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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0001863-45.2016.5.17.0191
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 06/12/2016


Valor da causa: R$ 28.392,80

Partes:
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
ADVOGADO: ARTHUR DE SOUZA MOREIRA
ADVOGADO: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE
ADVOGADO: ODILIO GONCALVES DIAS NETO
ADVOGADO: POLIANA FIRME DE OLIVEIRA
ADVOGADO: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO
ADVOGADO: VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA
ADVOGADO: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO
ADVOGADO: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY
RECLAMADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
ADVOGADO: BRUNO ROBERTO VOSGERAU
ADVOGADO: LUIS FELIPE CUNHA
ADVOGADO: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR
PERITO: JUSSARA PLACIDO RANGEL PEREIRA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2

EXCELENTÍSSIMO JUIZ DA __VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ESTADO DO


ESPÍRITO SANTO

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, brasileiro, casada, técnico em mecânica D, CPF n.º
082.504.387-52, CI n.º 13096826-90 -ES, CTPS n.º 1523144, série 002-0, PIS n.º 12707908.29-2,
residente e domiciliado na Rua Casulo dos Caracóis, n.º 100, Morada do Ribeirão, São Mateus-ES, CEP
n.º 29.936.330, assistida pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE
ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES NO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO - SINDILIMPE/ES, CNPJ n. 32.479.073/0001-02, com sede na Rua Carlos Alves,
n° 111, Gurigica, Vitória, ES, CEP: 29.046-047, por sua advogada, constituída nos termos do
instrumento particular de outorga anexos, com endereço na Rua Carlos Alves, n° 111, Gurigica, Vitória,
ES, CEP: 29.046-047, onde recebe notificações, vem perante Vossa Excelência ajuizar a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

com pedidos de tutela de urgência

em face da PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


LTDA , inscrita no CNPJ sob o nº 00.277.106/0003-07, podendo ser notificado na Avenida Nossa
Senhora da Gloria, n.º 1.365, Sala 401, Cavaleiros, Macae-RJ, CEP n.º 27.920-360 e

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A, sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ sob o nº. 33.000.167
/0997-28, que deverá ser notificada Rua REPUBLICA DO CHILE, n.º 65, CENTRO, RIO DE JANEIRO-
RJ, CEP n.º 20.031.170, pelos motivos fáticos e jurídicos que passa expor:

DO CONTRATO DE TRABALHO

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 06/12/2016 11:45:11 - c4213ee


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120611393256100000007305611
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c4213ee - Pág. 1
Número do documento: 16120611393256100000007305611
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A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada no dia 12/09/2015, para exercer a função de técnico em
mecânico D, nas dependências da 2ª Reclamada, sendo dispensado sem justa causa no dia 10/11/2016 (já
considerado a projeção do aviso prévio trabalhado), quando recebia o salário mensal no valor de R
$ 3.353,06 (três mil, trezentos e cinquenta e três reais e seis centavos).

DAS VERBAS RESCISÓRIAS

A reclamante não recebeu as verbas devidas em decorrência da rescisão do contrato de trabalho ocorrida
em 10/11/2016. Isto posto, requer o pagamento das verbas rescisórias e o cumprimento das obrigações
relativas ao desligamento da obreira, a saber:

Saldo de salário: 1.117,69

13º salário de 01/01/2016 a 10/11/2016 (10/12 avos) 2.794,22

Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos) 3.353,06

1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 1.117,69

Férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 (2/12 avos) 558,84

1/3 férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 186,28

Total 9.127,77

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Número do documento: 16120611393256100000007305611
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DA MULTA DE 40% SOBRE O FGTS

A reclamante foi demitida sem justa causa. No entanto, a reclamada não realizou pagamento da multa de
40% sobre o FGTS, conforme estabelece o art. 18, § 1º, da Lei n.º 8.036, de 11 de maio de 1990. Dessa
forma, requer o pagamento da multa de 40% sobre o FGTS no valor de R$ 1.700,00 (mil, setecentos
reais).

DO FGTS DE NOVEMBRO DE 2016

A reclamada não realizou deposito do FGTS do mês de novembro de 2016, o que ora se requer.

MULTA DO ART. 477 DA CLT

O aviso prévio trabalhado da reclamante se encerrou no dia 14/11/2016. Ocorre que as verbas rescisórias
não foram pagas. Dessa forma, requer o pagamento da multa do art. 477, §8º da CLT, no valor de R$
3.353,06 (três mil, trezentos e cinquenta e três reais e seis centavos).

DA MULTA DO ART. 467 DA CLT

Não existe controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias devidas. Desta feita, nos termos do
art. 467 da CLT, caso não reste comprovado o seu correto pagamento, nem depositado os valores
correspondentes na 1ª audiência, sejam os mesmos acrescidos de multa de 50% (cinquenta por cento),
totalizando o valor de R$ 4.563,88 (quatro mil, quinhentos e sessenta e três reais e oitenta e oito
centavos).

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Número do documento: 16120611393256100000007305611
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DA DIFERENÇA SALARIAL

O Termo Aditivo da Convenção Coletivo de Trabalho 2016\2016, com vigência de 1ª de janeiro de 2016
a 31 de dezembro de 2016, REAJUSTOU o salário do reclamante no percentual de 10%, (Dez por
cento), a partir de 01 de janeiro de 2016, conforme Cláusula Terceira da CCT.

A Reclamada somente efetuou reajuste no percentual de 3% (três por cento).

Dessa forma, requer o pagamento da diferença salarial dos meses de janeiro a novembro de 2016, EM
DOBRO, nos termos da Cláusula 3ª, parágrafo 3ª, da CCT 2016\2016, totalizando a quantia de R$
4.647,72 (quatro mil, seiscentos e quarenta e sete reais e setenta e dois centavos).

DO REGISTRO DE ENCERRAMENTO NA CTPS

A Reclamada não realizou registro no encerramento na CTPS do reclamante. Dessa forma, requer
registro de encerramento na CTPS do Reclamante com a data de 10 de novembro de 2016;

DO PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

É incontestável o preenchimento dos requisitos previstos na Legislação (art.303 do CPC e 84 do CDC)


para a concessão da tutela de urgência.

Do "Fumus boni juris"

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Ora, diante do exposto anteriormente, é irrefragável a existência do "fumus boni juris" restando, incontest
avelmente comprovado pelo AVISO PRÉVIO, ausência de registro de encerramento na CTPS do
reclamante, demissão sem justa causa, ausência de pagamento das verbas rescisórias, multa de
40% e, demais direitos devidos.

Do "Periculum in mora"

Dessa forma, fica caracterizado um nítido quadro de grave crise financeira envolvendo a empresa
Reclamada, conforme informações colhidas no seio de seus próprios empregados e ex-empregados, fato
que tem levado diversos obreiros ao SINDILIMPE para pleitear o recebimento de seus haveres
trabalhistas.

Em razão disso há fundado temor dos Reclamantes, bem como de seu sindicato de classe, de que não
recebam os direitos decorrentes do contrato de trabalho, já que não seria esta a primeira vez que
empregados vinculados a uma empresa prestadora de serviços para ente público ficariam prejudicados,
em razão do encerramento do contrato firmado entre ditos pactuantes.

Da possibilidade do arresto

Ora, como facilmente se percebe, existe os requisitos necessários para deferimento da medida de arresto
e para garantia da futura execução. Dessa forma, requer seja concedido liminarmente o Arresto dos bens
supracitados, consubstanciados no dinheiro disponível à primeira ré e nos contratos de prestação de
serviços vigentes, determinando-se, de imediato o bloqueio da importância de R$ 28.392,80 (vinte e oito
mil, trezentos e noventa e dois reais e oitenta centavos), ora em poder da segunda ré; bloqueio do valor
das faturas referentes ao pagamento da primeira ré junto à 2ª reclamada.

Da entrega das guias para habilitação no seguro desemprego e TRCT's dos reclamantes para saque
do FGTS.

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Todos os reclamantes foram demitidos sem justa causa, conforme se comprava pelos documentos anexos.
Considerando que a 1ª reclamada não realizou o pagamento das verbas rescisórias e, sendo que os
trabalhadores somente receberão em juízo as verbas rescisórias, requer-se, através dos efeitos da tutela
de urgência, a entrega das guias de seguro desemprego e, em caso de descumprimento, seja deferido a
expedição de ofício à Superintendência Regional do Trabalho/ES aos trabalhadores que encontram-se
desempregados, determinando o recebimento do seguro-desemprego caso preenchidos os requisitos
legais, somente não admitindo escusa da autoridade administrativa baseada na intempestividade, posto
que somente tal pretensão ocorrerá após o ajuizamento da presente. Caso exista óbice ao recebimento do
benefício por outro motivo causado por culpa do empregador, requer-se seja convertida a obrigação
em indenização.

Requer a entrega pela 1ª reclamada do TRCT sob o código "01", chave de conectividade e, não
cumprindo a determinação, seja deferida a expedição de Alvarás Judiciais para movimentação dos
valores recolhidos nas contas vinculadas do FGTS dos substituídos, face ser incontroverso que a
dispensa foi sem justa causa.

Por derradeiro, requer o registro de encerramento na CTPS do Reclamante com a data de 10 de


novembro de 2016;

Justificam-se os requerimentos acima, presentes que se revelam os pressupostos legais, sobretudo a


verossimilhança da alegação e o grave risco de dano diante das delongas inevitáveis do processo,
conforme art. 303 do CPC.

DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA CONTRATANTE

Os reclamantes prestaram serviços nas dependências da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A, que ficam
localizada no município de São Mateus, em razão do contrato de prestação serviços terceirizados firmado
entre as reclamadas

A 2º Reclamada incorreu em culpa in eligendo, pois mesmo realizando licitação, tal procedimento não
foi feito de modo a assegurar que apenas empresas idôneas concorressem, e culpa in vigilando, quando
não fiscalizou - ou ao menos não o fez de maneira satisfatória, que evitasse a inadimplência que ora se
busca reparar.

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Resta, portanto, a 2ª reclamada arcar subsidiariamente pelos prejuízos causados aos reclamantes.

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

O Reclamante declara não ter condições para suportar as despesas processuais sem prejuízo próprio ou de
sua família, requerendo, portanto, os benefícios da assistência judiciária gratuita. Requer-se ainda, a
condenação das Reclamadas ao pagamento de honorários advocatícios, uma vez que encontra-se
devidamente assistido por seu Sindicato de Classe, preenchendo assim, todos os pressupostos para
condenação honorária e dos demais ônus sucumbências.

DOS PEDIDOS

Em face de todo exposto, respeitosamente requer-se:

a) Concessão da medida liminar inaudita altera pars, confirmando-se no mérito:

a.1) seja a 1ª reclamada condenada a entrega dos TRCT's sob o código "01" e chaves de conectividade e,
em caso de descumprimento, seja determinado a expedição de Alvará Judicial em nome do reclamante
para levantamento dos depósitos já efetuados em suas contas vinculadas de FGTS;

a.2) Seja a primeira ré condenada a fornecer as guias de seguro desemprego e, em caso de não
cumprimento, seja deferido a expedição de ofício à SRT/ES, independente do trânsito em julgado da
sentença, autorizando as reclamantes receberem o benefício do seguro-desemprego, devendo constar no
documento para desprezar o requerimento extemporâneo, e, em caso de negativa daquela autoridade, sua
conversão em indenização;

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a.3) Arresto dos bens supracitados, consubstanciados no dinheiro disponível à primeira ré e nos
contratos de prestação de serviços vigentes, determinando-se, de imediato o bloqueio da importância de R
$ 28.392,80 (vinte e oito mil, trezentos e noventa e dois reais e oitenta centavos), ora em poder da
segunda ré; bloqueio do valor das faturas referentes ao pagamento da primeira ré junto à 2ª reclamada;

a.4) registro de encerramento na CTPS do Reclamante com a data de 10 de novembro de 2016;

b) a concessão da assistência judiciária gratuita;

c) pagamento das verbas rescisórias, a saber:

d) Saldo de salário: 1.117,69

13º salário de 01/01/2016 a 10/11/2016 (10/12 avos) 2.794,22

Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos) 3.353,06

1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 1.117,69

Férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 (2/12 avos) 558,84

1/3 férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 186,28

Total 9.127,77

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e) pagamento da multa de 40% sobre o FGTS no valor de R$ 1.700,00 (mil, setecentos reais);

f) pagamento do FGTS do mês de novembro de 2016 no valor de R$ 268,24 (duzentos e sessenta e


oito reais e vinte e quatro centavos)

g) pagamento da multa do art. 477 da CLT no valor de R$ 3.353,06 (três mil, trezentos e cinquenta e
três reais e seis centavos);

h) pagamento da multa do art. 467 da CLT no valor de R$ 4.563,88 (quatro mil, quinhentos e
sessenta e três reais e oitenta e oito centavos);

i) requer o pagamento da diferença salarial dos meses de janeiro a novembro de 2016, EM DOBRO,
nos termos da Cláusula 3ª, parágrafo 3ª, da CCT 2016\2016, totalizando a quantia de R$ 4.647,72
(quatro mil, seiscentos e quarenta e sete reais e setenta e dois centavos);

j) Reconhecimento da responsabilidade subsidiária da 2ª Reclamada.

k) pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 4.732,13 (quatro mil, setecentos e trinta e


dois reais e treze centavos).

Isto posto, requer a citação das Reclamadas, para querendo, contestarem a presente
ação, sob pena de confissão e revelia e que ao final seja a presente reclamatória julgada absolutamente PR
OCEDENTE, para condenar as Reclamadas a tudo acima pleiteado, que será oportunamente apurado
através de competente liquidação de sentença, acrescido de juros e correção monetária. Em ato final,
protesta por todos os meios de prova em direito admitidas, testemunhal, documental, depoimento pessoal
do representante legal da Reclamada e outras mais que se fizerem necessárias, dando-se a causa o valor
de R$ 28.392,80 (vinte e oito mil, trezentos e noventa e dois reais e oitenta centavos).

N. Termos.

P. Deferimento.

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Vitória (ES), 06 de dezembro 2016.

ODÍLIO GONÇALVES DIAS NETO

OAB/ES 19.519

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7ed6dfa - Pág. 1
Número do documento: 16120611434307400000007305654
Fls.: 20

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ab1b410 - Pág. 1
Número do documento: 16120611434815700000007305656
Fls.: 21

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 12dc41e - Pág. 1
Número do documento: 16120611435806800000007305659
Fls.: 22

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000185/2015


DATA DE REGISTRO NO MTE: 28/04/2015
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR022461/2015
NÚMERO DO PROCESSO: 46207.003225/2015-97
DATA DO PROTOCOLO: 27/04/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 31.800.865/0001-66,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NACIB HADDAD NETO;

SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES, CNPJ n. 32.479.073/0001-02, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AILTON DIAS;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2015 a 31 de dezembro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos trabalhadores e empresas
que atuam no setor de Asseio, Conservação e Limpeza Pública, estabelecendo condições a serem
cumpridas por todas as empresas de prestação de serviços a terceiros de Asseio, Conservação,
Limpeza Pública, Higienização, Faxina, Serventes, Auxiliares de Serviços Gerais, Merendeiras,
Copagem, Controle de pragas urbanas, Desinsetização, Limpeza de fossas, Caixas d'água, Caixas de
gordura, Limpeza de vidraças, Limpeza industrial por hidro jateamento e aspiração de pó, Serviços
braçais no setor privado, serviços de operação e controle de estacionamentos, Jardinagem e
Manutenção de áreas verdes, Portaria, Zeladoria, Recepção, inclusive dos serviços prestados por
empregados em Serviços Operacionais ou Administrativos (ou outras funções abrangidas por essa
Convenção Coletiva de Trabalho) das referidas empresas e seus respectivos empregados,
independentemente do cargo ou função que ocupam (exceto categorias diferenciadas), e aqueles
empregados guarnecidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho, conforme Tabelas anexas, com
abrangência territorial em ES.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fica pactuado que os pisos salariais serão corrigidos da seguinte forma: O piso salarial, base da categoria
para trabalhadores da Área Geral, descritos na Tabela 01, anexa, será reajustado no percentual de 8,58%

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5114666 - Pág. 1
Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 23

(oito vírgula cinquenta e oito por cento), passando o salário anterior de R$815,00 (oitocentos e
quinze reais) para R$ 884,92 (oitocentos e oitenta e quatro reais e noventa e dois centavos); o
piso salarial base da categoria, para trabalhadores da Área Industrial, descritos na tabela
02, será reajustado no percentual de 8,58%( oito vírgula cinquenta e oito por cento), passando
o salário anterior de R$ 902,15 (novecentos e dois reais e quinze centavos) para R$ 979,55
(novecentos e setenta e nove reais e cinquenta e cinco centavos); sendo estes os menores
salários que poderão ser praticados pelas empresas que atuam na base territorial do Sindicato
das Empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo.

Parágrafo 1º - Os demais trabalhadores do setor econômico com atuação na base do


Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e
Serviços Similares no Estado do Espírito Santo – SINDILIMPE-ES, com enquadramento
profissional e salarial definido nas Tabelas Salariais anexas, com carga horária mensal de 220
horas, terão seus salários reajustados pelo índice de 8,58% (oito vírgula cinquenta e oito por
cento), para quem recebeu em 31 de Dezembro de 2014, de R$ 815,00 (oitocentos e quinze
reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais). Para os trabalhadores com funções determinadas e não
determinadas pelas tabelas, para quem recebeu em 31 de Dezembro de 2014, acima de R$
3.000,00 (três mil reais) terão seus salários reajustados pelo INPC, sendo 6,34% (seis vírgula
trinta e quatro por cento). Para trabalhadores da área administrativa das empresas que não
são vinculados a contratos a serviço de terceiros, o reajuste será via negociação direta com a
empresa empregadora.

Parágrafo 2º - Também os trabalhadores com atuação na base do Sindicato dos


Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Serviços Similares
no Estado do Espírito Santo – SINDILIMPE-ES, com enquadramento profissional e salarial
definido nas tabelas do Setor econômico da tabela Industrial (tabela 02) desta CCT, com carga
horária mensal de 220 horas, terão seus salários reajustados pelo mesmo índice 8,58% (Oito
vírgula Cinquenta e Oito por cento), para quem recebeu em 31 de dezembro de 2014, de R$
902,15 (Novecentos e Dois Reais e Quinze Centavos) a R$ 3.000,00 (Três Mil Reais), de
forma a preservar a diferença proporcional existente em decorrência da CCT vigente Para os
trabalhadores com funções determinadas e não determinadas pelas tabelas, para quem
recebeu em 31 de Dezembro de 2014, acima de R$ 3.000,00 (Três Mil Reais) terão seus
salários reajustados pelo INPC, sendo 6,34%(Seis vírgula Trinta e Quatro por cento). Para
trabalhadores da área administrativa das empresas que não são vinculados a contratos a
serviço de terceiros, o reajuste será via negociação direta com a empresa empregadora.

Parágrafo 3º - O reajuste de Janeiro a Março/2015 será pago em 02 (duas) parcelas, sendo a


diferença de Janeiro/2015 junto com o salario da competência de Abril/2015, e as diferenças
de Fevereiro e Março/2015 junto com o salario da competência de Maio/2015. A empresa,
filiada ou não ao SEACES, que não efetivar o reajuste estabelecido neste instrumento, será
obrigada a pagar as diferenças salariais devidas em dobro, além de incorrer nas penalidades
por descumprimento desta CCT.

Parágrafo 4º - As empresas abrangidas por este instrumento coletivo passarão a pagar a seus
empregados, no mínimo, os pisos salariais por função estabelecida nas tabelas de salário/mês
respeitadas as áreas de atuação discriminadas.

Parágrafo 5º - Os pagamentos dos salários serão efetuados através de depósito em conta


bancária, que deverá ser aberta pelo empregador e sem ônus para os empregados. O
pagamento será disponibilizado antes do encerramento do horário de expediente bancário, até
o 5º (quinto) dia útil bancário do mês subsequente. O pagamento dos salários por meio de

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cheques ou ordem de pagamento a vista somente poderá ser efetuado:

1°) Em caso de exercício da atividade laboral em localidades fora do âmbito da Grande Vitória
que não disponha de agência bancária; e

2°) Para recém-empregados com até 30 (trinta) dias de admissão no contrato de


trabalho. Nestes casos, o pagamento será efetuado de forma a garantir a liberação dos
valores no prazo aqui pactuado, sendo de responsabilidade do empregador os atrasos
decorrentes da inobservância dos prazos que garantam a liberação dos salários no prazo legal.

Parágrafo 6º - Além dos salários, todos os demais pagamentos aos trabalhadores deverão ser
realizados durante o expediente bancário, no prazo legal.

Parágrafo 7º - Fica estabelecido que, na ocorrência de reajuste do salário mínimo nacional


que culmine na superação do piso ora estabelecido, as empresas anteciparão percentual de
reajuste que equipare o salário normativo ao salário mínimo, ficando as empresas obrigadas a
pagar o salário mínimo vigente do País. Tal percentual de reajuste será compensado quando
da homologação da presente CCT imediatamente posterior.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA QUARTA - REMUNERAÇÕES DAS FUNÇÕES DIFERENCIADAS

As empresas que mantiverem em seus contratos trabalhadores em funções salariais


diferenciadas, tais como merendeiras em serviços terceirizados, conforme previsto nas tabelas
anexas ou não, exceto de categorias diferenciadas, reajustarão os salários pelos mesmos
índices estabelecidos na cláusula terceira deste instrumento, preservando-se os demais
benefícios a eles pertinentes, estendendo-lhes aqueles aqui convencionados, garantida a
condição mais benéfica decorrente de cláusula contratual.

Parágrafo 1° - As empresas poderão firmar contrato de trabalho obedecendo-se o pagamento


da proporcionalidade de horas trabalhadas, respeitando o pagamento da quantidade mínima
de 120 (Cento e Vinte) horas mensais. Quando o mês for de 31 dias é obrigatório o pagamento
das horas trabalhadas no 31º dia, exclusivamente para a contratação como horista.

Parágrafo 2° - Fica vedado e nulo todo e qualquer contrato de compensação de jornada


realizado diretamente pelo trabalhador, sem o aval prévio dos sindicatos convenentes, exceto
para os cargos de confiança.

Parágrafo 3° - Fica vedada a prática de salários inferiores aos das tabelas salariais anexas a
esta Convenção para empregados contratados para trabalharem em jornadas de 36 (trinta e
seis) horas semanais em contratos de prestação de serviços celebrados por empresas
abrangidas pela presente CCT.

CLÁUSULA QUINTA - NEGOCIAÇÕES

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Fls.: 25

As partes se comprometem a iniciar novo processo de negociação para revisão e repactuação


da presente Convenção Coletiva de Trabalho em até 90 (noventa) dias antes da data-base de
2016. Estabelecendo as partes, desde já, que durante o período de negociação, a Convenção
Coletiva vigente manterá sua eficácia até a celebração do novo instrumento.

Parágrafo 1º - Quando ocorrer fato, ou fatos, relevantes de interesse coletivos ligados ao


relacionamento no trabalho que comprometam as condições da presente convenção e/ou
impliquem em mudanças nas relações de trabalho, as partes, através de seus representantes
legais, procurarão, mediante solicitação por correspondência protocolada, manter
entendimento com o objetivo de dar solução ao problema, ou problemas.

Parágrafo 2º - As relações de emprego, no segmento do Asseio, Conservação, Empresa


Terceirizadas e Similares serão normatizadas, além da legislação vigente, pelos termos
estabelecidos na presente convenção Coletiva de Trabalho, passando a viger até 31 de
dezembro de 2016.

CLÁUSULA SEXTA - ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 que efetuarem o
pagamento dos salários fora do prazo estabelecido nesta CCT serão penalizadas com as
sanções previstas na cláusula 55ª deste Termo.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA SÉTIMA - PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO

Fica facultado às empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016,
que não tenham efetuado a antecipação na forma da Lei 4.749/65, art. 2°, a efetuar o
pagamento do 13° salário de uma única vez até o dia 30 (trinta) do mês de novembro do ano
em curso.

Parágrafo Único - O 13º salário será pago conforme determina a Lei, sendo facultado o
pagamento do percentual de 50% quando da concessão ou do retorno das férias desde que
solicitado pelo empregado dentro do prazo legal.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA OITAVA - TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

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As horas extras serão remuneradas com os seguintes acréscimos definidos nas Tabelas de
Salários, ou seja:

a) Tabelas 1, 4, 5, 6 e 7: as 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da CLT, com


acréscimo de 60% (sessenta por cento) e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de
100% (cem por cento), aplicados da hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as
duas primeiras horas, será pago 100% (cem por cento).

b) Tabelas 2 e 3: as 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da CLT, com acréscimo de 60%


(sessenta por cento) e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de 120% (cento e
vinte por cento), aplicados da hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as duas
primeiras horas, será pago 120% (cento e vinte por cento).

Parágrafo 1º- As horas extraordinárias somente serão realizadas de comum acordo entre as
partes e, em casos excepcionais, poderão ser exigidas em razão da absoluta necessidade da
continuidade do trabalho por motivo de força maior e, neste caso, poderá a jornada de trabalho
normal ser estendida até a substituição do empregado por outro, sendo as 02(duas) primeiras
horas excedentes remuneradas com o acréscimo do percentual de 60% (sessenta por cento)
do dia útil, e as demais com 100% (cem por cento) nas áreas abrangidas pelas Tabelas 1, 4, 5,
6 e 7; e 120% (cento e vinte por cento) nas áreas abrangidas pelas Tabelas 2 e 3.

Parágrafo 2º- Para efeito de cálculo das horas extraordinárias prestadas será levado em
consideração o valor do salário do empregado dividido por 220 horas mensais.

Adicional Noturno

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL NOTURNO

Será considerado trabalho noturno aquele realizado entre às 22h00min (vinte e duas horas) de
um dia às 05h00min (cinco horas) do dia seguinte, cuja remuneração será acrescida do
percentual de 20% (vinte por cento), aplicado sobre a hora normal trabalhada.

Parágrafo único - As empresas ficam obrigadas a considerar a duração da hora noturna como
sendo de 00h52min30s (cinquenta e dois minutos e trinta segundos).

Adicional de Insalubridade

CLÁUSULA DÉCIMA - PAGAMENTO DA INSALUBRIDADE

Fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção, a partir do dia 01 de
Janeiro de 2015, procederão ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo, ou
seja, no percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o piso da categoria R$ 884,92
(Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois Centavos), para a função dos

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Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial que realizam a limpeza de banheiros públicos
de uso coletivo ou de grande circulação igual ou superior a 40 (quarenta) pessoas. O
pagamento do adicional aqui previsto será pago enquanto perdurar a eficácia da súmula 448
do TST.

Parágrafo 1° - Especificamente na questão de efeitos pretéritos em contratos comerciais de


prestação de serviços não mais existentes, bem como nos contratos ativos, como contrapartida
haverá indenização pecuniária através do pagamento do adicional de insalubridade pelo
percentual de 20% (vinte por cento), a todos os Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza
predial de contratos comerciais públicos e privados, sendo pago da seguinte maneira: fica
convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção, a partir do dia 01 de Janeiro
de 2015, exclusivamente para novos contratos publico, privados e comerciais, procederão ao
pagamento do adicional de insalubridade de 20% (vinte por cento) sobre o piso da categoria
R$ 884,92 (Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois Centavos), para a função
dos Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial. Ficando acordado o prazo limite para
concessão do benefício aqui previsto a todos os trabalhadores que exercem a função de
Auxiliar de Serviços Gerais de limpeza predial, a partir de 31 de Dezembro de 2015, exceto os
Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial já enquadrados no caput desta cláusula.

Parágrafo 2º - Fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção, a partir
do dia 01 de Janeiro de 2015, exclusivamente para novos contratos comerciais publico e
privados, procederão ao pagamento do adicional de insalubridade de 20% (vinte por cento)
sobre o piso da categoria R$ 884,92 (Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois
Centavos), para a função de Merendeira. Ficando acordado o prazo limite para concessão do
benefício aqui previsto a todos os trabalhadores que exercem a função de Merendeira, a partir
de 31 de Dezembro de 2015.

Parágrafo 3º - Entende-se por limpeza predial, a limpeza realizada em escolas, comércios,


shopping Center, aeroportos, portos, rodoviárias, bancos e imóveis em geral, públicos e
privados, tanto na área geral como na área industrial.

Parágrafo 4º - Com a assinatura do presente aditivo, as partes se comprometem a informarem,


nos autos das ações trabalhistas coletivas, ficando ressalvadas eventuais ações trabalhistas
individuais em curso, que versem sobre o adicional de insalubridade de que trata o caput desta
cláusula.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

As empresas pagarão, a título de participação nos resultados econômicos da empresa, como


gratificação, o valor correspondente a 10% (Dez por cento) do piso salarial da categoria
previsto na Tabela II da presente CCT de R$ 979,55 (novecentos e setenta e dois reais e
cinquenta e cinco centavos), exclusivamente para as áreas industriais previstas na Tabela II,
anualmente, aos empregados que possuírem mais de 1 ano de empresa, no mês de seu
aniversário.

Parágrafo Único - Não fará jus a essa gratificação: a) O empregado que tiver mais de 03

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(Três) faltas injustificadas no período “concessivo”; e b) O empregado que tiver se ausentado


do trabalho por mais de 10 (dez) dias.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (ÁREA INDUSTRIAL – ANEXO II)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas
especificidades próprias ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis,
as partes convenentes ajustam que a partir de 01 de Maio de 2015 as empresas, da área
industrial (Anexo II), ficam obrigadas a conceder ticket alimentação/refeição (ou cartão-
alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que laborarem, mesmo
que para tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas
semanais de 44 (quarenta e quatro) horas, ou em jornada de trabalho de 12X36 horas. O ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) será garantido o valor de R$ 350,00 (Trezentos e
Cinquenta Reais) e em qualquer das modalidades de escalas de trabalho de 12X36 horas o
ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será garantido o valor de R$ 300,00
(Trezentos Reais), sendo fornecido por dia trabalhado, exceto quanto à falta injustificada. Em
se tratando de novas admissões, o fornecimento do Auxilio Alimentação se dará no prazo de
10 (dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha


do percentual de 3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 2º - O beneficio aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação)


deverá ser fornecido, através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por
empresas especializadas, antecipadamente até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Exclusivamente nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá


descontado, no mês subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido
da seguinte forma:

a) perdendo direito a 1/3 do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), o empregado


que faltar, injustificadamente, uma vez no mês, e a 2/3 o empregado que faltar,
injustificadamente, por dois dias no mês de trabalho, perdendo integralmente direito ao
benefício o empregado que contar com 03 (três) ou mais faltas, injustificadamente, no mês de
trabalho;

b) O empregado que estiver em gozo de férias; e

c) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 4º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de até 14


(quatorze) dias, passando para 30(trinta) dias a partir de 01/03/2015 por força da medida
provisória 664/2014, o substituído não terá nenhum desconto do beneficio ora concedido, bem
como o substituto não fará jus ao recebimento do beneficio.

Parágrafo 5º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para

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Fls.: 29

nenhum tipo de finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 6º - Na área Industrial (Anexo II), nos locais onde haja o fornecimento de
alimentação, a empresa fica obrigada a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando,
nesses casos, facultado o fornecimento de refeição, sendo autorizado o desconto máximo
mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em caso de
fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não
integrará a remuneração dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 7º - Para as empresas que cumpriram com o disposto no Aditivo a CCT 2013/2014
até a competência de Abril/2015, o fornecimento do beneficio é conforme previsto no aditivo,
passando o fornecimento, a partir de Maio/2015, conforme prevista no caput desta clausula da
presente CCT.

Parágrafo 8º - As empresas que não cumpriram com o Aditivo a CCT 2013/2014 deverão
pagar o beneficio na forma prevista no caput desta clausula da presente CCT, retroativo a
Janeiro/2015.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (AREA GERAL)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas especificidades
próprias ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis, as partes convenentes
ajustam que a partir de 01 de Maio de 2015 as empresas da área geral ficam obrigadas a conceder ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que
laborarem, mesmo que para tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas
semanais de 44 (quarenta e quatro) horas, será garantido o valor de R$ 250,00 (Duzentos e Cinquenta
Reais), sendo fornecido por dia trabalhado e em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será garantido o valor de R$ 210,00 (Duzentos e Dez Reais),
sendo fornecido por dia trabalhado, exceto quanto a falta injustificada. Em se tratando de novas admissões,
o fornecimento do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) se dará no prazo de 10 (dez) dias
após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Exclusivamente para jornadas diárias inferiores a 06(Seis) horas, será concedido o beneficio
previsto no caput, na proporção de 50% (Cinquenta por cento), que corresponde a R$ 125,00 (Cento e Vinte
e Cinco reais) do valor do beneficio concedido para a jornada diária a partir de 06(Seis) horas.

Parágrafo 2º - O beneficio aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação) deverá ser


fornecido, através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas,
antecipadamente até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha do percentual


de 3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 4º - O beneficio aqui instituído (ticket refeição) deverá ser fornecido, através de cartão
alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas.

Parágrafo 5º - Exclusivamente, nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá descontado, no mês
subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido da seguinte forma:

a) 2 (duas) vezes o valor diário do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 1 (uma) falta
no mês;

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b) 1/3 do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 2 (duas) faltas no
mesmo mês;

c) 2/3 do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 3 (três) faltas no
mesmo mês;

d) integralmente (3/3) do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 4


(quatro) ou mais faltas no mesmo mês;

e) O empregado que estiver em gozo de férias; e

f) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 6º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de até 03 (três) dias, o
substituído fará jus ao beneficio ora concedido, bem como o substituto não fará jus ao recebimento do
beneficio. De 04 (quatro) dias até 30 (trinta) dias o substituído não fará jus ao beneficio ora concedido, bem
como o substituto fará jus ao recebimento do beneficio.

Parágrafo 7º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para nenhum tipo
de finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 8º - Na área Geral, nos locais onde haja o fornecimento de alimentação, a empresa fica obrigada
a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o fornecimento da alimentação,
sendo autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado
em caso de fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará
a remuneração dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 9º - Exclusivamente para os contratos firmados com a Petrobras o valor do ticket


alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) será de R$ 350,00 (Trezentos e Cinquenta Reais) a ser
fornecido a partir do mês de Abril/2015, sendo a diferença da competência de Abril/2015 paga junto com a
competência de Maio/2015, ressalvadas as demandas judiciais ajuizadas até a assinatura da presente CCT.

Parágrafo 10º - Para as empresas que cumpriram com o disposto no Aditivo a CCT 2013/2014 até a
competência de Abril/2015, o fornecimento do beneficio é conforme previsto no aditivo, passando o
fornecimento, a partir de Maio/2015, conforme prevista no caput desta clausula da presente CCT.

Parágrafo 11º - As empresas que não cumpriram com o Aditivo a CCT 2013/2014 deverão pagar o beneficio
na forma prevista no caput desta clausula da presente CCT, retroativo a Janeiro/2015.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE

As empresas abrangidas pelo presente instrumento Coletivo de Trabalho fornecerão,


antecipadamente com desconto de até no máximo 6% (seis por cento) do salário base do
trabalhador, o vale transporte, em número suficiente ao seu deslocamento de casa para o
trabalho e do trabalho para casa, pela quantidade de dias a serem efetivamente trabalhados
durante um mês.

Parágrafo 1º - O vale transporte será fornecido mediante recibo, em duas cópias, assinado
pela empresa e pelo empregado, ficando uma das cópias de posse do empregado, ou através

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do comprovante de recarga do vale transporte. Estando sujeita às penalidades previstas na


presente CCT aquela empresa que não adotar tal procedimento.

Parágrafo 2º - O valor da parcela a ser suportada pelo empregado será descontado


proporcionalmente à quantidade de vales-transporte concedida para o período a ser trabalhado
pelo beneficiário do direito no mês de labor e será efetuada sobre o salário ou vencimento em
referência, por ocasião de seu pagamento.

Parágrafo 3º - No ato da rescisão do contrato de trabalho do empregado, em caso de saldo


positivo de vale- transporte do empregado, a empresa efetuará o ressarcimento, relativamente
ao saldo remanescente da parcela descontado do empregado, caso a participação seja maior
que o valor utilizado, a título de participação deste no benefício, devendo referido valor integrar
as verbas rescisórias lançadas nos Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho, devendo,
para tanto, o empregado devolver o Cartão do benefício ao empregador no ato da
homologação.

Parágrafo 4º - Caso o trabalhador seja transferido de seu local de trabalho, por deliberação do
empregador, observar-se-á o disposto na súmula nº 29 do TST.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - PLANO DE ASSISTENCIA MÉDICA

Fica facultado contratar Plano Individual ou Familiar de Assistência Médica e outros benefícios
para os seus empregados, com a participação dos mesmos nos custos até o limite de 100%
(cem por cento) do valor correspondente à mensalidade.

Parágrafo 1º - Para aqueles trabalhadores que já tem o referido benefício em função de


particularidades contratuais contraídas junto aos tomadores de serviços, garante-se a condição
mais benéfica, sendo-lhes garantidas as condições asseguradas anteriormente à celebração
do presente instrumento.

Parágrafo 2º - O benefício poderá ser concedido a todos os empregados ou a grupos de


empregados, a critério das empresas, devendo, o empregado, concordar, explicitamente, com
o benefício.

Parágrafo 3º - Fica acordado que no prazo limite de 60 (Sessenta) dias as partes convenentes
irão celebrar aditivo a presente CCT, visando regulamentar esta cláusula.

Auxílio Creche

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO CRECHE

Caso trabalhe em empresa que não forneça creche no seu local de trabalho, fica assegurado
às trabalhadoras, o pagamento do valor de R$ 194,68 (cento e noventa e quatro reais e

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sessenta e oito centavos), a título de Auxílio Creche, a partir do 1º (primeiro) mês de retorno ao
trabalho, e após a licença maternidade, até o 8º (oitavo) mês de nascimento do filho.

Parágrafo Único – O pagamento do benefício será realizado junto com o pagamento dos
salários da trabalhadora, que a ele fizer jus, devendo o valor constar do contracheque
fornecido por ocasião do referido pagamento.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

Com o objetivo de manter seguro de vida em grupo, por força desta cláusula, fica convencionado que as
empresas abrangidas por esta Convenção, a partir do dia 01 de janeiro de 2015, descontarão, mediante
autorização expressa, o valor de R$ 4,00 (quatro reais) por mês em folha de seus empregados a ser
repassado, até o 10º (décimo) dia às Seguradoras/Corretoras, ou substituto.

Parágrafo1° - A(s) Seguradora(s)/Corretora(s) será(ão) credenciada(s) pelos sindicatos laboral e


econômico, considerando-se o maior valor de apólice em relação ao prêmio, garantindo-se, no mínimo,
conforme o parágrafo 4º da presente cláusula. As empresas deverão firmar convenio com a empresa
credenciada pelos sindicatos laboral e econômico.

Parágrafo 2° - Os sindicatos, laboral e econômico, em caso de descumprimento do(s) contrato(s) de


seguro(s), deverão se reunir objetivando o descredenciamento e/ou credenciamento de novas empresas
seguradoras e/ ou corretoras.

Parágrafo 3° - Ao empregado, mesmo em gozo de benefício previdenciário, ser-lhe-á garantido o seguro no


valor de R$ 4,00 (quatro reais) mensal, sendo este custeado pela estipulante e ou segurado até o limite
de12(doze) meses, cessando após este período.

Parágrafo 4º - Coberturas mínimas e capitais do seguro de vida:

COBERTURA CAPITAL
Morte por qualquer causa R$ 12.400,00
Invalidez permanente total ou parcial por R$ 12.400,00
acidente
Indenização em caso de Invalidez Total e R$ 12.400,00
permanente por doença adquirida no exercício
da profissão (PAED)
Assistência funeral familiar até* R$ 3.000,00
Cesta básica R$ 750,00
Kit Cesta bebê *
Kit Cesta mãe*
Bônus por nascimento de cada filho R$ 500,00
(reembolso de despesas)
Custo individual R$ 4,00

Para novas inclusões não há limite de idade, para funcionários ativos e legalizados.

*compreende o Kit cesta bebê (Algodão (100 gr), Chupeta de silicone ( uma unidade), Cotonetes ( 2

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unidades), Fraldas descartáveis tamanho P (1 unidade) e M (2 unidades), Gaze esterilizada ( 2 unidades),


Lenço umedecido( 2 unidades), Mamadeira ( 1 unidade), Óleo mineral (100ml), Sabonete ( 90gr), Shampoo
regular baby (200ml) e álcool absoluto (100ml)).

*compreende o Kit cesta mãe uma cesta de 25Kg com os seguintes itens (Açúcar, Arroz, Aveia, Biscoito,
Café, Canjiquinha, Composto lácteo, Molho de tomate, Farinha de mandioca, Farinha de milho, Farinha de
trigo, Feijão, Fubá, Leite condensado, Macarrão, Óleo, Sal, Sardinha, Semente linhaça, Suco e Azeite).

*A assistência funeral será paga mediante apresentação dos comprovantes das despesas realizadas,
limitados a R$ 3.000,00 (Três Mil Reais).

Parágrafo 5º - No caso de falecimento, os familiares entrarão em contato com a seguradora a qual arcará
com as despesas referentes ao funeral, limitado a R$ 3.000,00 (Três mil Reais).

Parágrafo 6º - No caso de evento que implique indenização e sem prejuízo das demais sanções legais
cabíveis, as empresas que não contratarem a apólice de seguro ficarão obrigadas a indenizar diretamente o
trabalhador ou seus beneficiários pelo pagamento de importância em dinheiro equivalente ao dobro dos
valores dispostos no paragrafo 4º, no prazo de até 30 (trinta) dias após o evento.

Parágrafo 7º - Fica acordado que no prazo limite de 60 (Sessenta) dias as partes convenentes irão celebrar
aditivo a presente CCT, visando regulamentar esta clausula.

Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

As empresas prestarão assistência jurídica, por profissional especializado, a seus empregados


que incidirem em prática ou atos que os levem a responder Ação Penal ou Cível quando, no
exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses e direitos da empresa
empregadora.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CONVÊNIO COM FARMÁCIAS

As empresas manterão convênio com farmácias e drogarias para uso de seus empregados,
visando aquisição de medicamentos mediante receita medica, sendo o valor da compra
descontado integralmente no mês subsequente ao da compra até o limite de 20% (Vinte por
cento) do salário do empregado. Os valores remanescentes, se houverem, serão descontados
nos meses posteriores obedecendo-se os mesmos critérios.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ASSISTENCIA ODONTOLÓGICA

O fornecimento do Plano Odontológico será ofertado aos trabalhadores pelas corretoras


credenciadas pelo SINDILIMPE, e os valores devidos serão descontados em folha de

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pagamento, mediante expressa autorização do trabalhador. Este beneficio será destinado,


exclusivamente, para atender aos trabalhadores sindicalizados e que aderirem ao plano,
mediante acompanhamento dos sindicatos laboral e econômico.

Paragrafo Único – As empresas, mediante requerimento do SINDILIMPE, autorizarão o acesso


das corretoras credenciadas pelo SINDILIMPE, para o fornecimento do plano odontológico de
que trata esta clausula.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - BENEFÍCIO SOCIAL E AMPARO A FAMÍLIA-IDESBRE/IDESPE

Fica mantido, no âmbito da atividade laboral, Convênio com: O Instituto de Desenvolvimento


Econômico e Social Sebastião Perovano - IDESPE, que tem finalidade de atender socialmente
desde que haja recurso financeiro, sendo restrito a manutenção de cesta de alimentos por
lapso máximo de seis meses, aos portadores de necessidades especiais fornecendo prótese,
cadeira de roda, muleta, treinamento, qualificação, aperfeiçoamento profissional, doação de
medicamentos, custeio para funeral por óbito de empresários desde que estejam quites com
suas contribuições mensais; e, com o Instituto de Desenvolvimento Sócio/Econômico dos
Trabalhadores de Baixa Renda – IDESBRE, que tem a finalidade de promover a valorização
dos trabalhadores da categoria através de Programas de Gestão de Emprego, Prevenção e
Intervenção no Alcoolismo e, assistência educacional e institucional a fim de melhorar as
condições de higiene, alimentação, moradia.

Parágrafo 1º - Para manter o Convênio as empresas abrangidas pela presente convenção


coletiva de trabalho repassarão, mensalmente, a importância de R$ 6,00 (Seis Reais) por
empregado que esteja efetivamente trabalhando a serviço de terceiros, conforme previsto em
contrato de prestação de serviços entre contratante e contratado, não haverá repasse dos
empregados que estejam afastados. Os valores serão pagos por todas as empresas
contratantes que atuam no âmbito de representação do SEACES.

Parágrafo 2º - Os valores devidos serão rateados em partes iguais (50% IDESBRE e 50%
IDESPE) e repassados mensalmente e diretamente aos cofres do IDESBRE - Instituto de
Desenvolvimento Sócio/Econômico dos Trabalhadores de Baixa Renda e do IDESPE - Instituto
de Desenvolvimento Econômico e Social Sebastião Perovano, que receberão os valores no
máximo até 10 (dez) dias após o pagamento dos salários do mês trabalhado. O pagamento
será efetuado em cobrança separada, sendo 50% no valor de R$ 3,00 (Três Reais) para o
IDESBRE e 50% no valor de R$ 3,00 (Três Reais) para o IDESPE em suas respectivas contas
correntes bancárias, a partir da assinatura do presente termo e, nesse lapso, será procedido
da forma até então utilizada.

Parágrafo 3º - Os repasses serão efetuados mensalmente e diretamente aos cofres do


IDESBRE, via boleto bancário e do IDESPE via depósito bancário identificado ou boleto
bancário (conta do Banco Banestes C/C 13.279.146, Ag. 0184).

Parágrafo 4º - Cópia dos comprovantes de depósito, conjuntamente com a relação nominal


dos empregados que efetivamente estejam trabalhando, serão enviadas aos sindicatos
convenentes no prazo máximo de 05 (cinco) dias, a contar do recolhimento na data prevista.

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Parágrafo 5º - A empresa que não efetivar o pagamento dos boletos e não entregar a relação
de trabalhadores, conforme parágrafo anterior, se chamada a regularizar o repasse e, não o
fizer no prazo de 05 dias, será penalizada com multa por descumprimento da presente
Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 6º - Por força do presente convênio, fica estabelecido que os empregados


abrangidos pela presente Convenção receberão, gratuitamente, cartão de compras, com
desconto consignado no salário do empregado até, no máximo, 30% (trinta por cento) do valor
total do salário em folha de pagamento. O cartão será fornecido por empresa especializada
devidamente contratada pelos dois institutos.

Parágrafo 7º - Ainda por força deste convênio a empresa fornecedora do Cartão de Compras
pagará aos trabalhadores afastados do trabalho por inaptidão laboral, quando não estiverem
recebendo nem de empresa e nem do INSS, sendo creditado no cartão, uma cesta de
R$100,00 (cem reais) durante até 05 (cinco) meses, limitando-se o fornecimento a 1.000 (mil)
cestas por ano para os trabalhadores do setor representado pelo sindicato econômico. A
administração do beneficio aqui concedido realizado pelo IDESBRE. Em caso de fornecimento
de número menor de mil cestas por ano, o valor remanescente será acumulado para o
exercício seguinte. (aguardar prestação de contas e a forma de repasse entre os institutos).

Parágrafo 8º - O fornecimento do benefício descrito no parágrafo anterior não isentará o


empregador e o INSS de suas responsabilidades empresariais e sociais, ficando estabelecido
que, em caso de responsabilização destes no pagamento dos salários pelo período do repasse
do beneficio, será o valor descontado do empregado e restituído, pelo Empregador, ao fundo
criado para suprir o benefício, somente tendo direito ao beneficio o trabalhador que não
receber da empresa e nem do INSS.

Parágrafo 9º - O referido beneficio será fornecido pelos institutos somente quando o


empregador estiver em dia com suas contribuições aos institutos e, em caso de inadimplência
a responsabilidade pelo fornecimento do beneficio será efetuado, obrigatoriamente, pelo
empregador, respondendo conjuntamente os institutos pela cobrança do auxilio.

Aposentadoria

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - GARANTIA DE EMPREGO PARA APOSENTADORIA

Ao empregado abrangido por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 que estiver a
12 (Doze) meses ou menos de obter aposentadoria será garantido o emprego até a data do
seu desligamento para garantir o benefício, excluindo-se os empregados lotados em contratos
que se findarem por término com o tomador do serviço.

Parágrafo Único - No ato da entrega da carta do aviso prévio, o empregador notificará o


empregado para que o mesmo, no prazo de 15(quinze) dias a contar da entrega do
documento, providencie junto ao INSS documento comprobatório de prazo para a
aposentadoria. Caso o empregado notificado não apresente o documento, dentro do prazo
estabelecido de 15(quinze) dias, estará a empresa isenta da obrigação. Havendo verificação
da condição estável do empregado o aviso prévio torna-se nulo.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - GRATIFICAÇÃO POR APOSENTADORIA

O empregado ao se aposentar, receberá de seu empregador, mediante apresentação da carta


de aposentadoria emitida pelo INSS, a título de gratificação, o valor equivalente a 01 (um) piso
da categoria de R$ 884,92 (Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois Centavos),
no mês subsequente a apresentação do documento.

Empréstimos

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ACESSO A FINANCIAMENTOS

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, se ainda não o
fizeram, no prazo de 30 dias, a contar da assinatura do presente instrumento, estabelecerão
convênios com as instituições financeiras descritas no parágrafo primeiro desta cláusula com o
objetivo de garantir aos trabalhadores o acesso aos financiamentos estabelecidos no Decreto
Lei nº 4.840, de 17/09/2003.

Parágrafo1° - Para efeitos de cumprimento desta cláusula, as empresas firmarão convênios


com uma ou mais das seguintes instituições: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil,
BANESTES, BRADESCO, HSBC, Santander. Fica ainda facultado às empresas o
estabelecimento de convênios com outras instituições financeiras, além destas aqui
estabelecidas.

Parágrafo 2° - As empresas manterão disponíveis para o Sindicato Laboral, sempre que


solicitado, cópias dos contratos de convênio.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ADMISSÃO E DEMISSÃO

As empresas que atuam na base territorial do SEACES informarão ao Sindicato Profissional,


mensalmente, encaminhando ao sindicato laboral cópia do CAGED, todas as demissões e
admissões que estiverem sendo efetuadas, instruídas com o número da CTPS do empregado.
Ficando acordado que o SINDILIMPE, quando informado dos novos admitidos, enviará
correspondência à empresa para que a mesma viabilize junto aos contratantes a possibilidade
do ingresso em suas dependências de um representante laboral para que se comunique com
os novos contratados a fim de garantir-lhes o direito à sindicalização.

Parágrafo 1º-Ao trabalhador que, ao ser admitido já tenha sido sindicalizado na empresa

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anterior, será garantido o direito de permanecer sindicalizado, independente de apresentação


de carta de sindicalização à nova contratante. A desfiliação somente será concretizada se o
trabalhador manifestar essa vontade através de requerimento próprio fornecido pelo
SINDILIMPE.

Parágrafo 2º - A empresa que deixar de enviar a cópia do CAGED, de que trata o caput desta
cláusula, ou deixar de efetuar os descontos das contribuições sindicais avençadas, além de
incorrer em descumprimento da CCT, estará obrigada a efetuar, às suas custas, o pagamento
das Contribuições Sindicais que deveriam ser descontadas, podendo ser compensados em
salários futuros do empregado, da mesma forma em que deveria ter ocorrido o desconto.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - EXAMES ADMISSIONAIS, DEMISSIONAIS E DE CAPACIDADE


LABORATIVA.

Todos os trabalhadores contratados por empresas sujeitas à presente Convenção Coletiva de


Trabalho, somente terão homologadas suas rescisões contratuais mediante Exames Médicos
Demissionais realizados por profissional - Médico do Trabalho, conforme legislação vigente.

Parágrafo 1° - Os exames de que trata o caput desta cláusula serão custeados pela empresa
contratante.

Parágrafo 2° - Nas contratações de empregados para exercerem as atividades laborais


abrangidas pela presente Convenção, bem como no transcurso do contrato de trabalho, as
empresas contratantes serão obrigadas a realizar exames qualificados de acordo com os
locais de trabalho e com as atividades desenvolvidas.

Parágrafo 3° - Considerando a necessidade da manutenção da gestante empregada, com


todos os benefícios decorrentes do contrato de trabalho, visando assim a proteção à vida e do
nascituro; Considerando a inexistência de óbice legal; Quando da rescisão contratual, sem
justa causa, entre os exames necessários para a demissão a empregada deverá realizar o
exame pelo método BHCG, visando assim assegurar a sua não demissão no caso de
confirmação do estado de gravidez, protegendo assim a vida e o nascituro. Para a realização
do exame é necessário à concordância da empregada.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE EXPERIENCIA

A vigência dos contratos de trabalho por prazo determinado, a título de experiência, para os
trabalhadores abrangidos por esta convenção, fica limitada ao máximo de 90 (noventa) dias,
sendo vedada qualquer renovação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - SUBSTITUIÇÕES

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Ficam as empresas abrangidas pela presente Convenção Coletiva de Trabalho obrigadas a


substituírem, nos locais de trabalho, todos os trabalhadores que, por qualquer motivo, se
ausentarem de suas atividades por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Parágrafo Único - Nos casos de substituição, com duração superior a 15 (quinze) dias, será
garantido ao empregado substituto, o seu salário, acrescido da diferença da remuneração do
substituído, caso perceba salário inferior ao do substituído, enquanto durar a substituição.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - AGENDAMENTO DE HOMOLOGAÇÕES E PAGAMENTO DAS VERBAS


RESCISÓRIAS

As homologações serão previamente agendadas para serem efetuadas com, no mínimo, 48


horas de antecedência ao prazo legal, ficando estabelecido que, na forma do art. 477, da CLT,
todas as rescisões contratuais dos empregados abrangidos pela presente CCT receberão, no
ato das homologações, assistência gratuita do SINDILIMPE, que designará profissional
devidamente treinado para desempenhar a tarefa, devendo o empregador comunicar ao
empregado, por escrito e em formulário próprio ou no verso do documento, quando da entrega
do termo do aviso prévio, a data e hora que deverá comparecer no Sindicato Profissional ou no
Ministério do Trabalho, dispensado tal exigência caso o Sindicato laboral não cumpra o
disposto no parágrafo primeiro desta clausula, observados os prazos e penalidades de Lei,
para a homologação da rescisão.

Parágrafo 1º - As homologações das rescisões serão previamente marcadas junto ao


Sindicato laboral, até as 14hs:00min de Segunda a Sexta-feira, que deverá responder ao
pedido de agendamento no prazo de até 04 (quatro) horas úteis após o recebimento do
requerimento de pedido de homologação, limitada a 10(dez) pedido/homologação por
empresa, em caso de solicitação de pedido/homologação superior a 10(dez) o Sindicato
laboral se compromete a responder ao pedido de agendamento no prazo de 48(quarenta e
oito) horas após o recebimento do requerimento de pedido de homologação.

Parágrafo 2º - O Sindicato Laboral se obriga a atender no horário e data ajustados, bem como
realizar a homologação, se o empregador apresentar toda a documentação necessária entre
as quais: TRCT, ASO demissional, aviso prévio, CTPS e quando cabível( chave de
conectividade, comprovante de pagamento multa de 40% FGTS, guia de seguro desemprego,
PPP) sob pena de, não o fazendo, ser penalizado com o pagamento de multa de R$
200,00(Duzentos Reais) por homologação que deixar de ser realizada, em favor da empresa
solicitante, além de assumir a responsabilidade sobre o pagamento das respectivas multas
convencionais e previstas na CLT.

Parágrafo 3º - O Sindicato somente homologará rescisões de contrato de trabalho mediante


apresentação de Termo padrão definido pelo MTE e, sendo constatada qualquer irregularidade
nas parcelas a serem quitadas no ato da homologação, havendo necessidade de adequação
que implique em retificação ou complementação de pagamentos, a empresa terá o prazo
máximo de 48 horas úteis para a devida correção e homologação.

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Parágrafo 4º - Ante a inobservância das condições necessárias para homologação, tais como
comprovação ou pagamento das verbas rescisórias, comprovação de recolhimento do FGTS e
Multa rescisória, apresentação de Chave de Conectividade, além do preenchimento correto do
TRCT, caracterizar-se-á o não cumprimento desta Cláusula e a rescisão não será homologada
pelo SINDILIMPE, ficando a empresa sujeita às penalidades legais vigentes.

Parágrafo 5º - Uma vez cumprido os procedimentos dispostos nesta cláusula e não


comparecendo o empregado para homologar a rescisão, ficará obrigado o SINDILIMPE/ES a
fornecer declaração constatando a ausência, por sua vez, sendo frustrada a homologação pelo
não comparecimento da empresa esta será penalizada com pagamento de multa de R$200,00
(duzentos reais) por homologação que deixar de ser realizada. Havendo suspensão da
homologação com prazo mínimo de quatro dias de antecedência, não haverá penalização. A
multa será devida ao Sindicato laboral.

Parágrafo 6° - Nas homologações acima de 20(Vinte) rescisões, nos locais onde não exista
sede nem subsede do SINDILIMPE, será disponibilizado pelo sindicato laboral Agente
Homologador para efetuar as homologações na sede da empresa, desde que a empresa arque
com as despesas do deslocamento. Caso não concorde a empresa em pagar as despesas de
deslocamento, as rescisões deverão ser homologadas na sede ou subsede do SINDILIMPE.

Parágrafo 7° - Fica a empresa inadimplente com as obrigações convencionadas impedida de


homologar suas rescisões de contrato, entendendo-se como continuidade do contrato de
trabalho, com preservação de todos os direitos trabalhistas a que fizer jus o trabalhador,
inclusive pagamento de salários, pelo período do atraso na homologação, causado pela
inadimplência. Respeitando-se o disposto no parágrafo 2º da presente cláusula.

Parágrafo 8° - No ato das homologações o preposto da empresa devera, obrigatoriamente, ter


assento a mesa juntamente com o empregado e o agente homologador, sendo expressamente
proibido qualquer tipo de assedio, coação, constrangimento, por qualquer das partes durante a
homologação.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Controle da Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTROLE DE PRESENÇA

As empresas abrangidas por essa convenção coletiva deverão adequar seus controles de
jornada as normas do Ministério do Trabalho e Emprego

Parágrafo 1º - Haverá tolerância para inicio e termino de jornada de 00:05 (Cinco) minutos

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a 00:10 (Dez) minutos diário, não sendo configurado jornada extraordinária.

Parágrafo 2º - Os intervalos para refeição e descanso não poderão ser inferiores a 60


(sessenta) e nem superiores a 120 (cento e vinte) minutos, desde que respeitado o disposto no
artigo 71 da CLT, podendo ser adotados outros critérios para estabelecimento de intervalos
intrajornadas distintas das estabelecidas neste dispositivo mediante Acordo Coletivo de
Trabalho que estabeleça jornadas de trabalho na forma do artigo 7º, inciso XIII, da Constituição
Federal, celebrado pela empresa empregadora e sindicatos laboral e econômico e/ou
Sindicatos, obedecidas as portarias 42/2007, 509/67 e 417/66, do Ministério do Trabalho e
Emprego. Ficando estabelecido que, nas jornadas de trabalho de 06 (Seis) horas será
garantido ao empregado, no mínimo, uma paralisação de 15 (Quinze) minutos para que o
empregado tome um café ou lanche.

Faltas

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - AUSÊNCIAS ABONADAS

O trabalhador terá abonadas as ausências, na forma do Artigo 473 da CLT e da CF, de:

I - 3 (três) dias seguidos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão


ou pessoas que declara como de sua dependência junto à Previdência Social e/ou em Carteira
de Trabalho;

II – 2 (dois) dias seguidos em caso de necessidade de se alistar como eleitor;

III - 3 (três) dias seguidos, em virtude de casamento;

IV - 5 dias em caso de nascimento de filho, na semana do nascimento;

V - Pelo tempo que se fizer necessário, inclusive o de viagem, quando tiver que comparecer
em juízo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ABONO DE FALTAS DO EMPREGADO ESTUDANTE

Serão abonadas as faltas do empregado estudante do curso supletivo ou outras entidades


reconhecidas pelo MEC, ocorridas em virtude de prestação de exames em estabelecimento
oficial de ensino, desde que o empregado comunique o fato ao empregador com antecedência
mínima de 24 (vinte e quatro) horas, comprovando posteriormente. O Trabalhador que por
motivo de desempenho cultural e profissional, queira iniciar e/ou continuar seus estudos será
garantido, desde que não comprometa sua atividade laboral e em concordância com o
empregador, à readequação de sua jornada de trabalho a não prejudicar o desenvolvimento de

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seus estudos, inclusive sendo-lhe garantido o direito a não execução de jornadas


extraordinárias e trabalhos em domingos e feriados.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - TRABALHO AOS DOMINGOS

Nos casos de prestação de serviços que exigirem trabalho aos domingos, especialmente
aqueles relacionados aos prontos-socorros, hospitais, portos, delegacias, clubes, shopping
centers, fábricas, indústrias e transportes coletivos será estabelecida mensalmente pela
empresa e afixada em local de fácil acesso, escala de revezamento organizada de modo que
cada empregado usufrua, no mínimo, a cada sete semanas, de um domingo de folga, se
empregado e, no mínimo, a cada 15 dias, de um domingo de folga, se empregada, de
conformidade com o disposto no artigo 67, parágrafo único da CLT e Portaria Ministerial n°
417, de 10/06/66, alterada pela Portaria 509, de 15/06/67.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - JORNADA DE TRABALHO

Respeitando-se as disposições legais vigentes, fica limitada às empresas, a adoção de escalas


distintas da jornada originária de 8h00min diárias e/ou 44h00min semanais, nos seguintes
termos:

5 x 2 = 9 horas x 4 dias + 1 dia 8 horas igual 44 horas semanais;

5 x 2 = 8 (oito) horas e 48 (quarenta e oito) minutos (segunda a sexta-feira);

12 x 36 horas.

Parágrafo 1º - Respeitando-se os limites acima identificados, não haverá incidência de horas


extras.

Parágrafo 2º - Fica estabelecido que a jornada contratual mensal será de 220 horas por mês
(quantidade base para o cálculo do valor de horas extras). Nas escalas de 12 horas em meses
de 30 dias, a jornada será de 180 horas trabalhadas e, para os meses de 31 dias, a jornada
será de 192 horas trabalhadas, não sendo obrigatória a complementação da carga horária para
atingir o limite fixado, havendo falta ao trabalho o desconto será conforme jornada laborada,
inclusive o descanso remunerado.

Parágrafo 3º - Somente poderá haver adoção de outras escalas de trabalho divergentes das
aqui convencionadas mediante acordo prévio entre o sindicato profissional e a empresa
interessada, com anuência do SEACES.

Parágrafo 4º- As partes ajustam que nas jornadas em escalas de 12 horas, serão
reconhecidos os feriados anuais, no montante de 08 (oito), previstos na Lei nº 662, de 06 de

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abril de 1949, acrescidos de 21 (vinte um de abril) e sexta-feira da Paixão, sendo quando


trabalhados, mesmo que coincidentemente com a escala, tais dias remunerados como mais
um dia normal de trabalho, sendo considerado o horário do dia do feriado somente de
00h00min até 23h59min do respectivo dia.

Parágrafo 5º - Fica facultada a adoção jornada fixa de trabalho para a execução de serviços
em controle de pragas, roedores, desratização e desinsetização com início às 13h00min (treze
horas) e, quando houver necessidade de conclusão dos serviços, até o término daquele,
mesmo que após às 18h00min (dezoito horas), limitando-se a jornada em 08h00min (oito
horas) diárias e 44h00min (quarenta e quatro horas) semanais, respeitando-se o intervalo
pertinente à intrajornada para refeição e repouso.

Parágrafo 6º - SÚMULA Nº -437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E


ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações
Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1).

I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo


intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o
pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo
de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da
CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão


ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e
segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da
CF/1988), infenso à negociação coletiva.

III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação
introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo
empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim,
no cálculo de outras parcelas salariais.

IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do


intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período
para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na
forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - FÉRIAS

As empresas confirmarão as férias do trabalhador por escrito com 30 (trinta) dias de


antecedência ao início das mesmas, ficando estas obrigadas a disponibilizar o pagamento do
salário de férias, no máximo 24 horas (Vinte e quatro) horas antes do início das mesmas.

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Parágrafo 1º - O início do gozo das férias, individuais ou coletivas, não poderá coincidir com
as folgas compensatórias, sábados, domingos e feriados.

Parágrafo 2° - Somente poderá ser colocado em gozo de férias aquele trabalhador que estiver
por um ano ou mais no exercício do seu contrato de trabalho, respeitando-se o período mínimo
de 01 (Um) mês entre um período de férias e outro. O descumprimento das condições aqui
estabelecidas implicará na aplicação das mesmas penalidades estabelecidas para os casos de
atraso no pagamento dos salários, além da obrigatoriedade do pagamento das férias do
trabalhador no período legal a que o mesmo faça jus.

Parágrafo 3° - Excetuando-se as localidades em que não existam agências bancárias


regulares, onde os pagamentos das férias e do adicional poderão ser efetuados por meio de
cheques administrativos mediante anexação de cópia do mesmo ao recibo, o recibo de férias
assinado pelo trabalhador somente terá validade se a empresa, se requisitado, apresentar
comprovante de depósito bancário e do adicional de férias, entendendo-se como inexistente
toda e qualquer concessão de férias sem observância dos termos aqui convencionados.

Outras disposições sobre férias e licenças

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - FERIADO CARNAVALESCO

Fica estabelecido que a terça-feira de carnaval será considerado feriado e, caso haja
necessidade de trabalho, este será remunerado como mais um dia normal de trabalho, sendo
este já previsto no Parágrafo 4o da Cláusula 34a desta CCT.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONDIÇÕES DE TRABALHO, SAÚDE E PREVENÇÃO DE


ACIDENTES.

As empresas estão obrigadas a fornecer aos trabalhadores as necessárias condições de higiene e saúde no
trabalho; os equipamentos de proteção necessários; vestiários; transporte e refeitório, bem como se
obrigarão a estabelecer as condições necessárias para utilização desses equipamentos conforme Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta convenção se comprometem a desenvolver programas,


juntamente com o SINDILIMPE, IDESBRE e o poder público, visando estimular os (as) trabalhadores (as) a
se consultarem preventiva e periodicamente com o ginecologista para as empregadas
(papanicolau/mamografia) e ao urologista para os empregados (próstata), preferencialmente para aqueles
(as) acima de 45 (quarenta e cinco) anos.

Parágrafo 2º - As empresas abrangidas por esta convenção se comprometem a desenvolver, através de


campanhas e palestras educativas que visem estimular higiene pessoal, higiene bucal, melhoria de
autoestima, tabagismo e alcoolismo.

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Uniforme

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - FORNECIMENTO GRATUITO DE UNIFORME

As empresas abrangidas por este Termo Aditivo fornecerão 02 (Dois) uniformes completos, por
ano, a seus empregados, gratuitamente. O fornecimento deverá se iniciar quando da admissão
do trabalhador, mediante recibo, podendo o número de uniformes aqui estipulados ser
aumentado, em caso de necessidade apresentada pela demanda do trabalho.

Parágrafo 1º – O empregado que receber o uniforme e epi’s de uso obrigatório que


permanecer na empresa por tempo inferior a 90 (noventa) dias fica obrigado a devolvê-los ao
empregador, sob pena de indenizar o empregador pelo custo integral da(s) peça(s) não
devolvidas. Na demissão de empregados ficam os mesmos abrigados a devolver o uniforme,
Epi’s e crachá de identificação, sendo emitido pelo empregador declaração de nada consta.

Parágrafo 2° - Quando o trabalhador exercer atividades em áreas de propagação e


manipulação de produtos químicos ou de agentes biológicos agressores, a empresa
empregadora estudara a possibilidade de fornecimento juntamente com o contratante do
serviço, condições para a lavagem dos uniformes utilizados no próprio local de trabalho,
devendo dispor de pessoal e equipamentos bastantes para esse fim.

Parágrafo 3º – As peças de uniforme de uso obrigatório e os acessórios, após devidamente


limpas e assepsiadas, poderão ser reutilizadas, desde que as mesmas se apresentem em
condições perfeitas de uso.

Parágrafo 4º – Em caso de reposição anual, para o recebimento de novo uniforme, o


trabalhador devolverá o uniforme anterior, mesmo que danificado.

CIPA – composição, eleição, atribuições, garantias aos cipeiros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - ELEIÇÕES DA CIPA

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho comunicarão ao Sindicato


Profissional, com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias, a realização de eleição
para preenchimento dos cargos das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - CIPA,
mencionando o período de realização do pleito e o local das inscrições dos candidatos,
ressalvando-se que os diretores do SINDILIMPE poderão acompanhar livremente as eleições,
mediante previa autorização com pedido no mínimo de 10(dez) dias antes da eleição.

Parágrafo 1° - Serão consideradas nulas as eleições para representantes dos trabalhadores


nas CIPA's das empresas que não efetuarem a devida comunicação, conforme caput desta
cláusula.

Parágrafo 2° - A cada CIPA eleita, os seus componentes, junto com o Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), farão avaliação do Mapa

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de Risco, conforme tabela 1 (anexo IV), da NR nº 5.

Parágrafo 3°- A CIPA terá acesso a todas as informações relativas a afastamento por
incapacidade temporária ou permanente decorrente da atividade profissional, assim como as
informações sobre a readaptação profissional.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ATESTADO MÉDICO

As empresas abrangidas por este Termo Aditivo acatarão os Atestados Médicos e Odontológicos emitidos
por profissionais devidamente registrados no CRM e CRO, ficando estabelecido o prazo de até 48h00min
(quarenta e oito horas) para sua entrega ou comunicação do afastamento à empresa, após sua emissão,
pena de não ser aceito o atestado fornecido.

Parágrafo 1° - O Atestado médico deverá ser entregue ao empregador ou seu representante (Encarregado,
Coordenador ou Supervisor), no caso da função de merendeira o atestado Médico deverá ser entregue ao
empregador ou seu representante (Nutricionista), pelo empregado, ou na sua impossibilidade por pessoa
maior de 18(Dezoito) anos e munida de documento legal de identificação, sob pena de recusa do atestado,
sendo emitido no ato da entrega um recibo ou cópia protocolada (pela empresa) do atestado comprovando o
recebimento.

Parágrafo 2º - Na hipótese do empregador dispor de serviço médico, próprio ou contratado, os Atestados


Médicos de que trata esta cláusula deverão ser validado pelo profissional de Medicina do Trabalho que atuar
para a empresa, em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NR’s).

Parágrafo 3° - Será considerada apropriação indébita o desconto, ou descontos indevidos, efetuados nos
salários dos trabalhadores decorrentes da recusa do atestado, ou atestados legitimamente válidos,
apresentados na forma da presente cláusula, ficando a empresa sujeita à aplicação das penalidades
previstas nesta CCT, multa por descumprimento, além das penalidades legais.

Parágrafo 4º - As declarações de ausência de serviço no período de expediente de trabalho, para


acompanhamento de filhos, cônjuge e pais incapacitados (de acordo o art. 3º Decreto 3.298/99) a serviços
médicos, serão aceitas pela empresa, desde que estejam dentro do horário normal e datado do mesmo dia.
A declaração justificará a ausência por até 08h00min (oito horas) por dia, devendo o empregado, no caso de
acompanhamento para internação, apresentar declaração referente ao número de dias que serão
necessários para o acompanhamento.

Parágrafo 5º - Na hipótese de consulta médica, odontológica ou exames clínicos e laboratoriais previamente


agendados, o empregado comunicará a empresa que precisará se ausentar com no mínimo 01 (um) dia de
antecedência, devendo, ao retornar, para ter justificado o período de ausência, apresentar a declaração de
comparecimento, ou atestado médico ou odontológico.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS

As empresas manterão nos locais de trabalho, e colocados à disposição dos trabalhadores e

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trabalhadoras, estojos contendo os materiais indispensáveis à prestação de primeiros


socorros, em conformidade com o que dispõe a Lei nº. 7.855, de 24/10/86, em quantidades
suficientes para casos de emergência.

Parágrafo Único - Entre os trabalhadores que estiverem exercendo atividade externa, um


ficará com o encargo de zelar pela caixa de primeiros socorros, podendo ser, inclusive, o
encarregado que tenha conhecimento do uso adequado.

Campanhas Educativas sobre Saúde

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - PREVENÇÃO DA AIDS (SIDA)

A empresa se compromete a implantar programa de prevenção da AIDS (SIDA), para seus


empregados, em que o sindicato laboral poderá contribuir na orientação do programa. O
conteúdo deste programa deverá ser acordado previamente com a diretoria da empresa e
assistido por um profissional da área.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - ACIDENTE DE TRABALHO

As empresas abrangidas por esta Convenção elaborarão e disponibilizarão, sempre que


solicitado, aos sindicatos convenentes, o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, conforme exigido na NR-7 da Portaria 3.214/78, sendo obrigatório às empresas,
a Comunicação dos Acidentes e/ou Doenças Ocupacionais à Previdência Social no prazo de
24 horas do fato, nos termos do artigo 22, da lei nº 8.213/1991.

Parágrafo 1° - As empresas abrangidas por esta CCT serão obrigadas a comunicar ao


SINDILIMPE, ao mesmo tempo da Previdência, todos os casos de acidentes ocorridos,
inclusive os análogos causados por doença ocupacional, com ou sem afastamento, através do
envio de cópia de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Parágrafo 2° - Nenhum trabalhador acobertado pelos termos desta Convenção será obrigado
a exercer atividade que implique em riscos à sua integridade física, sendo obrigatório o
pagamento do adicional de 30% a título de periculosidade, sobre o salário do empregado,
quanto este se expuser a condições de periculosidade, conforme disposto na NR 16 da
portaria 3.214/78 e Lei 12.740/2012.

Relações Sindicais

Representante Sindical

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DELEGADO SINDICAL

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 06/12/2016 11:45:56 - 5114666


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120611440619900000007305663
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5114666 - Pág. 25
Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 47

As empresas assegurarão estabilidade no emprego a um delegado sindical, enquanto no


exercício do seu mandato, desde que eleito em Assembleia Geral da categoria laboral, sendo
facultado à empresa verificar junto ao SINDILIMPE o resultado do pleito.

Parágrafo 1° - As Assembleias poderão eleger um representante (Diretor ou Delegado) por


empresa acima de 100 (cem) empregados, dependendo da conveniência do Sindicato Laboral,
sendo vedada a eleição de mais de um representante por empresa.

Parágrafo 2° - O SINDILIMPE disponibilizará, em seu site na Internet, regulamento específico


estabelecendo os termos das eleições, condições de elegibilidade e de participação como
forma de garantia de amplo conhecimento e de participação de todos nos processos de
escolha dos Delegados Sindicais.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE E DELEGADO SINDICAL

As empresas se comprometem a liberar, automaticamente, os dirigentes sindicais, assim que


solicitados oficialmente pelo Sindicato Profissional, com antecedência mínima de 48 (Quarenta
e Oito) horas, salvo por motivo de greve que deverá solicitar oficialmente com antecedência
mínima de 24(Vinte e Quatro) horas. A liberação de que trata esta Cláusula não poderá
exceder a 06 (seis) dias/mês ininterruptos, limitado a 72 (setenta e dois) dias/ano, nem ocorrer
mais de uma vez no mesmo mês, ou de comum acordo com a empresa empregadora. Uma
vez atendido ao previsto neste dispositivo, a liberação será remunerada.

Parágrafo 1º - No caso de liberação do Delegado Sindical, pelo prazo de até 07 dias, seu
salário será pago pelo SINDILIMPE, ficando os demais consectários legais a cargo da empresa
empregadora. Quando ocorrer afastamento, por período superior a 07 dias, o salário e seus
respectivos reflexos ficarão sob encargo do SINDILIMPE, sendo que em qualquer dos casos, a
referida liberação não poderá impor restrição na percepção e gozo das férias e do décimo
terceiro.

Parágrafo 2º - A liberação de dirigente sindical se dará nas seguintes condições: os primeiros


trinta dias serão pagos pela empresa empregadora e debitada em desfavor do SINDILIMPE
quando do recolhimento da mensalidade sindical. A partir do 31º dia o empregado liberado
será colocado à disposição do SINDILIMPE e retirado da folha de pagamento.

Parágrafo 3º - Fica convencionado que, para participação de eventos do Sindicato


(congressos, encontros ou reuniões), as empresas do segmento que não possui em seu
quadro empregado a disposição do SINDILIMPE/ES, a cada 06 (seis) meses, será liberado um
trabalhador de base indicado pela categoria ou pela diretoria do sindicato. A liberação do
empregado será pelo limite máximo de 05 dias por semestre. As empresas que já possuem
empregados a disposição do SINDILIMPE ficam desobrigadas a cumprirem este parágrafo.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - AFASTAMENTO DO DIRETOR SINDICAL

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 06/12/2016 11:45:56 - 5114666


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120611440619900000007305663
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5114666 - Pág. 26
Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 48

Para permitir o desempenho da função de dirigente sindical, as empresas consentirão com o


afastamento de 01 (um) diretor do Sindicato Profissional escolhido em Assembleia eleitoral da
categoria. Neste caso, o afastamento será considerado como efetivo exercício da atividade,
portanto, sem prejuízo da remuneração e de todas as vantagens que o sindicalista teria se
estivesse atuando diretamente na empresa.

Parágrafo Único- Fica vedada a liberação de mais de um dirigente sindical vinculado à


mesma empresa. O disposto nesta cláusula aplicar-se-á, inclusive, aos delegados sindicais.

Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - COMPROVANTE DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO


SINDICAL

As empresas abrangidas pelo presente instrumento deverão encaminhar ao SEACES, sito À


Rua Olympio Rodrigues Passos, nº 195 Vitória - Espírito Santo - CEP 29.072-290, cópia da
guia de recolhimento da contribuição sindical, prevista nos Artigos 578 a 610 da CLT,
devidamente autenticada pela entidade bancária arrecadadora, no prazo de 10 (dez) dias após
a data limite de recolhimento. O referido documento é necessário para a solicitação de
Declaração de Regularidade junto ao SEACES.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo deverão recolher a


Contribuição Confederativa Patronal, com recursos próprios oriundos dos empregadores,
consoante à norma do inciso IV do artigo 8º, da Constituição Federal e demais legislações
aplicáveis à matéria, cujo valor, determinado em assembleia da FEBRAC – Federação
Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação, vinculado ao
número de empregados existentes na empresa em junho de 2014, atestado pelo CAGED,
será:

a) Empresa com até 500 (quinhentos) empregados: valor equivalente a ½ (meio) piso salarial
base da categoria vigente.

b) Empresa com mais de 500 (quinhentos) empregados: Valor equivalente a um piso salarial
base da categoria vigente.

Parágrafo único - Esse valor poderá ser pago em 2 (duas) parcelas, de igual valor, com
vencimento nos dias 06/07/2015 e 05/08/2015.

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 06/12/2016 11:45:56 - 5114666


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120611440619900000007305663
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5114666 - Pág. 27
Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 49

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Fica pactuado, por aprovação expressa da Assembleia Geral ampla dos trabalhadores
representados pelo SINDILIMPE/ES, realizada em 28/10/2014 que serão descontados
mensalmente dos salários dos trabalhadores vinculados ao sindicato abrangidos pelo presente
instrumento coletivo, o valor equivalente a 1,5% (um e meio por cento) de seu salário, sendo,
os valores estabelecidos serão repassados para o SINDILIMPE-ES, a título de contribuição de
fortalecimento sindical dos trabalhadores.

Parágrafo 1º - Estes descontos deverão ser repassados no máximo até o 10º (décimo) dia do
mês subsequente ao mês trabalhado e constar de relatório mensal com relação nominal e
salarial dos empregados que sofreram desconto conforme previsto no artigo 545 da CLT, será
enviado por e-mail ou impresso, juntamente com o comprovante do pagamento quando
solicitado pelo Sindicato Laboral, do boleto bancário ou pagamento para o Sindicato. Ficando
facultado ao SINDILIMPE a preferência pelo pagamento em sua sede, mediante comunicação
prévia.

Parágrafo 2º - Nos casos de pagamento via boleto bancário, sempre no dia subsequente ao
recolhimento, às empresas poderão enviar cópia do comprovante, informando o mês de
referência, o tipo de recolhimento e o nome da empresa recolhedora, devendo as empresas
manter os referidos descontos e repasses em períodos de renegociação da Convenção
Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 3º - A suspensão dos recolhimentos da contribuição sindical laboral, conforme


estabelecida no caput desta cláusula, somente poderá se efetuar mediante solicitação
apresentada em formulário próprio disponibilizado pelo SINDILIMPE. O pedido de suspensão
do referido desconto será preenchido e assinado em duas vias, sendo uma delas protocolada
no SINDILIMPE e deverá ser encaminhada à empresa para cessação do desconto, ficando
outra arquivada na Entidade.

Parágrafo 4º - O trabalhador, já sindicalizado, não sofrerá mais nenhum desconto adicional e,


tampouco, precisará preencher nova ficha de sindicalização ou autorização de desconto,
sendo-lhe garantida pelo SINDILIMPE a todos os trabalhadores sindicalizados ou não
assistência e direitos sindicais igualitários, respeitando-se as prerrogativas Estatutárias.

Parágrafo 5º-Poderá o trabalhador, a qualquer tempo, retornar à efetivação dos descontos, na


qualidade de associado ou como contribuinte, solicitando a desconsideração da suspensão,
sendo-lhe garantidas, com seu retorno, as prerrogativas do parágrafo anterior.

Parágrafo 6º - O sindicato laboral se responsabiliza exclusivamente por quaisquer litígios e


sanções pecuniárias decorrentes da presente cláusula.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PATRONAL

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 06/12/2016 11:45:56 - 5114666


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Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 50

As empresas do segmento representadas pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado
do Espírito Santo arcarão com a contribuição social patronal, necessária ao custeio das despesas, bem
como à manutenção das atividades sindicais patronais.

Parágrafo 1º - De acordo com o art. 8º, II do Estatuto Social do SEACES, a referida contribuição social visa
custear as despesas correntes como, por exemplo, IPTU, CESAN, ESCELSA, TELEFONE, INTERNET,
SEGURANÇA, JURÍDICO, ENCARGOS SOCIAIS, FOLHA DE PESSOAL, EDITAIS, VALE TRANSPORTE,
CORREIOS, MENSALIDADE FEDERATIVA, ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO, CONTABILIDADE,
MANUTENÇÃO DOS COMPUTADORES, PAPELARIA, CARTÓRIO E MANUTENÇÃO DA SEDE SOCIAL
DO SEACES.

Parágrafo 2º - O valor mensal será calculado obedecendo-se à proporcionalidade de empregados das


empresas, conforme tabela abaixo, exceto a empresa que tenha até 25 empregados, cuja contribuição será
no valor mínimo:

Quantidade de empregados Contribuição mensal (R$) por empregado


01 a 25 R$ 116,02 (fixos)
26 a 100 R$ 4,57
101 a 200 R$ 4,14
201 a 300 R$ 3,72
301 a 500 R$ 3,30
501 a 800 R$ 2,80
De 801 acima R$ 2,16

Parágrafo 3º - As empresas deverão enviar, trimestralmente, cópia do CAGED ao SEACES e, em caso de


descumprimento, será aplicada multa de 03 (três) pisos mínimos da categoria em favor do SEACES.

Parágrafo 4º - Em caso de falta de pagamento, o SEACES adotará as medidas conforme previsto na Ata da
Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22/09/2014.

Parágrafo 5º - Fica estipulado o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao vencido para pagamento da
contribuição social patronal ao SEACES.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - ELEIÇÕES SINDICAIS

No dia em que se realizarem eleições sindicais do SINDILIMPE será permitida a instalação de


uma urna no interior da empresa, desde que requerido pelo SINDILIMPE, no prazo mínimo de
20(vinte) dias e autorizado pelo contratante e em local previamente acordado, bem como o
acesso de mesários e fiscais do processo eleitoral. A empresa autorizará o deslocamento
interno de seus empregados associados para votarem, sem prejuízo da atividade laboral.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 06/12/2016 11:45:56 - 5114666


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5114666 - Pág. 29
Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 51

Por força desta Convenção, as empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito


Santo, para participarem das Licitações Públicas nas modalidades de Concorrência, Tomada
de Preços, Carta Convite e Pregão, promovidas no território do Estado do Espírito Santo,
mesmo que não previsto no Edital, apresentarão ao licitante Declarações de adimplência da
empresa com todas as obrigações pactuadas na Convenção Coletiva, cabendo aos sindicatos
patronal e laboral expedirem os mencionados documentos.

Parágrafo 1º - Consideram-se obrigações sindicais, para efeitos da certificação, o seguinte:

a) Cumprimento integral desta Convenção Coletiva de Trabalho;

b) Recolhimento de todas as taxas e contribuições aqui inseridas;

c) Recolhimento regular do FGTS e INSS;

d) Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho


previstas na CLT, bem como na legislação complementar concernente a matéria trabalhista;

e) Contribuição Sindical; e

f) Comprovante de quitação com o Seguro de Vida.

Parágrafo 2º- A falta da Declaração de que trata este dispositivo ou sua apresentação com
prazo de validade vencido, que será de 30 (trinta) dias, possibilitará às demais empresas
concorrentes ou mesmo às entidades convenentes ingressar com o respectivo pedido de
impugnação da empresa inadimplente, junto ao órgão licitante, visando a exclusão da mesma
ou, em Juízo, tornar sem efeito o processo licitatório.

Parágrafo 3° - A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações ou as empresas


alcançadas por este instrumento levarão ao conhecimento dos tomadores de serviços, em
processos licitatórios, o teor da presente Convenção Coletiva de Trabalho, bem como das
variações salariais ocorridas durante sua vigência.

Parágrafo 4° - Os sindicatos profissional e laboral expedirão Declaração de que trata este


dispositivo, desde que esteja a empresa regularizada com as obrigações sindicais desta e das
demais cláusulas da norma coletiva em vigor, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas
úteis, após a solicitação formal do documento.

Parágrafo 5° - Na Declaração de Regularidade expedida pelo Sindicato Patronal constará o


valor do capital social da empresa que originou o recolhimento da Contribuição Sindical anual.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 06/12/2016 11:45:56 - 5114666


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5114666 - Pág. 30
Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 52

As partes signatárias estabelecem que manterão em funcionamento a Comissão de


Conciliação Prévia do Setor de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana, que terá por objetivo
promover o entendimento em controvérsias individuais e coletivas, limitadas a demandas de
igual natureza para até 15 empregados, entre Empresas do segmento e trabalhador(es), entre
Empresas do segmento e Sindicato representante dos trabalhadores e entre os Sindicatos
convenentes, buscando dar solução, pela via da livre negociação, às demandas apresentadas.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho que,


convocadas a comparecerem em audiência da CCP, a fim de dirimir demandas e deixarem de
fazê-lo, sem motivo justo, estará descumprindo o disposto na CCT e, portanto, estarão sujeitas
às sanções nela estabelecidas.

Parágrafo 2º - Para custeio das despesas da Comissão de Conciliação Prévia, e somente


sendo permitida a aplicação dos recursos neste objeto, será cobrado da empresa convocada à
CCP o valor de R$ 125,00 (Cento e Vinte e Cinco Reais) por audiência ou reunião.

Parágrafo 3º - O não comparecimento injustificado da empresa, quando previamente


notificados, ensejará multa de R$ 200,00 (Duzentos Reais), que será revertida exclusivamente
em favor da Comissão de Conciliação Previa, com o objetivo de custear as despesas.

Parágrafo 4° - Fica convencionado que os Sindicatos pactuantes indicarão, na forma da lei, no


mínimo 04 (quatro) integrantes efetivos para a Comissão, sendo que esses integrantes
participarão das audiências de conciliação em regime de rotatividade, aleatoriamente definido
pela entidade à qual pertence o representante.

Parágrafo 5° - A Comissão de Conciliação Prévia, nas suas sessões de conciliação, não


poderá elidir o pagamento de multas por descumprimento da presente convenção coletiva de
trabalho, mesmo que o descumprimento tenha atingido o trabalhador, parte da demanda,
exceto se, comprovadamente, inexistir na lide referido descumprimento.

Parágrafo 6º - A Comissão se reunirá uma vez por semana, podendo, em caso de aumento de
demandas, aumentar o número de reuniões para duas, sendo que nas audiências serão
conciliadas as demandas previamente apresentadas e, em caso de necessidade, estando
presentes as partes, aquelas de interesse dos empregados e empregadores respeitando-se a
formalidade dos pedidos e a correlação com o assunto ao qual houve a convocação da
empresa e o direito à ampla defesa.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DESCUMPRIMENTO

O descumprimento deste instrumento coletivo implicará em notificação pelo SINDILIMPE ao


SEACES, e este (SEACES) convocará (através de SEDEX, e-mail ou Fax) a empresa no prazo
máximo de 24h00min (vinte e quatro horas). Após a convocação, no prazo máximo de
48h00min (quarenta e oito horas) úteis improrrogáveis, a empresa comparecerá ao SEACES,

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 06/12/2016 11:45:56 - 5114666


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120611440619900000007305663
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5114666 - Pág. 31
Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 53

em reunião de mediação designada, munida da documentação necessária à comprovação da


observância da Convenção, pena de não o fazendo caracterizar o descumprimento da CCT
e/ou CLT.

Parágrafo 1º – Inexistindo composição acerca do descumprimento será a empresa


imediatamente convocada a participar na primeira reunião seguinte da Comissão de
Conciliação Prévia para solucionar a demanda. O acordo efetuado, bem como sua inexistência
constituirá título comprobatório de observância ou violação das regras da CCT e/ou CLT.

Parágrafo 2 - O presente instrumento coletivo de trabalho é celebrado dentro do princípio do


conglobamento respeitando-se a garantia da observância da norma mais benéfica, ficando o
Sindicato Patronal e/ou as empresas responsáveis pela assunção de penalidades decorrentes
da inobservância de toda e qualquer decisão judicial que deixar de ser cumprida, a partir da
assinatura do presente instrumento coletivo de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - DAS MULTAS

Mediante verificação ou denúncia de descumprimento da presente Convenção Coletiva de


Trabalho serão aplicadas as seguintes sanções: As empresas abrangidas por esta Convenção
Coletiva de Trabalho que efetuarem o pagamento dos salários e ticket alimentação, fora do
prazo estabelecido nesta convenção serão penalizadas com o pagamento de uma cesta
básica, através de credito no respectivo cartão, no valor de R$ 200,00 (Duzentos reais),
acrescido de mora diária de 0,25% ao dia para cada trabalhador que deixou de receber seu
salário na data prevista, salvo por motivo de paralisação bancária ou das instituições
responsáveis pelos demais créditos, que impeça a operação financeira de efetivação do
pagamento.

Parágrafo 1º – O pagamento da cesta básica será efetuado no mês seguinte ao cometimento


da infração, através de credito complementar, devendo no prazo máximo de 48h00min após o
credito comprovar o pagamento junto ao SINDILIMPE, ficando caracterizado novo
descumprimento a inobservância do presente termo.

Parágrafo 2º – Caso evidenciado qualquer descumprimento de alguma cláusula desta CCT, na


forma da cláusula quinquagésima quarta, os sindicatos, econômico e laboral, realizarão,
mediação visando sanar o descumprimento.

Parágrafo 3º – Caso a empresa ou empresas descumpridoras não regularizem a situação em


24 (Vinte e Quatro) horas após a mediação, comprovando posteriormente, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas ao SINDILIMPE a regularização ou sendo esta reincidente caracterizar-
se-á o descumprimento, a parte causadora estará obrigada a pagar a multa prevista nesta
cláusula.

Parágrafo 4º - A parte (empresa ou sindicatos) que deixar de cumprir com os termos de


qualquer cláusula fixada neste instrumento coletivo será penalizada com multa de R$ 600,00

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5114666 - Pág. 32
Número do documento: 16120611440619900000007305663
Fls.: 54

(seiscentos reais), por item descumprido e por trabalhador prejudicado, acrescida da


importância de R$ 17,50 (dezessete reais e cinquenta centavos) por dia de persistência no
descumprimento e por trabalhador prejudicado, além de correção e juros de mora, até a efetiva
regularização e pagamento da multa que causou a aplicação da sanção.

Parágrafo 5º - Exclusivamente nos casos previsto no § 1º da presente clausula, havendo


omissão quanto a efetividade das penalidades previstas, o sindicato econômico poderá
demandar em face do sindicato laboral a cobrança de tal penalidade, conforme valores
estipulados no §4º, devendo o valor arrecadado ser revertido em favor da entidade.

Parágrafo 6º - O valor apurado com a aplicação da multa pelo descumprimento desta CCT,
após o pagamento pela empresa descumpridora, será dividido e distribuído da seguinte forma:
50% (sessenta por cento) serão revertidos em favor do trabalhador ou trabalhadores atingidos;
20% (vinte por cento) serão destinados ao SINDILIMPE; 20% (vinte por cento) serão
destinados para o IDESBRE e 10 % (dez por cento) serão destinados para o IDESPE.

Outras Disposições

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - DIA DO TRABALHADOR

Fica instituído o primeiro domingo do mês de março de cada ano como o dia dos trabalhadores
abrangidos por esta Convenção, garantida a remuneração com adicional equivalente a hora
extra, daquelas laboradas nesse dia.

Parágrafo 1º– Para patrocínio exclusivo da confraternização da categoria, sem qualquer ônus
para os empregados, as empresas abrangidas por esta Convenção destinarão meio por cento
de suas folhas de Pagamento brutas, referentes ao mês de Janeiro de cada ano. O
recolhimento do valor estabelecido será efetuado até o dia 15 de março de cada ano, em conta
específica aberta para esse fim pelo IDESBRE, que ficará encarregado em gestar a realização
da confraternização, e, após realizada a confraternização, mediante prestação de contas,
destinará qualquer recurso remanescente, caso haja, para serem empregados em obras
sociais.

Parágrafo 2º - A inobservância das obrigações estabelecidas no parágrafo primeiro desta


cláusula implicará e descumprimento da presente CCT, estando as empresas sujeita às
penalidades convencionadas. O comprovante do recolhimento se fará sempre acompanhado
de cópia do resumo da(s) Folha(s) de Pagamento e será destinado para as entidades
convenentes.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

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Fls.: 55

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 reconhecem a


legitimidade do Sindicato Profissional para, solidária ou independentemente, ajuizar Ação
Coletiva ou Individual de Cumprimento perante a Justiça do Trabalho, no caso de transgressão
de qualquer cláusula desta Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo Único - As empresas abrangidas por este Instrumento Coletivo de Trabalho levarão
ao conhecimento dos tomadores de serviços o inteiro teor da presente convenção coletiva de
trabalho, bem como das variações salariais ocorridas durante sua vigência, considerando em
suas planilhas de custos as obrigações aqui estabelecidas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - ENCARGOS SOCIAIS

Visando assegurar a exequibilidade dos contratos comerciais dos serviços prestados pelas
empresas a seus clientes e, concomitante adimplência aos Encargos Sociais e Trabalhistas,
fica convencionado que as empresas assistidas por esta CCT, ficam obrigadas a praticar o
percentual mínimo de Encargos Sociais e Trabalhistas de 88,01% (oitenta e oito vírgula zero
um por cento), conforme anexo VIII, parte integrante desta CCT.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


LICITAÇÕES.

Fica estabelecida a criação de comissão paritária de Acompanhamento e Fiscalização de


Licitações, composta por 02 (dois) representantes indicados pelo sindicato laboral e 02 (dois)
representantes indicados pelo sindicato patronal, não podendo ser empresário.

Parágrafo 1º - A comissão deverá atuar como órgão auxiliar das entidades contratantes e se
reunirá, sempre que necessário, na sede do sindicato patronal para avaliar processos
licitatórios e de contratações em andamento, no âmbito da administração pública estadual,
municipal e federal e no setor privado, devendo opinar sobre providencias em casos duvidosos
ou de comprovadas irregularidades.

Parágrafo 2º - As partes poderão contratar assessoria jurídica para adotar as medidas


cabíveis nos casos de possíveis irregularidades.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - FORO

As controvérsias resultantes da aplicação das normas contidas neste Termo Aditivo serão

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Fls.: 56

dirimidas pela Justiça do Trabalho da 17ª Região, por estarem assim justas e acordadas, e
para que surtam seus efeitos jurídicos, assinam esta Convenção Coletiva de Trabalho
2015/2016, em 02 (duas) vias de igual teor e forma.

Vitória/ES, 23 de abril de 2015.

NACIB HADDAD NETO


Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES

AILTON DIAS
Presidente
SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES

ANEXOS
ANEXO I - ÁREA DE ATUAÇÃO GERAL

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015


INSALUBRIDADE
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊS SALÁRIO/HORA
FUNÇÃO
Arrumadeira, Auxiliar de
Serviços Gerais, Auxiliar de
Expedição, Copeira, Faxineira,
815,00 884,92 4,0224
Garagista, Lavador de Veículos
Leves, Mensageiro, Office Boy,
Servente, Zelador.
Auxiliar de Serviços Gerais
815,00 884,92 40,00% 5,6313
Banherista
Auxiliar de Pista, Líder de
848,47 921,27 4,1876
Turma.
Auxiliar de Inspeção. 873,10 948,01 4,3091
Ascensorista, Controlador de
Veículos, Controlador de 883,34 959,13 4,3597
Estacionamento, Jardineiro,

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Fls.: 57

Lavador de Veículos Pesados,


Operador de Lava Jato, Porteiro,
Operador de Fotocopiadoras.
Operador de Máquina Roçadeira,
954,20 1.036,07 4,7094
Auxiliar de manutenção.
Auxiliar de Almoxarife, Auxiliar
956,93 1.039,03 4,7229
Administrativo.
Piscineiro (Encarregado de
956,93 1.039,03 4,7229
Manutenção de Piscinas)
Inspetor. 1.017,17 1.104,44 5,0202
Auxiliar de Supervisão. 1.024,59 1.112,50 5,0568
Almoxarife, Artífice, Cabo de
1.030,56 1.118,98 5,0863
Turma, Encarregado.
Técnico Agrícola 1.050,79 1.140,95 5,1861
Assistente Administrativo,
Auxiliar de Deptº Pessoal, Aux.
De Escritório, Aux. De
1.104,19 1.198,93 5,4497
Secretaria, Fiscal, Funções
Administrativas (a serviço de
terceiros), Recepcionista.
Manobrista 1.116,10 1.211,86 5,5085
Arrecadador 1.163,64 1.263,48 5,7431
Preposto, Supervisor, Supervisor
1.177,81 1.278,87 5,8130
de Operações,
Operador de Serviços Externos. 1.206,72 1.310,26 5,9557
Profissional de Nivel
0,00 0,0000
Operacional
Operador de Call Center e
1.355,72 1.472,04 6,6911
Atendente Comercial
Auxiliar Técnico de
Processamento de Dados, 1.420,14 1.541,99 7,0090
Auxiliar de Informática.
Taquígrafo 1.491,29 1.619,24 7,3602
OBS: PARA NOVOS
CONTRATOS EXISTE O
ADICIONAL DE 20%

SALÁRIOS DIFERENCIADOS (funções em


serviços terceirizados)
JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015
FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊS SALÁRIO/HORA
Merendeira - 8 h 1.001,77 1.087,72 4,9442
Merendeira - 6 h 819,64 889,97 4,9443
Garçon 815,00 884,92 4,0224
Coveiro 1.051,84 1.142,09 5,1913
Patinador 842,86 915,18 4,1599
Recepcionista Bilíngüe 1.177,81 1.278,87 5,8130

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 01)

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Fls.: 58

DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL


HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª
60% (SESSENTA POR CENTO)
HORA EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS -
100% (CEM POR CENTO)
DOMINGOS E FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO II - TABELA DE SALÁRIOS 02 - ÁREA DE ATUAÇÃO INDUSTRIAL

AMBEV, ARCELOR MITAL, CARBOINDUSTRIAL, CARBODERIVADOS, CIA


BELGO MINEIRA, CHOCOLATES GAROTO, CODESA, ESCELSA, ELUMA,
FURNAS, EVONIK DEGUSSA, FIBRIA, REALCAFÉ (TRISTÃO CAFÉ), ROCCA, RJR
(COCA-COLA), SAMARCO, USIMINAS, UNIÃO FABRICAÇÃO E MONTAGEM
LTDA, VALE (GRANDE VITÓRIA), UNIÃO FABRICAÇÃO E MONTAGEM LTDA..
As demais empresas em áreas industriais, e que não estão previstas nesta tabela, bem como
empresas a serviço de terceiros em area industrial, também deverão se ajustar aos pisos
desta tabela.
JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015
FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Ajudante,Arrumadeira,Auxiliar de
Descarga de Vagões,Aux. de
Desinsetização, Aux. de Serviços
902,16 979,55 4,4525
Gerais, Aux. de Expedição,Copeira,
Enlonador de Caminhões e/ou Vagões,
Servente.
Jardineiro 917,41 996,12 4,5278
Ascensorista, Atendente I, Executor I,
Mensageiro, Operador de 934,43 1.014,60 4,6118
Fotocopiadoras, Porteiro, Jardineiro I.
Desinsetizador, Operador de Máquina
Roçadeira, Operador de Produção PL, 991,05 1.076,08 4,8913
Auxiliar de Manutenção.
Operador de Picotadeira de Madeira 991,1 1.076,14 4,8915
Operador de Máquina Varredeira 1013,31 1.100,25 5,0011
Operador Moto Serra 1083,79 1.176,78 5,3490
Atendente Portaria 1097,28 1.191,43 5,4156
Recepcionista 1143,33 1.241,43 5,6429
Artífice, Executor II, Fiscal, Jatista,
1154,2 1.253,23 5,6965
Líder de Turma.
Apontador, Apontador de Produção,
Assistente Administrativo, Assist. de
Operações, Aux. Administrativo, Aux.
de Medição, Controlador de Pesagem,
1186,66 1.288,48 5,8567
Funções Administrativas (inclusive a
serviço de terceiros), Operador de
Balança, Técnico de Controle de
Produção.
Coletor de resíduos industriais, Coletor 1191,76 1.294,01 5,8819

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Fls.: 59

de lixo industrial.
Operador de Maquete, Monitor, Aux.
1244,75 1.351,55 6,1434
Produção.
Atendente II 1295,94 1.407,13 6,3961
Borracheiro 1304,32 1.416,23 6,4374
Executor III, Operador de Micro-trator. 1354,78 1.471,02 6,6865
Encarregado 1.414,34 1.535,69 6,9804
Operador de Máquina Empilhadeira 1.430,54 1.553,28 7,0604
Executor Lider 1.318,85 1.432,01 6,5091
Preposto, Supervisor, Supervisor de
1.452,23 1.576,83 7,1674
Operações, Supervisor Administrativo.
Atendente III 1.549,16 1.682,08 7,6458
Chefe de Operações 1.581,11 1.716,77 7,8035

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 02)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA EM
60% (SESSENTA POR CENTO)
DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS - DOMINGOS E
120% (CEM E VINTE POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO III - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A PETROBRÁS

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015


FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar
de Almoxarifado, Jardineiro, 1.052,39 1.142,69 5,1940
Mensageiro, Copeira, Servente.
Ajudante de Campo, Ferramenteiro. 1.095,98 1.190,02 5,4092
Operador de Maquina Roçadeira 1.232,05 1.337,76 6,0807
Almoxarife 1.258,37 1.366,34 6,2106
Encarregado, Líder de Turma. 1.303,51 1.415,35 6,4334
Apontador, Auxiliar de Medição,
Fiscal, e Funções de Apoio
1.308,47 1.420,74 6,4579
Administrativo Diversas (a serviço de
terceiros).
Encarregado Geral 1.704,92 1.851,20 8,4146
Preposto 1.704,92 1.851,20 8,4146

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 03)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA
60% (SESSENTA POR CENTO)
EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS - DOMINGOS E
120% (CEM E VINTE POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

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Fls.: 60

ANEXO IV - ESCOLAS AGROTÉCNICAS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015
FUNÇÃO JANEIRO/2015 SALÁRIO/HORA
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊS
Auxiliar Rural, Aux.
Projeto Agrícola,
Aux. Projeto Rural,
Servente Limpeza,
Aux. Serviços
Gerais, Ajudante 815,00 884,92 4,0224
Cozinha, Ajudante
Jardinagem,
Faxineiro,
Trabalhador Braçal,
Zelador.
Jardineiro 815,00 884,92 4,0224
Artífice,
Encarregado, Fiscal 956,93 1039,03 4,7229
de Serviços.

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 04)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS -
1ª E 2ª HORA EM 60% (SESSENTA POR CENTO)
DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS -
DOMINGOS E 100% (CEM POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL
20% (VINTE POR CENTO)
NOTURNO

ANEXO V - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A DRT

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015


FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Operador de Produção, Operador de
1.480,21 1.607,21 7,3055
Atendimento (ctps)
Supervisor (ctps) 1.559,43 1.693,23 7,6965
Atendente (seguro) 1.606,03 1.743,83 7,9265
Gerente (ctps) 1.730,03 1.878,47 8,5385
Supervisor (seguro) 2.441,79 2.651,30 12,0513

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 05)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA EM
60% (SESSENTA POR CENTO)
DIAS NORMAIS

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Fls.: 61

HORAS EXTRAS - DOMINGOS E


100% (CEM POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO VI - ÁREA DE ATUAÇÃO – SERVIÇOS PRESTADOS PARA EMPRESAS AÉREAS.

JANEIRO/2014 JANEIRO/2015 JANEIRO/2015


FUNÇÃO
SALÁRIO/MÊS SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Auxiliar de Serviços Aéreo 1.163,04 1.262,83 5,7401
Operador 1.292,11 1.402,97 6,3772
Supervisor 2.072,31 2.250,11 10,2278

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 06)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA
60% (SESSENTA POR CENTO)
EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS - DOMINGOS E
100% (CEM POR CENTO)
FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO VII - EMPRESAS PROFISSIONAIS NO CONTROLE DE PRAGAS

JANEIRO/2015 JANEIRO/2015
FUNÇÃO JANEIRO/2014 SALÁRIO/MÊS
SALÁRIO/MÊSSALÁRIO/HORA
Auxiliar de Controle de Pragas,
815,00 884,92 4,0224
Auxiliar de Desinsetização,
Agente Controlador de Pragas,
954,20 1.036,07 4,7094
Desinsetizador
Líder de Turma Desinsetizador. 982,18 1.066,45 4,8475
Técnico Agrícola 1.050,79 1.140,95 5,1861
Encarregado em Controle de
1.051,24 1.141,44 5,1883
Pragas.
Auxiliar Técnico em Controle
1.104,19 1.198,93 5,4497
de Pragas.
Técnico em Controle de Pragas, 1.116,10 1.211,86 5,5085
Supervisor de Controle de
1.177,81 1.278,87 5,8130
Pragas
Técnico de Controle de Pragas
1.163,97 1.263,84 5,7447
Sênior
ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 07)
DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª
60% (SESSENTA POR CENTO)
HORA EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS -
100% (CEM POR CENTO)
DOMINGOS E FERIADOS

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Fls.: 62

ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO VIII - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM IBAMA

JANEIRO/2015 JANEIRO/2015
FUNÇÃO INSALUBRIDADE
SALÁRIO/MÊS SALÁRIO/HORA
Tratador de Animais 1.400,00 40,00% 8,9090

ADICIONAIS DE SALÁRIOS (aplicados a Tabela 03)


DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE HORA NORMAL
HORAS EXTRAS - 1ª E 2ª HORA
60% (SESSENTA POR CENTO)
EM DIAS NORMAIS
HORAS EXTRAS - DOMINGOS
120% (CEM E VINTE POR CENTO)
E FERIADOS
ADICIONAL NOTURNO 20% (VINTE POR CENTO)

ANEXO IX - ENCARGOS SOCIAIS

ENCARGOS SOCIAIS DO SETOR DE LIMPEZA, ASSEIO E CONSERVAÇÃO

NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GRUPO "A" OBRIGAÇÕES SOCIAIS %


INSS 20,00%
FGTS 8,00%
SEGURO ACIDENTE DE TRABALHO 3,27%
SALÁRIO EDUCAÇÃO 2,50%
SESC/SESI 1,50%
SENAC/SENAI 1,00%
SEBRAE 0,60%
INCRA 0,20%
TOTAL 37,07%
GRUPO "B" %
FÉRIAS 9,38%
FALTAS ABONADAS (medida provisória 664) 4,38%
LICENÇA PATERNIDADE 0,02%
FALTAS LEGAIS 0,10%
ACIDENTE DE TRABALHO 0,08%
AVISO PRÉVIO TRABALHADO (LEI 12.506/2011) 3,41%
PROGRAMA JOVEM APRENDIZ (LEI 10.097/201O) 3,17%
TOTAL 20,54%
GRUPO "C" GRATIFICAÇÕES %
ADICIONAL 1/3 FÉRIAS 3,13%
13º. SALÁRIO 9,02%
REPRESENTAÇÃO SINDICAL 0,05%
TREINAMENTO 0,00%

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Fls.: 63

TOTAL 12,20%
GRUPO "D" INDENIZAÇÕES %
AVISO PRÉVIO INDENIZADO + 13º, FÉRIAS E 1/3 CONSTITUCIONAL 5,43%
FGTS SOBREAVISO PRÉVIO + 13º INDENIZADO 0,43%
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE AVISO PRÉVIO 0,03%
REFLEXOS NO AVISO PRÉVIO INDENIZADO 1,09%
MULTA DO FGTS 3,08%
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 0,24%
INDENIZAÇÃO ADICIONAL 0,04%
TOTAL 10,34%
GRUPO E - INCIDENCIA DO GRUPO A %
INCIDENCIA GRUPO "A" SOBRE O GRUPO "B" 7,61%
INCIDENCIA SOBRE SALÁRIO MATERNIDADE 0,25%
TOTAL DO GRUPO "D" 7,86%
TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS 88,01%

(Oitenta e oito vírgula um por cento)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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Fls.: 66

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 99090df - Pág. 39
Número do documento: 16120611441691100000007305666
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Número do documento: 16120611441691100000007305666
Fls.: 104

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

Certidão

Certifico que, de ordem do Exmo. Juiz Substituto desta Vara do Trabalho, Dr. Ezequiel
Anderson, incluí os presentes autos na pauta do dia 16/05/2017, às 13horas.

São Mateus, 07 de dezembro de 2016.

GEREMIAS CALIXTO

Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente por: GEREMIAS CALIXTO - 07/12/2016 16:25:21 - 73c7ff3


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 73c7ff3 - Pág. 1
Número do documento: 16120716252180200000007324015
Fls.: 105

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Contato: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

Vistos etc.

Requer o reclamante em tutela provisória de natureza cautelar e antecipada: o arresto de valores que a 1ª
reclamada tenha a receber da 2ª reclamada; a entrega dos TRCT's sob o código "01" e chaves de
conectividade e, pela 1ª ré, e, em caso de descumprimento, seja determinado a expedição de Alvará
Judicial em nome da reclamante para levantamento dos depósitos já efetuados em sua conta vinculada
ao FGTS; o fornecimento das guias de seguro desemprego e, no caso de não cumprimento, seja deferido
a expedição de ofício à Superintendência Regional do trabalho para os fins de habilitação do nome da
autora no programa de seguro-desemprego.

Sempre que houver riscos de dano ou perigo de demora na solução do processo principal, o juiz deve
deferir a medida.

Sendo assim, tenho como prudente, utilizando-me do poder geral de cautela, deferir, por ora, o arresto
de valores no montante de R$ 28.392,80 ( vinte e oito mil, trezentos e noventa e dois reais e oitenta

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 13/12/2016 12:09:16 - aafe693


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120614434813000000007309478
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. aafe693 - Pág. 1
Número do documento: 16120614434813000000007309478
Fls.: 106

centavos), com base no valor dado à causa, dos créditos que, porventura, a empresa PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - CNPJ: 00.277.106
/0001-37 tenha a receber da 2ª ré, PETROBRAS - CNPJ: 33.000.167/0001-01, devendo esta cumprir a
obrigação de fazer no prazo de 10 dias, sob as penalidades legais.

Quanto aos demais pedidos, porque já comprovada a dispensa imotivada e considerando que estão
presentes os requisitos autorizadores da medida (artigo 300 do CPC), defiro, determinando a intimação
da 1ª reclamada para que, no prazo de 05 dias, proceda à entrega entrega do TRCT sob o código "01" e
chaves de conectividade, para os fins de saque do FGTS e habilitação no seguro-desemprego.

No caso de descumprimento pela 1ª reclamada, desde já autorizo a expedição de alvará para


levantamento dos depósitos do FGTS e a expedição de ofício para os fins de habilitação no seguro
desemprego.

Intimem-se, sendo as reclamadas para cumprirem as obrigações acima determinadas.

Notifiquem-se, ainda, as rés, dos termos da inicial.

SAO MATEUS/ES, 13 de Dezembro de 2016.

SAO MATEUS, 13 de Dezembro de 2016

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 13/12/2016 12:09:16 - aafe693


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120614434813000000007309478
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. aafe693 - Pág. 2
Número do documento: 16120614434813000000007309478
Fls.: 107

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Contato: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

Vistos etc.

Requer o reclamante em tutela provisória de natureza cautelar e antecipada: o arresto de valores que a 1ª
reclamada tenha a receber da 2ª reclamada; a entrega dos TRCT's sob o código "01" e chaves de
conectividade e, pela 1ª ré, e, em caso de descumprimento, seja determinado a expedição de Alvará
Judicial em nome da reclamante para levantamento dos depósitos já efetuados em sua conta vinculada
ao FGTS; o fornecimento das guias de seguro desemprego e, no caso de não cumprimento, seja deferido
a expedição de ofício à Superintendência Regional do trabalho para os fins de habilitação do nome da
autora no programa de seguro-desemprego.

Sempre que houver riscos de dano ou perigo de demora na solução do processo principal, o juiz deve
deferir a medida.

Sendo assim, tenho como prudente, utilizando-me do poder geral de cautela, deferir, por ora, o arresto
de valores no montante de R$ 28.392,80 ( vinte e oito mil, trezentos e noventa e dois reais e oitenta

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 13/12/2016 12:09:16 - 19605e8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120614434813000000007309478
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 19605e8 - Pág. 1
Número do documento: 16120614434813000000007309478
Fls.: 108

centavos), com base no valor dado à causa, dos créditos que, porventura, a empresa PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - CNPJ: 00.277.106
/0001-37 tenha a receber da 2ª ré, PETROBRAS - CNPJ: 33.000.167/0001-01, devendo esta cumprir a
obrigação de fazer no prazo de 10 dias, sob as penalidades legais.

Quanto aos demais pedidos, porque já comprovada a dispensa imotivada e considerando que estão
presentes os requisitos autorizadores da medida (artigo 300 do CPC), defiro, determinando a intimação
da 1ª reclamada para que, no prazo de 05 dias, proceda à entrega entrega do TRCT sob o código "01" e
chaves de conectividade, para os fins de saque do FGTS e habilitação no seguro-desemprego.

No caso de descumprimento pela 1ª reclamada, desde já autorizo a expedição de alvará para


levantamento dos depósitos do FGTS e a expedição de ofício para os fins de habilitação no seguro
desemprego.

Intimem-se, sendo as reclamadas para cumprirem as obrigações acima determinadas.

Notifiquem-se, ainda, as rés, dos termos da inicial.

SAO MATEUS/ES, 13 de Dezembro de 2016.

SAO MATEUS, 13 de Dezembro de 2016

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 13/12/2016 12:09:16 - 19605e8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120614434813000000007309478
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 19605e8 - Pág. 2
Número do documento: 16120614434813000000007309478
Fls.: 109

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO INICIAL - RECLAMADO

Controle de Rastreamento (ECT): JR045671156BR

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191

Audiência: 16/05/2017 13:00h

Destinatário:
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
AVENIDA NOSSA SENHORA DA GLORIA nº 1365, CAVALEIROS - MACAE/RJ - CEP: 27920-360.

Fica o(a) destinatário(a) notificado(a) para comparecer à audiência designada para o dia 16/05/2017 13:00h, na sede
desta Vara do Trabalho de São Mateus/ES, situada na RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020, para responder os termos da reclamação trabalhista, oportunidade em que deverá
oferecer as provas que julgar necessárias.

Poderá trazer no máximo duas testemunhas (Rito Sumaríssimo) ou três testemunhas (Rito Ordinário), sob pena de
preclusão. Deverá apresentar os documentos cuja exibição tenha sido requerida na petição inicial, sob pena de
confissão.

Vossa Senhoria deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto(a) habilitado(a)
(CLT, art. 843, § 1º) para prestar depoimento, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados na
petição inicial (CLT, art. 844).

O NÃO COMPARECIMENTO DO(A) DESTINÁRIO(A) IMPORTARÁ NO JULGAMENTO DA AÇÃO À SUA REVELIA,


ALÉM DA APLICAÇÃO DA PENA DE CONFISSÃO QUANTO À MATÉRIA DE FATO.

A defesa deverá ser efetuada via peticionamento eletrônico, por meio do sistema PJe-JT, ou apresentada oralmente
em audiência, na forma do artigo 847 da CLT. Os documentos também deverão ser apresentados via peticionamento
eletrônico (PJe-JT), até uma hora antes da audiência.

Se Vossa Senhoria não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em formato PDF,
deverá comparecer às Centrais de Atendimento ou à Unidade Judiciária, no mínimo uma hora antes da realização da

Assinado eletronicamente por: IVAN CARLOS CARDOSO - 14/12/2016 17:46:10 - c067839


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121417461061400000007387343
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c067839 - Pág. 1
Número do documento: 16121417461061400000007387343
Fls.: 110

audiência, para proceder à necessária adequação das peças processuais, devendo observar o horário de
funcionamento dos setores.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trtes.jus.br/primeirograu/Processo


/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo observar as letras maiúsculas e minúsculas e utilizar o navegador
Firefox versão 6.0 ou superior, digitando a(s) chave(s) de acesso abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


161206144348130000000
Decisão Decisão
07309478
CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE 161207162521802000000
Certidão
AUDIÊNCIA 07324015
161206114416911000000
ADITIVO ASSEIO 2016-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
07305666
161206114406199000000
CCT 2015-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
07305663
161206114358068000000
7-EXTRATO DE FGTS Extrato de Conta do FGTS
07305659
161206114343074000000
5-AVISO PRÉVIO Aviso Prévio
07305654
161206114348157000000
6-EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário
07305656
Registro Geral - RG - Carteira de 161206114334309000000
3-RG
Identidade Civil 07305647
161206114338824000000
4-CTPS CTPS
07305653
161206114329427000000
2-DECLARAÇÃO Declaração de Hipossuficiência
07305643
161206114326339000000
1-PROCURAÇÃO Procuração
07305642
161206113932561000000
Petição Inicial Petição Inicial
07305611

Caso Vossa Senhoria não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer nesta Unidade Judiciária, no
endereço acima indicado, para ter acesso a eles ou receber as devidas orientações.

Fica ainda V.Sa. notificada da r. DECISÃO abaixo transcrita.

DECISÃO

Requer o reclamante em tutela provisória de natureza cautelar e antecipada: o arresto de valores que a 1ª
reclamada tenha a receber da 2ª reclamada; a entrega dos TRCT's sob o código "01" e chaves de
conectividade e, pela 1ª ré, e, em caso de descumprimento, seja determinado a expedição de Alvará
Judicial em nome da reclamante para levantamento dos depósitos já efetuados em sua conta vinculada

Assinado eletronicamente por: IVAN CARLOS CARDOSO - 14/12/2016 17:46:10 - c067839


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121417461061400000007387343
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c067839 - Pág. 2
Número do documento: 16121417461061400000007387343
Fls.: 111

ao FGTS; o fornecimento das guias de seguro desemprego e, no caso de não cumprimento, seja deferido
a expedição de ofício à Superintendência Regional do trabalho para os fins de habilitação do nome da
autora no programa de seguro-desemprego.

Sempre que houver riscos de dano ou perigo de demora na solução do processo principal, o juiz deve
deferir a medida.

Quanto aos demais pedidos, porque já comprovada a dispensa imotivada e considerando que estão
presentes os requisitos autorizadores da medida (artigo 300 do CPC), defiro, determinando a intimação
da 1ª reclamada para que, no prazo de 05 dias, proceda à entrega entrega do TRCT sob o código "01" e
chaves de conectividade, para os fins de saque do FGTS e habilitação no seguro-desemprego.

Intimem-se, sendo as reclamadas para cumprirem as obrigações acima determinadas.

Notifiquem-se, ainda, as rés, dos termos da inicial.

SAO MATEUS/ES, 13 de Dezembro de 2016.

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

SAO MATEUS, 14 de Dezembro de 2016.

IVAN CARLOS CARDOSO

Assinado eletronicamente por: IVAN CARLOS CARDOSO - 14/12/2016 17:46:10 - c067839


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121417461061400000007387343
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c067839 - Pág. 3
Número do documento: 16121417461061400000007387343
Fls.: 112

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO INICIAL - RECLAMADO

Controle de Rastreamento (ECT): JR045671142BR

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191

Audiência: 16/05/2017 13:00h

Destinatário:
PETROBRAS
AVENIDA REPUBLICA DO CHILE nº 65, CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ - CEP: 20031-170.

Fica o(a) destinatário(a) notificado(a) para comparecer à audiência designada para o dia 16/05/2017 13:00h, na sede
desta Vara do Trabalho de São Mateus/ES, situada na RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020, para responder os termos da reclamação trabalhista, oportunidade em que deverá
oferecer as provas que julgar necessárias.

Poderá trazer no máximo duas testemunhas (Rito Sumaríssimo) ou três testemunhas (Rito Ordinário), sob pena de
preclusão. Deverá apresentar os documentos cuja exibição tenha sido requerida na petição inicial, sob pena de
confissão.

Vossa Senhoria deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto(a) habilitado(a)
(CLT, art. 843, § 1º) para prestar depoimento, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados na
petição inicial (CLT, art. 844).

O NÃO COMPARECIMENTO DO(A) DESTINÁRIO(A) IMPORTARÁ NO JULGAMENTO DA AÇÃO À SUA REVELIA,


ALÉM DA APLICAÇÃO DA PENA DE CONFISSÃO QUANTO À MATÉRIA DE FATO.

A defesa deverá ser efetuada via peticionamento eletrônico, por meio do sistema PJe-JT, ou apresentada oralmente
em audiência, na forma do artigo 847 da CLT. Os documentos também deverão ser apresentados via peticionamento
eletrônico (PJe-JT), até uma hora antes da audiência.

Se Vossa Senhoria não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em formato PDF,
deverá comparecer às Centrais de Atendimento ou à Unidade Judiciária, no mínimo uma hora antes da realização da

Assinado eletronicamente por: IVAN CARLOS CARDOSO - 14/12/2016 17:46:10 - e480d88


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121417461076200000007387344
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. e480d88 - Pág. 1
Número do documento: 16121417461076200000007387344
Fls.: 113

audiência, para proceder à necessária adequação das peças processuais, devendo observar o horário de
funcionamento dos setores.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trtes.jus.br/primeirograu/Processo


/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo observar as letras maiúsculas e minúsculas e utilizar o navegador
Firefox versão 6.0 ou superior, digitando a(s) chave(s) de acesso abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


161206144348130000000
Decisão Decisão
07309478
CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE 161207162521802000000
Certidão
AUDIÊNCIA 07324015
161206114416911000000
ADITIVO ASSEIO 2016-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
07305666
161206114406199000000
CCT 2015-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
07305663
161206114358068000000
7-EXTRATO DE FGTS Extrato de Conta do FGTS
07305659
161206114343074000000
5-AVISO PRÉVIO Aviso Prévio
07305654
161206114348157000000
6-EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário
07305656
Registro Geral - RG - Carteira de 161206114334309000000
3-RG
Identidade Civil 07305647
161206114338824000000
4-CTPS CTPS
07305653
161206114329427000000
2-DECLARAÇÃO Declaração de Hipossuficiência
07305643
161206114326339000000
1-PROCURAÇÃO Procuração
07305642
161206113932561000000
Petição Inicial Petição Inicial
07305611

Caso Vossa Senhoria não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer nesta Unidade Judiciária, no
endereço acima indicado, para ter acesso a eles ou receber as devidas orientações.

SAO MATEUS, 14 de Dezembro de 2016.

IVAN CARLOS CARDOSO

Assinado eletronicamente por: IVAN CARLOS CARDOSO - 14/12/2016 17:46:10 - e480d88


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121417461076200000007387344
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. e480d88 - Pág. 2
Número do documento: 16121417461076200000007387344
Fls.: 114

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT


MANDADO DE PENHORA DE CRÉDITOS

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Exequente: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA - CPF: 082.504.387-52.
Executado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - CNPJ:
00.277.106/0001-37.

Destinatário: PETROBRAS - CNPJ: 33.000.167/0001-01.

Endereço da diligência: Rodovia BR 101 Norte, KM 67,5 - Morada do Ribeirão - São Mateus/ES - CEP: 29936-
900.

O(A) MM.(a) Juiz(a) da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, no uso de suas de atribuições legais,

MANDA que o Oficial de Justiça Avaliador, a quem este, assinado digitalmente, for distribuído, dirija-se ao endereço
acima indicado ou, nesta jurisdição, onde se fizer necessário, e proceda à PENHORA DE QUAISQUER CRÉDITOS
existentes e/ou futuros de PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA CNPJ:
00.277.106/0001-37, até o total da execução no valor de R$ 28.392,80 nos termos da r. DECISÃO abaixo transcrita.

DECISÃO

Requer o reclamante em tutela provisória de natureza cautelar e antecipada: o arresto de valores que a 1ª
reclamada tenha a receber da 2ª reclamada; a entrega dos TRCT's sob o código "01" e chaves de
conectividade e, pela 1ª ré, e, em caso de descumprimento, seja determinado a expedição de Alvará
Judicial em nome da reclamante para levantamento dos depósitos já efetuados em sua conta vinculada ao
FGTS; o fornecimento das guias de seguro desemprego e, no caso de não cumprimento, seja deferido a
expedição de ofício à Superintendência Regional do trabalho para os fins de habilitação do nome da
autora no programa de seguro-desemprego.

Sempre que houver riscos de dano ou perigo de demora na solução do processo principal, o juiz deve
deferir a medida.

Sendo assim, tenho como prudente, utilizando-me do poder geral de cautela, deferir, por ora, o arresto de
valores no montante de R$ 28.392,80 ( vinte e oito mil, trezentos e noventa e dois reais e oitenta
centavos), com base no valor dado à causa, dos créditos que, porventura, a empresa PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - CNPJ: 00.277.106

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 14/12/2016 18:16:06 - 002c82f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121417480105900000007387391
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 002c82f - Pág. 1
Número do documento: 16121417480105900000007387391
Fls.: 115

/0001-37 tenha a receber da 2ª ré, PETROBRAS - CNPJ: 33.000.167/0001-01, devendo esta cumprir a
obrigação de fazer no prazo de 10 dias, sob as penalidades legais.

Quanto aos demais pedidos, porque já comprovada a dispensa imotivada e considerando que estão
presentes os requisitos autorizadores da medida (artigo 300 do CPC), defiro, determinando a intimação
da 1ª reclamada para que, no prazo de 05 dias, proceda à entrega entrega do TRCT sob o código "01" e
chaves de conectividade, para os fins de saque do FGTS e habilitação no seguro-desemprego.

No caso de descumprimento pela 1ª reclamada, desde já autorizo a expedição de alvará para


levantamento dos depósitos do FGTS e a expedição de ofício para os fins de habilitação no seguro
desemprego.

Intimem-se, sendo as reclamadas para cumprirem as obrigações acima determinadas.

Notifiquem-se, ainda, as rés, dos termos da inicial.

SAO MATEUS/ES, 13 de Dezembro de 2016.

EZEQUIEL ANDERSON

Juiz do Trabalho Substituto

Tais créditos deverão ser retidos e depositados em conta judicial remunerada, à disposição deste Juízo, na CEF ou
Banco do Brasil desta cidade (Agência/PAB - Justiça do Trabalho).

Advirtam-se, ainda, os terceiros de que só se exonerarão da obrigação depositando em juízo a importância da dívida
e, se negarem o débito em conluio com os devedores, a quitação que estes lhe derem será considerada em fraude
de execução, em conformidade com o art. 856, §§ 2º e 3º, do CPC.

Solicite-se resposta em cinco dias, pena de capitulação no crime tipificado no art. 330 do Código Penal.

Havendo necessidade, ou se forem opostos obstáculos ao cumprimento do presente MANDADO, fica o Sr. Oficial de
Justiça autorizado a solicitar auxílio da força policial; dar cumprimento à ordem excepcionalmente aos domingos,
feriados e após às 20 horas (CLT art. 770 e parágrafo único; CPC art. 212, parágrafos 1º e 2º).

Não encontrando bens suficientes à garantia da execução, deverá cumprir o oficial de justiça o que determina o art.
836, § 1º e 2º do CPC, descrevendo os bens que guarnecem o estabelecimento ou a residência.

Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.

Dado e passado nesta cidade de SAO MATEUS/ES, em 14 de Dezembro de 2016.

Eu, IVAN CARLOS CARDOSO, digitei.

SAO MATEUS, 14 de Dezembro de 2016


EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 14/12/2016 18:16:06 - 002c82f


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121417480105900000007387391
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 002c82f - Pág. 2
Número do documento: 16121417480105900000007387391
Fls.: 116

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE


SÃO MATEUS - ESTADO DO ESPÍRITO SANTO TRT 17ª REGIÃO

URGENTE - PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO TUTELA DE URGÊNCIA

PROCESSO N 0001863-45.20165.17.0191

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS, já qualificada nos autos do processo em destaque, por meio de
sua advogada, vem à presença de Vossa Excelência requerer reconsideração da decisão os pedidos de
tutela provisória de urgência formulados na inicial, para intimação da Reclamada e entrega pela mesma
dos documentos necessários para saque do FGTS e habilitação no seguro desemprego.

Com a devida vênia, a Reclamante apresenta documentos que provam amplamente os fatos narrados na
inicial, além do fato da empresa Reclamada demonstrar o possível descumprimento da decisão judicial.

Tendo em vista a dispensa sem justa causa ocorrida, a Reclamante requereu em sua petição inicial a
concessão de tutela provisória de urgência para a expedição de alvará para saque do FGTS, ofício para
habilitação no programa do seguro desemprego e anotação de baixa na CTPS.

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:45 - 64b4a5a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517354620800000007399635
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 64b4a5a - Pág. 1
Número do documento: 16121517354620800000007399635
Fls.: 117

A Reclamante apresenta neste ato prova inequívoca que a empresa dispensou sem justa causa a obreira,
assim como não efetuou o pagamento das verbas rescisórias e sequer entregou os documentos necessários
para o saque do FGTS e habilitação no seguro desemprego, além de não ter efetuado as anotações
devidas na CTPS da autora.

A empresa Reclamada relatou grave crise financeira, conforme ata de reunião realizada com o sindicato
da categoria, ocasião em que requereu parcelamento das verbas rescisórias. Requer a juntada neste ato
da ata da referida reunião, além dos e-mail's com proposta de pagamento parcelado das verbas
rescisórias, inclusive da multa de 40% sobre o FGTS, proposta esta não aceita pelo sindicato laboral. A
inadimplência da empresa também é relatada nos meios de comunicação, conforme matéria em anexo.

Apresenta ainda cópias da ação civil coletiva (processo nº. 0102422-57.2016.5.01.0481) ajuizada pelo
Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e em Edifícios (SEEACEC) de
Campos dos Goytacazes-RJ, que corroboram com as alegações lançadas na peça inicial, uma vez que a
empresa Reclamada também deixou de quitar verbas rescisórias e demais obrigações de
aproximadamente 700 trabalhadores que laboravam no contrato de prestação de serviços firmado com a
Petrobrás em MACAE-RJ.

Por fim, importante ressaltar que já existem neste regional inúmeras reclamações trabalhistas, listadas em
anexo, ajuizadas em desfavor da empresa Personal requerendo os mesmos pedidos aqui relatados. Desta
forma, requer a reconsideração do pedido de tutela antecipada para expedição de alvará autorizativo para
saque do FGTS, expedição de ofício para habilitação no seguro desemprego e anotações de baixa na
CTPS do Reclamante.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Vitória (ES), 15 de dezembro de 2016.

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:45 - 64b4a5a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517354620800000007399635
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 64b4a5a - Pág. 2
Número do documento: 16121517354620800000007399635
Fls.: 118

POLIANA FIRME DE OLIVEIRA

OAB/ES 16.886

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:45 - 64b4a5a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517354620800000007399635
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 64b4a5a - Pág. 3
Número do documento: 16121517354620800000007399635
Fls.: 119

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:45 - 481a87b


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 481a87b - Pág. 1
Número do documento: 16121517364485400000007399636
Fls.: 120

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517364838000000007399637
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 1
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 121

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:46 - 7846827


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517364838000000007399637
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 2
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 122

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 3
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 123

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 4
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 124

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 5
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 125

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Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 126

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 7
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 127

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 8
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 128

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 9
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 129

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 10
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 130

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:46 - 7846827


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517364838000000007399637
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 11
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 131

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517364838000000007399637
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 12
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 132

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:46 - 7846827


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 13
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 133

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:46 - 7846827


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 14
Número do documento: 16121517364838000000007399637
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Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:46 - 7846827


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 15
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 135

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:46 - 7846827


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517364838000000007399637
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7846827 - Pág. 16
Número do documento: 16121517364838000000007399637
Fls.: 136

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. abb0c38 - Pág. 1
Número do documento: 16121517365079500000007399638
Fls.: 137

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:46 - abb0c38


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. abb0c38 - Pág. 2
Número do documento: 16121517365079500000007399638
Fls.: 138

Assinado eletronicamente por: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - 15/12/2016 17:37:46 - abb0c38


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517365079500000007399638
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. abb0c38 - Pág. 3
Número do documento: 16121517365079500000007399638
Fls.: 139

Assunto
Proposta Parcelamento Rescisões Operação Apoio
Técnico Espirito Santo
João Leandro Dorti de Oliveira <leandro.oliveira@personalservice.com.br>
De

sindilimpe-es@sindilimpe-es.org.br <sindilimpe-es@sindilimpe-es.org.br>
Para
, polianafirme@gmail.com <polianafirme@gmail.com>
Cópia Deborah Vasques <deborahvasques@personalservice.com.br>
Data 08.11.2016 10:31

Proposta Parcelamento Rescisões Apoio Técnico Macaé Espirito Santo.pdf (106 KB)
Valores Parcelamento Rescisões Petrobrás Apoio Técnico Espirito Santo Sindicato.pdf (620 KB)

Prezados Dirigentes, boa tarde !

Pela presente, encaminhamos em anexo a nossa proposta para parcelamento das rescisões de contrato dos
trabalhadores que atuam nas Operações do Apoio Técnico Espirito Santo para apreciação deste ilustre sindicato.

Vale ressaltar que, a presente proposta tem o obje vo de, mesmo diante de todas as dificuldades geradas pelo
cenário econômico do País, honrar com todos os compromissos de pagamento com os trabalhadores que estão sendo
desligados pelo encerramento dos contratos.

Desde já nos colocamos a disposição para os esclarecimentos que julgarem necessários.

Cordialmente,

João Leandro D.Oliveira


Diretoria de Recursos Humanos
(21) 3311-7412 / (21) 99793-7726
www.personalservice.com.br

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1645927 - Pág. 1
Número do documento: 16121517365310700000007399640
Fls.: 140

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3440848 - Pág. 1
Número do documento: 16121517370060900000007399641
Fls.: 141

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3440848 - Pág. 2
Número do documento: 16121517370060900000007399641
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3440848 - Pág. 3
Número do documento: 16121517370060900000007399641
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3440848 - Pág. 4
Número do documento: 16121517370060900000007399641
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4ba0cd0 - Pág. 1
Número do documento: 16121517371513000000007399646
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4ba0cd0 - Pág. 2
Número do documento: 16121517371513000000007399646
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4ba0cd0 - Pág. 3
Número do documento: 16121517371513000000007399646
Fls.: 153

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4ba0cd0 - Pág. 4
Número do documento: 16121517371513000000007399646
Fls.: 154

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

( Id. 64b4a5a ) A autora requer a reconsideração do pedido de antecipação de tutela com a


emissão imediata de alvará para levantamento do FGTS que se encontra depositado na sua
conta vinculada e ofício ao MTE para sua habilitação no seguro-desemprego.

Tendo em vista que, atendidos os pressupostos do artigo 300 do CPC, a tutela provisória de
urgência antecipada tem como escopo adiantar os efeitos executivos da sentença no processo
cognitivo, de modo a atender aos anseios sociais de maior celeridade na entrega da jurisdição,
sob pena de se tornar inócua e ineficaz a prestação jurisdicional.

Assim, considerando que a probabilidade do direito resta evidenciada por meio dos
documentos colacionados aos autos, notadamente, a comprovação da dispensa imotivada e
tendo em vista que o perigo de dano consiste na privação das verbas de natureza alimentar,
essenciais, portanto, à própria manutenção da autora, defiro o pedido para determinar a
expedição de alvará em seu favor para levantamento dos depósitos do FGTS e ofício para sua
habilitação no seguro desemprego, desde que preenchidos os demais requisitos legais.

Intimem-se.

SAO MATEUS, 16 de Dezembro de 2016

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 16/12/2016 13:38:25 - 32e19c5


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121610592775200000007403304
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 32e19c5 - Pág. 1
Número do documento: 16121610592775200000007403304
Fls.: 155

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 16/12/2016 13:38:25 - 32e19c5


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121610592775200000007403304
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 32e19c5 - Pág. 2
Número do documento: 16121610592775200000007403304
Fls.: 156

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

Nº. 1415/2016

ALVARÁ JUDICIAL - FGTS

O(a) Exmo(a). Juiz(a) da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, no uso de suas atribuições legais.

DETERMINA à Caixa Econômica Federal, que a vista do presente, efetue o pagamento a ROS
INEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, CPF: 082.504.387-52, CPF n. que aí identificar-se-á e/ou
ao seu procurador Dr. Advogado(s) do reclamante: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE, VICTOR
FRIQUES DE MAGALHAES, SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, ARTHUR DE SOUZA
MOREIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, POLIANA FIRME DE OLIVEIRA -, da importância
correspondente ao saldo da conta vinculada do FGTS relativo ao contrato de trabalho mantido com a
empresa PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA, CNPJ: 00.277.106/0001-37, iniciado em: 12/09/2015.

CUMPRA-SE, SOB AS PENAS DA LEI.

SAO MATEUS, 19 de Dezembro de 2016

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 19/12/2016 12:33:14 - c78b89a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121910552415500000007415519
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c78b89a - Pág. 1
Número do documento: 16121910552415500000007415519
Fls.: 157

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

OFÍCIO

Processo n.:0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

SAO MATEUS/ES, em 25 de Janeiro de 2017

Ao(À) Senhor(a)
Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado do ES -SRTE/ES
Av. Alexandre Buaiz, n. 350, loja 011, Ed. Affinity, Enseada do Suá
29.050-545 - Vitória-ES

Assunto: Habilitação no Seguro-Desemprego

Senhor(a) Superintendente,

Solicito a V.S.ª sejam adotadas as providências legais cabíveis para que o reclamante abaixo discriminado possa se
habilitar ao Seguro-Desemprego, conforme decisãoanexa. A modalidade da dispensa do reclamante foi sem justa
causa.

- ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

- CTPS/SÉRIE/UF: 1523144/002-0

- PIS: 12707908.29-2

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 25/01/2017 17:17:45 - 9b8f9fc
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012516453055400000007568244
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9b8f9fc - Pág. 1
Número do documento: 17012516453055400000007568244
Fls.: 158

- CPF: 082.504.387-52

Por oportuno, solicito que a resposta contenha a indicação do número do processo e seja encaminhada ao endereço
eletrônico: matv01@trtes.jus.br.

Atenciosamente,

SAO MATEUS, 25 de Janeiro de 2017

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 25/01/2017 17:17:45 - 9b8f9fc
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012516453055400000007568244
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9b8f9fc - Pág. 2
Número do documento: 17012516453055400000007568244
Fls.: 159

Certidão

Certifico que, conforme determinado no despacho Id. 32e19c5, encaminhamos ofício via email
(copia em anexo) à Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado do ES -SRTE/ES nesta
data.

SAO MATEUS/ES, 26 de Janeiro de 2017.

CARLOS MORAES DOS SANTOS

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 26/01/2017 14:12:08 - 204a1f9
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012614090568300000007576058
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 204a1f9 - Pág. 1
Número do documento: 17012614090568300000007576058
Requer habilitação seguro desemprego 0001863-45.2016.5.17.0191 - O... https://correio2.trtes.jus.br/owa/?ae=Item&t=IPM.Note&id=RgAAA...
Fls.: 160

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Calendário
Requer habilitação seguro desemprego 0001863-45.2016.5.17.0191
Contatos Carlos Moraes dos Santos
Enviado: quinta-feira, 26 de janeiro de 2017 14:06
Caixa de entrada Para: everaldo.andrade@mte.gov.br; ideraldo.laporte@mte.gov.br
Lixo Eletrônico Anexos: Ofício Seg Des 1863.2016.pdf (18 KB) [Abrir como Página da Web]
Mensagens enviadas
Mensagens excluídas (72) Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Rascunhos
Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Réu: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros
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Boa tarde!

PERÍCIA De ordem do Exmo Juiz do Trabalho desta VT São Mateus, Dr. Ezequiel Anderson, encaminhamos
PESSOAIS anexo, ofício exarado nos autos do processo em epígrafe para ciência e providências.

Gerenciar Pastas... Carlos Moraes dos Santos


Secretário de Audiência
VT São Mateus-ES
Tel: (27) 3767-3669

Conectado ao Microsoft Exchange

1 de 1 26/01/2017 14:08
Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 26/01/2017 14:12:09 - cd3e307
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012614114407900000007576074
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. cd3e307 - Pág. 1
Número do documento: 17012614114407900000007576074
Fls.: 161

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROBRAS

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

( Id. 64b4a5a ) A autora requer a reconsideração do pedido de antecipação de tutela com a


emissão imediata de alvará para levantamento do FGTS que se encontra depositado na sua
conta vinculada e ofício ao MTE para sua habilitação no seguro-desemprego.

Tendo em vista que, atendidos os pressupostos do artigo 300 do CPC, a tutela provisória de
urgência antecipada tem como escopo adiantar os efeitos executivos da sentença no processo
cognitivo, de modo a atender aos anseios sociais de maior celeridade na entrega da jurisdição,
sob pena de se tornar inócua e ineficaz a prestação jurisdicional.

Assim, considerando que a probabilidade do direito resta evidenciada por meio dos
documentos colacionados aos autos, notadamente, a comprovação da dispensa imotivada e
tendo em vista que o perigo de dano consiste na privação das verbas de natureza alimentar,
essenciais, portanto, à própria manutenção da autora, defiro o pedido para determinar a
expedição de alvará em seu favor para levantamento dos depósitos do FGTS e ofício para sua
habilitação no seguro desemprego, desde que preenchidos os demais requisitos legais.

Intimem-se.

SAO MATEUS, 16 de Dezembro de 2016

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 16/12/2016 13:38:25 - 3aeacad


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121610592775200000007403304
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3aeacad - Pág. 1
Número do documento: 16121610592775200000007403304
Fls.: 162

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 16/12/2016 13:38:25 - 3aeacad


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121610592775200000007403304
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3aeacad - Pág. 2
Número do documento: 16121610592775200000007403304
Fls.: 163

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO INICIAL - RECLAMADO

Controle de Rastreamento (ECT): JR108277203BR

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191

Destinatário:
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
AVENIDA NOSSA SENHORA DA GLORIA, 1365, Sala 401, CAVALEIROS, MACAE - RJ - CEP:
27920-360

Audiência: 16/05/2017 13:00h

Fica o(a) destinatário(a) notificado(a) para comparecer à audiência designada para o dia 16/05/2017 13:00h, na sede
desta Vara do Trabalho de São Mateus/ES, situada na RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020, para responder os termos da reclamação trabalhista, oportunidade em que deverá
oferecer as provas que julgar necessárias.

Poderá trazer no máximo duas testemunhas (Rito Sumaríssimo) ou três testemunhas (Rito Ordinário), sob pena de
preclusão. Deverá apresentar os documentos cuja exibição tenha sido requerida na petição inicial, sob pena de
confissão.

Vossa Senhoria deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto(a) habilitado(a)
(CLT, art. 843, § 1º) para prestar depoimento, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados na
petição inicial (CLT, art. 844).

O NÃO COMPARECIMENTO DO(A) DESTINÁRIO(A) IMPORTARÁ NO JULGAMENTO DA AÇÃO À SUA REVELIA,


ALÉM DA APLICAÇÃO DA PENA DE CONFISSÃO QUANTO À MATÉRIA DE FATO.

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 26/01/2017 14:21:16 - 38d5eb3
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012614211627600000007576270
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 38d5eb3 - Pág. 1
Número do documento: 17012614211627600000007576270
Fls.: 164

A defesa deverá ser efetuada via peticionamento eletrônico, por meio do sistema PJe-JT, ou apresentada oralmente
em audiência, na forma do artigo 847 da CLT. Os documentos também deverão ser apresentados via peticionamento
eletrônico (PJe-JT), até uma hora antes da audiência.

Se Vossa Senhoria não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em formato PDF,
deverá comparecer às Centrais de Atendimento ou à Unidade Judiciária, no mínimo uma hora antes da realização da
audiência, para proceder à necessária adequação das peças processuais, devendo observar o horário de
funcionamento dos setores.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trtes.jus.br/primeirograu/Processo


/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo observar as letras maiúsculas e minúsculas e utilizar o navegador
Firefox versão 6.0 ou superior, digitando a(s) chave(s) de acesso abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


170126141144079000
Cópia email enviado Hab Seg Des 1863.2016 Documento Diverso
00007576074
170126140905683000
Certidão Certidão
00007576058
170125164530554000
Ofício Ofício
00007568244
161219105524155000
Alvará Alvará
00007415519
161216105927752000
Despacho Despacho
00007403304
7. Lista de processos ajuizados em face da 161215173715130000
Documento Diverso
Personal pedido similares 00007399646
6. Minuta de proposta de parcelamento 161215173709520000
Documento Diverso
enviada pela Personal 00007399644
5. E-mail enviado para sindicato proposta 161215173700609000
Documento Diverso
parcelamento 00007399641
4. E-mail enviado para sindicato solicitando 161215173653107000
Documento Diverso
parcelamento 00007399640
3. Matéria jornalistica sobre demissões 161215173650795000
Documento Diverso
Personal 00007399638
161215173648380000
2. Ação civil coletiva Macae RJ Documento Diverso
00007399637
161215173644854000
1. Informativo Caixa Econômica FGTS Documento Diverso
00007399636
Petição PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO 161215173546208000
Manifestação
TUTELA DE URGÊNCIA 00007399635
161214174801059000
Mandado Mandado
00007387391
161214174610762000
Notificação Notificação
00007387344
161214174610614000
Notificação Notificação
00007387343
161206144348130000
Intimação Notificação
00007309478
161206144348130000
Decisão Decisão
00007309478
CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE 161207162521802000

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 26/01/2017 14:21:16 - 38d5eb3
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012614211627600000007576270
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 38d5eb3 - Pág. 2
Número do documento: 17012614211627600000007576270
Fls.: 165

AUDIÊNCIA Certidão 00007324015


Convenção Coletiva de 161206114416911000
ADITIVO ASSEIO 2016-2016
Trabalho 00007305666
Convenção Coletiva de 161206114406199000
CCT 2015-2016
Trabalho 00007305663
161206114358068000
7-EXTRATO DE FGTS Extrato de Conta do FGTS
00007305659
161206114348157000
6-EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário
00007305656
161206114343074000
5-AVISO PRÉVIO Aviso Prévio
00007305654
161206114338824000
4-CTPS CTPS
00007305653
Registro Geral - RG - Carteira 161206114334309000
3-RG
de Identidade Civil 00007305647
161206114329427000
2-DECLARAÇÃO Declaração de Hipossuficiência
00007305643
161206114326339000
1-PROCURAÇÃO Procuração
00007305642
161206113932561000
Petição Inicial Petição Inicial
00007305611

Caso Vossa Senhoria não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer nesta Unidade Judiciária, no
endereço acima indicado, para ter acesso a eles ou receber as devidas orientações.

Segue anexo, copia despacho.

SAO MATEUS, 26 de Janeiro de 2017.

CARLOS MORAES DOS SANTOS

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 26/01/2017 14:21:16 - 38d5eb3
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012614211627600000007576270
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 38d5eb3 - Pág. 3
Número do documento: 17012614211627600000007576270
Fls.: 166

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO INICIAL - RECLAMADO

Controle de Rastreamento (ECT): JR108277163BR

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191

Destinatário:
PETROBRAS
RUA LATERAL DA BR-101 NORTE, km 67,5, RIBEIRAO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29936-060

Audiência: 16/05/2017 13:00h

Fica o(a) destinatário(a) notificado(a) para comparecer à audiência designada para o dia 16/05/2017 13:00h, na sede
desta Vara do Trabalho de São Mateus/ES, situada na RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020, para responder os termos da reclamação trabalhista, oportunidade em que deverá
oferecer as provas que julgar necessárias.

Poderá trazer no máximo duas testemunhas (Rito Sumaríssimo) ou três testemunhas (Rito Ordinário), sob pena de
preclusão. Deverá apresentar os documentos cuja exibição tenha sido requerida na petição inicial, sob pena de
confissão.

Vossa Senhoria deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto(a) habilitado(a)
(CLT, art. 843, § 1º) para prestar depoimento, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados na
petição inicial (CLT, art. 844).

O NÃO COMPARECIMENTO DO(A) DESTINÁRIO(A) IMPORTARÁ NO JULGAMENTO DA AÇÃO À SUA REVELIA,


ALÉM DA APLICAÇÃO DA PENA DE CONFISSÃO QUANTO À MATÉRIA DE FATO.

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 26/01/2017 14:21:16 - c098ddc
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012614211641600000007576271
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c098ddc - Pág. 1
Número do documento: 17012614211641600000007576271
Fls.: 167

A defesa deverá ser efetuada via peticionamento eletrônico, por meio do sistema PJe-JT, ou apresentada oralmente
em audiência, na forma do artigo 847 da CLT. Os documentos também deverão ser apresentados via peticionamento
eletrônico (PJe-JT), até uma hora antes da audiência.

Se Vossa Senhoria não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em formato PDF,
deverá comparecer às Centrais de Atendimento ou à Unidade Judiciária, no mínimo uma hora antes da realização da
audiência, para proceder à necessária adequação das peças processuais, devendo observar o horário de
funcionamento dos setores.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trtes.jus.br/primeirograu/Processo


/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo observar as letras maiúsculas e minúsculas e utilizar o navegador
Firefox versão 6.0 ou superior, digitando a(s) chave(s) de acesso abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


170126141144079000
Cópia email enviado Hab Seg Des 1863.2016 Documento Diverso
00007576074
170126140905683000
Certidão Certidão
00007576058
170125164530554000
Ofício Ofício
00007568244
161219105524155000
Alvará Alvará
00007415519
161216105927752000
Despacho Despacho
00007403304
7. Lista de processos ajuizados em face da 161215173715130000
Documento Diverso
Personal pedido similares 00007399646
6. Minuta de proposta de parcelamento 161215173709520000
Documento Diverso
enviada pela Personal 00007399644
5. E-mail enviado para sindicato proposta 161215173700609000
Documento Diverso
parcelamento 00007399641
4. E-mail enviado para sindicato solicitando 161215173653107000
Documento Diverso
parcelamento 00007399640
3. Matéria jornalistica sobre demissões 161215173650795000
Documento Diverso
Personal 00007399638
161215173648380000
2. Ação civil coletiva Macae RJ Documento Diverso
00007399637
161215173644854000
1. Informativo Caixa Econômica FGTS Documento Diverso
00007399636
Petição PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO 161215173546208000
Manifestação
TUTELA DE URGÊNCIA 00007399635
161214174801059000
Mandado Mandado
00007387391
161214174610762000
Notificação Notificação
00007387344
161214174610614000
Notificação Notificação
00007387343
161206144348130000
Intimação Notificação
00007309478
161206144348130000
Decisão Decisão
00007309478
CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE 161207162521802000

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 26/01/2017 14:21:16 - c098ddc
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012614211641600000007576271
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c098ddc - Pág. 2
Número do documento: 17012614211641600000007576271
Fls.: 168

AUDIÊNCIA Certidão 00007324015


Convenção Coletiva de 161206114416911000
ADITIVO ASSEIO 2016-2016
Trabalho 00007305666
Convenção Coletiva de 161206114406199000
CCT 2015-2016
Trabalho 00007305663
161206114358068000
7-EXTRATO DE FGTS Extrato de Conta do FGTS
00007305659
161206114348157000
6-EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário
00007305656
161206114343074000
5-AVISO PRÉVIO Aviso Prévio
00007305654
161206114338824000
4-CTPS CTPS
00007305653
Registro Geral - RG - Carteira 161206114334309000
3-RG
de Identidade Civil 00007305647
161206114329427000
2-DECLARAÇÃO Declaração de Hipossuficiência
00007305643
161206114326339000
1-PROCURAÇÃO Procuração
00007305642
161206113932561000
Petição Inicial Petição Inicial
00007305611

Caso Vossa Senhoria não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer nesta Unidade Judiciária, no
endereço acima indicado, para ter acesso a eles ou receber as devidas orientações.

Segue anexo, copia despacho.

SAO MATEUS, 26 de Janeiro de 2017.

CARLOS MORAES DOS SANTOS

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 26/01/2017 14:21:16 - c098ddc
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012614211641600000007576271
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c098ddc - Pág. 3
Número do documento: 17012614211641600000007576271
Fls.: 169

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA,
SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES, ROSINEIDE CARDOSO MARTINS
COSTA, PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE] x [PETROBRAS, PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA]

PETICIONANTE: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

2 de Março de 2017

LUIS FELIPE CELSO DE ABREU

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:25 - 8d36044
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030216535911100000007866844
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 8d36044 - Pág. 1
Número do documento: 17030216535911100000007866844
Fls.: 170

EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO

DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA, brasileiro, casado,


identidade de n° 04275314-5 IFP/RJ e CPF/MF sob o n° 344-094.167-15,
terceiro na ação de número 0001863-45.2016.5.17.0191 ajuizada por
ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA contra a empresa PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.,
vem apresentar as manifestações de fato e de direito a seguir.

O ora peticionante foi sócio da empresa acima mencionada até


15/02/2016.

Na data acima, o peticionante vendeu INTEGRALMENTE a sua


participação na sociedade para os Srs. Luis Carlos Martins (CPF/MF sob o
nº 224.668.668-70) e Vivian Martins Benedetto (CPF nº. 312.913.118-
31), sócios da empresa QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E
VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ 02.249.938/0001-75).

Eis os dados dos sócios da empresa QUALITY:

 LUIS CARLOS MARTINS, brasileiro, solteiro, maior, empresário,


natural de São Paulo, Estado de São Paulo, nascido em 18/02/1982,
portador da cédula de identidade RG 34.316.574-0 SSP/SP e no
CPF/MF sob o nº 224.668.668-70, residente e domiciliado na
Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, à Avenida Santa Marina,
1.560, Água Branca, CEP 05.036-001; e

 VIVIAN MARTINS BENEDETTO, brasileira, casada pelo regime da


comunhão parcial de bens, empresária, natural de São Paulo,
Estado de São Paulo, nascida em 17/03/1983, portadora da cédula
i

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:25 - 9cc4ffe
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030216543419200000007866845
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9cc4ffe - Pág. 1
Número do documento: 17030216543419200000007866845
Fls.: 171

de identidade RG nº. 34.424.971-2 SSP/SP e do cadastro de Pessoa


Física CPF nº. 312.913.118-31, residente e domiciliada na Cidade
de São Paulo, Estado de São Paulo, à Avenida Santa Marina, 1.560,
Água Branca, CEP 05.036-001.

Desta forma, a empresa QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E


VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ 02.249.938/0001-75), e os Srs. Luis Carlos
Martins e Vivian Martins Benedetto passaram a ser os sócios e efetivos
donos da empresa PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.

Os fatos aqui apresentados podem tranquilamente ser verificados


pela leitura do Anexo 1 (30ª alteração do contrato social da Personal
Service) juntado com a presente petição.

Também em anexo, o peticionante acosta a 31ª alteração do


contrato social da reclamada sob a forma do Anexo 2.

Portanto, numa primeira análise, ocorreu sucessão trabalhista na


forma dos artigos 10 e 448 da Consolidação das Leis do Trabalho:

“Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da


empresa não afetará os direitos adquiridos por seus
empregados.”

“Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura


jurídica da empresa não afetará os contratos de
trabalho dos respectivos empregados.”

Como resultado do acima exposto, toda e qualquer eventual


execução que não seja suportada pela reclamada, a empresa PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA,
deverá ser suportada pela empresa QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA
E VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ 02.249.938/0001-75), e os Srs. Luis Carlos
Martins (CPF 224.668.668-70) e Vivian Martins Benedetto (CPF
312.913.118-31), em razão da desconsideração da personalidade
jurídica.

ii

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:25 - 9cc4ffe
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030216543419200000007866845
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9cc4ffe - Pág. 2
Número do documento: 17030216543419200000007866845
Fls.: 172

Além dos fatos acima narrados, o contrato de compra e venda da


reclamada, a empresa PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA dispõe que a referida empresa
QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ
02.249.938/0001-75) e os seus sócios pessoas físicas acima mencionados
passaram a ser os únicos responsáveis pelas dívidas da sociedade.

Como se vê, há mais um fundamento para a execução da empresa


QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ
02.249.938/0001-75), e dos Srs. Luis Carlos Martins (CPF 224.668.668-
70) e Vivian Martins Benedetto (CPF 312.913.118-31), caso a empresa
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA não pague as suas obrigações trabalhistas
decorrentes da presente ação.

Registre-se, outrossim, que as referidas empresas – QUALITY


SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA. e seus sócios, pessoas
naturais, Srs. Luis Carlos Martins e Vivian Martins Benedetto continuam
com a atividade empresarial, sem falar em diversas outras empresas da
qual compõem o quadro societário e a formação de grupo econômico
empresarial familiar, como será abordado a seguir.

Com efeito, o peticionante deseja informar a esse Juízo que os


Srs. Luis Carlos Martins (CPF 224.668.668-70) e Vivian Martins
Benedetto (CPF 312.913.118-31) acima citados representam o grupo
familiar capitaneado pelos seus pais Srs. Wagner Martins (CPF
596.862.358-68) e Rita de Cassia Garriette Martins (CPF 129.888.898-
05), donos da EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
(“EMBRASE”).

Abaixo, os dados da empresa EMBRASE, cujo balanço social aqui se


junta em Anexo 3:

EMBRASE – EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E


VIGILANCIA LTDA
AV. SANTA MARINA, 1560, ÁGUA BRANCA, SÃO PAULO,
SP, CEP: 05036-001
CNPJ: 57.574.154/0001-04

iii

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:25 - 9cc4ffe
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030216543419200000007866845
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9cc4ffe - Pág. 3
Número do documento: 17030216543419200000007866845
Fls.: 173

Note-se da leitura da 31ª alteração social da empresa


QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA. que os
sócios Luis Carlos Martins (CPF 224.668.668-70) e Vivian Martins
Benedetto (CPF 312.913.118-31) possuem o mesmo endereço que o Sr.
Wagner Martins e sua empresa EMBRASE, a saber: Avenida Santa
Marina, nº 1560, Água Branca, São Paulo, SP, C.E.P.: 05.036-001.

O conglomerado de empresas integrantes do grupo econômico


familiar é um dos maiores do estado de São Paulo, conglomerado este
que decidiu adquirir a empresa PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.

A prova do grupo econômico familiar acima mencionado encontra-


se a partir do Anexo 4, por meio do qual se conclui que a Holding familiar
– a empresa M. Brasil Participações e Empreendimentos S.A., CNPJ
06.337.560/0001-12, dirige e administra os negócios da família,
formando grupo econômico na forma do parágrafo 2º, do artigo 2º, da
CLT. Eis as empresas que compõem o grupo econômico familiar, como,
inclusive é informado no mencionado documento do Anexo 3, constando
do aludido relatório de responsabilidade social da EMBRASE. São elas:

Nos referidos Anexos encontram-se os documentos societários à


prova de que todas essas empresas formam grupo econômico, de acordo
com o parágrafo 2º, do artigo 2º, da CLT.

iv

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:25 - 9cc4ffe
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030216543419200000007866845
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9cc4ffe - Pág. 4
Número do documento: 17030216543419200000007866845
Fls.: 174

Destaca o Peticionante, inclusive, o que se extrai do assentamento


da ficha cadastral simplificada da empresa EMBRASE SOLUÇÕES EM
SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA. (CNPJ 04.532.722/0001-48) em que
são sócios os pais dos Srs. Luis Carlos Martins (CPF 224.668.668-70) e
Vivian Martins Benedetto (CPF 312.913.118-31), a saber: RITA DE
CASSIA GARRUTTE MARTINS e WAGNER MARTINS, sendo que o sr. Luis
Carlos Martins também já integrou o quadro societário de tal empresa.

Note-se, também, que o endereço da referida empresa EMBRASE


SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA. é o mesmo que de
outras empresas do grupo, a saber: Avenida Santa Marina, nº 1550,
Água Branca, São Paulo, SP, C.E.P.: 05.036-001

Abaixo, os dados cadastrais da empresa Holding:

M. Brasil Participações e Empreendimentos S.A.


CNPJ 06.337.560/0001-12
Rua Federação Paulista de Futebol, n° 799, sala 611, Barra Funda SP,
SP, CEP: 01.141-040

Como esteira desse raciocínio, as empresas que formam o grupo


familiar empresarial (grupo econômico) são solidariamente responsáveis
pelas dívidas contraídas – e eventualmente não pagas - pela empresa
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA.

Por fim, o peticionante informa todas as empresas integrantes do


mesmo grupo econômico da QUALITY, M. BRASIL e da EMBRASE e que
igualmente devem responder de forma SOLIDÁRIA às dívidas da
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA., caso esta empresa não honre as suas obrigações
trabalhistas:

 QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ


02.249.938/0001-75)
 M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A (CNPJ
06.337.560/0001-12)

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9cc4ffe - Pág. 5
Número do documento: 17030216543419200000007866845
Fls.: 175

 EMBRASE – EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E


VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ: 57.574.154/0001-04)
 BIG BAG BRASIL EMBALAGENS LTDA (CNPJ 06.063.219/0001-
16)
 EMBRASE SOLUCOES EM SEGURANCA ELETRONICA LTDA (CNPJ
04.532.722/0001-48)
 EMPRESA BRASILEIRA DE SERVICOS GERAIS LTDA (CNPJ
64.162.795/0001-17)
 MARTINS-ARTIGOS PARA CAÇA E PESCA LTDA. (CNPJ
62.052.915/0001-06)
 IRMÃOS MARTINS COMERCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE
VESTUÁRIOS LTDA (CNPJ 18.839.115/0001-30)

Na conformidade de todo o acima exposto, o peticionante requer:

1. Que eventual execução seja direcionada à empresa QUALITY


SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ
02.249.938/0001-75), e os Srs. Luis Carlos Martins (CPF
224.668.668-70) e Vivian Martins Benedetto (CPF
312.913.118-31); e
2. Que em caso de não se acharem bens para a garantia da
execução nas pessoas jurídica e físicas citadas no item 1 acima,
que a execução seja direcionada às empresas e pessoas abaixo:
 Wagner Martins (CPF 596.862.358-68)
 Rita de Cassia Garrutte Martins (CPF 129.888.898-05)

 QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA


(CNPJ 02.249.938/0001-75)
 M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
(CNPJ 06.337.560/0001-12)
 EMBRASE – EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E
VIGILÂNCIA LTDA (CNPJ: 57.574.154/0001-04)
 BIG BAG BRASIL EMBALAGENS LTDA (CNPJ
06.063.219/0001-16)
 EMBRASE SOLUCOES EM SEGURANCA ELETRONICA LTDA
(CNPJ 04.532.722/0001-48)
 EMPRESA BRASILEIRA DE SERVICOS GERAIS LTDA (CNPJ
64.162.795/0001-17)

vi

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9cc4ffe - Pág. 6
Número do documento: 17030216543419200000007866845
Fls.: 176

 MARTINS-ARTIGOS PARA CAÇA E PESCA LTDA. (CNPJ


62.052.915/0001-06)
 IRMÃOS MARTINS COMERCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE
VESTUÁRIOS LTDA (CNPJ 18.839.115/0001-30)

São Mateus, 13 de fevereiro de 2017.

LUIS FELIPE CELSO DE ABREU


OAB/RJ 110.745

vii

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Número do documento: 17030216543419200000007866845
Fls.: 177

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Fls.: 178

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Fls.: 179

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Fls.: 180

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Fls.: 181

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Fls.: 182

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Fls.: 183

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Fls.: 184

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Fls.: 185

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Fls.: 186

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Fls.: 187

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Fls.: 188

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Fls.: 189

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Fls.: 190

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Fls.: 191

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Fls.: 192

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Fls.: 193

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Fls.: 194

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Fls.: 195

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Fls.: 196

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Fls.: 197

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Fls.: 199

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Fls.: 202

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Fls.: 203

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Número do documento: 17030216555527000000007866875
Fls.: 207

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3df70a8 - Pág. 37
Número do documento: 17030216592637000000007866966
Fls.: 290

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Fls.: 291

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Fls.: 292

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Número do documento: 17030216592637000000007866966
Fls.: 293

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Número do documento: 17030216592637000000007866966
Fls.: 294

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3df70a8 - Pág. 42
Número do documento: 17030216592637000000007866966
Fls.: 295

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3df70a8 - Pág. 43
Número do documento: 17030216592637000000007866966
Fls.: 296

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:32 - 3df70a8
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030216592637000000007866966
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3df70a8 - Pág. 44
Número do documento: 17030216592637000000007866966
Fls.: 297

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:33 - 253055c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030217001632800000007866987
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 253055c - Pág. 1
Número do documento: 17030217001632800000007866987
Fls.: 298

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:33 - 253055c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030217001632800000007866987
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 253055c - Pág. 2
Número do documento: 17030217001632800000007866987
Fls.: 299

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:33 - 253055c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030217001632800000007866987
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 253055c - Pág. 3
Número do documento: 17030217001632800000007866987
Fls.: 300

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:33 - 253055c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030217001632800000007866987
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 253055c - Pág. 4
Número do documento: 17030217001632800000007866987
Fls.: 301

ANEXO 5

IDENTIDADE DO SR. LUIS CARLOS MARTINS E A


PROVA DO GRUPO FAMILIAR ATRAVÉS DE SUA
FILIAÇÃO

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:34 - b00a94c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030217004404600000007866999
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b00a94c - Pág. 1
Número do documento: 17030217004404600000007866999
Fls.: 302

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CELSO DE ABREU - 02/03/2017 17:01:34 - b00a94c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030217004404600000007866999
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b00a94c - Pág. 2
Número do documento: 17030217004404600000007866999
Fls.: 303

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

Certidão

Certifico que, a notificação endereçada à PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMJANOS E


ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, foi devidamente entregue, conforme informação dos
CORREIOS abaixo:

JR108277203BR

Objeto entregue ao destinatário


09/02/2017 16:26 Macae / RJ
Imprimir

09/02/2017
16:26 Objeto entregue ao destinatário
Macae / RJ
09/02/2017
10:52 Objeto saiu para entrega ao destinatário
Macae / RJ
31/01/2017
17:01

São Mateus, 11 de maio de 2017.

GEREMIAS CALIXTO

Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente por: GEREMIAS CALIXTO - 11/05/2017 13:05:12 - 9bc4f47


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051113051211000000008616664
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9bc4f47 - Pág. 1
Número do documento: 17051113051211000000008616664
Fls.: 304

Assinado eletronicamente por: GEREMIAS CALIXTO - 11/05/2017 13:05:12 - 9bc4f47


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051113051211000000008616664
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9bc4f47 - Pág. 2
Número do documento: 17051113051211000000008616664
Fls.: 305

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

Certidão

Certifico que, a notificação endereçada à PETROBRAS, foi efetivamente entregue, conforme


informação dos CORREIOS abaixo:

JR108277203BR

Objeto entregue ao destinatário


09/02/2017 16:26 Macae / RJ
Imprimir
09/02/2017
16:26 Objeto entregue ao destinatário
Macae / RJ
09/02/2017
10:52 Objeto saiu para entrega ao destinatário
Macae / RJ
31/01/2017
17:01 Objeto postado após o horário limite da agência
Sao Mateus / ES

São Mateus, 11 de maio de 2017.

GEREMIAS CALIXTO

Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente por: GEREMIAS CALIXTO - 11/05/2017 13:08:25 - 6b35aa5


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051113082582700000008616707
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 6b35aa5 - Pág. 1
Número do documento: 17051113082582700000008616707
Fls.: 306

Assinado eletronicamente por: GEREMIAS CALIXTO - 11/05/2017 13:08:25 - 6b35aa5


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051113082582700000008616707
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 6b35aa5 - Pág. 2
Número do documento: 17051113082582700000008616707
Fls.: 307

TERMO DE HABILITAÇÃO

PETICIONANTE: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

O advogado peticionante requer sua habilitação nos autos, de acordo com os instrumentos procuratórios
apresentados em anexo.

Vitória, 12 de maio de 2017.

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR

OAB/ES 17.514

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 12/05/2017 15:50:48 - 8c7a96c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051215473434300000008635652
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 8c7a96c - Pág. 1
Número do documento: 17051215473434300000008635652
Fls.: 308

ESTATUTO SOCIAL DA PETROBRAS

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras é uma sociedade de economia mista, sob controle
da União com prazo de duração indeterminado, que se regerá pelas normas da Lei das Sociedades
por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelo presente Estatuto
Parágrafo único. O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no
mínimo, cinquenta por cento, mais uma ação, do capital votante da Sociedade.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,
podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais, escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento, o
comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas, de seus
derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades vinculadas à
energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o transporte, a
distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como quaisquer outras
atividades correlatas ou afins.
§ 1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições de
mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997 e
da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§ 2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias, associada ou não a terceiros,
poderá exercer no País ou fora do território nacional qualquer das atividades integrantes de seu
objeto social.

Capítulo II- Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões, quatrocentos e


trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa reais e cinquenta e dois
centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e quatro milhões, quatrocentos e
noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor nominal, sendo 7.442.454.142 (sete
bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões, quatrocentos e cinqüenta e quatro mil e cento
e quarenta e duas) ações ordinárias e 5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões,
quarenta e dois mil e setecentos e oitenta e oito) ações preferenciais.
§ 1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente à
deliberação da Assembleia Geral.
§ 2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as próprias
ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até o montante do
saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição do capital social,
observada a legislação em vigor.
§ 3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem guardar
proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do capital social, bem
como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais, estas
sempre sem direito a voto.
§ 1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§ 2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no recebimento
dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte do capital
representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido
da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com as ações ordinárias, nos
aumentos do capital social decorrentes de incorporação de reservas e lucros.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 12/05/2017 15:50:49 - d961b9b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051215491448800000008635653
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d961b9b - Pág. 1
Número do documento: 17051215491448800000008635653
Fls.: 309

§ 3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de condições com


as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao percentual mínimo que
lhes é assegurado no parágrafo anterior.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia Geral ou
pelo Conselho de Administração, dependendo do órgão que autorizou o aumento do capital no
limite do autorizado. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação,
poderá a Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus titulares, em
conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários -
CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado,
na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se dividir o capital da
Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o pagamento
de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo de 60 (sessenta) dias
a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro do exercício social
correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de Administração,
antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre o capital próprio, sendo
esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo pagamento até o encerramento do
respectivo exercício social, na forma prevista no art. 204 da Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar da data
em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o dia do efetivo
recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse
recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão ser
acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista no art.
126 da Lei nº 6.404, de 1976, exibindo, no ato, ou depositando, previamente, o comprovante
expedido pela instituição financeira depositária, acompanhado do documento de identidade ou
procuração com poderes especiais.
§ 1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos termos da
legislação federal específica.
§ 2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do Conselho de
Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de ações preferenciais
ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei nº 6.404, de 1976, de
comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária durante o período de 3 (três)
meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da Assembleia.

Capítulo III- Das Subsidiárias e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras poderá,
na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 1997, constituir subsidiárias, bem
como associar-se, majoritária e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras e suas subsidiárias poderão
adquirir ações ou cotas de outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico,
bem como associar-se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na
condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 12/05/2017 15:50:49 - d961b9b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051215491448800000008635653
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d961b9b - Pág. 2
Número do documento: 17051215491448800000008635653
Fls.: 310

Art. 16. As regras e governança da Petrobras aplicam-se integralmente as suas sociedades


subsidiárias e controladas, e na medida do possível, às coligadas bem como às regras
corporativas comuns fixadas pela Petrobras através de orientação de natureza técnica,
administrativa, contábil, financeira e jurídica, observado o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.

Capítulo IV- Da Administração da Sociedade

Seção I- Dos Conselheiros e Diretores

Art. 17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções deliberativas,
e uma Diretoria Executiva.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, cinco e, no máximo, dez
membros titulares e respectivos suplentes, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar
dentre eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão que não poderá ser superior a
1 (um) ano, admitida a reeleição.
§1º No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na primeira
reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§2º A figura do suplente do Conselheiro de Administração se dá em caráter excepcional e se
extinguirá no prazo de 2 (dois) anos.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela Assembleia
Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger um Conselheiro titular e seu
respectivo suplente, se maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo.
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em conjunto,
no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista controlador, eleger e
destituir 1 (um) membro titular do Conselho de Administração e seu respectivo suplente, em
votação em separado na Assembleia Geral, não se aplicando à Companhia a regra contida no § 4º
do art. 8º da Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001.
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo sistema
de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o direito de eleger
Conselheiro titular e seu suplente, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
titulares e suplentes em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados,
mais um, independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto.
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro titular do Conselho de
Administração e seu suplente em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme
§1º do artigo 2º da Lei 12.353 de 28 de dezembro de 2010.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de um Presidente, escolhido dentre os membros do
Conselho de Administração, e sete Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, dentre
brasileiros residentes no País, com prazo de gestão que não poderá ser superior a 3 (três) anos,
permitida a reeleição, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§ 1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos Diretores a sua
capacidade profissional, notório conhecimento e especialização nas respectivas áreas de contato
em que esses administradores irão atuar, observado o Plano Básico de Organização.
§ 2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo integral e
de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias, controladas e coligadas da Companhia, a critério do
Conselho de Administração, conforme o Código de Boas Práticas, na forma do inciso VII do art. 29
deste Estatuto.
§ 3º- O Presidente e os Diretores farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de férias, que lhes serão
concedidas pela Diretoria Executiva, vedado o pagamento em dobro da remuneração relativa às
férias não gozadas no decorrer do período concessivo.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições impostas
pelos arts. 147 e 162 da Lei nº 6.404, de 1976, não podendo, também, ser investidos no cargo os

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que no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no Conselho Fiscal tiverem


ascendentes, descendentes ou colaterais.
Parágrafo único. No tocante à investidura de representantes dos empregados no Conselho de
Administração, não se aplicará a obrigatoriedade de diplomação em curso de nível universitário,
nem a vedação referente à eleição de empregado para o cargo, contidas, respectivamente, no
caput e no §2º, do art. 162 da Lei nº 6.404 de 1976.
Art. 22- Os Conselheiros e Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de
termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva,
respectivamente.
§ 1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos um
domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a anuência aos contratos eventualmente celebrados
pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de
governança societária fixados por essas entidades, responsabilizando-se pelo cumprimento de
tais contratos e respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de governança corporativa,
se for o caso, e (iii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste
Estatuto.
§ 2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à constituição
de representante residente no País, com poderes para receber citação em ações contra ele
propostas com base na legislação societária, mediante procuração com prazo de validade que
deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término do prazo de gestão do
Conselheiro.
§ 3º- Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de Administração e da
Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será arquivada na Companhia.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos
termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que
praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia, sendo-lhes vedado participar
na deliberação acerca de operações envolvendo sociedades em que participem com mais de 10%
(dez por cento), ou tenham ocupado cargo de gestão em período imediatamente anterior à
investidura na Companhia.
§ 1º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente em
favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos decorrentes do
exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos respectivos mandatos.
§ 2º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho Fiscal, bem
como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia.
Art. 24- Em caso de impedimentos ou ausências temporárias, os Conselheiros titulares serão
substituídos pelos respectivos suplentes.
Parágrafo único. Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de
Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro titular ou suplente, o substituto será
nomeado pelos Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma
prevista no art. 150 da Lei nº 6.404, de 1976.
§ 1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará o
prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no cargo até a
posse do sucessor.
§ 2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão, será
observado o seguinte:

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I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade do
prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de gestão.
§ 3º- Na hipótese de que trata o inciso I do § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§ 4º- Na hipótese de que trata o inciso II do § 2º, o Conselheiro eleito cumprirá a totalidade do
prazo de gestão previsto no art. 18 deste Estatuto Social.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, por no mínimo 2 (dois) Diretores
em conjunto, podendo nomear procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores não poderão ausentar-se do exercício do cargo por mais de
30 (trinta) dias, sem licença ou autorização do Conselho de Administração.
§ 1º- Ao Presidente, na forma do inciso IV do art. 38, compete designar, dentre os Diretores, seu
substituto eventual.
§ 2º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor, os seus encargos serão assumidos por
um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da Diretoria Executiva ou um de
seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§ 3º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do Presidente,
o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor, inclusive com a presença em
reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de contato do respectivo Diretor, sem no
entanto exercer direito de voto.

Seção II- Do Conselho de Administração

Art. 28- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da Petrobras,


competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus objetivos
estratégicos e diretrizes;
II- aprovar o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais
de dispêndios e de investimentos;
III- fiscalizar a gestão dos Diretores e fixar-lhes as atribuições, examinando, a qualquer tempo,
os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar resultados de desempenho;
V- aprovar, anualmente, o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva, deverão ser submetidos à aprovação do Conselho de
Administração;
VI- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia
real;
VII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de investimentos, de meio ambiente e de recursos humanos;
VIII- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, transporte,
importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo fixar limites de valor
para a prática desses atos pela Diretoria Executiva;
IX- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração eleito
pelos empregados.
Parágrafo único. A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá
contar com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios e
vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses em que
fica configurado o conflito de interesse.
Art. 29- Compete privativamente ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:

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I- Plano Básico de Organização e suas modificações, bem como a distribuição aos Diretores, por
proposta do Presidente, dos encargos correspondentes às áreas de contato definidas no referido
plano;
II- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, observadas as
disposições legais, regulamentares e estatutárias;
III- aprovação da permuta de valores mobiliários de sua emissão;
IV- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
V- constituição de subsidiárias, participações em sociedades controladas ou coligadas, ou a
cessação dessa participação, bem como a aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VI- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei, publicando o
edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;
VII- aprovação de um Código de Boas Práticas e do seu Regimento Interno;
VIII- aprovação das Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
IX- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à Companhia
serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
X- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XI- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre pessoas
de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à especialidade do respectivo
Comitê, e aprovação das atribuições e regras de funcionamento dos Comitês;
XII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral,
dependam de sua deliberação.
Parágrafo único. O Conselho de Administração contará com 5 (cinco) Comitês de
assessoramento, com atribuições especificas de análise e recomendação sobre determinadas
matérias, vinculados diretamente ao Conselho: Comitê Estratégico; Comitê Financeiro; Comitê de
Auditoria; Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; e Comitê de Remuneração e Sucessão.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração.
II- Os membros dos comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões do
Conselho de Administração.
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em regimento a
ser aprovado pelo Conselho de Administração.
Art. 30- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções, auditagens
ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de especialistas, peritos ou
auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a sua deliberação.
Art. 31- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus membros,
mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros, ordinariamente, no
mínimo a cada trinta dias e, extraordinariamente, sempre que necessário.
§ 1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por telefone,
vídeo-conferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a
autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será considerado presente à reunião, e
seu voto será considerado válido para todos os efeitos legais, e incorporado à ata da referida
reunião.
§ 2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas com a
decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê competente, e
ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§ 3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer Conselheiro,
poderá convocar Diretores da Companhia para assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou
informações sobre as matérias em apreciação.
§ 4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria dos
Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§ 5º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III- Da Diretoria Executiva

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Art. 32- Cabe à Diretoria Executiva exercer a gestão dos negócios da Companhia, de acordo com
a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração.
Parágrafo único. O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 33- Compete à Diretoria Executiva:
I- elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas anuais
e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais de
dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) a avaliação do resultado de desempenho das atividades da Companhia;
II- aprovar:
a) critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os
respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de reservas
de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
d) planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e depreciação de
capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) manuais e normas de contabilidade, finanças, administração de pessoal, contratação e
execução de obras e serviços, suprimento e alienação de materiais e equipamentos, de operação
e outros necessários à orientação do funcionamento da Companhia;
f) normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de propriedade da
Companhia;
g) plano anual de seguros da Companhia;
h) a estrutura básica dos órgãos da Companhia e suas respectivas Normas de Organização, bem
como criar, transformar ou extinguir órgãos operacionais ou correspondentes, bem como órgãos
temporários de obras, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
i) planos que disponham sobre a admissão, carreira, acesso, vantagens e regime disciplinar dos
empregados da Petrobras;
j) a lotação de pessoal dos órgãos da Companhia;
k) a designação dos titulares da Administração Superior da Companhia;
l) os planos anuais de negócios;
III- acompanhar e controlar as atividades das subsidiárias e empresas das quais a Petrobras
participe ou com as quais esteja associada;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
Art. 34- A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana, com a maioria
de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e, extraordinariamente, mediante
convocação do Presidente ou de dois terços dos Diretores.
Parágrafo único. As matérias submetidas à apreciação da Diretoria Executiva serão instruídas
com as manifestações da área técnica e do parecer jurídico, quando necessários ao exame da
matéria.
Art. 35- Além das matérias de competência originária de deliberação colegiada previstas no art.
33 deste Estatuto, a Diretoria Executiva poderá deliberar sobre os atos de gestão de negócios de
responsabilidade individual de cada um dos Diretores, dentro das áreas de contato fixadas pelo
Conselho de Administração no Plano Básico de Organização. Compete ainda aos Diretores:
I- instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das suas subsidiárias,
controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho de
Administração;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções gerenciais,
aprovadas pela Diretoria Executiva;

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III- designar empregados da Companhia para missões no exterior;


IV- assinar atos, contratos e convênios, bem como movimentar os recursos monetários da
Companhia, sempre em conjunto com outro Diretor.
Art. 36- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos presentes
e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 37- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas de suas
reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da
Companhia.

Seção IV- Do Presidente

Art. 38- Cabem ao Presidente a direção e a coordenação dos trabalhos da Diretoria Executiva,
competindo-lhe:
I- convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a distribuição, entre os Diretores, das áreas de contato
definidas no Plano Básico de Organização;
III- propor ao Conselho de Administração os nomes para Diretores da Companhia;
IV- designar, dentre os Diretores, seu substituto eventual, em suas ausências e impedimentos;
V- acompanhar e supervisionar, através da coordenação da ação dos Diretores, as atividades de
todos os órgãos da Companhia;
VI- designar os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das suas subsidiárias,
controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixada pelo Conselho de
Administração;
VII- prestar informações ao Ministro de Estado ao qual a Companhia está vinculada, e aos órgãos
de controle do Governo Federal, bem como ao Tribunal de Contas da União e ao Congresso
Nacional.

Capítulo V- Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art. 132 da
Lei nº 6.404, de 1976, em local, data e hora previamente fixados pelo Conselho de Administração,
para deliberar sobre as matérias de sua competência, especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á mediante
convocação do Conselho de Administração, para deliberar sobre assuntos de interesse da
Companhia, especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- aumento do limite do capital autorizado;
III- aumento do capital social;
IV- avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
V- redução do capital social;
VI- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
VII- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão, fusão;
VIII- participação da Companhia em grupo de sociedades;
IX- alienação do controle do capital social de subsidiárias da Companhia;
X- destituição de membros do Conselho de Administração;
XI- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de emissão
de suas subsidiárias;
XII- fixação da remuneração dos administradores;
XIII- cancelamento do registro de Companhia aberta;

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XIV- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de Administração


de uma lista tríplice de empresas especializadas, para a elaboração de laudo de avaliação de suas
ações pelo respectivo valor econômico, a ser utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro
de Companhia aberta ou do desenquadramento às regras de padrão de governança societária,
definidas por bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado,
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, visando o cumprimento das regras
estabelecidas na competente regulamentação de práticas diferenciadas de governança
corporativa editada por tais entidades, e de acordo com os termos dos contratos eventualmente
celebrados pela Petrobras com essas mesmas entidades;
XV- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias, controladas ou coligadas.
§ 1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XIV deste artigo deverá ser tomada por maioria
absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os votos em branco.
§ 2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com os
custos da elaboração do laudo de avaliação.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da remuneração
dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros, observadas as normas
da legislação especifica, e dos membros dos comitês de assessoramento ao Conselho de
Administração.
Parágrafo único. Os suplentes dos Conselheiros de Administração poderão participar como
convidados de todas as reuniões do Conselho, independente de os titulares estarem presentes,
e receberão honorário mensal fixo, conforme estabelecido pelo Conselho de Administração,
respeitado o montante fixado pela Assembleia Geral.
Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou substituto que
este vier a designar, e, na ausência de ambos, por um acionista escolhido pela maioria dos votos
dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes, o
Secretário da mesa.

Capítulo VI- Do Conselho Fiscal

Art. 43- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até cinco membros e
respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no País,
observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, acionistas ou
não, dos quais um será eleito pelos detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos
detentores das ações preferenciais, em votação em separado.
§ 1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, um será indicado pelo Ministro de Estado da
Fazenda, como representante do Tesouro Nacional.
§ 2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a duas reuniões
consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do mandato, pelo
respectivo suplente.
§ 3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a assinatura de
termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual constará: (i) a anuência
aos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade
mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores Mobiliários,
tendo por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por estas entidades,
responsabilizando-se pelo cumprimento de tais contratos e respectivos regulamentos de
práticas diferenciadas de governança corporativa, se for o caso, e (ii) anuência aos termos da
cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto.
Art. 44- O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de um ano, permitida a reeleição.
Art. 45- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório das
despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada pela
Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de 1996.

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Art. 46- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam conferidas
em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral;
III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia Geral,
relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos
de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação,
incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não
tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à Assembleia
Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de um mês
essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo
na pauta das assembleias as matérias que considerarem necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras
elaboradas periodicamente pela Diretoria;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das reuniões
do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias referidas nos incisos II,
III e VII deste artigo.

Capítulo VII- Dos Empregados da Companhia

Art. 47- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos regulamentos
internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos empregados das
sociedades de economia mista.
Art. 48- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias e controladas
obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria Executiva.
Art. 49- As funções da Administração Superior e os poderes e responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidos no Plano Básico de Organização da Companhia.
§ 1º- As funções a que se refere o caput deste artigo poderão, excepcionalmente e a critério da
Diretoria, ser atribuídas a técnicos ou especialistas estranhos ao quadro permanente da
Companhia.
§ 2º- As funções gerenciais que devam integrar o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão os poderes e responsabilidades dos titulares definidos nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 50- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da Petrobras e de
suas subsidiárias ou controladas dependerá de autorização, em cada caso, da Diretoria Executiva
e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso dos custos correspondentes.
Art. 51- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre seus
empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração, observada
a legislação em vigor.

Capítulo VIII- Disposições Gerais

Art. 52- As atividades da Petrobras obedecerão a um Plano Básico de Organização, aprovado pelo
Conselho de Administração, que conterá a estrutura geral e definirá a natureza e as atribuições
de cada órgão, as relações de subordinação, coordenação e controle necessárias ao seu
funcionamento, de acordo com o presente Estatuto.

