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FAYOL

Os 14 princípios de Fayol fazem parte da Teoria Clássica de Administração. Os princípios pautam a organização dos
processos e trabalho em equipe, disseminando a importância de investir em fatores como divisão de tarefas,
responsabilidade e disciplina.

1. Divisão do trabalho

Uma das maiores dificuldades de um empreendedor, assim que abre seu negócio, é o acúmulo
de diversas funções diferentes.

Muitas vezes, ele precisa fazer a contabilidade, organizar a rotina, lidar com documentos,
prospectar clientes e parceiros, indo além de suas tarefas centrais.

Se adotar essa dinâmica por algum tempo, as chances de ter uma queda na produtividade, ficar
cansado, fatigado e adoecer são maiores.

Fayol constatou isso antes mesmo da ascensão da cultura empreendedora e fez questão de
registrar a divisão do trabalho como um princípio essencial para administrar com qualidade.

Quanto mais conhecimento e especialização o trabalhador tiver, maior sua destreza, agilidade e
competência para desempenhar suas funções – e maiores os ganhos para a empresa, que vai
dispor de um funcionário altamente produtivo.

2. Autoridade e responsabilidade

Para o autor, o gestor detém o poder e a obrigação de dar ordens, porém, deve buscar o
equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.

Isso vai se refletir no modo como o líder exerce sua autoridade, ou seja, é preciso que ele
domine um assunto para direcionar sua equipe de forma assertiva.

Ao tomar à frente de um departamento ou da empresa, o gestor deve se dedicar à orientação


dos liderados, aplicando noções de administração para aproveitar os talentos de cada um em
prol da organização.

3. Disciplina

Fruto de obediência e respeito, a disciplina é necessária para manter a organização e a


hierarquia – premissas da administração tradicional de empresas.

Porém, o significado dessa palavra vem sendo modificado com a evolução da área, passando de
obediência total à exigência de um comportamento profissional e em concordância com
políticas de cada companhia.

De qualquer forma, certa dose de disciplina continua sendo relevante para o sucesso, mesmo
entre as empresas mais modernas, a exemplo das startups.

4. Unidade de comando
Na visão de Fayol, cada funcionário deve responder a somente um chefe, a fim de evitar
confusões e conflitos internos.

Dependendo da cultura da organização, esse princípio continua válido para manter a clareza na
hierarquia e na avaliação dos colaboradores.

Outras empresas preferem modelos mais flexíveis, elegendo uma liderança para cada projeto
ou grupo de atividades sob a responsabilidade do empregado.

5. Unidade de direção

Esse princípio afirma que as tarefas e realizações com um mesmo propósito devem ser
encabeçadas por uma única pessoa.

Assim, um departamento ou processo com múltiplas ações terão somente um diretor,


coordenador ou encarregado por sua condução.

6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais

Para garantir a saúde da empresa, os interesses dessa organização se tornam mais importantes
que os de um funcionário ou de um grupo.

Essa máxima não vale só para os cargos mais modestos.

Ela inclui todas as lideranças, que precisam ser justas, agir com firmeza e respeitar as regras da
companhia, dando o exemplo para os colaboradores.

Caso contrário, o clima organizacional tende a ficar comprometido, levando à insatisfação por
parte de toda a equipe.

7. Remuneração do pessoal

O conceito de remuneração defendido pelo teórico não se restringe aos salários, mas engloba
gratificações, possibilidades de participação nos lucros e prêmios por produtividade, entre
outros.

Remuneração é entendida como qualquer recompensa pelo esforço empregado em prol do


sucesso da empresa, desde as financeiras até outros tipos de reconhecimento.

Ela deve estar alinhada ao nível de comprometimento, responsabilidade e habilidade técnica


requerido, satisfazendo tanto ao funcionário quanto ao empregador.

Isso significa que o salário deve proporcionar uma vida digna e se basear em análises justas.

Por sua vez, as premiações são um complemento devido à dedicação extra, servindo para
valorizar o trabalhador que vai além das obrigações.

8. Centralização
Descreve a concentração da autoridade conforme a posição dentro da hierarquia da empresa.

Em outras palavras, quanto mais alto o cargo, maior autoridade (e responsabilidade) o indivíduo
terá, de acordo com a medida definida pela companhia.

