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ABNT NBR 13281: NOVOS REQUISITOS E CRITÉRIOS

ABNT NBR 13281


NOVOS REQUISITOS
E CRITÉRIOS
SUMÁRIO
PARTE 1: ARGAMASSAS PARA REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS

INTRODUÇÃO 3
NOVAS DEFINIÇÕES 3
REQUISITOS E CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO 4
REQUISITOS INFORMATIVOS: ESTADO FRESCO 5
REQUISITOS CLASSIFICATÓRIOS: ESTADO ENDURECIDO 6
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS 8
REQUISITOS INFORMATIVOS: ESTADO ENDURECIDO 9

PARTE 2: ARGAMASSAS PARA ASSENTAMENTO E PARA FIXAÇÃO DE ALVENARIA

INTRODUÇÃO E NOVAS DEFINIÇÕES 12


REQUISITOS E CRITÉRIOS PARA ARGAMASSAS INORGÂNICAS 12
REQUISITOS: ESTADO FRESCO 13
REQUISITOS: ESTADO ENDURECIDO 14

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PARTE 1: ARGAMASSAS PARA REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS

INTRODUÇÃO

No início deste ano, a ABNT NBR 13281 foi atualizada e agora recebe o nome “NBR 123281
— Argamassas inorgânicas — Requisitos, Critérios e Métodos de Ensaios”.

Mas o que isso significa? A partir de agora, a definição prevê uma divisão entre argamassas de
paredes e tetos, argamassas para assentamento e argamassas para fixação de alvenaria. Além
disso, a norma delimita requisitos classificatórios e informativos a serem considerados em
quaisquer dos casos.

Segundo a ABNT, a data limite de adequação é 15 de agosto de 2023. Listamos então tudo que
irá mudar para você entender a nova norma.

NOVAS DEFINIÇÕES

Argamassa inorgânica: Mistura homogênea de um ou mais ligantes inorgânicos, agregados


miúdos (conforme as ABNT NBR 7211 e 72221) e água, que pode conter fibras, adições e/ou
aditivos, com características específicas de desempenho adequadas à utilização;

Argamassa inorgânica para revestimento interno: Argamassa indicada para o revestimento


de paredes internas e tetos da edificação, caracterizando-se como camada de regularização
(emboço, reboco e camada única conforme a ABNT NBR 13529), com características
específicas de desempenho adequadas à utilização como substrato para aplicação ou
assentamento do acabamento decorativo;

Argamassa inorgânica para revestimento externo: Argamassa indicada para o revestimento


de fachadas, paredes, muros e outros elementos da edificação em contato com o meio
externo, caracterizando-se como camada de regularização (emboço, reboco, e camada única
conforme a ABNT NBR 13529), com características específicas de desempenho adequadas à
utilização como substrato para aplicação ou assentamento do acabamento decorativo.

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REQUISITOS E CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Argamassa inorgânica para revestimento (ARV-I): Argamassa inorgânica indicada para o


revestimento interno de qualquer edificação e externo de edificações com altura total de até
10 m do nível médio da rua da fachada principal;

Argamassa inorgânica para revestimento (ARV-II): Argamassa inorgânica indicada para o


revestimento interno de qualquer edificação e externo de edificações com altura total de até
60 m do nível médio da rua da fachada principal;

Argamassa inorgânica para revestimento (ARV-III): Argamassa inorgânica indicada para o


revestimento interno de qualquer edificação e externo de edificações com altura superior a 60
m do nível médio da rua da fachada principal;

Argamassa de emboço técnico (AET): Argamassa inorgânica destinada à utilização como


primeira camada do revestimento de edificações, fazendo parte de um revestimento ATD
multicamadas (substrato para a última camada — camada aparente) estabelecido na ABNT
NBR 16648.

Na tabela abaixo você conhece os requisitos classificatórios, no estado endurecido, e os


informativos, nos estados frescos e endurecidos; todos serão detalhados em seguida.

