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ESTADO DO ACRE

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

NORMA TÉCNICA 01/2021


PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SUMÁRIO ANEXOS

1. Objetivo A Exigências de Medidas de Segurança


2. Aplicação Contra Incêndio e Pânico
3. Referências normativas e B Memorial Descritivo Completo
bibliográficas C Memorial Descritivo – Instalações de
4. Definições Revenda de GLP
5. Medidas de Segurança Contra D Quadro Resumo das Medidas de
Incêndio e Pânico Segurança
6. Procedimentos E Declaração de área comum da
7. Certificado de Aprovação edificação
8. Formulário para atendimento Técnico F Formulário para Atendimento Técnico
– FAT G Declaração de Comprometimento de
9. Comissão Técnica e Conselho Técnico Edificação de Baixo Risco
Deliberativo H Requerimento de Comissão Técnica
10. Disposições Gerais ou Conselho Técnico Deliberativo
11. Informatização do serviço de I Notas para projetos de segurança
segurança contra incêndio e pânico contra incêndio e pânico
J Requerimento de Prazo
K Análise Digital de projeto de
segurança contra incêndio e pânico
L Quadro Síntese de Alterações
M Termo de Responsabilidade de Saídas
de Emergência
N Termo de Responsabilidade de
Lotação Máxima
O Termo de Responsabilidade de
Hidrante Urbano
P Atestado de Brigada Contra Incêndio e
Pânico
Q Requerimento de certificado provisório
NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

1. OBJETIVO Bombeiros Militar e permitirá o uso da edificação,


em carater excepcional, durante prazo
Esta Norma Técnica objetiva atender a Lei estabelecido em Termo de Ajustamento de
Estadual n. 1.137, de 29 de julho de 1994, bem Conduta - TAC, até a conclusão da totalidade das
como o Decreto Estadual nº 3.867, de 22 de exigências de segurança contra incêdio e pânico
agosto de 2019, estabelecendo medidas de pendentes.
segurança contra incêndio e pânico nas
edificações e áreas de risco, critérios e 4.2 ÁREA COMUM: Somatória das áreas
procedimentos para apresentação de Processo cobertas compartilhadas entre os moradores de
de Segurança Contra Incêndio no Corpo de um edifício ou condomínio, tais como, área das
Bombeiros Militar do Estado do Acre - CBMAC. escadas, corredores, hall de entrada, salões,
recepção, academias, etc.
2. APLICAÇÃO
2.1 Esta norma se aplica às edificações e áreas 4.3 CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DO
de risco do Estado do Acre, quando da CORPO DE BOMBEIROS (CA): é o documento
apresentação de Processos de Segurança Contra emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do
Incêndio e Pânico adotados no CBMAC. Estado do Acre (CBMAC) validando que a
2.2 Por serem dispensadas do cumprimento edificação possui as condições de segurança
das exigências relativas à segurança contra contra incêndio e pânico previstas pela legislação
incêndio e pânico, esta norma não se aplica às e constantes no processo, estabelecendo um
edificações a seguir: período para que seja revalidado.

a) Residências exclusivamente unifamiliares; 4.4 CERTIFICADO PRÉVIO: É o documento


b) Residências exclusivamente unifamiliares prévio para fins de liberação de ocupação ou
localizadas no pavimento superior de edificação funcionamento das edificações e áreas de risco
de ocupação mista, com até dois pavimentos e que por suas características sejam certificadas
que possuam acessos independentes. pelo Procedimento Simplificado.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 4.5 CERTIFICADO PARCIAL: Documento


BIBLIOGRÁFICAS emitido para edificações em construção, desde
que a área em obras não esteja ocupada e não
Constituição Federal da República Federativa do importem em risco de incêndio, bem como não
Brasil, de 11 de outubro de 1988, Art. 144, § 5º; afetem as rotas de fuga.
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006. 4.6 CERTIFICADO PROVISÓRIO: Documento
Lei Federal n. 11.598, de 3 de dezembro de 2007. emitido pelo Comandante da Diretoria de
Decreto Federal n. 6884, de 25 junho de 2009. Atividades Técnicas e Operacionais (DATOP) ou
Lei Estadual n. 1.137 de 29 de julho de 1994. pelo Chefe da Seção de Atividades Técnicas -
Decreto Estadual nº 3.867, de 22 de agosto de SAT, em que se localiza a edificação, tendo sua
2019. validade durante o período de regularização das
Lei Estadual n° 376, de 31 de dezembro de 2020. medidas de segurança contra incêndio e pânico
Norma Técnica n. 01/2019 – CBMGO. pendentes.
Instrução Técnica n. 01/2018 – CBPMESP.
Instrução Técnica n. 01/2017 – CBMMG. 4.7 HABITE-SE: Primeira inspeção a ser
Norma Técnica n. 01/2010 – CBMES. realizada na área total (privativas e comuns) da
NBR 14611 – Desenho técnico – representação edificação ou área de risco após a conclusão da
simplificada em estruturas metálicas. obra. Neste caso será emitido o CA de HABITE-
NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e SE que é o documento que permite a habitação
dimensões. e/ou o funcionamento da edificação.
NBR 10067 – Princípios gerais de representação
em desenho técnico. 4.8 PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRA
NBR 6492 – Representação de projetos de INCÊNDIO E PÂNICO (PSCIP): é o conjunto de
arquitetura. documentações e procedimentos administrativos
que contém os elementos formais das medidas
4. DEFINIÇÕES de segurança contra incêndio e pânico de uma
edificação ou área de risco que deve ser
Para os efeitos desta Norma Técnica (NT) apresentado ao CBMAC para avaliação por meio
aplicam-se as definições constantes da NT 03 – de declarações, inspeção e análise de projeto
Terminologia de Segurança Contra Incêndio e visando à emissão do Certificado de Aprovação.
Pânico, além do seguinte:
4.9 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
4.1 AUTORIZAÇÃO DE USO PROVISÓRIO: (MEI): considera-se MEI, conforme art. 966 da Lei
Documento que poderá ser emitido pelo Corpo de nº 10.406/02, o empresário individual, optante

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pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita 5.2.1 Considera-se edificação com ocupação
bruta determinada em legislação específica. mista aquela em que não há isolamento de risco
entre suas ocupações.
4.10 SISTEMA INTEGRADO DE ANÁLISE DE
PROJETOS E INSPEÇÕES (SIAPI): sistema do 5.2.2 A definição da ocupação de risco
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre predominante em edificações mistas será obtida
para cadastro dos serviços de segurança contra através do produto entre o valor da área
incêndio e pânico: inspeção, análise de projetos, construída e o valor da carga de incêndio
credenciamento, comissão técnica e conselhos específica (NT-14) das ocupações individuais. A
técnicos deliberativos. ocupação de risco predominante será aquela em
que for observado o maior resultado entre as
5. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA multiplicações.
INCÊNDIO E PÂNICO
Exemplo: Ocupação mista entre as divisões A-2/C-2, com
área construída total de 1300 2, sendo 1000 m² ocupados
5.1 A aplicação das medidas de segurança com a divisão A-2 e os demais 300 m² ocupados com a
contra incêndio e pânico nas edificações e áreas divisão C-2.
de risco, a construir, devem atender às exigências
contidas no anexo “A” desta Norma Técnica, além A-2 - 1000m2 * 300MJ/m2 = 300.000MJ
C-2 - 300m2 * 500MJ/M2 = 150.000MJ
dos requisitos das outras Normas Técnicas do
CBMAC, por ocasião da: Nesse caso, deverá ser adotado a tabela relativa à divisão A-2
a) Elaboração e execução dos projetos das para a edificação como um todo, salvo casos de riscos
medidas preventivas de segurança contra espefícos.
incêndio e pânico nas edificações;
5.2.3 As saídas de emergência deverão ser
b) Construção de uma edificação;
definidas de acordo com a ocupação de cada
c) Reforma de uma edificação;
ambiente conforme parâmetros da NT-11.
d) Mudança ou inclusão de ocupação ou
atividade e/ou uso;
5.2.4 Nas edificações térreas, quando houver
e) Modificação das medidas da área construída
compartimentação ou barreira de fumaça
e/ou alteração da altura da edificação;
conforme NT-15 entre as ocupações ou divisões
f) Modificação de PSCIP aprovado;
mistas, a exigência de chuveiros automáticos, de
g) Realização de evento temporário;
controle de fumaça, compartimentação horizontal
h) Regularização de edificação e ou área de
podem ser determinadas em função de cada
risco existentes.
divisão considerando as respectivas áreas
5.1.1 São obrigatórias as medidas de
construídas.
segurança contra incêndio e pânico assinaladas
com “X” nas tabelas de exigências do anexo “A”,
5.2.5 Nas edificações com mais de um
devendo ser observadas as ressalvas em notas
pavimento, quando houver compartimentação
transcritas logo abaixo das mesmas.
entre as ocupações ou divisões mistas, as
exigências de controle de fumaça e
5.1.2 Cada medida de segurança contra
compartimentação horizontal podem ser
incêndio e pânico constante das tabelas 5, 6 e 7
determinadas em função de cada divisão, área
do anexo “A” desta norma deve obedecer aos
construída e altura. As áreas destinadas
parâmetros estabelecidos em Norma Técnica
exclusivamente para uso residencial estão isentas
específica.
do sistema de chuveiros automáticos.
5.1.3 Os riscos específicos não abrangidos
5.2.6 Nas edificações térreas com ocupações
pelas exigências contidas nas tabelas
mistas que envolvam ocupações distintas
relacionadas devem atender às respectivas
(indústria, depósito, comércio, etc), as exigências
Normas Técnicas do CBMAC.
de chuveiros automáticos, controle de fumaça e
compartilhamento horizontal (de áreas) podem
5.1.4 As edificações situadas no mesmo lote
ser determinadas em função de cada divisão,
que não atenderem às exigências de isolamento
desde que haja entre elas, barreira de fumaça
de risco, conforme parâmetros da NT-07, deverão
conforme NT-15 – Controle de Fumaça.
ser consideradas como uma única edificação para
o dimensionamento das medidas de proteção
5.2.7 Havendo necessidade de acrescentar
previstas nas normas de de segurança contra
escadas para atender somente alguns
incêndio e pânico.
pavimentos de uma edificação mista, a definição
do tipo de escada será em função da divisão,
5.2 Em edificações com ocupação mista
área construída e altura dos pavimentos
adota-se o conjunto das exigências das medidas
atendidos.
de segurança contra incêndio da ocupação de
risco predominante na edificação como um todo, 5.3 Para definição das instalações e medidas
exceto para as saídas de emergências. preventivas a serem exigidas nas edificações,