Apesar de ser bastante criticada, essa ideia tem como objetivo manter uma organização
e qualidade do trabalho realizado, deixando atividades complexas com os profissionais mais
capacitados.

9. Hierarquia

Pode ser definida como uma estrutura que vai do chefe de maior autoridade até os empregados
em cargos modestos.

Segundo Fayol, a hierarquia serve para manter a integridade das ordens repassadas e a
unidade de comando.

No entanto, precisa andar lado a lado com a agilidade para funcionar de maneira satisfatória.

10. Ordem

Lembra que comentamos a proposição de uma metodologia para diminuir o desperdício?

A ideia é manter tudo em ordem, designando os recursos certos para os processos certos.

O gerenciamento correto dos recursos coloca as pessoas e os materiais no lugar onde devem
estar e são necessários, reduzindo perdas e otimizando o tempo gasto com cada tarefa.

11. Equidade

Fayol considera a equidade uma combinação entre benevolência e justiça, que colabora para
o bom desempenho de empregados e equipes.

Com base em regras claras e dignas, todos devem ter acesso a uma remuneração adequada,
ambiente de trabalho saudável e seguro e a um tratamento cortês.

Priorizar a equidade contempla, ainda, o conhecimento sobre os funcionários, que dará


condições para que os gestores ofereçam tarefas e oportunidades desejadas.

12. Estabilidade do pessoal

Este princípio afirma que todo empregado necessita de tempo para aprender, firmar os
conhecimentos e executar suas atividades com qualidade.

A estabilidade pede que o administrador não desloque, com frequência, os colaboradores, sob o
risco de que sua função nunca seja bem desempenhada.

Outro ponto negativo das trocas sucessivas é a alta rotatividade, que implica no aumento dos
gastos com demissões, contratações e integração de novos funcionários.
13. Iniciativa

Aqui, iniciativa é entendida como a liberdade para propor e executar um plano ou projeto, que
precisa estar disponível para todos os empregados.

Portanto, este princípio dá equilíbrio ao da centralização, delegando aos líderes a escolha


da atribuição da autoridade em maior ou menor grau.

Ou seja, Fayol não idealizou a hierarquia da administração como uma estrutura fechada e
inflexível, mas sim como um mecanismo que pode ser adaptado conforme as necessidades.

14. Espírito de equipe

É o elemento que dá coesão, unidade e força para uma organização.

Uma vez que enxerguem o propósito e relevância de suas atividades, os funcionários estarão
mais receptivos à formação e ao sentimento de pertencer a um time.

Para isso, o autor sugere proximidade e simplicidade na comunicação, clareza nas mensagens e
outros pequenos gestos que facilitam a integração entre as equipes.

Os 14 princípios de Fayol
Acerca do assunto, a gestora ainda apresentou e explicou os 14 princípios de Fayol para gestão e como
eles podem ser adotados. Confira!

1. Divisão do trabalho
Fayol entende que o trabalho precisa ser bem definido e que cada colaborador deve entender qual é o seu
papel dentro da organização. Isso gera um aumento de produtividade e melhor aproveitamento dos
recursos humanos e financeiros da empresa.

2. Autoridade e responsabilidade
Cada gestor tem o papel de dar ordens, para isso ele deve ter autoridade, ser líder e ser percebido dessa
forma. Os funcionários precisam estar aptos a receber os comandos e cumprirem seu papel levando em
conta o que foi solicitado.

3. Unidade de comando
Cada colaborador deve receber orientações de uma única pessoa para manter a clareza dos
direcionamentos, respeitando a hierarquia da empresa. O líder deve ser o superior imediato.

4. Unidade de direção
A empresa deve ter um único direcionamento, alinhada com todos os colaboradores, buscando o mesmo
objetivo. É importante que isso fique claro para todos e um planejamento estratégico ajuda a esclarecer
qual é essa direção.

5. Disciplina
Regras de conduta devem ser estabelecidas para que os funcionários saibam como devem se portar e
manter a ordem dentro da organização.
6. Prevalência dos interesses gerais
Cada colaborador deve entender que os interesses da organização são mais importantes e devem
prevalecer sob os interesses individuais, para que um objetivo

maior seja alcançado.

