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IMPORTÂNCIA DA

RIZOSFERA NA ABSORÇÃO
DE MICRONUTRIENTES
A rizosfera é a zona de límite ou de interface entre o
solo e a planta. Se extende de 1 a 4 mm desde a
superfície da raíz e tem propiedades químicas
(inclusive físicas) diferentes em relação ao resto do
solo:
9Diferenças no pH associadas com a liberação de H+ ou
de HCO3- por atividade metabólica

9Diferenças na concentração de íons (C.E.)


9Diferenças no potencial de oxi-redução devido ao
consumo e liberación de O2 e a exudação de sustâncias
orgânicas
Efeito de formas de N (NO3- ou NH4+)
no valores de pH da RIZOSFERA
A) escala de cores
para pH;

B) 66 mg N-NO3-/kg N-NO3- N-NH4+


de solo (≈ 200 kg
N/ha);

C) 66 mg N-NH4+/kg
de solo (≈ 200 kg
N/ha)

Fonte: Marschner and Römheld, 1996


Efeito da forma de suprir N em um solo franco-
arenoso (pH 6,8) sobre a absorção de
micronutrientes (feijão)

Absorção em
Fontes de Nitrogênio mg. (m de comprimento de raíz)-1
Fe Mn Zn Cu
Nitrato de Cálcio 68 23 11 2,7
Sulfato de Amônio* 184 37 21 3,7
*Com inibidor da nitrificação

Rhizotrons

Fonte: Adaptado de Thompson et al, 1993, citado


por Marschner and Römheld, 1996
Efeito da forma de N (NO3/NH4) aplicada
sobre o pH da rizosfera e
disponibilidade do Si para as plantas

Si

pH
Fonte: dissertação mestrado UFU - Oliveira, L.A. (2005)
Efeito da forma de N (sulfato de amônio ou
nitrato de cálcio) sobre o pH do solo e da
rizosfera da soja

V al or de pH , 3 sem anas depoi s de


pH i ni ci al apl i cado o N
do sol o Solo R izosf er a
N H 4+ N O 3- N H 4+ N O 3-
5,2 5,0 5,4 4,7 6,6
6,3 5,9 7,0 5,6 7,1
6,7 6,6 7,0 6,3 7,2

Adaptado de Riley e Barber (1971), citados por Marschner (1986)

A absorção de NH4 e NO3 é um dos fatores que determinam o pH a nivel


de rizosfera. Sem dúvida, este efeito esta muito condicionado a espécie
e a variedade
Regiões com deficiência de Zinco para as principais cultura

Def. Severa

Def. Mediana

Fonte: Alloway, 2003


SENSIBILIDADE DE
ALGUMAS PLANTAS A
DEFICIÊNCIAS DE ZINCO

ALTA MÉDIA BAIXA


Milho Alface Alfafa
Algodão Tomate Trigo
Arroz Soja Aveia
Citros Batata Ervilha

Sorgo Cevada Pastagem (gram.)


Fonte: Solutions, Jan. 1991
Zinco - Zn
- é absorvido como Zn2+, podendo
ser absorvido como ZnOH+ em
pH mais elevado

- é absorvido ativamente

- se transloca através do xilema


associado a ác. orgânicos ou
como cátion livre

- é muito pouco móvel no floema


FUNÇÕES MAIS
IMPORTANTES - ZINCO
Ë Importante participação (catalisador) na formação de
auxinas: AIA (ácido indolacético - promotor crescimento)
‘ Portanto, na falta de Zinco, crescimento reduzido é um
sintoma típico, que se manifesta através de folhas pequenas
e internódios curtos;
’ Como catalisador de reações químicas, o Zinco é pouco
móvel no floema;
“ Os sintomas aparecem primeiro nas partes mais jovens.

Ë Desenvolvimento dos grãos de pólen;


Ë Importante função na absorção e uso do Fósforo.

Sua deficiência causa lixiviação de açúcares da superfície


das folhas de algumas plantas.
Fatores que podem promover ou inibir
a absorção de ZINCO pelo Milho

PROMOVEM INIBEM A
ABSORÇÃO ABSORÇÃO

1. altos teores de Zn 1. baixos teores de Zn


2. solos ácidos; Formas de N? 2. pH elevado;
3. aplicação de (NO3- ou NH4+) 3. alto teor de fósforo
resíduos (esterco).