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Art. 53- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de cada ano,
quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, que
deverão atender às disposições legais aplicáveis.
Parágrafo único. A Companhia poderá levantar balanços semestrais, para pagamento de
dividendos ou juros sobre o capital próprio, por deliberação do Conselho de Administração.
Art. 54- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas minoritários,
para fins de aumento do capital da sociedade, incidirão encargos financeiros equivalentes à taxa
SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 55- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela de 0,5%
(cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição de reserva
especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico da
Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder 5%
(cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 56- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste Estatuto,
poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as normas federais
específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da Diretoria Executiva da
Companhia, por conta de participação nos lucros.
Art. 57- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício
dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a doação de bens
inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma prevista no § 4º do art. 154
da Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 58- Deverão ser resolvidas por meio de arbitragem, obedecidas as regras previstas pela
Câmara de Arbitragem do Mercado, as disputas ou controvérsias que envolvam a Companhia,
seus acionistas, os administradores e conselheiros fiscais, tendo por objeto a aplicação das
disposições contidas na Lei nº 6.404, de 1976, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais
em geral, além daquelas constantes dos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com
bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na
Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de governança
societária fixados por estas entidades, e dos respectivos regulamentos de práticas diferenciadas
de governança corporativa, se for o caso.
Parágrafo único. As deliberações da União, através de voto em Assembleia Geral, que visem à
orientação de seus negócios, nos termos do art. 238 da Lei nº 6.404, de 1976, são considerados
formas de exercício de direitos indisponíveis e não estarão sujeitas ao procedimento arbitral
previsto no caput deste artigo.
Art. 59- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório simplificado, na forma do regulamento aprovado pelo
Decreto nº 2.745, de 24 de agosto de 1998.
Art. 60- Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que precedem as
concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras poderá assinar pré-contratos,
mediante a expedição de cartas-convite, assegurando preços e compromissos de fornecimento
de bens e serviços. Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno
direito, a ser exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro
licitante ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação dos órgãos
de controle externo e fiscalização.
Art. 61- A União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, os membros do Conselho
de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva deverão:
I- Abster-se de negociar os Valores Mobiliários nos seguintes períodos:
a) no período de um mês que antecede ao encerramento do exercício social até a publicação do
edital, colocando à disposição dos acionistas as demonstrações financeiras da Companhia ou sua
publicação, prevalecendo o que primeiro ocorrer;

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b) no período compreendido entre a decisão tomada pelo órgão social competente de aumentar
ou reduzir o capital social, de distribuir dividendos ou bonificação em ações ou emitir outros
Valores Mobiliários, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios.
II- Comunicar à Companhia e à bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão
organizado credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, os seus planos de negociação
periódica de valores mobiliários, caso os possuírem, assim como as subseqüentes alterações ou
descumprimento de tais planos. A comunicação deverá conter, no mínimo, se o plano é de
investimento ou desinvestimento programado, a periodicidade e as quantidades programadas.

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TOCANTINS ADVOGADOS

RJ- Rua da Ajuda, n° 35, 3º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.040-915 - Tel (21) 2212-2400

SP- Av. Jamaris, n° 100, grupo 611, Moema, São Paulo, SP, CEP: 04.078-000 - Tel (11) 5053-3540

Macaé- Rua Dr. Bueno, n° 148, sala 303, Imbetiba, Macaé, RJ, CEP: 27.913-190 - Tel (22) 2762-3306

Campos dos Goytacazes- Rua Joaquim Távora, n° 39, grupo 208, Centro, Campos, CEP: 28.010-060 - Tel (22) 2734-5170

João Pessoa- Av. Júlia Freire, n° 1.200, sala 905, Expedicionários, João Pessoa, PB, CEP: 58.041-000 - Tel (83) 3508-3607

EXMO. SR. DR. JUIZ DA MMª VARA DO TRABALHO DE SÃO MATHEUS - ES.

Processo nº.: RT 0001863-45.2016.5.17.0191

PERSONAL SERVICERECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA


EMPRESARIAL LTDA., nos autos da Reclamação Trabalhista, proposta por ROSINEIDE
CARDOSO MARTINS COSTA, vem a presentar a sua

CONTESTAÇÃO

o que faz nos termos que se seguem:

DAS NOTIFICAÇÕES E/ OU PUBLICAÇÕES

Reitera a Reclamada que, doravante, as futuras publicações e notificações sejam


efetuadas exclusivamente em nome do advogado indicado abaixo e que as futuras notificações sejam
enviadas nos seguintes termos:

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Número do documento: 17051515431148700000008649758
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BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS


OAB/RJ 92.718; CPF: 023.989.507-00

Rua da Ajuda, 35, 3º andar

CEP 20.040-915 - Rio de Janeiro/RJ

A inobservância de qualquer dos requerimentos acima formulados implicará a nulidade


das notificações e/ou publicações expedidas irregularmente, restando pré-questionados os incisos LIV e
LV do artigo 5º da Constituição Federal de 1988.

PRELIMINARMENTE

DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

Deferido ao Reclamante, com esteio no artigo 300, do Novo Código de Processo Civil,
a concessão de providência de natureza cautelar no que tange ao arresto de valores que a 1ª reclamada,
ora peticionante, tem a receber da 2ª reclamada. Tal requerimento não merece prosperar.

De plano, impõe-se ressaltar que a concessão da antecipação da tutela ou,


especificamente neste caso, a concessão de providência de natureza cautelar com esteio no artigo 300, do
Novo Código de Processo Civil, somente é admissível em casos bastante específicos, ainda assim, desde
que preenchidos determinados requisitos legais, previstos no citado dispositivo legal.

Da análise de referido preceito legal, tem-se que somente poderá ser concedida a
antecipação da tutela ou providência de natureza cautelar se preenchidos os seguintes requisitos:

(i) se for carreada aos autos prova inequívoca da alegação do Autor;


(ii) se o postulante possuir fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação;
ou
(iii) se ficar caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da Ré.

Ainda que satisfeitos os requisitos acima, não se concederá a antecipação da tutela quan
do houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 15/05/2017 15:53:18 - ee44b8d
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Número do documento: 17051515431148700000008649758
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Feitas essas considerações, imprescindível notar que as alegações tecidas em sede


exordial, bem como as provas constantes dos autos, não autorizam a concessão da providência cautelar
requerida pela parte Autora.

Primeiro, porque não há no presente processo prova inequívoca de que sua família
necessita dos seus recursos financeiros.

Senão vejamos.

Os pedidos, cujos pagamentos pretende a parte Autora ver antecipadamente garantido


pela providência cautelar requerida, se encontram, no mínimo, sob relevante controvérsia, estando longe
de haver prova inequívoca do direito do Reclamante, conforme alardeado na petição inicial, eis que,
mesmo sem a profunda análise meritória, que será apresentada adiante nessa peça de resistência, resta
evidente a fragilidade da pretensão obreira, por diversos prismas.

Segundo, porque inexiste fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.

Com efeito, mister se faz esclarecer que o Obreiro não forneceu a este Douto Juízo
qualquer fundamento capaz de convencer que o indeferimento do requerimento cautelar causar-lhe-ia
algum prejuízo.

Incumbe frisar que, a teor do artigo 300, do Novo Estatuto Processual Civil, a ausência
de fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação é motivo suficiente para a não
concessão de providência de natureza cautelar, ainda que haja prova inequívoca do direito
postulado.

Neste passo requer a reconsideração da medida deferida.

DA ILEGALIDADE DA CONSTRIÇÃO DE VALORES NA FASE DE CONHECIMENTO

O bloqueio de valores na fase de conhecimento, por meio de medida cautelar, se


concedida, quando inexiste sentença de mérito, configurar-se-ia como ilegal e abusiva, na medida
em que feriria o princípio do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

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Este inclusive é o entendimento das Cortes Regionais, vejamos:

"EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTRIÇÃO DE VALORES.


PROCESSO EM FASE DE CONHECIMENTO. TÍTULOS
CONTROVERTIDOS. ILEGALIDADE DO ATO. A
determinação de bloqueio de valores, através demedida cautelar
incidental, realizada ainda em fase de conhecimento - antes, portanto, da c
onstituição de qualquer título executivo judicial -, na prática equivale a
uma medida cautelar de arresto, concedida, porém, sem a presença dos
elementos aptos a satisfazer as exigências estabelecidas pelo art. 814, do C
PC, do que decorre a ilegalidade do ato. TRT-4 - Recurso Ordinário RO
00003574720115040522 RS 0000357-47.2011.5.04.0522 (TRT-4)Data de
publicação: 23/01/2013

Ementa: RECURSO ORDINÁRIO. CRÉDITOS PENHORADOS EM AÇÃO


CAUTELAR. REUNIÃO DE EXECUÇÕES. MATÉRIA PRÓPRIA DA
FASE DE EXECUÇÃO. Descabida, na fase de conhecimento, qualquer
discussão acerca da reunião de execuções e restrição de valores
bloqueados em virtude de ação cautelar promovida pela reclamante, por
se tratar de matéria própria da fase de execução da sentença. Encontrado
em: Ordinário RO 00003574720115040522 RS 0000357-
47.2011.5.04.0522 (TRT-4) JOSÉ CESÁRIO FIGUEIREDO TEIXEIRA

(PROC nº TRT.MS 0000059-44.2013.5.06.0000, Redator: Andrea Keust


Bandeira De Melo, Data de julgamento: 21/05/2013, Tribunal Pleno, Data
da assinatura: 27/05/2013)" 'MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA
DECISÃO JUDICIAL MANIFESTADA ANTES DO JULGAMENTO DA
DEMANDA PRINCIPAL, PARA BLOQUEIO DE VALORES. MATÉRIA
CONTROVERTIDA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA. A
concessão liminar demedida acautelatória, com efeitos
próprios de arresto incidental, concedida antes mesmo da audiência
inaugural, determinando o bloqueio de numerário, baseada em critério
interpretativo do Juízo a quo e sem a plena satisfação dos
requisitos de periculum in mora e fumus boni iuris, nos moldes esculpidos
no artigo 814 do CPC, traduz medida imediatista que autoriza o manejo do
mandamus, caracterizada a violação ao devido processo legal.

(PROC.nº.TRT.MS 0000304-89.2012.5.06.0000, Tribunal Pleno, Rel. Juiz


Convocado Sérgio Torres Teixeira, pub. 29/10/2012)
"MANDADO DESEGURANÇA. ILEGALIDADE DO ATO. Segurança que
se concede, confirmando a liminar deferida, para cassar o ato impugnado
e revogar, em definitivo, a ordem de bloqueio de crédito da impetrante -
prestadora deserviços -, junto à tomadora, determinada, de ofício, em
audiência instrutória, em fase de conhecimento, sequer restrita a valores
incontroversos, configurando violação aos princípios aos princípios
constitucionais da presunção de inocência, ampla defesa e contraditório
(art. 5º, LV, da CF/88), e do devido processo legal (art. 5º, LIV, da CF/88).
(PROC.nº.TRT.MS 0005699-33.2010.5.06.0000, Tribunal Pleno, Rel. Des.
Gisane Barbosa de Araújo, pub. 19.04.2011)"

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Fls.: 328

Conforme exaustivamente demonstrado, a medida tomada, isto é, a concessão de


medida cautelar referente ao bloqueio/arresto de valores, mostra-se em desacordo ao entendimento desta
Especializada.

Ademais, tal medida se mostra equivocada, também, por outro ponto de vista, qual
seja: sobre o valor da demanda, haja vista tais valores ainda estarem em discussão. Dessa forma, o
bloqueio se mostra mais uma vez inadequado, pois como pode privar a reclamada de valores que
nem se sabe se são realmente devidos ao reclamante?

Desta maneira, o pedido de arresto e bloqueio de créditos deve ser sempre


analisado com cuidado, eis que pode inviabilizar o funcionamento da empresa reclamada, com
prejuízo a seus outros empregados. Logo, deferir uma medida de verdadeira execução ainda na
fase de conhecimento, sem sequer iniciada a Instrução Processual, é ato temerário abusivo e ilegal.

Por todas essas razões, improcede o requerimento cautelar formulado pela parte Autora.

Por todo o exposto, conclui-se que (a) não há prova inequívoca de todos os fatos
ensejadores do direito do Reclamante, (b) não há fundado receio de dano irreparável, (c) há ilegalidade
de constrição de valores na fase de conhecimento e (d) há constrição de valores que não se sabe se são
realmente devidos ao autor.

Ademais, o indeferimento da antecipação de tutela também se mostra necessário em


razão da irreversibilidade do provimento jurisdicional, eis que acaso atendido o requerimento do Obreiro
e ao final a decisão lhe for desfavorável, certamente não terá condições de devolver os valores
indevidamente soerguidos.

MÉRITO

DO ENCERRAMENTO DOS CONTRATOS COM A PETROBRÁS S/A - DAS


DESMOBILIZACOES REPENTINAS - DA INADIMPLENCIA DOS CLIENTES DA
PERSONAL SERVICE - DA ATUAL SITUACAO DA COMPANHIA

A Reclamada esclarece a sua atual situação econômica e financeira, informações sobre


a primeira das rescisões de contrato entre a Personal Service e a Petrobrás, que gerou cerca de 700
(setecentas) demissões de trabalhadores, os quais prestavam serviços na cidade de Macaé /RJ e no
Espírito Santo e, ainda, todas as tratativas - sem êxito - com o Sindicato (dos empregados) para que a
Ré pudesse parcelar as verbas rescisórias devidas e, assim, conseguir honrar com estes compromissos e
os anteriormente previstos dentro da agenda da companhia.

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Assim, importante frisar que a Reclamada é sociedade que tem como objeto social a
exploração do ramo de terceirização de serviços na forma de cessão de mão de obra de qualquer natureza
não vedada em lei, recrutamento, seleção e gestão de recursos humanos; gestão sócio ambiental e da
qualidade; serviços integrados de facilities; locação de bens móveis e imóveis próprios; serviços de
apoio técnico administrativo e operacional, serviços de operações comerciais envolvendo corte,
religação, novas ligações, normalização e inspeção de instalações de energia elétrica etc., na forma de
seus atos constitutivos, em anexo.

Em virtude da excelência na prestação dos serviços durante longos 25 anos, a Personal


Service adquiriu Know-how para prestar serviços em diversos Órgãos da Administração Pública,
inclusive 62% do seu faturamento era formado especificamente pela prestação de serviços para
PETROBRÁS S.A.

Em um passado recente, como sabido, a prestação de serviços para os Órgãos da


Administração Pública era um bom negócio, tendo em vista a certeza do recebimento.

Porém, depois que a crise econômica se instalou no Brasil, em meados de 2015, e


principalmente no Estado do Rio de Janeiro, onde a Ré prestou e presta serviços para diversos órgãos
públicos, o recebimento passou a ser uma incógnita, pois a Reclamada trabalhou para diversos Órgãos e
não recebeu quase 54 milhões de reais (planilha em anexo).

Em que pese não ter recebido quase 54 milhões de reais pela prestação dos
referidos serviços, o que reflete de maneira negativa em seu caixa, a Reclamada pagou todos os
salários, benefícios, verbas rescisórias e os tributos decorrentes de tais contratos; mantendo,
mesmo sem receber, inúmeros postos de trabalhos diretos e indiretos.

Como se não bastasse o calote declarado por seus clientes e inteiramente


suportado pela Ré, recentemente foi surpreendida com correspondência enviada pela
PETROBRAS S.A., mais especificamente no dia 07/10/2016, onde informou - em venire contra
factum proprium - que não assinaria aditivo para continuidade do contrato n.º 0200.0086551.13.2
(Macaé e Espírito Santo), que foi assinado em 08/11/2013, bem como determinou a adoção das
medidas necessárias para o encerramento da prestação de serviços naquela data (contrato em
anexo).

Tal contrato mencionado, cujo objeto era a prestação de serviços suplementares de


apoio técnico de projetos em geral, no âmbito da Bacia de Campos dos serviços compartilhados, a
Personal Service mantinha os mais de 700 colaboradores.

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A perplexidade e o desespero da empresa ré foram enormes, pois todas as negociações


avançavam dentro da normalidade e com sinalização para assinatura do competente aditivo pela
Petrobrás.

É importante salientar, por oportuno, que tal comunicação surpresa se deu no "apagar
das luzes" do contrato, com menos de 30 dias para o seu término, ou seja, mesmo que a Personal
Service concedesse o aviso prévio aos seus empregados de forma imediata, no dia seguinte (08/10/2016),
mesmo assim o período do aviso prévio ultrapassaria o dia 06/11/2016, o que causou prejuízos ainda
maiores para empresa, pois terá que pagar por dias não trabalhados.

Como a Reclamada não tinha mais nenhuma possibilidade de assinar aditivo


contratual, embora a sinalização da Petrobrás fosse pela continuidade dos serviços, passou a buscar
soluções para pagar salários, verbas rescisórias dos empregados e os tributos incidentes, uma vez que já
tinha sofrido calote de quase R$ 50 milhões de reais (em outros contratos) e agora está diante de um
desembolso totalmente inesperado e IMEDIATO DE MAIS DE R$ 23 milhões de reais, pois foi
ajuizada pelo Sindicato de classe a Ação Civil Coletiva 100047-15.2017.5.1.0072, em andamento.

Embora a decisão fosse muito SOFRIDA e CONSTRANGEDORA, já que durante os


25 anos de prestação de serviços em todo território nacional a empresa nunca deixou de pagar um
centavo sequer para seus colaboradores, se viu obrigada a procurar o Sindicato da classe e propor
parcelamento das verbas rescisórias em parcelas que variavam entre 03 e 24 meses; o que demonstra a
boa-fé e seriedade com as quais ela vinha conduzindo o caso.

Ao receber a proposta da Reclamada, contudo, o Sindicato-autor da ACC 100047-


15.2017.5.1.0072 não se manifestou e, de pronto, rejeitou a proposta de parcelamento, sem sequer
realizar Assembleia com os ex-empregados da ora Reclamada.

Se tivessem aceitado o acordo proposto naquela Ação Coletiva (Macaé), os


trabalhadores já estariam recebendo as parcelas acordadas, sem qualquer prejuízo.

Ao contrário, preferiram negar o parcelamento, dificultar as negociações e continuar


durante todo este tempo sem receber. Não faz sentido. Talvez o Sindicato-autor não esteja dando as
informações necessárias e corretas para o deslinde de toda esta situação.

Continuando a série de desmobilizações a que a companhia foi obrigada realizar


repentinamente, seguiu com a rescisão do contrato de prestação de serviços também com a Petrobrás,
que versava sobre apoio administrativo, número 0100.0064.105.10.2, na cidade do Rio de Janeiro
(anexo). Tal desmobilização ocasionou a demissão de quase 1600 trabalhadores e o ajuizamento da
ACC 0100047-15.2017.5.01.0072.

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Número do documento: 17051515431148700000008649758
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E, mais recentemente, no inicio do ano de 2017, a desmobilização na Prefeitura


Municipal de Duque de Caxias, para a prestação de serviços de apoio administrativo e atividades
auxiliares. Este último caso, deveu-se a grande inadimplência do contrato, tendo a Personal Service a
receber a quantia astronômica de R$ 18.791.096,19. Tamanha inadimplência acarretou o fim do
contrato, a demissão de cerca de 800 trabalhadores e o ajuizamento da ACC 0100654-
11.2017.5.01.0207.

Por todo o exposto, D. Magistrado, esta Reclamada se encontra em séria crise


financeira, com o crédito a receber de seus clientes em torno de 54 milhões de reais, conforme
demonstra a planilha com valores colacionada.

E sem condições de quitar as verbas rescisórias destes ex-empregados em uma só


parcela, motivo pelo qual vem tentando realizar acordos na Justiça do Trabalho, com maior
número de parcelas, para tentar reduzir o prejuízo destes trabalhadores e conseguir solver seus
compromissos.

DA IMPENHORABILIDADE DOS CRÉDITOS EM DEBATE POR TOTAL AFRONTA AO


DISPOSTO NO ARTIGO 833, IV, DO NOVO CPC

Por analogia, aplica-se ao caso em concreto o instituto da impenhorabilidade de


salários e valores em conta, nos termos do artigo 833, inciso IV, do CPC:

Art. 833. São impenhoráveis:


IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações,
os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios,
bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas
ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador
autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o.

Cabível, portanto, a interpretação analógica do artigo 833, IV do CPC, uma vez que a
manutenção do bloqueio ora hostilizado e combatido, diretamente em mãos da Petrobrás, afeta os
vencimentos/salários de outros diversos empregados (que nada têm a ver com o contrato nº
0200.0086551.13.2 e/ou com as dificuldades financeiras da Demandada - é verdade), que dependem
desse cronograma e respectivo fluxo de valores.

Neste sentido:

"EXECUÇÃO. PENHORA. SALÁRIO. INADMISSIBILIDADE.


APLICAÇÃO DO ARTIGO 649, IV DO CÓDIGO DE PROCESSO

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Número do documento: 17051515431148700000008649758
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CIVIL. Tratando-se de conta corrente destinada para depósito de créditos


em pagamento de salário ou provento de aposentadoria, incide a regra da
impenhorabilidade, nos termos do artigo 649, IV, do Código de Processo
Civil, devendo tal condição ser induvidosamente demonstrada nos autos.
(TRT-1 - AP: 01860009020065010246 RJ, Relator: Dalva Amelia de
Oliveira, Data de Julgamento: 10/06/2014, Oitava Turma, Data de
Publicação: 01/07/2014)

"Tributário e Processual civil. Execução fiscal. Penhora de valores pelo


BACENJUD. Conta corrente destinada às despesas para manutenção de
condomínio residencial. Desbloqueio valores. Possibilidade. Princípio da
Razoabilidade e da Proporcionalidade. Precedentes. Agravo de
instrumento provido. 1. Agravo de instrumento ante decisão que indeferiu
o pedido de desbloqueio de ativos financeiros do executado. 2. O bloqueio
incidiu sobre conta corrente de condomínio residencial, cujos valores são
destinados ao pagamento de salários de funcionários e despesas
necessárias a manutenção do condomínio, como energia, gás, água e
telefone. 3. A manutenção do bloqueio não se mostra razoável, pois que
inviabiliza o funcionamento do condomínio e o pagamento de seus
funcionários. 4. Precedentes. Agravo de instrumento provido".(TRF-5 -
AG: 2879320144050000, Relator: Desembargador Federal Rogério
Roberto Gonçalves de Abreu, Data de Julgamento: 20/05/2014, Quarta
Turma, Data de Publicação: 29/05/2014).

Em outras palavras, os valores bloqueados servirão para o pagamento dos salários dos
demais empregados da Reclamada, razão pela qual não podem ser bloqueados de uma só vez e
liberados, conforme determina o artigo 833, inciso IV, do CPC.

Requer mais uma vez o desbloqueio de valores já efetuado, com a consequente


liberação do montante em favor da Ré, por meio de expedição de alvará, bem como emissão de ofício
informado à Petrobras que não mais retenha valores de créditos desta empresa.

DO CONTRATO DE TRABALHO

A Reclamante foi admitida aos serviços da Reclamada em 12.09.2015, para exercer a


função de "Técnico de mecânica D", na qual permaneceu até 12.11.2016, quando foi demitido sem justa
causa, conforme se depreende do TRCT, ora carreado.

Portanto, devem ser levados em consideração todos os descontos demonstrados em seu


Termo de Rescisão em eventual condenação ao pagamento de verbas rescisórias.

DAS MULTAS DOS ARTIGOS 467 E 477, DA CLT.

DA MULTA PREVISTA EM CONVENÇÃO COLETIVA

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Não há que se falar em multa do art. 467 da CLT, multa do art. 477 da CLT, ou
multa convencional, pois o motivo do inadimplemento é aquele conhecido como "Fato do Príncipe".

Conforme se denota do contrato social (alteração contratual) anexa, certo é que a


Reclamada é sociedade que tem como objeto social a exploração do ramo de terceirização de serviços na
forma de cessão de mão de obra de qualquer natureza não vedada em lei, recrutamento, seleção e gestão
de recursos humanos; gestão sócio ambiental e da qualidade; serviços integrados de facilities; locação de
bens móveis e imóveis próprios; serviços de apoio técnico administrativo e operacional, serviços de
operações comerciais envolvendo corte, religação, novas ligações, normalização e inspeção de
instalações de energia elétrica etc., na forma de seus atos constitutivos, ora em anexo.

Diante disto, a reclamada celebrou diversos contratos de prestação de serviços, com as


mais variadas empresas do País, e Empresas Públicas, em todo o território Nacional, tais como
PETROBRÁS, NUCLEP, Museu Histórico, Funarte Artístico, Município de Duque de Caxias, Campos
dos Goytacazes, Congonhas, Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, DEGASE, entre outros.

Com o cenário de grave crise econômica, que assola o País, e em especial alguns
Estados Brasileiros, como Rio de Janeiro, Espírito Santo, entre outros, e com a deflagração da operação
Lava-Jato, realizada Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, foi determinado o bloqueio de
contas da Petrobrás, bem como a retenção de numerários da empresa Estatal.

Ante o exposto, as empresas detentoras de contratos de prestação de serviços com a


Administração Pública, tiveram os mesmos rescindidos, de forma surpreendente e com prévia
comunicação inferior a 30 dias.

Da mesma forma, também não receberam pelos meses em que o contrato de prestação
de serviços vigorava, ficando assim a Administração Pública, como um todo, inadimplente.

Este é o quadro atual desta Reclamada.

Assim, invoca a Personal Service o disposto no caput do artigo 486 da CLT, conhecido
como "Fato do Príncipe".

"Art. 486 - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho,


motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela

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promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da


atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo
do governo responsável."

Para Hely Lopes Meirelles, fato do príncipe, é toda determinação estatal, positiva ou
negativa, geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato
administrativo. Essa oneração, constituindo uma álea administrativa extraordinária e extracontratual,
desde que intolerável e impeditiva da execução do ajuste, obriga o Poder Público contratante a
compensar integralmente os prejuízos suportados pela outra parte, a fim de possibilitar o prosseguimento
da execução, e esta for impossível, rende ensejo à rescisão do contrato com as indenizações cabíveis.
(MEIRELLES, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro. 26ª edição atualizada por Eurico de
Andrade Azevedo, Délcio Balestero Aleixo e José Emmanuel Burle Filho. São Paulo: Malheiros, 2001).

In casu, temos que houve por parte da administração pública direta e indireta a
determinação geral, imprevista e imprevisível, onde onerou de forma significativa o contrato celebrado
com a Personal Service, não sendo mais possível a execução e continuidade deste.

No mais, tem-se que o Fato do Príncipe pode e deve ser aplicável ao Direito do
Trabalho.

E, para sua caracterização, é necessário que o evento seja inevitável e imprevisível,


bem como o empregador não tenha concorrido para que o mesmo se realizasse.

Temos ainda que, segundo José Cesar de Oliveira, para a existência de fato do
príncipe, no Direito do Ttrabalho, devem estar presentes quatro requisitos, quais sejam: i)
imprevisibilidade do evento; ii) sua irresibilidade; iii) inexistência de concurso direto ou indireto do
empregador no acontecimento e; iv) necessidade de que o evento afete ou seja suscetível de afetar
substancialmente a situação econômica financeira da empresa.

Colha-se o recente julgado em tela:

Ementa
FACTUM PRINCIPIS. DESAPROPRIAÇÃO DE IMÓVEL RURAL PARA
FINS DE REFORMA AGRÁRIA. HIPÓTESE CASUÍSTICA DE APLICAÇÃO
DO ART. 486 DA CLT.
Se a ação do Poder Público, mesmo visando a atender o interesse "social"
vinculado à bandeira da reforma agrária, não foi motivado por comportamento
ilícito dos proprietários da terra, e levou ao encerramento das atividades
desenvolvidas por considerável gama de trabalhadores, há, sem dúvida, espaço
para aplicação do art. 486 da CLT, que pressupõe uma atuação discricionária por
parte do Estado para a qual não tenham contribuído culposa ou dolosamente os
atingidos. O fato do príncipe impõe ao Estado o dever de honrar o passivo

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trabalhista oriundo do ato administrativo, ainda que este seja considerado


legítimo. Recurso dos empregadores provido.
(TRT3ª Reg. Proc. 0001767-96.2013.5.03.0038; Des. Rel. Convocado Manoel
Barbosa da Silva; publicado no DEJT TRT3 do dia 02.10.2014).

Com a devida análise dos documentos anexos, verifica-se que todos os requisitos estão
presentes:

i) Imprevisibilidade do evento - cancelamento dos contratos de prestação de serviços, com


prazo inferior a 30 dias.
ii) Irresibilidade - não houve tentativa ou solução de tentativa de solução do problema
ocasionado pela grave crise econômica e pelo bloqueio de valores das contas das
empresas públicas que celebraram contrato de prestação de serviços com a Personal
Service.
iii) Inexistência de concurso direto ou indireto do empregador no acontecimento - por ser
pública e notória a grave crise econômica instalada no País, não houve a publicação de
edital para concursos para as atividades desempenhadas pelos funcionários da Personal
Service que prestavam serviços à administração pública direta ou indireta.
iv) Necessidade de que o evento afete ou seja suscetível de afetar substancialmente a
situação econômica financeira da empresa - a grave crise econômica instalada no País,
assim como a determinação da justiça em bloquear valores de empresas públicas
envolvidas na operação Lava-Jato, ocasionou o não pagamento das parcelas devidas pela
administração pública direta e indireta à Personal Service, tendo esta desembolsado o
fundo de reserva existente para a manutenção dos empregos por ela gerados.

Nesta linha de raciocínio, e analisando, novamente os documentos anexos, evidente


que a Administração Pública, deve a reclamada mais de R$ 54.000.000,00 (cinquenta e quatro milhões
de reais).

Ressalte-se que mais de 60% dos contratos que a Personal Service mantinha foram
firmados com a Administração Pública, seja ela direta ou indireta.

Todavia, em que pese o inadimplemento de mais de R$ 54.000.000,00, o que reflete


de maneira negativa em seu caixa, a Personal Service, continuou a arcar com os salários,
benefícios, algumas verbas rescisórias e os tributos decorrentes de tais contratos; mantendo,
mesmo sem receber, inúmeros postos de trabalhos diretos e indiretos, que demonstra a boa-fé e
seriedade com as quais ela vem conduzindo o caso.

Desta forma, requer a Personal Service, ora contestante, o acolhimento da tese acima
exposta, de ocorrência do Fato do Príncipe, nos termos do artigo 486 da CLT.

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Portanto, devem ser julgados improcedentes os pedidos de pagamento das multas dos
artigos 467, 477 da CLT e multas convencionais, uma vez que a Personal Service não deu causa ao
inadimplemento das verbas rescisórias destes empregados.

DAS DIFERENÇAS SALARIAIS

Não procede o pedido de diferença salarial, conforme a seguir será demonstrado.

Primeiramente, a reclamada nega, veementemente, que não tenha observado o correto


piso da categoria ao longo do pacto laboral.

Conforme documentos adunados à presente, a reclamada sempre pagou corretamente


os salários à reclamante, não havendo qualquer mácula no contrato de trabalho havido entre as partes.

Neste sentido, a reclamada nega que existam diferenças salariais devidas a reclamante,
razão pela qual improcede o pedido.

Diante do exposto, não há que se falar em diferenças salariais e reflexos, devendo ser
julgado improcedente o pedido, bem como seus consectários legais.

DOS RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS

Não procede o pedido de diferença de recolhimentos como a seguir será demonstrado.

Conforme documentos adunados à presente, a reclamada sempre pagou corretamente


os salários à reclamante (exceto quando chegou ao ápice a inadimplência de seus clientes), não havendo
qualquer mácula no contrato de trabalho havido entre as partes (Ficha de Registro e Fichas Financeiras
colacionadas).

Neste sentido, a reclamada nega que existam diferenças a serem recolhidas à título de
recolhimentos previdenciários, razão pela qual improcede o pedido.

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DA DEDUÇÃO E DA COMPENSAÇÃO

Ad cautelam, requer que na hipótese de uma condenação, sejam compensadas todas as


verbas pagas aos substituídos pela Ré, bem como deve ser considerada a exclusão dos períodos de
interrupção ou suspensão do contrato de trabalho porventura havidos.

Outrossim, em caso de uma eventual condenação, requer a Acionada sejam


discriminadas as parcelas sujeitas a contribuição previdenciária, a ser recolhida quando finda a
liquidação de sentença, considerando o disposto no art. 43, parágrafo único da Lei 8212/91, com as
alterações introduzidas pelo art. 1º da Lei 8620/93, sendo excluídas aquelas constantes no Diploma legal,
bem como as que possuam caráter indenizatório e não integrem a remuneração.

DO IMPOSTO DE RENDA

Ademais, para fins de cálculo de Imposto de Renda, requer a Ré a V. Exa. seja


observado o disposto no art. 27 da Lei 8218/91, bem como a Súmula 368 do C. TST, a qual determina a
retenção e o pagamento do Imposto de Renda deverá incidir sobre o rendimento total da importância
paga por força de decisão judicial, não havendo que se falar em qualquer indenização por parte da Ré.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Os honorários de sucumbência estariam adstritos às hipóteses previstas na Lei nº 5.584


/70, sendo devidos somente aos Reclamantes assistidos por Sindicato de classe e que houvessem
comprovado perceber menos que o dobro do mínimo legal. Requisitos que não se encontram
presentes in casu.

Pelo principio da eventualidade, deve ser adotada nestes autos a tese encampada no
Recurso Especial recentemente publicado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos termos da ementa
abaixo:

"RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APLICAÇÃO DO CPC


/1973. EMBARGOS DE TERCEIRO. POSSE DE BEM IMÓVEL. REEXAME DE
FATOS E PROVAS. INADMISIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. FIXAÇÃO.APRECIAÇÃO EQUITATIVA. EXORBITÂNCIA.
READEQUAÇÃO.

1. Ação ajuizada em 07/02/2014. Recurso especial interposto em 31/03/2015. Autos


atribuídos a esta Relatora em 25/08/2016.
2. Aplicação do CPC/73, a teor do Enunciado Administrativo n. 2/STJ.
3. O reexame de fatos e provas em recurso especial é inadmissível, nos termos da
Súmula 7/STJ.
4. Excepcionalmente, é admitida a revisão dos honorários advocatícios em sede de
recurso especial, quando o valor fixado nas instâncias ordinárias se revelar irrisório

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ou exorbitante, distanciando-se dos critérios legais ou do postulado normativo da


proporcionalidade.
5. Quando fixados mediante apreciação equitativa do Juiz, os honorários advocatícios
não estão adstritos aos limites mínimo e máximo previstos no art. 20, § 3º, do CPC/73,
conforme a firme jurisprudência desta Corte.
6. Evidenciada a exorbitância do valor fixado nos autos, notadamente diante da
curta duração do processo e sua pouca complexidade, reduz-se a verba honorária
para o montante correspondente a 2% (dois por cento) do valor atualizado da causa.
7. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.632.537 - SP).

Portanto, deve ser julgado improcedente o exorbitante valor requerido pelo Sindicato a
titulo de honorários advocatícios, levando-se em consideração a pequena complexidade da causa.

Demais Questões

Por cautela, a Reclamada impugna e nega todas as alegações constantes da petição


inicial, para os fins dos artigos 333, I, do CPC e 818 da CLT, bem como todos os documentos
unilateralmente produzidos pelo Reclamante ou por terceiros, os de autoria desconhecida, os apócrifos,
bem como aqueles que não estejam subscritos por representante legal/prepostos da Ré, tudo na forma do
artigo 368 do CPC.

Os documentos anexos fazem prova das alegações da Ré.

Para efeito de atualização monetária, requer-se que seja determinado que se observe
a súmula n.º 381 do TST. E, para efeito de contagem dos juros, requer-se que seja determinado que se
observe o artigo 39 da lei n.º 8.177/91.

Requer-se a dedução de todos os valores deferidos que já tiverem sido quitados,


com a mesma rubrica e/ou que tiveram o mesmo fato gerador, sob pena de enriquecimento sem causa,
observados os afastamentos, os atrasos, as férias e as faltas do reclamante.

Por cautela, a reclamada requer que, em caso de condenação, V.Exa. se digne


discriminar as parcelas sobre as quais devem incidir a cota fiscal e a cota previdenciária.

Os subscritores da presente declaram, sob responsabilidade pessoal e nos termos


do artigo 830, da CLT, que são autênticas todas as cópias anexas.

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Conclusão

Pelos fatos e fundamentos expostos, a Reclamada requer que todos os


requerimentos formulados ao longo desta contestação sejam observados, julgados IMPROCEDENTES
todos os pedidos formulados na exordial, por ser ato de justiça.

Protesta, ainda, pela produção de todos os meios de prova em Direito admitidos,


notadamente as provas documental e oral - essa por meio de depoimentos testemunhais e do depoimento
pessoal, sob pena de confissão (súmula n.º 74 do TST).

Destarte, requer a Reclamada, seja a ação julgada inteiramente IMPROCEDENTE,


por ser ato da mais lídima e salutar JUSTIÇA!

Nestes Termos,

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS

OAB/RJ 92.718

RENATA XAVIER LARICHIA

OAB/RJ 145.696

JOSÉ JULIO MOURÃO GUEDES JUNIOR

OAB/RJ 131.027

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GAP.004.01.01.01 FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADOS PAGINA 1

EMPRESA PERSONAL SERVICE REC.HUM E ASSESSORIA CGC 00.277.106/0003-07


EMPRESARIAL
ENDERECO NOSSA LTDA
SENHORA DA GLORIA NUMERO 1365
BAIRRO CAVALEIROS CIDADE Macaé
CEP 27920-360 ESTADO RJ
EMISSAO 05/05/2017 09:44:16 AUTENTICACAO

NOME FUNCIONARIO ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA


MATRICULA 055014 No.ORDEM 55014

FILIACAO PAI HILDO ANASTACIO MARTINS


MAE ROSALBA CARDOSO MARTINS

CART.PROFISSIONAL 1523144 SERIE 0020 ES EMISSAO 02/02/2007


CERT.RESERVISTA CATEGORIA REG. PROFISS. ES021712TD
TIT.ELEITOR 20840021406 ZONA 021 SECAO 0201
CPF 08250438752 PIS/PASEP 12707908292 CADAST. 05/08/2005
CART.HABILITACAO CATEGORIA
IDENTIDADE 1309682690 ÓRGÃO EMISSOR SSP BA EMISSÃO 21/09/2001
E-MAIL: neide.joazanias@hotmail.com

ADMISSAO 12/09/2015 OPCAO FGTS 12/09/2015 FORMA PAGAMENTO Mensalista JORNADA 220:00
CARGO TECNICO DE MECANICA D SECAO PETROBRAS MACAE - SÃO SALARIO 3.353,06 SAL. HORA 15,24
DEPENDENTE IRRF: 5 DEPENDENTE SAL. 3

DATA NASCIMENTO 05/12/1977 ESTADO CIVIL C Casado SEXO F GRAU INSTRUCAO 7 Ensino médio completo
NACIONALIDADE 10 Brasileira NATURALIDADE São Mateus ESTADO NATAL ES

QUANDO ESTRANGEIRO
DATA CHEGADA CONJUGE BRASILEIRO Nu.CARTEIRA IDENT.
TIPO DE VISTO Nu.REGISTRO GERAL Nu.DECRETO
NATURALIZADO 0 VALID. CART.IDENTIDADE VALID.CART.TRABALHO
Nu.FILHOS 0

BENEFICIARIOS
NOME DO DEPENDENTE NASCIMENTO EST.CIVIL PARENTESCO IRRF SAL. FAMÍLIA
DIOGO MARTINS DA COSTA 26/05/2006 S 1 Filho(a) Válido 1 0
DAVY MARTINS DA COSTA 22/06/2003 S 1 Filho(a) Válido 1 0
DANIEL MARTINS COSTA 07/11/1998 S 1 Filho(a) Válido 1 0
MARCOS ROSSI RODRIGUES 25/06/1980 C 5 Cônjuge 1
YURI ROSSI MARTINS RODRIGUES 10/09/2013 S 1 Filho(a) Válido 1

ENDERECO NÚMERO BAIRRO CIDADE CEP


GIRASSOL 50 ALVORADA Vitória 29940646

FERIAS PERIODO AQUISITIVO PERIODO DE GOZO


12/09/2015 11/09/2016

ALTERACOES DE SALARIO DATA SALARIO MOTIVO


12/09/2015 3.018,59 ADMISSAO
12/09/2015 3.245,00 ANTECIPACAO SALARIAL P/ CONTA DISSIDIO
01/01/2016 3.353,06 ACORDO COLETIVO

CONTRIBUICAO SINDICAL DATA VALOR


12/09/2015 0,00
06/04/2016 111,77

ALTERACOES DE CARGO DATA FUNCAO MOTIVO


12/09/2015 TECNICO DE MECANICA D ADMISSAO

MUDANCAS DE SECAO DATA SECAO CÓDIGO CNPJ

RRH 045

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MUDANCAS DE SECAO DATA SECAO CÓDIGO CNPJ Fls.: 341
12/09/2015 PETROBRAS MACAE - SÃO MATEUS 02.023.21.0050 00.277.106/0003-07

MUDANÇAS DE HORÁRIOS DATA HORÁRIO


1049 12/09/2015 (Cod01) - 08:00 AS 12:00/13:00 AS 17:00

ANOTACOES GERAIS DATA TEXTO


16/09/2013 CONFORME E-MAIL DE NEILANY EM 16/09/2013, A FUNCIONARIA
APRESENTOU ATESTADO DE LICENÇA MATERNIDADE - 120 DIAS, A
CONTAR DE 10/09/2013 (MS).
21/01/2014 CONFORME E-MAIL DE TATIANA SOARES EM 17/01/2014, A
FUNCIONARIA APRESENTOU ATESTADO DE LICENÇA AMAMENTAÇÃO -
15 DIAS, A CONTAR DE 08/01/2014(MS).

DATA DEMISSAO 12/11/2016 ASSINATURA DO EMPREGADOR ASSINATURA DO FUNCIONARIO

COD.AFASTAMENTO 03

055014

RRH 045

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PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 1 Fls.: 357
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 05/05/2017 09:46:23
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
Seção: 02.023.21.0050 PETROBRAS MACAE - SÃO MATEUS
Chapa: 055014 Nome: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Função : TECNICO DE MECANICA D Nasc : 05/12/1977 Dt. Adm : 12/09/2015
C.Trab. : 1523144 0020 Pis : 12707908292 CPF : 08250438752

Mês 9 Ano: 2.015 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/10/2015 19,00 2.055,17 P
0003 INSS 06/10/2015 9,00 184,96 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/10/2015 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 06/10/2015 19 2.055,17 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/10/2015 9 184,96 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/10/2015 0 13,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/10/2015 0 283,40 B
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/10/2015 18 392,40 B
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 43
2041 11 COMPRA EMERGENCIAL DE PAT - 06/10/2015 0 392,40 B
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 45
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 46
2004 VALOR ENTREGUE AVULSO DE PAT 06/10/2015 13 283,40 B
Mês 9 Ano: 2.015 Período: 51
Total do mês: 9 2.055,17 185,96
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 1.869,21
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 10 Ano: 2.015 Período: 3


0001 SALARIO BASE 07/11/2015 30,00 3.245,00 P
0003 INSS 07/11/2015 11,00 344,29 D
0163 DESC.ATRASO 07/11/2015 7,80 115,05 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 07/11/2015 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 07/11/2015 30 3.245,00 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 07/11/2015 11 344,29 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 07/11/2015 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 07/11/2015 0 457,80 B
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/11/2015 19 414,20 B
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/11/2015 19 414,20 B
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 45
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 46
2004 VALOR ENTREGUE AVULSO DE PAT 07/11/2015 3 65,40 B
Mês 10 Ano: 2.015 Período: 51
Total do mês: 10 3.245,00 460,34
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.784,66
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 11 Ano: 2.015 Período: 3


0001 SALARIO BASE 05/12/2015 30,00 3.245,00 P
0003 INSS 05/12/2015 11,00 356,95 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 05/12/2015 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 05/12/2015 30 3.245,00 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 05/12/2015 11 356,95 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 05/12/2015 0 19,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 05/12/2015 0 436,00 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 13
0009 1a PARCELA 13o SALARIO 30/11/2015 3,00 405,63 P
0009 1a PARCELA 13o SALARIO 30/11/2015 3 405,63 B

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a966c8c - Pág. 1
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PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 2 Fls.: 358
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 05/05/2017 09:46:24
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/12/2015 21 457,80 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/12/2015 21 457,80 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 43
2034 4 COMPRA EMERGENCIAL DE PAT - 05/12/2015 0 21,80 B
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 45
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 46
Mês 11 Ano: 2.015 Período: 51
Total do mês: 11 3.650,63 357,95
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.292,68
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 12 Ano: 2.015 Período: 3


0001 SALARIO BASE 07/01/2016 30,00 3.245,00 P
0003 INSS 07/01/2016 11,00 356,95 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 07/01/2016 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 07/01/2016 30 3.245,00 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 07/01/2016 11 356,95 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 07/01/2016 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 07/01/2016 0 479,60 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 13
0129 13o.SALARIO 2a PARCELA 20/12/2015 4,00 1.081,67 P
0035 DESC.ADIANT.13o.SALARIO (1ª PARCELA) 20/12/2015 0,00 405,63 D
0130 INSS 13o.SALARIO 20/12/2015 8,00 86,53 D
0129 13o.SALARIO 2a PARCELA 20/12/2015 4 1.081,67 B
0199 INSS 13o.SAL.ALIQ.NORMAL 20/12/2015 8 86,53 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/01/2016 21 457,80 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/01/2016 21 457,80 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 43
2031 1 COMPRA EMERGENCIAL DE PAT - 07/01/2016 0 21,80 B
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 45
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 46
Mês 12 Ano: 2.015 Período: 51
Total do mês: 12 4.326,67 850,11
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 3.476,56
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 1 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 05/02/2016 30,00 3.245,00 P
0003 INSS 05/02/2016 11,00 356,95 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 05/02/2016 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 05/02/2016 30 3.245,00 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 05/02/2016 11 356,95 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 05/02/2016 0 20,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 05/02/2016 0 457,80 B
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/02/2016 20 436,00 B
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/02/2016 20 436,00 B
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 1 Ano: 2.016 Período: 51

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a966c8c - Pág. 2
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PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 3 Fls.: 359
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 05/05/2017 09:46:25
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================

Total do mês: 1 3.245,00 357,95


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.887,05
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 2 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 05/03/2016 30,00 3.245,00 P
0003 INSS 05/03/2016 11,00 356,95 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 05/03/2016 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 05/03/2016 30 3.245,00 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 05/03/2016 11 356,95 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 05/03/2016 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 05/03/2016 0 436,00 B
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/03/2016 22 479,60 B
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/03/2016 22 479,60 B
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 2 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 2 3.245,00 357,95
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.887,05
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 3 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/04/2016 30,00 3.353,06 P
1163 DIF. SALARIO (CCT) 06/04/2016 0,00 216,12 P
0003 INSS 06/04/2016 11,00 392,60 D
0004 IRRF 06/04/2016 7,50 24,34 D
0012 DESC.CONTR.SINDICAL 06/04/2016 0,00 111,77 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/04/2016 0,00 1,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 06/04/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 06/04/2016 30 3.353,06 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/04/2016 11 392,60 B
1163 DIF. SALARIO (CCT) 06/04/2016 0 216,12 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/04/2016 0 22,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/04/2016 0 479,60 B
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/04/2016 20 436,00 B
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/04/2016 20 436,00 B
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 3 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 3 3.569,18 580,01
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.989,17
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 4 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/05/2016 30,00 3.353,06 P
0003 INSS 06/05/2016 11,00 368,83 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/05/2016 0,00 1,00 D
0001 SALARIO BASE 06/05/2016 30 3.353,06 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/05/2016 11 368,83 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/05/2016 0 20,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/05/2016 0 436,00 B

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 15/05/2017 15:53:20 - a966c8c
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PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 4 Fls.: 360
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 05/05/2017 09:46:25
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

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CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/05/2016 21 457,80 B
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/05/2016 21 457,80 B
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 4 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 4 3.353,06 369,83
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.983,23
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 5 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/06/2016 30,00 3.353,06 P
0003 INSS 06/06/2016 11,00 368,83 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/06/2016 0,00 1,00 D
0775 DESC. GOOD CARD 06/06/2016 0,00 578,09 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 06/06/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 06/06/2016 30 3.353,06 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/06/2016 11 368,83 B
0890 FALTAS C/ATESTADO 06/06/2016 1 111,77 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/06/2016 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/06/2016 0 457,80 B
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/06/2016 22 479,60 B
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/06/2016 22 479,60 B
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 5 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 5 3.353,06 998,22
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.354,84
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 6 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/07/2016 30,00 3.353,06 P
0003 INSS 06/07/2016 11,00 368,83 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/07/2016 0,00 1,00 D
0775 DESC. GOOD CARD 06/07/2016 0,00 581,00 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 06/07/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 06/07/2016 30 3.353,06 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/07/2016 11 368,83 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/07/2016 0 22,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/07/2016 0 479,60 B
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/07/2016 20 436,00 B
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/07/2016 20 436,00 B
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 6 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 6 3.353,06 1.001,13
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.351,93
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 15/05/2017 15:53:20 - a966c8c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051515475069300000008649900
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a966c8c - Pág. 4
Número do documento: 17051515475069300000008649900
PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 5 Fls.: 361
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 05/05/2017 09:46:26
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

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CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 3
0001 SALARIO BASE 05/08/2016 30,00 3.353,06 P
0003 INSS 05/08/2016 11,00 368,83 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 05/08/2016 0,00 1,00 D
0775 DESC. GOOD CARD 05/08/2016 0,00 749,99 D
1329 CONTRIB.SINDICAL LABORAL 05/08/2016 0,00 50,30 D
0001 SALARIO BASE 05/08/2016 30 3.353,06 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 05/08/2016 11 368,83 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 05/08/2016 0 21,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 05/08/2016 0 436,00 B
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/08/2016 23 501,40 B
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 05/08/2016 23 501,40 B
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 7 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 7 3.353,06 1.170,12
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.182,94
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 8 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/09/2016 30,00 3.353,06 P
0003 INSS 06/09/2016 11,00 368,83 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/09/2016 0,00 1,00 D
0775 DESC. GOOD CARD 06/09/2016 0,00 730,85 D
0001 SALARIO BASE 06/09/2016 30 3.353,06 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/09/2016 11 368,83 B
1704 BASE ASSIST MEDICA TITULAR UNIMED 06/09/2016 0 153,55 B
1706 BASE ASSIST ODONT TITULAR AMIL 06/09/2016 0 11,43 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/09/2016 0 23,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/09/2016 0 501,40 B
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/09/2016 20 436,00 B
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/09/2016 20 436,00 B
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 8 Ano: 2.016 Período: 51
Total do mês: 8 3.353,06 1.100,68
Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.252,38
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 9 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 06/10/2016 30,00 3.353,06 P
0003 INSS 06/10/2016 11,00 368,83 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 06/10/2016 0,00 1,00 D
0775 DESC. GOOD CARD 06/10/2016 0,00 780,20 D
0001 SALARIO BASE 06/10/2016 30 3.353,06 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 06/10/2016 11 368,83 B
1704 BASE ASSIST MEDICA TITULAR UNIMED 06/10/2016 0 153,55 B
1706 BASE ASSIST ODONT TITULAR AMIL 06/10/2016 0 12,57 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 06/10/2016 0 20,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 06/10/2016 0 436,00 B
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/10/2016 20 436,00 B

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 15/05/2017 15:53:20 - a966c8c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051515475069300000008649900
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a966c8c - Pág. 5
Número do documento: 17051515475069300000008649900
PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 6 Fls.: 362
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 05/05/2017 09:46:26
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

==============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 06/10/2016 20 436,00 B
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 51
Mês 9 Ano: 2.016 Período: 150
1204 BASE FATURA AMIL DENTAL - COD. 30/09/2016 0 57,15 B
1234 BASE DESCONTO FATURA AMIL DENTAL 30/09/2016 0 135,16 B
1688 BASE FATURA UNIMED 30/09/2016 0 881,64 B

Total do mês: 9 3.353,06 1.150,03


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.203,03
Total Suj INSS
Total Suj IRRF
FGTS Recolhido 0,00

Mês 10 Ano: 2.016 Período: 3


0001 SALARIO BASE 07/11/2016 30,00 3.353,06 P
0003 INSS 07/11/2016 11,00 368,83 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 07/11/2016 0,00 1,00 D
0775 DESC. GOOD CARD 07/11/2016 0,00 804,73 D
0001 SALARIO BASE 07/11/2016 30 3.353,06 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 07/11/2016 11 368,83 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 07/11/2016 0 20,00 B
2009 VALOR TOTAL ENTREGUE PAT 07/11/2016 0 436,00 B
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 40
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/11/2016 8 174,40 B
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 41
2001 VALOR DA COMPRA DO PAT 07/11/2016 8 174,40 B
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 45
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 46
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 51
Mês 10 Ano: 2.016 Período: 150
1204 BASE FATURA AMIL DENTAL - COD. 31/10/2016 0 74,28 B
1688 BASE FATURA UNIMED 31/10/2016 0 881,64 B

Total do mês: 10 3.353,06 1.174,56


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 2.178,50
Total Suj INSS
Total Suj IRRF
FGTS Recolhido 0,00

Mês 11 Ano: 2.016 Período: 15


0001 SALARIO BASE 14/11/2016 12,00 1.341,22 P
0024 FERIAS INDENIZADAS 14/11/2016 30,00 3.353,06 P
0025 FERIAS PROPORCIONAIS 14/11/2016 2,00 558,84 P
0048 13o.SALARIO RESCISAO 14/11/2016 10,00 2.794,22 P
0063 1/3 FERIAS RESCISAO 14/11/2016 0,00 1.303,97 P
0955 LEI 12506 DE 11/10/2011 - APT 14/11/2016 3,00 335,31 P
0003 INSS 14/11/2016 9,00 150,88 D
0004 IRRF 14/11/2016 15,00 129,19 D
0011 INSS 13o.SALARIO 14/11/2016 11,00 307,36 D
0152 LIQUIDO RESCISAO 14/11/2016 0,00 8.270,20 D
0166 DESC.ALIMENTACAO (FIXO) 14/11/2016 0,00 1,00 D
0630 DESC. VA/VR NÃO UTILIZADO (TRCT) 14/11/2016 0,00 109,00 D
1278 DESC. GOOD CARD MES ATUAL 14/11/2016 0,00 718,99 D
0001 SALARIO BASE 14/11/2016 12 1.341,22 B
0024 FERIAS INDENIZADAS 14/11/2016 30 3.353,06 B
0025 FERIAS PROPORCIONAIS 14/11/2016 2 558,84 B
0026 FGTS QUITACAO 14/11/2016 8 134,12 B
0028 FGTS ARTIGO 22 14/11/2016 40 1.658,78 B
0031 FGTS 13o.SAL.RESCISAO 14/11/2016 8 223,54 B

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051515475069300000008649900
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a966c8c - Pág. 6
Número do documento: 17051515475069300000008649900
PERSONAL SERVICE RECURSOS FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO Página : 7 Fls.: 363
R ALMIRANTE GRENFALL 405 Data 05/05/2017 09:46:27
DUQUE DE CAXIAS :Versão : 12.1.14.0
00.277.106/0001-37 Cod.: GAP.005.04

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CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO
==============================================================================================================
0033 SALDO FGTS NO BANCO 14/11/2016 0 3.789,30 B
0048 13o.SALARIO RESCISAO 14/11/2016 10 2.794,22 B
0063 1/3 FERIAS RESCISAO 14/11/2016 0 1.303,97 B
0199 INSS 13o.SAL.ALIQ.NORMAL 14/11/2016 11 307,36 B
0201 INSS ALIQ.NORMAL 14/11/2016 9 150,88 B
0955 LEI 12506 DE 11/10/2011 - APT 14/11/2016 3 335,31 B
1094 TOTAL ENTREGUE TICKET ALIMENT. 14/11/2016 0 65,40 B
1615 FÉRIAS PROPORCIONAIS SEM AVISO 14/11/2016 2 558,84 B
1616 FÉRIAS VENCIDAS SEM AVISO PREVIO 14/11/2016 30 3.353,06 B
1720 DIAS ESPERADOS PARA ABSENTEISMO 14/11/2016 0 8,00 B
2025 FERIAS PROPORCIONAIS 14/11/2016 2 558,84 B
4025 FERIAS VENCIDAS 14/11/2016 12 3.353,06 B
Mês 11 Ano: 2.016 Período: 150
1204 BASE FATURA AMIL DENTAL - COD. 30/11/2016 0 62,85 B
1688 BASE FATURA UNIMED 30/11/2016 0 881,64 B

Total do mês: 11 9.686,62 9.686,62


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 0,00
Total Suj INSS 0,00
Total Suj IRRF 0,00
FGTS Recolhido 0,00

Mês 12 Ano: 2.016 Período: 150


1204 BASE FATURA AMIL DENTAL - COD. 31/12/2016 0 62,85 B
1688 BASE FATURA UNIMED 31/12/2016 0 881,64 B

Total do mês: 12 0,00 0,00


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 0,00
Total Suj INSS
Total Suj IRRF
FGTS Recolhido 0,00

Mês 2 Ano: 2.017 Período: 150


1688 BASE FATURA UNIMED 28/02/2017 0 387,96 B

Total do mês: 2 0,00 0,00


Total Suj FGTS 0,00 LÍQUIDO: 0,00
Total Suj INSS
Total Suj IRRF
FGTS Recolhido 0,00

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Fls.: 393

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Fls.: 394

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000097/2016


DATA DE REGISTRO NO MTE: 03/03/2016
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR009756/2016
NÚMERO DO PROCESSO: 46207.000910/2016-42
DATA DO PROTOCOLO: 25/02/2016

NÚMERO DO PROCESSO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: 46207.003225/2015-97


DATA DE REGISTRO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: 28/04/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.


SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES, CNPJ n. 32.479.073/0001-02,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AILTON DIAS;

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 31.800.865/0001-66,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NACIB HADDAD NETO;

celebram o presente TERMO ADITIVO DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as


condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º
de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores
em Empresas de Asseio e Conservação, com abrangência territorial em ES.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

O presente Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho se refere a categoria de trabalhadores e empresas que
atuam no setor de Asseio, Conservação e Limpeza Pública, estabelecendo condições a serem cumpridas por
todas as empresas de prestação de serviços a terceiros de Asseio, Conservação, Limpeza Pública, Higienização,
Faxina, Serventes, Auxiliares de Serviços Gerais, Merendeiras, Copagem, Controle de pragas urbanas,
Desinsetização, Limpeza de fossas, Caixas d'água, Caixas de gordura, Limpeza de vidraças, Limpeza industrial
por hidro jateamento e aspiração de pó, Serviços braçais no setor privado, serviços de operação e controle de
estacionamentos, Jardinagem e Manutenção de áreas verdes, Portaria, Zeladoria, Recepção, inclusive dos
serviços prestados por empregados em Serviços Operacionais ou Administrativos (ou outras funções abrangidas
por essa Convenção Coletiva de Trabalho) das referidas empresas e seus respectivos empregados,
independentemente do cargo ou função que ocupam (exceto categorias diferenciadas), e aqueles empregados
guarnecidos por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho, conforme Tabelas anexas, ficando pactuado os

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Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 395

seguintes pisos salariais:

Parágrafo 1º - O piso salarial, base da categoria para trabalhadores da Área Geral, descritos na Tabela 01,
anexa, será reajustado no percentual de 10,00% (dez por cento), passando o salário anterior de R$ 884,92
(Oitocentos e Oitenta e Quatro Reais e Noventa e Dois Centavos) para R$ 973,41 (Novecentos e Setenta e Três
Reais e Quarenta e Um Centavos); o piso salarial base da categoria, para trabalhadores da Área Industrial,
descritos na tabela 02, será reajustado no percentual de 10,00%(dez por cento), passando o salário anterior de
R$ 979,55 (Novecentos e Setenta e Nove Reais e Cinquenta e Cinco Centavos) para R$ 1.077,50 (Um Mil
Setenta e Sete Reais e Cinquenta Centavos) ; sendo estes os menores salários que poderão ser praticados pelas
empresas que atuam na base territorial do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado do
Espírito Santo.

Parágrafo 2º - Os demais trabalhadores do setor econômico com atuação na base do SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS
SIMILARES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SINDILIMPE-ES, com enquadramento profissional e salarial
definido nas tabelas salariais anexas, com carga horária mensal de 220 horas, terão seus salários reajustados
pelo índice de 10,00%(dezpor cento) a partir de 01 de Janeiro de 2016.

Parágrafo 3º - Também os trabalhadores com atuação na base do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM


EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES NO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO – SINDILIMPE-ES, com enquadramento profissional e salarial definido nas tabelas do Setor
econômico da tabela Industrial (tabela 02) desta CCT,com carga horária mensal de 220 horas,terão seus salários
reajustados pelo mesmo índice 10,00% (dez por cento), a partir de 01 de Janeiro de 2016.

Parágrafo 4º - O reajuste de Janeiro/2016 será pago em 02 (duas) parcelas, sendo 50% (cinquenta por cento)
junto com o salário da competência de Fevereiro/2016 e 50% (cinquenta por cento) junto com o salário da
competência de Março/2016. Após o registro do presente Aditivo a empresa, filiada ou não ao SEACES, que não
efetivar o reajuste estabelecido neste instrumento, será obrigada a pagar as diferenças salariais devidas em
dobro, além de incorrer nas penalidades por descumprimento desta CCT, levando-se em conta que o fechamento
da folha ocorrre até o dia 20 (vinte) de cada mês.

Parágrafo 5º - As empresas abrangidas por este instrumento coletivo passarão a pagar a seus empregados, no
mínimo, os pisos salariais por função estabelecida nas tabelas de salário/mês respeitadas as áreas de atuação
discriminadas.

Parágrafo 6º - Os pagamentos dos salários serão efetuados através de depósito em conta bancária, que deverá
ser aberta pelo empregador e sem ônus para os empregados. O pagamento será disponibilizado antes do
encerramento do horário de expediente bancário, até o 5º (quinto) dia útil bancário do mês subsequente. O
pagamento dos salários por meio de cheques ou ordem de pagamento a vista somente poderá ser efetuado:

1°) Em caso de exercício da atividade laboral em localidades fora do âmbito da Grande Vitória que não disponha
de agência bancária; e

2°) Para recém-empregados com até 30 (trinta) dias de admissão no contrato de trabalho. Nestes casos, o
pagamento será efetuado de forma a garantir a liberação dos valores no prazo aqui pactuado, sendo de
responsabilidade do empregador os atrasos decorrentes da inobservância dos prazos que garantam a liberação
dos salários no prazo legal.

Parágrafo 7º - Além dos salários, todos os demais pagamentos aos trabalhadores deverão ser realizados
durante o expediente bancário, no prazo legal.

Parágrafo 8º - Fica estabelecido que, na ocorrência de reajuste do salário mínimo nacional que culmine na
superação do piso ora estabelecido, as empresas anteciparão percentual de reajuste que equipare o salário
normativo ao salário mínimo, ficando as empresas obrigadas a pagar o salário mínimo vigente do País. Tal
percentual de reajuste será compensado quando da homologação da CCT imediatamente posterior.

CLÁUSULA QUARTA - REMUNERAÇÕES DAS FUNÇÕES DIFERENCIADAS

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 11788c9 - Pág. 2
Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 396

As empresas que mantiverem em seus contratos trabalhadores em funções salariais diferenciadas, tais como
merendeiras em serviços terceirizados, conforme previsto nas tabelas anexas ou não, exceto de categorias
diferenciadas, reajustarão os salários pelos mesmos índices estabelecidos na cláusula terceira deste
instrumento, preservando-se os demais benefícios a eles pertinentes, estendendo-lhes aqueles aqui
convencionados, garantida a condição mais benéfica decorrente de cláusula contratual.

Parágrafo 1° - As empresas poderão firmar contrato de trabalho obedecendo-se o pagamento da


proporcionalidade de horas trabalhadas, respeitando o pagamento da quantidade mínima de 120 (Cento e Vinte)
horas mensais. Quando o mês for de 31 dias é obrigatório o pagamento das horas trabalhadas no 31º dia,
exclusivamente para a contratação como horista.

Parágrafo 2° - Fica vedado e nulo todo e qualquer contrato de compensação de jornada realizado diretamente
pelo trabalhador, sem o aval prévio dos sindicatos convenentes, exceto para os cargos de confiança.

Parágrafo 3° -Fica vedada a prática de salários inferiores aos das tabelas salariais anexas a esta Convenção
para empregados contratados para trabalharem em jornadas de 36 (trinta e seis) horas semanais em contratos
de prestação de serviços celebrados por empresas abrangidas pela presente CCT.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUINTA - NEGOCIAÇÕES

As partes se comprometem a iniciar novo processo de negociação para revisão e repactuação da presente
Convenção Coletiva de Trabalho em até 90 (noventa) dias antes da data-base de 2017. Estabelecendo as partes,
desde já, que durante o período de negociação, a Convenção Coletiva vigente manterá sua eficácia até a
celebração do novo instrumento.

Parágrafo 1º - Quando ocorrer fato, ou fatos, relevantes de interesse coletivos ligados ao relacionamento no
trabalho que comprometam as condições da presente convenção e/ou impliquem em mudanças nas relações de
trabalho, as partes, através de seus representantes legais, procurarão, mediante solicitação por correspondência
protocolada, manter entendimento com o objetivo de dar solução ao problema, ou problemas.

Parágrafo 2º - As relações de emprego, no segmento do Asseio, Conservação, Empresa Terceirizadas e


Similares serão normatizadas, além da legislação vigente, pelos termos estabelecidos no presente Aditivo à
Convenção Coletiva de Trabalho, passando a viger até 31 de dezembro de 2016.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

As empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 que efetuarem o
pagamento dos salários fora do prazo estabelecido nesta CCT serão penalizadas com as sanções previstas na
cláusula 55ª deste Termo.

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 15/05/2017 15:53:22 - 11788c9
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051515512291100000008650008
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Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 397

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA SÉTIMA - PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO

Fica facultado às empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, que não
tenham efetuado a antecipação na forma da Lei 4.749/65, art. 2°, a efetuar o pagamento do 13° salário de uma
única vez até o dia 30 (trinta) do mês de novembro do ano em curso.

Parágrafo Único - O 13º salário será pago conforme determina a Lei, sendo facultado o pagamento do
percentual de 50% quando da concessão ou do retorno das férias desde que solicitado pelo empregado dentro
do prazo legal.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA OITAVA - TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

As horas extras serão remuneradas com os seguintes acréscimos definidos nas Tabelas de Salários, ou seja:

a) Tabelas 1, 4, 5, 6 e 7: as 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da CLT, com acréscimo de 60% (sessenta
por cento) e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de 100% (cem por cento), aplicados sobre o valor
da hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as duas primeiras horas, será pago 100% (cem por
cento).

b) Tabelas 2 e 3: as 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da CLT, com acréscimo de 60% (sessenta por cento)
e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de 120% (cento e vinte por cento), aplicados sobre o valor da
hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as duas primeiras horas, será pago 120% (cento e vinte
por cento).

Parágrafo 1º- As horas extraordinárias somente serão realizadas de comum acordo entre as partes e, em casos
excepcionais, poderão ser exigidas em razão da absoluta necessidade da continuidade do trabalho por motivo de
força maior e, neste caso, poderá a jornada de trabalho normal ser estendida até a substituição do empregado
por outro, sendo as 02(duas) primeiras horas excedentes remuneradas com o acréscimo do percentual de 60%
(sessenta por cento) do dia útil, e as demais com 100% (cem por cento) nas áreas abrangidas pelas Tabelas 1, 4,
5, 6 e 7; e 120% (cento e vinte por cento) nas áreas abrangidas pelas Tabelas 2 e 3.

Parágrafo 2º- Para efeito de cálculo das horas extraordinárias prestadas será levado em consideração o valor do
salário do empregado dividido por 220 horas mensais.

Adicional Noturno

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL NOTURNO

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Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 398

Será considerado trabalho noturno aquele realizado entre às 22h00min (vinte e duas horas) de um dia às
05h00min (cinco horas) do dia seguinte, cuja remuneração será acrescida do percentual de 20% (vinte por
cento), aplicado sobre a hora normal trabalhada.

Parágrafo único - As empresas ficam obrigadas a considerar a duração da hora noturna como sendo de
00h52min30s (cinquenta e dois minutos e trinta segundos).

Adicional de Insalubridade

CLÁUSULA DÉCIMA - PAGAMENTO DA INSALUBRIDADE

Fica convencionado que as empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016,
a partir do dia 01 de Janeiro de 2016, procederão ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo,
ou seja, no percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o piso da categoria R$ 973,41 (Novecentos e Setenta e
Três Reais e Quarenta e Um Centavos), respeitando a jornada laborada, para a função dos Auxiliares de
Serviços Gerais de limpeza predial que realizam a limpeza de banheiros públicos de uso coletivo ou de grande
circulação igual ou superior a 40 (quarenta) pessoas. O pagamento do adicional aqui previsto será pago
enquanto perdurar a eficácia da súmula 448 do TST.

Parágrafo 1° - Especificamente na questão de efeitos pretéritos em contratos comerciais de prestação de


serviços não mais existentes, bem como nos contratos ativos, como contrapartida haverá indenização pecuniária
através do pagamento do adicional de insalubridade pelo percentual de 20% (vinte por cento), a todos os
Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial de contratos comerciais públicos e privados, sendo pago da
seguinte maneira: fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção, a partir do dia 01 de
Janeiro de 2016, procederão ao pagamento do adicional de insalubridade de 20% (vinte por cento) sobre o piso
da categoria R$ 973,41 (Novecentos e Setenta e Três Reais e Quarenta e Um Centavos), respeitando a jornada
laborada, para a função dos Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial, exceto os Auxiliares de Serviços
Gerais de limpeza predial já enquadrados no caput desta cláusula.

Parágrafo 2º - Fica convencionado que as empresas abrangidas por este Aditivo à convenção Convenção
Coletiva de Trabalho 2015/2016, a partir do dia 01 de Janeiro de 2016, procederão ao pagamento do adicional de
insalubridade de 20% (vinte por cento) sobre o piso da categoria R$ 973,41 (Novecentos e Setenta e Três Reais
e Quarenta e Um Centavos), respeitando a jornada laborada, para a função de Merendeira. Ficando acordado o
prazo limite para concessão do benefício aqui previsto a todos os trabalhadores que exercem a função de
Merendeira, a partir de 31 de Dezembro de 2015.

Parágrafo 3º - Entende-se por limpeza predial, a limpeza realizada em escolas, comércios, shopping Center,
aeroportos, portos, rodoviárias, bancos e imóveisem geral, públicos e privados, tanto na área geral como na área
industrial.

Parágrafo 4º - Com a assinatura do presente aditivo, as partes se comprometem a informarem, nos autos das
ações trabalhistas coletivas, ficando ressalvadas eventuais ações trabalhistas individuais em curso, que versem
sobre o adicional de insalubridade de que trata o caput desta cláusula.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

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As empresas pagarão, a título de participação nos resultados econômicos da empresa, como gratificação, o valor
correspondente a 10% (Dez por cento) do piso salarial da categoria previsto na Tabela II da presente CCT de R$
1.077,50 (Um Mil Setenta e Sete Reais e Cinquenta Centavos), exclusivamente para as áreas industriais
previstas na Tabela II, anualmente, aos empregados que possuírem mais de 1 ano de empresa, no mês de seu
aniversário.

Parágrafo Único - Não fará jus a essa gratificação: a) O empregado que tiver mais de 03 (Três) faltas
injustificadas no período “concessivo”; e b) O empregado que tiver se ausentado do trabalho por mais de 10 (dez)
dias.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (ÁREA INDUSTRIAL ANEXO


II)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas especificidades próprias
ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis, as partes convenentes ajustam que a partir
de 01 de Janeiro de 2016 as empresas, da área industrial (Anexo II), ficam obrigadas a conceder ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que
laborarem, mesmo que para tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas
semanais de 44 (quarenta e quatro) horas, ou em jornada de trabalho de 12X36 horas. O ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) será garantido o valor de R$ 371,00 (Trezentos e Setenta e Um
Reais).Em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será
garantido o valor de R$ 318,00 (Trezentos e Dezoito Reais), sendo fornecido por dia trabalhado, exceto quanto à
falta injustificada. Em se tratando de novas admissões, o fornecimento do ticket alimentação/refeição (ou cartão-
alimentação) se dará no prazo de 10 (dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha do percentual de


3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 2º - O beneficio aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação) deverá ser


fornecido, através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas,
antecipadamente até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Exclusivamente nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá descontado, no mês
subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido da seguinte forma:

a) perdendo direito a 1/3 do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), o empregado que faltar,
injustificadamente, uma vez no mês, e a 2/3 o empregado que faltar, injustificadamente, por dois dias no mês de
trabalho, perdendo integralmente direito ao benefício o empregado que contar com 03 (três) ou mais faltas,
injustificadamente, no mês de trabalho;

b) O empregado que estiver em gozo de férias; e

c) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 4º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de até 05 (Cinco) dias, o
substituído não terá nenhum desconto do beneficio ora concedido, bem como o substituto não fará jus ao
recebimento do beneficio. De 06 (Seis) dias até 15 (Quinze) dias o substituído não fará jus ao beneficio ora
concedido, bem como o substituto fará jus ao recebimento do beneficio.

Parágrafo 5º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para nenhum tipo de

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finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 6º - Na área Industrial (Anexo II), nos locais onde haja o fornecimento de alimentação, a empresa fica
obrigada a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o fornecimento de refeição,
sendo autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em
caso de fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará a
remuneração dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 7º - Para as empresas que cumpriram com o disposto no Aditivo a CCT 2013/2014 até a competência
de Abril/2015, o fornecimento do beneficio é conforme previsto no aditivo, passando o fornecimento, a partir de
Maio/2015, conforme prevista no caput desta clausula.

Parágrafo 8º - As empresas que não cumpriram com o Aditivo a CCT 2013/2014 deverão pagar o beneficio na
forma prevista no caput desta clausula, retroativo a Janeiro/2015.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (AREA GERAL)

Com base no direito à livre negociação prevista na Constituição Federal, bem como nas especificidades próprias
ao segmento de asseio, conservação e outros serviços terceirizáveis, as partes convenentes ajustam que a partir
de 01 de Janeiro de 2016 as empresas da área geral ficam obrigadas a conceder ticket alimentação/refeição (ou
cartão-alimentação), aos empregados representados pelo SINDILIMPE/ES que laborarem, mesmo que para
tomadores distintos, em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas semanais de 44 (quarenta e
quatro) horas, será garantido o valor de R$ 265,00 (Duzentos e Sessenta e Cinco Reais), sendo fornecido por dia
trabalhado. Em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), será
garantido o valor de R$ 222,60 (Duzentos e Vinte e Dois Reais e Sessenta Centavos), sendo fornecido por dia
trabalhado, exceto quanto a falta injustificada. Em se tratando de novas admissões, o fornecimento do ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) se dará no prazo de 10 (dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Exclusivamente para jornadas diárias inferiores a 06(Seis) horas, será concedido o beneficio
previsto no caput, na proporção de 50% (Cinquenta por cento), que corresponde a R$ 132,50 (Cento e Trinta e
Dois Reais e Cinquenta Centavos) do valor do beneficio concedido para a jornada diária a partir de 06(Seis)
horas.

Parágrafo 2º - O beneficio aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação) deverá ser


fornecido, através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas,
antecipadamente até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 3º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha do percentual de


3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 4º - O beneficio aqui instituído (ticket refeição) deverá ser fornecido, através de cartão alimentação ou
crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas.

Parágrafo 5º - Exclusivamente, nos casos de faltas injustificadas, o trabalhador terá descontado, no mês
subsequente ao fornecimento do beneficio, sobre o valor total concedido da seguinte forma:

a) 2 (duas) vezes o valor diário do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 1 (uma) falta no
mês;

b) 1/3 do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 2 (duas) faltas no mesmo
mês;

c) 2/3 do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 3 (três) faltas no mesmo

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mês;

d) integralmente (3/3) do valor mensal do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), por 4 (quatro)
ou mais faltas no mesmo mês;

e) O empregado que estiver em gozo de férias; e

f) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 6º - No caso de substituições de faltas justificadas (atestado médico) de até 05 (Cinco) dias, o
substituído não terá nenhum desconto do beneficio ora concedido, bem como o substituto não fará jus ao
recebimento do beneficio. De 06 (Seis) dias até 15 (Quinze) dias o substituído não fará jus ao beneficio ora
concedido, bem como o substituto fará jus ao recebimento do beneficio.

Parágrafo 7º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para nenhum tipo de
finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 8º - Na área Geral, nos locais onde haja o fornecimento de alimentação, a empresa fica obrigada a
fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o fornecimento da alimentação, sendo
autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em caso de
fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará a remuneração
dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 9º - Exclusivamente para os contratos firmados com a Petrobras o valor do ticket alimentação/refeição
(ou cartão-alimentação) será de R$ 371,00 (Trezentos e Setenta e Um Reais).

Parágrafo 10º-Fica facultado às empresas abrangidas por este Instrumento coletivo de Trabalho celebrarem
convênio com o Movimento de Pequenos Agricultores – MPA, ficando pactuado que no prazo máximo de
60(sessenta) as partes deverão se reuni para discursão do convenio.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE

As empresas abrangidas por este instrumento Coletivo de Trabalho fornecerão, antecipadamente com desconto
de até no máximo 6% (seis por cento) do salário base do trabalhador, o vale transporte, em número suficiente ao
seu deslocamento de casa para o trabalho e do trabalho para casa, pela quantidade de dias a serem
efetivamente trabalhados durante um mês.

Parágrafo 1º - O vale transporte será fornecido mediante recibo, em duas cópias, assinado pela empresa e pelo
empregado, ficando uma das cópias de posse do empregado, ou através do comprovante de recarga do vale
transporte. Estando sujeita às penalidades previstas na presente CCT aquela empresa que não adotar tal
procedimento.

Parágrafo 2º - O valor da parcela a ser suportada pelo empregado será descontado proporcionalmente à
quantidade de vales-transporte concedida para o período a ser trabalhado pelo beneficiário do direito no mês de
labor e será efetuada sobre o salário ou vencimento em referência, por ocasião de seu pagamento.

Parágrafo 3º - No ato da rescisão do contrato de trabalho do empregado, em caso de saldo positivo de vale-
transporte do empregado, a empresa efetuará o ressarcimento, relativamente ao saldo remanescente da parcela
descontado do empregado, caso a participação seja maior que o valor utilizado, a título de participação deste no
benefício, devendo referido valor integrar as verbas rescisórias lançadas nos Termos de Rescisão de Contrato de
Trabalho, devendo, para tanto, o empregado devolver o Cartão do benefício ao empregador no ato da

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homologação.

Parágrafo 4º - Caso o trabalhador seja transferido de seu local de trabalho, por deliberação do empregador,
observar-se-á o disposto na súmula nº 29 do TST.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

Fica facultado às empresas contratar Plano Individual ou Familiar de Assistência Médica e outros benefícios para
os seus empregados, com a participação dos mesmos nos custos até o limite de 100% (cem por cento) do valor
correspondente à mensalidade.

Parágrafo 1º - Para aqueles trabalhadores que já tem o referido benefício em função de particularidades
contratuais contraídas junto aos tomadores de serviços, garante-se a condição mais benéfica, sendo-lhes
garantidas as condições asseguradas anteriormente à celebração do presente instrumento.

Parágrafo 2º - O benefício poderá ser concedido a todos os empregados ou a grupos de empregados, a critério
das empresas, devendo, o empregado, concordar, explicitamente, com o benefício.

Auxílio Creche

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXILIO CRECHE

A empresa que não forneça creche no seu local de trabalho, fica assegurado às trabalhadoras, o pagamento do
valor de R$ 214,15 (Duzentos e Catorze Reais e Quinze Centavos), correspondente a 22% (vinte e dois por
cento) do salário base da categoria, a título de Auxílio Creche, a partir do 1º (primeiro) mês de retorno ao
trabalho, e após a licença maternidade, até o 8º (oitavo) mês de nascimento do filho.

Parágrafo Único – O pagamento do benefício será realizado junto com o pagamento dos salários da
trabalhadora, que a ele fizer jus, devendo o valor constar do contracheque fornecido por ocasião do referido
pagamento.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

Com o objetivo de manter seguro de vida em grupo, fica convencionado que as empresas abrangidas por esta
Convenção, a partir do dia 01 de Março de 2016, contratarão exclusivamente as suas expensas, seguro de vida
em grupo no valor de R$ 4,00 (quatro reais), a ser repassado às Seguradoras/Corretoras.

Parágrafo1° - A(s) Seguradora(s)/Corretora(s) será(ão) credenciada(s) pelo sindicato econômico, que passa a
ser estipulante deste seguro de vida em grupo. Será considerado para efeito de credenciamento, o atendimento
pleno do capital previsto no parágrafo 3º da presente cláusula. As empresas deverão firmar convênio com a
empresa credenciada pelo sindicato econômico

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Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 403

Parágrafo 2° - Ao empregado, em gozo de benefício previdenciário, será garantido a cobertura do seguro pelo
prazo de 12(doze) meses, iniciando-se este prazo a partir da data de concessão do beneficio pelo INSS e
cessando após 12 (doze) meses de seu inicio.

Parágrafo 3º - Coberturas mínimas e capitais do seguro de vida:

COBERTURA CAPITAL
Morte por qualquer causa R$ 12.400,00
Invalidez permanente total ou parcial por acidente R$ 12.400,00
Indenização em caso de Invalidez Total e permanente R$ 12.400,00
por doença adquirida no exercício da profissão(PEAD)
Assistência funeral familiar até* R$ 3.000,00
Cesta básica R$750,00
Kit Cesta bebê *
Kit Cesta mãe**
Bônus por nascimento de cada filho R$500,00
SOS Odontológico***

Para novas inclusões não há limite de idade, para funcionários ativos e legalizados.

*A assistência funeral será paga mediante apresentação dos comprovantes das despesas realizadas, limitados a
R$ 3.000,00(Três Mil Reais).

*compreende o Kit cesta bebê: Algodão (100 gr), Chupeta de silicone(uma unidade), Cotonetes (2 unidades),
Fraldas descartáveis tamanho P (1 unidade) e M (2 unidades), Gaze esterilizada (2 unidades), Lenço
umedecido(2unidades), Mamadeira (1 unidade), Óleo mineral (100ml),Sabonete (90gr), Shampoo regular baby
(200ml) e álcool absoluto (100ml).

**compreende o Kit cesta-mãe: uma cesta de 25Kg com os seguintes itens (Açúcar, Arroz, Aveia, Biscoito,
Café, Canjiquinha, Composto lácteo, Molho de tomate, Farinha de mandioca, Farinha de milho, Farinha de trigo,
Feijão, Fubá, Leite condensado, Macarrão, Óleo, Sal, Sardinha, Semente linhaça, Suco e Azeite).

***compreende o SOS Odontológico:Os serviços de assistência odontológica móvel de urgência serão


prestados por meio da utilização de equipamentos odontológicos portáteis, e compreendem a realização dos
seguintes procedimentos técnicos:

- Extração dentária, excluídas de ciso ou dentes inclusos;

- Pulpotomia ou pulpectomia: remoção total ou parcial do nervo dentário;

- Drenagem de abscesso intra oral decorrente de causa dentária;

- Drenagem de abscesso extra oral decorrente de causa dentária;

- Recolocação (cimentação) com cimento provisório de coroas provisórias;

- Recolocação (cimentação) com cimento provisório de coroas definitivas;

- Coroa provisória anterior em resina auto polimerizável;

- Restauração provisória de dentes fraturados;

- Restauração provisória de dentes cariados com sintomatologia de dor;

- Tratamento de urgência de doenças periodontais (gengivite ou

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Número do documento: 17051515512291100000008650008
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periodontite) em fase aguda com dos;

- Reposicionamento de urgência de dentes avulsionados;

- Controle de hemorragias decorrentes de problemas dentários ou

periodontais;

- Suturas, curativos pós-operatórios de cirurgias odontológicas;

- Tratamento de urgência de alveolite e curetagem de alvéolo.

Parágrafo 4º - No caso de falecimento, os familiares entrarão em contato com a seguradora a qual arcará com as
despesas referentes ao funeral, limitados a R$ 3.000,00(Três mil Reais).

Parágrafo 5º - No caso de evento que implique indenização e sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis,
as empresas que não contratarem a apólice de seguro ficarão obrigadas a indenizar diretamente o trabalhador ou
seus beneficiários pelo pagamento de importância em dinheiro equivalente ao dobro dos valores dispostos no
parágrafo3º, no prazo de até 30(trinta) dias após o evento.

Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

As empresas prestarão assistência jurídica, por profissional especializado, a seus empregados que incidirem em
prática ou atos que os levem a responder Ação Penal ou Cível quando, no exercício de suas funções e em
defesa dos legítimos interesses e direitos da empresa empregadora.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CONVÊNIO COM FARMÁCIAS

As empresas manterão convênio com farmácias e drogarias para uso de seus empregados, visando aquisição de
medicamentos mediante receita medica, sendo o valor da compra descontado integralmente no mês
subsequente ao da compra até o limite de 20% (Vinte por cento) do salário do empregado. Os valores
remanescentes, se houverem, serão descontados nos meses posteriores obedecendo-se os mesmos critérios.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ASSISTENCIA ODONTOLÓGICA

O fornecimento do Plano Odontológico será ofertado aos trabalhadores pelas corretoras credenciadas pelo
SINDILIMPE, e os valores devidos serão descontados em folha de pagamento, mediante expressa autorização
do trabalhador. Este beneficio será destinado, exclusivamente, para atender aos trabalhadores sindicalizados e
que aderirem ao plano, mediante acompanhamento dos sindicatos laboral e econômico.

Parágrafo Único – As empresas, mediante requerimento do SINDILIMPE, autorizarão o acesso das corretoras
credenciadas pelo SINDILIMPE, para o fornecimento do plano odontológico de que trata esta clausula.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - BENEFÍCIO SOCIAL E AMPARO A FAMÍLIA-IDESBRE / IDESPE

Fica mantido, no âmbito da atividade laboral, Convênio com: O Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social
Sebastião Perovano- IDESPE, que tem finalidade de atender socialmente desde que haja recurso financeiro,
sendo restrito a manutenção de cesta de alimentos por lapso máximo de seis meses, aos portadores de
necessidades especiais fornecendo prótese, cadeira de roda, muleta, treinamento, qualificação,aperfeiçoamento
profissional, doação de medicamentos, custeio para funeral por óbito de empresários desde que estejam quites
com suas contribuições mensais; e, com o Instituto de Desenvolvimento Sócio/Econômico dos Trabalhadores de
Baixa Renda – IDESBRE, que tem a finalidade de promover a valorização dos trabalhadores da categoria através
de Programas de Gestão de Emprego, Prevenção e Intervenção no Alcoolismo e, assistência educacional e
institucional a fim de melhorar as condições de higiene, alimentação, moradia.

Parágrafo 1º - Para manter o Convênio as empresas abrangidas pela presente convenção coletiva de trabalho
repassarão, mensalmente, a importância de R$ 6,00(Seis Reais) por empregado que esteja efetivamente
trabalhando a serviço de terceiros, conforme previsto em contrato de prestação de serviços entre contratante e
contratado, não haverá repasse dos empregados que estejam afastados. Os valores serão pagos por todas as
empresas contratantes que atuam no âmbito de representação do SEACES.

Parágrafo 2º - Os valores devidos serão rateados em partes iguais (50% IDESBRE e 50% IDESPE) e
repassados mensalmente e diretamente aos cofres do IDESBRE - Instituto de Desenvolvimento
Sócio/Econômico dos Trabalhadores de Baixa Renda e do IDESPE - Instituto de Desenvolvimento Econômico e
Social Sebastião Perovano, que receberão os valores no máximo até 10 (dez) dias após o pagamento dos
salários do mês trabalhado. O pagamento será efetuado em cobrança separada, sendo 50% no valor de R$ 3,00
(Três Reais) para o IDESBRE e 50% no valor de R$ 3,00 (Três Reais) para o IDESPE em suas respectivas
contas correntes bancárias, a partir da assinatura do presente termo e, nesse lapso, será procedido da forma até
então utilizada.

Parágrafo 3º - Os repasses serão efetuados mensalmente e diretamente aos cofres do IDESBRE, via boleto
bancário e do IDESPE via depósito bancário identificado ou boleto bancário (conta do Banco Banestes C/C
13.279.146, Ag. 0184).

Parágrafo 4º - Cópia dos comprovantes de depósito, conjuntamente com a relação nominal dos empregados que
efetivamente estejam trabalhando, serão enviadas aos sindicatos convenentes no prazo máximo de 05 (cinco)
dias, a contar do recolhimento na data prevista.

Parágrafo 5º - A empresa que não efetivar o pagamento dos boletos e não entregar a relação de trabalhadores,
conforme parágrafo anterior, se chamada a regularizar o repasse e, não o fizer no prazo de 05 dias, será
penalizada com multa por descumprimento da presente Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 6º - Por força do presente convênio, fica estabelecido que os empregados abrangidos pela presente
Convenção receberão, gratuitamente, cartão de compras, com desconto consignado no salário do empregado
até, no máximo, 30% (trinta por cento) do valor total do salário em folha de pagamento. O cartão será fornecido
por empresa especializada devidamente contratada pelos dois institutos.

Parágrafo 7º - Ainda por força deste convênio a empresa fornecedora do Cartão de Compras pagará aos
trabalhadores afastados do trabalho por inaptidão laboral, quando não estiverem recebendo nem de empresa e
nem do INSS, sendo creditado no cartão, uma cesta de R$100,00 (cem reais) durante até 05 (cinco) meses,
limitando-se o fornecimento a 1.000 (mil) cestas por ano para os trabalhadores do setor representado pelo
sindicato econômico. A administração do beneficio aqui concedido realizado pelo IDESBRE. Em caso de
fornecimento de número menor de mil cestas por ano, o valor remanescente será acumulado para o exercício
seguinte. (aguardar prestação de contas e a forma de repasse entre os institutos.)

Parágrafo 8º - O fornecimento do benefício descrito no parágrafo anterior não isentará o empregador e o INSS
de suas responsabilidades empresariais e sociais, ficando estabelecido que, em caso de responsabilização
destes no pagamento dos salários pelo período do repasse do beneficio, será o valor descontado do empregado

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e restituído, pelo Empregador, ao fundo criado para suprir o benefício, somente tendo direito ao beneficio o
trabalhador que não receber da empresa e nem do INSS.

Parágrafo 9º - O referido beneficio será fornecido pelos institutos somente quando o empregador estiver em dia
com suas contribuições aos institutos e, em caso de inadimplência a responsabilidade pelo fornecimento do
beneficio será efetuado, obrigatoriamente, pelo empregador, respondendo conjuntamente os institutos pela
cobrança do auxilio.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - GARANTIA DE EMPREGO PARA APOSENTADORIA

Ao empregado abrangido por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 que estiver a 12 (Doze) meses ou
menos de obter aposentadoria será garantido o emprego até a data do seu desligamento para garantir o
benefício, excluindo-se os empregados lotados em contratos que se findarem por término com o tomador do
serviço.

Parágrafo Único - No ato da entrega da carta do aviso prévio, o empregador notificará o empregado para que o
mesmo, no prazo de 15(quinze) dias a contar da entrega do documento, providencie junto ao INSS documento
comprobatório de prazo para a aposentadoria. Caso o empregado notificado não apresente o documento, dentro
do prazo estabelecido de 15(quinze) dias, estará a empresa isenta da obrigação. Havendo verificação da
condição estável do empregado o aviso prévio torna-se nulo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - GRATIFICAÇÃO POR APOSENTADORIA

O empregado ao se aposentar, receberá de seu empregador, mediante apresentação da carta de aposentadoria


emitida pelo INSS, a título de gratificação, o valor equivalente a 01 (um) piso da categoria de R$ 973,41
(Novecentos e Setenta e Três Reais e Quarenta e Um Centavos), no mês subsequente a apresentação do
documento.

Empréstimos

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ACESSO A FINANCIAMENTOS

As empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, se ainda não o fizeram,
no prazo de 30 dias, a contar da assinatura do presente instrumento, estabelecerão convênios com as
instituições financeiras descritas no parágrafo primeiro desta cláusula com o objetivo de garantir aos
trabalhadores o acesso aos financiamentos estabelecidos no Decreto Lei nº 4.840, de 17/09/2003.

Parágrafo1° - Para efeitos de cumprimento desta cláusula, as empresas firmarão convênios com uma ou mais
das seguintes instituições: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BANESTES, BRADESCO, HSBC,
Santander. Fica ainda facultado às empresas o estabelecimento de convênios com outras instituições financeiras,
além destas aqui estabelecidas.

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Parágrafo 2° - As empresas manterão disponíveis para o Sindicato Laboral, sempre que solicitado, cópias dos
contratos de convênio.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ADMISSÃO E DEMISSÃO

As empresas que atuam na base territorial do SEACES informarão ao Sindicato Profissional, mensalmente,
encaminhando ao sindicato laboral cópia do CAGED, todas as demissões e admissões que estiverem sendo
efetuadas, instruídas com o número da CTPS do empregado. Ficando acordado que o SINDILIMPE, quando
informado dos novos admitidos, enviará correspondência à empresa para que a mesma viabilize junto aos
contratantes a possibilidade do ingresso em suas dependências de um representante laboral para que se
comunique com os novos contratados a fim de garantir-lhes o direito à sindicalização.

Parágrafo 1º-Ao trabalhador que, ao ser admitido já tenha sido sindicalizado na empresa anterior, será garantido
o direito de permanecer sindicalizado, independente de apresentação de carta de sindicalização à nova
contratante. A desfiliação somente será concretizada se o trabalhador manifestar essa vontade através de
requerimento próprio fornecido pelo SINDILIMPE.

Parágrafo 2º - A empresa que deixar de enviar a cópia do CAGED, de que trata o caput desta cláusula, ou deixar
de efetuar os descontos das contribuições sindicais avençadas, além de incorrer em descumprimento da CCT,
estará obrigada a efetuar, às suas custas, o pagamento das Contribuições Sindicais que deveriam ser
descontadas, podendo ser compensados em salários futuros do empregado, da mesma forma em que deveria ter
ocorrido o desconto.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - EXAMES ADMISSIONAIS, DEMISSIONAIS E DE CAPACIDADE


LABORATIVA.

Todos os trabalhadores contratados por empresas sujeitas à presente Convenção Coletiva de Trabalho, somente
terão homologadas suas rescisões contratuais mediante Exames Médicos Demissionais realizados por
profissional - Médico do Trabalho, conforme legislação vigente.

Parágrafo 1° - Os exames de que trata o caput desta cláusula serão custeados pela empresa contratante.

Parágrafo 2° - Nas contratações de empregados para exercerem as atividades laborais abrangidas pela presente
Convenção, bem como no transcurso do contrato de trabalho, as empresas contratantes serão obrigadas a
realizar exames qualificados de acordo com os locais de trabalho e com as atividades desenvolvidas.

Parágrafo 3° - Considerando a necessidade da manutenção da gestante empregada, com todos os benefícios


decorrentes do contrato de trabalho, visando assim a proteção à vida e do nascituro; Considerando a inexistência
de óbice legal; Quando da rescisão contratual, sem justa causa, entre os exames necessários para a demissão a
empregada deverá realizar o exame pelo método BHCG, visando assim assegurar a sua não demissão no caso
de confirmação do estado de gravidez, protegendo assim a vida e o nascituro. Para a realização do exame é
necessário à concordância da empregada.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE EXPERIENCIA

A vigência dos contratos de trabalho por prazo determinado, a título de experiência, para os trabalhadores
abrangidos por esta convenção, fica limitada ao máximo de 90 (noventa) dias, sendo vedada qualquer
renovação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - SUBSTITUIÇÕES

Ficam as empresas abrangidas pela presente Convenção Coletiva de Trabalho obrigadas a substituírem, nos
locais de trabalho, todos os trabalhadores que, por qualquer motivo, se ausentarem de suas atividades por mais
de 15 (quinze) dias consecutivos.

Parágrafo Único - Nos casos de substituição, com duração superior a 15 (quinze) dias, será garantido ao
empregado substituto, o seu salário, acrescido da diferença da remuneração do substituído, caso perceba salário
inferior ao do substituído, enquanto durar a substituição.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - AGENDAMENTO DE HOMOLOGAÇÕES E PAGAMENTO DAS VERBAS


RESCISÓRIAS

As homologações serão previamente agendadas para serem efetuadas com, no mínimo, 48 horas de
antecedência ao prazo legal, ficando estabelecido que, na forma do art. 477, da CLT, todas as rescisões
contratuais dos empregados abrangidos pela presente CCT receberão, no ato das homologações, assistência
gratuita do SINDILIMPE, que designará profissional devidamente treinado para desempenhar a tarefa, devendo o
empregador comunicar ao empregado, por escrito e em formulário próprio ou no verso do documento, quando da
entrega do termo do aviso prévio, a data e hora que deverá comparecer no Sindicato Profissional ou no Ministério
do Trabalho, dispensado tal exigência caso o Sindicato laboral não cumpra o disposto no parágrafo primeiro
desta clausula, observados os prazos e penalidades de Lei, para a homologação da rescisão.

Parágrafo 1º - As homologações das rescisões serão previamente marcadas junto ao Sindicato laboral, até as
14hs:00min de Segunda a Sexta-feira, que deverá responder ao pedido de agendamento no prazo de até 04
(quatro) horas úteis após o recebimento do requerimento de pedido de homologação, limitada a 10(dez)
pedido/homologação por empresa, em caso de solicitação de pedido/homologação superior a 10(dez) o Sindicato
laboral se compromete a responder ao pedido de agendamento no prazo de 48(quarenta e oito) horas após o
recebimento do requerimento de pedido de homologação.

Parágrafo 2º - O Sindicato Laboral se obriga a atender no horário e data ajustados, bem como realizar a
homologação, se o empregador apresentar toda a documentação necessária entre as quais: TRCT, ASO
demissional, aviso prévio, CTPS e quando cabível( chave de conectividade, comprovante de pagamento multa de
40% FGTS, guia de seguro desemprego, PPP) sob pena de, não o fazendo, ser penalizado com o pagamento de
multa de R$ 200,00(Duzentos Reais) por homologação que deixar de ser realizada, em favor da empresa
solicitante, além de assumir a responsabilidade sobre opagamento das respectivas multas convencionais e
previstas na CLT.

Parágrafo 3º - O Sindicato somente homologará rescisões de contrato de trabalho mediante apresentação de


Termo padrão definido pelo MTE e, sendo constatada qualquer irregularidade nas parcelas a serem quitadas no
ato da homologação, havendo necessidade de adequação que implique em retificação ou complementação de

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pagamentos, a empresa terá o prazo máximo de 48 horas úteis para a devida correção e homologação.

Parágrafo 4º - Ante a inobservância das condições necessárias para homologação, tais como comprovação ou
pagamento das verbas rescisórias, comprovação de recolhimento do FGTS e Multa rescisória, apresentação de
Chave de Conectividade, além do preenchimento correto do TRCT, caracterizar-se-á o não cumprimento desta
Cláusula e a rescisão não será homologada pelo SINDILIMPE, ficando a empresa sujeita às penalidades legais
vigentes.

Parágrafo 5º - Uma vez cumprido os procedimentos dispostos nesta cláusula e não comparecendo o empregado
para homologar a rescisão, ficará obrigado o SINDILIMPE/ES a fornecer declaração constatando a ausência, por
sua vez, sendo frustrada a homologação pelo não comparecimento da empresa esta será penalizada com
pagamento de multa de R$200,00 (duzentos reais) por homologação que deixar de ser realizada. Havendo
suspensão da homologação com prazo mínimo de quatro dias de antecedência, não haverá penalização. A multa
será devida ao Sindicato laboral.

Parágrafo 6° - Nas homologações acima de 20(Vinte) rescisões, nos locais onde não exista sede nem subsede
do SINDILIMPE, será disponibilizado pelo sindicato laboral Agente Homologador para efetuar as homologações
na sede da empresa, desde que a empresa arque com as despesas do deslocamento. Caso não concorde a
empresa em pagar as despesas de deslocamento, as rescisões deverão ser homologadas na sede ou subsede
do SINDILIMPE.

Parágrafo 7° - Fica a empresa inadimplente com as obrigações convencionadas impedida de homologar suas
rescisões de contrato, entendendo-se como continuidade do contrato de trabalho, com preservação de todos os
direitos trabalhistas a que fizer jus o trabalhador, inclusive pagamento de salários, pelo período do atraso na
homologação, causado pela inadimplência. Respeitando-se o disposto no parágrafo 2º da presente cláusula.

Parágrafo 8° - No ato das homologações o preposto da empresa devera, obrigatoriamente, ter assento a mesa
juntamente com o empregado e o agente homologador, sendo expressamente proibido qualquer tipo de assedio,
coação, constrangimento, por qualquer das partes durante a homologação

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Controle da Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTROLE DE PRESENÇA

As empresas abrangidas por essa convenção coletiva deverão adequar seus controles de jornada as normas do
Ministério do Trabalho e Emprego

Parágrafo 1º - Haverá tolerância para inicio e termino de jornada de 00:05 (Cinco) minutos a 00:10 (Dez) minutos
diário, não sendo configurado jornada extraordinária.

Parágrafo 2º - Os intervalos para refeição e descanso não poderão ser inferiores a 60 (sessenta) e nem
superiores a 120 (cento e vinte) minutos, desde que respeitado o disposto no artigo 71 da CLT, podendo ser
adotados outros critérios para estabelecimento de intervalos intra-jornadas distintas das estabelecidas neste
dispositivo mediante Acordo Coletivo de Trabalho que estabeleça jornadas de trabalho na forma do artigo 7º,
inciso XIII, da Constituição Federal, celebrado pela empresa empregadora e sindicatos laboral e econômico e/ou
Sindicatos, obedecidas as portarias 42/2007, 509/67 e 417/66, do Ministério do Trabalho e Emprego. Ficando
estabelecido que, nas jornadas de trabalho de 06 (Seis) horas será garantido ao empregado, no mínimo, uma
paralisação de 15 (Quinze) minutos para que o empregado tome um café ou lanche.

Faltas

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - AUSÊNCIAS ABONADAS

O trabalhador terá abonadas as ausências, na forma do Artigo 473 da CLT e da CF, de:

I - 3 (três) dias seguidos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoas que
declara como de sua dependência junto à Previdência Social e/ou em Carteira de Trabalho;

II – 2 (dois) dias seguidos em caso de necessidade de se alistar como eleitor;

III - 3 (três) dias seguidos, em virtude de casamento;

IV - 5 dias em caso de nascimento de filho, na semana do nascimento;

V - Pelo tempo que se fizer necessário, inclusive o de viagem, quando tiver que comparecer em juízo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ABONO DE FALTAS DO EMPREGADO ESTUDANTE

Serão abonadas as faltas do empregado estudante do curso supletivo ou outras entidades reconhecidas pelo
MEC, ocorridas em virtude de prestação de exames em estabelecimento oficial de ensino, desde que o
empregado comunique o fato ao empregador com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas,
comprovando posteriormente. O Trabalhador que por motivo de desempenho cultural e profissional, queira iniciar
e/ou continuar seus estudos será garantido, desde que não comprometa sua atividade laboral e em concordância
com o empregador, à readequação de sua jornada de trabalho a não prejudicar o desenvolvimento de seus
estudos, inclusive sendo-lhe garantido o direito a não execução de jornadas extraordinárias e trabalhos em
domingos e feriados.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - TRABALHO AOS DOMINGOS

Nos casos de prestação de serviços que exigirem trabalho aos domingos, especialmente aqueles relacionados
aos prontos-socorros, hospitais, portos, delegacias, clubes, shopping centers, fábricas, indústrias e transportes
coletivos será estabelecida mensalmente pela empresa e afixada em local de fácil acesso, escala de
revezamento organizada de modo que cada empregado usufrua, no mínimo, a cada sete semanas, de um
domingo de folga, se empregado e,no mínimo, a cada 15 dias, de um domingo de folga, se empregada, de
conformidade com o disposto no artigo 67, parágrafo único da CLT e Portaria Ministerial n° 417, de 10/06/66,
alterada pela Portaria 509, de 15/06/67.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - JORNADA DE TRABALHO

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Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 411

Respeitando-se as disposições legais vigentes, fica limitada às empresas, a adoção de escalas distintas da
jornada originária de 8h00min diárias e/ou 44h00min semanais, nos seguintes termos:

5 x 2 = 9 horas x 4 dias + 1 dia 8 horas igual 44 horas semanais;

5 x 2 = 8 (oito) horas e 48 (quarenta e oito) minutos (segunda a sexta-feira);

12 x 36 horas.

Parágrafo 1º - Respeitando-se os limites acima identificados, não haverá incidência de horas-extras.

Parágrafo 2º - Fica estabelecido que a jornada contratual mensal será de 220 horas por mês (quantidade base
para o cálculo do valor de horas extras). Nas escalas de 12 horas em meses de 30 dias, a jornada será de 180
horas trabalhadas e, para os meses de 31 dias, a jornada será de 192 horas trabalhadas, não sendo obrigatória a
complementação da carga horária para atingir o limite fixado, havendo falta ao trabalho o desconto será conforme
jornada laborada, inclusive o descanso remunerado.

Parágrafo 3º - Somente poderá haver adoção de outras Escalas de Trabalho, divergentes das aqui
convencionadas, mediante Acordo Prévio entre o Sindicato Profissional e a Empresa interessada, com anuência
do SEACES.

Parágrafo 4º- As partes ajustam que nas jornadas em escalas de 12 horas, serão reconhecidos os feriados
anuais, no montante de 08 (oito), previstos na Lei nº 662, de 06 de abril de 1949, acrescidos de 21(vinte um de
abril) e sexta-feira da Paixão, sendo, quando trabalhados mesmo que coincidentemente com a escala,tais dias
remunerados como mais um dia normal de trabalho.

Parágrafo 5º - Fica facultada a adoção jornada fixa de trabalho para a execução de serviços em controle de
pragas, roedores, desratização e desinsetização com início às 13h00min (treze horas) e, quando houver
necessidade de conclusão dos serviços, até o término daquele, mesmo que após às 18h00min (dezoito horas),
limitando-se a jornada em 08h00min (oito horas) diárias e 44h00min (quarenta e quatro horas) semanais,
respeitando-se o intervalo pertinente à intra-jornada para refeição e repouso.

Parágrafo 6º - SÚMULA Nº -437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO.


APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da
SBDI-1).

I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo,
para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período
correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor
para efeito de remuneração.

II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do


intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por
norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº
8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo
intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.

IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada
mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não
usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT

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Fls.: 412

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - FÉRIAS

As empresas confirmarão as férias do trabalhador por escrito com 30 (trinta) dias de antecedência ao início das
mesmas, ficando estas obrigadas a disponibilizar o pagamento do salário de férias, no máximo 24 horas (Vinte e
quatro) horas antes do início das mesmas.

Parágrafo 1º - O início do gozo das férias, individuais ou coletivas, não poderá coincidir com as folgas
compensatórias, sábados, domingos e feriados.

Parágrafo 2° - Somente poderá ser colocado em gozo de férias aquele trabalhador que estiver por um ano ou
mais no exercício do seu contrato de trabalho, respeitando-se o período mínimo de 01 (Um) mês entre um
período de férias e outro. O descumprimento das condições aqui estabelecidas implicará na aplicação das
mesmas penalidades estabelecidas para os casos de atraso no pagamento dos salários, além da obrigatoriedade
do pagamento das férias do trabalhador no período legal a que o mesmo faça jus.

Parágrafo 3° - Excetuando-se as localidades em que não existam agências bancárias regulares, onde os
pagamentos das férias e do adicional poderão ser efetuados por meio de cheques administrativos mediante
anexação de cópia do mesmo ao recibo, o recibo de férias assinado pelo trabalhador somente terá validade se a
empresa, se requisitado, apresentar comprovante de depósito bancário e do adicional de férias, entendendo-se
como inexistente toda e qualquer concessão de férias sem observância dos termos aqui convencionados.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - CONDIÇÕES DE TRABALHO, SAÚDE E PREVENÇÃO DE


ACIDENTES

As empresas estão obrigadas a fornecer aos trabalhadores as necessárias condições de higiene e saúde no
trabalho; os equipamentos de proteção necessários; vestiários; transporte e refeitório, bem como se obrigarão a
estabelecer as condições necessárias para utilização desses equipamentos conforme Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta convenção se comprometem a desenvolver programas,


juntamente com o SINDILIMPE, IDESBRE e o poder público, visando estimular os (as) trabalhadores (as) a se
consultarem preventiva e periodicamente com o ginecologista para as empregadas (papanicolau/mamografia) e
ao urologista para os empregados (próstata), preferencialmente para aqueles (as) acima de 45 (quarenta e cinco)
anos.

Parágrafo 2º - As empresas abrangidas por esta convenção se comprometem a desenvolver, através de


campanhas e palestras educativas que visem estimular higiene pessoal, higiene bucal, melhoria de auto-estima,

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Fls.: 413

tabagismo e alcoolismo.

Uniforme

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - FORNECIMENTO GRATUITO DE UNIFORME

As empresas abrangidas por este Termo Aditivo fornecerão 02 (Dois) uniformes completos, por ano, a seus
empregados, gratuitamente. O fornecimento deverá se iniciar quando da admissão do trabalhador, mediante
recibo, podendo o número de uniformes aqui estipulados ser aumentado, em caso de necessidade apresentada
pela demanda do trabalho.

Parágrafo 1º – O empregado que receber o uniforme e epi’s de uso obrigatório que permanecer na empresa por
tempo inferior a 90 (noventa) dias fica obrigado a devolvê-los ao empregador, sob pena de indenizar o
empregador pelo custo integral da(s) peça(s) não devolvidas. Na demissão de empregados fica os mesmos
abrigados a devolver o uniforme, Epi’s e crachá de identificação, sendo emitido pelo empregador declaração de
nada consta.

Parágrafo 2° - Quando o trabalhador exercer atividades em áreas de propagação e manipulação de produtos


químicos ou de agentes biológicos agressores, a empresa empregadora estudara a possibilidade de
fornecimento juntamente com o contratante do serviço, condições para a lavagem dos uniformes utilizados no
próprio local de trabalho, devendo dispor de pessoal e equipamentos bastantes para esse fim.

Parágrafo 3º – As peças de uniforme de uso obrigatório e os acessórios, após devidamente limpas e


assepsiadas, poderão ser reutilizadas, desde que as mesmas se apresentem em condições perfeitas de uso.

Parágrafo 4º – Em caso de reposição anual, para o recebimento de novo uniforme, o trabalhador devolverá o
uniforme anterior, mesmo que danificado.

CIPA composição, eleição, atribuições, garantias aos cipeiros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ELEIÇÕES DA CIPA

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho comunicarão ao Sindicato Profissional, com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias, a realização de eleição para preenchimento dos cargos das
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - CIPA, mencionando o período de realização do pleito e o local
das inscrições dos candidatos, ressalvando-se que os diretores do SINDILIMPE poderão acompanhar livremente
as eleições, mediante previa autorização com pedido no mínimo de 10(dez) dias antes da eleição.

Parágrafo 1° - Serão consideradas nulas as eleições para representantes dos trabalhadores nas CIPA's das
empresas que não efetuarem a devida comunicação, conforme caput desta cláusula.

Parágrafo 2° - A cada CIPA eleita, os seus componentes, junto com o Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), farão avaliação do Mapa de Risco, conforme tabela 1 (anexo
IV), da NR nº 5.

Parágrafo 3°-A CIPA terá acesso a todas as informações relativas a afastamento por incapacidade temporária ou
permanente decorrente da atividade profissional, assim como as informações sobre a readaptação profissional.

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Fls.: 414

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - ATESTADO MÉDICO

As empresas abrangidas por este Termo Aditivo acatarão os Atestados Médicos e Odontológicos emitidos por
profissionais devidamente registrados no CRM e CRO, ficando estabelecido o prazo de até 48h00min (quarenta e
oito horas) para sua entrega ou comunicação do afastamento à empresa, após sua emissão, sob pena de não
ser aceito o atestado fornecido.

Parágrafo 1° - O Atestado médico deverá ser entregue ao empregador ou seu representante(Encarregado,


Coordenador ou Supervisor), no caso da função de merendeira o atestado Médico deverá ser entregue ao
empregador ou seu representante (Nutricionista), pelo empregado, ou na sua impossibilidade por pessoa maior
de 18(Dezoito) anos e munida de documento legal de identificação, sob pena de recusa do atestado, sendo
emitido no ato da entrega um recibo ou cópia protocolada (pela empresa) do atestado comprovando o
recebimento.

Parágrafo 2º - Na hipótese do empregador dispor de serviço médico, próprio ou contratado, os Atestados


Médicos de que trata esta cláusula deverão ser validado pelo profissional de Medicina do Trabalho que atuar
para a empresa, em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NR’s).

Parágrafo 3° - Será considerada apropriação indébita o desconto, ou descontos indevidos, efetuados nos
salários dos trabalhadores decorrentes da recusa do atestado, ou atestados legitimamente válidos, apresentados
na forma da presente cláusula, ficando a empresa sujeita à aplicação das penalidades previstas nesta CCT,
multa por descumprimento, além das penalidades legais.

Parágrafo 4º - As declarações de ausência de serviço no período de expediente de trabalho, para


acompanhamento de filhos, cônjuge e pais incapacitados (de acordo o art. 3º Decreto 3.298/99) a serviços
médicos, serão aceitas pela empresa, desde que estejam dentro do horário normal e datado do mesmo dia. A
declaração justificará a ausência por até 08h00min (oito horas) por dia, devendo o empregado, no caso de
acompanhamento para internação, apresentar declaração referente ao número de dias que serão necessários
para o acompanhamento.

Parágrafo 5º - Na hipótese de consulta médica, odontológica ou exames clínicos e laboratoriais previamente


agendados, o empregado comunicará a empresa que precisará se ausentar com no mínimo 01 (um) dia de
antecedência, devendo, ao retornar, para ter justificado o período de ausência, apresentar a declaração de
comparecimento, ou atestado médico ou odontológico.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS

As empresas manterão nos locais de trabalho, e colocados à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras,
estojos contendo os materiais indispensáveis à prestação de primeiros socorros, em conformidade com o que
dispõe a Lei nº. 7.855, de 24/10/86, em quantidades suficientes para casos de emergência.

Parágrafo Único - Entre os trabalhadores que estiverem exercendo atividade externa, um ficará com o encargo
de zelar pela caixa de primeiros socorros, podendo ser, inclusive, o encarregado que tenha conhecimento do uso
adequado.

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Fls.: 415

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - PREVENÇÃO DA AIDS (SIDA)

A empresa se compromete a implantar programa de prevenção da AIDS (SIDA), para seus empregados, em que
o sindicato laboral poderá contribuir na orientação do programa. O conteúdo deste programa deverá ser
acordado previamente com a diretoria da empresa e assistido por um profissional da área.

Outras Normas de Proteção ao Acidentado ou Doente

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ACIDENTE DE TRABALHO

As empresas abrangidas por esta Convenção elaborarão e disponibilizarão, sempre que solicitado, aos sindicatos
convenentes, o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conforme exigido na NR-7 da
Portaria 3.214/78, sendo obrigatório às empresas, a Comunicação dos Acidentes e/ou Doenças Ocupacionais à
Previdência Social no prazo de 24 horas do fato, nos termos do artigo 22, da lei nº 8.213/1991.

Parágrafo 1° - As empresas abrangidas por esta CCT serão obrigadas a comunicar ao SINDILIMPE, ao mesmo
tempo da Previdência, todos os casos de acidentes ocorridos, inclusive os análogos causados por doença
ocupacional, com ou sem afastamento, através do envio de cópia de Comunicação de Acidente de Trabalho
(CAT).

Parágrafo 2° - Nenhum trabalhador acobertado pelos termos desta Convenção será obrigado a exercer atividade
que implique em riscos à sua integridade física, sendo obrigatório o pagamento do adicional de 30% a título de
periculosidade, sobre o salário do empregado, quanto este se expuser a condições de periculosidade, conforme
disposto na NR 16 da portaria 3.214/78 e Lei 12.740/2012.

Relações Sindicais

Representante Sindical

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DELEGADO SINDICAL

As empresas assegurarão estabilidade no emprego a um delegado sindical, enquanto no exercício do seu


mandato, desde que eleito em Assembléia Geral da categoria laboral, sendo facultado à empresa verificar junto
ao SINDILIMPE o resultado do pleito.

Parágrafo 1° - As Assembléias poderão eleger um representante (Diretor ou Delegado) por empresa acima de
100 empregados, dependendo da conveniência do Sindicato Laboral, sendo vedada a eleição de mais de um
representante por empresa.

Parágrafo 2° - O SINDILIMPE disponibilizará, em seu site na Internet, regulamento específico estabelecendo os

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Fls.: 416

termos das eleições, condições de elegibilidade e de participação como forma de garantia de amplo
conhecimento e de participação de todos nos processos de escolha dos Delegados Sindicais.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE E DELEGADO SINDICAL

As empresas se comprometem a liberar, automaticamente, os dirigentes sindicais, assim que solicitados


oficialmente pelo Sindicato Profissional, com antecedência mínima de 48 (Quarenta e Oito) horas, salvo por
motivo de greve que deverá solicitar oficialmente com antecedência mínima de 24(Vinte e Quatro) horas. A
liberação de que trata esta Cláusula não poderá exceder a 06 (seis) dias/mês ininterruptos, limitado a 72 (setenta
e dois) dias/ano, nem ocorrer mais de uma vez no mesmo mês, ou de comum acordo com a empresa
empregadora. Uma vez atendido ao previsto neste dispositivo, a liberação será remunerada.

Parágrafo 1º - No caso de liberação do Delegado Sindical, pelo prazo de até 07 dias, seu salário será pago pelo
SINDILIMPE, ficando os demais consectários legais a cargo da empresa empregadora. Quando ocorrer
afastamento, por período superior a 07 dias, o salário e seus respectivos reflexos ficarão sob encargo do
SINDILIMPE, sendo que, em qualquer dos casos, a referida liberação não poderá impor restrição na percepção e
gozo das férias e do décimo terceiro.

Parágrafo 2º - A liberação de dirigente sindical se dará nas seguintes condições: os primeiros trinta dias serão
pagos pela empresa empregadora e debitada em desfavor do SINDILIMPE quando do recolhimento da
mensalidade sindical. A partir do 31º dia o empregado liberado será colocado à disposição do SINDILIMPE e
retirado da folha de pagamento.

Parágrafo 3º - Fica convencionado que, para participação de eventos do Sindicato (congressos, encontros ou
reuniões), as empresas do segmento que não possui em seu quadro empregado a disposição do
SINDILIMPE/ES, a cada 06 (seis) meses, será liberado um trabalhador de base indicado pela categoria ou pela
diretoria do sindicato. A liberação do empregado será pelo limite máximo de 05 dias por semestre. As empresas
que já possuem empregados a disposição do SINDILIMPE ficam desobrigadas a cumprirem este parágrafo.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - AFASTAMENTO DO DIRETOR SINDICAL

Para permitir o desempenho da função de dirigente sindical, as empresas consentirão com o afastamento de 01
(um) diretor do Sindicato Profissional, escolhido em Assembleia eleitoral da categoria. Neste caso, o afastamento
será considerado como efetivo exercício da atividade, portanto, sem prejuízo da remuneração e de todas as
vantagens que o sindicalista teria se estivesse atuando diretamente na empresa.

Parágrafo Único- Fica vedada a liberação de mais de um dirigente sindical vinculado à mesma empresa. O
disposto nesta cláusula aplicar-se-á, inclusive, aos delegados sindicais.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - COMPROVANTE DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO


SINDICAL

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As empresas abrangidas pelo presente instrumento deverão encaminhar ao SEACES, sito À Rua Olympio
Rodrigues Passos, nº 195 Vitória - Espírito Santo - CEP 29.072-290, cópia da guia de recolhimento da
contribuição sindical, prevista nos Artigos 578 a 610 da CLT, devidamente autenticada pela entidade bancária
arrecadadora, no prazo de 10 (dez) dias após a data limite de recolhimento. O referido documento é necessário
para a solicitação de Declaração de Regularidade junto ao SEACES.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo deverão recolher a Contribuição


Confederativa Patronal, com recursos próprios oriundos dos empregadores, consoante à norma do inciso IV do
artigo 8º, da Constituição Federal e demais legislações aplicáveis à matéria, cujo valor, determinado em
assembléia da FEBRAC – Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e
Conservação, vinculado ao número de empregados existentes na empresa em junho de 2016, atestado pelo
CAGED, será:

a) Empresa com até 500 (quinhentos) empregados: valor equivalente a ½ (meio) piso salarial base da categoria
vigente.

b) Empresa com mais de 500 (quinhentos) empregados: Valor equivalente a um piso salarial base da categoria
vigente.

Parágrafo único - Esse valor poderá ser pago em 2 (duas) parcelas, de igual valor, com vencimento nos dias
06/07/2016 e 05/08/2016.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Fica pactuado, por aprovação expressa da Assembléia Geral ampla dos trabalhadores representados pelo
SINDILIMPE/ES, realizada em 28/10/2014 que, serão descontados mensalmente, dos salários dos trabalhadores
vinculados ao sindicato, abrangidos pelo presente instrumento coletivo, o valor equivalente a 1,5% (um e meio
por cento) de seu salário, sendo, os valores estabelecidos, repassados para o SINDILIMPE-ES, a título de
contribuição de fortalecimento sindical dos trabalhadores.

Parágrafo 1º - Estes descontos deverão ser repassados no máximo até o 10º (décimo) dia do mês subseqüente
ao mês trabalhado e constar de relatório mensal com relação nominal e salarial dos empregados que sofreram
desconto conforme previsto no artigo 545 da CLT, será enviado por e-mail ou impresso, juntamente com o
comprovante do pagamento quando solicitado pelo Sindicato Laboral, do boleto bancário ou pagamento para o
Sindicato. Ficando facultado ao SINDILIMPE a preferência pelo pagamento em sua sede, mediante comunicação
prévia.

Parágrafo 2º - Nos casos de pagamento via boleto bancário, sempre no dia subseqüente ao recolhimento, as
empresas poderão enviar cópia do comprovante, informando o mês de referência, o tipo de recolhimento e o
nome da empresa recolhedora, devendo as empresas manter os referidos descontos e repasses em períodos de
renegociação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 3º - A suspensão dos recolhimentos da contribuição sindical laboral, conforme estabelecida no caput
desta cláusula, somente poderá se efetuar mediante solicitação apresentada em formulário próprio
disponibilizado pelo SINDILIMPE. O pedido de suspensão do referido desconto será preenchido e assinado em
duas vias, sendo uma delas protocolada no SINDILIMPE e deverá ser encaminhada à empresa para cessação do

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Fls.: 418

desconto, ficando outra arquivada na Entidade.

Parágrafo 4º - O trabalhador, já sindicalizado, não sofrerá mais nenhum desconto adicional e, tampouco,
precisará preencher nova ficha de sindicalização ou autorização de desconto, sendo-lhe garantido pelo
SINDILIMPE a todos os trabalhadores sindicalizados ou não, assistência e direitos sindicais igualitários,
respeitando-se as prerrogativas Estatutárias.

Parágrafo 5º-Poderá o trabalhador, a qualquer tempo, retornar à efetivação dos descontos, na qualidade de
associado ou como contribuinte, solicitando a desconsideração da suspensão, sendo-lhe garantidas, com seu
retorno, as prerrogativas do parágrafo anterior.

Parágrafo 6º - O sindicato laboral se responsabiliza exclusivamente por quaisquer litígios e sanções pecuniárias
decorrentes da presente cláusula.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PATRONAL

As empresas do segmento representadas pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado do
Espírito Santo arcarão com a contribuição social patronal, necessária ao custeio das despesas, bem como à
manutenção das atividades sindicais patronais.

Parágrafo 1º - De acordo com o art. 8º, II do Estatuto Social do SEACES, a referida contribuição social visa
custear as despesas correntes como, por exemplo,IPTU, CESAN, ESCELSA, TELEFONE, INTERNET,
SEGURANÇA, JURÍDICO, ENCARGOS SOCIAIS, FOLHA DE PESSOAL,EDITAIS,VALE TRANSPORTE,
CORREIOS, MENSALIDADE FEDERATIVA, ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO, CONTABILIDADE,
MANUTENÇÃO DOS COMPUTADORES, PAPELARIA, CARTÓRIO E MANUTENÇÃO DA SEDE SOCIAL DO
SEACES.

Parágrafo 2º - O valor mensal será calculado obedecendo-se à proporcionalidade de empregados das empresas,
conforme tabela abaixo, exceto a empresa que tenha até 25 empregados, cuja contribuição será no valor mínimo:

Quantidade de empregados Contribuição mensal (R$) por empregado


01 a 25 R$ 129,10 (fixos)
26 a 100 R$ 5,08
101 a 200 R$ 4,60
201 a 300 R$ 4,14
301 a 500 R$ 3,67
501 a 800 R$ 3,11
De 801 acima R$ 2,40

Parágrafo 3º - As empresas deverão enviar, trimestralmente, cópia do CAGED ao SEACES e, em caso de


descumprimento, será aplicada multa de 03 (três) pisos mínimos da categoria em favor do SEACES.

Parágrafo 4º - Em caso de falta de pagamento, o SEACES adotará as medidas cabíveis.

Parágrafo 5º - Fica estipulado o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao vencido para pagamento da contribuição
social patronal ao SEACES.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - ELEIÇÕES SINDICAIS

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 11788c9 - Pág. 25
Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 419

No dia em que se realizarem eleições sindicais do SINDILIMPE será permitida a instalação de uma urna no
interior da empresa, desde que requerido pelo SINDILIMPE, no prazo mínimo de 20(vinte) dias e autorizado pelo
contratante e em local previamente acordado, bem como o acesso de mesários e fiscais do processo eleitoral. A
empresa autorizará o deslocamento interno de seus empregados associados para votarem, sem prejuízo da
atividade laboral.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE

Por força deste Aditivo, as empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo, para participarem
das Licitações Públicas nas modalidades de Concorrência, Tomada de Preços, Carta Convite e Pregão,
promovidas no território do Estado do Espírito Santo, mesmo que não previsto no Edital, apresentarão ao licitante
Declarações de adimplência da empresa com todas as obrigações pactuadas na Convenção Coletiva, cabendo
aos sindicatos patronal e laboral expedirem os mencionados documentos.

Parágrafo 1º - Considera-se obrigações sindicais, para efeitos da certificação, o seguinte:

a) Cumprimento integral desta Convenção Coletiva de Trabalho;

b) Recolhimento de todas as taxas e contribuições aqui inseridas;

c) Recolhimento regular do FGTS e INSS;

d) Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho previstas na CLT, bem
como na legislação complementar concernente a matéria trabalhista;

e) Contribuição Sindical; e

f) Comprovante de quitação com o Seguro de Vida.

Parágrafo 2º- A falta da Declaração de que trata este dispositivo ou sua apresentação com prazo de validade
vencido, que será de 30 (trinta) dias, possibilitará às demais empresas concorrentes ou mesmo às entidades
convenentes ingressar com o respectivo pedido de impugnação da empresa inadimplente, junto ao órgão
licitante, visando a exclusão da mesma ou, em Juízo, tornar sem efeito o processo licitatório.

Parágrafo 3° - A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações ou as empresas alcançadas por


este instrumento levarão ao conhecimento dos tomadores de serviços, em processos licitatórios, o teor da
presente Convenção Coletiva de Trabalho, bem como das variações salariais ocorridas durante sua vigência.

Parágrafo 4° -Os sindicatos profissional e laboral expedirão Declaração de que trata este dispositivo, desde que
esteja a empresa regularizada com as obrigações sindicais desta e das demais cláusulas da norma coletiva em
vigor, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, após a solicitação formal do documento.

Parágrafo 5° -Na Declaração de Regularidade expedida pelo Sindicato Patronal constará o valor do capital social
da empresa que originou o recolhimento da Contribuição Sindical anual.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 11788c9 - Pág. 26
Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 420

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

As partes signatárias estabelecem que manterão em funcionamento a Comissão de Conciliação Prévia do Setor
de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana, que terá por objetivo promover o entendimento em controvérsias
individuais e coletivas, limitadas a demandas de igual natureza para até 15 empregados, entre Empresas do
segmento e trabalhador(es), entre Empresas do segmento e Sindicato representante dos trabalhadores e entre
os Sindicatos convenentes, buscando dar solução, pela via da livre negociação, às demandas apresentadas.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho que, convocadas a
comparecerem em audiência da CCP, a fim de dirimir demandas e deixarem de fazê-lo, sem motivo justo, estará
descumprindo o disposto na CCT e, portanto, estarão sujeitas às sanções nela estabelecidas.

Parágrafo 2º - Para custeio das despesas da Comissão de Conciliação Prévia, e somente sendo permitida a
aplicação dos recursos neste objeto, será cobrado da empresa convocada à CCP o valor de R$ 125,00 (Cento e
Vinte e Cinco Reais) por audiência ou reunião.

Parágrafo 3º - O não comparecimento injustificado da empresa, quando previamente notificados, ensejará multa
de R$ 200,00 (Duzentos Reais), que será revertida exclusivamente em favor da Comissão de Conciliação Previa,
com o objetivo de custear as despesas.

Parágrafo 4° -Fica convencionado que os Sindicatos pactuantes indicarão, na forma da lei, no mínimo 04
(quatro) integrantes efetivos para a Comissão, sendo que esses integrantes participarão das audiências de
conciliação em regime de rotatividade, aleatoriamente definido pela entidade à qual pertence o representante.

Parágrafo 5° - A Comissão de Conciliação Prévia, nas suas sessões de conciliação, não poderá elidir o
pagamento de multas por descumprimento da presente convenção coletiva de trabalho, mesmo que o
descumprimento tenha atingido o trabalhador, parte da demanda, exceto se, comprovadamente, inexistir na lide
referido descumprimento.

Parágrafo 6º - A Comissão se reunirá uma vez por semana, podendo, em caso de aumento de demandas,
aumentar o número de reuniões para duas, sendo que nas audiências serão conciliadas as demandas
previamente apresentadas e, em caso de necessidade, estando presentes as partes, aquelas de interesse dos
empregados e empregadores respeitando-se a formalidade dos pedidos e a correlação com o assunto ao qual
houve a convocação da empresa e o direito à ampla defesa.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - DESCUMPRIMENTO

O descumprimento deste instrumento coletivo, implicará em notificação pelo SINDILIMPE ao SEACES, e este
(SEACES) convocará (através de SEDEX, e-mail ou Fax) a empresa no prazo máximo de 24h00min (vinte e
quatro horas). Após a convocação, no prazo máximo de 48h00min (quarenta e oito horas) úteis improrrogáveis, a
empresa comparecerá ao SEACES, em reunião de mediação designada, munida da documentação necessária à
comprovação da observância da Convenção, sob pena de, não o fazendo, caracterizar o descumprimento da
CCT e/ou CLT.

Parágrafo 1º – Inexistindo composição acerca do descumprimento será a empresa imediatamente convocada a


participar na primeira reunião seguinte da Comissão de Conciliação Prévia para solucionar a demanda. O acordo
efetuado, bem como sua inexistência constituirá título comprobatório de observância ou violação das regras da
CCT e/ou CLT.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 11788c9 - Pág. 27
Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 421

Parágrafo 2- O presente instrumento coletivo de trabalho é celebrado dentro do princípio do conglobamento


respeitando-se a garantia da observância da norma mais benéfica, ficando o Sindicato Patronal e/ou as
empresas responsáveis pela assunção de penalidades decorrentes da inobservância de toda e qualquer decisão
judicial que deixar de ser cumprida, a partir da assinatura do presente instrumento coletivo de trabalho.

Outras Disposições

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - REAPROVEITAMENTO PROFISSIONAL

As empresas do segmento empresarial que forem sucedidas e sucessoras de contratos públicos e privados de
prestação de serviço, reaproveitarão no todo ou em parte, a mão de obra disponibilizada pelo encerramento dos
contratos de trabalho, ressalvado os casos de estabilidade, firmando acordos individuais com o SINDILIMPE,
visando estabelecer as condições para a transferência dos empregados, devendo este ser averbado pelo
Sindicato Patronal, observando em sua integralidade a redação da Súmula n.º 276 do TST (Súmula nº 276 do
TST AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO - O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo
empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo
comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego).

Parágrafo 1° - Aos empregados reaproveitados é vedado firmar contrato de experiência, sendo considerado
descumprimento da presente CCT a inobservância. Os empregados que não forem reaproveitados na empresa
sucessora, a empresa sucedida, se não houver local para transferi-lo, dentro da região metropolitana ou no
município em que está lotado, fica obrigada a pagar-lhes todas as verbas rescisórias. Havendo a transferência,
esta não poderá violar os preceitos da Súmula nº 29 do TST.
Parágrafo 2° - No prazo máximo e improrrogável de 20 (Vinte) dias antes do termino do contrato, a empresa
sucedida deverá apresentar listagem completa dos empregados que tem interesse em permanecer no posto de
serviço e os que não tem interesse. A empresa sucessora, no prazo máximo e improrrogável de 10 (Dez) dias,
após o recebimento da listagem deverá informar quais empregados serão reaproveitados e os que não serão
reaproveitados.

Parágrafo 3° - A empresa que não cumprir os prazos estipulados, bem como o Sindicato laboral se mantenha
inerte quando do reaproveitamento dos empregados, serão penalizados com a aplicação de multa por
descumprimento de convenção prevista na Clausula 55ª, § 4º da CCT 2015/2016.

Parágrafo 4° - Desde que não haja aproveitamento do empregado na empresa sucessora, a empresa sucedida
ficará obrigada a efetuar a demissão imotivada do empregado, garantindo-lhe integralmente o pagamento de
todas as verbas a que faz jus.

Parágrafo 5° - Quando a empresa entregar aviso prévio a seu empregado, em razão da proximidade do término
do contrato de prestação de serviço e, por qualquer motivo der continuidade ao contrato, serão desconsiderados
os avisos.

Parágrafo 6°- Em caso de encerramento de contrato entre a empresa e seu contratante, se identificados mais de
03 (três) solicitações de demissão pelos trabalhadores em prazo inferior a 30 dias do encerramento do aludido
contrato, a empresa será convocada pelo sindicato laboral para justificar esses desligamentos.

Parágrafo 7° - No encerramento do contrato entre a empresa de asseio e conservação e o tomador, persistindo


pendência de homologações de rescisões contratuais, poderá a empresa sucessora nos contratos com o mesmo
tomador, reaproveitar a mão-de-obra da empresa sucedida, efetuando a assinatura do novo contrato de trabalho
na CTPS do trabalhador, independentemente da devida baixa no contrato anterior, que se concretizará com a
homologação da rescisão na entidade sindical laboral.
Parágrafo 8º - Sem prejuízo das demais garantias desta cláusula fica estabelecido que as empresas abrangidas
por este instrumento coletivo de trabalho, mediante necessidade de contratação de empregados, poderão
consultar o cadastro de Desempregados do PGE - Programa de Gestão de Empregos mantido pelo IDESBRE
(Instituto de Desenvolvimento Sócio/Econômico dos trabalhadores de Baixa Renda) que, por sua vez, sugerirá,
no prazo máximo de 24 horas, três indicações para as vagas disponíveis, ficando a critério da empresa a

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Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 422

contratação ou não dos trabalhadores apresentados.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - DAS MULTAS

Mediante verificação ou denúncia de descumprimento da presente Convenção Coletiva de Trabalho serão


aplicadas as seguintes sanções: As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho que
efetuarem o pagamento dos salários e ticket alimentação, fora do prazo estabelecido nesta convenção serão
penalizadas com o pagamento de uma cesta básica, através de credito no respectivo cartão, no valor de R$
200,00 (Duzentos reais), acrescido de mora diária de 0,25% ao dia para cada trabalhador que deixou de receber
seu salário na data prevista, salvo por motivo de paralisação bancária ou das instituições responsáveis pelos
demais créditos, que impeça a operação financeira de efetivação do pagamento.

Parágrafo 1º – O pagamento da cesta básica será efetuado no mês seguinte ao cometimento da infração,
através de credito complementar, devendo no prazo máximo de 48hs:00min após o credito comprovar o
pagamento junto ao SINDILIMPE, ficando caracterizado novo descumprimento a inobservância do presente
termo.

Parágrafo 2º – Caso evidenciado qualquer descumprimento de alguma cláusula desta CCT, na forma da cláusula
quinquagésima quarta, os sindicatos, econômico e laboral, realizarão, mediação visando sanar o
descumprimento.

Parágrafo 3º – Caso a empresa ou empresas descumpridoras não regularizem a situação em 24 Vinte e Quatro)
horas após a mediação, comprovando posteriormente, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas ao SINDILIMPE a
regularização ou sendo esta reincidente caracterizar-se-á o descumprimento, a parte causadora estará obrigada
a pagar a multa prevista nesta cláusula.

Parágrafo 4º - A parte (empresa ou sindicatos) que deixar de cumprir com os termos de qualquer cláusula fixada
neste instrumento coletivo será penalizada com multa de R$ 600,00 (seiscentos reais), por item descumprido e
por trabalhador prejudicado, acrescida da importância de R$ 17,50 (dezessete reais e cinquenta centavos) por
dia de persistência no descumprimento e por trabalhador prejudicado, além de correção e juros de mora, até a
efetiva regularização e pagamento da multa que causou a aplicação da sanção.

Parágrafo 5º - Exclusivamente nos casos previsto no § 1º da presente clausula, havendo omissão quanto a
efetividade das penalidades previstas, o sindicato econômico poderá demandar em face do sindicato laboral a
cobrança de tal penalidade, conforme valores estipulados no §4º, devendo o valor arrecadado ser revertido em
favor da entidade.

Parágrafo 6º - O valor apurado com a aplicação da multa pelo descumprimento desta CCT, após o pagamento
pela empresa descumpridora, será dividido e distribuído da seguinte forma: 50% (sessenta por cento) serão
revertidos em favor do trabalhador ou trabalhadores atingidos; 20% (vinte por cento) serão destinados ao
SINDILIMPE; 20% (vinte por cento) serão destinados para o IDESBRE e 10 % (dez por cento) serão destinados
para o IDESPE.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - DIA DO TRABALHADOR

Fica instituído o primeiro domingo do mês de março de cada ano como o dia dos trabalhadores abrangidos por
esta Convenção, garantida a remuneração com adicional equivalente a hora extra, daquelas laboradas nesse dia.

Parágrafo 1º– Para patrocínio exclusivo da confraternização da categoria, sem qualquer ônus para os
empregados, as empresas abrangidas por esta Convenção destinarão meio por cento de suas folhas de

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Fls.: 423

Pagamento brutas, referentes ao mês de Janeiro de cada ano. O recolhimento do valor estabelecido será
efetuado até o dia 15 de março de cada ano, em conta específica aberta para esse fim pelo IDESBRE, que ficará
encarregado em gestar a realização da confraternização, e, após realizada a confraternização, mediante
prestação de contas, destinará qualquer recurso remanescente, caso haja, para serem empregados em obras
sociais.

Parágrafo 2º - A inobservância das obrigações estabelecidas no parágrafo primeiro desta cláusula implicará e
descumprimento da presente CCT, estando as empresas sujeita às penalidades convencionadas. O comprovante
do recolhimento se fará sempre acompanhado de cópia do resumo da(s) Folha(s) de Pagamento e será
destinado para as entidades convenentes.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

As empresas abrangidas por este Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 reconhecem a
legitimidade do Sindicato Profissional para, solidária ou independentemente, ajuizar Ação Coletiva ou Individual
de Cumprimento perante a Justiça do Trabalho, no caso de transgressão de qualquer cláusula desta Convenção
Coletiva de Trabalho.

Parágrafo Único - As empresas abrangidas por este Instrumento Coletivo de Trabalho levarão ao conhecimento
dos tomadores de serviços o inteiro teor da presente convenção coletiva de trabalho, bem como das variações
salariais ocorridas durante sua vigência, considerando em suas planilhas de custos as obrigações aqui
estabelecidas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - ENCARGOS SOCIAIS

Visando assegurar a exequibilidade dos contratos comerciais dos serviços prestados pelas empresas a seus
clientes e, concomitante adimplência aos Encargos Sociais e Trabalhistas, fica convencionado que as empresas
assistidas por esta CCT, ficam obrigadas a praticar o percentual mínimo de Encargos Sociais e Trabalhistas de
88,01% (oitenta e oito vírgula zero um por cento), conforme anexo VIII, parte integrante desta CCT.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


LICITAÇÕES

Fica estabelecida a criação de comissão paritária de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações, composta


por 02(dois) representantes indicados pelo sindicato laboral e 02(dois) representantes indicados pelo sindicato
patronal, não podendo ser empresário.

Parágrafo 1º - A comissão deverá atuar como órgão auxiliar das entidades contratantes e se reunirá, sempre que
necessário, na sede do sindicato patronal para avaliar processos licitatórios e de contratações em andamento, no
âmbito da administração pública estadual, municipal e federal e no setor privado, devendo opinar sobre
providencias em casos duvidosos ou de comprovadas irregularidades.

Parágrafo 2º - As partes poderão contratar assessoria jurídica para adotar as medidas cabíveis nos casos de
possíveis irregularidades.

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Fls.: 424

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - FORO

As controvérsias resultantes da aplicação das normas contidas neste Termo Aditivo serão dirimidas pela
Justiça do Trabalho da 17ª Região, por estarem assim justas e acordadas, e para que surtam seus efeitos
jurídicos, assinam a presente Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, em 02 (duas)
vias de igual teor e forma.

VITÓRIA/ES, 19 DE FEVEREIRO DE 2016.

AILTON DIAS
Presidente
SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES

NACIB HADDAD NETO


Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES

ANEXOS
ANEXO I - TABELA ÁREA DE ATUAÇÃO GERAL

Anexo (PDF)

ANEXO II - TABELA ÁREA DE ATUAÇÃO INDUSTRIAL

Anexo (PDF)

ANEXO III - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A PETROBRAS

Anexo (PDF)

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Número do documento: 17051515512291100000008650008
Fls.: 425

ANEXO IV - ESCOLAS AGROTÉCNICAS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.

Anexo (PDF)

ANEXO V - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A DRT

Anexo (PDF)

ANEXO VI - SERVIÇOS PRESTADOS PARA EMPRESAS AÉREAS

Anexo (PDF)

ANEXO VII - EMPRESAS PROFISSIONAIS NO CONTROLE DE PRAGAS

Anexo (PDF)

ANEXO VIII - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM O IBAMA

Anexo (PDF)

ANEXO IX - ENCARGOS SOCIAIS

Anexo (PDF)

ANEXO X - ATA DE APROVAÇÃO SEACES

Anexo (PDF)

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Fls.: 426

ANEXO XI - ATA DE APROVAÇÃO SINDILIMPE

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3d4a680 - Pág. 1
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3d4a680 - Pág. 2
Número do documento: 17051515523088200000008650058
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TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA,
SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES, ROSINEIDE CARDOSO MARTINS
COSTA, PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE] x [AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR, PETROBRAS, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA]

PETICIONANTE: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

15 de Maio de 2017

AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56b2596 - Pág. 1
Número do documento: 17051517300558800000008653328
Fls.: 462

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS,


sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ sob o nº 33.000.167/0001-01,
com endereço na com escritório neste Estado situado à Avenida Nossa Senhora
da Penha, 1688, Barro Vermelho, Bloco 1 - 4º Andar, CEP 29.057-550 –
Vitória/ES, onde receberá as notificações e intimações a ela endereçadas,
endereço eletrônico, augusto.lamego@apd.adv.br, doravante denominada 2ª
Reclamada, nos autos do processo em epígrafe em que contende com
ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, sendo a 1ª Reclamada,
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA, vem, respeitosamente, por seus advogados que ao final subscrevem
(procuração e substabelecimento nos autos), apresentar a presente resposta na
forma de

CONTESTAÇÃO

com fulcro nos artigos 847 da CLT c/c art. 336 do CPC, pelas razões de fato e
de direito a seguir expostas:

Preliminarmente, requer que todas as intimações sejam dirigidas ao Advogado


Augusto Carlos Lamêgo Júnior, inscrito na OAB-ES sob o n.º 17.514, sob
pena de nulidade.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/05/2017 17:33:40 - caaee0e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051517320299100000008653384
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. caaee0e - Pág. 1
Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 463

I. FATOS
I.1. HISTÓRICO DA INICIAL

O Reclamante alega que foi admitido pela Primeira


Reclamada PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA em 12/09/2015, para exercer as funções de técnico em
mecânica d.

Foi dispensado em 10/11/2016, recebendo como última


remuneração, a quantia de R$ 3.353,06 (três mil, trezentos e cinquenta e três
reais e seis centavos).

Em síntese, pleiteia o Reclamante pelas seguintes verbas


trabalhistas:

 Verbas rescisórias;
 Depósito de FGTS de novembro de 2016;
 Multas dos artigos 467 e 477, § 8º, ambos da CLT;
 Diferença salarial por reajuste previsto em CCT;
 Baixa da CTPS;
 Responsabilidade subsidiária;
 Assistência judiciária gratuita e honorários advocatícios.

A Petrobras se mostra sensível à situação do


Reclamante, contudo, não há fundamentos jurídicos para que seja condenada a
pagar pelos créditos que, eventualmente, forem concedidos neste processo, vez
que não houve culpa in eligendo e in vigilando na relação contratual entre a
Petrobras e a PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, conforme será exposto a seguir e demonstrado por
diversos documentos acostados a presente contestação.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/05/2017 17:33:40 - caaee0e
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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 464

II. DO MÉRITO

No mérito, somente por cautela, a PETROBRAS passa a


refutar as alegações e os pedidos constantes da inicial em tudo que contrariam
a lei e os fatos, os quais, certamente, serão devidamente esclarecidos pela
efetiva empregadora do Reclamante, no caso a 1a Reclamada.

Refuta, por igual, todas as alegações que vierem aos


autos desacompanhadas de provas (art. 818 da CLT), não se prestando
eventual revelia das demais reclamadas, com a devida vênia, à
aplicação da pena de confissão quanto à matéria de fato, vez que
presentes os pressupostos artigo 345, I, do CPC.

Ademais, pelo princípio da eventualidade, há que se


frisar que mesmo que se admita a condenação subsidiária prevista na Súmula
n.º 331 do C. TST, esta pressupõe a efetiva integração da real empregadora na
lide. É o que têm decidido nossas cortes laborais, que firmaram pacífica
jurisprudência nesse sentido, como demonstra o seguinte aresto:

MÃO-DE-OBRA – Locação (de) e Subempreitada


Responsabilidade subsidiária que não se reconhece. Não tendo
sido localizada para citação a efetiva empregadora do
Reclamante, ainda que se reconheça haver a empresa
remanescente na lide se beneficiado com a sua prestação de
serviços, tratando-se do destinatário final de seus préstimos,
dentro de contrato de terceirização, ainda assim não se pode
reconhecer-lhe a responsabilidade pelos créditos não satisfeitos
em decorrência do contrato de trabalho, sendo impossível impor
responsabilidade subsidiária sem a presença do devedor
principal". (TRT 2ª R. – RO 20000245083 – (20010282518) – 6ª
T. – Relª Juíza Sônia Aparecida Gindro – DOESP 15.06.2001)

Adentramos, assim, ao mérito da lide, onde


demonstraremos a total inaptidão dos pedidos do Autor e necessidade de
improcedência da ação.

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II.1. DA INOCORRÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Outrossim, se porventura forem ultrapassadas as


preliminares retro examinadas, pugna a ora contestante para que seja
reconhecido que, na esteira do que restou decidido pelo SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL ao julgar a ação declaratória de constitucionalidade n.º 16, não há
que se falar em responsabilidade subsidiária ou aplicação automática do item
IV da Súmula n.º 331 do Tribunal Superior do Trabalho, sem que haja
demonstração inequívoca – e a cargo do Reclamante – da culpa da PETROBRAS.

A PETROBRAS firmou contrato com a 1ª Reclamada,


PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA. para prestação de serviços de conservação e limpeza, manutenção
predial, refrigeração, hotelaria e manutenção de triciclos não motorizados.

Cumpre ressaltar, inicialmente, o artigo 173 da Carta


Magna Brasileira, vejamos:

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a


exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos imperativos da segurança
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em
lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que
explorem atividade econômica de produção ou comercialização
de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
[...]
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e
alienações, observados os princípios da administração pública;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
[...]

Assim estabelece o artigo 1º, parágrafo único, da Lei das


Licitações (Lei n.º 8.666/93):

“Art. 1º - Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e


contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive
de publicidade, compras, alienações no âmbito dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

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Parágrafo único - Subordinam-se ao regime desta lei, além dos


órgãos da administração direta, os fundos especiais, as
autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as
sociedades de economia mista e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.”

A Lei que tratou da realização de licitações, no que diz


respeito à PETROBRAS, foi a Lei n.º 9.478/97, que em seu art. 67 assim
estabeleceu:

Art. 67. Os contratos celebrados pela PETROBRÁS, para aquisição


de bens e serviços, serão precedidos de procedimento licitatório
simplificado, a ser definido em decreto do Presidente da
República.

O Decreto n.º 2.745/98, de acordo com a determinação


legal e constitucional, somente tratou do procedimento licitatório simplificado
aplicável à Petrobras, não tendo ele, em momento algum, afastado a
integralidade da Lei n.º 13.303/2016, isso porque esse diploma legal trata de
assuntos diversos, e não, apenas, de contratos e licitações, como se depreende,
por exemplo, do mencionado artigo 77.

Mas não é só isso.

Além do art. 77, outros artigos da Lei n.º 13.303/2016


podem ser citados, que, por falta de regulação no Decreto nº 2.745/98, acabam
por ser aplicados às regras licitatórias da PETROBRAS, como os artigos que
constam na SEÇÃO I e II da Lei de Licitações (do art. 1º ao art. 6º), que cuidam
dos princípios aplicáveis à licitação e das definições dos institutos jurídicos desta
modalidade de contratação pública.

Apenas à guisa de demonstração, citamos o caso do art.


3º da Lei n.º 8.666/93, que assim estabelece:

Art. 3º - A licitação destina-se a garantir a observância do


princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
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julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da


legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes
são correlatos.
§1º - É vedado aos agentes públicos:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação,
cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou
frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de
sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou
distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos
licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou
irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o
disposto nos §§ 5º a 12 deste artigo e no art. 3º da Lei no 8.248,
de 23 de outubro de 1991;
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial,
legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre
empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a
moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando
envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado
o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei nº 8.248, de
23 de outubro de 1991.

Assim, se se pensar que o Decreto n.º 2.745/98 é o único


instrumento aplicável às licitações realizadas pela PETROBRAS, estaria sendo
reconhecido que a contestante está autorizada, por exemplo, a estabelecer
diferenças de tratamento entre suas possíveis licitantes por questões
impertinentes e irrelevantes ou a dar tratamento diferenciado de
natureza comercial entre as empresas nacionais e estrangeiras. Isso
seria o mais completo absurdo, além de servir de negativa de vigência ao já
mencionado art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93.

Vence-se, assim, com facilidade, qualquer argumento


que seja contrário à aplicação integral da Lei n.º 8.666/93 à PETROBRAS,
naquilo que não for incompatível com o Decreto nº 2.745/98.

Todos esses exemplos confirmam e dão o exato tom do


que ora se defende: o Decreto nº 2.745 não teve o condão de afastar a
integralidade da Lei nº 8.666 com relação à PETROBRAS, havendo, por
óbvio, lacunas que, por exegese, são preenchidas pelo estatuto geral
das contratações públicas.

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Permanece, portanto, perfeitamente aplicável à


PETROBRAS a Lei n.º 13.303/2016, especialmente o § 1º, do art. 77, diante do
silêncio do Decreto nº 2.745/98, acerca da inadimplência trabalhista do
contratado.

Ultrapassada a questão acerca da aplicabilidade do art.


77 da Lei n.º 13.303/2016 à PETROBRAS, chega-se ao que foi discutido pelo
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

O item IV da Súmula n.º 331 do TST, foi contestado


perante o STF, por meio de vários instrumentos processuais, dentre eles a Ação
Declaratória de Constitucionalidade (ADC) n.º 16, manejada pelo Distrito
Federal, eis que, as decisões da justiça trabalhista acabaram por negar vigência
ao parágrafo primeiro do artigo 77 da Lei 13.303/2016 ou, implicitamente,
declarando-lhe inconstitucional.

Conhecida ação, a Corte Suprema proferiu julgamento


pela sua procedência, declarando constitucional o art. 77 da Lei n.º
13.303/2016.

No mérito, conforme noticia o informativo


610/2010, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a mera
inadimplência do contratado não poderia transferir à Administração
Pública a responsabilidade pelo pagamento dos encargos.

Registrou, ainda, aquela Corte, a tendência de a Justiça


do Trabalho aplicar, de forma irrestrita, a Súmula n.º 331 do TST.

O Min. Marco Aurélio, ao mencionar os precedentes do


TST, observou que eles estariam fundamentados tanto no § 6º do art. 37 da CF
quanto no § 2º do art. 2º da CLT ("§ 2º - Sempre que uma ou mais
empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra,

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constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade


econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.").

Afirmou que o primeiro não encerraria a obrigação


solidária do Poder Público quando recruta mão-de-obra, mediante prestadores
de serviços, considerado o inadimplemento da prestadora de serviços.

Enfatizou que se teria partido, considerado o verbete


331, para a responsabilidade objetiva do Poder Público, presente esse preceito
que não versaria essa responsabilidade, porque não haveria ato do agente
público causando prejuízo a terceiros que seriam os prestadores do serviço.

No que tange ao segundo dispositivo, observou que a


premissa da solidariedade nele prevista seria a direção, o controle, ou a
administração da empresa, o que não se daria no caso, haja vista que o Poder
Público não teria a direção, a administração, ou o controle da empresa
prestadora de serviços.

Concluiu que restaria, então, o parágrafo único do art.


77 da Lei n.º 13.303/2016, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público
pela inadimplência do contratado, não estaria em confronto com a Constituição
Federal.

Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou que o art.


37, § 6º, da CF trataria de responsabilidade objetiva extracontratual, não se
aplicando o dispositivo à espécie.

Vê-se que, por maioria de votos, julgou-se procedente o


pedido formulado na ação promovida pelo Governador do Distrito Federal para
declarar constitucional o art. 77, § 1º, da Lei n.º 13.303/2016, manifestando-
se entendimento no sentido de que "a mera inadimplência do contratado

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não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo


pagamento dos encargos", o que permite concluir pelo afastamento da tese
esposada na sentença ora embargada.

Destarte, o entendimento fixado na ADC 16-DF culminou


no provimento das inúmeras Reclamações Constitucionais (dentre elas as Rcls
7517 e 8150) contra decisões do TST e de Tribunais Regionais do Trabalho
fundadas na Súmula 331/TST, objeto da controvérsia, ao espeque que o verbete
nega vigência ao preceito da Lei de Licitações.

Não obstante, as reclamações Rcl 7901; Rcl 7711; Rcl


7712 e Rcl 7868 foram providas, com cassação de quatro decisões do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), baseadas na Súmula 331 (inciso IV), por conta de
outro fundamento: a Súmula, indiretamente, reconhece a inconstitucionalidade
do artigo 77, § 1º, da Lei n.º 13.303/2016, sem a observância da cláusula da
reserva de plenário, em ofensa ao art. 97, CF, e à autoridade da Súmula
Vinculante n. 10 do STF cujo teor é o seguinte:

“Viola a cláusula de reserva de Plenário (CF, artigo 97) a decisão


de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
poder público, afasta sua incidência no todo ou em parte”.

Naquela assentada, também deu provimento aos


Agravos Regimentais nas Reclamações 7.517, Rel. Min. Ricardo Lewandowski;
8.150, Rel. Min. Eros Grau, dentre outras, para julgar procedentes as
reclamações cujo objeto era idêntico.

Prevaleceu, naqueles casos, o voto proferido pela


Ministra Ellen Gracie que:

Salientou não ter havido no julgamento do Incidente de


Uniformização de Jurisprudência que dera origem ao Enunciado
331, IV, do TST a declaração da inconstitucionalidade do art. 71,
§ 1º, da Lei 8.666/93, mas apenas a atribuição de certa
interpretação ao citado dispositivo legal. Explicou que o Plenário
do TST, ao julgar um incidente de uniformização, visa dirimir uma

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divergência jurisprudencial existente entre seus órgãos


fracionários ou consolidar o entendimento por eles adotado, e
não declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato do Poder
Público, finalidade esta de uma argüição de inconstitucionalidade,
conforme disposto nos artigos 244 a 249 do Regimento Interno
daquela Corte. Asseverou ser necessário, para que a cláusula da
reserva de plenário seja devidamente observada, a reunião dos
membros do tribunal com a finalidade específica de julgar a
inconstitucionalidade de um determinado ato normativo, decisão
que, por sua gravidade, não poderia ocorrer em um mero
incidente de uniformização de jurisprudência. Ressaltou que, no
caso, nem mesmo ter-se-ia declarado incidentalmente a
inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93. Observou
que as disposições constantes do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93
e do inciso IV do Verbete 331 do TST seriam diametralmente
opostas e que o TST aplicara sua interpretação consagrada neste
enunciado, o que esvaziara, desse modo, a força normativa
daquele dispositivo legal. Concluiu que o TST, ao entender que a
decisão recorrida estaria em consonância com a Súmula 331 do
TST, negara implicitamente vigência ao art. 71, § 1º, da Lei
8.666/93, sem que seu Plenário houvesse declarado a sua
inconstitucionalidade” (Informativo STF n. 608).

Nas decisões mencionadas, o SUPREMO TRIBUNAL


FEDERAL decidiu que os Ministros poderiam julgar monocraticamente os
processos relativos à matéria, na esteira daqueles precedentes.

Inegável a consolidação naquela corte da inaplicabilidade


à Administração Pública Direta e Indireta, o que abrange a CONTESTANTE, da
responsabilidade prevista na Súmula n.º 331 do TST, pelo mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da prestadora de
serviço.

Tendo em mente o julgamento realizado pelo STF – e


seus diversos desdobramentos – mostra-se inequívoco dizer e entender que
não pode mais a Justiça do Trabalho aplicar a Súmula n.º 331 do TST
como justificativa para, na verdade, reconhecer uma modalidade de
“responsabilidade objetiva” da PETROBRAS pelo mero inadimplemento
das obrigações trabalhistas assumidas pelas suas contratadas.

Na verdade, entender desse modo é permitir que a


jurisprudência seja suficiente para, sozinha e sem norma que a ampare,

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criar obrigação em abstrato, como se fosse lei, sendo de conhecimento


comezinho que, dentro do sistema tripartite de poderes, apenas o Poder
Legislativo possui essa atribuição.

Mostra-se essencial ressaltar que não há no


ordenamento pátrio lei que imponha tal ônus (responsabilidade objetiva) às
pessoas de direito público ou privado e, concessa maxima venia, condenação
nesse sentido estará em desacordo com o princípio da legalidade, insculpido no
art. 5º, II, da CF.
Decorre, ainda, desse entendimento, que,
inexoravelmente, a responsabilidade subjetiva – que, obviamente, deve ser
alegada pelo Autor, sob pena de inépcia do pedido inicial – somente pode
ser discutida se se estiver falando em falta ou deficiência de vigilância.

Ou seja, ainda que se admita, apenas por hipótese, a


possibilidade de se falar em culpa, essa culpa necessariamente deverá ser da
modalidade in vigilando, o que é o mesmo que dizer em responsabilidade
por omissão.

E se está se falando em responsabilidade por


omissão (da qual a culpa “in vigilando” é espécie), está se referindo,
obrigatoriamente, em onus probandi do Autor da demanda, sob pena de
subversão da ordem e de se impor à PETROBRAS obrigação de realizar prova
de fato negativo, o que, por si só, ofenderia o art. 818 da CLT e 373 do CPC,
por se tratar, no caso concreto, da denominada “prova diabólica”.

Entretanto, ainda que este Meritíssimo Juízo entenda que


os fatos negativos podem ser provados, há de ser gizado que, de acordo com a
melhor doutrina, apenas os fatos negativos relativos poderiam ensejar prova
por parte daqueles que o alegam, o mesmo não ocorrendo com os denominado
fatos negativos absolutos, tais quais o que ora se apresenta de forma
cristalina a esse Juízo.

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Desse modo, de acordo com o que restou esposado pelo


STF após o julgamento da ADC n.º 16 – que, é bom que se frise, não se
reportou à culpa "in eligendo" mas apenas a "in vigilando" – caso seja
realizada contratação lícita da empresa prestadora de serviço, através de
regular licitação, não haverá como condenar-se o contratante pela má
eleição da empresa contratada se atendidas todas as exigências nas leis
que regulam a contratação.

Há de ser dito, por último, que o julgamento da ADC nº


16 pelo STF, por expressa determinação legal (art. 28, parágrafo único, da Lei
nº 9.868/99), possui efeito vinculante e eficácia erga omnes, o que significa
dizer, a nosso sentir, que caso este juízo entenda por aplicar de forma
banalizada o item IV, da súmula 331, do TST, sem (1) distribuir corretamente
o ônus da prova e (2) considerar a existência de culpa ou não da
PETROBRAS, ocorrerá em transgressão à decisão do SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL, sendo passível, inclusive, de Reclamação Constitucional.

II.1.1. DA PROVA DA EFETIVA FISCALIZAÇÃO

Se não bastassem os argumentos que foram acima


expostos, que tratam especificamente das conclusões alcançadas pelo
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL no julgamento da ADC n.º 16, deve ser
mencionado que neste ato a PETROBRAS, cumprindo com seu ônus processual
de provar aquilo que ela alega, junta aos autos documentos que comprovam a
efetiva fiscalização dos contratos de prestação de serviço assinados com a
primeira reclamada, na forma da recente alteração realizada pelo Tribunal
Superior do Trabalho em sua Súmula n.º 331.

Conforme ilustram os documentos anexos, a


PETROBRAS, através de seus fiscais de contrato, solicitou durante todo o
contrato a apresentação dos comprovantes de pagamento de INSS,
FGTS, salários e demais encargos trabalhistas da PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.

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Assim, a 2ª Reclamada efetuou todas as medidas legais


e contratualmente possíveis para assegurar o cumprimento das obrigações
trabalhistas da Primeira Reclamada, atuando, portanto, com extrema
diligência e cumprindo, veementemente, seu papel fiscalizatório.

Tais documentos, essenciais para averiguar-se culpa e


demais elementos que ensejariam a condenação subsidiária da tomadora do
serviço, devem ser considerados por este juízo no momento de proferir a
sentença, lembrando que o próprio TST já se posicionou que o mero
inadimplemento não gera a responsabilidade.

Assim, muito embora seja do Autor ônus de provar a


falta ou falha na fiscalização da contratante, não há como negar que a
PETROBRAS sempre fiscalizou e exigiu o cumprimento da legislação trabalhista
e previdenciária pela empregadora.

Diante de todo o exposto, inexiste qualquer respaldo


para a condenação da Reclamada de forma subsidiária, razão pela qual requer
seja julgado improcedente a pretensão Obreira neste sentido.

II.2. DAS VERBAS RESCISÓRIAS. DO FGTS DE 11/2016. DAS


DIFERENÇAS SALARIAIS. DA BAIXA DA CTPS

Não obstante os devidos esclarecimentos caberem à real


empregadora do Reclamante quanto ao presente tópico, o que, acredita-se, será
feito no momento oportuno, esta Reclamada nega veementemente a
procedência destes pedidos, devendo o autor fornecer elementos fáticos
mínimos para fundamentar tal pretensão, o que, de fato, não ocorre no caso em
questão.

Esclarecemos, ainda, que as verbas foram pagas pela


real empregadora, não podendo esta contestante arcar com um ônus que não
lhe compete.

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Esclarece, também, que esta Reclamada sempre exigiu


da empresa contratada o fornecimento de documentação que comprovasse o
cumprimento da legislação trabalhista, conforme demonstra com os
documentos anexos.

Portanto, tendo em vista que esta Reclamada


efetivamente fiscalizou o contrato objeto da lide, conforme comprova a
documentação anexa, condenar a PETROBRAS subsidiariamente significa
responsabilizá-la objetivamente, o que não é admitido na esfera trabalhista,
nem pela legislação nem pela Súmula 331 do TST.

Ademais, cabe ao autor provar o direito postulado, na


forma do art. 818 da CLT, em conjunto com o art. 373, I do CPC, sendo dele,
portanto, o ônus da prova quanto ao fato constitutivo do seu pretenso direito.

Ante o exposto, são improcedentes os pedidos autorais,


mormente em relação a esta recorrida. Improcedentes os pedidos principais,
estes arrastarão em sua queda os pedidos acessórios, de reflexos, o que desde
já se requer reste decretado.

II.3. DA MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT

O Reclamante pede que seja aplicada a penalidade


prevista no artigo 477 da CLT.

Não há que se falar em deferimento do pleito na medida


em que a mesma possui índole punitiva e por isso não pode alcançar a esfera
jurídica da 2ª Reclamada, ainda que se admita por apreço ao debate, a sua
condenação subsidiária.

Adverte-se que a condenação subsidiária, se deferida, o


que também apenas se admite por apreço ao debate, só pode alcançar aquelas
verbas de natureza trabalhistas eventualmente devidas pela 1ª reclamada.

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 476

Vejamos o que diz a jurisprudência:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – MULTA DO §8º DO ART.


477 DA CLT – O reconhecimento da responsabilidade subsidiária
da tomadora de serviços não alcança a multa decorrente do
atraso no pagamento das verbas resilitórias previstas no §8º do
art. 477 da CLT, uma vez que a sua quitação no prazo de que
trata o §6º do mesmo dispositivo legal, incumbia à real
empregadora. (TRT 12ª R. – RO-V 00742-2002-018-12-00-8 –
(08407/2004) – Florianópolis – 1ª T. – Relª Juíza Sandra Márcia
Wambier – J. 15.07.2004 – in Júris Síntese IOB 53, verbete
187031852)

Outrossim, indevida a parcela, uma vez que não cabe


multa decorrente do não pagamento de parcela cujo direito venha ser
reconhecido apenas em sede de reclamação trabalhista. Ou seja, a multa
somente é devida no caso de não quitação no prazo legal de parcela
incontroversa:

MULTA RESCISÓRIA – VERBAS LIGITIGIOSAS – NÃO CABIMENTO


A multa rescisória prevista pelo §8º, do artigo 477, da CLT, esta
direcionada a valores líquidos e certos. A litigiosidade de
diferenças acolhidas em reclamação trabalhista afasta a mora do
empregador. (TRT 15ª R. Acórdão nº 34792/98 Recurso
Ordinário nº 14744/97-7 Recorrente: MOINHO JUNDIAÍ S/A –
Recorrido: ANTERCIO LIMA RAMALHO – Origem: 2ª JCJ –
JUNDIAÍ)

Nesse sentido, a ora Reclamada requer a improcedência


do pedido do Reclamante referente à multa do art. 477, § 8º, da CLT, sobretudo
com relação à PETROBRAS, devendo, por cautela, ser limitada à 1ª Reclamada,
até porque caso seja aplicado o Enunciado da Súmula 331 do TST, este dispõe
em obrigações trabalhistas stricto sensu.

II.4. DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT

O Reclamante requer o pagamento de todas as verbas


incontroversas por ocasião da primeira audiência, nos moldes do artigo 467 da
CLT.

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 477

Entretanto, não é caso de incidência da referida multa


pois, em razão do contesto fático e jurídico trazido pela própria inicial, e diante
do que aduz esta reclamada, tem-se por certo que os pedidos são controversos.

Além disso, conforme citado anteriormente, ainda que


fossem incontroversos, a multa é uma penalidade e, por seu ínsito caráter
coercitivo e punitivo, nos moldes do art. 5º da CF, tem caráter personalíssimo,
não podendo passar da pessoa do condenado.

Por fim, não há nos autos qualquer prova que nos remeta
à conclusão de que houve atraso no pagamento de quaisquer verbas.

Assim, como é cediço, cabe ao Reclamante in casu,


provar a toda evidência, o direito postulado, na forma do art. 818 da CLT, em
conjunto com o art. 373, I do CPC, sendo dele, portanto, o ônus da prova quanto
ao fato constitutivo do seu pretenso direito.

II.6. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Na hipótese de restarem acolhidos os pedidos do


Sindicato Reclamante, o que se admite apenas para argumentar, evidente que
merece ser rejeitado o pleito de pagamento de honorários advocatícios.

A Lei n.º 5.584/70 trata da assistência sindical, havendo


necessidade do preenchimento dos requisitos previstos na Lei 5.584/70, quais
sejam: que o Autor esteja assistido pelo sindicato de sua categoria e percepção
de salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal.

A questão é que a situação em exame trata de


substituição processual e não de assistência sindical, não cabendo, portanto,
assistência judiciária gratuita e honorários advocatícios.

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 478

Impende observar que o Sindicato não está prestando


assistência judiciária, mas defendendo, em nome próprio, como parte, direitos
alheios. No processo do trabalho, a condenação ao pagamento de honorários
advocatícios é regida pela Lei 5.584/70, sendo que nesta não há norma legal
que assegure honorários advocatícios na hipótese de substituição processual.

A esse respeito, a Súmula 310 do C. TST já determinava


que “quando o sindicato for o autor da ação na condição de substituto
processual, não serão devidos honorários advocatícios”.

Não obstante referida Súmula tenha sido cancelada pela


Resolução 19/2003, permanece o entendimento no TST, de que em casos de
substituição processual não há honorários advocatícios. A fim de corroborar a
assertiva supra, transcrevem-se acórdãos recentes, provenientes do TST:

1.2. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO


PROCESSUAL Pretende o Sindicato-recorrente a condenação da
Reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios, em
virtude da inversão do ônus de sucumbência. Alega que é o
Sindicato de classe que patrocina esta ação, agindo como
substituto processual, eis que trata-se de direito individual
homogêneo (fl. 772). Todavia, não assiste razão ao Recorrente.
Pacificou-se, no âmbito desta Corte, o entendimento de que
quando o sindicato for o autor da ação, na condição de substituto
processual, não serão devidos honorários advocatícios.Nesse
contexto, agindo o sindicato em nome próprio, tal situação não
guarda analogia com a de assistência sindical referida na Lei nº
5.584/70, única em que pode haver lugar a condenação em
honorários advocatícios. Pelas razões expostas, indefiro os
honorários advocatícios. (TST-RR-1255/2003-462-02-00.9 – 1ª
Turma - Relator Ministro João Orestes Dalazen – DJ 18.08.2006)

Desta feita, temos que não estão preenchidos os


requisitos da Lei n.º 5.584/70, pois a lide em questão trata de substituição
processual e não de assistência sindical, não havendo amparo legal para a
condenação da Recorrente em assistência judiciária gratuita e honorários
advocatícios.

Ante o exposto, requer sejam julgados improcedentes os


pedidos de assistência judiciária gratuita e honorários advocatícios.

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Fls.: 479

II.7. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Caso ultrapassada a preliminar arguida, a Reclamada


passa a impugnar o pleito do Sindicato Reclamante.

Não se pode admitir a hipótese de que o Sindicato-autor,


mesmo como substituto processual, seja miserável ao ponto de não ter
condições de arcar com as despesas do processo, sendo certo que lhe cabe
prestar assistência judiciária a seus associados. Assim, o Sindicato-autor não se
enquadra nos termos do art. 790 da CLT, cuja redação foi alterada pela Lei n.º
10.537/2002.

No caso em apreço inexiste qualquer prova da


hipossuficiência financeira dos substituídos ou do próprio sindicato.

Mais a mais, no tocante aos entes sindicais, exige-


se prova material e definitiva de sua dificuldade financeira, não
bastando a mera declaração de miserabilidade.

Entende a jurisprudência que a isenção das custas


processuais, como benefício decorrente da assistência judiciária gratuita, não
se estende à entidade sindical na qualidade de substituto processual, que tem
responsabilidade solidária pelo recolhimento dessa parcela quando, por
qualquer motivo, intervém no processo em que o trabalhador não foi
contemplado com a referida benesse. Inteligência dos arts. 790, § 1º, da CLT e
4º da Lei nº 1.060/50.

Vejamos ementas ilustrativas:

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. SINDICATO ATUANDO


COMO SUBSTITUTO PROCESSUAL. Não se pode admitir a
hipótese de que o sindicato-autor, mesmo como substituto
processual, seja miserável ao ponto de não ter condições de arcar
com as despesas do processo, sendo certo que lhe cabe prestar
assistência judiciária a seus associados. Assim, o sindicato-autor

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 480

não se enquadra nos termos do art. 790 da CLT, cuja redação foi
alterada pela Lei n.º 10.537/2002. (TRT 17ª R.; RO 239400-
38.2009.5.17.0191; Rel. Des. Gerson Fernando da Sylveira
Novais; DEJTES 20/10/2010)

SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.


Não é possível o deferimento da Assistência Judiciária Gratuita ao
Sindicato quando este atua na qualidade de substituto
processual. Isto porque figurando o ente sindical como parte na
demanda judicial, ainda que na condição de substituto
processual, não lhe cabe invocar o estado de miserabilidade, nem
atende aos requisitos exigidos pelo art. 14 da Lei nº 5.584/70.
(TRT 5ª R.; RO 130900-18.2009.5.05.0026; Primeira Turma;
Rel. Des. Luiz Tadeu Leite Vieira; DEJTBA 04/10/2010)

RECURSO DE EMBARGOS. SINDICATO. SUBSTITUTO


PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NECESSIDADE DE
CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 14 DA LEI Nº
5.584/70. Declaração de hipossuficiência feita pelo advogado do
sindicato. Inviável conhecer dos embargos quando nenhum dos
arestos colacionados aprecia a matéria com entendimento
diverso da decisão da c. Turma, que deixou de reconhecer
validade a pedido de Assistência Judiciária Gratuita assinado pelo
advogado do sindicato, por ser necessária prova da
hipossuficiência dos substituídos. Embargos não conhecidos.
(TST; E-ED-RR 829/2005-161-05-00.6; Primeira Subseção de
Dissídios Individuais; Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga; DEJT
01/10/2010; Pág. 54)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. SINDICATO.


SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CONSTATADA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL VÁLIDA E
ESPECÍFICA, DÁ-SE PROVIMENTO AO AGRAVO DE
INSTRUMENTO PARA SE DETERMINAR O PROCESSAMENTO DO
RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE REVISTA. NULIDADE.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO SE RECONHECE
VIOLAÇÃO DO ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA, EM FACE DE JULGADO CUJAS RAZÕES DE DECIDIR
SÃO FUNDAMENTADAMENTE REVELADAS, ABARCANDO A
TOTALIDADE DOS TEMAS CONTROVERTIDOS. UMA VEZ
CONSUBSTANCIADA A ENTREGA COMPLETA DA PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL, AFASTA-SE A ARGUIÇÃO DE NULIDADE.
RECURSO DE REVISTA DE QUE NÃO SE CONHECE. SINDICATO.
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. 1. Nos termos da
jurisprudência dominante nesta corte superior, é indevida a
concessão do benefício da gratuidade de justiça a pessoa jurídica,
salvo casos especiais e desde que demonstrada, de forma
inequívoca, a sua impossibilidade para responder pelas despesas
processuais. 2. No tocante aos entes sindicais, exige-se prova
material e definitiva de sua dificuldade financeira, não bastando
a mera declaração de miserabilidade. 3. Na presente hipótese, o
tribunal regional não registrou a condição de insuficiência
econômica do sindicato. 4. Em tais circunstâncias, ainda que o
sindicato atue na qualidade de substituto processual, não tem jus
ao referido benefício. Precedentes desta corte superior. 5.

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 481

Recurso de revista de que não se conhece. Sindicato.


Substituição processual. Honorários advocatícios. Tem
prevalecido, no âmbito da subseção I especializada em dissídios
individuais deste tribunal superior (sbdi-I), entendimento no
sentido de que o sindicato, na qualidade de substituto processual,
tem direito à percepção de honorários advocatícios, desde que
comprovada a insuficiência econômica dos substituídos. Assim,
havendo declaração, na própria petição inicial, acerca da
condição de pobreza dos substituídos, faz-se mister o
deferimento da parcela. Recurso de revista conhecido e provido.
(TST; RR 295/2005-221-04-41.0; Primeira Turma; Rel. Min. Lelio
Bentes Corrêa; DEJT 03/09/2010; Pág. 322)

TRT-24 - RECURSO ORDINARIO: RO 1408200800724008 MS


01408-2008-007-24-00-8 (RO)
Relator(a): FRANCISCO DAS C. LIMA FILHO
Julgamento: 02/07/2009
Órgão Julgador: 7ª Vara do Trabalho de Campo Grande - MS
Publicação: DO/MS Nº 578 de 09/07/2009, pag.
Ementa
SINDICATO. SUBSTITUTO PROCESSUAL. ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA GRATUITA. CUSTAS PROCESSUAIS. ISENÇÃO.
A isenção das custas processuais, como benefício decorrente da
assistência judiciária gratuita, não se estende à entidade sindical
na qualidade de substituto processual, que tem responsabilidade
solidária pelo recolhimento dessa parcela quando, por qualquer
motivo, intervém no processo em que o trabalhador não foi
contemplado com a referida benesse. Inteligência dos arts. 790,
§ 1º, da CLT e 4º da Lei nº 1.060/50. Recurso não conhecido.

Em vista do exposto, deve ser julgado improcedente a


pretensão de assistência judiciaria gratuita.

III. DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

Por cautela e exclusivamente em função do princípio da


eventualidade, na improvável hipótese de serem julgadas procedentes qualquer
das parcelas pedidas, requer que seja determinada a correção com base no §
2º do art. 1º Lei 6.899/81, sendo determinado que a atualização somente seja
feita a partir do ajuizamento da reclamação.

No que tange aos juros, acaso devidos, somente sejam


deferidos após a data de propositura desta ação, devendo ser observado o
disposto no art. 883 da CLT.

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 482

Tal requerimento mostra-se indispensável haja vista que


o referido diploma legal é específico ao determinar a aplicação da correção
monetária nos débitos oriundos de decisão judicial.

IV. DA LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO EM RELAÇÃO A SEGUNDA


RECLAMADA

Tendo em vista o princípio da eventualidade, caso haja


condenação em algum dos pedidos formulados pelo Reclamante, requer-se que
em relação à 2ª Reclamada, reste o mesmo limitado às verbas trabalhistas em
sentido estrito e ao período em que o Reclamante laborou nas dependências
desta Contestante.

V. DA COMPENSAÇÃO

A Reclamada requer a compensação/dedução dos


valores já pagos ao Obreiro, no caso de uma eventual condenação ao
pagamento das parcelas requeridas na exordial, conforme permite o art. 767 da
CLT.

VI. REQUERIMENTOS FINAIS

Por todo o exposto, requer esta Contestante sejam


acolhidas suas preliminares, pela ordem, haja vista as irregularidades
apontadas, extinguindo-se o feito sem resolução de mérito, conforme a
fundamentação. Quanto ao mérito, caso adentrado, requer sejam os pedidos
julgados totalmente improcedentes, principalmente em relação à 2ª Reclamada.

Por cautela, caso reste decretada, no que não se crê, a


eventual condenação subsidiária da 2ª Reclamada, requer-se que a mesma não
ultrapasse o lapso contratual com a 1ª Reclamada e seja limitada às verbas
trabalhistas em sentido estrito.

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 483

Protesta-se pela produção de todo o tipo de provas


admitidas em direito, notadamente o depoimento pessoal do Reclamante, sob
pena de confissão, e a documental, pericial e testemunhal, desde já requeridas.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 8 de maio de 2017.

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058

LUCAS TRISTÃO DO CARMO GABRIELA TORRES MAPA


OAB-ES 15.513 OAB-ES 20.833

LARA SANSON DE ANGELI EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 20.074 OAB-ES 22.404

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Número do documento: 17051517320299100000008653384
Fls.: 484

Vitória/ES, 15 de maio de 2017


JURIDICO/GG-MAT/JTRAB/DTRAB-ES

Exmo. Sr.
Dr. Juiz Federal da Vara do Trabalho de Linhares- ES.

Assunto: CARTA DE PREPOSTO


Referência: SAPE 10217-A

Servimo-nos desta, para apresentar a empregada RAQUEL CAMPISTA


CORREIA, Técnica de Administração e Controle, matrícula 0700422, que, nos
termos do artigo 843, parágrafo 1º da Consolidação das Leis do Trabalho, fica
nomeada PREPOSTA para representar a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A –
PETROBRAS, nos autos da Reclamação Trabalhista n.º 0001863-
45.2016.5.17.0191 proposta por ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, em
curso nesta Vara do Trabalho.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. adfa0ea - Pág. 1
Número do documento: 17051517324432400000008653419
Fls.: 485

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Número do documento: 17051517324432400000008653419
Fls.: 486

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. eb13154 - Pág. 2
Número do documento: 17051517321435000000008653395
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Número do documento: 17051517321435000000008653395
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b710261 - Pág. 4
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/05/2017 17:33:45 - b710261
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051517322653600000008653404
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b710261 - Pág. 5
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/05/2017 17:33:44 - 25984e0
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 25984e0 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/05/2017 17:33:44 - 25984e0
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 25984e0 - Pág. 3
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/05/2017 17:33:44 - 25984e0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051517322743100000008653401
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 25984e0 - Pág. 4
Número do documento: 17051517322743100000008653401
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/05/2017 17:33:44 - 25984e0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051517322743100000008653401
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 25984e0 - Pág. 5
Número do documento: 17051517322743100000008653401
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191ª VARA DO TRABALHO DE SAO MATEUS

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0001863-45.2016.5.17.0191

Em 16 de maio de 2017, na sala de sessões da MM. 191ª VARA DO TRABALHO DE SAO MA


TEUS/ES, sob a direção da Exmo(a). Juíza ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO, realizou-se
audiência relativa a AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO número 0001863-45.2016.5.17.0191
ajuizada por ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA em face de PERSONAL SERVICE RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. (+1)

Às 13h10min., aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho,


apregoadas as partes.

Presente o(a) reclamante, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). SEBASTIAO


ERCULINO CUSTODIO, OAB nº 20032/ES.

Presente o preposto do(a) reclamado(a) PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E


ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, Sr(a). Alba Helena Guidas de Souza, acompanhado(a) do(a)
advogado(a), Dr(a). LUANA MENDES NUNES, OAB nº 20648/ES, que requer prazo para juntar carta
de preposição e substabelecimento. Defiro, por 05 dias.

Presente o preposto do(a) reclamado(a) PETROBRAS, Sr(a). Raquel Campista Correia,


acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). GEISIANE SAIBEL, OAB nº 15156/ES.

Registra-se a presença das estudantes de direito da Faculdade Pitágoras e FVC, Sras.:


Lucilene S. Santos e Ricarda de Assis, respectivamente.

Conciliação recusada.

As reclamadas trouxeram aos autos eletrônicos peças de defesa e documentos, com vistas à
parte contrária pelo prazo de 10 dias.

Valor da causa, para fins de alçada, o da inicial.

O(A) reclamante declara que em dezembro/2016, firmou um acordo com a empregadora para
pagamento das verbas de resilição em 10 parcelas de R$ 1.050,00, totalizando a importância de R$
10.500,00.

A 1ª ré, neste ato, procedeu a baixa na CTPS relativamente ao dia 12/11/2016.

As partes declaram não possuírem outras provas.

Razões finais remissivas.

Sem conciliação.

Sine die para decisão, após decurso de prazo.

Cientes os presentes.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 17/05/2017 10:51:58 - bd76073
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051616093036400000008667451
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. bd76073 - Pág. 1
Número do documento: 17051616093036400000008667451
Fls.: 523

Audiência encerrada às 13h22min.

Do que, para constar, eu, Geremias Calixto, Secretário de Audiência, lavrei a presente ata,
que vai devidamente assinada.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO

Juíza do Trabalho

Ata redigida por GEREMIASCALIXTO, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 17/05/2017 10:51:58 - bd76073
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051616093036400000008667451
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. bd76073 - Pág. 2
Número do documento: 17051616093036400000008667451
Fls.: 524

TOCANTINS ADVOGADOS

RJ - Rua da Ajuda, n° 35, 3º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.040-915 - Tel (21) 2212-2400

SP - Av. Jamaris, n° 100, grupo 611, Moema, São Paulo, SP, CEP: 04.078-000 - Tel (11) 5053-3540

Macaé - Rua Dr. Bueno, n° 148, sala 303, Imbetiba, Macaé, RJ, CEP: 27.913-190 - Tel (22) 2762-3306

Campos dos Goytacazes - Rua Joaquim Távora, n° 39, grupo 208, Centro, Campos, CEP: 28.010-060 - Tel (22) 2734-5170

João Pessoa - Av. Júlia Freire, n° 1.200, sala 905, Expedicionários, João Pessoa, PB, CEP: 58.041-000 - Tel (83) 3508-3607

EXMO. SR. DR. JUIZ DA MMª VARA DO TRABALHO DE SÃO MATHEUS -


ES.

Processo nº.: RT 0001863-45.2016.5.01.0191

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA


EMPRESARIAL LTDA.., nos autos da Reclamação Trabalhista, proposta por ROSENEIDE
CARDOSO MARTINS, vem a V. Exa. requerer a juntada da anexa Carta de Preposição para que surta
o seu efeito legal.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Rio de Janeiro, 19 de maio de 2017.

BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS

OAB/RJ 92.718

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 19/05/2017 15:27:56 - cae29b3
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051915235933700000008711997
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. cae29b3 - Pág. 1
Número do documento: 17051915235933700000008711997
Fls.: 525

RENATA XAVIER LARICHIA

OAB/RJ 145.696

JOSÉ JULIO MOURÃO GUEDES JUNIOR

OAB/RJ 131.027

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 19/05/2017 15:27:56 - cae29b3
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051915235933700000008711997
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. cae29b3 - Pág. 2
Número do documento: 17051915235933700000008711997
Fls.: 526

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 19/05/2017 15:27:56 - 656ed5c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051915252265500000008711999
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 656ed5c - Pág. 1
Número do documento: 17051915252265500000008711999
Fls.: 527

Assinado eletronicamente por: JOSE JULIO MOURAO GUEDES JUNIOR - 19/05/2017 15:27:56 - 656ed5c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051915252265500000008711999
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 656ed5c - Pág. 2
Número do documento: 17051915252265500000008711999
Fls.: 528

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PJ-e: 0001863-45.2016.5.17.0191

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, já qualificada nos autos


do processo em epígrafe por intermédio de seu procurador conforme documentos já
acostados aos autos. Assistida pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS
SIMILARES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINDILIMPE/ES, CNPJ n. 32.4
79.073/0001-02, com sede na Rua Carlos Alves, n° 111, Gurigica, Vitória, ES, CEP:
29.046-047, por sua advogada, constituída nos termos do instrumento particular de
outorga anexos, com endereço na Rua Carlos Alves, n° 111, Gurigica, Vitória, ES, CEP:
29.046-047, onde recebe notificações, vem perante Vossa Excelência

MANIFESTAR

nas peças contestatórias juntas no processo da seguinte forma:

O primeiro réu tenta de forma sorrateira, em seus argumentos


lançados na peça contestatória se esquivar de seu dever enquanto empresa que contratou a
Autora. Articula argumentos descabidos de sua relação contratual com a segunda
reclamada.

Estes argumentos são meros imbróglios para tentar se safar de


suas responsabilidades e do dever de saldar seu passivo trabalhista, muito bem mostrado
na peça inaugural. Neste norte, refutamos os argumentos laçados na peça contestatória,
impugnamos os documentos ao passo pugnamos pela procedência de todos os pedidos
contido na peça inaugural.

Assinado eletronicamente por: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO - 25/05/2017 10:02:19 - 7b948f1


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052510021919800000008772238
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7b948f1 - Pág. 1
Número do documento: 17052510021919800000008772238
Fls.: 529

DO ACORDO ENTRE A RECLAMADA E A AUTORA

Data vênia, cabe destacar que o acordo firmado entre a


Reclamada e Autora conforme confessado em audiencia, não teve a ciência e nem a
assistência do SINDILIMPE, sendo portanto um acordo a revelia da assistência do
sindicato.

Neste norte, embora, a ação seja da Autora e ora manifestante,


acentuamos o nosso dissabor com o acordo firmado e que seja neste ato impugnado os
documentos lançado aos autos de Ids: 3440848;c062ac6, não tendo para tanto valor
jurídico, visto que, não tem assinatura de concordância do sindicato assistente.

Diante do exposto, a PERSONAL SERVICE RECURSOS


HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, deve ser condenada vez que a
condenação aos direitos corrige um injurídico que poderia ter sido evitado.

O segundo Réu tenta se esquivar de sua responsabilidade subsidiária, traz


argumentos os quais são meras divagações trazendo para os Autos uma carrada de
documentos.

