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FASCÍCULO 1
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio para os Médiuns do Vale do Amanhecer 2
- Prefácio para o leitor estranho à Corrente 3
1 Como você ingressou no Desenvolvimento 4
2 Como você começou 4
3 O começo do desenvolvimento 6
4 Como agir nos primeiros dias de freqüência 7
5 Horários 7
6 A sirene do Templo 7
7 O ritual básico 8
8 Ritual de abertura 8
9 Mediunização 9
10 Personalidade e individualidade 10
11 Mantras, chakras e plexos 11
12 O uniforme 11
13 A voz 12
14 O gesto 12
15 Amigos e inimigos 12
16 Tia Neiva 13
17 Relações com os Mestres 14
18 Seus dias de freqüência 15
19 Retiro normal 15
20 Horários dos Retiros 16
21 Bônus horas 16
22 Atitude básica 16
23 Seus gastos no Vale 17
24 Seus "Mantras" 17
25 O Cartão 18
1
Prefácio para os Médiuns do Vale do Amanhecer
Caro Médium:
Use-o como um livrinho de bolso, para você ler na condução ou nos seus
momentos de folga. Se houver mais alguma coisa que você ache que está faltando,
procure seu Instrutor ou qualquer Mestre mais experiente. Temos certeza que alguém irá
lhe informar o que você pretende.
- O Vale do Amanhecer;
- Tia Neiva Autobiografia Missionária;
- Série Pequenas Histórias (Fascículo 01 ao 07);
- Mensagens de Pai Seta Branca;
- Luz do Amanhecer;
- Hinos Mântricos e Preces;
Boa Sorte!
Mário Sassi
Trino Tumuchy
(em memória)
2
Prefácio para o leitor estranho à Corrente
Caro leitor:
Este folheto é dirigido aos Médiuns do Vale do Amanhecer.
Embora não haja objeção que seja lido por outras pessoas, apenas queremos
lembrar que ele será melhor assimilado por quem estiver participando das atividades
mediúnicas do Vale.
É também verdade que nossos Médiuns não dependem de material escrito para
sua participação, uma vez que o conhecimento da Doutrina do Amanhecer é adquirido
mais pela Mediunidade que pelo intelecto.
P ei de Ma a , Cha e , Ca , ge , I d e ia e h i ,
tudo formando um conjunto ritualístico, se estabelece um intercâmbio ectoplasmático entre
o Médium e a Corrente. Isso muda seu teor fluídico e o impregna com as Energias
Espirituais manipuladas no Templo.
Por esse processo ele se torna esclarecido sem artifícios, de acordo com sua
formação psíquica e sua cultura, sem falsas submissões à dogmatismos que produzem
dúvidas e angústias.
Boa Sorte!
O Editor
3
1 Como você ingressou no Desenvolvimento.
Para ser M dium da Corrente Indiana, a pessoa não pode ingerir álcool, nem
uma gota, e isso não tem meio termo .
Você deve ter ouvido também que o Vale não faz campanha anti-alcoólica, nem se
importa que seus componentes bebam. O problema do álcool é colocado em termos
técnicos da Mediunidade e do perigo que isso representa para o Médium.
Foi dito também:
A Mediunidade uma arma que Deus lhe deu para se defender. Conforme o
uso que você fizer dela, você pode ferir a si mesmo. Por isso, ela é um espinho
atravessado na carne .
Com essa explicação você compreendeu que a Mediunidade é um fato natural e que
todos os seres humanos a têm. Mas, o que mais o impressionou, provavelmente, é de ter
ouvido que Espiritismo é Doutrina da Vida e não da Morte!
4
De fato é assim. A verdadeira religião é a vida de cada um, as obrigações, as
pessoas que o cercam, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus companheiros de
fi , e i i h ib , e fi , e i e a ida d dia a dia. Da a ei a
que você se comportar a cada momento é que é sua Religião. Se você vive doente e
desanimado, pobre, mal vestido, de mau humor, cercado de Espíritos desencarnados de
bai ad ib a i , e e cie de A c e da d a e i , e
Re igi a a?
Agora veja o outro lado da moeda: Você se desenvolve, ou melhor, desenvolve suas
qualidades mediúnicas amparado pelo Sistema Crístico, dentro das normas que o Mestre
Jesus preparou para este Planeta nestes 2000 anos. Você aprende o valor da Humildade,
da Tolerância e do Amor ao próximo. Você descobre que não é o pobre coitado que
chegou ao Templo pedindo socorro, mas sim que tem uma vasta experiência de milhares
de anos você descobre o acervo do seu próprio Espírito!
A a i da c c e a a e ce a ida , i , a e e e a ai c a a,
suas decisões são mais seguras, suas dores são menos sofridas e você começa a se
realizar. Você agora pratica a Religião da Vida!
A partir daí, as pessoas começam a gostar mais de você e achar que você é uma
boa pessoa, começam a vibrar favoravelmente a você! Com isso você começa a
entender porque o Velho Tumuchy afirmou:
3 O começo do Desenvolvimento
Para você ter uma idéia aproximada de seu Perispírito, imagine que você está
circundado por uma fina parede de plástico transparente e flexível que forma um oval. Ela
é de matéria Etérica e por isso não interfere com o seu mundo físico, de forma perceptível
pelos seus sentidos.
5
Bem em cima de sua cabeça existe o Chakra Coronário. Esse Chakra alimenta a
Força do Doutrinador. Pouco acima do seu estômago, fica situado o Chakra Umbilical,
na região do seu Plexo Solar. Esse Chakra é que proporciona o desenvolvimento maior do
Médium Apará. Além desses existem outros que têm funções diferentes. Voltaremos a
falar deles mais tarde.
De i d aba h de i e de c e e , fei T , c f i b e id a
um Teste de Mediunidade. Depois disso você e nós ficamos sabendo com que tipo de
Mediunidade seu Espírito decidiu exercer sua Missão na Terra. Veja bem, não somos nós
que damos a sua Mediunidade. É você que já trás consigo, nós apenas verificamos.
Desde que completou seu primeiro dia de Desenvolvimento, você deixou de ser um
paciente para ser Médium. Embora você não perceba isso com muita nitidez, existe uma
diferença muito grande entre um e outro.
Por isso não convém que você continue freqüentando como paciente passando pelos
Tronos, pela Cura ou Linha de Passes. Você só deve fazer isso se tiver um motivo muito
forte, e assim mesmo mediante um entendimento com o seu Instrutor ou com o Presidente
do Templo. Desde o momento em que você se tornou Médium, tudo que você precisa
deverá ser obtido pela sua Mediunidade e não pela Mediunidade dos outros.
5 Horários
6
3 horas da tarde Abertura da Corrente Mestre (onde existe). Funcionam: Todos os
Setores de Trabalho.
Depois que ela toca você tem sempre 15 minutos para se apresentar ou para
encerrar seu trabalho.
No nosso Templo, para a realização de qualquer Trabalho fora dos dias e horários
pré-estabelecidos, deverá haver autorização do Presidente (Adjunto ANORO Mestre
Marcos).
7 O ritual básico
7
Não converse a não ser o estritamente necessário, assim mesmo em voz baixa.
Evite a todo custo gesticular, rir ou gritar. Procure sair pelo lado esquerdo. A circulação é
melhor no sentido dos ponteiros do relógio.
8 Ritual de abertura
A fila é formada a partir dos Comandantes do trabalho que ficam bem em frente da
presença divina (entre o sol e a lua) seguidos dos comandantes dos demais setores de
trabalho.
As Médiuns ninfas (mulheres) ficam à sua esquerda; os homens ficam à sua direita.
Todos devem ficar com as mãos cruzadas atrás, a uma distância mínima de 20
centímetros mais ou menos, entre um Médium e outro.
Cada um que passa pela Pira segue depois para a frente da mesma e, abrindo os
braços diz: "Meu Senhor e Meu Deus". Segue depois para a base da mesa triangular e,
abrindo os braços de frente para a Pira repete: "Meu Senhor e Meu Deus".
Se você chegar com os trabalhos em andamento faça a mesma coisa, porém sem
precisar cantar Mayanty.
De qualquer forma, em conjunto ou só, quando você termina o ritual de abertura, isso
deve significar que você já está Mediunizado.
9 Mediunização
Para você entender bem a Mediunização é preciso que você saiba algo fundamental
sobre você mesmo. Procure nos seguir com sua imaginação.
Um dia, na Eternidade, seu espírito foi criado por Deus. É como se Deus fosse uma
nuvem muito grande, uma dessas nuvens de chuva e seu espírito fosse uma das gotas de
chuva que caiu da Nuvem-Deus. É lógico que essa gota de água-chuva é feita da mesma
substância da Água-Nuvem-Deus.
Só que, uma gota de água é água, mas não é a água. Entendeu? A gota é água,
mas não é toda a água. A gota é um pouco de água individualizada.
8
Assim, a partir do momento que se destacou de Deus, seu espírito passou a ser uma
Individualidade, algo destacado, algo separado.
Como uma gota de chuva que cai sobre a terra, seu espírito Iniciou uma trajetória,
um caminho, um destino. Quando isso aconteceu e como, ninguém sabe, e nem você
jamais o saberá. Mas isso não importa muito atualmente, nesta encarnação.
Agora pense quanta coisa pode acontecer com uma gota de água!
Ela pode se dissolver na terra, cair sobre uma planta e ser sugada por ela, misturar-
se com outras gotas e se tornar apenas água. Ela pode se sujar, se colorir, ser mais
transparente ou mais opaca, etc.
Depois ela pode virar vapor e subir de novo para a nuvem. Em seguida ela pode
descer de novo e tornar a subir. Mais ou menos assim é a vida do seu espírito! Talvez
você tenha mais imaginação e possa arranjar uma comparação mais feliz. Mas cremos
que você entendeu a idéia, não é verdade?
Seu espírito está em alguma parte deste Universo e seu sonho é voltar para Deus.
Provavelmente ele estará em "alguma morada do Pai" como disse o Mestre Jesus no seu
Evangelho. Mas, desde o momento que você, ou melhor, seu espírito partiu de Deus, ele
se arranhou, empoeirou, sujou e se poluiu. Para voltar para Deus ele terá que se purificar
de novo, ficar transparente, límpido como uma gota d'água.
Para esse fim o espírito se equipou com um corpo e, para operar esse corpo ele
utiliza uma alma. Assim como um motorista que adquire um carro e o enche de gasolina.
O motorista é o espírito, a gasolina é a alma e o carro é o corpo. De acordo com o estado
que esse espírito iniciou suas viagens ao Planeta ou melhor, pelo Planeta, tantas e de tais
qualidades são suas encarnações.
Como não bastou uma, ele teve várias e é por isso que se costuma dizer que uma
pessoa é um espírito reencarnado. Assim como cada ano ou cada época a gente pode ter
um carro diferente, cada encarnação a gente forma uma nova personalidade.
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10 Personalidade e individualidade
Nessa altura meu caro médium principiante, você tem duas coisas diferentes para
entender, que você é basicamente: a individualidade do seu espírito e a sua personalidade
atual.
Naturalmente você já percebeu que a sua individualidade é coisa antiga, tão antiga
que você nem sabe quando ela começou a existir. Mas a sua personalidade é recente pois
tem exatamente sua idade!
Sobre a sua personalidade você sabe quase tudo. Você sabe do que gosta e do que
não gosta. Na verdade você tem até mesmo certa admiração por você mesmo! Pode até
acontecer de você ter mágoa de não ser mais bonito, mais charmoso ou mais alto.
Normalmente você vive tão preocupado com sua personalidade que raramente você
percebe sua Individualidade. Entretanto, seu espírito tem a experiência de muitas
encarnações, de experiências vividas durante milhares de anos. Ele tem a experiência
acumulada de aproximadamente 19 a 21 personalidades diferentes que você já foi! Só que
você não se lembra disso, não tem preocupação de pensar no seu próprio espírito, e Isso
não é realmente muito premente, até que o seu "carro" atual comece a ratear e as coisas
comecem a ir mal.
É nesse ponto que você veio parar no Vale do Amanhecer e acabou se tornando um
Médium do Vale. E como o Vale existe justamente para reavivar sua memória espiritual, a
principal coisa que ele vai lhe ensinar é a retomada de contato com seu próprio espírito.
isso será feito pelo mecanismo da Mediunização.
Ao chegar ao Vale pela primeira vez você estava dessintonizado, isto é, sem sintonia
com seu mundo espiritual, meio perdido no caminho da vida.
Ao mesmo tempo sua "aura" vai ficando mais clara e a "parede" do seu Perispírito se
torna mais límpida, mais transparente. Seus "chakras" começam a acordar e você vai
recebendo de volta a mesma quantidade de fluído que você está emitindo. Só que o fluído
que volta é mais sutil, cheio de vibrações positivas.
Ele atravessa seus "Chakras" e se comunica com seus plexos nervosos. (Plexos são
feixes de nervos lugares onde os nervos se cruzam).
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O maior "plexo" fica situado na região do estômago, entre este e o peito. Nele você
recebe e emite a maior carga de ectoplasma e é por isso que os Mestres recomendam
que você ande com as mãos cruzadas às costas. Com isso você expõe mais o plexo solar,
esse que fica acima do estômago. Outra parte do ectoplasma, que está sendo recebido,
e e a e a da cabe a, e Chak a" c i . Na e dade i de ac ece
c d e Chak a " e, c eg i e, c d e " e ".
Aos poucos, você sente o resultado dessa complexa operação Mediúnica, e você
começa a se sentir diferente. Sua mente clareia, você percebe em si mesmo uma
excitação tranqüila, uma energia nova, uma certa leveza, uma espécie de alegria.
Na verdade, o que você sente é difícil de ser reproduzido aqui, uma vez que a
experiência é só sua de acordo com você mesmo e com mais ninguém.
Daqui por diante você a cada dia aperfeiçoa mais sua capacidade de Mediunização.
Com o tempo e a repetição ela se torna automática, rápida.
12 O uniforme
As peças do seu uniforme, sua fita, sua carteira de Médium, seu chaveiro, sua
estrela de carro, ou qualquer outro objeto que você use na sua qualidade de Médium do
Vale merecem sempre cuidados especiais, pois são objetos que ficam impregnados de
sua emanação.
Por isso o seu Uniforme deve ser o mais igual possível dos outros. Se você der a ele
características muito pessoais, você recebe mais carga vibratória do que os outros. Isso
tanto pode acontecer por seu uniforme estar "mais bonito" como por estar "mais feio".
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Sabedor disso, você deve evitar enfeites, pregas, laços e outros "acréscimos".
Também deve evitar manchas, engruvinhados por falta de ferro de passar, rasgões, etc.
Seja elegante sem ser exagerado. Especialmente se você é Médium mulher.
13. A voz
A voz humana tem uma importante função na trajetória do espírito na Terra. Mas ela
é mais importante ainda na sua função mediúnica. Quando você estiver no Templo
procure sempre controlar sua voz. Evite gritar ou falar em voz alta. O ectoplasma do
Templo é altamente condutor de som e qualquer estridência ou dissonância altera toda a
composição do ambiente.
14. O gesto
Seu porte, seu olhar e a movimentação de seus braços determinam o melhor ou pior
aproveitamento do seu trabalho no Templo. Eles formam sua aparência e também são os
índices de sua Mediunização.
Você vai encontrar muita gente no Vale. A maioria você não conhece mas sempre
encontrará alguns que conhece. Pode até encontrar alguns amigos e alguns inimigos. Ou
pode acontecer de você antipatizar com alguns ou simpatizar com outros. Bem, isso
acontece em qualquer outro lugar da vida, não é verdade? Então, qual é a diferença?
Sabedor disso você terá que se educar para agir de acordo. Tanto o
desenvolvimento mediúnico como a busca de lenitivo para na dor são feitos no Vale como
a última esperança da pessoa. Logo a probabilidade é que as que chegam ao Vale talvez
não sejam as melhores pessoas, os mais "bonzinhos" da comunidade. Mas, seja pela
Mediunidade do Médium ou o Médium pela sua Mediunidade, todos estão procurando
conscientes ou não se integrar na sua Individualidade, no seu mundo espiritual e é isso
que as tornam diferentes!
A Clarividente Neiva era uma pessoa única e original. Ela era Mãe, Irmã, o consolo, a
esperança e a segurança de todos nós do Vale, Médiuns ou Clientes. Mas era também
uma simples criatura humana.
Tudo que aqui existe veio por seu intermédio. Ela trouxe a Doutrina, a técnica, o
ritual e a presença dos Planos Superiores, colocando tudo isso ao nosso alcance. Partiu
no dia 15 de novembro de 1985, nos deixando como herança um sistema técnico-
doutrinário singular, todo direcionado no sentido de somar nunca dividir. Se você tem na
sua família ou no trabalho pessoas de outras religiões, respeite-as em suas posições
doutrinárias, evitando discussões desnecessárias. Seja natural e não se afaste das metas
racionais.
O Mestre não é o professor que ensina a lição e que aplica a palmatória no aluno.
Ele é o Médium que evoluiu dentro da Doutrina do Amanhecer e vive sua vida mediúnica
c a e a id idade. N a b ai c ai abid , a i , mais
sábio. Geralmente é o Médium mais humilde, mais simples, mais compreensivo, mais
tolerante e que assimilou o sentido profundo de q e a dor do pr imo empre maior
do q e a a... O Mestre do Vale é aquele "que se alguém lhe pedir que caminhe com
ele um quilômetro ele caminhará dois; se alguém chorar, ele chorará com ele e, se alguém
i ee i c e e... O Me e e eg e ecei d Ci Je .
A verdade é que os amigos nos ensinam muito pouco. A gente aprende melhor com
os que nos atacam, nos agridem e nos magoam. Só eles nos dão a oportunidade de
exercer as coisas que o Mestre dos Mestres, Jesus, nos deixou: a lição do Amor, da
Tolerância e da Humildade.
13
Domingos - Das 10 às 11:30 horas - Abertura do desenvolvimento e Partida
Evangélica com o Presidente, pelo Coordenador do Desenvolvimento, ou por alguém
pessoalmente designado por um destes dois Mestres.
O horário de abertura do trabalho Oficial neste dia (domingo), será às 18:00 horas
(exceto no 1º domingo do mês, quando é aberto às 15:00 horas para o ritual da Bênção do
Ministro), quando encerra-se o 2º Intercâmbio do Desenvolvimento (parte Prática), aberto
às 15:00 horas.
Obs. Os médiuns que não desejem ficar para o trabalho Oficial nesse dia, deverão
dar ciência ao Instrutor ou ao Coordenador do Desenvolvimento, para que este o oriente a
encerrar seu trabalho antes da Abertura do Trabalho Oficial.
09:45 horas - Sirene (um toque curto, um breve e um longo). Os Médiuns têm 15
minutos para se apresentarem uniformizados na fila de preparação da Pira;
Mayanty;
12:00 horas - Almoço (uma parte dos Médiuns fica de honra e guarda).
15:00 horas - Repete-se o Ritual das 10:00 horas, com abertura, leitura do
Evangelho, passagem de Sofredores na Mesa e posterior atendimento de Pacientes. Em
seguida, o Comandante se mantém até às 20:30 horas, podendo em caso especial
estender-se um pouco mais. De acordo com a sintonia do Comandante, é feita ou não a
Passagem de sofredores na Mesa Evangélica, os tronos ou outro trabalho. Em seguida se
faz o Ritual de Encerramento: os Médiuns se reúnem em torno do Comandante na Pira,
cantam "Noite de Paz" e o Presidente fecha o Retiro.
14
20. Horários dos Retiros
Se o atraso é por negligência ou distração, o que acontece é que ele apenas "não
está em Retiro", isto é, ele trabalha mas não faz jús aos bônus horas.
O médium em Retiro só deve se afastar do Templo na hora das refeições, desde que
fique um Mestre de Honra e Guarda no Templo, ou em caso de outras necessidades por
curto espaço de tempo. Alguma ressalva pode ser feita aos Médiuns que residem no Vale,
assim mesmo em termos restritos.
O Médium em Retiro deve manter uma atitude atenta à sua vida espiritual. Ele faz o
seu Retiro para evoluir e se libertar de seus "carmas". Por esse motivo ele deve fazer o
Retiro com o máximo de elevação mental. Mas, mesmo que ele esteia deprimido, irado ou
revoltado ele deve fazer o Retiro. Nesse caso, devido ao esforço de autodomínio que ele
faz, pode não ganhar "bônus horas" mas ganha evolução.
O ideal seria que todos os Médiuns fizessem um Retiro desses por mês.
O Médium do Vale do Amanhecer não paga dízimo ou qualquer outra coisa para
trabalhar, as despesas que tiver será consigo mesmo, isto é, todas as despesas para sua
freqüência são inteiramente suas. Você terá que fazer seu uniforme, comprar sua fita, sua
carteira de Médium, suas vestimentas iniciáticas e todos os objetos que você precisar para
o trabalho.
15
Convém também que você participe das despesas com a manutenção do Templo e
arredores. Mas, é importante saber que não temos nenhuma forma de arrecadação, não
pedimos ajuda financeira a ninguém e não cobramos nada dos pacientes que atendemos.
Fora dos seus objetos pessoais sua colaboração é inteiramente voluntária. O que o
Templo exige de você é a sua Mediunidade, seu ectoplasma, seu desejo de servir. Sua
ajuda na manutenção do Templo deve ser de acordo com suas condições, sem que
prejudique sua vida material.
Se você é uma pessoa com uma situação financeira equilibrada, procure ajudar. O
Vale sempre está precisando de alguma coisa, sempre existe alguma coisa que podemos
fazer para melhorar alguma coisa, saldar um débito, contas de luz a serem pagas. É lógico
que isso tudo tem que sair de algum lugar. Nossas despesas com o Templo são sempre
mantidas pelo corpo mediúnico, já que nada cobramos dos Pacientes. Mas, se você der
alguma coisa, fale o menos possível no assunto, e saiba que jamais podemos aceitar
dinheiro algum de um Paciente ou de pessoas estranhas ao corpo mediúnico.
Você como Médium não pode pedir nada em nome do Vale, nem aceitar coisa
alguma. As poucas coisas que o Vale aceita são alguns benefícios em serviços públicos.
O importante com relação aos Mantras é que os mesmos devem ser usados nas
ocasiões apropriadas e sem acréscimos. Por exemplo: quando você faz sua preparação
os únicos dois Mantras usados são: "Meu Senhor e meu Deus" e "Senhor, Senhor, faze a
minha preparação para que neste instante possa eu estar contigo". Qualquer coisa a mais
que você diga em nada vai melhorar o Mantra. Quando a gente vai abrir uma porta coloca
apenas a chave na fechadura, não adianta colocar outras coisas junto com a chave...
Também os hinos cantados nos Templos são composições Mântricas. Eles foram
recebidos pela Clarividência de Tia Neiva e adaptados às nossas condições de trabalho.
Existe um folheto onde você os encontrará a todos, bem como os momentos apropriados
em que deverá cantá-los.
16
O importante é que você nesta altura já tenha condições de começar a segunda fase
do seu desenvolvimento. Neste ponto, o Apara e o Doutrinador tomam caminhos
ligeiramente diferentes, embora paralelos.
25. O Cartão
Boa Sorte!
17
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 2
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo II Para os Médiuns 2
1 O fenômeno da incorporação 3
2 Incorporação de sofredores 3
3 Como participar da Mesa Evangélica 4
4 Consciência e semiconsciência 4
5 Como participar dos Tronos 5
6 Como participar da Cura 5
7 Como participar da Junção 5
8 Como participar da Indução 6
9 Quando se considerar desenvolvido 6
10 Quando Iniciar 6
11 O fenômeno do Doutrinador 6
12 A missão do Doutrinador 8
13 A atitude básica do Doutrinador 9
14 Desenvolvimento do Doutrinador 10
15 As técnicas do Doutrinador 10
16 A Doutrina do Amanhecer 10
17 A idéia de Deus 10
18 A idéia de Cristo 11
19 A Escola do Caminho 12
20 O Vale do Amanhecer 13
21 Como funciona a Doutrina do Amanhecer 13
1
Prefácio do Fascículo II - Para os Médiuns
Caro Médium:
Nesta altura você já deve ter lido o Fascículo l e ter ultrapassado a faixa dos 50
dias de desenvolvimento.
Você agora sabe as coisas básicas que irão lhe permitir a integração mais
aprofundada no Corpo Mediúnico.
Naturalmente você está usando seu uniforme e sabe qual é o seu Mentor. Pode
até acontecer de já ter sido identificado e "emplacado", isto é, estar credenciado para o
atendimento aos pacientes.
Agora é o momento oportuno para chamar sua atenção para o ponto crucial de
sua vida mediúnica: daqui para frente você será apenas um Médium ou irá se tornar um
Missionário - um Médium realmente integrado na dinâmica da Doutrina do Amanhecer: a
escolha será apenas sua.
A partir de agora é que você irá saber o que é a sua Mediunidade e o que é
realmente esta Doutrina.
2
FASCÍCULO II
1 O fenômeno da incorporação
Desde o primeiro momento de seu teste, você sentiu a influência de seu Mentor
na região do estômago. Ao mesmo tempo você perdeu um pouco a consciência e sentiu
como se ele tomasse conta do seu corpo. Você ouviu sua voz "dentro de sua cabeça" e
começou a emitir sons. Isso aconteceu durante a verificação no seu primeiro domingo. O
fenômeno foi mais ou menos o mesmo com os outros Aspirantes. Com este e outros
sintomas, os Mestres responsáveis por esse trabalho se certificaram que você é Apará.
Agora você está no seu segundo domingo e vai começar a incorporar.
Você foi indicado a um Instrutor e se junta ao seu grupo. Antes, porém, você
ouviu a explanação do Adjunto ANORO ou do Coordenador do Desenvolvimento, e
começou a se mediunizar. Terminada a explanação, você se senta junto com os outros
Aspirantes e o Instrutor, depois de uma breve explicação, faz o "Convite ao Mentor", isto é,
ele "magnetiza" cada um dos Aspirantes, manda que fechem os olhos e pensem no Men-
tor como cada um o imagina.
Nesse ponto o fenômeno do seu primeiro dia se repete com mais nitidez. Desde
então, podem acontecer algumas alternativas, cada uma delas de acordo com sua
personalidade, sua idade, seus preconceitos religiosos, seu estado de saúde, etc.
Quaisquer que sejam suas manifestações, o Instrutor está em condições de guiar sua
incorporação.
Você irá repetindo a incorporação do seu Mentor até ter pleno controle sobre o
fenômeno. Depois disso você começa a incorporar outras entidades: são os seus
"Mentores", ou seja, espíritos do Plano Superior que irão exercer sua missão por seu
intermédio. Eles se apresentam em três roupagens: Pretos Velhos, Caboclos e Médicos.
Mais adiante você encontrará explicações detalhadas sobre essas Entidades.
2 Incorporação de Sofredores
3
qual a diferença. O que é importante que você saiba é que essa incorporação é tão
importante quanto a do Mentor.
Isso porque o sofredor absorve seus fluidos mais pesados e com isso seu
organismo físico e seu psiquismo se equilibram. Na verdade, Médium de incorporação
nenhum sobrevive se não incorporar sofredores, pelo menos de vez em quando.
Você agora já domina sua incorporação e sabe quando está com um Mentor ou
com um sofredor. Também já começou a se habituar com a presença do Doutrinador e
aprendeu a confiar nele. Agora você já pode participar da Incorporação coletiva na Mesa
Evangélica. Até então o controle de sua incorporação ficava mais por conta do Instrutor ou
do Doutrinador.
4 Consciência e semiconsciência
Se você absorveu isso que dissemos acima, você irá evitar os trechos
perigosos no caminho da Mediunidade. Sabedor disso, você tem consciência que é
responsável pelos seus atos mediúnicos e que seu corpo lhe pertence.
Nenhum espírito, seja sofredor ou de luz tem o direito de usar o seu corpo, a
não ser que você o permita. E, por isso, para garantir a idoneidade do seu trabalho, para
lhe fazer sentir a responsabilidade que ele envolve, é que existe o mecanismo de
percepção do que acontece durante o fenômeno da incorporação.
Sabemos que isso irá lhe preocupar muito, e por isso queremos lhe garantir que
a coisa é mais simples do que parece. Com o tempo e a experiência você irá adquirindo
uma espécie de discrição que muito se assemelhará à inconsciência. É mais ou menos
como numa sala de espera de dentista. A sala é pequena e várias pessoas conversam. A
gente houve, mas não escuta, entendeu?
Se você entender essa sutil diferença você estará em condições de soltar mais
ectoplasma, sem fazer ruídos ou gestos.
4
5 Como participar dos Tronos
O problema que se apresenta agora é de você receber seu Preto Velho ou seu
Caboclo, deixar que ele puxe um sofredor e tornar a receber o Mentor. Quando você
estiver bem treinado nessas incorporações alternadas, você entrará no terreno das
comunicações.
Esse é o momento solene quando o seu Guia Principal se identifica, isto é, ele
dá o nome que irá usar na sua missão por seu intermédio. A partir desse ponto, seu
desenvolvimento se resumirá na prática e assiduidade. Quando você se sentir seguro,
peça a autorização ao Coordenador do Desenvolvimento para trabalhar nos Tronos, e
voc ser um M dium pronto para ser emplacado" - Eis algumas coisas que você agora
deverá saber para seu próprio sossego:
O Apar nunca deve incorporar sozinho. O ideal ter um Doutrinador "pr prio ,
isto é, um marido, um irmão, um vizinho. Se ele não existir, o Apará devera ter cuidados
redobrados com sua Mediunidade.
Como o Apará ouve tudo que se passa ele precisa estar sempre prevenido para
não recomendar "aquele santo remédio que sua avó usava", ou querer apalpar a barriga
do paciente.
10 Quando se iniciar
11 O Fenômeno do Doutrinador
A gente liga o carro e a bateria fornece a energia que vai até o dínamo. Daí ela
segue à bobina, da bobina ela vai para o distribuidor e etc. Tudo isso é automático e a
gente nem se lembra que está funcionando a não ser que dê algum defeito.
O mesmo acontece com o nosso sistema nervoso. Seu estômago, seus rins,
parte dos seus músculos e um bocado de outras coisas funcionam sem que você sequer
se lembre. Por exemplo, o seu coração bate o tempo todo sem que você precise empurrar
e assim funciona o resto.
Mas, se você quiser falar, usar suas mãos seus olhos ou pensar num assunto
determinado, você depende de sua vontade relativa, entendeu?
Conclui-se daí que o fenômeno mediúnico até agora não tinha um controle,
dependia da sorte ou dos azares dos Aparás. Hoje, com a existência comprovada do
Doutrinador, pode-se estabelecer uma base científica do Mediunismo. O Doutrinador tem
a capacidade de provocar, controlar e modificar o fenômeno mediúnico, com isso
colocando-o no processo científico.
12 A missão do Doutrinador
Para que você não pense que estamos falando de "teorias", faça agora mesmo
a experiência; onde quer que você se ache. Tome como teste o assunto que está presente
na sua cabeça neste instante, de preferência a parte desse mesmo assunto que exija
alguma decisão sua, uma tomada de posição. Com um pouco de habilidade analítica, você
irá verificar que existem, para esse assunto, duas posições básicas: uma de interesse seu,
que irá satisfazer o seu egocentrismo natural, sua necessidade pessoal, isto é, a
satisfação da sua alma, e outra que irá contrariar esses interesses e irritar o seu "ego"; a
probabilidade mesmo é que essa outra alternativa beneficie alguém, mas esse é o lado do
espírito! Deu para entender?
Vamos dar um exemplo: Suponhamos que você esteja lendo este manual
sentado num ônibus, no caminho entre o Vale e sua casa. Você está cansado, já é tarde e
sua preocupação é pagar, amanhã logo cedo, aquela prestação da sua TV, que está
atrasada. No momento você pensa como irá fazer para completar o dinheiro da prestação
e ainda deixar algum com a mulher para a feira.
Nisto você é despertado por uma comoção na parte de trás do ônibus, uma
discussão entre o cobrador e uma passageira. Aparentemente os dois discutem porque a
mulher não tem dinheiro para pagar a passagem e só percebeu isso depois que entrou no
carro.
O cobrador quer que ela desça, mas ela alega ser aquele o ultimo ônibus, ser
tarde da noite e garante que tinha o dinheiro na bolsa quando pegou o ônibus. O ônibus
pára, alguns passageiros reclamam, outros fazem comentários desagradáveis sobre a
8
reputação da mulher, você chega mesmo a ouvir a palavra "vigarista". Você também se
aborrece e faz o cálculo de quantas horas você ainda vai conseguir dormir, se o incidente
não acabar na delegacia. E assim a coisa vai esquentando e você continua com seus
cálculos.
Você atendeu à voz do seu espírito, de uma visão mais ampla da vida, um
dimensionamento do seu campo consciencional. Se o exemplo não ilustrou o suficiente,
trabalhe com sua imaginação que você irá encontrar, na sua própria experiência, os limites
entre as vozes do corpo, da alma e do espírito.
Este é o ponto crítico que irá decidir sua posição no Templo do Amanhecer. Se
você se dispuser a ser apenas um medianeiro, um intermediário, de um Sistema vivo,
atual e atuante, você irá se tornar sem muitos problemas um Médium Doutrinador. Mas, se
você se mantiver apenas no plano da sua personalidade, de seus conceitos próprios, do
eu submisso à alma e ao corpo, você será apenas mais um médium.
9
14 Desenvolvimento do Doutrinador
Cada Doutrinador deve estabelecer o seu próprio programa, de acordo com seu
padrão de vida, sua cultura e sua disponibilidade. É lógico que para o Templo, o melhor
Doutrinador é geralmente aquele que está mais tempo à disposição do trabalho. Isso,
porém é problema de decisão pessoal sua.
15 As Técnicas do Doutrinador
16 A Doutrina do Amanhecer
17 A idéia de Deus
Existe um Deus Criador e que é a origem de tudo. Sua natureza, sua maneira
de ser estão fora do nosso alcance mental. É impossível para um espírito encarnado, isto
é, para nós, imaginar ou idealizar esse Deus. Qualquer concepção humana estará
automaticamente reduzindo-o ao tamanho do nosso mecanismo psicológico. Essa
redução é incoerente com a própria idéia de Deus.
10
Isso é o que, em nossos escritos você irá encontrar batizado de
Antropomorfismo (portanto não se assuste muito com essa palavra).
Isso foi um beco sem saída para os filósofos do passado, até que os Israelitas,
os Judeus, resolveram o problema de forma magistral: eles proibiram seu povo de usar a
palavra "Deus" substituindo-a sempre por um conjunto gramatical: "Deus Pai", "Deus
Criador", "Deus de Israel", etc. Os Filósofos que herdaram essa solução inteligente, e os
povos que vieram depois da vinda de Jesus, tomaram isso no seu sentido literal e,
acabaram construindo suas religiões sobre esse recurso de semântica. É por isso que
você encontra a toda hora a imagem de "Deus" com barbas compridas e aspecto paternal.
Para evitar essa complicação, que não leva a parte alguma, e o que é pior, nos
desvia da nossa própria realidade, da nossa vida e dos objetivos para os quais viemos a
este Planeta, o Mestre Jesus resolveu tudo com poucas palavras: "Eu sou o caminho
da verdade e da vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim" (João 14:06).
Pela Doutrina do Amanhecer, nós somos seguidores do Cristo Jesus e Ele nos
dá um sistema perfeito através do qual nós "sabemos", "percebemos" e "sentimos" tudo
que precisamos a respeito de Deus, não como algo indefinível, mas como o autor do
nosso universo. Com isso não é preciso gastar as preciosas energias de nossa vida, em
especular a natureza de Deus. Ela é implícita e tranqüila em nossa vivência Crística e não
precisamos cair na pretensão fútil de definir o que é indefinível.
18 A idéia de Cristo
Existe Cristo, como existe água: Jesus é um copo dessa água. Cristo significa
"o ungido", "o que recebeu os óleos santos", ou seja, o que recebeu a consagração para
uma Missão, para algo.
11
Jesus personifica, para esses dois mil anos que estão terminando, o Cristo ou
apenas "Cristo". Façamos uma analogia, uma comparação para podermos entender
melhor. A gente diz: "no Planeta Terra existe água, e eu tomei um copo de água". A
diferença entre a água do Planeta e o copo de água que eu tomei é que a água do copo
se tornou uma água específica, com características limitadas pelo copo e outras
circunstâncias que a situaram no tempo e no espaço.
Jesus foi o copo, o veículo, mas foi de tal natureza que o copo e a água se
confundiram em algo único: Jesus Cristo.
A partir dai, esse algo que chamamos "Cristo" se tornou perceptível, verificável,
palpável pelo nosso senso comum, nossos sentidos, nossa alma. Em resumo, os
indefiníveis Deus e Cristo se tornaram definíveis na figura de Jesus.
Outros Seres como Jesus existiram antes e existirão depois, mas também
nesse sentido a nossa capacidade de verificação é limitada. Como iríamos saber quem
foram os personificadores de Cristo, antes de Jesus, e como iremos saber quem serão os
outros que virão depois?
19 A Escola do Caminho
Desde a vinda de Jesus ao Planeta até nossos dias, essa Escola vem atuando
e encaminhando a evolução dos bilhões de espíritos que nela se matricularam encarnando
e reencarnando na Terra. Ela é uma Escola de âmbito planetário e sua influência se faz
sentir com os aspectos mais variados no tempo e no espaço. Os resultados aparecem em
todos os seres humanos e não somente naqueles que se identificam como religiosos.
Este é o grande segredo da Escola do Caminho. Ela não pertence a grupo ne-
nhum, não é privativa de apenas alguns seres humanos, mas é de toda a Humanidade em
todos os tempos. Nesse sentido, toda a Humanidade é cristã, isto é, está incluída no
12
Sistema Crístico do qual a Escola do Caminho é a executora, nestes dois Milênios para
esta parcela da humanidade.
20 O Vale do Amanhecer
Para que houvesse uma perfeita comunicação entre pontos tão distantes, o
plano de trabalho foi feito em torno da Clarividente Neiva. Ela transmite
13
instantaneamente todas as ordens do Chefe Seta Branca, pois se comunica
conscientemente com todos esses planos.
O Templo do Amanhecer
A Pira
O fluxograma do Templo
Suas energias humanas
Cura espiritual
Forças e energias
Trabalho
Forças físicas e psicológicas
Recepção e emissão
Suas forças mediúnicas
A consciência das próprias forças.
Boa Sorte!
14
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 3
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo III 2
1 O Templo do Amanhecer 3
2 A Pira 5
3 O Fluxograma do Templo 6
4 Suas energias humanas 6
5 Cura espiritual 7
6 Forças e energias 7
7 Trabalho 7
8 Forças físicas e psicológicas 9
9 Recepção e emissão 9
10 Suas forças mediúnicas 10
11 A consciência das próprias forças 11
Quisera, oh Senhor,
Que todos os atos por mim praticados,
Fossem na certeza
De que por Vós fossem aprovados
1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO III
Caro Médium:
Você irá notar que os termos começam a ser um pouco mais difíceis, ter um aspecto
mais científico e até mesmo que o livro entra em considerações filosóficas.
Não pense que isso está acontecendo porque nós julgamos que você se matriculou
na Universidade ou coisa parecida. Não, é que agora temos uma certa idéia de que você já está
sintonizado com a Corrente, que sua Mediunidade já se abriu, que seus "chakras" estão mais
ativos.
A terminologia aqui usada é a mesma que você estará ouvindo de seus Mestres e
seus Instrutores. É importante que você se familiarize com essas palavras porque elas
revestirão suas atividades.
Pode ser que você atenda uma pessoa e ela manifeste o desejo de tomar um Passe.
Você a conduz, mas naquele instante e nos instantes seguintes, você estará mentalizando a
transferência de energias que o referido Passe representa.
2
FASCÍCULO III
1 O Templo do Amanhecer
Se você assimilou as coisas fundamentais que ficaram registradas até este ponto, irá
ter condições para compreender a função do Templo em seus vários aspectos. Antes, porém, é
bom que conheça algo a respeito de templos através dos tempos.
Você sabe agora que nós, no Vale, vemos o Mundo como algo acima da nossa
capacidade de verifica o, em termos de "como" e porqu ". A Humanidade não sabe, nem
pela Ciência e nem pela Religião, porque o nosso Planeta foi criado ou quando isso aconteceu.
Tudo que sabemos é como ele se apresenta em alguns aspetos físicos e funcionais.
Doutrinariamente, nós o vemos como uma espécie de Escola para Espíritos, com as coisas
sempre incertas e inseguras, verdadeiros testes permanentes para seus habitantes. Seu
passado e as coisas que aconteceram antes existem para nosso conhecimento em termos de
algumas coisas escritas e outras tantas ruínas em pedra. Esses testemunhos são vistos, em
cada geração, pela maneira de ver dessa mesma geração, conforme a interpretação do
momento.
Nessa altura você estará se perguntando o que terá isso a ver com o nosso Templo,
não é verdade? Então procure seguir o nosso raciocínio e irá entender. Assimile a idéia
conforme as coisas se apresentem aos seus sentidos. Vejamos o que nos diz o Professor
Silveira Bueno no seu "Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, Edição
Saraiva, 1967": "Templo – s.m. Igreja, lugar dedicado ao culto divino. Latim, "templum", nos
tempos antigos, o quadrado descrito pelos áugures (o grifo é nosso) já em terra, já
imaginariamente no céu, dentro do qual observavam o vôo das aves e outros fenômenos,
interpretando-os como favoráveis ou desfavoráveis segundo a superstição da época".