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devem ser observados os seguintes critérios: e seja desenvolvida nas seguintes condições:
EDIFICAÇÕES EXIGÊNCIAS I. Não tenha mais de 03 (três) pavimentos;
Construídas antes de Atender à NT-42 (Edificações II. Não possua qualquer tipo de abertura
02/07/2021 Existentes)
Edificações construídas a Atender às Tabelas do através de portas, telhados e janelas, para
partir de 02/07/2021 Anexo A – NT-01 o interior de edificações ou
Tabela 1 – Critérios para definição das instalações e medidas estabelecimentos adjacentes;
preventivas a serem exigidas
III. For realizada em locais de reunião de
Nota 1: Para edificações existentes é necessária público com lotação até 100 (cem)
apresentação de documento que comprove a área construída
e a data da edificação de acordo com os parâmetros da NT-
pessoas;
42. IV. Não comercialize ou armazene volume
superior a 250L de líquido inflamável ou
6. PROCEDIMENTOS
combustível;
6.1 PROCEDIMENTOS PARA V. Possua utilização de até 05 (cinco)
REGULARIZAÇÃO DA ATIVIDADE recipientes de GLP de 13 kg para
ECONÔMICA consumo, localizados em área externa e
ventilada, ou não fazer uso de GLP;
6.1.1 Para fins de liberação para operação ou VI. Não comercialize, manipule ou armazene
funcionamento de atividade econômica o Corpo produtos perigosos à saúde humana, ao
de Bombeiros Militar integra-se a Rede Nacional meio ambiente ou ao patrimônio, tais
para a Simplificação do Registro e da como: explosivos, peróxidos orgânicos ou
Legalização de Empresas e Negócios
substâncias oxidantes, tóxicas,
(REDESIM).
radioativas, corrosivas e perigosas
6.1.2 Ao Corpo de Bombeiros Militar não cabe a diversas;
liberação de atividades econômicas e sim a VII. Nos casos em que houver subsolo, este
fiscalização das edificações e áreas de risco deverá ser exclusivamente para
onde estas são executadas. estacionamento; e
VIII. Não ocorra a fabricação, comércio e/ou
6.1.3 Nas atividades econômicas desenvolvidas depósito de explosivos, bem como a
em condomínios, o proprietário do imóvel, ou o produção, comércio e/ou distribuição de
representante legal do condomínio, e os gás liquefeito de petróleo (GLP), gás
empreendedores, para fins de responsabilidade natural, e demais combustíveis.
administrativa e penal, são considerados
responsáveis solidários pela manutenção e 6.1.4.2 Da atividade econômica de médio risco
instalação das medidas de segurança contra
incêndio e pânico do imóvel onde estão contidos
6.1.4.2.1 Considera-se de médio risco a
os estabelecimentos.
atividade econômica não classificada como risco
6.1.4 Classificação de risco da atividade baixo, com carga incêndio até 1200MJ/m2,
econômica conforme NT-14, e desenvolvida em edificações
ou áreas de risco com área total superior a 200
A classificação de risco da atividade econômica m2 e inferior a 1200 m2, que sejam regularizadas
depende das características da edificação ou através do Processo Técnico, nos termos do
área de risco e das atividades desenvolvidas no item 6.4, desta Norma.
estabelecimento empresarial.
6.1.4.2.2 A concessão de Alvará de
A forma de regularização da empresa depende Funcionamento Provisório pelos Municípios para
do grau de risco apresentado. a atividade econômica de risco médio, quando
previsto, não exime o proprietário ou o
6.1.4.1 Da atividade econômica de baixo risco responsável pelo uso da edificação ou área de
risco da regularização da edificação junto ao
6.1.4.1.1 Considera-se atividade Corpo de Bombeiros Militar, no prazo de 30 dias.
econômica de baixo risco as atividades
6.1.4.2.3 Nas atividades econômicas
realizadas:
desenvolvidas em condomínios, o proprietário
do imóvel, ou o representante legal do
a) Na residência do empreendedor, sem
condomínio, e os empreendedores são
recepção de pessoas; ou
considerados responsáveis solidários.
b) Em edificações diversas da residência, se
a ocupação da atividade tiver ao todo até 200 m²,

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Processo Técnico Aprovação de projeto2 e Inspeção


6.1.4.3 Da atividade econômica de alto risco Processo Técnico para
Aprovação de projeto3 e Inspeção
Ocupações Temporárias
Tabela 2 – Forma de apresentação e avaliação do PSCIP
6.1.4.3.1 Considera-se de alto risco a atividade
econômica que não se enquadra nos critérios de Notas:
baixo ou de médio risco, regularizadas por 1 – Será concedida Certificação Prévia caso sejam obedeci-
dos os critérios descritos no item 6.3.2 desta NT.
Processo Técnico. 2 - A aprovação de projeto será obrigatória de acordo com o
estabelecido no item 6.4.4 desta NT.
6.1.4.4 Prescrições diversas 3 - A aprovação de projeto só será obrigatória de acordo com
o item 6.5.10 desta NT.

6.1.4.4.1 O integrador estadual da REDESIM e 6.2.4 Disposições gerais para apresentação dos
demais órgãos licenciadores somente poderão Processos de Segurança Contra Incêndio e
emitir a licença de funcionamento para a Pânico (PSCIP):
atividade econômica após a apreciação da
regularidade da edificação junto ao Corpo de a) As medidas de segurança contra incêndio e
Bombeiros Militar. pânico devem ser dimensionadas conforme o
critério existente em uma única norma, devendo
6.1.4.4.2 A dispensa de exigência de atos ser a versão mais atual desta, além de vedado o
públicos de liberação para operação ou uso de mais de um texto normativo para uma
funcionamento de atividade econômica não mesma instalação;
exime o proprietário ou responsável de b) É permitido o uso de norma estrangeira se
certificação prévia, bem como pelo uso, o sistema de segurança estabelecido oferecer
instalação e manutenção das medidas de melhor nível de segurança;
segurança contra incêndio e pânico previstas em c) Se o responsável técnico fizer uso de
especificações técnicas do Corpo de Bombeiros norma estrangeira, deverá apresentá-la
Militar do Estado do Acre, sob pena de aplicação obrigatoriamente para a análise de projeto;
d) A norma estrangeira deve ser apresentada
de sanções administrativas.
sempre em seu texto total e traduzida para a
língua portuguesa, por um tradutor juramentado;
6.1.4.4.3 As atividades econômicas classificadas
e) Devem ser adotados todos os modelos de
como de baixo risco não são isentas do documentos exemplificados nas Normas Técnicas
pagamento das taxas de serviços técnicos do CBMAC para apresentação dos Processos
previstas na Lei Complementar n.376, de 31 de Técnicos;
dezembro de 2020, salvo os casos previstos no f) Quando for emitido o relatório de
referido regramento jurídico. irregularidades realizado na análise de projeto
pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio e
6.1.4.4.4 São isentas da apresentação de Pânico, o interessado deve cumprir as exigências
preventivos de segurança as empresas que não relatadas para que o projeto possa ser
necessitem de estrutura física para o reanalisado até a sua aprovação final;
desempenho de suas atividades comerciais, no g) Quando houver a discordância do
qual se incluem os representantes comerciais e interessado em relação aos itens emitidos pelo
profissionais da área de marketing digital. Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico e
esgotadas as argumentações técnicas na fase de
análise, o interessado pode solicitar recurso à
6.2 FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
Comissão Técnica, conforme o item 9 desta
Norma;
6.2.1 Os procedimentos de regularização das
h) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e
edificações e áreas de risco devem ser
Pânico deverá orientar o interessado para o
apresentados ao CBMAC para avaliação por meio
cumprimento das disposições da legislação de
dos seguintes PSCIP:
segurança contra incêndio e pânico em vigor;
i) A apresentação de PSCIP ao Serviço de
a) Procedimento Simplificado;
Segurança Contra Incêndio e Pânico de
b) Processo Técnico;
edificações existentes deverá seguir os critérios
c) Processo Técnico para Ocupações
de apresentação estabelecidos nesta Norma
Temporárias.
Técnica;
6.2.2 O PSCIP será apresentado ao CBMAC, j) O pagamento de taxa de análise de projeto
conforme forma de avaliação de acordo com a dará direito à prestação de serviço por (cinco)
Tabela 2. vezes, sendo 1 (uma) análise inicial e mais 4
6.2.3 (quatro) retornos dentro do período de um ano.
FORMAS DE Caso o interessado queira dar continuidade no
APRESENTAÇÃO DO FORMA DE AVALIAÇÃO mesmo processo depois de realizados os cinco
PSCIP serviços descritos neste item, deverá promover o
Processo Simplificado Conferência de documentação1

