Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
a. deve ser apresentada pelo responsável técnico 5.1.2.7.4. Autorização do Exército Brasileiro
que elabora e/ou executa o projeto; (EB) e/ou Polícia Civil
b. todos os campos devem ser preenchidos, no Documento do EB e/ou Polícia Civil do Estado de
campo "descrição das atividades profissionais Mato Grosso do Sul que autoriza a atividade de
contratadas" deve estar especificado o serviço pelo comercialização e/ou armazenamento de explosivos,
qual o profissional se responsabiliza; com especificação da quantidade máxima.
5.1.2.5. Formulário Geral de Segurança Contra b. documento expedido pela Prefeitura Municipal,
Incêndio e Pânico certificando que pode haver o comércio do grupo L
no local desejado;
Documento que contém os dados básicos da
edificação, ocupações temporárias, instalações e c. detalhes construtivos previstos na NT 30 a serem
áreas de risco, signatários, medidas de segurança inseridos no Memorial de construção.
contra incêndio e pânico previstas. d. autorização do EB e/ou Polícia Civil, conforme o
5.1.2.6. Memorial de construção item 5.1.2.11.4 desta NT.
10) indicar a lotação do ambiente quando se tratar 11) acionadores manuais dos moto-ventiladores
de local de reunião de público, individualizando a localizados na sala do grupo motoventilador e no
lotação por ambiente. local de supervisão predial com permanência
humana constante;
11) porcentagem de inclinação das rampas;
6) localização dos pontos de acionamento alternativo 3) indicar a altura de instalação dos extintores;
do sistema; 4) indicar demarcação no piso.
7) localização dos detectores de incêndio; o. Sistema de hidrantes e de mangotinhos para
8) localização da central de alarme/detecção de combate a incêndio conforme NT 22:
incêndio; 1) indicar e numerar todos os hidrantes ou
9) localização da casa de máquinas dos insufladores mangotinhos; destacar os mais desfavoráveis no
e exaustores; isométrico e planta baixa;
10) juntar o memorial de cálculo do sistema de a.a. Túnel rodoviário conforme NT 35:
resfriamento, se houver exigência de sistema de 1) indicar a interligação dos túneis paralelos (quando
resfriamento. for o caso);
5.1.7.2.1.1. Caso a atualização do PSCIP seja uma b.1) evento em ruas e avenidas com montagem
alteração técnica relativo ao PSCIP com projeto apenas do palco, não havendo fechamento das ruas
técnico aprovado, esta deverá ser feita seguindo os e avenidas.
ritos previstos no item 5.1.2 e 5.1.4, bem como
b.2) evento em locais com montagem apenas de
deverão ser destacadas as áreas já aprovadas e as
palco, possuindo abertura total dos três lados do
áreas alteradas para efeito de análise e atualização
evento.
do PSCIP em questão.
b.3) quando delimitado, possuir área útil de no
5.1.7.2.1.2. Caso a atualização do PSCIP seja uma
máximo 1.250 m2 e saídas de emergências
complementação de informações documentais, não
exclusivas, dispostas a proporcionar pelo menos dois
havendo alterações técnicas no PSCIP aprovado,
sentidos distintos de rota de fuga, com no mínimo
esta poderá ser feita via Formulário para
20 m de largura total das saídas.
Atendimento Técnico (FAT, item 7 desta NT), que
ficam apensos ao PSCIP. c. não haja previsão de público sobre estruturas
provisórias como arquibancadas, camarotes e
5.1.7.2.2. Quando se tratar de área ampliada que
similares, sendo admitida a montagem de estruturas
represente riscos isolados em relação à edificação
temporárias como palco, tendas e similares, para uso
existente, desde que possua as mesmas medidas de
específico da coordenação do evento e
segurança contra incêndio, deve, a área ampliada,
apresentações artísticas e culturais.
atender a legislação atual, e ser regularizada através
da apresentação de plantas. d. não haja espetáculo pirotécnico ou utilização de
brinquedos mecânicos.
