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Costumo dizer a meus alunos que mostrar boa educação no trato com as
pessoas em momento algum representa perdas ou problemas para quem quer
que seja. Quando cumprimentamos uma pessoa com uma saudação como bom dia,
boa tarde ou boa noite; ou ainda em situações em que perguntamos como
estão se sentindo, manifestando preocupação sincera e mostrando as outras
pessoas que nos importamos com elas; isso para mencionar apenas
circunstâncias triviais que fazem parte da vida de qualquer ser humano,
temos que nos manifestar de forma autêntica e verdadeira em relação aos
nossos interlocutores.
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ARTIGO 08
Sou uma daquelas pessoas que acredita na vida e nas possibilidades que
nos são dadas no nosso cotidiano pelo simples fato de existirmos, de
estarmos aqui. Como qualquer outro ser humano também estou fadado a ter
dias bons e ruins. Acordo algumas vezes com dores nas costas, depois de
muita correria ao longo do dia chego a sentir dores de cabeça, tento
controlar minhas finanças por que sei que alguns deslizes podem me causar
preocupações, sofro com as enfermidades de familiares e amigos, meu carro
já me deixou na mão a caminho do serviço,...
Em suma, não sou diferente de nenhuma pessoa que conheço, ou seja, também
tenho meus dias e momentos ruins. Penso apenas que não posso me deixar
levar por eles, me contaminar por sentimentos ruins que me levem a tratar
de forma indelicada ou mal educada as pessoas que fazem parte de meu dia
a dia.
Mesmo quando estou vivendo um desses infortúnios procuro ter forças que
me permitam agir de forma digna, seja com quem for, dos zeladores das
escolas onde trabalho ao presidente da firma, todos merecem respeito e
consideração.
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ARTIGO 08
Há jovens que estão velhos demais com vinte e poucos anos. Há pessoas
mais velhas que sabem muito bem o que significa esse carinho, essa
atenção e que, por isso mesmo, fazem de suas vidas exemplos de dedicação
e comprometimento não apenas com seus afazeres e projetos pessoais, mas
também com a participação em trabalhos que promovem o engrandecimento da
comunidade, o auxílio a quem não teve a mesma chance na vida ou mesmo, no
contato diário com as outras pessoas tentando fazer com que elas percebam
o quanto somos afortunados por nossa saúde, pelos empregos que temos,
pelas amizades que desfrutamos, por nossos filhos e cônjuges,...
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ARTIGO 08
Não podemos “dividir o pão” apenas por meio de nossas palavras, temos que ser
coerentes na relação entre a teoria e a prática.
O exercício da solidariedade ensinado por nossos pais, pela escola ou pela religião
começa com o cuidado que dispensamos a quem nos é mais próximo, nossos
familiares, amigos, colegas de trabalho,...
(acima, cena do filme “A Paixão de Cristo”, do diretor Mel Gibson).
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ARTIGO 08
Nosso coração agradece por que, ao final das contas, ele passa a pulsar
num ritmo calmo e cadenciado de quem fez justiça, promoveu a paz e
estimulou a perpetuação do amor entre a humanidade...