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COORDENAÇÃO GERAL

DOS TEMPLOS DO AMANHECER


CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL

INSTRUÇÕES PRÁTICAS PARA OS MÉDIUNS

FASCÍCULO 1
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio para os Médiuns do Vale do Amanhecer 2
- Prefácio para o leitor estranho à Corrente 3
1 Como você ingressou no Desenvolvimento 4
2 Como você começou 4
3 O começo do desenvolvimento 6
4 Como agir nos primeiros dias de freqüência 7
5 Horários 7
6 A sirene do Templo 7
7 O ritual básico 8
8 Ritual de abertura 8
9 Mediunização 9
10 Personalidade e individualidade 10
11 Mantras, chakras e plexos 11
12 O uniforme 11
13 A voz 12
14 O gesto 12
15 Amigos e inimigos 12
16 Tia Neiva 13
17 Relações com os Mestres 14
18 Seus dias de freqüência 15
19 Retiro normal 15
20 Horários dos Retiros 16
21 Bônus horas 16
22 Atitude básica 16
23 Seus gastos no Vale 17
24 Seus "Mantras" 17
25 O Cartão 18

1
Prefácio para os Médiuns do Vale do Amanhecer

Caro Médium:

Este Fascículo é dirigido a você como Médium da Corrente. No momento que


você recebeu sua emanação, no seu primeiro dia como principiante, você já se tornou
Médium do Templo do Amanhecer.

A partir desse ponto, seu problema é desenvolver suas qualidades mediúnicas.


Estas instruções são para lhe ajudar de maneira prática e objetiva. Elas lhe ensinarão
como se movimentar na área do Vale e no Templo, como usar seu uniforme e como se
adaptar no quotidiano da vida mediúnica.

Naturalmente, seu desenvolvimento não vai depender de coisas escritas, de


leituras e aulas. Este trabalho apenas irá complementar as coisas que você vê e ouve no
decorrer de seu desenvolvimento.

Use-o como um livrinho de bolso, para você ler na condução ou nos seus
momentos de folga. Se houver mais alguma coisa que você ache que está faltando,
procure seu Instrutor ou qualquer Mestre mais experiente. Temos certeza que alguém irá
lhe informar o que você pretende.

Temos à sua disposição 07 (sete) Fascículos (Instruções Práticas para os


Médiuns) que deverão ser adquiridos de conformidade com as orientações dos Mestres
Instrutores, bem como os livretos de Pequenas Histórias e outras obras publicadas sob os
olhos da Clarividente Neiva, doutrinariamente destinadas a somar valores essenciais ao
seu melhor posicionamento. Os títulos são

- O Vale do Amanhecer;
- Tia Neiva Autobiografia Missionária;
- Série Pequenas Histórias (Fascículo 01 ao 07);
- Mensagens de Pai Seta Branca;
- Luz do Amanhecer;
- Hinos Mântricos e Preces;

Lembre-se sempre que nossa Doutrina é dinâmica, isto é, as instruções dos


Planos Espirituais fluem constantemente pelos Emissários do Céu e, já existe um mundo
fa ic de c heci e egi ad e Ca a ea c c , ca M di ,
irá no transcorrer de sua jornada se familiarizando e conquistando o direito de adquirir.

N e fa a de i f a e e c i e aci a a Medi idade.

Boa Sorte!

Mário Sassi
Trino Tumuchy
(em memória)

2
Prefácio para o leitor estranho à Corrente

Caro leitor:
Este folheto é dirigido aos Médiuns do Vale do Amanhecer.
Embora não haja objeção que seja lido por outras pessoas, apenas queremos
lembrar que ele será melhor assimilado por quem estiver participando das atividades
mediúnicas do Vale.

Na verdade ele é apenas um registro das posições básicas do Vale do


Amanhecer mostrando suas finalidades, posição técnica, doutrinária e mística.

É também verdade que nossos Médiuns não dependem de material escrito para
sua participação, uma vez que o conhecimento da Doutrina do Amanhecer é adquirido
mais pela Mediunidade que pelo intelecto.

Sem dúvida existe um aprendizado inicial, no qual entram os processos


imitativos e sensoriais. Mas, tão logo o Médium se familiariza com o Sistema ele
aperfeiçoa mais a percepção mediúnica que a sensorial.

P ei de Ma a , Cha e , Ca , ge , I d e ia e h i ,
tudo formando um conjunto ritualístico, se estabelece um intercâmbio ectoplasmático entre
o Médium e a Corrente. Isso muda seu teor fluídico e o impregna com as Energias
Espirituais manipuladas no Templo.

O resultado é o clareamento fisiológico que abre a percepção extra-sensorial. O


Médium passa a perceber as coisas de seu campo consencional que antes não eram
egi ada e e e .

Por esse processo ele se torna esclarecido sem artifícios, de acordo com sua
formação psíquica e sua cultura, sem falsas submissões à dogmatismos que produzem
dúvidas e angústias.

Somente o Mediunismo sem retoques ou superstições garante o respeito ao


livre arbítrio, e torna possível a modificação do indivíduo de dentro para fora, a única
mudança de comportamento que se faz sem criar dependência e que permite o equilíbrio
individual.

Esse é o motivo básico pelo qual não se sujeita o Médium do Vale do


Amanhecer a leituras obrigatórias. Mas, uma vez aprendido o Sistema do Vale, nada há
que se objete à leitura, que sempre pode acrescentar algo à Personalidade. Essa é a
razão deste Manual Prático, que vamos disponibilizando em capítulos, para não se tornar
cansativo.

Boa Sorte!

O Editor

3
1 Como você ingressou no Desenvolvimento.

Antes de se tornar Médium do Vale do Amanhecer você era um simples paciente, um


freqüentador.

Você consultou um Preto Velho e lhe foi dito: Me filho, oc em m i a


Mediunidade, você precisa de en ol er... .

Ne a a a, c e c e cid de e a ica a ei a de e di ei a a ida,


curar-se de alguma doença ou afastar suas dificuldades, é se desenvolvendo.

Você então é encaminhado a um serviço especializado. A Ninfa responsável lhe fez


algumas perguntas, escreveu seu nome e seus dados em uma folha impressa e mandou
que você começasse no domingo seguinte. Você então voltou para sua casa com uma
A i a a a De e i e .

2 Como você começou

Se ingressou no Corpo Mediúnico pelos processos normais, você começou assim:


No domingo seguinte ao recebimento da autorização, se apresentou no Templo às 10:00
horas da manhã e sentou-se junto aos outros pacientes. Você pode ter ouvido a palavra
A ia e,ei e c e a.

Das 10:00 às 11:00 horas o Presidente ou o Coordenador do Desenvolvimento


explicou o que era a Corrente, quais as razões da Mediunidade, o que poderia ser feito e o
que não poderia ser feito. Nessa ocasião deve ter sido dito:

Para ser M dium da Corrente Indiana, a pessoa não pode ingerir álcool, nem
uma gota, e isso não tem meio termo .

Você deve ter ouvido também que o Vale não faz campanha anti-alcoólica, nem se
importa que seus componentes bebam. O problema do álcool é colocado em termos
técnicos da Mediunidade e do perigo que isso representa para o Médium.
Foi dito também:

A razão básica pela qual as pessoas precisam se desenvolver o seu


equilíbrio pessoal, a realização do programa feito pelo seu Espírito, antes de vir para
este Planeta, antes de reencarnar .
E também:

A Mediunidade uma arma que Deus lhe deu para se defender. Conforme o
uso que você fizer dela, você pode ferir a si mesmo. Por isso, ela é um espinho
atravessado na carne .

Com essa explicação você compreendeu que a Mediunidade é um fato natural e que
todos os seres humanos a têm. Mas, o que mais o impressionou, provavelmente, é de ter
ouvido que Espiritismo é Doutrina da Vida e não da Morte!

4
De fato é assim. A verdadeira religião é a vida de cada um, as obrigações, as
pessoas que o cercam, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus companheiros de
fi , e i i h ib , e fi , e i e a ida d dia a dia. Da a ei a
que você se comportar a cada momento é que é sua Religião. Se você vive doente e
desanimado, pobre, mal vestido, de mau humor, cercado de Espíritos desencarnados de
bai ad ib a i , e e cie de A c e da d a e i , e
Re igi a a?

Agora veja o outro lado da moeda: Você se desenvolve, ou melhor, desenvolve suas
qualidades mediúnicas amparado pelo Sistema Crístico, dentro das normas que o Mestre
Jesus preparou para este Planeta nestes 2000 anos. Você aprende o valor da Humildade,
da Tolerância e do Amor ao próximo. Você descobre que não é o pobre coitado que
chegou ao Templo pedindo socorro, mas sim que tem uma vasta experiência de milhares
de anos você descobre o acervo do seu próprio Espírito!

A a i da c c e a a e ce a ida , i , a e e e a ai c a a,
suas decisões são mais seguras, suas dores são menos sofridas e você começa a se
realizar. Você agora pratica a Religião da Vida!

A partir daí, as pessoas começam a gostar mais de você e achar que você é uma
boa pessoa, começam a vibrar favoravelmente a você! Com isso você começa a
entender porque o Velho Tumuchy afirmou:

N s podemos avaliar nossa posi ão neste universo, a cada momento, pelo


balan o entre as vibra es positivas e as negativas que nos atingem .

Assimilando isso, você aprende a cultivar as vibrações favoráveis do seu próximo


você aprende que é mais negócio fazer amigos do que inimigos!

Assimilando essas idéias, você começou a ser um Médium do Vale.

3 O começo do Desenvolvimento

Depois da Palestra, ainda no seu primeiro dia de Desenvolvimento, você foi


submetido, dentro de um processo especial e isso foi muito importante. A partir desse
aba h , a g a d i de a ida a a a a c e e ca a o canal
Mediúnico. Desse momento em diante começa a abertura de seus Chakras.

CHAKRAS são pontos de captação e transmissão de forças Espirituais, que existem


na periferia do corpo, sob a pele, com ligação com o seu Perispírito.

Para você ter uma idéia aproximada de seu Perispírito, imagine que você está
circundado por uma fina parede de plástico transparente e flexível que forma um oval. Ela
é de matéria Etérica e por isso não interfere com o seu mundo físico, de forma perceptível
pelos seus sentidos.

Ne a a ede e i e a g a ecid c ada de e e icidade,


dessas que a gente tem nas paredes da casa. Através deles você recebe a energia do seu
mundo Espiritual e transmite os anseios de sua Alma.

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Bem em cima de sua cabeça existe o Chakra Coronário. Esse Chakra alimenta a
Força do Doutrinador. Pouco acima do seu estômago, fica situado o Chakra Umbilical,
na região do seu Plexo Solar. Esse Chakra é que proporciona o desenvolvimento maior do
Médium Apará. Além desses existem outros que têm funções diferentes. Voltaremos a
falar deles mais tarde.

De i d aba h de i e de c e e , fei T , c f i b e id a
um Teste de Mediunidade. Depois disso você e nós ficamos sabendo com que tipo de
Mediunidade seu Espírito decidiu exercer sua Missão na Terra. Veja bem, não somos nós
que damos a sua Mediunidade. É você que já trás consigo, nós apenas verificamos.

Sua primeira manifestação Mediúnica é na presença de seu Mentor. O Mentor é um


Espírito da Esfera Superior, um Pai ou Mãe Espiritual que sempre guiou os seus passos
a Te a. A g cha a de A j da G a da .

O Te e Medi ic c i e e a a e e a Cha ada d Me . Se c f


Doutrinador, o Mentor concentra na sua cabeça, no seu Chakra Coronário. Com isso você
sente a cabeça um pouco mais quente, mas fica completamente consciente. Se você for
Apará (Incorporação) a influência é maior no Plexo Solar, no Chakra Umbilical. Nesse
caso você perde um pouco a consciência e sente a pressão na região do estômago.

A partir daí você se definiu: Doutrinador ou Apará.

No domingo seguinte você foi encaminhado a um Instrutor. Doutrinador ou Apará,


aqui estão as coisas fundamentais que você deverá saber:

4 Como agir nos primeiros dias de freqüência

Desde que completou seu primeiro dia de Desenvolvimento, você deixou de ser um
paciente para ser Médium. Embora você não perceba isso com muita nitidez, existe uma
diferença muito grande entre um e outro.

Por isso não convém que você continue freqüentando como paciente passando pelos
Tronos, pela Cura ou Linha de Passes. Você só deve fazer isso se tiver um motivo muito
forte, e assim mesmo mediante um entendimento com o seu Instrutor ou com o Presidente
do Templo. Desde o momento em que você se tornou Médium, tudo que você precisa
deverá ser obtido pela sua Mediunidade e não pela Mediunidade dos outros.

5 Horários

Sua obrigação de freqüência é de uma vez por semana, de preferência aos


domingos. Se isso não for possível, freqüente a cada 15 dias ou uma vez por mês, mas
estabeleça um ritmo de comparecimento.

Numa tradição que é mantida há muitos anos, os horários de funcionamento da


Corrente são os seguintes:
10 horas da manhã Abertura da Corrente. Funcionam: Mesa Evangélica e Linha de
Passes. (Onde há Corrente Mestra);

6
3 horas da tarde Abertura da Corrente Mestre (onde existe). Funcionam: Todos os
Setores de Trabalho.

Q a e e eja e i de f e cia c de e ab i e e e Re i "


10 horas da manhã e nunca fechá-lo antes da passagem das 3 da tarde.
Excepcionalmente você pode abri-lo às 3 horas da tarde. Aos domingos, enquanto você
for principiante, seus horários serão determinados pelo seu Instrutor.

6 A sirene (Templo Mãe)

Depois que ela toca você tem sempre 15 minutos para se apresentar ou para
encerrar seu trabalho.

Código dos toques da sirene:

1 Toque (longo) - Encerramento do trabalho oficial e retiro.

2 Toques (médios) - Convocações para: - Reuniões Trabalho Especial Outros


Trabalhos.

3 Toques (1 curto - 1 médio - 1 longo) - Intercâmbios do retiro e abertura do trabalho


oficial.

4 Toques - Emergência - Reunião de todos que se acharem no vale. E também,


toques, de meia em meia hora das 10:00 horas da manhã às 18:00 horas da tarde, no
caso do desencarne de um mestre.

Obs.: Determinado trabalho especial, situações de emergência e nos casos de


desencarne, antes de tocar a sirene, o mestre deverá estar autorizado por um dos mestres
Trinos Presidentes: Tumuchy, Arakén, Sumanã, Ajarã.

No nosso Templo, para a realização de qualquer Trabalho fora dos dias e horários
pré-estabelecidos, deverá haver autorização do Presidente (Adjunto ANORO Mestre
Marcos).

7 O ritual básico

Use a expressão Sal e De "!

a) Sempre que cruzar com outro Médium aqui ou fora do Vale;

b) Quando cruzar o portão do Vale entrando ou saindo;

c) Ao entrar ou sair do Templo.

Entre no Templo de preferência pelo lado esquerdo. Ao atravessar o portal diga


"Salve Deus!" e abra os braços de frente para a Pira. Faça o mesmo ao sair, não importa
quantas vezes você entrar ou sair.

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Não converse a não ser o estritamente necessário, assim mesmo em voz baixa.
Evite a todo custo gesticular, rir ou gritar. Procure sair pelo lado esquerdo. A circulação é
melhor no sentido dos ponteiros do relógio.

Sempre que você chegar ao Templo, permaneça alguns minutos sentado ou em pé e


se prepare mentalmente. De preferência faça um "Pai Nosso". No fim deste folheto você
irá encontrar o "Pai Nosso" como proferimos aqui. Em seguida faça a sua preparação.
Nesse caso existem duas hipóteses: você chegou no horário de abertura ou chegou com
os trabalhos em andamento.

8 Ritual de abertura

A fila é formada a partir dos Comandantes do trabalho que ficam bem em frente da
presença divina (entre o sol e a lua) seguidos dos comandantes dos demais setores de
trabalho.

As Médiuns ninfas (mulheres) ficam à sua esquerda; os homens ficam à sua direita.
Todos devem ficar com as mãos cruzadas atrás, a uma distância mínima de 20
centímetros mais ou menos, entre um Médium e outro.

O Primeiro Comandante dá o sinal (às 10 ou 15 horas em ponto) e todos começam a


cantar Mayanty. O Primeiro Comandante faz a sua preparação e a chave de abertura. Em
seguida, o 2º e o 3º Comandantes, e daí por diante passa uma Médium ninfa, depois um
homem e daí por diante, até o último.

Cada um que passa pela Pira segue depois para a frente da mesma e, abrindo os
braços diz: "Meu Senhor e Meu Deus". Segue depois para a base da mesa triangular e,
abrindo os braços de frente para a Pira repete: "Meu Senhor e Meu Deus".

Se você chegar com os trabalhos em andamento faça a mesma coisa, porém sem
precisar cantar Mayanty.

De qualquer forma, em conjunto ou só, quando você termina o ritual de abertura, isso
deve significar que você já está Mediunizado.

9 Mediunização

A Mediunização é o fato básico e mais importante da vida do Médium, por isso


vamos nos alongar um pouco mais sobre isso neste Fascículo.

Para você entender bem a Mediunização é preciso que você saiba algo fundamental
sobre você mesmo. Procure nos seguir com sua imaginação.

Um dia, na Eternidade, seu espírito foi criado por Deus. É como se Deus fosse uma
nuvem muito grande, uma dessas nuvens de chuva e seu espírito fosse uma das gotas de
chuva que caiu da Nuvem-Deus. É lógico que essa gota de água-chuva é feita da mesma
substância da Água-Nuvem-Deus.

Só que, uma gota de água é água, mas não é a água. Entendeu? A gota é água,
mas não é toda a água. A gota é um pouco de água individualizada.
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Assim, a partir do momento que se destacou de Deus, seu espírito passou a ser uma
Individualidade, algo destacado, algo separado.

Como uma gota de chuva que cai sobre a terra, seu espírito Iniciou uma trajetória,
um caminho, um destino. Quando isso aconteceu e como, ninguém sabe, e nem você
jamais o saberá. Mas isso não importa muito atualmente, nesta encarnação.

Agora pense quanta coisa pode acontecer com uma gota de água!

Ela pode se dissolver na terra, cair sobre uma planta e ser sugada por ela, misturar-
se com outras gotas e se tornar apenas água. Ela pode se sujar, se colorir, ser mais
transparente ou mais opaca, etc.

Depois ela pode virar vapor e subir de novo para a nuvem. Em seguida ela pode
descer de novo e tornar a subir. Mais ou menos assim é a vida do seu espírito! Talvez
você tenha mais imaginação e possa arranjar uma comparação mais feliz. Mas cremos
que você entendeu a idéia, não é verdade?

Pois bem partamos agora para a idéia das Encarnações.

Seu espírito está em alguma parte deste Universo e seu sonho é voltar para Deus.
Provavelmente ele estará em "alguma morada do Pai" como disse o Mestre Jesus no seu
Evangelho. Mas, desde o momento que você, ou melhor, seu espírito partiu de Deus, ele
se arranhou, empoeirou, sujou e se poluiu. Para voltar para Deus ele terá que se purificar
de novo, ficar transparente, límpido como uma gota d'água.

Deus, então, na sua infinita misericórdia, estabeleceu um sistema, uma maneira de


os espíritos se purificarem: ele inventou a Humanidade, criou dentre outras coisas, o ser
humano.

Nesse caso, o que é um Ser Humano, o que é um Homem?

A resposta é óbvia: um Ser Humano é um espírito a caminho, um espírito que


ganhou uma oportunidade de se preparar para voltar à Deus que o criou e, nessa
trajetória, passa algum tempo na Terra.

Para esse fim o espírito se equipou com um corpo e, para operar esse corpo ele
utiliza uma alma. Assim como um motorista que adquire um carro e o enche de gasolina.
O motorista é o espírito, a gasolina é a alma e o carro é o corpo. De acordo com o estado
que esse espírito iniciou suas viagens ao Planeta ou melhor, pelo Planeta, tantas e de tais
qualidades são suas encarnações.

Como não bastou uma, ele teve várias e é por isso que se costuma dizer que uma
pessoa é um espírito reencarnado. Assim como cada ano ou cada época a gente pode ter
um carro diferente, cada encarnação a gente forma uma nova personalidade.

9
10 Personalidade e individualidade

Nessa altura meu caro médium principiante, você tem duas coisas diferentes para
entender, que você é basicamente: a individualidade do seu espírito e a sua personalidade
atual.

Naturalmente você já percebeu que a sua individualidade é coisa antiga, tão antiga
que você nem sabe quando ela começou a existir. Mas a sua personalidade é recente pois
tem exatamente sua idade!

Sobre a sua personalidade você sabe quase tudo. Você sabe do que gosta e do que
não gosta. Na verdade você tem até mesmo certa admiração por você mesmo! Pode até
acontecer de você ter mágoa de não ser mais bonito, mais charmoso ou mais alto.

Normalmente você vive tão preocupado com sua personalidade que raramente você
percebe sua Individualidade. Entretanto, seu espírito tem a experiência de muitas
encarnações, de experiências vividas durante milhares de anos. Ele tem a experiência
acumulada de aproximadamente 19 a 21 personalidades diferentes que você já foi! Só que
você não se lembra disso, não tem preocupação de pensar no seu próprio espírito, e Isso
não é realmente muito premente, até que o seu "carro" atual comece a ratear e as coisas
comecem a ir mal.

É nesse ponto que você veio parar no Vale do Amanhecer e acabou se tornando um
Médium do Vale. E como o Vale existe justamente para reavivar sua memória espiritual, a
principal coisa que ele vai lhe ensinar é a retomada de contato com seu próprio espírito.
isso será feito pelo mecanismo da Mediunização.

Ao chegar ao Vale pela primeira vez você estava dessintonizado, isto é, sem sintonia
com seu mundo espiritual, meio perdido no caminho da vida.

Desde o começo, você recebeu um princípio doutrinário, algo em que se basear e


também confiar. Recebeu também um "reajuste" de sua organização psíquica, um
" ea e " a a ica ag ica. I e cha a de de ca ga", " i e a", e c.

11 Mantras, Chakras e Plexos

Ag a c e Ma a" eja, c junto de gestos, sons e atitudes que lhe


permitem começar a e iga c e d e i i a . V c ca a Ma a e, a fa e
i , c ibe a e f id " "ec a a". E e ai ai d de a b ca c ef e
uma nuvem invisível e essa fumacinha vai se juntando ao ectoplasma dos outros Médiuns
e ao que já existe no Templo.

Ao mesmo tempo sua "aura" vai ficando mais clara e a "parede" do seu Perispírito se
torna mais límpida, mais transparente. Seus "chakras" começam a acordar e você vai
recebendo de volta a mesma quantidade de fluído que você está emitindo. Só que o fluído
que volta é mais sutil, cheio de vibrações positivas.

Ele atravessa seus "Chakras" e se comunica com seus plexos nervosos. (Plexos são
feixes de nervos lugares onde os nervos se cruzam).
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O maior "plexo" fica situado na região do estômago, entre este e o peito. Nele você
recebe e emite a maior carga de ectoplasma e é por isso que os Mestres recomendam
que você ande com as mãos cruzadas às costas. Com isso você expõe mais o plexo solar,
esse que fica acima do estômago. Outra parte do ectoplasma, que está sendo recebido,
e e a e a da cabe a, e Chak a" c i . Na e dade i de ac ece
c d e Chak a " e, c eg i e, c d e " e ".

Aos poucos, você sente o resultado dessa complexa operação Mediúnica, e você
começa a se sentir diferente. Sua mente clareia, você percebe em si mesmo uma
excitação tranqüila, uma energia nova, uma certa leveza, uma espécie de alegria.

Na verdade, o que você sente é difícil de ser reproduzido aqui, uma vez que a
experiência é só sua de acordo com você mesmo e com mais ninguém.

Essa é a experiência do princípio de comunicação de seu espírito, com você mesmo!

Daqui por diante você a cada dia aperfeiçoa mais sua capacidade de Mediunização.
Com o tempo e a repetição ela se torna automática, rápida.

A partir da Mediunização, você tem pouca coisa a se preocupar, em termos de


trabalho mediúnico. Você estando Mediunizado os Mentores e os Guias executam o
trabalho por seu intermédio e vão lhe creditando os "bônus horas", isto é, os créditos espi-
rituais que vão saldar suas "dívidas" desta ou de outras encarnações.

12 O uniforme

As peças do seu uniforme, sua fita, sua carteira de Médium, seu chaveiro, sua
estrela de carro, ou qualquer outro objeto que você use na sua qualidade de Médium do
Vale merecem sempre cuidados especiais, pois são objetos que ficam impregnados de
sua emanação.

Emanação é o toque pessoal do Médium. Com o uso, os objetos vão ficando


impregnados com os resíduos do seu fluído e formam com isso uma Identidade espiritual.
Por isso, eles não devem ser usados por outra pessoa, nem convém que os outros os
toquem. Pela emanação de seus objetos mediúnicos os mentores sintonizam mais
facilmente com sua onda pessoal.

Mas, a mais importante função do seu uniforme é a obtenção de vibrações favoráveis


dos outros. Repare na diferença: quando você está com sua roupa comum, as pessoas
vibram na sua personalidade, no cidadão que você é, na sua maneira simpática ou não de
se vestir. Porém, quando você está de uniforme as vibrações em torno de você se
modificam muito. Você está representando a esperança de cura ou de solução dos
problemas das pessoas, você é o Vale do Amanhecer!

Por isso o seu Uniforme deve ser o mais igual possível dos outros. Se você der a ele
características muito pessoais, você recebe mais carga vibratória do que os outros. Isso
tanto pode acontecer por seu uniforme estar "mais bonito" como por estar "mais feio".

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Sabedor disso, você deve evitar enfeites, pregas, laços e outros "acréscimos".
Também deve evitar manchas, engruvinhados por falta de ferro de passar, rasgões, etc.
Seja elegante sem ser exagerado. Especialmente se você é Médium mulher.

13. A voz

A voz humana tem uma importante função na trajetória do espírito na Terra. Mas ela
é mais importante ainda na sua função mediúnica. Quando você estiver no Templo
procure sempre controlar sua voz. Evite gritar ou falar em voz alta. O ectoplasma do
Templo é altamente condutor de som e qualquer estridência ou dissonância altera toda a
composição do ambiente.

Por outro lado, o Templo recebe continuamente vibrações negativas, cargas


magnéticas e outras emanações dos espíritos tratados. Se sua voz é estridente ou
dissonante pode atrair para você muitas dessas cargas.

14. O gesto

Seu porte, seu olhar e a movimentação de seus braços determinam o melhor ou pior
aproveitamento do seu trabalho no Templo. Eles formam sua aparência e também são os
índices de sua Mediunização.

Um Médium que conversa animadamente, gesticulando com os braços, lançando


olhares maliciosos ou rindo gostosamente, dificilmente pode estar mediunizado. Em vez
de estar sintonizado com a tônica do Templo ele se sintoniza com os outros cidadãos e o
resultado é negativo... para ele.

15. Amigos e Inimigos

Você vai encontrar muita gente no Vale. A maioria você não conhece mas sempre
encontrará alguns que conhece. Pode até encontrar alguns amigos e alguns inimigos. Ou
pode acontecer de você antipatizar com alguns ou simpatizar com outros. Bem, isso
acontece em qualquer outro lugar da vida, não é verdade? Então, qual é a diferença?