5.7.7.2.3. Quando se tratar de diminuição de área,
desde que mantenha as mesmas medidas de e. não haja prática de esportes radicais que
segurança contra incêndio e pânico previstas impliquem em risco para os espectadores, tais como
anteriormente. rodeio, competição/exibição automobilística,
motociclística, de aeronaves ou similares.
5.1.7.2.4. São aceitas as modificações ou
complementações desde que não se enquadrem nos f. para os casos de desfiles cívico militares que
casos previstos no item 5.1.7.1 - Substituição do compreenderem somente na montagem de palanque
PSCIP. para até 100 (cem) pessoas, arquibancadas com
altura máxima do chão para o último assento de
5.2. PSCIP TIPO 2: Processo Técnico
1,20m e que não haja confinamento de pessoas,
Simplificado (PTS)
devendo atender às exigências previstas na NT-11 –
5.2.1. Procedimento usado para regularização de Saídas de Emergência e NT-12 – Centros Esportivos
edificações com área de construção de até 900 m² e e de Exibição, no que couber.
com altura de até 10 m, instalações e ocupações
5.3.1.1.2. Os eventos que não se enquadrarem nos
temporárias em ambientes abertos ou em
critérios estabelecidos no item 5.3.1.1.1 deverão
edificações permanentes, nas condições previstas
apresentar projeto técnico atendendo aos
para isenção de projeto técnico, nos termos e
procedimentos estabelecidos nos itens 5.3.2 ao
exceções previstas na NT 42 – Processo Técnico
5.3.4.
Simplificado (TIPO 2).
5.3.1.1.3. O protocolo e análise do PSCIP Tipo 3
5.2.2. Os procedimentos relacionados ao Processo
deverá ser feito na unidade responsável pela vistoria
Técnico Simplificado são regulados por meio da NT-
do local a ser regularizado.
42, aplicando-se subsidiariamente os procedimentos
desta NT. 5.3.2. Composição
5.3. PSCIP TIPO 3: PSCIP para Instalação e O PSCIP para Instalação e Ocupação Temporária
Ocupação Temporária (TIPO 3), quando exigido, deve ser composto de
forma análoga ao previsto no item 5.1.2.
5.3.1. Características da instalação
5.3.3. Planta de instalação e ocupação
Eventos temporários destinados a instalações como
temporária
circos, parques de diversão, feiras de exposições,
feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre A planta deve conter:
outros, devem ser desmontadas e transferidas para
outros locais após o prazo máximo de 6 (seis) 5.3.3.1. Área com as cotas de todos os perímetros
meses, e após este prazo a edificação e áreas de e larguras das saídas em escala padronizada;
risco passam a ser regidas pelas regras do item 5.1. 5.3.3.2. Lotação da edificação, instalações,
5.3.1.1. Critérios de isenção de Projeto Técnico ocupações temporárias e áreas de risco;
evento no interior de edificação com CVCBM válido o interessado deve encaminhar resposta
no CBMMS previsto para o Grupo F, desde que circunstanciada, por meio de Ofício Resposta
nãopossua instalações temporárias no interior da disponível no Sistema Prevenir sobre os itens
edificação. emitidos, esclarecendo as providências adotadas
para que o PSCIP possa ser submetido à nova análise
5.4.2.2. Fica isento de apresentação de PSCIP
pelo Serviço de Segurança contra Incêndio até a sua
(projeto técnico), sendo necessária a regularização
aprovação.
do evento através de procedimentos de vistoria
estabelecidos pelo item 6, as instalações e Nota específica: Caso o Responsável Técnico
ocupações temporárias em edificações permanentes realize alterações no projeto que não sejam objeto
que atenderem a pelo menos um dos seguintes da Notificação de Análise, tais como
requisitos: acréscimo/alteração de pranchas e/ou
acréscimo/alterações em memoriais não exigidos em
a. edificação regularizada junto ao CBMMS para
notificação, estas alterações deverão ser informadas
eventos, sendo classificada para ocupação do Grupo
por escrito no Ofício Resposta ou documento similar
F de acordo com a Lei Estadual 4335/2013,
disponibilizado no sistema informatizado de análise.
