Fundamentação Teórica de Acordo com os Módulos Envolvidos No Projeto

Módulo Arquitetura:

O que a Geometria Descritiva estuda?

A Geometria Descritiva trata-se da ciência de base matemática responsável em estudar e

representar graficamente os elementos do espaço projetados sobre dois ou mais planos.
Sendo assim, permite a solução de problemas tridimensionais com o auxílio da geometria
plana e possui aplicações na indústria e nas artes. O estudo da Geometria Descritiva tem
como objetivo principal o desenvolvimento do raciocínio tridimensional e consequente
aprimoramento da percepção espacial, indispensáveis à criatividade e à inteligência
necessárias para a concepção de projetos [1].

Projeções em planos ortogonais

Fonte: UFRGS

O que são as Vistas ortográficas?

Vistas Ortográficas são as "figuras resultantes da projeção cilíndrica ortogonal do objeto

sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão a forma
do mesmo com seus detalhes".

Nessa parte do trabalho, foram utilizados tais conceitos para a confecção do desenho
referente ao projeto, de modo que, a figura isométrica foi primeiramente feita a mão livre e
depois, afim de traçar o desenho técnico e estabelecer parâmetros necessários, as
dimensões foram planejadas de acordo e inseridas;
Módulo Energético:

Energia solar e efeito fotovoltaico

A energia solar, também conhecida como energia fotovoltaica é obtida da conversão direta
da luz em eletricidade por meio do efeito fotovoltaico [2].

A descoberta do efeito fotovoltaico ocorreu em 1839 pelo físico francês Edmond Becquerel,
por meio de uma célula eletroquímica que visava gerar uma diferença de potencial entre
dois eletrodos quando o dispositivo era posto em contato com à luz. De forma resumida, o
efeito fotovoltaico é à geração de uma diferença de potencial elétrico entre dois terminais de
uma estrutura usualmente uma junção p-n. No dispositivo sob iluminação, o efeito
fotoelétrico interno é capaz de gerar um par elétron-buraco pela absorção de um fóton,
partícula que compõem a luz [3].

Uma boa forma de representar o valor acumulado de energia solar ao longo de um dia é por
meio do número de horas de sol pleno. Tal grandeza reflete a quantidade de horas em que a
radiação solar deve permanecer constante e igual a 1kW/m2, de maneira que, a energia
resultante deve ser igual à energia acumulada para o dia e local em questão. Como exemplo
desse cálculo, pode-se considerar o número de horas de sol pleno (sp) para um caso em
que a energia diária acumulada é de 6kWh/m2.

Teoremas para análise de circuitos

Em suma, os teoremas são ferramentas matemáticas e conceitos fundamentais que ajudam

a entender e resolver problemas relacionados a circuitos elétricos. Eles são usados para
simplificar cálculos complexos e fornecer soluções mais diretas. Sendo que, os mais
utilizados para a análise de circuitos são [4]:

Teorema da Superposição: Serve para analisar circuitos com múltiplas fontes;

Teorema de Thévenen: Consiste na redução de um circuito qualquer a uma única
fonte de tensão e um resistor em série;
Teorema de Norton: Redução de um circuito qualquer a uma única fonte de tensão
e um resistor em série;
Teorema da máxima transferência de potência: Princípio importante na teoria de
circuitos que permite determinar a condição em que a potência transferida de uma
fonte de energia para um elemento de carga é máxima. Esse teorema é
especialmente relevante quando se quer otimizar a eficiência de um circuito elétrico;
De forma geral, com a elucidação básica de tais conceitos, foi possível, fazer uma boa
escolha da iluminação que seria aplicada ao suporte, pois, tendo em vista a forma como a
conversão da energia solar funciona, pode-se pensar no tipo de lâmpada que além de
acessível, mais se assemelhasse a luz natural, embora não fosse possível reproduzir
completamente todas as nuances e características da luz solar.

Quanto aos teoremas para a análise de circuitos, os mesmos serviram como um base
teórica na construção do circuito elétrico, de maneira que, embora o circuito construído para
o protótipo fosse relativamente simples, por meio de tal tópico, foi possível planejar modos
de ligação, fonte ideal e otimização;

Módulo de Robótica e Programação

O que são Algoritmos?

