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Conhecimentos Específicos Edital Emater DF-

Assistente Administrativo

Item 7.0 do edital da Emater DF – o Item de 1.0 a 6.0 são


matérias picadas para Estudar elas uma por uma As
matérias São: Noções de Recursos Humanos,
administração financeira (A.F.O), Administração de
materiais, Arquivologia Tem outra Depois estudar
profundamente o item 2.0 do edital das matérias
especificas

Item 7.0 Edital emater DF Hierarquia e


autoridade
Hierarquia

O que é Hierarquia:

Hierarquia é uma sistemática distribuição dos poderes com subordinação


sucessiva de uns aos outros, ou seja, onde um se reporta ao outro de forma
sucessiva.

As hierarquias distribuem os elementos em uma série constante de escalas ou


graus, conforme os poderes e conhecimentos obtidos, de maneira crescente ou
decrescente. Dessa forma, a hierarquia permite que o indivíduo pertença e/ou
compartilhe seus poderes e conhecimentos com outras pessoas que estão no
mesmo patamar.

A hierarquia cria uma classificação


ininterrupta de autoridades, estabelecida através dos patamares de importância
e poder. A posição inferior sempre está subordinada às posições superiores.

Pela origem do termo, pode-se apontar que a palavra hierarquia possuía um


significado religioso e era exclusivamente usada para os círculos religiosos.
Nesse caso, a organização social das igrejas era formada conforme a graduação
intangível dos sacerdotes, que ficavam a mercê da autoridade transcendental
existente em cada camada social. Embora esse conceito foi sumindo ao longo
do tempo, dois aspectos fundamentais ainda permanecem:

Rigidez da graduação,

Observação estrita em relação às atribuições que cada autoridade possui.

Os termos hierarquia e autoridade são facilmente confundidos – porém ambas


caminham juntas já que é por meio da hierarquia que há a constituição das
relações de autoridade.

Hierarquia empresarial

A hierarquia empresarial é o modelo de hierarquia que representa os distintos


níveis de comandos existentes dentro de corporações e empresas. Os níveis até
possuem alguma autonomia para trabalhar, porém eles estão interligados entre
si em diversas atribuições, de maneira que o poder é exercido de forma fluída.

Normalmente, a hierarquia empresarial está dividida em três áreas diferentes:

Estratégica, Tática e Operacional.

A área estratégica é composta pelos principais gestores da organização, tais


como o(s) presidente(s), diretores e outros gestores da alta administração. São
eles que decidem as políticas e diretrizes da empresa.

A área tática é ocupada por gerentes e chefes de setores. Esta área é


responsável pelas atividades diárias da organização, assim como pelo estímulo à
motivação dentro de cada setor.

Já a área operacional é aquela composta por chefes de equipes e supervisores


que possuem a função de executar e realizar as atividades de produção da
organização.

Fonte: Meus dicionários

Autoridade

Ao atribuímos a uma pessoa deveres a cumprir, devemos dar a ela a autoridade


necessária para que o trabalho seja efetuado, mas isso não é fácil, pois devemos
saber que tipo de autoridade está implícita no poder de um administrador para
concedê-las.
“Autoridade e responsabilidade devem sempre estar equiparadas”. Por trás
desta afirmação está a convicção de que se atribuímos responsabilidades a uma
pessoa, devemos fornecer a ela autoridade bastante – nem mais nem menos –
para que se possa cumpri-los. E se damos a essa pessoa autoridade, certamente
esperaremos dela a correspondente obrigação de usá-la sabiamente.

A autoridade administrativa consiste em certos direitos ou permissões: o


direito de agir para a companhia em áreas específicas, o direito de ser porta-voz
e requerer que outros empregados desempenhem atividades de vários tipos; o
direito de impor sanções e disciplina se um subordinado desobedecer a suas
instruções. Estes direitos estão consolidados em uma empresa pela lei e pelo
costume, e são baseados na aprovação moral da sociedade.