Fonte: Alloway, 2003


EFEITO DO ZINCO NA
PRODUÇÃO DE ARROZ - LVE
Argiloso (GO)
Sulfato de Zn Produção de Grãos
Aplicado
-------------- kg ha-1 -------------
0 1.087
10 1.785
20 1.531
30 1.510
40 1.562
50 1.234
Produção de soja (var. IAC-2) em função de
doses de Zn aplicadas a lanço, 3 anos antes
do plantio da soja, em um Latossolo
Vermelho-Escuro argiloso

Dose de ZINCO Produção de soja


-----------------------(kg/ha)---------------------
0 1.083
1 1.569
3 2.126
9 2.596
27 2.813
Fonte: RITCHEY et al. (1986).
Produção de grãos de Milho
(Cargill 111), em função de
doses de Zn aplicados num LVE
de Planaltina, DF.
Zn Produção Zn Zn
aplicado de Grãos no solo nas folhas
--------- kg ha-1 ---------- ------------ ppm ------------
Testemunha 3302 0,4 13
1 4480 0,4 13
3 6549 0,6 14
9 7553 1,3 18
27 7154 3,5 24
Fonte: Ritchey et al (1976)
Rendimentos de grãos (híbrido BR 201) cultivado num
latossolo vermelho-escuro, argiloso, fase cerrado, em
função de métodos de aplicação de ZINCO

Doses
Zn no solo Produção
Fontes Zn Métodos
(mg/dm3) (t/ha)
(kg/ha)
Testemunha --- --- 0,6 4,56 c
Sulfato 0,4 Lanço (1° ano) 0,7 6,35 b
Sulfato 1,2 Lanço (1° ano) 1,1 7,62 a
Sulfato 3,6 Lanço (1° ano) 1,3 7,90 a
Sulfato 7,2 Lanço (1° ano) 2,4 7,81 a
Sulfato 1,2 Sulco (1° ano) 0,8 7,43 a
Sulfato 0,4 Sulco (1°, 2° e 3° ano) 1,1 7,09 ab
Óxido(1) 0,8 Sementes 1,0 7,74 a
Sulfato(2) 1% Via foliar 0,5 7,47 a
Sulfato(3) 1% Via foliar 0,7 7,14 a
(1) Óxido de Zinco (80% de Zn): 1kg ZNO/20kg semente
(2) Solução a 1% de sulfato de Zn (23% de Zn) na 3a e 5a semanas após a emergência
(3) Solução a 1% de sulfato de Zn (23% de Zn) na 3a , 5a e 7a semanas após a emergência

Fonte: Adaptado de Galrão, 1996


- Zn

- Zn

- Zn

Encurtamento dos entrenós e


tecido avermelhado

Folhas com faixas


brancas/amareladas
- Zn
+ Zn
VIDEIRA TOMATE

DEFICIÊNCIA DE ZINCO
Fonte: Alloway, 2004. Potash e Phosphate
Institute
Sensibilidade das
+ Zn espécies à Zinco

- Zn

Trigo duro Trigo Triticale


10 20 38

Zn, mg kg-1 semente


Influência do conteúdo de Zn na semente sobre o
crescimento do trigo cultivado em solo deficiente
em Zinco (Central Anatolia)

0,36 0,80 1,47


μg Zn sem.-1 μg Zn sem-1 μg Zn sem-1

Source: Ekiz et al., 1998, J. Plant Nutr.


Rice Cultivars Growing in a Zn-Deficient Soil

Seed-Zn: 18 ppm

Seed-Zn: 6 ppm (Unpublished results)


- em pH < 8 é absorvido como
Boro - B H3BO3, sem dissociação

- acredita-se que seja


absorvido ativamente

- se transloca quase que


exclusivamente pelo xilema e
seu movimento dentro da
planta está restrito a corrente
de transpiração

- entre os micronutrientes, é o
elemento menos móvel na
planta
RESPOSTA DO FEIJOEIRO À
APLICAÇÃO DE BORO (solo = PVA)

1,8

1,7
Grãos, t/ha

1,6
1,5
1,4

1,3
1,2
0 0,23 0,46 0,69

Doses de B, kg/ha
Boro Grãos B-folhas
Aplicado SOJA
-1
--------- kg ha -------- --- ppm ---
0 3423 a 46
4 3271 a 55
8 3005 ab 73
12 3084 ab 80
16 2585 b 136
Fonte: Adaptado de Anghinoni et al. (1976)
Deficiência de Boro em fumo
COUVE: DEFICIÊNCIA DE BORO
O Boro é imóvel na planta de
Pistacho e os sintomas de toxidez
aparecem nas bordas das folhas
Deficiência de Boro - Videira
Us.DENUSA (2007), Var.
RB86-7515

