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AS SETE PALAVRAS DA CRUZ DE CRISTO

INTRODUÇÃO
Quando o Senhor Jesus entregou-Se para pagar o preço dos nossos pecados, Ele
foi humilhado, julgado, torturado e finalmente crucificado. Padecendo todo o
sofrimento da Cruz, Ele proferiu SETE PALAVRAS que são as conhecidas “Sete
Palavras da Cruz de Cristo”, que foram as Suas palavras finais, e que são de
grande preciosidade e edificação para todos os crentes, pois nos revelam todo o
Seu amor, abnegação, soberania, a consumação de Sua obra redentora, sua
entrega total nas mãos do Pai eterno, e todo o sofrimento físico, emocional, e
espiritual que Ele passou por nós.
Estaremos meditando nas três primeiras dessas sete santas Palavras.
EXPLICAÇÃO

Ao proferir as Sete Palavras, o Senhor Jesus já estava crucificado. Até chegar esse
momento Ele foi traído, preso e julgado durante a madrugada. Ao amanhecer o dia
ele foi condenado, chicoteado, humilhado, crucificado e morreu por volta da hora
nona (+/- 15h00). Antes de ser crucificado os soldados colocaram nEle uma coroa
de espinhos e fizeram-No carregar aquela Cruz pesada, que era nossa, por um
longo caminho até chegar ao Monte Calvário (“Monte da Caveira”). Ali Ele foi
pregado na Cruz, e levantado sobre o madeiro. Ele sangrava terrivelmente e
padecia dores terríveis, lancinantes, quando proferiu essas Sete Palavras. Dores
que não eram apenas físicas, mas principalmente dores espirituais, pois ali, sobre
Ele, foram colocados todos os nossos pecados, e Ele pagou por cada um dos
pecados de Seu povo.
1ª PALAVRA
"Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34).
Ao proferir as Sete Palavras, o Senhor Jesus já estava crucificado. Até chegar esse
momento
O nosso Senhor, padecendo todo aquele sofrimento, dor e humilhação, deu-nos
aqui duas lições preciosas:
1.1 - O valor do perdão

Ele perdoa seus algozes mesmo sofrendo tudo o que Ele sofreu. Quão diferente de
nós... Ele perdoou aqueles que O feriram e O humilhavam. Em Mateus 27:27-31;
38-44 temos uma noção do que ele passava naquele exato momento.
E a resposta de Jesus é: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”
1.2 - Ele é o intercessor eterno

A Bíblia nos diz em Rm 8:34 e em diversos outros textos, que o Senhor Jesus é o
nosso intercessor eterno:
“Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou
dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.”
“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia,
alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” 1 João 2:1.
1.2.1 - Ele intercede por nós

Notemos que Ele intercedeu por Seus próprios opressores, quanto mais O fará aos
Seus próprios discípulos? Sim! É isso mesmo, apesar de sermos tão imperfeitos e
frágeis o Senhor intercede por nós. Sabe o que isso significa? Que nada poderá
nos separar dEle, nem o mundo, nem o inimigo, nem nossos defeitos, nem nós
mesmos. Nós temos um intercessor, e só Ele pode interceder.
1.2.2 - Precisamos praticar o seu mandamento de Mt 5:44

Temos cumprido essa ordem que Ele nos deu? Temos sido seus imitadores? Não é
fácil , mas é uma ordem, e essa ordem precisa ser cumprida. Ele próprio a cumpriu
para dar-nos o exemplo.
2ª PALAVRA
“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lucas 23:43.
Como sabemos o Senhor Jesus foi crucificado entre dois ladrões. Ali estava Ele
humilhado em todos os sentidos, e ainda mais, contado entre dois transgressores,
justo Ele que nada fez para merecer estar ali naquela cruz. E é nessa condição que
se trava uma breve discussão entre os dois ladrões e Jesus.
1 - O primeiro ladrão a falar com Jesus é o modelo do sujeito incrédulo, rebelde e
zombador. Blasfemando Ele se dirige a Jesus com palavras semelhantes às
daqueles que, em terra, blasfemaram. Como que concordando com eles, diz:

“Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.” Lc 23:39b.