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recolhimento de nova taxa de análise de projetos; área de risco que se enquadrem nas divisões: L-
k) O processo de análise de projetos será 1, L-2, L-3 e M-2 não devem ser classificadas
automaticamente suspenso junto ao sistema do como Processo Simplificado, independentemente
CBMAC após o período de um ano ou após a da área.
realização de 5 análises, até que seja promovido
o pagamento de nova taxa de análise; 6.3.2 Solicitação
l) O pagamento da Taxa de Inspeção dará
direito à realização de uma inspeção e dois 6.3.2.1 A regularização junto ao CBMAC para
retornos, caso sejam constatadas irregularidades os casos de Processo Simplificado deve ser
pelo vistoriador; realizada no sítio eletrônico ou no Posto de
m) A qualquer tempo os processos serão Atendimento do CBMAC com atribuição no
considerados expirados após 120 (cento e vinte) município em que se localiza a edificação e/ou
dias sem nenhuma movimentação; área de risco, mediante pedido formal do
n) O CA emitido terá validade por até 1 (um) proprietário ou responsável pelo uso, devendo ser
ano, a contar da data de abertura do protocolo anexada ao processo a seguinte documentação:
junto ao CBMAC quando via balcão, ou ainda da
data de primeiro atendimento quando oriundo via 6.3.2.1.1 Declaração (Anexo G – Declaração de
sistema online. Comprometimento de Edificação de Baixo Risco)
o) O projeto aprovado não possuirá validade. preenchida e assinada pelo proprietário ou
responsável informando que a edificação está de
6.2.5 O processo de regularização da edificação acordo com as condições estabelecidas para a
e das áreas de risco é de inteira responsabilidade dispensa de inspeção e que foram cumpridas
do proprietário e do responsável pelo uso, todas as medidas de segurança contra incêndio e
cabendo ao Corpo de Bombeiros a abertura de pânico exigidas pela presente NT no caso de
Procedimento Administrativo se constatada processos não oriundos da REDESIM;
irregularidade em fiscalização, sinistro, (por meio
do relátório de retroalimentação da investigação 6.3.2.1.2 Preenchimento digital dos atos
de incêndio) ou por meio de denúncia. declaratórios de Comprometimento de Edificação,
quando o processo for oriundo da REDESIM;

6.3 PROCESSO SIMPLIFICADO 6.3.2.1.3 Nota fiscal de compra ou recarga de


01 unidade extintora de classe específica (A,B ou
6.3.1 O Processo Simplificado é o processo de C), conforme risco predominante, por edificação
licenciamento para o exercício de determinada pavimento ou mezanino, e ainda 01 luminária de
atividade econômica em um estabelecimento emergência para edificações com área superior a
indicado, sendo realizado por meio do 50 m²;
fornecimento de informações e declarações pelo
empreendedor. Este processo dispensa a prévia 6.3.2.1.4 Cópia do CA da edificação em que o
inspeção in loco e implica na assunção de estabelecimento está inserido no caso de
responsabilidade pelo empresário e pessoa estabelecimentos vinculados. Estão dispensados
jurídica da instalação e manutenção dos deste item os estabelecimentos comerciais térreos
requisitos de segurança contra incêndio e pânico, que possuam saída única e exclusivamente
sob pena de aplicação de sanções voltada para a via pública.
administrativas.
6.3.2.2 Os empreendimentos de prestação de
6.3.1.1 Caso cumpra todos os requisitos descritos serviço que exercem suas atividades em
e após a conferência documental, o edificações exclusivamente residenciais (pontos
estabelecimento obterá a Certificação Prévia de referência) que não caracterizem ocupação
descrita no item 7.1.5 desta NT. mista (exercício de outra atividade auxiliar que
demande medidas de segurança contra incêndio
6.3.1.2 O CBMAC pode, a qualquer tempo, e pânico), estão dispensados das exigências de
verificar as informações e declarações prestadas apresentação de preventivos de segurança contra
por meio de inspeções in loco e de solicitação de incêndio e pânico.
documentos para conferir as condições listadas
no item 6.2.2. 6.3.2.3 O pagamento das taxas realizado
através de compensação bancária que apresentar
6.3.1.3 O Processo Simplificado aplica-se às irregularidades de quitação junto ao Serviço de
edificações com área construída e/ou áreas de Segurança Contra Incêndio e Pânico deve ter seu
risco igual ou inferior a 200,00 m² desde que processo de regularização interrompido.
atendam às condições elencadas no item
6.1.4.1.1. 6.2.3.3.1 O processo de regularização deve ser
reiniciado quando a irregularidade for sanada.
6.3.1.4 As edificações com área construída e/ou

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

6.3.3 Quando verificado em inspeção que a 6.4.4.4 O responsável técnico poderá optar pela
edificação apresenta irregularidade, deverá ser alteração do tipo de análise do projeto,
preenchido o Relatório de Inspeção, advertindo apresentando as pranchas para análise de forma
conforme legislação de Segurança contra digital.
Incêndio e Pânico, bem como alertando quanto
ao prazo para regularização e à possibilidade de 6.4.5 Prazos de Análise de Projetos
aplicação das demais sanções administrativas.
6.4.5.1 O serviço de Segurança Contra Incêndio
6.3.4 A dispensa da inspeção não exime o e Pânico tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias
proprietário ou responsável pelo uso da para analisar o Projeto Técnico, a partir da data
instalação das medidas de segurança contra de protocolo no CBMAC;
incêndio e pânico, prescritas nesta NT, bem como 6.4.5.2 O prazo constante no item anterior pode
do pagamento das taxas de serviços técnicos ser prorrogado por mais 30 dias;
previstas na Lei Estadual n.376/2020, salvo os
casos previstos na referida Lei. 6.4.5.3 O Projeto Técnico deve ser analisado
conforme ordem cronológica de entrada;
6.4 PROCESSO TÉCNICO
6.4.5.4 A ordem do item anterior pode ser
6.4.1 O Processo Técnico aplica-se às alterada para o atendimento das ocupações,
edificações e áreas de risco não contempladas atividades temporárias ou interesse da
pelo Processo Simplificado. administração pública, conforme cada caso;

6.4.2 No Processo Técnico são necessários os 6.4.5.5 Substituição de Projeto


procedimentos de aprovação de projeto e de
inspeção; 6.4.5.5.1 Ocorre quando há qualquer modificação
do projeto aprovado.
a) Como parte da documentação intrínseca à
abertura de processo técnico, no que tange ao 6.4.5.5.2 Nos processos de substituição deve
ato de inspeção, será cobrado também a nota ser incluído um quadro síntese de aterações,
fiscal de compra ou recarga de extintores conforme Anexo L desta NT.
portáteis previstos em projeto aprovado.
6.4.5.5.3 No ato da solicitação, o responsável
6.4.3 Nos casos de edificações situadas no técnico deverá informar, tanto no SIAPI quanto no
mesmo lote ou condomínio e isoladas entre si de Anexo L, o número do protocolo do projeto já
acordo com a NT-07, com sistemas de segurança apresentado anteriormente.
contra incêndio e pânico independentes, poderão
ser apresentados projetos técnicos distintos para 6.4.5.5.4 Nos casos em que ainda não foi feita
cada edificação, quando este for exigido para a aprovação digital do projeto, o responsável
edificação individualmente. técnico deverá apresentar as pranchas impressas
originais (ou cópia autenticada) do projeto já
6.4.4 Análise de Projeto aprovado e solicitar a análise conforme item
6.4.4.
6.4.4.1 A solicitação de análise de Projeto de
Segurança Contra Incêndio e Pânico é realizada 6.4.5.5.5 O Pagamento da taxa será referente à
mediante requerimento do responsável técnico área alterada em relação à área total do projeto a
por sua elaboração, através do sítio do CBMAC. ser substituído;

6.4.4.2 A apresentação do projeto para análise 6.4.5.5.6 Para edificações onde a alteração seja
deverá ser realizada exclusivametne através do acima de 20% da área construída originalmente
sítio do CBMAC, devendo ser elaborado e aprovada, deverão ser aplicadas as exigências e
apresentado para análise conforme Anexo K parâmetros constantes das normas vigentes.
desta NT.
6.4.5.5.6.1 Havendo isolamento de risco de
6.4.4.3 Em função da transição do serviço de acordo com a NT-07 entre a área ampliada e a
análise de projetos prestado pelo CBMAC, da área anteriormente aprovada, podem-se manter
análise física do projeto plotado para a análise as medidas de segurança na área anteriormente
digital do projeto apresentado por meio eletrônico, aprovada e aplicar os parâmetros constantes das
aqueles processos que tenham sido iniciados normas vigentes na área ampliada.
mediante apresentação do projeto plotado
(impresso) poderão continuar a ser analisados 6.5 PROCESSO TÉCNICO PARA
fisicamente, até seu encerramento. OCUPAÇÕES TEMPORÁRIAS

6.5.1 Aplicação

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

É o procedimento adotado para ocupação permanentes.


