ou qualquer outro
índice), no tempo e modo oportunos (de forma extrajudicial ou judicial,
inclusive depósitos judiciais) e os juros de mora de 1% ao mês, assim
como devem ser mantidas e executadas as sentenças transitadas em
julgado que expressamente adotaram, na sua fundamentação ou no
dispositivo, a TR (ou o IPCA-E) e os juros de mora de 1% ao mês; (ii) os
processos em curso que estejam sobrestados na fase de conhecimento
(independentemente de estarem com ou sem sentença, inclusive na
fase recursal) devem ter aplicação, de forma retroativa, da taxa Selic
(juros e correção monetária), sob pena de alegação futura de
inexigibilidade de título judicial fundado em interpretação contrária ao
posicionamento do STF (art. 525, §§ 12 e 14, ou art. 535, §§ 5º e 7º, do
CPC) e (iii) igualmente, ao acórdão formalizado pelo Supremo sobre a
questão dever-se-á aplicar eficácia erga omnes e efeito vinculante, no
sentido de atingir aqueles feitos já transitados em julgado desde que
sem qualquer manifestação expressa quanto aos índices de correção
monetária e taxa de juros (omissão expressa ou simples consideração
de seguir os critérios legais), vencidos os Ministros Alexandre de
Moraes e Marco Aurélio, que não modulavam os efeitos da decisão.
Impedido o Ministro Luiz Fux (Presidente). Presidiu o julgamento a
Ministra Rosa Weber (Vice-Presidente). Plenário, 18.12.2020 (Sessão
realizada por videoconferência - Resolução 672/2020/STF).

8. Em virtude da decisão acima indicada, hoje, não há índice que se


deva aplicar nas correções de débitos trabalhistas que não seja o IPCA-E na fase pré-judicial (o
que não é o caso, na presente demanda), que corresponde ao vencimento da obrigação até a
citação, e a aplicação da Taxa SELIC a partir da citação.

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9. Em que pese, seja uma decisão recente, a rigor deve ser aplicada
nos estritos parâmetros sentencial, considerando, inclusive, que não há aplicação de juros e
correção simultaneamente, tendo em vista que na fase pré-judicial os juros não é e nunca compôs
sua base, e na fase judicial (a partir da citação), conforme a referida decisão do STF, aplica-se a
Taxa Selic, a qual já embute juros e a correção.

10. Considerar outra situação além dessa é trazer para a conta de


liquidação o instituto vedado no nosso ordenamento, o anatocismo, já que se configurará o “bis
in idem”.

11. Nesse sentido, Súmula 121 STF, veja-se:

Súmula 121 STF: É vedada a capitalização de juros, ainda que


expressamente convencionada.

12. Sendo assim, qualquer decisão ou apuração realizada fora desses


parâmetros, fere decisão mandamental “erga omines”, devendo ser refutada de pleno direito.

13. Dessa forma, os débitos trabalhistas de qualquer natureza,


DEVEM ser atualizados seguindo a decisão da mais SUPREMA CORTE , corrigidos na fase pré-
processual pelo IPCA-E (o que não é o caso dessa demanda) e a partir da citação pela TAXA SELIC,
requerendo seja desconsiderado qualquer índice que não sejam esses.

III. CONCLUSÃO

Por todo o exposto, espera o executado o acolhimento integral das


presentes razões, consubstanciados através dos cálculos em anexo, em cumprimento a
determinação contida no artigo 884 da CLT, e requer sejam recebidos, processados e JULGADOS
PROCEDENTES os presentes EMBARGOS À EXECUÇÃO interpostos, eis que suas razões
encontram-se em conformidade com a legislação especial aplicável ao caso concreto e respeitam
o comando judicial transitado em julgado.

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Ainda, nos termos do artigo 272, § 5º, do Código de Processo Civil e na


forma da Súmula 427 do Tribunal Superior do Trabalho, pugna-se a Vossa Excelência que as
comunicações dos atos processuais no presente feito sejam realizadas exclusivamente em nome
de BRUNO ROBERTO VOSGERAU, inscrito na OAB/PR sob o número 61.051 e HELIO SIQUEIRA
JUNIOR, sob o número 62.292, sob pena de nulidade.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 18 de maio de 2023.

BRUNO ROBERTO VOSGERAU


OAB/PR 61.051

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23051817160115100000030209109?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23051817160115100000030209109
Fls.: 1372

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23051817164004900000030209131?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23051817164004900000030209131
Fls.: 1373
COMPROVANTE DE PAGAMENTO
16/05/2023
001 - BANCO DO BRASIL 13:02:08
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 16/05/2023
Nr. Documento: 1500410294
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658501410934836171593790000865307
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 17ªRE

VALOR R$: 8.653,07


================================================
NR AUTENTICAÇÃO:

F728DB9842389052

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23051817164179600000030209132?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23051817164179600000030209132
Fls.: 1374
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 3383

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 14/11/2016 Data Ajuizamento: 28/03/2017 Data Liquidação: 18/11/2022

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE (11.383,87)
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 4.091,99
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 4.925,31
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PERITO - PATRICK DENONI DE LIMA 400,00
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA PERITO - PATRICK DENONI DE LIMA 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
Total Devido Pelo Reclamado (1.966,57)

Eventos ocorridos: Pagamento em 03/12/2020 no valor de R$ 9.898,23; Pagamento em 04/10/2022 no valor de R$ 33.452,33.

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E' até 27/03/2017 e pelo índice 'Sem Correção' a partir de 28/03/2017, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme
súmula nº 381 do TST. Última taxa 'IPCA-E' relativa a 03/2017.
2. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula nº 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
4. Sem incidência de juros até 28/03/2017; e juros SELIC (Receita Federal) a partir de 29/03/2017.
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Fls.: 1375

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 3383

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 14/11/2016 Data Ajuizamento: 28/03/2017 Data Liquidação: 18/11/2022

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 03/12/2020, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 21.835,13 1,000000000 21.835,13 8.158,24 13.676,89
Juros de Mora até 01/10/2019 - - 3.862,37 1,000000000 3.862,37 1.443,09 2.419,28
Juros de Mora de 02/10/2019 até 03/12/2020 20.966,46 3,7900% - - 794,63 296,90 497,73
FGTS - - 3.424,46 1,000000000 3.424,46 0,00 3.424,46
Juros de Mora até 01/10/2019 - - 630,81 1,000000000 630,81 0,00 630,81
Juros de Mora de 02/10/2019 até 03/12/2020 3.424,46 3,7900% - - 129,79 0,00 129,79
Total Parcial 30.677,19 9.898,23 20.778,96

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 868,67 1,000000000 868,67 0,00 868,67
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 868,67 0,00 868,67

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 2.812,84 0,00 2.812,84
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para SEBASTIAO ERCULINO
30.677,19 15,0000% - - 4.601,58 0,00 4.601,58
CUSTODIO
HONORÁRIOS PERICIAIS - OUTROS devidos para PERITO - PATRICK
- - 400,00 1,000000000 400,00 0,00 400,00
DENONI DE LIMA

Atualização liquidada por offline na versão 2.10.2 em 10/05/2023 às 09:46:28. Pág. 2 de 7

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Fls.: 1376

Total Parcial 7.814,42 0,00 7.814,42

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 04/10/2022, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 13.676,89 1,000000000 13.676,89 28.860,00 (15.183,11)
Juros de Mora até 03/12/2020 - - 2.917,01 1,000000000 2.917,01 2.917,01 0,00
Juros de Mora de 04/12/2020 até 04/10/2022 12.808,22 13,0800% - - 1.675,32 1.675,32 0,00
FGTS - - 3.424,46 1,000000000 3.424,46 0,00 3.424,46
Juros de Mora até 03/12/2020 - - 760,60 1,000000000 760,60 0,00 760,60
Juros de Mora de 04/12/2020 até 04/10/2022 3.424,46 13,0800% - - 447,92 0,00 447,92
Total Parcial 22.902,20 33.452,33 (10.550,13)

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 868,67 1,000000000 868,67 0,00 868,67
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 868,67 0,00 868,67

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 3.193,64 0,00 3.193,64
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para SEBASTIAO ERCULINO
- - 4.601,58 1,000000000 4.601,58 0,00 4.601,58
CUSTODIO - Remanescente
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para SEBASTIAO ERCULINO
2.123,24 15,0000% - - 318,49 0,00 318,49
CUSTODIO - sobre juros do período
HONORÁRIOS PERICIAIS - OUTROS devidos para PERITO - PATRICK
- - 400,00 1,000000000 400,00 0,00 400,00
DENONI DE LIMA
Total Parcial 8.513,71 0,00 8.513,71

Saldo Devedor em 18/11/2022

Atualização liquidada por offline na versão 2.10.2 em 10/05/2023 às 09:46:28. Pág. 3 de 7

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 18/05/2023 17:17:17 - 1faaa22
Fls.: 1377

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - (15.183,11) 1,000000000 (15.183,11) 0,00 (15.183,11)
Juros de Mora até 04/10/2022 - - 0,00 1,000000000 0,00 0,00 0,00
Juros de Mora de 05/10/2022 até 18/11/2022 0,00 1,0200% - - 0,00 0,00 0,00
FGTS - - 3.424,46 1,000000000 3.424,46 0,00 3.424,46
Juros de Mora até 04/10/2022 - - 1.208,52 1,000000000 1.208,52 0,00 1.208,52
Juros de Mora de 05/10/2022 até 18/11/2022 3.424,46 1,0200% - - 34,93 0,00 34,93
Total Parcial (10.515,20) 0,00 (10.515,20)

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 868,67 1,000000000 868,67 0,00 868,67
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 868,67 0,00 868,67

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 3.223,32 0,00 3.223,32
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para SEBASTIAO ERCULINO
- - 4.920,07 1,000000000 4.920,07 0,00 4.920,07
CUSTODIO - Remanescente
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para SEBASTIAO ERCULINO
34,93 15,0000% - - 5,24 0,00 5,24
CUSTODIO - sobre juros do período
HONORÁRIOS PERICIAIS - OUTROS devidos para PERITO - PATRICK
- - 400,00 1,000000000 400,00 0,00 400,00
DENONI DE LIMA
Total Parcial 8.548,63 0,00 8.548,63

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Atualização liquidada por offline na versão 2.10.2 em 10/05/2023 às 09:46:28. Pág. 4 de 7

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 18/05/2023 17:17:17 - 1faaa22
Fls.: 1378

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 03/12/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
1/2016 67,10 1,000000000 67,10 24,32 0,00 91,42 0,00 67,10 24,32 0,00 91,42
2/2016 67,10 1,000000000 67,10 23,53 0,00 90,63 0,00 67,10 23,53 0,00 90,63
3/2016 67,10 1,000000000 67,10 22,82 0,00 89,92 0,00 67,10 22,82 0,00 89,92
4/2016 67,10 1,000000000 67,10 22,08 0,00 89,18 0,00 67,10 22,08 0,00 89,18
5/2016 67,10 1,000000000 67,10 21,31 0,00 88,41 0,00 67,10 21,31 0,00 88,41
6/2016 67,10 1,000000000 67,10 20,56 0,00 87,66 0,00 67,10 20,56 0,00 87,66
7/2016 67,10 1,000000000 67,10 19,74 0,00 86,84 0,00 67,10 19,74 0,00 86,84
8/2016 67,10 1,000000000 67,10 18,99 0,00 86,09 0,00 67,10 18,99 0,00 86,09
9/2016 67,10 1,000000000 67,10 18,29 0,00 85,39 0,00 67,10 18,29 0,00 85,39
10/2016 67,10 1,000000000 67,10 17,59 0,00 84,69 0,00 67,10 17,59 0,00 84,69
11/2016 683,26 1,000000000 683,26 171,63 0,00 854,89 0,00 683,26 171,63 0,00 854,89
11/2016 1.555,64 1,000000000 1.555,64 390,75 0,00 1.946,39 0,00 1.555,64 390,75 0,00 1.946,39
2.909,90 771,61 0,00 3.681,51 0,00 2.909,90 771,61 0,00 3.681,51

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 04/10/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
1/2016 67,10 1,000000000 67,10 33,11 0,00 100,21 0,00 67,10 33,11 0,00 100,21
2/2016 67,10 1,000000000 67,10 32,33 0,00 99,43 0,00 67,10 32,33 0,00 99,43
3/2016 67,10 1,000000000 67,10 31,62 0,00 98,72 0,00 67,10 31,62 0,00 98,72
4/2016 67,10 1,000000000 67,10 30,87 0,00 97,97 0,00 67,10 30,87 0,00 97,97
5/2016 67,10 1,000000000 67,10 30,09 0,00 97,19 0,00 67,10 30,09 0,00 97,19
6/2016 67,10 1,000000000 67,10 29,35 0,00 96,45 0,00 67,10 29,35 0,00 96,45
7/2016 67,10 1,000000000 67,10 28,53 0,00 95,63 0,00 67,10 28,53 0,00 95,63
8/2016 67,10 1,000000000 67,10 27,79 0,00 94,89 0,00 67,10 27,79 0,00 94,89
9/2016 67,10 1,000000000 67,10 27,08 0,00 94,18 0,00 67,10 27,08 0,00 94,18
10/2016 67,10 1,000000000 67,10 26,38 0,00 93,48 0,00 67,10 26,38 0,00 93,48
11/2016 683,26 1,000000000 683,26 261,01 0,00 944,27 0,00 683,26 261,01 0,00 944,27
11/2016 1.555,64 1,000000000 1.555,64 594,25 0,00 2.149,89 0,00 1.555,64 594,25 0,00 2.149,89
2.909,90 1.152,41 0,00 4.062,31 0,00 2.909,90 1.152,41 0,00 4.062,31

Atualização liquidada por offline na versão 2.10.2 em 10/05/2023 às 09:46:28. Pág. 5 de 7

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 18/05/2023 17:17:17 - 1faaa22
Fls.: 1379