Um algoritmo trata-se de uma sequência finita de instruções para solucionar determinado

problema. Ao se desenvolver determinado algoritmo se estabelece um padrão de
comportamento que deverá ser seguido (uma norma de execução de ações) para atingir
determinado resultado;

Ao desenvolver um algoritmo eficiente é necessário seguir algumas premissas básicas em

sua elaboração, as quais são [5]:

Traçar ações simples e sem duplo sentido;

Configurar as ações de forma ordenada;
Estabelecer as ações dentro de uma sequência finita de passos;

Os algoritmos podem ser aplicados em tarefas como:

Ler e escrever dados;

Avaliar expressões algébricas, relacionais e lógicas;
Tomar decisões com base nos resultados das expressões avaliadas;
Repetir um conjunto de ações de acordo com uma condição;

Para exemplificar, pode-se considerar o simples algoritmo a seguir (sem condições ou

repetições) para a troca de um pneu:

Algoritmo - Troca de pneu do carro:

1: desligar o carro

2: pegar as ferramentas (chave e macaco)

3: pegar o estepe

4: suspender o carro com o macaco

5: desenroscar os 4 parafusos do pneu furado

6: colocar o estepe

7: enroscar os 4 parafusos

8:baixar o carro com o macaco

9:guardar as ferramentas

Partes de Um Algoritmo

Quando programado num computador, um algoritmo é constituído de pelo menos 3 partes,

sendo elas: 1. Entrada de dados; 2. Processamento de dados; 3. Saída de dados;

Na parte de entrada, são fornecidas as informações necessárias para que o algoritmo possa
ser executado. Estas informações podem ser fornecidas no momento em que o programa
está sendo executado ou podem estar embutidas dentro do mesmo.

Na parte do processamento são avaliadas todas as expressões algébricas, relacionais e

lógicas, assim como todas as estruturas de controle existentes no algoritmo (condição e/ou
repetição). Na parte de saída, todos os resultados do processamento (ou parte deles) são
enviados para um ou mais dispositivos de saída, como: monitor, impressora, ou até mesmo a
própria memória do computador.

Por exemplo, considere o algoritmo 3 que tem como objetivo calcular a área de uma

stante o mesmo poderá ser gravado (definido)

dentro do próprio algoritmo, e a entrada para o processamento desse algoritmo consistirá
nesse valor juntamente com o valor do raio R (que deve ser informado pelo usuário pelo
teclado, por exemplo). O processame 2
ea
atribuição do resultado dessa expressão para a variável A. A parte da saída consistirá na
escrita do valor de A no monitor.

Partes básicas de um algoritmo.

Fonte: FFerrari.pro.br

Linguagens de programação

Para facilitar a tarefa de programar um computador, foram criadas várias linguagens de

programação. Estas linguagens são uma maneira de tentar escrever as tarefas que o
computador vai realizar da forma mais parecida com a linguagem natural. Embora ainda seja
muitas vezes complexo em comparação com a linguagem natural, um programa escrito em
uma linguagem de programação é muito mais fácil de ser implementado, compreendido e
modificado. As linguagens de programação são um meio termo entre a linguagem de
máquina e a linguagem natural.

Deste modo, são classificadas de acordo com o nível entre a linguagem natural ou de
máquina que ocupam. As linguagens muito parecidas com linguagem de máquina são
chamadas de linguagens de baixo nível e suas instruções parecem-se muito com aquelas
que serão executadas pelo processador. As linguagens de alto-nível são as que guardam
mais semelhanças com a linguagem natural. Exemplo de linguagens de baixo nível é a
linguagem de montagem (assembly). Exemplos de linguagens de alto-nível são: Pascal, C,
Fortran, Java, Perl, Python, Lisp, PHP, entre outras.

Programação de Computadores

A Programação consiste no ato de indicar como o computador (hardware) deve trabalhar ou

realizar serviços, dentre os serviços que um computador pode realizar estão: Enviar
mensagens eletrônicas, armazenar e recuperar dados, realizar exames e cirurgias, jogar e
muito outras coisas. Dessa forma, para que o computador consiga realizar de fato estes
serviços, deve-se escrever um programa.

Um programa contém algoritmos a serem executados por um computador e quando

solicitado, um computador executa as instruções de um dado programa, de maneira que,
pode ser executado mais de uma vez e se comportar de forma diferente nas várias
execuções, dependendo do comportamento dos usuários, outros programas, hardware, etc
[6].

