Você está na página 1de 29

XIx Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Campina Grande

CRESCIMENTO, FISIOLOGIA E PRODUÇÃO DA ACEROLEIRA IRRIGADA COM


ÁGUAS SALINAS E ADUBAÇÃO COM NPK

Thamara Silva da Costa1, Hans Raj Gheyi 2

RESUMO
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Aenean purus justo,
sollicitudin sit amet massa quis, consectetur elementum metus. Suspendisse id
vulputate diam, ut iaculis neque. Nam convallis diam dolor, a euismod magna porta
id. Donec in quam non metus mollis ultrices at ut nulla. Duis orci tellus, scelerisque a
dui eu, scelerisque faucibus lorem. Proin laoreet nisi non diam malesuada, eget
tempor magna bibendum. Aliquam et accumsan ante, non condimentum lacus.
Fusce odio ante, pellentesque nec arcu ut, imperdiet volutpat felis. Curabitur rhoncus
a dui at commodo. Sed hendrerit aliquet nisl eu gravida. Curabitur mollis leo vel
tristique rutrum. Maecenas pulvinar nunc sit amet eleifend luctus. Aenean mollis
auctor arcu quis pharetra. Donec gravida gravida dictum. Donec vestibulum neque in
nisi viverra, vel gravida est rutrum. Morbi bibendum vehicula augue, quis volutpat
odio tempus eu. Sed cursus libero nec magna imperdiet porta. Aliquam ut ante est.
Nullam scelerisque neque nec mi commodo, eget venenatis diam consequat. Fusce
fermentum tristique augue, non ultricies mauris pulvinar ac. Vestibulum ante ipsum
primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Ut a turpis ac velit
porttitor vehicula a et tellus. Praesent sed cursus elit. Ut vitae pellentesque augue,
sed ullamcorper sem. Curabitur porta sollicitudin tortor eu bibendum. Aenean
tincidunt, diam imperdiet fermentum vulputate, purus nunc molestie dolor, eget
vehicula ante purus et lorem. Morbi vel porttitor mauris, et malesuada odio. Donec
vitae dolor in nibh rhoncus ornare. Maecenas fermentum tristique dolor at ultrices.
Etiam auctor vestibulum odio. Suspendisse justo elit, viverra.

Palavras-chave: Donec finibus, Duis feugia, Quisque eget.

1
Aluno de Engenharia Agrícola, Departamento de Àgua e Solo, UFCG, Campina Grande, PB, e-mail:
thsc.ufcg@gmail.com
2
Doutor, Pesquisador, , UFCG, Campina Grande, PB, e-mail: hgheyi@gmail.com
LOREM IPSUM DOLOR SIT AMET, CONSECTETUR ADIPISCING ELIT. NULLAM
ACCUMSAN NEQUE SED DUI ULTRICES ELEIFEND.

ABSTRACT
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Aenean purus justo,
sollicitudin sit amet massa quis, consectetur elementum metus. Suspendisse id
vulputate diam, ut iaculis neque. Nam convallis diam dolor, a euismod magna porta
id. Donec in quam non metus mollis ultrices at ut nulla. Duis orci tellus, scelerisque a
dui eu, scelerisque faucibus lorem. Proin laoreet nisi non diam malesuada, eget
tempor magna bibendum. Aliquam et accumsan ante, non condimentum lacus.
Fusce odio ante, pellentesque nec arcu ut, imperdiet volutpat felis. Curabitur rhoncus
a dui at commodo. Sed hendrerit aliquet nisl eu gravida. Curabitur mollis leo vel
tristique rutrum. Maecenas pulvinar nunc sit amet eleifend luctus. Aenean mollis
auctor arcu quis pharetra. Donec gravida gravida dictum. Donec vestibulum neque in
nisi viverra, vel gravida est rutrum. Morbi bibendum vehicula augue, quis volutpat
odio tempus eu. Sed cursus libero nec magna imperdiet porta. Aliquam ut ante est.
Nullam scelerisque neque nec mi commodo, eget venenatis diam consequat. Fusce
fermentum tristique augue, non ultricies mauris pulvinar ac. Vestibulum ante ipsum
primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Ut a turpis ac velit
porttitor vehicula a et tellus. Praesent sed cursus elit. Ut vitae pellentesque augue,
sed ullamcorper sem. Curabitur porta sollicitudin tortor eu bibendum. Aenean
tincidunt, diam imperdiet fermentum vulputate, purus nunc molestie dolor, eget
vehicula ante purus et lorem. Morbi vel porttitor mauris, et malesuada odio. Donec
vitae dolor in nibh rhoncus ornare. Maecenas fermentum tristique dolor at ultrices.
Etiam auctor vestibulum odio. Suspendisse justo elit, viverra.

Keywords: Donec finibus, Duis feugia, Quisque eget.


INTRODUÇÃO
A fruticultura no Brasil vem se destacando no cenário mundial nas últimas
décadas, tornando o país o terceiro maior produtor frutícola. Isso se deu, devido ao
aumento de polos de produção, inclusive na região semiárida brasileira (SILVA e
SANTOS, 2020). Dentre as espécies frutícolas cultivadas no Brasil, destaca-se a
aceroleira (Malphigiae emarginata DC.), por ser uma fonte natural de vitamina C
(TAVARES e SALOMÃO, 2020). O Brasil é o maior produtor, exportador e
consumidor de acerola (SANTOS e LIMA, 2020), sendo que em 2017 produziu
60.970 toneladas, onde a região Nordeste contribui com 78% (47.600 t) da
produção, sendo que os maiores produtores dessa região, em ordem decrescente
de produção, são: Pernambuco, Ceará Sergipe, Paraíba, Bahia e Piauí, onde os três
primeiros também são os maiores produtores do Brasil (IBGE, 2017).
A região Nordeste apresenta excelentes condições edafoclimáticas para o cultivo
da aceroleira. Contudo, os recursos hídricos ainda é um fator limitante para o
aumento da produção, seja pela quantidade ou qualidade da água, o que
representando um risco ao seu cultivo. A escassez de água ocorre devido ao longo
período de estiagem que assola essa região, prejudicando cultivos de sequeiro e
irrigados. Um reflexo disso, é a redução de áreas plantadas e da produção frutícola
nesta região (VIDAL, 2017).
Diante disso, surge como alternativa em potencial e necessária a utilização de
águas salinas, pois além de atender à demanda hídrica para a agricultura nessa
região, poderá garantir a produção agrícola dessa região (SILVA e LIMA, 2021).
Nesta conjectura, várias pesquisas vêm sendo realizadas para identificar a
tolerância das culturas agrícolas sob irrigação com água salina, como por exemplo,
a aceroleira (LIMA et al., 2020; SILVA et al., 2020), gravioleira (SILVA et al., 2020),
goiabeira (SOUZA et al., 2020) cajueiro (ARAÚJO et al., 2020) e mamoeiro (SÁ et al,
2020).
Embora exista a possibilidade de utilizar água salina na agricultura, as plantas
podem sofrer sérios efeitos osmóticos e oxidativos (TAVARES FILHO et al., 2020).
Além disso, o excesso de sais no solo reduz a disponibilidade de água para as
plantas, pela redução do potencial osmótico na solução do solo, promove toxicidade
específica e desequilíbrio nutricional, induzindo modificações morfológicas,
estruturais e metabólicas nas plantas (YADAV et al., 2019). Plantas submetidas ao
estresse salino, apresentam atraso na emissão das folhas, necrose da parte aérea e

3
das raízes, redução da área foliar e da atividade fotossintética (RAHNESHAN et al.,
2018). Estes fatores refletem negativamente no crescimento, desenvolvimento e
produção das culturas, caso não sejam adotadas técnicas de manejo adequadas
(BATOOL et al., 2020).
Neste contexto, é extremamente necessário adotar estratégias capazes de
mitigar os efeitos deletérios do excesso de sais presentes na água de irrigação e/ou
solo, e com isso, viabilizar o uso de águas de qualidade inferior em regiões com
déficit hídrico. Uma das estratégias que vem se destacando é o manejo adequado
da adubação, especialmente, com nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) (LIMA et
al., 2020; SILVA et al., 2020). Embora sejam estudos ainda incipientes, os
resultados são promissores, uma vez que estes nutrientes atuam na formação de
aminoácidos, glicinabetaína, prolina, oligossacarídeos, e promovem o ajustamento
osmótico em plantas sob condições de estresse salino (ARGHAVANI et al., 2017).