De certo mesmo é o que diz o inciso IV do enunciado 331 do TST, até


porque todo aparato da Petrobras nas formas emblemáticas de fiscalização não foi capaz
de coibir o injurídico praticado pela primeira reclamada.

Ainda, na espera que a segunda reclamada cumpra a decisão deste juízo


depositando o valor de R$ 28.392,80 (vinte e oito mil, trezentos e noventa e dois reais e
oitenta centavos) na conta judicial o valor deferido na tutela de urgência concedida de Id a
afe693. o contrario disto é uma desobediência que este Juízo não pode aceitar e deve
tomar as mediadas cabíveis, qual seja o bloqueio imediato.

Assim, refutamos os argumentos da peça contestatória do segundo Réu de


igual forma impugnamos os documentos juntados e Reportamos aos fatos narrados na
peça exordial pela sua integral procedência.

Ante o exposto:

Assinado eletronicamente por: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO - 25/05/2017 10:02:19 - 7b948f1


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052510021919800000008772238
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7b948f1 - Pág. 2
Número do documento: 17052510021919800000008772238
Fls.: 530

Reportamos a todos os fatos narrados na peça exordial e pela sua integral


procedência.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Vitória (ES), 25 de maio de 2017.

SEBASTIÃO ERCULINO CUSTÓDIO

OAB/ES 20.032

Assinado eletronicamente por: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO - 25/05/2017 10:02:19 - 7b948f1


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052510021919800000008772238
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7b948f1 - Pág. 3
Número do documento: 17052510021919800000008772238
Fls.: 531

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PJ-e: 0001863-45.2016.5.17.0191

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, já qualificada nos autos


do processo em epígrafe por intermédio de seu procurador conforme documentos já
acostados aos autos. Assistida pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS
SIMILARES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINDILIMPE/ES, CNPJ n. 32.4
79.073/0001-02, com sede na Rua Carlos Alves, n° 111, Gurigica, Vitória, ES, CEP:
29.046-047, por sua advogada, constituída nos termos do instrumento particular de
outorga anexos, com endereço na Rua Carlos Alves, n° 111, Gurigica, Vitória, ES, CEP:
29.046-047, onde recebe notificações, vem perante Vossa Excelência

RATIFICAR

a manifestação feita da seguinte forma:

Na peça manifesta de Id 7b948f1 assim manifestamos:

Neste norte, embora, a ação seja da Autora e ora manifestante, acentuamos o nosso
dissabor com o acordo firmado e que seja neste ato impugnado os documentos
lançado aos autos de Ids: 3440848;c062ac6, não tento para tanto valor jurídico,
visto que, não tem assinatura de concordância do sindicato assistente.

RATIFICAÇÃO

Não impugnamos os documentos de Id 32400848 e c062ac6


por serem protocolizados por nós.

Assinado eletronicamente por: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO - 25/05/2017 11:40:49 - 94becf7


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052511404989000000008773986
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 94becf7 - Pág. 1
Número do documento: 17052511404989000000008773986
Fls.: 532

Fica assim ratificada, ao passo que confirmamos os argumentos


de toda peça manifestada com esta ratificação.

Ante o exposto:

Nestes termos,

Pede deferimento.

Vitória (ES), 25 de maio de 2017.

SEBASTIÃO ERCULINO CUSTÓDIO

OAB/ES 20.032

Assinado eletronicamente por: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO - 25/05/2017 11:40:49 - 94becf7


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052511404989000000008773986
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 94becf7 - Pág. 2
Número do documento: 17052511404989000000008773986
Fls.: 533

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

DESPACHO

Os autos vieram conclusos para sentença.

Considerando os termos da Recomendação CGJT n. 01/2014 e da Recomendação TRT 17ª


SECOR N. 01/2017;

Considerando que o pedido do autor é certo;

Considerando, por fim, o estabelecido no parágrafo único do artigo 492 c/c artigo 491 do CPC
/2015 e, ainda, o princípio constitucional da duração razoável do processo e os da economia e
celeridade processuais, bem como a autorização contida no §6º do artigo 879 da CLT,
converto o julgamento em diligência e nomeio perita(o) do Juízo, Jussara Plácido Rangel
Pereira, para o fim específico de mensurar o quantum debeatur, com prazo de 10 dias para
tanto.

SAO MATEUS, 1 de Agosto de 2017

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 01/08/2017 17:06:30 - b5a7d35
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17073123221979300000009506169
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b5a7d35 - Pág. 1
Número do documento: 17073123221979300000009506169
Fls.: 534

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

CERTIDÃO

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

INTIMAÇÃO DO PERITO

Certifico que, nesta data, via e-mail institucional, o perito foi intimado para:

- Tomar ciência de sua nomeação para atuar nos autos do processo supracitado, devendo apresentar o
laudo pericial em 10 dias.

- Tomar ciência de que a data da perícia designada pela Vara é apenas exigência do sistema, devendo o
perito marcar a data e a hora da diligência e comunicar diretamente às partes (através de mensagem
enviada para os e-mails dos advogados, as quais deverão ser juntadas aos autos eletrônicos) e ao Juízo
(via peticionamento eletrônico, por meio do sistema PJe-JT).

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 16/08/2017 17:54:09 - 82e3eac
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081617540959100000009696902
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 82e3eac - Pág. 1
Número do documento: 17081617540959100000009696902
Fls.: 535

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

CERTIDÃO

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

INTIMAÇÃO DO PERITO

Certifico que, nesta data, via e-mail institucional, o perito foi intimado para:

- Tomar ciência de sua nomeação para atuar nos autos do processo supracitado, devendo apresentar o
laudo pericial em 10 dias.

- Tomar ciência de que a data da perícia designada pela Vara é apenas exigência do sistema, devendo o
perito marcar a data e a hora da diligência e comunicar diretamente às partes (através de mensagem
enviada para os e-mails dos advogados, as quais deverão ser juntadas aos autos eletrônicos) e ao Juízo
(via peticionamento eletrônico, por meio do sistema PJe-JT).

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 16/08/2017 17:54:09 - b70c5ed
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081617540959100000009696902
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b70c5ed - Pág. 1
Número do documento: 17081617540959100000009696902
Fls.: 536

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [POLIANA FIRME DE OLIVEIRA, ODILIO GONCALVES DIAS NETO, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA,
SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO, VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES, ROSINEIDE CARDOSO MARTINS
COSTA, PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE] x [AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR, PETROLEO BRASILEIRO S
A PETROBRAS, PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA]

PETICIONANTE: JUSSARA PLACIDO RANGEL PEREIRA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

30 de Agosto de 2017

JUSSARA PLACIDO RANGEL PEREIRA

Assinado eletronicamente por: JUSSARA PLACIDO RANGEL PEREIRA - 30/08/2017 10:42:47 - 4b3cfb1
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17083010403724400000009885250
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4b3cfb1 - Pág. 1
Número do documento: 17083010403724400000009885250
Fls.: 537

Jussara Plácido Rangel Pereira


Contadora/ Perita Judicial
CRC ES-016130/O-6

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – E.S.

PROCESSO: 00001863-45.2016.5.17.0191

JUSSARA PLÁCIDO RANGEL PEREIRA, perita contadora,


habilitada nos termos do art. 145 do Código de Processo Civil, conforme
registro no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Espírito
Santo, registrada sob o nº ES-0016130/O-6, honrosamente nomeada
Perita nestes autos, vem, respeitosamente perante a ilustre presença de
V. Exa., REQUERER DILAÇÃO DE PRAZO para apresentar o seu Laudo
Pericial, visto que ainda não foi recebido a minuta da sentença para
mensurar o quantum debeatur.
Assim, coloca-se a disposição e apresenta votos de elevada estima
e distinta consideração.

São Mateus-ES, 28 de Agosto de 2017

Jussara Plácido Rangel Pereira


Contadora Perita
CRC nº 0016130/O-6 ES

Rua Pedro Geraldino, nº 265, 1º Andar, Bairro Park Washington, São Mateus/E.S. – CEP29.938-050
Tels: (27) 3773-7392– (27) 9 9888-6876 – E-mail: jussaraprp@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: JUSSARA PLACIDO RANGEL PEREIRA - 30/08/2017 10:42:47 - 0f82369
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17083010420663000000009885260
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 0f82369 - Pág. 1
Número do documento: 17083010420663000000009885260
Fls.: 538

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

(Id.0f82369) Defiro a dilação do prazo por mais 10 (dez) dias, conforme requerido.Notifique-se a i.
perita, JUSSARA PLÁCIDO RANGEL PEREIRA, via email.

SAO MATEUS, 31 de Agosto de 2017

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 31/08/2017 18:56:27 - 7aa4bb2
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17083115291078300000009915942
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7aa4bb2 - Pág. 1
Número do documento: 17083115291078300000009915942
Fls.: 539

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

(Id.0f82369) Defiro a dilação do prazo por mais 10 (dez) dias, conforme requerido.Notifique-se a i.
perita, JUSSARA PLÁCIDO RANGEL PEREIRA, via email.

SAO MATEUS, 31 de Agosto de 2017

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 31/08/2017 18:56:27 - 8e6c62e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17083115291078300000009915942
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 8e6c62e - Pág. 1
Número do documento: 17083115291078300000009915942
Fls.: 540

Jussara Plácido Rangel Pereira


Contadora/ Perita Judicial
CRC ES-016130/O-6

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – E.S.

PROCESSO: 00001863-45.2016.5.17.0191

JUSSARA PLÁCIDO RANGEL PEREIRA, registrada sob o nº ES-


0016130/O-6, honrosamente já nomeada Perita nestes autos, vem,
respeitosamente perante a ilustre presença de V. Exa., informar que
não recebi a minuta da sentença para mensurar o quantum debeatur,
desta forma torna-se IMPOSSÍVEL minha manifestação com relação aos
cálculos solicitados.
Solicito ainda que o prazo só comece a contar a partir do
recebimento da minuta.
Assim, coloco-me a disposição.

São Mateus-ES, 05 de Fevereiro de 2018

Jussara Plácido Rangel Pereira


Contadora Perita
CRC nº 0016130/O-6 ES

Rua Pedro Geraldino, nº 265, 1º Andar, Bairro Park Washington, São Mateus/E.S. – CEP29.938-050
Tels: (27) 3773-7392– (27) 9 9888-6876 – E-mail: jussaraprp@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: JUSSARA PLACIDO RANGEL PEREIRA - 15/02/2018 20:22:16 - cafebf2
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18021520220360200000011731681
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. cafebf2 - Pág. 1
Número do documento: 18021520220360200000011731681
Fls.: 541

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Processo n.º: 0001863-45.2016.5.17.0191

SENTENÇA

Vistos etc.

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA ajuizou ação trabalhista em face de PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e PETROLEO
BRASILEIRO S.A. PETROBRAS, pelos fatos e fundamentos expostos na petição inicial, que
se fez acompanhar de documentos. Atribuiu à causa o valor de R$ 28.392,80.

Decisão liminar, às fls. 105-106, deferiu arresto de R$ 28.392,80 em créditos da 1ª reclamada


junto à 2ª reclamada, bem como determinou que a 1ª reclamada entregasse à reclamante
TRCT e chaves de conectividade para saque do FGTS e habilitação no seguro desemprego.
Nova decisão liminar, às fls. 154-155, determinou a expedição de alvará para saque dos
depósitos de FGTS e ofício ao Ministério do Trabalho para habilitação no seguro desemprego.
Alvará e ofício expedidos, às fls. 156 e 157.

Não houve comprovação do cumprimento da ordem de arresto.

Contestação da 1ª reclamada, anexada às fls. 323-338.

Contestação da 2ª reclamada, anexada às fls. 461-482.

Audiência realizada em 16.05.2017, conforme ata de fls. 521-522. Conciliação recusada.


Respostas dos reclamados já juntadas ao processo, sob a modalidade de contestação. O
reclamante declarou que em dezembro/2016 firmou acordo com a empregadora para
pagamento das verbas de resilição em 10 parcelas de R$ 1.050,00, totalizando a importância
de R$ 10.500,00. Deferido prazo de 5 dias para que a 1ª reclamada juntasse carta de preposto
e substabelecimento. Deferido prazo de 10 dias para que a reclamante se manifestasse sobre
as defesas e documentos. A 1ª reclamada procedeu à baixa do contrato de trabalho na CTPS
da reclamante. Declararam os litigantes não ter outras provas a produzir. Razões finais
remissivas, restando frustrada a derradeira proposta conciliatória.

Os autos vieram conclusos para julgamento após o decurso dos prazos concedidos em
audiência.

É o relatório.

DECIDO

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:00 - 9d7380c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18020914151645900000011704471
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9d7380c - Pág. 1
Número do documento: 18020914151645900000011704471
Fls.: 542

Registro, inicialmente, que esta ação foi ajuizada e teve seus atos processuais
praticados, até o encerramento da instrução processual, antes da vigência da Lei 13.467
/2017 (Reforma Trabalhista) e, portanto, toda a matéria será analisada à luz da legislação
anterior.

I - MÉRITO

- ALVARÁ PARA FGTS E OFÍCIO PARA SEGURO DESEMPREGO (pedidos contidos nos
itens a.1 e a.2 de fls. 8)

Ratifico a decisão liminar que determinou a expedição de alvará para saque dos depósitos
de FGTS e ofício ao Ministério do Trabalho para habilitação no seguro desemprego (vide fls.
154-155).

A decisão já foi cumprida, conforme alvará e ofício expedidos, respectivamente, às fls. 156 e
157.

- ARRESTO/BLOQUEIO DE CRÉDITOS DA 1ª RECLAMADA (pedido contido no item a.3 de


fls. 9)

Ratifico a decisão liminar que deferiu arresto/bloqueio de R$ 28.392,80 em créditos da 1ª


reclamada junto à 2ª reclamada (fls. 105-106), tendo em vista os próprios argumentos trazidos
na contestação da 1ª reclamada, no sentido de que "se encontra em séria crise financeira" (fls.
330). Indiscutível a presença dos requisitos legais para a concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar (arts. 300 e 301 do CPC), que não tem caráter irreversível, já que o valor
retido poderia ser devolvido à empresa em caso de improcedência da ação, não se aplicando à
hipótese a vedação do art. 833, IV, do CPC pois o crédito retido é da empresa e não dos
demais empregados desta.

A 2ª reclamada não comprovou cumprimento da ordem contida no mandado de fls. 114-115.


Por outro lado, não consta dos autos certidão do Oficial de Justiça atestando que cumpriu
aquela diligência. Assim, determino a expedição de novo mandado de arresto/bloqueio.
Porém, o valor será aquele apurado nesta sentença.

- ANOTAÇÃO DE BAIXA DO CONTRATO DE TRABALHO NA CTPS (pedido contido no item


a.4 de fls. 9)

Prejudicado o pedido, tendo em vista que a 1ª reclamada, em audiência, procedeu à anotação


do término do contrato de trabalho na CTPS da reclamante (vide ata de fls. 521-522).

- VERBAS RESCISÓRIAS

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:00 - 9d7380c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18020914151645900000011704471
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Número do documento: 18020914151645900000011704471
Fls.: 543

Segundo relato da petição inicial, "A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada no dia 12/09
/2015, para exercer a função de técnico em mecânico D, nas dependências da 2ª reclamada,
sendo dispensado sem justa causa no dia 10/11/2016 (já considerado a projeção do aviso
prévio trabalhado), quando recebia o salário mensal no valor de R$ 3.353,06" (fls. 3).

Alega a reclamante que "não recebeu as verbas devidas em decorrência da rescisão do


contrato de trabalho" (fls. 3).

Assim, postula o pagamento das seguintes parcelas:

- Saldo de salário: R$ 1.117,69

- 13º salário de 01/01/2016 a 10/11/2016 (10/12 avos): R$ 2.794,22

- Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos): R$ 3.353,06

- 1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016: R$ 1.117,69

- Férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 (2/12 avos): R$ 558,84

- 1/3 férias de 12/09/2016 a 10/11/2016: R$ 186,28.

A 1ª reclamada, em sua defesa, afirma que "se encontra em séria crise financeira, com o
crédito a receber de seus clientes em torno de 54 milhões de reais" e que está "sem condições
de quitar as verbas rescisórias destes ex-empregados em uma só parcela, motivo pelo qual
vem tentando realizar acordos na Justiça do Trabalho, com maior número de parcelas, para
tentar reduzir o prejuízo desses trabalhadores e conseguir solver seus compromissos" (vide fls.
330).

Os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que teriam levado a empresa a uma crise
financeira, não afastam sua responsabilidade pelo correto o tempestivo pagamento dos direitos
dos seus empregados, sob pena de transferir ao trabalhador os riscos do negócio, o que não
se pode admitir.

Quanto à alegação do fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da
atividade da empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Note-se que não se concluiu negociação com o sindicato da categoria dos trabalhadores
relativa ao pagamento das verbas rescisórias.

Como se vê, a 1ª reclamada não nega que tenha dispensado a reclamante sem justa causa,
tampouco que deixou de pagar as verbas rescisórias. Também não questiona os valores
constantes dos cálculos apresentados pelo reclamante.

Desse modo, defiro todas as parcelas acima, no valor total indicado na petição inicial:
R$ 9.127,77.

Por outro lado, a reclamante afirmou, em audiência realizada em maio/2017, que havia firmado
acordo com a empregadora para pagamento das verbas rescisórias em 10 parcelas, a partir de
dezembro/2016. Assim, na época da assentada, ainda restavam diversas parcelas a serem
pagas. Além disso, sem a assistência sindical, não é válido acordo relativo a pagamento de
verbas rescisórias celebrado por empresa e empregado com contrato de trabalho superior a
um ano. É o que se infere do § 1º do art. 477 da CLT, vigente à época (a revogação desse

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:00 - 9d7380c
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9d7380c - Pág. 3
Número do documento: 18020914151645900000011704471
Fls.: 544

dispositivo só ocorreu com a Reforma Trabalhista - Lei 13.467/2017). Desse modo, apenas
defiro a dedução de parcela efetivamente quitada dessa avença, que seja comprovada
nos autos até o trânsito em julgado desta sentença.

- MULTA DE 40% SOBRE O FGTS

A reclamante alega que também não recebeu a multa de 40% sobre o FGTS. Requer o
pagamento, no importe de R$ 1.700,00.

Pelas mesmas razões já expostas no item anterior, defiro o pagamento da multa de 40%
sobre o FGTS, no valor de R$ 1.700,00.

- FGTS DO MÊS DE NOVEMBRO/2016

A reclamante afirma que não foi realizado o depósito do FGTS do mês de novembro/2016,
requerendo o respectivo pagamento, no importe de R$ 268,24.

A 1ª reclamada, em contestação, afirma que o FGTS foi depositado corretamente, conforme


extratos anexados aos autos, não havendo que se falar em diferenças.

Ao contrário do que alega a 1ª reclamada, o extrato do FGTS anexado aos autos comprova
que o último depósito foi aquele relativo ao mês de outubro/2016 (vide fls. 20).

Desse modo, defiro o pagamento do FGTS do mês de novembro/2016, no importe de R$


268,24.

- MULTA DO ART. 477 DA CLT

Considerando a inadimplência da 1ª reclamada quanto às verbas rescisórias, a reclamante


requer o pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT, no importe de R$ 3.353,06.

Não há controvérsia sobre a inadimplência da 1ª reclamada quanto ao pagamento das


parcelas rescisórias.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir ao
trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do fato do
príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal, estadual ou
federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da empresa, não se
amoldando à hipótese dos autos.

Assim, devida a multa, no importe de R$ 3.353,06, conforme remuneração indicada no


TRCT de fls. 342.

- ACRÉSCIMO DO ART. 467 DA CLT

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:00 - 9d7380c
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Número do documento: 18020914151645900000011704471
Fls.: 545

A reclamante alega que não existe controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias.
Assim, requer o pagamento do acréscimo de 50%, na forma do art. 467 da CLT, totalizando R$
4.563,88.

Embora não houvesse controvérsia quanto às verbas rescisórias, não houve qualquer
pagamento em audiência.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir ao
trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do fato do
príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal, estadual ou
federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da empresa, não se
amoldando à hipótese dos autos.

Devido, portanto, o acréscimo do art. 467 da CLT, no importe de R$ 4.563,88.

- DIFERENÇA SALARIAL

Alega a reclamante que o Termo Aditivo da CCT 2016/2016, com vigência de 01.01.2016 a
31.12.2016 estabeleceu reajuste de 10% sobre o seu salário, mas a reclamada reajustou em
apenas 3%. Assim requer o pagamento da diferença salarial dos meses de janeiro a novembro
/2016, em dobro, nos termos da Cláusula 3ª, parágrafo 3º, da referida norma coletiva,
totalizando R$ 4.647,72.

Realmente, o Termo Aditivo à Convenção Coletiva do Trabalho, que teve vigência de 1º de


janeiro a 31 de dezembro de 2016, reajustou o salário da reclamante em 10% (dez por cento)
a partir de 01 de janeiro de 2016 (vide fls. 64-65 - Cláusula Terceira). Porém, o reajuste
aplicado pela empregadora foi em percentual inferior, da ordem de 3,33%, conforme
contracheques juntados aos autos, que demonstram o pagamento de salário no valor de R$
3.245,00 em dezembro/2015 (fls. 357) e de R$ 3.353,06 a partir de março/2016 (fls. 358 em
diante).

O parágrafo 4º da Cláusula 3ª do referido termo aditivo estabeleceu que o reajuste de janeiro


/2016 seria quitado em duas parcelas, sendo 50% com o salário de fevereiro/2016 e 50% com
o salário de março/2016. Também estabeleceu o pagamento em dobro das diferenças salariais
em caso de descumprimento da norma coletiva.

Analisando os contracheques desses meses, verifica-se o pagamento da parcela "DIF.


SALARIO (CCT)" no mês de março/2016 (fls. 358), no valor de R$ 216,12, que deve ser
deduzida do montante devido.

Por conseguinte, defiro o pagamento em dobro das diferenças salariais, no importe de


6,67% (10% - 3,33%), no período de janeiro a novembro/2016, observando-se a
proporcionalidade desse último mês (contrato encerrado em 10.11.2016) e a dedução
acima deferida. Assim, o montante devido é de R$ 4.256,66 [6,67% de R$ 3.245,00 = R$
216,44; 10 meses de janeiro a outubro/2016 = R$ 2.164,40; 10 dias de novembro/2016 = R$
72,15; Subtotal = R$ 2.236,55; Subtotal (com a dobra) = R$ 4.473,10; Total após dedução de
R$ 216,44 = 4.256,66].

- RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:00 - 9d7380c
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9d7380c - Pág. 5
Número do documento: 18020914151645900000011704471
Fls.: 546

Comprovada a terceirização nos autos, cediço é o entendimento jurisprudencial a respeito da


responsabilidade subsidiária da empresa ou órgão tomador de serviços quanto às obrigações
trabalhistas contraídas pela empresa prestadora de serviços - real empregadora -, à luz da
Súmula nº 331 do C. TST, responsabilidade essa decorrente da culpa in eligendo e in vigilando
daqueles primeiros, que deveriam ter se preocupado com a plena satisfação dos créditos
trabalhistas do obreiro, atraindo, assim, para si a obrigação de indenizá-lo.

E não é só a jurisprudência cristalizada na súmula citada que reside a obrigação da reclamada


tomadora de serviços para com os créditos trabalhistas. A própria legislação previdenciária
imputa a ela obrigações tributárias derivadas, em último plano, da existência de um contato de
trabalho, conforme previsto no artigo 31 da Lei n° 8.213 de 1991, verbis:

"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão


de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter
11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação
de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a
importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão
da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior
se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no
§ 5º do art. 33 desta Lei. (Caput com redação determinada na Lei nº
11.933, de 28.4.2009, DOU 29.4.2009, produzindo efeitos a partir de
1.10.2008)

§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a


colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de
terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou
não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a
forma de contratação. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº
9.711, de 20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a
partir de 1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade
solidária na forma da legislação anterior)

§ 4º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de


outros estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços:

I - limpeza, conservação e zeladoria;

II - vigilância e segurança;

III - empreitada de mão-de-obra;

IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 3 de


janeiro de 1974. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº 9.711, de
20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a partir de
1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade solidária
na forma da legislação anterior)"

Ora, se há previsão legal estipulando obrigações previdenciárias para a empresa contratante,


acessórias ao vínculo empregatício formado com a empresa contratada, no resguardo do
interesse da fazenda pública, o direito deve igualmente dispensar proteção máxima ao crédito
trabalhista, impondo à primeira a obrigação de vigiar pelo pagamento a tempo e modo de
todas as verbas trabalhistas.

Não há nos autos elementos suficientes para comprovar o cumprimento dessa obrigação por
parte da 2ª reclamada.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:00 - 9d7380c
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Número do documento: 18020914151645900000011704471
Fls.: 547

Porém, há prova nos autos de que o contrato entre as reclamadas, por iniciativa da
segunda, cessou em 06 de novembro de 2016. Desse modo, a responsabilidade
subsidiária da tomadora dos serviços somente se aplica quanto às verbas devidas até
essa data.

- ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

Concede-se à reclamante os benefícios da justiça gratuita, pois presentes os requisitos legais


(Lei 1.060/50 c/c art. 790, §3º da CLT), sendo que a declaração juntada com a inicial (fls. 13)
atende ao disposto na legislação.

- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Devida a verba honorária, pois presentes os requisitos do art. 14 da Lei nº 5.584/70


(assistência sindical). Inteligência da Súmula n.º 219 do C.TST. Considerando o disposto no
art. 85, § 3º, do CPC, relacionado às causas em que a Fazenda Pública for parte, fixo os
honorários advocatícios em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, já liquidada
(R$ 23.269,61), resultando no valor de R$ 3.489,93.

- COMPENSAÇÃO E DEDUÇÃO

Indevida a compensação, tendo em vista que não há crédito da reclamada junto à reclamante.

Não há outras deduções além daquelas já expressamente deferidas nos itens acima.

- JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

São devidos juros de 1% ao mês, não capitalizados, a partir da propositura da ação, sobre o
principal corrigido (Súmula n. 200 do TST), adotando-se os índices de correção monetária
vigentes após o primeiro dia útil do mês subsequente ao vencido.

- DESCONTOS DO INSS E DO IRRF

As exações fiscais e previdenciárias, incidentes por força de norma cogente, são devidas nos
termos das Leis 8.541/92 e 8.212/91 (art. 43), respectivamente, arts. 45 e 121 do CTN, Súmula
368 do TST e Orientação Jurisprudencial 363 da SDI-1 do TST.

Sendo de índole imperativa (ordem pública absoluta) os dispositivos que regem tais matérias,
a responsabilidade tributária não pode ser transferida para o empregador (vide OJ 363 da SDI-
1/TST).

Natureza das parcelas na forma do art. 28, da Lei 8.212/91.

II. CONCLUSÃO

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Número do documento: 18020914151645900000011704471
Fls.: 548

Ante o exposto, julgo PROCEDENTES EM PARTE os pedidos em face da 1ª reclamada,


condenando subsidiariamente a 2ª reclamada, na forma da motivação supra, que passa a
integrar este dispositivo.

SENTENÇA LÍQUIDA, conforme valores acima. À d.Contadoria, apenas para atualização das
verbas deferidas e deduções fiscais e previdenciárias, no que couber.

Considerando que a sentença já foi liquidada, revogo os despachos de id nº 7aa4bb2 (31/08


/2017) e b5a7d35 (01/08/2017).

Custas processuais de R$ 535,19, calculadas sobre R$ 26.759,54, valor da condenação, pelas


reclamadas.

Intimem-se os litigantes.

Independentemente do trânsito em julgado, considerando a ratificação da decisão


liminar de fls. 105-106 e considerando também que não consta dos autos certidão do
Oficial de Justiça atestando que cumpriu o mandado de fls. 114-115,determino a expedição
de novo mandado de bloqueio de créditos da 1ª reclamada junto à 2ª reclamada, até o limite do
valor da condenação acrescido das custas processuais (R$ 27.294,73).

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO

Juíza do Trabalho

SAO MATEUS, 2 de Março de 2018

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:00 - 9d7380c
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9d7380c - Pág. 8
Número do documento: 18020914151645900000011704471
Fls.: 549

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Processo n.º: 0001863-45.2016.5.17.0191

SENTENÇA

Vistos etc.

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA ajuizou ação trabalhista em face de PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e PETROLEO
BRASILEIRO S.A. PETROBRAS, pelos fatos e fundamentos expostos na petição inicial, que
se fez acompanhar de documentos. Atribuiu à causa o valor de R$ 28.392,80.

Decisão liminar, às fls. 105-106, deferiu arresto de R$ 28.392,80 em créditos da 1ª reclamada


junto à 2ª reclamada, bem como determinou que a 1ª reclamada entregasse à reclamante
TRCT e chaves de conectividade para saque do FGTS e habilitação no seguro desemprego.
Nova decisão liminar, às fls. 154-155, determinou a expedição de alvará para saque dos
depósitos de FGTS e ofício ao Ministério do Trabalho para habilitação no seguro desemprego.
Alvará e ofício expedidos, às fls. 156 e 157.

Não houve comprovação do cumprimento da ordem de arresto.

Contestação da 1ª reclamada, anexada às fls. 323-338.

Contestação da 2ª reclamada, anexada às fls. 461-482.

Audiência realizada em 16.05.2017, conforme ata de fls. 521-522. Conciliação recusada.


Respostas dos reclamados já juntadas ao processo, sob a modalidade de contestação. O
reclamante declarou que em dezembro/2016 firmou acordo com a empregadora para
pagamento das verbas de resilição em 10 parcelas de R$ 1.050,00, totalizando a importância
de R$ 10.500,00. Deferido prazo de 5 dias para que a 1ª reclamada juntasse carta de preposto
e substabelecimento. Deferido prazo de 10 dias para que a reclamante se manifestasse sobre
as defesas e documentos. A 1ª reclamada procedeu à baixa do contrato de trabalho na CTPS
da reclamante. Declararam os litigantes não ter outras provas a produzir. Razões finais
remissivas, restando frustrada a derradeira proposta conciliatória.

Os autos vieram conclusos para julgamento após o decurso dos prazos concedidos em
audiência.

É o relatório.

DECIDO

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:01 - c56067d
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030217410136200000011901693
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c56067d - Pág. 1
Número do documento: 18030217410136200000011901693
Fls.: 550

Registro, inicialmente, que esta ação foi ajuizada e teve seus atos processuais
praticados, até o encerramento da instrução processual, antes da vigência da Lei 13.467
/2017 (Reforma Trabalhista) e, portanto, toda a matéria será analisada à luz da legislação
anterior.

I - MÉRITO

- ALVARÁ PARA FGTS E OFÍCIO PARA SEGURO DESEMPREGO (pedidos contidos nos
itens a.1 e a.2 de fls. 8)

Ratifico a decisão liminar que determinou a expedição de alvará para saque dos depósitos
de FGTS e ofício ao Ministério do Trabalho para habilitação no seguro desemprego (vide fls.
154-155).

A decisão já foi cumprida, conforme alvará e ofício expedidos, respectivamente, às fls. 156 e
157.

- ARRESTO/BLOQUEIO DE CRÉDITOS DA 1ª RECLAMADA (pedido contido no item a.3 de


fls. 9)

Ratifico a decisão liminar que deferiu arresto/bloqueio de R$ 28.392,80 em créditos da 1ª


reclamada junto à 2ª reclamada (fls. 105-106), tendo em vista os próprios argumentos trazidos
na contestação da 1ª reclamada, no sentido de que "se encontra em séria crise financeira" (fls.
330). Indiscutível a presença dos requisitos legais para a concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar (arts. 300 e 301 do CPC), que não tem caráter irreversível, já que o valor
retido poderia ser devolvido à empresa em caso de improcedência da ação, não se aplicando à
hipótese a vedação do art. 833, IV, do CPC pois o crédito retido é da empresa e não dos
demais empregados desta.

A 2ª reclamada não comprovou cumprimento da ordem contida no mandado de fls. 114-115.


Por outro lado, não consta dos autos certidão do Oficial de Justiça atestando que cumpriu
aquela diligência. Assim, determino a expedição de novo mandado de arresto/bloqueio.
Porém, o valor será aquele apurado nesta sentença.

- ANOTAÇÃO DE BAIXA DO CONTRATO DE TRABALHO NA CTPS (pedido contido no item


a.4 de fls. 9)

Prejudicado o pedido, tendo em vista que a 1ª reclamada, em audiência, procedeu à anotação


do término do contrato de trabalho na CTPS da reclamante (vide ata de fls. 521-522).

- VERBAS RESCISÓRIAS

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:01 - c56067d
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030217410136200000011901693
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c56067d - Pág. 2
Número do documento: 18030217410136200000011901693
Fls.: 551

Segundo relato da petição inicial, "A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada no dia 12/09
/2015, para exercer a função de técnico em mecânico D, nas dependências da 2ª reclamada,
sendo dispensado sem justa causa no dia 10/11/2016 (já considerado a projeção do aviso
prévio trabalhado), quando recebia o salário mensal no valor de R$ 3.353,06" (fls. 3).

Alega a reclamante que "não recebeu as verbas devidas em decorrência da rescisão do


contrato de trabalho" (fls. 3).

Assim, postula o pagamento das seguintes parcelas:

- Saldo de salário: R$ 1.117,69

- 13º salário de 01/01/2016 a 10/11/2016 (10/12 avos): R$ 2.794,22

- Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos): R$ 3.353,06

- 1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016: R$ 1.117,69

- Férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 (2/12 avos): R$ 558,84

- 1/3 férias de 12/09/2016 a 10/11/2016: R$ 186,28.

A 1ª reclamada, em sua defesa, afirma que "se encontra em séria crise financeira, com o
crédito a receber de seus clientes em torno de 54 milhões de reais" e que está "sem condições
de quitar as verbas rescisórias destes ex-empregados em uma só parcela, motivo pelo qual
vem tentando realizar acordos na Justiça do Trabalho, com maior número de parcelas, para
tentar reduzir o prejuízo desses trabalhadores e conseguir solver seus compromissos" (vide fls.
330).

Os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que teriam levado a empresa a uma crise
financeira, não afastam sua responsabilidade pelo correto o tempestivo pagamento dos direitos
dos seus empregados, sob pena de transferir ao trabalhador os riscos do negócio, o que não
se pode admitir.

Quanto à alegação do fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da
atividade da empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Note-se que não se concluiu negociação com o sindicato da categoria dos trabalhadores
relativa ao pagamento das verbas rescisórias.

Como se vê, a 1ª reclamada não nega que tenha dispensado a reclamante sem justa causa,
tampouco que deixou de pagar as verbas rescisórias. Também não questiona os valores
constantes dos cálculos apresentados pelo reclamante.

Desse modo, defiro todas as parcelas acima, no valor total indicado na petição inicial:
R$ 9.127,77.

Por outro lado, a reclamante afirmou, em audiência realizada em maio/2017, que havia firmado
acordo com a empregadora para pagamento das verbas rescisórias em 10 parcelas, a partir de
dezembro/2016. Assim, na época da assentada, ainda restavam diversas parcelas a serem
pagas. Além disso, sem a assistência sindical, não é válido acordo relativo a pagamento de
verbas rescisórias celebrado por empresa e empregado com contrato de trabalho superior a
um ano. É o que se infere do § 1º do art. 477 da CLT, vigente à época (a revogação desse

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:01 - c56067d
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c56067d - Pág. 3
Número do documento: 18030217410136200000011901693
Fls.: 552

dispositivo só ocorreu com a Reforma Trabalhista - Lei 13.467/2017). Desse modo, apenas
defiro a dedução de parcela efetivamente quitada dessa avença, que seja comprovada
nos autos até o trânsito em julgado desta sentença.

- MULTA DE 40% SOBRE O FGTS

A reclamante alega que também não recebeu a multa de 40% sobre o FGTS. Requer o
pagamento, no importe de R$ 1.700,00.

Pelas mesmas razões já expostas no item anterior, defiro o pagamento da multa de 40%
sobre o FGTS, no valor de R$ 1.700,00.

- FGTS DO MÊS DE NOVEMBRO/2016

A reclamante afirma que não foi realizado o depósito do FGTS do mês de novembro/2016,
requerendo o respectivo pagamento, no importe de R$ 268,24.

A 1ª reclamada, em contestação, afirma que o FGTS foi depositado corretamente, conforme


extratos anexados aos autos, não havendo que se falar em diferenças.

Ao contrário do que alega a 1ª reclamada, o extrato do FGTS anexado aos autos comprova
que o último depósito foi aquele relativo ao mês de outubro/2016 (vide fls. 20).

Desse modo, defiro o pagamento do FGTS do mês de novembro/2016, no importe de R$


268,24.

- MULTA DO ART. 477 DA CLT

Considerando a inadimplência da 1ª reclamada quanto às verbas rescisórias, a reclamante


requer o pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT, no importe de R$ 3.353,06.

Não há controvérsia sobre a inadimplência da 1ª reclamada quanto ao pagamento das


parcelas rescisórias.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir ao
trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do fato do
príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal, estadual ou
federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da empresa, não se
amoldando à hipótese dos autos.

Assim, devida a multa, no importe de R$ 3.353,06, conforme remuneração indicada no


TRCT de fls. 342.

- ACRÉSCIMO DO ART. 467 DA CLT

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c56067d - Pág. 4
Número do documento: 18030217410136200000011901693
Fls.: 553

A reclamante alega que não existe controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias.
Assim, requer o pagamento do acréscimo de 50%, na forma do art. 467 da CLT, totalizando R$
4.563,88.

Embora não houvesse controvérsia quanto às verbas rescisórias, não houve qualquer
pagamento em audiência.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir ao
trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do fato do
príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal, estadual ou
federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da empresa, não se
amoldando à hipótese dos autos.

Devido, portanto, o acréscimo do art. 467 da CLT, no importe de R$ 4.563,88.

- DIFERENÇA SALARIAL

Alega a reclamante que o Termo Aditivo da CCT 2016/2016, com vigência de 01.01.2016 a
31.12.2016 estabeleceu reajuste de 10% sobre o seu salário, mas a reclamada reajustou em
apenas 3%. Assim requer o pagamento da diferença salarial dos meses de janeiro a novembro
/2016, em dobro, nos termos da Cláusula 3ª, parágrafo 3º, da referida norma coletiva,
totalizando R$ 4.647,72.

Realmente, o Termo Aditivo à Convenção Coletiva do Trabalho, que teve vigência de 1º de


janeiro a 31 de dezembro de 2016, reajustou o salário da reclamante em 10% (dez por cento)
a partir de 01 de janeiro de 2016 (vide fls. 64-65 - Cláusula Terceira). Porém, o reajuste
aplicado pela empregadora foi em percentual inferior, da ordem de 3,33%, conforme
contracheques juntados aos autos, que demonstram o pagamento de salário no valor de R$
3.245,00 em dezembro/2015 (fls. 357) e de R$ 3.353,06 a partir de março/2016 (fls. 358 em
diante).

O parágrafo 4º da Cláusula 3ª do referido termo aditivo estabeleceu que o reajuste de janeiro


/2016 seria quitado em duas parcelas, sendo 50% com o salário de fevereiro/2016 e 50% com
o salário de março/2016. Também estabeleceu o pagamento em dobro das diferenças salariais
em caso de descumprimento da norma coletiva.

Analisando os contracheques desses meses, verifica-se o pagamento da parcela "DIF.


SALARIO (CCT)" no mês de março/2016 (fls. 358), no valor de R$ 216,12, que deve ser
deduzida do montante devido.

Por conseguinte, defiro o pagamento em dobro das diferenças salariais, no importe de


6,67% (10% - 3,33%), no período de janeiro a novembro/2016, observando-se a
proporcionalidade desse último mês (contrato encerrado em 10.11.2016) e a dedução
acima deferida. Assim, o montante devido é de R$ 4.256,66 [6,67% de R$ 3.245,00 = R$
216,44; 10 meses de janeiro a outubro/2016 = R$ 2.164,40; 10 dias de novembro/2016 = R$
72,15; Subtotal = R$ 2.236,55; Subtotal (com a dobra) = R$ 4.473,10; Total após dedução de
R$ 216,44 = 4.256,66].

- RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:01 - c56067d
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c56067d - Pág. 5
Número do documento: 18030217410136200000011901693
Fls.: 554

Comprovada a terceirização nos autos, cediço é o entendimento jurisprudencial a respeito da


responsabilidade subsidiária da empresa ou órgão tomador de serviços quanto às obrigações
trabalhistas contraídas pela empresa prestadora de serviços - real empregadora -, à luz da
Súmula nº 331 do C. TST, responsabilidade essa decorrente da culpa in eligendo e in vigilando
daqueles primeiros, que deveriam ter se preocupado com a plena satisfação dos créditos
trabalhistas do obreiro, atraindo, assim, para si a obrigação de indenizá-lo.

E não é só a jurisprudência cristalizada na súmula citada que reside a obrigação da reclamada


tomadora de serviços para com os créditos trabalhistas. A própria legislação previdenciária
imputa a ela obrigações tributárias derivadas, em último plano, da existência de um contato de
trabalho, conforme previsto no artigo 31 da Lei n° 8.213 de 1991, verbis:

"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão


de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter
11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação
de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a
importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão
da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior
se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no
§ 5º do art. 33 desta Lei. (Caput com redação determinada na Lei nº
11.933, de 28.4.2009, DOU 29.4.2009, produzindo efeitos a partir de
1.10.2008)

§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a


colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de
terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou
não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a
forma de contratação. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº
9.711, de 20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a
partir de 1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade
solidária na forma da legislação anterior)

§ 4º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de


outros estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços:

I - limpeza, conservação e zeladoria;

II - vigilância e segurança;

III - empreitada de mão-de-obra;

IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 3 de


janeiro de 1974. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº 9.711, de
20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a partir de
1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade solidária
na forma da legislação anterior)"

Ora, se há previsão legal estipulando obrigações previdenciárias para a empresa contratante,


acessórias ao vínculo empregatício formado com a empresa contratada, no resguardo do
interesse da fazenda pública, o direito deve igualmente dispensar proteção máxima ao crédito
trabalhista, impondo à primeira a obrigação de vigiar pelo pagamento a tempo e modo de
todas as verbas trabalhistas.

Não há nos autos elementos suficientes para comprovar o cumprimento dessa obrigação por
parte da 2ª reclamada.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:01 - c56067d
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c56067d - Pág. 6
Número do documento: 18030217410136200000011901693
Fls.: 555

Porém, há prova nos autos de que o contrato entre as reclamadas, por iniciativa da
segunda, cessou em 06 de novembro de 2016. Desse modo, a responsabilidade
subsidiária da tomadora dos serviços somente se aplica quanto às verbas devidas até
essa data.

- ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

Concede-se à reclamante os benefícios da justiça gratuita, pois presentes os requisitos legais


(Lei 1.060/50 c/c art. 790, §3º da CLT), sendo que a declaração juntada com a inicial (fls. 13)
atende ao disposto na legislação.

- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Devida a verba honorária, pois presentes os requisitos do art. 14 da Lei nº 5.584/70


(assistência sindical). Inteligência da Súmula n.º 219 do C.TST. Considerando o disposto no
art. 85, § 3º, do CPC, relacionado às causas em que a Fazenda Pública for parte, fixo os
honorários advocatícios em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, já liquidada
(R$ 23.269,61), resultando no valor de R$ 3.489,93.

- COMPENSAÇÃO E DEDUÇÃO

Indevida a compensação, tendo em vista que não há crédito da reclamada junto à reclamante.

Não há outras deduções além daquelas já expressamente deferidas nos itens acima.

- JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

São devidos juros de 1% ao mês, não capitalizados, a partir da propositura da ação, sobre o
principal corrigido (Súmula n. 200 do TST), adotando-se os índices de correção monetária
vigentes após o primeiro dia útil do mês subsequente ao vencido.

- DESCONTOS DO INSS E DO IRRF

As exações fiscais e previdenciárias, incidentes por força de norma cogente, são devidas nos
termos das Leis 8.541/92 e 8.212/91 (art. 43), respectivamente, arts. 45 e 121 do CTN, Súmula
368 do TST e Orientação Jurisprudencial 363 da SDI-1 do TST.

Sendo de índole imperativa (ordem pública absoluta) os dispositivos que regem tais matérias,
a responsabilidade tributária não pode ser transferida para o empregador (vide OJ 363 da SDI-
1/TST).

Natureza das parcelas na forma do art. 28, da Lei 8.212/91.

II. CONCLUSÃO

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:01 - c56067d
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Número do documento: 18030217410136200000011901693
Fls.: 556

Ante o exposto, julgo PROCEDENTES EM PARTE os pedidos em face da 1ª reclamada,


condenando subsidiariamente a 2ª reclamada, na forma da motivação supra, que passa a
integrar este dispositivo.

SENTENÇA LÍQUIDA, conforme valores acima. À d.Contadoria, apenas para atualização das
verbas deferidas e deduções fiscais e previdenciárias, no que couber.

Considerando que a sentença já foi liquidada, revogo os despachos de id nº 7aa4bb2 (31/08


/2017) e b5a7d35 (01/08/2017).

Custas processuais de R$ 535,19, calculadas sobre R$ 26.759,54, valor da condenação, pelas


reclamadas.

Intimem-se os litigantes.

Independentemente do trânsito em julgado, considerando a ratificação da decisão


liminar de fls. 105-106 e considerando também que não consta dos autos certidão do
Oficial de Justiça atestando que cumpriu o mandado de fls. 114-115,determino a expedição
de novo mandado de bloqueio de créditos da 1ª reclamada junto à 2ª reclamada, até o limite do
valor da condenação acrescido das custas processuais (R$ 27.294,73).

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO

Juíza do Trabalho

SAO MATEUS, 2 de Março de 2018

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 02/03/2018 17:41:01 - c56067d
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c56067d - Pág. 8
Número do documento: 18030217410136200000011901693
Fls.: 557

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS,


sociedade de economia mista, devidamente qualificada nos autos da
Reclamatória Trabalhista em epígrafe, que lhe move ROSINEIDE CARDOSO
MARTINS COSTA, sendo Primeira Reclamada PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., por seus
advogados que ao final subscrevem, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, INTERPOR, tempestivamente e com fulcro no artigo 895, b
da Consolidação das Leis do Trabalho, o presente

RECURSO ORDINÁRIO

requerendo a remessa das razões anexas ao Egrégio Tribunal Regional do


Trabalho da 17ª Região, observadas as cautelas de estilo, dando-se, ao final,
provimento ao presente recurso.

Outrossim, requer a juntada do comprovante de


pagamento das CUSTAS PROCESSUAIS E DO DEPÓSITO RECURSAL para
os devidos fins de direito.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:28 - 9435e83
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514214292700000012049097
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9435e83 - Pág. 1
Número do documento: 18031514214292700000012049097
Fls.: 558

Vitória/ES, 13 de março de 2018.

LUCAS TRISTÃO DO CARMO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO


OAB-ES 15.513 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 OAB-ES 17.157

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 17.514 OAB-ES 22.404

YASMIN PIMENTA DA COSTA MARIANA SIMON


OAB-ES 23.647 OAB-ES 25.750

FRANCISCO VICTOR LARGURA VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO


OAB-ES 27.493 OAB-ES 27.817

ANTÔNIO C. CHEROTO FIGNER


OAB-ES 28.642

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:28 - 9435e83
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514214292700000012049097
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9435e83 - Pág. 2
Número do documento: 18031514214292700000012049097
Fls.: 559

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS


RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS/ES

E. Tribunal,
D. Julgadores,

A r. sentença a quo, a qual julgou procedente em parte


o pleito obreiro, mas, em que pese o seu brilhantismo, merece ser reformada,
porquanto destoa da doutrina e da jurisprudência aplicada.

Assim, insurge-se esta Recorrente, em face da


respeitável sentença de 1º grau, por condená-la de forma subsidiária e pelas
demais razões adiante aduzidas.

I. DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE


I.1. DA TEMPESTIVIDADE

O presente Recurso é tempestivo na medida que a


decisão recorrida foi publicada em 06/03/2018 (terça-feira), iniciando-se o
prazo para recurso a partir de 07/03/2018 (quarta-feira) encerrando-se em
16/03/2018 (sexta-feira).

Assim, sendo protocolada na presente data, cumpre este


recurso com o critério da tempestividade.

I.2. DO PREPARO

Em razão de o Juízo de piso haver condenado a 1ª


Reclamada e subsidiariamente a PETROBRAS, requer a juntada do comprovante

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de depósito recursal, bem como o comprovante de recolhimento de custas,


referentes a 2% do valor de sua condenação.

II. DO MÉRITO RECURSAL


II.1. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

O Juízo de piso condenou esta recorrente


subsidiariamente.

Contudo, a uma primeira análise, percebe-se que a ação


proposta contra a PETROBRAS foge do razoável, uma vez que, na verdade,
trata-se de nítida relação entre a autora e seu real empregador, derivado de
contrato de trabalho que somente a eles diz respeito.

Não se perquiriu a culpa desta recorrente, que, ao final,


foi responsabilizada de forma objetiva. Ocorre que, a respeitável sentença
recorrida, data vênia, apreciou de forma equivocada a
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA RECORRENTE, eis que não
atentou para a NOVA REDAÇÃO DA SÚMULA 331 DO C. TST, visto que,
além de não ser lei, não permite a responsabilidade objetiva do tomador
de serviços, vejamos:

SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e
VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e
31.05.2011
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é
ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos
serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de
03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa
interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da
Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II,
da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação
de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de
conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados
ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a
pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador

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dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja


participado da relação processual e conste também do título
executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços
abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral.

Ademais, o pedido de responsabilidade subsidiária desta


recorrente contraria frontalmente a decisão proferida pelo Colendo Supremo
Tribunal Federal na Ação Direta de Constitucionalidade nº 16, isto porque,
naquele emblemático julgamento, a Corte Suprema pontificou que é ônus da
prova do autor a comprovação da deficiência de fiscalização do contrato
terceirizado, conforme se extrai do Informativo de Jurisprudência
disponibilizado no site do STF:

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 3


Em conclusão, o Plenário, por maioria, julgou procedente pedido
formulado em ação declaratória de constitucionalidade movida
pelo Governador do Distrito Federal, para declarar a
constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art. 71. O
contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
contrato. § 1º A inadimplência do contratado, com referência aos
encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”) — v. Informativo 610. Preliminarmente,
conheceu-se da ação por se reputar devidamente demonstrado o
requisito de existência de controvérsia jurisprudencial acerca da
constitucionalidade, ou não, do citado dispositivo, razão pela qual
seria necessário o pronunciamento do Supremo acerca do
assunto. A Min. Cármen Lúcia, em seu voto, salientou que, em
princípio, na petição inicial, as referências aos julgados poderiam
até ter sido feitas de forma muito breve, precária. Entretanto,
considerou que o Enunciado 331 do TST ensejara não apenas nos
Tribunais Regionais do Trabalho, mas também no Supremo,
enorme controvérsia exatamente tendo-se como base a eventual
inconstitucionalidade do referido preceito. Registrou que os
Tribunais Regionais do Trabalho, com o advento daquele verbete,

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passaram a considerar que haveria a inconstitucionalidade do §


1º do art. 71 da Lei 8.666/93. Referiu-se, também, a diversas
reclamações ajuizadas no STF, e disse, que apesar de elas
tratarem desse Enunciado, o ponto nuclear seria a questão da
constitucionalidade dessa norma. O Min. Cezar Peluso superou a
preliminar, ressalvando seu ponto de vista quanto ao não
conhecimento.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 4


Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, mas
reconheceu-se que isso não significaria que eventual omissão da
Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as obrigações
do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade.
Registrou-se que, entretanto, a tendência da Justiça do Trabalho
não seria de analisar a omissão, mas aplicar, irrestritamente, o
Enunciado 331 do TST. O Min. Marco Aurélio, ao mencionar os
precedentes do TST, observou que eles estariam fundamentados
tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º do art. 2º da CLT
(“§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora,
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica,
serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.”). Afirmou que o primeiro não encerraria a
obrigação solidária do Poder Público quando recruta mão-de-
obra, mediante prestadores de serviços, considerado o
inadimplemento da prestadora de serviços. Enfatizou que se teria
partido, considerado o verbete 331, para a responsabilidade
objetiva do Poder Público, presente esse preceito que não
versaria essa responsabilidade, porque não haveria ato do agente
público causando prejuízo a terceiros que seriam os prestadores
do serviço. No que tange ao segundo dispositivo, observou que a
premissa da solidariedade nele prevista seria a direção, o
controle, ou a administração da empresa, o que não se daria no
caso, haja vista que o Poder Público não teria a direção, a
administração, ou o controle da empresa prestadora de serviços.
Concluiu que restaria, então, o parágrafo único do art. 71 da Lei
8.666/93, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público
pela inadimplência do contratado, não estaria em confronto com
a Constituição Federal.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 5


Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou que o art. 37, § 6º,
da CF trataria de responsabilidade objetiva extracontratual, não
se aplicando o dispositivo à espécie. Explicou que uma coisa seria
a responsabilidade contratual da Administração Pública e outra,
a extracontratual ou patrimonial. Aduziu que o Estado
responderia por atos lícitos, aqueles do contrato, ou por ilícitos,
os danos praticados. Vencido, parcialmente, o Min. Ayres Britto,
que dava pela inconstitucionalidade apenas no que respeita à

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terceirização de mão-de-obra. Ressaltava que a Constituição


teria esgotado as formas de recrutamento de mão-de-obra
permanente para a Administração Pública (concurso público,
nomeação para cargo em comissão e contratação por prazo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público), não tendo falado em
terceirização. Salientou que esta significaria um recrutamento de
mão-de-obra que serviria ao tomador do serviço, Administração
Pública, e não à empresa contratada, terceirizada. Assentava
que, em virtude de se aceitar a validade jurídica da terceirização,
dever-se-ia, pelo menos, admitir a responsabilidade subsidiária
da Administração Pública, beneficiária do serviço, ou seja, da
mão-de-obra recrutada por interposta pessoa.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

Nessa ordem de ideias, o Colendo Tribunal Superior do


Trabalho assim decidiu:

"AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ADC 16. CULPA IN VIGILANDO. OMISSÃO DO
ENTE PÚBLICO NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.
DESPROVIMENTO. (...) Nos termos do entendimento manifestado
pelo E. STF, no julgamento da ADC-16, em 24/11/2010, é
constitucional o art. 71 da Lei 8666/93, sendo dever do judiciário
trabalhista apreciar, caso a caso, a conduta do ente público que
contrata pela terceirização de atividade-meio. Necessário, assim,
verificar se ocorreu a fiscalização do contrato realizado com o
prestador de serviços (...)”.
(TST, Ag-AIRR - 153040-61.2007.5.15.0083 , Relator Ministro:
Aloysio Corrêa da Veiga, Data de Julgamento: 15/12/2010, 6ª
Turma, Data de Publicação: 28/01/2011) (grifei).

“RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. NÃO CONFIGURAÇÃO.
PROVIMENTO. Para que seja autorizada a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública pelo inadimplemento das
obrigações trabalhistas por parte da empresa contratada,
conforme o disposto na Lei n.º 8.666/93, deve ser demonstrada
a sua conduta omissiva no que se refere à fiscalização do
cumprimento das obrigações relativas aos encargos trabalhistas.
Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal
Federal que, em recente decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93, asseverou que a constatação da culpa in vigilando, isto
é, a omissão culposa da Administração Pública em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento dos encargos sociais, gera a
responsabilidade do ente contratante. Assim, não estando
comprovada a omissão culposa do ente em relação à fiscalização
quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas, não há de
se falar em responsabilidade subsidiária. Recurso de Revista
conhecido e provido.
(...)

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ISTO POSTO, ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do


Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do
Recurso de Revista por violação do art. 71, § 1º., da Lei
8.666/93, e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir a
Petrobras, segunda Reclamada, do pólo passivo da demanda, nos
termos da fundamentação supra. Prejudicada a análise dos
demais temas recursais. Brasília, 06 de abril de 2011.” (TST, 4ª
Turma, Rel. Ministra Maria de Assis Calsing, TST-RR-97100-
24.2007.5.17.0191, Recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. -
PETROBRAS e Recorrido SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, TERRAPLANAGEM,
ESTRADAS, PONTES, PAVIMENTAÇÃO, CONSTRUÇÃO,
MONTAGENS E MOBILIÁRIO DO NORTE DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO – SINTINORTE).

Nesta intelecção, admitir a responsabilização desta


recorrida viola o artigo 77, § 1º, da Lei nº 13.303/2016, nos termos em que
interpretado e reafirmado pelo Supremo Tribunal Federal (ADC 16).

Por extremo amor ao debate, e com o fito de espancar


toda e qualquer controvérsia que se possa suscitar acerca do tema, tem esta
Contestante a refutar, por fim, eventuais vozes que venham a se levantar para
alegar a existência, in casu, do que se convencionou denominar culpa in
eligendo, relativamente a esta Recorrente.

Jamais existiu culpa in eligendo por parte desta


Contestante em relação a 1ª Reclamada.

A esse respeito, a PETROBRAS pede vênia para


transcrever a lição do mestre DE PLÁCIDO SILVA, o qual, em sua obra
VOCABULÁRIO JURÍDICO, Vol. I, 12ª Ed., Forense, 1993, págs. 589/591
preleciona que, in verbis:

“Em qualquer sentido que se tome, a expressão culpa significará


sempre a falta cometida por alguém contra o dever, sem
qualquer má-fé, isto é, sem intenção de prejudicar a outrem, pois
que se tal intenção existe já culpa propriamente não se diz, mas
dolo, que é essa mesma falta ou violação do dever jurídico, com
má-fé ou ato intencional de prejudicar.
E assim temos a culpa in vigilando e a in eligendo. A culpa in
eligendo (resultante da escolha), é a que se atribui ao
proprietário, patrão, empregador, amo, etc. pelas faltas
cometidas por seus serviçais, empregados ou prepostos, na

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execução de atos ou omissões que possam causar danos a


outrem, desde que ocorridos no exercício do trabalho que lhes é
cometido.”

Resta límpido que se prejuízo foi causado ao autor, este


terá sido não em decorrência dos serviços contratados com a PETROBRAS, mas
por causas alheias, o que afasta qualquer assomo de culpa contratual.

Nesse mesmo diapasão é a lição do já saudoso JOSÉ DE


AGUIAR DIAS, na obra “DA RESPONSABILIDADE CIVIL”, vol. I, Forense, 6ª Ed.,
1979, pág. 144:

“Quando ocorre a inexecução, não é a obrigação contratual que


movimenta o mundo da responsabilidade. O que se estabelece é
uma obrigação nova, que se substitui à obrigação preexistente
no todo ou em parte: a obrigação de reparar o prejuízo
conseqüente à inexecução da obrigação assumida. Essa verdade
se afirmará com mais vigor se observarmos que a primeira
obrigação (contratual) tem origem na vontade comum das
partes, ao passo que a obrigação que a substitui por efeito de
inexecução, isto é, a obrigação de reparar o prejuízo advém,
muito ao contrário, contra a vontade do devedor: este não quis
a obrigação nova, estabelecida com a inexecução da obrigação
que contratualmente consentira.”

Tomando-se o magistério supratranscrito, mormente os


trechos postos sob destaque, resta evidente que inexiste responsabilização da
PETROBRAS, posto que inexiste culpa in eligendo desta Contestante.

Por imperioso, não pode esta Contestante deixar de


aduzir que as atividades desenvolvidas pela 1ª Reclamada observam todas as
exigências constantes da Lei nº 8.666/93, e no momento da contratação,
demonstraram a sua idoneidade tanto financeira quanto fiscal.

O mesmo se diga quanto à denominada culpa in


vigilando, que se caracteriza, em linhas gerais, pela ausência de fiscalização
do contrato.

Acerca desse tema, frise-se ser ônus da parte autora


provar a culpa da Petrobras na fiscalização do contrato, nos termos do artigo

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818 da Consolidação das Leis do Trabalho c/c artigo 373, inciso I, do Código de
Processo Civil, ônus do qual não se desincumbiu. Razão pela qual é totalmente
improcedente o pedido de responsabilidade subsidiária, merecendo reforma a r.
sentença. É o que se requer.

Equivoca-se, portanto, o Juízo a quo ao impor culpa à


Petrobras por eventual descumprimento pela 1ª Ré de contrato de trabalho com
a autora, na forma retro transcrita.

Verifica-se que há uma clara inversão de papéis. Quem


efetuou o contrato de trabalho com o Recorrido não foi a PETROBRAS. Desse
modo, cabe a esta recorrente a fiscalização do contrato, o que foi feito nos
limites previstos contratualmente.

E para arrematar de vez a questão, é valioso trazer à


baila o brilhante entendimento proferido na sentença dada pela D. Magistrada
Andrea Carla Zani, da 9ª Vara do Trabalho de Vitória/ES, que, ao julgar o
processo nº 0041600-92.2011.5.17.0009, afastou a responsabilidade
subsidiária desta 2ª Reclamada, ora Recorrente:

3 - Responsabilidade solidária/subsidiária
A reclamante informou na exordial que sempre prestou serviços
para a segunda reclamada.
A segunda reclamada confirma a prestação de serviços pela
autora, bem como a atividade exercida.
A violação de Lei 8.666/1993 resta superada, posto que, quando
se deu a edição da Súmula 331 do C. TST, aquela Corte,
obviamente, já examinou e debateu toda a legislação pertinente
à matéria.
A declaração de inconstitucionalidade do art. 71, § 1º da Lei nº
8.666/93, em sede de controle difuso, não ofende o princípio da
reserva de plenário, não incorre em interpretação conforme a
constituição e nem resulta em invasão da competência legislativa
exclusiva da união. A responsabilização subsidiária da tomadora
de serviços decorre de sua culpa in eligendo e in vigilando, e da
exegese da Súmula nº 331, IV do TST c/c o art. 37, § 6º da
CF/88.
Ademais, a Suprema Corte entendeu que referida Súmula ainda
pode ser aplicada nos casos em que restar caracterizada falta ou
falha na fiscalização.
Observa-se que o órgão público contratante exerceu a necessária
e devida fiscalização no que tange ao respeito e cumprimento das

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obrigações trabalhistas da prestadora, tanto que resultou no


encerramento do contrato conforme documento de fl. 125, não
impugnado pela reclamante.
Vejamos entendimento recente do C. TST:
12899887 - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.
Nulidade do acórdão por declaração de inconstitucionalidade
incidental. Órgão fracionário. Art. 71 da Lei nº 8.666/91.
Violação. Reserva de plenário. O pleno desta corte superior, ao
editar a Súmula nº 331, não declarou a inconstitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, mas apenas concluiu que sua
aplicação deve ser compatibilizada com a de outros dispositivos,
admitindo-se a responsabilidade da administração pública a
partir da análise caso a caso. De todo modo, em remota hipótese,
mesmo que se viesse a concluir que teria havido declaração
implícita de inconstitucionalidade, subsistiria que a Súmula nº
331, IV, do TST foi editada pelo pleno desta corte, e não por
órgão fracionário, ou seja, estaria observada a cláusula de
reserva de plenário a que se referem o art. 97 da CF/88 e a
Súmula vinculante nº 10 do STF, sendo certo que a aplicação da
Súmula nº 331, IV, do TST no acórdão do TRT ocorreu por
disciplina judiciária. Responsabilidade subsidiária. O ente público,
tomador de serviços, tem responsabilidade subsidiária pelo
pagamento dos débitos trabalhistas da empregadora,
responsável direta. Súmula nº 331, IV, do TST. Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (TST; AIRR 997-
33.2010.5.10.0000; Quinta Turma; Relª Minª Kátia Magalhães
Arruda; DEJT 17/12/2010; Pág. 1116)
Assim julgo improcedente o pedido de responsabilidade
subsidiária da segunda reclamada.”

CORROBORANDO COM ESTE ENTENDIMENTO,


IMPORTANTE TRAZER A BAILA, JULGADOS RECENTES DO DESTE
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO, ONDE
RESTARAM AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA PETROBRAS, ANTE A
EFETIVA FISCALIZAÇÃO IMPRIMIDA EM EMPRESAS CONTRATADAS,
VEJAMOS:

Processo nº 0500597-34.2014.5.17.0191, Recurso


Ordinário julgado pela 2ª Turma do TRT 17:

2.2.3. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


Pugnou o reclamante, na inicial, pela responsabilização
subsidiária da segunda ré, ao argumento de que, embora tenha
sido contratado pela primeira demandada, na verdade, laborou
em prol da 2ª reclamada, em razão de contrato de prestação de
serviços firmado entre elas. Sustentou, em suma, que a segunda
Reclamada, como tomadora de serviços, é responsável
subsidiária consoante o disposto na Súmula 331, IV do C. TST, e

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455 da CLT, em decorrência da culpa in elegendo e/ou in


vigilando.

A 2ª reclamada, em defesa, alegou que sua relação com a


primeira ré é de natureza eminentemente administrativa,
decorrendo de contrato público de prestação de serviços,
previamente licitado, na forma da Lei 8.666/93. Assim, aduziu
que sua condenação implica em afronta literal ao artigo 71, §1º,
da Lei n. 8.666/93, declarado constitucional pelo STF, à luz da
decisão proferida na ADC n. 16, sendo certo, também, que não
haveria falar em culpa in eligendo e culpa in vigilando, pois tomou
todos os cuidados legais, do momento da habilitação dos
interessados até a contratação, cercando-se de todos os meios
cabíveis para a verificação da idoneidade financeira da
contratada, bem como fiscalizou a execução do contrato firmado
com a 1ª ré, tendo realizado diversas notificações de cobrança
de regularidade à primeira ré, aplicando-lhe, inclusive, multa
contratual.

A r. sentença de piso, por seu turno, indeferiu o pedido de


responsabilidade subsidiária da segunda reclamada, nos
seguintes termos:

"Primeiramente, convém deixar registrado que a PETRÓLEO


BRASILEIRO S/A - PETROBRAS fez severa vigilância quanto ao
cumprimento das obrigações trabalhistas da primeira ré, real
empregadora do reclamante, conforme se observa nos
documentos contidos nos IDs b2b6b66 e 1134116, inclusive
aplicando multa contratual.

Em que pese entendimentos em contrário, com a devida vênia, a


questão é singela. O autor foi contratado para pertencer aos
quadros da 1 ré, isso é inegável, sendo que esta manteve a
contrato com a 2 reclamada no sentido daquela efetuar serviços
conservação e limpeza e a manutenção predial.

Aceitar a tese da responsabilidade subsidiária, no caso presente,


em que o contrato entre as empresas ocorreu através de carta
convite e havendo fiscalização do cumprimento daquilo que
restou pactuado, seria imputar, injustificadamente, à segunda ré
a responsabilidade pelo cumprimento das obrigações trabalhistas
da primeira ré.

Mas não é só, duas questões se mostram bastante pertinentes.


A primeira, de severa contundência, repousa no fato de que a
contratação da primeira ré deu-se através de carta convite, sendo
constatado que tal empresa não apresentava nenhuma
irregularidade junto aos órgãos públicos, conforme atestam as
certidões juntadas aos autos, inclusive certidão emitida por esta
Justiça Especializada, não se podendo alegar culpa "in eligendo".
A segunda, por demais significativa, diz respeito àquilo que
consta nos Ids b2b6b66 e 1134116, demonstrando que a
segunda ré, antes mesmo da rescisão do contrato de trabalho da
reclamante, já havia notificado e aplicado multa à primeira ré por
deixar de apresentar documentos comprovando o adimplemento

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das obrigações trabalhistas, restando patente que fiscalizou, até


onde lhe foi possível, o cumprimento do contrato de prestação de
serviços. Assim, rejeito o pedido de condenação subsidiária de
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS."

Dessa decisão, insurge-se o obreiro, alegando que houve falha


no ato de fiscalização do cumprimento da avença, pois, nos
primeiros sinais em que a 1ª ré deixara de cumprir suas
obrigações, deveria ter procedido à notificação da contratada e,
uma vez não observadas às cláusulas contratuais, procedeu
apenas à aplicação de multas em seu favor, e não reteve
pagamentos futuros para o adimplemento dos créditos
trabalhistas.

Pois bem.

Antes de analisar a relação contratual propriamente dita entre as


reclamadas, registro um breve esboço histórico sobre a
responsabilidade subsidiária do ente público.

Com efeito,desde 1993, a interpretação do C.TST frente ao inciso


IV, da Súmula n. 331 era de responsabilização dos tomadores de
serviço - inclusive os órgão públicos - pelas obrigações
trabalhistas perante o mero inadimplemento, independente de
comprovação de culpa. Segue a antiga redação:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos
órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações
públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia
mista, desde que hajam participado da relação processual e
constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº
8.666, de 21.06.1993)."

Todavia, em novembro de 2010, o STF, por meio da Ação Direta


de Constitucionalidade n.º 16, declarou a constitucionalidade do
artigo 71, parágrafo 1º, da Lei das Licitações (Lei 8.666/1993),
o qual veda a transferência da responsabilidade à Administração
Pública nos casos de mera inadimplência dos encargos
trabalhistas de empresas terceirizadas.

Posteriormente, o C. TST alterou a redação da Súmula n. 331


para enquadrá-la devidamente ao entendimento do STF, in
verbis:

"SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e
VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e
31.05.2011

I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é


ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos
serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de
03.01.1974).

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II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa


interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da
Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II,
da CF/1988).

III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação


de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de
conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados
ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a
pessoalidade e a subordinação direta.

IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja
participado da relação processual e conste também do título
executivo judicial.

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e


indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.

VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços


abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral."

Destarte, a principal modificação foi o reconhecimento de que a


Administração Pública, na condição de tomador de serviços, não
responderia pelo simples inadimplemento das obrigações
assumidas pela empresa regularmente contratada, sendo
indispensável a demonstração de que incorreu com culpa in
vigilando, ou seja, descumpriu com seu dever de fiscalização.

Cumpre ressaltar que a legalidade do contrato ajustado com a


primeira ré não impede que se reconheça a responsabilidade
subsidiária da segunda reclamada, decorrente da culpa in
eligendo e mesmo in vigilando.
Com efeito, a tomadora dos serviços é responsável pelo
descumprimento das obrigações trabalhistas assumidas pela
primeira ré e não cumpridas, na medida em que exercia sobre a
mesma, em virtude do contrato pactuado, poder diretivo dos
serviços prestados, o que incluía, naturalmente, o poder de
fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas.

Conforme se infere do contrato de prestação de serviços firmado


entre as rés, ID df1fe6c, a referida avença teve como objeto
serviços de conservação e limpeza, manutenção predial,
refrigeração e copa.

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Sucede que, na hipótese dos autos, há evidências da efetiva


fiscalização pela Petrobras, quanto ao cumprimento dos direitos
dos trabalhadores.

Do que se infere dos documentos constantes no ID's


1134116 e b2b6b66, a 2ª reclamada exigiu de sua
contratada uma conduta correta para com seus
empregados, por meio de diversas notificações, inclusive
relativos à direitos trabalhistas pleiteados pelo autor
nesta reclamatória (salários atrasados e ticket de
alimentação), e até aplicação de multa contratual.

Assim, restando caracterizada a efetiva fiscalização da


Petrobras, na condição de tomadora dos serviços, com
relação ao cumprimento das obrigações trabalhistas por
parte da 1ª ré, não há falar em responsabilidade
subsidiária, razão pela qual mantenho a r. sentença de
piso, neste particular.

Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO.

Mantido o valor da condenação.

Processo nº 0500730-76.2014.5.17.0191, Recurso


Ordinário julgado pela 1ª Turma do TRT 17:

2.2.3. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


O reclamante narra na petição inicial que foi admitido em
14/02/2013 na primeira Reclamada, que é uma prestadora de
serviços da segunda, para trabalhar na função de auxiliar de
manutenção predial, tendo como última remuneração o valor de
R$ 1.759,73, sendo dispensado em 30.09.2014.

A primeira reclamada não compareceu a audiência, como


também não apresentou defesa, correndo o julgamento à sua
revelia com aplicação da pena de confissão quanto aos fatos
articulados na inicial, reconhecendo o juízo a dispensa sem justa
causa em 30.09.2014, sendo condenada a primeira ré, ao
pagamento de salários de agosto e setembro/2014, férias
vencidas e proporcionais mais 1/3, aviso prévio, auxílio
alimentação, multa do art. 477 da CLT, multa de 40%.

A sentença indeferiu o pedido de responsabilidade subsidiária da


Segunda Reclamada, ensejando o presente recurso do autor.

Pois bem.

É incontroverso que a Petrobras firmou contrato de prestação de


serviços com a 1ª reclamada para prestação de serviços de
conservação e limpeza, manutenção predial, refrigeração e copa
(Id 4d7bbfe - Pág. 3).

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Não se trata, portanto, de contrato de empreitada, restando


inaplicável a OJ 191 da SDI-1 do TST. O caso é típico de
terceirização de serviços, nos termos da Súmula 331 do TST.

Esse entendimento está em consonância com o resultado da ADC


n° 16, julgada procedente pelo Supremo Tribunal Federal (STF),
em 24.11.2010, tendo em vista que, no mérito dessa ação
constitucional, os Ministros da Corte Suprema, apesar de
entenderem que a mera inadimplência do contratado não poderia
transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo
pagamento dos encargos trabalhistas (art. 71,§1º, da Lei nº
8.666/83), reconheceram que isso não significa que eventual
omissão no dever de fiscalizar as obrigações do contratado não
possa gerar essa responsabilidade para o ente público.

Isso equivale a dizer que, à luz da diretriz sedimentada pelo STF,


para se cogitar da exclusão da responsabilidade subsidiária dos
entes públicos, é necessário que se constate a diligência do
tomador dos serviços, notadamente quanto ao dever de fiscalizar
a execução do objeto contratual, sobretudo no que atine ao
cumprimento dos direitos trabalhistas dos empregados da
empresa contratada, diretamente envolvidos na execução do
contrato.

Nesse sentido, verifico que a PETROBRAS participava da relação


de emprego na medida em que era tomadora da mão de obra do
reclamante. E durante o desempenho dessa função, se agiu com
culpa in vigilando, deve responder pela falta de idoneidade da
prestadora de serviços, eis que, mais do que realizar a escolha
da empresa devidamente, tem a estatal o dever de manter
constante vigilância quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas por parte da primeira ré.

Frise-se que o ônus de provar a efetiva fiscalização da execução


do contrato é da Administração Pública, de acordo com os artigos
58, III, e 67, capute § 1º, da Lei nº 8.666/93, que impõem ao
Estado o ônus de fiscalizar o cumprimento de todas as obrigações
assumidas pelo vencedor da licitação (dentre elas, por óbvio, as
decorrentes da legislação laboral).

Também sob o prisma da aptidão para a prova, cabe à entidade


estatal, em juízo, trazer os elementos necessários à formação do
convencimento do magistrado (arts. 333, II, do CPC e 818 da
CLT), consoante tem decidido o próprio Tribunal Superior do
Trabalho, senão vejamos:

AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO - TERCEIRIZAÇÃO -


DEVER DE FISCALIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - OMISSÃO
- "CULPA IN VIGILANDO" - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA -
DECISÃO DO STF NA ADC 16

No julgamento da ADC 16, o Supremo Tribunal Federal, ao


declarar a constitucionalidade do art. 71, §1º, da Lei nº 8.666/93,
ressalvou a possibilidade de a justiça do Trabalho constatar, no
caso concreto, a culpa in vigilandoda Administração Pública e,

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diante disso, atribuir responsabilidade ao ente público pelas


obrigações, inclusive trabalhistas, inobservadas pelo contratado.

A própria Lei de Licitações impõe à Administração Pública o dever


de fiscalizar a execução dos contratos administrativos, conforme
se depreende dos artigos 58, III, e 67, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Partindo dessas premissas, compete ao ente público, quando


pleiteada em juízo sua responsabilização pelos créditos
trabalhistas inadimplidos pelo contratado, apresentar as provas
necessárias à demonstração de que cumpriu a obrigação prevista
em lei, sob pena de restar caracterizada a culpa in vigilandoda
Administração Pública, decorrente da omissão quanto ao dever
de fiscalização da execução do contrato administrativo.

Na hipótese dos autos, o ente público não aponta qualquer


elemento ou indício no sentido de que cumpriu a obrigação legal
que lhe é imposta (artigos 58, III, e 67, caput e §1º, da Lei nº
8.666/93.

Assim, verifica-se a conduta culposa, por omissão, da


Administração Pública (culpa in vigilando), razão pela qual se
atribui a responsabilidade subsidiária ao ente público, com
fundamento nos artigos 186 e 927, caput, do CC, pelo pagamento
dos encargos trabalhistas devidos. Agravo de Instrumento a que
se nega provimento. (PROCESSO Nº TST-AIRR-123240-
14.2008.5.11.0002, 8ª Turma, Rel. Ministro Carlos Alberto Reis
de Paula, DJ 23.03.2011)

In casu, a PETROBRAS logrou êxito em comprovar a efetiva


fiscalização referente às obrigações da primeira reclamada junto
a seus empregados.

A tomadora cuidou de juntar aos autos cópias de ofícios e


notificações enviados à primeira reclamada, consoante se verifica
dos Ids afbd47d e dd4095a, evidenciando que cobrou da primeira
reclamada que efetuasse o cumprimento das obrigações
trabalhistas, por exemplo, quanto ao cumprimento do plano de
saúde, valores rescisórios, apresentação de Certidão Negativa de
Débitos Trabalhistas. Ainda, os registros de ocorrência
demonstram que a PETROBRAS verificou atraso no pagamento
mensal de funcionários ocasionando o descumprimento da
Convenção Coletiva, ausência de cópias de cartão de ponto,
comprovante de pagamento de seguro de vida, termo de
rescisão, dentre outros. Os documentos datam de janeiro a
setembro/2014, e demonstram que o não cumprimento culminou
com aplicação de multa à prestadora dos serviços.

A tomadora apresentou, ainda, certidões negativas da


prestadora de serviços, exigidas à época da contratação
(Id f37d0db Id 8fc0346) e guias de depósito de FGTS e de
recolhimento de INSS realizados no decorrer do contrato
de prestação de serviços (Id 2ab4d79)

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Fls.: 574

Não houvesse a tomadora de serviços diligenciado,


possivelmente o dano causado aos funcionários seria
ainda maior.

Pelas razões acima expostas entendo não caracterizadas


as culpas in vigilando e in eligendo, de modo que resta
afastada a responsabilidade subsidiária da segunda ré.

Ante o exposto, nego provimento.

Processo nº 0500731-61.2014.5.17.0191, Recurso


Ordinário julgado pela 3ª Turma do TRT 17:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DOS


SERVIÇOS - AFASTADA - DEVER DE FISCALIZAÇÃO
CUMPRIDO
A 2ª Reclamada demonstra inconformismo com a r. decisão de
origem, argumentando que a relação havida entre as partes não
enseja a responsabilidade subsidiária que lhe foi imposta.
Sustenta a inexistência de culpa in eligendo e in vigilandoe que
as atividades desenvolvidas pela 1ª Reclamada observaram todas
as exigência constantes da Lei n.º 8.666/93.
Assiste razão à Reclamada.
Muito embora seja inegável o engessamento do ente público ao
formalismo do certame licitatório, não se pode perder de vista
que a lei concede ao agente público margem de
discricionariedade na análise das melhores propostas,
incumbindo-lhe, dentre outros misteres, o de exigir dos licitantes
prova de regularidade fiscal, previdenciária e trabalhista (incisos
III, IV e V, artigo 29, da Lei n.º 8.666/1993).
Não por outra razão, o artigo 45 da mencionada Lei n.º
8.666/1993, proclama vencedor do certame não apenas o
licitante que oferte o menor preço, mas que também apresente
a melhor proposta à administração pública, circunstância que,
inequivocamente, evidencia o fator qualidade do serviçocomo
critério de desempate na contratação.
Nesse diapasão, a responsabilidade do ente público não se esgota
no momento da escolha do prestador de serviços, uma vez que a
contratação, por meio de licitação pública, também atribui ao
agente público o dever de fiscalizar da empresa contratada no
cumprimento de obrigações fiscais, previdenciárias e
trabalhistas, na exata dicção dos incisos II e III do artigo 58, §
1º do artigo 67, incisos II, VII e VIII do artigo 78, e inciso I do
artigo 79, todos da Lei n.º 8.666/93.
Assim, conquanto o Supremo Tribunal Federal tenha pronunciado
a constitucionalidade do artigo 71 da Lei n.º 8.666/1993, foi
decidido pela maioria dos Ministros que a imputação da
responsabilidade somente é aplicável quando constatado que a
Administração não cumpriu o dever de fiscalizar a execução do
contrato. Não há, portanto, que se cogitar de violação à Súmula
Vinculante n.º 10.

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Nesse sentido a decisão proferida em sede de Medida Cautelar na


Rcl 15816 MG, pela Ministra Carmen Lúcia:
De acordo com o recente entendimento emanado pelo STF, no
julgamento da Reclamação n. 8.247, a aplicação do artigo 71 §
1º da Lei n. 8666/93, não pode ser afastada com fulcro na
Súmula n. 331, IV, do col. TST, por meio de decisão judicial
proferida por juízo de primeira instância ou de órgão fracionado
de Tribunal, sob pena de afronta à cláusula de reserva de plenário
(artigo 97 da Carta Magna), cuja observância é garantida pela
Súmula Vinculante n. 10. A Suprema Corte, da mesma forma, ao
apreciar a ADC n. 16/DF, julgou-a procedente, para declarar a
constitucionalidade do referido artigo 71 § 1º da Lei n. 8666/93,
firmando, assim, entendimento que desautoriza a orientação do
col. TST, consubstanciada na Súmula n. 331. Com isso, a Justiça
do Trabalho ficou vedada de aplicar a responsabilidade
subsidiária à Administração Pública de forma automática, pelo só
fato do inadimplemento dos direitos trabalhistas, tal como se
extraía da antiga redação do inciso IV da Súmula n. 331 do col.
TST. No entanto, nada impede que o juízo trabalhista reconheça
a responsabilidade subsidiária da Administração Pública por
culpa in eligendo e in vigilando pelos encargos sociais
inadimplidos. Nesse sentido, aliás, é a nova redação da Súmula
n. 331, inciso V, do col. TST, in verbis:
Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV,
caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei n. 8666/93, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não
decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas
assumidas pela empresa regularmente contratada.
Assim, fixo meu entendimento que é possível a responsabilização
subdiária do ente público pelo inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa contratada para prestação de
serviços, mas somente quando for evidenciada sua conduta
culposa na fiscalização do contrato.
Não é, entretanto, o caso dos autos. A 2ª Reclamada trouxe ao
autos diversos documentos que evidenciam o acompanhamento
do contrato firmado com a 1ª Reclamada, dentre os quais
destaco, a título exemplificativo, os seguintes:
Certificado de regularidade do FGTS;
Certidão negativa de débitos relativos às contribuições
previdenciárias e às de terceiros;
Certidão de débitos relativos aos tributos federais e a dívida ativa
da União;
Comprovantes de recolhimento de FGTS e de contribuições
previdenciárias;
Além dos documentos supracitados que percorrem o caminho de
verificação da idoneidade financeira da empresa fornecedora de
mão de obra, compulsando-se os autos verificam-se diversos
comunicados emitidos pela 2ª Reclamada, ora recorrente,
notificando a empresa contratada acerca do atraso no pagamento
dos empregados, inclusive com aplicação de multa pelo
descumprimento contratual.

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Ainda, observa-se a cobrança pela 2ª Reclamada de


documentação pendente relativamente aos trabalhadores, a
exemplo da solicitação de apresentação de cartões de ponto, de
TRCT, de relação de disponibilidade de plano de saúde,
comprovante de pagamento de plano odontológico, solicitação de
comprovante de pagamento de auxílio alimentação e cesta
básica, entre outros.
A análise probatória demonstra, satisfatoriamente, que a 2ª
Reclamada exerceu efetiva fiscalização em relação a prestadora
de serviços, com acompanhamento minucioso do pagamento dos
salários e encargos legais.
Destarte, a 2ª Reclamada utilizou-se de diversos expedientes
possíveis para evitar o inadimplemento das obrigações
trabalhistas da 1ª Reclamada, o que denota, no meu sentir, a
fiscalização permanente em relação a prestadora de serviços
contratada.
Nessa senda, revelando os elementos de prova que a 2ª
Reclamada foi diligente na seleção e no dever de fiscalização da
empresa contratada, não há matriz obrigacional que se lhe
impute o dever de responder subsidiariamente por haveres não
honrados pela litisconsorte.
Pelo exposto, reformo a r. sentença, para afastar a
responsabilização subsidiária da 2ª Reclamada pelas verbas
deferidas ao Reclamante.
Por conseguinte resta prejudicada a análise das seguintes
matérias: desconsideração da personalidade, verbas resilitórias,
multas dos arts. 467 e 477 da CLT, assistência judiciária gratuita
e honorários advocatícios.

Nesse sentido, requer a reforma do julgado de plano


para afastar a responsabilidade subsidiária desta Recorrente.

II.1.1. DA NECESSÁRIA REFORMA DO JULGADO QUANTO A


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA IMPUTADA À RECORRENTE – DA
AFRONTA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL

O Douto Juízo a quo proferiu sentença que reconheceu a


reponsabilidade subsidiária da Recorrente sob o argumento de que o Recorrido
prestou serviços em favor da Recorrente aplicando-se à espécie o disposto na
súmula n.º 331, IV, do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

Ocorre que tal entendimento não deve ser mantido sob


pena de ofensa à Carta Magna, em seu artigo 37, II. Isso porque a
responsabilização da Petrobras, ente da Administração Pública Indireta, pelos

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débitos trabalhista de suas prestadoras de serviços, quando houver regular


contratação e transcurso do contrato, nada mais é do que uma forma de burlar
a norma constitucional, priorizando o interesse privado em detrimento do
interesse público.

Tal posicionamento, com a devida venia, é,


praticamente, formar vínculo empregatício, sem o obrigatório concurso,
imputando ao Órgão Público todos os débitos que coubessem ao real
empregador, decorrente da relação laboral.

Contraria, ainda, o inciso XXI, do artigo 37, da


Constituição Federal, que dispõe:

XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,


serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegura igualdade de
condições a todos os contratantes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual
somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações. (GRIFO NOSSO)

Percebe-se, que, satisfeitas as exigências de qualificação


técnica e econômica estabelecidas no edital, nada mais pode ser exigido no
tocante a outras garantias de cumprimento de obrigações, especialmente com
terceiros, como são os seus empregados em relação às Contratantes.

Resta evidente a intenção do dispositivo de assegurar o


perfeito equilíbrio do processo de licitação e do contrato dele decorrente.

Atribuir responsabilidade solidária ou subsidiária ao


Contratante por quaisquer obrigações do contrato, inclusive as trabalhistas,
permite a este causar um desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, em
seu próprio benefício, e, consequentemente, em detrimento da Contratante e
dos demais Licitantes. Basta-lhe deixar de satisfazer suas obrigações para
transferi-las, ainda que subsidiariamente, à parte com quem avençou.

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Mesmo garantido ao Contratante o direito de ação


regressiva para reaver os valores a que foi condenado, esse ressarcimento terá
propiciado ao Contratado, por largo período, uma indevida disponibilidade de
recursos, ao mesmo tempo em que terá privado o Contratante de parte de seu
patrimônio.

Isso significará, obviamente, verdadeira modificação das


reais condições da proposta vencedora no processo licitatório, com consequente
quebra do equilíbrio que o artigo 37, inciso XXI, da CF/1988 quer preservar.

A atribuição de responsabilidade solidária ou subsidiária


ao Contratante, portanto, reduz a efetividade daquela regra constitucional. E,
como já salientado, não é admissível dar-se à norma constitucional
interpretação que possa reduzir-lhe a efetividade, capacidade de alcançar o fim
a que se dirige.

Frisa-se, ainda, que o artigo 173, § 1º, III, da


Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº19/98,
determina, na regência das licitações pelas Empresas Estatais que exploram
atividade econômica, a observância dos princípios da Administração Pública,
dentre os quais se destaca a regra do art. 37, XXI, que concretiza, no campo
das licitações, os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e
da isonomia (artigos 5º e 37, caput).

Portanto, é imprescindível a reforma do julgado que


reconheceu a responsabilidade subsidiária da ora Recorrente sob pena da ofensa
aos dispositivos legais supra referidos.

II.1.2. DA VIOLAÇÃO LITERAL À DISPOSTIÇÃO DE LEI FEDERAL – DA


INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

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De igual sorte, o venerável acórdão recorrido foi


contrário à lei federal, mais especificamente à Lei nº 13.303/2016. O dispositivo
referido trata da responsabilidade por encargos trabalhistas, previdenciários e
fiscais, decorrentes da execução do contrato, dispõe em seu artigo 77:

Art. 77. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,


previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
estabelecidos neste artigo, não transfere à Administração Pública
a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (GRIFO
NOSSO)

Como se vê, a decisão recorrida viola, frontal e


literalmente, dispositivo de Lei Federal, devendo, portanto, ser reformada.

Nota-se que o Supremo Tribunal Federal no julgamento


da ADC nº 16 acabou por afastar a responsabilidade subsidiária presumida como
se via disposto na antiga redação da súmula nº 331 do C. TST.

Desta forma, diante da decisão exarada pelo Excelso


Tribunal, o Pleno do Colendo TST reuniu-se em 24/05/2011 para então definir
uma nova redação para a súmula nº 331, a qual teve modificado o seu inciso
IV e acrescido outros dois incisos, ficando a sua nova redação da seguinte
maneira:

SÚMULA 331 – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE
(...)
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja
participado da relação processual e conste também do título
executivo judicial.
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida

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responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das


obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços
abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral.

Destarte, diante da decisão do STF, verifica-se que:

1º) Os Tribunais Trabalhistas não devem condenar


subsidiariamente a Administração Pública pelo inadimplemento das prestadoras
contratadas, utilizando como fundamento a inconstitucionalidade do artigo 77
da Lei nº 13.303/2016;

2º) A condenação subsidiária da Administração Pública


não deve ser declarada somente com a simples aplicação do inciso IV da súmula
331 do C. TST, mas deve ser fundamentada na comprovação de
elementos que explicitam a ausência ou falha na fiscalização à empresa
contratada;

3º) Estabeleceu-se, uma inversão no ônus da prova,


circunstância que obrigará o empregado a provar que o Órgão da Administração
atuou culposamente (portanto, responsabilidade subjetiva) na fiscalização da
prestadora durante a execução de seu contrato de trabalho e no inadimplemento
de suas verbas.

Nota-se, que o Excelso STF nunca declarou a


inconstitucionalidade da Resolução 96/2000 do TST, e, mesmo diante da
constitucionalidade do artigo 77, parágrafo primeiro, da Lei nº 13.303/2016,
não proibiu a responsabilização do ente público, como tomador de serviços, a
teor da súmula nº 331, IV, C. TST, mas somente que a condenação de forma
subsidiária não poderá ser fundamentada somente no inciso citado.

Por conseguinte, para imputar qualquer


responsabilidade à Administração, será imprescindível adentrar no exame da

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culpa do administrador, demonstrando-se em que termos ele agiu em


desconformidade com a norma jurídica.

Caberá, assim, ao reclamante o ônus de provar fato


constitutivo de seu direito (CPC, art. 373, inc. I), devendo, ao menos,
demonstrar a existência de uma omissão específica da Administração para fins
de atrair a hipótese de responsabilização subsidiária.

Por fim, cumpre destacar as Turmas do Tribunal Superior


do Trabalho já começaram a aplicar a Súmula com a nova redação, haja vista,
na sessão de 01/06/2011, a Terceira Turma, nos autos do processo tombado
pelo número 82500-08.2008.5.21.0011, utilizou a nova redação da súmula 331
para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras Petróleo Brasileiro S A.
em processo movido por empregado de uma prestadora de serviço, in verbis:

Recurso de Revista n° TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011,


Recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS
Recorridos LENILDO RODRIGUES DA SILVA e SERVIMEC
ENGENHARIA E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA."
"A C Ó R D Ã O
3ª Turma
GMHSP/arcs/ct/ems
RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O excelso STF concluiu, por
ocasião do julgamento da Ação Declaratória de
Constitucionalidade nº 16, cujo acórdão ainda pende de
publicação, que os artigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição
Federal de 1988 não contrariam a diretriz traçada pelo artigo 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93, ao menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da Administração Pública pelos danos
causados pelas empresas ungidas em licitações contra seus
próprios empregados. Para adequar sua jurisprudência ao
entendimento do excelso STF, o TST, em sessão plenária de
25/05/2011 acrescentou o item V à Súmula 331 do TST,
assentando que os entes da administração pública direta e
indireta serão subsidiariamente responsáveis caso evidenciada a
sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
8.666/93. No caso, o quadro fático delineado pelo e. Tribunal
Regional não permite concluir pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora.
Nesse contexto, não há como atribuir responsabilidade
subsidiária à PETROBRAS impondo-se a sua exclusão da lide.
Recurso de revista conhecido e provido.

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Em face de todo o exposto, pode-se concluir que, com


fulcro no entendimento do Pleno do Supremo Tribunal Federal na ADC nº 16 e
no item V da nova redação data na súmula do Colendo TST, a mera
inadimplência do contratado não pode transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, pois apenas a efetiva
demonstração da conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº
13.303/2016, em especial a ausência de fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais, possibilitará a responsabilização subsidiária do
Ente Público.

Ex positis, imperioso se faz a reforma da r. sentença a


fim de que seja julgado improcedente o pleito de condenação de forma
subsidiária da Petrobras, haja vista, restou cabalmente comprovada fiscalização
e zelo quanto ao cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviços.

II.2. DO SALDO DE SALÁRIO. DO AVISO PRÉVIO. DAS FÉRIAS VENCIDAS


E PROPORCIONAIS. DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. DAS HORAS
EXTRAORDINÁRIAS. DO DESCANSO SEMANAL REMUNERADO. DO FGTS
E DA INDENIZAÇÃO DE 40%

Não se desincumbiu o Recorrido de comprovar o direito


postulado. Dessa maneira, caberia a ele, in casu, provar a toda evidência, o
direito postulado, na forma do artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho,
em conjunto com o inciso I, do artigo 373 do Código de Processo Civil, sendo
dele, portanto, o ônus da prova quanto ao fato constitutivo do seu pretenso
direito, o que não ocorreu no caso vertente.

Abordando o disposto no artigo 818 Consolidado, assim


se manifesta Mozart Victor Russomano:

O princípio, porém, é de que o fato arguído pela parte deve ser


provado por quem o argui. Esta norma está consagrada em todos
os códigos de processo e sua origem é latina. Se o empregador
alega que o empregado era desidioso, deve prová-lo. Se o

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empregado alega que foi tratado com rigor excessivo deve prová-
lo. A parte, seja o empregado, seja o empregador - deve provar
aquilo que alega, pois não seria justo que a demonstração da
verdade das circunstância que beneficiam o interessado fosse
descarregado sobre o juiz ou sobre a parte contrária (...)
Entende-se por ônus da prova a exigência que a lei faz a um dos
litigantes para demonstração da autenticidade dos fatos que
eram alegados (in comentário à CLT, 13ª edição, Ed. Forense,
1990, pág. 891 - Grifamos).

Dessa forma, configurados os requisitos constantes do


artigo 373, inciso I do Código de Processo Civil, fica claro que o onus probandi
é todo dos Autores, que deveriam provar os fatos constitutivos de seu direito.

Improcedentes os pedidos principais, improcedentes


serão os pedidos acessórios, de reflexos, o que desde já se requer reste
decretado. Logo, requer-se a reforma da sentença nesse ponto com a
improcedência dos pedidos autorais.

Por estas razões, caso não se exclua a Petrobras da lide,


por ilegitimidade passiva, como requerido preliminarmente, requer a recorrente
seja dado provimento ao presente recurso, reformando-se a r. sentença de piso,
julgando-se improcedente o pedido.

II.3. DAS MULTAS DOS ARTIGOS 467 DA CLT E 477, § 8º, AMBOS DA CLT

A r. sentença de piso condenou esta Recorrente ao


pagamento da multa prevista no artigo 477, § 8º, da CLT, bem como a multa
prevista no artigo 467, da CLT.

Inicialmente, ressalta-se que a multa do art. 467 da CLT


só é cabível em caso de rescisão do contrato de trabalho onde não se verificar
o pagamento das verbas incontroversas, o que não se enquadra na presente
demanda.

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Ademais, em razão do contesto fático e jurídico trazido


pela própria inicial e diante do que aduz esta Recorrente, tem-se por certo que
todos os pedidos são controversos.

Além disso, ainda que fossem incontroversos, a multa é


uma penalidade e por seu ínsito caráter coercitivo e punitivo, nos moldes do
artigo 5.º da Constituição Federal, tem caráter personalíssimo, não podendo
passar da pessoa do condenado. Portanto, o pedido não está sujeito à incidência
da Súmula n.º 331 do TST.

Não há também, nos autos, qualquer prova que nos


remeta à conclusão de que houve atraso no pagamento de quaisquer verbas.

Assim, como é cediço, cabe ao Recorrido in casu, provar


a toda evidência, o direito postulado, na forma do artigo 818 da Consolidação
das Leis do Trabalho, em conjunto com o artigo 333, inciso I do Código de
Processo Civil, sendo dele, portanto, o ônus da prova quanto ao fato constitutivo
do seu pretenso direito.

Assim, requer sejam excluídas de eventual


responsabilidade subsidiária desta Recorrida da multa em questão, tendo em
vista a natureza de penalidades, não devendo ultrapassar a pessoa do obrigado,
nos mesmos termos em que decidido nos autos da RT 383.2007.006.17.00-6,
transcrita em parte, a seguir:

(...) Excluem-se da sua condenação o adicional de transferência


(devido em período diverso), as multas dos artigos 467 e 477, §
8º da Consolidação das Leis do Trabalho, por se tratarem de
penalidades, não ultrapassando a pessoa do obrigado e a
eventual indenização do seguro-desemprego, por decorrer de
uma prestação pessoal.

Voltando a frisar, a multa é uma penalidade e, por seu


ínsito caráter coercitivo e punitivo, nos moldes do art. 5º da CF, tem caráter
personalíssimo, não podendo passar da pessoa do condenado. Portanto, o
pedido não está sujeito à incidência da Súmula 331 do TST.

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Deste modo, requer a modificação da sentença, para que


não haja a condenação das reclamadas no pagamento da multa, sobretudo a
Petrobras, nos termos da Súmula n.º 331 do TST.

III. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Não se pode admitir a hipótese de que o Sindicato-


Reclamante, mesmo como substituto processual, seja miserável ao ponto de
não ter condições de arcar com as despesas do processo, sendo certo que lhe
cabe prestar assistência judiciária a seus associados. Assim, o Sindicato-autor
não se enquadra nos termos do art. 790 da CLT, cuja redação foi alterada pela
Lei n.º 10.537/2002.

No caso em apreço inexiste qualquer prova da


hipossuficiência financeira dos substituídos ou do próprio sindicato.

Mais a mais, no tocante aos entes sindicais, exige-


se prova material e definitiva de sua dificuldade financeira, não
bastando a mera declaração de miserabilidade.

Entende a jurisprudência que a isenção das custas


processuais, como benefício decorrente da assistência judiciária gratuita, não
se estende à entidade sindical na qualidade de substituto processual, que tem
responsabilidade solidária pelo recolhimento dessa parcela quando, por
qualquer motivo, intervém no processo em que o trabalhador não foi
contemplado com a referida benesse. Inteligência dos arts. 790, § 1º, da CLT e
4º da Lei nº 1.060/50.

Vejamos ementas ilustrativas:

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. SINDICATO ATUANDO


COMO SUBSTITUTO PROCESSUAL. Não se pode admitir a
hipótese de que o sindicato-autor, mesmo como substituto

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processual, seja miserável ao ponto de não ter condições de arcar


com as despesas do processo, sendo certo que lhe cabe prestar
assistência judiciária a seus associados. Assim, o sindicato-autor
não se enquadra nos termos do art. 790 da CLT, cuja redação foi
alterada pela Lei n.º 10.537/2002. (TRT 17ª R.; RO 239400-
38.2009.5.17.0191; Rel. Des. Gerson Fernando da Sylveira
Novais; DEJTES 20/10/2010)

SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.


Não é possível o deferimento da Assistência Judiciária Gratuita ao
Sindicato quando este atua na qualidade de substituto
processual. Isto porque figurando o ente sindical como parte na
demanda judicial, ainda que na condição de substituto
processual, não lhe cabe invocar o estado de miserabilidade, nem
atende aos requisitos exigidos pelo art. 14 da Lei nº 5.584/70.
(TRT 5ª R.; RO 130900-18.2009.5.05.0026; Primeira Turma;
Rel. Des. Luiz Tadeu Leite Vieira; DEJTBA 04/10/2010)

RECURSO DE EMBARGOS. SINDICATO. SUBSTITUTO


PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NECESSIDADE DE
CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 14 DA LEI Nº
5.584/70. Declaração de hipossuficiência feita pelo advogado do
sindicato. Inviável conhecer dos embargos quando nenhum dos
arestos colacionados aprecia a matéria com entendimento
diverso da decisão da c. Turma, que deixou de reconhecer
validade a pedido de Assistência Judiciária Gratuita assinado pelo
advogado do sindicato, por ser necessária prova da
hipossuficiência dos substituídos. Embargos não conhecidos.
(TST; E-ED-RR 829/2005-161-05-00.6; Primeira Subseção de
Dissídios Individuais; Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga; DEJT
01/10/2010; Pág. 54)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. SINDICATO.


SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CONSTATADA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL VÁLIDA E
ESPECÍFICA, DÁ-SE PROVIMENTO AO AGRAVO DE
INSTRUMENTO PARA SE DETERMINAR O PROCESSAMENTO DO
RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE REVISTA. NULIDADE.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO SE RECONHECE
VIOLAÇÃO DO ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA, EM FACE DE JULGADO CUJAS RAZÕES DE DECIDIR
SÃO FUNDAMENTADAMENTE REVELADAS, ABARCANDO A
TOTALIDADE DOS TEMAS CONTROVERTIDOS. UMA VEZ
CONSUBSTANCIADA A ENTREGA COMPLETA DA PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL, AFASTA-SE A ARGUIÇÃO DE NULIDADE.
RECURSO DE REVISTA DE QUE NÃO SE CONHECE. SINDICATO.
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. 1. Nos termos da
jurisprudência dominante nesta corte superior, é indevida a
concessão do benefício da gratuidade de justiça a pessoa jurídica,
salvo casos especiais e desde que demonstrada, de forma
inequívoca, a sua impossibilidade para responder pelas despesas
processuais. 2. No tocante aos entes sindicais, exige-se prova
material e definitiva de sua dificuldade financeira, não bastando
a mera declaração de miserabilidade. 3. Na presente hipótese, o
tribunal regional não registrou a condição de insuficiência

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econômica do sindicato. 4. Em tais circunstâncias, ainda que o


sindicato atue na qualidade de substituto processual, não tem jus
ao referido benefício. Precedentes desta corte superior. 5.
Recurso de revista de que não se conhece. Sindicato.
Substituição processual. Honorários advocatícios. Tem
prevalecido, no âmbito da subseção I especializada em dissídios
individuais deste tribunal superior (sbdi-I), entendimento no
sentido de que o sindicato, na qualidade de substituto processual,
tem direito à percepção de honorários advocatícios, desde que
comprovada a insuficiência econômica dos substituídos. Assim,
havendo declaração, na própria petição inicial, acerca da
condição de pobreza dos substituídos, faz-se mister o
deferimento da parcela. Recurso de revista conhecido e provido.
(TST; RR 295/2005-221-04-41.0; Primeira Turma; Rel. Min. Lelio
Bentes Corrêa; DEJT 03/09/2010; Pág. 322)

TRT-24 - RECURSO ORDINARIO: RO 1408200800724008 MS


01408-2008-007-24-00-8 (RO)
Relator(a): FRANCISCO DAS C. LIMA FILHO
Julgamento: 02/07/2009
Órgão Julgador: 7ª Vara do Trabalho de Campo Grande - MS
Publicação: DO/MS Nº 578 de 09/07/2009, pag.
Ementa
SINDICATO. SUBSTITUTO PROCESSUAL. ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA GRATUITA. CUSTAS PROCESSUAIS. ISENÇÃO.
A isenção das custas processuais, como benefício decorrente da
assistência judiciária gratuita, não se estende à entidade sindical
na qualidade de substituto processual, que tem responsabilidade
solidária pelo recolhimento dessa parcela quando, por qualquer
motivo, intervém no processo em que o trabalhador não foi
contemplado com a referida benesse. Inteligência dos arts. 790,
§ 1º, da CLT e 4º da Lei nº 1.060/50. Recurso não conhecido.

Em vista do exposto, deve ser reformada a r. sentença


neste tocante.

IV. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

A Lei n.º 5.584/70 trata da assistência sindical, havendo


necessidade do preenchimento dos requisitos previstos na Lei 5.584/70, quais
sejam: que o Obreiro esteja assistido pelo sindicato de sua categoria e
percepção de salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal.

A questão é que a situação em exame trata de


substituição processual e não de assistência sindical, não cabendo, portanto,
assistência judiciária gratuita e honorários advocatícios.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:28 - 9435e83
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514214292700000012049097
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9435e83 - Pág. 31
Número do documento: 18031514214292700000012049097
Fls.: 588

Impende observar que o Sindicato não está prestando


assistência judiciária, mas defendendo, em nome próprio, como parte, direitos
alheios. No processo do trabalho, a condenação ao pagamento de honorários
advocatícios é regida pela Lei 5.584/70, sendo que nesta não há norma legal
que assegure honorários advocatícios na hipótese de substituição processual.

A esse respeito, a Súmula 310 do C. TST já determinava


que “quando o sindicato for o autor da ação na condição de substituto
processual, não serão devidos honorários advocatícios”.

Não obstante referida Súmula tenha sido cancelada pela


Resolução 19/2003, permanece o entendimento no TST, de que em casos de
substituição processual não há honorários advocatícios. A fim de corroborar a
assertiva supra, transcrevem-se acórdãos recentes, provenientes do TST:

1.2. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO


PROCESSUAL Pretende o Sindicato-recorrente a condenação da
Reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios, em
virtude da inversão do ônus de sucumbência. Alega que é o
Sindicato de classe que patrocina esta ação, agindo como
substituto processual, eis que trata-se de direito individual
homogêneo (fl. 772). Todavia, não assiste razão ao Recorrente.
Pacificou-se, no âmbito desta Corte, o entendimento de que
quando o sindicato for o autor da ação, na condição de substituto
processual, não serão devidos honorários advocatícios.Nesse
contexto, agindo o sindicato em nome próprio, tal situação não
guarda analogia com a de assistência sindical referida na Lei nº
5.584/70, única em que pode haver lugar a condenação em
honorários advocatícios. Pelas razões expostas, indefiro os
honorários advocatícios. (TST-RR-1255/2003-462-02-00.9 – 1ª
Turma - Relator Ministro João Orestes Dalazen – DJ 18.08.2006)

Desta feita, temos que não estão preenchidos os


requisitos da Lei n.º 5.584/70, pois a lide em questão trata de substituição
processual e não de assistência sindical, não havendo amparo legal para a
condenação da Recorrente em assistência judiciária gratuita e honorários
advocatícios.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:28 - 9435e83
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9435e83 - Pág. 32
Número do documento: 18031514214292700000012049097
Fls.: 589

Ante o exposto, requer seja julgado improcedente o


pedido de condenação das Reclamadas aos honorários advocatícios.

V. DOS REFLEXOS

As verbas deferidas em sede de sentença gerariam


reflexos, porém, como restou comprovado nessas razões, nenhum é o direito
do Recorrido.

Desta forma, não sendo devido o principal, cai por terra


o acessório, não havendo o que se falar em reflexos relativos a nenhuma das
verbas.

VI. DO REQUERIMENTO

Informando que fazem parte integrante desta peça


recursal todas as razões invocadas em primeiro grau sem exceção de nenhuma,
e diante da argumentação esposada e do mais que consta dos autos, a
Recorrente requer seja conhecido e provido o presente Recurso Ordinário,
reformando-se a respeitável sentença de 1º grau nos tópicos acima deduzidos,
em especial para afastar a condenação subsidiária desta recorrente, nos termos
da fundamentação supra.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 13 de março de 2018.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:28 - 9435e83
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9435e83 - Pág. 33
Número do documento: 18031514214292700000012049097
Fls.: 590

LUCAS TRISTÃO DO CARMO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO


OAB-ES 15.513 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 OAB-ES 17.157

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 17.514 OAB-ES 22.404

YASMIN PIMENTA DA COSTA MARIANA SIMON


OAB-ES 23.647 OAB-ES 25.750

FRANCISCO VICTOR LARGURA VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO


OAB-ES 27.493 OAB-ES 27.817

ANTÔNIO C. CHEROTO FIGNER


OAB-ES 28.642

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:28 - 9435e83
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514214292700000012049097
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9435e83 - Pág. 34
Número do documento: 18031514214292700000012049097
06/03/2018 consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp Fls.: 591
Gerado a partir de http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp
Código de Recolhimento 18740-2
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Número do Processo 00018634520165170191
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 03/2018
GRU JUDICIAL
Vencimento 16/03/2018

Nome do Contribuinte / Recolhedor : CNPJ ou CPF do Contribuinte 33.000.167/0997-28


PETROLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS
Nome da Unidade Favorecida:
UG / Gestão 080019 / 00001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17A.REGIAO
Nome do Requerente / Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA (=) Valor do Principal 535,19
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 082.504.387-52 (-) Desconto/Abatimento

Seção Judiciária: Vara: 0191 Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
(+) Juros / Encargos
dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
(=) Valor Total 535,19
[STNF7767CCB97BBD269DECC2B55069A8113]

85800000005-4 35190280187-6 40001132330-8 00167099728-3

Código de Recolhimento 18740-2


MINISTÉRIO DA FAZENDA
Número do Processo 00018634520165170191
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 03/2018
GRU JUDICIAL
Vencimento 16/03/2018

Nome do Contribuinte / Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte 33.000.167/0997-28


PETROLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS
Nome da Unidade Favorecida:
UG / Gestão 080019 / 00001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17A.REGIAO
Nome do Requerente / Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA (=) Valor do Principal 535,19
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 082.504.387-52 (-) Desconto/Abatimento

Seção Judiciária: Vara: 0191 Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
(+) Juros / Encargos
dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
[STNF7767CCB97BBD269DECC2B55069A8113] (=) Valor Total 535,19

85800000005-4 35190280187-6 40001132330-8 00167099728-3

http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp 1/1

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:28 - 33f0647
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514220203600000012049106
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 33f0647 - Pág. 1
Número do documento: 18031514220203600000012049106
Fls.: 592

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
08/03/2018
001 - BANCO DO BRASIL 17:42:21
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 08/03/2018
Nr. Documento: 1500180337
------------------------------------------------------------------------------------
858000000054351902801876400011323308001670997283
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1

VALOR R$: 535,19


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: D6A9A0F31AB8A17E

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:28 - 33f0647
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514220203600000012049106
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 33f0647 - Pág. 2
Número do documento: 18031514220203600000012049106
Fls.: 593
Data de Emissão: 06/03/2018 - Hora: 11:49:19 #10

RECIBO DO SACADO

104-0 10498.39176 77000.100048 09951.121301 4 74840000918900


Cedente / Beneficiário CPF/CNPJ do Beneficiário Agência / Código do Cedente

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 00.360.305/0001-04 3993 / 839177


N° do documento Nosso Número Vencimento Valor do Documento
030717000011803065 14000000099511213-0 04/04/2018 9.189,00
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto

TRIBUNAL: TRT 17 REGIAO - ESPIRITO SANTO


(-) Outras Deduções/Abatimentos
COMARCA: SAO MATEUS
VARA: SAO MATEUS - 01 VARA DO TRABALHO
(+) Mora/Multa/Juros
PROCESSO: 00018634520165170191 N° GUIA:

JURISDICIONADOS: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA / PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS (+) Outros Acréscimos
CONTA: 0717 042 01508014 - 9
PARA ENVIAR TED JUDICIAL, UTILIZAR O ID: 030717000011803065 (=) Valor Cobrado

OBS: INTERPOSIçAO DE RO

Sacado: PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS CPF/CNPJ: 33.000.167/0997-28


UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)

Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492

Ouvidoria: 0800 725 7474 (reclamações não solucionadas e denúncias)

104-0 10498.39176 77000.100048 09951.121301 4 74840000918900


Local de pagamento Vencimento

PREFERENCIALMENTE NA REDE LOTERICA OU NAS AGENCIAS DA CAIXA 04/04/2018


Beneficiário CPF/CNPJ do Beneficiário Agência / Código do Cedente

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 00.360.305/0001-04 3993 / 839177


Data do documento N° do documento Espécie de docto. Aceite Data do processamento Nosso Número

06/03/2018 030717000011803065 DJ S 06/03/2018 14000000099511213-0


Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
CR R$ 9.189,00
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto

TRIBUNAL: TRT 17 REGIAO - ESPIRITO SANTO


COMARCA: (-) Outras Deduções/Abatimentos
SAO MATEUS
VARA: SAO MATEUS - 01 VARA DO TRABALHO
(+) Mora/Multa/Juros
PROCESSO: 00018634520165170191 N° GUIA:
JURISDICIONADOS: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA / PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS
(+) Outros Acréscimos
CONTA: 0717 042 01508014 - 9

PARA ENVIAR TED JUDICIAL, UTILIZAR O ID: 030717000011803065 (=) Valor Cobrado

OBS: INTERPOSIçAO DE RO

Sacado: PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS CPF/CNPJ: 33.000.167/0997-28


UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

Autenticação - Ficha de Compensação

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:29 - b88d85b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514220475900000012049108
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b88d85b - Pág. 1
Número do documento: 18031514220475900000012049108
Fls.: 594

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
08/03/2018
001 - BANCO DO BRASIL 17:41:47
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 08/03/2018
Nr. Documento: 1500180339
------------------------------------------------------------------------------------
010498391767700010004809951121301474840000918900
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1
Código do Recolhimento: 000418
Identificador : 0000000000000000

VALOR R$: 9.189,00


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: 7AA51C01A944A310

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:29 - b88d85b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514220475900000012049108
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b88d85b - Pág. 2
Número do documento: 18031514220475900000012049108
Fls.: 595

ESTATUTO SOCIAL DA PETROBRAS

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras é uma sociedade de economia mista, sob controle
da União com prazo de duração indeterminado, que se regerá pelas normas da Lei das Sociedades
por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelo presente Estatuto
Parágrafo único. O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no
mínimo, cinquenta por cento, mais uma ação, do capital votante da Sociedade.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,
podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais, escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento, o
comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas, de seus
derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades vinculadas à
energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o transporte, a
distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como quaisquer outras
atividades correlatas ou afins.
§ 1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições de
mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997 e
da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§ 2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias, associada ou não a terceiros,
poderá exercer no País ou fora do território nacional qualquer das atividades integrantes de seu
objeto social.

Capítulo II- Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões, quatrocentos e


trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa reais e cinquenta e dois
centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e quatro milhões, quatrocentos e
noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor nominal, sendo 7.442.454.142 (sete
bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões, quatrocentos e cinqüenta e quatro mil e cento
e quarenta e duas) ações ordinárias e 5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões,
quarenta e dois mil e setecentos e oitenta e oito) ações preferenciais.
§ 1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente à
deliberação da Assembleia Geral.
§ 2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as próprias
ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até o montante do
saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição do capital social,
observada a legislação em vigor.
§ 3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem guardar
proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do capital social, bem
como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais, estas
sempre sem direito a voto.
§ 1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§ 2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no recebimento
dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte do capital
representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido
da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com as ações ordinárias, nos
aumentos do capital social decorrentes de incorporação de reservas e lucros.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:29 - d5039e8
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514221039700000012049110
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d5039e8 - Pág. 1
Número do documento: 18031514221039700000012049110
Fls.: 596

§ 3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de condições com


as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao percentual mínimo que
lhes é assegurado no parágrafo anterior.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia Geral ou
pelo Conselho de Administração, dependendo do órgão que autorizou o aumento do capital no
limite do autorizado. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação,
poderá a Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus titulares, em
conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários -
CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado,
na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se dividir o capital da
Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o pagamento
de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo de 60 (sessenta) dias
a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro do exercício social
correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de Administração,
antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre o capital próprio, sendo
esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo pagamento até o encerramento do
respectivo exercício social, na forma prevista no art. 204 da Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar da data
em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o dia do efetivo
recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse
recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão ser
acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista no art.
126 da Lei nº 6.404, de 1976, exibindo, no ato, ou depositando, previamente, o comprovante
expedido pela instituição financeira depositária, acompanhado do documento de identidade ou
procuração com poderes especiais.
§ 1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos termos da
legislação federal específica.
§ 2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do Conselho de
Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de ações preferenciais
ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei nº 6.404, de 1976, de
comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária durante o período de 3 (três)
meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da Assembleia.

Capítulo III- Das Subsidiárias e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras poderá,
na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 1997, constituir subsidiárias, bem
como associar-se, majoritária e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras e suas subsidiárias poderão
adquirir ações ou cotas de outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico,
bem como associar-se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na
condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.

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Art. 16. As regras e governança da Petrobras aplicam-se integralmente as suas sociedades


subsidiárias e controladas, e na medida do possível, às coligadas bem como às regras
corporativas comuns fixadas pela Petrobras através de orientação de natureza técnica,
administrativa, contábil, financeira e jurídica, observado o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.

Capítulo IV- Da Administração da Sociedade

Seção I- Dos Conselheiros e Diretores

Art. 17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções deliberativas,
e uma Diretoria Executiva.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, cinco e, no máximo, dez
membros titulares e respectivos suplentes, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar
dentre eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão que não poderá ser superior a
1 (um) ano, admitida a reeleição.
§1º No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na primeira
reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§2º A figura do suplente do Conselheiro de Administração se dá em caráter excepcional e se
extinguirá no prazo de 2 (dois) anos.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela Assembleia
Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger um Conselheiro titular e seu
respectivo suplente, se maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo.
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em conjunto,
no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista controlador, eleger e
destituir 1 (um) membro titular do Conselho de Administração e seu respectivo suplente, em
votação em separado na Assembleia Geral, não se aplicando à Companhia a regra contida no § 4º
do art. 8º da Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001.
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo sistema
de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o direito de eleger
Conselheiro titular e seu suplente, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
titulares e suplentes em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados,
mais um, independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto.
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro titular do Conselho de
Administração e seu suplente em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme
§1º do artigo 2º da Lei 12.353 de 28 de dezembro de 2010.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de um Presidente, escolhido dentre os membros do
Conselho de Administração, e sete Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, dentre
brasileiros residentes no País, com prazo de gestão que não poderá ser superior a 3 (três) anos,
permitida a reeleição, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§ 1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos Diretores a sua
capacidade profissional, notório conhecimento e especialização nas respectivas áreas de contato
em que esses administradores irão atuar, observado o Plano Básico de Organização.
§ 2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo integral e
de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias, controladas e coligadas da Companhia, a critério do
Conselho de Administração, conforme o Código de Boas Práticas, na forma do inciso VII do art. 29
deste Estatuto.
§ 3º- O Presidente e os Diretores farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de férias, que lhes serão
concedidas pela Diretoria Executiva, vedado o pagamento em dobro da remuneração relativa às
férias não gozadas no decorrer do período concessivo.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições impostas
pelos arts. 147 e 162 da Lei nº 6.404, de 1976, não podendo, também, ser investidos no cargo os

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que no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no Conselho Fiscal tiverem


ascendentes, descendentes ou colaterais.
Parágrafo único. No tocante à investidura de representantes dos empregados no Conselho de
Administração, não se aplicará a obrigatoriedade de diplomação em curso de nível universitário,
nem a vedação referente à eleição de empregado para o cargo, contidas, respectivamente, no
caput e no §2º, do art. 162 da Lei nº 6.404 de 1976.
Art. 22- Os Conselheiros e Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de
termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva,
respectivamente.
§ 1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos um
domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a anuência aos contratos eventualmente celebrados
pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de
governança societária fixados por essas entidades, responsabilizando-se pelo cumprimento de
tais contratos e respectivos regulamentos de práticas diferenciadas de governança corporativa,
se for o caso, e (iii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste
Estatuto.
§ 2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à constituição
de representante residente no País, com poderes para receber citação em ações contra ele
propostas com base na legislação societária, mediante procuração com prazo de validade que
deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término do prazo de gestão do
Conselheiro.
§ 3º- Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de Administração e da
Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será arquivada na Companhia.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos
termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que
praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia, sendo-lhes vedado participar
na deliberação acerca de operações envolvendo sociedades em que participem com mais de 10%
(dez por cento), ou tenham ocupado cargo de gestão em período imediatamente anterior à
investidura na Companhia.
§ 1º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente em
favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos decorrentes do
exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos respectivos mandatos.
§ 2º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho Fiscal, bem
como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia.
Art. 24- Em caso de impedimentos ou ausências temporárias, os Conselheiros titulares serão
substituídos pelos respectivos suplentes.
Parágrafo único. Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de
Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro titular ou suplente, o substituto será
nomeado pelos Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma
prevista no art. 150 da Lei nº 6.404, de 1976.
§ 1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará o
prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no cargo até a
posse do sucessor.
§ 2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão, será
observado o seguinte:

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I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade do
prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de gestão.
§ 3º- Na hipótese de que trata o inciso I do § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§ 4º- Na hipótese de que trata o inciso II do § 2º, o Conselheiro eleito cumprirá a totalidade do
prazo de gestão previsto no art. 18 deste Estatuto Social.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, por no mínimo 2 (dois) Diretores
em conjunto, podendo nomear procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores não poderão ausentar-se do exercício do cargo por mais de
30 (trinta) dias, sem licença ou autorização do Conselho de Administração.
§ 1º- Ao Presidente, na forma do inciso IV do art. 38, compete designar, dentre os Diretores, seu
substituto eventual.
§ 2º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor, os seus encargos serão assumidos por
um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da Diretoria Executiva ou um de
seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§ 3º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do Presidente,
o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor, inclusive com a presença em
reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de contato do respectivo Diretor, sem no
entanto exercer direito de voto.

Seção II- Do Conselho de Administração

Art. 28- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da Petrobras,


competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus objetivos
estratégicos e diretrizes;
II- aprovar o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais
de dispêndios e de investimentos;
III- fiscalizar a gestão dos Diretores e fixar-lhes as atribuições, examinando, a qualquer tempo,
os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar resultados de desempenho;
V- aprovar, anualmente, o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva, deverão ser submetidos à aprovação do Conselho de
Administração;
VI- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia
real;
VII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de investimentos, de meio ambiente e de recursos humanos;
VIII- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, transporte,
importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo fixar limites de valor
para a prática desses atos pela Diretoria Executiva;
IX- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração eleito
pelos empregados.
Parágrafo único. A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá
contar com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios e
vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses em que
fica configurado o conflito de interesse.
Art. 29- Compete privativamente ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:

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I- Plano Básico de Organização e suas modificações, bem como a distribuição aos Diretores, por
proposta do Presidente, dos encargos correspondentes às áreas de contato definidas no referido
plano;
II- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, observadas as
disposições legais, regulamentares e estatutárias;
III- aprovação da permuta de valores mobiliários de sua emissão;
IV- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
V- constituição de subsidiárias, participações em sociedades controladas ou coligadas, ou a
cessação dessa participação, bem como a aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VI- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei, publicando o
edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;
VII- aprovação de um Código de Boas Práticas e do seu Regimento Interno;
VIII- aprovação das Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
IX- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à Companhia
serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
X- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XI- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre pessoas
de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à especialidade do respectivo
Comitê, e aprovação das atribuições e regras de funcionamento dos Comitês;
XII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral,
dependam de sua deliberação.
Parágrafo único. O Conselho de Administração contará com 5 (cinco) Comitês de
assessoramento, com atribuições especificas de análise e recomendação sobre determinadas
matérias, vinculados diretamente ao Conselho: Comitê Estratégico; Comitê Financeiro; Comitê de
Auditoria; Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; e Comitê de Remuneração e Sucessão.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração.
II- Os membros dos comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões do
Conselho de Administração.
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em regimento a
ser aprovado pelo Conselho de Administração.
Art. 30- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções, auditagens
ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de especialistas, peritos ou
auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a sua deliberação.
Art. 31- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus membros,
mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros, ordinariamente, no
mínimo a cada trinta dias e, extraordinariamente, sempre que necessário.
§ 1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por telefone,
vídeo-conferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a
autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será considerado presente à reunião, e
seu voto será considerado válido para todos os efeitos legais, e incorporado à ata da referida
reunião.
§ 2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas com a
decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê competente, e
ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§ 3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer Conselheiro,
poderá convocar Diretores da Companhia para assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou
informações sobre as matérias em apreciação.
§ 4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria dos
Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§ 5º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III- Da Diretoria Executiva

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Art. 32- Cabe à Diretoria Executiva exercer a gestão dos negócios da Companhia, de acordo com
a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração.
Parágrafo único. O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 33- Compete à Diretoria Executiva:
I- elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas anuais
e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais de
dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) a avaliação do resultado de desempenho das atividades da Companhia;
II- aprovar:
a) critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os
respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de reservas
de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
d) planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e depreciação de
capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) manuais e normas de contabilidade, finanças, administração de pessoal, contratação e
execução de obras e serviços, suprimento e alienação de materiais e equipamentos, de operação
e outros necessários à orientação do funcionamento da Companhia;
f) normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de propriedade da
Companhia;
g) plano anual de seguros da Companhia;
h) a estrutura básica dos órgãos da Companhia e suas respectivas Normas de Organização, bem
como criar, transformar ou extinguir órgãos operacionais ou correspondentes, bem como órgãos
temporários de obras, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
i) planos que disponham sobre a admissão, carreira, acesso, vantagens e regime disciplinar dos
empregados da Petrobras;
j) a lotação de pessoal dos órgãos da Companhia;
k) a designação dos titulares da Administração Superior da Companhia;
l) os planos anuais de negócios;
III- acompanhar e controlar as atividades das subsidiárias e empresas das quais a Petrobras
participe ou com as quais esteja associada;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
Art. 34- A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana, com a maioria
de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e, extraordinariamente, mediante
convocação do Presidente ou de dois terços dos Diretores.
Parágrafo único. As matérias submetidas à apreciação da Diretoria Executiva serão instruídas
com as manifestações da área técnica e do parecer jurídico, quando necessários ao exame da
matéria.
Art. 35- Além das matérias de competência originária de deliberação colegiada previstas no art.
33 deste Estatuto, a Diretoria Executiva poderá deliberar sobre os atos de gestão de negócios de
responsabilidade individual de cada um dos Diretores, dentro das áreas de contato fixadas pelo
Conselho de Administração no Plano Básico de Organização. Compete ainda aos Diretores:
I- instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das suas subsidiárias,
controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho de
Administração;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções gerenciais,
aprovadas pela Diretoria Executiva;

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III- designar empregados da Companhia para missões no exterior;


IV- assinar atos, contratos e convênios, bem como movimentar os recursos monetários da
Companhia, sempre em conjunto com outro Diretor.
Art. 36- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos presentes
e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 37- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas de suas
reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da
Companhia.

Seção IV- Do Presidente

Art. 38- Cabem ao Presidente a direção e a coordenação dos trabalhos da Diretoria Executiva,
competindo-lhe:
I- convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a distribuição, entre os Diretores, das áreas de contato
definidas no Plano Básico de Organização;
III- propor ao Conselho de Administração os nomes para Diretores da Companhia;
IV- designar, dentre os Diretores, seu substituto eventual, em suas ausências e impedimentos;
V- acompanhar e supervisionar, através da coordenação da ação dos Diretores, as atividades de
todos os órgãos da Companhia;
VI- designar os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das suas subsidiárias,
controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes fixada pelo Conselho de
Administração;
VII- prestar informações ao Ministro de Estado ao qual a Companhia está vinculada, e aos órgãos
de controle do Governo Federal, bem como ao Tribunal de Contas da União e ao Congresso
Nacional.

Capítulo V- Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art. 132 da
Lei nº 6.404, de 1976, em local, data e hora previamente fixados pelo Conselho de Administração,
para deliberar sobre as matérias de sua competência, especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á mediante
convocação do Conselho de Administração, para deliberar sobre assuntos de interesse da
Companhia, especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- aumento do limite do capital autorizado;
III- aumento do capital social;
IV- avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
V- redução do capital social;
VI- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
VII- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão, fusão;
VIII- participação da Companhia em grupo de sociedades;
IX- alienação do controle do capital social de subsidiárias da Companhia;
X- destituição de membros do Conselho de Administração;
XI- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de emissão
de suas subsidiárias;
XII- fixação da remuneração dos administradores;
XIII- cancelamento do registro de Companhia aberta;

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XIV- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de Administração


de uma lista tríplice de empresas especializadas, para a elaboração de laudo de avaliação de suas
ações pelo respectivo valor econômico, a ser utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro
de Companhia aberta ou do desenquadramento às regras de padrão de governança societária,
definidas por bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado,
credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, visando o cumprimento das regras
estabelecidas na competente regulamentação de práticas diferenciadas de governança
corporativa editada por tais entidades, e de acordo com os termos dos contratos eventualmente
celebrados pela Petrobras com essas mesmas entidades;
XV- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias, controladas ou coligadas.
§ 1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XIV deste artigo deverá ser tomada por maioria
absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os votos em branco.
§ 2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com os
custos da elaboração do laudo de avaliação.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da remuneração
dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros, observadas as normas
da legislação especifica, e dos membros dos comitês de assessoramento ao Conselho de
Administração.
Parágrafo único. Os suplentes dos Conselheiros de Administração poderão participar como
convidados de todas as reuniões do Conselho, independente de os titulares estarem presentes,
e receberão honorário mensal fixo, conforme estabelecido pelo Conselho de Administração,
respeitado o montante fixado pela Assembleia Geral.
Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou substituto que
este vier a designar, e, na ausência de ambos, por um acionista escolhido pela maioria dos votos
dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes, o
Secretário da mesa.

Capítulo VI- Do Conselho Fiscal

Art. 43- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até cinco membros e
respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no País,
observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, acionistas ou
não, dos quais um será eleito pelos detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos
detentores das ações preferenciais, em votação em separado.
§ 1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, um será indicado pelo Ministro de Estado da
Fazenda, como representante do Tesouro Nacional.
§ 2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a duas reuniões
consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do mandato, pelo
respectivo suplente.
§ 3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a assinatura de
termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual constará: (i) a anuência
aos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com bolsa de valores ou entidade
mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na Comissão de Valores Mobiliários,
tendo por objetivo a adoção de padrões de governança societária fixados por estas entidades,
responsabilizando-se pelo cumprimento de tais contratos e respectivos regulamentos de
práticas diferenciadas de governança corporativa, se for o caso, e (ii) anuência aos termos da
cláusula compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto.
Art. 44- O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de um ano, permitida a reeleição.
Art. 45- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório das
despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada pela
Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de 1996.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:29 - d5039e8
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Número do documento: 18031514221039700000012049110
Fls.: 604

Art. 46- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam conferidas
em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral;
III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia Geral,
relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos
de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação,
incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não
tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à Assembleia
Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de um mês
essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo
na pauta das assembleias as matérias que considerarem necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras
elaboradas periodicamente pela Diretoria;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das reuniões
do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias referidas nos incisos II,
III e VII deste artigo.

Capítulo VII- Dos Empregados da Companhia

Art. 47- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos regulamentos
internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos empregados das
sociedades de economia mista.
Art. 48- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias e controladas
obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria Executiva.
Art. 49- As funções da Administração Superior e os poderes e responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidos no Plano Básico de Organização da Companhia.
§ 1º- As funções a que se refere o caput deste artigo poderão, excepcionalmente e a critério da
Diretoria, ser atribuídas a técnicos ou especialistas estranhos ao quadro permanente da
Companhia.
§ 2º- As funções gerenciais que devam integrar o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão os poderes e responsabilidades dos titulares definidos nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 50- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da Petrobras e de
suas subsidiárias ou controladas dependerá de autorização, em cada caso, da Diretoria Executiva
e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso dos custos correspondentes.
Art. 51- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre seus
empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração, observada
a legislação em vigor.

Capítulo VIII- Disposições Gerais

Art. 52- As atividades da Petrobras obedecerão a um Plano Básico de Organização, aprovado pelo
Conselho de Administração, que conterá a estrutura geral e definirá a natureza e as atribuições
de cada órgão, as relações de subordinação, coordenação e controle necessárias ao seu
funcionamento, de acordo com o presente Estatuto.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:29 - d5039e8
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Número do documento: 18031514221039700000012049110
Fls.: 605

Art. 53- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de cada ano,
quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, que
deverão atender às disposições legais aplicáveis.
Parágrafo único. A Companhia poderá levantar balanços semestrais, para pagamento de
dividendos ou juros sobre o capital próprio, por deliberação do Conselho de Administração.
Art. 54- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas minoritários,
para fins de aumento do capital da sociedade, incidirão encargos financeiros equivalentes à taxa
SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 55- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela de 0,5%
(cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição de reserva
especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico da
Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder 5%
(cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 56- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste Estatuto,
poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as normas federais
específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da Diretoria Executiva da
Companhia, por conta de participação nos lucros.
Art. 57- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício
dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a doação de bens
inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma prevista no § 4º do art. 154
da Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 58- Deverão ser resolvidas por meio de arbitragem, obedecidas as regras previstas pela
Câmara de Arbitragem do Mercado, as disputas ou controvérsias que envolvam a Companhia,
seus acionistas, os administradores e conselheiros fiscais, tendo por objeto a aplicação das
disposições contidas na Lei nº 6.404, de 1976, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais
em geral, além daquelas constantes dos contratos eventualmente celebrados pela Petrobras com
bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado, credenciada na
Comissão de Valores Mobiliários, tendo por objetivo a adoção de padrões de governança
societária fixados por estas entidades, e dos respectivos regulamentos de práticas diferenciadas
de governança corporativa, se for o caso.
Parágrafo único. As deliberações da União, através de voto em Assembleia Geral, que visem à
orientação de seus negócios, nos termos do art. 238 da Lei nº 6.404, de 1976, são considerados
formas de exercício de direitos indisponíveis e não estarão sujeitas ao procedimento arbitral
previsto no caput deste artigo.
Art. 59- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório simplificado, na forma do regulamento aprovado pelo
Decreto nº 2.745, de 24 de agosto de 1998.
Art. 60- Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que precedem as
concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 1997, a Petrobras poderá assinar pré-contratos,
mediante a expedição de cartas-convite, assegurando preços e compromissos de fornecimento
de bens e serviços. Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno
direito, a ser exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro
licitante ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação dos órgãos
de controle externo e fiscalização.
Art. 61- A União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, os membros do Conselho
de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva deverão:
I- Abster-se de negociar os Valores Mobiliários nos seguintes períodos:
a) no período de um mês que antecede ao encerramento do exercício social até a publicação do
edital, colocando à disposição dos acionistas as demonstrações financeiras da Companhia ou sua
publicação, prevalecendo o que primeiro ocorrer;

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Número do documento: 18031514221039700000012049110
Fls.: 606

b) no período compreendido entre a decisão tomada pelo órgão social competente de aumentar
ou reduzir o capital social, de distribuir dividendos ou bonificação em ações ou emitir outros
Valores Mobiliários, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios.
II- Comunicar à Companhia e à bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão
organizado credenciada na Comissão de Valores Mobiliários, os seus planos de negociação
periódica de valores mobiliários, caso os possuírem, assim como as subseqüentes alterações ou
descumprimento de tais planos. A comunicação deverá conter, no mínimo, se o plano é de
investimento ou desinvestimento programado, a periodicidade e as quantidades programadas.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d5039e8 - Pág. 14
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Fls.: 609

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d5039e8 - Pág. 15
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Fls.: 610

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 15/03/2018 14:22:29 - d5039e8
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514221039700000012049110
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d5039e8 - Pág. 16
Número do documento: 18031514221039700000012049110
Fls.: 611

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pela 2ª reclamada porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se o autor e a 1ª ré para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos


no processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 16/03/2018 18:09:29 - 379129e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514220043500000012049174
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 379129e - Pág. 1
Número do documento: 18031514220043500000012049174
Fls.: 612

SAO MATEUS, 16 de Março de 2018

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - 16/03/2018 18:09:29 - 379129e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031514220043500000012049174
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 379129e - Pág. 2
Número do documento: 18031514220043500000012049174
Fls.: 613

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s) para:

- Tomar ciência da decisão abaixo transcrita:

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pela 2ª reclamada porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se o autor e a 1ª ré para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos no


processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

SAO MATEUS, 16 de Março de 2018

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 23/03/2018 14:59:46 - 04ae612
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032314591519300000012147195
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 04ae612 - Pág. 1
Número do documento: 18032314591519300000012147195
Fls.: 614

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s) para:

- Tomar ciência da decisão abaixo transcrita:

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pela 2ª reclamada porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se o autor e a 1ª ré para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos no


processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

SAO MATEUS, 16 de Março de 2018

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 23/03/2018 14:59:46 - eaebdc9
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032314591544400000012147196
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. eaebdc9 - Pág. 1
Número do documento: 18032314591544400000012147196
Fls.: 615

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s) para:

- Tomar ciência da decisão abaixo transcrita:

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pela 2ª reclamada porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se o autor e a 1ª ré para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos no


processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

SAO MATEUS, 16 de Março de 2018

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 23/03/2018 14:59:46 - 0648393
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032314591589100000012147197
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 0648393 - Pág. 1
Número do documento: 18032314591589100000012147197
Fls.: 616

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s) para:

- Tomar ciência da decisão abaixo transcrita:

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pela 2ª reclamada porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se o autor e a 1ª ré para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos no


processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

SAO MATEUS, 16 de Março de 2018

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 23/03/2018 14:59:47 - 4410902
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032314591625400000012147198
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4410902 - Pág. 1
Número do documento: 18032314591625400000012147198
Fls.: 617

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s) para:

- Tomar ciência da decisão abaixo transcrita:

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pela 2ª reclamada porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se o autor e a 1ª ré para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos no


processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

SAO MATEUS, 16 de Março de 2018

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 23/03/2018 14:59:47 - e1f3b68
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032314591655000000012147199
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. e1f3b68 - Pág. 1
Número do documento: 18032314591655000000012147199
Fls.: 618

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

INTIMAÇÃO - DEJT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s) para:

- Tomar ciência da decisão abaixo transcrita:

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pela 2ª reclamada porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se o autor e a 1ª ré para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos no


processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

SAO MATEUS, 16 de Março de 2018

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 23/03/2018 14:59:47 - d98f44f
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032314591686000000012147200
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d98f44f - Pág. 1
Número do documento: 18032314591686000000012147200
Fls.: 619

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO

Controle de Rastreamento (ECT): JT041299709BR

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191

Destinatário:
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
27920-360 - AVENIDA NOSSA SENHORA DA GLORIA, 1365 - Sala 401 - CAVALEIROS - MACAE -
RIO DE JANEIRO

Fica Vossa Senhoria intimado(a) da decisão abaixo transcrita:

DECISÃO

Admito o recurso ordinário interposto pela 2ª reclamada porque presentes os pressupostos


objetivos de admissibilidade.

Intimem-se o autor e a 1ª ré para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.

Com a manifestação ou certificado o decurso de prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal,


com as homenagens de estilo.

Advirto os advogados de que devem providenciar, desde já, os respectivos cadastramentos no


processo eletrônico - 2º grau - para possibilitar a remessa eletrônica dos autos.

SAO MATEUS, 16 de Março de 2018

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 23/03/2018 14:59:47 - 47dd32a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032314591752800000012147201
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 47dd32a - Pág. 1
Número do documento: 18032314591752800000012147201
Fls.: 620

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz(íza) do Trabalho Substituto(a)

SAO MATEUS, 23 de Março de 2018.

CARLOS MORAES DOS SANTOS

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 23/03/2018 14:59:47 - 47dd32a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032314591752800000012147201
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 47dd32a - Pág. 2
Número do documento: 18032314591752800000012147201
Fls.: 621

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Contato: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Proces
0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

CERTIDÃO

Certifico que a notificação inicial JT041299709BR encaminhada à reclamada PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., foi devolvida pela Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos com a seguinte informação: "Mudou-se ".

Certifico, ainda, que o expediente que se segue é cumprido na forma da OS nº 01/2015 da MMª Juíza Titular desta
Vara, Dra. Ana Maria Mendes Nascimento:

- Renotificação do(a) réu, no endereço abaixo obtido junto ao Sistema INFOJUD, para comparecer à audiência
designada.

CNPJ: 00.277.106/0001-37
PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E
Nome Empresarial Completo:
ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA
Nome Fantasia Completo:
CPF do responsável: 224.668.668-70
RUA ALMIRANTE
Logradouro:
GRENFALL , 405
Complemento: BLOCO 3 SALA 604
Bairro: PARQUE DUQUE
Município: DUQUE DE CAXIAS
UF: RJ

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 27/04/2018 16:49:10 - 45ebca5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18042716491035700000012488977
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 45ebca5 - Pág. 1
Número do documento: 18042716491035700000012488977
Fls.: 622

CEP: 25085-135

SAO MATEUS/ES, 27 de Abril de 2018.

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 27/04/2018 16:49:10 - 45ebca5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18042716491035700000012488977
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 45ebca5 - Pág. 2
Número do documento: 18042716491035700000012488977
Fls.: 623

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020

Contato: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Réu: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e
outros

NOTIFICAÇÃO

Controle de Rastreamento (ECT):JT041299156BR

Nº PROCESSO PJe - 0001863-45.2016.5.17.0191

Destinatário:
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
25085-135 - RUA ALMIRANTE GRENFALL, 405 - BLOCO 3 - Sala 604 - PARQUE DUQUE - DUQUE DE
CAXIAS - RJ

Fica o(a) destinatário(a) notificado(a) acerca da Sentença/Decisão proferida nos autos do processo em referência.

Os documentos poderão poderão ser acessados via internet (http://pje.trtes.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento


/listView.seam), devendo observar as letras maiúsculas e minúsculas e utilizar o navegador Firefox versão 6.0 ou superior,
digitando a(s) chave(s) de acesso abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


18042716491035700
Certidão Notificação Devolvida Certidão
000012488977
18032314591752800
Notificação Notificação
000012147201
18032314591686000
Intimação Intimação
000012147200
18032314591655000
Intimação Intimação
000012147199
18032314591625400
Intimação Intimação
000012147198
18032314591589100
Intimação Intimação
000012147197
18032314591544400
Intimação Intimação
000012147196
18032314591519300

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 27/04/2018 16:57:24 - a15f36c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18042716570581100000012489155
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a15f36c - Pág. 1
Número do documento: 18042716570581100000012489155
Fls.: 624

Intimação Intimação 000012147195


18031514220043500
Decisão Decisão
000012049174
18031514221039700
Procuração Procuração
000012049110
18031514220475900
Documento Diverso Documento Diverso
000012049108
18031514220203600
Documento Diverso Documento Diverso
000012049106
18031514214292700
Recurso Ordinário Recurso Ordinário
000012049097
18030217410136200
Sentença Notificação
000011901693
18020914151645900
Sentença Sentença
000011704471
18021520220360200
Manifestação Manifestação
000011731681
17083115291078300
Notificação Notificação
000009915942
17083115291078300
Despacho Despacho
000009915942
Prazo - Requerimento de Dilação 17083010420663000
DILAÇÃO PRAZO
de Prazo 000009885260
17083010403724400
Petição em PDF Petição em PDF
000009885250
17081617540959100
Notificação Notificação
000009696902
17081617540959100
Certidão Certidão
000009696902
17073123221979300
Despacho Despacho
000009506169
17052511404989000
PETIÇÃO Petição (outras)
000008773986
17052510021919800
PETIÇÃO Manifestação
000008772238
17051915252265500
Carta de preposição Carta de Preposição
000008711999
17051915235933700
juntada de Carta de Preposto Manifestação
000008711997
17051616093036400
Ata da Audiência Ata da Audiência
000008667451
17051517322743100
CONTRATO 7 Documento Diverso
000008653401
17051517322653600
CONTRATO (6) Documento Diverso
000008653404
17051517322484400
CONTRATO (5) Documento Diverso
000008653400
17051517322694300
CONTRATO (4) Documento Diverso
000008653405
17051517321562300
CONTRATO (3) Documento Diverso
000008653396
17051517322042200

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 27/04/2018 16:57:24 - a15f36c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18042716570581100000012489155
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a15f36c - Pág. 2
Número do documento: 18042716570581100000012489155
Fls.: 625

CONTRATO (2) Documento Diverso 000008653393


17051517321435000
CONTRATO (1) Documento Diverso
000008653395
17051517324432400
2 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Carta de Preposição
000008653419
17051517320299100
1 - CONTESTAÇÃO PETROBRAS Contestação
000008653384
17051517300558800
Petição em PDF Petição em PDF
000008653328
Substabelecimento com Reserva de 17051515523088200
Substabelecimento
Poderes 000008650058
17051515514615000
Procuração Procuração
000008650030
17051515512291100
Acordo coletivo parte 3 Acordo Coletivo de Trabalho
000008650008
17051515505441500
acordo coletivo parte 2 Acordo Coletivo de Trabalho
000008649996
17051515502624100
Acordo Coletivo parte 1 Acordo Coletivo de Trabalho
000008649988
17051515475069300
ficha financeira Recibo de Salário
000008649900
Termo de Homologação de 17051515464311900
TRCT
Rescisão do Contrato de Trabalho 000008649864
17051515443538600
Registro Registro Funcional
000008649759
17051515431148700
Contestação PERSONAL Contestação
000008649758
17051215491448800
INSTRUMENTOS PROCURATÓRIOS Procuração
000008635653
17051215473434300
Habilitação em processo Manifestação
000008635652
17051113082582700
CERT. NOT. POSITIVA: PETROBRAS Certidão
000008616707
CERT. NOT. POSITIVA: ERSONAL 17051113051211000
Certidão
SERVICE 000008616664
11 - Anexo 5 - Identidade do Sr. Luis 17030217004404600
Documento Diverso
Carlos e sua filiação 000007866999
10 - Anexo 4 - Embrase Soluções em 17030217001632800
Documento Diverso
Segurança Eletrônica 000007866987
17030216592637000
09 - Anexo 4 - M Brasil Documento Diverso
000007866966
08 - Anexo 4 - Martins Artigos de Caça e 17030216590097700
Documento Diverso
Pesca 000007866946
07 - Anexo 4 - Empresa Brasileira de 17030216583579000
Documento Diverso
Serviços Gerais 000007866936
17030216574924000
06 - Anexo 4 - Embrase Documento Diverso
000007866920
17030216570069700
05 - Anexo 4 - Grupo econômico familiar Documento Diverso
000007866900
04 - Anexo 3 - Balanço social da Embrase 17030216561883400
Documento Diverso
(grupo econômico) 000007866882
03 - Anexo 2 - 31ª alteração social da 17030216555527000

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 27/04/2018 16:57:24 - a15f36c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18042716570581100000012489155
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a15f36c - Pág. 3
Número do documento: 18042716570581100000012489155
Fls.: 626

Personal Contrato Social 000007866875


02 - Anexo 1 - 30ª alteração social da 17030216553343500
Contrato Social
Personal 000007866866
17030216550395000
01 - Procuração Procuração
000007866856
17030216543419200
Petição em PDF Petição em PDF
000007866845
17030216535911100
Petição em PDF Petição em PDF
000007866844
17012614211641600
Notificação Notificação
000007576271
17012614211627600
Notificação Notificação
000007576270
16121610592775200
Intimação Notificação
000007403304
Cópia email enviado Hab Seg Des 17012614114407900
Documento Diverso
1863.2016 000007576074
17012614090568300
Certidão Certidão
000007576058
17012516453055400
Ofício Ofício
000007568244
16121910552415500
Alvará Alvará
000007415519
16121610592775200
Despacho Despacho
000007403304
7. Lista de processos ajuizados em face da 16121517371513000
Documento Diverso
Personal pedido similares 000007399646
6. Minuta de proposta de parcelamento 16121517370952000
Documento Diverso
enviada pela Personal 000007399644
4. E-mail enviado para sindicato 16121517365310700
Documento Diverso
solicitando parcelamento 000007399640
5. E-mail enviado para sindicato proposta 16121517370060900
Documento Diverso
parcelamento 000007399641
3. Matéria jornalistica sobre demissões 16121517365079500
Documento Diverso
Personal 000007399638
16121517364838000
2. Ação civil coletiva Macae RJ Documento Diverso
000007399637
16121517364485400
1. Informativo Caixa Econômica FGTS Documento Diverso
000007399636
Petição PEDIDO DE
16121517354620800
RECONSIDERAÇÃO TUTELA DE Manifestação
000007399635
URGÊNCIA
16121417480105900
Mandado Mandado
000007387391
16121417461076200
Notificação Notificação
000007387344
16121417461061400
Notificação Notificação
000007387343
16120614434813000
Intimação Notificação
000007309478
16120614434813000
Decisão Decisão
000007309478

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 27/04/2018 16:57:24 - a15f36c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18042716570581100000012489155
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a15f36c - Pág. 4
Número do documento: 18042716570581100000012489155
Fls.: 627

CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE Certidão 16120716252180200


AUDIÊNCIA 000007324015
16120611441691100
ADITIVO ASSEIO 2016-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
000007305666
16120611440619900
CCT 2015-2016 Convenção Coletiva de Trabalho
000007305663
16120611435806800
7-EXTRATO DE FGTS Extrato de Conta do FGTS
000007305659
16120611434307400
5-AVISO PRÉVIO Aviso Prévio
000007305654
16120611434815700
6-EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário
000007305656
Registro Geral - RG - Carteira de 16120611433430900
3-RG
Identidade Civil 000007305647
16120611433882400
4-CTPS CTPS
000007305653
16120611432942700
2-DECLARAÇÃO Declaração de Hipossuficiência
000007305643
16120611432633900
1-PROCURAÇÃO Procuração
000007305642
16120611393256100
Petição Inicial Petição Inicial
000007305611

SAO MATEUS/ES
27 de Abril de 2018.
CARLOS MORAES DOS SANTOS

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 27/04/2018 16:57:24 - a15f36c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18042716570581100000012489155
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a15f36c - Pág. 5
Número do documento: 18042716570581100000012489155
Fls.: 628

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

CERTIDÃO

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

DECURSO DE PRAZO

Certifico que em 29/05/2018 (3ª feira) decorreu o prazo de 08 dias, sem que a parte se
manifestasse da Sentença.

JT041299156BR
Objeto entregue ao destinatário
17/05/2018 15:28 Duque De Caxias / RJ
Imprimir
17/05/2018
15:28 Objeto entregue ao destinatário
Duque De Caxias / RJ
17/05/2018
14:41 Objeto saiu para entrega ao destinatário
Duque De Caxias / RJ
09/05/2018
15:03 Objeto postado
Sao Mateus / ES

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - 12/07/2018 14:50:27 - 56324af
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071214502739700000013185817
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56324af - Pág. 1
Número do documento: 18071214502739700000013185817
Fls.: 629

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

ACÓRDÃO TRT 17ª REGIÃO - 0001863-45.2016.5.17.0191 ROPS

RECURSO ORDINÁRIO EM PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO

RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS


RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
ORIGEM: VARA DE SÃO MATEUS
RELATORA: DESEMBARGADORA DANIELE CORRÊA SANTA CATARINA

1. RELATÓRIO

Dispensado o relatório, nos termos do artigo 852-I, caput, da CLT.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1. ADMISSIBILIDADE

Não conheço do pedido de reforma da sentença quanto ao adicional de


periculosidade e das horas extras, por ausência de sucumbência. Analisando a r. sentença, não houve o
deferimento das referidas rubricas.

Conheço parcialmente do recurso ordinário da segunda reclamada,


porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade.

Apesar de devidamente intimada, a reclamante não apresentou


contrarrazões.

Assinado eletronicamente por: DANIELE CORREA SANTA CATARINA - 19/09/2018 18:48:32 - a75941e
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a75941e - Pág. 1
Número do documento: 18082014124222700000016306141
Fls.: 630

2.2. MÉRITO

2.2.1. RECURSO DA SEGUNDA RECLAMADA

2.2.1.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Alega a segunda reclamada estar equivocada sua condenação à


responsabilização subsidiária com base nos seguintes argumentos:

a) A nova redação da Súmula 331 do TST não permite a responsabilidade


objetiva do tomador de serviços, como argumenta ocorrer em seu caso;

b) A responsabilização viola entendimento do E. STF, definido a partir do


julgamento da ADI nº 16, quando, supostamente, fora atribuído ao autor o ônus de comprovação da
deficiência de fiscalização do contrato terceirizado, do que não se desincumbiu o reclamante;

c) Não há culpa in eligendo e in vigilando;

d) Há julgados do próprio E. TRT da 17ª região afastando a


responsabilidade da segunda reclamada.

Dessa forma, pleiteia pela reforma do julgado.

Vejamos.

Em sentença, o juízo a quo entendeu o seguinte:

Comprovada a terceirização nos autos, cediço é o entendimento jurisprudencial a


respeito da responsabilidade subsidiária da empresa ou órgão tomador de serviços quanto
às obrigações trabalhistas contraídas pela empresa prestadora de serviços - real
empregadora -, à luz da Súmula nº 331 do C. TST, responsabilidade essa decorrente da
culpa in eligendo e in vigilando daqueles primeiros, que deveriam ter se preocupado com
a plena satisfação dos créditos trabalhistas do obreiro, atraindo, assim, para si a
obrigação de indenizá-lo.

Assinado eletronicamente por: DANIELE CORREA SANTA CATARINA - 19/09/2018 18:48:32 - a75941e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082014124222700000016306141
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a75941e - Pág. 2
Número do documento: 18082014124222700000016306141
Fls.: 631

E não é só a jurisprudência cristalizada na súmula citada que reside a obrigação da


reclamada tomadora de serviços para com os créditos trabalhistas. A própria legislação
previdenciária imputa a ela obrigações tributárias derivadas, em último plano, da
existência de um contato de trabalho, conforme previsto no artigo 31 da Lei n° 8.213 de
1991, verbis:

"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra,
inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa
cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se
não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art. 33
desta Lei. (Caput com redação determinada na Lei nº 11.933, de 28.4.2009, DOU
29.4.2009, produzindo efeitos a partir de 1.10.2008)

§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à


disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que
realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa,
quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Parágrafo com redação
determinada na Lei nº 9.711, de 20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá
efeitos a partir de 1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade solidária
na forma da legislação anterior)

§ 4º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros


estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços:

I - limpeza, conservação e zeladoria;

II - vigilância e segurança;

III - empreitada de mão-de-obra;

IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de


1974. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº 9.711, de 20.11.1998, DOU
21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a partir de 1.2.1999, ficando mantida, até
aquela data, a responsabilidade solidária na forma da legislação anterior)"

Ora, se há previsão legal estipulando obrigações previdenciárias para a empresa


contratante, acessórias ao vínculo empregatício formado com a empresa contratada, no
resguardo do interesse da fazenda pública, o direito deve igualmente dispensar proteção
máxima ao crédito trabalhista, impondo à primeira a obrigação de vigiar pelo pagamento
a tempo e modo de todas as verbas trabalhistas.

Não há nos autos elementos suficientes para comprovar o cumprimento dessa obrigação
por parte da 2ª reclamada.

Porém, há prova nos autos de que o contrato entre as reclamadas, por iniciativa da
segunda, cessou em 06 de novembro de 2016. Desse modo, a responsabilidade
subsidiária da tomadora dos serviços somente se aplica quanto às verbas devidas até essa
data.

Previamente, vale esclarecer que é incontroversa a relação de


terceirização da qual fazem parte a primeira reclamada (prestadora de serviços), a segunda reclamada
(tomadora de serviços) e a reclamante (trabalhadora terceirizada), conforme se vê dos contratos anexados
(IDID. eb13154 - Pág. 4, ID. b710261 - Pág. 5 e ID. 52f6f7e).

Assinado eletronicamente por: DANIELE CORREA SANTA CATARINA - 19/09/2018 18:48:32 - a75941e
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Número do documento: 18082014124222700000016306141
Fls.: 632

Quanto ao primeiro argumento da empresa recorrente, de fato, preleciona


a Súmula 331 do E. TST, especialmente na parte final do seu item V, a necessidade de verificação da
conduta culpa culposa do ente integrante da Administração Pública para fins de responsabilidade
subsidiária:

SÚMULA Nº 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE


(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993,
especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da
prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.

Todavia, pelo menos neste ponto, não se observa error in judicando, em


sentença, na apreciação do magistrado de primeiro grau.

Vale lembrar, considerou o Juízo a quo a responsabilidade subsidiária da


segunda reclamada mediante a verificação de culpa in elegendo e in vigilando pelas contratações de mão
de obra da primeira reclamada.

Nesses termos, se tais elementos subjetivos foram apontados para


alicerçar a condenação subsidiária da empresa estatal, a sua responsabilização não foi objetiva, uma vez
que se assim fosse, sequer haveria a indicação da culpa in eligendo e in vigilando, mas tão somente do
nexo de causalidade entre conduta e dano causado ao obreiro, decorrentes do contrato de prestação de
serviços celebrado e do inadimplemento das obrigações trabalhistas, que foram vistos acima.

Por corolário, a discussão pertinente à responsabilidade subsidiaria na


presente impugnação, precipuamente, toca à culpa da segunda reclamada e a quem pertence o ônus de
prová-la.

Nesse ínterim, muito embora o E. STF, no julgamento da ADC nº 16,


tenha fixado o entendimento de que a responsabilidade subsidiária da Administração Pública só ocorra
mediante a verificação de omissão, não significa que seja esta inviável no presente caso.

Recorda-se que o julgamento da supracitada Ação Declaratória de


Constitucionalidade, na verdade, deliberou pela impossibilidade de transferência automática da
responsabilidade pelo mero inadimplemento da empresa contratada.

Assinado eletronicamente por: DANIELE CORREA SANTA CATARINA - 19/09/2018 18:48:32 - a75941e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082014124222700000016306141
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a75941e - Pág. 4
Número do documento: 18082014124222700000016306141
Fls.: 633

Quer dizer, a negligência dos entes ou órgãos da Administração com o seu


dever de prestar a efetiva fiscalização jamais deixou de ser causa de responsabilização subsidiária em
situações de terceirização.

Aliás, posteriormente ao julgamento da ADC 16º, o STF já se manifestou


nesse sentido:

RECLAMAÇÃO. TERCEIRIZAÇÃO. ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA RESPONSABILIZADA, EM CARÁTER SUBSIDIÁRIO, POR DÉBITOS
TRABALHISTAS DE SUAS CONTRATADAS OU CONVENIADAS. 1. Na ADC 16
/DF, este Tribunal afirmou a tese de que a Administração Pública não pode ser
responsabilizada automaticamente por débitos trabalhistas de suas contratadas ou
conveniadas. Só se admite sua condenação, em caráter subsidiário, quando o juiz ou
tribunal conclua que a entidade estatal contribuiu para o resultado danoso ao agir
ou omitir-se de forma culposa (in eligendo ou in vigilando). (...) (STF - Rcl: 12308
SP, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 25/02/2014, Data de
Publicação: DJe-042 DIVULG 27/02/2014 PUBLIC 28/02/2014)

Não por acaso, esta também tem sido a compreensão do E. TST:

RECURSO DE REVISTA. CONTRATO DE GESTÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE


SAÚDE. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA.
TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Nos termos do "caput" do
art. 116 da Lei nº 8.666/93, aplicam-se, "no que couber", as disposições da lei geral de
licitações e contratos aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres
celebrados por órgãos e entidades da Administração Pública. Diante da salvaguarda
inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a responsabilidade subjetiva e subsidiária da
Administração Pública Direta ou Indireta encontra lastro em caracterizadas ação
ou omissão culposa na fiscalização e adoção de medidas preventivas ou
sancionatórias ao inadimplemento de obrigações trabalhistas por parte de empresas
prestadoras de serviços contratadas (arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93). A
evidência de culpa "in vigilando" autoriza a condenação subsidiária. Recurso de
revista não conhecido.(TST - RR: 107993920155030044, Relator: Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 15/02/2017, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 17/02/2017)

No presente caso, em se tratando da caracterização da culpa in vigilando,


a desatenção da segunda reclamada é indubitável, de tal forma que sequer há de se falar em transferência
do ônus da prova.

Primeiramente, cumpre apontar a inexistência de qualquer demonstração


de fiscalização na execução do contrato celebrado entre primeira e segunda reclamada, apesar da própria
primeira empresa-ré admitir ser sua parceira há mais de 25 anos. Isto é, não se vê nenhuma ficha de
registro ou recibo dos funcionários envolvidos na prestação de serviços que indique o efetivo pagamento,
ou, ainda, uma relação de empregados dispensados para acompanhamento da quitação de verbas
rescisórias

Longe disso, a segunda reclamada trouxe tão somente a minuta do


contrato celebrado entre esta e primeira empresa-ré (ID. eb13154).

Assinado eletronicamente por: DANIELE CORREA SANTA CATARINA - 19/09/2018 18:48:32 - a75941e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082014124222700000016306141
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a75941e - Pág. 5
Número do documento: 18082014124222700000016306141
Fls.: 634

No que diz respeito à execução dos contratos, nos quais figuram como
parte entes da Administração Pública, como é a Petrobras, é importante se atentar para o fato da
incidência necessária dos arts. 58 e 67 da lei 8.666/93, vejamos:

Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei
confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse


público, respeitados os direitos do contratado;

II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

III - fiscalizar-lhes a execução;

IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um


representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de
terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

§ 1o O representante da Administração anotará em registro próprio todas as


ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for
necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.

§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante


deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas
convenientes.

Assim, caso fosse cumprida, de verdade, as determinações que os artigos


58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93 impõem à Administração Pública, de modo algum teria ocorrido o
inadimplemento das obrigações trabalhistas que possuía a primeira reclamada.

Filio-me, por conseguinte, à concepção da Ministra Dora Maria da Costa,


manifestada em sede da apreciação do AIRR nº 25525120115020072, na qual ponderou:

(...) se o contratante cumpre todas as disposições legais, as verbas salariais dos


empregados da contratada são pagas com os créditos da própria empresa
inadimplente, não se transferindo a responsabilidade à Administração Pública, que
se limita a repassar aos trabalhadores as verbas devidas pela empresa contratada,
incumbindo à Administração, por meio de seu representante, exigir comprovação
do cumprimento regular do contrato, notadamente do pagamento dos haveres
trabalhistas devidos aos empregados da contratada, como expressamente dispõe o §
1º do citado artigo 67 da Lei 8.666/93, a fim de afastar qualquer conduta culposa na
fiscalização. (...) (TST - AIRR: 25525120115020072, Relator: Dora Maria da Costa,
Data de Julgamento: 21/03/2018, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/03/2018)

Portanto, ainda que não seja dever da segunda reclamada pagar


diretamente os trabalhadores da primeira empresa-ré, sua obrigação se encontra em fiscalizá-la, de modo
que, se isso não fizer, haverá caracterização da sua culpa in vigilando, que, por sua vez, é elemento capaz
de sustentar a condenação subsidiária da empresa contratante quanto aos créditos deferidos.

Assinado eletronicamente por: DANIELE CORREA SANTA CATARINA - 19/09/2018 18:48:32 - a75941e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082014124222700000016306141
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a75941e - Pág. 6
Número do documento: 18082014124222700000016306141
Fls.: 635

Repita-se, diante de visível omissão na fiscalização da execução do


contrato, pois nem mesmo se vê documentos nos autos que indiquem, na vigência do acordo, o mínimo
de controle, torna-se impossível não vislumbrar a culpa in vigilando da segunda reclamada.

Outrossim, à vista do que foi exposto, julgo por completamente


desarrazoada a atribuição do encargo probatório à reclamante no referido caso, sobretudo em razão de
que, se a própria Lei 8.666/93 atribui o dever de fiscalizar à Administração, é incongruente atribuir tal
ônus a um trabalhador terceirizado, o qual sequer teria real possibilidade ou recursos para demonstrar a
negligência do poder público.

Por fim, vale ressaltar a nítida diferença entre os julgados colacionados


pela segunda reclamada oriundos de decisões prolatados por este Egrégio Tribunal Regional do Trabalho
e o caso que aqui se julga.

Nas duas situações, em sede de julgamento dos Recursos Ordinários


interpostos, cujos números dos processos são 0500597-34.2014.5.17.0191 e 0500730-76.2014.5.17.0191,
a segunda reclamada, que foi ré naqueles feitos, trouxe documentos para provar sua fiscalização, como
(a) notificações e aplicação de multa contratual na vigência do contrato e (b) certidões negativas da
prestadora de serviços, desincumbindo-se, por conseguinte, do ônus da prova.

De outra maneira, no presente processo, não se nota nenhum documento


que prove a inspeção da contratante-tomadora durante execução do contrato de prestação de serviços
celebrado.

Ante o exposto, nego provimento ao apelo da segunda reclamada.

2.2.1.2. VERBAS RESCISÓRIAS. ÔNUS DA PROVA DA RECLAMANTE

Defende a segunda reclamada que a reclamante não se desincumbiu do


ônus de provar as alegações que embasam o seu direito ao saldo de salário, aviso prévio, férias vencidas e
proporcionais, RSR, FGTS e indenização de 40%.

Pede, assim, reforma da sentença para julgar improcedente o pedido da


autora.

Razão não lhe assiste.

Assinado eletronicamente por: DANIELE CORREA SANTA CATARINA - 19/09/2018 18:48:32 - a75941e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082014124222700000016306141
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a75941e - Pág. 7
Número do documento: 18082014124222700000016306141
Fls.: 636

Em sentença, o nobre magistradode 1º grau entendeu que:

Segundo relato da petição inicial, "A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada no dia 12
/09/2015, para exercer a função de técnico em mecânico D, nas dependências da 2ª
reclamada, sendo dispensado sem justa causa no dia 10/11/2016 (já considerado a
projeção do aviso prévio trabalhado), quando recebia o salário mensal no valor de R$
3.353,06" (fls. 3).

Alega a reclamante que "não recebeu as verbas devidas em decorrência da rescisão do


contrato de trabalho" (fls. 3).

Assim, postula o pagamento das seguintes parcelas:

- Saldo de salário: R$ 1.117,69

- 13º salário de 01/01/2016 a 10/11/2016 (10/12 avos): R$ 2.794,22

- Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos): R$ 3.353,06

- 1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016: R$ 1.117,69

- Férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 (2/12 avos): R$ 558,84

- 1/3 férias de 12/09/2016 a 10/11/2016: R$ 186,28.

A 1ª reclamada, em sua defesa, afirma que "se encontra em séria crise financeira, com o
crédito a receber de seus clientes em torno de 54 milhões de reais" e que está "sem
condições de quitar as verbas rescisórias destes ex-empregados em uma só parcela,
motivo pelo qual vem tentando realizar acordos na Justiça do Trabalho, com maior
número de parcelas, para tentar reduzir o prejuízo desses trabalhadores e conseguir
solver seus compromissos" (vide fls. 330).

Os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que teriam levado a empresa a uma crise
financeira, não afastam sua responsabilidade pelo correto o tempestivo pagamento dos
direitos dos seus empregados, sob pena de transferir ao trabalhador os riscos do negócio,
o que não se pode admitir.

Quanto à alegação do fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a
continuação da atividade da empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Note-se que não se concluiu negociação com o sindicato da categoria dos trabalhadores
relativa ao pagamento das verbas rescisórias.

Como se vê, a 1ª reclamada não nega que tenha dispensado a reclamante sem justa causa,
tampouco que deixou de pagar as verbas rescisórias. Também não questiona os valores
constantes dos cálculos apresentados pelo reclamante.

Desse modo, defiro todas as parcelas acima, no valor total indicado na petição inicial: R$
9.127,77.

Por outro lado, a reclamante afirmou, em audiência realizada em maio/2017, que havia
firmado acordo com a empregadora para pagamento das verbas rescisórias em 10
parcelas, a partir de dezembro/2016. Assim, na época da assentada, ainda restavam
diversas parcelas a serem pagas. Além disso, sem a assistência sindical, não é válido
acordo relativo a pagamento de verbas rescisórias celebrado por empresa e empregado
com contrato de trabalho superior a um ano. É o que se infere do § 1º do art. 477 da
CLT, vigente à época (a revogação desse dispositivo só ocorreu com a Reforma
Trabalhista - Lei 13.467/2017). Desse modo, apenas defiro a dedução de parcela
efetivamente quitada dessa avença, que seja comprovada nos autos até o trânsito em
julgado desta sentença.

Analisando os autos, todavia, entendo estar desarrazoada a fundamentação


da segunda reclamada.

Assinado eletronicamente por: DANIELE CORREA SANTA CATARINA - 19/09/2018 18:48:32 - a75941e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082014124222700000016306141
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a75941e - Pág. 8
Número do documento: 18082014124222700000016306141
Fls.: 637

As reclamadas não comprovaram o pagamento das verbas rescisórias. Em


primeiro lugar, não se vê consignada a assinatura da obreira no Termo de Rescisão do Contrato de
Trabalho (ID. 33dc264), motivo pelo qual este tampouco serve como meio hábil para a prova do
pagamento dos valores referentes ao saldo de salário, ao 13º salário proporcional, às férias vencidas, às
férias simples e proporcionais acrescidas do terço constitucional, à indenização de 40% sobre o FGTS.

Além do mais, em virtude da crise financeira que tem enfrentado, a


própria defesa da primeira reclamada (ID. ee44b8d) reconhece o não pagamento das verbas rescisórias.

Ou seja, não se desoneraram ambas reclamadas da incumbência de elidir


as alegações e as provas do autor, conforme determina o art. 818, II, da CLT.

Sendo assim, nego provimento ao recurso da segunda reclamada.

2.2.1.3. MULTAS DOS ARTS. 467 E 477 DA CLT

A r. sentença de piso condenou as rés ao pagamento da multa prevista no


artigo 477, § 8º, da CLT, bem como a multa prevista no artigo 467 da CLT.

Inconformada, a recorrente alega que a multa do art. 467 da CLT só é


cabível em caso de rescisão do contrato de trabalho onde não se verificar o pagamento das verbas
incontroversas, o que não se enquadra na presente demanda.

Sustenta, ainda, que ainda que fossem incontroversos, a multa é uma


penalidade e por seu ínsito caráter coercitivo e punitivo, nos moldes do artigo 5.º da Constituição
Federal, tem caráter personalíssimo, não podendo passar da pessoa do condenado. Portanto, o pedido não
está sujeito à incidência da Súmula n.º 331 do TST.

À análise.

Em sentença, o Juízo a quo entendeu o seguinte:

- MULTA DO ART. 477 DA CLT

Considerando a inadimplência da 1ª reclamada quanto às verbas rescisórias, a reclamante


requer o pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT, no importe de R$
3.353,06.

Não há controvérsia sobre a inadimplência da 1ª reclamada quanto ao pagamento das


parcelas rescisórias.

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Fls.: 638

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir
ao trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do
fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da
empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Assim, devida a multa, no importe de R$ 3.353,06, conforme remuneração indicada no


TRCT de fls. 342.

- ACRÉSCIMO DO ART. 467 DA CLT

A reclamante alega que não existe controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias.
Assim, requer o pagamento do acréscimo de 50%, na forma do art. 467 da CLT,
totalizando R$ 4.563,88.

Embora não houvesse controvérsia quanto às verbas rescisórias, não houve qualquer
pagamento em audiência.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir
ao trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do
fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da
empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Devido, portanto, o acréscimo do art. 467 da CLT, no importe de R$ 4.563,88.

Conquanto a primeira reclamada tenha alegado ausência de culpa no que


tange ao não pagamento da multa do art. 477 da CLT, compreendo, nestes casos, ser a responsabilidade
da empresa-ré objetiva.

Isto porque, a fim de que haja configuração da referida multa, basta a


existência do atraso de pagamento das parcelas, nos termos do art. 477, § 6º, da CLT, de maneira tal a ser
pouco relevante as suas circunstâncias.

Vale dizer, como a própria primeira reclamada explica em sua


impugnação, esta desempenhou a prestação de serviços para Administração Pública por mais de 25 anos
(ID. ee44b8d - Pág. 7), auferindo, portanto, vantagem (lucro) deste convênio.

É sabido, todavia, que o exercício de exploração econômica se sujeita,


também, aos riscos criados, isto é, os possíveis encargos provenientes da atividade desenvolvida. Assim,
se a possibilidade da ruptura ou do não aditamento do contrato está inerentemente vinculada ao risco da
operação desempenhada pela primeira empresa, que é prestar serviços à Administração Pública, o ônus
desta atividade a ela pertence, incluindo o pagamento das verbas rescisórias.

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Fls.: 639

Nesse diapasão, no caso em tela, haja vista se tratar de verdadeiro dever


da primeira reclamada arcar tempestivamente com os valores decorrentes da rescisão contratual, a multa
para a primeira reclamada prevista no art. 477 da CLT, é inescusável.

Aliás, pelo mesmo motivo, o Sindicato do autor sequer teria a obrigação


de celebrar os acordos de parcelamento de tais débitos.

Quanto à multa do art. 467 da CLT, a primeira reclamada afirma que não
quitou as verbas rescisórias no prazo (ID ee44b8d), sendo que tais parcelas são, então, incontroversas,
razão pela qual o seu não pagamento no prazo definido em lei atraia incidência a sanção em comento.

Demais disto, embora se saiba a limitação prevista no art. 5º, XLV, da


CRFB que impede que a pena passe da pessoa do infrator, pontua-se que este comando constitucional diz
respeito somente à condenação penal e, não, às sanções civis, trabalhistas e administrativas. Ou seja,
tendo em vista que a multa do artigo 467 da CLT não contempla hipótese de pena para conduta criminal,
inexiste qualquer violação legal.

À vista do que foi exposto, nego provimento ao apelo da segunda


reclamada.

2.2.1.4. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Opõe-se a segunda reclamada ao deferimento de assistência judiciária


gratuita ao reclamante, alegando o não cabimento por falta requisito da assistência sindical, exigido na lei
5.584/70.

Explica haver, no presente processo, caso de substituição processual e,


não, de assistência sindical, pois não está o Sindicato prestando assistência judiciária, mas defendendo,
em nome próprio, como parte, direitos alheios.

Solicita a empresa-ré, por isso, reforma da sentença, para que o pedido do


autor seja julgado improcedente.

Razão não lhe assiste.

Analisando a reclamação trabalhista (ID. c4213ee), a procuração dada ao


sindicato (ID. f1ce596) e a declaração de insuficiência econômica (ID. d28bb42), vê-se que a autora da

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Fls.: 640

ação é a Sr.ª ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA e que o SINDILIMPE/ES, na verdade, está
lhe assistindo em juízo, mas, não, pleiteando direito como substituto/autor. Ou seja, desarrazoada é a
alegação da recorrente no sentido de ser incabível a assistência judiciária gratuita à autora, ainda que o
sindicato figure como assistente.

Diante do exposto, nego provimento ao apelo.

2.2.1.5. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Pugna a recorrente pela reforma do julgado de origem que deferiu o


pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais no importe de 15% sobre o valor da condenação.

Sem razão.

Inicialmente, cumpre ressaltar que a reclamante ajuizou a presente


reclamatória antes da entrada em vigor da Lei 13.467/17 (Lei da Reforma Trabalhista). Nesse sentido,
não pode a reclamada ser surpreendida por uma regra nova que lhe seja prejudicial, ainda mais no que
tange às regras de natureza "mista ou hibrida", como são as questões como "honorários advocatícios.

Sendo assim, a norma a ser aplicada ao caso é aquela prevista antes da


entrada em vigor da Lei 13.467/17. Neste sentido, entendo que, independentemente do previsto no caput
do artigo 791-A da CLT (inserido pela Lei 13.467/17), não se mostra possível condenar a reclamada ao
pagamento de honorários advocatícios nos casos de ajuizamento de ação antes da entrada em vigor da
referida lei, quando não estão presentes os requisitos previstos nas Súmulas 219 do E. TST e 18 deste E.
TRT.

Assim, somente são devidos quando o empregado se encontra assistido


por seu sindicato de classe, nos termos do artigo 14 da Lei nº 5.584/70.

A questão foi pacificada por este E. Regional, sendo aprovada, na Sessão


do Pleno do dia 08 de abril de 2015, a Súmula nº 18, publicada no Diário Oficial do dia 17 de abril de
2015, com a seguinte redação:

"HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ESSENCIALIDADE DA ATUAÇÃO DO


ADVOGADO EM QUALQUER PROCESSO. ARTIGO 133 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS CONTIDOS NA LEI 5.584/70.
SÚMULAS Nº 219 E 329 DO E. TST. Em que pese o artigo 133 da CF/88 dispor ser o
advogado essencial à administração da Justiça, em seara trabalhista, os honorários
advocatícios não decorrem apenas da sucumbência. Dependem do atendimento, pelo
trabalhador, dos requisitos da Lei 5.584/70, quais sejam, estar assistido por Sindicato e
perceber salário inferior ao dobro do mínimo legal ou encontrar-se em situação
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da

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Fls.: 641

família. A verba honorária também é devida nas ações em que o Sindicato atua na
condição de substituto processual, nas lides que não decorram da relação de emprego e
no caso de Ação Rescisória. Inteligência das Súmulas n°s 219 e 329 do E. TST."

No caso em tela, a reclamante se encontra assistida por sindicato de sua


categoria profissional. Portanto, são devidos os honorários advocatícios sucumbenciais, conforme
concepção das Súmulas 219 e 329 do E. TST.

Ante o exposto, nego provimento.

3. ACÓRDÃO

Acordam os Magistrados da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 10/9/2018, sob a Presidência do Exmo.
Desembargador Jailson Pereira da Silva, com a presença das Exmas. Desembargadoras Ana Paula
Tauceda Branco e Daniele Corrêa Santa Catarina e do representante do Ministério Público do Trabalho,
Procurador Regional Levi Scatolin, por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso interposto pela 2ª
reclamada, deixando de conhecê-lo quanto ao pedido de reforma da sentença em relação ao adicional de
periculosidade e as horas extras, por ausência de interesse recursal; no mérito, negar-lhe provimento. O
Ministério Público do Trabalho oficiou pelo conhecimento e não provimento do recurso.

DESEMBARGADORA DANIELE CORRÊA SANTA


CATARINA
RELATORA

VOTOS

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Fls.: 642

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

ACÓRDÃO TRT 17ª REGIÃO - 0001863-45.2016.5.17.0191 ROPS

RECURSO ORDINÁRIO EM PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO

RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS


RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
ORIGEM: VARA DE SÃO MATEUS
RELATORA: DESEMBARGADORA DANIELE CORRÊA SANTA CATARINA

1. RELATÓRIO

Dispensado o relatório, nos termos do artigo 852-I, caput, da CLT.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1. ADMISSIBILIDADE

Não conheço do pedido de reforma da sentença quanto ao adicional de


periculosidade e das horas extras, por ausência de sucumbência. Analisando a r. sentença, não houve o
deferimento das referidas rubricas.

Conheço parcialmente do recurso ordinário da segunda reclamada,


porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade.

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Fls.: 643

Apesar de devidamente intimada, a reclamante não apresentou


contrarrazões.

2.2. MÉRITO

2.2.1. RECURSO DA SEGUNDA RECLAMADA

2.2.1.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Alega a segunda reclamada estar equivocada sua condenação à


responsabilização subsidiária com base nos seguintes argumentos:

a) A nova redação da Súmula 331 do TST não permite a responsabilidade


objetiva do tomador de serviços, como argumenta ocorrer em seu caso;

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Fls.: 644

b) A responsabilização viola entendimento do E. STF, definido a partir do


julgamento da ADI nº 16, quando, supostamente, fora atribuído ao autor o ônus de comprovação da
deficiência de fiscalização do contrato terceirizado, do que não se desincumbiu o reclamante;

c) Não há culpa in eligendo e in vigilando;

d) Há julgados do próprio E. TRT da 17ª região afastando a


responsabilidade da segunda reclamada.

Dessa forma, pleiteia pela reforma do julgado.

Vejamos.

Em sentença, o juízo a quo entendeu o seguinte:

Comprovada a terceirização nos autos, cediço é o entendimento jurisprudencial a


respeito da responsabilidade subsidiária da empresa ou órgão tomador de serviços quanto
às obrigações trabalhistas contraídas pela empresa prestadora de serviços - real
empregadora -, à luz da Súmula nº 331 do C. TST, responsabilidade essa decorrente da
culpa in eligendo e in vigilando daqueles primeiros, que deveriam ter se preocupado com
a plena satisfação dos créditos trabalhistas do obreiro, atraindo, assim, para si a
obrigação de indenizá-lo.

E não é só a jurisprudência cristalizada na súmula citada que reside a obrigação da


reclamada tomadora de serviços para com os créditos trabalhistas. A própria legislação
previdenciária imputa a ela obrigações tributárias derivadas, em último plano, da
existência de um contato de trabalho, conforme previsto no artigo 31 da Lei n° 8.213 de
1991, verbis:

"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra,
inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa
cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se
não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art. 33
desta Lei. (Caput com redação determinada na Lei nº 11.933, de 28.4.2009, DOU
29.4.2009, produzindo efeitos a partir de 1.10.2008)

§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à


disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que
realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa,
quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Parágrafo com redação
determinada na Lei nº 9.711, de 20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá
efeitos a partir de 1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade solidária
na forma da legislação anterior)

§ 4º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros


estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços:

I - limpeza, conservação e zeladoria;

II - vigilância e segurança;

III - empreitada de mão-de-obra;

IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de


1974. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº 9.711, de 20.11.1998, DOU

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Fls.: 645

21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a partir de 1.2.1999, ficando mantida, até
aquela data, a responsabilidade solidária na forma da legislação anterior)"

Ora, se há previsão legal estipulando obrigações previdenciárias para a empresa


contratante, acessórias ao vínculo empregatício formado com a empresa contratada, no
resguardo do interesse da fazenda pública, o direito deve igualmente dispensar proteção
máxima ao crédito trabalhista, impondo à primeira a obrigação de vigiar pelo pagamento
a tempo e modo de todas as verbas trabalhistas.

Não há nos autos elementos suficientes para comprovar o cumprimento dessa obrigação
por parte da 2ª reclamada.

Porém, há prova nos autos de que o contrato entre as reclamadas, por iniciativa da
segunda, cessou em 06 de novembro de 2016. Desse modo, a responsabilidade
subsidiária da tomadora dos serviços somente se aplica quanto às verbas devidas até essa
data.

Previamente, vale esclarecer que é incontroversa a relação de


terceirização da qual fazem parte a primeira reclamada (prestadora de serviços), a segunda reclamada
(tomadora de serviços) e a reclamante (trabalhadora terceirizada), conforme se vê dos contratos anexados
(IDID. eb13154 - Pág. 4, ID. b710261 - Pág. 5 e ID. 52f6f7e).

Quanto ao primeiro argumento da empresa recorrente, de fato, preleciona


a Súmula 331 do E. TST, especialmente na parte final do seu item V, a necessidade de verificação da
conduta culpa culposa do ente integrante da Administração Pública para fins de responsabilidade
subsidiária:

SÚMULA Nº 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE


(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993,
especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da
prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.

Todavia, pelo menos neste ponto, não se observa error in judicando, em


sentença, na apreciação do magistrado de primeiro grau.

Vale lembrar, considerou o Juízo a quo a responsabilidade subsidiária da


segunda reclamada mediante a verificação de culpa in elegendo e in vigilando pelas contratações de mão
de obra da primeira reclamada.

Nesses termos, se tais elementos subjetivos foram apontados para


alicerçar a condenação subsidiária da empresa estatal, a sua responsabilização não foi objetiva, uma vez

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Fls.: 646

que se assim fosse, sequer haveria a indicação da culpa in eligendo e in vigilando, mas tão somente do
nexo de causalidade entre conduta e dano causado ao obreiro, decorrentes do contrato de prestação de
serviços celebrado e do inadimplemento das obrigações trabalhistas, que foram vistos acima.

Por corolário, a discussão pertinente à responsabilidade subsidiaria na


presente impugnação, precipuamente, toca à culpa da segunda reclamada e a quem pertence o ônus de
prová-la.

Nesse ínterim, muito embora o E. STF, no julgamento da ADC nº 16,


tenha fixado o entendimento de que a responsabilidade subsidiária da Administração Pública só ocorra
mediante a verificação de omissão, não significa que seja esta inviável no presente caso.

Recorda-se que o julgamento da supracitada Ação Declaratória de


Constitucionalidade, na verdade, deliberou pela impossibilidade de transferência automática da
responsabilidade pelo mero inadimplemento da empresa contratada.

Quer dizer, a negligência dos entes ou órgãos da Administração com o seu


dever de prestar a efetiva fiscalização jamais deixou de ser causa de responsabilização subsidiária em
situações de terceirização.

Aliás, posteriormente ao julgamento da ADC 16º, o STF já se manifestou


nesse sentido:

RECLAMAÇÃO. TERCEIRIZAÇÃO. ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA RESPONSABILIZADA, EM CARÁTER SUBSIDIÁRIO, POR DÉBITOS
TRABALHISTAS DE SUAS CONTRATADAS OU CONVENIADAS. 1. Na ADC 16
/DF, este Tribunal afirmou a tese de que a Administração Pública não pode ser
responsabilizada automaticamente por débitos trabalhistas de suas contratadas ou
conveniadas. Só se admite sua condenação, em caráter subsidiário, quando o juiz ou
tribunal conclua que a entidade estatal contribuiu para o resultado danoso ao agir
ou omitir-se de forma culposa (in eligendo ou in vigilando). (...) (STF - Rcl: 12308
SP, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 25/02/2014, Data de
Publicação: DJe-042 DIVULG 27/02/2014 PUBLIC 28/02/2014)

Não por acaso, esta também tem sido a compreensão do E. TST:

RECURSO DE REVISTA. CONTRATO DE GESTÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE


SAÚDE. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA.
TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Nos termos do "caput" do
art. 116 da Lei nº 8.666/93, aplicam-se, "no que couber", as disposições da lei geral de
licitações e contratos aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres
celebrados por órgãos e entidades da Administração Pública. Diante da salvaguarda
inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a responsabilidade subjetiva e subsidiária da
Administração Pública Direta ou Indireta encontra lastro em caracterizadas ação
ou omissão culposa na fiscalização e adoção de medidas preventivas ou
sancionatórias ao inadimplemento de obrigações trabalhistas por parte de empresas
prestadoras de serviços contratadas (arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93). A
evidência de culpa "in vigilando" autoriza a condenação subsidiária. Recurso de

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Fls.: 647

revista não conhecido.(TST - RR: 107993920155030044, Relator: Alberto Luiz


Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 15/02/2017, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 17/02/2017)

No presente caso, em se tratando da caracterização da culpa in vigilando,


a desatenção da segunda reclamada é indubitável, de tal forma que sequer há de se falar em transferência
do ônus da prova.

Primeiramente, cumpre apontar a inexistência de qualquer demonstração


de fiscalização na execução do contrato celebrado entre primeira e segunda reclamada, apesar da própria
primeira empresa-ré admitir ser sua parceira há mais de 25 anos. Isto é, não se vê nenhuma ficha de
registro ou recibo dos funcionários envolvidos na prestação de serviços que indique o efetivo pagamento,
ou, ainda, uma relação de empregados dispensados para acompanhamento da quitação de verbas
rescisórias

Longe disso, a segunda reclamada trouxe tão somente a minuta do


contrato celebrado entre esta e primeira empresa-ré (ID. eb13154).

No que diz respeito à execução dos contratos, nos quais figuram como
parte entes da Administração Pública, como é a Petrobras, é importante se atentar para o fato da
incidência necessária dos arts. 58 e 67 da lei 8.666/93, vejamos:

Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei
confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse


público, respeitados os direitos do contratado;

II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

III - fiscalizar-lhes a execução;

IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um


representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de
terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

§ 1o O representante da Administração anotará em registro próprio todas as


ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for
necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.

§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante


deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas
convenientes.