A língua latina já existia mil anos antes da vinda de Jesus. Foi nessa língua que se
conceituou a palavra "templum" que em portugu s se pronuncia Templo". A palavra "áugures"
significa adivinho ou a pessoa que adivinha. Conclui-se então, que "Templo" significa um local
delimitado no chão e imaginariamente no céu, isto é, no ar, em cujos limites os fenômenos
observados preconizavam as coisas que iriam acontecer, de bom ou de mau. O "quadrado
descrito , isto , o local indicado, d a entender que as informa es buscadas s seriam
encontradas ali e não em outro lugar. Se as aves vinham voando, esse vôo somente significaria
alguma coisa no momento em que cruzava aquele espaço acima do quadrado. Porque?
Tudo indica que naquele pedaço de chão havia algum tipo de força, de energia que
diferenciava o espaço acima dele de alguma forma. Por outro lado, as interpretações eram
feitas apenas pelos áugures, o que significava que só eles sabiam o segredo ou tinham a
sensibilidade para aquele fenômeno sutil. Em nossos dias, fato semelhante é descrito, com
riqueza de detalhes, por Carlos Castanheda no seu livro "Viagem a Ixtlan" e outros do mesmo
autor.
Conclui-se daí que há uma relação direta, entre as energias que chegam de fora da
Terra, e a energia que é emitida pelos seres que habitam o Planeta, nesse caso nós os Seres
Humanos e, especificamente no caso de nosso Templo, nós os Médiuns.
Meu caro Aspirante, procure nos perdoar tanta complexidade para explicar uma
coisa tão simples. A razão é que você precisa compreender e assimilar que ser Médium com M
maiúsculo é muito mais importante do que habitualmente se pensa. O Templo do Amanhecer é
uma potente Usina de Energia Cósmica, concentrada num espaço relativamente pequeno e ele
não funciona sem os catalisadores que são os Médiuns.
Assimilado isso, você irá começar a entender o simbolismo da Pira que divide o
Templo em dois. Chegue perto dela, olhe com atenção e você irá encontrar claramente
representados a Terra, o Sol e a Lua.
Agora vamos percorrer juntos o recinto do Templo, como se você fosse um visitante
e estivesse curioso para saber. Antes, porém, vamos falar sobre a Estrela que fica em frente ao
Templo (Templo Mãe), chamada "Estrela de David".
David foi um Rei de Israel, cerca de 1.000 anos antes da vinda de Jesus. Entre
outras coisas, diz a lenda que ele combateu o gigante Golias, munido apenas de uma funda
(objeto para o arremesso de pedras). Ele também estabeleceu o Reino de Judá em Jerusalém
como Capital, levando a Arca da Aliança.
Naturalmente, as coisas que ele realmente fez se tornaram lendas e alegorias. Mas o
fato fundamental é que ele ficou sendo o autor do símbolo do "Hexagrama" ou seja, dois
triângulos equiláteros cruzados. Para diferenciar os dois triângulos, eles eram entrelaçados.
Eles simbolizavam o Bem e o Mal, o Jeovah Preto e o Jeovah Branco, o Positivo e o Negativo.
Tudo isso resulta num símbolo mais amplo: a Subida e a Descida do espírito, igual a Involução
e a Evolução.
É bom que você saiba pelo menos isso dessa estrela, uma vez que ela está em
quase todas as partes do Templo, no Escudo do Médium Iniciado e até nos pára-brisas dos
carros. Só que a nossa estrela não é entrelaçada e nem mesmo se distingue os dois triângulos.
Isso porque a nossa Corrente simboliza a Síntese mais do que a Análise.
4
Também é bom que você saiba que não foi David quem inventou essa Estrela. Ela
sempre existiu na natureza, na formação de cristais e outras coisas. Talvez por isso ela seja um
símbolo Eterno. O importante é que você saiba que seu uso pela nossa Corrente não implica
filiação alguma a outros grupos religiosos ou doutrinários.
Voltemos agora à nossa estrela em frente ao Templo. Nela você verá uma seta
atravessada que simboliza Seta Branca e um trecho de uma de suas mensagens:
"... Filhos - O Homem que tentar fugir de suas metas cármicas ou juras
transcendentais será devorado ou se perderá como a ave que tenta voar na escuridão da
noite...".
Essa advertência está implícita na própria estrela: metas cármicas são o triângulo da
descida; juras transcendentais estão contidas no triângulo de subida.
"Eu sou o caminho da verdade e da vida; ninguém vai ao Pai senão por mim"
2 A Pira
3 O Fluxograma do Templo 5
O recinto do Templo é dividido por uma linha imaginária que parte do local onde está
o quadro de Pai Seta Branca e termina na parte traseira do anteparo da entrada. Ao ser aberta
a Corrente, o conjunto de forças é emitido, como se fosse um feixe de raios, partindo da Pira e
convergindo para a Mesa Evangélica, até atingir o anteparo da entrada. Outro feixe parte da
Pira até atingir o local onde está o quadro de Pai Seta Branca.
Essa é a razão principal pela qual o Médium deve abrir os braços ao cruzar essa
linha. Recebendo a força no plexo Solar (na frente ou nas costas) com os braços abertos ele
estabelece uma descarga. Se cruzar sem esse gesto ele pode tomar um choque.
Além do aspecto horizontal, as forças percorrem o Templo de cima para baixo como
se fossem colunas de luz. Elas caminham "penduradas" no teto e no sentido dos ponteiros do
relógio.
A circulação deve ser feita de preferência entrando pelo lado esquerdo e saindo pelo
direito, seguindo o sentido dos ponteiros do relógio.
O Médium ao fazer a preparação recebe as forças diretamente da Pira. Por isso não
é preciso fazer a reverência ao Cristo, a menos que esteja em trânsito do lado de fora da Parte
Evangélica.
Em dia de Trabalho não deve haver circulação de pessoas sem uniforme na Parte
Evangélica, nem mesmo sendo Médium da Corrente.
Nem Médiuns e nem profanos devem entrar no recinto da Iniciação, sob pena de
tomarem um choque magnético, a menos que estejam a serviço das Iniciações.
Se você assimilou tudo que foi dito até aqui, principalmente o que é realmente o
Templo, você então sabe que está lidando com energias de vários tipos. São elas que curam,
que resolvem os seus problemas e os problemas dos Clientes. A partir daqui preste muita
atenção e procure entender bem, pois disso depende o seu futuro de Missionário.
5 Cura espiritual
A cura é a primeira palavra que você precisa conhecer e saber o que é. Pelo
dicionário, "curar" quer dizer sanar, cuidar, velar pelos interesses de alguém. Pela nossa
Doutrina, curar significa reequilibrar uma pessoa, não somente em relação aos problemas que
ela apresenta, mas também ajudá-la a encontrar seu caminho Espiritual e ter alguma coisa em
que se apoiar da para a frente. Por isso n s usamos a e press o Cura Espiritual".
Logo, tudo que fazemos no Templo 6é Cura, embora a gente costume dizer que Cura
é o trabalho feito na Sala de Cura, quando a pessoa apresenta distúrbios físicos. Isso é
apenas uma questão de costume, uma vez que as pessoas só se consideram doentes quando
têm sintomas de distúrbios físicos.
6 Forças e Energias
Outras duas palavras que você precisa entender com muita clareza são "Forças" e
"Energias". Elas não são exatamente sinônimas, isto é, não significam exatamente a mesma
coisa mas, no seu emprego elas se confundem. Por isso a gente usa "For a" ou Energia",
conforme o emprego. Pela origem de ambas, Força deriva de "Forte", o que tem Força; e Ener-
gia deriva de Trabalho, ou seja, de Força Direcionada, empregada em alguma coisa.
7 Trabalho
Vamos fazer uma pequena pausa e recapitular, para que possamos entender com
simplicidade, as coisas que acontecem no Templo e em cada Médium, particularmente em
você.
Até agora você ficou sabendo que o Templo se divide em partes básicas e que existe
um "Fluxograma" da circulação das forças no seu interior.
Um carro parado representa uma força, uma energia inerte. No momento em que
ele é posto em movimento, ele significa um conjunto energético, força em movimento. Isso quer
dizer "trabalho", o carro está "trabalhando". Ele então leva pessoas ou cargas a algum lugar e
esse o "resultado .
No seu exterior, isto é, fora do7carro, nas ruas ou nas estradas, outro mundo de
forças influenciam e são influenciadas pelo nosso carro em movimento: o ar, a luz, os ruídos,
as ladeiras ou descidas, os outros carros, os sinaleiros, os avisos de trânsito, a chuva ou sol, as
curvas, enfim, são tantas as forças que a gente não tem também capacidade para descrevê-las
todas.
Vejamos o que podemos fazer para você distinguir em você o que é Físico e o que é
Psicológico.
Você aperta a mão de um amigo e diz: "Como tem passado?". Nesse gesto você
usou a força física para apertar a mão e a força psicológica para fazer um gesto de cortesia
para com seu amigo.
A palavra "Física" deriva da palavra grega "physike" que vem de "physis" que
significa nature a. A palavra Ps quico" deriva da palavra grega "ps kh " que quer di er Alma.
Por isso nós podemos dizer, "Força Psicológica" ou "Força Anímica".
Cremos que com o que foi dito até agora, você já pode considerar-se consciente do
fato de que é uma Usina Receptora e Emissora de Forças e que vive dentro de uma Usina
Maior que é o mundo que o cerca. Também já deve ter se compenetrado de que existe uma
variação no tipo de Forças que atuam sobre você, podendo separar razoavelmente o que é
Força Física e o que é Força Psicológica.
Daqui para diante, vamos observar um outro fato, um tanto subjetivo, mas que será a
porta de entrada para seu mundo Iniciático, o mundo invisível e subjacente em todos os atos
humanos. Tomemos de novo o surrado exemplo do automóvel em movimento conduzido pelo
nosso motorista.
8
Enquanto o carro anda, o motorista obedecendo os regulamentos de trânsito, o
mecanismo funcionando perfeitamente e os dois seguindo uma rota, um outro mundo de forças
está atuando sobre eles, um mundo subjetivo e indefinido. Por exemplo, quando ele olha para
a placa "Cuidado, escola!" e automaticamente diminui a velocidade, um mundo de coisas que
se referem a crianças atravessa rapidamente a sua consciência. Ele pode se lembrar da sua
infância, dos seus filhos, da oportunidade que ele perdeu não estudando, da filosofia
educacional do Brasil, da meiguice das crianças, etc.
Aquela placa, por sua vez, representa o fato de que existe preocupação das
autoridades com a segurança das crianças, que existe um cuidado, que existe uma filosofia de
educação dos motoristas, que é uma cidade organizada, que trânsito é um negócio perigoso,
etc.
Você percebeu? Não são apenas os estímulos físicos e psicológicos, objetivos, que
representam Forças Físicas ou Psíquicas atuantes no ato, no trabalho que está sendo
executado, que estão em ação; também outras forças atuam e determinam os estados de
ânimo ou desânimo do motorista. Esses estados por sua vez atuam sobre o mecanismo do
carro e influem no comportamento mecânico da máquina. Ele freia com violência, esquece de
abastecer ou de parar para colocar água no radiador, etc.
9 Recepção e Emissão
A partir daqui nós sabemos, pelo bom senso, sem complicação alguma de ordem
intelectual, que tudo que se move e age no Planeta, até mesmo uma pedra, inerte na aparência
sensorial, existe e age por recepção e emissão de forças e energias. Assim é nosso organismo
físico, assim é nossa alma e assim é nosso Espírito.
Cada movimento do nosso corpo, cada sensação de nossa alma e cada deliberação
de nosso espírito, tudo acontece por meio de energias que se transformam em forças e forças
que se transformam em energias. Vamos agora considerar essas energias e forças em relação
apenas a nossa posição de Médiuns e nossa Missão Crística.
9
10 Suas Forças Mediúnicas
Na verdade, as Forças Mediúnicas são estimuladas pelo seu Espírito e, sendo algo
que já existiu antes, que já ocupou outras personalidades, que teve muitas experiências, as
Forças de que ele é portador estão além das Forças puramente Físicas e Psicológicas da sua
atual personalidade.
Mas, assim como suas Forças Psicológicas repousam nas suas Forças Físicas é
lógico que você não poderia falar se não tivesse uma boca e etc., suas Forças Mediúnicas
repousam sobre suas Forças Físicas e Psicológicas.
Isso acontece pela simples razão 10que ele chega carregado com seu próprio
ectoplasma, acumulado desde o momento em que sua Mediunidade começou a se manifestar,
e que foi subindo além de suas forças, além do seu padrão normal. Isso quer dizer que ele vem
com mais Energia do que sua Força suporta. Esse exemplo completa seu entendimento do que
sejam Forças e Energias.
Todo Médium tem uma "Força" Mediúnica e com essa Força manipula vários tipos
de Energias, conforme seu programa de trabalho. Essas energias são muito variáveis e se
torna desnecessário descrevê-las todas aqui.
Mas, para seu melhor entendimento, vamos citar alguns exemplos. Há Médiuns
Aparás que têm força para manipular energias do Povo das Águas, outros dos Pretos Velhos e
outros dos Caboclos. Embora ele possa trabalhar com todas essas Falanges. há sempre uma
que é sua Força Predominante. É com base nisso que é identificado o seu Guia Principal ou
Mentor. Os outros Guias, pertencentes a outras Falanges, trabalham com o Médium na "Linha"
predominante do Médium. Assim acontece também com os Doutrinadores cuja força principal é
caracterizada pela sua Princesa.
Esse fato fundamental é que nos leva ao Sistema Crístico e um dos seus
mecanismos que é o Mediunismo Cristão ou Espiritismo. Pelo desenvolvimento Mediúnico, a
pessoa aprende a "ouvir" seu próprio espírito e ampliar a visão da sua própria vida. Com isso
ela pode prevenir-se, aprender a manipular suas forças e modificar seu Carma até onde lhe foi
permitido pelo seu próprio programa de vida.
É por isso também que a Doutrina do Amanhecer exige um respeito profundo pelo
Livre Arbítrio. Ninguém dá ou tira nada de ninguém, mas apenas uns servem de instrumento de
outros. Alguns nos trazem a dor e outro nos trazem o alívio, mas somos somente nós mesmos
que buscamos uma ou outra coisa.
O que a Doutrina do Amanhecer nos retransmite são as coisas que nosso próprio
Espírito tenta nos "dizer", e nós habitualmente não entendemos. Nisso consiste também a
essência do Sistema Crístico e da Escola do Caminho de Mestre Jesus. Pela Lei do Perdão,
do Amor, da Tolerância e da Humildade, a pessoa se esclarece, se torna sensível à direção de
seu espírito e se equilibra consigo mesma. Equilibrado e consciente de suas forças o Ser
Humano retoma o seu caminho com tranqüilidade, sabendo para onde vai e o que quer da vida.
11
Pai Nosso
Boa Sorte!
12
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 4
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo IV 2
1 Porque o Médio não deve tomar Álcool 3
2 O Cruzamento de Correntes 3
3 Aprendizado Mediúnico e Intelectual 4
4 O Fluido Magnético Animal ou Ectoplasma 4
5 Mediunidade Psíquica e Mediunidade Espiritual 5
6 A Mediunidade Iniciática 7
7 A Conduta Doutrinária 8
8 A Missão Mediúnica 10
9 A Missão Básica da Nossa Corrente 12
10 Os Reajustes 13
11 As Energias Cármicas 14
12 O Percurso de Uma Vida 15
1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO IV
Caro leitor:
Essa é a razão fundamental pela qual os Médiuns não devem tomar álcool. A
Doutrina do Amanhecer funciona na base do Doutrinador e Apará conscientes e isso é
sinônimo de clareza mental, razão e responsabilidade.
Outro motivo específico, pelo qual o Médium não deve tomar álcool, é que a
Corrente do Amanhecer mobiliza e atrai energias extra-etéricas, cuja força só pode ser
controlada por mentes equilibradas. Por isso é preferível que o Médium não ingresse na
Corrente se não puder deixar o hábito de beber, pois ele se prejudicará mais se tentar
pertencer à Corrente e tomar álcool.
2 O cruzamento de correntes
3
Na verdade o progresso de nossos Médiuns é avaliado em termos de
impregnação, de assimilação da Doutrina. Se praticar seu Mediunismo por outros métodos
ele não consegue a sintonia necessária e vive desequilibrado.
Aliás esse é o principal motivo que traz a maioria dos Pacientes em busca de
socorro no Vale do Amanhecer. Ignorando esse fato simples eles buscam auxílio em
muitos lugares diferentes e acabam por se desiludir e se tornarem descrentes.
Por último, se nossa Corrente e nossa Doutrina não forem suficientes para o
Médium, a ponto de ter que buscar outros cultos ou práticas religiosas, esse fato invalida
sua posição de Médium por definição...
Com esse método a religião é absorvida pela alma, pelo sistema psicológico,
pela personalidade. A religiosidade assim assimilada é anímica, sensorial, faltando no
praticante a presença do espírito transcendental. A falta de espiritualidade nas religiões
tem sido a maior fonte de angústias da Humanidade atual.
Para que esta afirmação seja aceita é preciso que haja apenas certa
honestidade do Homem consigo mesmo. Quem neste mundo de Deus não sabe quando a
inquietação de seu espírito se manifesta?
Isso tudo resulta da confusão que se faz entre a Alma Transitória e o Espírito
Transcendental, e esse é o grande mal de nossa Civilização.
A partir daí sua alma se abre às Influências do seu Espírito e ela começa a
di isar se caminho. A claridade" do se Ectoplasma lhe proporciona o "esclarecimento"
que tanto se confunde com "conhecimento".
Para encarnar, isto é, para percorrer por certo tempo este Planeta, seguir a
estrada que o levará, num futuro talvez remoto, à desindividualização, isto é, à sua
reintegração no Todo, ele é obrigado a se adaptar ao corpo físico, cujas manifestações se
fazem pelo processo sensorial de estímulo-resposta, chamado Alma. Esse conjunto
Corpo-Alma forma a Personalidade.
5
A formação da Personalidade já é meio caminho andado na realização
Cármica. Por mais que faça, o Homem dificilmente pode modificar sua personalidade, a
não ser em termos de mudança de comportamento. Essa mudança entretanto, a não ser
que seja feita em consonância com os objetivos do seu Espírito, será angustiosa,
transitória ou auto-aniquilante.
Nesse caso ele se torna um Médium apenas psíquico, isto é, ele dá vazão a
conceitos, idéias e conselhos de sua própria lavra ou de Espíritos do Plano Terreno, ou
seja, formas e valores não criativos, apenas transformistas.
Esse fato simples e objetivo é que separa o joio do trigo, o que é Crístico e o
que apenas não é. É fácil de se saber quando isso acontece, bastando seguir-se a regra
e ang lica de q e a " r ore se conhece pelos fr tos ...
Nessa linha de sintonia com seu Espírito transcendente ele atrai para si as
emanações dos Espíritos Superiores, de seus Guias, seus Mentores, e passa a ser porta-
voz desses Espíritos. Esse é o Médium Espiritualizado, o Médium através do qual vem a
cura, o alívio e a esperança dos que são atendidos por ele.
Temos assim uma idéia clara do que seja a Mediunidade puramente Psíquica e
a Mediunidade Espiritual. Entretanto é preciso saber que o Ser Humano não é estático,
sempre o mesmo. Ele varia a cada momento e seus estados se alternam conforme as in-
fluências a que é submetido. Como conseqüência, sua Mediunidade pode variar e se
apresentar ora de uma forma, ora de outra.
6 A Mediunidade Iniciática
Por isso o Médium Iniciado recebe o direito de usar certos objetos Ritualísticos
que são acrescidos ao seu uniforme. Há, pois, trabalhos no Templo que só podem ser
feitos por Médiuns Iniciados.
7
Há certos casos em que a Espiritualidade manda Iniciar um Médium para que
ele seja beneficiado pela Iniciação, para sanar alguma dificuldade em seu equilíbrio. Só
depois de algum tempo é que ele irá exercer conscientemente seu papel de Iniciado.
7 A Conduta Doutrinária
Tudo que existe na Terra é vivo, qualquer que seja a natureza. Tudo é
composto de átomos, desde a pedra até o fogo, desde a água até o ar. Como resultado
natural, tudo que absorvemos é vivo. O Ser Humano é uma complexa máquina que
absorve e transforma, como todos os outros seres, a matéria em energia e a energia em
matéria. Nada é desperdiçado e tudo é transformado.
Com esse raciocínio fácil e razoável conclui-se que o conflito, a luta, o ataque e
a defesa são intrínsecos em nossa natureza, essa é a Lei do Planeta Terra, não existe a
paz, mas sim a guerra, permanente e inevitável, se situarmos o problema apenas em ter-
mos do plano psicofísico.
Para facilitar essa receptividade, para tornar possível a trajetória dos Espíritos
encarnados, para que o Mundo seja uma escola proveitosa é que existe o Sistema Crístico
e a Doutrina do Mestre Jesus com sua Escola do Caminho.
O Vale do Amanhecer não exige dos seus Médiuns que contrariem as Leis do
Planeta, quaisquer que sejam elas, mas que sobreponham a elas uma conduta iluminada
pela Doutrina de Jesus, a que chamamos de Conduta Doutrinária.
Convidar um Ser Humano a abandonar a luta seria o mesmo que sugerir que se
suicidasse. Mas permitir que ele continue a luta sem saber o que está fazendo é deixá-lo
entregue à perda da oportunidade encarnatória, é o suicídio do Espírito.
Para que tenhamos essa visão mais ampla nós temos que conhecer, assimilar
os outros aspectos da Doutrina do Mestre. Para conhecê-la nós devemos ter capacidade
de sintonia. Em termos de Mediunismo, capacidade de sintonia significa saber mediu-
nizar-se.
E assim, fechamos o amplo círculo. Para que o Médium tenha uma conduta
Doutrinária ele precisa conhecer a Doutrina. Conhecendo a Doutrina ele continua sua
luta, come, bebe, ama, trabalha, disputa seu lugar ao Sol, cumpre as leis biológicas, as
psicológicas e as sociais e, através disso, executa o programa desta encarnação. E só
assim ele pode dizer com tranqüilidade: "Seja feita a sua vontade, assim na Terra como no
C .
Podemos agora concluir: o Médium, por definição, tem que observar uma
Conduta Doutrinária, isto é, ele terá que agir de acordo com a Doutrina na observância da
Lei.
8 A Missão Mediúnica
"Médium" em latim quer dizer "meio" que por sua vez significa, entre outras
coisas, "aquilo que se usa para obter alguma coisa", ou então, "o ponto exato entre dois
extremos opostos".
Assim, mediante uma simples palavra, nós temos garantido que ser Médium é
apenas um meio e não um fim em si. Se acrescentarmos a essa proposição a afirmativa
da Doutrina do Amanhecer de que todos os seres humanos São médiuns, conclui-se que
nós, os encarnados, os seres humanos somos meios para alguma coisa. Essa "alguma
coisa" é a trajetória dos Espíritos pelo Planeta Terra. Se juntarmos a essa conclusão o fato
simples de que a Sociedade, a Humanidade, a Civilização, a Coletividade e etc., todas
essas palavras significando mais ou menos a mesma coisa, composta de seres humanos,
conclui-se por simples lógica que a Humanidade é apenas meio e não um fim em si.
Apenas devemos acrescentar, por respeito à Lógica, que tudo existente nesta
terra é meio e fim ao mesmo tempo e que, se quisermos manter um raciocínio coerente,
devemos sempre especificar as circunstâncias em que algo é meio ou fim.
Todos os seres humanos sendo Médiuns, estão sendo Intermediários entre algo
que deve ser feito, todos são meios de uma finalidade. Essa finalidade começa a ser
Missão quando adquire um âmbito maior, além da simples sobrevivência do indivíduo.
10
Olhando-se por esse prisma verifica-se facilmente que todos os seres humanos têm
missão, uma vez que todos são Médiuns. O que então significa quando a gente diz para
um Médium: "Você é um Missionário"?
14 Pois é como um homem, que se ia ausentar do país, e chamou seus servos e lhes entregou seus
bens.
15 e a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada qual segundo sua capacidade; e partiu.
16 Imediatamente foi o que recebera 5 talentos e operou com eles e lucrou outros cinco.
18 Mas o que recebera um, foi, cavou a terra, e escondeu o dinheiro de seu senhor.
20 E vindo o que recebera cinco talentos, trouxe outros cinco, dizendo: "Senhor, entregaste-me cinco
talentos; olha outros cinco talentos que lucrei.
21 Disse-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra
na alegria de teu senhor".
22 Chegando também o de dois talentos, disse: "Senhor, entregaste-me dois talentos; olha outros dois
talentos que lucrei".
23 Falou-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito entra
na alegria de teu senhor".
24 Vindo também o que recebera um talento, disse "Senhor, conheço-te que és homem duro, colhendo
onde não semeaste e recolhendo onde não distribuíste,
26 Respondendo, então, disse-lhe seu senhor: "Servo infeliz e tímido, sabias que colho onde não semeei
e recolho onde não distribuí?
27 Devias, então, ter confiado meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, teria recuperado o meu com
juros.
11
28 Tomai-lhe, portanto, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos,
29 pois a todo aquele que tem ser-lhe-á dado e ainda sobre o que tem será acrescentado; mas ao que
não tem, ainda o que pensa ter ser-lhe-á tirado.
30 E o servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá o choro e o ranger de dentes".
Médium, com "M" maiúsculo é pois, aquele ser humano que desenvolve o seu
talento mediúnico e, ao fazê-lo, exerce automaticamente uma Missão; torna-se um
Missionário.
É por isso que a gente costuma dizer do Médium que se dedica com mais Amor
ao trabalho mediúnico que "ele m e dadei mi i i .
Essa implantação está sendo feita pela Escola do Caminho do Mestre Jesus. A
parte do Sistema Crístico atual é essencialmente Doutrinária, e essa Escola nos ensina
como transmitir uma Doutrina. Quem melhor colocou o problema foi Pai João de Enoch,
que diz sempre: Me filh , ba a a e a da ei e e a ; eci e i -
la a e ca ...
Assim acontece com as coisas do Vale e como ele aparece para as pessoas.
12
É lógico e natural que todos o procurem em busca de algum remédio para seus
males. O caminho da dor é o caminho natural da atual fase do Planeta Terra. Mas, a dor é
apenas um meio, um instrumento de alerta e não basta apenas afastá-la para que ela
tenha atingido sua finalidade. Por outro lado, é preciso respeitar o livre arbítrio de seu
portador e não é lícito aprisionar o Homem sofrido em conceitos restritos. É certo dar
abrigo ao viajante cansado, mas é absurdo querer obrigá-lo a morar com a gente.
A missão de nossa Corrente é abrir os olhos dos que nos procuram para seus
próprios caminhos e iluminar esses caminhos com o máximo de nossas luzes. Essa é a
missão da Corrente e nisso consiste a Doutrina do Amanhecer.
10 Os Reajustes
Para chegarmos à paz interior, sinônimo de Deus, nós temos que nos reajustar
com tudo que nos cerca, começando, naturalmente, pelo que nos é mais próximo, mais
intenso, de experiência mais imediata.
E assim nós vamos encontrando, nas pessoas e nas coisas que nos cercam, os
efeitos das ações que fizemos através dos tempos. Primeiro encontramos a nós mesmos,
quando tomamos consciência de nossa situação; somos pobres ou ricos, bonitos ou feios,
13
alegres ou tristes; nascemos numa parte boa ou má do Planeta, temos bons ou maus
progenitores, etc., etc.
Para que possamos entender esse aspecto tão Importante da vida em nosso
Planeta, vamos toma-lo em sua origem mais próxima de nosso entendimento que é o
processo encarnatório.
11 As Energias Cármicas
Para que um espírito possa ocupar um corpo físico e sua respectiva Alma, e
com isso formar um Homem, um Ser Humano, entram em jogo múltiplos fatores, alguns
dos quais podem ser analisados e compreendidos pela visão científica da vida.
Por isso o ser humano criado em laboratório será apenas um sonho mau, uma
pretensão humana sem propósito. O Sistema Crístico na Terra foi organizado para os
Espíritos em trânsito e fora dele é impossível, pelo menos até onde alcança a visão
espiritual da Doutrina do Amanhecer, o reencarne dos Espíritos.
Depois disso ele entra para o chamado sono cultural, enquanto o plano é
executado pelos Mentores, entrando no jogo os Espíritos encarnados e os desencarnados
que irão relacionar-se com ele nessa encarnação.
Isso mostra claramente que o livre arbítrio é que preside todos os atos. Mesmo
depois de encarnado, quando esquecido da escolha feita, se ele não quiser aceitar as
condições que se impôs, ele pode fugir ao cumprimento do programa. Essa fuga
entretanto apenas lhe traz mais angústias e transfere os problemas para mais tarde. Mas,
o importante é que Deus não tem pressa...
15
E assim, um Ser Humano nasce em determinado lugar, sua família muda-se
para outro lugar, ele cresce e viaja para outro lugar e pode acabar sua vida em algum
lugar bem distante de onde começou. Acaso?
- Não, não existe acaso na vida humana a não ser na aparência sensorial. Atrás
de cada acontecimento de nossas vidas, do mais banal ao mais importante, existe sempre
um intrincado mecanismo cujo funcionamento é mais complicado ainda porque muda a
cada momento. Essa mudança se opera a cada instante na dependência de nossas
decisões. Se a decisão é certa, se está de acordo com o programa traçado pelo nosso
Espírito, o resultado é bom, nos sentimos em harmonia com o Universo. Se a decisão é
errada, com isso contrariamos nosso destino transcendente, sentimos angústias e dor.
O Homem é feliz ou infeliz dependendo de como vive e de como estabelece seu
sistema de decisões. Naturalmente, a pergunta que essa questão suscita de imediato é:
como saber o que está certo e o que está errado? - mas esse é exatamente o enigma da
vida, o desafio evolutivo, o preço da autonomia, do Livre Arbítrio. Foi talvez essa questão
que levou os sábios da mais remota antigüidade a inscrever nos pés da Esfinge:
"Decifra-me ou te devoro"
"Senhor, dai-me forças para tolerar as coisas que não podem ser mu-
dadas; dai-me amor para mudar as coisas que devem ser mudadas e dai-me
sabedoria para distinguir umas das outras".
Mas, para sermos bem objetivos, para que possamos realmente saber a
decisão certa, a Natureza nos deu um mecanismo de percepção que nos permite saber
qualquer que seja nossa posição no contexto humano - as coisas da Lei no Plano Físico,
as coisas da Lei no Plano Psíquico e as coisas da Lei no Plano Espiritual.
Normalmente, nós estamos habituados a ouvir a voz de nosso corpo e a voz de
nossa Alma, uma vez que seus reclamos são facilmente discerníveis: eu sei quando tenho
fome e sei do que gosto ou não gosto. Essas exigências produzem uma pequena dor. Mas
temos também que nos acostumar a ouvir a voz de nosso Espírito, pois a falta disso nos
produz a grande dor, a verdadeira dor. Perder um corpo é um fator natural - não existe
corpo eterno; perder a Alma também é um fator natural - não existe Alma eterna. Mas
perder o Espírito, tirar a oportunidade de uma encarnação arduamente conquistada é
desafiar a Lei em seu aspecto mais amplo, é fato mais grave e mais doloroso.
Por essa razão é que o Grande Mestre Jesus nos deu, de forma clara e
adequada, o Sistema Crístico na sua Escola do Caminho, para que pudéssemos ouvir
facilmente a voz de nosso Espírito.
A propósito é preciso que se diga que o único erro que os exegetas do
Cristianismo cometem é de querer interpretar o Evangelho como guia para a Alma e para
o corpo; não, Jesus não fala para eles, Jesus fala para o Espírito encarnado. O
Evangelho tem um aspecto literal, fatual e psicológico porque ele é transmitido pelos
sentidos, mas o próprio Mestre explicou aos discípulos quando lhe perguntaram:
Respondeu-lhes Jesus:
16
"A vós é dado o compreender os do reino do céu; aos outros
porém, não é dado. Porque ao que tem dar-se-lhe-á, e terá em abundância;
mas ao que não tem tirar-se-lhe-á ainda aquilo que possui. Por isso é que
lhes falo em forma de parábolas: porque de olhos abertos, não vêem e, de
ouvidos abertos, não ouvem, nem compreendem.
Assim se há de cumprir neles a profecia de Isaias:
Ouvireis e não entendereis; vereis, e não compreendereis; porque
endurecido está o coração deste povo, tornaram-se moucos os seus
ouvidos, e cerraram os olhos: não querem ver com os olhos, nem ouvir
com os ouvidos, nem compreender com o, coração, nem converter-se de
modo que eu os cure.
Ditosos os vossos olhos, porque vêem! E os vossos ouvidos,
porque ouvem! Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos
desejariam ver o que vós vedes e não viram; ouvir o que vós ouvis e não
ouviram". (Mateus 13-10/17).
LEIA NO PRÓXIMO FASCÍCULO:
As Almas Gêmeas
Criatividade e Transformismo
Os Cobradores
Jesus e os Cobradores
Boa Sorte!
17
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 5
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo V 2
1 Família Cármica e Família Espiritual 3
2 As Almas Gêmeas 5
3 Criatividade e Transformismo 6
4 A Mediunidade como Poder Criativo 7
5 Os Cobradores 8
6 Jesus e os Cobradores 9
1
PREFÁCIO DO V FASCÍCULO
Que o Mestre Jesus o ilumine cada vez mais na sua trajetória terrena e que
sua vida se torne um instrumento da Paz de Jesus!
Isso entretanto não significa que tais dores sejam insuperáveis ou que o
sofrimento resultante não possa diminuir. Apenas é necessário considerar o fato
transcendente e verificar os motivos pelos quais os Espíritos se juntam aqui na Terra.
Outra conclusão que se tira, é que o problema familiar deve ser olhado de
maneira mais abrangente, evitando-se sempre o julgamento das ações individuais,
tomando-se por base a Família Carnal e dando-se a ela uma suposta sanção divina. É
lógico que tudo que acontece na face da Terra tem um sentido de escolaridade que
leva sempre à evolução dos Espíritos. Mas o mesmo fazem as doenças, as dores, os
desatinos humanos e os erros cometidos durante a trajetória terrena dos espíritos.
Mas, assim como ninguém jamais pensaria que uma pessoa deva ser
sempre doente ou persistir no erro, é absurdo pensar que alguém deva permanecer
num contexto familiar, se ele de plena consciência terminou seu reajuste. O problema é
de foro íntimo e não de julgamento por um padrão social de referência. Padrões são
feitos pelos Seres Humanos, variando no tempo e na geografia e não por Deus.
Em uma de suas Aulas, Tia Neiva nos contou a história de uma Família,
publicada em um folheto sob o título de "O homem de dois mundos" que ilustra bem
esse fato.
2 As Almas Gêmeas
4
Ninguém neste Planeta sabe como e nem quando os Espíritos foram
criados. A idéia mais aproximada que temos desse fato é que os Espíritos são
Partículas Divinas, partes de Deus Individualizadas, isto é, com características próprias
e Livre Arbítrio relativo à sua trajetória terrena.
3 Criatividade e transformismo
5
O homem na Terra decide a cada momento de sua vida com base em duas
opções básicas: "Criatividade" ou "Transformismo".
O Espírito é criativo.
Até então seus laços Cármicos estão definidos e ele já tem sua rota traçada,
pouca coisa restando que pode ser mudada. O resto do caminho ele terá que enfrentar
com aquela personalidade, ou seja, com aquele corpo e aquela Alma. Naturalmente
esse panorama não é cronologicamente exato. Ele varia de indivíduo para indivíduo,
sexo, condições sociais, etc.
Se ele usar a sua Força Mediúnica a seu favor poderá imprimir uma direção
7
diferente ao seu destino Cármico. Tudo irá depender de como usar as energias do seu
Espírito.
As leis não podem ser desrespeitadas, mas as dores podem ser suavizadas
e o sofrimento ser menor. A Mediunidade é a energia que permite tornar a vida mais
criativa e até mesmo modificar o Carma.
5 Os Cobradores
"Tendes ouvido o que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu em
juízo. Eu, porém, vos digo que todo homem que se irar contra seu irmão será réu em juízo; e
quem chamar a seu irmão "insensato" será réu diante do conselho; e quem o apelidar de "Raca"
será réu do fogo do inferno. Se, por conseguinte, estiveres ante o altar para apresentar tua
oferenda, e te lembrares de que teu irmão tem queixa de ti, deixa tua oferenda ao pé do altar e
vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; e depois vem oferecer o teu sacrifício.
Não hesites em fazer as pazes com o teu adversário, enquanto estiveres em caminho
com ele, para que não te vá entregar ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial da justiça, e sejas
lançado no cárcere. Em verdade, te digo que daí não sairás enquanto não houveres pago o
último vintém" (Mateus, 5, 21-26)
Aliás não são os atos que caracterizam a cobrança mas sim o tipo de
8
reação que se passa entre as pessoas quando se encontram. A maioria dos atritos
são dissolvidos, pelo próprio sistema humano de ação e reação, sem deixar maiores
problemas.
6 Jesus e os Cobradores
Sem dúvida muita coisa pode ser resolvida, em termos de débitos Cármicos,
com nossa "oferenda" isto é, com nosso Trabalho Mediúnico, com a prática da caridade
e do amor ao próximo. Mas essa oferenda não tem validade para nosso Cobrador. Dele
roubamos uma energia especifica e ele só se sente "vingado" quando vê o seu devedor
"castigado" da mesma forma que ele foi injuriado. Por isso é feita uma encenação
semelhante àquelas reconstituições de crimes, que a polícia faz quando quer provar a
culpa do criminoso.
É por esse prisma que o Médium deverá procurar entender os fatos atuais
que lhe acontecem, apesar de sua dedicação ao trabalho e seu propósito de servir a
Deus.
A Lei terá que ser cumprida até o último ceitil e Jesus foi muito claro quando
9
disse:
"Não julgueis que vim abolir a lei e os profetas; não os vim abolir mas levar à
perfeição; pois em verdade vos digo que enquanto não passarem o céu e a terra, não passará um
jota nem um ápice sequer da lei até que tudo chegue à perfeição" (Mateus 5: 17-18).
Com isso nós temos a garantia de que, enquanto existir uma conta a ser
acertada, existirão o céu e a terra para proporcionar condições para esse acerto. Por
outro lado, a adesão à Escola do Caminho não isenta o aluno do cumprimento daquilo
que é fundamental; seu reajuste com a Lei do Carma.
Humahan
O Homem do Século XX
O Plano Mental
A Mente Divina
A Energia Mental
Emissão e Recepção
O que é "Mentalizar"
A Fé
A Moral
O Trabalho da Inteligência
O Equilíbrio
Boa Sorte!
10
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 6
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo V 2
1 Humahan 3
2 O Sol Interior 4
3 O Sistema Coronário 5
4 O Plexo Físico 5
5 O Micro-Plexo 6
6 O Plexo Etérico 7
7 O Sistema Planetário Humano 7
8 O Neutrôm 9
1
PREFÁCIO DO VI FASCÍCULO
É por isso também, que ela é dinâmica, funcional e clara, sem margens de
dúvidas ou incertezas, pois é aplicada e vivida, antes de ser escrita e institucionalizada.
Até o Fascículo V destas Instruções Doutrinárias, nos mantivemos nos limites das
primeiras fases de nossa Missão: mostramos sua situação com Médium Aspirante e de
Médium Iniciado. Neste Fascículo o conduziremos à fase de Mestrado.
2
1 Humahan
Sabemos muito pouco de como viveram, a não ser o fato de que ele e seus
companheiros tiveram pouco contato com o mundo exterior e estavam fora do alcance
dos atuais dominadores chineses desse antigo País.
Certa vez ela queixou-se a Pai Seta Branca de sua ignorância e ele
prometeu-lhe um Mestre, tão logo ela estivesse senhora das técnicas do transporte,
nas modalidades de nossa Corrente.
Certo dia ela adormeceu, foi transportada para o Tibet e, quando deu conta
de si, estava sentada diante de um velho Monge de aspecto estranho, olhos puxados
como dos chineses e uma barbinha rala que descia do queixo esmaecido.
Ela teria que comparecer ás aulas todos os dias e o "Curso" iria durar cerca
de cinco anos. Durante esse tempo ela teria que se abster de remédios e, muito
provavelmente ela iria adoecer, o que de fato aconteceu.
O "Curso" realmente durou cinco anos. Ao fim desse tempo ela estava
tuberculosa e acabou sendo levada em estado de semi-coma para um sanatório em
Belo Horizonte. Lá ela ficou cerca de três meses e saiu com as deficiências
respiratórias que a afetaram até seu desencarne.
Seu Espírito Espartano havia se ligado às suas origens e ela estava então
em condições de transmitir a mensagem do Amanhecer e formar o Doutrinador.
3
Embora Tia Neiva soubesse todo o necessário para ser transmitido aos
Mestres, Humarran a assistia na parte prática, manifestando-se no seu aparelho,
fazendo filosofias da Doutrina do Amanhecer e até mesmo dando assistência Espiritual
à Tia Neiva e aos Mestres que com ela tratavam mais diretamente.
