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Nome da Aluna: Janete Obra/ Manual:

Henriques Saize Valer


BAMBERGER, Michael; RUGH, Jim; MABRY, Linda.
Curso: Administração e Gestão Real world evaluation: working under budget, time,
Escolar
data, and political constraints. London: Sage, 2006.
Tarefa: Diário Reflexivo (Ficha BARNASQUE et all. Módulo Operacional 9: Sistema
de Leitura) de Monitoria e Avaliação doPrograma. 1ed. Brasil,

Titulo: Utilização da Informação 2007.


na M&A e Principais Parceiros e BONDE, R. A. Políticas públicas de educação e
Necessidades de Informação
qualidade de ensino em Moçambique. Dissertação de
Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Docente: Dr Albino Nhaposse 2016.
EARL, Sarah; CARDEN, Fred; SMUTYLO, Terry.
Mapeo de Alcances: incorporando aprendizaje reflexión
en programas de desarrollo. Cartago: Lur, 2002
FIDA – FONDO INTERNACIONAL DE
DESARROLLO AGRÍCOLA. Guía para el SyE de
proyectos: gestión orientada al impacto en el desarrollo
rural. 2002. Disponível em: <http://
www.ifad.org/evaluation/guide_s/index.htm>. Acesso
em: 29 Agosto 2023.
LYMAN et all. Planificação, Orçamentação, Execução,
Monitoria e Avaliação. s/ed.Moçambique, 2010.
OLIVEIRA, A. E. F.; REIS, R. S.Gestão pública:
monitoramento e avaliação no planejamento do SUS . São
Luís: Edufma, 2016.
PRITCHETT, SAMJI, HAMMER “Ten steps to a
results-based monitoring and evaluation system: a
handbook for development practitioners”, World Bank
publication, 2013.
SILVA, R. N.; BELO, M. L. M. Experiências e
reflexões de monitoria: contribuição ao ensino-
aprendizagem. Scientia Plena. 8 ed. Porto editora, 2012.
Colectânea de Exercícios
Resolvidos de Estatística
i
Filipe Mahaluça
Conteúdos e análise

Definições de Termos
Monitoria
De acordo com BARNASQUE et all. (2007:18), define monitoria como um
instrumento gerencial, cujo o objetivo é o acompanhamento sistematizado, contínuo e
permanente, das acções e do cumprimento das metas propostas, assim como dos
avanços alcançados pelo projecto num determinado período de tempo.

Segundo o Manual POEMA (2010:20), etimologicamente o termo monitoria, vem do


séc. XVI, do latim “monitor”, querendo dizer aquele que lembra, que recomenda, que
controla, que informa, o que esta certo e o que esta errado.

Para SILVA (2012:45), Monitoria é um instrumento de gestão cujo objectivo é acompanhar


as acções e o cumprimento das metas propostas e dos avanços alcançados pelo projecto
/programa, num determinado período, de modo sistematizado, contínuo e permanente.

Avaliação
BARNASQUE et all (2007:22) define avaliação  como sendo  processo por meio
do qual são avaliados os seguintes objetivos:
 Quanto à sua pertinência;
 Os resultados quanto ao seu alcance com eficiência e eficácia;
 A adequação dos recursos humanos, materiais e financeiros às actividades desenvolvidas; e
 Os desvios ocorridos durante a implementação do Programa como base para os ajustes
necessários.

Para OLIVEIRA (2016), Avaliação é um processo de análise de informações sobre as


actividades, as características e os resultados de um programa ou projecto, respondendo
a uma ou mais perguntas (objectivos).
Segundo o Regulamento Geral do Ensino Básico (2008:57), avaliação é uma
componente da práctica educativa, que permite uma recolha sistemática de informações
que, uma vez analisadas retroalimentam o processo de ensino-aprendizagem,
promovendo assim, a qualidade da educação.

Utilização da Informação na M&A


Para desenvolver um sistema de M&A é construir capacidade e prática de recolha de
informação sobre acções passadas, e um processo de aprendizagem com base na
experiência passada, de forma a orientar sobre o rumo a seguir no futuro.

De acordo com WEISS (1970), um sistema de M&A deve, portanto, fornecer


informações que seja utilizada para:

• Melhorar o controlo e a eficiência do processo do ensino e aprendizagem


(relacionados com os objectivos “internos” da M&A);

• Comprovar o valor e a eficácia (relacionada, com os objectivos “externos” da M&A);

• Comparar a situação actual com uma situação anterior documentada (por isso, a


importância de manter arquivos bem organizados);

• Reflectir juntos sobre as razões da melhoria ou da não melhoria dos aspectos


encontrados na visita anterior e na presente visita;

•Apoiar a equipa local na busca de alternativas para superar os obstáculos encontrados;

•Documentar as decisões tomadas, anotando com cuidado quem é responsável por cada
uma das acções (podem ser somente os envolvidos directamente na supervisão:a
escola, a ZIP, os SDEJT); e
•Arquivar a informação para ser utilizada como base na próxima visita àquela
instituição;

•Proporcionar o grau de medição, em que os resultados e objectivos foram alcançados.

