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Sintaxe Bia
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Tipos de gramatica
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Tipos de gramatica
Código: 31210076
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Índice
1.0 Introdução..........................................................................................................................3
1.2 Metodologia............................................................................................................................4
2.3Tipos de gramática...................................................................................................................6
3.0 Conclusão..............................................................................................................................10
4.0 Bibliografia...........................................................................................................................11
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1.0 Introdução
Qualquer falante de português possui um conhecimento implícito altamente elaborado da
língua, muito embora não seja capaz de explicitar esse conhecimento. E veremos que esse
conhecimento não é fruto de instrução recebida na escola, mas foi adquirido de maneira tão
natural e espontânea quanto a nossa habilidade de andar. Mesmo pessoas que nunca estudaram
gramática chegam a um conhecimento implícito perfeitamente adequado da língua. São como
pessoas que não conhecem a anatomia e a fisiologia das pernas, mas que andam, dançam,
nadam e pedalam sem problemas
Neste caso, o presente trabalho foca-se no estudo da gramática e fazendo uma analise
comparativa de vários tipos de gramática a destacar: gramática normativa, gramática
tradicional, gramática descritiva, gramática histórica, gramática comparativa, a gramática
generativa transformacional e por fim gramática estrutural.
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2.0 Fundamentação teórica
Travaglia, (2001) considera a gramática como sendo um manual com regras de bom uso da
língua, isto é, trata-se de um compêndio com normas para falar e escrever correctamente. Tais
normas advêm do uso que os escritores consagrados fazem da língua (pag24).
Esta concepção para ‘gramática’ é a mais conhecida pelos professores e dos alunos e a
adoptada pela maioria dos autores de gramática e de livros didácticos em língua portuguesa.
Esta conceituação está relacionada à gramática normativa, cujo interesse está direccionado,
preferencialmente, à variedade escrita padrão preocupação em como se deve falar e escrever.
Na visão do Neder (2001) gramática refere-se a um conjunto de regras que o cientista encontra
nos dados que analisa, à luz de determinada teoria e método.
Nessa concepção, a preocupação do gramático é a de descrever a estrutura e o funcionamento
da língua. Não há noção de certo e de errado, como na concepção anterior, porque é
considerado gramatical tudo o que está em consonância com as regras de funcionamento da
língua em qualquer uma de suas variantes – a noção de certo e de errado é substituído pela
noção da diferença. As gramáticas descritivas, as quais adoptam uma postura incluente e não
excludente, são as representantes desta segunda concepção.
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Para Perini (2006) gramática é um sistema de regras, unidades e estruturas que o falante de
uma língua tem programado em sua memória e que lhe permite usar sua língua. E o mesmo
autor também acrescenta que a gramática é a descrição, feita por um linguista, do sistema da
língua( pag 23).
Neste caso, a gramática tem como principal função regular a linguagem e estabelecer padrões
de escrita e fala para os falantes de uma língua. Graças à Gramática, a língua pode ser analisada
e preservada, apresentando unidades e estruturas que permitem o bom uso da língua.
Importa salientar que uma boa Gramática deve ser capaz de extrapolar a visão reducionista que
faz da língua um amontoado de regras prescritas pelos estudiosos do sistema linguístico,
devendo ser capaz não apenas de prescrever o idioma, mas também de descrevê-lo, preservá-lo
e, sobretudo, ter utilidade para os falantes.
2.3Tipos de gramática
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2.3.2A gramática generativa transformacional
Este tipo de gramática foi introduzida por Chomsky onde Trata do aspecto criativo da
faculdade da linguagem e aborda os processos de transformação pelos quais passa o sintagma.
Portanto, A gramática transformacional é um tipo particular de gramática generativa, noção
introduzida na linguística na década de 1950 por Noam Chomsky, que renovou completamente
a investigação nesta área do conhecimento.
Na visão do Chomsky (1957) denomina-se gramática generativa à gramática que tem por
objecto de estudo a descrição e a explicitação das regras gramaticais que os falantes aplicam
para produção e compreensão de um número infinito de frases.
De acordo com Wiképida (2020) a gramática gerativa ou generativa é uma teoria linguística
elaborada por Noam Chomsky e pelos linguistas do Massachusetts Institute of Technology a
partir do fim da década de 1950.