possuindo uma área de instalações temporárias de
no máximo 900 m2. 5.5.8 Quando houver a discordância do interessado
em relação aos itens emitidos pelo Serviço de
b. evento em edificação regularizada junto ao
Segurança contra Incêndio e esgotadas as
CBMMS com ocupação distinta do Grupo F, com
argumentações técnicas na fase de análise, o
previsão de público de até 200 pessoas.
interessado pode solicitar recurso ao Diretor de
5.4.2.3. Os eventos que não se enquadrarem no Atividades Técnicas (Anexo H).
item 5.4.2.2 e respectivos subitens deverão
5.5.9. Quanto aos detalhes específicos do sistema
apresentar projeto técnico atendendo aos
de chuveiros automáticos que devem constar na
procedimentos estabelecidos nos itens 5.4.3 e 5.4.4.
planta de acordo com o item 5.1.3.2.2 desta NT, nas
5.4.2.4. O protocolo e análise do PSCIP Tipo 4 substituições de projeto, com ampliação, cujos
deverá ser feito na unidade responsável pela vistoria projetos anteriores tenham vistorias aprovadas, e as
do local a ser regularizado. plantas atendiam ao Decreto nº 5.672/1990 e a
Norma Técnica 001/2010 aprovada pela Portaria
5.4.3. Composição 117/DST/2010, a apresentação pode ser feita
Conforme seções 5.1.2 e/ou 5.3.2. mantendo-se a forma preconizada na área aprovada,
e conforme esta NT para as áreas ampliadas. Na área
5.4.4. Apresentação do procedimento para existente aprovada deve ser apresentado o esquema
avaliação junto ao CBMMS isométrico com a área de cálculo e caminhamento da
Conforme seções 5.1.4 ou 5.3.4. tubulação até a bomba, bem como o respectivo
cálculo hidráulico.
5.5. Disposições gerais para apresentação de
PSCIP 5.5.10. A documentação constante do PSCIP poderá
ser alterada e/ou complementada após seu protocolo
5.5.1. Cada medida de segurança contra incêndio e de entrada, durante a fase de análise, por solicitação
pânico deve ser dimensionada conforme o critério via ofício e mediante autorização do Diretor de
existente em uma única norma, vedando o uso de Atividades Técnicas, Comandante do Grupamento de
mais de um texto normativo para uma mesma Bombeiros ou Comandante de Subgrupamento de
medida de segurança contra incêndio e pânico. Bombeiros Independente, todos conforme sua área
5.5.2. É permitido o uso de norma estrangeira de competência.
quando o sistema de segurança estabelecido 5.5.11. Somente o proprietário, responsável técnico
oferecer melhor nível de segurança. pelo processo ou seus procuradores, poderão retirar
5.5.3. Se o responsável técnico fizer uso de norma o PSCIP na sua fase de análise e aprovação, salvo
estrangeira, deve apresentá-la obrigatoriamente quando autorizado mediante despacho do Sr. Diretor
anexada ao PSCIP no ato de sua entrega para da DAT ou outra autoridade competente.
análise. 5.5.12. Considerando que uma propriedade possa
5.5.4. A norma estrangeira deve ser apresentada ter diversas edificações independentes, estas
sempre em seu texto total e traduzida para a língua edificações poderão apresentar PSCIP próprio se
portuguesa, por um tradutor juramentado. comprovarem no processo o atendimento das
seguintes condições:
5.5.5. A medida de segurança contra incêndio e
pânico não exigida, ou dimensionada acima dos a) Atender condição de isolamento de risco com
parâmetros normatizados, deve ser notificada por base na NT07 (Separação entre edificações).
escrito, pelo analista, ao proprietário ou responsável b) Atender condição de acesso de viaturas com base
pelo uso, quanto a não obrigatoriedade daquela na NT06 (Acesso de Viaturas nas Edificações e Áreas
medida ou parte dela. de Risco).
