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Índice
FOLHA DE ROSTO
ÍNDICE
Introduçã o
Os Mistérios Gozosos
A Anunciaçã o
A Visitaçã o
A agonia no jardim
A flagelaçã o no pilar
A Coroaçã o de Espinhos
O Carregamento da Cruz
Os Mistérios Gloriosos
A ressurreiçã o
A Ascensã o
Os Mistérios da Luz
Os mistérios esperançosos
Oraçõ es
EDITOR
CONTEÚ DO
O
SANTO ROSÁ RIO
ATRAVÉ S DAS VISÕ ES DA
ABENÇOADA
ANNECATHERINEEMMERICH
DA TRADUÇÃ O DE
Esta obra é publicada para maior gló ria de Jesus Cristo por meio de sua santíssima mãe Maria e
para a santificação da Igreja militante.
A tipografia deste livro é propriedade da Catholic Way Publishing e não pode ser reproduzida, no
todo ou em parte, sem permissão por escrito do editor.
E-book EPUB:
eISBN-13: 978-1-78379-512-3
www.catholicwaypublishing.com
ÍNDICE
Conteú do
Introduçã o
Oraçõ es
Introdução
Os Mistérios Gozosos
A Anunciação
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
3) Mas agora à sua direita derramou tal massa de luz em uma linha
oblíqua do teto da sala que eu me senti pressionado por ela contra a
parede perto da porta.
5) Maria virou a cabeça velada ligeiramente para a direita, mas ela era
tímida e nã o olhou para cima. Mas o anjo continuou falando e, como se
obedecesse a uma ordem sua, Maria virou um pouco o rosto para ele,
ergueu um pouco o véu e respondeu. O anjo falou novamente, e Maria
ergueu o véu, olhou para ele e respondeu com as palavras sagradas:
“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
A Visitação
O Fruto deste Mistério: A devoção a Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiramente presente no
Santíssimo Sacramento do Altar.
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
2) Quando a Santíssima Virgem sentiu que o Verbo se fez carne nela, ela
teve um grande desejo de visitar imediatamente sua prima Isabel em
Juttah, perto de Hebron, a quem o anjo lhe disse que agora estava
grávida de seis meses.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
5) José voltou para ela em grande angú stia; ele nã o encontrou abrigo.
Seus amigos, de quem ele havia falado com a Santíssima Virgem,
dificilmente o reconheceriam. Ele estava em prantos e Maria o
confortou. Ele disse que nã o teve sucesso, mas sabia de um lugar fora
da cidade, pertencente aos pastores, que costumavam ir lá quando
vinham com seus rebanhos para a cidade. Lá eles encontrariam, de
qualquer maneira, um abrigo. Ele disse que conhecia o lugar desde a
infâ ncia; quando seus irmã os o atormentavam, muitas vezes ele fugia
para se esconder deles e fazer suas oraçõ es. Foi-me dito muito do que
aconteceu na Caverna da Natividade de significado simbó lico e
profético nos tempos do Antigo Testamento.
6) Maria havia dito a Sã o José que esta noite à meia-noite seria a hora
do nascimento da criança, pois entã o os nove meses desde a
Anunciaçã o teriam se completado. Ela implorou que ele fizesse tudo o
que fosse possível de sua parte para que eles pudessem honrar tanto
quanto pudessem a criança prometida por Deus e concebida
sobrenaturalmente. Ela pediu a ele também que se juntasse a ela em
oraçã o pelas pessoas de coraçã o duro que se recusaram a dar-lhes
abrigo.
10) Pode ter sido uma hora depois de Seu nascimento quando Maria
chamou Sã o José, que ainda estava deitado em oraçã o. Quando ele se
aproximou, ele se prostrou com o rosto em devota alegria e humildade.
Foi somente quando Maria lhe suplicou que levasse ao coraçã o, com
alegria e gratidã o, o santo presente do Deus Altíssimo, que ele se
levantou, tomou o Menino Jesus nos braços e louvou a Deus com
lá grimas de alegria. Entã o vi Maria e José sentados lado a lado na terra
nua com os pés debaixo deles. Eles nã o falavam e pareciam ambos
imersos em meditaçã o. Sobre o tapete, diante de Maria, jazia o recém-
nascido Jesus em panos, uma criança pequena, bela e radiante como um
raio. Ah, pensei, este lugar é o santuá rio da salvaçã o do mundo inteiro, e
ninguém adivinha.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
1) Tive uma visã o do idoso Simeã o. Era um homem magro, muito velho,
de barba curta. Ele era um padre comum, era casado e tinha três filhos
adultos. Vi Simeã o, que vivia perto do Templo, passando por uma
estreita passagem escura nas paredes do Templo para uma pequena
cela abobadada, construída na espessura da parede. O idoso Simeã o
ajoelhou-se nesta pequena cela, extasiado em oraçã o. Entã o a aparência
de um anjo apareceu diante dele. e advertiu-o a tomar cuidado com a
criança que deveria ser apresentada pela primeira vez na manhã
seguinte, pois este era o Messias por quem ele tanto ansiava. Depois de
tê-lo visto, ele logo morreria. Eu vi isso tã o claramente; a sala estava
iluminada e o velho santo estava radiante de alegria. Entã o eu o vi indo
para sua casa e contando para sua esposa com grande alegria o que
havia sido anunciado a ele. Depois que sua esposa foi para a cama, vi
Simeã o voltar a orar.