A diferença é que no Vale do Amanhecer só existem dois tipos de pessoas: Médiuns


e Pacientes! O Vale só reconhece duas qualidades: a Mediunidade ou a necessidade.

Sabedor disso você terá que se educar para agir de acordo. Tanto o
desenvolvimento mediúnico como a busca de lenitivo para na dor são feitos no Vale como
a última esperança da pessoa. Logo a probabilidade é que as que chegam ao Vale talvez
não sejam as melhores pessoas, os mais "bonzinhos" da comunidade. Mas, seja pela
Mediunidade do Médium ou o Médium pela sua Mediunidade, todos estão procurando
conscientes ou não se integrar na sua Individualidade, no seu mundo espiritual e é isso
que as tornam diferentes!

A Doutrina que você está recebendo é de Amor, Tolerância e Humildade, e essas


são as únicas coisas que as pessoas estão esperando de você. Não tente ser amigo nem
admita ser inimigo de ninguém no recinto do Vale. Seja apenas o Médium e evite ser o
cidadão. O Médium não faz negócios, não namora, não discute futebol, nem pede dinheiro
emprestado. Isso quem faz é o cidadão. E você só é cidadão depois que atravessou o
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portão do Vale e entrou na estrada. Quando você atravessou o portão para entrar, você
deixou o cidadão lá fora e se tornou o Médium!

16. Tia Neiva

A Clarividente Neiva era uma pessoa única e original. Ela era Mãe, Irmã, o consolo, a
esperança e a segurança de todos nós do Vale, Médiuns ou Clientes. Mas era também
uma simples criatura humana.

Tudo que aqui existe veio por seu intermédio. Ela trouxe a Doutrina, a técnica, o
ritual e a presença dos Planos Superiores, colocando tudo isso ao nosso alcance. Partiu
no dia 15 de novembro de 1985, nos deixando como herança um sistema técnico-
doutrinário singular, todo direcionado no sentido de somar nunca dividir. Se você tem na
sua família ou no trabalho pessoas de outras religiões, respeite-as em suas posições
doutrinárias, evitando discussões desnecessárias. Seja natural e não se afaste das metas
racionais.

17. Relações com os Mestres

N Me e e i a d Me e ", e tanto estamos ensinando e


aprendendo ao mesmo tempo. Mas o termo mestre é muito respeitado na Espiritualidade e
não é aplicado no Vale no sentido comum da palavra.

O Mestre não é o professor que ensina a lição e que aplica a palmatória no aluno.
Ele é o Médium que evoluiu dentro da Doutrina do Amanhecer e vive sua vida mediúnica
c a e a id idade. N a b ai c ai abid , a i , mais
sábio. Geralmente é o Médium mais humilde, mais simples, mais compreensivo, mais
tolerante e que assimilou o sentido profundo de q e a dor do pr imo empre maior
do q e a a... O Mestre do Vale é aquele "que se alguém lhe pedir que caminhe com
ele um quilômetro ele caminhará dois; se alguém chorar, ele chorará com ele e, se alguém
i ee i c e e... O Me e e eg e ecei d Ci Je .

A verdade é que os amigos nos ensinam muito pouco. A gente aprende melhor com
os que nos atacam, nos agridem e nos magoam. Só eles nos dão a oportunidade de
exercer as coisas que o Mestre dos Mestres, Jesus, nos deixou: a lição do Amor, da
Tolerância e da Humildade.

18. Seus dias de freqüência

O Templo do Amanhecer (Templo Mãe) e o Solar dos Médiuns (Estrela Candente)


funcionam as 24 horas do relógio. A Corrente é aberta todos os dias às 10 horas da
manhã e assim permanece até as 10 horas da noite. Um dia de trabalho é chamado de
Retiro. Isso significa que todos os dias tem Retiro. Os horários e o tipo de trabalho que se
faz cada dia variam conforme as circunstâncias. Cada dia é uma batalha diferente e é
difícil no Vale um dia igual ao outro. No caso do nosso Templo ANORO DO
AMANHECER ARAGUARI/MG, também dispomos de Corrente Mestra, e abrimos o
Trabalho da seguinte forma:

13
Domingos - Das 10 às 11:30 horas - Abertura do desenvolvimento e Partida
Evangélica com o Presidente, pelo Coordenador do Desenvolvimento, ou por alguém
pessoalmente designado por um destes dois Mestres.

Das 11:35 às 12:30 horas Aulas do Desenvolvimento.

O horário de abertura do trabalho Oficial neste dia (domingo), será às 18:00 horas
(exceto no 1º domingo do mês, quando é aberto às 15:00 horas para o ritual da Bênção do
Ministro), quando encerra-se o 2º Intercâmbio do Desenvolvimento (parte Prática), aberto
às 15:00 horas.

Obs. Os médiuns que não desejem ficar para o trabalho Oficial nesse dia, deverão
dar ciência ao Instrutor ou ao Coordenador do Desenvolvimento, para que este o oriente a
encerrar seu trabalho antes da Abertura do Trabalho Oficial.

19. Retiro Normal

O Retiro é a instituição básica da Corrente Indiana do Espaço. Eles começaram


desde a fundação da UESB (União Espiritualista Seta Branca) na Serra do Ouro em 1959.
Habitualmente ele funciona assim:

09:45 horas - Sirene (um toque curto, um breve e um longo). Os Médiuns têm 15
minutos para se apresentarem uniformizados na fila de preparação da Pira;

10:00 horas - Começa o Ritual de abertura, a saber:

Mayanty;

Formação da Mesa Evangélica.

O Presidente abre o Trabalho do dia. Lê ou não o Evangelho, faz ou não um


comentário, delineia a tarefa do dia e passa a Mesa ao Mestre que vai comandar esse
Trabalho.

Passagem de Sofredores - Esta dura um mínimo de 15 e um máximo de 45 minutos.


Em seguida atende-se os pacientes que porventura tenham chegado, nos Tronos, passes
ou junção.

12:00 horas - Almoço (uma parte dos Médiuns fica de honra e guarda).

13:00 horas - Reabertura Honra e Guarda até às 15:00 horas.

15:00 horas - Repete-se o Ritual das 10:00 horas, com abertura, leitura do
Evangelho, passagem de Sofredores na Mesa e posterior atendimento de Pacientes. Em
seguida, o Comandante se mantém até às 20:30 horas, podendo em caso especial
estender-se um pouco mais. De acordo com a sintonia do Comandante, é feita ou não a
Passagem de sofredores na Mesa Evangélica, os tronos ou outro trabalho. Em seguida se
faz o Ritual de Encerramento: os Médiuns se reúnem em torno do Comandante na Pira,
cantam "Noite de Paz" e o Presidente fecha o Retiro.

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20. Horários dos Retiros

O Retiro do Médium é considerado na Espiritualidade, a partir do momento em que


ele sai de sua casa em direção ao Templo. Se houver atraso por motivos alheios à sua
vontade, seus "bônus horas" estão garantidos.

Se o atraso é por negligência ou distração, o que acontece é que ele apenas "não
está em Retiro", isto é, ele trabalha mas não faz jús aos bônus horas.

O Retiro começa às 10:00 horas e termina mais ou menos às 22:00 horas.

O mesmo acontece quando o Médium abandona o Retiro antes do Encerramento. A


não ser que isso aconteça por motivos de força maior, o Médium não fez o Retiro.

Em casos de impossibilidade total, com motivos que justifiquem plenamente, o


Médium pode fazer um Retiro parcial. Nesse caso ele começa às 10:00 horas e encerra
depois da passagem das 15 horas. Ou então ele abre antes da passagem das 15 horas e
encerra no término normal. "Pedaços" de Retiro, não têm valor como Retiro. É lógico que
qualquer Médium pode chegar ao Templo e participar dos trabalhos que estejam se
realizando. Mas isso não é um Retiro, e o Médium tem que tomar certas cautelas para não
sair do Templo com "cargas".

O médium em Retiro só deve se afastar do Templo na hora das refeições, desde que
fique um Mestre de Honra e Guarda no Templo, ou em caso de outras necessidades por
curto espaço de tempo. Alguma ressalva pode ser feita aos Médiuns que residem no Vale,
assim mesmo em termos restritos.

21. Bônus horas

São o resultado do Retiro em termos de méritos espirituais. Com esse "ganho", os


Mentores do Médium "acertam" a vida dele libertam seus cobradores e atendem seus
pedidos.

22. Atitude básica

O Médium em Retiro deve manter uma atitude atenta à sua vida espiritual. Ele faz o
seu Retiro para evoluir e se libertar de seus "carmas". Por esse motivo ele deve fazer o
Retiro com o máximo de elevação mental. Mas, mesmo que ele esteia deprimido, irado ou
revoltado ele deve fazer o Retiro. Nesse caso, devido ao esforço de autodomínio que ele
faz, pode não ganhar "bônus horas" mas ganha evolução.
O ideal seria que todos os Médiuns fizessem um Retiro desses por mês.

23. Seus gastos no Vale

O Médium do Vale do Amanhecer não paga dízimo ou qualquer outra coisa para
trabalhar, as despesas que tiver será consigo mesmo, isto é, todas as despesas para sua
freqüência são inteiramente suas. Você terá que fazer seu uniforme, comprar sua fita, sua
carteira de Médium, suas vestimentas iniciáticas e todos os objetos que você precisar para
o trabalho.
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Convém também que você participe das despesas com a manutenção do Templo e
arredores. Mas, é importante saber que não temos nenhuma forma de arrecadação, não
pedimos ajuda financeira a ninguém e não cobramos nada dos pacientes que atendemos.

Fora dos seus objetos pessoais sua colaboração é inteiramente voluntária. O que o
Templo exige de você é a sua Mediunidade, seu ectoplasma, seu desejo de servir. Sua
ajuda na manutenção do Templo deve ser de acordo com suas condições, sem que
prejudique sua vida material.

Se você é uma pessoa com uma situação financeira equilibrada, procure ajudar. O
Vale sempre está precisando de alguma coisa, sempre existe alguma coisa que podemos
fazer para melhorar alguma coisa, saldar um débito, contas de luz a serem pagas. É lógico
que isso tudo tem que sair de algum lugar. Nossas despesas com o Templo são sempre
mantidas pelo corpo mediúnico, já que nada cobramos dos Pacientes. Mas, se você der
alguma coisa, fale o menos possível no assunto, e saiba que jamais podemos aceitar
dinheiro algum de um Paciente ou de pessoas estranhas ao corpo mediúnico.

Você como Médium não pode pedir nada em nome do Vale, nem aceitar coisa
alguma. As poucas coisas que o Vale aceita são alguns benefícios em serviços públicos.

24. Seus "Mantras"

"Cha e c sições de palavras que ao serem pronunciadas e, às vezes, até


mesmo menta i ada e e d e de e i ad efei . E a Ma a ". N
folheto separado estão impressos todos os Mantras que você irá precisar para seu
trabalho no Templo. O mesmo acontece com a única oração que usamos padronizada que
é o Pai Nosso, assim mesmo adaptado à nossa linha.

O importante com relação aos Mantras é que os mesmos devem ser usados nas
ocasiões apropriadas e sem acréscimos. Por exemplo: quando você faz sua preparação
os únicos dois Mantras usados são: "Meu Senhor e meu Deus" e "Senhor, Senhor, faze a
minha preparação para que neste instante possa eu estar contigo". Qualquer coisa a mais
que você diga em nada vai melhorar o Mantra. Quando a gente vai abrir uma porta coloca
apenas a chave na fechadura, não adianta colocar outras coisas junto com a chave...

Também os hinos cantados nos Templos são composições Mântricas. Eles foram
recebidos pela Clarividência de Tia Neiva e adaptados às nossas condições de trabalho.
Existe um folheto onde você os encontrará a todos, bem como os momentos apropriados
em que deverá cantá-los.

As funções dos hinos são: harmonizar o ambiente e ajudar o Médium o liberar o


ectoplasma.

Você absorve as coisas da Doutrina do Amanhecer em três estágios: você apreende,


você compreende e por fim você assimila. Algumas coisas, das que foram ditas até o
momento, estão numa dessas fases outras estão em outra. Isso não importa muito. Cada
Médium tem sua própria maneira de se desenvolver.

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O importante é que você nesta altura já tenha condições de começar a segunda fase
do seu desenvolvimento. Neste ponto, o Apara e o Doutrinador tomam caminhos
ligeiramente diferentes, embora paralelos.

25. O Cartão

Traga-o sempre, pois é nele que os Mestres Instrutores assinarão o


acompanhamento de sua jornada.

Leia no próximo fascículo:


Item Assunto
1 O fenômeno da incorporação
2 Incorporação de sofredores
3 Como participar da Mesa Evangélica
4 Consciência e semiconsciência
5 Como participar dos Tronos
6 Como participar da Cura
7 Como participar da Junção
8 Como participar da Indução
9 Quando se considerar desenvolvido
10 Quando Iniciar
11 O fenômeno do Doutrinador
12 A missão do Apará
13 A atitude básica do Doutrinador
14 Desenvolvimento do Doutrinador
15 As técnicas do Doutrinador
16 A Doutrina do Amanhecer
17 A idéia de Deus
18 A idéia de Cristo
19 A Escola do Caminho
20 O Vale do Amanhecer
21 Como funciona a Doutrina do Amanhecer

Boa Sorte!

Marcos Antônio de Souza – Adjunto ANORO


*** 1° Filho de Devas Artes ***

17
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL

INSTRUÇÕES PRÁTICAS PARA OS MÉDIUNS

FASCÍCULO 2
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo II Para os Médiuns 2
1 O fenômeno da incorporação 3
2 Incorporação de sofredores 3
3 Como participar da Mesa Evangélica 4
4 Consciência e semiconsciência 4
5 Como participar dos Tronos 5
6 Como participar da Cura 5
7 Como participar da Junção 5
8 Como participar da Indução 6
9 Quando se considerar desenvolvido 6
10 Quando Iniciar 6
11 O fenômeno do Doutrinador 6
12 A missão do Doutrinador 8
13 A atitude básica do Doutrinador 9
14 Desenvolvimento do Doutrinador 10
15 As técnicas do Doutrinador 10
16 A Doutrina do Amanhecer 10
17 A idéia de Deus 10
18 A idéia de Cristo 11
19 A Escola do Caminho 12
20 O Vale do Amanhecer 13
21 Como funciona a Doutrina do Amanhecer 13

1
Prefácio do Fascículo II - Para os Médiuns

Caro Médium:

Nesta altura você já deve ter lido o Fascículo l e ter ultrapassado a faixa dos 50
dias de desenvolvimento.

Você agora sabe as coisas básicas que irão lhe permitir a integração mais
aprofundada no Corpo Mediúnico.

Naturalmente você está usando seu uniforme e sabe qual é o seu Mentor. Pode
até acontecer de já ter sido identificado e "emplacado", isto é, estar credenciado para o
atendimento aos pacientes.

Agora é o momento oportuno para chamar sua atenção para o ponto crucial de
sua vida mediúnica: daqui para frente você será apenas um Médium ou irá se tornar um
Missionário - um Médium realmente integrado na dinâmica da Doutrina do Amanhecer: a
escolha será apenas sua.

A partir de agora é que você irá saber o que é a sua Mediunidade e o que é
realmente esta Doutrina.

Quanto ao leigo que estiver lendo, nossa palavra é a mesma do primeiro


Fascículo: a missão espiritual não se desenvolve mediante um simples exercício
intelectual; é preciso que haja um instrutor, um mestre, e a constante oportunidade do
teste e da experiência.

Marcos Antônio de Souza Adjunto ANORO


*** PRESIDENTE ***

2
FASCÍCULO II

1 O fenômeno da incorporação

Desde o primeiro momento de seu teste, você sentiu a influência de seu Mentor
na região do estômago. Ao mesmo tempo você perdeu um pouco a consciência e sentiu
como se ele tomasse conta do seu corpo. Você ouviu sua voz "dentro de sua cabeça" e
começou a emitir sons. Isso aconteceu durante a verificação no seu primeiro domingo. O
fenômeno foi mais ou menos o mesmo com os outros Aspirantes. Com este e outros
sintomas, os Mestres responsáveis por esse trabalho se certificaram que você é Apará.
Agora você está no seu segundo domingo e vai começar a incorporar.

Você foi indicado a um Instrutor e se junta ao seu grupo. Antes, porém, você
ouviu a explanação do Adjunto ANORO ou do Coordenador do Desenvolvimento, e
começou a se mediunizar. Terminada a explanação, você se senta junto com os outros
Aspirantes e o Instrutor, depois de uma breve explicação, faz o "Convite ao Mentor", isto é,
ele "magnetiza" cada um dos Aspirantes, manda que fechem os olhos e pensem no Men-
tor como cada um o imagina.

Nesse ponto o fenômeno do seu primeiro dia se repete com mais nitidez. Desde
então, podem acontecer algumas alternativas, cada uma delas de acordo com sua
personalidade, sua idade, seus preconceitos religiosos, seu estado de saúde, etc.
Quaisquer que sejam suas manifestações, o Instrutor está em condições de guiar sua
incorporação.

É importante que você não se preocupe muito com os detalhes técnicos e


ofereça certa passividade. Deixe que o Instrutor se incumba do seu problema. Também
não se preocupe se sua manifestação não for muito nítida. Cada Médium tem seu tempo
próprio e alguns levam algum tempo até incorporarem completamente. Também não
adianta explicar mais coisas a respeito agora. Só a prática o fará entender, compreender e
finalmente assimilar.

Você irá repetindo a incorporação do seu Mentor até ter pleno controle sobre o
fenômeno. Depois disso você começa a incorporar outras entidades: são os seus
"Mentores", ou seja, espíritos do Plano Superior que irão exercer sua missão por seu
intermédio. Eles se apresentam em três roupagens: Pretos Velhos, Caboclos e Médicos.
Mais adiante você encontrará explicações detalhadas sobre essas Entidades.

2 Incorporação de Sofredores

Nos seus primeiros estágios de desenvolvimento, os sofredores que porventura


o acompanhavam são absorvidos pelos outros Médiuns com o auxílio do seu Mentor.
Agora, porém, você já está em condições de dar passagem a eles. O desenvolvimento
agora exige um pouco mais do seu tempo. Em vez de ir para casa, ao fim do primeiro
Intercâmbio de Desenvolvimento do domingo, você deverá retornar ao Templo depois do
almoço. Aí, então, você se senta em um Trono, junto com um Doutrinador e, ainda sob a
orientação do seu Instrutor, você irá dar passagem aos sofredores Nesse caso, a
incorporação é um pouco diferente da do Mentor e só com a experiência você irá saber

3
qual a diferença. O que é importante que você saiba é que essa incorporação é tão
importante quanto a do Mentor.

Isso porque o sofredor absorve seus fluidos mais pesados e com isso seu
organismo físico e seu psiquismo se equilibram. Na verdade, Médium de incorporação
nenhum sobrevive se não incorporar sofredores, pelo menos de vez em quando.

3 Como participar da Mesa de Doutrina

Você agora já domina sua incorporação e sabe quando está com um Mentor ou
com um sofredor. Também já começou a se habituar com a presença do Doutrinador e
aprendeu a confiar nele. Agora você já pode participar da Incorporação coletiva na Mesa
Evangélica. Até então o controle de sua incorporação ficava mais por conta do Instrutor ou
do Doutrinador.

Na Mesa de Doutrina, o controle é mais seu, você está mais entregue a si


mesmo. O fato de você poder participar de uma Mesa significa que você já está em
condições de entender certas coisas inerentes a sua Mediunidade de Apará. Procure
então compreender e assimilar o seguinte:

4 Consciência e semiconsciência

Todo Médium de incorporação é consciente ou semiconsciente. É muito raro,


quase não existe o Médium inconsciente. No Templo do Amanhecer, nós só conhecemos
o caso de Tia Neiva, que é inconsciente por causa da sua Clarividência, e de uns poucos
Médiuns veteranos, que apresentam curtos períodos de incorporações inconscientes.

Se você absorveu isso que dissemos acima, você irá evitar os trechos
perigosos no caminho da Mediunidade. Sabedor disso, você tem consciência que é
responsável pelos seus atos mediúnicos e que seu corpo lhe pertence.

Nenhum espírito, seja sofredor ou de luz tem o direito de usar o seu corpo, a
não ser que você o permita. E, por isso, para garantir a idoneidade do seu trabalho, para
lhe fazer sentir a responsabilidade que ele envolve, é que existe o mecanismo de
percepção do que acontece durante o fenômeno da incorporação.

Sabemos que isso irá lhe preocupar muito, e por isso queremos lhe garantir que
a coisa é mais simples do que parece. Com o tempo e a experiência você irá adquirindo
uma espécie de discrição que muito se assemelhará à inconsciência. É mais ou menos
como numa sala de espera de dentista. A sala é pequena e várias pessoas conversam. A
gente houve, mas não escuta, entendeu?

Existe uma certa diferença entre as manifestações dos espíritos sofredores e as


nossas. Você deverá entender quando está dando sinais do seu estado de espírito ou do
estado do espírito que está incorporado.

Se você entender essa sutil diferença você estará em condições de soltar mais
ectoplasma, sem fazer ruídos ou gestos.

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5 Como participar dos Tronos

Agora que você se sente seguro, incorporando sofredores na Mesa Evangélica,


recebendo seu Mentor e seus Guias, você vai aprender a trabalhar nos Tronos.

O problema que se apresenta agora é de você receber seu Preto Velho ou seu
Caboclo, deixar que ele puxe um sofredor e tornar a receber o Mentor. Quando você
estiver bem treinado nessas incorporações alternadas, você entrará no terreno das
comunicações.

Esse é o momento solene quando o seu Guia Principal se identifica, isto é, ele
dá o nome que irá usar na sua missão por seu intermédio. A partir desse ponto, seu
desenvolvimento se resumirá na prática e assiduidade. Quando você se sentir seguro,
peça a autorização ao Coordenador do Desenvolvimento para trabalhar nos Tronos, e
voc ser um M dium pronto para ser emplacado" - Eis algumas coisas que você agora
deverá saber para seu próprio sossego:

O Apar nunca deve incorporar sozinho. O ideal ter um Doutrinador "pr prio ,
isto é, um marido, um irmão, um vizinho. Se ele não existir, o Apará devera ter cuidados
redobrados com sua Mediunidade.

Ele deve aprender a assimilar a mensagem do Guia. Ele ouve" a palavra


"dentro" da sua cabeça e transmite sem interferir. Nesse sentido, ele fica "atento" ao que
está se passando. Se porventura um Sofredor entrar no circuito, o Apará se recusará a
transmitir a mensagem.

Você deve sempre fazer um voto em ser um aparelho de transmissão do Guia e


não do seu subconsciente. Haverá muitas ocasiões em que o Apará gostaria de dizer uma
coisa ou duas para o Paciente ou para o Doutrinador. Mas não o fará porque prometeu
"ser instrumento da paz de Jesus" e por isso deixa o assunto por conta do Preto Velho.

6 Como participar do Trabalho de Cura

A incorporação na Cura difere dos Tronos apenas na forma.


O Guia que incorpora é o "médico", isto é, um guia especializado na Cura
Espiritual. Nesse caso a conversa é quase nula e o problema é mais de liberação de
ectoplasma e controle da posição de incorporação. A única coisa que o Apará tem que se
precaver, quando trabalha na Sala de Cura é com suas próprias superstições. O "médico"
não receita, não faz diagnóstico, e não toca no corpo do paciente.

Como o Apará ouve tudo que se passa ele precisa estar sempre prevenido para
não recomendar "aquele santo remédio que sua avó usava", ou querer apalpar a barriga
do paciente.

7 Como participar da Junção

A função do Apará no trabalho de Junção é bem mais simples que os outros


trabalhos. Ele recebe o seu Médico e apenas fica controlando o ectoplasma para que não
se misture. A Junção é a Cura Iniciática feita com fluido de Doutrinadores.
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8 Como participar da Indução

O trabalho de Indução é apenas de absorção de cargas negativas e não de


espíritos.

O Apará na Indução deve apenas segurar com firmeza a mão do Doutrinador e


deixar que as cargas passem através dele. Você deve se lembrar que cargas não falam e
não gritam.

9 Quando se considerar desenvolvido

Até agora nós explicamos alguns detalhes essenciais da Mediunidade de


incorporação e é lógico que não dissemos tudo. Isso não nos preocupa muito porque você
estará sempre acompanhado no seu trabalho por um Doutrinador. A ele teremos que ser
mais explícitos. Mas pelo menos o essencial você agora sabe. Nesta altura o seu cartão já
está com as cinco assinaturas, incluindo a da Aula sobra a Linha de Passes. Não
explicamos detalhes dos passes porque a Mediunidade instintiva" do M dium Apar .
Você agora pode se considerar um Médium apto para o atendimento aos pacientes, claro,
depois de passar pelo Coordenador do Desenvolvimento e pelo Adjunto do Templo, e
saber o nome do seu Guia Principal - Antes, porém de procurar ser emplacado, faça um
exame de consciência e veja se:

– Incorpora um sofredor sem fazer muito alarde, sem palavras


inconvenientes e sem cair ou ficar em posições desagradáveis;
– Incorpora e sabe destinguir seu Preto Velho, seu Caboclo e seu Médico.
– Assimila uma mensagem e a transmite sem sua interferência pessoal;
– É suficientemente humilde para trabalhar sempre que for chamado, sem
escolher muito o lugar, o companheiro ou a hora. Isso, bem entendido, no Templo.
– Mediuniza-se tão bem que não sente as horas passarem, não sentindo
frio ou calor, a ponto de desincorporar e dizer que não está cansado.
Se você se acha nessas condições apresente seu cartão preenchido ao
Coordenador do Desenvolvimento, adquira a sua placa e apresente-se ao Coordenador na
primeira oportunidade. Depois disso você já pode se considerar um Médium apto para o
trabalho, um Médium desenvolvido; embora esse termo seja muito elástico. O Médium
nunca para de se desenvolver...

10 Quando se iniciar

Depois de "emplacado" o Médium já está apto para a Iniciação no Mundo


Encantado dos Himalaias. Mas você só deve procurar se iniciar se já conseguiu
estabelecer um relacionamento seguro com o Templo. Você pode estar bem desenvolvido,
mas não se dispor a comparecer aos Trabalhos. Se você não tiver motivo suficientemente
forte para não ser freqüente nos Trabalhos do Templo, procure resolver isso antes de
Iniciar.

11 O Fenômeno do Doutrinador

O corpo e a alma humana funcionam mediante um emaranhado de "fios"


chamado "sistema nervoso", algo parecido com o sistema elétrico de um automóvel. Tanto
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no carro como no corpo humano o sistema" se divide em duas partes: uma autom tica e
outra que depende da vontade.

A gente liga o carro e a bateria fornece a energia que vai até o dínamo. Daí ela
segue à bobina, da bobina ela vai para o distribuidor e etc. Tudo isso é automático e a
gente nem se lembra que está funcionando a não ser que dê algum defeito.

Já o farol, a buzina, o limpador de pára-brisas, o rádio e outros apetrechos do


carro só ligam se você quiser. Escurece e os faróis permanecem apagados, a menos que
você os ligue - depende de sua vontade. Em última análise, é você quem dirige tudo, você
é o motorista do carro. Mas depois que você ligou e deu a partida, o sistema automático
funciona sem que você tenha conhecimento dos detalhes. Se você aperta mais o
acelerador a bobina fornece mais energia e assim por diante.