A autoridade é um elemento essencial a qualquer empresa moderna, mas


precisamos não confundi-la com poder ilimitado. Os direitos que os
administradores podem transferir estão mais próximos da autorização que do
poder.

Ao lado das limitações inerentes à autoridade que um executivo pode delegar,


toda a companhia virtualmente impõe suas próprias limitações. Tipicamente é
permitido a um executivo agir estritamente “dentro das políticas da empresa” e
“de acordo com os procedimentos estabelecidos”. Um administrador pode
teoricamente

Ter uma autoridade formal de promoção e eliminação sobre o pessoal de sua


divisão, mas na realidade, ele tem que seguir uma série de procedimentos
restritos que requerem dele, por exemplo, a apresentação da descrição de
tarefas ao departamento de planejamento antes de preencher uma nova
posição.

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Eficiência, eficácia, produtividade e
competitividade item 8.0 do edital emater DF
Você vai notar que os conceitos de eficiência, eficácia, produtividade e
competitividade são realmente bastante ligados um ao outro e, por isso,
causam muita confusão na cabeça das pessoas.

Mas depois de nossas explicações e definições, tudo vai ficar bem mais claro
para você!

O que é eficiência?

É eficiente quem atinge seus objetivos empregando menos recursos, sejam eles
tempo, capital, mão-de-obra, combustível, energia etc.

Mas cuidado! Atingir objetivos claros. Porque se você atingir seu objetivo sem
definir um nível de qualidade, fica fácil ser eficiente.

Se você pede para alguém fazer um bolo, ele pode ser muito eficiente
comprando uma mistura pronta, preparando rapidamente e com poucos
recursos um bolinho mais ou menos.

Mas se você diz que precisa de um bolo para casamento, para servir 100
pessoas, com recheio de frutas vermelhas e cobertura de chantilly, e que tem
apenas uma verba de “tantos” reais, aí a pessoa vai ter de “se virar nos 30” para
ser eficiente.

O que significa eficácia?


Eficácia é a qualidade do que produz o resultado esperado. Ela se refere apenas
a atingir o objetivo. Não importa como. A parte operacional é menos valorizada.
O que se quer é resolver o problema. É por isso que raramente as pessoas
pedem para um colaborador ser apenas eficaz. Normalmente há um parâmetro
por trás disso, como a ética, o custo, o tempo etc. (mas aí voltamos ao conceito
de eficiência).

É por isso que se confundem muito esses conceitos.

Veja um exemplo de como a eficácia pode ser mal interpretada:

Um vírus de computador está afetando as máquinas da empresa e o diretor de


TI pede à equipe que acabe com isso logo.

Um dos técnicos decide que, como a empresa conta com um backup não
infectado em um servidor externo, o mais eficaz seria destruir todos os
computadores, comprar novos e reinstalar tudo que havia neles.

Já outro profissional (que manteve seu emprego) contratou uma empresa


especializada e conseguiu “limpar” o sistema de todas as máquinas.

Como você viu, é preciso ter cuidado com o termo eficácia!

Diferença entre eficiência e eficácia

Para não restarem mais dúvidas, vamos aos ensinamentos do professor Peter
Druker, considerado como o pai da administração moderna, sobre o assunto:

“Eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia é fazer as coisas certas.


O resultado depende de fazer as coisas certas da maneira correta“.

A conclusão que se chega é que esses dois conceitos devem ser empregados,
na maioria dos casos, em conjunto, para que se consiga atingir plenamente os
objetivos estipulados (eficácia) e fazer isso com o melhor aproveitamento do
tempo e dos recursos (eficiência).

Para ficar ainda mais por dentro dessas definições (e da próxima que vamos
apresentar), veja Como aumentar minha produtividade: 3 segredos de eficiência.

O que quer dizer produtividade?


A produtividade é um conceito de mais longo prazo e envolve mais diretamente
a produção econômica, industrial e agrícola. Você já deve ter ouvido falar que a
produtividade da agropecuária brasileira é superior à europeia. Isso porque aqui
é possível produzir mais carne com menos recursos.