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 18/11/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
1/2016 67,10 1,000000000 67,10 33,79 0,00 100,89 0,00 67,10 33,79 0,00 100,89
2/2016 67,10 1,000000000 67,10 33,01 0,00 100,11 0,00 67,10 33,01 0,00 100,11
3/2016 67,10 1,000000000 67,10 32,30 0,00 99,40 0,00 67,10 32,30 0,00 99,40
4/2016 67,10 1,000000000 67,10 31,56 0,00 98,66 0,00 67,10 31,56 0,00 98,66
5/2016 67,10 1,000000000 67,10 30,78 0,00 97,88 0,00 67,10 30,78 0,00 97,88
6/2016 67,10 1,000000000 67,10 30,03 0,00 97,13 0,00 67,10 30,03 0,00 97,13
7/2016 67,10 1,000000000 67,10 29,22 0,00 96,32 0,00 67,10 29,22 0,00 96,32
8/2016 67,10 1,000000000 67,10 28,47 0,00 95,57 0,00 67,10 28,47 0,00 95,57
9/2016 67,10 1,000000000 67,10 27,77 0,00 94,87 0,00 67,10 27,77 0,00 94,87
10/2016 67,10 1,000000000 67,10 27,07 0,00 94,17 0,00 67,10 27,07 0,00 94,17
11/2016 683,26 1,000000000 683,26 267,97 0,00 951,23 0,00 683,26 267,97 0,00 951,23
11/2016 1.555,64 1,000000000 1.555,64 610,12 0,00 2.165,76 0,00 1.555,64 610,12 0,00 2.165,76
2.909,90 1.182,09 0,00 4.091,99 0,00 2.909,90 1.182,09 0,00 4.091,99

Demonstrativo de Imposto de Renda

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 03/12/2020

Atualização liquidada por offline na versão 2.10.2 em 10/05/2023 às 09:46:28. Pág. 6 de 7

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 18/05/2023 17:17:17 - 1faaa22
Fls.: 1380

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 01/01/2016 a 14/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Aposentado
Verbas Juros Honorários Dependentes Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

0,00 à
3.373,01 0,00 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.373,01 0,00 0,00 0,00
8.567,91

Total Devido 0,00

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 04/10/2022

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 01/01/2016 a 14/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Aposentado
Verbas Juros Honorários Dependentes Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

0,00 à
11.932,12 0,00 15,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11.932,12 0,00 0,00 0,00
30.273,28

Total Devido 0,00

Atualização liquidada por offline na versão 2.10.2 em 10/05/2023 às 09:46:28. Pág. 7 de 7

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 18/05/2023 17:17:17 - 1faaa22
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23051817164304900000030209133?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23051817164304900000030209133
Firefox https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/sentitems/id/AA...
Fls.: 1381

SALDO ATUAL
MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>
Seg, 12/06/2023 12:50
Para:age0222@bb.com.br <age0222@bb.com.br>
Cc:joelmabosio@bb.com.br <joelmabosio@bb.com.br>

2 anexos (669 KB)


Documento_03c7356.pdf; Documento_3e019e7.pdf;

ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191 AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA RÉU: PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS

Prezados,

De ordem solicitamos informar o saldo atual dos depósitos judiciais relativos aos comprovantes em anexo.

Atenciosamente,

Izabel Bissaro
calculista
Alexandre Pereira Gusmão
Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2331

1 of 1 12/06/2023 12:51

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 12:52:13 - aabae56
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061212515936900000030474716?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061212515936900000030474716
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLT...
Fls.: 1382

ENC: SALDO ATUAL


MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus
Seg, 12/06/2023 16:34
Para: Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>

Atenciosamente,

Eliane G. Manzoli B. Cunha

VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2331

De: Joelma Bosio <joelmabosio@bb.com.br> em nome de SAO MATEUS - ES 2442 <age0222@bb.com.br>


Enviado: segunda-feira, 12 de junho de 2023 14:25
Para: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>
Assunto: RE: SALDO ATUAL

#Pública

Boa tarde.

Segue dados:

---------------- Listagem de Parcelas - Justiça Trabalhista ------------------


Agência pagadora : 0222 SAO MATEUS Conta Judicial: 3600130074447
Agência captadora: 0222 SAO MATEUS Código no FGC: Ligada
Tribunal : TRT 17A. REGIAO ES
Comarca : SAO MATEUS Orgão: VARA DO TRABALHO
Processo : 0000308-56.2017.5.17.0191 Natureza ação: TRABALHISTA
Reclamado : PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CPF/CNPJ: 33000167000101
Reclamante : ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA CPF/CNPJ: 22014089809
Total aplicado : 18.166,23
Saldo capital : 8.653,07
Projetado p/hoje: 8.705,52

A4.

Joelma Bosio
Ger. Serviços UN

De: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>


Enviado: segunda-feira, 12 de junho de 2023 12:50
Para: SAO MATEUS - ES 2442 <age0222@bb.com.br>
Cc: Joelma Bosio <joelmabosio@bb.com.br>
Assunto: SALDO ATUAL

ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191 AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA RÉU: PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS

1 of 2 12/06/2023 18:10
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:11:21 - d263459
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLT...
Fls.: 1383

Prezados,

De ordem solicitamos informar o saldo atual dos depósitos judiciais relativos aos comprovantes em anexo.

Atenciosamente,

Izabel Bissaro
calculista
Alexandre Pereira Gusmão
Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2331

2 of 2 12/06/2023 18:10

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:11:21 - d263459
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218110717000000030485245?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218110717000000030485245
Firefox https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/id/AAQkAGM...
Fls.: 1384

saldo atual
MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>
Seg, 12/06/2023 15:16
Para:age0222@bb.com.br <age0222@bb.com.br>
Cc:joelmabosio@bb.com.br <joelmabosio@bb.com.br>

1 anexos (64 KB)


bb 308.pdf;

ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191 AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA RÉU: PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS

Prezados,

De ordem solicitamos informar o saldo atual do depósito judiciais relativo ao comprovante em anexo.

Atenciosamente,

Izabel Bissaro
calculista
Alexandre Pereira Gusmão
Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2331

Atenciosamente,

Alexandre Pereira Gusmão


Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2331

1 of 1 12/06/2023 18:07

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:18:33 - 40bb833
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218124347400000030485281?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218124347400000030485281
Fls.: 1385

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0000308-56.2017.5.17.0191

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 28/03/2017


Valor da causa: R$ 36.514,72

Partes:
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
ADVOGADO: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO
ADVOGADO: ARTHUR DE SOUZA MOREIRA
ADVOGADO: POLIANA FIRME DE OLIVEIRA
ADVOGADO: VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES
ADVOGADO: ODILIO GONCALVES DIAS NETO
ADVOGADO: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA
ADVOGADO: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY
ADVOGADO: BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS
ADVOGADO: VANESSA DE SOUZA XAVIER
RECLAMADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
ADVOGADO: BRUNO ROBERTO VOSGERAU
ADVOGADO: LUIS FELIPE CUNHA
ADVOGADO: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR
PERITO: PATRICK DENONI DE LIMA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:18:33 - 7c41b75
Fls.: 2 Fls.: 1386

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 19/05/2017 18:09:34 - 03c7356
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051918045420400000008716713
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191 ID. 03c7356 - Pág. 1
Número do documento: 17051918045420400000008716713

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:18:33 - 7c41b75
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218174079900000030485386?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218174079900000030485386
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLT...
Fls.: 1387

ENC: saldo atual


MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus
Seg, 12/06/2023 16:29
Para: Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>

2 anexos (11 KB)


3400134470100.pdf; 3600130074447.pdf;

Atenciosamente,

Eliane G. Manzoli B. Cunha

VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2331

De: Joelma Bosio <joelmabosio@bb.com.br> em nome de SAO MATEUS - ES 2442 <age0222@bb.com.br>


Enviado: segunda-feira, 12 de junho de 2023 15:45
Para: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>
Assunto: RE: saldo atual

#Pública

Boa tarde.

Somente localizamos as duas contas judiciais abaixo vinculadas ao processo, segue em anexo
extrato para conferência.

--------------- Lista Contas Judiciais - Justiça Trabalhista


-----------------

Ord Reclamado Reclamante Processo


Conta judicial
--- ---------------- ---------------- -------------------------
--------------
1 PETROLEO BRASILE ROSANGELA PEREIR 0000308-56.2017.5.17.0191
3400134470100
2 PETROLEO BRASILE ROSANGELA PEREIR 0000308-56.2017.5.17.0191
3600130074447

Att.

Joelma Bosio
Ger. Serviços Un

De: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>


Enviado: segunda-feira, 12 de junho de 2023 15:16

1 of 2 12/06/2023 18:00
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:21:08 - 87b0372
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLT...
Fls.: 1388

Para: SAO MATEUS - ES 2442 <age0222@bb.com.br>


Cc: Joelma Bosio <joelmabosio@bb.com.br>
Assunto: saldo atual

ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191 AUTOR: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA RÉU: PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS

Prezados,

De ordem solicitamos informar o saldo atual do depósito judiciais relativo ao comprovante em anexo.

Atenciosamente,

Izabel Bissaro
calculista
Alexandre Pereira Gusmão
Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2331

Atenciosamente,

Alexandre Pereira Gusmão


Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2331

2 of 2 12/06/2023 18:00

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:21:08 - 87b0372
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218200494000000030485433?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218200494000000030485433
Fls.: 1389

DJOP0127 SISBB - Sistema de Informacoes Banco do Brasil 12/06/2023


F5098001 Depositos Judiciais Ouro 15:37:12
------------ Extrato de Processo - Uso Cliente - Justiça Trabalhista ----------
CONTA JUDICIAL : 3600130074447
TRIBUNAL : TRT 17A. REGIAO ES
COMARCA : SAO MATEUS F.G.C. : Ligada
ÓRGãO : VARA DO TRABALHO NTZ.AÇÃO : TRABALHISTA
PROCESSO : 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMADO : PETROLEO BRASILEIRO S A P CPF/CNPJ : 33000167000101
RECLAMANTE : ROSANGELA PEREIRA DE SOUZ CPF/CNPJ : 22014089809
DEPOSITANTE : RECLAMADO
SALDO DE CAPITAL : 8.653,07 VALOR : 18.166,23
SALDO PROJETADO P/HOJE : 8.705,52 BLOQUEIO : 0,00
-------------------------------------------------------------------------------
DATA PCL. AGÊ. NR.EVT DESCRIÇÃO VALOR SALDO C/RENDIMENTOS
-------------------------------------------------------------------------------
SALDO ANT. : 0,00 C
26022019 0001 0222 APLICACAO 9.513,16 C 9.513,16 C
28022019 0001 0222 RENDIMENTOS 2,51 C 9.515,67 C
29032019 0001 0222 RENDIMENTOS 35,48 C 9.551,15 C
30042019 0001 0222 RENDIMENTOS 35,44 C 9.586,59 C
31052019 0001 0222 RENDIMENTOS 35,65 C 9.622,24 C
28062019 0001 0222 RENDIMENTOS 35,71 C 9.657,95 C
31072019 0001 0222 RENDIMENTOS 35,91 C 9.693,86 C
30082019 0001 0222 RENDIMENTOS 33,38 C 9.727,24 C
30092019 0001 0222 RENDIMENTOS 33,37 C 9.760,61 C
31102019 0001 0222 RENDIMENTOS 30,90 C 9.791,51 C
29112019 0001 0222 RENDIMENTOS 28,17 C 9.819,68 C
31122019 0001 0222 RENDIMENTOS 28,23 C 9.847,91 C
31012020 0001 0222 RENDIMENTOS 25,57 C 9.873,48 C
28022020 0001 0222 RENDIMENTOS 25,49 C 9.898,97 C
31032020 0001 0222 RENDIMENTOS 24,32 C 9.923,29 C
30042020 0001 0222 RENDIMENTOS 21,52 C 9.944,81 C
29052020 0001 0222 RENDIMENTOS 21,52 C 9.966,33 C
30062020 0001 0222 RENDIMENTOS 17,39 C 9.983,72 C
31072020 0001 0222 RENDIMENTOS 13,17 C 9.996,89 C
31082020 0001 0222 RENDIMENTOS 13,03 C 10.009,92 C
30092020 0001 0222 RENDIMENTOS 11,63 C 10.021,55 C
30102020 0001 0222 RENDIMENTOS 11,63 C 10.033,18 C
30112020 0001 0222 RENDIMENTOS 11,62 C 10.044,80 C
31122020 0001 0222 RENDIMENTOS 11,66 C 10.056,46 C
29012021 0001 0222 RENDIMENTOS 11,66 C 10.068,12 C
26022021 0001 0222 RENDIMENTOS 11,63 C 10.079,75 C
31032021 0001 0222 RENDIMENTOS 11,72 C 10.091,47 C
30042021 0001 0222 RENDIMENTOS 15,89 C 10.107,36 C
31052021 0001 0222 RENDIMENTOS 16,09 C 10.123,45 C
30062021 0001 0222 RENDIMENTOS 20,28 C 10.143,73 C
30072021 0001 0222 RENDIMENTOS 24,70 C 10.168,43 C
31082021 0001 0222 RENDIMENTOS 24,87 C 10.193,30 C
30092021 0001 0222 RENDIMENTOS 30,48 C 10.223,78 C
29102021 0001 0222 RENDIMENTOS 36,40 C 10.260,18 C
30112021 0001 0222 RENDIMENTOS 44,94 C 10.305,12 C
31122021 0001 0222 RENDIMENTOS 50,40 C 10.355,52 C
31012022 0001 0222 RENDIMENTOS 57,84 C
10.413,36 C

*** EXTRATO PARA SIMPLES CONFERÊNCIA ***

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F5098001 Depositos Judiciais Ouro 15:37:12
------------ Extrato de Processo - Uso Cliente - Justiça Trabalhista ----------
CONTA JUDICIAL : 3600130074447
TRIBUNAL : TRT 17A. REGIAO ES
COMARCA : SAO MATEUS F.G.C. : Ligada
ÓRGãO : VARA DO TRABALHO NTZ.AÇÃO : TRABALHISTA
PROCESSO : 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMADO : PETROLEO BRASILEIRO S A P CPF/CNPJ : 33000167000101
RECLAMANTE : ROSANGELA PEREIRA DE SOUZ CPF/CNPJ : 22014089809
DEPOSITANTE : RECLAMADO
SALDO DE CAPITAL : 8.653,07 VALOR : 18.166,23
SALDO PROJETADO P/HOJE : 8.705,52 BLOQUEIO : 0,00
-------------------------------------------------------------------------------
DATA PCL. AGÊ. NR.EVT DESCRIÇÃO VALOR SALDO C/RENDIMENTOS
-------------------------------------------------------------------------------
25022022 0001 0222 RENDIMENTOS 52,09 C 10.465,45 C
31032022 0001 0222 RENDIMENTOS 62,38 C 10.527,83 C
29042022 0001 0222 RENDIMENTOS 58,60 C 10.586,43 C
31052022 0001 0222 RENDIMENTOS 70,30 C 10.656,73 C
30062022 0001 0222 RENDIMENTOS 69,17 C 10.725,90 C
29072022 0001 0222 RENDIMENTOS 71,24 C 10.797,14 C
31082022 0001 0222 RENDIMENTOS 79,85 C 10.876,99 C
30092022 0001 0222 RENDIMENTOS 74,25 C 10.951,24 C
31102022 0001 0222 RENDIMENTOS 71,39 C 11.022,63 C
23112022 0001 0222 RENDIMENTOS, 54,37 C
0001 0222 RESGATE, VALO 9.513,16 D
0001 0222 RESGATE, VALO 1.563,84 D 0,00 C
16052023 0002 0222 APLICACAO 8.653,07 C 8.653,07 C
31052023 0002 0222 RENDIMENTOS 29,57 C
8.682,64 C
SALDO PROJETADO PARA DATA 12.06.2023 : 8.705,52

