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NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 01/2023

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Parte 1 – Generalidades

SUMÁRIO

1.1 Objetivo
1.2 Aplicação
1.3 Referências
1.4 Definições
1.5 Regularização de Edificações e Locais de Risco
1.6 Licenças do CBMMT
1.7 Manifestação
1.8 Comissão Técnica
1.9 Prescrições Diversas

ANEXOS
A.1 Requerimento de Parecer Técnico
Norma Técnica do Corpo de Bombeiros nº 01/2023 – Procedimentos Administrativos
Parte 1 - Generalidades

1.1 OBJETIVO MATO GROSSO. Lei Ordinária n. 4.547, de


28 de dezembro de 1982. Dispõe sobre o
Estabelecer os critérios e procedimentos Sistema Tributário Estadual o processo
para regularização das edificações e locais administrativo tributário e dá outras
de risco perante o CBMMT, atendendo ao providências.
previsto na legislação de segurança contra
incêndio e pânico. MATO GROSSO. Lei Ordinária n. 12.149, de
16 de junho de 2023. Dispõe sobre a
1.2 APLICAÇÃO Segurança Contra Incêndio e Pânico no
Estado de Mato Grosso e dá outras
A presente Norma Técnica aplica-se as providências.
edificações e locais de risco sujeitas à Lei de
Segurança Contra Incêndio e Pânico do 1.4 DEFINIÇÕES
Estado de Mato Grosso.
Para os efeitos desta Norma Técnica
1.3 REFERÊNCIAS aplicam-se as definições constantes da
NTCB n° 04 – Terminologias e Siglas de
BRASIL. Constituição da República Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Federativa do Brasil, de 05 de outubro de
1988. 1.5 REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E
LOCAIS DE RISCO
BRASIL. Decreto Federal n. 20.910, de 06 de
janeiro de 1932. Regula a prescrição 1.5.1 Todas as edificações e locais de risco
quinquenal. construídos, existentes ou a construir devem
estar regularizadas junto ao CBMMT, sob a
BRASIL. Lei Federal n. 8.078, de 11 de
perspectiva da segurança contra incêndio e
outubro de 1990. Código de Defesa do
pânico, sendo responsabilidade do
Consumidor.
proprietário ou responsável pelo uso adotar
BRASIL. Lei Federal n. 123, de 14 de as providências necessárias para manter
dezembro de 2006. Estatuto Nacional da sempre vigente o Alvará de Segurança
Microempresa e da Empresa de Pequeno Contra Incêndio e Pânico ou Certificado de
Porte. Segurança Contra Incêndio e Pânico,
observando as exigências desta Norma
BRASIL. Lei Federal 13.425 de 30 de março Técnica e das Normas Técnicas referentes
de 2017 - Estabelece diretrizes gerais sobre ao assunto, excetuando os casos em que
medidas de prevenção e combate a incêndio pelas características sejam dispensadas de
e a desastres em estabelecimentos, licenciamento perante o CBMMT.
edificações e áreas de reunião de público;
altera as Leis nº s 8.078, de 11 de setembro 1.5.1.1 As prescrições e procedimentos para
de 1990, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 os casos de dispensa de licenciamento ou
– Código Civil; e dá outras providências; regularização por meio de Procedimento
Simplificado (PS) encontram-se
BRASIL. Lei Federal 13.874 de 20 de estabelecidas na parte 2 desta Norma.
setembro de 2019 - Institui a Declaração de
Direitos de Liberdade Econômica e dá outras 1.5.2 Os eventos temporários classificados
providências; como risco mínimo, de acordo com a NTCB
06 – Eventos Temporários, estão
MATO GROSSO. Constituição do Estado de
dispensados de autorização prévia do Corpo
Mato Grosso, de 05 de outubro de 1989.
de Bombeiros Militar para sua realização.
MATO GROSSO. Decreto-Lei n. 857, de 29
de agosto de 1984. Aprova as 1.5.2.1 A dispensa prevista no item 1.5.2 não
Especificações para Instalação de isenta o organizador do evento de manter as
Segurança Contra Incêndio em Mato Grosso. características do evento e garantir as
condições de segurança previstas na NTCB
MATO GROSSO. Lei Complementar n. 775, 06.
de 27 de setembro de 2023. Dispõe sobre a
estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do 1.5.2.2 Os organizadores de evento que
Estado de Mato Grosso e dá outras necessitarem comprovar formalmente em
providências. outros órgãos a condição do item 1.5.2
poderão requisitar, de forma eletrônica e