3) A Santíssima Virgem foi conduzida por seu guia aos pá tios externos
do Templo onde a cerimô nia aconteceu, e ela foi recebida por Noemi,
sua ex-professora, e Anna, que viviam neste lado do Templo. Ana, a
quem José deu o cesto com as ofertas, seguiu-a com Noemi. As pombas
estavam na parte inferior do cesto; acima deles havia um
compartimento com frutas. Joseph entrou por outra porta no lugar
reservado para os homens. Muitas lâ mpadas queimavam em suas
paredes, formando pirâ mides de luz.
9) Eu vi que Simeã o adoeceu ontem logo ao voltar para casa apó s sua
profecia na Apresentaçã o de Jesus, mas ele falou muito alegremente
com sua esposa e filhos. Hoje à noite eu vi que hoje seria o dia de sua
morte. Das muitas coisas que vi, só me lembro disso. Simeã o, do leito
onde estava deitado, falava seriamente com sua esposa e filhos,
contando-lhes sobre a salvaçã o que havia chegado a Israel e tudo o que
o anjo lhe anunciara. Sua alegria era comovente de se ver.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
O Fruto deste Mistério: Submissão do Intelecto e da Vontade aos Ensinamentos de Jesus Cristo.
Jesus estava ensinando por duas horas, quando José e Maria entraram
no Templo. Eles perguntaram sobre o Filho dos levitas que eles
conheciam e receberam como resposta que Ele estava com os médicos
no auditó rio. Mas como nã o podiam entrar naquele salã o, enviaram um
dos levitas para chamar Jesus. Jesus mandou dizer-lhes que primeiro
precisava terminar o que estava fazendo. Maria ficou muito perturbada
por Ele nã o ter obedecido imediatamente, pois esta foi a primeira vez
que Ele deu a entender a Seus pais que Ele tinha outros mandamentos
além dos deles para cumprir. Joseph ficou bastante impressionado e
surpreso, mas manteve um humilde silêncio.
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
Rezemos
Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por Sua vida, morte e ressurreiçã o, nos
comprou as recompensas da vida eterna, concedei-nos que, meditando
nestes mistérios do Santíssimo Rosá rio da Bem-Aventurada Virgem
Maria, possamos imitar o que eles contêm e obter o que eles prometem,
por meio do mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.
Os Mistérios Dolorosos
A agonia no jardim
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
7) Sataná s agiu como o fariseu mais astuto e sutil. Ele censurou Jesus
por causar o massacre dos Santos Inocentes por Herodes, por expor
Seus pais à miséria e ao perigo no Egito, por nã o ter resgatado Joã o
Batista da morte, por causar desuniã o em muitas famílias, por ter
protegido pessoas degradadas, recusando-se a curar certas pessoas
doentes, ferindo os gergeseanos ao permitir que os possuídos virassem
seus tonéis e seus porcos se precipitassem no mar. Ele o acusou da
culpa de Maria Madalena, já que nã o havia impedido sua recaída no
pecado; de negligenciar Sua pró pria família; de esbanjar os bens dos
outros; e, em uma palavra, tudo o que o tentador teria na hora da morte
aplicado a um mortal comum que, sem uma intençã o elevada e santa,
havia se envolvido em tais assuntos, Sataná s agora sugeriu à alma
trêmula de Jesus com o objetivo de fazê-lo vacilar. Estava oculto para ele
que Jesus era o Filho de Deus, e ele O tentou meramente como o mais
justo dos homens.
9) Jesus se levantou, mas seus joelhos trêmulos mal podiam sustentá -lo.
Seu semblante estava bastante desfigurado e quase irreconhecível. Seus
lá bios eram brancos e Seu cabelo estava em pé. Ele subiu à esquerda da
gruta e subiu a um terraço onde repousavam um ao lado do outro,
apoiados no braço, as costas de um voltadas para o peito do vizinho.
Exaustos de fadiga, tristeza e ansiedade sob a tentaçã o, eles
adormeceram. Jesus foi até eles como um homem tomado de tristeza
que o terror leva à companhia de seus amigos, e também como um
pastor fiel que, embora tremendo ao má ximo, cuida de seu rebanho que
ele sabe estar em perigo, pois Ele sabia que eles também estavam em
angú stia e tentaçã o. Ao longo desta curta distâ ncia, vi que as formas
assustadoras nunca O deixaram. Quando Ele encontrou os Apó stolos
dormindo, Ele juntou Suas mã os e, afundando ao lado deles de dor e
exaustã o, Ele disse: “Simã o, você está dormindo?” Com essas palavras,
eles acordaram e O levantaram. Em Seu abandono espiritual, Ele disse:
“O que! Você nã o pô de vigiar uma hora Comigo?”
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
A flagelação no pilar
Pilatos gritou novamente: “Qual dos dois te devo soltar?” Entã o surgiu
de todo o fó rum e de todos os lados um grito unâ nime: “Fora com este
homem! Dá -nos Barrabá s!” Pilatos gritou novamente: “Mas o que devo
fazer com Jesus, o Cristo, o Rei dos Judeus?” Com violência tumultuada,
todos gritavam: “Crucifica-o! Crucifica-O!” Pilatos perguntou pela
terceira vez: “Ora, que mal ele fez? Nã o encontro nele a menor causa de
morte. Vou açoitá -lo e depois deixá -lo ir”. Mas o grito: “Crucifica-o!