Assim, caso fosse cumprida, de verdade, as determinações que os artigos


58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93 impõem à Administração Pública, de modo algum teria ocorrido o
inadimplemento das obrigações trabalhistas que possuía a primeira reclamada.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 700b68b - Pág. 6
Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 648

Filio-me, por conseguinte, à concepção da Ministra Dora Maria da Costa,


manifestada em sede da apreciação do AIRR nº 25525120115020072, na qual ponderou:

(...) se o contratante cumpre todas as disposições legais, as verbas salariais dos


empregados da contratada são pagas com os créditos da própria empresa
inadimplente, não se transferindo a responsabilidade à Administração Pública, que
se limita a repassar aos trabalhadores as verbas devidas pela empresa contratada,
incumbindo à Administração, por meio de seu representante, exigir comprovação
do cumprimento regular do contrato, notadamente do pagamento dos haveres
trabalhistas devidos aos empregados da contratada, como expressamente dispõe o §
1º do citado artigo 67 da Lei 8.666/93, a fim de afastar qualquer conduta culposa na
fiscalização. (...) (TST - AIRR: 25525120115020072, Relator: Dora Maria da Costa,
Data de Julgamento: 21/03/2018, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/03/2018)

Portanto, ainda que não seja dever da segunda reclamada pagar


diretamente os trabalhadores da primeira empresa-ré, sua obrigação se encontra em fiscalizá-la, de modo
que, se isso não fizer, haverá caracterização da sua culpa in vigilando, que, por sua vez, é elemento capaz
de sustentar a condenação subsidiária da empresa contratante quanto aos créditos deferidos.

Repita-se, diante de visível omissão na fiscalização da execução do


contrato, pois nem mesmo se vê documentos nos autos que indiquem, na vigência do acordo, o mínimo
de controle, torna-se impossível não vislumbrar a culpa in vigilando da segunda reclamada.

Outrossim, à vista do que foi exposto, julgo por completamente


desarrazoada a atribuição do encargo probatório à reclamante no referido caso, sobretudo em razão de
que, se a própria Lei 8.666/93 atribui o dever de fiscalizar à Administração, é incongruente atribuir tal
ônus a um trabalhador terceirizado, o qual sequer teria real possibilidade ou recursos para demonstrar a
negligência do poder público.

Por fim, vale ressaltar a nítida diferença entre os julgados colacionados


pela segunda reclamada oriundos de decisões prolatados por este Egrégio Tribunal Regional do Trabalho
e o caso que aqui se julga.

Nas duas situações, em sede de julgamento dos Recursos Ordinários


interpostos, cujos números dos processos são 0500597-34.2014.5.17.0191 e 0500730-76.2014.5.17.0191,
a segunda reclamada, que foi ré naqueles feitos, trouxe documentos para provar sua fiscalização, como
(a) notificações e aplicação de multa contratual na vigência do contrato e (b) certidões negativas da
prestadora de serviços, desincumbindo-se, por conseguinte, do ônus da prova.

De outra maneira, no presente processo, não se nota nenhum documento


que prove a inspeção da contratante-tomadora durante execução do contrato de prestação de serviços
celebrado.

Ante o exposto, nego provimento ao apelo da segunda reclamada.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:58 - 700b68b


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 700b68b - Pág. 7
Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 649

2.2.1.2. VERBAS RESCISÓRIAS. ÔNUS DA PROVA DA RECLAMANTE

Defende a segunda reclamada que a reclamante não se desincumbiu do


ônus de provar as alegações que embasam o seu direito ao saldo de salário, aviso prévio, férias vencidas e
proporcionais, RSR, FGTS e indenização de 40%.

Pede, assim, reforma da sentença para julgar improcedente o pedido da


autora.

Razão não lhe assiste.

Em sentença, o nobre magistradode 1º grau entendeu que:

Segundo relato da petição inicial, "A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada no dia 12
/09/2015, para exercer a função de técnico em mecânico D, nas dependências da 2ª
reclamada, sendo dispensado sem justa causa no dia 10/11/2016 (já considerado a
projeção do aviso prévio trabalhado), quando recebia o salário mensal no valor de R$
3.353,06" (fls. 3).

Alega a reclamante que "não recebeu as verbas devidas em decorrência da rescisão do


contrato de trabalho" (fls. 3).

Assim, postula o pagamento das seguintes parcelas:

- Saldo de salário: R$ 1.117,69

- 13º salário de 01/01/2016 a 10/11/2016 (10/12 avos): R$ 2.794,22

- Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos): R$ 3.353,06

- 1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016: R$ 1.117,69

- Férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 (2/12 avos): R$ 558,84

- 1/3 férias de 12/09/2016 a 10/11/2016: R$ 186,28.

A 1ª reclamada, em sua defesa, afirma que "se encontra em séria crise financeira, com o
crédito a receber de seus clientes em torno de 54 milhões de reais" e que está "sem
condições de quitar as verbas rescisórias destes ex-empregados em uma só parcela,
motivo pelo qual vem tentando realizar acordos na Justiça do Trabalho, com maior
número de parcelas, para tentar reduzir o prejuízo desses trabalhadores e conseguir
solver seus compromissos" (vide fls. 330).

Os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que teriam levado a empresa a uma crise
financeira, não afastam sua responsabilidade pelo correto o tempestivo pagamento dos
direitos dos seus empregados, sob pena de transferir ao trabalhador os riscos do negócio,
o que não se pode admitir.

Quanto à alegação do fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a
continuação da atividade da empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:58 - 700b68b


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 700b68b - Pág. 8
Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 650

Note-se que não se concluiu negociação com o sindicato da categoria dos trabalhadores
relativa ao pagamento das verbas rescisórias.

Como se vê, a 1ª reclamada não nega que tenha dispensado a reclamante sem justa causa,
tampouco que deixou de pagar as verbas rescisórias. Também não questiona os valores
constantes dos cálculos apresentados pelo reclamante.

Desse modo, defiro todas as parcelas acima, no valor total indicado na petição inicial: R$
9.127,77.

Por outro lado, a reclamante afirmou, em audiência realizada em maio/2017, que havia
firmado acordo com a empregadora para pagamento das verbas rescisórias em 10
parcelas, a partir de dezembro/2016. Assim, na época da assentada, ainda restavam
diversas parcelas a serem pagas. Além disso, sem a assistência sindical, não é válido
acordo relativo a pagamento de verbas rescisórias celebrado por empresa e empregado
com contrato de trabalho superior a um ano. É o que se infere do § 1º do art. 477 da
CLT, vigente à época (a revogação desse dispositivo só ocorreu com a Reforma
Trabalhista - Lei 13.467/2017). Desse modo, apenas defiro a dedução de parcela
efetivamente quitada dessa avença, que seja comprovada nos autos até o trânsito em
julgado desta sentença.

Analisando os autos, todavia, entendo estar desarrazoada a fundamentação


da segunda reclamada.

As reclamadas não comprovaram o pagamento das verbas rescisórias. Em


primeiro lugar, não se vê consignada a assinatura da obreira no Termo de Rescisão do Contrato de
Trabalho (ID. 33dc264), motivo pelo qual este tampouco serve como meio hábil para a prova do
pagamento dos valores referentes ao saldo de salário, ao 13º salário proporcional, às férias vencidas, às
férias simples e proporcionais acrescidas do terço constitucional, à indenização de 40% sobre o FGTS.

Além do mais, em virtude da crise financeira que tem enfrentado, a


própria defesa da primeira reclamada (ID. ee44b8d) reconhece o não pagamento das verbas rescisórias.

Ou seja, não se desoneraram ambas reclamadas da incumbência de elidir


as alegações e as provas do autor, conforme determina o art. 818, II, da CLT.

Sendo assim, nego provimento ao recurso da segunda reclamada.

2.2.1.3. MULTAS DOS ARTS. 467 E 477 DA CLT

A r. sentença de piso condenou as rés ao pagamento da multa prevista no


artigo 477, § 8º, da CLT, bem como a multa prevista no artigo 467 da CLT.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:58 - 700b68b


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 700b68b - Pág. 9
Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 651

Inconformada, a recorrente alega que a multa do art. 467 da CLT só é


cabível em caso de rescisão do contrato de trabalho onde não se verificar o pagamento das verbas
incontroversas, o que não se enquadra na presente demanda.

Sustenta, ainda, que ainda que fossem incontroversos, a multa é uma


penalidade e por seu ínsito caráter coercitivo e punitivo, nos moldes do artigo 5.º da Constituição
Federal, tem caráter personalíssimo, não podendo passar da pessoa do condenado. Portanto, o pedido não
está sujeito à incidência da Súmula n.º 331 do TST.

À análise.

Em sentença, o Juízo a quo entendeu o seguinte:

- MULTA DO ART. 477 DA CLT

Considerando a inadimplência da 1ª reclamada quanto às verbas rescisórias, a reclamante


requer o pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT, no importe de R$
3.353,06.

Não há controvérsia sobre a inadimplência da 1ª reclamada quanto ao pagamento das


parcelas rescisórias.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir
ao trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do
fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da
empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Assim, devida a multa, no importe de R$ 3.353,06, conforme remuneração indicada no


TRCT de fls. 342.

- ACRÉSCIMO DO ART. 467 DA CLT

A reclamante alega que não existe controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias.
Assim, requer o pagamento do acréscimo de 50%, na forma do art. 467 da CLT,
totalizando R$ 4.563,88.

Embora não houvesse controvérsia quanto às verbas rescisórias, não houve qualquer
pagamento em audiência.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir
ao trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do
fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da
empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Devido, portanto, o acréscimo do art. 467 da CLT, no importe de R$ 4.563,88.

Conquanto a primeira reclamada tenha alegado ausência de culpa no que


tange ao não pagamento da multa do art. 477 da CLT, compreendo, nestes casos, ser a responsabilidade
da empresa-ré objetiva.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:58 - 700b68b


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 700b68b - Pág. 10
Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 652

Isto porque, a fim de que haja configuração da referida multa, basta a


existência do atraso de pagamento das parcelas, nos termos do art. 477, § 6º, da CLT, de maneira tal a ser
pouco relevante as suas circunstâncias.

Vale dizer, como a própria primeira reclamada explica em sua


impugnação, esta desempenhou a prestação de serviços para Administração Pública por mais de 25 anos
(ID. ee44b8d - Pág. 7), auferindo, portanto, vantagem (lucro) deste convênio.

É sabido, todavia, que o exercício de exploração econômica se sujeita,


também, aos riscos criados, isto é, os possíveis encargos provenientes da atividade desenvolvida. Assim,
se a possibilidade da ruptura ou do não aditamento do contrato está inerentemente vinculada ao risco da
operação desempenhada pela primeira empresa, que é prestar serviços à Administração Pública, o ônus
desta atividade a ela pertence, incluindo o pagamento das verbas rescisórias.

Nesse diapasão, no caso em tela, haja vista se tratar de verdadeiro dever


da primeira reclamada arcar tempestivamente com os valores decorrentes da rescisão contratual, a multa
para a primeira reclamada prevista no art. 477 da CLT, é inescusável.

Aliás, pelo mesmo motivo, o Sindicato do autor sequer teria a obrigação


de celebrar os acordos de parcelamento de tais débitos.

Quanto à multa do art. 467 da CLT, a primeira reclamada afirma que não
quitou as verbas rescisórias no prazo (ID ee44b8d), sendo que tais parcelas são, então, incontroversas,
razão pela qual o seu não pagamento no prazo definido em lei atraia incidência a sanção em comento.

Demais disto, embora se saiba a limitação prevista no art. 5º, XLV, da


CRFB que impede que a pena passe da pessoa do infrator, pontua-se que este comando constitucional diz
respeito somente à condenação penal e, não, às sanções civis, trabalhistas e administrativas. Ou seja,
tendo em vista que a multa do artigo 467 da CLT não contempla hipótese de pena para conduta criminal,
inexiste qualquer violação legal.

À vista do que foi exposto, nego provimento ao apelo da segunda


reclamada.

2.2.1.4. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:58 - 700b68b


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522042200000016306140
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 700b68b - Pág. 11
Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 653

Opõe-se a segunda reclamada ao deferimento de assistência judiciária


gratuita ao reclamante, alegando o não cabimento por falta requisito da assistência sindical, exigido na lei
5.584/70.

Explica haver, no presente processo, caso de substituição processual e,


não, de assistência sindical, pois não está o Sindicato prestando assistência judiciária, mas defendendo,
em nome próprio, como parte, direitos alheios.

Solicita a empresa-ré, por isso, reforma da sentença, para que o pedido do


autor seja julgado improcedente.

Razão não lhe assiste.

Analisando a reclamação trabalhista (ID. c4213ee), a procuração dada ao


sindicato (ID. f1ce596) e a declaração de insuficiência econômica (ID. d28bb42), vê-se que a autora da
ação é a Sr.ª ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA e que o SINDILIMPE/ES, na verdade, está
lhe assistindo em juízo, mas, não, pleiteando direito como substituto/autor. Ou seja, desarrazoada é a
alegação da recorrente no sentido de ser incabível a assistência judiciária gratuita à autora, ainda que o
sindicato figure como assistente.

Diante do exposto, nego provimento ao apelo.

2.2.1.5. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Pugna a recorrente pela reforma do julgado de origem que deferiu o


pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais no importe de 15% sobre o valor da condenação.

Sem razão.

Inicialmente, cumpre ressaltar que a reclamante ajuizou a presente


reclamatória antes da entrada em vigor da Lei 13.467/17 (Lei da Reforma Trabalhista). Nesse sentido,
não pode a reclamada ser surpreendida por uma regra nova que lhe seja prejudicial, ainda mais no que
tange às regras de natureza "mista ou hibrida", como são as questões como "honorários advocatícios.

Sendo assim, a norma a ser aplicada ao caso é aquela prevista antes da


entrada em vigor da Lei 13.467/17. Neste sentido, entendo que, independentemente do previsto no caput
do artigo 791-A da CLT (inserido pela Lei 13.467/17), não se mostra possível condenar a reclamada ao

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 700b68b - Pág. 12
Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 654

pagamento de honorários advocatícios nos casos de ajuizamento de ação antes da entrada em vigor da
referida lei, quando não estão presentes os requisitos previstos nas Súmulas 219 do E. TST e 18 deste E.
TRT.

Assim, somente são devidos quando o empregado se encontra assistido


por seu sindicato de classe, nos termos do artigo 14 da Lei nº 5.584/70.

A questão foi pacificada por este E. Regional, sendo aprovada, na Sessão


do Pleno do dia 08 de abril de 2015, a Súmula nº 18, publicada no Diário Oficial do dia 17 de abril de
2015, com a seguinte redação:

"HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ESSENCIALIDADE DA ATUAÇÃO DO


ADVOGADO EM QUALQUER PROCESSO. ARTIGO 133 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS CONTIDOS NA LEI 5.584/70.
SÚMULAS Nº 219 E 329 DO E. TST. Em que pese o artigo 133 da CF/88 dispor ser o
advogado essencial à administração da Justiça, em seara trabalhista, os honorários
advocatícios não decorrem apenas da sucumbência. Dependem do atendimento, pelo
trabalhador, dos requisitos da Lei 5.584/70, quais sejam, estar assistido por Sindicato e
perceber salário inferior ao dobro do mínimo legal ou encontrar-se em situação
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da
família. A verba honorária também é devida nas ações em que o Sindicato atua na
condição de substituto processual, nas lides que não decorram da relação de emprego e
no caso de Ação Rescisória. Inteligência das Súmulas n°s 219 e 329 do E. TST."

No caso em tela, a reclamante se encontra assistida por sindicato de sua


categoria profissional. Portanto, são devidos os honorários advocatícios sucumbenciais, conforme
concepção das Súmulas 219 e 329 do E. TST.

Ante o exposto, nego provimento.

3. ACÓRDÃO

Acordam os Magistrados da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 10/9/2018, sob a Presidência do Exmo.

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Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 655

Desembargador Jailson Pereira da Silva, com a presença das Exmas. Desembargadoras Ana Paula
Tauceda Branco e Daniele Corrêa Santa Catarina e do representante do Ministério Público do Trabalho,
Procurador Regional Levi Scatolin, por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso interposto pela 2ª
reclamada, deixando de conhecê-lo quanto ao pedido de reforma da sentença em relação ao adicional de
periculosidade e as horas extras, por ausência de interesse recursal; no mérito, negar-lhe provimento. O
Ministério Público do Trabalho oficiou pelo conhecimento e não provimento do recurso.

DESEMBARGADORA DANIELE CORRÊA SANTA


CATARINA
RELATORA

VOTOS

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:58 - 700b68b


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 700b68b - Pág. 14
Número do documento: 18092014522042200000016306140
Fls.: 656

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

ACÓRDÃO TRT 17ª REGIÃO - 0001863-45.2016.5.17.0191 ROPS

RECURSO ORDINÁRIO EM PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO

RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS


RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
ORIGEM: VARA DE SÃO MATEUS
RELATORA: DESEMBARGADORA DANIELE CORRÊA SANTA CATARINA

1. RELATÓRIO

Dispensado o relatório, nos termos do artigo 852-I, caput, da CLT.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1. ADMISSIBILIDADE

Não conheço do pedido de reforma da sentença quanto ao adicional de


periculosidade e das horas extras, por ausência de sucumbência. Analisando a r. sentença, não houve o
deferimento das referidas rubricas.

Conheço parcialmente do recurso ordinário da segunda reclamada,


porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:59 - 56eb0e2


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522081600000016306139
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56eb0e2 - Pág. 1
Número do documento: 18092014522081600000016306139
Fls.: 657

Apesar de devidamente intimada, a reclamante não apresentou


contrarrazões.

2.2. MÉRITO

2.2.1. RECURSO DA SEGUNDA RECLAMADA

2.2.1.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Alega a segunda reclamada estar equivocada sua condenação à


responsabilização subsidiária com base nos seguintes argumentos:

a) A nova redação da Súmula 331 do TST não permite a responsabilidade


objetiva do tomador de serviços, como argumenta ocorrer em seu caso;

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:59 - 56eb0e2


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522081600000016306139
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56eb0e2 - Pág. 2
Número do documento: 18092014522081600000016306139
Fls.: 658

b) A responsabilização viola entendimento do E. STF, definido a partir do


julgamento da ADI nº 16, quando, supostamente, fora atribuído ao autor o ônus de comprovação da
deficiência de fiscalização do contrato terceirizado, do que não se desincumbiu o reclamante;

c) Não há culpa in eligendo e in vigilando;

d) Há julgados do próprio E. TRT da 17ª região afastando a


responsabilidade da segunda reclamada.

Dessa forma, pleiteia pela reforma do julgado.

Vejamos.

Em sentença, o juízo a quo entendeu o seguinte:

Comprovada a terceirização nos autos, cediço é o entendimento jurisprudencial a


respeito da responsabilidade subsidiária da empresa ou órgão tomador de serviços quanto
às obrigações trabalhistas contraídas pela empresa prestadora de serviços - real
empregadora -, à luz da Súmula nº 331 do C. TST, responsabilidade essa decorrente da
culpa in eligendo e in vigilando daqueles primeiros, que deveriam ter se preocupado com
a plena satisfação dos créditos trabalhistas do obreiro, atraindo, assim, para si a
obrigação de indenizá-lo.

E não é só a jurisprudência cristalizada na súmula citada que reside a obrigação da


reclamada tomadora de serviços para com os créditos trabalhistas. A própria legislação
previdenciária imputa a ela obrigações tributárias derivadas, em último plano, da
existência de um contato de trabalho, conforme previsto no artigo 31 da Lei n° 8.213 de
1991, verbis:

"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra,
inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa
cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se
não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art. 33
desta Lei. (Caput com redação determinada na Lei nº 11.933, de 28.4.2009, DOU
29.4.2009, produzindo efeitos a partir de 1.10.2008)

§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à


disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que
realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa,
quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Parágrafo com redação
determinada na Lei nº 9.711, de 20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá
efeitos a partir de 1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade solidária
na forma da legislação anterior)

§ 4º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros


estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços:

I - limpeza, conservação e zeladoria;

II - vigilância e segurança;

III - empreitada de mão-de-obra;

IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de


1974. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº 9.711, de 20.11.1998, DOU

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Número do documento: 18092014522081600000016306139
Fls.: 659

21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a partir de 1.2.1999, ficando mantida, até
aquela data, a responsabilidade solidária na forma da legislação anterior)"

Ora, se há previsão legal estipulando obrigações previdenciárias para a empresa


contratante, acessórias ao vínculo empregatício formado com a empresa contratada, no
resguardo do interesse da fazenda pública, o direito deve igualmente dispensar proteção
máxima ao crédito trabalhista, impondo à primeira a obrigação de vigiar pelo pagamento
a tempo e modo de todas as verbas trabalhistas.

Não há nos autos elementos suficientes para comprovar o cumprimento dessa obrigação
por parte da 2ª reclamada.

Porém, há prova nos autos de que o contrato entre as reclamadas, por iniciativa da
segunda, cessou em 06 de novembro de 2016. Desse modo, a responsabilidade
subsidiária da tomadora dos serviços somente se aplica quanto às verbas devidas até essa
data.

Previamente, vale esclarecer que é incontroversa a relação de


terceirização da qual fazem parte a primeira reclamada (prestadora de serviços), a segunda reclamada
(tomadora de serviços) e a reclamante (trabalhadora terceirizada), conforme se vê dos contratos anexados
(IDID. eb13154 - Pág. 4, ID. b710261 - Pág. 5 e ID. 52f6f7e).

Quanto ao primeiro argumento da empresa recorrente, de fato, preleciona


a Súmula 331 do E. TST, especialmente na parte final do seu item V, a necessidade de verificação da
conduta culpa culposa do ente integrante da Administração Pública para fins de responsabilidade
subsidiária:

SÚMULA Nº 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE


(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993,
especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da
prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.

Todavia, pelo menos neste ponto, não se observa error in judicando, em


sentença, na apreciação do magistrado de primeiro grau.

Vale lembrar, considerou o Juízo a quo a responsabilidade subsidiária da


segunda reclamada mediante a verificação de culpa in elegendo e in vigilando pelas contratações de mão
de obra da primeira reclamada.

Nesses termos, se tais elementos subjetivos foram apontados para


alicerçar a condenação subsidiária da empresa estatal, a sua responsabilização não foi objetiva, uma vez

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Fls.: 660

que se assim fosse, sequer haveria a indicação da culpa in eligendo e in vigilando, mas tão somente do
nexo de causalidade entre conduta e dano causado ao obreiro, decorrentes do contrato de prestação de
serviços celebrado e do inadimplemento das obrigações trabalhistas, que foram vistos acima.

Por corolário, a discussão pertinente à responsabilidade subsidiaria na


presente impugnação, precipuamente, toca à culpa da segunda reclamada e a quem pertence o ônus de
prová-la.

Nesse ínterim, muito embora o E. STF, no julgamento da ADC nº 16,


tenha fixado o entendimento de que a responsabilidade subsidiária da Administração Pública só ocorra
mediante a verificação de omissão, não significa que seja esta inviável no presente caso.

Recorda-se que o julgamento da supracitada Ação Declaratória de


Constitucionalidade, na verdade, deliberou pela impossibilidade de transferência automática da
responsabilidade pelo mero inadimplemento da empresa contratada.

Quer dizer, a negligência dos entes ou órgãos da Administração com o seu


dever de prestar a efetiva fiscalização jamais deixou de ser causa de responsabilização subsidiária em
situações de terceirização.

Aliás, posteriormente ao julgamento da ADC 16º, o STF já se manifestou


nesse sentido:

RECLAMAÇÃO. TERCEIRIZAÇÃO. ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA RESPONSABILIZADA, EM CARÁTER SUBSIDIÁRIO, POR DÉBITOS
TRABALHISTAS DE SUAS CONTRATADAS OU CONVENIADAS. 1. Na ADC 16
/DF, este Tribunal afirmou a tese de que a Administração Pública não pode ser
responsabilizada automaticamente por débitos trabalhistas de suas contratadas ou
conveniadas. Só se admite sua condenação, em caráter subsidiário, quando o juiz ou
tribunal conclua que a entidade estatal contribuiu para o resultado danoso ao agir
ou omitir-se de forma culposa (in eligendo ou in vigilando). (...) (STF - Rcl: 12308
SP, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 25/02/2014, Data de
Publicação: DJe-042 DIVULG 27/02/2014 PUBLIC 28/02/2014)

Não por acaso, esta também tem sido a compreensão do E. TST:

RECURSO DE REVISTA. CONTRATO DE GESTÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE


SAÚDE. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA.
TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Nos termos do "caput" do
art. 116 da Lei nº 8.666/93, aplicam-se, "no que couber", as disposições da lei geral de
licitações e contratos aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres
celebrados por órgãos e entidades da Administração Pública. Diante da salvaguarda
inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a responsabilidade subjetiva e subsidiária da
Administração Pública Direta ou Indireta encontra lastro em caracterizadas ação
ou omissão culposa na fiscalização e adoção de medidas preventivas ou
sancionatórias ao inadimplemento de obrigações trabalhistas por parte de empresas
prestadoras de serviços contratadas (arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93). A
evidência de culpa "in vigilando" autoriza a condenação subsidiária. Recurso de

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Fls.: 661

revista não conhecido.(TST - RR: 107993920155030044, Relator: Alberto Luiz


Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 15/02/2017, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 17/02/2017)

No presente caso, em se tratando da caracterização da culpa in vigilando,


a desatenção da segunda reclamada é indubitável, de tal forma que sequer há de se falar em transferência
do ônus da prova.

Primeiramente, cumpre apontar a inexistência de qualquer demonstração


de fiscalização na execução do contrato celebrado entre primeira e segunda reclamada, apesar da própria
primeira empresa-ré admitir ser sua parceira há mais de 25 anos. Isto é, não se vê nenhuma ficha de
registro ou recibo dos funcionários envolvidos na prestação de serviços que indique o efetivo pagamento,
ou, ainda, uma relação de empregados dispensados para acompanhamento da quitação de verbas
rescisórias

Longe disso, a segunda reclamada trouxe tão somente a minuta do


contrato celebrado entre esta e primeira empresa-ré (ID. eb13154).

No que diz respeito à execução dos contratos, nos quais figuram como
parte entes da Administração Pública, como é a Petrobras, é importante se atentar para o fato da
incidência necessária dos arts. 58 e 67 da lei 8.666/93, vejamos:

Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei
confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse


público, respeitados os direitos do contratado;

II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

III - fiscalizar-lhes a execução;

IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um


representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de
terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

§ 1o O representante da Administração anotará em registro próprio todas as


ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for
necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.

§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante


deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas
convenientes.

Assim, caso fosse cumprida, de verdade, as determinações que os artigos


58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93 impõem à Administração Pública, de modo algum teria ocorrido o
inadimplemento das obrigações trabalhistas que possuía a primeira reclamada.

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Fls.: 662

Filio-me, por conseguinte, à concepção da Ministra Dora Maria da Costa,


manifestada em sede da apreciação do AIRR nº 25525120115020072, na qual ponderou:

(...) se o contratante cumpre todas as disposições legais, as verbas salariais dos


empregados da contratada são pagas com os créditos da própria empresa
inadimplente, não se transferindo a responsabilidade à Administração Pública, que
se limita a repassar aos trabalhadores as verbas devidas pela empresa contratada,
incumbindo à Administração, por meio de seu representante, exigir comprovação
do cumprimento regular do contrato, notadamente do pagamento dos haveres
trabalhistas devidos aos empregados da contratada, como expressamente dispõe o §
1º do citado artigo 67 da Lei 8.666/93, a fim de afastar qualquer conduta culposa na
fiscalização. (...) (TST - AIRR: 25525120115020072, Relator: Dora Maria da Costa,
Data de Julgamento: 21/03/2018, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/03/2018)

Portanto, ainda que não seja dever da segunda reclamada pagar


diretamente os trabalhadores da primeira empresa-ré, sua obrigação se encontra em fiscalizá-la, de modo
que, se isso não fizer, haverá caracterização da sua culpa in vigilando, que, por sua vez, é elemento capaz
de sustentar a condenação subsidiária da empresa contratante quanto aos créditos deferidos.

Repita-se, diante de visível omissão na fiscalização da execução do


contrato, pois nem mesmo se vê documentos nos autos que indiquem, na vigência do acordo, o mínimo
de controle, torna-se impossível não vislumbrar a culpa in vigilando da segunda reclamada.

Outrossim, à vista do que foi exposto, julgo por completamente


desarrazoada a atribuição do encargo probatório à reclamante no referido caso, sobretudo em razão de
que, se a própria Lei 8.666/93 atribui o dever de fiscalizar à Administração, é incongruente atribuir tal
ônus a um trabalhador terceirizado, o qual sequer teria real possibilidade ou recursos para demonstrar a
negligência do poder público.

Por fim, vale ressaltar a nítida diferença entre os julgados colacionados


pela segunda reclamada oriundos de decisões prolatados por este Egrégio Tribunal Regional do Trabalho
e o caso que aqui se julga.

Nas duas situações, em sede de julgamento dos Recursos Ordinários


interpostos, cujos números dos processos são 0500597-34.2014.5.17.0191 e 0500730-76.2014.5.17.0191,
a segunda reclamada, que foi ré naqueles feitos, trouxe documentos para provar sua fiscalização, como
(a) notificações e aplicação de multa contratual na vigência do contrato e (b) certidões negativas da
prestadora de serviços, desincumbindo-se, por conseguinte, do ônus da prova.

De outra maneira, no presente processo, não se nota nenhum documento


que prove a inspeção da contratante-tomadora durante execução do contrato de prestação de serviços
celebrado.

Ante o exposto, nego provimento ao apelo da segunda reclamada.

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Fls.: 663

2.2.1.2. VERBAS RESCISÓRIAS. ÔNUS DA PROVA DA RECLAMANTE

Defende a segunda reclamada que a reclamante não se desincumbiu do


ônus de provar as alegações que embasam o seu direito ao saldo de salário, aviso prévio, férias vencidas e
proporcionais, RSR, FGTS e indenização de 40%.

Pede, assim, reforma da sentença para julgar improcedente o pedido da


autora.

Razão não lhe assiste.

Em sentença, o nobre magistradode 1º grau entendeu que:

Segundo relato da petição inicial, "A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada no dia 12
/09/2015, para exercer a função de técnico em mecânico D, nas dependências da 2ª
reclamada, sendo dispensado sem justa causa no dia 10/11/2016 (já considerado a
projeção do aviso prévio trabalhado), quando recebia o salário mensal no valor de R$
3.353,06" (fls. 3).

Alega a reclamante que "não recebeu as verbas devidas em decorrência da rescisão do


contrato de trabalho" (fls. 3).

Assim, postula o pagamento das seguintes parcelas:

- Saldo de salário: R$ 1.117,69

- 13º salário de 01/01/2016 a 10/11/2016 (10/12 avos): R$ 2.794,22

- Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos): R$ 3.353,06

- 1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016: R$ 1.117,69

- Férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 (2/12 avos): R$ 558,84

- 1/3 férias de 12/09/2016 a 10/11/2016: R$ 186,28.

A 1ª reclamada, em sua defesa, afirma que "se encontra em séria crise financeira, com o
crédito a receber de seus clientes em torno de 54 milhões de reais" e que está "sem
condições de quitar as verbas rescisórias destes ex-empregados em uma só parcela,
motivo pelo qual vem tentando realizar acordos na Justiça do Trabalho, com maior
número de parcelas, para tentar reduzir o prejuízo desses trabalhadores e conseguir
solver seus compromissos" (vide fls. 330).

Os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que teriam levado a empresa a uma crise
financeira, não afastam sua responsabilidade pelo correto o tempestivo pagamento dos
direitos dos seus empregados, sob pena de transferir ao trabalhador os riscos do negócio,
o que não se pode admitir.

Quanto à alegação do fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a
continuação da atividade da empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

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Número do documento: 18092014522081600000016306139
Fls.: 664

Note-se que não se concluiu negociação com o sindicato da categoria dos trabalhadores
relativa ao pagamento das verbas rescisórias.

Como se vê, a 1ª reclamada não nega que tenha dispensado a reclamante sem justa causa,
tampouco que deixou de pagar as verbas rescisórias. Também não questiona os valores
constantes dos cálculos apresentados pelo reclamante.

Desse modo, defiro todas as parcelas acima, no valor total indicado na petição inicial: R$
9.127,77.

Por outro lado, a reclamante afirmou, em audiência realizada em maio/2017, que havia
firmado acordo com a empregadora para pagamento das verbas rescisórias em 10
parcelas, a partir de dezembro/2016. Assim, na época da assentada, ainda restavam
diversas parcelas a serem pagas. Além disso, sem a assistência sindical, não é válido
acordo relativo a pagamento de verbas rescisórias celebrado por empresa e empregado
com contrato de trabalho superior a um ano. É o que se infere do § 1º do art. 477 da
CLT, vigente à época (a revogação desse dispositivo só ocorreu com a Reforma
Trabalhista - Lei 13.467/2017). Desse modo, apenas defiro a dedução de parcela
efetivamente quitada dessa avença, que seja comprovada nos autos até o trânsito em
julgado desta sentença.

Analisando os autos, todavia, entendo estar desarrazoada a fundamentação


da segunda reclamada.

As reclamadas não comprovaram o pagamento das verbas rescisórias. Em


primeiro lugar, não se vê consignada a assinatura da obreira no Termo de Rescisão do Contrato de
Trabalho (ID. 33dc264), motivo pelo qual este tampouco serve como meio hábil para a prova do
pagamento dos valores referentes ao saldo de salário, ao 13º salário proporcional, às férias vencidas, às
férias simples e proporcionais acrescidas do terço constitucional, à indenização de 40% sobre o FGTS.

Além do mais, em virtude da crise financeira que tem enfrentado, a


própria defesa da primeira reclamada (ID. ee44b8d) reconhece o não pagamento das verbas rescisórias.

Ou seja, não se desoneraram ambas reclamadas da incumbência de elidir


as alegações e as provas do autor, conforme determina o art. 818, II, da CLT.

Sendo assim, nego provimento ao recurso da segunda reclamada.

2.2.1.3. MULTAS DOS ARTS. 467 E 477 DA CLT

A r. sentença de piso condenou as rés ao pagamento da multa prevista no


artigo 477, § 8º, da CLT, bem como a multa prevista no artigo 467 da CLT.

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Fls.: 665

Inconformada, a recorrente alega que a multa do art. 467 da CLT só é


cabível em caso de rescisão do contrato de trabalho onde não se verificar o pagamento das verbas
incontroversas, o que não se enquadra na presente demanda.

Sustenta, ainda, que ainda que fossem incontroversos, a multa é uma


penalidade e por seu ínsito caráter coercitivo e punitivo, nos moldes do artigo 5.º da Constituição
Federal, tem caráter personalíssimo, não podendo passar da pessoa do condenado. Portanto, o pedido não
está sujeito à incidência da Súmula n.º 331 do TST.

À análise.

Em sentença, o Juízo a quo entendeu o seguinte:

- MULTA DO ART. 477 DA CLT

Considerando a inadimplência da 1ª reclamada quanto às verbas rescisórias, a reclamante


requer o pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT, no importe de R$
3.353,06.

Não há controvérsia sobre a inadimplência da 1ª reclamada quanto ao pagamento das


parcelas rescisórias.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir
ao trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do
fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da
empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Assim, devida a multa, no importe de R$ 3.353,06, conforme remuneração indicada no


TRCT de fls. 342.

- ACRÉSCIMO DO ART. 467 DA CLT

A reclamante alega que não existe controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias.
Assim, requer o pagamento do acréscimo de 50%, na forma do art. 467 da CLT,
totalizando R$ 4.563,88.

Embora não houvesse controvérsia quanto às verbas rescisórias, não houve qualquer
pagamento em audiência.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir
ao trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do
fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da
empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Devido, portanto, o acréscimo do art. 467 da CLT, no importe de R$ 4.563,88.

Conquanto a primeira reclamada tenha alegado ausência de culpa no que


tange ao não pagamento da multa do art. 477 da CLT, compreendo, nestes casos, ser a responsabilidade
da empresa-ré objetiva.

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Fls.: 666

Isto porque, a fim de que haja configuração da referida multa, basta a


existência do atraso de pagamento das parcelas, nos termos do art. 477, § 6º, da CLT, de maneira tal a ser
pouco relevante as suas circunstâncias.

Vale dizer, como a própria primeira reclamada explica em sua


impugnação, esta desempenhou a prestação de serviços para Administração Pública por mais de 25 anos
(ID. ee44b8d - Pág. 7), auferindo, portanto, vantagem (lucro) deste convênio.

É sabido, todavia, que o exercício de exploração econômica se sujeita,


também, aos riscos criados, isto é, os possíveis encargos provenientes da atividade desenvolvida. Assim,
se a possibilidade da ruptura ou do não aditamento do contrato está inerentemente vinculada ao risco da
operação desempenhada pela primeira empresa, que é prestar serviços à Administração Pública, o ônus
desta atividade a ela pertence, incluindo o pagamento das verbas rescisórias.

Nesse diapasão, no caso em tela, haja vista se tratar de verdadeiro dever


da primeira reclamada arcar tempestivamente com os valores decorrentes da rescisão contratual, a multa
para a primeira reclamada prevista no art. 477 da CLT, é inescusável.

Aliás, pelo mesmo motivo, o Sindicato do autor sequer teria a obrigação


de celebrar os acordos de parcelamento de tais débitos.

Quanto à multa do art. 467 da CLT, a primeira reclamada afirma que não
quitou as verbas rescisórias no prazo (ID ee44b8d), sendo que tais parcelas são, então, incontroversas,
razão pela qual o seu não pagamento no prazo definido em lei atraia incidência a sanção em comento.

Demais disto, embora se saiba a limitação prevista no art. 5º, XLV, da


CRFB que impede que a pena passe da pessoa do infrator, pontua-se que este comando constitucional diz
respeito somente à condenação penal e, não, às sanções civis, trabalhistas e administrativas. Ou seja,
tendo em vista que a multa do artigo 467 da CLT não contempla hipótese de pena para conduta criminal,
inexiste qualquer violação legal.

À vista do que foi exposto, nego provimento ao apelo da segunda


reclamada.

2.2.1.4. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:59 - 56eb0e2


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522081600000016306139
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56eb0e2 - Pág. 11
Número do documento: 18092014522081600000016306139
Fls.: 667

Opõe-se a segunda reclamada ao deferimento de assistência judiciária


gratuita ao reclamante, alegando o não cabimento por falta requisito da assistência sindical, exigido na lei
5.584/70.

Explica haver, no presente processo, caso de substituição processual e,


não, de assistência sindical, pois não está o Sindicato prestando assistência judiciária, mas defendendo,
em nome próprio, como parte, direitos alheios.

Solicita a empresa-ré, por isso, reforma da sentença, para que o pedido do


autor seja julgado improcedente.

Razão não lhe assiste.

Analisando a reclamação trabalhista (ID. c4213ee), a procuração dada ao


sindicato (ID. f1ce596) e a declaração de insuficiência econômica (ID. d28bb42), vê-se que a autora da
ação é a Sr.ª ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA e que o SINDILIMPE/ES, na verdade, está
lhe assistindo em juízo, mas, não, pleiteando direito como substituto/autor. Ou seja, desarrazoada é a
alegação da recorrente no sentido de ser incabível a assistência judiciária gratuita à autora, ainda que o
sindicato figure como assistente.

Diante do exposto, nego provimento ao apelo.

2.2.1.5. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Pugna a recorrente pela reforma do julgado de origem que deferiu o


pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais no importe de 15% sobre o valor da condenação.

Sem razão.

Inicialmente, cumpre ressaltar que a reclamante ajuizou a presente


reclamatória antes da entrada em vigor da Lei 13.467/17 (Lei da Reforma Trabalhista). Nesse sentido,
não pode a reclamada ser surpreendida por uma regra nova que lhe seja prejudicial, ainda mais no que
tange às regras de natureza "mista ou hibrida", como são as questões como "honorários advocatícios.

Sendo assim, a norma a ser aplicada ao caso é aquela prevista antes da


entrada em vigor da Lei 13.467/17. Neste sentido, entendo que, independentemente do previsto no caput
do artigo 791-A da CLT (inserido pela Lei 13.467/17), não se mostra possível condenar a reclamada ao

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:59 - 56eb0e2


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522081600000016306139
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56eb0e2 - Pág. 12
Número do documento: 18092014522081600000016306139
Fls.: 668

pagamento de honorários advocatícios nos casos de ajuizamento de ação antes da entrada em vigor da
referida lei, quando não estão presentes os requisitos previstos nas Súmulas 219 do E. TST e 18 deste E.
TRT.

Assim, somente são devidos quando o empregado se encontra assistido


por seu sindicato de classe, nos termos do artigo 14 da Lei nº 5.584/70.

A questão foi pacificada por este E. Regional, sendo aprovada, na Sessão


do Pleno do dia 08 de abril de 2015, a Súmula nº 18, publicada no Diário Oficial do dia 17 de abril de
2015, com a seguinte redação:

"HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ESSENCIALIDADE DA ATUAÇÃO DO


ADVOGADO EM QUALQUER PROCESSO. ARTIGO 133 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS CONTIDOS NA LEI 5.584/70.
SÚMULAS Nº 219 E 329 DO E. TST. Em que pese o artigo 133 da CF/88 dispor ser o
advogado essencial à administração da Justiça, em seara trabalhista, os honorários
advocatícios não decorrem apenas da sucumbência. Dependem do atendimento, pelo
trabalhador, dos requisitos da Lei 5.584/70, quais sejam, estar assistido por Sindicato e
perceber salário inferior ao dobro do mínimo legal ou encontrar-se em situação
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da
família. A verba honorária também é devida nas ações em que o Sindicato atua na
condição de substituto processual, nas lides que não decorram da relação de emprego e
no caso de Ação Rescisória. Inteligência das Súmulas n°s 219 e 329 do E. TST."

No caso em tela, a reclamante se encontra assistida por sindicato de sua


categoria profissional. Portanto, são devidos os honorários advocatícios sucumbenciais, conforme
concepção das Súmulas 219 e 329 do E. TST.

Ante o exposto, nego provimento.

3. ACÓRDÃO

Acordam os Magistrados da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 10/9/2018, sob a Presidência do Exmo.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:59 - 56eb0e2


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56eb0e2 - Pág. 13
Número do documento: 18092014522081600000016306139
Fls.: 669

Desembargador Jailson Pereira da Silva, com a presença das Exmas. Desembargadoras Ana Paula
Tauceda Branco e Daniele Corrêa Santa Catarina e do representante do Ministério Público do Trabalho,
Procurador Regional Levi Scatolin, por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso interposto pela 2ª
reclamada, deixando de conhecê-lo quanto ao pedido de reforma da sentença em relação ao adicional de
periculosidade e as horas extras, por ausência de interesse recursal; no mérito, negar-lhe provimento. O
Ministério Público do Trabalho oficiou pelo conhecimento e não provimento do recurso.

DESEMBARGADORA DANIELE CORRÊA SANTA


CATARINA
RELATORA

VOTOS

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:52:59 - 56eb0e2


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522081600000016306139
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56eb0e2 - Pág. 14
Número do documento: 18092014522081600000016306139
Fls.: 670

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

ACÓRDÃO TRT 17ª REGIÃO - 0001863-45.2016.5.17.0191 ROPS

RECURSO ORDINÁRIO EM PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO

RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS


RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, PERSONAL SERVICE
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
ORIGEM: VARA DE SÃO MATEUS
RELATORA: DESEMBARGADORA DANIELE CORRÊA SANTA CATARINA

1. RELATÓRIO

Dispensado o relatório, nos termos do artigo 852-I, caput, da CLT.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1. ADMISSIBILIDADE

Não conheço do pedido de reforma da sentença quanto ao adicional de


periculosidade e das horas extras, por ausência de sucumbência. Analisando a r. sentença, não houve o
deferimento das referidas rubricas.

Conheço parcialmente do recurso ordinário da segunda reclamada,


porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 1
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 671

Apesar de devidamente intimada, a reclamante não apresentou


contrarrazões.

2.2. MÉRITO

2.2.1. RECURSO DA SEGUNDA RECLAMADA

2.2.1.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Alega a segunda reclamada estar equivocada sua condenação à


responsabilização subsidiária com base nos seguintes argumentos:

a) A nova redação da Súmula 331 do TST não permite a responsabilidade


objetiva do tomador de serviços, como argumenta ocorrer em seu caso;

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522125600000016306138
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 2
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 672

b) A responsabilização viola entendimento do E. STF, definido a partir do


julgamento da ADI nº 16, quando, supostamente, fora atribuído ao autor o ônus de comprovação da
deficiência de fiscalização do contrato terceirizado, do que não se desincumbiu o reclamante;

c) Não há culpa in eligendo e in vigilando;

d) Há julgados do próprio E. TRT da 17ª região afastando a


responsabilidade da segunda reclamada.

Dessa forma, pleiteia pela reforma do julgado.

Vejamos.

Em sentença, o juízo a quo entendeu o seguinte:

Comprovada a terceirização nos autos, cediço é o entendimento jurisprudencial a


respeito da responsabilidade subsidiária da empresa ou órgão tomador de serviços quanto
às obrigações trabalhistas contraídas pela empresa prestadora de serviços - real
empregadora -, à luz da Súmula nº 331 do C. TST, responsabilidade essa decorrente da
culpa in eligendo e in vigilando daqueles primeiros, que deveriam ter se preocupado com
a plena satisfação dos créditos trabalhistas do obreiro, atraindo, assim, para si a
obrigação de indenizá-lo.

E não é só a jurisprudência cristalizada na súmula citada que reside a obrigação da


reclamada tomadora de serviços para com os créditos trabalhistas. A própria legislação
previdenciária imputa a ela obrigações tributárias derivadas, em último plano, da
existência de um contato de trabalho, conforme previsto no artigo 31 da Lei n° 8.213 de
1991, verbis:

"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra,
inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa
cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se
não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art. 33
desta Lei. (Caput com redação determinada na Lei nº 11.933, de 28.4.2009, DOU
29.4.2009, produzindo efeitos a partir de 1.10.2008)

§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à


disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que
realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa,
quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Parágrafo com redação
determinada na Lei nº 9.711, de 20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá
efeitos a partir de 1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade solidária
na forma da legislação anterior)

§ 4º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros


estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços:

I - limpeza, conservação e zeladoria;

II - vigilância e segurança;

III - empreitada de mão-de-obra;

IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de


1974. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº 9.711, de 20.11.1998, DOU

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Fls.: 673

21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a partir de 1.2.1999, ficando mantida, até
aquela data, a responsabilidade solidária na forma da legislação anterior)"

Ora, se há previsão legal estipulando obrigações previdenciárias para a empresa


contratante, acessórias ao vínculo empregatício formado com a empresa contratada, no
resguardo do interesse da fazenda pública, o direito deve igualmente dispensar proteção
máxima ao crédito trabalhista, impondo à primeira a obrigação de vigiar pelo pagamento
a tempo e modo de todas as verbas trabalhistas.

Não há nos autos elementos suficientes para comprovar o cumprimento dessa obrigação
por parte da 2ª reclamada.

Porém, há prova nos autos de que o contrato entre as reclamadas, por iniciativa da
segunda, cessou em 06 de novembro de 2016. Desse modo, a responsabilidade
subsidiária da tomadora dos serviços somente se aplica quanto às verbas devidas até essa
data.

Previamente, vale esclarecer que é incontroversa a relação de


terceirização da qual fazem parte a primeira reclamada (prestadora de serviços), a segunda reclamada
(tomadora de serviços) e a reclamante (trabalhadora terceirizada), conforme se vê dos contratos anexados
(IDID. eb13154 - Pág. 4, ID. b710261 - Pág. 5 e ID. 52f6f7e).

Quanto ao primeiro argumento da empresa recorrente, de fato, preleciona


a Súmula 331 do E. TST, especialmente na parte final do seu item V, a necessidade de verificação da
conduta culpa culposa do ente integrante da Administração Pública para fins de responsabilidade
subsidiária:

SÚMULA Nº 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE


(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993,
especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da
prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.

Todavia, pelo menos neste ponto, não se observa error in judicando, em


sentença, na apreciação do magistrado de primeiro grau.

Vale lembrar, considerou o Juízo a quo a responsabilidade subsidiária da


segunda reclamada mediante a verificação de culpa in elegendo e in vigilando pelas contratações de mão
de obra da primeira reclamada.

Nesses termos, se tais elementos subjetivos foram apontados para


alicerçar a condenação subsidiária da empresa estatal, a sua responsabilização não foi objetiva, uma vez

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 4
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 674

que se assim fosse, sequer haveria a indicação da culpa in eligendo e in vigilando, mas tão somente do
nexo de causalidade entre conduta e dano causado ao obreiro, decorrentes do contrato de prestação de
serviços celebrado e do inadimplemento das obrigações trabalhistas, que foram vistos acima.

Por corolário, a discussão pertinente à responsabilidade subsidiaria na


presente impugnação, precipuamente, toca à culpa da segunda reclamada e a quem pertence o ônus de
prová-la.

Nesse ínterim, muito embora o E. STF, no julgamento da ADC nº 16,


tenha fixado o entendimento de que a responsabilidade subsidiária da Administração Pública só ocorra
mediante a verificação de omissão, não significa que seja esta inviável no presente caso.

Recorda-se que o julgamento da supracitada Ação Declaratória de


Constitucionalidade, na verdade, deliberou pela impossibilidade de transferência automática da
responsabilidade pelo mero inadimplemento da empresa contratada.

Quer dizer, a negligência dos entes ou órgãos da Administração com o seu


dever de prestar a efetiva fiscalização jamais deixou de ser causa de responsabilização subsidiária em
situações de terceirização.

Aliás, posteriormente ao julgamento da ADC 16º, o STF já se manifestou


nesse sentido:

RECLAMAÇÃO. TERCEIRIZAÇÃO. ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA RESPONSABILIZADA, EM CARÁTER SUBSIDIÁRIO, POR DÉBITOS
TRABALHISTAS DE SUAS CONTRATADAS OU CONVENIADAS. 1. Na ADC 16
/DF, este Tribunal afirmou a tese de que a Administração Pública não pode ser
responsabilizada automaticamente por débitos trabalhistas de suas contratadas ou
conveniadas. Só se admite sua condenação, em caráter subsidiário, quando o juiz ou
tribunal conclua que a entidade estatal contribuiu para o resultado danoso ao agir
ou omitir-se de forma culposa (in eligendo ou in vigilando). (...) (STF - Rcl: 12308
SP, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 25/02/2014, Data de
Publicação: DJe-042 DIVULG 27/02/2014 PUBLIC 28/02/2014)

Não por acaso, esta também tem sido a compreensão do E. TST:

RECURSO DE REVISTA. CONTRATO DE GESTÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE


SAÚDE. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA.
TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Nos termos do "caput" do
art. 116 da Lei nº 8.666/93, aplicam-se, "no que couber", as disposições da lei geral de
licitações e contratos aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres
celebrados por órgãos e entidades da Administração Pública. Diante da salvaguarda
inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a responsabilidade subjetiva e subsidiária da
Administração Pública Direta ou Indireta encontra lastro em caracterizadas ação
ou omissão culposa na fiscalização e adoção de medidas preventivas ou
sancionatórias ao inadimplemento de obrigações trabalhistas por parte de empresas
prestadoras de serviços contratadas (arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93). A
evidência de culpa "in vigilando" autoriza a condenação subsidiária. Recurso de

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Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 675

revista não conhecido.(TST - RR: 107993920155030044, Relator: Alberto Luiz


Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 15/02/2017, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 17/02/2017)

No presente caso, em se tratando da caracterização da culpa in vigilando,


a desatenção da segunda reclamada é indubitável, de tal forma que sequer há de se falar em transferência
do ônus da prova.

Primeiramente, cumpre apontar a inexistência de qualquer demonstração


de fiscalização na execução do contrato celebrado entre primeira e segunda reclamada, apesar da própria
primeira empresa-ré admitir ser sua parceira há mais de 25 anos. Isto é, não se vê nenhuma ficha de
registro ou recibo dos funcionários envolvidos na prestação de serviços que indique o efetivo pagamento,
ou, ainda, uma relação de empregados dispensados para acompanhamento da quitação de verbas
rescisórias

Longe disso, a segunda reclamada trouxe tão somente a minuta do


contrato celebrado entre esta e primeira empresa-ré (ID. eb13154).

No que diz respeito à execução dos contratos, nos quais figuram como
parte entes da Administração Pública, como é a Petrobras, é importante se atentar para o fato da
incidência necessária dos arts. 58 e 67 da lei 8.666/93, vejamos:

Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei
confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse


público, respeitados os direitos do contratado;

II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

III - fiscalizar-lhes a execução;

IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um


representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de
terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

§ 1o O representante da Administração anotará em registro próprio todas as


ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for
necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.

§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante


deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas
convenientes.

Assim, caso fosse cumprida, de verdade, as determinações que os artigos


58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93 impõem à Administração Pública, de modo algum teria ocorrido o
inadimplemento das obrigações trabalhistas que possuía a primeira reclamada.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


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Fls.: 676

Filio-me, por conseguinte, à concepção da Ministra Dora Maria da Costa,


manifestada em sede da apreciação do AIRR nº 25525120115020072, na qual ponderou:

(...) se o contratante cumpre todas as disposições legais, as verbas salariais dos


empregados da contratada são pagas com os créditos da própria empresa
inadimplente, não se transferindo a responsabilidade à Administração Pública, que
se limita a repassar aos trabalhadores as verbas devidas pela empresa contratada,
incumbindo à Administração, por meio de seu representante, exigir comprovação
do cumprimento regular do contrato, notadamente do pagamento dos haveres
trabalhistas devidos aos empregados da contratada, como expressamente dispõe o §
1º do citado artigo 67 da Lei 8.666/93, a fim de afastar qualquer conduta culposa na
fiscalização. (...) (TST - AIRR: 25525120115020072, Relator: Dora Maria da Costa,
Data de Julgamento: 21/03/2018, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/03/2018)

Portanto, ainda que não seja dever da segunda reclamada pagar


diretamente os trabalhadores da primeira empresa-ré, sua obrigação se encontra em fiscalizá-la, de modo
que, se isso não fizer, haverá caracterização da sua culpa in vigilando, que, por sua vez, é elemento capaz
de sustentar a condenação subsidiária da empresa contratante quanto aos créditos deferidos.

Repita-se, diante de visível omissão na fiscalização da execução do


contrato, pois nem mesmo se vê documentos nos autos que indiquem, na vigência do acordo, o mínimo
de controle, torna-se impossível não vislumbrar a culpa in vigilando da segunda reclamada.

Outrossim, à vista do que foi exposto, julgo por completamente


desarrazoada a atribuição do encargo probatório à reclamante no referido caso, sobretudo em razão de
que, se a própria Lei 8.666/93 atribui o dever de fiscalizar à Administração, é incongruente atribuir tal
ônus a um trabalhador terceirizado, o qual sequer teria real possibilidade ou recursos para demonstrar a
negligência do poder público.

Por fim, vale ressaltar a nítida diferença entre os julgados colacionados


pela segunda reclamada oriundos de decisões prolatados por este Egrégio Tribunal Regional do Trabalho
e o caso que aqui se julga.

Nas duas situações, em sede de julgamento dos Recursos Ordinários


interpostos, cujos números dos processos são 0500597-34.2014.5.17.0191 e 0500730-76.2014.5.17.0191,
a segunda reclamada, que foi ré naqueles feitos, trouxe documentos para provar sua fiscalização, como
(a) notificações e aplicação de multa contratual na vigência do contrato e (b) certidões negativas da
prestadora de serviços, desincumbindo-se, por conseguinte, do ônus da prova.

De outra maneira, no presente processo, não se nota nenhum documento


que prove a inspeção da contratante-tomadora durante execução do contrato de prestação de serviços
celebrado.

Ante o exposto, nego provimento ao apelo da segunda reclamada.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522125600000016306138
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 7
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 677

2.2.1.2. VERBAS RESCISÓRIAS. ÔNUS DA PROVA DA RECLAMANTE

Defende a segunda reclamada que a reclamante não se desincumbiu do


ônus de provar as alegações que embasam o seu direito ao saldo de salário, aviso prévio, férias vencidas e
proporcionais, RSR, FGTS e indenização de 40%.

Pede, assim, reforma da sentença para julgar improcedente o pedido da


autora.

Razão não lhe assiste.

Em sentença, o nobre magistradode 1º grau entendeu que:

Segundo relato da petição inicial, "A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada no dia 12
/09/2015, para exercer a função de técnico em mecânico D, nas dependências da 2ª
reclamada, sendo dispensado sem justa causa no dia 10/11/2016 (já considerado a
projeção do aviso prévio trabalhado), quando recebia o salário mensal no valor de R$
3.353,06" (fls. 3).

Alega a reclamante que "não recebeu as verbas devidas em decorrência da rescisão do


contrato de trabalho" (fls. 3).

Assim, postula o pagamento das seguintes parcelas:

- Saldo de salário: R$ 1.117,69

- 13º salário de 01/01/2016 a 10/11/2016 (10/12 avos): R$ 2.794,22

- Férias de 12/09/2015 a 11/09/2016 (12/12 avos): R$ 3.353,06

- 1/3 férias de 12/09/2015 a 11/09/2016: R$ 1.117,69

- Férias de 12/09/2016 a 10/11/2016 (2/12 avos): R$ 558,84

- 1/3 férias de 12/09/2016 a 10/11/2016: R$ 186,28.

A 1ª reclamada, em sua defesa, afirma que "se encontra em séria crise financeira, com o
crédito a receber de seus clientes em torno de 54 milhões de reais" e que está "sem
condições de quitar as verbas rescisórias destes ex-empregados em uma só parcela,
motivo pelo qual vem tentando realizar acordos na Justiça do Trabalho, com maior
número de parcelas, para tentar reduzir o prejuízo desses trabalhadores e conseguir
solver seus compromissos" (vide fls. 330).

Os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que teriam levado a empresa a uma crise
financeira, não afastam sua responsabilidade pelo correto o tempestivo pagamento dos
direitos dos seus empregados, sob pena de transferir ao trabalhador os riscos do negócio,
o que não se pode admitir.

Quanto à alegação do fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a
continuação da atividade da empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522125600000016306138
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 8
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 678

Note-se que não se concluiu negociação com o sindicato da categoria dos trabalhadores
relativa ao pagamento das verbas rescisórias.

Como se vê, a 1ª reclamada não nega que tenha dispensado a reclamante sem justa causa,
tampouco que deixou de pagar as verbas rescisórias. Também não questiona os valores
constantes dos cálculos apresentados pelo reclamante.

Desse modo, defiro todas as parcelas acima, no valor total indicado na petição inicial: R$
9.127,77.

Por outro lado, a reclamante afirmou, em audiência realizada em maio/2017, que havia
firmado acordo com a empregadora para pagamento das verbas rescisórias em 10
parcelas, a partir de dezembro/2016. Assim, na época da assentada, ainda restavam
diversas parcelas a serem pagas. Além disso, sem a assistência sindical, não é válido
acordo relativo a pagamento de verbas rescisórias celebrado por empresa e empregado
com contrato de trabalho superior a um ano. É o que se infere do § 1º do art. 477 da
CLT, vigente à época (a revogação desse dispositivo só ocorreu com a Reforma
Trabalhista - Lei 13.467/2017). Desse modo, apenas defiro a dedução de parcela
efetivamente quitada dessa avença, que seja comprovada nos autos até o trânsito em
julgado desta sentença.

Analisando os autos, todavia, entendo estar desarrazoada a fundamentação


da segunda reclamada.

As reclamadas não comprovaram o pagamento das verbas rescisórias. Em


primeiro lugar, não se vê consignada a assinatura da obreira no Termo de Rescisão do Contrato de
Trabalho (ID. 33dc264), motivo pelo qual este tampouco serve como meio hábil para a prova do
pagamento dos valores referentes ao saldo de salário, ao 13º salário proporcional, às férias vencidas, às
férias simples e proporcionais acrescidas do terço constitucional, à indenização de 40% sobre o FGTS.

Além do mais, em virtude da crise financeira que tem enfrentado, a


própria defesa da primeira reclamada (ID. ee44b8d) reconhece o não pagamento das verbas rescisórias.

Ou seja, não se desoneraram ambas reclamadas da incumbência de elidir


as alegações e as provas do autor, conforme determina o art. 818, II, da CLT.

Sendo assim, nego provimento ao recurso da segunda reclamada.

2.2.1.3. MULTAS DOS ARTS. 467 E 477 DA CLT

A r. sentença de piso condenou as rés ao pagamento da multa prevista no


artigo 477, § 8º, da CLT, bem como a multa prevista no artigo 467 da CLT.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522125600000016306138
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 9
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 679

Inconformada, a recorrente alega que a multa do art. 467 da CLT só é


cabível em caso de rescisão do contrato de trabalho onde não se verificar o pagamento das verbas
incontroversas, o que não se enquadra na presente demanda.

Sustenta, ainda, que ainda que fossem incontroversos, a multa é uma


penalidade e por seu ínsito caráter coercitivo e punitivo, nos moldes do artigo 5.º da Constituição
Federal, tem caráter personalíssimo, não podendo passar da pessoa do condenado. Portanto, o pedido não
está sujeito à incidência da Súmula n.º 331 do TST.

À análise.

Em sentença, o Juízo a quo entendeu o seguinte:

- MULTA DO ART. 477 DA CLT

Considerando a inadimplência da 1ª reclamada quanto às verbas rescisórias, a reclamante


requer o pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT, no importe de R$
3.353,06.

Não há controvérsia sobre a inadimplência da 1ª reclamada quanto ao pagamento das


parcelas rescisórias.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir
ao trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do
fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da
empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Assim, devida a multa, no importe de R$ 3.353,06, conforme remuneração indicada no


TRCT de fls. 342.

- ACRÉSCIMO DO ART. 467 DA CLT

A reclamante alega que não existe controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias.
Assim, requer o pagamento do acréscimo de 50%, na forma do art. 467 da CLT,
totalizando R$ 4.563,88.

Embora não houvesse controvérsia quanto às verbas rescisórias, não houve qualquer
pagamento em audiência.

Como já esclarecido anteriormente, os acontecimentos relatados pela 1ª reclamada, que


teriam levado a empresa a uma crise financeira, não afastam sua responsabilidade pelo
correto o tempestivo pagamento dos direitos dos seus empregados, sob pena de transferir
ao trabalhador os riscos do negócio, o que não se pode admitir. Quanto à alegação do
fato do príncipe, imperioso registrar que este decorre de ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou lei ou resolução que perturbem a continuação da atividade da
empresa, não se amoldando à hipótese dos autos.

Devido, portanto, o acréscimo do art. 467 da CLT, no importe de R$ 4.563,88.

Conquanto a primeira reclamada tenha alegado ausência de culpa no que


tange ao não pagamento da multa do art. 477 da CLT, compreendo, nestes casos, ser a responsabilidade
da empresa-ré objetiva.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522125600000016306138
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 10
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 680

Isto porque, a fim de que haja configuração da referida multa, basta a


existência do atraso de pagamento das parcelas, nos termos do art. 477, § 6º, da CLT, de maneira tal a ser
pouco relevante as suas circunstâncias.

Vale dizer, como a própria primeira reclamada explica em sua


impugnação, esta desempenhou a prestação de serviços para Administração Pública por mais de 25 anos
(ID. ee44b8d - Pág. 7), auferindo, portanto, vantagem (lucro) deste convênio.

É sabido, todavia, que o exercício de exploração econômica se sujeita,


também, aos riscos criados, isto é, os possíveis encargos provenientes da atividade desenvolvida. Assim,
se a possibilidade da ruptura ou do não aditamento do contrato está inerentemente vinculada ao risco da
operação desempenhada pela primeira empresa, que é prestar serviços à Administração Pública, o ônus
desta atividade a ela pertence, incluindo o pagamento das verbas rescisórias.

Nesse diapasão, no caso em tela, haja vista se tratar de verdadeiro dever


da primeira reclamada arcar tempestivamente com os valores decorrentes da rescisão contratual, a multa
para a primeira reclamada prevista no art. 477 da CLT, é inescusável.

Aliás, pelo mesmo motivo, o Sindicato do autor sequer teria a obrigação


de celebrar os acordos de parcelamento de tais débitos.

Quanto à multa do art. 467 da CLT, a primeira reclamada afirma que não
quitou as verbas rescisórias no prazo (ID ee44b8d), sendo que tais parcelas são, então, incontroversas,
razão pela qual o seu não pagamento no prazo definido em lei atraia incidência a sanção em comento.

Demais disto, embora se saiba a limitação prevista no art. 5º, XLV, da


CRFB que impede que a pena passe da pessoa do infrator, pontua-se que este comando constitucional diz
respeito somente à condenação penal e, não, às sanções civis, trabalhistas e administrativas. Ou seja,
tendo em vista que a multa do artigo 467 da CLT não contempla hipótese de pena para conduta criminal,
inexiste qualquer violação legal.

À vista do que foi exposto, nego provimento ao apelo da segunda


reclamada.

2.2.1.4. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 11
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 681

Opõe-se a segunda reclamada ao deferimento de assistência judiciária


gratuita ao reclamante, alegando o não cabimento por falta requisito da assistência sindical, exigido na lei
5.584/70.

Explica haver, no presente processo, caso de substituição processual e,


não, de assistência sindical, pois não está o Sindicato prestando assistência judiciária, mas defendendo,
em nome próprio, como parte, direitos alheios.

Solicita a empresa-ré, por isso, reforma da sentença, para que o pedido do


autor seja julgado improcedente.

Razão não lhe assiste.

Analisando a reclamação trabalhista (ID. c4213ee), a procuração dada ao


sindicato (ID. f1ce596) e a declaração de insuficiência econômica (ID. d28bb42), vê-se que a autora da
ação é a Sr.ª ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA e que o SINDILIMPE/ES, na verdade, está
lhe assistindo em juízo, mas, não, pleiteando direito como substituto/autor. Ou seja, desarrazoada é a
alegação da recorrente no sentido de ser incabível a assistência judiciária gratuita à autora, ainda que o
sindicato figure como assistente.

Diante do exposto, nego provimento ao apelo.

2.2.1.5. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Pugna a recorrente pela reforma do julgado de origem que deferiu o


pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais no importe de 15% sobre o valor da condenação.

Sem razão.

Inicialmente, cumpre ressaltar que a reclamante ajuizou a presente


reclamatória antes da entrada em vigor da Lei 13.467/17 (Lei da Reforma Trabalhista). Nesse sentido,
não pode a reclamada ser surpreendida por uma regra nova que lhe seja prejudicial, ainda mais no que
tange às regras de natureza "mista ou hibrida", como são as questões como "honorários advocatícios.

Sendo assim, a norma a ser aplicada ao caso é aquela prevista antes da


entrada em vigor da Lei 13.467/17. Neste sentido, entendo que, independentemente do previsto no caput
do artigo 791-A da CLT (inserido pela Lei 13.467/17), não se mostra possível condenar a reclamada ao

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 12
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 682

pagamento de honorários advocatícios nos casos de ajuizamento de ação antes da entrada em vigor da
referida lei, quando não estão presentes os requisitos previstos nas Súmulas 219 do E. TST e 18 deste E.
TRT.

Assim, somente são devidos quando o empregado se encontra assistido


por seu sindicato de classe, nos termos do artigo 14 da Lei nº 5.584/70.

A questão foi pacificada por este E. Regional, sendo aprovada, na Sessão


do Pleno do dia 08 de abril de 2015, a Súmula nº 18, publicada no Diário Oficial do dia 17 de abril de
2015, com a seguinte redação:

"HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ESSENCIALIDADE DA ATUAÇÃO DO


ADVOGADO EM QUALQUER PROCESSO. ARTIGO 133 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS CONTIDOS NA LEI 5.584/70.
SÚMULAS Nº 219 E 329 DO E. TST. Em que pese o artigo 133 da CF/88 dispor ser o
advogado essencial à administração da Justiça, em seara trabalhista, os honorários
advocatícios não decorrem apenas da sucumbência. Dependem do atendimento, pelo
trabalhador, dos requisitos da Lei 5.584/70, quais sejam, estar assistido por Sindicato e
perceber salário inferior ao dobro do mínimo legal ou encontrar-se em situação
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da
família. A verba honorária também é devida nas ações em que o Sindicato atua na
condição de substituto processual, nas lides que não decorram da relação de emprego e
no caso de Ação Rescisória. Inteligência das Súmulas n°s 219 e 329 do E. TST."

No caso em tela, a reclamante se encontra assistida por sindicato de sua


categoria profissional. Portanto, são devidos os honorários advocatícios sucumbenciais, conforme
concepção das Súmulas 219 e 329 do E. TST.

Ante o exposto, nego provimento.

3. ACÓRDÃO

Acordam os Magistrados da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 10/9/2018, sob a Presidência do Exmo.

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522125600000016306138
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 13
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 683

Desembargador Jailson Pereira da Silva, com a presença das Exmas. Desembargadoras Ana Paula
Tauceda Branco e Daniele Corrêa Santa Catarina e do representante do Ministério Público do Trabalho,
Procurador Regional Levi Scatolin, por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso interposto pela 2ª
reclamada, deixando de conhecê-lo quanto ao pedido de reforma da sentença em relação ao adicional de
periculosidade e as horas extras, por ausência de interesse recursal; no mérito, negar-lhe provimento. O
Ministério Público do Trabalho oficiou pelo conhecimento e não provimento do recurso.

DESEMBARGADORA DANIELE CORRÊA SANTA


CATARINA
RELATORA

VOTOS

Assinado eletronicamente por: ALFREDO GOMES DA SILVA - 20/09/2018 14:53:00 - c2abd58


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092014522125600000016306138
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c2abd58 - Pág. 14
Número do documento: 18092014522125600000016306138
Fls.: 684

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO –
ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS,


sociedade de economia mista, devidamente qualificada nos autos da reclamação
em epígrafe, que lhe move ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, por
seus advogados que ao final subscrevem (procuração e substabelecimento
anexos), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no
artigo 896, alíneas ‘a’ e ‘c’, da Consolidação das Leis do Trabalho, interpor o
presente

RECURSO DE REVISTA

na forma, no prazo e com os fundamentos de admissibilidade do artigo 896 da


Consolidação das Leis do Trabalho, requerendo a juntada das razões anexas e
seu posterior encaminhamento ao Colendo Tribunal Superior do Trabalho.,
obedecidas as cautelas de estilo.

Preliminarmente, requer que todas as intimações sejam dirigidas ao Advogado


Augusto Carlos Lamêgo Júnior, inscrito na OAB-ES sob o n.º 17.514, sob
pena de nulidade.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:19 - 3b0c3a0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216293206800000016306137
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3b0c3a0 - Pág. 1
Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 685

Reafirma que as cópias são declaradas autênticas, na


forma do art. 830 da CLT, de modo a propiciar o conhecimento do recurso pela
instância ad quem.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 2 de outubro de 2018.

LUCAS TRISTÃO DO CARMO DANIEL BORGES MONTEIRO


OAB-ES 15.513 OAB-ES 16.544

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058 / OAB-MG 125.360

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 21.588 OAB-ES 22.404

EMILIA PEREIRA DE CAXIAS MARIANA SIMON


OAB-ES 22.556 OAB-ES 25.750

FRANCISCO VICTOR LARGURA VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO


GARCIA
OAB-ES 27.493 OAB-ES 27.817

LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER


OAB-ES 28.580 OAB-ES 28.642

JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 29.512

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:19 - 3b0c3a0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216293206800000016306137
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3b0c3a0 - Pág. 2
Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 686

EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, POR UMA DE SUAS


TURMAS JULGADORAS

RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191


RECORRENTE: PETROBRAS - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.
RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS; 3ª TURMA DO TRT 17ª
REGIÃO

Egrégia Turma,
Colendo Tribunal,

Em que pesem o respeito e acatamento sempre


devotados ao ínclito Regional, não pode concordar a recorrente com os termos
do r. prolatado pelo Tribunal Regional da 17ª Região, em razão de ter o mesmo
violado súmula do C. TST e dispositivo de Lei Federal. Além disso, o v. acórdão
recorrido está em dissonância com a mansa e pacífica jurisprudência de outras
Cortes Trabalhistas, conforme se demonstrará a seguir.

I. ADMISSIBILIDADE
I.1. DA TEMPESTIVIDADE

O v. acórdão recorrido foi publicado no Diário Oficial do


dia 24/09/2018 (segunda-feira), iniciando-se a contagem do prazo recursal
no dia 25/09/2018 (terça-feira). Tendo em vista o Ato 144/2015, e o art.
220 do Código de Processo Civil, infere-se que o término do prazo para
apresentar o presente recurso de revista se dará em 05/10/2018 (quinta-
feira), de maneira que, protocolizado nesta data, tempestivo está o presente
recurso.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:19 - 3b0c3a0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216293206800000016306137
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3b0c3a0 - Pág. 3
Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 687

I.2. DO ATENDIMENTO AO ITEM I DA INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 23 DO


C. TST - DOS PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Tendo em vista o disposto no item I da Instrução


Normativa nº 23 do C. TST, no tocante ao preenchimento dos pressupostos
extrínsecos do presente recurso, cumpre registrar o que segue:

Com o fito de regularizar a representação, requer a


juntada do instrumento procuratório e do substabelecimento em que constam
os nomes dos subscritores da presente, respectivamente, esclarecendo-se que
não se trata de mandato tácito, razão pela qual não se indicou as folhas da ata
de audiência.

A ora recorrente informa a juntada do comprovante de


pagamento do depósito recursal.

Declaram, por fim, os subscritores da presente peça


processual que os documentos que a acompanham conferem com seus originais,
sendo de suas responsabilidades tal afirmação, sob as penas da lei (CLT, art.
830 c/c CPC, art. 425, VI), inclusive as guias de pagamento em anexo.

II. MÉRITO RECURSAL


DIVERGÊNCIA COM A INTERPRETAÇÃO FIRMADA PELA SÚMULA DE
JURISPRUDÊNCIA DO C. TST (SÚMULA 331). CONTRARIEDADE À
DECISÃO DO STF NA ADC N.º 16. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 77
DA LEI Nº 13.306/2016 E NECESSIDADE DE COMPROVADA
CONFIGURAÇÃO DE CULPA SUBJETIVA DE ENTE DA ADMINISTRAÇÃO –
VIOLAÇÃO AO ARTIGO 5º, INCISOS LIV E LV DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL

Depreende-se do v. acórdão recorrido que a Petrobras


foi condenada subsidiariamente ao pagamento das verbas trabalhistas deferidas

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ao reclamante, em que pese a ausência de demonstração de culpa desta


recorrente e mesmo diante de demonstração cabal e irrefutável de eficiente
fiscalização. Vejamos:

2.2. MÉRITO
2.2.1. RECURSO DA SEGUNDA RECLAMADA
2.2.1.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Alega a segunda reclamada estar equivocada sua condenação à
responsabilização subsidiária com base nos seguintes
argumentos:
a) A nova redação da Súmula 331 do TST não permite a
responsabilidade objetiva do tomador de serviços, como
argumenta ocorrer em seu caso;
b) A responsabilização viola entendimento do E. STF, definido a
partir do julgamento da ADI nº 16, quando, supostamente, fora
atribuído ao autor o ônus de comprovação da deficiência de
fiscalização do contrato terceirizado, do que não se desincumbiu
o reclamante;
c) Não há culpa in eligendo e in vigilando;
d) Há julgados do próprio E. TRT da 17ª região afastando a
responsabilidade da segunda reclamada.
Dessa forma, pleiteia pela reforma do julgado.
Vejamos.
Em sentença, o juízo a quo entendeu o seguinte:
Comprovada a terceirização nos autos, cediço é o entendimento
jurisprudencial a respeito da responsabilidade subsidiária da empresa ou
órgão tomador de serviços quanto às obrigações trabalhistas contraídas pela
empresa prestadora de serviços - real empregadora -, à luz da Súmula nº
331 do C. TST, responsabilidade essa decorrente da culpa in eligendo e in
vigilando daqueles primeiros, que deveriam ter se preocupado com a plena
satisfação dos créditos trabalhistas do obreiro, atraindo, assim, para si a
obrigação de indenizá-lo.
E não é só a jurisprudência cristalizada na súmula citada que reside a
obrigação da reclamada tomadora de serviços para com os créditos
trabalhistas. A própria legislação previdenciária imputa a ela obrigações
tributárias derivadas, em último plano, da existência de um contato de
trabalho, conforme previsto no artigo 31 da Lei n° 8.213 de 1991, verbis:
"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de
mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11%
(onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de
serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a
importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão
da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior
se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no §
5º do art. 33 desta Lei. (Caput com redação determinada na Lei nº 11.933,
de 28.4.2009, DOU 29.4.2009, produzindo efeitos a partir de 1.10.2008)
§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a
colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de
terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não
com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma
de contratação. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº 9.711, de
20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a partir de
1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade solidária na
forma da legislação anterior)
§ 4º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de
outros estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços:

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I - limpeza, conservação e zeladoria;


II - vigilância e segurança;
III - empreitada de mão-de-obra;
IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 3 de
janeiro de 1974. (Parágrafo com redação determinada na Lei nº 9.711, de
20.11.1998, DOU 21.11.1998 - Edição Extra, produzirá efeitos a partir de
1.2.1999, ficando mantida, até aquela data, a responsabilidade solidária na
forma da legislação anterior)"
Ora, se há previsão legal estipulando obrigações previdenciárias para a
empresa contratante, acessórias ao vínculo empregatício formado com a
empresa contratada, no resguardo do interesse da fazenda pública, o direito
deve igualmente dispensar proteção máxima ao crédito trabalhista, impondo
à primeira a obrigação de vigiar pelo pagamento a tempo e modo de todas
as verbas trabalhistas.
Não há nos autos elementos suficientes para comprovar o cumprimento
dessa obrigação por parte da 2ª reclamada.
Porém, há prova nos autos de que o contrato entre as reclamadas, por
iniciativa da segunda, cessou em 06 de novembro de 2016. Desse modo, a
responsabilidade subsidiária da tomadora dos serviços somente se aplica
quanto às verbas devidas até essa data.
Previamente, vale esclarecer que é incontroversa a relação de
terceirização da qual fazem parte a primeira reclamada
(prestadora de serviços), a segunda reclamada (tomadora de
serviços) e a reclamante (trabalhadora terceirizada), conforme
se vê dos contratos anexados (IDID. eb13154 - Pág. 4, ID.
b710261 - Pág. 5 e ID. 52f6f7e).
Quanto ao primeiro argumento da empresa recorrente, de fato,
preleciona a Súmula 331 do E. TST, especialmente na parte final
do seu item V, a necessidade de verificação da conduta culpa
culposa do ente integrante da Administração Pública para fins de
responsabilidade subsidiária:
SÚMULA Nº 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à
redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações
da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço
como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada.
Todavia, pelo menos neste ponto, não se observa error in
judicando, em sentença, na apreciação do magistrado de
primeiro grau.
Vale lembrar, considerou o Juízo a quo a responsabilidade
subsidiária da segunda reclamada mediante a verificação de
culpa in elegendo e in vigilando pelas contratações de mão de
obra da primeira reclamada.
Nesses termos, se tais elementos subjetivos foram apontados
para alicerçar a condenação subsidiária da empresa estatal, a sua
responsabilização não foi objetiva, uma vez que se assim fosse,
sequer haveria a indicação da culpa in eligendo e in vigilando,
mas tão somente do nexo de causalidade entre conduta e dano
causado ao obreiro, decorrentes do contrato de prestação de
serviços celebrado e do inadimplemento das obrigações
trabalhistas, que foram vistos acima.

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Por corolário, a discussão pertinente à responsabilidade


subsidiaria na presente impugnação, precipuamente, toca à culpa
da segunda reclamada e a quem pertence o ônus de prová-la.
Nesse ínterim, muito embora o E. STF, no julgamento da ADC nº
16, tenha fixado o entendimento de que a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública só ocorra mediante a
verificação de omissão, não significa que seja esta inviável no
presente caso.
Recorda-se que o julgamento da supracitada Ação Declaratória
de Constitucionalidade, na verdade, deliberou pela
impossibilidade de transferência automática da responsabilidade
pelo mero inadimplemento da empresa contratada.
Quer dizer, a negligência dos entes ou órgãos da Administração
com o seu dever de prestar a efetiva fiscalização jamais deixou
de ser causa de responsabilização subsidiária em situações de
terceirização.
Aliás, posteriormente ao julgamento da ADC 16º, o STF já se
manifestou nesse sentido:
RECLAMAÇÃO. TERCEIRIZAÇÃO. ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
RESPONSABILIZADA, EM CARÁTER SUBSIDIÁRIO, POR DÉBITOS
TRABALHISTAS DE SUAS CONTRATADAS OU CONVENIADAS. 1. Na ADC
16/DF, este Tribunal afirmou a tese de que a Administração Pública não pode
ser responsabilizada automaticamente por débitos trabalhistas de suas
contratadas ou conveniadas. Só se admite sua condenação, em caráter
subsidiário, quando o juiz ou tribunal conclua que a entidade estatal
contribuiu para o resultado danoso ao agir ou omitir-se de forma
culposa (in eligendo ou in vigilando). (...) (STF - Rcl: 12308 SP, Relator:
Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 25/02/2014, Data de
Publicação: DJe-042 DIVULG 27/02/2014 PUBLIC 28/02/2014)
Não por acaso, esta também tem sido a compreensão do E. TST:
RECURSO DE REVISTA. CONTRATO DE GESTÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE
SAÚDE. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA. TERCEIRIZAÇÃO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Nos termos do "caput" do art. 116 da
Lei nº 8.666/93, aplicam-se, "no que couber", as disposições da lei geral de
licitações e contratos aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos
congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração Pública.
Diante da salvaguarda inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a
responsabilidade subjetiva e subsidiária da Administração Pública
Direta ou Indireta encontra lastro em caracterizadas ação ou
omissão culposa na fiscalização e adoção de medidas preventivas ou
sancionatórias ao inadimplemento de obrigações trabalhistas por
parte de empresas prestadoras de serviços contratadas (arts. 58,
III, e 67 da Lei nº 8.666/93). A evidência de culpa "in vigilando"
autoriza a condenação subsidiária. Recurso de revista não
conhecido.(TST - RR: 107993920155030044, Relator: Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 15/02/2017, 3ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 17/02/2017)
No presente caso, em se tratando da caracterização da culpa in
vigilando, a desatenção da segunda reclamada é indubitável, de
tal forma que sequer há de se falar em transferência do ônus da
prova.
Primeiramente, cumpre apontar a inexistência de qualquer
demonstração de fiscalização na execução do contrato celebrado
entre primeira e segunda reclamada, apesar da própria primeira
empresa-ré admitir ser sua parceira há mais de 25 anos. Isto é,
não se vê nenhuma ficha de registro ou recibo dos funcionários
envolvidos na prestação de serviços que indique o efetivo
pagamento, ou, ainda, uma relação de empregados dispensados
para acompanhamento da quitação de verbas rescisórias

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Longe disso, a segunda reclamada trouxe tão somente a minuta


do contrato celebrado entre esta e primeira empresa-ré (ID.
eb13154).
No que diz respeito à execução dos contratos, nos quais figuram
como parte entes da Administração Pública, como é a Petrobras,
é importante se atentar para o fato da incidência necessária dos
arts. 58 e 67 da lei 8.666/93, vejamos:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por
esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de
interesse público, respeitados os direitos do contratado;
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art.
79 desta Lei;
III - fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada
por um representante da Administração especialmente designado,
permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de
informações pertinentes a essa atribuição.
§ 1o O representante da Administração anotará em registro próprio
todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato,
determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos
observados.
§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do
representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para
a adoção das medidas convenientes.
Assim, caso fosse cumprida, de verdade, as determinações que os artigos
58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93 impõem à Administração Pública, de modo
algum teria ocorrido o inadimplemento das obrigações trabalhistas que
possuía a primeira reclamada.
Filio-me, por conseguinte, à concepção da Ministra Dora Maria da
Costa, manifestada em sede da apreciação do AIRR nº
25525120115020072, na qual ponderou:
(...) se o contratante cumpre todas as disposições legais, as verbas
salariais dos empregados da contratada são pagas com os créditos
da própria empresa inadimplente, não se transferindo a
responsabilidade à Administração Pública, que se limita a repassar
aos trabalhadores as verbas devidas pela empresa contratada,
incumbindo à Administração, por meio de seu representante, exigir
comprovação do cumprimento regular do contrato, notadamente do
pagamento dos haveres trabalhistas devidos aos empregados da
contratada, como expressamente dispõe o § 1º do citado artigo 67
da Lei 8.666/93, a fim de afastar qualquer conduta culposa na
fiscalização. (...) (TST - AIRR: 25525120115020072, Relator: Dora Maria
da Costa, Data de Julgamento: 21/03/2018, 8ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 23/03/2018)
Portanto, ainda que não seja dever da segunda reclamada pagar
diretamente os trabalhadores da primeira empresa-ré, sua
obrigação se encontra em fiscalizá-la, de modo que, se isso não
fizer, haverá caracterização da sua culpa in vigilando, que, por
sua vez, é elemento capaz de sustentar a condenação subsidiária
da empresa contratante quanto aos créditos deferidos.
Repita-se, diante de visível omissão na fiscalização da execução
do contrato, pois nem mesmo se vê documentos nos autos que
indiquem, na vigência do acordo, o mínimo de controle, torna-se
impossível não vislumbrar a culpa in vigilando da segunda
reclamada.
Outrossim, à vista do que foi exposto, julgo por completamente
desarrazoada a atribuição do encargo probatório à reclamante no
referido caso, sobretudo em razão de que, se a própria Lei

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8.666/93 atribui o dever de fiscalizar à Administração, é


incongruente atribuir tal ônus a um trabalhador terceirizado, o
qual sequer teria real possibilidade ou recursos para demonstrar
a negligência do poder público.
Por fim, vale ressaltar a nítida diferença entre os julgados
colacionados pela segunda reclamada oriundos de decisões
prolatados por este Egrégio Tribunal Regional do Trabalho e o
caso que aqui se julga.
Nas duas situações, em sede de julgamento dos Recursos
Ordinários interpostos, cujos números dos processos são
0500597-34.2014.5.17.0191 e 0500730-76.2014.5.17.0191, a
segunda reclamada, que foi ré naqueles feitos, trouxe
documentos para provar sua fiscalização, como (a) notificações
e aplicação de multa contratual na vigência do contrato e (b)
certidões negativas da prestadora de serviços, desincumbindo-
se, por conseguinte, do ônus da prova.
De outra maneira, no presente processo, não se nota nenhum
documento que prove a inspeção da contratante-tomadora
durante execução do contrato de prestação de serviços
celebrado.
Ante o exposto, nego provimento ao apelo da segunda
reclamada. (GRIFOS NO ORIGINAL)

Desse modo, o Tribunal ao decidir pela condenação


subsidiária da ora recorrente não demonstrou em que ponto no caso concreto a
PETROBRAS foi negligente. É certo que a alegação em abstrato de culpa in
vigilando e in eligendo não é suficiente para justificar a responsabilidade
subsidiária da PETROBRAS, sob pena de violação da Súmula n.º 331 do C. TST.

Frise-se, ademais, que não houve culpa in


eligendo, tendo em vista que a contratação da empresa PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.
seguiu procedimento regular de licitação, em conformidade com o
disposto no Decreto n.º 2.745/98, razão pela qual inviável afirmar que
houve contratação de empresa inidônea.

Dessa forma, a decisão recorrida merece reforma por


flagrante violação à Súmula n.º 331 do TST que esta não permite a
responsabilidade objetiva do tomador de serviços, vejamos:

SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e

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Fls.: 693

VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e


31.05.2011
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é
ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos
serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de
03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa
interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da
Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II,
da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação
de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de
conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados
ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a
pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja
participado da relação processual e conste também do título
executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços
abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral.

Ademais, é ônus do autor provar a culpa da


PETROBRAS na fiscalização do contrato, nos termos do artigo 818 da
CLT e artigo 373, inciso I, do CPC, ônus do qual não se desincumbiu –
ate porque inexiste culpa.

Veja que, no acórdão do TRT da 17ª Região, o Regional


julga de forma objetiva a responsabilidade da PETROBRAS, contrariando o
disposto na nova redação da Súmula n.º 331 do TST: “Ora, a 2ª Reclamada se
beneficiou dos serviços prestados pelo Reclamante, razão pela qual deve ser
responsabilizado subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas não adimplidas
pela primeira demandada. In casu, deve ser aplicado o item V da Súmula 331
do TST, in verbis: "os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso

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Fls.: 694

evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º


8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A
aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.”

De forma objetiva, considerou a culpa da Recorrente,


sem aferir a vasta documentação juntada nos autos, nas quais comprovam a
efetiva fiscalização da PETROBRAS.

O posicionamento adotado pelo Tribunal Regional


contraria frontalmente, ainda, a decisão proferida pelo Colendo Supremo
Tribunal Federal na Ação Direta de Constitucionalidade n.º 16, publicada em
09.09.20011 (DJE nº 173, divulgado em 08/09/2011), isto porque, naquele
emblemático julgamento, a Corte Suprema pontificou que é ônus da prova do
autor a comprovação da deficiência de fiscalização do contrato terceirizado.

In casu, a decisão recorrida impôs à ora Recorrente


pagar ao Recorrido verbas trabalhistas, em caráter subsidiário, sem aferir se,
na qualidade de contratante da empresa prestadora de serviços empregadora
do Reclamante, teria incorrido em culpa. Condenou-a, portanto, sumariamente,
em franca contrariedade à orientação jurisprudencial adotada pelo TST nos
termos da nova redação conferida à Súmula n.º 331, que exige evidência de
que a tomadora não se desincumbiu de fiscalizar a contratada.

Também e, sobretudo, contrariou a decisão proferida


pelo Colendo Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Constitucionalidade
n.º 16, isto porque, naquele emblemático julgamento, a Corte Suprema, em
sede de controle concentrado de constitucionalidade, pontificou que o mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas pela prestadora de serviços não
transfere à Administração Pública a responsabilidade por tal pagamento,
havendo que se perquirir se houve, efetivamente, deliberada deficiência de

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Fls.: 695

fiscalização do contrato terceirizado, conforme se extrai do Informativo de


Jurisprudência disponibilizado no site do STF:

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 3


Em conclusão, o Plenário, por maioria, julgou procedente pedido
formulado em ação declaratória de constitucionalidade movida
pelo Governador do Distrito Federal, para declarar a
constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art.
71. O contratado é responsável pelos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato. § 1º A inadimplência
do contratado, com referência aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública
a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá
onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e
o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro
de Imóveis.”) — v. Informativo 610. Preliminarmente,
conheceu-se da ação por se reputar devidamente demonstrado o
requisito de existência de controvérsia jurisprudencial acerca da
constitucionalidade, ou não, do citado dispositivo, razão pela qual
seria necessário o pronunciamento do Supremo acerca do
assunto. A Min. Cármen Lúcia, em seu voto, salientou que, em
princípio, na petição inicial, as referências aos julgados poderiam
até ter sido feitas de forma muito breve, precária. Entretanto,
considerou que o Enunciado 331 do TST ensejara não apenas nos
Tribunais Regionais do Trabalho, mas também no Supremo,
enorme controvérsia exatamente tendo-se como base a eventual
inconstitucionalidade do referido preceito. Registrou que os
Tribunais Regionais do Trabalho, com o advento daquele verbete,
passaram a considerar que haveria a inconstitucionalidade do §
1º do art. 71 da Lei 8.666/93. Referiu-se, também, a diversas
reclamações ajuizadas no STF, e disse, que apesar de elas
tratarem desse Enunciado, o ponto nuclear seria a questão da
constitucionalidade dessa norma. O Min. Cezar Peluso superou a
preliminar, ressalvando seu ponto de vista quanto ao não
conhecimento.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)
ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 4
Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, mas
reconheceu-se que isso não significaria que eventual omissão da
Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as obrigações
do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade.
Registrou-se que, entretanto, a tendência da Justiça do Trabalho
não seria de analisar a omissão, mas aplicar, irrestritamente, o
Enunciado 331 do TST. O Min. Marco Aurélio, ao mencionar os
precedentes do TST, observou que eles estariam fundamentados
tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º do art. 2º da CLT
(“§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora,
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica,

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Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 696

serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente


responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.”). Afirmou que o primeiro não encerraria a
obrigação solidária do Poder Público quando recruta mão-de-
obra, mediante prestadores de serviços, considerado o
inadimplemento da prestadora de serviços. Enfatizou que se teria
partido, considerado o verbete 331, para a responsabilidade
objetiva do Poder Público, presente esse preceito que não
versaria essa responsabilidade, porque não haveria ato do agente
público causando prejuízo a terceiros que seriam os prestadores
do serviço. No que tange ao segundo dispositivo, observou que a
premissa da solidariedade nele prevista seria a direção, o
controle, ou a administração da empresa, o que não se daria no
caso, haja vista que o Poder Público não teria a direção, a
administração, ou o controle da empresa prestadora de serviços.
Concluiu que restaria, então, o parágrafo único do art. 71 da Lei
8.666/93, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público
pela inadimplência do contratado, não estaria em confronto com
a Constituição Federal.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 5


Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou que o art. 37, § 6º,
da CF trataria de responsabilidade objetiva extracontratual, não
se aplicando o dispositivo à espécie. Explicou que uma coisa seria
a responsabilidade contratual da Administração Pública e outra,
a extracontratual ou patrimonial. Aduziu que o Estado
responderia por atos lícitos, aqueles do contrato, ou por ilícitos,
os danos praticados. Vencido, parcialmente, o Min. Ayres Britto,
que dava pela inconstitucionalidade apenas no que respeita à
terceirização de mão-de-obra. Ressaltava que a Constituição
teria esgotado as formas de recrutamento de mão-de-obra
permanente para a Administração Pública (concurso público,
nomeação para cargo em comissão e contratação por prazo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público), não tendo falado em
terceirização. Salientou que esta significaria um recrutamento de
mão-de-obra que serviria ao tomador do serviço, Administração
Pública, e não à empresa contratada, terceirizada. Assentava
que, em virtude de se aceitar a validade jurídica da terceirização,
dever-se-ia, pelo menos, admitir a responsabilidade subsidiária
da Administração Pública, beneficiária do serviço, ou seja, da
mão-de-obra recrutada por interposta pessoa.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

Como se vê, a v. decisão regional ora recorrida


diverge clara e frontalmente do que restou declarado na ADC pelo
Plenário do STF, julgado que possui força vinculante em relação aos demais
órgãos do Poder Judiciário; bem assim da Súmula n.º 331 do Colendo TST, cuja
nova redação, em consonância com a declaração da Corte Constitucional, exige
a evidência de que o tomador integrante da Administração Pública Direta e

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Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 697

Indireta – caso da Recorrente, houve-se com comprovada culpa.

Dessa forma, tem-se que o referido dispositivo legal, que


encarta preceito principiológico da lei geral é – segundo a interpretação que lhe
conferiu o Supremo Tribunal Federal – expresso e inequívoco em vedar a
responsabilidade (ao menos objetiva) dos entes integrantes da Administração
Pública, por conta de créditos trabalhistas eventualmente devidos a empregados
pelas prestadoras de serviços com as quais mantenha contrato regular,
entendimento que não se coaduna e, por força da sistemática do controle
concentrado de constitucionalidade, veda a aplicação da responsabilidade
objetiva que o tribunal local sumariamente aplicou, contrapondo-se, ainda, à
jurisprudência cristalizada do próprio TST (Súmula n.º 331).

Nessa ordem de ideias o C. TST assim já decidiu:

AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ADC 16. CULPA IN VIGILANDO. OMISSÃO DO
ENTE PÚBLICO NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.
DESPROVIMENTO. (...) Nos termos do entendimento
manifestado pelo E. STF, no julgamento da ADC-16, em
24/11/2010, é constitucional o art. 71 da Lei 8666/93,
sendo dever do judiciário trabalhista apreciar, caso a caso,
a conduta do ente público que contrata pela terceirização
de atividade-meio. Necessário, assim, verificar se ocorreu
a fiscalização do contrato realizado com o prestador de
serviços (...)”.
(TST, Ag-AIRR - 153040-61.2007.5.15.0083 , Relator Ministro:
Aloysio Corrêa da Veiga, Data de Julgamento: 15/12/2010, 6ª
Turma, Data de Publicação: 28/01/2011) (grifei).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=153040&d
igitoTst=61&anoTst=2007&orgaoTst=5&tribunalTst=15&varaTst
=0083

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. NÃO CONFIGURAÇÃO.
PROVIMENTO. Para que seja autorizada a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública pelo inadimplemento das
obrigações trabalhistas por parte da empresa contratada,
conforme o disposto na Lei n.º 8.666/93, deve ser demonstrada
a sua conduta omissiva no que se refere à fiscalização do
cumprimento das obrigações relativas aos encargos trabalhistas.
Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal
Federal que, em recente decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei n.º

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3b0c3a0 - Pág. 14
Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 698

8.666/93, asseverou que a constatação da culpa in vigilando, isto


é, a omissão culposa da Administração Pública em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento dos encargos sociais, gera a
responsabilidade do ente contratante. Assim, não estando
comprovada a omissão culposa do ente em relação à fiscalização
quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas, não há de
se falar em responsabilidade subsidiária. Recurso de Revista
conhecido e provido.(...)
ISTO POSTO, ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do
Recurso de Revista por violação do art. 71, § 1º., da Lei
8.666/93, e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir a
Petrobras, segunda Reclamada, do pólo passivo da demanda, nos
termos da fundamentação supra. Prejudicada a análise dos
demais temas recursais. Brasília, 06 de abril de 2011.” (TST, 4ª
Turma, Rel. Ministra Maria de Assis Calsing, TST-RR-97100-
24.2007.5.17.0191, Recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. -
PETROBRAS e Recorrido SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, TERRAPLANAGEM,
ESTRADAS, PONTES, PAVIMENTAÇÃO, CONSTRUÇÃO,
MONTAGENS E MOBILIÁRIO DO NORTE DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO – SINTINORTE).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=97100&di
gitoTst=24&anoTst=2007&orgaoTst=5&tribunalTst=17&varaTst
=0191

RECURSO DE REVISTA. 1. PRELIMINAR DE NULIDADE.


CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. Preliminar que se deixa
de examinar, com base no art. 249, § 2º, do CPC. 2.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA.
TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Diante da
salvaguarda inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a
responsabilidade subjetiva e subsidiária da Administração Pública
Direta ou Indireta encontra lastro em caracterizadas ação ou
omissão culposa na fiscalização e adoção de medidas preventivas
ou sancionatórias ao inadimplemento de obrigações trabalhistas
por parte de empresas prestadoras de serviços contratadas (arts.
58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93). Não evidenciada culpa "in
vigilando", impossível a condenação. Inteligência da Súmula 331,
V, do TST. Recurso de revista conhecido e provido.
Recurso de Revista n.° TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003.
Recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS.
Recorridas SUÉLICA DE ARAÚJO GUEDES e PLAMEL SERVIÇOS
DE SAÚDE E APOIO MARÍTIMO LTDA. Publicado em 07 de
fevereiro de 2014. Ministro Relator: Alberto Luiz Bresciani de
Fontan Pereira.
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=150900&d
igitoTst=70&anoTst=2012&orgaoTst=5&tribunalTst=17&varaTst
=0003

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3b0c3a0 - Pág. 15
Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 699

Assim, admitir a responsabilidade subsidiária desta


recorrente viola frontalmente os dispositivos constitucionais acerca do devido
processo legal, o contraditório e a ampla defesa, previstos, respectivamente,
nos incisos LIV e LV, todos do artigo 5.º da Constituição Federal.

Nesse sentido, demonstrada a contrariedade do


julgamento do Tribunal Regional da 17ª Região ao disposto na Súmula
n.º 331 do C. TST, ao artigo 5.º, incisos LIV e LV, da CR/88, ao artigo
818 da CLT e ao artigo 373, I, do CPC, requer seja admitido o presente
recurso de revista, com fundamento no art. 896, alíneas ”a” e “c”, da CLT,
visando à apreciação da questão com vistas à sua pacificação, com a reforma
do acórdão recorrido.

II.1.1. DA NECESSÁRIA REFORMA DO JULGADO QUANTO A


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA IMPUTADA À RECORRENTE – DA
AFRONTA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL

O Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região


proferiu acórdão que manteve a decisão do Douto Juízo a quo que reconheceu
a reponsabilidade subsidiária da Recorrente sob o argumento de que o Recorrido
prestou serviços em favor da Recorrente aplicando-se à espécie o disposto na
súmula n.º 331, IV, do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

Ocorre que tal entendimento não deve ser mantido sob


pena de ofensa à Carta Magna, em seu artigo 37, II. Isso porque a
responsabilização da Petrobras, ente da Administração Pública Indireta, pelos
débitos trabalhista de suas prestadoras de serviços, quando houver regular
contratação e transcurso do contrato, nada mais é do que uma forma de burlar
a norma constitucional, priorizando o interesse privado em detrimento do
interesse público.

Tal posicionamento, com a devida venia, é,


praticamente, formar vínculo empregatício, sem o obrigatório concurso,

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Fls.: 700

imputando ao Órgão Público todos os débitos que coubessem ao real


empregador, decorrente da relação laboral.

Contraria, ainda, o inciso XXI, do artigo 37, da


Constituição Federal, que dispõe:

XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,


serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegura igualdade de
condições a todos os contratantes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual
somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações. (GRIFO NOSSO)

Percebe-se, que, satisfeitas as exigências de qualificação


técnica e econômica estabelecidas no edital, nada mais pode ser exigido no
tocante a outras garantias de cumprimento de obrigações, especialmente com
terceiros, como são os seus empregados em relação às Contratantes.

Resta evidente a intenção do dispositivo de assegurar o


perfeito equilíbrio do processo de licitação e do contrato dele decorrente.

Atribuir responsabilidade solidária ou subsidiária ao


Contratante por quaisquer obrigações do contrato, inclusive as trabalhistas,
permite a este causar um desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, em
seu próprio benefício, e, consequentemente, em detrimento da Contratante e
dos demais Licitantes. Basta-lhe deixar de satisfazer suas obrigações para
transferi-las, ainda que subsidiariamente, à parte com quem avençou.

Mesmo garantido ao Contratante o direito de ação


regressiva para reaver os valores a que foi condenado, esse ressarcimento terá
propiciado ao Contratado, por largo período, uma indevida disponibilidade de
recursos, ao mesmo tempo em que terá privado o Contratante de parte de seu
patrimônio.

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Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 701

Isso significará, obviamente, verdadeira modificação das


reais condições da proposta vencedora no processo licitatório, com consequente
quebra do equilíbrio que o artigo 37, inciso XXI, da CF/1988 quer preservar.

A atribuição de responsabilidade solidária ou subsidiária


ao Contratante, portanto, reduz a efetividade daquela regra constitucional. E,
como já salientado, não é admissível dar-se à norma constitucional
interpretação que possa reduzir-lhe a efetividade, capacidade de alcançar o fim
a que se dirige.

Frisa-se, ainda, que o artigo 173, § 1º, III, da


Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº19/98,
determina, na regência das licitações pelas Empresas Estatais que exploram
atividade econômica, a observância dos princípios da Administração Pública,
dentre os quais se destaca a regra do art. 37, XXI, que concretiza, no campo
das licitações, os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e
da isonomia (artigos 5º e 37, caput).

Portanto, é imprescindível a reforma do julgado que


reconheceu a responsabilidade subsidiária da ora Recorrente sob pena da ofensa
aos dispositivos legais supra referidos.

II.1.2. DA VIOLAÇÃO LITERAL À DISPOSTIÇÃO DE LEI FEDERAL – DA


INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

De igual sorte, o venerável acórdão recorrido foi


contrário à lei federal, mais especificamente à Lei nº 13.303/2016. O dispositivo
referido trata da responsabilidade por encargos trabalhistas, previdenciários e
fiscais, decorrentes da execução do contrato, dispõe em seu artigo 77:

Art. 77. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,


previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
estabelecidos neste artigo, não transfere à Administração Pública

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Fls.: 702

a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o


objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (GRIFO
NOSSO)

Como se vê, a decisão recorrida viola, frontal e


literalmente, dispositivo de Lei Federal, devendo, portanto, ser reformada.

Nota-se que o Supremo Tribunal Federal no julgamento


da ADC nº 16 acabou por afastar a responsabilidade subsidiária presumida como
se via disposto na antiga redação da súmula nº 331 do C. TST.

Desta forma, diante da decisão exarada pelo Excelso


Tribunal, o Pleno do Colendo TST reuniu-se em 24/05/2011 para então definir
uma nova redação para a súmula nº 331, a qual teve modificado o seu inciso
IV e acrescido outros dois incisos, ficando a sua nova redação da seguinte
maneira:

SÚMULA 331 – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE
(...)
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja
participado da relação processual e conste também do título
executivo judicial.
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços
abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral.

Destarte, diante da decisão do STF, verifica-se que:

1º) Os Tribunais Trabalhistas não devem condenar


subsidiariamente a Administração Pública pelo inadimplemento das prestadoras

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Fls.: 703

contratadas, utilizando como fundamento a inconstitucionalidade do artigo 77


da Lei nº 13.303/2016;

2º) A condenação subsidiária da Administração Pública


não deve ser declarada somente com a simples aplicação do inciso IV da súmula
331 do C. TST, mas deve ser fundamentada na comprovação de
elementos que explicitam a ausência ou falha na fiscalização à empresa
contratada;

3º) Estabeleceu-se, uma inversão no ônus da prova,


circunstância que obrigará o empregado a provar que o Órgão da Administração
atuou culposamente (portanto, responsabilidade subjetiva) na fiscalização da
prestadora durante a execução de seu contrato de trabalho e no inadimplemento
de suas verbas.

Nota-se, que o Excelso STF nunca declarou a


inconstitucionalidade da Resolução 96/2000 do TST, e, mesmo diante da
constitucionalidade do artigo 71, parágrafo primeiro, da Lei nº 8.666/93, não
proibiu a responsabilização do ente público, como tomador de serviços, a teor
da súmula nº 331, IV, C. TST, mas somente que a condenação de forma
subsidiária não poderá ser fundamentada somente no inciso citado.

Por conseguinte, para imputar qualquer


responsabilidade à Administração, será imprescindível adentrar no exame da
culpa do administrador, demonstrando-se em que termos ele agiu em
desconformidade com a norma jurídica.

Caberá, assim, ao reclamante o ônus de provar fato


constitutivo de seu direito (CPC, art. 373, inc. I), devendo, ao menos,
demonstrar a existência de uma omissão específica da Administração para fins
de atrair a hipótese de responsabilização subsidiária.

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Por fim, cumpre destacar as Turmas do Tribunal Superior


do Trabalho já começaram a aplicar a Súmula com a nova redação, haja vista,
na sessão de 01/06/2011, a Terceira Turma, nos autos do processo tombado
pelo número 82500-08.2008.5.21.0011, utilizou a nova redação da súmula 331
para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras Petróleo Brasileiro S A.
em processo movido por empregado de uma prestadora de serviço, in verbis:

Recurso de Revista n° TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011,


Recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS
Recorridos LENILDO RODRIGUES DA SILVA e SERVIMEC
ENGENHARIA E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA."
"A C Ó R D Ã O
3ª Turma
GMHSP/arcs/ct/ems
RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O excelso STF concluiu, por
ocasião do julgamento da Ação Declaratória de
Constitucionalidade nº 16, cujo acórdão ainda pende de
publicação, que os artigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição
Federal de 1988 não contrariam a diretriz traçada pelo artigo 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93, ao menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da Administração Pública pelos danos
causados pelas empresas ungidas em licitações contra seus
próprios empregados. Para adequar sua jurisprudência ao
entendimento do excelso STF, o TST, em sessão plenária de
25/05/2011 acrescentou o item V à Súmula 331 do TST,
assentando que os entes da administração pública direta e
indireta serão subsidiariamente responsáveis caso evidenciada a
sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
8.666/93. No caso, o quadro fático delineado pelo e. Tribunal
Regional não permite concluir pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora.
Nesse contexto, não há como atribuir responsabilidade
subsidiária à PETROBRAS impondo-se a sua exclusão da lide.
Recurso de revista conhecido e provido.

Em face de todo o exposto, pode-se concluir que, com


fulcro no entendimento do Pleno do Supremo Tribunal Federal na ADC nº 16 e
no item V da nova redação data na súmula do Colendo TST, a mera
inadimplência do contratado não pode transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, pois apenas a efetiva
demonstração da conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº
13.303/2016, em especial a ausência de fiscalização do cumprimento das

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3b0c3a0 - Pág. 21
Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 705

obrigações contratuais e legais, possibilitará a responsabilização subsidiária do


Ente Público.

Ex positis, imperioso se faz a reforma do r. acórdão a fim


de que seja julgado improcedente o pleito de condenação de forma subsidiária
da Petrobras, haja vista, restou cabalmente comprovada fiscalização e zelo
quanto ao cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviços.

II.2. DA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL COM DECISÃO DE OUTRO


REGIONAL

Ademais, a decisão recorrida diverge frontalmente do


julgado da 4ª Turma do Eg. TRT da 3ª região, uma vez que não reconheceu que
o ônus de provar a omissão fiscalizatória deveria ser do Recorrido, aduzindo que
o ônus seria da Recorrente:

MUNICÍPIO - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - LEI 8.666 –


ADC 16/DF.
O Colendo STF, por maioria, julgou procedente o pedido
formulado em ação declaratória de constitucionalidade movida
pelo Distrito Federal, para declarar a constitucionalidade do art.
71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art. 71. O contratado é responsável
pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato. § 1º A inadimplência do
contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.”), nos
termos do julgamento prolatado na ADC 16/DF. Todavia, a
exclusão de responsabilidade subsidiária do ente público é
aplicável quando constatado que a Administração foi diligente no
dever de fiscalizar a execução do objeto contratual, inclusive no
tocante ao cumprimento das obrigações trabalhistas dos
empregados da contratada diretamente envolvidos naquela
execução. Na espécie, o reclamante não se desincumbiu do seu
ônus probatório a contento (art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do
CPC), no tocante à comprovação da falha ou da falta de
fiscalização pelo órgão público contratante, ora recorrente. Com
efeito, não restou comprovada a culpa do 3º. Reclamado pela
ocorrência dos prejuízos causados ao autor (artigos 186 e 927 do
Código Civil). Nesse diapasão, para não colidir com a diretriz
emanada do guardião Maior da Constituição, tampouco criar

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Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 706

expectativa ao trabalhador que, futuramente, é frustrada, curvo-


me àquele posicionamento e, por tais razões, afasto a
responsabilidade subsidiária do Recorrente.
(Processo: 0000492-13.2010.5.03.0008 RO. Data de Publicação:
28-02-2011 - DEJT - Página: 113. Órgão Julgador: Quarta
Turma. Relator: Júlio Bernardo do Carmo. Revisor: Convocado
Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto) g.n.
http://as1.trt3.jus.br/consulta/detalheProcesso1_0.htm?convers
ationId=149353

No corpo da decisão (inteiro teor em anexo), o


Colegiado assim decidiu:

Por se estar tratando de uma possível omissão do poder público,


entende-se que a responsabilidade é subjetiva, conforme
entendimento firmado em outros julgados pelo próprio STF.
Na espécie, o reclamante não se desincumbiu do seu ônus
probatório a contento (art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do CPC),
no tocante à falha ou à falta de fiscalização pelo órgão público
contratante, ora recorrente. Com efeito, não restou comprovada
a culpa do 3º. Reclamado pela ocorrência dos prejuízos causados
ao autor (artigos 186 e 927 do Código Civil).
(trecho do acórdão proferido no julgamento do processo
0000492-13.2010.5.03.0008 perante a 4ª Turma do TRT da 3ª
Região) (g.n.)

Ainda para demonstração da divergência da


interpretação da matéria, o E. TRT da 6ª Região assim decidiu:

EMENTA: ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


A hipótese de contratação de mão-de-obra terceirizada por ente
da Administração Pública não gera responsabilidade subsidiária
do tomador de serviços, em razão de obrigações oriundas de
contratos de trabalho firmados pela prestadora de serviços, em
virtude da proibição contida no artigo 37 da Constituição Federal,
c/c o artigo 71, § 1º, da Lei nº. 8.666/93.
(RO-0041400-62.2009.5.06.0009; Redator: Maria das Graças de
Arruda França. Data de publicação: DJ 01/03/2011. 2ª Turma.
TRT 6ª Região) (grifei)
http://apps.trt6.jus.br/consultaProcessual/procedural2ndInstan
ceDetail.seam?proceduralCode=RO++0773210&numberStick=9
&fromResultInstances=true&cid=4413432&conversationPropaga
tion=join

No v. acórdão paradigma (inteiro teor em anexo), o


Tribunal assim expressou seu entendimento:

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Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 707

Data maxima venia, o entendimento jurisprudencial questionado


é nitidamente dissociado do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei
8.666/93, que expressamente prevê:
A inadimplência com referência aos encargos trabalhistas, fiscais
e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
Trata-se de norma, cujo comando é claro, não pairando sobre ela
qualquer polêmica capaz de ensejar dúvida quanto a sua correta
interpretação. O legislador, de modo expresso, excluiu
qualquer responsabilidade do ente público, relativamente
à inadimplência do contratado com seus encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais, ainda que originados por
força da execução do contrato administrativo.
(...)
Dessa forma, para participar de um processo licitatório e estar
apto a contratar com ente público, não há previsão legal de
qualquer exigência em relação aos encargos trabalhistas, o que,
por si só, afasta qualquer configuração de culpa in eligendo ou in
vigilando.
Outrossim, o recente julgamento proferido pelo Supremo
Tribunal Federal, na Ação Declaratória de Constitucionalidade
(ADC) 16, corrobora o entendimento que já vinha sendo por mim
adotado. O fato de haver uma notícia no sítio daquela Corte
Constitucional, alertando que as hipóteses deverão ser
apreciadas, caso a caso, no que se refere às culpas in eligendo e
in vigilando, em nada modifica os fundamentos contidos nos
parágrafos anteriores.
A responsabilidade subsidiária aplicada ao ente público, data
máxima vênia dos entendimentos contrários, viola o princípio da
razoabilidade porque obriga o tomador do serviço à assunção de
encargos de verdadeiro empregador, o que, no meu entender, a
terceirização visa evitar. (...)
O Direito do Trabalho, em que pese privilegiar o hipossuficiente,
não pode e não deve ser interpretado de modo dissonante do
restante do ordenamento jurídico, como é o caso do artigo 71 da
Lei 8.666/93 e artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, bem
como, o princípio da supremacia e da indisponibilidade do
interesse público.
Sob tais circunstâncias, entendo que não deve ser impetrada ao
recorrente qualquer responsabilidade subsidiária, restando,
assim, afastada a aplicabilidade da Súmula 331 do Colendo TST.
(GRIFO NOSSO)

De forma objetiva, considerou que a Recorrente sabia e


não fiscalizou o contrato com a primeira Reclamada, não se valendo do ônus da
prova a quem cabia ao Recorrido.

As razões de decidir do E. TRT da 6ª Região são


absolutamente divergentes daquelas esposadas pelo v. acórdão ora impugnado,

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o que enseja o conhecimento da presente revista para que o C. TST exerça a


sua missão uniformizadora da jurisprudência, do que, a propósito, já bem cuidou
quando adequou a redação do enunciado da Súmula n.º 331, conformando-o
ao entendimento da Corte suprema firmado no julgamento da ADC n.º 16.

Assim, pelo menos três razões motivam o necessário


recebimento e provimento do presente Recurso de Revista:

1. O v. acórdão recorrido diverge frontalmente de outros


julgados regionais trazidos à colação, mercê de comprovado dissenso, acima
cotejado, entre a tese adotada pela v. decisão impugnada e a que foi perfilhada
pelos TRT’s da 3ª e 6ª Regiões, impondo-se a uniformização do tema.

2. Ad argumentandum tantum, admitir a


responsabilização objetiva da recorrida, como fez o acórdão recorrido, viola o
princípio disposto no art. 77, § 1º, da Lei n.º 13.303/2016, nos termos em que
interpretado e declarado pelo Supremo Tribunal Federal (ADC 16).

3. Ademais, abjurar decisão do STF em sede de controle


concentrado de constitucionalidade, a qual vincula os órgãos do Poder Judiciário,
configura manifesta violação ao art. 102, § 2º, da CRFB/88.

II.3. RAZÕES PELAS QUAIS MERECE PROVIMENTO O PRESENTE


RECURSO

Em sendo a PETROBRAS uma sociedade de economia


mista integrante da Administração Pública Federal Indireta, e ainda que se não
lhe apliquem os procedimentos específicos da lei geral, eis que submetida a
regramento próprio (Decreto nº. 2.745/98), mas porque se trata de princípio
geral que se espraia por toda a Administração Pública Federal direta e indireta,
não há como responsabilizá-la, de forma objetiva, como assim o fez o v. acórdão
recorrido, pelos encargos trabalhistas assumidos pela sua prestadora de
serviços, sob pena de, assim agindo, restar contrariado o entendimento

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Número do documento: 18100216293206800000016306137
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perfilhado pelo Excelso Pretório em sede de controle concentrado de


constitucionalidade (ADC 16) e a jurisprudência desse próprio C. TST
materializada no enunciado da Súmula n.º 331.

Ademais, como se pode extrair do arcabouço fático


jurídico retratado no v. acórdão recorrido, sem necessidade, frise-se, de
revolvimento de fatos e provas, veja-se que não se comprovou qualquer tipo de
falha da tomadora durante a fiscalização dos serviços prestados que pudesse
infirmar a demonstração da sua regularidade, argumento que se soma para
corroborar a inexistência de responsabilidade da PETROBRAS pelo eventual
inadimplemento das verbas vindicadas.

Por derradeiro, na medida em que a referida decisão do


STF, por força do que dispõe o art. 102, § 2º, da Constituição da República,
possui efeito vinculante e eficácia erga omnes, o v. acórdão recorrido se sujeita
à reforma, impondo-se, via de consequência, julgar improcedente o pedido em
relação à PETROBRAS, com a exclusão da responsabilidade subsidiária imposta
pela instância ordinária, sob pena de, igualmente, restar violado o sobredito
dispositivo constitucional.

Portanto e sempre com a muita venia, requer esta


recorrente perante este Colendo Tribunal Superior, se digne de reformar o v.
acórdão recorrido, reconhecendo-se a inexistência de prova da qual não se
desincumbiu o Reclamante para demonstrar a culpa da ora Recorrente (arts.
818, CLT e 373, I, CPC), excluindo-se, por conseguinte, a responsabilização
subsidiária que foi imputada à PETROBRAS, muito a propósito, na mesma linha
de raciocínio que esta Corte tem adotado, conforme fazem eco os julgados
acima transcritos, bem como os recentíssimos e seguintes arestos:

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. O Tribunal condenou
subsidiariamente a segunda Reclamada (Petróleo Brasileiro S.A.
- PETROBRAS) a pagar os créditos da Reclamante, por ter sido a
beneficiária direta dos seus serviços. No julgamento da ADC
16/DF, o STF decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é

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Número do documento: 18100216293206800000016306137
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constitucional e que isso não impede a responsabilização


subsidiária de ente público, desde que caracterizada a culpa in
vigilando. No caso, a responsabilidade subsidiária da Petrobras
foi reconhecida em virtude do não adimplemento da reparação
por danos morais pela empregadora direta da Reclamante, sem
que tivesse sido atribuída e demonstrada a negligência da
Petrobras no tocante ao cumprimento dessas obrigações pela
prestadora de serviços. Demonstrada possível violação do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Agravo de instrumento a que se dá
provimento, observando-se o disposto na Resolução
Administrativa nº 928/2003. II – RECURSO DE REVISTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. No julgamento da ADC 16/DF, o STF
decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional e
que isso não impede a responsabilização subsidiária de ente
público, desde que caracterizada a culpa in vigilando. No caso, a
responsabilidade subsidiária da Petrobras foi reconhecida em
virtude do não adimplemento da reparação por danos morais pela
empregadora direta da Reclamante, sem que tivesse sido
atribuída e demonstrada a negligência da Petrobras no tocante
ao cumprimento dessas obrigações pela prestadora de serviços.
Recurso de revista a que se dá provimento.ACORDAM os
Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, à
unanimidade, conhecer do recurso de revista por violação do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento,
para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos
créditos trabalhistas devidos à Reclamante. Brasília, 25 de
maio de 2011. (PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000).
http://apps.trt6.jus.br/consultaProcessual/procedural2ndInstan
ceDetail.seam?proceduralCode=RO++0773210&numberStick=9
&fromResultInstances=true&cid=4413432&conversationPropaga
tion=join
AGRAVOS DE INSTRUMENTO DA 2.ª E 3.ª RECLAMADAS.
ANÁLISE CONJUNTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
Constatada violação direta de dispositivo de lei federal (art. 71,
§ 1.º, da Lei n.º 8666/93), merecem ser processados o Recursos
de Revista, nos termos do art. 896, “c”, da CLT. Agravos de
Instrumento providos. RECURSOS DE REVISTA DA 2.ª E 3.ª
RECLAMADAS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE
PÚBLICO. NÃO CONFIGURAÇÃO. PROVIMENTO. Para que seja
autorizada a responsabilidade subsidiária da Administração
Pública pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por
parte da empresa contratada, conforme o disposto na Lei n.º
8.666/93, deve ser demonstrada a sua conduta omissiva no que
se refere à fiscalização do cumprimento das obrigações relativas
aos encargos trabalhistas. Não estando comprovada a omissão
culposa do ente em relação à fiscalização quanto ao cumprimento
das obrigações trabalhistas, não há de se falar em
responsabilidade subsidiária. Recursos de Revista conhecidos e
providos.
ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do
Trabalho, por unanimidade: I - conhecer dos Agravos de
Instrumento da 2.ª e 3.ª Reclamadas e, no mérito, dar-lhes
provimento para determinar o processamento dos Recursos de
Revista; II – conhecer dos Recursos de Revista por violação do

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216293206800000016306137
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Fls.: 711

art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhes


provimento para excluir a TRANSPETRO e a PETROBRAS,
segunda e terceira Reclamadas, respectivamente, do polo
passivo da demanda, nos termos da fundamentação esposada.
Brasília, 25 de maio de 2011”. (PROCESSO Nº TST-RR-49400-
67.2008.5.05.0121).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=49400&di
gitoTst=67&anoTst=2008&orgaoTst=5&tribunalTst=05&varaTst
=0121
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
- TOMADOR DOS SERVIÇOS – SÚMULA Nº 331, IV, DO TST. O
Supremo Tribunal Federal, ao julgar a Ação Direta de
Constitucionalidade nº 16, declarou que a responsabilidade
subsidiária só pode ser declarada quando comprovado que a
Administração Pública contratou empresa inidônea para lhe
prestar serviços e/ou que não fiscalizou o cumprimento das
obrigações por parte contratada, a teor do que dispõe a Súmula
331, IV, desta Corte. Não caracterizadas a culpa in eligendo e
culpa in vigilando, pressupostos que o Supremo Tribunal Federal
entende devem estar presentes, para efeito de condenação, não
pode o ente público ser responsabilizado pelos encargos
trabalhistas da contratada. Agravo de instrumento e recurso de
revista providos.
ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do
Trabalho, por unanimidade: 1) dar provimento ao agravo de
instrumento; 2) Conhecer do recurso, quanto à responsabilidade
subsidiária, por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, e,
no mérito, dar-lhe provimento para excluir da condenação a
responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos créditos deferidos
ao reclamante. Prejudicado o exame da revista, quanto ao
alcance da responsabilidade subsidiária relativamente às multas
de 40% do FGTS, à prevista no art. 477, § 8º, da CLT e a
convencional, bem como quanto ao pagamento das horas in
itinere. Brasília, 25 de maio de 2011”. (PROCESSO Nº TST-RR-
55540-72.2009.5.21.0013).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=55540&di
gitoTst=72&anoTst=2009&orgaoTst=5&tribunalTst=21&varaTst
=0013

Acerca desse tema o site de notícias do C. TST veiculou


a seguinte nota:

TST - Turmas começam a utilizar nova jurisprudência aprovada


pelo TST
As oito Turmas do Tribunal Superior do Trabalho começaram a
aplicar a nova jurisprudência aprovada pelo Tribunal Pleno da
Corte no dia 24 de maio último. Na sessão desta semana da
Terceira Turma, na quarta-feira (01), o ministro Horácio de
Senna Pires utilizou a nova redação da súmula 331 para
excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras

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Petróleo Brasileiro S.A. em processo movido por


empregado de uma prestadora de serviço.
Na decisão, a Turma modificou julgamento do Tribunal Regional
do Trabalho da 21ª Região (RN) que condenou subsidiariamente
a Petrobras a pagar os direitos trabalhistas de um empregado da
Servimec Engenharia e Manutenção Industrial Ltda. Senna Pires,
relator do processo, afastou a responsabilidade da empresa com
base no item V da súmula modificada pelo Tribunal Pleno.
O ministro destacou que, na nova redação, ficou assentado que
os entes da administração pública direta e indireta serão
subsidiariamente responsáveis caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei 8.666/93 (Lei das
Licitações). Como no processo o quadro fático apresentado pelo
Tribunal Regional não permitiu concluir pela ausência de
fiscalização pela Petrobras do cumprimento das obrigações
contratuais e legais pela prestadora de serviço como
empregadora, o ministro excluiu a estatal da condenação.
A redação anterior da Súmula foi utilizada pelo Tribunal Regional
para condenar a Petrobras. Para o TRT, a matéria encontrava-se
pacificada pelo TST no item IV, que, na ocasião, previa “a
responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviço
pelo eventual inadimplemento das obrigações trabalhistas por
parte do empregador”.
Processo vinculado: RR - 82500-08.2008.5.21.0011 (Notícias do
TST. Publicado em 3 de Junho de 2011 às 09h49).

O processo citado na sobredita notícia foi julgado pela 3ª


Turma do TST, em 01/06/2011, transcrevendo-se, abaixo, a ementa e o
dispositivo do respectivo acórdão publicado no DeJT de 10/06/2011:

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O excelso STF concluiu, por
ocasião do julgamento da Ação Declaratória de
Constitucionalidade nº 16, cujo acórdão ainda pende de
publicação, que os artigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição
Federal de 1988 não contrariam a diretriz traçada pelo artigo 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93, ao menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da Administração Pública pelos danos
causados pelas empresas ungidas em licitações contra seus
próprios empregados. Para adequar sua jurisprudência ao
entendimento do excelso STF, o TST, em sessão plenária de
25/05/2011 acrescentou o item V à Súmula 331 do TST,
assentando que os entes da administração pública direta e
indireta serão subsidiariamente responsáveis caso evidenciada a
sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
8.666/93. No caso, o quadro fático delineado pelo e. Tribunal
Regional não permite concluir pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora. Nesse contexto, não há como
atribuir responsabilidade subsidiária à PETROBRAS impondo-se a
sua exclusão da lide. Recurso de revista conhecido e provido.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 3b0c3a0 - Pág. 29
Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 713

ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal Superior


do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista
quanto ao tema -responsabilidade subsidiária-, por ofensa ao
artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento
para excluir a PETROBRAS da lide. Prejudicado o exame dos
demais temas do recurso de revista.
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNum
Unica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=82500&di
gitoTst=08&anoTst=2008&orgaoTst=5&tribunalTst=21&varaTst
=0011

Por tais razões, merece ser conhecido e provido o


presente recurso, de modo que seja reformado o v. acórdão.

III. REQUERIMENTO

Ante as razões acima e em face da divergência com os


arestos colacionados, requer a recorrente seja dado provimento ao presente
recurso, com a consequente REFORMA do v. acórdão impugnado, a fim de que
seja afastada a responsabilidade subsidiária desta recorrente ao pagamento das
verbas trabalhistas deferidas.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 2 de outubro de 2018.

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Número do documento: 18100216293206800000016306137
Fls.: 714

LUCAS TRISTÃO DO CARMO DANIEL BORGES MONTEIRO


OAB-ES 15.513 OAB-ES 16.544

RODOLPHO PANDOLFI DAMICO GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 16.789 OAB-ES 17.058 / OAB-MG 125.360

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR


OAB-ES 17.157 OAB-ES 17.514

MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 21.588 OAB-ES 22.404

EMILIA PEREIRA DE CAXIAS MARIANA SIMON


OAB-ES 22.556 OAB-ES 25.750

FRANCISCO VICTOR LARGURA VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO


GARCIA
OAB-ES 27.493 OAB-ES 27.817

LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER


OAB-ES 28.580 OAB-ES 28.642

JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 29.512

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 3ª REGIÃO

00492-2010-008-03-00-8 RO *00492201000803008*

RECORRENTE(S): MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

RECORRIDO(S): PEDRO ANTÔNIO DOS SANTOS (1)


ADSER SERVIÇOS LTDA. (2)
ADSERVIS MULTIPERFIL LTDA. (3)

EMENTA: MUNICÍPIO - RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA - LEI 8.666 - ADC 16/DF. O
Colendo STF, por maioria, julgou procedente o
pedido formulado em ação declaratória de
constitucionalidade movida pelo Distrito
Federal, para declarar a constitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art. 71. O
contratado é responsável pelos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do
contrato. § 1º A inadimplência do contratado,
com referência aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por
seu pagamento, nem poderá onerar o objeto
do contrato ou restringir a regularização e o
uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”), nos termos do
julgamento prolatado na ADC 16/DF. Todavia, a
exclusão de responsabilidade subsidiária do
ente público é aplicável quando constatado que
a Administração foi diligente no dever de
fiscalizar a execução do objeto contratual,
inclusive no tocante ao cumprimento das
obrigações trabalhistas dos empregados da
contratada diretamente envolvidos naquela
execução. Na espécie, o reclamante não se
desincumbiu do seu ônus probatório a contento
(art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do CPC), no
tocante à comprovação da falha ou da falta de
fiscalização pelo órgão público contratante, ora
recorrente. Com efeito, não restou comprovada
a culpa do 3º. Reclamado pela ocorrência dos
prejuízos causados ao autor (artigos 186 e 927
do Código Civil). Nesse diapasão, para não

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CARMO (Lei 11.419/2006).
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00492-2010-008-03-00-8 RO

colidir com a diretriz emanada do guardião


Maior da Constituição, tampouco criar
expectativa ao trabalhador que, futuramente, é
frustrada, curvo-me àquele posicionamento e,
por tais razões, afasto a responsabilidade
subsidiária do Recorrente.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de


Recurso Ordinário, em que figuram, como recorrente(s), MUNICÍPIO DE
BELO HORIZONTE e, como recorrido(s), PEDRO ANTÔNIO DOS
SANTOS (1), ADSER SERVIÇOS LTDA. (2) e ADSERVIS MULTIPERFIL
LTDA. (3).

I - RELATÓRIO

A 8ª. Vara do Trabalho de Belo Horizonte, em


sentença da lavra do Exmo. Juiz Cláudio Antônio Freitas Delli Zotti, por
meio da v. sentença de f. 538/541, cujo relatório adoto e a este incorporo,
julgou parcialmente procedente a pretensão autoral, condenando a
primeira e segunda reclamadas como devedoras principais, bem como o
terceiro réu de forma subsidiária, ao pagamento das parcelas alinhadas à
f. 541.
O terceiro reclamado recorreu às f. 544/565,
pretendendo a reforma da r. decisão quanto à condenação subsidiária, às
parcelas objeto da condenação (adicional de insalubridade) e aos juros de
mora.
Contra-razões apresentadas pelo reclamante
às f. 568/571.
A d. Procuradoria, através do parecer de f.
575/576, da lavra do Dra. Marilza Geralda do Nascimento, manifesta-se
pelo conhecimento e desprovimento do recurso ordinário interposto pelo
terceiro reclamado.
É o relatório.

II - VOTO

1 - JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE

Nos termos do artigo 475, I, do CPC, está


sujeita ao duplo grau de jurisdição a sentença proferida contra o Estado,
não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo Tribunal.
A remessa necessária também está prevista no
inciso V, art. 1º, do Decreto-Lei 779/69, que dispõe sobre a aplicação de

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normas processuais trabalhistas à União Federal, aos Estados,


Municípios, Distrito Federal e Autarquias ou Fundações de direito público
que não explorem atividade econômica.
Em contrapartida, o § 2º do artigo 475 do CPC
dispensa a remessa necessária quando o valor da condenação não
exceder a 60 (sessenta) salários mínimos. Em igual sentido, o item I,
alínea "a", da Súmula 303 do Colendo TST.
Na espécie, como se verifica à f. 541, o valor
da condenação foi fixado no importe equivalente a R$6.000,00 (seis mil
reais), inferior ao limite legal de 60 salários mínimos, afastando-se a
necessidade do duplo grau obrigatório, como determina o item I, "a", da
Súmula 303 do TST e §2º do artigo 475 do CPC.
Dessa forma, não há que se falar em remessa
necessária.
Por outro lado, presentes os pressupostos de
admissibilidade, conheço do recurso ordinário interposto pelo terceiro
reclamado.

2 - JUÍZO DE MÉRITO

2.1 - CONDENAÇÃO SUBSIDIÁRIA

O Município Reclamado pugna pela exclusão


da sua responsabilidade subsidiária em relação às verbas objeto da
condenação.
Pois bem.
Na espécie, restou incontroverso que o 3º
reclamado contratou as demais. rés para prestação de serviços
terceirizados, laborando o reclamante para o contratante nestas
condições, o que faz presumir que as atividades desenvolvidas pelo
empregado reverteram-se em proveito exclusivamente do recorrente.
Nesse contexto, tem sido muito noticiado no
meio jurídico o recente julgamento no Colendo STF proferido na ADC
16/DF.
O objeto de ADC 16/DF constituiu a declaração
de constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei 8.666/93, in verbis:

“Art. 71. O contratado é responsável pelos


encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do
contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado com

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referência aos encargos trabalhistas, fiscais e


comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem poderá onerar o objeto do contrato ou
restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de
Imóveis.”
Veja-se, a propósito, a síntese de tal julgado:

“ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 – 3. Em


conclusão, o Plenário, por maioria, julgou
procedente pedido formulado em ação
declaratória de constitucionalidade movida pelo
Governador do Distrito Federal, para declarar a
constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei
8.666/93 (“Art. 71. O contratado é responsável
pelos encargos trabalhistas, previdenciários,
fiscais e comerciais resultantes da execução
do contrato. § 1º A inadimplência do
contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere
à Administração Pública a responsabilidade por
seu pagamento, nem poderá onerar o objeto
do contrato ou restringir a regularização e o
uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”) — v. Informativo 519.
Preliminarmente, conheceu-se da ação por se
reputar devidamente demonstrado o requisito
de existência de controvérsia jurisprudencial
acerca da constitucionalidade, ou não, do
citado dispositivo, razão pela qual seria
necessário o pronunciamento do Supremo
acerca do assunto. A Min. Cármen Lúcia, em
seu voto, salientou que, em princípio, na
petição inicial, as referências aos julgados
poderiam até ter sido feitas de forma muito
breve, precária. Entretanto, considerou que o
Enunciado 331 do TST ensejara não apenas
nos Tribunais Regionais do Trabalho, mas
também no Supremo, enorme controvérsia
exatamente tendo-se como base a eventual
inconstitucionalidade do referido preceito.
Registrou que os Tribunais Regionais do

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Trabalho, com o advento daquele verbete,


passaram a considerar que haveria a
inconstitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei
8.666/93. Referiu-se, também, a diversas
reclamações ajuizadas no STF, e disse, que
apesar de elas tratarem desse Enunciado, o
ponto nuclear seria a questão da
constitucionalidade dessa norma. O Min. Cezar
Peluso superou a preliminar, ressalvando seu
ponto de vista quanto ao não conhecimento.
Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera
inadimplência do contratado não poderia
transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos
encargos, mas reconheceu-se que isso não
significaria que eventual omissão da
Administração Pública, na obrigação de
fiscalizar as obrigações do contratado, não
viesse a gerar essa responsabilidade.
Registrou-se que, entretanto, a tendência da
Justiça do Trabalho não seria de analisar a
omissão, mas aplicar, irrestritamente, o
Enunciado 331 do TST. O Min. Marco Aurélio,
ao mencionar os precedentes do TST,
observou que eles estariam fundamentados
tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º
do art. 2º da CLT (“§ 2º - Sempre que uma ou
mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração de
outra, constituindo grupo industrial, comercial
ou de qualquer outra atividade econômica,
serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa
principal e cada uma das subordinadas.”).
Afirmou que o primeiro não encerraria a
obrigação solidária do Poder Público quando
recruta mão-de-obra, mediante prestadores de
serviços, considerado o inadimplemento da
prestadora de serviços. Enfatizou que se teria
partido, considerado o verbete 331, para a
responsabilidade objetiva do Poder Público,
presente esse preceito que não versaria essa

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responsabilidade, porque não haveria ato do


agente público causando prejuízo a terceiros
que seriam os prestadores do serviço. No que
tange ao segundo dispositivo, observou que a
premissa da solidariedade nele prevista seria a
direção, o controle, ou a administração da
empresa, o que não se daria no caso, haja
vista que o Poder Público não teria a direção, a
administração, ou o controle da empresa
prestadora de serviços. Concluiu que restaria,
então, o parágrafo único do art. 71 da Lei
8.666/93, que, ao excluir a responsabilidade do
Poder Público pela inadimplência do
contratado, não estaria em confronto com a
Constituição Federal.
Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou
que o art. 37, § 6º, da CF trataria de
responsabilidade objetiva extracontratual, não
se aplicando o dispositivo à espécie. Explicou
que uma coisa seria a responsabilidade
contratual da Administração Pública e outra, a
extracontratual ou patrimonial. Aduziu que o
Estado responderia por atos lícitos, aqueles do
contrato, ou por ilícitos, os danos praticados.
Vencido, parcialmente, o Min. Ayres Britto, que
dava pela inconstitucionalidade apenas no que
respeita à terceirização de mão-de-obra.
Ressaltava que a Constituição teria esgotado
as formas de recrutamento de mão-de-obra
permanente para a Administração Pública
(concurso público, nomeação para cargo em
comissão e contratação por prazo determinado
para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público), não tendo
falado em terceirização. Salientou que esta
significaria um recrutamento de mão-de-obra
que serviria ao tomador do serviço,
Administração Pública, e não à empresa
contratada, terceirizada. Assentava que, em
virtude de se aceitar a validade jurídica da
terceirização, dever-se-ia, pelo menos, admitir
a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública, beneficiária do serviço,

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ou seja, da mão-de-obra recrutada por


interposta pessoa. .”

No âmbito trabalhista, o TST editou a súmula


331 e no Incidente de Uniformização de Jurisprudência n. 297751/96
adotou a seguinte redação para o item IV de tal entendimento
jurisprudencial:

“IV – O inadimplemento das obrigações


trabalhistas, por parte do empregador, implica
na responsabilidade subsidiária do tomador de
serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive
quanto a órgãos da administração direta, das
autarquias, das fundações públicas, das
empresas públicas e das sociedades de
economia mista, desde que hajam participado
da relação processual e constem também do
título executivo judicial (artigo 71 da Lei nº
8.666/93).”

Em suas razões, para a nova redação, o TST


assim consignou:

“(…) embora o artigo 71 da Lei 8.666/93


contemple a ausência de responsabilidade da
Administração Pública pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do
contrato, é de se consignar que a aplicação do
referido dispositivo somente se verifica na
hipótese em que o contratado agiu dentro de
regras e procedimentos normais de
desenvolvimento de suas atividades, assim
como de que o próprio órgão da administração
que o contratou pautou-se nos estritos limites e
padrões da normatividade pertinente. Com
efeito, evidenciado, posteriormente, o
descumprimento de obrigações, por parte do
contratado, entre elas as relativas aos
encargos trabalhistas, deve ser imposta à
contratante a responsabilidade subsidiária.
Realmente, nessa hipótese, não se pode
deixar de lhe imputar, em decorrência desse

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seu comportamento omisso ou irregular, ao


não fiscalizar o cumprimento das obrigações
contratuais assumidas pelo contratado, em
típica culpa in vigilando, a responsabilidade
subsidiária e, conseqüentemente, seu dever de
responder, igualmente, pelas conseqüências
do inadimplemento do contrato.”

A partir de então, de modo a assegurar a


responsabilidade subsidiária em caso de inadimplemento do demandado
principal, a Administração Pública tem sido incluída no pólo passivo das
reclamações trabalhistas, em que a prestação dos serviços do empregado
tenha algum liame com um contrato administrativo firmado entre a
empregadora e o Poder Público. A situação é bastante comum nas
terceirizações de determinados serviços, como vigilância, limpeza, etc.
O Governo do Distrito Federal ingressou,
então, com a ADC 16, sob o principal argumento de que:

“(…) tem sofrido ampla retaliação por parte de


órgãos do Poder Judiciário, em especial o
Tribunal Superior do Trabalho, que
diuturnamente nega vigência ao comando
normativo expresso no artigo 71, § 1º, da Lei
Federal nº 8.666/93. Nesse sentido, o TST fez
editar enunciado de súmula da jurisprudência
dominante, em entendimento diametralmente
oposto ao da norma transcrita,
responsabilizando subsidiariamente tanto a
Administração Direta quanto a Indireta em
relação aos débitos trabalhistas, quando atuar
como contratante de qualquer serviço de
terceiro especializado”.

Depois de alguma divergência interna sobre o


cabimento ou não da ADC 16/DF, o tema foi para o plenário do STF para
a apreciação de seu mérito, o que ocorreu na sessão realizada no dia 24
de novembro.
Na apreciação da questão, foi decidido pela
maioria dos Ministros que artigo 71 e seu parágrafo único são
constitucionais e que o TST não poderia generalizar todas as situações,
devendo analisar caso a caso se a inadimplência da contratada decorre
de alguma omissão do dever de fiscalização pelo órgão público
contratante.

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Ou seja, concluiu-se que a exclusão de


responsabilidade prevista na redação dos dispositivos somente é
aplicável quando constatado que a Administração foi diligente no dever de
fiscalizar a execução do objeto contratual, inclusive no tocante ao
cumprimento das obrigações trabalhistas dos empregados da contratada
diretamente envolvidos naquela execução.
O próprio ministro Cezar Peluso afirmou que “o
STF não pode impedir o TST de, à base de outras normas, dependendo
das causas, reconhecer a responsabilidade do poder público”.
Por se estar tratando de uma possível omissão
do poder público, entende-se que a responsabilidade é subjetiva,
conforme entendimento firmado em outros julgados pelo próprio STF.
Na espécie, o reclamante não se desincumbiu
do seu ônus probatório a contento (art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do
CPC), no tocante à falha ou à falta de fiscalização pelo órgão público
contratante, ora recorrente. Com efeito, não restou comprovada a culpa
do 3º. Reclamado pela ocorrência dos prejuízos causados ao autor
(artigos 186 e 927 do Código Civil).
Nesse diapasão, para não colidir com a diretriz
emanada do guardião Maior da Constituição, tampouco criar expectativa
ao trabalhador que, futuramente, como vem acontecendo a exemplo das
decisões supra transcritas, é frustrada, curvo-me àquele posicionamento
e, por tais razões, afasto a responsabilidade subsidiária do Recorrente e
julgo a ação improcedente quanto ao terceiro reclamado, reformando-se a
r. sentença combatida no particular.
Prejudicada, em consequência, em decorrência
de tudo quanto exposto, a análise das demais matérias constantes no
recurso ordinário interposto pelo município reclamado.

3 - HIPOTECA JUDICIAL

A hipoteca judiciária está expressamente


prevista no art. 466 do CPC.
Relativamente à hipoteca judiciária, adoto o
entendimento majoritário desta Egrégia Turma Julgadora, bem como as
razões de decidir constantes no processo n.
00142-2007-048-03-00-5-RO, proferido pelo Exmo. Desembargador
Antônio Álvares da Silva, in verbis:

“havendo condenação em prestação de


dinheiro ou coisa, automaticamente se constitui

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00492-2010-008-03-00-8 RO

o título da hipoteca judiciária, que incidirá sobre


os bens do devedor, correspondentes ao valor
da condenação, gerando o direito real de
seqüela, até seu pagamento. A hipoteca
judiciária é de ordem pública, independe de
requerimento da parte e visa garantir o
cumprimento das decisões judiciais, impedindo
o desbaratamento dos bens do réu, em
prejuízo da futura execução. Ao juiz cabe
envidar esforços para que as decisões sejam
cumpridas, pois a realização concreta dos
comandos judiciais é uma das principais
tarefas do Estado Democrático de Direito,
cabendo ao juiz de qualquer grau determiná-la,
em nome do princípio da legalidade. Para o
cumprimento da determinação legal o juiz
oficiará os cartórios de registros de imóveis.
Onde se encontrarem imóveis registrados em
nome da reclamada, sobre eles incidirá, até o
valor da execução, a hipoteca judiciária.”

O Colendo TST, inclusive, tem-se manifestado


pela confirmação de tal determinação, como se infere das seguintes
decisões:

“HIPOTECA JUDICIÁRIA - APLICABILIDADE


NA JUSTIÇA DO TRABALHO DECRETAÇÃO
DE OFÍCIO JULGAMENTO EXTRA PETITA
NÃO-CONFIGURAÇÃO INSTITUTO
PROCESSUAL DE ORDEM PÚBLICA. 1.
Com o objetivo de garantir ao titular do
direito a plena eficácia do comando
sentencial, em caso de futura execução, o
legislador instituiu o art. 466 do CPC, que
trata da hipoteca judiciária como um dos
efeitos da sentença. 2. In casu, o Regional,
considerando a norma inserta no indigitado
dispositivo legal, declarou de ofício a
hipoteca judiciária sobre bens da
Reclamada, até que se atinja a quantia
suficiente para garantir a execução de
débito trabalhista em andamento. 3. Da
análise do art. 466 do CPC, verifica-se que a

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própria sentença vale como título


constitutivo da hipoteca judiciária e os bens
com ela gravados ficam vinculados à dívida
trabalhista, de forma que, mesmo se
vendidos ou doados, podem ser retomados
judicialmente para a satisfação do crédito
do reclamante. 4. Assim, havendo
condenação em prestação de dinheiro ou
coisa, automaticamente se constitui o título
da hipoteca judiciária, que incidirá sobre os
bens do devedor, correspondentes ao valor
da condenação, gerando o direito real de
seqüela, até seu pagamento. 5. A hipoteca
judiciária é instituto processual de ordem
pública, e nessa qualidade, além de sua
decretação independer de requerimento da
parte, tem o fito de garantir o cumprimento
das decisões judiciais, impedindo o
dilapidamento dos bens do réu, em prejuízo
da futura execução. 6. Vale ressaltar que
cabe ao julgador o empreendimento de
esforços para que as sentenças sejam
cumpridas, pois a realização concreta dos
comandos sentenciais é uma das principais
tarefas do Estado Democrático de Direito,
cabendo ao juiz de qualquer grau
determiná-la, em nome do princípio da
legalidade. 7. Note-se que o juiz, ao aplicar
o princípio de que a execução deve se
processar do modo menos gravoso para o
devedor, deve também levar em conta o
mais seguro para o exeqüente, na medida
em que o objeto da execução é a satisfação
do seu crédito. 8. A hipoteca judiciária,
muito embora não represente uma solução
absoluta para o cumprimento das decisões
judiciais, em benefício do titular do direito,
representa, sim, um importante instituto
processual para minimizar a frustração das
execuções, mormente no caso da Justiça
do Trabalho, em que os créditos resultantes
das suas ações detêm natureza alimentar”.
Recurso de revista parcialmente conhecido e

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desprovido”. Grifos nossos. NÚMERO ÚNICO


PROC: RR - 874/2006-099-03-00
PUBLICAÇÃO: DJ – 07.mar.2008 -
Ministro-Relator IVES GANDRA MARTINS
FILHO.

“RECURSO DE REVISTA - HIPOTECA


JUDICIÁRIA. A jurisprudência desta Corte
orienta no sentido de que é cabível a
declaração de ofício da hipoteca judiciária
para garantia da execução. Precedentes.
Recurso de Revista não conhecido.” Grifos
nossos. (RR - 42700-64.2009.5.03.0002
Julgamento: 16/12/2009, Relatora Ministra:
Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma,
Divulgação: DEJT 18/12/2009).

“RECURSO DE REVISTA. 1. PRELIMINAR DE


NULIDADE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL. Não há que se cogitar de
nulidade, por negativa de prestação
jurisdicional, quando a decisão atacada
manifesta tese expressa sobre todos os
aspectos manejados pela parte, em suas
intervenções processuais oportunas, ainda que
de forma contrária a seus desígnios. Recurso
de revista não conhecido. 2. HORAS EXTRAS.
ÔNUS DA PROVA. IMPOSSIBILIDADE DE
REVOLVIMENTO DE FATOS E PROVAS. O
recurso de revista se concentra na avaliação
do direito posto em discussão. Assim, em tal
via, já não são revolvidos fatos e provas,
campo em que remanesce soberana a
instância regional. Diante de tal peculiaridade,
o deslinde do apelo considerará, apenas, a
realidade que o acórdão atacado revelar
(Súmula 126 do TST). Diante do contexto fático
do acórdão regional, tem-se por correta a
aplicação das regras de distribuição do ônus
da prova, insertas nos arts. 818 da CLT e 333,
I, do CPC. Recurso de revista não conhecido.
(...) 4. HIPOTECA JUDICIÁRIA.
DECLARAÇÃO DE OFÍCIO. A hipoteca

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judiciária é efeito da sentença condenatória,


daí decorrendo a possibilidade de sua
concessão de ofício pelo julgador.
Inteligência do art. 466 do CPC, de
aplicação subsidiária ao processo do
trabalho. Precedentes do TST. Recurso de
revista não conhecido.” Grifos nossos. (RR -
55500-58.2007.5.03.0079 Julgamento:
25/11/2009, Relator Ministro: Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, 3ª Turma,
Divulgação: DEJT 11/12/2009).

“RECURSO DE REVISTA. HIPOTECA


JUDICIÁRIA. Embora a hipoteca judiciária
não seja usual no âmbito do Judiciário do
Trabalho, impõe-se a aplicação subsidiária
da norma do artigo 466 do CPC, na medida
em que não conflita com o disposto no
artigo 899 da CLT, podendo, inclusive, ser
declarada ex officio. Precedentes. Não
conhecido. VÍNCULO DE EMPREGO.
Conforme se depreende da leitura do acórdão
recorrido, o Tribunal Regional, soberano na
análise das provas, constatou que, embora a
terceirização tenha sido lícita, o reclamante
prestava serviços nas dependências da
empresa recorrente e sob sua subordinação, o
que enquadraria a hipótese no item III da
Súmula nº 331 do TST, o qual determina o
vínculo de emprego diretamente com o
tomador de serviços. Assim, estando a decisão
regional em consonância com o entendimento
jurisprudencial consolidado nesta Corte
Superior, não se vislumbra ofensa aos
dispositivos legais invocados, bem como
dissenso pretoriano apto a ensejar o
conhecimento do recurso de revista, tendo em
vista o óbice do artigo 896, § 4º, da CLT e na
Súmula nº 333 do TST. Não conhecido.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
PROTELATÓRIOS. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ.
MULTA E INDENIZAÇÃO. Insere-se nas
atribuições do julgador analisar, em cada caso

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concreto, segundo se lhe permitem apurar as


circunstâncias específicas envolvidas, se
houve ou não o intuito protelatório. Trata-se,
portanto, de manifestação do poder
discricionário. E, no caso, pelo que restou
apurado, houve o convencimento de intuito
protelatório e da litigância de má-fé na
utilização do recurso horizontal. Precedentes
da Corte. Não conhecido.(...)” Grifos nossos.
(RR - 102300-36.2007.5.03.0018 Julgamento:
09/12/2009, Relator Ministro: Emmanoel
Pereira, 5ª Turma, Divulgação: DEJT
18/12/2009).

Ante o exposto, declaro, ex officio, a hipoteca


judicial sobre os bens da Primeira e Segunda Reclamadas, devedoras
principais, na quantia suficiente para garantia da execução.

4 - ARTIGO 765 DA CLT

Frise-se a que a aplicação do dispositivo


processual supra decorre do consubstanciado no artigo 765 da CLT, que
determina aos juízes velarem para o rápido andamento das causas.
Ressalta-se, ademais, que a hipoteca judiciária
independe de pedido da parte (princípio dispositivo), pois é um agregado
da sentença (interesse público do Estado no cumprimento de suas ordens
judiciais) e se refere, especificamente, à aplicação da lei ao caso singular,
o que também encontra amparo do art. 878/CLT e afasta a violação ao
contraditório e à ampla defesa, bem como atende ao princípio
constitucional da celeridade processual (art. 5º, LXXVIII da CR/88). (-jbc-).

III - CONCLUSÃO

Conheço do recurso ordinário interposto pelo


terceiro reclamado. No mérito, dou-lhe provimento parcial para afastar a
responsabilidade subsidiária do Recorrente e julgar a ação improcedente
quanto ao terceiro reclamado, reformando-se a r. sentença combatida no
particular.
Prejudicada, em consequência, a análise das
demais matérias constantes no recurso ordinário interposto pelo município
reclamado.

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Declaro, ex officio, a hipoteca judiciária sobre


os bens da Primeira e Segunda Reclamadas, devedoras principais, na
quantia suficiente à garantia da execução.

FUNDAMENTOS PELOS QUAIS,

O Tribunal Regional do Trabalho da Terceira


Região, pela sua Quarta Turma, à unanimidade, conheceu do recurso
ordinário interposto pelo terceiro reclamado; no mérito, sem divergência,
deu-lhe provimento parcial para afastar a responsabilidade subsidiária do
Recorrente e julgar a ação improcedente quanto ao terceiro reclamado,
reformando-se a r. sentença combatida no particular. Prejudicada, em
consequência, a análise das demais matérias constantes no recurso
ordinário interposto pelo município reclamado. A egrégia Turma declarou,
ex officio, a hipoteca judiciária sobre os bens da Primeira e Segunda
Reclamadas, devedoras principais, na quantia suficiente à garantia da
execução.

Belo Horizonte, 16 de fevereiro de 2011.

JÚLIO BERNARDO DO CARMO


Desembargador Relator

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho ­ 10ª Região

Acordão do(a) Exmo(a)  Desembargador Brasilino Santos Ramos

Processo: 00142­2006­001­10­00­2 RO     (Acordão 2ª Turma)
Origem: 1ª Vara do Trabalho de BRASÍLIA/DF 
Juíz(a) da Sentença: Marcio Roberto Andrade Brito 
Relator: Desembargador Brasilino Santos Ramos 
Revisor: Desembargador João Amílcar 
Julgado em: 22/11/2006 
Publicado em: 02/02/2007 no DJ 
Recorrente: Distrito Federal
Advogado: Lília Almeida Sousa
Recorrido: Amaury Aguiar Maia
Advogado: Jomar Alves Moreno
Recorrido: Gávea ­ Empresa de Vigilância e Segurança Ltda
 

Ementa

1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. No Estado Democrático de Direito, que tem na garantia jurídica de respeito à
dignidade  da  pessoa  humana  um  de  seus  pilares,  não  pode  a  Administração  Pública,  sob  pena  de  ofensa  aos
princípios  constitucionais  da  moralidade  e  da  legalidade,  pretender  esquivar­se  à  responsabilização  pela
inobservância  dos  ditames  constitucionais  e  legais  que  garantem  ao  trabalhador  que  lhe  prestou  serviços  um
mínimo de resguardo à sua dignidade. Assim, na forma da Súmula n.º 331, IV, do col. TST, o ente público, ao
terceirizar  atividade,  há  de  se  responsabilizar,  subsidiariamente,  pelos  créditos  trabalhistas  deferidos  ao
empregado, caso não cumprida a obrigação pela empresa prestadora dos serviços.

2.  DESCONSIDERAÇÃO  DA  PERSONALIDADE  JURÍDICA.  APLICAÇÃO  NO  PROCESSO  DE


CONHECIMENTO. HIPÓTESES. NÃO­OCORRÊNCIA.

Embora a desconsideração da personalidade jurídica se adapte, por excelência, ao processo de execução, não há
vedação  legal  para  sua  invocação  na  fase  de  conhecimento.  Todavia,  mister  se  faz  a  presença  de  certos
elementos  que  autorizem  a  prévia  desconsideração  da  pessoa  jurídica,  porquanto  decorre,  regra  geral,  da
frustração patrimonial pelo devedor principal constatada no curso da execução (CDC, artigo 28 e CCB/2002,
artigo 50). Não havendo, nos  autos,  demonstração da efetiva  ocorrência  das hipóteses  a autorizar a argüição,
incabível  a  aplicação  do  instituto  em  momento  processual  anterior  à  verificação  da  impossibilidade  de  se
executar os bens da pessoa jurídica.

3. Recurso ordinário parcialmente conhecido e não provido.

Relatório

O Exmo. Juiz da MM. 1.ª Vara do Trabalho de Brasília­ DF, Dr. Márcio Roberto Andrade Brito, após rejeitar a
preliminar  de  inépcia  da  inicial  e  a  prescrição  qüinqüenal  argüidas  pela  primeira  reclamada,  julgou
parcialmente procedentes os pedidos objeto da reclamação trabalhista, condenando o Distrito Federal ­ segundo

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 16
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Fls.: 731
reclamado  ­,  de  forma  subsidiária,  a  responder  pelos  créditos  trabalhistas  deferidos  ao  obreiro,  consoante
fundamentos expendidos a fls. 71/75.

Embargos de declaração opostos pelo segundo demandado, a fls. 76/79, rejeitados por meio da decisão a fls.
84/85.

O Distrito Federal interpõe recurso ordinário, a fls. 87/99, suscitando, em preliminar, a nulidade da sentença por
negativa  de  prestação  jurisdicional.  No  mérito,  busca  a  reforma  da  decisão  para  que  seja  afastada  a
responsabilidade subsidiária reconhecida na origem e, caso mantida, para que sejam excluídos da condenação a
multa dos artigos 467 e 477, § 8.º, da CLT, os honorários assistenciais e as custas processuais. Requer, ao final,
a desconsideração da personalidade jurídica da primeira reclamada.

Contra­razões apresentadas pelo reclamante, a fls. 101/105, pugnando pela manutenção da r. sentença recorrida.

Não se determinou, na primeira instância, a submissão da decisão ao duplo grau de jurisdição.

O  Ministério  Público  do  Trabalho,  por  meio  do  parecer  exarado  pelo  ilustre  Procurador  Aroldo  Lenza,  a  fls.
112/115, opinou pelo conhecimento e pelo não­provimento do recurso ordinário.

É o relatório.

Voto

1. ADMISSIBILIDADE

O  recurso  é  tempestivo  (a  fls.  86/87),  sendo  dispensada  a  juntada  de  procuração  na  forma  da  Orientação
Jurisprudencial n.° 52 da SBDI­1 do col. TST. Satisfeitos os demais pressupostos de admissibilidade, conheço
parcialmente do recurso voluntário interposto pelo Distrito Federal.

Isso porque, a despeito de haver constado, em sentença, custas processuais pelos reclamados, o eminente Juiz
prolator  da  decisão  isentou  expressamente  o  segundo  réu  do  recolhimento  respectivo,  conforme  se  extrai  do
texto  a  fls.  75,  parte  final,  circunstância  que  desfaz  o  equívoco  de  índole  meramente  material  anteriormente
ocorrido, sendo certa a ausência de sucumbência do Distrito Federal, no particular.

No  tocante  à  desconsideração  da  personalidade  jurídica  da  primeira  reclamada,  manifestei­me,  inicialmente,
pelo não­conhecimento da matéria. Todavia, alertado pelo Exmo. Juiz Revisor, embora o pedido não tenha sido
apreciado  em  sentença,  houve  oposição  de  embargos  de  declaração  para  sanar  a  omissão,  razão  pela  qual
merece ser conhecido.

Por outro lado, não há de se falar em remessa oficial, já que a condenação na origem (R$5.000,00) constitui
óbice  a  sua  admissão,  pois  não  supera  o  limite  previsto  de  sessenta  vezes  o  salário  mínimo,  na  forma  do
parágrafo 2.º do artigo 475 do CPC e Súmula n.º 303, I, a, do col. TST.

2.  NULIDADE  DA  SENTENÇA  ­  NEGATIVA  DE  PRESTAÇÃO  JURISDICIONAL  ­  VIOLAÇÃO


DOS ARTIGOS 93, IX, DA CF/88 E 832 DA CLT ­ NÃO­OCORRÊNCIA

Suscita  o  recorrente,  em  preliminar,  a  nulidade  da  sentença  por  negativa  de  prestação  jurisdicional  ao
argumento de que não houve apreciação, pela MM. instância originária, da alegação lançada na peça de defesa
referente  à  não­ocorrência  de  culpa  in  eligendo  e  in  vigilando,  uma  vez  que  a  Administração  tomou
providências em face do inadimplemento das obrigações contraídas pela primeira reclamada, conforme prova
documental não analisada. Invoca, nesse sentido, violação dos artigos 93, IX, da Constituição Federal e 832 da
CLT.

Razão não lhe assiste.

O  MM.  Juízo  originário,  ao  declarar  a  responsabilidade  subsidiária  do  segundo  reclamado,  assim  o  fez  com
supedâneo  na  construção  jurisprudencial  inserta  na  Súmula  n.º  331,  IV,  do  col.  TST,  tendo  conferido
satisfatória  fundamentação  a  esta  decisão,  em  observância  aos  comandos  dos  artigos  93,  IX,  da  Constituição
Federal e 832 da CLT. Nesse mister, o Juiz não fica adstrito a todos os argumentos trazidos pelas partes, sendo
bastante a indicação dos motivos que levaram ao convencimento alcançado (CPC, artigo 131).

Impende  destacar,  ainda,  que  não  prospera  a  argüição  prefacial  de  que  não  teria  havido  apreciação  de  prova
documental apta a evidenciar a não­ocorrência de culpa in eligendo e in vigilando, uma vez que não constam,
dos  autos,  os  alegados  documentos,  não  havendo  de  se  falar  em  negativa  de  prestação  jurisdicional  também

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 17
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quanto a esse aspecto.

Rejeito a preliminar.

3. MÉRITO

3.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Insurge­se o Distrito Federal contra a decisão que o condenou a responder, de forma subsidiária, pelos créditos
trabalhistas deferidos ao reclamante. Alega que tal condenação viola os artigos 2.º, 5.º, II, 22, I, e 37, caput e §
6.º, da Constituição Federal, bem como os artigos 1.º, 2.º e 71 da Lei n.º 8.666/93, e o artigo 265 do CCB/2002.
Aduz que a responsabilidade do tomador de serviços, quanto às obrigações trabalhistas reconhecidas na Súmula
n.º  331/TST,  é  inaplicável  ao  ente  público,  devendo  o  citado  verbete  ser  interpretado  em  conjunto  com  a
Súmula n.º 363 do col. TST.

Sem razão, contudo.

Incontroverso, nos autos, que o reclamante foi admitido pela primeira reclamada, Gávea Empresa de Vigilância
e  Segurança  Ltda.,  para  exercer  as  funções  de  vigilante  ao  Distrito  Federal,  na  Secretaria  de  Ação  Social,
tomador de seus serviços, tendo o contrato de trabalho sido rescindido em 13/10/2005.

A hipótese delineada nos presentes autos encaixa­se perfeitamente no direcionamento sedimentado na Súmula
n.º 331, IV, do col. TST, impondo­se a sua aplicação para o reconhecimento da responsabilidade subsidiária do
Distrito  Federal,  de  forma  bem  entendida  pela  r.  sentença  recorrida.  Por  outro  lado,  a  Lei  n.º  8.666/93  veda,
expressamente,  a  responsabilidade  dos  entes  públicos  por  encargos  trabalhistas  advindos  de  contratos
licitatórios.

Dessarte,  o  ponto  nodal  que  se  revela  é  o  de  se  perquirir  se  há  ou  não  incompatibilidade  entre  a  orientação
consagrada na citada súmula e o artigo 71 da Lei n.º 8.666/93.

No particular, lanço mão, com a devida vênia, do parecer do Ministério Público, da lavra da ilustre Procuradora
Mônica de Macedo Guedes Lemos Ferreira, exarado em caso análogo (TRT­RO­ 00303­2003­005­10­00­0), in
verbis:
"Nesse  panorama  de  um  quase  caos  e  descrédito,  decidiu  o  Colendo  Tribunal  Superior  do
Trabalho assumir uma posição que prioriza a supremacia da ordem constitucional que resguarda a
dignidade da pessoa humana e a valorização do trabalho, protegendo a eficácia, aplicabilidade e
inviolabilidade dos direitos fundamentais previstos constitucionalmente.

Alexandre de Moraes, em sua obra ‘Direito Constitucional' (8.ª Ed. Atlas: 2000), pontua:

‘Direitos  sociais  são  direitos  fundamentais  dos  homens,  caracterizando­se  como  verdadeiras
liberdades  positivas,  de  observância  obrigatória  em  um  Estado  Social  de  Direito,  tendo  por
finalidade  a  melhoria  das  condições  de  vida  aos  hipossuficientes,  visando  à  concretização  da
igualdade social, e são consagradas como fundamentos do Estado democrático'(página 191).

Assim,  e  considerando  ainda  que  ‘no  direito  do  trabalho  o  objetivo  maior  é  o  social,  com  a
promoção  da  melhoria  das  condições  sociais  do  trabalho'(Amauri  Mascaro  Nascimento,  in
‘Iniciação  ao  Direito  do  Trabalho'LTr,  p.  99),  tenho  por  conclusão  o  entendimento  de  que  a
sentença  não  merece  reparos,  e  nesse  sentido  não  vislumbro  qualquer  ofensa  ao  princípio  da
legalidade ou aos demais dispositivos constitucionais tidos por violados.

O  resguardo  do  trabalhador  de  uma  possível  inadimplência  dos  seus  direitos  por  parte  de  seu
empregador,  garantindo­se  os  cofres  da  União  como  responsável  subsidiário,  é  medida  que  se
coaduna  com  a  norma  fundamental  que  preconiza  o  princípio  da  dignidade  humana  na  Carta
Magna  em  1988,  razão  porque,  também,  não  há  inconstitucionalidade  a  ser  reconhecida  na
disposição  do  Enunciado  331.  O  livre  exercício  do  trabalho  com  observância  aos  direitos  e
garantias previstos constitucionalmente é, sem dúvida, o bem jurídico maior a ser tutelado."

De  fato,  no  Estado  Democrático  de  Direito,  que  tem  na  garantia  jurídica  de  respeito  à  dignidade  da  pessoa
humana  um  de  seus  pilares,  não  pode  a  Administração  Pública,  sob  pena  de  ofensa  aos  princípios
constitucionais da moralidade e da legalidade, pretender esquivar­se à responsabilização pela inobservância dos
ditames constitucionais e legais que garantem ao trabalhador que lhe prestou serviços um mínimo de resguardo
à sua dignidade.

Nesse  contexto,  não  se  pode  vislumbrar  o  art.  71  da  Lei  8.666/93  como  norma  que  exclui  em  absoluto  a
responsabilidade dos entes públicos por direitos trabalhistas daqueles que laboram, por empresa interposta, para
a  Administração.  Tal  interpretação  não  é  admitida  em  uma  visão  sistemática  do  ordenamento  jurídico,
considerando que a própria Constituição Federal expressamente impõe a responsabilização objetiva, diga­ se,
pelos danos causados por pessoa jurídica de direito público ou de direito privado que preste serviços públicos
(CF/88, art. 37, § 6.º).

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Por  isso,  no  exercício  da  função  típica  dos  Tribunais  ­  que  é  a  interpretação  do  Direito  ­  é  que  o  col.  TST
consolidou,  no  item  IV  da  Súmula  n.º  331  de  sua  jurisprudência,  o  entendimento  que  aponta  para  a
responsabilização  subsidiária  da  Administração  Pública.  Os  fundamentos  dessa  interpretação  repousam  na
constatação de que o referido art. 71 da Lei 8.666/93 tem plena aplicabilidade quando inteiramente observados
todos os ditames legais na contratação da empresa prestadora de serviços, mas não incide quando, na pactuação
ou  no  cumprimento  do  contrato,  ficar  violada  a  ordem  jurídica,  por  conduta  omissiva  ou  comissiva  da
Administração.

Com efeito, se a entidade pública tomadora dos serviços pactua, com empresa prestadora, contrato de natureza
administrativa,  no  qual  se  reconhece  à  Administração  posição  de  supremacia,  mas,  apesar  disso,  deixa  de
exercer  a  fiscalização  legalmente  determinada  sobre  o  cumprimento,  por  parte  da  prestadora,  dos  deveres
impostos  pelas  normas  trabalhistas,  inegavelmente  age  com  culpa  in  vigilando,  o  que  afasta  a  incidência  do
multicitado dispositivo da Lei de Licitações.

Nesse sentido é a jurisprudência do col. TST, como exemplifica o seguinte aresto:

"ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA ­ ARTIGO 71 DA LEI N.º 8666/93. Embora o artigo 71
da  Lei  n.º  8666/93  contemple  a  ausência  de  responsabilidade  da  Administração  Pública  pelo
pagamento  dos  encargos  trabalhistas,  previdenciários,  fiscais  e  comerciais,  resultantes  da
execução  do  contrato,  é  de  se  consignar  que  a  aplicação  do  referido  dispositivo  somente  se
verifica  na  hipótese  em  que  o  contratado  agiu  dentro  de  regras  e  procedimentos  normais  de
desenvolvimento de suas atividades, assim como de que o próprio órgão da administração que o
contratou  se  pautou  nos  estritos  limites  e  padrões  da  normatividade  pertinente.  Com  efeito,
evidenciado, posteriormente, o descumprimento de obrigações, por parte do contratado, entre elas
as  relativas  aos  encargos  trabalhistas,  deve  ser  imposta  à  contratante  a  responsabilidade
subsidiária.  Realmente,  nessa  hipótese,  não  se  pode  deixar  de  lhe  imputar,  em  decorrência  de
seu  comportamento  omisso  ou  irregular,  ao  não  fiscalizar  o  cumprimento  das  obrigações
contratuais  assumidas  pelo  contratado,  em  típica  culpa  ‘in  vigilando',  a  responsabilidade
subsidiária  e,  conseqüentemente,  o  dever  de  responder,  igualmente,  pelas  conseqüências  do
inadimplemento do contrato. Admitir­se o contrário, seria menosprezar todo um arcabouço jurídico
de proteção ao empregado e, mais do que isso, olvidar que a Administração Pública deve pautar
seus  atos  não  apenas  atenta  aos  princípios  da  legalidade,  da  impessoalidade,  mas,  sobretudo,
pelo  da  moralidade  pública,  que  não  aceita  e  não  pode  aceitar,  num  contexto  de  evidente  ação
omissiva ou comissiva, geradora de prejuízos a terceiro, que possa estar ao largo de qualquer co­
responsabilidade  do  ato  administrativo  que  pratica.  Registre­se,  por  outro  lado,  que  o  art.  37,  §
6.º,  da  Constituição  Federal  consagra  a  responsabilidade  objetiva  da  Administração,  sob  a
modalidade  de  risco  administrativo,  estabelecendo,  portanto,  sua  obrigação  de  indenizar  sempre
que  causar  danos  a  terceiro.  Pouco  importa  que  esse  dano  se  origine  diretamente  da
Administração, ou, indiretamente, de terceiro que com ela contratou e executou a obra ou serviço,
por força ou decorrência de ato administrativo.

Agravo regimental não provido." (TST ­ Proc.

AGERR n.° 394678/1997 ­ 9.ª Região ­ Rel. Min. Milton de Moura França, DJ de 28/03/2003.)

Evidente,  portanto,  que  é  incumbência  do  Distrito  Federal,  tomador  dos  serviços  do  reclamante,  exigir  a
idoneidade  moral  e  financeira  da  empresa  terceirizada  contratada  e  fiscalizar  pari  passu  o  implemento  das
obrigações trabalhistas assumidas pela contratada.

Diante do exposto, não havendo incompatibilidade entre o art. 71 da Lei n.º 8.666/93 e a orientação contida na
Súmula n.º 331, IV, do col. TST, bem como inexistindo violação dos artigos 2.º, 5.º, II, 22, I, e 37, caput e § 6.º,
da Constituição Federal, bem como dos artigos 1.º, 2.º e 71 da Lei n.º 8.666/93, e do artigo 265 do CCB/2002,
nego  provimento  ao  recurso  ordinário  para  manter  íntegra  a  r.  sentença  que  condenou  subsidiariamente  o
tomador de serviços, Distrito Federal, ao pagamento dos créditos do obreiro reconhecidos nesta ação.

3.2.  LIMITAÇÃO  DA  CONDENAÇÃO  ­  MULTAS  DOS  ARTIGOS  467  E  477  DA  CLT  ­
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS

Pugna  o  recorrente  pela  reforma  do  v.  acórdão  no  que  diz  respeito  à  condenação  ao  pagamento  das  multas
previstas nos artigos 467 e 477, § 8.º, da CLT, que não seriam aplicáveis aos entes públicos, bem assim, no que
diz respeito aos honorários assistenciais.

No  tocante  ao  pagamento  da  multa  do  artigo  477  da  CLT,  assevera  que  a  responsabilização  do  ente  público
deve ser limitada às verbas sem caráter punitivo, mormente em face da controvérsia estabelecida nos autos.

Em que pesem às alegações recursais, entendo que a responsabilidade subsidiária alcança todas as obrigações
pecuniárias não solvidas pelo empregador, à exceção das personalíssimas. Se a entidade pública tomadora dos
serviços  pactua  com  empresa  prestadora  contrato  de  natureza  administrativa,  no  qual  se  reconhece  à
Administração  posição  de  supremacia,  mas,  apesar  disso,  deixa  de  exercer  a  fiscalização  legalmente
determinada  sobre  o  cumprimento  por  parte  da  prestadora  dos  deveres  impostos  pelas  normas  trabalhistas,
inegavelmente age com culpa in vigilando.

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Desse modo, ao contrário do que sustenta a recorrente, a ela cumpria, na qualidade de tomadora dos serviços
prestados pelo empregado, o dever de vigiar a correta observância dos prazos legais pela empregadora, até para
se resguardar de possível responsabilidade por eventuais descumprimentos de prazos previstos em lei.

Registre­se, por oportuno, que a multa em referência só não é devida quando o empregado der causa à mora e
nos casos de reconhecimento judicial de diferenças em favor do empregado, e a título de verbas rescisórias, não
sendo esse o caso dos autos. Ademais, não há na lei a limitação de sua incidência aos casos em que não houver
controvérsia acerca da existência do débito.

Por  outro  lado,  não  prospera  a  insurgência  manifestada  no  recurso  relativamente  à  condenação,  na  forma
subsidiária,  da  multa  do  artigo  467  da  CLT,  a  qual  está  em  consonância  com  o  Verbete  n.º  11  deste  egrégio
Regional, in litteris:

"RESPONSABILIDADE  SUBSIDIÁRIA.  ENUNCIADO  331/TST.  UNIÃO.  MULTA  DO  ART.


467/CLT.

Ressalvada  a  aplicação  do  parágrafo  único  do  art.  467  da  CLT  às  hipóteses  em  que  a  União
figura  como  empregadora,  correta  a  sua  condenação  a  esse  título,  em  caráter  subsidiário,  com
fundamento no Enunciado 331, IV, da Súmula do c. TST."

A mesma sorte segue a parcela referente aos honorários assistenciais, porquanto a responsabilidade subsidiária
alcança  todas  as  obrigações  pecuniárias  não  solvidas  pelo  empregador,  inclusive  a  verba  honorária,  não
abarcando somente as obrigações de cunho personalíssimo, não sendo essa a natureza dessa específica parcela.

A propósito, considerando as disposições contidas na Lei n.º 1.060/50, artigo 11, § 1.º, bem como a inserção da
Súmula  n.º  219  do  col.  TST,  entendo  que  a  parcela  honorária  deve  ser  fixada,  geralmente,  no  percentual
máximo  estabelecido  pela  norma  legal,  ou  seja,  15%,  desde  que  não  evidenciada  nenhuma  irregularidade  na
prestação dessa assistência, o que, efetivamente, não se tem notícia nos presentes autos.

Nego, pois, provimento ao recurso quanto aos temas anteriormente mencionados.

3.3.  DESCONSIDERAÇÃO  DA  PERSONALIDADE  JURÍDICA  ­  APLICAÇÃO  NO  PROCESSO  DE


CONHECIMENTO ­ HIPÓTESES ­ NÃO­ OCORRÊNCIA

Invoca  a  recorrente  a  desconsideração  da  personalidade  jurídica  da  primeira  reclamada  argumentando  que  a
matéria deve ser apreciada na fase de conhecimento, sendo que a medida agilizaria ao autor o recebimento dos
créditos deferidos, mormente se utilizado o bloqueio de créditos mediante o sistema BACEN­JUD.

Razão não lhe assiste.

Impende  destacar,  inicialmente,  que,  embora  a  desconsideração  da  personalidade  jurídica  se  adapte,  por
excelência,  ao  processo  de  execução  trabalhista,  não  há  vedação  legal  para  sua  invocação  ainda  na  fase  de
conhecimento.  Todavia,  mister  se  faz  a  presença  de  certos  elementos  que  autorizem  o  argüente  ao  exercício
dessa  específica  faculdade,  porquanto  decorre,  regra  geral,  da  frustração  patrimonial  pelo  devedor  principal
constatada no curso da execução.

A  despeito  de  não  haver  indicação  específica,  no  processo  do  trabalho,  relativamente  aos  elementos  que
ensejariam a desconsideração prematura da pessoa jurídica, podem ser consideradas como circunstâncias aptas
a  ensejá­la  situações  em  que  comprovadamente  o  empregado  desconheça  o  empregador,  ou  haja  gradativa
desativação da empresa, ou ainda nos casos de sucessão do empregador (CLT, artigos 10 e 448).

Mencionem­se,  a  propósito,  as  hipóteses  previstas  no  artigo  28  do  Código  de  Defesa  do  Consumidor,  que
autorizam a desconsideração da personalidade jurídica ­ abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato
ou  ato  ilícito,  violação  dos  estatutos  ou  contrato  social,  falência,  estado  de  insolvência,  encerramento  ou
inatividade  da  pessoa  jurídica  provocados  por  má  administração  ­,  com  a  conseqüente  responsabilização  dos
sócios integrantes da entidade societária.

Complementa o rol a hipótese encontrada no artigo 50 do CCB/2002 ­ abuso da personalidade jurídica.

Pois bem. No caso sob exame, não se verifica a ocorrência de nenhum desses requisitos e circunstâncias que
pudessem  autorizar  a  argüição  da  doutrina  em  referência,  não  tendo  havido  demonstração  de  que  a  primeira
reclamada venha praticando condutas correlatas aptas a respaldar a tese recursal.

Assim,  ainda  que  perfeitamente  possível  a  desconsideração  da  personalidade  jurídica  à  luz  dos  citados
dispositivos  legais  ­  quando  os  bens  particulares  dos  sócios  respondem  pelos  débitos  da  empresa  ­,  uma  vez
ausentes os requisitos legalmente tipificados, e não observadas as situações alhures mencionadas, incabível a
aplicação em momento processual anterior à verificação da efetiva impossibilidade de se executar os bens da
pessoa jurídica.

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Nego, pois, provimento ao recurso ordinário quanto ao tema.

CONCLUSÃO

Pelo  exposto,  conheço  parcialmente  do  recurso  ordinário,  rejeito  a  preliminar  de  nulidade  da  sentença  por
negativa de prestação jurisdicional e, no mérito, nego provimento ao apelo, nos termos da fundamentação.

Conclusão

Por  tais  fundamentos,  ACORDAM  os  Juízes  da  Segunda  Turma  do  Tribunal  Regional  do  Trabalho  da  10.ª
Região,  conforme  certidão  de  julgamento  a  fls.  retro,  aprovar  o  relatório,  conhecer  parcialmente  do  recurso
ordinário,  rejeitar  a  preliminar  de  nulidade  da  sentença  por  negativa  de  prestação  jurisdicional  e,  no  mérito,
negar provimento ao apelo, nos termos do voto do Juiz Relator.

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Fls.: 736

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

PROC. Nº. TRT – 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


Órgão Julgador : 2ª Turma
Relatora : Juíza Maria das Graças de Arruda França
Recorrentes : POLICENTRO – CONSULPREV INF. ASSOCIADOS
LTDA.; EUDES RAPHAEL DE SÁ SANTANA;
ESTADO DO AMAZONAS
Recorridos : OS MESMOS
Advogados : Rafael de Sá Loreto; Levi da Cunha Pedrosa Filho;
Andréa Pereira de Freitas
Procedência : 9ª Vara do Trabalho do Recife

EMENTA: ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. A hipótese de contratação de mão-
de-obra terceirizada por ente da Administração
Pública não gera responsabilidade subsidiária do
tomador de serviços, em razão de obrigações
oriundas de contratos de trabalho firmados pela
prestadora de serviços, em virtude da proibição
contida no artigo 37 da Constituição Federal, c/c o
artigo 71, § 1º, da Lei nº. 8.666/93.

Vistos etc.

Cumpridas as formalidades legais, recorreram, ordinariamente,


POLICENTRO – CONSULPREV INF. ASSOCIADOS LTDA. e ESTADO DO
AMAZONAS, e, adesivamente, EUDES RAPHAEL DE SÁ SANTANA, de
decisão proferida pela 9ª Vara do Trabalho do Recife - PE, que julgou
parcialmente procedentes os pleitos perseguidos na reclamação trabalhista
ajuizada pelo último, em face dos dois primeiros, nos termos da sentença da
fls. 205/218.

Nas razões recursais de fls. 221/233, a POLICENTRO alega


carência de ação, por impossibilidade jurídica do pedido, aduzindo que não
consta nos autos comprovação de qualquer vínculo direto com o recorrido,
estando ausentes os requisitos do artigo 3º, da CLT. Destaca que o fato de ter
contratado cooperativa de serviço para executar algumas de suas atividades
desmembradas do seu foco principal de atuação comercial, não a vincula a
nenhuma das pessoas que, em nome da Cooperativa Corpservice,
participaram da execução das atividades. Alega que se a Lei nº 8.949/94 não
faz distinção entre atividade-meio e atividade-fim, não poderá o intérprete fazê-
la. Sustenta que a própria CLT prevê o funcionamento de Cooperativa, sem a
configuração de vínculo empregatício com os seus associados. Afirma não
haver que se falar em pessoalidade ou habitualidade, posto que a Cooperativa
designava os sócios que iriam realizar a atividade, podendo ser substituída de
acordo com a vontade dos mesmos. Aduz que o recorrido estabeleceu sua
escolha por livre e espontânea vontade, sendo impossível o reconhecimento

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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de vínculo empregatício. Cita jurisprudência. Argumenta que também é


improcedente o pedido de assinatura da CTPS, pagamento de verbas
rescisórias, tais como 13º salário, férias vencidas e proporcionais, FGTS, multa
e aviso prévio. Obtempera que descabe o pedido de multa por atraso no
pagamento de verbas rescisórias, seja pela espécie de relação mantida, seja
pelo abandono de emprego e até ausência de atraso no pagamento. Pondera
que inexiste amparo legal para a pretensão de indenização de seguro
desemprego. Pede provimento ao apelo.

Contrarrazões apresentadas pelo reclamante (fls. 246/250), e,


pelo Estado do Amazonas, às fls. 259/265.

Já o autor, nas suas razões de recurso adesivo (fls. 242/244),


afirma que foi transferido para o Estado do Amazonas, restando devido o
adicional de transferência, aduzindo que na majoração salarial ocorrida em
abril de 2006, não houve discriminação do valor pago, e sim aumento no valor
global recebido. Ressalta ser vedada a instituição de salário complessivo, nos
termos da Súmula nº 91, do TST. Argumenta que não há como se aceitar que
o aumento concedido seja compensado do valor devido a título de adicional de
transferência. Pondera que o aumento se deu no mês de abril e a transferência
somente ocorreu em 23.04.2006. Pugna pela reforma da sentença, no sentido
de deferimento do percentual de 25% sobre o salário reajustado em abril.
Salienta que a diferença salarial devida deve ser de R$ 2.170,78,
considerando-se a diferença entre o salário recebido em Manaus, no importe
de R$ 4.570,78 e R$ 2.400,00, recebido a partir de novembro de 2006. Pede
provimento ao recurso.

Contrarrazões pela Policentro, às fls. 255/258, e pelo Estado do


Amazonas, às fls. 305/310.

O Estado do Amazonas, no memorial de fls. 267/285, defende a


sua ilegitimidade passiva para figurar na lide, aduzindo que o reclamante
integrou uma cooperativa, prestando serviços para a reclamada Policentro, que
não fazia parte da Administração Pública direta ou indireta estatal, motivo pelo
qual não pode ser responsabilizado, ainda que subsidiariamente pela
ocorrência de fraude. Afirma que não tem qualquer ingerência sobre a relação
de trabalho existente entre o reclamante/recorrido e a reclamada principal, ou
entre esta e a Cooperativa, não podendo ser responsabilizado pelos encargos
trabalhistas devidos. Argumenta que não pode ser condenado, ainda que de
forma subsidiária, pelo não cumprimento das obrigações trabalhistas, em razão
do disposto no artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Alega que a sua
responsabilização por obrigações trabalhistas que não são suas, ofende o
artigo 114, I, da CF/88. Requer o reconhecimento da incompetência da Justiça
do Trabalho para conhecer do pedido autoral, uma vez que seria incompetente
para apreciar eventual responsabilidade do Estado, oriunda de contrato de
natureza administrativa, existente com a tomadora dos serviços, Policentro, e
não com a Corpservice. Afirma a inaplicabilidade da Súmula nº 331, do TST,

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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aduzindo que contratou a empresa Policentro, e não a Cooperativa da qual


fazia parte o reclamante, e que, se a contratada, sem autorização, cometeu
ilegalidade, terceirizando a contratação de trabalhadores para execução de
seus serviços, passa a ser a única responsável, solidariamente ou
subsidiariamente, pelos débitos trabalhistas, nos termos do artigo 455 da CLT.
Cita o § 1º do artigo 71 da Lei nº 8.666/93 e a Súmula Vinculante nº 10 do
STF. Ressalta que a mencionada norma da Lei de Licitações, não padece de
qualquer inconstitucionalidade formal, eis que cumpriu todos os requisitos
inerentes ao processo legislativo aplicável às leis ordinárias. Obtempera que
inexiste na Lei de Licitações qualquer dispositivo que determine à
administração pública a obrigação de somente liberar o pagamento de seus
contratados após a verificação de cumprimento dos encargos trabalhistas dos
empregados daquela. Argumenta que não tinha como saber que o reclamante
não era empregado da contratada, mas sim, prestador de serviços, por meio
de cooperativa. Pondera que a escolha da contratada não é totalmente
discricionária, pois está regida pela Lei, e que se a empresa concorrente
demonstra preencher os requisitos para habilitação, oferecendo a melhor
proposta, não há como deixar de contratá-la. Assevera que não restou
caracterizada a sua má escolha. Salienta que o Estado não foi o único que se
beneficiou dos serviços prestados pelo reclamante à empresa reclamada, pois,
não era a única entidade a necessitar de desenvolvimento de software, no
período laborado, tendo outros clientes da Policentro também se beneficiado
do trabalho do reclamante. Argumenta que a sua condenação subsidiária é
decisão que se encontra eivada de nulidade, pois imputa ao ente público
obrigações trabalhistas que somente seriam devidas se houvesse vínculo
empregatício entre as partes, e que dada a inexistência de concurso público, o
pretenso vínculo resta nulo de pleno direito, nos termos da Súmula nº 363, do
TST. Alega que responsabilizar o Estado por encargos trabalhistas devidos por
empresas contratadas significa imputá-lo uma responsabilidade objetiva que
não possui, posto que não prevista pelo artigo 37, § 6º, da CF/88. Aduz que, na
hipótese, a responsabilização subsidiária se mostra mais despropositada,
porque por meio da Secretaria de Estado da Fazenda, firmou contrato com a
Policentro, e não com a Cooperativa Corpservice. Assevera que o poder de
polícia, nas relações de trabalho, incumbe à União, por meio de órgão próprio,
qual seja, a Delegacia Regional do Trabalho, e não ao contratante. Sustenta
violação ao princípio da legalidade e do contraditório e ampla defesa. Requer a
exclusão da multa do artigo 477 da CLT, por atraso no pagamento das verbas
rescisórias, em condenação subsidiária, aduzindo ainda que quando o vínculo
empregatício é reconhecido em Juízo, descabe tal aplicação. Afirma que a
multa do artigo 467 da CLT é inaplicável à Fazenda Pública, mesmo em
condenação subsidiária. Afirma que de acordo com o artigo 1º-F da Lei nº
9.494/97 os juros moratórios devidos pela Fazenda Pública deverão possuir
como índice o percentual de 0,5% ao mês, mesmo em condenação subsidiária.
Pede provimento ao apelo.