Dizia ele que a vida no Tibet estava cada vez mais difícil para ele e seus
companheiros e que invejava a nossa posição de Jaguares, cuja missão tem o
dinamismo do contato direto com a Humanidade; ele para exercer" sua miss o teve
que aguardar essa oportunidade que só se apresentou no fim de sua vida física e
nessas difíceis condições. No seu filosofar essa queixa encerrava certa censura ao
sistema monástico e à clausura.
Tia Neiva ocupou uma das mais difíceis posições na Missão do Amanhecer,
uma vez que teve que apresentar sua ação no plano dos encarnados e dos
desencarnados em plena consciência; Humahan participou mais ou menos nas suas
condições, mas com a desvantagem de ter um corpo velho e aprisionado nas
montanhas tibetanas.
2 O Sol Interior
Uma das unidades de vida mais completa e mais complexa do Planeta Terra
é o Homem. Nessa condição ele é também a condensação máxima das energias
universais, das forças do Universo manifestadas na Terra, num ser consciente.
Assim, cada Homem, cada Ser Humano é uma potente usina de recepção e
de emissão de energias. Receber e emitir é a função mais fundamental do Homem.
Desse Centro Coronário partem sete raios de energia ou sete forças que se
distribuem pelo organismo. Cada um desses "raios" termina num ponto do corpo.
Nesse ponto o "raio coronário" forma um centro de Emissão e recepção de energias.
Esse "centro" se chama "Chacra" e sua função é a recepção e distribuição de energias
pelo corpo.
3 O Sistema Coronário
Cada um desses planos é regido pela sua Lei dentro de uma relativa
autonomia. Na descrição do funcionamento de cada um vai se percebendo o
relacionamento dos três planos. Esses acabam por formar uma unidade composta de
três elementos diferenciados, que olhados sob o ponto de vista Iniciático constituem o
mistério do "Trino", "Tríade" ou "Trindade".
4 O Plexo Físico
Sem esse sistema existe apenas vida vegetativa, simples vida animal, vida
"presente", sem passado e sem futuro. Na Esfera Coronária Física são registrados
todos os fatos da existência, as heranças genéticas, as resultantes Cármicas, as
atuações da Alma e as elaborações do Espírito.
5 O Micro-Plexo
O Neutrôm (neu-trôm, com acento tônico na última sílaba) atua com base
em duas forças, a força "centrípeta" (da periferia para o centro) e "centrífuga" (do
centro para a periferia). Ele "pulsa" dentro de limites esféricos de um lado o Plexo
Físico e de outro o Macro Plexo (um embaixo e outro em cima), se alimenta dos dois e,
ao mesmo tempo, os alimenta. O Micro Plexo obedece às leis mais sutis, um plano
mais vibrátil do que o Plexo Físico. Ele comanda a percepção e a comunicação do
Homem. Enquanto o corpo é limitado no tempo e no espaço, pelas leis da matéria
física, a Alma age dentro de limites mais amplos no tempo e no espaço.
6
É a alma que vai em busca dos desejos e da satisfação dos anseios, que
emite e recebe as vibrações, que influencia e é influenciada pelas mentes, que
alimenta e é alimentada pela inteligência. A mais importante de suas funções é receber
os eflúvios do Plano Espiritual e levar a personalidade a agir de acordo com as leis
transcendentes. Por causa dessa função ampla e quase ilimitada é que a Alma se
confunde com o Espírito.
6 O Plexo Etérico
Na Terra o Espírito terá que percorrer sua estrada com seus veículos físicos
ou Etéricos. Mesmo depois de desencarnado ele está sujeito às leis desses planos.
Quando o percurso terminar isso significa que ele estará "Santificado", isto é, ele será
então um "Espírito de Luz".
Os "mundos" de onde saímos para a Terra nos dão sua orientação e nos
preparam para a tarefa na Terra, sempre no sentido da evolução. Onde quer que
estejamos sentimos em Deus esta sintonia universal.
Até este item temos falado Sol Interior procurando dar uma idéia
generalizada de sua estrutura e de seu mecanismo. Omitimos até agora detalhes, que
só poderão ser entendidos se forem descritos, no seu relacionamento com outros
aspectos do Homem e do Universo. Isso será feito na medida em que formos
desenvolvendo os outros itens desta Doutrina Iniciática.
O átomo é composto por um núcleo central (massa) que é rodeado por uma
nuvem de partículas sem carga elétrica. Essas partículas se chamam "Neutron". Além
disso ele possui outras partículas, os "elétrons" que, negativamente carregadas se
chamam "ânions" e positivamente carregadas se chamam "cations"; a partícula que as
carrega chama-se ion.
9
No caso do Ser Humano o limite, a barreira é a força da gravidade,
pressionando da periferia para o centro, que é resultante do sistema planetário
humano: do Eixo Solar para o Macro Plexo e deste para o Plexo Físico - sendo que o
Neutrôm irá constituir o Micro Plexo.
Essa luz clareia, ilumina o caminho para nossa mente, de forma a permitir as
nossas decisões. Para que nossas atitudes possam ser coerentes com nossa presente
posição, na trajetória que fazemos na Terra, o Neutrôm estabelece um limite de
percepção.
Isso significa que só temos à nossa disposição urna visão limitada, mas
inteiramente suficiente, para tudo que precisamos na presente existência.
10
"Senhor!, faze com que habite em mim a verdadeira tranqüilidade da minha
alma;
Dai-me forças Senhor, para que eu mesmo possa corrigir os meus erros;
"... não deixe que ela se manche com os vícios do mundo..." Nesse caso
estamos pedindo que a Força Divina evite que as formas densas das baixas vibrações
"manchem" a luz do Neutrôm;
"... dai-me forças Senhor, para que eu mesmo possa corrigir os meus
erros..." nesse caso estamos pedindo auxílio do Alto para que possamos imprimir a
direção certa aos nossos pensamentos e corrigir suas distorções;
Frisamos bem a palavra "penetrar" para que nossos Mestres entendam bem
o problema:
Nós não podemos eliminar sua existência. Mas nós podemos evitar que eles
penetrem em nossa mente, mesmo que eles atinjam os nossos sentidos. A gente pode
ouvi-los, senti-los, percebê-los, mas não precisamos necessariamente mentalizá-los ou
pensá-los, desde que tenhamos, para isso a necessária força vital-mental.
O ônus de nosso livre arbítrio é essa constante luta, essa escolha que temos
que fazer a cada segundo de nossas vidas: o teor vibratório das coisas que abrigamos
em nossas mentes. Esse teor determina o que somos ou melhor, o que "estamos
sendo" a cada momento.
11
Cremos que com o que foi dito até agora, nós temos os elementos para
compreender o que é, em linhas gerais o nosso "Sol Interior", nossas "Esferas
Coronárias" e, principalmente, a função do "Neutrôm". Isso é apenas um começo, pois
nos resta saber muita coisa ainda.
A Mente
A Função da Mente
A Razão
O equilíbrio
A Consciência
O Raciocínio
A Personalidade
Boa Sorte!
12
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 7
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo VII 2
1 A Mente 3
2 A Função da Mente 3
3 A Razão 4
4 O equilíbrio 5
5 A Consciência 6
6 O Raciocínio 6
7 A Personalidade 8
1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO VII
2
1 A Mente
2 A função da Mente
O leitor irá notar que a palavra "eu" sempre aparece na sua mente como
sendo a sua pessoa. Você pensa: "eu estou lendo", "eu não entendo", "eu não acho",
"eu estou gostando", etc., etc., sempre o eu em primeiro plano.
Conclui-se então que o "eu" está sempre no centro de tudo que se passa em
sua mente, sendo ele, o seu "eu" o núcleo, a massa central do campo energético que é
sua mente. A partir de agora, ao descrevermos cada uma das funções da mente, o
assunto se tornará mais compreensível. A alimentação da mente vem sob a forma de
impulsos e projeções, em ondas cujos padrões vibratórios indicam sua origem.
3 A Razão
Temos assim, até este ponto, juntado dois mecanismos da mente que levam
à razão: o equilíbrio e a consciência. Compreendidos esses dois fatores, podemos
partir para a compreensão do raciocínio, e chegarmos ao mecanismo do pensamento,
a última fase da mente que precede a ação.
4 O Equilíbrio
Nós estamos sempre ligados ao nosso princípio e ao nosso fim, assim como
o rio está sempre ligado a sua nascente e à sua foz.
5
Sob o comando do "eu" a mente pode recompor as energias em todas as
direções e reequilibrar inclusive o "Sol Interior", feito isso ela se harmoniza no
equilíbrio, estando pronta para novas tribulações.
5 A Consciência
Uma consciência equilibrada, é como um farol que ilumina tudo que chega
até nós, e nos dá a justa medida das coisas para posterior elaboração da mente. Esse
fato se aplica nos três planos de nossa vida, e de nosso grau de consciência ou
inconsciência, dependem as constituições de nossas esferas coronárias e, por
conseqüência, de nosso Sol Interior.
6 O Raciocínio
6
Para que o Médium e leitor possa melhor se situar em torno da importância
da mente em sua relação com o Sol Interior, e compreender a si mesmo como o
instrumento do Espírito, vamos recordar ligeiramente os itens anteriores deste
Fascículo até chegarmos ao raciocínio e nele nos demorar um pouco mais.
Como todos os Seres Humanos pensam, isso quer dizer que existe um
relacionamento permanente entre as pessoas, à revelia de se conhecerem ou de se
relacionarem no plano físico ou social.
7
Lembremo-nos do último item do fascículo VI:
"... pelo pensamento neste instante, vou controlar minha força vital-mental, e
nenhum pensamento negativo poderá penetrar em minha mente..."
7 A Personalidade
Esse sistema é usado até hoje nos teatros orientais que conservam as
tradições. No teatro Chinês e no Japonês, Coreano e etc. a mascara serve para dar
voz soturna e cara feia ao vilão, voz fina e rosto bonito à heroína, etc.
Nós podemos saber quase tudo sobre um ator, onde nasceu, se estudou ou
não, se teve uma origem pobre ou rica, etc., porém sobre o Espírito nós podemos
saber muito pouco.
Existe muita especulação, muita teoria mas todas esbarram nos mesmos
problemas, principalmente na questão do tempo. A Ciência clássica, essa cujas teorias
são explicadas nos livros escolares, estabeleceu certa contagem de tempo, certa
divisão de "Eras" que nos acostumamos a aceitar como sendo o "certo". Assim é que
ouvimos falar em "Era Glacial", "Idade Geológica", "Nebulosa", "Era Paleolítica", "Era
Megalítica" e etc. Conceitos que envolvem milhões e até bilhões de anos. Fora do
âmbito científico, nas religiões antigas o problema fica na mesma, embora haja
algumas religiões que traduzem as coisas em termos de números, o que no fundo é tão
aleatório, tão teórico como as afirmações da Ciência.
Assim, qualquer referência que se ouça ou se leia, quer sobre Alma ou sobre
o Espírito, as duas palavras aparecem sempre como sendo a mesma coisa, a não ser
que se trate de adjetivação poética ou literária tais como "tenacidade do Espírito",
"fortaleza de Alma", etc.
10
Outro ângulo que qualquer pessoa pode analisar, para distinguir o que é
físico e o que é psíquico, é o fato de que nossos pensamentos e nossos intercâmbios
vibratórios podem ser distinguidos: nosso corpo se move com muito maior dificuldade
do que nossa Alma. Na verdade é nossa Alma que vai em busca de nossas
necessidades, nossos anseios, nossos impulsos e etc.
A partir desse ponto, pela nossa própria experiência, nós vamos percebendo
as nossas tendências, as inclinações que divergem das inclinações dos que nos
cercam e, aos poucos vamos distinguindo a nossa individualidade ou seja, um conjunto
de tendências que forma um uno, um que não é divisível, um todo indivisível.
11
As heranças que formam o Centro Coronário ou Sol Interior, cada "centro"
formado pelas moléculas defeituosas de encarnações anteriores – a origem das
Doenças Cármicas – os caracteres hereditários das Famílias Espirituais – as afinidades
psicológicas ou, ao contrário, as contradições de caráter na mesma família, etc., tudo
isso terá que ser estudado por nossos Mestres com uma atitude científica pois somos
"cientistas espirituais".
Que o Ministro ANORO ilumine seus trieiros terrestres, para que possa bem
conduzir sua vida material e Espiritual. Como Representante desse Grandioso Ministro
na Terra, estarei sempre à disposição para qualquer esclarecimento Doutrinário que se
fizer necessário.
Boa Sorte!
12
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 2
PERTENCE A ___________________________________________
CLASSIFICAÇÃO ________________________________________
ENDEREÇO _____________________________________________
_____________________________ TEL.: _____________________
Da mãe em Cristo,
Tia Neiva
Vale do Amanhecer, DF – 07 de junho de 1977
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 3
LEIS E CHAVES
RITUALÍSTICAS
TIA NEIVA
Mestre Centurião,
Salve Deus!
Boa sorte,
Salve Deus !
Nestor Sabatovicz
1° Mestre Jaguar
TRINO ARAKÉM
Executivo
Bálsamo Álvares
Adjunto Trino Jaruã
REGENTE ARAKÉM
MARÇO/99.
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 6
Pequena História
Os jovens, unidos, começaram a furar aqui e ali, aqui e ali, até que
fofaram toda a terra e nada encontraram. Então, para não perderem, semearam
seguindo seu pai. A terra estava tão fértil que tudo nasceu em abundância.
Com amor,
A Mãe em Cristo Jesus,
Tia Neiva
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 7
Chave de Abertura da
Corrente Mestra
Eu (Emissão)
Tenho por aberto (ou por encerrado)
Este Trabalho (Oficial, mesa evangélica, Tronos, etc.)
Pedindo a Ti, Jesus Divino e Amado Mestre
Que ilumine a minha consciência
Para que santificado seja o meu espírito algum dia.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 vezes)
Todos respondem: Para sempre seja louvado
Mesa Evangélica
1. O que é a Mesa Evangélica
1.1. A Mesa Evangélica é um importante Trabalho evangélico coletivo. Por ali
passam espíritos recentemente saídos da Pedra Branca e também obsessores
retirados de suas vítimas para que recebam, na Lei do Auxílio, em Cristo
Jesus, a doutrina e as energias necessárias do Plexo Iniciático dos Mestres.
É um Trabalho refinado e há necessidade de uma impregnação, com toda
humildade, tolerância e amor nas palavras que o Doutrinador dirigirá àquele
espírito entregue aos seus cuidados. O Apará, por sua vez, deverá estar bem
harmonizado, com seu Sol Interior iluminado, permitindo assim que as
entidades sofredoras recebam tudo aquilo de que necessitam para suas
evoluções.
1.2. Por seu importante papel no conjunto dos trabalhos do Templo, a Mesa
deverá funcionar permanentemente, ou com menor intervalo possível entre
uma e outra, só sendo interrompida, mais demoradamente, quando houver
a necessidade da realização de outros trabalhos na Parte Evangélica.
3.4. Ao mesmo tempo em que os Mestres vão fazendo suas puxadas, suas
doutrinas e suas elevações, o Comandante vai emitindo o Mantra “PAI
NOSSO” e mantendo a sintonia do Trabalho.
3.5. Não há tempo determinado para a duração de uma Mesa Evangélica. ficando
a critério do seu Comandante, e este deverá levar em conta diversos fatores,
tais como: o número de Mestres disponíveis para a formação de outra Mesa,
o tempo que dispõe para haver uma interrupção (como, por exemplo, a
entrega da Escalada), mas procurando não encerrá-la com menos de 15
minutos de incorporações ou antes de sentir que já houve desassimilação da
corrente.
3.6. Para encerrar, o Comandante toca a campainha e pede aos Doutrinadores
que completem suas doutrinas e façam as elevações.
3.7. Após o toque da campainha, os Mestres cessam sua movimentação,
permanecendo os Doutrinadores atrás dos Aparás, após fazerem as elevações.
3.8. O Comandante, ao ver os Aparás desincorporados, sugere aos que ainda
estão sentindo irradiação que dêem passagem.
3.9. Cada Doutrinador observa então o Apará à sua frente e, caso haja
incorporação, fará a doutrina e a Elevação voltando, em seguida, à sua
posição.
3.10. Após todos se encontrarem desincorporados, não havendo mais
manifestações, o Comandante faz a chave de encerramento (igual à de
abertura, apenas mudando o trecho em que diria “..TENHO POR
ABERTO...” por “...TENHO POR ENCERRADO,
TEMPORARIAMENTE...”, sendo que ao final dos trabalhos do dia, é dito
apenas “ ... TENHO POR ENCERRADO...” pois, neste caso, o encerramento
não será mais TEMPORÁRIO).
3.11. Em seguida, o Comandante pede aos Aparás que se preparem para receber
o passe magnético e aos Doutrinadores que o apliquem.
3.12. Aplicados os passes, o Comandante pede que, caso haja ainda algum Apará
sentindo irradiação, dê o sinal para receber um passe de outro Doutrinador.
3.13. Todos os Mestres sentindo-se bem, o Comandante convida um Mestre para
substituir o Farol-Mestre e mais dois para a substituição dos faróis direito e
esquerdo. Deverá ser observada esta ordem e sempre aguardada a realização
de uma troca para começar a próxima. Um Mestre dá o passe no Farol-Mestre
e o substitui. Em seguida, o mesmo é feito com o farol direito e, finalmente,
com o esquerdo.
3.14. Terminada a substituição dos faróis, o Comandante agradece a participação
de todos e informa que estão liberados.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 12
4. Observações Importantes
4.1. Não é permitida a doutrina individualizada, isto é, um mesmo Doutrinador
permanecer atrás de um determinado Apará durante toda a realização de
uma Mesa.
4.2. Não é permitida a conversação com o sofredor. Mesmo que o espírito
incorporado fale, o Doutrinador deverá se ater à doutrina, mantendo sua
sintonia e emitindo o indispensável ectoplasma, que será fundamental para a
recuperação daquele sofredor.
4.3. Não é permitido tentar disciplinar o Apará e, muito menos, segurá-lo ou
mesmo tocá-lo de qualquer forma. Um Doutrinador que não tem forças
para se conduzir em uma Mesa, que não faz sua doutrina corretamente, não
irá conseguir algo segurando o Apará.
4.4. Não é permitido a um Mestre (mesmo sendo Comandante), chamar a atenção
de outro. Cada um que ali está, se encontra devidamente autorizado e é
responsável pelos seus atos. Um médium que traumatize ou desequilibre
outro, fica responsável pelo que venha a ocorrer, já tendo havido casos de
vir a cair em total desequilíbrio.
4.5. Todas as vezes que abrir ou encerrar uma Mesa, o Comandante deverá fazer
sua Emissão.
4.6. O Doutrinador não deve ficar parado atrás de um Apará, mentalizando.
Logo que chegue, fará a puxada. Depois, naturalmente, fará a doutrina e a
Elevação. Caso o espírito não desincorpore, não deve insistir. Deixa seu
lugar para outro pois, muitas vezes, há necessidade daquele sofredor receber
fluido de outra natureza para completar sua recuperação, o que não
acontecerá se o mesmo Doutrinador permanecer atendendo-o.
4.7. Pelo mesmo motivo, quando o sofredor resiste à Elevação após o toque da
campainha, deve o Doutrinador ceder o lugar a outro.
4.8. O Comandante deve ficar atento para evitar de encerrar a Mesa com algum
Apará passando mal.
4.9. Não é recomendável que Mestres ou Ninfas Sol trabalhem com suas
Indumentárias na Mesa Evangélica. Quanto a Mestres ou Ninfas Lua,
simplesmente não é permitido.
4.10. Os Doutrinadores devem manter uma postura elegante e atenta. Não devem
ficar apoiados nos encostos dos bancos, nem debruçados sobre os Aparás.
A doutrina e a Elevação devem ser feitas em um tom de voz que não seja
baixo demais nem gritado, mas de forma a serem ouvidas pelo Apará.
4.11. Não existe a doutrina nem a Elevação Mental de espíritos. O Trabalho se
faz pela energia ectoplasmática emitida pelo Doutrinador, ao falar. Assim, o
Doutrinador que pensa estar fazendo um Trabalho Mental, na realidade está
apenas desperdiçando aquela oportunidade de ajudar a um sofredor.
4.12. Além dos cuidados já enumerados, para que o Doutrinador realize seu
Trabalho com perfeição, deve tomar as seguintes precauções:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 13
Tronos
1. O que são os Tronos
1.1. Os Tronos são onde se manifestam as entidades, dentro da Lei do Auxílio,
para comunicações e trabalhos de desobsessão.
1.2. Anteriormente, os Tronos Amarelos eram mais exclusivos para comunicação;
os Tronos Vermelhos para desobsessão. Atualmente, com a evolução das
forças tanto a de um como a de outro se juntaram e não há, na prática,
diferença entre as duas cores.
1.3. Os dirigentes dos Tronos devem estar atentos à campainha de chamada do
Radar, pois quando esta é tocada os Planos Espirituais ficam alerta. Ao
comando de fazer um Trabalho especial para aquele paciente, tudo se
transforma e naquele instante, a Falange protetora já passa a atuar em favor
do cidadão, acompanhando-o e promovendo tudo que é necessário.
(Esse exemplo de saudação visa dar maior segurança ao Trabalho. Se feita a ionização,
quando se pede o nome da entidade “Emnome de Nosso Senhor Jesus Cristo”
praticamente fica afastado o perigo de uma interferência ou mistificação).
2.13. O Doutrinador deve estar sempre atento ao Trabalho, mantendo uma atitude
cavalheiresca com os pacientes, evitando intrometer-se entre o Apará e o
paciente lembrando sempre, que ali é preciso que haja muito amor,
compreensão, e que o assunto é entre a entidade e o paciente, que muitas
vezes traz problemas íntimos, que não devem ser compartilhados com o
Doutrinador. Este deve estar prestando atenção à comunicação da entidade,
sintonizado, e, no caso da entidade falar com alguma dificuldade ou não
muito claro, esclarecer o paciente.
2.14. O Doutrinador deve ter sempre na lembrança que o Apará não pode mistificar.
Quando notar qualquer sinal que indique uma aparente mistificação, é porque
está ocorrendo uma interferência. Nesse caso, o Doutrinador faz uma
Elevação, para que possa retornar a entidade.
2.15. O Doutrinador deve conscientizar-se de sua posição. Atento, alerta,
trabalhando mediunizado, com sua capacidade de assimilação muito
aumentada, deve estar sempre em ação discreta. Fazer a doutrina e a Elevação
de forma firme, mas não gritada; chamar a atenção dos dirigentes, para
eventual chamada de pacientes, com um leve sinal com a mão; saudar o
paciente e pedir que ele espalme as mãos sobre o Trono e diga o nome,
idade, isentar-se da presença física do paciente, e concentrar toda atenção
no Trabalho espiritual.
2.16. Terminado o Trabalho, o Doutrinador, sentado ao lado do Apará, agradece
a entidade, e espera que ela desincorpore. Então, levanta-se, e aplica o passe
magnético no Apará. O Apará se levanta, sai pelo seu lado esquerdo e passa
por trás do banco, tornando a fazer o cruzamento à frente do Doutrinador,
e saem pelo corredor que entraram.
3. Observações Importantes
3.1. Numa situação em que o obsessor provoque o total desequilíbrio do paciente
(ou médium), podendo inclusive derrubá-lo com riscos a que o mesmo venha
a se machucar, deverá ser apoiado por um dos Comandantes ou, se
extremamente necessário, seguro de maneira que não provoque o fechamento
do circuito de forças, casos mais comuns: segurar as mãos ou apertar a
cabeça localizando os dedos nos Chacras frontais, isto, repetimos, em
hipótese nenhuma, pois ao fazê-lo proporcionamos mais força ao espírito
que está atuando. Assim que possível faz a Elevação (ou elevações),
buscando, a seguir, tranqüilizar o paciente, procurando gentilmente (mas
com firmeza) proporcionar o reequilíbrio. Devemos fazer o possível para
evitar expor o paciente (ou o médium) a uma situação desagradável, devendo,
para tanto, os Mestres se manterem atentos ininterruptamente.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 17
3.3. Não deve ser permitida a mentalização de outra entidade para incorporar,
que não os mentores do Apará que está trabalhando. Essa é uma das formas
mais simples para favorecer a interferência, e deve ser evitada.
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Sanday Cura
1. O que é a Cura
1.1. No Sanday de Cura todos os fenômenos ectoplasmáticos são necessários
para a ionização das impregnações. Por se tratar de energia ectoplasmática,
obtém-se fenômenos que envolvem mais do que uma simples cura. Só será
possível um Trabalho perfeito quando houver plena sintonia e harmonia
entre os que o estão realizando.
1.2. É necessário, para melhor aproveitamento do Trabalho por parte do paciente,
que este passe, antes, pelo Trabalho dos Tronos. Assim, deve o recepcionista
antes de anotar o nome do paciente, verificar se o mesmo já passou por esse
setor de Trabalho. Aliviando suas cargas nos Tronos, o paciente se torna
mais receptivo à energia da Cura.
2. A Preparação do Trabalho
2.1. São necessários 10 Aparás e 6 Doutrinadores, que se posicionam atrás dos
Tronos, podendo estar com qualquer uniforme. Com Indumentária, 2 Mestres
Adjuração: Um ficará com a lança diante do sal e do perfume e o outro fará
a coordenação dos pacientes, contando o tempo das incorporações. No Aledá
entram, com suas Indumentárias 4 Mestres Sol, 1 Ajanã, 3 Ninfas Lua e 1
Ninfa Sol.
2.2. Os Mestres que vão trabalhar nos Tronos entram tão logo sejam convidados
pelo coordenador. Servem-se do sal e perfume em frente ao Aledá, em seguida
tomam suas posições. Os Aparás se colocam atrás dos Tronos ficando os
Doutrinadores nos intervalos.
2.3. Os Mestres que vão para o Aledá servem-se de sal e perfume dentro do
Aledá, e o Adjuração, que está com as lanças as vai entregando quando
entram. Formam: 1° Cavaleiro da Lança Lilás, com sua Ninfa com lança, se
posicionam na extrema esquerda do Aledá; 1° Cavaleiro da Lança Rósea,
com sua Ninfa com lança, que ficam na extrema direita do Aledá; 1 Mestre
Adjuração, sem Ninfa, que será o dirigente, e outro com sua Ninfa com
lança, ficam nas banquetas à direita do Anodai e Anoday; a Ninfa Sol, com
lança, entra à frente do Mestre Ajanã, e se sentam nas banquetas à frente do
Lança Lilás.
2.4. Os Mestres já arrumados no Aledá fazem suas Emissões. Podem ser emitidas
simultaneamente, em tom baixo, para evitar grandes demoras na continuidade
do Trabalho. Cada grupo fará até cinco sessões e não é necessário repetir as
emissões antes de cada sessão. Somente ao participar de outro grupo, deverá
o Mestre fazer sua emissão novamente.
2.5. O coordenador pede ao recepcionista que mande os pacientes. O
recepcionista deve saber que só podem ser atendidos 10 pacientes em cada
sessão. Crianças pequenas podem sentar-se junto com seus acompanhantes,
Leis e Chaves Ritualísticas Página 21
de modo que os dois podem contar como um apenas. Mas deve ser evitado
tumulto, principalmente a passagem de uns na frente de outros, para que
não se perturbe a sintonia. Lembrar sempre que, enquanto estão nos bancos,
na fila de espera, os pacientes já estão sendo trabalhados e preparados pela
espiritualidade, para que possam ter o melhor proveito do refinado Trabalho
por quê irão passar.
2.6. Os pacientes entram e vão se servir do sal e do perfume, orientados pelo
Adjuração que está, com sua lança, ali postado. O coordenador vai orientando
cada um para que tome seu lugar nos Tronos, sempre com harmonia e
cavalheirismo.
2.7. Todos em seus lugares, o coordenador avisa ao Lança Lilás que está tudo
pronto para começar o Trabalho.
3. O Ritual do Sanday de Cura
3.1. O 1° Cavaleiro da Lança Lilás, de pé, salva: SALVE DEUS!
3.2. Todos os Mestres se levantam. Os Doutrinadores, junto aos Tronos, devem
ficar com os braços levemente erguidos junto ao corpo, facilitando, assim, a
corrente. Os Aparás já vão entrando em sintonia com seus mentores de
cura.
3.3. Lança Lilás faz a prece de abertura:
OH! JESUS, VENHO NESTA BENDITA HORA PEDIR A EVOLUÇÃO
DESTE TRABALHO. QUE FORÇAS POSITIVAS DOMINEM MINHA MENTE,
PARA QUE EU POSSA DOMINAR ESTA JUNÇÃO DE FORÇAS
DESOBSESSIVAS. DAI, SENHOR, O AMOR DE NOSSOS CORAÇÕES.
3.4. Em seguida, o Ajanã faz a prece, devendo ser acompanhado por todos os
Aparás:
OH! JESUS, NÃO PERMITA QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM
MINHA MENTE. QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM
TODO O MEU SER. FAZE-ME PERFEITO INSTRUMENTO DE TUA PAZ. E,
PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS, TIRA-ME A VOZ,
QUANDO POR VAIDADE ENGANAR OS QUE ME CERCAM. ILUMINA A
MINHA BOCA, PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR
MIM. ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS, NAS HORAS TRISTES E
CURADORAS E PARA SEMPRE. JESUS, NINGUÉM JAMAIS PODERÁ
CONTAMINAR-SE POR MIM.
3.5. Terminada a prece do Ajanã o Lança Lilás emite:
(Emissão)DEUS PAI TODO PODEROSO, VENHO TE PEDIR O PODER
INICIÁTICO DESTE TRABALHO. DAI-NOS A FORÇA, PARA QUE EU POSSA
DESVENDAR O OBJETIVO DESTES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS.
QUE A VINGANÇA E A MALDADE, O ÓDIO DE SEUS CORAÇÕES, POSSAM
SER ATINGIDOS PELA MINHA FORÇA, PELA NOSSA FORÇA. E ASSIM,
DOUTRINADOS E EMANADOS, POSSAM SER CONDUZIDOS PARA A VIDA
Leis e Chaves Ritualísticas Página 22
Sanday Junção
1. O Que é uma Junção
1.1. Junção é um Trabalho magnético com 7 forças ectoplasmáticas diferentes
que formam o Aton e, a sua finalidade, é principalmente, a libertação de
Elítrios,
1.2. Na Junção, o passe é extraído do Atôn, na individualidade do Mestre iniciado.
Nela, o paciente recebe o passe de 7 Mestres diferentes, se não o fizer, não
houve Junção.
1.3. Com esses 7 passes, o paciente irá se libertando de seus Elítrios, sendo
grandemente ajudado na sua vida material e espiritual, conforme o seu
merecimento,
2. Como Preparar uma Junção
2.1. Um Mestre deverá ficar encarregado de organizar e orientar os pacientes.
Terminada uma sessão de Cura, convida os pacientes que irão passar na
Junção para que se sentem, aguardando o momento de entrarem ou, se for
o caso, já os coloca sentados nos bancos.
2.2. O Comandante da Junção deve providenciar o maior número possível de
Doutrinadores (iniciados). O número mínimo é de 7 Doutrinadores de cada
lado. São 7 aplicando o passe nos pacientes sentados à direita, e outros 7
nos pacientes da esquerda.
2.3. Os pacientes são colocados nos dois bancos laterais, evitando-se colocá-los
no banco central, pois ali toma-se difícil aos Mestres a aplicação dos passes
podendo causar transtorno aos demais pacientes.
2.4. Enquanto aguardam o início do Trabalho, os Mestres deverão emitir Mantras,
ajudando a harmonizar o ambiente e os pacientes.
2.5. Duas Ninfas Lua, com Indumentárias aguardarão no Aledá, sentadas, a
chegada do Comandante, enquanto ajudam a emitir os Mantras.
2.6. Tudo pronto, o Comandante entra e dá início ao Ritual.
3. O Ritual da Junção
3.1. O Comandante espera o término do Mantra que esteja sendo emitido, entrega
as Morsas às Ninfas (todos os Doutrinadores ficam de pé), faz uma rápida
preleção pedindo aos pacientes que mantenham suas cabeças erguidas, olhos
abertos, mãos espalmadas sobre os joelhos, palmas voltadas para cima. Pede
também que, caso haja alguém de Incorporação da nossa ou de outra doutrina
para que não incorpore, e assim possa ser alcançado pelos benefícios do
Trabalho;
3.2. Após a preleção o Comandante faz sua Emissão, em seguida a Ninfa
Lua à sua esquerda e por último a Ninfa Lua à sua direita;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 25
OH! JESUS,
ENSINA-ME O VERDADEIRO AMOR AOS MENOS ESCLARECIDOS.
FAZE-ME TOLERANTE NOS MOMENTOS DIFÍCEIS DE MINHA VIDA. OH!
SENHOR, PERMITA QUE EU SEJA O JAGUAR MEDIANEIRO ENTRE O CÉU
E A TERRA. RETIRA, JESUS, OS MALES QUE RESTAM EM MIM, PARA QUE
EU POSSA RECEBER OS MANTRAS DO SOL E DA LUA, E TRANSMITIR A
PRESENÇA DIVINA NA NOVA ERA. ILUMINA SENHOR TAMBÉM A MINHA
CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM
DIA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO. SALVE DEUS!
3.8. Após terminados os passes, o Comandante aguarda o término do Hino da
Junção (tomando o cuidado para nunca interromper o Hino), então diz:
OH! JESUS.
JÁ QUE NOS CONCEDESTES A GRAÇA DESTA JUNÇÃO, PEDIMOS
TAMBÉM, QUE RETIRE DE NÓS OS FLUIDOS NECESSÁRIOS, PARA A
RECUPERAÇÃO DOS ELÍTRIOS, QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE
PASSAR POR AQUI, LIBERTANDO AS SUAS VÍTIMAS. PEDIMOS TAMBÉM
A RECUPERAÇÃO DESTE TRABALHO, NA CORRENTE E NO CORPO
MEDIÚNICO, EM NOME DE PAI SETA BRANCA.
3.9. Em seguida, toca a campainha, agradece as entidades incorporadas, pega as
morsas devolvendo-as. Se as balizas estiverem sentadas, deverão levantar-se.
3.10. O Comandante encerra o Trabalho, dizendo:
TERMINO ESTE TRABALHO DE JUNÇÃO, PEDINDO AO SENHOR,
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O
MEU ESPÍRITO ALGUM DIA. SALVE DEUS!
3.11. O Comandante agradece a colaboração dos Mestres e recomenda aos
pacientes a seguirem as instruções das entidades, informando que estão
liberados daquele Trabalho.
3.12. Enquanto os pacientes vão se retirando, os Mestres permanecem emitindo
o Hino do Doutrinador, só saindo após o último paciente.
4. Observações Importantes
4.1. Sabendo com antecedência estar escalado para o Trabalho, o Comandante deverá
providenciar a colaboração das Ninfas Lua, para evitar paralisações
desnecessárias, que atrapalham a Junção e geram vibrações negativas nos
pacientes, provocando também a deserção de Doutrinadores, os quais pela demora
em iniciar o Trabalho partem para outros setores.
4.2. Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no final
das Emissões: ”... Em missão especial do Adjunto...”
4.3. Um dos Coordenadores deverá verificar junto aos pacientes (de preferência na
fila de espera, fora do Castelo), se foram recomendados pelas Entidades, nos
Tronos, a passar na Junção. Alguém confirmando iniciativa pessoal, esclarecer
que só deverá passar onde foi recomendado, ressaltando ainda, que não havendo
nenhuma recomendação, indica naturalmente que o mesmo está liberado.
4.4. Prisioneiros deverão anotar ao final do Trabalho de Junção 300 Bônus.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 27
Sanday Indução
1. Que é uma Indução
1.1. Indução é um Trabalho puramente Iniciático, que beneficia tanto os pacientes,
bem como aos Mestres que dela participam. É formada uma corrente que
capta diversas forças negativas, pelo sistema de um mecanismo original dos
iniciados.
1.2. Seus Comandantes deverão ser designados somente pelo 1º Mestre Jaguar.
2. A Preparação da Indução
2.1. Um Comandante, uma Ninfa Sol e uma Ninfa Lua (denominadas balizas) -
com suas Indumentárias - ficarão a princípio, no Aledá. Os demais Mestres
se sentam intercalados em ambos os lados, ficando um Doutrinador e um
Apará, outro Doutrinador e outro Apará, assim por diante, até que completem
os bancos. Nas extremidades dos bancos só poderá ficar o Doutrinador.
2.2. O Comandante designa um Doutrinador para cuidar do defumador.
2.3. Os pacientes são introduzidos e vão sentando nos bancos a eles destinados.
Preenchendo os bancos da parte externa o Comandante (ou outro Mestre
responsável), coloca os demais nos bancos internos.
2.4. O número de Mestres ficará ao critério do Comandante. Convém não apertar
muito os Mestres nos bancos para dar maior liberdade de movimento aos
Aparás. Todos os Mestres deverão evitar tocar um no outro, nem que seja
levemente,
3. Ritual da Indução
3.1. No Aledá, após todos em seus lugares (cortina e “porta” fechando a entrada),
o Comandante entrega as Lanças (Ninfa Sol à direita, Ninfa Lua à esquerda),
convida os Mestres Sol e Lua - Doutrinadores e Aparás que elevem os
pensamentos, deseja boas vindas aos pacientes, orienta para que permaneçam
do princípio ao fim do Trabalho com as mãos espalmadas sobre os joelhos,
palmas voltadas para cima. Esclareça ainda que se entre os pacientes houver
algum Médium de Incorporação “desta ou de outra doutrina”, que não
incorpore, para melhor alcançar os benefícios do Trabalho.
3.2. O Comandante dá início o Trabalho de Indução, fazendo sua Emissão,
em seguida a Ninfa Sol, depois a Ninfa Lua.
3.3. Terminada as Emissões o Comandante pede a formação da corrente. O Mestre
Apará coloca suas mãos sobre as mãos dos Doutrinadores que estão ao seu
lado. O toque é suave, não há necessidade de apertarem as mãos.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 28
5. Importante:
Crianças menores de dez (10) anos e senhoras grávidas, com mais de três
meses de gestação, somente poderão passar pela Indução com autorização
expressa dos Trinos, pois trata-se de uma situação muito delicada. Sem esta
precaução, poderá ocorrer conseqüências desastrosas, por exemplo: Um
espírito vai reencarnar para se ajustar com seu cobrador e, este já
transformado em Elítrio, é afastado daquele feto pela força do Trabalho,
com isso desaparece a finalidade da reencarnação.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 31
Oráculo
1. Comando
1.1. O Comando do Oráculo será exercido por Mestres Adjuntos.
2. Corte
A corte compor-se-á dos seguintes Mestres:
2 (duas) Ninfas Samaritanas;
1 (uma) Ninfa Yuricy Sol;
2 (duas) Ninfas Muruaicys;
2 (duas) Ninfas Dharmo-Oxinto;
2 (duas) Ninfas Franciscanas;
1 (um) Comandante e sua Ninfa;
2 (dois) Mestres Ajanãs com suas Ninfas (no mínimo);
Podendo participar outras Ninfas que não pertençam às Falanges
Missionárias.
Observações:
O Mestre Comandante, as Ninfas Missionárias e os Mestres Ajanãs deverão
ser escalados.
As Ninfas das Falanges Missionárias (com Indumentárias), devem se
posicionar na corte, na ordem comum aos demais Rituais.
3. Horário:
O Oráculo será aberto a partir das 18 horas e, no mais tardar até às 19 horas.
Observação
Se porventura não foi possível a abertura do Oráculo dentro do horário
estabelecido, o Comandante poderá abrir o portão, fazer sua Emissão e ficar
de honra e guarda (com portão aberto), até ser possível a abertura do Ritual.
4. Ritual:
A corte sairá do Castelo do Silêncio entrando na parte Evangélica, passando
pelo Aledá, depois pelo Pai Seta Branca, até a entrada do Oráculo.
4.1. 1º Passo - De frente ao Oráculo, as duas Ninfas Muruaicys abrem o portão;
uma permanece do lado de fora enquanto a outra caminha para o seu interior
e faz sua Emissão. Logo a seguir a outra Muruaicy entra e ambas se
posicionam à direita do Oráculo. Em seguida, entra o Comandante e sua
escrava, as Ninfas Samaritanas, a Ninfa, Yuricy e os dois Mestres Ajanãs
com suas Ninfas. Após estes Mestres, entram as demais Ninfas e Mestres
que estiverem compondo a corte.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 32
OBSERVAÇÕES:
As Ninfas Muruaicys serão responsáveis pela abertura e fechamento do
portão para a movimentação dos Mestres e pacientes.
Não havendo Ninfas Muruaicys no Ritual o portão será controlado por uma
Ninfa Sol.
4.2. 2º Passo - Assim que os Mestres se encontrem dentro do Oráculo as
Samaritanas se servem do vinho e logo em seguida às Muruaicys (que devem
subir acompanhadas do Mestre Comandante). O Comandante faz sua
Emissão, toma o vinho e retorna junto às mesmas ao seu posto.
