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Neste trabalho de pesquisa, a nossa preocupação será esclarecer aspectos anatomofuncionais dos

componentes do sistema reprodutor masculino e feminino, e a reproducao dos mesmos.

O sistema reprodutor, ou sistema genital é um sistema de órgãos dentro de um organismo que


trabalham juntos para fins de reprodução.

 O sistema reprodutor humano é o conjunto de órgãos responsáveis pela reprodução da espécie


humana. O aparelho reprodutor também define o sexo de uma pessoa, com a fêmea e o macho
sendo completamente diferentes um do outro.

Muitas substâncias não vivas, como fluidos, hormonas e feromonas, são também acessórios


importantes para o sistema reprodutor. Ao contrário da maioria dos sistemas de órgãos, os sexos
de espécies diferenciadas muitas vezes mostram algumas diferenças significativas. Estas
diferenças permitem uma combinação de material genético entre dois indivíduos que permite a
possibilidade de maior aptidão genética dos seus descendentes. 

A reprodução humana consiste em eventos biológicos essenciais para a preservação da espécie,


envolvendo mecanismos fisiológicos complexos em estruturas formadoras dos sistemas
reprodutores masculino e feminino. A compreensão desses mecanismos é extremamente
importante e envolve o conhecimento anatômico e funcional desses sistemas, associado às suas
alterações durante o desenvolvimento, maturação e envelhecimento.

Existem semelhanças morfofuncionais entre algumas estruturas do sistema reprodutor feminino e


masculino, sobretudo pelo fato de ambos derivarem do mesmo tecido embriológico. Um
exemplo disso são as gônadas, responsáveis pela gametogênese em ambos os sexos. Entretanto,
as gônadas femininas, denominadas ovários, são responsáveis pela produção de oócitos, ao passo
que as masculinas - os testículos - produzem os espermatozoides. Os espermatozoides e os
oócitos são os gametas masculinos e femininos, respectivamente. Eles diferem entre si em
diversos aspectos, como na duração de sua produção. Ambos possuem os componentes genéticos
responsáveis pela formação de um novo indivíduo.

Sistema reprodutor humano

Cada ser vivo tem um tempo de vida limitado: nasce, cresce, reproduz-se, envelhece e morre.
Várias espécies continuam a povoar a Terra graças à capacidade de se reproduzirem. Um ser é
capaz de se reproduzir para gerar uma prole fértil, que por sua vez também se reproduz, e a
espécie se perpetua. Além disso, na espécie humana a reprodução também traz prazer e é uma
forma de dar e receber afeto, a relação sexual é uma das expressões mais íntimas que podem
ocorrer na relação entre duas pessoas. A reprodução humana ocorre por fertilização
interna durante a relação sexual.

Os seres humanos têm uma grande diferenciação sexual. Além das diferenças em quase todos os
órgãos reprodutores, numerosas diferenças normalmente ocorrem nas características sexuais
secundárias. O sistema endócrino está diretamente relacionado a essas características. A
liberação de certos hormônios provoca o desenvolvimento dessas características secundárias.

SISTEMA MASCULINO

Estruturas do sistema reprodutor masculino

As estruturas formadoras do sistema reprodutor masculino são:

• os testículos, um sistema de ductos (que incluem o ducto deferente, o ducto ejaculatório e a


uretra),

• as glândulas sexuais acessórias (vesículas seminais, próstata e glândula bulbouretral) e

• diversas estruturas de suporte, que incluem o escroto e o pênis.

Essas estruturas podem ser agrupadas por função.

Os testículos, que correspondem às gônadas masculinas, são os produtores de gametas e


secretores de hormônios.

Os gametas são armazenados e transportados pelos ductos, onde as glândulas acessórias


secretam substâncias na envolvidas na proteção e nutrição dos gametas, além de facilitarem o seu
movimento. Já a transferência dos gametas masculinos (isto é, dos espermatozoides) para o
sistema reprodutor feminino durante o ato sexual ocorre com o auxílio do pênis.
Escroto

O escroto é uma bolsa que consiste em pele frouxa e fáscia superficial, que pende da raiz (parte
fixa) do pênis, formando uma estrutura de suporte para os testículos. Externamente, o escroto
parece uma bolsa simples de pele, separada em partes laterais pela crista mediana, chamada rafe.
Internamente, o septo de escroto divide-se em duas bolsas, cada uma contendo um só testículo. O
septo é formado por uma fáscia superficial e por tecido muscular, chamado músculo dartos, que
consiste em fascículos e fibras musculares lisas. O músculo dartos também é encontrado no
tecido subcutâneo do escroto e é contínuo ao tecido da parede abdominal. Quando se contrai, o
músculo dartos provoca o enrugamento da pele do escroto.
A manutenção da temperatura adequada para a produção normal de espermatozoides pelos
testículos é extremamente importante. Para tanto, a localização do escroto e a contração de suas
fibras musculares são capazes de regular essa temperatura em aproximadamente 2-3 °C abaixo
da temperatura central. O escroto é capaz de manter a sua temperatura abaixo da temperatura
corporal por estar fora da cavidade pélvica. Além disso, o músculo cremaster, pequena faixa de
músculo esquelético no funículo espermático, que é a continuação do músculo oblíquo interno do
abdome, eleva os testículos durante a exposição ao frio, impedindo o seu esfriamento – o que
também ocorre durante a excitação sexual.Essa ação move os testículos para mais próximo da
cavidade pélvica, onde podem absorver o calor do corpo. A exposição ao calor reverte o
processo. O músculo dartos também se contrai em resposta ao frio e relaxa em resposta ao calor.

Testículos
Os testículos são estruturas pares, ovais, medindo cerca de 5 cm de
comprimento e 2,5 cm de diâmetro cada um. Cada testículo pesa cerca de 10
a 15 gramas. São considerados estruturas glandulares, uma vez que secretam
os hormônios sexuais envolvidos tanto na espermatogênese quanto no
desenvolvimento das características sexuais masculinas. Por isso, são
fundamentais para a reprodução humana, pois asseguram a fertilidade
masculina. Sua função é regulada pelo sistema nervoso central através,
principalmente, das alças de retrocontrole do GnRH (hormônio liberador de
gonadotrofinas) hipotalâmico e das gonadotrofinas hipofisárias, que serão
discutidas com mais detalhes em outro momento.
O desenvolvimento embrionário dos testículos inicia-se próximo dos rins e,
normalmente, eles começam sua descida para o escroto através dos canais
inguinais durante a última metade do sétimo mês de desenvolvimento fetal.
Eventualmente, um ou dois testículos podem não descer para o escroto,
caracterizando uma disfunção denominada criptorquidismo (cripto, escondido
+ orchis, testículos), o que ocorre em 1% a 3% de todos os nascimentos de
meninos. Destes, em torno de 80% descem espontaneamente com o tempo.
Aqueles que permanecem no abdome até a puberdade se tornam incapazes de
produzir espermatozoides, principalmente pelo fato de a temperatura
abdominal não ser adequada para a espermatogênese, como discutido
anteriormente. Entretanto, testículos
criptorquídeos continuam produzindo
hormônios, indicando que a produção
de hormônios não é sensível à tempera-
tura, como ocorre com a produção de
espermatozoides. A descida pode ser
estimulada por meio da administração
do hormônio testosterona ou então
cirurgicamente, se necessário.
 Internamente, os testículos possuem túbulos muito contorcidos,denominados
túbulos seminíferos. Cada túbulo individual tem de 0,3 até 1 metro de
comprimento