Esse modo de falar é bem semelhante a alguns setores do cristianismo hodierno,
pois trata Cristo de um modo bem desafiador: “SE tu és o Cristo” faz isto e isto.
Como uma certa pessoa disse recentemente: “se o teu deus não funciona então
troque de deus”. Ou como certa denominação tornou-se famosa por propalar a
seguinte frase: “hoje colocaremos deus na parede.” (Note que eu mencionei “deus”
em letras minúsculas, pois certamente não é do nosso Deus Todo-Poderoso
revelado na Bíblia Sagrada a que essas pessoas se referem).
2 - Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo:
“Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na
verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam;
mas este nenhum mal fez.”
Notemos aqui algumas coisas muito interessantes que ele fez:
- repreendeu o ladrão blasfemador;
- demonstra temor de Deus;
- reconhece que Jesus é o próprio Deus;
- reconhece que merece estar naquela condição por causa de seus atos;
- demonstra confiança na inocência de Jesus.
Mas pelo visto ele não quis seguir os ensinamentos de Jesus e aqui vemos onde
ele chegou. Assim também muitos hoje estão longe dos caminhos do Senhor,
desviados da verdade que ouviram e aprenderam, mas não quiseram seguir. É
impressionante a quantidade de crentes desviados vivendo nas ruas, nas drogas,
no crime, nos presídios...
Mas nesse dia ele reconheceu Jesus, lembrou-se das mensagens, dos sinais, das
vidas transformadas, das maravilhas que Ele falou e fez. E então é tocado pela
graça majestosa de Deus e diz para o Senhor:

“Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.” Lc 23:42b.


É um pedido humilde e simples, que o Senhor o leve para o Seu reino eterno. Ele
não pediu a libertação da cruz (bênçãos terrenas), como o fizera o primeiro ladrão,
mas pede a benção da salvação eterna. E recebe! A consoladora resposta de
Jesus no versículo. 43 é:

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”


Jesus está cumprindo uma promessa que Ele fizera:
“Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o
lançarei fora.” João 6:37.
Ele dá certeza do que diz. Não é “talvez”, “um dia”, “num lugar intermediário”. Mas é
“hoje”, “verdadeiramente”, “estarás comigo”.
Aprendemos aqui pelo menos quatro lições fundamentais acerca da nossa
salvação.
2.1 - A humanidade representada perante o Salvador

Encontraram esses dois tipos de pessoas falando com Jesus. O incrédulo blasfemo
e endurecido pecador, tristemente destinado ao inferno de fogo. E o pecador
arrependido, confesso, pronto para receber a salvação eterna. De qual dos dois
grupos você faz parte?
2.2 - O grande amor de Jesus pelo pecador arrependido

O Senhor não disse palavra alguma para primeiro ladrão, este não obteve resposta
alguma do Senhor. No entanto o pecador arrependido, alvo do amor e da graça
divina, recebe de Jesus a certeza da salvação. Que grande e sublime amor o
Senhor tem por todo aquele que se arrepende de seus pecados. Se você está com
o coração duro, busque o lugar de arrependimento no Senhor.
2.3 - O perdão incondicional após a confissão sincera

O Senhor não fez menção alguma da vida pregressa que desse homem, não houve
nenhuma acusação ou exigência. Ele foi sincero em sua confissão e recebeu o
perdão incondicional do Senhor. Não importa quais sejam os seus pecados, não
importa como você se encontra hoje, confesse com sinceridade os seus pecados e
creia que o Senhor lhe perdoará todos os pecados.
2.4 - A certeza da vida e da morte eterna

O Senhor Jesus deu certeza para aquele homem de que após a sua morte ele
estaria com Jesus no paraíso. Não há um tempo antes dele ir para o céu, e também
não há um lugar antes do céu.
Essa é a nossa certeza, de que assim que formos chamados estaremos com o
Senhor na glória celestial. Mas assim como o céu é uma certeza para o crente, para
os incrédulos está reservado “fogo eterno” conforme Mateus 25:41. Se o segundo
ladrão, arrependido foi salvo, o que resta para o primeiro ladrão, blasfemo e
endurecido por seu pecado?