*** EXTRATO PARA SIMPLES CONFERÊNCIA ***

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218205489600000030485464?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218205489600000030485464
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F5098001 Depositos Judiciais Ouro 15:36:20
------------ Extrato de Processo - Uso Cliente - Justiça Trabalhista ----------
CONTA JUDICIAL : 3400134470100
TRIBUNAL : TRT 17A. REGIAO ES
COMARCA : SAO MATEUS F.G.C. : Outros
ÓRGãO : VARA DO TRABALHO NTZ.AÇÃO : TRABALHISTA
PROCESSO : 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMADO : PETROLEO BRASILEIRO S A P CPF/CNPJ : 33000167099728
RECLAMANTE : ROSANGELA PEREIRA DE SOUZ CPF/CNPJ : 22014089809
DEPOSITANTE : RéU
SALDO DE CAPITAL : 0,00 VALOR : 19.026,32
SALDO PROJETADO P/HOJE : 0,00 BLOQUEIO : 0,00
-------------------------------------------------------------------------------
DATA PCL. AGÊ. NR.EVT DESCRIÇÃO VALOR SALDO C/RENDIMENTOS
-------------------------------------------------------------------------------
SALDO ANT. : 0,00 C
30072018 0001 0222 APLICACAO 19.026,32 C 19.026,32 C
31072018 0001 0222 RENDIMENTOS 2,27 C 19.028,59 C
31082018 0001 0222 RENDIMENTOS 70,69 C 19.099,28 C
28092018 0001 0222 RENDIMENTOS 70,87 C 19.170,15 C
31102018 0001 0222 RENDIMENTOS 71,29 C 19.241,44 C
30112018 0001 0222 RENDIMENTOS 71,40 C 19.312,84 C
31122018 0001 0222 RENDIMENTOS 71,83 C 19.384,67 C
31012019 0001 0222 RENDIMENTOS 72,01 C 19.456,68 C
28022019 0001 0222 RENDIMENTOS 72,02 C 19.528,70 C
29032019 0001 0222 RENDIMENTOS 72,80 C 19.601,50 C
30042019 0001 0222 RENDIMENTOS 72,74 C 19.674,24 C
31052019 0001 0222 RENDIMENTOS 73,16 C 19.747,40 C
28062019 0001 0222 RENDIMENTOS 73,28 C 19.820,68 C
31072019 0001 0222 RENDIMENTOS 73,71 C 19.894,39 C
30082019 0001 0222 RENDIMENTOS 68,51 C 19.962,90 C
30092019 0001 0222 RENDIMENTOS 68,48 C 20.031,38 C
31102019 0001 0222 RENDIMENTOS 63,42 C 20.094,80 C
29112019 0001 0222 RENDIMENTOS 57,81 C 20.152,61 C
31122019 0001 0222 RENDIMENTOS 57,92 C 20.210,53 C
31012020 0001 0222 RENDIMENTOS 52,49 C 20.263,02 C
28022020 0001 0222 RENDIMENTOS 52,32 C 20.315,34 C
31032020 0001 0222 RENDIMENTOS 49,90 C 20.365,24 C
30042020 0001 0222 RENDIMENTOS 44,16 C 20.409,40 C
29052020 0001 0222 RENDIMENTOS 44,16 C 20.453,56 C
30062020 0001 0222 RENDIMENTOS 35,70 C 20.489,26 C
31072020 0001 0222 RENDIMENTOS 27,02 C 20.516,28 C
31082020 0001 0222 RENDIMENTOS 26,74 C 20.543,02 C
30092020 0001 0222 RENDIMENTOS 23,88 C 20.566,90 C
30102020 0001 0222 RENDIMENTOS 23,87 C 20.590,77 C
30112020 0001 0222 RENDIMENTOS 23,84 C 20.614,61 C
31122020 0001 0222 RENDIMENTOS 23,93 C 20.638,54 C
29012021 0001 0222 RENDIMENTOS 23,92 C 20.662,46 C
26022021 0001 0222 RENDIMENTOS 23,87 C 20.686,33 C
31032021 0001 0222 RENDIMENTOS 24,07 C 20.710,40 C
30042021 0001 0222 RENDIMENTOS 32,61 C 20.743,01 C
31052021 0001 0222 RENDIMENTOS 33,02 C 20.776,03 C
30062021 0001 0222 RENDIMENTOS 41,61 C
20.817,64 C

*** EXTRATO PARA SIMPLES CONFERÊNCIA ***

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F5098001 Depositos Judiciais Ouro 15:36:20
------------ Extrato de Processo - Uso Cliente - Justiça Trabalhista ----------
CONTA JUDICIAL : 3400134470100
TRIBUNAL : TRT 17A. REGIAO ES
COMARCA : SAO MATEUS F.G.C. : Outros
ÓRGãO : VARA DO TRABALHO NTZ.AÇÃO : TRABALHISTA
PROCESSO : 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMADO : PETROLEO BRASILEIRO S A P CPF/CNPJ : 33000167099728
RECLAMANTE : ROSANGELA PEREIRA DE SOUZ CPF/CNPJ : 22014089809
DEPOSITANTE : RéU
SALDO DE CAPITAL : 0,00 VALOR : 19.026,32
SALDO PROJETADO P/HOJE : 0,00 BLOQUEIO : 0,00
-------------------------------------------------------------------------------
DATA PCL. AGÊ. NR.EVT DESCRIÇÃO VALOR SALDO C/RENDIMENTOS
-------------------------------------------------------------------------------
30072021 0001 0222 RENDIMENTOS 50,68 C 20.868,32 C
31082021 0001 0222 RENDIMENTOS 51,05 C 20.919,37 C
30092021 0001 0222 RENDIMENTOS 62,56 C 20.981,93 C
29102021 0001 0222 RENDIMENTOS 74,69 C 21.056,62 C
30112021 0001 0222 RENDIMENTOS 92,23 C 21.148,85 C
31122021 0001 0222 RENDIMENTOS 103,44 C 21.252,29 C
31012022 0001 0222 RENDIMENTOS 118,70 C 21.370,99 C
25022022 0001 0222 RENDIMENTOS 106,91 C 21.477,90 C
31032022 0001 0222 RENDIMENTOS 128,04 C 21.605,94 C
29042022 0001 0222 RENDIMENTOS 120,24 C 21.726,18 C
31052022 0001 0222 RENDIMENTOS 144,29 C 21.870,47 C
30062022 0001 0222 RENDIMENTOS 141,95 C 22.012,42 C
29072022 0001 0222 RENDIMENTOS 146,20 C 22.158,62 C
31082022 0001 0222 RENDIMENTOS 163,88 C 22.322,50 C
30092022 0001 0222 RENDIMENTOS 152,37 C 22.474,87 C
31102022 0001 0222 RENDIMENTOS 146,52 C 22.621,39 C
23112022 0001 0222 RENDIMENTOS, 111,59 C
0001 0222 RESGATE, VALO 19.026,32 D
0001 0222 RESGATE, VALO 3.706,66 D
0,00 C
SALDO PROJETADO PARA DATA 12.06.2023 : 0,00

*** EXTRATO PARA SIMPLES CONFERÊNCIA ***

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:21:08 - 28e5fbd
Fls.: 1396

------------------------------------------------------------------ Página : 002


IMPRESSO POR: F5098001 - JOELMA BOSIO

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:21:08 - 28e5fbd
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218205503600000030485465?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218205503600000030485465
Fls.: 1397

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO
 

 Certifico  que conforme solicitado, encaminhamos os presentes


autos ao CEJUSC, e informamos os parâmetros a seguir:

1. levantamento do valor total da execução, sem dedução dos


valores já pagos:  R$ 56.761,70 ( atualizado até 12/06/2023);
                                2. levantamento, em separado, dos eventuais valores já levantados:
R$ 43.350,56;
                              3. levantamento, em separado, do saldo dos depósitos recursais
atualizad o: saldo em 12/06/2023 valor de R$ 8.705,52 (conta Judicial:
3600130074447,  Id 8440d89 e Id d263459).

obs.: em anexo   também planilha dos valores remanescentes


atualizada até 12/06/2023, no total de R$ 8.849,72

SAO MATEUS/ES, 12 de junho de 2023.

IZABEL BISSARO
Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - 5fe208c
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218371559400000030485766?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218371559400000030485766
Fls.: 1398
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 98271
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 12/06/2023

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 48.288,41
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.405,09
IRRF PARA UNIAÕ 139,06
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 411,03
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 5.518,11
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 0,00
Total Devido Pelo Reclamado 56.761,70

Não houve eventos no período compreendido entre a data de liquidação do cálculo e a data de liquidação da atualização.

CÁLCULOS PERICIAIS ID B5C6DAE-HOMOLOGADOS

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela JT Diária', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'Tabela JT Diária'
relativa a 12/06/2023.
2. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula no 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
3. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 01/10/2019 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
4. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:27:10. Pág. 1 de 3

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - ffa25ce
Fls.: 1399

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 98271

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 12/06/2023

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Saldo Devedor em 12/06/2023

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 27.563,37 1,025861218 28.276,19 0,00 28.276,19
Juros de Mora até 01/10/2019 - - 8.296,57 1,025861218 8.511,13 0,00 8.511,13
Juros de Mora de 02/10/2019 até 12/06/2023 27.649,08 44,3677% - - 12.267,26 0,00 12.267,26
Total Parcial 49.054,58 0,00 49.054,58

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,025861218 139,06 0,00 139,06
Total Parcial 766,17 0,00 766,17

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.777,98 0,00 1.777,98
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,025861218 5.518,11 0,00 5.518,11
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,025861218 411,03 0,00 411,03
Total Parcial 7.707,12 0,00 7.707,12

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:27:10. Pág. 2 de 3

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Fls.: 1400

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 12/06/2023 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,025861218 643,33 0,00 0,00 643,33 0,00 643,33 0,00 0,00 643,33
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 355,50 0,00 1.761,76 0,00 1.406,26 355,50 0,00 1.761,76
2.049,59 355,50 0,00 2.405,09 0,00 2.049,59 355,50 0,00 2.405,09

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:27:10. Pág. 3 de 3

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - ffa25ce
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218522333200000030485972?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218522333200000030485972
Fls.: 1401
Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 12/06/2023

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 376,43
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.405,09
IRRF PARA UNIAÕ 139,05
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 411,04
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRICK DENONI DE LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 5.518,11
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA EBASTIAO ERCULINO CUSTODIO 0,00
Total Devido Pelo Reclamado 8.849,72

Eventos ocorridos: Pagamento em 03/12/2020 no valor de R$ 9.898,23; Pagamento em 04/10/2022 no valor de R$ 33.452,33.

CÁLCULOS PERICIAIS ID B5C6DAE-HOMOLOGADOS


DEDUZIDO DR DA PRIMEIRA RDA ID 5E8AB33 - R$ 8.959,53 - LIBERADO
DEPÓSITO DR DA 2 RECLAMADA ID A72E3AD - R$ 9.513,16 - LIBERADO
DEPÓSITO DR DA 2 RECLAMADA ID E05556B - R$ 19.026,32 - LIBERADO

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela JT Diária', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'Tabela JT Diária'
relativa a 12/06/2023.
2. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula no 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
3. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 01/10/2019 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:34:05. Pág. 1 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - f3b7915
Fls.: 1402
4. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:34:05. Pág. 2 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - f3b7915
Fls.: 1403

Processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Cálculo: 36486

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Data Últ. Atualização: 01/10/2019 Data Liquidação: 12/06/2023

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 03/12/2020, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 27.563,37 1,000000000 27.563,37 6.881,20 20.682,17
Juros de Mora até 01/10/2019 - - 8.296,57 1,000000000 8.296,57 2.071,24 6.225,33
Juros de Mora de 02/10/2019 até 03/12/2020 26.936,26 14,0645% - - 3.788,45 945,79 2.842,66
Total Parcial 39.648,39 9.898,23 29.750,16

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,000000000 135,55 0,00 135,55
Total Parcial 762,66 0,00 762,66

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.459,55 0,00 1.459,55
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,000000000 5.379,00 0,00 5.379,00
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,000000000 400,67 0,00 400,67
Total Parcial 7.239,22 0,00 7.239,22

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:34:05. Pág. 3 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - f3b7915
Fls.: 1404

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 04/10/2022, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 20.682,17 1,011820342 20.926,64 20.247,57 679,07
Juros de Mora até 03/12/2020 - - 9.067,99 1,011820342 9.175,18 8.877,44 297,74
Juros de Mora de 04/12/2020 até 04/10/2022 20.299,53 22,0323% - - 4.472,45 4.327,32 145,13
Total Parcial 34.574,27 33.452,33 1.121,94

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11
IRRF devida para UNIAÕ - - 135,55 1,011820342 137,15 0,00 137,15
Total Parcial 764,26 0,00 764,26

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.650,90 0,00 1.650,90
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.379,00 1,011820342 5.442,58 0,00 5.442,58
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 400,67 1,011820342 405,41 0,00 405,41
Total Parcial 7.498,89 0,00 7.498,89

Saldo Devedor em 12/06/2023

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 679,07 1,013876847 688,49 0,00 688,49
Juros de Mora até 04/10/2022 - - 442,87 1,013876847 449,02 0,00 449,02
Juros de Mora de 05/10/2022 até 12/06/2023 61,38 8,2710% - - 5,08 0,00 5,08
Total Parcial 1.142,59 0,00 1.142,59