 
A periferia dos túbulos é revestida por células germinativas indiferenciadas,
que dão início à produção dos espermatozoides em direção ao lúmen do
túbulo, onde os espermatozoides serão liberados. Parte do processo de
maturação ainda ocorrerá ao longo do trajeto dos espermatozoides pelos
ductos do sistema reprodutor masculino, bem como no interior do sistema
reprodutor feminino, para que ele esteja apto para a fecundação.Além das
células germinativas, os túbulos seminíferos possuem as chamadas células de
Sertoli, respon- sáveis pela nutrição e amadurecimento das células
germinativas. Os testículos são divididos em compartimentos por meio do
prolongamento de uma de suas camadas de revestimento. Esses
compartimentos são denominados lóbulos, que têm de um a três túbulos
seminíferos. Cada testículo contém entre 200 e 300 lóbulos.

1.2.3 Ductos do sistema reprodutor masculino


Alémdaliberaçãodosespermatozoidesnolúmen dos túbulos seminíferos, ocorre
também a secreção de líquidos, gerando uma pressão que provoca o
deslocamento do líquido e dos espermatozoides ao longo dos ductos do
sistema reprodutor masculino. Ainda nos testículos, esse material seguirá dos
túbulos seminíferos contorcidos para os túbulos seminíferos retos e, depois,
para a rede testicular. Posteriormente, o espermatozoide
se move por uma série de ductos eferentes
um só tubo, chamado ducto do epidídimo.

Assim, o epidídimo é composto principalmente por seus ductos fortemente


espiralados, e situa-se na margem posterior de cada testículo. Ele pode ser
anatomicamente dividido em cabeça, corpo e cauda sua região inferior, onde
o ducto do epidídimo fica menos contorcido e seu diâmetro aumenta – além
desse ponto, o ducto passa a ser chamado ducto deferente ou vaso deferente
Funcionalmente, o epidídimo é o local onde a motilidade dos
espermatozoides aumenta, durante um período de 10 a 14 dias. No entanto, os
espermatozoides ainda podem ficar armazenados no epidídimo por mais
tempo. Seu deslocamento para o ducto deferente ocorre por meio de
contrações peristálticas realizadas pela musculatura lisa presente em seu
revestimento. Nos ductos deferentes, os espermatozoides podem ficar
armazenados por muitos meses até serem conduzidos para o ducto
ejaculatório, no momento da ejaculação, ou serem reabsorvidos. As
contrações peristálticas das três grossas camadas de tecido muscular dos
ductos deferentes, estimuladas durante a ejaculação, são as responsáveis pela
movimentação dos espermatozoides para o ducto ejaculatório.
Anatomicamente, o ducto deferente mede cerca de 45 cm de comprimento e
está localizado ao longo da margem posterior do epidídimo, passando através
do canal inguinal para entrar na cavidade pélvica, onde se localiza sobre o
ureter e abaixo da bexiga urinária. Possui uma região terminal dilatada,
denominada ampola. Já os ductos ejaculatórios iniciam-se acima da próstata,
passando por ela e terminando na região prostática da uretra. Podemos
identificar três regiões uretrais, de acordo
com o seu trajeto através da próstata, do diafragma urogenital e do pênis,
respectivamenteo que lhe confere um comprimento em torno de 20 cm.

1.2.4 Glândulas sexuais acessórias


De maneira geral, as glândulas sexuais acessórias são responsáveis por
secretar a maior parte da porção líquida do sêmen, armazenado e transportado
pelos ductos do sistema genital mascu- lino. Essas secreções estão envolvidas
em diversas funções, como o transporte e a nutrição dos espermatozoides,
como também na lubrificação do pênis e da uretra. Entre as glândulas sexuais
acessórias, estão as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais
(Figura 1.6).
A próstata é uma estrutura única, que secreta um líquido leitoso na região
prostática da uretra através de diversos ductos. Está localizada abaixo da
bexiga urinária, e tem um formato de anel envolvendo completamente a
uretra (Figura 1.7). Sua secreção, que compõe apro- ximadamente 25% do
sêmen, contribui para a coagulação do sêmen após a ejaculação e sua
subsequente decomposição. Além disso, contém substâncias que são usadas
para a produção de ATP e contribuem para a motilidade e a viabilidade dos
espermatozoides.
O tamanho da próstata modifica-se ao longo dos períodos de
desenvolvimento e vida adulta do homem. O aumento é mais lento até a
puberdade, seguido de um aumento mais acentuado até os 30 anos,
permanecendo estável até os 45, quando um novo aumento pode ocorrer.
Eventualmente, esse aumento pode ser excessivo, caracterizando uma
neoplasia, que corresponde ao segundo tipo de câncer mais comum nos
homens. Isso determina uma grande importância clínica para a próstata e a
necessidade de exames médicos e laboratoriais regulares para homens acima
dos 50 anos – ou acima dos 45, para aqueles com histórico familiar.
As vesículas seminais são estruturas pares, de aproximadamente 5 cm,
localizadas atrás da base da bexiga urinária e à frente do reto (Figura 1.6).
Sua secreção é importante para ade- quar o pH da uretra masculina e do trato
genital feminino, tornando-o compatível à vida dos espermatozoides.A
natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar esse ambiente ácido.Além
disso, tem em sua composição frutose (açúcar monossacarídeo), importante
para a formação de ATP, que fornece grande parte da energia utilizada pelos
espermatozoides para sua manutenção e locomoção até uma possível
fertilização. As prostaglandinas, também presentes no líquido seminal,
estimulam a contração muscular do trato genital feminino, facilitando a
locomoção dos espermatozoides dentro dele e, consequentemente,
viabilizando seu encontro com o óvulo. Aproximadamente 60% do sêmen é
constituído pelo líquido secretado pelas vesículas seminais.
Finalmente, as glândulas bulbouretrais, também chamadas glândulas de
Cowper, estão localizadas bilateralmente abaixo da próstata. Possuem ductos
que se abrem na parte esponjosa
10
1 Anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino
 
 Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 4
da uretra (Figura 1.6 e 1.7), onde secretam substância alcalina, contribuindo
também para diminuir a acidez na uretra causada pela passagem da urina. Sua
secreção, que ocorre durante a excitação sexual, contém um muco com
importante função lubrificante para a extremidade do pênis, facilitando a
relação sexual pela diminuição do atrito e diminuindo a quantidade de
espermatozoides danificados durante a ejaculação.
Resumindo, o fluido ejaculado - ou sêmen - contém espermatozoides e
secreções das ve- sículas seminais, glândulas bulbouretrais e próstata. O
ejaculado do homem tem volume de aproximadamente 3 ml e contém ao
redor de 100 milhões de espermatozoides por ml. As secreções dessas
glândulas acessórias compreendem o volume total de sêmen e auxiliam no
transporte e nutrição dos espermatozoides. De fato, os espermatozoides
contribuem com pe- quena porcentagem do volume total. O fluido seminal
contém diferentes substâncias químicas, tais como: altas concentrações de
frutose, que serve como substrato energético para os esperma- tozoides;
tampões que protegem os espermatozoides contra o ambiente ácido da
vagina; muco lubrificante, de origem nas glândulas bulbouretrais; e altas
concentrações de prostaglandinas, as quais são consideradas capazes de
aumentar a motilidade do útero, facilitando assim o transporte dos
espermatozoides no trato genital feminino.
1.2.5 Pênis
O pênis é uma estrutura de formato cilíndrico, composta por massas de tecido
erétil bastante vascularizadas, denominadas corpos cavernosos e corpos
esponjosos.Além disso, a uretra encontra-se na região medial peniana,
envolvida pelo corpo esponjoso, permitindo a passagem da urina e do sêmen
pelo óstio externo da uretra. Essa região está localizada na extremidade distal
do pênis, que é levemente dilatada, denominada glande, e recoberta pelo
prepúcio (Figura 1.8).
Figura 1.8: Ilustração da anatomia de estruturas do sistema reprodutor
masculino. Observe à direita os detalhes do corte transversal da estrutura
peniana, onde podemos observar os corpos cavernosos e esponjosos,
juntamente com a posição da uretra. / Fonte: Modificada de silverThorn,
2010.
O prepúcio é formado por tecido epitelial e mucoso, frouxamente aderido à
extremidade peniana. Sua função está relacionada principalmente à proteção
mecânica dessa região, além de ter importantes inervações sensíveis a
estímulos mecânicos presentes no ato sexual. Entretanto,diversos homens
realizam a retirada do prepúcio por motivos médicos ou religiosos. Essa
prática cirúrgica é denominada circuncisão. Atualmente, a Organização das
Nações Unidas discute a ideia de menor risco de contaminação do vírus da
AIDS por homens circuncisados.
Além de permitir a passagem do sêmen e da urina pela uretra, o pênis tem
importante função na copulação sexual. Para isso, estímulos sexuais visuais,
táteis, auditivos, olfatórios ou psíquicos causam a dilatação das artérias
penianas que irrigam os corpos cavernosos e esponjosos, e,
consequentemente, o aumento do aporte sanguíneo para essa região. A
expansão desses espaços comprime as veias que drenam o pênis, causando a
diminuição da saída do sangue. Essas mudanças causam o aumento e o
endurecimento da estrutura peniana característicos da ereção, facilitando sua
penetração no canal vaginal durante o ato sexual. A ereção peniana é um
mecanismo reflexo controlado pelo sistema nervoso parassimpático. Para
isso, impulsos nervosos, desencadeados pelos estímulos sensoriais citados
acima, trafegam pelas aferências medulares até o centro integrador localizado
entre os níveis medulares S2-S4. Posteriormente, fibras eferentes
parassimpáticas deixam a medula espinal para inervar a musculatura vascular
peniana, causando sua vasodilatação. As vias parassimpáticas também podem
ser estimuladas por informações provenientes das regiões encefálicas,
responsáveis pelo processamento de informações emocionais. O pênis retorna
ao seu estado flácido quando as artérias se contraem e a pressão sobre as
veias é aliviada.
A ejaculação também é uma ação reflexa, que promove a emissão do sêmen
para dentro da uretra e sua posterior ejeção para o exterior, lembrando que a
passagem dos espermatozoides será facilitada pela prévia lubrificação da
uretra por meio das secreções bulbouretrais, que ocor- rerá durante a ereção.
O mecanismo de ejaculação é mediado pelo sistema nervoso simpático, que
tem ação antagônica ao parassimpático, causando o término da ereção
peniana. Como parte do reflexo simpático de ejaculação, deflagrado pela
estimulação tátil das glândulas penianas, a musculatura lisa do epidídimo,
vaso deferente e glândulas secretoras se contraem, causando a propulsão dos
espermatozoides e das secreções glandulares. Além disso, o músculo liso do
esfíncter, na base da bexiga urinária, se fecha. Como resultado, a urina não é
expelida durante a ejaculação e o sêmen não entra na bexiga urinária. O
sistema nervoso autônomo – com suas divisões simpática e parassimpática –
será estudado na disciplina de Integração e Controle.
reprodução, sistema genital, ontogênese

De que maneira funciona o sistema reprodutor


masculino?
As principais atividades do sistema reprodutor masculino incluem:

 Puberdade: Preparar o corpo para produzir espermatozoides e ter


relações sexuais
 Ereção: Fazer com que o pênis fique rígido, para ser possível ter
relações sexuais

 Ejaculação: Liberação do sêmen

O que são espermatozoides e sêmen?


 Os espermatozoides são as células sexuais masculinas, que
podem fertilizar o óvulo feminino e com isso dar início a uma gestação
 O sêmen é o líquido que contém os espermatozoides e que sai do
pênis durante a ejaculação

Os testículos produzem milhões de espermatozoides, que depois vão para o


epidídimo para amadurecer. Em seguida, eles se deslocam através de um tubo
comprido denominado canal deferente, para depois passarem pela uretra e
saírem pelo pênis.

O sêmen é composto de espermatozoides e uma grande quantidade de líquido


que nutre e transporta os espermatozoides. O líquido é produzido pelas vesículas
seminais e a próstata e se mistura com os espermatozoides durante a ejaculação.

O que é uma ereção?


A ereção é quando o pênis cresce e fica rígido (ereto). A ereção ocorre quando o
homem sente excitação sexual e ela é possibilitada tanto por fatores físicos como
mentais.

Durante uma ereção, os espaços no interior do pênis se enchem com sangue,


fazendo com que o pênis fique mais longo, mais largo e mais firme. O pênis se
enche de sangue porque as artérias que levam o sangue até o pênis se dilatam,
fazendo com que uma quantidade maior de sangue entre, e as veias se contraem,
fazendo com que uma quantidade menor de sangue saia. 

O que é a ejaculação?
A ejaculação é a liberação de sêmen do pênis. A estimulação sexual causa o
orgasmo (o pico da excitação sexual). Durante o orgasmo, os músculos se
comprimem e empurram o sêmen através da uretra e para fora do pênis. 

O que acontece depois da ejaculação?


Depois que ejaculação acontece ou caso a estimulação sexual cesse, uma
quantidade maior de sangue sai do pênis e uma quantidade menor entra,
fazendo com que o pênis fique flácido. Demora algum tempo até outra ereção
poder ocorrer, geralmente cerca de 20 minutos no caso de homens jovens.
O que pode acontecer de errado com o sistema
reprodutor masculino?
Alguns problemas com o sistema reprodutor masculino envolvem hormônios, por
exemplo:

 Puberdade tardia
 Puberdade precoce
Outros problemas do sistema reprodutor incluem:

o Espermatozoides em quantidade insuficiente ou


danificados
o Disfunção erétil
o Ejaculação precoce
o Aumento da próstata
Muitas doenças como, por exemplo, infecções e câncer,
podem afetar o sistema reprodutor masculino.

