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Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 2

NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e


1. OBJETIVO
dimensões.
Estabelecer os critérios para Processo de Segurança
Contra Incêndio e Pânico (PSCIP), das edificações, NBR 10067 - Princípios gerais de representação em
desenho técnico.
ocupações temporárias, instalações e áreas de risco,
atendendo ao previsto na Lei Estadual nº NBR 12236 - Critérios de projeto, montagem e
4.335/2013 que Institui o Código de Segurança operação de postos de gás comprimido.
Contra Incêndio, Pânico e outros Riscos no âmbito
do Estado de Mato Grosso do Sul. NBR 13273 - Desenho técnico - Referência a itens.

2. APLICAÇÃO NBR 14699 - Desenho técnico - Representação de


símbolos aplicados a tolerâncias geométricas -
Esta Norma Técnica (NT) aplica-se aos processos de preparos e dimensões.
segurança contra incêndio e pânico adotados no
Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul NBR 14611 Desenho técnico – Representação
(CBMMS). simplificada em estruturas metálicas.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 4. DEFINIÇÕES


BIBLIOGRÁFICAS Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as
Constituição Federal da República Federativa do definições constantes da NT 03 - Terminologia de
Brasil, de 5 de outubro de 1988, artigo 144, § 5°. segurança contra incêndio e pânico, e as definições
a seguir:
Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul, de 5
de outubro de 1989, artigo 50. 4.1. Fiscalização: vistoria de ofício que o CBMMS
verifica o bom funcionamento dos sistemas de
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE segurança contra incêndio e pânico de uma
MATO GROSSO DO SUL, Normas Técnicas. Mato edificação, instalação, ocupação temporária e áreas
Grosso do Sul, 2013. de risco, bem como a validade do Certificado de
Vistoria do local independente de solicitação.
Decreto Estadual - SP nº 56.819, de 10/03/2011 –
Institui o Regulamento de Segurança contra 4.2. Responsável pelo uso do local: pessoa física
Incêndio das edificações e áreas de risco no Estado que tem a posse direta sobre o local sujeito ao
de São Paulo e estabelece outras providências. PSCIP, sendo esta posse constituída legalmente.
Lei Federal nº 13.874 de 20/09/2019 - Institui a 4.3. Riscos Especiais: São equipamentos e/ou
Declaração de Direitos de Liberdade Econômica; produtos que requerem cuidados especiais e que
estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis possuem grande potencial para danos à vida das
nos 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), pessoas, ao patrimônio e ao meio ambiente. Podem
6.404, de 15 de dezembro de 1976, 11.598, de 3 de ser considerados riscos especiais: caldeiras e vasos
dezembro de 2007, 12.682, de 9 de julho de 2012, de pressão; subestações elétricas; gases e líquidos
6.015, de 31 de dezembro de 1973, 10.522, de 19 combustíveis ou inflamáveis; explosivos; dentre
de julho de 2002, 8.934, de 18 de novembro 1994, outros.
o Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946 e
a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo 4.4. Sistema Prevenir: sistema informatizado com
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943; revoga endereço eletrônico na web para regularização
a Lei Delegada nº 4, de 26 de setembro de 1962, a perante o Corpo de Bombeiros Militar, com finalidade
Lei nº 11.887, de 24 de dezembro de 2008, e de protocolar e acompanhar os diversos serviços
dispositivos do Decreto-Lei nº 73, de 21 de relacionados com a Segurança Contra Incêndio,
novembro de 1966; e dá outras providências. Pânico e Outros Riscos.

Lei Complementar nº 188 de 03 de abril de 2014 – 5 FORMAS DE APRESENTAÇÃO


Dispõe sobre a Organização Básica do Corpo de As medidas de segurança contra incêndio e pânico
Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul. nas edificações, ocupações temporárias, instalações
Lei Estadual nº 4.335 de 10 de Abril de 2013 que e áreas de risco devem ser apresentadas ao CBMMS
Institui o Código de Segurança Contra Incêndio, para análise por meio de:
Pânico e outros Riscos no âmbito do Estado de Mato a. PSCIP TIPO 1: Processo de Segurança Contra
Grosso do Sul. Incêndio e Pânico (PSCIP) com apresentação de
Lei Estadual nº 4.921 de 20 de Setembro de 2016 projeto técnico;
que altera e acrescenta dispositivos à Lei Estadual nº b. PSCIP TIPO 2: Processo Técnico Simplificado
4.335, de 10 de abril de 2013, que institui o Código (PTS), sem necessidade de apresentação de projeto
de Segurança Contra Incêndio, Pânico e Outros técnico;
Riscos, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul.
c. PSCIP TIPO 3: Processo de Segurança Contra
Ministério do Trabalho e Emprego – Normas Incêndio e Pânico para Instalação e Ocupação
Regulamentadoras. Temporária;
NBR 6492 - Representação de projetos de d. PSCIP TIPO 4: Processo de Segurança Contra
arquitetura. Incêndio e Pânico para Ocupação Temporária em
NBR 8196 - Emprego de desenho técnico. Edificação Permanente.

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geral aprovado para edificação e suas áreas de uso


Nota: Com a digitalização dos processos, os
comum. As lojas/departamentos isentas de projeto
formulários, memoriais e documentos de
técnico deverão possuir as mesmas medidas de
responsabilidade serão adaptados por meio de um
segurança previstas para o PSCIP geral da
sistema informatizado disponibilizado pela
corporação. edificação; esta informação deverá constar em nota
no projeto técnico do PSCIP geral.
5.1. PSCIP TIPO 1: Processo de Segurança
Contra Incêndio e Pânico com necessidade de 5.1.2. Composição
apresentação de projeto técnico 5.1.2.1. O PSCIP deve ser composto pelos seguintes
documentos no Sistema Prevenir:
5.1.1. Características da edificação, instalação,
ocupação temporária e áreas de risco a. Formulário geral de segurança contra incêndio e
pânico;
O Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(TIPO 1) deve ser utilizado para apresentação das b. Memorial de Construção;
medidas de segurança contra incêndio e pânico das
edificações, ocupações temporárias, instalações e c. Procuração do proprietário ou responsável pelo
áreas de risco: uso do local, quando este transferir seu poder de
signatário;
5.1.1.1. Com área de construção acima de 900 m²
e/ou com altura acima de 10 m, exceto os casos que d. Taxa DAEMS quitada;
se enquadram nas regras para Processo Técnico e. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou
Simplificado - PTS (TIPO 2), PSCIP para Instalação e Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do
Ocupação Temporária (TIPO 3) e PSCIP para responsável técnico pela elaboração do projeto e seu
Ocupação Temporária em Edificação Permanente pagamento;
(TIPO 4).
f. Documentos complementares, quando necessário,
5.1.1.1.1. Pode-se desconsiderar, para efeito de tais como: memoriais (Industrial, de Processo, de
enquadramento do Tipo de PSCIP e de determinação Cálculo, de Revenda de GLP etc) e outros
das medidas de segurança previstas nas tabelas de documentos elucidativos ao projeto (ex. FISPQ –
exigências da Lei Estadual nº 4335/2013, a parcela Ficha de Informação e Segurança Produtos
compreendida de área construída das coberturas de Químicos);
bombas de combustível e de praças de pedágio,
desde que não sejam utilizadas para outros fins e g. Implantação;
sejam abertas lateralmente em pelo menos duas h. Plantas baixa, de corte e de situação com as
faces. medidas de segurança contra incêndio, conforme
5.1.1.2. Independente da área da edificação, Anexo C;
instalação, ocupação temporária e áreas de risco, 5.1.2.2. Procuração do proprietário ou
quando estas apresentarem riscos especiais, responsável pelo uso do local
ressalvadas as permissões previstas na NT 42 – PTS,
ou que necessitem de proteção por sistemas fixos Deve ser apresentada procuração autenticada em
tais como: hidrantes, chuveiros automáticos, alarme cartório, sempre que terceiro assine documentação
e detecção de incêndio, dentre outros. do PSCIP pelo proprietário ou responsável pelo uso
da edificação.
Nota: Observar condições de permissão de riscos
especiais para caso de edificações enquadradas 5.1.2.3. Taxa DAEMS
como Processo Técnico Simplificado (PTS),
Documento de Arrecadação do Estado de Mato
regulamentadas pela Norma Técnica nº 42.
Grosso do Sul, referente à análise de PSCIP, paga de
5.1.1.3. Não será permitida regularização por meio acordo com área e sistema preventivo a ser
do PSCIP TIPO 2 – PTS para edificações que analisado. Entende-se como área a ser analisada a
armazenem, manipulem ou fabriquem explosivos, somatória das áreas edificadas e áreas de risco
independente da área da edificação, instalação, existentes na propriedade.
ocupação temporária e áreas de risco.
5.1.2.3.1. Ficam dispensados do pagamento de
5.1.1.4. Onde, independente da área ou altura da taxa
edificação, haja a necessidade de comprovação da
Ficam dispensadas do pagamento de taxas,
situação de separação entre edificações e áreas de
mediante solicitação prévia e comprovação:
risco, conforme NT 07 – Separação entre edificações
(isolamento de risco). a. órgão da administração pública direta (municipal,
estadual e federal);
5.1.1.5. Excepcionalmente, para os casos de
shopping center, galerias comerciais, onde é b. entidade filantrópica declarada oficialmente como
característico a edificação possuir um PSCIP geral de utilidade pública (asilo, creche, entre outros);
para as áreas comuns da edificação, e um PSCIP
c. outros que as legislações determinarem.
específico para cada loja/departamento, as
lojas/departamentos que possuírem área construída
não superior a 750 m2 poderão ser dispensadas de
apresentação de PSCIP com projeto técnico
específico (TIPO 1), devendo estas serem
regularizadas com base nos Procedimentos de
Vistoria (previstos no Item 6 desta NT) e no PSCIP

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b. tipo de sistema fixo;


5.1.2.4. Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART), Registro de Responsabilidade Técnica c. agente extintor empregado;
(RRT), Termo de Responsabilidade Técnica
(TRT): d. forma de acionamento (manual ou automático).

a. deve ser apresentada pelo responsável técnico 5.1.2.7.4. Autorização do Exército Brasileiro
que elabora e/ou executa o projeto; (EB) e/ou Polícia Civil

b. todos os campos devem ser preenchidos, no Documento do EB e/ou Polícia Civil do Estado de
campo "descrição das atividades profissionais Mato Grosso do Sul que autoriza a atividade de
contratadas" deve estar especificado o serviço pelo comercialização e/ou armazenamento de explosivos,
qual o profissional se responsabiliza; com especificação da quantidade máxima.

c. as assinaturas do responsável técnico e do 5.1.2.7.5. Documentos referentes ao comércio


contratante (proprietário ou responsável pelo uso) de fogos de artifício
são obrigatórias; a. inventário de estoque para fogos de artifício
d. deve ser apresentada a 1ª via original. conforme NT 30 – Fogos de artifício;

5.1.2.5. Formulário Geral de Segurança Contra b. documento expedido pela Prefeitura Municipal,
Incêndio e Pânico certificando que pode haver o comércio do grupo L
no local desejado;
Documento que contém os dados básicos da
edificação, ocupações temporárias, instalações e c. detalhes construtivos previstos na NT 30 a serem
áreas de risco, signatários, medidas de segurança inseridos no Memorial de construção.
contra incêndio e pânico previstas. d. autorização do EB e/ou Polícia Civil, conforme o
5.1.2.6. Memorial de construção item 5.1.2.11.4 desta NT.

Documento com a descrição das características 5.1.2.7.6. Memorial de dimensionamento da


estruturais da edificação, instalação e áreas de risco. carga de incêndio

5.1.2.7. Documentos complementares Memorial descritivo da carga de incêndio dos


materiais existentes na edificação, instalação,
Documentos solicitados pelo Serviço de Segurança ocupação temporária e áreas de risco contendo o
contra Incêndio do CBMMS, a fim de subsidiar a dimensionamento conforme NT 14 – Carga de
análise do PSCIP da edificação, instalação, ocupação incêndio nas edificações, ocupações temporárias,
temporária e áreas de risco, quando as instalações e áreas de risco. No desenvolvimento dos
características da mesma assim os exigirem. cálculos, quando utilizados, os materiais devem ser
individualizados em unidades, relacionando-os com
5.1.2.7.1. Memorial industrial de segurança
suas respectivas massas (Kg), sendo que o resultado
contra incêndio
final deve ser dado em unidades absolutas (ex.: 200
Descrição dos processos industriais, matérias- prateleiras com 30 pallets em cada uma e com 20
primas, produtos acabados, líquidos inflamáveis ou caixas em cada pallets).
combustíveis com ponto de fulgor, estoques, entre
outros. 5.1.2.7.7. Documento comprobatório
Documento que comprova a área construída, a
5.1.2.7.2. Memorial de cálculo
ocupação e a data da edificação e áreas de risco
Memorial descritivo dos cálculos realizados para existentes (Projeto do CBMMS, plantas aprovadas
dimensionamento dos sistemas fixos contra em prefeitura, imposto predial, entre outros).
incêndio, tais como hidrantes, chuveiros
5.1.2.7.8. Memorial de cálculo de
automáticos, pressurização de escada, sistema de
dimensionamento de lotação e saídas de
espuma e resfriamento, controle de fumaça, dentre
emergência em centros esportivos e de
outros. No desenvolvimento dos cálculos hidráulicos
exibição
para as medidas de segurança de espuma e
resfriamento deve ser levado em conta o Memorial descritivo dos cálculos realizados para
desempenho dos equipamentos, utilizando as dimensionamento de lotação e saídas de emergência
referências de vazão, pressão e perda de carga, e em recintos desportivos e de espetáculo artístico
caso seja necessário, a apresentação de catálogos cultural, conforme NT 12 - Centros esportivos e de
técnicos. exibição – Requisitos de segurança contra incêndio e
pânico.
5.1.2.7.2.1. Memorial de cálculo do Sistema de
Hidrantes 5.1.2.7.9. Cálculo de dimensionamento de
lotação e saídas de emergência em locais de
Memorial descritivo dos cálculos realizados para
reunião de público.
dimensionamento do sistema de hidrantes.
Cálculos realizados para dimensionamento de
5.1.2.7.3. Memorial do sistema fixo de gases
lotação e saídas de emergência em locais de reunião
para combate a incêndio
de público, conforme NT 11 - Saídas de emergência
Memorial descritivo do sistema fixo de gases para ou NT 12 - Centros Esportivos e de Exibição, que
combate a incêndio, conforme NT 26 - Sistema fixo devem ser transcritos em planta.
de gases para combate a incêndio, devendo conter:
a. norma adotada;