Portanto a produtividade está bastante associada ao trabalho e, na economia,


ela é definida como “a capacidade dos fatores de produção (máquinas,
tecnologias, pessoas, capital etc.) para criar um produto”. Com isso é possível
definir a produtividade de uma empresa, de uma região ou país e usar para
termos de comparação.

Abelhas são um exemplo de produtividade e organização

Finalmente: o que é competitividade?

Ora, ao pé da letra, competitividade é a qualidade daquele que compete. Nada


muito esclarecedor…

Mas fica evidente que quando se fala em competir é preciso que haja outros
competidores na disputa. Portanto, “melhorar a competitividade” significa
superar os concorrentes, conseguir atingir os resultados com mais êxito que os
demais players do mercado.

Podemos até incluir nessa história o famoso conceito mercadológico de


diferencial competitivo: aquele benefício valorizado por seu público-alvo que
sua organização consegue oferecer com maior valor percebido pelos clientes.
No fundo, a organização que for a mais eficiente, eficaz e produtiva, tende a ser
também a mais competitiva.

Atualmente, a competição é tão acirrada que ser eficiente e eficaz se tornam


obrigações da empresa, não conseguindo mais diferenciá-la da concorrência,
passando a ser fatores de sobrevivência, sem os quais a empresa sequer
“entraria no jogo”.

Fonte: Agendor

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ITEM 9.0 DO EDITAL DA EMATER – Processo Decisório

Processo decisório

Conceitos

Decisão: é a escolha entre alternativas ou possibilidades, efetuada


quando o gestor se depara com uma situação-problema, visando à
sua solução ou ao aproveitamento de oportunidades, em prol da
maior eficiência organizacional. (CASSARO, 1999; MAXIMIANO,
2004)

Processo decisório: É um conjunto de ações que começa na


identificação de um problema e a escolha para solucionar este
problema. O gestor analisa seu ambiente e detecta situações na qual
precisará intervir baseado em seus conhecimentos de administrador.

Tipos de Decisão

Conforme a situação podemos dizer que temos dois tipos de


decisão que seria as programas (estruturadas) e as não programadas
(não-estruturadas)

São problemas que se repetem com frequência, por isso, são bem
compreendidos e estruturados, tendo procedimentos ou regras já
definidas para solucioná-los, ou seja, aplicam-se a problemas
repetitivos que exigem as mesmas decisões e soluções.

Decisões não-programadas (não-estruturadas)


São problemas que se repetem raramente, por isso, são pouco
compreendidos e não-estruturados, ou seja, não tem um
procedimento ou regra específica para solucioná-los.

Por ter pouca informação do problema, o gestor terá que pensar


muito mais antes de tomar uma decisão.

Níveis de Decisão:

Decisões estratégicas

Decisões táticas ou administrativas

Decisões Operacionais:

Decisões estratégicas

São decisões tomadas pela cúpula da empresa, causando grande


impacto em toda a organização. É uma decisão considerada não-
programada por não serem muito específica.

Decisões táticas ou administrativas

Ela está logo abaixo das decisões estratégicas, ou seja, é tomada


pela gerência intermediária da organização. Ela é o elo de ligação
entre as decisões estratégicas e as decisões operacionais. Já são
decisões mais específicas voltadas à ação.

Decisões Operacionais
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Já são as decisões tomadas na base da empresa, a nível de


supervisão para a execução do que foi definido nas decisões táticas.
Nela que se define os meios e recursos que serão utilizados para
concluir as tarefas definidas pela gerência intermediária.

Resoluções de problemas:

1. Análise e identificação do problema:


Nesta etapa identifica-se variáveis positivas e negativas

Diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe: Todo problema tem


causa específica. Todas as causas são testadas para comprovar qual
é a causadora do problema. Eliminado as causas, elimina-se o
problema.

Princípio de Pareto: 80% dos problemas decorrem apenas de 20%


das causas. O diagrama de Pareto é um gráfico que ordena as
frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a
priorização dos problemas. Há muitos problemas sem importância
diante de outros mais graves.