APARELHO REPRODUTOR FEMININO


Clítoris

As porções anteriores superiores dos pequenos lábios se unem para encontrar a glande do
clitóris, que possui uma rede extremamente densa de terminações nervosas. Esta é a parte do
clitóris que é parcialmente coberta pelo prepúcio do clitóris. O clitóris também inclui crura ou
pernas que são subcutâneas e se estende inferiormente, seguindo os contornos dos ramos
púbicos. A glande e a crura estão conectadas pelo corpo do clitóris. A glande, a crura e o corpo
dos clirtóris são constituídos por tecido erétil do corpo cavernoso. Em contraste, os bulbos do
vestíbulo são tecido erétil do corpo esponjoso. É encontrado medialmente à crura do clitóris e
envolve os orifícios vaginal e uretral. O clitóris não ereto (incluindo a glande superficial até o
final da crura subcutânea) foi registrado como tão longo quanto 9 cm.

Vulva:

⇒ Grandes lábios – São as duas pregas cutâneas que representam a entrada da vulva e que estão
situadas por baixo do monte de Vénus. Estão também separadas das coxas pelo sulco genito-
crural.

⇒ Os pequenos lábios – São duas pregas cutâneas situadas por dentro dos grandes lábios.
Delimitam um espaço em cujo fundo se encontram o meato urinário e o orifício inferior da
vagina.

⇒ Fenda vulvular – É o espaço situado entre a face interna dos grandes lábios e a externa dos
pequenos. Percorre toda a vulva desde a sua porção anterior até ao períneo.

⇒ Clítoris – É um órgão ímpar, médio, e eréctil localizado na parte mais anterior e superior da
vulva. Possui uma porção oculta entre os grandes lábios e outra livre, que termina numa
extremidade chamada glande, coberta pelo prepúcio.

Capítulo I

23

Enquadramento Teórico

⇒ Glândulas de Bartholin – São duas glândulas volumosas situadas na vulva, anexas ao


aparelho genital feminino. São glândulas tubulosas e ramificadas, situadas na zona lateral e
profunda da vulva. Tem como função segregar, durante a fase de excitação sexual, um fluído de
consistência mucosa, ajudando a lubrificar a vagina e a facilitar a penetração do pénis.
Denominando-se como órgãos anexos uma série de estruturas anatómicas, através das quais, o
aparelho reprodutor pode cumprir a sua função primordial, que é a fecundação, no aparelho
reprodutor feminino estes órgãos são representados pelas Glândulas de Bartholin.

Vagina

A vagina é um canal muscular (aproximadamente 10 cm de comprimento) que geralmente leva


ao útero. A porção superior da vagina - chamada de fórnice - encontra o colo uterino
protuberante. As paredes da vagina são revestidas por uma adventícia fibrosa externa; uma
camada intermediária de músculo liso; e uma membrana mucosa interna com dobras transversais
denominadas rugas. Juntas, as camadas média e interna permitem a expansão da vagina. A
abertura vaginal está localizada entre a abertura da uretra e o ânus. O hímen é uma membrana
fina que às vezes cobre parcialmente a entrada da vagina. Um

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hímen intacto não pode ser usado como indicação de “virgindade”; mesmo ao nascimento, esta
é apenas uma membrana parcial, pois o fluido menstrual e outras secreções devem ser capazes de
sair do corpo. A abertura entre o hímen e a parede vaginal pode mudar de tamanho com base no
grau em que o hímen é alongado. A membrana diminuirá de tamanho devido ao aumento da
pressão.

A vagina é o lar de uma população normal de microorganismos que ajudam a proteger contra
infecções por bactérias patogênicas, leveduras ou outros organismos que podem entrar na vagina.
Em uma vagina saudável, o tipo de bactéria mais predominante é do gênero Lactobacillus. Esta
família de flora bacteriana benéfica secreta ácido láctico e, portanto, protege a vagina mantendo
um pH ácido (abaixo de 4,5). Os patógenos potenciais têm menos probabilidade de sobreviver
nessas condições ácidas. O ácido lático, em combinação com outras secreções vaginais, torna a
vagina um órgão de autolimpeza.

Útero

O útero é um órgão muscular com um tamanho médio de 5 cm de largura por 7 cm de


comprimento. Possui três regiões. A porção do útero superior à abertura das tubas uterinas é
chamada de fundo. A seção média do útero é chamada de corpo. O colo do útero é a porção
inferior estreita do útero que se projeta na vagina. O colo do útero produz secreções de muco que
variam em consistência e volume ao longo do ciclo ovariano. O colo

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do útero se abre para a cavidade vaginal através do orifício, o que permite que o fluido cervical
se mova pela vagina e saia do corpo pela abertura vaginal.

Vários ligamentos mantêm a posição do útero dentro da cavidade abdominopélvica. O ligamento


largo é uma prega de peritônio que se estende lateralmente de ambos os lados do útero e se fixa à
parede pélvica. O ligamento redondo se fixa ao útero perto das tubas uterinas e se estende até os
grandes lábios. Finalmente, o ligamento útero-sacro estabiliza o útero posteriormente por sua
conexão do colo à parede pélvica.

A parede do útero é composta por três camadas. A camada mais superficial é a membrana serosa,
ou perimétrio, que consiste em tecido epitelial que cobre a parte externa do útero. A camada
média, ou miométrio, é uma camada espessa de músculo liso responsável pelas contrações
uterinas. A maior parte do útero é tecido miometrial, e as fibras musculares correm horizontal,
vertical e diagonalmente, permitindo as contrações que ocorrem durante o parto orgasmo ou
menstruação.
A camada mais interna do útero é chamada de endométrio. O endométrio consiste em duas
camadas: o estrato basal e o estrato funcional (as camadas basal e funcional).

As tubas uterinas (também chamadas de trompas de Falópio) servem como conduto do oócito do
ovário ao útero. As tubas uterinas são divididas em várias regiões. O istmo é a extremidade
medial estreita de cada tuba uterina conectada ao útero. A região do meio do tubo é chamada de
ampola. O amplo infundíbulo distal expande-se com projeções delgadas em formato de dedo
chamadas fímbrias. As tubas uterinas também têm três camadas: uma

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serosa externa, uma camada de músculo liso médio e uma camada mucosa interna. Além de
suas células secretoras de muco, a mucosa interna contém células ciliadas que batem na direção
do útero, produzindo uma corrente que será crítica para mover o oócito.

A estrutura aberta das tubas uterinas pode ter consequências significativas para a saúde se
bactérias ou outros contágios entrarem pela vagina e passarem pelo útero, para as tubas e, em
seguida, para a cavidade pélvica. Se isso não for verificado, uma infecção bacteriana (sepse)
pode rapidamente tornar-se fatal. A propagação de uma infecção dessa maneira é uma
preocupação especial quando médicos não qualificados realizam abortos em condições não
estéreis. A sepse também está associada a infecções bacterianas sexualmente transmissíveis,
especialmente gonorréia e clamídia. Isso aumenta o risco de doença inflamatória pélvica (DIP),
infecção das tubas uterinas ou outros órgãos reprodutivos. Mesmo quando resolvido, DIP pode
deixar tecido cicatricial nos tubos, levando à infertilidade.