Dessa maneira, tais conceitos foram utilizados na análise e aplicação do algoritmo

relacionado ao comportamento do robô responsável em irrigar o suporte e no
funcionamento do sensor de umidade;

Módulo de Irrigação

O Movimento de Água no Sistema Terra Ciclo Hidrológico

Parte da precipitação retorna para a atmosfera por evaporação direta durante seu percurso
em direção à superfície terrestre. Esta fração evaporada na atmosfera soma-se ao vapor de
água formado sobre o solo e aquele liberado pela atividade biológica de organismos,
principalmente as plantas, através da respiração. Esta soma de processos é denominada
evapotranspiração, na qual a evaporação direta é causada pela radiação solar e vento,
enquanto a transpiração depende da vegetação. A evapotranspiração em áreas florestadas
de clima quente e úmido devolve á atmosfera até 70% da precipitação. Em ambientes
glaciais o retorno da água para a atmosfera ocorre pela sublimação do gelo, na qual a água
passa diretamente do estado sólido para gasoso, pela ação do vento.

Em regiões florestadas, uma parcela de precipitação pode ser retida sobre folhas e caules,
sofrendo evaporação posteriormente. Este processo é a interceptação. Com a
movimentação das folhas pelo vento, parte da água retida continua seu trajeto para o solo. A
interceptação, portanto, diminui o impacto das gotas de chuva sobre o solo, reduzindo sua
ação erosiva uma vez atingindo o solo, dois caminhos podem ser seguidos pela gotícula de
água. O primeiro é a infiltração que depende principalmente das características do material
de cobertura da superfície. A água de infiltração, guiada pela força gravitacional, tende a
preencher os vazios no subsolo, seguindo em profundidade, onde abastece o corpo de água
subterrânea. A segunda possibilidade ocorre quando a capacidade de absorção de água
pela superfície é superada e o excesso de água inicia o escoamento superficial,
impulsionado pela gravidade para zonas mais baixas [7].

Equação Hidrológica:

I-O= S

I = (entradas) incluindo todo o escoamento superficial por meio de canais e sobre a

superfície do solo, o escoamento subterrâneo, ou seja, a entrada de água através dos limites
subterrâneos do volume de controle, devido ao movimento lateral da água do subsolo, e a
precipitação sobre a superfície do solo;

O = saídas de água do volume de controle, devido ao escoamento superficial, ao

escoamento subterrâneo, à evaporação e à transpiração das plantas;

S = variação no armazenamento nas várias formas de retenção, no volume de controle [8].

Movimento da água no solo

A infiltração trata-se do processo de entrada de água no solo, que se dá através da sua

superfície, de modo que, o conhecimento da capacidade de infiltração de água no solo e
suas relações com as propriedades do mesmo são de fundamental importância para o
eficiente manejo do solo e da água.

A velocidade de infiltração da água no solo varia de acordo com a umidade contida nesse
solo. Essa velocidade é alta quando o solo estiver seco, e conforme ele adquire umidade a
capacidade de infiltração diminui, chegando em uma capacidade de infiltração pequena ou
quase nula, assim alcançando uma velocidade de equilíbrio que depende de características
do solo, como textura, porosidade e estrutura (Vieira; Molinari, 2004).

Entre os sistemas de preparo, destacam-se o convencional e o plantio direto. O

convencional é aquele em que se utilizam técnicas tradicionais de preparo do solo, como
aração e gradagem, e se tem o controle fitossanitário da área para depois efetuar o plantio.
O plantio direto é feito sem as etapas de preparo convencional da aração e da gradagem,
em que não irá acontecer o revolvimento do solo, sendo que ele está sempre coberto por
restos culturais e plantas em desenvolvimento.
A água percolada no perfil do solo é influenciada pelo sistema de preparo de solo. Sistemas
de preparo que promovem maior percolação de água no perfil do solo garantem
reabastecimento do aquífero [9].

De forma geral, tais conceitos foram utilizados como base para o planejamento da forma
como o robô irá irrigar o suporte, de maneira que, o escoamento superficial, umidade e sua
relação com a filtração, além de técnicas de preparo do solo, foram cruciais tanto para a
elaboração do trajeto a ser seguido pelo robô, quanto no processo de montagem da base
em que será realizada a cultivação.

Módulo de Gestão

Estudo dirigido

O estudo dirigido pode ser uma grande ferramenta utilizada pelos docentes para trabalhar
conteúdos disciplinares, desenvolver atividades e acompanhar os estudantes no seu
percurso de aprendizagem. Com as tecnologias digitais e a infinidade de recursos
disponíveis e gratuitos, as possibilidades didáticas para esse tipo de metodologia se
multiplicaram.

Para Veiga (2013), o estudo dirigido trata-se de uma técnica que compreende a elaboração
de um roteiro de estudo para que os estudantes executem as etapas definidas de forma
sistemática e organizada, de maneira que possam compreender, interpretar, analisar, avaliar
e criar/aplicar o conteúdo abordado no roteiro proposto.