OBSERVAÇÃO:
Se houver mais algum Mestre Sol, ou mesmo Ninfas pertencentes ou não a outras
Falanges Missionárias presentes na corte e que não irão participar diretamente do
Ritual (e que permanecerão no Oráculo) deverão, também, ser servidos do vinho
logo após o Comandante.
4.3. 3º Passo - Uma Ninfa Sol Yuricy e uma Samaritana sobem a rampa, voltando-
se para o portão fazem uma reverência e, novamente frente à Cabine,
simultaneamente abrem o véu observando se tudo está em ordem. Em
seguida, ficam novamente voltadas para o portão e emitem os seus Cantos.
Primeiro a Samaritana, em seguida a Ninfa Sol Yuricy.
4.4. 4º Passo - Terminado os Cantos a Samaritana serve o vinho à Yuricy pedindo
à outra Samaritana que conduza o Comandante e a Ninfa Sol até sua presença
para fazer a cultura da Ninfa Sol que acompanha o Mestre Ajanã. O
Comandante sobe a rampa conduzido pela Samaritana paralelo à Ninfa Sol.
De frente para a Cabine a Ninfa Sol toma o vinho e faz sua Emissão.
Terminado, o Comandante e a Ninfa Sol descem.
4.5. 5º Passo - A Ninfa Sol juntamente com o Mestre Ajanã sobem a rampa e a
Samaritana serve o vinho ao Ajanã, que é encaminhado para o interior da
Cabine, enquanto o Comandante conduz a Ninfa Sol para os fundos da
Cabine para fazer o convite da presença de Pai Seta Branca.
OBSERVAÇÕES:
Ao entrar no Oráculo deve-se emitir.:
“A MINHA MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO. JESUS ESTÁ COMIGO.
Ao elevar a taça emite-se:
OH! JESUS, ESTE É O TEU SANGUE, QUE JAMAIS DEIXARÁ DE CORRER EM
TODO O MEU SER. NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM..”
Sudálio
1. O Que é o Sudálio
1.1. Sudálio é um Trabalho em que os Caboclos e os Pretos Velhos incorporam
para, através do passe, retirarem as cargas negativas, algo que ainda tenha
permanecido com eles, alguma irradiação que tenha ficado, residual.
Observação:
A linha predominante do Sudálio é a dos Caboclos, porém, pode ser que um
ou mais Pretos Velhos se façam presentes.
1.2. O Sudálio poderá ser aberto qualquer hora, todavia o seu Aledá só será
aberto a partir das 15 horas até a hora do encerramento dos trabalhos.
1.3. Três é o número mínimo de Aparás para se abrir um Trabalho de Sudálio.
2. Ritual do Sudálio
2.1. Um Mestre Adjuração e uma Ninfa Lua de Indumentária (a Ninfa portando
uma lança) - após fazerem sua preparação na Pira, entram no Aledá e fazem
suas Emissões. A Ninfa fica à esquerda do Mestre.
2.2. Os pacientes aguardam do lado de fora enquanto os Aparás vão
harmonizando. O Comandante faz a abertura:
EU, (Emissão), EM NOME DE DEUS PAI TODO-PODEROSO, ABRO
ESTE TRABALHO DE PASSE, PEDINDO A JESUS, DIVINO E AMADO
MESTRE, QUE OS CABOCLOS E OS PRETOS VELHOS VENHAM NOS
ASSISTIR NESTA TÃO NECESSÁRIA LEI DE AUXÍLIO. PERMITA, JESUS,
QUE EU POSSA SER O JAGUAR MEDIANEIRO ENTRE O CÉU E A TERRA,
PARA QUE AS BENDITAS FALANGES DOS CABOCLOS E DOS NAGÔS, DO
PODER DESOBSESSIVO NOS ASSISTAM NESTE TRABALHO. SALVE DEUS!
2.3. Começam as incorporações. O Mestre que está coordenando o atendimento
dos pacientes encaminha-os às entidades, procurando manter sempre perfeita
harmonia, evitando qualquer tumulto.
2.4. A Ninfa Lua após o término da abertura faz a Emissão e o Canto:
EU, (Emissão), EMITO O MEU CANTO NA LUZ DO MEU PRIMEIRO
CANTO.
OH! JESUS. ESTA É A HORA PRECISA DA INDIVIDUALIDADE DE
NOSSAS VIDAS, DE MINHA VIDA.
OH! JESUS. É A HORA QUE DENTRO DE MIM ASSISTO O
DESPERTAR DAS FORÇAS, NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI
TODO PODEROSO.
QUISERA, OH! PERFEIÇÃO, QUE AS PÉROLAS DOS ANJOS E DOS
SANTOS ESPÍRITOS, ENCONTRASSEM ACESSO NOS HOSPITAIS, NOS
PRESÍDIOS, ONDE GEMEM E CHORAM OS INCOMPREENDIDOS, NA
DESARMONIA DOS QUE HORA NÃO TE CONHECEM.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 36
Defumação
O Trabalho de Defumação é um poder Evangélico.
No Templo-Mãe deverá ser realizado no Sudálio, quando este não estiver
funcionando e, nos Templos-Externos na Mesa-Evangélica. Para sua realização será
designado um Mestre Adjuração para o Comando, uma Ninfa Lua e um Mestre Ajanã
para efetuar a defumação. Não é necessário Indumentária para poder participar do
Trabalho, porém, se um Mestre, assim estiver equipado, os três deverão estar de acordo.
Com o máximo de sete (7) pacientes, orientados pelos Mentores nos trabalhos
de Tronos ou pela Clarividente, o Comandante solicita ao Mestre Ajanã para defumar
o ambiente e, dirigindo-se aos pacientes orienta-os para que mentalizem (pensem) os
seus lares, as suas dificuldades, seus amores e, principalmente aqueles que se dizem
inimigos. Abre os braços formando antenas e, girando o corpo lentamente, de um lado
para o outro faz sua Emissão. Em seguida, a Ninfa Lua, que deverá estar posicionada
à sua esquerda. Faz sua Emissão, mantendo-se na mesma posição, ou seja, braços
abertos girando o corpo de um lado para o outro.
Ao término da Emissão da Ninfa Lua, o Comandante inicia as invocações:
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE!
É CHEGADA A HORA DA LIBERTAÇÃO DESTES IRMÃOS QUE
ESTÃO À MINHA FRENTE.
EMITE, JESUS, O TEU PODER.
LIBERTE ESTES IRMÃOS, SEUS NEGÓCIOS.
Observação:
Os Mestres Coordenadores precisam averiguar junto aos pacientes. Se estes
foram recomendados pelas entidades nos Tronos a passar neste Ritual (deve-se
proceder com a averiguação antes dos pacientes se anodizarem).
Leis e Chaves Ritualísticas Página 39
Cruz do Caminho
1. O Que é a Cruz do Caminho
1.1. Quando Pytia saiu de Delfos e foi ao encontro dos reis de Esparta, o fez
motivada pela sentença que os soberanos espartanos haviam dado a um
casal de reis, subordinados a Esparta, que por não terem filhos, seriam
executados para que dessem lugar a outra dinastia. Pytia, em sua clarividência,
viu o quadro e partiu em socorro daquele jovem casal, enfrentando todo um
povo, que era o único na Grécia a não aceitar o Deus Apolo. Chegando a
Esparta, onde já eram conhecidos os fenômenos a ela atribuídos, foram-lhe
colocadas as atacas. Desafiada pelos reis perante o povo, para que
demonstrasse sua força, Pytia fez com que todos os tambores da tropa
rufassem, para espanto geral. E, reconhecendo os poderes da pitonisa, os
reis concederam clemência aos condenados, que partiram para o exílio e
localizando-se em um castelo solitário, passaram a se dedicar à cura daqueles
muitos necessitados que vagavam pela estrada. Para marcarem o caminho
de seu castelo, fincaram uma cruz. Daí a origem da Cruz do Caminho.
1.2. A Cruz do Caminho é um Trabalho altamente iniciático. Há poderosos
cruzamentos de forças curadoras, que exigem perfeito Ritual e contagem,
pois se realizam na presença de Mãe Yemanjá, dos Ministros, Sereias e
Magos.
2. Organização do Ritual
2.1. A Cruz do Caminho é um Ritual que NÃO PODE ser realizado após às 21
horas. A chamada para a sua formação deve ser providenciada com
antecedência, para que haja tempo de se formar o cortejo.
2.2. A convocação é feita para que os Mestres e as Falanges Missionárias, que
formarão a corte e prestarão seus serviços, se reunam no Castelo do Silêncio.
Ali os componentes deverão mediunizar-se, evitando conversas e tumulto.
2.3. São escalados dois Adjuntos: um será o Comandante, outro o Ariano. O
Comandante deverá tomar todas as providências para perfeita realização do
Trabalho, isto é, alertando para ser feita a chamada, verificando a contagem
dos participantes, providenciando o vinho, a chave para abrir o portão do
Sanday e, o que é muito importante, previamente combinando o horário
com a Ninfa que será a Divina, e irá incorporar Yemanjá.
2.4. Para realização do Ritual há uma contagem que compreende:
2.4.1. mínimo de sete e o máximo de quatorze pares de Mestres com suas
Ninfas. Não deve ser excedido este limite. Os demais Mestres devem
ser prevenidos de que não poderão exceder a contagem, procurando
servir nos outros Sandays do Templo;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 40
2.4.2. Duas Yuricys - uma para fazer o Canto do Terceiro Sétimo, outra para
convidar aqueles que farão a reverência à Yemanjá;
2.4.3. Duas Samaritanas que ficarão inicialmente ao lado do sal, orientando
para que se sirvam aqueles que forem reverenciar Yemanjá, e, depois
de terem todos passado, irão servir o vinho;
2.4.4. Duas Dharmo-Oxinto que ficarão de honra e guarda da Divina;
2.4.5. Duas Muruaicys que estarão encarregadas da abertura dos portões;
2.4.6. Duas Jaçanãs que terão como função a colocação das morsas.
2.5. Para a realização do Trabalho é indispensável a presença de pelo menos
Uma de cada Falange das mencionadas no item anterior. Caso haja mais de
duas, as excedentes juntamente com outras Falanges Missionárias, poderão
participar, mas ficando apenas como honra e guarda, postadas ao fundo do
Aledá para não prejudicar a movimentação dos demais participantes.
2.6. Quando o Comandante convidar os componentes que estão aguardando no
Castelo do Silêncio, estes devem formar o cortejo fora do Castelo, com os
Mestres tomando seus lugares em harmonia e silêncio para não haver tumulto.
3.5. Para a Seta devem ser conduzidos os pacientes, se forem em número reduzido
ou haja algum com dificuldade de locomoção. Caso haja muitos pacientes
estes deverão ficar no banco, fora da Cruz do Caminho junto ao portão,
aguardando que a Yuricy venha convidá-los para entrar, tomar sal e fazer a
reverência à Mãe Yemanjá.
3.6. Depois que todos estiverem acomodados em seus lugares, inclusive os
pacientes, as Jaçanãs colocam as morsas nos Mestres Sol.
3.7. O Comandante toca a campainha e a corte de Samaritanas, Magos e Nityamas
partem para o Oráculo, a fim de trazerem a Divina.
4. RITUAL
4.1. O Comandante vai até o portão e recebe respeitosamente o aparelho de
Mãe Yemanjá conduzido pelo Ariano e o conduz até o Trono. O Ariano se
coloca atrás da Divina.
4.2. O Comandante volta à sua posição no centro do Aledá e emite:
SALVE DEUS!
(Emissão)
OH! SIMIROMBA MEU PAI. NA FORÇA DO MEU TERCEIRO SÉTIMO,
VENHO OFERECER A ENERGIA MAGNÉTICA PARA A CURA
DESOBSESSIVA DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE.
OH! JESUS, SINTO A GRANDEZA DO ESPÍRITO DA VERDADE. SINTO
QUE O PODER DA FORÇA ABSOLUTA, QUE VEM DE DEUS PAI TODO-
PODEROSO, VIBRA EM NOSSO FAVOR.
MINISTRO....,ESTE É O MOMENTO PRECISO DE FORMAR O NOSSO
MANTRA DESOBSESSIVO. SINTO QUE OS PODERES, SILENCIOSAMENTE
ESTÃO CHEGANDO. SOMENTE A TUA GRANDEZA PODERÁ DISTRIBUIR
TODA A LUZ DESTA MANIFESTAÇÃO.
CONCEDE-ME, JESUS, ESTA GRAÇA NECESSÁRIA A ESTES IRMÃOS
SENTADOS À MINHA FRENTE.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO.
NESTE INSTANTE CONVIDO OS MESTRES A CRUZAREM SUAS
MORSAS, PARA QUE A CORRENTE MAGNÉTICA ANIMAL ENCONTRE A
BASE INICIAL DESTE PODER INICIÁTICO.
EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E DE DEUS PAI
TODO-PODEROSO.
4.3. Então, uma forte corrente magnética se manifesta nos Mestres Lua, porém,
sem incorporações. Caso haja pacientes na Seta, os Mestres Lua lá postados
incorporarão seus médicos de cura, silenciosamente.
4.4. Após três minutos de manifestação da corrente magnética o Comandante
agradece: GRAÇAS A DEUS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 42
4.5. A seguir, o Comandante vai até a presença da Divina e faz o convite para a
chegada de Mãe Yemanjá. Os participantes começam a emitir o Mantra, de
Mãe Yara bem baixinho, para que o Canto do 3º Sétimo possa ser ouvido.
4.6. A Yuricy inicia o Canto do Terceiro Sétimo e os pacientes são convidados
pela outra Yuricy para se servirem do sal e fazerem a reverência à Mãe
Yemanjá. Depois que fizerem a reverência, são conduzidos ao portão, que é
aberto pela Muruaicy, e saem. Caso haja pacientes aguardando do lado de
fora, a Muruaicy abre o portão e a Yuricy os conduz para a reverência,
saindo logo após.
4.7. Depois dos pacientes, são convidados os dois pares de Mestres que estão na
Seta. A seguir, a Yuricy vai até o portal do Aledá para conduzir os Mestres
para a reverência. Estes vão se movimentando com respeito, e devem
aguardar que um par volte, para entrar outro, sendo alternados um par do
lado esquerdo e um do lado direito, até passarem todos.
4.8. Depois dos Mestres, as Missionárias, primeiro as que estão em serviço, e
depois as que estejam ao fundo do Aledá, vão fazer sua reverência.
4.9. Cantando baixinho, aguarda-se que a Yuricy conclua o Terceiro Sétimo.
Terminado este Canto, a Yuricy vai fazer sua reverência a Mãe Yemanjá,
sendo seguida pelo Comandante e pelo Ariano, que logo após se postam em
frente à Divina. O Comandante agradece a presença de Mãe Yemanjá e
aguarda a desincorporação. Este deve estar bem harmonizado, para evitar
um choque na Divina. Sem pressa, espera que seja feita a desincorporação.
4.10. Em seguida, o Comandante e o Ariano pegam as mãos da Divina e a
conduzem para serem servidos de vinho. São servidos, na ordem: o
Comandante, o Ariano, a Divina, a Yuricy que fez o Canto, a outra Yuricy,
os dois pares de Mestres que ficaram na Seta e as Missionárias que serviram
no Aledá.
4.11. Caso esteja o Adjunto Yuricy, tendo feito o Canto do Terceiro Sétimo, é
servida de vinho antes da Divina, logo após o Ariano.
4.12. Vão sendo servidos de vinho e saem do Aledá, posicionando-se na rampa
de saída. À frente, o Comandante e o Ariano, seguidos da Yuricy e da Divina.
A Yuricy retira as atacas da Divina e o Comandante retira-lhe o véu,
entregando-o à Yuricy. As Missionárias, após tomarem o vinho, colocam-se
na mesma ordem da entrada, ficando os dois pares de Mestres que trabalharam
na Seta, logo atrás. As Samaritanas, concluído o serviço do vinho, vão para
a frente do cortejo. A Muruaicy abre o portão e inicia-se a jornada com a
corte à frente. Na mesma ordem em que entraram vão saindo e a Muruaicy
fecha o portão após a saída de todos tomando seu lugar no cortejo. Fazem
a mesma jornada pelo Templo, passando por Pai Seta Branca, circula a
Mesa Evangélica, Aledá terminando no Castelo dos Devas.
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5. Observações Importantes
5.1. Se houver um grande número de Mestres com desejo de participar da Cruz
do Caminho, pode ser realizada outra, desde que o horário da segunda
não ultrapasse as 21 horas. Nesse caso, caberá ao Presidente dos Trabalhos,
no dia, providenciar o convite aos Adjuntos e à Ninfa que será a Divina
para esse segundo Trabalho.
5.2. Caso haja pequeno número de pacientes, pode o Comandante deixá-los na
Seta até que se conclua o Canto do Terceiro Sétimo, para que também eles
possam se beneficiar com sua emanação.
5.3. Os Mestres Adjuntos têm conhecimento do dia de sua escala, portanto,
devem convidar Mestres componentes do seu Adjunto. Também deve
providenciar antecipadamente a corte, de conformidade com esta Lei, para
que, ao se aproximar a hora do Trabalho, não fiquem procurando e, às
vezes, forçando Mestres a participar do Trabalho, provocando tumulto e
descontentamento por parte do Corpo Mediúnico.
5.4. Um Mestre Recepcionista deverá verificar junto aos possíveis pacientes,
se os mesmos foram recomendados pelas Entidades (nos Tronos), a passar
neste Ritual. Caso alguém revele iniciativa pessoal, esclarecer que só
deverá passar onde foi recomendado;
5.5. Prisioneiros anotam ao final: 500 Bônus.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 44
Randy
Formação
1 – 1º Cavaleiro da Lança Reino Central (EMITE)
2 – 2º Cavaleiro da Lança Lilás (EMITE)
3 – 3º Cavaleiro da Lança Vermelha (EMITE)
4 – 4º Cavaleiro da lança Rósea (EMITE)
5 – Cavaleiro da Lança Lilás (EMITE)
6 – Cavaleiro da Lança Vermelha (EMITE)
7– Cavaleiro da Lança Rósea (EMITE)
A PARTIR DA DIREITA DO 1º CAVALEIRO
DA LANÇA REINO CENTRAL
8 - Cavaleiro Adjuração à direita do Reino Central
9 - Cavaleiro Adjuração (CRUZAMENTO - BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO
À NINFA AJANÃ (11), MÃO ESQUERDA SOBRE A DIREITA)
A PARTIR DA ESQUERDA DO 1º CAVALEIRO
DA LANÇA REINO CENTRAL
10 - Cavaleiro Adjuração à esquerda do Reino Central
11 - Ninfa Ajanã (CRUZAMENTO - BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO AO
CAVALEIRO ADJURAÇÃO (9), MÃO DIREITA SOBRE A ESQUERDA)
12 - Cavaleiro Adjuração
A PARTIR DA DIREITA DO 3º CAVALEIRO
DA LANÇA VERMELHA
13 - Ninfa Ajanã
14 - Cavaleiro Adjuração
15 - Ninfa Ajanã (CRUZAMENTO - BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO AO
CAVALEIRO ADJURAÇÃO (16), MÃO DIREITA SOBRE A ESQUERDA)
A PARTIR DA ESQUERDA DO 3º CAVALEIRO
DA LANÇA VERMELHA
16 - Cavaleiro Adjuração (CRUZAMENTO - BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO
À NINFA AJANÃ (15), MÃO ESQUERDA SOBRE A DIREITA)
17 - Cavaleiro Adjuração
POSICIONADAS ATRÁS DOS CAVALEIROS:
1º Cavaleiro da Lança Reino Central
2º Cavaleiro da Lança Lilás
3º Cavaleiro da Lança Vermelha
4º Cavaleiro da Lança R6sea
18 - Ninfa Ajanã do 1º Cavaleiro da Lança Reino Central
19 - Ninfa Ajanã do 2º Cavaleiro da Lança Lilás (EMITE)
20 - Ninfa Ajanã do 3º Cavaleiro da Lança Vermelha
21 - Ninfa Ajanã do 4º Cavaleiro da Lança Rósea
Leis e Chaves Ritualísticas Página 46
11. Após os Mestres terem entregue as lanças, o 1º Mestre Lança Reino Central
convida a que formem a corrente.
Observação:
Formação da Corrente: Os dois Mestres Ajanãs, as duas Ninfas Sol (de frente
para a maca) e as Ninfas Ajanãs posicionadas atrás dos Cavaleiros das Lanças não
se integram a corrente. O Mestre Reino Central eleva os braços mas não fecha a
corrente. Mestres e Ninfas então, de mãos dadas, simultaneamente elevam os braços
até altura acima dos ombros; firmes, por breves instantes, soltando-as, desfazendo a
corrente, quando ouvirem o Mestre Reino Central dizer: SALVE DEUS!
1. (Início do Ritual)
- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
SALVE DEUS!
MEUS IRMÃOS, CONCENTREMO-NOS PARA FORMAR NO REINO
CENTRAL ESTE PODER, ESTA FORÇA PARA A CURA DESOBSESSIVA.
OH! PODER DO REINO CENTRAL, FORÇA ABSOLUTA QUE VEM
DE DEUS PAI TODO PODEROSO. EMITE EM NOSSOS CORAÇÕES, A FORÇA
DO TEU IMENSO AMOR. EU, (Emissão), NA CONDIÇÃO QUE ME FOI
CONFIADA, DESTE SÁBIO PODER, QUE VEM DA CORRENTE BRANCA DO
ORIENTE MAIOR. QUEM FALA SOU EU, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO
CENTRAL, NA LEGIÃO DO GRANDIOSO MESTRE LÁZARO, RAIO
ADJURAÇÃO, 7º -0-X-X-0. VENHO DE DEUS PAI TODO-PODEROSO
CONVOCAR AS SEGUINTES FORÇAS:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 48
Trabalho Iniciático
de Leito Magnético
O Adjunto que for comandar o Leito Magnético, faz a abertura com a chave
Evangélica.
As Samaritanas, logo após a abertura, servem o vinho aos Comandantes, a
saber:
1º Cavaleiro da Lança Reino Central
1º Cavaleiro da Lança Vermelha
1º Cavaleiro da Lança Rósea
1º Cavaleiro da Lança Lilás
1. Observações:
Caso haja Mestres Adjuntos Arcanos presentes no Ritual do Leito, além
dos Mestres acima citados, também deverão ser servidos do vinho.
02 (duas) Dharmo-Oxinto deverão acompanhar as Ninfas que forem
convocadas pelo 1º Cavaleiro da Lança Reino Central para emitirem os
Cantos.
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO......................KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA
2000 MESTRE...................PARTO COM –0– EU, (Emissão), SALVE DEUS!
Observação:
O 1º Cavaleiro da Lança Reino Central dispõe de 5 (cinco) Cavaleiros,
devidamente acompanhados por suas Ninfas, à sua direita e, 5 (cinco) à esquerda.
São convocados:
O 1º Cavaleiro à sua direita (logo que emite, a Ninfa à sua esquerda faz a
Emissão), seguido do 1º Cavaleiro à sua esquerda (logo que emite, a Ninfa à sua
direita faz a Emissão), e assim, intercalados, vão sendo convocados até o 5º (quinto)
de cada lado.
Cavaleiros e Missionárias deverão registrar no final de suas Emissões:
... EM MISSÃO ESPECIAL DO ADJUNTO.....(nome do Ministro e do Mestre Adjunto)
dispensado dessa condição quando fizer parte do continente do comandante
- Ao término:
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA, ADJUNTO.........
KOATAY 108, RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2.000 MESTRE .......... -0–X–0-, EMITA
SEU CANTO EM NOSSO FAVOR. SALVE DEUS!
Salve Deus!
Meu Filho Jaguar,
Aqui estão as normas para o cumprimento do Ritual da Benção de Pai Seta
Branca, que sempre será realizada no primeiro domingo de cada mês, no Templo do
Vale do Amanhecer.
É um Trabalho diferente do que se realiza nos Templos Externos, mas somente
na parte Ritualística, uma vez que a presença de nosso Pai Seta Branca e todos os
espíritos iluminados que compõem sua corte é altamente benéfica a todos, realizando-
se grandes fenômenos pela força bendita que trazem até nós, principalmente para
aqueles que participam do Ritual.
Como responsáveis pela Benção de Pai Seta Branca indico os seguintes:
Mestre José Carlos, Trino Triada Tumarã
Mestre Lisbôa, Trino Regente Amaruã
Estes serão os dirigentes do Trabalho, que, de acordo com as normas do
Ritual, receberão as Ninfas preparadas pelo Adjunto Yuricy, Mestre Edelves, para
incorporação, bem como os Ajanãs que irão incorporar os Ministros dos Adjuntos.
A partir de setembro de 1984, organizarão um revezamento com os seguintes
Trinos Especiais Ajouros:
Mestre Antônio de Oliveira e sua Ninfa;
Mestre Luzimar e sua Ninfa;
Mestre Waldeck e sua Ninfa;
Mestre Chilon e sua Ninfa ; e
Mestre Paulo Antunes e sua Ninfa.
Sob sua supervisão, esses Mestres devem procurar atender ao que preceitua
a presente norma.
1. AS NINFAS ESCALADAS
1.1. As Ninfas para incorporarem no dia da Benção de Pai Seta Branca serão
previamente indicadas, devendo pertencer a uma Falange Missionária.
1.2. A Primeira da Falange Missionária fará a apresentação da Ninfa ao Adjunto
Yuricy, para que inicie o desenvolvimento para o Ritual.
1.3. O mínimo de sessões de desenvolvimento será de três semanas. Todavia,
isso não irá garantir sua presença no Trabalho.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 62
1.4. Cada Ritual deverá ser organizado com número ideal de 14 Ninfas, e serão
escaladas as que forem apresentadas pelo Adjunto Yuricy, buscando o
dirigente harmonizar o número de Missionárias das Falanges mais numerosas
com as de menor componentes.
1.5. Após receber do dirigente o dia em que participará, a Ninfa deverá
providenciar o Mestre que irá acompanhá-la, bem como um véu vermelho,
sem enfeites, com 2 metros de comprimento. No dia da Benção, deverá usar
a Indumentária de sua Falange Missionária.
1.6. Deverá cuidar para estar pronta na hora marcada pelo dirigente, afim de não
prejudicar o início do Trabalho no máximo às 14:30 horas se apresentar –
pronta – no Turigano)
2. Dirigente do Trabalho
2.1. No dia da Benção de Pai Seta Branca – estabelecida para ser realizada no
primeiro domingo do mês – o dirigente deverá atentar para todos os detalhes
a fim de que corra tudo bem. Irá procurar com antecedência, ter tudo
preparado para iniciar o Ritual após a abertura do Trabalho Oficial. Assim,
verificará o vinho, a palhinha, a arrumação do Aledá com a mesa para o Pai,
os bancos para as Ninfas, o microfone para Emissão dos Mantras, etc.
2.2. O Dirigente marcará um local para concentração das Ninfas e outro para o
Ajanãs que irão participar do Ritual. Logo que as Ninfas vão chegando,
com seus Mestres, dão seu nome e o Mestre dá sua classificação, para que
o cortejo se faça de acordo com a hierarquia dos Mestres.
2.3. O dirigente verifica se está tudo certo, e trata de resolver problemas de
última hora, tais como a ausência do Mestre ou falta da Ninfa. No caso de
faltar Ninfa escalada, ela poderá ser substituída por outra que esteja
preparada, a critério do dirigente.
2.4. Os Ajanãs e as Ninfas concentram-se para fazer uma harmonização e aguardar
o início do Trabalho.
2.5. Quando é dado o sinal para a abertura do Trabalho Oficial, as Ninfas e seus
Mestres vão para as filas de preparação, na Pira, colocando-se à frente dos
demais. Os Ajanã e suas Ninfas devem também fazer a preparação. Após a
preparação as Ninfas e seus Mestres vão para o Castelo do Silêncio, onde
permanecem em harmonização, enquanto os Ajanãs e suas Ninfas vão para
o Castelo do Doutrinador. As componentes da corte vão se sentando em
frente ao Castelo do Silêncio, aguardando as instruções do dirigente.
2.6. Terminada a leitura do Evangelho, o dirigente organiza o cortejo: as
Samaritanas à frente, levam o sal e o perfume, seguidas pelas demais
componentes da corte; logo após, o Mestre com a Cruz do Pai, junto com a
Yuricy, seguidos pelo dirigente e sua Ninfa; as Ninfas, com seus véus, já
colocados, e seus Mestres; encerrando, os Ajanãs e suas Ninfas. Os Mestres
dão a mão às suas Ninfas.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 63
2.7. Cantando “Mayante”, partem do Radar e passam pela Pira. Duas Samaritanas
se posicionam em frente a Lua da Pira e oferecem o sal e o perfume aos
componentes, que após se anodizarem seguem passando frente a Pira –
fazem a reverência – e são servidos do vinho pela Ninfa Samaritana
posicionadas próximas ao Sol. Após tomar o vinho vão se posicionando na
Parte Evangélica. O primeiro par é conduzido para o Aledá, e as outras se
sentam no banco à frente do Aledá. Os Mestres deixam suas Ninfas sentadas
e se sentam nos bancos à direita da Parte Evangélica. Os dois primeiros
pares de Ajanãs sobem ao Aledá e os demais se colocam nos bancos à
esquerda da Parte Evangélica.
2.8. Logo que coloca a primeira Ninfa em seu lugar, e enquanto espera que
todos os componentes façam sua anodização e tomem seus lugares para
que possa dar início ao Trabalho, o dirigente deverá fazer uma harmonização
do Templo, explicando o que é este Trabalho, principalmente levando em
consideração que muitos pacientes estão ali e não sabem o que significa a
presença de nosso Pai. Deverá explicar que é necessária uma concentração.
Quando ainda na fila, já se manifesta a força da espiritualidade ali presente.
Devem procurar mentalizar seus problemas.
2.9. Tudo em ordem, é feita a primeira incorporação. Deve o dirigente ter um
auxiliar no Aledá, para orientar as pessoas, quando diante do Pai, e outro
para controlar a interrupção da fila para permitir a mudança da Ninfa. Os
Ajanãs que ladeiam o Pai fazem, então, suas incorporações que, normalmente,
são de Ministros.
2.10. A fila começa a passar, sendo servidos sal, perfume e vinho a todos os que
passam. Os Trinos Triada e Adjuntos Arcanos têm preferência, podendo
passar tão logo cheguem. Os dirigentes dos trabalhos devem se revezar, e
ir passando, também, com preferência, para não causar transtornos nos locais
de Trabalho. O recepcionista deverá agir com segurança, para não surgirem
problemas de Mestres que querem furar a fila. Qualquer caso fora do normal
deverá ser comunicado ao dirigente, que adotará as medidas para solucioná-
lo. Mas os recepcionistas devem agir com bom senso, retirando da fila as
pessoas muito idosas, gestantes, crianças de colo ou muito pequenas, doentes,
e as fazendo passar à frente. Normalmente, indica-se a passagem intercalada
– um de uma fila, outra da outra.
2.11. O revezamento deve ser feito de aproximadamente de 25 em 25 minutos. A
fila é interrompida, e a Ninfa que irá incorporar em seguida se apronta, com
seu Mestre, bem como os dois Ajanãs que irão substituir os que estão no
Aledá. Todos cantam o Hino Oficial, de pé, e o Mestre agradece a presença
do Pai, e a Ninfa desincorpora. Logo a seguir, os Ajanãs desincorporam, e
todos descem do Aledá, após ter a Yuricy transferido para a outra a Cruz do
Pai. Os Mestres que chegam, tomam suas posições, e o Mestre faz o convite
ao Pai. A Ninfa incorpora, seu Mestre pede a bênção, e recomeça o
Leis e Chaves Ritualísticas Página 64
2. Observações Gerais
2.1. As Missionárias devem, sempre que possível, ficar até o término do Ritual.
É muito importante que prestigiem a presença de nosso Pai, emitindo
Mantras e ajudando no que for necessário, para que tudo transcorra em
paz e harmonia. A que não puder ficar, pode sair, passando pelo Pai para
receber sua palhinha.
2.2. A palhinha sempre será entregue pelo Pai, que a receberá da Yuricy. Essa
missão é privativa da Yuricy, assim como é responsabilidade das
Samaritanas o serviço de sal, perfume e vinho.
2.3. A Ninfa que irá incorporar o Pai, já no Aledá recebe da Yuricy a Cruz do
Pai, que será retirada quando desincorporar, sendo passada a outra Yuricy.
Os Ajanãs deverão usar o Suriê, e também deverão usá-lo os Mestres das
Ninfas que irão incorporar.
2.4. O Trino ou Adjunto que quiser fazer convite para incorporação de seu
Ministro, deverá dirigir-se ao dirigente, para evitar confusões.
2.5. A Ninfa que incorporar o Pai poderá sair da Parte Evangélica, mas não
poderá retirar o véu. Caso não possa esperar pelo final do Ritual, poderá
ir embora, avisando ao dirigente.
2.6. A Missionária que estiver na corte poderá sair ou tomar parte em outro
Trabalho, e depois voltar.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 65
Cassandra
O Adjunto tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja
Evangelizado e Comandado por ele mesmo, pelo menos uma vez por mês, razão pela
qual um Adjunto é um Médium Perfeito.
Para ser perfeito, é preciso conhecer a Lei do Auxílio em todos os ângulos,
pois o Mestre que não Comanda o seu Retiro perde a seqüência de sua sintonia direta.
O Mestre não pode se ausentar das constantes Sintonias Diversas, como
também, sendo um Adjunto, tona-se um mau exemplo para um componente.
O Adjunto tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas
obrigações nos Trabalhos, deve escolher um dia que lhe convier para realizar o seu
Retiro.
Filhos, hierarquia foi do que avisei.
Somente o Adjunto pode remover seus Mestres e promover eventos, ou sabe
Deus o que lhe convém. Em eminência de fatos contrários à Doutrina, princípios
sociais do Templo ou, na conduta Doutrinária. Os Trinos Presidentes estão autorizados
por mim, na Figura de Koatay 108, a impedir ou mudar uma ordem de um Mestre
Adjunto.
A Cassandra
1. O que representa a Cassandra?
- A Cassandra é o RADAR do Ministro.
10. Mestre, quando entrar ou sair da Cassandra, deverá abrir o plexo e dizer:
Observação:
Do ano de 1980 para cá, fechamos o Ciclo Iniciático, por conseguinte
dispomos de força Cabalística, razão pela qual o Mestre ou Ninfa Ajanã não devem
trabalhar sozinhos na Cassandra.
Nos trabalhos de Contagem, os Mestres nas Cassandras procedem de acordo
com o Ritual da Contagem.
É expressamente proibido abrir as Cassandras em situações que não sejam
os Retiros ou Trabalhos Oficiais.
Os Mestres Recepcionistas devem zelar para que os pacientes não encostem
nas Cassandras.
Cassandras Individuais
Angical
O Que é Angical
SALVE DEUS!
MEU FILHO,
POR QUE SE IDENTIFICAR TANTO COM O CORPO MATERIAL E
FALSAMENTE QUERER DISTINGUIR UM PLANO DO OUTRO?
MEU FILHO, VAMOS PROCURAR A AFIRMAÇÃO DO EXTRA-
SENSORIAL, E PARA OBTERMOS ESTA SEGURANÇA, SOMENTE AQUELES
QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS NOS IMPULSIONAM À VERDADE.
PORQUE FILHOS, SOMENTE A DOR NOS REDIME, NOS ESCLARECE DO
BEM E DO MAL.
ENTÃO, EIS PORQUE DEUS NOS CONFRONTA FRENTE À FRENTE
COM AS NOSSAS VÍTIMAS DO PASSADO, E DELAS OU POR ELAS,
INCONSCIENTEMENTE SENTIMOS NA CARNE O QUE AS FIZEMOS SENTIR.
ENTÃO VEM A LUZ EXTRAÍDA DA GRANDE DOR REFLETIDA. SIM
MEU FILHO, TEMOS TUDO NA NOSSA VIDA NA TERRA
VIVEMOS UM RITMO ACELERADO, NA ESPERANÇA DE
ENCONTRAR UM PORTO FELIZ, PARA DESEMBARCARMOS EM PAZ DESTA
VIAGEM.
PORÉM, NÓS TEMOS POR LEI DE DIVULGAR NESTA VIAGEM, O
QUE NOS É DIREITO E O QUE PROMETEMOS DO BEM E DO MAL.
TODOS DESEJAM TRIUNFAR NA VIDA E NA MORTE. ENQUANTO
UNS REAGEM DIANTE DO FRACASSO, OUTROS SE DEIXAM ABATER.
NOSSOS TRIUNFOS SÃO MEDIDOS PELAS NOSSAS TENDÊNCIAS EM
PERSEGUIR NA LUTA E NA HABILIDADE COM QUE SOMOS CAPAZES,
ENQUANTO AO FRACASSO DIZEMOS AS NOSSAS INCONFORMAÇÕES.
QUANTO AO FRACASSO, AS NOSSAS INCONFORMAÇÕES NA LUTA
FRANCA, MENTAL, PODEMOS MUITO BEM DOMINAR AS NOSSAS
PAIXÕES, OS NOSSOS DESEJOS.
NO DOMÍNIO DE NOSSA INTELIGÊNCIA, CONSEGUIMOS
ALCANÇAR O QUE QUEREMOS. NÃO NOS EXPONDO AO EGOÍSMO,
PODEMOS CONTROLAR OS NOSSOS SENTIMENTOS, SOFRENDO MENOS,
É CLARO.
SIM FILHO, PORQUE EM TUDO TEMOS UMA RAZÃO. VAMOS
NESTE INSTANTE LEMBRARMOS DE JUREMA, A LINDA CRIOULA QUE
SE DISPÔS À SUA MISSÃO, E SE DESFAZENDO DE SUA REVOLTA ASSUMIU
O COMANDO EM SUA JORNADA.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 68
Observações
Assim que o Mestre Dirigente do Angical proceder com a Abertura, ao
término, o Comandante da Mesa Evangélica providencia o seu funcionamento;
O Comandante da Parte Evangélica forma a Mesa seguindo os mesmos
princípios estabelecidos pela Lei da Mesa Evangélica;
Ao término da Mesa os Mestres se dirigem aos lugares de preferência (dentre
os estabelecidos por esta Lei) para a manifestação dos Mentores.
6. Observações Finais:
6.1. RADAR:Deverá permanecer ocupado do princípio ao fim do Trabalho pelo
Mestre Dirigente ou por algum(s) outro(s) Mestre(s) por ele designado;
6.2. TEMPLO-EXTERNOO Dirigente do Templo deverá se orientar pelo
Calendário de Eventos do Templo-Mãe, procurando realizar o Angical na
mesma data e horários;
6.3. PRISIONEIROS:O(A) Prisioneiro(a) poderá pedir Bônus até uma hora
antes do início deste Trabalho; a vencer o tempo, coloca o Uniforme adequado
a este Ritual e naturalmente, participar;
6.4. RECEPCIONISTAS:Os Mestres Recepcionistas escalados para o dia de
Angical deverão estar usando o uniforme de Jaguar ou de Angical, porém,
devidamente equipados com o Radar de Identificação-Braço e, Placa de
uso frontal;
O acesso dos Mestres para o interior do Templo é controlado pelos
Recepcionistas que ficam posicionados próximos à entrada, observando com
Carinho se os Uniformes estão corretos;
Um Recepcionista deverá permanecer próximo à porta enquanto o Trabalho
estiver sendo realizado, controlando e prestando as informações necessárias.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 72
SESSÃO BRANCA
Lei do Trabalho de Sessão Branca
“. . . IREI SEMPRE NAS MATAS FRONDOSAS DE XINGÚ, EM BUSCA DAS
MAIS PURAS ENERGIAS, PARA O CONFORTO E HARMONIA DA CURA DO
ESPÍRITO, E DESENVOLVIMENTO MATERIAL DE VOSSAS VIDAS. FORÇA
DE XINGÚ, FORÇA VITAL, EXTRA-CÓSMICA...”
TIA NEIVA
11.SET.77
HISTÓRICO
Observações:
O Dirigente permanece no RADAR concentrado em seus Mentores e no
Trabalho.
Alguns Mestres (APONAS) Sol podem, antecipadamente, ser convidados
pelo Dirigente, para que no momento do Trabalho em andamento, percorram o Templo
observando com carinho se está tudo em ordem e, se necessário, orientando, emitindo
com amor e respeito.
d) COMPLETADO O TEMPO ESTABELECIDO PARA A DURAÇÃO DAS
MANIFESTAÇÕES - TOCA A SINETA INDICANDO O FIM DAS
INCORPORAÇÕES.
Observações:
- Os índios, da mesma forma que são PREPARADOS pelos MENTORES
para o momento da INCORPORAÇÃO, conhecem perfeitamente o momento de
desincorporar e obedecem rigorosamente o COMANDO;
- Os APARÁS e os DOUTRINADORES, ao sinal do COMANDO, devem
liberar para a desincorporação;
REPETIMOS: OS APARÁS E OS DOUTRINADORES DEVEM AO SINAL DE
COMANDO, LIBERAR IMEDIATAMENTE AS INCORPORAÇÕES, SALVE
DEUS!
e) TODOS DESINCORPORADOS, O DIRIGENTE AGUARDA BREVES
INSTANTES PARA QUE OS MESTRES DE INCORPORAÇÃO SE
REAJUSTEM EM SUA TÔNICA NORMAL.