Deficiência
de Boro
Sintomas: brotação lateral, morte dos
ponteiros, branqueamento da base da folha,
enrugamento das folhas em formação, etc.
Quantidade necessária: 100 a 150 g/ha de B.
-B
RB85-5035
(Amb.B/C/D)
Us.Guaíra
(2006)

Tratamento: (H3BO3 - 10% B); densidade


= 1,35; usar 750mL/ha (100g de B/ha);
Volume de calda = 20 L (aplicação aérea).
Variedades Suscetíveis: RB867515;
SP79-1011; RB72454; SP91-1049, SP81-
3250 e outras.
Manganês - Mn
- Absorvido de forma ativa como Mn2+ em
baixo pH e baixa aeração;

- Também pode ser absorvidos nas


formas Mn3+ e Mn4+; Mn2+
Mn2+
- Transloca como cátion livre devido a
baixa estabilidade dos complexos
orgânicos de Mn;
Mn2+
- Translocado principalmente pelo xilema Mn2+
sendo pouco móvel no floema

- Diferentemente do Fe, NÃO forma


quelatos com facilidade. Tem
Mn2+
comportamento similar ao Ca e Mg;

- Possui grande facilidade em mudar seu


grau de oxidação (aceitar e ceder
elétrons).

Fonte:Torres, A. M. www.drcalderonlabs.com
- Mn
CITROS VIDEIRA

- Mn
CENOURA
Teores foliares de Mn (R4), produção de grãos e
produção relativa de SOJA Garimpo em função
da aplicação de fontes e doses de Mn (SILVA, 2000)
Tratamentos Mn Produção de grãos Produção
relativa
mg kg-¹ kg ha-¹ %
Testemunha 5,4 e * 2.247 b 100
MnSO4.4H2O (350g ha-¹) foliar 50,8 bc 2.821 a 125
MnSO4.4H2O (200g ha-¹) foliar 35,8 d 2.769 a 123
Quelado Cl- (200g ha-¹) foliar 55,6 ab 2.782 a 124
Quelado NO3- (200g ha-¹) foliar 63,6 a 2.788 a 124
Quelado SO4²- (200g ha-¹) foliar 45,4 c 2.827 a 126
Mancozeb (200g ha-¹) foliar 29,8 d 2.659 ab 118
MnSO4.4H2O(4000g ha-¹) solo 11,0 e 2.499 ab 111
Oxi-sulfato Mn (4000g ha-¹) solo
Valor de F
8,4 e
50,56 **
2.526 ab
4,73 **
112
?
C.V.(%) 20,01 6,83

Mn via solo ????


Efeito de doses e número de
aplicações foliares de Mn em
diferentes estádios de
desenvolvimento do MILHO
(adaptada de MASCAGNI J.R. & COX, 1984)

Doses Época de aplicação Produção Peso da


Mn 4 folhas 8 folhas de grãos espiga
(kg.ha-1) (n.º de aplicações) (kg.ha-1) (g)
0,0 - - 2.210 89
0,6 1 - 5.100 143
1,1 1 - 5.330 144
0,6 - 1 6.030 168
1,1 - 1 6.690 182
0,6 1 1 8.230 218
1,1 1 1 8.400 211
Fonte de Mn – Sulfato de Mn, 150 L/ha de água)
Doses, número e época de aplicações
foliares de Mn x produção de MILHO
(Fonte: Mascagni & Cox, 1985)

kg/ha
9000 Mn no solo (Mehlich III) = 2,8 mg/dm3
8000 pH em água = 6,3

7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 0,6 1,1 0,6 1,1 0,6 1,1 kg/ha
4 folhas 8 folhas 4 e 8 folhas
Dose de Mn kg/ha (Sulf. de Mn - 150 L/ha de água)
Tabela: Produções de soja a diferentes doses e números de aplicações
foliares de manganês
No de aplicações
Dose de Mn média
1 2 3
kg/ha
----------------- Produção kg/ha ----------------
0 1910
0,1 2330 2520 2590 2480
1,1 2470 2690 2490 2550
2,2 2380 2540 2550 2490
média 2390 2580 2540
Fonte: Mascagni Jr. & Fox, 1985
Mn - Via Solo - SOJA
¾ É preferida, desde que o pH (água) seja = ou < 6;
¾ Dose de 2,5 a 6 kg/ha de Mn;
¾ Fontes: sulfato, óxido, carbonato, cloreto, quelato e fritas (FTE);
¾ Toxicidade:
¾ Relação Ca/Mn < 70 pode reduzir a produção;
¾ Excesso de Mn prejudica a nodulação e a fixação do N.