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pranchas e carimbos das plantas, pois quando o


5.1.2.7.10. Planilha de informações
PSCIP for aprovado, o sistema homologará as
operacionais.
pranchas com impressões de autenticação e
Planilha que contém um conjunto de dados sobre a aprovação em local padronizado, não podendo ter
edificação, sua ocupação e detalhes úteis para a divergência nos tamanhos das pranchas.
qualidade do atendimento operacional do Corpo de
b. as escalas adotadas e cotas representadas devem
Bombeiros Militar, conforme a NT 16 - Plano de
emergência contra incêndio e pânico. ser as estabelecidas em normas oficiais;
c. adotar escalas comerciais que permita a
5.1.2.7.11. Licença de funcionamento para
visualização das medidas de segurança contra
instalações radioativas, nucleares, ou de
incêndio e pânico;
radiografia industrial, ou qualquer instalação
que trabalhe com fontes radioativas d. quando a planta de uma área construída,
ocupação temporária, instalação ou área de risco não
Documento emitido pela Comissão Nacional de
couber integralmente em escala reduzida em
Energia Nuclear (CNEN), autorizando o
condições de legibilidade na folha A1, esta pode ser
funcionamento da edificação, ocupações
temporárias, instalações e áreas de risco. fracionada, contudo, deve adotar numeração que
indique onde está localizada tal área na implantação;
5.1.2.7.12. Memorial de Revenda de GLP
e. adotar os símbolos gráficos conforme NT 04 -
Memorial descritivo por classe de revenda de GLP, Símbolos gráficos para projetos de segurança contra
com os distanciamentos de edificações, de locais de incêndio;
concentração de público, de ralos, de bombas de
combustíveis, altura máxima de empilhamento e f. seguir a forma de apresentação gráfica conforme
outras informações necessárias à segurança contra padrão adotado por normas oficiais;
incêndio e pânico. g. o quadro de áreas da edificação, ocupações
temporárias, instalações e áreas de risco deve ser
5.1.2.7.13. Memorial de dimensionamento e
colocado na primeira folha;
descritivo da lógica de funcionamento do
sistema de controle de fumaça. h. é obrigatória a apresentação da planta de
fachada; os detalhes de proteção estrutural,
Memorial demonstrativo dos parâmetros técnicos
compartimentação vertical e escadas devem ser
adotados para dimensionamento do sistema de
apresentados em planta de corte;
controle de fumaça e a descrição lógica do
funcionamento. i. quando o projeto apresentar dificuldade para
visualização das medidas de segurança contra
5.1.2.7.14. Memorial de cálculo de
incêndio e pânico alocado em um espaço da planta,
pressurização de escada
devido à grande quantidade de elementos gráficos,
Memorial descritivo dos cálculos realizados para o deve ser feita linha de chamada em círculo com linha
dimensionamento da pressurização da escada de pontilhada com alocação dos símbolos exigidos;
segurança.
j. especificar na planta de situação quais são as
5.1.2.7.15. Memorial de cálculo de isolamento ocupações utilizadas nas edificações contíguas ao
de risco terreno proposto;
Memorial descritivo dos cálculos realizados para o 5.1.3.2. Conteúdo da planta das medidas de
dimensionamento do isolamento de risco entre segurança contra incêndio e pânico
edificações, ocupações temporárias, instalações e
5.1.3.2.1. Detalhes genéricos que devem constar
áreas de risco.
nas plantas:
5.1.2.8. Implantação
a. símbolos gráficos, conforme NT 04 - Símbolos
Folha única com base no formato A1 em escala gráficos para projetos de segurança contra incêndio,
padronizada, conforme Anexo B. com a localização das medidas de segurança contra
incêndio e pânico em planta baixa;
5.1.2.9. Planta das medidas de segurança
contra incêndio e pânico b. legenda de todas as medidas de segurança contra
incêndio e pânico exigidas para o Projeto;
Representação gráfica da edificação, ocupações
temporárias, instalações e áreas de risco, conforme c. nota em planta com a indicação dos
Anexo C, indicando a localização das medidas de equipamentos móveis ou fixos ou sistemas de
segurança contra incêndio e pânico, bem como os segurança instalados que possuírem a mesma
riscos existentes, conforme descrito no item 5.1.3. capacidade ou dimensão;
5.1.3. Apresentação da planta das medidas de d. áreas construídas, ocupações temporárias,
segurança contra incêndio e pânico instalações e áreas de risco com suas características,
tais como:
5.1.3.1. Deve ser apresentada da seguinte forma:
1) tanques de combustível (produto e capacidade);
a. ser elaborada com base no formato A1, conforme
padrão disponibilizado para download no Sistema 2) casa de caldeiras ou vasos sob pressão;
Prevenir;
3) dutos e aberturas que possibilitem a propagação
Nota explicativa: para o sistema informatizado de calor;
será necessário um padrão nas dimensões das

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d) quadro de localização da edificação e áreas de


4) cabinas de pintura;
risco;
5) locais de armazenamento de recipientes contendo
gases inflamáveis (capacidade do recipiente e e) quadro de áreas;
quantidade armazenada); f) detalhes de corrimãos e guarda-corpos;
6) áreas com risco de explosão; g) detalhes de degraus;
7) centrais prediais de gases inflamáveis; h) detalhe da ventilação efetiva da escada de
segurança;
8) depósitos de metais pirofóricos;
i) detalhe do registro de recalque;
9) depósito de produtos perigosos;
j) nota sobre o sistema de sinalização adotado;
10) outros riscos que necessitem de segurança
contra incêndio. k) detalhe da sucção da bomba de incêndio;
e. as plantas das medidas de segurança contra l) especificação dos chuveiros automáticos;
incêndio e pânico devem ser apresentadas com a
arquitetura representada na cor preta e as medidas m) quadro do sistema de gases e líquidos
de segurança contra incêndio e pânico na cor inflamáveis e combustíveis e outros.
vermelha, distinguindo-as dos demais detalhes da 5.1.3.2.2 Detalhes específicos que devem constar
planta. Outros itens da planta na cor vermelha na planta de acordo com a medida de segurança e
podem ser incluídos desde que sua representação pânico projetada para a edificação, ocupações
tenha vínculo com as medidas de segurança contra temporárias, instalações e áreas de risco, constante
incêndio apresentadas no Projeto Técnico; nas respectivas Normas Técnicas:
f. o esquema isométrico da tubulação deve ser a. Acesso de viatura na edificação, ocupações
apresentado de acordo com o item 5.1.3.2.2 temporárias, instalações e áreas de risco
(Detalhes específicos que devem constar em planta); conforme NT 06:
g. quadro de situação da edificação, ocupações 1) largura da via de acesso;
temporárias, instalações e áreas de risco, indicando
os logradouros que delimitam a quadra; 2) indicação se a via de acesso é mão única ou mão
dupla;
h. quadro resumo das medidas de segurança contra
incêndio e pânico indicando as normas e/ou 3) indicação do peso suportado pelo pavimento da
legislações aplicadas nas respectivas medidas de via de acesso, em toneladas;
segurança constantes do projeto conforme Anexo D; 4) largura e altura do portão de entrada da via de
i. cotas dos desníveis em uma planta baixa, quando acesso;
houver; 5) indicação da localização, largura e comprimento
j. medidas de proteção passiva contra incêndio nas da faixa de estacionamento.
plantas de corte, tais como: dutos de ventilação da b. Separação entre edificações conforme NT
escada, distância verga peitoril, escadas, 07:
antecâmaras, detalhes de estruturas e outros
quando houver a exigência específica destes Para as edificações objetos de cálculo deve-se:
detalhes construtivos;
1) indicar a distância de outras edificações;
k. localização e independência do sistema elétrico
2) indicar a ocupação;
em relação à chave geral de energia da edificação,
ocupações temporárias, instalações e áreas de risco 3) indicar a carga de incêndio;
sempre que a medida de segurança contra incêndio
4) indicar as aberturas nas fachadas e suas
tiver seu funcionamento baseado em motores
respectivas dimensões;
elétricos;
5) indicar a fachada da edificação considerada para
l. miniatura da implantação com hachuramento da
o cálculo de isolamento de risco e suas respectivas
área sempre que houver planta fracionada em mais
dimensões;
de uma folha, conforme planta chave;
6) parede corta-fogo para isolamento de risco;
m. cortes das edificações, instalações e áreas de
riscos. 7) juntar o memorial de cálculo de isolamento de
risco.
Nota:
c. Segurança estrutural nas edificações
Os detalhes genéricos constantes do Projeto devem
conforme NT 08:
ser apresentados em folha única ou, nos casos em
que tais detalhes não caibam nesta, devem constar 1) constar o Tempo Requerido de Resistência ao
nas próximas folhas, tais como: Fogo (TRRF) das estruturas em nota ou legenda e no
memorial de construção, independente do tipo de
a) legenda;
estrutura;
b) isométrico;
2) identificar os tipos de estruturas;
c) quadro resumo das medidas de segurança;

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12) indicar as condições antiderrapantes do piso das


3) identificar em planta as áreas das estruturas
escadas e das rampas;
protegidas com material resistente ao fogo e, se for
o caso, os locais isentos de revestimento, conforme 13) indicar que as escadas e rampas são de material
Anexo A da NT 08. incombustível.
d. Compartimentação horizontal e g. Centros esportivos e de exibição – Requisitos
compartimentação vertical conforme NT 09: de segurança contra incêndio e pânico
conforme NT 12:
1) áreas compartimentadas e o respectivo quadro de
áreas; 1) larguras das escadas, acessos e portas das saídas
de emergência;
2) aba horizontal;
2) larguras das portas das entradas dos recintos;
3) aba vertical;
3) barra antipânico onde houver;
4) afastamento de aberturas perpendiculares à
parede corta-fogo para compartimentação; 4) corrimãos em escadas e rampas, inclusive os
5) tempo de resistência ao fogo dos elementos corrimãos centrais;
estruturais utilizados; 5) dimensões da base e espelho dos degraus;
6) parede corta-fogo para compartimentação; 6) porcentagem de inclinação das rampas;
7) vedador corta-fogo; 7) as lotações dos ambientes;
8) selo corta-fogo; 8) delimitação física da área de público em pé;
9) porta corta-fogo; 9) dimensões dos camarotes (quando houver);
10) cortina corta-fogo; 10) dimensões das cadeiras fixas (dobráveis ou não)
e o espaçamento entre as mesmas;
11) cortina d’água;
12) vidro corta-fogo; 11) indicar o revestimento do piso;

13) vidro para-chama. 12) indicar os equipamentos de som;


13) localização do grupo motogerador;
e. Controle de materiais de acabamento e de
revestimento (CMAR) conforme NT 10: 14) localização dos blocos autônomos;
Indicar nos respectivos cortes ou em notas 15) indicar a sinalização de piso;
específicas, as classes dos materiais de piso, parede,
divisória, teto e forro, correspondentes a cada 16) constar nota no quadro de informações sobre os
ambiente. sistemas de como será o controle de acesso do
público.
O CMAR não será exigido para as edificações e áreas
de risco com área menor ou igual a 750 m2 que se 17) indicar as condições antiderrapantes do piso das
enquadrarem nos seguintes grupos e divisões de escadas e das rampas;
ocupação/uso: Grupos A, C, D, E, G, I e J; Divisões 18) indicar que as escadas e rampas são de material
F9, F10, H1, H4 e H6. incombustível;
Onde o CMAR for exigido deverá atender ao prescrito 19) apresentar detalhes de guarda-corpos.
na NT-10.
h. Pressurização de escada de segurança
f. Saídas de emergências conforme NT 11: conforme NT 13:
1) detalhes de degraus; 1) sala do grupo motoventilador;
2) detalhes de corrimãos; 2) localização do ponto de captação de ar;
3) detalhes de guarda-corpos; 3) detectores de acionamento do sistema;
4) largura das escadas; 4) localização da central de detecção de incêndio;
5) detalhe da ventilação efetiva da escada de 5) localização da fonte alternativa de energia do
segurança (quando houver); sistema;
6) largura das portas das saídas de emergência; 6) grelhas de insuflamento;
7) indicar barra antipânico (quando houver); 7) caminhamento dos dutos;
8) casa de máquinas do elevador de emergência 8) localização do grupo motogerador;
(quando houver exigência);
9) janela de sobre pressão;
9) antecâmaras de segurança (quando houver
exigência); 10) apresentação esquemática do sistema em corte;

10) indicar a lotação do ambiente quando se tratar 11) acionadores manuais dos moto-ventiladores
de local de reunião de público, individualizando a localizados na sala do grupo motoventilador e no
lotação por ambiente. local de supervisão predial com permanência
humana constante;
11) porcentagem de inclinação das rampas;

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nominal, ângulo de dispersão da luz e vida útil do


12) elementos de compartimentação de risco
elemento gerador;
(parede e porta corta-fogo) da sala do grupo
motoventilador; 7) duto de entrada de ar, parede corta-fogo e porta
corta-fogo da sala do GMG quando o mesmo estiver
13) antecâmara de segurança e indicação da porta
localizado em área com risco de captação de fumaça
estanque quando a sala do grupo motoventilador
ou gases quentes provenientes de um incêndio;
estiver localizada em pavimento que possa causar
risco de captação de fumaça de um incêndio; 8) detalhe ou nota em planta da proteção dos dutos
quando passarem por área de risco.
14) juntar o memorial de cálculo de vazão do
sistema de pressurização da escada; l. Sistema de detecção e alarme de incêndio
conforme NT 19:
15) juntar o memorial de cálculo de vazão do
sistema de pressurização do elevador de emergência 1) localização pontual dos detectores;
(quando houver exigência).
2) os acionadores manuais de alarme de incêndio;
i. Carga de incêndio nas edificações, ocupações
temporárias, instalações e áreas de risco 3) os sinalizadores sonoros e visuais;
conforme NT 14: 4) central do sistema;
1) Indicar a carga de incêndio específica para as 5) painel repetidor (quando houver);
ocupações não listadas na NT;
6) fonte alternativa de energia do sistema.
2) Juntar o memorial de carga de incêndio (quando
necessário). m. Sistema de sinalização de emergência
conforme NT 20:
j. Controle de fumaça conforme NT 15:
Indicar o sistema de sinalização de emergência de
1) entrada de ar (aberturas, grelhas, venezianas e acordo com a NT citada.
insuflação mecânica);
n. Sistema de proteção por extintores de
2) exaustores naturais (entradas, aberturas, incêndio conforme NT 21:
grelhas, venezianas, clarabóias e alçapões);
1) indicar as unidades extintoras;
3) exaustores mecânicos;
2) quando forem usadas unidades extintoras com
4) dutos e peças especiais; capacidades diferentes de um mesmo agente, deve
5) registro corta-fogo e fumaça; ser indicada a capacidade ao lado de cada símbolo;