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:34:05. Pág. 4 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - f3b7915
Fls.: 1405

Desconto da Contribuição Social - - 627,11 1,000000000 627,11 0,00 627,11


IRRF devida para UNIAÕ - - 137,15 1,013876847 139,05 0,00 139,05
Total Parcial 766,16 0,00 766,16

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.777,98 0,00 1.777,98
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para EBASTIAO ERCULINO
- - 5.442,58 1,013876847 5.518,11 0,00 5.518,11
CUSTODIO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para PATRICK DENONI DE LIMA - - 405,41 1,013876847 411,04 0,00 411,04
Total Parcial 7.707,13 0,00 7.707,13

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 03/12/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,000000000 627,11 0,00 0,00 627,11 0,00 627,11 0,00 0,00 627,11
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 53,29 0,00 1.459,55 0,00 1.406,26 53,29 0,00 1.459,55
2.033,37 53,29 0,00 2.086,66 0,00 2.033,37 53,29 0,00 2.086,66

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 04/10/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 627,11 1,011820342 634,52 0,00 0,00 634,52 0,00 634,52 0,00 0,00 634,52
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 237,23 0,00 1.643,49 0,00 1.406,26 237,23 0,00 1.643,49
2.040,78 237,23 0,00 2.278,01 0,00 2.040,78 237,23 0,00 2.278,01

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:34:05. Pág. 5 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - f3b7915
Fls.: 1406

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 12/06/2023 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2019 634,52 1,013876847 643,33 0,00 0,00 643,33 0,00 643,33 0,00 0,00 643,33
10/2019 1.406,26 1,000000000 1.406,26 355,50 0,00 1.761,76 0,00 1.406,26 355,50 0,00 1.761,76
2.049,59 355,50 0,00 2.405,09 0,00 2.049,59 355,50 0,00 2.405,09

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 12/06/2023 às 18:34:05. Pág. 6 de 6

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO - Juntado em: 12/06/2023 18:54:43 - f3b7915
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061218540127400000030485999?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061218540127400000030485999
Fls.: 1407

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
CEJUSC-JT
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CEJUSC-JT/ES
 

                        

DESPACHO

Vistos etc,

Inclua-se o processo em pauta PRESENCIAL/HÍBRIDA de


conciliação para o dia 22/06/2023 14:15 horas. 

O comparecimento presencial ocorrerá no CEJUSC - Centro de


Conciliação, localizado à Av. Nossa Sra. dos Navegantes, 1245 - Enseada do Suá, Vitória
- ES, 29050-335 - 5° ANDAR - SALA 5 (NOVA SEDE DO TRT).

Na impossibilidade de comparecimento presencial, é facultada


às partes e advogados a participação de forma virtual. Neste caso, deverão ingressar
na sala 5 de audiência do CEJUSC-JT, mediante acesso ao site www.trtes.jus.br
/audiências, na data e horário acima informados. 

Para melhor andamento da conciliação, recomenda-se às partes


que tragam a memória de cálculos ou cálculos atualizados.

Em caso de dúvidas, problemas de acesso e esclarecimentos


gerais, entrar em contato pelo email cejusc@trtes.jus.br, pelos telefones (27) 3185-2035
/2240, ou pelo whatsapp (27)99986-4613, de 12h às 18h. 

VITORIA/ES, 14 de junho de 2023.

ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA


Assinado eletronicamente por: ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA - Juntado em: 14/06/2023 17:27:40 - 275d30b
Juíza do Trabalho Coordenadora do CEJUSC-JT 1º grau
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061415593519800000030516585?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061415593519800000030516585
Fls.: 1408

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
CEJUSC-JT
ATSum 0000308-56.2017.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 275d30b proferido nos autos.

CEJUSC-JT/ES
 

                        

DESPACHO

Vistos etc,

Inclua-se o processo em pauta PRESENCIAL/HÍBRIDA de


conciliação para o dia 22/06/2023 14:15 horas. 

O comparecimento presencial ocorrerá no CEJUSC - Centro de


Conciliação, localizado à Av. Nossa Sra. dos Navegantes, 1245 - Enseada do Suá, Vitória
- ES, 29050-335 - 5° ANDAR - SALA 5 (NOVA SEDE DO TRT).

Na impossibilidade de comparecimento presencial, é facultada


às partes e advogados a participação de forma virtual. Neste caso, deverão ingressar
na sala 5 de audiência do CEJUSC-JT, mediante acesso ao site www.trtes.jus.br
/audiências, na data e horário acima informados. 

Para melhor andamento da conciliação, recomenda-se às partes


que tragam a memória de cálculos ou cálculos atualizados.

Em caso de dúvidas, problemas de acesso e esclarecimentos


gerais, entrar em contato pelo email cejusc@trtes.jus.br, pelos telefones (27) 3185-2035
/2240, ou pelo whatsapp (27)99986-4613, de 12h às 18h. 

VITORIA/ES, 14 de junho de 2023.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA - Juntado em: 14/06/2023 17:28:40 - 55badfc
Fls.: 1409

ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA


Juíza do Trabalho Coordenadora do CEJUSC-JT 1º grau

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA - Juntado em: 14/06/2023 17:28:40 - 55badfc
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061417274170900000030519711?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23061417274170900000030519711
Fls.: 3 1410
Fls.:

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - a5460a5
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112332605100000030594476?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112332605100000030594476
Fls.: 1411

PROCURAÇÃO AD JUDICIA

Pelo presente instrumento particular de procuração, PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., com sede na
Cidade de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Almirante Grenfall nº 405, bloco
3, sala 604, CEP 25085-135, Parque Duque, NIRE 3320717412-9, inscrita no CNPJ sob nº
00.277.106/0001-37, neste ato representada nos termos de seu Contrato Social, por seu
administrador, LUIS CARLOS MARTINS, brasileiro, casado, empresário, portador da cédula
de identidade RG sob o nº 34.316.574-0, SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 224.668.668-
70, nomeia e constitui seu procurador JOSÉ MÁRIO DE GRANO ALONSO, brasileiro,
solteiro, advogado devidamente inscrito na Ordem de Advogados do Brasil, Secção da São
Paulo, sob o nº 389.947, portador da cédula de identidade RG sob o nº 33.829.682-7, SSP/SP,
inscrito no CPF/MF sob nº 364.850.708-77, residente e domiciliado na Avenida Lino de Almeida
Pires nº 333, apto 08, Cidade Vargas, CEP 04317-180, São Paulo, SP, aos quais confere amplos
poderes para o foro em geral, com a cláusula "ad judicia", em qualquer Juízo, Instância ou
Tribunal na esfera trabalhista, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e
defendê-lo nas contrárias, seguindo umas e outras, até final decisão, usando os recursos legais
e acompanhando-os, prestar primeiras e últimas declarações, transigir, confessar, desistir,
requerer, alegar e assinar todos os papéis e documentos necessários, enfim, praticar todos os
demais atos indispensáveis, cujo prazo de validade é por tempo indeterminado, podendo
inclusive substabelecer, com reserva de poderes, dando tudo por bom firme e valioso, assim
como proceder com todo o necessário para o fiel cumprimento deste mandato, tudo com
finalidade específica de defender os interesses do Outorgante.

São Paulo, 01 de dezembro de 2022

_____________________________________________________________________

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - bffb335
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112344111700000030594483?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112344111700000030594483
Fls.: 1412

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - 9bec65a
Fls.: 1413

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - 9bec65a
Fls.: 1414

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - 9bec65a
Fls.: 1415

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - 9bec65a
Fls.: 1416

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - 9bec65a
Fls.: 1417

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - 9bec65a
Fls.: 1418

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - 9bec65a
Fls.: 1419

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:34:42 - 9bec65a
Fls.: 1420

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Fls.: 1421

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112344164800000030594484?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112344164800000030594484
Fls.: 1428

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Fls.: 1429

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112344197100000030594485?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112344197100000030594485
Fls.: 1430

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Fls.: 1431

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112344215600000030594487?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112344215600000030594487
Fls.: 1432

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DE


SÃO MATEUS – TRT 17
DA

1000290-25.2018.5.02.0086

Processo nº 0000308-56.2017.5.17.0191

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E


ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL E OUTROS, já
devidamente qualificados nos autos da Reclamação Trabalhista em epígrafe promovida por
ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA, vem, respeitosamente a presença de Vossa
Excelência, atualizar a sua situação no processo recuperacional, senão vejamos:

Em 16/03/2022 ocorreu a segunda Assembleia Geral de


Credores, para votação do plano de recuperação judicial, a qual deliberou pelo afastamento
da consolidação substancial, com os desdobramentos concretos de votação daí advindos,
conforme decisão anexa:

1) Fls. 96424/96435- Considerando que na data de ontem (28/02/2023) venceu o "stay


period", já prorrogado por diversas vezes anteriormente, urge analisar o pedido de
sua nova prorrogação, o que passo a fazer mais detidamente.
Assim sendo, em derradeira e última oportunidade, CONCEDO A PRORROGAÇÃO
DO "STAY PERIOD" por mais 180 (cento e oitenta) dias.

https://www.personalservice.com.br

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Fls.: 1433

Por fim, novamente requer que todas as publicações e/ou


notificações sejam realizadas, única e exclusivamente, em nome do advogado JOSÉ
MÁRIO DE GRANO ALONSO - OAB/SP nº 389.947, com endereço a Rua Santa Marina,
1560 - Água Branca/SP - CEP: 05036-001, sob as penas de nulidade nos termos da
Súmula 427 do C. TST.

Termos em que,
Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 21 de junho de 2023.

JOSÉ MÁRIO DE GRANO ALONSO


OAB/SP 389.947

https://www.personalservice.com.br

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 065e4d3
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112365178900000030594520?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112365178900000030594520
Fls.: 1434

JS

DM ATA DA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS


PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, PERSONAL SERVICE SERVIÇOS

RM TERMPORÁRIOS LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, QUALITY C.O.M.


COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA. – EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA
JS PATRIMONIAL LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, QUARTZ SERVIÇOS
GERAIS LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EMBRASE EMPRESA
BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA. – EM RECUPERAÇÃO
FY JUDICIAL, EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA. – EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
– EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL e M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E
CJ EMPREENDIMENTOS S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL. Aos dez dias do mês
de fevereiro de 2022, às 14 horas, no sistema online da sociedade ASSEMBLEX, no
sítio da rede mundial de computadores (“Internet”) em app.assemblex.com.br, com
transmissão e gravação realizada via plataforma Zoom, disponível no site
https://zoom.us/pt-pt/meetings.html, e pelo Youtube no canal da Assemblex –
Recuperação Judicial, deu-se início à Assembleia Geral de Credores, em continuidade
à 2ª Convocação, das sociedades empresárias Personal Service Recursos Humanos e
Assessoria Empresarial Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob o n°
00.277.106/0001-37; Personal Service Serviços Temporários Ltda. – em Recuperação
Judicial, CNPJ/MF sob o n° 06.538.378/0001-20; Quality C.O.M. Comércio de
Equipamentos de Segurança Eletrônica Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob
o n° 04.793.029/0001-29; Quality Serviços de Segurança e Vigilância Patrimonial Ltda.
– em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob o n° 02.249.938/0001-75; Quartz Serviços
Gerais Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob o n° 02.249.492/0001-89;
Embrase Empresa Brasileira de Segurança e Vigilância Ltda. – em Recuperação
Judicial, CNPJ/MF sob o n° 57.574.154/0001-04; Embrase Soluções em Segurança
Eletrônica Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob o n° 04.532.722/0001-48;
Empresa Brasileira de Serviços Gerais Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob
o n° 64.162.795/0001-17 e M. Brasil Participações e Empreendimentos S.A. – em
Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob n° 06.337.560/0001-12, sociedades em
Recuperação Judicial deferida pelo MM Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Duque

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Fls.: 1435

JS

DM de Caxias do Estado do Rio de Janeiro, Recuperação Judicial nº 0043514-


08.2018.8.19.0021, com a presença da Administradora Judicial, Carlos Magno &
Medeiros Sociedade de Advogados, representada pela Dra. Jamille Medeiros, OAB/RJ

RM nº 166.261, do patrono das sociedades em Recuperação Judicial Dr. Marcelo Alves


Muniz, OAB/SP nº 293.743, e dos credores com créditos na Classe I – Trabalhistas,
Classe III – Quirografários, conforme lista em anexo, que fica fazendo parte integrante
JS deste documento. Iniciou-se a leitura do Edital de Convocação para a AGC, o mesmo
publicado no DJE em 04/10/2021. A Mesa foi composta da seguinte forma: Presidente
Dra. Jamille Medeiros, OAB/RJ nº 166.261; Secretário Dr. Denis Brum Marques,
FY OAB/RJ 225.100, representante do credor Arthur Edmundo, eleita entre os credores
presentes. Ato contínuo, a Administradora Judicial verificou a lista de presença da
Assembleia, sendo constatado o seguinte quórum para a sua instalação sido constatada
CJ a presença total de 397 credores, sendo: 370 Credores na Classe I - Trabalhista,
representando 2.48% dos credores da Classe, com créditos totais de R$ 16.166.261,93,
equivalente a 11.35% dos valores da Classe; a presença de 27 credores na Classe III -
Quirografários, representando 2.92% dos credores da Classe, com créditos totais de R$
139.367.863,27, equivalente a 63.66% dos valores da Classe. Ainda, realizando
referência a decisão fls. 77.102/77.105, a AJ registrou a necessidade dos credores com
garantia em alienação fiduciária, em especial Caixa, Bradesco e Lecca sobre a
necessidade da ciência do seu teor. Em sequência, determinou que procedesse à ordem
do dia, qual seja: I) Consolidação Substancial; II) Aprovação, modificação ou rejeição
do Plano de Recuperação Judicial apresentado pelas sociedades empresárias em
Recuperação Judicial; II) deliberação de outras matérias que se tornem necessárias. De
início, consignou que foi admitido o ingresso da representante do Grupo Hyundai Caoa,
Dra. Simone Maia Natal, OAB/SP nº 346.800, em decorrência da decisão liminar obtida
nos autos do Agravo de Instrumento nº 0077791-11.2021.8.19.0000. Igualmente fora
admitido o ingresso dos credores trabalhistas representados pelo Dr. Sergio Olavo,
OAB/RJ nº 176.798, em razão da decisão em lote oriunda do incidente de nº 0038135-
81.2021.8.19.0021, bem como alterado o crédito da Telefônica S.A., representada pelo
Dr. Mateus de Moraes Reis, OAB/RJ nº 231.156, em razão da decisão em incidente de
nº 0035633-09.2020.8.19.0021. A representante da Caixa Econômica requereu em chat
a interrupção dos trabalhos por quinze minutos para análise da decisão fls.
77.102/77.105 sobre os créditos garantidos por alienação fiduciária por ventura