Mn - Via Foliar - SOJA


¾ Em geral, são necessários de 90 a 130g de Mn para se produzir 1 ton
de grãos de soja;
¾ A aplicação foliar deve ser feita na dosagem de 400g/ha, parcelados
em 2 ou 3 aplicações, antes da floração;
¾ O sal de Mn deve ser diluído em 200L de água com 0,5% de uréia.
¾ Como fonte pode-se utilizar o MnSO4
Concentração de Mn no tecido
foliar de soja (folha trifoliada
expandida superior, em pleno
florescimento) em função da
aplicação de manganês no sulco
de semeadura (2005-2006).

Resposta da soja ao manganês


aplicado no sulco de semeadura
(2005-2006).

Sintoma
deficiência de Mn.

INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 117 – MARÇO/2007


A deficiência de Cu na
planta pode causar:
a) Diminuição na síntese de fenóis, muitos dos quais
atuam como fitoalexinas e produção de lignina;

b) impede a adequada cicatrização dos tecidos e por


isso aumenta o ataque de fungos;

c) aumenta o nível de carboidrato solúveis;


d) depois do Fe, é o micro-elemento com maior
facilidade para formar quelatos, através da qual se
acredita acontece a maior parte da sua
assimilação;

e) aumenta a suscetibilidade a doenças.


SENSIBILIDADE DE
ALGUMAS PLANTAS A
DEFICIÊNCIAS DE COBRE

ALTA MÉDIA BAIXA


Alface Cenoura Arroz
Aveia Couve Batata
Cebola Milho Feijão

Citros Sorgo Soja


Trigo Tomate ---
Fonte: Solutions, 1990 (Nov/Dez)
- Cu
MOLIBDÊNIO (Mo)
Î FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES

Ë Fixação simbiótica do Nitrogênio:


‘ Altamente necessário para as bactérias fixadoras de Nitrogênio
do gênero Bradyrhizobium;
’ No processo de fixação simbiótica de N, o Mo é componente da
enzima hidrogenase;

Ë Ativação da enzima redutase do nitrato e transporte de


Nitrogênio na planta:

‘ Deficiência de Mo leva ao acúmulo de Nitrato na planta.


A dificuldade no uso do Nitrato leva à deficiência de N;
’ A deficiência de Mo pode levar à falta geral de N pela falta de
fixação simbiótica. O Molibdênio é pouco móvel no floema.
Concentração de Mo e NO3 nas
linhagens de milho, cultivados em
solo ácido (pH 4,3)

Mo Mo NO3
Aplicado Pa 36 WH Pa36 WH
--- kg ha-1 --- ----------- ppm ---------- ---------- % -----------
0,0 < 0,20 0,77 1,16 0,29
0,6 0,44 1,48 0,45 0,19
1,8 0,84 3,00 0,27 0,25
5,4 1,39 6,73 0,32 0,27
Avaliações efetuadas aos 18 dias após a emergência das plantas
Fonte: Adaptado de Brown & Clark (1974).
Efeito do enxofre (S) na
absorção do Molibdênio
S Mo – Adicionado (ppm) Tecido
(ppm) 0 1,0 vegetal
0 0,48 8,14 (ppm)
50 0,56 5,49
Phleum
100 0,53 5,94 pratense
(Timoty)
200 0,62 3,87

S Mo – Adicionado (ppm)
(ppm) 0 1,0
0 0,64 15,18 Trifolium
50 0,45 11,01 Pratense
(Trevo
100 0,45 11,08 vermelho)
200 0,42 5,57

Fonte: Adaptado de Gopta & Macleod (1975)


Esquema enzimático do Mo
na cana-de-açúcar

Molibdênio (Mo) tem


ação sobre as enzimas
Redutase do Nitrato e
Nitrogenase
COBALTO (Co)
Î FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES
Ë Fixação simbiótica de Nitrogênio:

‘ Constituinte da vitamina B12 (Cobalamina);


’ A Cobalamina participa no processo da fixação simbiótica
de Nitrogênio.
Ë O Cobalto é importante componente metálica de
algumas enzimas.