temporária em instalações permanentes ou
instalações provisórias. 6.5.9 A ocupação temporária poderá fazer uso
de recipientes de GLP com capacidade igual ou
6.5.2 No Processo Técnico para Ocupações inferior a 32 L (13 kg) de acordo com o previsto na
Temporárias são necessários os procedimentos NT-28.
de inspeção e análise de projeto, sendo este
último exigido sempre que houver uma ocupação 6.5.10 Apresentação de Projeto de
temporária em uma instalação provisória ou em Ocupação Temporária
uma instalação permanente não destinada àquela
ocupação. 6.5.10.1 A solicitação de análise de projeto de
ocupação temporária deve ser realizada mediante
6.5.2.1 Eventos realizados em áreas públicas requerimento do proprietário, responsável pelo
abertas lateralmente (praças, parques, etc) é uso ou responsável técnico atrvés do sítio do
necessário somente o procedimento de inspeção. CBMAC quando necessário, com antecedência
mínima de 04 (quatro) dias úteis da realização do
6.5.3 As edificações e áreas de risco devem evento, e deverá seguir os trâmites elencados no
atender todas as exigências de segurança contra Anexo K desta NT.
incêndio e pânico previstas no Anexo A desta
Norma Técnica, juntamente com as exigências 6.5.10.2 Ocupações temporárias realizadas em
para a ocupação temporária que se pretende nela instalações provisórias de caráter itinerante
desenvolver. (circos, rodeios, etc) não necessitam especificar o
endereço no carimbo das pranchas a fim de que o
6.5.4 Para ocupações temporárias realizadas em projeto aprovado seja utilizado em qualquer
instalações permanentes, deve ser apresentada cidade do território acreano, desde que as
uma cópia do CA da edificação como instalações mantenham as mesmas
documentação complementar no ato da análise características da aprovação original.
de projeto, quando este for necessário, ou no ato
da solicitação da inspeção. 6.5.10.3 Avaliação de Projeto de Ocupação
Temporária
6.5.4.1 Caso o evento temporário seja realizado
em área externa da edificação, não será 6.5.10.3.1 Depois de instalada toda a proteção
obrigatória a apreentação de CA desta, desde exigida, deve ser realizada a inspeção e emitido o
que seja apresentado projeto de toda a estrutura respectivo Certificado de Aprovação (CA), caso
temporária do evento e este não dependa dos não haja irregularidades, com validade somente
sistemas preventivos da instalação permanente. para o período do evento e endereço em que
esteja localizado a instalação no momento da
6.5.5 Se for acrescida instalação provisória em inspeção.
área externa junto à edificação permanente, esta
instalação deve ser regularizada para fins de 6.5.10.3.2 Cada vez que for montada a
ocupação temporária. instalação provisória, deverá ser solicitada
apenas a inspeção, devendo o interessado
6.5.6 Se no interior da edificação permanente informar no SIAPI o protocolo do projeto já
for acrescida instalação provisória tais como aprovado (ou apresentar o projeto aprovado
boxe, estande, entre outros, prevalece à proteção impresso), desde que toda estrutura tenha sido
da edificação desde que atenda aos requisitos montada com o mesmo dimensionamento e o
para a atividade em questão. local de montagem da estrutura possua as
mesmas características do local constante no
6.5.7 O responsável técnico pelo Processo de projeto anteriormente aprovado.
Segurança Contra Incêndio e Pânico deverá
informar a área exata utilizada para o evento, 6.5.10.3.3 Devido à peculiaridade do tipo de
incluindo as áreas edificadas, arenas, estandes, instalação ou ocupação, o Serviço de Segurança
barracas, tendas, arquibancadas, palcos e Contra Incêndio e Pânico pode declinar do
similares, excluindo-se as áreas descobertas princípio da cronologia e realizar a análise no
destinadas a estacionamentos para fins de menor prazo possível.
cobrança da taxa.
6.6 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO
6.5.8 A ocupação temporária deve possuir o (VISTORIA TÉCNICA)
prazo máximo de 6 meses de duração, sem
interrupção. Após este prazo, as instalações que O procedimento de inspeção deve ser realizado
não forem desmontadas e transferidas para outros por solicitação do interessado, nos casos exigidos
locais passam a ser consideradas como na Tabela 2 desta Norma Técnica no ato do

8
NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

habite-se ou da renovação do Certificado de 6.6.3.7 O pagamento de taxa realizado através


Aprovação. Poderá ainda, ser realizado de ofício de compensação bancária que apresentar
quando o CBMAC julgá-lo necessário para irregularidades de quitação junto ao Serviço de
garantir a incolumidade das pessoas, do Segurança Contra Incêndio e Pânico deve ter seu
patrimônio ou do meio ambiente, levando-se em processo de inspeção interrompido.
consideração, neste caso, a disponibilidade de
equipes e condições técnicas para sua realização. 6.6.3.8 O pagamento da taxa de inspeção dá
direito à realização de três visitas, sendo uma
6.6.1 O proprietário e/ou responsável pelo uso inspeção e dois retornos (se constatadas
da edificação ou área de risco é responsável pela irregularidades pelo vistoriador). Caso sejam
manutenção e funcionamento das Medidas de necessárias mais de três visitas, o interessado
Segurança Contra Incêndio e Pânico. deverá realizar o recolhimento de nova taxa de
inspeção.
6.6.2 Mesmo após a emissão do Certificado de
Aprovação, qualquer irregularidade ou 6.6.3.8.1 A inspeção deverá ser realizada em
modificação constatada nas medidas de horário comercial. Caso haja necessidade de
segurança contra incêndio e pânico prevista na realização de inspeção em horário alternativo, o
legislação, implicará na cassação do documento interessado deverá realizar tal solicitação via
pelo CBMAC. Formulário de Atendimento Técnico - FAT,
encaminhado ao chefe da Seção de Atividades
6.6.3 Solicitação Técnicas, o qual avaliará o pedido. O FAT deverá
ser encaminhado juntamente com o protocolo da
6.6.3.1 A solicitação de inspeção deverá ser solicitação de inspeção, ou imediatamente após
procedida pelo proprietário, responsável pelo uso esta.
ou responsável técnico.
6.6.3.8.2 Caso o vistoriador se depare com o
6.6.3.2 O interessado deve solicitar a inspeção estabelecimento fechado durante horário
para fins de emissão do CA no sítio do Corpo de comercial ou não encontre o endereço
Bombeiros Militar do Estado do Acre ou na especificado na solicitação de inspeção, o
Unidade de Atendimento do quartel do CBMAC deslocamento será considerado como uma visita
com atribuição no município onde se localiza a (inspeção ou retorno), para fins de quantitativo de
edificação. serviços prestados pelo pagamento da taxa de
inspeção.
6.6.3.3 Nas edificações onde seja obrigatória a
aprovação de Projeto Técnico, o mesmo deverá 6.6.3.8.3 Caso ocorra uma das situações
ser fornecido pelo interessado ao vistoriador no previstas no item anterior, o vistoriador deverá
ato da inspeção. Nos casos de PSCIP que já registrar o fato no relatório de inspeção, citando a
possua o Projeto Técnico aprovado de forma data e horário da visita e listando (sempre que
digital, o número deste deve ser informado pelo possível) duas testemunhas de sua presença no
interessado no SIAPI, no ato da solicitação de local, especificando os nomes completos e
inspeção. contatos das mesmas.

6.6.3.4 Ao ser finalizada a solicitação de 6.6.3.9 Caso sejam constatadas irregularidades


inspeção, será fornecido pelo CBMAC um durante a inspeção, o interessado deverá solicitar
protocolo com número sequencial de solicitação, ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e
para acompanhamento da inspeção. Pânico o retorno do vistoriador ao local, após as
irregularidades serem sanadas.
6.6.3.5 Para a realização da inspeção, o
interessado deve promover o recolhimento da 6.6.3.10 Poderá ser realizada inspeção parcial
respectiva taxa junto à instituição bancária com emissão do respectivo Certificado Parcial
autorizada, de acordo com a área construída e/ou nas edificações em construção, desde que a área
área de risco relativa à edificação a ser em obras não esteja ocupada e não caracterize
inspecionada. risco de incêndio, bem como não interfira nas
rotas de fuga. Neste caso, será admitida a
6.6.3.6 Nos casos de eventos em Ocupações proteção proporcional à área a ser vistoriada.
Temporárias, conforme descrito no item 6.4, a
taxa deve ser calculada de acordo com a área 6.6.3.10.1 A inspeção parcial também poderá
delimitada a ser ocupada pelo evento, incluindo ser realizada no processo de renovação do CA
as áreas edificadas, arenas, estandes, barracas, para empresa instalada dentro de condomínios
tendas, arquibancadas, palcos e similares, bem comerciais, industriais e assemelhados, sendo a
como a área delimitada a ser ocupada pelo emissão do CA efetuada de acordo com item 7.4
público, excluindo-se as áreas descobertas desta norma.
destinadas a estacionamentos.