Crucifica-O!” explodiu da multidã o como um rugido do inferno,
enquanto os sumos sacerdotes e fariseus, frenéticos de raiva,
vociferavam violentamente. Entã o o pobre e irresoluto Pilatos libertou
o miserável Barrabá s e condenou Jesus ao açoite! Pilatos, o juiz vil e
pusilâ nime, repetiu vá rias vezes as palavras covardes: “Nã o encontro
nele culpa alguma, portanto, castigá -lo-ei e soltá -lo-ei!” Ao que os
judeus nã o gritaram outra resposta senã o: “Crucifica-o! Crucifica-O!”
Mas Pilatos, ainda esperando cumprir sua primeira resoluçã o de nã o
condenar Jesus à morte, ordenou que Ele fosse açoitado à maneira dos
romanos.
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
A Coroação de Espinhos
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
O Carregamento da Cruz
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
6) Junto com aqueles gritos de escá rnio, surgiram outros sons naquele
momento terrível – sons de amor e compaixã o de Seus devotos
seguidores. Em tocantes expressõ es de piedade, as vozes mais santas da
terra, a de Sua Mã e aflita, das santas mulheres, do discípulo amado e de
todos os puros de coraçã o, saudaram o “Verbo Eterno feito Carne”
elevado na cruz. Mã os amorosas foram estendidas ansiosamente como
se para ajudar o Santo dos Santos, o Noivo das almas, pregado vivo na
cruz, tremendo nas mã os de pecadores furiosos. Mas quando a cruz
erguida caiu com um estrondo no buraco preparado para ela, um
momento de profundo silêncio se seguiu. Parecia que um novo
sentimento, nunca antes experimentado, caiu sobre cada coraçã o. O
pró prio inferno sentiu com terror o choque da cruz caindo e, com gritos
de raiva e blasfêmia, levantou-se novamente contra o Senhor em seus
instrumentos, os cruéis carrascos e fariseus.
10) A hora do Senhor havia chegado. Jesus ofereceu a sua miséria, a sua
pobreza, as suas dores, a sua desolaçã o por nó s, miseráveis pecadores,
para que quem se une a Jesus no corpo da Igreja nã o se desespere na
ú ltima hora, mesmo que, retirada a luz e a consolaçã o, seja deixado na
escuridã o. Neste deserto de noite interior nã o somos mais obrigados a
mergulhar sozinhos e expostos ao perigo. Jesus fez descer ao abismo do
mar amargo da desolaçã o o seu pró prio abandono interior e exterior na
cruz, deixando assim o cristã o nã o só no abandono da morte, quando a
luz da consolaçã o celeste arde fraca. Para o cristã o nessa ú ltima hora de
perigo, nã o há mais nenhuma regiã o escura e desconhecida, nenhuma
solidã o, nenhum abandono, nenhum desespero; pois Jesus, a Luz, a
Verdade e o Caminho, abençoou o caminho escuro ao atravessá -lo Ele
mesmo e ao plantar Sua cruz sobre ele, expulsou tudo o que é
assustador. A Santíssima Virgem, apoiada nos braços de Maria Cléofas e
Salomé, estava entre Jesus e a cruz do bom ladrã o, com o olhar fixo em
seu Filho moribundo. Jesus falou: “Está consumado!” e erguendo a
cabeça, clamou em alta voz: “Pai, nas tuas mã os entrego o meu
Espírito!” O doce e alto clamor ressoou pelo Céu e pela terra. Entã o Ele
inclinou a cabeça e entregou o espírito. Eu vi Sua alma como um
fantasma luminoso descendo pela terra perto da cruz até a esfera do
Limbo. Joã o e as santas mulheres caíram, com o rosto para baixo,
prostrados na terra.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
ORAÇÕ ES FINAIS
Ao concluir a recitação do Santo Rosário, as seguintes orações são
costumeiras, mas outras também podem ser adicionadas de acordo com a
devoção e preferência de cada um.
Rezemos
Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por Sua vida, morte e ressurreiçã o, nos
comprou as recompensas da vida eterna, concedei-nos que, meditando
nestes mistérios do Santíssimo Rosá rio da Bem-Aventurada Virgem
Maria, possamos imitar o que eles contêm e obter o que eles prometem,
por meio do mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.
MEMORARE
Lembra-te, ó graciosa Virgem Maria, que nunca se soube que alguém
que tenha fugido para a tua proteçã o, implorado a tua ajuda ou pedido a
tua intercessã o tenha sido deixado sem ajuda. Inspirado por esta
confiança, eu voo para ti, ó Virgem das virgens, minha mã e; a ti venho,
diante de ti estou, pecador e triste. Ó Mã e do Verbo Encarnado, nã o
desprezeis minhas sú plicas, mas em vossa misericó rdia ouvi-me e
respondei-me. Amém.