5.5.6. Devem ser adotados todos os modelos de c) Possuir medidas de segurança independentes,
documentos exemplificados nas Normas Técnicas não podendo compartilhar medidas de segurança de
para apresentação nos PSCIP, porém, é permitida a outras edificações que não estejam contempladas no
fotocópia e a reprodução por meios eletrônicos, PSCIP proposto.
dispensando símbolos e brasões neles contidos.
5.5.7. Quando for emitida a Notificação de Análise
do PSCIP pelo Serviço de Segurança contra Incêndio,
Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020
Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 16
6.2.12. Para Shopping Center, galerias comerciais e b. de execução e/ou de manutenção dos sistemas de
similares, deverá ser recolhida taxa para áreas utilização de gases inflamáveis;
comuns de responsabilidade da administração do c. de execução e/ou manutenção do grupo
condomínio e taxa individualizada para cada motogerador;
condômino. A emissão do CVCBM também será
específica abrangendo áreas comuns de d. das instalações elétricas;
responsabilidade da administração do condomínio, e, e. de execução e/ou manutenção do material de
também, individualizado para cada condômino. acabamento e revestimento quando não for de classe
6.2.13. O pagamento da taxa para área I;
parcialmente construída é correspondente a área f. de execução e/ou manutenção do revestimento
efetivamente construída. dos elementos estruturais protegidos contra o fogo;
6.2.14. É permitida a vistoria para áreas g. de inspeção e/ou manutenção de vasos sob
parcialmente construídas, desde que atendam aos pressão;
critérios de isolamento de risco previstos na NT 07
de Separação entre edificações, ou as áreas em h. de execução e/ou manutenção da
construção estejam protegidas conforme tabela compartimentação vertical de shaft e de fachada
6M.4 do Código de Segurança contra Incêndio. envidraçada ou similar;
6.3.1.5. Podem ser emitidas várias ART/RRT/TRT Atestado de conformidade da instalação elétrica,
desmembradas com as respectivas conforme NT 41 - Inspeção visual em instalação
responsabilidades por medidas específicas, quando elétrica de baixa tensão. Este atestado terá validade
houver mais de um responsável técnico pelas máxima de 5 (cinco) anos, porém, caso o vistoriador
medidas de segurança contra incêndio e pânico constate a necessidade imediata de manutenção das
instaladas. instalações elétrica, caberá solicitar o presente
atestado a qualquer momento.
6.3.1.6. A ART/RRT/TRT de execução e/ou de
manutenção dos sistemas de utilização de gases O atestado deverá ser acompanhado por uma
inflamáveis terá validade máxima de até 5 (cinco) ART/RRT com descrição referenciando o “Atestado
anos, podendo ser reduzida conforme as condições de Conformidade da Instalação Elétrica – NT 41”.
de avaliação de risco estabelecidas pelo Responsável O Atestado possui validade de até 5 (cinco) anos,
Técnico. Não havendo o prazo definido pelo podendo o responsável técnico restringir para um
profissional no documento de responsabilidade prazo inferior em função das características de risco
técnica, a ART/RRT/TRT terá validade compulsória da edificação e instalações elétricas. Não havendo o