O mesmo acontece com o nosso sistema nervoso. Seu estômago, seus rins,
parte dos seus músculos e um bocado de outras coisas funcionam sem que você sequer
se lembre. Por exemplo, o seu coração bate o tempo todo sem que você precise empurrar
e assim funciona o resto.

Mas, se você quiser falar, usar suas mãos seus olhos ou pensar num assunto
determinado, você depende de sua vontade relativa, entendeu?

Parte do seu "funcionamento" é automático e parte depende de querer ou não


"funcionar", isto é, da sua vontade. Pois bem, esse "sistema", dividido em dois, chama-se
"sistema nervoso central" ou "ativo" - que é comandado relativamente pela vontade - e
"sistema nervoso neurovegetativo" ou passivo.

Para nosso uso, em termos de Mediunidade, vamos guardar na memória


apenas essas duas palavras: "ativo" e "passivo". O primeiro comanda a Mediunidade
consciente, vigilante, racional. O segundo comanda a Mediunidade passiva, orgânica e
anímica.

Sintetizando: num tipo de Mediunidade, que funciona com base física no


sistema nervoso ativo, a vontade e a consciência predominam No outro tipo, baseado no
sistema nervoso passivo, a vontade e a consciência atuam menos. E lógico que esses
limites não são absolutos, mas são suficientemente claros para se distinguir uma coisa da
outra.

As mediunidades que estão sendo referidas são a do Doutrinador e a do Apará.

A Mediunidade do Apará é conhecida e tão antiga quanto a Humanidade.


Sempre existiram os Médiuns que recebem espíritos, dão comunicações, fazem profecias,
entram em transe, ou seja, estados de meia consciência, isto é, saem do estado de
normalidade psicofísica.

Porém, a Mediunidade do Doutrinador não existia antes da missão de nossa


Clarividente. Ninguém jamais se lembrou, ou foi considerado possível, que pudesse existir
um transe mediúnico com base na consciência plena, no sistema nervoso ativo. A figura
do Doutrinador foi criada em nossa Corrente, em Brasília, em 1959.
7
Até então, o conceito habitual é que "Mediunidade" era somente a que se
manifestava no fenômeno do Apará. Com isso criou-se também o hábito de dizer "fulano é
Médium" ou "eu não tenho Mediunidade, mas minha mulher tem muita".

Conclui-se daí que o fenômeno mediúnico até agora não tinha um controle,
dependia da sorte ou dos azares dos Aparás. Hoje, com a existência comprovada do
Doutrinador, pode-se estabelecer uma base científica do Mediunismo. O Doutrinador tem
a capacidade de provocar, controlar e modificar o fenômeno mediúnico, com isso
colocando-o no processo científico.

12 A missão do Doutrinador

Você está lembrado que no item sobre a Mediuniza o" n s falamos da


diferença entre "alma" e "espírito". Você já viu também que no escudo dos Doutrinadores
iniciados existe um sinal de % Pois bem, meu caro Aspirante, essa é a característica
fundamental do Doutrinador; a capacidade de separar objetivamente os planos
vibracionais, saber distinguir o que é da Terra e o que é do Céu.

Não sabemos porque, mas o cunho característico da Civilização atual é essa


confusão entre dois campos vibracionais tão diferentes o plano transitório da alma e o do
espírito transcendente. Uma alma é "fabricada" em cada encarnação da mesma forma que
o corpo; o espírito "sempre" existiu, é sempre o mesmo. Cada um deles, a alma e o
espírito, se manifestam em nosso campo consciencional de formas totalmente diferentes,
impossíveis de serem confundidos.

Para que você não pense que estamos falando de "teorias", faça agora mesmo
a experiência; onde quer que você se ache. Tome como teste o assunto que está presente
na sua cabeça neste instante, de preferência a parte desse mesmo assunto que exija
alguma decisão sua, uma tomada de posição. Com um pouco de habilidade analítica, você
irá verificar que existem, para esse assunto, duas posições básicas: uma de interesse seu,
que irá satisfazer o seu egocentrismo natural, sua necessidade pessoal, isto é, a
satisfação da sua alma, e outra que irá contrariar esses interesses e irritar o seu "ego"; a
probabilidade mesmo é que essa outra alternativa beneficie alguém, mas esse é o lado do
espírito! Deu para entender?

Vamos dar um exemplo: Suponhamos que você esteja lendo este manual
sentado num ônibus, no caminho entre o Vale e sua casa. Você está cansado, já é tarde e
sua preocupação é pagar, amanhã logo cedo, aquela prestação da sua TV, que está
atrasada. No momento você pensa como irá fazer para completar o dinheiro da prestação
e ainda deixar algum com a mulher para a feira.

Nisto você é despertado por uma comoção na parte de trás do ônibus, uma
discussão entre o cobrador e uma passageira. Aparentemente os dois discutem porque a
mulher não tem dinheiro para pagar a passagem e só percebeu isso depois que entrou no
carro.

O cobrador quer que ela desça, mas ela alega ser aquele o ultimo ônibus, ser
tarde da noite e garante que tinha o dinheiro na bolsa quando pegou o ônibus. O ônibus
pára, alguns passageiros reclamam, outros fazem comentários desagradáveis sobre a
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reputação da mulher, você chega mesmo a ouvir a palavra "vigarista". Você também se
aborrece e faz o cálculo de quantas horas você ainda vai conseguir dormir, se o incidente
não acabar na delegacia. E assim a coisa vai esquentando e você continua com seus
cálculos.

De repente algo se faz sentir dentro de você. Você começa a se lembrar da


Doutrina que recebeu no Templo, da idéia de tolerância e de paciência. Você se levanta
envergonhado e vai até o fundo do ônibus. Sem saber bem como, você consegue encerrar
o incidente e ainda dá algum dinheiro à pobre mulher.

Você atendeu à voz do seu espírito, de uma visão mais ampla da vida, um
dimensionamento do seu campo consciencional. Se o exemplo não ilustrou o suficiente,
trabalhe com sua imaginação que você irá encontrar, na sua própria experiência, os limites
entre as vozes do corpo, da alma e do espírito.

Essa é a base da missão do Doutrinador, a de transformar a sua personalidade


num instrumento de ação do espírito, ser um intermediário, um Médium, entre os planos
superiores e a Terra.

13 A atitude básica do Doutrinador

É aquela pautada pela Doutrina do Mestre Jesus, sem retoques ou


superstições, com base no Evangelho e no Sistema Crístico. O Evangelho representa a
forma escrita dos ensinamentos de Jesus. Como todo documento que foi escrito, copiado,
traduzido e recopiado, ele não oferece completa segurança como referência, pois há
quase dois mil anos se discutem suas interpretações e autenticidade. Talvez prevendo
isso e não querendo deixar toda uma Humanidade entregue aos azares dos escribas,
Jesus edificou um "sistema" que garante a verdade de seus ensinamentos. Esse Sistema
está implantado no Planeta e no coração dos Homens.

A Doutrina do Amanhecer existe justamente para mostrar e praticar esses


aspectos objetivos do Sistema. Em termos puramente intelectuais ela resume o Evangelho
em três pontos fundamentais: o amor, a tolerância e a humildade. Em termos espirituais,
ela estabelece a ligação entre os campos vibracionais do Sistema Crístico e o plano da
Terra.

Isso determina com clareza a posição do Doutrinador: sua função é a de fazer


funcionar o Sistema Crístico na Terra, aplicando no quotidiano as Leis Crísticas. Se essas
Leis não estão claramente expressas no Evangelho, ou se ele não tem condições de ler,
seja por falta de escolaridade ou de tempo, apreende pela sua Mediunidade.

Este é o ponto crítico que irá decidir sua posição no Templo do Amanhecer. Se
você se dispuser a ser apenas um medianeiro, um intermediário, de um Sistema vivo,
atual e atuante, você irá se tornar sem muitos problemas um Médium Doutrinador. Mas, se
você se mantiver apenas no plano da sua personalidade, de seus conceitos próprios, do
eu submisso à alma e ao corpo, você será apenas mais um médium.

9
14 Desenvolvimento do Doutrinador

O Doutrinador não se forma com lições ensinadas como numa escola de


catecismo. Ele apreende pelas lições contínuas da própria vida, do dia a dia no Templo,
na condução, no seu trabalho e em casa.

Seu programa de desenvolvimento consiste justamente em aplicar o Sistema


para cada acontecimento. E como ele não está impresso em regras predeterminadas,
você terá que decidir, a cada momento, como o Sistema irá funcionar em cada caso. Para
que isso aconteça, você terá que aprender a ser receptivo ao plano do espírito. Para se
tornar receptivo, isto é, para você saber "receber" você terá que estar sempre pronto para
"ouvir" a voz do seu próprio espírito. Para isso não é preciso que você vá ao encontro da
Doutrina, deixe que ela venha ao seu encontro; fique apenas atento.

Cada Doutrinador deve estabelecer o seu próprio programa, de acordo com seu
padrão de vida, sua cultura e sua disponibilidade. É lógico que para o Templo, o melhor
Doutrinador é geralmente aquele que está mais tempo à disposição do trabalho. Isso,
porém é problema de decisão pessoal sua.

15 As Técnicas do Doutrinador

Sua primeira preocupação deve ser em termos de técnicas. Técnica no caso


significa "maneira de fazer as coisas". Procure logo aprender todos os detalhes do
funcionamento do Templo. Os horários, os uniformes, a maneira de andar, mexer com as
mãos, conversar. Aprenda a distinguir os sons e os comandos e observe como agem os
veteranos. Em pouco tempo você será um Doutrinador, pelo menos na movimentação.
Neste manual estão sendo explicados, todos os detalhes possíveis. O que não existe aqui
você pode perguntar, indagar e se informar. Principalmente aos domingos pela manhã, em
que o Templo funciona como uma escola, você pode aprender muita coisa. Faça seu
próprio programa, acompanhe as explicações dos Mestres Instrutores.

16 A Doutrina do Amanhecer

A Doutrina do Amanhecer é divulgada e está ao seu alcance de muitas


maneiras diferentes. Ela é um guia de comportamento, uma norma de vida, que lhe
fornecerá todas as referências que precisa para suas decisões. Ela é simples e resumida
ou é complexa e analítica, dependendo da sua própria maneira de ser e viver. Na
realidade são apenas os ensinamentos do Mestre Jesus atualizados, coerentes para o
Homem moderno, o Ser Humano do Século XX.

Eis a Doutrina do Amanhecer em seus fundamentos.

17 A idéia de Deus

Existe um Deus Criador e que é a origem de tudo. Sua natureza, sua maneira
de ser estão fora do nosso alcance mental. É impossível para um espírito encarnado, isto
é, para nós, imaginar ou idealizar esse Deus. Qualquer concepção humana estará
automaticamente reduzindo-o ao tamanho do nosso mecanismo psicológico. Essa
redução é incoerente com a própria idéia de Deus.
10
Isso é o que, em nossos escritos você irá encontrar batizado de
Antropomorfismo (portanto não se assuste muito com essa palavra).

Isso foi um beco sem saída para os filósofos do passado, até que os Israelitas,
os Judeus, resolveram o problema de forma magistral: eles proibiram seu povo de usar a
palavra "Deus" substituindo-a sempre por um conjunto gramatical: "Deus Pai", "Deus
Criador", "Deus de Israel", etc. Os Filósofos que herdaram essa solução inteligente, e os
povos que vieram depois da vinda de Jesus, tomaram isso no seu sentido literal e,
acabaram construindo suas religiões sobre esse recurso de semântica. É por isso que
você encontra a toda hora a imagem de "Deus" com barbas compridas e aspecto paternal.

Para complicar mais o assunto, os exegetas do Cristianismo identificaram a


figura de Jesus com Deus. Mas não ficaram só nisso e, talvez para tornar esse "deus"
mais maleável nas suas construções religiosas, fizeram-no gerar, como um homem que
gera um filho, ao seu "filho único" que seria Jesus. E assim foram criando outros
"mistérios" que se tornaram o desespero de toda a Humanidade por todos esses Séculos.
E para que tudo isso? Seria para tornar a coisa apenas como privilégio de alguns homens
especiais? O fato é que inconscientemente nós sofremos com esse problema porque o
identificamos com nossas angústias particulares.

Para evitar essa complicação, que não leva a parte alguma, e o que é pior, nos
desvia da nossa própria realidade, da nossa vida e dos objetivos para os quais viemos a
este Planeta, o Mestre Jesus resolveu tudo com poucas palavras: "Eu sou o caminho
da verdade e da vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim" (João 14:06).

Neste caso, Deus seria a verdade absoluta; Jesus Cristo o portador da


Verdade que leva a Deus. O "Eu", centraliza no campo consciencional o caminho a ser
percorrido por cada Ser Humano, cada qual segundo seu destino.

Vamos agora simplificar mais o problema.

Pela Doutrina do Amanhecer, nós somos seguidores do Cristo Jesus e Ele nos
dá um sistema perfeito através do qual nós "sabemos", "percebemos" e "sentimos" tudo
que precisamos a respeito de Deus, não como algo indefinível, mas como o autor do
nosso universo. Com isso não é preciso gastar as preciosas energias de nossa vida, em
especular a natureza de Deus. Ela é implícita e tranqüila em nossa vivência Crística e não
precisamos cair na pretensão fútil de definir o que é indefinível.

18 A idéia de Cristo

Existe Cristo, como existe água: Jesus é um copo dessa água. Cristo significa
"o ungido", "o que recebeu os óleos santos", ou seja, o que recebeu a consagração para
uma Missão, para algo.

Cristo seria então o co-autor, o "co-responsável" pelo Universo mais próximo da


nossa capacidade concepcional. "Co-autor" e "co-responsável" são os adjetivos mais
aproximados para algo parecido com Deus que seria Cristo.

11
Jesus personifica, para esses dois mil anos que estão terminando, o Cristo ou
apenas "Cristo". Façamos uma analogia, uma comparação para podermos entender
melhor. A gente diz: "no Planeta Terra existe água, e eu tomei um copo de água". A
diferença entre a água do Planeta e o copo de água que eu tomei é que a água do copo
se tornou uma água específica, com características limitadas pelo copo e outras
circunstâncias que a situaram no tempo e no espaço.

Jesus foi o copo, o veículo, mas foi de tal natureza que o copo e a água se
confundiram em algo único: Jesus Cristo.

A partir dai, esse algo que chamamos "Cristo" se tornou perceptível, verificável,
palpável pelo nosso senso comum, nossos sentidos, nossa alma. Em resumo, os
indefiníveis Deus e Cristo se tornaram definíveis na figura de Jesus.

Outros Seres como Jesus existiram antes e existirão depois, mas também
nesse sentido a nossa capacidade de verificação é limitada. Como iríamos saber quem
foram os personificadores de Cristo, antes de Jesus, e como iremos saber quem serão os
outros que virão depois?

Temos assim uma panorâmica, um fundo de pano para a Doutrina do


Amanhecer: Cremos em Deus, mas não tentamos defini-lo, nem nos preocupamos com
isso. Também não nos atrevemos a atribuir qualidades a Ele e afirmar que Ele gosta disso
assim ou de outra forma. Cremos em Cristo como algo, talvez mais definível que Deus,
mas também não temos a pretensão de penetrar no íntimo de sua natureza Cremos em
Jesus, o filho de Maria de Nazareth, que incorpora o Cristo, cuja história conhecemos e
cuja obra é aceita universalmente.

O Mestre Jesus edificou uma Escola Iniciática chamada "Escola do Caminho",


parte da qual está contida nos chamados "Evangelhos", escritos por quatro de seus
discípulos. É essa Escola que nos forneceu os elementos para definir nossa posição em
relação a Deus e ao Cristo.

19 A Escola do Caminho

A Escola do Caminho, ou seja, os ensinamentos de Jesus Cristo, nos dá todas


as indicações para vivermos plenamente a nossa existência atual. Ela explica detalhes do
Sistema Crístico como, por exemplo, o que são as Casas Transitórias do Mundo Etérico, a
origem da Humanidade atual, isto é, de onde viemos, para onde vamos e o porquê de
nossa existência.

Desde a vinda de Jesus ao Planeta até nossos dias, essa Escola vem atuando
e encaminhando a evolução dos bilhões de espíritos que nela se matricularam encarnando
e reencarnando na Terra. Ela é uma Escola de âmbito planetário e sua influência se faz
sentir com os aspectos mais variados no tempo e no espaço. Os resultados aparecem em
todos os seres humanos e não somente naqueles que se identificam como religiosos.

Este é o grande segredo da Escola do Caminho. Ela não pertence a grupo ne-
nhum, não é privativa de apenas alguns seres humanos, mas é de toda a Humanidade em
todos os tempos. Nesse sentido, toda a Humanidade é cristã, isto é, está incluída no
12
Sistema Crístico do qual a Escola do Caminho é a executora, nestes dois Milênios para
esta parcela da humanidade.

20 O Vale do Amanhecer

É uma das escolas da Escola do Caminho, um foco, um ponto de irradiação de


seus ensinamentos. Ele foi organizado por um discípulo do Cristo Jesus, um Mestre
Planetário que se apresenta sob a roupagem de Seta Branca e cujo pólo oposto é
conhecido como Mãe Yara. Esses dois espíritos excelsos chefiam uma falange de 3.000
espíritos mais ou menos, que se especializaram dentro do Sistema Crístico e vêm
executando missões há mais de 30.000 anos neste Planeta. Como espíritos e senhores do
seu livre arbítrio eles têm passado por todas as provas e reveses do Planeta Terra. Alguns
se evoluíram e subiram, outros ainda estão a caminho. A sua linha de trabalho tem sido de
uma relativa independência e num posicionamento de liderança dos povos, sempre
estiveram nas posições de comando dos movimentos humanos. Eles, na maioria de suas
encarnações, ou eram fidalgos ou viviam nas imediações dos nobres, dos guerreiros, dos
reis e dos governos. No passado se chamaram Equitumans, Tumuchys e Jaguares.

No período do Cristo Jesus eles foram tocados pela Lei do Perdão, da


Humildade e do Amor. Alguns encarnaram e viveram no tempo de Jesus; outros depois
mergulharam nos azares cármicos que seu livre arbítrio lhes permitiu. Próximo ao fim do
Primeiro Milênio, eles estavam tão embaraçados nas suas tramas que a Lei Crística os
recolheu ao Etérico. Eles então passaram por um Sono Cultural de muitos Séculos e
foram sendo preparados para a missão do advento do Terceiro Milênio.

No início do Segundo Milênio vamos encontrá-los, em sua maioria, encarnados


como Ciganos da Idade Média. Coerentes com seus hábitos espirituais, esses espíritos
reencarnavam sempre em meio aos centros de decisões do Planeta, os reinados, os
impérios e os governos. Por fim, chegou o Século XX, o último Século do Período de
Cristo Jesus, e a Falange de Seta Branca veio para a última etapa da Escola do
Caminho. O espírito escolhido para atuar na Terra, nessa fase foi o da Clarividente
Neiva, devido ao seu preparo milenar. Ela sempre nas suas várias encarnações
demonstrou seus poderes de Profetisa e Clarividente. Ela reencarnou em 1925 e desde o
princípio foi preparada para esta Missão. Mais ou menos no mesmo período reencarnaram
outros espíritos da Falange e desde 1957 eles começaram a se reunir em torno de Neiva.
Em 1968, ao ter início as atividades neste local, batizado de Vale do Amanhecer, começou
também o prenúncio do Terceiro Sétimo da missão. Em 1971, com o início da construção
do primeiro Templo circular, a missão começou realmente a se efetivar. Em 1976, quando
o primeiro Fascículo como este estava sendo escrito, o Vale do Amanhecer despertara
para a plenitude da sua missão.

21 Como funciona a Doutrina do Amanhecer

A Falange de Seta Branca está distribuída estrategicamente nos vários planos


do Sistema Crístico, do mais sutil e mais alta gama vibratória até o físico denso de baixa
vibração.

Para que houvesse uma perfeita comunicação entre pontos tão distantes, o
plano de trabalho foi feito em torno da Clarividente Neiva. Ela transmite
13
instantaneamente todas as ordens do Chefe Seta Branca, pois se comunica
conscientemente com todos esses planos.

Esse fato básico é que caracteriza a Doutrina do Amanhecer e a torna diferente


de todas as missões Crísticas do Planeta.

O exército de Seta Branca, o Corpo Mediúnico do Vale do Amanhecer, recebe


todas as ordens e instruções diretamente do Comando e as executa de acordo com os
planos de trabalho. Isso explica porque o Ritual e os Templos vão sendo construídos e
modificados com tanta rapidez. Entre 1959 e 1976 foram construídos 8 Templos, 6 dos
quais já foram demolidos: 1 na Serra do Ouro, 1 em Taguatinga e 6 no Vale do
Amanhecer. Atualmente existe o Templo do Amanhecer, o Solar dos Médiuns e a Cabala,
sem contar aproximadamente 500 Templos do Amanhecer espalhados por todo o País, na
Bolívia e no Japão.

Quanto ao Ritual, até 1972, o Templo só trabalhava com a Mesa Evangélica e a


Linha de Passes. Em 1976, funcionavam os seguintes trabalhos: Mesa Evangélica, Linha
de Passes, Tronos, Cura, Junção Indução, Anoday, Anodai e Anodaê. Em 1970, haviam
registrados 500 Médiuns. Em 1976 cerca de 13.000. Hoje este número é praticamente
incalculável, já somos milhares e milhares em todas as partes do país e do mundo.

E assim, caro Médium Aspirante, paramos aqui o esboço geral da Doutrina do


Amanhecer. Se você assimilar o que dela falamos até agora você estará em condições de
apreender o que estes Fascículos ainda têm para dizer. Também saberá explicar a
qualquer pessoa qual a posição Doutrinaria do Vale do Amanhecer. Você sabe agora
como nos colocamos em relação a Deus, ao Cristo, ao Cristo Jesus e à Humanidade.

LEIA NO FASCÍCULO SEGUINTE:

O Templo do Amanhecer
A Pira
O fluxograma do Templo
Suas energias humanas
Cura espiritual
Forças e energias
Trabalho
Forças físicas e psicológicas
Recepção e emissão
Suas forças mediúnicas
A consciência das próprias forças.

Boa Sorte!

Marcos Antônio de Souza – Adjunto ANORO


*** 1° Filho de Devas Artes ***

14
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL

INSTRUÇÕES PRÁTICAS PARA OS MÉDIUNS

FASCÍCULO 3
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo III 2
1 O Templo do Amanhecer 3
2 A Pira 5
3 O Fluxograma do Templo 6
4 Suas energias humanas 6
5 Cura espiritual 7
6 Forças e energias 7
7 Trabalho 7
8 Forças físicas e psicológicas 9
9 Recepção e emissão 9
10 Suas forças mediúnicas 10
11 A consciência das próprias forças 11

Quisera Saber, Senhor, a cada instante,


A atitude certa a tomar,
Frente às adversidades
Que se colocam em meu caminho

Quisera, oh Senhor,
Que todos os atos por mim praticados,
Fossem na certeza
De que por Vós fossem aprovados

Quisera Senhor, que todos aqueles


Que me procuram para que eu os oriente,
Ouçam de mim,
O que Vós a eles diria...

Marcos Antônio de Souza – Adj ANORO


*** 1° Filho de Devas Artes ***

1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO III

Caro Médium:

Agora que você já leu os Fascículos l e II e, provavelmente, já tem alguns meses de


prática no Templo do Amanhecer, você estará em condições de entender melhor o que este
terceiro volume tem para lhe dizer.

Você irá notar que os termos começam a ser um pouco mais difíceis, ter um aspecto
mais científico e até mesmo que o livro entra em considerações filosóficas.

Não pense que isso está acontecendo porque nós julgamos que você se matriculou
na Universidade ou coisa parecida. Não, é que agora temos uma certa idéia de que você já está
sintonizado com a Corrente, que sua Mediunidade já se abriu, que seus "chakras" estão mais
ativos.

A terminologia aqui usada é a mesma que você estará ouvindo de seus Mestres e
seus Instrutores. É importante que você se familiarize com essas palavras porque elas
revestirão suas atividades.

Pode ser que você atenda uma pessoa e ela manifeste o desejo de tomar um Passe.
Você a conduz, mas naquele instante e nos instantes seguintes, você estará mentalizando a
transferência de energias que o referido Passe representa.

Agora, se você é um leigo, um Paciente ou um leitor casual deste manual, procure os


Fascículos 1 e II, que irá entender melhor o que aqui estamos tratando.

2
FASCÍCULO III

1 O Templo do Amanhecer

Se você assimilou as coisas fundamentais que ficaram registradas até este ponto, irá
ter condições para compreender a função do Templo em seus vários aspectos. Antes, porém, é
bom que conheça algo a respeito de templos através dos tempos.

Você sabe agora que nós, no Vale, vemos o Mundo como algo acima da nossa
capacidade de verifica o, em termos de "como" e porqu ". A Humanidade não sabe, nem
pela Ciência e nem pela Religião, porque o nosso Planeta foi criado ou quando isso aconteceu.
Tudo que sabemos é como ele se apresenta em alguns aspetos físicos e funcionais.
Doutrinariamente, nós o vemos como uma espécie de Escola para Espíritos, com as coisas
sempre incertas e inseguras, verdadeiros testes permanentes para seus habitantes. Seu
passado e as coisas que aconteceram antes existem para nosso conhecimento em termos de
algumas coisas escritas e outras tantas ruínas em pedra. Esses testemunhos são vistos, em
cada geração, pela maneira de ver dessa mesma geração, conforme a interpretação do
momento.

Nessa altura você estará se perguntando o que terá isso a ver com o nosso Templo,
não é verdade? Então procure seguir o nosso raciocínio e irá entender. Assimile a idéia
conforme as coisas se apresentem aos seus sentidos. Vejamos o que nos diz o Professor
Silveira Bueno no seu "Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, Edição
Saraiva, 1967": "Templo – s.m. Igreja, lugar dedicado ao culto divino. Latim, "templum", nos
tempos antigos, o quadrado descrito pelos áugures (o grifo é nosso) já em terra, já
imaginariamente no céu, dentro do qual observavam o vôo das aves e outros fenômenos,
interpretando-os como favoráveis ou desfavoráveis segundo a superstição da época".

A língua latina já existia mil anos antes da vinda de Jesus. Foi nessa língua que se
conceituou a palavra "templum" que em portugu s se pronuncia Templo". A palavra "áugures"
significa adivinho ou a pessoa que adivinha. Conclui-se então, que "Templo" significa um local
delimitado no chão e imaginariamente no céu, isto é, no ar, em cujos limites os fenômenos
observados preconizavam as coisas que iriam acontecer, de bom ou de mau. O "quadrado
descrito , isto , o local indicado, d a entender que as informa es buscadas s seriam
encontradas ali e não em outro lugar. Se as aves vinham voando, esse vôo somente significaria
alguma coisa no momento em que cruzava aquele espaço acima do quadrado. Porque?

Tudo indica que naquele pedaço de chão havia algum tipo de força, de energia que
diferenciava o espaço acima dele de alguma forma. Por outro lado, as interpretações eram
feitas apenas pelos áugures, o que significava que só eles sabiam o segredo ou tinham a
sensibilidade para aquele fenômeno sutil. Em nossos dias, fato semelhante é descrito, com
riqueza de detalhes, por Carlos Castanheda no seu livro "Viagem a Ixtlan" e outros do mesmo
autor.