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totalmente online, Declaração para eventos ASCIP principal do condomínio. Deverá


de risco mínimo através do Portal SST/BM possuir um campo que contenha a data real
(Sistema de Serviços Técnicos do CBMMT), de emissão do ASCIP individual à empresa e
disponível no site institucional da uma informação constando que o
Corporação. cancelamento do ASCIP principal causará
concomitantemente o cancelamento do
1.5.2.3 A Declaração deverá ser solicitada ASCIP individual.
com antecedência mínima de 02 (dois) dias
do início do evento, mediante pagamento da b. Alvará parcial: Emitido para edificações
taxa de 2ª via de documentos e aceitação que estejam no mesmo terreno, que
das condições informadas. Poderão ser atendam aos critérios de risco isolado
requisitadas declarações e documentos conforme norma técnica específica, e para
complementares para subsidiar a analise e edificações parcialmente construídas, que
aprovação do pedido. possuam medidas de segurança contra
incêndio e pânico instaladas e em
1.5.2.4 É facultada ao Chefe do OST, a funcionamento. Nesse caso, será permitida a
realização de vistoria técnica para vistoria técnica parcial para cada edificação
comprovação das informações declaradas. ou local de risco inclusa no requerimento,
devendo as demais áreas ocupadas, não
1.5.2.5 A Declaração que trata o item 1.5.2.2 contempladas na solicitação, serem
não exime o Organizador das obrigações e fiscalizadas de imediato.
deveres previstos na legislação, podendo o
evento ser interditado pelo CBMMT, sem c. Alvará de evento temporário: Emitido
prejuízo das responsabilizações civis e para os eventos temporários, sendo a sua
criminais. validade somente para o período em que
ocorrer o evento, não podendo ultrapassar o
1.6 LICENÇAS DO CBMMT prazo máximo de 03 (três) meses e só deve
ser válido para o endereço onde foi efetuada
1.6.1 São Licenças do CBMMT o Alvará de a vistoria técnica. Para fins de apresentação
Segurança Contra Incêndio e Pânico em outros órgãos públicos, o Relatório de
(ASCIP) e o Certificado de Segurança Contra Vistoria Técnica ou o Termo de Notificação
Incêndio e Pânico (CSCIP). com a inscrição “VISTORIA EM
CONFORMIDADE COM O PSCIP
1.6.2 O Alvará de Segurança Contra APROVADO” tem a mesma validade que o
Incêndio e Pânico (ASCIP) é o documento ASCIP.
emitido pelo CBMMT, após a vistoria,
certificando que a edificação possui as d. Alvará Especial: Emitido para edificação
condições de segurança contra incêndio e ou local de risco que apresente
pânico previstas na legislação pertinente e irregularidades em Relatório de Vistoria
em normas correlatas. Técnica (RVT) pertinentes a ampliações ou
decréscimo de áreas e/ou modificações de
1.6.2.1 O OST deverá emitir o ASCIP no leiaute em relação ao PSCIP aprovado, que
prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, não implique em adoção de nova medida de
contados a partir da constatação pela equipe segurança, redimensionamento de alguma
de vistoria da fiel execução das medidas de das medidas de segurança existentes ou que
segurança contra incêndio e pânico previstas prejudique a eficiência de alguma das
no PSCIP aprovado. medidas de segurança existentes.