2. Desenvolvimento de alternativas
Com a análise anterior, se faz uma lista das ações possíveis para
solucionar o problema.
Brainstorming: Também conhecido como tempestade cerebral ou
tempestade de ideias, é um método que proporciona um grande
número de ideias, alternativas e soluções rápidas. Sendo um
excelente exercício de debate criativo e inovador, possibilita um
grande uso da criatividade, constituindo-se em técnica bastante
aplicável para geração de alternativas. É uma técnica onde se reúne
pessoas com liberdade de dar qualquer sugestão de solução para
um problema específico.

Brainwriting: Basicamente é o mesmo que o Brainstorming só que


por escrito.

Paradigma de Rubinstein: Recurso que permite organizar em


diagrama, as relações de causa e efeito existentes em um problema.

3. Comparação das alternativas


Analisa os prós e contra de cada alternativa

4. Classificação de risco de cada alternativa


Avaliação de risco de cada alternativa.

5. Escolha da melhor alternativa


Tomada da decisão

Na análise e escolha da melhor solução, podem ser utilizadas as


técnicas de análise das vantagens e desvantagens, árvore de
decisões, análise do campo de forças, ponderação de critérios e a
análise do ponto de equilíbrio

Árvore de decisões: chegar a uma decisão depois de uma


sequência de testes e opções.
Análise do campo de Forças: Consegue agrupar de modo
organizado e de uma forma visual, todas as forças que contribuem
para a mudança, bem como as forças que vão contra a mudança
proposta.

Ponderação de critérios: Permite ponderar as alternativas e coloca-


las em ordem e definindo sua qualidade ou utilidade para tomar
decisões.

Análise do ponto de equilíbrio: Mostra quanto a empresa precisa


vender para cobrir os custos, ou seja, quanto precisa faturar para
não ter prejuízo.

6. Execução e avaliação
Execução da decisão.

Acompanhamento constante para, se necessário, corrigir algum


procedimento.

Modelos de processo decisório

São dois modelos, o racional e o intuitivo

Racional: Ela se baseia totalmente nas informações, seguindo todas


as etapas do processo decisório. Tem um objetivo bem definido com
critérios claros. Intuitivo: Baseia-se na intuição (opinião) de quem
vai tomar a decisão. Ele toma decisões mais apressadas, não levando
em consideração todas as etapas de um processo decisório.

AÇÃO/ MODELO RACIONAL INTUITIVO

FOCO Informação Opinião


SENTIMENTO Não Sim

PROCESSO DECISÓRIO Segue todas as etapas Corta etapas

ITEM 10.0 DO EDITAL DA EMATER DF PLANEJAMENTO ADMINISTRATIVO


E OPERACIONAL

Funções Administrativas

Planejamento, Organização, Direção e Controle


(PODC): Planejamento, Organização, Direção e Controle.

Novo!: Mapa Mental - Funções Administrativas: planejamento,


organização, direção e controle

Para você fixar melhor este conteúdo, fiz uma postagem bem legal
com questões comentadas que vale a pena conferir.

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e


vídeo

PLANEJAMENTO: É onde o administrador definirá o que deve


fazer para atingir os resultados esperados.

ORGANIZAÇÃO: É verificar os recursos que tem para realizar o


que foi planejado. Define as tarefas, quem vai fazer, como vai fazer
e quais recursos cada um utilizará.

DIREÇÃO: É comandar a execução do que foi planejado e garantir


que os os objetivos sejam atingidos.

CONTROLE: É analisar os resultados para verificar se estão de


acordo com o que foi planejado. Acompanha as atividades para ter
certeza que estão na direção certa do que foi determinado pelo
planejamento.

Vamos analisar agora as funções administrativas uma a uma:

PLANEJAMENTO

É na hora do planejamento que é definido onde que a empresa quer


chegar e quais ações devem ser executadas para atingir a meta da
organização.

