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Reproducao
Reproducao
Cada ser vivo tem um tempo de vida limitado: nasce, cresce, reproduz-se, envelhece e morre.
Várias espécies continuam a povoar a Terra graças à capacidade de se reproduzirem. Um ser é
capaz de se reproduzir para gerar uma prole fértil, que por sua vez também se reproduz, e a
espécie se perpetua. Além disso, na espécie humana a reprodução também traz prazer e é uma
forma de dar e receber afeto, a relação sexual é uma das expressões mais íntimas que podem
ocorrer na relação entre duas pessoas. A reprodução humana ocorre por fertilização
interna durante a relação sexual.
Os seres humanos têm uma grande diferenciação sexual. Além das diferenças em quase todos os
órgãos reprodutores, numerosas diferenças normalmente ocorrem nas características sexuais
secundárias. O sistema endócrino está diretamente relacionado a essas características. A
liberação de certos hormônios provoca o desenvolvimento dessas características secundárias.
SISTEMA MASCULINO
O escroto é uma bolsa que consiste em pele frouxa e fáscia superficial, que pende da raiz (parte
fixa) do pênis, formando uma estrutura de suporte para os testículos. Externamente, o escroto
parece uma bolsa simples de pele, separada em partes laterais pela crista mediana, chamada rafe.
Internamente, o septo de escroto divide-se em duas bolsas, cada uma contendo um só testículo. O
septo é formado por uma fáscia superficial e por tecido muscular, chamado músculo dartos, que
consiste em fascículos e fibras musculares lisas. O músculo dartos também é encontrado no
tecido subcutâneo do escroto e é contínuo ao tecido da parede abdominal. Quando se contrai, o
músculo dartos provoca o enrugamento da pele do escroto.
A manutenção da temperatura adequada para a produção normal de espermatozoides pelos
testículos é extremamente importante. Para tanto, a localização do escroto e a contração de suas
fibras musculares são capazes de regular essa temperatura em aproximadamente 2-3 °C abaixo
da temperatura central. O escroto é capaz de manter a sua temperatura abaixo da temperatura
corporal por estar fora da cavidade pélvica. Além disso, o músculo cremaster, pequena faixa de
músculo esquelético no funículo espermático, que é a continuação do músculo oblíquo interno do
abdome, eleva os testículos durante a exposição ao frio, impedindo o seu esfriamento – o que
também ocorre durante a excitação sexual.Essa ação move os testículos para mais próximo da
cavidade pélvica, onde podem absorver o calor do corpo. A exposição ao calor reverte o
processo. O músculo dartos também se contrai em resposta ao frio e relaxa em resposta ao calor.
Testículos
Os testículos são estruturas pares, ovais, medindo cerca de 5 cm de
comprimento e 2,5 cm de diâmetro cada um. Cada testículo pesa cerca de 10
a 15 gramas. São considerados estruturas glandulares, uma vez que secretam
os hormônios sexuais envolvidos tanto na espermatogênese quanto no
desenvolvimento das características sexuais masculinas. Por isso, são
fundamentais para a reprodução humana, pois asseguram a fertilidade
masculina. Sua função é regulada pelo sistema nervoso central através,
principalmente, das alças de retrocontrole do GnRH (hormônio liberador de
gonadotrofinas) hipotalâmico e das gonadotrofinas hipofisárias, que serão
discutidas com mais detalhes em outro momento.
O desenvolvimento embrionário dos testículos inicia-se próximo dos rins e,
normalmente, eles começam sua descida para o escroto através dos canais
inguinais durante a última metade do sétimo mês de desenvolvimento fetal.
Eventualmente, um ou dois testículos podem não descer para o escroto,
caracterizando uma disfunção denominada criptorquidismo (cripto, escondido
+ orchis, testículos), o que ocorre em 1% a 3% de todos os nascimentos de
meninos. Destes, em torno de 80% descem espontaneamente com o tempo.
Aqueles que permanecem no abdome até a puberdade se tornam incapazes de
produzir espermatozoides, principalmente pelo fato de a temperatura
abdominal não ser adequada para a espermatogênese, como discutido
anteriormente. Entretanto, testículos
criptorquídeos continuam produzindo
hormônios, indicando que a produção
de hormônios não é sensível à tempera-
tura, como ocorre com a produção de
espermatozoides. A descida pode ser
estimulada por meio da administração
do hormônio testosterona ou então
cirurgicamente, se necessário.