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 74c9cf2
Fls.: 1436

JS

DM amortizados, o que foi deferido pela AJ, com retomada dos trabalhos às 15h. Retomada
em 15:04h, a AJ registrou que todos os credores e representantes que desejem se
manifestar devem registrar no chat o pedido de fala indicando nome completo, OAB,

RM credor representado, e aqueles sem representante que registrem nome completo,


classe e CPF, e que somente serão considerados aqueles que coloquem as
informações corretamente. A AJ passou a palavra ao advogado da Recuperanda ao Dr.
JS Marcelo Alves Muniz, OAB/SP nº 293.743, o qual expos que o cronograma estipulado
em sede da 2ª Convocação oportunizou aos credores encaminharem suas propostas
para as Recuperandas. Indicou que na presente data foi apresentado um novo Aditivo
FY a fim de apresentar uma proposta mais factível e com as modificações e melhorias
solicitadas pelos credores. Pediu para que os credores observassem as melhoreis
expostas no novo aditivo o qual propõem à classe trabalhista a opção A com deságio
CJ de 40 por cento e a opção B integral do crédito em 36 vezes. Assevera que as
Recuperandas, com intuito cooperativo, apresentarem este novo aditivo propões à
Classe I duas opções: a Opção A com desconto de 40 por cento de pagamento do
crédito a Opção B no qual a empresa pagará a integralidade do crédito listado em 36
meses. Expõe que as Recuperandas já se propõem a realizar um rateio da conta judicial
vinculada a esta recuperação judicial pagamento da classe trabalhista. Indica que nas
negociações que seguiram após a apresentação do aditivo, dois credores propuseram
o ajuste do PRJ de modo a abarcar o maior numero de beneficiados. Destacou a
fragilidade da classe trabalhista e expressou que as Recuperandas têm buscado
melhorias para esse grupo. Indicou que as Recuperandas se encontram à disposição
para eventuais reuniões com o objetivo de realizar adequações no plano proposto.
Assim, pediu que seja submetida a votação a suspensão dos trabalhos por 30 dias para
melhorias do PRJ. Ao retomar a palavra, a AJ afirmou que, consigna em ata que
estamos na segunda suspensão e que, nos termos o art. 56, § 9º, da LRF, alteração
introduzida pela Lei 14.112/2020, prevê que na hipótese de suspensão da AGC
convocada para fins de votação de Plano de Recuperação Judicial, a AGC deverá ser
encerrada no prazo de até 90 dias contados da data de sua instalação, a fim de evitar
maiores atrasos no feito. Assim, mesmo que seja respeitada a soberania dos credores
quanto à votação de eventual suspensão, submeterá data à aprovação do Juízo e crivo
Ministerial. Facultada a palavra à Dra. Patrícia Damato, representante da Caixa
Econômica Federal, a caixa indagou a recuperanda se em vista de sua manifestação

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 74c9cf2
Fls.: 1437

JS

DM nos autos se reconhecia que o credito da caixa por força da consolidação da


propriedade seria extraconcursal e, em caso afirmativo, se teria a intenção de promover
a desconstituição da consolidação da propriedade futuramente, motivo pelo qual seu

RM credito deveria ser considerado concursal, requereu diante deste cenário a colheita de
seu voto em dois cenários de votação, o que não ocorreu. A AJ indica que todos os
questionamentos serão dirigidos às Recuperadas e que, ao final das manifestações dos
JS credores, responderá aos questionamentos. Facultada a palavra ao Dr. Luís Cesar
Martins, OAB/RJ 231.167, o mesmo questionou qual seria o prazo de aderência às
opções a classe trabalhista e se as Recuperandas pretendem se manifestar e se o
FY representante das Recuperandas pode expor o valor que consta na conta judicial
vinculada aos autos. A AJ retoma a palavra e explica que requereu ao juízo a
consolidação das contas e que o quantum está exposto na decisão de fls.
CJ 77.102/77.105. Franqueada a palavra ao Sr. Marcelo Bertola, preposto de Banco do
Brasil, que apresentou proposta de pagamento no email indicado pela Administração
Judicial. A AJ passou a palavra para o Dr. Fabio Naoto, representante do Banco
Bradesco, o qual expos que o já se manifestou nos autos da recuperação judicial e o
Bradesco fez a anuência parcial desses créditos e indica que encaminhou uma ressalva
de voto com esta manifestação. Passada a palavra ao Dr. Bruno Ribeiro, OAB/RJ
134.550, este pediu para que fosse colocado o prazo de 20 dias para suspensão dos
trabalhos e requereu que seja realizada nesta data a votação da consolidação
substancial. A AJ passou a palavra à Dra. Simone Maia Natal, que expõe uma prévia do
aditivo acostado hoje aos autos e questiona se o pagamento integral em até 36 meses
pode ser impactado pelos meios de recuperação judicial. Também questiona sobre a
cláusula B, também pergunta se os rateios serão pro rata e quais seriam as parcelas
remanescentes indicadas nos autos. Pergunta se há carência de 36 meses na opção de
pagamento A. Expressa que não compreendeu o trecho ‘classificação dos créditos
trabalhista’ pois entende que a classificação é matéria legal, não podendo ser disposta
pelas proponentes. A AJ faculta a palavra ao Dr. Sergio Olavo da Costa, o mesmo
expressa que as recuperandas já se valeram do prazo de 90 dias para suspensão e que
seus representados gostariam que o plano seja submetido a votação hoje. Facultada a
palavra a Dra. Raquel Morgado, a mesma indica que o email indicado pelas
recuperandas no item 12.10.1 não funcional e também expõe que não localizou o
formulário indicado pelas Recuperandas não consta nos autos. A AJ indicou que a

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Fls.: 1438

JS

DM recuperanda deve fornecer email válido e disponibilizar amplamente o formulário nos


termos de decisão judicial fls. 77103, item 2.2. Amanda Serafim Rangel, aponta que a
Lecca possui dois créditos distintos, também aponta a existência de uma impugnação

RM de crédito em tramite que discute estes créditos, não há decisão transitada e há a


questão da consolidação, questionando se a recuperanda reconhece a
extraconcursalidade nos mesmo termos informados pela Caixa, e não se opõe a coleta
JS em apartado do crédito garantido por alienação fiduciária. Dra. Priscila Correa pediu que
a recuperanda esclareça em juízo se os 15 milhões apurados consideram o valor dos
imóveis e se os mesmos estão livres e desembaraçados. Também indica que não
FY identificou nos autos sete empresas que estão inoperantes, diz que não identificou o
balanço de atividades, a apuração dos haveres, o recolhimento do imposto de renda.
Ademais, pugna que a recuperanda esclareça qual é a situação econômica das
CJ empresas. Também expõe que não está claro que se as atividades econômicas das
recuperandas são suficientes para fazer jus ao plano proposto. Também pugna que a
votação sobre a consolidação processual seja feita considerando a maioria simples dos
credores, com computo dos votos por cabeça. Destaca que a habilitação para a
assembleia foi dificultada e, por isso, requer que se abra a possibilidade de novos
credores postularem a habilitação a participar na assembleia com direito de voz e voto.
A AJ assevera que, no que tange ao quórum, a lei 11.101 preceitua, em seu art. 42, que
o computo dos votos deve se dar de modo simples e a votação no quórum qualificado
é apenas para o plano de recuperação judicial, garantindo maior representatividade aos
credores em relação ao PRJ proposto. Já no que tange à consolidação processual, a
AJ indica que, conforme sua manifestação de fls. 77.042/77.081, no item 2, já está
sendo discutida em sede de REsp., devendo os patronos acompanharem o processo e
seus recursos. Esclarece, ainda, que o valor constante no fundo recuperacional é em
espécie, não se tratando de valores de bens. Em que pese o art. 56 da lei impor a
limitação de 90 dias a AJ não pode vedar a votação requerida pelas recuperandas, e
facultar a opção aos credores, dada a soberania das decisões assemblares. Passa a
palavra ao Dr. Marcelo Muniz, representante das recuperandas, o mesmo agradece a
participação dos credores e expressa que este é o espaço adequado para ouvi-los. No
que tange a fala dos representantes da Lecca e a Caixa, indica que não convém a
recuperanda impor como devem votar. Cabendo cada credor avaliar a proposta das
recuperandas. A recuperanda se reserva a avaliar oportunamente as medidas para

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Fls.: 1439

JS

DM defender seus direitos. No que tange aos questionamentos sobre o prazo de adesão do
PRJ, o prazo é de 10 dias mas sobreveio decisão judicial concedendo aos credores o
prazo de 30 dias. Requer que os credores deem um novo voto de confiança, optando

RM pela suspensão do conclave, a fim de que a recuperanda passe a realizar as


negociações necessárias. Expõe que as recuperandas gostariam de se reunir com os
credores. Indica que venceram uma licitação na Petrobrás, fato que oportuniza às
JS recuperandas tenham melhor condições de cumprir o PRJ. Esclareceu que o rateio será
pro rata para pagamento da classe I. Por último, aponta que não se trata de uma
suspensão procrastinatória e sim o que se busca é efetivamente os meios e formas de
FY melhorarem as propostas do plano, pede para que os credores comparem o PRJ o
primeiro e o segundo aditivo para que percebam a melhora das condições propostas.
Nessa linha, diz que as recuperandas objetivam de fato melhorar as condições
CJ propostas. Expressa que a recuperação judicial é norteada pelos princípios insculpidos
no art. 37 da lei, função social da empresa, por isso, pugna pela suspensão dos
trabalhos pelo prazo de 30 dias. Por fim, novamente a agradece a participação de todos.
A AJ pugna que as recuperandas disponibilizem no chat um email válido para
comunicação, a AJ indica que todas as manifestações encaminhadas à AJ até o fim
desta assembleia integrarão a ata para todos os efeitos legais. Facultada à palavra ao
patrono das recuperandas, o mesmo esclarece que as recuperandas atuam no campo
de facilites e prestam serviços para empresas que também estão em RJ, assevera que
as empresas continuam operando e celebrando novos contratos. A AJ requer que a
Assemblex coloque em votação, no quórum do art. 42, a suspensão dos trabalhos, para
continuação em nova data, a ser homologada pelo douto juízo, devendo os credores
credenciado acompanharem o processo para ciência, sendo certo que não haverá
novas habilitações, exceto por decisão judicial, e que os links serão enviados a cada um
dos participantes. A AJ destaca, mais uma vez, que deixa de indicar data neste
momento, a fim de que seja a questão submetida ao crivo do juízo após o opinio do
Ministério Público. Informa que as decisões também estarão disponíveis no site da
Administradora Judicial, restando assim a continuação da presente convocação a ser
marcada e homologada pelo juízo recuperacional, devendo o link de acesso ser
remetido pela Assemblex. Por fim, lavrou-se a presente ata, que foi lida e aprovada pela
unanimidade dos credores presentes, solicitando que o advogado da Recuperanda, Dr.
Marcelo Alves Muniz, OAB/SP nº 293.743, bem como dois membros credores votantes

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Fls.: 1440

JS

DM de cada classe a assinassem, nos termos do artigo 37 § 2º da lei 11.101/2005. Por fim,
a Administradora Judicial deu por encerrado os trabalhos às 18 horas, informando que
a Ata será juntada nos autos do processo da Recuperação Judicial, para cumprimento

RM dos devidos fins legais, juntamente com a lista de presença dos credores e demais
anexos.

JS Jamille S
CARLOS MAGNO & MEDEIROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Jamille Medeiros, OAB/RJ nº 166.261
Administradora Judicial do “Grupo Personal-Embrase”
FY
Dr. Marcelo Alves Muniz, OAB/SP nº 293.743
Advogado da Recuperação Judicial do “Grupo Personal-Embrase”
CJ Dr. Denis Brum Marques, OAB/RJ 225.100 Denis M
Secretário
Rachel M
Dra. Rachel Helena Ferreira Morgado, OAB/RJ 141.122
Representante em causa própria - Credora da Classe I

Julio César da Silveira Silva – CPF 108.313.027-71 Julio S


Representante em causa própria - Credor da Classe I
Fabio Y Fábio Naoto Yano – OAB/SP 443.969
Representante do Banco Bradesco - Credor da Classe III

Dra. Carolline Schwartz Jaroslavsky – OAB/RJ 228.080


Carolline J
Representante da Amil Assitência Médica Internacional S.A.- Credor da Classe III

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Renato Curcio Moura criou este documento. (Empresa: Assemblex LTDA, CNPJ: 24.092.269/0001-03,
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Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112373809800000030594530
Fls.: 1443
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 78969
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
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Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Recuperação Judicial

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
Administrador Judicial: CARLOS MAGNO & MEDEIROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Interessado: MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA
Interessado: AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
Interessado: LUIZ CLAUDIO FERREIRA GARCIA
Interessado: ARTHUR EDMUNDO ALVES COSTA
Interessado: CESAR RICHA TEIXEIRA ANANIAS -PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: HELIPARK TAXI AÉREO E MANUTENÇÃO
Interessado: CAROLINE OLIVEIRA SANTOS
Interessado: TELEFONICA BRASIL S/A.
Interessado: LÉIA CARVALHO SOUSA
Interessado: UNIK S.A.
Interessado: MARLENE CARVALHO BARRETO
Interessado: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO-PADRONIZADOS
ALTERNATIVE ASSETS I
Leiloeiro: GUSTAVO MORETTO GUIMARÃES DE OLIVEIRA
Interessado: BANCO DO BRASIL S.A.
Interessado: CITIBANK S.A.
Interessado: PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: UNIDAS SA
Interessado: LUMINOSA CAXIAS 718 ELETRICOS LTDA
Interessado: VALDIR MOREIRA DA SILVA
Interessado: BANCO DO BRASIL
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: SPARTAN DO BRASIL PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Interessado: TRAVESSIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS VIII S.A
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: TELEFÔNICA BRASIL S.A.
Interessado: HYUNDAI CAOA DO BRASIL LTDA
Interessado: ITAÚ UNIBANCO S.A.
Interessado: SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO EM
EDIFICIOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ - SEEACEC
Interessado: CLAYTON VEIGA DOS REIS
Interessado: CÉLIO NUNES

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 18/02/2022

110 CLAUDIOFERREIRA

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Decisão
1- AO. CARTÓRIO

1.1- Fls. 77280/77283; 77285/77288; 77290/77293; 77319/77322; 77324/77327; 77329/77332;


77334/77337; 77339/77342; 77334/77337; 77339/77342; 77344/77347; 77349/77352;
77354/77357; REMOVER essas impugnações de crédito DIRETAMENTE AO "ANEXO 1",
conforme as decisões anteriores reiteradamente havidas no processo, para distribuição autônoma
e por dependência desses pedidos, as quais não foram lidas pelo patrocínio desses credores, pelo
visto.