METODOLOGIA

Localização e caracterização da pesquisa

A pesquisa atual consiste na continuidade de um experimento anterior com


aceroleiras (Proc. CNPq. 151309/2019-1) e esta sendo desenvolvida sob condições
de casa-de-vegetação no Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da
Universidade Federal de Campina Grande, no município de Campina Grande- PB,
situado pelas coordenadas geográficas 7°15’18’’ de latitude Sul, 35°52’28’’ de
longitude Oeste e altitude média de 550 m. O clima da região é do tipo Csa, que
representa clima mesotérmico, sub úmido, com período de estiagem quente e seco
(4 a 5 meses) e período chuvoso de outono a inverno, conforme a classificação
climática de Köppen, adaptada ao Brasil (COELHO & SONCIN, 1982).
As plantas de aceroleira, são provenientes de mudas adquiridas de viveiro
comercial credenciado no Registro Nacional de Sementes e Mudas, localizado no
Distrito de São Gonçalo, Sousa – PB. Enquanto mudas, foram cultivadas em sacolas
de polietileno com dimensões 10 x 20 cm e capacidade volumétrica de 0,5 L,
enxertadas pelo tipo fenda cheia, usando porta-enxerto e enxerto das cultivares
Junco e Flor Branca, respectivamente e irrigadas com água de baixa salinidade
(0,24 dS m-1). As mudas foram transplantadas para vasos adaptados com

4
lisímetros, com capacidade para 235 kg de solo, possuindo na sua base dois furos
para instalação de dois drenos para permitir a drenagem. As extremidades dos
drenos no interior dos lisímetros foram envolvidas por um tecido geotêxtil Bidin com
a finalidade de evitar o entupimento dos drenos. Abaixo de cada dreno há um
recipiente plástico de 2 L de capacidade, para a coleta de água drenada e estimativa
do consumo de água pela planta.
O solo utilizado é classificado como Neossolo Regolítico (Psamments - United
States, 2014), proveniente do município de Esperança, Paraíba, coletado na
profundidade de 0-30 cm (horizonte A), cujas características químicas e físico-
hídricas foram determinadas de acordo com Teixeira et al. (2017).

Tratamento e delineamento estatístico

Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 10, sendo dois níveis


de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,6 e 4,0 dS m-1) e dez
combinações adubação com nitrogênio (N), fósforo (P2O5) e potássio (K2O): (80-
100-100; 100-100-100; 120-100-100; 140-100-100; 100-80-100; 100-120-100; 100-
140-100; 100-100-80; 100-100-120; 100-100-140% da recomendação de N-P2O5-
K2O), com três repetições e uma planta por parcela, distribuídas no espaçamento de
1,8 x 2,0.
Os níveis salinos foram estabelecidos conforme estudos realizados por Silva et
al. (2020) e Sá et al. (2020), que classificaram a cultura da aceroleira como
moderadamente sensível à salinidade da água de irrigação, por sofrer declínio na
produção relativa ao ser irrigada com água de condutividade elétrica da água (CEa)
a partir de 1,16 dS m-1 na formação de mudas, e de 2,2 dS m-1 durante o
crescimento e produção da cultura.
O manejo de adubação foi baseado na recomendação de adubação para
cultura da aceroleira irrigada proposta por Cavalcanti (2008), utilizando como fontes
de fertilizantes de nitrogenado (sulfato de amônio 22% de N), potássico (cloreto de
potássio 60% K2O) e fosfatado (MAP 61% P2O5).

Preparo das águas, manejo da irrigação e adubação


As águas salinas são preparadas dissolvendo-se os sais de NaCl, CaCl2.2H2O
e MgCl2.6H2O, na água de abastecimento local (0,24 dS m-1) na proporção

5
equivalente de 7:2:1, relação esta predominante nas principais fontes de água
utilizadas para irrigação no Nordeste brasileiro (MEDEIROS, 1992) obedecendo-se a
relação entre CEa e a concentração dos sais (RICHARDS, 1954) conforme equação
1.
(mmolc L-1 = CE x 10) Eq. (1)
As águas salinas estão sendo aplicadas com turno de rega variando de dois a
três dias, conforme o crescimento das plantas e a necessidade de aumentar o
volume de irrigação baseando-se no princípio da lisimetria de drenagem
(BERNARDO et al., 2006), acrescida uma fração de lixiviação de 0,10 a cada 30
dias, cujo volume de lixiviação é baseada na quantidade de água aplicada neste
período.
As adubações são aplicadas quinzenalmente, conforme recomendação de
adubação para cultura da aceroleira proposta por Cavalcanti (2008), durante três
dias seguidos, sendo aplicados, respectivamente, as adubações potássicas,
fosfatadas e nitrogenadas. Paralelamente às fertilizações com N, P e K descritas
anteriormente, também são realizadas quinzenalmente as adubações com
micronutrientes, tendo como fonte o fertilizante foliar Quimifol Nutri, que possui 2,5%
de magnésio, 6,0% de enxofre, 2,0% de boro, 0,5% de cobre, 0,3% de molibdênio e
5,0% de zinco. O fertilizante é diluído em água, conforme recomendação do
fabricante, na proporção de 0,5 g L-1 e então procede as aplicações através de
pulverização direta sobre as folhas da aceroleira utilizando pulverizador costal.

Variáveis analisadas

Variáveis de crescimento
O crescimento das plantas de aceroleira foi realizado aos 30 e 60 dias após
aplicação dos tratamentos salinos e adubação. O diâmetro do caule das plantas foi
avaliado da seguinte forma: abaixo da enxertia (DCab), medido próximo ao colo da
planta cerca de 5,0 cm do solo, no ponto da enxertia (DCp), determinado no ponto
de ligação entre porta-enxerto e enxerto e acima da enxertia (DCa), mensurado a
5,0 cm acima do ponto da enxertia (Figura 1).
O diâmetro de ramos primários (DRpr) e secundários (DRsec), foi determinado
a 2,0 cm do ponto de ligação do ramo com o caule da planta (Figura 2).

6
Figura
§ 1. Analise de crescimento do diâmetro dos ramos primário (A) e secundário (B), de
plantas de acerola irrigada com águas salinizadas, e combinação de nitrogênio, fosforo e
potássio (NPK), aos 30 e 60 dias após retorno da irrigação, durante o segundo ano de cultivo.

O comprimento de ramos primários (CRpr) e secundários (CRsec), foram


medidos da base do ramo até o ponto de emissão da gema apical. Diâmetro médio
da copa das plantas (DMcopa), foi quantificado pela média do diâmetro da copa na
direção da linha (DL) e do diâmetro da copa na direção da entrelinha (DE). O volume
da copa (Vcopa) foi calculado a partir da altura da planta (AP), DL e DE, conforme
Zekri et al. (2003) utilizando-se a Equação (2).

(2)
Já o índice de vigor vegetativo (IVV) foi determinado a partir de medições de
altura da planta (AP), DMcopa e DCab, conforme metodologia de Sá et al. (2018a),
usando a Equação (3).

Além dessas análises de crescimento, foram realizados também aos 30 e 60


dias, avaliações das taxas de crescimento absoluto (TCADCab) e relativo do
diâmetro do caule abaixo da enxertia (TCRDCab), taxas de crescimento absoluto
(TCADCp) e relativo do diâmetro no ponto da enxertia (TCRDCp), taxas de
crescimento absoluto (TCADCa) e relativo do diâmetro do caule acima da enxertia
(TCRDCa), taxas de crescimento absoluto (TCRDRpr) e relativo do diâmetro de
ramos primários (TCRDRpr), e por fim, taxas de crescimento absoluto (TCACRpr) e

7
relativo do comprimento dos ramos primários (TCRCRpr), conforme metodologia
proposta por Benincasa (2003).

Relações hídricas
O status hídrico da aceroleira foi analisado por meio do teor relativo de água
(TRA) no limbo foliar, avaliando-se três folhas de cada planta. Após a coleta, as
folhas foram pesadas, evitando-se ao máximo a perdas de umidade, sendo obtidos
os valores de massa fresca (MF). Posteriormente, as amostras foliares foram
dispostas em beckers, imersas em água destilada e acondicionadas por 24 horas.
No final desse período, o excesso de água foi retirado com papel toalha, sendo
obtido a massa túrgida (MT) das amostras, posteriormente, foram conduzidas à
estufa com temperatura de 65 ºC ± 3 ºC, até peso constante, e foi obtido a massa
seca (MS) das amostras.
Figura 2. Realização da análise do Teor Relativo de Água, sendo da matéria fresca (A), túrgida
(B) e seca (C), de plantas de acerola irrigada com águas salinizadas, e combinação de nitrogênio,
fosforo e potássio (NPK), aos 30 e 60 dias após retorno da irrigação, durante o segundo ano de
cultivo.