1.6.3 Além do previsto no item 1.6.1, o 1.6.3.1 Será permitida a emissão de alvará
ASCIP pode ser emitido para as seguintes parcial para os casos, em que somente uma
situações: parte da edificação esteja ocupada e em
funcionamento, desde que a edificação
a. Alvará individual: Emitido para empresas atenda aos seguintes requisitos:
instaladas dentro de condomínios comerciais
e industriais, desde que esse último tenha a. possua todas as medidas de segurança
seu ASCIP principal vigente. A data de contra incêndio e pânico instaladas e em
validade do ASCIP individual da empresa funcionamento;
deverá ser a mesma do ASCIP principal b. a parte desocupada/em construção não
emitido para o condomínio, contendo a área caracterize risco de incêndio e possua
utilizada pela empresa e fazer referência ao acesso restrito ou impedido.

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deferimento das solicitações de Alvará


1.6.3.1.1 Neste caso as partes desocupadas Especial.
e em funcionamento devem ser citadas no
alvará. 1.6.4 O Certificado de Segurança Contra
Incêndio e Pânico (CSCIP) é o documento
1.6.3.1.2 No caso da regularização das áreas emitido pelo CBMMT, previamente à vistoria
desocupadas/em construção o alvará parcial técnica e originária de um procedimento
emitido previamente deverá ser reemitido de declaratório sob a responsabilidade do
forma a contemplar a nova área vistoriada. signatário de que a edificação possui as
condições de segurança contra incêndio e
1.6.3.1.2.1 A validade do alvará pânico previstas na legislação pertinente e
permanecerá sendo a mesma do primeiro em normas correlatas.
alvará parcial emitido e o recolhimento da
TASEG referente a vistoria deve considerar 1.6.4.1 O CSCIP é expedido a partir do
apenas a nova área vistoriada. Procedimento Simplificado para edificações
que cumpram as condições e requisitos
1.6.3.2 Para os casos de solicitação de previstos na parte 2 desta Norma.
alvará individual, deverão ser apresentados
os seguintes documentos: 1.6.4.2 O CSCIP poderá ser emitido
individualmente quando atender a seguinte
a. requerimento padrão (Anexo B.4); situação:
b. procuração do proprietário, quando este
transferir seu poder de signatário; 1.6.4.2.1 Emitido para empresas instaladas
c. cópia do ASCIP ou CSCIP vigente; dentro de condomínios comerciais e
d. comprovante da área ocupada, por meio industriais, desde que esse último tenha seu
de contrato de locação vigente ou CSCIP principal vigente. A data de validade
documento similar; do CSCIP individual da empresa deverá ser
e. boleto da TASEG de 2ª via com o a mesma do CSCIP principal emitido para o
comprovante de pagamento. condomínio, contendo a área utilizada pela
empresa e fazer referência ao CSCIP
1.6.3.3 A emissão do Alvará Especial principal do condomínio. Deverá possuir um
condiciona a renovação do próximo Alvará campo que contenha a data real de emissão
com a realização da atualização do PSCIP do CSCIP individual à empresa e uma
aprovado através do serviço de Alteração de informação constando que o cancelamento
Dados. do CSCIP principal causará
concomitantemente o cancelamento do
1.6.3.4 A edificação ou local de risco deve CSCIP individual.
estar integralmente atendida pelas medidas
de segurança contra incêndio e pânico 1.6.4.3 A alteração de qualquer dado, tais
previstas na edificação, inclusive nas áreas como endereço, área e ocupação, implica na
ampliadas, se for o caso. perda de validade do CSCIP e obriga o
proprietário ou responsável pelo uso a
1.6.3.5 O Alvará Especial deverá ser realizar novo procedimento.
requerido pelo interessado, no prazo de até 30
(trinta) dias contados da emissão do Relatório 1.6.4.4 O CSCIP terá prazo de validade de
de Vistoria Técnica, considerando a garantia e 01 (um) ano a contar de sua expedição e não
manutenção das condições observadas no será renovável, sendo necessário o
momento da realização da vistoria técnica. proprietário da edificação ou responsável
pelo uso solicitar um novo procedimento.
1.6.3.5.1 Para os casos de solicitação de
Alvará Especial, deverão ser apresentados os 1.6.5 Após a emissão do ASCIP ou CSCIP o
seguintes documentos: responsável pelo uso e/ou proprietário
a. Requerimento padrão (anexo B.4); deverá mantê-lo em local visível ao público.
b. procuração do proprietário, quando este
transferir seu poder de signatário; 1.6.6 O ASCIP será emitido conforme os
c. cópia do Relatório de Vistoria Técnica. dados constantes no PSCIP aprovado, com
exceção dos casos em que terceiros sejam
1.6.3.5.2 Caberá ao Chefe da SSCIP e/ou responsáveis legais pelo uso da edificação.
Coordenador de Fiscalização a apreciação e
1.6.7 Nos casos de extravio da 1ª via do