Os Mistérios Gloriosos
A ressurreição
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
10) Na noite do mesmo dia, muitos dos discípulos e todos os apó stolos
reunidos no salã o da Ú ltima Ceia, exceto Tomé que estava em retiro
absoluto, as portas estavam fechadas. A refeiçã o foi realizada com
cerimô nia. Os convidados oravam em pé e comiam deitados, enquanto
Pedro e Joã o ensinavam. Esta foi como a primeira instruçã o catequética
apó s a morte de Jesus. Vi todos os presentes radiantes de alegre
emoçã o e olhando na mesma direçã o. Jesus entrou pelas portas
fechadas. Ele estava vestido com uma longa tú nica branca
simplesmente cingida. Eles nã o pareciam estar realmente conscientes
de Sua aproximaçã o até que Ele passou pelos círculos e ficou no meio
deles sob a lâ mpada. Entã o eles ficaram muito surpresos e agitados. Ele
mostrou-lhes Suas mã os e pés e, abrindo Suas vestes, revelou a Chaga
em Seu lado. Ele falou com eles e, vendo que estavam muito
apavorados, pediu algo para comer. Vi raios de luz saindo de Sua boca.
Os apó stolos e discípulos estavam como que completamente
arrebatados.
A Ascensão
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
9) Daquela nuvem, algo como orvalho, como uma chuva de luz caiu
sobre todos abaixo, e quando eles nã o podiam mais suportar o
esplendor, foram tomados de espanto e terror. Os apó stolos e
discípulos, que estavam mais pró ximos de Jesus, foram cegados pelo
brilho ofuscante. Eles foram forçados a baixar os olhos, enquanto
muitos se prostraram com o rosto no chã o. A Santíssima Virgem estava
logo atrá s deles e olhando calmamente para a frente.
10) No cume do Monte das Oliveiras, de onde Jesus subiu, havia uma
rocha plana. Nele Ele se dirigiu à multidã o antes de abençoá -los e a
nuvem de luz O recebeu. Suas pegadas ficaram impressas na pedra, e
em outra a marca de uma das mã os da Santíssima Virgem. Já passava do
meio-dia quando a multidã o se dispersou completamente. Os Apó stolos
e os discípulos sentiam-se agora sozinhos. Eles estavam a princípio
inquietos e como pessoas abandonadas. Mas eles foram confortados
pela presença reconfortante da Santíssima Virgem, e confiando
inteiramente nas palavras de Jesus de que ela seria para eles uma
Medianeira, uma mã e e uma advogada, eles recuperaram a paz de
espírito.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
10) No oitavo dia depois de Pentecostes, Pedro, vestido com seu manto
episcopal, celebrou a Santa Missa. Joã o e Tiago Menor o serviam. Vi
todas as cerimô nias realizadas exatamente como Jesus as havia
realizado na instituiçã o da Santa Eucaristia: o Ofertó rio, o
derramamento de vinho no cá lice, a lavagem dos dedos e a
Consagraçã o. Os comungantes estavam ajoelhados, diante deles um
pano de linho estreito, que dois seguravam de cada lado. Nã o vi os fiéis
partilharem do cá lice.
GLÓ RIA AO PAI
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
9) Durante esta noite santa, vi um largo feixe de luz descer do céu para
a rocha, e vi descer nele uma gló ria de três anéis de anjos e espíritos
envolvendo a apariçã o de Nosso Senhor e a alma brilhante de Maria. A
apariçã o de Nosso Senhor, cujas marcas de feridas estavam fluindo com
luz, desceu na frente de sua alma. À medida que essa visã o, tornando-se
cada vez mais clara, fluía sobre a rocha, vi um caminho brilhante aberto
que conduzia à Jerusalém celestial. Eu vi a alma de Maria, unida ao seu
corpo transfigurado, saindo do tú mulo muito mais brilhante e mais
clara, e ascendendo à Jerusalém celestial com Nosso Senhor e com toda
a gló ria. Entã o todo o esplendor desapareceu novamente, e o céu
estrelado quieto cobriu a terra. Nã o sei se os Apó stolos e as santas
mulheres que rezam diante do tú mulo viram tudo isso da mesma
maneira, mas eu os vi olhando para cima em adoraçã o e espanto, ou se
jogando no chã o cheios de admiraçã o. Eu vi, também, como vá rios
daqueles que estavam rezando e cantando na Via Sacra enquanto
carregavam para casa o caixã o vazio voltaram com grande reverência e
devoçã o para a luz acima do tú mulo de pedra.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
3) Fiz uma grande viagem com meu guia, como nã o sei. Passamos pela
cidade dos Má rtires (Roma), depois atravessamos o mar e
atravessamos um deserto até um lugar onde outrora ficava a casa de
Ana e Maria, e aqui deixei a terra. Eu vi inú meras coortes de santos de
infinita variedade, mas em minha alma, em meu interior, eles eram
todos um só , todos vivendo e se divertindo em uma vida de alegria,
todos se interpenetrando e refletindo uns aos outros.