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

6.6.3.10.2 Para a solicitação de inspeção de área no menor prazo possível.


parcialmente construída, deve ser encaminhada
ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e 6.6.3.15 Para solicitação de inspeções
Pânico uma solicitação por escrito ou através de referentes ao Processo Técnico para Ocupações
Formulário para Atendimento Técnico (Anexo F), Temporárias, o interessado deve solicitar com
especificando a área a ser inspecionada. antecedência mínima em relação à data do
evento, de acordo com os seguintes prazos:
6.6.3.10.3 O pagamento da taxa para área
parcialmente construída será correspondente à a) Para os eventos nos dias úteis, o prazo
área solicitada. deve ser de 72 horas;
b) Para eventos nos finais de semana ou
6.6.3.10.4 A certificação das edificações feriados, o prazo deve ser de 96 horas.
enquadradas como Parcial deverá ser realizada
conforme item 7.1.6. 6.6.3.15.1 As inspeções tratadas neste subitem
devem ser solicitadas ou previamente agendadas
6.6.3.10.5 Quando houver mais de uma para quando a estrutura esteja completamente
edificação na propriedade não contemplada na montada e em condições que propiciem a
inspeção parcial e que atenda aos critérios de avaliação das medidas de segurança contra
risco isolado, conforme estabelecido na NT-07, as incêndio e pânico exigidas.
quais estejam sem a emissão do CA, o 6.6.3.16 O prazo máximo para realização de
proprietário será notificado nos termos da Lei nº inspeção pelo Serviço de Segurança Contra
1137 de 29 de julho de 1994. Incêndio e Pânico é de 10 (dez) dias úteis, a partir
da data de protocolo do requerimento
6.6.3.11 Quando um PSCIP englobar várias mencionado no item anterior, prorrogável por
edificações que atendam aos critérios de risco mais 10 (dez) dias.
isolado e que possuam medidas de segurança
contra incêndio e pânico instaladas 6.6.4 Durante a Inspeção
independentes, e que não possuam vínculo
funcional ou produtivo (tais como condomínio de 6.6.4.1 Deve haver na edificação ou área de
edifícios residenciais, condomínio de edifícios risco pessoa habilitada com conhecimento do
comerciais, condomínio de edifícios de escritórios, funcionamento das medidas de segurança contra
condomínio de edifícios industriais e condomínio incêndio para que possa manuseá-los quando a
de depósitos), deve ser permitida a inspeção de inspeção estiver sendo realizada.
áreas parciais desde que haja condição de
acesso das guarnições e viaturas do Corpo de 6.6.4.2 Se durante a realização da inspeção for
Bombeiros. constatada alguma divergência nas medidas de
segurança em relação ao projeto aprovado, o fato
6.6.3.11.1 Nos projetos de que trata esta deve implicar na substituição do projeto aprovado
subseção, quando as edificações estiverem sob ou na adequação da divergência constatada.
administração única, será admitida a instalação
de sistemas de proteção contra incêndio e pânico 6.6.4.3 Se durante a realização de inspeção for
interligados, desde que atendam às exigências constatada uma ou mais das alterações
normativas e tenha a eficiência de todo o sistema constantes do item 10, tal fato deve implicar em
atestada pelo Responsável Técnico. instauração de Procedimento Administrativo
visando à apuração da irregularidade.
6.6.3.12 Quando houver inspeção em edificação
e áreas de risco que possuam critério de 6.6.4.4 Nas inspeções das edificações
isolamento de risco por meio de parede corta- construídas anteriormente à vigência do Decreto
fogo, a inspeção deve ser executada nos Estadual nº 3.867, de 22 de agosto de 2019,
ambientes que delimitam esta parede no mesmo devem ser observados os critérios definidos na
lote e tenham medidas de segurança contra NT-42 – Edificações Existentes.
incêndio e pânico independentes.
6.6.4.5 Quando constatado em inspeção que o
6.6.3.13 O Serviço de Segurança Contra PSCIP possui alguma irregularidade passível de
Incêndio e Pânico deve observar a ordem anulação do projeto aprovado, ou de cassação do
cronológica dos protocolos de entrada para a CA ou Credenciamento já emitidos, o vistoriador
realização da inspeção. deve encaminhar o relatório de inspeção para o
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico
6.6.3.14 Devido à peculiaridade do tipo de para verificação.
instalação ou ocupação, o Serviço de Segurança
Contra Incêndio e Pânico pode declinar do A irregularidade ou a aprovação da inspeção
princípio da cronologia e realizar a inspeção do deve ser anotada no relatório de inspeção (RI),
Processo Técnico para Ocupações Temporárias que deve ser deixado pelo vistoriador na

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

edificação e áreas de risco com o vistoriador, o qual deverá emitir parecer favorável
acompanhante, mediante recibo. ou não às mesmas.

6.6.4.5.1 Quando a inspeção for realizada via 6.6.4.8 Indeferido o pedido de reconsideração
tablet, o vistoriador irá informar no RI o nome do de ato, o interessado poderá solicitar recurso em
acompanhante da inspeção, orientando-o quanto primeiro e segundo grau nos termos do item 9
à forma correta de acesso ao sistema e pesquisa desta NT.
das exigências.
6.6.4.9 As medidas de segurança contra
6.6.4.6 Descumprida alguma exigência ou incêndio e pânico existentes na edificação e
constatada alguma irregularidade na inspeção, o áreas de risco, não exigidas de acordo com as
vistoriador descrevê-la-á no RI, estabelecendo Normas Técnicas pertinentes, podem ser aceitas
prazo máximo de até 30 (trinta) dias para que ela como medidas adicionais de segurança, desde
seja cumprida levando em conta os fatores de que não interfiram na cobertura das instalações
risco, viabilidade e exequibilidade. originalmente previstas. Tais instalações devem
seguir os parâmetros de segurança previstos nas
6.6.4.6.1 O prazo do item anterior poderá ser normas técnicas.
prorrogado por mais 90 (noventa) dias pelo
Comandante do órgão técnico de Seção de 6.5.4.10.1 Caso não seja possível avaliar no local
Atividades Técnicas, totalizando até 120 (cento e da inspeção a interferência da instalação de
vinte) dias no máximo. proteção adicional, o interessado deve esclarecer
posteriormente através de Formulário de
6.6.4.6.1.1 A prorrogação de prazo deverá ser Atendimento Técnico (FAT) a medida adotada
solicitada mediante requerimento da parte para avaliação do Serviço de Segurança Contra
interessada, desde que se comprove a Incêndio e Pânico.
inviabilidade de seu cumprimento no prazo
inicialmente concedido pelo vistoriador. 6.6.4.10 Em local de reunião de público, o
responsável pelo uso e/ou proprietário deve
6.6.4.6.1.2 O requerimento citado no item manter na entrada da edificação e áreas de risco
anterior deve ser feito mediante preenchimento uma placa indicativa contendo a lotação máxima
do Anexo J desta Norma Técnica. permitida, conforme modelo apresentado no
Anexo O da NT-12.
6.6.4.6.1.3 Ao solicitante que requerer prazo
superior a 30 dias, será emitido, pelo Chefe da 6.5.4.12 O vistoriador tem discricionariedade
Seção de Atividades Técnicas, despacho para liberar pequenas variações entre o que está
informando-o do parecer. previsto no projeto e o que se apresenta
executado na edificação, desde que estas
6.6.4.6.2 Os prazos para cumprimento das variações não interfiram no funcionamento eficaz
exigências feitas pelos vistoriadores serão das medidas de segurança contra incêndio e
contados a partir da data de emissão do RI. pânico previstas.

6.6.4.6.3 Os prazos constantes no item 6.5.4.12.1 Devem constar no relatório de


6.5.4.7.1, excepcionalmente, podem ser inspeção as pequenas variações para
prorrogados em triplo para edificações ocupadas homologação junto ao chefe da Seção de
pela Administração Pública. Atividades Técnicas. No caso de homologação, o
chefe da Seção de Atividades Técnicas deverá
6.6.4.6.3.1 Nos casos de edificações em inserir nota no projeto aprovado constando as
municípios sem órgão técnico do CBMAC ou de alterações e no relatório de inspeção com os itens
difícil acesso, os prazos constantes no item verificados.
6.5.4.7.1, excepcionalmente, podem ser
prorrogados em razão de aspectos logísticos. 6.5.4.13 Caso não exista população fixa na
edificação, durante a inspeção de habite-se, não
6.6.4.7 Quando houver discordância do deve ser exigido o Atestado/Certificado de
relatório emitido pelo vistoriador, ou havendo Formação de Brigada de Incêndio e Pânico.
necessidade de regularização de alguma
pendência, o responsável apresentará suas 6.5.4.13.1 O responsável pela edificação deve
argumentações por meio do Formulário para apresentar o Atestado/Certificado de Formação
Atendimento Técnico, devidamente de Brigada de Incêndio e Pânico no momento que
fundamentado nas referências normativas. iniciar suas atividades de funcionamento.

6.6.4.7.1 As argumentações citadas no item 6.5.4.14 O Serviço de Segurança Contra


anterior deverão ser apreciadas pelo próprio Incêndio e Pânico da área de atendimento deve
criar condições para que preferencialmente o

