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Ana Sant´Anna

Prêmios
2022 - Prêmio Branco de Melo, Exposição Vazios Incompletos - Galeria Ruy Meira,
Casa das Artes. Belém, PA

Exposições Individuais
2023 - Maré com curadoria de Felipe Barros de Brito - ArteFASAM Galeria/SP

Exposições Coletivas
2023 - Pode o infinito caber no vazio - Boobam Arte, Boobam. São Paulo, SP
2023 - Passagem - ArteFASAM, Galpão Cru. São Paulo, SP
2022 - Vazios Incompletos - Galeria Ruy Meira, Casa das Artes. Belém, PA
2022 - Gesto e memória: recolher o incomensurável do mundo - ArteFASAM, New
Gallery. São Paulo, SP
2022 - Você consegue me ver? - Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP). Ribeirão
Preto, SP
2021 - 17º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos 2021. Guarulhos, SP
2021 - 17º Salão Ubatuba de Artes Visuais. Ubatuba, SP
2021 - Em Rede(s) - Artsoul. São Paulo, SP

Ana Sant’Anna 2021 - Se antes do fim ... - Maré Fotofestival. Natal, RN


2021 - 18ª Edição do Programa de Exposições 2020 - Museu de Arte de Ribeirão
Preto (MARP). Ribeirão Preto, SP
2020 - 150 Fotos pela Bahia, Fundação Pierre Verger. Salvador, BA
Nascida e residente em Salvador (BA), Ana Sant’Anna (1992) é 2017 - 3ª Mostra da Pós-Graduação, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
uma artista visual brasileira que possui mestrado em Lapa Scipião. São Paulo, SP
Comunicação e Semiótica pela PUC - SP na linha de pesquisa de 2016 - Mostra coletiva ‘Salvador por dentro’, Espaço Pierre Verger da Fotografia Baia-
Processo de Criação na Comunicação e na Cultura, e gradação na. Salvador, BA
em Museologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). 2014 - Mostra coletiva ‘SO.LAR’, Galeria Pierre Verger - Biblioteca Pública dos Barris.
Salvador, BA
Trabalhando com múltiplas linguagens, a produção da artista
evidencia a sutileza de determinados fenômenos, tais como a Formação
luminosidade, a transitoriedade e a experiência com o tempo 2021 - Mestre em Comunicação e Semiótica na Pontifícia Universidade Católica de
não cronológico. Neste sentido, a conexão com os lugares que São Paulo. São Paulo, SP
habita, a estimula no desenvolvimento de uma investigação, que 2018 - Especialização em Curadoria em Artes no Serviço Nacional de Aprendizagem
revela o seu encantamento frente as energias da simplicidade e Comercial. São Paulo, SP
complexidade da natureza trazidas à superfície por suas 2015 - Graduação em Museologia na Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA
paisagens sensíveis, arquétipos do universal e do íntimo,
dissoluções entre o real e o imagético abstrato. Obras em coleções institucionais
MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP.
Fundação Cultural do Estado do Pará. Belém, PA.
Exposição Maré - individual de Ana Sant´Anna com curadoria de Felipe Barros de Brito - ArteFASAM/SP agosto,2023
Maré

Antes de tudo, havia o mar. Mesmo não sendo uma afirmação geo-historicamente
correta, para Ana Sant’Anna não poderia ser mais real. Ao caminhar à deriva em
Salvador, sua cidade natal, foi impossível não se perceber envolta do luminoso,
atmosférico e oceânico azul. Com a fotografia, seu primeiro suporte, registrou
formas lapidadas e devolvidas pelas ondas. Ao começar a experimentar com
pintura, por meio do pastel oleoso e papéis, o mar foi o primeiro dos seus temas –
e o mais íntimo.

Não é difícil encontrar a artista com um caderno, entrelaçada ao som das ondas,
ora descrevendo o seu ver e o seu sentir, ora coletando o que encontra. Pequenas
rochas, gravetos e vidros polidos pelo movimento da água são disparadores de
criatividade, que, ao serem decantados em seu inconsciente, ressurgem envoltos
em chassis e molduras. Os pensamentos que a invadem são como correntes ma-
rítimas, guiando-a sempre em frente, mas não sem descanso. Ancora-se em seu
ateliê e desagua em arte.