Lei do Retiro
Os Retiros são dirigidos por Mayante, que recebem e emitem em três horários
exatos. É bem mais cômodo não abrir um Retiro do que abrir fora do seu horário;
digo, sua Abertura pode ser até alguns momentos antes, porém, não depois do horário.
O Retiro é um dos Trabalhos que exigem mais precisão, maior cuidado porque,
sendo na Lei do Auxílio, funciona em horários diversos que muitas vezes entram em
desarmonia. O Retiro, como já disse, está sempre exposto às intempéries dos horários
que, alheios à vontade do seu(s) dirigente(s), oferece perigos; são correntes e espíritos
diversos.
Nos recomenda Tapir, que seja lido o Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo na primeira e segunda Abertura. Após a entrega das energias da Escalada e
Quadrantes, havendo possibilidade de realização de outra Mesa Evangélica, também
deve ser lido o Evangelho; às 15:00 horas, particularmente, deverá ser lido e comentado,
dependendo da condição do Presidente (um dos Presidentes - ou, se dispor, através de
um Mestre convidado).
Observação:
Turigano
SALVE DEUS!
MEU FILHO JAGUAR:
NOS DIZ AMANTO QUE AS ANTIGAS TRIBOS TINHAM SUAS
SUPERSTIÇÕES OU CRENÇAS. ANTES DE PARTIREM PARA UMA BATALHA
FICAVAM EM VOLTA DA CHAMA DA VIDA, INVOCANDO OS CAVALEIROS
DAS NUVENS, MANDADOS PELO GRANDE DEUS APOLO, QUE VIVIA NO
TEMPLO DE DELFOS. E DURANTE O TEMPO EM QUE PERMANECIAM NA
GUERRA, OS REIS MANDAVAM AS MULHERES LEVAREM SUAS
OFERENDAS AO DEUS APOLO. SOMENTE ESPARTA FICAVA
DESAMPARADA, ESTAVA EXCLUÍDA DESTA PROTEÇÃO. ENTÃO, A VISITA
DE PYTIA A LEÔNIDAS, NÃO ERA SOMENTE O AMOR E A CARIDADE
PELA RAINHA EXILADA, E SIM, TODO ESTE ACERVO DO FENÔMENO DOS
TAMBORES, QUE FEZ TODA A ESPARTA RESPEITAR O DEUS APOLO.
TANTO QUE LEÔNIDAS ENTREGOU TODO O SEU POVO NAS MÃOS DE
PYTIA PARA PROTEGER ESTA DINASTIA. DEUS PORÉM MOSTROU A
LEÔNIDAS QUE A SUA VONTADE TÃO SOMENTE, NÃO IMPEDIA OS
DESÍGNIOS DAQUELA RAINHA. ENQUANTO LEÔNIDAS PARTIA COM AS
SUAS TROPAS PROTETORAS, JÁ ACONTECIA O GRANDE DESASTRE A
FORÇA CONTRÁRIA JÁ ESTAVA ESCONDIDA E NÃO SE SABE O QUE FOI
FEITO DA RAINHA EXILADA. LEÔNIDAS AFLITO FOI SE EXPLICAR À
SACERDOTISA, TEMENDO SER RECRIMINADO POR ELA. E FICOU
ESTARRECIDO COM AQUELA MULHER ELA ERA REALMENTE ALGO
DISTANTE DO SEU ALCANCE E DE SUA TIRANIA E ESPIRITUALIZOU TODA
A SUA TRIBO. E OS SOLDADOS VOLTARAM TODOS. EIS PORQUE PAI SETA
BRANCA AFIRMOU ENTRE NÓS O TURIGANO. CADA VEZ QUE UM
MESTRE ADJUNTO REPRESENTANTE DO REINO CENTRAL ABRE O SEU
PLEXO NO TURIGANO, E BUSCA O CAMINHO VERDE DA REGÊNCIA DO
CAVALEIRO ESPECIAL, HAVERÁ O FENÔMENO FÍSICO DO OURO E DA
PRATA.
EIS PORQUE O PAI SETA BRANCA DESEJA QUE TODOS OS
DOMINGOS, SEJA REALIZADO ESTE TRABALHO, PARA QUE OS SEUS
FILHOS PARTAM TENDO TODA A PROTEÇÃO DESTE AMANHECER.
É, REALMENTE.
TIA NEIVA
NOTA: SÓ QUEM PODERÁ FAZER ESTE TRABALHO É O CAVALEIRO
ESPECIAL CONSAGRADO NESTE AMANHECER, QUE TEM OS MISTÉRIOS
DE PYTIA QUE VIVEU AS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS DO DELTA DO
NILO. TIA NEIVA
VALE DO AMANHECER, 21 DE OUTUBRO DE 1984
Leis e Chaves Ritualísticas Página 80
Após esta abertura pelo Mestre Reino Central, DUAS Samaritanas conduzem 1 MAGO
e 1 NITYAMA até o sal e o perfume. Antes de servi-los,
- UMA Samaritana faz o Canto:
Aberta a Via Sagrada, o Padrinho do Adjunto que está como Reino Central,
seguido por duas Samaritanas, faz a Consagração do Mestre oferecendo sal e perfume.
Tão logo termine, segue para o seu Oráculo deixando o Mestre Reino Central que
faz o CANTO DA CONCENTRAÇÃO:
SALVE DEUS!
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE! VENHO NA LEI DESTE PODER
INICIÁTICO, EMITIR ESTE IMENSO AMOR DO POVO DE SIMIROMBA
NOSSO PAI, NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS TODO-PODEROSO.
JESUS! VENHO EMITIR OS MEUS PODERES DA ENERGIA DO MEU
POVO, DO POVO QUE ME CONFIASTE, NA FORÇA DE AKHENATON, DE
AMON-RÁ, DOS RAMSÉS E DO RICO VALE DOS REIS. DIGO JESUS, DAS
MINHAS HERANÇAS, DOS MEUS AMORES E DO MEU AMOR.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 82
Quando o 1º Mestre Jaguar termina, é aclamado por uma salva de palmas de todos os
presentes. O Mestre 1º Cavaleiro da Lança Reino Central volta a chamar:
MEU MESTRE SOL JAGUAR SUMANÃ!
MEU MESTRE SOL SACRAMENTO!
ENTREM EM SINTONIA E SIGAM EM DIREÇÃO À VIA SAGRADA
EM DEUS PAI TODO-PODEROSO.
O Mestre Sumanã faz a sua resposta à convocação do Mestre 1º Cavaleiro da
Lança Reino Central:
SALVE DEUS. (Emissão)
MESTRE 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL. VENHO EM
DEUS PAI TODO-PODEROSO LIGAR AS FORÇAS COM VOSSA MERCÊ, PARA
MELHOR SINTONIA DESTE TRABALHO. TENHO O MESTRE SACRAMENTO
QUE NOS SERVIRÁ DE ANODAI E ANODAY.
MEU MESTRE REINO CENTRAL. DIGO QUE O GRANDE DEUS
APOLO, UNIFICADO EM CRISTO JESUS, NOS FAVORECERÁ A LEI DESTE
TURIGANO. TRAZEMOS AS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS QUE
DEIXAMOS NO SAUDOSO MUNDO PELOPONENSE.
SEGUIREI COM // EM CRISTO JESUS.
Uma Falange de Ninfas irá para o Oráculo de Mãe Yemanjá e outras 7 irão
para o Oráculo das Princesas. No Oráculo de Simiromba. 7 Ajanãs escalados ficarão
se revezando na incorporação.
As Ninfas, após o Anodai e Anoday, seguem pela Via Sagrada e vão até o
Reino Central, onde fazem as suas Emissões e os seus Cantos. A Yuricy lhes coloca as
atacas.
Partem para os Oráculos para os quais foram escaladas, a que vai receber e
as outras, nos lugares numerados, 7 em cada Oráculo, sempre se revezando, indo até
o Reino Central para trocarem as atacas, executando o mesmo Ritual. Cada
incorporação deve durar cerca de 15 minutos, e somente 3 de cada Oráculo incorporam.
As Ninfas escaladas quando vão já sabem disso.
Os Mestres Lua fazem a sua Emissão de pé, no Oráculo, cada vez que vão se
revezar.
Enquanto as Missionárias estão a caminho de seus respectivos Oráculos, o
Mestre 1º Cavaleiro da Lança Reino Central não para de convocar os Mestres, em seu
diálogo com os seguintes Mestres também escalados:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 87
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA VERDE DO
TURNO REILI E SUA GUIA MISSIONÁRIA SABARANA, CAVALEIRO
ESPECIAL.
CAVALEIRO QUE REPRESENTA O MUNDO PELOPONENSE.
CHEGUE ATÉ AQUI E VENHA BUSCAR DO TEU MUNDO, AS HERANÇAS
QUE DEIXASTES DA LUTA E DA DOR NAQUELA ERA DISTANTE, QUANDO
PERCORRIAS AQUELE MUNDO AGRESTE, SEMPRE NA CONQUISTA DA
EVOLUÇÃO. ROGO A DEUS QUE SEJAS BEM SUCEDIDO, E UMA BOA
SORTE, COM // EM CRISTO JESUS.
Pytia segue até diante do Mestre 1º Cavaleiro da Lança Reino Central, acompanhada
por 4 Missionárias - chega, pára e faz o seu Canto:
Tão logo sua escrava faça sua apresentação o Cavaleiro Especial emite o seu Canto
(REILI):
SALVE DEUS. (Emissão)
OH! JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DA INDIVIDUALIDADE.
EU SOU AQUELE CAVALEIRO ESPECIAL, QUE UM DIA TOMBOU
PELA FORÇA IRREDUTÍVEL DO MEU TRISTE PENSAMENTO.
ARREPENDIDO, ATRAVESSEI MARES, TERRA E ESPAÇO, EM BUSCA DA
TUA COMPREENSÃO E PELA MISSÃO ME CONFIASTES.
SOU AQUELE CAVALEIRO JESUS, PORÉM QUE ORA SABE O QUE
QUER.
QUERO A TI JESUS QUERIDO, COM OS PODERES DO MEU PAI
CELESTIAL QUE ESTÁ NO CÉU.
SÃO VIDAS COM DESTINOS IGUAIS, SÃO LAÇOS DE AMOR QUE
NOS IMPULSAM PARA UM MUNDO MELHOR: A NOVA ERA.
A FELICIDADE DOS POVOS, NA CURA DESOBSESSIVA É O QUE
VIVEMOS.
SOU CAVALEIRO ESPECIAL, SOU JAGUAR., E TRABALHANDO EM
BUSCA DE MINHAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS, QUE FORTALECEM
O MEU SOL INTERIOR, FAZENDO-ME ESTE PODER DECRESCENTE
INICIÁTICO, DA CURA DO PLEXO FÍSICO. E EM TEU SANTO NOME,
PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS.
SALVE DEUS.
- Fala Leônidas:
NÃO TEMAS MINHA QUERIDA SACERDOTISA, NÃO OUSO
DESRESPEITAR UMA ORDEM DE PYTON. O QUE MAIS DESEJAS?
LIBERTAREI, FAREI A SUA VONTADE, PORÉM, ANTES DE PARTIR,
QUERIDA PYTIA, QUERIA OUVIR ESTES TAMBORES RUFAREM, SEM QUE
NINGUÉM LHES TOCASSE A MÃO.
- Pytia diz:
LEÔNIDAS, REI DE ESPARTA, CAVALEIRO ESPECIAL, CAVALEIRO
VERDE. JÁ SE PASSARAM AS ERAS, UNIFICASTES O DEUS APOLO EM
CRISTO JESUS. UNIMOS AS NOSSAS FORÇAS. QUE RUFEM OS TAMBORES!
Novamente os tambores voltam a rufar.
SALVE DEUS! A NOSSA FORÇA UNIFICADA EM CRISTO JESUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 91
Mestre ALUXÃ volta para o seu lugar, enquanto isto a corte já determinada
conduz a Rainha exilada através da Via Sagrada, que fala com o 1º Cavaleiro da Lança
Reino Central:
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL! VENHO
AGRADECER A LIBERTAÇÃO DE UM POVO QUE FOI UNIFICADO EM
CRISTO JESUS.
SALVE DEUS! ( emissão)
MEUS MESTRES TRINOS! MEU MESTRE SOL TUMUCHY, MESTRE
JAGUAR ARAKÉM, MESTRE SOL SUMANÃ; PEÇO LICENÇA A VOSSAS
MERCES, AQUI ME TENS NA GRAÇA DE DEUS E DE MINHA AVÓ PYTIA,
VINDA DO SAUDOSO DELFOS, RECORDANDO-NOS DOS TRISTES
CAMINHOS QUE PERCORREMOS, FAZENDO ASSIM PELO GRANDE AMOR
AO SEU POVO. HOJE PORÉM, SURGIU A MAIOR E MAIS PODEROSA LUZ,
NA FORÇA DO GRANDE DEUS DE APOLO UNIFICADO EM CRISTO JESUS,
PELA MINHA E PELA NOSSA LIBERTAÇÃO. UNINDO-NOS NA FORÇA E
NO AMOR. MESTRES ADJUNTOS KOATAY 108, PRÍNCIPES DESTE
AMANHECER, VENHO NA FORÇA ABSOLUTA DO NOSSO AMOR, DO AMOR
QUE NOS FEZ CHEGAR ATÉ AQUI. SÉTIMOS RAIOS, PODER ABSOLUTO,
SEXTOS RAIOS, POVO DE DEUS; 5º YURÊS, MENSAGEIROS DO CÉU E DA
TERRA, NINFAS ENCANTADAS PELO REINO CENTRAL! TRINOS
HERDEIROS ADMINISTRAÇÃO, MEUS TIOS EM CRISTO JESUS; TRINO,
ADMINISTRAÇÃO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO, VEJO-OS NA FORÇA
DECRESCENTE DE KOATAY 108, MINHA AVÓ CLARIVIDENTE EM CRISTO
JESUS.
PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR, -0-// EM
CRISTO JESUS.
Imunização
Salve Deus!
2. Participam do Trabalho:
2.1. Um Comandante (Abertura, coordenação e Encerramento)
Observação
No Templo-externo, um (1) Mestre Centurião deverá ser designado pelo
Presidente, não havendo necessidade que seja o mesmo para todos os trabalhos.
3. Dias Específicos:
- Trabalho Oficial
Observações:
No Templo-Mãe é realizado normalmente aos sábados e Quartas-feiras ;
Os Mestres Trinos Presidentes podem convocar a sua realização quando julgarem
conveniente.
4. Horários:
4.1. Início - A partir das 15:00 horas (após a abertura do Trabalho Oficial);
4.2. Encerramento: No Templo-Mãe, antes da Entrega das Energias da Estrela e
Quadrantes, mais precisamente, antes das dezoito (18:00) horas, para que
não cause transtornos aos Mestres Escalados para o Oráculo de PAI SETA
BRANCA, motivado pela ausência da Ânfora e da Bacia.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 95
Observações:
Estrela Candente
1. NOÇÕES PRELIMINARES
1.1. Na Estrela Candente faz-se presente um Amacê, isto é, uma nave, um
laboratório espiritual, um portal de desintegração, que chega nas horas
marcadas para cada Consagração e emite poderosas forças sobre os Mestres.
É uma enorme usina de forças e trabalha com precisão, por isso, é necessário
que haja uma perfeita contagem e que sejam cumpridas rigorosamente os
horários das Consagrações, que são:
1º Consagração: às 12:30 horas
2º Consagração: às 14:30 horas
3º Consagração: às 18:30 horas
1.2. Para a Estrela Candente são conduzidos os espíritos que por sua força e
ferocidade, não têm mais condições de se manifestarem em um Apará. São
sofredores de tal modo deformados pelo seu ódio, por suas vibrações
negativas, que apresentam formas animalizadas e até monstruosas. Pelo amor
incondicional e pela força do Ritual, abre-se Portal de Desintegração e eles
são conduzidos para onde receberão a ajuda que merecem, pela misericórdia
de Deus Pai Todo-Poderoso;
1.3. As forças que atuam na Estrela Candente são o Anoday - ouro, a força do
Sol, e o Anodai - prata, a força da Lua. Formam o Anodaê - Festa dos
Deuses, forças do Sol e da Lua;
1.4. A partir dessa edição fica proibido palestras ou quaisquer manifestações no
Radar da estrela, antes ou nos intervalos das Consagrações;
1.5. Uma Consagração da Estrela Candente só poderá ser realizada quando
houver número de Mestres suficientes para ocuparem 14 esquifes. Se não
houver este mínimo para a contagem, o Comandante abrirá um intercâmbio,
como se estivesse vendo todos aqueles espíritos que não tiveram a
oportunidade, fazendo todo o Ritual da Consagração para que a Amacê
execute seu Trabalho, ou seja, lê toda a Lei, com os Mestres nos bancos
concentrados;
1.6. O Mestre realiza uma escalada quando faz as três Consagrações, que tem o
nome de ASSU-HI (Resumo das Três Consagrações)
1.7. Depois de iniciado o Ritual, não é mais permitida a entrada de pacientes e os
Mestres devem entrar pelo portão da unificação
1.8. O Mestre que estiver participando de uma escalada jamais deverá tirar
a Indumentária, até que faça a “Entrega das Energias no Templo”
1.9. Aos quinze (15) minutos antes do horário estabelecido para a abertura, o
Comandante toca a sirene (1 vez) e convida aos Mestres para que se
concentrem na Área Iniciática.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 9 9
1.10. A partir dessa edição a escala dos Comandantes fica única e exclusivamente
sob responsabilidade do Adjunto Janatã – Mestre José Luiz;
1.11. Doravante fica proibido ao Comandante escalado ceder seu comando a outro
Mestre, independente de sua classificação, sem a autorização dos Trinos ou
do Adjunto Janatã;
1.12. Cabe ao Comandante do dia cumprir única e exclusivamente a Lei,
obedecendo rigorosamente seus horários;
1.13. É de responsabilidade do segundo Comandante o comando do quadrante, e
no seu impedimento o terceiro Comandante assumirá o Trabalho
1.14. O Comandante antes da harmonização, objetivamente registra a presença
dos Arcanos;
1.15. Dentro do horário o Comandante faz uma breve harmonia e solicita:
- MEUS MESTRES, VAMOS NOS ORGANIZAR PARA O
COROAMENTO, DE ACORDO COM A HIERARQUIA DO MESTRADO
Observações:
Se posicionam a partir dos seguintes Mestres:
1º Mestre Sol Estrela Candente, 1º Mestre Luz, 1º Mestre Lua,
1º Mestre Lua Sublimação, ou seus respectivos regentes.
Observações:
pares procederam com o sal, fazem o sinal de acordo para o 1º Comandante que
emite o Mantra de anodização em conjunto, o mesmo se repetindo quanto ao perfume.
Se houver pacientes que excedam a capacidade dos receptores, deverão
aguardar a próxima Consagração, podendo para isso aguardarem nos bancos
próximos do Sol.
O Mestre Lua regente não poderá assumir Apona.
O paciente só poderá participar se tiver sido orientado nos trabalhos do
Templo ou enviado pelos Trinos
Crianças só poderão participar acompanhadas pelo responsável.
Os Mestres em fila, logo após o Comandante, fazem a reverência, sobem os
degraus verdes para receberem suas respectivas Ninfas. No penúltimo degrau o Mestre
Sol passa para o degrau vermelho, segura a mão direita da Ninfa com a sua esquerda
e juntos descem pelos mesmos. A alguns passos após o último degrau, soltam as mãos
e lado a lado seguem em direção à Cachoeira, do centro, voltam-se defronte para a
mesma, fazem uma reverência, voltando à jornada circulando-a até posicionar-se
próximos do início da ponte (e da imagem de Mãe Yara) aguardando as invocações do
Mestre Comandante.
SALVE DEUS!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
MEUS MESTRES, VAMOS HARMONIZAR, E DAR O PRIMEIRO
PASSO DESTA CONSAGRAÇÃO.
OH! JESUS.
NESTA BENDITA HORA, EM QUE AS FORÇAS MAGNÉTICAS SE
MOVIMENTAM PARA A REALIZAÇÃO DESTE TRABALHO, EU, (Emissão),
COMANDANTE DESTA CONGREGAÇÃO, COM A DEVIDA LICENÇA DO
PRIMEIRO MESTRE JOSÉ LUIZ, ADJUNTO JANATÃ, VENHO EM NOME DE
SIMIROMBA E DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE, HARMONIZAR ESTA
CORRENTE, PARA MELHOR SINTONIA DOS PLANOS LUMINOSOS DO
SUPREMO REINO CENTRAL, QUE SE PREPARA PARA NOS PROJETAR OS
MANTRAS DESOBSESSIVOS, EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO
SANTO.
PAI NOSSO QUE ESTÁ NO CÉU E EM TODA PARTE, SANTIFICADO
SEJA O TEU SANTO NOME, VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA A
TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NOS CÍRCULOS ESPIRITUAIS. O
PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS HOJE, SENHOR, E PERDOA AS NOSSAS
DÍVIDAS SE NÓS PERDOARMOS AOS NOSSOS DEVEDORES. NÃO NOS
DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO MAS LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE SÓ EM TI
BRILHA A LUZ ETERNA, A LUZ DO REINO DA GLÓRIA E DO PODER, POR
TODOS OS SÉCULOS SEM FIM.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 01
5. A Estrela Candente
5.1. A Estrela está organizada com todos os Mestres em seus lugares. Os Jaguares
Sol, de pé, sobre os esquifes (com o cuidado de não pisar além da linha
vermelha) e os Mestres Lua em suas posições, o Comandante dá início:
SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 03
5.7. Os Mestres Sol descem dos esquifes e se dirigem aos Mestres Lua, que se
levantam. O Mestre Sol beija a mão da Ninfa Lua, que se volta para a água,
ficando o Mestre um pouco atrás. O Comandante diz:
MEUS MESTRES, GRAÇAS A DEUS!
CHEGOU O MOMENTO PRECISO DE FORMAR A NOSSA ESTRELA
SUBLIMAÇÃO. SALVE DEUS! MESTRES LUA. QUE AS FORÇAS BENDITAS
DAS SEREIAS ENCONTREM ACESSO EM TODO O TEU SER. MEUS
RESPEITOS COM TERNURA, POR TUDO QUE IRÁS TRANSMITIR DO CÉU
PARA A CULTURA DESSA ÁGUA.
MANTRAS COLORIDOS MEDICINAIS, DA CURA DESOBSESSIVA
DOS SURDOS, DOS CEGOS E DOS INCOMPREENDIDOS. OH! NINFAS
ENCANTADAS PELO REINO CENTRAL, ELEVEM SUAS MENTES À
PLENITUDE DAS FORÇAS BENDITAS DA FALANGE DE YEMANJÁ
5.8. Iniciam-se as incorporações e o Canto das Ninfas é feito duas vezes.
Terminado o Canto pela primeira vez, o Mestre Sol pega delicadamente a
mão da Ninfa, e volta o aparelho de frente para ele, saudando: SALVE
DEUS! E recebe o passe da entidade. Caso haja um Mestre Apona no esquife
vizinho, o Mestre Sol o convida para que também receba o passe da Sereia;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 05
7. Observações Importantes
7.1. Uma Consagração especial só poderá ser feita quando convocada pelos
Trinos Presidentes;
7.2. O Mestre que só fez uma Consagração poderá, conforme suas condições
Doutrinárias, ser considerado, pelos iniciados da AMACÊ como tendo feito
uma escalada completa. Não podemos saber.
7.3. Caso um Mestre seja obrigado a retirar-se ANTES da entrega das energias,
também caberá à AMACÊ avaliar os seus motivos. Ele deverá dirigir-se ao
Comandante e simplesmente participá-lo, dirigindo-se a seguir para o
Turigano, entrando pelo lado adequado à sua mediunidade e em jornada
dirige-se ao ALEDÁ. Faz uma reverência diante do Sol, quando Mestre Sol
ou diante da Lua quando AJANÃ, circulando a exemplo do trajeto efetuado
quando da entrega de forças e está liberado. A AMACÊ, sendo justo o seu
motivo, irá manipular a sua força e ele não sofrerá qualquer desequilíbrio.
7.4. O Comandante tem a obrigação, entre outras, de ir receber os Trinos no
primeiro portão, para acompanhá-los, devendo haver a mesma deferência
em relação aos Adjuntos Arcanos
7.5. Não pode, absolutamente, um Mestre permanecer na Parte Iniciática
da Estrela sem Indumentária durante o Ritual. Pode-se ficar na
plataforma, de uniforme de Jaguar ou mesmo de uniforme branco;
7.6. Não podem os Comandantes nem os Mestres chamarem a atenção um do
outro. Caso haja algo a ser acertado, a orientação deverá ser feita com
suavidade e em voz baixa;
7.7. Os Mestres, nos dias de Trabalho Oficial, podem prestar serviço nos
SANDAYS do Templo, bem como nos Abatás. Todavia, é preciso muita
atenção para o que um Mestre de Indumentária pode fazer:
7.7.1. APARÁS: Sob qualquer hipótese, um Apará com Indumentária
não poderá receber uma entidade sofredora. Assim, não devem
trabalhar nos Tronos, na Mesa Evangélica e nem formar Corrente
Magnética na Indução. Devem prestar sua colaboração
trabalhando nos SANDAYS com suas entidades de luz.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 07
Unificação
O MESTRE JAGUAR convoca sete Raios de Adjuntos diferentes. Os Sétimos
Raios convocam o povo que lhes convier para um Quadrante e 7 Esquifes.
O MESTRE JAGUAR convoca, também, um MESTRE ADJUNTO com a
sua ESCRAVA.
Os respectivos Mestres se deslocam em movimento, como se fossem fazer a
jornada do coroamento (É INDISPENSÁVEL), e seguem em direção à Cabala e tão
logo recebam o seu roteiro, pela distribuição dos Trinos, a saber:
- O ADJUNTO toma a frente e os SÉTIMOS vão acompanhando e apertando a
mão dos seus MESTRES TRINOS ou TRINO, dizendo:
“SALVE DEUS!
PRIMEIRO MESTRE JAGUAR TRINO ARAKÉM, JESUS ME CO-
LOCOU À SUA FRENTE PARA QUE POSSAS TRAÇAR O ROTEIRO DESTA
JORNADA. SEI QUE VIEMOS DE MUNDOS TRANSCENDENTAIS, PARA A
CONQUISTA DE UMA NOVA ERA. E ASSIM, DISPONHAS DO POVO, QUE
TAMBÉM DEUS ME CONFIOU. SALVE DEUS”!
- O EXECUTIVO responde:
“SALVE DEUS!
MEU MESTRE ADJUNTO.......................... TENS A MISSÃO PRECISA
NESTA JORNADA, CUMPRINDO AS REGRAS TRANSCENDENTAIS NA TUA
INDIVIDUALIDADE, DE REQUERER OS QUADRANTES E COMANDAR SOB
O JULGO DE JANATÃ, SE BEM TE CONVIER. DEUS QUE TE CONFIOU ESTA
MISSÃO, SEJA TAMBÉM TEU GUIA E PROTETOR.
QUADRANTE .........................BOA SORTE! SALVE DEUS!”.
O ADJUNTO fica de pé, na ponta da Lança, até que os Mestres tomem suas
posições. Tão logo esteja em harmonia, a DHARMO-OXINTO o convida para entrar.
- O ADJUNTO entra e se posiciona na ponta da lança e no microfone ordena:
“SALVE DEUS!
MESTRE DHARMO-OXINTO, TUDO EM PERFEITA ORDEM E LEI.
SIGA ATÉ O TRINO E NA CABALA DE DELFOS, TRAGA NOSSA MÃE OU
QUEM ESTIVER NO SEU POSTO. PEÇA A NINFA ADJUNTO YURICY QUE A
ACOMPANHE. SALVE DEUS !”
Sai o cortejo deixando a Cabala. O Trino deve seguir, tomar seu Anoday e
coordenar o Trabalho geral, pois sua passagem é franca, mesmo estando em
funcionamento.
Os Quadrantes se distribuem, conforme a condição de médiuns, devendo ser
sempre, os Mestres Lua sentados e os Doutrinadores em pé atrás dos lua, isto no
banco próximo aos esquifes. No banco de cima onde está a imagem da Princesa, os
Mestres sentam-se aos pares, como se fossem fazer uma Indução. os padrinhos de
cada Sétimo Raio, sentam nos Tronos Lua; os Sétimos Raios sentam nos Tronos Sol.
Dos Tronos Sol os Sétimos Raios comandam os esquifes em sua frente.
a) abertura da Corrente Magnética como se fosse uma Cruz do Caminho. o
ambiente se enche de som, de Mantras . . .
b) Adjunto após Emissão e Canto na Individualidade emite o Canto de
Abertura.
2. Ritual
2.1. O Comandante faz breve harmonização, a Emissão e o Canto, passando, em
seguida, às Emissões e Cantos das Ninfas representantes das Falanges
Missionárias, de acordo com sua precedência (Yuricy, Samaritana, etc.);
2.2. Em seguida, o Comandante convida os participantes para formarem a fila e
fazerem o Coroamento, partindo o cortejo até a Cabala (conduzidos pelas
Ninfas Missionárias portando suas Lanças);
2.3. O Coroamento é feito na seguinte ordem: Comandante, Missionárias, demais
Mestres;
2.4. Ao chegar próximo à Cabala os Mestres se cruzam, passando o Mestre Lua
para a direita e o Mestre Sol para a esquerda.
2.5. Na Cabala, O Comandante dará aos componentes seu roteiro com as
seguintes palavras:
MEU MESTRE !
JESUS NOS CONFIOU ESTA JORNADA, ESPERANDO QUE
POSSAMOS CUMPRIR COM AMOR E DEVOÇÃO. QUAIS SÃO AS SUAS
INTENÇÕES NESTA JORNADA?
3. Ritual na Triada
3.1. Terminado o Ritual todos seguem para a Triada;
3.2. Na Triada fazem uso do Sal e do Perfume se acomodando para as
concentrações;
3.3. Antes de deixar a Pirâmide devem registrar seus nomes no Livro de
Assinaturas;
3.4. Ao término, seguem para a Cabala (Turigano), aguardando os Mestres da
Escalada (Estrela Candente);
3.5. Se houver Mestres e Ninfas no Quadrantes, estando participando da Estrela
Candente, assim que registrar o nome no livro, seguem imediatamente para
a Estrela objetivando participar da última Consagração;
4. Ritual no Turigano
4.1. Para entregar as energias, Os Mestres do Quadrante seguem atrás dos Mestres
da Escalada (Estrela Candente), conduzidos pela Corte e seu Comandante;
4.2. Após a Emissão e o Canto do Comandante da Estrela, o Comandante do
Quadrante procede em sua ordem, ou seja, faz também a sua Emissão e o
seu Canto;
4.3. Para a Emissão do Mantra Simiromba diante da Chama da Vida (Turigano),
os Comandantes da Estrela e Quadrantes ficam lado a lado na Chama;
4.4. A Corte do Quadrante, sempre atrás dos Mestres da Estrela, após a Emissão
de Mantra Simiromba diante da Presença Divina pelo Mestre Comandante
da Estrela, tendo passado o último Mestre da Escalada e a Corte do
Quadrante, o Mestre Comandante do Quadrantes emite, também, o Mantra
do Jaguar (Simiromba) - Todos acompanham;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 15
5. Observações / Horários
5.1. JÁ A PARTIR DAS 16:00 HORAS O MESTRE COMANDANTE
DEVERÁ COMEÇAR OS PREPARATIVOS NECESSÁRIOS PARA QUE
EM SEU HORÁRIO TUDO ESTEJA EM PERFEITA ORDEM E LEI;
5.2. PREFERENCIALMENTE, OS TRINOS PRESIDENTES
RECOMENDAM QUE A ABERTURA SEJA REALIZADA NO
MÁXIMO ÀS 16:30 HORAS;
5.3. SE O MESTRE PARTICIPANTE DA ESTRELA, PARTICIPAR,
TAMBÉM, DO QUADRANTE, NA ENTREGA DE FORÇAS PARTICIPA
JUNTO AOS MESTRES DA ESCALADA.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 16
- Logo em seguida o Mestre Trino Sumanã faz a sua Emissão, o seu Canto e
responde:
MESTRE ADJUNTO........................, AGRADEÇO E CUMPRO AS SUAS
ORDENS EM DEUS PAI TODO PODEROSO, E QUE O CAVALEIRO VANCARES
VENHA ATÉ A PRESENÇA DO CAVALEIRO SOL JAGUAR TUMUCHY E
CHEGUE PARA SER MARCADO PELA CRUZ DE ANÇANTA.
ROGAMOS A DEUS MISERICORDIOSO, QUE O NOSSO
REPRESENTANTE, MESTRE REGENTE, TRAGA AQUI NESTA ESTRELA,
QUE PRESENCIOU TODA A CAMINHADA DAS TRISTES VEREDAS. SALVE
DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 17
- Então o Mestre Sol Tumuchy faz a sua Emissão, o seu Canto e diz:
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE, AQUI ESTOU OBEDECENDO
A TUA LEI.
JESUS, DIVINO MESTRE, COM TODO AMOR ESPERO A TUA
MISERICÓRDIA PARA QUE TODOS, TODOS, POSSAM ALCANÇAR ESTA
GRAÇA.
VIVEMOS A ENERGIA QUE DEIXAMOS E AINDA NÃO SE
ESGOTOU, AO CONTRÁRIO, NOS AUMENTA NESTE AMANHECER. A
ENERGIA QUE OFERECEMOS NAS NOSSAS CURAS DESOBSESSIVAS E
HOJE, PREPARADOS, REVISTAMOS OS TRÊS REINOS DE NOSSA
NATUREZA, E NA NOSSA INDIVIDUALIDADE ESPERAMOS ALGUM
CHARME QUE DEIXAMOS.
TUDO EM PERFEITA ORDEM, GRAÇAS AO BOM DEUS
MISERICORDIOSO. E NA CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA, SEGUIRÃO
AS NINFAS MISSIONÁRIAS.
A NINFA DO MEU LADO DIREITO, QUE FAÇA O SEU CANTO E
TRAGA O MESTRE VANCARES, REPRESENTANTE MAIOR DE NOSSO
SAUDOSO AMON-RA E AS Nityamas SEGUIRÃO O CORTEJO DA NINFA A
MINHA DIREITA, QUE ACABA DE PARTIR A CAMINHO DO MESMO.
SALVE DEUS!
A Ninfa Sol Yuricy faz a sua Emissão e o Canto e após a partida do cortejo
forma-se o Mantra “Mensageiros de Jesus queremos servir” (1 vez).
Quando os padrinhos do Adjunto Comandante chegarem diante do Mestre
Vancares, representante do Ministro Eganaro, realizam o seguinte Ritual: a Ninfá
Sol que está acompanhando o Mestre Vancares desce do projetor e sobe a Ninta
Sol Madrinha, que coloca o manto envolta do pescoço do Mestre Vancares, que
em seguida faz a sua Emissão.
Mestre Vancares e sua Ninfa são conduzidos pela Corte até o Projetor onde se encontra
o 1º Mestre Sol Tumuchy ou seu Regente, que ordena:
MESTRE VANCARES, SIGA ATÉ A PRESENÇA DO 1º MESTRE
JAGUAR TRINO ARAKÉM OU SEU REGENTE.
O Mestre Jaguar Arakém ou seu Regente faz a Cruz de Ançanta nas costas do
Mestre Vancares, após molhar o dedo no perfume servido pela Samaritana.
Logo após, ordena:
MESTRE VANCARES, SIGA ATÉ A PRESENÇA DO 1º MESTRE SOL
TRINO SUMANÃ OU SEU REGENTE.
Assim que o Mestre Vancares chegar diante do 1º Mestre Sol Trino Sumanã ou
seu Regente, este diz:
PEÇO QUE SEJA SERVIDO O SAL AO MESTRE VANCARES E, LOGO
APÓS, SIGA ATÉ A PRESENÇA DO 1º MESTRE SOL TRINO TUMUCHY OU
SEU REGENTE.
Quando o Mestre Vancares e sua Ninfa chegam diante do Mestre Sol Tumuchy,
este toma a mão direita do Mestre Vancares e o conduz até o seu projetor, tendo a
Ninfa Sol a frente dos dois, precedida por duas Ninfas Missionárias (Yuricy e Dharmam-
Oxinto) e pela Corte de Nityamas.
Neste momento, os padrinhos permanecem na posição inicial, em frente ao
projetor do Mestre Adjunto Comandante.
Assim que o Mestre Vancares chegar ao seu projetor e houver terminado o Mantra
“Mensageiros de Jesus” o Adjunto Comandante chama:
SALVE DEUS! MESTRE REPRESENTANTE DO MINISTRO GAIRO,
GRAÇAS A DEUS!
Canto do Ajanã
OH, JESUS!
NÃO PERMITA QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM MINHA
MENTE. QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM TODO O
MEU SER.
FAZE-ME PERFEITO INSTRUMENTO DA TUA PAZ.
E, PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS, TIRA-ME A
VOZ QUANDO, POR VAIDADE, ENGANAR AOS QUE ME CERCAM.
ILUMINA A MINHA BOCA, PARA QUE PURAS SEJAM AS
MENSAGENS DO CÉU POR MIM. ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS,
NAS HORAS TRISTES E CURADORAS E PARA SEMPRE.
JESUS! NINGUÉM, JAMAIS, PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 22
Abatá
ABATÁ é um Trabalho de forças que se deslocam em eflúvios curadores, da
legião do grandioso Mestre Lázaro. É, também, uma energia vital extra-etérica,
manipulada da conduta de uma Emissão. São forças centrífugas que podem fazer um
fenômeno físico.
É também uma força esparsa para os que gostam de brincar.
Engrandecem muito o médium em sua vida material.
Se muitos abrirem suas Emissões, aumentarão as Heranças Transcendentais
e os fenômenos vão aumentando também, crescendo e iluminando.
Sem muita precisão nos horários - um Adjunto Koatay 108 Harpázios e os
demais componentes que sentirem necessidade deste Trabalho indiano, dos homens
andarilhos que diziam: NO CICLO DE UM ABATÁ TEM UM POVO CELESTIAL,
MÉDICOS, CURANDEIROS, ENFERMEIROS, NEGOCIANTES, ENFIM, TUDO
QUE O HOMEM PRECISA NA SUA HORA.
ABATÁ cura todas as dores.
4. Observações Finais:
4.1. Se o número de Mestres, excede o necessário registrado na LEI, o
Comandante deve alterná-los para as Emissões e os Cantos por cada
Trabalho, evitando assim o desgaste e um prolongamento excessivo do Ritual.
4.2. O ABATÁ é válido por uma Consagração perfeita.
4.3. Não há encerramento. Realizando o último Trabalho o Comandante libera
os Mestres onde estiver.
5. Horários:
5.1. Entre 10:00 e 12:00 horas e, entre 15:00 e 19:00 horas, cabendo ao Mestre
Comandante decidir entre os horários, os que melhor convier.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 26
1. Componentes:
1.1. A Ninfa Comandante e seu Mestre;
1.2. Um Trino Juremá ou Iramar e sua Ninfa;
1.3. Três Ninfas Centuriãs aponas (3 no mínimo).
O Abatá deverá ser formado com número ímpar de Ninfas.
2. Ritual:
2.1. O grupo reunido no Turigano, harmoniza-se junto à Ninfa Comandante,
anodiza-se do sal e do perfume, e sai por todo o Vale, para os pontos onde
irão formar o Aledá.
2.2. Sem muita precisão nos horários que deverá ser entre 10:00 e 12:00 horas.
E entre 15:00 e 19:00 horas. Fica a critério da Comandante a quantidade de
trabalhos a serem realizados.
2.3. O grupo parte do Turigano, tendo na frente a Ninfa Comandante e seu
Mestre, seguidos do Trino Juremá e sua Ninfa e demais componentes.
2.4. A Comandante deverá realizar os trabalhos nos lugares que verificar mais
estratégicos. No local escolhido o grupo forma uma elipse, e a Ninfa
Comandante, após breve harmonização, faz a Emissão e o seguinte Canto:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 27
Salve Deus minhas filhas, e boa sorte om o amor da Mãe em Cristo Jesus,
TIA NEIVA, 19 de setembro de 1985
Observação Na ausência de um Mestre Trino Juremá ou Iramar, somente um
Mestre consagrado na condição de Arcano poderá proporcionar condições à
sua realização.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 28
Alabá
1. Trabalho de Alabá
Alabá - quer dizer: “Peço licença para entrar no seu Aledá”.
Alabá deverá ser formado por médiuns na contagem IMPAR.
Deverá ser realizado na LUA CHEIA, durante SETE dias, tendo também a
participação das Nityamas, Gregas, Mayas e Magos. Em dias de chuva poderá
ser realizado no Turigano.
Os Mestres Recepcionistas tomarão as providências para o deslocamento dos
bancos e serão os responsáveis pela guarda dos mesmos após a realização do
Trabalho.
Forma-se uma ELIPSE e o Mestre Comandante faz a sua Emissão e o seguinte
Canto:
NESTA HORA PRECISA, VAMOS ASSUMIR A GRANDE
REALIZAÇÃO DESTE ALABÁ.