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

retorno das inspeções seja realizado pelo mesmo Segurança Contra Incêndio e Pânico.
vistoriador.
6.6.5.1.6 Podem ser emitidos vários documentos
6.5.4.15 Na primeira inspeção anual devem-se de responsabilidade técnica desmembrados com
apontar todos os requisitos de regularização no as respectivas responsabilidades por instalações
relatório de inspeção. e/ou serviços específicos, quando houver mais de
um responsável técnico pelas Medidas de
6.5.4.15.1 Nos retornos das inspeções somente Segurança Contra Incêndio e Pânico.
serão apontadas novas exigências, desde que
devidamente fundamentadas, com autorização do 6.6.5.1.7 De acordo com as características das
Chefe da SAT da área de atendimento. edificações e áreas de risco, os documentos de
responsabilidade podem ser solicitados:
6.6.5 Documentos solicitados durante a
inspeção de acordo com os riscos e/ou a) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
medidas de segurança contra incêndio e sistema de hidrantes ou mangotinhos;
pânico exigidos para a edificação e/ou área de b) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
risco sistema de iluminação de emergência (Quando
alimentados por grupo motogerador);
6.6.5.1 Documentos de Responsabilidade c) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
Técnica: grupo motogerador (Somente quando alimentar
algum sistema de combate a incêndio);
6.6.5.1.1 Os documentos de Responsabilidade d) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
Técnica devem ser emitidos para os serviços sistema de pressurização da escada de
específicos de instalação, inspeção e/ou segurança;
manutenção das Medidas de Segurança Contra e) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
Incêndio e Pânico previstos nas edificações e/ou elevador de emergência;
áreas de risco. f) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
revestimento dos elementos estruturais
6.6.5.1.2 O documento de Responsabilidade protegidos contra o fogo;
Técnica de execução/instalação é exigido no ato g) De instalação, inspeção e/ou manutenção da
da primeira inspeção da edificação e/ou áreas de central de GLP;
risco. h) De instalação, inspeção e/ou manutenção de
instalações internas de GLP;
6.6.5.1.3 Quando se tratar de Processo i) De instalação, inspeção e/ou de manutenção
Técnico para Ocupações Temporárias será dos sistemas de chuveiros automáticos;
exigido documento de Responsabilidade Técnica j) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
de execução/instalação sempre que houver sistema de detecção de incêndio;
montagens e desmontagens. k) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
sistema de controle de fumaça;
6.6.5.1.4 Deverão ser realizadas inspeções l) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
periódicas das medidas de segurança contra emprego de material de acabamento e
incêndio e pânico, por um profissional habilitado a revestimento;
cada período máximo de 03 (três) anos. Caso m) De instalação da segurança estrutural da
seja necessário deverão ser realizadas as edificação (Somente para inspeção de Habite-se);
devidas manutenções visando garantir seu n) De instalação, inspeção e/ou manutenção da
funcionamento. compartimentação vertical de shafts e de fachada
envidraçada ou similar;
6.6.5.1.4.1 O referido profissional deverá emitir o) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
documentos de Responsabilidade Técnica sistema de alarme de incêndio;
previstos em norma, comprovando a data da p) De instalação, inspeção e/ou manutenção do
inspeção e/ou manutenção além da regularidade sistema de proteção contra descargas
dos sistemas. Esta documentação será exigida atmosféricas – SPDA;
para a renovação do CA. q) De instalação, inspeção e/ou manutenção
das instalações elétricas de baixa tensão;
6.6.5.1.4.2 O período de 03 (três) anos previsto r) De instalação, inspeção e/ou manutenção
no item anterior será desconsiderado caso seja dos sistemas de controle de explosão de silos;
detectada alguma irregularidade, indício de falha s) De instalação de estruturas e das lonas de
técnica ou envolver materiais com prazo de cobertura com material específico, conforme
validade inferior ao período. determinado na NT-10, para ocupação com
lotação superior a 200 pessoas (Não se aplica em
6.6.5.1.5 Pode ser emitido um único documento montagens abertas lateralmente);
de responsabilidade técnica quando houver t) De instalação de arquibancadas e arenas
apenas um responsável técnico pelas Medidas de desmontáveis;

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

u) De instalação de brinquedos de parques de armazenamento de fogos de artifício deve-se


diversões; apresentar:
v) De instalação de palcos e palanques;
w) De instalação de armações de circos; a) Certificado de Registro fornecido pelo
x) De instalação das instalações elétricas de Exército Brasileiro;
montagens provisórias e temporárias. b) Licença de funcionamento para atividade de
comércio de fogos de artifício expedida pela
prefeitura municipal.
6.6.5.2 Atestado de Brigada Contra
Incêndio e Pânico 7 CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DO
CBMAC:
Documento que atesta que os ocupantes da
edificação receberam treinamentos teóricos e A edificação só poderá ser liberada para fins de
práticos de prevenção e combate a incêndio ocupação ou funcionamento após emissão do
(Anexo O desta NT). Certificado de Aprovação (CA) ou documento
prévio devidamente formalizado pelo CBMAC -
6.6.5.3 Termo de responsabilidade de enviado por sistema online (SIAPI ou REDESIM),
saídas de emergência ou entregue fisicamente ao proprietário ou
responsável (este último somente mediante
Documento que atesta que as portas de saídas procuração).
de emergência da edificação estão instaladas
com sentido de abertura no fluxo da rota de fuga 7.1 Regularização das Edificações
e permanecem abertas durante a realização do
evento (Anexo M desta NT). 7.1.1 Para se efetuar regularização de qualquer
edificação junto ao Corpo de Bombeiros Militar do
6.6.5.4 Termo de Responsabilidade de Estado do Acre (CBMAC) é necessária a
Lotação Máxima aprovação do PSCIP conforme critérios
estipulados na Tabela 2 desta NT.
Documento que atesta a lotação máxima, de uma
edificação e/ou área de risco, durante a 7.1.2 O CA definitivo somente será expedido
realização do evento (Anexo N desta NT). quando a edificação estiver totalmente
regularizada conforme a Lei nº 1.137, de 29 de
6.6.5.5 Termo de Responsabilidade de julho de 1994, Decreto Estadual nº 3.867, de 22
Hidrante Urbano de agosto de 2019, NTCBMAC, bem como
outras normas de segurança contra incêndio e
Documento que visa garantir a instalação de pânico aplicadas pelo CBMAC.
Hidrante Urbano nos moldes da NT-34 (Anexo O
desta NT). 7.1.3 A edificação não poderá receber CA
definitivo (Certificado de Aprovação) durante o
6.6.5.6 Certificado de Formação de período de sua regularização.
Brigadista
7.1.4 As empresas vinculadas, isto é, que
Documento emitido por empresa credenciada à possuam seu espaço físico no interior de
profissional habilitado a exercer a atividade de edificação já certificada pelo CBMAC, e que
brigadista efetivo. venham a necessitar de certificação própria,
poderão requerê-la mediante apresentação do
Certificado de Aprovação da edificação a que se
6.6.5.7 Autorização do Departamento de vinculam, não necessitando, para este caso, de
Aviação Civil: nova inspeção in loco.

Documento que autoriza o uso de heliporto ou 7.1.5 Certificado Provisório


heliponto conforme NT 31 – Heliponto e heliporto.
O responsável pela edificação ou área de risco,
que excepcionalmente necessitar de Certificação
6.6.5.8 Autorização do Departamento de Provisória do CBMAC, deve:
Produtos Controlados pela Polícia Civil (DPC)
a) Solicitar por escrito, por meio de
Documento da Polícia Civil do Estado do Acre requerimento (Anexo Q), fundamentando suas
que autoriza a atividade e especifica a quantidade argumentações que comprovem a inviabilidade
máxima de fogos de artifício e/ou explosivos a de atendimento e execução imediata das
serem comercializados. exigências pendentes, nos prazos estabelecidos
nos itens 6.5.4.7, 6.5.4.7.1 e 6.5.4.7.3,
6.6.5.9 Quando se tratar de comércio ou apresentando um cronograma de execução de

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

todas as exigências pendentes, bem como propor áreas de risco, que se enquadram no item 6.3
medidas de segurança alternativas e (Processo Simplificado) tem imediata eficácia
compensatórias a serem adotadas até a para fins de abertura do empreendimento e
conclusão da totalidade das exigências; comprovação perante outros órgãos, e deverá
b) Encaminhar a solicitação acima ao constar o seguinte texto:
Comandante da Diretoria de Atividades Técnicas
e Operacionais (DATOP) ou pelo Chefe da Seção “PROCESSO SIMPLIFICADO - EDIFICAÇÃO
de Atividades Técnicas – SAT, com atribuição no PREVIAMENTE CERTIFICADA”
município, ou respectiva área, em que se localiza
sua edificação. 7.1.7 Certificado Parcial

7.1.5.1 Não será permitida a concessão de O Certificado Parcial emitido para as edificações
Certificado Provisório com Restrições nos e áreas de risco que se enquadram no item
serviços de Habite-se ou Eventos Temporários. 6.5.3.10 tem imediata eficácia para fins de
comprovação perante outros órgãos, e deverá
7.1.5.2 Ao solicitante que requerer Certificado constar a área total aprovada no PSCIP, além da
Provisório, será emitido, pelo Comandante da área parcial solicitada para certificação devendo
OBM, despacho informando-o do parecer. conter o seguinte texto:

7.1.5.2.1 Em caso de parecer favorável deverá “EDIFICAÇÃO PARCIALMENTE


ser informado as possíveis medidas CERTIFICADA”
compensatórias e demais instalações preventivas
previstas para edificação.
7.2 Emissão do CA
7.1.5.2.2 O Comandante da OBM deverá avaliar
se a edificação possui as mínimas condições de 7.2.1 Depois de cumpridas todas as exigências
segurança contra incêndio e pânico previstas pela estabelecidas no ato da inspeção, o vistoriador
legislação, avaliando quanto aos riscos que esta deverá aprovar a solicitação no SIAPI;
proporcionará a seus ocupantes.
7.2.2 O CA será emitido de forma digital, via
7.1.5.2.3 Para a concessão do Certificado SIAPI. Na impossibilidade de ser emitido de forma
Provisório recomenda-se que o Comandante da digital, será impresso e assinado pelo chefe da
OBM leve em conta o funcionamento eficaz das OBM responsável.
medidas e instalações preventivas que garantam 7.2.3 Após sua emissão o CA estará disponível a
proteção à vida. qualquer tempo no sítio do CBMAC, ficando a
cargo do interessado realizar sua impressão e
7.1.5.3 O Certificado Provisório terá o prazo afixação na entrada da edificação ou área de
máximo de validade igual ao período necessário risco, em local visível ao público.
para o cumprimento das exigências pendentes,
conforme cronograma de execução, cujo prazo 7.3 O Certificado de Aprovação deve conter o
não poderá ser maior que 06 (seis) meses, não número do Projeto de Segurança Contra Incêndio
podendo ser renovado. e Pânico aprovado, referente às Medidas de
Segurança Contra Incêndio e Pânico existentes
7.1.5.4 Para a concessão do Certificado na edificação ou área de risco, quando de sua
Provisório deverá ser elaborado, por parte do obrigatoriedade.
interessado, um cronograma de execução das
exigências pendentes, analisado pelo 7.4 Para empresas instaladas dentro de
Comandante da Diretoria de Atividades Técnicas condomínios comerciais, industriais e
e Operacionais (DATOP) ou pelo Chefe da Seção assemelhados, deverão ser emitidos os CAs
de Atividades Técnicas – SAT, com atribuição no individuais, devendo o condomínio possuir CA
município, ou respectiva área, em que se localiza relativo à área comum da edificação.
sua edificação e autorizado pelo Comandante da
OBM responsável. 7.5 O CA somente poderá ser emitido para
edificação e áreas de risco que tenham todas as
7.1.5.5 O Certificado Provisório Com Restrições medidas contra incêndio e pânico concluídas e
emitido para as edificações e áreas de risco, em funcionamento.
deverá possuir o seguinte texto:
7.6 O CA somente poderá ser emitido se não
houver débitos da parte interessada junto ao
“EDIFICAÇÃO PROVISORIAMENTE
CBMAC.
CERTIFICADA”
7.7 Prazos do Certificado de Aprovação – CA
7.1.6 Certificado Prévio
O Certificado Prévio emitido para as edificações e