7. Remuneração
A remuneração deve ser suficiente para garantir a satisfação do funcionário, mas também tem que estar
de acordo com o que a empresa pode oferecer.

Leia também: Pesquisa da Catho revela que qualificação profissional pode aumentar o salário em
até 118%

8. Centralização
Serve tanto para as autoridades como as atividades. O líder carrega a responsabilidade, mas pode dividi-
la e delegá-la em subgrupos para que todos

possam realizar adequadamente seus papéis.

9. Hierarquia
É um dos princípios mais fortemente defendido por Fayol. Ele acredita que é necessário haver alguém
com autoridade para conduzir todo o processo da empresa, que pode ir se dividindo entre os
subordinados.

10. Ordem
Cada coisa e pessoa deve ter um lugar específico e determinado dentro da estrutura da organização,
visando manter a organização e o bom andamento das atividades.

11. Equidade
Os líderes devem inspirar um senso de lealdade e devoção à empresa.

12. Estabilidade
A rotatividade de funcionários tem consequências para a empresa, por isso é ideal é mantê-lo dentro da
corporação.

13. Iniciativa
Cada colaborador ou unidade deve ter capacidade para estabelecer e executar planos, levando em conta
os objetivos da empresa.

14. Espírito de equipe


Todos devem ter consciência de classe, entender que o trabalho é feito em conjunto e que juntos é
possível proporcionar melhores resultados.