Contrarrazões do autor, às fls. 335/339.

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O Ministério Público do Trabalho, através do parecer do Exmo.


Sr. Procurador Regional do Trabalho Dr. Aluísio da Silva Júnior (fls. 393/398),
opinou pelo provimento parcial do recurso, para excluir da condenação as
multas dos artigos 467 e 477 da CLT.

É o relatório.

VOTO:

Da preliminar de não conhecimento do pedido da Policentro,


quanto à indenização do seguro-desemprego, por falta de interesse.
Atuação de ofício.

Suscito-a.

Insurge-se a recorrente contra a sua condenação na indenização


do seguro-desemprego, aduzindo que inexiste amparo legal para a pretensão.

Ocorre que da leitura da sentença vergastada, verifica-se que não


houve condenação, quanto ao título em questão. Aliás, sequer houve pedido
na exordial. Inexiste, portanto, interesse jurídico recursal da recorrente, no
particular, pelo que, não conheço do recurso, no particular.

MÉRITO

DO RECURSO DA POLICENTRO

Da carência de ação – impossibilidade jurídica do pedido –


vínculo empregatício.

A demandada alega carência de ação, por impossibilidade


jurídica do pedido, aduzindo que não consta nos autos comprovação de
qualquer vínculo direto com o recorrido, estando ausentes os requisitos do
artigo 3º, da CLT.

Afirma que inexiste qualquer indício de subordinação,


exclusividade e salário, pois o recorrido recebia sua remuneração através da
cooperativa.

Destaca que o fato de ter contratado cooperativa de serviço para


executar algumas de suas atividades desmembradas do seu foco principal de
atuação comercial, não a vincula a nenhuma das pessoas que, em nome da
Cooperativa Corpservice, participaram da execução das atividades.

Pois bem.

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Fls.: 740

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Cabe destacar, inicialmente, que a possibilidade jurídica do


pedido, como condição da ação, diz respeito à averiguação de não se
encontrar o pleito ou a causa de pedir, vedados pelo ordenamento jurídico, o
que não se observa da pretensão autoral, considerando-se ainda o
reconhecimento do vínculo empregatício direto com a demandada, em virtude
de fraude à legislação trabalhista, através de contratação camuflada através de
cooperativa.

Acerca do vínculo empregatício, por razões de celeridade,


economia processual e em atenção ao princípio da razoável duração do
processo, peço vênia ao Juízo de origem para adotar seus fundamentos como
razões de decidir (fls. 207/210), in verbis:

(...)
O teor da defesa, invocada pelas reclamadas, atraiu para
estas, o ônus da prova, do qual, no entender desse juízo, não
conseguiram se desincumbir de forma satisfatória.
Em primeiro lugar, cumpre registrar que a primeira reclamada
não acostou aos autos qualquer documento relativo à adesão
do reclamante à CORPSERVICE, nem qualquer outro
documento relativo a tal relação.
Por outro lado, mediante o depoimento do preposto, prestado
nos autos do processo nº 1517-2008-002-06-00-1, o qual foi
ratificado, na ata de fls. 197, restou evidenciado que sequer o
representante da primeira reclamada é seu empregado, sendo
apenas “prestador de serviços”, realizando “gestão de
contratos”. Observe-se que tal pessoa afirmou que a
contratação dos trabalhadores ocorria por intermédio de
anúncios publicados em jornais ou indicação de pessoas já
contratadas, sendo o processo seletivo comandado pelo
próprio preposto ou por um gerente da primeira reclamada.
A inexistência de trabalho cooperado e as características de
trabalho subordinado restaram evidentes já que os
trabalhadores, primeiro eram selecionados, pela primeira
reclamada, para só então serem encaminhados à Cooperativa,
que sequer possuía sede ou filial em Recife, sendo apenas
“representada” por uma “moça” que realizava os
procedimentos formais para a adesão. Ademais, o preposto
também afirmou que o salário era pelo mesmo negociado, no
momento da contratação dos trabalhadores selecionados.
Por outro lado, registre-se que não há provas de que o
reclamante tenha participado de assembléias da cooperativa,
ou que tenha sido convocado para tanto, tendo o preposto da
primeira reclamada confessado que desconhecia o fato do
autor ter participado de eventos de tal natureza.
O que se concluiu das provas apresentadas é que o
reclamante se filiou à CORPSERVICE, de forma
evidentemente fraudulenta. Na verdade, durante o período em
que prestou serviços para a POLICENTRO o fez de forma

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subordinada e pessoal, para tal empresa, ainda que


clandestinamente.
O somatório de todos esses elementos torna claro o
reconhecimento de vínculo empregatício do autor com a
primeira reclamada. O objetivo maior desta foi a contratação de
trabalhadores, sem a responsabilidade de arcar com os custos
legais, decorrentes de tal ato. A presença da cooperativa serviu
para mascarar uma verdadeira relação de emprego entre a
POLICENTRO e o reclamante, afinal, não é demais ressaltar
que esta, de forma incontroversa, prestou serviços na atividade
fim da primeira demandada.
Havendo uma relação fraudulenta, como no caso sub iudice,
incide o entendimento sedimentado na Súmula nº 331 do
C.TST, prevalecendo o comando do art. 9º consolidado.
Reconhece-se, pois, a natureza fraudulenta da sua
contratação, prevalecendo a existência do liame
empregatício entre o reclamante e a primeira reclamada,
no período entre 29.08.2005 a 30.03.2007, na função de
“engenheiro de software” (conforme qualificação da
petição inicial) e com salário mensal inicial de R$ 2.400,00,
bem como as alterações ocorridas nos meses de março e
abril de 2006, conforme peça inicial.
Tal obrigação de fazer deve ser satisfeita pela primeira ré,
no prazo de 8 dias após a sua intimação para tanto que
deve ocorrer quando do trânsito em julgado da presente
decisão, sob pena de pagamento de multa diária, em favor
do autor, de R$ 46,50, limitada a 30 dias, e da Secretaria da
Vara realizar a respectiva anotação.
Em virtude da ineficácia da relação entre o reclamante e a
CORPSERVICE, nula a sua adesão a tal cooperativa, nos
termos do art. 9º da CLT, já que a prestação de serviços por
intermédio da cooperativa visava, tão somente, camuflar o
vínculo de emprego com a primeira reclamada.
(...)

Rejeito a argüição, mantendo a sentença por seus próprios


fundamentos.

Do registro na CTPS e das verbas rescisórias.

Argumenta a Policentro que também é improcedente o pedido de


assinatura da CTPS, pagamento de verbas rescisórias, tais como 13º salário,
férias vencidas e proporcionais, FGTS, multa e aviso prévio.

Sem razão, todavia.

Tendo em vista o reconhecimento da relação empregatícia entre


a recorrente e o reclamante, ora recorrido, como já visto no item supra,
mantenho a condenação da ré no registro do contrato de trabalho na CTPS

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Fls.: 742

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obreira, bem como no pagamento das verbas rescisórias deferidas na


sentença a quo.

Nada a reformar.

Da multa do artigo 477 da CLT.

Defende a ré que descabe o pedido de multa por atraso no


pagamento de verbas rescisórias, seja pela espécie de relação mantida, seja
pelo abandono de emprego ou até diante da ausência de atraso no
pagamento.

Não procede o inconformismo.

Considerando que a reclamada buscou fraudar a legislação


trabalhista, simulando a pactuação através de cooperativa, o fato de o vínculo
de emprego ter sido judicialmente reconhecido, em nada socorre a
demandada, mormente quando não houve, até a presente data, o pagamento
de qualquer verba rescisória.

A multa prevista no artigo 477 da CLT é devida, portanto, tanto


diante do reconhecimento do vínculo de emprego, quanto em face da ausência
de quitação tempestiva das verbas rescisórias.

A controvérsia acerca da relação de emprego, mesmo quando


dirimida em Juízo, não veda o deferimento da multa em espécie, sobretudo
quando resta induvidosa a existência do liame cujo reconhecimento foi
buscado. Nesse sentido os arestos que seguem:

“EMENTA: MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT -


RECONHECIMENTO DO VÌNCULO EMPREGATÍCIO POR
DECISÃO JUDICIAL. A quitação incompleta das verbas
rescisórias devidas ao empregado, quando da rescisão
contratual importa em mora salarial, sendo irrelevante o fato de
o vínculo empregatício ter sido reconhecido por decisão
judicial, porque a decisão que reconhece a relação
empregatícia não é constitutiva, mas declaratória, ou seja,
reconhece que as parcelas rescisórias já eram devidas à época
da quitação. O empregador, ao não admitir o vínculo de
emprego, aguardando a decisão judicial, correu o risco de
pagar a multa prevista para a quitação atrasada das verbas
rescisórias. É devido o pagamento da multa. Embargos
desprovidos. (ORIGEM TRIBUNAL: TST DECISÃO: 25 02
2002 PROC: ERR NUM: 590432 ANO: 1999 REGIÃO: 08
EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA TURMA: D1
ÓRGÃO JULGADOR - SUBSEÇÃO I ESPECIALIZADA EM
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS FONTE DJ DATA: 05-04-2002
PARTES - EMBARGANTES: TRNASBRASILIANA -

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TRANSPORTE E TURISMO LTDA. EMBARGADO:


RAIMUNDO BISPO SERRA. RELATOR MINISTRO CARLOS
ALBERTO REIS DE PAULA (Grifo nosso)”.

“EMENTA 1. VÍNCULO DE EMPREGO. Restando


demonstrado que a contratação por meio de cooperativa
ocorreu de forma fraudulenta, a par de estarem presentes os
requisitos do vínculo empregatício, não existe violação do art.
442, parágrafo único, da CLT. Divergência jurisprudencial não
específica. Decorrendo a decisão da análise de fatos e provas,
decisão diversa implicaria o reexame desses elementos, o que
é incabível em sede extraordinária. Óbice no Enunciado nº 126
do TST. Revista não conhecida. 2. VERBAS RESCISÓRIAS.
Reconhecidas a relação de emprego e a natureza
indeterminada do contrato de trabalho, descabe falar-se em
violação da lei. Divergência jurisprudencial que encontra óbices
nos Enunciados nºs 23, 126, 221 e 296 do TST. Ausente,
ainda, o prequestionamento quanto à existência de fato público
e notório, não é pertinente a alegação de infringência do art.
334 do CPC, a teor do Enunciado nº 297 do TST. Revista não
conhecida. 3. HORAS “IN ITINERE”. De acordo com a Teoria
da Prova é do Autor o ônus de provar o fato constitutivo do seu
direito. Esse princípio acha-se agasalhado no sistema jurídico
nos arts. 818 da CLT e 333, I, do CPC. Assim, em se tratando
de pedido de horas “in itinere”, deve o trabalhador demonstrar
que o local de trabalho é de difícil acessou ou não se acha
servido por transporte público regular. Revista conhecida e
provida. 4. MULTA DO ART. 477 DA CLT. A quitação
incompleta dos valores pecuniários devidos ao trabalhador, por
ocasião da rescisão contratual, importa em mora salarial,
sendo irrelevante o fato de o liame empregatício ter sido
reconhecido em audiência, pois o art. 477 da CLT não faz
qualquer ressalva a esse respeito. Ademais, entendimento
diverso traria benefício ao mau empregador. Recurso
conhecido, mas a que se nega provimento, no tópico.
(ORIGEM TRIBUNAL: TST DECISÃO:22 05 2002 PROC: RR
NUM: 575749 ANO: 1999 REGIÃO: 09 RECURSO DE
REVISTA TURMA: 03 ÓRGÃO JULGADOR - TERCEIRA
TURMA FONTE DJ DATA: 21-06-2002 PARTES -
RECORRENTE: CARGIL AGRÍCOLA S/A. RECORRIDA: NAIR
BERNARDES DOS SANTOS. RELATORA JUÍZA
CONVOCADA ENEIDA MELO)”. (Grifo nosso).

Portanto, fica mantida a condenação da empresa ao pagamento


da multa do art. 477 da CLT.

DO RECURSO ADESIVO DO AUTOR

Do adicional de transferência.

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Pugna o autor, em resumo, pelo deferimento do adicional de


transferência de 25%, aduzindo que foi transferido para o Estado do
Amazonas. Alega que a majoração salarial ocorrida em abril de 2006 não se
refere a tal parcela, tratando-se de aumento no valor global recebido.

Ressalta ser vedada a instituição de salário complessivo, nos


termos da Súmula nº 91, do TST. Argumenta que não há como se aceitar que
o aumento concedido seja compensado do valor devido a título de adicional de
transferência. Pondera que o aumento se deu no mês de abril e a transferência
somente ocorreu em 23.04.2006.

Requer a reforma da sentença, no sentido de deferimento do


percentual de 25% sobre o salário reajustado em abril.

Vejamos.

Na inicial, postulou o reclamante o pagamento de adicional de


transferência, aduzindo que em 23.04.2006 foi transferido para Manaus, de
forma transitória, sem que a reclamada adimplisse com o referido adicional, no
importe de 25% da remuneração obreira (fl. 07).

Em defesa, a empresa afirmou apenas que o referido adicional de


transferência seria indevido, porque o autor não teria sido transferido pela
reclamada.

Atraiu, portanto, o ônus de prova quanto à questão, do qual não


se desincumbiu a contento, mediante previsão do artigo 333, II, do CPC e
artigo 818 da CLT.

Observe-se que em depoimento colhido na prova emprestada (fls.


200/201), o preposto da primeira reclamada, aduziu, expressamente, não
saber informar “quem determinou a transferência do reclamante para Manaus e
nem quanto tempo o reclamante ficou lá; que o reclamante ficava em uma casa
disponibilizada pela Policentro naquela cidade”.

Outrossim, data venia do entendimento do Juízo a quo, inexiste


nos autos qualquer comprovação de que os reajustes salariais recebidos pelo
demandante, nos meses de março e abril de 2006, tenham sido realizados
como forma de remunerar o adicional de transferência devido ao mesmo, até
porque a transferência somente se materializou a partir de 23.04.2006. Não há,
portanto, como se compensar os reajustes salariais percebidos com o adicional
de transferência. Se havia a intenção empresarial neste sentido, descuidou de
discriminar tal verba nos recibos salariais, devendo arcar com o ônus de tal
omissão.

Desse modo, dou provimento ao apelo, no ponto, para deferir o


pagamento do adicional de transferência ao demandante, no percentual de

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 745

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25% sobre a remuneração percebida em 23.04.2006, enquanto permanecida a


transferência provisória.

Das diferenças salariais.

Defende o reclamante que a diferença salarial devida seria de R$


2.170,78, considerando-se o salário recebido em Manaus, no importe de R$
4.570,78 e R$ 2.400,00, recebido a partir de novembro de 2006.

Razão parcial lhe assiste.

Conforme documentos de fls. 162/163, colacionados pelo próprio


demandante, conclui-se que a remuneração obreira, no período laborado em
Manaus, era de R$ 4.157,63, e não, R$ 4.570,63, pelo que, defere-se as
diferenças salariais, com base no valor de R$ 4.157,63, e não no de R$
3.360,00, determinado pelo Juízo de primeiro grau, em sentença.

Dou provimento parcial ao apelo, no tópico, para determinar que


as diferenças salariais deferidas sejam apuradas com base no valor de R$
4.157,63 de remuneração.

DO RECURSO DO ESTADO DO AMAZONAS

Da responsabilidade subsidiária do Ente Público.

Insurge-se o recorrente contra a decisão de primeiro grau, que


declarou sua responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas advindos
de reconhecimento de contrato empregatício firmado entre o reclamante e a
reclamada POLICENTRO – CONSULPREV INF. ASSOCIADOS LTDA., com
supedâneo na Súmula nº 331, item IV, do Colendo TST.

Argumenta, em resumo, que não pode ser condenado, ainda que


de forma subsidiária, pelo não cumprimento das obrigações trabalhistas, em
razão do disposto no artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Requer o reconhecimento da incompetência da Justiça do


Trabalho para conhecer do pedido autoral, uma vez que seria incompetente
para apreciar eventual responsabilidade do Estado oriunda de contrato de
natureza administrativa existente com a tomadora dos serviços, Policentro, e
não com a Corpservice.

Afirma a inaplicabilidade da Súmula nº 331, do TST, aduzindo


que contratou a empresa Policentro, e não a Cooperativa da qual fazia parte o
reclamante, e que, se a contratada, sem autorização, cometeu ilegalidade,
terceirizando a contratação de trabalhadores para execução de seus serviços,
passa a ser a única responsável, solidariamente ou subsidiariamente, pelos
débitos trabalhistas, nos termos do artigo 455 da CLT.

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 746

PODER JUDICIÁRIO
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Obtempera que inexiste na Lei de Licitações qualquer dispositivo


que determine à administração pública a obrigação de somente liberar o
pagamento de seus contratados após a verificação de cumprimento dos
encargos trabalhistas dos empregados daquela.

Assevera que o poder de polícia, nas relações de trabalho,


incumbe à União, por meio de órgão próprio, qual seja, a Delegacia Regional
do Trabalho, e não ao contratante. Sustenta violação ao princípio da legalidade
e do contraditório e ampla defesa.

Assiste razão ao recorrente, no caso.

De início, cabe esclarecer que a competência desta Justiça


Especializada decorre do vínculo empregatício mantido entre a primeira
reclamada e o obreiro, ora reconhecido em Juízo, não havendo que se falar
em contrato de natureza administrativa, na hipótese.

Com efeito, o Juízo de primeira instância entendeu pela


responsabilidade subsidiária do recorrente, no tocante às obrigações
trabalhistas que se originaram de vínculo empregatício reconhecido entre o
reclamante e a reclamada POLICENTRO – CONSULPREV INF.
ASSOCIADOS LTDA., com amparo no item IV, da Súmula 331 do C. TST, que
dispõe:

IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte


do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do
tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive
quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias,
das fundações públicas, das empresas públicas e das
sociedades de economia mista, desde que hajam participado
da relação processual e constem também do título executivo
judicial (art. 71 da Lei n. 8.666, de 21.06.1993).

Data máxima venia, o entendimento jurisprudencial questionado é


nitidamente dissociado do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei 8.666/93, que
expressamente prevê:

A inadimplência com referência aos encargos trabalhistas,


fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das
obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.

Trata-se de norma, cujo comando é claro, não pairando sobre ela


qualquer polêmica capaz de ensejar dúvida quanto a sua correta interpretação.
O legislador, de modo expresso, excluiu qualquer responsabilidade do ente

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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público, relativamente à inadimplência do contratado com seus encargos


trabalhistas, fiscais e comerciais, ainda que originados por força da execução
do contrato administrativo.

Nesse sentido, a doutrina é pacífica sobre a matéria. Transcrevo,


a título de ilustração, a posição de Marçal Justen Filho:

Também fica expressamente ressalvada a inexistência,


responsabilidade da Administração Pública por encargos e
dívidas pessoais do contratante. A Administração Pública não
se transforma em devedora solidária ou subsidiária perante os
credores do contratante. Mesmo quando as dívidas se
originarem de operação necessária à execução do contrato, o
contratado permanecerá como único devedor perante terceiros.
Qualquer litígio entre particular e terceiros resolve-se no âmbito
entre eles, sem acarretar sacrifício da posse da Administração
Pública.

Na mesma linha é o entendimento de Jessé Torres Pereira


Júnior:

O fato de contratar com a Administração não exclui a empresa


privada da incidência de normas jurídicas impositivas de
encargos, sejam estes de natureza trabalhista, previdenciária,
fiscal ou comercial, no que se referir a execução do contrato
público. Em todas estas relações de direito público ou privado,
a contratada é a única e exclusiva titular dos correspectivos
encargos, que se não se comunicam à Administração
contratante, antes, durante, ou depois da execução do
contrato.

De outra banda, o § 2º do mesmo artigo de lei, atribui à


Administração Pública tão somente a responsabilidade solidária pelos
encargos previdenciários resultantes do contrato, a teor do artigo 31 da Lei nº.
8.212/91.

Logo, um dos aspectos a ser considerado no tocante a impedir a


responsabilidade subsidiária dos entes públicos, nas terceirizações, encontra-
se na regra prevista no artigo 71 da Lei de Licitações, cuja constitucionalidade
é presumida, porque, até o presente momento, inexiste declaração da
Suprema Corte do País inquinando dita norma de inconstitucional.

Daí entenderem, os publicistas, invocando o princípio da estrita


legalidade, que a Administração Pública não pode ser responsabilizada por
nenhum ato praticado pela empresa vencedora no processo licitatório. Até
porque a atribuição da fiscalização do cumprimento das normas trabalhistas é
de competência do Ministério do Trabalho e Emprego e órgãos integrantes do
respectivo Ministério, como por exemplo, as delegacias regionais do trabalho,

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 748

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que exercitam o poder de polícia relativamente à matéria de fiscalização do


cumprimento das normas de proteção ao trabalho.

Por tais aspectos não podem, os entes públicos, extrapolarem


suas competências e exercerem poder de polícia em matéria a eles não
determinada. Veja-se a respeito, a lição de Celso Antônio Bandeira de Melo:

Como critério fundamental, procede o dizer-se que é


competente para dada medida de polícia administrativa quem
for competente para legislar sobre a matéria. Assim, a União
exercerá em caráter exclusivo polícia administrativa sobre o
que estiver anotado no art. 22 da Constituição e
concorrentemente com Estados e Distrito Federal sobre o que
consta do art. 24.
É portanto,de todo descabido obrigar órgãos e entidades
públicas Estaduais e Municipais a arcarem com uma atribuição
que refoge aos limites de sua competência, em evidente
violação ao princípio da legalidade insculpido no art. 37, caput,
da Constituição Federal, já que, ao exercerem poder de polícia
que não insere no seu campo de atuação, estarão agindo sem
qualquer respaldo legal.
Como se não bastasse o acima dito, é forçoso lembrar que o
contratado tem a obrigação de manter, durante toda a
execução do contrato, as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação (art. 55, XIII, da Lei 8.666/93),
o que cria um correlato dever para os entes públicos de
fiscalizar a manutenção dessas condições ao longo da
execução do contrato. E, entre os requisitos de habilitação, não
consta qualquer exigência relativa a comprovação de
adimplemento das obrigações trabalhistas, salvo a prova de
regularidade com o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço
(FGTS) e a recente prova de cumprimento do art. 7º, inciso
XXXIII, da CF, que trata da proibição do trabalho noturno,
perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de
aprendiz a partir de quatorze anos.

Dessa forma, para participar de um processo licitatório e estar


apto a contratar com ente público, não há previsão legal de qualquer exigência
em relação aos encargos trabalhistas, o que, por si só, afasta qualquer
configuração de culpa in eligendo ou in vigilando.

Outrossim, o recente julgamento proferido pelo Supremo Tribunal


Federal, na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 16, corrobora o
entendimento que já vinha sendo por mim adotado. O fato de haver uma
notícia no sítio daquela Corte Constitucional, alertando que as hipóteses
deverão ser apreciadas, caso a caso, no que se refere às culpas in eligendo e
in vigilando, em nada modifica os fundamentos contidos nos parágrafos
anteriores.

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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A responsabilidade subsidiária aplicada ao ente público, data


máxima vênia dos entendimentos contrários, viola o princípio da razoabilidade
porque obriga o tomador do serviço à assunção de encargos de verdadeiro
empregador, o que, no meu entender, a terceirização visa evitar.

Quando a prestadora de serviços oferece o seu preço para a


contratação, nele já estão embutidos todos os encargos inerentes, inclusive os
trabalhistas, relativos aos empregados envolvidos na execução do contrato, de
modo que, em sendo o contratante condenado subsidiariamente – hipótese
dos autos –, será obrigado a pagar duas vezes, em evidente afronta à noção
mais elementar de justiça.

O Direito do Trabalho, em que pese privilegiar o hipossuficiente,


não pode e não deve ser interpretado de modo dissonante do restante do
ordenamento jurídico, como é o caso do artigo 71 da Lei 8.666/93 e artigo 37,
inciso II, da Constituição Federal, bem como, o princípio da supremacia e da
indisponibilidade do interesse público.

Sob tais circunstâncias, entendo que não deve ser impetrada ao


recorrente qualquer responsabilidade subsidiária, restando, assim, afastada a
aplicabilidade da Súmula 331 do Colendo TST.

Prejudicada a análise das demais matérias ventiladas no recurso.

Conclusão:

Ante o exposto, preliminarmente, em atuação de ofício, não


conheço do pedido da primeira reclamada, quanto à indenização do seguro-
desemprego, por falta de interesse recursal. No mérito, nego provimento ao
apelo da primeira reclamada; dou provimento parcial ao recurso obreiro,
para: a) deferir o pagamento do adicional de transferência ao demandante, no
percentual de 25% sobre a remuneração percebida em 23.04.2006, enquanto
permanecida a transferência provisória; b) determinar que as diferenças
salariais deferidas sejam apuradas com base no valor de R$ 4.157,63 de
remuneração; e, dou provimento ao apelo do Ente Público, para excluir da
condenação a sua responsabilidade subsidiária, julgando improcedente a
reclamação trabalhista quanto ao mesmo, nos termos da fundamentação. Ao
acréscimo condenatório, arbitro o valor de R$ 8.000,00, para os fins de direito.
Custas acrescidas, no importe de R$ 160,00.

ACORDAM os Componentes da Segunda Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da Sexta Região, por maioria, rejeitar a preliminar
suscitada pelo Desembargador Revisor, de conhecimento da remessa
necessária. No mais, observada a unanimidade, preliminarmente, em atuação
de ofício, não conhecer do pedido da primeira reclamada, quanto à
indenização do seguro-desemprego, por falta de inte7resse recursal. No

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


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Fls.: 750

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

mérito, negar provimento ao apelo da primeira reclamada; dar provimento


parcial ao recurso obreiro, para: a) deferir o pagamento do adicional de
transferência ao demandante, no percentual de 25% sobre a remuneração
percebida em 23.04.2006, enquanto permanecida a transferência provisória; b)
determinar que as diferenças salariais deferidas sejam apuradas com base no
valor de R$ 4.157,63 de remuneração; e, dar provimento ao apelo do Ente
Público, para excluir da condenação a sua responsabilidade subsidiária,
julgando improcedente a reclamação trabalhista quanto ao mesmo, nos termos
da fundamentação. Ao acréscimo condenatório, arbitra-se o valor de R$
8.000,00, para os fins de direito. Custas acrescidas, no importe de R$ 160,00
(cento e sessenta reais).

Recife, 16 de fevereiro de 2011.

MARIA DAS GRAÇAS DE ARRUDA FRANÇA


Juíza Relatora Convocada

2ª Turma - Proc. TRT- 0041400-62.2009.5.06.0009 (RO)


Relatora - Juíza Maria das Graças de Arruda França
fls. 15
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Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:25 - 42aaf67
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 36
Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 751

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100098FF52695BDAFE.
A C Ó R D Ã O
(Ac. 3ª Turma)
GMALB/as/scm/AB/cf

RECURSO DE REVISTA. 1. PRELIMINAR DE


NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. Preliminar que se deixa de
examinar, com base no art. 249, § 2º, do
CPC. 2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU
INDIRETA. TERCEIRIZAÇÃO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Diante
da salvaguarda inscrita no art. 71 da
Lei nº 8.666/93, a responsabilidade
subjetiva e subsidiária da
Administração Pública Direta ou
Indireta encontra lastro em
caracterizadas ação ou omissão culposa
na fiscalização e adoção de medidas
preventivas ou sancionatórias ao
inadimplemento de obrigações
trabalhistas por parte de empresas
prestadoras de serviços contratadas
(arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93).
Não evidenciada culpa “in vigilando”,
impossível a condenação. Inteligência
da Súmula 331, V, do TST. Recurso de
revista conhecido e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003, em que é Recorrente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e Recorridas SUÉLICA DE ARAÚJO
GUEDES e PLAMEL SERVIÇOS DE SAÚDE E APOIO MARÍTIMO LTDA.

O Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, pelo


acórdão de fls. 349/350-v, complementado a fls. 360/361, conheceu
parcialmente do recurso ordinário da segunda reclamada e, no mérito,
negou-lhe provimento.
Inconformada, a Petrobras interpôs recurso de
revista, com esteio nas alíneas a e c do art. 896 da CLT (fls. 363/385).
O apelo foi admitido pelo despacho de fls. 474/475.
Contrarrazões a fls. 478/513.
Firmado por assinatura digital em 06/02/2014 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, nos termos da
Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:25 - 42aaf67
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216301782500000016306142
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 37
Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 752

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100098FF52695BDAFE.
Os autos não foram encaminhados ao d. Ministério
Público do Trabalho (RI/TST, art. 83).
É o relatório.

V O T O

Tempestivo o apelo (fls. 362 e 363), regular a


representação (fls. 392/395), pagas as custas (fls. 330 e 390) e efetuados
os depósitos recursais (fls. 332, 386/387), estão preenchidos os
pressupostos genéricos de admissibilidade.

1 - PRELIMINAR DE NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE


DEFESA.
1.1 - CONHECIMENTO.
Com base no disposto no art. 249, § 2º, do CPC, deixo
de examinar a preliminar de nulidade alegada.

2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA.


TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
2.1 - CONHECIMENTO.
O Colegiado de origem negou provimento ao apelo da
Petrobras, mantendo a responsabilidade subsidiária que lhe foi
atribuída.
Eis os fundamentos da decisão (fls. 349-v/350-v):

“2.2. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


A ora recorrente requer seja afastada sua condenação subsidiária. Para
tanto, alega, em síntese, que não há proibição legal para a contratação
realizada. Invoca os arts. 1ª, parágrafo único, e 71, §1.º, da Lei 8.666/93, art.
67, da Lei 9.478/97 e o Decreto 2.745/9800/67.
Não lhe assiste razão.
A discussão aqui travada reside no respaldo de lei para a
responsabilização subsidiária da segunda reclamada, uma empresa pública,
na condição de beneficiária e tomadora dos serviços.

Firmado por assinatura digital em 06/02/2014 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, nos termos da
Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:25 - 42aaf67
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 38
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Fls.: 753

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Tribunal Superior do Trabalho fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100098FF52695BDAFE.
Pois bem, da análise das provas dos autos (contratos e prova oral),
constata-se que a autora trabalhou em prol da segunda reclamada, como
taxativamente demonstrado nos contratos e atas de reuniões (fls. 155 e ss), e
destacado em sentença (fls. 292v/295).
Não há dúvidas, portanto, de que a recorrente se beneficiou dos
serviços prestados pela autora, razão pela qual deve ser responsabilizada
subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas não adimplidas pela primeira
demandada.
Dessa forma, deve ser aplicado o item V, da súmula 331, do TST, in
verbis: “os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.”
Acresça-se ainda, que, não obstante a decisão proferida nos autos da
ADC 16-DF a Corte Suprema tenha se manifestado sobre a
constitucionalidade do art. 71 da Lei 8.666/93 frente à aplicação irrestrita da
Súmula 331, do TST, por razão óbvia, não impediu que o juiz, quando
confrontado com a culpa de que cogita o art. 186, do Código Civil, ou senão,
ao prejuízo que o ente público causou ao trabalhador, terceiro em relação ao
contrato que foi firmado por ele (§6º do art. 37 da CF/88) possa aplicar as leis
da República e condená-lo a reparar o dano que causou ao terceiro.
Nesse diapasão, se a Administração Pública tem o dever de fiscalizar o
cumprimento dos contratos por ela firmados (inciso XXI e parágrafo 6º,
artigo 37 da CF/88), inclusive para verificar a integral satisfação das
obrigações do trabalho assalariado, pois foi beneficiária direta dos serviços
prestados, a responsabilidade subsidiária a si imputada decorre tanto do
disposto na lei comum (art. 186 do Código Civil), quanto do entendimento
contido no item V Súmula 331 do TST.
Em razão disso, tendo ou não terceirizado sua atividade meio, não se
pode negar que o só fato de a trabalhadora ter prestado serviços em seu favor,

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Fls.: 754

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

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ainda que sob formal contratação da primeira ré, à obrigaria ao dever de
diligência na fiscalização do contrato que firmou com esta.
Assim sendo, repito, nos termos daquele enunciado jurisprudencial
possui este, responsabilidade subsidiária pelo adimplemento das obrigações
contraídas pela empresa contratada, conforme inciso IV desse mesmo
verbete sumular.
Quanto ao benefício de ordem, bem, obviamente, primeiro a execução
recairá sobre bens livres da primeira reclamada e, somente se impossibilitada
a execução contra a devedora principal, deve esta voltar-se contra o devedor
subsidiário.
Em nome da economia e celeridade processual, anoto que há prova de
que não houve o pagamento das verbas rescisórias, horas extras e intervalo
intrajornada, razão pela qual a sentença não merece qualquer reparo quanto a
estes tópicos.
Ressaltando, ainda, que nem há se cogitar à violação do art, 62, II, da
CLT, pois, basta que se analise os contracheques de fls. 27 e ss, para verificar
que a autora não recebia qualquer gratificação, o que torna aplicável o regime
geral previsto no capítulo II, da CLT, nos termos do art. 62, parágrafo único,
desta Lei. Logo, as horas são devidas.
Acresça-se que a condenação subsidiária estende-se sobre todas as
parcelas devidas pela prestadora de serviços, abrangendo, dessa forma, o
pagamento de todas as parcelas que sejam, a princípio, de responsabilidade
do devedor principal, sendo certo que o pagamento das verbas salariais e
resilitórias não constituem obrigações de natureza personalíssima.
Por fim, destaco que o reconhecimento da responsabilidade subsidiária
da ora recorrente não implica em afronta a qualquer dispositivo legal ou
constitucional, mas, ao contrário, aplica a legislação vigente, como já citado.
Nego provimento.”

Com o recurso, a Petrobras pretende ver excluída a sua


responsabilidade subsidiária. Indica maltrato, dentre outros, ao art.
71, § 1º, da Lei n° 8.666/93.
Com razão.

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Não há dúvidas de que a nova redação da Súmula 331/TST
chancela a relevância que a Justiça do Trabalho empresta à terceirização
de serviços.
Até a edição e publicação dos itens V e VI do verbete
sumular, em 27, 30 e 31.5.2011, a responsabilização da administração
pública direta ou indireta, quando constatada a terceirização de mão de
obra, decorria do mero inadimplemento das obrigações trabalhistas pela
empresa prestadora de serviços, não havendo, à época, discussão quanto
ao aspecto subjetivo da responsabilidade subsidiária.
Alterou-se a situação em face do julgamento da Ação
Direta de Constitucionalidade nº 16, oportunidade na qual o Supremo
Tribunal Federal proferiu decisão no sentido de considerar
constitucional o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Delimitou-se,
portanto, o entendimento de que a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública dependeria da constatação de sua culpa in
vigilando.
Partindo-se de tal compreensão, esta Eg. Corte deu
nova redação ao item IV e elaborou os itens V e VI da Súmula 331/TST,
assim redigidos:

“IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral”

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Nessa esteira, diante da salvaguarda inscrita no art.
71 da Lei nº 8.666/93, a responsabilidade subjetiva e subsidiária da
Administração Pública Direta ou Indireta encontra lastro em
caracterizadas ação ou omissão culposa na fiscalização e adoção de
medidas preventivas ou sancionatórias ao inadimplemento de obrigações
trabalhistas por parte de empresas prestadoras de serviços contratadas
(arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93).
Não se está em campo de cogitação do adimplemento das
obrigações regulares e ínsitas ao contrato administrativo decorrente de
licitação, mas, com olhos também postos no quanto dispõem os arts. 1º,
incisos III e IV, e 170, da Constituição Federal, na trilha de evidência
de culpa in vigilando e da consequente responsabilidade civil, pela
omissão no poder-dever de fiscalizar.
Na hipótese vertente, o Regional aborda tese do
inadimplemento das obrigações trabalhistas, nos seguintes termos:

“a recorrente se beneficiou dos serviços prestados pela autora, razão


pela qual deve ser responsabilizada subsidiariamente pelas obrigações
trabalhistas não adimplidas pela primeira demandada.”.

Em que pese o Regional ter se referido à necessidade


de a Administração Pública ter “o dever de fiscalizar o cumprimento dos contratos por ela
firmados (inciso XXI e parágrafo 6º, artigo 37 da CF/88), inclusive para verificar a integral satisfação
das obrigações do trabalho assalariado, pois foi beneficiária direta dos serviços prestados”, noto que
a tese desenvolvida está calcada no mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas. Não há análise contextualizada da situação de fato e,
tampouco, foram apontados aspectos concretos relativamente à
demonstração da culpa in vigilando da Petrobras, o que recusa a condenação
subsidiária.
Assim, o Colegiado a quo, ao reconhecer a
responsabilidade subsidiária da Petrobras, sem que restasse evidenciada,
no caso concreto, a culpa in vigilando, incorreu em violação do art. 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93, com a compreensão do item V da Súmula 331 do
TST.
Conheço do recurso de revista.
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Fls.: 757

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.7

PROCESSO Nº TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003

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2.2 – MÉRITO.
Evidenciada a violação do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93, com a compreensão do item V da Súmula 331 do TST, impõe-se o
provimento do recurso, para excluir a responsabilidade da Petrobras,
julgando, quanto a ela, improcedente a reclamação, excluindo, ainda, a
cominação imposta.
Prejudicado o exame das demais matérias do recurso.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista,
por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, com a compreensão do
item V da Súmula 331 do TST e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir
a responsabilidade da Petrobras, julgando, quanto a ela, improcedente
a reclamação, excluindo, ainda, a cominação imposta. Prejudicado o exame
das demais matérias do recurso.
Brasília, 05 de fevereiro de 2014.

Firmado por assinatura digital (Lei nº 11.419/2006)


ALBERTO LUIZ BRESCIANI DE FONTAN PEREIRA
Ministro Relator

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Fls.: 758

PROCESSO Nº TST-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083 - FASE ATUAL: Ag

A C Ó R D Ã O
6ª Turma
ACV/mgf/s

AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADC 16.
CULPA IN VIGILANDO. OMISSÃO DO ENTE
PÚBLICO NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO. DESPROVIMENTO. Confirma-se a
decisão que, por meio de despacho
monocrático, negou provimento ao agravo
de instrumento, por estar a decisão
recorrida em consonância com a Súmula
331, IV, do c. TST. Nos termos do
entendimento manifestado pelo E. STF,
no julgamento da ADC-16, em 24/11/2010,
é constitucional o art. 71 da Lei
8666/93, sendo dever do judiciário
trabalhista apreciar, caso a caso, a
conduta do ente público que contrata
pela terceirização de atividade-meio.
Necessário, assim, verificar se ocorreu
a fiscalização do contrato realizado
com o prestador de serviços. No caso em
exame, o ente público não cumpriu o
dever legal de vigilância, registrada a
omissão culposa do ente público, ante a
constatada inadimplência do contratado
no pagamento das verbas trabalhistas,
em ofensa ao princípio constitucional
que protege o trabalho como direito
social indisponível, a determinar a sua
responsabilidade subsidiária, em face
da culpa in vigilando. Agravo de
instrumento desprovido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo


em Agravo de Instrumento em Recurso de Revista n°
TST-Ag-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083, em que é Agravante FAZENDA
PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO e Agravado VALDIR VIEGAS DOS SANTOS e
FORTE´S SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA..

Por meio do r. despacho monocrático, o Exmo. Sr.


Presidente do C. TST negou provimento ao agravo de instrumento interposto
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Fls.: 759

fls.2

PROCESSO Nº TST-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083 - FASE ATUAL: Ag

pela reclamada, por estar a decisão recorrida em consonância com a Súmula


331, IV, do c. TST.
Inconformada, a reclamada interpõe agravo, alegando
a decisão a quo não se pronunciou especificamente sobre a violação ao
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, que expressamente exclui a
responsabilidade da administração/contratante pelas obrigações
trabalhistas da empresa prestadora de serviços. Entende que a
inobservância do dispositivo mencionado, implica declaração incidental
de sua inconstitucionalidade, o que estaria sendo feito à revelia do
primado da reserva do plenário (art. 97/CF), assim também da Súmula
Vinculante n° 10, do STF.
É o relatório.

V O T O

I - CONHECIMENTO
Conheço do agravo, porque regular e tempestivo.

MÉRITO
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
O r. despacho denegou seguimento ao agravo de
instrumento, ao fundamento de que a decisão recorrida está em
conformidade com a Súmula nº 331, IV, do c. TST, circunstância que atrai
a aplicação da Súmula nº 333 do c. TST, com óbice ao prosseguimento da
revista.
A agravante alega que a decisão a quo não se pronunciou
especificamente sobre a violação ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, que
expressamente exclui a responsabilidade da administração/contratante
pelas obrigações trabalhistas da empresa prestadora de serviços. Entende
que a inobservância do dispositivo mencionado, implica declaração
incidental de sua inconstitucionalidade, o que estaria sendo feito à
revelia do primado da reserva do plenário (art. 97/CF), assim também da
Súmula Vinculante n° 10, do STF.
A matéria controvertida está pacificada na Súmula nº
331, item IV, desta Corte Superior, que apenas consolida a interpretação
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 45
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Fls.: 760

fls.3

PROCESSO Nº TST-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083 - FASE ATUAL: Ag

dada pelo Tribunal Superior do Trabalho às normas que regem a matéria,


pelo que não se vislumbra ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, já
que não foi declarada a inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93. O entendimento que prevaleceu na referida Súmula é de que
o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,
implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, quanto
àquelas obrigações.
Diante dos contornos fáticos que abrangem o exame da
culpa em razão da omissão do ente público, os processos que envolvem o
exame do tema estão subsidiados pela autorização dada pelo E. STF para
que seja apreciada a responsabilidade do ente público, em cada caso
concreto, a fim de deixar claro que esta C. Corte não está a declarar
a responsabilidade subsidiária por eventual inconstitucionalidade do
art. 71 da Lei nº 8666/93. Ao contrário, a teor dos fundamentos dos Exmos.
Ministros, no julgamento da ADC 16, incumbe apenas que esta c. Corte leve
em consideração cada caso concreto, a fim de não se proceder a uma genérica
aplicação da responsabilidade subsidiária ao ente público.
Deste modo, sendo essa revisão por força de
determinação maior, não há como se limitar a apreciar a incidência da
Súmula 331, IV, do TST, consagrando culpa in eligendo e in vigilando,
pela inaplicabilidade do art. 71 da Lei nº 8.666/93.
No caso em exame, resta clara a culpa in vigilando do
ente público, em face da omissão no seu dever de fiscalizar o contrato
de trabalho, em razão da inadimplência constatada pela eg. Corte a quo,
verificado que o empregado não recebeu as verbas do contrato de trabalho.
Nesse sentido, levando-se em consideração a
inadimplência do empregador, constata-se que o ente público se omitiu
em fiscalizar o contrato de trabalho, cabendo consignar que a condenação
do Município não decorre de não se dar eficácia ao que dispõe o art. 71,
§1º, da Lei nº 8.666/93.
Diante da responsabilidade do administrador público
pela culpa in vigilando, por força da incidência do art. 37, §6º, da
Constituição Federal, é de se manter a responsabilidade subsidiária.
Assim, encontrando-se o v. acórdão regional em
consonância com Súmula desse c. TST, o trânsito do recurso de revista
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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 761

fls.4

PROCESSO Nº TST-AIRR-153040-61.2007.5.15.0083 - FASE ATUAL: Ag

resta impossibilitado diante do disposto no artigo 896, § 4º, da CLT,


bem como da Súmula nº 333 desta c. Corte.
Nego provimento.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, negar provimento ao agravo.
Brasília, 15 de dezembro de 2010.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


ALOYSIO CORRÊA DA VEIGA
Ministro Relator

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 47
Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 762

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

A C Ó R D Ã O
4ª Turma
GMFEO/OBC

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
TOMADOR DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. O Tribunal condenou
subsidiariamente a segunda Reclamada
(Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS)
a pagar os créditos da Reclamante, por
ter sido a beneficiária direta dos seus
serviços. No julgamento da ADC 16/DF, o
STF decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei
8.666/93 é constitucional e que isso não
impede a responsabilização subsidiária
de ente público, desde que
caracterizada a culpa in vigilando. No
caso, a responsabilidade subsidiária da
Petrobras foi reconhecida em virtude do
não adimplemento da reparação por danos
morais pela empregadora direta da
Reclamante, sem que tivesse sido
atribuída e demonstrada a negligência
da Petrobras no tocante ao cumprimento
dessas obrigações pela prestadora de
serviços. Demonstrada possível
violação do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93. Agravo de instrumento a que se
dá provimento, observando-se o disposto
na Resolução Administrativa nº
928/2003.
II – RECURSO DE REVISTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. No
julgamento da ADC 16/DF, o STF decidiu
que o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é
constitucional e que isso não impede a
responsabilização subsidiária de ente
público, desde que caracterizada a
culpa in vigilando. No caso, a
responsabilidade subsidiária da
Petrobras foi reconhecida em virtude do
não adimplemento da reparação por danos
morais pela empregadora direta da
Firmado por assinatura eletrônica em 26/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 48
Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 763

fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

Reclamante, sem que tivesse sido


atribuída e demonstrada a negligência
da Petrobras no tocante ao cumprimento
dessas obrigações pela prestadora de
serviços. Recurso de revista a que se dá
provimento.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-32-06.2010.5.19.0000, em que é Recorrente PETRÓLEO
BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são Recorridas BSB GRUPO DE SERVIÇOS LTDA.
e VANESCA CARLA CLEMENTE DO NASCIMENTO.

O Tribunal Regional do Trabalho da Décima Nona Região


negou provimento ao recurso ordinário interposto pela Reclamada e manteve
a responsabilidade subsidiária da Petrobras declarada na sentença.
Dessa decisão a Reclamada interpôs recurso de revista,
cujo seguimento foi denegado pelo Tribunal Regional, por meio da decisão
de fls. 155/157, o que ensejou a interposição do presente agravo de
instrumento.
A Reclamante não apresentou contraminuta ao agravo de
instrumento nem contrarrazões ao recurso de revista.
Os autos não foram remetidos ao Ministério Público do
Trabalho.
É o relatório.

V O T O

I – AGRAVO DE INSTRUMENTO

1. CONHECIMENTO
Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade
do agravo de instrumento, dele conheço.

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 764

fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

2. MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O Tribunal Regional deu provimento ao recurso
interposto pela Reclamante para declarar a responsabilidade subsidiária
da PETROBRÁS pelo inadimplemento dos valores devidos à Reclamante como
reparação por danos morais. Consignou o seguinte fundamento:

"2.2. Da responsabilidade subsidiária da litisconsorte passiva


A autora, na inicial, indicou a Petrobrás como litisconsorte passiva da
reclamação, porquanto prestava serviços à mesma. A r. sentença,
considerando o objeto da ação intentada pela reclamada – ação de
consignação em pagamento, excluiu a referida litisconsorte da lide. Todavia,
considerando que também a obreira promoveu reclamação trabalhista,
vindicando a reparação por danos morais decorrente do contrato de trabalho,
exigir-se-ia que a referida litisconsorte permanecesse no polo passivo da
demanda, compondo a lide.
Destarte, considerando o teor do art. 515 do CPC, reformo a sentença
para que a Petrobrás figure no polo passivo da demanda, na condição de
litisconsorte passiva e responsável subsidiária pela condenação, nos moldes
da Súmula nº 331 do C. TST" (fl. 77).

No agravo de instrumento, a Reclamada aponta violação


do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, sob o argumento de que "os Tribunais
Pátrios têm decidido em casos semelhantes pela inaplicabilidade do
Enunciado 331 do C.TST quando se trata de entes da Administração Pública,
ou seja, não há que se falar em responsabilidade subsidiária quando das
relações sob a égide da Lei 8.666/93" (fl. 12).

No julgamento da ADC 16/DF, o e. STF decidiu que o art.


71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 é constitucional, mas que isso não impede
a responsabilidade subsidiária da Administração Pública, desde que
constatado que o ente público agiu com culpa in vigilando.

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 765

fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

Nesses termos a decisão noticiada no Informativo nº


610 do STF:
"Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade
pelo pagamento dos encargos, mas reconheceu-se que isso não significaria
que eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar
as obrigações do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade".

No caso, a responsabilidade subsidiária da Petrobras


foi reconhecida em virtude do não adimplemento dos valores devidos à
Reclamante pela empregadora direta, sem que tivesse sido atribuída e
demonstrada a negligência da Petrobras no tocante ao cumprimento dessas
obrigações pela prestadora de serviços.
Não obstante a Corte Regional tenha mencionado que a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviço tem fundamento na
Súmula nº 331 do TST, não há no acórdão recorrido nenhum indicativo de
que a condenação da Petrobras tenha sido em virtude de comprovação de
negligência na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas
pela prestadora de serviços.
Pelo contrário, o que se percebe da leitura do acórdão
é que a responsabilidade subsidiária da Petrobras foi declarada em razão
do ajuizamento de ação trabalhista pretendendo reparação por danos
morais, pois o Tribunal Regional concluiu que, "considerando que também
a obreira promoveu reclamação trabalhista, vindicando a reparação por
danos morais decorrente do contrato de trabalho, exigir-se-ia que a
referida litisconsorte permanecesse no polo passivo da demanda, compondo
a lide".
Assim, diante de possível violação do art. 71, § 1º,
da Lei nº 8.666/93, dou provimento ao agravo de instrumento, a fim de
determinar o regular processamento do recurso de revista, observando-se
o disposto na Resolução Administrativa nº 928/2003.

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Fls.: 766

fls.5

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

II - RECURSO DE REVISTA

1. CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Pelas razões já consignadas no provimento do agravo
de instrumento, conheço do recurso de revista, por violação do art. 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93.

2. MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Discute-se a responsabilidade subsidiária do ente


público, no caso de inadimplência das obrigações trabalhistas por parte
da empresa prestadora de serviços.
No recurso de revista, a Reclamada sustenta que, "em
se tratando de Administração Pública direta ou indireta, não há que se
falar em extensão dos débitos trabalhistas, quer esteja atuando como
tomador de serviços ou dono da obra, mesmo que seja por razões sociais
e econômicas (responsabilidade subsidiária)" (fl. 142 – grifo no
original).
No julgamento do ADC 16/DF, o STF decidiu que o art.
71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional e que isso não impede a
responsabilização subsidiária de ente público, desde que caracterizada
a culpa in vigilando.
No caso, a responsabilidade subsidiária da Petrobras
foi reconhecida em virtude do ajuizamento de reclamação trabalhista
vindicando reparação por danos morais pela empregadora direta da
Reclamante, sem que tivesse sido atribuída e demonstrada a negligência
da Petrobras no tocante ao cumprimento dessas obrigações pela prestadora
de serviços.
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Fls.: 767

fls.6

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

Não obstante a Corte Regional tenha mencionado que a


responsabilidade subsidiária do tomador de serviço tem fundamento na
Súmula nº 331 do TST por prática de ato ilícito consistente em abuso de
direito, não há no acórdão recorrido nenhum indicativo de que a condenação
da Petrobras tenha sido em virtude de comprovação de negligência na
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora
de serviços.
Pelo contrário, o que se percebe da leitura do acórdão
é que a responsabilidade subsidiária da Petrobras foi declarada em razão
do ajuizamento de reclamação trabalhista pela Reclamante pretendendo a
reparação por danos morais. O Tribunal Regional concluiu que,
"considerando que também a obreira promoveu reclamação trabalhista,
vindicando a reparação por danos morais decorrente do contrato de
trabalho, exigir-se-ia que a referida litisconsorte permanecesse no polo
passivo da demanda, compondo a lide".
Diante da decisão proferida pelo STF na ADC 16/DF, no
sentido de não ser viável a transferência dos encargos trabalhistas pelo
só fato da inadimplência das obrigações pela empresa prestadora de
serviços, mas a omissão do órgão público poderia gerar tal
responsabilidade, necessário que, para a atribuição de responsabilidade
subsidiária a ente público, proceda-se ao exame da ocorrência da omissão
da administração pública na fiscalização do cumprimento das obrigações
trabalhistas pela empresa contratada.
Nesse sentido é a jurisprudência desta Corte, conforme
o seguinte precedente:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. Diante da ofensa ao art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
determina-se o processamento do Recurso de Revista. Agravo de
Instrumento a que se dá provimento. RECURSO DE REVISTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO

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Fls.: 768

fls.7

PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000

CONFIGURAÇÃO. Para que seja autorizada a responsabilidade subsidiária


da Administração Pública pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas
por parte da empresa contratada conforme o disposto na Lei n.º 8.666/93,
deve ser demonstrada a sua conduta omissiva no que se refere à fiscalização
do cumprimento das obrigações relativas aos encargos trabalhistas. Esse,
aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal que em
recente decisão (ADC 16 -24/11/2010), ao declarar a constitucionalidade do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, asseverou que constatada a culpa in
vigilando, gera a responsabilidade subsidiária do ente público. Não estando
comprovada a omissão culposa do ente em relação à fiscalização quanto ao
cumprimento das obrigações trabalhistas, não há de se falar em
responsabilidade subsidiária. Recurso de Revista conhecido e provido" (RR
- 138540-97.2009.5.21.0003, Relatora Ministra Maria
de Assis Calsing, 4ª Turma, DEJT 1º/04/2011).

Diante do exposto, dou provimento ao recurso de


revista, para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos
créditos trabalhistas devidos à Reclamante. Prejudicada a análise dos
demais tópicos que compõem o recurso de revista.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, à unanimidade, conhecer do recurso de revista por
violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe
provimento, para excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras
pelos créditos trabalhistas devidos à Reclamante.

Brasília, 25 de maio de 2011.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


FERNANDO EIZO ONO
Ministro Relator

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do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Fls.: 769

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PROCESSO Nº TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121

A C Ó R D Ã O
(4.ª Turma)
GMMAC/r3/csl/mri

AGRAVOS DE INSTRUMENTO DA 2.ª E 3.ª


RECLAMADAS. ANÁLISE CONJUNTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
Constatada violação direta de
dispositivo de lei federal (art. 71,
§ 1.º, da Lei n.º 8666/93), merecem
ser processados o Recursos de
Revista, nos termos do art. 896, “c”,
da CLT. Agravos de Instrumento
providos. RECURSOS DE REVISTA DA 2.ª
E 3.ª RECLAMADAS. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. PROVIMENTO. Para que
seja autorizada a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública
pelo inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa
contratada, conforme o disposto na
Lei n.º 8.666/93, deve ser
demonstrada a sua conduta omissiva no
que se refere à fiscalização do
cumprimento das obrigações relativas
aos encargos trabalhistas. Não
estando comprovada a omissão culposa
do ente em relação à fiscalização
quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas, não há de se falar em
responsabilidade subsidiária.
Recursos de Revista conhecidos e
providos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de


Recurso de Revista n.º TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121, em que são
Recorrentes PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e PETROBRAS
TRANSPORTE S.A. - TRANSPETRO e são Recorridos GILMAR TRAVASSOS PINTO
DE QUEIROZ e COBRATEC SEGURANÇA INTEGRADA LTDA.
Firmado por assinatura eletrônica em 25/05/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal
Superior do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 770

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R E L A T Ó R I O

Inconformadas com o teor do despacho a fls.


1067/1069, o qual denegou seguimento aos Recursos de Revista,
interpõem 2.ª e 3.ª Reclamadas Agravo de Instrumento a fls.
1084/1091 e 1072/1078, respectivamente.
Não foram apresentadas razões de contrariedade,
conforme certidão a fls. 1101.
Sem remessa dos autos ao Ministério Público do
Trabalho, nos termos do art. 83 do RITST.
É o relatório.

V O T O

A) AGRAVOS DE INSTRUMENTO DA
SEGUNDA E DA TERCEIRA
RECLAMADAS

I – ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos legais de


admissibilidade, conheço dos Agravos de Instrumento.
Considerando a identidade da matéria articulada
nos Apelos revisionais, qual seja responsabilidade subsidiária,
passo à análise conjunta de ambos.

II – MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
O Regional, a fls. 997/1003, negou provimento aos
Apelos interpostos pela 2.ª e 3.ª Reclamadas, mantendo a condenação,
de forma subsidiária, ao pagamento das verbas deferidas, aplicando
para tanto o entendimento da responsabilidade objetiva.
Eis o teor do acórdão, in verbis:

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 771

fls.3

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PROCESSO Nº TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121

“Como tomadores dos serviços, as recorrentes efetivamente têm


responsabilidade subsidiária pelo inadimplemento das verbas trabalhistas
reconhecidamente devida.
É que a responsabilidade subsidiária decorre da lei, artigos 2.º e §2.º e
455, ambos da CLT; artigos 12 e 16 da Lei 6.019/74 e Lei 7.102/83,
materializada pela doutrina e principalmente pela densa jurisprudência que
ao longo de décadas vem se formando em torno do assunto, capitaneada
pela súmula 331 do egrégio TST.
Registre-se que tal responsabilidade decorre de construção doutrinária
e jurisprudencial, fundamentada nas normas de responsabilidade civil e na
Súmula 331, inciso IV, editada pelo TST, que tem a seguinte redação, in
verbis: (...).
................................................................................................................
No tocante ao art. 71 da Lei Ordinária n. 8.666/93, invocado pela
recorrente como óbice ao reconhecimento da responsabilidade subsidiária,
temos como certo que não tem qualquer aplicação. O referido dispositivo
legal contraria norma de hierarquia superior, qual seja, o art. 173, parágrafo
1.º, da Constituição Federal. Não pode a Administração Pública ser tratada
com privilégios pela lei ordinária quando a Carta Magna determina a
aplicação das mesmas regras que regulam as empresas privadas. Em
verdade, encontra-se investida do poder-dever de fiscalizar a observância
pela contratada das normas que a ela se aplicam inclusive as trabalhistas.
Não o fazendo age com culpa in vigilando devendo ser responsabilizada
(art. 37, parágrafo 6.º da Lex Mater).
Cumpre, por fim, observar que o reconhecimento da responsabilidade
subsidiária não implica admitir a existência de relação de emprego entre o
trabalhador e a tomadora de serviços. De modo que, o processo de
execução, de início, será voltado contra a devedora principal e, somente
será redirecionada a execução para a segunda Reclamada, na hipótese de
insolvência da primeira.”

Em suas razões recursais, a 2.ª Reclamada –


TRANSPETRO - sustenta que o contrato firmado com a primeira
Reclamada detém caráter administrativo, nos exatos termos da Lei n.º
8.666/93, razão pela qual não há de se falar em responsabilidade
subsidiária. Aponta violação dos arts. 37, XXI e 97 da CF/88; 2.º, §
2.º, da CLT;71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93 e contrariedade à Súmula
Vinculante n.º 10.
A 3.ª Reclamada – PETROBRAS – por sua vez, a fls.
1072/1078, sustenta os mesmos argumentos apresentados pela
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Fls.: 772

TRANSPETRO, inclusive no que se refere às violações indicadas.

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À análise.
É entendimento desta Corte que o inadimplemento
das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, mesmo que o
contratante seja órgão integrante da Administração Pública, uma vez
comprovada a culpa in vigilando.
Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo
Supremo Tribunal Federal que, em recente decisão (ADC 16 -
24/11/2010), ao declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8.666/93, asseverou que a constatação da culpa in vigilando,
isto é, a omissão culposa da Administração Pública em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento dos encargos sociais, gera a
responsabilidade do ente contratante.
Diante desse posicionamento, para que a
Administração Pública possa ser responsabilizada subsidiariamente ao
pagamento dos encargos trabalhistas advindos da inadimplência da
empregadora, faz-se necessário que o ente público tenha agido,
comprovadamente, de forma omissiva quando da fiscalização do
cumprimento das referidas obrigações, permitindo que danos sejam
causados aos empregados da empresa contratada.
Ora, verifica-se do acórdão regional acima
transcrito que não houve comprovação da inobservância, por parte da
Administração Pública, do dever de acompanhar e fiscalizar a
execução dos contratos promovidos com a empresa prestadora de
serviços, havendo simplesmente sua responsabilização subsidiária, de
forma objetiva, nos moldes do art. 37, § 6.º, da CF/88. Logo, não há
de se falar em negligência ou responsabilidade subsidiária.
Nesses termos, a decisão do Regional não se
coaduna com o recente balizamento dado à matéria pelo STF e afronta
o disposto no art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.
Pelo exposto, diante da apontada violação do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8666/93, dou provimento aos Agravos de
Instrumento para determinar o imediato processamento dos Recursos de
Revista, na forma da Resolução n.º 928/2003.

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Fls.: 773

fls.5

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PROCESSO Nº TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121

B) RECURSOS DE REVISTA DAS 2.ª E 3.ª RECLAMADAS

Preenchidos os requisitos legais, conheço dos


Apelos.

I – CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
Conheço dos Recursos de Revista, por violação do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8666/93, nos termos da fundamentação
esposada ao analisar os Agravos de Instrumento.

II – MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
Conhecidos os Apelos por violação do art. 71, §
1.º, da Lei n.º 8.666/93, dou provimento aos Recursos de Revista
para excluir a TRANSPETRO e a PETROBRAS, segunda e terceira
Reclamadas, respectivamente, do polo passivo da demanda, nos termos
da fundamentação esposada.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: I - conhecer dos Agravos de
Instrumento da 2.ª e 3.ª Reclamadas e, no mérito, dar-lhes
provimento para determinar o processamento dos Recursos de Revista;
II – conhecer dos Recursos de Revista por violação do art. 71, §
1.º, da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhes provimento para
excluir a TRANSPETRO e a PETROBRAS, segunda e terceira Reclamadas,
respectivamente, do polo passivo da demanda, nos termos da
fundamentação esposada.
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Superior do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Fls.: 774

Brasília, 25 de maio de 2011.

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MARIA DE ASSIS CALSING
Ministra Relatora

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Fls.: 775

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PROCESSO Nº TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013

A C Ó R D Ã O
4ª Turma
MF/GP/amr

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA -
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - TOMADOR DOS
SERVIÇOS – SÚMULA Nº 331, IV, DO TST.
O Supremo Tribunal Federal, ao julgar
a Ação Direta de Constitucionalidade
nº 16, declarou que a
responsabilidade subsidiária só pode
ser declarada quando comprovado que a
Administração Pública contratou
empresa inidônea para lhe prestar
serviços e/ou que não fiscalizou o
cumprimento das obrigações por parte
contratada, a teor do que dispõe a
Súmula 331, IV, desta Corte. Não
caracterizadas a culpa in eligendo e
culpa in vigilando, pressupostos que
o Supremo Tribunal Federal entende
devem estar presentes, para efeito de
condenação, não pode o ente público
ser responsabilizado pelos encargos
trabalhistas da contratada. Agravo de
instrumento e recurso de revista
providos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de


Recurso de Revista n° TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013, em que é
recorrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são recorridos
ROMILDO EMILIANO JALES e HELP SERVICE - SERVIÇOS DE APOIO E
MANUTENÇÃO LTDA.

O e. TRT da 21ª Região, pelo v. acórdão de fls.


231/243 (PDF, seq.1), negou provimento ao recurso ordinário da
reclamada Petrobras, para manter a r. sentença que declarou sua
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MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Fls.: 776

responsabilidade subsidiária pelos créditos trabalhistas, inclusive

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 10001DE8891C651D5A.
quanto ao pagamento da multa de 40% do FGTS, sob o fundamento de que
foi a real beneficiária do trabalho do reclamante.
Inconformada, a reclamada interpõe recurso de
revista (fls. 247/271 – PDF, seq.1). Alega, em síntese, que o
acórdão afronta os artigos 2º, 5º, II, 37, caput, II, XXI, 97, e
173, § 1º, III da Constituição Federal e 71, § 6º, da Lei nº
8.666/93.
O recurso teve seu prosseguimento autorizado por
força de agravo de instrumento.

Sem contrarrazões, conforme certidão de fl. 301


(PDF, seq.1).
Os autos não foram encaminhados ao Ministério
Público do Trabalho.
Relatados.

V O T O

AGRAVO DE INSTRUMENTO

O agravo de instrumento é tempestivo (fls. 287 e 1


– PDF, seq.1) e está subscrito por advogado regularmente constituído
(fls. 97/101).
CONHEÇO.

Trata-se de agravo de instrumento interposto pela


reclamada PETROBRAS contra o r. despacho de fls. 283/285 (PDF,
seq.1), que negou seguimento ao seu recurso de revista, quanto ao
tema “responsabilidade subsidiária”, com fundamento na Súmula nº
331, IV, desta Corte.
Sustenta, em síntese, a viabilidade da revista,
pela alegação de ofensa aos artigos 5º, II, XXXV, 37, II e XXI, 93,
IX, 97, 114, 173, § 1º, e 195 da Constituição Federal, 126, 165,
267, 301, 320, 333, 458, 535 e 538 do CPC, 265 do CC, 794, 795, 818,
841 e 852 da CLT, 30, 33, § 5º, e 43 da Lei nº 8.212/81, e 71, § 1º,
da Lei nº 8.666/93, e, ainda, por divergência jurisprudencial (fls.

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Fls.: 777

fls.3

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PROCESSO Nº TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013

1/17 – PDF, seq.1).


Merece reforma o despacho agravado.
O quadro fático-jurídico descrito pelo Regional é
o de que a condenação subsidiária da PETROBRAS decorreu,
exclusivamente, do fato de ter sido beneficiária dos serviços
prestados pela reclamante.

Realmente:

“...“... É o caso dos autos, em que a PETROBRAS beneficiou-se,


efetivamente do trabalho do reclamante, por meio de empresa
interposta, tendo restado reconhecidos alguns títulos contra a
empregadora, advindo daí a responsabilidade subsidiária da
litisconsorte, ora recorrente....
Tal responsabilidade deriva do risco empresarial objetivado pela
terceirização, independendo de alegação de inidoneidade da empresa
contratante direta da força de trabalho. Desde que o caso em exame
seja de terceirização (lícita), há a possibilidade de responsabilização
subsidiária do tomador. A única exigência é que este figure no polo
passivo da lide trabalhista correspondente, ao lado do empregador
formal.
A recorrente não deveria insurgir-se com a imposição da
responsabilidade subsidiária, pois, nesse caso, somente responderá pela
execução após a demonstração da falta de idoneidade financeira da
contratada. Além disso, terá o direito de regresso contra a reclamada
principal.
Cabe à empresa contratante, no caso destes autos, a Petrobras, melhor
selecionar a contratada que lhe prestará serviços, com tal fim de evitar
futuras responsabilidades pela quitação dos direitos dos trabalhadores da
reclamada principal. No presente caso, verifica-se as culpas in eligendo e in
vigilando da listisconsorte, em razão da não quitação dos direitos do
recorrido, conforme dispõe o inciso IV da Súmula 331 do C. TST. (fls.
236/237 – PDF, seq.1, sem grifos no original).

Nesse contexto, em que não estão caracterizadas a


culpa in eligendo e culpa in vigilando, pressupostos que o Supremo
Tribunal Federal entende devem estar presentes, para efeito de
responsabilização subsidiária do ente público pelos encargos
trabalhistas, convém que se prossiga a revista, para um melhor
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Fls.: 778

exame, em face de uma provável ofensa ao art. 71, § 1º, da Lei nº

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8.666/93.
Com estes fundamentos, DOU PROVIMENTO ao agravo de
instrumento.

RECURSO DE REVISTA

O recurso de revista é tempestivo (fls. 245 e 247


– PDF, seq.1) e está subscrito por advogado regularmente constituído
(fls. 273/276. - PDF, seq.1). Custas e depósito recursal efetuados a
contento (fls. 179, 181 e 279 - PDF, seq.1).

I – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

O e. TRT da 21ª Região negou provimento ao recurso


ordinário da reclamada Petrobras, para manter a r. sentença que
declarou sua responsabilidade subsidiária pelos créditos
trabalhistas, sob o fundamento de que foi a real beneficiária do
trabalho do reclamante.
Efetivamente:

“... É o caso dos autos, em que a PETROBRAS beneficiou-se,


efetivamente do trabalho do reclamante, por meio de empresa interposta,
tendo restado reconhecidos alguns títulos contra a empregadora, advindo
daí a responsabilidade subsidiária da litisconsorte, ora recorrente....
Tal responsabilidade deriva do risco empresarial objetivado pela
terceirização, independendo de alegação de inidoneidade da empresa
contratante direta da força de trabalho. Desde que o caso em exame seja de
terceirização (lícita), há a possibilidade de responsabilização subsidiária do
tomador. A única exigência é que este figure no polo passivo da lide
trabalhista correspondente, ao lado do empregador formal.
A recorrente não deveria insurgir-se com a imposição da
responsabilidade subsidiária, pois, nesse caso, somente responderá pela
execução após a demonstração da falta de idoneidade financeira da
contratada. Além disso, terá o direito de regresso contra a reclamada
principal.
Cabe à empresa contratante, no caso destes autos, a Petrobras, melhor
selecionar a contratada que lhe prestará serviços, com tal fim de evitar
futuras responsabilidades pela quitação dos direitos dos trabalhadores da

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Fls.: 779

fls.5

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PROCESSO Nº TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013

reclamada principal. No presente caso, verifica-se as culpas in eligendo e in


vigilando da listisconsorte, em razão da não quitação dos direitos do
recorrido, conforme dispõe o inciso IV da Súmula 331 do C. TST. (fls.
236/237 – PDF, seq.1).

Nas razões de revista (fls. 1675/1685 – PDF,


seq.1), a reclamada alega, em síntese, que o acórdão afronta os
artigos 2º, 5º, II, 37, caput, II, XXI, 97, e 173, § 1º, III da
Constituição Federal e 71, § 6º, da Lei nº 8.666/93.
Com razão.

Embora o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93


contemple a ausência de responsabilidade da Administração Pública
pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais, resultantes da execução do contrato, é de se consignar
que a sua aplicação somente se verifica na hipótese em que o
contratado agiu dentro de regras e procedimentos normais de
desenvolvimento de suas atividades, assim como de que o próprio
órgão da administração que o contratou se pautou nos estritos
limites e padrões da normatividade pertinente.
Esse entendimento, inclusive, foi corroborado pelo
Supremo Tribunal Federal, que, ao apreciar a Ação Direta de
Constitucionalidade nº 16 e concluir pela constitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, não afastou a possibilidade de se
responsabilizar subsidiariamente o ente público pelo pagamento dos
débitos trabalhistas da empresa prestadora de serviços, na hipótese
de se verificar, no caso concreto, a existência de culpa in
vigilando e /ou in eligendo.
Admitir-se o contrário seria menosprezar todo um
arcabouço jurídico de proteção ao empregado e, mais do que isso,
olvidar que a Administração Pública deve pautar seus atos não apenas
atenta aos princípios da legalidade, da impessoalidade, mas,
sobretudo, pelo da moralidade pública, que não aceita e não pode
aceitar, num contexto de evidente ação omissiva ou comissiva,
geradora de prejuízos a terceiro, que possa estar ao largo de

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Fls.: 780

qualquer corresponsabilidade pelo ato administrativo que pratica.

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O quadro fático-jurídico é inequívoco no sentido
de que a condenação subsidiária da PETROBRAS decorreu,
exclusivamente, do fato de ter sido beneficiária dos serviços
prestados pela reclamante.
Realmente:

“...“...“... É o caso dos autos, em que a PETROBRAS beneficiou-


se, efetivamente do trabalho do reclamante, por meio de empresa
interposta, tendo restado reconhecidos alguns títulos contra a
empregadora, advindo daí a responsabilidade subsidiária da
litisconsorte, ora recorrente....
Tal responsabilidade deriva do risco empresarial objetivado pela
terceirização, independendo de alegação de inidoneidade da empresa
contratante direta da força de trabalho. Desde que o caso em exame
seja de terceirização (lícita), há a possibilidade de responsabilização
subsidiária do tomador. A única exigência é que este figure no polo
passivo da lide trabalhista correspondente, ao lado do empregador
formal (fls. 236/237 – PDF, seq.1, sem grifos no original).

Não caracterizadas, portanto, a culpa in eligendo


e culpa in vigilando, pressupostos que o Supremo Tribunal Federal
entende devem estar presentes, para efeito de condenação, não pode o
ente público ser responsabilizado pelos encargos trabalhistas.
Com estes fundamentos, CONHEÇO da revista, por
violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

II – MÉRITO

II.1 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Conhecido o recurso, por violação do art. 71, §


1º, da Lei nº 8.666/93, a sua consequência é o provimento.
DOU, pois, PROVIMENTO ao recurso de revista, para
excluir da condenação a responsabilidade subsidiária da Petrobras
pelos créditos deferidos ao reclamante. Prejudicado o exame da
revista, quanto ao alcance da responsabilidade subsidiária

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 781

fls.7

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PROCESSO Nº TST-RR-55540-72.2009.5.21.0013

relativamente às multas de 40% do FGTS, à prevista no art. 477, §


8º, da CLT e a convencional, bem como quanto ao pagamento das horas
in itinere.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: 1) dar provimento ao agravo
de instrumento; 2) Conhecer do recurso, quanto à responsabilidade
subsidiária, por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, e,
no mérito, dar-lhe provimento para excluir da condenação a
responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos créditos deferidos
ao reclamante. Prejudicado o exame da revista, quanto ao alcance da
responsabilidade subsidiária relativamente às multas de 40% do FGTS,
à prevista no art. 477, § 8º, da CLT e a convencional, bem como
quanto ao pagamento das horas in itinere.

Brasília, 25 de maio de 2011.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


MILTON DE MOURA FRANÇA
Ministro Relator

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 782

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

A C Ó R D Ã O
3ª Turma
GMHSP/arcs/ct/ems

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. SOCIEDADE DE ECONOMIA
MISTA. O excelso STF concluiu, por
ocasião do julgamento da Ação
Declaratória de Constitucionalidade nº
16, cujo acórdão ainda pende de
publicação, que os artigos 1º, IV, e 37,
§ 6º, da Constituição Federal de 1988
não contrariam a diretriz traçada pelo
artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, ao
menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da
Administração Pública pelos danos
causados pelas empresas ungidas em
licitações contra seus próprios
empregados. Para adequar sua
jurisprudência ao entendimento do
excelso STF, o TST, em sessão plenária
de 25/05/2011 acrescentou o item V à
Súmula 331 do TST, assentando que os
entes da administração pública direta e
indireta serão subsidiariamente
responsáveis caso evidenciada a sua
conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei 8.666/93. No caso, o
quadro fático delineado pelo e.
Tribunal Regional não permite concluir
pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais
e legais da prestadora de serviço como
empregadora. Nesse contexto, não há
como atribuir responsabilidade
subsidiária à PETROBRAS impondo-se a
sua exclusão da lide. Recurso de revista
conhecido e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011, em que é Recorrente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são Recorridos LENILDO RODRIGUES
DA SILVA e SERVIMEC ENGENHARIA E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:25 - 42aaf67
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216301782500000016306142
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 68
Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 783

fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

O e. TRT da 21ª Região negou provimento ao recurso


ordinário da PETROBRAS, acórdão às fls. 144-151, para confirmar sua
responsabilidade subsidiária, o deferimento de horas extras e de horas
in itinere, o pagamento da totalidade das contribuições previdenciárias
e a aplicação da multa do 475-J do CPC.
Contra essa decisão, a reclamada PETROBRAS interpõe
recurso de revista às fls. 153-177. Sustenta que não é possível a sua
condenação como responsável subsidiária ante a ausência de previsão legal
e por ser dona da obra. Aduz que não pode ser reconhecido o vínculo de
emprego e que as multas não são alcançadas pela responsabilidade
subsidiária. Argumenta que o reclamante não tem horas extras a seu favor
e não tem direito às horas in itinere. Insurge-se contra a determinação
de recolhimento integral das contribuições previdenciárias e o pagamento
da multa do artigo 475-J do CPC. Denuncia ofensa a dispositivos de lei
e da Constituição Federal e divergência jurisprudencial.
Admitido na origem (fls. 180-181), os recorridos não
apresentaram contrarrazões, conforme certidão à fl. 184, sendo
dispensada, na forma regimental, a manifestação do d. Ministério Público
do Trabalho.
É o relatório.

V O T O

1 – CONHECIMENTO

Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade


relativos a tempestividade (fls. 152 e 153), regularidade de
representação (fls. 64, 65 e 66) e preparo (fls. 123 e 178), passo à
análise dos específicos do apelo.

1.1 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 784

fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

O e. Tribunal Regional negou provimento ao recurso


ordinário da reclamada, valendo-se da seguinte fundamentação:

"Da responsabilidade subsidiária


O recurso trata, primeiramente, acerca da responsabilidade da empresa
tomadora de serviço pelo inadimplemento das dívidas trabalhistas da
empregadora do obreiro.
Essa matéria encontra-se pacificada com a edição da Súmula n.º 331 do
C. TST, que consagrou, no item IV, a responsabilidade subsidiária da
empresa tomadora de serviço pelo eventual inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte do empregador.
É o caso dos autos, em que a PETROBRAS beneficiou-se,
efetivamente, do trabalho do reclamante por meio de empresa
interposta, tendo restado reconhecidos alguns títulos contra a
empregadora, advindo daí a responsabilidade subsidiária da
litisconsorte, ora recorrente. Maurício Godinho Delgado, em artigo
denominado "A Terceirização no Direito do Trabalho Brasileiro" – Notas
introdutórias, cujo resumo está na revista Synthesis, 20/95, pág. 101, assim
dispõe: (...).
A recorrente não deveria insurgir-se com a imposição da
responsabilidade subsidiária, pois, neste caso, somente responderá pela
execução após a demonstração da falta de idoneidade financeira da
contratada. Além disso, terá o direito de regresso contra a reclamada
principal.
Cabe à empresa contratante, no caso destes autos a Petrobras, melhor
selecionar a contratada que lhe prestará serviços, com a fim de evitar futuras
responsabilidades pela quitação dos direitos dos trabalhadores da reclamada
principal. No presente caso, verifica-se as culpas in eligendo e in vigilando
da litisconsorte, em razão da não quitação dos direitos trabalhistas do
recorrido, conforme dispõe o inciso IV da Súmula 331 do C. TST.
Em relação ao § 1º do art. 71 da Lei n.º 8.666/93, registre-se que as
sociedades de economia mista estão inseridas dentro das regras do art. 173,
II, da Constituição Federal, sendo ilícito privilegiar essas empresas em
relação a outras empresas privadas que também exploram atividade
econômica. Portanto, também para esses entes da administração indireta, é
válida a regra da responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,
conforme assenta a Súmula n.º 331, IV, do TST, que diz: (...).
Registre-se, por oportuno, que o § 1.º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 é
inconstitucional porque contraria o disposto no art. 37, § 6º, da Constituição
Federal, in verbis: (...).
Em relação à alegação de necessidade de demonstração de
insuficiência econômica da reclamada principal, de observar que o fato de
essa se encontrar em local incerto e não sabido já demonstra suficientemente
que ela não irá honrar os créditos a que o reclamante tem direito. Assim,
tendo o reclamante prestado serviços para a Petrobras não há como não

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 785

fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

responsabilizá-la pelos créditos do reclamante, ainda, que de forma


subsidiária.
Assim, correta a sentença que impôs a responsabilidade subsidiária à
Petrobras." (fls. 146-148, grifo nosso).

Em razões de revista, a reclamada sustenta que não há


previsão em lei da responsabilidade subsidiária. Aduz que era dona da
obra e que o reclamante não lhe prestou serviços diretamente. Denuncia
ofensa aos artigos 5º, II, da CF; 455 da CLT e 71, § 1º, da Lei 8.666/93,
contrariedade à Orientação Jurisprudencial nº 191 da SBDI-1/TST e
divergência jurisprudencial.
Vejamos.
Inicialmente, destaco que o e. Tribunal Regional não
emitiu tese sobre a reclamada ser dona da obra. Ausente, portanto, o
necessário prequestionamento da questão, o que atrai a incidência da
Súmula 297/TST.
O e. Tribunal Regional considerou que a recorrente foi
tomadora dos serviços prestados pelo reclamante. Ressaltou a
configuração das culpas in eligendo e in vigilando ante a ausência de
quitação dos direitos trabalhistas do reclamante pela empregadora.
O excelso STF concluiu, por ocasião do julgamento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16, cujo acórdão ainda pende
de publicação, que os artigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição Federal
de 1988 não contrariam a diretriz adotada pelo artigo 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93, ao menos no que tange à completa irresponsabilidade civil
da Administração Pública pelos danos causados pelas empresas ungidas em
licitações contra seus próprios empregados.
Com efeito, a prevalência da ficção jurídica da
eficiência das licitações sobre a realidade verificada diuturnamente
neste ramo especializado do Poder Judiciário lembra, em verdade, o artigo
99 da Constituição Imperial de 1824, segundo o qual, em português arcaico,
"a Pessoa do Imperador é inviolavel, e Sagrada: Elle não está sujeito
a responsabilidade alguma".

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 786

fls.5

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

Para adequar sua jurisprudência ao entendimento do


excelso STF, o TST reuniu-se em sua composição plena em 25/05/2011 e
naquela sessão modificou a Súmula 331/TST cujo novo teor é o seguinte:

"CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE


I ‐ A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal,
formando‐se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no
caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II ‐ A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa
interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração
pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III ‐ Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de
serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e
limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade‐meio do
tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV ‐ O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V ‐ Os entes integrantes da administração pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.
8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral."

No item V da Súmula 331 do TST ficou assentado que os


entes da administração pública direta e indireta serão subsidiariamente
responsáveis caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei 8.666/93.
No caso, o quadro fático delineado pelo e. Tribunal
Regional não permite concluir pela ausência de fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço
como empregadora, uma vez que o e. Tribunal Regional confirmou a

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 787

fls.6

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011

condenação subsidiária da PETROBRAS com fundamento no inadimplemento das


obrigações trabalhistas.
Nesse contexto, não há como atribuir
responsabilidade subsidiária à PETROBRAS impondo-se a sua exclusão da
lide.
Conheço, portanto, do recurso de revista por violação
do artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

2 – MÉRITO

2.1 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – SOCIEDADE DE


ECONOMIA MISTA
Conhecido o recurso de revista por violação direta e
literal de dispositivo de lei, o seu provimento é medida que se impõe.
Dou provimento, portanto, ao recurso de revista para
excluir a PETROBRAS da lide. Prejudicado o exame dos demais temas do
recurso de revista.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista
quanto ao tema "responsabilidade subsidiária", por ofensa ao artigo 71,
§ 1º, da Lei 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir a
PETROBRAS da lide. Prejudicado o exame dos demais temas do recurso de
revista.

Brasília, 01 de junho de 2011.

HORÁCIO RAYMUNDO DE SENNA PIRES


Ministro Relator

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Fls.: 788

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

A C Ó R D Ã O
(4.ª Turma)
GMMAC/r3/csl/gdr

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
INDIRETA. NÃO CONFIGURAÇÃO.
PROVIMENTO. Para que seja autorizada a
responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelo
inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa
contratada, conforme o disposto na Lei
n.º 8.666/93, deve ser demonstrada a sua
conduta omissiva no que se refere à
fiscalização do cumprimento das
obrigações relativas aos encargos
trabalhistas. Esse, aliás, foi o
entendimento esposado pelo Supremo
Tribunal Federal que, em recente
decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
asseverou que a constatação da culpa in
vigilando, isto é, a omissão culposa da
Administração Pública em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento dos
encargos sociais, gera a
responsabilidade do ente contratante.
Assim, não estando comprovada a omissão
culposa do ente em relação à
fiscalização quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas, não há de se
falar em responsabilidade subsidiária.
Recurso de Revista conhecido e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n.º TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191, em que é Recorrente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e Recorrido SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, TERRAPLANAGEM, ESTRADAS,
PONTES, PAVIMENTAÇÃO, CONSTRUÇÃO, MONTAGENS E MOBILIÁRIO DO NORTE DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINTINORTE.
R E L A T Ó R I O
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do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Fls.: 789

fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

Contra a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da


17.ª Região, a fls. 227/250, que deu parcial provimento aos Recursos
Ordinários apresentados, interpõe a 2.ª Reclamada Recurso de Revista,
a fls. 285/309, requerendo a reforma do julgado.
Admitido o Apelo (a fls. 317/319), foram apresentadas
contrarrazões a fls. 320/364.
Os autos não foram encaminhados ao Ministério Público
do Trabalho, nos termos do Regimento Interno do TST.
É o relatório.

V O T O

Preenchidos os requisitos legais, conheço do Apelo.

CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


INDIRETA - NÃO CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
O Regional, a fls. 240/244, manteve a condenação da
2.ª Reclamada, de forma subsidiária, ao pagamento das verbas deferidas,
aplicando para tanto o entendimento da prevalência dos direitos
fundamentais dos trabalhadores em detrimento do ente público.
Eis o teor do acórdão, in verbis:

"Insurge-se a Recorrente contra a decretada responsabilidade


subsidiária pelas verbas deferidas ao reclamante, ao argumento de que não
existe na presente lide elementos que configurem uma relação
jurídico-trabalhista entre a segunda ré e o obreiro, para fins de
responsabilização subsidiária da mesma.
Sustenta a Recorrente ser impossível, pela ótica da Lei n.º 8.666/93, a
sua responsabilização.
Alega que o objeto do contrato celebrado com a 1.ª reclamada não se
confunde com sua atividade-fim.
Por fim, requer a aplicação da OJ 191 da SDI-1 do C. TST, pois afirma
que não ocorre responsabilidade entre o dono da obra e o empreiteiro.

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Fls.: 790

fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

Alega que a mera insuficiência de transporte não gera direito de horas


in itinere; diz que se houver transporte público regular, as horas in itinere
remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.
Não lhe assiste razão.
Compulsando os autos, verifico que a Recorrente apesar de alegar que
era dona da obra não provou tal fato impeditivo do direito do autor.
De todo modo, mesmo que fosse caso de contratação de empreiteira
para construção de obra para a segunda Reclamada, penso que se a obra
contribui para o processo produtivo da Recorrente, portanto, desde que a
empresa tire proveito do trabalho do Reclamante, deve se responsabilizar
pelo pagamento em caso de inadimplemento da primeira Reclamada
(empregadora e devedora do crédito trabalhista), sob pena de caracterizar-se
caso de enriquecimento indevido que direito assim como a moral repudiam.
O legislador não tratou em lei específica a responsabilidade do
tomador e do prestador de serviços pelos créditos trabalhistas e, por isso, o
julgador procura interpretar as relações triangulares de trabalho, a fim de
proteger juridicamente o trabalhador, à luz da dignidade da pessoa humana e
do valor social do trabalho.
Nesse sentido, o C. TST editou a Súmula n. 331, que prevê a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços diante do
inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador, desde
que tenha participado da relação processual e conste do título executivo
judicial.
Não procede, por outro lado, qualquer alegação de
inconstitucionalidade da Súmula 331 do C. TST, pois a existência desta
decorre de sedimentação de reiterada interpretação de preceitos de lei e da
própria Constituição Federal feita pelo Poder Judiciário, por decorrência de
competência jurisdicional que lhe foi outorgada pela própria Carta Maior.
Aliás, o Supremo Tribunal Federal, conforme assentou o C. TST no
AIRR-298/2003-004-17-40, DJ-22.02.2008, em que foi Relator o Ministro
José Simpliciano Fontes de F. Fernandes, [...].
Frise-se que nosso ordenamento jurídico estabeleceu os valores sociais
do trabalho como um dos fundamentos do Estado, prezando pela garantia da
dignidade do trabalho, sendo, por isso, impreterível responsabilizar a todos
que se valeram da prestação dos serviços.
Ora, certamente a obra era essencial ao desenvolvimento da atividade
econômica da segunda ré, sendo certo que o autor despendeu toda a sua força
de trabalho em prol deste escopo, não podendo ficar ao desamparo.
Nesse contexto, na 1.ª Jornada de Direito Material e Processual do
Trabalho, realizada em Brasília-DF, nos dias 21 a 23/11/2007, foi aprovado o
Enunciado n. 13, (disponível em: www.anamatra.org.br), cujo fundamento
adoto, nos seguintes termos [...].
Acerca da disposição contida no art. 71 da Lei 8.666/93, vale a
transcrição da ementa do julgado que resume o motivo que ensejou o
entendimento consubstanciado na Súmula 331 do C. TST, citado no acórdão
TST-RR-792.541/2001.8, julgado em 15 de outubro de 2003, DJ de
Firmado por assinatura eletrônica em 06/04/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 76
Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 791

fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

07-11-2003, em que foi Relatora a Juíza Convocada MARIA DE ASSIS


CALSING, cujos fundamentos acresço as minhas razões de decidir, in
verbis: [...].
Por outro lado, penso que o art. 71, § 1.º da Lei 9.666/93 apenas
exonera a Administração de responder diretamente pelos créditos
trabalhistas da contratada, pois ante a natureza do contrato de prestação de
serviços o devedor é o empregador.
Em caso de responsabilidade secundária (que não pertence ao devedor,
surgindo pelo inadimplemento da contratada), o ente público deve responder
ao menos de modo subsidiário, pois tirou proveito do trabalho; de outro
modo, haveria enriquecimento indevido (ver arts. 884 e 885 do CC/02).
A licitação não serve de escusa para a responsabilização subsidiária,
pois é modo objetivo e democrático de se operar, em seguida, a contratação
de empresas para prestar serviços para o ente público.
Entretanto, o fato de ter sido feita a licitação não quer dizer, por
evidente, que o ente público pode tirar proveito do trabalho do empregado da
contratada, sob o argumento de que não há lei que a obriga a fazer a
fiscalização; basta ver que, nos termos do art. 37 da CF, a Administração
pública direta ou indireta está sujeita ao princípio da eficiência e da
moralidade administrativa.
Por outro lado, a República Federativa do Brasil é um estado
democrático de direito, portando, o ente público deve primar pela segurança
jurídica, de modo que não pode se valer do disposto no art. 71, § 1.º, da Lei
8.666/93 para favorecer a si próprio, em detrimento dos direitos
fundamentais dos trabalhadores, valendo-se de tal dispositivo legal para
aproveitar-se dos serviços do Reclamante sem considerar a importância de se
promover as expectativas legítimas daqueles lhes prestaram tais serviços
para, assim, pretender que, em caso de inadimplemento do empresa
contratado, não lhe caberia qualquer tipo responsabilização.
Saliento que há decisão do Tribunal Pleno em incidente de
inconstitucionalidade sobre o art. 71, da Lei 8.666/93, no processo
0809.2007.008.17.00-4, tendo-se considerado tal dispositivo legal, mas
ressaltando-se que não se aplica a norma quanto à responsabilidade
subsidiária, no tocante a créditos trabalhistas.
O Estado deve exigir que os cidadãos comportem-se de modo leal
quando se relacionam com o ente público, mas a boa-fé, advirta-se, tem mão
dupla, de modo que expectativas legítimas dos cidadãos não podem ser
violadas, sob o argumento de que se pretende assim garantir a segurança
jurídica; ao contrário, a cidadania e os fechos de direitos fundamentais
inerentes é que devem ser respeitados para se configurar um Estado que
prime, por consequência, pela segurança jurídica.
De tal modo que, a nosso ver, deve a Recorrente responder
subsidiariamente pelos créditos deferidos, a qual poderá acionar
regressivamente o devedor principal no foro próprio para ressarcir-se dos
prejuízos que vier a suportar.

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Fls.: 792

fls.5

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

Por oportuno, saliento que o Pleno deste Tribunal decidiu, em


incidente de inconstitucionalidade no processo 0809.2007.008.17.00-4, em
11/3/2009, que o § 1.º, do art. 71, da Lei 8.666/93 é constitucional,
ressaltando que a norma não se aplica quanto à responsabilidade subsidiária
de entes público, no tocante a créditos trabalhistas.
Assenta-se que dito posicionamento não importa em qualquer
malferimento ao artigo 5.º, II, XXXV e LV, da CF/88, tampouco ao artigo 8.º
da CLT.
Pelas razões acima esposadas, não aplico ao caso vertente o
entendimento consubstanciado na Orientação Jurisprudencial 191 da SDI-I
do col. TST.
Nego provimento."

Em suas razões recursais, a 2.ª Reclamada sustenta,


inicialmente, a aplicação da OJ n.º 191 da SBDI-1, do TST. Apresenta
divergência jurisprudencial. Alega, ainda, que o contrato firmado com
a primeira Reclamada detém caráter administrativo, configurando contrato
de prestação de serviços, nos moldes do art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93. Colaciona arestos para o confronto de teses.
À análise.
Inicialmente, quanto à aplicação da OJ n.º 191 da
SBDI-1, do TST, constata-se que o Regional expressamente consignou a
inexistência de provas nos autos comprovando tal alegação. Dessa feita,
qualquer alteração no entendimento do Regional demandaria,
necessariamente, o revolvimento dos elementos de prova, medida obstada
nesta esfera recursal, nos termos da Súmula n.º 126 do TST.
No que se refere à responsabilidade subsidiária, é
entendimento desta Corte que o inadimplemento das obrigações
trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilização
subsidiária do tomador de serviços, mesmo que o contratante seja órgão
integrante da Administração Pública, in verbis:

"SÚMULA N.º 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE.
.......................................................
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,
quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração
direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das
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do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 793

fls.6

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação


processual e constem também do título executivo judicial. (artigo 71 da Lei
n.º 8666/93.)"

Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo


Tribunal Federal que, em recente decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
asseverou que a constatação da culpa in vigilando, isto é, a omissão
culposa da Administração Pública em relação à fiscalização quanto ao
cumprimento dos encargos sociais, gera a responsabilidade do ente
contratante.
Diante desse posicionamento, para que a Administração
Pública possa ser responsabilizada subsidiariamente ao pagamento dos
encargos trabalhistas advindos da inadimplência da empregadora, faz-se
necessário que o ente público tenha agido, comprovadamente, de forma
omissiva quando da fiscalização do cumprimento das referidas obrigações,
permitindo que danos sejam causados aos empregados da empresa contratada.
Ora, verifica-se do acórdão regional acima transcrito
que não houve comprovação da inobservância, por parte da Administração
Pública, do dever de acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos
promovidos com a empresa prestadora de serviços, havendo simplesmente
sua responsabilização subsidiária. Logo, não há de se falar em
negligência ou responsabilidade subsidiária.
Nesses termos, a decisão do Regional não se coaduna
com o recente balizamento dado à matéria pelo STF e afronta o disposto
no art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.
Conheço, pois, do Apelo, por violação do art. 71, §
1.º, da Lei n.º 8.666/93, nos termos da fundamentação esposada.

MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


INDIRETA - NÃO CONFIGURAÇÃO – PROVIMENTO
Conhecido o Apelo por violação do art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8.666/93, dou provimento ao Recurso de Revista para excluir a

Firmado por assinatura eletrônica em 06/04/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:25 - 42aaf67
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216301782500000016306142
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 79
Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 794

fls.7

PROCESSO Nº TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191

Petrobras, segunda Reclamada, do polo passivo da demanda, nos termos da


fundamentação supra. Prejudicada a análise dos demais temas recursais.
ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do Recurso de Revista
por violação do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhe
provimento para excluir a Petrobras, segunda Reclamada, do polo passivo
da demanda, nos termos da fundamentação supra. Prejudicada a análise dos
demais temas recursais.
Brasília, 06 de abril de 2011.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


MARIA DE ASSIS CALSING
Ministra Relatora

Firmado por assinatura eletrônica em 06/04/2011 pelo Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal Superior
do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:25 - 42aaf67
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216301782500000016306142
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 42aaf67 - Pág. 80
Número do documento: 18100216301782500000016306142
Fls.: 795
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 24/09/2018 14:56:48

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIAO - ES

GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COST

Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB


SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 - ID 081290000000946570


Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial


Texto de Responsabilidade do Depositante: RR

00190.00009 02836.585006 71782.609177 6 77170001757054

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0997-28


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0001863-45.2016.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

28365850071782609 81290000000946570 23/11/2018 17.570,54 17.570,54

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 71782.609177 6 77170001757054

23/11/2018

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

24/09/2018 81290000000946570 ND N 24/09/2018 28365850071782609

81290000000946570 17 R$ 17.570,54

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081290000000946570 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

17.570,54

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0997-28


TRT 17A. REGIAO.ES - PROCESSO: 0001863-45.2016.5.17.0191, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:32 - a492ab7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216302227800000016306143
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a492ab7 - Pág. 1
Número do documento: 18100216302227800000016306143
Fls.: 796

COMPROVANTE DE PAGAMENTO
02/10/2018
001 - BANCO DO BRASIL 10:46:13
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 28/09/2018
Nr. Documento: 1500797063
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658500671782609177677170001757054
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1
Código do Recolhimento: 000418
Identificador : 0000000000000000

VALOR R$: 17.570,54


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: BC31A8B184B5C87B

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 02/10/2018 16:31:32 - a492ab7
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100216302227800000016306143
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a492ab7 - Pág. 2
Número do documento: 18100216302227800000016306143
Fls.: 797

Certifico que as partes foram intimadas do acórdão ID-a75941e pelo Diário Eletrônico da
Justiça do Trabalho nº 2566/2018, publicado em 24/9/2018.

Vitória-ES, 9 de outubro 2018.

Josiana L Franquini Pereira


Técnica Judiciária- Divt03

Assinado eletronicamente por: JOSIANA DE LOURDES FRANQUINI PEREIRA - 09/10/2018 12:31:38 - 26fde60
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100912305772500000016306136
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 26fde60 - Pág. 1
Número do documento: 18100912305772500000016306136
Fls.: 798

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
ROPS 0001863-45.2016.5.17.0191
RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

RECURSO DE REVISTA

Tramitação Preferencial

Lei 13.015/2014

Lei 13.467/2017

Recorrente(s):

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Advogado(a)(s):

AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR (ES - 17514)

Recorrido(a)(s):

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

Advogado(a)(s):

POLIANA FIRME DE OLIVEIRA (ES - 16886)

ODILIO GONCALVES DIAS NETO (ES - 19519)

ARTHUR DE SOUZA MOREIRA (ES - 18277)

SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO (ES - 20032)

VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES (ES - 13891)

PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE (ES - 9985)

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O presente recurso foi apresentado na vigência da Lei 13.467/2017.

Vale registrar que, nos termos do art. 896-A, §1º e incisos da CLT, incumbe ao Tribunal Superior do
Trabalho o exame da transcendência do recurso de revista.

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Tempestivo o recurso (ciência da decisão em 24/09/2018 - fl(s)./Id 26FDE60; petição recursal


apresentada em 02/10/2018 - fl(s)./Id 3b0c3a0).

Regular a representação processual - fl(s.)/Id d5039e8.

Assinado eletronicamente por: Jose Luis Serafini - 19/11/2018 11:55:42 - 35ff1f8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100913203838100000016306135
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 35ff1f8 - Pág. 1
Número do documento: 18100913203838100000016306135
Fls.: 799

Satisfeito o preparo - fl(s)./Id 9d7380c, 33f0647, b88d85b, a75941e e a492ab7.

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA / TOMADOR DE SERVIÇOS


/TERCEIRIZAÇÃO

Inviável o recurso quanto à matéria em epígrafe, porque não observado o disposto no artigo 896, §1º-A, I,
da CLT. Com efeito, a transcrição do tópico inteiro do v. acórdão ou da integralidade da análise realizada
pela C. Turma, quanto à matéria objeto do recurso, não atende à exigência do artigo 896, §1º-A, I, da
CLT. É preciso que a parte transcreva o trecho do v. acórdão em que consta precisamente a tese regional
impugnada no recurso de revista, ou, ao menos, que destaque de forma clara a tese adotada e contra a
qual se insurge. Nesse sentido:

"EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. DECISÃO EMBARGADA PUBLICADA NA


VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO APRESENTA A
TRANSCRIÇÃO DO TRECHO DO ACÓRDÃO REGIONAL QUE IDENTIFICA O
PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA OBJETO DO APELO. REQUISITO LEGAL INSCRITO
NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI 13.015/2014. (...) 3 -
Embora o dispositivo em comento utilize o verbo "indicar", referindo-se ao requisito formal ali inscrito,
esta Corte Superior tem exigido a transcrição do trecho da decisão regional que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do apelo, firme no entendimento de que a alteração legislativa
empreendida pela Lei 13.015/2014, nesse aspecto, constitui pressuposto de adequação formal de
admissibilidade do recurso de revista e se orienta no sentido de propiciar a identificação precisa da
contrariedade a dispositivo de Lei e a Súmula e do dissenso de teses, afastando-se os recursos de revista
que impugnam de forma genérica a decisão regional e conduzem sua admissibilidade para um exercício
exclusivamente subjetivo pelo julgador de verificação e adequação formal do apelo. Assim, a
necessidade da transcrição do trecho que consubstancia a violação e as contrariedades indicadas, e da
demonstração analítica da divergência jurisprudencial, visa a permitir a identificação precisa e objetiva
da tese supostamente ofensiva a lei, à segurança das relações jurídicas e à isonomia das decisões
judiciais, de modo que contribua para a celeridade da prestação jurisdicional, possibilite a formação de
precedentes como elementos de estabilidade e a decisão do TST contribua para a formação da
jurisprudência nacionalmente unificada. (...) (E-ED-RR - 552-07.2013.5.06.0231, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de Julgamento: 09/06/2016, Subseção I Especializada em
Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 17/06/2016)."

No mesmo sentido: ED-AIRR-41600-81.2009.5.01.0050, Rel. Min. Delaíde Miranda Arantes, 2ª Turma,


DEJT 29/04/2016; AIRR - 10356-41.2013.5.15.0039 Data de Julgamento: 25/05/2016, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/06/2016; AIRR-65-
63.2014.5.05.0026, Rel. Min. Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, DEJT 12/02/2016; AIRR-369-
66.2014.5.10.0012, Rel. Min. Kátia Magalhães Arruda, 6ª Turma, DEJT 27/11/2015.

Vale ressaltar, ainda, que o trecho de transcrição constante na peça recursal (páginas 10-11) não é do
acórdão recorrido.

CONCLUSÃO

DENEGO seguimento ao recurso de revista.

Publique-se.

DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

Vice-Presidente

/gr-05

Assinado eletronicamente por: Jose Luis Serafini - 19/11/2018 11:55:42 - 35ff1f8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100913203838100000016306135
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 35ff1f8 - Pág. 2
Número do documento: 18100913203838100000016306135
Fls.: 800

VITORIA, 19 de Novembro de 2018

JOSE LUIZ SERAFINI


Desembargador Federal do Trabalho

Assinado eletronicamente por: Jose Luis Serafini - 19/11/2018 11:55:42 - 35ff1f8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100913203838100000016306135
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 35ff1f8 - Pág. 3
Número do documento: 18100913203838100000016306135
Fls.: 801

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
ROPS 0001863-45.2016.5.17.0191
RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

RECURSO DE REVISTA

Tramitação Preferencial

Lei 13.015/2014

Lei 13.467/2017

Recorrente(s):

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Advogado(a)(s):

AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR (ES - 17514)

Recorrido(a)(s):

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

Advogado(a)(s):

POLIANA FIRME DE OLIVEIRA (ES - 16886)

ODILIO GONCALVES DIAS NETO (ES - 19519)

ARTHUR DE SOUZA MOREIRA (ES - 18277)

SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO (ES - 20032)

VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES (ES - 13891)

PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE (ES - 9985)

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O presente recurso foi apresentado na vigência da Lei 13.467/2017.

Vale registrar que, nos termos do art. 896-A, §1º e incisos da CLT, incumbe ao Tribunal Superior do
Trabalho o exame da transcendência do recurso de revista.

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Tempestivo o recurso (ciência da decisão em 24/09/2018 - fl(s)./Id 26FDE60; petição recursal


apresentada em 02/10/2018 - fl(s)./Id 3b0c3a0).

Regular a representação processual - fl(s.)/Id d5039e8.

Assinado eletronicamente por: Jose Luis Serafini - 19/11/2018 11:55:43 - ff598cc


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111911554312700000016306134
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ff598cc - Pág. 1
Número do documento: 18111911554312700000016306134
Fls.: 802

Satisfeito o preparo - fl(s)./Id 9d7380c, 33f0647, b88d85b, a75941e e a492ab7.

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA / TOMADOR DE SERVIÇOS


/TERCEIRIZAÇÃO

Inviável o recurso quanto à matéria em epígrafe, porque não observado o disposto no artigo 896, §1º-A, I,
da CLT. Com efeito, a transcrição do tópico inteiro do v. acórdão ou da integralidade da análise realizada
pela C. Turma, quanto à matéria objeto do recurso, não atende à exigência do artigo 896, §1º-A, I, da
CLT. É preciso que a parte transcreva o trecho do v. acórdão em que consta precisamente a tese regional
impugnada no recurso de revista, ou, ao menos, que destaque de forma clara a tese adotada e contra a
qual se insurge. Nesse sentido:

"EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. DECISÃO EMBARGADA PUBLICADA NA


VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO APRESENTA A
TRANSCRIÇÃO DO TRECHO DO ACÓRDÃO REGIONAL QUE IDENTIFICA O
PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA OBJETO DO APELO. REQUISITO LEGAL INSCRITO
NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI 13.015/2014. (...) 3 -
Embora o dispositivo em comento utilize o verbo "indicar", referindo-se ao requisito formal ali inscrito,
esta Corte Superior tem exigido a transcrição do trecho da decisão regional que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do apelo, firme no entendimento de que a alteração legislativa
empreendida pela Lei 13.015/2014, nesse aspecto, constitui pressuposto de adequação formal de
admissibilidade do recurso de revista e se orienta no sentido de propiciar a identificação precisa da
contrariedade a dispositivo de Lei e a Súmula e do dissenso de teses, afastando-se os recursos de revista
que impugnam de forma genérica a decisão regional e conduzem sua admissibilidade para um exercício
exclusivamente subjetivo pelo julgador de verificação e adequação formal do apelo. Assim, a
necessidade da transcrição do trecho que consubstancia a violação e as contrariedades indicadas, e da
demonstração analítica da divergência jurisprudencial, visa a permitir a identificação precisa e objetiva
da tese supostamente ofensiva a lei, à segurança das relações jurídicas e à isonomia das decisões
judiciais, de modo que contribua para a celeridade da prestação jurisdicional, possibilite a formação de
precedentes como elementos de estabilidade e a decisão do TST contribua para a formação da
jurisprudência nacionalmente unificada. (...) (E-ED-RR - 552-07.2013.5.06.0231, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de Julgamento: 09/06/2016, Subseção I Especializada em
Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 17/06/2016)."

No mesmo sentido: ED-AIRR-41600-81.2009.5.01.0050, Rel. Min. Delaíde Miranda Arantes, 2ª Turma,


DEJT 29/04/2016; AIRR - 10356-41.2013.5.15.0039 Data de Julgamento: 25/05/2016, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/06/2016; AIRR-65-
63.2014.5.05.0026, Rel. Min. Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, DEJT 12/02/2016; AIRR-369-
66.2014.5.10.0012, Rel. Min. Kátia Magalhães Arruda, 6ª Turma, DEJT 27/11/2015.

Vale ressaltar, ainda, que o trecho de transcrição constante na peça recursal (páginas 10-11) não é do
acórdão recorrido.

CONCLUSÃO

DENEGO seguimento ao recurso de revista.

Publique-se.

DESEMBARGADOR JOSÉ LUIZ SERAFINI

Vice-Presidente

/gr-05

Assinado eletronicamente por: Jose Luis Serafini - 19/11/2018 11:55:43 - ff598cc


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111911554312700000016306134
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ff598cc - Pág. 2
Número do documento: 18111911554312700000016306134
Fls.: 803

VITORIA, 19 de Novembro de 2018

JOSE LUIZ SERAFINI


Desembargador Federal do Trabalho

Assinado eletronicamente por: Jose Luis Serafini - 19/11/2018 11:55:43 - ff598cc


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111911554312700000016306134
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ff598cc - Pág. 3
Número do documento: 18111911554312700000016306134
Fls.: 804

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Divisão Judiciária

PJe n.º 0001863-45.2016.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico que o(a) despacho/decisão Idn.º 35ff1f8 foi disponibilizado(a) no Diário Eletrônico
da Justiça do Trabalho n.º 2604/2018, do dia 20.11.2018, considerando-se como data de publicação o
dia 21.11.2018 (quarta-feira).

Certifico, ainda, a suspensão dos prazos processuais judiciais e administrativos no âmbito do


Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, no dia 28.11.2018 (quarta-feira), conforme ATO TRT 17.ª
PRESI N.º 77/2018.

Assinado eletronicamente por: FERNANDA CRUZ DE FIGUEIREDO - 23/11/2018 18:50:24 - 2f6a82a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112318495227400000016306133
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 2f6a82a - Pág. 1
Número do documento: 18112318495227400000016306133
Fls.: 805

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO –
ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, socie-


dade de economia mista, com sede na Avenida República do Chile, n.º 65, Rio
de Janeiro/RJ, inscrita no CNPJ 33.000.167/0001-01, com escritório situado à
Avenida Nossa Senhora da Penha, 1688, Barro Vermelho, Bloco 1 – 4º andar,
CEP 29.057-550 – Vitória/ES, endereço eletrônico augusto.lamego@apd.adv.br,
nos autos da demanda em epígrafe, movida por ROSINEIDE CARDOSO MAR-
TINS COSTA, vem, respeitosamente, por seus advogados que ao final subscre-
vem, tendo em vista a decisão que denegou seguimento ao Recurso de Revista
interposto, nesta oportunidade, com fulcro no artigo 897, alínea b da Consoli-
dação das Leis do Trabalho, INTERPOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO

para que, recebido, conhecido e provido pelo Colendo Tribunal Superior do Tra-
balho, reforme o juízo negativo de admissibilidade exarado, razão pela qual re-
quer a remessa das razões anexas àquela Superior Instância.

INTERPOSIÇÃO NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO ADMINIS-


TRATIVA N.º 1418 do Órgão Especial do TST – em vigor a
partir de sua publicação, em 02/09/2010

O Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, em


sessão realizada no dia 30 de agosto de 2010, aprovou, por unanimidade, a
Resolução Administrativa nº 1418, que disciplina, no âmbito da Corte, o proces-
samento do agravo de instrumento nos próprios autos do recurso denegado.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ccd2d98 - Pág. 1
Número do documento: 18112918554709000000016306131
Fls.: 806

Dessa forma, a agravante requer seja recebido o pre-


sente recurso, observadas as formalidades legais, e de acordo com a Resolução
n.º 1418 do TST. E, não havendo a retratação/revogação do despacho, requer-
se seja determinado o processamento e provimento do presente Agravo para
que, provido, seja ordenado o regular processamento do Recurso de Revista já
aviado, anulando-se o despacho denegatório, fazendo valer o sagrado Direito
de Defesa e o Amplo Contraditório.

Os subscritores declaram, sob as penas da Lei, que todas


as cópias que acompanham a presente peça conferem com seus originais, sendo
de sua responsabilidade tal afirmação.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 29 de novembro de 2018.

DANIEL BORGES MONTEIRO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO


OAB-ES 16.544 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 / OAB-MG 125.360 OAB-ES 17.157

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN


OAB-ES 17.514 OAB-ES 21.588

EMERSON ARAÚJO DE JESUS EMILIA PEREIRA DE CAXIAS


OAB-ES 22.404 OAB-ES 22.556

MARIANA SIMON FRANCISCO VICTOR LARGURA GARCIA


OAB-ES 25.750 OAB-ES 27.493

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 28.580

ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 28.642 OAB-ES 29.512

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Número do documento: 18112918554709000000016306131
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EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, POR UMA DE SUAS TUR-


MAS JULGADORAS

PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191


RECORRENTE: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS
RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS; 3ª TURMA DO TRT DA
17ª REGIÃO

MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO,


COLENDO TST,
EMINENTES JULGADORES,

Em que pese o respeito e acatamento sempre devotados


ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, concessa venia,
não pode concordar a Agravante com os termos do r. despacho exarado.

Não há como prevalecer o r. Juízo de Admissibilidade de-


negatório, por revelar-se equivocado data venia, vez que os fundamentos indi-
cados para justificar o não seguimento do Recurso de Revista não são suficien-
tes para tanto.

I. TEMPESTIVIDADE

O despacho inadmitindo o recurso foi publicado em


21/11/2018 (quarta-feira) no Diário Oficial. Assim, a contagem do prazo
inicia-se no primeiro dia útil subsequente, ou seja, 22/11/2018 (quinta-
feira). Assim, têm-se o prazo final para interposição de recurso no dia
03/12/2018 (segunda-feira). Protocolizado nesta data, tempestivo está o
Apelo, nos termos legais.

II. FUNDAMENTAÇÃO DA NEGATIVA DE SEGUIMENTO

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Número do documento: 18112918554709000000016306131
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Ao exercer o Juízo de Admissibilidade, tendo em vista


a interposição do cabível Recurso de Revista pela ora Agravante, o Egrégio Tri-
bunal a quo entendeu estarem ausentes os pressupostos intrínsecos para a ad-
missibilidade do Apelo.

Entretanto, com todo o respeito e acatamento devidos


ao órgão prolator da mencionada decisão, a Agravante não pode concordar com
a fundamentação do decisum.

De fato, foram preenchidos todos os requisitos e


pressupostos para o cabimento do recurso interposto, de acordo com o
artigo 896 da CLT, e não só os arestos oferecidos na Revista se prestam a
confirmar a divergência jurisprudencial entre as teses adotadas no r. acórdão e
as adotadas em outros Tribunais Regionais, como é imperativa a violação literal
a dispositivos constitucionais e legais evidenciada pelo v. acórdão, além de ser
flagrante a violação a Súmula 331 do C. TST.

Assim, ao negar seguimento ao Recurso interposto, data


maxima venia, equivocada a v. decisão Regional, pois é possível verificar inú-
meros documentos que comprovam o empenho fiscalizatório da Petrobras,
como comprovantes de recolhimento de FGTS, SEFIP, recolhimentos de INSS,
entre outros.

Ademais, importante salientar que o TRT da 17ª Região


já decidiu de forma diferente em caso análogo, ressaltando a efetiva fiscalização
da Petrobras sobre a 1ª RECLAMADA e, afastando sua responsabilidade subsi-
diária.

Desse modo, equivocada, tanto a decisão que manteve


o julgado de piso, quanto a decisão que denegou seguimento ao Recurso de
Revista apresentado.

III. MÉRITO

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III.1. DIVERGÊNCIA COM A INTERPRETAÇÃO FIRMADA PELA SÚMULA


DE JURISPRUDÊNCIA DO C. TST (SÚMULA 331). CONTRARIEDADE À DE-
CISÃO DO STF NA ADC Nº 16. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 77 DA
LEI Nº 13.303/2016 E NECESSIDADE DE COMPROVADA CONFIGURA-
ÇÃO DE CULPA SUBJETIVA DE ENTE DA ADMINISTRAÇÃO – VIOLAÇÃO
AO ARTIGO 5º, INCISOS LIV E LV DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Depreende-se do v. acórdão recorrido que a Petrobras


foi condenada subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas
deferidas ao reclamante, em que pese a ausência de demonstração de culpa
desta recorrente e mesmo diante de demonstração cabal e irrefutável de
eficiente fiscalização.

Desse modo, o Tribunal ao decidir pela condenação


subsidiária da ora recorrente não demonstrou em que ponto no caso concreto a
PETROBRAS foi negligente. É certo que a alegação em abstrato de culpa in
vigilando e in eligendo não é suficiente para justificar a responsabilidade
subsidiária da PETROBRAS, sob pena de violação da Súmula 331 do C. TST.

Frise-se, ademais, que não houve culpa in eli-


gendo, tendo em vista que a contratação da empresa PERSONAL SER-
VICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. seguiu
procedimento regular de licitação, em conformidade com o disposto no
Decreto nº 2.745/98, razão pela qual inviável afirmar que houve con-
tratação de empresa inidônea.

Dessa forma, a decisão recorrida merece reforma por fla-


grante violação à Súmula 331 do TST que esta não permite a responsabi-
lidade objetiva do tomador de serviços, vejamos:

SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGA-


LIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e
VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30
e 31.05.2011

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Número do documento: 18112918554709000000016306131
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I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ile-


gal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos ser-
viços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de
03.01.1974).

II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa


interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Ad-
ministração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da
CF/1988).

III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação


de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de con-
servação e limpeza, bem como a de serviços especializados liga-
dos à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pes-
soalidade e a subordinação direta.

IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja partici-
pado da relação processual e conste também do título executivo
judicial.

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e


indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condi-
ções do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa
no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumpri-
mento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade
não decorre de mero inadimplemento das obrigações tra-
balhistas assumidas pela empresa regularmente contra-
tada.

VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços


abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral.

Ademais, é ônus do autor provar a culpa da PETRO-


BRAS na fiscalização do contrato, nos termos do artigo 818 da CLT e
artigo 373, inciso I, do CPC, ônus do qual não se desincumbiu – ate
porque inexiste culpa.

O posicionamento adotado pelo Tribunal Regional con-


traria frontalmente, ainda, a decisão proferida pelo Colendo Supremo Tribunal
Federal na Ação Direta de Constitucionalidade nº 16, publicada em 09.09.20011
(DJE nº 173, divulgado em 08/09/2011), isto porque, naquele emblemático jul-
gamento, a Corte Suprema pontificou que é ônus da prova do autor a compro-
vação da deficiência de fiscalização do contrato terceirizado.

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Fls.: 811

In casu, a decisão recorrida impôs à ora Recorrente pa-


gar ao Recorrido verbas trabalhistas, em caráter subsidiário, sem aferir se, na
qualidade de contratante da empresa prestadora de serviços empregadora do
Reclamante, teria incorrido em culpa. Condenou-a, portanto, sumariamente, em
franca contrariedade à orientação jurisprudencial adotada pelo TST nos termos
da nova redação conferida à Súmula 331, que exige evidência de que a toma-
dora não se desincumbiu de fiscalizar a contratada.

Também e, sobretudo, contrariou a decisão proferida


pelo Colendo Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Constitucionalidade
nº 16, isto porque, naquele emblemático julgamento, a Corte Suprema, em
sede de controle concentrado de constitucionalidade, pontificou que o mero ina-
dimplemento das obrigações trabalhistas pela prestadora de serviços não trans-
fere à Administração Pública a responsabilidade por tal pagamento, havendo
que se perquirir se houve, efetivamente, deliberada deficiência de fiscalização
do contrato terceirizado, conforme se extrai do Informativo de Jurisprudência
disponibilizado no site do STF:

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 3


Em conclusão, o Plenário, por maioria, julgou procedente pedido
formulado em ação declaratória de constitucionalidade movida
pelo Governador do Distrito Federal, para declarar a constitu-
cionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 (“Art. 71. O
contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, pre-
videnciários, fiscais e comerciais resultantes da execução
do contrato. § 1º A inadimplência do contratado, com re-
ferência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais
não transfere à Administração Pública a responsabilidade
por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do con-
trato ou restringir a regularização e o uso das obras e edi-
ficações, inclusive perante o Registro de Imóveis.”) — v.
Informativo 610. Preliminarmente, conheceu-se da ação por se
reputar devidamente demonstrado o requisito de existência de
controvérsia jurisprudencial acerca da constitucionalidade, ou
não, do citado dispositivo, razão pela qual seria necessário o pro-
nunciamento do Supremo acerca do assunto. A Min. Cármen Lú-
cia, em seu voto, salientou que, em princípio, na petição inicial,
as referências aos julgados poderiam até ter sido feitas de forma
muito breve, precária. Entretanto, considerou que o Enunciado
331 do TST ensejara não apenas nos Tribunais Regionais do Tra-

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Número do documento: 18112918554709000000016306131
Fls.: 812

balho, mas também no Supremo, enorme controvérsia exata-


mente tendo-se como base a eventual inconstitucionalidade do
referido preceito. Registrou que os Tribunais Regionais do Traba-
lho, com o advento daquele verbete, passaram a considerar que
haveria a inconstitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei
8.666/93. Referiu-se, também, a diversas reclamações ajuizadas
no STF, e disse, que apesar de elas tratarem desse Enunciado, o
ponto nuclear seria a questão da constitucionalidade dessa
norma. O Min. Cezar Peluso superou a preliminar, ressalvando
seu ponto de vista quanto ao não conhecimento.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 4


Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Pública
a responsabilidade pelo pagamento dos encargos, mas re-
conheceu-se que isso não significaria que eventual omis-
são da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as
obrigações do contratado, não viesse a gerar essa respon-
sabilidade. Registrou-se que, entretanto, a tendência da Jus-
tiça do Trabalho não seria de analisar a omissão, mas apli-
car, irrestritamente, o Enunciado 331 do TST. O Min. Marco
Aurélio, ao mencionar os precedentes do TST, observou que eles
estariam fundamentados tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto
no § 2º do art. 2º da CLT (“§ 2º - Sempre que uma ou mais
empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurí-
dica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração
de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de
emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e
cada uma das subordinadas.”). Afirmou que o primeiro não en-
cerraria a obrigação solidária do Poder Público quando recruta
mão-de-obra, mediante prestadores de serviços, considerado o
inadimplemento da prestadora de serviços. Enfatizou que se teria
partido, considerado o verbete 331, para a responsabilidade ob-
jetiva do Poder Público, presente esse preceito que não versaria
essa responsabilidade, porque não haveria ato do agente público
causando prejuízo a terceiros que seriam os prestadores do ser-
viço. No que tange ao segundo dispositivo, observou que a pre-
missa da solidariedade nele prevista seria a direção, o controle,
ou a administração da empresa, o que não se daria no caso, haja
vista que o Poder Público não teria a direção, a administração, ou
o controle da empresa prestadora de serviços. Concluiu que res-
taria, então, o parágrafo único do art. 71 da Lei 8.666/93, que,
ao excluir a responsabilidade do Poder Público pela inadimplência
do contratado, não estaria em confronto com a Constituição Fe-
deral.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)

ADC e art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 - 5


Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia consignou que o art. 37, § 6º,
da CF trataria de responsabilidade objetiva extracontra-
tual, não se aplicando o dispositivo à espécie. Explicou que
uma coisa seria a responsabilidade contratual da Adminis-
tração Pública e outra, a extracontratual ou patrimonial.

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Aduziu que o Estado responderia por atos lícitos, aqueles


do contrato, ou por ilícitos, os danos praticados. Vencido,
parcialmente, o Min. Ayres Britto, que dava pela inconstituciona-
lidade apenas no que respeita à terceirização de mão-de-obra.
Ressaltava que a Constituição teria esgotado as formas de recru-
tamento de mão-de-obra permanente para a Administração Pú-
blica (concurso público, nomeação para cargo em comissão e
contratação por prazo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público), não tendo falado
em terceirização. Salientou que esta significaria um recrutamento
de mão-de-obra que serviria ao tomador do serviço, Administra-
ção Pública, e não à empresa contratada, terceirizada. Assentava
que, em virtude de se aceitar a validade jurídica da terceirização,
dever-se-ia, pelo menos, admitir a responsabilidade subsidiária
da Administração Pública, beneficiária do serviço, ou seja, da
mão-de-obra recrutada por interposta pessoa.
ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16) (GRIFO
NOSSO)

Como se vê, a v. decisão regional ora recorrida di-


verge clara e frontalmente do que restou declarado na ADC pelo Plená-
rio do STF, julgado que possui força vinculante em relação aos demais órgãos
do Poder Judiciário; bem assim da Súmula 331 do Colendo TST, cuja nova re-
dação, em consonância com a declaração da Corte Constitucional, exige a evi-
dência de que o tomador integrante da Administração Pública Direta e Indireta
– caso da Recorrente, houve-se com comprovada culpa.

Dessa forma, tem-se que o referido dispositivo legal, que


encarta preceito principiológico da lei geral é - segundo a interpretação que lhe
conferiu o Supremo Tribunal Federal - expresso e inequívoco em vedar a res-
ponsabilidade (ao menos objetiva) dos entes integrantes da Administração Pú-
blica, por conta de créditos trabalhistas eventualmente devidos a empregados
pelas prestadoras de serviços com as quais mantenha contrato regular, enten-
dimento que não se coaduna e, por força da sistemática do controle concentrado
de constitucionalidade, veda a aplicação da responsabilidade objetiva que o tri-
bunal local sumariamente aplicou, contrapondo-se, ainda, à jurisprudência cris-
talizada do próprio TST (Súmula 331).

Nessa ordem de ideias o C. TST assim já decidiu:

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AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ADC 16. CULPA IN VIGILANDO. OMISSÃO DO
ENTE PÚBLICO NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.
DESPROVIMENTO. (...) Nos termos do entendimento mani-
festado pelo E. STF, no julgamento da ADC-16, em
24/11/2010, é constitucional o art. 71 da Lei 8666/93,
sendo dever do judiciário trabalhista apreciar, caso a caso,
a conduta do ente público que contrata pela terceirização
de atividade-meio. Necessário, assim, verificar se ocorreu
a fiscalização do contrato realizado com o prestador de
serviços (...)”.
(TST, Ag-AIRR - 153040-61.2007.5.15.0083 , Relator Ministro:
Aloysio Corrêa da Veiga, Data de Julgamento: 15/12/2010, 6ª
Turma, Data de Publicação: 28/01/2011) (grifei).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaT-
stNumUnica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&nume-
roTst=153040&digitoTst=61&anoTst=2007&orgaoTst=5&tribu-
nalTst=15&varaTst=0083

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. AD-


MINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. NÃO CONFIGURAÇÃO. PRO-
VIMENTO. Para que seja autorizada a responsabilidade subsidiá-
ria da Administração Pública pelo inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa contratada, conforme o dis-
posto na Lei n.º 8.666/93, deve ser demonstrada a sua conduta
omissiva no que se refere à fiscalização do cumprimento das obri-
gações relativas aos encargos trabalhistas. Esse, aliás, foi o en-
tendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal que, em re-
cente decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao declarar a constitucio-
nalidade do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, asseverou que a
constatação da culpa in vigilando, isto é, a omissão culposa da
Administração Pública em relação à fiscalização quanto ao cum-
primento dos encargos sociais, gera a responsabilidade do ente
contratante. Assim, não estando comprovada a omissão culposa
do ente em relação à fiscalização quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas, não há de se falar em responsabilidade
subsidiária. Recurso de Revista conhecido e provido.(...)
ISTO POSTO, ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribu-
nal Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do Recurso
de Revista por violação do art. 71, § 1º., da Lei 8.666/93, e, no
mérito, dar-lhe provimento para excluir a Petrobras, segunda Re-
clamada, do pólo passivo da demanda, nos termos da fundamen-
tação supra. Prejudicada a análise dos demais temas recursais.
Brasília, 06 de abril de 2011.” (TST, 4ª Turma, Rel. Ministra Maria
de Assis Calsing, TST-RR-97100-24.2007.5.17.0191, Recorrente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e Recorrido SINDI-
CATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
CIVIL, TERRAPLANAGEM, ESTRADAS, PONTES, PAVIMENTAÇÃO,
CONSTRUÇÃO, MONTAGENS E MOBILIÁRIO DO NORTE DO ES-
TADO DO ESPÍRITO SANTO – SINTINORTE).
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consul-
taTstNumUnica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&nu-
meroTst=97100&digitoTst=24&anoTst=2007&orgao-
Tst=5&tribunalTst=17&varaTst=0191

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ccd2d98 - Pág. 10
Número do documento: 18112918554709000000016306131
Fls.: 815

RECURSO DE REVISTA. 1. PRELIMINAR DE NULIDADE.


CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. Preliminar que se
deixa de examinar, com base no art. 249, § 2º, do CPC. 2. AD-
MINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA. TERCEIRI-
ZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Diante da sal-
vaguarda inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a responsabili-
dade subjetiva e subsidiária
da Administração Pública Direta ou Indireta encontra lastro em
caracterizadas ação ou omissão culposa na fiscalização e adoção
de medidas preventivas ou sancionatórias ao inadimplemento de
obrigações trabalhistas por parte de empresas prestadoras de
serviços contratadas (arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93). Não
evidenciada culpa "in vigilando", impossível a condenação. Inte-
ligência da Súmula
331, V, do TST. Recurso de revista conhecido e provido.
Recurso de Revista n.° TST-RR-150900-70.2012.5.17.0003. Re-
corrente PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS. Recorridas
SUÉLICA DE ARAÚJO GUEDES e PLAMEL SERVIÇOS DE SAÚDE E
APOIO MARÍTIMO LTDA. Publicado em 07 de fevereiro de 2014.
Ministro Relator: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira.
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaT-
stNumUnica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&nume-
roTst=150900&digitoTst=70&anoTst=2012&orgaoTst=5&tribu-
nalTst=17&varaTst=0003

Assim, admitir a responsabilidade subsidiária desta re-


corrente viola frontalmente os dispositivos constitucionais acerca do devido pro-
cesso legal, o contraditório e a ampla defesa, previstos, respectivamente, nos
incisos LIV e LV, todos do artigo 5º da Constituição Federal.

Nesse sentido, demonstrada a contrariedade do jul-


gamento do Tribunal Regional da 17ª Região ao disposto na Súmula 331
do C. TST, ao artigo 5º, incisos LIV e LV, da CR/88, ao artigo 818 da CLT
e ao artigo 373, I, do CPC, requer seja admitido o presente recurso de revista,
com fundamento no art. 896, alíneas ”a” e “c”, da CLT, visando a apreciação da
questão com vistas à sua pacificação, com a reforma do v. acórdão recorrido.

III.2. DA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL COM DECISÃO DE OUTRO


REGIONAL

Ademais, a decisão recorrida diverge frontalmente do


julgado da 4ª Turma do Eg. TRT da 3ª região, que reconheceu, na hipótese, que
a prova que competia ao Reclamante, no sentido de demonstrar a omissão

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Fls.: 816

fiscalizatória da administração pública, deveria e não foi por ele produzida, in


verbis:

MUNICÍPIO - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - LEI


8.666 – ADC 16/DF.

O Colendo STF, por maioria, julgou procedente o pedido formu-


lado em ação declaratória de constitucionalidade movida pelo
Distrito Federal, para declarar a constitucionalidade do art. 71, §
1º, da Lei 8.666/93 (“Art. 71. O contratado é responsável pelos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resul-
tantes da execução do contrato. § 1º A inadimplência do contra-
tado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comer-
ciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade
por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou
restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclu-
sive perante o Registro de Imóveis.”), nos termos do julgamento
prolatado na ADC 16/DF. Todavia, a exclusão de responsabilidade
subsidiária do ente público é aplicável quando constatado que a
Administração foi diligente no dever de fiscalizar a execução do
objeto contratual, inclusive no tocante ao cumprimento das obri-
gações trabalhistas dos empregados da contratada diretamente
envolvidos naquela execução. Na espécie, o reclamante não se
desincumbiu do seu ônus probatório a contento (art.
818/CLT e art. 333, inciso I, do CPC), no tocante à com-
provação da falha ou da falta de fiscalização pelo órgão
público contratante, ora recorrente. Com efeito, não res-
tou comprovada a culpa do 3º. Reclamado pela ocorrência
dos prejuízos causados ao autor (artigos 186 e 927 do Có-
digo Civil). Nesse diapasão, para não colidir com a diretriz ema-
nada do guardião Maior da Constituição, tampouco criar expec-
tativa ao trabalhador que, futuramente, é frustrada, curvo-me
àquele posicionamento e, por tais razões, afasto a respon-
sabilidade subsidiária do Recorrente.

(Processo: 0000492-13.2010.5.03.0008 RO. Data de Publicação:


28-02-2011 - DEJT - Página: 113. Órgão Julgador: Quarta
Turma. Relator: Júlio Bernardo do Carmo. Revisor: Convocado
Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto) g.n.

http://as1.trt3.jus.br/consulta/detalheProcesso1_0.htm?conver-
sationId=149353

No corpo da decisão (inteiro teor em anexo), o Colegiado


assim decidiu:

Por se estar tratando de uma possível omissão do poder público,


entende-se que a responsabilidade é subjetiva, conforme enten-
dimento firmado em outros julgados pelo próprio STF.

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Fls.: 817

Na espécie, o reclamante não se desincumbiu do seu ônus


probatório a contento (art. 818/CLT e art. 333, inciso I, do
CPC), no tocante à falha ou à falta de fiscalização pelo ór-
gão público contratante, ora recorrente. Com efeito, não res-
tou comprovada a culpa do 3º. Reclamado pela ocorrência dos
prejuízos causados ao autor (artigos 186 e 927 do Código Civil).

(trecho do acórdão proferido no julgamento do processo


0000492-13.2010.5.03.0008 perante a 4ª Turma do TRT da 3ª
Região) (g.n.)

Ainda para demonstração da divergência da interpreta-


ção da matéria, o E. TRT da 6ª Região assim decidiu:

EMENTA: ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

A hipótese de contratação de mão-de-obra terceirizada


por ente da Administração Pública não gera responsabili-
dade subsidiária do tomador de serviços, em razão de obri-
gações oriundas de contratos de trabalho firmados pela
prestadora de serviços, em virtude da proibição contida no
artigo 37 da Constituição Federal, c/c o artigo 71, § 1º, da
Lei nº. 8.666/93.

(RO-0041400-62.2009.5.06.0009; Redator: Maria das Graças de


Arruda França. Data de publicação: DJ 01/03/2011. 2ª Turma.
TRT 6ª Região) (grifei)

http://apps.trt6.jus.br/consultaProcessual/procedural2ndInstan-
ceDetail.seam?proceduralCode=RO++0773210&numberS-
tick=9&fromResultInstances=true&cid=4413432&conversation-
Propagation=join

No v. acórdão paradigma (inteiro teor em anexo), o Tri-


bunal assim expressou seu entendimento:

Data maxima venia, o entendimento jurisprudencial questionado


é nitidamente dissociado do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei
8.666/93, que expressamente prevê:

A inadimplência com referência aos encargos trabalhistas, fiscais


e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabi-
lidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do con-
trato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações,
inclusive perante o Registro de Imóveis.

Trata-se de norma, cujo comando é claro, não pairando sobre ela


qualquer polêmica capaz de ensejar dúvida quanto a sua correta

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Fls.: 818

interpretação. O legislador, de modo expresso, excluiu qual-


quer responsabilidade do ente público, relativamente à
inadimplência do contratado com seus encargos trabalhis-
tas, fiscais e comerciais, ainda que originados por força da
execução do contrato administrativo.

(...)

Dessa forma, para participar de um processo licitatório e


estar apto a contratar com ente público, não há previsão
legal de qualquer exigência em relação aos encargos tra-
balhistas, o que, por si só, afasta qualquer configuração de
culpa in eligendo ou in vigilando.

Outrossim, o recente julgamento proferido pelo Supremo Tribu-


nal Federal, na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC)
16, corrobora o entendimento que já vinha sendo por mim ado-
tado. O fato de haver uma notícia no sítio daquela Corte Consti-
tucional, alertando que as hipóteses deverão ser apreciadas, caso
a caso, no que se refere às culpas in eligendo e in vigilando, em
nada modifica os fundamentos contidos nos parágrafos anterio-
res.

A responsabilidade subsidiária aplicada ao ente público,


data máxima vênia dos entendimentos contrários, viola o
princípio da razoabilidade porque obriga o tomador do ser-
viço à assunção de encargos de verdadeiro empregador, o
que, no meu entender, a terceirização visa evitar. (...)

O Direito do Trabalho, em que pese privilegiar o hipossuficiente,


não pode e não deve ser interpretado de modo dissonante do
restante do ordenamento jurídico, como é o caso do artigo 71 da
Lei 8.666/93 e artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, bem
como, o princípio da supremacia e da indisponibilidade do inte-
resse público.

Sob tais circunstâncias, entendo que não deve ser impetrada ao


recorrente qualquer responsabilidade subsidiária, restando, as-
sim, afastada a aplicabilidade da Súmula 331 do Colendo TST.
(grifei)

As razões de decidir do E. TRT da 6ª região são absolu-


tamente divergentes daquelas esposadas pelo v. acórdão ora impugnado, o que
enseja o conhecimento da presente revista para que o C. TST exerça a sua
missão uniformizadora da jurisprudência, do que, a propósito, já bem cuidou
quando adequou a redação do enunciado da Súmula 331, conformando-o ao
entendimento da Corte suprema firmado no julgamento da ADC 16.

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Assim, pelo menos três razões motivam o necessário re-


cebimento e provimento do presente Recurso de Revista:

1. O v. acórdão recorrido diverge frontalmente de outros


julgados regionais trazidos à colação, mercê de comprovado dissenso, acima
cotejado, entre a tese adotada pela v. decisão impugnada e a que foi perfilhada
pelos TRT’s da 3ª e 6ª regiões, impondo-se a uniformização do tema.

2. Ad argumentandum tantum, admitir a responsabiliza-


ção objetiva da recorrida, como fez o acórdão recorrido, viola o princípio dis-
posto no art. 77, § 1º, da Lei nº 13.303/2016, nos termos em que interpretado
e declarado pelo Supremo Tribunal Federal (ADC 16).

3. Ademais, abjurar decisão do STF em sede de controle


concentrado de constitucionalidade, a qual vincula os órgãos do Poder Judiciário,
configura manifesta violação ao art. 102, § 2º., da CRFB/88.

III.3. RAZÕES PELAS QUAIS MERECE PROVIMENTO O RECURSO DE RE-


VISTA

Em sendo a PETROBRAS uma sociedade de economia


mista integrante da Administração Pública Federal Indireta, e ainda que se não
lhe apliquem os procedimentos específicos da lei geral, eis que submetida a
regramento próprio (Decreto nº. 2.745/98), mas porque se trata de princípio
geral que se espraia por toda a Administração Pública Federal direta e indireta,
não há como responsabilizá-la, de forma objetiva, como assim o fez o v. acórdão
recorrido, pelos encargos trabalhistas assumidos pela sua prestadora de servi-
ços, sob pena de, assim agindo, restar contrariado o entendimento perfilhado
pelo Excelso Pretório em sede de controle concentrado de constitucionalidade
(ADC 16) e a jurisprudência desse próprio C. TST materializada no enunciado
da Súmula 331.

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Fls.: 820

Ademais, como se pode extrair do arcabouço fático jurí-


dico retratado no v. acórdão recorrido, sem necessidade, frise-se, de revolvi-
mento de fatos e provas, veja-se que não se comprovou qualquer tipo de falha
da tomadora durante a fiscalização dos serviços prestados que pudesse infirmar
a demonstração da sua regularidade, argumento que se soma para corroborar
a inexistência de responsabilidade da PETROBRAS pelo eventual inadimple-
mento das verbas vindicadas.

Por derradeiro, na medida em que a referida decisão do


STF, por força do que dispõe o art. 102, §2º, da Constituição da República,
possui efeito vinculante e eficácia erga omnes, o v. acórdão recorrido se sujeita
à reforma, impondo-se, via de consequência, julgar improcedente o pedido em
relação à PETROBRAS, com a exclusão da responsabilidade subsidiária imposta
pela instância ordinária, sob pena de, igualmente, restar violado o sobredito
dispositivo constitucional.

Portanto e sempre com a muita venia, requer esta recor-


rente perante este Colendo Tribunal Superior, se digne de reformar o v. acórdão
recorrido, reconhecendo-se a inexistência de prova da qual não se desincumbiu
o Reclamante para demonstrar a culpa da ora Recorrente (arts. 818, CLT e 373,
I, CPC), excluindo-se, por conseguinte, a responsabilização subsidiária que foi
imputada à PETROBRAS, muito a propósito, na mesma linha de raciocínio que
esta Corte tem adotado, conforme fazem eco os julgados acima transcritos, bem
como os recentíssimos e seguintes arestos:

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RESPON-


SABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS. ADMINIS-
TRAÇÃO PÚBLICA. O Tribunal condenou subsidiariamente a se-
gunda Reclamada (Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS) a pagar
os créditos da Reclamante, por ter sido a beneficiária direta dos
seus serviços. No julgamento da ADC 16/DF, o STF decidiu que o
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional e que isso não
impede a responsabilização subsidiária de ente público, desde
que caracterizada a culpa in vigilando. No caso, a responsabili-
dade subsidiária da Petrobras foi reconhecida em virtude do não
adimplemento da reparação por danos morais pela empregadora
direta da Reclamante, sem que tivesse sido atribuída e demons-
trada a negligência da Petrobras no tocante ao cumprimento des-

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Fls.: 821

sas obrigações pela prestadora de serviços. Demonstrada possí-


vel violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Agravo de ins-
trumento a que se dá provimento, observando-se o disposto na
Resolução Administrativa nº 928/2003. II – RECURSO DE RE-
VISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SER-
VIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. No julgamento da ADC
16/DF, o STF decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é cons-
titucional e que isso não impede a responsabilização subsidiária
de ente público, desde que caracterizada a culpa in vigilando. No
caso, a responsabilidade subsidiária da Petrobras foi reconhecida
em virtude do não adimplemento da reparação por danos morais
pela empregadora direta da Reclamante, sem que tivesse sido
atribuída e demonstrada a negligência da Petrobras no tocante
ao cumprimento dessas obrigações pela prestadora de serviços.
Recurso de revista a que se dá provimento.ACORDAM os Minis-
tros da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, à unani-
midade, conhecer do recurso de revista por violação do art. 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento, para
excluir a responsabilidade subsidiária da Petrobras pelos créditos
trabalhistas devidos à Reclamante. Brasília, 25 de maio de
2011. (PROCESSO Nº TST-RR-32-06.2010.5.19.0000).

http://apps.trt6.jus.br/consultaProcessual/procedural2ndInstan-
ceDetail.seam?proceduralCode=RO++0773210&numberS-
tick=9&fromResultInstances=true&cid=4413432&conversation-
Propagation=join

AGRAVOS DE INSTRUMENTO DA 2.ª E 3.ª RECLAMADAS. ANÁ-


LISE CONJUNTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Constatada
violação direta de dispositivo de lei federal (art. 71, § 1.º, da Lei
n.º 8666/93), merecem ser processados o Recursos de Revista,
nos termos do art. 896, “c”, da CLT. Agravos de Instrumento
providos. RECURSOS DE REVISTA DA 2.ª E 3.ª RECLAMADAS.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO CONFI-
GURAÇÃO. PROVIMENTO. Para que seja autorizada a responsa-
bilidade subsidiária da Administração Pública pelo inadimple-
mento das obrigações trabalhistas por parte da empresa contra-
tada, conforme o disposto na Lei n.º 8.666/93, deve ser demons-
trada a sua conduta omissiva no que se refere à fiscalização do
cumprimento das obrigações relativas aos encargos trabalhistas.
Não estando comprovada a omissão culposa do ente em relação
à fiscalização quanto ao cumprimento das obrigações trabalhis-
tas, não há de se falar em responsabilidade subsidiária. Recursos
de Revista conhecidos e providos.

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, por unanimidade: I - conhecer dos Agravos de Instru-
mento da 2.ª e 3.ª Reclamadas e, no mérito, dar-lhes provimento
para determinar o processamento dos Recursos de Revista; II –
conhecer dos Recursos de Revista por violação do art. 71, § 1.º,
da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhes provimento para ex-
cluir a TRANSPETRO e a PETROBRAS, segunda e terceira Recla-

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Fls.: 822

madas, respectivamente, do polo passivo da demanda, nos ter-


mos da fundamentação esposada. Brasília, 25 de maio de 2011”.
(PROCESSO Nº TST-RR-49400-67.2008.5.05.0121).

https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaT-
stNumUnica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&nume-
roTst=49400&digitoTst=67&anoTst=2008&orgaoTst=5&tribu-
nalTst=05&varaTst=0121

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


- TOMADOR DOS SERVIÇOS – SÚMULA Nº 331, IV, DO TST. O
Supremo Tribunal Federal, ao julgar a Ação Direta de Constituci-
onalidade nº 16, declarou que a responsabilidade subsidiária só
pode ser declarada quando comprovado que a Administração Pú-
blica contratou empresa inidônea para lhe prestar serviços e/ou
que não fiscalizou o cumprimento das obrigações por parte con-
tratada, a teor do que dispõe a Súmula 331, IV, desta Corte. Não
caracterizadas a culpa in eligendo e culpa in vigilando, pressu-
postos que o Supremo Tribunal Federal entende devem estar pre-
sentes, para efeito de condenação, não pode o ente público ser
responsabilizado pelos encargos trabalhistas da contratada.
Agravo de instrumento e recurso de revista providos.

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, por unanimidade: 1) dar provimento ao agravo de ins-
trumento; 2) Conhecer do recurso, quanto à responsabilidade
subsidiária, por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, e,
no mérito, dar-lhe provimento para excluir da condenação a res-
ponsabilidade subsidiária da Petrobras pelos créditos deferidos ao
reclamante. Prejudicado o exame da revista, quanto ao alcance
da responsabilidade subsidiária relativamente às multas de 40%
do FGTS, à prevista no art. 477, § 8º, da CLT e a convencional,
bem como quanto ao pagamento das horas in itinere. Brasília, 25
de maio de 2011”. (PROCESSO Nº TST-RR-55540-
72.2009.5.21.0013).

https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaT-
stNumUnica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&nume-
roTst=55540&digitoTst=72&anoTst=2009&orgaoTst=5&tribu-
nalTst=21&varaTst=0013

Acerca desse tema o site de notícias do C. TST veiculou


a seguinte nota:

TST - Turmas começam a utilizar nova jurisprudência


aprovada pelo TST

As oito Turmas do Tribunal Superior do Trabalho começaram a


aplicar a nova jurisprudência aprovada pelo Tribunal Pleno da
Corte no dia 24 de maio último. Na sessão desta semana da Ter-
ceira Turma, na quarta-feira (01), o ministro Horácio de Senna
Pires utilizou a nova redação da súmula 331 para excluir a

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ccd2d98 - Pág. 18
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Fls.: 823

responsabilidade subsidiária da Petrobras Petróleo Brasi-


leiro S.A. em processo movido por empregado de uma
prestadora de serviço.

Na decisão, a Turma modificou julgamento do Tribunal Regional


do Trabalho da 21ª Região (RN) que condenou subsidiariamente
a Petrobras a pagar os direitos trabalhistas de um empregado da
Servimec Engenharia e Manutenção Industrial Ltda. Senna Pires,
relator do processo, afastou a responsabilidade da empresa com
base no item V da súmula modificada pelo Tribunal Pleno.

O ministro destacou que, na nova redação, ficou assentado que


os entes da administração pública direta e indireta serão subsidi-
ariamente responsáveis caso evidenciada a sua conduta culposa
no cumprimento das obrigações da Lei 8.666/93 (Lei das Licita-
ções). Como no processo o quadro fático apresentado pelo Tribu-
nal Regional não permitiu concluir pela ausência de fiscalização
pela Petrobras do cumprimento das obrigações contratuais e le-
gais pela prestadora de serviço como empregadora, o ministro
excluiu a estatal da condenação.

A redação anterior da Súmula foi utilizada pelo Tribunal Regional


para condenar a Petrobras. Para o TRT, a matéria encontrava-se
pacificada pelo TST no item IV, que, na ocasião, previa “a res-
ponsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviço pelo
eventual inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte
do empregador”.

Processo vinculado: RR - 82500-08.2008.5.21.0011 (Notícias do


TST. Publicado em 3 de Junho de 2011 às 09h49).

O processo citado na sobredita notícia foi julgado pela 3ª


Turma do TST, em 01/06/2011, transcrevendo-se, abaixo, a ementa e o dispo-
sitivo do respectivo acórdão publicado no DeJT de 10/06/2011:

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. SO-


CIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O excelso STF concluiu, por oca-
sião do julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade
nº 16, cujo acórdão ainda pende de publicação, que os artigos
1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988 não contra-
riam a diretriz traçada pelo artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93,
ao menos no que tange à completa irresponsabilidade civil da
Administração Pública pelos danos causados pelas empresas un-
gidas em licitações contra seus próprios empregados. Para ade-
quar sua jurisprudência ao entendimento do excelso STF, o TST,
em sessão plenária de 25/05/2011 acrescentou o item V à Sú-
mula 331 do TST, assentando que os entes da administração pú-
blica direta e indireta serão subsidiariamente responsáveis caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obriga-
ções da Lei 8.666/93. No caso, o quadro fático delineado pelo e.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 29/11/2018 18:56:12 - ccd2d98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112918554709000000016306131
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ccd2d98 - Pág. 19
Número do documento: 18112918554709000000016306131
Fls.: 824

Tribunal Regional não permite concluir pela ausência de fiscaliza-


ção do cumprimento das obrigações contratuais e legais da pres-
tadora de serviço como empregadora. Nesse contexto, não há
como atribuir responsabilidade subsidiária à PETROBRAS im-
pondo-se a sua exclusão da lide. Recurso de revista conhecido e
provido.
ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal Superior
do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista
quanto ao tema -responsabilidade subsidiária-, por ofensa ao ar-
tigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento
para excluir a PETROBRAS da lide. Prejudicado o exame dos de-
mais temas do recurso de revista.
https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaT-
stNumUnica.do?consulta=Consultar&conscsjt=&nume-
roTst=82500&digitoTst=08&anoTst=2008&orgaoTst=5&tribu-
nalTst=21&varaTst=0011

Por tais razões, merece ser conhecido e provido o


presente recurso, de modo que seja reformado o v. acórdão.

IV. REQUERIMENTO

Diante de todo o exposto, requer seja dado total provi-


mento ao presente AGRAVO, determinando-se, via de consequência, o destran-
camento do Recurso de Revista já interposto, reformando-se o r. despacho de-
negatório, permitindo-se, assim, o conhecimento e julgamento da matéria
apontada, por ser medida de DIREITO.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 29 de novembro de 2018.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 29/11/2018 18:56:12 - ccd2d98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112918554709000000016306131
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ccd2d98 - Pág. 20
Número do documento: 18112918554709000000016306131
Fls.: 825

DANIEL BORGES MONTEIRO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO


OAB-ES 16.544 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 / OAB-MG 125.360 OAB-ES 17.157

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN


OAB-ES 17.514 OAB-ES 21.588

EMERSON ARAÚJO DE JESUS EMILIA PEREIRA DE CAXIAS


OAB-ES 22.404 OAB-ES 22.556

MARIANA SIMON FRANCISCO VICTOR LARGURA GARCIA


OAB-ES 25.750 OAB-ES 27.493

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 28.580

ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 28.642 OAB-ES 29.512

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 29/11/2018 18:56:12 - ccd2d98
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112918554709000000016306131
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ccd2d98 - Pág. 21
Número do documento: 18112918554709000000016306131
Fls.: 826

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
ROPS 0001863-45.2016.5.17.0191
RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

DESPACHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO DE PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Mantenho a decisão agravada.

Notifique(m)-se o(s) agravado(s) para contraminutar(em) o agravo de instrumento e contra-arrazoar(em)


o recurso principal.

Após, ao Egrégio Tribunal Superior do Trabalho, com nossas homenagens de estilo.

VITORIA, 7 de Dezembro de 2018

JOSE LUIZ SERAFINI


Desembargador Federal do Trabalho

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 07/12/2018 16:15:02 - c7b7bf6


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18120318412391000000016306130
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c7b7bf6 - Pág. 1
Número do documento: 18120318412391000000016306130
Fls.: 827

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
ROPS 0001863-45.2016.5.17.0191
RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
RECORRIDO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA

DESPACHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO DE PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Mantenho a decisão agravada.

Notifique(m)-se o(s) agravado(s) para contraminutar(em) o agravo de instrumento e contra-arrazoar(em)


o recurso principal.

Após, ao Egrégio Tribunal Superior do Trabalho, com nossas homenagens de estilo.

VITORIA, 7 de Dezembro de 2018

JOSE LUIZ SERAFINI


Desembargador Federal do Trabalho

Assinado eletronicamente por: JOSE LUIZ SERAFINI - 07/12/2018 16:15:04 - 53ee9cc


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18120716150467700000016306129
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 53ee9cc - Pág. 1
Número do documento: 18120716150467700000016306129
Fls.: 828

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Divisão Judiciária

PJe n.º 0001863-45.2016.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico que o(a) despacho/decisão Idn.º c7b7bf6 foi disponibilizado(a) no Diário Eletrônico da
Justiça do Trabalho n.º 2618/2018, do dia 10.12.2018, considerando-se como data de publicação o dia
11.12.2018 (terça-feira).

Certifico, ainda, a suspensão dos prazos processuais judiciais e administrativos dos processos
em trâmite em todos os órgãos da Justiça do Trabalho da 17ª Região, no período de 07 a 20 de janeiro
/2019, conforme ATO PRESI SECOR Nº 60/2018.

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 13/12/2018 12:18:59 - 68503d4
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18121312182238600000016306128
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 68503d4 - Pág. 1
Número do documento: 18121312182238600000016306128
Fls.: 829

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Divisão Judiciária

PJe n.º 0001863-45.2016.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico a suspensão dos prazos processuais judiciais dos processos em trâmite em todos os
órgãos da Justiça do Trabalho da 17ª Região, no dia 21.01.2019 (segunda-feira), conforme ATO PRESI
17.ª Nº 2/2019.

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 18/01/2019 11:52:11 - 8092058
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19011811511394200000016306127
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 8092058 - Pág. 1
Número do documento: 19011811511394200000016306127
Fls.: 830

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Divisão Judiciária

PJe n.º 0001863-45.2016.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico a suspensão dos prazos processuais judiciais dos processos em trâmite em todos os
órgãos da Justiça do Trabalho da 17ª Região, no dia 21.01.2019 (segunda-feira), conforme ATO PRESI
17.ª Nº 2/2019.

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 18/01/2019 11:53:46 - f6665be
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19011811531769300000016306126
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f6665be - Pág. 1
Número do documento: 19011811531769300000016306126
Fls.: 831

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR.(A) JUIZ(A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO - ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Processo nº 0001863-45.2016.5.17.0191

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, devidamente qualificada nos autos em epígrafe,


assistida por seus advogados, vem, tempestivamente, à presença de Vossa Excelência, por seus
advogados que esta subscrevem, apresentar

CONTRARRAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

com fulcro no art. 900 da CLT, requerendo sua juntada e processamento, com a remessa dos autos ao
Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

Nestes Termos.

Pede Deferimento.

Vitória, 20 de dezembro de 2018.

Odílio Gonçalves Dias Neto

OAB/ES 19.519

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:05 - fdd6b9a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316142740000000016306125
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. fdd6b9a - Pág. 1
Número do documento: 19012316142740000000016306125
Fls.: 832

Poliana Firme de Oliveira

OAB/ES 16.886

Thaís Gonçalves Florentino

OAB/ES 29.230

CONTRARRAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

Recorrente: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Recorrido: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

Origem: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS - ES

Colenda Turma,

Doutos Julgadores

I. HISTÓRICO PROCESSUAL

1. Inconformado com o respeitável Acórdão de ID a75941e, que deu provimento ao recurso ordinário
interposto, onde se reconheceu a responsabilidade subsidiária do Ente Público, o Recorrente requer a
reforma do prestigioso Acórdão do Egrégio TRT.

II. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

2. A 1ª Reclamada deixou de cumprir suas obrigações com a trabalhadora que contratou. É dever do Ente
Público, em observância aos princípios constitucionais da supremacia do interesse público sobre o

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:05 - fdd6b9a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316142740000000016306125
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. fdd6b9a - Pág. 2
Número do documento: 19012316142740000000016306125
Fls.: 833

particular e da indisponibilidade do interesse público, quando celebra um contrato, fiscalizar a sua


execução, sob pena de restar caracterizada a sua culpa in vigilando, devendo, portanto, responder
subsidiariamente pelos créditos trabalhistas devidos à Reclamante.

3. Ora, o tomador contratou a empregadora para execução de serviços, caracterizando-se nesta hipótese o
disposto na Súmula 331 do TST. O tomador dos serviços é responsável pelo descumprimento das
obrigações trabalhistas assumidas pela fornecedora da mão de obra e não cumpridas.

4. A responsabilização do tomador não deve ser afastada, pois o inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte do empregador implica na responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,
pelas seguintes razões: a) por existência de culpa in elegendo, já que o contratante é responsável pela
seleção e escolha do prestador de serviços, respondendo pela falta de idoneidade desta; b) por existência
de culpa in vigilando, pois o contratante tem o dever de manter constante vigilância quanto ao
cumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa contratada, inclusive na comprovação da
respectiva quitação ao término do contrato de prestação de serviços. A inadimplência da contratada
decorre de clara omissão do dever de fiscalização pelo órgão público contratante.

5. Com efeito, a interpretação dada pelo Supremo Tribunal Federal ao artigo 71 da Lei nº 8666/93 impõe
tal obrigação.

6. Ademais, referida norma supracitada não isentou a Administração Pública do dever de acompanhar e
fiscalizar a atuação da empresa contratada quanto ao efetivo cumprimento das obrigações legais
trabalhistas. Até por que, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado para aquele fim, conforme arts. 58, III, e 67,
caput e § 1º da Lei 8.666/93.

7. A fiscalização, assim, consiste não só em uma prerrogativa da Administração, mas também em uma
obrigação. E, no caso concreto, há clara comprovação de falha na fiscalização por parte do ente público,
ensejando a sua responsabilidade subsidiária pela totalidade dos créditos trabalhistas, em conformidade
com os artigos 186 e 927 do Código Civil/2002.

8. Insta salientar, que o entendimento sumulado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região,
Súmula 21, deixa claro que a declaração, pelo STF, de constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666
/93 não obsta que seja reconhecida a responsabilidade de ente público, quando esse último não

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:05 - fdd6b9a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316142740000000016306125
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. fdd6b9a - Pág. 3
Número do documento: 19012316142740000000016306125
Fls.: 834

comprovar a efetiva fiscalização do cumprimento das obrigações legais e contratuais do prestador de


serviços como empregador.

9. O ente público beneficiou-se diretamente da condição de tomador do trabalho prestado pela


autora. Não pode agora querer se eximir da responsabilidade ante o inadimplemento de haveres
trabalhistas pela primeira ré, real empregadora.

10. Diante da normatividade dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e do valor
social do trabalho, expressamente previstos nos incisos III e IV do artigo 1º da Constituição Federal, o
Recorrente deve responder subsidiariamente por haveres trabalhistas da Recorrida, ainda que pertença à
administração pública direta ou indireta, uma vez presente inequívoca prova da omissão do Ente Público,
é incontroversa a falha na fiscalização.

11. Tão verdadeiro quanto a ausência ou ineficiência de suposta fiscalização do tomador de serviços, é o
fato de que houve dano a trabalhadora, devendo o Ente Público responder pela opção de terceirizar seus
serviços.

12. A possibilidade da terceirização, que beneficia de maneira injusta as empresas, a ver a Recorrida, é,
em praticamente todos os casos, condicionada à existência da responsabilidade subsidiária, como garantia
de que as falhas da contratada escolhida pelo Recorrente sejam supridas por quem se aproveitou delas.

13. O Juízo a quo entendeu pela necessidade de responsabilizar subsidiariamente a 2ª Reclamada,


vejamos:

"(...)Comprovada a terceirização nos autos, cediço é o entendimento jurisprudencial a


respeito da responsabilidade subsidiária da empresa ou órgão tomador de serviços
quanto às obrigações trabalhistas contraídas pela empresa prestadora de serviços -
real empregadora -, à luz da Súmula nº 331 do C. TST, responsabilidade essa
decorrente da culpa in eligendo e in vigilando daqueles primeiros, que deveriam ter se
preocupado com a plena satisfação dos créditos trabalhistas do obreiro, atraindo,
assim, para si a obrigação de indenizá-lo. E não é só a jurisprudência cristalizada na
súmula citada que reside a obrigação da reclamada tomadora de serviços para com os
créditos trabalhistas. A própria legislação previdenciária imputa a ela obrigações
tributárias derivadas, em último plano, da existência de um contato de trabalho,
conforme previsto no artigo 31 da Lei n° 8.213 de 1991 (...)Ora, se há previsão legal
estipulando obrigações previdenciárias para a empresa contratante, acessórias ao
vínculo empregatício formado com a empresa contratada, no resguardo do interesse da

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:05 - fdd6b9a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316142740000000016306125
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. fdd6b9a - Pág. 4
Número do documento: 19012316142740000000016306125
Fls.: 835

fazenda pública, o direito deve igualmente dispensar proteção máxima ao crédito


trabalhista, impondo à primeira a obrigação de vigiar pelo pagamento a tempo e modo
de todas as verbas trabalhistas. Não há nos autos elementos suficientes para
comprovar o cumprimento dessa obrigação por parte da 2ª reclamada. Porém, há
prova nos autos de que o contrato entre as reclamadas, por iniciativa da segunda,
cessou em 06 de novembro de 2016. Desse modo, a responsabilidade subsidiária da
tomadora dos serviços somente se aplica quanto às verbas devidas até essa data."

14. Não se alegue que a previsão de licitação para contratação por órgão público elide qualquer
possibilidade de existência da culpa in eligendo, visto que os próprios critérios da licitação deveriam
impedir a possibilidade de que empresas descumpridoras de suas obrigações viessem a contratar com os
licitantes. Porém, no caso, a empresa escolhida demonstrou não ser capaz de respeitar a legislação, o que
faz com que o ente público incorra também na culpa de tê-la escolhido. Presente, portanto, a culpa in
elegendo, mantida a responsabilidade subsidiária pelo r. Acórdão de ID a75941e:

"(...)No presente caso, em se tratando da caracterização da culpa in vigilando, a


desatenção da segunda reclamada é indubitável, de tal forma que sequer há de se falar
em transferência do ônus da prova. Primeiramente, cumpre apontar a inexistência de
qualquer demonstração de fiscalização na execução do contrato celebrado entre
primeira e segunda reclamada, apesar da própria primeira empresa-ré admitir ser sua
parceira há mais de 25 anos. Isto é, não se vê nenhuma ficha de registro ou recibo dos
funcionários envolvidos na prestação de serviços que indique o efetivo pagamento, ou,
ainda, uma relação de empregados dispensados para acompanhamento da quitação de
verbas rescisórias. Longe disso, a segunda reclamada trouxe tão somente a minuta do
contrato celebrado entre esta e primeira empresa-ré (ID. eb13154). No que diz respeito
à execução dos contratos, nos quais figuram como parte entes da Administração
Pública, como é a Petrobras, é importante se atentar para o fato da incidência
necessária dos arts. 58 e 67 da lei 8.666/93 (...)Assim, caso fosse cumprida, de
verdade, as determinações que os artigos 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93 impõem à
Administração Pública, de modo algum teria ocorrido o inadimplemento das
obrigações trabalhistas que possuía a primeira reclamada. (...)Portanto, ainda que não
seja dever da segunda reclamada pagar diretamente os trabalhadores da primeira
empresa-ré, sua obrigação se encontra em fiscalizá-la, de modo que, se isso não fizer,
haverá caracterização da sua culpa in vigilando, que, por sua vez, é elemento capaz de
sustentar a condenação subsidiária da empresa contratante quanto aos créditos
deferidos. Repita-se, diante de visível omissão na fiscalização da execução do contrato,
pois nem mesmo se vê documentos nos autos que indiquem, na vigência do acordo, o
mínimo de controle, torna-se impossível não vislumbrar a culpa in vigilando da
segunda reclamada. Outrossim, à vista do que foi exposto, julgo por completamente
desarrazoada a atribuição do encargo probatório à reclamante no referido caso,

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:05 - fdd6b9a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316142740000000016306125
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. fdd6b9a - Pág. 5
Número do documento: 19012316142740000000016306125
Fls.: 836

sobretudo em razão de que, se a própria Lei 8.666/93 atribui o dever de fiscalizar à


Administração, é incongruente atribuir tal ônus a um trabalhador terceirizado, o qual
sequer teria real possibilidade ou recursos para demonstrar a negligência do poder
público. Por fim, vale ressaltar a nítida diferença entre os julgados colacionados pela
segunda reclamada oriundos de decisões prolatados por este Egrégio Tribunal
Regional do Trabalho e o caso que aqui se julga. Nas duas situações, em sede de
julgamento dos Recursos Ordinários interpostos, cujos números dos processos são
0500597-34.2014.5.17.0191 e 0500730-76.2014.5.17.0191, a segunda reclamada, que
foi ré naqueles feitos, trouxe documentos para provar sua fiscalização, como (a)
notificações e aplicação de multa contratual na vigência do contrato e (b) certidões
negativas da prestadora de serviços, desincumbindo-se, por conseguinte, do ônus da
prova. De outra maneira, no presente processo, não se nota nenhum documento que
prove a inspeção da contratante-tomadora durante execução do contrato de prestação
de serviços celebrado. Ante o exposto, nego provimento ao apelo da segunda
reclamada."

15. Quanto à fiscalização do contrato, não basta que tenha ocorrido. A questão que se debate, sustentando
a culpa da 2ª Reclamada, é a eficiência (princípio da Administração Pública contido no artigo 37, cap
ut, da CF) dos atos fiscalizatórios.

16. É preciso que a fiscalização tenha sido eficiente, capaz de evitar qualquer descumprimento a
qualquer norma por parte da empresa contratada. A presente Reclamação poderia ter sido evitada,
caso o Recorrente cumprisse seu dever de observar se a sua contratada estava agindo conforme a lei
determina em relação a suas obrigações trabalhistas.

17. Não sendo este o caso, presente também, não obstante ter existido fiscalização, a culpa in vigilando,
tendo em vista que a fiscalização foi incapaz de evitar o descumprimento à legislação. Se o serviço foi
devidamente prestado em benefício do Ente Público, não pode ele desequilibrar esta relação jurídica se
eximindo de responsabilidade da empresa por ele (mal) escolhida e por ele contratada. Ademais, nada
exclui o direito de cobrança em regresso da 2ª Reclamada em desfavor da 1ª. Afinal, tais verbas são
pagas com dinheiro repassado pela 2ª Reclamada às empresas, pelo que resta nítido que seu
pagamento também está sob a responsabilidade fiscalizatória do Recorrente.

18. Não é o caso, como se demonstrou, de responsabilização automática do ente público (caso em que de
fato haveria afronta aos entendimentos do STF e à nova redação da Súmula 331 do TST, e de que tratam
os julgados juntados pela Recorrente). Foram examinados os documentos juntados pela Reclamada, estão
se sustentando as razões da culpa do ente público, e, portanto, não se trata de responsabilização
automática não havendo qualquer tipo de descumprimento a decisão do C. STF ou à Súmula 331
do C. TST.

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:05 - fdd6b9a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316142740000000016306125
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. fdd6b9a - Pág. 6
Número do documento: 19012316142740000000016306125
Fls.: 837

19. A responsabilidade subsidiária não é uma simples assunção da dívida, se não antes é um
adiantamento provisório do pagamento ao trabalhador. Ou seja, a dívida continua sendo da primeira
Reclamada, tanto que o contratante tem direito de cobrar a dívida em regresso. A segunda apenas passa a
ser garantidora perante o empregado que prestou serviços em seu favor.

20. Logo, necessário se faz a manutenção da condenação subsidiária do Recorrente.

III. CONCLUSÃO

21. Diante das contrarrazões apresentadas espera-se que esta Colenda Turma do Tribunal Superior do
Trabalho admita os argumentos e mantenha integralmente a decisão de mérito.

Nestes Termos.

Pede Deferimento.

Vitória, 20 de dezembro de 2018.

Odílio Gonçalves Dias Neto

OAB/ES 19.519

Poliana Firme de Oliveira

OAB/ES 16.886

Thaís Gonçalves Florentino

OAB/ES 29.230

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:05 - fdd6b9a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316142740000000016306125
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. fdd6b9a - Pág. 7
Número do documento: 19012316142740000000016306125
Fls.: 838

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:05 - fdd6b9a
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316142740000000016306125
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. fdd6b9a - Pág. 8
Número do documento: 19012316142740000000016306125
Fls.: 839

EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR(A) JUIZ(A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO - ES

Processo nº 0001863-45.2016.5.17.0191

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, devidamente qualificada nos autos em epígrafe,


assistida por seus advogados, vem, tempestivamente, à presença de Vossa Excelência, por seus
advogados que esta subscrevem, apresentar

CONTRAMINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

em confronto com a injurídica medida processual que faz uso a recorrente, requerendo a Vossa
Excelência a juntada das razões anexas para que produzam os devidos efeitos legais, bem como seu
encaminhamento ao e. Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Nestes Termos.

Pede Deferimento.

Vitória, 20 de dezembro de 2018.

Odílio Gonçalves Dias Neto

OAB/ES 19.519

Poliana Firme de Oliveira

OAB/ES 16.886

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:47 - 10958c5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316161138100000016306124
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 10958c5 - Pág. 1
Número do documento: 19012316161138100000016306124
Fls.: 840

Thaís Gonçalves Florentino

OAB/ES 29.230

CONTRAMINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Colenda Turma,

Doutos Julgadores

1. Pretende o Agravante seja destrancado seu recurso de revista, cuja admissibilidade foi denegada.

2. Alega o Agravante que houve violação Súmula 331, V, do C. TST e contrariedade à decisão do STF
na ADC nº 16, o que não ocorreu.

3. Cabe ao tomador de serviços observar a idoneidade econômico-financeira da prestadora, bem como


fiscalizar a execução do contrato, para não incorrer em culpa in eligendo e in vigilando, aspectos
ensejadores da responsabilidade subsidiária entre o prestador e o contratante, cuja
responsabilidade é objetiva. Caso esses mecanismos tivessem sido observados na época não estaria a 1ª
Reclamada inadimplente com vários trabalhadores que já ingressaram com reclamação trabalhista neste
especializada.

4. A condenação subsidiária decorre da culpa in eligendo e da culpa in vigilando, com base no caput
dos arts. 186 e 927 do Código Civil de 2002:

Art. 186, CC. "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito."

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:47 - 10958c5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316161138100000016306124
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 10958c5 - Pág. 2
Número do documento: 19012316161138100000016306124
Fls.: 841

5. Analisando-se os arts. 186 c/c 927, todos do CC/02 afasta-se aparente contrariedade entre eles, pois
se harmonizam como se observa: Aquele que por ação ou omissão voluntário, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito
(art.186 CC/02) e por consequência deve repará-lo (art. 927 CC/02).

6. Em relação à responsabilidade subsidiária, é necessário, no caso de ente público, demonstrar ter


havido culpa na escolha da empresa ou na fiscalização do contrato. Com efeito, a interpretação dada pelo
Supremo Tribunal Federal ao artigo 71 da Lei nº 8666/93 impõe tal obrigação, embora seja caso nítido de
legislação abusiva em causa própria.

7. O ente público beneficiou-se diretamente da condição de tomador do trabalho prestado pela


autora. Não pode agora querer se eximir da responsabilidade ante o inadimplemento de haveres
trabalhistas pela primeira ré, real empregadora.

8. Diante da normatividade dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e do valor


social do trabalho, expressamente previstos nos incisos III e IV do artigo 1º da Constituição Federal, o
recorrido deve responder subsidiariamente por haveres trabalhistas do recorrente, ainda que pertença à
administração pública direta ou indireta, uma vez presente inequívoca prova da omissão da Empresa
Pública é incontroversa a falha na fiscalização.

9. A 2ª Reclamada incorreu em culpa in eligendo e in vigilando, quando não fiscalizou a execução do


contrato firmado, e não adotou as medidas coibitórias legalmente possíveis, especialmente pelo fato da
contratada apresentar problemas antecedentes. Resta, portanto, a 2ª reclamada, arcar subsidiariamente
pelos prejuízos causados aos trabalhadores, independente da natureza dos serviços prestados, o que ora se
requer.

10. Diante disso é mais que necessário o pagamento das verbas vencidas, já que estas são de natureza
alimentar e indisponíveis.

11. Não há o que se falar em constitucionalidade do artigo 71 da Lei 8.666/93, não sendo impossível a
condenação subsidiária da Recorrente, pois a responsabilidade subsidiária será mantida diante da culpa in
vigilando e in eligendo da tomadora de serviços, que foi o apurado nos autos.

12. O pretendido pela 2ª Reclamada não é só um desrespeito para com os direitos dos trabalhadores,
mas também corre em completa discordância com o consubstanciado na súmula 331 do C. TST, que

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:47 - 10958c5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316161138100000016306124
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 10958c5 - Pág. 3
Número do documento: 19012316161138100000016306124
Fls.: 842

orienta: "o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços", e em nenhum momento exclui dessa
responsabilidade o pagamento de qualquer verba.

13. Nesse sentido são as decisões de nossos tribunais:

22574905 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIA. A tomadora de serviços é


responsável subsidiariamente pela satisfação dos créditos deferidos, a teor do
entendimento consubstanciado na Súmula 331, IV, do TST, ressaltada a culpa in
vigilando e in eligendo. Responsabilidade subsidiária mantida. (TRT 4ª R.; RO
0031900-98.2009.5.04.0373; Primeira Turma; Relª Desª Ana Luíza Heineck
Kruse; Julg. 07/03/2012; DEJTRS 12/03/2012; Pág. 28) Nota: Repositório
autorizado do STF nº 41/2009, do STJ nº 67/2008 e do TST nº 35/2009.
30010238 -

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DO SERVIÇO.


SÚMULA Nº 331, ITEM IV, DO TST. REVELIA DA RECLAMADA.
Responde o tomador do serviço, subsidiariamente, pela satisfação dos direitos do
obreiro, quando o mesmo lhe presta serviços em processo de terceirização de mão-
de-obra, através de empresa interpôs-ta, que não pode arcar com as obrigações
decorrentes do contrato de trabalho em virtude da deficiência de sua situação
financeira. Em tendo agido com culpa in eligendo e in vigilando e sendo o
beneficiário único dos serviços, deve assumir supletivamente os direitos
trabalhistas que assistem ao obreiro. Aplicação da Súmula nº 331, item IV, do
TST. Em razão da revelia do empregador, pertinem as parcelas decorrentes do
rompimento contratual imotivado, alcançadas pela responsabilidade subsidiária
do tomador, caso a devedora principal não promova a quitação. (TRT 11ª R.; RO
0000343-74.2010.5.11.0014; Primeira Turma; Relª Desª Francisca Rita Alencar
Albuquerque; DOJTAM 29/11/2011; Pág. 9) Nota: Repositório autorizado do
STF nº 41/2009, do STJ nº 67/2008 e do TST nº 35/2009.

24052523 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIA. Constatada a


inidoneidade da empresa empregadora e tendo a tomadora dos serviços se

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:47 - 10958c5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316161138100000016306124
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 10958c5 - Pág. 4
Número do documento: 19012316161138100000016306124
Fls.: 843

beneficiado dos misteres (força de trabalho) prestados pelo recorrido, é


prerrogativa deste pleitear a satisfação de seus créditos trabalhistas junto à
tomadora, cabendo a esta o dever de bem eleger o seu prestador, bem como de
vigiar a execução do contrato em sua inteireza (principalmente no que toca ao
cumprimento dos deveres trabalhistas deste para com os seus empregados). Não o
fazendo, terá sua responsabilidade materializada na culpa in elegendo e in
vigilando, fundada na Súmula nº 331 do c. TST. (TRT 5ª R.; RecOrd 455-
08.2010.5.05.0015; Quinta Turma; Rel. Des. Norberto Frerichs; Julg. 05/07/2011;
DEJTDF 11/07/2011; Pág. 39) Nota: Repositório autorizado do STF nº 41/2009,
do STJ nº 67/2008 e do TST nº 35/2009.

6032465 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TERCEIRIZAÇÃO.


ENTE PÚBLICO. CONTRATO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
TERCEIRIZADOS.RESPONSABILIDADE CIVIL. TEORIA DA CULPA.
INCISOS V, X E LXXV DO ART. 5º E § 6º, ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO
DA REPÚBLICA. ARTS. 186 E 927, DO CC. ITEM IV DA SÚMULA Nº 331
/TST. Tendo o ente público contratado empresa para a prestação de serviços
terceirizados e não se desvencilhando de fiscalizar o cumprimento das
obrigações trabalhista, fiscais, fundiárias e previdenciárias por parte da
contratada, resta evidenciado a culpa do ente contratante in elegendo e/ou in
vigilando, resultando na responsabilidade subsidiaria do tomador dos
serviços pelo adimplemento das verbas devidas pelo prestador dos serviços (§
6º, do art. 37, da Constituição da República), notadamente quando comprovado
nos autos que o ente público beneficiou-se da força laboral dispendida pelo
obreiro. Inteligência do item IV da Súmula nº 331 do c. TST. (TRT 8ª R.; RO
0001109-20.2010.5.08.0012; Quarta Turma; Rel. Des. Fed. Walter Roberto Paro;
DEJTPA 31/08/2011; Pág. 28) (grifos nossos) Nota: Repositório autorizado do
STF nº 41/2009, do STJ nº 67/2008 e do TST nº 35/2009.

14. O que busca a 2ª Reclamada não encontra respaldo em qualquer norma legal e, sequer encontra-se
em consonância com a realidade fática do presente litígio.

15. Dessa forma, necessária a manutenção do julgado vez que mesmo está em consonância ao
entendimento sumulado do TST.

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:47 - 10958c5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316161138100000016306124
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 10958c5 - Pág. 5
Número do documento: 19012316161138100000016306124
Fls.: 844

16. ANTE O EXPOSTO, e considerando que o ora agravante não conseguiu viabilizar o seguimento ao
seu injurídico recurso de revista, requer a Agravada que esse Egrégio Tribunal Regional do Trabalho, em
sede de admissibilidade, NÃO CONHEÇA do Agravo de Instrumento patronal e, caso ultrapassado, no
mérito, ministre o inexorável IMPROVIMENTO - por ser de Direito e seguindo as decisões mais
recentes do nosso TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.

Nestes Termos.

Pede Deferimento.

Vitória, 20 de dezembro de 2018.

Odílio Gonçalves Dias Neto

OAB/ES 19.519

Poliana Firme de Oliveira

OAB/ES 16.886

Thaís Gonçalves Florentino

OAB/ES 29.230

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 23/01/2019 16:16:47 - 10958c5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012316161138100000016306124
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 10958c5 - Pág. 6
Número do documento: 19012316161138100000016306124
Fls.: 845

PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO

Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região - 2º Grau


0001863-45.2016.5.17.0191 - 3ª Turma

CERTIDÃO DE REMESSA

Classe Judicial: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA


Assunto Principal: Tomador de Serviços / Terceirização (2704)
Relator: DANIELE CORREA SANTA CATARINA
Tramitação Preferencial: Lei 13.467/2017
Partes:

Ti Nome da
Advogado
po parte
RE
PETROLE
C
O
O
BRASILEI
R AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - ES0017514
RO S A
RE
PETROBR
N
AS
TE
RE ROSINEID
C E POLIANA FIRME DE OLIVEIRA - ES0016886, ODILIO GONCALVES DIAS
O CARDOS NETO - ES0019519, ARTHUR DE SOUZA MOREIRA - ES0018277,
R O SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO - ES0020032, VICTOR FRIQUES DE
RI MARTINS MAGALHAES - ES0013891, PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE - ES0009985
DO COSTA
JUSSARA
PE
PLACIDO
RI
RANGEL
TO
PEREIRA

Motivo da Remessa: para processar recurso

Data da Publicação dos Acórdãos:

Tipo de Data de
Id Classe judicial
documento publicação
a7594 RECURSO ORDINÁRIO EM PROCEDIMENTO
Acórdão
1e SUMARÍSSIMO

Data de Ciência/Publicação dos Expedientes:

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 24/01/2019 14:25:24 - f4173a8
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012414242029200000016306123
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f4173a8 - Pág. 1
Número do documento: 19012414242029200000016306123
Fls.: 846

Tipo de Data de ciência


Id Nome da parte
documento /publicação
PETROLEO BRASILEIRO S A
ff598cc Notificação 21/11/2018
PETROBRAS
ROSINEIDE CARDOSO MARTINS
ff598cc Notificação 21/11/2018
COSTA
ROSINEIDE CARDOSO MARTINS
53ee9cc Notificação 11/12/2018
COSTA

Contrarrazões:

Data de
Id Nome do usuário Tipo de documento
juntada
10958
ODILIO GONCALVES DIAS NETO Contraminuta 23/01/2019
c5
fdd6b
ODILIO GONCALVES DIAS NETO Contrarrazões 23/01/2019
9a
f6665 ELIELDA DE JESUS LOUREIRO
Certidão 18/01/2019
be SOUZA
80920 ELIELDA DE JESUS LOUREIRO
Certidão 18/01/2019
58 SOUZA
68503 ELIELDA DE JESUS LOUREIRO
Certidão 13/12/2018
d4 SOUZA
53ee9
MARGARETH BRAVIM OLIVEIRA Notificação 07/12/2018
cc
c7b7b
MARGARETH BRAVIM OLIVEIRA Decisão 07/12/2018
f6
ccd2d AUGUSTO CARLOS LAMEGO Agravo de Instrumento em Recurso
29/11/2018
98 JUNIOR de Revista
2f6a8
FERNANDA CRUZ DE FIGUEIREDO Certidão 23/11/2018
2a
ff598cc LIZIA DOURADO SCHWARTZ Notificação 19/11/2018
35ff1f8 LIZIA DOURADO SCHWARTZ Decisão 19/11/2018
26fde JOSIANA DE LOURDES FRANQUINI
Certidão 09/10/2018
60 PEREIRA
3b0c3 AUGUSTO CARLOS LAMEGO
Recurso de Revista 02/10/2018
a0 JUNIOR
c2abd
ALFREDO GOMES DA SILVA Intimação 20/09/2018
58
56eb0
ALFREDO GOMES DA SILVA Intimação 20/09/2018
e2
700b6
ALFREDO GOMES DA SILVA Intimação 20/09/2018
8b

CERTIFICO para os devidos fins que as informações acima são fidedignas com os registros do sistema PJe-JT no 2º grau.

Nesses termos, faço a remessa dos autos ao Colendo TST.

VITORIA, ES, 24 de Janeiro de 2019.

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 24/01/2019 14:25:24 - f4173a8
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012414242029200000016306123
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f4173a8 - Pág. 2
Número do documento: 19012414242029200000016306123
Fls.: 847

Assinado eletronicamente por: ELIELDA DE JESUS LOUREIRO SOUZA - 24/01/2019 14:25:24 - f4173a8
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012414242029200000016306123
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f4173a8 - Pág. 3
Número do documento: 19012414242029200000016306123
Fls.: 848
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS - CCADP

TERMO DE RECEBIMENTO E AUTUAÇÃO DE PROCESSOS

Processo nº TRT AIRR-1863-45.2016.5.17.0191, recebido nesta

Coordenadoria em 29/01/2019, autuado em 07/02/2019, sob o nº TST

AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191.

Firmado por Assinatura Eletrônica


DAYANA NAYARA DA SILVA SOUZA
Assistente 3
Coordenadoria de Classificação, Autuação e
Distribuição de Processos

4349125

Firmado por assinatura eletrônica em 07/02/2019 por DAYANA NAYARA DA SILVA SOUZA, Assistente
3, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:55 - a67fd39


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19020718324000000000016306120
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a67fd39 - Pág. 1
Número do documento: 19020718324000000000016306120
Fls.: 849

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO

Certifico que, em 08/02/2019, o processo AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191 foi


distribuído por sorteio à Exma. Sra. Ministra Dora Maria da Costa, Relatora na 8ª Turma.

Brasília, 08 de fevereiro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 08/02/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador da Coordenadoria de Classificação, Autuação e Distribuição de Processos

TERMO DE CONCLUSÃO

Nesta data, faço os autos conclusos à relatora.


Brasília, 08 de fevereiro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 08/02/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

HAELSON SILVEIRA DE FRANCA


TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:55 - 6b9445e


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19020818551500000000016306119
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 6b9445e - Pág. 1
Número do documento: 19020818551500000000016306119
Fls.: 850

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

Visto

Visto. À pauta.

Brasília, 14 de fevereiro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


Dora Maria da Costa
Ministra Relatora

Firmado por assinatura eletrônica em 14/02/2019 pela Exma. Ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Dora Maria da Costa, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:55 - a296d48


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19021411590600000000016306118
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a296d48 - Pág. 1
Número do documento: 19021411590600000000016306118
Fls.: 851

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

CERTIDÃO DE INCLUSÃO EM
PAUTA DE JULGAMENTO

Processo - TST- AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Certifico que o presente processo foi


incluído em pauta para julgamento no dia 27/02/2019,
conforme divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho em 15/02/2019, sendo considerado publicado em
18/02/2019, nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei nº
11.419/06.

8ª Turma, 15 de fevereiro de 2019

Firmado por Assinatura Eletrônica


GLAUCIA RODRIGUES STABILE
Assistente 3

Firmado por assinatura eletrônica em 15/02/2019 por GLAUCIA RODRIGUES STABILE, Assistente 3, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos termos
da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - a7e23af


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19021519000000000000016306117
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a7e23af - Pág. 1
Número do documento: 19021519000000000000016306117
Fls.: 852

8ª Turma

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PROCESSO Nº TST-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

CERTIFICO que a 8ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Extraordinária hoje realizada, sob a presidência
da Exma. Ministra Dora Maria da Costa, Relatora, com participação do
Exmo. Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, do Exmo. Desembargador
Convocado Roberto Nobrega de Almeida Filho e da Exma.
Subprocuradora-Geral do Trabalho, Dra. Edelamare Barbosa Melo,
DECIDIU, por unanimidade, conhecer do agravo de instrumento e, no
mérito, negar-lhe provimento.

Obs.: A Exma. Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi não


participou do julgamento, em razão de impedimento.

Agravante(s): PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS


Agravado(s): PERSONAL SERVICE - RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA.
Agravado(s): ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.


Sala de Sessões, 27 de fevereiro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica

REGINALDO DE OZEDA ALA


Secretário da 8ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 28/02/2019 pelo(a) Secretário da 8ª Turma, REGINALDO DE OZEDA ALA por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 4a00dd8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022713300000000000016306113
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4a00dd8 - Pág. 1
Número do documento: 19022713300000000000016306113
Fls.: 853

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001F3F4E4DD52244A.
A C Ó R D Ã O
(8ª Turma)
GMDMC/Sr/Mp/cb/wa

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO. DENEGADO
SEGUIMENTO AO RECURSO DE REVISTA COM
FUNDAMENTO NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA
CLT. INDICAÇÃO DO TRECHO DA DECISÃO
RECORRIDA QUE CONSUBSTANCIA O
PREQUESTIONAMENTO DA CONTROVÉRSIA
OBJETO DO RECURSO DE REVISTA. Nos termos
do artigo 896, § 1º-A, I, da CLT,
incluído pela Lei nº 13.015/2014, é ônus
da parte, sob pena de não conhecimento,
“indicar o trecho da decisão recorrida
que consubstancia o prequestionamento
da controvérsia objeto do recurso de
revista”. No caso, não há falar em
observância do requisito previsto no
art. 896, § 1º-A, I, da CLT, porque se
verifica que a parte recorrente, nas
razões do recurso de revista,
limitou-se a transcrever na íntegra o
acórdão regional, sem, contudo,
destacar especificamente o trecho que
contém a tese jurídica contra a qual se
insurge. Precedente da SDI-1. Agravo de
instrumento conhecido e não provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo


de Instrumento em Recurso de Revista n° TST-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191,
em que é Agravante PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são Agravadas
PERSONAL SERVICE - RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. e
ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA.

A Vice-Presidência do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região, por meio da decisão de fls. 795/797, denegou seguimento
ao recurso de revista interposto pela 2ª reclamada, Petróleo Brasileiro
S.A. - Petrobras.

Firmado por assinatura digital em 27/02/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 44a40b9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022717161600000000016306116
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 44a40b9 - Pág. 1
Número do documento: 19022717161600000000016306116
Fls.: 854

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001F3F4E4DD52244A.
Inconformada com a referida decisão, a 2ª reclamada
interpôs agravo de instrumento, às fls. 802/822.
A reclamante apresentou contraminuta ao agravo de
instrumento, às fls. 836/841, e contrarrazões ao recurso de revista, às
fls. 828/835.
Desnecessária a remessa dos autos ao Ministério
Público do Trabalho, nos termos do art. 95 do RITST.
É o relatório.

V O T O

I – CONHECIMENTO

Satisfeitos os pressupostos legais de


admissibilidade, conheço do agravo de instrumento.

II – MÉRITO

DENEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO DE REVISTA COM


FUNDAMENTO NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. INDICAÇÃO DO TRECHO DA DECISÃO
RECORRIDA QUE CONSUBSTANCIA O PREQUESTIONAMENTO DA CONTROVÉRSIA OBJETO
DO RECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO.