3ª PALAVRA 
"Mulher, eis aí teu filho”... “Eis aí tua mãe”. (Jo 19:26-17).
As três primeiras palavras da cruz de Cristo revelam o Seu amor e compaixão para
com as pessoas. Como vimos no domingo passado as duas primeiras palavras e
hoje estaremos refletindo na terceira palavra, que na verdade está dividida em duas
partes, a primeira delas é dirigida a Maria e a segunda a João, o “discípulo amado”.
Este “discípulo amado” é João o próprio autor do Evangelho de João. Em todo o
Evangelho de João sempre encontramos essa expressão “discípulo amado” que
certamente foi um meio que João escolheu para referir-se a si mesmo. Essa
expressão não deve ser interpretada como se ele fosse um tipo de "servo
predileto". Deus não tem servos prediletos, ele não nos vê assim. Certamente Ele
tem Seus escolhidos para determinadas tarefas, isso é claro. Mas o que se nota
nos 12 é que João era um daqueles que andava mais próximo de Jesus. Assim
também o Senhor Jesus nos diz que Deus PROCURA os verdadeiros adoradores,
que O adorem em espírito e em verdade (João 4:23).
O vs. 25 nos diz que algumas pessoas estavam ali ao pé da cruz de Cristo nos
momentos finais de sua vida. Jesus vê sua mãe e ao lado dela o discípulo João.
Nesse momento Ele se preocupa o futuro deles, o que nos sugere que Maria
provavelmente fosse viúva. Não há nenhuma menção ao nome de José, por isso
que tornou-se firme essa idéia.
A primeira parte dessa palavra de Cristo é dirigida a Maria: “Mulher eis aí teu filho”
foi uma palavra de consolo para aquela que o gerou, criou e cuidou. É importante
ressaltar que chamar a própria mãe de “mulher” não era uma forma grosseria de se
tratar em aramaico, mas era normal. A segunda parte dessa palavra de Cristo é
dirigida a João, o discípulo amado: “Eis aí tua mãe” foi uma palavra de
responsabilidade onde ele incumbiu João de cuidar de Maria. Que gloriosa
responsabilidade foi aquela.
Nessa palavra o Senhor Jesus dois grandes mandamentos.
1 - Cumpriu ao mandamento “honra teu pai e tua mãe” - Êxodo 20:12

Honrar aos pais não é apenas respeitar no modo de tratar, falar, etc. É sim, pois o
filho (a) crente não pode jamais falar com seus pais como se falasse com uma
pessoa qualquer. A ordem de Deus é “honra”! Muitos filhos crentes se esquecem
disso. Mas honrar não é apenas isso, tratar bem com as palavras. Honrar também é
cuidar, amar, fazer-se presente. Vivemos numa época em que se faz exatamente o
oposto em muitas famílias.
Muitas vezes quando estamos em meio às nossas dificuldades, acabamos falhando
no cumprimento de alguma de nossas responsabilidades. Talvez até justifiquemos
tal falha pelo fato de estarmos passando por tais e tais sofrimentos. Mas com Jesus
não foi assim, pois mesmo na cruz Ele cumpriu seu dever de filho, cuidando de sua
mãe que ali estava. Temos cumprido devidamente os nossos deveres como filhos?
Houve um jovem que para se ver livre de sua mãe, alugou uma casa para a ela
morar. Todos os meses ele levava uma cesta básica para ela, até que um dia ao
chegar lá notou que a casa estava trancada. Precisaram arrombar a porta e
encontraram a velhinha morta já há vários dias.
Em Mc 7:11 Jesus repreendeu os judeus que consagravam alguma propriedade
como ao Senhor (corbã) simplesmente para não terem que dispor daquele bem
para suprir as necessidades de seus pais. Eles “jeitosamente” invalidavam o
mandamento de Deus. Honrar os pais é cuidar, ainda que nos custe alguma coisa,
e se não nos custar nada, será que temos dado o devido valor?
Jesus cumpriu todos os mandamentos; devemos cumprir os mandamentos de Deus
para a glória de dEle.
2 – Cumpriu ao mandamento "Amarás a teu próximo..." - Mt 19:19; 22:39.