de 5 (cinco) anos. prazo definido pelo profissional, o atestado terá
6.3.2. Atestado de brigada contra incêndio validade compulsória de 5 (cinco) anos.
(Anexo G) 6.3.9. Controle de Materiais de Acabamento e
Documento que atesta que os ocupantes da Revestimento (CMAR)
edificação receberam treinamentos teóricos e O CMAR não será exigido para as edificações e áreas
práticos de prevenção e combate a incêndio, emitido de risco com área menor ou igual a 750 m2 que se
conforme estabelece a NT 17 de Brigada de incêndio. enquadrarem nos seguintes grupos e divisões de
6.3.3. Planilha de informações operacionais ocupação/uso: Grupos A, C, D, E, G, I e J; Divisões
F9, F10, H1, H4 e H6. Não havendo exigência de
Constitui no resumo de dados sobre a edificação, sua CMAR para a edificação, mas ocorrendo a existência
ocupação e detalhes úteis para o atendimento de tetos ou rebaixamento de tetos em madeira,
operacional, conforme modelo constante da NT 16 - tecidos ou materiais similares, estes deverão possuir
Plano de emergência contra incêndio. tratamento retardante ao fogo. No momento da
vistoria deverá ser apresentada ART/RRT da
6.3.4. Termo de responsabilidade das saídas de
aplicação do tratamento retardante ao fogo.
emergência (Anexo J)
Onde o CMAR for exigido deverá atender ao prescrito
Documento que atesta que as portas de saídas de
na NT-10 e, para a primeira vistoria na edificação,
emergência da edificação estão instaladas com
ou quando ocorrer reforma e/ou mudança de
sentido de abertura no fluxo da rota de fuga e
ocupação/uso da edificação, ser emitida ART/RRT de
permanecem abertas durante a realização do
evento. emprego do CMAR.
6.3.10. Documentos mínimos para protocolo de
6.3.5. Quando se tratar de comércio ou
vistoria de PSCIP TIPO 1, 3 ou 4
armazenamento de fogos de artifício, deve-se
apresentar a. Requerimento de vistoria (Anexo O), constando
obrigatoriamente número do PSCIP aprovado ou o
a. protocolo da solicitação do alvará, expedido pelo
número do protocolo do PSCIP em análise.
Exército Brasileiro e/ou Polícia Civil do Estado de
Mato Grosso do Sul. b. ART/RRT de execução ou manutenção das
b. memorial de segurança contra incêndio das medidas de segurança contra incêndio e pânico;
estruturas para as condições descritas na NT 30 – c. comprovante do recolhimento da taxa DAEMS.
Fogos de Artifício, quanto à resistência das paredes
e elementos estruturais. d. demais documentos conforme necessidade da
ocupação a ser vistoriada previstos do item 6.3.1 ao
c. licença de funcionamento para atividade de 6.3.9.
comércio de fogos de artifício expedida pela
prefeitura municipal. 6.3.10.1 Outros documentos, a critério do Serviço
de Segurança Contra Incêndio, podem ser exigidos
6.4.6. A vistoria será realizada com base nas 6.5. Emissão do Certificado de Vistoria do
medidas de segurança aprovadas em Projeto Técnico CBMMS
e adaptações previstas na NT-43 - Edificações 6.5.1. Após a realização da vistoria na edificação,
Existentes. Nos casos de Processo Técnico instalação, ocupação temporária e áreas de risco e
Simplificado (PTS), onde não há exigência de Projeto respectiva aprovação pelo vistoriador, deve ser
Técnico, a vistoria será com base na Tabela 5 da Lei emitido pelo Serviço de Segurança contra Incêndio o
4335/13 e NT-42 - PTS. Durante a vistoria as respectivo Certificado de Vistoria do Corpo de
medidas de segurança exigidas poderão ser Bombeiros Militar (CVCBM).
verificadas por amostragem, cabendo ao
proprietário, responsável pelo uso e responsável 6.5.2. O CVCBM somente pode ser emitido para
técnico a instalação e manutenção de todas as edificação, instalação, ocupação temporária e área
medidas de segurança exigidas para a edificação, de risco que possua as medidas de segurança contra
instalação, ocupação temporária e áreas de risco. incêndio e pânico instaladas e em funcionamento.