A determinação do TRA foi realizada conforme metodologia de Weatherley


(1950), por meio da equação (3).

(3)
Onde, TRA é o teor relativo de água (%); MF é a massa fresca de folha (g); MT
é a massa túrgida (g); MS a Massa seca (g).
8
Enquanto que o déficit de saturação hídrica foi determinado conforme
metodologia proposta por Taiz e Zeiger (2013), utilizando-se a equação (4).

(4)
Onde, DSH é o déficit de saturação hídrica (%); MF é a massa fresca de folha
(g); MT é a massa túrgida (g); MS é a massa seca (g).
O extravasamento de eletrólitos na membrana celular sob condições de
estresse salino será avaliado pela capacidade de ruptura da membrana celular.
Serão coletadas, 5 discos foliares de 113 mm² de área, higienizados com água
destilada para retirar outros eletrólitos aderidos às folhas. Na sequência, serão
acondicionados em beckers com 50 mL de água bidestilada e fechados
hermeticamente com papel alumínio. Os beckers serão mantidos em temperatura de
25 ºC, por 120 minutos, sendo aferida a condutividade elétrica inicial (Ci). Em
seguida, os beckers serão mantidos em estufa com ventilação forçada de ar com
temperatura constante de 80 ºC, durante 150 minutos. Ao término desse processo
será novamente aferida condutividade elétrica final (Cf).
Logo, o extravasamento de eletrólitos na membrana celular será obtido
conforme Scotti-Campos et al. (2013), utilizando-se a Equação (5).

(5)
Onde, EE é o extravasamento de eletrólitos na membrana (%); Ci é a
condutividade elétrica inicial (dS m-1); Cf é a condutividade elétrica final (dS m-1).
Os dados obtidos foram analisados por meio teste de normalidade e análise de
variância pelo teste ‘F’. Quando os dados não foram normais, estes foram
transformados em √x+0,5. Nos casos de significância, foi aplicado o teste de Tukey
para níveis salinos e de Scott-Knott (p < 0,05) para combinações de adubação com
NPK, utilizando o Software SISVAR (FERREIRA, 2019).

Variáveis de produção

Os frutos de acerola foram colhidos quando apresentaram a cor vermelha,


mas ainda firmes para suportar o manuseio, estádio de maturação comercial.
9
Após a colheita, os frutos foram avaliados, obtendo-se as seguintes
variáveis: número total de frutos (NTF), peso total de frutos (PTF), peso médio de
frutos (PMF), diâmetro polar (DPF) e equatorial (DEF) de frutos de plantas de
acerola irrigadas com diferentes condutividades elétricas da água e combinações
de nitrogênio, fosforo e potássio (N-P2O5-K2O), durante o segundo ano de
produção.

O peso total (PT, g) foi estimado considerando a massa dos frutos colhidos
diariamente na parcela de cada tratamento durante período de produção. O
número total de frutos (NTF) foi determinado pela contabilização de todos os frutos
colhidos por planta. Já o peso médio de frutos (PMF, g) foi determinado dividindo-
se o número total de frutos colhidos pelo peso total destes, em cada planta (Figura
4 AB).

Em cada parcela, também foram avaliados, individualmente, os diâmetros


polar (DP) e equatorial (DL) dos frutos, sendo avaliados 20 frutos por planta,
expressos em milímetros (mm). Para tanto, utilizou-se um paquímetro digital, o
qual mediu-se do ápice à base do fruto (DP) e região transversal (DE) dos frutos
de aceroleira. Todas as variáveis foram avaliadas de forma contínua a partir do
momento que se iniciou o processo de colheita.

Figura 4. Avaliação número total de frutos (NTF), peso total de frutos (PTF) e peso
médio de frutos (PMF) (AB), dos diâmetros polar (A) e diâmetro equatorial (B) de
frutos de plantas de acerola irrigada com águas salinizadas, e combinação de
nitrogênio, fosforo e potássio (NPK), aos 30 e 60 dias após retorno da irrigação,
durante o segundo ano de produção.

RESULTADOS

A primeira etapa consistiu em revisão do estado da arte, reunião com a equipe


e colaboradores, continuação da aplicação dos tratamentos, poda para renovação
da copa e início do segundo ano de produção (terceiro ciclo), aplicação da fração de
lixiviação e determinação do volume de água aplicada em cada tratamento.
Aos 30 e 60 dias do retorno da irrigação durante o segundo ano de cultivo,
foram feitas análises de crescimento, para cálculo das taxas de crescimento,
conforme apresentado na tabela 1.

10
Tabela 1. Resumo da análise de variância para taxa de crescimento absoluto de
diâmetro do caule acima da enxertia (TCAdcaci), taxa de crescimento absoluto de
diâmetro do caule no local da enxertia (TCAdcloc), taxa de crescimento absoluto de
diâmetro do caule abaixo da enxertia (TCAdcaci), taxa de crescimento relativo do
diâmetro do caule acima da enxertia (TCRdcaci), taxa de crescimento relativo do
diâmetro do caule no local da enxertia (TCRdcloc) e taxa de crescimento relativo do
diâmetro do caule abaixo da enxertia (TCRdcab) de plantas de acerola irrigada com
águas salinizadas, e combinação de nitrogênio, fosforo e potássio (NPK), aos 60 dias
após retorno da irrigação, durante o segundo ano de cultivo.
Fontes de Quadrado Médio
GL
variação TCAdcaci TCAdcloc TCAdcab TCRdcaci TCRdcloc TCRdcab
Salinidade (S) 1 0,00039 0,00134 0,000332 0,000016 0,000488 0,00001
5ns 1* ns ns ns
0ns
Adubação 9 0,00017 0,00037 0,000624 0,000414 0,000897 0,00058
(NPK) 9ns 9ns ns ns ns
2ns
Interação 9 0,00480 0,00017 0,000657 0,000222 0,000443 0,00020
(SxNPK) 7ns 7ns ns ns ns
9ns
Bloco 2 0,00026 0,00000 0,001800 0,001586 0,001738 0,00189
9ns 2ns ns
* ns
0*
Resíduo 38 0,03440 0,00028 0,000754 0,000447 0,000333 0,00055
0 5 0
CV (%) 4,04 2,30 3,66 1,07 0,91 1,17
ns
, **, respectivamente não significativos, significativo a p < 0,01. Dados transformados
em √x + 0,5.

Na tabela 1, observar-se que houve efeito significativo da salinidade sob a


taxa de crescimento absoluto de diâmetro do caule no local da enxertia (TCAdcloc),
enquanto não houve nenhum efeito dos tratamentos sob a taxa de crescimento
absoluto do caule acima da enxertia (TCAdcaci), taxa de crescimento absoluto de
diâmetro do caule abaixo da enxertia (TCAdcaci), taxa de crescimento relativo do
diâmetro do caule acima da enxertia (TCRdcaci), taxa de crescimento relativo do
diâmetro do caule no local da enxertia (TCRdcloc) e taxa de crescimento relativo do
diâmetro do caule abaixo da enxertia (TCRdcab) de plantas de acerola irrigada com
águas salinizadas, e combinação de nitrogênio, fosforo e potássio (NPK), aos 60
dias após retorno da irrigação, durante o segundo ano de cultivo.
Efeitos semelhantes também foram observados para taxa de crescimento
absoluto do diâmetro do diâmetro do ramo primário (TCAdrpr), taxa de crescimento
absoluto do ramo primário (TCArpr), taxa de crescimento absoluto do ramo
secundário (TCArse), taxa de crescimento relativo do diâmetro do ramo primário
(TCRdrpr), taxa de crescimento relativo do ramo primário (TCRrpr) e taxa de
crescimento relativo do ramo secundário (TCRrse), onde não foram observados

11
nenhum efeito significativo dos tratamentos aos 60 dias após retorno da irrigação,
durante o segundo ano de cultivo.