Neste momento de terrível sofrimento Ele ainda pensou nos outros... Por natureza
nós somos muito egoístas, estamos sempre pensando em nós mesmos e naquilo
que nos agrada. Jesus nos dá uma grande lição quando pensou nas pessoas
mesmo estando na cruz. Este é o exemplo máximo de altruísmo.
Precisamos pensar nas pessoas que estão em nosso derredor. A Palavra de Deus
nos manda amarmos ao nosso próximo como a nós mesmos. O que temos feito
para cumprir este mandamento? Certamente precisamos exercer a sabedoria que
vem do Senhor para não cairmos nas mãos de aproveitadores, mas não podemos
ficar parados, inertes, acomodados.
"...façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé." Gl 6:10b.
"Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como
a ti mesmo." Gl 5:14.
Ali, naquela Cruz, em meio a todo o Seu sofrimento, Jesus pensou no futuro de
Maria, sua serva. Jesus disse a João: "eis aí tua mãe". Não sabemos todos os
detalhes, mas sabemos que o Senhor amou os Seus servos até o fim!
É importante explicar que nós não adoramos Maria, mas a vemos como uma serva
de Deus, uma irmã que Deus escolheu para uma missão tão preciosa. Isso não faz
dela uma pessoa especial no sentido de ser digna de adoração e devoção. Ela
apenas foi privilegiada com uma missão extremamente importante, e recebeu de
Deus essa responsabilidade, que ela cumpriu até o fim. Jesus demonstrou seu
cuidado para com Maria, pois Ele tinha esse dever como homem, e como Servo de
Deus.
4ª palavra – Mateus 27:46 (45-49) “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta
voz, dizendo:

“ Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus Meu, Deus Meu, por que Me
desamparaste? “
Jesus já estava crucificado há cerca de três horas sofrendo seus últimos momentos
na Cruz, demonstrou um misto de dor e aflição, citando as palavras dos Salmos
22:1, e cumpriu-se o que havia sido profetizado em Sl 69:21. Ele foi traído por
Judas Iscariodes e preso de madrugada, quando estava orando no Jardim do
Getsêmani, na companhia de Seus discípulos, se bem que eles não conseguiram
manter-se acordados (Mt 26:40). Foi julgado por judeus e romanos, e o
condenaram à morte por crucificação juntamente com dois ladrões. Foi surrado
ostensivamente pelos soldados romanos, estava muito ferido, machucado, com
vários cortes pelo corpo, dilacerado e sangrando. Quando O chicotearam, partes de
sua pele e de sua carne foram arrancadas, porque o chicote usado pelos soldados
tinha pedaços de ossos e metais nas pontas. Ele sofria terríveis dores. Ele foi
ultrajado, humilhado, zombado. Para completar a Sua dor, colocaram nEle uma
coroa de espinhos pontiagudos que se encravaram em Sua cabeça fazendo-O
sangrar e sofrer ainda mais... A dor que Ele sentiu é inimaginável, pois não era
somente uma dor física. Se assim fosse já seria a dor mais terrível que um ser
humano suportou, porém, era a minha e a sua dor, aquela era a nossa Cruz, nossa
coroa... Ali estava todo o peso dos nossos pecados sobre Ele. Ele tudo sofreu, tudo
suportou, tudo pagou por amor a nós.
Jesus estava totalmente desamparado, humilhado, e agora Ele sente uma dor que
ainda não havia sentido e que jamais sentirá: a dor do desamparo Divino. Amparo =
apoio, defesa (presença). E por que o Pai o desamparou? Por que O deixou? Por
que Ele precisou ser deixado tão só naquela Cruz?
Sabemos que Deus não O defendeu e até Se retirou dEle, porque Ele levava sobre
Si naquela Cruz, todo o nosso pecado, toda a nossa iniquidade. E se Deus
interviesse e O livrasse daquela Cruz maldita, todo o plano de Deus para salvar o
Seu povo estaria acabado.
Em Mt 26:53-54 quando Jesus foi preso Ele mesmo disse:
“Ou pensas tu que Eu não poderia agora orar a Meu Pai, e que Ele não Me daria
mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que
dizem que assim convém que aconteça?”
E também em João 10:17,18 Ele já havia dito: “Por isto o Pai Me ama, porque dou a
Minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de Mim, mas Eu de Mim mesmo
a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento
recebi de Meu Pai.”
Is 53:5b “Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas
nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas
pisaduras fomos sarados.” (Pisaduras = contusões, ferimentos).
Deus é santíssimo, e nesse momento, o Deus Pai afastou-se dEle porque Deus não
poderia contemplar o nosso pecado que estava sobre Ele.
“DEUS MEU, DEUS MEU”
No entanto, mesmo sofrendo tanto Jesus não deixou o Pai. Ele disse: “Deus MEU,
Deus MEU”. Mesmo sofrendo o maior de todos os sofrimentos que alguém sofreu, e
até sentindo-Se desamparado como Ele estava, mesmo estando só e aflito, em
meio às trevas que cobriram a Terra, e pregado na nossa Cruz, Ele ainda se referiu
a Deus dessa forma: “Deus MEU”, ou seja: “Tu és o MEU Deus.” Ele sabia que
depois de tudo aquilo que Ele estava passando, que depois de Seu sofrimento Ele
iria ressuscitar e seria recebido na glória celestial. Apesar de tudo que passou Ele
não desistiu, não Se rebelou, não Se irou contra aquele que permitia todo Seu
sofrimento, pois Ele sabia que havia um objetivo naquilo tudo, e que todo aquele
sofrimento era necessário para que se cumprisse o plano eterno da salvação de
Deus para todo o Seu povo.

