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A série de mensagens que levaremos para as casas, vai tratar de alguns tipos de caminhar
errôneos e ilusórios que alguns cristãos estão traçando, ludibriados pela vaidade deste
presente século, têm deixado de viver o convite de Jesus para uma verdadeira vida e cada
vez mais deixam de negar-se a si mesmo, soltam a sua cruz e lutam por ganhar tudo nessa
vida.
A sobriedade em I Pedro é tratada como essencial para permanecer até o último dia, Pedro
oferece esperança aos cristãos perseguidos e os orienta com instruções práticas sobre
como viver uma vida consistente com o seguir Jesus.
Aquele que não está sóbrio, como no termo grego nḗphō – apropriadamente, (não bêbado),
não embriagado; (figurativamente) livre da ilusão, ou seja, das influências intoxicantes do
pecado (como o impacto da paixão egoísta, ganância, etc.), está se encaminhando para um
juízo e condenação eterna, mas em vida correndo riscos e se tornando presa fácil do diabo.
Entender sobre a sobriedade que Deus deseja de nós é encarar o fato de que muitos de nós
acreditamos estar vivendo bem, em Deus, com nossas vidas arrumadinhas, família e
dinheiro, nos embebedando com os pequenos prazeres da vida (aqui não falo nem de
pecado), mas também nos embebedando com os prazeres carnais.
Desfrutar dos pequenos prazeres e alegrias que essa vida proporciona não é pecado, o
pecado é se embebedar, viver embriagado e dependente de prazeres terrenos. Como
dinheiro, trabalho, relações e até família.
Crer que todas essas coisas sustentam nossa vida a ponto de não desejarmos sair daqui,
ter medo de morrer, porque morrer significa perder tudo, é uma das maiores armadilhas
desse mundo e nos fará perder a verdadeira vida.
Jesus propõe essa parábola no meio de uma multidão e em determinado momento, alguém
da multidão pede a Ele: “Mestre, fala ao meu irmão que ele divida a herança comigo”,
Jesus, responde com uma pergunta (v.14) e uma afirmação preciosa (v.15). Logo após,
inicia sua parábola sobre um homem esperto, rico, bem sucedido, farto, que teve uma ótima
ideia de estocar seus bens e frutos para curtir a vida sem medo.
Na parábola, também está Deus, questionando a expertise desse homem: Louco, essa
noite pedirão sua alma, de quem será tudo isso que ajuntou?
Do que se trata essa loucura tão desprezada por Deus? Como vivem as pessoas loucas
diante dos olhos de Deus?
Um homem assim:
* Não tem esperança : Jó 27:8, no louco não há perspectiva de futuro, são
extremamente medrosos ao pensarem na morte, preferem viver como se nunca
fossem enfrentá-la, mas seu fim será triste, seu último suspiro será desesperador,
seu MARANATA individual será um terror, esse homem não terá âncora o suficiente
para enfrentar o mar bravo da morte.
* Se agita em vão: Salmo 39:6, o esforço dele é totalmente em vão. Não trabalha
por herança nem legado, morrerá e seu esforço por alcançar aquilo que em Deus
não se torna recompensa, desaparecerá. Seu nome será facilmente esquecido.
* Nada tem : Provérbios 13:7, sabe aqueles golpes de construtoras, você compra
um apartamento na planta e trabalha sua vida inteira pagando por um apartamento
que só viu numa foto ilustrativa? Quando chega o tempo de receber o apartamento
você descobre que ele não existe, mas você trabalhou a vida toda pra tê-lo. Você se
gabava para todos, você se esforçou, mas ele não é seu, pior do que isso, ele não
existe. Assim é o louco, o escritor de provérbios usa a palavra “rico” em algumas
traduções, mas em outras a palavra é nḗphō, louco. Ele acha que possui, acha que
está investindo e vivendo de forma muito sábia, mas ele NADA TEM.
* Contar seus dias : Salmos 90:12, contar os dias é ter consciência de que somos
pó mas também nos faz ser gratos pela salvação que está por ser completa no fim
dos nossos dias. Contar os dias repressivamente mas também progressivamente, à
medida que perdemos dias, ganhamos dias, à medida que nosso corpo envelhece,
nos aproximamos da perfeição. O sábio é aquele que alcançou essa consciência,
ele conta dia a dia vivendo com a porção de graça concedida à ele, não rejeita uma
gota de graça sequer, essa graça gera nele paciência e esperança.