Requisitos classificatórios e informativos


Argamassa para revestimento de paredes e tetos ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET
Requisitos classificatórios Requisitos informativos
Retenção de água
Estado fresco

Densidade da massa no estado


fresco e teor de ar incorporado

Tempo de uso

Resistência potencial de aderência à Densidade de massa no estado


tração ao substrato endurecido
Estado endurecido

Estado endurecido

Resistência potencial à tração


Resistência à tração na flexão
superficial
Coeficiente de absorção de água
Módulo de elasticidade dinâmico
por capilaridade
Variação dimensional (retração ou Fator de resistência à difusão de
expansão linear) vapor de água

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Atenção! Todas as argamassas inorgânicas para revestimentos devem cumprir todos os
requisitos classificatórios e informativos, independentemente de sua forma de produção e
aplicação. Quando produzidas em obra, o responsável deve realizar os ensaios estabelecidos,
além e registrar, atualizar e encarregar-se os resultados e o cumprimento da norma. No caso
de argamassas fornecidas, essas informações devem estar disponíveis aos clientes, nas
embalagens e/ou fichas técnica.

REQUISITOS INFORMATIVOS: ESTADO FRESCO

Retenção de água

A nova norma diminuiu a quantidade de classes e classificou-as a partir de valores máximos e


mínimos:

Retenção de água
Classe Retenção de água (U) % Método de ensaio
U0 U < 70
U1 70 ≤ U < 80
ABNT NBR 13277
U2 80 ≤ U ≤ 90
U3 U > 90

Densidade da massa no estado fresco e teor de ar incorporado

Também houve uma redução nas classes e mudança na classificação dos valores:

Densidade de massa no estado fresco


Densidade de massa no
Classe Método de ensaio
estado fresco (DF) kg/m³
DF0 DF < 1 400
DF1 1 400 ≤ DF < 1 600
DF2 1 600 ≤ DF < 1 800 ABNT NBR 13278
DF3 1 800 ≤ DF < 2 000
DF4 DF ≥ 2 000

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Tempo de uso

O tempo de uso da argamassa para revestimentos é definido como o intervalo de tempo


máximo entre a mistura da argamassa e sua aplicação, no qual suas propriedades no estado
fresco mantenham-se inalteradas, garantindo o seu desempenho no estado endurecido.

Aliás, a qualquer momento a trabalhabilidade da argamassa pode ser reestabelecida pela


remistura, sem acréscimo de água, desde cumpra o tempo de uso estabelecido.

REQUISITOS CLASSIFICATÓRIOS: ESTADO ENDURECIDO

Resistência potencial de aderência à tração ao substrato

Na nova norma, foi acrescentado os critérios para a argamassa inorgânica para revestimento
AET, conforme ABNT NBR 16648:

Resistência potencial de aderência à tração ao substrato


Resistência potencial
Método de
Argamassa Classe de aderência à tração
ensaio
ao substrato (Ri) MPa
ARV-I, ARV-II e ARV-III para
produção de revestimento
RA1 Ri ≥ 0,20
interno destinado à aplicação
de pintura e/ou textura a
ARV-I, ARV-II e ARV-III para
produção de revestimento
ABNT NBR 15258
interno destinado à aplicação
RA2 Ri ≥ 0,30
de peças cerâmicas
(ver ABNT NBR 13754) ou
de revestimento externo a
Critérios estabelecidos na
AET RA3
ABNT NBR 16648
a
Para a aplicação de outro tipo de acabamento com caracterísitcas similares, consultar o
fabricante da argamassa ou o projetista.

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Resistência potencial à tração superficial
A nova categoria passa a ser inserida como requisito classificatório:

Resistência potencial à tração superficial


Resistência potencial à Método de
Argamassa Classe
tração superficial (Ri) MPa ensaio
ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET para
produção de revestimento
RS1 Ri ≥ 0,20
interno destinado à aplicação de
pintura e/ou textura a

ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET para


produção de revestimento
interno destinado à aplicação
de peças cerâmicas (ver ABNT RS2 Ri ≥ 0,30 ABNT NBR
NBR 13754) ou de revestimento 15258
externo destinado à aplicação de
pintura e/ou textura a
ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET para
produção de revestimento
externo destinado à aplicação de RS3 Ri ≥ 0,50
placas cerâmicas (ver ABNT NBR
13755) a
a
Para a aplicação de outro tipo de acabamento com caracterísitcas similares, consultar o
fabricante da argamassa ou o projetista.