Tabela 2. Resumo da análise de variância para taxa de crescimento absoluto do


diâmetro do diâmetro do ramo primário (TCAdrpr), taxa de crescimento absoluto do ramo
primário (TCArpr), taxa de crescimento absoluto do ramo secundário (TCArse), taxa de
crescimento relativo do diâmetro do ramo primário (TCRdrpr), taxa de crescimento
relativo do ramo primário (TCRrpr) e taxa de crescimento relativo do ramo secundário
(TCRrse) de plantas de acerola irrigada com águas salinizadas, e combinação de
nitrogênio, fosforo e potássio (NPK), aos 60 dias após retorno da irrigação, durante o
segundo ano de cultivo.
Quadrado Médio
Fontes de
GL TCAdrp TCArpr TCArse TCRdrp TCRrpr TCRrse
variação
r r
Salinidade (S) 1 0,00006 0,986188ns 0,00000 0,00040 0,005347 0,000325
8ns 1ns 0ns ns ns

Adubação 9 0,00045 0,000084ns 0,00001 0,00355 0,001827 0,001939


(NPK) 9ns 2ns 4ns ns ns

Interação 9 0,00063 0,000070ns 0,77813 0,00347 0,003208 0,002816


(SxNPK) 5* 3ns 1ns ns ns
ns
Bloco 2 0,00017 0,000067 0,00000 0,00084 0,007859 0,001295
3ns
7ns 4ns ns ns

Resíduo 38 0,00030 0,000231 0,00001 0,00271 0,002829 0,003545


7 0 2
CV (%) 2,38 0,35 0,43 2,80 5,16 5,85
ns **
, , , respectivamente não significativos, significativo a p < 0,01. Dados transformados
em √x + 0,5.

Por outro lado, observou-se efeito significativo (p < 0,05 e p < 0,01) da irrigação
com água salina sob a taxa de crescimento absoluto (Tabela 3) e relativo (Tabela 4)
de novos ramos em diferentes quadrantes (Norte, Sul, Leste e Oeste) de plantas de
acerola irrigada com águas salinizadas, e combinação de nitrogênio, fosforo e
potássio (NPK), aos 60 dias após retorno da irrigação, durante o segundo ano de
cultivo.

Tabela 3. Resumo da análise de variância para taxa de crescimento absoluto de


novos ramos em diferentes quadrantes de plantas de acerola irrigada com águas
salinizadas, e combinação de nitrogênio, fosforo e potássio (NPK), aos 60 dias após
retorno da irrigação, durante o segundo ano de cultivo.
Quadrado Médio
Fontes de Variação GL
Norte Oeste Sul Leste
ns
Salinidade (S) 1 0,109358** 0,051525* 0,048753 0,133717*
*
Adubação (NPK) 9 0,009275ns 0,012114ns 0,010487ns 0,009930ns
Interação (SxNPK) 9 0,008776ns 0,007826ns 0,017107ns 0,014672ns

12
Bloco 2 0,010306ns 0,000779ns 0,007444ns 0,014408ns
Resíduo 38 0,010942
0,008057 0,013142 0,008012
CV (%) 10,93 12,41 13,79 10,81
Médias(g dia )-1

Salinidade 1 = 0,6 dS-1 0,863915 a 0,872203 a 0,859686 a 0,875616 a


Salinidade 2= 4,0 dS -1
0,778530 b 0,813594 b 0,802675 a 0,781200 b
, , **, respectivamente não significativos, significativo a p < 0,05 e p <
ns *
0,01. Dados
transformados em √x + 0,5.

Tabela 4. Resumo da análise de variância para taxa de crescimento relativo de novos


ramos em diferentes quadrantes de plantas de acerola irrigada com águas
salinizadas, e combinação de nitrogênio, fosforo e potássio (NPK), aos 60 dias após
retorno da irrigação, durante o segundo ano de cultivo.
Quadrado Médio
Fontes de Variação GL
Norte Oeste Sul Leste
Salinidade (S) 1 0,771805** 0,210925** 0,220497** 0,709875**
Adubação (NPK) 9 0,039641ns 0,048304ns 0,034029ns 0,022453ns
Interação (SxNPK) 9 0,035642 ns
0,049337 ns
0,060887 ns
0,036890ns
Bloco 2 0,169163** 0,016454ns 0,021309ns 0,126979ns
Resíduo 38 0,037864 0,028561 0,032461 0,042026
CV (%) 11,35 9,40 10,20 11,80
Médias (g dia-1)
Salinidade 1 = 0,6 dS-1 1,828427 a 1,857698 a 1,827568 a 1,846500 a
Salinidade 2= 4,0 dS-1 1,601593 b 1,739116 b 1,706326 b 1,628957 b
, , , respectivamente não significativos, significativo a p < 0,05 e p < 0,01. Dados
ns * **

transformados em √x + 0,5.

Constatou-se que houve maior crescimento dos ramos quando a água continha
era de menor condutividade elétrica (0,6 dS -1), sendo que o mesmo ocorreu para as
taxas de crescimento absoluto e relativo dos novos ramos. É possível observar,
também, que as maiores taxas de crescimento absoluto e relativo foram nos
quadrantes Leste e Oeste das plantas submetidas a irrigação com água de menor
condutividade elétrica (0,6 dS-1), enquanto para a irrigação com água de maior
condutividade elétrica (0 dS-1) foi verificado que as maiores taxas de crescimento
relativo e absoluto foram nos quadrantes Oeste e Sul (Tabelas 3 e 4). Estes efeitos
estão claramente ligados a presença de luz solar, em o sol nasce ao leste e se põe
ao oeste, assim emitindo radiação nesses quadrantes durante boa parte do dia,
assim melhorando o crescimento dos ramos das plantas quando irrigadas com água
de menor salinidade, pois estas necessitam de luz para produção de carboidratos,
através da fotossíntese, os quais irão ser translocados via floema para toda a planta,
assim agindo no crescimento dos novos ramos.

13
Quando as plantas foram irrigadas com água de maior condutividade elétricas,
é possível observar que houve uma mudança no funcionamento das plantas, onde
mesmo as plantas recebendo uma maior quantidade de luz nos quadrantes leste e
oeste, os quadrantes sul e oeste foram os que promoveram melhores resultados
para as taxas de crescimento absoluto e relativo dos novos ramos. Provavelmente
isso se deu devido a maior quantidade de sais no solo, ter reduzido o potencial
osmótico, fazendo com que a planta retire menos água do solo, ocasionando em
menores taxas fotossintéticas, afetando diretamente as taxas de elongação e divisão
celular, visto que dependem do processo de extensibilidade da parede celular, que
por sua vez está relacionado ao balanço osmótico.
Verificou-se que não houve efeito significativo dos tratamentos sobre o
diâmetro da copa na linha (DL), diâmetro da copa entre linha (DE), altura da planta
(AP), diâmetro médio da copa (DMC), volume de copa (VCO) e índice de vigor
vegetativo (IVV) (Tabela 5), (TRA), déficit de saturação hídrica (DSH) e
extravasamento de eletrólitos (EE) (Tabela 6), de plantas de acerola irrigada com
águas salinizadas, e combinação de nitrogênio, fosforo e potássio (NPK), aos 60
dias após retorno da irrigação, durante o segundo ano de cultivo.

Tabela 5. Resumo da análise de variância para o diâmetro da copa na linha (DL),


diâmetro da copa entre linha (DE), altura da planta (AP), diâmetro médio da copa (DMC),
volume de copa (VCO) e índice de vigor vegetativo (IVV) de plantas de acerola irrigada
com águas salinizadas, e combinação de nitrogênio, fosforo e potássio (NPK), aos 60
dias após retorno da irrigação, durante o segundo ano de cultivo.
Fontes de Quadrado Médio
GL
variação DL DE AP DMC VCO IVV
Salinidade (S) 1 0,04213 0,001815 0,01700 0,016335 0,462882 0,000282
5ns ns
2ns ns ns ns

Adubação 9 0,04217 0,032734 0,02722 0,009942 0,413322 0,109482


(NPK) 8ns ns
2ns ns ns ns

Interação 9 0,02311 0,028048 0,01980 0,019320 0,594159 0,034185


(SxNPK) 3ns ns
9ns ns ns ns

Bloco 2 0,01314 0,069172 0,10353 0,000665 0,030292 0,368912


0ns ns
5ns ns ns
*
Resíduo 38 0,052849 0,016598 0,574800 0,108440
0,05365 0,03987
9 7
CV (%) 11,46 11,79 10,43 6,57 19,19 9,00
ns * **
, , , respectivamente não significativos, significativo a p < 0,05 e p < 0,01.

14
Tabela 6. Resumo da análise de variância para o teor relativo de água (TRA), déficit
de saturação hídrica (DSH) e extravasamento de eletrólitos (EE) em folhas de
plantas de acerola irrigada com águas salinizadas, e combinação de nitrogênio,
fosforo e potássio (NPK), aos 60 dias após retorno da irrigação, durante o segundo
ano de cultivo.
Quadrado Médio
Fontes de Variação GL
TRA DSH EE
Salinidade (S) 1 0,095652ns 0,000031ns 0,777282ns
Adubação (NPK) 9 0,242633ns 0,953620ns 0,489874ns
Interação (SxNPK) 9 0,320726ns 1,167451ns 1,169209ns
Bloco 2 1,244754** 4,283408** 5,009300**
Resíduo 38 0,202360 0,648193 ns
0,803825
CV (%) 5,12 16,93 23,73
Médias
Salinidade 1 8,750195 a 4,755351 a1 3,892348 a
Salinidade 2 8,830050 a 4,755351 a1 3,664711 a
, , , respectivamente não significativos, significativo a p < 0,05 e p < 0,01. Dados
ns * **

transformados em √x + 0,5.