6.5.7. Nos casos de extravio do protocolo da c) Locais com atividades de esportes de risco
vistoria, o responsável técnico, proprietário ou deverão possuir equipamentos de segurança
responsável pelo uso deve encaminhar uma adequados, Profissionais Habilitados para exercício e
solicitação por escrito ou Formulário para monitoramento das atividades, Sinalização de
Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço de Segurança Advertência e Proibição adequadas à atividade.
Contra Incêndio. d) Locais do Grupo F (local de reunião de público)
6.5.8. Nos casos de extravio da primeira via do que possuam atividades aquáticas, tais como
CVCBM, desde que o prazo de validade não tenha piscinas, balneários, lagos, rios e similares, deverão
expirado, deve o proprietário ou responsável pelo possuir Guarda-Vidas, Coletes Salva-Vidas, Bóias,
uso encaminhar uma solicitação por escrito ou FAT Sinalização de Advertência e Proibição adequadas à
ao Serviço de Segurança contra Incêndio atividade.
esclarecendo o motivo do pedido, onde o respectivo
e) Locais do Grupo M (especial) que possuam gases
Serviço de Segurança deve emitir a fotocópia com
inflamáveis com capacidade superior a 10 m3, em
autenticação do Corpo de Bombeiros Militar.
tanques ou cilindros e processos, deverão possuir
6.5.9. A via original do CVCBM deve ser devolvida sistema de resfriamento.
ao Serviço de Segurança Contra Incêndio quando f) Locais do Grupo M (especial) que possuam gases
houver a necessidade de reemissão por mudança de inflamáveis em produtos acondicionados, tais como
dados apresentados erroneamente pelo interessado. áreas de armazenamento de GLP em recipientes do
6.5.10. Excepcionalmente, as edificações que tipo P-13 com capacidade superior a 12.480 Kg
possuírem medidas de segurança contra incêndio e (Classe V ou superior), deverão possuir sistema de
pânico consideradas básicas, e apresentarem o resfriamento.
respectivo PSCIP para análise, poderão obter o
g) Locais do Grupo M (especial) que possuam
CVCBM para continuarem funcionando com validade líquidos combustíveis e/ou inflamáveis com
de até 180 (cento e oitenta) dias, que poderá ser capacidade superior a 20 m3 deverão possuir sistema
renovado conforme a necessidade durante o período de resfriamento e espuma, salvo os possíveis casos
de análise do PSCIP. O CVCBM que trata este item de isenção previstos na NT-25 em função da
deverá ser requerido mediante Formulário de classificação do líquido combustível e/ou inflamável.
Atendimento Técnico (FAT) fundamentado à Sessão
de Atividades Técnicas (SAT) responsável pela h) ART/RRT de execução e/ou manutenção dos
vistoria do local, e atender aos procedimentos de riscos especiais existentes.
vistoria estabelecidos por esta NT. i) Outra medida de segurança que o SvSCI julgar
Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020
Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 21
necessário em face aos riscos potenciais existentes 6.5.15.2. A renovação do CVCBM por meio de
no local. declarações se aplica a edificações e áreas de risco
que já receberam anteriormente certificação anual
j) Outros documentos que o SvSCI exigir para que o
com a realização de uma vistoria no local.
local atenda condições básicas de segurança.
6.5.15.3. A renovação do CVCBM será deferida com
6.5.10.2. Com a finalidade de atender aos princípios
base nas declarações do Proprietário ou Responsável
e objetivos do Código de Segurança Contra Incêndio,
pelo uso da edificação, devendo declarar que não
Pânico e Outros Riscos, as medidas básicas de
segurança poderão ser adaptadas até a aprovação e houve as seguintes alterações em relação a vistoria
respectiva execução de seu PSCIP, devendo realizada anteriormente:
abranger toda área vistoriada. a) Não houve aumento ou diminuição de altura da
edificação;
6.5.11. No caso de PSCIP TIPO 1 aprovado, porém
não executado, poderá ser concedido um CVCBM b) Não houve ampliação ou diminuição de área
com um prazo determinado para a sua execução, construída;
desde que o local possua as medidas de segurança
consideradas básicas, conforme descrição do item c) Não houve mudança de ocupação;
6.5.10.1, e que haja a proposição de um cronograma d) Não houve alteração nas medidas de segurança.