Resumindo: para operar um "templum" era necessário haver um pedaço de chão


com condições diferentes e indivíduos também com condições diferentes. Transportando esse
fato para o Templo do Amanhecer, nós temos um pedaço de chão ionizado e pessoas
mediunizadas.
3
A palavra "íon" significa átomo eletrizado e, embora as propriedades dos Íons sejam
cientificamente complexas, nós sabemos que eles são partículas encontradas nos raios solares.
O Sol é pois, a fonte da energia que ioniza o Templo. A Lua por sua vez atua em termos de
partículas negativas, digamos assim, de íons diferenciados dos íons solares. Assim nós temos
duas energias básicas concentradas no espaço do Templo. É lógico que o mesmo fenômeno
atua sobre toda a superfície do Planeta. No Templo, porém, ele é dirigido, concentrado pela
força dos Médiuns.

Conclui-se daí que há uma relação direta, entre as energias que chegam de fora da
Terra, e a energia que é emitida pelos seres que habitam o Planeta, nesse caso nós os Seres
Humanos e, especificamente no caso de nosso Templo, nós os Médiuns.

Meu caro Aspirante, procure nos perdoar tanta complexidade para explicar uma
coisa tão simples. A razão é que você precisa compreender e assimilar que ser Médium com M
maiúsculo é muito mais importante do que habitualmente se pensa. O Templo do Amanhecer é
uma potente Usina de Energia Cósmica, concentrada num espaço relativamente pequeno e ele
não funciona sem os catalisadores que são os Médiuns.

Assimilado isso, você irá começar a entender o simbolismo da Pira que divide o
Templo em dois. Chegue perto dela, olhe com atenção e você irá encontrar claramente
representados a Terra, o Sol e a Lua.

A partir desse conhecimento, você ficou sabendo o mecanismo de sua participação


na Corrente. No Templo existem energias recebidas do Sol e da Lua e em você existem
energias que partem de você mesmo. Da manipulação desses vários tipos de energias é que
resultam a cura, a desobsessão e reequilíbrio das pessoas que nos procuram.

Agora vamos percorrer juntos o recinto do Templo, como se você fosse um visitante
e estivesse curioso para saber. Antes, porém, vamos falar sobre a Estrela que fica em frente ao
Templo (Templo Mãe), chamada "Estrela de David".

David foi um Rei de Israel, cerca de 1.000 anos antes da vinda de Jesus. Entre
outras coisas, diz a lenda que ele combateu o gigante Golias, munido apenas de uma funda
(objeto para o arremesso de pedras). Ele também estabeleceu o Reino de Judá em Jerusalém
como Capital, levando a Arca da Aliança.

Naturalmente, as coisas que ele realmente fez se tornaram lendas e alegorias. Mas o
fato fundamental é que ele ficou sendo o autor do símbolo do "Hexagrama" ou seja, dois
triângulos equiláteros cruzados. Para diferenciar os dois triângulos, eles eram entrelaçados.
Eles simbolizavam o Bem e o Mal, o Jeovah Preto e o Jeovah Branco, o Positivo e o Negativo.
Tudo isso resulta num símbolo mais amplo: a Subida e a Descida do espírito, igual a Involução
e a Evolução.

É bom que você saiba pelo menos isso dessa estrela, uma vez que ela está em
quase todas as partes do Templo, no Escudo do Médium Iniciado e até nos pára-brisas dos
carros. Só que a nossa estrela não é entrelaçada e nem mesmo se distingue os dois triângulos.
Isso porque a nossa Corrente simboliza a Síntese mais do que a Análise.

4
Também é bom que você saiba que não foi David quem inventou essa Estrela. Ela
sempre existiu na natureza, na formação de cristais e outras coisas. Talvez por isso ela seja um
símbolo Eterno. O importante é que você saiba que seu uso pela nossa Corrente não implica
filiação alguma a outros grupos religiosos ou doutrinários.

Voltemos agora à nossa estrela em frente ao Templo. Nela você verá uma seta
atravessada que simboliza Seta Branca e um trecho de uma de suas mensagens:

"... Filhos - O Homem que tentar fugir de suas metas cármicas ou juras
transcendentais será devorado ou se perderá como a ave que tenta voar na escuridão da
noite...".

Essa advertência está implícita na própria estrela: metas cármicas são o triângulo da
descida; juras transcendentais estão contidas no triângulo de subida.

Logo em seguida, no anteparo da porta, você encontra o trecho do Evangelho de


João 14:06 que diz:

"Eu sou o caminho da verdade e da vida; ninguém vai ao Pai senão por mim"

Dentre os profundos significados dessa frase do Mestre Jesus, nós destacamos o


sentido do "EU" ou seja a sede da decisão, o centro do livre arbítrio, da responsabilidade
individual. Essa é a base da Doutrina do Amanhecer.

2 A Pira

A Pira representa o centro de controle do Templo e, ao mesmo tempo, é uma síntese


da Doutrina do Amanhecer. O observador colocando-se de costas para a imagem de Jesus
verá o seguinte: a Terra, representada pela base; o Sol à sua esquerda e a Lua à sua direita.
No Centro, está colocada a Presença Divina. Essa figura não é privativa de nosso Templo e é
encontrada em uso em outros grupos iniciáticos. Ela representa os 7 planos do Homem, ou seja
do Espírito Encarnado na Terra com seus 7 raios de forças. No centro, na parte espelhada, está
representado o Corpo Físico, seu sistema nervoso, os 7 plexos, seus "chakras"
correspondentes e o sistema circulatório do sangue. O sangue venoso e o sangue arterial
representam os pólos positivos e negativos. O círculo maior destaca o Plexo Solar e seu
respectivo "Chakra" umbilical. As duas taças representam o sangue que fornece o ectoplasma.
As duas setas, uma subindo e outra descendo simbolizam a macrocirculação. Temos então
representados o microcosmo que é o Homem e o macrocosmo que representa seu Universo.
As estrelas simbolizam Mayanty e as nossas casas transitórias.

A imagem de Jesus fica na parte onde se encontra a Cruz do Cristianismo e a figura


de Jesus, o Caminheiro.

O conjunto de Tronos dos Pretos Velhos. É o setor da desobsessão, da


desassimilação de cargas negativas.

3 O Fluxograma do Templo 5
O recinto do Templo é dividido por uma linha imaginária que parte do local onde está
o quadro de Pai Seta Branca e termina na parte traseira do anteparo da entrada. Ao ser aberta
a Corrente, o conjunto de forças é emitido, como se fosse um feixe de raios, partindo da Pira e
convergindo para a Mesa Evangélica, até atingir o anteparo da entrada. Outro feixe parte da
Pira até atingir o local onde está o quadro de Pai Seta Branca.

Essa é a razão principal pela qual o Médium deve abrir os braços ao cruzar essa
linha. Recebendo a força no plexo Solar (na frente ou nas costas) com os braços abertos ele
estabelece uma descarga. Se cruzar sem esse gesto ele pode tomar um choque.

Além do aspecto horizontal, as forças percorrem o Templo de cima para baixo como
se fossem colunas de luz. Elas caminham "penduradas" no teto e no sentido dos ponteiros do
relógio.

Os bancos em que os pacientes se sentam fica do lado esquerdo. Enquanto as


pessoas esperam o atendimento, elas vão sendo trabalhadas pela Corrente. A parte mais ativa
das cargas magnéticas, trazidas pelas pessoas, vai sendo absorvida pela Mesa Evangélica,
mesmo que ela não esteja funcionando. Ao chegar aos Tronos, o Paciente já está melhor
preparado para receber o tratamento. É por isso que não é de bom alvitre uma pessoa ser
atendida nos Tronos ou na Cura tão logo chegue ao Templo.

A circulação deve ser feita de preferência entrando pelo lado esquerdo e saindo pelo
direito, seguindo o sentido dos ponteiros do relógio.

O Médium ao fazer a preparação recebe as forças diretamente da Pira. Por isso não
é preciso fazer a reverência ao Cristo, a menos que esteja em trânsito do lado de fora da Parte
Evangélica.

Em dia de Trabalho não deve haver circulação de pessoas sem uniforme na Parte
Evangélica, nem mesmo sendo Médium da Corrente.

Nem Médiuns e nem profanos devem entrar no recinto da Iniciação, sob pena de
tomarem um choque magnético, a menos que estejam a serviço das Iniciações.

4 Suas Energias Humanas

Se você assimilou tudo que foi dito até aqui, principalmente o que é realmente o
Templo, você então sabe que está lidando com energias de vários tipos. São elas que curam,
que resolvem os seus problemas e os problemas dos Clientes. A partir daqui preste muita
atenção e procure entender bem, pois disso depende o seu futuro de Missionário.

5 Cura espiritual

A cura é a primeira palavra que você precisa conhecer e saber o que é. Pelo
dicionário, "curar" quer dizer sanar, cuidar, velar pelos interesses de alguém. Pela nossa
Doutrina, curar significa reequilibrar uma pessoa, não somente em relação aos problemas que
ela apresenta, mas também ajudá-la a encontrar seu caminho Espiritual e ter alguma coisa em
que se apoiar da para a frente. Por isso n s usamos a e press o Cura Espiritual".

Logo, tudo que fazemos no Templo 6é Cura, embora a gente costume dizer que Cura
é o trabalho feito na Sala de Cura, quando a pessoa apresenta distúrbios físicos. Isso é
apenas uma questão de costume, uma vez que as pessoas só se consideram doentes quando
têm sintomas de distúrbios físicos.

6 Forças e Energias

Outras duas palavras que você precisa entender com muita clareza são "Forças" e
"Energias". Elas não são exatamente sinônimas, isto é, não significam exatamente a mesma
coisa mas, no seu emprego elas se confundem. Por isso a gente usa "For a" ou Energia",
conforme o emprego. Pela origem de ambas, Força deriva de "Forte", o que tem Força; e Ener-
gia deriva de Trabalho, ou seja, de Força Direcionada, empregada em alguma coisa.

No item da descrição do Templo do Amanhecer, você já se familiarizou com a idéia


de Forças e Energias. Você então ficou sabendo que existem Forças e Energias circulando no
Templo. Percebeu também que existem Forças de fora e Forças que partem de você mesmo.
Resumindo, você agora sabe que no Templo são manipuladas Forças do Médium e Forças que
chegam de fora dele. Vamos tentar com o máximo cuidado descrever essas forças.

Comece por se lembrar do que dissemos a respeito da Pira, quando mencionamos a


microcirculação e a macrocirculação. "Macro" quer dizer grande, e "micro" quer dizer pequeno.
"Microcirculação", significa a movimentação de forças dentro de você e "macrocirculação" é a
movimentação de forças dentro do Templo.

7 Trabalho

Vamos fazer uma pequena pausa e recapitular, para que possamos entender com
simplicidade, as coisas que acontecem no Templo e em cada Médium, particularmente em
você.

Até agora você ficou sabendo que o Templo se divide em partes básicas e que existe
um "Fluxograma" da circulação das forças no seu interior.

Também você ficou sabendo o que significam as palavras "Cura", "Força" e


"Energias". Vamos então aprofundar um pouco o assunto.

Mentalize três aspectos diferentes desse conjunto de idéias: a inércia, o movimento e


o resultado. Para isso se tornar mais fácil ainda vamos comparar com um automóvel.

Um carro parado representa uma força, uma energia inerte. No momento em que
ele é posto em movimento, ele significa um conjunto energético, força em movimento. Isso quer
dizer "trabalho", o carro está "trabalhando". Ele então leva pessoas ou cargas a algum lugar e
esse o "resultado .

Observamos agora esse carro em movimento. No seu interior existe um mundo de


forças que se transformam em energias, em trabalho; essas forças são tantas que a gente nem
tem capacidade para descrevê-las todas: a gasolina, a eletricidade, o calor, o atrito, o peso, a
água, o ar, o fogo, a idade etc. Isso sem mencionar o motorista, os passageiros e as cargas que
possam estar nele.

No seu exterior, isto é, fora do7carro, nas ruas ou nas estradas, outro mundo de
forças influenciam e são influenciadas pelo nosso carro em movimento: o ar, a luz, os ruídos,
as ladeiras ou descidas, os outros carros, os sinaleiros, os avisos de trânsito, a chuva ou sol, as
curvas, enfim, são tantas as forças que a gente não tem também capacidade para descrevê-las
todas.

Mas, de tudo isso, o mais importante para nosso esclarecimento doutrinário, é


distinguir que há uma diferença no tipo de forças que causam toda essa complicação: Forças
Físicas e Forças Psicológicas. Quando o motorista lê numa placa na beira da estrada:
"Cuidado, escola" ele aceita a advertência do aviso e torna-se mais cauteloso. Nesse caso ele
obedeceu a uma Força Psicológica. Se logo em seguida ele levanta o vidro da janela, para
evitar que a chuva o molhe, ele obedeceu a uma Força Física.

Naturalmente não é fácil a gente distinguir os aspectos psicológicos e os físicos das


Forças que atuam sobre nós. Mas, se aplicarmos o bom senso, o senso comum de observação,
nós podemos fazer uma razoável separação.

Vejamos o que podemos fazer para você distinguir em você o que é Físico e o que é
Psicológico.

Você se alimenta e respira, e a comida e o ar se transformam em Força Física, isto


é, você é capaz de se movimentar, trabalhar, mover objetos, etc. Essa força lhe permite a
existência física e, como Médium, "existir" fisicamente no Templo.

Você apreende, pensa, tira conclusões e as coisas apreendidas se transformam em


Forças Psicológicas, isto é, você é capaz de entender, tomar decisões, amar, gostar, sentir-se
feliz ou infeliz. Essa força lhe permite a existência Psíquica e, como Médium "e istir
Psicologicamente no Templo.

Você aperta a mão de um amigo e diz: "Como tem passado?". Nesse gesto você
usou a força física para apertar a mão e a força psicológica para fazer um gesto de cortesia
para com seu amigo.

A palavra "Física" deriva da palavra grega "physike" que vem de "physis" que
significa nature a. A palavra Ps quico" deriva da palavra grega "ps kh " que quer di er Alma.
Por isso nós podemos dizer, "Força Psicológica" ou "Força Anímica".

8 Forças Físicas e Psicológicas

Cremos que com o que foi dito até agora, você já pode considerar-se consciente do
fato de que é uma Usina Receptora e Emissora de Forças e que vive dentro de uma Usina
Maior que é o mundo que o cerca. Também já deve ter se compenetrado de que existe uma
variação no tipo de Forças que atuam sobre você, podendo separar razoavelmente o que é
Força Física e o que é Força Psicológica.

Daqui para diante, vamos observar um outro fato, um tanto subjetivo, mas que será a
porta de entrada para seu mundo Iniciático, o mundo invisível e subjacente em todos os atos
humanos. Tomemos de novo o surrado exemplo do automóvel em movimento conduzido pelo
nosso motorista.

8
Enquanto o carro anda, o motorista obedecendo os regulamentos de trânsito, o
mecanismo funcionando perfeitamente e os dois seguindo uma rota, um outro mundo de forças
está atuando sobre eles, um mundo subjetivo e indefinido. Por exemplo, quando ele olha para
a placa "Cuidado, escola!" e automaticamente diminui a velocidade, um mundo de coisas que
se referem a crianças atravessa rapidamente a sua consciência. Ele pode se lembrar da sua
infância, dos seus filhos, da oportunidade que ele perdeu não estudando, da filosofia
educacional do Brasil, da meiguice das crianças, etc.

Aquela placa, por sua vez, representa o fato de que existe preocupação das
autoridades com a segurança das crianças, que existe um cuidado, que existe uma filosofia de
educação dos motoristas, que é uma cidade organizada, que trânsito é um negócio perigoso,
etc.

Você percebeu? Não são apenas os estímulos físicos e psicológicos, objetivos, que
representam Forças Físicas ou Psíquicas atuantes no ato, no trabalho que está sendo
executado, que estão em ação; também outras forças atuam e determinam os estados de
ânimo ou desânimo do motorista. Esses estados por sua vez atuam sobre o mecanismo do
carro e influem no comportamento mecânico da máquina. Ele freia com violência, esquece de
abastecer ou de parar para colocar água no radiador, etc.

Todo estímulo resulta de um movimento energético, todo estímulo é uma força. A


placa "Cuidado, escola!", além da força das palavras em si, representa a força administrativa,
governamental, o poder dirigente, a organização política, a filosofia civilizatória do País e etc.

As reações do motorista representam as forças atávicas, subconscientes, a


educação recebida, os fatos particulares da sua própria vida, as atitudes que ele tem tomado
em relação às crianças, enfim, seus conceitos e preconceitos.

9 Recepção e Emissão

A partir daqui nós sabemos, pelo bom senso, sem complicação alguma de ordem
intelectual, que tudo que se move e age no Planeta, até mesmo uma pedra, inerte na aparência
sensorial, existe e age por recepção e emissão de forças e energias. Assim é nosso organismo
físico, assim é nossa alma e assim é nosso Espírito.

Cada movimento do nosso corpo, cada sensação de nossa alma e cada deliberação
de nosso espírito, tudo acontece por meio de energias que se transformam em forças e forças
que se transformam em energias. Vamos agora considerar essas energias e forças em relação
apenas a nossa posição de Médiuns e nossa Missão Crística.

O Corpo elabora a Energia Física, a Alma produz a Energia Psíquica e o Espírito


fornece a Energia Espiritual. Assim sendo, o ser humano tem uma fase Física, uma Psíquica e
termina com a Espiritual. No começo o ser humano só é movido pelo instinto de sobrevivência
física, no período que vai desde a sua gestação até mais ou menos 7 anos de idade, começa
depois sua elaboração psicológica até aos 14 anos e a partir daí entra nos contatos
transcendentes que vão até o fim de sua vida. Como você já sabe o suficiente sobre a questão
Físico-Psíquica, daqui para frente trataremos apenas da questão de suas Forças Mediúnicas.

9
10 Suas Forças Mediúnicas

A Força Mediúnica é de ordem Transcendental, isto é, ela ultrapassa os limites da


educação, dos hábitos e da situação física. Mas quaisquer que sejam suas manifestações, elas
aparecerão sempre no seu comportamento humano, através de sua personalidade, pois você
sendo o veículo, é lógico que não existe outra forma. Só que quando essas forças se
manifestam, elas produzem atitudes que são consideradas anormais. Isso porque toda a
ciência e toda a religião existente em nossa Civilização consideram apenas a existência da
Alma e do Corpo e, como conseqüência, qualquer fenômeno mediúnico é rotulado apenas
como uma anormalidade da Alma uma manifestação patológica, isto é, considera-se como um
desequilíbrio mental ou físico. Se o fenômeno acontece em termos religiosos, ou melhor, se a
forma de apresentação se enquadra em alguma Crença Religiosa, ele então é chamado de
Milagre.

Atualmente, face ao crescimento das manifestações mediúnicas, a ciência e as


religiões oficiais tentam criar uma explicação racional e para isso criaram um novo método
científico chamado "parapsicologia". Essa ciência cataloga os fatos mais exóticos da
Mediunidade, e procura provar que se tratam apenas de Forças que alguns indivíduos possuem
mas que são dele mesmo, não vêm de parte alguma. Esta atitude é coerente com a ciência
oficial que simplesmente nega ou desconhece a existência do Espírito Transcendental para a
Ciência só existe o indivíduo a partir do seu nascimento e que deixa de existir com a morte.
Para o religioso, o Espírito é algo abstrato e na falta de um conceito mais razoável, o identifica
com a Alma. Por isso as religiões oficiais não aceitam a idéia da Reencarnação.

Na verdade, as Forças Mediúnicas são estimuladas pelo seu Espírito e, sendo algo
que já existiu antes, que já ocupou outras personalidades, que teve muitas experiências, as
Forças de que ele é portador estão além das Forças puramente Físicas e Psicológicas da sua
atual personalidade.

Mas, assim como suas Forças Psicológicas repousam nas suas Forças Físicas é
lógico que você não poderia falar se não tivesse uma boca e etc., suas Forças Mediúnicas
repousam sobre suas Forças Físicas e Psicológicas.

A base da manifestação Mediúnica é o Ectoplasma, o Fluído Magnético Animal que é


produzido no organismo.

Esse Ectoplasma varia em teor e quantidade conforme suas metas Cármicas,


conforme o programa que seu Espírito tem a cumprir na Terra. É por isso que cada Médium tem
a sua própria Mediunidade e, embora ela seja sempre a mesma na base, ela varia conforme o
uso que você fizer dela. Vamos dar-lhe um exemplo bem simples e verificável para que entenda
bem isso: a maioria dos Médiuns quando começa a se desenvolver apresenta um entusiasmo e
uma pressa de trabalhar fora do comum. Se é um Médium de Incorporação, ele incorpora a
todo momento, demora para desincorporar e dá verdadeiros "shows" de Mediunismo. Entre-
tanto, passados apenas alguns dias de Desenvolvimento, ele esmorece, tem dificuldades para
sintonizar-se com seu Mentor, começa a achar que não é médium Apará e chega a pedir para
passar a ser Doutrinador.

Isso acontece pela simples razão 10que ele chega carregado com seu próprio
ectoplasma, acumulado desde o momento em que sua Mediunidade começou a se manifestar,
e que foi subindo além de suas forças, além do seu padrão normal. Isso quer dizer que ele vem
com mais Energia do que sua Força suporta. Esse exemplo completa seu entendimento do que
sejam Forças e Energias.

Todo Médium tem uma "Força" Mediúnica e com essa Força manipula vários tipos
de Energias, conforme seu programa de trabalho. Essas energias são muito variáveis e se
torna desnecessário descrevê-las todas aqui.

Mas, para seu melhor entendimento, vamos citar alguns exemplos. Há Médiuns
Aparás que têm força para manipular energias do Povo das Águas, outros dos Pretos Velhos e
outros dos Caboclos. Embora ele possa trabalhar com todas essas Falanges. há sempre uma
que é sua Força Predominante. É com base nisso que é identificado o seu Guia Principal ou
Mentor. Os outros Guias, pertencentes a outras Falanges, trabalham com o Médium na "Linha"
predominante do Médium. Assim acontece também com os Doutrinadores cuja força principal é
caracterizada pela sua Princesa.

11 A consciência das próprias Forças

A Força, ou capacidade de manipular Energias já vem com a pessoa, faz parte do


esquema de trabalho que seu Espírito preparou para sua trajetória no Planeta. Mas, assim
como a pessoa desconhece o seu Carma, ele também não conhece as suas Forças. O Carma
vai sendo conhecido na proporção que os fatos vão acontecendo e o mesmo se dá com as
forças. É no momento da tragédia, do acontecimento difícil, que a pessoa descobre suas
capacidades e habilidades para contornar as coisas.

Logo, tanto as tragédias como a capacidade de enfrentá-las, são potenciais


dormentes no indivíduo e somente seu espírito as conhece antecipadamente. O espírito da
pessoa sabe das dificuldades que ela vai enfrentar e sabe também quais as forças que ela
poderá contar para isso.

Esse fato fundamental é que nos leva ao Sistema Crístico e um dos seus
mecanismos que é o Mediunismo Cristão ou Espiritismo. Pelo desenvolvimento Mediúnico, a
pessoa aprende a "ouvir" seu próprio espírito e ampliar a visão da sua própria vida. Com isso
ela pode prevenir-se, aprender a manipular suas forças e modificar seu Carma até onde lhe foi
permitido pelo seu próprio programa de vida.

É por isso também que a Doutrina do Amanhecer exige um respeito profundo pelo
Livre Arbítrio. Ninguém dá ou tira nada de ninguém, mas apenas uns servem de instrumento de
outros. Alguns nos trazem a dor e outro nos trazem o alívio, mas somos somente nós mesmos
que buscamos uma ou outra coisa.

O que a Doutrina do Amanhecer nos retransmite são as coisas que nosso próprio
Espírito tenta nos "dizer", e nós habitualmente não entendemos. Nisso consiste também a
essência do Sistema Crístico e da Escola do Caminho de Mestre Jesus. Pela Lei do Perdão,
do Amor, da Tolerância e da Humildade, a pessoa se esclarece, se torna sensível à direção de
seu espírito e se equilibra consigo mesma. Equilibrado e consciente de suas forças o Ser
Humano retoma o seu caminho com tranqüilidade, sabendo para onde vai e o que quer da vida.

11
Pai Nosso

Pai Nosso que está nos Céus, e em toda parte


Santificado seja o Teu Santo nome
Venha a nós o Teu reino
Seja feita a Tua vontade
Assim na terra como nos círculos espirituais
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, Senhor!
Perdoa as nossas dívidas, se nós perdoarmos aos nossos devedores
Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal
Porque só em Ti brilha a luz eterna
A luz da Glória, do Reino e do Poder
Por todos os séculos sem fim.

Boa Sorte!

Marcos Antônio de Souza – Adjunto ANORO


*** 1° Filho de Devas Artes ***

12
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL

INSTRUÇÕES PRÁTICAS PARA OS MÉDIUNS

FASCÍCULO 4
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo IV 2
1 Porque o Médio não deve tomar Álcool 3
2 O Cruzamento de Correntes 3
3 Aprendizado Mediúnico e Intelectual 4
4 O Fluido Magnético Animal ou Ectoplasma 4
5 Mediunidade Psíquica e Mediunidade Espiritual 5
6 A Mediunidade Iniciática 7
7 A Conduta Doutrinária 8
8 A Missão Mediúnica 10
9 A Missão Básica da Nossa Corrente 12
10 Os Reajustes 13
11 As Energias Cármicas 14
12 O Percurso de Uma Vida 15

1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO IV

Caro leitor:

Se você já leu os fascículos anteriores já terá formado um conceito razoável do


fenômeno mediúnico. Também já terá verificado que se trata de um mecanismo intrínseco
do Ser Humano, algo que faz parte da Natureza e uma poderosa arma de defesa contra
as intempéries da vida.

Se al m desse conhecimento oc se inclinar a n o resistir ao mal como


preconiza Jesus, e se deixar envolver no fluxo universal da vida, as coisas começarão a ir
melhor para você e encontrará a verdadeira paz interior, aquela paz que é mantida mesmo
no meio do conflito e da luta.

Daqui para a frente vamos entrar em considerações mais sérias de seu


comportamento mediúnico, aspectos esses que serão decisivos para sua trajetória
terrena. Lembre-se que a Civilização da qual você faz parte está como a semente que
começa a germinar. Isso produz espasmos e contorções e suas moléculas no esforço de
varar a superfície, alcançar a luz do Sol, devoram as energias latentes - urge buscar novas
forças - e isso é dor!

Você é uma dessas moléculas - ou será um simples átomo? Depende de você


mesmo, de seu esforço para entender o que se passa no seu interior, no seu coração, na
sua alma e, principalmente, no seu Espírito. Vejamos no que podemos ajudá-lo, guiá-lo.
Somos apenas jardineiros que iremos lhe fornecer alguma água, talvez um esteio para
que sua plantinha cresça.

Somos os lavradores do jardim da vida, os humildes servos de Jesus, o


Caminheiro. E foi Ele que disse aos Apóstolos: "Vinde a mim, todos os que andais aflitos
e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para vossas almas. Pois o
meu jugo é suave e meu peso é leve." (Mateus 11 - 28/30)

1 Porquê o Médium não deve tomar álcool


2
O sistema nervoso é o mecanismo intermediário entre o corpo físico, o mundo
externo e o campo consciencional. O campo consciencional é a sede do eu, esse algo
individualizado e portador da centelha divina. A centelha divina é a parte do mecanismo do
Homem que lhe possibilita a existência. Ela proporciona a encarnação e a sustenta. Sem
ela não existe a ligação entre o Espírito Transcendental, a Alma e o Corpo.