4) O lugar era como uma cú pula sem limites cheia de tronos, jardins,
palá cios, arcos, jardins de flores e á rvores, com caminhos brilhando
como ouro e pedras preciosas. No alto, no centro, em infinito esplendor,
estava o trono da Divindade. Os Santos foram agrupados segundo a sua
relaçã o espiritual: os religiosos nas suas Ordens superiores ou
inferiores, segundo os seus méritos individuais; os má rtires, segundo
suas vitó rias; e leigos de todas as classes, segundo seu progresso na
vida espiritual, os esforços que fizeram para se santificar. Todos
estavam dispostos em ordem admirável nos palá cios e jardins que eram
inexprimivelmente brilhantes e encantadores. Vi á rvores com pequenos
frutos amarelos luminosos.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
ORAÇÕ ES FINAIS
Rezemos
Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por Sua vida, morte e ressurreiçã o, nos
comprou as recompensas da vida eterna, concedei-nos que, meditando
nestes mistérios do Santíssimo Rosá rio da Bem-Aventurada Virgem
Maria, possamos imitar o que eles contêm e obter o que eles prometem,
por meio do mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.
MEMORARE
Os Mistérios da Luz
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
1) Durante os três meses imediatamente anteriores ao batismo do
Senhor, Joã o deu duas voltas pelo país anunciando Aquele que havia de
vir. Seu progresso foi feito com extraordiná ria veemência. Ele marchou
vigorosamente, seus movimentos rá pidos, embora desacompanhados
de pressa. A dele nã o era uma viagem de lazer como a do Salvador.
Onde ele nã o tinha nada para fazer, eu o via literalmente correndo de
campo em campo. Ele entrou em casas e escolas para ensinar e reuniu
as pessoas ao seu redor nas ruas e lugares pú blicos. Eu vi os sacerdotes
e anciã os aqui e ali parando-o e questionando seu direito de ensinar,
mas logo, surpresos e cheios de admiraçã o, eles permitiram que ele
prosseguisse em seu caminho.
6) Ele já havia batizado muitos e já eram quase dez horas, quando Jesus
por sua vez desceu entre os aspirantes à piscina do batismo. Joã o
curvou-se diante dele, dizendo: “Devo ser batizado por ti, e tu vens a
mim?” Jesus respondeu: “Deixa por agora, porque assim exige a justiça,
que me batizes e eu seja batizado por ti”. Disse também: “Recebereis o
batismo do Espírito Santo e do sangue”. Entã o Joã o implorou a Ele que o
seguisse até a ilha. Jesus respondeu que faria isso.
10) Joã o foi tomado pelo Espírito e, apontando para Jesus, exclamou:
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Jesus passou,
precedido e seguido por seus discípulos em grupos. Era de manhã cedo.
As pessoas se aglomeraram diante das palavras de Joã o, mas Jesus já
havia desaparecido. Chamaram-nO com aclamaçõ es de louvor, mas Ele
nã o os ouviu. Quando voltaram de sua tentativa infrutífera de ver Jesus,
o povo queixou-se a Joã o que Jesus tinha tantos seguidores e que, como
haviam ouvido, Seus discípulos já haviam começado a batizar. Qual
seria, eles perguntaram, o resultado de tudo isso. Joã o respondeu
repetindo que logo entregaria seu lugar a Jesus, já que era apenas um
servo e precursor. Essas palavras nã o eram aceitáveis para os
seguidores de Joã o, que tinham um pouco de inveja dos discípulos de
Jesus.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
O Fruto deste Mistério: Paciência perante a realização dos Santos Desígnios de Deus.
Jesus nesta festa de casamento estava, por assim dizer, no meio de Sua
comunidade pela primeira vez. Foi ali que Ele operou aquele primeiro
milagre em favor deles e para a confirmaçã o de sua fé. É por isso que
esse milagre, a transformaçã o da á gua em vinho, é registrado como o
primeiro em Sua histó ria; como a da Ú ltima Ceia, quando Seus
Apó stolos estavam firmes na Fé, foi a ú ltima. Seus discípulos, seus
parentes, enfim, todos os presentes estavam agora convencidos do
poder e da dignidade de Jesus, bem como de sua missã o. Todos creram
Nele. A fé imediatamente tomou posse de cada coraçã o. Todos ficaram
melhores, mais unidos, mais interiores. Este mesmo efeito foi
produzido em todos os que beberam do vinho. No final do banquete, o
noivo foi até Jesus e falou com Ele muito humildemente em particular.
Ele disse a Ele que agora se sentia morto para todos os desejos carnais
e que, se sua noiva consentisse, ele abraçaria uma vida de continência.
A noiva também, tendo procurado Jesus sozinho e expressado seu
desejo com o mesmo efeito, Jesus chamou os dois diante dEle. Falou-
lhes sobre o casamento, sobre a castidade tã o agradável aos olhos de
Deus e sobre o cêntuplo fruto do espírito. Ele se referiu a muitos dos
Profetas e outras pessoas santas que viveram em castidade, oferecendo
seus corpos em holocausto ao Pai Celestial. Assim, eles recuperaram
muitas almas errantes, ganharam-nas para si como filhos espirituais e
adquiriram uma posteridade numerosa e santa.
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
1) Quando Jesus com Seus discípulos chegou perto de Caná , Ele foi
recebido com muita deferência por Maria, os pais da noiva, o noivo e
outros que vieram ao seu encontro. Jesus com Seus discípulos
familiares, entre eles os futuros Apó stolos, passou a residir em uma
casa isolada pertencente à tia materna do esposo. Todos os parentes de
Santa Ana e Joaquim vieram da Galiléia para Caná , ao todo mais de cem
convidados. O pró prio Jesus trouxe cerca de vinte e cinco de Seus
discípulos com Ele.