Com gênesis coreograficamente poética, seus trabalhos assemelham-se ao mo-


vimento das marés. Cores e formas se unem e materializam-se como uma trans-
crição de suas paisagens imaginadas – diários escritos à óleo, grafite e fotografia.
Ana Sant’Anna leva o oceano consigo aonde vai, e, ao deparar-se com o hori-
zonte montanhoso em uma viagem, encontrou o mar sob o sol das montanhas.
Percebeu, inconscientemente, que ainda que pareçam opostos, nada mais são
que ondas congeladas em terra e rocha, e, a partir desse momento, passou a
escrever em outra cor – o ocre.

Ao abrir as portas da nossa imaginação com cenários e formas intimamente cons-


truídas, a artista nos convida a mergulhar em seu processo criativo. Ana observa,
absorve e transforma suas memórias em cenários que se misturam em sensações
navegantes entre o idílico, o físico e o abstrato. Deparar-se a um de seus tra-
balhos é como estar a caminho de algum lugar; é como testemunhar e vivenciar
travessias em terra ou mar, de encontrar detalhes imperceptíveis no caminho, de
cruzar marés altas, baixas, calor escaldante, ambientes gélidos, tempestades e
calmarias. É estar em constante transformação.

Quem navega tem que estar sempre atento às marés. Um movimento errado e a
viagem chega ao fim; mas Ana Sant’Anna não oferece perigo. Em contrapartida,
nos presenteia com pausa, meditação e atenção ao que está dentro e fora de
suas pinturas, desenhos e fotografias. É como olhar para outro mundo, encontrar a
si mesmo e seguir viagem em horizontes longínquos e estranhamente familiares –
uma ode às correntezas que nos levam.

Felipe Barros de Brito


São Paulo, agosto de 2023
Imensidão
2023
Óleo sobre tela
30 x 24 cm

R$4.500,00
Emanação
2023
Óleo sobre tela
25 x 25 cm

R$4.200,00
Calmaria
2023
Óleo sobre tela
25 x 25 cm

R$4.200,00
Alto-mar
2023
Óleo sobre tela
16 x 22 cm

R$3.500,00
Navegar
2023
Óleo sobre tela
30 x 24 cm

R$4.500,00
Acalanto
2023
Óleo sobre tela
22 x 16 cm

R$3.500,00
Velejar
2023
Óleo sobre tela
30 x 30 cm

R$5.000,00
Desanuviar
Instigada pelo brilho e nitidez do céu e mar da Bahia, Desanuviar
resulta de um acúmulo de observações que foram realizadas
após tornar a viver em Salvador, depois de um longo período
morando em São Paulo. Ao se reconectar com o litoral, a
artista sentiu a necessidade de materializar a sensação de
tranquilidade que se tem ao olhar para o horizonte e se deparar
com a imensidão do oceano
Desanuviar
2022
81,5 x 101 cm (conjunto)
pastel oleoso e bastão de tinta
óleo sobre papel
Políptico

R$ 15.000,00 o políptico
(valor com moldura)
Série Maré
2021
Pigmento mineral sobre papel
42 x 348 cm - conjunto
42 x 29 cm cada

R$2.500,00 cada
R$15.000,00 o conjunto
Buracos
A presença de buracos em uma superfície, normalmente
instigam e causam uma certa curiosidade: o que há dentro do
buraco? Seria ele uma passagem para algo?
Talvez essa aura de mistério tenha sido o que primeiro intrigou
a artista ao notar a presença de orifícios em um conjunto de
pedras durante uma caminhada por uma trilha à beira mar.
Partindo desta motivação inicial, a artista coletou alguns
destes objetos encontrados na praia, e realizou os registros
apresentados nesta série.
Em suas fotografias, Ana buscou exaltar as recorrências e os
padrões que foram moldados pela interferência da água na
sua superfície. As formas arredondadas em conjunto com os
buracos, tão organicamente integrados com suas sombras,
trazem, na opinião da artista, algo que acalma o olhar e suscita
uma leveza, apesar da solidez das pedras.
Série Buracos
2021
10,5 x 7,4 cm cada
10,5 x 80,2 cm o políptico
pigmento mineral sobre papel
Tiragem 1/5