Ovários

Os ovários são as gônadas localizadas na extremidade distal das tubas uterinas, próximo às
fímbrias. Cada um deles tem cerca de 2 a 3 cm de comprimento, mais ou menos do tamanho de
uma amêndoa. Os ovários são sustentados pelo mesovário, uma dobra dupla do peritônio que faz
parte do ligamento largo. O ligamento suspensor é o peritônio que

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contém o sangue ovariano e os vasos linfáticos. O ovário em si está ligado ao útero por meio do
ligamento ovariano.

O ovário compreende uma cobertura externa de epitélio cuboidal que é superficial a uma densa
cobertura de tecido conjuntivo chamada túnica albugínea. Abaixo da túnica albugínea está o
córtex, ou parte externa do órgão. O córtex é composto por uma estrutura de tecido chamada
estroma ovariano, que forma a maior parte do ovário adulto.

sistema reprodutor feminino, assim como o masculino, apresenta órgãos externos


e órgãos internos. Apresentaremos, a seguir, as principais características de cada
órgão que compõe esse sistema.
Na figura é possível observar a lateral do sistema reprodutor feminino. O reto, o ânus, a bexiga e
o osso do púbis não fazem parte desse sistema.

 Órgãos internos do sistema reprodutor feminino

Os órgãos internos do sistema reprodutor feminino são: ovários, tubas uterinas,


útero e vagina.

 Ovários: são estruturas que apresentam uma forma de amêndoa e estão


sustentados em sua posição por meio de ligamentos. Os ovários são as
gônadas femininas, sendo, portanto, responsáveis pela produção
dos ovócitos. Podemos observar duas regiões formando os ovários: a
região do córtex (mais externa) e a medula (mais central). No córtex
observa-se folículos em diferentes estágios de desenvolvimento, além de
corpos amarelos e albicans, que se formam pela regressão dos folículos.
Cada folículo é formado por um ovócito parcialmente desenvolvido e
envolto por células foliculares. A cada ciclo ovariano, a mulher libera,
geralmente, um ovócito, em um processo conhecido como ovulação, que
consiste na ruptura da parede do folículo maduro e a liberação do
ovócito. Esse ovócito segue para as tubas uterinas em direção ao útero.
Além da produção dos gametas femininos, o ovário é responsável pela
produção dos hormônios estrogênio e progesterona. O estrogênio está
relacionado com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
femininos e com o ciclo menstrual. A progesterona, por sua vez, também
atua na regulação do ciclo menstrual e é fundamental para a
manutenção da gravidez. 

 Tubas uterinas: chamadas anteriormente de trompas de Falópio, são


dois tubos musculares, com cerca de 12 cm cada, que apresentam uma
extremidade que atravessa a parede uterina e abre-se no interior desse
órgão e outra extremidade que se abre próximo do ovário. Essa última
extremidade é chamada de infundíbulo e possui uma série de
prolongamentos em forma de franja (fimbrias). Na parede desse órgão,
observa-se a presença de tecido muscular liso, o qual realiza movimentos
ativos. Esses movimentos, em conjunto com o movimento de células
ciliadas do tecido epitelialpresentes nesse órgão, garantem que o
ovócito ou então o zigoto, caso tenha ocorrido a fecundação,
movimente-se em direção ao útero.
Na figura é possível observar os órgãos internos que formam o sistema reprodutor feminino.
 Útero: apresenta o formato de uma pera, sendo possível distinguir três
porções: o corpo do útero, o fundo do útero e o colo do útero, também
chamado de cérvice. O corpo do útero é a porção dilatada do órgão; a
região superior é chamada de fundo do útero; e a porção que se abre na
vagina é denominada colo uterino. A parede do útero é formada por três
camadas. A camada mais externa é o revestimento epitelial do útero. A
camada intermediária é chamada de miométrio e é constituída por
tecido muscular liso. A camada interna é denominada endométrio e pode
ser subdividida em: camada basal e camada funcional. A primeira é mais
profunda e não sofre mudanças durante o ciclo menstrual,
diferentemente da segunda. Esta será eliminada na fase menstrual do
ciclo e depois reconstituída. O útero apresenta um papel extremamente
importante para a reprodução humana, sendo o local onde o embrião
implanta-se (nidação) e o bebê desenvolve-se. Caso queria aprofundar-
se no conteúdo deste tópico, leia: Útero.

 Vagina: é um canal tubular muscular e elástico que possui entre 10 e 15


centímetros de comprimento. Ela está localizada entre a bexiga e o reto,
e atua como órgão feminino para a cópula sendo o local onde o sêmen é
depositado. A vagina é também o canal pelo qual o bebê passa durante o
parto normal.

 Órgãos externos do sistema reprodutor feminino

A genitália externa é conhecida como vulva. Ela é formada por clítoris, pequenos
lábios, grandes lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As aberturas da vagina e
da uretra estão em uma região chamada de vestíbulo.
Vulva é o nome dado à genitália externa feminina.
 Clitóris: é formado por tecido erétil e destaca-se por ser uma região
altamente sensível à estimulação devido à grande presença de
terminações nervosas.

 Pequenos lábios: também chamados de lábios menores, são duas


dobras sem pelos que apresentam um revestimento intermediário entre
pele e mucosa. Eles delimitam a região onde está localizada a abertura
da vagina e da uretra.
 Vestíbulo: é a fenda localizada entre os pequenos lábios, onde está a
abertura da vagina e da uretra. No vestíbulo é possível observar as
chamadas glândulas vestibulares, que secretam muco.

 Grandes lábios: também chamados de lábios maiores, são duas dobras


de pele que recobrem uma grande quantidade de tecido adiposo. A
superfície externa apresenta pelos. Eles circundam e garantem proteção
ao restante da vulva.

Saiba mais: Câncer do colo do útero – apresenta relação direta com a infecção


pelo vírus HPV

Funções do sistema reprodutor feminino

O sistema reprodutor feminino atua em conjunto com o sistema reprodutor


masculino, a fim de garantir a reprodução humana. No sistema reprodutor
feminino, mais precisamente no ovário, os gametas femininos são formados, bem
como hormônios sexuais femininos. O estrogênio e a progesterona são dois
hormônios que exercem, entre outras funções, papel fundamental na regulação do
ciclo menstrual. Além disso, o sistema reprodutor feminino apresenta a função de
garantir a manutenção do zigoto e o desenvolvimento do embrião

De que maneira funciona o sistema reprodutor


feminino?
As principais atividades do sistema reprodutor feminino incluem:

 Puberdade: Preparar o organismo para ter filhos


 Ciclo menstrual: O ciclo mensal de produção de óvulos e sangramento
 Gravidez: A concepção do bebê e o período de crescimento e
desenvolvimento do embrião
As meninas já nascem com todos os óvulos que elas terão na vida dentro dos
ovários. Porém, esses óvulos não conseguem se transformar em bebês até que o
sistema reprodutor da menina passe por uma série de mudanças, o que é
denominado puberdade. Durante a puberdade:
 Os hormônios (mensageiros químicos) liberados pelo cérebro causam
o desenvolvimento dos ovários
 O desenvolvimento dos ovários faz com que o hormônio sexual
feminino estrogênio seja liberado
 O estrogênio faz com que o restante do sistema reprodutor se
desenvolva
No ciclo menstrual mensal:
 Um óvulo amadurece e é liberado (um processo denominado
ovulação)

 Os vasos sanguíneos no revestimento do útero aumentam de volume,


fazendo com que ele fique preparado para receber o óvulo caso ele
seja fecundado por um espermatozoide

 O óvulo fecundado se prende ao revestimento do útero e começa a


crescer OU
 O óvulo não é fecundado e, portanto, não se prende ao revestimento
do útero que, por sua vez, se solta e sai do corpo na forma de sangue
menstrual

Se a mulher não engravidar, o ciclo menstrual se repete aproximadamente uma


vez por mês. As mulheres têm o ciclo menstrual até aproximadamente a meia-
idade. A menopausa é quando os ciclos param de ocorrer.
A concepção é quando o espermatozoide se une (fecunda) ao óvulo. A fecundação
geralmente ocorrer dentro de uma das trompas de Falópio.