Internamente, os testículos possuem túbulos muito contorcidos,denominados
túbulos seminíferos. Cada túbulo individual tem de 0,3 até 1 metro de
comprimento
A periferia dos túbulos é revestida por células germinativas indiferenciadas,
que dão início à produção dos espermatozoides em direção ao lúmen do
túbulo, onde os espermatozoides serão liberados. Parte do processo de
maturação ainda ocorrerá ao longo do trajeto dos espermatozoides pelos
ductos do sistema reprodutor masculino, bem como no interior do sistema
reprodutor feminino, para que ele esteja apto para a fecundação.Além das
células germinativas, os túbulos seminíferos possuem as chamadas células de
Sertoli, respon- sáveis pela nutrição e amadurecimento das células
germinativas. Os testículos são divididos em compartimentos por meio do
prolongamento de uma de suas camadas de revestimento. Esses
compartimentos são denominados lóbulos, que têm de um a três túbulos
seminíferos. Cada testículo contém entre 200 e 300 lóbulos.
O que é a ejaculação?
A ejaculação é a liberação de sêmen do pênis. A estimulação sexual causa o
orgasmo (o pico da excitação sexual). Durante o orgasmo, os músculos se
comprimem e empurram o sêmen através da uretra e para fora do pênis.
Puberdade tardia
Puberdade precoce
Outros problemas do sistema reprodutor incluem:
As porções anteriores superiores dos pequenos lábios se unem para encontrar a glande do
clitóris, que possui uma rede extremamente densa de terminações nervosas. Esta é a parte do
clitóris que é parcialmente coberta pelo prepúcio do clitóris. O clitóris também inclui crura ou
pernas que são subcutâneas e se estende inferiormente, seguindo os contornos dos ramos
púbicos. A glande e a crura estão conectadas pelo corpo do clitóris. A glande, a crura e o corpo
dos clirtóris são constituídos por tecido erétil do corpo cavernoso. Em contraste, os bulbos do
vestíbulo são tecido erétil do corpo esponjoso. É encontrado medialmente à crura do clitóris e
envolve os orifícios vaginal e uretral. O clitóris não ereto (incluindo a glande superficial até o
final da crura subcutânea) foi registrado como tão longo quanto 9 cm.
Vulva:
⇒ Grandes lábios – São as duas pregas cutâneas que representam a entrada da vulva e que estão
situadas por baixo do monte de Vénus. Estão também separadas das coxas pelo sulco genito-
crural.
⇒ Os pequenos lábios – São duas pregas cutâneas situadas por dentro dos grandes lábios.
Delimitam um espaço em cujo fundo se encontram o meato urinário e o orifício inferior da
vagina.
⇒ Fenda vulvular – É o espaço situado entre a face interna dos grandes lábios e a externa dos
pequenos. Percorre toda a vulva desde a sua porção anterior até ao períneo.
⇒ Clítoris – É um órgão ímpar, médio, e eréctil localizado na parte mais anterior e superior da
vulva. Possui uma porção oculta entre os grandes lábios e outra livre, que termina numa
extremidade chamada glande, coberta pelo prepúcio.
Capítulo I
23
Enquadramento Teórico
Vagina
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+55 (27) 3312-1819 Escritório ou 3312-1820 Laboratório www.ceunes.ufes.br
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hímen intacto não pode ser usado como indicação de “virgindade”; mesmo ao nascimento, esta
é apenas uma membrana parcial, pois o fluido menstrual e outras secreções devem ser capazes de
sair do corpo. A abertura entre o hímen e a parede vaginal pode mudar de tamanho com base no
grau em que o hímen é alongado. A membrana diminuirá de tamanho devido ao aumento da
pressão.
A vagina é o lar de uma população normal de microorganismos que ajudam a proteger contra
infecções por bactérias patogênicas, leveduras ou outros organismos que podem entrar na vagina.
Em uma vagina saudável, o tipo de bactéria mais predominante é do gênero Lactobacillus. Esta
família de flora bacteriana benéfica secreta ácido láctico e, portanto, protege a vagina mantendo
um pH ácido (abaixo de 4,5). Os patógenos potenciais têm menos probabilidade de sobreviver
nessas condições ácidas. O ácido lático, em combinação com outras secreções vaginais, torna a
vagina um órgão de autolimpeza.