Erika analisa que atualmente existem modelos de negócio que vão contra algumas das ideias de Fayol,
principalmente dentro de startups ou empresas inovadoras, mas que direta ou indiretamente todos os
princípios ainda estão dentro das organizações.
Porque são ideias que foram absorvidas, não paramos para pensar sobre.
Quando olhamos para as empresas tradicionais, conseguimos ver todas dando
um bom resultado. Contudo, existem outras possibilidades. Depende do
momento que o empreendimento vive e da cultura organizacional”, finaliza.
Henri Fayol foi um engenheiro e teórico da Administração de Empresas. Nascido em uma
família burguesa, ele se formou como engenheiro de minas civil em 1860 e atuou como
engenheiro de minas em uma grande mineração de metais do grupo Fourchambault
Commentry. Após as contribuições feitas por Taylor no domínio da gestão científica, Fayol,
usando uma metodologia positivista, que consiste na observação dos factos, conduzir
experimentos e extrair regras, desenvolvido em torno de um modelo administrativo muito
rigorosos para a época, os 14 princípios de gestão de Fayol que agora vou a explicar:
1. Divisão do Trabalho: As pessoas mais especializados, mais eficiente executar seu trabalho.
Este princípio é muito claro na linha de montagem moderna.
2. Autoridade: Os gestores precisam de dar ordens para fazer as coisas. Enquanto a
autoridade formal dá-lhes o direito de governar, os gestores nem sempre consegue a
obediência, a menos que tenham autoridade pessoal (liderança).
3. Disciplina: Os membros de uma organização deve seguir as regras e convenções que
governam a sociedade. Este será o resultado de uma boa liderança em todos os níveis,
modalidades de equidade (tais acordos para premiar o desempenho superior) e as sanções por
infrações, aplicadas de forma justa.
4. Unidade de Gestão: As operações que têm o mesmo objetivo deve ser abordada por um
único gestor de usar um único plano.
5. Unidade de Controlo: Cada funcionário deve ser instruído sobre uma determinada
operação, apenas uma pessoa.
6. Subordinação dos interesses individuais ao bem comum: No interesse de todos os
funcionários da empresa não deve prevalecer sobre os interesses da organização como um
todo.
7. Remuneração: Remuneração de trabalho deve ser justa para ambos os empregados e
empregadores.
8. Centralidade: Fayol acreditava que os gerentes devem manter a responsabilidade final, mas
eles também precisam de dar autoridade a seus subordinados que eles possam realizar seu
trabalho adequadamente. O problema é encontrar o melhor grau de centralização em cada
caso.
9. Hierarquia: O online e autoridade em uma organização hoje geralmente representadas por
caixas e linhas e linhas de uma organização está acontecendo na ordem de classificação da
gestão de topo para os níveis inferiores da empresa.
10. Ordem: Os materiais e as pessoas devem estar no lugar certo na hora certa. Em particular,
cada um deve assumir o cargo ou a posição adequada para ele.
11. Equidade: Os gestores devem ser amigável e justo com seus subordinados.
12. Estabilidade: A alta taxa de rotatividade de pessoal não é adequado para o funcionamento
eficiente de uma organização.
13. Iniciativa: os subordinados devem ter liberdade para planejar e executar seus planos,
mesmo se às vezes comete erros.
14. Espírito: Promover o espírito de equipa vai dar à organização um senso de unidade.
Recomendado por exemplo, o uso da comunicação verbal e não comunicação formal por
escrito, sempre que possível.
Os princípios da administração científica de Frederick Taylor
Taylor nasceu nos Estados Unidos em 20 de março de 1856 e é considerado o pai da
Administração em suas bases científicas. Iniciou sua carreira como operário e depois como
engenheiro, chegando a ocupar cargos em altos postos nas empresas norte-americanas.
Como tinha larga experiência na própria linha de produção, foi um dos primeiros a destacar a
necessidade de racionalizar o tempo e a divisão do trabalho industrial para aumentar a
eficiência nas fábricas.
No seu principal livro, Os Princípios da Administração Científica, publicado em 1911, Taylor
afirma a necessidade de executar o trabalho administrativo em bases científicas e objetivas.
Sua grande contribuição teórica reside nas diretrizes que fixou para a racionalização do
trabalho industrial e na divisão de autoridade e supervisão ao nível de linha (autoridade
vertical).
A seguir, descrevemos os principais pontos de sua teoria:
- princípios científicos em substituição ao empirismo: com o objetivo de instituir a prática
administrativa científica, baseada em princípios e não no processo de tentativa sob risco;
- divisão do trabalho: determinando, através das regras básicas, a divisão em diferentes etapas
das diversas atividades;
- divisão de autoridade e responsabilidade: distinguindo as tarefas de planejamento e direção
daquelas referentes à execução do trabalho;
- treinamento e seleção do trabalhador: permitindo a qualificação do trabalhador mediante
seleção e aperfeiçoamento técnico;
- coordenação entre as atividades: articulação da atuação dos trabalhadores com os
supervisores e administradores;
Taylor tem sua importância por ter sido um dos precursores da importância do papel da
ciência na Administração.
A teoria de Henry Fayol
Henry Fayol nasceu na França em 1841 foi o autor do livro Administração Industrial e Geral,
que foi editado em 1916.
Fayol buscou uma visão mais geral da empresa e criou uma teoria mais global da ação
administrativa, ao contrário de Taylor que se dedicou mais as questões relativas à linha de
produção.
Na verdade as teorias de Taylor e Fayol se complementam, não obstante suas abordagem
diferentes.
O fundamento da teoria de Fayol tem base em seis funções básicas existentes na empresa,
definidas por ele da seguinte maneira:
1. Função técnica: corresponde à atividade produtiva da empresa.
2. Função comercial: abrange as tarefas de compra de mercadorias, matéria-prima, materiais
de consumo, etc necessárias ao desenvolvimento das atividades da empresa, assim como a
venda dos bens ou serviços por ela produzidos.
3. Função financeira: referente à atividade de obtenção e gerência dos recursos financeiros,
em termos de dinheiro ou crédito.
4. Função contábil: classificação e registro dos fatos econômico - financeiros ocorridos na