Existem três tipos de planejamento:

Planejamento Estratégico: Ele atinge toda a organização e é onde


se analisa o ambiente interno da empresa e se verifica as
tendências do mercado para fazer seus investimentos.

É no planejamento estratégico que são definidos os objetivos e


políticas da empresa.

Planejamento Tático: Ele é mais limitado do que o planejamento


estratégico e é ele que cria as condições para que o que foi definido
pelo planejamento estratégico seja realizado. É um planejamento de
médio prazo e atinge somente uma parte da organização
(departamento).

Planejamento Operacional: É onde é planejado as tarefas diárias


definidas pelo planejamento tático. Elabora cronogramas para cada
área e cria métodos específicos de cada atividade.

Saiba mais sobre PLANEJAMENTO

ORGANIZAÇÃO

É na organização que você define as estruturas organizacionais e


como os recursos humanos e materiais da empresa deve ser
distribuído para que o objetivo da empresa seja atingida.

É nesta função que se define o Organograma da empresa onde


fica claro os níveis hierárquicos da empresa e seus departamentos.

Saiba mais sobre Organização

DIREÇÃO

Esta função é a que decide tudo e pode atingir toda a empresa,


apenas um departamento ou mesmo apenas um setor dela.

É uma função de liderança e o ideal é que o profissional que ocupe


esta função tenha bom conhecimento de relações humanas, para
combinar os esforços de cada integrante da organização em
benefício da empresa.

Nesta função é onde se delega autoridade e responsabilidades,


onde cada pessoa tem um superior para apresentar resultados.

Saiba mais sobre DIREÇÃO

CONTROLE

É analisar os resultados para verificar se estão de acordo com o


que foi planejado. Acompanha as atividades para ter certeza que
estão na direção certa do que foi determinado pelo planejamento.
É nesta função administrativa que se determina os objetivos e os
padrões de desempenho, comparando com os dados atuais e com
os padrões definidos pela empresa.

Caso esteja fora do que foi definido deve-se corrigir para continuar
no caminho para atingir as metas da empresa.

Saiba mais sobre CONTROLE

Pratique resolvendo questões de concursos sobre funções


administrativas: Questões comentadas

Novo!: Mapa Mental - Funções Administrativas: planejamento,


organização, direção e controle

ITEM 11.0 DO EDITAL DA EMATER DF - Divisão do trabalho


Características básicas das organizações formais modernas

Características básicas das organizações formais modernas

Sob uma perspectiva formal, uma organização é um conjunto de


funções e hierarquias visando o ganho através da produção de
bens ou serviços. Tem uma liderança formal.

As organizações formais modernas, desde as pequenas empresas


até as grandes corporações, são burocracias que se fundamentam
na autoridade legal racional.

De acordo com Max Weber, as organizações formais modernas


baseiam-se em leis, que as pessoas aceitam por acreditarem que
são racionais. Qualquer sociedade, organização ou grupo que se
baseie em leis racionais é uma burocracia e apresenta três
características principais: Formalidade, impessoalidade e
profissionalismo.

As principais características de uma organização formal


moderna são:

Divisão do Trabalho;
Especialização;
Hierarquia;
Distribuição da autoridade e da responsabilidade;
Racionalismo.

Divisão do Trabalho

Uma empresa para produzir com eficiência deve dividir o trabalho


em várias outras tarefas, ou seja, dividir um processo complexo em
uma série de pequenas tarefas.

Especialização

A especialização do trabalho é uma maneira de aumentar a


eficiência e diminuir os custos de produção através da divisão do
trabalho em tarefas mais simples e repetitivas que exigem pouca
experiência do executor e pouco conhecimento prévio.

Hierarquia

A divisão do trabalho acabou diversificando e aumentando as


funções dentro da organização.

Com esta diversificação foi necessário criar uma hierarquia para


comandar as operações dos níveis que lhes estão subordinados.

Em toda estrutura organizacional existe uma hierarquia que divide a


empresa em níveis de autoridade e responsabilidade, onde o
superior hierárquico autoridade sobre os inferiores.