QUISERA JESUS! QUE AS FORÇAS BENDITAS DOS ENCANTADOS
SE MOVIMENTASSEM ATÉ NÓS. VIVEMOS A NOITE E O DIA. QUEREMOS
AQUI EMITIR AS NOSSAS ENERGIAS, PARA O CONSOLO DAQUELES,
QUANDO DESESPERADOS NOS PROCURAREM. SOMOS FÍSICOS, E HOJE
TRABALHAMOS PARA ELE; O FÍSICO!
PEDIMOS A DIVINA ESTRELA DE SABÁ, OS MANTRAS DA CURA
DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS, DOS SURDOS E
INCOMPREENDIDOS.
EU ESTOU RODEADO PELO SER PURO E NO ESPÍRITO SANTO DA
VIDA, AMOR E SABEDORIA. EU CONHEÇO A TUA PRESENÇA E PODER.
OH! ABENÇOADO ESPÍRITO. A TUA DIVINA SABEDORIA, AUMENTA
SEMPRE A MINHA FÉ NA VIDA, E NA TUA PERFEITA LEI. EU SOU NASCIDO
DE DEUS... PURO DOS PUROS, E SENDO FEITO À TUA IMAGEM E
SEMELHANÇA, SOU PURO. A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA, E COM
ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE. O CONHECIMENTO DE QUE
TUDO É BOM ME LIBERTOU DO MAL. EU SOU SÁBIO, POIS EXPRESSO A
SABEDORIA DA MENTE E TENHO O CONHECIMENTO DE TODAS AS
COISAS; POR ISSO, EU VIVO O MEU DIREITO NA DIVINA LUZ, VIDA E
LIBERDADE, COM TODA A SABEDORIA, HUMILDADE AMOR E PUREZA.
SOU ILUMINADO NAS MINHAS FORÇAS, E VOU AUMENTANDO FORÇAS,
VIDA, AMOR E SABEDORIA; CORAGEM, LIBERDADE E CARIDADE, A
MISSÃO QUE DO MEU PAI FOI CONFIADA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E
DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
- Comandante invoca a presença dos Pretos Velhos e, em seguida, os poderes dos
Cavaleiros das Lanças Reino Central, Lilás, Rósea, dando ênfase aos poderes do
Cavaleiro da Lança Vermelha da cura dos cegos, dos mudos e dos
incompreendidos. Enquanto os Pretos Velhos trabalham, os demais Mestres fazem
as suas Emissões e Cantos.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 29
- A cada paciente (ou médium) que se propor aos benefícios do passe, o Mestre
Doutrinador deverá ao mesmo solicitar que forneça o nome e a idade para a
Entidade.
- Após as incorporações o Comandante agradece e, acompanhado pelos Mestres
faz a prece de Simiromba.
2. Observações
2.1. Os Cavaleiros e Ninfas Sol, deverão registrar no final de suas Emissões:
“...em missão especial do Adjunto...“ (Quando o Mestre Comandante for
um Adjunto Arcanos);
2.2. Após a abertura, os Mestres (Lanças) não devem ser molestados
(particularmente, o Mestre Comandante e o Lança Vermelha), pois os
mesmos, além de se encontrarem de honra e guarda do mentor e do aparelho,
precisam manter a sintonia perfeita para a sustentação das Emissões;
2.3. Um Mestre Recepcionista (ou mais), deverá ser escalado para cada
Trabalho de Alabá, para coordenar e prestar esclarecimentos aos pacientes.
É imprescindível o(a) recepcionista;
2.4. O Comandante, quando possível, além do atendimento nos locais já
adotados para sua realização (próximo do Templo, orfanato, etc.), poderá
deslocar a corte para outros locais do Vale (como o Abatá). Quando nesta
sintonia, deverá comunicar ao orixá da recepção para que o mesmo
providencie recepcionistas suficientes para auxiliar no transporte dos Tronos
(bancos), coordenação e orientações comuns às suas funções.
1.11. Sendo Mestre Lua, em hipótese alguma poderá trabalhar onde exija
incorporação de Sofredores, pois tão logo se torne Prisioneiro, o Mestre
ou Ninfa Lua são ionizados por uma força especial. Se der passagem ao
espírito Sofredor, este pode permanecer na sua aura dificultando sua
vida, podendo até tornar-se Prisioneiro do próprio médium.
1.12. O Mestre Prisioneiro deve resguardar-se de certas tiranias e malcriações,
por que se torna perigoso, devendo fazer tudo para não baixar seu Padrão
Vibratório.
1.13. O médium que tiver o Cavaleiro ou Guia Missionária, terá mais facilidade
na roupagem de Prisioneiro, pois com a especialidade destes grandiosos
Mestres de usarem suas Redes Magnéticas, resguardam os Prisioneiros dos
Cobradores milenares, aliviando assim problemas sérios nesta atual
roupagem, evitando também, de ficarem irradiados com o conseqüente atraso
de vida provocado por um espírito que pode inclusive levá-lo ao crime.
1.14. O Prisioneiro tem que meditar com amor, não só nas vidas passadas mas,
também, continuar buscando seus objetivos nesta vida, seus erros e fracassos.
Consciência, com muito amor, sempre com sua mente voltada para o seu
Cavaleiro (ou Guia), lembrando sempre que nada acontece sem uma razão.
1.15. A prisão é um Trabalho muito sério. Por essa razão, recomendo aos
Mestres que assumam somente através da minha CLARIVIDÊNCIA ou
pelos Mestres Trinos Presidentes. Um Mestre em sua individualidade,
consciente de si mesmo, saberá, também, quando assumir este Trabalho.
Mestres, as próprias Entidades se abstêm de dar voz de prisão, pois há o
risco de interferências.
1.16. Nada impede o Prisioneiro de fazer suas viagens, podendo inclusive pedir
Bônus onde ele estiver, porém, se a viagem for demorada, deve se
encaminhar ao Mestre Aganaro responsável ou ao Presidente do dia
solicitando sua libertação. Entrega a Ataca, segue seu destino e, ao
retornar, sentindo necessidade de voltar à prisão deverá fazê-lo até sentir-se
totalmente liberto. O mesmo acontece com as Ninfas em roupagem de
prisioneiras.
1.17. A Ninfa Sol não poderá deitar-se nos esquifes quando Prisioneira;
2. Uniformes:
2.1. Mestre Sol e Mestre Lua - Calça marrom, camisa preta, morsas e Ataca;
2.2. Ninfas Sol e Lua - Indumentária (ver modelo no Salão de Costura do
Vale) com Capa, Exê (rosa e lenço do lado esquerdo da cabeça);
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BÔNUS
TRABALHOS QUANT. DE BÔNUS
MEUS FILHOS
O TRABALHO DE ARAMÊ, O JULGAMENTO, OU MESMO NAS
DEMAIS FORMAS DE LIBERTAÇÃO, A EXEMPLO DE TODOS OS
NOSSOS TRABALHOS, EXIGEM DE NÓS CONCENTRAÇÃO, RESPEITO,
E MUITA HARMONIA, SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 34
2. Preparação do Turigano
2.1. O Mestre Dirigente convida os Prisioneiros(as) que já fizeram a Triagem
(registro do nome e da quantia dos Bônus adquiridos) para que formem a
fila à entrada do Turigano (lado de fora - Mestres Sol e Ajanãs a partir do
portão de entrada Sol / Ninfas Sol e Ninfas Lua a partir do Portão de entrada
Lua);
2.2. Alerta para que formem sintonia com a Emissão e o Canto da Ninfa
Missionária Samaritana;
2.3. Duas (2) Ninfas Samaritanas deverão ser escaladas (uma posicionada para
o Sal e uma para o Perfume); uma das duas será escalada especificamente
para a Emissão e o Canto;
2.4. Uma Ninfa Nityama e um Mestre Mago deverão ser escalados para Emissões
e Cantos, iluminação da Chama Iniciática da Vida e do Amor e, para apagá-la
assim que o Comando solicitar;
Observação: Um mínimo de sete (7) Mestres e Sete (7) Ninfas (Nityamas,
Gregas, Mayas, Magos e Príncipes deverão ser escalados para conduzir a repre-
sentante da Condessa de Natanhy ao seu posto.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 35
2.5. Uma Ninfa Grega e um Mestre da Falange de Príncipes (ou Mago) - Emissões
e Cantos - conduzem a Representante da Condessa);
2.6. Uma Ninfa Maya e um Mestre da Falange de Príncipes (ou Mago) - (Emissões
e Cantos - conduzem a Representante da Condessa);
2.7. Demais Falanges Missionárias (Corte de manifestação espontânea, NÃO
emitem diante da Chama nem conduzem a Representante da Condessa);
Observação
A Representante de Koatay 108 (Yuricy Lua) é acompanhada por Ninfas
Aganaras e Taganas.
3.9. Após o Canto do Mestre Ajanã, o Dirigente solicita ao Mago que apague a
Chama.
3.10. Após o Mago apagar a Chama, as Ninfas e Mestres das Falanges
Missionárias de Nityamas, Gregas, Mayas, Príncipes e Magos, estarão
liberados do Ritual.
3.11. De forma simples e objetiva convida, o Mestre “Promotor” para sua Emissão
e Canto da Promotoría e o “libelo acusatório”:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 39
4. PROMOTOR (“ACUSAÇÃO”)
4.1. Mestre Escalado para a Promotoria procede com sua Emissão e o Canto
específico à essa função:
CANTO DA PROMOTORÍA
OH! SIMIROMBA MEU PAI, OH! DIVINO MESTRE JESUS. EU,
(EMISSÃO), PROMOTOR ENVIADO PELAS FORÇAS BENDITAS DO GRAN-
DE ORIENTE DE OXALÁ, PARA FAZER JUSTIÇA AO PERSEGUIDO, E
TAMBÉM AO PERSEGUIDOR, PORQUE ASSIM ME ENSINAM, E PORQUE
NOS DISSE FRANCISCO DE ASSIS, NOSSO PAI, O SIMIROMBA DE DEUS.
QUE A SUA LEI, NOS PERMITA A LIBERTAÇÃO DESSES QUE SE DIZEM
NOSSOS INIMIGOS. E ASSIM, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, FAZ DE
MIM UM INSTRUMENTO DE SUA PAZ, ONDE EXISTA ÓDIO QUE EU LEVE
O AMOR, ONDE HOUVER DISCÓRDIA QUE EU LEVE A PAZ, ONDE HOUVER
DESESPERO QUE EU LEVE A ESPERANÇA, PORQUE SOU NASCIDO DE
DEUS PURO DOS PUROS, DE DEUS PAI TODO-PODEROSO.
PRECE DE SABÁ (Emite o Promotor, em seqüência ao Canto)
EU ESTOU RODEADO PELO SER PURO, E NO ESPÍRITO SANTO DA
VIDA, AMOR E SABEDORIA. EU CONHEÇO A TUA PRESENÇA E PODER,
OH! ABENÇOADO ESPÍRITO. A TUA DIVINA SABEDORIA, AUMENTA
SEMPRE A MINHA FÉ NA VIDA, E NA TUA PERFEITA LEI. EU SOU NASCIDO
DE DEUS PURO DOS PUROS, E SENDO FEITO À TUA IMAGEM E
SEMELHANÇA SOU PURO. A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA, E COM
ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE. O CONHECIMENTO DE QUE
TUDO É BOM ME LIBERTOU DO MAL. EU SOU SÁBIO, POIS EXPRESSO A
SABEDORIA DA MENTE, E TENHO CONHECIMENTO DE TODAS AS
COISAS, POR ISSO EU VIVO MEU DIREITO NA DIVINA LUZ, VIDA E LIBER-
DADE, COM TODA A SABEDORIA, HUMILDADE, AMOR E PUREZA. SOU
ILUMINADO NAS MINHAS FORÇAS, E VOU AUMENTANDO FORÇAS, VIDA,
AMOR E SABEDORIA; CORAGEM, LIBERDADE E CARIDADE, A MISSÃO
QUE DO MEU PAI FOI CONFIADA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO
ESPÍRITO.
SALVE DEUS!
4.2. Ao término do Canto, o Mestre volta-se frente à Representante de Koatay
108, a Representante da Condessa de Natanhy, o Mestre Dirigente, o “colega”
da Defesa e à Corte Divina, cumprimentando respeitosamente;
4.3. Por nenhum momento se afastando dos ensinamentos de Tia Neiva, e da
Doutrina de Jesus, o Promotor faz breve histórico sobre as razões que
conduziram os Prisioneiros a cometerem os crimes do passado que,
resultaram na presente condição de Prisioneiros (ausência de amor, tolerância
e humildade)...
Observação: O Promotor deve usar a razão doutrinária, tendo todo o carinho
e cuidado para não pronunciar nenhuma palavra ofensiva ou desrespeitosa.
Ao Promotor em sua tarefa, há uma série de elementos para serem
doutrinariamente citados sem ser cansativo ou desnecessário.
Ao término, solicita permissão à Divina Corte para se retirar e que a justiça
se faça presente.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 40
5. ADVOGADO (DEFESA)
5.1. Mestre Escalado para a Defesa procede com sua Emissão e o Canto da
Defensoría;
CANTO DA DEFENSORÍA
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, EU SOU O INSTRUMENTO
FELIZ DA CONCÓRDIA, DO ESCLARECIMENTO E DA LUZ. EU SOU AQUELE
CAVALEIRO A QUEM UM DIA CONFIASTES ESTA GRANDE ESPADA,
ENORME PODER DA LUZ INICIÁTICA, DA CURA DESOBSESSIVA DOS
CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS. É A HORA DA DECISÃO.
SENTADOS À MINHA FRENTE, ESTÃO OS QUE OUTRORA FIZERAM SUAS
VÍTIMAS POR NÃO SABEREM AMAR. HOJE ESCLARECIDOS E
COMPUNGIDOS, PEDEM A ESTES QUE ESTÃO ENVOLVIDOS PELA REDE
MAGNÉTICA DO CAVALEIRO VERDE. SERIA MUITO QUERER IMITAR REILI
E DUBALI, PORÉM, PREFIRO DIZER, IMITAR OS CAVALEIROS GALBA E
TANORO, QUE ERAM INIMIGOS FERRENHOS A PONTO DE SEREM
MANTIDOS À DISTÂNCIA PELOS PRÓPRIOS CHEFES. ENTÃO, LOGO QUE
SENTIRAM O OLHAR DE JESUS DE NAZARÉ SOBRE ELES, SE ABRAÇARAM
NA PRESENÇA DE REILI E DUBALI, SEUS CHEFES, SALVE DEUS!
Observação
A defesa é baseada na Doutrina do Amor e do Perdão. Pela própria natureza
da tarefa; o “Advogado” dispõe de todas as condições possíveis à Emissão de uma
Doutrina, sem riscos à ofensa ou ao desrespeito. A exemplo da Promotoria, deverá
ser simples e objetivo e, finaliza solicitando que a justiça se faça presente, pedindo à
Divina Corte, permissão para se retirar;
5.4. Todos aplaudem.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 41
8. Observações Finais
O aparelho que incorpora Pai João de Enoque, ocupa o início da fila à
esquerda do dirigente e, ao seu lado (à pequena distância que permita o trânsito da
Ninfa Cigana, entre ambos), fica o Mestre Ajanã escalado para incorporar Pai
Joaquim das Almas (o mesmo Pai Joaquim de Enoque), seguido dos demais Mestres
Ajanãs da Corte;
O aparelho que irá incorporar Pai José (Zé) Pedro de Enoque deverá ficar
de frente para o aparelho que irá incorporar Pai João, seguido dos demais Mestres
Ajanãs da Corte (à direita do dirigente).
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 43
Aramê (Templo-Mãe)
1. Corte (Ritual do Aramê)
1.1. O Mestre Dirigente (Comando-Aberturas);
1.2. Um Mestre Aganaros (Coordenação dos Prisioneiros, Emissão e Canto);
1.3. Uma Ninfa Representante da Condesa de Natanhy (qualquer Falange
Missionária-Ninfa Lua) e seu Mestre (NÃO fazem Emissões)
1.4. (A Condessa deverá usar a Indumentária pr6pria à função);
1.5. Uma Ninfa Yuricy Sol (Emissão e Canto);
1.6. Uma Ninfa Cigana Aganara (Emissão e Canto);
1.7. Uma Ninfa Cigana Tagana (Emissão e Canto);
1.8. Um Mestre Representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha (Emissão e
Canto);
1.9. Um Mestre Ajanã (Emissão e Canto);
Observação:
Uma almofada deverá ser providenciada para que as Ninfas (previamente
escaladas), posicionadas de joelhos, façam suas Emissões e Cantos.
2. Corte (ILUMINAÇÃO DA CHAMA, ANODIZAÇÃO À ENTRADA DOS MESTRES,
CONDUZIR A CONDESSA)
2.1. Duas (2) Samaritanas (Sal e Perfume - uma (1) será escalada para Emissão
e Canto);
2.2. Mago e Nityama (Emissões e Cantos - Iluminação da Chama);
2.3. Um Príncipe (ou Mago) e uma Grega (Emissões e Cantos);
2.4. Um Príncipe (ou Mago) e uma Maya (Emissões e Cantos);
2.5. Um mínimo de sete (7) Mestre e sete (7).Ninfas (Corte composta de
Nityamas,, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, que poderá ser integrada
pelos escalados para Emissões e Cantos) (conduzir a Representante da
Condessa de Natanhy ao seu posto);
Observação:
Os Mestres e Ninfas acima deverão ser previamente escalados com antecedência
mínima de uma semana.
2.6. Ninfas de Falanges Missionárias (complementações da Corte em
Manifestação espontânea não fazem Emissões);
3. Procedimento Inicial
3.1. Após a saída dos Mestres da Escalada (e liberada a Corte de recebimento da
mesma), o Mestre Aganaros convida Prisioneiros e Prisioneiras (que já
fizeram a Triagem), para que se posicionem. em fila (Prisioneiros a partir do
portão de entrada Sol e Prisioneiras a partir do portão de entrada Lua -
Turigano). As Ninfas Samaritanas, Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e
Principes deverão estar a postos;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 44
3.2. Alerta para que formem sintonia com a Emissão e o Canto da Missionária
Samaritana;
3.3. Tudo pronto - A Samaritana faz a sua Emissão e o seu Canto;
3.4. Ao término, a Corte (Magos, Nityamas, Gregas ... ) passa se Anodizando,
tomando posição para Emissões e Cantos;
3.5. Mago e Nityarna fazem Emissões e Cantos - o Mestre Mago acende a Chama;
3.6. Grega e Príncipe (ou Mago) fazem Emissões e Cantos;
3.7. Maya e Príncipe (ou Mago) fazem Emissões e Cantos;
Observação:
Os Mestres e Ninfas acima, deverão ser previamente escalados com antecedência
mínima de uma semana.
3.8. Prisioneiros e Prisioneiras entram Anodizando-se e dirigindo-se aos pares
às laterais do Turigano (passando pela Via Sagrada -Mestres Aganaros
coordenam com carinho);
Observação:
- Logo após o Mestre Dirigente e o Mestre Aganaros, entram:
- O Representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha;
- Ninfa Yuricy Sol;
- O Mestre Ajanã;
- A Ninfa Cigana Aganara;
- A Ninfa Cigana Tagaria;
- Mestres Aganaros em Missão na Corte;
- Ninfas Ciganas Aganaras e Taganas em Missão na Corte;
- Mestres Arcanos e suas Ninfas (Prisioneiros (as), que deverão ocupar os
Tronos (bancos) do centro da Via Sagrada;
- Demais Mestres Prisioneiros e Prisioneiras.
Observação:
Os bancos da Via Sagrada devem ser ocupados segundo a ordem hierárquica:
Mestres Arcanos....
4.6. A Ninfa Sol Yuricy - O Mestre Aganaros - A Ninfa Cigana Aganara - A Ninfa
Cigana Tagana;
4.7. O Mestre Ajanã;
Observações: Os Prisioneiros(as) neste período deverão estar concentrados
buscando a harmonia com seus mentores (quando da invocação para a manifestação
dos Pretos Velhos, somente os Mestres Ajanãs incorporam);
Os Cantos das Missionárias ciganas: Aganaras e Taganas e do Mestre Ajanã
constam na Lei do Julgamento do Têmplo-Mãe.
5. Convite aos Pretos Velhos
5.1. Ao término do Canto do Mestre Ajanã, o Mestre Dirigente faz o convite
para a presença dos Pretos Velhos;
5.2. Emite-se o Mantra: “Hino dos Pretos Velhos”
5.3. Ao término do Hino, o Mestre Dirigente agradece a presença dos Mentores
e convida o Representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha para a Emissão
e o Canto;
Observações: Canto do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha consta na Lei do
Trabalho de Julgamento
Os Prisioneiros buscam neste período, a sintonia, particularmente os Mestres
e Ninfas Lua com seus Caboclos e Cavaleiros;
5.4. Ao término do Canto do Representante da Lança Vermelha, o Dirigente faz
o convite para a presença dos Caboclos e Cavaleiros;
5.5. Emite-se o Hino “Tapir”;
Observação: Incorporam Mestres e Ninfas Lua
5.6. Terminando o Hino, o Mestre Dirigente começa imediatamente a sua
Emissão, em seguida o seu Canto.
6. Trabalho de Contagem
Emite-se o Hino da Estrela Candente (Hino das Ninfas).
7. Término do Trabalho de Aramê
7.1. Ao término, (após Emissão do Mantra do Jaguar e as três (3) Elevações ...
Mestres e Ninfas deverão passar pela Via Sagrada. Os Mestres Prisioneiros
(Sol e Ajanãs) entregam as Atacas ao Mestre Aganaros, as Ninfas Sol e
Lua, tiram o Exê e o Sudáro guardando para ser reutilizados em outras
“Prisões”;
7.2. Se anodizam servidos pelas Ninfas Ciganas Aganaras e Taganas;
7.3. Dirigem-se em seguida para o interior do Templo para os agradecimentos
diante das imagens de Pai Seta Branca (ou de Jesus o Caminheiro);
Observações: Mestre dirigente permanece em seu lugar (bem como os demais
membros da corte), até que passe o último prisioneiro;
Passando o último prisioneiro(a), a Corte do Aramê está liberada;
Mestre só poderá comandar o Trabalho de Aramê quando autorizado
pessoalmente pelo 1º Mestre Jaguar Trino Arakém.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 46
Libertação Especial
1. O modelo abaixo é dirigido a todos os Templos, inclusive o Templo-Mãe;
2. A Libertação Especial é somente para os casos realmente excepcionais (doenças,
viagem prolongada, etc.).
3. Trabalho de Defumação
3.1. O Comandante faz a Chave de Abertura ou Encerramento dizendo, (tenho por
Aberto ou por Encerrado este Trabalho Especial de Defumação).
3.2. Após a abertura, o Mestre Ajanã começa a defumar, circulando sempre no sentido
horário em torno da Mesa, durante todo o Trabalho.
3.3. Depois da abertura, o Comandante continua emitindo o Mantra “ Pai Nosso”,
invocando sempre as Forças Benditas de Deus Pai Todo Poderoso, para a
assistência e realização do Trabalho, e invocando também os espíritos portadores
de correntes negativas que estão atrapalhando a vida destes irmãos, e as Falanges
de terror, de desespero e de dor (durante o decorrer de todo o Trabalho, que
terá a duração de no mínimo dez minutos.
3.4. Para o encerramento, o Comandante toca a campainha, os Aparás desincorporam
e convida aos Doutrinadores para fazerem 3 (três) Elevações em conjunto,
inclusive as balizas e, em seguida, a Chave de Encerramento.
3.5. O Comandante pede aos Mestres Doutrinadores (Balizas) para aplicarem o passe
magnético nos pacientes e os Doutrinadores nos Aparás, e pergunta se todos
estão bem, agradece aos pacientes, que serão retirados em seguida.
Observações: Este Trabalho só poderá ser comandado pelo Mestre
Presidente do Templo.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 50
1. Por determinação dos Trinos Presidentes Triada, para abertura da Corrente Mestra,
os Templos do Amanhecer seguirão as seguintes instruções:
1.1. Retiro: no mínimo uma vez por semana, de preferência às segundas-feira;
1.2. Trabalho Oficial: Quarta-feira, Sábado e Domingo.
1.3. Quarta-feira e Sábado a abertura será às 10:00 hs (dez horas), para o
primeiro intercâmbio e às 15:00 hs (quinze horas), para o segundo
intercâmbio;
1.4. Domingo a abertura será às 18:00 hs (dezoito horas), de acordo com o
horário do Templo Mãe (ver livro de Lei).
1.5. O Templo deverá ter número suficiente de médiuns, principalmente
Centuriões, para darem sustentação à Corrente Mestra e manutenção nos
setores de trabalhos.
2. Além das Instruções acima mencionadas, o Templo terá que ser Avaliado e
Autorizado pelo Trino Ajarã, Coordenador dos Templos do Amanhecer.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 51
Abatá
Templos que não dispõem da Corrente Mestra
Observação:
Este Trabalho é especificamente dirigido a Templos Externos (que dispõem
de espaço físico externo), devendo ser realizado nos dias em que os trabalhos não
são abertos.
1. Mestre Presidente (ou um Mestre por ele designado), sozinho, vai até a Pira e faz
a abertura da Corrente Mestra (Tapir) sem Emissão. Em seguida, senta no Farol
Mestre e espera por 3 (três) Emissões (ou mais).
2. Logo após encerra:
OH! JESUS.
NESTA BENDITA HORA, ENTREGO A RESPONSABILIDADE DA
CORRENTE MESTRA NESTE TRABALHO DE ABATÁ, E FECHO AS MINHAS
COSTAS EM DEUS PAI TODO-PODEROSO O QUE ACABO DE ENTREGAR. TAPIR,
TAPIR DOS GRANDES ORIXÁS! SALVE DEUS!
Observações:
O Abatá é um Ritual de participação espontânea onde cada Mestre forma o
seu Aledá.
É desnecessário que os Mestres façam preparação diante da Pira, por
conseguinte, desnecessário o encerramento diante da mesma.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 54
2. Observações Finais
2.1. O prisioneiro não deve ficar menos de sete (7) ou mais de quinze (15) dias na
prisão.
2.2. As Atacas devem ser confeccionadas no Templo-Externo, devendo ser do
mesmo modelo das que se usam no Templo-Mãe, sob plena responsabilidade
do Mestre Presidente.
2.3. A Ninfa prisioneira não deve assumir com o uniforme branco.
2.4. Não se deve pedir bônus com cadernos inadequados.
2.5. O número mínimo de bônus para a libertação deverá ser 2. 000.
2.6. Os bônus podem ser adquiridos fora e dentro do Templo, sendo que, dentro
do Templo somente até antes da abertura dos Trabalhos.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 56
2.7. valor dos bônus por participação nos setores dos trabalhos do Templo são:
Mesa Evangélica, Defumação, Cura e Linha de passes: Trezentos (300)
bônus por cada participação em um desses setores. Junção, Indução e Randy:
Quinhentos (500) bônus por cada participação em um desses setores.
2.8. Mestre prisioneiro, que por razões especiais (Viagens demoradas, doença,
etc.), necessitar ser libertado antes do Aramê, o Mestre Presidente deverá
providenciar a sua libertação na Pira, junto a um Mestre Aganaro e uma
Ninfa Sol Yuricy (ver: “Libertação Especial”).
2.9. Logo após a libertação os Mestres Doutrinadores entregam as Atacas, e as
Ninfas tiram o Exê e o Sudaro, guardando para outras prisões.
2.10. Prisioneiro para obter bônus, deve se anodizar com sal e perfume, fazendo
uma breve mentalização.
2.11. Mestre Lua em hipótese alguma pode trabalhar onde exija a incorporação de
sofredores, pois tão logo se torne prisioneiro, ionizado por uma força especial.
Se der passagem ao espírito sofredor, este pode permanecer na sua aura
dificultando sua vida e até podendo se tornar prisioneiro do próprio médium.
2.12. O Mestre prisioneiro deve se resguardar de certas tiranias e malcriações
porque se torna perigoso, devendo fazer tudo para não baixar seu padrão
vibratório.
2.13. Os Mestres devem usar as suas atacas e as Ninfas o Exê e o Sudaro, pois
estas lhes dão condições de serem reconhecidos pelos velhos cobradores e
facilitam a ajuda dos Cavaleiros e Guias Missionárias. Não se esquecer que
neste Trabalho estará dando oportunidade de receber seus inimigos. O
prisioneiro de Pai Seta Branca, devia se chamar: “CAPTADOR DOS
INIMIGOS”.
2.14. O médium que tiver seu Cavaleiro ou Guia Missionária, terá mais facilidade
na roupagem de prisioneiro, pois com a especialidade destes grandiosos
Mestres, de usarem suas redes magnéticas, resguardam os prisioneiros dos
cobradores milenares aliviando assim problemas mais sérios nesta atual
roupagem, evitando de ficarem irradiados com o conseqüente atraso de
vida, provocado por um espírito que pode inclusive, levá-lo ao crime.
2.15. O prisioneiro tem que meditar com amor, não só nas vidas passadas, mas
também, continuar buscando seus objetivos desta vida, seus erros e
fracassos. Consciência, com muito amor, sempre com sua mente voltada
para o seu Cavaleiro (ou sua Guia), lembrando sempre que nada acontece
sem uma razão.
2.16. Devido a prisão ser um Trabalho muito sério, absolutamente quero o médium
prisioneiro por outros meios, a não ser pela minha Clarividência ou pelo
Mestre Presidente. A voz de prisão partindo de uma Entidade, corre o grande
risco de uma interferência. As próprias Entidades se abstem de dar voz de
prisão.
2.17. Nos trabalhos de SESSÃO BRANCA E ANGICAL, o prisioneiro está liberado
por 24 horas, devendo usar o uniforme próprio para cada Trabalho, não
podendo neste dia obter bônus.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 57
1. O Ritual
1.1. Ritual do Trabalho de Aramê deverá ser realizado após o atendimento dos
pacientes presentes no Templo.
1.2. Mestre Adjunto Presidente solicita à Recepção que auxilie na distribuição
do Corpo Mediúnico no interior do Templo, de maneira que fiquem lado a
lado, de pé, Ninfas e Ajanãs na frente, Mestres e Ninfas Sol posicionados
atrás.
1.3. Nos bancos mais próximos do Radar, de onde partirá o comando, ficam os
Mestres convidados a emitirem e, nos demais bancos, os pacientes que
desejarem participar, e os médiuns que tenham excedido da formação acima
orientado.
1.4. Tudo em ordem, o Mestre Adjunto faz uma breve harmonia e convida a se
fazer presente a representante de Koatay 108 (Ninfa Missionária YuricyLua,
com Indumentária da Falange - Apona no Ritual) acompanhada por Ninfas
Ciganas Aganaras e Taganas (todos em pé aplaudem sua passagem).
1.5. Em seguida convida a se fazer presente a representante da Condessa de
Natanhy, “Testemunha dos Tempos”, que deverá estar numa das
dependências do Templo, vindo acompanhada do seu Mestre tendo à frente
a Corte de Nityamas, Gregas, Mayas, Príncipes e Magos (todos aplaudem
de pé sua passagem), dirigem-se a um lugar previamente escolhido pelo
comando para que ali, sentados se posicionem, a esquerda da Representante
de Koatay 108.
1.6. Os Mestres nos bancos se sentam. O Presidente, após breve harmonia,
convida a um Mestre Adjunto Rama 2.000 a fazer a sua Emissão e o Canto,
este, emite o Canto Individual, se tiver, ou o Canto do Cavaleiro especial.
Terminado, mais um Mestre nas mesmas circunstâncias é convidado a emitir.
Logo em seguida, o Presidente convida a Ninfa Sol Yuricy, que deve se
posicionar de joelhos, de costas para o Radar (deve se providenciar uma
almofada), e esta faz a Emissão e o Canto. Ao término, o Mestre Aganaros é
convidado, seguido das Ninfas Cigana Aganara e Cigana Tagana (que
emitirão de joelhos). Após o Canto da Tagana, o dirigente convida a
Representante da Condessa de Natanhy para a Emissão e Canto, seguida da
Emissão e Canto do seu Mestre). Por último o Mestre Ajanã que também
fará a sua Emissão e o Canto (em pé).
Observação: Os Cantos: Representante da Condessa, do Mestre Ajanã,
Cigana Aganara, Cigana Tagana, defesa e Promotoría, e do 1° Cavaleiro da Lança
Vermelha. Constam na Lei do Trabalho de Julgamento, e da Ninfa Sol Yuricy na Lei
do Aramê do Templo-Mãe.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 58
,
INDICE
1. Ata Resumo das Reuniões das Comissões 3
5. Teste Mediúnico 12
6. Mesa Evangélica 13
7. Tronos. 16
8. Cura Evangélica 18
9. Cura Iniciática 20
11. Sudálio 24
15. Aramê 32
16. Palestrantes 35
17. Demonstrações.... 36
Coordenação dos Templos do Amanhecer 3
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora : lA Aponara - Nair Zelaya
Salve Deus,
De 07/01 a 03/02/2003, o Trino Ajarã, Mestre Gilberto Zelaya, reuniu-se com diversos
mestres e ninfas, para tratar da unificação na aplicação das Leis do Amanhecer.
Estas reuniões foram todas registradas por mim, na condição de Secretário, através
de atas e gravações de áudio, com o propósito da divulgação posterior para todos os
Templos.
Durante estas mais de 100 (cem) horas de reuniões, vários Adjuntos Arcanos vetera-
nos, Subcoordenadores, Presidentes, Aponaras, Instrutores de Centúria e Devas, de-
ram sua colaboração valiosa para sincronizarmos os trabalhos mediúnicos nos Tem-
plos.
o que motivou a realização destas reuniões foi o propósito firme de unificar, preser-
vando o Adjunto Presidente e também o mestrado. Hoje a movimentação dos mestres
e ninfas pelos Templos é tamanha, que é importante que todos os trabalhos sejam
realizados de maneira homogênea em todos os Templos.
É importante ressaltar que o objetivo das reuniões não foi o de questionar o Livro de
Leis, mas interpretá-lo, de maneira que possamos realizar todos os trabalhos da
mesma forma, não importando se o templo é de grande, médio ou pequeno porte físi-
co. Para isso, o Trino Ajarã teve sempre a preocupação de nunca tratar os assuntos à
luz da sua interpretação e sim, fustigou para que todos os presentes dessem suas
opiniões fazendo com que a interpretação fosse coletiva e pudéssemos alcançar me-
lhor os nossos objetivos.
De uma maneira geral, as reuniões procuraram focar a técnica de cada Setor de Tra-
balho, como: postura dos Comandantes, posicionamento dos Mestres, condições mí-
nimas para a realização de cada Trabalho, sem preocupação doutrinária.
TEMPLOS EM PROJEÇAO -
(10 ESTÁGIO)
I. ORIENTACÃO PARA ABERTURA DE TRABALHOS = O Comandante escalado,
no Radar ou num Ponto de Forca, faz uma breve harmonização:
MODELO DE HARMONIZAÇÃO
Meus irmãos e meus mestres, vamos elevar as nossas mentes ao Divino
e Amado Mestre Jesus. Vamos pedir a Deus Pai Todo Poderoso que nos
eleve e nos ilumine nesta hora bendita e que o Pai Seta Branca nos
assista nestes trabalhos da Lei de Auxílio deste Pronto Socorro
Universal.
SALVE DEUS!
DA CORRENTEINDIANA DO ESPAÇO,
lj.J/
!
I
Coordenação dos Templos do Amanhecer 6
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
;
EM NOME DOS MENTORES RESPONSAVEIS
EU (Emissão do Mestre),
VIII. Caso haja somente um Comandante, ele poderá abrir um Setor de Trabalho e
depois encerrá-lo para poder abrir o Trabalho seguinte.
MODELO DE HARMONIZAÇÃO
Meus irmãos e meus Mestres! Vamos agradecer ao Divino e Amado
í
Mestre Jesus e ao Pai Seta Branca por esta feliz oportunidade e rogar a
Deus pelos nossos irmãos, encarnados e desencarnados, que por aqui
(Qb(f'- passaram, para que os mesmos te"!?m encontrado alívio para suas
Coordenação dos Templos do Amanhecer 7
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora : lA Aponara - Nair Zelaya
SALVE DEUS!
"Nome do Templo"
~ LOUVADO
SEJA NOSSOS7fJESUS CRISTO(3 veze
Coordenação dos Templos do Amanhecer 8
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
EU (Emissão do Mestre),
f~(/
/
/
Coordenação dos Templos do Amanhecer 9
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
x
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIENCIA,
XII. Se não houver mais Comandantes para a abertura dos setores de trabalho, um
dos 3 Comandantes poderá abrir.
CORRENTE MESTRA
(3° ESTÁGIO)
L A condição mínima para a abertura de um trabalho com Corrente Mestra é de
que o Templo disponha de 8 Mestres (3 Comandantes, 1 Comandante para a
Mesa Evangélica, 3 Mestres Adjuração para os Faróis e 1 Mestre Adjuração para
a substituição do Farol) e abra os trabalhos às SEG, QUA, SÁB e DOM.
VI. Após a Mesa Evangélica, dá-se início ao trabalho de Linha de Passe no Sudálio.
Se houver condições, a Mesa Evangélica continuará funcionando.
XII. Após o 2° Comandante se dirigir para sua posição na Pira, a Corrente Mestra é
aberta com a chave de Tapir, simultaneamente com o mantra Mayanty.
XIX. No funcionamento da Corrente Mestra terá que haver pelo menos um Trono
funcionando até o encerramento, mesmo que não tenha paciente para atender.
,
TESTE MEDIUNICO
I. TRIAGEM = O paciente, ao receber o convite da entidade para desenvolver, se
dirige ao Castelo de Autorização ou ao Responsável pela Triagem.
III. LOCAL = Após a Palestra Dominical ele é encaminhado para a Mesa Evangélica
ou um local apropriado para a verificação da mediunidade.
Pt
Desenvolvimento Avançado.
1t
(tanto Apará como Doutrinador) deverá ser feito exclusivamente e
,
MESA EVANGELICA
I. INTRODUCÃO = A Mesa Evangélica é um trabalho coletivo. Tem a finalidade
de oferecer oportunidades aos nossos irmãos sofredores para receberem o
ectoplasma da doutrina, a energia magnética animal, para que possam ser
encaminhados aos mundos encantados de Deus Pai Todo Poderoso.
IV. Os Faróis devem estar ocupados por Doutrinadores (não será facultada à Ninfa
Sol sentar em nenhum dos Faróis).
IX. Se o Comandante perceber que não tem a quantidade ímpar de Aparás, ele
deverá deixar um de fora já que sob nenhuma hipótese um Apará deve ser
movimentado após se sentar à Mesa muito menos retirado da mesma antes do
seu encerramento.
X. Com a Mesa formada, a soma das duas laterais e da base deverá somar um
número ímpar, não importando que em qualquer dos lados tenha número par.
Coordenação dos Templos do Amanhecer 14
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
XV. Ao fazer a limpeza dos faróis, o Doutrinador deverá falar "Louvado Seja
Nosso Senhor Jesus Cristo (3x).
XVI. Ainda com relação à limpeza dos Faróis, se já estiver dois ou mais
Doutrinadores aguardando a sua vez, não há necessidade de se entrar na fila
para fazer a limpeza. Pode-se passar direto, pois do outro lado, com certeza,
estará um Apará incorporado necessitando de um atendimento.
XIX. Após o toque da campanhia não há mais necessidade de se fazer a limpeza dos
faróis.
XX. Após a desincorporarão o Comandante pede aos Aparás que ainda estão
sentindo irradiação que dêem passagem.
XXII. Após o encerramento, solicita aos Aparás que se posicionem para receberem o
Passe Magnético e pede aos Doutrinadores que apliquem o Passe. Alerta aos
Aparás que ainda sintam necessidade de outro Passe, para que levantem a mão
para que um outro Doutrinador possa aplicá-lo.
esquerdo.
XXN. Após a substituição dos faróis, agradece aos participantes anunciando que a
Mesa está encerrada.
XXV. Se houver Corrente Mestra, deverá haver revezamento dos faróis até o seu
encerramento, entre uma Mesa e outra ou quando houver necessidade, desde
que a Mesa não esteja funcionando.
XXIX. O Doutrinador poderá participar de uma Mesa em andamento, após fazer a sua
preparação.
XXX. O Apará não deverá falar palavrões e nem dar murro na mesa. Se isso
acontecer é por motivo de mal desenvolvimento ou desequilíbrio do mesmo.
XXXII.O Doutrinador não deve estalar os dedos no ouvido do Apará nem dialogar com
o sofredor.
XXXIII. O Doutrinador não deve emitir mantras na hora da doutrina, nem fie";
~
~
com o rosto próximo do Apará.
í/11 ~ / jJ
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Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora : lA Aponara - Nair Zelaya
TRONOS
I. INTRODUCÃO = Nos Tronos se manifestam Entidades para trabalharem na Lei
III. O Comandante dos Tronos deve estar em sintonia com o Comandante do Radar
e o toque do sino do mesmo em função de solicitação de trabalhos especiais.
IV. MÉDIUNS = Os médiuns, ao se dirigirem para este trabalho, já devem ter feito
sua preparação na Pira, ter participado de uma Mesa Evangélica ou se
harmonizado no Castelo do Silêncio.
VI. Ao se dirigir aos Tronos, o Adjuração entra pela direita e o Apará pela esquerda
(fazendo um cruzamento).
IX. Em seguida, faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e abre com a Chave.
XIII. É uma linha de Pretos Velhos, contudo se incorporar Caboclos, serão bem
vindos.