empresa, com o objetivo de apurar seus bens, direitos e obrigações, lucros ou prejuízos.
5. Função de segurança: visa a salubridade dos trabalhadores, condições de iluminação,
temperatura e prevenção de acidentes e à proteção de materiais, segurança de equipamentos,
instalações e construções, normas, etc.
6. Função administrativa: refere-se ao trabalho de gerência, direção e controle das atividades
para que a empresa possa atingir de forma racional seus objetivos, que na visão de Fayol, é a
mais importante, pois esta função direciona e comanda todas as outras.
Fayol também elaborou quatorze princípios administrativos que ao serem aplicados devem
levar em conta a realidade de cada empresa:
1. Divisão de trabalho: tanto em termos de tempo como de espaço, estudando as fases e
etapas de um mesmo trabalho;
2. Autoridade e responsabilidade: posição na empresa e qualificação;
3. Disciplina: mediante regras de subordinação aos superiores;
4. Unidade de comando: um certo número de subordinados recebe e acata ordens de um único
superior;
5. Unidade de direção: um certo número de atividades obedece à supervisão de um único
superior;
6. Subordinação do interesse individual ao coletivo: o interesse de um indivíduo não deve
prevalecer contra o interesse coletivo;
7. Remuneração: salários justos do ponto de vista da empresa e do trabalhador;
8. Centralização: concentração de direção nas mãos de um único controle ou direção;
9. Cadeias hierárquicas: define uma rigorosa estrutura de autoridade e responsabilidade;
10. Ordem: a perfeita ordenação humana e material;
11. Eqüidade: conciliação de interesses empresariais e trabalhistas;
12. Estabilidade: contra a rotatividade da mão-de-obra, julgando mais eficiente sua
permanência;
13. Iniciativa: abrangendo o dinamismo desde o principal executivo até os mais baixos níveis
de autoridade;
14. Cooperação: estimulando o espírito de equipe e a conjugação dos esforços para a meta
final.
Henry Ford
Ford também escreveu livros: Minha Filosofia de Indústria e Minha Vida e Minha Obra; este
respeitado industrial do automobilismo atuou no início do século XX, como pioneiro em sua
área de atuação, a empresa por ele criada ainda hoje é uma multinacional respeitada por
todos; ele também deixou registrados seus estudos e reflexões sobre sua experiência
administrativa.
Ao contrário de Fayol, que centrou sua análise no aspecto administrativo da empresa, Ford se
ocupou do sistema de produção empresarial como um todo, visando a sua maior eficiência.
Ford introduziu conceitos modernos de produção em série e de linhas de montagem,
concebendo um ritmo de trabalho em cadeia, para poupar tempo e custos. Estabeleceu
também três princípios pelos quais deve se orientar a produção:
1. de intensificação: redução de tempo de produção, eliminação da capacidade ociosa de
trabalhadores e equipamentos, permitindo o rápido retorno do capital investido;
2. de economicidade: emprego reduzido dos fatores de produção;
3. de produtividade: aumento da capacidade produtiva do trabalho;
Elton Mayo - Teoria das Relações Humanas
Em meados do século XX, a Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o
esmagamento do homem pelo desenfreado desenvolvimento da civilização industrializada.
Elton Mayo, o fundador do movimento, escreveu três livros se dedicando aos problemas
humanos, sociais e políticos decorrentes de uma civilização baseada quase que
exclusivamente na industrialização e na tecnologia.
Mayo salienta que, enquanto a eficiência material aumentou poderosamente nos últimos
duzentos anos, a capacidade humana para o trabalho coletivo não manteve o mesmo ritmo de
desenvolvimento. Lembrando sociólogos cujas observações nas comunidades mais simples
demonstraram que o progresso industrial foi acompanhado por um profundo desgaste do
sentimento espontâneo de cooperação, Mayo afirma que a solução do problema da
cooperação não pode ser resolvido apenas através do retorno as formas tradicionais de
organização. O que deve haver é uma nova concepção das relações humanas no trabalho.
Como resultado de suas experiências dentro das próprias empresas, verificou que a
colaboração na sociedade industrializada não pode ser entregue ao acaso, enquanto se cuida
apenas dos aspectos materiais e tecnológicos do progresso humano.
Os métodos de trabalho tendem todos para a eficiência, nenhum para a cooperação. A
cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional,
mas tem causas mais profundas que as experiências feitas por Elton Mayo revelaram. Com
base nestas experiências Mayo passa a defender os seguintes pontos de vista:
O trabalho é uma atividade tipicamente grupal: suas pesquisas indicaram que o nível de
produção é mais influenciado pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais e
materiais de produção. Para Maio, a atitude do empregado em face de seu trabalho e a
natureza do grupo do qual ele participa são fatores decisivos na produtividade. O operário
não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social: e as mudanças no
seu meio o afetam.
A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar,
dotada de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos a todo pessoal: Ao invés de se tentar
fazer os empregados compreenderem a lógica da administração da empresa, a nova elite de
administradores deve compreender as limitações dessa lógica e ser capaz de entender a lógica
dos trabalhadores. Para Mayo "Somos tecnicamente competentes como nenhuma outra idade
da História o foi, e combinamos isto com uma total incompetência social." Logo, torna-se
necessária a educação de uma elite social capaz de recobrar a cooperação.
A pessoa humana é motivada essencialmente pela necessidade de "estar junto", de "ser
reconhecida", de receber adequada comunicação: Mayo se opunha à afirmação de Taylor de
que a motivação básica do empregado era meramente salarial (homo economicus)
Para Mayo o conflito social deve ser evitado a todo custo através de uma administração
humanizada que faça um tratamento preventivo e profilático. As relações humanas e a
cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. Para ele, o conflito social é o
germe da destruição da própria sociedade. "O conflito é uma chaga social, a cooperação é o
bem estar social