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alvará, desde que o prazo de validade não desocupadas ser citadas no alvará.
tenha expirado, poderá o proprietário ou
responsável pelo uso encaminhar um 1.6.13.3 Caso alguma loja em uso não
requerimento, em duas vias, ao OST estiver com suas medidas de segurança
juntamente com a TASEG de 2ª via de contra incêndio e pânico em funcionamento,
documentos para o recebimento da 2ª via do o responsável pela edificação deverá
alvará. providenciar o fechamento desta até a sua
regularização.
1.6.8 Quando houver a necessidade de
emissão de outro alvará por mudança de 1.6.13.4 No caso de interesse em emissão
dados apresentados erroneamente pelo de ASCIP individual para empresas
interessado ou por falha na digitação dele, a instaladas dentro do Shopping Center ou
via original do alvará deverá ser devolvida ao Edifício Comercial, deverão ser adotados os
OST. O prazo de validade do novo alvará procedimentos do item 1.2.2 “a” desta
deve se restringir ao mesmo período de Norma.
validade emitido no alvará cancelado.
1.6.13.5 As lojas que possuírem até 200 m²,
1.6.9 Nos casos dos itens 1.6.7 e 1.6.8, deverão apresentar a Declaração Técnica,
deverá ser apresentada a TASEG referente conforme NTCB 02.
ao serviço de emissão de 2ª via de
documento, conforme legislação pertinente 1.6.14 Renovação do alvará de segurança
em vigor, exceto no caso de falha na contra incêndio e pânico (ASCIP)
confecção por parte do OST do CBMMT.
1.6.14.1 O responsável deve solicitar nova
1.6.10 Para as edificações aprovadas em vistoria técnica ao OST do CBMMT,
vistorias de fiscalização o ASCIP só será preferencialmente, antes do vencimento do
emitido após o recolhimento da TASEG ASCIP vigente, seguindo as documentações
referente ao serviço de vistoria. conforme NTCB 02, apresentando a cópia do
ASCIP principal da edificação.
1.6.11 O ASCIP terá prazo de validade a
contar de sua expedição e conforme os 1.7 MANIFESTAÇÃO
seguintes prazos por Ocupação/Divisão:
Documento emitido com a finalidade de
a) 03 (três) anos para o Grupo A, I-1, J-1 e J- auxiliar as tomadas de decisões do Diretor
2; de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
b) 02 (dois) anos para os demais Grupos e bem como dirimir dúvidas do público interno
Divisões. e externo, desde que não haja a
necessidade de se instaurar Comissão
1.6.12 Após a emissão do alvará, se Técnica. As manifestações são divididas em:
constatada durante o período de vigência do
mesmo, reincidência de irregularidades nas a. manifestação de informação;
medidas de segurança contra incêndio e b. manifestação de contestação.
pânico previstas, o Corpo de Bombeiros
Militar cassará o ASCIP ou CSCIP, 1.7.1 Documentos que compõem a
apontando no Termo de Notificação o motivo solicitação de manifestação
da cassação e o prazo para correções das
irregularidades conforme o caso. a. requerimento padrão (Anexo B.4);
b. procuração do proprietário, quando este
1.6.13 Especificações de ASCIP para transferir seu poder de signatário;
Shopping Center e Edifício Comercial c. documentos que detalham a dúvida a ser
dirimida;
1.6.13.1 Para a emissão do ASCIP, as d. boleto da TASEG de Consulta Prévia (sub
medidas de segurança contra incêndio e receita 4.4.1 área até 750 m² e 4.4.2 área
pânico da área de uso comum e das lojas em superior a 750m²) com o comprovante de
uso deverão estar em funcionamento, pagamento;
conforme PSCIP aprovado.