Ir;
III. Nos Templos que disponham de Corrente Mestra, terá que haver pelo menos
um trono funcionando até o encerrarT1,gmesmo que não tenha paciente par
~ . atender.
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Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora : lA Aponara - Nair Zelaya
CURA EVANGÉLICA
I. INTRODUCÃO = Neste trabalho se manifestam Entidades para trabalharem na
Lei de Auxílio para a Cura desobssessiva de pacientes.
lI. O AMBIENTE = O ambiente físico deve ser condizente com o número ímpar de
macas, podendo ser de 1 a 7.
IV. Cada maca deverá contar com 1 travesseiro e 1 lençol, ambos de cor branca.
VI. Os médiuns, ao se dirigirem para este trabalho, já devem ter feito sua
preparação na Pira, ter participado de uma Mesa Evangélica ou se harmonizado
no Castelo do Silêncio.
IX. Em seguida, faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e abre com a Chave.
XIV. O Doutrinador coloca a sua mão direita, aberta, com a palma voltada para o
plexo do paciente a uma altura de aproximadamente 30 em, e o braço esquerdo
levantado, formando um ângulo de 90°, com a mão espalmada.
CURA INICIÁTICA
I. O AMBIENTE = O 5anday de cura é um trabalho que necessita de energia
11. O paciente deve ser encaminhado pelos Mentores que se encontram atendendo
nos Tronos.
IV. Para formar o 5anday os mestres têm que estar com indumentária, sendo 4
Mestres Sol, 1 Ajanã, 3 Ninfas Lua e 1 Ninfa Sol (é permitido prisioneiros).
VI. Em seguida, os mestres que vão trabalhar nos Tronos (parte externa) servem-
se do sal e perfume e tomam suas posições conforme orientação do
Coordenador.
VII. Os mestres que vão para o 5anday também servem-se do sal e do perfume só
que dentro do 5anday, à medida que vão entrando.
VIII. O Mestre Adjuração, Dirigente do Trabalho (responsável pela Prece Luz) pega
as Lanças e entrega às ninfas dos Cavaleiros na ordem:
• Cavaleiro da Lança Lilás, que se posiciona na extrema esquerda do
Aledá, ficando a Ninfa à sua esquerda.
• Cavaleiro da Lança Rósea, que fica à extrema direita do Aledá, ficando
a ninfa à sua esquerda.
• Cavaleiro de Oxosse, que se posiciona à direita do anodai-anoday,
ficando a ninfa à sua direita.
• Ajanã, que entra atrás da Ninfa Sol e se posiciona à frente do
Cavaleiro da Lança Lilás, ficando a Ninfa Sol à sua esquerda.
IX. Em seguida o Mestre Adjuração (Dirigente), sem ninfa, toma sua posição entre
a Ninfa do Cavaleiro de Oxosse e a ninfa do Cavaleiro da Lança Rósea.
emissões em conjunto.
XVI. Neste momento o Lança Lilás emite e pede a presença dos Mentores. Os
mestres seguram as lanças e os Aparás incorporam.
XVIII. O Lança lilás autoriza a elevação que é feita simultaneamente por todos os
Doutrinadores.
XIX. Em seguida o Dirigente vai ao Lança Rósea e pede que o mesmo emita o
mantra Simiromba.
XX. O Lança Rósea aguarda o Dirigente ocupar o seu posto e o Mantra é emitido por
todos, em conjunto.
7~
são liberados.
LINHA DE ASSE
I. O AMBIENTE = A Linha de Passe é um trabalho evangélico e não necessita do
encaminhamento do Preto Velho.
III. O trabalho tem início às 10h, podendo se prolongar até as 12h. Reabre às 15h,
podendo se prolongar até o término dos trabalhos.
IV. MÉDIUNS = Este trabalho deverá ser aberto com o mínimo de 3 Aparás, que
deverão estar, pelo menos, emplacados. Não é permitido Aparás na roupagem
de prisioneiros.
IX. É uma linha de Caboclos, contudo se incorporar Pretos Velhos, serão bem
vindos.
XV. Se algum Apará desejar receber o Passe Magnético, o Comandante fará com
que ele seja atendido.
f
I. Após as desincorporações, o Comandante encerra e aguarda novos paciente
para que possa abrir novamente este trabalho. Este trabalho poderá ser abert
{ll e encerrado
quantasvezesfO'7Jl'ias.
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Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
,
SUDAL
I. O AMBIENTE = O Sudálio é um trabalho iniciático que retira a carga negativa
e algumas irradiações que possam ainda estar no paciente.
lI. O Sudálio é aberto em Templos que dispõe de Corrente Mestra, após as 15h até
o encerramento do trabalho.
IH. MÉDIUNS = Este trabalho deverá ser aberto com o mínimo de 3 Aparás, que
deverão estar, pelo menos, emplacados. Não é permitido Aparás na roupagem
de prisioneiro.
VI. O Comandante a Ninfa Lua entram no Aledá do Sudálio e fazem suas emissões
(a ninfa à esquerda do Mestre).
X. É uma linha de Caboclos, mas se incorporar Pretos Velhos, serão bem vindos.
XI. Não há a necessidade de se identificar os Caboclos.
XIII. A Ninfa Lua, após o término da Abertura, faz sua emissão e emite o 10 Canto.
Obs.: Caso haja dificuldade para a Ninfa emitir o 10 Canto, poderá fazer a sua
emissão e dizer: "Emito o meu 10 canto na Luz do Pai Nosso" e prossegue
fazendo a Prece do Pai Nosso.
11. LOCAL = É realizado na Mesa Evangélica, nos Templos que não dispõem de
Corrente Mestra.
IlI. A Mesa deverá estar com os 3 faróis ocupados por Doutrinadores (não será
facultada à Ninfa Sol sentar em nenhum dos faróis).
g
e, principalmente, aqueles que se dizem seus inimigos.
XIV. Em seguida, a Ninfa Lua faz a sua Emissão, mantendo-se na mesma posição do
Comandante (com os braços abertos, girando lentamente o corpo de um lado
para outro).
D - NO S
AÇAO
,
DALIO
I. INTRODUCÃO = O trabalho de Defumação é um poder Evangélico.
11. LOCAL = Nos Templos que dispõem de Corrente Mestra, ele é realizado no
Sudálio.
para outro).
-
Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
-
BENÇAO DE MINISTRO
Por decisão dos Trinos Presidentes Triada, a partir do dia 10 de Maio de 1999 será im-
plantada a Bênção do Ministro nos Templos do Amanhecer, no primeiro Domingo do
mês, no mesmo horário da Bênção do Pai Seta Branca no Templo Mãe, devendo ser
observados os seguintes procedimentos:
I) Presidente do Templo;
H) Mestre Coordenador do Ritual;
IH) Padrinho e Madrinha ou representantes;
..
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Coordenadora : lA Aponara - Nair Zelaya
4) OBSERVACÕES GERAIS
a) As Missionárias devem, sempre que possível ficarem até o término do Ritual,
sempre emitindo Mantras;
b) O(s) Mestre(s) Lua que for( em) incorporar o Ministro deverá(ão) usar Suriê.
Ao.
ARAME
I. REFLEXÃO = Um dia aconteceu o reencontro. A Prisão é o meio mais sutil para
o reajuste, pois terá que ter sempre Amor e Consciência para alcançarmos a
libertação (veja a história de Aragana).
111. O Templo deverá contar com o Corpo Mediúnico mínimo indispensável para este
trabalho (veja Livro de Leis).
VI. Para o prisioneiro se submeter à libertação, terá que ter o mínimo de 2000
bônus, com pelo menos 1000 assinaturas.
VII. O início do trabalho de libertação terá que ser após o atendimento de todos os
pacientes.
VIII. Este trabalho só poderá ser realizado com a Corrente Mestra aberta.
IX. Os Mestres que vão participar da Libertação, com exceção da Condessa Natanry
e seu Mestre, deverão fazer a preparação.
XII. Os Adjuntos Rama 2000, junto com a Corte e todos que vão emitir, sentam-se
nos bancos à esquerda do Radar.
XVII. Em seguida convida a Ninfa Sol Yuricy para, de joelhos, fazer sua Emissão e
Canto (Obs: Somente as Ninfas emitem de joelhos, exceto a Representante da
Condessa, que emite de pé).
XVIII. A seguir o Dirigente convida o Mestre Aganaro para fazer sua Emissão e Canto
(só o Mestre escalado deverá emitir).
XIX. Em seguida o Dirigente convida a Ninfa Cigana Aganara para que faça sua
Emissão e Canto.
XX. Depois convida a Ninfa Cigana Tagana para fazer Emissão e Canto.
XXII. Depois o Dirigente convida o Mestre Ajanã para fazer sua Emissão e Canto.
XXIII. Em seguida o Dirigente faz o convite à Promotoria para fazer Emissão e Canto,
ressaltando a importância dos próximos momentos e esclarecendo que tudo
que for dito pelo Promotor está ligado ao transcendental dos que se encontram
na roupagem de Prisioneiro.
XXIX. Após isso, as Samaritanas (posicionadas à direita do Pai Seta Branca) servem o
Sal e o Perfume. Os Mestres Aganaros e as Ninfas Ciganas (também
posicionados à direita do Pai Seta Branca) recebem as atacas e os Exês. As
Ciganas entregam os Príncipes.
Revisado e
Ciente:
i I Hanna
10 Mestre Sol
Trino Sumanã
XI. Se não houver mais Comandantes para a abertura dos setores de trabalho, um
dos 3 Comandantes poderá abrir.
XII. Os trabalhos a serem abertos neste estágio são: Mesa Evangélica, Tronos,
Cura Evangélica, Junção Evangélica, Linha de Passe, Abatá, Defumação
Evangélica, Defumação Especial (desde que comandada pelo Presidente),
Imunização (desde que tenha Falanges Missionárias suficientes - ver Livro de
Leis), Bênção de Ministro e Batizado.
ÍNDICE
Mais uma vez as reuniões foram realizadas em clima de grande harmonia, com
todos os presentes procurando dar o máximo de si na esperança de ver todos os
trabalhos alcançando seus objetivos em qualquer templo do Amanhecer.
Durante as interpretações das Leis, principalmente nos temas que poderiam gerar
dupla interpretação, o Livro de Leis foi a referência teórica e, sob nenhuma
hipótese, ele foi alterado. Quando um determinado tópico não era abordado pelo
Livro de Leis, entâo o Templo Mãe foi a referência prática. De modo que este
trabalho de interpretação das Leis do Amanhecer não muda absolutamente a Lei
escrita, apenas torna clara a sua interpretação, unificando os trabalhos em todos os
Templos.
________________________________
Mestre André Luis Brandão
Adjunto Ajuvano
Secretário
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =5=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
HORÁRIOS
• Nos dias dos Trabalhos Oficiais, no 2O Intercâmbio, antes da abertura dos
Tronos Vermelhos e Amarelos.
FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Os centuriões escalados para a direção do Sanday de Tronos Vermelhos e
Amarelos devem escolher os seguintes mestres com indumentárias:
• 1 Mestre 5o Yurê
• 1 Ninfa Sol
• 2 Ninfas Lua escravas de Mestres e que não pertençam a uma
Falange Missionária
• 1 Samaritana com Lança
• 2 Nityamas
• 2 Magos
• 2 Ninfas de cada Falange Missionária se possível.
• Os mestres e ninfas convocados para o Sanday, de acordo com a Lei do
mesmo, precisam obter 50 (cinqüenta) bônus cada, para terem acesso ao
Aledá dos Tronos. Para isso, deve fornecer cadernos para cada Mestre ou
Ninfas escalados.
• As Falanges Missionárias podem ter seus próprios cadernos para obter
bônus.
• O Mestre que for trabalhar no Sanday dos Tronos têm permissão para
pegar os bônus no interior do Templo, não devendo pegar bônus de
pacientes e visitantes.
• Só pegar 50 bônus uma vez, caso o Mestre ou Ninfa volte a participar
deste trabalho no mesmo dia.
• No máximo 3 bônus por médium.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =6=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RITUAL DO TRABALHO
• A Samaritana faz seu Canto e se anodiza.
• Os Mestres, precedidos pelas Nityamas e Magos, anodizam-se e vão
ocupando seus lugares.
• Em seguida, uma Nityama e um Mago fazem seus Cantos.
• Os Comandantes (um dos Tronos Vermelhos e outro dos Tronos
Amarelos), escalados, se anodizam e vão fazer a abertura dos Tronos na
seguinte ordem: 1O os Tronos Vermelhos e em seguida os Tronos
Amarelos.
• Após a abertura dos Tronos, os Mestres que estão no Aledá, fazem suas
emissões.
• O Mestre 5o Yurê faz seu Canto (Prece do Apará) e, em seguida, incorpora
o Mentor designado para aquele trabalho (Ministro de um dos
Comandantes ou, raramente, outro Ministro).
• Se o Mentor achar conveniente, poderá convidar os Missionários ali
presentes para alguma mensagem.
• A incorporação é de aproximadamente 30 minutos.
• Fica a critério das Falanges o revezamento dos Mestres e Ninfas, devendo
cuidar para que o Sanday nunca fique vazio, mesmo enquanto aguarda o
próximo par de Mestres.
• A Ninfa Sol e o Ajanã podem ficar desincorporados enquanto aguardam a
chegada do próximo par para o revezamento.
ENCERRAMENTO
• Não há chave de encerramento.
• Antes do término do trabalho dos Tronos os Mestres com Indumentárias
saem do Aledá deixando aberta a Corrente Magnética.
• Os trabalhos dos Tronos Vermelhos e Amarelos serão encerrados depois
pelos Comandantes que fizeram a abertura.
OBSERVAÇÕES
• Os Mestres que vão trabalhar nos Tronos não precisam se anodizar no
Sanday, pois já o fizeram no Castelo do Silêncio.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =7=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
SANDAY JUNÇÃO
HISTÓRICO
• Junção é um Trabalho Magnético com Forças Ectoplasmáticas formando
um Aton e tem a finalidade de libertar Elítrios.
• Na Junção o Passe é extraído do Aton, na individualidade do Mestre
iniciado, onde o paciente recebe o passe de 7 (sete) mestres diferentes.
Com esses 7 passes o paciente poderá se libertar de seus Elítrios.
CORPO MEDIÚNICO
• CONDIÇÃO MÍNIMA: Os mestres e ninfas só poderão participar desse
trabalho após a Iniciação.
• UNIFORME: No Aledá o Comandante deverá estar de Capa e as Ninfas
de indumentária. Na fila (parte externa ao Aledá) os participantes
poderão estar de branco ou de jaguar.
• PRISIONEIROS: Tanto o Comandante como as Ninfas Lua do Aledá
poderão estar na roupagem de prisioneiro. Na parte externa ao Aledá, os
doutrinadores também poderão participar do trabalho na roupagem de
prisioneiros (sem capa). A Ninfa Sol não deverá participar. Prisioneiros
deverão anotar 300 (trezentos) bônus em seus cadernos.
FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Um Mestre Coordenador ficará encarregado de organizar e orientar os
Mestres e pacientes da parte externa.
• Enquanto aguarda o início do trabalho, os mestres deverão emitir
Mantras para harmonizar o ambiente.
• Após a formação mínima exigida para o trabalho, verifica se os pacientes
foram encaminhados pelos Pretos Velhos e os convida a se sentarem nos
bancos de acordo com a ordem de chegada.
• Os pacientes são colocados nos bancos laterais e deverá receber 7 (sete)
passes magnéticos na individualidade de cada doutrinador.
• O trabalho será composto de:
• 1 Comandante (de capa);
• 2 Ninfas Lua com indumentária (que se posicionarão no Aledá); e
• um mínimo de 7 (sete) doutrinadores de cada lado, contudo o
Comandante deve providenciar o maior número possível de
doutrinadores (iniciados). Se o Comandante só dispuser,
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =8=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RITUAL
• O Comandante espera o término do Mantra.
• Depois entrega as lanças (morsas) às Ninfas Lua.
• Em seguida, pede aos doutrinadores para que fiquem de pé.
• Logo após faz uma rápida preleção, pedindo aos pacientes que:
mantenham as suas cabeças erguidas, olhos abertos, mãos
espalmadas sobre os joelhos com as palmas voltadas para cima e
que se houver médium de incorporação desta ou de outra
doutrina, que não dê acesso às suas entidades, para que obtenha
um melhor benefício deste trabalho.
• O Comandante faz a sua Emissão, em seguida a Ninfa Lua à sua esquerda
e finalmente a Ninfa Lua à sua direita.
• O Comandante toca suavemente a campanhia e abre o trabalho (veja
Livro de Leis).
• As Ninfas Luas incorporam (sentadas ou em pé), o Comandante pega as
Lanças e as coloca apoiadas na Cruz.
• Os Mestres iniciam o Hino da Junção e começam a aplicar o Passe
Magnético nos pacientes (apenas os 7 primeiros doutrinadores de cada
lado).
• Após a aplicação do passe no último paciente, cada doutrinador faz uma
reverência na direção da cruz e retorna ao final da fila do lado em que
estava.
• Havendo mais de 7 mestres de cada lado somente os 7 primeiros poderão
aplicar o passe.
• Enquanto os mestres aplicam o passe, o Comandante emite 3 vezes a
“Prece Luz” (veja Livro de Leis).
• Enquanto o Comandante faz a invocação, os Doutrinadores da fila
deverão ficar com os braços em posição de antenas (Comando).
• Terminado os passes, o Comandante aguarda o término do Hino da
Junção (pela 2A vez) e emite a seguinte chave:
Oh! Jesus.
Já que nos concedestes a graça desta Junção, pedimos também
que retire de nós os fluídos necessários para a recuperação dos
Elítrios que tiveram a oportunidade de passar por aqui,
libertando as suas vítimas.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =9=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no
final das suas emissões “...Em missão especial do Adjunto...”, caso
não seja seu Adjunto Maior.
• O Mestre Ajanã não participa deste trabalho.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 10 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
SANDAY INDUÇÃO
HISTÓRICO
• Indução é um trabalho iniciático que beneficia não só os pacientes como
também os Mestres participantes.
• O trabalho forma uma corrente que capta diversas forças negativas
através de um mecanismo dos iniciados.
• No Templo Mãe só o 1º Mestre Jaguar poderá escalar os Comandantes e,
nos Templos do Amanhecer, o Presidente ou alguém por ele designado.
CORPO MEDIÚNICO
• CONDIÇÃO MÍNIMA: Os mestres e ninfas só poderão participar desse
trabalho após a Iniciação; O Dirigente deverá ser um Comandante
Janatã; Ninfas gestantes a partir do 3O mês não deverão participar deste
trfabalho.
• UNIFORME: No Aledá o Comandante deverá estar de Capa e as Ninfas
de indumentária. Na fila os participantes poderão estar de branco ou de
jaguar.
• PRISIONEIROS: Tanto o Comandante como as Ninfas Lua do Aledá
poderão estar na roupagem de prisioneiro. Na fila, apenas os mestres
doutrinadores poderão participar do trabalho na roupagem de prisioneiros
(sem capa). Prisioneiros deverão anotar 300 (trezentos) bônus em seus
cadernos.
FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O trabalho será composto de um Comandante (de capa), uma Ninfa Sol
(com indumentária, que se posicionará à direita do Comandante) e uma
Ninfa Lua (também com indumentária, que se posicionará à esquerda do
Comandante). As ninfas são denominadas balizas.
• A parte externa será composta de, no mínimo, 4 (quatro) doutrinadores e
3 (três) Aparás, alternadamente, de cada lado, mantendo-se um espaço
razoável entre um mestre e outro. Nas extremidades dos bancos só
poderá ficar doutrinador.
• O Coordenador deverá providenciar doutrinadores ou doutrinadoras para
ocuparem as balizas externas, contudo o trabalho poderá ser realizado
sem a ocupação de todas as balizas.
• Caso haja algum problema no trabalho (por exemplo: se algum paciente
passar mal ou mesmo vier a incorporar) são os mestres da baliza que
deverão tomar a iniciativa para a sua solução.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 11 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RITUAL
• No Aledá, após todos tomarem seus lugares, fecha-se a entrada.
• Em seguida o Comandante entrega as lanças às Ninfas.
• Depois convida o Corpo Mediúnico para que elevem seus pensamentos a
Jesus. Em seguida, deseja boas vindas aos pacientes e orienta para que:
permaneçam do princípio ao fim do trabalho com as suas cabeças
erguidas, olhos abertos, mãos espalmadas sobre os joelhos com
as palmas voltadas para cima e que se houver médium de
incorporação desta ou de outra doutrina, que não dê acesso às
suas entidades, para que obtenha um melhor benefício deste
trabalho.
• O Comandante dá início ao trabalho fazendo a sua Emissão, em seguida a
Ninfa Sol e finalmente a Ninfa Lua.
• Terminada as emissões, o Comandante pede a formação da corrente. O
Doutrinador coloca as mãos sob os joelhos com as palmas voltadas para
cima e o Apará coloca as suas mãos sobre as mãos do doutrinador. O
Doutrinador deve ficar atento para não soltar as mãos do Apará, evitando
quebrar a corrente durante as invocações.
• O Comandante faz a abertura. No momento da invocação, o Comandante
eleva um pouco a voz, dando ênfase à mesma. (veja Livro de Leis).
• Quando das invocações o mestre responsável faz a 1A defumação.
• O Comandante estala os dedos, os doutrinadores emitem o Mantra
“Noite de Paz” (2 vezes), enquanto os Aparás vão dando passagem às
correntes negativas.
• Enquanto é emitido o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante emite por 3
vezes a Prece “Pai Nosso” e, sempre invocando a presença de Jesus e de
Pai Seta Branca, distribui as correntes negativas com os braços
levantados (forma de comando), girando o corpo lentamente de um lado
para o outro, sendo este gesto iniciático acompanhado pelas balizas, não
podendo a Ninfa Lua incorporar, em hipótese alguma.
• Terminado o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante emite a chave
pedindo a presença dos Pretos Velhos (veja Livro de Leis). O
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 12 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
IMPORTANTE
• Crianças menores de 10 (dez) anos e senhoras a partir do 3º Mês de
gestação, inclusive médiuns, somente poderão participar deste trabalho,
com a autorização expressa dos Trinos.
OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no
final das suas emissões “...Em missão especial do Adjunto...”, caso
não seja seu Adjunto Maior.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 13 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ORÁCULO
HORÁRIO
• Os dias de funcionamento deste ritual são: QUARTAS, SÁBADOS e
DOMINGOS, podendo, excepcionalmente, ser aberto em um dia de retiro.
• O Oráculo será aberto a partir das 18h e, no mais tardar, até as 19h.
• Se por ventura não foi possível a abertura do Oráculo dentro do horário
estabelecido, o Comandante poderá abrir o portão, fazer a sua Emissão e
ficar de honra e guarda (com o Portão aberto) até ser possível a abertura
do Ritual.
FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O comando do Oráculo será exercido por Mestres Adjuntos
• A Corte compor-se-á dos seguintes Mestres:
• 2 Ninfas Samaritanas
• 1 Ninfa Yuricy Sol
• 2 Ninfas Muruaicys
• 2 Ninfas Dharman-Oxinto
• 2 Ninfas Franciscanas
• 1 Comandante e sua Ninfa
• No mínimo 2 Mestres Ajanãs com suas Ninfas
• Podendo participar outras Ninfas que não pertençam a Falanges
Missionárias
• Obs.: O Mestre Comandante, as Ninfas Missionárias e os Mestres Ajanãs
deverão ser escalados.
• As Ninfas das Falanges Missionárias (com indumentárias) devem se
posicionar na Corte, na ordem comum aos demais rituais.
RITUAL
• A Corte sairá do Castelo do Silêncio, entrando na parte evangélica,
passando pelo Aledá, depois pelo Pai Seta Branca, até a entrada do
Oráculo.
• De frente ao Oráculo, as duas Ninfas Muruaicys abrem o portão. Uma
permanece do lado de fora enquanto a outra caminha para o seu interior,
posicionando-se à direita do Oráculo, e faz a sua emissão e depois o
seguinte Canto:
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 14 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
OH JESUS!
GRAÇAS A TI, JESUS QUERIDO,
ME FOI DADA ESTA FELIZ OPORTUNIDADE
DE RECEBER, EM TODO O MEU SER,
ESTA DIVINA LUZ
QUE FOI MEU PAI SETA BRANCA,
O SIMIROMBA DE DEUS.
OH JESUS!
ME FAZ INSTRUMENTO DE TUA PAZ
QUE AS FORÇAS SE DESLOQUEM EM FAVOR
E PARA QUE EU POSSA PARTIR SEM RECEIO
ILUMINA MEUS OLHOS
MINHA BOCA E MEUS OUVIDOS
COM -0-0-X//
EM TEU SANTO NOME,
A TI JESUS QUERIDO.
SALVE DEUS!
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 16 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ENCERRAMENTO
• Recomenda-se ao Mestre Comandante que encerre o Ritual antes da
meia-noite.
• O Comandante se dirige à frente da Cabine, e entre as Ninfas Samaritana
e Yuricy, volta-se para o portão e faz o seguinte Canto:
JESUS!
ESTAMOS REUNIDOS EM TEU SANTO NOME
BENDIZENDO OS MOMENTOS FELIZES
QUE AQUI TIVEMOS,
NA LUMINOSA HARMONIA
DO SIMIROMBA DE DEUS,
MEU PAI SETA BRANCA,
NOS DANDO A MAIS PERFEITA LUZ.
JESUS!
QUE TODO ESTE ACERVO DE ENERGIA,
SEJA LEVADO AOS MUNDOS ENCANTADOS,
NA CURA DESOBSESSIVA DO CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA
DA CURA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS.
E, COM -0-0-X//
EM TI JESUS QUERIDO,
SALVE DEUS!
PRISIONEIROS
• Com exceção do Ajanã e da Ninfa Lua, os demais participam na
roupagem de prisioneiros.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 17 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
OBSERVAÇÕES
• Para cada trabalho, serão escalados 2 Mestres Ajanãs que irão se
revezando nas incorporações, contudo outros Ajanãs que se apresentem
depois também poderão participar deste trabalho.
• Depois do Oráculo aberto, os Mestres poderão sair por alguns instantes,
em casos de necessidade.
• No decorrer do trabalho, só poderão entrar no máximo 10 (dez) pacientes
e, para isso, se torna necessário Ninfas Franciscanas ou Dharman-Oxinto,
que deverão conduzi-los até a presença do Pai Seta Branca. Defronte ao
Pai fazem uma reverência sendo em seguida conduzidos para fora do
Oráculo. Sob a guarda das Ninfas Franciscanas, os pacientes aguardarão
as Ninfas Dharman-Oxinto para servi-los do vinho e em seguida liberá-
los.
• A Consagração de Talismãs poderá ser feita pela Ninfa Sol Yuricy.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 18 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
CRUZ DO CAMINHO
HISTÓRICO
• A Cruz do Caminho representa a missão de Pytia quando partiu de Delfos
para Esparta para libertar um casal de Reis subordinados aos Reis de
Esparta, que seriam executados por não terem filhos e assim dar lugar a
outra dinastia.
• Pytia partiu em socorro daquele jovem casal, enfrentando o povo, que
não aceitava o Deus Apolo.
• Pelos seus fenômenos atribuídos, lhe foram colocadas Atacas e em
seguida desafiada pelos Reis que lhe exigiram um fenômeno,
demonstrando as suas forças.
• Pytia fez os tambores rufarem, sem que ninguém lhes tocassem. Os Reis
concederam clemência aos condenados, e os mesmos partiram para um
Castelo solitário, e se dedicaram à cura daqueles que aflitos lhe
procuravam.
• Para a identificação do Castelo, foi fincada uma Cruz como identificação.
Daí o nome Cruz do Caminho.
• A Cruz do Caminho é um trabalho altamente iniciático, com poderosos
cruzamentos de forças curadoras e é realizado na presença de Mãe
Iemanjá, Ministros, Médicos de Cura, Sereias e Magos.
HORÁRIO
• A Cruz do Caminho não pode ser realizada após as 21h. O Ritual deve ser
formado com antecedência, para a formação do cortejo.
FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Os Mestres e Falanges Missionárias formarão a Corte no Castelo do
Silêncio. Assim sendo, os componentes deverão estar mediunizados.
• São escalados 2 (dois) Adjuntos: 1 Comandante e 1 Ariano.
• O Comandante deverá tomar providências para a perfeita realização do
trabalho, verificando os componentes da Corte; o mínimo de 7 pares e o
máximo de 14; o vinho; a chave do portão do Sanday; a Ninfa Lua que
será a Divina; 2 Ninfas Sol Yuricys (uma para o Canto do 3O Sétimo e a
outra para coordenar a reverência a Mãe Iemanjá); 2 Samaritanas que
ficarão ao lado do Sal e em seguida servirão o vinho; 2 Dharman-Oxinto
que ficarão de honra e guarda da Divina; 2 Muruaicys, com a missão de
abrir e fechar o Portão; 2 Jaçanãs com a missão de colocar as morsas.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 19 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
JORNADA
• A jornada é formada com uma Corte de Samaritanas, Magos e Nityamas.
• A seguir vem o Comandante, tendo à sua direita o Ariano.
• Logo após a Divina, tendo à sua direita Ninfa Sol Yuricy, seguida pelas
outras Missionárias, que irão participar do Ritual.
• Após as Missionárias, os Mestres Sol à direita dos Mestres Lua e, caso
haja Trino ou Adjunto entre os participantes, deverão ficar à frente dos
Mestres logo atrás das Missionárias.
• Emitindo Mantras, a jornada entra na parte evangélica, contorna a Mesa e
sobe ao Aledá, onde dá uma parada. Neste momento a Yuricy coloca as
Atacas na Divina e entrega o véu ao Comandante para que o mesmo
cubra a cabeça da Divina.
• A seguir, a jornada prossegue em direção ao Radar, passam pelo Pai Seta
Branca, indo até o Oráculo.
• Em frente ao Oráculo, ante o portão aberto, o Ariano segura suavemente
a mão da Divina e, após passar pelo portão, próximo ao 1O degrau da
rampa, emitem: Salve Deus! A minha Missão é o meu sacerdócio.
Jesus está comigo.
• Em seguida entram no Oráculo, vão se emanando e aguardam a chamada
do Comandante.
• Após a Divina e o Ariano entrarem no Oráculo, a jornada prossegue.
• A Corte pára no portão da Cruz do Caminho. A Muruaicy abre o Portão e o
cortejo entra, com as missionárias já tomando as suas posições.
• O Comandante pára no alto da rampa e começa a distribuir os pares de
Mestres:
• Coloca os 2 primeiros pares na Seta, na seguinte ordem: 1O = Jaguar
Sol e Ninfa Lua; e 2O = Jaguar Lua e Ninfa Sol.
• Os demais, alternadamente, à direita e à esquerda do Aledá, ou vice-
versa.
• Para a Seta deverá ser conduzido unicamente um paciente com
dificuldade de locomoção, que ficará deitado. Caso não haja este paciente
especial, serão conduzidos o mínimo possível (o máximo de 7), que
ficarão sentados. Os outros pacientes deverão ficar fora do Sanday, junto
ao portão, aguardando que a Yuricy os convide para entrar.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 20 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RITUAL
• O Comandante vai até o portão, recebe a Divina e a conduz até o Trono.
• O Ariano se coloca atrás da Divina, o Comandante descruza as Atacas e
volta à sua posição no centro do Aledá e fala: Salve Deus, (Emissão),
depois emite a Lei da Cruz do Caminho (veja Livro de Leis).
• Neste momento, uma forte corrente magnética se manifesta nos Mestres
Lua, porém sem incorporações. Caso haja pacientes na Seta, os Mestres
Lua lá postados incorporarão seus Médicos de Cura silenciosamente. Os
demais pares fazem o cruzamento das morsas (o doutrinador eleva as
mãos e o Apará faz o cruzamento à frente).
• Após 3 minutos de manifestação da Corrente Magnética, o comandante
agradece, falando: Graças a Deus.
• A seguir o Comandante vai até a presença da Divina e faz o convite
para a incorporação de Mãe Iemanjá.
• Os participantes começam a emitir o Mantra de Mãe Iara em voz baixa,
para que o Canto do Terceiro Sétimo seja ouvido por todos.
• Uma Yuricy inicia o Canto do Terceiro Sétimo.
• A outra Yuricy conduz os pacientes (iniciando pelo que se encontra na
Seta se houver) para se servirem do sal e fazerem a reverência a Mãe
Iemanjá. Em seguida são conduzidos ao Portão e liberados.
• Após os pacientes, são convidados os dois pares de Mestres que estão na
Seta, seguidos pelos pares de Mestres que se encontram no Aledá,
alternadamente, à direita e à esquerda, ou vice-versa.
• Logo em seguida as Missionárias, primeiro as que estão em serviço e em
seguida as que estão no fundo do Aledá, farão a reverência.
• Findo o Canto do 3O Sétimo pela Yuricy, a mesma é conduzida a tomar o
sal e fazer a sua reverência a Mãe Iemanjá, seguida pelo Comandante e
pelo Ariano que, logo após, se postam em frente à Mãe Iemanjá. O
Comandante agradece a presença de Mãe Iemanjá e aguarda a
desincorporação, sem pressa.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 21 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
PRISIONEIROS
• Os Mestres e Ninfas que participarem deste trabalho na roupagem de
prisioneiros, anotam 500 bônus.
OBSERVAÇÕES
• O Comandante escalado deve convidar Mestres e Ninfas antecipadamente
para a Corte, para que, ao se aproximar a hora do trabalho, não fique
procurando Mestres que, às vezes, são forçados a participar.
• Os Mestres recepcionistas devem verificar se os pacientes foram
encaminhados pelas entidades.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 22 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RANDY
HISTÓRICO
• O Randy tem grande efeito curador, tanto no físico como no etérico.
• Ali atuam as forças da Legião do Divino Mestre Lázaro, envolvendo o
Reino Central, o Cavaleiro da Lança Lilás, o Cavaleiro da Lança Rósea e o
Cavaleiro da Lança Vermelha.
FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Para participar do Randy, os Mestres e Ninfas deverão estar de
indumentária. Sendo assim, a condição mínima para se participar deste
trabalho é que os Mestres e Ninfas que não emitirão sejam elevados.
• O Randy é formado por:
• 16 Mestres Adjuração, sendo 1 para coordenar; 1 para defumar; 4
Lanças (que emitem), 3 Cavaleiros (Sextos, que emitem) e 7
Mestres Adjuração (se o Mestre não estiver na posição de emitir,
poderá ser só elevado).
• 7 Ninfas Lua, sendo que apenas 1 emite (a ninfa do Cavaleiro da
Lança Lilás).
• 2 Ninfas Sol, sendo que a que fica à frente do Cavaleiro da Lança
Vermelha emite.
• 2 Mestres Ajanãs, sendo que o que fica à frente do Cavaleiro da
Lança Vermelha emite.
POSIÇÕES
• (1) 1o Mestre Reino Central = Ao lado direito da Entrada do Templo
(emite).
• (2) 1O Cavaleiro da Lança Lilás = De costa para a entrada do Templo
(emite).
• (3) 1O Cavaleiro da Lança Vermelha = Ao lado esquerdo da Entrada do
Templo (emite).
• (4) 1O Cavaleiro da Lança Rósea = De frente para a entrada do Templo
(emite).
• (5) Cavaleiro da Lança Lilás = à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Lilás
(emite).
• (6) Cavaleiro da Lança Vermelha = à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança
Vermelha (emite).
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 23 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
O TRABALHO
• Os Mestres e Ninfas se anodizam e ocupam seus lugares.
• O Comandante ou o Coordenador distribui as lanças aos Representantes
das Lanças Reino Central, Lilás, Vermelha e Rósea.
• O Randy, quando montado, deverá ter a forma de uma elipse.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 24 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RITUAL
• Todos em seus lugares, o Comandante convida os Mestres das Lanças
para que entreguem as mesmas às suas Ninfas. Estes viram-se pelo lado
esquerdo, segurando a Lança com a mão esquerda. A Ninfa recebe a
lança com a mão direita.
• Após a entrega das lanças, o 1O Mestre Reino Central convida a todos
para que formem a corrente. A corrente é formada quando os Mestres e
Ninfas, de mãos dadas, elevam os braços até a altura acima dos ombros.
O Comandante também ergue os braços mas não fecha a corrente. Todos
participam da corrente exceto os 2 Mestres Ajanãs, as 2 Ninfas Sol e as
Ninfas Lua que estão atrás dos Mestres das Lanças. Após alguns instantes
de concentração, o Comandante diz: “Salve Deus!”, para dar início ao
ritual, momento em que a corrente é desfeita.
• Na seqüência, o 1O Mestre Reino Central faz o Canto de Abertura (veja
Livro de Leis) e convida, a seguir, o seguintes Mestres para emitirem:
• 2O Cavaleiro da Lança Lilás
• Cavaleiro da Lança Lilás
• 3O Cavaleiro da Lança Vermelha
• Cavaleiro da Lança Vermelha
• 4O Cavaleiro da Lança Rósea
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 25 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ENCERRAMENTO
• Após as 3 elevações o trabalho é encerrado com a Prece Simiromba.
PRISIONEIROS
• O prisioneiro pode participar deste trabalho (Mestres e Ninfas) mas não
no Reino Central (Comandante).
• Os Mestres e Ninfas que participarem deste trabalho na roupagem de
prisioneiros, anotam 500 bônus.
OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas e Mestres deverão
registrar no final das suas emissões “...Em missão especial do
Adjunto...”, caso não seja seu Adjunto Maior.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 26 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
LEITO MAGNÉTICO
HISTÓRICO
• O Leito Magnético é um trabalho de elevado poder desobsessivo e
curador, realizado com a presença dos quatro Cavaleiros (Lança Reino
Central, Lança Vermelha, Lança Rósea e Lança Lilás), que formam
gigantesca malha magnética, como se fosse uma grande cúpula de
cristal, que vai se formando pelas emissões e cantos dos mestres e
ninfas, alcançando, geralmente, limites muito além do Templo.
• Necessita muita concentração e disciplina para que as emissões possam
alcançar o mais alto que puderem.
FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O Leito Magnético será formado por:
• 1 Coordenador;
• 1 Mestre Adjuração (para o Comando);
• 3 Mestres Adjuração para as Lanças (Vermelha, Lilás e Rósea),
com suas respectivas Ninfas Lua;
• 1 Mestre Ajanã e sua Ninfa Sol;
• 14 Mestres Adjuração (Cavaleiros de Oxosse, sendo 5 à direita e 5
à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Reino Central; 1 à direita e 1
à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Rósea; e 1 à direita e 1 à
esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Lilás);
• 14 Ninfas Lua, que emitirão com os Cavaleiros de Oxosse;
• 2 Dharman-Oxinto (balisas), que conduzirão as Ninfas
Representantes das Falanges Missionárias para fazerem o Canto no
Aledá;
• 2 Samaritanas (para servirem o vinho); e
• Pelo menos 11 (onze) Missionárias como Representantes das
Falanges Missionárias.
• Os Cavaleiros de Oxosse que estão à direita, terão suas Ninfas à
esquerda; e os Cavaleiros de Oxosse que ficarem à esquerda terão suas
Ninfas à direita.
HORÁRIOS
• O início do trabalho deverá ser a partir das 19h.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 27 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RITUAL
• O Adjunto que for comandar o Leito Magnético inicia o trabalho com uma
breve harmonização. Em seguida faz a abertura do trabalho com a Chave
Evangélica.
• As Samaritanas, logo após a abertura, servem o vinho aos Cavaleiros na
seguinte ordem:
1. 1O Cavaleiro da Lança Reino Central
2. 1o Cavaleiro da Lança Vermelha
3. 1O Cavaleiro da Lança Rósea
4. 1o Cavaleiro da Lança Lilás
ENCERRAMENTO
• Os Mestres Doutrinadores pegam as Lanças e as Ninfas se posicionam em
frente aos Doutrinadores.
• Os Coordenadores devem orientar as Missionárias Sol para que peguem
as Lanças das Missionárias Lua para que estas também se preparem para
as incorporações.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 30 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros,
exceto o Comandante e as Ninfas representantes das Falanges
Missionárias.
• Prisioneiros deverão anotar 1.000 (Mil) bônus em seus cadernos.
OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, os Cavaleiros e Ninfas deverão
registrar no final das suas emissões “...Em missão especial do
Adjunto...”, caso não seja seu Adjunto Maior.
• O vinho será servido somente para os mestres Lanças (Reino Central,
Vermelha, Lilás e Rósea).
• Se houver mestres Adjuntos Arcanos presentes no ritual do Leito, além
dos mestres acima citados, também deverão ser servidos do vinho.
• As Ninfas que fazem os Cantos nas Falanges não devem servir aos
Cavaleiros de Oxosse.
• Todas as Ninfas deverão estar portando Lanças, com exceção da Ninfa
Sol Yuricy.
• Durante o ritual, todos podem sentar-se exceto os Lanças.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 31 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ANGICAL
HISTÓRICO
• O Angical é um trabalho realizado especificamente para a passagem de
espíritos cobradores.