Pode ser representado por um organograma

Distribuição da Autoridade e da Responsabilidade

A hierarquia na organização formal moderna representa a


autoridade e a responsabilidade em cada nível da estrutura. Quanto
mais alto a posição na hierarquia, maior é a autoridade.
A autoridade é equivalente ao grau de responsabilidade dentro da
organização formal.

“Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que


teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a
contrapartida da autoridade”. Henri Fayol

A autoridade legitima o direito do superior hierárquico de dirigir seus


subordinados para alcançar os objetivos da organização.

Racionalismo

Em uma organização existem funções e hierarquias que devem ser


obedecidas dentro de um limite aceitável, os membros desta
Organização deverão se comportar racionalmente, ou seja, de
acordo com o que é regida pelas normas e regulamentos.

Racionalismo é tornar padrão para a organização os procedimentos


mais importantes para atingir os objetivos da empresa de forma a
minimizar os esforços (menor custo) e a maximizar os rendimentos
(maior lucro) mantendo um certo padrão de qualidade.

Caso queira aprofundar mais o assunto clique no link abaixo:

Características das organizações formais: tipos de estrutura


organizacional, natureza, finalidades e critérios de
departamentalização.

DIVISÃO DO TRABALHO- WIKIPEDIA Dá-se o nome de divisão do trabalho


à especialização de funções que permite a cada pessoa criar, usar e
acentuar, com máxima vantagem, qualquer diferença peculiar em
aptidões, habilidade ou capacidade. Tem como consequência o trabalho
cooperativo em tarefas específicas e delimitadas, com o objetivo de
aumentar a eficiência da produção. Historicamente, a emergência de uma
divisão do trabalho cada vez mais complexa está associada ao aumento do
comércio, ao surgimento do capitalismo e à complexidade dos processos
de industrialização. Posteriormente, a divisão do trabalho atingiu o nível
de uma prática gerencial de bases científicas com os estudos de tempo e
movimento associados ao Taylorismo. Na história da espécie humana, a
primeira divisão do trabalho ocorreu entre homens e mulheres, mas
tornou-se ainda mais sofisticada com o advento da agricultura e a
surgimento da civilização.

A divisão do trabalho é uma característica fundamental das sociedades


humanas, devido ao fato de que os seres humanos diferem uns dos outros
quanto a suas habilidades inatas ou adquiridas. Em um certo estágio do
desenvolvimento de suas comunidades, os indivíduos percebem que
podem satisfazer melhor as suas necessidades ao se especializar, ao se
associar e ao trocar, em vez de produzir, cada um de maneira autárquica,
aquilo que precisa consumir.

À semelhança dos indivíduos em sociedade, as diversas sociedades


humanas também se especializam. Modernamente, alguns se dedicam a
estudar a chamada divisão internacional do trabalho, ocorrida entre
países.