5) No terceiro dia apó s a chegada de Jesus, por volta das nove horas da
manhã , foi realizada a cerimô nia de casamento. A noiva foi enfeitada
por suas damas de honra. Seu vestido era algo parecido com o usado
pela Mã e de Deus em seus casamentos. A cerimô nia nupcial foi
realizada pelo padre em frente à sinagoga. As alianças trocadas pelo
jovem casal foram apresentadas ao noivo por Maria depois que Jesus as
abençoou por ela.
7) Maria era a “Mulher” que deu à luz Aquele a quem agora, como seu
Criador, ela invoca por ocasiã o da falta de vinho. Como o Criador, Ele
agora dará uma prova de Sua alta dignidade. Ele mostrará aqui que é o
Filho de Deus e nã o apenas o Filho de Maria. Mais tarde, ao morrer na
cruz, Ele novamente se dirigiu à sua Mã e que chorava com a
denominaçã o de Mulher: “Mulher, eis aí o teu filho!” designando assim
Joã o. Jesus havia prometido à Sua Mã e que providenciaria o vinho. E
aqui vemos Maria começando o papel de Mediadora que ela continuou
desde entã o. Ela coloca diante dEle a falha do vinho. Mas o vinho que
Ele estava prestes a fornecer era mais do que vinho comum; era um
símbolo daquele mistério pelo qual Ele um dia transformaria o vinho
em Seu pró prio Sangue. A resposta: “Ainda nã o é chegada a minha hora”,
continha três significados: primeiro, a hora de fornecer o vinho
prometido; em segundo lugar, a hora de transformar a á gua em vinho,
em terceiro lugar, a hora de transformar o vinho em Seu pró prio
Sangue.
10) Entã o o noivo e o pai da noiva beberam do vinho, e grande foi o seu
espanto. Os criados protestaram dizendo que só haviam tirado á gua e
que as vasilhas e os copos sobre a mesa estavam cheios da mesma. E
agora toda a empresa bebeu. O milagre nã o deu origem a nenhum
alarme ou excitaçã o; pelo contrá rio, um espírito de admiraçã o
silenciosa e reverência caiu sobre eles. Jesus ensinou muito sobre esse
milagre.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
2) Jairo já havia implorado algum tempo antes a Jesus para curar sua
filha doente, e Jesus havia prometido fazê-lo, embora nã o naquele
momento. Embora sua filha estivesse morta, Jairo despachou um
mensageiro para encontrá -lo e lembrá -lo de sua promessa. Jesus enviou
Seus discípulos na frente depois de apontar um certo lugar onde eles
deveriam encontrá -Lo novamente, e Ele mesmo acompanhou o
mensageiro de Jairo de volta a ele. Quando Ele entrou na casa de Jairo, a
filha jazia envolta no lençol, pronta para o enterro, com seus amigos
chorando ao seu redor. Jesus ordenou que os vizinhos fossem chamados
e que o lençol e os lençó is fossem soltos. Entã o, pegando a garota morta
pela mã o, Ele ordenou que ela se levantasse.
3) A menina levantou-se e pô s-se diante dele. Ela tinha cerca de
dezesseis anos e nã o era boa. Ela nã o tinha amor pelo pai, embora ele a
valorizasse acima de tudo. Ele era caridoso e piedoso, e nã o se
esquivava de se comunicar com os pobres e desprezados. Isso foi uma
fonte de irritaçã o para sua filha. Jesus a ressuscitou da morte, tanto de
alma como de corpo. Ela se reformou e, algum tempo depois, juntou-se
à s santas mulheres. Jesus advertiu os presentes a nã o falarem do
milagre que haviam presenciado. Foi pelo mesmo desejo de segredo
que Ele nã o permitiu que os discípulos O acompanhassem.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
8) Em seguida, Jesus ergueu o cá lice por suas duas alças até o nível de
Seu rosto e pronunciou nele as palavras de consagraçã o. Ao fazê-lo, Ele
foi totalmente transfigurado e, por assim dizer, transparente. Ele era
como se estivesse passando para o que estava dando. Ele fez Pedro e
Joã o beberem do cá lice enquanto ainda estava em Suas mã os, e entã o o
colocou sobre a mesa. Judas também (embora nã o tenha certeza disso)
participou do cá lice, mas nã o voltou ao seu lugar, pois imediatamente
deixou o Cená culo. Os outros pensaram que Jesus havia lhe dado
alguma comissã o para executar. Ele saiu sem oraçã o ou açã o de graças.
E aqui podemos ver o mal que é deixar de dar graças pelo pã o nosso de
cada dia e pelo Pã o que dura para a vida eterna.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
ORAÇÕ ES FINAIS
Rezemos
Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por Sua vida, morte e ressurreiçã o, nos
comprou as recompensas da vida eterna, concedei-nos que, meditando
nestes mistérios do Santíssimo Rosá rio da Bem-Aventurada Virgem
Maria, possamos imitar o que eles contêm e obter o que eles prometem,
por meio do mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.