1.2- Fls. 77295/77317. A credora Wanessa Carvalho de Oliveira deverá peticionar NO PRÓPRIO
INCIDENTE que provavelmente possui, e NÃO nestes autos. É o básico. Intime-se. Após, remova-
se a peça e documentos ao "ANEXO 1".

2- ÀS RECUPERANDAS

2.1- Fls. 77276/77278. Incumbe exclusivamente aos credores, ora indicados pelas recuperandas,
a iniciativa de promover habilitações ou impugnações retardatárias dos respectivos créditos, nada
havendo a ser provido sobre a manifestação das recuperandas. Assim, recebe-se tal petição
apenas a título de divulgação tardia do fato.

2.2- Fls. 78662/78742. Digam as recuperandas sobre a manifestação do BANCO BRADESCO


S/A.

2.3- Fls. 78747/78778. Ante a deliberação havida na AGC "em continuação" aos 10.02.2022, o
juízo aguarda a manifestação das recuperandas sobre a proposta definitiva.

2.4- Fls. 78780/78783. Às recuperandas para manifestação.

2.5- Fls. 78856/78860 e documentos de instrução. Com efeito, a múltipla alteração introduzida pela
Lei Federal nº 14.112/2020 na Lei Federal nº 11.101/2005 buscou efetivar correções e afastar
distorções no tratamento legal da recuperação judicial. A inserção do §9º no artigo 56 da Lei
11.101/2005 ("§ 9º Na hipótese de suspensão da assembleia-geral de credores convocada para
fins de votação do plano de recuperação judicial, a assembleia deverá ser encerrada no prazo de
até 90 (noventa) dias, contado da data de sua instalação") veio trazer limitação temporal à
prorrogação da Assembleia Geral de Credores (AGC) e, em consequência, sobre a definição
quanto ao Plano de Recuperação Judicial (PRJ). No caso dos autos, como bem ressaltado pela
Administração Judicial e pelo Ministério Público em suas últimas manifestações, o prazo legal já foi
superado, eis que a AGC foi iniciada em 09.11.2021, continuada em 10.02.2022 e - mais uma vez -
prorrogada em sua continuidade, conforme a ata de fls. 78861/78869, com o objetivo declarado na
ocasião de realizar "adequações no plano proposto" (leia-se o novo aditivo ao PRJ que veio às fls.
78747/78778, acostado ao processo em 10.02.2022 - na manhã da data da AGC). Porém, essa
alteração legislativa é de 24.12.2020, momento posterior à instalação da AGC em 09.11.2021 e
que deliberou a primeira suspensão. Como a lei nova (que traz prazo limitativo anteriormente
inexistente) não pode causar surpresas aos seus destinatários, entendo que a aplicação do §9º do
artigo 56 da Lei 11.101/2005 deve ser temperada em concreto, cabendo admitir-se, assim, a nova
prorrogação ajustada em AGC (em continuação) de 10.02.2022. Por outro lado, agora que já se
conhece a limitação legal, esta deve ser observada para adiante, de modo que o juízo DEFERE a
deliberação tomada na AGC (em continuação) de 10.02.2022, aderindo à data sugerida pela AJ à

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fl. 78860 e determinando que a AGC (em continuação) ocorra aos 16.03.2022. O AJ deverá tomar
as providências de estilo. Ficam, porém, advertidos os atores processuais que o juízo NÃO irá
admitir nova suspensão da AGC, sendo impositiva a votação definitiva dos temas atinentes à
presente recuperação judicial e a solução assemblear sobre os destinos do caso concreto. Em
consequência dessa decisão, fica o 'stay period' definido no item 3.1 de fl. 69237, que encerraria
aos 28.02.2022, necessariamente prorrogado para até 31.03.2022, viabilizando a análise judicial
dos desdobramentos decorrentes do que restar decidido na AGC (em continuação) ora definida
para 16.03.2022, valendo a presente decisão, digitalmente assinada pelo juiz signatário, como
ofício de comunicação a qualquer interessado.

2.6- Fls. 73801/73803 c/c fls. 78964/78965. Às recuperandas PARA CUMPRIR o que foi
determinado no item 3.1 de fl. 73904 (intimação de fl. 78954 aos 14.02.2022), cabendo-lhes
esclarecer o que é questionado pelo Ministério Público, no prazo de até 10 dias.

3- À ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL

3.1- Fls. 76587/76591 x Fls. 78662/78742. Ao AJ sobre a manifestação do BANCO BRADESCO


S/A, o qual reconhece EM PARTE a anterior manifestação das recuperandas, afirmando:
"(...) O Bradesco concorda com o pedido das Recuperandas para a exclusão do crédito lastreado
pela Cédula de Crédito Bancário n.º 237_3394_1311 ["CCB"], cujo valor atualizado até o pedido
desta Recuperação Judicial perfaz o montante de R$ 2.673.016,11 [Doc. 01], tendo em vista a
natureza extraconcursal do crédito, como indicado em sua impugnação de crédito e
expressamente reconhecida pelas Recuperandas (...)"
"(...) Ainda, o Bradesco se opõe ao requerimento das Recuperandas para abatimento do crédito
originado dos instrumentos particulares, com efeitos de escritura pública registrados sob nº
000755504-0 e 000755303-P-0 ["Contratos de Financiamento" - Doc. 02 e 03].....Isso poque os
dois instrumentos são na verdade contratos de financiamento firmados entre o Bradesco e a
empresa WMartins Licenciamento, Arrendamento e Gestão de Marcas e Patentes Ltda., inscrita
no CNPJ sob n.º 09.420.812/0001-60, que não compõe o polo ativo desta Recuperação Judicial
(...)"

3.2- Fls. 78780/78783. À Administração Judicial para manifestação.

3.3- Fls. 78856/78860. Vide decisão acima (item 2.5), acerca da AGC em continuação para a data
sugerida.

3.4- Fls. 78964/78965. À Administração Judicial para ciência da manifestação do MP.

4- RAPHAEL GALANI DA SILVA NUNES

4.1- Fls. 77114/77275. Nada a prover. Leia-se o que já foi decidido anteriormente nos autos,
conforme item de fls. 73463/73466 e item 5.1 de fl. 73905.

5- ALISON RODRIGO DE ANDRADE e outros.

5.1- Fls. 77359/77360. Objeção a plano ou aditivo. Leia-se o que já foi externado por este juízo na
decisão de fls. 77102/77105, exarada e disponibilizada na madrugada de 09.02.2022, conforme
consta da assinatura digital ao rodapé:
"4.1- (...) Por outro lado, a manifestação de "discordância" ao aditivo é realizada em AGC, sendo
inusitado peticionar nos autos para tal manifestação. Leiam-se, a propósito, os itens 4.1 e 5.1 de
fls. 73903/73905, item 4.2 de fls. 74026/74028 e a bem lançada petição de esclarecimento do AJ
às fls. 77042/77081".
De outro lado, leia-se o item 2.2 da mesma decisão:

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"2.2- Fl. 77077 c/c fl. 77080, item F. Na linha do que apontado pela administração judicial na
manifestação ora referida e para que fique claro a todos os credores (alguns já reclamando do
assunto), determino às recuperandas que ofertem ostensivamente, nestes autos e em seu site de
internet, o formulário de opção de pagamento aos credores, restando fixado o prazo de ATÉ 30
DIAS, a partir da HOMOLOGAÇÃO do Plano de Recuperação Judicial (se houver), para que os
credores SUBMETIDOS à recuperação judicial E JÁ INSCRITOS no Quadro Geral de Credores
ainda que com IMPUGNAÇÃO de crédito pendente de julgamento), possam manifestar a sua
opção, mediante chave eletrônica específica para essa finalidade, a ser disponibilizada pelas
recuperandas. Por outro lado, observado que haverá HABILITAÇÕES de crédito, presentes ou
futuras, cuja sentença transitará em julgado em momento posterior a tal lapso, fica estabelecido o
mesmo prazo de ATÉ 30 DIAS para a manifestação de vontade, a contar da respectiva
INSCRIÇÃO de crédito no Quadro Geral de Credores".
Assim, nada a prover.

6- BANCO DO BRASIL

6.1- Fls. 78653/78660. Objeção a plano ou aditivo. Leia-se o que já foi externado por este juízo na
decisão de fls. 77102/77105, exarada e disponibilizada na madrugada de 09.02.2022, conforme
consta da assinatura digital ao rodapé:
"4.1- (...) Por outro lado, a manifestação de "discordância" ao aditivo é realizada em AGC, sendo
inusitado peticionar nos autos para tal manifestação. Leiam-se, a propósito, os itens 4.1 e 5.1 de
fls. 73903/73905, item 4.2 de fls. 74026/74028 e a bem lançada petição de esclarecimento do AJ
às fls. 77042/77081".
Assim, nada a prover.

7- RITA VALDERISA DE OLIVEIRA SILVA e DEUGIMARA DO NASCIMENTO

7.1- Fls. 78785/78789. Objeção a plano ou aditivo. Leia-se o que já foi externado por este juízo na
decisão de fls. 77102/77105, exarada e disponibilizada na madrugada de 09.02.2022, conforme
consta da assinatura digital ao rodapé:
"4.1- (...) Por outro lado, a manifestação de "discordância" ao aditivo é realizada em AGC, sendo
inusitado peticionar nos autos para tal manifestação. Leiam-se, a propósito, os itens 4.1 e 5.1 de
fls. 73903/73905, item 4.2 de fls. 74026/74028 e a bem lançada petição de esclarecimento do AJ
às fls. 77042/77081".
Assim, nada a prover.

8- NATALIA CARNEIRO LUCAS PAES

8.1- Fls. 78791/78794. Se a credora possui impugnação de crédito tombada sob o nº 0049314-
12.2021.8.19.0021, deverá aguardar até que transite em julgado a sentença a ser ali proferida, não
tendo qualquer cabimento a pretensão AQUI veiculada para retificação imediata do crédito.
No mais, leia-se o que já foi externado por este juízo na decisão de fls. 77102/77105, exarada e
disponibilizada na madrugada de 09.02.2022, conforme consta da assinatura digital ao rodapé:
"4.1- (...) Por outro lado, a manifestação de "discordância" ao aditivo é realizada em AGC, sendo
inusitado peticionar nos autos para tal manifestação. Leiam-se, a propósito, os itens 4.1 e 5.1 de
fls. 73903/73905, item 4.2 de fls. 74026/74028 e a bem lançada petição de esclarecimento do AJ
às fls. 77042/77081".
Assim, nada a prover.

9- CARLA DADIANI LEITE BARROS, FLÁVIA FERREIRA DA SILVA e MARCELI BARROS

9.1- Fls. 78796/78797. Se a habilitação ou impugnação de crédito já foi solucionada e transitou em


julgado, a parte credora deve dirigir-se DIRETAMENTE à Administração Judicial para postular a

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rerratificação do QGC, como externado, por exemplo, na manifestação de fl. 77078, segundo
parágrafo.

10- BULLLA S/A (atual denominação de UNIK S/A)

10.1- Fls. 78799/78854. Se a habilitação ou impugnação de crédito já foi solucionada e transitou


em julgado, a parte credora deve dirigir-se DIRETAMENTE à Administração Judicial para postular
a rerratificação do QGC, como externado, por exemplo, na manifestação de fl. 77078, segundo
parágrafo.

Duque de Caxias, 18/02/2022.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 44Y8.IMRP.MQGS.RX93


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 18/02/2022 14:24:38


Local: TJ-RJ

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112373822700000030594531?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112373822700000030594531
Fls.: 1448
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Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
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Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
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Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
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Interessado: BANCO DO BRASIL S.A.
Interessado: CITIBANK S.A.
Interessado: PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: UNIDAS SA
Interessado: LUMINOSA CAXIAS 718 ELETRICOS LTDA
Interessado: VALDIR MOREIRA DA SILVA
Interessado: BANCO DO BRASIL
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: SPARTAN DO BRASIL PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Interessado: TRAVESSIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS VIII S.A
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: TELEFÔNICA BRASIL S.A.
Interessado: HYUNDAI CAOA DO BRASIL LTDA
Interessado: ITAÚ UNIBANCO S.A.
Interessado: SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO EM
EDIFICIOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ - SEEACEC
Interessado: CLAYTON VEIGA DOS REIS
Interessado: CÉLIO NUNES

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Catarina Cinelli Vocos Camargo

Em 01/03/2023

110 CATARINACINELLI

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 7429c3f
Fls.: 1449
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Decisão
1) Fls. 96424/96435- Considerando que na data de ontem (28/02/2023) venceu o "stay period", já
prorrogado por diversas vezes anteriormente, urge analisar o pedido de sua nova prorrogação, o
que passo a fazer mais detidamente.

Importante notar que o presente processo de recuperção judicial foi distribuído em 03/08/2018, ou
seja, há cerca de 4 (quatro) anos e meio. Da mesma forma o processo alcança as vultuosas 96944
páginas. Tudo isso, ainda sem a aprovação do plano de recuperação.

Por outro lado, na petição sob análise, a Recuperanda explicita as datas de agendamento das
Assembléias Gerais de Credores, demonstrando a atuação no sentido de buscar a aprovação do
plano de recuperação mesmo entre aquelas Recuperandas cujos planos foram objetados.

Assim sendo, em derradeira e última oportunidade, CONCEDO A PRORROGAÇÃO DO "STAY


PERIOD" por mais 180 (cento e oitenta) dias.