de execução da instalação das medidas de segurança
previstas no PSCIP aprovado. Esta concessão de 6.5.15.3.1. Deverá ser declarado que foi
CVCBM deverá ser requerida mediante FAT ao providenciada a realização das devidas manutenções
Serviço de Segurança Contra Incêndio, cabendo à nas medidas de segurança exigidas para a
autoridade competente pela aprovação do PSCIP edificação, conforme PSCIP aprovado, tendo a posse
emitir decisão. Neste FAT deve ainda ser firmado o da documentação de responsabilidade técnica
compromisso de atender fielmente ao cronograma pertinente (ART/RRT/TRT).
proposto, sendo assinado por um Responsável 6.5.15.3.2. Havendo Central de GLP (Gás Liquefeito
Técnico e Proprietário e/ou Representante Legal do de Petróleo) ou uso de Gás Natural (GN), vaso de
local a ser regularizado. pressão, grupo motogerador, explosivos, ou
a) Para obtenção do CVCBM será necessário atender quaisquer outros riscos especiais vistoriados
aos ritos de vistoria estabelecidos nesta NT. anteriormente, deverá ser declarado que foi
providenciada a realização das devidas manutenções
b) Em função da complexidade de execução do nos respectivos sistemas, tendo a posse da
PSCIP, o CVCBM e o prazo para o cronograma poderá documentação de responsabilidade técnica
ser renovado, isto mediante FAT fundamentado à pertinente (ART/RRT/TRT).
autoridade competente pela aprovação do PSCIP.
6.5.15.3.3. Deverá ser declarado que possui
6.5.12. Após a emissão do CVCBM para a edificação, Atestado de Conformidade das Instalações Elétricas
instalação, ocupação temporária e áreas de risco o conforme NT-41, tendo a posse, também, da
responsável pelo uso e/ou proprietário deve manter documentação de responsabilidade técnica
o CVCBM original ou cópia na entrada da edificação, pertinente (ART/RRT/TRT).
instalação, ocupação temporária e áreas de risco em
local visível ao público. 6.5.15.3.4. Deverá ser declarado que possui
Atestado de Brigada de Incêndio com validade pelo
6.5.13. Quando houver edificação, instalação, período da nova certificação, conforme NT-17,
ocupação temporária e áreas de risco onde seja quando exigido em projeto.
solicitada a emissão de CVCBM para áreas
construídas, dentro do mesmo PSCIP, podem ser 6.5.15.3.5. Deverá ser declarado que o Plano de
emitidos os CVCBM para as respectivas áreas. Neste Emergência está atualizado e disponível na
caso, os CVCBM devem ser emitidos especificando a edificação para fiscalização do CBMMS, conforme NT-
área total aprovada no PSCIP e a área parcial 16, quando exigido em projeto.
referente a subdivisão de área requerida. 6.5.15.3.6. Deverá ser declarado que os
6.5.14. Para emissão do CVCBM para ocupação profissionais contratados para as manutenções das
temporária em edificação permanente, será exigido medidas de segurança estão cadastrados no CBMMS,
o CVCBM da edificação permanente. e que o projeto e toda a documentação do processo
de certificação está disponível na edificação para
6.5.15. Renovação de Certificado de Vistoria do fiscalização.
CBMMS por meio de declarações
6.5.15.4. Nos casos em que não for aplicada a
6.5.15.1. A renovação do CVCBM por meio de renovação do CVCBM por meio de declarações,
declarações não se aplica: conforme critérios estabelecidos nos itens 6.5.15.1
a) às condições de certificação previstos nos itens ao 6.5.15.3, o CVCBM deverá ser renovado com uma
6.5.10 e 6.5.11; nova vistoria no local, conforme item 6.3.10.
c. procurador.