Módulo de elasticidade dinâmico


Também foi adicionado à nova norma como requisito classificatório:

Módulo de elasticidade dinâmico


Módulo de elasticidade
Classe Método de ensaio
dinâmico (Ed) MPa
E1 12 000 < Ed ≤ 14 000
E2 9 500 < Ed ≤ 12 000
ABNT NBR 15630
E3 7 000 < Ed ≤ 9 500
E4 Ed ≤ 7 000
Valores de módulo de elasticidade dinâmico (Ed) maiores que 14 000 MPa não são
aceitos para argamassas inorgânicas para revestimento (fora da norma).

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Variação dimensional (retração ou expansão linear)

Outro tópico como requisito classificatório:

Variação dimensional (retração ou expansão linear)


Variação dimensional (εi)
Classe Método de ensaio
mm/m
- 1,10 > εi ≥ - 1,20 (retração
VD1
entre 1,11 e 1,20)
- 0,90 > εi ≥ - 1,10 (retração
VD2
entre 0,91 e 1,10)
-0,70 > εi ≥ - 0,90 (retração ABNT NBR 15261
VD3
entre 0,71 e 0,90)
0,0 > εi ≥ - 0,70 (retração
VD4
entre 0 e 0,70)
VD5 εi > 0,00 (expansão)

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS EM


ARV-I, ARV-II, ARV-III E AET

Adicionado as novas categorias, além da regulamentação das já existentes, os critérios de


classificação de cada argamassa, então, são:

Critérios para os requisitos de módulo de elasticidade dinâmico


e de variação dimensional

Critério por tipo de argamassa


Requisito Classe
ARV-I ARV-II ARV-III AET

Módulo de
elasticidade E E1 a E4 E2 a E4 E3 a E4 E4
dinâmico MPa

Variação
dimensional VD VD1 a VD4 VD2 a VD4 VD3 a VD4 VD4
mm/m

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REQUISITOS INFORMATIVOS: ESTADO ENDURECIDO

Densidade de massa no estado endurecido

Houve uma mudança nos nomes das classes, além de diminuírem sua quantidade e alterarem
a classificação de valores:

Densidade de massa no estado endurecido


Densidade de massa no
Classe estado endurecido (DE) kg/ Método de ensaio
m3
DE0 DE < 1 200
DE1 1 200 ≤ DE < 1 400
DE2 1 400 ≤ DE < 1 600 ABNT NBR 13280
DE3 1 600 ≤ DE < 1 800
DE4 DE ≥ 1 800

Resistência à tração na flexão

Semelhante a anterior, reduziram-se as classes além de mudarem a classificação


dos valores:

Resistência à tração na flexão


Resistência à tração na flexão
Classe Método de ensaio
(Rf) MPa
R1 Rf < 0,5
R2 0,5 ≤ Rf < 1,5
ABNT NBR 13279
R3 1,5 ≤ Rf < 3,0
R4 Rf > 3,0

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Coeficiente de absorção de água por capilaridade

Neste caso, alteraram a nomenclatura das classes e indicou-se um novo procedimento de


ensaios. Vale ainda destacar que os requisitos exigidos dependem do local de aplicação
(interno ou externo), do acabamento utilizado, das condições higrotérmicas (temperatura,
precipitação, umidade do ar, vento, etc.), da região geográfica, da altura, do entorno da
edificação e da face de utilização.

Coeficiente de absorção de água por capilaridade


Coeficiente de absorção de água por
Classe capilaridade (Wh)a Método de ensaio
kg/(m2.h0,5)

W1 Wh ≥ 8,5

W2 7,0 ≤ Wh < 8,5

W3 5,5 ≤ Wh < 7,0

EN ISO 15148 e
W4 4,0 ≤ Wh < 5,5
Anexo A

W5 2,5 ≤ Wh < 4,0

W6 1,0 ≤ Wh < 2,5

W7 Wh < 1,0
a
O coeficiente de absorção de água (W) é determinado para um tempo específico de ensaio,
em horas (h), conforme estabelecido na EN ISO 15148

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Fator de resistência à difusão de vapor de água

A nova classificação foi adicionada à norma:

Fator de resistência à difusão de vapor de água (µ)


Fator de resistência
Classe Método de ensaio
à difusão µ
DV0 µ > 30
DV1 20 < µ ≤ 30 EN ISO 12572 e Anexo B
DV2 µ ≤ 20

Importante! Todas as argamassas inorgânicas para revestimento, independentemente de


onde produzidas, devem ser classificadas em ARV-I, ARV-II, ARV-III ou AET, atendendo os
requisitos listados acima.