R$ 4.000,00 cada díptico


R$ 12.000,00 o políptico
(valores com moldura em acrílico)
Amorfos
Os objetos captados, que à primeira vista se assemelham com os
aspectos de uma pedra, são na verdade cacos de vidro, que reduziramse a resquí-
cios esvaziados das suas formas originais.
Estes foram encontrados durante caminhadas na praia. A ação do tempo,
do sal e da areia, junto com o movimento de vai e vem da água do mar,
fizeram com que os materiais perdessem suas bordas pontiagudas,
ganhando contornos mais orgânicos.
Os cacos foram fotografados em um ambiente despido de elementos que
pudessem desviar a atenção do olhar. A ideia foi colocar em evidência as
formas, deixando de lado os excessos, focando apenas nas configurações
e sombras dos vidros. Neste trabalho, a artista se propõe a salientar como
o tempo e a natureza foram essenciais para desbastar esse material e
revelar sua essência em novas configurações
Série Amorfos
2020
10,5 x 7,4 cm
10,5 x 109,8cm o políptico
pigmento mineral sobre papel
Tiragem 2/5

R$ 4.000,00 cada díptico


R$ 12.000,00 o políptico
(valores com moldura)
Chapada
2022
Pastel oleoso e bastão de tinta óleo sobre papel
33 x 77 cm
Políptico

R$9.000,00
Longínquo
2023
Óleo sobre tela
20 x 20 cm

R$3.5000,00
Porvir
2023
Óleo sobre tela
16 x 22 cm

R$3.500,00
Estrela
2023
Óleo sobre tela
10 x 10 cm

R$3.000,00
Vereda
2023
Óleo sobre tela
9 x 12 cm

R$3.000,00
Rumo
2023
Óleo sobre tela
10 x 10 cm

R$3.000,00
Solidez
2023
Óleo sobre tela
9 x 12 cm

R$3.000,00
Núcleo
2023
Óleo sobre tela
15 x 15 cm

R$3.200,00
Alvorecer
2023
Óleo sobre tela
10 x 15 cm

R$3.000,00
Dia e Noite
2022
Pastel oleoso e bastão de tinta óleo sobre papel
9 x 12 cm cada
Díptico

R$3.500,00
Eclipse
2023
Óleo sobre tela
16 x 22 cm

R$3.500,00
Caminhar
2023
Óleo sobre tela
15 x 15 cm

R$3.200,00
Travessia
2023
Óleo sobre tela
30 x 24 cm

R$4.500,00
Manifestação
2023
Óleo sobre tela
25 x 25 cm

R$4.200,00
Interseção
2023
Óleo sobre tela
24 x 30 cm

R$4.500,00
Correnteza
2023
Óleo sobre tela
24 x 30 cm

R$4.500,00
Abismo
2023
Óleo sobre tela
15 x 10 cm

R$3.000,00
Elevação
2022
Óleo sobre tela
16 x 22 cm

R$3.500,00
Horizontes
Horizontes é uma série de pinturas em desenvolvimento,
que aborda questões referentes ao tempo, a observação
da paisagem e daquilo que é desconhecido e profundo.
Ao olhar para o horizonte, tem-se a ideia de infinito, de
que não há limite e de algo que não pode ser alcançado.
Para a artista, contemplar o horizonte é um ato de investi-
gação, de busca por respostas às suas inquietações. E em
cada pintura, Ana tenta responder aquilo que a intriga,
porém sem encontrar solução ao que questiona, ela ma-
terializa alguma memória sua sobre o horizonte, deixando
para o observador um novo mistério a ser desvendado.
Sem título
série Horizontes
2022
Óleo sobre tela
10 x 15 cm