Intime-se o AJ para que diga se concorda com as datas e os termos das AGCs apresentadas em
fl. 96430.
Em caso positivo, DEFIRO DESDE JÁ realização das AGCs nas datas e nos termos
apresentados pelas Recuperandas em fls. 9624/96435.

2) Após a manifestação do AJ, voltem novamente cls. para análise dos outros pedidos e das
outras peças anteriormente juntadas.

Duque de Caxias, 01/03/2023.

Catarina Cinelli Vocos Camargo - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Catarina Cinelli Vocos Camargo

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4DXM.IH19.WRKA.IEK3


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Øþ

110 CATARINACINELLI

CATARINA CINELLI VOCOS CAMARGO:32094 Assinado em 01/03/2023 13:33:53


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 7429c3f
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112373839400000030594532?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112373839400000030594532
Fls.: 1450
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 9164
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Concurso de Credores / Recuperação Judicial e Falência

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Procurador: CESAR RODRIGO NUNES
Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
Administrador Judicial: CARLOS MAGNO, NERY & MEDEIROS
Interessado: AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
Interessado: ARTHUR EDMUNDO ALVES COSTA
Interessado: MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA
Interessado: LUIZ CLAUDIO FERREIRA GARCIA

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 06/02/2019

Decisão
HISTÓRICO

1) AGRAVO DE INSTRUMENTO. Fls. 2558/2573 (Gávea S/A). Mantenho a decisão de fls.


2050/2051, sendo certo que o AI 0062113-58.2018.8.19.0000 pende de julgamento SEM pedido de
informações, como apurado na intranet. Nada a prover.

2) AGRAVO DE INSTRUMENTO. Fls. 7237/7273 (Lecca S/A). Mantenho a decisão de fls.


6201/6202, sendo certo que o AI 0000702-77.2019.8.19.0000 pende de julgamento SEM pedido
de informações, como apurado na intranet. Nada a prover.

3) AGRAVO DE INSTRUMENTO. Fls. 8797/8812 (AEAC e outros). Mantenho a decisão de fls.


3568/3569, sendo certo que o AI 0002164-69.2019.8.19.0000 pende de julgamento SEM pedido
de informações, como apurado na intranet. Nada a prover.

4) OFÍCIOS DO STJ. CC 162252/RJ. Fls. 3351/3354 e 3485/3488. Respondi aos pedidos de


informações da Exmª Min. Relatora, conforme ofício e malote digital retro. Nada a prover.

5) OBJEÇÕES AO PRJ. Fls. 4964/4967 (Pottencial Seguradora S/A); fls. 5010/5015 (Confecções
Modas Francos Eireli-ME); fl. 6464 (Vigban Empresa de Vigilância Bancária, Comercial e Industrial
Eireli). MANIFESTAÇÃO DO AJ. Fls. 8006/8013. AGUARDE-SE A AGC.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 7b84616
Fls.: 1451
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 9165
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

AO CARTÓRIO PARA CUMPRIR

6) ACESSO DO MPT AOS AUTOS. Fl. 8015. Oficie-se "de ordem" ao Dr. Procurador do Trabalho
da PRT da 1ª Região, referindo ao Inquérito Civil ali indicado, informando que se trata de processo
eletrônico e que deverá informar email e os dados de qualificação pessoal para obter senha de
acesso à integralidade dos autos, alcançando-se assim todas as informações pretendidas.

7) ACESSO DA PGFN AOS AUTOS. Fl. 3112/3121 c/c Fl. 3320, item 6: Providencie o cartório o
atendimento ao Dr. Procurador da Fazenda Nacional, como antes já determinado, certificando a
providência.

8) BLOQUEIOS DE DISPONIBILIDADES. Fls. 3392/3405. Com razão as recuperandas. A


multiplicidade de reclamações trabalhistas e demais execuções de outros credores podem
conduzir à prática de bloqueios de valores pela via do BacenJud ou na "boca do caixa", pondo em
risco o propósito de recuperação judicial que tem curso nesta sede. Assim, DEFIRO E
DETERMINO que sejam oficiados o BACEN e as INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS indicadas no
quadro-resumo de fl. 3404, para que se abstenham de proceder ao bloqueio judicial de
disponibilidades bancárias das recuperandas, bem como procedam ao desbloqueio acaso já
efetivado, eis que compete exclusivamente ao juízo da recuperação judicial decidir sobre medidas
urgentes que envolvam o patrimônio das sociedades recuperandas (STJ - CC 162252/RJ).
Providenciem as recuperandas o recolhimento de custas e, como lhes aprouver, cópias de peças
do processo para instrução dos ofícios.

AO AJ PARA PROVIDÊNCIAS

9) HABILITAÇÕES OU IMPUGNAÇÕES DE CRÉDITOS: fls. 7219/7222; 7275/7290; 7294/7301;


7303/7309; 7311/7371; 7373/7410; 7529/7531; 7675/7677; 7838/7840; 8026/8047; 8054/8061;
8063/8065; 8214/8216; 8413/8415; 8525/8526; 8532/8535; 8680/8682; 8702/8709; 8711/8716;
8718/8722; 8733/8734; 8736/8737; 8742/8743; 8747/8761; 8765/8766; 8859/8864; 9043/9045;
9071; 9075/9077; 9083/9085; 9091/9093; 9099/9101; 9106/9108; 9113; 9130/9133; 9135/9136;
9148/9149: AO ADMINISTRADOR JUDICIAL;

ÀS RECUPERANDAS; COM A VINDA DA INFORMAÇÃO, AO AJ E MP

10) PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL. Fls. 2767/2926. MANIFESTAÇÃO DO MP. Fl. 3571.
MANIFESTAÇÃO DO AJ. Fls. 8006/8013. INFORMAÇÃO DO BANCO ITAÚ LEASING S/A. Fls.
8777/8779. A aeronave indicada pelo Banco Itaú está quitada desde junho/2015. Esclareçam as
recuperandas qual a localização e estado de conservação desta, bem como seu valor e se está
arrolada dentre aqueles bens indicados às fls. 2891/2926. Com o esclarecimento, intimem-se o AJ
e o MP sobre tal informação e o mais acrescido desde fl. 3571 (MP) e 8006/8013 (AJ).

Duque de Caxias, 06/02/2019.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 7b84616
Fls.: 1452
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 9166
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Código de Autenticação: 46YG.MWAJ.SSXH.EC82


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Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 06/02/2019 09:04:31


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 7b84616
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112373851000000030594533?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112373851000000030594533
Fls.: 1453
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 55034
Comarca de Duque de Caxias
Cartório da 4ª Vara Cível 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br
Processo Eletrônico
Nº do Ofício : 630/2020/OF

Duque de Caxias, 04 de novembro de 2020

Processo Nº: 0043514-08.2018.8.19.0021


Distribuição:03/08/2018
Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Recuperação Judicial
Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. e
outros Administrador Judicial: CARLOS MAGNO, NERY & MEDEIROS e outros

Prezado Senhor,

Solicito a V.Sa. as providências necessárias no sentido de seja anotado no


SISBAJUD, onde e como couber, o IMPEDIMENTO DE BLOQUEIO contra as pessoas das
recuperandas abaixo listadas, tendo em vista o processo de recuperação judicial em curso
neste juízo universal.

- CNPJ 00.277.106/0001-37 (PERSONAL SERVICE REC. HUMANOS E ASSESSORIA


EMPRESARIAL LTDA)
- CNPJ 06.538.378/0001-20 (PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA) - CNPJ
04.793.029/0001-29 (QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIP. DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA)
- CNPJ 02.249.938/0001-75 (QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL
LTDA)
- CNPJ 02.249.492/0001-89 (QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA)
- CNPJ 57.574.154/0001-04 (EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA
LTDA)
- CNPJ 04.532.722/0001-48 (EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA)
- CNPJ 64.162.795/0001-17 (EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA)
- CNPJ 06.337.560/0001-12 (M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A).

Atenciosamente,

Claudio Augusto Annuza Ferreira


Juiz de Direito

BACEN

Código para consulta do documento/texto no portal do TJERJ: 47IB.N156.E6K3.6XS2


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60 RENATASAG

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 04/11/2020 20:12:58


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 21/06/2023 12:37:54 - 6c70642
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23062112373862100000030594534?instancia=1
Número do processo: 0000308-56.2017.5.17.0191
Número do documento: 23062112373862100000030594534
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

35eaf18 28/03/2017 14:51 Petição Inicial Petição Inicial

52e1044 28/03/2017 14:51 PROCURAÇÃO Procuração

Declaração de
b2ed592 28/03/2017 14:51 DECLARAÇÃO Hipossuficiência

8803137 28/03/2017 14:51 CTPS CTPS

Registro Geral - RG -
7dda8f3 28/03/2017 14:51 RG Carteira de Identidade
Civil

1ec1930 28/03/2017 14:51 AVISO PRÉVIO Aviso Prévio

5d3cd54 28/03/2017 14:51 EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário

Extrato de Conta do
cf03109 28/03/2017 14:51 EXTRATO DE FGTS FGTS

Convenção Coletiva de
4d1fe92 28/03/2017 14:51 CCT 2015-2016 Trabalho

Convenção Coletiva de
3559049 28/03/2017 14:51 ADITIVO ASSEIO 2015-2016 Trabalho

Convenção Coletiva de
2f72b24 28/03/2017 14:51 ADITIVO ASSEIO 2016-2016 Trabalho

3845474 30/03/2017 10:32 Decisão Decisão

5e09693 07/04/2017 11:12 CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA Certidão

47b29c6 07/04/2017 13:54 Notificação Notificação

f1e9df9 07/04/2017 13:54 Notificação Notificação

288a91f 07/04/2017 13:54 Notificação Notificação

8a12d63 20/04/2017 19:52 Manifestação Manifestação

Substabelecimento
2202cde 20/04/2017 19:52 SUBSTABELECIMENTO com Reserva de
Poderes

b5fd916 26/04/2017 13:08 Decurso de prazo Certidão

1a4a945 04/05/2017 12:13 Despacho Despacho

46bc480 04/05/2017 13:43 Notificação Notificação

94896b9 04/05/2017 13:43 Notificação Notificação

b7a9c9c 14/05/2017 22:02 Devolução de mandado Certidão

e96a3c2 18/05/2017 17:38 Habilitação em processo Manifestação

0323c74 18/05/2017 17:38 INSTRUMENTOS PROCURATÓRIOS Procuração

a063c63 19/05/2017 18:09 Petição em PDF Petição em PDF

516e36b 19/05/2017 18:09 1 - INFORMA BLOQUEIO PETROBRAS Manifestação

03c7356 19/05/2017 18:09 2 - COMPROVANTE DE CADASTRO DE BLOQUEIO Documento Diverso

f369e25 22/05/2017 16:22 Petição em PDF Petição em PDF

f2a3c49 22/05/2017 16:22 1 - CONTESTAÇÃO PETROBRAS Contestação


3a4c87f 22/05/2017 16:22 2 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Carta de Preposição

3a7c097 22/05/2017 16:22 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO Documento Diverso

92f93c5 22/05/2017 16:22 ANEXO CONTRATUAL (1) Documento Diverso

ab70c47 22/05/2017 16:22 ANEXO CONTRATUAL (2) Documento Diverso

ed23e4a 22/05/2017 16:22 ANEXO CONTRATUAL (3) Documento Diverso

0fa2743 22/05/2017 16:22 ANEXO CONTRATUAL (4) Documento Diverso

0ec19c8 22/05/2017 16:22 ANEXO CONTRATUAL (5) Documento Diverso

34a8510 22/05/2017 16:22 CARTA PERMISSIVA DE APLICAÇÃO CONTRATUAL Documento Diverso

d700b7b 22/05/2017 16:22 COMUNICADO DE ENCERRAMENTO CONTRATUAL Documento Diverso

f52a530 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (1) Documento Diverso

bee9f0e 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (2) Documento Diverso

4aa71a3 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (3) Documento Diverso

6e70f04 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (4) Documento Diverso

5d42b26 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (5) Documento Diverso

827c2e6 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (6) Documento Diverso

8daad56 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (7) Documento Diverso

61b9041 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (8) Documento Diverso

ba70dcc 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (9) Documento Diverso

6354c99 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (10) Documento Diverso

3842818 22/05/2017 16:22 CONTRATO PERSONAL SERVICE (11) Documento Diverso

3587009 22/05/2017 16:48 Habilitação em processo Contestação

64416c9 22/05/2017 16:48 2.FICHA FINANCEIRA Recibo de Salário

1055bd1 22/05/2017 16:48 1.KIT REPRESENTAÇÃO Procuração

Termo de
Homologação de
d75202a 22/05/2017 16:48 3.KIT DEMISSIONAL Rescisão do Contrato
de Trabalho

d14ecb9 22/05/2017 16:48 4.desmobilizacao-geral - parte 1 Documento Diverso

2f17e8c 22/05/2017 16:48 5.desmobilizacao-geral - parte 2 Documento Diverso

cd18094 22/05/2017 16:48 6.desmobilizacao-geral - parte 3 Documento Diverso

77530ff 22/05/2017 16:48 7.desmobilizacao-geral - parte 4 Documento Diverso

e9b39b8 24/05/2017 10:58 Ata da Audiência Ata da Audiência

b13ede1 24/05/2017 20:27 JUNTADA DE CARTA DE PREPOSIÇÃO Manifestação

1be0691 24/05/2017 20:27 CARTA DE PREPOSIÇÃO Carta de Preposição

e70dba8 06/06/2017 14:41 Despacho Despacho

962ba75 07/06/2017 13:06 Notificação Notificação

Apresentação de
3c9a485 20/06/2017 09:06 Laudo Pericial Laudo Pericial

Apresentação de
f4b6193 20/06/2017 09:06 LAUDO FINAL Laudo Pericial

c2622ad 27/06/2017 11:27 Sentença Sentença


3bee11b 27/06/2017 14:55 Notificação Notificação

Embargos de
209f73d 04/07/2017 14:33 Petição em PDF Declaração

2faf404 04/07/2017 14:33 ROSANGELA PEREIRA DE SOUZA. EMBARGOS Petição em PDF


DECLARAÇÃO. CONTRADIÇÃO E OMISSÃO
ebf9db3 07/07/2017 19:02 Recurso Ordinário Recurso Ordinário