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PARTE 2: ARGAMASSAS PARA ASSENTAMENTO E PARA FIXAÇÃO DE ALVENARIA

INTRODUÇÃO E NOVAS DEFINIÇÕES

Agora, a norma aborda argamassas para assentamentos e fixação de alvenaria.

Nesta parte, também houve novas definições:

Argamassa inorgânica: mistura homogênea de um ou mais ligantes inorgânicos, agregados


miúdos (conforme as ABNT NBR 7211 e ABNT NBR 7221) e água, que pode conter fibras,
adições e/ou aditivos, com características especiais de desempenho adequadas à utilização;

Argamassa inorgânica para assentamento de unidades de alvenaria: argamassa utilizada


para a ligação de blocos ou tijolos na elevação de alvenaria;

Argamassa inorgânica para fixação horizontal de alvenaria: argamassa utilizada na fixação


de alvenaria sem função estrutural (vedação), para o preenchimento da interface com a
estrutura (viga ou laje), ou seja, sobre a última fiada da alvenaria.

REQUISITOS E CRITÉRIOS PARA ARGAMASSAS INORGÂNICAS PARA


ASSENTAMENTO E PARA FIXAÇÃO DE ALVENARIA

Argamassa inorgânica para assentamento de unidades de alvenaria sem função estrutural


(vedação): AAV;

Argamassa inorgânica para assentamento de unidades de alvenaria estrutura: AAE;

Argamassa inorgânica para a fixação horizontal de alvenaria (encunhamento): AAF.

Atenção! Todas as argamassas devem indicar seus requisitos na embalagem e/ou na ficha
técnica pelo fabricante. Quando produzidas em canteiro de obras para assentamento ou
para fixação horizontal de unidades de alvenaria, o responsável legal devem realizar o ensaio
estabelecido, registrar, atualizar e encarregar-se dos resultados e o cumprimento da norma.

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REQUISITOS: ESTADO FRESCO

Requisitos e respectivos critérios para argamassas inorgânicas para


assentamento e fixação no estado fresco

Foram adicionados valores mínimos de retenção de água, além de máximos para teor de ar
incorporados em AAV e AAE:

Requisitos e respectivos critérios para argamassas inorgânicas


paraassentamento e fixação - Estado fresco
Critérios por tipo de argamassa
Requisito Unidade
AAV AAE AAF Método de ensaio

Retenção de água
% ≥ 85 ≥ 80 Informativo ABNT NBR 13277
(U) a, b
Teor de ar
% ≤ 22 ≤ 18 Informativo ABNT NBR 13278
incorporado (A) a, b

Tempo de uso c, d Mín. Informativo -


a
A retenção de água (U) e teor de ar incorporado (A) das argamassas inorgânicas para assentamento (AAV
e AAE) e para fixação horizontal (AAF) de unidades de alvenaria, independentemente da forma de produ-
ção, quer sejam, produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou
outras, devem atender aos critérios estabelecidos nesta Tabela.
b
A retenção de água (U) e o teor de ar incorporado (A) das argamassas inorgânicas para assentamento
(AAV e AAE) e para fixação horizontal (AAF) de unidades de alvenaria devem ser informados pelo fabrican-
te na embalagem e/ou ficha técnica. No caso de argmassas inorgânicas produzidas em canteiro de obras
para assentamento (AAV e AAE) e para fixação horizontal (AAF) de unidades de alvenaria, o responsável
legal e/ou técnico pela obra deve realizar os ensaios e indicar a retenção de água (U) e o teor de ar incor-
porado (A) da argamassa, mantendo o seu registro nos controles da obra.
c
O tempo de uso da argamassa inorgânica para assentamento (AAV e AAE) e para fixação horizontal (AAF)
de unidades de alvenaria é definido como o intervalo de tempo máximo decorrido entre a mistura da
argamassa e a sua aplicação, no qual a argamassa mantém inalteradas as suas propriedades no estado
fresco, garantindo seu desempenho no estado endurecido, considerando os requisitos e critérios estabe-
lecidos nesta Parte da ABNT NBR 13281.
d
O tempo de uso da argamassa para assentamento (AAV e AAE) e para fixação horizontal (AAF) de uni-
dades de alvenaria deve ser informado pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de
argamassas para assentamento (AAV e AAE) ou para fixação horizontal (AAF) de unidades de alvenaria
produzidas em canteiros de obras, o responsável legal e/ou técnico pela obra deve determinar o tempo
de uso da argamassa e manter o seu registro nos controles da obra.