Rudimentarmente o sistema nervoso pode ser comparado com uma rede de


distribuição de eletricidade, com seus fios, transformadores, subestações e uma de suas
peculiaridades é dar passagem a energias por indução. Isso significa que a corrente ner-
osa salta" de m ponto para o seg inte, n o contínua.

Esse e outros fatores básicos do sistema nervoso caracterizam a célula nervosa


como incapaz de se reconstituir. Com isso não existe a regeneração do tecido nervoso.

O álcool, a heroína e seus derivados têm a capacidade de destruir a célula


nervosa. Célula nervosa destruída significa perda de capacidade consciencional,
diminuição do alerta mental, lerdeza do raciocínio, etc. Isso tudo resulta na gradual
irresponsabilidade do Ser Humano. Esse fenômeno acontece quer se beba pouco ou
muito álcool. Um pouco de álcool todos os dias causa efeitos mais danosos porque os
resultados só aparecem lentamente.

Essa é a razão fundamental pela qual os Médiuns não devem tomar álcool. A
Doutrina do Amanhecer funciona na base do Doutrinador e Apará conscientes e isso é
sinônimo de clareza mental, razão e responsabilidade.

Outro motivo específico, pelo qual o Médium não deve tomar álcool, é que a
Corrente do Amanhecer mobiliza e atrai energias extra-etéricas, cuja força só pode ser
controlada por mentes equilibradas. Por isso é preferível que o Médium não ingresse na
Corrente se não puder deixar o hábito de beber, pois ele se prejudicará mais se tentar
pertencer à Corrente e tomar álcool.

2 O cruzamento de correntes

Pela Doutrina do Amanhecer todas as doutrinas e religiões são consideradas


boas, sendo vedado aos Médiuns fazer qualquer crítica a outros grupos. O Templo do
Amanhecer é aberto a todos, incluindo aqueles que praticam outros rituais ou religiões.
Também não existe proibição formal para a freqüência de nossos Médiuns a outros cultos,
desde que ela não seja sistemática, como uma obrigação.

A razão disso é que o Médium, ao freqüentar outras práticas doutrinárias ou


religiosas, se envolve nas correntes e vibrações desses cultos e provoca em si mesmo o
cruzamento de forças. Esse fato se agrava se o Médium participar da intimidade do ritual.

A participação do Médium em nossa Corrente não é uma simples formalidade.


Ela funciona nos vários planos do Médium e ele sintoniza com as forças desde o plano
físico até às várias gamas do plano espiritual.

3
Na verdade o progresso de nossos Médiuns é avaliado em termos de
impregnação, de assimilação da Doutrina. Se praticar seu Mediunismo por outros métodos
ele não consegue a sintonia necessária e vive desequilibrado.

Aliás esse é o principal motivo que traz a maioria dos Pacientes em busca de
socorro no Vale do Amanhecer. Ignorando esse fato simples eles buscam auxílio em
muitos lugares diferentes e acabam por se desiludir e se tornarem descrentes.

Por último, se nossa Corrente e nossa Doutrina não forem suficientes para o
Médium, a ponto de ter que buscar outros cultos ou práticas religiosas, esse fato invalida
sua posição de Médium por definição...

3 Aprendizado mediúnico e intelectual

O ensino religioso é feito habitualmente pela didática comum, pela palavra


falada ou escrita. Com isso a absorção dos conhecimentos se faz pelo intelecto, o banco
de memória atuando como o repositório de conhecimentos. Isso acontece tanto em reli-
giões aculturadas intelectualmente como em cultos e doutrinas de outra natureza. A base
é a memória, em algumas predominando a memória visual e em outras a auditiva. Mesmo
nos cultos chamados primitivos, os líderes são sempre aqueles que apresentam maior
soma de conhecimentos Ritualísticos e doutrinários.

Com esse método a religião é absorvida pela alma, pelo sistema psicológico,
pela personalidade. A religiosidade assim assimilada é anímica, sensorial, faltando no
praticante a presença do espírito transcendental. A falta de espiritualidade nas religiões
tem sido a maior fonte de angústias da Humanidade atual.

Entretanto a Natureza proporcionou ao Homem um método bem mais simples e


natural de aquisição de religiosidade que é a Mediunidade e esse é o método adotado
pela Doutrina do Amanhecer, para que seus Médiuns adquiram os conhecimentos, que
aliás não são chamados assim, mas de esclarecimentos.

4 O Fluído Magnético Animal ou Ectoplasma

Exerce sua influência na pessoa, de acordo com sua programação Cármica,


seu plano de vida no Planeta. Isso acontece no momento exato, e sua manifestação é
absolutamente clara, insofismável para ela mesma.

Para que esta afirmação seja aceita é preciso que haja apenas certa
honestidade do Homem consigo mesmo. Quem neste mundo de Deus não sabe quando a
inquietação de seu espírito se manifesta?

Uma vez começada a "produção" Ectoplasmática começa também o


desassossego da pessoa. É a época na vida de cada um quando começam as
interrogações, a busca de algo acima do senso comum, as dores, as insatisfações, as
sensações de irrealização, os distúrbios neurológicos e até mesmo as doenças físicas de
maior gravidade. Os sintomas variam conforme as reações que as pessoas têm, de
acordo com sua personalidade, ou seja, a constituição de seu conjunto psicofísico.
Embora ignorando o fenômeno, a maioria das religiões proporciona, pelo próprio ritual,
4
algum reequilíbrio Ectoplasmático. Isso acontece principalmente pelo sistema de reuniões,
a formação de correntes e o sentimento de amor que é buscado.

Mas, os preconceitos, sejam dogmáticos ou não, e a ânsia da padronização de


conceitos, com isso formando os preconceitos, abafam as manifestações individuais. O
Homem se torna, assim, prisioneiro, frustrado, exatamente dentro da instituição ou seja, a
religião ou doutrina, que existe para sua libertação!

Isso tudo resulta da confusão que se faz entre a Alma Transitória e o Espírito
Transcendental, e esse é o grande mal de nossa Civilização.

Assim, a Doutrina do Amanhecer não inventou método algum de transmissão


de religiosidade, mas apenas adotou, na sua prática, o sistema que a Natureza já havia
proporcionado ao Espírito em trânsito na Terra, o Ser Humano, o Homem. Nós apenas de-
senvolvemos a Mediunidade da pessoa e proporcionamos os meios para ela mesma
controlar suas forças e energias. Com isso essas forças e energias passam a circular nos
canais programados e começam a beneficiar as pessoas em vez de prejudicá-las. como
acontecia antes de aqui chegarem.

Com toda a simplicidade a pessoa aprende a manipular seu ectoplasma. Com


isso ela se purifica, se clareia, se torna mais sutil e, adquirindo maior vibraticidade, permite
a sintonia com o seu próprio mundo espiritual.

A partir daí sua alma se abre às Influências do seu Espírito e ela começa a
di isar se caminho. A claridade" do se Ectoplasma lhe proporciona o "esclarecimento"
que tanto se confunde com "conhecimento".

5 Mediunidade Psíquica e Mediunidade Espiritual

O Espírito é algo que se destacou do Todo e, como conseqüência, se


individualizou, se tornou uma "Individualidade". O Indivíduo-Espírito pela própria
natureza, apresenta características, tendências, preferências e objetivos que são somente
seus, que o destacam de outros Indivíduos-Espíritos.

Para encarnar, isto é, para percorrer por certo tempo este Planeta, seguir a
estrada que o levará, num futuro talvez remoto, à desindividualização, isto é, à sua
reintegração no Todo, ele é obrigado a se adaptar ao corpo físico, cujas manifestações se
fazem pelo processo sensorial de estímulo-resposta, chamado Alma. Esse conjunto
Corpo-Alma forma a Personalidade.

Personalidade significa a aparência física, a constituição do corpo, as


tendências, a educação recebida, ou seja, "aquilo" que foi feito ou se fez no mundo físico,
no Planeta, para a manifestação do Indivíduo-Espírito.

Essa é a Lei da Terra, a Lei Crística, em seu aspecto peculiar da encarnação.


Ao se submeter a esse processo, o Espírito aceita completamente o fato de que terá que
se manifestar, exercer a sua programação, caminhar para seus objetivos, dentro dessas
condições difíceis.

5
A formação da Personalidade já é meio caminho andado na realização
Cármica. Por mais que faça, o Homem dificilmente pode modificar sua personalidade, a
não ser em termos de mudança de comportamento. Essa mudança entretanto, a não ser
que seja feita em consonância com os objetivos do seu Espírito, será angustiosa,
transitória ou auto-aniquilante.

O conhecimento e a utilização da Força Mediúnica devem ser paralelos ao


reconhecimento da existência do Espírito Transcendental, do próprio Espírito, sob pena
dela ser apenas a exteriorização da Personalidade.

Em resumo, o desenvolvimento da Mediunidade apenas fenomênico, sem um


objetivo Crístico, ressalta as qualidades ou defeitos do Médium e o torna apenas
intermediário entre ele e o mundo que o cerca. Pode ainda acontecer dele, na sua
cegueira personalística, ser intermediário de Forças Horizontais, não criativas e às vezes
até destrutivas.

Nesse caso ele se torna um Médium apenas psíquico, isto é, ele dá vazão a
conceitos, idéias e conselhos de sua própria lavra ou de Espíritos do Plano Terreno, ou
seja, formas e valores não criativos, apenas transformistas.

Esse fato simples e objetivo é que separa o joio do trigo, o que é Crístico e o
que apenas não é. É fácil de se saber quando isso acontece, bastando seguir-se a regra
e ang lica de q e a " r ore se conhece pelos fr tos ...

A Mediunidade desenvolvida paralelamente ao esclarecimento doutrinário,


apresenta um quadro totalmente diferente. O Médium começa por apreender as
emanações e os anseios transcendentais de seu próprio Espírito e, graças a isso, ele se
harmoniza com sua linha Cármica. Ele muda as perspectivas, a visão da vida e muda seu
comportamento por um processo íntimo de plena convicção. Ele passa a ver o Mundo com
maior descortínio, se torna mais abrangente e com isso sua vida se equilibra. Ele passa a
ser uma pessoa que irradia simpatia e interesse pelo seu próximo.

A partir daí se torna possível seguir a Lei do Perdão, do Amor, da Tolerância e


da Humildade. Nessas condições isso é feito sem constrangimento, sem que a pessoa
tenha que se violentar, sem provocar tensões internas, geralmente causadoras de revolta.

Nessa linha de sintonia com seu Espírito transcendente ele atrai para si as
emanações dos Espíritos Superiores, de seus Guias, seus Mentores, e passa a ser porta-
voz desses Espíritos. Esse é o Médium Espiritualizado, o Médium através do qual vem a
cura, o alívio e a esperança dos que são atendidos por ele.

Temos assim uma idéia clara do que seja a Mediunidade puramente Psíquica e
a Mediunidade Espiritual. Entretanto é preciso saber que o Ser Humano não é estático,
sempre o mesmo. Ele varia a cada momento e seus estados se alternam conforme as in-
fluências a que é submetido. Como conseqüência, sua Mediunidade pode variar e se
apresentar ora de uma forma, ora de outra.

Por isso é que a prática da Mediunidade deve ser feita no âmbito de um


conjunto doutrinário, com regras ritualísticas e a vigilância dos Mentores. Em nossa
6
Corrente, para melhor garantir a autenticidade, todo trabalho mediúnico é feito pela
unidade dupla Apará Doutrinador. Só o Doutrinador tem as condições necessárias para
discernir as manifestações e saber quando as coisas vêm do Médium ou dos Guias, qual a
dosagem de Psiquismo existente no trabalho e até que ponto esse Psiquismo não
prejudica o trabalho. Afinal ninguém é perfeito e qualquer um pode cometer erros.

O importante é tirar o melhor partido de cada situação e fazer com que o


Médium ajude a si mesmo, enquanto ele está ajudando o seu próximo. Só uma atitude de
Amor e paciência pode conduzir o fenômeno mediúnico para resultados positivos a todos
que dele participam.

Para isso é preciso haver uma atitude desassombrada e de compreensão, de


que somos todos Espíritos a caminho e que o Ser Humano dificilmente mistifica
deliberadamente.

6 A Mediunidade Iniciática

Iniciação significa a admissão do Médium ao círculo seguinte da Espiral de


Forças que regem a Missão. As Forças da Corrente do Amanhecer distribuem suas
Energias de cima para baixo, em forma de espirais cônicas, cujos círculos menores estão
na parte de cima. Cada espiral representa uma Cassandra regida por uma Falange.

Ao se tornar Médium do Vale do Amanhecer a pessoa vai desassimilando as


correntes negativas, através da modificação do seu teor ectoplasmático. Seu fluido se
modifica paulatinamente, tornando-o cada vez mais sensível às vibrações dos círculos
imediatamente superiores. O Médium vai se "Imantrando", isto é, ele adquire a capacidade
de sintonizar os "Mantras" de força e os manipular no exercício de sua Mediunidade.
Vejamos um exemplo: qualquer pessoa pode rezar um Pai Nosso. Essa oração é o Mantra
básico dado por Jesus para situar o Espírito em trânsito na Terra no Sistema Crístico.
Entretanto, ao pronunciar esse Mantra existe uma penetração maior ou menor, em
consonância com o estágio espiritual de quem o pronuncia. As palavras são as mesmas,
não importa quem as pronuncie mas a sintonia varia conforme a situação do emitente. O
mesmo Mantra pronunciado por um Iniciado e um não iniciado produzem resultados
diferentes.

Por isso o Médium Iniciado recebe o direito de usar certos objetos Ritualísticos
que são acrescidos ao seu uniforme. Há, pois, trabalhos no Templo que só podem ser
feitos por Médiuns Iniciados.

A cerimônia de Iniciação é basicamente o encontro, em meio do caminho, entre


o Médium e as Energias que ele passou a ter capacidade de manipular. Às vezes as
energias vão mais ao encontro dele do que ele das energias e outras vezes sucede ao
contrário. Esse fato é muito importante de se saber, uma vez que Força significa
capacidade, potência; sucede às vezes que a pessoa não chega a exercê-la
conscientemente. Expliquemos melhor: o Médium Iniciado é sempre capaz de fazer um
trabalho, que exija essa condição, mesmo que ele não saiba ou não conheça a força que
tem. Nem sempre a personalidade do Médium corresponde à sua posição mediúnica.

7
Há certos casos em que a Espiritualidade manda Iniciar um Médium para que
ele seja beneficiado pela Iniciação, para sanar alguma dificuldade em seu equilíbrio. Só
depois de algum tempo é que ele irá exercer conscientemente seu papel de Iniciado.

7 A Conduta Doutrinária

O conflito é a nota dominante da vida no Planeta Terra. Na verdade não existe


Vida sem Morte. Os seres respiram e, junto com o ar, penetram no organismo milhões de
bactérias, germes e micróbios. A cada respiração milhões de anticorpos, que são ver-
dadeiros soldados do corpo físico, entram em ação e matam os invasores. A luta não pára
um segundo sequer e, se as defesas se enfraquecem, ou se um inimigo desconhecido
penetra em suas fileiras, o corpo se desequilibra e a pessoa fica doente.

Tudo que existe na Terra é vivo, qualquer que seja a natureza. Tudo é
composto de átomos, desde a pedra até o fogo, desde a água até o ar. Como resultado
natural, tudo que absorvemos é vivo. O Ser Humano é uma complexa máquina que
absorve e transforma, como todos os outros seres, a matéria em energia e a energia em
matéria. Nada é desperdiçado e tudo é transformado.

Essa luta eterna é variável conforme a simplicidade ou a complexidade dos


organismos que existem no Planeta. Quanto mais complexo é um organismo mais
complexa é a luta. O princípio porém é inalterável: absorção ou perda de energias. Isso
acontece desde a pedra bruta, que é atacada pelo ar, a água, o atrito, o calor, o frio e as
variações do terreno onde se encontra, até o Ser Humano, que é afetado por esses e
outros fatores.

Desde o mineral, passando pelo vegetal, e chegando ao mundo animal, a luta


vai adquirindo aspectos mais variados e complexos. Ela atinge o máximo refinamento no
homem, a maior usina da Natureza de transformação energética que existe.

O simples ato de pensar já é uma poderosa forma de emitir e receber energias,


com perdas ou ganhos conforme os controles, as qualidades e as sintonias. Quanto mais
sutil é o campo vibratório em que as energias são recebidas ou emitidas, maior é a
intensidade, a potência e a força que entram em jogo.

Com esse raciocínio fácil e razoável conclui-se que o conflito, a luta, o ataque e
a defesa são intrínsecos em nossa natureza, essa é a Lei do Planeta Terra, não existe a
paz, mas sim a guerra, permanente e inevitável, se situarmos o problema apenas em ter-
mos do plano psicofísico.

Essa Lei entretanto é restrita, delimitada pelo campo vibracional da Terra e,


para começarmos a entender isso um pouco, nós temos que pensar em termos de
Dimensões, Planos e Mundos. Embora essas palavras sejam escorregadias, são as
únicas que nos dão a idéia aproximada de Planos Vibratórios. Façamos uma analogia: por
mais encapelado, tempestuoso que o mar esteja, se mergulharmos alguns metros abaixo
da superfície encontraremos uma tranqüilidade impressionante. Pessoas que já voaram
em aviões comerciais de grande porte também conhecem essa notável experiência. Às
vezes a gente decola de um aeroporto em meio a tempestade, o avião jogando
perigosamente; ele ganha altura e, em poucos minutos o sol brilha por sobre o colchão de
8
nuvens enquanto que o vento parece inexistente. Assim é a nossa vida e assim também
são nossas alternativas. É preciso mergulhar ou subir acima de nossas contingências para
que tenhamos paz e tranqüilidade, é preciso penetrar na Dimensão do Espírito. Só que o
mergulho no mundo do Espírito não é medido em metros mas em sensibilidade.

Torna-se necessário a gente se fazer receptivo ao mundo de nosso próprio


Espírito, seja em termos do passado Cármico ou do futuro planejado, para que possamos
avaliar melhor os nossos conflitos e poder-mos reduzi-los às proporções que eles
realmente têm.

Para facilitar essa receptividade, para tornar possível a trajetória dos Espíritos
encarnados, para que o Mundo seja uma escola proveitosa é que existe o Sistema Crístico
e a Doutrina do Mestre Jesus com sua Escola do Caminho.

O Vale do Amanhecer não exige dos seus Médiuns que contrariem as Leis do
Planeta, quaisquer que sejam elas, mas que sobreponham a elas uma conduta iluminada
pela Doutrina de Jesus, a que chamamos de Conduta Doutrinária.

Convidar um Ser Humano a abandonar a luta seria o mesmo que sugerir que se
suicidasse. Mas permitir que ele continue a luta sem saber o que está fazendo é deixá-lo
entregue à perda da oportunidade encarnatória, é o suicídio do Espírito.

A Doutrina de Jesus diz: "devemos amar ao próximo como a nós mesmos" e,


por todos os ângulos que observemos essa máxima ela sempre se apresenta como
vantajosa para nossa existência. Amando as pessoas que nos cercam,
incondicionalmente, conseguimos um clima de paz em nossa consciência que só nos traz
vantagens em todos os sentidos. Mas, para podermos amar os que nos agridem ou que
procuram nos prejudicar, os que nos odeiam e os que nos invejam, nós temos que ter uma
perspectiva ampla das nossas relações com os "próximos".

Para que tenhamos essa visão mais ampla nós temos que conhecer, assimilar
os outros aspectos da Doutrina do Mestre. Para conhecê-la nós devemos ter capacidade
de sintonia. Em termos de Mediunismo, capacidade de sintonia significa saber mediu-
nizar-se.

E assim, fechamos o amplo círculo. Para que o Médium tenha uma conduta
Doutrinária ele precisa conhecer a Doutrina. Conhecendo a Doutrina ele continua sua
luta, come, bebe, ama, trabalha, disputa seu lugar ao Sol, cumpre as leis biológicas, as
psicológicas e as sociais e, através disso, executa o programa desta encarnação. E só
assim ele pode dizer com tranqüilidade: "Seja feita a sua vontade, assim na Terra como no
C .

A Doutrina do Amanhecer nos fornece ainda um dado muito precioso: o Homem


em harmonia com a Lei é controlado por um número e uma quantidade de energias que
lhe garantem a força total. Esse número básico é o 7 assim dividido: 3 + 1 + 3. Três
forças são a sublimação, que por serem inversas da Terra são chamadas de negativas.
Elas são fáceis de identificar quando dizemos: "em nome do Pai, do Filho e do Espírito".
Há uma força intermediária que liga as três primeiras com as três últimas: essa é a força
da Mente, ou quarto plano Iniciático, a sede do Eu; as outras três forças são: a do plano
9
Intelectivo concreto, onde se manipulam as Energias Etéricas, a do Coração ou Forças da
Emoção e sensibilidade (no coração humano é que reside a partícula Crística) e por último
a Força Animal, do mundo físico.

Tanto a da Mente como as outras três formam o quarteto positivo, as 4 forças


chamadas de positivas, pois são elas que diferenciam um Homem de um Espírito não
encarnado, um Espírito vivendo na Terra.

Podemos agora concluir: o Médium, por definição, tem que observar uma
Conduta Doutrinária, isto é, ele terá que agir de acordo com a Doutrina na observância da
Lei.

8 A Missão Mediúnica

A palavra "Médium" é a mais simples de qualquer vocabulário, pois sendo


latina, ela pode ser usada em qualquer língua, mesmo que essa língua não seja de origem
latina.

Entretanto não existe palavra mais vinculada a mistérios e coisas


incompreensíveis do que essa. Ela chega a causar medo nas pessoas conforme as
circunstâncias.

"Médium" em latim quer dizer "meio" que por sua vez significa, entre outras
coisas, "aquilo que se usa para obter alguma coisa", ou então, "o ponto exato entre dois
extremos opostos".

Em português, a palavra "Médium" já é incorporada ao vocabulário e significa


literalmente: "a pessoa que serve de intermediário entre os espíritos e os seres humanos".

Assim, mediante uma simples palavra, nós temos garantido que ser Médium é
apenas um meio e não um fim em si. Se acrescentarmos a essa proposição a afirmativa
da Doutrina do Amanhecer de que todos os seres humanos São médiuns, conclui-se que
nós, os encarnados, os seres humanos somos meios para alguma coisa. Essa "alguma
coisa" é a trajetória dos Espíritos pelo Planeta Terra. Se juntarmos a essa conclusão o fato
simples de que a Sociedade, a Humanidade, a Civilização, a Coletividade e etc., todas
essas palavras significando mais ou menos a mesma coisa, composta de seres humanos,
conclui-se por simples lógica que a Humanidade é apenas meio e não um fim em si.

Apenas devemos acrescentar, por respeito à Lógica, que tudo existente nesta
terra é meio e fim ao mesmo tempo e que, se quisermos manter um raciocínio coerente,
devemos sempre especificar as circunstâncias em que algo é meio ou fim.

No caso do Médium a própria denominação já estabelece a condição de ser ele


Intermediário entre o Mundo do Espírito e o Mundo Físico, um Medianeiro entre o Céu e a
Terra.

Todos os seres humanos sendo Médiuns, estão sendo Intermediários entre algo
que deve ser feito, todos são meios de uma finalidade. Essa finalidade começa a ser
Missão quando adquire um âmbito maior, além da simples sobrevivência do indivíduo.
10
Olhando-se por esse prisma verifica-se facilmente que todos os seres humanos têm
missão, uma vez que todos são Médiuns. O que então significa quando a gente diz para
um Médium: "Você é um Missionário"?

Para termos uma resposta correta somos obrigados a particularizar a palavra


"missão" no seu sentido religioso e, para que isso seja mais real, entendê-la no sentido
Crístico. Para compreender esse sentido nada melhor do que a leitura da Parábola dos
Talentos em Mateus - 25,14/30:

14 Pois é como um homem, que se ia ausentar do país, e chamou seus servos e lhes entregou seus
bens.

15 e a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada qual segundo sua capacidade; e partiu.

16 Imediatamente foi o que recebera 5 talentos e operou com eles e lucrou outros cinco.

17 Igualmente o de dois, lucrou outros dois.

18 Mas o que recebera um, foi, cavou a terra, e escondeu o dinheiro de seu senhor.

19 Depois de muito tempo, vem o senhor daqueles servos e ajusta contas.

20 E vindo o que recebera cinco talentos, trouxe outros cinco, dizendo: "Senhor, entregaste-me cinco
talentos; olha outros cinco talentos que lucrei.

21 Disse-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra
na alegria de teu senhor".

22 Chegando também o de dois talentos, disse: "Senhor, entregaste-me dois talentos; olha outros dois
talentos que lucrei".

23 Falou-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito entra
na alegria de teu senhor".

24 Vindo também o que recebera um talento, disse "Senhor, conheço-te que és homem duro, colhendo
onde não semeaste e recolhendo onde não distribuíste,

25 e amedrontado, escondi teu talento na terra olha (aqui) tens o teu.

26 Respondendo, então, disse-lhe seu senhor: "Servo infeliz e tímido, sabias que colho onde não semeei
e recolho onde não distribuí?

27 Devias, então, ter confiado meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, teria recuperado o meu com
juros.

11
28 Tomai-lhe, portanto, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos,

29 pois a todo aquele que tem ser-lhe-á dado e ainda sobre o que tem será acrescentado; mas ao que
não tem, ainda o que pensa ter ser-lhe-á tirado.

30 E o servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá o choro e o ranger de dentes".

(Mateus, 25: 14 - 30. ln Carlos Torres Pastorino, "Sabedoria do E angelho , Vol.


6º pág. 175).

Desde q e essa Par bola foi conhecida, "talento passo a significar a


qualidade inata e o engenho passíveis de serem multiplicados, desenvolvidos. A
Mediunidade inata, natural em todos os seres humanos, é uma qualidade que pode ser
"multiplicada", isto é, desenvolvida e, como na parábola tendo sido recebida, ser devolvida
em dobro ou multiplicada "ao Senhor".

Médium, com "M" maiúsculo é pois, aquele ser humano que desenvolve o seu
talento mediúnico e, ao fazê-lo, exerce automaticamente uma Missão; torna-se um
Missionário.

É por isso que a gente costuma dizer do Médium que se dedica com mais Amor
ao trabalho mediúnico que "ele m e dadei mi i i .

9 A Missão Básica da nossa Corrente

A Corrente Indiana do Espaço, nome como é conhecida na Espiritualidade, foi


formada para a preparação do Homem para o III Milênio, assim chamado porque será o 1º
Milênio em que a Lei Crística estará implantada no Planeta, sem a necessidade da dor
Cármica.

Essa implantação está sendo feita pela Escola do Caminho do Mestre Jesus. A
parte do Sistema Crístico atual é essencialmente Doutrinária, e essa Escola nos ensina
como transmitir uma Doutrina. Quem melhor colocou o problema foi Pai João de Enoch,
que diz sempre: Me filh , ba a a e a da ei e e a ; eci e i -
la a e ca ...