Conforme o resumo das análises de variância (Tabela 7), observa-se


interação significativa (p < 0,01) entre os fatores condutividades elétricas da água de
irrigação e combinações de adubação com N-P 2O5-K2O sobre o número total de
frutos (NTF), peso total de frutos (PTF) e peso médio de frutos (PMF). As
condutividades elétricas da água de irrigação exerceram efeito significativo (p <
0,01) isolado sobre o diâmetro equatorial de frutos (DEF). Por outro lado, as
combinações de adubação com N-P 2O5-K2O não influenciaram isoladamente
nenhuma das variáveis de produção analisadas aos 140 dias após a poda, durante o
segundo ano de produção.

Tabela 7. Resumo da análise de variância para o número total de frutos (NTF), peso
total de frutos (PTF), peso médio de frutos (PMF), diâmetro polar (DPF) e equatorial
(DEF) de frutos de plantas de acerola irrigadas com diferentes condutividades
elétricas da água e combinações de nitrogênio, fosforo e potássio (N-P 2O5-K2O),
durante o segundo ano de produção.
Quadrado Médio
Fontes de variação GL
NTF PTF PMF DPF DEF
Condutividade
94318,62 5667555,51 15,34799 1,532482 18,73432
elétrica da água - 1
7** 8** 5** ns
9**
CEa
Combinações de 38502,57 819854,934 1,283977 2,652434 4,346666
9
adubação - CA 1** 8** ** ns ns

Interação (CEa x 35052,09 1037320,54 0,739933 5,853079 5,084948


9
CA) 4** 1** * ns ns

2179,887 78568,0114 0,110357 10,99630 6,016640


Bloco 2
1ns ns ns
5ns ns

15
1286,689
Resíduo 38 73725,2114 0,329977 3,553961 2,675142
3
CV (%) 12,91 21,89 12,98 11,08 8,66
ns
, *, **, não significativos e significativo a p < 0,05 e p<0,01, respectivamente.

Conforme o desdobramento dos dados para o NTF de acerola (Figura 5),


observa-se que as condutividades elétricas da água de irrigação (0,6 e 4,0 dS m -1)
não influenciaram significativamente essa variável quando as plantas foram
submetidas as combinações de adubação C 2 (100-100-100%), C6 (100-120-100%),
C7 (100-140-100%) e C8 (100-100-80%).
Em contrapartida, as maiores produções de frutos foram observadas nas
plantas sob condutividade elétrica da água de 0,6 dS m -1 quando receberam as
combinações C5 (602,2), C1 (473,5) e C4 (414,9), diferindo-se (p < 0,01) do produzido
nas plantas irrigadas com CEa de 4,0 dS m -1, nessas mesmas combinações de
adubação.

C1 = 80-100-100; C2 = 100-100-100; C3 = 120-100-100; C4 = 140-100-100; C5 = 100-


80-100; C6 = 100-120-100; C7 = 100-140-100, C8 = 100-100-80, C9 = 100-100-120 e
C10 = 100-100-140% da dose recomendada de N-P 2O5-K2O; Médias seguidas com
letras maiúsculas idênticas indicam que não há diferenças significativas entre as
combinações de adubação com N-P2O5-K2O pelo teste de Scott-Knott a 0,05 de
probabilidade, e letras minúsculas idênticas na mesma combinação de adubação

16
indicam que não há diferença significativa entre os níveis salinos (teste de Tukey, p
<0,05). Médias de três repetições ± erro padrão.
Figura 5. Análise do efeito da interação entre as condutividades elétricas da água de
irrigação e combinações de adubação com N-P2O5-K2O para o número total de frutos
(NTF) da aceroleira, aos 140 dias após a poda, durante o segundo ano de produção.

As plantas irrigadas com CEa de 0,6 dS m -1 e associada a combinação de


adubação contendo 20% a menos da dose recomendada de fósforo (C 5 = 100-80-
100), apresentou incrementos médios de 68,74% e 70,55% no NTF de acerola em
relação as plantas com doses recomendadas de adubações nitrogenada, fosfatada e
potássica (C2 = 100-100-100%) e as que receberam 20% a mais, apenas de fósforo
(C6 = 100-120-100%), respectivamente.
Para as plantas irrigadas com CEa de 4,0 dS m -1 e associada a combinação
de adubação com aumento de 20% no potássio (C 9 = 100-100-120%) produziu o
maior NTF (338,5), sendo inclusive, estatisticamente superior (p < 0,01) ao
produzido com a água de menor condutividade elétrica, com essa combinação de N-
P2O5-K2O. Para as combinações C2, C6, C7 e C8 apesar da ausência de efeito
significativo, houve maiores produções de frutos em relação a água com menor
condutividade elétrica estudada. Por fim, o menor número de frutos produzidos
(133,8) neste estudo foi observado quando as plantas receberam água com
condutividade elétrica de 4,0 dS m -1 e combinação de adubação C 4 (140-100-100%)
(Figura 5).
Observa-se que, de uma forma geral, o aumento da condutividade elétrica da
água de irrigação para 4,0 dS m -1 reduziu em média o NTF em 25%. Entretanto, nas
plantas sob estresse salino associadas com a combinação de adubação C 9 (100-
100-120%) houve aumento de 40,40% no NTF em relação a dose recomendada de
adubação e 60,45% quando comparada a combinação com aumento de 40% de N
(C4 = 140-100-100). A redução no NTF nas plantas sob estresse salino
possivelmente está associada ao acúmulo de sais na solução do solo, por
consequência, redução do potencial osmótico, aumentando o gasto energético da
planta para absorção de água e nutrientes (Taiz et al., 2017). Sendo assim, esses
efeitos limitam os processos fisiológicos e bioquímicos da planta, o que restringe a

17
divisão e alongamento celular, consequentemente, reduz o crescimento e produção
de frutos nas plantas (Silva et al., 2019), conforme observado neste estudo.
Comportamento semelhante foi observado para o peso total de frutos (PTF),
em que as CEa estudadas não afetaram de forma significativa essa variável nas
combinações de adubação C2, C6, C7 e C8 e C9 (Figura 6). Para a CEa de 0,6 dS m -1,
os maiores PTF foram encontrados quando associadas com as combinações C 5, C4,
C1 e C3 diferindo-se (p < 0,01) do produzido com a água de 4,0 dS m -1. Além disso,
foi observado que a associação da CEa de 0,6 dS m -1 e a combinação recomendada
de adubação de N-P2O5-K2O (C2) gerou o menor PTF (885,16 g) da aceroleira,
sendo 70,62% em média, menor do que o PTF observado no tratamento com a
combinação C5.

C1 = 80-100-100; C2 = 100-100-100; C3 = 120-100-100; C4 = 140-100-100; C5 = 100-


80-100; C6 = 100-120-100; C7 = 100-140-100, C8 = 100-100-80, C9 = 100-100-120 e
C10 = 100-100-140% da dose recomendada de N-P 2O5-K2O; Médias com letras
maiúsculas idênticas indicam que não há diferenças significativas entre as
combinações de adubação com N-P2O5-K2O pelo teste de Scott-Knott a 0,05 de
probabilidade, e letras minúsculas idênticas na mesma combinação de adubação
indicam que não há diferença significativa entre os níveis salinos (teste de Tukey, p
<0,05). Médias de três repetições ± erro padrão.
Figura 6. Peso total de frutos (PTF) da aceroleira em função da interação entre a
salinidade da água de irrigação - CEa e das combinações de adubação com NPK,
aos 140 dias após a poda, durante o segundo ano de produção.