O principal objetivo do estudo dirigido é criar oportunidades para que os discentes sejam
mais autônomos e responsáveis pelo seu percurso de aprendizagem, agregando
experiências e habilidades importantes para o seu desenvolvimento no âmbito da disciplina
e do curso [10].

Processo Administrativo Funções de Administração: Planejamento,

Organização, Direção e Controle

O processo organizacional, ou também conhecido como processo administrativo, busca

explicar como as várias funções administrativas são desenvolvidas no ambiente das
organizações. Assim, deve-se entender que essas funções são partes menores do processo
organizacional, ou seja, são subdivisões que facilitam a compreensão de cada tema
administrativo.

Contemporaneamente, considera-se como funções administrativas as funções de planejar,

organizar, dirigir e controlar. No entanto, essas funções administrativas, hoje conhecidas,
são uma evolução da Teoria Clássica da Administração, idealizada por Fayol. Esse teórico,
em seu tempo, considerou as seguintes funções:

Previsão ou Planejamento Estabelece os objetivos da organização, especificando a

forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano
de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base
diretora à operacionalização das demais;

Organização Forma de coordenar todos os recursos da organização, sejam humanos,

financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento
estabelecido;

Comando Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que
as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como
administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de
participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos;

Coordenação Capacidade de integrar, com método e ordem, os diversos

conhecimentos, atividades e pessoas alocadas em um processo, projeto ou sistema, a fim
de proporcionar seu desenvolvimento harmonioso, estabelecendo prioridades e sequência
de atividades. A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação
das atitudes e esforços de toda a organização, almejando as metas traçadas;

Controle Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam

assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a organização
espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que
tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas [11].

Com isso, tanto a abordagem da disciplinaridade quanto a aplicação das funções

administrativas, foram de suma importância para o planejamento, organização e
concretização do projeto, de modo que, a elucidação de tais tópicos permitiu interligar os
assuntos estudados no BCT e traçar os passos a serem seguidos pela equipe.
Fontes:

[1] VISTAS ortográficas. UFRGS.2 Disponível em: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
SUL (ufrgs.br). Acesso em 5 de julho de 2023;

[2] FADIGAS AMARAL FARIA, Elaine Aparecida. Energia Solar Fotovoltaica : Fundamentos,
Conversão e Viabilidade técnico-econômica. Universidade de São Paulo. Disponível em:
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA (usp.br). Acesso em 5 de julho de 2023;

[3] LIMA, A. A. et al.. Uma revisão dos princípios da conversão fotovoltaica de energia. Revista
Brasileira de Ensino de Física, v. 42, p. e20190191, 2020;

[4] OLIVEIRA DE VIEIRA, Gabriel Vinicius. Teoremas para análise de circuitos. Disponível em: (99+)
Teoremas para análise de circuitos | Gabriel Vinicius Vieira de Oliveira - Academia.edu. Acesso em 10
de julho de 2023;

[5] FERRARI, Fabricio; CECHINEL, Cristian. Introdução a Algoritmos e Programação. Disponível em:
FFerrari-CCechinel-Introducao-a-algoritmos.pdf. Acesso em 10 de julho de 2023;

[6] INTRODUÇÃO à Programação: Conceitos Básicos de Programação. Disponível em: Microsoft

PowerPoint - aulaIP-01.ppt [Modo de Compatibilidade] (ufpe.br);
[7] Água Subterrânea. Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina, Unidade de
Florianópolis. Disponível em:água subterrânea (usp.br). Acesso em 11 de julho de 2023;

[8] CARVALHO DE FONSECA, Daniel; SILVA DA BATISTA DUARTE, Leonardo. Capítulo 2. Ciclo
Hidrológico. Disponível em: HIDROLOGIA (ufrrj.br). Acesso em 11 de julho de 2023;

[9] VIANA MOREIRA HERBET, João; OLIVEIRA DE FERNANDES, Maurilio; CANGUSSU, Vitória;
SANTOS DO CAMPOS VENÍCIO, Matheus. Percolação de água em camada subsuperficial do solo
submetido a diferentes sistemas de preparo. Embrapa, Sete Lagoas, MG, Dezembro, 2019.
Disponível em:Circ 259_Joao Herbert.indd (embrapa.br). Acesso em 13 de julho de 2023;

[10] RIEDNER TONETTO DAMM, Daiani. Estudo dirigido: estratégias e tecnologias para o ensino
superior. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 16 de Março de 2020. Disponível em:
estudo_dirigido.pdf (ufms.br). Acesso em 16 de julho de 2023;

[11] NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL: Introdução à Administração e Funções Administrativas.

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