Teorias modernas
Adam Smith

Retrato de Adam Smith


A especialização e concentração dos trabalhadores em suas únicas
subtarefas muitas vezes leva a uma maior habilidade e maior
produtividade em suas subtarefas específicas do que seria alcançada pelo
mesmo número de trabalhadores, cada um realizando a tarefa ampla
original, em parte devido ao aumento da qualidade da produção, mas
mais importante por causa do aumento da eficiência da produção,
levando a uma maior produção nominal de unidades produzidas por
unidade de tempo.[1] Smith usa o exemplo de uma capacidade de
produção de um fabricante de alfinetes individual em comparação com
uma empresa de manufatura que empregava 10 homens:[2]
Um operário desenrola o arame, um outro o endireita, um terceiro o
corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a
colocação da cabeça do alfinete; para fazer uma cabeça de alfinete
requerem-se 3 ou 4 operações diferentes; montar a cabeça já é uma
atividade diferente, e alvejar os alfinetes é outra; a própria embalagem
dos alfinetes também constitui uma atividade independente. Assim, a
importante atividade de fabricar um alfinete está dividida em
aproximadamente 18 operações distintas, as quais, em algumas
manufaturas são executadas por pessoas diferentes, ao passo que, em
outras, o mesmo operário às vezes executa 2 ou 3 delas. Vi uma pequena
manufatura desse tipo, com apenas 10 empregados, e na qual alguns
desses executavam 2 ou 3 operações diferentes. Mas, embora não fossem
muito hábeis, e, portanto, não estivessem particularmente treinados para
o uso das máquinas, conseguiam, quando se esforçavam, fabricar em
torno de 12 libras de alfinetes por dia. Ora, 1 libra contém mais do que 4
mil alfinetes de tamanho médio. Por conseguinte, essas 10 pessoas
conseguiam produzir entre elas mais do que 48 mil alfinetes por dia.
Assim, já que cada pessoa conseguia fazer 1/10 de 48 mil alfinetes por dia,
pode-se considerar que cada uma produzia 4 800 alfinetes diariamente.
Se, porém, tivessem trabalhado independentemente um do outro, e sem
que nenhum deles tivesse sido treinado para esse ramo de atividade,
certamente cada um deles não teria conseguido fabricar 20 alfinetes por
dia, e talvez nem mesmo 1.[3]
— Adam Smith - OS ECONOMISTAS
Émile Durkheim
Em sua obra seminal, Da Divisão do Trabalho Social, Émile Durkheim
observa que a divisão do trabalho aparece em todas as sociedades e se
correlaciona positivamente com o avanço social porque aumenta à
medida que a sociedade progride, a qual beneficia a sociedade ao
aumentar a capacidade produtiva de um processo e o conjunto de
habilidades dos trabalhadores.[4]

Durkheim afirma que apenas uma arcaica e primitiva “divisão forçada do


trabalho” geraria conflitos sociais, e não a divisão do trabalho proveniente
constituída, opondo-se assim aos marxistas.[5] Segundo ele, uma certa
quantidade de divisão social é normal e natural na sociedade moderna, e
que esse é o preço oriundo da liberdade, e perante a divisão do trabalho,
o conflito e a competição entre indivíduos são tratados como fenômenos
naturais. Afirmando: "Deixe que talentos naturais, em vez de instituições
artificiais, decidam essa questão".[6][7]

Emanuel Kant
Na Fundamentação da Metafísica da Moral (1785), Immanuel Kant
investiga o valor da divisão do trabalho:[8]

Todas as indústrias, ofícios e artes ganharam pela divisão do trabalho, //


com a experiência de que não é um só homem que faz tudo, limitando-se
cada um a certo trabalho, que pela sua técnica se distingue de outros,
para o poder fazer com a maior perfeição e com mais facilidade. Onde o
trabalho não está assim diferenciado e repartido, onde cada qual é
homem de mil ofícios, reina ainda nas indústrias a maior das barbarias. [9]
— Immanuel Kant - Fundamentação da Metafísica dos Costumes
Ludwig von Mises

Ludwig von Mises


Segundo Ludwig von Mises a divisão do trabalho, com sua contrapartida, a
cooperação humana, constitui o fenômeno social básico da sociedade. Em
que diante toda a experiência humana existente, é visto que a ação em
cooperação é mais eficiente e mais produtiva do que a ação isolada de
indivíduos autossuficientes. E as condições naturais determinantes da vida
e do esforço humano fazem com que a divisão do trabalho aumente o
resultado material por unidade de trabalho despendido.[10]

As teorias de Marx, incluindo suas alegações negativas sobre a divisão do


trabalho, foram criticadas pelos economistas austríacos, notadamente
Ludwig von Mises. O argumento principal é que os ganhos econômicos
advindos da divisão do trabalho superam em muito os custos,
desenvolvendo assim a tese de que a divisão do trabalho leva a eficiências
de custo. Argumenta-se que é plenamente possível alcançar o
desenvolvimento humano equilibrado dentro do capitalismo.[10][11]