Útero
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do útero se abre para a cavidade vaginal através do orifício, o que permite que o fluido cervical
se mova pela vagina e saia do corpo pela abertura vaginal.
A parede do útero é composta por três camadas. A camada mais superficial é a membrana serosa,
ou perimétrio, que consiste em tecido epitelial que cobre a parte externa do útero. A camada
média, ou miométrio, é uma camada espessa de músculo liso responsável pelas contrações
uterinas. A maior parte do útero é tecido miometrial, e as fibras musculares correm horizontal,
vertical e diagonalmente, permitindo as contrações que ocorrem durante o parto orgasmo ou
menstruação.
A camada mais interna do útero é chamada de endométrio. O endométrio consiste em duas
camadas: o estrato basal e o estrato funcional (as camadas basal e funcional).
As tubas uterinas (também chamadas de trompas de Falópio) servem como conduto do oócito do
ovário ao útero. As tubas uterinas são divididas em várias regiões. O istmo é a extremidade
medial estreita de cada tuba uterina conectada ao útero. A região do meio do tubo é chamada de
ampola. O amplo infundíbulo distal expande-se com projeções delgadas em formato de dedo
chamadas fímbrias. As tubas uterinas também têm três camadas: uma
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serosa externa, uma camada de músculo liso médio e uma camada mucosa interna. Além de
suas células secretoras de muco, a mucosa interna contém células ciliadas que batem na direção
do útero, produzindo uma corrente que será crítica para mover o oócito.
A estrutura aberta das tubas uterinas pode ter consequências significativas para a saúde se
bactérias ou outros contágios entrarem pela vagina e passarem pelo útero, para as tubas e, em
seguida, para a cavidade pélvica. Se isso não for verificado, uma infecção bacteriana (sepse)
pode rapidamente tornar-se fatal. A propagação de uma infecção dessa maneira é uma
preocupação especial quando médicos não qualificados realizam abortos em condições não
estéreis. A sepse também está associada a infecções bacterianas sexualmente transmissíveis,
especialmente gonorréia e clamídia. Isso aumenta o risco de doença inflamatória pélvica (DIP),
infecção das tubas uterinas ou outros órgãos reprodutivos. Mesmo quando resolvido, DIP pode
deixar tecido cicatricial nos tubos, levando à infertilidade.
Ovários
Os ovários são as gônadas localizadas na extremidade distal das tubas uterinas, próximo às
fímbrias. Cada um deles tem cerca de 2 a 3 cm de comprimento, mais ou menos do tamanho de
uma amêndoa. Os ovários são sustentados pelo mesovário, uma dobra dupla do peritônio que faz
parte do ligamento largo. O ligamento suspensor é o peritônio que
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contém o sangue ovariano e os vasos linfáticos. O ovário em si está ligado ao útero por meio do
ligamento ovariano.
O ovário compreende uma cobertura externa de epitélio cuboidal que é superficial a uma densa
cobertura de tecido conjuntivo chamada túnica albugínea. Abaixo da túnica albugínea está o
córtex, ou parte externa do órgão. O córtex é composto por uma estrutura de tecido chamada
estroma ovariano, que forma a maior parte do ovário adulto.
A genitália externa é conhecida como vulva. Ela é formada por clítoris, pequenos
lábios, grandes lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As aberturas da vagina e
da uretra estão em uma região chamada de vestíbulo.
Vulva é o nome dado à genitália externa feminina.
Clitóris: é formado por tecido erétil e destaca-se por ser uma região
altamente sensível à estimulação devido à grande presença de
terminações nervosas.
Puberdade tardia
Puberdade precoce
Menstruação irregular
Ausência de menstruação
Incapacidade de engravidar
Muitas doenças, como, por exemplo, infecções e câncer, podem afetar os órgãos
reprodutores.
REPRODUÇÃO HUMANA
A decisão de gerar uma criança não é um processo simples, abrangendo vários aspectos que vão
desde os recursos financeiros da família até os de ordem emocional, espiritual e econômico-
social. Por ser algo complexo que envolve inúmeras facetas e, principalmente, por tratar-se de
um ato humano que envolve um outro ser humano a ser trazido ao mundo e que pode vir a ser
fonte de conflitos, há necessidade de refletir, sob o ponto de vista bioético, muito mais que
biologicamente, sobre as decisões que devem ser feitas frente à reprodução humana
. A reprodução humana é um processo bastante complexo que, para acontecer de maneira
natural, depende de uma série de fatores que envolvem tanto o homem quanto a mulher. Para a
maioria dos casais, ela pode ocorrer por meio da relação sexual. Porém, há situações em que não
é possível engravidar por esse meio.