A Doutrina do Amanhecer ensina a não ter medo do futuro e nos abre as


esperanças de realização desde o momento em que entramos em contato com ela,
qualquer que seja o tipo de relacionamento. Se uma pessoa chega ao Templo do
Amanhecer e é curada, ela percebe claramente que foi pelo fenômeno do Amor, da
Tolerância e da Humildade e não por algum fenômeno que contrariasse a Lei do Planeta.
Se o visitante entra e sai do Templo por simples curiosidade, por mais fechada que seja a
sua mente, ele já se impregnou da emanação do Templo e sente-se bem. Esse fato e a
maneira do funcionamento do Templo com sua arquitetura, seus símbolos e seu ritual já
imprimiram nos seus sentidos uma mensagem doutrinária.

Assim acontece com as coisas do Vale e como ele aparece para as pessoas.

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É lógico e natural que todos o procurem em busca de algum remédio para seus
males. O caminho da dor é o caminho natural da atual fase do Planeta Terra. Mas, a dor é
apenas um meio, um instrumento de alerta e não basta apenas afastá-la para que ela
tenha atingido sua finalidade. Por outro lado, é preciso respeitar o livre arbítrio de seu
portador e não é lícito aprisionar o Homem sofrido em conceitos restritos. É certo dar
abrigo ao viajante cansado, mas é absurdo querer obrigá-lo a morar com a gente.

A missão de nossa Corrente é abrir os olhos dos que nos procuram para seus
próprios caminhos e iluminar esses caminhos com o máximo de nossas luzes. Essa é a
missão da Corrente e nisso consiste a Doutrina do Amanhecer.

10 Os Reajustes

Para entendermos melhor os quatro itens anteriores deste fascículo, o problema


do psiquismo, da conduta, da missão e das finalidades da Corrente, é preciso que
saibamos claramente o que são Reajustes.

A partir do instante em que os Espíritos passaram a existir e se tornaram


Individualidades, suas diferenças lógicas passaram a produzir efeitos. Na descida, para
nós misteriosa, que os Espíritos empreenderam, como nos mostra a Estrela de David,
suas ações mútuas foram causando efeitos cada vez maiores uns nos outros.

Na presente encarnação, olhando-se as pessoas em seu relacionamento, a


gente percebe esse fato claramente.

Não há lógica que possa explicar o relacionamento entre os Homens, as


desigualdades, os amores e os ódios. Por quê uns matam e agridem, odeiam e se
revoltam enquanto outros amam e curam?

A tentativa de explicar essa realidade pelos atos atuais, é invalidada pela


diferença de reações às mesmas condições e estímulos, fato esse que mostra claramente
a existência de causas anteriores, que determinam as atitudes atuais.

Ora, se os Espíritos tendem a voltar a Deus, conforme nos mostra o triângulo


ascendente da Estrela da David, eles terão que acertar suas diferenças e emparelhar suas
Individualidades a um ponto comum de referência.

O padrão de referência mais lógico e acessível ao Ser Humano é a face do


Sistema Crístico que estabelece um prazo, um tempo determinado para nossa ação no
Planeta e, prudentemente, nos fez ignorantes do dia de nossa morte física.

Para chegarmos à paz interior, sinônimo de Deus, nós temos que nos reajustar
com tudo que nos cerca, começando, naturalmente, pelo que nos é mais próximo, mais
intenso, de experiência mais imediata.

E assim nós vamos encontrando, nas pessoas e nas coisas que nos cercam, os
efeitos das ações que fizemos através dos tempos. Primeiro encontramos a nós mesmos,
quando tomamos consciência de nossa situação; somos pobres ou ricos, bonitos ou feios,

13
alegres ou tristes; nascemos numa parte boa ou má do Planeta, temos bons ou maus
progenitores, etc., etc.

Esse é o primeiro e mais difícil Reajuste.

Ao chegarmos ao entendimento, à consciência plena de nossa situação,


quando o que moldamos já é irreversível, no tem o e no espaço, somos geralmente
tomados de um profundo senso de injustiça e, às vezes, de revolta. Nesse ponto nos
encontramos diante do primeiro grande dilema de nossas vidas. Alguns chegam a isso em
tenra idade, outros já mais velhos, mas todos, todos os Seres Humanos desta Terra
chegam a esse ponto. Você que está lendo este fascículo, seja o juiz e decida se esta
afirmativa é verídica ou não.

A partir daí começa o nosso Reajuste, a retomada da trajetória de nosso


Espírito, o aparecimento das dívidas e dos créditos adquiridos em outras encarnações.
Esses compromissos do passado são representados por credores ou devedores, que
tanto podem ser encarnados como desencarnados, gente o Esp ritos.

Na experiência vivida nos Templos do Amanhecer, tanto no trato com as


milhares de pessoas atendidas, como nas instruções doutrinárias, conclui-se que a
estrutura da vida global do Homem está no plano de reajustes para cada encarnação.

O Espírito para reencarnar estuda, junto com seus mentores, um plano de


trabalho através do qual poderá conseguir certa dosagem de evolução, se cumprir, é claro,
o plano traçado. Naturalmente ele poderá cumpri-lo ou não, uma vez que seu Livre Arbítrio
é respeitado em todos os planos, inclusive na escolha de sua encarnação.

Caro Médium e leitor (Aspirante ou Veterano) desta Corrente: neste ponto de


nosso fascículo faremos esta pequena pausa e retomaremos o assunto dos Reajustes, por
ser ele fundamental para a compreensão da Doutrina do Amanhecer. É o reajuste o ponto
crítico, que decide o resultado positivo ou negativo de uma encarnação e é ele também a
principal razão da busca religiosa.

Para que possamos entender esse aspecto tão Importante da vida em nosso
Planeta, vamos toma-lo em sua origem mais próxima de nosso entendimento que é o
processo encarnatório.

11 As Energias Cármicas

Para que um espírito possa ocupar um corpo físico e sua respectiva Alma, e
com isso formar um Homem, um Ser Humano, entram em jogo múltiplos fatores, alguns
dos quais podem ser analisados e compreendidos pela visão científica da vida.

Dois Seres Humanos se complementam e dão origem a um terceiro. Ambos


são portadores de fatores genéticos e, da combinação dos genes fica estabelecida a
estrutura fundamental do novo ser.

A partir desse ponto forma-se o feto, cujo sistema nervoso e cérebro-espinhal


se completam entre o segundo e o terceiro mês de gestação. No terceiro mês o Espírito
14
passa a habitar naquele corpo. Todo o processo está compreendido nas leis que regem os
planos físicos e seus complementares Etéricos e Astrais do Planeta, até o momento do
Espírito aderir ao corpo. Para que isso aconteça entra em jogo um fator extraterreno ou
hiperetérico chamado Centelha Divina, Átomo Crístico, etc.

Se não existisse esse fator extra-etérico, o fenômeno da vida seria passível de


ser controlado pelos Homens. Sem essa Centelha Divina não existe reencarne, não
começa a vida humana, a não ser em termos apenas biológicos.

Por isso o ser humano criado em laboratório será apenas um sonho mau, uma
pretensão humana sem propósito. O Sistema Crístico na Terra foi organizado para os
Espíritos em trânsito e fora dele é impossível, pelo menos até onde alcança a visão
espiritual da Doutrina do Amanhecer, o reencarne dos Espíritos.

A Centelha Divina é uma energia que mantém a aderência do Espírito ao corpo


através do Perispírito. No término da jornada o Espírito volta ao plano alcançado, à
dimensão que conquistou. A energia da Centelha Divina, impregnada pelas características
da vida que foi vivida por aquele Ser Humano, fica na Terra, geralmente junto ao local
onde o corpo é desintegrado, não importando qual o processo, se enterramento,
dissolução, cremação, etc.

A partir desse ponto a Centelha Divina se transformou em Energia Cármica e


permanece nas proximidades onde o corpo ficou depois do desencarne. Ela irá passar por
transformações lentas, em termos de localização, intensidade e mobilidade, dependendo
de como o Espírito que a deixou segue sua evolução. O sucesso ou insucesso de uma
encarnação depende muito da maneira como um Espírito manipula as Energias Cármicas.

12 O Percurso de uma Vida

Onze meses antes da reencarnação o Espírito percorre, acompanhado de seu


Mentor, os lugares onde viveu suas várias encarnações. Não se trata exatamente de uma
viagem topográfica, mas, de certa forma, o itinerário é baseado nos pontos magnéticos
gerados pelas Energias Cármicas deixadas por ele.

Dentro dessas coordenadas ele escolhe o seu plano encarnatório, a começar


pela mãe, o pai, os amigos e os inimigos que irá ter. Prevendo as próprias vacilações, ele
escolhe também um futuro Amigo e Protetor que irá ajudá-lo na penosa experiência.

Depois disso ele entra para o chamado sono cultural, enquanto o plano é
executado pelos Mentores, entrando no jogo os Espíritos encarnados e os desencarnados
que irão relacionar-se com ele nessa encarnação.

Isso mostra claramente que o livre arbítrio é que preside todos os atos. Mesmo
depois de encarnado, quando esquecido da escolha feita, se ele não quiser aceitar as
condições que se impôs, ele pode fugir ao cumprimento do programa. Essa fuga
entretanto apenas lhe traz mais angústias e transfere os problemas para mais tarde. Mas,
o importante é que Deus não tem pressa...

15
E assim, um Ser Humano nasce em determinado lugar, sua família muda-se
para outro lugar, ele cresce e viaja para outro lugar e pode acabar sua vida em algum
lugar bem distante de onde começou. Acaso?
- Não, não existe acaso na vida humana a não ser na aparência sensorial. Atrás
de cada acontecimento de nossas vidas, do mais banal ao mais importante, existe sempre
um intrincado mecanismo cujo funcionamento é mais complicado ainda porque muda a
cada momento. Essa mudança se opera a cada instante na dependência de nossas
decisões. Se a decisão é certa, se está de acordo com o programa traçado pelo nosso
Espírito, o resultado é bom, nos sentimos em harmonia com o Universo. Se a decisão é
errada, com isso contrariamos nosso destino transcendente, sentimos angústias e dor.
O Homem é feliz ou infeliz dependendo de como vive e de como estabelece seu
sistema de decisões. Naturalmente, a pergunta que essa questão suscita de imediato é:
como saber o que está certo e o que está errado? - mas esse é exatamente o enigma da
vida, o desafio evolutivo, o preço da autonomia, do Livre Arbítrio. Foi talvez essa questão
que levou os sábios da mais remota antigüidade a inscrever nos pés da Esfinge:

"Decifra-me ou te devoro"

E que levou São Francisco de Assis a dizer:

"Senhor, dai-me forças para tolerar as coisas que não podem ser mu-
dadas; dai-me amor para mudar as coisas que devem ser mudadas e dai-me
sabedoria para distinguir umas das outras".

Mas, para sermos bem objetivos, para que possamos realmente saber a
decisão certa, a Natureza nos deu um mecanismo de percepção que nos permite saber
qualquer que seja nossa posição no contexto humano - as coisas da Lei no Plano Físico,
as coisas da Lei no Plano Psíquico e as coisas da Lei no Plano Espiritual.
Normalmente, nós estamos habituados a ouvir a voz de nosso corpo e a voz de
nossa Alma, uma vez que seus reclamos são facilmente discerníveis: eu sei quando tenho
fome e sei do que gosto ou não gosto. Essas exigências produzem uma pequena dor. Mas
temos também que nos acostumar a ouvir a voz de nosso Espírito, pois a falta disso nos
produz a grande dor, a verdadeira dor. Perder um corpo é um fator natural - não existe
corpo eterno; perder a Alma também é um fator natural - não existe Alma eterna. Mas
perder o Espírito, tirar a oportunidade de uma encarnação arduamente conquistada é
desafiar a Lei em seu aspecto mais amplo, é fato mais grave e mais doloroso.
Por essa razão é que o Grande Mestre Jesus nos deu, de forma clara e
adequada, o Sistema Crístico na sua Escola do Caminho, para que pudéssemos ouvir
facilmente a voz de nosso Espírito.
A propósito é preciso que se diga que o único erro que os exegetas do
Cristianismo cometem é de querer interpretar o Evangelho como guia para a Alma e para
o corpo; não, Jesus não fala para eles, Jesus fala para o Espírito encarnado. O
Evangelho tem um aspecto literal, fatual e psicológico porque ele é transmitido pelos
sentidos, mas o próprio Mestre explicou aos discípulos quando lhe perguntaram:

"Mestre, por que é que lhes falas em parábolas?"

Respondeu-lhes Jesus:

16
"A vós é dado o compreender os do reino do céu; aos outros
porém, não é dado. Porque ao que tem dar-se-lhe-á, e terá em abundância;
mas ao que não tem tirar-se-lhe-á ainda aquilo que possui. Por isso é que
lhes falo em forma de parábolas: porque de olhos abertos, não vêem e, de
ouvidos abertos, não ouvem, nem compreendem.
Assim se há de cumprir neles a profecia de Isaias:
Ouvireis e não entendereis; vereis, e não compreendereis; porque
endurecido está o coração deste povo, tornaram-se moucos os seus
ouvidos, e cerraram os olhos: não querem ver com os olhos, nem ouvir
com os ouvidos, nem compreender com o, coração, nem converter-se de
modo que eu os cure.
Ditosos os vossos olhos, porque vêem! E os vossos ouvidos,
porque ouvem! Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos
desejariam ver o que vós vedes e não viram; ouvir o que vós ouvis e não
ouviram". (Mateus 13-10/17).
LEIA NO PRÓXIMO FASCÍCULO:

Família Cármica e Família Espiritual

As Almas Gêmeas

Criatividade e Transformismo

A Mediunidade como Poder Criativo

Os Cobradores

Jesus e os Cobradores

Boa Sorte!

Marcos Antônio de Souza – Adjunto ANORO


*** 1° Filho de Devas Artes ***

17
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL

INSTRUÇÕES PRÁTICAS PARA OS MÉDIUNS

FASCÍCULO 5
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo V 2
1 Família Cármica e Família Espiritual 3
2 As Almas Gêmeas 5
3 Criatividade e Transformismo 6
4 A Mediunidade como Poder Criativo 7
5 Os Cobradores 8
6 Jesus e os Cobradores 9

1
PREFÁCIO DO V FASCÍCULO

Caro Médium e caro Leitor:

Entregamos à sua apreciação o 5º Fascículo de nosso Desenvolvimento.


Desta vez entramos em considerações muito sérias, de problemas que afetam
diretamente a nossa mediúnica e doutrinária: da Família e Alma Gêmea.

Essas duas situações do Espírito em trânsito na Terra, são mais sérias


atualmente em face da atual desagregação familiar em andamento.

Entretanto, a vida doutrinária e o aperfeiçoamento mediúnico, podem nos


ajudar a suavizar esses problemas e até mesmo conseguir resolvê-los a nosso
contento.

Para isso estamos tecendo considerações em torno da Criatividade que a


Mediunidade pode nos dar e melhor dimensionar nossa visão.

Em seguida entramos nos problemas dos reajustes tomando por base a


existência dos Cobradores", problema esse em que a lição do Mestre Jesus é
cristalina e objetiva, não havendo necessidade de muito comentário.

E assim, vamos prosseguindo com nossas "Instruções Doutrinárias",


entregando os capítulos na medida em que os Médiuns vão assistindo as Aulas,
lembrando que todas estas informações nos chegaram do Céu por meio de nossa Mãe
Clarividente.

Que o Mestre Jesus o ilumine cada vez mais na sua trajetória terrena e que
sua vida se torne um instrumento da Paz de Jesus!

1 Família Cármica e Família Espiritual


2
A maior soma de problemas da atual humanidade reside nas relações
familiares. Muitos são os fatores que determinaram essa situação. Alguns deles
residem em conceitos superados, inexeqüíveis à vida atual, outros resultam de motivos
econômicos e alguns derivam de problemas religiosos. Culpam-se os educadores, os
pais, os governos, os meios de divulgação, os traficantes de drogas e até mesmo a
farmacologia.

Fazem-se análises, formulam-se métodos, mudam-se os sistemas e o


problema mostra claros sintomas de se agravar.

Entretanto a família repousa no mais sólido processo da Natureza, que


nenhum artifício conseguiu ainda superar. Esse fato garante a continuação da sua
existência, e nenhum ser Humano foge a essa contingência. Sob o prisma
Transcendental, a Família representa o núcleo básico da escolaridade do Planeta e
nenhum Espírito pode fugir das suas lições. As dores que isso representa, a começar
pelo parto e terminando nas ingratidões, nas traições e até mesmo no fratricídio, são as
maiores fontes dos reajustes e de oportunidades evolutivas dos Espíritos no caminho
terreno.

Isso entretanto não significa que tais dores sejam insuperáveis ou que o
sofrimento resultante não possa diminuir. Apenas é necessário considerar o fato
transcendente e verificar os motivos pelos quais os Espíritos se juntam aqui na Terra.

Fatores transcendentes significam o relacionamento de encarnações


anteriores entre Espíritos que compõem uma Família atual. É difícil precisar a origem
desse entrosamento. O próprio Evangelho é omisso e apenas nos separa a Família
Cármica da Espiritual com uma frase:

...E Je olhando em o no pa a o e e a am en ado em oda, di e: ei minha


mãe e meus irmãos: pois quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe. (Marcos
3: 34/35).

Naturalmente o Mestre quis dar aos circunstantes um sentido abrangente,


que tornava parte de sua Família todos que fizessem a "vontade de Deus" ou seja,
Espíritos integrados conscientemente no processo evolutivo, e não somente os que a
Ele estavam ligados pela consangüinidade. Mas, ao mesmo tempo, se deduz dessa
atitude de Jesus, que os fatores consangüíneos eram apenas circunstanciais, pois
todos "que fizessem a vontade de Deus" eram seus parentes também.

Acrescentemos ao episódio o fato natural, de que os membros de uma


Família tendem naturalmente a deixá-la, formar outras famílias e miscigenar o seu
sangue, numa cadeia quase infinita que acaba por terminar a Humanidade sendo uma
série de grandes Famílias e por último uma só.

Disso se conclui que existem dois aspectos fundamentais de agrupamento


dos Espíritos em trânsito na Terra: um de origem biológica, consangüínea e outro de
origem Espiritual de sintonia, de afinidade.

Assim, nós podemos, com certa segurança, determinar os aspectos


3
Cármicos nas relações entre membros da mesma Família, pela ausência de sintonia
Espiritual. A sintonia resulta no Amor, no Afeto Incondicional e sua ausência produz o
ódio ou a indiferença. Quando a ausência de sintonia predomina em todo o conjunto
familiar, a gente pode defini-la como uma Família Cármica. Nesse caso esses Espíritos
se juntaram apenas no propósito de se evoluírem, uns ás custas dos outros, cobrando
ou pagando dívidas de encarnações anteriores. Como essas dívidas pregressas são
limitadas, episódios avulsos e às vezes apenas fortuitos, terminado o reajuste acaba
também a razão daquela união.

Ao contrário, quando os Espíritos se reúnem por afinidade, sintonizando na


mesma onda vibratória, a união é duradoura e continua após o desencarne. Nesse
caso o núcleo familiar serve como a base para a ação dos Espíritos que o compõem.

Como cada Espírito tem seus compromissos individuais, ele pode


perfeitamente ter Carmas com Espíritos de outras famílias e se reajustar, sem
necessariamente constituir com eles famílias consangüíneas.

Como conclusão prática de todas essas observações e, vendo a vida como


ela é no quotidiano, a gente verifica que, quando as dissenções e as lutas existem no
seio de uma Família, ela é uma Família Cármica; quando ao contrário não existe luta
interna, os membros se amam, mesmo que cada um deles tenha sua luta Cármica
externa, ela é uma Família Espiritual.

Pode acontecer, e acontece com freqüência, que na mesma Família existam


Espíritos afins e outros que se juntaram apenas pelo Carma. Esse é o caso mais
comum em nossa Humanidade atual e explica as constantes dissoluções e
reagrupamentos de parcelas da mesma Família.

Uma coisa porém é sempre certa e verificável: os laços de sangue não


garantem a afinidade nem a sintonia.

Outra conclusão que se tira, é que o problema familiar deve ser olhado de
maneira mais abrangente, evitando-se sempre o julgamento das ações individuais,
tomando-se por base a Família Carnal e dando-se a ela uma suposta sanção divina. É
lógico que tudo que acontece na face da Terra tem um sentido de escolaridade que
leva sempre à evolução dos Espíritos. Mas o mesmo fazem as doenças, as dores, os
desatinos humanos e os erros cometidos durante a trajetória terrena dos espíritos.

Mas, assim como ninguém jamais pensaria que uma pessoa deva ser
sempre doente ou persistir no erro, é absurdo pensar que alguém deva permanecer
num contexto familiar, se ele de plena consciência terminou seu reajuste. O problema é
de foro íntimo e não de julgamento por um padrão social de referência. Padrões são
feitos pelos Seres Humanos, variando no tempo e na geografia e não por Deus.

Em uma de suas Aulas, Tia Neiva nos contou a história de uma Família,
publicada em um folheto sob o título de "O homem de dois mundos" que ilustra bem
esse fato.

2 As Almas Gêmeas
4
Ninguém neste Planeta sabe como e nem quando os Espíritos foram
criados. A idéia mais aproximada que temos desse fato é que os Espíritos são
Partículas Divinas, partes de Deus Individualizadas, isto é, com características próprias
e Livre Arbítrio relativo à sua trajetória terrena.

Sabemos também que na caminhada planetária, os Espíritos seguem uma


Lei Universal que os caracterizam como homens ou mulheres.

Também não sabemos quando isso começou, embora existam suposições


que, em certa época deste Planeta, na região Africana, não existiram homens e
mulheres mas apenas um tipo de Ser Humano que reuniria em si as características de
ambos os sexos, os "andróginos".

Mais tarde, segundo a mitologia grega, os Deuses teriam nos separado e


passado a existir os dois sexos complementares um do outro.

A mesma idéia existe na mitologia Hebraica, na qual Deus teria criado o


homem e depois dele tirado uma parte com a qual fez a mulher, primeiro Adão, depois
Eva. A mesma idéia é encontrada em outras mitologias, o que faz supor de forma
relativamente aceitável que os Espíritos, para poderem aproveitar melhor sua
permanência na Terra, seriam obrigados a se dividir em dois, duas partes
complementares.

Naturalmente isso teria que suceder em obediência à Lei da Terra, em que


tudo é duplo e bipolar, positivo e negativo, branco e preto.

Tomada por base a idéia de um Espírito dividir-se em dois, formando o


Espírito de uma mulher e de um homem e, se considerando que cada um deles se
tornaria um Espírito com seu Livre Arbítrio, às vezes seguindo caminhos diferentes,
teríamos a explicação de uma afinidade específica daqueles dois Espíritos, ligados na
Origem, cuja sintonia formaria o que hoje chamamos de "Almas Gêmeas".

Ambos estariam percorrendo, através dos Milênios, a descida Involutiva e a


subida Evolutiva. Nem sempre porém os dois estariam juntos, e muitas vezes, nas
várias encarnações, eles se ligariam com outros Espíritos, formariam Carmas, amariam
outros e, nos encontros eventuais, poderiam estar em posições evolutivas ou Planos
diferentes.

Mas, quaisquer que fossem os tipos de encarnações que ambos estivessem,


sentiriam sempre imensa saudade um do outro e a sensação de serem incompletos.
Talvez seja essa a origem da eterna busca do Amor de todos os Seres Humanos e a
motivação básica da junção com o Divino. Não temos meios de penetrar na Mente
Divina e perscrutar os misteriosos desígnios do Criador, mas, o mecanismo das "Almas
Gêmeas" é um poderoso incentivo para o retorno "às origens", ao seio do que é
completo, a garantia de que um dia os Espíritos voltarão ao seio da Divindade.

3 Criatividade e transformismo
5
O homem na Terra decide a cada momento de sua vida com base em duas
opções básicas: "Criatividade" ou "Transformismo".

O conjunto Corpo Alma é transformista.

O Espírito é criativo.

Transformar significa mudar a forma. Para mudar a forma de alguma coisa


é necessário haver a força que manipule energias. O Corpo e a Alma manipulam
Energias da Terra. A Energia da Terra é ilimitada, mas restrita pela lei da conservação
das energias. Sendo controlada, se ela é tirada, ela produziu um supérfluo, ou seja,
nesse lugar existe energia a mais. Esse fato gera o desequilíbrio e a Lei exige o
reequilibro. Tudo que existe no Planeta Terra é vivo e busca uma compensação
energética. Os dois extremos dessa situação chamam-se "Vida" e Morte .

Vida é a força de obtenção de energias. Morte é a perda da força para


obtenção de energias. Vida é algo com determinada forma, mantida por certa
quantidade de energia. Morte é ausência de forma, resultante da ausência de energia.

Os seres e as coisas obtêm suas energias da Terra a que estão submissos


pela Lei da Terra. A Terra por sua vez obtém suas energias do Sol. Como a base do
Sistema Terráqueo é a bi-polaridade, o Satélite Lua atua como o polo negativo. Logo a
Terra é alimentada pelas energias do Sol e da Lua. Como essas energias são limitadas
pela Lei do Sistema Solar, a vida na Terra é condicionada a esse sistema. Todas essas
considerações são resumidas num velho ditado da Ciência:

"Nada se perde e nada se cria, tudo se transforma"

O homem-animal, apenas psicofísico, é submisso a essa lei e, seria apenas


isso se não fosse portador de um Espírito.

O Espírito, e só o Espírito, é criativo porque transcende a Lei da Terra, vem


de outro mundo. Na Doutrina do Amanhecer esse outro mundo é o Conjunto Planetário
que chamamos Capela. Também o chamamos de "Planeta Mãe", "Planeta de Origem"
"Mundo de onde viemos", "Mundo Divino" etc. Mas, na verdade ao nosso alcance, ele é
apenas o "lugar de onde veio o nosso Espírito".

Só que esse "lugar" é o "além" a outra Dimensão, a Dimensão do Espírito.


Se ele existiu antes de vir à Terra, continuará a existir depois, é evidente que a energia
que o alimenta não é da Terra. Mas, ao encarnar e se submeter às condições da Terra
ele perde o contato com sua fonte de energias, até que conscientize o ser que habita e
o espiritualize".

Rudimentarmente podemos comparar, a situação de um Espírito encarnado,


com a de um mergulhador equipado, um "homem rã" ao mergulhar. Ele trás sua
provisão de oxigênio e a roupa que o aquece. Usa um visor para proteger os olhos e as
nadadeiras para se movimentar. Por alguns minutos e até horas, ele tem as condições
semelhantes aos habitantes aquáticos. Mas, chega o momento em que ele terá que se
lembrar de sua condição de Homem e retornar à superfície.

Os peixes se alimentam de energia do mar; o mergulhador se alimenta das


6
energias de superfície. Enquanto ele não mergulha ele tem todo ar à sua disposição.
Depois do mergulho ele só tem o ar que leva consigo. O percurso de um nadador
submarino é maior ou menor, mais eficiente ou menos eficiente, na proporção em que
ele saiba aproveitar melhor o seu equipamento.

Os habitantes do mar nada criam, apenas transformam. Um mergulhador


tem possibilidade de criar algo no mundo submarino. Os animais e as coisas da Terra
nada "criam , apenas transformam. Um Espírito encarnado pode criar, modificar a
situação da Terra. Naturalmente, tanto no caso do mergulhador como do Espírito, o
poder criativo é relativo ao seu equipamento e seus propósitos.

4 A Mediunidade como Poder Criativo

Dissemos acima que o Espírito ao encarnar se submete às leis da Terra, fica


sujeito ao jogo de energia do mundo psícofísico, embora tenha seu próprio suprimento
de energias, do seu mundo de origem.