1.6.13.2 Caso seja verificado na vistoria 1.7.2 Estão isentos da alínea “d” do item
técnica a existência de salas/lojas sem uso 1.7.1 os casos de manifestação de
será emitido alvará devendo as partes contestação.

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1.7.3 Todo o processo de solicitação de 1.8.3 Documentos que compõem a


manifestação deve ser apresentado nos solicitação de emissão de Parecer Técnico:
Órgãos de Serviços Técnicos do CBMMT,
em 01 (uma) via. a. requerimento padrão (Anexo B.4), em
duas vias;
1.7.4 A Diretoria de Segurança Contra b. boleto da TASEG de Consulta Prévia (sub
Incêndio e Pânico do CBMMT tem o prazo receita 4.4.1 área até 750 m² e 4.4.2 área
de 30 (trinta) dias para emitir a manifestação. superior a 750m²) com o comprovante de
pagamento;
1.7.5 A retirada da manifestação no c. procuração do proprietário, quando este
protocolo do Órgão de Serviços Técnicos do transferir seu poder de signatário;
CBMMT só é permitida com a apresentação d. solicitação de Parecer Técnico (Anexo
do respectivo requerimento original A.1) e documentos que subsidiarão na
protocolado de solicitação do serviço. emissão do Parecer Técnico.

1.7.6 Após a publicação no Sistema de 1.8.4 Todo o processo de solicitação de


Protocolo (SIGADOC) que a manifestação se emissão de parecer técnico deve ser
encontra emitida, o proprietário, responsável apresentado nos Órgãos de Serviços
pelo uso ou responsável técnico terá 30 Técnicos do CBMMT, em 01 (uma) via.
(trinta) dias para retirar 01 (uma) via do
documento. Após este prazo, caso não 1.8.5 A retirada do parecer no protocolo do
retirado, o CBMMT arquivará o processo que Órgão de Serviços Técnicos do CBMMT só é
deu origem a manifestação e as demais permitida com a apresentação do respectivo
providências cabíveis correrão à revelia. requerimento original protocolado de
solicitação do serviço.
1.7.7 Nos casos de extravio do protocolo de
solicitação do serviço, o responsável técnico 1.8.6 Nos casos de extravio do protocolo de
e o proprietário ou responsável pelo uso solicitação do serviço, o responsável técnico
devem encaminhar uma solicitação por e o proprietário ou responsável pelo uso
escrito com a assinatura reconhecida destes devem encaminhar uma solicitação por
ao OST, esclarecendo o fato ocorrido, escrito com a assinatura reconhecida destes
devendo ser feita a retirada dos documentos ao OST, esclarecendo o fato ocorrido,
somente após despacho do Coordenador de devendo ser feita a retirada dos documentos
Legislação e Pareceres ou do Chefe da somente após despacho do Coordenador de
SSCIP. Legislação e Pareceres ou do Chefe da
SSCIP.
1.7.8 Todas as manifestações serão
publicadas no Boletim do CBMMT. 1.8.7 O prazo para conclusão dos trabalhos
é de 30 (trinta) dias a contar da data de
1.8 COMISSÃO TÉCNICA publicação da portaria de nomeação da
comissão no Boletim do CBMMT, podendo
1.8.1 A Comissão Técnica do CBMMT é o ser prorrogado por igual período, mediante
grupo de estudo composto por militares do pedido fundamentado do Presidente da
CBMMT com o objetivo de: comissão.