MEMORARE
Os mistérios esperançosos
Tive uma grande visã o sobre o mistério da Santa Missa e vi que tudo de
bom que existe desde a criaçã o é devido a ela. Eu vi o A e o O, e como
tudo está contido no O. Eu entendi o significado do círculo na forma
esférica da terra e dos corpos celestes - a auréola das apariçõ es e a
Sagrada Hó stia. A conexã o entre os mistérios da Encarnaçã o, da
Redençã o e do Santo Sacrifício da Missa também me foi mostrada, e vi
como Maria abrangia o que os pró prios céus nã o podiam conter.
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
3) Era como se o sol nascesse mais alto no céu, como se uma manhã
brilhante estivesse despertando. Era a primeira manhã . Nenhum ser
criado tinha conhecimento disso, e parecia que todas aquelas coisas
criadas estavam lá para sempre em sua inocência imaculada. À medida
que o sol subia, eu via as plantas e á rvores crescendo cada vez mais. As
á guas ficaram mais claras e sagradas, as cores ficaram mais puras e
brilhantes - tudo era indescritivelmente encantador. A criaçã o nã o era
entã o como é agora. Plantas, flores e á rvores tinham outras formas. Eles
sã o selvagens e deformados agora em comparaçã o com o que eram,
pois todas as coisas agora estã o completamente degeneradas. Vi ali
rosas, brancas e vermelhas, e pensei nelas símbolos da Paixã o de Cristo
e da nossa Redençã o. Vi também palmeiras e outras, altas e largas, que
lançavam seus galhos para longe, como se formassem telhados.
6) Quando Eva foi formada, vi que Deus deu algo, ou permitiu que algo
fluísse sobre Adã o. Era como se fluíssem da Divindade, aparentemente
em forma humana, correntes de luz da testa, boca, peito e mã os. Eles se
uniram em um globo de luz que entrou no lado direito de Adã o de onde
Eva havia sido levada. Somente Adã o o recebeu. Foi o germe da Bênçã o
de Deus, que foi tríplice. A Bênçã o que Abraã o recebeu do anjo foi uma.
Era de forma semelhante, mas nã o tã o luminosa.
10) O primeiro homem era uma imagem de Deus, ele era como o Céu;
tudo era um nele, tudo era um com ele. Sua forma era uma reproduçã o
do Protó tipo Divino. Ele estava destinado a possuir e desfrutar a terra e
todas as coisas criadas, mas retendo-as de Deus e dando graças por
elas.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
AVE MARIA X10
MEDITAÇÕ ES
1) Eu vi a queda dos anjos em minha infâ ncia e desde entã o, dia e noite,
temi sua influência. Achei que deviam fazer muito mal à terra, pois
estã o sempre ao seu redor. É bom que eles nã o tenham corpos, caso
contrá rio, obscureceriam a luz do sol. Devemos vê-los flutuando ao
nosso redor como sombras. Depois dessa açã o por parte dos coros
angelicais, senti-me seguro de que eles permaneceriam firmes, que
nunca cairiam. Foi-me dado a conhecer que Deus em Seu julgamento,
em Sua sentença eterna contra os anjos rebeldes, decretou o reino da
luta até que seus tronos vagos fossem preenchidos. Mas ocupar aqueles
tronos me parecia quase impossível, pois levaria muito tempo. A luta,
no entanto, será sobre a terra. Nã o haverá conflito acima, pois Deus
assim ordenou. Depois de receber essa certeza, nã o pude mais
simpatizar com Lú cifer, pois vi que ele havia se rebaixado por sua
pró pria e perversa vontade. Nem eu poderia sentir tanta raiva contra
Adam. Pelo contrá rio, senti grande simpatia por ele porque pensei:
assim foi ordenado. Vi Eva aproximar-se de Adã o e oferecer-lhe o fruto.
O interior da fruta era vermelho-sangue e cheio de veias. Vi Adã o e Eva
perdendo seu brilho e diminuindo de estatura. Foi como se o sol se
pusesse.
6) Apó s a Queda do Homem, Deus deu a conhecer aos anjos Seu plano
para a restauraçã o da raça humana. Eu vi o trono de Deus. Vi a
Santíssima Trindade e um movimento nas Pessoas Divinas. Eu vi os
nove coros de anjos e Deus anunciando a eles o caminho pelo qual Ele
restauraria a raça caída. Eu vi a inexprimível alegria e jú bilo dos anjos
com o anú ncio. Acima dos anjos no Céu, vi a imagem da Virgem. Nã o era
Maria no tempo; foi Maria na eternidade, Maria em Deus.
10) Por fim, tive uma visã o na terra, tal como Deus havia mostrado a
Adã o; isto é, que uma Virgem surgiria e restauraria a ele a salvaçã o que
ele havia perdido. Adã o nã o sabia quando isso aconteceria, e eu vi sua
profunda tristeza porque Eva lhe deu apenas filhos. Mas finalmente ela
teve uma filha.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
Ó meu Jesus, perdoai-nos os nossos pecados, salvai-nos do fogo do
inferno e conduzi todas as almas ao Céu, especialmente as mais
necessitadas da Vossa Misericó rdia.