2.. A Administração ou Gestão é a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar. O
termo "administração" significa direção, gerência. Ou seja, é o ato de administrar ou gerir negócios, pessoas ou
recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas.

A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do
século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de
garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.

3.. Com relação às características da burocracia segundo Max Weber: ... Toda organização burocrática se baseia
na hierarquia, na divisão do trabalho, na separação entre pessoa, cargo e funções exercidas de modo continuado e
com base em documentos escritos.

Segundo Weber, as principais características de um aparato burocrático moderno são: Funcionários que
ocupam cargos burocráticos são considerados servidores públicos; Funcionários são contratados em
virtude de competência técnica e qualificações específicas; Funcionários cumprem tarefas que são
determinadas por normas e regulamentos escritos; A remuneração é baseada em salários estipulados em
dinheiro; Funcionários estão sujeitos a regras hierárquicas e códigos disciplinares que estabelecem as
relações de autoridade.... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/burocracia-
max-weber-e-o-significado-de-burocracia.htm?cmpid=copiaecola
Características (Weber)
1. Caráter legal das normas e regulamentos: baseada em legislação própria. Regras e normas previamente estabelecidas;
2. Caráter formal das comunicações: por escrito, para registrar os fatos;
3. Caráter racional e divisão do trabalho: voltada para a eficiência da organizações. Ha uma clara distinção das atribuições de
cada cargo;
4. Impessoalidade das relações: relações se dão entre cargos, não entre pessoas;
5. Hierarquia e autoridade: top-down;
6. Rotinas e procedimentos padronizados: o ocupante de um cargo faz tarefas pré-estabelecidas;
7. Competência técnica e meritocracia: escolha baseada no mérito e na competência técnica, não em preferências pessoais;
8. Especialização da administração: separa a propriedades (meios de produção) e a administração (corpo diretivo);
9. Profissionalização dos participantes: os funcionários são profissionais especializados, que ocupa um cargo;
10. Completa previsibilidade do funcionamento: comportamento dos membros perfeitamente previsível, de acordo com as
normas pré-estabelecidas.

Disfunções da Burocracia (Merton)


1. Internalização das regras e apego aos regulamentos: falta de flexibilidade;
2. Excesso de formalismo e de papelório;
3. Resistência às mudanças: acomodação;
4. Despersonalização do relacionamento;
5. Categorização como base do processo decisório: quem toma a decisão é quem possui o cargo competente, independente
do conhecimento necessário no assunto;
6. Super conformidade às rotinas e aos procedimentos: regras absolutas, independentes dos resulto e consequências.
Limitação de criatividade;
7. Exibição de sinais de autoridade: uso intenso de símbolos de poder;
8. Dificuldade no atendimento à clientes e conflitos com o público: ignora as necessidades do público, todos são atendidos de
forma padronizada.

Divisão de trabalho, Autoridade, Disciplina, União de comando, Unidade de direcção, Subordinação


dos interesses particulares aos gerais, Remuneração, Centralização, Hierarquia/Cadeia Escalar,
Ordem, Equidade, Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal, Espírito de iniciativa e União de
pessoal/Espírito de equipa. E explicando cinco desses é o seguinte:

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