a. elaborar normas técnicas; 1.8.8 A comissão pode solicitar ao


b. avaliar novos conceitos sobre o assunto responsável técnico, além do levantamento
de segurança contra incêndio e pânico; fotográfico, documentos complementares
c. aceitar ou não as argumentações de diversos para seu convencimento.
dispensa/redução de preventivos ou
dimensionamentos, desde que o responsável 1.8.9 O parecer será encaminhado ao Diretor
técnico comprove tecnicamente utilizando-se de Segurança Contra Incêndio e Pânico para
de cálculos/dados práticos reconhecidos pelo decisão e publicação no Boletim do CBMMT.
CBMMT, através de Parecer Técnico.
1.8.10 Após a publicação no Sistema de
1.8.2 Compete ao Diretor de Segurança Protocolo do Estado de Mato Grosso que o
Contra Incêndio e Pânico, através de parecer técnico se encontra emitido, o
Portaria, a nomeação da comissão que terá proprietário, responsável pelo uso ou
no mínimo 02 (dois) Bombeiros Militares. responsável técnico terá 30 (trinta) dias para

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retirar 01 (uma) via do documento. Após este 1.9.7 Os casos omissos nesta Norma serão
prazo, caso não retirado, o CBMMT resolvidos pelo Diretor de Segurança Contra
arquivará o processo que deu origem ao Incêndio e Pânico do CBMMT.
parecer e as demais providências cabíveis
correrão à revelia.

1.9 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

1.9.1 Não serão realizados os serviços


solicitados que possuam:

a. ausência de boleto de TASEG e/ou


comprovante de pagamento;
b. requerimento (Anexo B.4) sem
preenchimento ou com campos em branco.

1.9.2 Os modelos de alvarás, do certificado


de aprovação do PSCIP, do Termo de
Ajustamento de Conduta e declarações do
CBMMT serão definidos em Instrução
Normativa.

1.9.3 O direito do contribuinte de requerer os


serviços constantes nesta Norma, decai em
05 (cinco) anos contados da data do
pagamento do tributo correspondente,
conforme regula o Decreto nº 20.910/1932.

1.9.4 O reconhecimento de firma nos


documentos previstos nesta NTCB é
dispensável nos seguintes casos:

a. confrontamento pelo agente público, da


assinatura constante do documento de
identidade do signatário;
b. assinatura do documento na presença do
agente público.

1.9.4.1 Nos casos acima, o agente público


deverá registrar o seguinte no documento
“RECONHEÇO A ASSINATURA COMO
LEGÍTIMA”.

1.9.5 O agente público pode atestar a


autenticidade de qualquer documento, desde
que o original esteja presente no momento
do reconhecimento.

1.9.6 O CBMMT concederá acesso às


informações referentes à regularização das
edificações a qualquer pessoa mediante
solicitação formal ou através do site oficial da
instituição.

1.9.6.1 Os dados e informações técnicas


bem como características construtivas das
edificações serão fornecidos exclusivamente
ao proprietário da edificação ou a pessoa
nomeada por ele.

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ANEXO A.1 – NTCB 01

REQUERIMENTO DE PARECER TÉCNICO

SOLICITAÇÃO DE PARECER TÉCNICO


I - DADOS DA EDIFICAÇÃO
Razão Social CNPJ:

Nome Fantasia Telefone:

Endereço Bairro:

Complemento Município

Responsável pela edificação RG/CPF

E-mail: Telefone:
Ocupação Risco

Área construída (m²) PSCIP nº.

II – PROBLEMA ENCONTRADO NA EDIFICAÇÃO CONSTRUÍDA


(Aqui o Responsável Técnico deverá discorrer sobre o problema encontrado na edificação. Deve-se apresentar todos os
detalhes possíveis.)

III – POSSÍVEL SOLUÇÃO TÉCNICA


(Aqui o Responsável Técnico deverá discorrer tecnicamente sobre a possível solução que será avaliada pela Comissão
Técnica)

IV – INFORMAÇÕES/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
(O Responsável Técnico deverá apresentar documentos, doutrinas, literaturas técnicas, normas reconhecidas, relatórios
fotográficos, etc.)

V – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO


Nome completo: Protocolo CBMMT:

CREA/CAU:
Título:
E-mail:

__________________________________
Assinatura

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