A Vice-Presidência do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região denegou seguimento ao recurso de revista interposto pela
2ª reclamada, por considerar não atendido o requisito previsto no artigo
896, § 1º-A, I, da CLT, conforme demonstra a decisão a seguir transcrita:

“PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso (ciência da decisão em 24/09/2018 - fl(s)./Id
26FDE60; petição recursal apresentada em 02/10/2018 - fl(s)./Id
3b0c3a0).Regular a representação processual - fl(s.)/Id d5039e8.
Satisfeito o preparo - fl(s)./Id 9d7380c, 33f0647, b88d85b, a75941e e
a492ab7.
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 44a40b9 - Pág. 2
Número do documento: 19022717161600000000016306116
Fls.: 855

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.3

PROCESSO Nº TST-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001F3F4E4DD52244A.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA / TOMADOR
DE SERVIÇOS/TERCEIRIZAÇÃO.
Inviável o recurso quanto à matéria em epígrafe, porque não observado
o disposto no artigo 896, §1º-A, I, da CLT. Com efeito, a transcrição do
tópico inteiro do v. acórdão ou da integralidade da análise realizada pela C.
Turma, quanto à matéria objeto do recurso, não atende à exigência do artigo
896, §1º-A, I, da CLT. É preciso que a parte transcreva o trecho do v. acórdão
em que consta precisamente a tese regional impugnada no recurso de revista,
ou, ao menos, que destaque de forma clara a tese adotada e contra a qual se
insurge. Nesse sentido:

"EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. DECISÃO


EMBARGADA PUBLICADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO
APRESENTA A TRANSCRIÇÃO DO TRECHO DO
ACÓRDÃO REGIONAL QUE IDENTIFICA O
PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA OBJETO DO
APELO. REQUISITO LEGAL INSCRITO NO ARTIGO 896, §
1º-A, I, DA CLT. REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI
13.015/2014. (...) 3 - Embora o dispositivo em comento utilize o
verbo "indicar", referindo-se ao requisito formal ali inscrito, esta
Corte Superior tem exigido a transcrição do trecho da decisão
regional que consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do apelo, firme no entendimento de que a alteração
legislativa empreendida pela Lei 13.015/2014, nesse aspecto,
constitui pressuposto de adequação formal de admissibilidade do
recurso de revista e se orienta no sentido de propiciar a
identificação precisa da contrariedade a dispositivo de Lei e a
Súmula e do dissenso de teses, afastando-se os recursos de
revista que impugnam de forma genérica a decisão regional e
conduzem sua admissibilidade para um exercício
exclusivamente subjetivo pelo julgador de verificação e
adequação formal do apelo. Assim, a necessidade da transcrição
do trecho que consubstancia a violação e as contrariedades
indicadas, e da demonstração analítica da divergência
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 44a40b9


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 44a40b9 - Pág. 3
Número do documento: 19022717161600000000016306116
Fls.: 856

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.4

PROCESSO Nº TST-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

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jurisprudencial, visa a permitir a identificação precisa e objetiva
da tese supostamente ofensiva a lei, à segurança das relações
jurídicas e à isonomia das decisões judiciais, de modo que
contribua para a celeridade da prestação jurisdicional, possibilite
a formação de precedentes como elementos de estabilidade e a
decisão do TST contribua para a formação da jurisprudência
nacionalmente unificada. (...) (E-ED-RR -
552-07.2013.5.06.0231, Relator Ministro: Alexandre de Souza
Agra Belmonte, Data de Julgamento: 09/06/2016, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação:
DEJT 17/06/2016)."

No mesmo sentido: ED-AIRR-41600-81.2009.5.01.0050, Rel. Min.


Delaíde Miranda Arantes, 2ª Turma, DEJT 29/04/2016; AIRR -
10356-41.2013.5.15.0039 Data de Julgamento: 25/05/2016, Relator
Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/06/2016; AIRR-65-63.2014.5.05.0026, Rel. Min.
Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, DEJT 12/02/2016;
AIRR-369-66.2014.5.10.0012, Rel. Min. Kátia Magalhães Arruda, 6ª
Turma, DEJT 27/11/2015.
Vale ressaltar, ainda, que o trecho de transcrição constante na peça
recursal (páginas 10-11) não é do acórdão recorrido.
CONCLUSÃO
DENEGO seguimento ao recurso de revista.” (fls. 795/796)

A 2ª reclamada, na minuta do agravo de instrumento,


fl. 805, insurge-se contra a decisão denegatória da revista, afirmando
ser equivocada, porquanto preenchidos todos os requisitos para o
cabimento do seu recurso de revista, de acordo com o art. 896 da CLT.
Requer o conhecimento e provimento do seu agravo de
instrumento, para reformar a decisão denegatória, com consequente
conhecimento e julgamento da matéria apontada. Faz considerações sobre
o mérito recursal.
Ao exame.

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 44a40b9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022717161600000000016306116
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 44a40b9 - Pág. 4
Número do documento: 19022717161600000000016306116
Fls.: 857

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.5

PROCESSO Nº TST-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

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Nos termos do artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, incluído
pela Lei nº 13.015/2014, é ônus da parte, sob pena de não conhecimento,
“indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista”.
Esta Oitava Turma, interpretando o referido
dispositivo legal, entende que a parte recorrente satisfaz esse requisito
se transcrever o trecho pertinente do acórdão regional.
No caso, não há falar em observância do requisito
previsto no art. 896, § 1º-A, I, da CLT, porque se verifica que a 2ª
reclamada quanto ao tema “Responsabildiade subsidiária”, nas razões do
recurso de revista (fls. 685/689 – seq. 3), limitou-se a transcrever na
íntegra o acórdão regional, sem, contudo, destacar especificamente o
trecho que contém a tese jurídica contra a qual se insurge.
Portanto a 2ª reclamada não indicou precisamente o
trecho do acórdão regional que entende consubstanciar o
prequestionamento da matéria objeto do recurso.
No mesmo sentido, a respeito da necessidade de
transcrição do trecho pertinente da decisão recorrida, cita-se o seguinte
precedente da SDI-1 desta Corte, in verbis:

“AGRAVO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE


PRESIDENTE DE TURMA QUE NEGA SEGUIMENTO A RECURSO
DE EMBARGOS. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO DE
REVISTA. INOBSERVÂNCIA AO REQUISITO PREVISTO NO
ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. A transcrição na íntegra do capítulo do
acórdão do Tribunal Regional objeto da controvérsia, sem a indicação do
trecho que contém a tese jurídica que consubstancia o prequestionamento,
não satisfaz o requisito previsto artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, uma vez que
não permite o confronto analítico entre a tese central assentada pelo TRT e a
fundamentação jurídica apresentada no recurso de revista. Precedentes. O
acórdão turmário proferido nesse mesmo sentido revela consonância com a
atual e iterativa jurisprudência, razão pela qual inviável o conhecimento dos
embargos, nos termos da regra prevista no artigo 894, § 2º, da CLT. Desse
modo, deve ser mantida a decisão agravada que negou seguimento ao recurso
de embargos. Agravo não provido.” (AgR-E-ED-RR -
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 44a40b9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022717161600000000016306116
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 44a40b9 - Pág. 5
Número do documento: 19022717161600000000016306116
Fls.: 858

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.6

PROCESSO Nº TST-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001F3F4E4DD52244A.
83500-79.2007.5.04.0131, Relator Ministro: Augusto César Leite de
Carvalho, Data de Julgamento: 07/12/2017, Subseção I Especializada em
Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 15/12/2017)

Desse modo, percebe-se que efetivamente o recurso de


revista não atende ao requisito disposto no art. 896, § 1º-A, I, da CLT,
razão pela qual mantenho a decisão agravada e nego provimento ao agravo
de instrumento.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Oitava Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do agravo de instrumento
e, no mérito, negar-lhe provimento.
Brasília, 27 de fevereiro de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


DORA MARIA DA COSTA
Ministra Relatora

Firmado por assinatura digital em 27/02/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 44a40b9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022717161600000000016306116
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 44a40b9 - Pág. 6
Número do documento: 19022717161600000000016306116
Fls.: 859

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Certidão de Publicação de Acórdão

ACÓRDÃO DA 8ª TURMA

Processo nº AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

Certifico que a ementa e a decisão, relativas ao acórdão prolatado no

processo em referência, foram disponibilizadas no Diário Eletrônico da Justiça do

Trabalho em 28/02/2019, sendo consideradas publicadas em 01/03/2019, nos

termos da Lei nº 11.419/2006.


Brasília, 01 de Março de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica


THOMPSON SERVULO CAMPOS
SUPERVISOR - SEÇÃO DE ACÓRDÃOS

Firmado por assinatura eletrônica em 28/02/2019 pelo(a) THOMPSON SERVULO CAMPOS, SUPERVISOR - SEÇÃO DE ACÓRDÃOS por meio
do Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 76cede9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022800000000000000016306114
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 76cede9 - Pág. 1
Número do documento: 19022800000000000000016306114
Fls.: 860

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO RELATOR DO TRIBUNAL


SUPERIOR DO TRABALHO

PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS,


devidamente qualificada, por intermédio de seus advogados in fine assinados,
nos autos da reclamação trabalhista que lhe move o Recorrido ROSINEIDE
CARDOSO MARTINS COSTA, igualmente qualificado, vem, diante da decisão
monocrática retro, que negou provimento ao Agravo de Instrumento da
Recorrente e, consequentemente, negou seguimento ao Recurso de Revista da
ora agravante que tem como objeto a discussão a respeito do da
responsabilidade subsidiária, interpor o presente AGRAVO INTERNO, com
base no art. 235 do Regimento Interno do TST, c/c art 2º, XXIX da IN 39/16 do
TST e art. 1.021 do Código de Processo Civil, nos termos que seguem.

Desta feita, pede-se que seja recebido o presente


recurso e que, após as formalidades necessárias, nos termos da minuta em
anexo.

Caso assim não se entenda, requer a inclusão em pauta


para julgamento colegiado do recurso.

Na oportunidade, requer que todas as intimações sejam


dirigidas ao Advogado Augusto Carlos Lamêgo Júnior, inscrito na OAB-ES

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 19edf68


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031910422800000000016306112
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 19edf68 - Pág. 1
Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 861

sob o n.º 17.514, sob pena de nulidade, nos termos do disposto no art. 272,
§5º do CPC/2015.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 18 de março de 2019.

DANIEL BORGES MONTEIRO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO


OAB-ES 16.544 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 OAB-ES 17.157
OAB-MG 125.360

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN


OAB-ES 17.514 OAB-ES 21.588

NELSON PADILHA NETO EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 22.139 OAB-ES 22.404

EMILIA PEREIRA DE CAXIAS MARIANA SIMON


OAB-ES 22.556 OAB-ES 25.750

FILIPE DIAS RIBEIRO FRANCISCO VICTOR LARGURA GARCIA


OAB-ES 26.346 OAB-ES 27.493

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 28.580

ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA


OAB-ES 28.642 OAB-ES 29.512

FRANCO DA SILVA DE JESUS FLEGLER


OAB-ES 29.766

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 19edf68


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031910422800000000016306112
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 19edf68 - Pág. 2
Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 862

RAZÕES DE AGRAVO INTERNO

AGRAVANTE/RECLAMADA: PETROLEO BRASILEIRO S/A


AGRAVADO/RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
ORIGEM: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – 8ª TURMA
PROCESSO Nº AIRR 0001863-45.2016.5.17.0191

C. Turma,
E. Ministros,

I. DA TEMPESTIVIDADE. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE.

Inicialmente, importante pontuar que o presente recurso


é tempestivo. A decisão impugnada – nos termos da Certidão dos autos – foi
publicada no dia 01/03/2019 (sexta-feira) e, por conseguinte, em razão da
suspensão processual pelo feriado de carnaval, o termo final para a interposição
do presente se dá na data de 18/03/2019 (segunda-feira).

Os demais requisitos de admissibilidade encontram-se


preenchidos. Há interesse recursal; a peça vem assinada por procurador
habilitado; e isento de preparo.

II. DA NECESSIDADE DE ESGOTAMENTO DE INSTÂNCIA ORDINÁRIA

Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,


é necessário o esgotamento da instância ordinária para interposição de recurso
extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM


AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL JULGADA POR
DECISÃO MONOCRÁTICA. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. NÃO ESGOTAMENTO DA INSTÂNCIA DE
ORIGEM. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO.”ARE 685599 AgR / RJ - RIO DE JANEIRO, AG.REG.
NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO, Relator(a): Min.
CÁRMEN LÚCIA, Julgamento: 16/10/2012, Órgão Julgador:
Segunda Turma)

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 19edf68


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 19edf68 - Pág. 3
Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 863

“SÚMULA Nº 281 É INADMISSÍVEL O RECURSO


EXTRAORDINÁRIO, QUANDO COUBER NA JUSTIÇA DE ORIGEM,
RECURSO ORDINÁRIO DA DECISÃO IMPUGNADA. ”

Não há que se falar interposição protelatória quando o


presente agravo foi interposto com o fito de sanar vícios materiais e
prequestionar matéria para a interposição do competente Recurso
Extraordinário.

Sendo assim, para que a Reclamada possa discutir no


STF as matérias constitucionais envolvidas na presente demanda, justifica-se a
interposição do presente Agravo, mesmo que eventualmente trate de matéria
sobre a qual a E. Turma já tem opinião formada.

A relevância do tema discutido nos presentes autos foi


constatada pelo Supremo Tribunal Federal que reconheceu repercussão geral da
matéria atinente a responsabilidade subsidiária, no RE 603397, tendo este
egrégio Tribunal Superior do Trabalho, por ato da Seção de Dissídios Individuais,
determinado, por medida de cautela, o curso destes processos, naquele âmbito,
até o pronunciamento final do STF.

III. DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DENEGADO

O Exmo. Ministro relator entendeu pela negativa de


seguimento do agravo de instrumento interposto, ante o fundamento de que a
decisão do Tribunal Regional de origem encontra-se em consonância com a
jurisprudência pacífica desta Corte Superior.

Ocorre que esta Agravante entende, “data venia”, que o


seu agravo de instrumento não poderia ter seu curso obstado, conforme busca
demonstrar a seguir. O Agravo de Instrumento empresarial reúne todas as
condições de ser conhecido, já que respeitou os requisitos necessários à sua
interposição.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 19edf68


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Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 864

IV. DO MÉRITO
IV.1. DO ATENDIMENTO AO PRINCÍPIO DA TRANSCEDÊNCIA – ARTIGO
896-A DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

O Recurso de Revista interposto pela ora Recorrente,


versa, exclusivamente, sobre responsabilização civil desta aos créditos
trabalhistas e indenizatórios reconhecidos pelo Douto Juízo Julgador em favor
do ex-empregado, ora Recorrido, da Primeira Reclamada.

Nota-se que a questão possui relevância jurídica e


econômica, e tem potencialidade de atingir um significativo número de
trabalhadores, incluindo a própria pessoa jurídica da Petrobras, na medida em
que o reconhecimento da responsabilidade subsidiária desta Companhia face à
verbas deferidas a funcionários e ex-funcionários de empresas que para esta
prestam ou prestaram serviços refletirá nas esferas jurídica e econômica.

O Projeto de Lei nº 3.267/2000, que viabilizou a


aplicabilidade deste princípio, define a transcendência jurídica e a
transcendência econômica, respectivamente, como sendo “o desrespeito
patente aos direitos humanos fundamentais ou aos interesses coletivos
indisponíveis, com comprometimento da segurança e estabilidade das relações
jurídicas” e “a ressonância de vulgo da causa em relação a entidade de direito
público ou economia mista, ou a grave repercussão da questão na política
econômica nacional, no segmento produtivo ou no desenvolvimento regular da
atividade empresarial”.

Veja, Vossas Excelências.

O contrato realizado entre a Petrobras S.A. e a Primeira


Reclamada respeitou todos os tramites legais estabelecidos na Lei de Licitações,
de igual modo esta Recorrente exerceu todos os métodos possíveis para efetuar
a fiscalização do contrato em questão, assim como determina a súmula nº 331
do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 19edf68


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Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 865

Ou seja, reconhecer a responsabilidade da Petrobras as


verbas deferidas na presente demanda, mesmo diante de fartos documentos
que comprovam a efetiva fiscalização das atividades da empresa legalmente
licitada e ausência de qualquer culpa (quer seja in vigilando, quer seja in
eligendo) por parte da Contratante, trará, inicialmente, comprometimento à
segurança e a estabilidade das relações jurídicas, uma vez que, empresas
idôneas poderão optar por não terceirizar suas atividades-meio, justamente
pelo receio de serem responsabilizadas por débitos oriundos das licitadas,
mesmo tendo cumprido todo o procedimento de licitação, fiscalizado e efetuado
os pagamentos pelos serviços por ela contratado.

De igual modo, além da insegurança jurídica, temos os


reflexos na esfera econômica. O reconhecimento da responsabilidade da
Recorrente à verbas com cifras elevadas como na presente demanda, somados
aos outros vários pleitos idênticos ainda em trâmite as instâncias desta
Especializada e aos que ainda podem ser proposto, certamente poderão
influenciar negativamente o desenvolvimento empresarial e a produtividade
desta Companhia, que, por sua vez, refletirá em vários setores da sociedade
brasileira.

Portanto, feitas estas considerações, não há que se falar


em não preenchimento do Princípio da Transcendência, nos termos do artigo
896 da Consolidação das Leis do Trabalho.

IV.2. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

A decisão de inadmissibilidade do Recurso de Revista


solucionou a questão com base na ausência de contrariedade à Súmula 331,
incisos IV, V e VI, do TST, no entanto sem encontrar respaldo no acórdão
regional que não deu sinalização que justifique efetivamente a falha na
fiscalização do serviço/obra contratada comprovação da culpa in vigilando ou in
eligendo.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 19edf68 - Pág. 6
Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 866

O acórdão regional presumiu a responsabilização


solidária da tomadora, sem examinar de forma minuciosa a ocorrência ou não
de culpa pela Petrobrás.

Verifica-se que não há nos autos nenhum documento


que ateste que a Petrobras deixou de fiscalizar a empresa prestadora de serviços
terceirizados.

Por “culpa in vigilando” entenda-se a omissão


injustificada no dever de fiscalização do contrato. Se a simples menção à “culpa
in vigilando” fosse suficiente estaríamos diante de responsabilidade objetiva do
tomador no caso de inadimplemento das obrigações do prestador para com seus
empregados – situação afastada expressamente pela Súmula 331 do TST.

No entanto, da leitura do acórdão recorrido o que se


observa é que o Tribunal Regional não fundamenta seu entendimento em
eventual comprovação nos autos da culpa da Embargante na fiscalização do
contrato celebrado com a primeira Reclamada.

Essa via de raciocínio do Regional se alinha aos VOTOS


VENCIDOS no julgamento do ReeNec e RO-242-18.2011.5.12.0000 pela SBDI-
II e destoa daquela talhada no aresto da ADC 16 exarado pelo STF acerca do
tema in casu, sendo que os fundamentos desta última foram abraçados
completamente pela tese vencedora do mesmo julgamento da SBDI-II abaixo
colacionado, vejamos:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DE ENTE PÚBLICO.


INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA POR VIOLAÇÃO DA RESERVA DE
PLENÁRIO. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 37, §6º DA CRFB E 71 DA LEI
8.666/93. Não há que se falar em violação da cláusula de reserva
de plenário, na medida em que não houve no julgado rescindendo
qualquer pronunciamento acerca da inconstitucionalidade do art.
71, §1º, da Lei nº 8.666/93, que inclusive foi expressamente
realçado como constitucional. Apenas não foi entendido como
eficaz no caso in concreto. Por outro lado, a decisão rescindenda
foi proferida em dissonância com o entendimento contido na

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 19edf68


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Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 867

Súmula 331, V, deste e. TST, com sua redação trazida pela Res.
174/2011, bem como com o entendimento do STF, na medida
em que atribuiu responsabilidade objetiva ao ente público, o que
atrai a prosperabilidade do desiderato recursal no particular85,
V, do CPC, para rescindir o acórdão na parte em que se refere à
responsabilização subsidiária do Município, julgando
improcedente o pedido em relação a este. SBDI-II. ReeNec e
RO242-18.2011.5.12.0000. Rel. Alexandre Agra Belmonte. DEJT
14/12/2012.

Essa subseção assentou entendimento no sentido de que


a “culpa in vigilando” deve estar cabalmente provada nos autos, não bastando
a simples menção no acórdão regional da sua ocorrência.

Logo, aqui não há elementos suficientes para amparar a


responsabilização subsidiária desta Embargante, pois é imperioso sejam
declinados maiores detalhes acerca do caso.

No acórdão do ReeNec e RO-242-18.2011.5.12.0000 a


tese VENCIDA, adotada pelos Eminentes Ministros MinistrosEmmanoel Pereira,
Hugo Carlos Scheuermann e João OresteDalazen, conferia responsabilidade
subsidiária à Petrobras com base no fato da decisão vergastada ter sido
categórica ao afirmar a existência de culpa. E lá os três Ministros VENCIDOS
haviam negado provimento ao inconformismo sob o fundamento de que,
embora não tivessem sido declinados maiores detalhes sobre o caso, o Regional
foi categórico ao afirmar a existência de culpa; pedindo-se vênia para
transcrever a notícia publicada no informativo 33 acerca do ReeNec e RO-242-
18.2011.5.12.0000 pois a mesma aduz maiores detalhas daquele caso.

AR. Responsabilidade subsidiária. Ente público. Violação


dos arts. 37, § 6º, da CF e 71 da Lei nº8.666/93.
Configuração. Ausência de culpa “in vigilando”. A SBDI-II,
por maioria, conheceu do recurso ordinário em ação rescisória do
Município de Joinville, e, no mérito, deu-lhe provimento para,
com base no art. 485, V, do CPC, desconstituir o acórdão
proferido em reclamação trabalhista na parte em que atribuiu
responsabilidade subsidiária ao Município; e, em juízo rescisório,
julgar improcedente o pleito de responsabilização subsidiária,
mantida a decisão originária nos seus demais termos. Na espécie,
prevaleceu o entendimento de que a decisão rescindenda,
ao atribuir responsabilidade objetiva ao Município para
condená-lo subsidiariamente ao pagamento de verbas

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Fls.: 868

trabalhistas devidas por empresa prestadora de serviços,


violou os arts. 37, § 6º, da CF e 71 da Lei nº 8.666/93,
além de contrariar o disposto na Súmula nº 331,V, do TST
e o entendimento firmado pelo STF no julgamento da ADC 16, no
sentido de a condenação subsidiária de ente público, por
descumprimento de obrigações trabalhistas, depender da
caracterização, no caso concreto, da culpa “in vigilando”,
ou seja, da omissão injustificada no dever de fiscalização
do contratado. VENCIDOS os Ministros Emmanoel Pereira,
Hugo Carlos Scheuermann e João OresteDalazen, os quais
negavam provimento ao apelo, sob o fundamento de que
o acórdão rescindendo, embora não tenha declinado
maiores detalhes sobre o caso, FOI CATEGÓRICO AO
AFIRMAR A EXISTÊNCIA DE CULPA, não sendo possível, em
sede de ação rescisória calcada em violação de preceito de lei,
reexaminar fatos e provas, nos termos da Súmula nº 410 do TST.
TST-ReeNec e RO-242-18.2011.5.12.0000, SBDI-II, rel. Min.
Alexandre Agra Belmonte, 4.12.2012. (grifou-se)

A linha de pensamento adotada no acórdão regional e


mantida na decisão embargada, NÃO ACOLHIDA no âmbito da SBDI-II, atrairia
erroneamente a sistemática da responsabilidade objetiva, tendo sido rechaçada
no voto condutor do ReeNec e RO-242- 18.2011.5.12.0000 conforme o trecho
a seguir:

“Isso porque, a decisão rescindenda deu interpretação canhestra


aos referidos dispositivos, na medida em que, em realidade,
acabou por atribuir responsabilidade objetiva ao ente público,
violando a correta interpretação sistemática dos dispositivos sob
comento, procurando escudar-se nos arts. 933 e 942 do CCB.”

Pois bem, se a decisão objeto destes embargos tratou da


responsabilização subsidiária da mesma maneira que os votos VENCIDOS no
julgamento proferido pela SBDIII, qual seja, sem caracterizar de forma precisa
as bases da culpa in vigilando nos elementos dos autos, a mesma merece ser
ajustada à orientação vencedora do julgado daquela subseção em deferência a
sua função uniformizadora.

Caso isso não ocorra haverá direta afronta ao art.37, §6º


e art.71, da Lei nº8.666/93, exatamente como afirmado no ReeNec e RO-242-
18.2011.5.12.0000. Destarte, o conhecimento do Recurso de Revista é viável
aqui com base no art.896, “a”, do CPC.

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Fls.: 869

V. DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, constatada o preenchimento dos


pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade do Recurso de
Revista, merece provimento o presente Agravo, a fim de que seja dado, ao final,
seguimento ao recurso interposto.

Desse modo, a Agravante pede e espera que o E.


Ministro Relator se digne a reconsiderar a r. decisão agravada ou, caso assim
não entenda, submeta o presente agravo regimental ao julgamento da C. 8ª
Turma do E. Tribunal Superior do Trabalho, para que seja conhecido e, ao final,
provido, de forma a que seja dado provimento ao agravo de instrumento em
recurso de revista previamente interposto.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 18 de março de 2019.


DANIEL BORGES MONTEIRO RODOLPHO PANDOLFI DAMICO
OAB-ES 16.544 OAB-ES 16.789

GUILHERME FONSECA ALMEIDA PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS


OAB-ES 17.058 OAB-ES 17.157
OAB-MG 125.360

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN


OAB-ES 17.514 OAB-ES 21.588

NELSON PADILHA NETO EMERSON ARAÚJO DE JESUS


OAB-ES 22.139 OAB-ES 22.404

EMILIA PEREIRA DE CAXIAS MARIANA SIMON


OAB-ES 22.556 OAB-ES 25.750

FILIPE DIAS RIBEIRO FRANCISCO VICTOR LARGURA GARCIA


OAB-ES 26.346 OAB-ES 27.493

VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO LUIZA VASCONCELOS DA ROCHA


OAB-ES 27.817 OAB-ES 28.580

ANTONIO CARLOS CHEROTO FIGNER JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 19edf68


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031910422800000000016306112
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 19edf68 - Pág. 10
Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 870

OAB-ES 28.642 OAB-ES 29.512

FRANCO DA SILVA DE JESUS FLEGLER


OAB-ES 29.766

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 19edf68


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031910422800000000016306112
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 19edf68 - Pág. 11
Número do documento: 19031910422800000000016306112
Fls.: 871

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RR-1535-45.2015.5.17.0161

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001E808EF9F90CECC.
A C Ó R D Ã O
(5ª Turma)
GMBM/PHB/tor

AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM


RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO
NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CULPA IN
VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA. Agravo a que
se dá provimento para examinar o agravo
de instrumento em recurso de revista.
Agravo provido. AGRAVO DE INSTRUMENTO
EM RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO
PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CULPA IN
VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA DO EMPREGADO.
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. PRESUNÇÃO DE
LEGITIMIDADE DOS ATOS PRATICADOS PELOS
AGENTES PÚBLICOS. Em razão de provável
caracterização de ofensa ao art. 373, I,
do CPC, dá-se provimento ao agravo de
instrumento para determinar o
prosseguimento do recurso de revista.
Agravo de instrumento provido. RECURSO
DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA
VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CULPA IN
VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA DO RECLAMANTE.
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. PRESUNÇÃO DE
LEGITIMIDADE DOS ATOS PRATICADOS PELOS
AGENTES PÚBLICOS. IMPOSSIBILIDADE DE
RESPONSABILIZAÇÃO AUTOMÁTICA. O
Supremo Tribunal Federal, após declarar
a constitucionalidade do artigo 71, § 1º,
da Lei nº 8.666/93 nos autos da ADC 16/DF,
alertou ser possível o reconhecimento
da responsabilidade subsidiária quando
constatada omissão do ente público na
fiscalização do cumprimento das
obrigações trabalhistas por parte da
prestadora de serviços. Em sede de
repercussão geral, julgou o mérito do RE
760931/DF, mas deixou de fixar tese
acerca do ônus da prova do dever de
Firmado por assinatura digital em 13/12/2018 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - c5ed5b9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031910422900000000016306111
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c5ed5b9 - Pág. 1
Número do documento: 19031910422900000000016306111
Fls.: 872

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-1535-45.2015.5.17.0161

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001E808EF9F90CECC.
fiscalização. Para sua definição, é
imprópria a adoção da teoria da aptidão
da prova ou mesmo o enquadramento na
exceção do artigo 373, § 1º, do CPC de
2015. Isso não só em razão da ausência
de maiores dificuldades para obtenção
do substrato probatório, amenizadas,
aliás, com a superveniência da Lei de
Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11),
mas, sobretudo, por conta da presunção
relativa de legitimidade das
informações oficiais de agentes
públicos. Impor ao Poder Público o ônus
da prova significa, ao revés, presumir
sua culpa in vigilando, presunção cuja
resultante natural é a “transferência
automática” da responsabilidade pelo
pagamento dos haveres trabalhistas, na
contramão da ratio decidendi firmada no
RE 760931/DF, erigido à condição de
leading case. Na hipótese dos autos,
conforme se verifica do acórdão
regional, o e. TRT acabou por transferir
automaticamente à Administração
Pública a responsabilidade
subsidiária, à míngua de prova robusta
da caracterização de culpa in
vigilando. Recurso de revista conhecido
e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-1535-45.2015.5.17.0161, em que é Recorrente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e Recorrido WEBERSON PINHEIRO GAMA
e HOPE RECURSOS HUMANOS S.A.

Trata-se de agravo interposto contra decisão


monocrática que negou seguimento a agravo de instrumento.
Na minuta de agravo, a parte sustenta, em síntese, a
viabilidade do seu agravo de instrumento.
Devidamente intimadas, na forma do art. 266 do RITST,
as partes agravadas não se manifestaram.
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É o relatório.

V O T O

AGRAVO

1 - CONHECIMENTO

Preenchidos os pressupostos de
admissibilidade, conheço do agravo.

2 - MÉRITO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. CULPA IN VIGILANDO

No agravo de instrumento, a parte ora agravante


apontou ofensa aos arts. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993 e 373, I, do CPC,
além de contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST. Transcreveu arestos.
Sustentou, em síntese, que não incorreu em culpa in
vigilando.
Na minuta de agravo, afirma que seu agravo de
instrumento reúne condições de conhecimento e provimento.
Merece reforma o despacho agravado.
Destaco, de início, que a parte cuidou de indicar, no
recurso de revista, o trecho da decisão recorrida que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto da insurgência, atendendo ao
disposto no art. 896, § 1º-A, I, da CLT.
O Supremo Tribunal Federal, nos autos da ADC 16/DF,
houve por bem declarar a constitucionalidade do artigo 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93, o qual estabelece que a inadimplência da empresa contratada,
fornecedora de mão de obra, não transfere à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento de encargos trabalhistas.

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Na hipótese dos autos, a responsabilização
subsidiária do integrante da Administração Pública foi atribuída à míngua
de prova robusta de sua culpa in vigilando.
Do exposto, dou provimento ao agravo para melhor exame
do agravo de instrumento.

AGRAVO DE INSTRUMENTO

I - CONHECIMENTO

Preenchidos os pressupostos recursais, conheço do


agravo de instrumento.

II - MÉRITO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA

O e. TRT consignou, quanto ao tema:

“RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO -


CULPA IN VIGILANDO - OMISSÃO NO DEVER DE FISCALIZAÇÃO -
ITEM V DA SÚMULA N.º 331 DO TST

Condenada a responder subsidiariamente pelo implemento das


obrigações resultantes da decisão de primeira instância, a 2ª Reclamada -
Petróleo Brasileiro S/A -, inconformada, diz ter fiscalizado a contento a
empregadora dos Reclamantes. Alega-se infensa a tal obrigação, por força da
diretriz inserta na lei n.º 8.666/1993.
Muito embora seja inegável o engessamento do ente público ao
formalismo do certame licitatório, não se pode perder de vista que a lei
concede ao agente público margem de discricionariedade na análise das
melhores propostas, incumbindo-lhe, dentre outros misteres, o de exigir dos
licitantes prova de regularidade fiscal, previdenciária e trabalhista (incisos
III, IV e V, artigo 29, da Lei n.º 8.666/1993).
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Não por outra razão, o artigo 45 da mencionada Lei n.º 8.666/1993,
proclama vencedor do certame não apenas o licitante que oferte o menor
preço, mas que também apresente a melhor proposta à administração
pública, circunstância que, inequivocamente, evidencia o fator qualidade do
serviço como critério de desempate na contratação.
Nesse diapasão, a responsabilidade do ente público não se esgota no
momento da escolha do prestador de serviços, uma vez que a contratação,
por meio de licitação pública, também atribui ao agente público o dever de
fiscalizar a empresa contratada no cumprimento de obrigações fiscais,
previdenciárias e trabalhistas, na exata dicção dos incisos II e III do artigo
58, § 1º do artigo 67, incisos II, VII e VIII do artigo 78, e inciso I do artigo
79, todos da Lei n.º 8.666/93.
Todavia, não obstante a clareza das diretrizes, o panorama que se
descortina dos autos evidencia a omissão culposa do ente público na
vigilância da empresa contratada, pois não foi possível aferir qualquer ato de
efetiva fiscalização de sua parte, sobre as obrigações derivadas da relação de
emprego havida entre o Reclamante e seu empregador, nada obstante as
prerrogativas conferidas pelos incisos II, III, IV e V do artigo 58, da Lei n.º
8.666/1993, que assim estabelece:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por
esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do
art. 79 desta Lei;
III - fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do
ajuste;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens
móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na
hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas
contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato
administrativo.
No caso vertente, embora a 2ª Reclamada - Petrobrás S/A - tenha
apresentado contestação, olvidou-se de apresentar qualquer
documentação que comprovasse fiscalização do contrato por ela
realizado com a 1ª Reclamada - Hope. A defesa, portanto, se limita à
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contestação escrita, já que vieram aos autos nada além do contrato social
(IDb58de75), relação de empregados (ID 7e5470b), norma coletiva (ID
1bd90a9), folhas de ponto (ID fa0edf8) e TRCT (ID ed8744f).
Nesse passo, constata-se que o 2º Reclamado não comprova a
ausência de culpa in vigilando, tampouco in eligendo. Veja-se que a
documentação relativa ao contrato - e mesmo o contrato entre a tomadora e a
prestadora de serviços - são documentos que o 2º Reclamado possui ou
deveria possuir, o que atrai para si o ônus probatório, pois é a parte apta
a produção desta prova.
Portanto, a espécie não se amolda à hipótese do §6º do art. 37 da CR,
já que a responsabilidade discutida nos autos é contratual, a qual pressupõe o
elemento culpa, constada diante da negligência do ente público na
fiscalização da prestadora de serviços. Saliente-se, que a controvérsia
encontra-se pacificada no âmbito deste eg. TRT da 17ª Região/ES, através da
edição da Súmula n.º 21 que assim dispõe:
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE
PÚBLICO. A declaração, pelo STF, de constitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 não obsta que seja reconhecida a
responsabilidade de ente público, quando esse último não
comprovar a efetiva fiscalização do cumprimento das obrigações
legais e contratuais do prestador de serviços como empregador.
Assim, conquanto o Supremo Tribunal Federal tenha pronunciado a
constitucionalidade do artigo 71 da Lei n.º 8.666/1993, foi decidido pela
maioria dos Ministros que a imputação da responsabilidade é aplicável
quando constatado que a Administração não cumpriu o dever de fiscalizar a
execução do contrato. Não há, portanto, que se cogitar de violação à Súmula
Vinculante n.º 10 do STF, tampouco ao art. 97 da CR.
Nesse sentido a decisão proferida em sede de Medida Cautelar na Rcl
15816 MG, pela Ministra Carmen Lúcia:
De acordo com o recente entendimento emanado pelo STF, no
julgamento da Reclamação n. 8.247, a aplicação do artigo 71 § 1º da Lei n.
8666/93, não pode ser afastada com fulcro na Súmula n. 331, IV, do col.
TST, por meio de decisão judicial proferida por juízo de primeira instância
ou de órgão fracionado de Tribunal, sob pena de afronta à cláusula de reserva
de plenário (artigo 97 da Carta Magna), cuja observância é garantida pela
Súmula Vinculante n. 10. A Suprema Corte, da mesma forma, ao apreciar a
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ADC n. 16/DF, julgou-a procedente, para declarar a constitucionalidade do
referido artigo 71 § 1º da Lei n. 8666/93, firmando, assim, entendimento que
desautoriza a orientação do col. TST, consubstanciada na Súmula n. 331.
Com isso, a Justiça do Trabalho ficou vedada de aplicar a responsabilidade
subsidiária à Administração Pública de forma automática, pelo só fato do
inadimplemento dos direitos trabalhistas, tal como se extraía da antiga
redação do inciso IV da Súmula n. 331 do col. TST. No entanto, nada impede
que o juízo trabalhista reconheça a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública por culpa in eligendo e in vigilando pelos encargos
sociais inadimplidos. Nesse sentido, aliás, é a nova redação da Súmula n.
331, inciso V, do col. TST, in verbis: ' Os entes integrantes da Administração
Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições
do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei n. 8666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento
das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.
Configurada a culpa do ente público em razão de sua omissão ou
negligência no mister de fiscalizar, surge o dever de indenizar. Essa a
conclusão da decisão proferida na mencionada Rcl 15816 MG:
Assim, detectada a culpa do recorrente pela sua omissão e negligência
quanto ao dever de fiscalizar a fiel execução e o cumprimento do contrato
celebrado, torna-se responsável pelo dever de indenizar o trabalhador que
teve seus direitos trabalhistas não adimplidos pela contratada, chegando-se a
esta ilação pela interpretação sistêmica dos artigos 58, II e III, 67, § 1º, 78, II,
VII e VIII e 79, I, da Lei n. 8.666/91 e, ainda, dos artigos 186 e 942,
parágrafo único do Código Civil. Isso tudo, sem contar, também, o que
prevêem os preceitos constitucionais que consagram a dignidade da pessoa
humana' e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa' como
fundamentos da República (artigo 1º, III e IV), além daqueles que instituem
como objetivo da República construir uma sociedade livre, justa e solidária'
(artigo 3º, I) e que fundam a ordem econômica na valorização do trabalho
humano' (artigo 170) e alicerçam a ordem social no primado do trabalho
(artigo 193).
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Dessa feita, cabe consignar que não há incompatibilidade entre as
Súmulas n.º 363 e 331 do TST,haja vista que as matérias disciplinadas por
cada uma delas são distintas e estanques. Logo, não há violação do inciso II
do art. 37 da CR, mormente por não se discutir nos autos o reconhecimento
de vínculo empregatício com a Administração Pública. A matéria já foi
objeto de pronunciamento pela eg. 3ª Turma nos autos do
RO-0003200-60.2007.5.17.0005, mantida em sede de Recurso de Revista
pelo TST (AIRR-57740-30.2008.5.17.0003):
Nada a deferir neste particular, uma vez que a decretada
responsabilidade subsidiária pela terceirização perpetrada, nos termos da
Súmula 331, IV, afigura-se hipótese distinta da Súmula 363, ambas do TST,
pois esta versa sobre as contratações diretamente efetivadas pela
Administração Pública sem a necessária submissão ao concurso público.
Registre-se, ainda, não haver violação do incisos II do art. 5º da CR
pela Súmula n.º 331 do eg. TST,pois o verbete não se consubstancia em lei
nem ato normativo, mas mero entendimento jurisprudencial oriundo de
Tribunal Superior. Ademais, o próprio texto constitucional afasta a alegação
de suposta violação dos dispositivos citados. É que a responsabilidade advém
da interpretação do inciso IV do art. 1º, caput e inciso III do art. 170 da CR e
entre normas constitucionais não existe antinomias.
Destaco, por fim, que este posicionamento está adequado à tese fixada
pelo Supremo Tribunal Federal, em 26/04/2017, no julgamento do tema de
repercussão geral número n.º 246:
O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.
Como visto acima, não se trata de responsabilidade automática do ente
público, mas sim de responsabilização diante da não comprovação da
ausência de culpa in vigilando e in eligendo.
Nesse diapasão, conforme já salientado acima, configurada a culpa do
ente público - consubstanciada na ausência de fiscalização do contratado -,
torna-se ele responsável pelo pagamento das parcelas decorrentes do
contrato de emprego, à exceção aquelas de natureza personalíssima
[inclusive a multa prevista no artigo 477 da CLT, dada a ausência do
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comprovante de quitação nos autos], cujos direitos trabalhistas não foram
adimplidos pela contratada, conforme interpretação sistêmica dos incisos II e
III do artigo 58, do § 1º do artigo 67, dos incisos II, VII e VIII do artigo 78, e
do inciso I do artigo 79, todos da Lei nº 8.666/93 e, ainda, do artigo 186 e §
único do artigo 942, ambos do Código Civil de 2002.
Por conseguinte, todas as parcelas de natureza salarial, fiscal,
previdenciária e resilitória, inclusive indenizações e multas legais, devem ser
suportadas pelo devedor subsidiário, o qual poderá acionar regressivamente
o devedor principal, no foro próprio, para ressarcir-se dos prejuízos que vier
a suportar. Afinal, o item VI da Súmula n.º 331 do TST é claro ao apontar
que todas as verbas decorrentes da condenação, sem exceções, fazem parte
da responsabilização subsidiária.
Nego provimento.”

O Supremo Tribunal Federal, nos autos da ADC 16/DF,


houve por bem declarar a constitucionalidade do artigo 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93, o qual estabelece que a inadimplência da empresa contratada,
fornecedora de mão de obra, não transfere à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento de encargos trabalhistas.
Alertou, no entanto, ser possível o reconhecimento da
responsabilidade subsidiária quando constatada omissão do ente público
na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas por parte da
prestadora de serviços em relação aos seus empregados.
O TST, ato contínuo, incluiu o item V à Súmula 331,
dando-lhe redação na linha do entendimento dos Ministros do STF, nos
seguintes termos:

“V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta


respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.”

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A matéria, objeto de inúmeros recursos
extraordinários, obteve o reconhecimento da repercussão geral da questão
constitucional, tendo o STF, em 26/04/2017, julgado o mérito do RE
760931/DF. Isso para fixar a seguinte Tese:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do


contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.”

A propósito, cumpre esclarecer que na sistemática da


repercussão geral, somente a Tese votada pelos Ministros do STF no
processo erigido à condição de leading case produz efeitos vinculantes,
efeitos, aliás, restritos à admissibilidade de recurso extraordinário.
As ponderações contidas nos debates figuram apenas como fundamentação
obiter dicta, que, por não se submeterem a votação, revelam opinião
isolada de cada Ministro do STF sobre questões jurídicas anexas à Tese
principal.
Diz-se isso porque a definição sobre de quem é o ônus
da prova nas lides que envolvem o tema “responsabilidade subsidiária do
ente público”, é questão anexa que não integra a Tese decidida pela
Suprema Corte no RE 760931/DF, embora assuma elevada importância no exame
dos recursos que chegam ao TST.
Nesse passo, a indagação que se coloca é: sendo certo
que o inadimplemento dos encargos trabalhistas do contratado não
transfere automaticamente a responsabilidade ao Poder Público, de quem
é o ônus da prova sobre o cumprimento do dever de fiscalização?
Efetivamente, do exame da decisão proferida no RE
760931/DF não é possível extrair posição conclusiva sobre a compreensão
do STF. O que há são manifestações isoladas dos Ministros da Suprema Corte
deduzidas ao longo dos debates que, embora produzam efeito persuasivo
nas decisões do TST, não espelham consenso.
A propósito, bem analisando a discussão empreendida
naquele julgamento, percebe-se verdadeira divisão sobre a matéria. Se
de um lado parte dos Ministros defende que o ônus da prova deva ser da
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PROCESSO Nº TST-RR-1535-45.2015.5.17.0161

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Administração Pública, de outro, aqueles que no mérito integram a
corrente prevalecente, acenam com ônus para o trabalhador.
Fixados esses parâmetros, cumpre trazer à colação o
teor do artigo 333, I, do CPC de 73 e seu correlato artigo 373 do CPC
de 2015, os quais estabelecem incumbir ao autor o ônus da prova quanto
ao fato constitutivo do seu direito.
Equivale dizer que a regra geral é a de ser do
reclamante o ônus de demonstrar a incúria do ente público em exercer seu
papel de fiscal do cumprimento dos direitos trabalhistas daquele
contingente de mão de obra terceirizada.
Aqui, é importante assinalar ser imprópria a adoção
da teoria da aptidão da prova ou mesmo o enquadramento na exceção do artigo
373, § 1º, do CPC de 2015.
Com efeito, a partir da vigência da Lei de Acesso à
Informação (Lei nº 12.527/11), em 16 de maio de 2012, o direito ao acesso
a informações previsto nos arts. 5º, XXXIII, 37, § 3º, II, e 216, § 2º,
da Constituição Federal passou a ser garantido a qualquer cidadão, sem
a exigência de motivação por parte do solicitante.
O referido diploma legal, além de garantir o direito
de obter informações contidas em registros ou documentos, produzidos ou
acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos
públicos (art. 7º, II), também estabeleceu que a negativa de acesso,
quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas disciplinares
(arts. 7º, § 4º, e 32).
Dessa forma, o empregado, ainda que não nessa
condição, tem meios próprios à obtenção das informações pertinentes ao
contrato celebrado entre sua empregadora e a Administração Pública,
podendo deles se utilizar a fim de instruir o feito no qual busca a
reparação por eventual direito trabalhista vulnerado.
Ademais, deve ser destacado que o agente público goza
de presunção relativa de legitimidade das informações oficiais
prestadas, as quais devem prevalecer até que se prove o contrário.
Nesse sentido, traga-se à baila o entendimento
proferido nos autos da Medida Cautelar na Reclamação nº 27154/SP (DJ

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18/09/2017), de relatoria do Ministro Luiz Fux, em que Sua Excelência
trata da matéria com a costumeira precisão:

“[...] Resta imprescindível a prova categórica do nexo de causalidade


entre a conduta culposa da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador.
Sem essa prova, subsiste a presunção de legitimidade do ato
administrativo, eximindo-se o Ente Público da responsabilidade por
obrigações trabalhistas de empregados das empresas prestadoras de
serviços.
Com efeito, para Celso Antônio Bandeira de Mello, “presunção de
legitimidade é a qualidade, que reveste tais atos (administrativos), de se
presumirem verdadeiros e conformes ao Direito, até prova em contrário”
(Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 31ª Edição, 2014, p.
423).
Daí decorre a presunção de que a Administração agiu em
conformidade com seu dever legal de fiscalizar o contrato – e não o contrário
–, transferindo-se, consequentemente, ao empregado o ônus de
comprovar a culpa na conduta administrativa.” (destaquei)

Nessa linha também são os seguintes julgados do TST:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA DO EMPREGADO. LEI DE
ACESSO À INFORMAÇÃO. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS
ATOS PRATICADOS PELOS AGENTES PÚBLICOS.
IMPOSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO AUTOMÁTICA. O
Supremo Tribunal Federal, após declarar a constitucionalidade do artigo 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93 nos autos da ADC 16/DF, alertou ser possível o
reconhecimento da responsabilidade subsidiária quando constatada omissão
do ente público na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas
por parte da prestadora de serviços. Em sede de repercussão geral, julgou o
mérito do RE 760931/DF, mas deixou de fixar tese acerca do ônus da prova
do dever de fiscalização. Para sua definição, é imprópria a adoção da teoria
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da aptidão da prova ou mesmo o enquadramento na exceção do artigo 373, §
1º, do CPC de 2015. Isso não só em razão da ausência de maiores
dificuldades para obtenção do substrato probatório, amenizadas, aliás, com a
superveniência da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11), mas,
sobretudo, por conta da presunção relativa de legitimidade das informações
oficiais de agentes públicos. Impor ao Poder Público o ônus da prova
significa, ao revés, presumir sua culpa in vigilando, presunção cuja resultante
natural é a "transferência automática" da responsabilidade pelo pagamento
dos haveres trabalhistas, na contramão da ratio decidendi firmada no RE
760931/DF, erigido à condição de leading case. No presente caso, o TRT
reformou a sentença para expungir a responsabilização subsidiária do
município agravado em decorrência da falta de prova do descumprimento do
dever de vigilância ou de qualquer obrigação decorrente do contrato firmado
com a prestadora de serviço. Com efeito, incumbe ao trabalhador o ônus
de demonstrar a inexistência de fiscalização, razão pela qual sobressai o
acerto do TRT em não atribuir automaticamente responsabilidade
subsidiária à Administração Pública, à míngua de prova robusta de sua
culpa in vigilando. Incide, portanto, a Súmula nº 333 desta Corte como
óbice ao prosseguimento da revista, a pretexto da alegada ofensa ao artigo 71
da Lei n° 8.666/93 e da pretensa contrariedade à Súmula 331 do TST.
Agravo de instrumento não provido.” (AIRR -
1418-79.2014.5.02.0008, Relator Ministro: Breno
Medeiros, Data de Julgamento: 07/02/2018, 5ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 09/02/2018 - destaquei)

[...] II - RECURSO DE REVISTA. LEI Nº 13.015/2014. EMPRESA


BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA -
INFRAERO. ACÓRDÃO DO TRT PROFERIDO APÓS A ATUAL
REDAÇÃO DA SÚMULA Nº 331 DO TST. ENTE PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS
RECONHECIDA PELA CORTE REGIONAL SEM PROVA DE CULPA
DO ENTE PÚBLICO. VEDAÇÃO CONFORME ENTENDIMENTO DO
STF. 1 - Preenchidos os requisitos do art. 896, § 1º-A, da CLT. 2 - De acordo
com a Súmula nº 331, V, do TST e a ADC nº 16 do STF, é vedado o
reconhecimento da responsabilidade subsidiária do ente público com base no
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mero inadimplemento do empregador no cumprimento das obrigações
trabalhistas, e deve haver prova da culpa in eligendo ou in vigilando do
tomador de serviços. 3 - Também de acordo com o entendimento do STF, em
diversas reclamações constitucionais, não deve ser reconhecida a
responsabilidade subsidiária com base na distribuição do ônus da prova em
desfavor do ente público, cujos atos gozam da presunção de legalidade e
de legitimidade. Por disciplina judiciária, essa diretriz passou a ser seguida
pela Sexta Turma do TST, a partir da Sessão de Julgamento de 25/3/2015.
Registre-se que no RE-760931/DF, Redator Designado Ministro Luiz Fux
(26/4/2017), o Pleno do STF decidiu que não deve ser atribuído ao ente
público o ônus da prova nessa matéria. 4 - Recurso de revista a que se dá
provimento. (RR - 21105-85.2014.5.04.0008, Relatora
Ministra: Kátia Magalhães Arruda, 6ª Turma, DEJT
17/11/2017 - destaquei)

Registre-se, de outro lado, que impor ao Poder Público


o encargo da prova significa presumir sua culpa in vigilando, presunção
cuja resultante natural é a “transferência automática” da
responsabilidade pelo pagamento dos haveres trabalhistas, na contramão
da ratio decidendi firmada no RE 760931/DF em sede de repercussão geral.
Na hipótese dos autos, conforme se verifica do trecho
destacado no acórdão regional, o e. TRT acabou por transferir
automaticamente à Administração Pública a responsabilidade subsidiária,
à míngua de prova robusta da caracterização de culpa in vigilando.
Do exposto, sendo do empregado o encargo de comprovar,
de forma cabal, a ausência de fiscalização das obrigações trabalhistas,
verifica-se potencial violação do art. 373, I, do CPC, razão pela qual
dou provimento ao agravo de instrumento para, convertendo-o em recurso
de revista, determinar a reautuação do processo e a publicação da certidão
de julgamento para ciência e intimação das partes e dos interessados de
que o julgamento do recurso de revista se dará na primeira sessão
ordinária subsequente à data da referida publicação, nos termos dos arts.
256 e 257 do Regimento Interno desta Corte.

RECURSO DE REVISTA
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I - CONHECIMENTO

Satisfeitos os pressupostos genéricos de


admissibilidade, passo ao exame dos específicos do recurso de revista.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA

Tendo em vista os fundamentos expostos quando do


provimento do agravo de instrumento, restou evidenciada a violação do
art. 373, I, do CPC.
Logo, conheço do recurso de revista.

II - MÉRITO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.


CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA

Conhecido o recurso, por violação do art. 373, I, do


CPC, consequência lógica é o seu provimento para excluir a
responsabilidade subsidiária atribuída à parte recorrente. Prejudicado
o exame do recurso de revista, quanto aos demais temas.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quinta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: a) conhecer do agravo e, no mérito,
dar-lhe provimento para melhor exame do agravo de instrumento; b)
conhecer do agravo de instrumento e, no mérito, dar-lhe provimento para,
convertendo-o em recurso de revista, determinar a reautuação do processo
e a publicação da certidão de julgamento para ciência e intimação das
partes e dos interessados de que o julgamento do recurso de revista se
dará na primeira sessão ordinária subsequente à data da referida
publicação, nos termos dos arts. 256 e 257 do Regimento Interno desta
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Corte; c) conhecer do recurso de revista, por violação do art. 373, I,
do CPC, e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir a responsabilidade
subsidiária atribuída à parte recorrente. Prejudicado o exame do recurso
de revista, quanto aos demais temas.
Brasília, 12 de dezembro de 2018.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


BRENO MEDEIROS
Ministro Relator

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c5ed5b9 - Pág. 16
Número do documento: 19031910422900000000016306111
Fls.: 887

Tribunal Superior do Trabalho


SIJ - Sistema de Informações Judiciárias
Módulo de Recebimento de Petições Eletrônicas

Comprovante Interno de Recebimento de Petição Eletrônica

Data de recebimento da Petição: 18/03/2019 16:55


Número de Protocolo: 17431042
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Petição TST: Pet - 58475-09/2019
Processo no TST: AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191
Assunto(s): Agravo
Assinada digitalmente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR (CPF 12592916776 )

*17431042*
Edoc - 17431042

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:56 - 867862d


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031910423000000000016306110
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 867862d - Pág. 1
Número do documento: 19031910423000000000016306110
Fls.: 888

Tribunal Superior do Trabalho

001 / 001
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO
DE REVISTA
Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191
*00018634520165170191*
Volumes Documentos Apensos Volumes de Apensos
1/1 0 0 0
8ª Turma
Relatora: Ministra Dora Maria da Costa
Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191
*00018634520165170191*

Tramitação Preferencial:
- Rito Sumaríssimo
4349125

Tramitação Eletrônica
Conector PJe-JT - eSIJ
Lei 13.015/2014
Lei 13.467/2017
Assunto : Tomador de Serviços / Terceirização
Data da Autuação: 07/02/2019
Processo TRT: AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Partes:
AGRAVANTE(S): PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS
Advogado: Daniel Borges Monteiro
Advogado: Augusto Carlos Lamêgo Júnior
AGRAVADO(S): PERSONAL SERVICE - RECURSOS HUMANOS E
ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.
Advogado: Bruno de Medeiros Tocantins
AGRAVADO(S): ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Advogado: Poliana Firme de Oliveira

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Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191 *00018634520165170191* 4349125

*00018634520165170191*
Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191 4349125

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:55 - c707ea1


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032008550900000000016306121
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c707ea1 - Pág. 1
Número do documento: 19032008550900000000016306121
Fls.: 889

PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico que a intimação do(s) Agravado(s) para


contrarrazoar(em) o(s) Agravo(s) interno(s) interposto(s) foi
divulgada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 20 de
março de 2019, cuja publicação ocorreu em 21 de março de 2019,
nos termos da Lei-11.419/06.

Brasília, 21 de março de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica

MARCO AURELIO DA SILVA CARNEIRO


Secretaria da 8ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 20/03/2019 por MARCO AURELIO DA SILVA CARNEIRO, Supervisor De Seção, pelo Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

apcerpub.rdf

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 03749f3


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032019000000000000016306109
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 03749f3 - Pág. 1
Número do documento: 19032019000000000000016306109
Fls.: 890

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
Secretaria da 8ª Turma

PROCESSO-TST-Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

CONCLUSÃO

Certifico que, até o dia 02/04/2019, não foram


apresentadas contrarrazões ao agravo, conforme verificado
no Sistema de Informações Judiciárias desta Corte.
Oposto agravo de por meio da(s) petição(ões) de
nº(s) 58475/2019-9, faço os autos conclusos à
Excelentíssima Ministra DORA MARIA DA COSTA,
relatora.

Brasília, 3 de abril de 2019.

Assinatura digital de REGINALDO DE OZEDA ALA:13439 em


03/04/2019 13:27, conforme lei 11.419/2006

REGINALDO DE OZÊDA ALA


Secretário da Oitava Turma

SECRETARIA DA OITAVA TURMA


Setor de Administração Federal Sul (SAFS)
Quadra 8 - Lote 1 – Ed. TST - Bloco A – Salas 131/132
Brasília – DF 70.070-600
Telefones: (61) 3043-3535.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 1c52c36


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1c52c36 - Pág. 1
Número do documento: 19040407172000000000016306108
Fls.: 891

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

Visto

Visto. À pauta.

Brasília, 23 de abril de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


Dora Maria da Costa
Ministra Relatora

Firmado por assinatura eletrônica em 23/04/2019 pela Exma. Ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Dora Maria da Costa, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 5389b5e


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5389b5e - Pág. 1
Número do documento: 19042311582600000000016306107
Fls.: 892

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

CERTIDÃO DE INCLUSÃO EM
PAUTA DE JULGAMENTO

Processo - TST- Ag-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Certifico que o presente processo foi


incluído em pauta para julgamento no dia 29/05/2019,
conforme divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho em 17/05/2019, sendo considerado publicado em
20/05/2019, nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei nº
11.419/06.

8ª Turma, 17 de maio de 2019

Firmado por Assinatura Eletrônica


JEISA VALENTE DE LIMA DO ESPIRITO SANTO
Assistente 4

Firmado por assinatura eletrônica em 17/05/2019 por JEISA VALENTE DE LIMA DO ESPIRITO SANTO, Assistente 4, pelo Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 485a009


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051719000000000000016306106
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 485a009 - Pág. 1
Número do documento: 19051719000000000000016306106
Fls.: 893

8ª Turma

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

CERTIFICO que a 8ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Extraordinária hoje realizada, sob a presidência
da Exma. Ministra Dora Maria da Costa, Relatora, com participação do
Exmo. Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, do Exmo. Desembargador
Convocado Roberto Nobrega de Almeida Filho e da Exma.
Subprocuradora-Geral do Trabalho, Dra. Oksana Maria Diziura Boldo,
DECIDIU, por unanimidade, não conhecer do agravo.

Obs.: A Exma. Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi não


participou do julgamento, em razão de impedimento.

Agravante(s): PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS


Agravado(s): PERSONAL SERVICE - RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA.
Agravado(s): ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.


Sala de Sessões, 29 de maio de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica

REGINALDO DE OZEDA ALA


Secretário da 8ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 30/05/2019 pelo(a) Secretário da 8ª Turma, REGINALDO DE OZEDA ALA por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 6beafae


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 6beafae - Pág. 1
Número do documento: 19052913300000000000016306103
Fls.: 894

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100226F93A030A42A7.
A C Ó R D Ã O
(8ª Turma)
GMDMC/Sr/Mp/nc/me

AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM


RECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO.
DECISÃO COLEGIADA. INADEQUAÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. Não há como
conhecer do agravo utilizado pela 2ª
reclamada para se insurgir contra
decisão proferida por Colegiado do TST,
sendo inaplicável o princípio da
fungibilidade, por configurar erro
grosseiro, consoante entendimento
consagrado na OJ nº 412 da SDI-1 desta
Corte. Agravo não conhecido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo


em Agravo de Instrumento em Recurso de Revista n°
TST-Ag-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191, em que é Agravante PETRÓLEO
BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são Agravadas PERSONAL SERVICE - RECURSOS
HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. e ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA.

Ao acórdão desta Oitava Turma (fls. 1/6 - seq. 8), que


negou provimento ao seu agravo de instrumento em recurso de revista, a
2ª reclamada, Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, interpõe o presente
agravo (fls. 1/11 – seq. 11).
Não foram apresentadas contrarrazões ao recurso de
agravo.
Desnecessária a remessa dos autos ao Ministério
Público do Trabalho, nos termos do art. 95 do Regimento Interno do TST.
É o relatório.

V O T O

CONHECIMENTO

Firmado por assinatura digital em 29/05/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 4690504


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052917083600000000016306105
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4690504 - Pág. 1
Número do documento: 19052917083600000000016306105
Fls.: 895

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100226F93A030A42A7.
Esta Turma negou provimento ao agravo de instrumento
em recurso de revista interposto pela 2ª reclamada, Petrobras, conforme
acórdão (seq. 8 – fls. 1/6).
A 2ª reclamada interpõe agravo, seq. 11 – fls. 1/11,
pretendendo a reforma da decisão impugnada, ao fundamento, em síntese,
de que a decisão que indeferiu o processamento do seu agravo de
instrumento em recurso de revista foi prolatada em contrariedade à Súmula
nº 331, IV, V e VI, do TST, não encontrando respaldo no acórdão regional,
o qual não deu sinalização que justificasse a efetiva falha na
fiscalização do contrato de prestação de serviços, restando presumida
sua responsabilidade subsidiária, pela culpa in vigilando ou culpa in
eligendo.
Assevera que sua condenação se firmou na
responsabilidade objetiva pelo mero inadimplemento das obrigações do
prestador de serviços para com seus empregados.
Fundamenta seu recurso nos arts. 37, § 6º, da CF/88
e 71 da Lei nº 8.666/93 e na Súmula nº 331, IV, V e VI, do TST e na ADC
nº 16 do STF e RE nº 603397 do STF e traz divergência jurisprudencial.
Todavia, o recurso não alcança conhecimento.
A hipótese de cabimento de agravo inominado
encontra-se prevista no art. 265 do Regimento Interno desta Corte, sendo
autorizada sua interposição apenas contra decisões singulares, exaradas
nesta Corte, e não contra decisões do Colegiado, materializadas por
intermédio de acórdãos. Esse é o caso retratado nos autos, o que conduz
a concluir pela inadequação do meio recursal ora utilizado.
Portanto, o agravo, na forma dos artigos 896, § 5º,
da CLT, 1.021, caput, do CPC e 265 do Regimento Interno deste Tribunal
Superior, é medida idônea para impugnar decisão monocrática do relator
que denega seguimento ou dá provimento a recurso.
Inviável, ainda, cogitar-se na aplicação do princípio
da fungibilidade dos recursos, haja vista a caracterização de erro
grosseiro.
Nesse sentido dispõe a Orientação Jurisprudencial nº
412 da SDI-1 do TST, que ora se reproduz:

Firmado por assinatura digital em 29/05/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 4690504


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052917083600000000016306105
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4690504 - Pág. 2
Número do documento: 19052917083600000000016306105
Fls.: 896

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.3

PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-1863-45.2016.5.17.0191

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100226F93A030A42A7.
“AGRAVO INTERNO OU AGRAVO REGIMENTAL. INTERPOSIÇÃO
EM FACE DE DECISÃO COLEGIADA. NÃO CABIMENTO. ERRO
GROSSEIRO. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA
FUNGIBILIDADE RECURSAL. (nova redação em decorrência do CPC de
2015) – Res. 209/2016 – DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016
É incabível agravo interno (art. 1.021 do CPC de 2015, art. 557, §1º, do CPC
de 1973) ou agravo regimental (art. 235 do RITST) contra decisão proferida
por Órgão colegiado. Tais recursos destinam-se, exclusivamente, a impugnar
decisão monocrática nas hipóteses previstas. Inaplicável, no caso, o princípio
da fungibilidade ante a configuração de erro grosseiro.”

Ante o exposto, não conheço do agravo, porque


incabível.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Oitava Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, não conhecer do agravo.
Brasília, 29 de maio de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


DORA MARIA DA COSTA
Ministra Relatora

Firmado por assinatura digital em 29/05/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 4690504


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052917083600000000016306105
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4690504 - Pág. 3
Número do documento: 19052917083600000000016306105
Fls.: 897

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Certidão de Publicação de Acórdão

ACÓRDÃO DA 8ª TURMA

Processo nº Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

Certifico que a ementa e a decisão, relativas ao acórdão prolatado no

processo em referência, foram disponibilizadas no Diário Eletrônico da Justiça do

Trabalho em 30/05/2019, sendo consideradas publicadas em 31/05/2019, nos

termos da Lei nº 11.419/2006.


Brasília, 31 de Maio de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica


THOMPSON SERVULO CAMPOS
SUPERVISOR - SEÇÃO DE ACÓRDÃOS

Firmado por assinatura eletrônica em 30/05/2019 pelo(a) THOMPSON SERVULO CAMPOS, SUPERVISOR - SEÇÃO DE ACÓRDÃOS por meio
do Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 11bbb6a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19053000000000000000016306104
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 11bbb6a - Pág. 1
Número do documento: 19053000000000000000016306104
Fls.: 898

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

CERTIDÃO

Certifico que, até o dia 25/06/2019, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.

Brasília, 27 de junho de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


MARCO AURELIO DA SILVA CARNEIRO
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Firmado por assinatura eletrônica, em 27/06/2019, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, MARCO AURELIO DA SILVA CARNEIRO, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 36eef3c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062714003600000000016306102
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 36eef3c - Pág. 1
Número do documento: 19062714003600000000016306102
Fls.: 899

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

TERMO DE REMESSA AO TRT

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.

Brasília, 27 de junho de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


REGINALDO DE OZEDA ALA
Secretário da 8ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 27/06/2019, pelo(a) SECRETÁRIO DA 8ª TURMA, REGINALDO DE OZEDA ALA, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - 5cfee53


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062715390600000000016306101
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5cfee53 - Pág. 1
Número do documento: 19062715390600000000016306101
Fls.: 900

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº Ag-AIRR - 1863-45.2016.5.17.0191

CERTIDÃO DE ORIGEM DE DOCUMENTO ELETRÔNICO

Certifico, nos termos do § 2° do art. 3° do Ato.Conjunto n° 10/2010 - TST.CSJT, que o presente


arquivo foi gerado por esta Corte para remessa eletrônica ao Tribunal Regional do Trabalho.

Brasília, 27 de junho de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


REGINALDO DE OZEDA ALA
Secretário da 8ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 27/06/2019, pelo(a) SECRETÁRIO DA 8ª TURMA, REGINALDO DE OZEDA ALA, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 27/06/2019 21:09:57 - c1981ed


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062715390800000000016306100
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c1981ed - Pág. 1
Número do documento: 19062715390800000000016306100
Fls.: 901

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO
MATEUS - ES - CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
RTSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
Proces
0001863-45.2016.5.17.0191
so:
Classe:AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
Réu:
LTDA e outros

DESPACHO

Trata-se de Sentença líquida ( ID9d7380c).

À Contadoria para atualização e registro.

Intime-se o advogado do(a) réu, na forma do entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I Ciclo de Debates de
Direito Material e Processual do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região" publicado no Diário Oficial do
TRT-17ª dia 13/01/2010, para quitação da dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de penhora,
observando-se o artigo 882 da CLT.

Decorrido o prazo sem manifestação, proceda-se à pesquisa de bens do(a) devedor(a) por meio do convênio
Bacenjud.

Quando garantida integralmente a dívida, intimem-se as partes para os fins do artigo 884 da CLT.

Infrutífera a diligência via convênio Bacenjud, intime-se o exequente para no prazo de 30 dias, indicar meios
eficazes ao prosseguimento da execução.

Atente-se que, decorrido de 45 dias da consulta ao Bacenjud, deverá ser efetuado o competente registro
do(a) executado(a) no Banco Nacional dos Devedores, nos termos da Resolução n. 1470/2011 do TST.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 28/06/2019 15:03:02 - acb5ea6
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062814114395000000016310621
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. acb5ea6 - Pág. 1
Número do documento: 19062814114395000000016310621
Fls.: 902

Transcorrido o prazo sem manifestação, arquivem-se os autos provisoriamente, observando-se o prazo


prescricional.

SAO MATEUS, 28 de Junho de 2019

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juiz(íza) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - 28/06/2019 15:03:02 - acb5ea6
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062814114395000000016310621
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. acb5ea6 - Pág. 2
Número do documento: 19062814114395000000016310621
Fls.: 903

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL

JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

Vara do Trabalho de São Mateus/ES

RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS/ES - CEP: 29930-020

Contato: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Process
0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
o:

Classe: Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo

Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


Réu: LTDA e outros (2)

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 03/10/2019 15:43:06 - 69723e6


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100315403291100000017517104
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 69723e6 - Pág. 1
Número do documento: 19100315403291100000017517104
Fls.: 904

CERTIDÃO

Certifico que junto aos autos planilha de cálculos atualizada da execução sentença líquida id
9d7380c.

São Mateus/ES, 03 de outubro de 2019.

IZABEL BISSARO RODRIGUES

calculista

SAO MATEUS/ES, 03 de outubro de 2019.

IZABEL BISSARO RODRIGUES

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 03/10/2019 15:43:06 - 69723e6


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100315403291100000017517104
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 69723e6 - Pág. 2
Número do documento: 19100315403291100000017517104
Fls.: 905
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 01/11/2019

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
ACRÉSCIMO DO ARTIGO 467 DA CLT 4.599,60 1.602,49 6.202,09
DIFERENÇA SALARIAL 4.289,98 1.390,16 5.680,14
FÉRIAS 12/12 AVOS 3.379,31 1.177,34 4.556,65
FÉRIAS 2/12 AVOS 563,21 196,22 759,43
FGTS 11/2016 270,34 94,19 364,53
MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 3.379,31 1.177,34 4.556,65
MULTA 40% FGTS 1.713,31 596,91 2.310,22
SALDO SALÁRIO 1.126,44 365,02 1.491,46
1/3 FÉRIAS 1.126,44 392,45 1.518,89
1/3 FÉRIAS 187,74 65,41 253,15
13º SALÁRIO 10/12 AVOS 2.816,09 912,57 3.728,66
Total 23.451,77 7.970,10 31.421,87
Percentual de Parcelas Remuneratórias: 35,10% - Percentual de Parcelas Tributáveis: 18,29%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 31.421,87 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 30.644,13
Bruto Devido ao Reclamante 31.421,87 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.960,88
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (575,35) HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.489,93
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE (202,39) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 0,00
Total de Descontos (777,74) IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 202,39
Líquido Devido ao Reclamante 30.644,13 Total Devido pelo Reclamado 37.297,33

CÁLCULOS SENTENÇA LÍQUIDA ID 9D7380C .


DEPÓSITO RECURSAL ID B88D85B.
DEPÓSITO RECURSAL ID 33F0647.

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES em 03/10/2019 às 15:41:51. Pág. 1 de 7

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 39e594f - Pág. 1
Número do documento: 19100315425428800000017517209
Fls.: 906
1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Diário', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.

3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 39e594f - Pág. 2
Número do documento: 19100315425428800000017517209
Fls.: 907
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 01/11/2019

Dados do Cálculo
Estado: ES Município: SAO MATEUS Admissão: 12/09/2015 Demissão: 10/11/2016
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional
CARNAVAL Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2015/2016 12/09/2015 a 11/09/2016 12/09/2016 a 11/09/2017 30 Indenizadas Não - - -

Demonstrativo de Verbas
Nome: ACRÉSCIMO DO ARTIGO 467 DA CLT
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 4.563,88 0,00 4.563,88 1,007827367 4.599,60
Total 4.599,60

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Fls.: 908
Nome: DIFERENÇA SALARIAL
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 4.256,66 0,00 4.256,66 1,007827367 4.289,98
Total 4.289,98

Nome: FÉRIAS 12/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 3.353,06 0,00 3.353,06 1,007827367 3.379,31
Total 3.379,31

Nome: FÉRIAS 2/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 558,84 0,00 558,84 1,007827367 563,21
Total 563,21

Nome: FGTS 11/2016


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 268,24 0,00 268,24 1,007827367 270,34
Total 270,34

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Fls.: 909
Nome: MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 3.353,06 0,00 3.353,06 1,007827367 3.379,31
Total 3.379,31

Nome: MULTA 40% FGTS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.700,00 0,00 1.700,00 1,007827367 1.713,31
Total 1.713,31

Nome: SALDO SALÁRIO


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Contribuição Social
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.117,69 0,00 1.117,69 1,007827367 1.126,44
Total 1.126,44

Nome: 1/3 FÉRIAS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.117,69 0,00 1.117,69 1,007827367 1.126,44
Total 1.126,44

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Fls.: 910
Nome: 1/3 FÉRIAS
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 186,28 0,00 186,28 1,007827367 187,74
Total 187,74

Nome: 13º SALÁRIO 10/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Contribuição Social
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 2.794,22 0,00 2.794,22 1,007827367 2.816,09
Total 2.816,09

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
11/2016 06/12/2016 23.451,77 575,35 0,00 22.876,42 34,84 % 7.970,10
Total 7.970,10

Demonstrativo de Contribuição Social


Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 12/09/2015 a 03/10/2019
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS

Teto Segurado Contribuição Social Salário Devido (E) Salário de Devido Segurado
Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)

11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 8.168,57 8.168,57 11,00 % 570,88 1,007827367 575,35
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 575,35

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 39e594f - Pág. 6
Número do documento: 19100315425428800000017517209
Fls.: 911
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS

Salário Pago Alíquota (B) Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Devido Índice correção Valor
Ocorrência Alíquota (F) Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição Segurado (G) corrigido

11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 8.168,57 8.168,57 11,00 % 570,88 1,000000000 570,88 119,14 - 690,02
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 570,88 119,14 0,00 690,02

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA


Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
11/2016 8.168,57 20,00 % 1.633,71 1,000000000 1.633,71 340,95 - 1.974,66
Observação: C=AxB Total 1.633,71 340,95 0,00 1.974,66

Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)


Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
11/2016 8.168,57 3,00 % 245,06 1,000000000 245,06 51,14 - 296,20
Observação: C=AxB Total 245,06 51,14 0,00 296,20

Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO
Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção (B) Valor corrigido Juros (C) Total (D)
02/03/2018 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.489,93 1,000000000 3.489,93 - 3.489,93
Total 3.489,93

Demonstrativo de Imposto de Renda

Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos a Anos-Calendário Anteriores ao do Recebimento - 10/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes Aposentado
Verbas Juros Honorários Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

2.826,66 à
4.289,98 - 1 575,35 0,00 0,00 0,00 - - 3.714,63 15,00 % 354,80 202,39
3.751,05

Total Devido 202,39

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 39e594f - Pág. 7
Número do documento: 19100315425428800000017517209
Fls.: 912

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Process
0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
o:

Classe: Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo

Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


Réu: LTDA e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico que junto aos autos comprovante de pagamento.

São Mateus/ES, 04 de outubro de 2019.

IZABEL BISSARO RODRIGUES

calculista

SAO MATEUS/ES, 04 de outubro de 2019.

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 04/10/2019 14:31:07 - 407dd68


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100414225195300000017528680
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 407dd68 - Pág. 1
Número do documento: 19100414225195300000017528680
Fls.: 913

IZABEL BISSARO RODRIGUES

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 04/10/2019 14:31:07 - 407dd68


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100414225195300000017528680
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 407dd68 - Pág. 2
Número do documento: 19100414225195300000017528680
Fls.: 914

3 de outubro de 2018

Informamos que se encontra depositado valor neste Banco, à disposição desse Juízo, na
conta judicial abaixo discriminada:

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
CPF/CNPJ: 33.000.167/0001-01
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
CPF/CNPJ: 082.504.387-52
Valor do depósito: R$ 17.570,54
Número da conta judicial: 4300101908229
Número da Parcela: 1
Data do depósito: 28/09/2018 05:00:00
Nome do depositante: PETR LEO BRASILEIRO S/A
CPF/CNPJ do 33000167099728
depositante:
Situação: DISPONIVEL

Respeitosamente,

Banco do Brasil S.A.

Comprovante gerado a partir de informações encaminhadas as Tribunal Regional da 17ª Região


via Integração automática com o Banco do Brasil.

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 04/10/2019 14:31:07 - ddb7175


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100414304544400000017528823
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ddb7175 - Pág. 1
Número do documento: 19100414304544400000017528823
Fls.: 915

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus/ES
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
Telefone: (27) 37673669 - E-mail: matv01@trtes.jus.br

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

NOTIFICAÇÃO

Controle de Rastreamento (ECT): JT918828052BR

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191

Destinatário:
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
27920-360 - AVENIDA NOSSA SENHORA DA GLORIA, 1365 - Sala 401 - CAVALEIROS - MACAE -
RIO DE JANEIRO

Fica Vossa Senhoria intimado(a) para quitação da dívida, em 48 horas, sob pena de penhora. R$ 37.297,33.

SAO MATEUS, 8 de Outubro de 2019.

MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - 08/10/2019 09:48:38 - ebd949b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100809482867700000017555780
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. ebd949b - Pág. 1
Número do documento: 19100809482867700000017555780
Fls.: 916

Processo Judicial Eletrônico - PJe-JT


MANDADO DE PENHORA DE CRÉDITOS

Processo n.: 0001863-45.2016.5.17.0191


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Exequente: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Executado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

Destinatário e Endereço da diligência: PETROBRÁS

O(A) MM.(a) Juiz(a) da Vara do Trabalho de São Mateus/ES, no uso de suas de atribuições legais,

MANDA que o Oficial de Justiça Avaliador, a quem este, assinado digitalmente, for distribuído, dirija-se ao endereço
acima indicado ou, nesta jurisdição, onde se fizer necessário, e proceda à PENHORA DE QUAISQUER CRÉDITOS
existentes e/ou futuros de PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
em face dePETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS CNPJ: 33.000.167/0001-01, até o total da execução no
valor de R$ 37.297,33

Tais créditos deverão ser retidos e depositados em conta judicial remunerada, à disposição deste Juízo, na CEF ou
Banco do Brasil desta cidade (Agência/PAB - Justiça do Trabalho).

Advirtam-se, ainda, os terceiros de que só se exonerarão da obrigação depositando em juízo a importância da dívida
e, se negarem o débito em conluio com os devedores, a quitação que estes lhe derem será considerada em fraude
de execução, em conformidade com o art. 856, §§ 2º e 3º, do CPC.

Solicite-se resposta em cinco dias, pena de capitulação no crime tipificado no art. 330 do Código Penal.

Havendo necessidade, ou se forem opostos obstáculos ao cumprimento do presente MANDADO, fica o Sr. Oficial de
Justiça autorizado a solicitar auxílio da força policial; dar cumprimento à ordem excepcionalmente aos domingos,
feriados e após às 20 horas (CLT art. 770 e parágrafo único; CPC art. 212, parágrafos 1º e 2º).

Não encontrando bens suficientes à garantia da execução, deverá cumprir o oficial de justiça o que determina o art.
836, § 1º e 2º do CPC, descrevendo os bens que guarnecem o estabelecimento ou a residência.

Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.

Dado e passado nesta cidade de SAO MATEUS/ES, em 8 de Outubro de 2019.

Eu, MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA, digitei.

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - 08/10/2019 09:48:39 - e69125b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100809482889400000017555781
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. e69125b - Pág. 1
Número do documento: 19100809482889400000017555781
Fls.: 917

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certidão

Certifico que a notificação foi entregue, conforme abaixo.

JT918828052BR

O horário apresentado no histórico do objeto não indica quando a situação ocorreu, mas sim
quando os dados foram recebidos pelo sistema, exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX
Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.

Objeto entregue ao destinatário


17/10/2019 13:11 MACAE / RJ

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - 24/10/2019 09:34:42 - 532d354
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19102409334740100000017791361
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 532d354 - Pág. 1
Número do documento: 19102409334740100000017791361
Fls.: 918

SAO MATEUS/ES/ES, 24 de outubro de 2019.

MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA

SAO MATEUS/ES, 24 de outubro de 2019.

MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - 24/10/2019 09:34:42 - 532d354
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19102409334740100000017791361
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 532d354 - Pág. 2
Número do documento: 19102409334740100000017791361
Fls.: 919

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Process
0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo Judicial Eletrônico
o:

Classe: Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo

Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


Réu: LTDA e outros (2)

Certidão de Decurso de Prazo

Decorrido o prazo de PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA


EMPRESARIAL LTDA em 21/10/2019.

MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - 24/10/2019 09:44:38 - e96d207
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19102409443025500000017791449
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. e96d207 - Pág. 1
Número do documento: 19102409443025500000017791449
Fls.: 920

SAO MATEUS/ES, 24 de outubro de 2019.

MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - 24/10/2019 09:44:38 - e96d207
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19102409443025500000017791449
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. e96d207 - Pág. 2
Número do documento: 19102409443025500000017791449
Fls.: 921

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

PROCESSO: ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191


AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA,
PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

ID do mandado: e69125b
Destinatário: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO


Vara do Trabalho de São Mateus
RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS - ES - CEP: 29930-020
matv01@trtes.jus.br

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 - Processo PJe-JT


Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Réu: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA e outros

CERTIDÃO DE DILIGÊNCIA

Certifico que, em cumprimento ao mandado, dirigi-me ao endereço indicado e notifiquei a PETROBRÁS S.A na
pessoa de Dr. Jairo Duarte, o qual compareceu no balcão da secretaria, recebendo a contrafé pela servidora Maria
Tereza, ficando ciente do inteiro teor do respectivo mandado.

Assinado eletronicamente por: MONTALVAN ANTUNES RODRIGUES - 15/11/2019 08:34:48 - 46770d9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111508321414700000018069269
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 46770d9 - Pág. 1
Número do documento: 19111508321414700000018069269
Fls.: 922

Em 15 de Novembro de 2019.

SAO MATEUS, 15 de Novembro de 2019

MONTALVAN ANTUNES RODRIGUES


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: MONTALVAN ANTUNES RODRIGUES - 15/11/2019 08:34:48 - 46770d9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111508321414700000018069269
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 46770d9 - Pág. 2
Número do documento: 19111508321414700000018069269
Fls.: 923

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS -
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Processo 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, nos autos da ação em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, expor o que se segue.

Em atendimento ao determinado por este Ínclito Juízo, a Petrobras efetuou o cadastro do bloqueio, até o limite de R$ 37.297,33,
em desfavor da empresa PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., mas não
encontrou valores no momento do cadastro.

No entanto, informa que o bloqueio permanecerá cadastrado no sistema até ordem em contrário deste Juízo, ou até localizar o
crédito supracitado.

São Mateus/ES, 25 de novembro de 2019.

Jairo Martins Ferreira

OAB/ES n.º 16.073

Assinado eletronicamente por: JAIRO MARTINS FERREIRA - 25/11/2019 12:36:42 - 563b335


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19112512342539000000018194424
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 563b335 - Pág. 1
Número do documento: 19112512342539000000018194424
TABELIÃO Luiz Fernando C. de Faria Fls.: 924

13°oficio
Rio Dr,: "Afilo
de notas

PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ:


PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. — na forma abaixo

03/19
CERTIDÃO

LIVRO 0942 FLS 096/098 ATO 25 DATA 16.01.2019

SAIBAM quantos este público substabelecimento de procuração bastante virem que no ano
dois mil e dezenove, aos dezesseis (16) do mês de janeiro, nesta Cidade do Rio de Janeiro, Estado
do Rio de Janeiro, neste Cartório do 13° Oficio de Notas, sito á Av. Rio Branco n° 135/30 andar,
perante mim, MARIA DE LURDES DA SILVA MARQUES, Substituta, matricula 094/1349
Compareceu como Outorgante PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS,
doravante denominada OUTORGANTE ou simplesmente PETROBRAS, Sociedade de
Economia Mista, com sede nesta Cidade, na Av. República do Chile, n° 65, inscrita no
CNPJ/MF sob o n° 33.000.167/0001-01, neste ato representada por seu Presidente
ROBERTO DA CUNHA CASTELLO BRANCO, brasileiro, natural da Cidade São Luís
(MA), casado, economista, nascido em 20/07/1944, filho de José do Prado Castello Branco
e de Maria da Conceição Cunha Castello Branco, residente e domiciliado nesta Cidade, com
escritório na Av. Henrique Valadares, n° 28, Torre A, 18° andar, Centro, CEP 20.231-030,
portador da carteira de identidade n° 01.895.832-2, expedida pelo DETRAN/RJ, em
23/10/2010, inscrito no CPF/MF sob o n° 031.389.097-87, com endereço eletrônico:
presidente@petrobras.com.br. A presente reconhecida como a própria por mim e pelos
documentos apresentados, inclusive seu Presidente também por mim identificado como o
próprio e de que farei comunicar a presente ao competente distribuidor dentro do prazo legal.
Então pela OUTORGANTE, através de seu representante, foi-me dito que, por este público
instrumento, nomeia e constitui, na forma do artigo 26 do Estatuto Social da PETROBRAS,
seus bastantes procuradores: TAISA OLIVEIRA MACIEL, brasileira, casada, advogada,
T 11..1
nascida em 26/02/1977, filha de Ademar Luiz Maciel e Nara Geni de Oliveira Maciel, inscrita
na OAB/RJ sob o n. 118.488 e no CPF/MF sob o n. 032.182.566-74, na qualidade de Gerente
Executiva do Jurídico da PETROBRAS; HÉLIO SIQUEIRA JÚNIOR, brasileiro, viúvo,
advogado, nascido em 05/12/1963, filho de Hélio Siqueira e Leda Pereira Siqueira, inscrito
na OAB/RJ sob o n. 62.929 e no CPF/MF sob o n. 768.013.577-00, na qualidade de Gerente
Geral de Matérias do Jurídico da PETROBRAS; VIVIANE DO NASCIMENTO
PEREIRA SÁ, brasileira, casada, advogada, nascida em 26/06/1975, filha de Amaro
Belarmino Pereira Filho e Vicilene Nazaré Do Nascimento Pereira, inscrita na OAB/RJ sob
o n. 130.645 e no CPF/MF sob o n. 037.522.417-30, na qualidade de Gerente Geral de
Atendimento do Jurídico da PETROBRAS; e MARCO AURÉLIO FERREIRA
MARTINS, brasileiro, casado, advogado, nascido em 19/07/1979, filho de Jaime
Domingues Martins e Kátia Aparecida Ferreira Martins, inscrito na OAB/SP sob o n. 194.793
e no CPF/MF sob o n. 265.262.708-24, na qualidade de Gerente de Gestão de Escritórios
Jurídicos da PETROBRAS; todos com endereço eletrônico:
contenciosopetrobras@petrobras.com.br e profissional na Av. República do Chile, n° 65, 20°
andar, Centro, CEP 20031-912, Rio de Janeiro (RJ), doravante denominados
OUTORGADOS, aos quais outorga os poderes das cláusulas ad judicia et extra, para, em
conjunto ou individualmente, em qualquer Juízo, Instância ou Tribunal, representar a
OUTORGANTE, inclusive para propor procedimento junto ao Conselho Nacional de
Justiça, podendo propor contra quem de direito, as ações competentes e defendê-la nas
contrárias, seguindo umas e outras, até final decisão, usando os recursos legais e
acompanhando-os, conferindo-lhes ainda, poderes especiais, para receber citação, confessar,

VALIDO EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL SEM EMENDAS E/OU RASURAS

Assinado eletronicamente por: JAIRO MARTINS FERREIRA - 25/11/2019 12:36:43 - d486c07


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19112512360558600000018194453
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d486c07 - Pág. 1
Número do documento: 19112512360558600000018194453
—olioi.4111.4.7-
RWAliFir~:~reeetten , —747,PrtiilAWA-NAM" W.44— 1.;"44:444-i~ •

Fls.: 925

reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se


funda a ação, firmar compromissos ou acordos, observada a tabela de limite de competência
da PETROBRAS vigente na data da assinatura do documento correspondente pelas partes,
receber e dar quitação, efetuar depósito como garantia de instância ou levantá-los, requerer
cancelamento de protesto de título, ajuizar ações rescisórias e impetrar mandado(s) de
segurança, apresentar queixa-crime, protocolizar, requerer e retirar documentos, quaisquer
certidões, extratos, relatórios e cópias de processos administrativos e judiciais, ainda que
submetidos ao sigilo fiscal, podendo agir em Juízo ou fora dele, ficando, outrossim,
investidos dos poderes para representar a PETROBRAS na fase de conciliação, recebendo
intimações para comparecer como representante da parte às audiências de instrução e
julgamento, nelas podendo negociar, acordar e transigir, com o que ficam os
OUTORGADOS qualificados para representar e defender a PETROBRAS e Empresas
Subsidiárias/Controladas ou Coligadas, se necessário for, mediante outorga de Poderes das
referidas empresas integrantes do Sistema Petrobras, diretamente aos OUTORGADOS, em
juízo e perante quaisquer pessoas naturais ou jurídicas, de direito público ou de direito
privado, interno ou externo, bem como perante a União Federal, o Distrito Federal e os
Municípios, por seus diversos órgãos e entidades da Administração Direta ou Indireta, em
especial perante o Ministério da Fazenda e seus órgãos, inclusive Receita Federal do Brasil,
bem como diante da Procuradoria da Fazenda Nacional e do Instituto Nacional de Seguridade
Social e também do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), com vistas a obter
e manter a proteção de direitos de propriedade intelectual da PETROBRAS, tais como
depositar pedido de patente ou de modelo de utilidade; depositar pedido de registro de
desenho industrial, de marcas, de programas de computador e de indicações geográficas,
realizar buscas de anterioridade, cumprir exigências, apresentar oposições, subsídios,
recursos, pedidos de nulidade administrativa, caducidade e apresentar quaisquer outras
petições, transigir, desistir e renunciar, efetuar e receber pagamentos; dar e receber quitações;
apresentar todas as medidas impeditivas contra processos de terceiros, requerer anotações,
certidões e averbações de quaisquer contratos que envolvam propriedade intelectual, requerer
alterações dos dados da PETROBRAS, requerer registro das obras no campo do Direito
Autoral e apresentar petições aos órgãos de registro e a renovação de nomes de domínio, no
Brasil e no Exterior, podendo representar a PETROBRAS em arbitragens e mediações,
especialmente perante o Centro de Arbitragem e de Mediação da Organização Mundial da
Propriedade Intelectual (OMPI) em casos de disputas relativas a nomes de domínio,
praticando, nestes casos, todos os atos em nome da PETROBRAS necessários para o bom e
fiel cumprimento do presente mandato, incluindo apresentar reclamações e defesas,
quaisquer petições, provas, pagar taxas administrativas, fazer declarações em nome da
PETROBRAS, propor e aceitar transações, promover notificações, interpelações e protestos
extrajudiciais e mais quaisquer outros atos em defesa dos interesses da PETROBRAS e
responder as notificações de terceiros, facultando-se aos OUTORGADOS Substabelecer os
poderes ora recebidos, no todo ou em parte, com reserva de iguais para si. Lavrada sob minuta
apresentada. Foi consulta da informação sobre registro de óbito referente ao Outorgante,
junto ao Sistema de Modulo de Apoio ao Serviço - MAS, consulta está feita em 16.01.2019
que recebeu o n° 0713-RGS-00477355 - e cujo o resultado foi negativo. Certifico que as
custas deste ato serão recolhidas ao Cartório, de acordo com a portaria 2357/2018 da
Corregedoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro, da seguinte forma: custas R$ 254,20
(tab.7,2,d); atos gratuitos e PMCMV no valor de R$ 5,84; comunicação ao distribuidor
R$ 12,46; Recolhido o acréscimo de 20% no valor de R$ 53,33 devido ao FETJ e o acréscimo
de 5% instituído pela Lei 4664/2005, no valor de R$ 13,33 devido ao FUNDPERJ e o
acréscimo de 5% instituído pela Lei Complementar 111/2006 no valor de R$ 13,33 devido
ao FUNPERJ, e o acréscimo de 4% instituído pela Lei Estadual 6281/2012 no valor de
R$ 10,66 devido ao FUNARPEN, mais o acréscimo de R$ 14,03 devida ao ISS; Distribuição
no valor de R$ 31,82 e Certidões no valor de R$ 57,30. Assim o disse do que dou fé, me

Assinado eletronicamente por: JAIRO MARTINS FERREIRA - 25/11/2019 12:36:43 - d486c07


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19112512360558600000018194453
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d486c07 - Pág. 2
Número do documento: 19112512360558600000018194453
TABELIÃO Luiz Fernando C. de Faria Fls.: 926

13'oficio
de notas

pediu lavrasse nestas Notas, o presente instrumento, o que fiz, lavrei, li, aceitou, outorga e
assina, tendo sido dispensadas as testemunhas, conforme Provimento da Corregedoria Geral
de Justiça deste Estado do Rio de Janeiro, 92/84. E, eu E, eu MARIA DE LURDES DA
SILVA MARQUES, Substituta, lavrei, lio presente ato colhendo as assinaturas. E, eu LUIZ
FERNANDO CARVALHO DE FARIA, matricula do IP J n°06/1774 Tabelião o encerro
e subscrevo.( OBERTO DA CUN TE It C **CERTIFIC DA
HOJE. E, eu a digitei. E, e //, I #‘4 • a
'41111 Viper " 411"/
subscrevo e ass no em público e raso.

. Poder Judiciário — TJERJ


Corregedoria Geral da Justiça
Selo de Fiscalização Eletrônico
ECWN 49214 OUD
Consulte a validade do(s) selo(s) em:
https://www3.tjrj.jus.br/sitepublico

01295393 0

VÁLIDO EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL SEM EMENDAS E/OU RASURAS

Assinado eletronicamente por: JAIRO MARTINS FERREIRA - 25/11/2019 12:36:43 - d486c07


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d486c07 - Pág. 3
Número do documento: 19112512360558600000018194453
Fls.: 927

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 04ba5a1 - Pág. 1
Número do documento: 19112512361524300000018194457
Fls.: 928

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 04ba5a1 - Pág. 2
Número do documento: 19112512361524300000018194457
Fls.: 929

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 04ba5a1 - Pág. 3
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Fls.: 930

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 04ba5a1 - Pág. 6
Número do documento: 19112512361524300000018194457
Fls.: 933

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19112512361524300000018194457
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 04ba5a1 - Pág. 7
Número do documento: 19112512361524300000018194457
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ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS


Conforme aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 11 de dezembro de 2018

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, doravante denominada “Petrobras”


ou “Companhia”, é uma sociedade de economia mista, sob controle da União com
prazo de duração indeterminado, que se regerá pelas normas de direito privado -
em geral - e, especificamente, pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de
15 de dezembro de 1976), pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto
nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, e pelo presente Estatuto.
§1º- O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no
mínimo, 50% (cinquenta por cento), mais 1 (uma) ação, do capital votante da
Companhia.
§2º- Com a admissão da Petrobras no segmento especial de listagem denominado
Nível 2, da B3, a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do
Conselho Fiscal sujeitam-se às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 2
de Governança Corporativa da Brasil Bolsa Balcão – B3 (Regulamento do Nível 2).
§3º- As disposições do Regulamento do Nível 2 prevalecerão sobre as disposições
estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas
públicas previstas neste Estatuto, exceto quanto ao disposto nos arts. 30, §§4º e
5º, 40, §§3º e 4º e 58, parágrafo único deste Estatuto.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais e
escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o
processamento, o comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de
xisto ou de outras rochas, de seus derivados, de gás natural e de outros
hidrocarbonetos fluidos, além das atividades vinculadas à energia, podendo
promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o transporte, a distribuição e
a comercialização de todas as formas de energia, bem como quaisquer outras
atividades correlatas ou afins.
§1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas
pela Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as
condições de mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478,
de 6 de agosto de 1997 e da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias integrais e de suas
controladas, associada ou não a terceiros, poderá exercer no País ou fora do
território nacional qualquer das atividades integrantes de seu objeto social.

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§3º- A Petrobras poderá ter suas atividades, desde que consentâneas com seu
objeto social, orientadas pela União de modo a contribuir para o interesse público
que justificou a sua criação, visando ao atendimento do objetivo da política
energética nacional previsto no art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de
1997.
§4º- No exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima, a União somente poderá
orientar a Companhia a assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a
realização de projetos de investimento e assunção de custos/resultados
operacionais específicos, como aqueles relativos à comercialização de
combustíveis, bem como outras atividades correlatas, em condições diversas às de
qualquer outra sociedade do setor privado que atue no mesmo mercado, quando:
I– estiver definida em lei ou regulamento, bem como prevista em contrato,
convênio ou ajuste celebrado com o ente público competente para estabelecê-la,
observada a ampla publicidade desses instrumentos; e
II– tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados de forma transparente,
inclusive no plano contábil.
§5º- Na hipótese dos §§3º e 4º acima, o Comitê Financeiro e o Comitê de
Minoritários, em suas atribuições de assessoramento ao Conselho de
Administração, avaliarão e mensurarão, com base nos critérios de avaliação
técnico-econômica para projetos de investimentos e para custos/resultados
operacionais específicos praticados pela administração da Companhia, se as
obrigações e responsabilidades a serem assumidas são diversas às de qualquer
outra sociedade do setor privado que atue no mesmo mercado.
§6º- Quando orientada pela União a contribuir para o interesse público, a
Companhia somente assumirá obrigações ou responsabilidades:
I– que respeitem as condições de mercado definidas conforme §5º acima; ou
II– que se adequem ao disposto nos incisos I e II do §4º acima, observados os
critérios de que trata o §5º acima, sendo que, nesta hipótese, a União compensará,
a cada exercício social, a Companhia pela diferença entre as condições de mercado
definidas conforme o §5º acima e o resultado operacional ou retorno econômico da
obrigação assumida.
§7º- O exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima será objeto da carta anual,
subscrita pelos membros do Conselho de Administração, de que trata o art. 13,
inciso I, do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.

Capítulo II - Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões,


quatrocentos e trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e
noventa reais e cinquenta e dois centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze
bilhões, quarenta e quatro milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e novecentos
e trinta) ações sem valor nominal, sendo 7.442.454.142 (sete bilhões, quatrocentos
e quarenta e dois milhões, quatrocentos e cinquenta e quatro mil e cento e

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quarenta e duas) ações ordinárias e 5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois


milhões, quarenta e dois mil e setecentos e oitenta e oito) ações preferenciais.
§1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos
previamente à deliberação da Assembleia Geral.
§2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir
as próprias ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior
alienação, até o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a
legal, sem diminuição do capital social, observada a legislação em vigor.
§3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais,
sem guardar proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois
terços do capital social, bem como observado o direito de preferência de todos os
acionistas.
§4º- O acionista controlador promoverá medidas tendentes a manter em
circulação, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das ações de emissão da
Companhia.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e
preferenciais, estas sempre sem direito a voto.
§1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no
recebimento dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a
parte do capital representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento)
do valor do patrimônio líquido da ação, prevalecendo sempre o maior, participando,
em igualdade com as ações ordinárias, nos aumentos do capital social decorrentes
de incorporação de reservas e lucros.
§3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de
condições com as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando
superiores ao percentual mínimo que lhes é assegurado no parágrafo anterior.
§4º- As ações preferenciais terão o direito de serem incluídas em oferta pública de
aquisição de ações em decorrência de alienação de controle da Companhia ao
mesmo preço e nas mesmas condições ofertadas ao acionista controlador
alienante.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela
Assembleia Geral. Em caso de mora do acionista, e independentemente de
interpelação, poderá a Companhia promover a execução ou determinar a venda das
ações, por conta e risco do mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de
seus titulares, em conta de depósito de instituição financeira autorizada pela
Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de
capital próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do
lucro líquido ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas
ações em que se dividir o capital da Companhia.

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Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará


o pagamento de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no
prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data em que forem declarados e, em
qualquer caso, dentro do exercício social correspondente, observadas as normas
legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de
Administração, antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros
sobre o capital próprio, sendo esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do
efetivo pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, na forma
prevista no art. 204 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a
contar da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas,
prescreverão em favor da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital
próprio, devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência
de encargos financeiros equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do
exercício social até o dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da
incidência de juros moratórios quando esse recolhimento não se verificar na data
fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia,
poderão ser acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras,
residentes ou não no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma
prevista no art. 126 da Lei das Sociedades por Ações, exibindo, no ato, ou
depositando, previamente, o comprovante expedido pela instituição financeira
depositária, acompanhado do documento de identidade ou procuração com
poderes especiais.
§1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos
termos da legislação federal específica.
§2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros
do Conselho de Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas
titulares de ações preferenciais ao preenchimento da condição prevista no § 6º do
art. 141 da Lei das Sociedades por Ações, de comprovada titularidade ininterrupta
da participação acionária durante o período de 3 (três) meses, no mínimo,
imediatamente anterior à realização da Assembleia.

Capítulo III - Das Subsidiárias Integrais, Controladas e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a


Petrobras poderá, na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de
06 de agosto de 1997, constituir, e, na forma da legislação vigente, extinguir
subsidiárias integrais, sociedades cujo objeto social seja participar de outras

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sociedades, na forma do art. 8º, § 2º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de


2016, bem como associar-se, majoritária e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a Petrobras
e suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas poderão adquirir ações ou
cotas de outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico, bem
como associar-se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar
consórcios, na condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades,
reunir tecnologias e ampliar investimentos aplicados às atividades vinculadas ao
seu objeto.
Art. 16- As regras de governança da Petrobras, bem como as regras corporativas
comuns fixadas pela Petrobras, por meio de orientação de natureza técnica,
administrativa, contábil, financeira e jurídica, aplicam-se integralmente as suas
sociedades subsidiárias integrais e controladas, e na medida do possível, às
coligadas observadas as deliberações dos órgãos de administração de cada
sociedade e o planejamento estratégico aprovado pelo Conselho de Administração
da Petrobras.
Parágrafo único. As indicações para cargo de administração ou de conselheiro
fiscal que couberem à Companhia nas suas subsidiárias, controladas e coligadas,
ainda que provenientes de indicação da União nos termos da legislação vigente,
deverão observar integralmente os requisitos e vedações impostos pela Lei de
Sociedades por Ações, bem como aqueles previstos nos arts. 21, §§1º, 2º e 3º e 43 e
seus parágrafos deste Estatuto, na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e no
Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.

Capítulo IV - Da Administração da Companhia

Seção I - Dos Conselheiros e Diretores Executivos

Art.17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções


deliberativas, e uma Diretoria Executiva.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, 7 (sete) e, no
máximo, 11 (onze) membros, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar
dentre eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão unificado que
não poderá ser superior a 2 (dois) anos, admitida a reeleição.
§1º- Respeitado o prazo de gestão unificado dos seus membros, a composição do
Conselho de Administração deverá ser alternada, de modo a permitir a constante
renovação do órgão, sem comprometer o histórico e experiência a respeito dos
negócios da Companhia, respeitadas as seguintes regras:
I- Não participarão do rodízio o conselheiro presidente da Companhia, os eleitos
pelos minoritários ordinaristas, pelos preferencialistas e pelos empregados;
II- 20% (vinte por cento) dos demais conselheiros deverão ser renovados a cada 4
(quatro) anos. Se resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao
arredondamento para o número inteiro imediatamente superior.

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§2º- No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será


eleito na primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima
Assembleia Geral.
§3º- O membro do Conselho de Administração nomeado na forma do caput deste
artigo poderá ser reeleito no máximo 3 (três) vezes consecutivas.
§4º- No caso do membro do Conselho de Administração eleito pelos empregados, o
limite de reeleição deverá observar a legislação e regulações vigentes.
§5º- O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 40%
(quarenta por cento) de membros independentes, incidindo este percentual sobre
o número total de Conselheiros de Administração, sendo que os critérios de
independência deverão respeitar os termos do art. 22, §1º, da Lei nº 13.303, de 30
de junho de 2016, do art. 36, §1º, do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016,
do Regimento do Programa Destaque em Governança de Estatais da B3 e do
Regulamento do Nível 2, respeitando-se o critério mais rigoroso, em caso de
divergência entre as regras.
§6º- Os membros do Conselho de Administração a serem indicados pela União com
a finalidade de atender o número mínimo de independentes previsto no §5º deste
artigo serão selecionados em lista tríplice, elaborada por empresa especializada e
com experiência comprovada, não sendo permitida a interferência na indicação
desta lista, que será de inteira responsabilidade da empresa especializada.
§7º- As funções de Presidente do Conselho de Administração e de Presidente da
Companhia ou principal executivo não serão exercidas pela mesma pessoa.
§8º- A qualificação como Conselheiro Independente será expressamente declarada
na ata da assembleia geral que o eleger.
§9º- Quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo
5º deste artigo, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao
arredondamento para o número inteiro imediatamente superior, quando a fração
for igual ou superior a 0,5.
§10- É vedada a recondução do Conselheiro de Administração, que não participar
de nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois)
anos.
§11- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro de
Administração para a Companhia só poderá ocorrer após decorrido período
equivalente a 1 (um) prazo de gestão.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela
Assembleia Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger 1 (um) Conselheiro,
se maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo;
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem
em conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista
controlador, eleger e destituir 1 (um) membro do Conselho de Administração, em
votação em separado na Assembleia Geral.

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III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der


pelo sistema de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais
exercerem o direito de eleger Conselheiro, será assegurado à União o direito de
eleger Conselheiros em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos
empregados, mais 1 (um), independentemente do número de Conselheiros
estabelecido no art. 18 deste Estatuto;
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro do Conselho
de Administração em votação em separado, pelo voto direto de seus pares,
conforme §1º do art. 2º da Lei nº 12.353 de 28 de dezembro de 2010;
V – Desde que respeitado o disposto na legislação aplicável, é assegurado ao
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão indicar um membro do
Conselho de Administração.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de 1 (um) Presidente, escolhido pelo
Conselho de Administração dentre os seus membros, e 7 (sete) Diretores
Executivos, eleitos pelo Conselho de Administração, dentre brasileiros residentes
no País, com prazo de gestão unificado que não poderá ser superior a 2 (dois) anos,
permitidas, no máximo, 3 (três) reeleições consecutivas, podendo ser destituídos a
qualquer tempo.
§1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos
membros da Diretoria Executiva a sua capacidade profissional, notório
conhecimento e especialização nas respectivas áreas de contato em que esses
administradores irão atuar, observado o Plano Básico de Organização.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de
tempo integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém,
após justificativa e aprovação pelo Conselho de Administração, o exercício
concomitante em cargos de administração de subsidiárias integrais, controladas e
coligadas da Companhia e, excepcionalmente, no Conselho de Administração de
outras sociedades.
§3º- Os membros da Diretoria Executiva, além dos requisitos exigíveis dos
membros do Conselho de Administração, conforme art. 21 abaixo, deverão atender
ao requisito de 10 (dez) anos de experiência em liderança, preferencialmente, no
negócio ou em área correlata, conforme especificado na Política de Indicação da
Companhia.
§4º- É vedada a recondução de membro da Diretoria Executiva, que não participar
de nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois)
anos.
§5º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Diretor Executivo para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de
gestão.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as
condições impostas pelo art. 147 e complementadas por aquelas previstas no art.
162 da Lei das Sociedades por Ações, bem como aquelas previstas na Política de

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Indicação, na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de


dezembro de 2016.
§1º- Para fins de cumprimento dos requisitos e vedações legais, a Companhia
considerará ainda as seguintes condições para a caracterização da reputação
ilibada do indicado para o cargo de administração, as quais serão detalhadas na
Política de Indicação:
I- não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acórdão
desfavorável ao indicado, em segunda instância, observada a atividade a ser
desempenhada;
II- não possuir pendências comerciais ou financeiras que tenham sido objeto de
protesto ou de inclusão em cadastros oficiais de inadimplentes, sendo possível o
esclarecimento à Companhia sobre tais fatos;
III- demonstrar a diligência adotada na resolução de apontamentos indicados em
relatórios de órgãos de controle interno ou externo em processos e/ou atividades
sob sua gestão, quando aplicável;
IV- não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de Ética,
Guia de Conduta, Manual do Programa Petrobras de Prevenção à Corrupção ou
outros normativos internos, quando aplicável;
V- não ter sido enquadrado no sistema de consequência disciplinar no âmbito de
qualquer sociedade subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras ou ter sofrido
penalidade trabalhista ou administrativa em outra pessoa jurídica de direito
público ou privado nos últimos 3 (três) anos em decorrência de apurações internas,
quando aplicável.
§2º- O indicado para o cargo de administração não poderá apresentar qualquer
forma de conflito de interesse com a Companhia.
§3º- O indicado não poderá acumular mais de 2 (duas) posições remuneradas em
conselhos de administração ou fiscal na Companhia ou em qualquer sociedade
subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras.
§4º- Os requisitos legais e de integridade deverão ser analisados pelo Comitê de
Indicação, Remuneração e Sucessão, no prazo de 8 (oito) dias úteis, a partir da
entrega das informações por parte do candidato ou de quem o indica, podendo ser
prorrogado por mais 8 (oito) dias úteis a pedido do Comitê. Caso haja motivo
objetivamente comprovado, o prazo de análise poderá ser suspenso, por ato formal
do Comitê.
§5º- Será vedada a investidura em cargos de administração daqueles que
possuírem ascendentes, descendentes ou parentes colaterais ocupando cargos no
Conselho de Administração, na Diretoria Executiva ou no Conselho Fiscal da
Companhia.
§6º- A investidura de representante dos empregados no Conselho de
Administração estará sujeita aos requisitos e impedimentos fixados na Lei das
Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto nº
8.945, de 27 de dezembro de 2016, na Política de Indicação e nos §§1º e 2º deste
artigo.

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§7º- O Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão poderá solicitar ao indicado


para o cargo que compareça a uma entrevista para esclarecimento sobre os
requisitos deste artigo, sendo que a aceitação do convite obedecerá à vontade do
indicado.
Art. 22- Os Conselheiros e membros da Diretoria Executiva serão investidos nos
seus cargos mediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho
de Administração e da Diretoria Executiva, respectivamente.
§1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo
menos 1 (um) domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações
em processos administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais
reputar-se-ão cumpridas mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente
poderá ser alterado mediante comunicação por escrito à Companhia; (ii) a adesão
ao Termo de Anuência dos Administradores nos termos do disposto no
Regulamento do Nível 2, bem como ao atendimento dos requisitos legais
aplicáveis, e (iii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o
art. 58 deste Estatuto e demais termos estabelecidos pela legislação e pela
Companhia.
§2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada
à constituição de representante residente no País, com poderes para receber
citação em ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante
procuração com prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três)
anos após o término do prazo de gestão do Conselheiro.
§3º- Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será
arquivada na Companhia.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva
responderão, nos termos do art. 158, da Lei das Sociedades por Ações, individual e
solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram
para a Companhia, sendo-lhes vedado participar na deliberação acerca de
operações envolvendo sociedades em que participem com mais de 10% (dez por
cento), ou tenham ocupado cargo de gestão em período imediatamente anterior à
investidura na Companhia.
§1º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos
seus administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro
permanente em favor desses administradores, para resguardá-los das
responsabilidades por atos decorrentes do exercício do cargo ou função, cobrindo
todo o prazo de exercício dos respectivos mandatos.
§2º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do
Conselho Fiscal, bem como a todos os empregados e prepostos que legalmente
atuem por delegação dos administradores da Companhia.
§3º- A Companhia poderá, ainda, celebrar contratos de indenidade com os
membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva,
comitês e todos os demais empregados e prepostos que legalmente atuem por

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delegação dos administradores da Companhia, de forma a fazer frente a


determinadas despesas relacionadas a processos arbitrais, judiciais ou
administrativos que envolvam atos praticados no exercício de suas atribuições ou
poderes, desde a data de sua posse ou do início do vínculo contratual com a
Companhia.
§4º- Os contratos de indenidade não abarcarão:
I- atos praticados fora do exercício das atribuições ou poderes de seus signatários;
II- atos com má-fé, dolo, culpa grave ou fraude;
III- atos praticados em interesse próprio ou de terceiros, em detrimento do
interesse social da companhia;
IV- indenizações decorrentes de ação social prevista no Art. 159 da Lei nº 6.404/76
ou ressarcimento de prejuízos de que trata o art. 11, § 5º, II da Lei nº 6.385, de 07 de
dezembro de 1976; ou
V- demais caso previstos no contrato de indenidade.
§5º- O contrato de indenidade deverá ser adequadamente divulgado e prever,
entre outras coisas:
I- o valor limite da cobertura oferecida;
II- o prazo de cobertura; e
III- o procedimento decisório quanto ao pagamento da cobertura, que deverá
garantir a independência das decisões e assegurar que sejam tomadas no interesse
da Companhia.
§6º- O beneficiário do contrato de indenidade estará obrigado a devolver à
Companhia os valores adiantados nos casos em que, após decisão final irrecorrível,
restar comprovado que o ato praticado pelo beneficiário não é passível de
indenização, nos termos do contrato de indenidade.
Art. 24- Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho
de Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado
pelos Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na
forma prevista no art. 150 da Lei das Sociedades por Ações.
§1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição,
completará o prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão,
permanecerá no cargo até a posse do sucessor.
§2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de
gestão, será observado o seguinte:
I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da
metade do prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do
prazo de gestão.
§3º- Na hipótese de que trata o § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo
de gestão do Conselheiro substituído.

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Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, individualmente,


por seu Presidente ou por, no mínimo, 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto,
podendo nomear procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores Executivos não poderão ausentar-se do
exercício do cargo, anualmente, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou não,
sem licença ou autorização do Conselho de Administração.
§1º- O Presidente e os Diretores Executivos farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias
de licença remunerada mediante prévia autorização da Diretoria Executiva, vedado
o pagamento em dobro da remuneração pela licença não gozada no ano anterior.
§2º- Ao Presidente, compete designar, dentre os Diretores Executivos, seu
substituto eventual.
§3º- No caso de vacância do cargo de Presidente, o Presidente do Conselho de
Administração indicará o substituto dentre os demais membros da Diretoria
Executiva até a eleição do novo Presidente nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§4º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor Executivo, os seus
encargos serão assumidos por um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros
integrantes da Diretoria Executiva ou um de seus subordinados diretos, este último
até um prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§5º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do
Presidente, o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor
Executivo, inclusive com a presença em reuniões de Diretoria, para instruir as
matérias da área de contato do respectivo Diretor Executivo, sem, no entanto,
exercer direito de voto.
Art. 28- Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva, do
Conselho de Administração e do Conselho Fiscal ficam impedidos, por um período
de 6 (seis) meses, contados do término do mandato, se maior prazo não for fixado
nas normas regulamentares, de:
I- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, exercer atividades ou
prestar qualquer serviço a empresas concorrentes da Companhia;
II- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, ou estabelecer vínculo
profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido
relacionamento oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término
do mandato, se maior prazo não for fixado nas normas regulamentares; e
III- patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica,
perante órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido
relacionamento oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término
do mandato, se maior prazo não for fixado nas normas regulamentares.
§1º- Incluem-se no período a que se refere o caput deste artigo, eventuais períodos
de licença anual remunerada não gozados.
§2º- Durante o período de impedimento, os ex-membros da Diretoria Executiva, do
Conselho de Administração e do Conselho Fiscal farão jus a remuneração
compensatória equivalente apenas ao honorário mensal da função que ocupavam,
condicionado ao disposto no §6º deste artigo.

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§3º- Não terão direito à remuneração compensatória, os ex-membros da Diretoria


Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que optarem pelo
retorno, antes do término do período de impedimento, ao desempenho da função
ou cargo, efetivo ou superior, que, anteriormente à sua investidura, ocupavam na
administração pública ou privada.
§4º- O descumprimento do impedimento de 6 (seis) meses implica, além da perda
de remuneração compensatória, a devolução do valor já recebido a esse título e o
pagamento de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração
compensatória que seria devida no período, sem prejuízo do ressarcimento das
perdas e danos a que eventualmente der causa.
§5º- Cessará o direito à percepção da remuneração compensatória, sem prejuízo
das demais sanções cabíveis e restituição dos valores já recebidos, ao ex-membro
da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que:
I- incorrer em qualquer das hipóteses que configuram conflito de interesses de que
trata o art. 5º da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013;
II- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por crimes contra a
administração pública;
III- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por improbidade
administrativa; ou
IV- sofrer cassação de aposentadoria, demissão ou conversão de exoneração em
destituição do cargo em comissão.
§6º- O início do pagamento da remuneração compensatória está condicionado à
caracterização do conflito de interesse e o impedimento para o exercício de
atividade profissional e será precedido de manifestação formal sobre a
caracterização de conflito:
I- da Comissão de Ética da Presidência da República nos termos do art. 8º da Lei nº
12.813, de 16 de maio de 2013, para os membros da Diretoria Executiva, inclusive
para o Presidente da Companhia;
II- da Comissão de Ética da Petrobras, que decidirá com o subsídio das áreas
técnicas, quando necessários ao exame da matéria, para os membros do Conselho
de Administração e do Conselho Fiscal.

Seção II - Do Conselho de Administração

Art. 29- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da


Petrobras, competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus
objetivos estratégicos e diretrizes;
II- aprovar, por proposta da Diretoria Executiva, o plano estratégico, os respectivos
planos plurianuais, bem como planos e programas anuais de dispêndios e de
investimentos, promovendo, anualmente, análise quanto ao atendimento das
metas e dos resultados na execução dos referidos planos, devendo publicar suas
conclusões e informá-las ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União;

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III- fiscalizar a gestão da Diretoria Executiva e de seus membros e fixar-lhes as


atribuições, examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar, anualmente, resultados de desempenho, individual e coletivo, dos
administradores e dos membros dos Comitês do Conselho, com o apoio
metodológico e procedimental do Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão,
observados os seguintes quesitos mínimos: a) exposição dos atos de gestão
praticados quanto à licitude e à eficácia da ação gerencial e administrativa; b)
contribuição para o resultado do exercício; e c) consecução dos objetivos
estabelecidos no plano de negócios e atendimento à estratégia de longo prazo de
que tratam o art. 37, §1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
V- aprovar, anualmente, o valor acima do qual os atos, contratos ou operações,
embora de competência da Diretoria Executiva ou de seus membros, deverão ser
submetidos à aprovação do Conselho de Administração;
VI- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e
sem garantia real;
VII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica
comercial, financeira, de riscos, de investimentos, de meio ambiente, de divulgação
de informações, de distribuição de dividendos, de transações com partes
relacionadas, de porta-vozes, de recursos humanos e de participações minoritárias,
em atendimento ao disposto no art. 9º, § 1º do Decreto nº 8.945, de 27 de
dezembro de 2016;
VIII- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive
contratos de concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de
gás natural, transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás
natural, podendo fixar limites de valor para a prática desses atos pela Diretoria
Executiva ou por seus membros;
IX- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de
Administração eleito pelos empregados;
X- aprovar os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão,
vantagens e regime disciplinar dos empregados da Petrobras;
XI- aprovar a Política de Indicação que contenha os requisitos mínimos para
indicação de membros do Conselho de Administração e de seus Comitês, do
Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, a ser disponibilizada, de forma ampla, aos
acionistas e ao mercado, nos limites da legislação aplicável;
XII- aprovar e divulgar Carta Anual e Carta de Governança Corporativa, na forma
prevista na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016;
XIII- implementar, diretamente ou por intermédio de outros órgãos da Companhia,
e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos
para a prevenção e a mitigação dos principais riscos, inclusive os riscos
relacionados à integridade das informações contábeis e financeiras e àqueles
relacionados à ocorrência de corrupção e fraude;
XIV- manifestar-se formalmente quando da realização de ofertas públicas de
aquisição de ações de emissão da Companhia;

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XV- definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de


empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos
casos de oferta pública para cancelamento de registro de companhia aberta ou
para saída do Nível 2 de Governança Corporativa.
§1º- A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá
contar com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as
discussões e deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais,
remuneração, benefícios e vantagens, inclusive matérias de previdência
complementar e assistenciais, hipóteses em que fica configurado o conflito de
interesse.
§2º- Sempre que a Política de Indicação pretender impor requisitos adicionais
àqueles constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e
para os Conselheiros Fiscais, tais requisitos deverão ser encaminhados para
deliberação dos acionistas, em Assembleia Geral.
§3º- A manifestação formal, favorável ou contrária, de que trata o inciso XIV será
por meio de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da
publicação do edital da oferta pública de ações, abordando, pelo menos: (i) a
conveniência e a oportunidade da oferta pública de ações quanto ao interesse do
conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua
titularidade; (ii) as repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os
interesses da Petrobras; (iii) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em
relação à Petrobras; (iv) outros pontos que o Conselho de Administração considerar
pertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis
estabelecidas pela CVM.
Art. 30- Compete, ainda, ao Conselho de Administração deliberar sobre as
seguintes matérias:
I- Plano Básico de Organização e suas modificações, respeitando os encargos de
cada membro da Diretoria Executiva, conforme estabelecido no art. 36 deste
Estatuto;
II- indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia, proposta
pela Diretoria Executiva, conforme definido no Plano Básico de Organização, com
base nos critérios fixados pelo próprio Conselho de Administração;
III- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para
permanência em tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas
ações, exceto nos casos de competência da Assembleia Geral, conforme as
disposições legais, regulamentares e estatutárias;
IV- permuta de valores mobiliários de sua emissão;
V- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
VI- constituição de subsidiárias integrais, participações da Companhia em
sociedades controladas ou coligadas, a transferência ou a cessação dessa
participação, bem como a aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;

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Fls.: 950

VII- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei,
publicando o edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de
antecedência;
VIII- Código de Ética, Código de Boas Práticas e Regimento Interno do Conselho de
Administração e Guia de Conduta do Sistema Petrobras;
IX- Política e das Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
X- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar
à Companhia serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
XI- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XII- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou
dentre pessoas de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação
à especialidade do respectivo Comitê, e aprovação das atribuições e regras de
funcionamento dos Comitês;
XIII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da
Assembleia Geral, dependam de sua deliberação;
XIV- critérios de integridade e conformidade, bem como os demais critérios e
requisitos pertinentes aplicáveis à eleição dos membros da Diretoria Executiva e à
indicação dos titulares da estrutura geral, que deverão atender, no mínimo, àqueles
constantes do art. 21, §§1º, 2º e 3º deste Estatuto;
XV- o contrato de indenidade a ser firmado pela Companhia e os procedimentos
que garantam a independência das decisões, conforme definido no art. 23, §§3º a
6º deste Estatuto Social;
XVI- casos omissos deste Estatuto Social.
§1º- O Conselho de Administração contará com 7 (sete) Comitês de
assessoramento, com atribuições específicas de análise e recomendação sobre
determinadas matérias, vinculados diretamente ao Conselho: Comitê Estratégico;
Comitê Financeiro; Comitê de Auditoria; Comitê de Auditoria do Conglomerado
Petrobras; Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; Comitê de Indicação,
Remuneração e Sucessão; e Comitê de Minoritários.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a
apresentação de matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração, à
exceção da hipótese prevista no §4º deste artigo, quando o parecer do Comitê de
Minoritários será obrigatório;
II- Os membros dos Comitês poderão participar como convidados de todas as
reuniões do Conselho de Administração;
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em
regimentos a serem aprovados pelo Conselho de Administração, sendo vedada a
participação, seja como membro, seja como convidado permanente destes comitês,
do Presidente da Companhia, dos Diretores Executivos e dos empregados, salvo,
neste último caso, os titulares das unidades organizacionais vinculadas
diretamente ao Conselho de Administração.
§2º- O Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão terá as atribuições previstas
nos arts. 21 a 23 do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como

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deverá analisar os requisitos de integridade previstos no art. 21 deste Estatuto


para a investidura em cargo de administração e de conselheiro fiscal da Companhia.
§3º- Sempre que houver necessidade de avaliar operações com a União, suas
autarquias e fundações e empresas estatais federais, desde que fora do curso
normal dos negócios da Companhia, e que estejam na alçada de aprovação do
Conselho de Administração, o Comitê de Minoritários deverá prestar o
assessoramento prévio, emitindo seu parecer a respeito da transação pretendida.
§4º- De modo a permitir a representação dos acionistas preferencialistas, o Comitê
de Minoritários também realizará o assessoramento prévio aos acionistas, emitindo
seu parecer sobre as seguintes operações abaixo indicadas, em reunião que deverá
contar obrigatoriamente com a participação do conselheiro de administração eleito
pelos preferencialistas, sendo que o parecer do Comitê deverá constar
integralmente, incluindo o inteiro teor das manifestações divergentes, do Manual
da Assembleia que for convocada para deliberar sobre:
I- transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
II- aprovação de contratos entre a Companhia e o acionista controlador,
diretamente ou por meio de terceiros, assim como de outras sociedades nas quais o
acionista controlador tenha interesse, sempre que, por força de disposição legal ou
estatutária, sejam deliberados em Assembleia Geral;
III- avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da
Companhia;
IV- escolha de instituição ou empresa especializada para determinação do valor
econômico da Companhia, conforme Art. 40, XI deste Estatuto; e
V- alteração ou revogação de dispositivos estatutários que alterem ou modifiquem
quaisquer das exigências previstas no item 4.1 do Regulamento do Nível 2,
enquanto estiver em vigor Contrato de Participação no Nível 2 de Governança
Corporativa.
§5º- Caso a decisão final do Conselho de Administração divirja do parecer do
Comitê de Minoritários indicado no parágrafo anterior, a manifestação do
Conselho, incluindo a integralidade das manifestações divergentes, também
deverá constar do Manual da Assembleia que for convocada para deliberar sobre as
operações acima mencionadas, de modo a melhor instruir o voto dos acionistas.
§6º- O referido Comitê de Minoritários será formado pelos 2 (dois) membros do
Conselho de Administração indicados pelos acionistas minoritários ordinaristas e
pelos preferencialistas, além de 1 (um) terceiro membro independente, que se
enquadre nos quesitos do art. 18, §5º deste Estatuto, escolhido pelos demais
membros do Comitê, podendo ser ou não membro do Conselho de Administração.
Art. 31- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções,
auditorias ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de
especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias
sujeitas a sua deliberação.
Art. 32- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de
seus membros, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos

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Conselheiros, ordinariamente, no mínimo a cada trinta dias e, extraordinariamente,


sempre que necessário.
§1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por
telefone, videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a
participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese,
será considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos
os efeitos legais, e incorporado à ata da referida reunião.
§2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão
instruídas com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica
ou do Comitê competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame
da matéria.
§3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer
Conselheiro, poderá convocar membros da Diretoria Executiva da Companhia para
assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou informações sobre as matérias em
apreciação.
§4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da
maioria dos Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§5º- As operações previstas nos §§3º e 4º do art. 30 deste Estatuto serão
aprovadas pelo voto de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.
§6º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III - Da Diretoria Executiva

Art. 33- Cabe à Diretoria Executiva e aos seus membros exercer a gestão dos
negócios da Companhia, de acordo com a missão, os objetivos, as estratégias e
diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração.
§1º- É assegurada ao Diretor Executivo de Governança e Conformidade, no
exercício de suas atribuições, a possibilidade de se reportar diretamente ao
Conselho de Administração nas hipóteses do art. 9º, §4º da Lei nº 13.303, de 30 de
junho de 2016.
§2º- O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as
alçadas estabelecidas em tais delegações.
Art. 34- Compete à Diretoria Executiva:
I- Avaliar, aprovar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos
programas anuais e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, os respectivos planos plurianuais, bem como planos e
programas anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os
respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) o resultado de desempenho das atividades da Companhia.

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e) a indicação dos titulares da estrutura geral da Companhia, com base nos critérios
estabelecidos pelo Conselho de Administração.
f) os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e
regime disciplinar dos empregados da Petrobras.
II- aprovar:
a) os critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos,
com os respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e
implantação;
b) os critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente
mínimo de reservas de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) a política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
d) os planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização
e depreciação de capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) os manuais e normas corporativas de governança, contabilidade, finanças,
administração de pessoal, contratação e execução de obras e serviços, suprimento
e alienação de materiais e equipamentos, de operação e outras regras corporativas
necessárias à orientação do funcionamento da Companhia;
f) as normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de
propriedade da Companhia;
g) a estrutura básica e complementar da Companhia, considerando as definições
constantes do Plano Básico de Organização, com suas respectivas
responsabilidades, bem como criar, transformar ou extinguir Unidades de
Operação, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
h) a criação e a extinção de Comitês não estatutários, vinculados a Diretoria
Executiva ou a seus membros, aprovando as respectivas regras de funcionamento,
atribuições e limites de competência para atuação;
i) o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de competência
do Presidente ou dos Diretores Executivos, deverão ser submetidos para aprovação
da Diretoria Executiva, respeitada a alçada definida pelo Conselho de
Administração;
j) o plano anual de seguros da Companhia;
l) convenções ou acordos coletivos de trabalho, bem como a propositura de
dissídios coletivos de trabalho;
m) a prestação de garantias reais ou fidejussórias, observadas as disposições legais
e contratuais pertinentes.
III- garantir a implementação do Plano Estratégico e dos planos plurianuais e
programas anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os
respectivos projetos, respeitando os limites orçamentários aprovados;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
Art. 35- A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana,
com a maioria de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e,
extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de 2/3 (dois terços)
dos Diretores Executivos.

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§1º- A Diretoria Executiva contará com o assessoramento do Comitê Técnico


Estatutário de Investimento e Desinvestimento.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva contarão com 7(sete) Comitês Técnicos
Estatutários de assessoramento, compostos por titulares da estrutura geral da
Companhia, com atribuições específicas de análise e recomendação sobre
determinadas matérias, observado o disposto no art. 160 da Lei das Sociedades por
Ações: Comitê Técnico Estatutário de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia;
Comitê Técnico Estatutário de Exploração e Produção; Comitê Técnico Estatutário
de Refino e Gás Natural; Comitê Técnico Estatutário Financeiro e de
Relacionamento com Investidores; Comitê Técnico Estatutário de Assuntos
Corporativos; Comitê Técnico Estatutário de Governança e Conformidade; e Comitê
Técnico Estatutário de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão.
§3º- Os assessoramentos dos Comitês Técnicos Estatutários não vinculam a
Diretoria Executiva ou seus membros, conforme o caso, porém serão condição
necessária para o exame e deliberação da matéria no âmbito das respectivas
competências.
§4º- A composição, as regras de funcionamento e as atribuições dos Comitês
Técnicos Estatutários serão disciplinadas em Regimento Interno a ser aprovado
pelo Conselho de Administração.
Art. 36- Compete, individualmente:
§1º- Ao Presidente:
I- convocar, presidir e coordenar os trabalhos das reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a indicação dos Diretores Executivos;
III- prestar informações ao Conselho de Administração, ao Ministro de Estado ao
qual a Companhia está vinculada, e aos órgãos de controle do Governo Federal,
bem como ao Tribunal de Contas da União e ao Congresso Nacional;
IV- garantir a mobilização de recursos para fazer frente às situações de risco
severo à segurança, meio ambiente e saúde;
V- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de
Administração.
§2º- Ao Diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia:
I- assegurar o desenvolvimento de projetos de sistemas de produção de E&P,
Refino, Gás Natural e Energia;
II- assegurar os interesses da Companhia perante os órgãos reguladores
relacionados a sua área de atuação;
III- gerir e desenvolver projetos de construção, manutenção e abandono de poços,
instalação de sistemas submarinos, superfície de produção marítima, de
instalações industriais e dutos terrestres, dentre outros;
IV- desenvolver e prover soluções tecnológicas que viabilizem o plano estratégico
da Companhia;
V- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de
Administração.
§3º- Ao Diretor Executivo de Exploração & Produção:

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I- coordenar os projetos de otimização dos ativos em Campos Terrestres, Águas


Rasas, Águas Profundas, Águas Ultra Profundas;
II- gerir os ativos exploratórios, bem como implementar o desdobramento da
estratégia corporativa, planejamento operacional e avaliação de desempenho de
natureza operacional;
III- aprovar e gerir as parcerias e participações em blocos exploratórios;
IV- assegurar os interesses da Companhia perante os órgãos reguladores
relacionados a sua área de atuação;
V- gerir os serviços de logística de apoio às operações e aos investimentos da
Companhia relacionados a sua área de atuação;
VI- definir a estratégia e os direcionadores para descomissionamento, manutenção
de poços e de sistemas submarinos;
VII- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de
Administração.
§4º- Ao Diretor Executivo de Refino e Gás Natural:
I- gerir as operações industriais, de logística e de comercialização de derivados de
petróleo, gás natural, energia elétrica e fertilizantes nitrogenados;
II- coordenar a implementação do desdobramento da estratégia corporativa,
definições de portfólio, planejamento operacional e avaliação de desempenho de
natureza operacional;
III- aprovar e gerir as parcerias relacionadas à sua área de atuação;
IV- assegurar os interesses da Companhia perante os órgãos reguladores
relacionados à sua área de atuação;
V- gerir a oferta de derivados de petróleo, gás natural, energia elétrica e
fertilizantes nitrogenados;
VI- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de
Administração.
§5º- Ao Diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores:
I- prover os recursos financeiros necessários à operação da Companhia, conduzindo
os processos de contratação de empréstimo e de financiamento, bem como os
serviços correlatos;
II- movimentar os recursos monetários da Companhia, sempre em conjunto com
outro Diretor Executivo;
III- responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à
Comissão de Valores Mobiliários - CVM e às bolsas de valores ou mercados de
balcão, nacionais e internacionais, bem como às entidades de regulação e
fiscalização correspondentes, e manter atualizados os registros da Companhia
nessas instituições;
IV- contabilizar, controlar e reportar à Diretoria Executiva as operações econômico-
financeiras da Companhia, incluindo suas subsidiárias integrais e demais
controladas;
V- promover a gestão financeira da Companhia e acompanhar a gestão financeira
das suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas e dos consórcios;

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VI- coordenar os processos de aquisição e alienação de participações societárias


detidas pela Companhia, observado o disposto na legislação e regulamentação
vigentes;
VII- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de
Administração.
§6º- Ao Diretor Executivo de Assuntos Corporativos:
I- propor à Diretoria Executiva planos que disponham sobre a admissão, carreira,
sucessão, vantagens e regime disciplinar dos empregados da Petrobras;
II- aprovar a lotação de pessoal das unidades da Companhia;
III- orientar e promover a aplicação das políticas e das diretrizes de recursos
humanos da Companhia;
IV- propor, implantar e manter os sistemas de telecomunicações e de informática
da Companhia;
V- prover a Companhia de recursos e serviços compartilhados de infraestrutura e
de apoio administrativo;
VI- coordenar o processo de planejamento e contratação de bens e serviços e de
aquisição e alienação de materiais e imóveis;
VII- orientar e promover a aplicação das políticas, diretrizes e normas de
Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Companhia;
VIII- orientar e promover a aplicação das políticas, diretrizes e normas de
Responsabilidade Social da Companhia;
IX- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de
Administração.
§7º- Ao Diretor Executivo de Governança e Conformidade:
I- orientar e promover a aplicação das normas, diretrizes e procedimentos de
governança e conformidade;
II- coordenar a gestão da conformidade e dos controles internos necessários,
incluindo os aspectos de fraude e corrupção;
III- acompanhar os desdobramentos relativos ao canal de denúncias da Companhia
e assegurar o reporte das violações identificadas e seus resultados à Diretoria
Executiva e ao Conselho de Administração;
IV- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de
Administração.
§8º- Ao Diretor Executivo de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão:
I- propor as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como
dos programas anuais e planos plurianuais;
II- coordenar a elaboração do plano estratégico, bem como os respectivos planos
plurianuais e programas anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia
com os respectivos projetos;
III- submeter à aprovação da Diretoria Executiva os critérios de avaliação técnico-
econômica para os projetos de investimentos e a delegação de responsabilidade
para suas execuções e implantações;

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Fls.: 957

IV- acompanhar e reportar à Diretoria Executiva o desempenho econômico-


financeiro dos projetos de investimento, conforme metas e resultados aprovados
pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração;
V- coordenar a elaboração do Plano Básico de Organização, contendo, dentre
outros, a estrutura geral da Companhia e suas atribuições gerais, bem como o
modelo de organização da Petrobras;
VI- garantir a execução das estratégias com maior dinamismo nas decisões,
definindo planos de ação com objetivos e metas de custos, riscos, desempenho dos
negócios e investimentos;
VII- orientar e promover a aplicação das políticas de gestão de riscos de acordo
com a legislação vigente;
VIII- coordenar a visão integrada dos riscos empresariais, incorporar a gestão de
riscos nas decisões estratégicas, contribuindo para a elaboração da matriz de riscos
empresariais de todas as naturezas e reportar à Diretoria Executiva e ao Conselho
de Administração os principais efeitos dos riscos nos resultados da Petrobras;
IX- propor o estabelecimento de sistema de gestão que:
a) modernize a gestão, aprimorando o monitoramento e controle do desempenho
da companhia com o uso de referenciais internos e externos e análises de risco para
suportar a tomada de decisões;
b) desdobre objetivos e metas até o nível de supervisão;
c) indique os respectivos responsáveis;
d) permita o acompanhamento tempestivo da observância dessas metas e dos
riscos a ela associados, com os respectivos planos de mitigação, de forma
articulada com as diretorias responsáveis;
e) estabeleça sistema de consequências alinhado ao seu cumprimento, segundo
critérios de meritocracia.
§9º– Ao Presidente e a cada Diretor Executivo, dentre as áreas de contato descritas
no Plano Básico de Organização:
I- implementar o plano estratégico e orçamento aprovado pelo Conselho de
Administração, com utilização do sistema de gestão da Companhia;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções
gerenciais;
III- designar empregados para missões no exterior;
IV- acompanhar, controlar e reportar à Diretoria Executiva as atividades técnicas e
operacionais das subsidiárias integrais e empresas das quais a Petrobras participe
ou com as quais esteja associada;
V- designar e instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das
subsidiárias integrais, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes
fixadas pelo Conselho de Administração, bem como com as orientações
corporativas aplicáveis;
VI- administrar, supervisionar e avaliar desempenho das atividades das unidades
sob sua responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de
Organização, bem como praticar atos de gestão correlacionados a essas atividades,

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podendo fixar limites de valor para delegação da prática desses atos, respeitadas
as regras corporativas aprovadas pela Diretoria Executiva;
VII- aprovar as normas e procedimentos para desempenho das atividades das
unidades sob sua responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de
Organização.
Art. 37- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria
dos presentes e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 38- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias
das atas de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o
desempenho das atividades da Companhia.

Capítulo V - Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto


no art. 132 da Lei das Sociedades por Ações, em local, data e hora previamente
fixados pelo Conselho de Administração, para deliberar sobre as matérias de sua
competência, especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as
demonstrações financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de
dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-
se-á mediante convocação do Conselho de Administração, esta última precedida de
assessoramento do Comitê de Minoritários, na forma do art. 30, §§4º e 5º deste
Estatuto, quando for o caso, para deliberar sobre assuntos de interesse da
Companhia, especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- modificação no capital social;
III - avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital
social;
IV- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em
tesouraria;
V- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação,
cisão, fusão;
VI- participação da Companhia em grupo de sociedades;
VII- alienação do controle do capital social de subsidiárias integrais da Companhia;
VIII- destituição de membros do Conselho de Administração;
IX- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e
de emissão de suas subsidiárias integrais e controladas;
X- cancelamento do registro de Companhia aberta;

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XI- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de


Administração de uma lista tríplice de empresas especializadas, com experiência
comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, de seus
administradores e/ou do acionista controlador, além de satisfazer os requisitos e
responsabilidades dos §§1° e 6º do art. 8° da Lei das Sociedades por Ações, para a
elaboração de laudo de avaliação de suas ações pelo respectivo valor econômico, a
ser utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro de Companhia aberta ou
de saída do Nível 2;
XII- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações
de subsidiárias integrais, controladas ou coligadas;
XIII- aprovação dos requisitos da Política de Indicação que sejam adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e
Conselheiros Fiscais.
§1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XI deste artigo deverá ser tomada
por maioria absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se
computando os votos em branco.
§2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este
arcará com os custos da elaboração do laudo de avaliação.
§3º- Nas hipóteses do art. 30, §§4º e 5º, o parecer do Comitê de Minoritários e a
manifestação do Conselho de Administração, quando divergir do parecer do Comitê
de Minoritários, deverão ser incluídos na proposta da administração que instruirá o
voto dos acionistas ordinaristas em Assembleia Geral.
§4º- O acionista controlador poderá se manifestar em sentido contrário ao
assessoramento do Comitê de Minoritários, sendo-lhe facultado fundamentar as
razões pelas quais entende que tais recomendações não devem ser seguidas.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da
remuneração dos administradores, bem como os limites de sua participação nos
lucros, observadas as normas da legislação específica, e dos membros dos Comitês
de assessoramento ao Conselho de Administração.
Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou
substituto que este vier a designar, e, na ausência de ambos, por 1 (um) acionista
escolhido pela maioria dos votos dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas
presentes, o Secretário da mesa.

Capítulo VI - Do Conselho Fiscal

Art. 43- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até 5 (cinco)


membros e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos
residentes no País, observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das
Sociedades por Ações, na Política de Indicação, no Decreto nº 8.945, de 27 de
dezembro de 2016 e no art. 21, §§1º, 2º e 3º deste Estatuto, acionistas ou não, dos

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quais 1 (um) será eleito pelos detentores das ações ordinárias minoritárias e outro
pelos detentores das ações preferenciais, em votação em separado.
§1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, 1 (um) será indicado pelo Ministro de
Estado da Fazenda, como representante do Tesouro Nacional.
§2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a 2 (duas)
reuniões consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o
término do prazo de atuação, pelo respectivo suplente.
§3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a
assinatura de termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do
qual constará: (i) a subscrição ao Termo de Anuência dos Membros do Conselho
Fiscal nos termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao
atendimento dos requisitos legais aplicáveis, e (ii) anuência aos termos da cláusula
compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto.
§4º- Aplica-se o procedimento previsto no art. 21, §§4º, 5º e 7º deste Estatuto às
indicações para membros do Conselho Fiscal.
§5º- Os membros do Conselho Fiscal também deverão declarar se atendem aos
critérios de independência constantes do art. 18, §5º deste Estatuto.
Art. 44- O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal é de 1 (um) ano,
permitidas 2 (duas) reeleições consecutivas.
§1º- É vedada a recondução do Conselheiro Fiscal, que não participar de nenhum
treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§2º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro Fiscal para
a Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo
de atuação.
Art. 45- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso
obrigatório das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da
função será fixada pela Assembleia Geral que os eleger, observado o limite
estabelecido na Lei nº 9.292, de 12 de julho de 1996.
Art. 46- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe
sejam conferidas em virtude de disposição legal ou por determinação da
Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar
o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer
as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
Assembleia Geral;
III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à
Assembleia Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures
ou bônus de subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital,
distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão da
Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se
estes não tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da

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Companhia, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e


sugerir providências úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por
mais de 1 (um) mês essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem
motivos graves ou urgentes, incluindo na pauta das assembleias as matérias que
considerarem necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Diretoria Executiva;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente,
das reuniões do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as
matérias referidas nos incisos II, III e VII deste artigo.

Capítulo VII - Dos Empregados da Companhia

Art. 47- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos


regulamentos internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis
aos empregados das sociedades de economia mista.
Art. 48- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias
integrais e controladas obedecerá a processo seletivo público, nos termos
aprovados pela Diretoria Executiva.
Art. 49- As funções da Administração Superior e as responsabilidades dos
respectivos titulares serão definidas no Plano Básico de Organização da
Companhia.
§1º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas ao Conselho de
Administração, poderão, excepcionalmente, e, a critério do Conselho de
Administração, ser atribuídas a técnicos ou especialistas que não integrem o
quadro permanente da Companhia, por meio de cargos em comissão de livre
provimento.
§2º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas à Diretoria
Executiva ou aos seus membros, poderão, mediante proposta e justificativa da
Diretoria Executiva e aprovação do Conselho de Administração, de forma
excepcional, ser atribuídas a técnicos ou especialistas que não integrem o quadro
permanente da Companhia, por meio de cargos em comissão de livre provimento.
§3º- As funções gerenciais que integram o quadro organizacional da Companhia,
nos demais níveis, terão as responsabilidades dos titulares definidas nas normas
dos respectivos órgãos.
Art. 50- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da
Petrobras e de suas subsidiárias integrais ou controladas dependerá de
autorização, em cada caso, da Diretoria Executiva e será feita, sempre que possível,
mediante o reembolso dos custos correspondentes.

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Número do documento: 19112512362220100000018194459
Fls.: 962

Art. 51- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída
entre seus empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de
Administração, observada a legislação em vigor.

Capítulo VIII - Disposições Gerais

Art. 52- As atividades da Petrobras obedecerão ao Plano Básico de Organização,


aprovado pelo Conselho de Administração, que conterá, dentre outros, o modelo de
organização e definirá a natureza e as atribuições de cada unidade da estrutura
geral e as relações de subordinação necessárias ao funcionamento da Petrobras, de
acordo com o presente Estatuto.
Art. 53- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de
dezembro de cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais
demonstrações financeiras, que deverão atender às disposições legais aplicáveis.
§1º- Observadas as disposições legais, a Companhia levantará balanços
trimestrais, declarando a distribuição de dividendos intercalares ou juros sobre o
capital próprio, com base nos lucros apurados em tais balanços, por deliberação do
Conselho de Administração.
§2º- O Conselho de Administração poderá aprovar o pagamento de dividendos
intermediários à conta de reserva de lucros existentes no último balanço aprovado
em Assembleia Geral.
§3º- Os dividendos intermediários e intercalares e os juros sobre o capital próprio
serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório.
Art. 54- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas
minoritários, para fins de aumento do capital da Companhia, incidirão encargos
financeiros equivalentes à taxa SELIC desde o dia da transferência até a data da
capitalização.
Art. 55- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a
parcela de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para
constituição de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e
de desenvolvimento tecnológico da Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá
exceder 5% (cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 56- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º
deste Estatuto, poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação
societária e as normas federais específicas, atribuir percentagens ou gratificação
aos membros da Diretoria Executiva da Companhia, a título de remuneração
variável.
Art. 57- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis
em benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa,
inclusive a doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades
sociais, na forma prevista no § 4º do art. 154 da Lei das Sociedades por Ações.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. dd6f2d2 - Pág. 27
Número do documento: 19112512362220100000018194459
Fls.: 963

Art. 58- A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho


Fiscal obrigam-se a resolver por meio de arbitragem, perante a Câmara de
Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir
entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia,
interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das
Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Estatuto Social
da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco
Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais
normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além
daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Regulamento de Arbitragem,
do Contrato de Participação e do Regulamento de Sanções do Nível 2.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsia que
se refiram às atividades da Petrobras fundamentadas no art. 1º da Lei nº 9.478, de
6 de agosto de 1997 e observado o disposto neste Estatuto no que tange ao
interesse público que justificou a criação da Companhia, bem como às disputas ou
controvérsia que envolvam direitos indisponíveis.
Art. 59- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços
serão precedidos de procedimento licitatório, na forma da legislação aplicável.
Art. 60- Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que
precedem as concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a
Petrobras poderá assinar pré-contratos, mediante a expedição de cartas-convite,
assegurando preços e compromissos de fornecimento de bens e serviços.
Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno direito, a
ser exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro
licitante ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação
dos órgãos de controle externo e fiscalização.
Art. 61- A alienação do controle acionário da Petrobras, tanto por meio de uma
única operação, quanto por meio de operações sucessivas, somente poderá ser
contratada sob a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se
obrigue a, observando as condições e prazos previstos na legislação vigente e no
Regulamento do Nível 2, realizar oferta pública de aquisição das ações dos demais
acionistas, de forma a assegurar-lhes tratamento igualitário àquele dado ao
acionista controlador alienante.
§1º- A oferta pública, prevista no caput deste artigo, será também realizada
quando houver (i) cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros
títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, de que
venha resultar a alienação do controle da Companhia; ou (ii) em caso de alienação
do controle de sociedade que detenha o poder de controle da Petrobras, sendo
que, nesse caso, o acionista controlador alienante ficará obrigado a declarar à B3 o
valor atribuído à Petrobras nessa alienação e anexar documentação que comprove
esse valor.
§2º- Aquele que adquirir o poder de controle, em razão de contrato particular de
compra de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer

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Número do documento: 19112512362220100000018194459
Fls.: 964

quantidade de ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no


caput deste artigo, e (ii) pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à
diferença entre o preço da oferta pública e o valor pago por ação eventualmente
adquirida em bolsa nos 6 (seis) meses anteriores à data da aquisição do poder de
controle, devidamente atualizado até a data do pagamento. Referida quantia
deverá ser distribuída entre todas as pessoas que venderam ações da Petrobras
nos pregões em que o adquirente realizou as aquisições, proporcionalmente ao
saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à B3 operacionalizar a
distribuição, nos termos de seus regulamentos.
§3º- O acionista controlador alienante somente transferirá a propriedade de suas
ações se o comprador subscrever o Termo de Anuência dos Controladores. A
Companhia somente registrará a transferência de ações para o comprador, ou para
aquele(s) que vier(em) a deter o poder de controle, se este(s) subscrever(em) o
Termo de Anuência dos Controladores a que alude o Regulamento do Nível 2.
§4º- A Petrobras somente registrará acordo de acionistas que disponha sobre o
exercício do poder de controle se os seus signatários subscreverem o Termo de
Anuência dos Controladores.
Art. 62- Na hipótese de cancelamento de registro de companhia aberta da
Petrobras e consequente saída do Nível 2, deverá ser ofertado um preço mínimo às
ações, correspondente ao valor econômico apurado por empresa especializada
escolhida pela Assembleia Geral, na forma da Lei das Sociedades por Ações, e
conforme previsto no art. 40, inciso XI deste Estatuto.
Parágrafo único. Os custos com a contratação de empresa especializada de que
trata este artigo serão suportados pelo acionista ofertante.
Art. 63- Caso seja deliberada a saída da Companhia do Nível 2 para que os valores
mobiliários por ela emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2,
ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade
resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à
negociação no Nível 2 no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da
assembleia geral que aprovou a referida operação, o acionista controlador deverá
efetivar oferta pública de aquisição das ações pertencentes aos demais acionistas
da Companhia, no mínimo, pelo respectivo valor econômico, a ser apurado em laudo
de avaliação elaborado nos termos do art. 40, inciso XI deste Estatuto, respeitadas
as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador estará dispensado de proceder à oferta pública de
aquisição de ações referida caput deste artigo se a Companhia sair do Nível 2 de
Governança Corporativa em razão da celebração do contrato de participação da
Companhia no segmento especial da B3 denominado Novo Mercado (“Novo
Mercado”) ou se a companhia resultante de reorganização societária obtiver
autorização para negociação de valores mobiliários no Novo Mercado no prazo de
120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a
referida operação.

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Número do documento: 19112512362220100000018194459
Fls.: 965

Art. 64- Na hipótese de não haver acionista controlador, caso seja deliberada a
saída da Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa para que os valores
mobiliários por ela emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2 de
Governança Corporativa, ou em virtude de operação de reorganização societária, na
qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores
mobiliários admitidos à negociação no Nível 2 de Governança Corporativa ou no
Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia
geral que aprovou a referida operação, a saída estará condicionada à realização de
oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições previstas no art. 63
deste Estatuto.
§1º- A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização
da oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na
assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.
§2º- Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de
aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a
companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários
admitidos à negociação no Nível 2 de Governança Corporativa, caberá aos
acionistas que votaram favoravelmente à reorganização societária realizar a
referida oferta.
Art. 65- A saída da Petrobras do Nível 2 de Governança Corporativa em razão de
descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Nível 2 está
condicionada à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo
Valor Econômico das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o art.
40, inciso XI deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares
aplicáveis.
§1º- O acionista controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações
prevista no caput desse artigo.
§2º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de
Governança Corporativa referida no caput decorrer de deliberação da assembleia
geral, os acionistas que tenham votado a favor da deliberação que implicou o
respectivo descumprimento deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações
prevista no caput.
§3º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de
Governança Corporativa referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da
administração, os Administradores da Companhia deverão convocar assembleia
geral de acionistas cuja ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o
descumprimento das obrigações constantes do Regulamento do Nível 2 ou, se for o
caso, deliberar pela saída da Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa.
§4º- Caso a assembleia geral mencionada no §3ª acima delibere pela saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa, a referida assembleia geral
deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de
ações prevista no caput, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão)
assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.

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Número do documento: 19112512362220100000018194459
Fls.: 966

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
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Número do documento: 19112512363028100000018194463
Fls.: 967

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. e4058ea - Pág. 2
Número do documento: 19112512363028100000018194463
Fls.: 968

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 5/5

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. e4058ea - Pág. 3
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PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Dat

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE
Total Devido Pelo Reclamado

Eventos ocorridos: Pagamento em 28/09/2019 no valor de R$ 17.570,54.

DESCONTADO O VALOR DO DEPÓSITO ID DDB7175 .

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 06/05/2020 15:32:14 - b121517
Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Diário', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conform
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conform
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço

3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 06/05/2020 às 15:28:47.
Fls.: 969
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Dat

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 28/09/2019, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice


Principal Corrigido - - 23.451,77 1,000000
Juros de Mora até 28/09/2019 - - 7.718,45 1,000000
Juros de Mora de 28/09/2019 até 28/09/2019 22.876,42 0,0000% - -
Total Parcial

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice


Desconto da Contribuição Social - - 575,35 1,000000
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - -

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 06/05/2020 15:32:14 - b121517
Total Parcial

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice


Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - -
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para ARTHUR DE SOUZA - - 3.489,93 1,000000
Total Parcial

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 06/05/2020 às 15:28:47.
Fls.: 970
Saldo Devedor em 06/05/2020

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice


Principal Corrigido - - 10.232,09 1,000000
Juros de Mora até 28/09/2019 - - 3.367,59 1,000000
Juros de Mora de 29/09/2019 até 06/05/2020 9.656,74 7,2602% - -
Total Parcial

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice


Desconto da Contribuição Social - - 575,35 1,000000
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - -
Total Parcial

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice


Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - -
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para ARTHUR DE SOUZA - - 3.489,93 1,000000
Total Parcial

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 06/05/2020 15:32:14 - b121517
Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 06/05/2020 às 15:28:47.
Fls.: 971
Contribuição Social dos Salários Devidos em: 28/09/2019 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago
11/2016 2.449,65 1,000000000 2.449,65 511,23 0,00 2.960,88 0,00

2.449,65 511,23 0,00 2.960,88 0,00

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 06/05/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago
11/2016 2.449,65 1,000000000 2.449,65 577,38 0,00 3.027,03 0,00

2.449,65 577,38 0,00 3.027,03 0,00

Demonstrativo de Imposto de Renda

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 06/05/2020 15:32:14 - b121517
Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 28/09/2

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 10/


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes Aposentado
Verbas Juros Honorários Base
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

2.418,25 0,00 0,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.418,25

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 06/05/2020 às 15:28:47.
Fls.: 972
Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 06/

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebim


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes Aposentado
Verbas Juros Honorários
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

1.871,73 0,00 0,40 575,35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto de Renda a Pagar em: 06/05/2020

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 28/09/

Devido Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total Pago Diferença Tax

162,43 2,76 4,48 20,00 32,49 199,40 0,00 162,43

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 06/05/202

Devido Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total Pago Diferença Tax

52,54 0,00 0,00 0,00 0,00 52,54 0,00 52,54

Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191


Número do documento: 20050615321067800000019580958
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20050615321067800000019580958?instancia=1
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 06/05/2020 15:32:14 - b121517

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 06/05/2020 às 15:28:47.
Fls.: 973
Fls.: 974

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certifico que anexei extrato de consulta BACENJUD.

SAO MATEUS/ES, 07 de maio de 2020.

EZEQUIEL ANDERSON

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 07/05/2020 12:58:32 - 56029f6
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20050712572385500000019588801?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 20050712572385500000019588801
Fls.: 975

EJUBL.ANAMARIA
BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao quinta-feira,
Poder Judiciário 07/05/2020
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Delegações | Não Respostas | Contatos de I. Financeira |
Relatórios Gerenciais | Ajuda | Sair

Recibo de Protocolamento de Bloqueio de Valores

Clique aqui para obter ajuda na configuração da impressão, e clique aqui para imprimir.
Dados do bloqueio
Situação da Solicitação: Ordem Judicial ainda não disponibilizada para as Instituições
Financeiras
As ordens judiciais protocoladas até às 19h00min dos dias úteis
serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as Instituições
Financeiras até às 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após às 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e
disponibilizadas às Instituições Financeiras no arquivo de remessa do
dia útil imediatamente posterior.
Número do Protocolo: 20200005272652
Data/Horário de protocolamento: 07/05/2020 12h55
Número do Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Tribunal: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO-17 REGIAO
Vara/Juízo: 987 - Vara do Trabalho de São Mateus
Juiz Solicitante do Bloqueio: Ana Maria Mendes do Nascimento
Tipo/Natureza da Ação: Ação Trabalhista
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da Ação:
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: rosineide cardoso martins costa
Deseja bloquear conta-salário? Não

Relação dos Réus/Executados


Réu/Executado Valor a Contas e Aplicações Financeiras Atingidas
Bloquear
00.277.106/0001-37 : PERSONAL SERVICE 20.242,39 Instituições financeiras com
RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
relacionamentos com o CPF/CNPJ no
EMPRESARIAL LTDA
momento da protocolização.

Voltar para a tela inicial do sistema

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 07/05/2020 12:58:32 - ec87ffc
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20050712575274100000019588806?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 20050712575274100000019588806
Fls.: 976

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certifico que anexei extrato de consulta NEGATIVO BACENJUD.

SAO MATEUS/ES, 11 de maio de 2020.

OTAVIO MACHADO COUTO FILHO

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 11/05/2020 12:20:40 - 3c15a93
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20051112200634400000019610424?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 20051112200634400000019610424
Fls.: 977

EJUBL.ANAMARIA
BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao segunda-feira,
Poder Judiciário 11/05/2020
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Delegações | Não Respostas | Contatos de I. Financeira |
Relatórios Gerenciais | Ajuda | Sair

Detalhamento de Ordem Judicial de Bloqueio de Valores

O Comitê Gestor do Bacen Jud Informa:

- As corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários (instituições


financeiras que custodiam investimentos de devedores) já estão respondendo
ordens de bloqueio de valores mobiliários pelo sistema BACENJUD 2.0.

Os valores apresentados podem sofrer alterações devido a oscilações em aplicações financeiras e/ou a incidência de
impostos.

Clique aqui para obter ajuda na configuração da impressão, e clique aqui para imprimir.
Dados do bloqueio
Situação da Solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para
consulta
As respostas recebidas das Instituições Financeiras foram
processadas e disponibilizadas para consulta.
Número do Protocolo: 20200005272652
Número do Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Tribunal: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO-17 REGIAO
Vara/Juízo: 987 - Vara do Trabalho de São Mateus
Juiz Solicitante do Bloqueio: Ana Maria Mendes do Nascimento
Tipo/Natureza da Ação: Ação Trabalhista
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da Ação:
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: rosineide cardoso martins costa
Deseja bloquear conta-salário? Não

Relação de réus/executados
• Para exibir os detalhes de todos os réus/executados clique aqui.
• Para ocultar os detalhes de todos os réus/executados clique aqui.

- 00.277.106/0001-37 - PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL


LTDA
[Total bloqueado (bloqueio original e reiterações): R$ 0,00] [Quantidade atual de não respostas: 0]

Respostas
BCO PROSPER/ Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(99) A instituição
destinatária da
ordem está em
Ana Maria
07/05/2020 intervenção ou em 11/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 0,00
12:55 liquidação 05:10
Nascimento
extrajudicial, ou
não está em
atividade.
Nenhuma ação disponível

ALFA ARRENDAMENTO/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 11/05/2020 12:20:40 - 3472d04
Fls.: 978

Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 17:05
Nascimento
Nenhuma ação disponível

ALFA CORRETORA/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 17:05
Nascimento
Nenhuma ação disponível

ALFA FINANCEIRA/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 17:05
Nascimento
Nenhuma ação disponível

BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A./ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(00) Resposta
negativa: o
réu/executado não
é cliente (não
possui contas) ou
Ana Maria possui apenas
07/05/2020 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 contas inativas, ou -
12:55 06:41
Nascimento a instituição não é
responsável sobre
o registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.
Nenhuma ação disponível

BCO ALFA BI/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 17:05
Nascimento
Nenhuma ação disponível

BCO ALFA/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
07/05/2020 Bloq. Valor 20.242,39 (02) Réu/executado - 08/05/2020
12:55 sem saldo positivo. 17:05

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 11/05/2020 12:20:40 - 3472d04
Fls.: 979

Ana Maria
Mendes do
Nascimento
Nenhuma ação disponível

BCO BRADESCO/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 07/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 19:45
Nascimento
Nenhuma ação disponível

BCO BRASIL/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(00) Resposta
negativa: o
réu/executado não
é cliente (não
possui contas) ou
Ana Maria possui apenas
07/05/2020 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 contas inativas, ou -
12:55 00:45
Nascimento a instituição não é
responsável sobre
o registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.
Nenhuma ação disponível

BCO MERCANTIL DO BRASIL/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 02:04
Nascimento
Nenhuma ação disponível

BCO SAFRA/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 18:05
Nascimento
Nenhuma ação disponível

BCO SANTANDER/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 04:39
Nascimento
Nenhuma ação disponível

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 11/05/2020 12:20:40 - 3472d04
Fls.: 980

CAIXA ECONOMICA FEDERAL/ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 04:40
Nascimento
Nenhuma ação disponível

ITAÚ UNIBANCO S.A./ Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Ana Maria
07/05/2020 (02) Réu/executado 08/05/2020
Bloq. Valor Mendes do 20.242,39 -
12:55 sem saldo positivo. 20:38
Nascimento
Nenhuma ação disponível

Não Respostas
Não há não-resposta para este réu/executado

Reiterar Não Respostas Cancelar Não Respostas

Dados para depósito judicial em caso de transferência

Instituição Financeira para


Depósito Judicial Caso - 
Transferência: Usar IF e agência padrão
Agência para Depósito Judicial
Caso Transferência:
Nome do Titular da Conta de
rosineide cardoso martins costa
Depósito Judicial:
CPF/CNPJ do Titular da Conta
de Depósito Judicial:
Tipo de Crédito Judicial: - 

Código de Depósito Judicial: - 

Nome de usuário do juiz solicitante no


sistema:
EJUBL. ANAMARIA

Conferir Ações Selecionadas Voltar

Utilizar Dados do Bloqueio para Criar Nova Ordem Marcar Ordem Como Não Lida

Dados do Bloqueio Original

Assinado eletronicamente por: OTAVIO MACHADO COUTO FILHO - Juntado em: 11/05/2020 12:20:40 - 3472d04
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20051112203927300000019610430?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 20051112203927300000019610430
Fls.: 981

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

arthur de souza moreira (ADVOGADO)


(CPF: 059.100.817-30)
(OAB: ES18277)
(E-mail: smarthur88@gmail.com)
patricia de araujo soneghete (ADVOGADO)
(CPF: 016.900.597-61)
(OAB: ES9985)
(E-mail: patriciaaraujosoneghete@hotmail.com)
odilio goncalves dias neto (ADVOGADO)
(CPF: 025.406.755-73)
(OAB: ES19519)
(E-mail: odilio.fdv@hotmail.com)
poliana firme de oliveira (ADVOGADO)
(CPF: 097.324.437-23)
(OAB: ES16886)
(E-mail: polianafirme@gmail.com)
sebastiao erculino custodio (ADVOGADO)
(CPF: 841.025.197-34)
(OAB: ES20032)
(E-mail: tiaoerculino@yahoo.com.br)
victor friques de magalhaes (ADVOGADO)
(CPF: 099.209.807-65)
(OAB: ES13891)
(E-mail: victor@madeiraefreitas.com.br)

Tomar ciência do teor do despacho ID acb5ea6, a seguir transcrito: “Infrutífera a diligência via
convênio Bacenjud, intime-se o exequente para no prazo de 30 dias, indicar meios eficazes ao

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - Juntado em: 31/08/2020 17:05:38 - 5f048b5
Fls.: 982

prosseguimento da execução.”

SAO MATEUS/ES/ES, 31 de agosto de 2020.

CARLOS MORAES DOS SANTOS

SAO MATEUS/ES, 31 de agosto de 2020.

CARLOS MORAES DOS SANTOS

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - Juntado em: 31/08/2020 17:05:38 - 5f048b5
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20083117053610700000020812463?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 20083117053610700000020812463
Fls.: 983

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS -


17ª REGIÃO

Processo nº 0001863-45.2016.5.17.0191

ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, devidamente qualificada


nos autos do processo em epígrafe, assistida por seus
advogados, vem, tempestivamente, à presença de Vossa
Excelência, informar e requerer o que se segue:

1. A Reclamante moveu a presente reclamação trabalhista em


face da PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA e da PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS para
receber os haveres trabalhistas, sendo condenada a 1ª
Reclamada e, subsidiariamente, a 2ª Reclamada.

2. Como é de conhecimento desta Especializada, a PERSONAL


SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA possui
diversas reclamações trabalhistas, sendo, em todos os
processos existentes, as tentativas de localizarem bens da
empresa e o recebimento dos créditos trabalhistas todos
frustradas.

3. Importante ainda ressaltar que a 1ª Reclamada perdeu


diversos contratos que possuía, não se tendo informação sobre
possíveis contratos ativos.

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 11/09/2020 18:55:44 - b78be2b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20091118551107000000020919703
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b78be2b - Pág. 1
Número do documento: 20091118551107000000020919703
Fls.: 984

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

4. Dessa forma, requer seja acionada a responsabilidade


subsidiária para que a PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
garanta o pagamento dos créditos trabalhistas devidos à
Reclamante, visto que a responsabilidade patrimonial do
devedor subsidiário na execução precede a dos sócios do
devedor principal, como previsto pela Súmula 4, deste Egrégio
Tribunal Regional do Trabalho.

SÚMULA Nº 04 - EXECUÇÃO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA
SÚMULA Nº 4 DO TRT DA 17ª REGIÃO
“EXECUÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. ORDEM
DOS ATOS EXECUTÓRIOS. A responsabilidade
patrimonial do devedor subsidiário na execução
precede a dos sócios do devedor principal, salvo
manifestação do credor em sentido contrário. A
desconsideração da personalidade jurídica do
devedor principal se faz em caráter excepcional,
sendo possível após frustradas as medidas
executórias contra os devedores expressos no título
executivo.”

5. Pelo exposto, requer seja acionada a responsabilidade


subsidiária para que a PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
garanta o pagamento dos créditos trabalhistas devidos à
Reclamante.

Nesses termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 11 de setembro de 2020.

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 11/09/2020 18:55:44 - b78be2b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20091118551107000000020919703
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b78be2b - Pág. 2
Número do documento: 20091118551107000000020919703
Fls.: 985

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

Gerlis Prata Surlo


OAB/ES 17.647
Odílio Gonçalves Dias Neto
OAB/ES 19.519
Poliana Firme de Oliveira
OAB/ES 16.886
Thaís Gonçalves Florentino
OAB/ES 29.230

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 11/09/2020 18:55:44 - b78be2b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20091118551107000000020919703
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. b78be2b - Pág. 3
Número do documento: 20091118551107000000020919703
Fls.: 986

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS/ES -
CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

DECISÃO

Primeiramente, atualizem-se os cálculos.

Em seguida, liberem-se os depósitos recursais de ID b88d85b e a492ab7,


devendo o autor, em 05 dias, informar seus dados bancários para fins de expedição de alvará
de transferência.

A Contadoria deverá solicitar à CEF o saldo atualizado do referido depósito e,


após expedir o alvará, apurar o remanescente.

Havendo remanescente, intime-se a Segunda Reclamada, na forma do


entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I Ciclo de Debates de Direito Material e Processual
do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13
/01/2010, para quitação da dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de prosseguir a
execução forçada, conforme previsão dos artigos 876 a 890 da CLT, até a completa satisfação
da quantia homologada, devidamente atualizada.

Decorrido o prazo para o pagamento e levando-se em conta a ordem


preferencial de penhora prevista diploma processual civil (art. 835), proceda a pesquisa de
bens do(a) devedor(a) por meio do convênio Sisbajud.

Havendo crédito em favor da Segunda Reclamada, libere-se por alvará.

Cumpridas as determinações, façam-se os autos conclusos para extinção da


execução.

Cumpra-se.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 21/01/2021 13:45:47 - a41bcce
Fls.: 987

Publique-se.

SAO MATEUS/ES, 21 de janeiro de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 21/01/2021 13:45:47 - a41bcce
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21012017462692400000021989422?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21012017462692400000021989422
Fls.: 988

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID a41bcce proferida nos autos.

DECISÃO

Primeiramente, atualizem-se os cálculos.

Em seguida, liberem-se os depósitos recursais de ID b88d85b e a492ab7,


devendo o autor, em 05 dias, informar seus dados bancários para fins de expedição de alvará
de transferência.

A Contadoria deverá solicitar à CEF o saldo atualizado do referido depósito e,


após expedir o alvará, apurar o remanescente.

Havendo remanescente, intime-se a Segunda Reclamada, na forma do


entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I Ciclo de Debates de Direito Material e Processual
do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13
/01/2010, para quitação da dívida, atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de prosseguir a
execução forçada, conforme previsão dos artigos 876 a 890 da CLT, até a completa satisfação
da quantia homologada, devidamente atualizada.

Decorrido o prazo para o pagamento e levando-se em conta a ordem


preferencial de penhora prevista diploma processual civil (art. 835), proceda a pesquisa de
bens do(a) devedor(a) por meio do convênio Sisbajud.

Havendo crédito em favor da Segunda Reclamada, libere-se por alvará.

Cumpridas as determinações, façam-se os autos conclusos para extinção da


execução.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 21/01/2021 13:47:04 - 90e08e0
Fls.: 989

Cumpra-se.

Publique-se.

SAO MATEUS/ES, 21 de janeiro de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 21/01/2021 13:47:04 - 90e08e0
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21012113455538300000021994362?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21012113455538300000021994362
Fls.: 990

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SÃO MATEUS – ESPÍRITO SANTO

PROCESSO Nº: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS,


devidamente qualificada na Reclamatória Trabalhista em epígrafe, em que
lhe move ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, vem,
respeitosamente, por intermédio de seus advogados in fine assinados, à
presença de Vossa Excelência, informar que a responsabilidade da Petrobras
é subsidiária. Sendo assim, requer que não sejam liberados os valores dos
depósitos recursais de ID “b88d85b” e “a492ab7”.

Ademais, vem informar que, os meios de execução


em desfavor da 1ª Reclamada, não foram exauridos por completo.

Outrossim, caso não seja o entendimento de Vossa


Excelência, requer sejam homologados os valores atualizados, bem como os
depósitos recursais e a intimação da 2ª Reclamada para garantir o juízo e
apresentação de recurso cabível.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 26 de janeiro de 2021.

AUGUSTO CARLOS LAMÊGO JÚNIOR GUILHERME FONSECA ALMEIDA


OAB-ES 17.514 OAB-ES 17.058
OAB-MG 188.400 OAB-MG 125.360

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 26/01/2021 13:48:31 - afbce3f
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21012613481776000000022025335
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. afbce3f - Pág. 1
Número do documento: 21012613481776000000022025335
Fls.: 991

OAB-RJ 226.981 OAB-RJ 230.858

PEDRO HENRIQUE DA COSTA DIAS RODOLPHO PANDOLFI DAMICO


OAB-ES 17.157 OAB-ES 16.789
OAB-RJ 230.197 OAB-MG 197.846
OAB-RJ 230.634
OAB-SC 57649-A

MÁRCIO ANDRÉ DE SOUSA KAO YIEN MARIANA SIMON


OAB-ES 21.588 OAB-ES 25.750

EMILIA PEREIRA DE CAXIAS VICTOR SARMENTO ZAMPROGNO


OAB-ES 22.556 OAB-ES 27.817
NELSON PADILHA NETO DANIEL BORGES MONTEIRO
OAB-ES 22.139 OAB-ES 16.544

AMANDA RIBEIRO PEDRO THALISSON RIBEIRO DA SILVA BRAÑA


OAB-ES 30.662 OAB-ES 24.540

JOÃO PEDRO SILVA DA ROCHA FILIPE DIAS RIBEIRO


OAB-ES 29.512 OAB-ES 26.346

FERNANDA BRAUN FONSECA PATRÍCIA SILVA DA CRUZ


OAB-ES 30.813 OAB-ES 30.373

ARTHUR TARDIN RODRIGUES TATIANA DIAS CASTRO DE SOUZA


OAB-ES 29.482 OAB-ES 22.396

MARIA CLARA CARDOSO CARNEIRO CHARLOTTE HERMELY LANGUI


OAB-MG 192.971 OAB-ES 32.225

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR - 26/01/2021 13:48:31 - afbce3f
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21012613481776000000022025335
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. afbce3f - Pág. 2
Número do documento: 21012613481776000000022025335
Fls.: 992

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
Vara do Trabalho de São Mateus
ENDEREÇO: RUA JOÃO BENTO SILVARES, 436, CENTRO, SAO MATEUS/ES -
CEP: 29930-020
EMAIL: matv01@trtes.jus.br
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA, PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

DESPACHO

Prossiga a execução mediante a expedição de mandado de penhora e


avaliação que autorize utilização das demais ferramentas eletrônicas (RENAJUD, INFOJUD
(DOI, DIRF/ECF e DITR) e CNIB, na forma do Provimento Consolidado TRT 17 n.º 01/2005,
alterado pelo Provimento TRT.17.ª SECOR nº 03/2020, para busca de outros bens passíveis
de constrição da primeira ré.

Caso o mandado seja cumprido em estabelecimento comercial, deverá o


Oficial de Justiça verificar, no momento da diligência, se há operação com cartão de crédito,
qual a operadora e se possível, consignar o respectivo endereço.

Havendo bem penhorado que garanta a execução, designe-se leilão.

Se restarem inócuas as medidas anteriores, cumpra-se o ID a41bcce,


redirecionando a execução contra a responsvel subsidiária.

Observe-se que a responsabilidade patrimonial do devedor subsidiário na


execução precede a dos sócios do devedor principal, nos termos da súmula 4 do TRT 17.

Cientifique-se a Segunda Reclamada tratar-se de sentença líquida, não


havendo cálculos a serem homologados.

Cumpra-se.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 28/01/2021 14:04:06 - 80a29cf
Fls.: 993

Publique-se.

SAO MATEUS/ES, 28 de janeiro de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 28/01/2021 14:04:06 - 80a29cf
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21012812590130800000022051157?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21012812590130800000022051157
Fls.: 994

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 80a29cf proferido nos autos.

DESPACHO

Prossiga a execução mediante a expedição de mandado de penhora e


avaliação que autorize utilização das demais ferramentas eletrônicas (RENAJUD, INFOJUD
(DOI, DIRF/ECF e DITR) e CNIB, na forma do Provimento Consolidado TRT 17 n.º 01/2005,
alterado pelo Provimento TRT.17.ª SECOR nº 03/2020, para busca de outros bens passíveis
de constrição da primeira ré.

Caso o mandado seja cumprido em estabelecimento comercial, deverá o


Oficial de Justiça verificar, no momento da diligência, se há operação com cartão de crédito,
qual a operadora e se possível, consignar o respectivo endereço.

Havendo bem penhorado que garanta a execução, designe-se leilão.

Se restarem inócuas as medidas anteriores, cumpra-se o ID a41bcce,


redirecionando a execução contra a responsvel subsidiária.

Observe-se que a responsabilidade patrimonial do devedor subsidiário na


execução precede a dos sócios do devedor principal, nos termos da súmula 4 do TRT 17.

Cientifique-se a Segunda Reclamada tratar-se de sentença líquida, não


havendo cálculos a serem homologados.

Cumpra-se.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 28/01/2021 14:05:17 - 4559b01
Fls.: 995

Publique-se.

SAO MATEUS/ES, 28 de janeiro de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 28/01/2021 14:05:17 - 4559b01
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21012814035794200000022052669?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21012814035794200000022052669
Fls.: 996
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 01/03/2021

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
ACRÉSCIMO DO ARTIGO 467 DA CLT 4.599,60 2.338,38 6.937,98
DIFERENÇA SALARIAL 4.289,98 2.028,55 6.318,53
FÉRIAS 12/12 AVOS 3.379,31 1.718,00 5.097,31
FÉRIAS 2/12 AVOS 563,21 286,33 849,54
FGTS 11/2016 270,34 137,44 407,78
MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 3.379,31 1.718,00 5.097,31
MULTA 40% FGTS 1.713,31 871,02 2.584,33
SALDO SALÁRIO 1.126,44 532,65 1.659,09
1/3 FÉRIAS 1.126,44 572,67 1.699,11
1/3 FÉRIAS 187,74 95,44 283,18
13º SALÁRIO 10/12 AVOS 2.816,09 1.331,60 4.147,69
Total 23.451,77 11.630,08 35.081,85
Percentual de Parcelas Remuneratórias: 35,10% - Percentual de Parcelas Tributáveis: 18,29%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 35.081,85 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 34.304,11
Bruto Devido ao Reclamante 35.081,85 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 3.072,58
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (575,35) HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.489,93
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE (202,39) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 0,00
Total de Descontos (777,74) IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 202,39
Líquido Devido ao Reclamante 34.304,11 Total Devido pelo Reclamado 41.069,01

CÁLCULOS SENTENÇA LÍQUIDA ID 9D7380C .


DEPÓSITO RECURSAL ID B88D85B.
DEPÓSITO RECURSAL ID 33F0647.

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 09/02/2021 às 16:26:07. Pág. 1 de 8

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 09/02/2021 16:27:37 - 02f1643


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020916273730200000022167924
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 02f1643 - Pág. 1
Número do documento: 21020916273730200000022167924
Fls.: 997
1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Diário', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.

3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 09/02/2021 às 16:26:07. Pág. 2 de 8

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 09/02/2021 16:27:37 - 02f1643


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020916273730200000022167924
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 02f1643 - Pág. 2
Número do documento: 21020916273730200000022167924
Fls.: 998
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 01/03/2021

Dados do Cálculo
Estado: ES Município: SAO MATEUS Admissão: 12/09/2015 Demissão: 10/11/2016
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional
CARNAVAL Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2015/2016 12/09/2015 a 11/09/2016 12/09/2016 a 11/09/2017 30 Indenizadas Não - - -

Demonstrativo de Verbas
Nome: ACRÉSCIMO DO ARTIGO 467 DA CLT
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 4.563,88 0,00 4.563,88 1,007827367 4.599,60
Total 4.599,60

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 09/02/2021 às 16:26:07. Pág. 3 de 8

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 09/02/2021 16:27:37 - 02f1643


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020916273730200000022167924
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 02f1643 - Pág. 3
Número do documento: 21020916273730200000022167924
Fls.: 999
Nome: DIFERENÇA SALARIAL
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 4.256,66 0,00 4.256,66 1,007827367 4.289,98
Total 4.289,98

Nome: FÉRIAS 12/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 3.353,06 0,00 3.353,06 1,007827367 3.379,31
Total 3.379,31

Nome: FÉRIAS 2/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 558,84 0,00 558,84 1,007827367 563,21
Total 563,21

Nome: FGTS 11/2016


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 268,24 0,00 268,24 1,007827367 270,34
Total 270,34

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 09/02/2021 às 16:26:07. Pág. 4 de 8

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 09/02/2021 16:27:37 - 02f1643


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020916273730200000022167924
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 02f1643 - Pág. 4
Número do documento: 21020916273730200000022167924
Fls.: 1000
Nome: MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 3.353,06 0,00 3.353,06 1,007827367 3.379,31
Total 3.379,31

Nome: MULTA 40% FGTS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.700,00 0,00 1.700,00 1,007827367 1.713,31
Total 1.713,31

Nome: SALDO SALÁRIO


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Contribuição Social
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.117,69 0,00 1.117,69 1,007827367 1.126,44
Total 1.126,44

Nome: 1/3 FÉRIAS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.117,69 0,00 1.117,69 1,007827367 1.126,44
Total 1.126,44

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 09/02/2021 às 16:26:07. Pág. 5 de 8

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 09/02/2021 16:27:37 - 02f1643


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020916273730200000022167924
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 02f1643 - Pág. 5
Número do documento: 21020916273730200000022167924
Fls.: 1001
Nome: 1/3 FÉRIAS
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 186,28 0,00 186,28 1,007827367 187,74
Total 187,74

Nome: 13º SALÁRIO 10/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência(s): Contribuição Social
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 2.794,22 0,00 2.794,22 1,007827367 2.816,09
Total 2.816,09

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
11/2016 06/12/2016 23.451,77 575,35 0,00 22.876,42 50,84 % 11.630,08
Total 11.630,08

Demonstrativo de Contribuição Social


Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 12/09/2015 a 03/10/2019
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS

Teto Segurado Contribuição Social Salário Devido (E) Salário de Devido Segurado
Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)

11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 8.168,57 8.168,57 11,00 % 570,88 1,007827367 575,35
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 575,35
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 09/02/2021 às 16:26:07. Pág. 6 de 8

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 09/02/2021 16:27:37 - 02f1643


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 02f1643 - Pág. 6
Número do documento: 21020916273730200000022167924
Fls.: 1002
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS

Salário Pago Alíquota (B) Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Devido Índice correção Valor
Ocorrência Alíquota (F) Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição Segurado (G) corrigido

11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 8.168,57 8.168,57 11,00 % 570,88 1,000000000 570,88 145,17 - 716,05
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 570,88 145,17 0,00 716,05
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA


Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
11/2016 8.168,57 20,00 % 1.633,71 1,000000000 1.633,71 415,45 - 2.049,16
Observação: C=AxB Total 1.633,71 415,45 0,00 2.049,16

Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)


Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
11/2016 8.168,57 3,00 % 245,06 1,000000000 245,06 62,31 - 307,37
Observação: C=AxB Total 245,06 62,31 0,00 307,37

Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO
Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção (B) Valor corrigido Juros (C) Total (D)
02/03/2018 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.489,93 1,000000000 3.489,93 - 3.489,93
Total 3.489,93

Demonstrativo de Imposto de Renda

Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos a Anos-Calendário Anteriores ao do Recebimento - 10/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Base(s): DIFERENÇA SALARIAL

Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes Aposentado


Verbas Juros Honorários Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

2.826,66 à
4.289,98 - 1 575,35 0,00 0,00 0,00 - - 3.714,63 15,00 % 354,80 202,39
3.751,05

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 09/02/2021 às 16:26:07. Pág. 7 de 8

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 09/02/2021 16:27:37 - 02f1643


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 02f1643 - Pág. 7
Número do documento: 21020916273730200000022167924
Total Devido 202,39 Fls.: 1003

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.5.6 em 09/02/2021 às 16:26:07. Pág. 8 de 8

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 09/02/2021 16:27:37 - 02f1643


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 02f1643 - Pág. 8
Número do documento: 21020916273730200000022167924
Fls.: 1004

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
AUTOR: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RÉU: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 - PJe-JT

MANDADO JUDICIAL DE

PESQUISA PATRIMONIAL, RESTRIÇÃO, PENHORA E AVALIAÇÃO

- Exequente(s): ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, CPF: 082.504.387-52

- Destinatário(s) e endereço(s) para diligência(s):

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, CNPJ:


00.277.106/0001-37;

- Valor da dívida: R$ 41.069,01, atualizada até 01/03/2021

- Data do ajuizamento da ação: 06/12/2016 11:48:18

- Exequente beneficiário de justiça gratuita: decisão de id. 9d7380c - 02/03/2018

O(A) Excelentíssimo(a) Juiz(a) desta 14ª Vara do Trabalho de Vitória, no uso de suas de
atribuições legais e em cumprimento ao disposto nos arts. 145 a 155-F do Provimento
Consolidado TRT.17ª.SECOR N.º 01/2005, com redação dada pelo Provimento TRT.17ª.SECOR
Nº 03/2020, MANDA que o Oficial de Justiça Avaliador proceda às diligências abaixo
indicadas, atribuindo-lhe os poderes de investigação previstos no § 2º do art. 145 do
referido Provimento Consolidado.

1. PESQUISA PATRIMONIAL: utilização das ferramentas eletrônicas disponibilizadas à


Justiça do Trabalho, como os Convênios RENAJUD, ARISP, DOI, DIRPF/ECF, DITR e

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 09/02/2021 17:53:46 - a61a9ca
1.
Fls.: 1005

INFOSEG, observando-se os parâmetros fixados no art. 147, I a VI (convênios em geral), e


art. 149 (inserção de restrição total sobre veículos) do referido Provimento Consolidado;
2. PENHORA E AVALIAÇÃO DE BENS: formalização do ato de constrição e/ou avaliação,
observando-se os parâmetros fixados no § 2º do art. 147 (bens em geral), §§ 1º a 3º do art.
149 (veículos) e arts. 150 a 153 (imóveis) do referido Provimento Consolidado, autorizando-
se a penhora a termo de imóveis para avaliação em outra jurisdição (art. 155-A);
3. OUTRAS DILIGÊNCIAS: cumprimento de outras diligências para o aperfeiçoamento da
constrição, tais como registros, remoções e bloqueios, bem como intimação dos
interessados, conforme item IV do art. 148 do referido Provimento Consolidado;
4. PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO OU PAGAMENTO DA DÍVIDA: comunicar à Secretaria
da Vara sobre efetiva proposta de acordo que seja apresentada no ato da diligência, com
número de telefone ou e-mail para contato, nos termos do § 4º do art. 155 e art. 155-C do
referido Provimento Consolidado; orientar o devedor que o pagamento da dívida pode ser
realizado por meio de guia de depósito judicial, que pode ser obtida no portal do TRT na
internet (https://trtes.jus.br/principal/atividade-judiciaria/guias-da-justica-do-trabalho) e, em
caso de dúvida, pode entrar em contato com a Secretaria da Vara por meio do telefone (27)
3185.2110 (das 12h00 às 18h00) ou enviando mensagem com o número do processo para
o seguinte endereço eletrônico: vitv14@trtes.jus.br.

A ordem para cumprimento das diligências caberá ao Oficial de Justiça (art. 148, I, do referido
Provimento Consolidado) e o prazo para cumprimento do mandado é de 30 (trinta) dias (art. 155-
F do referido Provimento Consolidado).

Autoriza-se o cumprimento do mandado, excepcionalmente, em domingos e feriados, bem como


após as 20h00 (art. 770, caput e parágrafo único, da CLT; art. 212 do CPC).

Havendo necessidade de arrombamento, o fato deve ser certificado nos autos para
conhecimento do Juízo (art. 846 do CPC), sem necessidade de devolução do mandado, que
permanecerá com o Oficial de Justiça, que será comunicado, por e-mail ou telefone, quando a
decisão do Juízo for anexada ao processo. Deferido o arrombamento, o mandado dever ser
cumprido por dois Oficiais de Justiça, acompanhados por duas testemunhas (§ 1º do art. 846 do
CPC), autorizando-se, desde já, o auxílio de força policial se necessário (§ 2º do art. 846 do
CPC).

/MTBAS

SAO MATEUS/ES, 09 de fevereiro de 2021.

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 09/02/2021 17:53:46 - a61a9ca
Fls.: 1006

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 09/02/2021 17:53:46 - a61a9ca
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21020916331042900000022168050?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21020916331042900000022168050
Fls.: 1007

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

ID do mandado: {VAL $idMandado}


Destinatário: {VAL $nomeDestinatarioMandado}

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

CERTIDÃO EM EXECUÇÃO

Certifico que em cumprimento ao mandado de pesquisa básica,


utilizei as ferramentas tecnológicas à disposição desta Justiça
Especializada, quais sejam, Renajud, Infojud (funcionalidades DOI e
DITR), ARISP-ES e não localizei bens livres e desembaraçados,
registrados em nome dos devedores, que pudessem garantir total ou
parcialmente a execução.

Certifico que por meio da ferramenta ARISP-RJ, localizei 4 imóveis


no estado do Rio de Janeiro, com diversas restrições de
indisponibilidade cujas matrículas acompanham a presente certidão.

Outrossim, certifico que a indisponibilidade não impede a


realização da penhora dos mencionados imóveis

Diante o exposto, considerando que os imóveis localizados estão


situados no estado do Rio de Janeiro, devolvo o presente mandado
submetendo à apreciação quando a possibilidade de expedição de
Carta Precatória para penhora e avaliação dos bens em questão.

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:56 - dd032d3
Fls.: 1008

SAO MATEUS/ES, 30 de março de 2021


GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:56 - dd032d3
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21033014244731300000022633049?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21033014244731300000022633049
2021 / 012313 REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO 457477 / MZFls.: 1009
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1010

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1011
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1012

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1013
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1014

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1015
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1016

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1017
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1018

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1019
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1020

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1021
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1022

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1023
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1024

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1025
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1026

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1027
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1028

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1029
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1030

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1031
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1032

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1033
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Não constando pesar quaisquer ônus reais gravando dito imóvel, salvo os
eventuais ônus, registros de citações de ações reais ou pessoais
reipersecutórias, ou indisponibilidades, desde 29 de julho de l937, data
da instalação deste Serviço Registral, até hoje; do que dou fé. Rio de
Janeiro, 18 de fevereiro de 2021. Girardi Andrade dos Santos, deu busca
no Indicador Real, Rogério da Silva Martins, deu busca no Indicador
Pessoal quanto às indisponibilidades, eu Ronaldo da Silva Martins,
digitei e Giovanni Giovanholi Silva, conferiu. Cumpre certificar que,
constam lançados no Indicador Pessoal, na Central Nacional de
Indisponibilidade de Bens (CNIB), VÁRIAS INDISPONIBILIDADES em nome de
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, inscrita
no CNPJ n° 00.277.106/0001-37. O Oficial:-
Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2021.