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

7.7.1 Após a regularização das pendências e d) Outras situações a critério do Serviço de


apresentação de toda documentação exigida, o Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico
emitirá o Certificado de Aprovação no prazo de 05 8.1.1 No ato de preenchimento do Formulário
(cinco) dias, podendo ser prorrogável por mais 05 para Atendimento Técnico, o interessado deverá
(cinco) dias. propor questão específica sobre a aplicação da
legislação, ficando vedadas às perguntas
b) O CA emitido terá validade por até 1 (um) genéricas com a intenção de delegar ao Serviço
ano, a contar da data de abertura do protocolo de Segurança Contra Incêndio e Pânico a busca
junto ao CBMAC. da solução específica.

7.7.2 O CA da realização de Shows, Eventos e 8.1.2 O FAT possui caráter individual e sua
Ocupações Temporárias, terá validade para o solução deve ser restrita ao PSCIP que o
período de realização destes, não podendo originou, não podendo ser extendida ou
ultrapassar o prazo máximo de 6 meses, sendo generalizada para situações semelhantes
válido para o endereço onde foi efetuada a verificadas em outros PSCIP.
inspeção.
8.2 Apresentação
7.7.3 Quando houver a necessidade de cancelar
o CA emitido para retificação de dados, o prazo A solicitação do interessado pode ser feita
de validade do novo certificado deve se restringir conforme Anexo F desta norma ou modelo
ao mesmo período de validade emitido no semelhante confeccionado com recursos da
cancelado. informática, datilografado ou manuscrito com letra
de forma legível, em três vias, e pode ser
7.7.4 Para renovação do CA, o responsável deve acompanhado de documentos que elucidem a
solicitar nova inspeção ao Serviço de Segurança dúvida ou comprovem os argumentos
Contra Incêndio Pânico do CBMAC, conforme apresentados.
item 6.5 desta Norma, com no mínimo 30 (trinta)
dias antes do vencimento do CA vigente. 8.3 Competências

8.3.1 Podem fazer uso do presente instrumento o


7.7.4.1 As áreas das unidades autônomas
proprietário, seu procurador ou o responsável
(apartamentos) nas Edificações Multifamiliares
técnico.
ficam isentas de recolhimento de taxa no
processo de renovação de CA. Para o cálculo da 8.3.2 O FAT deverá ser respondido pelo Diretor
taxa de inspeção dessas edificações deverá ser de Atividades Técnicas e Operacionais do
considerada somente a área comum da CBMAC com atribuição no município ou área de
edificação. atuação onde se localiza a edificação, através de
carta-resposta ou ofício encaminhado ao
7.7.4.1.1 Nos projetos das edificações deste item interessado.
e outros condomínios e centros que contenham
áreas comuns e privativas, deverá constar quadro 8.3.3 Em caso de atendimento técnico relativo à
de áreas discriminando a área total, as áreas análise de projetos, o FAT poderá ser respondido
comuns e as áreas privativas das edificações e pelo próprio analista responsável do PSCIP em
para as edificações já construídas o questão.
preenchimento do Anexo – E desta norma.
8.4 Prazo do FAT:
8. FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO
TÉCNICO – FAT 8.4.1 A contar da data do protocolo, o Serviço de
8.1 Aplicação Segurança Contra Incêndio e Pânico deve
responder no prazo máximo de 10 (dez) dias
O Formulário para Atendimento Técnico (Anexo úteis, respeitando a ordem cronológica de entrada
F) deve ser específico para determinado do pedido.
protocolo e utilizado nos seguintes casos: 8.4.2 Em caso do FAT ser encaminhado para
instância superior, o prazo de resposta fica
a) Para esclarecimento de dúvida quanto a prorrogado para 30 (trinta) dias.
procedimentos administrativo e técnicos;
b) Para solicitação de revisão de ato praticado 9. COMISSÃO TÉCNICA E CONSELHO
pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio e TÉCNICO DELIBERATIVO
Pânico (relatórios de inspeções ou análise de 9.1 A Comissão Técnica e o Conselho Técnico
projetos); Deliberativo são os instrumentos administrativos
c) Para solicitação de Certificado Parcial ou em grau de recurso que funcionam como
Provisório Com Restrições; instâncias superiores de decisão de assunto

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

relacionado ao Serviço de Segurança Contra seu procurador ou o responsável técnico, podem


Incêndio e Pânico. recorrer por meio de Comissão Técnica ou
Conselho Técnico Deliberativo.
9.2 A Comissão Técnica e o Conselho Técnico
Deliberativo são utilizados nas fases de análise 9.9.2 O pedido de instauração de Comissão
de projetos, inspeção ou quando há necessidade Técnica deve ser apresentado no Serviço de
de estudo de casos especiais como forma de Segurança Contra Incêndio e Pânico no prazo de
garantir ao interessado a manutenção de 60 (sessenta) dias a contar da data em que
exigências de futuro PSCIP, a exemplo de: tomarem conhecimento da decisão da qual
pretendem recorrer.
a) Solicitação de isenção de Medidas de
Segurança Contra Incêndio e Pânico; 9.10 Os recursos funcionam em duas instâncias:
b) Utilização de outras normas, nacionais ou
internacionais; a) Comissão Técnica (CT) - Primeira Instância;
c) Utilização de novos sistemas construtivos ou b) Conselho Técnico Deliberativo (CTD) -
de novos conceitos de Medidas de Segurança Última Instância.
Contra Incêndio e Pânico;
d) Casos em que o Serviço de Segurança 9.10.1 Comissão Técnica (CT):
Contra Incêndio e Pânico não possua os
instrumentos adequados para a avaliação em É a comissão composta por 3 (três) bombeiros do
análise e/ou inspeção. CBMAC, sendo presidida pelo oficial mais antigo,
que tem a finalidade de julgar o primeiro recurso
9.3 A Comissão Técnica ou o Conselho Técnico feito ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e
Deliberativo iniciam-se com a apresentação do Pânico na área de atuação desta.
devido requerimento disposto no Anexo H desta
NT. 9.10.2 Conselho Técnico Deliberativo (CTD):

9.4 Iniciada a Comissão Técnica ou o Conselho É o conselho composto por 3 (três) Oficiais do
Técnico Deliberativo, interrompe-se o cômputo de CBMAC, sendo presidido por oficial superior, que
prazo da análise e/ou inspeção, recomeçando a tem a finalidade de julgar o recurso sobre decisão
contagem após o retorno da documentação ao da Comissão Técnica.
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
9.11 No caso de indeferimento em primeira
9.5 Quando solicitada a análise do PSCIP em instância (CT) e havendo contra argumentações
Comissão Técnica ou Conselho Técnico ou fatos novos que motivem nova análise, o
Deliberativo, deverá ser recolhida nova taxa cujo processo pode ser apresentado novamente em
valor será o mínimo estipulado, para análise de segunda instância (CTD), sem necessidade de
projeto ou inspeção, pelo Código Tributário pagamento de novas taxas.
Estadual.
9.12 O responsável técnico da questão sujeita a
9.6 Quando a Comissão Técnica ou o Conselho Comissão Técnica ou Conselho Técnico
Técnico Deliberativo forem apresentados por Deliberativo pode ser substituído durante o seu
exigência específica da Legislação de Segurança andamento, desde que seja comprovada a
Contra Incêndio e Pânico e/ou Normas Técnicas, anuência do proprietário e/ou responsável pelo
não poderá ser recolhida taxa, sendo necessário uso, e acompanhada da respectiva Anotação de
que seja apresentado preliminarmente o PSCIP Responsabilidade Técnica (ART).
para avaliação do Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico. 9.13 A Comissão Técnica ou o Conselho
Técnico Deliberativo podem solicitar, além do
9.7 Toda e qualquer solicitação de Comissão levantamento fotográfico, documentos
Técnica ou Conselho Técnico Deliberativo devem complementares diversos para seu
possuir a assinatura do proprietário ou convencimento.
responsável pelo uso e do responsável técnico.
9.14 O prazo para solução de uma Comissão
9.8 Podem ser signatários diversos os Técnica ou de um Conselho Técnico Deliberativo
responsáveis técnicos em cada nível dos não poderá ser superior a 30 (trinta) dias a contar
recursos, desde que seja comprovada a anuência do recebimento do recurso.
do proprietário e/ou responsável pelo uso.