 O óvulo fecundado se desloca através da trompa de Falópio e chega


ao útero

 O óvulo fecundado se prende à parede interna do útero e começa a


crescer

 Ele então se transforma em feto e placenta; a placenta é o órgão que


conecta o feto ao útero 

O sistema reprodutor é controlado por hormônios. Os hormônios são


mensageiros químicos produzidos em algumas partes do corpo, que são
transportados pelo sangue para sinalizar a outras partes do corpo o que precisa
ser feito. 

Alguns hormônios são liberados pela hipófise, situada no cérebro. As


concentrações dos hormônios reprodutores liberados pela hipófise aumentam
em diminuem todos os meses, o que desencadeia o ciclo menstrual. Caso a
mulher engravide, seus órgãos reprodutores produzem outros hormônios que
desativam o ciclo menstrual e sinalizam ao útero que ele deve crescer e sustentar
o bebê. Após o parto, outro hormônio sinaliza às mamas que elas devem produzir
leite para alimentar o bebê.

O que pode acontecer de errado com o sistema


reprodutor feminino?
Os problemas com o sistema reprodutor costumam estar relacionados aos
hormônios. O sistema reprodutor feminino inclui muitos hormônios que
trabalham em conjunto de maneira complexa. Há vários tipos de problemas que
podem interferir com os hormônios, o que pode causar: 

 Puberdade tardia

 Puberdade precoce

 Menstruação irregular

 Ausência de menstruação

 Incapacidade de engravidar

 Dificuldade em manter uma gravidez

Muitas doenças, como, por exemplo, infecções e câncer, podem afetar os órgãos
reprodutores.

REPRODUÇÃO HUMANA

A decisão de gerar uma criança não é um processo simples, abrangendo vários aspectos que vão
desde os recursos financeiros da família até os de ordem emocional, espiritual e econômico-
social. Por ser algo complexo que envolve inúmeras facetas e, principalmente, por tratar-se de
um ato humano que envolve um outro ser humano a ser trazido ao mundo e que pode vir a ser
fonte de conflitos, há necessidade de refletir, sob o ponto de vista bioético, muito mais que
biologicamente, sobre as decisões que devem ser feitas frente à reprodução humana
. A reprodução humana é um processo bastante complexo que, para acontecer de maneira
natural, depende de uma série de fatores que envolvem tanto o homem quanto a mulher. Para a
maioria dos casais, ela pode ocorrer por meio da relação sexual. Porém, há situações em que não
é possível engravidar por esse meio.
Na Medicina, a área da reprodução humana auxilia esses casais que, por algum motivo, têm
dificuldades para iniciar sua jornada na maternidade e paternidade. As principais razões que
podem levar a uma dificuldade de engravidar estão relacionadas a alterações que podem estar
presentes no organismo feminino, no masculino e até mesmo em ambos.





Reprodução Humana
 DR. JOJI UENO
 NOTÍCIAS
 20/12/2021
A reprodução humana é um processo complexo, que passa por uma série de etapas de
maturação do corpo feminino e masculino. Seu modo mais comum de ocorrência é por
meio da relação sexual. 

Os casais que possuem problemas de infertilidade, no entanto, podem contar com


técnicas de reprodução assistida para conceber. Assim como casais homoafetivos, ou
indivíduos que desejam uma produção independente.

Quer compreender mais sobre a reprodução, e os métodos assistidos de concepção?


Acompanhe este texto! Nele, apresentaremos a fisiologia dos corpos femininos e
masculinos, e o processo de geração de um bebê. 

Reprodução humana: sistema reprodutor feminino


O sistema reprodutor feminino é composto pela vagina, útero, ovários e tubas uterinas. A
vagina é o canal pelo qual os espermatozoides adentram o corpo da mulher. 

O útero, por sua vez, é o órgão que abriga o feto e se expande para seu crescimento.

Já os ovários são os órgãos nos quais os ovários são maturados e liberados para a
fecundação. Quando nasce, a mulher já possui nos ovários todos os folículos ovarianos
que vai liberar durante a vida.

Uma menina nasce com cerca de aproximadamente 3 milhões de folículos , este número
diminui de forma que na puberdade existe por volta de 400.000 óvulos quando se inicia a
menstruação. 

Destes, 400 a 1000 serão gastos mensalmente para que se tenha um óvulo maduro em
cada ciclo menstrual capaz de gerar uma gravidez. 

O ciclo ovulatório

Para começar a amadurecer os óvulos, o corpo precisa atingir a puberdade. A partir deste
período, os níveis hormonais do corpo feminino aumentam, e são os  hormônios
produzidos na glândula hipófise (que fica no cérebro) chamados de gonadotropinas em
especial o chamado hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH)
que estimulam a ovulação.

Um ciclo ovulatório, também chamado de menstrual, tem duração média  entre 25 e 30


dias, e começa a ser contado a partir do primeiro dia da última menstruação.  Neste
período, o folículo é amadurecido e liberado como óvulo aproximadamente entre o 11º e
15º dia do ciclo. 

Isso, claro, quando o ciclo é considerado regular. Assim, a mulher tem seu período fértil
entre o 11º e 15º dia do seu ciclo, além dos três dias antes e três dias depois desta data.  

De forma geral, a célula permanece viva por mais ou menos 36 horas. Como é difícil
prever sua data exata de liberação, esse intervalo maior é necessário. Logo, o período
fértil consiste no tempo em que o óvulo está disponível para a fertilização. 

Assim que o óvulo é liberado, ele fica disponível para fecundação nas tubas uterinas. O
órgão é o que liga o útero aos ovários, e é ali que os espermatozóides encontrarão o
gameta feminino para a fecundação.

Outro processo associado à ovulação é o espessamento do endométrio. Quando o folículo


começa a ser amadurecido produz um hormônio chamado de estradiol que realiza o
espessamento do endométrio a camada interna do útero. 
O endométrio será o responsável por nutrir o embrião em seus primeiros dias, garantindo
que ele se desenvolva adequadamente e dê origem à gestação.

Caso a fecundação do gameta feminino não ocorra, o corpo elimina essa camada mais
grossa do endométrio. É nisso que consiste a menstruação ou seja a descamação do
endométrio que sai juntamente com uma pequena quantidade de sangue, o óvulo não
fecundado é também é eliminado pelo organismo da mulher.