5ª PALAVRA – João 19:28 (28-29)


“Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a
Escritura se cumprisse, disse:
“Tenho sede.”
Jesus manifestou aqui, uma única vez, a Sua sede. Podemos imaginar, de modo
muito limitado, o sofrimento que Ele passou. E Ele passou por tudo isso calado,
sem nada pedir, exceto por essa vez em que manifestou a Sua sede.
“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um Cordeiro foi levado
ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim Ele não
abriu a Sua boca.” Isaías 53:7.
E aqui, no único momento em que Ele expressou a Sua sede, ao invés de água Lhe
deram vinagre para beber.
Como gostaríamos de estar ali para dar-Lhe água e ajudar a amenizar o Seu
sofrimento... Mas deram-Lhe o vinagre que é amargo, azedo e não sacia a sede de
ninguém. Lembre-se sempre disso: Ele que é a água da vida morreu com sede, por
nossa causa.
Jesus é perfeitamente homem e perfeitamente Deus, o Seu sofrimento foi real! E
não foi somente um sofrimento físico, mas principalmente espiritual por causa dos
pecados que Ele levou sobre Si.
A pergunta que paira no ar é: e nós, do que sentimos sede? De Deus ou do
pecado, da santidade de Cristo ou da maldade e corrupção? Ou ainda: o que pode
saciar a nossa sede? Onde temos buscado saciar a nossa sede? Nas águas vivas
que Jesus nos oferece gratuitamente? Ou nas águas amargas que esse deserto da
vida oferece por um preço tão alto? Jesus pagou esse preço altíssimo para salvar a
nossa vida, e o mundo cobra o mesmo preço por uma vida de pecados, pois o
salário do pecado é a morte.
Jesus disse:
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos." Mateus
5:6.
Ele padeceu tudo isso em nosso lugar, somente para nos salvar, porque nos
amou...

6ª PALAVRA – João 19:28-42

“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse:


“Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o Espírito.” João 19:30.
Nesta sexta palavra o Senhor Jesus faz uma declaração fundamental para a fé
cristã: ESTÁ CONSUMADO. Significa que Ele pagou totalmente o preço dos
nossos pecados, a obra estava realizada, a sua missão fora cumprida!
“A pior prova, a de suportar no lugar do Seu povo o juízo de Deus contra o pecado,
estava superada.”

A palavra em grego que aparece aqui é "tetelestai" que significa “liquidado, pago”.
Está consumado = está pago.
Segundo o site www.bíbliaonline.net, recibos de impostos em papiro foram
encontrados com a palavra grega "tetelestai" escrita neles, o que significa
"liquidado, pago".
O que significa a morte de Jesus Cristo? Muitas coisas. Vamos trabalhar em cinco
lições acerca do significado deste precioso sacrifício que Ele realizou.
6.1 – RESGATE

A morte de Cristo pagou o preço da penalidade pelo pecado. O pecado tem uma
penalidade a ser cumprida (paga), e essa penalidade é a morte eterna. No caso dos
crentes Cristo pagou este preço no lugar deles.
“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para
dar a sua vida em resgate de muitos.” Mt 20:28.
“O qual se deu a Si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de
testemunho a seu tempo.” 1 Tm 2:6.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rm 6:23.
6.2 – RECONCILIAÇÃO

A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte de Cristo, de tal
modo que agora, todo aquele que nEle crer será salvo.
“E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo,
e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da
reconciliação.” 2 Co 5:18,19 (At 2:21; Rm 10:9-10).
6.3 – PROPICIAÇÃO

“O sacrifício de Jesus, de Si mesmo e a Sua morte, para cumprir a justiça divina e


obter a reconciliação entre Deus e os homens.” (PEB).
A justiça de Deus foi satisfeita com a morte de Cristo.
“E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas
também pelos de todo o mundo.” 1 Jo 2:2.
“Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos
amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” 1 Jo 4:10
(Hb 9:14; Hb 9:22,28).
6.4 – NOSSO SUBSTITUTO

Cristo morreu no lugar de pecadores, Ele é o nosso substituto na Cruz.


“Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; para que nEle fôssemos
feitos justiça de Deus.” 2 Co 5:21.

Aqui está o coração do Evangelho: o Salvador sem pecado algum assumiu os


nossos pecados para que possamos ter a justiça de Deus.
Jesus foi à cruz em nosso lugar, por compaixão, mas sem nenhuma sombra,
mancha ou semente de pecado.
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Hb
4:15.
6.5 – A MAIOR PROVA DE AMOR

O sacrifício de Jesus é a maior prova do amor de Deus por nós. Qual o preço de
uma alma para Deus? O preço do sangue de Seu próprio Filho unigênito. Como diz
o cântico “você tem valor!”
Esse valor é muito maior do que prata ou ouro ou riquezas, o valor que os filhos de
Deus têm é o Sangue de Jesus. Para que pudéssemos ser salvos o Senhor pagou
o maior preço, deu a maior prova de amor: a vida do Seu Filho, Jesus Cristo.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3:16.

7ª PALAVRA – Lucas 23:46

“E, clamando Jesus com grande voz, disse:


” Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu Espírito. E, havendo dito isto, expirou.”
O que aconteceu quando o Senhor Jesus entregou-Se nas mãos do Pai eterno, em
Sua morte?
1 – JESUS ENTREGOU SEU ESPÍRITO AO PAI
O Seu corpo morreu, mas Seu Espírito permaneceu intocado na morte.
É importante lembrar que Jesus morreu em Seu corpo na cruz, mas o Seu Espírito
não morreu. Aliás, NENHUM ESPÍRITO MORRE, o sentido de morte espiritual não
é a aniquilação total deste, mas a separação eterna entre esse tal espírito e a graça
do Deus eterno. Quando Jesus entregou o seu Espírito nas mãos do Pai, Ele sabia
que o Pai cuidaria perfeitamente dEle. Que segurança tem o crente. Pois estamos
seguros e entregues nas mãos de nosso Pai eterno! Que diferença entre a morte do
crente que tem convicção de sua salvação eterna, e a morte do ímpio que não sabe
para onde vai, e que vive debaixo do estigma da morte eterna no inferno.
3 – ELE CONTINUOU SUA OBRA

O que aconteceu durante o período de tempo entre a morte e a ressurreição de


Jesus não nos é revelado com riqueza de detalhes, mas o texto de 1 Pedro 3:18-20
e 4:6 se por um lado não nos esclarece profundamente, por outro lado nos revela
algo extremamente interessante.
Entre a Sua morte e ressurreição, Jesus anunciou a Sua vitória aos espíritos dos
perversos contemporâneos de Noé que estão confinados no reino dos mortos. Uma
idéia semelhante é que Cristo proclamou a Sua vitória aos anjos caídos em seu
lugar de confinamento. (BEG).
Como se nota essa é uma revelação envolva em muitos mistérios, mas à luz de
Colossenses 2:14 sabemos que em sua morte na cruz Jesus desarmou os
principados e potestades (despojar = desarmar).
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de
alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E,
despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou
em si mesmo.”
“E eu, quando (O) vi, caí a seus pés como morto; e Ele pôs sobre mim a Sua
destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e aquEle que vive;
estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos. E tenho as chaves
da morte e do inferno.” Ap 1:17-18.
4 –ELE VENCEU A MORTE NA RESSURREIÇÃO