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
Fls.: 1034

Poder Judiciário - TJERJ Regimento de Custas Tabela 05.4


Corregedoria Geral da Justiça Certidão: R$ NIHIL
Selo de Fiscalização Eletrônico Lei 3217/1999 (FETJ): R$ 0,00
EDQF54924 UYQ Lei 4664/2005 (FUNDPERJ): R$ 0,00
Lei 111/2006 (FUNPERJ): R$ 0,00
Consulte a validade do selo em: Lei 6281/2012 (FUNARPEN): R$ 0,00
Lei 6370/2012(PMCMV): R$ 0,00
https://www3.tjrj.jus.br/sitepublico Valor Total: R$ 0,00

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:34 - a02fc12
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21033014254552900000022633060?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21033014254552900000022633060
2021 / 012315 REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO 457479 / MZFls.: 1035
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1036

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1037
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1038

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1039
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1040

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1041
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
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Fls.: 1042

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1043
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
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Fls.: 1044

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1045
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
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Fls.: 1046

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1047
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1048

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1049
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1050

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1051
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1052

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1053
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1054

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1055
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1056

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1057
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1058

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1059
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1060

Não constando pesar quaisquer ônus reais gravando dito imóvel, salvo os
eventuais ônus, registros de citações de ações reais ou pessoais
reipersecutórias, ou indisponibilidades, desde 29 de julho de l937, data
da instalação deste Serviço Registral, até hoje; do que dou fé. Rio de
Janeiro, 18 de fevereiro de 2021. Girardi Andrade dos Santos, deu busca
no Indicador Real, Rogério da Silva Martins, deu busca no Indicador
Pessoal quanto às indisponibilidades, eu Ronaldo da Silva Martins,
digitei e Giovanni Giovanholi Silva, conferiu. Cumpre certificar que,
constam lançados no Indicador Pessoal, na Central Nacional de
Indisponibilidade de Bens (CNIB), VÁRIAS INDISPONIBILIDADES em nome de
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, inscrita
no CNPJ n° 00.277.106/0001-37. O Oficial:-
Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2021.
Poder Judiciário - TJERJ Regimento de Custas Tabela 05.4
Corregedoria Geral da Justiça Certidão: R$ NIHIL
Selo de Fiscalização Eletrônico Lei 3217/1999 (FETJ): R$ 0,00
EDQF54933 PRW Lei 4664/2005 (FUNDPERJ): R$ 0,00
Lei 111/2006 (FUNPERJ): R$ 0,00
Consulte a validade do selo em: Lei 6281/2012 (FUNARPEN): R$ 0,00
Lei 6370/2012(PMCMV): R$ 0,00
https://www3.tjrj.jus.br/sitepublico Valor Total: R$ 0,00

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21033014255408500000022633071?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21033014255408500000022633071
2021 / 012314 REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO 457478 / MZFls.: 1061
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1062

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1063
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1064

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1065
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1066

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1067
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1068

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1069
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1070

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1071
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1072

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1073
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
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Fls.: 1074

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1075
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1076

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1077
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1078

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1079
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1080

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1081
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1082

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1083
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1084

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1085
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1086

Não constando pesar quaisquer ônus reais gravando dito imóvel, salvo os
eventuais ônus, registros de citações de ações reais ou pessoais
reipersecutórias, ou indisponibilidades, desde 29 de julho de l937, data
da instalação deste Serviço Registral, até hoje; do que dou fé. Rio de
Janeiro, 18 de fevereiro de 2021. Girardi Andrade dos Santos, deu busca
no Indicador Real, Rogério da Silva Martins, deu busca no Indicador
Pessoal quanto às indisponibilidades, eu Ronaldo da Silva Martins,
digitei e Giovanni Giovanholi Silva, conferiu. Cumpre certificar que,
constam lançados no Indicador Pessoal, na Central Nacional de
Indisponibilidade de Bens (CNIB), VÁRIAS INDISPONIBILIDADES em nome de
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, inscrita
no CNPJ n° 00.277.106/0001-37. O Oficial:-
Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2021.
Poder Judiciário - TJERJ Regimento de Custas Tabela 05.4
Corregedoria Geral da Justiça Certidão: R$ NIHIL
Selo de Fiscalização Eletrônico Lei 3217/1999 (FETJ): R$ 0,00
EDQF54928 YRW Lei 4664/2005 (FUNDPERJ): R$ 0,00
Lei 111/2006 (FUNPERJ): R$ 0,00
Consulte a validade do selo em: Lei 6281/2012 (FUNARPEN): R$ 0,00
Lei 6370/2012(PMCMV): R$ 0,00
https://www3.tjrj.jus.br/sitepublico Valor Total: R$ 0,00

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:57 - 6f2ae82
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21033014262392100000022633073?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21033014262392100000022633073
2021 / 012316 REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO 336385 / MZFls.: 1087
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1088

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1089
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1090

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1091
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1092

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1093
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1094

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1095
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1096

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1097
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:35 - c6dfcde
Fls.: 1098

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1099
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

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Fls.: 1100

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1101
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:35 - c6dfcde
Fls.: 1102

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:35 - c6dfcde
REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1103
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:35 - c6dfcde
Fls.: 1104

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1105
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:35 - c6dfcde
Fls.: 1106

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REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO Fls.: 1107
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:35 - c6dfcde
Fls.: 1108

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:35 - c6dfcde
2021 / 012316 REGISTRO DE IMÓVEIS DO 9° OFICIO 336385 / MZ Fls.: 1109
AV. NILO PEÇANHA, 12-6°ANDAR.
CERTIDÃO

Não constando pesar quaisquer ônus reais gravando dito imóvel, salvo os
eventuais ônus, registros de citações de ações reais ou pessoais
reipersecutórias, ou indisponibilidades, desde 29 de julho de l937, data
da instalação deste Serviço Registral, até hoje; do que dou fé. Rio de
Janeiro, 18 de fevereiro de 2021. Girardi Andrade dos Santos, deu busca
no Indicador Real, Rogério da Silva Martins, deu busca no Indicador
Pessoal quanto às indisponibilidades, eu Ronaldo da Silva Martins,
digitei e Giovanni Giovanholi Silva, conferiu. Cumpre certificar que,
constam lançados no Indicador Pessoal, na Central Nacional de
Indisponibilidade de Bens (CNIB), VÁRIAS INDISPONIBILIDADES em nome de
PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, inscrita
no CNPJ n° 00.277.106/0001-37. O Oficial:-
Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2021.
Poder Judiciário - TJERJ Regimento de Custas Tabela 05.4
Corregedoria Geral da Justiça Certidão: R$ NIHIL
Selo de Fiscalização Eletrônico Lei 3217/1999 (FETJ): R$ 0,00
EDQF54935 TER Lei 4664/2005 (FUNDPERJ): R$ 0,00
Lei 111/2006 (FUNPERJ): R$ 0,00
Consulte a validade do selo em: Lei 6281/2012 (FUNARPEN): R$ 0,00
Lei 6370/2012(PMCMV): R$ 0,00
https://www3.tjrj.jus.br/sitepublico Valor Total: R$ 0,00

Assinado eletronicamente por: GIANFRANCO LESKEWSCZ NUNES DE CASTRO - Juntado em: 30/03/2021 14:39:35 - c6dfcde
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21033014350309000000022633253?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21033014350309000000022633253
Fls.: 1110

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Proces 0001863-45.2016.5.17.0191
so:

Classe
Ação Trabalhista - Rito Sumaríssi
:

Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESA


Réu:
D E S P A C H O

Tendo em vista a certidão dd032d3 e que não foram


localizados bens da primeira ré livres e desembaraçados, cumpra-se
a decisão de ID a41bcce.

À contadoria.

SAO MATEUS/ES, 29 de abril de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 29/04/2021 12:46:20 - 0cfdd08
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21042818344345500000022892493?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21042818344345500000022892493
Fls.: 1111

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 0cfdd08


proferido nos autos.

Proces 0001863-45.2016.5.17.0191
so:

Classe
Ação Trabalhista - Rito Sumaríssi
:

Autor: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESA


Réu:
D E S P A C H O

Tendo em vista a certidão dd032d3 e que não foram


localizados bens da primeira ré livres e desembaraçados, cumpra-se
a decisão de ID a41bcce.

À contadoria.

SAO MATEUS/ES, 29 de abril de 2021.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 29/04/2021 12:47:20 - 403782e
Fls.: 1112

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 29/04/2021 12:47:20 - 403782e
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21042912455310400000022899249?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21042912455310400000022899249
Fls.: 1113

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Intimação para apresentar os dados bancários para fins de expedição


de alvará de transferência.

SAO MATEUS/ES, 01 de junho de 2021.

MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - Juntado em: 01/06/2021 13:45:21 - 8432894
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060113451809200000023239452?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060113451809200000023239452
Fls.: 1114

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certidão

Certifico que solicitei aos bancos o saldo atualizado dos


depósitos recursais.

SAO MATEUS/ES/ES, 01 de junho de 2021.

MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - Juntado em: 01/06/2021 13:54:06 - 775f854
Fls.: 1115

SAO MATEUS/ES, 01 de junho de 2021.

MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - Juntado em: 01/06/2021 13:54:06 - 775f854
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060113535403100000023239708?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060113535403100000023239708
Firefox https://outlook.office.com/mail/sentitems/id/AAQkAGIxYzAzOTY1L...
Fls.: 1116

ENC: Solicita Saldo Atualizado Depósito Recursal processo 0001863-45.2016.5.17.0191


Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza <maria.beccalli@trtes.jus.br>
Ter, 01/06/2021 13:52
Para: ag0717es05@caixa.gov.br <ag0717es05@caixa.gov.br>

1 anexos (48 KB)


depósito1.pdf;

Prezado(a) Senhor(a) Gerente,

De ordem, solicito o saldo atualizado do depósito recursal em anexo.

Atenciosamente,

Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza


Analista Judiciária
Vara do Trabalho de São Mateus

1 of 1 01/06/2021 13:52
Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - Juntado em: 01/06/2021 13:54:06 - 61ff8d9
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060113540387000000023239715?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060113540387000000023239715
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjMzctNDc0Ni05YzAyLTgyM...
Fls.: 1117

ENC: Solicita Saldo Atualizado Depósito Recursal processo 0001863-45.2016.5.17.0191


Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza <maria.beccalli@trtes.jus.br>
Ter, 08/06/2021 13:08
Para: Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>

Atenciosamente,

Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza


Analista Judiciária
Vara do Trabalho de São Mateus

De: A0717ES05 - Célula de Centralização de O cios <ag0717es05@caixa.gov.br>


Enviado: segunda-feira, 7 de junho de 2021 10:51
Para: Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza <maria.beccalli@trtes.jus.br>
Assunto: RES: Solicita Saldo Atualizado Depósito Recursal processo 0001863-45.2016.5.17.0191
 
E-mail classificado como #EXTERNO.CONFIDENCIAL

A
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS – ES

Senhora Servidora,

1 Se a tela onde vê que o valor foi levantado em 09/10/2019, não remanescendo saldo na conta judicial solicitada:

AT1O C072992 ADMINISTRACAO DE DEPOSITOS DA JUSTICA DO TRABALHO 07/06/2021


CAIXA - SIADT CONSULTA HISTORICO DA CONTA ADTPO060#10 ADTM060 10:48:11
______________________________________________________________________________
AGENCIA: 0717 OPERACAO: 042 CONTA: 01508014 - 9

FUNC AG.ORIG DATA N. ALVARA/OF/GUIA/ID TRANS VALOR SITUACAO

1 of 3 08/06/2021 15:25
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:13:14 - 3a3a29a
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjMzctNDc0Ni05YzAyLTgyM...
Fls.: 1118

_ 3180 08.03.2018 03071700001180306-5 DEPOSI 9.189,00 PAGO


_ 0717 09.10.2019 018686720165170191 LEVANT 9.855,04 PAGO

AT1Q ADMINISTRACAO DE DEPOSITOS DA JUSTICA DO TRABALHO 07/06/2021


CAIXA - SIADT CONSULTA SALDO ADTPO062#10 ADTM062 10:49:36
_______________________________________________________________________________
DADOS CONTA.......: 0717 042 01508014 - 9

DATA ABERTURA.....: 08/03/2018

NUMERO DO PROCESSO: 00018634520165170191


NU PROCESSO.......: 00018634520165170191

SALDO DISPONIVEL..: 0,00


SALDO BLOQUEADO...: 0,00
SALDO TOTAL.......: 0,00

Atenciosamente,

ARMINDO COIMBRA JUNIOR


Gerente de Carteira Pessoa Física
Ag. São Mateus – ES
Tel.: 27 3313.3200

ROSIMEIRE GONÇALVES DE S GASPARINI


Gerente Geral de Rede
Ag. São Mateus – ES
Tel.: 27 3313.3200

## INFORMAÇÃO CONFIDENCIAL: Esta mensagem, incluindo anexos, contém informações confidenciais. O uso, divulgação, distribuição e/ou cópia não autorizados são estritamente proibidos e sujeitos às penalidades legais
cabíveis. Caso esta mensagem tenha sido encaminhada indevidamente para você ou se houver necessidade de esclarecimento adicional, favor contatar o remetente. ##

De: Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza <maria.beccalli@trtes.jus.br>

2 of 3 08/06/2021 15:25
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:13:14 - 3a3a29a
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjMzctNDc0Ni05YzAyLTgyM...
Fls.: 1119

Enviada em: terça-feira, 1 de junho de 2021 13:52


Para: A0717ES05 - Célula de Centralização de O cios <ag0717es05@caixa.gov.br>
Assunto: ENC: Solicita Saldo Atualizado Depósito Recursal processo 0001863-45.2016.5.17.0191

Prezado(a) Senhor(a) Gerente,

De ordem, solicito o saldo atualizado do depósito recursal em anexo.

Atenciosamente,

Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza


Analista Judiciária
Vara do Trabalho de São Mateus

3 of 3 08/06/2021 15:25
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:13:14 - 3a3a29a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060816131359100000023292401?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060816131359100000023292401
Fls.: 1120

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO

Certifico que, por equívoco, foram expedidos alvarás para


devolução dos depósitos recursais, deste processo, à Petrobrás (924
/2019, conta judicial BB Nº: 430010190822 e 925/2019, conta
judicial CEF N. 717 042 0150 8014-9), no processo n. 0001868-
67.2016.5.17.0191, referentes os depósito recursais destes autos
(n. 0001863-45.2016.5.17.5.0191), conforme anexo.

IZABEL BISSARO RODRIGUES

SAO MATEUS/ES, 08 de junho de 2021.

IZABEL BISSARO RODRIGUES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:28:42 - a89e870
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060816153752500000023292462?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060816153752500000023292462
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjMzctNDc0Ni05YzAyLTgyM...
Fls.: 1121

ENC: Solicita Saldo Atualizado Depósito Recursal processo 0001863-45.2016.5.17.0191


Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza <maria.beccalli@trtes.jus.br>
Ter, 08/06/2021 13:08
Para: Izabel Bissaro <izabel.bissaro@trtes.jus.br>

Atenciosamente,

Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza


Analista Judiciária
Vara do Trabalho de São Mateus

De: A0717ES05 - Célula de Centralização de O cios <ag0717es05@caixa.gov.br>


Enviado: segunda-feira, 7 de junho de 2021 10:51
Para: Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza <maria.beccalli@trtes.jus.br>
Assunto: RES: Solicita Saldo Atualizado Depósito Recursal processo 0001863-45.2016.5.17.0191
 
E-mail classificado como #EXTERNO.CONFIDENCIAL

A
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS – ES

Senhora Servidora,

1 Se a tela onde vê que o valor foi levantado em 09/10/2019, não remanescendo saldo na conta judicial solicitada:

AT1O C072992 ADMINISTRACAO DE DEPOSITOS DA JUSTICA DO TRABALHO 07/06/2021


CAIXA - SIADT CONSULTA HISTORICO DA CONTA ADTPO060#10 ADTM060 10:48:11
______________________________________________________________________________
AGENCIA: 0717 OPERACAO: 042 CONTA: 01508014 - 9

FUNC AG.ORIG DATA N. ALVARA/OF/GUIA/ID TRANS VALOR SITUACAO

1 of 3 08/06/2021 15:25
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:28:42 - ad9798f
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjMzctNDc0Ni05YzAyLTgyM...
Fls.: 1122

_ 3180 08.03.2018 03071700001180306-5 DEPOSI 9.189,00 PAGO


_ 0717 09.10.2019 018686720165170191 LEVANT 9.855,04 PAGO

AT1Q ADMINISTRACAO DE DEPOSITOS DA JUSTICA DO TRABALHO 07/06/2021


CAIXA - SIADT CONSULTA SALDO ADTPO062#10 ADTM062 10:49:36
_______________________________________________________________________________
DADOS CONTA.......: 0717 042 01508014 - 9

DATA ABERTURA.....: 08/03/2018

NUMERO DO PROCESSO: 00018634520165170191


NU PROCESSO.......: 00018634520165170191

SALDO DISPONIVEL..: 0,00


SALDO BLOQUEADO...: 0,00
SALDO TOTAL.......: 0,00

Atenciosamente,

ARMINDO COIMBRA JUNIOR


Gerente de Carteira Pessoa Física
Ag. São Mateus – ES
Tel.: 27 3313.3200

ROSIMEIRE GONÇALVES DE S GASPARINI


Gerente Geral de Rede
Ag. São Mateus – ES
Tel.: 27 3313.3200

## INFORMAÇÃO CONFIDENCIAL: Esta mensagem, incluindo anexos, contém informações confidenciais. O uso, divulgação, distribuição e/ou cópia não autorizados são estritamente proibidos e sujeitos às penalidades legais
cabíveis. Caso esta mensagem tenha sido encaminhada indevidamente para você ou se houver necessidade de esclarecimento adicional, favor contatar o remetente. ##

De: Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza <maria.beccalli@trtes.jus.br>

2 of 3 08/06/2021 15:25
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:28:42 - ad9798f
Firefox https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAMkADJkMWY2OTliLTRjMzctNDc0Ni05YzAyLTgyM...
Fls.: 1123

Enviada em: terça-feira, 1 de junho de 2021 13:52


Para: A0717ES05 - Célula de Centralização de O cios <ag0717es05@caixa.gov.br>
Assunto: ENC: Solicita Saldo Atualizado Depósito Recursal processo 0001863-45.2016.5.17.0191

Prezado(a) Senhor(a) Gerente,

De ordem, solicito o saldo atualizado do depósito recursal em anexo.

Atenciosamente,

Maria Tereza Beccalli Andrade de Souza


Analista Judiciária
Vara do Trabalho de São Mateus

3 of 3 08/06/2021 15:25
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:28:42 - ad9798f
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21060816252480500000023292656?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060816252480500000023292656
[bb.com.br] https://www63.bb.com.br/portalbb/djo/id/comprovante/pagamentoTrabalhistaGuia,802,4647,4650,0,1...
Fls.: 1124

Comprovante de pagamento de Depósito Judicial


(http://www.bb.com.br)

1 of 3 08/06/2021 15:26
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:28:42 - 1299fb3
[bb.com.br] https://www63.bb.com.br/portalbb/djo/id/comprovante/pagamentoTrabalhistaGuia,802,4647,4650,0,1...
Fls.: 1125

Depósito Judicial Trabalhista - Acolhimento do Depósito


Nº da conta judicial Para primeiro depósito,
4300101908229 fornecido pelo sistema.
Tipo de depósito Agência (pref/dev) da conta judicial
Para obtenção do ID de Depósito acesse bb.com.br. 1 1.Primeiro 2.Em continuação 3.Nova Parcela
222 -
Receba através da transação TCX 278. Grave as informações complementares no DJO/32.
Processo nº TRT / Região Orgão / Vara Município Nº de ID do depósito
0001863-45.2016.5.17.0191 TRT 17A. REGIAO VARA DO TRABALHO SAO MATEUS

Réu / Reclamado CPF / CNPJ - Réu / Reclamado


PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB 33.000.167/0997-28

Autor / Reclamante CPF / CNPJ - Autor / Reclamante


ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COST 082.504.387-52

Depositante CPF / CNPJ - Depositante Origem do depósito - Bco./Ag./N°conta


PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB 33.000.167/0997-28 //
Motivo do Depósito Depósito em Valor total (somatorio dos campos 1 a 14) Data de Atualização
1 1.Garantia do Juízo 2. Pagamento de Execução 3. Pagamento de Acordo 4.Consignação em Pagamento 1 1.Dinheiro 2.Cheque 17.570,54 28/09/2018
5. Arrematação de Bem 6.Outros
(1) Valor Principal (2) Valor de FGTS/Conta Vinculada (3) Juros (4) Leiloeiro (5) Editais (6) INSS Reclamante
17.570,54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(7) INSS Reclamado (8) Custas (9) Emolumentos (10) Imposto de Renda (11) Multas (12) Honorários Advocatícios
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(13) Honorários periciais


(a) Engenheiros (b) Contador (c) Documentoscópico (d) Intérprete (e) Médico (f) Outras Perícias
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(14) Outros Observações Opcional - Uso do órgão expedidor


0,00 Guia n° 000000009259832

Autenticação mecânica

F357CCC2E75839A6
Data / Hora da impressão: 08/06/2021 / 15:22:26
Data do depósito 28/09/2018

Mod. 0.70.344-0 - Set/03 - SISBB 03245 - bb.com.br - BB Responde 0800 785678 - fra - Via I - Depositante

2 of 3 08/06/2021 15:26
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 08/06/2021 16:28:42 - 1299fb3
[bb.com.br] https://www63.bb.com.br/portalbb/djo/id/comprovante/pagamentoTrabalhistaGuia,802,4647,4650,0,1...
Fls.: 1126

Depósito Judicial Trabalhista - Acolhimento do Depósito


Nº da conta judicial Para primeiro depósito,
4300101908229 fornecido pelo sistema.
Tipo de depósito Agência (pref/dev) da conta judicial
Para obtenção do ID de Depósito acesse bb.com.br. 1 1.Primeiro 2.Em continuação 3.Nova Parcela
222 -
Receba através da transação TCX 278. Grave as informações complementares no DJO/32.
Processo nº TRT / Região Orgão / Vara Município Nº de ID do depósito
0001863-45.2016.5.17.0191 TRT 17A. REGIAO VARA DO TRABALHO SAO MATEUS

Réu / Reclamado CPF / CNPJ - Réu / Reclamado


PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB 33.000.167/0997-28

Autor / Reclamante CPF / CNPJ - Autor / Reclamante


ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COST 082.504.387-52

Depositante CPF / CNPJ - Depositante Origem do depósito - Bco./Ag./N°conta


PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB 33.000.167/0997-28 //
Motivo do Depósito Depósito em Valor total (somatorio dos campos 1 a 14) Data de Atualização
1 1.Garantia do Juízo 2. Pagamento de Execução 3. Pagamento de Acordo 4.Consignação em Pagamento 1 1.Dinheiro 2.Cheque 17.570,54 28/09/2018
5. Arrematação de Bem 6.Outros
(1) Valor Principal (2) Valor de FGTS/Conta Vinculada (3) Juros (4) Leiloeiro (5) Editais (6) INSS Reclamante
17.570,54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(7) INSS Reclamado (8) Custas (9) Emolumentos (10) Imposto de Renda (11) Multas (12) Honorários Advocatícios
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(13) Honorários periciais


(a) Engenheiros (b) Contador (c) Documentoscópico (d) Intérprete (e) Médico (f) Outras Perícias
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(14) Outros Observações Opcional - Uso do órgão expedidor


0,00 Guia n° 000000009259832

Autenticação mecânica

F357CCC2E75839A6
Data / Hora da impressão: 08/06/2021 / 15:22:26
Data do depósito 28/09/2018

Mod. 0.70.344-0 - Set/03 - SISBB 03245 - bb.com.br - BB Responde 0800 785678 - fra - Via II - Tribunal / Processo

3 of 3 08/06/2021 15:26
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060816252513400000023292657
Fls.: 1127

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-Xt]D7LWXODUGH9DUDGR7UDEDOKR

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ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO:30817713
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Número do processo: 0001868-67.2016.5.17.0191
Número do documento: 19100814513131100000017565499

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060816252635700000023292659
Fls.: 1128

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0001868-67.2016.5.17.0191

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 06/12/2016


Valor da causa: R$ 21.421,98

Partes:
RECLAMANTE: VICTOR APARECIDO AREIA VALANI
ADVOGADO: VICTOR FRIQUES DE MAGALHAES
ADVOGADO: ARTHUR DE SOUZA MOREIRA
ADVOGADO: POLIANA FIRME DE OLIVEIRA
ADVOGADO: PATRICIA DE ARAUJO SONEGHETE
ADVOGADO: SEBASTIAO ERCULINO CUSTODIO
ADVOGADO: ODILIO GONCALVES DIAS NETO
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA
ADVOGADO: BRUNO DE MEDEIROS TOCANTINS
RECLAMADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
ADVOGADO: AUGUSTO CARLOS LAMEGO JUNIOR
PERITO: JUSSARA PLACIDO RANGEL PEREIRA

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Fls.: 1129

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$QD0DULD0HQGHVGR1DVFLPHQWR
-Xt]D7LWXODUGH9DUDGR7UDEDOKR

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ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO:30817713
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Número do processo: 0001868-67.2016.5.17.0191
Número do documento: 19100814515173500000017565519

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21060816252770300000023292660
Fls.: 1130

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DESTA VARA DO TRABALHO.

ANALI CORREA TCHEPELENTYKY, advogada inscrita na OAB/SP - 192.953 , vem,


respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos autos da presente Reclamação Trabalhista requerer
sua habilitação como patrono da(s) Reclamada(s) ora vinculada, juntando neste ato Contrato(s) Social(is)
e procuração(ões).

Protesta pela juntada de novos documentos, quando da oportuna MANIFESTAÇÃO.

Solicita-se a exclusão de THIAGO BRESSANI PALMIERI do rol de procuradores, em razão da


revogação de seu mandato (doc. em anexo).

Requer-se, por fim, sejam todas as publicações e intimações sejam expedidas somente em nome desse
patrono, qual seja ANALI CORREA TCHEPELENTYKY, advogada inscrita na OAB/SP - 192.953.

Termos em que,

pede deferimento.

São Paulo, 29 de junho de 2021.

ANALI CORREA TCHEPELENTYKY

OAB/SP - 192.953 9

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - d6dbddc


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d6dbddc - Pág. 1
Número do documento: 21062909362100000000023511035
Fls.: 1131

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f68ba3d - Pág. 1
Número do documento: 21062909370406200000023511038
Fls.: 1132

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f68ba3d - Pág. 2
Número do documento: 21062909370406200000023511038
Fls.: 1133

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f68ba3d - Pág. 3
Número do documento: 21062909370406200000023511038
Fls.: 1134

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Fls.: 1135

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Fls.: 1136

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Fls.: 1137

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Fls.: 1138

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Número do documento: 21062909370406200000023511038
Fls.: 1139

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f68ba3d - Pág. 9
Número do documento: 21062909370406200000023511038
Fls.: 1140

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f68ba3d - Pág. 10
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Fls.: 1141

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Fls.: 1142

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Fls.: 1148

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Fls.: 1149

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Fls.: 1150

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 56aed42 - Pág. 2
Número do documento: 21062909371875600000023511042
Fls.: 1151

CARTA DE PREPOSIÇÃO

EMBRASE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 57.574.154/0001-


04, EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N°
04.532.722/0001-48, QUALITY SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILÂNCIA LTDA., INSCRITA NO
CNPJ/MF SOB N° 02.249.938.0001-75, EMBRASE SERVICOS GERAIS LTDA, ANTIGA
DENOMINAÇÃO DA EMPRESA QUARTZ SERVICOS GERAIS LTDA., INSCRITA CNPJ/MF SOB N°
02.249.492/0001-89, PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 00.277.106/0001-37, PERSONAL SERVICE SERVICOS
TEMPORARIOS LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 06.538.378/0001-20, W A INVESTMENT
PARTICIPACOES E ADMINISTRACAO LTDA – ME, INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N°
06.287.896/0001-18, M. BRASIL PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S.A., INSCRITA NO
CNPJ/MF SOB N° 06.337.560/0001-12, MARTINS ARTIGOS PARA CACA E PESCA LIMITADA –
ME., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 62.052.915/0001-06, WM - COMERCIO IMPORTACAO E
EXPORTACAO LTDA – ME., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 02.268.579/0001-01, WMARTINS
LICENCIAMENTO, ARRENDAMENTO E GESTAO DE MARCAS E PATENTES LTDA., INSCRITA NO
CNPJ/MF SOB N° 09.420.812/0001-60, EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.,
INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 64.162.795/0001-17, TEXDAR ADMINISTRACAO E
PARTICIPACOES LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 10.537.772/0001-10, PANIFICADORA
SANTA RITA & M COMÉRCIO LTDA., INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N° 13.779.155/0001-10,
WAGNER MARTINS, INSCRITO NO CPF/MF SOB N° 596.862.358-68 E PORTADOR DO RG:
5.597.686-4, LUIS CARLOS MARTINS, INSCRITO NO CPF/MF SOB N° 224.668.668-70 E
PORTADOR DO RG: 34.316.574-0 , RITA DE CASSIA GARRUTTE MARTINS, , INSCRITO NO CPF/MF
SOB N° 129.888.898-05 E PORTADORA DO RG: 11.966.456-2, E VIVIAN MARTINS, INSCRITA NO
CPF/MF SOB O N° 312.913.118-31 E PORTADORA DO RG: 34.424.971-2 ; POR MEIO SE
REPRESENTANTES LEGAL ABAIXO ASSINADOS NOMEIAM E CONSTITUEM COMO SEUS
PREPOSTOS PERANTE A JUSTIÇA DO TRABALHO DE QUALQUER ESTADO OU FEDERAÇÃO, OS
EMPREGADOS CONSTANTES NA RELAÇÃO ANEXA, COM PODERES ESPECÍFICOS PARA
REPRESENTAR AS OUTORGANTES E SUAS FILIAIS EM AUDIÊNCIA, PRESTAR DEPOIMENTO
PESSOAL E COMPROMISSOS, TUDO PARA O BOM E FIEL CUMPRIMENTO DO PRESENTE
INSTRUMENTO.

SÃO PAULO, 28 DE SETEMBRO DE 2020.

_________________________________________________________

ANALI CORREA TCHEPELENTYKY

OAB/SP – 192.953

ASSINADO DIGITALMENTE POR ADVOGADO /PROCURADOR

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7ee26a1 - Pág. 1
Número do documento: 21062909372789300000023511045
Fls.: 1152

RELAÇÃO DE PREPOSTOS

ADAIL SIDNEI CORDEIRO JUNIOR


ADRIANA PONTILLO
ALBA HELENA GUIDAS DE SOUZA
ALINE CRISTINA MARTINS
ALINE PEREIRA DA SILVA
ALESSANDRA DOS SANTOS CRUZ
ALESSANDRA VECINA OLIVEIRA BAPTISTA
AMANDA KESSILI FERREIRA - CPF 395.501.578-57
AMANDA DA SILVA MACHADO
AMANDA QUEIROZ DOS SANTOS
AMANDA DE MORAES BARROS VICENTE - CPF 076.310.667-44
ANA GABRIELE SEMINARA
ANA CAROLINA CORREIA DOS SANTOS
ANA CAROLINA DANIEL MENDES DA SILVA RAMOS, CPF 090.757.417-31
ANA CAROLINA DE AUGUSTO FERREIRA
ANNA CAROLINA DIAS DE PAULA
ANA CAROLINE VIANA DA SILVA, CPF 126.671.606-81
ANA LUCIA PINTOR CORSINI
ANDRE LUIS ZANDONA MARTINS
ANDRE DA SILVA SANTOS – CPF: 161.815.037-57
ANDREIA HIGINO DE CARVALHO COELHO
ANDRESSA RODRIGUES SILVEIRA - CPF 130.683.117-21
ANTONIO DO NASCIMENTO RODRIGUES
ANTONY CESAR OLIVEIRA PORFIRIO
BARABARA PIRES ROBERTY DRUMOND
BEATRIZ RODRIGUES SANTOS DE OLIVEIRA
BRUNA APARECIDA ALVES
BRUNA CAROLINE MUNIZ
BRUNO DAS CHAGAS ERNESTO DE OLIVEIRA
BRUNO EDUARDO MENDES DE OLIVEIRA
BRUNO HENRIQUE MONEZZI
CAIO JOSE SALEM DE OLIVEIRA - CPF 129.570.237-17
CAMILA DASSIE CRODA
CAMILA DIAS LANZELLOTTI
CAMILA MOREIRA CARNEIRO
CAMILA SOUTO IZIDORO
CARLA CRISTINA RIBEIRO
CARLA CORREIA DE ALMEIDA
CARLA DA COSTA SANTIAGO
CARLA GOMES BALTAZAR
CARLA TOLOI PEREIRA CASTANHA
CARLOS ANTONIO DOS SANTOS
CAROLINA BONVICINI DE GODOI
CAROLINA GARCIA ANTUNES - CPF 322.853.368-96

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7ee26a1 - Pág. 2
Número do documento: 21062909372789300000023511045
Fls.: 1153

CAROLINA GOMES COELHO FORTES


CAROLINE CIPRIANO ROCHA
CECILIA SILVA DE LIMA
CENDY DOS SANTOS RODRIGUES
CINTIA CRISTINA DE SOUZA CAMPOS - CPF 029.750.056-28
CLEYTON DA SILVA LEONEL
CRISTIANO SANTOS SILVA
DAIANE BASTO DE LIMA SILVEIRA RODRIGUES
DIEGO JAIR MEMBRIVE
DANIEL GOMES MARTINS
DANIELA JUSTO NEUTZLING
DANIELLE DE BARROS MAGALHAES - CPF 104.575.587-76
DARLENE APARECIDA DE ANDRADE COSTA
DIEGO FELIPE DOS SANTOS
DINALVA FERREIRA ARAUJO VIANNA
EDINEIDE FERREIRA DOS SANTOS - RG 533200-1 - CPF 092.915.227-16
EDNILSON FERREIRA DOS SANTOS - RG 221134034 – CPF 101.048.047-26
EDSON PINHEIRO DA SILVA
EDUARDA VIVE DA PAIXÃO - CPF 384.851.248-39
EDUARDO GUIMARÃES GUEDES
EDUARDO GIORDANO KULZER KUPKA
ELIAS ABRAAO NUNES DE OLIVEIRA
ELISANGELA PIRES DOS SANTOS
ELISANDRA VALIM DA SILVA
EMILE MAGALHAES RAMOS BRIOLA
ESTER OLIVEIRA RODRIGUES
ELISEU CARDOSO DE SÁ’
ERIKA GARRIDO PARIZ
ERICH RIBEIRO GOMES
ESTER OLIVEIRA RODRIGUES, CPF 123.280.676-54
EVELYN STEPHANIE ALVES SILVA
EVERTON TEIXEIRA YAMANE
FABIO FABRICIO - CPF 183.982.538-35
FABIO MORAES DE SOUZA
FELIPE BOCCHI SILVA
FERNANDA BARROTE PEREIRA SILVA
FERNANDA DE OLIVEIRA - CPF 373.349.198-07
FLÁVIA CRISTINA CARDOSO
FLAVIA CRISTINA JACOMINO SILVA
FLAVIA FURQUIM DE CASTRO
FLAVIA DOS SANTOS PEREIRA LAMBERTI,
FLAVIA SANTOS DE OLIVEIRA – CPF 106.392.737-42
GABRIEL QUIXABEIRA DA SILVA
GABRIELA LINDGREN MACHADO DA SILVA
GABRIELLI FERREIRA DA SILVA
GERLANE ARETUZA DO PRADO - CPF 033.924.176-45
GISELE THEÓPHILO TEXEIRA

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Número do documento: 21062909372789300000023511045
Fls.: 1154

GUILHERME OLIVEIRA NUNES


HELOISA DE ARAUJO
HELOISE MALLET MAIA BONFIM
HENRIQUE ALVES DE ARAUJO
HENRIQUE DE SOUZA TEIXEIRA
HAUSNER LENDRO GAGO DA SILVA
INGRID RICCI BRAGA
IRIS VIEIRA GOMES SOARES - CPF 497.345.968-29
ISABELA ALVES DOMINGOS
ITANOR NEVES CARNEIRO JUNIOR
JAQUELINE ESTEVÃO DA SILVA, CPF 384.115.358-51
JAQUELINE DE OLIVEIRA ALVES
JEAN GIOVANI DE OLIVEIRA MANOEL
JENNIFER AUDREY KLEMP
JESSICA JADE BUCHALLA
JESSICA CAROLINE VAZ DE OLIVEIRA
JESSICA PEPE RIBEIRO GAVINO
JESSICA SCARINGI GATO
JOAO AUGUSTO PEREIRA JUNIOR
JOAO PAULO FERNANDES GONÇALVES
JOHN LUCAS SALES DA CRUZ - CPF 166.852.737-55
JULIA MOURÃO JORGE
JULIAN PAVAN
JULIANA DOS SANTOS VICENTE
JOSE DE OLIVEIRA CUNHA
JOSE CARLOS CAVALCANTI DA SILVA
JOSÉ CASTANHA JÚNIOR
KATIA RIBEIRO DA SILVA
KELY CRISTINA OLIVEIRA FRANCO DA CUNHA
KELLY PEREIRA
KARIN RAPOSO MEIDAS LOPES
KARINA MESSAROS
LETICIA DOS SANTOS BARROS
LETICIA EMANOELLI TOLEDO GAVA, CPF 452.610.608-93
LUAN DE ROSSI SANTOS
LARISSA GONÇALVES DE OLIVEIRA CARDOSO
LARISSA GABRIELA FERNANDES PROHENZA
LEONIDAS ALVES COUTINHO DA SILVA
LETICIA REIS MESSIAS
LILIAN VIANA FRANCO
LUCIANA BEATRIZ B. DE OLIVEIRA GARCIA - CPF 334.302.158-03
LUCIENE CARNEIRO DE OLIVEIRA
LUIS ANTONIO IZIDORO JUNIOR
LUCIANO ALLAN SANTOS SOUZA
LUCILENE ARTUR DA SILVA DE CARVALHO - CPF 046.955.514-97
LUIZ EDUARDO TRIGO - CPF 220.606.118-06
LUNA CAROLINE SAMPAIO

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7ee26a1 - Pág. 4
Número do documento: 21062909372789300000023511045
Fls.: 1155

MANOELA DOS SANTOS SILVA


MARCELA SIMÃO MARTINS
MARCELO CLAUDIUS BARSCH
MARCELO GASPAR DOS SANTOS JUNIOR
MARCOS ANTONIO BERNARDI JUNIOR
MARCOS CESAR DE OLIVEIRA
MARIA CRISTINA DE JESUS NORONHA
MARIA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA FILHA SANTOS
MARIA ISABEL SOUZA DE MORAES - CPF 412.631.648-54
MARILENE FELIX DOS SANTOS
MARTA APARECIDA DE ARGOLO FERREIRA
MAURICELIA PIMENTEL DOS SANTOS
MAYARA NAOMI DE ALCANTARA OSHIRO
MAYARA FAGUNDES DOS SANTOS
MAYARA RODRIGUES FAQUINI - CPF 420.724.918-43
MICAELA NUNES ALBUQUERQUE
MICHEL MANHAES - CPF 042.210.687-95
MICHELLE ADORNI PATREZE
MICHELLE FRANCINE JULIO
MIGUEL RODRIGUES OLIVEIRA
MILTON FRANCO NETO
MONIELLY AMORIN RANGEL
NATHALIA DA SILVA OLIVEIRA GUEDES
NEI CLAYTON DOS SANTOS LIMA
OLÍVIA TEIXEIRA BATISTA BACALTCHUCK
PATRICIA DA SILVA CASAGRANDE
PAULA POLIANA MARTINS
PAULA RHOSANA CAPODALIO SOUZA
PAULO HENRIQUE SOUZA TEIXEIRA SILVA
PRISCILA OLIVEIRA MATOS
RAFAEL DE OLIVEIRA SANTOS
RAQUEL CRISTINA GUARNIERI MICHELLIM
RAUL DA SILVA CARMO
RENI CAROLINA LOPES DE CAMARGO
RICARDO MICHAEL SOARES FERREIRA
ROBSON DOS SANTOS SILVA
ROBSON GOMES DE SOUZA
ROBERTA CIPRIANO MOTA CINTRA
RÔMULO PEREIRA AZEVEDO - CPF 114.203.827-05
ROSEMEIRE FELIPE DOS SANTOS
ROSENI DOS SANTOS
SAMIA FRANCA NUNES
SARAH PRACUCCI CACIOLA
SILVIA MARIA FERREIRINHA
SILVIO CEZAR GOMES LOURENCO
SUELEN VIEIRA CABREIRA
STEFANIA GABRIELI LEITÃO

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7ee26a1 - Pág. 5
Número do documento: 21062909372789300000023511045
Fls.: 1156

SERGIO BONIFACIO
SHEILA RENATA ALVES VIEIRA
SILVIO CESAR FARIA SANCHES
SILVIO CESAR GOMES LORENÇO
SOLANGE APARECIDA DOS SANTOS RIBEIRO
SONIA MARIA LOPES DEL BUONI
STEFANIA GABRIELI LAEITÃO
TATIANA ROCHA MEDEA
THAISA DEGASPARI CHACON
THAISE MARQUES GONÇALVES
THALES MARQUES GONÇALVES
THIAGO ANTÔNIO MARQUES GONÇALVES – CPF 355.967.558-85
THIAGO ANTONIO PARADISO DE ANDRADE
UBIRATAN DOS SANTOS MAIA JUNIOR
VALDSON MACIO GONÇALVES
VALERIA ZAVAGLI MAUGER CORDENONSI,
VANESSA BERRETA GRIJO MYNSSEM – CPF: 139.964.707-54
VANESSA FRANCO DO NASCIMENTO
VANESSA MORAIS SAMPAIO
VANUSA APARECIDA DE GASPERI - CPF 017.229.317-01
VINICIUS CARPANEZI PAULINO MARTINS
VERONICA LENART
VIVIAN DOS SANTOS RAMOS
VITÓRIA SALDANHA LOPES

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 7ee26a1


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909372789300000023511045
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7ee26a1 - Pág. 6
Número do documento: 21062909372789300000023511045
Fls.: 1157

Superior Tribunal de Justiça


CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 162.252 - RJ (2018/0306433-5)

RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI


SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE SERVICOS TEMPORARIOS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY C.O.M. COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANCA
ELETRONICA LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILANCIA PATRIMONIAL
LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUARTZ SERVICOS GERAIS LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANCA E VIGILANCIA
LTDA. - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE SOLUCOES EM SEGURANCA ELETRONICA LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMPRESA BRASILEIRA DE SERVICOS GERAIS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : M. BRASIL PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S.A. - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
ADVOGADOS : CESAR RODRIGO NUNES - SP260942
ROBERTO GOMES NOTARI - SP273385
JORGE NICOLA JUNIOR - SP295406
TIAGO ARANHA D ALVIA - SP335730
MARCO ANTONIO POZZEBON TACCO - SP304775
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE CAXIAS - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 46A VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 2A VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES -
RJ
INTERES. : CELIO DE OLIVEIRA
ADVOGADO : MÁRCIO ALISSON BRITO DOS SANTOS - RJ081565
INTERES. : HECTOR MONTEIRO FERNANDES
ADVOGADO : MANOEL OLIMPIO FERNANDES ROCHA FILHO - RJ133783

DECISÃO
Trata-se de conflito positivo de competência, com pedido liminar, suscitado
por PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL em face do JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE
CAXIAS - RJ e dos JUÍZO DA 46ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ e JUÍZO DA
2ª VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ.

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 1 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 4281725


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909373289000000023511046
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4281725 - Pág. 1
Número do documento: 21062909373289000000023511046
Fls.: 1158

Superior Tribunal de Justiça


Ação em trâmite no Juízo da Vara Cível: recuperação judicial da
suscitante.
Ações em trâmite no Juízo Laboral: execuções trabalhistas.
Conflito de competência: alega em síntese, que, nos termos da
jurisprudência do STJ, o juízo onde tramita a recuperação judicial é o único competente
para dirimir questões que afetem o patrimônio da empresa.
RELATADO O PROCESSO, DECIDE-SE.
O STJ assentou o entendimento de que, tanto após o deferimento do pedido
de recuperação judicial quanto após a decretação da quebra, o destino do patrimônio da
sociedade não pode ser afetado por decisões prolatadas por juízo diverso do que é
competente para a recuperação ou falência. Nesse sentido: CC 79170/SP, Primeira Seção,
DJe 19/09/2008; e CC 106.768/RJ, Segunda Seção, DJe 02/10/2009.
Portanto, na espécie, mediante juízo perfunctório, infere-se que os Juízos do
Trabalho suscitados não detêm competência para dar continuidade a atos que impliquem
restrição ao patrimônio da suscitante.
Forte nessas razões, DEFIRO o pedido liminar, a fim de suspender a prática,
pelos Juízos Trabalhistas suscitados, de atos que impliquem constrição ao patrimônio da
suscitante, designando-se, outrossim, o Juízo da recuperação para resolver, em caráter
provisório, as medidas urgentes.
Oficie-se aos Juízos suscitados, com urgência, comunicando-lhes e
solicitando informações.
Após, ao MPF.
Brasília, 13 de novembro de 2018.

MINISTRA NANCY ANDRIGHI


Relatora

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 2 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 4281725


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909373289000000023511046
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4281725 - Pág. 2
Número do documento: 21062909373289000000023511046
Fls.: 1159

Superior Tribunal de Justiça


CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 162.252 - RJ (2018/0306433-5)

RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI


SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : PERSONAL SERVICE SERVICOS TEMPORARIOS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY C.O.M. COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANCA
ELETRONICA LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUALITY SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILANCIA PATRIMONIAL
LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : QUARTZ SERVICOS GERAIS LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANCA E VIGILANCIA
LTDA. - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMBRASE SOLUCOES EM SEGURANCA ELETRONICA LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : EMPRESA BRASILEIRA DE SERVICOS GERAIS LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SUSCITANTE : M. BRASIL PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S.A. - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
ADVOGADOS : CESAR RODRIGO NUNES - SP260942
ROBERTO GOMES NOTARI - SP273385
JORGE NICOLA JUNIOR - SP295406
TIAGO ARANHA D ALVIA - SP335730
MARCO ANTONIO POZZEBON TACCO - SP304775
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE CAXIAS - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 46A VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ
SUSCITADO : JUÍZO DA 2A VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES -
RJ
INTERES. : CELIO DE OLIVEIRA
ADVOGADO : MÁRCIO ALISSON BRITO DOS SANTOS - RJ081565
INTERES. : HECTOR MONTEIRO FERNANDES
ADVOGADO : MANOEL OLIMPIO FERNANDES ROCHA FILHO - RJ133783

DECISÃO
Trata-se de conflito positivo de competência, com pedido liminar, suscitado
por PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA - EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL em face do JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE DUQUE DE
CAXIAS - RJ e dos JUÍZO DA 46ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ e JUÍZO DA
2ª VARA DO TRABALHO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ.

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 1 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 4281725


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909373289000000023511046
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4281725 - Pág. 3
Número do documento: 21062909373289000000023511046
Fls.: 1160

Superior Tribunal de Justiça


Ação em trâmite no Juízo da Vara Cível: recuperação judicial da
suscitante.
Ações em trâmite no Juízo Laboral: execuções trabalhistas.
Conflito de competência: alega em síntese, que, nos termos da
jurisprudência do STJ, o juízo onde tramita a recuperação judicial é o único competente
para dirimir questões que afetem o patrimônio da empresa.
RELATADO O PROCESSO, DECIDE-SE.
O STJ assentou o entendimento de que, tanto após o deferimento do pedido
de recuperação judicial quanto após a decretação da quebra, o destino do patrimônio da
sociedade não pode ser afetado por decisões prolatadas por juízo diverso do que é
competente para a recuperação ou falência. Nesse sentido: CC 79170/SP, Primeira Seção,
DJe 19/09/2008; e CC 106.768/RJ, Segunda Seção, DJe 02/10/2009.
Portanto, na espécie, mediante juízo perfunctório, infere-se que os Juízos do
Trabalho suscitados não detêm competência para dar continuidade a atos que impliquem
restrição ao patrimônio da suscitante.
Forte nessas razões, DEFIRO o pedido liminar, a fim de suspender a prática,
pelos Juízos Trabalhistas suscitados, de atos que impliquem constrição ao patrimônio da
suscitante, designando-se, outrossim, o Juízo da recuperação para resolver, em caráter
provisório, as medidas urgentes.
Oficie-se aos Juízos suscitados, com urgência, comunicando-lhes e
solicitando informações.
Após, ao MPF.
Brasília, 13 de novembro de 2018.

MINISTRA NANCY ANDRIGHI


Relatora

Documento: 89862796 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 16/11/2018 Página 2 de 2

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 4281725


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909373289000000023511046
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4281725 - Pág. 4
Número do documento: 21062909373289000000023511046
Fls.: 1161
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1585
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Concurso de Credores / Recuperação Judicial e Falência

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Procurador: CESAR RODRIGO NUNES
Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 05/09/2018

Decisão
Trata-se de pedido de RECUPERAÇÃO JUDICIAL formulado pelas sociedades PERSONAL
SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., PERSONAL
SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA., QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA., QUALITY SERVIÇOS DE
SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA., QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.,
EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA., EMBRASE
SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA., EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS
GERAIS LTDA. e M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A.

Afirmam as requerentes que constituem o "Grupo Personal" e que, embora algumas delas
possuam sede no Estado de São Paulo, estes seriam pontos de apoio para contratação de
colaboradores e prestação de serviços naquele outro ente federativo, porém o principal
estabelecimento está situado em Duque de Caxias, além do maior passivo financeiro, motivando
assim o pedido em conjunto ora formulado neste Município.

Lembram que a recuperação judicial individualizada atentaria contra a efetividade do processo,


sendo de interesse do grupo e mesmo dos diversos credores que a recuperação das sociedades
que integram o grupo seja realizada sob litisconsórcio ativo.

Reproduzem o histórico do grupo e esclarecem os motivos pelos quais houve o seu declínio,
evidenciando o momento de crise econômico-financeira enfrentada na atualidade, seja pela
situação econômica desfavorável do país, seja pelo envolvimento de ex-acionista nas
investigações da Operação Lava-Jato, ocasionando rompimento ou não-renovação de contratos
que indica, com queda relevante de faturamento do grupo.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 4281725


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909373289000000023511046
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4281725 - Pág. 5
Número do documento: 21062909373289000000023511046
Fls.: 1162
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1586
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Assim, postulam seja deferido o processamento da recuperação judicial das sociedades do Grupo
Personal, produzindo os documentos de fls. 35/1564, complementados por aqueles de fls.
1570/1574, no interesse do soerguimento dessas sociedades.

O Ministério Público se manifestou à fl. 1583.

DECIDO.

Com efeito, a competência do juízo empresarial de Duque de Caxias deriva do fato de que neste
Município se situa o principal centro de negócios do grupo formado pelas recuperandas, bem
como o seu maior passivo, segundo os documentos dos autos.

Por outro lado, é evidente a conveniência de que o soerguimento do grupo se perfaça de maneira
ordenada e de forma conjunta, com verificação de direitos e apuração de obrigações de todo o
grupo de fato, diante das interfaces derivadas de suas atividades complementares e interligadas.

As exigências dos artigos 48 e 51 da Lei 11.101/2005 foram documentalmente cumpridas junto à


petição inicial, segundo fls. 35/1564 e fls. 1570/1574.

Isto posto, DEFIRO o processamento da recuperação judicial das sociedades requerentes,


determinando o que segue, na forma do artigo 52 da 11.101/2005 (LRF):

1) Nomeio ao encargo de ADMINISTRADOR JUDICIAL o escritório CARLOS MAGNO, NERY &


MEDEIROS, CNPJ 26.462.040/0001-49, e-mail contato@cmnm.adv.br, sito a Avenida Almirante
Barroso, 97, grupo 408, Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20031-005, sob os telefones (21)
25330617 ou (21) 24313091, por meio do qual deverá ser intimado. Lavre-se o Termo de
Compromisso.

2) As recuperandas deverão acrescentar, após seus respectivos nomes empresariais, a expressão


"em recuperação judicial", na forma do artigo 69 da LRF, até ulterior determinação do juízo.;

3) Ficam suspensas, por 180 dias, todas as ações e execuções contra as recuperandas, na forma
do artigo 6º da LRF, permanecendo os respectivos autos no juízo onde se processam, ressalvadas
dessa suspensão as ações previstas nos §§ 1º, 2º e 7º do art. 6º desta Lei e as relativas a créditos
excetuados na forma dos §§ 3º e 4º do art. 49 desta Lei, se houver;

4) Ficam as recuperandas dispensadas de apresentação de certidões negativas para exercer suas


atividades, exceto para contratação com o Poder Público e para haver benefícios ou incentivos
fiscais/creditícios, observado o artigo 69 da LRF;

5) As recuperandas deverão apresentar os relatórios mensais de suas contas por todo o período
de processamento da recuperação judicial, sob pena de destituição de seus administradores;

6) Deverá ser expedido e publicado o edital de que trata o §1º do artigo 52 da LRF, devendo o
patrono das recuperandas fornecer ao cartório, em mídia eletrônica, o rol de credores indicado na
documentação que acompanha a inicial, visando à facilitação da confecção do edital, no qual
constará que os credores devem ofertar suas habilitações ou impugnações DIRETAMENTE ao
Administrador Judicial ora nomeado;

7) Intimem-se desta decisão o Ministério Público, bem como a Fazenda Pública Federal, a
Fazenda Pública do Estado do Rio de Janeiro, a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, a
Fazenda Pública do Município de Duque de Caxias e as Fazendas Públicas dos demais
Municípios em que as recuperandas tenham estabelecimentos, os quais deverão ser indicados,

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 4281725


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909373289000000023511046
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4281725 - Pág. 6
Número do documento: 21062909373289000000023511046
Fls.: 1163
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 1587
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

imediatamente, pelas recuperandas;

Expedido pelo cartório o edital do item 5 supra, intimem-se as recuperandas a recolher as custas
próprias da publicação.

Certifique-se a regularidade das despesas processuais de ingresso, pois ainda não praticado o
ato, intimando as recuperandas se houver diferenças a recolher.

Não verifico fundamento hábil à decretação de "segredo de justiça" quanto aos documentos de fls.
543/565 (relação de empregados) ou declaração de bens dos sócios (fls. 731/736) ou das
recuperandas (fls. 737/772), nada havendo ali a ser justificadamente preservado, com a devida
venia.

Duque de Caxias, 05/09/2018.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 42VT.FRNU.CVTH.2L32


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 05/09/2018 14:35:26


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 4281725


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909373289000000023511046
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 4281725 - Pág. 7
Número do documento: 21062909373289000000023511046
Fls.: 1164
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60699
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Recuperação Judicial

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
Administrador Judicial: CARLOS MAGNO & MEDEIROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Interessado: MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA
Interessado: AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
Interessado: LUIZ CLAUDIO FERREIRA GARCIA
Interessado: ARTHUR EDMUNDO ALVES COSTA
Interessado: CESAR RICHA TEIXEIRA ANANIAS -PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: HELIPARK TAXI AÉREO E MANUTENÇÃO
Interessado: CAROLINE OLIVEIRA SANTOS
Interessado: TELEFONICA BRASIL S/A.
Interessado: LÉIA CARVALHO SOUSA
Interessado: UNIK S.A.
Interessado: MARLENE CARVALHO BARRETO
Interessado: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO-PADRONIZADOS
ALTERNATIVE ASSETS I
Leiloeiro: GUSTAVO MORETTO GUIMARÃES DE OLIVEIRA
Interessado: BANCO DO BRASIL S.A.
Interessado: CITIBANK S.A.
Interessado: PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: UNIDAS SA
Interessado: LUMINOSA CAXIAS 718 ELETRICOS LTDA
Interessado: VALDIR MOREIRA DA SILVA
Interessado: BANCO DO BRASIL
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: SPARTAN DO BRASIL PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Interessado: TRAVESSIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS VIII S.A
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 24/06/2021

Decisão
1- AO CARTÓRIO

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 1cb7697


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909374104600000023511048
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1cb7697 - Pág. 1
Número do documento: 21062909374104600000023511048
Fls.: 1165
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60700
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

1.1- REMOVER AO "ANEXO 1" todas as habilitações de crédito pendentes de juntada na árvore
de documentos, pois equivocadamente dirigidas ao Proger, quando deveriam ser DISTRIBUÍDAS
regularmente por DEPENDÊNCIA a esta ação, na esteira das decisões anteriores.

1.2- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1" as habilitações equivocadamente dirigidas


ao Proger, quando deveriam ser distribuídas regularmente, na esteira das decisões anteriores, as
quais, porém, acabaram ingressando na árvore destes autos:
Fls. 59999/60006;
Fls. 60313/60318;

1.3- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1" todas as manifestações abaixo indicadas, eis
que não cabe anotar ou reservar, em processo de recuperação judicial, créditos da União Federal
ou INSS acerca de contribuições previdenciárias ou de custas processuais.
Fls. 59984/59986 e sua reprise de fls. 59987/59989.
Fls. 60217/60220.
Fls. 60221/60224.
Fls. 60225/60227.
Fls. 60276/60292.
Fls. 60300/60312.
Fls. 60373/60375.
Fls. 60376/60378.
Fls. 60380/60381.
Fls. 60382/60384.
Fls. 60385/60386.

1.4- DESENTRANHAR E REMOVER AO "ANEXO 1":


Fl. 60269. Não há pagamentos em curso.
Fl. 59921. Nada a prover.

1.5- Fls. 59247/59248 c/c informação do AJ à fl. 59888.


Oficie-se por malote digital, em resposta à 5ª Vara do Trabalho de Guarulhos, referindo à ATOrd
1001703-31.2019.5.02.0315, comunicando:
(i) GILSON ROSA DE OLIVEIRA, CPF nº 036.382.768-48, já está incluído na Relação de
Credores, na classe I - Trabalhista, pelo valor de R$ 9.585,76 (nove mil quinhentos e cinquenta e
oito reais e setenta e seis centavos);
(ii) Incumbe ao obreiro realizar, querendo, a impugnação do valor do crédito listado, somente
quando alcançar-se o quantum definitivo naquela justiça especializada, providenciando então o
competente incidente de impugnação de crédito neste juízo, DISTRIBUINDO-O por dependência
ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da inicial, da sentença/acórdão e cálculos
homologados na JT/RJ, observada a data-limite de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.6- Fls. 59235/59237 c/c item 5 de fl. 59243 c/c resposta do AJ à fl. 59888.
Oficie-se por malote digital em resposta à 63ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com referência
à ATOrd 0100841-29.2018.5.01.0063, comunicando:
(i) FERNANDA DOS SANTOS VALLE, CPF nº 174.213.617-66, não está listada da Relação de
Credores, sobretudo na classe I - Trabalhista, e também não foi localizado incidente em nome da
mesma.
(ii) Incumbe ao obreiro realizar oportunamente a habilitação de seu crédito quando este tornar-se
definitivo naquela justiça especializada trabalhista, mediante habilitação de crédito neste juízo,
DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da
inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 1cb7697


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909374104600000023511048
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1cb7697 - Pág. 2
Número do documento: 21062909374104600000023511048
Fls.: 1166
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60701
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

1.7- Fl. 59925 c/c fls. 59938/59939.


REMETA-SE NOVO E-MAIL em resposta à 23ª Vara Federal do Rio de Janeiro, referindo ao
processo de Embargos à Ação Monitória 5004972-89.2019.4.02.5101/RJ e ao Ofício
510004497339, comunicando que o juízo determinou fazer constar a seguinte RESPOSTA:
(i) O processo é gigantesco e se encontra tramitando, porém ainda sem homologação de plano de
recuperação em AGC;
(ii) A informação ora reiterada já foi levantada pela AJ, conforme item 1.8 de fl. 54993, e FOI
RESPONDIDA pela Vara por e-mail de 16.11.2020, conforme fl. 55483, referida ao anterior Ofício
nº 510003304758. Há crédito listado, como já esclarecido naquela resposta.
(ii) Cabe ao CREDOR realizar, em nome próprio, a DISTRIBUIÇÃO de eventual impugnação
quanto ao crédito listado (informado no anterior e-mail), por dependência ao processo de
recuperação judicial, acaso queira alterá-lo, instruído de cópias da inicial, da sentença/acórdão e
cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.8- Fls. 60228/60230.


Oficie-se em resposta, por malote digital, ao Juízo da 52ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro,
referindo à ATOrd 0101064-49.2017.5.01.0052, comunicando que o processo de recuperação
judicial é gigantesco e, para adequado controle do rol de credores, incumbe ao obreiro Cleiton
Cardoso de Oliveira realizar, em nome próprio, a impugnação de seu crédito (já listado) neste
juízo, DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias
da inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na JT/RJ, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

1.9- Fls. 60271/60274.


Oficie-se por malote digital, em resposta ao Juizado Especial Federal da 3ª Região, referindo ao
Processo 0040562-19.2015.4.03.6301, comunicando que o processo de recuperação judicial é
gigantesco e, para adequado controle do rol de credores, incumbe ao Sr. Francisco Gilberto dos
Santos realizar, em nome próprio, a habilitação de seu crédito neste juízo, DISTRIBUINDO-A por
dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da inicial, da
sentença/acórdão e cálculos homologados na ação de origem, observada a data-limite de
03.08.2018 para acréscimos legais.

1.10- Fl. 60206.


Expeça-se ofício em resposta ao Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes/RJ,
referindo à ATOrd 0010555-29.2015.5.01.0283, por malote digital, solicitando que o valor
disponível de depósito recursal, com acréscimos legais, seja transferido ao Banco do Brasil, à
disposição deste juízo e processo, sob a conta judicial do fundo recuperacional de nº
4900119794500.

1.11- Fl. 60379.


Expeça-se ofício em resposta, por malote digital, ao Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Campos dos
Goytacazes/RJ, referindo à ATSum 0011206-61.2015.5.01.0283, solicitando que o valor disponível
de depósito recursal, com acréscimos legais, seja transferido ao Banco do Brasil, à disposição
deste juízo e processo, sob a conta judicial do fundo recuperacional de nº 4900119794500.

1.12- Fls. 59926/59929 com reprise às fls. 60208/60211.


Oficie-se por malote digital, em resposta ao juízo da 12ª Vara de Execuções Fiscais Federal de
São Paulo, referindo à Execução Fiscal nº 5011805-88.2018.4.03.6182, comunicando que não
cabe penhora no rosto dos autos em processo de recuperação judicial, além de que, na hipótese
presente (crédito tributário federal sob execução fiscal), "Há determinação de suspensão nacional
de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos (Art. 1.037, II, CPC)" ante o Acórdão
publicado no DJe de 27/02/2018, encontrando-se a matéria em análise sob o Tema 987 dos

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 1cb7697


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909374104600000023511048
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1cb7697 - Pág. 3
Número do documento: 21062909374104600000023511048
Fls.: 1167
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 60702
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Recursos Repetitivos.

1.13- Fls. 60324/60325.


Oficie-se por malote digital em resposta à 13ª Vara do Trabalho de São Paulo, com referência à
ATOrd 1000731-94.2019.5.02.0013, comunicando que incumbe a Ailda de Jesus Santos realizar
oportunamente a apresentação de seu crédito, quando este tornar-se definitivo naquela justiça
especializada trabalhista, mediante impugnação de crédito (já listado) neste juízo,
DISTRIBUINDO-A por dependência ao processo de recuperação judicial, instruído de cópias da
inicial, da sentença/acórdão e cálculos homologados na ação de origem, observada a data-limite
de 03.08.2018 para acréscimos legais.

1.14- Fl. 60098.


Anote-se o patrono subscritor da peça (assinatura digital), para futuras publicações.

1.15- Fls. 60263/60264.


Anote-se o patrono subscritor da peça (assinatura digital), para futuras publicações.

1.16- Fls. 60293/60295.


O advogado Fernando Augusto Fernandes, inscrito na OAB/RJ sob o nº 108.329, já (ainda) se
encontra anotado no sistema DCP. Assim, vincule-se esse advogado à pessoa de Arthur Edmundo
Alves Costa (fl. 60294) para as futuras intimações.

1.17- Fls. 59941/59943.


Desentranhe-se daqui e reentranhe-se no incidente apensado sob o tombo
0003526.09.2020.8.19.0021, tendo em vista que o ilustre advogado não realizou o protocolo da
petição onde deveria - naqueles autos.

1.18- Fls. 60234/60262.


Desentranhe-se daqui e reentranhe-se no incidente apensado sob o tombo 0022973-
80.2020.8.19.0021, tendo em vista que o ilustre advogado não realizou o protocolo da petição
onde deveria - naqueles autos.

1.19- Fls. 60099/60107.


Expeça-se o ofício ao 9º RI, conforme postulado pelo credor AEAC, observado o teor do que foi
decidido no item 5.1 abaixo.

1.20- Fls. 60391/60394. Oficie-se ao Banco do Brasil para que o depósito em transferência
realizado pelo juízo trabalhista seja transferido para a conta judicial do fundo recuperacional nº
4900119794500, vinculada a este processo.

2- ÀS RECUPERANDAS

2.1- Fls. 59249/59252.


Intimem-se as recuperandas para ciência sobre a transferência de depósito recursal, realizada
pelo juízo da Vara do Trabalho de Santa Bárbara D'Oeste na RT 0011840-47.2013.5.15.0086, em
favor da conta judicial no BB de nº 4900119794500, relativa ao Fundo Recuperacional.

2.2- Fls. 59857/59860 com docs. de fls. 59861/59864. Reprise às fls. 60296/60299.
Digam as recuperandas para onde deverão ser remetidos os documentos de Quality, cuja
devolução é reclamada pela ex-prestadora de serviços, ou providencie o recolhimento destes, sob
pena de acabarem destinados ao descarte.

2.3- Fls. 58862/58874, fls. 58875/58943, fls. 59881/59919 e fls. 60332/60367.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1cb7697 - Pág. 4
Número do documento: 21062909374104600000023511048
Fls.: 1168
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
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Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Às recuperandas para ciência e eventual manifestação sobre os relatórios circunstanciados


elaborados pela administração judicial.

2.4- Fls. 59944/59982.


Às recuperandas sobre a informação de QUITAÇÃO DE CRÉDITOS TRABALHISTAS, realizada
por SESC/ARRJ, devendo excluir esses credores trabalhistas do rol da respectiva classe, sob
pena de pagamento indevido.

2.5- Fls. 59214/59217 c/c fl. 59931 c/c fls. 60212/60216.


Para ciência de que o Conflito de Competência nº 177950/RJ foi julgado pelo STJ, declarando a
competência deste juízo recuperacional em detrimento do juízo trabalhista referido.

2.6- Fls. 60320/60323.


Às recuperandas para verificar nos autos de origem se a CEF providenciou a transferência do
valor ao Banco do Brasil, apurando-se a conta judicial de depósito, para oportuna transferência
àquela do fundo recuperacional.

2.7- Fls. 60327/60331 c/c fls. 60396/60697. A problemática-base deste enorme processo reside,
justamente, no fato de se tratar de um conjunto de empresas com utilização massiva de mão-de-
obra para prestação de serviços de apoio. Com o encerramento de diversos contratos e
consequente dispensa de elevado contingente de obreiros, vimos testemunhando nestes autos,
todos os meses, a chegada intensa e perene de centenas de habilitações e impugnações de
crédito, sendo certo que muitos desses credores já lograram pagamento parcial ou total - nas
próprias reclamações trabalhistas - dos tomadores de serviço ou, até, dos gestores ou ex-gestores
das recuperandas. Vide, a exemplo, a manifestação do Escritório Felipe Abreu e Mario Castro
Advogados, recém acostado às fls. 60368/60371. Assim, tenho por imprescindível a depuração do
QGC, especialmente na Classe Trabalhista, para extirpar do rol de credores aqueles personagens
que não mais o são. Mas, por outro lado, o juízo precisa dar solução de pagamento aos credores
efetivos, mediante a realização da AGC logo que concluído esse trabalho de depuração, de modo
que este processo chegue à solução que os credores entendam de definir em AGC. Desse modo,
à vista do pedido das recuperandas e da manifestação da administração judicial, fixo o calendário
que segue, nos moldes sugeridos por esta:
2.7.1- Fica definido o dia 31.07.2021 como data-limite para a remessa de listagem, pelas
recuperandas à administração judicial, quanto à depuração final do rol de credores, inclusive
quanto os novos ingressantes até então, data esta que DEVERÁ ser observada pelas
recuperandas para viabilizar, com a necessária antecedência, a regular publicação do edital de
que trata o artigo 36 da Lei 11.101/2005;
2.7.2- Fica definida como data-limite para apresentação do aditamento ao Plano de Recuperação
Judicial, com o respectivo laudo econômico-financeiro, a data de publicação do edital de que trata
o artigo 36 da Lei 11.101/2005, data esta que DEVERÁ ser observada pelas recuperandas, para
haver prévia e ampla publicidade e evitar que os credores sejam surpreendidos com o aditamento,
às vésperas da AGC;
2.7.3- Ficam redesignadas as datas para a Assembleia Geral de Credores - AGC, como sugerido
pela administração judicial: 14.09.2021 em 1ª convocação e 28.09.2021 em 2ª convocação. Essas
datas ainda estão sob cobertura do "stay period" iniciado em 30.03.2021, cujo encerramento
ocorrerá em concomitância à deliberação final a ser tomada na AGC ora redesignada.

3- À ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL

3.1- Fl. 59867 com doc. de fls. 59868/59877.


Pedido de alteração já atendido, segundo o certificado à fl. 59878 e conferido no sistema DCP.

3.2- Fl. 59923/59924 com reprise às fls. 59935/59936.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1cb7697 - Pág. 5
Número do documento: 21062909374104600000023511048
Fls.: 1169
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Ao AJ para esclarecer se a habilitação/impugnação de crédito de LECCA foi afetada pela decisão


havida neste AI 0007023-31.2019.8.19.0000, face ao seu trânsito em julgado. O esclarecimento
deverá ser prestado nos autos próprios.

3.3- Fls. 59944/59982 c/c fl. 60338.


Ao AJ sobre a informação de QUITAÇÃO DE CRÉDITOS TRABALHISTAS, realizada por
SESC/ARRJ, devendo excluir esses credores trabalhistas do rol da respectiva classe, sob pena de
pagamento indevido. Ademais, deverá verificar se há incidentes de habilitação/impugnação por
tais obreiros, noticiando para extinção dos respectivos incidentes.

3.4- Fls. 60093/60097.


A alienação de veículos pela via do leilão foi deferida desde 12.09.2019, conforme item 2 de fl.
37108. O produto dessa alienação seria destinado ao fundo recuperacional, cuja conta judicial
centralizadora está aberta no Banco do Brasil sob o nº 4900119794500. Na mesma oportunidade,
foi evidenciada a necessidade de alienar a tal aeronave Cessna, para a mesma finalidade. Pelo
visto, nenhuma dessas providências foi implementada, passados mais de ano e meio. Assim, diga
a Administração Judicial sobre a pretensão das recuperandas em realizar venda DIRETA e
ALTERAR a destinação do produto esperado: "capital de giro e fomentação na atividade".

3.5- Fls. 60340/60341 c/c fl. 60368/60371.


No que refere ao pleito do Escritório Felipe Abreu e Mario Castro Advogados, entendo que deverá
tal escritório postular o que couber junto aos juízos trabalhistas destinatários de sua irresignação
e, se for o caso, promover os recursos cabíveis junto à superior instância, não podendo este juízo
recuperacional, com a devida venia, interferir no entendimento daqueles juízos sobre eventual
desconsideração de personalidade jurídica e/ou responsabilização solidária ou subsidiária do Sr.
Arthur ou da AEAC, quanto aos processo promovidos originariamente contra as recuperandas de
que um dia Arthur foi gestor. Friso que há certidão de objeto e pé expedida às fls. 59718/59719 em
28.04.2021, a qual está razoavelmente atualizada e que poderá servir de suporte aos argumentos
que couberem.

3.6- Ter ciência do que decidido no item 2.7 supra.

4- AO MINISTÉRIO PÚBLICO

4.1- Fl. 59727.


Atendido no item 2.3 supra, determinando-se a intimação das recuperandas, inclusive quanto ao
acrescido que segue.

4.2- Fls. 59881/59919 e fls. 60332/60367.


Ao MP sobre os relatórios circunstanciados elaborados pela administração judicial.

4.3- Fls. 60093/60097.


A alienação de veículos pela via do leilão foi deferida desde 12.09.2019, conforme item 2 de fl.
37108. O produto dessa alienação seria destinado ao fundo recuperacional, cuja conta judicial
centralizadora está aberta no Banco do Brasil sob o nº 4900119794500. Na mesma oportunidade,
foi evidenciada a necessidade de alienar a tal aeronave Cessna, para a mesma finalidade. Pelo
visto, nenhuma dessas providências foi implementada, passados mais de ano e meio. Diga o
Ministério Público sobre a pretensão das recuperandas em realizar venda direta e alterar a
destinação do produto esperado: "capital de giro e fomentação na atividade".

4.4- Ter ciência do que decidido no item 2.7 supra.

5- CREDOR AEAC

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 1cb7697


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1cb7697 - Pág. 6
Número do documento: 21062909374104600000023511048
Fls.: 1170
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Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

5.1- Fls. 60099/60107.


O credor AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. já obteve, neste juízo, o
reconhecimento de sua titularidade de direitos e consequente exclusão das Salas 401, 402 e 403,
quanto ao plano de recuperação judicial, conforme decisão de fls. 44645/44658. Essas salas são
aquelas de matrículas 340132, 340133 e 340134 do 9º Ofício do Registro de Imóveis da
Capital/RJ. Por outro lado, o credor AEAC obteve adjudicação judicial desses mesmos bens
imóveis em seu favor, conforme a r. sentença da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca nos autos do
processo 0018110-70.2018.8.19.0209, aqui por cópia às fls. 60109/60114. Daí que tem razão o
credor AEAC, ao entender que essas 03 salas não podem estar sujeitas a garantir débitos da
Personal Service, cujos direitos aquisitivos há muito cessaram. Assim, expeça-se ofício ao 9º
Ofício do Registro de Imóveis desta Capital do RJ, determinando a realização de
baixa/cancelamento das averbações havidas naquelas matrículas imobiliárias, que sejam relativas
a processos promovidos contra a Personal Service Recursos Humanos e Assessoria Empresarial
Ltda, com ônus de emolumentos ao credor AEAC referido. O ofício deverá ser instruído com cópia
da peça de fls. 60099/60107 e de outras peças dos autos que o credor vier a fornecer, devendo
ser retirado em mãos pelo patrocínio do credor em balcão, para célere protocolo no serviço de
destino, instruído com via desta decisão, digitalmente assinada.

Duque de Caxias, 24/06/2021.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4C1V.E6H8.4DAJ.2E23


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 24/06/2021 13:39:13


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: ANALI CORREA TCHEPELENTYKY - 29/06/2021 09:37:52 - 1cb7697


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062909374104600000023511048
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 1cb7697 - Pág. 7
Número do documento: 21062909374104600000023511048
Fls.: 1171

Petição e documentos em anexo

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/06/2021 16:50:28 - 9bd0cc2


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062916470903700000023527098
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 9bd0cc2 - Pág. 1
Número do documento: 21062916470903700000023527098
Fls.: 1172

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRÁS, devidamente qualificada, vem,


respeitosamente perante Vossa Excelência, requerer sua habilitação nos autos eletrônicos
supramencionados, por intermédio de seu procurador, abaixo identificado:

LUIS FELIPE CUNHA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/PR


sob o número 52.308 e no CPF sob o número 027.188.339-12.

Requer, ainda, expressamente, nos termos do artigo 272, § 5º, do


Código de Processo Civil e na forma da Súmula 427 do Tribunal Superior do Trabalho, que as
comunicações dos atos processuais no presente feito sejam realizadas exclusivamente em nome
de LUIS FELIPE CUNHA, inscrito na OAB/PR sob o número 52.308, sob pena de nulidade.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 25 de junho de 2021.

LUIS FELIPE CUNHA


OAB/PR 52.308

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/06/2021 16:50:28 - 7109457


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062916474448300000023527110
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 7109457 - Pág. 1
Número do documento: 21062916474448300000023527110
Fls.: 1173

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de iguais,


iguais aos advogados LUIS FELIPE CUNHA,
CUNHA inscrito na OAB/PR sob nº 52.308, SÉRGIO
ROBERTO VOSGERAU,
VOSGERAU inscrito na OAB/PR sob nº 19.231, BRUNO ROBERTO VOSGERAU, VOSGERAU inscrito na OAB/PR sob nº
61.051, MARCELO CARIBÉ
CARIBÉ DA ROCHA,
ROCHA inscrito na OAB/PR sob nº 33.854, MICHELE LUIZE TOWS,TOWS inscrita na OAB/PR sob
nº 70.508, VERA MARIA CORREA DE LIMA,LIMA inscrita na OAB/PR sob nº 103.196, JULIANE TEDESCO ANDRETTA,
ANDRETTA inscrita na
OAB/PR sob nº 103.332, EVELYN ROSE MENDES WISNIEWSKI,
WISNIEWSKI inscrita na OAB/PR sob nº 68.110, ARTUR RIBEIRO
PEREIRA DE SOUZA,
SOUZA inscrito na OAB/PR sob nº 80.458, EDUANA DA SILVA MARTINS,
MARTINS inscrita na OAB/PR sob nº 93.607,
MONICA FERNANDES LOPES,
LOPES inscrita na OAB/PR sob nº 97.764, PATRÍCIA MARIN DA ROCHA,
ROCHA inscrita na OAB/PR sob nº
32.708, ESTHEFANI KAROLINE TRIBKA,
TRIBKA inscrita na OAB/PR sob nº 106.230, ANA CAROLINA BOTELHO,
BOTELHO inscrita na OAB/PR
sob nº 81.750, MARCELO DE AVILA CAIAFFA,
CAIAFFA inscrito na OAB/ES sob nº 17.852, GABRIEL DI GIORGIO BUENO,
BUENO inscrito na
OAB/ES sob nº 21.562, AMANDA
AMANDA NOGUEIRA DA GAMA ANDRADE,
ANDRADE inscrita na OAB/ES sob nº 31.938, SCARLETT AGUIAR
PEREIRA DA FONSECA,
FONSECA inscrita na OAB/ES sob nº 32.085, WILLIAN SILVA SALLES,
SALLES inscrito na OAB/ES sob nº 19.146
todos brasileiros, enquanto integrantes do escritório VOSGERAU & CUNHA
CUNHA ADVOGADOS ASSOCIADOS
ASSOCIADOS,
SSOCIADOS sociedade de
advogados registrada na OAB/PR sob o número 2.645, e no CNPJ/MF sob o número 11.196.348/0001-12, com sede na
Avenida Cândido de Abreu, 70 – sala 63, CEP: 80.530-000, Curitiba/PR, telefone (41) 3122-1800 e endereço eletrônico
eletrônico
felipe@vec.adv.br
felipe@vec.adv.br e filial na Avenida Henrique Moscoso, 1019 – salas 311/312, CEP: 29.100-021, Vila Velha/ES,
telefone (27) 3039-5119 os poderes da cláusula “ad judicia et extra” que me foram outorgados por PETRÓLEO
BRASILEIRO S.A. — PETROBRAS, na procuração pública lavrada em 14 de setembro de 2020, livro 0964, folhas
068/071, ato 16, do 13º Ofício de Notas da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, documento integrante do
presente instrumento, exclusivamente aqueles necessários e vinculados para a defesa dos interesses da Outorgante
em contencioso judicial, perante o Poder Judiciário, Justiças Comum, do Trabalho e Especializadas, dos Estados de
Minas Gerais e Espírito Santo, inclusive representação perante os Tribunais de Justiça, Regionais e/ou Superiores, nos
termos do instrumento contratual jurídico nº 5900.0118200.21.2, assinado em 26/05/2021, permitida a impetração
de mandado de segurança, ajuizamento de ação rescisória e retirada de alvarás extraídos dos processos judiciais para
exclusiva entrega à Outorgante, sendo vedado o recebimento de valores junto às instituições financeiras depositárias,
o substabelecimento e o recebimento de citações, devendo os Outorgados respeitar, em todos os seus atos,
atos, as alçadas
e governança estabelecidas na Tabela de de Limites de Competência da PETROBRAS, bem como as normas e padrões
aplicáveis à PETROBRAS, especialmente as previsões de ética, integridade e conformidade contidas no Código de
Conduta Ética da PETROBRAS
PETROBRAS.
RAS

O presente substabelecimento vigorará até o encerramento do contrato de prestação de serviços firmado entre
PETROBRAS e VOSGERAU & CUNHA ADVOGADOS ASSOCIADOS extinguindo-se, antecipadamente, caso o(a) ora
Outorgado(a) Substabelecido(a) deixe de exercer as atividades para as quais recebeu os poderes, ou ainda, por
revogação expressa ou tácita da PETROBRAS.

Rio de Janeiro/RJ, 16 de junho de 2021.


MARCO AURELIO Assinado de forma digital
por MARCO AURELIO
FERREIRA FERREIRA MARTINS
Dados: 2021.06.16 16:48:04
MARTINS -03'00'
________________________________
Marco Aurélio Ferreira
Ferreira Martins
Gerente de Gestão de Escritórios Jurídicos
Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS
OAB/SP nº 194.7931

1
Observação.
bservação Instrumento Particular de Substabelecimento assinado de forma eletrônica com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-
Brasil, ao qual se presta a veracidade e mesmos efeitos do original, a ensejar sua validade e aceitação a quem for oposto, na forma preconizada pelos artigos 10,
da MP 2.200-2, de 24/08/2001 e 11, da lei federal nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/06/2021 16:50:29 - 162702c


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062916480851300000023527128
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 162702c - Pág. 1
Número do documento: 21062916480851300000023527128
Fls.: 1174

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/06/2021 16:50:29 - c97d427


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062916483550700000023527151
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c97d427 - Pág. 1
Número do documento: 21062916483550700000023527151
Fls.: 1175

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/06/2021 16:50:29 - c97d427


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062916483550700000023527151
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c97d427 - Pág. 2
Número do documento: 21062916483550700000023527151
Fls.: 1176

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/06/2021 16:50:29 - a8232a0


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062916485955600000023527178
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. a8232a0 - Pág. 1
Número do documento: 21062916485955600000023527178
Fls.: 1177

ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS


Conforme aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 30 de setembro de 2019

ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, doravante denominada “Petrobras” ou


“Companhia”, é uma sociedade de economia mista, sob controle da União com prazo de
duração indeterminado, que se regerá pelas normas de direito privado - em geral - e,
especificamente, pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976), pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de
dezembro de 2016, e pelo presente Estatuto.
§1º- O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no mínimo,
50% (cinquenta por cento), mais 1 (uma) ação, do capital votante da Companhia.
§2º- Com a admissão da Petrobras no segmento especial de listagem denominado Nível
2, da B3, a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
sujeitam-se às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança
Corporativa da Brasil Bolsa Balcão – B3 (Regulamento do Nível 2).
§3º- As disposições do Regulamento do Nível 2 prevalecerão sobre as disposições
estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas
previstas neste Estatuto, exceto quanto ao disposto nos arts. 30, §§4º e 5º, 40, §§3º e 4º
e 58, parágrafo único deste Estatuto.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais e
escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento,
o comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas,
de seus derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades
vinculadas à energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o
transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como
quaisquer outras atividades correlatas ou afins.
§1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições
de mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto
de 1997 e da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias integrais e de suas
controladas, associada ou não a terceiros, poderá exercer no País ou fora do território
nacional qualquer das atividades integrantes de seu objeto social.
§3º-A Petrobras poderá ter suas atividades, desde que consentâneas com seu objeto
social, orientadas pela União de modo a contribuir para o interesse público que justificou
a sua criação, visando ao atendimento do objetivo da política energética nacional previsto
no art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997.
§4º- No exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima, a União somente poderá
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orientar a Companhia a assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a realização


de projetos de investimento e assunção de custos/resultados operacionais específicos,
como aqueles relativos à comercialização de combustíveis, bem como outras atividades
correlatas, em condições diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que
atue no mesmo mercado, quando:
I– estiver definida em lei ou regulamento, bem como prevista em contrato, convênio ou
ajuste celebrado com o ente público competente para estabelecê-la, observada a ampla
publicidade desses instrumentos; e
II– tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados de forma transparente, inclusive
no plano contábil.
§5º- Na hipótese dos §§3º e 4º acima, o Comitê de Investimentos e o Comitê de
Minoritários, em suas atribuições de assessoramento ao Conselho de Administração,
avaliarão e mensurarão, com base nos critérios de avaliação técnico-econômica para
projetos de investimentos e para custos/resultados operacionais específicos praticados
pela administração da Companhia, se as obrigações e responsabilidades a serem
assumidas são diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que atue no
mesmo mercado.
§6º- Quando orientada pela União a contribuir para o interesse público, a Companhia
somente assumirá obrigações ou responsabilidades:
I– que respeitem as condições de mercado definidas conforme §5º acima; ou
II– que se adequem ao disposto nos incisos I e II do §4º acima, observados os critérios de
que trata o §5º acima, sendo que, nesta hipótese, a União compensará, a cada exercício
social, a Companhia pela diferença entre as condições de mercado definidas conforme o
§5º acima e o resultado operacional ou retorno econômico da obrigação assumida.
§7º- O exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima será objeto da carta anual,
subscrita pelos membros do Conselho de Administração, de que trata o art. 13, inciso I,
do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.

Capítulo II - Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões,


quatrocentos e trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa
reais e cinquenta e dois centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e
quatro milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor
nominal, sendo 7.442.454.142 (sete bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões,
quatrocentos e cinquenta e quatro mil e cento e quarenta e duas) ações ordinárias e
5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões, quarenta e dois mil e setecentos
e oitenta e oito) ações preferenciais.
§1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente
à deliberação da Assembleia Geral.
§2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as
próprias ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até
o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição
do capital social, observada a legislação em vigor.
§3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem
guardar proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do
capital social, bem como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
§4º- O acionista controlador promoverá medidas tendentes a manter em circulação, no
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mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das ações de emissão da Companhia.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais,
estas sempre sem direito a voto.
§1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no
recebimento dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte
do capital representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do
patrimônio líquido da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com
as ações ordinárias, nos aumentos do capital social decorrentes de incorporação de
reservas e lucros.
§3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de
condições com as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao
percentual mínimo que lhes é assegurado no parágrafo anterior.
§4º- As ações preferenciais terão o direito de serem incluídas em oferta pública de
aquisição de ações em decorrência de alienação de controle da Companhia ao mesmo
preço e nas mesmas condições ofertadas ao acionista controlador alienante.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia
Geral. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação, poderá a
Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus
titulares, em conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de
Valores Mobiliários - CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se
dividir o capital da Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o
pagamento de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo
de 60 (sessenta) dias a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso,
dentro do exercício social correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de
Administração, antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre
o capital próprio, sendo esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo
pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, na forma prevista no art.
204 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar
da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor
da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos
financeiros equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o
dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios
quando esse recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão
ser acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não
no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista
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no art. 126 da Lei das Sociedades por Ações, exibindo, no ato, ou depositando,
previamente, o comprovante expedido pela instituição financeira depositária,
acompanhado do documento de identidade ou procuração com poderes especiais.
§1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos
termos da legislação federal específica.
§2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do
Conselho de Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de
ações preferenciais ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei das
Sociedades por Ações, de comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária
durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da
Assembleia.

Capítulo III - Das Subsidiárias Integrais, Controladas e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras
poderá, na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 06 de agosto de
1997, constituir, e, na forma da legislação vigente, extinguir subsidiárias integrais,
sociedades cujo objeto social seja participar de outras sociedades, na forma do art. 8º, §
2º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como associar-se, majoritária
e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a Petrobras e
suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas poderão adquirir ações ou cotas de
outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico, bem como associar-
se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na condição ou
não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.
Art. 16- As regras de governança da Petrobras, bem como as regras corporativas comuns
fixadas pela Petrobras, por meio de orientação de natureza técnica, administrativa,
contábil, financeira e jurídica, aplicam-se integralmente às suas sociedades subsidiárias
integrais e controladas, e na medida do possível, às coligadas observadas as deliberações
dos órgãos de administração de cada sociedade e o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.
Parágrafo único. As indicações para cargo de administração ou de conselheiro fiscal que
couberem à Companhia nas suas subsidiárias, controladas e coligadas, ainda que
provenientes de indicação da União nos termos da legislação vigente, deverão observar
integralmente os requisitos e vedações impostos pela Lei de Sociedades por Ações, bem
como aqueles previstos nos arts. 21, §§1º, 2º e 3º e 43 e seus parágrafos deste Estatuto,
na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de
2016.

Capítulo IV - Da Administração da Companhia

Seção I - Dos Conselheiros e Diretores Executivos

Art.17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções


deliberativas, e uma Diretoria Executiva.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, 7 (sete) e, no
máximo, 11 (onze) membros, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar dentre
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eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão unificado que não poderá ser
superior a 2 (dois) anos, admitida a reeleição.
§1º- Respeitado o prazo de gestão unificado dos seus membros, a composição do
Conselho de Administração deverá ser alternada, de modo a permitir a constante
renovação do órgão, sem comprometer o histórico e experiência a respeito dos negócios
da Companhia, respeitadas as seguintes regras:
I- Não participarão do rodízio o conselheiro presidente da Companhia, os eleitos pelos
minoritários ordinaristas, pelos preferencialistas e pelos empregados;
II- 20% (vinte por cento) dos demais conselheiros deverão ser renovados a cada 4 (quatro)
anos. Se resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento
para o número inteiro imediatamente superior.
§2º- No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na
primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§3º- O membro do Conselho de Administração eleito na forma do caput deste artigo
poderá ser reeleito no máximo 3 (três) vezes consecutivas.
§4º- No caso do membro do Conselho de Administração eleito pelos empregados, o limite
de reeleição deverá observar a legislação e regulações vigentes.
§5º-O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 40% (quarenta por
cento) de membros independentes, incidindo este percentual sobre o número total de
Conselheiros de Administração, sendo que os critérios de independência deverão
respeitar os termos do art. 22, §1º, da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, do art. 36,
§1º, do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, do Regimento do Programa
Destaque em Governança de Estatais da B3 e do Regulamento do Nível 2, respeitando-
se o critério mais rigoroso, em caso de divergência entre as regras.
§6º- O Conselho de Administração deve ser composto apenas por membros externos,
sem vínculos estatutários ou empregatícios atuais com a Companhia, exceto quanto ao
membro designado como Presidente da Companhia e ao membro eleito pelos
empregados.
§7º- Os membros do Conselho de Administração a serem indicados pela União com a
finalidade de atender o número mínimo de independentes previsto no §5º deste artigo
serão selecionados em lista tríplice, elaborada por empresa especializada e com
experiência comprovada, não sendo permitida a interferência na indicação desta lista, que
será de inteira responsabilidade da empresa especializada.
§8º- As funções de Presidente do Conselho de Administração e de Presidente da
Companhia ou principal executivo não serão exercidas pela mesma pessoa.
§9º- A qualificação como Conselheiro Independente será expressamente declarada na ata
da assembleia geral que o eleger.
§10º-Quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo 5º
deste artigo, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao
arredondamento para o número inteiro imediatamente superior, quando a fração for igual
ou superior a 0,5.
§11- É vedada a recondução do Conselheiro de Administração, que não participar de
nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§12- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro de Administração
para a Companhia só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo
de gestão.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela
Assembleia Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
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I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger 1 (um) Conselheiro, se


maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo;
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em
conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista
controlador, eleger e destituir 1 (um) membro do Conselho de Administração, em votação
em separado na Assembleia Geral;
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo
sistema de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o
direito de eleger Conselheiro, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados, mais 1 (um),
independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto;
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro do Conselho de
Administração em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme §1º do
art. 2º da Lei nº 12.353 de 28 de dezembro de 2010;
V – Desde que respeitado o disposto na legislação aplicável, é assegurado ao Ministério
da Economia indicar um membro do Conselho de Administração.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de 1 (um) Presidente, escolhido pelo
Conselho de Administração dentre os seus membros, e até 8 (oito) Diretores Executivos,
eleitos pelo Conselho de Administração, dentre pessoas naturais residentes no País, com
prazo de gestão unificado que não poderá ser superior a 2 (dois) anos, permitidas, no
máximo, 3 (três) reeleições consecutivas, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos membros da
Diretoria Executiva a sua capacidade profissional, notório conhecimento e especialização
nas respectivas áreas de contato em que esses administradores irão atuar, observado o
Plano Básico de Organização.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo
integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, após
justificativa e aprovação pelo Conselho de Administração, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia
e, excepcionalmente, no Conselho de Administração de outras sociedades.
§3º- Os membros da Diretoria Executiva, além dos requisitos exigíveis dos membros do
Conselho de Administração, conforme art. 21 abaixo, deverão atender ao requisito de 10
(dez) anos de experiência em liderança, preferencialmente, no negócio ou em área
correlata, conforme especificado na Política de Indicação da Companhia.
§4º- É vedada a recondução de membro da Diretoria Executiva, que não participar de
nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§5º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Diretor Executivo para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de gestão.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições
impostas pelo art. 147 e complementadas por aquelas previstas no art. 162 da Lei das
Sociedades por Ações, bem como aquelas previstas na Política de Indicação, na Lei nº
13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
§1º- Para fins de cumprimento dos requisitos e vedações legais, a Companhia considerará
ainda as seguintes condições para a caracterização da reputação ilibada do indicado para
o cargo de administração, as quais serão detalhadas na Política de Indicação:
I- não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acórdão desfavorável
ao indicado, em segunda instância, observada a atividade a ser desempenhada;
II- não possuir pendências comerciais ou financeiras que tenham sido objeto de protesto
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ou de inclusão em cadastros oficiais de inadimplentes, sendo possível o esclarecimento à


Companhia sobre tais fatos;
III- demonstrar a diligência adotada na resolução de apontamentos indicados em relatórios
de órgãos de controle interno ou externo em processos e/ou atividades sob sua gestão,
quando aplicável;
IV- não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de Ética, Guia de
Conduta, Manual do Programa Petrobras de Prevenção à Corrupção ou outros normativos
internos, quando aplicável;
V- não ter sido enquadrado no sistema de consequência disciplinar no âmbito de qualquer
sociedade subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras ou ter sofrido
penalidade trabalhista ou administrativa em outra pessoa jurídica de direito público ou
privado nos últimos 3 (três) anos em decorrência de apurações internas, quando aplicável.
§2º- É vedada a indicação, para o cargo de administração:
I - de representante do órgão regulador ao qual a Companhia está sujeita;
II - de Ministro de Estado, de Secretário Estadual e de Secretário Municipal;
III - de titular de cargo em comissão na administração pública federal, direta ou indireta,
sem vínculo permanente com o serviço público;
IV - de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo
de qualquer ente federativo, ainda que licenciado;
V - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de
estrutura decisória de partido político;
VI - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, em trabalho vinculado a
organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;
VII - de pessoa que exerça cargo em organização sindical;
VIII - de pessoa física que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou
comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a
União, com a própria Companhia ou com suas controladas sediadas no Brasil, nos 3 (três)
anos anteriores à data de sua nomeação;
IX - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a União
ou com a própria Companhia;
X - de parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas mencionadas nos
incisos I a IX; e
XI - de pessoa que se enquadre em qualquer uma das hipóteses de inelegibilidade
previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de
maio de 1990.
§3º- O indicado não poderá acumular mais de 2 (duas) posições remuneradas em
conselhos de administração ou fiscal na Companhia ou em qualquer sociedade
subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras.
§4º- Os requisitos legais e de integridade deverão ser analisados pelo Comitê de Pessoas,
no prazo de 8 (oito) dias úteis, a partir da entrega das informações por parte do candidato
ou de quem o indica, podendo ser prorrogado por mais 8 (oito) dias úteis a pedido do
Comitê. Caso haja motivo objetivamente comprovado, o prazo de análise poderá ser
suspenso, por ato formal do Comitê.
§5º- Será vedada a investidura em cargos de administração daqueles que possuírem
ascendentes, descendentes ou parentes colaterais ocupando cargos no Conselho de
Administração, na Diretoria Executiva ou no Conselho Fiscal da Companhia.
§6º- A investidura de representante dos empregados no Conselho de Administração
estará sujeita aos requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, na
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Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016,


na Política de Indicação e nos §§1º e 2º deste artigo.
§7º- O Comitê de Pessoas poderá solicitar ao indicado para o cargo que compareça a
uma entrevista para esclarecimento sobre os requisitos deste artigo, sendo que a
aceitação do convite obedecerá à vontade do indicado.
Art. 22- Os Conselheiros e membros da Diretoria Executiva serão investidos nos seus
cargos mediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva, respectivamente.
§1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos
1 (um) domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a adesão ao Termo de Anuência dos
Administradores nos termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao
atendimento dos requisitos legais aplicáveis, e (iii) anuência aos termos da cláusula
compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto e demais termos estabelecidos pela
legislação e pela Companhia.
§2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à
constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término
do prazo de gestão do Conselheiro.
§3º- Antes de tomar posse, e ao deixar o cargo, os membros do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva apresentarão declaração de bens, que será
arquivada na Companhia.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva
responderão, nos termos do art. 158, da Lei das Sociedades por Ações, individual e
solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a
Companhia, sendo-lhes vedado participar na deliberação acerca de operações
envolvendo outras sociedades em que participem ou tenham ocupado cargo de gestão
em período imediatamente anterior à investidura na Companhia.
§1º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente
em favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos
decorrentes do exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos
respectivos mandatos.
§2º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho
Fiscal, bem como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por
delegação dos administradores da Companhia.
§3º- A Companhia poderá, ainda, celebrar contratos de indenidade com os membros do
Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva, comitês e todos os
demais empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia, de forma a fazer frente a determinadas despesas
relacionadas a processos arbitrais, judiciais ou administrativos que envolvam atos
praticados no exercício de suas atribuições ou poderes, desde a data de sua posse ou do
início do vínculo contratual com a Companhia.
§4º- Os contratos de indenidade não abarcarão:
I- atos praticados fora do exercício das atribuições ou poderes de seus signatários;
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II- atos com má-fé, dolo, culpa grave ou fraude;


III- atos praticados em interesse próprio ou de terceiros, em detrimento do interesse social
da companhia;
IV- indenizações decorrentes de ação social prevista no Art. 159 da Lei nº 6.404/76 ou
ressarcimento de prejuízos de que trata o art. 11, § 5º, II da Lei nº 6.385, de 07 de
dezembro de 1976; ou
V- demais casos previstos no contrato de indenidade.
§5º- O contrato de indenidade deverá ser adequadamente divulgado e prever, entre outras
coisas:
I- o valor limite da cobertura oferecida;
II- o prazo de cobertura; e
III- o procedimento decisório quanto ao pagamento da cobertura, que deverá garantir a
independência das decisões e assegurar que sejam tomadas no interesse da Companhia.
§6º- O beneficiário do contrato de indenidade estará obrigado a devolver à Companhia os
valores adiantados nos casos em que, após decisão final irrecorrível, restar comprovado
que o ato praticado pelo beneficiário não é passível de indenização, nos termos do
contrato de indenidade.
Art. 24- Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de
Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado pelos
Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma prevista
no art. 150 da Lei das Sociedades por Ações.
§1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará
o prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no
cargo até a posse do sucessor.
§2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão,
será observado o seguinte:
I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade
do prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de
gestão.
§3º- Na hipótese de que trata o § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§4º - No caso de vacância dos cargos dos conselheiros eleitos pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias ou preferenciais, o Conselho de Administração
deverá convocar Assembleia Geral para eleição de substituto em até 60 (sessenta) dias,
contados da data da efetiva vacância do cargo.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, individualmente, por seu
Presidente ou por, no mínimo, 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, podendo nomear
procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores Executivos não poderão ausentar-se do exercício do
cargo, anualmente, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou não, sem licença ou
autorização do Conselho de Administração.
§1º- O Presidente e os Diretores Executivos farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de
licença remunerada mediante prévia autorização da Diretoria Executiva, vedado o
pagamento em dobro da remuneração pela licença não gozada no ano anterior.
§2º- Ao Presidente, compete designar, dentre os Diretores Executivos, seu substituto
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eventual.
§3º- No caso de vacância do cargo de Presidente, o Presidente do Conselho de
Administração indicará o substituto dentre os demais membros da Diretoria Executiva até
a eleição do novo Presidente nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§4º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor Executivo, os seus encargos
serão assumidos por um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da
Diretoria Executiva ou um de seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo
de 30 (trinta) dias.
§5º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do
Presidente, o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor Executivo,
inclusive com a presença em reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de
contato do respectivo Diretor Executivo, sem, no entanto, exercer direito de voto.
Art. 28- Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva, do Conselho
de Administração e do Conselho Fiscal ficam impedidos, por um período de 6 (seis)
meses, contados do término do mandato, se maior prazo não for fixado nas normas
regulamentares, de:
I- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, exercer atividades ou prestar
qualquer serviço a empresas concorrentes da Companhia;
II- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, ou estabelecer vínculo profissional
com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior prazo não for
fixado nas normas regulamentares; e
III- patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica, perante
órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento
oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior
prazo não for fixado nas normas regulamentares.
§1º- Incluem-se no período a que se refere o caput deste artigo, eventuais períodos de
licença anual remunerada não gozados.
§2º- Durante o período de impedimento, os ex-membros da Diretoria Executiva, do
Conselho de Administração e do Conselho Fiscal farão jus a remuneração compensatória
equivalente apenas ao honorário mensal da função que ocupavam, condicionado ao
disposto no §6º deste artigo.
§3º- Não terão direito à remuneração compensatória, os ex-membros da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que optarem pelo retorno,
antes do término do período de impedimento, ao desempenho da função ou cargo, efetivo
ou superior, que, anteriormente à sua investidura, ocupavam na administração pública ou
privada.
§4º- O descumprimento do impedimento de 6 (seis) meses implica, além da perda de
remuneração compensatória, a devolução do valor já recebido a esse título e o pagamento
de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração compensatória que seria
devida no período, sem prejuízo do ressarcimento das perdas e danos a que
eventualmente der causa.
§5º- Cessará o direito à percepção da remuneração compensatória, sem prejuízo das
demais sanções cabíveis e restituição dos valores já recebidos, ao ex-membro da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que:
I- incorrer em qualquer das hipóteses que configuram conflito de interesses de que trata
o art. 5º da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013;
II- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por crimes contra a
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administração pública;
III- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por improbidade administrativa;
ou
IV- sofrer cassação de aposentadoria, demissão ou conversão de exoneração em
destituição do cargo em comissão.
§6º- O início do pagamento da remuneração compensatória está condicionado à
caracterização do conflito de interesse e o impedimento para o exercício de atividade
profissional e será precedido de manifestação formal sobre a caracterização de conflito:
I- da Comissão de Ética da Presidência da República, nos termos do art. 8º da Lei nº
12.813, de 16 de maio de 2013, para os membros da Diretoria Executiva, inclusive para o
Presidente da Companhia;
II- da Comissão de Ética da Petrobras, que decidirá com o subsídio das áreas técnicas,
quando necessários ao exame da matéria, para os membros do Conselho de
Administração e do Conselho Fiscal.

Seção II - Do Conselho de Administração

Art. 29- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da


Petrobras, competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus
objetivos estratégicos e diretrizes;
II- aprovar, por proposta da Diretoria Executiva, o plano estratégico, os respectivos planos
plurianuais, bem como planos e programas anuais de dispêndios e de investimentos,
promovendo, anualmente, análise quanto ao atendimento das metas e dos resultados na
execução dos referidos planos, devendo publicar suas conclusões e informá-las ao
Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União;
III- fiscalizar a gestão da Diretoria Executiva e de seus membros e fixar-lhes as atribuições,
examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar, anualmente, resultados de desempenho, individual e coletivo, dos
administradores e dos membros dos Comitês do Conselho, com o apoio metodológico e
procedimental do Comitê de Pessoas, observados os seguintes quesitos mínimos: a)
exposição dos atos de gestão praticados quanto à licitude e à eficácia da ação gerencial
e administrativa; b) contribuição para o resultado do exercício; e c) consecução dos
objetivos estabelecidos no plano de negócios e atendimento à estratégia de longo prazo
de que tratam o art. 37, §1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
V- avaliar e divulgar anualmente quem são os conselheiros independentes, bem como
indicar e justificar quaisquer circunstâncias que possam comprometer sua independência;
VI- aprovar o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva ou de seus membros, deverão ser submetidos à
aprovação do Conselho de Administração;
VII- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem
garantia real;
VIII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de riscos, de investimentos, de meio ambiente, de divulgação de informações,
de distribuição de dividendos, de transações com partes relacionadas, de porta-vozes, de
recursos humanos e de participações minoritárias, em atendimento ao disposto no art. 9º,
§ 1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
IX- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
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concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural,


transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo
fixar limites de valor para a prática desses atos pela Diretoria Executiva ou por seus
membros;
X- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração
eleito pelos empregados;
XI- aprovar os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e
regime disciplinar dos empregados da Petrobras;
XII- aprovar a Política de Indicação que contenha os requisitos mínimos para indicação de
membros do Conselho de Administração e de seus Comitês, do Conselho Fiscal e da
Diretoria Executiva, a ser disponibilizada, de forma ampla, aos acionistas e ao mercado,
nos limites da legislação aplicável;
XIII- aprovar e divulgar Carta Anual e Carta de Governança Corporativa, na forma prevista
na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016;
XIV- implementar, diretamente ou por intermédio de outros órgãos da Companhia, e
supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a
prevenção e a mitigação dos principais riscos, inclusive os riscos relacionados à
integridade das informações contábeis e financeiras e àqueles relacionados à ocorrência
de corrupção e fraude;
XV- manifestar-se formalmente quando da realização de ofertas públicas de aquisição de
ações de emissão da Companhia;
XVI- definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de
empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos casos
de oferta pública para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do
Nível 2 de Governança Corporativa.
§1º- A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá contar
com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios
e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses
em que fica configurado o conflito de interesse.
§2º- Sempre que a Política de Indicação pretender impor requisitos adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e para os
Conselheiros Fiscais, tais requisitos deverão ser encaminhados para deliberação dos
acionistas, em Assembleia Geral.
§3º- A manifestação formal, favorável ou contrária, de que trata o inciso XV será por meio
de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do
edital da oferta pública de ações, abordando, pelo menos: (i) a conveniência e a
oportunidade da oferta pública de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e
em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da
oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Petrobras; (iii) os planos
estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Petrobras; (iv) outros pontos que o
Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas
pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM.
Art. 30- Compete, ainda, ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:
I- atribuições de cada membro da Diretoria Executiva que constarão no Plano Básico de
Organização, a ser divulgado pela Companhia em seu sítio eletrônico;
II- indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia, proposta pela
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Diretoria Executiva, conforme definido no Plano Básico de Organização, com base nos
critérios fixados pelo próprio Conselho de Administração;
III- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, exceto nos
casos de competência da Assembleia Geral, conforme as disposições legais,
regulamentares e estatutárias;
IV- permuta de valores mobiliários de sua emissão;
V- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
VI-constituição de subsidiárias integrais, participações da Companhia em sociedades
controladas ou coligadas, a transferência ou a cessação dessa participação, bem como a
aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VII- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei,
publicando o edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;
VIII- Código de Ética, Código de Boas Práticas e Regimento Interno do Conselho de
Administração e Guia de Conduta do Sistema Petrobras;
IX- Política e Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
X- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à
Companhia serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
XI- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XII- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre
pessoas de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à
especialidade do respectivo Comitê, e aprovação das atribuições e regras de
funcionamento dos Comitês;
XIII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia
Geral, dependam de sua deliberação;
XIV- critérios de integridade e conformidade, bem como os demais critérios e requisitos
pertinentes aplicáveis à eleição dos membros da Diretoria Executiva e à indicação dos
titulares da estrutura geral, que deverão atender, no mínimo, àqueles constantes do art.
21, §§1º, 2º e 3º deste Estatuto;
XV- o contrato de indenidade a ser firmado pela Companhia e os procedimentos que
garantam a independência das decisões, conforme definido no art. 23, §§3º a 6º deste
Estatuto Social;
XVI- alienação do controle do capital social de subsidiárias integrais da Companhia;
XVII- casos omissos deste Estatuto Social.
§1º- O Conselho de Administração contará com 6 (seis) Comitês de assessoramento, com
atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas matérias,
vinculados diretamente ao Conselho: Comitê de Investimentos; Comitê de Auditoria;
Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras; Comitê de Segurança, Meio Ambiente
e Saúde; Comitê de Pessoas; e Comitê de Minoritários.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração, à exceção da hipótese
prevista no §4º deste artigo, quando o parecer do Comitê de Minoritários será obrigatório;
II- Os membros dos Comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões
do Conselho de Administração;
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em
regimentos a serem aprovados pelo Conselho de Administração, sendo vedada a
participação, seja como membro, seja como convidado permanente destes comitês, do
Presidente da Companhia, dos Diretores Executivos e dos empregados, salvo, neste
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último caso, o Conselheiro eleito pelos empregados e os titulares das unidades


organizacionais vinculadas diretamente ao Conselho de Administração;
IV – O Conselheiro eleito pelos empregados da Companhia não poderá participar do
Comitê de Auditoria, do Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras e do Comitê de
Pessoas;
§2º- O Comitê de Pessoas terá as atribuições previstas nos arts. 21 a 23 do Decreto nº
8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como deverá analisar os requisitos de integridade
previstos no art. 21 deste Estatuto para a investidura em cargo de administração e de
conselheiro fiscal da Companhia.
§3º- Sempre que houver necessidade de avaliar operações com a União, suas autarquias
e fundações e empresas estatais federais, desde que fora do curso normal dos negócios
da Companhia, e que estejam na alçada de aprovação do Conselho de Administração, o
Comitê de Minoritários deverá prestar o assessoramento prévio, emitindo seu parecer a
respeito da transação pretendida.
§4º- De modo a permitir a representação dos acionistas preferencialistas, o Comitê de
Minoritários também realizará o assessoramento prévio aos acionistas, emitindo seu
parecer sobre as seguintes operações abaixo indicadas, em reunião que deverá contar
obrigatoriamente com a participação do conselheiro de administração eleito pelos
preferencialistas, sendo que o parecer do Comitê deverá constar integralmente, incluindo
o inteiro teor das manifestações divergentes, do Manual da Assembleia que for convocada
para deliberar sobre:
I- transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
II- aprovação de contratos entre a Companhia e o acionista controlador, diretamente ou
por meio de terceiros, assim como de outras sociedades nas quais
o acionista controlador tenha interesse, sempre que, por força de disposição legal ou
estatutária, sejam deliberados em Assembleia Geral;
III- avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da Companhia;
IV- escolha de instituição ou empresa especializada para determinação do valor
econômico da Companhia, conforme Art. 40, X deste Estatuto; e
V- alteração ou revogação de dispositivos estatutários que alterem ou modifiquem
quaisquer das exigências previstas no item 4.1 do Regulamento do Nível 2, enquanto
estiver em vigor Contrato de Participação no Nível 2 de Governança Corporativa.
§5º- Caso a decisão final do Conselho de Administração divirja do parecer do Comitê de
Minoritários indicado no parágrafo anterior, a manifestação do Conselho, incluindo a
integralidade das manifestações divergentes, também deverá constar do Manual da
Assembleia que for convocada para deliberar sobre as operações acima mencionadas, de
modo a melhor instruir o voto dos acionistas.
§6º- O referido Comitê de Minoritários será formado pelos 2 (dois) membros do Conselho
de Administração indicados pelos acionistas minoritários ordinaristas e pelos
preferencialistas, além de 1 (um) terceiro membro independente, que se enquadre nos
quesitos do art. 18, §5º deste Estatuto, escolhido pelos demais membros do Comitê,
podendo ser ou não membro do Conselho de Administração.
Art. 31- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções,
auditorias ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de
especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a
sua deliberação.
Art. 32- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus
membros, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros,
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ordinariamente, no mínimo a cada mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.


§1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por
telefone, videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a
participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será
considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos
legais, e incorporado à ata da referida reunião.
§2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas
com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê
competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer
Conselheiro, poderá convocar membros da Diretoria Executiva da Companhia para
assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou informações sobre as matérias em
apreciação.
§4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria
dos Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§5º- As operações previstas nos §§3º e 4º do art. 30 deste Estatuto serão aprovadas pelo
voto de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.
§6º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III - Da Diretoria Executiva

Art. 33- Cabe à Diretoria Executiva e aos seus membros exercer a gestão dos negócios
da Companhia, de acordo com a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas
pelo Conselho de Administração.
§1º- É assegurada ao Diretor Executivo de Governança e Conformidade, no exercício de
suas atribuições, a possibilidade de se reportar diretamente ao Conselho de
Administração nas hipóteses do art. 9º, §4º da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.
§2º- O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 34- Compete à Diretoria Executiva:
I- Avaliar, aprovar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas
anuais e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, os respectivos planos plurianuais, bem como planos e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) o resultado de desempenho das atividades da Companhia.
e) a indicação dos titulares da estrutura geral da Companhia, com base nos critérios
estabelecidos pelo Conselho de Administração.
f) os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e regime
disciplinar dos empregados da Petrobras.
II- aprovar:
a) oscritérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os
respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) os critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de
reservas de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) a política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
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d) os planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e


depreciação de capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) os manuais e normas corporativas de governança, contabilidade, finanças,
administração de pessoal, contratação e execução de obras e serviços, suprimento e
alienação de materiais e equipamentos, de operação e outras regras corporativas
necessárias à orientação do funcionamento da Companhia;
f) as normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de
propriedade da Companhia;
g) alterações na estrutura organizacional da Companhia, conforme competências
estabelecidas no Plano Básico de Organização, bem como criar, transformar ou extinguir
Unidades de Operação, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
h) a criação e a extinção de Comitês não estatutários, vinculados a Diretoria Executiva ou
a seus membros, aprovando as respectivas regras de funcionamento, atribuições e limites
de competência para atuação;
i) o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de competência do
Presidente ou dos Diretores Executivos, deverão ser submetidos para aprovação da
Diretoria Executiva, respeitada a alçada definida pelo Conselho de Administração;
j) o plano anual de seguros da Companhia;
l) convenções ou acordos coletivos de trabalho, bem como a propositura de dissídios
coletivos de trabalho;
m) a prestação de garantias reais ou fidejussórias, observadas as disposições legais e
contratuais pertinentes;
III- garantir a implementação do Plano Estratégico e dos planos plurianuais e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos,
respeitando os limites orçamentários aprovados;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
Art. 35- Em havendo pautas de sua competência, a Diretoria Executiva reunir-se-á, com
a maioria de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e,
extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de 2/3 (dois terços) dos
Diretores Executivos.
§1º- A Diretoria Executiva contará com o assessoramento do Comitê Técnico Estatutário
de Investimento e Desinvestimento.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva contarão com até 8 (oito) Comitês Técnicos
Estatutários de assessoramento, compostos por titulares da estrutura geral da
Companhia, com atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas
matérias, na forma do respectivo Regimento Interno, observado o disposto no art. 160 da
Lei das Sociedades por Ações.
§3º- Os assessoramentos dos Comitês Técnicos Estatutários não vinculam a Diretoria
Executiva ou seus membros, conforme o caso, porém serão condição necessária para o
exame e deliberação da matéria no âmbito das respectivas competências.
§4º- A composição, as regras de funcionamento e as atribuições dos Comitês Técnicos
Estatutários serão disciplinadas em Regimento Interno a ser aprovado pelo Conselho de
Administração.
Art. 36- Compete, individualmente:
§1º- Ao Presidente:
I- convocar, presidir e coordenar os trabalhos das reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a indicação dos Diretores Executivos;
III- prestar informações ao Conselho de Administração, ao Ministro de Estado ao qual a
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Companhia está vinculada, e aos órgãos de controle do Governo Federal, bem como ao
Tribunal de Contas da União e ao Congresso Nacional;
IV- garantir a mobilização de recursos para fazer frente às situações de risco severo à
segurança, meio ambiente e saúde;
V- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração.
§2º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuído o relacionamento com investidores,
responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de
Valores Mobiliários - CVM e às bolsas de valores ou mercados de balcão, nacionais e
internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e
manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições.
§3º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuída a área de conformidade e de governança,
orientar e promover a aplicação das normas, diretrizes e procedimentos de governança e
de conformidade.
§4º– Ao Presidente e a cada Diretor Executivo, dentre as áreas de contato descritas no
Plano Básico de Organização:
I- implementar o plano estratégico e orçamento aprovado pelo Conselho de
Administração, com utilização do sistema de gestão da Companhia;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções
gerenciais;
III- designar empregados para missões no exterior;
IV- acompanhar, controlar e reportar à Diretoria Executiva as atividades técnicas e
operacionais das subsidiárias integrais e empresas das quais a Petrobras participe ou com
as quais esteja associada;
V- designar e instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das
subsidiárias integrais, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes
fixadas pelo Conselho de Administração, bem como com as orientações corporativas
aplicáveis;
VI- administrar, supervisionar e avaliar desempenho das atividades das unidades sob sua
responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização, bem como
praticar atos de gestão correlacionados a essas atividades, podendo fixar limites de valor
para delegação da prática desses atos, respeitadas as regras corporativas aprovadas pela
Diretoria Executiva;
VII- aprovar as normas e procedimentos para desempenho das atividades das unidades
sob sua responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização.
Art. 37- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos
presentes e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 38- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas
de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das
atividades da Companhia.

Capítulo V - Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art.
132 da Lei das Sociedades por Ações, em local, data e hora previamente fixados pelo
Conselho de Administração, para deliberar sobre as matérias de sua competência,
especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações
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financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á
mediante convocação do Conselho de Administração, esta última precedida de
assessoramento do Comitê de Minoritários, na forma do art. 30, §§4º e 5º deste Estatuto,
quando for o caso, para deliberar sobre assuntos de interesse da Companhia,
especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- modificação no capital social;
III - avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
IV- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
V- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão,
fusão;
VI- participação da Companhia em grupo de sociedades;
VII- destituição de membros do Conselho de Administração;
VIII- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de
emissão de suas subsidiárias integrais e controladas;
IX- cancelamento do registro de Companhia aberta;
X- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de
Administração de uma lista tríplice de empresas especializadas, com experiência
comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, de seus
administradores e/ou do acionista controlador, além de satisfazer os requisitos e
responsabilidades dos §§1° e 6º do art. 8° da Lei das Sociedades por Ações, para a
elaboração de laudo de avaliação de suas ações pelo respectivo valor econômico, a ser
utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro de Companhia aberta ou de saída do
Nível 2;
XI- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias integrais, controladas ou coligadas;
XII- aprovação dos requisitos da Política de Indicação que sejam adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e Conselheiros
Fiscais.
§1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XI deste artigo deverá ser tomada por
maioria absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os
votos em branco.
§2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com
os custos da elaboração do laudo de avaliação.
§3º- Nas hipóteses do art. 30, §§4º e 5º, o parecer do Comitê de Minoritários e a
manifestação do Conselho de Administração, quando divergir do parecer do Comitê de
Minoritários, deverão ser incluídos na proposta da administração que instruirá o voto dos
acionistas ordinaristas em Assembleia Geral.
§4º- O acionista controlador poderá se manifestar em sentido contrário ao
assessoramento do Comitê de Minoritários, sendo-lhe facultado fundamentar as razões
pelas quais entende que tais recomendações não devem ser seguidas.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da
remuneração dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros,
observadas as normas da legislação específica, e dos membros dos Comitês de
assessoramento ao Conselho de Administração.
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Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou


substituto que este vier a designar, e, na ausência de ambos, por 1 (um) acionista
escolhido pela maioria dos votos dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes,
o Secretário da mesa.

Capítulo VI - Do Conselho Fiscal

Art. 43- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até 5 (cinco) membros
e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no
País, observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações,
na Política de Indicação, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e no art. 21,
§§1º, 2º e 3º deste Estatuto, acionistas ou não, dos quais 1 (um) será eleito pelos
detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos detentores das ações
preferenciais, em votação em separado.
§1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, 1 (um) será indicado pelo Ministro da
Economia, como representante do Tesouro Nacional.
§2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a 2 (duas)
reuniões consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do
prazo de atuação, pelo respectivo suplente.
§3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a
assinatura de termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual
constará: (i) a subscrição ao Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal nos
termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao atendimento dos requisitos
legais aplicáveis, e (ii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o
art. 58 deste Estatuto.
§4º- Aplica-se o procedimento previsto no art. 21, §§4º, 5º e 7º deste Estatuto às
indicações para membros do Conselho Fiscal.
§5º- Os membros do Conselho Fiscal também deverão declarar se atendem aos critérios
de independência constantes do art. 18, §5º deste Estatuto.
Art. 44- O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal é de 1 (um) ano, permitidas
2 (duas) reeleições consecutivas.
§1º- É vedada a recondução do Conselheiro Fiscal, que não participar de nenhum
treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§2º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro Fiscal para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de
atuação.
Art. 45- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório
das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada
pela Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de
12 de julho de 1996.
Art. 46- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam
conferidas em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
Assembleia Geral;
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III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia


Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de
subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,
transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes
não tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à
Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências
úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de
1 (um) mês essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves
ou urgentes, incluindo na pauta das assembleias as matérias que considerarem
necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Diretoria Executiva;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação.

Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das


reuniões do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias
referidas nos incisos II, III e VII deste artigo.

Capítulo VII - Dos Empregados da Companhia

Art. 47- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos


regulamentos internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos
empregados das sociedades de economia mista.
Art. 48- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias integrais e
controladas obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria
Executiva.
Art. 49- As funções da Administração Superior e as responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidas no Plano Básico de Organização da Companhia.
§1º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas ao Conselho de
Administração, poderão, excepcionalmente, e, a critério do Conselho de Administração,
ser atribuídas a técnicos ou especialistas que não integrem o quadro permanente da
Companhia, por meio de cargos em comissão de livre provimento.
§2º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas à Diretoria Executiva ou
aos seus membros, poderão, mediante proposta e justificativa da Diretoria Executiva e
aprovação do Conselho de Administração, de forma excepcional, ser atribuídas a técnicos
ou especialistas que não integrem o quadro permanente da Companhia, por meio de
cargos em comissão de livre provimento.
§3º- As funções gerenciais que integram o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão as responsabilidades dos titulares definidas nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 50- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da
Petrobras e de suas subsidiárias integrais ou controladas dependerá de autorização, em
cada caso, da Diretoria Executiva e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso
dos custos correspondentes.
Art. 51- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre
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seus empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração,


observada a legislação em vigor.

Capítulo VIII - Disposições Gerais

Art. 52- As atividades da Petrobras obedecerão ao Plano Básico de Organização, que


conterá, dentre outros, o modelo de organização e definirá a natureza e as atribuições de
cada unidade da estrutura geral e as relações de subordinação necessárias ao
funcionamento da Petrobras, de acordo com o presente Estatuto.
Art. 53- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de
cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações
financeiras, que deverão atender às disposições legais aplicáveis.
§1º- Observadas as disposições legais, a Companhia poderá realizar a distribuição de
dividendos intercalares ou juros sobre o capital próprio, com base nos lucros apurados
nos balanços semestrais ou em periodicidade inferior, considerando os resultados
apurados em cada trimestre, por deliberação do Conselho de Administração.
§2º- O Conselho de Administração poderá aprovar o pagamento de dividendos
intermediários à conta de reserva de lucros existentes no último balanço aprovado em
Assembleia Geral.
§3º- Os dividendos intermediários e intercalares e os juros sobre o capital próprio serão
imputados ao dividendo mínimo obrigatório.
Art. 54- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas
minoritários, para fins de aumento do capital da Companhia, incidirão encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 55- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela
de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição
de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de
desenvolvimento tecnológico da Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder
5% (cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 56- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste
Estatuto, poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as
normas federais específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da
Diretoria Executiva da Companhia, a título de remuneração variável.
Art. 57- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em
benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a
doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma
prevista no § 4º do art. 154 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 58- A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
obrigam-se a resolver por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do
Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada
ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus
efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de
30 de junho de 2016, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de
capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Regulamento
de Arbitragem, do Contrato de Participação e do Regulamento de Sanções do Nível 2.
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Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsias que se


refiram às atividades da Petrobras fundamentadas no art. 1º da Lei nº 9.478, de 6 de
agosto de 1997 e observado o disposto neste Estatuto no que tange ao interesse público
que justificou a criação da Companhia, bem como às disputas ou controvérsia que
envolvam direitos indisponíveis.
Art. 59- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório, na forma da legislação aplicável.
Art. 60- Com o objetivo de compor suas propostas para participar de licitações que
precedem as concessões de que trata a Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a Petrobras
poderá assinar pré-contratos, mediante a expedição de cartas-convite, assegurando
preços e compromissos de fornecimento de bens e serviços.
Parágrafo único. Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva de pleno direito, a ser
exercitada sem penalidade ou indenização de qualquer espécie no caso de outro licitante
ser declarado vencedor, e serão submetidos, posteriormente, à apreciação dos órgãos de
controle externo e fiscalização.
Art. 61- A alienação do controle acionário da Petrobras, tanto por meio de uma única
operação, quanto por meio de operações sucessivas, somente poderá ser contratada sob
a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a, observando as
condições e prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Nível 2, realizar
oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a assegurar-lhes
tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante.
§1º- A oferta pública, prevista no caput deste artigo, será também realizada quando houver
(i) cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos
relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, de que venha resultar a alienação
do controle da Companhia; ou (ii) em caso de alienação do controle de sociedade que
detenha o poder de controle da Petrobras, sendo que, nesse caso, o acionista controlador
alienante ficará obrigado a declarar à B3 o valor atribuído à Petrobras nessa alienação e
anexar documentação que comprove esse valor.
§2º- Aquele que adquirir o poder de controle, em razão de contrato particular de compra
de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de
ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no caput deste artigo, e (ii)
pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da
oferta pública e o valor pago por ação eventualmente
adquirida em bolsa nos 6 (seis) meses anteriores à data da aquisição do poder de controle,
devidamente atualizado até a data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída
entre todas as pessoas que venderam ações da Petrobras nos pregões em que o
adquirente realizou as aquisições, proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de
cada uma, cabendo à B3 operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos.
§3º- O acionista controlador alienante somente transferirá a propriedade de suas ações
se o comprador subscrever o Termo de Anuência dos Controladores. A Companhia
somente registrará a transferência de ações para o comprador, ou para aquele(s) que
vier(em) a deter o poder de controle, se este(s) subscrever(em) o Termo de Anuência dos
Controladores a que alude o Regulamento do Nível 2.
§4º- A Petrobras somente registrará acordo de acionistas que disponha sobre o exercício
do poder de controle se os seus signatários subscreverem o Termo de Anuência dos
Controladores.
Art. 62- Na hipótese de cancelamento de registro de companhia aberta da Petrobras e
consequente saída do Nível 2, deverá ser ofertado um preço mínimo às ações,
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c39f376 - Pág. 22
Número do documento: 21062916492063600000023527191
Fls.: 1199

correspondente ao valor econômico apurado por empresa especializada escolhida pela


Assembleia Geral, na forma da Lei das Sociedades por Ações, e conforme previsto no art.
40, inciso XI deste Estatuto.
Parágrafo único. Os custos com a contratação de empresa especializada de que trata
este artigo serão suportados pelo acionista ofertante.
Art. 63- Caso seja deliberada a saída da Companhia do Nível 2 para que os valores
mobiliários por ela emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2, ou em
virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa
reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível 2 no
prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a
referida operação, o acionista controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição das
ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo
valor econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do art. 40,
inciso XI deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador estará dispensado de proceder à oferta pública de aquisição
de ações referida no caput deste artigo se a Companhia sair do Nível 2 de Governança
Corporativa em razão da celebração do contrato de participação da Companhia no
segmento especial da B3 denominado Novo Mercado (“Novo Mercado”) ou se a
companhia resultante de reorganização societária obtiver autorização para negociação de
valores mobiliários no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da
data da assembleia geral que aprovou a referida operação.
Art. 64- Na hipótese de não haver acionista controlador, caso seja deliberada a saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa para que os valores mobiliários por ela
emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2 de Governança Corporativa,
ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante
dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível
2 de Governança Corporativa ou no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias
contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará
condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições
previstas no art. 63 deste Estatuto.
§1º- A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da
oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na
assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.
§2º- Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de
aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a
companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos
à negociação no Nível 2 de Governança Corporativa, caberá aos acionistas que votaram
favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta.
Art. 65- A saída da Petrobras do Nível 2 de Governança Corporativa em razão de
descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Nível 2 está condicionada
à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico
das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o art. 40, inciso XI deste
Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista
no caput desse artigo.
§2º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral, os acionistas
que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
Av. Henrique Valadares 28 - Torre A - 19º andar
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c39f376 - Pág. 23
Número do documento: 21062916492063600000023527191
Fls.: 1200

deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput.


§3º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os
Administradores da Companhia deverão convocar assembleia geral de acionistas cuja
ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações
constantes do Regulamento do Nível 2 ou, se for o caso, deliberar pela saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa.
§4º- Caso a assembleia geral mencionada no §3ª acima delibere pela saída da Companhia
do Nível 2 de Governança Corporativa, a referida assembleia geral deverá definir o(s)
responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput,
o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação
de realizar a oferta.

SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS


Av. Henrique Valadares 28 - Torre A - 19º andar
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c39f376 - Pág. 24
Número do documento: 21062916492063600000023527191
Fls.: 1201

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 3/5

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5e663ee - Pág. 1
Número do documento: 21062916493910000000023527209
Fls.: 1202

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5e663ee - Pág. 2
Número do documento: 21062916493910000000023527209
Fls.: 1203

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/218886-0 Data do protocolo: 12/04/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 15/04/2019 SOB O NÚMERO 00003581937 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 071B154272E7802C78D81FB809C8D15EB290504C697E62140ADF7A08ECAF881F
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 5e663ee - Pág. 3
Número do documento: 21062916493910000000023527209
Fls.: 1204

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/028547-8 Data do protocolo: 18/01/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 21/01/2019 SOB O NÚMERO 00003488746 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: B488B9EB971EEF3B34F95355F44F6CFBEFE377FBAB70F1F4E06DFFA1E5CB9150
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 6d5da99 - Pág. 1
Número do documento: 21062916495883200000023527227
Fls.: 1205

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2019/028547-8 Data do protocolo: 18/01/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 21/01/2019 SOB O NÚMERO 00003488746 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: B488B9EB971EEF3B34F95355F44F6CFBEFE377FBAB70F1F4E06DFFA1E5CB9150
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 4/6

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/06/2021 16:50:29 - 6d5da99


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 6d5da99 - Pág. 2
Número do documento: 21062916495883200000023527227
Fls.: 1206

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001868-67.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: VICTOR APARECIDO AREIA VALANI
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

D E S P A C H O

Vistos, etc.

Tendo em vista a certidão de ID


3e34e1d e a liberação equivocada dos depósitos
recursais relativos ao processo 0001863-45.2016
nestes autos, determino a liberação dos depósitos
disponíveis (257aefe, 6bd53fd e 5e3e33e) em favor
do processo 0001863-45.2016.5.17.5.019, com
posterior apuração do remanescente naqueles autos.

Junte-se cópia deste despacho no


processo 0001863-45.2016.5.17.0191.

Intimem-se os advogados do autor


Victor Friques de Magalhães - CPF 099.209.807-65 E
/OU Arthur de Souza Moreira 059.100.817-30 e/ou
Poliana Firme de oliveira -CPF: 097.324.437-23 e/ou

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 18/06/2021 14:33:23 - ddefd99

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - Juntado em: 02/07/2021 17:35:37 - b6ca3a7
Fls.: 1207

Patricia de Araujo Soneghete CPF: 016.900.597-61 e


/ou SebastiaoErculino Custódio - CPF 841.025.197-34
e/ou Odilio Goncalves dias Neto CPF: 025.406.755-73
para tomar ciência de que foi expedido o alvará 816
/2019, relativo aos honorários advocatícios, ainda
não resgatado, conforme ID cd8268c.

Cumpridas as determinações, retornem-


se os autos ao arquivo definitivo.

SAO MATEUS/ES, 18 de junho de 2021.

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 18/06/2021 14:33:23 - ddefd99
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21061813564813000000023405110?instancia=1
Número do processo: 0001868-67.2016.5.17.0191
Número do documento: 21061813564813000000023405110

Assinado eletronicamente por: MARIA TEREZA BECCALLI ANDRADE DE SOUZA - Juntado em: 02/07/2021 17:35:37 - b6ca3a7
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21070217353408500000023578551?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21070217353408500000023578551
https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/sentitems/id/AAQkAGMxZDMxMjg1L...
Fls.: 1208

SALDO ATUAL
MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trtes.jus.br>
Sex, 10/12/2021 12:24
Para: age0222@bb.com.br <age0222@bb.com.br>
Cc: leosantiago@bb.com.br <leosantiago@bb.com.br>

ATSum 0001868-67.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: VICTOR APARECIDO AREIA VALANI
Réu:PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDAe outros (2)

Prezados,

De ordem da Exmª Juíza do Trabalho solicitamos informar :

1-o saldo das contas judiciais


n.:4500118124597, 4500118124598 e 2200131190895, para expedir alvará em favor da beneficiária do processo
0001863-45.2016.5.17.5.019.

Atenciosamente,
Izabel Bissaro
Calculista
pp/Otávio Machado Couto Filho
Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2330

1 of 1 10/12/2021 13:24

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 10/12/2021 12:26:01 - dc40791
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21121012254244500000025154600?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21121012254244500000025154600
https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/inbox/id/AAQkA...
Fls.: 1209

Re: ENC: SALDO ATUAL


joelmabosio@bb.com.br <joelmabosio@bb.com.br>
em nome de
age0222@bb.com.br <age0222@bb.com.br>
Qua, 15/12/2021 10:05
Para: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trtes.jus.br>
Bom dia,

Segue abaixo saldo das contas judiciais conforme solicitado:

---------------- Listagem de Parcelas - Justiça Trabalhista ------------------


Agência pagadora : 0222 SAO MATEUS Conta Judicial: 4500118124597
Agência captadora: 0222 SAO MATEUS Código no FGC: Outros
Tribunal : TRT 17A. REGIAO ES
Comarca : SAO MATEUS Orgão: VARA DO TRABALHO
Processo : 0001868-67.2016.5.17.0191 Natureza ação: TRABALHISTA
Reclamado : PERSONAL SERV R H ASS EMP LT E CPF/CNPJ:
Reclamante : VICTOR APARECIDO AREIA VALANI CPF/CNPJ:
Total aplicado : 2.824,17
Saldo capital : 2.824,17 Projetado p/hoje: 3.411,99

------- Agência ------------------------------ ------------ Guia -----------


Parcela detentora Data depósito Saldo de capital Número Data
------------------------------------------------------------------------------
01 0222 15.02.2017 2.824,17 000000002716063 02.02.2017

---------------- Listagem de Parcelas - Justiça Trabalhista ------------------


Agência pagadora : 0222 SAO MATEUS Conta Judicial: 4500118124598
Agência captadora: 0222 SAO MATEUS Código no FGC: Outros
Tribunal : TRT 17A. REGIAO ES
Comarca : SAO MATEUS Orgão: VARA DO TRABALHO
Processo : 0001868-67.2016.5.17.0191 Natureza ação: TRABALHISTA
Reclamado : PERSONAL SERV R H ASS EMP LTD CPF/CNPJ:
Reclamante : VICTOR APARECIDO AREIA VALANI CPF/CNPJ: 13637006774
Total aplicado : 10.685,34
Saldo capital : 4.926,60 Projetado p/hoje: 5.952,03

------- Agência ------------------------------ ------------ Guia -----------


Parcela detentora Data depósito Saldo de capital Número Data
------------------------------------------------------------------------------
01 0222 15.02.2017 4.926,60 000000002716104 02.02.2017

---------------- Listagem de Parcelas - Justiça Trabalhista ------------------


Agência pagadora : 0222 SAO MATEUS Conta Judicial: 2200131190895
Agência captadora: 0222 SAO MATEUS Código no FGC: Outros
Tribunal : TRT 17A. REGIAO ES
Comarca : SAO MATEUS Orgão: VARA DO TRABALHO
Processo : 0001868-67.2016.5.17.0191 Natureza ação: TRABALHISTA
Reclamado : PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CPF/CNPJ: 33000167099728
Reclamante : VICTOR APARECIDO AREIA VALANI CPF/CNPJ: 13637006774
Total aplicado : 9.592,97
Saldo capital : 9.592,97 Projetado p/hoje: 10.774,19

------- Agência ------------------------------ ------------ Guia -----------

1 of 3 15/12/2021 13:36
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 15/12/2021 12:38:08 - 9bc44af
https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/inbox/id/AAQkA...
Fls.: 1210

Parcela detentora Data depósito Saldo de capital Número Data


------------------------------------------------------------------------------
01 0222 25.05.2018 9.592,97 000000007712496 21.05.2018

Att;

Joelma Bosio
Ger. Serviços UN

BANCO DO BRASIL S/A


São Mateus - ES
(27)3763-1333

----- Mensagem original -----


De: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trtes.jus.br>
Para: "age0222@bb.com.br" <age0222@bb.com.br>
Cc: "leosantiago@bb.com.br" <leosantiago@bb.com.br>
Assunto: ENC: SALDO ATUAL
Data: ter, 14 de dez de 2021 18:24

TSum 0001868-67.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: VICTOR APARECIDO AREIA VALANI
Réu:PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDAe outros (2)
Reiteramos

Atenciosamente,

Izabel Bissaro
calculista
pp/Otávio Machado Couto Filho
Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2330

De: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trtes.jus.br>


Enviado: sexta-feira, 10 de dezembro de 2021 12:24
Para: age0222@bb.com.br <age0222@bb.com.br>
Cc: leosan(ago@bb.com.br <leosan(ago@bb.com.br>
Assunto: SALDO ATUAL

ATSum 0001868-67.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: VICTOR APARECIDO AREIA VALANI
Réu:PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDAe outros (2)

Prezados,

De ordem da Exmª Juíza do Trabalho solicitamos informar :

1-o saldo das contas judiciais

2 of 3 15/12/2021 13:36
Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 15/12/2021 12:38:08 - 9bc44af
https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/inbox/id/AAQkA...
Fls.: 1211

n.:4500118124597, 4500118124598 e 2200131190895, para expedir alvará em


favor da beneficiária do processo 0001863-45.2016.5.17.5.019.

Atenciosamente,
Izabel Bissaro
Calculista
pp/Otávio Machado Couto Filho
Diretor de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185-2330

3 of 3 15/12/2021 13:36

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 15/12/2021 12:38:08 - 9bc44af
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21121512375544400000025198204?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21121512375544400000025198204
Fls.: 1212
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 15/12/2021

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 16.301,90
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 3.156,60
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.490,74
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 237,14
Total Devido Pelo Reclamado 23.186,38

Eventos ocorridos: Pagamento em 15/12/2021 no valor de R$ 20.138,20.

DESCONTADO O SALDO DOS DEPÓSITO RECURSAIS ID 9BC44AF QUE ERAM DO PROC 1868/2016 CONF DETERMINADO ID B6CA3A7
AGUARDANDO DADOS PARA EXPEDIR O ALVARÁ

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Diário', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'Tabela Única JT
Diário' relativa a 12/2021.
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.

3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 06/12/2016 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.8.0 em 15/12/2021 às 12:57:12. Pág. 1 de 4

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 15/12/2021 12:57:53 - 177f781


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21121512575345200000025198595
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 177f781 - Pág. 1
Número do documento: 21121512575345200000025198595
Fls.: 1213
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 15/12/2021

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 15/12/2021, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado), e Saldo Devedor na mesma data referida.

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 23.451,77 1,000233362 23.457,24 12.680,60 10.776,64
Juros de Mora até 01/03/2021 - - 11.630,08 1,000233362 11.632,79 6.288,49 5.344,30
Juros de Mora de 02/03/2021 até 15/12/2021 22.881,76 9,4516% - - 2.162,69 1.169,11 993,58
Total Parcial 37.252,72 20.138,20 17.114,52

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 575,35 1,000233362 575,48 0,00 575,48
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 237,14 0,00 237,14
Total Parcial 812,62 0,00 812,62

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 2.581,12 0,00 2.581,12
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para ARTHUR DE SOUZA
- - 3.489,93 1,000233362 3.490,74 0,00 3.490,74
MOREIRA
Total Parcial 6.071,86 0,00 6.071,86

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Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 15/12/2021 12:57:53 - 177f781


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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 177f781 - Pág. 2
Número do documento: 21121512575345200000025198595
Fls.: 1214

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 15/12/2021 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
11/2016 2.449,65 1,000000000 2.449,65 706,95 0,00 3.156,60 0,00 2.449,65 706,95 0,00 3.156,60

2.449,65 706,95 0,00 3.156,60 0,00 2.449,65 706,95 0,00 3.156,60

Demonstrativo de Imposto de Renda

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 15/12/2021

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 10/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Aposentado
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes
Verbas Juros Honorários > 65 anos Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia

1.875,54 à
2.319,63 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.319,63 22,50 318,07 203,85
2.332,34

Total Devido 203,85

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Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 15/12/2021 12:57:53 - 177f781


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21121512575345200000025198595
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 177f781 - Pág. 3
Número do documento: 21121512575345200000025198595
Fls.: 1215

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 15/12/2021

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 10/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Aposentado
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes
Verbas Juros Honorários > 65 anos Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia

952,00 à
1.971,35 0,00 0,50 575,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.395,87 7,50 71,40 33,29
1.413,33

Total Devido 33,29

Imposto de Renda a Pagar em: 15/12/2021

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 15/12/2021

Devido Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total Pago Diferença Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total

203,85 0,00 0,00 0,00 0,00 203,85 0,00 203,85 0,00 0,00 0,00 0,00 203,85

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 15/12/2021

Devido Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total Pago Diferença Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total

33,29 0,00 0,00 0,00 0,00 33,29 0,00 33,29 0,00 0,00 0,00 0,00 33,29

Total Devido 237,14

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO RODRIGUES na versão 2.8.0 em 15/12/2021 às 12:57:12. Pág. 4 de 4

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - 15/12/2021 12:57:53 - 177f781


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21121512575345200000025198595
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 177f781 - Pág. 4
Número do documento: 21121512575345200000025198595
Fls.: 1216

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO
 

  Certifico, que em cumprimento à determinação ID B6CA3A7,


procedi à atualização do saldo recursal dos depósitos constante nos autos 0001863-
45.2016.5.17.5.019 ( contas judiciais n. n.:4500118124597, 4500118124598 e
2200131190895)   descontei do crédito do reclamante o valor de R$ 20.138,20,   saldo
apresentado hoje pelo Banco do Brasil e apurei o remanescente.

OBS.: Alvará não expedido ainda aguardando dados bancários


da reclamante para alvará de transferência.

SAO MATEUS/ES, 15 de dezembro de 2021.

IZABEL BISSARO RODRIGUES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 15/12/2021 13:06:08 - fab6ef4
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21121512593494400000025198609?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21121512593494400000025198609
Fls.: 1217

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO

Certifico que o expediente a seguir é cumprido na forma da OS


N. 01/2015 da M.M. Juíza Titular desta Vara, Drª Ana Maria Mendes do Nascimento.

Intimar o advogado do reclamante para apresentar os dados


bancários do autor para fins de expedir alvará de transferência, conforme
recomendado no Ofício ELETRÔNICO TRT-ES SECOR N.º 64/2020:

 A) Nome do Banco;

B) Número do Banco;

 C) Número da Agência; 

D) Número da Conta; 

E) Tipo de conta; 

F) Nome do beneficiário e 

G) CPF/CNPJ do beneficiário,

Prazo: 05 dias.

SAO MATEUS/ES, 15 de dezembro de 2021.

IZABEL BISSARO RODRIGUES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 15/12/2021 13:07:33 - 8545f11
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21121513071739400000025198712?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 21121513071739400000025198712
Fls.: 1218

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CERTIDÃO

Certifico que o expediente a seguir é cumprido na forma da OS


N. 01/2015 da M.M. Juíza Titular desta Vara, Drª Ana Maria Mendes do Nascimento.

Intimar o advogado do reclamante para apresentar os dados


bancários do autor para fins de expedir alvará de transferência, conforme
recomendado no Ofício ELETRÔNICO TRT-ES SECOR N.º 64/2020:

 A) Nome do Banco;

B) Número do Banco;

 C) Número da Agência; 

D) Número da Conta; 

E) Tipo de conta; 

F) Nome do beneficiário e 

G) CPF/CNPJ do beneficiário,

Prazo: 05 dias.

SAO MATEUS/ES, 23 de março de 2022.

IZABEL BISSARO RODRIGUES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: IZABEL BISSARO RODRIGUES - Juntado em: 23/03/2022 16:11:56 - 13f0f6a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22032316113951800000025889101?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22032316113951800000025889101
Fls.: 1219

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

DECISÃO

Decorrido o prazo sem que o(a) autor(a) apresentasse seus


dados bancários, expeça-se alvará, para saque do valor, conforme certidão ID fab6ef4,
intimando-se o(a) interessado(a) para ciência.

Em seguida, cumpra-se a decisão ID a41bcce, atualizando-se o


débito remanescente e intimando-se a 2ª reclamada, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS, na forma do entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I Ciclo de
Debates de Direito Material e Processual do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª
Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13/01/2010, para quitação da dívida,
atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de prosseguir a execução forçada ,
conforme previsão dos artigos 876 a 890 da CLT, até a completa satisfação da quantia
homologada, devidamente atualizada.

Garantido o Juízo, intimem-se as partes para fins do 884 da CLT.

Decorrido o prazo para o pagamento e levando-se em conta a


ordem preferencial de penhora prevista diploma processual civil (art. 835), implemente-
se a pesquisa de bens do(a) devedor(a) por meio do convênio Sisbajud.

Atente-se que, decorridos 45 dias após a citação do executado


deverá ser efetuado o competente registro do(a) executado(a) no Banco Nacional dos
Devedores, se não houver  a garantia do Juízo, nos termos do art. Art. 883-A da CLT.

Infrutífera a diligência via convênio Sisbajud, intime-se o(a)


exequente para, em 30 (trinta) dias,  indicar outros meios ao prosseguimento do feito. 

Transcorrido o prazo in albis , arquivem-se os autos


provisoriamente, observando-se o prazo prescricional  do artigo 11-A da CLT. 

Cumpra-se. 

Publique-se.

SAO MATEUS/ES, 28 de junho de 2022.

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 28/06/2022 12:29:50 - 2d1c51e
Fls.: 1220

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 28/06/2022 12:29:50 - 2d1c51e
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22062710392300800000026889431?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22062710392300800000026889431
Fls.: 1221

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 2d1c51e proferida nos autos.

DECISÃO

Decorrido o prazo sem que o(a) autor(a) apresentasse seus


dados bancários, expeça-se alvará, para saque do valor, conforme certidão ID fab6ef4,
intimando-se o(a) interessado(a) para ciência.

Em seguida, cumpra-se a decisão ID a41bcce, atualizando-se o


débito remanescente e intimando-se a 2ª reclamada, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRAS, na forma do entendimento pacificado no verbete n. 2 do "I Ciclo de
Debates de Direito Material e Processual do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª
Região" publicado no Diário Oficial do TRT-17ª dia 13/01/2010, para quitação da dívida,
atualizada, no prazo de 48 horas, sob pena de prosseguir a execução forçada ,
conforme previsão dos artigos 876 a 890 da CLT, até a completa satisfação da quantia
homologada, devidamente atualizada.

Garantido o Juízo, intimem-se as partes para fins do 884 da CLT.

Decorrido o prazo para o pagamento e levando-se em conta a


ordem preferencial de penhora prevista diploma processual civil (art. 835), implemente-
se a pesquisa de bens do(a) devedor(a) por meio do convênio Sisbajud.

Atente-se que, decorridos 45 dias após a citação do executado


deverá ser efetuado o competente registro do(a) executado(a) no Banco Nacional dos
Devedores, se não houver  a garantia do Juízo, nos termos do art. Art. 883-A da CLT.

Infrutífera a diligência via convênio Sisbajud, intime-se o(a)


exequente para, em 30 (trinta) dias,  indicar outros meios ao prosseguimento do feito. 

Transcorrido o prazo in albis , arquivem-se os autos


provisoriamente, observando-se o prazo prescricional  do artigo 11-A da CLT. 

Cumpra-se. 

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 28/06/2022 12:30:50 - e1f5968
Fls.: 1222

Publique-se.

SAO MATEUS/ES, 28 de junho de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 28/06/2022 12:30:50 - e1f5968
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22062812294806300000026909227?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22062812294806300000026909227
Fls.: 1223

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - ES

PROCESSO: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A – PETROBRAS, já identificada nos autos, por


seu advogado adiante indicado, nos autos da Reclamação Trabalhista proposta por ROSINEIDE
CARDOSO MARTINS COSTA em razão do despacho deste Juízo, vem perante V. Exa. expor e
requerer o que segue.

1
1. Visando atender a um dos Princípios basilares do Direito e do
Processo do Trabalho, que é o da Conciliação, esta Cia. tem buscado mecanismos que possibilitem
a melhor resolução dos casos, principalmente aqueles em fase de Execução.

2. Desta maneira, esta executada, munida de inteira boa-fé,


informa que possui interesse em conciliar com o autor da demanda, nos termos do artigo 764 da
CLT.

3. Importa consignar, em primeiro lugar, que esta Companhia


sempre buscou, nas lides que lhe são direcionadas perante esta Justiça Especializada, o
Constitucional exercício da sua ampla defesa, sem exercer atos procrastinatórios ou
protelatórios, até mesmo porque nunca foi seu interesse a demora na resolução dos feitos, com
ampliação de sua exposição em passivo trabalhista.

4. Repisando o interesse conciliatório, a proposta da Petrobras


envolve um deságio, em relação ao valor homologado acrescido do valor dos depósitos recursais
abatidos, que seria de R$ 43.324,58.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 01/07/2022 14:38:21 - c96ddb9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22070114375395800000026957285
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c96ddb9 - Pág. 1
Número do documento: 22070114375395800000026957285
Fls.: 1224

5. Assim, com interesse em pôr fim à demanda, oferece o valor


total (incluindo todas as verbas do processo, inclusive cotas previdenciárias e eventualmente
imposto de renda), com deságio de que corresponde a uma redução de aproximadamente 20%
(vinte por cento), de R$ 8.664,91, resultando o valor total de R$ 34.659,66.

6. Importante reiterar que o valor ora oferecido diz respeito ao


valor total da demanda, sendo que, a incidência de verbas além do valor líquido devido ao
Reclamante, deverão ser calculadas proporcionalmente por este Juízo, abatidas do valor aqui
oferecido e que vier a ser homologado, lembrando que as custas processuais já foram satisfeitas
por ensejo dos recursos apresentados.

Verba Valor
Reclamante ** R$ 29.152,08
INSS cota recte R$ 473,74
INSS cota recda R$ 2.051,54
Honorários adv. sucumbência R$ 2.792,59
IRPF 189,71
Total R$ 34.659,66 2
** Soma do valor líquido devido ao reclamante (R$ 16.301,90) e do pagamento em 15/12/2021 (R$
20.138,20), menos 20% - (R$ 16.301,90 + R$ 20.138,20 = R$ 36.440,10 – 20% = R$ 29.152,08)

7. O valor de R$ 20.138,20, correspondente ao “Pagamento em


15/12/2021”, caso já sacado pelo autor, deverá ser abatido do valor a ser pago em caso de aceite
da proposta de acordo ora formalizada.

8. A proposta aqui efetuada pela Petrobras compreende, ainda, os


seguintes termos:

1 - Após a homologação, a Petrobras concorda com a utilização dos


depósitos recursais para pagamento do valor acordado;
2 - Com o pagamento, deverá o feito ser extinto com resolução do
mérito, concedendo-se quitação total quanto ao objeto do pedido.
3 - Por uma questão de razoabilidade, em não havendo parcelamento
do pagamento, a Petrobras não concorda com qualquer tipo de multa,
devendo eventual inadimplemento, que não deverá ocorrer, importar
na retomada da execução no estado em que se encontrava.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 01/07/2022 14:38:21 - c96ddb9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22070114375395800000026957285
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c96ddb9 - Pág. 2
Número do documento: 22070114375395800000026957285
Fls.: 1225

9. Ainda, por cautela, lembre-se que tendo em vista o


entendimento já pacificado, é incompatível com a Justiça do Trabalho a penalidade prevista no
art. 523 do CPC. Vejamos:

MULTA DO ART. 475-J DO CPC/73 (ART. 523, §1º, DO CPC/2015).


INAPLICABILIDADE AO PROCESSO DO TRABALHO. CONHECIMENTO E
PROVIMENTO.I.No Incidente de Recursos Repetitivos IRR-1786-
24.2015.5.04.000, o Pleno deste Tribunal Superior uniformizou
entendimento no sentido de que "a multa coercitiva do art. 523, § 1º,
do CPC de 2015 (art. 475-J do CPC de 1973) não é compatível com as
normas vigentes da CLT por que se rege o processo do trabalho, ao qual
não se aplica". II.Ao entender aplicável ao Processo do Trabalho a multa
do art. 475-J do CPC/73 (atual art. 523, § 1º, do CPC/2015), o Tribunal
Regional decidiu em contrariedade à tese firmada no IRR-1786-
24.2015.5.04.000, razão pela qual o provimento ao recurso de revista
é medida que se impõe. III.Recurso de revista de que se conhece, por
violação do art. 5º, LIV, da Constituição Federal e a que se dá
provimento. PROCESSO NºTST-IRR-1786-24.2015.5.04.0000 Relator
ALEXANDRE LUIZ RAMOS Decisão Publicada em 10/04/2019

3
10. Inobstante a proposta aqui estabelecida, é de suma importância
registrar que este patrono contratado não possui autorização independente para homologar
acordo; há necessidade de que o Exequente seja intimado para dizer se aceita a proposta aqui
ofertada e eventual aceite, ou contraproposta, deverá ser registrado nestes autos, sendo
imperioso que se conceda um prazo de 15 dias para que este patrono leve o aceite ou a
contraproposta para autorização gerencial interna da Petrobras.

11. Neste sentido, torna-se dispensável a realização de audiência


prévia, eis que a mesma serviria como supedâneo para o mesmo trâmite, qual seja, a necessidade
deste patrono remeter o aceite ou contraproposta à autorização gerencial.

12. No entanto, deixamos claro que, caso o exequente não concorde


com a proposta inicial, a PETROBRAS se dispõe a participar de audiência conciliatória, bem como
disponibilizamos o nosso contato através do email: monica.munaro@vec.adv.br para prestarmos
melhores esclarecimentos e promoção de eventual acordo.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 01/07/2022 14:38:21 - c96ddb9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22070114375395800000026957285
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c96ddb9 - Pág. 3
Número do documento: 22070114375395800000026957285
Fls.: 1226

13. Há que se ponderar que tais diretrizes desta Executada são no


sentido de trazer rigidez e máximo controle na efetivação de qualquer transação, até mesmo por
se tratar de Sociedade de Economia Mista com capital aberto.

14. Diante disso, a Petrobras registra o seu interesse conciliatório,


formalizando a proposta de R$ 34.659,66, na forma como descrita nos parágrafos anteriores.

15. Requer seja o Exequente intimado a manifestar o seu interesse


ou desinteresse na conciliação aqui ajustada, devendo a concordância ou eventual
contraproposta ser formalizada a este Juízo, sendo dispensável a realização de audiência neste
sentido.

16. Por fim, caso haja a negativa do exequente, requer-se desde já


sejam atualizados os valores relativos aos depósitos recursais realizados por esta executada, para
futuro abatimento. Ainda, reitera-se que a Ora executada não concorda com a liberação de
valores já depositados ao exequente até o momento. E requer ainda na hipótese de não haver
composição fica desde já requerida a devolução do prazo, ora exarado, para fins do artigo 884 da
4
CLT.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 1 de julho de 2022.

LUIS FELIPE CUNHA


OAB/PR 52.308

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 01/07/2022 14:38:21 - c96ddb9


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22070114375395800000026957285
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. c96ddb9 - Pág. 4
Número do documento: 22070114375395800000026957285
Fls.: 1227

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

DESPACHO         

Intime-se a Reclamante para se manifestar acerca da proposta


de acordo apresentada pela segunda reclamada - ID c96ddb9.

Publique-se. 

SAO MATEUS/ES, 05 de julho de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 05/07/2022 16:50:01 - 8cf6bf8
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22070516392724800000026994300?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22070516392724800000026994300
Fls.: 1228

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 8cf6bf8 proferido nos autos.

DESPACHO         

Intime-se a Reclamante para se manifestar acerca da proposta


de acordo apresentada pela segunda reclamada - ID c96ddb9.

Publique-se. 

SAO MATEUS/ES, 05 de julho de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 05/07/2022 16:51:01 - 9d9118f
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22070516495575700000026994762?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22070516495575700000026994762
Fls.: 1229

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - ES

PROCESSO: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS, devidamente qualificada nos


autos de Reclamatória Trabalhista movida por ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA, vem
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus procuradores judiciais,
os advogados infra-assinados, com fulcro no artigo 884 e parágrafos da CLT, opor,
tempestivamente, seus 1

EMBARGOS À EXECUÇÃO

fazendo-o pelas razões de fato e de direito que se passa a aduzir:

I. DO CONHECIMENTO

1. Inicialmente, cumpre esclarecer que a execução encontra-se


totalmente garantida, conforme comprovantes anexos. Totalmente respeitado, portanto, o
conteúdo do artigo 884 da Consolidação das Leis do Trabalho.

2. Outrossim, os presentes embargos estão subscritos por


advogado devidamente constituído nos autos.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - f58d4ff


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110241892800000027174205
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 1
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1230

3. Por conseguinte, uma vez satisfeitos os pressupostos


processuais, é de se concluir pelo conhecimento dos presentes Embargos.

II. MÉRITO

a. DO ESGOTAMENTO DA EXECUÇÃO. BENEFÍCIO DE ORDEM

4. Em razão do esgotamento da exercuçao, nota-se que não houve


todas as tentativas possíveis de constrição dos bens da devedora principal, primeira reclamada.
Faz-se necessário ultimar os atos executórios relativamente a esta, inclusive com a expedição de
ofício aos cartórios de registro de imóveis.

5. Somente se e quando esgotados os meios de execução em face


da primeira ré é que a execução poderá ser direcionada à ora embargante.

2
6. Neste sentido a jurisprudência:

TRT1-AP 00001834-18.2011.5.01.0481
AGRAVO DE PETIÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA BENEFÍCIO DE
ORDEM VIOLADO. Há violação ao benefício de ordem, quando, embora
não exauridos os meios executórios em face da devedora principal, há
o direcionamento da execução em face do responsável subsidiário.
Agravo provido.
TRT1-AP 00001834-18.2011.5.01.0481. Órgão julgador: 5ª Turma. Rel.:
Roberto Norris. Julg. em 26-06-18. Publ. em 04/07/2018.

7. Ainda, se frustrado o recebimento do crédito da reclamante,


deveriam ser executados os sócios da primeira reclamada, inclusive com a utilização do Sistema
de Informações ao Poder Judiciário (INFOJUD) e a quebra do sigilo bancário, fiscal e contábil dos
sócios da primeira Reclamada.

8. Tem-se, pois, que a execução deve recair sobre os bens da


Reclamada principal e de seus sócios, aplicando-se o disposto nos artigos 789 e 790 do Código de

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - f58d4ff


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110241892800000027174205
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 2
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1231

Processo Civil, no que atine à responsabilidade secundária e, artigo 50 do Código Civil, quanto à
desconsideração da personalidade jurídica, reformando-se a sentença, com o reconhecimento
da violação do art. 5º, XXXVI da Constituição Federal, para o fim de determinar o prosseguimento
da execução com a responsabilização dos sócios da primeira Reclamada, inclusive com a quebra
do sigilo bancário, fiscal e contábil dos mesmos, repita-se.

9. Evidente, pois, que o Juízo não observou os comandos emanados


da r. Sentença de conhecimento, que reconheceu a responsabilidade subsidiária desta
embargante, afrontando, assim, o disposto no art. 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal.

10. Nesse sentido, há expressão violação ao art. 5º, inciso XXXVI, da


Constituição Federal.

11. Sendo assim, resta claro o cabimento do instituto da


desconsideração da pessoa jurídica para atingir os bens dos sócios da primeira Reclamada, com
o escopo de se evitar o cometimento de prejuízos irreparáveis a quem não deu causa à
reclamação, nem assumiu o risco da atividade empresária, e, principalmente, a violação ao 3
preceito constitucional.

12. Frise-se que, faz-se necessário o esgotamento dos meios de


execução da empresa PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA - CNPJ: 00.277.106/0001-37, bem como de seus sócios, tendo em vista que a execução em
face da devedora subsidiária somente poderá ocorrer após exauridas todas as possibilidades de
execução contra o devedor principal.

13. Do exposto, com o escopo de se evitar o cometimento de


prejuízos irreparáveis a quem não deu causa à reclamatória e nem assumiu o risco da atividade
empresária, e, principalmente, a violação a preceito constitucional (art. 5º, inciso XXXVI, CF),
requer pela procedência do presente Recurso, eis que a ora embargante foi condenada de
maneira subsidiária e não solidária, devendo o reclamante exaurir os meios expropriatórios
cabíveis antes do redirecionamento da execução.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - f58d4ff


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110241892800000027174205
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 3
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1232

b. QUANTO A INCIDÊNCIA INDEVIDA DE JUROS NO CÁLCULO DA


COTA PREVIDENCIÁRIA

14. No que pertine ao cálculo do INSS, discorda o executado quanto


a incidência de juros, já que tal critério visa penalizar o executado, o que entendemos ser
indevido, pois, até o momento, não houve determinação para que o executado efetuasse
qualquer recolhimento pertinente, além do que também não houve qualquer pagamento desta
execução.

15. Relativamente, o fato gerador das contribuições sociais


decorrentes da sentença é o pagamento do salário-de-contribuição, que, no presente caso,
ocorrerá com o pagamento do crédito do exeqüente, sendo que somente caberá a incidência de
juros e multa a partir do prazo legal acima citado.

16. De acordo com o artigo 83 da Consolidação dos Provimentos da


Corregedoria-geral da Justiça do Trabalho, publicada no DJ de 20/04/2006, republicada em
4
02/05/2006, que dispõe acerca do procedimento a ser observado quanto à incidência e ao
recolhimento de contribuições devidas à Previdência Social sobre pagamento de direitos nas
ações ajuizadas na Justiça do Trabalho, in verbis:

“Art. 83. O fato gerador da incidência da contribuição previdenciária,


constitutiva do débito, é o pagamento de valores alusivos a parcelas de
natureza remuneratória (salário-de-contribuição), integral ou
parcelado, resultante de sentença condenatória ou de conciliação
homologada, efetivado diretamente ao credor ou mediante depósito
da condenação para extinção do processo ou liberação de depósito
judicial ao credor ou seu representante legal.”

17. Este entendimento, já está pacificado;

“Processo:
AGVPET 452200044302000 SP 00452-2000-443-02-00-0
Relator (a): MARGOTH GIACOMAZZI MARTINS
Julgamento: 13/07/2010

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - f58d4ff


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110241892800000027174205
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 4
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1233

Órgão Julgador: 3ª TURMA


Publicação: 23/07/2010
Parte(s):
AGRAVANTE(S): UNIAO (FAZENDA NACIONAL - INSS)
AGRAVADO(S): LAERCIO GOUVEIA
AGRAVADO(S): UNIAO TERMINAIS E ARMAZÉNS GERAIS LTDA
EMENTA
UNIÃO.
Contribuições previdenciárias. Incidência de juros e multa. Computar
juros e multa sobre as contribuições previdenciárias, a partir do mês da
prestação dos serviços, não se coaduna com os art. 35 da Lei no
8.212/91. Isto porque os recolhimentos previdenciários que incidem
sobre parcelas de natureza salariais reconhecidas pela Justiça do
Trabalho têm como fato gerador o respectivo pagamento em favor do
credor, não se podendo cogitar das multas e juros pretendidos pela
União.”

“12568835 – RECURSO DE REVISTA, CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIARIA,


PARCELAS SALARIAIS DECORRENTES DE DECISÃO JUDICIAL, INCIDENCIA
DE JUROS. Havendo determinação de contribuição previdenciária
sobre parcelas salariais reconhecidas por força de decisão judicial, os
juros e a multa moratória deverão incidir apenas a partir do dia dois do 5
mês seguinte ao da liquidação de sentença, nos termos do artigo 276
do Decreto nº 3048/98. Recurso de revista conhecido e provido. (TST;
RR 433/2002-079-15-01-4; Rel. Min. Renato de Lacerda Paiva; DJU
20/02/2009; Pág. 424).”

18. O caput do art. 276 do Decreto nº 3.048/99, estabelece o prazo


para o recolhimento das contribuições previdenciárias resultantes de decisão judicial, in verbis:

“Art. 276 Nas ações trabalhistas de que resultar o pagamento de


direitos sujeitos à incidência de contribuição previdenciária, o
recolhimento das importâncias devidas à seguridade social será feito
no dia dois do mês seguinte ao da liquidação da sentença.”

19. Ainda, entendemos como não aplicável, seja pelo entendimento


que a citada multa somente se aplica aos débitos previdenciários decorrentes de não
recolhimento nas épocas próprias das parcelas sob sua incidência, extra-esfera trabalhista, seja
pelo entendimento que, mesmo na esfera trabalhista, a possibilidade da aplicabilidade da multa

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Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1234

somente teria ensejo após a liquidação definitiva, o que nos levaria a decisão final dos cálculos, o
que somente ocorreria após a possibilidade do art. 884, § 3º da CLT e seus consectários recursos.

20. Assim, enquanto não forem pagos os valores ao trabalhador, não


surge para o Órgão Previdenciário o direito de reivindicar sua contribuição. Apenas quando for
efetivado o pagamento e apenas sobre quanto for pago, é que nascerá para o INSS o fato gerador
das contribuições previdenciárias.

21. Este é o entendimento majoritária que em recente decisão em


nosso Tribunal, consolida o acima exposto, “in verbis”

“01044-2008-012-03-00-6
AGRAVO DE PETIÇÃO
AGRAVANTE(S): CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA (1)
ERIK FADUL MAGALHÃES (2)
AGRAVADO(S): OS MESMOS E (1)
UNIÃO FEDERAL (INSS) (2)
EMENTA: AGRAVO DE PETIÇÃO. CÁLCULOS.
6
OBEDIÊNCIA AO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. A execução deve se
processar em estrita obediência ao título executivo judicial, sob pena
de ofensa à coisa julgada, nos termos do inciso XXXVI do artigo 5º da
CR.
Examino.
Na hipótese, foi adotado como fato gerador das contribuições
previdenciárias a data da prestação de serviços - f. 986 e 1.062/1.063
(6º volume). Em que pesem os fundamentos da juíza de origem, dou-
lhe razão no ponto.
O art. 879, §4º, da CLT prevê que a atualização do crédito devido à
Previdência Social observará os critérios estabelecidos na legislação
previdenciária.
A Constituição da República, em seu art. 195, inciso I, alínea “a”,
estabelece que as contribuições previdenciárias do empregador, da
empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei são incidentes
sobre “a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço,
mesmo sem vínculo empregatício”, restando claro que o fato gerador
da contribuição previdenciária é o efetivo pagamento da remuneração
pelo trabalho, e não a prestação do serviço.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - f58d4ff


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110241892800000027174205
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 6
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1235

No mesmo sentido, o art. 43 da Lei nº. 8.212/91 assim dispõe: “Nas


ações trabalhistas de que resultar o pagamento de direitos sujeitos à
incidência de contribuição previdenciária, o juiz, sob pena de
responsabilidade, determinará o imediato recolhimento das
importâncias devidas à Seguridade Social.”
O artigo supramencionado foi regulamentado pelo Decreto 3.048/99,
cujo art. 276 prevê que “nas ações trabalhistas de que resultar o
pagamento de direitos sujeitos à incidência de contribuição
previdenciária, o recolhimento das importâncias devidas à seguridade
social será feito no dia dois do mês seguinte ao da liquidação da
sentença.”
Desse modo, no pagamento das contribuições previdenciárias,
decorrentes de sentença ou de acordo trabalhista, só haverá a
incidência da multa e dos juros de mora se os valores não forem
recolhidos no prazo indicado no art. 276 do Decreto 3.048/99, ou seja,
até o dia dois do mês subsequente ao da quitação do valor ou da
parcela.
Como não houve a constituição regular do crédito previdenciário, não
há que se falar em mora do empregador no que diz respeito à
contribuição previdenciária, pois a exigibilidade, no caso em tela, só
passa a ocorrer após o pagamento do crédito trabalhista decorrente da
decisão transitada em julgado, a teor do caput do art. 43 da Lei 7
8.212/91.
A Emenda Constitucional 20/1998, ao introduzir o §3º ao art. 114 da
CR, mantido pela nova redação da Emenda Constitucional 45/2004, por
meio do seu inciso VIII, atribuiu uma competência anômala a esta
Especializada, determinando a execução das contribuições
previdenciárias "decorrentes das sentenças que proferir". Desta forma,
se o empregado não se utiliza da faculdade de propor reclamatória
trabalhista, o órgão previdenciário jamais tomará conhecimento da
suposta inadimplência do empregador, e muito menos poderá executá-
lo. Por isso é que a regra aqui aplicável é aquela específica para as ações
trabalhistas, preceituada no art. 43, caput, da Lei 8.212/91. Ressalte-
se, no entanto, que a edição da Medida Provisória 449/08, de 03 de
dezembro de 2008, que incluiu o §2º no art. 43 da Lei 8.212/91,
convertida na Lei 11.941/09, assim dispõe:
"Art. 43. Nas ações trabalhistas de que resultar o pagamento de direitos
sujeitos à incidência de contribuição previdenciária, o juiz, sob pena de
responsabilidade, determinará o imediato recolhimento das
importâncias devidas à Seguridade Social.
§1º Nas sentenças judiciais ou nos acordos homologados em que não
figurarem, discriminadamente, as parcelas legais relativas às

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 7
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1236

contribuições sociais, estas incidirão sobre o valor total apurado em


liquidação de sentença ou sobre o valor do acordo homologado.
§2º Considera-se ocorrido o fato gerador das contribuições sociais na
data da prestação do serviço.” (grifei)
Sendo assim, pelas regras dos artigos 105 e 106 do Código Tributário
Nacional (Lei 5.172 de 25.10.1966) e da Constituição da República,
entendo que não há a incidência de juros e multa a fatos geradores
ocorridos antes de vigência da citada lei, pelo princípio da
irretroatividade, porém, para os casos em que a prestação de serviço
foi efetivada posteriormente à vigência da respectiva lei, observada a
anterioridade nonagesimal – ou seja, a partir de 03.03.2009, em
observação ao princípio da irretroatividade prescrito pela alínea “a”,
inciso III, do art. 153 da CR e artigos 105 e 106 do CTN, o cálculo das
contribuições previdenciárias terá como fato gerador a prestação de
serviço.
No presente caso, a relação de emprego teve início em 25.05.1998 e
encerrou-se em 21.06.2007 (f. 30), não havendo que se falar em
incidência de juros e multa a partir da data da prestação do serviço, em
virtude de o contrato de trabalho mantido entre partes ter
compreendido período anterior à vigência da Medida Provisória
449/08, que incluiu o §2º no art. 43 da Lei 8.212/91, convertida na Lei
11.941/09. 8
Dou provimento para determinar que no cálculo das contribuições
previdenciárias deverá ser considerado como fato gerador o efetivo
pagamento decorrente da decisão transitada em julgado, devendo
quanto aos juros de mora e multa ser observada a legislação vigente à
época do contrato de trabalho.
FUNDAMENTOS PELOS QUAIS,
O Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, em Sessão da sua
Quarta Turma, no dia 06 de junho de 2012, à unanimidade, rejeitou a
preliminar de não conhecimento do agravo de petição adesivo do
exequente e conheceu dos agravos de petição; no mérito, sem
divergência, deu provimento parcial ao agravo do executado para
determinar que no cálculo das contribuições previdenciárias deverá ser
considerado como fato gerador o efetivo pagamento decorrente da
decisão transitada em julgado, sendo observada quanto aos juros de
mora e a multa a legislação vigente à época do contrato de trabalho;
unanimente, negou provimento ao recurso adesivo do exequente.
Custas, pelo executado, no importe de R$44,26 (art. 789-A, inciso IV,
da CLT).
TAÍSA MARIA MACENA DE LIMA
JUÍZA CONVOCADA RELATORA”

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 8
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1237

“Processo AP 0101200-26.20023.5.01.0067
(Agravo de Petição)
Acórdão
1ª Turma
...
Desta forma, não há de se falar na incidência de juros de mora e multa
a partir da prestação dos serviços, porquanto o fato gerador da
contribuição previdenciária é o pagamento ao empregado.
Dou provimento para determinar que os cálculos da contribuição
previdenciária observem a contabilização de juros, a partir do dia dois
do mês seguinte ao da liquidação da sentença, nos termos do art. 276
do Decreto nº 3.048/99.
ISTO POSTO,
ACORDAM os Desembargadores que compõem a Primeira Turma do
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, por unanimidade,
conhecer o agravo de petição interposto e, no mérito, dar-lhe
provimento para determinar que os cálculos da contribuição
previdenciária observem a contabilização de juros a partir do dia dois
do mês seguinte ao da liquidação da sentença, tudo em conformidade
com voto do relator.
Rio de Janeiro, 09 de agosto de 2011.
Juiz do Trabalho Convocado 9
Paulo Marcelo de Miranda Serrano
Relator”

22. O fato gerador da contribuição previdenciária a ser executada de


ofício pelo Juiz, na Justiça do Trabalho, é o pagamento ou o crédito feito pelo empregador ao
trabalhador no curso do processo do trabalho, em decorrência da sentença proferida ou do
acordo homologado. É o momento do pagamento que surge a obrigação previdenciária, até
então inexistente. (TARGA, 2004, p.177).

23. Nesse sentido já se posicionou a jurisprudência, conforme se


constata pelos recentes precedentes específicos do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, in
verbis;

"FATO GERADOR DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INCIDÊNCIA DE


JUROS DE MORA E MULTA - O fato gerador da contribuição
previdenciária está definido no artigo 195 da Constituição, não sendo
possível norma infraconstitucional estabelecer de maneira diversa.

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110241892800000027174205
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 9
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1238

Nos termos da jurisprudência do Excelso STF, o fato gerador da


contribuição previdenciária é o pagamento do crédito ao trabalhador.
Recurso de Revista não conhecido. Processo: RR - 58600-
46.2009.5.06.0021 Data de Julgamento:
01/06/2011, Relator Ministro: Carlos Alberto Reis de Paula, 8ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 03/06/2011."

"CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. JUROS E MULTA. FATO GERADOR. O


fato gerador da contribuição previdenciária é o pagamento do
montante devido ao reclamante, e não a efetiva prestação dos serviços.
Conclui-se, assim, que o devedor do crédito previdenciário somente se
constitui em mora quando não recolhe a contribuição previdenciária
no prazo do art. 276 do Decreto nº 3.048/99, relativa ao crédito
judicialmente reconhecido. Precedentes desta Corte. Recurso de
revista conhecido e provido, no particular. (...). Processo: RR - 144700-
12.2009.5.12.0029 Data de Julgamento: 01/06/2011, Relatora
Ministra: Dora Maria da Costa, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT
03/06/2011."

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. EXECUÇÃO.


CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. FATO GERADOR. JUROS DE MORA. O
fato gerador da obrigação do recolhimento da contribuição 10
previdenciária é o efetivo pagamento ao trabalhador,
independentemente de que o cálculo das contribuições seja efetivado
mês a mês. Inteligência dos arts. 195, I, -a-, da Constituição Federal; 43
da Lei 8.212/91 e 276 do Decreto 3.048/99. Ademais, considerando
que não se pode exigir do contribuinte o recolhimento previdenciário
enquanto pendente de discussão o crédito trabalhista, aplica-se a
disposição contida no art. 276, caput, do Decreto 3.048/99, devendo
processar-se os créditos até o 2.º dia do mês seguinte ao da liquidação
da sentença, e os juros de mora somente incidirão a partir desta data.
Agravo de instrumento a que se nega provimento. Processo: AIRR -
208700-26.2010.5.03.0000 Data de Julgamento: 25/05/2011, Relatora
Ministra: Delaíde Miranda Arantes, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT
03/06/2011."

"CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. FATO GERADOR. INCIDÊNCIA DE


JUROS E MULTA. 1. O Tribunal Regional adotou tese no sentido de que
o fato gerador da contribuição previdenciária decorrente de parcelas
salariais oriundas de ação judicial é o efetivo pagamento do crédito ao
trabalhador, de modo que a atualização do valor devido à Previdência
Social ocorrerá somente a partir do dia dois do mês seguinte ao da
liquidação da sentença, conforme preconizado no art. 276 do Decreto

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 10
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1239

nº 3.048/99. 2. Decisão em harmonia com a iterativa e atual


jurisprudência desta Corte Superior. Incidência da Súmula nº 333/TST.
3. Recurso de revista de que não se conhece. Processo: RR - 100901-
66.2006.5.15.0084 Data de Julgamento: 25/05/2011, Relator Ministro:
Fernando Eizo Ono, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/06/2011"

"AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.


FATO GERADOR. MULTA E JUROS DE MORA. NÃO PROVIMENTO. Nos
termos da jurisprudência consolidada desta colenda Corte Superior, o
fato gerador da contribuição previdenciária prevista no artigo 195, I, -
a-, da Constituição Federal é o pagamento do crédito devido ao
empregado e não a prestação dos serviços. Precedentes da Corte.
Incidência da Súmula nº 333. Agravo de instrumento a que se nega
provimento. Processo: AIRR - 13409-61.2010.5.04.0000 Data de
Julgamento: 25/05/2011, Relator Ministro: Guilherme Augusto Caputo
Bastos, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/06/2011."

"CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. FATO GERADOR. INCIDÊNCIA DE


JUROS E MULTA. Conforme o disposto no caput do art. 276 do Decreto
3.048/99, a data para o recolhimento das contribuições previdenciárias
decorrentes de decisões judiciais será o dia dois do mês seguinte ao da
liquidação da sentença. Assim, não prospera a argumentação de que a 11
incidência de juros e multa seria desde a prestação dos serviços.
Recurso de Revista de que não se conhece. Processo: RR - 92600-
03.2008.5.06.0023 Data de Julgamento: 25/05/2011, Relator Ministro:
João Batista Brito Pereira, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT
03/06/2011."

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. UNIÃO. ACORDO


HOMOLOGADO EMJUÍZO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.
INCIDÊNCIA DE JUROS E MULTA. MOMENTODE APURAÇÃO. Com
respeito a processos em que se apuram contribuições previdenciárias
decorrentes de decisão judicial (sentença ou acordo), só haverá
incidência de juros de mora e de multa se a parte executada não
efetuar o recolhimento da parcela devida ao INSS no prazo que lhe
faculta a lei, qual seja, até o dia dois do mês subsequente ao pagamento
realizado ao obreiro, nos termos do artigo 276 do Regulamento da
Previdência Social (Decreto n. 3.048/99). Essa regra se aplica tanto aos
valores pagos em virtude da liquidação da sentença ou do
cumprimento do acordo, quanto às contribuições devidas referentes
aos salários pagos durante o pacto laboral só reconhecido em juízo
(parágrafo único do art. 876 da CLT), ainda que abrangendo vários anos
atrás. Considera-se que esse critério se coaduna com o espírito da Lei

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - f58d4ff


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110241892800000027174205
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 11
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1240

que, ao prever a possibilidade de execução das contribuições


previdenciárias por esta Justiça do Trabalho, inclusive incidentes sobre
os salários pagos no curso da relação de emprego reconhecida
judicialmente, com certeza não pretendeu onerar excessivamente os
contribuintes, com a criação de possíveis situações inusitadas como,
por exemplo, a do crédito previdenciário ultrapassar o valor do crédito
principal devido ao trabalhador. Registre-se, por fim, que alteração
legal ocorrida em lei (nova redação do art. 43 da Lei n. 8.212/91,
conferida pela MPr n. 449, de 3.12.2008, convertida na Lei n.
11.941/09), se interpretada com as normas constitucionais e legais que
regem a matéria, não autoriza o entendimento de ter sido alterada a
forma de cálculo das contribuições previdenciárias devidas em
decorrência de decisão judicial. Agravo de instrumento desprovido.
Processo: AIRR - 3370-59.2010.5.02.0000 Data de Julgamento:
06/04/2011, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 6ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 19/04/2011."

"RECURSO DE REVISTA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. FATO


GERADOR. O caput do art. 276 do Regulamento da Previdência Social,
aprovado pelo Decreto n.º 3.048/91, estipula que o prazo para o
recolhimento das contribuições previdenciárias resultantes de decisão
judicial é o dia dois do mês seguinte ao da liquidação da sentença. Na 12
espécie, o Regional deu a correta solução ao caso, adotando
posicionamento que se encontra em perfeita consonância com o
entendimento deste TST quanto à matéria, não havendo de se falar em
violação dos dispositivos invocados ou em divergência jurisprudencial
apta a impulsionar o conhecimento do Apelo. Recurso de Revista não
conhecido. Processo: RR - 92485-50.2006.5.06.0411 Data de
Julgamento: 06/04/2011, Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing, 4ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 19/04/2011."

"RECURSO DE REVISTA. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. FATO


GERADOR. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL.
Conforme dispõe o -caput- do art. 276 do Decreto nº 3.048/99, -nas
ações trabalhistas de que resultar o pagamento de direitos sujeitos à
incidência de contribuição previdenciária, o recolhimento das
importâncias devidas à seguridade social será feito no dia dois do mês
seguinte ao da liquidação da sentença-.Recurso de revista conhecido e
provido. Processo: RR - 68000-63.2003.5.15.0015 Data de Julgamento:
06/04/2011, Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira,
3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 19/04/2011."

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 12
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1241

"RECURSO DE REVISTA. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. CRITÉRIOS DE


RETENÇÃO. Este Tribunal tem decidido que não se pode exigir do
contribuinte o recolhimento previdenciário enquanto pendente de
discussão o crédito trabalhista. Incidindo, na espécie, o estabelecido no
art. 276, -caput-, do Decreto nº 3.048/99, devendo processar-se até o
2º dia do mês seguinte ao da liquidação da sentença. Precedentes.
Recurso de revista de que não se conhece. Processo: RR - 146300-
23.2004.5.15.0106 Data de Julgamento: 06/04/2011, Relator Ministro:
Pedro Paulo Manus, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 19/04/2011."

"RECURSO DE REVISTA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INCIDÊNCIA


DE JUROS DE MORA E MULTA. TERMO INICIAL. Havendo o
reconhecimento de parcelas salariais mediante sentença, o critério de
apuração da contribuição previdenciária levará em consideração a
remuneração paga, sendo que os juros e a multa por mora deverão
incidir apenas a partir do dia dois do mês seguinte ao da liquidação de
sentença, ex vi da regra prevista no caput do art. 276 do Decreto nº
3.048/99. Recurso de revista a que se nega provimento. Processo: RR -
85100-89.2003.5.06.0012 Data de Julgamento: 06/04/2011, Relatora
Ministra: Kátia Magalhães Arruda, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT
19/04/2011."
13
"RECURSO DE REVISTA. EXECUÇÃO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.
INCIDÊNCIA DE JUROS E MULTA MORATÓRIA. PROVIMENTO. Havendo
determinação de incidência de contribuição previdenciária, os juros e a
multa moratória deverão incidir apenas a partir do dia dois do mês
seguinte ao da liquidação de sentença, ex vi da regra inserta no caput
do artigo 276 do Decreto nº 3.048/99. Recurso de Revista conhecido e
provido. (...). Processo: RR - 96041-13.1999.5.02.0251 Data de
Julgamento: 25/08/2010, Relator Ministro: Aloysio Corrêa da Veiga, 6ª
Turma, Data de Divulgação: DEJT 03/09/2010."

24. Esclarecida a questão quanto ao fato gerador, concluímos que


sendo mantida irá penalizar o executado com incidência de juros no recolhimento previdenciário,
uma vez que até o momento não houve determinação para que o executado efetue qualquer
recolhimento pertinente, além do que também não houve qualquer pagamento, fato gerador
para o referido tributo, não se caracterizando, desta forma, recolhimento em atraso e muito
menos a ausência deste.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 13
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1242

25. Logo, conforme razões acima expendidas não cabem qualquer


cobrança de juros e multa, pelo fato de não ter ficado caracterizado qualquer atraso em
recolhimento, devendo, no momento oportuno (após o pagamento do crédito do exeqüente), o
executado recolher somente o valor atualizado, sem a penalidade de juros e multa, uma vez que
tal penalidade deverá ser apurada tão-somente a partir do mês subseqüente ao do fato gerador
(art. 216, I, “b”, do Decreto 3048/99), que, no presente caso, ocorrerá com a liberação do crédito
da exeqüente.

26. Assim, conforme o acima exposto fica o executado desobrigado


de qualquer pena, haja vista, não ter ficado caracterizado nos autos qualquer atraso no
recolhimento do referido desconto nem tampouco a ausência deste, não havendo porque serem
aplicados juros e multa como penalidade ao executado.

27. Por fim, além do exposto anteriormente, argúi o Réu a


inconstitucionalidade, bem como a ilegalidade, da metodologia de cálculo inserida pela Lei n.
11.941/09, que alterou o art. 43 da Lei n. 8.212/91, passando a considerar o fato gerador da
contribuição previdenciária na data da prestação do serviço (art. 43, § 2º), e que ainda mandou 14
que a apuração seja efetuada com os acréscimos legais moratórios vigentes relativamente a cada
uma das competências abrangidas.

28. O art. 114 do Código Tributário Nacional, que possui natureza de


Lei Complementar, de acordo com doutrina e jurisprudência uníssonas, indica como sendo "fato
gerador da obrigação principal a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua
ocorrência". E o art. 116, II deste mesmo diploma legal indica que "considera-se ocorrido o fato
gerador, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente
constituída, nos termos do direito aplicável."

29. Com efeito, o pagamento de direito reconhecido em sentença,


não importa em “atraso”. Este só acontece quando, ao efetuar um pagamento (fato gerador), o
tributo devido não é repassado aos cofres públicos no prazo legal. Se não houve pagamento, não
houve fato gerador da obrigação tributária.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 14
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1243

30. Ademais, em recente decisão a Sexta Turma do Tribunal Superior


do Trabalho rejeitou (não reconheceu) recurso da União que pretendia que a penalidade
ocorresse a partir do momento em que a empresa deixou de fazer o recolhimento devido ao INSS.
Para a União, os débitos de natureza trabalhista referem-se ao passado, período anterior ao
ajuizamento da ação na Justiça, e, portanto, as contribuições previdenciárias são exigidas a partir
da prestação do serviço. Assim, as multas teriam que ser cobradas retroativamente. Não obtendo
êxito no acolhimento dessa tese na primeira e na segunda instâncias (Vara do Trabalho e TRT),
que julgaram pela cobrança da multa somente a partir do momento que a empresa deixe de fazer
o pagamento previdenciário no prazo estabelecido pelo artigo 276 do Decreto 3048/99, a União
recorreu ao TST.

31. O relator do processo na Sexta Turma, ministro Mauricio


Godinho Delgado, manteve os julgamentos anteriores. Em seu entendimento, o débito
previdenciário na Justiça do Trabalho é liquidado antecipadamente, no momento do pagamento
ao trabalhador, por isso só podem incidir juros de mora e multa se não houver o recolhimento
no prazo estipulado pelo dispositivo legal em questão, que estabelece que o recolhimento “será
feito no dia dois do mês seguinte ao da liquidação da sentença.” 15

32. Para o ministro, a lei não pretendeu onerar excessivamente os


contribuintes

“com a criação de possíveis situações inusitadas como, por exemplo, a


do crédito previdenciário ultrapassar o valor do crédito principal devido
ao trabalhador”. (RR-115/2007-147-15-00.9)

RECURSO DE REVISTA. UNIÃO/INSS. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.


CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DECORRENTES DE DECISÃO
JUDICIAL. INCIDÊNCIA DE JUROS E MULTA. MOMENTO DE
APURAÇÃO. .
Com respeito a processos em que se apuram contribuições
previdenciárias decorrentes de decisão judicial (sentença ou acordo),
só haverá incidência de juros de mora e de multa se a executada não
efetuar o recolhimento da parcela devida ao INSS no prazo que lhe
faculta a lei, qual seja, até o dia dois do mês subseqüente ao
pagamento realizado ao obreiro, nos termos do artigo 276 do
Regulamento da Previdência Social (Decreto n. 3.048/99). Essa regra se

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 15
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1244

aplica tanto aos valores pagos em virtude da liquidação da sentença ou


do cumprimento do acordo, quanto às contribuições devidas
referentes aos salários pagos durante o pacto laboral só reconhecido
em juízo (parágrafo único do art. 876 da CLT), ainda que abrangendo
vários anos atrás. Considera-se que esse critério se coaduna com o
espírito da Lei que, ao prever a possibilidade de execução das
contribuições previdenciárias por esta Justiça do Trabalho, inclusive
incidentes sobre os salários pagos no curso da relação de emprego
reconhecida judicialmente, com certeza não pretendeu onerar
excessivamente os contribuintes, com a criação de possíveis situações
inusitadas como, por exemplo, a do crédito previdenciário ultrapassar
o valor do crédito principal devido ao trabalhador. Recurso de revista
não conhecido.
NÚMERO ÚNICO PROC: RR - 115/2007-147-15-00
PUBLICAÇÃO: DEJT - 14/08/2009
A C Ó R D Ã O - (Ac. 6ª Turma)
Ministro Relator MAURICIO GODINHO DELGADO

33. O entendimento de que o fato gerador para incidências juros de


mora são aplicados somente após a liberação do alvará, consequentemente, depois de decorrido
o prazo legal do seu vencimento, foi pacificado pelo TRT da 6ª Região através da Súmula 14 a qual 16

passamos a transcrever:

SÚMULA Nº14 TRT 6ª Região


CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. MOMENTO DE INCIDÊNCIA DE
JUROS E MULTA.
A hipótese de incidência da contribuição social prevista no artigo 195,
inciso I, alínea “a”, da Constituição da República Federativa do Brasil
ocorre quando há o pagamento ou o crédito dos rendimentos de
natureza salarial decorrentes do título judicial trabalhista, razão pela
qual, a partir daí, conta-se o prazo legal para o seu recolhimento, após
o que, em caso de inadimplência, computar-se-ão os acréscimos
pertinentes a juros e multa mencionados na legislação ordinária
aplicável a espécie.
RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA TRT 25/2009 - 3ª PUBL. DOE/PE:
02/10/2009

34. Além disso, a previsão instituída pela Lei n. 11.941/09, viola o


devido processo legal (CF, art. 5º, LIV) em seu sentido substancial (substantial due process), que

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. f58d4ff - Pág. 16
Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1245

impõe ao Estado, no processo de elaboração das leis, a observância do necessário coeficiente de


razoabilidade.

35. Observe-se ainda que a Medida Provisória n. 449, que originou a


Lei n. 11.941/09, viola o art. 246 da Constituição Federal, que veda a adoção de medida provisória
na regulamentação de artigo da Constituição cuja redação tenha sido alterada por meio de
Emenda promulgada entre 1º de janeiro de 1995, até 11 de setembro de 2001. Ora, o art. 195, I,
alínea a da CF foi alterado pela EC n. 20, de 15 de dezembro de 1998.

36. E não bastassem todas essas inconstitucionalidades, a Lei n.


11.941/09 institui uma espécie de “confisco”, ofendendo o art. 150, IV, da Constituição Federal.

37. Outrossim, abstraindo todo esse verdadeiro rosário de


inconstitucionalidades e ilegalidades, a verdade é que, as alterações impostas pela Lei 11.941 de
2009 ao art. 43 da Lei 8.212/91 devem respeitar obrigatoriamente o princípio da irretroatividade
de forma a incidir, tão somente, sobre as prestações de serviços ocorridas 90 dias após a data da
publicação da lei, sob pena de afronta direta ao inciso XXXVI do art. 5º, e ao inciso III, alínea “a” 17
do art. 150, e ao artigo 195, §6º, todos da Constituição Federal.

38. Pelo exposto, argúi a Ré a inconstitucionalidade do art. 43 e


parágrafos da Lei n. 8.212/91, com redação dada pela Lei n. 11.941/09. Além disso, também
entende que a disposição viola o 143 do CTN, e o art. 6º da LICC.

39. Estamos diante de questão constitucional e federal, desde já


suscitadas, e sobre as quais requer a Ré que este MM. Juízo exare entendimento explícito, na
forma das Súmulas 282 e 356 do E. STF.

c. ALTERAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE APURAÇÃO DA CORREÇÃO


MONETÁRIA E JUROS

40. Verifica-se que na atualização dos cálculos homologados foram


aplicados como atualização monetária, os índices da TR acrescido dos juros de 1% ao mês até a

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Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1246

presente data, entretanto, após recente decisão do STF (ADC 58) em a nova redação, tornou-se
compulsória a aplicação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E,
porém, somente para na fase pré judicial, sendo a partir da citação, aplicável tão somente a
correção pela taxa SELIC até a presente data.

41. Desta forma, deve ser aplicada a ADC 58 para fins de atualização,
ou seja, IPCA-E na fase pré judicial e Selic a partir da citação.

III. CONCLUSÃO

Requer sejam recebidos, processados e JULGADOS PROCEDENTES os


presentes EMBARGOS À EXECUÇÃO interpostos, eis que suas razões encontram-se em
conformidade com a legislação especial aplicável ao caso concreto e respeitam o comando
judicial transitado em julgado.

Ainda, nos termos do artigo 272, § 5º, do Código de Processo Civil e na


18
forma da Súmula 427 do Tribunal Superior do Trabalho, pugna-se a Vossa Excelência que as
comunicações dos atos processuais no presente feito sejam realizadas exclusivamente em nome
de LUIS FELIPE CUNHA, inscrito na OAB/PR sob o número 52.308, sob pena de nulidade.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 21 de julho de 2022.

LUIS FELIPE CUNHA


OAB/PR 52.308

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Número do documento: 22072110241892800000027174205
Fls.: 1247
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 15/07/2022 10:52:21

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIAO - ES


GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COST


Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB

SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 - ID 081290000001712190


Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial

ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juízo competente


para efetivação do depósito.

00190.00009 02836.585014 04114.652177 5 91070002318638

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0001-01


TRT 17A. REGIAO. ES - PROCESSO: 0001863-45.2016.5.17.0191 - 02488507000161, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

TRT 17A. REGIAO. ES - P - 02488507000161

28365850104114652 81290000001712190 13/09/2022 23.186,38 23.186,38

BANCO DO BRASIL S.A. - SETOR PUBLICO RJ

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585014 04114.652177 5 91070002318638

PAGAR PREFERENCIALMENTE NOS CANAIS DE AUTOATENDIMENTO DO BANCO DO BRASIL 13/09/2022

BANCO DO BRASIL S.A. - SETOR PUBLICO RJ 2234 / 99747159-X

15/07/2022 81290000001712190 ND N 15/07/2022 28365850104114652

81290000001712190 17 R$ 23.186,38

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081290000001712190 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

23.186,38

PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0001-01


TRT 17A. REGIAO. ES - PROCESSO: 0001863-45.2016.5.17.0191 - 02488507000161, SAO MATEUS - VARA DO TRABALHO

TRT 17A. REGIAO. ES - P - 02488507000161

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d5ab552 - Pág. 1
Número do documento: 22072110244607300000027174213
Fls.: 1248
COMPROVANTE DE PAGAMENTO
20/07/2022
001 - BANCO DO BRASIL 14:03:31
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 20/07/2022
Nr. Documento: 1500578657
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658501404114652177591070002318638
CNPJ / CPF: 02488507000161
Favorecido: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 17ªRE

VALOR R$: 23.186,38


================================================
NR AUTENTICAÇÃO: FE4D965D99E7C5A9

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. d5ab552 - Pág. 2
Número do documento: 22072110244607300000027174213
Fls.: 1249
Processo: 0001868-67.2016.5.17.0191
Cálculo: 3602

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 01/03/2021

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
13º SALÁRIO 2.795,08 662,16 3.457,24
MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT SOBRE 13º SALÁRIO 1.397,54 371,99 1.769,53
DIFERENÇA SALARIAL 4.257,96 1.013,00 5.270,96
FÉRIAS + 1/3 5.217,47 1.388,75 6.606,22
MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT SOBRE FÉRIAS + 1/3 2.608,74 694,38 3.303,12
SALDO DE SALÁRIO 1.118,03 265,99 1.384,02
MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT SOBRE SALDO DE SALÁRIO 559,01 148,79 707,80
MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 3.354,09 892,77 4.246,86
FGTS 8% 223,61 59,31 282,92
MULTA SOBRE FGTS 1.700,52 451,06 2.151,58
Total 23.232,05 5.948,20 29.180,25
Percentual de Parcelas Remuneratórias: 35,17% - Percentual de Parcelas Tributáveis: 38,78%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 26.745,75 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 27.744,72
FGTS 2.434,50 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.757,86
Bruto Devido ao Reclamante 29.180,25 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.489,93
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (878,24) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE (557,29) IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 557,29
Total de Descontos (1.435,53) Total Devido pelo Reclamado 34.549,80
Líquido Devido ao Reclamante 27.744,72

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
2. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E' até 05/12/2016 e pelo índice 'Sem Correção' a partir de 06/12/2016, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme
súmula nº 381 do TST. Última taxa 'IPCA-E' relativa a 03/2021.
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 80ea18b - Pág. 1
Número do documento: 22072110251381500000027174224
Fls.: 1250
3. Alíquota de contribuição social empresa fixada em 20% durante todo o período.
4. Contribuições sociais sobre salários devidos sem acréscimo de juros e multa de mora, que serão apurados a partir do dia dois do mês seguinte ao da liquidação (art. 276,
caput, do Decreto no 3.048/9919).
5. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
6. Juros apurados desde o vencimento das verbas vencidas, em fase pré-judicial, conforme decisão do STF na ADC 58; juros simples TRD até 05/12/2016; e juros SELIC
(Receita Federal) a partir de 06/12/2016.
7. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 80ea18b - Pág. 2
Número do documento: 22072110251381500000027174224
Fls.: 1251
Processo: 0001868-67.2016.5.17.0191
Cálculo: 3602

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 01/03/2021

Dados do Cálculo
Estado: ES Município: SAO MATEUS Admissão: 12/09/2015 Demissão: 10/11/2016
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: 3.353,06 Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CARNAVAL Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2015/2016 12/09/2015 a 11/09/2016 12/09/2016 a 11/09/2017 30 Indenizadas Não - - -

Demonstrativo de Verbas
Nome: 13º SALÁRIO
Período: 12/09/2015 a 10/11/2016 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 12,0000) X 1,00000000) X QUANTIDADE)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 3.353,06 12,0000 1,00000000 10,0000 Não 2.794,22 0,00 2.794,22 1,000306208 2.795,08
Total 2.795,08

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 80ea18b - Pág. 3
Número do documento: 22072110251381500000027174224
Fls.: 1252
Nome: MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT SOBRE 13º SALÁRIO
Período: 12/09/2015 a 10/11/2016 Incidência(s): IRPF
Comentário: -
((((13º SALÁRIO) / 1,0000) X 0,50000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 10/11/2016 2.794,22 1,0000 0,50000000 1,0000 Não 1.397,11 0,00 1.397,11 1,000306208 1.397,54
Total 1.397,54

Nome: DIFERENÇA SALARIAL


Período: 12/09/2015 a 10/11/2016 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 10/11/2016 - - - - - 4.256,66 0,00 4.256,66 1,000306208 4.257,96
Total 4.257,96

Nome: FÉRIAS + 1/3


Período: 12/09/2015 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 12,0000) X 1,33333333) X QUANTIDADE)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 3.353,06 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 4.470,75 0,00 4.470,75 1,000306208 4.472,12
10 a 10/11/2016 3.353,06 12,0000 1,33333333 2,0000 Não 745,12 0,00 745,12 1,000306208 745,35
Total 5.217,47

Nome: MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT SOBRE FÉRIAS + 1/3


Período: 12/09/2015 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -
((((FÉRIAS + 1/3) / 1,0000) X 0,50000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 10/11/2016 5.215,87 1,0000 0,50000000 1,0000 Não 2.607,94 0,00 2.607,94 1,000306208 2.608,74
Total 2.608,74

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.1 em 05/07/2022 às 15:02:51. Pág. 4 de 7

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 80ea18b - Pág. 4
Número do documento: 22072110251381500000027174224
Fls.: 1253
Nome: SALDO DE SALÁRIO
Período: 12/09/2015 a 10/11/2016 Incidência(s): Contribuição Social
Comentário: -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 1,0000) X 1,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 10/11/2016 1.117,69 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.117,69 0,00 1.117,69 1,000306208 1.118,03
Total 1.118,03

Nome: MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT SOBRE SALDO DE SALÁRIO


Período: 12/09/2015 a 10/11/2016 Incidência(s): IRPF
Comentário: -
((((SALDO DE SALÁRIO) / 1,0000) X 0,50000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 10/11/2016 1.117,69 1,0000 0,50000000 1,0000 Não 558,84 0,00 558,84 1,000306208 559,01
Total 559,01

Nome: MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT


Período: 12/09/2015 a 10/11/2016 Incidência(s): Não há.
Comentário: -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 1,0000) X 1,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 10/11/2016 3.353,06 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 3.353,06 0,00 3.353,06 1,000306208 3.354,09
Total 3.354,09

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
11/2016 10/11/2016 21.307,92 878,24 0,00 20.429,68 26,6173 % 5.437,83
Total 5.437,83

Demonstrativo de FGTS

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.1 em 05/07/2022 às 15:02:51. Pág. 5 de 7

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - 80ea18b


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110251381500000027174224
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 80ea18b - Pág. 5
Número do documento: 22072110251381500000027174224
Fls.: 1254
Nome: FGTS 8%
Período: 09/2015 a 11/2016
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(13º SALÁRIO) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
11/2016 2.794,22 8% 223,54 0,00 223,54 1,000306208 223,61 59,31 282,92
Total 223,61 59,31 282,92

Nome: MULTA SOBRE FGTS


Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
Data Ocorrência Valor Informado Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
10/11/2016 1.700,00 1,000306208 1.700,52 451,06 2.151,58

Demonstrativo de Contribuição Social


Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 12/09/2015 a 10/11/2016
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + DIFERENÇA SALARIAL + SALDO DE SALÁRIO

Teto Segurado Contribuição Social Salário de Devido Segurado


Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Salário Devido (E) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)
11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 5.374,35 5.374,35 11,00 % 570,88 1,000000000 570,88
11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 2.794,22 2.794,22 11,00 % 307,36 1,000000000 307,36
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 878,24
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)


Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + DIFERENÇA SALARIAL + SALDO DE SALÁRIO

Salário Pago Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Devido Valor
Ocorrência Alíquota (B) Alíquota (F) Índice correção Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição Segurado (G) corrigido
11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 5.374,35 5.374,35 11,00 % 570,88 1,000306208 571,05 - - 571,05
11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 2.794,22 2.794,22 11,00 % 307,36 1,000306208 307,46 - - 307,46
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 878,51 0,00 0,00 878,51
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.1 em 05/07/2022 às 15:02:51. Pág. 6 de 7

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - 80ea18b


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110251381500000027174224
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 80ea18b - Pág. 6
Número do documento: 22072110251381500000027174224
Fls.: 1255
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + DIFERENÇA SALARIAL + SALDO DE SALÁRIO
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
11/2016 5.374,35 20,0000 % 1.074,87 1,000306208 1.075,20 - - 1.075,20
11/2016 2.794,22 20,0000 % 558,84 1,000306208 559,02 - - 559,02
Observação: C=AxB Total 1.634,22 0,00 0,00 1.634,22

Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)


Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + DIFERENÇA SALARIAL + SALDO DE SALÁRIO
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
11/2016 5.374,35 3,0000 % 161,23 1,000306208 161,28 - - 161,28
11/2016 2.794,22 3,0000 % 83,83 1,000306208 83,85 - - 83,85
Observação: C=AxB Total 245,13 0,00 0,00 245,13

Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO
Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção (B) Valor corrigido Juros (C) Total (D)
02/03/2018 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.489,93 1,000000000 3.489,93 - 3.489,93
Total 3.489,93

Demonstrativo de Imposto de Renda

Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos a Anos-Calendário Anteriores ao do Recebimento - 01/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
13º SALÁRIO + DIFERENÇA SALARIAL + MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT SOBRE 13º SALÁRIO + MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT SOBRE SALDO DE SALÁRIO
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Aposentado
Verbas Juros Honorários Dependentes Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

7.502,11 à
9.009,59 - 2 878,24 0,00 0,00 0,00 - - 8.131,35 22,50 % 1.272,26 557,29
9.329,36
Total Devido 557,29

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.1 em 05/07/2022 às 15:02:51. Pág. 7 de 7

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - 80ea18b


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110251381500000027174224
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 80ea18b - Pág. 7
Número do documento: 22072110251381500000027174224
Fls.: 1256
Processo: 0001868-67.2016.5.17.0191
Cálculo: 3602

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 15/12/2021

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 8.302,25
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.757,86
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.489,93
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 599,24
Total Devido Pelo Reclamado 15.149,28

Eventos ocorridos: Pagamento em 15/12/2021 no valor de R$ 20.138,20.

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
2. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E' até 05/12/2016 e pelo índice 'Sem Correção' a partir de 06/12/2016, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme
súmula nº 381 do TST. Última taxa 'IPCA-E' relativa a 12/2021.
3. Alíquota de contribuição social empresa fixada em 20% durante todo o período.
4. Contribuições sociais sobre salários devidos sem acréscimo de juros e multa de mora, que serão apurados a partir do dia dois do mês seguinte ao da liquidação (art. 276,
caput, do Decreto no 3.048/9919).
5. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
6. Juros apurados desde o vencimento das verbas vencidas, em fase pré-judicial, conforme decisão do STF na ADC 58; juros simples TRD até 05/12/2016; e juros SELIC
(Receita Federal) a partir de 06/12/2016.
7. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por offline na versão 2.9.1 em 05/07/2022 às 15:04:28. Pág. 1 de 4

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - 0b393d8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110254028400000027174239
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 0b393d8 - Pág. 1
Número do documento: 22072110254028400000027174239
Fls.: 1257
Processo: 0001868-67.2016.5.17.0191
Cálculo: 3602

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 15/12/2021

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 15/12/2021, data do(s) evento(s) Pagamento (Folha/ID não informado), e Saldo Devedor na mesma data referida.

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 21.307,92 1,000000000 21.307,92 14.342,68 6.965,24
Juros de Mora até 01/03/2021 - - 5.437,83 1,000000000 5.437,83 3.660,28 1.777,55
Juros de Mora de 02/03/2021 até 15/12/2021 20.429,68 3,3000% - - 674,18 453,80 220,38
FGTS - - 1.924,13 1,000000000 1.924,13 1.295,16 628,97
Juros de Mora até 01/03/2021 - - 510,37 1,000000000 510,37 343,54 166,83
Juros de Mora de 02/03/2021 até 15/12/2021 1.924,13 3,3000% - - 63,50 42,74 20,76
Total Parcial 29.917,93 20.138,20 9.779,73

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 878,24 1,000000000 878,24 0,00 878,24
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 599,24 0,00 599,24
Total Parcial 1.477,48 0,00 1.477,48

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 1.879,62 0,00 1.879,62
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para ARTHUR DE SOUZA
- - 3.489,93 1,000000000 3.489,93 0,00 3.489,93
MOREIRA
Total Parcial 5.369,55 0,00 5.369,55

Atualização liquidada por offline na versão 2.9.1 em 05/07/2022 às 15:04:28. Pág. 2 de 4

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - 0b393d8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110254028400000027174239
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 0b393d8 - Pág. 2
Número do documento: 22072110254028400000027174239
Fls.: 1258

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 15/12/2021 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
11/2016 1.806,98 1,000306208 1.807,53 0,00 0,00 1.807,53 0,00 1.807,53 0,00 0,00 1.807,53
11/2016 950,03 1,000306208 950,33 0,00 0,00 950,33 0,00 950,33 0,00 0,00 950,33
2.757,86 0,00 0,00 2.757,86 0,00 2.757,86 0,00 0,00 2.757,86

Demonstrativo de Imposto de Renda

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 15/12/2021

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 01/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Aposentado
Verbas Juros Honorários Dependentes Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

a partir de
6.064,49 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.064,49 27,50 1.130,17 537,56
6.064,09

Total Devido 537,56

Atualização liquidada por offline na versão 2.9.1 em 05/07/2022 às 15:04:28. Pág. 3 de 4

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - 0b393d8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110254028400000027174239
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 0b393d8 - Pág. 3
Número do documento: 22072110254028400000027174239
Fls.: 1259

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 15/12/2021

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 01/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Aposentado
Verbas Juros Honorários Dependentes Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

1.978,67 à
2.945,10 0,00 0,70 878,24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.066,86 15,00 248,36 61,67
2.625,74

Total Devido 61,67

Imposto de Renda a Pagar em: 15/12/2021

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 15/12/2021

Devido Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total Pago Diferença Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total

537,57 0,00 0,00 0,00 0,00 537,57 0,00 537,57 0,00 0,00 0,00 0,00 537,57

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 15/12/2021

Devido Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total Pago Diferença Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total

61,67 0,00 0,00 0,00 0,00 61,67 0,00 61,67 0,00 0,00 0,00 0,00 61,67

Total Devido 599,24

Atualização liquidada por offline na versão 2.9.1 em 05/07/2022 às 15:04:28. Pág. 4 de 4

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 21/07/2022 10:25:49 - 0b393d8


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072110254028400000027174239
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 0b393d8 - Pág. 4
Número do documento: 22072110254028400000027174239
Fls.: 1260

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

D E S P A C H O               

Intime-se o reclamante para, no prazo de 5 dias, manifestar-se


sobre a impugnação apresentada pelo reclamado.
 

Em seguida, intime-se a (o) i. Perita (o) Jussara Plácido Rangel


Pereira/Patrick Denoni de Lima, para se manifestar, no prazo de 15 dias, acerca da
impugnação apresentada pelo (a) reclamante .

Com os esclarecimentos da (o) expert, façam-se os autos


conclusos para julgamento da impugnação.

Publique-se. 
 

SAO MATEUS/ES, 01 de setembro de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 01/09/2022 13:45:13 - d18385f
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22083117175884500000027636008?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22083117175884500000027636008
Fls.: 1261

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID d18385f proferido nos autos.

D E S P A C H O               

Intime-se o reclamante para, no prazo de 5 dias, manifestar-se


sobre a impugnação apresentada pelo reclamado.
 

Em seguida, intime-se a (o) i. Perita (o) Jussara Plácido Rangel


Pereira/Patrick Denoni de Lima, para se manifestar, no prazo de 15 dias, acerca da
impugnação apresentada pelo (a) reclamante .

Com os esclarecimentos da (o) expert, façam-se os autos


conclusos para julgamento da impugnação.

Publique-se. 
 

SAO MATEUS/ES, 01 de setembro de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 01/09/2022 13:46:13 - f29da3b
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22090113451289100000027644998?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22090113451289100000027644998
Fls.: 1262

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID d18385f proferido nos autos.

D E S P A C H O               

Intime-se o reclamante para, no prazo de 5 dias, manifestar-se


sobre a impugnação apresentada pelo reclamado.
 

Em seguida, intime-se a (o) i. Perita (o) Jussara Plácido Rangel


Pereira/Patrick Denoni de Lima, para se manifestar, no prazo de 15 dias, acerca da
impugnação apresentada pelo (a) reclamante .

Com os esclarecimentos da (o) expert, façam-se os autos


conclusos para julgamento da impugnação.

Publique-se. 
 

SAO MATEUS/ES, 01 de setembro de 2022.

ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA MARIA MENDES DO NASCIMENTO - Juntado em: 01/09/2022 13:46:13 - 7aec461
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22090113451154900000027644991?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22090113451154900000027644991
Fls.: 1263

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

SENTENÇA 

EMBARGOS À EXECUÇÃO

Vistos, etc.

Não localizados bens da empregadora, a execução fora


redirecionada contra a PETROBRAS – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A, que opôs os
embargos à execução pelas razões que serão apreciadas.

TEMPESTIVIDADE.

Porque tempestivos, e garantida a execução com o depósito de


valores, conheço dos embargos à execução opostos pela PETROBRAS – PETRÓLEO
BRASILEIRO S/A.

ORDEM DE PREFERÊNCIA.

Invoca a embargante a ordem de preferência, alegando a


existência de bens empresariais e societários, inclusive rogando pela desconsideração
da personalidade jurídica.

É ônus da embargante demonstrar a existência de bens livres e


desembaraçados. Inteligência do artigo 794 do CPC e da Súmula nº 04 deste Regional,
conforme abordado no seguinte julgado:

AGRAVO DE PETIÇÃO. DEVEDORA


PRINCIPAL EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
CONDENAÇÃO SUBSIDIÁRIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO
TRABALHO PARA PROCESSAR A EXECUÇÃO. A execução foi

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Fls.: 1264

estabelecida em consonância com a decisão transitada em


julgado, sem que exista qualquer salto na ordem de
responsabilidade, inclusive porque a agravante estava arrolada
no título executivo como responsável subsidiária, não havendo,
por conseguinte, violação à ordem na execução. Estando a
devedora principal, em processo de recuperação judicial, e
caracterizada a insolvência e a inexistência de bens livres e
desembaraçados para responder pela execução, mostrando ser
infrutífera a execução contra a devedora principal, o processo
executório deve voltar-se contra o devedor subsidiário, inscrito
no título exequendo, em face do que prescreve a Súmula 331, IV,
do C. TST Agravo de Petição desprovido.  (TRT 17ª R., AP 0000575-
55.2018.5.17.0009,  Divisão da 1ª Turma,  Rel. Desembargador
Cláudio Armando Couce de Menezes, DEJT 12/11/2020). 

Rejeito.

ATUALIZAÇÃO DOS DÉBITOS.

No que diz respeito à atualização, o C. STF assim decidiu na ADC


58/DF:

“Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou


parcialmente procedente a ação, para conferir interpretação
conforme à Constituição ao art. 879, § 7º, e ao art. 899, § 4º, da
CLT, na redação dada pela Lei 13.467 de 2017, no sentido de
considerar que à atualização dos créditos decorrentes de
condenação judicial e à correção dos depósitos recursais em
contas judiciais na Justiça do Trabalho deverão ser aplicados, até
que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices de
correção monetária e de juros que vigentes para as
condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E
na fase pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa
SELIC (art. 406 do Código Civil), nos termos do voto do Relator,
vencidos os Ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Ricardo
Lewandowski e Marco Aurélio. Por fim, por maioria, modulou os
efeitos da decisão, ao entendimento de que (i) são reputados
válidos e não ensejarão qualquer rediscussão (na ação em curso
ou em nova demanda, incluindo ação rescisória) todos os

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pagamentos realizados utilizando a TR (IPCA-E ou qualquer


outro índice), no tempo e modo oportunos (de forma
extrajudicial ou judicial, inclusive depósitos judiciais) e os juros
de mora de 1% ao mês, assim como devem ser mantidas e
executadas as sentenças transitadas em julgado que
expressamente adotaram, na sua fundamentação ou no
dispositivo, a TR (ou o IPCA-E) e os juros de mora de 1% ao mês;
(ii) os processos em curso que estejam sobrestados na fase de
conhecimento (independentemente de estarem com ou sem
sentença, inclusive na fase recursal) devem ter aplicação, de
forma retroativa, da taxa Selic (juros e correção monetária), sob
pena de alegação futura de inexigibilidade de título judicial
fundado em interpretação contrária ao posicionamento do STF
(art. 525, §§ 12 e 14, ou art. 535, §§ 5º e 7º, do CPC) e (iii)
igualmente, ao acórdão formalizado pelo Supremo sobre a
questão dever-se-á aplicar eficácia erga omnes e efeito
vinculante, no sentido de atingir aqueles feitos já transitados em
julgado desde que sem qualquer manifestação expressa quanto
aos índices de correção monetária e taxa de juros (omissão
expressa ou simples consideração de seguir os critérios legais),
vencidos os Ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio, que
não modulavam os efeitos da decisão. Impedido o Ministro Luiz
Fux (Presidente). Presidiu o julgamento a Ministra Rosa Weber
(Vice-Presidente). Plenário, 18.12.2020 (Sessão realizada por
videoconferência - Resolução 672/2020/STF)”.

Opostos embargos de declaração, o Supremo Tribunal Federal


proferiu a seguinte decisão:

“ Decisão :  (ED)   O Tribunal, por


unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração
opostos pelos amici curiae, rejeitou os embargos de declaração
opostos pela ANAMATRA, mas acolheu, parcialmente, os
embargos de declaração opostos pela AGU, tão somente para
sanar o erro material constante da decisão de julgamento e do
resumo do acórdão, de modo a estabelecer “a incidência do
IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir do ajuizamento da ação, a
incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código Civil)”, sem conferir

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efeitos infringentes, nos termos do voto do Relator. Impedido o


Ministro Luiz Fux (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de
15.10.2021 a 22.10.2021.”

Tendo em vista o entendimento majoritário que tem prevalecido


nos Tribunais, inclusive neste Regional, de que a taxa SELIC já engloba a correção
monetária e os juros de mora, por disciplina judiciária, determino: a) a aplicação do
IPCA-E até o ajuizamento da ação; b) incidência da taxa SELIC a partir do ajuizamento
da ação, sem o cômputo de juros de mora.

Quanto às contribuições previdenciárias, verifico que a


atualização observou ao disposto no artigo 43 da Lei nº 8.212/91, razão pela qual
rejeito as razões da embargante.

DISPOSITIVO.

Ante o exposto, conheço dos embargos à execução opostos pela


PETROBRAS - PETRÓLEO BRASILEIRO S/A e acolho-os em parte nos termos da
fundamentação supra.

Intimem-se as partes para ciência.

Após o decurso do prazo legal para manifestação, remetam-se


os autos à perita para adequação dos cálculos.

Em seguida, nova conclusão.

SAO MATEUS/ES, 20 de setembro de 2022.

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 20/09/2022 14:14:33 - 1c12839
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22092006145705900000027825375?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22092006145705900000027825375
Fls.: 1267

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID 1c12839 proferida nos autos,
cujo dispositivo consta a seguir:

DISPOSITIVO.

Ante o exposto, conheço dos embargos à execução opostos pela


PETROBRAS - PETRÓLEO BRASILEIRO S/A e acolho-os em parte nos termos da
fundamentação supra.

Intimem-se as partes para ciência.

Após o decurso do prazo legal para manifestação, remetam-se


os autos à perita para adequação dos cálculos.

Em seguida, nova conclusão.

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 20/09/2022 14:15:33 - 67096ed
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22092014143258500000027831319?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22092014143258500000027831319
Fls.: 1268

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO


MATEUS - ES

PROCESSO: 0001863-45.2016.5.17.0191

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS já devidamente qualificada


nos autos em epígrafe, por seus procuradores judiciais adiante assinados, vem, respeitosamente,
perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 897, alínea “a” da CLT, interpor, tempestivamente

AGRAVO DE PETIÇÃO

requerendo, desde já, o processamento e conhecimento destas razões


recursais, bem como a posterior remessa dos autos à C. Seção Especializada do E. Tribunal
Regional do Trabalho da 17ª Região.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 29 de setembro de 2022.

LUIS FELIPE CUNHA


OAB/PR 52.308

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/09/2022 13:13:46 - 86b743a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22092913132240700000027946605
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 86b743a - Pág. 1
Número do documento: 22092913132240700000027946605
Fls.: 1269

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

AUTOS NÚMERO: 0001863-45.2016.5.17.0191


AGRAVANTE: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRÁS
AGRAVADO: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA

RAZÕES DE AGRAVO DE PETIÇÃO


EMÉRITOS JULGADORES:

1. Não obstante, segundo os ditames da Lei, do Direito, da Ética e,


sobretudo, da Moral, os Agravantes pugnarão aguerridos, incansáveis e convictamente pela
reforma de parte da SENTENÇA, recorrendo, tempestivamente, pelos fatos e fundamentos a
seguir aduzidos:

a. DO ESGOTAMENTO DA EXECUÇÃO. BENEFÍCIO DE ORDEM

1. Entendeu a r. sentença que é ônus da embargante demonstrar a


existência de bens livres e desembaraçados. Inteligência do artigo 794 do CPC e da Súmula nº 04
deste Regional.

2. Sem razão. Isso porque em razão do esgotamento da exercuçao,


nota-se que não houve todas as tentativas possíveis de constrição dos bens da devedora principal,
primeira reclamada. Faz-se necessário ultimar os atos executórios relativamente a esta, inclusive
com a expedição de ofício aos cartórios de registro de imóveis.

3. Somente se e quando esgotados os meios de execução em face


da primeira ré é que a execução poderá ser direcionada à ora embargante.

4. Neste sentido a jurisprudência:

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/09/2022 13:13:46 - 86b743a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22092913132240700000027946605
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 86b743a - Pág. 2
Número do documento: 22092913132240700000027946605
Fls.: 1270

TRT1-AP 00001834-18.2011.5.01.0481
AGRAVO DE PETIÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA BENEFÍCIO DE
ORDEM VIOLADO. Há violação ao benefício de ordem, quando, embora
não exauridos os meios executórios em face da devedora principal, há
o direcionamento da execução em face do responsável subsidiário.
Agravo provido.
TRT1-AP 00001834-18.2011.5.01.0481. Órgão julgador: 5ª Turma. Rel.:
Roberto Norris. Julg. em 26-06-18. Publ. em 04/07/2018.

5. Ainda, se frustrado o recebimento do crédito da reclamante,


deveriam ser executados os sócios da primeira reclamada, inclusive com a utilização do Sistema
de Informações ao Poder Judiciário (INFOJUD) e a quebra do sigilo bancário, fiscal e contábil dos
sócios da primeira Reclamada.

6. Tem-se, pois, que a execução deve recair sobre os bens da


Reclamada principal e de seus sócios, aplicando-se o disposto nos artigos 789 e 790 do Código de
Processo Civil, no que atine à responsabilidade secundária e, artigo 50 do Código Civil, quanto à
desconsideração da personalidade jurídica, reformando-se a sentença, com o reconhecimento
da violação do art. 5º, XXXVI da Constituição Federal, para o fim de determinar o prosseguimento
da execução com a responsabilização dos sócios da primeira Reclamada, inclusive com a quebra
do sigilo bancário, fiscal e contábil dos mesmos, repita-se.

7. Evidente, pois, que o Juízo não observou os comandos emanados


da r. Sentença de conhecimento, que reconheceu a responsabilidade subsidiária desta
embargante, afrontando, assim, o disposto no art. 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal.

8. Nesse sentido, há expressão violação ao art. 5º, inciso XXXVI, da


Constituição Federal.

9. Sendo assim, resta claro o cabimento do instituto da


desconsideração da pessoa jurídica para atingir os bens dos sócios da primeira Reclamada, com
o escopo de se evitar o cometimento de prejuízos irreparáveis a quem não deu causa à
reclamação, nem assumiu o risco da atividade empresária, e, principalmente, a violação ao
preceito constitucional.

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/09/2022 13:13:46 - 86b743a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22092913132240700000027946605
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 86b743a - Pág. 3
Número do documento: 22092913132240700000027946605
Fls.: 1271

10. Frise-se que, faz-se necessário o esgotamento dos meios de


execução da empresa PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA, bem como de seus sócios, tendo em vista que a execução em face da devedora subsidiária
somente poderá ocorrer após exauridas todas as possibilidades de execução contra o devedor
principal.

11. Do exposto, com o escopo de se evitar o cometimento de


prejuízos irreparáveis a quem não deu causa à reclamatória e nem assumiu o risco da atividade
empresária, e, principalmente, a violação a preceito constitucional (art. 5º, inciso XXXVI, CF),
requer pela procedência do presente Recurso, eis que a ora embargante foi condenada de
maneira subsidiária e não solidária, devendo o reclamante exaurir os meios expropriatórios
cabíveis antes do redirecionamento da execução.

REQUERIMENTOS

1. Isto posto, REQUER: Dignem-se, Vossas Excelências, em receber


o presente AGRAVO DE PETIÇÃO e, no MÉRITO, conhecê-lo e dar-lhe provimento, reformando a
decisão de embargos a execução, e, sucessivamente, seja atribuído o valor proporcional e
razoável a Reclamada.

2. Por fim, nos termos do artigo 272, § 5º, do Código de Processo


Civil e na forma da Súmula 427 do TrIibunal Superior do Trabalho, pugna-se a Vossa Excelência
que as comunicações dos atos processuais no presente feito sejam realizadas exclusivamente em
nome de LUIS FELIPE CUNHA, inscrito na OAB/PR sob o número 52.308, sob pena de nulidade.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 29 de setembro de 2022.

LUIS FELIPE CUNHA


OAB/PR 52.308

Assinado eletronicamente por: LUIS FELIPE CUNHA - 29/09/2022 13:13:46 - 86b743a


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22092913132240700000027946605
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191 ID. 86b743a - Pág. 4
Número do documento: 22092913132240700000027946605
Fls.: 1272

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

DECISÃO

Vistos, etc.

Porque atendidos aos pressupostos objetivos de


admissibilidade, recebo o agravo de petição de ID 86b743a.

Intimem-se as partes para ciência, podendo apresentar


contraminuta no prazo de 08 (oito) dias.

Por fim, remetam-se os autos.

SAO MATEUS/ES, 07 de outubro de 2022.

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 07/10/2022 15:02:08 - 01ebe4a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22100711220427200000028046290?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22100711220427200000028046290
Fls.: 1273

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 01ebe4a proferida nos autos.

DECISÃO

Vistos, etc.

Porque atendidos aos pressupostos objetivos de


admissibilidade, recebo o agravo de petição de ID 86b743a.

Intimem-se as partes para ciência, podendo apresentar


contraminuta no prazo de 08 (oito) dias.

Por fim, remetam-se os autos.

SAO MATEUS/ES, 07 de outubro de 2022.

EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: EZEQUIEL ANDERSON - Juntado em: 07/10/2022 15:03:08 - b52e24f
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22100715020658600000028050736?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22100715020658600000028050736
Fls.: 1274

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRÁS, devidamente qualificada, vem,


respeitosamente perante Vossa Excelência, requerer sua habilitação nos autos eletrônicos
supramencionados, por intermédio de seu procurador, abaixo identificado:

BRUNO ROBERTO VOSGERAU, brasileiro, casado, advogado, inscrito na


OAB/PR sob o número 61.051 e no CPF sob o número 045.555.249-50.

Requer, ainda, expressamente, nos termos do artigo 272, § 5º, do


Código de Processo Civil e na forma da Súmula 427 do Tribunal Superior do Trabalho, que as
comunicações dos atos processuais no presente feito sejam realizadas exclusivamente em nome
de BRUNO ROBERTO VOSGERAU, inscrito na OAB/PR sob o número 61.051, sob pena de nulidade.
.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba, 27 de outubro de 2022.

BRUNO ROBERTO VOSGERAU

OAB/PR 61.051

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:17:30 - c6df430
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22121317163068000000028688971?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22121317163068000000028688971
Fls.: 1275

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de iguais, aos advogados; SÉRGIO ROBERTO VOSGERAU, inscrito na OAB/PR sob nº 19.231, BRUNO ROBERTO
VOSGERAU, inscrito na OAB/PR sob nº 61.051, , VERA MARIA CORREA DE LIMA, inscrita na OAB/PR sob nº 103.196, JULIANE TEDESCO
ANDRETTA, inscrita na OAB/PR sob nº 103.332, ANA CAROLINA DA SILVEIRA FERNANDES, inscrita na OAB/MG 186.542, ARTUR RIBEIRO
PEREIRA DE SOUZA, inscrito na OAB/PR sob nº 80.458, EDUANA DA SILVA MARTINS, inscrita na OAB/PR sob nº 93.607, EDVANIA DIAS
SANTOS, inscrita na OAB/MG 166.897; BIANCA QUANI DE MIRANDA, inscrita na OAB/PR 113.614, MONICA FERNANDES LOPES, inscrita na
OAB/PR sob nº 97.764, ESTHEFANI KAROLINE TRIBKA, inscrita na OAB/PR sob nº 106.230, NATALIA OLIVEIRA GAIGUER, inscrita na OAB/PR
77.730, MARCELO DE AVILA CAIAFFA, inscrito na OAB/ES sob nº 17.852, GABRIEL DI GIORGIO BUENO, inscrito na OAB/ES sob nº 21.562,
AMANDA NOGUEIRA DA GAMA ANDRADE, inscrita na OAB/ES sob nº 31.938, SCARLETT AGUIAR PEREIRA DA FONSECA, inscrita na OAB/ES sob
nº 32.085, LAIS CAROLINA THOMAZ OAB/PR 103.753; LAYS TAVARES MENDONÇA GABURRO, inscrita na OAB/ES 20.567, JOSÉ SALVADOR
TORRES SILVA, inscrito na OAB/MG sob o nº 76.651, ERICK MACHADO BATISTA, inscrito na OAB/MG sob o nº 82.48, MATHEUS TORRES DIAS,
inscrito na OAB/MG sob o nº 119.047, JORGE CUNHA CONRADO, inscrito na OAB/MG sob o nº 120.087, HUGO RAFAEL MACHADO, inscrito na
OAB/MG sob o nº 125.890, LORENA NICOLAU DO CARMO BORGES, inscrita na OAB/MG 171.296, LAILA HENRIQUE MATIAS NEGRIS, inscrita
na OAB/ES 28397, MARIANA TINTORI NASCIMENTO, inscrita na OAB/ES 33.606, ALINE GOTARDO, inscrita na OAB: 22343/ES, MONICA
MUNARO, inscrita na OAB/PR 41.790, CLAUDIA MARIA MUNIZ PASSOS, inscrita na OAB nº 17103/ES, LILIANE GRUBERIO DOS SANTOS, inscrita
na OAB nº 25447/ES, RAMON RODRIGUES VILLELA DA MOTTA inscrito na OAB/ES 21.940; ALINE SANTOS SONEGHET BARROS inscrita na
OAB/ES 20.191, LUANA ANGÉLICA DE ALMEIDA CUNHA, inscrita na OAB/ES24.980. GUILHERME RODRIGUES ARAGÃO, inscrito na OAB/MG
209.764; MAICON LOURENÇO PINTO OAB/ES 29626; RODOLFO BARCELOS PALAORO OAB/ES 24.854; IGOR RAMIS FELIZARDO OAB/ES 24.765;
MIRALDI BORGES DE OLIVEIRA, inscrita na OAB/ES sob número 28.828; BRUNA ROCHA NOVELLO, inscrita na OAB/ES sob número 28745;
LAUDINEIA DA SILVA COLODETTI, inscrita na OAB/ES sob número 21.507 , VANDEIR JUNIO DA SILVA, inscrito na OAB/MG 168.245, DÉBORA
ANDRADE ROOS, inscrita na OAB 34424/ES, JULIANA TAVARES PRETO, inscrita na OAB/MG 212.449, GUILHERME PINTO OLIVEIRA inscrita na
OAB/MG 100.377, JÉSSICA FIDELIS DE CARVALHO, inscrita na OAB/MG 170.644, KEILA AQUINO DE CASTRO, inscrita na OAB/ES 28889, ÉRICA
ORTOLAN DA VITÓRIA inscrita na OAB/ES 30.397 todos brasileiros, enquanto integrantes do escritório VOSGERAU & CUNHA ADVOGADOS
ASSOCIADOS, sociedade de advogados registrada na OAB/PR sob o número 2.645, e no CNPJ/MF sob o número 11.196.348/0001-12, com
sede na Avenida Cândido de Abreu, 70 – sala 63, CEP: 80.530-000, Curitiba/PR, telefone (41) 3122-1800 e endereço eletrônico
felipe@vec.adv.br os poderes da cláusula “ad judicia et extra” que me foram outorgados por PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. — PETROBRAS, na
procuração pública lavrada em 30 de agosto de 2022, livro 4639, folhas 002/003, ato 01, do 15º Ofício de Notas da Comarca da Capital do
Estado do Rio de Janeiro, documento integrante do presente instrumento, exclusivamente aqueles necessários e vinculados para a defesa
dos interesses da Outorgante em contencioso judicial e administrativo, perante o Poder Judiciário, Justiças Comum e Especializada, bem como
órgãos da administração pública federal, estadual e municipal no âmbito dos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, inclusive
representação perante os Tribunais de Justiça, Regionais e/ou Superiores, nos termos do instrumento contratual jurídico nº
5900.0118200.21.2, assinado em 26/05/2021, permitida a impetração de mandado de segurança, ajuizamento de açãorescisória e retirada de
alvarás extraídos dos processos judiciais para exclusiva entrega à Outorgante, sendo vedado o recebimento de valores junto às instituições
financeiras depositárias, o substabelecimento e o recebimento de citações, devendo os Outorgados respeitar, em todos os seus atos, as alçadas
e governança estabelecidas na Tabela de Limites de Competência da PETROBRAS, bem como as normas e padrões aplicáveis à PETROBRAS,
especialmente as previsõesde ética, integridade e conformidade contidas no Código de Conduta Ética para Fornecedores da PETROBRAS.

O presente substabelecimento vigorará até o encerramento da relação jurídica contratual, extinguindo-se, antecipadamente, caso o(a) ora
Outorgado(a) Substabelecido(a) deixe de exercer as atividades para as quais recebeu ospoderes, ou ainda, por revogação expressa ou tácita da
PETROBRAS.

Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2022.


Assinado de forma digital por
LUIGI BRUNO DE LIMA LUIGI BRUNO DE LIMA AVALONE
AVALONE RAMALHO RAMALHO
Dados: 2022.10.07 16:06:07 -03'00'
___________________________________
Luigi Bruno de Lima Avalone Ramalho
Gerente Setorial de Estimativas, Estratégia e Medição de Serviços Jurídicos
Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS
OAB/RJ nº 125.9161

1
Observação. Instrumento Particular de Substabelecimento assinado de forma eletrônica com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-
Brasil, ao qual se presta a veracidade e mesmos efeitos do original, a ensejar sua validade e aceitação a quem for oposto, na forma pelos artigos 105, §1º, do
Código de Processo Civil; 10, da MP 2.200-2, de 24/08/2001 e 11, da lei federal nº 11.419/2006, atestada pelo Verificador de Conformidade do Padrão de
Assinatura Digital ICP-Brasil, disponibilizado pelo ITI, que comprova que este arquivo assinado com certificado ICP-Brasil está em conformidade com o DOC-ICP-15.

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Número do documento: 22121317163939500000028689010
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Nome : Verificador de Conformidade
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Número do documento: 22121317164654800000028689033
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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22121317170404200000028689077
Nº do Protocolo Fls.: 1284
00-2022/541287-0
JUCERJA
NIRE (DA SEDE OU DA FILIAL QUANDO A SEDE FOR EM OUTRA UF) Orgão Calculado Pago
Útimo arquivamento:
33.3.0003206-1 33901871955 - 05/07/2022 Junta 676,00 681,00
Tipo Jurídico NIRE: 33.3.0003206-1 DNRC 0,00 0,00
Sociedade anônima PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
Porte Empresarial Boleto(s):
Normal Hash: 19E7E2BB-1F78-4E7B-ACEB-6D5F3A696FCB

Nome TERMO DE AUTENTICAÇÃO


PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
Código Ato Eventos

017 Cód Qtde. Descrição do Ato / Evento


999 1 Ata de Reunião do Conselho de Administração / Sem Eventos (Empresa)
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

CERTIFICO O DEFERIMENTO POR EDUARDO MARCELO UENO, MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA SIMÃO E NATAN SCHIPER SOB O NÚMERO E DATA ABAIXO:

NIRE / Arquivamento CNPJ Endereço / Endereço completo no exterior Bairro Municipio Estado
00004985204 33.000.167/0001-01 Avenida REPÚBLICA DO CHILE 0065 Centro Rio de Janeiro RJ
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx

Deferido em 06/07/2022 e arquivado em 06/07/2022

Nº de Páginas Capa Nº Páginas

Jorge Paulo Magdaleno Filho 5 1/1


SECRETÁRIO GERAL

Observação:

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 1/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:17:30 - 6310a6d
Presidência da República Fls.: 1285
Nº do Protocolo
Secretaria de Micro e Pequena Empresa
Secretaria de Racionalização e Simplificação 00-2022/541287-0 05/07/2022 19:23:13
Departamento de Registro Empresarial e Integração
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro JUCERJA
NIRE (DA SEDE OU DA FILIAL QUANDO A SEDE FOR EM OUTRA UF) Último arquivamento: Orgão Calculado Pago
33.3.0003206-1 33901871955 - 05/07/2022 Junta 676,00 681,00
Tipo Jurídico
NIRE: 33.3.0003206-1 DREI 0,00 0,00
Sociedade anônima
PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
Porte Empresarial
Boleto(s): 104091181
Normal Hash: 19E7E2BB-1F78-4E7B-ACEB-6D5F3A696FCB

REQUERIMENTO

Ilmo Sr. Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS


requer a v. sa o deferimento do seguinte ato:
Código
do Ato Código
Evento Qtde. Descrição do ato / Descrição do evento
017 999 1 Ata de Reunião do Conselho de Administração / Sem Eventos (Empresa)
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Requerente

Nome: Tania Regina Lisboa de Almeida


Assinatura: ASSINADO DIGITALMENTE
Rio de Janeiro O Requerente DECLARA, sob sua responsabilidade pessoal, sem
prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais, a veracidade
Local dos documentos e assinaturas apresentados no presente processo
05/07/2022
Data Telefone de contato: 21987474917
E-mail: segepe.faar@gmail.com
Tipo de documento: Digital
Data de criação: 05/07/2022
Data da 1ª entrada:

00-2022/541287-0

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 2/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:17:30 - 6310a6d
Fls.: 1286

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 3/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:17:30 - 6310a6d
Fls.: 1287

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 4/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: BRUNO ROBERTO VOSGERAU - Juntado em: 13/12/2022 17:17:30 - 6310a6d
Presidência da República
Secretaria de Micro e Pequena Empresa
Fls.: 1288
Secretaria de Racionalização e Simplifcação
Departamento de Registro Empresarial e Integração
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

IDENTIFICAÇÃO DOS ASSINANTES


CERTIFICO QUE O ATO DA PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS, NIRE 33.3.0003206-1,

PROTOCOLO 00-2022/541287-0, ARQUIVADO EM 06/07/2022, SOB O NÚMERO (S)

00004985204, FOI ASSINADO DIGITALMENTE.

CPF/CNPJ Nome
737.757.977-34 TANIA REGINA LISBOA DE ALMEIDA

06 de julho de 2022.

Jorge Paulo Magdaleno Filho


1/1
Secretário Geral

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2022/541287-0 Data do protocolo: 05/07/2022
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 06/07/2022 SOB O NÚMERO 00004985204 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 5/5
Autenticação: 305021CE02B7C39CEA5FB4B9AEFBB6DAB8402804CBB1797D0291F7D6E922E621
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22121317171730600000028689131?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22121317171730600000028689131
Fls.: 1289

ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS


Conforme aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 30 de novembro de 2020

ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS

Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade

Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, doravante denominada “Petrobras” ou


“Companhia”, é uma sociedade de economia mista, sob controle da União com prazo de
duração indeterminado, que se regerá pelas normas de direito privado - em geral - e,
especificamente, pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976), pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de
dezembro de 2016, e pelo presente Estatuto.
§1º- O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no mínimo,
50% (cinquenta por cento), mais 1 (uma) ação, do capital votante da Companhia.
§2º- Com a admissão da Petrobras no segmento especial de listagem denominado Nível
2, da B3, a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
sujeitam-se às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança
Corporativa da Brasil Bolsa Balcão – B3 (Regulamento do Nível 2).
§3º- As disposições do Regulamento do Nível 2 prevalecerão sobre as disposições
estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas
previstas neste Estatuto, exceto quanto ao disposto nos arts. 30, §§4º e 5º, 40, §§3º e 4º
e 58, parágrafo único deste Estatuto.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais e
escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento,
o comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas,
de seus derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades
vinculadas à energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o
transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como
quaisquer outras atividades correlatas ou afins.
§1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições
de mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto
de 1997 e da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias integrais e de suas
controladas, associada ou não a terceiros, poderá exercer no País ou fora do território
nacional qualquer das atividades integrantes de seu objeto social.
§3º-A Petrobras poderá ter suas atividades, desde que consentâneas com seu objeto
social, orientadas pela União de modo a contribuir para o interesse público que justificou
a sua criação, visando ao atendimento do objetivo da política energética nacional previsto
no art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997.
§4º- No exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima, a União somente poderá
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
Av. Henrique Valadares 28 - Torre A - 19º andar
CEP: 20231-030 - Rio de Janeiro - RJ – Brasil Página 1 de 25

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Fls.: 1290

orientar a Companhia a assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a realização


de projetos de investimento e assunção de custos/resultados operacionais específicos,
como aqueles relativos à comercialização de combustíveis, bem como outras atividades
correlatas, em condições diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que
atue no mesmo mercado, quando:
I– estiver definida em lei ou regulamento, bem como prevista em contrato, convênio ou
ajuste celebrado com o ente público competente para estabelecê-la, observada a ampla
publicidade desses instrumentos; e
II– tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados de forma transparente, inclusive
no plano contábil.
§5º- Na hipótese dos §§3º e 4º acima, o Comitê de Investimentos e o Comitê de
Minoritários, em suas atribuições de assessoramento ao Conselho de Administração,
avaliarão e mensurarão, com base nos critérios de avaliação técnico-econômica para
projetos de investimentos e para custos/resultados operacionais específicos praticados
pela administração da Companhia, se as obrigações e responsabilidades a serem
assumidas são diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que atue no
mesmo mercado.
§6º- Quando orientada pela União a contribuir para o interesse público, a Companhia
somente assumirá obrigações ou responsabilidades:
I– que respeitem as condições de mercado definidas conforme §5º acima; ou
II– que se adequem ao disposto nos incisos I e II do §4º acima, observados os critérios de
que trata o §5º acima, sendo que, nesta hipótese, a União compensará, a cada exercício
social, a Companhia pela diferença entre as condições de mercado definidas conforme o
§5º acima e o resultado operacional ou retorno econômico da obrigação assumida.
§7º- O exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima será objeto da carta anual,
subscrita pelos membros do Conselho de Administração, de que trata o art. 13, inciso I,
do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.

Capítulo II - Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas

Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões,


quatrocentos e trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa
reais e cinquenta e dois centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e
quatro milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor
nominal, sendo 7.442.454.142 (sete bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões,
quatrocentos e cinquenta e quatro mil e cento e quarenta e duas) ações ordinárias e
5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões, quarenta e dois mil e setecentos
e oitenta e oito) ações preferenciais.
§1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente
à deliberação da Assembleia Geral.
§2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as
próprias ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até
o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição
do capital social, observada a legislação em vigor.
§3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem
guardar proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do
capital social, bem como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
§4º- O acionista controlador promoverá medidas tendentes a manter em circulação, no
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mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das ações de emissão da Companhia.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais,
estas sempre sem direito a voto.
§1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no
recebimento dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte
do capital representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do
patrimônio líquido da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com
as ações ordinárias, nos aumentos do capital social decorrentes de incorporação de
reservas e lucros.
§3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de
condições com as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao
percentual mínimo que lhes é assegurado no parágrafo anterior.
§4º- As ações preferenciais terão o direito de serem incluídas em oferta pública de
aquisição de ações em decorrência de alienação de controle da Companhia ao mesmo
preço e nas mesmas condições ofertadas ao acionista controlador alienante.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia
Geral. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação, poderá a
Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus
titulares, em conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de
Valores Mobiliários - CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se
dividir o capital da Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o
pagamento de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo
de 60 (sessenta) dias a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso,
dentro do exercício social correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de
Administração, antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre
o capital próprio, sendo esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo
pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, na forma prevista no art.
204 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar
da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor
da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos
financeiros equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o
dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios
quando esse recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão
ser acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não
no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista
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no art. 126 da Lei das Sociedades por Ações, exibindo, no ato, ou depositando,
previamente, o comprovante expedido pela instituição financeira depositária,
acompanhado do documento de identidade ou procuração com poderes especiais. A
companhia poderá exigir do acionista que pretenda participar à distância pelo sistema
eletrônico o depósito dos documentos mencionados no anúncio de convocação em até 2
(dois) dias antes da data de realização da assembleia, salvo na hipótese em que a lei ou
a regulamentação estabelecer prazo distinto.
§1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos
termos da legislação federal específica.
§2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do
Conselho de Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de
ações preferenciais ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei das
Sociedades por Ações, de comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária
durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da
Assembleia.

Capítulo III - Das Subsidiárias Integrais, Controladas e Coligadas

Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras
poderá, na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 06 de agosto de
1997, constituir, e, na forma da legislação vigente, extinguir subsidiárias integrais,
sociedades cujo objeto social seja participar de outras sociedades, na forma do art. 8º, §
2º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como associar-se, majoritária
e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a Petrobras e
suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas poderão adquirir ações ou cotas de
outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico, bem como associar-
se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na condição ou
não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.
Art. 16- As regras de governança da Petrobras, bem como as regras corporativas comuns
fixadas pela Petrobras, por meio de orientação de natureza técnica, administrativa,
contábil, financeira e jurídica, aplicam-se integralmente às suas sociedades subsidiárias
integrais e controladas, e na medida do possível, às coligadas observadas as deliberações
dos órgãos de administração de cada sociedade e o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.
Parágrafo único. As indicações para cargo de administração ou de conselheiro fiscal que
couberem à Companhia nas suas subsidiárias, controladas e coligadas, ainda que
provenientes de indicação da União nos termos da legislação vigente, deverão observar
integralmente os requisitos e vedações impostos pela Lei de Sociedades por Ações, bem
como aqueles previstos nos arts. 21, §§1º, 2º e 3º e 43 e seus parágrafos deste Estatuto,
na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de
2016.

Capítulo IV - Da Administração da Companhia

Seção I - Dos Conselheiros e Diretores Executivos

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Art.17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções


deliberativas, e uma Diretoria Executiva.
Parágrafo único. Observadas as normas legais relativas à administração pública indireta,
os administradores deverão orientar as atividades da Companhia com observância dos
princípios e das melhores práticas adotados e formulados por instituições e fóruns
nacionais e internacionais que sejam referência no tema da governança corporativa.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, 7 (sete) e, no
máximo, 11 (onze) membros, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar dentre
eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão unificado que não poderá ser
superior a 2 (dois) anos, admitida a reeleição.
§1º- Respeitado o prazo de gestão unificado dos seus membros, a composição do
Conselho de Administração deverá ser alternada, de modo a permitir a constante
renovação do órgão, sem comprometer o histórico e experiência a respeito dos negócios
da Companhia, respeitadas as seguintes regras:
I- Não participarão do rodízio o conselheiro presidente da Companhia, os eleitos pelos
minoritários ordinaristas, pelos preferencialistas e pelos empregados;
II- 20% (vinte por cento) dos demais conselheiros deverão ser renovados a cada 4 (quatro)
anos. Se resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento
para o número inteiro imediatamente superior.
§2º- No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na
primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§3º- O membro do Conselho de Administração eleito na forma do caput deste artigo
poderá ser reeleito no máximo 3 (três) vezes consecutivas.
§4º- No caso do membro do Conselho de Administração eleito pelos empregados, o limite
de reeleição deverá observar a legislação e regulações vigentes.
§5º-O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 40% (quarenta por
cento) de membros independentes, incidindo este percentual sobre o número total de
Conselheiros de Administração, sendo que os critérios de independência deverão
respeitar os termos do art. 22, §1º, da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, do art. 36,
§1º, do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e do Regulamento do Nível 2,
respeitando-se o critério mais rigoroso, em caso de divergência entre as regras.
§6º- O Conselho de Administração deve ser composto apenas por membros externos,
sem vínculos estatutários ou empregatícios atuais com a Companhia, exceto quanto ao
membro designado como Presidente da Companhia e ao membro eleito pelos
empregados.
§7º- Os membros do Conselho de Administração a serem indicados pela União com a
finalidade de atender o número mínimo de independentes previsto no §5º deste artigo
serão selecionados em lista tríplice, elaborada por empresa especializada e com
experiência comprovada, não sendo permitida a interferência na indicação desta lista, que
será de inteira responsabilidade da empresa especializada.
§8º- As funções de Presidente do Conselho de Administração e de Presidente da
Companhia ou principal executivo não serão exercidas pela mesma pessoa.
§9º- A qualificação como Conselheiro Independente será expressamente declarada na ata
da assembleia geral que o eleger.
§10º-Quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo 5º
deste artigo, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao
arredondamento para o número inteiro imediatamente superior, quando a fração for igual
ou superior a 0,5.
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§11- É vedada a recondução do Conselheiro de Administração, que não participar de


nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§12- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro de Administração
para a Companhia só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo
de gestão.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela
Assembleia Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger 1 (um) Conselheiro, se
maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo;
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em
conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista
controlador, eleger e destituir 1 (um) membro do Conselho de Administração, em votação
em separado na Assembleia Geral;
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo
sistema de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o
direito de eleger Conselheiro, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados, mais 1 (um),
independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto;
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro do Conselho de
Administração em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme §1º do
art. 2º da Lei nº 12.353 de 28 de dezembro de 2010;
V – Desde que respeitado o disposto na legislação aplicável, é assegurado ao Ministério
da Economia indicar um membro do Conselho de Administração.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de 1 (um) Presidente, escolhido pelo
Conselho de Administração dentre os seus membros, e até 8 (oito) Diretores Executivos,
eleitos pelo Conselho de Administração, dentre pessoas naturais residentes no País, com
prazo de gestão unificado que não poderá ser superior a 2 (dois) anos, permitidas, no
máximo, 3 (três) reeleições consecutivas, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos membros da
Diretoria Executiva a sua capacidade profissional, notório conhecimento e especialização
nas respectivas áreas de contato em que esses administradores irão atuar, observado o
Plano Básico de Organização.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo
integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, após
justificativa e aprovação pelo Conselho de Administração, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia
e, excepcionalmente, no Conselho de Administração de outras sociedades.
§3º- Os membros da Diretoria Executiva, além dos requisitos exigíveis dos membros do
Conselho de Administração, conforme art. 21 abaixo, deverão atender ao requisito de 10
(dez) anos de experiência em liderança, preferencialmente, no negócio ou em área
correlata, conforme especificado na Política de Indicação da Companhia.
§4º- É vedada a recondução de membro da Diretoria Executiva, que não participar de
nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§5º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Diretor Executivo para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de gestão.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições
impostas pelo art. 147 e complementadas por aquelas previstas no art. 162 da Lei das
Sociedades por Ações, bem como aquelas previstas na Política de Indicação, na Lei nº
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13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.


§1º- Para fins de cumprimento dos requisitos e vedações legais, a Companhia considerará
ainda as seguintes condições para a caracterização da reputação ilibada do indicado para
o cargo de administração, as quais serão detalhadas na Política de Indicação:
I- não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acórdão desfavorável
ao indicado, em segunda instância, observada a atividade a ser desempenhada;
II- não possuir pendências comerciais ou financeiras que tenham sido objeto de protesto
ou de inclusão em cadastros oficiais de inadimplentes, sendo possível o esclarecimento à
Companhia sobre tais fatos;
III- demonstrar a diligência adotada na resolução de apontamentos indicados em relatórios
de órgãos de controle interno ou externo em processos e/ou atividades sob sua gestão,
quando aplicável;
IV- não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de Ética, Guia de
Conduta, Manual do Programa Petrobras de Prevenção à Corrupção ou outros normativos
internos, quando aplicável;
V- não ter sido enquadrado no sistema de consequência disciplinar no âmbito de qualquer
sociedade subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras ou ter sofrido penalidade
trabalhista ou administrativa em outra pessoa jurídica de direito público ou privado nos
últimos 3 (três) anos em decorrência de apurações internas, quando aplicável.
§2º- É vedada a indicação, para o cargo de administração:
I - de representante do órgão regulador ao qual a Companhia está sujeita;
II - de Ministro de Estado, de Secretário Estadual e de Secretário Municipal;
III - de titular de cargo em comissão na administração pública federal, direta ou indireta,
sem vínculo permanente com o serviço público;
IV - de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo
de qualquer ente federativo, ainda que licenciado;
V - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de
estrutura decisória de partido político;
VI - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, em trabalho vinculado a
organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;
VII - de pessoa que exerça cargo em organização sindical;
VIII - de pessoa física que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou
comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a
União, com a própria Companhia ou com suas controladas sediadas no Brasil, nos 3 (três)
anos anteriores à data de sua nomeação;
IX - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a União
ou com a própria Companhia;
X - de parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas mencionadas nos
incisos I a IX; e
XI - de pessoa que se enquadre em qualquer uma das hipóteses de inelegibilidade
previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de
maio de 1990.
§3º- O indicado não poderá acumular mais de 2 (duas) posições remuneradas em
conselhos de administração ou fiscal na Companhia ou em qualquer sociedade
subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras.
§4º- Os requisitos legais e de integridade deverão ser analisados pelo Comitê de Pessoas,
no prazo de 8 (oito) dias úteis, a partir da entrega das informações por parte do candidato
ou de quem o indica, podendo ser prorrogado por mais 8 (oito) dias úteis a pedido do
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Comitê. Caso haja motivo objetivamente comprovado, o prazo de análise poderá ser
suspenso, por ato formal do Comitê.
§5º- Será vedada a investidura em cargos de administração daqueles que possuírem
ascendentes, descendentes ou parentes colaterais ocupando cargos no Conselho de
Administração, na Diretoria Executiva ou no Conselho Fiscal da Companhia.
§6º- A investidura de representante dos empregados no Conselho de Administração
estará sujeita aos requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, na
Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016,
na Política de Indicação e nos §§1º e 2º deste artigo.
§7º- O Comitê de Pessoas poderá solicitar ao indicado para o cargo que compareça a
uma entrevista para esclarecimento sobre os requisitos deste artigo, sendo que a
aceitação do convite obedecerá à vontade do indicado.
Art. 22- Os Conselheiros e membros da Diretoria Executiva serão investidos nos seus
cargos mediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva, respectivamente.
§1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos
1 (um) domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a adesão ao Termo de Anuência dos
Administradores nos termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao
atendimento dos requisitos legais aplicáveis, e (iii) anuência aos termos da cláusula
compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto e demais termos estabelecidos pela
legislação e pela Companhia, devendo ser atualizada anualmente e ao deixar o cargo, ou
poderão autorizar o acesso aos dados de bens e rendas das suas Declarações de Ajuste
Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e respectivas retificações, pelo período de seu
mandato.
§2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à
constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término
do prazo de gestão do Conselheiro.
§3º- Antes de tomar posse, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria
Executiva apresentarão declaração de bens, que será arquivada na Companhia, devendo
ser atualizada anualmente e ao deixar o cargo, ou poderão autorizar o acesso aos dados
de bens e rendas das suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa
Física e respectivas retificações, pelo período de seu mandato.
§4º- No caso dos Diretores Executivos, a declaração anual de bens e rendas também
deve ser apresentada à Comissão de Ética Pública da Presidência da República –
CEP/PR.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva
responderão, nos termos do art. 158, da Lei das Sociedades por Ações, individual e
solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a
Companhia, sendo-lhes vedado participar na deliberação acerca de operações
envolvendo outras sociedades em que participem ou tenham ocupado cargo de gestão
em período imediatamente anterior à investidura na Companhia.
§ 1º - A vedação de participação em deliberações não deverá incidir:
I - no caso de participações societárias, diretas e indiretas, não relevantes, nos termos da
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regulação da Comissão de Valores Mobiliários, em sociedades anônimas de capital


aberto, que não tenham potencial de gerar conflito de interesses com a Petrobras, ou;
II – no caso de administradores que atuem na administração de outras sociedades por
indicação da Companhia.
§2º- Nas reuniões dos órgãos colegiados, anteriormente ou durante a deliberação, o
membro que esteja conflitado em relação à matéria em discussão deve manifestar seu
conflito de interesses ou interesse particular, retirando-se da reunião. Caso não o faça,
qualquer outra pessoa poderá manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o
órgão colegiado registrar em ata a existência do conflito e deliberar sobre o conflito
conforme seu Regimento e legislação aplicável.
§3º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente
em favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos
decorrentes do exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos
respectivos mandatos.
§4º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho
Fiscal, bem como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por
delegação dos administradores da Companhia.
§5º- Os limites e a forma da defesa em processos judiciais e administrativos serão
definidos na Política de Aplicação e Governança do Compromisso de Indenidade,
aprovada pelo Conselho de Administração.
§6º- A Companhia poderá, ainda, celebrar contratos de indenidade com os membros do
Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva, comitês e todos os
demais empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia, de forma a fazer frente a determinadas despesas
relacionadas a processos arbitrais, judiciais ou administrativos que envolvam atos
praticados no exercício de suas atribuições ou poderes, desde a data de sua posse ou do
início do vínculo contratual com a Companhia.
§7º- Os contratos de indenidade não abarcarão:
I- atos praticados fora do exercício das atribuições ou poderes de seus signatários;
II- atos com má-fé, dolo, culpa grave ou fraude;
III- atos praticados em interesse próprio ou de terceiros, em detrimento do interesse social
da companhia;
IV- indenizações decorrentes de ação social prevista no Art. 159 da Lei nº 6.404/76 ou
ressarcimento de prejuízos de que trata o art. 11, § 5º, II da Lei nº 6.385, de 07 de
dezembro de 1976; ou
V- demais casos previstos no contrato de indenidade.
§8º- O contrato de indenidade deverá ser adequadamente divulgado e prever, entre outras
coisas:
I- o valor limite da cobertura oferecida;
II- o prazo de cobertura; e
III- o procedimento decisório quanto ao pagamento da cobertura, que deverá garantir a
independência das decisões e assegurar que sejam tomadas no interesse da Companhia.
§9º- O beneficiário do contrato de indenidade estará obrigado a devolver à Companhia os
valores adiantados nos casos em que, após decisão final irrecorrível, restar comprovado
que o ato praticado pelo beneficiário não é passível de indenização, nos termos do
contrato de indenidade.
Art. 24- Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões
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ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de


Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado pelos
Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma prevista
no art. 150 da Lei das Sociedades por Ações.
§1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará
o prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no
cargo até a posse do sucessor.
§2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão,
será observado o seguinte:
I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade
do prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de
gestão.
§3º- Na hipótese de que trata o § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§4º - No caso de vacância dos cargos dos conselheiros eleitos pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias ou preferenciais, o Conselho de Administração
deverá convocar Assembleia Geral para eleição de substituto em até 60 (sessenta) dias,
contados da data da efetiva vacância do cargo.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, individualmente, por seu
Presidente ou por, no mínimo, 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, podendo nomear
procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores Executivos não poderão ausentar-se do exercício do
cargo, anualmente, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou não, sem licença ou
autorização do Conselho de Administração.
§1º- O Presidente e os Diretores Executivos farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de
licença remunerada, vedado o pagamento em dobro da remuneração pela licença não
gozada no ano anterior.
§2º- A licença remunerada do Presidente será autorizada pela Diretoria Executiva,
enquanto o Presidente autorizará a licença dos demais membros da Diretoria Executiva.
§3º- Ao Presidente, compete designar, dentre os Diretores Executivos, seu substituto
eventual.
§4º- No caso de vacância do cargo de Presidente, o Presidente do Conselho de
Administração indicará o substituto dentre os demais membros da Diretoria Executiva até
a eleição do novo Presidente nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§5º- Em caso de vacância de qualquer membro da Diretoria Executiva, o Presidente
designará o substituto dentre os membros da Diretoria Executiva, até a eleição do novo
Diretor Executivo nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§6º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor Executivo, os seus encargos
serão assumidos por um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da
Diretoria Executiva ou um de seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo
de 30 (trinta) dias.
§7º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do
Presidente, o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor Executivo,
inclusive com a presença em reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de
contato do respectivo Diretor Executivo, sem, no entanto, exercer direito de voto.
Art. 28- Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva, do Conselho
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de Administração e do Conselho Fiscal ficam impedidos, por um período de 6 (seis)


meses, contados do término do mandato, se maior prazo não for fixado nas normas
regulamentares, de:
I- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, exercer atividades ou prestar
qualquer serviço a empresas concorrentes da Companhia;
II- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, ou estabelecer vínculo profissional
com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior prazo não for
fixado nas normas regulamentares; e
III- patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica, perante
órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento
oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior
prazo não for fixado nas normas regulamentares.
§1º- Incluem-se no período a que se refere o caput deste artigo, eventuais períodos de
licença anual remunerada não gozados.
§2º- Durante o período de impedimento, os ex-membros da Diretoria Executiva, do
Conselho de Administração e do Conselho Fiscal farão jus a remuneração compensatória
equivalente apenas ao honorário mensal da função que ocupavam, condicionado ao
disposto no §6º deste artigo.
§3º- Não terão direito à remuneração compensatória, os ex-membros da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que optarem pelo retorno,
antes do término do período de impedimento, ao desempenho da função ou cargo, efetivo
ou superior, que, anteriormente à sua investidura, ocupavam na administração pública ou
privada.
§4º- O descumprimento do impedimento de 6 (seis) meses implica, além da perda de
remuneração compensatória, a devolução do valor já recebido a esse título e o pagamento
de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração compensatória que seria
devida no período, sem prejuízo do ressarcimento das perdas e danos a que
eventualmente der causa.
§5º- Cessará o direito à percepção da remuneração compensatória, sem prejuízo das
demais sanções cabíveis e restituição dos valores já recebidos, ao ex-membro da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que:
I- incorrer em qualquer das hipóteses que configuram conflito de interesses de que trata
o art. 5º da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013;
II- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por crimes contra a
administração pública;
III- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por improbidade administrativa;
ou
IV- sofrer cassação de aposentadoria, demissão ou conversão de exoneração em
destituição do cargo em comissão.
§6º- O início do pagamento da remuneração compensatória está condicionado à
caracterização do conflito de interesse e o impedimento para o exercício de atividade
profissional e será precedido de manifestação formal sobre a caracterização de conflito:
I- da Comissão de Ética da Presidência da República, nos termos do art. 8º da Lei nº
12.813, de 16 de maio de 2013, para os membros da Diretoria Executiva, inclusive para o
Presidente da Companhia;
II- da Comissão de Ética da Petrobras, que decidirá com o subsídio das áreas técnicas,
quando necessários ao exame da matéria, para os membros do Conselho de
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Administração e do Conselho Fiscal.

Seção II - Do Conselho de Administração

Art. 29- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da


Petrobras, competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus
objetivos estratégicos e diretrizes;
II- aprovar, por proposta da Diretoria Executiva, o plano estratégico, os respectivos planos
plurianuais, bem como planos e programas anuais de dispêndios e de investimentos,
promovendo, anualmente, análise quanto ao atendimento das metas e dos resultados na
execução dos referidos planos, devendo publicar suas conclusões e informá-las ao
Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União;
III- fiscalizar a gestão da Diretoria Executiva e de seus membros e fixar-lhes as atribuições,
examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar, anualmente, resultados de desempenho, individual e coletivo, dos
administradores e dos membros dos Comitês do Conselho, com o apoio metodológico e
procedimental do Comitê de Pessoas, observados os seguintes quesitos mínimos: a)
exposição dos atos de gestão praticados quanto à licitude e à eficácia da ação gerencial
e administrativa; b) contribuição para o resultado do exercício; e c) consecução dos
objetivos estabelecidos no plano de negócios e atendimento à estratégia de longo prazo
de que tratam o art. 37, §1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
V- avaliar e divulgar anualmente quem são os conselheiros independentes, bem como
indicar e justificar quaisquer circunstâncias que possam comprometer sua independência;
VI- aprovar o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva ou de seus membros, deverão ser submetidos à
aprovação do Conselho de Administração;
VII- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem
garantia real;
VIII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de riscos, de investimentos, de meio ambiente, de divulgação de informações,
de distribuição de dividendos, de transações com partes relacionadas, de porta-vozes, de
recursos humanos e de participações minoritárias, em atendimento ao disposto no art. 9º,
§ 1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
IX- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural,
transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo
fixar limites de valor para a prática desses atos pela Diretoria Executiva ou por seus
membros;
X- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração
eleito pelos empregados;
XI- aprovar os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e
regime disciplinar dos empregados da Petrobras;
XII- aprovar a Política de Indicação que contenha os requisitos mínimos para indicação de
membros do Conselho de Administração e de seus Comitês, do Conselho Fiscal e da
Diretoria Executiva, a ser disponibilizada, de forma ampla, aos acionistas e ao mercado,
nos limites da legislação aplicável;
XIII- aprovar e divulgar Carta Anual e Carta de Governança Corporativa, na forma prevista
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na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016;


XIV- implementar, diretamente ou por intermédio de outros órgãos da Companhia, e
supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a
prevenção e a mitigação dos principais riscos, inclusive os riscos relacionados à
integridade das informações contábeis e financeiras e àqueles relacionados à ocorrência
de corrupção e fraude;
XV- manifestar-se formalmente quando da realização de ofertas públicas de aquisição de
ações de emissão da Companhia;
XVI- definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de
empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos casos
de oferta pública para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do
Nível 2 de Governança Corporativa.
§1º- A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá contar
com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios
e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses
em que fica configurado o conflito de interesse.
§2º- Sempre que a Política de Indicação pretender impor requisitos adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e para os
Conselheiros Fiscais, tais requisitos deverão ser encaminhados para deliberação dos
acionistas, em Assembleia Geral.
§3º- A manifestação formal, favorável ou contrária, de que trata o inciso XV será por meio
de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do
edital da oferta pública de ações, abordando, pelo menos: (i) a conveniência e a
oportunidade da oferta pública de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e
em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da
oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Petrobras; (iii) os planos
estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Petrobras; (iv) outros pontos que o
Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas
pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM.
Art. 30- Compete, ainda, ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:
I- atribuições de cada membro da Diretoria Executiva que constarão no Plano Básico de
Organização, a ser divulgado pela Companhia em seu sítio eletrônico;
II- indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia diretamente
vinculados ao Conselho, conforme definido no Plano Básico de Organização, com base
nos critérios fixados pelo próprio Conselho de Administração;
III- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, exceto nos
casos de competência da Assembleia Geral, conforme as disposições legais,
regulamentares e estatutárias;
IV- permuta de valores mobiliários de sua emissão;
V- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
VI-constituição de subsidiárias integrais, participações da Companhia em sociedades
controladas ou coligadas, a transferência ou a cessação dessa participação, bem como a
aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VII- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei,
publicando o edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;
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VIII- Código de Conduta Ética, Código de Boas Práticas e Regimento Interno do Conselho
de Administração;
IX- Política e Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
X- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à
Companhia serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
XI- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XII- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre
pessoas de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à
especialidade do respectivo Comitê, e aprovação das atribuições e regras de
funcionamento dos Comitês;
XIII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia
Geral, dependam de sua deliberação;
XIV- critérios de integridade e conformidade, bem como os demais critérios e requisitos
pertinentes aplicáveis à eleição dos membros da Diretoria Executiva e à indicação dos
titulares da estrutura geral, que deverão atender, no mínimo, àqueles constantes do art.
21, §§1º, 2º e 3º deste Estatuto;
XV- o contrato de indenidade a ser firmado pela Companhia e os procedimentos que
garantam a independência das decisões, conforme definido no art. 23, §§3º a 6º deste
Estatuto Social;
XVI- alienação do controle do capital social de subsidiárias integrais da Companhia;
XVII- o relatório consolidado anual sobre o custeio do benefício de assistência à saúde na
modalidade autogestão, com o conteúdo mínimo estabelecido pelo artigo 3º da Resolução
CGPAR nº 22 de 2018;
XVIII- casos omissos deste Estatuto Social.
§1º- O Conselho de Administração contará com 6 (seis) Comitês de assessoramento, com
atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas matérias,
vinculados diretamente ao Conselho: Comitê de Investimentos; Comitê de Auditoria;
Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras; Comitê de Segurança, Meio Ambiente
e Saúde; Comitê de Pessoas; e Comitê de Minoritários.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração, à exceção da hipótese
prevista no §4º deste artigo, quando o parecer do Comitê de Minoritários será obrigatório;
II- Os membros dos Comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões
do Conselho de Administração;
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em
regimentos a serem aprovados pelo Conselho de Administração, sendo vedada a
participação, seja como membro, seja como convidado permanente destes comitês, do
Presidente da Companhia, dos Diretores Executivos e dos empregados, salvo, neste
último caso, o Conselheiro eleito pelos empregados e os titulares das unidades
organizacionais vinculadas diretamente ao Conselho de Administração;
IV – O Conselheiro eleito pelos empregados da Companhia não poderá participar do
Comitê de Auditoria, do Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras e do Comitê de
Pessoas;
§2º- O Comitê de Pessoas terá as atribuições previstas nos arts. 21 a 23 do Decreto nº
8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como deverá analisar os requisitos de integridade
previstos no art. 21 deste Estatuto para a investidura em cargo de administração e de
conselheiro fiscal da Companhia.
§3º- Sempre que houver necessidade de avaliar operações com a União, suas autarquias
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e fundações e empresas estatais federais, desde que fora do curso normal dos negócios
da Companhia, e que estejam na alçada de aprovação do Conselho de Administração, o
Comitê de Minoritários deverá prestar o assessoramento prévio, emitindo seu parecer a
respeito da transação pretendida.
§4º- De modo a permitir a representação dos acionistas preferencialistas, o Comitê de
Minoritários também realizará o assessoramento prévio aos acionistas, emitindo seu
parecer sobre as seguintes operações abaixo indicadas, em reunião que deverá contar
obrigatoriamente com a participação do conselheiro de administração eleito pelos
preferencialistas, sendo que o parecer do Comitê deverá constar integralmente, incluindo
o inteiro teor das manifestações divergentes, do Manual da Assembleia que for convocada
para deliberar sobre:
I- transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
II- aprovação de contratos entre a Companhia e o acionista controlador, diretamente ou
por meio de terceiros, assim como de outras sociedades nas quais
o acionista controlador tenha interesse, sempre que, por força de disposição legal ou
estatutária, sejam deliberados em Assembleia Geral;
III- avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da Companhia;
IV- escolha de instituição ou empresa especializada para determinação do valor
econômico da Companhia, conforme Art. 40, X deste Estatuto; e
V- alteração ou revogação de dispositivos estatutários que alterem ou modifiquem
quaisquer das exigências previstas no item 4.1 do Regulamento do Nível 2, enquanto
estiver em vigor Contrato de Participação no Nível 2 de Governança Corporativa.
§5º- Caso a decisão final do Conselho de Administração divirja do parecer do Comitê de
Minoritários indicado no parágrafo anterior, a manifestação do Conselho, incluindo a
integralidade das manifestações divergentes, também deverá constar do Manual da
Assembleia que for convocada para deliberar sobre as operações acima mencionadas, de
modo a melhor instruir o voto dos acionistas.
§6º- O referido Comitê de Minoritários será formado pelos 2 (dois) membros do Conselho
de Administração indicados pelos acionistas minoritários ordinaristas e pelos
preferencialistas, além de 1 (um) terceiro membro independente, que se enquadre nos
quesitos do art. 18, §5º deste Estatuto, escolhido pelos demais membros do Comitê,
podendo ser ou não membro do Conselho de Administração.
§7º - O Comitê de Auditoria deverá ter, em sua composição, membros do Conselho de
Administração e externos, os quais devem atender aos requisitos e impedimentos fixados
na Lei das Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto
nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, na Política de Indicação e nos §§1º e 2º do art. 21
deste Estatuto.
§8º- O Código de Conduta Ética será elaborado e divulgado na forma da Lei nº 13.303,
de 30 de junho de 2016, e do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
§9º- A Companhia terá áreas de Auditoria Interna e de Ouvidoria, cujo processo de
seleção será estabelecido pelo Conselho de Administração, com assessoramento do
Comitê de Pessoas.
§10º- Caberá ao Conselho de Administração monitorar, no mínimo semestralmente, a
execução das medidas corretivas eventualmente aprovadas no âmbito do relatório
preparado pela Diretoria Executiva, na forma do inciso XVII acima, devendo, caso conclua
pela insuficiência ou inexequibilidade de tais medidas, fixar prazo para adequações e novo
encaminhamento.
Art. 31- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções,
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auditorias ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de


especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a
sua deliberação.
Art. 32- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus
membros, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros,
ordinariamente, no mínimo a cada mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.
§1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por
telefone, videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a
participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será
considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos
legais, e incorporado à ata da referida reunião.
§2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas
com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê
competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer
Conselheiro, poderá convocar membros da Diretoria Executiva da Companhia para
assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou informações sobre as matérias em
apreciação.
§4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria
dos Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§5º- As operações previstas nos §§3º e 4º do art. 30 deste Estatuto serão aprovadas pelo
voto de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.
§6º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.

Seção III - Da Diretoria Executiva

Art. 33- Cabe à Diretoria Executiva e aos seus membros exercer a gestão dos negócios
da Companhia, de acordo com a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas
pelo Conselho de Administração.
§1º- É assegurada ao Diretor Executivo de Governança e Conformidade, no exercício de
suas atribuições, a possibilidade de se reportar diretamente ao Conselho de
Administração nas hipóteses do art. 9º, §4º da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.
§2º- O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 34- Compete à Diretoria Executiva:
I- Avaliar, aprovar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas
anuais e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, os respectivos planos plurianuais, bem como planos e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) o resultado de desempenho das atividades da Companhia.
e) a indicação dos titulares da estrutura geral da Companhia, com base nos critérios
estabelecidos pelo Conselho de Administração.
f) os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e regime
disciplinar dos empregados da Petrobras.
II- aprovar:
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a) os critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os


respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) os critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de
reservas de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) a política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
d) os planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e
depreciação de capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) os manuais e normas corporativas de governança, contabilidade, finanças,
administração de pessoal, contratação e execução de obras e serviços, suprimento e
alienação de materiais e equipamentos, de operação e outras regras corporativas
necessárias à orientação do funcionamento da Companhia;
f) as normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de
propriedade da Companhia;
g) alterações na estrutura organizacional da Companhia, conforme competências
estabelecidas no Plano Básico de Organização, bem como criar, transformar ou extinguir
Unidades de Operação, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
h) a criação e a extinção de Comitês não estatutários, vinculados a Diretoria Executiva ou
a seus membros, aprovando as respectivas regras de funcionamento, atribuições e limites
de competência para atuação;
i) o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de competência do
Presidente ou dos Diretores Executivos, deverão ser submetidos para aprovação da
Diretoria Executiva, respeitada a alçada definida pelo Conselho de Administração;
j) o plano anual de seguros da Companhia;
l) convenções ou acordos coletivos de trabalho, bem como a propositura de dissídios
coletivos de trabalho;
m) a prestação de garantias reais ou fidejussórias, observadas as disposições legais e
contratuais pertinentes;
III- garantir a implementação do Plano Estratégico e dos planos plurianuais e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos,
respeitando os limites orçamentários aprovados;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
V - indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia diretamente
vinculados à Diretoria Executiva, conforme definido no Plano Básico de Organização, com
base nos critérios fixados pelo Conselho de Administração.
VI - apresentar ao Conselho Fiscal, ao Conselho de Administração e ao Comitê de
Auditoria Estatutário, até o dia 30 de junho de cada ano, relatório consolidado, referente
ao exercício anterior, sobre o custeio do benefício de assistência à saúde na modalidade
autogestão, com o conteúdo mínimo estabelecido pelo artigo 3º da Resolução CGPAR nº
22, de 2018, devendo conter, ainda, propostas de medidas corretivas, com prazos de
execução e respectivos responsáveis, caso necessário.
Art. 35- Em havendo pautas de sua competência, a Diretoria Executiva reunir-se-á, com
a maioria de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e,
extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de 2/3 (dois terços) dos
Diretores Executivos.
§1º- A Diretoria Executiva contará com o assessoramento do Comitê Técnico Estatutário
de Investimento e Desinvestimento.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva contarão com até 8 (oito) Comitês Técnicos
Estatutários de assessoramento, compostos por titulares da estrutura geral da
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Companhia, com atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas


matérias, na forma do respectivo Regimento Interno, observado o disposto no art. 160 da
Lei das Sociedades por Ações.
§3º- Os assessoramentos dos Comitês Técnicos Estatutários não vinculam a Diretoria
Executiva ou seus membros, conforme o caso, porém serão condição necessária para o
exame e deliberação da matéria no âmbito das respectivas competências.
§4º- A composição, as regras de funcionamento e as atribuições dos Comitês Técnicos
Estatutários serão disciplinadas em Regimento Interno a ser aprovado pelo Conselho de
Administração.
Art. 36- Compete, individualmente:
§1º- Ao Presidente:
I- convocar, presidir e coordenar os trabalhos das reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a indicação dos Diretores Executivos;
III- prestar informações ao Conselho de Administração, ao Ministro de Estado ao qual a
Companhia está vinculada, e aos órgãos de controle do Governo Federal, bem como ao
Tribunal de Contas da União e ao Congresso Nacional;
IV- garantir a mobilização de recursos para fazer frente às situações de risco severo à
segurança, meio ambiente e saúde;
V- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração.
§2º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuído o relacionamento com investidores,
responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de
Valores Mobiliários - CVM e às bolsas de valores ou mercados de balcão, nacionais e
internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e
manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições.
§3º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuída a área de conformidade e de governança,
orientar e promover a aplicação das normas, diretrizes e procedimentos de governança e
de conformidade.
§4º– Ao Presidente e a cada Diretor Executivo, dentre as áreas de contato descritas no
Plano Básico de Organização:
I- implementar o plano estratégico e orçamento aprovado pelo Conselho de
Administração, com utilização do sistema de gestão da Companhia;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções
gerenciais;
III- designar empregados para missões no exterior;
IV- acompanhar, controlar e reportar à Diretoria Executiva as atividades técnicas e
operacionais das subsidiárias integrais e empresas das quais a Petrobras participe ou com
as quais esteja associada;
V- designar e instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das
subsidiárias integrais, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes
fixadas pelo Conselho de Administração, bem como com as orientações corporativas
aplicáveis;
VI- administrar, supervisionar e avaliar desempenho das atividades das unidades sob sua
responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização, bem como
praticar atos de gestão correlacionados a essas atividades, podendo fixar limites de valor
para delegação da prática desses atos, respeitadas as regras corporativas aprovadas pela
Diretoria Executiva;
VII- aprovar as normas e procedimentos para desempenho das atividades das unidades
sob sua responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização.
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Art. 37- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos
presentes e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 38- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas
de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das
atividades da Companhia.

Capítulo V - Da Assembleia Geral

Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art.
132 da Lei das Sociedades por Ações, em local, data e hora previamente fixados pelo
Conselho de Administração, para deliberar sobre as matérias de sua competência,
especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações
financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á
mediante convocação do Conselho de Administração, esta última precedida de
assessoramento do Comitê de Minoritários, na forma do art. 30, §§4º e 5º deste Estatuto,
quando for o caso, para deliberar sobre assuntos de interesse da Companhia,
especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- modificação no capital social;
III - avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
IV- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
V- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão,
fusão;
VI- participação da Companhia em grupo de sociedades;
VII- destituição de membros do Conselho de Administração;
VIII- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de
emissão de suas subsidiárias integrais e controladas;
IX- cancelamento do registro de Companhia aberta;
X- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de
Administração de uma lista tríplice de empresas especializadas, com experiência
comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, de seus
administradores e/ou do acionista controlador, além de satisfazer os requisitos e
responsabilidades dos §§1° e 6º do art. 8° da Lei das Sociedades por Ações, para a
elaboração de laudo de avaliação de suas ações pelo respectivo valor econômico, a ser
utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro de Companhia aberta ou de saída do
Nível 2;
XI- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias integrais, controladas ou coligadas;
XII- aprovação dos requisitos da Política de Indicação que sejam adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e Conselheiros
Fiscais.
§1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XI deste artigo deverá ser tomada por
maioria absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os
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votos em branco.
§2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com
os custos da elaboração do laudo de avaliação.
§3º- Nas hipóteses do art. 30, §§4º e 5º, o parecer do Comitê de Minoritários e a
manifestação do Conselho de Administração, quando divergir do parecer do Comitê de
Minoritários, deverão ser incluídos na proposta da administração que instruirá o voto dos
acionistas ordinaristas em Assembleia Geral.
§4º- O acionista controlador poderá se manifestar em sentido contrário ao
assessoramento do Comitê de Minoritários, sendo-lhe facultado fundamentar as razões
pelas quais entende que tais recomendações não devem ser seguidas.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da
remuneração dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros,
observadas as normas da legislação específica, e dos membros dos Comitês de
assessoramento ao Conselho de Administração.
Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou
substituto que este vier a designar, e, na ausência de ambos, por 1 (um) acionista
escolhido pela maioria dos votos dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes,
o Secretário da mesa.
Art. 43- Além da forma presencial a Companhia poderá realizar assembleias parcial ou
exclusivamente de modo digital.
Parágrafo único. O anúncio de convocação e os demais documentos da assembleia
conterão informações acerca das regras e dos procedimentos sobre como os acionistas
podem participar e votar à distância na assembleia, incluindo informações necessárias e
suficientes para acesso e utilização do sistema pelos acionistas, e se a assembleia será
realizada parcial ou exclusivamente de modo digital.

Capítulo VI - Do Conselho Fiscal

Art. 44- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até 5 (cinco) membros
e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no
País, observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações,
na Política de Indicação, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e no art. 21,
§§1º, 2º e 3º deste Estatuto, acionistas ou não, dos quais 1 (um) será eleito pelos
detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos detentores das ações
preferenciais, em votação em separado.
§1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, 1 (um) será indicado pelo Ministro da
Economia, como representante do Tesouro Nacional.
§2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a 2 (duas)
reuniões consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do
prazo de atuação, pelo respectivo suplente.
§3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a
assinatura de termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual
constará: (i) a subscrição ao Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal nos
termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao atendimento dos requisitos
legais aplicáveis, e (ii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o
art. 58 deste Estatuto.
§4º- Aplica-se o procedimento previsto no art. 21, §§4º, 5º e 7º deste Estatuto às
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indicações para membros do Conselho Fiscal.


§5º- Os membros do Conselho Fiscal também deverão declarar se atendem aos critérios
de independência constantes do art. 18, §5º deste Estatuto.
Art. 45- O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal é de 1 (um) ano, permitidas
2 (duas) reeleições consecutivas.
§1º- É vedada a recondução do Conselheiro Fiscal, que não participar de nenhum
treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§2º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro Fiscal para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de
atuação.
Art. 46- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório
das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada
pela Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de
12 de julho de 1996.
Art. 47- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam
conferidas em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
Assembleia Geral;
III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia
Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de
subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,
transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes
não tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à
Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências
úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de
1 (um) mês essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves
ou urgentes, incluindo na pauta das assembleias as matérias que considerarem
necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Diretoria Executiva;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação;
IX- examinar o Relatório Anual (RAINT) e o Plano Anual de Auditoria Interna (PAINT);
X- realizar a autoavaliação anual de seu desempenho;
XI- acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar
livros, quaisquer outros documentos e requisitar informações;
XII- fiscalizar o cumprimento do limite de participação da Companhia no custeio dos
benefícios de assistência à saúde e de previdência complementar;
XIII- acompanhar a execução das medidas corretivas, aprovadas pelo Conselho de
Administração, no âmbito do relatório consolidado anual sobre o custeio do benefício de
assistência à saúde na modalidade autogestão.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das
reuniões do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias
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referidas nos incisos II, III e VII deste artigo.

Capítulo VII - Dos Empregados da Companhia

Art. 48- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos


regulamentos internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos
empregados das sociedades de economia mista.
Art. 49- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias integrais e
controladas obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria
Executiva.
Art. 50- As funções da Administração Superior e as responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidas no Plano Básico de Organização da Companhia.
§1º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas ao Conselho de
Administração, poderão, excepcionalmente, e, a critério do Conselho de Administração,
ser atribuídas a técnicos ou especialistas que não integrem o quadro permanente da
Companhia, por meio de cargos em comissão de livre provimento.
§2º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas à Diretoria Executiva ou
aos seus membros, poderão, mediante proposta e justificativa da Diretoria Executiva e
aprovação do Conselho de Administração, de forma excepcional, ser atribuídas a técnicos
ou especialistas que não integrem o quadro permanente da Companhia, por meio de
cargos em comissão de livre provimento.
§3º- As funções gerenciais que integram o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão as responsabilidades dos titulares definidas nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 51- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da
Petrobras e de suas subsidiárias integrais ou controladas dependerá de autorização, em
cada caso, da Diretoria Executiva e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso
dos custos correspondentes.
Art. 52- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre
seus empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração,
observada a legislação em vigor.

Capítulo VIII - Disposições Gerais

Art. 53- As atividades da Petrobras obedecerão ao Plano Básico de Organização, que


conterá, dentre outros, o modelo de organização e definirá a natureza e as atribuições de
cada unidade da estrutura geral e as relações de subordinação necessárias ao
funcionamento da Petrobras, de acordo com o presente Estatuto.
Art. 54- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de
cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações
financeiras, que deverão atender às disposições legais aplicáveis.
§1º- Observadas as disposições legais, a Companhia poderá realizar a distribuição de
dividendos intercalares ou juros sobre o capital próprio, com base nos lucros apurados
nos balanços semestrais ou em periodicidade inferior, considerando os resultados
apurados em cada trimestre, por deliberação do Conselho de Administração.
§2º- O Conselho de Administração poderá aprovar o pagamento de dividendos
intermediários à conta de reserva de lucros existentes no último balanço aprovado em
Assembleia Geral.
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§3º- Os dividendos intermediários e intercalares e os juros sobre o capital próprio serão


imputados ao dividendo mínimo obrigatório.
Art. 55- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas
minoritários, para fins de aumento do capital da Companhia, incidirão encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 56- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela
de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição
de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de
desenvolvimento tecnológico da Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder
5% (cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 57- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste
Estatuto, poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as
normas federais específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da
Diretoria Executiva da Companhia, a título de remuneração variável.
Art. 58- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em
benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a
doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma
prevista no § 4º do art. 154 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 59- A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
obrigam-se a resolver por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do
Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada
ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus
efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de
30 de junho de 2016, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de
capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Regulamento
de Arbitragem, do Contrato de Participação e do Regulamento de Sanções do Nível 2.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsias que se
refiram às atividades da Petrobras fundamentadas no art. 1º da Lei nº 9.478, de 6 de
agosto de 1997 e observado o disposto neste Estatuto no que tange ao interesse público
que justificou a criação da Companhia, bem como às disputas ou controvérsia que
envolvam direitos indisponíveis.
Art. 60- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório, na forma da legislação aplicável.
Art. 61- A alienação do controle acionário da Petrobras, tanto por meio de uma única
operação, quanto por meio de operações sucessivas, somente poderá ser contratada sob
a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a, observando as
condições e prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Nível 2, realizar
oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a assegurar-lhes
tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante.
§1º- A oferta pública, prevista no caput deste artigo, será também realizada quando houver
(i) cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos
relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, de que venha resultar a alienação
do controle da Companhia; ou (ii) em caso de alienação do controle de sociedade que
detenha o poder de controle da Petrobras, sendo que, nesse caso, o acionista controlador
alienante ficará obrigado a declarar à B3 o valor atribuído à Petrobras nessa alienação e
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anexar documentação que comprove esse valor.


§2º- Aquele que adquirir o poder de controle, em razão de contrato particular de compra
de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de
ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no caput deste artigo, e (ii)
pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da
oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos 6 (seis)
meses anteriores à data da aquisição do poder de controle, devidamente atualizado até a
data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que
venderam ações da Petrobras nos pregões em que o adquirente realizou as aquisições,
proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à B3
operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos.
§3º- O acionista controlador alienante somente transferirá a propriedade de suas ações
se o comprador subscrever o Termo de Anuência dos Controladores. A Companhia
somente registrará a transferência de ações para o comprador, ou para aquele(s) que
vier(em) a deter o poder de controle, se este(s) subscrever(em) o Termo de Anuência dos
Controladores a que alude o Regulamento do Nível 2.
§4º- A Petrobras somente registrará acordo de acionistas que disponha sobre o exercício
do poder de controle se os seus signatários subscreverem o Termo de Anuência dos
Controladores.
Art. 62- Na hipótese de cancelamento de registro de companhia aberta da Petrobras e
consequente saída do Nível 2, deverá ser ofertado um preço mínimo às ações,
correspondente ao valor econômico apurado por empresa especializada escolhida pela
Assembleia Geral, na forma da Lei das Sociedades por Ações, e conforme previsto no art.
40, inciso XI deste Estatuto.
Parágrafo único. Os custos com a contratação de empresa especializada de que trata
este artigo serão suportados pelo acionista ofertante.
Art. 63- Caso seja deliberada a saída da Companhia do Nível 2 para que os valores
mobiliários por ela emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2, ou em
virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa
reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível 2 no
prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a
referida operação, o acionista controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição das
ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo
valor econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do art. 40,
inciso X deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador estará dispensado de proceder à oferta pública de aquisição
de ações referida no caput deste artigo se a Companhia sair do Nível 2 de Governança
Corporativa em razão da celebração do contrato de participação da Companhia no
segmento especial da B3 denominado Novo Mercado (“Novo Mercado”) ou se a
companhia resultante de reorganização societária obtiver autorização para negociação de
valores mobiliários no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da
data da assembleia geral que aprovou a referida operação.
Art. 64- Na hipótese de não haver acionista controlador, caso seja deliberada a saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa para que os valores mobiliários por ela
emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2 de Governança Corporativa,
ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante
dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível
2 de Governança Corporativa ou no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias
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contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará
condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições
previstas no art. 63 deste Estatuto.
§1º- A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da
oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão)
assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.
§2º- Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de
aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a
companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos
à negociação no Nível 2 de Governança Corporativa, caberá aos acionistas que votaram
favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta.
Art. 65- A saída da Petrobras do Nível 2 de Governança Corporativa em razão de
descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Nível 2 está condicionada
à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico
das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o art. 40, inciso X deste
Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista
no caput desse artigo.
§2º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral, os acionistas
que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento
deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput.
§3º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os
Administradores da Companhia deverão convocar assembleia geral de acionistas cuja
ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações
constantes do Regulamento do Nível 2 ou, se for o caso, deliberar pela saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa.
§4º- Caso a assembleia geral mencionada no §3ª acima delibere pela saída da Companhia
do Nível 2 de Governança Corporativa, a referida assembleia geral deverá definir o(s)
responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput,
o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação
de realizar a oferta.

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https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22121317172455700000028689163?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 22121317172455700000028689163
Fls.: 1314

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certidão de Decurso de Prazo

Decorrido o prazo de PERSONAL SERVICE RECURSOS


HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA em 21/10/2022.

Decorrido o prazo de ROSINEIDE CARDOSO MARTINS


COSTA em 21/10/2022.
 

CARLOS MORAES DOS SANTOS

SAO MATEUS/ES, 16 de janeiro de 2023.

CARLOS MORAES DOS SANTOS


Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente por: CARLOS MORAES DOS SANTOS - Juntado em: 16/01/2023 17:37:50 - a17e97b
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23011617373611900000028830235?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23011617373611900000028830235
Fls.: 1315

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
CEJUSC-JT
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Certifico e dou fé que, nesta data, juntei aos autos Planilha de


Cálculos atualizados. 

VITORIA/ES, 27 de abril de 2023.

ENZO MAGLIANO QUEIROZ


Servidor

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 5f5880a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23042714523821500000029954484?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23042714523821500000029954484
Fls.: 1316
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 26/04/2023

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
ACRÉSCIMO DO ARTIGO 467 DA CLT 4.705,20 3.607,62 8.312,82
DIFERENÇA SALARIAL 4.388,46 3.129,61 7.518,07
FÉRIAS 12/12 AVOS 3.456,88 2.650,50 6.107,38
FÉRIAS 2/12 AVOS 576,14 441,74 1.017,88
FGTS 11/2016 276,55 212,04 488,59
MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 3.456,88 2.650,50 6.107,38
MULTA 40% FGTS 1.752,64 1.343,80 3.096,44
SALDO SALÁRIO 1.152,30 821,76 1.974,06
1/3 FÉRIAS 192,05 147,25 339,30
1/3 FÉRIAS 1.152,30 883,50 2.035,80
13º SALÁRIO 10/12 AVOS 2.880,74 2.054,40 4.935,14
Total 23.990,14 17.942,72 41.932,86
Percentual de Parcelas Remuneratórias: 35,10% - Percentual de Parcelas Tributáveis: 18,29%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 41.932,86 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 41.125,45
Bruto Devido ao Reclamante 41.932,86 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 3.541,45
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (588,56) HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.570,05
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE (218,85) IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 0,00
Total de Descontos (807,41) IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 218,85
Líquido Devido ao Reclamante 41.125,45 Total Devido pelo Reclamado 48.455,80

CÁLCULOS SENTENÇA LÍQUIDA ID 9D7380C .


DEPÓSITO RECURSAL ID B88D85B.
DEPÓSITO RECURSAL ID 33F0647.

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:16:33. Pág. 1 de 7

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 125beaa
Fls.: 1317
1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela JT Diária', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'Tabela JT Diária'
relativa a 26/04/2023.
2. Alíquota de contribuição social empresa fixada em 20% durante todo o período.
3. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula nº 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
4. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
5. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 06/12/2016 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
6. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:16:33. Pág. 2 de 7

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 125beaa
Fls.: 1318
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 26/04/2023

Dados do Cálculo
Estado: ES Município: SAO MATEUS Admissão: 12/09/2015 Demissão: 10/11/2016
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional
CARNAVAL Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2015/2016 12/09/2015 a 11/09/2016 12/09/2016 a 11/09/2017 30 Indenizadas Não - - -

Demonstrativo de Verbas
Nome: ACRÉSCIMO DO ARTIGO 467 DA CLT
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 4.563,88 0,00 4.563,88 1,030964069 4.705,20
Total 4.705,20

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:16:33. Pág. 3 de 7

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 125beaa
Fls.: 1319
Nome: DIFERENÇA SALARIAL
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Contribuição Social / IRPF
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 4.256,66 0,00 4.256,66 1,030964069 4.388,46
Total 4.388,46

Nome: FÉRIAS 12/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 3.353,06 0,00 3.353,06 1,030964069 3.456,88
Total 3.456,88

Nome: FÉRIAS 2/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 558,84 0,00 558,84 1,030964069 576,14
Total 576,14

Nome: FGTS 11/2016


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 268,24 0,00 268,24 1,030964069 276,55
Total 276,55

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:16:33. Pág. 4 de 7

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 125beaa
Fls.: 1320
Nome: MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 3.353,06 0,00 3.353,06 1,030964069 3.456,88
Total 3.456,88

Nome: MULTA 40% FGTS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.700,00 0,00 1.700,00 1,030964069 1.752,64
Total 1.752,64

Nome: SALDO SALÁRIO


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Contribuição Social
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.117,69 0,00 1.117,69 1,030964069 1.152,30
Total 1.152,30

Nome: 1/3 FÉRIAS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 186,28 0,00 186,28 1,030964069 192,05
Total 192,05

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:16:33. Pág. 5 de 7

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 125beaa
Fls.: 1321
Nome: 1/3 FÉRIAS
Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 1.117,69 0,00 1.117,69 1,030964069 1.152,30
Total 1.152,30

Nome: 13º SALÁRIO 10/12 AVOS


Período: 10/11/2016 a 10/11/2016 Incidência Contribuição Social
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
10 a 10/11/2016 - - - - - 2.794,22 0,00 2.794,22 1,030964069 2.880,74
Total 2.880,74

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
11/2016 06/12/2016 23.990,14 588,56 0,00 23.401,58 76,6731 % 17.942,72
Total 17.942,72

Demonstrativo de Contribuição Social


Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 12/09/2015 a 03/10/2019
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS
Contribuição Social
Salário Pago (A) Teto Segurado Salário Devido (E) Salário de Devido Segurado
Ocorrência Alíquota (B) Salário Pago (D) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Contribuição (G)

11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 8.168,57 8.168,57 11,00 % 570,88 1,030964069 588,56
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 588,56
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)


Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:16:33. Pág. 6 de 7

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 125beaa
Fls.: 1322
Devido
Salário Pago Alíquota (B) Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Alíquota (F) Índice correção Valor
Ocorrência Segurado (G) Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição corrigido

11/2016 0,00 8,00 % 570,88 0,00 8.168,57 8.168,57 11,00 % 570,88 1,000000000 570,88 254,44 - 825,32
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 570,88 254,44 0,00 825,32
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA


Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
11/2016 8.168,57 20,0000 % 1.633,71 1,000000000 1.633,71 728,14 - 2.361,85
Observação: C=AxB Total 1.633,71 728,14 0,00 2.361,85

Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)


Base(s) para Salário Devido: DIFERENÇA SALARIAL + SALDO SALÁRIO + 13º SALÁRIO 10/12 AVOS
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
11/2016 8.168,57 3,0000 % 245,06 1,000000000 245,06 109,22 - 354,28
Observação: C=AxB Total 245,06 109,22 0,00 354,28

Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO
Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção Valor corrigido Juros (C) Total (D)
02/03/2018 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.489,93 1,022957009 3.570,05 - 3.570,05
Total 3.570,05

Demonstrativo de Imposto de Renda

Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos a Anos-Calendário Anteriores ao do Recebimento - 10/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Base(s): DIFERENÇA SALARIAL
Aposentado
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes
Verbas Juros Honorários > 65 anos Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia

3.751,06 à
4.388,46 - 1 588,56 0,00 0,00 0,00 - - 3.799,90 22,50 % 636,13 218,85
4.664,68

Total Devido 218,85

Cálculo liquidado por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:16:33. Pág. 7 de 7

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 125beaa
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23042715025570600000029954863?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23042715025570600000029954863
Fls.: 1323
Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 26/04/2023

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 0,00
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 1.156,81
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 3.570,05
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARTHUR DE SOUZA MOREIRA 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
Total Devido Pelo Reclamado 4.726,86

Eventos ocorridos: Pagamento/Recolhimento em 26/04/2023 no valor de R$ 43.728,94.

DESCONTADO O SALDO DOS DEPÓSITO RECURSAIS QUE ERAM DO PROC 1868/2016 CONF DETERMINADO ID B6CA3A7
DESCONTADOS O SALDO DO DEPÓSITO JUDICIAL REFERENTE AOS EMBARGOS À EXECUÇÃO

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela JT Diária', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'Tabela JT Diária'
relativa a 26/04/2023.
2. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula nº 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 06/12/2016 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:32:41. Pág. 1 de 4

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - c7c2459
Fls.: 1324

Processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Cálculo: 23187

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
Reclamado: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Período do Cálculo: 12/09/2015 a 10/11/2016 Data Ajuizamento: 06/12/2016 Data Liquidação: 26/04/2023

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 26/04/2023, data do(s) evento(s) Pagamento/Recolhimento (Folha/ID não informado), e Saldo Devedor na mesma data referida.

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 23.990,14 1,000000000 23.990,14 23.990,14 0,00
Juros de Mora até 26/04/2023 - - 17.942,72 1,000000000 17.942,72 17.942,72 0,00
Juros de Mora de 26/04/2023 até 26/04/2023 23.401,58 0,0000% - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 41.932,86 41.932,86 0,00

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 588,56 1,000000000 588,56 588,56 0,00
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 218,85 218,85 0,00
Total Parcial 807,41 807,41 0,00

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 2.952,89 1.796,08 1.156,81
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para ARTHUR DE SOUZA
- - 3.570,05 1,000000000 3.570,05 0,00 3.570,05
MOREIRA
Total Parcial 6.522,94 1.796,08 4.726,86

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:32:41. Pág. 2 de 4

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - c7c2459
Fls.: 1325

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 26/04/2023 - Valor Pago: 2.384,64
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
11/2016 2.449,65 1,000000000 2.449,65 1.091,80 0,00 3.541,45 2.384,64 800,17 356,64 0,00 1.156,81

2.449,65 1.091,80 0,00 3.541,45 2.384,64 800,17 356,64 0,00 1.156,81

Demonstrativo de Imposto de Renda

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 26/04/2023

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 10/11/2016 a 10/11/2016


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Aposentado
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes
Verbas Juros Honorários > 65 anos Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia

3.751,06 à
4.388,46 0,00 1,00 588,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.799,90 22,50 636,13 218,85
4.664,68

Total Devido 218,85

Imposto de Renda Pago em: 26/04/2023

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:32:41. Pág. 3 de 4

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - c7c2459
Fls.: 1326

Imposto de Renda Devido sobre Pagamento Realizado em: 26/04/2023

Devido Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total Pago Diferença Taxa Juros Valor Juros Taxa Multa Valor Multa Total

218,85 0,00 0,00 0,00 0,00 218,85 218,85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Devido 0,00

Atualização liquidada por IZABEL BISSARO na versão 2.10.2 em 26/04/2023 às 14:32:41. Pág. 4 de 4

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - c7c2459
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23042715025582100000029954864?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23042715025582100000029954864
Firefox https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/inbox/id/AAQk...
Fls.: 1327

RE: saldo atual


Joelma Bosio <joelmabosio@bb.com.br>
em nome de
SAO MATEUS - ES 2442 <age0222@bb.com.br>
Qua, 26/04/2023 13:35
Para: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>
#interna

Boa tarde.

Segue dados:

---------------- Listagem de Parcelas - Justiça Trabalhista ------------------


Agência pagadora : 0222 SAO MATEUS Conta Judicial: 0800123605766
Agência captadora: 0222 SAO MATEUS Código no FGC: Outros
Tribunal : TRT 17A. REGIAO ES
Comarca : SAO MATEUS Orgão: VARA DO TRABALHO
Processo : 0001863-45.2016.5.17.0191 Natureza ação: TRABALHISTA
Reclamado : PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CPF/CNPJ: 33000167000101
Reclamante : ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COST CPF/CNPJ:
Total aplicado : 23.186,38
Saldo capital : 23.186,38 Projetado p/hoje: 24.671,07

------- Agência ------------------------------ ------------ Guia -----------


Parcela detentora Data depósito Saldo de capital Número Data
------------------------------------------------------------------------------
01 0222 20.07.2022 23.186,38 000000026772590 15.07.2022

A ,

Joelma Bosio
Ger. Serviços UN

De: MATV01 - Vara do Trabalho de São Mateus <matv01@trt17.jus.br>


Enviado: quarta-feira, 26 de abril de 2023 12:28
Para: SAO MATEUS - ES 2442 <age0222@bb.com.br>
Cc: Joelma Bosio <joelmabosio@bb.com.br>
Assunto: saldo atual

ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

Prezados,

1 of 2 26/04/2023 14:02
Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 3724915
Firefox https://outlook.office.com/mail/matv01@trtes.jus.br/inbox/id/AAQk...
Fls.: 1328

De ordem da Exmª Juiza do Trabalho solicitamos informar o saldo atual da conta


judicial relativo ao comprovante anexo.

Atenciosamente,

Izabel Bissaro
Calculista
pp/Eliane G. Manzoli B. Cunha
Diretora de Secretaria
VT de São Mateus/ES
(27) 3185

2 of 2 26/04/2023 14:02

Assinado eletronicamente por: ENZO MAGLIANO QUEIROZ - Juntado em: 27/04/2023 15:03:33 - 3724915
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23042715025611900000029954866?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23042715025611900000029954866
Fls.: 1329

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DE


SÃO MATHEUS – TRT 17
DA

1000290-25.2018.5.02.0086

Processo nº 0001863-45.2016.5.17.0191

PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E


ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, já devidamente
qualificados nos autos da Reclamação Trabalhista em epígrafe promovida por ROSINEIDE
CARDOSO MARTINS COSTA, vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência,
atualizar a sua situação no processo recuperacional, senão vejamos:

Em 16/03/2022 ocorreu a segunda Assembleia Geral de


Credores, para votação do plano de recuperação judicial, a qual deliberou pelo afastamento
da consolidação substancial, com os desdobramentos concretos de votação daí advindos,
conforme decisão anexa:

1) Fls. 96424/96435- Considerando que na data de ontem (28/02/2023) venceu o "stay


period", já prorrogado por diversas vezes anteriormente, urge analisar o pedido de
sua nova prorrogação, o que passo a fazer mais detidamente.
Assim sendo, em derradeira e última oportunidade, CONCEDO A PRORROGAÇÃO
DO "STAY PERIOD" por mais 180 (cento e oitenta) dias.

https://www.personalservice.com.br

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - 8bdd358
Fls.: 1330

Assim, requer a suspensão da presente reclamação


trabalhista na fase de execução em virtude do deferimento da Recuperação Judicial
da Reclamada e demais empresas do grupo econômico, em estrito cumprimento as
determinações dispostas artigos 6°, § 4º, e 52, inciso III, da Lei nº 11.101/2005; e posterior
habilitação do crédito trabalhista na Recuperação Judicial, consoante consolidada
jurisprudência do Col. Superior Tribunal de Justiça bem como expeça-se a carta de
habilitação em favor do exequente, encerre-se a presente execução e arquivem-se os
autos.

Por fim, novamente requer que todas as publicações e/ou


notificações sejam realizadas, única e exclusivamente, em nome do advogado JOSÉ
MÁRIO DE GRANO ALONSO - OAB/SP nº 389.947, com endereço a Rua Santa Marina,
1560 - Água Branca/SP - CEP: 05036-001, sob as penas de nulidade nos termos da
Súmula 427 do C. TST.

Termos em que,
Pede deferimento.

Espirito Santo, 04 de maio de 2023.

JOSÉ MÁRIO DE GRANO ALONSO


OAB/SP 389.947

https://www.personalservice.com.br

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - 8bdd358
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23050411512720900000030023013?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23050411512720900000030023013
Fls.: 1331

JS

DM ATA DA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS


PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, PERSONAL SERVICE SERVIÇOS

RM TERMPORÁRIOS LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, QUALITY C.O.M.


COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA. – EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA
JS PATRIMONIAL LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, QUARTZ SERVIÇOS
GERAIS LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EMBRASE EMPRESA
BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA. – EM RECUPERAÇÃO
FY JUDICIAL, EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA. – EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
– EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL e M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E
CJ EMPREENDIMENTOS S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL. Aos dez dias do mês
de fevereiro de 2022, às 14 horas, no sistema online da sociedade ASSEMBLEX, no
sítio da rede mundial de computadores (“Internet”) em app.assemblex.com.br, com
transmissão e gravação realizada via plataforma Zoom, disponível no site
https://zoom.us/pt-pt/meetings.html, e pelo Youtube no canal da Assemblex –
Recuperação Judicial, deu-se início à Assembleia Geral de Credores, em continuidade
à 2ª Convocação, das sociedades empresárias Personal Service Recursos Humanos e
Assessoria Empresarial Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob o n°
00.277.106/0001-37; Personal Service Serviços Temporários Ltda. – em Recuperação
Judicial, CNPJ/MF sob o n° 06.538.378/0001-20; Quality C.O.M. Comércio de
Equipamentos de Segurança Eletrônica Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob
o n° 04.793.029/0001-29; Quality Serviços de Segurança e Vigilância Patrimonial Ltda.
– em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob o n° 02.249.938/0001-75; Quartz Serviços
Gerais Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob o n° 02.249.492/0001-89;
Embrase Empresa Brasileira de Segurança e Vigilância Ltda. – em Recuperação
Judicial, CNPJ/MF sob o n° 57.574.154/0001-04; Embrase Soluções em Segurança
Eletrônica Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob o n° 04.532.722/0001-48;
Empresa Brasileira de Serviços Gerais Ltda. – em Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob
o n° 64.162.795/0001-17 e M. Brasil Participações e Empreendimentos S.A. – em
Recuperação Judicial, CNPJ/MF sob n° 06.337.560/0001-12, sociedades em
Recuperação Judicial deferida pelo MM Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Duque

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - bc5d443
Fls.: 1332

JS

DM de Caxias do Estado do Rio de Janeiro, Recuperação Judicial nº 0043514-


08.2018.8.19.0021, com a presença da Administradora Judicial, Carlos Magno &
Medeiros Sociedade de Advogados, representada pela Dra. Jamille Medeiros, OAB/RJ

RM nº 166.261, do patrono das sociedades em Recuperação Judicial Dr. Marcelo Alves


Muniz, OAB/SP nº 293.743, e dos credores com créditos na Classe I – Trabalhistas,
Classe III – Quirografários, conforme lista em anexo, que fica fazendo parte integrante
JS deste documento. Iniciou-se a leitura do Edital de Convocação para a AGC, o mesmo
publicado no DJE em 04/10/2021. A Mesa foi composta da seguinte forma: Presidente
Dra. Jamille Medeiros, OAB/RJ nº 166.261; Secretário Dr. Denis Brum Marques,
FY OAB/RJ 225.100, representante do credor Arthur Edmundo, eleita entre os credores
presentes. Ato contínuo, a Administradora Judicial verificou a lista de presença da
Assembleia, sendo constatado o seguinte quórum para a sua instalação sido constatada
CJ a presença total de 397 credores, sendo: 370 Credores na Classe I - Trabalhista,
representando 2.48% dos credores da Classe, com créditos totais de R$ 16.166.261,93,
equivalente a 11.35% dos valores da Classe; a presença de 27 credores na Classe III -
Quirografários, representando 2.92% dos credores da Classe, com créditos totais de R$
139.367.863,27, equivalente a 63.66% dos valores da Classe. Ainda, realizando
referência a decisão fls. 77.102/77.105, a AJ registrou a necessidade dos credores com
garantia em alienação fiduciária, em especial Caixa, Bradesco e Lecca sobre a
necessidade da ciência do seu teor. Em sequência, determinou que procedesse à ordem
do dia, qual seja: I) Consolidação Substancial; II) Aprovação, modificação ou rejeição
do Plano de Recuperação Judicial apresentado pelas sociedades empresárias em
Recuperação Judicial; II) deliberação de outras matérias que se tornem necessárias. De
início, consignou que foi admitido o ingresso da representante do Grupo Hyundai Caoa,
Dra. Simone Maia Natal, OAB/SP nº 346.800, em decorrência da decisão liminar obtida
nos autos do Agravo de Instrumento nº 0077791-11.2021.8.19.0000. Igualmente fora
admitido o ingresso dos credores trabalhistas representados pelo Dr. Sergio Olavo,
OAB/RJ nº 176.798, em razão da decisão em lote oriunda do incidente de nº 0038135-
81.2021.8.19.0021, bem como alterado o crédito da Telefônica S.A., representada pelo
Dr. Mateus de Moraes Reis, OAB/RJ nº 231.156, em razão da decisão em incidente de
nº 0035633-09.2020.8.19.0021. A representante da Caixa Econômica requereu em chat
a interrupção dos trabalhos por quinze minutos para análise da decisão fls.
77.102/77.105 sobre os créditos garantidos por alienação fiduciária por ventura

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - bc5d443
Fls.: 1333

JS

DM amortizados, o que foi deferido pela AJ, com retomada dos trabalhos às 15h. Retomada
em 15:04h, a AJ registrou que todos os credores e representantes que desejem se
manifestar devem registrar no chat o pedido de fala indicando nome completo, OAB,

RM credor representado, e aqueles sem representante que registrem nome completo,


classe e CPF, e que somente serão considerados aqueles que coloquem as
informações corretamente. A AJ passou a palavra ao advogado da Recuperanda ao Dr.
JS Marcelo Alves Muniz, OAB/SP nº 293.743, o qual expos que o cronograma estipulado
em sede da 2ª Convocação oportunizou aos credores encaminharem suas propostas
para as Recuperandas. Indicou que na presente data foi apresentado um novo Aditivo
FY a fim de apresentar uma proposta mais factível e com as modificações e melhorias
solicitadas pelos credores. Pediu para que os credores observassem as melhoreis
expostas no novo aditivo o qual propõem à classe trabalhista a opção A com deságio
CJ de 40 por cento e a opção B integral do crédito em 36 vezes. Assevera que as
Recuperandas, com intuito cooperativo, apresentarem este novo aditivo propões à
Classe I duas opções: a Opção A com desconto de 40 por cento de pagamento do
crédito a Opção B no qual a empresa pagará a integralidade do crédito listado em 36
meses. Expõe que as Recuperandas já se propõem a realizar um rateio da conta judicial
vinculada a esta recuperação judicial pagamento da classe trabalhista. Indica que nas
negociações que seguiram após a apresentação do aditivo, dois credores propuseram
o ajuste do PRJ de modo a abarcar o maior numero de beneficiados. Destacou a
fragilidade da classe trabalhista e expressou que as Recuperandas têm buscado
melhorias para esse grupo. Indicou que as Recuperandas se encontram à disposição
para eventuais reuniões com o objetivo de realizar adequações no plano proposto.
Assim, pediu que seja submetida a votação a suspensão dos trabalhos por 30 dias para
melhorias do PRJ. Ao retomar a palavra, a AJ afirmou que, consigna em ata que
estamos na segunda suspensão e que, nos termos o art. 56, § 9º, da LRF, alteração
introduzida pela Lei 14.112/2020, prevê que na hipótese de suspensão da AGC
convocada para fins de votação de Plano de Recuperação Judicial, a AGC deverá ser
encerrada no prazo de até 90 dias contados da data de sua instalação, a fim de evitar
maiores atrasos no feito. Assim, mesmo que seja respeitada a soberania dos credores
quanto à votação de eventual suspensão, submeterá data à aprovação do Juízo e crivo
Ministerial. Facultada a palavra à Dra. Patrícia Damato, representante da Caixa
Econômica Federal, a caixa indagou a recuperanda se em vista de sua manifestação

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - bc5d443
Fls.: 1334

JS

DM nos autos se reconhecia que o credito da caixa por força da consolidação da


propriedade seria extraconcursal e, em caso afirmativo, se teria a intenção de promover
a desconstituição da consolidação da propriedade futuramente, motivo pelo qual seu

RM credito deveria ser considerado concursal, requereu diante deste cenário a colheita de
seu voto em dois cenários de votação, o que não ocorreu. A AJ indica que todos os
questionamentos serão dirigidos às Recuperadas e que, ao final das manifestações dos
JS credores, responderá aos questionamentos. Facultada a palavra ao Dr. Luís Cesar
Martins, OAB/RJ 231.167, o mesmo questionou qual seria o prazo de aderência às
opções a classe trabalhista e se as Recuperandas pretendem se manifestar e se o
FY representante das Recuperandas pode expor o valor que consta na conta judicial
vinculada aos autos. A AJ retoma a palavra e explica que requereu ao juízo a
consolidação das contas e que o quantum está exposto na decisão de fls.
CJ 77.102/77.105. Franqueada a palavra ao Sr. Marcelo Bertola, preposto de Banco do
Brasil, que apresentou proposta de pagamento no email indicado pela Administração
Judicial. A AJ passou a palavra para o Dr. Fabio Naoto, representante do Banco
Bradesco, o qual expos que o já se manifestou nos autos da recuperação judicial e o
Bradesco fez a anuência parcial desses créditos e indica que encaminhou uma ressalva
de voto com esta manifestação. Passada a palavra ao Dr. Bruno Ribeiro, OAB/RJ
134.550, este pediu para que fosse colocado o prazo de 20 dias para suspensão dos
trabalhos e requereu que seja realizada nesta data a votação da consolidação
substancial. A AJ passou a palavra à Dra. Simone Maia Natal, que expõe uma prévia do
aditivo acostado hoje aos autos e questiona se o pagamento integral em até 36 meses
pode ser impactado pelos meios de recuperação judicial. Também questiona sobre a
cláusula B, também pergunta se os rateios serão pro rata e quais seriam as parcelas
remanescentes indicadas nos autos. Pergunta se há carência de 36 meses na opção de
pagamento A. Expressa que não compreendeu o trecho ‘classificação dos créditos
trabalhista’ pois entende que a classificação é matéria legal, não podendo ser disposta
pelas proponentes. A AJ faculta a palavra ao Dr. Sergio Olavo da Costa, o mesmo
expressa que as recuperandas já se valeram do prazo de 90 dias para suspensão e que
seus representados gostariam que o plano seja submetido a votação hoje. Facultada a
palavra a Dra. Raquel Morgado, a mesma indica que o email indicado pelas
recuperandas no item 12.10.1 não funcional e também expõe que não localizou o
formulário indicado pelas Recuperandas não consta nos autos. A AJ indicou que a

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - bc5d443
Fls.: 1335

JS

DM recuperanda deve fornecer email válido e disponibilizar amplamente o formulário nos


termos de decisão judicial fls. 77103, item 2.2. Amanda Serafim Rangel, aponta que a
Lecca possui dois créditos distintos, também aponta a existência de uma impugnação

RM de crédito em tramite que discute estes créditos, não há decisão transitada e há a


questão da consolidação, questionando se a recuperanda reconhece a
extraconcursalidade nos mesmo termos informados pela Caixa, e não se opõe a coleta
JS em apartado do crédito garantido por alienação fiduciária. Dra. Priscila Correa pediu que
a recuperanda esclareça em juízo se os 15 milhões apurados consideram o valor dos
imóveis e se os mesmos estão livres e desembaraçados. Também indica que não
FY identificou nos autos sete empresas que estão inoperantes, diz que não identificou o
balanço de atividades, a apuração dos haveres, o recolhimento do imposto de renda.
Ademais, pugna que a recuperanda esclareça qual é a situação econômica das
CJ empresas. Também expõe que não está claro que se as atividades econômicas das
recuperandas são suficientes para fazer jus ao plano proposto. Também pugna que a
votação sobre a consolidação processual seja feita considerando a maioria simples dos
credores, com computo dos votos por cabeça. Destaca que a habilitação para a
assembleia foi dificultada e, por isso, requer que se abra a possibilidade de novos
credores postularem a habilitação a participar na assembleia com direito de voz e voto.
A AJ assevera que, no que tange ao quórum, a lei 11.101 preceitua, em seu art. 42, que
o computo dos votos deve se dar de modo simples e a votação no quórum qualificado
é apenas para o plano de recuperação judicial, garantindo maior representatividade aos
credores em relação ao PRJ proposto. Já no que tange à consolidação processual, a
AJ indica que, conforme sua manifestação de fls. 77.042/77.081, no item 2, já está
sendo discutida em sede de REsp., devendo os patronos acompanharem o processo e
seus recursos. Esclarece, ainda, que o valor constante no fundo recuperacional é em
espécie, não se tratando de valores de bens. Em que pese o art. 56 da lei impor a
limitação de 90 dias a AJ não pode vedar a votação requerida pelas recuperandas, e
facultar a opção aos credores, dada a soberania das decisões assemblares. Passa a
palavra ao Dr. Marcelo Muniz, representante das recuperandas, o mesmo agradece a
participação dos credores e expressa que este é o espaço adequado para ouvi-los. No
que tange a fala dos representantes da Lecca e a Caixa, indica que não convém a
recuperanda impor como devem votar. Cabendo cada credor avaliar a proposta das
recuperandas. A recuperanda se reserva a avaliar oportunamente as medidas para

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - bc5d443
Fls.: 1336

JS

DM defender seus direitos. No que tange aos questionamentos sobre o prazo de adesão do
PRJ, o prazo é de 10 dias mas sobreveio decisão judicial concedendo aos credores o
prazo de 30 dias. Requer que os credores deem um novo voto de confiança, optando

RM pela suspensão do conclave, a fim de que a recuperanda passe a realizar as


negociações necessárias. Expõe que as recuperandas gostariam de se reunir com os
credores. Indica que venceram uma licitação na Petrobrás, fato que oportuniza às
JS recuperandas tenham melhor condições de cumprir o PRJ. Esclareceu que o rateio será
pro rata para pagamento da classe I. Por último, aponta que não se trata de uma
suspensão procrastinatória e sim o que se busca é efetivamente os meios e formas de
FY melhorarem as propostas do plano, pede para que os credores comparem o PRJ o
primeiro e o segundo aditivo para que percebam a melhora das condições propostas.
Nessa linha, diz que as recuperandas objetivam de fato melhorar as condições
CJ propostas. Expressa que a recuperação judicial é norteada pelos princípios insculpidos
no art. 37 da lei, função social da empresa, por isso, pugna pela suspensão dos
trabalhos pelo prazo de 30 dias. Por fim, novamente a agradece a participação de todos.
A AJ pugna que as recuperandas disponibilizem no chat um email válido para
comunicação, a AJ indica que todas as manifestações encaminhadas à AJ até o fim
desta assembleia integrarão a ata para todos os efeitos legais. Facultada à palavra ao
patrono das recuperandas, o mesmo esclarece que as recuperandas atuam no campo
de facilites e prestam serviços para empresas que também estão em RJ, assevera que
as empresas continuam operando e celebrando novos contratos. A AJ requer que a
Assemblex coloque em votação, no quórum do art. 42, a suspensão dos trabalhos, para
continuação em nova data, a ser homologada pelo douto juízo, devendo os credores
credenciado acompanharem o processo para ciência, sendo certo que não haverá
novas habilitações, exceto por decisão judicial, e que os links serão enviados a cada um
dos participantes. A AJ destaca, mais uma vez, que deixa de indicar data neste
momento, a fim de que seja a questão submetida ao crivo do juízo após o opinio do
Ministério Público. Informa que as decisões também estarão disponíveis no site da
Administradora Judicial, restando assim a continuação da presente convocação a ser
marcada e homologada pelo juízo recuperacional, devendo o link de acesso ser
remetido pela Assemblex. Por fim, lavrou-se a presente ata, que foi lida e aprovada pela
unanimidade dos credores presentes, solicitando que o advogado da Recuperanda, Dr.
Marcelo Alves Muniz, OAB/SP nº 293.743, bem como dois membros credores votantes

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - bc5d443
Fls.: 1337

JS

DM de cada classe a assinassem, nos termos do artigo 37 § 2º da lei 11.101/2005. Por fim,
a Administradora Judicial deu por encerrado os trabalhos às 18 horas, informando que
a Ata será juntada nos autos do processo da Recuperação Judicial, para cumprimento

RM dos devidos fins legais, juntamente com a lista de presença dos credores e demais
anexos.

JS Jamille S
CARLOS MAGNO & MEDEIROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Jamille Medeiros, OAB/RJ nº 166.261
Administradora Judicial do “Grupo Personal-Embrase”
FY
Dr. Marcelo Alves Muniz, OAB/SP nº 293.743
Advogado da Recuperação Judicial do “Grupo Personal-Embrase”
CJ Dr. Denis Brum Marques, OAB/RJ 225.100 Denis M
Secretário
Rachel M
Dra. Rachel Helena Ferreira Morgado, OAB/RJ 141.122
Representante em causa própria - Credora da Classe I

Julio César da Silveira Silva – CPF 108.313.027-71 Julio S


Representante em causa própria - Credor da Classe I
Fabio Y Fábio Naoto Yano – OAB/SP 443.969
Representante do Banco Bradesco - Credor da Classe III

Dra. Carolline Schwartz Jaroslavsky – OAB/RJ 228.080


Carolline J
Representante da Amil Assitência Médica Internacional S.A.- Credor da Classe III

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Denis M Rachel M
Denis Marques Rachel Morgado
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Julio Silva Fabio Yano
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Carolline J
Carolline Jaroslavsky
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10 fev 2022

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Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23050411520554600000030023021
Fls.: 1340
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
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Cartório da 4ª Vara Cível
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Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Recuperação Judicial

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
Administrador Judicial: CARLOS MAGNO & MEDEIROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Interessado: MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA
Interessado: AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
Interessado: LUIZ CLAUDIO FERREIRA GARCIA
Interessado: ARTHUR EDMUNDO ALVES COSTA
Interessado: CESAR RICHA TEIXEIRA ANANIAS -PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: HELIPARK TAXI AÉREO E MANUTENÇÃO
Interessado: CAROLINE OLIVEIRA SANTOS
Interessado: TELEFONICA BRASIL S/A.
Interessado: LÉIA CARVALHO SOUSA
Interessado: UNIK S.A.
Interessado: MARLENE CARVALHO BARRETO
Interessado: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO-PADRONIZADOS
ALTERNATIVE ASSETS I
Leiloeiro: GUSTAVO MORETTO GUIMARÃES DE OLIVEIRA
Interessado: BANCO DO BRASIL S.A.
Interessado: CITIBANK S.A.
Interessado: PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: UNIDAS SA
Interessado: LUMINOSA CAXIAS 718 ELETRICOS LTDA
Interessado: VALDIR MOREIRA DA SILVA
Interessado: BANCO DO BRASIL
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: SPARTAN DO BRASIL PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Interessado: TRAVESSIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS VIII S.A
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: TELEFÔNICA BRASIL S.A.
Interessado: HYUNDAI CAOA DO BRASIL LTDA
Interessado: ITAÚ UNIBANCO S.A.
Interessado: SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO EM
EDIFICIOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ - SEEACEC
Interessado: CLAYTON VEIGA DOS REIS
Interessado: CÉLIO NUNES

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 18/02/2022

110 CLAUDIOFERREIRA

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Decisão
1- AO. CARTÓRIO

1.1- Fls. 77280/77283; 77285/77288; 77290/77293; 77319/77322; 77324/77327; 77329/77332;


77334/77337; 77339/77342; 77334/77337; 77339/77342; 77344/77347; 77349/77352;
77354/77357; REMOVER essas impugnações de crédito DIRETAMENTE AO "ANEXO 1",
conforme as decisões anteriores reiteradamente havidas no processo, para distribuição autônoma
e por dependência desses pedidos, as quais não foram lidas pelo patrocínio desses credores, pelo
visto.

1.2- Fls. 77295/77317. A credora Wanessa Carvalho de Oliveira deverá peticionar NO PRÓPRIO
INCIDENTE que provavelmente possui, e NÃO nestes autos. É o básico. Intime-se. Após, remova-
se a peça e documentos ao "ANEXO 1".

2- ÀS RECUPERANDAS

2.1- Fls. 77276/77278. Incumbe exclusivamente aos credores, ora indicados pelas recuperandas,
a iniciativa de promover habilitações ou impugnações retardatárias dos respectivos créditos, nada
havendo a ser provido sobre a manifestação das recuperandas. Assim, recebe-se tal petição
apenas a título de divulgação tardia do fato.

2.2- Fls. 78662/78742. Digam as recuperandas sobre a manifestação do BANCO BRADESCO


S/A.

2.3- Fls. 78747/78778. Ante a deliberação havida na AGC "em continuação" aos 10.02.2022, o
juízo aguarda a manifestação das recuperandas sobre a proposta definitiva.

2.4- Fls. 78780/78783. Às recuperandas para manifestação.

2.5- Fls. 78856/78860 e documentos de instrução. Com efeito, a múltipla alteração introduzida pela
Lei Federal nº 14.112/2020 na Lei Federal nº 11.101/2005 buscou efetivar correções e afastar
distorções no tratamento legal da recuperação judicial. A inserção do §9º no artigo 56 da Lei
11.101/2005 ("§ 9º Na hipótese de suspensão da assembleia-geral de credores convocada para
fins de votação do plano de recuperação judicial, a assembleia deverá ser encerrada no prazo de
até 90 (noventa) dias, contado da data de sua instalação") veio trazer limitação temporal à
prorrogação da Assembleia Geral de Credores (AGC) e, em consequência, sobre a definição
quanto ao Plano de Recuperação Judicial (PRJ). No caso dos autos, como bem ressaltado pela
Administração Judicial e pelo Ministério Público em suas últimas manifestações, o prazo legal já foi
superado, eis que a AGC foi iniciada em 09.11.2021, continuada em 10.02.2022 e - mais uma vez -
prorrogada em sua continuidade, conforme a ata de fls. 78861/78869, com o objetivo declarado na
ocasião de realizar "adequações no plano proposto" (leia-se o novo aditivo ao PRJ que veio às fls.
78747/78778, acostado ao processo em 10.02.2022 - na manhã da data da AGC). Porém, essa
alteração legislativa é de 24.12.2020, momento posterior à instalação da AGC em 09.11.2021 e
que deliberou a primeira suspensão. Como a lei nova (que traz prazo limitativo anteriormente
inexistente) não pode causar surpresas aos seus destinatários, entendo que a aplicação do §9º do
artigo 56 da Lei 11.101/2005 deve ser temperada em concreto, cabendo admitir-se, assim, a nova
prorrogação ajustada em AGC (em continuação) de 10.02.2022. Por outro lado, agora que já se
conhece a limitação legal, esta deve ser observada para adiante, de modo que o juízo DEFERE a
deliberação tomada na AGC (em continuação) de 10.02.2022, aderindo à data sugerida pela AJ à

110 CLAUDIOFERREIRA

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fl. 78860 e determinando que a AGC (em continuação) ocorra aos 16.03.2022. O AJ deverá tomar
as providências de estilo. Ficam, porém, advertidos os atores processuais que o juízo NÃO irá
admitir nova suspensão da AGC, sendo impositiva a votação definitiva dos temas atinentes à
presente recuperação judicial e a solução assemblear sobre os destinos do caso concreto. Em
consequência dessa decisão, fica o 'stay period' definido no item 3.1 de fl. 69237, que encerraria
aos 28.02.2022, necessariamente prorrogado para até 31.03.2022, viabilizando a análise judicial
dos desdobramentos decorrentes do que restar decidido na AGC (em continuação) ora definida
para 16.03.2022, valendo a presente decisão, digitalmente assinada pelo juiz signatário, como
ofício de comunicação a qualquer interessado.

2.6- Fls. 73801/73803 c/c fls. 78964/78965. Às recuperandas PARA CUMPRIR o que foi
determinado no item 3.1 de fl. 73904 (intimação de fl. 78954 aos 14.02.2022), cabendo-lhes
esclarecer o que é questionado pelo Ministério Público, no prazo de até 10 dias.

3- À ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL

3.1- Fls. 76587/76591 x Fls. 78662/78742. Ao AJ sobre a manifestação do BANCO BRADESCO


S/A, o qual reconhece EM PARTE a anterior manifestação das recuperandas, afirmando:
"(...) O Bradesco concorda com o pedido das Recuperandas para a exclusão do crédito lastreado
pela Cédula de Crédito Bancário n.º 237_3394_1311 ["CCB"], cujo valor atualizado até o pedido
desta Recuperação Judicial perfaz o montante de R$ 2.673.016,11 [Doc. 01], tendo em vista a
natureza extraconcursal do crédito, como indicado em sua impugnação de crédito e
expressamente reconhecida pelas Recuperandas (...)"
"(...) Ainda, o Bradesco se opõe ao requerimento das Recuperandas para abatimento do crédito
originado dos instrumentos particulares, com efeitos de escritura pública registrados sob nº
000755504-0 e 000755303-P-0 ["Contratos de Financiamento" - Doc. 02 e 03].....Isso poque os
dois instrumentos são na verdade contratos de financiamento firmados entre o Bradesco e a
empresa WMartins Licenciamento, Arrendamento e Gestão de Marcas e Patentes Ltda., inscrita
no CNPJ sob n.º 09.420.812/0001-60, que não compõe o polo ativo desta Recuperação Judicial
(...)"

3.2- Fls. 78780/78783. À Administração Judicial para manifestação.

3.3- Fls. 78856/78860. Vide decisão acima (item 2.5), acerca da AGC em continuação para a data
sugerida.

3.4- Fls. 78964/78965. À Administração Judicial para ciência da manifestação do MP.

4- RAPHAEL GALANI DA SILVA NUNES

4.1- Fls. 77114/77275. Nada a prover. Leia-se o que já foi decidido anteriormente nos autos,
conforme item de fls. 73463/73466 e item 5.1 de fl. 73905.

5- ALISON RODRIGO DE ANDRADE e outros.

5.1- Fls. 77359/77360. Objeção a plano ou aditivo. Leia-se o que já foi externado por este juízo na
decisão de fls. 77102/77105, exarada e disponibilizada na madrugada de 09.02.2022, conforme
consta da assinatura digital ao rodapé:
"4.1- (...) Por outro lado, a manifestação de "discordância" ao aditivo é realizada em AGC, sendo
inusitado peticionar nos autos para tal manifestação. Leiam-se, a propósito, os itens 4.1 e 5.1 de
fls. 73903/73905, item 4.2 de fls. 74026/74028 e a bem lançada petição de esclarecimento do AJ
às fls. 77042/77081".
De outro lado, leia-se o item 2.2 da mesma decisão:

110 CLAUDIOFERREIRA

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"2.2- Fl. 77077 c/c fl. 77080, item F. Na linha do que apontado pela administração judicial na
manifestação ora referida e para que fique claro a todos os credores (alguns já reclamando do
assunto), determino às recuperandas que ofertem ostensivamente, nestes autos e em seu site de
internet, o formulário de opção de pagamento aos credores, restando fixado o prazo de ATÉ 30
DIAS, a partir da HOMOLOGAÇÃO do Plano de Recuperação Judicial (se houver), para que os
credores SUBMETIDOS à recuperação judicial E JÁ INSCRITOS no Quadro Geral de Credores
ainda que com IMPUGNAÇÃO de crédito pendente de julgamento), possam manifestar a sua
opção, mediante chave eletrônica específica para essa finalidade, a ser disponibilizada pelas
recuperandas. Por outro lado, observado que haverá HABILITAÇÕES de crédito, presentes ou
futuras, cuja sentença transitará em julgado em momento posterior a tal lapso, fica estabelecido o
mesmo prazo de ATÉ 30 DIAS para a manifestação de vontade, a contar da respectiva
INSCRIÇÃO de crédito no Quadro Geral de Credores".
Assim, nada a prover.

6- BANCO DO BRASIL

6.1- Fls. 78653/78660. Objeção a plano ou aditivo. Leia-se o que já foi externado por este juízo na
decisão de fls. 77102/77105, exarada e disponibilizada na madrugada de 09.02.2022, conforme
consta da assinatura digital ao rodapé:
"4.1- (...) Por outro lado, a manifestação de "discordância" ao aditivo é realizada em AGC, sendo
inusitado peticionar nos autos para tal manifestação. Leiam-se, a propósito, os itens 4.1 e 5.1 de
fls. 73903/73905, item 4.2 de fls. 74026/74028 e a bem lançada petição de esclarecimento do AJ
às fls. 77042/77081".
Assim, nada a prover.

7- RITA VALDERISA DE OLIVEIRA SILVA e DEUGIMARA DO NASCIMENTO

7.1- Fls. 78785/78789. Objeção a plano ou aditivo. Leia-se o que já foi externado por este juízo na
decisão de fls. 77102/77105, exarada e disponibilizada na madrugada de 09.02.2022, conforme
consta da assinatura digital ao rodapé:
"4.1- (...) Por outro lado, a manifestação de "discordância" ao aditivo é realizada em AGC, sendo
inusitado peticionar nos autos para tal manifestação. Leiam-se, a propósito, os itens 4.1 e 5.1 de
fls. 73903/73905, item 4.2 de fls. 74026/74028 e a bem lançada petição de esclarecimento do AJ
às fls. 77042/77081".
Assim, nada a prover.

8- NATALIA CARNEIRO LUCAS PAES

8.1- Fls. 78791/78794. Se a credora possui impugnação de crédito tombada sob o nº 0049314-
12.2021.8.19.0021, deverá aguardar até que transite em julgado a sentença a ser ali proferida, não
tendo qualquer cabimento a pretensão AQUI veiculada para retificação imediata do crédito.
No mais, leia-se o que já foi externado por este juízo na decisão de fls. 77102/77105, exarada e
disponibilizada na madrugada de 09.02.2022, conforme consta da assinatura digital ao rodapé:
"4.1- (...) Por outro lado, a manifestação de "discordância" ao aditivo é realizada em AGC, sendo
inusitado peticionar nos autos para tal manifestação. Leiam-se, a propósito, os itens 4.1 e 5.1 de
fls. 73903/73905, item 4.2 de fls. 74026/74028 e a bem lançada petição de esclarecimento do AJ
às fls. 77042/77081".
Assim, nada a prover.

9- CARLA DADIANI LEITE BARROS, FLÁVIA FERREIRA DA SILVA e MARCELI BARROS

9.1- Fls. 78796/78797. Se a habilitação ou impugnação de crédito já foi solucionada e transitou em


julgado, a parte credora deve dirigir-se DIRETAMENTE à Administração Judicial para postular a

110 CLAUDIOFERREIRA

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Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

rerratificação do QGC, como externado, por exemplo, na manifestação de fl. 77078, segundo
parágrafo.

10- BULLLA S/A (atual denominação de UNIK S/A)

10.1- Fls. 78799/78854. Se a habilitação ou impugnação de crédito já foi solucionada e transitou


em julgado, a parte credora deve dirigir-se DIRETAMENTE à Administração Judicial para postular
a rerratificação do QGC, como externado, por exemplo, na manifestação de fl. 77078, segundo
parágrafo.

Duque de Caxias, 18/02/2022.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 44Y8.IMRP.MQGS.RX93


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 18/02/2022 14:24:38


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - ff19c50
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23050411520625100000030023022?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23050411520625100000030023022
Fls.: 1345
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Recuperação Judicial

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
Administrador Judicial: CARLOS MAGNO & MEDEIROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Interessado: MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA
Interessado: AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
Interessado: LUIZ CLAUDIO FERREIRA GARCIA
Interessado: ARTHUR EDMUNDO ALVES COSTA
Interessado: CESAR RICHA TEIXEIRA ANANIAS -PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: HELIPARK TAXI AÉREO E MANUTENÇÃO
Interessado: CAROLINE OLIVEIRA SANTOS
Interessado: TELEFONICA BRASIL S/A.
Interessado: LÉIA CARVALHO SOUSA
Interessado: UNIK S.A.
Interessado: MARLENE CARVALHO BARRETO
Interessado: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO-PADRONIZADOS
ALTERNATIVE ASSETS I
Leiloeiro: GUSTAVO MORETTO GUIMARÃES DE OLIVEIRA
Interessado: BANCO DO BRASIL S.A.
Interessado: CITIBANK S.A.
Interessado: PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
Interessado: UNIDAS SA
Interessado: LUMINOSA CAXIAS 718 ELETRICOS LTDA
Interessado: VALDIR MOREIRA DA SILVA
Interessado: BANCO DO BRASIL
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: SPARTAN DO BRASIL PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Interessado: TRAVESSIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS VIII S.A
Interessado: JOHNSON CONTROLS BE DO BRASIL LTDA
Interessado: TELEFÔNICA BRASIL S.A.
Interessado: HYUNDAI CAOA DO BRASIL LTDA
Interessado: ITAÚ UNIBANCO S.A.
Interessado: SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO EM
EDIFICIOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ - SEEACEC
Interessado: CLAYTON VEIGA DOS REIS
Interessado: CÉLIO NUNES

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Catarina Cinelli Vocos Camargo

Em 01/03/2023

110 CATARINACINELLI

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - 86a12de
Fls.: 1346
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Decisão
1) Fls. 96424/96435- Considerando que na data de ontem (28/02/2023) venceu o "stay period", já
prorrogado por diversas vezes anteriormente, urge analisar o pedido de sua nova prorrogação, o
que passo a fazer mais detidamente.

Importante notar que o presente processo de recuperção judicial foi distribuído em 03/08/2018, ou
seja, há cerca de 4 (quatro) anos e meio. Da mesma forma o processo alcança as vultuosas 96944
páginas. Tudo isso, ainda sem a aprovação do plano de recuperação.

Por outro lado, na petição sob análise, a Recuperanda explicita as datas de agendamento das
Assembléias Gerais de Credores, demonstrando a atuação no sentido de buscar a aprovação do
plano de recuperação mesmo entre aquelas Recuperandas cujos planos foram objetados.

Assim sendo, em derradeira e última oportunidade, CONCEDO A PRORROGAÇÃO DO "STAY


PERIOD" por mais 180 (cento e oitenta) dias.

Intime-se o AJ para que diga se concorda com as datas e os termos das AGCs apresentadas em
fl. 96430.
Em caso positivo, DEFIRO DESDE JÁ realização das AGCs nas datas e nos termos
apresentados pelas Recuperandas em fls. 9624/96435.

2) Após a manifestação do AJ, voltem novamente cls. para análise dos outros pedidos e das
outras peças anteriormente juntadas.

Duque de Caxias, 01/03/2023.

Catarina Cinelli Vocos Camargo - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Catarina Cinelli Vocos Camargo

Em ____/____/_____

Código de Autenticação: 4DXM.IH19.WRKA.IEK3


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CATARINACINELLI

CATARINA CINELLI VOCOS CAMARGO:32094 Assinado em 01/03/2023 13:33:53


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - 86a12de
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23050411520657300000030023023?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23050411520657300000030023023
Fls.: 1347
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 9164
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Fls.
Processo: 0043514-08.2018.8.19.0021
Processo Eletrônico

Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Concurso de Credores / Recuperação Judicial e Falência

Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.


Procurador: CESAR RODRIGO NUNES
Autor: PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA.
Autor: QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA.
Autor: QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.
Autor: EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA.
Autor: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA.
Autor: M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A
Administrador Judicial: CARLOS MAGNO, NERY & MEDEIROS
Interessado: AEAC INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
Interessado: ARTHUR EDMUNDO ALVES COSTA
Interessado: MARCIO ANTONIO DE SOUSA PEREIRA
Interessado: LUIZ CLAUDIO FERREIRA GARCIA

___________________________________________________________

Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz


Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em 06/02/2019

Decisão
HISTÓRICO

1) AGRAVO DE INSTRUMENTO. Fls. 2558/2573 (Gávea S/A). Mantenho a decisão de fls.


2050/2051, sendo certo que o AI 0062113-58.2018.8.19.0000 pende de julgamento SEM pedido de
informações, como apurado na intranet. Nada a prover.

2) AGRAVO DE INSTRUMENTO. Fls. 7237/7273 (Lecca S/A). Mantenho a decisão de fls.


6201/6202, sendo certo que o AI 0000702-77.2019.8.19.0000 pende de julgamento SEM pedido
de informações, como apurado na intranet. Nada a prover.

3) AGRAVO DE INSTRUMENTO. Fls. 8797/8812 (AEAC e outros). Mantenho a decisão de fls.


3568/3569, sendo certo que o AI 0002164-69.2019.8.19.0000 pende de julgamento SEM pedido
de informações, como apurado na intranet. Nada a prover.

4) OFÍCIOS DO STJ. CC 162252/RJ. Fls. 3351/3354 e 3485/3488. Respondi aos pedidos de


informações da Exmª Min. Relatora, conforme ofício e malote digital retro. Nada a prover.

5) OBJEÇÕES AO PRJ. Fls. 4964/4967 (Pottencial Seguradora S/A); fls. 5010/5015 (Confecções
Modas Francos Eireli-ME); fl. 6464 (Vigban Empresa de Vigilância Bancária, Comercial e Industrial
Eireli). MANIFESTAÇÃO DO AJ. Fls. 8006/8013. AGUARDE-SE A AGC.

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - 30fc26d
Fls.: 1348
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 9165
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

AO CARTÓRIO PARA CUMPRIR

6) ACESSO DO MPT AOS AUTOS. Fl. 8015. Oficie-se "de ordem" ao Dr. Procurador do Trabalho
da PRT da 1ª Região, referindo ao Inquérito Civil ali indicado, informando que se trata de processo
eletrônico e que deverá informar email e os dados de qualificação pessoal para obter senha de
acesso à integralidade dos autos, alcançando-se assim todas as informações pretendidas.

7) ACESSO DA PGFN AOS AUTOS. Fl. 3112/3121 c/c Fl. 3320, item 6: Providencie o cartório o
atendimento ao Dr. Procurador da Fazenda Nacional, como antes já determinado, certificando a
providência.

8) BLOQUEIOS DE DISPONIBILIDADES. Fls. 3392/3405. Com razão as recuperandas. A


multiplicidade de reclamações trabalhistas e demais execuções de outros credores podem
conduzir à prática de bloqueios de valores pela via do BacenJud ou na "boca do caixa", pondo em
risco o propósito de recuperação judicial que tem curso nesta sede. Assim, DEFIRO E
DETERMINO que sejam oficiados o BACEN e as INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS indicadas no
quadro-resumo de fl. 3404, para que se abstenham de proceder ao bloqueio judicial de
disponibilidades bancárias das recuperandas, bem como procedam ao desbloqueio acaso já
efetivado, eis que compete exclusivamente ao juízo da recuperação judicial decidir sobre medidas
urgentes que envolvam o patrimônio das sociedades recuperandas (STJ - CC 162252/RJ).
Providenciem as recuperandas o recolhimento de custas e, como lhes aprouver, cópias de peças
do processo para instrução dos ofícios.

AO AJ PARA PROVIDÊNCIAS

9) HABILITAÇÕES OU IMPUGNAÇÕES DE CRÉDITOS: fls. 7219/7222; 7275/7290; 7294/7301;


7303/7309; 7311/7371; 7373/7410; 7529/7531; 7675/7677; 7838/7840; 8026/8047; 8054/8061;
8063/8065; 8214/8216; 8413/8415; 8525/8526; 8532/8535; 8680/8682; 8702/8709; 8711/8716;
8718/8722; 8733/8734; 8736/8737; 8742/8743; 8747/8761; 8765/8766; 8859/8864; 9043/9045;
9071; 9075/9077; 9083/9085; 9091/9093; 9099/9101; 9106/9108; 9113; 9130/9133; 9135/9136;
9148/9149: AO ADMINISTRADOR JUDICIAL;

ÀS RECUPERANDAS; COM A VINDA DA INFORMAÇÃO, AO AJ E MP

10) PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL. Fls. 2767/2926. MANIFESTAÇÃO DO MP. Fl. 3571.
MANIFESTAÇÃO DO AJ. Fls. 8006/8013. INFORMAÇÃO DO BANCO ITAÚ LEASING S/A. Fls.
8777/8779. A aeronave indicada pelo Banco Itaú está quitada desde junho/2015. Esclareçam as
recuperandas qual a localização e estado de conservação desta, bem como seu valor e se está
arrolada dentre aqueles bens indicados às fls. 2891/2926. Com o esclarecimento, intimem-se o AJ
e o MP sobre tal informação e o mais acrescido desde fl. 3571 (MP) e 8006/8013 (AJ).

Duque de Caxias, 06/02/2019.

Claudio Augusto Annuza Ferreira - Juiz Titular

___________________________________________________________

Autos recebidos do MM. Dr. Juiz

Claudio Augusto Annuza Ferreira

Em ____/____/_____

110 CLAUDIOFERREIRA

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - 30fc26d
Fls.: 1349
Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Duque de Caxias 9166
Cartório da 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br

Código de Autenticação: 46YG.MWAJ.SSXH.EC82


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos
Øþ

110 CLAUDIOFERREIRA

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 06/02/2019 09:04:31


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - 30fc26d
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23050411520740000000030023024?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23050411520740000000030023024
Fls.: 1350
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça 55034
Comarca de Duque de Caxias
Cartório da 4ª Vara Cível 4ª Vara Cível
Rua General Dionizio, 764 Sala 204CEP: 25075-095 - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ Tel.: 3661-9100 e-mail:
dcx04vciv@tjrj.jus.br
Processo Eletrônico
Nº do Ofício : 630/2020/OF

Duque de Caxias, 04 de novembro de 2020

Processo Nº: 0043514-08.2018.8.19.0021


Distribuição:03/08/2018
Classe/Assunto: Recuperação Judicial - Recuperação Judicial
Autor: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. e
outros Administrador Judicial: CARLOS MAGNO, NERY & MEDEIROS e outros

Prezado Senhor,

Solicito a V.Sa. as providências necessárias no sentido de seja anotado no


SISBAJUD, onde e como couber, o IMPEDIMENTO DE BLOQUEIO contra as pessoas das
recuperandas abaixo listadas, tendo em vista o processo de recuperação judicial em curso
neste juízo universal.

- CNPJ 00.277.106/0001-37 (PERSONAL SERVICE REC. HUMANOS E ASSESSORIA


EMPRESARIAL LTDA)
- CNPJ 06.538.378/0001-20 (PERSONAL SERVICE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA) - CNPJ
04.793.029/0001-29 (QUALITY C.O.M. COMÉRCIO DE EQUIP. DE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA)
- CNPJ 02.249.938/0001-75 (QUALITY SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL
LTDA)
- CNPJ 02.249.492/0001-89 (QUARTZ SERVIÇOS GERAIS LTDA)
- CNPJ 57.574.154/0001-04 (EMBRASE EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA
LTDA)
- CNPJ 04.532.722/0001-48 (EMBRASE SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA)
- CNPJ 64.162.795/0001-17 (EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA)
- CNPJ 06.337.560/0001-12 (M. BRASIL PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A).

Atenciosamente,

Claudio Augusto Annuza Ferreira


Juiz de Direito

BACEN

Código para consulta do documento/texto no portal do TJERJ: 47IB.N156.E6K3.6XS2


Este código pode ser verificado em: www.tjrj.jus.br – Serviços – Validação de documentos

60 RENATASAG

CLAUDIO AUGUSTO ANNUZA FERREIRA:28810 Assinado em 04/11/2020 20:12:58


Local: TJ-RJ

Assinado eletronicamente por: JOSE MARIO DE GRANO ALONSO - Juntado em: 04/05/2023 11:52:31 - b0af6da
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23050411520886100000030023025?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23050411520886100000030023025
Fls.: 1351

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
CEJUSC-JT
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

CEJUSC-JT/ES
 

                        

DESPACHO

Vistos etc,

Inclua-se o processo em pauta PRESENCIAL/HÍBRIDA de


conciliação para o dia 22/06/2023 14:00 horas. 

O comparecimento presencial ocorrerá no CEJUSC - Centro de


Conciliação, localizado à Av. Nossa Sra. dos Navegantes, 1245 - Enseada do Suá, Vitória
- ES, 29050-335 - 5° ANDAR - SALA 5 (NOVA SEDE DO TRT).

Na impossibilidade de comparecimento presencial, é facultada


às partes e advogados a participação de forma virtual. Neste caso, deverão ingressar
na sala 5 de audiência do CEJUSC-JT, mediante acesso ao site www.trtes.jus.br
/audiências, na data e horário acima informados. 

Para melhor andamento da conciliação, recomenda-se às partes


que tragam a memória de cálculos ou cálculos atualizados.

Em caso de dúvidas, problemas de acesso e esclarecimentos


gerais, entrar em contato pelo email cejusc@trtes.jus.br, pelos telefones (27) 3185-2035
/2240, ou pelo whatsapp (27)99986-4613, de 12h às 18h. 

CEJUSC-JT/ES
 

                        

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA - Juntado em: 15/06/2023 22:35:34 - 72f43bc
Fls.: 1352

DESPACHO

Vistos etc,

Inclua-se o processo em pauta PRESENCIAL/HÍBRIDA de


conciliação para o dia 22/06/2023 14:00 horas. 

O comparecimento presencial ocorrerá no CEJUSC - Centro de


Conciliação, localizado à Av. Nossa Sra. dos Navegantes, 1245 - Enseada do Suá, Vitória
- ES, 29050-335 - 5° ANDAR - SALA 5 (NOVA SEDE DO TRT).

Na impossibilidade de comparecimento presencial, é facultada


às partes e advogados a participação de forma virtual. Neste caso, deverão ingressar
na sala 5 de audiência do CEJUSC-JT, mediante acesso ao site www.trtes.jus.br
/audiências, na data e horário acima informados. 

Para melhor andamento da conciliação, recomenda-se às partes


que tragam a memória de cálculos ou cálculos atualizados.

Em caso de dúvidas, problemas de acesso e esclarecimentos


gerais, entrar em contato pelo email cejusc@trtes.jus.br, pelos telefones (27) 3185-2035
/2240, ou pelo whatsapp (27)99986-4613, de 12h às 18h. 

VITORIA/ES, 15 de junho de 2023.

ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA


Juíza do Trabalho Coordenadora do CEJUSC-JT 1º grau

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA - Juntado em: 15/06/2023 22:35:34 - 72f43bc
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061415405329700000030515884?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23061415405329700000030515884
Fls.: 1353

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
CEJUSC-JT
ATSum 0001863-45.2016.5.17.0191
RECLAMANTE: ROSINEIDE CARDOSO MARTINS COSTA
RECLAMADO: PERSONAL SERVICE RECURSOS HUMANOS E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 72f43bc proferido nos autos.

CEJUSC-JT/ES
 

                        

DESPACHO

Vistos etc,

Inclua-se o processo em pauta PRESENCIAL/HÍBRIDA de


conciliação para o dia 22/06/2023 14:00 horas. 

O comparecimento presencial ocorrerá no CEJUSC - Centro de


Conciliação, localizado à Av. Nossa Sra. dos Navegantes, 1245 - Enseada do Suá, Vitória
- ES, 29050-335 - 5° ANDAR - SALA 5 (NOVA SEDE DO TRT).

Na impossibilidade de comparecimento presencial, é facultada


às partes e advogados a participação de forma virtual. Neste caso, deverão ingressar
na sala 5 de audiência do CEJUSC-JT, mediante acesso ao site www.trtes.jus.br
/audiências, na data e horário acima informados. 

Para melhor andamento da conciliação, recomenda-se às partes


que tragam a memória de cálculos ou cálculos atualizados.

Em caso de dúvidas, problemas de acesso e esclarecimentos


gerais, entrar em contato pelo email cejusc@trtes.jus.br, pelos telefones (27) 3185-2035
/2240, ou pelo whatsapp (27)99986-4613, de 12h às 18h. 

CEJUSC-JT/ES
 

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA - Juntado em: 15/06/2023 22:36:34 - 859cd64
Fls.: 1354

                        

DESPACHO

Vistos etc,

Inclua-se o processo em pauta PRESENCIAL/HÍBRIDA de


conciliação para o dia 22/06/2023 14:00 horas. 

O comparecimento presencial ocorrerá no CEJUSC - Centro de


Conciliação, localizado à Av. Nossa Sra. dos Navegantes, 1245 - Enseada do Suá, Vitória
- ES, 29050-335 - 5° ANDAR - SALA 5 (NOVA SEDE DO TRT).

Na impossibilidade de comparecimento presencial, é facultada


às partes e advogados a participação de forma virtual. Neste caso, deverão ingressar
na sala 5 de audiência do CEJUSC-JT, mediante acesso ao site www.trtes.jus.br
/audiências, na data e horário acima informados. 

Para melhor andamento da conciliação, recomenda-se às partes


que tragam a memória de cálculos ou cálculos atualizados.

Em caso de dúvidas, problemas de acesso e esclarecimentos


gerais, entrar em contato pelo email cejusc@trtes.jus.br, pelos telefones (27) 3185-2035
/2240, ou pelo whatsapp (27)99986-4613, de 12h às 18h. 

VITORIA/ES, 15 de junho de 2023.

ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA


Juíza do Trabalho Coordenadora do CEJUSC-JT 1º grau

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA RODRIGUES LUZ FARIA - Juntado em: 15/06/2023 22:36:34 - 859cd64
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23061522353409900000030539690?instancia=1
Número do processo: 0001863-45.2016.5.17.0191
Número do documento: 23061522353409900000030539690
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

c4213ee 06/12/2016 11:45 Petição Inicial Petição Inicial

f1ce596 06/12/2016 11:45 1-PROCURAÇÃO Procuração

Declaração de
d28bb42 06/12/2016 11:45 2-DECLARAÇÃO Hipossuficiência

Registro Geral - RG -
b2447a5 06/12/2016 11:45 3-RG Carteira de Identidade
Civil

52f6f7e 06/12/2016 11:45 4-CTPS CTPS

7ed6dfa 06/12/2016 11:45 5-AVISO PRÉVIO Aviso Prévio

ab1b410 06/12/2016 11:45 6-EXTRATO BANCARIO Extrato Bancário

Extrato de Conta do
12dc41e 06/12/2016 11:45 7-EXTRATO DE FGTS FGTS

Convenção Coletiva de
5114666 06/12/2016 11:45 CCT 2015-2016 Trabalho

Convenção Coletiva de
99090df 06/12/2016 11:45 ADITIVO ASSEIO 2016-2016 Trabalho

73c7ff3 07/12/2016 16:25 CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA Certidão

aafe693 13/12/2016 12:09 Decisão Decisão

19605e8 14/12/2016 17:46 Intimação Notificação

c067839 14/12/2016 17:46 Notificação Notificação

e480d88 14/12/2016 17:46 Notificação Notificação

002c82f 14/12/2016 18:16 Mandado Mandado

64b4a5a 15/12/2016 17:37 Petição PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO TUTELA DE Manifestação


URGÊNCIA
481a87b 15/12/2016 17:37 1. Informativo Caixa Econômica FGTS Documento Diverso

7846827 15/12/2016 17:37 2. Ação civil coletiva Macae RJ Documento Diverso

abb0c38 15/12/2016 17:37 3. Matéria jornalistica sobre demissões Personal Documento Diverso

1645927 15/12/2016 17:37 4. E-mail enviado para sindicato solicitando parcelamento Documento Diverso

3440848 15/12/2016 17:37 5. E-mail enviado para sindicato proposta parcelamento Documento Diverso

c062ac6 15/12/2016 17:37 6. Minuta de proposta de parcelamento enviada pela Personal Documento Diverso

4ba0cd0 15/12/2016 17:37 7. Lista de processos ajuizados em face da Personal pedido Documento Diverso
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9b8f9fc 25/01/2017 17:17 Ofício Ofício

204a1f9 26/01/2017 14:12 Certidão Certidão

cd3e307 26/01/2017 14:12 Cópia email enviado Hab Seg Des 1863.2016 Documento Diverso

3aeacad 26/01/2017 14:21 Intimação Notificação

38d5eb3 26/01/2017 14:21 Notificação Notificação


c098ddc 26/01/2017 14:21 Notificação Notificação

8d36044 02/03/2017 17:01 Petição em PDF Petição em PDF

9cc4ffe 02/03/2017 17:01 Petição em PDF Petição em PDF

6e0202b 02/03/2017 17:01 01 - Procuração Procuração

5d6b969 02/03/2017 17:01 02 - Anexo 1 - 30ª alteração social da Personal Contrato Social

e8bacc4 02/03/2017 17:01 03 - Anexo 2 - 31ª alteração social da Personal Contrato Social

999ecf0 02/03/2017 17:01 04 - Anexo 3 - Balanço social da Embrase (grupo econômico) Documento Diverso

6a22970 02/03/2017 17:01 05 - Anexo 4 - Grupo econômico familiar Documento Diverso

06316a3 02/03/2017 17:01 06 - Anexo 4 - Embrase Documento Diverso

174d521 02/03/2017 17:01 07 - Anexo 4 - Empresa Brasileira de Serviços Gerais Documento Diverso

acc8059 02/03/2017 17:01 08 - Anexo 4 - Martins Artigos de Caça e Pesca Documento Diverso

3df70a8 02/03/2017 17:01 09 - Anexo 4 - M Brasil Documento Diverso

253055c 02/03/2017 17:01 10 - Anexo 4 - Embrase Soluções em Segurança Eletrônica Documento Diverso

b00a94c 02/03/2017 17:01 11 - Anexo 5 - Identidade do Sr. Luis Carlos e sua filiação Documento Diverso

9bc4f47 11/05/2017 13:05 CERT. NOT. POSITIVA: ERSONAL SERVICE Certidão

6b35aa5 11/05/2017 13:08 CERT. NOT. POSITIVA: PETROBRAS Certidão

8c7a96c 12/05/2017 15:50 Habilitação em processo Manifestação

d961b9b 12/05/2017 15:50 INSTRUMENTOS PROCURATÓRIOS Procuração

ee44b8d 15/05/2017 15:53 Contestação PERSONAL Contestação

6213bc0 15/05/2017 15:53 Registro Registro Funcional

Termo de
Homologação de
33dc264 15/05/2017 15:53 TRCT Rescisão do Contrato
de Trabalho

a966c8c 15/05/2017 15:53 ficha financeira Recibo de Salário

Acordo Coletivo de
1412600 15/05/2017 15:53 Acordo Coletivo parte 1 Trabalho

Acordo Coletivo de
9b76d88 15/05/2017 15:53 acordo coletivo parte 2 Trabalho

Acordo Coletivo de
11788c9 15/05/2017 15:53 Acordo coletivo parte 3 Trabalho

50a600c 15/05/2017 15:53 Procuração Procuração

Substabelecimento
3d4a680 15/05/2017 15:53 Substabelecimento com Reserva de
Poderes

56b2596 15/05/2017 17:33 Petição em PDF Petição em PDF

caaee0e 15/05/2017 17:33 1 - CONTESTAÇÃO PETROBRAS Contestação

adfa0ea 15/05/2017 17:33 2 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Carta de Preposição

eb13154 15/05/2017 17:33 CONTRATO (1) Documento Diverso

1adba8a 15/05/2017 17:33 CONTRATO (2) Documento Diverso

4e43a35 15/05/2017 17:33 CONTRATO (3) Documento Diverso

157592a 15/05/2017 17:33 CONTRATO (4) Documento Diverso

5694731 15/05/2017 17:33 CONTRATO (5) Documento Diverso


b710261 15/05/2017 17:33 CONTRATO (6) Documento Diverso

25984e0 15/05/2017 17:33 CONTRATO 7 Documento Diverso

bd76073 17/05/2017 10:51 Ata da Audiência Ata da Audiência

cae29b3 19/05/2017 15:27 juntada de Carta de Preposto Manifestação

656ed5c 19/05/2017 15:27 Carta de preposição Carta de Preposição

7b948f1 25/05/2017 10:02 PETIÇÃO Manifestação

94becf7 25/05/2017 11:40 PETIÇÃO Petição (outras)

b5a7d35 01/08/2017 17:06 Despacho Despacho

82e3eac 16/08/2017 17:54 Certidão Certidão

b70c5ed 16/08/2017 17:55 Notificação Notificação

4b3cfb1 30/08/2017 10:42 Petição em PDF Petição em PDF

Prazo - Requerimento
0f82369 30/08/2017 10:42 DILAÇÃO PRAZO de Dilação de Prazo

7aa4bb2 31/08/2017 18:56 Despacho Despacho

8e6c62e 28/09/2017 15:30 Notificação Notificação

cafebf2 15/02/2018 20:22 Manifestação Manifestação

9d7380c 02/03/2018 17:41 Sentença Sentença

c56067d 02/03/2018 17:41 Sentença Notificação

9435e83 15/03/2018 14:22 Recurso Ordinário Recurso Ordinário

33f0647 15/03/2018 14:22 Documento Diverso Documento Diverso

b88d85b 15/03/2018 14:22 Documento Diverso Documento Diverso

d5039e8 15/03/2018 14:22 Procuração Procuração

379129e 16/03/2018 18:09 Decisão Decisão

04ae612 23/03/2018 14:59 Intimação Intimação

eaebdc9 23/03/2018 14:59 Intimação Intimação

0648393 23/03/2018 14:59 Intimação Intimação

4410902 23/03/2018 14:59 Intimação Intimação

e1f3b68 23/03/2018 14:59 Intimação Intimação

d98f44f 23/03/2018 14:59 Intimação Intimação

47dd32a 23/03/2018 14:59 Notificação Notificação

45ebca5 27/04/2018 16:49 Certidão Notificação Devolvida Certidão

a15f36c 27/04/2018 16:57 Notificação Notificação

56324af 12/07/2018 14:50 Certidão Decurso de Prazo Certidão

a75941e 19/09/2018 18:48 Acórdão Acórdão

700b68b 20/09/2018 14:52 Intimação Intimação

56eb0e2 20/09/2018 14:52 Intimação Intimação

c2abd58 20/09/2018 14:53 Intimação Intimação

3b0c3a0 02/10/2018 16:31 Recurso de Revista Recurso de Revista

42aaf67 02/10/2018 16:31 2 - ACÓRDÃOS PARADIGMAS Jurisprudência


Comprovante de
a492ab7 02/10/2018 16:31 3 - DEPÓSITO RECURSAL Depósito Recursal

26fde60 09/10/2018 12:31 Publicação de acórdão Certidão

35ff1f8 19/11/2018 11:55 Decisão Decisão

ff598cc 19/11/2018 11:55 Decisão Notificação

2f6a82a 23/11/2018 18:50 Publicação no DEJT e suspensão de prazo Certidão

Agravo de Instrumento
ccd2d98 29/11/2018 18:56 Agravo de Instrumento em Recurso de Revista em Recurso de Revista

c7b7bf6 07/12/2018 16:15 Decisão Decisão

53ee9cc 07/12/2018 16:15 Decisão Notificação

68503d4 13/12/2018 12:18 Publicação no DEJT e Suspensão de prazo Certidão

8092058 18/01/2019 11:52 Publicação no DEJT Certidão

f6665be 18/01/2019 11:53 Suspensão de prazo Certidão

fdd6b9a 23/01/2019 16:16 CRRR Contrarrazões

10958c5 23/01/2019 16:16 CMAI Contraminuta

f4173a8 24/01/2019 14:25 Certidão de Remessa Certidão

a67fd39 07/02/2019 18:32 TST - Termo de Autuação Documento Diverso

6b9445e 08/02/2019 18:55 TST - Termo de Distribuição Documento Diverso

a296d48 14/02/2019 11:59 TST - Visto. À Pauta Documento Diverso

a7e23af 15/02/2019 19:00 TST - Certidão de Inclusão em Pauta Documento Diverso

4a00dd8 27/02/2019 13:30 TST - Certidão de Julgamento Documento Diverso

44a40b9 27/02/2019 17:16 TST - Acórdão Documento Diverso

76cede9 28/02/2019 00:00 TST - Certidão de Divulgação/Publicação de Acórdão Documento Diverso

19edf68 19/03/2019 10:42 TST - Petição Documento Diverso

c5ed5b9 19/03/2019 10:42 TST - Anexo de Petição Documento Diverso

867862d 19/03/2019 10:42 TST - Comprovante Interno de Recebimento de Petição Documento Diverso
Eletrônica
c707ea1 20/03/2019 08:55 Capa de Processo Documento Diverso

03749f3 20/03/2019 19:00 TST - Certidão de Divulgação/Publicação Documento Diverso

1c52c36 04/04/2019 07:17 TST - Termo de Conclusão Documento Diverso

5389b5e 23/04/2019 11:58 TST - Visto. À Pauta Documento Diverso

485a009 17/05/2019 19:00 TST - Certidão de Inclusão em Pauta Documento Diverso

6beafae 29/05/2019 13:30 TST - Certidão de Julgamento Documento Diverso

4690504 29/05/2019 17:08 TST - Acórdão Documento Diverso

11bbb6a 30/05/2019 00:00 TST - Certidão de Divulgação/Publicação de Acórdão Documento Diverso

36eef3c 27/06/2019 14:00 TST - Certidão de Trânsito em Julgado Documento Diverso

5cfee53 27/06/2019 15:39 TST - Termo de Remessa ao TRT Documento Diverso

c1981ed 27/06/2019 15:39 TST - Certidão de Origem de Documento Eletrônico Documento Diverso

acb5ea6 28/06/2019 15:03 Decisão Decisão

69723e6 03/10/2019 15:43 Certidão Certidão


39e594f 03/10/2019 15:43 RELATORIO_PROCESSO_00018634520165170191_CALCUL Planilha de Cálculos
O_23187_DATA_03102019_HORA_154208
407dd68 04/10/2019 14:31 Certidão Certidão

ddb7175 04/10/2019 14:31 1863 Comprovante de deposito Banco do Brasil - Documento Diverso
43001019082291 - 0
ebd949b 08/10/2019 09:48 Notificação Notificação

e69125b 08/10/2019 09:48 Mandado Mandado

532d354 24/10/2019 09:34 Certidão Certidão

e96d207 24/10/2019 09:44 Certidão Certidão

46770d9 15/11/2019 08:34 Devolução de mandado de ID e69125b Certidão

Solicitação de
563b335 25/11/2019 12:36 Pede habilitação Habilitação

d486c07 25/11/2019 12:36 Procuração Procuração

Substabelecimento
04ba5a1 25/11/2019 12:36 Substabelecimento com Reserva de Poderes com Reserva de
Poderes

dd6f2d2 25/11/2019 12:36 Estatuto Estatuto

e4058ea 25/11/2019 12:36 Extrato_e_Termo Documento Diverso

b121517 06/05/2020 15:32 Planilha de Cálculos Planilha de Cálculos

56029f6 07/05/2020 12:58 Certidão Certidão

ec87ffc 07/05/2020 12:58 CONSULTA BACENJUD proc.1863-2016 Documento Diverso

3c15a93 11/05/2020 12:20 CertidãoBACENJUD NEGATIVO Certidão

3472d04 11/05/2020 12:20 BACENJUD NEGATIVO proc. 1863-2016 Documento Diverso

5f048b5 31/08/2020 17:05 Intimação Intimação

b78be2b 11/09/2020 18:55 Acionar responsabilidade subsidiária Manifestação

a41bcce 21/01/2021 13:45 Decisão Decisão

90e08e0 21/01/2021 13:47 Intimação Intimação

afbce3f 26/01/2021 13:48 MANIFESTAÇÃO PETROBRAS Manifestação

80a29cf 28/01/2021 14:04 Despacho Despacho

4559b01 28/01/2021 14:05 Intimação Intimação

02f1643 09/02/2021 16:27 Cálculo Planilha de Cálculos

a61a9ca 09/02/2021 17:53 Mandado Mandado

dd032d3 30/03/2021 14:39 Certidão de Oficial de Justiça Certidão

a02fc12 30/03/2021 14:39 46688fa9a78f4871938888efe86f15b5 Documento Diverso

1fcb331 30/03/2021 14:39 f1bfdc2f6d934c568025b0c0e5c3e1b0 Documento Diverso

6f2ae82 30/03/2021 14:39 f5b9a24c0f364c3bbd18c48bf1e3dccf Documento Diverso

c6dfcde 30/03/2021 14:39 e9a5949eb686452d87f6707b4051edaf-1 Documento Diverso

0cfdd08 29/04/2021 12:46 Despacho Despacho

403782e 29/04/2021 12:47 Intimação Intimação

8432894 01/06/2021 13:45 Intimação Intimação

775f854 01/06/2021 13:54 Certidão Solicita Saldo depósitos recursais Certidão


61ff8d9 01/06/2021 13:54 email Documento Diverso

Correspondência ou
3a3a29a 08/06/2021 16:13 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

a89e870 08/06/2021 16:28 Certidão Certidão

ad9798f 08/06/2021 16:28 dr do proc 1863 Documento Diverso

1299fb3 08/06/2021 16:28 dr bb do proc 1863 Documento Diverso

dda931b 08/06/2021 16:28 924 2019 Documento Diverso

d1606fd 08/06/2021 16:28 925 2019 Documento Diverso

Solicitação de
d6dbddc 29/06/2021 09:37 Solicitação de Habilitação Habilitação

f68ba3d 29/06/2021 09:37 Contrato Social Contrato Social

6de6e1c 29/06/2021 09:37 Procuração Procuração

56aed42 29/06/2021 09:37 Revogação de Instrumento de Mandato - Thiago Bressani Procuração

7ee26a1 29/06/2021 09:37 Carta de Preposição Carta de Preposição

4281725 29/06/2021 09:37 CONFLITO + DECISÃO RECUPERAÇÃO JUDICIAL Procuração

1cb7697 29/06/2021 09:37 6 PRORROGAÇÃO Procuração

Solicitação de
9bd0cc2 29/06/2021 16:50 HABILITACAO Habilitação

7109457 29/06/2021 16:50 peticaodehabilitacao1grau Procuração

Substabelecimento
162702c 29/06/2021 16:50 substabelecimentovosgerau16062021assinadodigitalmente com Reserva de
Poderes

c97d427 29/06/2021 16:50 proc_ad_jud_1409-001 Procuração

a8232a0 29/06/2021 16:50 proc_ad_jud_1409-003 Procuração

c39f376 29/06/2021 16:50 estatutosocialpb_age300919 Estatuto

5e663ee 29/06/2021 16:50 extratoetermodeposse_presidentecastellobranco Contrato Social

6d5da99 29/06/2021 16:50 extrato_eleicaorobertocastellobrancoparapresidenterca_1579_it Contrato Social


em_4
b6ca3a7 02/07/2021 17:35 Certidão Envio Despacho PROC 0001868-67.2016.5.17.0191 Certidão

Correspondência ou
dc40791 10/12/2021 12:26 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Correspondência ou
9bc44af 15/12/2021 12:38 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
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Planilha de Atualização
177f781 15/12/2021 12:57 Atualização de Cálculos

fab6ef4 15/12/2021 13:06 Certidão Certidão

8545f11 15/12/2021 13:07 Intimação Intimação

13f0f6a 23/03/2022 16:11 Intimação Intimação

2d1c51e 28/06/2022 12:29 Decisão Decisão

e1f5968 28/06/2022 12:30 Intimação Intimação

c96ddb9 01/07/2022 14:38 Petrobras propõe acordo Manifestação

8cf6bf8 05/07/2022 16:50 Despacho Despacho


9d9118f 05/07/2022 16:51 Intimação Intimação

f58d4ff 21/07/2022 10:25 Embargos à Execução Petrobras Embargos à Execução

Comprovante de
d5ab552 21/07/2022 10:25 Comprovante de Depósito Judicial Depósito Judicial

80ea18b 21/07/2022 10:25 Planilha de Cálculos Planilha de Cálculos

0b393d8 21/07/2022 10:25 Atualização de calculos Documento Diverso

d18385f 01/09/2022 13:45 Despacho Despacho

f29da3b 01/09/2022 13:46 Intimação Intimação

7aec461 01/09/2022 13:46 Intimação Intimação

1c12839 20/09/2022 14:14 Sentença Sentença

67096ed 20/09/2022 14:15 Intimação Intimação

86b743a 29/09/2022 13:13 Agravo de Petição Agravo de Petição

01ebe4a 07/10/2022 15:02 Decisão Decisão

b52e24f 07/10/2022 15:03 Intimação Intimação

Solicitação de
c6df430 13/12/2022 17:17 Solicitação de Habilitação Habilitação

c1279f3 13/12/2022 17:17 SubstabelecimentoOUTUBRO2022MGeES Procuração

a06671e 13/12/2022 17:17 relatorio-verificador- Procuração


20221007_substabelecimento_Vosgerau_MG_ES
27b17f2 13/12/2022 17:17 Proc_ad_jud_Juridico_30-08 Procuração

6310a6d 13/12/2022 17:17 Ext_RCA_1689_eleicao_Pres_Caio Procuração

572f4b4 13/12/2022 17:17 Estatuto Social_2020_11_30 Procuração

a17e97b 16/01/2023 17:37 Certidão Decurso de Prazo Certidão

5f5880a 27/04/2023 15:03 Certidão Certidão

125beaa 27/04/2023 15:03 RELATORIO_PROCESSO_00018634520165170191_CALCUL Planilha de Atualização


O_23187_DATA_26042023_HORA_141637 (2) de Cálculos

REMANESCENTE
RELATORIO_PROCESSO_00018634520165170191_ATUALIZ Planilha de Atualização
c7c2459 27/04/2023 15:03 de Cálculos
ACAO_23187_DATA_26042023_HORA_143257 (2)
3724915 27/04/2023 15:03 saldo do embargo a execução (1) Documento Diverso

8bdd358 04/05/2023 11:52 PERSONAL X ROSINEIDE - manifestação prorrogação Manifestação

bc5d443 04/05/2023 11:52 Ata da AGC 2 Convocação Cont. 10.02.2022 Assinatura Documento Diverso

ff19c50 04/05/2023 11:52 Decisão AGC em 16.03.2022 - 00435140820188190021 Documento Diverso

86a12de 04/05/2023 11:52 Decisão 01.03 - prorrogação stay Documento Diverso

30fc26d 04/05/2023 11:52 Decisão inibição bloqueio Judicial - RJ Documento Diverso

b0af6da 04/05/2023 11:52 Oficio Bacen.tmp Documento Diverso

72f43bc 15/06/2023 22:35 Despacho Despacho

859cd64 15/06/2023 22:36 Intimação Intimação

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