Segundo Mises, a ideia de divisão de trabalho levou a existência da


mecanização e maquinaria especializada, em que uma tarefa específica é
realizada por um dispositivo mecânico, em vez de um trabalhador
individual. Este método de produção é significativamente mais eficaz em
termos de rendimento e custo-benefício, e utiliza a divisão do trabalho ao
máximo. Mises via a própria ideia de uma tarefa sendo executada por um
dispositivo mecânico especializado como sendo a maior conquista da
divisão do trabalho.[10]

Karl Marx
Marx argumentou que o aumento da especialização também pode levar a
trabalhadores com habilidades gerais mais pobres e falta de entusiasmo
pelo trabalho. Ele descreveu o processo como alienação: os trabalhadores
tornam-se cada vez mais especializados e o trabalho torna-se repetitivo,
eventualmente levando à completa alienação do processo de produção. O
trabalhador então fica "deprimido espiritual e fisicamente à condição de
uma máquina". [12]

Além disso, Marx argumentou que a divisão do trabalho cria trabalhadores


menos qualificados. À medida que o trabalho se torna mais especializado,
menos treinamento é necessário para cada trabalho específico, e a força
de trabalho, em geral, é menos qualificada do que se um trabalhador
fizesse apenas um trabalho.[13]

Friedrich A. Hayek
Em seu Artigo Acadêmico "O Uso do Conhecimento na Sociedade",
considerado um dos mais importantes e citados no campo da economia
moderna.[14][15] Friedrich Hayek afirma:[16]
O sistema de preços é apenas uma daquelas formações que o homem
aprendeu a usar (embora ainda esteja muito longe de ter aprendido a
fazer o melhor uso dele) depois de ter tropeçado nele sem o
compreender. Através dela não apenas uma divisão do trabalho, mas
também uma utilização coordenada de recursos baseada em um
conhecimento igualmente dividido se tornou possível.
Aqueles que gostam de ridicularizar de qualquer sugestão do porquê isso
possa ser assim, geralmente distorcem o argumento insinuando que isso
por algum milagre, justamente surgiu espontaneamente do tipo de
sistema que é mais adequado à civilização moderna. É o contrário: o
homem foi capaz de desenvolver essa divisão do trabalho na qual nossa
civilização se baseia porque ele tropeçou em um método que a tornou
possível. Se ele não tivesse feito isso, ele ainda poderia ter desenvolvido
algum outro tipo de civilização totalmente diferente, algo como o
"Estado" das formigas de cupim, ou algum outro tipo totalmente
inimaginável.
Tudo o que podemos dizer é que ninguém ainda conseguiu projetar um
sistema alternativo no qual certas características do existente possam ser
preservadas, que são queridas até mesmo por aqueles que mais
violentamente o atacam, características essas como particularmente a
extensão de atividades em que um indivíduo possa escolher e,
consequentemente, usar livremente seu próprio conhecimento e
habilidade.
Limitações
Adam Smith disse em A Riqueza das Nações que a divisão do trabalho é
limitada pela extensão do mercado. Isso porque é pela troca que cada
pessoa pode se especializar em seu trabalho e ainda assim ter acesso a
uma ampla gama de bens e serviços. Assim, reduções nas barreiras ao
intercâmbio levam a aumentos na divisão do trabalho e, assim, ajudam a
impulsionar o crescimento econômico. As limitações à divisão do trabalho
também estão relacionadas aos custos de coordenação e transporte.[17]
Psicologia organizacional
Foi demonstrado que a satisfação no trabalho melhora à medida que um
funcionário recebe a tarefa de um trabalho específico. Os alunos que
receberam doutorados em um campo específico escolhido por eles
relatam mais tarde uma maior satisfação em comparação com seus
empregos anteriores. Isso pode ser atribuído aos seus altos níveis de
especialização.[18]

ITEM 12.0 DO EDITAL EMATER DF - Controle e avaliação


Item 13.0 do edital da Emater DF – Motivação e Desempenho
ITEM 15.0 DO EDITAL DA EMATER DF – LIDERANÇA
LIDERANÇA
ITEM 16.0 DO EDITAL DA EMATER DF – GESTÃO DA QUALIDADE

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