R$3.000,00
Impermanência
Pouco depois que o verão acabou, volumosas nuvens passaram a entrar com maior
frequência na baía de todos os santos. Atraída por esse fenômeno, Ana passou a
observar com atenção essas densas formações de ar, e assim o céu azul chapa-
do que pintava anteriormente foi dando lugar as nuvens que pairam sobre o mar
e, ao mesmo tempo, indicam um estado passageiro, de transição para uma outra
condição. Para a artista, as nuvens são como seres nômades, que sentem essa “ne-
cessidade” de mover-se e de continuar seguindo em frente para um outro local. E
quando tornam-se densas o sufciente por terem acumulado bastante umidade pelo
caminho, se desmancham em estado líquido, saindo da
sua confguração meio que escultórica e pesada, diluindo-se, tornando-se água.
Impermanência é uma série de pinturas em desenvolvimento onde os anseios e
inquietações sobre a efemeridade e a transitoriedade da artista são transpostos
para a tela como paisagens construídas e imaginadas. O exercício de olhar para o
horizonte de maneira constante, a fez pensar que nada é imutável, que as transi-
ções são necessárias para manter o fuxo da vida. No caso das nuvens
retratadas, elas indicam que algo vai acontecer, mas este algo é temporário … e
depois da tempestade, existe uma expectativa de que um céu azul, claro e leve vai
surgir até novas nuvens chegarem.
Sem título
série Impermanência
2022
Óleo sobre tela
15 x 10 cm

R$3.000,00
Fluir

Fluir reflete uma tentativa da artista em retratar formas que observa na natureza e
que remetem a uma ideia de continuidade. Carregadas por uma atmosfera que bei-
ra o etéreo, Ana apresenta sutilezas que referem-se aos ciclos e as correntezas, que
seguem seu curso sem provocar um ato de resistência sobre aquilo que é inerente
a sua essência.
*não disponível *não disponível *não disponível

Da série Fluir
2023
30 x 24 cm cada
pastel oleoso e bastão de tinta óleo sobre papel algodão

R$ 3.700,00 cada
(nem todos estão disponíveis)
Deriva
Uma dança de linhas retas e curvas marcam as imagens desta obra. Encontros ao
acaso possibilitaram que os registros fossem feitos durante uma caminhada pelas
areias do mar da Bahia, numa região cercada de manguezais e braços de rios que
desaguam no mar.
A cada passo dado ao longo do trajeto percebeu-se a constância dos vestígios
trazidos pelas águas doces que repousavam sobre faixa de areia.
Com a movimentação das marés, cheios tornam-se vazios, e a efemeridade do mar
dita o tempo lento e instantâneo com que eventos como este acontecem. Deriva
revela os resquícios ou aquilo que sobra desta ação. Assim, a transitoriedade da
maré revelou gravetos e pedaços de madeira que rolavam à deriva e se misturavam
na superfície da beira-mar. As formas destes materiais chamavam a atenção, e as
capturas foram sendo feitas da maneira como estes foram encontrados.
Deriva
2020
14 x 21 cm cada
71 x 73 cm - políptico
pigmento mineral sobre papel
Tiragem: 1/5

R$12.000,00 o políptico
(valor com moldura de madeira e vidro museológico)
Superfícies
As imagens desta série retratam as superfícies presentes nas fachadas de
prédios encontradas após constantes saídas pelas ruas da cidade onde mora.
Tendo como propósito pensar na representação visual da simplicidade, o
conjunto de capturas apresenta áreas com hiatos, e com alguns pontos
onde linhas aparecem para delimitar e colocar em evidência algumas
formas presentes no exterior das edificações.
Esta ação de capturar as situações desta maneira salienta as
particularidades das minúcias e coloca a simplicidade em um local de
destaque. Assim, a artista acaba por deslocar o observador para pensar
o lugar da busca pela essência das coisas.
Série Superfícies
2020
21 x 29 cm cada
21 x 253 cm o políptico
pigmento mineral sobre papel
Tiragem 1/5

R$ 4.000,00 cada díptico


R$ 12.000,00 o políptico
(valores com moldura)
Início
2022
Óleo sobre tela
10 x 15 cm

R$3.000,00
Duplo
2022
Óleo sobre tela
10 x 15 cm

R$3.000,00
Canal
2022
Óleo sobre tela
15 x 15 cm

R$3.200,00
Situada em São Paulo e em Belo Horizonte, a ArteFASAM Galeria
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grupo de artistas em processo de consolidação e inserção no
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Através de linguagens como pintura, desenho, fotografia, vídeo e


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debates, encontros com artistas e curadores, entre outras atividades
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Exposição “Elogio das superfícies” na ArteFASAM Galeria/BH - coletivo de artistas com curadoria de Pollyana Quintella - jun/21
Sp-Arte 2022 com curadoria de Bruna Costa
Sp-Arte 2023 com curadoria de Bruna Costa
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