Comandantes de Subgrupamento de Bombeiros
Militar Independente,nos casos de: 7.3.2. Quando o assunto abordado for de natureza
técnica, além dos signatários citados acima, o
a) órgãos públicos, bem como suas autarquias e
formulário deve estar assinado também pelo
fundações de direito público;
responsável técnico.
b) hospitais, asilos, entidades filantrópicas sem fins
7.3.3. Quando a edificação tratar-se de condomínio,
lucrativos legalmente reconhecida e congêneres;
o signatário deve ser o síndico ou o administrador
c) condomínios residenciais, cuja unidade profissional.
habitacional (unidade autônoma) seja alcançada por
7.4. Prazo do FAT
linhas de financiamento subsidiada pelo poder
público; 7.4.1. A contar da data do protocolo, o Serviço de
Segurança contra Incêndio deverá responder no
d) situações atípicas oriundas da própria
prazo máximo de 30 (trinta) dias, respeitando a
administração que implique aumento considerável
ordem cronológica de entrada do pedido, observando
no prazo da vistoria;
a complexidade e sua distribuição na seção
e) retorno de vistoria decorrente de notificação administrativa competente.
prontamente atendida pelo responsável técnico (em
7.4.2. Em caso do FAT ser encaminhado para
até dois dias úteis após a notificação, excluindo-se a
instância superior, o prazo para resposta fica
data da notificação), e informado por meio de FAT,
desde que não tenham sido incluídas inovações nas prorrogado por mais 30 (trinta) dias, contados a
edificações ou área de risco que não constavam da partir da data de recebimento do FAT pela instância
vistoria anterior. superior. Serão consideradas como instâncias, em
ordem crescente hierarquicamente: Sessões de
f) serviços e atividades consideradas de relevante Atividades Técnicas, Diretoria de Atividades
interesse sócioeconômico para o Município, Estado Técnicas, Subcomandante Geral do CBMMS, sendo
ou União. este a última instância.
(Nova Redação dada pela Portaria CBMMS/BM-1 n. 290, 8. Informatização do serviço de segurança
de 17/03/2020, DOEMS n. 10.119 de 19/03/2020). contra incêndio
7. FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO Por ocasião da informatização do serviço de
(Anexo F) segurança contra incêndio, novas regras de
7.1. O Formulário para Atendimento Técnico procedimentos administrativos podem ser
deve ser utilizado nos seguintes casos publicadas pelo CBMMS.
9.4.3. Documentos mínimos exigidos para o j) Via original da taxa DAEMS, quitada, destinada ao
cadastro de profissionais: cadastramento de empresas prestadores de serviço.
a) Venda de equipamentos de segurança contra 9.6.4. Para efeito de prestação de serviço por
incêndio, pânico e outros riscos. profissionais e empresas, o CBMMS observará,
exclusivamente, a descrição de atividade prevista
b) Fabricação de equipamentos de segurança contra em ART/RRT autorizada pelo conselho de classe
incêndio, pânico e outros riscos. competente. Esta descrição será suficiente para que
c) Instalação, inspeção e manutenção de o profissional ou empresa exerça a atividade
equipamentos de segurança contra incêndio, pânico desejada.
e outros riscos. 10. Disposições Gerais Finais
9.5.2. Empresas prestadores de serviço que 10.1. Casos omissos serão decididos pelo Diretor de
possuam vínculo com uma medida de segurança, Atividades Técnicas, desde que não contrariem as
tais como Bombeiro Civil, Guarda-Vida e similares, previsões legais sobre o assunto.
deverão atender às condições estabelecidas em NT
específica para seu cadastro. 10.2. Comissões Técnicas (CT) poderão ser
formadas para subsídio de decisão do Diretor de
ANEXO B – Implantação
* Para os casos de renovação de CVCBM por meio de declaração, podem ser dispensadas as assinaturas dos
fiscais.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.