O Cobalto faz parte da Vitamina B12


• Essencial aos microrganismos fixadores de N2
• Co Æ Vit. B12 Æ Leghemoglobina Æ O2 Æ ATP
• O leghemoglobina conduz o oxigênio para produzir o ATP
Diferenças em concentrações de
Co entre leguminosas e gramíneas
CONCENTRAÇÃO
FAMÍLIA ESPÉCIE
Cobalto (Co)
------- ppm -------
Medicago sativa 0,18
LEGUMINOSAS Trifolium hibridum 0,27
Trifolium frayense 0,15

Bromus inermis 0,04


GRAMÍNEAS Doctylis glomerata 0,08
Pheum fratense 0,04

Fonte: adaptado de Kubota & Allaway (1972)


Respostas diferenciais de
espécies vegetais à adubação
com cobalto
ESPÉCIE TRATAMENTO RENDIMENTO N TOTAL
--------------------- g/fileira ---------------------

Vicia Sem Co 105,0 4,29


atropurpurea Com Co 97,0 3,76

Lupinus Sem Co 84,2 3,23


angustifolius Com Co 124,6 *** 4,77***

** P> 0,01 e *** P> 0,001


Fonte: adaptado de Gladstones et al., (1972)
FERRO (Fe)
Î FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES
Ë Muito importante na formação da clorofila e na fotos-
síntese: é o elemento básico da ferredoxina

‘ Portanto, na falta de Ferro, sintomas de forte amarele-


cimento e clorose;
’ Como parte integrante da ferredoxina, o Ferro é pouco
móvel no floema;
“ Os sintomas aparecem primeiro nas partes mais jovens.

Ë Fixação simbiótica do Nitrogênio: o Ferro é parte


integrante da enzima Nitrogenase;

Ë Funciona como “gatilho” no processo de divisão


celular: nesta função, o Ferro é insubstituível.
Ferro - Fe
- forma de absorção
preferencial = Fe2+
- algumas gramíneas assimilam o
Fe3+ diretamente

- absorvido ativamente
Fe2+ Fe2+
-Se transloca principalmente no
Fe2+
Fe2+ Fe2+ xilema como quelato com ác.
cítrico.
Fe2+
- pouco móvel no floema

Fonte: Torres, A. M. www.drcalderonlabs.com


Deficiência de Fe - Videira
- Fe
- Fe - Fe

- Fe
Análise de micronutrientes nas folhas
coletadas de áreas consideradas de ALTA
produtividade (cana orgânica), realizadas em
23/01/07 – Us. Jalles Machado.

Local Corte Variedade Prod Na Cu Fe Mn Zn Co Mo B


-1 -1
t ha ------------------------- mg kg --------------------------
Us.Jalles 1º SP86-0042 161 128 36 378 114 83 0,2 0,70 8
Us.Jalles 3º SP86-0155 76 116 15 151 147 26 0,2 0,60 9
Us.Jalles 3º Viveiro 76 118 15 362 123 28 0,20 0,60 8
Us.Jalles 1º SP86-0042 103 98 17 281 110 46 0,20 0,60 8
Us.Jalles 5º SP80-1816 94 95 13 247 73 24 0,20 0,60 7
Us.Jalles 5º SP87-365 77 120 14 199 96 24 0,20 0,70 5
Us.Jalles -- SP85-5536 -- 129 16 156 125 20 0,20 0,60 7
Us.Jalles 9º SP79-1011 92 119 21 263 131 52 0,20 0,70 7

Malavolta et al (1989) 8-10 200-500 100-250 25-50 0,15-0,30 15-50


Cana-planta
Raij & Cantarella, 1996 6-15 40-250 25-250 10-50 0,05-0,20 10-30
Malavolta et al (1989) 8-10 80-150 50-125 25-30 ? ?
Cana-soca
Raij & Cantarella, 1996 6-15 40-250 25-250 10-50 0,05-0,20 10-30
Resultado de análise de micronutrientes nas folhas de
cana realizadas em 13/03/06 – Us.GUAÍRA

Varie
Local Corte Na Cu Fe Mn Zn Si Mo B
dade
-1
------------------------- mg kg --------------------------
05 C.Planta RB867515 10 378 50 17 1,21 --- 10
06 C.Planta RB867515 8 362 54 13 1,01 --- 8
07 C.Planta RB867515 25 2589 79 16 1,35 --- 25
08 C.Planta RB867515 10 460 53 13 1,32 --- 10
09 C.Planta RB867515 15 338 50 16 1,16 --- 15
13 C.Planta RB867515 10 320 39 15 1,22 --- 10
14 C.Planta RB867515 14 477 46 16 1,16 --- 14
15 C.Planta RB867515 8 308 44 14 1,14 --- 8
16 C.Planta RB867515 8 264 51 14 0,97 --- 6
21 C.Planta RB867515 7 263 53 14 1,05 --- 8
22 C.Planta RB867515 8 217 52 16 1,02 --- 5
23 C.Planta RB867515 9 572 47 15 1,10 --- 16
24 C.Planta RB867515 7 357 41 15 1,14 --- 13
Malavolta, 1989 8-10 80-150 50-125 25-30 ? ?
C.Soca
Raij & Cant., 1996 6-15 40-250 25-250 10-50 0,05-0,20 10-30

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