Jesus precisava vencer a morte, a morte era o último inimigo a ser vencido:
“Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” 1 Coríntios 15:26.
Para vencer a morte Jesus precisava passar por ela primeiro. Por isso, era
necessário que Ele morresse primeiro para depois ressuscitar. Foi exatamente isso
que Ele fez morrendo na Cruz. Agora, na morte Ele pôde vencer a própria morte,
pois ao terceiro dia Ele ressuscitou.
“Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó
inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a
lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na
obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” 1 Co 15:54b-
58.
E naquela manhã de domingo, em Marcos 16, quando Maria Madalena, Maria mãe
de Tiago e Salomé foram levar aromas para embalsamar o corpo de Jesus, elas
tiveram uma grande surpresa. Glórias ao nome do Senhor, a pedra havia sido
removida, o corpo do Senhor Jesus não estava mais ali, pois Ele já tinha
ressuscitado, Ele venceu a morte!
5 – APÓS SUA MORTE E RESSURREIÇÃO ELE PROMETEU VOLTAR

Quando Jesus morreu, entregando-se nas mãos do Pai celestial, Ele estava
completando a parte da Sua grandiosa obra o que poderíamos chamar de “primeira
fase”, em que Ele veio como “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Era
necessário que Ele assim procedesse entregando-se para pagar o preço dos
nossos pecados. Mas a Bíblia Sagrada nos revela que existe uma“segunda fase”
quando Ele retornará como o Leão da tribo de Judá, no dia em que Ele voltará para
julgar os vivos e os mortos, “julgará o mundo com justiça e os povos com
equidade.” (Sl 98:9).
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa
de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou
preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos
levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também.” João
14:1-3.
Aguardamos ansiosamente a volta do Senhor Jesus, quando Ele virá com
majestade e glória para nos buscar, e todo olho o verá.
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim
será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:27.
AS SETE PALAVRAS DA CRUZ DE CRISTO – CONCLUSÃO

1 - Jesus foi fiel até a morte


2 - Jesus cumpriu toda a Lei
3 - Jesus intercede por nós
4 - Jesus perdoa todos que se arrependem
APLICAÇÕES PRÁTICAS

Jesus nos deu Seu exemplo


Somos fiéis?
Cumprimos a Lei de Deus?
Honramos nossos pais?
Oramos por nossos amigos?
E pelos inimigos?
Jesus nos deu o exemplo máximo de perdão...
Aceite Jesus em seu coração, e se partires hoje...
Hoje mesmo tu estarás com Ele no paraíso!!!
Como temos agido para com nossos pais? A Bíblia nos ordena honrarmos aos pais
e o Senhor Jesus nos deu Seu exemplo mesmo na hora da morte. Como temos
agido para com o nosso próximo? Que sejamos guiados por Ele para que jamais
sejamos endurecidos, que sejamos sempre sensíveis para com nosso próximo,
especialmente aos irmãos na fé.
Fica em evidência nas duas palavras a compaixão de Cristo e o Seu infinito amor
por Seu povo e até pelos perdidos. O que você tem feito com o amor que o Senhor
Jesus tem lhe oferecido?
Notamos também que nas duas palavras existem dois tipos de pessoas. Na
primeira palavra temos uma multidão que lamenta e bate no peito (Lc 23:27), e logo
em seguida os blasfemos vs. 35. Na segunda palavra, como vimos, temos os dois
ladrões. A pergunta que se faz é: de qual dos dois grupos você faz parte?
Que você possa fazer parte dos convertidos do Senhor, aquele povo que não
merece, mas que recebe por fé a salvação que Ele conquistou naquela tão rude
cruz. E se você ainda não faz parte desse povo abençoado, busque hoje o Senhor,
assim como o ladrão convertido o fez.
Busque o Senhor com coração quebrantado, arrependido, em sinceridade e fé. Não
importam quais sejam os seus pecados, o perdão de Cristo é incondicional. Tudo o
que é necessário é a confissão dos pecados e o arrependimento sincero.
Certamente o Senhor não lhe rejeitará, Ele te receberá de braços abertos, te
abraçará e salvará a sua alma. E assim como aquele ladrão convertido, você
poderá ter a certeza da sua salvação, a certeza da vida eterna ao lado do Senhor
Jesus, o vencedor, Rei dos reis e Senhor dos senhores.
INTRODUÇÃO

