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CAPÍTULO 23
0737/LE
737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma
necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência,
sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo,
para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista
pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo
que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que
mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em
alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” (744)
FLAGELOS DESTRUIDORES
Muitos dizem que são poucos os que fazem parte dessa indústria da morte,
que eles é que deveriam sofrer as conseqüências, e não toda a humanidade.
Entretanto, falham no raciocínio, porque todos os pensamentos de vingança, de ódio,
de orgulho, de brutalidade ou similar se acoplam aos pensamentos dos cientistas e
guerreiros, dos mandatários dos países belicosos. Enfim, pela lei de sintonia, todos
são culpados pelos acontecimentos que vêm por essas vias. Se Deus é justiça,
ninguém recebe o que não merece.
A Doutrina dos Espíritos, como sendo a volta de Jesus à Terra, nos mostra os
meios de melhorar para diminuir os flagelos, aumentando o amor, fazendo crescer a
concórdia e estendendo a fraternidade em todas as direções da vida. Os flagelos são
esquemas de luz em benefício dos que dormem.
Guerras
744. Que objetivou a Providência, tornando necessária a guerra?
“A liberdade e o progresso.”
a) - Desde que a guerra deve ter por efeito produzir o advento da liberdade, como
pode freqüentemente ter por objetivo e resultado a escravização?
“Escravização temporária, para esmagar os povos, a fim de fazê-los progredir mais
depressa.”
CAPÍTULO 30
0744/LE
OBJETIVO DA GUERRA
Desde quando não pode o homem evitar as guerras, elas são transformadas
em instrumentos de liberdade e progresso, porque a lei nos fala muito claramente que
nada se perde, tudo se transforma no melhor.
Vamos anotar o que disse Lucas, no capítulo; vinte, versículo quarenta e seis:
Já dissemos, mas tornamos a dizer, que as guerras sagradas são aquelas que
travamos no nosso interior; elas são motivo de libertação espiritual das criaturas,
porque não dependemos de destruir o nosso próximo para sermos vitoriosos. Somente
alcançamos a vitória quando vencemos a nós mesmos.
Que Deus nos abençoe a todos, para conhecermos mais depressa a verdade,
porque somente ela tem o poder de libertar as criaturas.