18
A maior condutividade elétrica da água de irrigação diminuiu, em média, o PTF
em 39,71%. Estes resultados convergem com os obtidos por Sá et al. (2021) que
observaram na cultura da pinha (Anonna squamosa L.) redução de 217,48 g por
planta (20,3%) nas plantas submetidas a CEa de 3,0 dS m -1. Por outro lado, plantas
irrigadas com água de condutividade elétrica de 4,0 dS m -1 juntamente com a
combinação de adubação C9 aumentou o PTF em 48,20 e 61,15% em relação as
combinações de adubação C2 e C4, respectivamente (Figura 6).
A condutividade elétrica da água de 4,0 dS m -1 quando associada a
combinação C9 refletiu no maior peso total de frutos (1525,3 g), porém, não difere do
obtido com a água de menor condutividade elétrica e essa combinação de
adubação. Já o menor peso total de frutos (592,57 g), foi observado quando as
plantas receberam o tratamento com a maior condutividade elétrica da água e
combinação de adubação C10 (Figura 6).
Estudos com a adubação fosfatada em plantas submetidas ao estresse salino
ainda são incipientes no semiárido brasileiro, quando comparados, por exemplo, a
estudos avaliando a adubação nitrogenada. Entretanto, diversas pesquisas tem
relatado a função mitigadora do fósforo nas plantas estressadas pelos sais (Lima et
al., 2020a; Ferreira et al., 2021; Silva et al., 2022).
Os resultados desse estudo denotam que para o cultivo da aceroleira irrigada
com a menor condutividade elétrica da água (0,6 dS m -1), a combinação contendo
somente 80% da dose recomendada de fósforo juntamente com as doses
recomendadas de nitrogênio e potássio, proporcionou maior equilíbrio nutricional,
favorecendo os processos fisiológicos e bioquímicos das plantas (Taiz et al., 2017;
Sá et al., 2018a), os quais influenciaram diretamente o número e o peso total de
frutos de acerola (Figura 5 e 6). Ressalta-se a importância desses resultados, pois,
significam redução no custo de produção da acerola no semiárido.
O fósforo em quantidades adequadas favorece o desenvolvimento das raízes,
melhorando a eficiência no uso da água, absorção e utilização dos nutrientes pela
planta, além de atuar nos processos de respiração e fotossíntese (Simão et al.,
2018). Ademais, esse nutriente participa ativamente na liberação de energia para
reações metabólicas nas plantas (Ferreira et al., 2022). No entanto, quantidades de
P acima do ideal para as plantas, pode causar o desequilíbrio nutricional, afetando o
crescimento e produção das mesmas (Sá et al., 2018b), conforme observado neste
estudo para as variáveis NTF e PTF.

19
Nas plantas cultivadas sob estresse salino, provavelmente, ocorreram danos
na membrana celular das mesmas, diminuindo o potencial hídrico em função do
estresse oxidativo, por consequência, causou a redução na produção e peso de
frutos (Silva et al., 2022). Similarmente, Bezerra et al. (2019) constataram redução
de 28,13% no número de frutos no segundo ciclo de produção da goiabeira, devido
ao aumento na condutividade elétrica da água de irrigação de 0,3 para 3,5 dS m -1 e
adubação nitrogenada. Ferreira et al. (2022) também observaram diminuição de
20,80% no número de frutos de pinha com o aumento da salinidade da água de 0,8
para 3,0 dS m-1 e adubação com NPK.
Em contrapartida, o aumento no número e peso total de frutos nas plantas
submetidas ao estresse salino constatado no presente estudo, provavelmente está
relacionado ao aumento na disponibilidade de K (20%) para a planta, uma vez que
esse nutriente atua na regulação osmótica e no processo de ativação de diversas
enzimas atuantes nas fases de respiração e fotossíntese, que afetam diretamente a
produção de frutos (Sá et al., 2021). Além disso, esse efeito pode estar relacionado
ao papel fisiológico desempenhado pelo potássio na osmorregulação, estando
intimamente associado com a regulação do potencial osmótico celular, e
consequentemente, contribui com a homeostase e a produção de frutos pela planta
(Alvarenga et al., 2019).
Os resultados deste estudo são convergentes com Lima et al. (2018), que
constataram atenuação dos efeitos negativos da salinidade sobre o número total de
frutos e massa fresca de frutos da aceroleira pela adubação potássica.
Similarmente, Silva et al. (2022) observaram que irrigação com CEa de 3,0 dS m -1
associada com a combinação de adubação 100-125-125% de N-P-K aumentou a
massa média e altura dos frutos da pinheira.
Verifica-se na Figura 7, que os pesos médios de frutos da aceroleira irrigada
com água de condutividade elétrica 0,6 dS m -1 apresentaram diferenças
significativas (p ≤ 0,01) do obtido com a CEa de 4,0 dS m -1 nas combinações de
adubação C4, C5, C6 e C10. Observa-se ainda que as plantas irrigadas com CEa de
0,6 dS m-1 e associadas com as combinações C 6, C4, C8 e C5 obtiveram os maiores
PMF, diferindo-se (p ≤ 0,01) das adubações combinadas C 1, C2, C3 e C7.

20
C1 = 80-100-100; C2 = 100-100-100; C3 = 120-100-100; C4 = 140-100-100; C5 = 100-
80-100; C6 = 100-120-100; C7 = 100-140-100, C8 = 100-100-80, C9 = 100-100-120 e
C10 = 100-100-140% da dose recomendada de N-P 2O5-K2O; Médias com letras
maiúsculas idênticas indicam que não há diferenças significativas entre as
combinações de adubação com N-P2O5-K2O pelo teste de Scott-Knott a 0,05 de
probabilidade, e letras minúsculas idênticas na mesma combinação de adubação
indicam que não há diferença significativa entre os níveis salinos (teste de Tukey, p
<0,05). Médias de três repetições ± erro padrão.
Figura 7. Peso médio de frutos (PTF) da aceroleira em função da interação entre a
salinidade da água de irrigação - CEa e das combinações de adubação com NPK,
aos 140 dias após a poda durante o segundo ano de produção.

Nas plantas submetidas ao tratamento salino com CEa de 0,6 dS m -1 e a


combinação de adubação C6, apresentou maior PMF (5,77 g), sendo 18,65% e
33,57% superior, em média, as plantas que receberam a combinação recomendada
de N-P2O5-K2O (C2 = 100-100-100%) e a combinação C 1 (80-100-100%) que
proporcionou o menor PMF (3,84 g). O fósforo possui função-chave para o
metabolismo das plantas, sobretudo, devido sua competência no armazenamento de
energia, vital para as funções metabólica e estrutural, como a fotossíntese (Sá et al.,
2021). Portanto, esse resultado pode ser atribuído ao aumento de 20% na
suplementação de P2O5 e as quantidade adequadas de N e K 2O, existente na
combinação de adubação C6 (100-120-100%). Portanto, mesmo a aceroleira sendo
uma planta rústica, facilmente adaptada aos diversos tipos de solo, é de suma

21
importância o manejo adequado da adubação e nutrição das plantas, sobretudo, dos
macronutriente (Lima et al., 2018).
Todavia, apesar das reduções no PMF da aceroleira irrigada com água de
maior condutividade elétrica (4,0 dS m -1), o acréscimo de 40% na dose recomendada
apenas de nitrogênio (C4 = 140-100-100%) promoveu incremento de 18,65% no
PMF em relação a dose recomendada de N-P 2O5-K2O (C2), porém, difere
estatisticamente (p ≤ 0,01) somente das combinações C 3, C5 e C10.
Entre as estratégias de mitigação dos efeitos causados pelos sais, o manejo da
adubação tem promovido efeitos positivos nas respostas das plantas, principalmente
quando o fertilizante em foco é o nitrogenado. Esse efeito pode ser justificado pela
função do nitrogênio na planta, visto que é o elemento essencial mais requerido
pelas plantas, pois constitui inúmeras biomoléculas, dentre elas os aminoácidos, que
atuam para o ajustamento osmótico e mitigação dos efeitos das espécies reativas de
oxigênio (Ashraf et al., 2018).
O nitrogênio é de suma importância para as plantas, pois atua em diversas
funções estruturais e participa de compostos orgânicos vitais para os vegetais, como
por exemplo, a síntese de aminoácidos, clorofilas, prolina, ácidos nucléicos,
proteínas, etc. (Taiz et al., 2017; Silva et al., 2022), essas funções são essenciais,
pois contribuem para o aumento da capacidade de ajustamento osmótico nas
plantas sob estresse hídrico e salino (Ashraf et al., 2018; Lacerda et al., 2021).
Neste sentido, Sá et al. (2017) contataram que 40% acima da dose recomendada de
N para aceroleira, foi suficiente para atenuar os efeitos danosos causados pelo
aumento da CEa de 3,0 dS m-1.
Conforme observa-se na Figura 8, o diâmetro equatorial de frutos (DEF) da
aceroleira diminuiu significativamente (p ≤ 0,01) em função do aumento da
condutividade elétrica da água de irrigação, independentemente da combinação de
adubação. Plantas irrigadas com a maior CEa (4,0 dS m -1) apresentaram reduções
no DEF de 5,71% (1,11 mm) quando comparadas com aquelas submetidas a menor
CEa (0,6 dS m-1).