As três primeiras palavras da Cruz de Cristo revelam o Seu amor e compaixão para
com as pessoas. Nas quatro últimas palavras da Cruz encontramos Jesus orando
ao Pai e falando de Seu sofrimento e Sua obra.
Nas três primeiras palavras vemos o Seu altruísmo, o amor ágape, a Sua
compaixão expressa nas intercessões e cuidado para com os Seus. Nas quatro
últimas palavras vemos o sofrimento do DEUS-HOMEM, Sua vitória e triunfo na
Cruz, e Seu sacrifício perfeito. Perfeitamente homem Ele sofreu emocional e
fisicamente como ninguém. Perfeitamente Deus Ele sofreu espiritualmente o peso,
a culpa, a penalidade e a dor de nossos pecados.
Essas são as palavras finais da Cruz de Cristo. Relembrando:
1ª palavra - “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”
2ª palavra - “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”
3ª palavra - “Mulher, eis aí o teu filho” ... “Eis aí tua mãe”
Veremos as quatro últimas palavras que Ele disse na Cruz, antes de enfrentar a
morte, em nosso lugar.
4ª PALAVRA - "Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?" Mateus 27:46
5ª PALAVRA - "Tenho sede" João 19:28
6ª PALAVRA - "Está consumado" João 19:30
7ª PALAVRA - “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu Espírito” Lucas 23:46
CONCLUSÃO
Sem dúvida a vinda de Cristo e a Sua obra consumada é o maior evento da história
e de toda a humanidade. E essa maravilhosa obra se completará no tempo de
Deus, quando Ele vier com toda a Sua majestade e glória.
Notemos nesses dois contextos as seguintes lições:
1 - NUNCA SE SINTA SÓ

Jesus padeceu tudo isso por nós, por isso nós jamais sofreremos o que Ele sofreu
em nosso lugar. Jamais seremos deixamos assim pelo Pai, Ele agora habita
conosco e está dentro de nossos corações em todos os nossos momentos, tanto os
de alegria e prazer como nos momentos de dor e sofrimento. Muitas pessoas
pensam que o seu sofrimento é o maior sofrimento do mundo e que Deus as
abandonou. O Senhor nunca nos abandona, pois Ele nos vê através de Jesus, e
em Mt 28:20 Jesus disse:

“...eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.

2 - QUANTO À SEDE

Jesus teve sede de água e lhe deram vinagre em lugar água para beber. Se nós
estivéssemos ali na condição de ajudá-Lo, o que faríamos? Será que nós, se
pudéssemos, Lhe daríamos água para beber? A resposta pode ser dada se
lembrarmos de Suas palavras:
“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes
pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum
perderá o seu galardão.” Mateus 10:42.
“Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos,
a mim o fizestes.” Mateus 25: 40.
Qual é a nossa sede? Sede de Deus e de sua justiça, ou sede de pecado?
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.”
Mateus 5:6.
3 – JESUS CUMPRIU TOTALMENTE A SUA MISSÃO

Jesus pagou totalmente o preço dos nossos pecados. Agora não precisamos fazer
mais nada para sermos perdoados, exceto nos arrependermos e pedir perdão. Não
precisamos fazer sacrifícios, novenas, caminhadas, procissões e promessas. Para
sermos perdoados basta crer no Senhor e confessar a Ele os seus pecados.
Parece fácil, simples demais? Pois saiba que não é simples e não fácil, custou a
vida do Senhor!
4 - JESUS MORREU NOS BRAÇOS DE DEUS

Naquele último momento de vida o Senhor entregou-se aos braços do Pai!


Semelhantemente, quando chegar a nossa hora, iremos também nos entregar aos
braços do nosso Pai, porque Deus é o dono do espírito do crente tanto na vida
como na morte. Portanto após a nossa morte o nosso espírito não ficará em
nenhum outro lugar, nem em algum tipo de sono espiritual, mas estaremos com o
Senhor na Sua glória celestial.

5- JESUS RESSUSCITOU E EM BREVE VOLTARÁ

A morte não poderia deter o Autor da Vida! Ao terceiro dia Ele ressuscitou, e em
breve voltará! Em João 14:6 Jesus disse que foi preparar um lugar de habitação
eterna para o crente, lugar esse que aguardamos conhecer e habitar. Ali estaremos
para sempre com o Senhor! JESUS RESSUSCITOU! E assim como Ele
ressuscitou, o crente também ressuscitará, e na semelhança da Sua ressurreição
seremos glorificados.
Que possamos viver à sombra dessas grandiosas bênçãos que o Senhor Jesus
conquistou por nós na cruz em Sua morte e ressurreição.
OH GLÓRIA!!!

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