Essa situação permanece enquanto o centro consciencional, o Eu onde são


tomadas as decisões, não toma conhecimento da existência do Espírito.

Isso não tem possibilidade de acontecer na primeira fase da existência,


enquanto a vida do Ser Humano é centralizada nos processos vegetativos, do
momento em que é gerado até o terceiro mês da gestação. Nesse período o Espírito
apenas adere ao corpo, mediante uma energia coesiva chamada "Fagulha Divina".

O Espírito vem de um longo sono, uma espécie de hibernação espiritual, o


chamado "Sono Cultural". Depois do terceiro mês ele vai despertando, na proporção
em que aperfeiçoa seus sentidos terrenos. Depois, a criança nasce, desenvolve seus
sistemas sensoriais e acumula informações. Com isso forma o seu corpo e sua Alma
manipulando as energias da Terra. Esse processo é mais ou menos uniforme até os 14
anos de idade. A partir desse ponto o Espírito já se firmou naquela personalidade e o
Ser Humano começa a receber as energias de além da Terra, as Energias do Espírito.

Assim como, para a adesão do Espírito ao corpo, foi necessária a existência


da energia chamada "Fagulha Divina", também nessa etapa surge um tipo de energia
que estabelece o contato entre o conjunto psicofísico e o Espírito, a energia Mediúnica.

Depois dos 14 anos o Eu começa a registrar os fatos de seu Espírito com


mais nitidez e, como na primeira fase da vida, o processo segue um ritmo de
crescimento que culmina nos 21 anos, idade em que o Ser Humano adquire plena
consciência. A partir dai ele começa a decidir os rumos da sua existência com todos os
fatores presentes na consciência: a voz do corpo, a voz da Alma e a voz do Espírito.

Até então seus laços Cármicos estão definidos e ele já tem sua rota traçada,
pouca coisa restando que pode ser mudada. O resto do caminho ele terá que enfrentar
com aquela personalidade, ou seja, com aquele corpo e aquela Alma. Naturalmente
esse panorama não é cronologicamente exato. Ele varia de indivíduo para indivíduo,
sexo, condições sociais, etc.

Se ele usar a sua Força Mediúnica a seu favor poderá imprimir uma direção
7
diferente ao seu destino Cármico. Tudo irá depender de como usar as energias do seu
Espírito.

As leis não podem ser desrespeitadas, mas as dores podem ser suavizadas
e o sofrimento ser menor. A Mediunidade é a energia que permite tornar a vida mais
criativa e até mesmo modificar o Carma.

5 Os Cobradores

"Tendes ouvido o que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu em
juízo. Eu, porém, vos digo que todo homem que se irar contra seu irmão será réu em juízo; e
quem chamar a seu irmão "insensato" será réu diante do conselho; e quem o apelidar de "Raca"
será réu do fogo do inferno. Se, por conseguinte, estiveres ante o altar para apresentar tua
oferenda, e te lembrares de que teu irmão tem queixa de ti, deixa tua oferenda ao pé do altar e
vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; e depois vem oferecer o teu sacrifício.

Não hesites em fazer as pazes com o teu adversário, enquanto estiveres em caminho
com ele, para que não te vá entregar ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial da justiça, e sejas
lançado no cárcere. Em verdade, te digo que daí não sairás enquanto não houveres pago o
último vintém" (Mateus, 5, 21-26)

Mãe Yara, a Mentora dos Doutrinadores dos Templos do Amanhecer, nos


ensina, que até mesmo uma mistificação pode ser transformada num fato positivo e
aproveitável. Nós podemos completar essa lição afirmando, sem medo de errar, que
tudo depende de nossa criatividade, de nossa capacidade em tratar as situações de
nossa vida iluminados pelo nosso Espírito e sabendo utilizar as energias que ele coloca
à nossa disposição.

"Cobrador" é a palavra mais usada e abusada nos meios Mediúnicos.


Qualquer situação de atrito que se apresente, em que alguém faça algo que nos
desagrade, nós temos a tendência de logo julgar que se trate de um Cobrador
Espiritual. Essa generalização é realmente perigosa e pode nos deixar desprevenidos
para quando nos encontrarmos com os nossos reais cobradores.

Na verdade "cobrador" é somente aquele Espírito a quem nós causamos


algum prejuízo deliberadamente e segundo o juízo desse mesmo Espírito. Por esse
motivo é que em todas as práticas nos Templos do Amanhecer a gente se refere
"àqueles que se dizem nossos inimigos", e não "àqueles que são nossos inimigos".

No emaranhado das relações entre os Espíritos na Terra, na luta pela vida,


na agressividade compulsória a que o sistema da Terra nos obriga, é difícil, senão
impossível, saber-se quando estamos fazendo um inimigo, a menos que a gente tenha
plena consciência espiritual de nossos atos. A simples consciência anímica ou física,
ou seja a violação do jogo de princípios, costumes e normas vigentes no meio em que
vivemos, só irá se constituir em cobrança se o ofendido assim considerar.

Mesmo assim é muito difícil de se conceituar os atos nos quais nós


realmente encontramos ou fazemos um cobrador.

Aliás não são os atos que caracterizam a cobrança mas sim o tipo de
8
reação que se passa entre as pessoas quando se encontram. A maioria dos atritos
são dissolvidos, pelo próprio sistema humano de ação e reação, sem deixar maiores
problemas.

Depois dessa ligeira análise e, com base na experiência quotidiana no


atendimento do Vale do Amanhecer, chega-se à conclusão que "cobrador" mesmo é o
Espírito que vem ao nosso encontro "pela Bênção de Deus", como sempre se
expressou Nossa Mãe Clarividente, isto é, aquele que está programado para essa
Encarnação, cujo enredo estamos vivendo, porque assim quisemos conscientemente
antes de chegarmos à Terra.

Há ainda que distinguir quando o Cobrador é encarnado ou não. Se for


desencarnado ele poderá ser um Elítrio, obsessor ou alguma outra das várias
condições que nossas antigas vitimas se apresentam para nos cobrar.

6 Jesus e os Cobradores

Esse problema é tão fundamental em nossa vida, que o Mestre dedicou a


ele uma boa parte de sua Doutrina. Em Mateus 5 ele nos aconselha a não zombar de
nosso próximo e procurar sempre a reconciliação, antes de oferecer os serviços a
Deus.
Mas, quando Ele diz, que não devemos hesitar em fazer a paz com o
adversário, enquanto estivermos em caminho com ele, Ele é categórico e, em poucas
palavras define toda a situação dos Espíritos Encarnados na Terra.

O principal objetivo de nossas reencarnações são os nossos reajustes. Para


que o Espírito aceite essas situações desagradáveis, e saiba que na condição de
encarnado, ele só compreende o acontecimento se as condições forem semelhantes.
Por isso o Cobrador é colocado em nosso caminho, para que possamos percorrer com
ele a mesma estrada, sentir as mesmas dificuldades, numa espécie de reavivamento
da memória do Espírito.

Mas, se ele não perceber a situação, não entender que os motivos da


cobrança não se referem a esta etapa, mas resultam de males causados anteriormente
ao Espírito que o persegue, ele pode perder a oportunidade encarnatória e com isso
não se libertar do seu Carma. Essa é a principal preocupação de Jesus ao exortar o
reajuste como algo importante de nossas vidas.

Sem dúvida muita coisa pode ser resolvida, em termos de débitos Cármicos,
com nossa "oferenda" isto é, com nosso Trabalho Mediúnico, com a prática da caridade
e do amor ao próximo. Mas essa oferenda não tem validade para nosso Cobrador. Dele
roubamos uma energia especifica e ele só se sente "vingado" quando vê o seu devedor
"castigado" da mesma forma que ele foi injuriado. Por isso é feita uma encenação
semelhante àquelas reconstituições de crimes, que a polícia faz quando quer provar a
culpa do criminoso.

É por esse prisma que o Médium deverá procurar entender os fatos atuais
que lhe acontecem, apesar de sua dedicação ao trabalho e seu propósito de servir a
Deus.

A Lei terá que ser cumprida até o último ceitil e Jesus foi muito claro quando
9
disse:

"Não julgueis que vim abolir a lei e os profetas; não os vim abolir mas levar à
perfeição; pois em verdade vos digo que enquanto não passarem o céu e a terra, não passará um
jota nem um ápice sequer da lei até que tudo chegue à perfeição" (Mateus 5: 17-18).

Com isso nós temos a garantia de que, enquanto existir uma conta a ser
acertada, existirão o céu e a terra para proporcionar condições para esse acerto. Por
outro lado, a adesão à Escola do Caminho não isenta o aluno do cumprimento daquilo
que é fundamental; seu reajuste com a Lei do Carma.

LEIA NO PRÓXIMO FASCÍCULO:

Humahan

O Homem do Século XX

O Plano Mental

A Mente Divina

A Energia Mental

A Infra Estrutura da Mente

Emissão e Recepção

O que é "Mentalizar"

A Fé

A Moral

A Moral e a Fé em Relação à Aura

O Trabalho da Inteligência

O Equilíbrio

Boa Sorte!

Marcos Antônio de Souza – Adjunto ANORO


*** 1° Filho de Devas Artes ***

10
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL

INSTRUÇÕES PRÁTICAS PARA OS MÉDIUNS

FASCÍCULO 6
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo V 2
1 Humahan 3
2 O Sol Interior 4
3 O Sistema Coronário 5
4 O Plexo Físico 5
5 O Micro-Plexo 6
6 O Plexo Etérico 7
7 O Sistema Planetário Humano 7
8 O Neutrôm 9

1
PREFÁCIO DO VI FASCÍCULO

Caro Médium e Leitor:

O Mundo-Escola-Planeta-Terra em que vivemos, está numa fase culminante,


decisiva de sua trajetória de milhões de anos e, em nenhum lugar de sua alongada
dimensão esférica, este fato é mais sentido que aqui no Vale do Amanhecer. A todo o
momento, dia e noite, por meio dos milhares de Seres Humanos que nos procuram
mensalmente, nós vivemos com intensidade os problemas fundamentais de nosso
tempo. Por isso a Doutrina do Amanhecer é sempre atual e objetiva.

É por isso também, que ela é dinâmica, funcional e clara, sem margens de
dúvidas ou incertezas, pois é aplicada e vivida, antes de ser escrita e institucionalizada.

Até o Fascículo V destas Instruções Doutrinárias, nos mantivemos nos limites das
primeiras fases de nossa Missão: mostramos sua situação com Médium Aspirante e de
Médium Iniciado. Neste Fascículo o conduziremos à fase de Mestrado.

Entretanto, é preciso notar que estas instruções são extremamente sintéticas,


resumidas, para atuarem como lembretes; a análise do que tem sido dito até agora é
feita de três maneiras: através dos livros já publicados pela Ordem, da vivência
Mediúnica no Templo e da sua elaboração pessoal. As coisas escritas estão a
disposição de todos os Médiuns na vida quotidiana do Templo, para cada um segundo
sua experiência, sua cultura, seu grau evolutivo e sua curiosidade.

Ser um Mestre deste Templo significa sua participação, consciente ou não, na


Alta Magia ou, como preferimos dizer aqui, na Magia Branca de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Portanto, vamos abordar essa difícil assunto, procurando a forma mais simples
possível. Como falar em Magia é se reportar diretamente à nossa Clarividente, vamos
começar por falar do seu Mestre no Tibet, o querido Humahan. Sua árdua Missão foi
de abrir a atual personalidade de Neiva para sua Milenar Individualidade de
Sacerdotisa da Magia.

Que Humahan nos ilumine na Luz Branca do Cristo!

2
1 Humahan

Humahan (pronuncia-se u-ma-rã) é um velho Monge Tibetano que viveu no


Tibet quando Tia Neiva estava sendo preparada para a Missão. Em sua companhia
viveram alguns poucos Monges, em sua maioria velhos remanescentes de uma
teocracia em fase de extinção.

Sabemos muito pouco de como viveram, a não ser o fato de que ele e seus
companheiros tiveram pouco contato com o mundo exterior e estavam fora do alcance
dos atuais dominadores chineses desse antigo País.

Os chineses invadiram o Tibet em 1959 e o Dalai Lhama de então refugiou-


se na índia onde ainda vive. Os invasores empossaram outro Dalai e implantaram o
regime da China atual no País.

Em 1959, quando a Clarividente Neiva já havia fundado a UESB (União


Espiritualista Seta Branca) na Serra do Ouro, ela já havia aceito sua Clarividência e se
achava preparada para receber os ensinamentos para sua missão.

Certa vez ela queixou-se a Pai Seta Branca de sua ignorância e ele
prometeu-lhe um Mestre, tão logo ela estivesse senhora das técnicas do transporte,
nas modalidades de nossa Corrente.

Certo dia ela adormeceu, foi transportada para o Tibet e, quando deu conta
de si, estava sentada diante de um velho Monge de aspecto estranho, olhos puxados
como dos chineses e uma barbinha rala que descia do queixo esmaecido.

No mesmo instante em que se conscientizou do acontecido ela se viu


claramente em sua casa na UESB, velada por Mãe Nenêm. Para sua surpresa ele
falava em português e lhe explicou a finalidade de sua vinda. Era o Mestre prometido
por Pai Seta Branca.

Ela teria que comparecer ás aulas todos os dias e o "Curso" iria durar cerca
de cinco anos. Durante esse tempo ela teria que se abster de remédios e, muito
provavelmente ela iria adoecer, o que de fato aconteceu.

O "Curso" realmente durou cinco anos. Ao fim desse tempo ela estava
tuberculosa e acabou sendo levada em estado de semi-coma para um sanatório em
Belo Horizonte. Lá ela ficou cerca de três meses e saiu com as deficiências
respiratórias que a afetaram até seu desencarne.

Mas, ela realmente havia aprendido a "Lição"!

Seu Espírito Espartano havia se ligado às suas origens e ela estava então
em condições de transmitir a mensagem do Amanhecer e formar o Doutrinador.

Humahan continuou a envelhecer e a lhe dar assistência, sempre


esperançoso de sua missão junto à Neiva terminar e ele poder embarcar para sua
origem.

3
Embora Tia Neiva soubesse todo o necessário para ser transmitido aos
Mestres, Humarran a assistia na parte prática, manifestando-se no seu aparelho,
fazendo filosofias da Doutrina do Amanhecer e até mesmo dando assistência Espiritual
à Tia Neiva e aos Mestres que com ela tratavam mais diretamente.

Dizia ele que a vida no Tibet estava cada vez mais difícil para ele e seus
companheiros e que invejava a nossa posição de Jaguares, cuja missão tem o
dinamismo do contato direto com a Humanidade; ele para exercer" sua miss o teve
que aguardar essa oportunidade que só se apresentou no fim de sua vida física e
nessas difíceis condições. No seu filosofar essa queixa encerrava certa censura ao
sistema monástico e à clausura.

Tia Neiva ocupou uma das mais difíceis posições na Missão do Amanhecer,
uma vez que teve que apresentar sua ação no plano dos encarnados e dos
desencarnados em plena consciência; Humahan participou mais ou menos nas suas
condições, mas com a desvantagem de ter um corpo velho e aprisionado nas
montanhas tibetanas.

2 O Sol Interior

Uma das unidades de vida mais completa e mais complexa do Planeta Terra
é o Homem. Nessa condição ele é também a condensação máxima das energias
universais, das forças do Universo manifestadas na Terra, num ser consciente.

Condensação, que pode também ser chamada concentração, produz


magnetismo e, isso significa capacidade de atração ou de repulsão, conforme as
energias se colocam ou são colocadas.

Assim, cada Homem, cada Ser Humano é uma potente usina de recepção e
de emissão de energias. Receber e emitir é a função mais fundamental do Homem.

Energias em movimento chamam-se forças.

As forças universais na Terra se manifestam, são perceptíveis, em três


posições diferentes: anion, cation e neutron: anion é uma energia positivada, cation
uma energia negativada e neutron uma energia neutra em movimento entre o anion e o
cation. Esse é o principio básico do átomo o qual, naturalmente, é muito mais
complicado que esta síntese simplificada. O importante para nosso entendimento
doutrinário é a sua mecânica, isto é, a maneira como as energias operam, ou então,
para maior clareza, como as forças se manifestam.

Também, para sermos mais explícitos doutrinariamente, devemos saber que


esses "impulsos" das energias partem de dois pólos conhecidos: o Sol e a Lua.

Esse fenômeno acontece tanto no infinitamente pequeno (micro-cosmo),


como no infinitamente grande (macro-cosmo). A palavra "cosmo" é um
abrasileiramento da palavra grega "k smos" que quer di er "Universo".

Filosoficamente poderemos dizer que os microcosmos são as unidades


mínimas e os macrocosmos as unidades máximas, relativas e geometricamente
dispostas, num sentido do menos infinito para o mais infinito e vice versa.
4
Com base nesses elementos para a formação da idéia vamos agora ao
nosso "Sol Interior".

No íntimo de cada Ser Humano, situado na região do Plexo Solar, na área


do umbigo, existem três esferas, umas girando sobre as outras, que formam o Sistema
Coronário ou Centro Coronário. Essas esferas não são físicas, isto é, não são
formadas de tecidos ou de qualquer substância palpável.

Desse Centro Coronário partem sete raios de energia ou sete forças que se
distribuem pelo organismo. Cada um desses "raios" termina num ponto do corpo.
Nesse ponto o "raio coronário" forma um centro de Emissão e recepção de energias.
Esse "centro" se chama "Chacra" e sua função é a recepção e distribuição de energias
pelo corpo.

Tanto o Centro Coronário como os Chacras repousam no plano físico, sobre


o sistema nervoso. Assim, no plano físico nós temos o Plexo Solar e os vários plexos;
no Plano Etérico do corpo nós temos o Centro Coronário e os Chacras, o mesmo
sistema em dois planos diferentes.

3 O Sistema Coronário

O Sistema Coronário é o Centro Vital do Ser Humano, a estação receptora e


emissora das energias. É composto de três esferas que funcionam umas sobre as
outras: uma no plano físico, "plexo físico", outra no plano psíquico, "micro plexo" e
outra no plano etérico, "plexo etérico". Essas três expressões representam o corpo, a
Alma e o Espírito.

Temos assim três planos vibratórios diferentes, três maneiras do "Sopro


Divino", do "Verbo" se manifestar na Terra.

Cada um desses planos é regido pela sua Lei dentro de uma relativa
autonomia. Na descrição do funcionamento de cada um vai se percebendo o
relacionamento dos três planos. Esses acabam por formar uma unidade composta de
três elementos diferenciados, que olhados sob o ponto de vista Iniciático constituem o
mistério do "Trino", "Tríade" ou "Trindade".

4 O Plexo Físico

O Plexo Físico ou Esfera Coronária Física constitui o Centro Vital onde as


energias pré-existentes na Terra são assimiladas, transformadas e distribuídas.
Falamos aqui de um sistema energético mais sutil e complexo do que o sistema de
alimentação. Neste o alimento é ingerido, digerido e acaba por se transformar em
nutrimento. Este é absorvido pelas paredes intestinais e entra na corrente sangüínea.
O sangue por sua vez recebe alimentação do sistema respiratório e circula controlado
pela t nica card aca. Essa "t nica vem da Esfera Coron ria F sica, atrav s do Plexo
Card aco .

Temos assim dois pontos distintos de suprimento energético: o alimento


físico, molecular, que vem da transformação da matéria (pela alimentação do sistema
digestivo e do sistema respiratório) e o suprimento energético que vem do Plexo Físico
através da corrente nervosa.
5
Este "alimento" diferencia-se do nutrimento (resultante da ingestão da
comida e do ar) pelo fato de possuir energias de outra natureza em fusão, isto é,
fundidas com energias da alma e do Espírito. É por isso que ele é chamado de "centro
vital".

Sem esse sistema existe apenas vida vegetativa, simples vida animal, vida
"presente", sem passado e sem futuro. Na Esfera Coronária Física são registrados
todos os fatos da existência, as heranças genéticas, as resultantes Cármicas, as
atuações da Alma e as elaborações do Espírito.

Essa é a razão pela qual o coração é chamado de sede do sentimento, uma


vez que é através do Plexo Cardíaco e do "Chacra" correspondente que as coisas da
vida são comunicadas e sentidas à revelia da consciência sensorial. Voltaremos a falar
nisso quando explicarmos a diferença entre as emanações mentais e as emanações
"mentais-fluídicas". Quando falamos, aqui no Vale do Amanhecer, que temos por
obrigação de cuidar de nossa vida física, de nosso corpo, não estamos, é evidente,
falando apenas da vida animal, mas sim de algo mais sutil e mais complexo; estamos
falando do "centro vital" cujo equilíbrio não depende apenas de alimento, respiração e
exercícios. Ele depende da compreensão de nós mesmos, de nossas origens, de
nossa programação Cármica, de nossos pensamentos e da inteligência que
empregarmos em nossa vivência. Cuidar do corpo compreendendo esses fatores é
viver em função do Espírito e da "vida global", não apenas da "vida da matéria".

O Plexo Físico (Esfera Coronária Física) é separado e mantém sua


interdependência do Plexo Etérico (Macro-Plexo) pela existência, entre os dois, do
Micro Plexo que é a sede da alma.

5 O Micro-Plexo

A segunda Esfera Coronária constitui o Micro Plexo que comanda as


funções da alma (a "psyquê" dos gregos). Não se pode estabelecer uma escala de
importância das partes que constituem o Homem. A Alma não pode existir sem um
corpo, seja ele de natureza densa (da superfície da Terra) ou de natureza Etérica (dos
planos sutis da mesma Terra). Devemos olhar a diferença em termos de funções. A
função do Plexo Físico é propiciar a existência no plano Físico da Terra e agir como
intermediário entre ela e o Homem.

A função do Micro Plexo é de absorver, assimilar e emitir as energias dos


dois planos, o do Espírito e do corpo. Em linguagem Iniciática o Micro Plexo é o
"Neutrôm", cujas funções são similares (mas não iguais) ao Neutron do Átomo. Em
termos puramente atômicos são partículas que "caminham" entre o Anion e o Cation,
aumentando ou diminuindo a positividade ou a negatividade de cada um desses pólos.

O Neutrôm (neu-trôm, com acento tônico na última sílaba) atua com base
em duas forças, a força "centrípeta" (da periferia para o centro) e "centrífuga" (do
centro para a periferia). Ele "pulsa" dentro de limites esféricos de um lado o Plexo
Físico e de outro o Macro Plexo (um embaixo e outro em cima), se alimenta dos dois e,
ao mesmo tempo, os alimenta. O Micro Plexo obedece às leis mais sutis, um plano
mais vibrátil do que o Plexo Físico. Ele comanda a percepção e a comunicação do
Homem. Enquanto o corpo é limitado no tempo e no espaço, pelas leis da matéria
física, a Alma age dentro de limites mais amplos no tempo e no espaço.
6
É a alma que vai em busca dos desejos e da satisfação dos anseios, que
emite e recebe as vibrações, que influencia e é influenciada pelas mentes, que
alimenta e é alimentada pela inteligência. A mais importante de suas funções é receber
os eflúvios do Plano Espiritual e levar a personalidade a agir de acordo com as leis
transcendentes. Por causa dessa função ampla e quase ilimitada é que a Alma se
confunde com o Espírito.

6 O Plexo Etérico

A Esfera Coronária do Espírito é o instrumento do Espírito para sua ação no


Homem. Nossa mente não tem possibilidade de conhecer o Espírito na sua essência.
Para se tornar perceptível e cognoscível o Espírito se reveste de energias. Essas
energias condensadas a um certo ponto dão a ele uma forma, uma aparência. Mesmo
assim essa forma ou aparência não é perceptível pelos sentidos físicos. Mesmo dentro
dos processos da vidência ou da materialização o que é visto não é o Espírito, mas sim
o seu "Exterior", a maneira como ele se apresenta. Por isso o Espírito na Terra é
chamado de "Perispírito".

A ação do Perispírito se faz sobre a Alma e através dela. A Alma busca as


coisas no Perispírito e emite no plano horizontal. Por isso a Alma não cria, apenas
transforma o que já está criado. Por esse axioma se deduz que o ato de criar é apenas
o ato de perceber através da Alma as coisas que o Espírito traz. A Alma é
dimensionada e limitada pelo Neutrôm; o Espírito ultrapassa as barreiras do Neutrôm e
busca no ultra-som, na ultra-luz e na ultra-matéria as coisas que o alimentam e
alimentam o Homem.

Entretanto é preciso entender com clareza que o Perispírito é o Espírito


aprisionado na situa o de encarnado". Esta posi o foi aceita por ele
deliberadamente, pelos seus compromissos com a Lei de Causa e Efeito, ou "Carma".
Essa é uma situação de "prova", de "teste" através da qual ele terá que obter sua
evolução. Sendo assim, embora recebendo o alimento do seu próprio "plano evolutivo",
isto é, o grau evolutivo conquistado por ele até o presente, ele será influenciado pela
sua Alma e seu corpo. A maneira como ele irá receber as decisões de sua Alma é que
irão determinar o bom ou mau aproveitamento da situação de encarnado.

As provas foram escolhidas por ele e a aprovação ou reprovação, quando


essas provas se efetivam, dependem dele. Nisso reside a verdade do "Livre Arbítrio"
cuja vigência começou desde que o Espírito se matriculou na Escola Planetária. Se por
um lado é difícil saber como esse percurso começou, por outro é relativamente fácil de
se entender o porquê dos "Espíritos a caminho".

Na Terra o Espírito terá que percorrer sua estrada com seus veículos físicos
ou Etéricos. Mesmo depois de desencarnado ele está sujeito às leis desses planos.
Quando o percurso terminar isso significa que ele estará "Santificado", isto é, ele será
então um "Espírito de Luz".

7 O Sistema Planetário Humano

As Esferas Coronárias trabalham, umas sobre as outras, governadas pelo


Eixo Solar de nossa natureza.
7
Chama-se "Sistema Planetário Humano", pela semelhança que apresenta
com o Sistema Solar, em que os corpos celestes gravitam em torno do Sol. O Eixo
Solar do Ser Humano é uma espiral de energias que atua de forma perpendicular sobre
a cabeça do Homem. Temos assim caracterizado cada Ser Humano como um
"Sistema" particularizado e individual, governado por algo específico de si mesmo - seu
Eixo Solar. Esse assunto será melhor explicado quando falarmos, nos capítulos
seguintes, das "origens".

Assim como o Sistema Planetário do qual faz parte a Terra, chamado


Sistema Solar, está em perpétuo movimento - estável mas não estático - assim
também o Sistema Planetário Humano se move continuamente no âmbito de sua Orbe
Terrestre.

O Ser Humano, encarnado ou desencarnado, está sempre sofrendo


alterações em suas esferas coronárias, uma vez que o Espírito nunca pára sua
evolução. Ele (o Espírito) está sempre modificando e renovando seus instrumentos e
os altera para combiná-los, conforme os mundos e suas diferentes matérias. Ele não
cria essas matérias mas apenas utiliza o que já está criado.

Nós nos aprimoramos ou nos degradamos de acordo com a sintonia mental


em que nos colocamos, pois somos preparados nos Planos Espirituais. Conforme o
tipo de sintonia nós estabelecemos o tipo de ação, construtiva ou destrutiva, sempre
ligados às nossas heranças, nossas raízes. Há Espíritos que vêm como instrumentos
construtivos, outros destrutivos, conforme as linhas Cármicas e as sintonias específicas
que eles produzem.