9.9 Competência e procedimentos para 9.14.1 Nos procedimentos administrativos o


impetrar Comissão Técnica ou Conselho Conselho Técnico Deliberativo terá o prazo de
Técnico Deliberativo: dez dias, a contar do recebimento do recurso,
9.9.1 O proprietário, o responsável pelo uso ou para proferir o julgamento.

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

da edificação e áreas de risco, endereço e


9.15 Quando a edificação e áreas de risco não telefone do órgão solicitante, motivação do pedido
possuírem PSCIP com plantas aprovadas pelo e identificação do funcionário público signatário.
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
deverão ser apresentadas no requerimento de CT 10.3.2 O prazo para solicitações por autoridades
ou CTD, as informações sobre a proteção ativa e públicas, a contar da data de entrada do ofício no
passiva exigidas pela legislação estadual. Serviço de Segurança contra Incêndio e Pânico, a
administração deve responder nos prazos legais
9.15.1 Deverá ser especificado o processo das requisições e as demais solicitações em 30
industrial e qualquer risco específico existente (trinta) dias.
(ex.: caldeira, alto forno, produtos perigosos, etc.).
10.3.3 Ficam dispensados do pagamento de
9.15.2 Poderá ser apresentado um croqui, fotos taxas os atos praticados em favor de:
ou mesmo planta para melhor elucidação do
pedido. a) Entidade filantrópica declarada oficialmente
como de utilidade pública (asilo, creche, entre
9.16 A Comissão Técnica ou do Conselho outros);
Técnico Deliberativo deve emitir Parecer Técnico b) Outros que a legislação determinar.
contendo dados da edificação, solicitação e
argumentos do solicitante, análise e conclusão.
10.3.4 Para solicitação de isenção das taxas, as
entidades citadas no item anterior deverão
9.16.1 A análise e conclusão do Parecer Técnico
encaminhar o pedido por escrito ao Corpo de
devem observar os aspectos gerais da edificação
Bombeiros.
tais como o risco, a viabilidade e exeqüibilidade
de adaptação, as condições arquitetônicas e
10.4 Prazos de Análise de Projetos
estruturais, além da idade da edificação.

9.16.2 O Parecer Técnico deve ser publicado em a) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e
Boletim Geral da Corporação ou Diário Oficial do Pânico tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias
Estado ou, seguindo o princípio da publicidade, na para analisar o Projeto Técnico, a partir da data
imprensa regional ou outros. do protocolo no CBMAC;
b) O prazo constante no item anterior pode
9.16.3 A Comissão Técnica ou o Conselho ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias;
Técnico Deliberativo pode, desde que c) O Projeto Técnico deve ser analisado
fundamentado, reduzir, dispensar ou substituir as conforme ordem cronológica de entrada;
medidas de segurança contra incêndio e pânico d) A ordem do item anterior pode ser alterada
previstas. para o atendimento das ocupações, atividades
temporárias ou interesse da administração
10. DISPOSIÇÕES GERAIS pública, conforme cada caso.
10.1 O proprietário do imóvel, ou o
representante legal do condomínio, e os 10.5 Modificação de Projetos
empreendedores, para fins de responsabilidade
penal, são considerados responsáveis solidários 10.5.1 Substituição parcial de Projeto
pela manutenção e instalação das medidas de
segurança contra incêndio e pânico do imóvel a) Ocorre quando há modificação de projeto
onde estão contidos os estabelecimentos, a fim de aprovado decorrente de substituição de
que sejam cumpridos os requisitos previstos nesta documentos complementares, mudança de leiaute
norma técnica. ou de alteração até 20% da área da edificação,
que implique substituição de parte das plantas;
10.2 As áreas descobertas destinadas ao b) O número do projeto com substituição
armazenamento de materiais sólidos parcial deverá continuar o mesmo. As plantas e
combustíveis, independente do uso da edificação, demais documentos substitutos, após aprovados,
são consideradas áreas de risco, devendo ser devem ser incluídos no projeto em ordem
fracionadas em lotes e possuir afastamentos dos cronológica. Os documentos substituídos devem
limites da propriedade, bem como corredores conter em local visível e em destaque a
internos que proporcionem o fracionamento do informação de que foram substituídos com a
risco, de forma a dificultar a propagação do fogo e devida data e assinatura do analista;
facilitar as operações de combate a incêndio, c) A prancha substituta deverá contemplar a
conforme notas genéricas das tabelas 6J.1 e 6J.2. área total projetada da prancha substituída, de
forma a evitar seu fracionamento.
10.3 Solicitações de Autoridades Públicas d) O quadro Síntese de Alterações – Anexo L
10.3.1 As solicitações devem ser feitas via ofício deverá ser inserido no memorial descritivo da
com timbre do órgão público, contendo endereço edificação e nas pranchas substitutas.

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

e) Somente serão permitidas substituições b) O projeto anulado deve ser substituído por
parciais até totalizar 20% da área inicialmente novo projeto baseado na legislação vigente à
avaliada. época da elaboração do projeto anulado;
f) Após sucessivas substituíções que c) Deverá ser procedida a anulação do
impliquem um acréscimo acima de 20% deverá projeto, se constatada a inabilitação técnica do
ser solicitada a substituição total do projeto. responsável técnico, que atuou na aprovação
deste;
10.5.1.2 O Pagamento da taxa será feito pelo d) Deverá ser procedida a cassação do CA ou
valor estipulado pelo Código Tributário Estadual, Credenciamento, se constatada a inabilitação
relativo a área efetiva de alteração. técnica do responsável técnico, caso tenha, que
atuou no processo em questão;
10.5.1.3 Quando o aumento de 20% previsto e) O procedimento para anulação de projeto e
neste item implicar na instalação de algum cassação de CA ou credenciamento deve ser
sistema preventivo fixo não previsto efetuado conforme prescrito na Norma Técnica
anteriormente no projeto, deverá ser efetuada a 42;
substituição total do projeto de acordo com o item f) O ato de anulação de projeto e cassação
10.5.2. de CA ou Credenciamento deve ser publicado no
Boletim Geral do CBMAC;
10.5.2 Substituição total de Projeto: g) O ato de anulação ou cassação deve ser
comunicado ao Proprietário/responsável pelo uso,
a) Ocorre quando há modificação do projeto responsável técnico, Prefeitura Municipal e, na
aprovado resultando em alterações acima de 20% hipótese da alínea “c” ou “d”, ao Conselho
da área da edificação ou uma mudança na Regional de Engenharia ou Conselho de
ocupação anteriormente aprovada; Arquitetura e Urbanismo do profissional envolvido;
b) O projeto substituto deverá receber novo h) Havendo indício de crime, o responsável
número para controle; pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio deve
c) O projeto novo (substituto) deverá ter a comunicar o fato ao Ministério Público.
composição completa prevista pela presente
Norma Técnica, refazendo-se inclusive todos os 10.7 Documento de Orientação Técnica
documentos complementares.
10.7.1 É um documento de orientação das
10.5.2.1 O Pagamento da taxa será referente Normas Técnicas confeccionado pela Diretoria de
à área total da edificação após as modificações. Atividades Técnicas e Operacionais que conterá
numeração conforme o ano vigente.
10.5.3 Recarimbamento de Projeto:
10.7.2 Deve orientar os pontos divergentes
a) É a alteração de dados cadastrais relativos quanto à aplicação das Normas Técnicas.
ao projeto aprovado, tais como endereço,
proprietário, responsável pelo uso, responsável 10.7.3 Deve trazer esclarecimentos quanto às
técnico; dúvidas que por vezes ocorrem entre analistas de
b) É o recarimbamento de novos jogos de projetos, vistoriadores e público interessado que
pranchas, com a quantidade máxima de 03 (três) fazem utilização das Normas Técnicas.
vias;
c) Todos os documentos entregues devem 10.7.4 Após sua assinatura deverá ser publicado
permanecer apensos ao processo em ordem em Boletim Geral da Corporação e posteriormente
cronológica; no site do CBMAC a fim de que possa ser
d) O número do projeto com recarimbamento consultado.
deverá continuar o mesmo do anteriormente
aprovado; 11. INFORMATIZAÇÃO DO SERVIÇO DE
e) O Pagamento da taxa para o SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
recarimbamento será relativo ao valor mínimo de
análise de projeto estipulado pelo Código 11.1 Por ocasião da informatização do serviço
Tributário Estadual. de segurança contra incêndio e pânico, novas
regras de procedimentos administrativos podem
10.6 Anulação de Projeto, Cassação de CA ou ser publicadas pelo CBMAC.
Credenciamento:
11.2 Os anexos, B à Q, desta NT-01 e os da
NT- 42 poderão ter seus leiautes de
a) O CBMAC pode, a qualquer tempo, anular
preenchimento atualizados, pela Diretoria de
o projeto além de, cassar o CA ou
Atividades Técnicas, visando melhorar a
Credenciamento, que não tenha atendido todas
transmissão de informação entre solicitantes e o
as exigências da legislação vigente à época da
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
aprovação/certificação;

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NORMA TÉCNICA 01/2021 – Procedimentos Administrativos

11.2.1 A alteração dos referidos anexos somente


se dará em seu leiaute de preenchimento, ou com
o acréscimo/edição de informações explicativas,
não podendo mudar a função para a qual foram
originalmente criados, salvo por portaria de
atualização do Comando Geral.

11.3 Todos os formulários e anexos citados


nesta Norma Técnica serão disponibilizados no
sítio do Corpo de Bombeiros.

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