22
Figura 8. Diâmetro equatorial de frutos (DEF) da aceroleira em função da salinidade
da água de irrigação aos 140 dias após a poda, durante o segundo ano de
produção. Médias de três repetições ± erro padrão.
Portanto, a redução no DEF encontrado nas plantas irrigadas com CEa de 4,0
dS m-1 pode estar relacionado ao dano causado pelo excesso de sais na membrana
celular induzido por espécies reativas de oxigênio (Taiz et al., 2017). De forma geral,
o estresse salino causa diferentes danos nas plantas, em função da redução do
potencial osmótico na solução do solo, desbalanço nutricional pelo excesso de sais
e distúrbio no metabolismo das mesmas provocados pela concentração elevada de
íons tóxicos no protoplasma, principalmente os íons Cl - e Na+ (Ouhaddach et al.,
2018).
Portanto, o conjunto desses fatores limitam a absorção de nutrientes essenciais
para as plantas, causando danos no crescimento, desenvolvimento e produção
(Lacerda et al., 2021). Desse modo, é essencial adotar ferramentas com potencial
de atenuação dos efeitos da salinidade da água, assim como utilizar espécies
vegetais mais tolerantes aos sais (Ferreira et al., 2022). O excesso de sais na
solução do solo provoca diversos danos as plantas, como alterações na condutância
estomática (Taiz et al., 2017), mudanças na eficiência quântica do fotossistema II
(Dias et al., 2018); desbalanço nutricional, que diminui o desenvolvimento das
plantas (Alvarenga et al., 2019), desestruturação na permeabilidade das membranas
celulares (Lima et al., 2020a) e a restrição do processo de fotossíntese (Silva et al.,
2020).
Diante de todo o exposto, é necessário adotar o manejo eficaz nos cultivos em
que as plantas são submetidas ao estresse salino, como por exemplo, as

23
combinações de adubação com NPK, o que justifica a importância de estudos como
este.

CONCLUSÃO

A irrigação da aceroleira com salinidade da água de 4,0 dS m- 1 afetou


negativamente todas as variáveis de produção e a taxa de crescimento relativo de
novos ramos, durante o segundo ano de produção da cultura.
Plantas irrigadas com salinidade da água de 4,0 dS m -1 e associadas com a
combinação de adubação contendo 100% de N + 100% de P 2O5 + 120% de K2O da
recomendação favoreceu o número total de frutos e peso total de frutos de acerola
no segundo ano de produção.

AGRADECIMENTOS

O presente trabalho foi realizado com apoio do CNPq, Conselho Nacional de


Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Brasil.
Todos os agradecimentos ao professor Hans Raj e ao doutorando Antônio
Manoel pelos conhecimentos repassados e por todo apoio ao longo desse ano.

REFERÊNCIAS

ALVARENGA, C. F. S.; SILVA, E. M.; NOBRE, R. G.; GHEYI, H. R.; LIMA, G. S.;
SILVA, L. A. Morfofisiologia de aceroleira irrigada com águas salinas sob
combinações de doses de nitrogênio e potássio. Revista de Ciências
Agrárias, v.42, n.1, p.194-205, 2019. https://doi.org/10.19084/RCA18215.
ARAUJO, E.B.G.; NOBRE, R.G.; SOUZA, L.P.; FÁTIMA, R.T.; ARAÚJO, S.C.A.;
OLIVEIRA, S.G. Physiology and phytomass of cashew rootstocks in saline
water and organic fertilization. Revista em Agronegocio e Meio Ambiente,
v.13, n.3, p.1001-1017, 2020.
ARGHAVANI, M.; ZAEIMZADEH, A.; SAVADKOOHI, S.; SAMIEI, L. Salinity
tolerance of Kentucky bluegrass as affected by nitrogen fertilization. Journal of
Agricultural Science and Technology, v. 19, n. 1, p.173–183, 2017.

24
ASHRAF, M.; HARRIS, P. J. C. Potential biochemical indicators of salinity tolerance
in plants. Plant Science, v.166, n.1, p.3-16, 2004.
https://doi.org/10.1016/j.plantsci.2003.10.024 .
ASHRAF, M.; SHAHZAD, S.M.; IMTIAZ, M.; RIZWAN, M.S.; ARIF, M.S.; KAUSAR,
R. Nitrogen nutrition and adaptation of glycophytes to saline environment: a
review. Archives of Agronomy and Soil Science, v.64, p.1181-1206, 2018.
https://doi.org/10.1080/03650340.2017.1419571.
BATOOL, S.; KHAN, S.; BASRA, S.M.A. Foliar application of moringa leaf extract
improves the growth of moringa seedlings in winter. South African Journal of
Botany, v.129, n.6, p. 347-353, 2020.
BEZERRA, M.A.F.; CAVALCANTE, L.F.; BEZERRA, F.T.C.; SILVA, A.R.; OLIVEIRA,
F.F.; MEDEIROS, S.A.S. Saline water, pit coating and calcium fertilization on
chlorophyll, fluorescence, gas exchange and production in passion fruit.
Journal of Agricultural Science, v.11, n.2, p.319-329, 2019.
https://doi.org/10.5539/jas.v11n2p319.
CAVALCANTE, L. F; VIEIRA, M. S.; SANTOS, A. F.; OLIVEIRA, W. M.;
NASCIMENTO, J. A. M. Água salina e esterco bovino líquido na formação de
mudas de goiabeira cultivar Paluma. Revista Brasileira de Fruticultura, v.32,
n.1, p.251-261, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452010005000037 .
DIAS, A. S.; LIMA, G. S.; SÁ, F. V. S.; GHEYI, H. R.; SOARES, L. A. A.;
FERNANDES, P. D. Gas exchanges and photochemical efficiency of west
indian cherry cultivated with saline water and potassium fertilization. Revista
Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.22, n.9, p.628-633, 2018.
http://dx.doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v22n9p628-633 .
EL SAYED, S. A. A., HELLAL, F. A., EL–RAB, N. G., ZEWAINY, R. M. Ameliorative
Effects of Potassium on the Salinity Stress in Plants: A Review. Asian Journal of
Soil Science and Plant Nutrition, p. 1-15, 2019.
FERREIRA, F.N.; LIMA, G.S.; GHEYI, H.R.; SÁ, F.V.S.; DIAS, A.S.; PINHEIRO,
F.W.A. Photosynthetic efficiency and production of Annona squamosa L. under
salt stress and fertilization with NPK. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, v.25, n.7, p.446-452, 2021.
http://dx.doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v25n7p446-452.
FERREIRA, F.N.; LIMA, G.S.; GHEYI, H.R.; SÁ, F.V.S.; DIAS, A.S.; SOARES, L.A.A.
Production and post-harvest quality of custard apple irrigated with saline water

25
and fertilized with N-P-K. Comunicata Scientiae, v.13, p.1-9, 2022.
https://doi.org/10.14295/cs.v13.3795.
GUL, M., WAKEEL, A., STEFFENS, D., LINDBERG, S. Potassium ‐induced decrease
in cytosolic Na+ alleviates deleterious effects of salt stress on wheat (Triticum
aestivum L.). Plant Biology, v. 21, n. 5, p. 825-831, 2019.
LACERDA, C.N.; LIMA, G.S.; SILVA, E.M.; NOBRE, R.G.; GHEYI, H.R.; SOARES,
L.A.A. Fruit quality of West Indian cherry under saline water irrigation and
nitrogen-potassium fertilization. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e
Ambiental, v.25, n.11, p.741-749, 2021.
http://dx.doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v25n11p741-749.
LIMA, G. S.; PINHEIRO, F. W. A.; DIAS, A. S.; GHEYI, H. R.; SOARES, L. A. A.;
SILVA, S. S. Growth and production components of West Indian cherry
cultivated with saline waters and potassium fertilization. Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental, v.23, n.4, p.250-256, 2019c.
https://doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v23n4p250-256 .
LIMA, G.S.; DIAS, A.S.; PÁDUA SOUZA, L.P.; SÁ, F.V.S.; GHEYI, H.R.; SOARES,
L.A.A. Effects of saline water and potassium fertilization on photosynthetic
pigments, growth and production of West Indian Cherry. Revista Ambiente e
Água, v.13 n.3, p.1-12, 2018. https://doi.org/10.4136/1980-993X.
LIMA, G.S.; SILVA, A.R.P.; SILVA SÁ, F.V.S.; GHEYI, H.R.; SOARES, L.A.A.
Physicochemical quality of fruits of west indian cherry under saline water
irrigation and phosphate fertilization. Revista Caatinga, v.33, n.1, p.217-225,
2020a. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21252020v33n123rc.
MAGALHÃES, I. D.; MELO, A. S.; FERNANDES, P. D.; QUEIROZ, M. F.; ARRIEL,
N. H. C.; FERRAZ, R. L. S.; SUASSUNA, J. F.; MAIA JÚNIOR, S. O.;
MEDEIROS, A. S.; VIEGAS, P. R. A.; COSTA, F. S.; COSTA, P. S. Gas
exchange, photochemical efficiency, and yield of Jatropha curcas irrigated with
saline water. Australian Journal of crop Science, v.14, n.5, p.802-809, 2020.
https://doi.org/10.21475/ajcs.20.14.05.p2247 .
MALAVOLTA, E.; PIMENTEL-GOMES, F.; ALCARDE, J. C. Adubos e adubações.
São Paulo: Nobel, 200p. 2002.
MEDEIROS, J. F.; GHEYI, H. R. Manejo do sistema solo-água-planta em solos
afetados por sais. In: GHEYI, H. R.; QUEIROZ, J. E.; MEDEIROS, J. F. de.