6) localização dos pontos de acionamento alternativo 3) indicar a altura de instalação dos extintores;
do sistema; 4) indicar demarcação no piso.
7) localização dos detectores de incêndio; o. Sistema de hidrantes e de mangotinhos para
8) localização da central de alarme/detecção de combate a incêndio conforme NT 22:
incêndio; 1) indicar e numerar todos os hidrantes ou
9) localização da casa de máquinas dos insufladores mangotinhos; destacar os mais desfavoráveis no
e exaustores; isométrico e planta baixa;

10) localização da fonte de alimentação, quadros e 2) indicar as botoeiras de acionamento da bomba de


comandos; incêndio;

11) juntar o memorial de dimensionamento e 3) indicar o dispositivo responsável pelo


descritivo da lógica de funcionamento do sistema de acionamento no barrilete, quando o sistema de
controle de fumaça. acionamento for automatizado, bem como, a
localização do acionador manual alternativo da
k. Iluminação de emergência conforme NT 18: bomba de incêndio em local de supervisão predial, e
com permanência humana constante;
1) os pontos de iluminação de emergência;
4) indicar o registro de recalque, bem como o
2) quando o sistema de iluminação de emergência
detalhe que mostre suas condições de instalação;
for alimentado por grupo motogerador (GMG) que
não abranja todas as luminárias da edificação, 5) quando houver mais de um sistema de hidrantes
ocupações temporárias, instalações e áreas de risco, instalado, deve ser indicado no registro de recalque,
devem ser indicadas as luminárias a serem a qual edificação ele pertence;
acionadas em caso de emergência;
6) indicar o reservatório de incêndio e sua
3) o posicionamento da central do sistema; capacidade;
4) fonte alternativa de energia do sistema; 7) indicar a bomba de incêndio principal e jockey
5) quando o sistema for abrangido por GMG, devem (quando houver) com indicação de pressão, vazão e
constar em projeto técnico a abrangência, potência;
autonomia e sistema de automatização; 8) quando forem usadas mangueiras de incêndio e
6) no caso de blocos autônomos, devem constar o esguichos com comprimentos e requintes diferentes,
tipo de lâmpada, potência, tensão, fluxo luminoso

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18) juntar o memorial de cálculo do sistema de


devem ser indicadas as respectivas medidas ao lado
chuveiros automáticos;
do símbolo do hidrante;
19) altura de armazenamento de mercadoria;
9) deve constar a perspectiva isométrica completa
(sem escala e com cotas); 20) classe da mercadoria armazenada.
10) deve constar o detalhe da sucção quando o q. Segurança contra incêndio para líquidos
reservatório for subterrâneo ou ao nível do solo; combustíveis e inflamáveis conforme NT 25:
11) quando o sistema de abastecimento de água for 1) indicar todos os tanques e instalações;
através de fonte natural (lago, lagoa, açude etc.),
indicar a sua localização; 2) indicar o tipo de tanque (elevado, subterrâneo,
vertical ou horizontal);
12) juntar o memorial de cálculo do sistema de
hidrantes. 3) indicar o tipo de superfície do tanque (teto
flutuante ou fixo);
p. Sistema de chuveiros automáticos conforme
NT 23 e NT 24: 4) indicar através de cotas os afastamentos entre
tanques, edificações, vias públicas, limites de
1) localização das bombas do sistema com indicação propriedades e dimensões das bacias de contenção;
da pressão, vazão e potência;
5) indicar a capacidade de armazenamento de cada
2) a área de aplicação dos chuveiros hachurada para tanque;
os respectivos riscos;
6) indicar o produto inflamável ou combustível, e
3) a área selecionada para o cálculo hidráulico do ponto de fulgor;
sistema de chuveiros automáticos deverá ser
hachurada em planta e isométrico; 7) indicar para cada cenário, qual tanque é
considerado o de maior risco para efeito de cálculo;
4) tipo, modelo, fator k e temperatura de operação
dos chuveiros automáticos; 8) indicar os tanques considerados vizinhos ao
tanque de maior risco;
5) localização dos cabeçotes de testes;
9) indicar os equipamentos de proteção contra
6) área de cobertura e localização das válvulas de incêndio (bombas de incêndio, esguichos reguláveis
governo e alarme (VGA) e dos comandos e lançadores de espuma, proporcionadores, canhões
secundários (CS); monitores, aspersores, câmaras de espuma, registro
de recalque, entre outros);
7) localização do painel de alarme;
10) apresentar quadro que contenha a indicação do
8) locais onde foram substituídos os chuveiros por
tanque, o produto armazenado, volume, ponto de
detectores de incêndio;
fulgor, diâmetro, altura do tanque e prancha no qual
9) esquema isométrico somente da tubulação é representado;
envolvida no cálculo;
11) indicar a localização e volume do líquido gerador
10) toda a tubulação abrangida pelo cálculo deve ter de espuma (LGE);
seu diâmetro e comprimento cotado no esquema
isométrico; 12) constar o esquema isométrico, podendo ser
apenas da tubulação envolvida no cálculo;
11) devem ser apresentadas todas as tubulações de
13) indicar as especificações dos equipamentos
distribuição com respectivos diâmetros e cotas de
envolvidos no cálculo;
distância;
14) juntar o memorial de cálculo do sistema de
12) devem ser indicados os pontos de chuveiros
espuma e resfriamento.
automáticos em toda a edificação e áreas de risco;
r. Sistema fixo de gases para combate a
13) para edificações C-3, exceto quando se tratar da
área de operação, não será necessária a incêndio conforme NT 26:
apresentação dos pontos de chuveiros automáticos 1) indicar a botoeira alternativa para acionamento
nas lojas com área inferior a 300 m², neste caso, do sistema fixo;
deve-se indicar a área protegida através de
simbologia específica; 2) indicar a botoeira de desativação do sistema de
gases;
14) localização do registro de recalque;
3) indicar a central do sistema de detecção e alarme
15) quando o sistema de abastecimento de água for de incêndio;
através de fonte natural (lago, lagoa, açude etc.),
indicar a sua localização; 4) indicar os detectores de incêndio;

16) indicar o dispositivo responsável pelo 5) indicar a bateria de cilindros de gases;


acionamento do sistema no barrilete, bem como a 6) indicar as áreas protegidas pelo sistema fixo de
localização do acionador manual alternativo da gases;
bomba de incêndio em local de supervisão predial
com permanência humana constante; 7) indicar o tempo de retardo para evacuação do
local;
17) indicar a capacidade e localização do
reservatório de incêndio;

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11) no caso de Revenda de GLP deverá constar: a


8) deve constar o esquema isométrico somente da
distância das paredes de edificações, de ralos e dos
tubulação envolvida no cálculo;
muros; a altura dos muros; as placas indicativas de
9) juntar o memorial de cálculo do sistema de gases classe, de “perigo inflamável” e de “proibido uso de
limpos e CO2. fogo e de qualquer instrumento que produza faísca”;
a altura do gradil, bem como altura e largura de suas
s. Armazenamento em silos conforme NT 27:
portas; a quantidade de recipientes de GLP e
1) indicar o respiro da cobertura de cada silo; respectivo peso, de acordo com a classe da área de
armazenamento.
2) indicar a largura das escadas;
u. Comercialização, distribuição e utilização de
3) indicar o sensor de temperatura localizado entre gás natural conforme NT 29:
os dispositivos de produção de calor e o secador;
1) indicar os compressores, estocagem e unidades
4) apresentar os indicadores de pontos aquecidos de abastecimento de gás;
em todos os silos;
2) indicar as distâncias mínimas de afastamentos
5) indicar o dispositivo corta-fogo provido de alívio previstos na NBR 12236 ou norma que a substitua,
de explosão, no duto de conexão entre os silos e o para postos que comercializem gás combustível
dispositivo de coleta de poeira; comprimido;
6) indicar na cobertura a vedação contra pós e contra 3) indicar o local de estacionamento do veículo
água; abastecedor quando o gás natural for distribuído por
7) indicar o sistema de detecção e de extinção de este meio de transporte.
faíscas nos dutos de transporte de poeira; v. Fogos de artifício conforme NT 30:
8) constar em todos os locais confinados 1) deve ser lançada uma nota referenciando o
ventiladores à prova de explosão, com acionamento atendimento às distâncias de separação do comércio
manual ou automático; à via pública, edifícios habitados e confrontantes de
9) indicar os dispositivos de alívio de explosão nos acordo com a NT citada;
equipamentos (dutos, silos de pó, coletores, etc), 2) quantidades de fogos armazenados e suas
edificações e estruturas onde exista o risco de classificações.
explosão de pó.
w. Segurança contra incêndio e pânico para
t. Manipulação, armazenamento, heliponto e heliporto conforme NT 31:
comercialização e utilização de gás liquefeito
de petróleo – GLP conforme NT 28: 1) sinalização do heliponto conforme previsto na
respectiva NT;
1) localização da central de GLP;
2) indicar a capacidade de carga do heliponto.
2) indicar a capacidade dos cilindros, bem como da
capacidade total da central; x. Produtos perigosos em edificações e áreas
de risco conforme NT 32:
3) afastamentos das divisas de terrenos, áreas
edificadas no mesmo lote e locais de risco; 1) indicar o centro de monitoramento ou a guarita;
4) local de estacionamento do veículo abastecedor, 2) indicar a quantidade e o local de armazenamento
quando o abastecimento for a granel; ou manipulação.
5) sistema de proteção da central: indicar válvulas y. Cobertura de sapé, piaçava e similares
de bloqueio, reguladores de pressão, dispositivos de conforme NT 33:
segurança, extintores e placas de sinalização;
1) especificar qual o tipo de cobertura utilizada;
6) detalhe de ventilação dos medidores nos andares
2) afastamentos dos limites do terreno e de postos
(quando houver);
de abastecimento de combustíveis, gases
7) localização do botijão e das aberturas previstas inflamáveis, fogos de artifício ou seus depósitos;
para ventilação (caso de área interna em unidade
3) localização de fogões, coifas e similares;
habitacional quando permitido pela NT 28) e forma
de instalação; 4) localização da central de GLP (quando houver).
8) indicar os equipamentos de proteção contra z. Hidrante urbano conforme NT 34:
incêndio (bombas de incêndio, esguichos reguláveis,
canhões monitores, aspersores, registro de recalque, 1) posicionamento dos hidrantes;
entre outros), se houver exigência de sistema de 2) o raio de ação do hidrante;
resfriamento;
3) a vazão dos hidrantes;
9) constar o esquema isométrico do sistema de
resfriamento (quando houver), podendo ser apenas 4) o traçado da rede de água que abastece os
da tubulação envolvida no cálculo; hidrantes com indicação de seus diâmetros.

10) juntar o memorial de cálculo do sistema de a.a. Túnel rodoviário conforme NT 35:
resfriamento, se houver exigência de sistema de 1) indicar a interligação dos túneis paralelos (quando
resfriamento. for o caso);

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NT-44. Serão admitidas as seguintes regras para as