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Densidade da massa
Reduziram as classes além de mudarem a classificação dos valores:

Densidade da massa no estado fresco


Densidade da massa no estado fresco (DF)
Classe Método de ensaio
kg/m3
DF0 DF < 1 400
DF1 1 400 ≤ DF < 1 600
DF2 1 600 ≤ DF < 1 800 ABNT NBR 13278
DF3 1 800 ≤ DF < 2 000
DF4 DF ≥ 2 000

REQUISITOS: ESTADO ENDURECIDO

Requisitos e respectivos critérios para argamassas inorgânicas para


assentamento e fixação no estado endurecido

Agora conta com o critério de resistência à compressão, além da variação dimensional e valor
mínimo de resistência potencial de aderência à tração ao substrato

Requisitos e respectivos critérios para argamassas inorgânicas


para assentamento e fixação - Estado endurecido
Critérios por tipo de argamassa
Requisito Unidade Método de
AAV AAE AAF
ensaio
Resistência à ABNT NBR
MPa 2,0 ≤ fa < 5,0 Tabela 4 1,5 ≤ fa < 5,0
compressão (fa) 13279
Variação
εi ≥ - 0,80 (retração menor ou igual a ABNT NBR
dimensional mm/m
0,80) 15261
(retração livre) (εi)
Resistência potencial
ABNT NBR
de aderência à tração MPa ≥ 0,20
15258
ao substrato (Ri)

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Classe de uso e respectivos critérios de resistência à compressão da argamassa
inorgânica AAE

As argamassas AAE agora contam com classes relacionadas à sua compressão a serem
seguidas e não mais indicada com sua resistência específica:

Classes de uso e respectivos critérios de resistência à compressão da argamassa


inorgânica AAE
Sugeridas para as seguintes
Classe de resistência à compressão da faixas de uso em
Classes de usoa
argamassa (fa)b MPa relação à resistência
do bloco (fbk)
AAE5 5,0 ≤ fa < 8,0 3 ≤ fbk ≤ 6
AAE8 8,0 ≤ fa < 12,0 8 ≤ fbk ≤ 10
AAE12 12,0 ≤ fa < 16,0 12 ≤ fbk ≤ 16
AAE16 16,0 ≤ fa < 20,0 18 ≤ fbk ≤ 20
AAE20 20,0 ≤ fa < 24,0 22 ≤ fbk ≤ 24
AAEE (Especial) fa ≥ 24,0 c

a
Valores de resistência estabelecidos considerando situações de uso em alvenaria estru-
tural de edifícios com paredes revestidas. Para outras situações de uso não consideradas
nessas classes, por exemplo, alvenarias não revestidas, arrimos e reservatórios, recomen-
da-se utilizar argamassas inôrganicas com resistência à compreessão superior ao consi-
derado.
b
Resistência à compressão (fa) especificada pelo valor médio e coeficiente de variação
inferior a 20 %.
c
Argamassas acima de 24 MPa são consideradas especiais, ficando sujeitas à especifica-
ção para cada obra por especialista.

Importante! Todas as argamassas inorgânicas para assentamento e fixação horizontal das


unidades de alvenaria, independentemente de onde produzidas, devem ser classificadas e
atender os requisitos listados acima.

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