Na Medicina, a área da reprodução humana auxilia esses casais que, por algum motivo, têm
dificuldades para iniciar sua jornada na maternidade e paternidade. As principais razões que
podem levar a uma dificuldade de engravidar estão relacionadas a alterações que podem estar
presentes no organismo feminino, no masculino e até mesmo em ambos.
Reprodução Humana
DR. JOJI UENO
NOTÍCIAS
20/12/2021
A reprodução humana é um processo complexo, que passa por uma série de etapas de
maturação do corpo feminino e masculino. Seu modo mais comum de ocorrência é por
meio da relação sexual.
O útero, por sua vez, é o órgão que abriga o feto e se expande para seu crescimento.
Já os ovários são os órgãos nos quais os ovários são maturados e liberados para a
fecundação. Quando nasce, a mulher já possui nos ovários todos os folículos ovarianos
que vai liberar durante a vida.
Uma menina nasce com cerca de aproximadamente 3 milhões de folículos , este número
diminui de forma que na puberdade existe por volta de 400.000 óvulos quando se inicia a
menstruação.
Destes, 400 a 1000 serão gastos mensalmente para que se tenha um óvulo maduro em
cada ciclo menstrual capaz de gerar uma gravidez.
O ciclo ovulatório
Para começar a amadurecer os óvulos, o corpo precisa atingir a puberdade. A partir deste
período, os níveis hormonais do corpo feminino aumentam, e são os hormônios
produzidos na glândula hipófise (que fica no cérebro) chamados de gonadotropinas em
especial o chamado hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH)
que estimulam a ovulação.
Isso, claro, quando o ciclo é considerado regular. Assim, a mulher tem seu período fértil
entre o 11º e 15º dia do seu ciclo, além dos três dias antes e três dias depois desta data.
De forma geral, a célula permanece viva por mais ou menos 36 horas. Como é difícil
prever sua data exata de liberação, esse intervalo maior é necessário. Logo, o período
fértil consiste no tempo em que o óvulo está disponível para a fertilização.
Assim que o óvulo é liberado, ele fica disponível para fecundação nas tubas uterinas. O
órgão é o que liga o útero aos ovários, e é ali que os espermatozóides encontrarão o
gameta feminino para a fecundação.
Caso a fecundação do gameta feminino não ocorra, o corpo elimina essa camada mais
grossa do endométrio. É nisso que consiste a menstruação ou seja a descamação do
endométrio que sai juntamente com uma pequena quantidade de sangue, o óvulo não
fecundado é também é eliminado pelo organismo da mulher.
Menopausa
Quando atinge essa idade, seu sistema hormonal libera substâncias como os hormônios
gonadotróficos da hipófise, o luteinizante (LH) e o folículo estimulante (FSH). São estas
substâncias as responsáveis por estimular os testículos a produzir espermatozoides.
Assim que produzidos nos testículos, os espermatozóides são levados ao epidídimo onde
são armazenados. Durante a ejaculação os espermatozóides atingem então canais
deferentes e chegam a uretra, de onde serão liberados para fora do pênis após serem
misturados com o líquido das glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.
É nos epidídimos, por exemplo, que os espermatozóides ficam armazenados assim que
produzidos nos testículos. Na mesma estrutura, eles são amadurecidos para que obtenham
a capacidade de fecundação.
Do órgão, então, as células precisam nadar até as tubas uterinas, onde normalmente o
óvulo aguarda, e podem fecundá-lo. Há situações em que mais de um óvulo está
disponível, e a fecundação de ambos pode dar origem a uma gravidez gemelar, ou mesmo
múltipla.
É devido a essa pequena percentagem, aliás, que é indicado realizar ao menos 12 meses
de tentativas antes de buscar auxílio da reprodução assistida, mas deve abreviar este
período se paciente tem fatores que sugerem infertilidade ou se tiver mais de 35 anos.
Este é o tempo médio em que os casais conseguem obter sucesso na concepção.
Como a sobrevivência do óvulo é curta, é indicado que o casal que deseja engravidar
mantenha a prática regular de relações sexuais. Relações estas que devem ser
intensificadas três dias antes e três dias depois da data prevista para a ovulação.