Veja também:  Como se preparar para engravidar?

Menopausa

Quando chega a aproximadamente 50 anos, a mulher atinge a menopausa e diminui seus


níveis hormonais pois os óvulos “ acabam ” e então, deixam de ser liberados, e a mulher
não pode mais se reproduzir naturalmente.

Reprodução humana: sistema reprodutor masculino


Na reprodução humana, os homens não possuem a fertilidade limitada.
Diferentemente das mulheres, os homens não nascem com suas células reprodutoras
limitadas . Elas se desenvolvem a partir da puberdade, que se inicia geralmente a partir
dos 13 ou 14 anos. 

Quando atinge essa idade, seu sistema hormonal libera substâncias como os hormônios
gonadotróficos da hipófise, o luteinizante (LH) e o folículo estimulante (FSH). São estas
substâncias as responsáveis por estimular os testículos a produzir espermatozoides.

Assim que produzidos nos testículos, os espermatozóides são levados ao epidídimo onde
são armazenados. Durante a ejaculação os espermatozóides atingem então  canais
deferentes e chegam a uretra, de onde serão liberados para fora do pênis após serem
misturados com o líquido das glândulas  seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.

É nos epidídimos, por exemplo, que os espermatozóides ficam armazenados assim que
produzidos nos testículos. Na mesma estrutura, eles são amadurecidos para que obtenham
a capacidade de fecundação. 

As glândulas e próstata formam o líquido seminal, que protege os espermatozoides e


ajuda em sua mobilidade. 

A produção das células masculinas é contínua e ininterrupta, a menos que ocorram


problemas no sistema reprodutor masculino. Os homens podem produzir gametas até o
fim da vida – por isso não é tão incomum que homens mais velhos sejam país.

Ao ejacular, o homem libera em média cerca de 70 a 100 milhões de


espermatozóides. Neste momento, os espermatozoides adentram o corpo feminino e
nadam em busca do óvulo. Caso o encontrem, realizam a fecundação e dão origem a uma
gestação.

Reprodução humana: natural


É chamada de reprodução humana natural aquela que é obtida por meio da relação sexual.
Com a copulação, ou seja, a inserção do pênis na vagina feminina, o homem ejacula no
canal vaginal e milhões de espermatozóides entram dentro útero.

Do órgão, então, as células precisam nadar até as tubas uterinas, onde normalmente o
óvulo aguarda, e podem fecundá-lo. Há situações em que mais de um óvulo está
disponível, e a fecundação de ambos pode dar origem a uma gravidez gemelar, ou mesmo
múltipla.

Reprodução humana: fecundação


Quando a ovulação ocorre, ou seja, quando o óvulo é liberado pelo ovário, ele fica
disponível para fertilização na tuba uterina. Geralmente, ele sobrevive por
aproximadamente 36 horas, tempo que corresponde ao período fértil da mulher. 

Por mês, um casal tem apenas 20 a 30 % em média de chances de engravidar


naturalmente. 

É devido a essa pequena percentagem, aliás, que é indicado realizar ao menos 12 meses
de tentativas antes de buscar auxílio da reprodução assistida, mas deve abreviar este
período se paciente tem fatores que sugerem infertilidade ou se tiver mais de 35 anos.
Este é o tempo médio em que os casais conseguem obter sucesso na concepção.

Como a sobrevivência do óvulo é curta, é indicado que o casal que deseja engravidar
mantenha a prática regular de relações sexuais. Relações estas que devem ser
intensificadas três dias antes e três dias depois da data prevista para a ovulação. 

Espermatozoides conseguem sobreviver no corpo feminino por até 72 horas, e o intervalo


maior garante que eles estarão disponíveis para fertilização assim que o gameta feminino
for disponibilizado.

Chama-se de fecundação o encontro entre óvulo e espermatozóide. Assim que consegue


encontrar a célula feminina, o gameta do homem une seu núcleo ao primeiro, e juntos
eles formam um zigoto/embrião. 

Este zigoto, então, “caminha” para o útero e se agarra à seu endométrio. Como citado
anteriormente, o endométrio é a camada por nutrir o embrião até que a placenta se forme.
A fixação do embrião ao útero é chamada de nidação, e a partir dele dá-se início à
gestação. 

Reprodução humana: assistida


Há situações, contudo, que todo este processo natural de reprodução humana se
torna difícil levando uma casal a um quadro de infertilidade. 

São diversas as causas de infertilidade de um casal: dificuldade na produção e maturação


dos gametas, alterações uterinas e nas trompas, dentre outras. 

Veja também: Infertilidade Masculina: Causas, Remédios e Tratamentos

Existem casos, por exemplo, em que o pH da vagina da mulher é bastante ácido . Neste


caso, assim que adentram o corpo feminino, espermatozoides morrem, interrompendo a
viagem às tubas uterinas. 

Pode ocorrer também dos espermatozóides produzidos nos testículos serem insuficientes
ou com pouca qualidade. Assim, eles não terão a capacidade de chegar à célula
reprodutora feminina.

Uma série de doenças também podem levar à infertilidade, como é o caso da


endometriose, Síndrome dos Ovários Policísticos, DST’s (Doenças Sexualmente
Transmissíveis), prostatite e varicocele. Até “simples” alterações hormonais podem
prejudicar a fecundação natural, uma vez que os hormônios são parte fundamental da
produção e liberação dos gametas.

Todos esses problemas, contudo, não eliminam por completo a possibilidade de gestação.
Para garantir que casais inférteis sejam país, é possível contar com diversas técnicas de
reprodução assistida.

Fertilização in vitro

A fertilização in vitro consiste na realização da fecundação entre óvulo e espermatozoide


em laboratório. O início deste processo é realizado por meio da indução da ovulação da
mulher. 

Para que isso ocorra, a paciente recebe algumas doses de hormônios, que vão garantir o
crescimento e a maturação de mais de um óvulo.

Ao atingirem o tamanho adequado, de aproximadamente 18 mm, os folículos estarão


prontos para serem retirados dos ovários. Assim, a mulher recebe nova dose de
hormônios para completar a maturação dos óvulos. 

Trinta e seis horas depois, estes folículos são captados dos ovários por intermédio de um
procedimento cirúrgico feito em ambiente hospitalar que dura  aproximadamente 15-30
minutos.
Em seguida, os espermatozoides do homem são colhidos. Essa coleta é geralmente
realizada por masturbação, mas pode ser retirada diretamente dos testículos caso o
homem sofra algum impedimento para a ejaculação de gametas. 

Coletados, espermatozoides e óvulos são levados ao laboratório. Eles, então, são


colocados juntos, o que promove a fecundação. O embrião gerado é maturado e
observado por aproximadamente 5 dias. 

Logo depois, o melhor conjunto de células é selecionado e inserido no útero feminino.


Lá, o embrião deverá se agarrar ao endométrio. Caso consiga fazê-lo, dará origem à
gestação, que será confirmada 12 dias após a transferência pela dosagem hormonal da
gonadotrofina coriônica humana o chamado Beta HCG.