2) indicar o sistema de exaustão;
medidas de segurança até a entrada em vigor da NT-44:
3) indicar as defensas das laterais do túnel; 1) locar bóias na proporção de 02 (dois) a cada 500
4) indicar os detalhes dos corrimãos; m2 de lâmina de água destinada aos banhistas; nos
casos de rios, balneários e similares, além das bóias,
5) indicar as áreas de refúgio (quando houver); locar 02 (dois) coletes salva-vidas a cada 500 m2 de
lâmina de água destinada aos banhistas.
6) indicar as rotas de fuga e as saídas de
emergência; 2) para clubes, balneários e ocupações que
proporcionem concentração de pessoas nas áreas
7) indicar as medidas de segurança contra incêndio destinadas aos banhistas, prever em nota guarda-
adotadas; vidas na proporção de 02 (dois) a cada 500 m2 de
8) indicar o sistema de drenagem de líquidos e lâmina de água.
bacias de contenção; 3) nos casos de balneários com uso de rio, locar
sinalização e limites da parcela do rio destinado aos
9) indicar o sistema de comunicação interna;
banhistas.
10) indicar o sistema de circuito interno de televisão. 4) as áreas destinadas às piscinas de clubes,
a.b. Pátio de contêiner conforme NT 36: balneários, condomínios residenciais e similares,
devem possuir acesso restrito com finalidade de
1) Indicar as áreas de segregação de cargas e evitar afogamentos de crianças ou pessoas
respectivas proteções. portadoras de necessidades especiais; a restrição
pode ser executada com cercamentos, portões ou
a.c. Subestação elétrica conforme NT 37:
elementos que delimitem as áreas destinadas às
1) indicar as áreas destinadas aos reatores, piscinas; altura mínima de 1,05 m e, caso o
transformadores e reguladores de tensão; cercamento seja vazado, vãos com no máximo 15
cm que impossibilite escalada de crianças.
2) indicar as vias de acesso a veículos de
emergência; 5) colocar placas de sinalização previstas na Lei
Estadual Nº 4214/2012.
3) indicar as paredes corta-fogo de isolamento de
6) constar em nota a instalação de ralo anti-sucção
risco utilizadas no local;
em piscinas.
4) indicar a bacia de contenção com drenagem do
5.1.3.2.3 Outros detalhes
óleo isolante e a caixa separadora de óleo e água;
Poderão ser exigidos detalhes complementares para
5) detalhamento do sistema de água nebulizada para
melhor entendimento da medida de segurança
os casos de subestação compartilhada.
contra incêndio e pânico apresentada.
a.d. Segurança contra incêndio em cozinha
5.1.4. Apresentação do PSCIP para avaliação
profissional conforme NT 38:
junto ao CBMMS
1) indicar o caminhamento dos dutos de exaustão;
5.1.4.1. O PSCIP deverá ser protocolado no Sistema
2) indicar o sistema fixo de extinção a ser instalado, Prevenir por um Responsável Técnico cadastrado no
quando for o caso. CBMMS.
a.e. Inspeção em instalações elétricas de baixa 5.1.4.2. Estando o PSCIP em condições de ser
tensão conforme NT 41: aprovado, o Sistema Prevenir emitirá
automaticamente documentos de aprovação do
Deve constar no quadro resumo das medidas de processo. O responsável técnico deverá imprimir a
segurança, nota esclarecendo o atendimento da NT versão completa do processo, assiná-lo juntamente
citada. com o respectivo proprietário e/ou responsável pelo
a.f. Caldeiras e Vasos sob pressão uso, montá-lo de forma análoga ao previsto no item
5.1.2 (Composição de um PSCIP).
1) locar caldeiras e vasos sob pressão em planta
baixa, classificá-las de acordo com as Normas 5.1.5. Impressão do PSCIP aprovado
Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e 5.1.5.1. No ato da primeira solicitação de vistoria
Emprego (MTE) – NR 13; após a aprovação do PSCIP, deverá ser entregue na
2) atender quesitos de segurança quanto aos SAT (Seção de Atividades Técnicas) responsável pela
afastamentos e ventilações para as caldeiras e vasos vistoria do local 02 (duas) vias da impressão
sob pressão – NR 13); completa do PSCIP disponibilizada no Sistema
Prevenir, compreendo a impressão de todos os
3) indicar saídas de emergência de acordo com NT formulários, memoriais, documentos de
11 e NR 13 do MTE; responsabilidade e pranchas. Todas as pranchas do
4) prever sistema de iluminação de emergência projeto técnico deverão estar assinadas pelo
conforme exigências da NR 13 do MTE e NT 18. responsável técnico, proprietário ou responsável
pelo uso do imóvel.
a.g. Piscinas, rios, balneários e similares
conforme NT-44 a. A primeira via impressa ficará arquivada na SAT
responsável pela vistoria do local;
Atender as exigências de representação e
dimensionamento das medidas de segurança previstas na b. A segunda via impressa será devolvida ao
responsável técnico com um recebido da SAT

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Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 12

de segurança contra incêndio existente, tais como:


responsável pela vistoria do local, devendo esta via
pressão, vazão, potência da bomba de incêndio e
permanecer no local regularizado para fins de
reserva de incêndio;
vistoria e fiscalização.
5.1.7.1.3. Ampliação de área que implique a adoção
5.1.5.2. A impressão do PSCIP é de
de nova medida de segurança contra incêndio e
responsabilidade do profissional que o elaborou,
pânico (medida não prevista anteriormente);
devendo possuir rigorosamente todo o conteúdo
previsto e aprovado. 5.1.7.1.4. Diminuição de área que implique em
5.1.5.3. O PSCIP aprovado deverá ser montado redução de medida de segurança contra incêndio e
em pasta aberta, sem elástico, com frente de pânico (medida prevista anteriormente);
plástico transparente, com grampo, incolor, 5.1.7.1.5. A mudança de ocupação da edificação e
semirrígida, sem identificação ou logomarca do áreas de risco com ou sem agravamento de risco que
responsável técnico ou proprietário, que acondiciona implique a ampliação das medidas de segurança
todos os documentos do PSCIP, afixados na contra incêndio e pânico existentes e/ou exigência
sequência estabelecida no item 5.1.2. Deve ter de nova medida de segurança contra incêndio e
dimensões de 215 mm a 280 mm (largura) x 315 pânico;
mm a 350 mm (comprimento) e altura conforme a
5.1.7.1.6. A mudança de leiaute da edificação e
quantidade de documentos. (Acrescentado pela
áreas de risco que implique a adoção de nova medida
Portaria CBMMS/BM-1 Nº 298, de 4 de maio de 2020,
de segurança ou torne ineficaz a medida de
publicada no DOEMS nº 10.160, de 5 de maio de
segurança prevista no PSCIP existente;
2020)
5.1.7.1.7. O aumento da altura da edificação e
5.1.6. Anulação de PSCIP
áreas de risco que implique a adoção de nova medida
5.1.6.1. A qualquer tempo o CBMMS pode anular o de segurança contra incêndio e pânico e/ou
PSCIP, quando verificado o não atendimento de redimensionamento do sistema hidráulico de
exigências previstas na legislação vigente à época da segurança contra incêndio existente e/ou rotas de
aprovação. fuga;
5.1.6.2. O PSCIP anulado deve ser substituído por 5.1.7.1.8. Quando houver mais de duas
um novo, podendo ser baseado na legislação vigente atualizações de um processo, todas as edificações,
à época da elaboração do PSCIP anulado, instalações e/ou áreas de risco deverão ser
respeitadas as exigências de adaptações de medidas apresentadas em um processo preventivo de forma
de segurança previstas na legislação em vigor. unificada, sendo substituídas todas as atualizações
anteriores.
5.1.6.3. Constatada a inabilitação técnica do
responsável técnico que atuou no PSCIP para o ato 5.1.7.1.8.1. Nos casos de galerias comerciais e
praticado, ao tempo da aprovação, deve ser shopping centers, onde a edificação possui um PSCIP
procedida a anulação do PSCIP. geral para as áreas de uso comum, e PSCIP
específico para as lojas e/ou departamentos, ou em
5.1.6.4. Caso seja informado ao CBMMS que a
propriedades que possuam diversos blocos de
ART/RRT/TRT do processo foi baixada ou cancelada,
edificações que possuam isolamento de riscos, tais
retirando a responsabilidade técnica do profissional,
como parques industriais, campus universitário e
o PSCIP será anulado.
similares, o critério de exigência de substituição de
5.1.6.5. O ato de anulação deve ser comunicado ao todo o PSCIP será estabelecido por meio de
proprietário/responsável pelo uso, responsável composição de comissão na Diretoria de Atividades
técnico, Prefeitura Municipal e, na hipótese do item Técnicas.
5.1.6.3, ao Conselho Regional de Engenharia e
5.1.7.1.9. Quando o responsável técnico da
Agronomia do Estado de Mato Grosso do Sul (CREA-
atualização for distinto do responsável técnico
MS), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU),
anterior de um PSCIP já aprovado, exceto:
Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT), ou
outro conselho de classe pertinente aos serviços a) se houver anuência acerca da atualização do
prestados na área de Segurança Contra Incêndio. responsável técnico anterior;
5.1.6.6. Havendo indício de crime, o responsável b) em caso do autor do PSCIP anterior aprovado,
pelo Serviço de Segurança contra Incêndio deve sendo notificado pelo atual responsável técnico
comunicar à autoridade competente. acerca da atualização, não se manifestar;
5.1.7. Substituição ou atualização do PSCIP c) em caso de decisão proferida pelo CBMMS ou
órgão competente autorizando a atualização do
5.1.7.1. Substituição do PSCIP
processo.
A edificação e áreas de risco que se enquadrar dentro
5.1.7.1.10. Os locais que possuam um PSCIP
de uma das condições abaixo relacionadas devem ter
aprovado para a edificação e/ou área de risco, e um
o seu PSCIP substituído:
PSCIP aprovado para a central e rede de distribuição
5.1.7.1.1. Ampliação de área construída que de gás, terão seus PSCIPs tratados como processos
implique o redimensionamento dos elementos das distintos. (Acrescentado pela Portaria CBMMS/BM-1 Nº
saídas de emergência, tais como tipo e quantidade 323, de 22/12/2020, publicada no DOEMS nº 10.363, de
de escadas, acessos, portas, rampas, lotação e 29 de dezembro de 2020)
outros; 5.1.7.2. Atualização do PSCIP
5.1.7.1.2. Ampliação de área construída que 5.1.7.2.1. É a complementação de informações ou
implique o redimensionamento do sistema hidráulico alterações técnicas relativas ao PSCIP aprovado.
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5.1.7.2.1.1. Caso a atualização do PSCIP seja uma b.1) evento em ruas e avenidas com montagem
alteração técnica relativo ao PSCIP com projeto apenas do palco, não havendo fechamento das ruas
técnico aprovado, esta deverá ser feita seguindo os e avenidas.
ritos previstos no item 5.1.2 e 5.1.4, bem como
b.2) evento em locais com montagem apenas de
deverão ser destacadas as áreas já aprovadas e as
palco, possuindo abertura total dos três lados do
áreas alteradas para efeito de análise e atualização
evento.
do PSCIP em questão.
b.3) quando delimitado, possuir área útil de no
5.1.7.2.1.2. Caso a atualização do PSCIP seja uma
máximo 1.250 m2 e saídas de emergências
complementação de informações documentais, não
exclusivas, dispostas a proporcionar pelo menos dois
havendo alterações técnicas no PSCIP aprovado,
sentidos distintos de rota de fuga, com no mínimo
esta poderá ser feita via Formulário para
20 m de largura total das saídas.
Atendimento Técnico (FAT, item 7 desta NT), que
ficam apensos ao PSCIP. c. não haja previsão de público sobre estruturas
provisórias como arquibancadas, camarotes e
5.1.7.2.2. Quando se tratar de área ampliada que
similares, sendo admitida a montagem de estruturas
represente riscos isolados em relação à edificação
temporárias como palco, tendas e similares, para uso
existente, desde que possua as mesmas medidas de
específico da coordenação do evento e
segurança contra incêndio, deve, a área ampliada,
apresentações artísticas e culturais.
atender a legislação atual, e ser regularizada através
da apresentação de plantas. d. não haja espetáculo pirotécnico ou utilização de
brinquedos mecânicos.
5.7.7.2.3. Quando se tratar de diminuição de área,
desde que mantenha as mesmas medidas de e. não haja prática de esportes radicais que
segurança contra incêndio e pânico previstas impliquem em risco para os espectadores, tais como
anteriormente. rodeio, competição/exibição automobilística,
motociclística, de aeronaves ou similares.
5.1.7.2.4. São aceitas as modificações ou
complementações desde que não se enquadrem nos f. para os casos de desfiles cívico militares que
casos previstos no item 5.1.7.1 - Substituição do compreenderem somente na montagem de palanque
PSCIP. para até 100 (cem) pessoas, arquibancadas com
altura máxima do chão para o último assento de
5.2. PSCIP TIPO 2: Processo Técnico
1,20m e que não haja confinamento de pessoas,
Simplificado (PTS)
devendo atender às exigências previstas na NT-11 –
5.2.1. Procedimento usado para regularização de Saídas de Emergência e NT-12 – Centros Esportivos
edificações com área de construção de até 900 m² e e de Exibição, no que couber.
com altura de até 10 m, instalações e ocupações
5.3.1.1.2. Os eventos que não se enquadrarem nos
temporárias em ambientes abertos ou em
critérios estabelecidos no item 5.3.1.1.1 deverão
edificações permanentes, nas condições previstas
apresentar projeto técnico atendendo aos
para isenção de projeto técnico, nos termos e
procedimentos estabelecidos nos itens 5.3.2 ao
exceções previstas na NT 42 – Processo Técnico
5.3.4.
Simplificado (TIPO 2).
5.3.1.1.3. O protocolo e análise do PSCIP Tipo 3
5.2.2. Os procedimentos relacionados ao Processo
deverá ser feito na unidade responsável pela vistoria
Técnico Simplificado são regulados por meio da NT-
do local a ser regularizado.
42, aplicando-se subsidiariamente os procedimentos
desta NT. 5.3.2. Composição
5.3. PSCIP TIPO 3: PSCIP para Instalação e O PSCIP para Instalação e Ocupação Temporária
Ocupação Temporária (TIPO 3), quando exigido, deve ser composto de
forma análoga ao previsto no item 5.1.2.
5.3.1. Características da instalação
5.3.3. Planta de instalação e ocupação
Eventos temporários destinados a instalações como
temporária
circos, parques de diversão, feiras de exposições,
feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre A planta deve conter:
outros, devem ser desmontadas e transferidas para
outros locais após o prazo máximo de 6 (seis) 5.3.3.1. Área com as cotas de todos os perímetros
meses, e após este prazo a edificação e áreas de e larguras das saídas em escala padronizada;
risco passam a ser regidas pelas regras do item 5.1. 5.3.3.2. Lotação da edificação, instalações,
5.3.1.1. Critérios de isenção de Projeto Técnico ocupações temporárias e áreas de risco;