26
(Ed). Manejo e controle da salinidade na agricultura irrigada. Campina
Grande: UFPB, SBEA, cap.8, p.239-284, 1997.
MUNIR, A., SHEHZAD, M. T., QADIR, A. A., MURTAZA, G., KHALID, H. I. Use of
Potassium Fertilization to Ameliorate the Adverse Effects of Saline-sodic Stress
Condition (ECw: SARw Levels) in Rice (Oryza Sativa L.). Communications in
Soil Science and Plant Analysis, v. 50, n. 16, p. 1975-1985, 2019.
OUHADDACH, M.; ELYACOUBI, H.; DOUAIK, A.; ROCHDI, A. Morpho-physiological
and biochemical responses to salt stress in wheat (Triticum aestivum L.) at the
heading stage. Journal of Materials and Environmental Sciences, v.9,
p.1899-1907, 2018. https://doi.org/10.26872/jmes.2018.9.6.209.
PARVEEN, M. A. U. H., AKHTAR, J., BASRA, S. M. Interactive effect of salinity and
potassium on growth, biochemical parameters, protein and oil quality of soybean
genotypes. Pakistan Journal of Agricultural Sciences, v. 53, n. 1, p. 69-78, 2016.
SÁ, F. V. S.; GHEYI, H. R.; LIMA, G. S.; MOREIRA, R. C. L.; DIAS, A. S.; SILVA, L.
A.; SOARES, L. A. A.; MELO, A. S.; FERREIRA NETO, M. Physiological
indices of West Indian cherry (Malpighia emarginata) irrigated with saline water
under nitrogen and phosphorus doses. Australian Journal of crop Science,
v.13, n.7, p.1141-1148, 2019b. https://doi.org/10.21475/ajcs.19.13.07.p1650 .
SÁ, F. V. S.; GHEYI, H. R.; LIMA, G. S.; PAIVA, E. P.; MOREIRA, R. C. L.; SILVA,
L.A. Water salinity, nitrogen and phosphorus on photochemical efficiency and
growth of West Indian cherry. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e
Ambiental, v.22, n.3, p.158-163, 2018a.
http://dx.doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v22n3p158-163 .
SÁ, F. V. S.; GHEYI, H. R.; LIMA, G. S.; PAIVA, E. P.; SILVA, L. A.; MOREIRA, R. C.
L.; FERNANDES, P. D.; DIAS, A. S. Ecophysiology of West Indian cherry
irrigated with saline water under phosphorus and nitrogen doses. Bioscience
Journal, v.35, n.1, p.211-221, 2019a. https://doi.org/10.14393/BJ-v35n1a2019-
41742.
SÁ, F.V.S.; GHEYI, H.R.; LIMA, G.S. The right combination of N-P-K fertilization may
mitigate salt stress in custard apple (Annona squamosa L.). Acta Physiol
Plant, v.43, 5n.9, 2021.
SÁ, F.V.S.; GHEYI, H.R.; LIMA, G.S.; PAIVA, E.P.; FERNANDES, P.D.; MOREIRA,
R.C.L.; SILVA, L.A.; FERREIRA NETO, M. Water relations and gas exchanges
of West Indian cherry under salt stress and nitrogen and phosphorus doses.

27
Journal of Agricultural Science, v.9, p.168-177, 2017.
http://dx.doi.org/10.5539/jas.v9n10p168.
SÁ, F.V.S.; GHEYI, H.R.; LIMA, G.S.; PAIVA, E.P.; MOREIRA, R.C.L.; SILVA, L.A.
Water salinity, nitrogen and phosphorus on photochemical efficiency and growth
of west indian cherry. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e
Ambiental, v.22, n.3, p.158-163, 2018.
http://dx.doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v22n3p158-163.
SÁ, F.V.S.; GHEYI, H.R.; LIMA, G.S.; PINHEIRO, F.W.A.; PAIVA, E.P.; MOREIRA,
R.C.L.; SILVA, L.A.; FERNANDES, P.D. The right combination of N-P-K
fertilization may mitigate salt stress in custard apple (Annona squamosa L.).
Acta Physiologiae Plantarum, v.43, p.1-12, 2021.
https://doi.org/10.1007/s11738-021-03225-1.
SANTOS, T.S.R.; LIMA, R.A. Cultivo de Malpighia emarginata L. no Brasil: uma
revisão integrativa. Journal of Biotechnology and Biodiversity, v.8, n.4,
2020.
SILVA SÁ, F.V.S.; GHEYI, H.R.; LIMA, G.S.; PAIVA, E.P.; LACERDA, C.F.;
FERNANDES, P.D. Saline water, nitrogen and phosphorus on water relations
and physiological aspects of West Indian cherry. Comunicata Scientiae, v.9,
n.3, p.430-437, 2018a. https://doi.org/10.14295/cs.v9i3.2781.
SILVA, A.A.R.; VELOSO, L.L.S.A.; LIMA, G.S.; GHEYI, H.R.; SÁ, F.V.S.; AZEVEDO,
C.A.V. Cultivation of custard-apple irrigated with saline water under
combinations of nitrogen, phosphorus and potassium. Revista Caatinga, v.35,
n.1, p.181-190, 2022. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21252022v35n118rc.
SILVA, E.M.; GHEYI, H.R.; NOBRE, R.G.; BARBOSA, J.L.; OLIVEIRA, V.K.N.;
SILVA, L.A. Photosynthesis and production of West Indian cherry irrigated with
saline waters under nitrogen/potassium fertilization. Comunicata Scientiae,
v.11, p.1-11, 2020a. https://doi.org/10.14295/CS.v11i0.3155.
SILVA, E.M.; GHEYI, H.R.; NOBRE, R.G.; BARBOSA, J.L.; SOUZA, C.M.A.
Morphology and production of west indian cherry irrigated with saline waters
under combinations of nitrogen-potassium fertilization. Revista Caatinga, v.32,
n.4, p.1027-1037, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21252019v32n419rc.
SILVA, J. D. O.; SANTOS, D. E. L.; ABUD, A. K. S.; OLIVEIRA JÚNIOR, A. M.
Characterization of acerola (Malpighia emarginata) industrial waste as raw

28
material for thermochemical processes. Waste Management, v.107, p.143-149,
2020. https://doi.org/10.1016/j.wasman.2020.03.037 .
SILVA, J. P. S.; LIMA, C. M. D. Uso de poços artesianos salinos em modelo
produtivo de feijão de corda (Vigna unguiculata L. Walp). Diversitas Journal,
v.6, n.1, p.1807-1817, 2021.
SIMÃO, E.P.; RESENDE, Á.V.; GONTIJO NETO, M.M.; BORGHI, E.; VANIN, À.
Resposta do milho safrinha à adubação em duas épocas de semeadura.
Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.17, n.1, p.76-90, 2018.
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v17n1p76-90.
SOUZA, A.G.; MARINHO, C.S.; SILVA, M.P.S.; CARVALHO, W.S.G.; CAMPOS,
G.S.; PESTANA, B.A. Guava seedlings with rootstocks or interstocks and their
reaction to salinity. Bragantia, v.9, n.1, p.74-82, 2020.
TAIZ, L.; ZEIGER, E.; MOLLER, I.; MURPHY, A. Fisiologia e desenvolvimento
vegetal. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 888 p.
VIDAL, M.F. Comportamento recente da fruticultura na área de atuação do BNB.
Caderno Setorial ETENE, ano 2, n.15, 2017.
YADAV, S. P., BHARADWAJ, R., NAYAK, H., MAHTO, R., SINGH, R. K., PRASAD,
S. K. Impact of salt stress on growth, productivity and physicochemical
properties of plants: A Review. International Journal of Chemical Studies,
v.7, p.1793-1798, 2019.

29

Você também pode gostar