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
6) Ana agradeceu ao Senhor e voltou para casa. Quando, apó s sua longa
oraçã o, ela estava deitada em seu sofá dormindo, vi a luz descendo
sobre ela. Envolveu-a, sim, até a penetrou. Eu a vi, por uma percepçã o
interior, trêmula e acordada e sentada ereta. Perto dela, à direita, ela viu
uma figura luminosa escrevendo na parede em grandes e brilhantes
caracteres hebraicos. Eu li e entendi a escrita palavra por palavra. Foi
para este efeito: que ela deveria conceber, que o fruto de seu ventre
deveria ser totalmente especial e que a Bênçã o recebida por Abraã o
seria a fonte dessa concepçã o. Eu vi a ansiedade de Anne sobre como
ela deveria comunicar tudo isso a Joachim; mas o anjo a tranquilizou
contando-lhe a visã o de Joachim.
9) Ana sentiu que sua hora estava pró xima e desejou que os parentes
do sexo feminino rezassem com ela. Todos se retiraram para trá s de
uma cortina que escondia um orató rio. Anne abriu as portas de um
pequeno armá rio embutido na parede. Anne ajoelhou-se diante do
santuá rio, uma das mulheres de cada lado e a terceira atrá s dela. Mais
uma vez eu os ouvi recitando um Salmo. Acho que a sarça ardente no
Horeb foi mencionada nele. E agora uma luz sobrenatural começou a
encher a câ mara e pairar em torno de Anne. As três mulheres caíram
prostradas como se estivessem atordoadas. Ao redor de Anne, a luz
assumiu a forma exata do espinheiro em Horeb, de modo que nã o pude
mais vê-la. A chama fluiu para dentro e, de repente, vi Anne recebendo
em seus braços a brilhante criança Mary. Ela o envolveu em seu manto,
apertou-o contra o coraçã o, colocou-o no banquinho diante das
relíquias e continuou sua oraçã o.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
1) Maria tinha três anos e três meses quando fez o voto de se juntar à s
virgens no Templo. Ela era muito delicada e tinha cabelos dourados
com tendência a ondular nas pontas. Ela já tinha a altura de uma
criança de cinco ou seis anos aqui no nosso país. Vi na casa de Ana os
preparativos para a entrada de Maria no Templo. Foi feito a ocasiã o de
uma grande festa. Cinco sacerdotes se reuniram de Nazaré, Sephoris e
outros lugares, entre eles Zacarias e um filho do irmã o do pai de Ana.
Eles estavam prestes a realizar uma cerimô nia sagrada sobre a criança
Maria, uma espécie de exame para saber se ela era suficientemente
madura para ser admitida no Templo. Além dos padres, estavam
presentes a irmã de Anne de Sephoris e sua filha mais velha, Mary Heli
com seu filho, e vá rias outras meninas e parentes.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
MEDITAÇÕ ES
1) José era o terceiro de seis irmã os, seus pais moravam em uma grande
mansã o fora de Belém. Era o antigo local de nascimento de David, mas
no tempo de Joseph apenas as paredes principais existiam. O nome de
seu pai era Jacob. Na época em que Joseph tinha cerca de oito anos, ele
era muito diferente de seus irmã os, muito talentoso e aprendia
rapidamente; mas ele era simples em seus gostos, gentil, piedoso e
pouco ambicioso. Os outros meninos costumavam pregar-lhe todos os
tipos de truques e bater nele à vontade, mas ele suportou tudo com
paciência.
4) Havia outras sete virgens que estavam com Maria para serem
dispensadas do Templo e dadas em casamento. Por causa disso, Santa
Ana foi a Jerusalém para estar com Maria, que se entristeceu ao pensar
em deixar o Templo. Mas ela foi informada de que ela deveria ser
casada.
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
ORAÇÕ ES FINAIS
Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por Sua vida, morte e ressurreiçã o, nos
comprou as recompensas da vida eterna, concedei-nos que, meditando
nestes mistérios do Santíssimo Rosá rio da Bem-Aventurada Virgem
Maria, possamos imitar o que eles contêm e obter o que eles prometem,
por meio do mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.
MEMORARE
Orações
SINAL DA CRUZ
NOSSO PAI
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha o
teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pã o
nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nó s perdoamos a quem nos tem ofendido; e nã o nos deixes cair
em tentaçã o, mas livra-nos do mal.
AVEL MARIA
A ORAÇÃ O DE FÁTIMA
ORAÇÕ ES FINAIS
Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por Sua vida, morte e ressurreiçã o, nos
comprou as recompensas da vida eterna, concedei-nos que, meditando
nestes mistérios do Santíssimo Rosá rio da Bem-Aventurada Virgem
Maria, possamos imitar o que eles contêm e obter o que eles prometem,
por meio do mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.
MEMORARE
EDITOR
EDIÇÃ O EM BOLSA:
ISBN-13: 978-1-78379-510-9
Ú
CONTEÚ DO
FOLHA DE ROSTO
ÍNDICE
O SANTO ROSÁ RIO ATRAVÉ S DAS VISÕ ES DA BATIDA ANNE CATHERINE EMMERICH
Introdução
Os Mistérios Gozosos
A Anunciação
A Visitação
Os Mistérios Dolorosos
A agonia no jardim
A flagelação no pilar
O Carregamento da Cruz
Os Mistérios Gloriosos
A ressurreição
A Ascensão
Os Mistérios da Luz
Os mistérios esperançosos
Oraçõ es
EDITOR
CONTEÚ DO