Substabelecimento
e1d1d24 07/07/2017 19:02 1.SUBSTABELECIMENTO com Reserva de
Poderes

a352de8 07/07/2017 19:02 2.PLANILHA Planilha de Cálculos

970b020 07/07/2017 19:02 3.GUIAS Guia GRU - Custas

Comprovante de
5e8ab33 07/07/2017 19:02 4.RECIBOS Depósito Recursal

c31e570 10/07/2017 18:06 Despacho Despacho

de7ff7c 10/07/2017 18:50 Notificação Notificação

d7e895c 14/07/2017 18:54 Manifestação ao ED da reclamante Manifestação

5e88d9e 14/07/2017 18:54 substabelecimento Documento Diverso

ceb41e2 17/07/2017 10:35 Petição em PDF Petição em PDF

35435fc 17/07/2017 10:35 MANIFESTAÇÃO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - Manifestação


PETROBRAS
Planilha de Cálculos
9886d33 07/08/2017 12:33 Planilha de cálculo de Liquidação
Elaborada por Perito

Planilha de Cálculos
1e146fb 07/08/2017 12:33 308.2017 de Liquidação
Elaborada por Perito

9b044e9 07/08/2017 18:06 Decisão Decisão

ac62271 08/08/2017 12:44 Notificação Notificação

cffc3d9 17/08/2017 15:47 RO DA RECLAMANTE Recurso Ordinário

733e90c 23/08/2017 14:13 Alvará Alvará

ba9342d 05/10/2017 19:01 Decisão Decisão

9976f04 06/10/2017 16:50 Notificação Notificação

76f6078 06/10/2017 16:50 Notificação Notificação

711bc24 17/10/2017 16:52 Petição em PDF Petição em PDF

5ae4a02 17/10/2017 16:52 CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO - Contrarrazões


PETROBRAS
2321b75 07/02/2018 17:39 Certidão de OS Certidão

43cb80c 20/07/2018 11:26 Acórdão Acórdão

ad23228 20/07/2018 12:08 Intimação Intimação

e0ebb60 20/07/2018 12:08 Intimação Intimação

1a6eaef 20/07/2018 12:08 Intimação Intimação

4fdcec2 01/08/2018 18:08 Recurso de Revista Recurso de Revista

2bdceb1 01/08/2018 18:08 Documento Diverso Documento Diverso

e05556b 01/08/2018 18:08 Documento Diverso Documento Diverso


cdf6b98 01/08/2018 18:08 Procuração Procuração

18abeed 06/08/2018 16:18 CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO Certidão

0e87f93 15/02/2019 19:28 Decisão Decisão

cba98c2 15/02/2019 19:28 Decisão Notificação

554a3f0 21/02/2019 18:24 Publicação no DEJT e suspensão de prazo Certidão

Agravo de Instrumento
7cbf85f 06/03/2019 12:13 AGRAVO DE INSTRUMENTO em Recurso de Revista

a72e3ad 06/03/2019 12:13 GUIA DE PREPARO QUITADA Documento Diverso

47e3887 06/03/2019 15:04 Jurisprudência Manifestação

df414a0 14/03/2019 09:25 Decisão Decisão

3a08b0a 14/03/2019 09:25 Decisão Notificação

77fb5af 20/03/2019 12:56 Publicação no DEJT Certidão

1cd2ac7 27/03/2019 21:13 Contrarrazões de Recurso de Revista Contrarrazões

cf45f84 27/03/2019 21:14 Contraminuta de Agravo de Instrumento Contraminuta

4519c0c 04/04/2019 18:09 Certidão de Remessa Certidão

5e7424c 18/06/2019 09:45 TST - Certidão Documento Diverso

c8b7362 01/07/2019 19:07 TST - Termo de Autuação Documento Diverso

0f17d7e 01/08/2019 10:40 TST - Termo de Distribuição Documento Diverso

30bf25c 01/08/2019 10:40 Capa de Processo Documento Diverso

6233c84 14/08/2019 11:54 TST - Visto. À Pauta Documento Diverso

b67e6be 16/08/2019 19:00 TST - Certidão de Inclusão em Pauta Documento Diverso

564aecf 27/08/2019 13:30 TST - Certidão de Julgamento Documento Diverso

7a7bea3 27/08/2019 16:14 TST - Acórdão Documento Diverso

03f56cc 28/08/2019 00:00 TST - Certidão de Divulgação/Publicação de Acórdão Documento Diverso

047e919 25/09/2019 15:33 TST - Certidão de Trânsito em Julgado Documento Diverso

ecb8786 25/09/2019 17:41 TST - Termo de Remessa ao TRT Documento Diverso

42097d2 25/09/2019 17:41 TST - Certidão de Origem de Documento Eletrônico Documento Diverso

14a7472 04/10/2019 18:35 Despacho Despacho

Apresentação de
ab89938 17/10/2019 08:42 Apresentação de Esclarecimentos ao Laudo Pericial Esclarecimentos ao
Laudo Pericial

f897726 17/10/2019 08:42 cálculo1 Planilha de Cálculos

481d72e 17/10/2019 08:42 cálculo2 Planilha de Cálculos

b5c6dae 17/10/2019 08:42 cálculo3 Planilha de Cálculos

91f05e5 21/10/2019 17:47 Certidão Certidão

92b8756 30/10/2019 11:16 Intimação Intimação

99652d3 30/10/2019 11:16 Intimação Intimação

76c6fa0 30/10/2019 11:16 Intimação Intimação

833082a 06/11/2019 12:13 Concordância de cálculo Manifestação

871b48d 11/11/2019 17:02 1 - IMPUGNAÇÃO AOS CÁLCULOS - PETROBRAS Impugnação


3a7be58 11/11/2019 17:02 2 - PLANILHA DE CÁLCULO Documento Diverso

8ebdd8a 04/02/2020 13:11 Despacho Despacho

9a4ad38 29/04/2020 14:33 Certidão Certidão

378e19d 29/04/2020 14:33 0000308-56.2017.5.17.0191-Esclarecimentos-1 Documento Diverso

b587050 29/04/2020 14:33 0000308-56.2017.5.17.0191-Esclarecimentos-2 Documento Diverso

844446a 30/04/2020 14:32 Decisão Decisão

3a46998 30/04/2020 14:33 Intimação Intimação

e361e68 09/06/2020 11:11 Manifestação Manifestação

Planilha de Atualização
cb31b2e 05/08/2020 15:28 Atualização de Cálculos

18bc449 18/08/2020 16:07 Decisão Decisão

70fc3ee 18/08/2020 16:08 Intimação Intimação

a851f89 25/08/2020 13:38 Dados bancários Manifestação

Correspondência ou
4793af6 25/11/2020 18:20 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Correspondência ou
cf0c43a 01/12/2020 16:54 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

108c9d5 01/12/2020 16:54 anexo 308 2017 Documento Diverso

9ed0757 02/12/2020 16:20 Certidão Certidão

Correspondência ou
2a87d2c 02/12/2020 16:21 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

e9b71b6 03/12/2020 10:29 Alvará Alvará

edaa790 04/12/2020 12:49 Certidão Certidão

Correspondência ou
cd56c42 04/12/2020 12:51 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Planilha de Atualização
84f2773 04/12/2020 13:05 Atualização de Cálculos

50da04f 16/04/2021 17:12 Intimação Intimação

aa745ee 27/05/2021 17:00 Certidão Certidão

72e0c95 01/06/2021 15:32 Certidão CONSULTA SISBAJUD Certidão

f9e465d 01/06/2021 15:32 RECIBO DE PROTOCOLAMENTO DE BLOQUEIO DE Recibo


VALORES proc. 308-2017
a5d7b61 07/06/2021 12:01 Certidão SISBAJUD NEGATIVO Certidão

ca410bf 07/06/2021 12:01 SISBAJUD NEGATIVO proc 308-2017 Documento Diverso

20a8ea2 07/06/2021 12:02 Certidão OS OFERECER MEIOS PROSSEGUIMENTO Certidão

Solicitação de
2c79fce 29/06/2021 08:00 Solicitação de Habilitação Habilitação

043ff17 29/06/2021 08:00 Contrato Social Contrato Social

72eabd1 29/06/2021 08:00 Procuração Procuração

4fc0aec 29/06/2021 08:00 Revogação de Instrumento de Mandato - Thiago Bressani Procuração

d9654b5 29/06/2021 08:00 Carta de Preposição Carta de Preposição


866c91d 29/06/2021 08:00 CONFLITO + DECISÃO RECUPERAÇÃO JUDICIAL Procuração

1b1e749 29/06/2021 08:00 6 PRORROGAÇÃO Procuração

Solicitação de
6f16f81 30/06/2021 19:05 HABILITACAO Habilitação

0dbc7cb 30/06/2021 19:05 peticaodehabilitacao1grau Procuração

48e0235 30/06/2021 19:05 substabelecimentovosgerau16062021assinadodigitalmente Procuração

3a0cac4 30/06/2021 19:05 proc_ad_jud_1409-001 Procuração

8ea9485 30/06/2021 19:05 proc_ad_jud_1409-003 Procuração

5109394 30/06/2021 19:05 estatutosocialpb_age300919 Estatuto

3919d39 30/06/2021 19:05 extratoetermodeposse_presidentecastellobranco Contrato Social

eced006 30/06/2021 19:05 extrato_eleicaorobertocastellobrancoparapresidenterca_1579_it Contrato Social


em_4
bfe8ccb 22/07/2021 16:58 Intimação Intimação

046b220 12/08/2021 11:09 suspensão da execução Manifestação

6f85b39 12/08/2021 11:09 conflito + decisão Documento Diverso

a3ad61f 12/08/2021 11:09 prorrogação Documento Diverso

81e8293 13/08/2021 13:05 Despacho Despacho

2bd01a0 13/08/2021 13:06 Intimação Intimação

f013f73 13/08/2021 13:06 Intimação Intimação

Planilha de Atualização
b5ff92f 13/07/2022 18:27 Atualização de Cálculos

b4335a1 23/08/2022 13:01 Decisão Decisão

1a450f2 23/08/2022 13:02 Intimação Intimação

a52a36d 09/09/2022 15:28 Intimação Intimação

Correspondência ou
6f2aa71 04/10/2022 12:48 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Comprovante de
bb45718 04/10/2022 12:48 308 Documento_a72e3ad Depósito Judicial

Comprovante de
5a866e6 04/10/2022 12:48 308 Documento_e05556b Depósito Judicial

458d3f3 04/10/2022 12:50 Intimação Intimação

40551f0 26/10/2022 09:25 Junta Dados Bancários Manifestação

Correspondência ou
fa75124 18/11/2022 15:58 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Planilha de Atualização
aeb1280 18/11/2022 16:08 Atualização de Cálculos

ab1ad81 18/11/2022 16:11 Alvará Alvará

047152e 21/11/2022 14:26 Certidão Certidão

Solicitação de
d0a83d6 13/12/2022 17:48 Solicitação de Habilitação Habilitação

6be0e44 13/12/2022 17:48 SubstabelecimentoOUTUBRO2022MGeES Procuração

af02919 13/12/2022 17:48 relatorio-verificador- Procuração


20221007_substabelecimento_Vosgerau_MG_ES
87510b4 13/12/2022 17:48 Proc_ad_jud_Juridico_30-08 Procuração

828317c 13/12/2022 17:48 Ext_RCA_1689_eleicao_Pres_Caio Procuração

640ad27 13/12/2022 17:48 Estatuto Social_2020_11_30 Procuração

3153d18 29/03/2023 12:55 Intimação Intimação

61f02ae 03/04/2023 13:18 Manifestação Manifestação

fe9cfa3 18/05/2023 17:17 Embargos à Execução Embargos à Execução

Comprovante de
3e019e7 18/05/2023 17:17 impressao - guia - 0000308-56.2017.5.17.0191 Depósito Judicial

Comprovante de
625b039 18/05/2023 17:17 comprovanteResponse2023051601020902 Depósito Judicial

1faaa22 18/05/2023 17:17 TRA.0187043 Planilha de Cálculos

Correspondência ou
aabae56 12/06/2023 12:52 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Correspondência ou
d263459 12/06/2023 18:11 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Correspondência ou
40bb833 12/06/2023 18:18 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

7c41b75 12/06/2023 18:18 bb 308 Documento Diverso

Correspondência ou
87b0372 12/06/2023 18:21 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

8440d89 12/06/2023 18:21 3600130074447(1) Extrato Bancário

28e5fbd 12/06/2023 18:21 3400134470100(1) Extrato Bancário

5fe208c 12/06/2023 18:54 Certidão de envio ao CEJUSC Certidão

ffa25ce 12/06/2023 18:54 RELATORIO_PROCESSO_00003085620175170191_ATUALIZ Planilha de Atualização


ACAO_98271_DATA_12062023_HORA_182715 de Cálculos

remanescente
RELATORIO_PROCESSO_00003085620175170191_ATUALIZ Planilha de Atualização
f3b7915 12/06/2023 18:54 de Cálculos
ACAO_36486_DATA_12062023_HORA_183431
275d30b 14/06/2023 17:27 Despacho Despacho

55badfc 14/06/2023 17:28 Intimação Intimação

Solicitação de
a5460a5 21/06/2023 12:34 Habilitação Habilitação

bffb335 21/06/2023 12:34 PROCURACAO - PERSONAL SERVICE RECURSOS Procuração


HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
9bec65a 21/06/2023 12:34 1. contrato social - Personal Service RH - 34ª Alteração Contrato Social

e0a6b47 21/06/2023 12:34 Revogacao - Anali Documento Diverso

7671d4a 21/06/2023 12:34 Revogação de Instrumento de Mandato - Thiago Bressani Documento Diverso

065e4d3 21/06/2023 12:37 PERSONAL X ROSANGELA - manifestação prorrogação Manifestação

74c9cf2 21/06/2023 12:37 Ata da AGC 2 Convocação Cont. 10.02.2022 Assinatura Documento Diverso

e9372cc 21/06/2023 12:37 Decisão AGC em 16.03.2022 - 00435140820188190021 Documento Diverso

7429c3f 21/06/2023 12:37 Decisão 01.03 - prorrogação stay Documento Diverso

7b84616 21/06/2023 12:37 Decisão inibição bloqueio Judicial - RJ Documento Diverso


6c70642 21/06/2023 12:37 Oficio Bacen.tmp Documento Diverso

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