Segundo Possenti (1996) gramática normativa é o conjunto de regras que devem ser seguidas,
com o objectivo de falar e escrever correctamente. Um exemplo de regra desse tipo é o que diz
que o verbo deve concordar com o sujeito ( p. 34)
Travaglia (2002) afirma que a gramática normativa é aquela que estuda apenas os fatos da
língua padrão, da norma culta de uma língua. Essa gramática é uma espécie de lei que regula o
uso da língua em uma sociedade (pag 89)
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Neste casa, olhando as definições do Possenti e Ttavaglia podemos dizer que a gramática
normativa é sinónimo de norma culta. Ela estabelece os usos certos e errados em oposição ao
uso popular. Isso porque, apesar de ser compreensível, no quotidiano, há sérias transgressões
ao modelo estabelecido. Essa é a gramática oficial e, que portanto, é ensinada nas escolas
Este tipo de gramática é bastante utilizada em sala de aula e para diversos fins didácticos, a
Gramática Normativa busca a padronização da língua, indicando através de suas regras como
devemos falar e escrever correctamente. Aqui a abordagem privilegia a prescrição de regras
que devem ser seguidas, desconsiderando os factores sociais, culturais e históricos aos quais
estão sujeitos os falantes da língua.
Travaglia (2002), por sua vez, afirma que a gramática descritiva é a que descreve e registar,
para uma determinada variedade da língua, um dado momento de sua existência, portanto,
numa abordagem sincrónica.
A língua é um sistema de signos, fenómeno social, passível de descrição e sujeita às variações
históricas, sociais e culturais. (pag 89)
Na visão do Crystal (2000) uma gramática descritiva é, em primeiro lugar, a descrição de uma
língua da forma como ela é encontrada em amostras da fala e da escrita. Na tradição mais
antiga, a abordagem “descritiva” se opunha à abordagem prescritiva de alguns gramáticos, que
tentavam estabelecer regras para o uso social ou estilisticamente correcto da língua (pag129).
Quanto a nos podemos considerar a gramática descritiva aquela que analisa a língua, no que
respeita ao seu uso oral, num período específico do tempo, ou seja, é sincrónica.
Neste caso, a Gramática Descritiva analisa um conjunto de regras que são seguidas,
considerando as variações linguísticas da língua ao investigar seus fatos, extrapolando os
conceitos que definem o que é certo e errado em nosso sistema linguístico.
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2.3.6 Gramática histórica
Para Camera Jr (1984) a gramática histórica é definida como sendo a apresentações sistemática
da história interna de uma língua, ou seja analisa a evolução histórica de uma língua. (pag 130)
A gramática histórica trata justamente da historia da língua ao longo do tempo , desde a sua
origem , as transformações , ou seja é diacrónica.
Na visão do Luft (1994) a gramática comparativa estuda a gramática fazendo uma comparação
com as gramáticas pertencentes as mesmas famílias linguísticas.
Estabelece comparação da língua com outras línguas de uma mesma família. No caso de nossa
língua portuguesa, as análises comparativas são feitas com as línguas românicas.
Neste caso, quanto a nós a gramática comparativa estuda a gramática fazendo uma comparação
com as gramáticas pertencentes às mesmas famílias linguísticas. O português pertence à família
das línguas indo-europeias, em que se inclui as línguas itálicas. São exemplos as línguas
espanhola e francesa.
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3.0 Conclusão
Com forma de conclusão podemos dizer que gramática é a ciência que estuda os elementos de
uma língua e as suas combinações. O conceito provém do termo latim gramática e faz
referência, por outro lado, à arte de falar e escrever uma língua de forma correcta.
Aquando da produção do trabalho, não houve dificuldades de vulto visto que foi possível
colher informação do tema em estudo em várias obras, dando maior credibilidade e segurança
em relação ao objectivo do trabalho.
Sobre o próprio trabalho é visto como ganho significativo na medida em que é possível aplicar
o conhecimento adquirido na prática, atendendo e considerando que o levantamento e a
descrição do próprio conteúdo teve maior enfoque no estudo da gramática, como forma de
adequar ao objectivo final da formação.
A partir deste trabalho é possível afirmar ainda que, trouxe um ganho muito significativo e que
surtira efeito positivo na carreira profissional, garantindo deste modo que trabalhos de género
são bem-vindos para nós como estudantes.
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4.0 Bibliografia
Universidade Aberta Isced (2022). Manual de sintaxe do português I.1º Ano. Beira.
Bagno, M.(1999) Preconceito linguístico: o que é, como faz. 37ª ed. São Paulo: Loyola.
Cunha, Celso e Cintra. (1984). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa. 13ª
Aberta.
Moçambique.
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