5.3.1.1.1. Fica isento de apresentação de PSCIP 5.3.3.3. A indicação de todas as dependências,


(projeto técnico), sendo necessária a regularização áreas de risco, arquibancadas, arenas e outras áreas
do evento através de procedimentos de vistoria destinadas à permanência de público, instalações,
estabelecidos pelo item 6, as instalações e equipamentos, brinquedos de parques de diversões,
ocupações temporárias que atenderem aos palcos, centrais de gases inflamáveis, enfim, tudo o
seguintes requisitos: que for fisicamente instalado, sempre com a
identificação das medidas da respectiva área;
a. possuam previsão de público de até 2.500 pessoas
quando o evento for delimitado por alambrado, 5.3.3.4. Nota com os seguintes dizeres: “A
tapumes e similares. responsabilidade pelo controle de acesso ao recinto
e da lotação, bem como em manter as saídas
b. o local do evento seja ao ar livre em uma das desimpedidas e desobstruídas, e demais exigências
seguintes condições:
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constantes da NT 12 é do responsável pela vistoria;


organização do evento”;
5.3.4.8. Depois de instalada toda a proteção
5.3.3.5. Os símbolos gráficos dos sistemas e exigida, deve ser realizada a vistoria e emitido
equipamentos de segurança contra incêndio e pânico orespectivo Certificado de Vistoria, caso não haja
conforme NT 04; irregularidades, com validade somente para o
endereço onde esteja localizada a instalação na
5.3.3.6. A apresentação deve ser em folha
tamanho até A1, assinada pelo proprietário ou época da vistoria;
responsável pelo uso e responsável técnico. 5.3.4.9. Nos demais municípios, em cada vez que
5.3.4. Apresentação para avaliação junto ao for montada a instalação ou ocupação, não há
CBMMS necessidade de se refazer toda a documentação,
exceto o novo requerimento de vistoria e
5.3.4.1. O PSCIP deverá ser protocolado no Sistema documentos de responsabilidade técnica, tais como
Prevenir por um Responsável Técnico cadastrado no ART, RRT ou TRT. Esses documentos, juntamente
CBMMS. A análise do PSCIP Tipo 3 será feito na com a pasta, devem ser apresentados no Serviço de
unidade responsável pela vistoria do local a ser Segurança contra Incêndio, onde devem ser
regularizado. conferidos e liberados para a realização da vistoria;
5.3.4.2. O PSCIP deve ser elaborado quando do 5.3.4.10. A pasta deve ser devolvida ao interessado
início das atividades ou quando da primeira vez que que deve apresentá-la ao vistoriador quando da
houver presença no Estado de Mato Grosso do Sul. realização da vistoria no local;
Isso se fará diante do Serviço de Segurança contra
Incêndio do Corpo de Bombeiros com atribuições no 5.3.4.11. Devido à peculiaridade do tipo de
município; instalação ou ocupação, o PSCIP deverá ser
protocolado no setor de análise do Corpo de
5.3.4.3. Nesta primeira ocasião, o Serviço de Bombeiros Militar com o prazo mínimo de 20 (vinte)
Segurança contra Incêndio deve orientar o dias de antecedência do evento, salvo autorização da
interessado sobre todas as condições de segurança autoridade competente pela análise para os casos
contra incêndio exigidas, bem como, a respectiva requeridos e devidamente fundamentados.
documentação necessária;
5.3.4.12. A taxa de análise do PSCIP de Instalação
5.3.4.4. Estando o PSCIP em condições de ser e Ocupação Temporária deve ser calculada de acordo
aprovado, o Sistema Prevenir emitirá com a área delimitada a ser ocupada pelo evento,
automaticamente documentos de aprovação do incluindo as áreas edificadas, arenas, estandes,
processo. O responsável técnico deverá imprimir a barracas, arquibancadas, brinquedos, palcos e
versão completa do processo, assiná-lo juntamente similares, excluindo-se as áreas descobertas
com o respectivo proprietário e/ou responsável pelo destinadas à circulação de pessoas e
uso, montá-lo de forma análoga ao previsto no item estacionamentos descobertos.
5.1.2 (Composição de um PSCIP).
5.4. PSCIP TIPO 4: PSCIP de Ocupação
5.3.4.5. No ato da primeira solicitação de vistoria Temporária em Edificação Permanente
após a aprovação do PSCIP, deverá ser entregue na
SAT (Seção de Atividades Técnicas) responsável pela 5.4.1. É o procedimento adotado para evento
vistoria do local 02 (duas) vias da impressão temporário em edificação e áreas de risco
completa do PSCIP disponibilizada no Sistema permanente e deve atender às seguintes exigências:
Prevenir, compreendo a impressão de todos os a. O evento temporário deve possuir o prazo máximo
formulários, memoriais, documentos de de 6 (seis) meses;
responsabilidade e pranchas. Todas as pranchas do
projeto técnico deverão estar assinadas pelo b. A edificação e áreas de risco permanente devem
responsável técnico, proprietário ou responsável atender às medidas de segurança contra incêndio e
pelo uso do imóvel. pânico previstas no Código de Segurança contra
Incêndio, juntamente com as exigências para a
a. A primeira via impressa ficará arquivada na SAT atividade temporária que se pretende nela
responsável pela vistoria do local, podendo ser desenvolver;
encaminhada para outra SAT caso o evento aconteça
novamente em outra localidade, em outra área c. A edificação e áreas de risco permanente devem
operacional. estar devidamente regularizadas junto ao CBMMS;
b. A segunda via impressa será devolvida ao d. Se for acrescida uma instalação temporária em
responsável técnico com um recebido da SAT área externa junto da edificação e áreas de risco
responsável pela vistoria do local, devendo esta via permanente, esta instalação deve estar regularizada
permanecer no local regularizado para fins de de acordo com o item 5.1;
vistoria e fiscalização.
e. Se no interior da edificação e áreas de risco
5.3.4.6. A impressão do PSCIP é de permanente for acrescida instalação temporária, tais
responsabilidade do profissional que o elaborou, como boxe, estande, entre outros, prevalece a
devendo possuir rigorosamente todo o conteúdo proteção da edificação e áreas de risco permanente,
previsto e aprovado. desde que atenda aos requisitos para a atividade
temporária em questão.
5.3.4.7. A pasta do interessado deve acompanhar a
instalação ou a ocupação em todo o Estado de Mato 5.4.2. Critérios de Isenção de Projeto Técnico
Grosso do Sul e deve ser apresentada no Serviço de e/ou Vistoria
Segurança contra Incêndio do Corpo de Bombeiros 5.4.2.1. Fica isento de vistoria e projeto técnico o
Militar da localidade, em toda solicitação de nova
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evento no interior de edificação com CVCBM válido o interessado deve encaminhar resposta
no CBMMS previsto para o Grupo F, desde que circunstanciada, por meio de Ofício Resposta
nãopossua instalações temporárias no interior da disponível no Sistema Prevenir sobre os itens
edificação. emitidos, esclarecendo as providências adotadas
para que o PSCIP possa ser submetido à nova análise
5.4.2.2. Fica isento de apresentação de PSCIP
pelo Serviço de Segurança contra Incêndio até a sua
(projeto técnico), sendo necessária a regularização
aprovação.
do evento através de procedimentos de vistoria
estabelecidos pelo item 6, as instalações e Nota específica: Caso o Responsável Técnico
ocupações temporárias em edificações permanentes realize alterações no projeto que não sejam objeto
que atenderem a pelo menos um dos seguintes da Notificação de Análise, tais como
requisitos: acréscimo/alteração de pranchas e/ou
acréscimo/alterações em memoriais não exigidos em
a. edificação regularizada junto ao CBMMS para
notificação, estas alterações deverão ser informadas
eventos, sendo classificada para ocupação do Grupo
por escrito no Ofício Resposta ou documento similar
F de acordo com a Lei Estadual 4335/2013,
disponibilizado no sistema informatizado de análise.
possuindo uma área de instalações temporárias de
no máximo 900 m2. 5.5.8 Quando houver a discordância do interessado
em relação aos itens emitidos pelo Serviço de
b. evento em edificação regularizada junto ao
Segurança contra Incêndio e esgotadas as
CBMMS com ocupação distinta do Grupo F, com
argumentações técnicas na fase de análise, o
previsão de público de até 200 pessoas.
interessado pode solicitar recurso ao Diretor de
5.4.2.3. Os eventos que não se enquadrarem no Atividades Técnicas (Anexo H).
item 5.4.2.2 e respectivos subitens deverão
5.5.9. Quanto aos detalhes específicos do sistema
apresentar projeto técnico atendendo aos
de chuveiros automáticos que devem constar na
procedimentos estabelecidos nos itens 5.4.3 e 5.4.4.
planta de acordo com o item 5.1.3.2.2 desta NT, nas
5.4.2.4. O protocolo e análise do PSCIP Tipo 4 substituições de projeto, com ampliação, cujos
deverá ser feito na unidade responsável pela vistoria projetos anteriores tenham vistorias aprovadas, e as
do local a ser regularizado. plantas atendiam ao Decreto nº 5.672/1990 e a
Norma Técnica 001/2010 aprovada pela Portaria
5.4.3. Composição 117/DST/2010, a apresentação pode ser feita
Conforme seções 5.1.2 e/ou 5.3.2. mantendo-se a forma preconizada na área aprovada,
e conforme esta NT para as áreas ampliadas. Na área
5.4.4. Apresentação do procedimento para existente aprovada deve ser apresentado o esquema
avaliação junto ao CBMMS isométrico com a área de cálculo e caminhamento da
Conforme seções 5.1.4 ou 5.3.4. tubulação até a bomba, bem como o respectivo
cálculo hidráulico.
5.5. Disposições gerais para apresentação de
PSCIP 5.5.10. A documentação constante do PSCIP poderá
ser alterada e/ou complementada após seu protocolo
5.5.1. Cada medida de segurança contra incêndio e de entrada, durante a fase de análise, por solicitação
pânico deve ser dimensionada conforme o critério via ofício e mediante autorização do Diretor de
existente em uma única norma, vedando o uso de Atividades Técnicas, Comandante do Grupamento de
mais de um texto normativo para uma mesma Bombeiros ou Comandante de Subgrupamento de
medida de segurança contra incêndio e pânico. Bombeiros Independente, todos conforme sua área
5.5.2. É permitido o uso de norma estrangeira de competência.
quando o sistema de segurança estabelecido 5.5.11. Somente o proprietário, responsável técnico
oferecer melhor nível de segurança. pelo processo ou seus procuradores, poderão retirar
5.5.3. Se o responsável técnico fizer uso de norma o PSCIP na sua fase de análise e aprovação, salvo
estrangeira, deve apresentá-la obrigatoriamente quando autorizado mediante despacho do Sr. Diretor
anexada ao PSCIP no ato de sua entrega para da DAT ou outra autoridade competente.
análise. 5.5.12. Considerando que uma propriedade possa
5.5.4. A norma estrangeira deve ser apresentada ter diversas edificações independentes, estas
sempre em seu texto total e traduzida para a língua edificações poderão apresentar PSCIP próprio se
portuguesa, por um tradutor juramentado. comprovarem no processo o atendimento das
seguintes condições:
5.5.5. A medida de segurança contra incêndio e
pânico não exigida, ou dimensionada acima dos a) Atender condição de isolamento de risco com
parâmetros normatizados, deve ser notificada por base na NT07 (Separação entre edificações).
escrito, pelo analista, ao proprietário ou responsável b) Atender condição de acesso de viaturas com base
pelo uso, quanto a não obrigatoriedade daquela na NT06 (Acesso de Viaturas nas Edificações e Áreas
medida ou parte dela. de Risco).
5.5.6. Devem ser adotados todos os modelos de c) Possuir medidas de segurança independentes,
documentos exemplificados nas Normas Técnicas não podendo compartilhar medidas de segurança de
para apresentação nos PSCIP, porém, é permitida a outras edificações que não estejam contempladas no
fotocópia e a reprodução por meios eletrônicos, PSCIP proposto.
dispensando símbolos e brasões neles contidos.
5.5.7. Quando for emitida a Notificação de Análise
do PSCIP pelo Serviço de Segurança contra Incêndio,
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5.5.14. Todas as informações e/ou declarações


Nota específica: No PSCIP deverá ser apresentada
prestadas no PSCIP são de responsabilidade do
uma implantação contendo todas as edificações da
Responsável Técnico.
propriedade, sendo destacado o local proposto para
análise. 5.5.15. Todos os formulários, memoriais e
documentos constantes nesta NT e em seus anexos
Nota explicativa: Exemplos de propriedades com
serão adaptados para uso no sistema informatizado
várias edificações: campus universitário, aeroportos,
de análise de PSCIP.
parques, áreas com diversos blocos de edificações e
similares. 6. PROCEDIMENTOS DE VISTORIA
5.5.13. Excepcionalmente, um PSCIP poderá ser As vistorias poderão ser realizadas de ofício ou
analisado em regime de urgência, devendo ser mediante solicitação do proprietário, do responsável
requerido por meio de FAT (Formulário de pelo uso, do responsável técnico ou da autoridade
Atendimento Técnico) devidamente fundamentado à competente.
autoridade responsável pela análise, nos casos de:
Para as edificações enquadradas nas condições de
a) serviços e atividades consideradas essenciais PTS, conforme item 5.2 desta NT, consultar a NT-42
para a sociedade (os órgãos públicos, os de interesse para os procedimentos de regularização do imóvel.
do Município, Estado e União);
6.1. Vistoria de Ofício
b) riscos potenciais para a vida, patrimônio e meio
ambientes; A vistoria de ofício tem a finalidade de fiscalizar a
disposição e o bom funcionamento dos sistemas de
c) ato administrativo do SvSCI que, proteção contra incêndio e pânico de uma edificação,
comprovadamente, trouxe prejuízo ao prazo de instalação, ocupação temporária e áreas de risco,
tramitação do PSCIP; bem como a validade do Certificado de Vistoria do
local independente de solicitação.
d) decisão administrativa tomada pelo Diretor da
DAT, Subcomandante Geral, Comandante Geral ou 6.2. Requerimento de vistoria
Comissão Especial de Avaliação (CEA).
6.2.1. A vistoria do Serviço de Segurança contra
5.5.13. O PSCIP poderá ser analisado em regime de Incêndio do CBMMS nas edificações, instalações,
urgência, solicitado por meio de Formulário de ocupações temporárias e áreas de risco é realizada
Atendimento Técnico - FAT, do legítimo interessado mediante requerimento de vistoria (Anexo O) pelo
ou por ordem de ofício do Comandante-Geral, proprietário, responsável pelo uso ou responsável
Subcomandante-Geral, Diretor da DAT, técnico com a apresentação dos documentos
Comandantes de Grupamento de Bombeiros Militar e constantes do item 6.3.
Comandantes de Subgrupamento de Bombeiros
Militar Independente, gestão do Chefe de Análise da 6.2.2. Qualquer pessoa munida dos documentos
DAT na esfera de sua competência, ou decisão preestabelecidos pode protocolar o requerimento de
emanada pela Comissão Especial de Avaliação vistoria da edificação e áreas de risco.
(CEA), nos casos de: 6.2.3. O interessado faz o pedido de vistoria na
a) órgãos públicos, bem como suas autarquias e seção de protocolo do Serviço de Segurança contra
fundações de direito público; Incêndio do Corpo de Bombeiros Militar da área
indicando o número do último PSCIP aprovado.
b) hospitais, asilos, entidades filantrópicas sem fins
lucrativos legalmente reconhecida e congêneres; 6.2.4. Caso o interessado não saiba informar o
número do PSCIP, o Serviço de Segurança contra
c) condomínios residenciais, cuja unidade Incêndio deve realizar a pesquisa pelo endereço.
habitacional (unidade autônoma) seja alcançada por
linhas de financiamento subsidiada pelo poder 6.2.5. É obrigatório o preenchimento completo, com
público; data e assinatura da ART ou RRT pelo contratante
(proprietário ou responsável pelo uso) e pelo
d) situações atípicas oriundas da própria responsável técnico.
administração que implique aumento considerável
no prazo da análise; 6.2.6. Apresentar vias originais dos documentos
especificados nos itens 6.3.1.
e) reanálise (até duas) decorrente de notificação
prontamente atendida pelo responsável técnico (em 6.2.7. Deve ser recolhida a taxa junto à instituição
até dois dias úteis após a notificação, excluindo-se a bancária estadual autorizada de acordo com a área
data da notificação) e informado por meio do especificada no PSCIP a ser vistoriado.
Sistema Prevenir/Suporte Técnico/FAT, desde que 6.2.8. Nos casos de instalações e ocupações
não tenham sido incluídas inovações no projeto que temporárias conforme descritos nos itens 5.3 e 5.4,
não constavam da análise anterior. a taxa deve ser calculada de acordo com a área
f) serviços e atividades consideradas de relevante delimitada a ser ocupada pelo evento, incluindo as
interesse sócioeconômico para o Município, Estado áreas edificadas, arenas, estandes, barracas,
ou União. arquibancadas, brinquedos, palcos e similares,
excluindo-se as áreas descobertas destinadas à
(Nova Redação dada pela Portaria CBMMS/BM-1 n. 290, circulação de pessoas e estacionamentos
de 17/03/2020, DOEMS n. 10.119 de 19/03/2020). descobertos.