Para LYMAN (2010), diz que a utilização da informação é para a correcta aplicação da
monitoria e avaliação das acções decorrentes ao longo do processo de ensino
– aprendizagem se exige que cada técnico tenha uma formação equivalente neste
campo.
Ainda FIDA ( 2002), salienta que a utilização da informação quantitativa e qualitativa
são mais importantes para explicar o processo de M&A, o que está ocorrendo em cada
instituição.

E também Earl, Carden e Smutylo (2002, p. 70-71), dizem que a utilização da


informação na M&A é para:
 Estimar qual seria o estado dos beneficiários sem o programa (o grupo de
controlo ou de comparação), relativamente ao estado observado dos
beneficiários (o grupo de tratamento); e
 Determinar os resultados intermediários ou finais imputáveis à intervenção.

Principais Parceiros e Necessidades de Informação na M&A


De acordo com BAMBERGER et all., (2006), os princípais intervenientes na M&A são
Pessoas e/ou organizações que colaboram para alcançar objectivos estabelecidos em
conjunto. Pode incluir organizações governamentais, da sociedade civil, ONGs,
universidades, associações profissionais e empresariais, organizações multilaterais,
empresas privadas e entre outros.

Para BONDE, (2016), os actores de uma intervenção na M&A são as organizações,


grupos ou pessoas que têm um interesse directo ou indirecto num determinado assunto,
numa intervenção de desenvolvimento ou nos seus resultados.

Para uma adopção com sucesso das evidências produzidas através da M&A é essencial
avaliar os interesses das várias partes interessadas, as necessidades de informações
específicas e a influência que irão exercer bem como os incentivos em causa,
(PRITCHETT, 2013).

Podem-se distinguir três categorias de partes interessadas em necessidades de


informação na M&A:
• As autoridades nacionais com as suas várias componentes (o executivo, o legislativo,
os organismos de controlo e supervisão), tanto ao nível nacional como descentralizado
do governo.
• A sociedade civil nacional (que também não é um grupo homogéneo sequer, é
composto por ONGs, igrejas, instituições de pesquisa, grupos beneficiários, etc.).
• A comunidade internacional (doadores e parceiros de cooperação), sempre que for
relevante.

Duma forma geral verifica-se que a utilização da informação na M&A, é em primeiro


lugar selecionar e recolher as informações a serem de facto utilizadas para se poder
compreender e melhorar o resultado do PEA. As informações permitirão
eleger somente indicadores quantitativos dos quais possamos efectivamente
obter informações e que serão úteis para o acompanhamento do PEA.
Para além do uso interno da informação, pode ser fundamental para outros parceiros de
cooperação.

Com essas informações é fácil identificar os desvios causados por falhas de


planejamento, de execução ou de gestão, ou por outros motivos, para aplicar as
medidas corretivas necessárias, para melhor atingir os objetivos planificados. E não só,
para orientar o caminho adequado na condução do processo de ensino e aprendizagem.

Diminui a viciação dos processos de monitoria e avaliação, devido as inúmeras


irregularidades cometidas pelos técnicos afectos nas áreas de monitoria e avaliação, por
causa da sua falta de formação e qualificação.
Sintese e considerações Finais

A utilização da informação na M&A consiste em:


 Verificar o progresso;
 Tomar medidas correctivas;
 Actualizar os planos;
 Rever, analisar e ajustar os processos internos voltados ao provimento dos
recursos humanos, materiais e financeiros;
 Avaliar os impactos positivos e negativos criados pela implementação das ações
das actividades executadas;
 Avaliar os benefícios auferidos, em decorrência das ações do programa ou
projeto, pelos beneficiários, executores, parceiros e instituições;
 Garantir a prestação de contas.
E também permite o desenho, a implementação e a avaliação de resultados das
actividades, programas e políticas do governo, sociedade civil e instituições privadas.
Quando utilizado corretamente, M&A pode auxiliar os tomadores de decisão a definir
o que funciona, e o que não funciona.
Aliás, pode fortalecer a transparência e responsabilização dos actores do PEA.
Com a utilização da informação na M&A, os parceiros desse processo são as
autoridades nacionais, a sociedade civil e a comunidade internacional que visa garantir
o funcionamento do PEA, dando informações para coordenação e gestão das camadas
inferiores: pessoa, orçamento e Controlo de Qualidade.
Esse grupo de parceiro necessita dessa informação para a alocação de recursos e o seu
impacto, para a tomada de decisão.

Outro interesse para a coordenação, sustentabilidade, valor e dinheiro, eficiência e


eficácia das actividades planificadas.

Tratando-se de uma informação crucial para os doadores e o governo, é necessário


fornecer com toda eficiência e eficácia, de modo a tirar uma decisão que conduzem aos
objetivos pretendidos no PEA e é sabido que eles são órgãos fiscalizadores,
acompanhantes, orientadores do cumprimento das directrizes concebidas nos planos
curriculares e de todo processo educativo.

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