Este zigoto, então, “caminha” para o útero e se agarra à seu endométrio. Como citado
anteriormente, o endométrio é a camada por nutrir o embrião até que a placenta se forme.
A fixação do embrião ao útero é chamada de nidação, e a partir dele dá-se início à
gestação.
Pode ocorrer também dos espermatozóides produzidos nos testículos serem insuficientes
ou com pouca qualidade. Assim, eles não terão a capacidade de chegar à célula
reprodutora feminina.
Todos esses problemas, contudo, não eliminam por completo a possibilidade de gestação.
Para garantir que casais inférteis sejam país, é possível contar com diversas técnicas de
reprodução assistida.
Fertilização in vitro
Para que isso ocorra, a paciente recebe algumas doses de hormônios, que vão garantir o
crescimento e a maturação de mais de um óvulo.
Trinta e seis horas depois, estes folículos são captados dos ovários por intermédio de um
procedimento cirúrgico feito em ambiente hospitalar que dura aproximadamente 15-30
minutos.
Em seguida, os espermatozoides do homem são colhidos. Essa coleta é geralmente
realizada por masturbação, mas pode ser retirada diretamente dos testículos caso o
homem sofra algum impedimento para a ejaculação de gametas.
ICSI
Inseminação artificial
Sua indução só é realizada para que o médico tenha a certeza de que o gameta estará
disponível no momento em que os espermatozóides forem inseridos no corpo feminino.
Esse método de reprodução assistida é indicado para casos, por exemplo, em que o pH da
vagina da mulher mata os espermatozoides. Ou para quando as células masculinas
possuem pouca mobilidade, Colocados mais próximos às tubas, os gametas terão mais
chance de atingir o seu objetivo.
Coito programado
Existem ainda outros técnicas de reprodução assistida oferecida aos casais inférteis. As
citadas até aqui, no entanto são as mais comuns. Para qualquer uma delas, excluindo o
coito programado, é possível utilizar gametas doados por terceiros.
O uso de gametas doados é indicado para situações em que um dos envolvidos ou ambos
não possuem condições para se tentar a gravidez com os gametas próprios seja por falta
dos mesmo ou por não serem de boa qualidade.
Nestes casos, o casal pode recorrer a um banco de gametas doados, que serão utilizados
para a obtenção de um embrião viável.
A doação de gametas no Brasil deve ser feita de forma anônima. Podem doar homens de
até 50 anos, e mulheres com até 35 anos de idade. Essa diferença existe porque, a partir
dos 35 anos, a mulher tem sua capacidade reprodutiva diminuída, assim como a
qualidade de seus óvulos.
Quem escolhe os gametas que serão utilizados são os próprios paciente envolvidos no
processo através de um banco de dados com as características dos doadores porém a
identidade dos mesmos tem que ser mantida em sigilo segundo as normativas
do conselho federal de medicina (CFM).
Isso significa que os pais não têm acesso à identidade do doador, o que pode evitar
constrangimentos futuros. Para a escolha, o especialista busca ajustar as características
físicas do doador às dos pais. Assim, a criança gerada será a mais semelhante possível
daqueles que a criarão.
Existe também a chamada “barriga solidária” alternativa é interessante para as mães que
possuem problemas graves especialmente no útero ou até mesmo necessitam de realizar a
retirada do mesmo (Histerectomia).
E também para casais homoafetivos. Neste caso os embriões são gerados a partir dos
gametas dos próprio envolvidos e são colocados em um útero de uma outra mulher.
Esta mulher obrigatoriamente tem que ser parente de até quarto grau de um dos pacientes.
É necessário a assinatura de um documento formalizando todo o processo. A criança
gerada pertencerá às pessoas que forneceram os gametas e não a mulher que gerou o
bebê.
O aumento do número de casais inférteis, bem como de clínicas que abrem suas portas
para profissionais realizarem a reprodução assistida em suas pacientes, tem despertado
interesse de vários ginecologistas para esse campo de atuação.
Por isso, há convergência de pacientes para centros maiores para tratamento de casos
mais complexos de reprodução humana, pela possibilidade de discussão de casos com
equipe multidisciplinar.
Contato
contato@clinicagera.com.br
WhatsApp: (11) 4420-3810
Links Importantes
Fertilização in Vitro
Infertilidade Masculina
Responsável Técnico
Dr. Joji Ueno
CRM-48.486-SP
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