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a) A contar da data do protocolo, para os eventos no


6.2.9. O pagamento da taxa realizado através de
município da sede do Serviço de Segurança contra
compensação bancária que apresentar
Incêndio, o prazo deve ser de 5 (cinco) dias úteis.
irregularidades de quitação junto ao Serviço de
Segurança contra Incêndio deve ter seu processo de b) A contar da data do protocolo, para eventos em
vistoria suspenso. outros municípios da área de atuação do serviço de
6.2.10. O processo de vistoria deve ser reiniciado segurança contra incêndio, o prazo deve ser de 7
(sete) dias úteis.
quando a irregularidade for sanada.
6.2.11. O requerimento de vistoria de área 6.3. Documentos necessários para a vistoria de
acordo com o risco e/ou medida de segurança
parcialmente construída deve ser encaminhada ao
existente na edificação, instalação, ocupação
Serviço de Segurança contra Incêndio por escrito ou
temporária e áreas de risco
por meio de Formulário para Atendimento Técnico,
especificando a área a ser vistoriada, não sendo 6.3.1. Anotação, Registro ou Termo de
aceito o pedido de vistoria parcial para áreas Responsabilidade Técnica (ART/RRT/TRT) e
totalmente construídas, exceto para as condições de Laudo (quando solicitado):
permissão em função das características de
isolamento de risco e condições especiais previstas a. de execução e/ou de manutenção das medidas de
na NT - 42 - Processo Técnico Simplificado. segurança contra incêndio e pânico;

6.2.12. Para Shopping Center, galerias comerciais e b. de execução e/ou de manutenção dos sistemas de
similares, deverá ser recolhida taxa para áreas utilização de gases inflamáveis;
comuns de responsabilidade da administração do c. de execução e/ou manutenção do grupo
condomínio e taxa individualizada para cada motogerador;
condômino. A emissão do CVCBM também será
específica abrangendo áreas comuns de d. das instalações elétricas;
responsabilidade da administração do condomínio, e, e. de execução e/ou manutenção do material de
também, individualizado para cada condômino. acabamento e revestimento quando não for de classe
6.2.13. O pagamento da taxa para área I;
parcialmente construída é correspondente a área f. de execução e/ou manutenção do revestimento
efetivamente construída. dos elementos estruturais protegidos contra o fogo;
6.2.14. É permitida a vistoria para áreas g. de inspeção e/ou manutenção de vasos sob
parcialmente construídas, desde que atendam aos pressão;
critérios de isolamento de risco previstos na NT 07
de Separação entre edificações, ou as áreas em h. de execução e/ou manutenção da
construção estejam protegidas conforme tabela compartimentação vertical de shaft e de fachada
6M.4 do Código de Segurança contra Incêndio. envidraçada ou similar;

6.2.15. Quando um PSCIP englobar várias i. dos sistemas de controle de temperatura, de


edificações que atendam aos critérios de risco despoeiramento e de explosão para silos;
isolado e que possuam medidas de segurança contra
j. lona de cobertura de material específico, conforme
incêndio instaladas e independentes, deve ser
determinado na NT 10 - Controle de materiais de
permitida a vistoria para áreas parciais desde que
acabamento e revestimento;
haja condição de acesso às viaturas do Corpo de
Bombeiros e às respectivas guarnições, tais como k. execução e estabilidade das arquibancadas e
condomínio de edifícios residenciais, de edifícios arenas desmontáveis;
comerciais, de edifícios de escritórios, de edifícios
l. instalações dos brinquedos de parques de
industriais, condomínios de depósitos e similares.
diversão;
6.2.16. Quando da vistoria em edificação e áreas de
m. execução e estabilidade dos palcos e outras
risco que possua critério de isolamento através de
estruturas;
parede corta-fogo, a vistoria deve ser executada nos
ambientes que delimitam a parede corta-fogo no n. execução e estabilidade das armações de circos;
mesmo lote e que tenham medidas de segurança
contra incêndio independentes. o. instalações elétricas;

6.2.17. Após liquidação do pagamento da respectiva p. grupo motogerador;


taxa, o CBMMS deve fornecer um protocolo de q. outras montagens mecânicas ou
acompanhamento da vistoria que contenha um eletroeletrônicas;
número seqüencial de entrada.
r. de outros sistemas, quando solicitados pelo SvSCI.
6.2.18. Devido à peculiaridade do tipo de instalação
ou ocupação temporária, o requerimento de vistoria 6.3.1.1. A Anotação, Registro ou Termo de
deve ser protocolada no Corpo de Bombeiros Militar, Responsabilidade Técnica deve ser emitida para os
com antecedência mínima em relação à data do serviços específicos de execução e/ou manutenção
evento, salvo autorização da autoridade competente das medidas de segurança contra incêndio e pânico
pela vistoria para os casos requeridos e devidamente previstas na edificação, instalação, ocupação
fundamentados, de acordo com os seguintes prazos: temporária e áreas de risco.

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6.3.6. Quando se tratar do uso de fogos de


6.3.1.2. A Anotação, Registro ou Termo de
artifícios
Responsabilidade Técnica de execução é exigida
quando da solicitação da primeira vistoria da Dever ser apresentada cópia da habilitação da
edificação, instalação, ocupação temporária e áreas função de blaster pirotécnico, responsável pela
de risco. montagem e execução do evento.
6.3.1.3. A Anotação, Registro ou Termo de 6.3.7. Memorial de segurança contra incêndio
Responsabilidade Técnica de manutenção é exigida das estruturas (Anexo L)
quando da renovação do Certificado de Vistoria do
Corpo de Bombeiros Militar. Memorial descritivo dos cálculos realizados para
dimensionamento dos revestimentos das estruturas
6.3.1.4. Pode ser emitida uma única ART/RRT/TRT, contra ação do calor e outros conforme NT 08.
quando houver apenas um responsável técnico pelas
medidas de segurança contra incêndio e pânico 6.3.8. Atestado de conformidade da instalação
instaladas. elétrica (Anexo M)

6.3.1.5. Podem ser emitidas várias ART/RRT/TRT Atestado de conformidade da instalação elétrica,
desmembradas com as respectivas conforme NT 41 - Inspeção visual em instalação
responsabilidades por medidas específicas, quando elétrica de baixa tensão. Este atestado terá validade
houver mais de um responsável técnico pelas máxima de 5 (cinco) anos, porém, caso o vistoriador
medidas de segurança contra incêndio e pânico constate a necessidade imediata de manutenção das
instaladas. instalações elétrica, caberá solicitar o presente
atestado a qualquer momento.
6.3.1.6. A ART/RRT/TRT de execução e/ou de
manutenção dos sistemas de utilização de gases O atestado deverá ser acompanhado por uma
inflamáveis terá validade máxima de até 5 (cinco) ART/RRT com descrição referenciando o “Atestado
anos, podendo ser reduzida conforme as condições de Conformidade da Instalação Elétrica – NT 41”.
de avaliação de risco estabelecidas pelo Responsável O Atestado possui validade de até 5 (cinco) anos,
Técnico. Não havendo o prazo definido pelo podendo o responsável técnico restringir para um
profissional no documento de responsabilidade prazo inferior em função das características de risco
técnica, a ART/RRT/TRT terá validade compulsória da edificação e instalações elétricas. Não havendo o
de 5 (cinco) anos. prazo definido pelo profissional, o atestado terá
6.3.2. Atestado de brigada contra incêndio validade compulsória de 5 (cinco) anos.
(Anexo G) 6.3.9. Controle de Materiais de Acabamento e
Documento que atesta que os ocupantes da Revestimento (CMAR)
edificação receberam treinamentos teóricos e O CMAR não será exigido para as edificações e áreas
práticos de prevenção e combate a incêndio, emitido de risco com área menor ou igual a 750 m2 que se
conforme estabelece a NT 17 de Brigada de incêndio. enquadrarem nos seguintes grupos e divisões de
6.3.3. Planilha de informações operacionais ocupação/uso: Grupos A, C, D, E, G, I e J; Divisões
F9, F10, H1, H4 e H6. Não havendo exigência de
Constitui no resumo de dados sobre a edificação, sua CMAR para a edificação, mas ocorrendo a existência
ocupação e detalhes úteis para o atendimento de tetos ou rebaixamento de tetos em madeira,
operacional, conforme modelo constante da NT 16 - tecidos ou materiais similares, estes deverão possuir
Plano de emergência contra incêndio. tratamento retardante ao fogo. No momento da
vistoria deverá ser apresentada ART/RRT da
6.3.4. Termo de responsabilidade das saídas de
aplicação do tratamento retardante ao fogo.
emergência (Anexo J)
Onde o CMAR for exigido deverá atender ao prescrito
Documento que atesta que as portas de saídas de
na NT-10 e, para a primeira vistoria na edificação,
emergência da edificação estão instaladas com
ou quando ocorrer reforma e/ou mudança de
sentido de abertura no fluxo da rota de fuga e
ocupação/uso da edificação, ser emitida ART/RRT de
permanecem abertas durante a realização do
evento. emprego do CMAR.
6.3.10. Documentos mínimos para protocolo de
6.3.5. Quando se tratar de comércio ou
vistoria de PSCIP TIPO 1, 3 ou 4
armazenamento de fogos de artifício, deve-se
apresentar a. Requerimento de vistoria (Anexo O), constando
obrigatoriamente número do PSCIP aprovado ou o
a. protocolo da solicitação do alvará, expedido pelo
número do protocolo do PSCIP em análise.
Exército Brasileiro e/ou Polícia Civil do Estado de
Mato Grosso do Sul. b. ART/RRT de execução ou manutenção das
b. memorial de segurança contra incêndio das medidas de segurança contra incêndio e pânico;
estruturas para as condições descritas na NT 30 – c. comprovante do recolhimento da taxa DAEMS.
Fogos de Artifício, quanto à resistência das paredes
e elementos estruturais. d. demais documentos conforme necessidade da
ocupação a ser vistoriada previstos do item 6.3.1 ao
c. licença de funcionamento para atividade de 6.3.9.
comércio de fogos de artifício expedida pela
prefeitura municipal. 6.3.10.1 Outros documentos, a critério do Serviço
de Segurança Contra Incêndio, podem ser exigidos

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6.4.7. A notificação, a cargo da autoridade e seus


pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio no
agentes fiscalizadores, também será lavrada no
decorrer da tramitação dos procedimentos para a
momento da constatação de qualquer irregularidade
obtenção do CVCBM, tais como: notas Fiscais da
ou ilegalidade no local da vistoria.
compra e/ou manutenção das medidas de segurança
contra incêndio e pânico, laudos técnicos, dentre 6.4.8. Na notificação será fixado um prazo de até 30
outros. (trinta) dias, prorrogável por tempo determinado
pela autoridade competente responsável pela
6.3.10.2. Com a informatização dos procedimentos
vistoria do local, mediante requerimento
de requerimento de vistoria, os formulários e
fundamentado do notificado ao SvSCI, para que este
uploads de documentos serão disponibilizados e
sane a irregularidade e dê conhecimento formal da
adaptados para uso no Sistema Prevenir.
regularização ao CBMMS.
6.4. Durante a vistoria
6.4.9. Sanadas as irregularidades constatadas em
6.4.1. Quando a edificação possuir mais de 900 m2 fiscalização anterior, o interessado solicitará ao
e/ou 10 m de altura e instalação de sistemas fixos SvSCI o retorno de vistoria na edificação, instalação,
de combate a incêndio, tais como hidrantes, ocupação temporária ou áreas de risco, com o fim de
detecção e alarme de incêndio, chuveiros obtenção do CVCBM. Para tanto, deverá ser
automáticos, dentre outros, deve haver uma pessoa apresentado, quando do requerimento, protocolo da
com conhecimento do funcionamento das medidas última Notificação emitida pelo vistoriante.
de segurança contra incêndio e pânico instaladas
6.4.10. Caso a requerimento do retorno de vistoria
para que possa operá-las quando da realização da
seja realizada diretamente no Serviço de Segurança
vistoria.
Contra Incêndio, com a apresentação da notificação
6.4.2. Durante a realização de vistoria, constatada de irregularidades da vistoria (original ou cópia) ou
uma ou mais das alterações constantes do item o protocolo de vistoria, estes devem ser carimbados
5.1.7.1, tal fato deve implicar a apresentação de pelo Serviço de Segurança, comprovando a
novo PSCIP. solicitação de nova vistoria.
6.4.3. Durante a realização de vistoria, constatada 6.4.11. O responsável apresentará suas
uma ou mais das alterações constantes do item argumentações por meio do Formulário para
5.1.7.2, tal fato deve implicar a atualização do Atendimento Técnico, devidamente fundamentadas
PSCIP. nas referências normativas, quando houver
discordância da notificação emitida pelo vistoriador
6.4.4. Nos casos de PSCIP aprovado em data
ou havendo necessidade de regularização de alguma
anterior a 11/04/2013 (Lei Estadual n° 4.335),
pendência.
quando constatada em vistoria a ausência de
medidas de segurança contra incêndio e pânico que 6.4.12. Findo o prazo que trata o item 6.4.8 e não
vieram a ser exigidas com o advento do novo Código cumpridas as exigências previstas em Notificação no
de Segurança Contra Incêndio, Pânico e outros prazo estabelecido, o proprietário ou responsável
Riscos (Lei Estadual n° 4.335) e respectivas Normas legal pelo uso estará sujeito às sanções previstas em
Técnicas, e que seja possível avaliar no local que lei.
atendam às exigências de segurança contra incêndio
e pânico vigentes à época, deve ser emitido o 6.4.13. As medidas de segurança contra incêndio e
Certificado de Vistoria mediante a apresentação de pânico instaladas na edificação, instalação, ocupação
termo de compromisso do proprietário, conforme temporária e áreas de risco e não previstas no PSCIP
Anexo I, para apresentação de novo PSCIP podem ser aceitas como medidas adicionais de
segurança, desde que não interfiram na cobertura
atualizado de acordo com a NT 43 - Adaptação às
das medidas originalmente previstas no PSCIP,
normas de segurança contra incêndio e pânico -
sendo que tais medidas precisam seguir os
Edificações existentes, e demais Normas Técnicas
que o caso requerer. parâmetros previstos nas normas técnicas.
6.4.14. Em local de reunião de público, o
6.4.5. Quando constatado em vistoria que o PSCIP
responsável pelo uso e/ou proprietário deve manter,
possui alguma irregularidade passível de anulação, o
vistoriador deve encaminhar o PSCIP ao Serviço de na entrada da edificação, instalação, ocupação
Segurança contra Incêndio, onde deve ser temporária e áreas de risco, uma placa indicativa
submetido a análise. contendo a lotação máxima permitida.

6.4.6. A vistoria será realizada com base nas 6.5. Emissão do Certificado de Vistoria do
medidas de segurança aprovadas em Projeto Técnico CBMMS
e adaptações previstas na NT-43 - Edificações 6.5.1. Após a realização da vistoria na edificação,
Existentes. Nos casos de Processo Técnico instalação, ocupação temporária e áreas de risco e
Simplificado (PTS), onde não há exigência de Projeto respectiva aprovação pelo vistoriador, deve ser
Técnico, a vistoria será com base na Tabela 5 da Lei emitido pelo Serviço de Segurança contra Incêndio o
4335/13 e NT-42 - PTS. Durante a vistoria as respectivo Certificado de Vistoria do Corpo de
medidas de segurança exigidas poderão ser Bombeiros Militar (CVCBM).
verificadas por amostragem, cabendo ao
proprietário, responsável pelo uso e responsável 6.5.2. O CVCBM somente pode ser emitido para
técnico a instalação e manutenção de todas as edificação, instalação, ocupação temporária e área
medidas de segurança exigidas para a edificação, de risco que possua as medidas de segurança contra
instalação, ocupação temporária e áreas de risco. incêndio e pânico instaladas e em funcionamento.

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Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 20

a) Em função da complexidade de análise e


6.5.3. Nos casos previstos no item 5.1.1.5. desta NT
execução do PSCIP, o CVCBM que trata do item
(shopping center, galerias comerciais) as
6.5.10 poderá ser renovado conforme a necessidade,
lojas/departamentos isentos de apresentação de
mediante FAT fundamentado à SAT responsável pela
PSCIP com projeto técnico só poderão ser
certificadas após realização de procedimentos de vistoria do local.
vistoria previstos no item 6 desta NT, e quando a b) Para a emissão de cada CVCBM que trata o item
edificação principal, representada no PSCIP geral, 6.5.10, inclusive sua renovação, deverá ser realizada
com suas áreas de uso comum, possuir CVCBM vistoria atendendo aos parâmetros desta NT.
regularizado e em vigor perante o CBMMS.
c) Para a emissão de cada CVCBM que trata o item
6.5.3.1. O CVCBM das lojas/departamentos poderá 6.5.10, o PSCIP deverá efetivamente estar
ser de 01 (um) ano, independentemente da data de protocolado para análise no Sistema Prevenir, e caso
vencimento do CVCBM da edificação principal, esteja em posse do Responsável Técnico, não
mantidas as exigências do item 6.5.3 para sua possuir prazo superior a 30 (trinta) dias após
renovação. emissão da Notificação de Análise do PSCIP.
(Nova Redação dada pela Portaria CBMMS/BM-1 n. 6.5.10.1. Serão consideradas básicas as seguintes
304, de 25/06/2020, DOEMS n. 10.227 de
medidas de segurança:
16/07/2020).
a) Para edificações com área construída total de até
6.5.4. Quando a regularização da edificação ou área
900 m2 e altura descendente igual ou inferior a 10
de risco possuir um responsável técnico, este deve
m: extintores de incêndio, iluminação de
ter seu nome incluso no Certificado de Vistoria do emergência, sinalização de emergência, instalações
Corpo de Bombeiros Militar, deve ser o profissional elétricas em conformidade com as normas técnicas,
que se responsabilizou pela emissão da ART ou RRT saída de emergência, brigada de incêndio para locais
de execução e/ou manutenção das medidas de de reunião de público com lotação superior a 100
segurança contra incêndio e pânico.
(cem) pessoas.
6.5.5. Quando houver mais de um responsável
b) Para edificações que não atenderem condição de
técnico pelas medidas de segurança contra incêndios
isolamento de risco e possuírem área construída total
e pânico existentes na edificação, instalação,
superior a 900 m2 ou altura descendente superior a
ocupação temporária e áreas de risco, apenas é
10 m: extintores de incêndio, iluminação de
incluído no CVCBM o nome de um profissional,
emergência, sinalização de emergência, alarme de
conforme item anterior, seguido do termo "e outros".
incêndio, instalações elétricas em conformidade com
6.5.6. A retirada do CVCBM no protocolo do Serviço as normas técnicas, brigada de incêndio, hidrantes,
de Segurança Contra Incêndio somente é permitida saída de emergência, selagem de shafts e dutos de
com a apresentação do respectivo protocolo de instalações para edificações com altura superior a 10
vistoria. m.

6.5.7. Nos casos de extravio do protocolo da c) Locais com atividades de esportes de risco
vistoria, o responsável técnico, proprietário ou deverão possuir equipamentos de segurança
responsável pelo uso deve encaminhar uma adequados, Profissionais Habilitados para exercício e
solicitação por escrito ou Formulário para monitoramento das atividades, Sinalização de
Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço de Segurança Advertência e Proibição adequadas à atividade.
Contra Incêndio. d) Locais do Grupo F (local de reunião de público)
6.5.8. Nos casos de extravio da primeira via do que possuam atividades aquáticas, tais como
CVCBM, desde que o prazo de validade não tenha piscinas, balneários, lagos, rios e similares, deverão
expirado, deve o proprietário ou responsável pelo possuir Guarda-Vidas, Coletes Salva-Vidas, Bóias,
uso encaminhar uma solicitação por escrito ou FAT Sinalização de Advertência e Proibição adequadas à
ao Serviço de Segurança contra Incêndio atividade.
esclarecendo o motivo do pedido, onde o respectivo
e) Locais do Grupo M (especial) que possuam gases
Serviço de Segurança deve emitir a fotocópia com
inflamáveis com capacidade superior a 10 m3, em
autenticação do Corpo de Bombeiros Militar.
tanques ou cilindros e processos, deverão possuir
6.5.9. A via original do CVCBM deve ser devolvida sistema de resfriamento.
ao Serviço de Segurança Contra Incêndio quando f) Locais do Grupo M (especial) que possuam gases
houver a necessidade de reemissão por mudança de inflamáveis em produtos acondicionados, tais como
dados apresentados erroneamente pelo interessado. áreas de armazenamento de GLP em recipientes do
6.5.10. Excepcionalmente, as edificações que tipo P-13 com capacidade superior a 12.480 Kg
possuírem medidas de segurança contra incêndio e (Classe V ou superior), deverão possuir sistema de
pânico consideradas básicas, e apresentarem o resfriamento.
respectivo PSCIP para análise, poderão obter o
g) Locais do Grupo M (especial) que possuam
CVCBM para continuarem funcionando com validade líquidos combustíveis e/ou inflamáveis com
de até 180 (cento e oitenta) dias, que poderá ser capacidade superior a 20 m3 deverão possuir sistema
renovado conforme a necessidade durante o período de resfriamento e espuma, salvo os possíveis casos
de análise do PSCIP. O CVCBM que trata este item de isenção previstos na NT-25 em função da
deverá ser requerido mediante Formulário de classificação do líquido combustível e/ou inflamável.
Atendimento Técnico (FAT) fundamentado à Sessão
de Atividades Técnicas (SAT) responsável pela h) ART/RRT de execução e/ou manutenção dos
vistoria do local, e atender aos procedimentos de riscos especiais existentes.
vistoria estabelecidos por esta NT. i) Outra medida de segurança que o SvSCI julgar
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Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 21

necessário em face aos riscos potenciais existentes 6.5.15.2. A renovação do CVCBM por meio de
no local. declarações se aplica a edificações e áreas de risco
que já receberam anteriormente certificação anual
j) Outros documentos que o SvSCI exigir para que o
com a realização de uma vistoria no local.
local atenda condições básicas de segurança.
6.5.15.3. A renovação do CVCBM será deferida com
6.5.10.2. Com a finalidade de atender aos princípios
base nas declarações do Proprietário ou Responsável
e objetivos do Código de Segurança Contra Incêndio,
pelo uso da edificação, devendo declarar que não
Pânico e Outros Riscos, as medidas básicas de
segurança poderão ser adaptadas até a aprovação e houve as seguintes alterações em relação a vistoria
respectiva execução de seu PSCIP, devendo realizada anteriormente:
abranger toda área vistoriada. a) Não houve aumento ou diminuição de altura da
edificação;
6.5.11. No caso de PSCIP TIPO 1 aprovado, porém
não executado, poderá ser concedido um CVCBM b) Não houve ampliação ou diminuição de área
com um prazo determinado para a sua execução, construída;
desde que o local possua as medidas de segurança
consideradas básicas, conforme descrição do item c) Não houve mudança de ocupação;
6.5.10.1, e que haja a proposição de um cronograma d) Não houve alteração nas medidas de segurança.
de execução da instalação das medidas de segurança
previstas no PSCIP aprovado. Esta concessão de 6.5.15.3.1. Deverá ser declarado que foi
CVCBM deverá ser requerida mediante FAT ao providenciada a realização das devidas manutenções
Serviço de Segurança Contra Incêndio, cabendo à nas medidas de segurança exigidas para a
autoridade competente pela aprovação do PSCIP edificação, conforme PSCIP aprovado, tendo a posse
emitir decisão. Neste FAT deve ainda ser firmado o da documentação de responsabilidade técnica
compromisso de atender fielmente ao cronograma pertinente (ART/RRT/TRT).
proposto, sendo assinado por um Responsável 6.5.15.3.2. Havendo Central de GLP (Gás Liquefeito
Técnico e Proprietário e/ou Representante Legal do de Petróleo) ou uso de Gás Natural (GN), vaso de
local a ser regularizado. pressão, grupo motogerador, explosivos, ou
a) Para obtenção do CVCBM será necessário atender quaisquer outros riscos especiais vistoriados
aos ritos de vistoria estabelecidos nesta NT. anteriormente, deverá ser declarado que foi
providenciada a realização das devidas manutenções
b) Em função da complexidade de execução do nos respectivos sistemas, tendo a posse da
PSCIP, o CVCBM e o prazo para o cronograma poderá documentação de responsabilidade técnica
ser renovado, isto mediante FAT fundamentado à pertinente (ART/RRT/TRT).
autoridade competente pela aprovação do PSCIP.
6.5.15.3.3. Deverá ser declarado que possui
6.5.12. Após a emissão do CVCBM para a edificação, Atestado de Conformidade das Instalações Elétricas
instalação, ocupação temporária e áreas de risco o conforme NT-41, tendo a posse, também, da
responsável pelo uso e/ou proprietário deve manter documentação de responsabilidade técnica
o CVCBM original ou cópia na entrada da edificação, pertinente (ART/RRT/TRT).
instalação, ocupação temporária e áreas de risco em
local visível ao público. 6.5.15.3.4. Deverá ser declarado que possui
Atestado de Brigada de Incêndio com validade pelo
6.5.13. Quando houver edificação, instalação, período da nova certificação, conforme NT-17,
ocupação temporária e áreas de risco onde seja quando exigido em projeto.
solicitada a emissão de CVCBM para áreas
construídas, dentro do mesmo PSCIP, podem ser 6.5.15.3.5. Deverá ser declarado que o Plano de
emitidos os CVCBM para as respectivas áreas. Neste Emergência está atualizado e disponível na
caso, os CVCBM devem ser emitidos especificando a edificação para fiscalização do CBMMS, conforme NT-
área total aprovada no PSCIP e a área parcial 16, quando exigido em projeto.
referente a subdivisão de área requerida. 6.5.15.3.6. Deverá ser declarado que os
6.5.14. Para emissão do CVCBM para ocupação profissionais contratados para as manutenções das
temporária em edificação permanente, será exigido medidas de segurança estão cadastrados no CBMMS,
o CVCBM da edificação permanente. e que o projeto e toda a documentação do processo
de certificação está disponível na edificação para
6.5.15. Renovação de Certificado de Vistoria do fiscalização.
CBMMS por meio de declarações
6.5.15.4. Nos casos em que não for aplicada a
6.5.15.1. A renovação do CVCBM por meio de renovação do CVCBM por meio de declarações,
declarações não se aplica: conforme critérios estabelecidos nos itens 6.5.15.1
a) às condições de certificação previstos nos itens ao 6.5.15.3, o CVCBM deverá ser renovado com uma
6.5.10 e 6.5.11; nova vistoria no local, conforme item 6.3.10.

b) às certificações de instalações e ocupações 6.5.15.5. O protocolo da renovação do CVCBM por


temporárias. meio de declarações deverá ser realizado
diretamente na Seção de Atividade Técnica (SAT)
c) às edificações com CVCBM vencido com prazo responsável pela fiscalização da edificação,
superior a 30 (trinta) dias corridos. contendo, no mínimo, os seguintes documentos:
d) às edificações que estejam com pendências a a) Requerimento de renovação de CVCBM (Anexo Y).
serem cumpridas em função de Notificação motivada
por Vistoria ou Fiscalização.