• O nome ANGICAL deriva de um Arraial que existia no Sul da Bahia,
primeiramente chamado Abóboras, existindo neste local as Fazendas 3
Coqueiros e dos Ferreiras. Neste Arraial, e redondezas, no período do
Brasil império, milhares de espíritos encarnaram provocando grandes
desatinos, gerando tristes carmas, haja visto os dramas desenvolvidos no
palco da vida escrava.
• Nossos mentores, alcançando a condição mediúnica, autorizou este
trabalho, adequado para a vida destes espíritos com os quais contraímos
débitos, para a rica oportunidade do reajuste.
• “Então eis porque Deus nos confronta frente a frente com as nossas
vítimas do passado e delas ou por elas, inconscientemente, sentimos na
carne o que as fizemos sentir. Hoje, nos Templos do Amanhecer, os mais
esclarecidos buscam os que ainda estão nas trevas ou no alcance de suas
cobranças. Agem, se esclarecem e se voltam para Deus”.
HORÁRIOS
• Este trabalho é realizado uma vez por mês, sendo sempre na segunda-
feira mais próxima do dia 13 (veja Calendário distribuído pela
Coordenação).
• Os Templos do Amanhecer deverão realizar o Angical na mesma data e
horário do Templo Mãe.
• Horário da Abertura: entre 21h30 e 22h.
MESTRADO
• Os mestres e ninfas só poderão participar desse trabalho após a Elevação
de Espadas.
UNIFORMES
• MESTRES: Calça marrom (do uniforme de jaguar) camisa xadrez de
manga comprida placa de identificação do mentor (Preto Velho ou
Princesa) e fita.
• NINFAS: Saia estampada (ou de chita) com fundo escuro, godê duplo,
lisa blusa preta (do uniforme de jaguar) sem morsas placa de
identificação do mentor (Preta Velha ou Princesa) e fita.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 32 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Os pares se distribuem nos bancos a partir da entrada do templo e nos
Tronos.
• Um comandante ou mais, designado pelo dirigente ou escalado
previamente para comandar a Mesa Evangélica, convida aqueles que
desejarem participar da Mesa Evangélica para se posicionarem naquele
Setor aguardando instruções do Comandante. A Mesa deverá funcionar
tantas vezes quanto possível. No decorrer do trabalho os faróis da Mesa
deverão estar ocupados para o funcionamento da mesma com
revezamentos.
• Não havendo possibilidade de abertura da Mesa, após 15 minutos da
abertura do trabalho, os faróis serão dispensados.
• Só é permitido incorporações em lugares visíveis pelo dirigente (em
frente e nas laterais do Radar).
RITUAL
• Na Abertura, os mestres emitem Mantras. O Dirigente, do Radar, faz as
recomendações convencionais, solicita à recepção que feche a porta do
Templo parcialmente e aos Mestres que entrem em sintonia com seus
Mentores.
• Quando da harmonização feita pelo Comandante, deve-se conscientizar,
principalmente aqueles que estão participando pela 1A vez, da grande
oportunidade deste reencontro e do propósito deste trabalho.
• Em seguida faz a abertura do trabalho da seguinte forma: (a) faz uma
breve harmonização; (b) emite o Mantra Pai Nosso; (c) depois fala
“Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x)”; (d) Abre o trabalho
com a Chave (veja Livro de Leis).
• Após a abertura, o dirigente solicita ao Comandante da Mesa Evangélica,
que dê início à abertura da mesma. Obs.: A Mesa Evangélica não precisa
ser, necessariamente, o 1O trabalho a ser realizado pelos Mestres.
• O Radar deverá permanecer ocupado, durante o trabalho pelo dirigente
ou outro Mestre por ele designado.
ENCERRAMENTO
• Não há encerramento na Pira nem coletiva. Os Mestres, ao final do seu
trabalho, estarão liberados.
• Horário: entre 24h (meia noite) e 1h (da manhã).
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 33 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
PRISIONEIROS
• Os Prisioneiros poderão pedir bônus até 1 h antes do início do trabalho.
OBSERVAÇÕES
• Não será permitida incorporações nos Castelos.
• Na impossibilidade dos Mestres participarem da abertura do trabalho, os
mesmos deverão se dirigir à Pira, fazer sua preparação sem a
necessidade de circular na Parte Evangélica.
• Não há necessidade de ionizar o Apará, contudo o Passe Magnético é
indispensável.
• Os recepcionistas escalados para o Angical, deverão estar usando o
uniforme de Jaguar ou de Angical, com o Radar de identificação.
• O acesso dos Mestres ao Templo é controlado pelos recepcionistas.
• Se não realizar o Retiro do dia, não poderá ter o Angical.
• Não há incorporações de Ciganos. Só Pretos Velhos e Pretas Velhas.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 34 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
SESSÃO BRANCA
TIA NEIVA
• ”... Irei sempre na matas frondosas do Xingu, em busca da mais puras
energias, para o conforto e harmonia da cura do espírito, e
desenvolvimento material de nossas vidas. Força de Xingu, Força vital,
Extra-Cósmica...”.
HORÁRIOS
• Este trabalho é realizado uma vez por mês, sendo sempre na segunda-
feira mais próxima do dia 21 (veja Calendário distribuído pela
Coordenação).
• Horário de abertura: 22h.
MESTRADO
• A condição mínima para o Mestre participar deste trabalho é ser Iniciado.
Casos excepcionais devem ter a autorização por escrito dos Trinos
Triadas Presidentes.
UNIFORME
• Mestre e Ninfas deverão estar usando o uniforme branco.
FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O dirigente, posicionado no Radar, orienta os mestres que se sentem aos
pares, a partir da entrada até a frente dos Tronos, Tronos Vermelhos,
Tronos Amarelos e Parte Evangélica.
• O dirigente também deverá esclarecer que casais devem evitar ficar
isolado do conjunto e que é uma incorporação de espíritos encarnados.
• Um mestre lua apona poderá incorporar desde que o dirigente organize o
trabalho de tal forma que ele possa ter assistência (por exemplo,
colocando, respeitosamente, um doutrinador entre 2 aparás).
• Informar que mesmo não entendendo as palavras dos índios, procurem o
máximo de diálogo e consequentemente a manipulação de energia e, com
amor, procurar conversar com o índio.
• O dirigente deverá solicitar aos Aparás que, ao se posicionarem para
incorporar, já devem manter as mãos fechadas, ficando assim durante a
incorporação pois esta postura evita o risco de interferência dos
sofredores desencarnados.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 35 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RITUAL
• Tempo para manifestação do Indígenas: Um mínimo de 10 min a um
máximo de 15 min.
• O dirigente pede aos Mestres que mentalizem as matas às margens de
um rio caudaloso; a cachoeira, os índios deitados em redes ou esteiras.
• Quando da harmonização feita pelo Comandante, deve-se falar da
conscientização e do propósito deste trabalho, já que trata-se de
incorporações de vivos, principalmente para aqueles que estão
participando pela 1A vez.
• Sentindo o ambiente perfeito, pede aos Aparás que “soltem” as
incorporações.
• O Comandante permanece no RADAR concentrado em seus Mentores e no
Trabalho.
• O dirigente poderá convidar alguns mestres Sol aponas para que durante
as incorporações, percorram o Templo observando e, se necessário,
orientando com amor e respeito.
ENCERRAMENTO
• Completado o tempo de incorporação (de 10 a 15 minutos), o Dirigente
toca a sineta e os Aparás desincorporam.
• Os índios são preparados pelos Mentores a obedecerem as ordens do
Comando para incorporar e desincorporar. Se houver necessidade, o
doutrinador ao lado do Apará agradece a presença do índio.
• Todos desincorporados, o Comandante aguarda alguns instantes para a
concentração de todos e dá início à contagem. No decorrer da Contagem,
deverá cessar no Templo, toda e qualquer movimentação.
• Após o trabalho de contagem, os Mestres estão liberados.
PRISIONEIROS
• Prisioneiros só poderão pegar bônus até 1 h antes do início do trabalho.
OBSERVAÇÃO
• O Comando deste trabalho, no Templo Mãe, é de responsabilidade do
Executivo (ou um Mestre por ele designado). Nos Templos do Amanhecer,
este trabalho só poderá ser realizado após prévia autorização do
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 36 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
LEI DO RETIRO
HISTÓRICO
• O Retiro dispõe de forças para produzir, na Lei de Auxílio, as mais
perfeitas Curas desobsessivas. É um trabalho que exige mais precisão e
maior cuidado.
• É bem mais cômodo não abrir um Retiro do que abrir fora do horário.
• O Retiro tem 3 tempos: Evangélico, Iniciático e Kardecista. No 1 O
Intercâmbio estas forças se alternam em horários precisos. No 2O
Intercâmbio, as forças se cruzam e a Corrente Mestra passa a se
deslocar.
HORÁRIOS
• Os Retiros são regidos por Mayante, que recebem e emitem em 3
horários exatos:
• 1O Intercâmbio = das 10 às 12 h
• 2O Intercâmbio = das 15 até, aproximadamente, às 20h30.
• No intervalo das 12 às 15h o Radar é entregue ao Recepcionista do dia
para que providencie Mestres (no mínimo Iniciados) para revezarem até a
Abertura do 2O Intercâmbio.
RITUAL
• Sabendo que o Plano Espiritual já dispõe de ambiente pronto 30 minutos
antes da Abertura do Retiro, os Mestres dirigentes deverão estar no
interior do Templo para os preparativos e harmonia. Os médiuns que se
dispõem ao Retiro, devem chegar antes das 10h, se harmonizando e, em
seguida, dirigem-se à Parte Evangélica, se posiciona em Fila Magnética e
emitem Mantras.
• Faltando 15 minutos para as 10h, toca-se a sirene 3 vezes (1 toque
curto, 1 médio e 1 longo) e às 10h (ou alguns segundos antes) os
dirigentes, perfilados em frente à Pira, dão início à abertura.
• No momento da abertura do trabalho, deverá cessar toda e qualquer
movimentação no interior do Templo.
• Ao sinal do 1O Comandante, os médiuns começam a emitir o Mantra
Mayante.
• Neste momento o 1O Comandante faz a sua Preparação, seguido da
Chave de Tapir, ato repetido pelo 2O e pelo 3O Comandantes.
• Em seguida, Ninfas e Mestres se intercalam, fazendo suas preparações,
concluindo com os cruzamentos na parte evangélica.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 38 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ABERTURA
• 1o COMANDANTE: Faz uma breve harmonização Emite o Pai Nosso
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x) Chave de Abertura.
• 2o COMANDANTE: Chave de Abertura.
• 3o COMANDANTE: Chave de Abertura.
• 1o COMANDANTE: Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x).
• Logo após, o 1O Comandante convida o 3O para ler uma passagem do
Evangelho, que poderá ou não ser comentada.
• Obs.: Para se abrir a Mesa Evangélica, após a Entrega de Energia, o
Evangelho deve ser lido antes da abertura da mesma. O trecho do
Evangelho pode ser lido pelo 3O Comandante e pode ser comentado por
um dos 3 ou um Mestre convidado.
• Em seguida os Dirigentes passam o Comando da Mesa para o
Comandante da mesma e dirigem-se para o Radar.
• Havendo necessidade de se ausentar do Templo, devem se organizar de
modo que o Radar possa contar sempre que possível com 2 dos
Dirigentes.
• Após a realização da Mesa Evangélica, os médiuns se dirigem para a
Linha de Passe onde um Comandante estará disponível para realizar o
trabalho e atender os pacientes.
• Havendo médiuns suficientes, a Mesa continuará funcionando.
• Obs.: No 1O Intercâmbio só funciona a Mesa Evangélica e a Linha de Passe.
• Os pacientes só são encaminhados para o Trabalho de Linha de Passe.
Havendo paciente com necessidade de um atendimento maior, deve ser
orientado para aguardar a abertura do 2O Intercâmbio, às 15h (3h da
tarde).
• Ao final do 1O Intercâmbio, às 12h, faz-se a Prece da Iniciação (a mesma
que é feita às 12, 15 e 20h) e o Mantra Simiromba.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 39 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ENCERRAMENTO
• O Retiro encerra com o Mantra “Noite de Paz”.
• No encerramento o Comandante pede à Recepção que toque a sirene e
convida a todos os participantes daquele trabalho, para se dirigirem à
Pira e emitirem Mantras, preparando o ambiente para o encerramento.
• Os Comandantes se dirigem à Pira (o 1O se posicionando de frente à
mesma, o 2O à sua direita e o 3O à sua esquerda) e o 1O Comandante dá o
sinal para emitir Noite de Paz.
• 1O Comandante: Faz uma breve harmonização Emite o Pai Nosso
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x) Chave de Encerramento.
• 2O Comandante: Chave de Encerramento.
• 3O Comandante: Chave de Encerramento.
• 1O Comandante: Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x).
OBSERVAÇÕES
• O médium elevado deve fazer no mínimo 1 Retiro por mês.
• O dirigente do Retiro não deve se afastar do Templo, a não ser por
motivo de necessidade e por curto prazo.
• A Escala do Retiro no Templo Mãe é de responsabilidade do Trino
Executivo e nos demais Templos, do Presidente do mesmo.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 40 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
IMUNIZAÇÃO
HISTÓRICO
• Existem casos de determinadas Falanges ou mesmo Legião de Espíritos
sofredores que, vez por outra, vem portando enfermidades com vírus de
contaminação coletiva... Este trabalho nos imuniza dos possíveis efeitos.
MATERIAL UTILIZADO
• 1 Ânfora e 1 Rosa plástica vermelha.
FORMAÇÃO DO TRABALHO
• 1 Comandante (Mestre Adjuração)
• 1 Mestre Ajanã (Centurião)
• 4 Ninfas Samaritanas (2 para a Ânfora e 2 para o Sal e o Perfume).
• Ninfas (Sol e Lua), com indumentárias, prisioneiras ou não.
• Obs.: O Comandante e o Ajanã poderão estar uniformizados de Jaguar ou
de branco, porém com uniformes iguais.
HORÁRIOS
• Início a partir das 15h.
• Encerramento até as 18h.
• Dias = Quartas, Sábados e Domingos.
RITUAL
• O Comandante reúne os médiuns que participarão deste trabalho no
Castelo dos Devas (ou outro local determinado).
• Reunido o Grupo, forma a fila magnética e segue o cortejo tendo o
Comandante, seguido do Ajanã, Samaritanas e demais Ninfas, duas a
duas, na ordem comum aos demais Rituais.
• Saindo do local da reunião emitindo Mantras, vai até a frente do Pai Seta
Branca pára e emite o Hino de Pai Seta Branca.
• Continuam a jornada, sempre emitindo Mantras, no sentido dos ponteiros
do relógio.
• Passa pela Pira, contorna a Mesa Evangélica, percorre os Sandays até o
Castelo dos Devas ou Linha de Passe, onde todos se acomodam.
• O Comandante faz uma breve harmonização, esclarece sobre o trabalho,
faz a chamada por ordem de Falange e se dirigem à Pira para a
preparação e abertura do trabalho.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 41 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ENCERRAMENTO
• Atendidos todos os pacientes e médiuns que se manifestaram, retornam
à Pira e o Comandante encerra o trabalho com a Chave (veja Livro de
Leis).
PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros (o
Comandante, o Ajanã e as Ninfas).
• Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 42 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
OBSERVAÇÕES
• A condição de um Templo para a realização deste trabalho é dispor da
Corte e ter o local da LINHA DE PASSE, não importando a Fase em que se
encontra o Templo.
• O Ajanã e as Ninfas, ao fazerem suas emissões na Pira, não precisam
fazer os Cantos.
• Um dos mantras específicos deste Ritual é o Hino da Junção.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 43 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ABATÁ
HISTÓRICO
• O Abatá é um trabalho de forças que deslocam eflúvios curadores, da
Legião do Grandioso Mestre Lázaro.
• É também uma energia vital extra-etérica, manipulada na Conduta de
uma Emissão.
• São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico.
• É também uma força esparsa para os que gostam de brincar.
• Este trabalho engrandece muito o médium em sua vida material.
• Se muitos abrirem suas emissões, aumentarão suas heranças
transcendentais, e os fenômenos vão aumentando e iluminando.
• É um trabalho indiano dos homens andarilhos que diziam: “No ciclo de
um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros,
negociantes, enfim, tudo o que o homem precisa na sua hora”.
• O ABATÁ CURA TODAS AS DORES.
FORMAÇÃO
• Os Mestres se harmonizam com o Mestre Comandante, ao lado do
Turigano (ou outro local designado), aguarda a ordem do Coordenador,
para se anodizarem no Turigano (ou outro local determinado) e saem
para o local onde irão formar o Aledá.
• Fica a critério do Comandante o número de pares (5 ou mais, desde que
seja um número ímpar) e a quantidade de trabalhos a serem realizados e
os locais de realização.
• É desnecessário que os Mestres façam a preparação na Pira. Assim
sendo, não há encerramento diante da mesma.
• O Ajanã poderá assumir o Comando de um Abatá, contudo não poderá
ser feito um Abatá somente de Ajanãs.
• Nos templos que dispõem de Corrente Mestra, o trabalho de Abatá deverá
ser realizado de SEG a DOM ou nos dias de trabalho.
HORÁRIOS
• Entre 10 e 12h e entre 15 e 19h.
RITUAL
• O Comandante vai à frente, tendo a ninfa ao seu lado.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 44 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ENCERRAMENTO
• Não há encerramento.
• Realizado o último trabalho, o Comandante libera os Mestres onde
estiver.
PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros (o
Comandante, Mestre Doutrinador, Ninfa Lua, Ajanã e Ninfa Sol).
• Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.
OBSERVAÇÕES
• Os Mestres ou Ninfas que não puderem participar da anodização no início
do trabalho, anodizam-se individualmente, apresentam-se ao Mestre
Comandante, solicitam a permissão e participam dos trabalho que
puderem.
• Se algum Casal necessitar sair sem atender o número de trabalhos
objetivados pelo Comandante, pedem permissão para sair, vão ao
Turigano (ou local apropriado), fazem uma breve harmonização e estão
liberados.
• O Abatá é válido por uma consagração perfeita.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 45 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Os Mestres e Ninfas que irão participar do Abatá reúnem-se no Turigano
(ou em local apropriado).
• Se harmonizam e anodizam-se do sal e do perfume e partem para formar
o Aledá.
• Fica a critério da Comandante a quantidade de trabalhos a serem
realizados.
• Só poderá participar Ninfas de uma mesma Falange Missionária.
• A formação para se realizar este trabalho é:
- A Ninfa Comandante e seu Mestre
- Um Trino Juremá (ou Iramar) e sua ninfa
- Três ou mais ninfas centuriãs aponas
• O Abatá deverá ser formado com número ímpar de ninfas.
HORÁRIOS
• Entre 10 e 12h e entre 15h e 19h.
RITUAL
• O grupo parte do Turigano (ou outro local apropriado) com a seguinte
formação:
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 46 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ENCERRAMENTO
• Realizado o último Trabalho, a Comandante libera o grupo onde estiver.
• Não há encerramento.
PRISIONEIROS
• Ninfas na roupagem de Prisioneiro não participam.
• O Mestre da Ninfa Comandante e o Trino Solitário poderão estar na
roupagem de prisioneiros.
• Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.
OBSERVAÇÕES
• Para a manutenção diária deste trabalho, o 1O ou o 2O Mestres Devas
farão as Escalas e a 1A Ninfa de cada Falange escalam suas missionárias
para o trabalho.
• Independentemente da Escala, outras Falanges Missionárias, a critério de
suas 1As e dos Mestres Regentes, poderão também realizar o Abatá desde
que seja previamente comunicado ao 1O ou ao 2O Mestres Devas.
• A Ninfa Comandante pode ser SOL ou LUA.
• Na ausência de um mestre Trino (Juremá ou Iramar), somente um
mestre consagrado na condição de Arcanos ou Presidente de Templo
poderá proporcionar condições à sua realização.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 47 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
NOTA
• Este trabalho é especificamente dirigido a Templos que dispõe de espaço
físico externo onde se possa realizar o Abatá nos dias em que os
trabalhos não são abertos.
HORÁRIOS
• Entre 10 e 12 h e entre 15 e 20h30.
FORMAÇÃO
• Forma-se o grupo do Abatá em número ímpar de pares com a quantidade
mínima de 5 pares.
• Fica a critério do Comandante a quantidade de pares e de trabalhos a
serem realizados.
• É desnecessário que os Mestres façam a preparação na Pira. Assim
sendo, não há encerramento diante da mesma.
• Os Mestres harmonizam-se junto ao Comandante, na área externa do
Templo ou na Linha de Passe.
• Se houver a presença de Ninfas Missionárias com indumentárias que
justifique uma Corte, pode ser formada em acordo com o Comandante,
que assume a posição na ordem comum aos demais Rituais.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 48 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
RITUAL
• O grupo estando formado, deslocam-se para o interior do Templo, com o
Comandante na frente do grupo, tendo ao seu lado a sua Ninfa, seguido
pelos demais pares. Passam pelo Radar, pelo Pai Seta Branca e pelo
Cristo, anodizam-se do sal e do perfume e aguardam que seja feita a
abertura da Corrente Mestra.
• O Mestre Presidente ou um Mestre por ele designado, uniformizado de
Jaguar ou com o uniforme branco, sozinho vai até a Pira e faz a abertura
da Corrente Mestra (Tapir), sem Emissão. Em seguida senta-se no Farol
Mestre.
• A seguir, o Grupo desloca-se para o Ponto (ou Pontos) que irão formar o
Aledá.
• O grupo, no local, deverá formar uma elipse.
• O Comandante faz uma invocação, pedindo pelas forças necessárias,
procedendo com as recomendações e, em seguida, faz a sua Emissão e
Canto e, em seguida, a sua Ninfa.
• Em seguida o Comandante pede ao Casal que está à sua frente para
fazerem sua Emissão e Canto em benefício deste trabalho de Abatá.
• Na seqüência os demais pares, atendendo o comando (iniciando pelo lado
que tem mais pares), fazem as suas emissões e Cantos entrelaçados,
proporcionando a formação de uma rede magnética.
• Sempre o Jaguar (Sol ou Lua) é o primeiro a emitir.
• Os doutrinadores emitem o seu Canto individual, se tiverem. Se não, o
Canto do Cavaleiro Especial.
• As Ninfas Missionárias pertencentes às falanges Missionárias emitem seus
Cantos e as que não tem Falange ou não estão com a indumentária da
Falange emitem o Canto da Escrava do Cavaleiro Especial.
• O Mestre que abriu a Corrente Mestra, ainda sentado no Farol Mestre,
aguarda que seja feita 3 ou mais Emissões no Abatá (podendo ser
avisado por um Recepcionista ou um Mestre Encarregado quando a
distância física impedir que ele possa ouvir). Após isso, encerra com a
seguinte Chave:
Oh! Jesus! Nesta bendita hora,
Entrego a responsabilidade da Corrente Mestra
Neste trabalho de Abatá,
E fecho às minhas costas
Em Deus Pai Todo Poderoso
O que acabo de entregar
Tapir dos Grandes Orixás
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 49 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
Salve Deus!
ENCERRAMENTO
• Não há encerramento. Realizando o último trabalho, o Comandante libera
os Mestres onde estiver.
PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros (o
Comandante, Mestre Doutrinador, Ninfa Lua, Ajanã e Ninfa Sol).
• Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 50 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ALABÁ
HISTÓRICO
• Alabá quer dizer: “Peço licença para entrar no seu Aledá”.
HORÁRIOS
• Este trabalho deverá ser realizado a partir das 18h.
CORPO MEDIÚNICO
• CONDIÇÃO MÍNIMA: O Mestre ou a Ninfa Sol deverá ter concluído a
Centúria; o Mestre ou a Ninfa Lua deverá ter concluído a Elevação de
Espadas.
• UNIFORME: Todos os participantes deverão estar de indumentária.
• PRISIONEIROS: Todos podem participar deste trabalho na roupagem de
prisioneiros, exceto o Comandante. Prisioneiros anotam em seus
cadernos 1.000 (Mil) bônus.
FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O Alabá deverá ser realizado na Lua Cheia, durante 7 (sete) dias (veja
Calendário distribuído pela Coordenação), com o mínimo de 7 (sete)
pares e sempre na contagem ímpar de pares, podendo ter a participação
das Nityamas, Gregas, Mayas e Magos.
• Nos dias de chuva este trabalho poderá ser realizado no Turigano ou em
um local coberto, desde que não seja no interior do Templo.
• Os Mestres tomarão providências para o deslocamento das cadeiras e,
por conseguinte, serão responsáveis pela guarda das mesmas após a
realização do trabalho.
• O Grupo, no local, deverá formar uma elipse.
RITUAL
• O Comandante faz a sua Emissão, o Canto da Individualidade (ou o Canto
do Cavaleiro Especial) e o Canto de Abertura (ver Livro de Leis).
• Em seguida o Comandante invoca a presença dos Pretos Velhos e a
seguir os poderes dos Cavaleiros da Lança Reino Central, Lilás, Rósea,
dando ênfase aos poderes do Cavaleiro da Lança Vermelha, da Cura dos
cegos, dos mudos e dos incompreendidos.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 51 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ENCERRAMENTO
• Quando o Representante do Cavaleiro da Lança Vermelha inicia a sua
Emissão, os recepcionistas ou auxiliares devem providenciar para que
outros pacientes não entrem na elipse.
• Os pacientes que ainda se encontram na elipse, deverão ser atendidos
pela entidade da fila em que se encontram e, em seguida, liberados.
• Após as desincorporações, o Comandante agradece e, acompanhado
pelos mestres, faz a Prece Simiromba.
OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, os Mestres e Ninfas Sol
deverão registrar no final das suas emissões “...Em missão especial do
Adjunto...”, caso não seja seu Adjunto Maior.
• Após a abertura, os Mestres (Lanças) não devem ser molestados (em
especial o Comandante e o Lança Vermelha) pois os mesmos além de
estarem de honra e guarda do mentor, precisam manter a sintonia
perfeita para a sustentação das emissões.
• Um ou mais Mestres recepcionistas deverá ser colocado à disposição do
trabalho para coordenar e prestar esclarecimentos aos pacientes.
• O Comandante, além do atendimento nos locais já estabelecidos, poderá
deslocar a Corte para outros locais do Vale (como é feito no Abatá).
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 52 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
BATIZADO
HORÁRIOS
• O Batizado é realizado sempre no último domingo de cada mês, com
início previsto para as 15h.
FORMAÇÃO DO TRABALHO
• O trabalho do Batizado é composto por uma Corte com:
• 1 Mestre Adjuração Centurião (Dirigente)
• 1 Mestre Sacramento
• 1 Mestre Ajanã com sua Ninfa (para incorporar o Mestre João
Batista);
• 6 Mestres Ajanãs (para incorporação da Corte do Mestre João
Batista)
• 2 Samaritanas
• 2 Dharman-Oxinto;
• Mestres e Ninfas com indumentárias que queiram participar.
• A concentração do trabalho é feita na Cruz do Caminho. Os Templos que
não disponham da Cruz do Caminho se utilizam do Aledá, ficando o Trono
do Mestre João Batista da mesma maneira quando na incorporação de Pai
Seta Branca, ficando os demais tronos distribuídos em seqüência na Parte
Evangélica - lado dos Doutrinadores - em direção à saída do local
destinado ao Sanday de Randy.
• O Templo do Amanhecer que não tiver Pira com Aledá, com espaço
suficiente poderá organizar o ritual na Sala de Cura ou mesmo em outro
setor, quando devidamente autorizado pelo Coordenador dos Templos do
Amanhecer.
• À disposição do Mestre João Batista ficará uma pequena vasilha para o sal
e outra para o perfume. Os demais Tronos deverão ter forro branco, uma
rosa vermelha natural ou de plástico e uma pequena vasilha com sal.
RITUAL
• As 2 Samaritanas se posicionam próximas à entrada do local determinado
para o ritual, servindo sal, perfume e vinho aos componentes da Corte,
na seguinte ordem:
• Mestre Dirigente
• Mestre Sacramento
• Mestre Ajanã e Ninfa Sol (manifestação de Mestre João Batista)
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 53 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ENCERRAMENTO
• O Mestre Dirigente, com o Mestre Sacramento à sua direita, agradece a
presença do Mestre João Batista e sua Corte e utilizando-se da Chave,
encerra o Ritual.
OBSERVAÇÕES
• Somente através do Mestre João Batista o afilhado receberá sal e
perfume. Nas outras entidades da Corte, somente o sal.
• O responsável pela criança deverá se avistar com o Mestre Sacramento
levando uma fotocópia da certidão de nascimento - confirmando a data
com o mínimo de uma semana de antecedência.
• Os padrinhos não precisam pertencer à Corrente.
• Se a criança já foi batizada em outra religião ou Doutrina, é
desnecessário este Ritual, pois a mesma já recebeu o Sacramento. Nada
impede, porém, que a mesma possa receber a Benção das Entidades. Se
for este o caso, todos deverão ser avisados, inclusive cada entidade por
onde a criança passar.
• Pais ou responsáveis, padrinhos e crianças, não precisam estar usando
uniformes.
• Qualquer templo poderá realizar o ritual de Batizado.
• Os Templos necessitam ter um Mestre Sacramento no Ritual.
• Os Padrinhos deverão ter idade mínima de 18 anos.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 55 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
Revisado e Aprovado:
_____________________________
Nestor Sabatovicz
1O Mestre Jaguar
Trino Arakém
Executivo
Ciente:
_____________________________
Michel Hanna
1O Mestre Sol
Trino Sumanã
Iniciativa e Apresentação:
_____________________________
Gilberto Chaves Zelaya
1O Doutrinador
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 56 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
Trino Ajarã
Coordenador dos Templos
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 57 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ETAPA 3 (DESENVOLVIMENTO)
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =2=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
ÍNDICE
Com essa nova Etapa, a Coordenação dos Templos do Amanhecer, busca a atuação
harmônica na recepção dos Aspirantes dando-lhes condições de efetuar seu
desenvolvimento em qualquer Templo.
Os Mestres e Ninfas que participaram deste trabalho, dando sua parcela em benefício
desta Etapa foram:
________________________________
Mestre André Luis Brandão
Adjunto Ajuvano
Secretário
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =5=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
1. AUTORIZAÇÃO
CASTELO DE AUTORIZAÇÃO
• O Castelo de Autorização é o único que não tem seu acesso diretamente no
recinto do Templo por significar o Portal da Doutrina, por onde aquele
espírito do paciente deixa sua velha estrada para começar uma nova
jornada.
• Deverá ter a Cruz com a Morsa, o quadro dos Enoques, uma mesa simples e
duas cadeiras (uma para a missionária e outra para o paciente), o Livro de
Registro e o Arquivo de Adolescentes.
• Por ser uma Cabala, ali só devem ser conduzidos os trabalhos de
Autorização, não podendo ser usado para conversas, refeições ou guarda-
volumes.
• Quando funcionar em caráter provisório, deve ser em local reservado, para
que haja o maior sigilo do que for conversado entre o paciente e a
missionária, porque o paciente expõe sua vida, seus problemas, suas
dúvidas, e isso, se ouvido por outra qualquer pessoa que não a missionária
preparada, poderia motivar críticas, com conseqüências desastrosas.
• O registro da Autorização deverá ser feito no livro próprio, onde é lançado o
número de ordem do registro, o nome do paciente; e a idade do paciente.
Os documentos de adolescentes devem ser arquivados em ordem
alfabética, pelo nome do médium.
• A ninfa que estiver na Autorização poderá participar de outros trabalhos, se
necessário, desde que não prejudique o atendimento aos pacientes.
• Após receber sua Autorização, o Aspirante deve ser orientado para estar no
Templo no próximo domingo, aproximadamente às 9h30, quando receberá
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =6=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
as orientações devidas através da Palestra Dominical.
• Nos casos de menores, veja orientação (item 5 deste Roteiro).
• Serão atendidos inicialmente, na Autorização, os médiuns que pretendam
verificar uma possível mudança de mediunidade ou que tenham se afastado
da Doutrina e estão retornando, casos que serão encaminhados ao
Coordenador do Desenvolvimento.
MODELOS
1. MODELO DO PAPEL DE AUTORIZAÇÃO:
AUTORIZAÇÃO
NOME: _________________________________________________
NOME: _________________________________________________________________
Eu,____________________________________________________________________,
residente à __________________________________________________________, na
qualidade de responsável pelo(a) menor acima, conforme dados da respectiva certidão de
nascimento anexa por cópia, venho expressar minha permissão para que o(a) mesmo(a)
inicie seu Desenvolvimento mediúnico na Doutrina do Vale do Amanhecer, ciente de que,
até que complete dezoito anos, ele(a) não participará de trabalhos onde haja
comunicação (Tronos, Angical, Alabá, etc.) e só poderá permanecer no interior do Templo
até às vinte (20) horas, exceto para receber Consagrações (Iniciação, Elevação de
Espadas e Centúria), ser libertado no Julgamento ou no Aramê, ou quando convocado
para reuniões como os Trinos Presidentes Triada ou com o Presidente de seu Templo.
________________________, ________________
Local e Data
_________________________________
Assinatura do Responsável
====================================================================
2. DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO AVANÇADO
• O Desenvolvimento Avançado deverá se dar após o Médium ter efetivado a
sua 3A Aula como Apará ou Doutrinador.
• O horário será das 14 às 15h30.
Coordenação dos Templos do Amanhecer =9=
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
OBSERVAÇÕES
• O Presidente deverá fazer as Escalas dos Instrutores com antecedência para
evitar que uma turma seja prejudicada numa aula por falta de
planejamento.
• Os adolescentes (dos 16 aos 18 anos), devem ter suas aulas de
desenvolvimento juntamente com o Mestrado e poderão pertencer a
qualquer Falange Missionária (veja orientação no item 5 deste Roteiro).
• O Cartão de Desenvolvimento é padronizado, para facilitar que um médium
em desenvolvimento num Templo possa dar continuidade às suas aulas em
outro Templo, por motivo de força maior (mudança, viagem, etc.).
• Ao ser encaminhado para receber as Consagrações de Iniciação e Elevação
de Espadas, o Médium deverá apresentar seu Cartão e a Autorização
assinados pelo Presidente de seu Templo e, no Templo Mãe, pelo instrutor
dos respectivos Cursos. Na ausência daqueles documentos, só poderá ser
consagrado os médiuns com expressa autorização de um dos Trinos
Presidentes Triadas.
• O horário compreendido entre 15h30 e a abertura dos trabalhos, aos
domingos, poderá ser aproveitado pelo Presidente para Reunião com o
Corpo Mediúnico.
• No 1o domingo do mês, quando da Bênção do Ministro nos Templos e da
Bênção do Pai Seta Branca no Templo Mãe, não haverá o desenvolvimento
avançado.
EMPLACAMENTO
• Após 7 ou mais aulas, sendo considerado apto pelos respectivos
Coordenadores, o Aspirante está pronto para ser emplacado.
• O emplacamento deverá ser feito somente pelo Presidente, no Castelo do
Silêncio que, em seguida, os encaminhará para os Devas para que seja feita
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 10 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
o assentamento.
• Após o emplacamento o Aspirante deverá ser encaminhado às aulas de
Iniciação, em seguida às de Elevação de Espadas, conforme Manual de
Instrução.
• Ao se apresentar, no Templo Mãe, para os Cursos de Iniciação e Elevação
de Espadas, o médium deverá ter a revalidação, pelo Trino Arakem, de seu
Emplacamento.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 11 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
BOAS VINDAS
Salve Deus! Sejam bem-vindos. Procurem se harmonizar, fiquem à vontade.
Deixem lá fora, todas as angustias. Libertem suas mentes de todos os
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 12 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
TIA NEIVA
Seta Branca prepara um emissário, um ser humano capaz de transmitir sua
mensagem. Em 1925, nasce no Brasil uma menina que se chamou Neiva. Em
1957, com 32 para 33 anos, revela-se sua clarividência. Em 1959 ela dá início
a sua missão, a missão de Pai Seta Branca. Ela se liga à sua própria
experiência de muitos milênios, sintetiza seus conhecimentos, atualiza-se com
o Mestre Humahan no Tibete. Recebe a força dos Equitumans, a ciência dos
Tumuchis e atualiza os jaguares. Adaptando o trabalho das antigas civilizações
ao homem do século XX, ela cria a figura inovadora do doutrinador e coloca
em funcionamento a Corrente Indiana do Espaço com seus raios e suas linhas.
Tia Neiva desencarnou em 15 de novembro de 1985. Tia Neiva, como ela era
chamada por todos que a conheciam, era simples e humana. Foi sempre
considerada como uma verdadeira mãe por todos aqueles que liderava, por
seu amor e carinho. Mas por trás dessa criatura simples, existia um fenômeno
que escapava a qualquer classificação cientifica ou religiosa conhecida, que
não era explicado nem mesmo pela palavra "Clarividente". Ela vivia e operava
em vários planos simultaneamente, e com plena consciência em cada um
desses planos, podia visualizar o passado e o futuro e manifestar sua visão em
termos racionais. Podia ver e conversar com seres de outras dimensões, tanto
dos planos superiores como dos planos inferiores da nossa condição na terra.
Vivia na personalidade e na individualidade ao mesmo tempo. Nós os seres
comuns, vivemos na personalidade, e apenas vislumbramos a nossa
individualidade em parcos fenômenos mediúnicos. Ela era médium universal,
isto é, tinha todas as mediunidades conhecidas das ciências mediúnicas. Ela
conhecia toda a iniciática fundamental, os alicerces de todas as religiões, e
operava fenômenos que a habilitava a iniciar outros seres humanos. Conforme
os ensinamentos dos grandes iniciados, somente um iluminado pode iniciar a
outrem. Ela era uma iluminada.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 14 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
OBSERVAÇÕES
• Esta palestra não deve ser repetitiva. Sempre que possível, procure resumir
alguns tópicos e se aprofundar em outros.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 15 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
4. TRIAGEM
5. CRIANÇAS E ADOLESCENTES
OBSERVAÇÕES
• Desde que acompanhado por um Centurião, o adolescente, após ser
emplacado, poderá manipular nos Tronos, sem atender pacientes.
ORIENTAÇÕES JURÍDICAS
• Documento elaborado pela Assessoria Jurídica da Coordenação - Adj. Juero,
Mestre Dourival.
Visa, o presente documento, levar ao conhecimento dos Srs.
Presidentes dos Templos do Amanhecer, detalhamento de cunho jurídico, a
nível de responsabilidade, em relação às crianças e adolescentes, para que
embasados destas orientações possam dar tratamento adequado ao PROJETO
CASA GRANDE , nele já incluso o PEQUENO PAJÉ, bem como ao
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO.
Relembra-se, neste instante, aos Srs. Presidentes, que como
autoridade máxima de seus Templos, sendo, portanto, responsável espiritual e
juridicamente pelas ações e atos praticados nos recintos de propriedade da
Entidade, deverá cumprir e fazer com que sejam cumpridas, no que couber, as
diretrizes doutrinárias emanadas das OBRAS SOCIAIS ESPIRITUALISTA
CRISTÃ VALE DO AMANHECER, tida como entidade mater, conforme consta
dos Estatutos próprios e, em especial, os ordenamentos jurídicos provindos da
Constituição Federal da República Federativa do Brasil, do Código Civil ( Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002), do Estatuto da Criança e do Adolescente
( Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 ) e demais dispositivos legais atinentes
à espécie.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 18 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
SEÇÃO IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes.
CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-
los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.
§ 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração
sexual da criança e do adolescente.
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos,
sujeitos às normas da legislação especial.
CÓDIGO CIVIL
Art. 3. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos
da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o
necessário discernimento para a prática desses atos
Art. 4. São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de
os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por
deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 19 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
DA DOUTRINA
01 - Dos 12 aos 16 anos incompletos o adolescente não poderá,
efetivamente, desenvolver sua mediunidade, podendo, entretanto, ingressar
nas seguintes Falanges Missionárias: NYTIAMAS, GREGAS, MAYAS, MAGOS E
PRINCÍPES MAYAS e participar do PROJETO CASA GRANDE;
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 20 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
PUXADA DE SOFREDOR
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. (somente uma vez)
PAI NOSSO
Pai nosso que estás no céu e em toda parte, santificado seja o Teu santo nome,
venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como nos círculos
espirituais. O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje Senhor, e perdoa as nossas dívidas se
nós perdoarmos aos nossos devedores. Não nos deixe cair em tentação mas livra-nos do
mal, porque só em ti brilha a luz eterna, a luz do reino, da glória e do poder, por todos os
séculos sem fim.
PAI NOSSO
Pai nosso que estás no céu e em toda parte, santificado seja o Teu santo nome,
venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como nos círculos
espirituais. O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje Senhor, e perdoa as nossas dívidas se
nós perdoarmos aos nossos devedores. Não nos deixe cair em tentação mas livra-nos do
mal, porque só em ti brilha a luz eterna, a luz do reino, da glória e do poder, por todos os
séculos sem fim.
• “A fé que nega a ciência, é tão inútil quanto a ciência que nega a fé.” (Tia
Neiva)
Revisado e Aprovado:
_____________________________
Nestor Sabatovicz
1O Mestre Jaguar
Trino Arakém
Executivo
Ciente:
_____________________________
Michel Hanna
1O Mestre Sol
Trino Sumanã
Iniciativa e Apresentação:
_____________________________
Gilberto Chaves Zelaya
1O Doutrinador
Trino Ajarã
Coordenador dos Templos
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 25 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
Presidente