ICSI

O processo de reprodução por ICSI é bastante semelhante ao da fertilização in vitro. É


necessário realizar a indução da ovulação da mulher e a coleta dos óvulos e
espermatozoides. A junção entre os gametas, no entanto, é realizada de modo diferente.

Para a fecundação, o óvulo recebe apenas um espermatozoide. Ele é selecionado em


laboratório, de acordo com sua saúde, mobilidade e características morfológicas. 

Em seguida, o gameta é inserido no óvulo com uma pequena agulha. Após a formação do


embrião o mesmo  será inserido no útero como no método anterior.

Inseminação artificial

Outra técnica bastante utilizada é a inseminação artificial. O procedimento começa


novamente por meio da indução da ovulação. Porém diferentemente da fertilização
espera-se que cresça de 1 a 3 folículos no máximo em cada ciclo.  O óvulo liberado, no
entanto, não é captado. 

Sua indução só é realizada para que o médico tenha a certeza de que o gameta estará
disponível no momento em que os espermatozóides forem inseridos no corpo feminino. 

Veja também: Inseminação Artificial Preço: Quanto Custa a Inseminação


Artificial?

Assim, é realizado o acompanhamento da ovulação. Quando os folículos atingem seu


tamanho adequado, são induzidos a amadurecer e a ovulação ocorre naturalmente dentro
do corpo da mulher. 
Os espermatozoides do homem são então colhidos, e então inseridos dentro do útero
mulher. De lá, eles poderão nadar e encontrar o gameta feminino na tuba uterina.

Esse método de reprodução assistida é indicado para casos, por exemplo, em que o pH da
vagina da mulher mata os espermatozoides. Ou para quando as células masculinas
possuem pouca mobilidade, Colocados mais próximos às tubas, os gametas terão mais
chance de atingir o seu objetivo.

Coito programado

No caso da técnica do coito programado, a indução da ovulação pode ou não ser


realizada. O método consiste no acompanhamento do ciclo fértil da mulher. 

Desta forma através de ultrassonografias seriadas o médico pode acompanhar o


crescimento dos folículos e determinar com certa precisão o período em que ocorrerá a
ovulação e assim programar os melhores dias para que o casal tenha relações sexuias e
tentem a gravidez de forma natural. 

Doação de gametas e barriga solidária

Existem ainda outros técnicas de reprodução assistida oferecida aos casais inférteis. As
citadas até aqui, no entanto são as mais comuns. Para qualquer uma delas, excluindo o
coito programado, é possível utilizar gametas doados por terceiros.

O uso de gametas doados é indicado para situações em que um dos envolvidos ou ambos
não possuem condições para se tentar a gravidez com os gametas próprios seja por falta
dos mesmo ou por não serem de boa qualidade. 

Nestes casos, o casal pode recorrer a um banco de gametas doados, que serão utilizados
para a obtenção de um embrião viável. 

A doação de gametas no Brasil deve ser feita de forma anônima. Podem doar homens de
até 50 anos, e mulheres com até 35 anos de idade. Essa diferença existe porque, a partir
dos 35 anos, a mulher tem sua capacidade reprodutiva diminuída, assim como a
qualidade de seus óvulos.

Quem escolhe os gametas que serão utilizados são os próprios paciente envolvidos no
processo através de um banco de dados com as características dos doadores porém a
identidade dos mesmos tem que ser mantida em sigilo segundo as normativas
do conselho federal de medicina (CFM). 

Isso significa que os pais não têm acesso à identidade do doador, o que pode evitar
constrangimentos futuros. Para a escolha, o especialista busca ajustar as características
físicas do doador às dos pais. Assim, a criança gerada será a mais semelhante possível
daqueles que a criarão.

Existe também a chamada “barriga solidária” alternativa é interessante para as mães que
possuem problemas graves especialmente no útero ou até mesmo necessitam de realizar a
retirada do mesmo (Histerectomia). 

E também para casais homoafetivos. Neste caso os embriões são gerados a partir dos
gametas dos próprio envolvidos e são colocados em um útero de uma outra mulher. 

Esta mulher obrigatoriamente tem que ser parente de até quarto grau de um dos pacientes.
É necessário a assinatura de um documento formalizando todo o processo. A criança
gerada pertencerá às pessoas que forneceram os gametas e não a mulher que gerou o
bebê.     

Especialista em reprodução humana


Quando a paciente quer engravidar, procura um médico especialista em reprodução
humana que são especialistas em ginecologia, que se dedicam ao tratamento de
infertilidade.

Pois, dentro da especialização em ginecologia (residência médica), estudam-se as


doenças que acometem a mulher, inclusive as relacionadas à fertilidade. Após a
residência médica em ginecologia, o ginecologista procura aprofundar-se no estudo da
infertilidade com estágios ou cursos.

O aumento do número de casais inférteis, bem como de clínicas que abrem suas portas
para profissionais realizarem a reprodução assistida em suas pacientes, tem despertado
interesse de vários ginecologistas para esse campo de atuação.

Porém, a formação do ginecologista que vai atuar em reprodução humana é bastante


demorada, pois, além de ter conhecimentos clínicos de ginecologia geral e ginecologia
endócrina, tem que adquirir conhecimentos teóricos e desenvolver habilidade cirúrgica
em microcirurgia, videolaparoscopia/ vídeo-histeroscopia, ultrassonografia, etc.

Esse profissional (médico especialista em reprodução humana) também deve dominar a


reprodução assistida (RA). Alguns profissionais abreviam a formação, não executando
cirurgias, dedicando-se à RA.

A RA (inseminação intrauterina, fertilização in vitro/ICSI) apresenta ótimos resultados


em termos de obtenção de gravidez, com a vantagem da possibilidade de obter gestação
rapidamente.
Mas, há necessidade de investimento financeiro e o desgaste psicológico é importante.
Além da necessidade de administração de injeções de hormônios e aumentam-se os riscos
de gravidez múltipla.

Os homens contribuem igualmente com as causas de infertilidade. Assim, alguns


urologistas aprofundam-se no estudo da fertilidade masculina (andrologia), tanto no
diagnóstico como no tratamento dos fatores masculinos de infertilidade, como varicocele,
infecções, correções de vasectomias, distúrbios hormonais masculinos, etc.

Ambos os especialistas (ginecologista e urologista) são importantes na abordagem do


casal infértil, pois os conhecimentos de ambos é que permitem o diagnóstico e o
tratamento preciso em cada casal.

A inexistência dessa interação pode causar equívocos na condução dos casos de


infertilidade. É lógico pensar que o ginecologista avalia e trata melhor a mulher e o
urologista, o homem.

Além do ginecologista e andrologista, especialistas em outras áreas da medicina são


importantes para ajudar em casos complexos de infertilidade em que se exige o
conhecimento de outros campos da medicina, como geneticistas, endocrinologistas,
cirurgiões, clínicos, radiologistas, ultrassonografistas, etc.

Por isso, há convergência de pacientes para centros maiores para tratamento de casos
mais complexos de reprodução humana, pela possibilidade de discussão de casos com
equipe multidisciplinar.
Contato
contato@clinicagera.com.br

São Paulo: (11) 94332-1144


Outros Estados: (11) 94331-7265

WhatsApp: (11) 4420-3810

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