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Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 23

c. procurador.
Comandantes de Subgrupamento de Bombeiros
Militar Independente,nos casos de: 7.3.2. Quando o assunto abordado for de natureza
técnica, além dos signatários citados acima, o
a) órgãos públicos, bem como suas autarquias e
formulário deve estar assinado também pelo
fundações de direito público;
responsável técnico.
b) hospitais, asilos, entidades filantrópicas sem fins
7.3.3. Quando a edificação tratar-se de condomínio,
lucrativos legalmente reconhecida e congêneres;
o signatário deve ser o síndico ou o administrador
c) condomínios residenciais, cuja unidade profissional.
habitacional (unidade autônoma) seja alcançada por
7.4. Prazo do FAT
linhas de financiamento subsidiada pelo poder
público; 7.4.1. A contar da data do protocolo, o Serviço de
Segurança contra Incêndio deverá responder no
d) situações atípicas oriundas da própria
prazo máximo de 30 (trinta) dias, respeitando a
administração que implique aumento considerável
ordem cronológica de entrada do pedido, observando
no prazo da vistoria;
a complexidade e sua distribuição na seção
e) retorno de vistoria decorrente de notificação administrativa competente.
prontamente atendida pelo responsável técnico (em
7.4.2. Em caso do FAT ser encaminhado para
até dois dias úteis após a notificação, excluindo-se a
instância superior, o prazo para resposta fica
data da notificação), e informado por meio de FAT,
desde que não tenham sido incluídas inovações nas prorrogado por mais 30 (trinta) dias, contados a
edificações ou área de risco que não constavam da partir da data de recebimento do FAT pela instância
vistoria anterior. superior. Serão consideradas como instâncias, em
ordem crescente hierarquicamente: Sessões de
f) serviços e atividades consideradas de relevante Atividades Técnicas, Diretoria de Atividades
interesse sócioeconômico para o Município, Estado Técnicas, Subcomandante Geral do CBMMS, sendo
ou União. este a última instância.
(Nova Redação dada pela Portaria CBMMS/BM-1 n. 290, 8. Informatização do serviço de segurança
de 17/03/2020, DOEMS n. 10.119 de 19/03/2020). contra incêndio
7. FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO Por ocasião da informatização do serviço de
(Anexo F) segurança contra incêndio, novas regras de
7.1. O Formulário para Atendimento Técnico procedimentos administrativos podem ser
deve ser utilizado nos seguintes casos publicadas pelo CBMMS.

a. para solicitação de substituição e retificação do 9. Cadastro de profissionais e empresas


CVCBM; 9.1. As empresas e os profissionais prestadores dos
b. para solicitação de retificação de dados do PSCIP; serviços relacionados com este Código devem
cadastrar-se no Corpo de Bombeiros Militar.
c. para esclarecimento de dúvida quanto a
procedimentos administrativos e técnicos; 9.2. A critério do Serviço de Segurança contra
Incêndio, poderão ser exigidos documentos que
d. para solicitação de revisão de ato praticado pelo comprovem a idoneidade técnica dos profissionais e
Serviço de Segurança Contra Incêndio (notificações empresas.
de vistorias e de análise);
9.3. Os cadastros devem ser realizados na Diretoria
e. outras situações a critério do Serviço de de Atividades Técnicas (DAT) e, quando disponível o
Segurança Contra Incêndio. processo de cadastro informatizado, este deverá ser
realizado no Sistema Prevenir. Termos de
7.1.1. O interessado quando do preenchimento do
compromisso de uso do sistema poderão ser
Formulário para Atendimento Técnico deve propor
solicitados nos processos de cadastro.
questão específica sobre a aplicação da legislação,
ficando vedadas as perguntas genéricas que deixem 9.4. Cadastro de profissionais:
a cargo do Serviço de Segurança Contra Incêndio
9.4.1. Os profissionais deverão informar quais tipos
quanto à busca da solução específica.
de serviços desejam prestar, sendo as seguintes
7.2. Apresentação opções:
A solicitação do interessado pode ser feita conforme a) Responsável técnico para apresentação de PSCIP
Anexo F ou modelo semelhante confeccionado com (projeto): elaboração de projeto das medidas de
recursos da informática, datilografado ou manuscrito segurança para a edificação, instalação, ocupação
com letra de forma legível, em 02 (duas) vias, e pode temporária e áreas de risco.
ser acompanhado de documentos que elucidem a
dúvida ou comprovem os argumentos apresentados. b) Responsável técnico pela execução do PSCIP
(projeto): execução das medidas de segurança
7.3. Competência previstas no PSCIP aprovado.
7.3.1. Podem fazer uso do FAT os seguintes c) Instalação de equipamentos e sistemas
signatários: relacionados com a segurança contra incêndio e
pânico: instalação das medidas de segurança
a. proprietário;
previstas para o local, tais como sistema de
b. responsável pelo uso; ou

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Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 24

9.5.3. Documentos mínimos exigidos para o


hidrantes, extintores, detecção e alarme de incêndio,
cadastro de empresas:
sistema de sinalização, sistema de iluminação de
emergência, instalação de SPDA, dentre outros a) Requerimento de Cadastro de Empresas,
relacionados com a segurança contra incêndio, assinado com reconhecimento de firma em cartório
pânico e outros riscos. (Anexo Q).
d) Manutenção e inspeção de equipamentos e b) Cópia do contrato social ou última alteração
sistemas relacionados com a segurança contra contratual.
incêndio e pânico: emissão de atestado de
conformidade das instalações elétricas, teste de c) Cópia do RG e CPF dos sócios.
estanqueidade para redes de GLP/GN, manutenção d) Cópia do comprovante de endereço da empresa.
de medidas de segurança previstas para o local,
laudos diversos, dentre outros relacionados com a e) Cópia do CVCBM (Certificado de Vistoria do
segurança contra incêndio, pânico e outros riscos. CBMMS, ou equivalente para empresa estabelecida
em outro Estado).
9.4.1.1. Não será exigido cadastro dos prestadores
de serviços não relacionados com as medidas de f) Cópia do comprovante de inscrição estadual.
segurança contra incêndio e pânico previstos na Lei g) Cópia do cartão de CNPJ.
Estadual 4335/2013 e respectivas Normas Técnicas
do CBMMS. h) Para empresas que façam fabricação,
manutenção e/ou inspeção em equipamentos de
9.4.2. Profissionais prestadores de serviço segurança contra incêndio e pânico, apresentar
consideradas como uma medida de segurança, tais Certificação do INMETRO ou um Responsável Técnico
como Bombeiro Civil, Guarda-Vida e similares, e respectiva ART/RRT para realização da atividade.
deverão atender às condições estabelecidas em NT
específica para seu cadastro. i) Memorial descritivo das atividades da empresa.

9.4.3. Documentos mínimos exigidos para o j) Via original da taxa DAEMS, quitada, destinada ao
cadastro de profissionais: cadastramento de empresas prestadores de serviço.

a) Requerimento de Cadastro de Profissional, k) Cópia do Alvará de funcionamento municipal.


assinado com reconhecimento de firma em cartório
m) Outros documentos que o Serviço de Segurança
(Anexo P).
Contra Incêndio julgar necessário para
b) Cópia de documento oficial de identidade com complementação do cadastro.
foto, tais como: RG, CNH, carteira de registro
9.6. Responsabilidade do exercício legal dos
profissional de CREA ou CAU.
profissionais e empresas prestadoras de
c) Cópia de um comprovante de residência. serviço

d) Cópia da carteira de registro profissional no 9.6.1. O CBMMS observará o que os conselhos de


conselho competente (CREA, CAU, ou outro conselho classe regularem sobre o exercício das atividades de
que regulamente qualquer profissão relacionada com prestação de serviços das empresas e profissionais.
os serviços de segurança contra incêndio e pânico).
9.6.2. As descrições das atividades, previstas em
e) Via original da taxa DAEMS, quitada, destinada ao ART/RRT ou documento similar, serão de
cadastramento de profissionais prestadores de responsabilidade dos profissionais, empresas
serviço. prestadoras de serviço e respectivos conselhos de
classe, conforme legislação específica.
f) Outros documentos que o Serviço de Segurança
Contra Incêndio julgar necessário para 9.6.3. Os conselhos de classe (CREA, CAU ou outra
complementação do cadastro. classe que regule serviços reconhecidos por lei
relacionados com a Segurança Contra Incêndio,
9.5. Cadastro de empresas: Pânico e Outros Riscos) são os órgãos competentes
9.5.1. As empresas deverão informar quais tipos de para definir quais descrições das atividades,
serviços desejam prestar, sendo as seguintes previstas em ART/RRT, cada profissional ou empresa
opções: poderá fazer uso.

a) Venda de equipamentos de segurança contra 9.6.4. Para efeito de prestação de serviço por
incêndio, pânico e outros riscos. profissionais e empresas, o CBMMS observará,
exclusivamente, a descrição de atividade prevista
b) Fabricação de equipamentos de segurança contra em ART/RRT autorizada pelo conselho de classe
incêndio, pânico e outros riscos. competente. Esta descrição será suficiente para que
c) Instalação, inspeção e manutenção de o profissional ou empresa exerça a atividade
equipamentos de segurança contra incêndio, pânico desejada.
e outros riscos. 10. Disposições Gerais Finais
9.5.2. Empresas prestadores de serviço que 10.1. Casos omissos serão decididos pelo Diretor de
possuam vínculo com uma medida de segurança, Atividades Técnicas, desde que não contrariem as
tais como Bombeiro Civil, Guarda-Vida e similares, previsões legais sobre o assunto.
deverão atender às condições estabelecidas em NT
específica para seu cadastro. 10.2. Comissões Técnicas (CT) poderão ser
formadas para subsídio de decisão do Diretor de

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Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 25

10.5. A carga (cautela) de PSCIP aprovado e


Atividades Técnicas na decisão dos casos omissos ou
arquivado (cópia física ou digital em pdf quando
dúbios desta NT. A comissão será composta por no
disponível) no CBMMS só poderá ser feita ao
mínimo 03 (três) Oficiais QOBM.
proprietário, responsável legal ou legítimo
10.3 Todos os formulários, memoriais e documentos procurador, mediante requerimento de carga e
constantes nesta NT e seus anexos serão adaptados apresentação de comprovante de pagamento de taxa
para uso no sistema informatizado. correspondente, diretamente na Unidade Bombeiro
10.4 O reconhecimento de firma ou a autenticação Militar responsável pela vistoria. Caso não haja nos
em cartório exigido em alguns documentos será arquivos da unidade o PSCIP aprovado, a carga
dispensado se as partes interessadas comparecerem poderá ser feita na Diretoria de Atividades Técnicas.”
pessoalmente, na Seção de Atividades Técnicas, (Nova Redação dada pela Portaria CBMMS/BM-1 n.
portando documentos pessoais com foto para a 304, de 25/06/2020, DOEMS n. 10.227 de
devida autenticação presencial. 16/07/2020).

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 26

ANEXO A - Planta de risco de incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 27

ANEXO B – Implantação

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 28

ANEXO C (1/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

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Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 29

ANEXO C (2/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 30

ANEXO C (3/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 31

ANEXO C (4/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 32

ANEXO C (5/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 33

ANEXO C (6/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 34

ANEXO C (7/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 35

ANEXO C (8/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 36

ANEXO C (9/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 37

ANEXO C (10/10 – Informativo)


Planta das medidas de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 38

ANEXO D - Quadro resumo das medidas de segurança (Informativo)

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 39

ANEXO E - Memorial industrial de segurança contra incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 40

ANEXO F - Formulário para atendimento técnico

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 41

ANEXO G - Atestado de brigada de incêndio

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 42

ANEXO H- Requerimento de Recurso ao Diretor de Atividades Técnicas

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 43

ANEXO I- Termo de compromisso do proprietário

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 44

ANEXO J - Termo de responsabilidade das saídas de emergência

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 45

ANEXO K - Memorial de construção

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 46

ANEXO L - Memorial de segurança contra incêndio das estruturas

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 47

ANEXO M - Atestado de conformidade da instalação elétrica

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 48

ANEXO N - Carimbo de prancha (tamanho A4)

Prancha no tamanho padrão A1 com carimbo no tamanho A4.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 49

ANEXO O - Requerimento de Vistoria

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 50

ANEXO P - Requerimento de Cadastro de Profissional prestador de serviço

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 51

ANEXO Q - Requerimento de Cadastro de Empresa prestadora de serviço

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 52

ANEXO R - Modelo de Certificado de Vistoria do CBMMS (CVCBM)

* Para os casos de renovação de CVCBM por meio de declaração, podem ser dispensadas as assinaturas dos
fiscais.
Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 53

ANEXO S - Modelo de Notificação de Vistoria

Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 54

ANEXO S - Modelo de Notificação de Vistoria


Continuação

Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 55

ANEXO T - Modelo de Auto de Infração

Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 56

ANEXO U - Modelo de Auto de Interdição

Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 57

ANEXO V - Modelo de Auto de Apreensão

Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 58

ANEXO W - Modelo de Auto de Embargo

Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 59

ANEXO X - Modelo de Auto de Cassação de CVCBM

Nota: Em função da necessidade do serviço sua informatização, este modelo poderá ser adaptado pelo SvSCI.

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020


Norma Técnica n° 01/2020 – Procedimentos Administrativos 60

ANEXO Y - Modelo de Requerimento de Renovação de CVCBM por meio de declarações

Publicada no Suplemento II do DOEMS n° 10.071 de 16/01/2020

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