Os "mundos" de onde saímos para a Terra nos dão sua orientação e nos
preparam para a tarefa na Terra, sempre no sentido da evolução. Onde quer que
estejamos sentimos em Deus esta sintonia universal.

A matéria de que os Espíritos se utilizam não organiza, ela é organizada.


Sua função deriva de uma modalidade de energia esparsa que é atraída conforme a
função, e por isso também . Por isso os nossos elementos no plano físico chegam a
ultrapassar as barreiras do Neutrôm, conforme a função e conforme a formação de
nosso Sistema Planetário.

As junções ou injunções de energias que se fundem no Plexo Físico é que


alimentam o Neutrôm. Este (o Neutrôm) forma uma nebulosa (uma espécie de nuvem
com limites), controlada pela força da gravidade que o pressiona em toda sua periferia
fazendo sua substância se dirigir para o centro da esfera.

Isso provoca um movimento circular que vai paulatinamente modificando sua


forma. Esse movimento toma um sentido mais ou menos espiralado, que acompanha o
movimento circular giratório denominado "Proteção de Deus". A lei de ação e reação
provoca o movimento contrário tornando a "Proteção de Deus" centrípeta e centrifuga
ao mesmo tempo. O Neutrôm pulsa se contraindo e descontraindo como se fosse um
coração esfereoidal.

A Força Centrípeta reúne as energias e fluidos ectoplasmáticos no Centro


Coronário. A Força Centrífuga afasta e emite numa faixa horizontal, as energias
conforme o comando de nosso Eixo Solar.
8
8 O Neutrôm

Até este item temos falado Sol Interior procurando dar uma idéia
generalizada de sua estrutura e de seu mecanismo. Omitimos até agora detalhes, que
só poderão ser entendidos se forem descritos, no seu relacionamento com outros
aspectos do Homem e do Universo. Isso será feito na medida em que formos
desenvolvendo os outros itens desta Doutrina Iniciática.

Cremos que facilitará o entendimento de nossos Mestres saber que o


organismo físico, o corpo humano, é em tudo uma reprodução do Corpo Etérico,
também chamado Corpo Fluídico. Por esse motivo às vezes a mesma linguagem é
empregada para designar aspectos de um ou de outro corpo. Por exemplo, a gente usa
a palavra Plexo" no lugar de Chacra". Isso porque ambos se situam mais ou menos
no mesmo lugar do corpo, com a diferença que o "Chacra" se situa embaixo da pele
enquanto que o "Plexo" fica no interior do corpo, parte integrante que é do Sistema
Nervoso.

Antes porém de prosseguir, vamos descrever melhor a idéia do que seja o


"Neutrôm", uma vez que essa será a palavra que mais o Mestre ouvirá (e também que
usará) no seu aprendizado Iniciático. Para começar com respeito à Ciência, vamos
descrever o Neutron como uma das partículas do átomo.

O átomo é composto por um núcleo central (massa) que é rodeado por uma
nuvem de partículas sem carga elétrica. Essas partículas se chamam "Neutron". Além
disso ele possui outras partículas, os "elétrons" que, negativamente carregadas se
chamam "ânions" e positivamente carregadas se chamam "cations"; a partícula que as
carrega chama-se ion.

Naturalmente essa é uma descrição de leigo para leigo, sem maiores


detalhamentos.

Feito isso, voltemos à descrição do nosso "Neutrôm" Iniciático.

Como no átomo da Física ele representa uma nuvem, um turbilhão de


partículas em movimento, do centro para a periferia e da periferia para o centro
(movimento, centrífugo e centrípeto). A periferia em que ele se move não é uma
superfície física, isto é, ele não está rodeado de substância ou tecido algum; o que
estabelece a periferia onde o Neutrôm se move é uma força gravitacional que o
pressiona, o "empurra" de todos os pontos dessa periferia. Esse fato é que estabelece
a diferença entre o Neutron da Física e o Neutrôm Iniciático O mesmo nome com
diferença apenas na acentuação da última sílaba se deve ao fato de que o princípio é o
mesmo: o átomo é o símbolo do Universo, na afirmativa de que o "micro-cosmo" é igual
ao "macro-cosmo na sua estrutura e funcionamento.

Um átomo é bem menor que este ponto. Entretanto a distância relativa, o


espaço entre as partículas é tão grande como a distância entre os planetas e estrelas.
Sempre porém há um limite, uma circunscrição: no átomo físico seu limite é
microscópico; no átomo Iniciático o limite é de acordo com a unidade que está sendo
descrita.

9
No caso do Ser Humano o limite, a barreira é a força da gravidade,
pressionando da periferia para o centro, que é resultante do sistema planetário
humano: do Eixo Solar para o Macro Plexo e deste para o Plexo Físico - sendo que o
Neutrôm irá constituir o Micro Plexo.

Também como no átomo físico, a função do Neutrôm é separar, limitar dois


mundos diferentes: o Físico e o Espiritual. Num estado em que se poderia considerar
de "normal", esse turbilhão em perpétuo movimento, está sempre contido na barreira
gravitacional; se essa barreira é rompida, se o Neutrôm penetra num ou outro mundo
(Físico ou Perispiritual) provoca uma "explosão", um estado de relativa anormalidade.

Isso acontece na Física, através da manipulação deliberada da intimidade do


átomo e acontece também no Ser Humano pela manipulação Iniciática.

Naturalmente deve acontecer também aos corpos celestes pela manipulação


dos deuses, dos Mestres Planetários que nós do Vale do Amanhecer chamamos de
"Ministros".

Dentre os "instrumentos dos Espíritos" o Neutrôm constitui uma das


principais "ferramentas". Vamos descrever em seguida, com base nos ensinamentos
de Tia Neiva, que os recebeu de Humahan, como age o Neutrôm.

O Neutrôm, ou melhor, o "turbilhão neutrônico" que constitui o nosso Micro


Plexo, nossa Alma, produz e permite a existência de certa quantidade de Luz.

Essa luz clareia, ilumina o caminho para nossa mente, de forma a permitir as
nossas decisões. Para que nossas atitudes possam ser coerentes com nossa presente
posição, na trajetória que fazemos na Terra, o Neutrôm estabelece um limite de
percepção.

Isso significa que só temos à nossa disposição urna visão limitada, mas
inteiramente suficiente, para tudo que precisamos na presente existência.

Se assim não fosse nós seriamos destruídos pela excessiva complexidade


do que na verdade nos cerca. Pois seríamos incapazes de discernir umas coisas das
outras. O equilíbrio da mente é proporcionado pelos elementos mais ou menos estáveis
que nos são permitidos perceber; temos uma noção de tempo, de espaço, de distância
e de movimento; podemos prever mais ou menos o comportamento das pessoas e
coisas animadas ou inanimadas; conhecemos relativamente bem o comportamento de
nosso organismo, e assim por diante. Em resumo, tudo que precisamos para "viver"
está à disposição de nossa mente e seus instrumentos que são os sentidos.

Se porém o Neutrôm é ultrapassado nas suas barreiras, percebemos e


registramos elementos que nos levam ao descontrole e ao desequilíbrio, a um estado
de anormalidade. Por exemplo: nós vivemos rodeados de Espíritos desencarnados, de
formações ectoplasmáticas e miríades de construções energéticas. Esses "mundos
invisíveis" existem, se movimentam, atuam e têm as suas leis. Porém entre esses
mundos e a nossa percepção existe a barreira do Neutrôm. Para melhor elucidação do
que estamos afirmando vamos transcrever aqui um Conjunto Mântrico que nossos
Mestres usam ao qual chamamos "Prece do Equilíbrio":

10
"Senhor!, faze com que habite em mim a verdadeira tranqüilidade da minha
alma;

Não deixe que ela se manche com os vícios do mundo;

Dai-me forças Senhor, para que eu mesmo possa corrigir os meus erros;

Não permita que eu seja joguete das ilusões do mundo;

Pelo pensamento neste instante vou controlar a minha força vital-mental e


nenhum pensamento negativo poderá entrar em minha mente"

Analisando esse "Mantra" poderemos compreender melhor a função do


Neutrôm. Vejamos:

"... a verdadeira tranqüilidade da minha alma..." - isso significa que pedimos


a Deus que nossa "função neutrônica" esteja e permaneça no seu nível normal;

"... não deixe que ela se manche com os vícios do mundo..." Nesse caso
estamos pedindo que a Força Divina evite que as formas densas das baixas vibrações
"manchem" a luz do Neutrôm;

"... dai-me forças Senhor, para que eu mesmo possa corrigir os meus
erros..." nesse caso estamos pedindo auxílio do Alto para que possamos imprimir a
direção certa aos nossos pensamentos e corrigir suas distorções;

"...pelo pensamento, neste instante, vou controlar a minha força vital-mental,


e nenhum pensamento negativo poderá penetrar em minha mente..." este último
propósito faz com que controlemos, pela nossa vontade, a força vital que emana do
plexo físico, e essa energia impregne nossa mente.

Assim vitalizada, a mente se torna impermeável às emanações de baixo teor


vibratório. Os pensamentos negativos não podem assim penetrar no nosso "campo
mental" e assim conseguimos o equilíbrio.

Frisamos bem a palavra "penetrar" para que nossos Mestres entendam bem
o problema:

"Pensamentos" são construções energizadas, eles têm "formas , e uma vez


formados eles "existem" e podem ser percebidos pelo som, pela palavra escrita, etc.

Nós não podemos eliminar sua existência. Mas nós podemos evitar que eles
penetrem em nossa mente, mesmo que eles atinjam os nossos sentidos. A gente pode
ouvi-los, senti-los, percebê-los, mas não precisamos necessariamente mentalizá-los ou
pensá-los, desde que tenhamos, para isso a necessária força vital-mental.

O ônus de nosso livre arbítrio é essa constante luta, essa escolha que temos
que fazer a cada segundo de nossas vidas: o teor vibratório das coisas que abrigamos
em nossas mentes. Esse teor determina o que somos ou melhor, o que "estamos
sendo" a cada momento.

11
Cremos que com o que foi dito até agora, nós temos os elementos para
compreender o que é, em linhas gerais o nosso "Sol Interior", nossas "Esferas
Coronárias" e, principalmente, a função do "Neutrôm". Isso é apenas um começo, pois
nos resta saber muita coisa ainda.

Para maior facilidade no entendimento, vamos, no fascículo seguinte,


analisar separadamente as funções mais íntimas do "Micro Plexo" e do "Perispírito",
embora seja difícil falar de um deles sem falar nos outros, pois todos funcionam ao
mesmo tempo na "unidade trina" que é o Homem.

LEIA NO PRÓXIMO FASCÍCULO:

A Mente

A Função da Mente

A Razão

O equilíbrio

A Consciência

O Raciocínio

A Personalidade

Boa Sorte!

Marcos Antônio de Souza – Adjunto ANORO


*** 1° Filho de Devas Artes ***

12
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL

INSTRUÇÕES PRÁTICAS PARA OS MÉDIUNS

FASCÍCULO 7
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo VII 2
1 A Mente 3
2 A Função da Mente 3
3 A Razão 4
4 O equilíbrio 5
5 A Consciência 6
6 O Raciocínio 6
7 A Personalidade 8

1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO VII

Caro Médium e Leitor:

A partir do Fascículo VI entramos na fase Iniciática de nosso aprendizado.


Com a descrição do "Sol Interior" e seu "Sistema Coronário", demos a infra-estrutura
do Homem trino, três em um.

De agora para frente vamos entrando no mecanismo humano, no seu


funcionamento e, na medida em que forem surgindo as muitas facetas, daremos a
interpretação delas; isso fará com que retornemos com freqüência às bases do Sol
Interior e aos mundos coronários.

Apesar da complexidade do assunto os Médiuns encontrarão maior


facilidade para entender. Isso porque eles já fazem parte de nossa vivência no Templo
do Amanhecer, e os Médiuns não dependerem exclusivamente do mecanismo
psicológico para sua compreensão.

O leigo que nos lê terá maior dificuldade devido a falta do instrumento


mediúnico. Por isso sugerimos o afastamento momentâneo do raciocínio puramente
cartesiano e maior focalização no mecanismo intuitivo, Iniciático.

A linguagem deste ensinamento é parte do vocabulário tradicional de nossa


cultura - porém, a maioria das vezes com conotações diferentes. É preciso pois que o
leitor atento procure mais o sentido da frase e menos a exatidão. Não se pode ser
muito sintético em tais assuntos e muito menos preciso.

Assim, por exemplo, ao falarmos dos átomos, estamos mais interessados


em transmitir a idéia geral de sua mecânica do que essa mecânica em si. Isso é do
domínio técnico dos cientistas, motivo pelo qual pedimos desculpas antecipadas pelas
irreverências à Ciência.

Outras imprecisões resultam da dificuldade em se converter para


denominadores comuns, coisas que não fazem parte do quotidiano e cujos
conhecimentos têm sido sempre de indivíduos isolados ou de pequenos grupos da
Sociedade.

Feita essa ressalva vamos prosseguir, entrando agora em maiores


particularidades do mecanismo humano.

2
1 A Mente

A palavra "mente" tem um largo espectro de significados, em sua maioria


num sentido abstrato, sempre porém se referindo a algo que possuímos, alguma coisa
que faz parte da nossa Alma e, vagamente, de algo que está dentro de nossa cabeça.
Sempre que falamos de mente tendemos a levantar a mão em direção a cabeça.

Na linha de nosso ensinamento, a mente é um campo de energias


concentradas a que chamamos de "Energia Mental". Seguindo-se o mesmo raciocínio
da estrutura e funcionamento do átomo, o campo energético da mente é limitado em
torno de uma massa densa, nuclear, ao redor da qual os mecanismos psicológicos
giram como satélites.

Esses satélites são os instrumentos da vida mental, e suas categorias vão


desde o sistema sensorial até a capacidade de abstração. Seu funcionamento é
pulsativo em torno do seu núcleo. Ela recebe e transmite impulsos de diferentes gamas
vibratórias, conforme a sintonia em que é colocada pela vontade. Essa é chamada de
"Sintonia Mental".

A mente é ligada diretamente aos centros coronários (esferas), através dos


Plexos e dos Chacras Assim, ela influência e é influenciada pelo "Sol Interior", no
movimento natural da vida, na dependência de todos os fatores que determinam a
existência do Homem: tempo, espaço dimensionado, grau de evolução e fatores
cármicos-transcendentes.

Nas sucessivas encarnações o centro coronário é mantido, permanece e


representa a Herança Espiritual de cada Ser Humano. Agora, tendo alcançado o grau
Iniciático de nossos ensinamentos, temos aqui a explicação de fascículos anteriores,
no qual afirmávamos que o sistema nervoso desencarnava junto com o Espírito.

Entendíamos então, que não eram as fibras ou as células, mas sim o


sistema", ou o "esquema" que seguia para o Plano Etérico, em torno do qual se
formava o Corpo Fluídico do desencarnado. Não tínhamos ainda a revelação do
Sistema Coronário; agora sabemos que o esquema do sistema nervoso é apenas parte
integrante do Sol Interior e seu centro coronário.

A mente é proporcional e relativa ao Sol Interior. Isso significa que sua


composição energética e seus instrumentos, são de conformidade com o estado em
que o Ser se encontra. Desses "estados" nós só conhecemos três categorias:
encarnados (nós os Homens), desencarnados ("mortinhos", espíritos que ainda estão a
caminho no Etérico) e os "Espíritos de Luz" ou "Espíritos Santos" (que já completaram
suas trajetórias Cármicas ou que já operam na Lei do Auxílio integrando as Falanges
dos Mestres Planetários).

2 A função da Mente

O Sol Interior é o centro fisiológico, onde são elaboradas as mais variadas


funções do Homem, onde se entrosam os muitos campos vibratórios que determinam o
"estado" em que se encontra aquele Ser, individualizado e único. A mente é o centro de
controle, o painel onde as comunicações são recebidas, computadas e emitidas. O sol
interior trabalha na base do plexo inconsciente; a mente opera na base da consciência.
3
O sol interior é estrutural enquanto a mente é funcional.

No mecanismo da mente o EU é o núcleo em torno do qual giram as


partículas, os ions, anions, cations e nêutrons mentais, à semelhança do átomo. É o
"eu" que toma as decisões a cada segundo, com base nos dados fornecidos pelos
satélites mentais devidamente elaborados.

Para o entendimento desse complicado sistema em que o "eu" é o elemento


decisivo, nada melhor que a experimentação do próprio leitor. Você mesmo terá que
registrar o fato, uma vez que isso é impossível para nós que estamos fora de você.

Para ajudá-lo nessa observação e evidenciar a posição do "eu", vamos dar


nomes às "coisas" que se passam na sua mente. Prossiga na leitura e verá como
esses elementos começam a aparecer numa conotação lógica e simples, coisas essas
que você sempre ouviu falar ou leu como sendo abstrações, teorias, tais como
raciocínio, razão, memória e etc.

O leitor irá notar que a palavra "eu" sempre aparece na sua mente como
sendo a sua pessoa. Você pensa: "eu estou lendo", "eu não entendo", "eu não acho",
"eu estou gostando", etc., etc., sempre o eu em primeiro plano.

Depois vem o "eles", as "coisas", os "outros", as "minhas coisas", o "meu


pensamento", etc., sempre algo de fora, sempre um universo em oposição ao "eu".

Conclui-se então que o "eu" está sempre no centro de tudo que se passa em
sua mente, sendo ele, o seu "eu" o núcleo, a massa central do campo energético que é
sua mente. A partir de agora, ao descrevermos cada uma das funções da mente, o
assunto se tornará mais compreensível. A alimentação da mente vem sob a forma de
impulsos e projeções, em ondas cujos padrões vibratórios indicam sua origem.

Uma vez recebidas essas mensagens são assimiladas conforme nossa


capacidade. Essa capacidade é relativa as nossas heranças registradas no centro
coronário. Em termos de assimilação e emissão, a energia mental é um fenômeno vivo
de improvisação.

É ela que altera e recompõe todas as energias do Ser Humano, modificando


a cada momento o nosso estado. As alterações produzidas pela mente são
imediatamente refletidas pela nossa "aura , cuja coloração e intensidade vibratória
refletem o trabalho da mente.

3 A Razão

A vida do Homem gira ininterruptamente em torno de dois pólos, um positivo


e outro negativo, situação essa que só termina quando o Espírito se liberta inteiramente
da sua orbe terrestre. Enquanto encarnado, ou desencarnado e "à caminho de Deus",
ele a todo instante tem que tomar decisões, escolher entre duas ou mais opções. A
escolha do caminho certo, a decisão com base no equilíbrio é que se pode chamar de
razão.

Cada Ser Humano tem o seu ponto próprio de equilíbrio e, como


conseqüência, tem a sua própria razão.
4
A vida entretanto é um movimento constante de equilíbrio, desequilíbrio e
reequilíbrio, motivo pelo qual a razão não é um ponto fixo na mente, e sim, a meta que
se move, o alvo que o Homem procura acertar. O homem tem a cada momento de
reajustar-se aos muitos fatores que influem em sua mente, e a razão, a decisão
equilibrada é que determina o índice de sua evolução.

Nem todos os fatores que influenciam a mente são conscientizados pelo


Homem. O campo consciencional, onde o "eu" terá que se situar para a tomada das
decisões, é limitado pela percepção sensorial. Na verdade a consciência do encarnado
é apenas uma janela, um painel que mostra cada vez uma parte do todo, uma verdade
parcial.

Essa abertura da consciência – no sentido de saber-se – flutua, em termos


de amplitude, dependendo dos fatores naturais da vida: idade, posição no meio
ambiente e grau de responsabilidade que lhe cabe pelos fatores Cármicos, etc.

Temos assim, até este ponto, juntado dois mecanismos da mente que levam
à razão: o equilíbrio e a consciência. Compreendidos esses dois fatores, podemos
partir para a compreensão do raciocínio, e chegarmos ao mecanismo do pensamento,
a última fase da mente que precede a ação.

4 O Equilíbrio

O Ser Humano é como o rio que corre tranqüilamente para o mar.

Nós estamos sempre ligados ao nosso princípio e ao nosso fim, assim como
o rio está sempre ligado a sua nascente e à sua foz.

Em meio do caminho recebemos os "afluentes' ou seja, as influências que


nos atingem de ambos os lados, na nossa "margem esquerda" ou na "margem direita".

A todos os instantes de nossa vida, nós podemos estar recebendo projeções


de outras mentes, correntes negativas, boas ou más notícias, ou seja, a todos os
momentos nós podemos nos desequilibrar. Nem sempre nós podemos afastar as
coisas que nos desequilibram, mas sempre existe a necessidade do reequilíbrio.

É verdade que os fatos inconscientes, que atingem nossa mente, tanto


podem ser positivos como negativos. Essa negatividade ou positividade nem sempre é
intrínseca aos fatos, mas sim à maneira como eles são absorvidos e assimilados pela
mente. A conclusão que se chega desse mecanismo é que a mente é, em última
análise, o campo visado, mas a responsabilidade é nossa, do nosso "eu", de que ela
seja atingida ou não.

Se alimentamos a nossa mente com maus desejos, pensamentos de ira ou


de ódio, cria-se em torno dela uma atmosfera fluídica pesada, de energias de baixo
teor vibratório, cheias de impurezas; se, ao contrário, a alimentarmos com aspirações
nobres e pensamentos elevados, a atmosfera da mente é límpida. Conforme pois for o
condicionamento da mente, assim será sua capacidade de absorver e modificar as
emissões, quaisquer que sejam elas.

5
Sob o comando do "eu" a mente pode recompor as energias em todas as
direções e reequilibrar inclusive o "Sol Interior", feito isso ela se harmoniza no
equilíbrio, estando pronta para novas tribulações.

Ao falarmos do equilíbrio, evidenciamos dois novos componentes que são as


projeções e os fluidos que serão analisados nos itens subsequentes.

5 A Consciência

A consciência é o mecanismo abstrato da mente, de registro do que


acontece a nós mesmos e em torno de nós. Em última análise a consciência significa
saber o que se passa em torno de nós e conosco ou seja, ter a capacidade de "ver e
"ouvir". Como as outras partes do mecanismo da mente, ela tem o seu começo e
cresce ou decresce conforme o seu desenvolvimento. Sua mecânica se prende ao
processo de focalização e sintonia como nas lentes óticas e nos receptores de rádio,
depende de ajuste focal e luz, etc.

Ela existe em maior ou menor grau, conforme o equilíbrio de nossa mente, e


na proporção da responsabilidade que assumimos perante a vida. Conforme a posição
assumida assim é nossa consciência, de acordo com a concepção que fazemos de nós
mesmos. Até certo ponto a consciência é apenas um problema de condicionamento, de
educação. Paulatinamente ela vai se tornando uma questão de auto-educação, e de
trabalho de nossa vontade sobre nossos mecanismos de relação. Se desenvolvemos
nossa capacidade de reequilíbrio constante, teremos uma consciência permanente.
Equilíbrio e consciência são dois pólos de nossa mente que trabalham sempre juntos.

Uma consciência equilibrada, é como um farol que ilumina tudo que chega
até nós, e nos dá a justa medida das coisas para posterior elaboração da mente. Esse
fato se aplica nos três planos de nossa vida, e de nosso grau de consciência ou
inconsciência, dependem as constituições de nossas esferas coronárias e, por
conseqüência, de nosso Sol Interior.

6 O Raciocínio

O raciocínio é o mecanismo analítico da mente que leva à formação do todo.


É o exame das coisas que a consciência apreende e que permite ao "eu" a escolha do
que deve permanecer ou ser rejeitado. Raciocinar é colocar as informações, que a
psiquê recebe, de forma ordenada segundo o critério aplicado ao objetivo que
queremos alcançar.

O principal instrumento do raciocínio é a inteligência ou seja, a capacidade


de aprofundar o exame dos componentes que chegam até nós através da consciência.

O raciocínio com a inteligência são instrumentos de verificação; o


pensamento é o meio de expressão, de manifestação da nossa mente.

"Raciocinar significa aglutinar, associar as idéias. Idéias são os impulsos,


sensações, imagens, etc. revestidos de uma forma, uma concepção. De todos os
mecanismos da mente é o raciocínio a parte mais ativa, mais atuante. É a expressão
da mente.

6
Para que o Médium e leitor possa melhor se situar em torno da importância
da mente em sua relação com o Sol Interior, e compreender a si mesmo como o
instrumento do Espírito, vamos recordar ligeiramente os itens anteriores deste
Fascículo até chegarmos ao raciocínio e nele nos demorar um pouco mais.

Começamos no item 1 a descrever a mente como um campo energético isto


é, energias concentradas num campo delimitado e sua relação com o sol interior,
sendo ele a estrutura e a mente o funcionamento; descrevemos no item 2 a forma
desse funcionamento, destacando a posição do "eu" no seu mecanismo; em seguida,
no item 3 passamos a falar da razão como o caminho da decisão, entre o processo de
reequilíbrio constante; explicamos então no item 4 o que significa o equilíbrio; a partir
do tem 5 começamos a analisar o fenômeno da consciência, como fornecedora dos
dados para o raciocínio, que vem explicado no item 6 e chegamos ao item em que
abordamos o mecanismo do pensamento.

Assim, começamos com mente e seu funcionamento, passamos para razão,


o equilíbrio, a consciência, o raciocínio e chegamos ao pensamento que irá fechar o
assunto da mente. A partir de então poderemos saber como mentalizar, e como manter
a nossa mente no padrão que quisermos, pelo conhecimento e controle do
pensamento.

Pensar significa na verdade dar forma e dirigir todas as energias da mente


para algum objetivo e é por ele que determinamos o rumo de nossa vida. Embora ele
se forme espontaneamente, conforme os estímulos que o alimentam, nós, o nosso eu é
quem escolhe, aceita, rejeita, demora-se mais ou menos em torno deste ou daquele
pensamento. Conforme eu "penso", isto é conforme o pensamento que eu escolho para
pensar (ou demorar-me pensando) eu determino o meu presente e preparo o meu
futuro.

Pelo pensamento nós tecemos ininterruptamente a teia no centro da qual


está a mente. Formamos assim uma verdadeira rede emissora e receptora, na qual a
mente caminha no vai e vem quotidiano. As energias da mente dão a força do
pensamento. Essa força será dispersa ou atingirá os alvos conforme controlamos a
formação da rede.

Força é energia aplicada, em movimento, e isso significa que estamos


agindo sempre na direção de nossos pensamentos. Como o campo vibracional do
corpo e da Alma são mais lentos do que o campo vibracional em que se situa o
pensamento, sempre estamos fazendo algo em que pensamos antes, mesmo que no
momento da ação não estejamos pensando naquilo que estamos fazendo.

Antes de eu dobrar uma esquina o meu pensamento já a dobrou, antes de


chegar a um destino meu pensamento já se antecipou e chegou lá. Isso significa que
ele tem forma, é energia em movimento; sendo energia ele atua sobre tudo em que é
direcionado. Se eu dirijo o meu pensamento para o meu corpo, meu organismo
acabará por ser afetado pelas energias que ele conduziu. O mesmo fenômeno poderá
acontecer para onde quer que eu dirija o pensamento.

Como todos os Seres Humanos pensam, isso quer dizer que existe um
relacionamento permanente entre as pessoas, à revelia de se conhecerem ou de se
relacionarem no plano físico ou social.
7
Lembremo-nos do último item do fascículo VI:

"... pelo pensamento neste instante, vou controlar minha força vital-mental, e
nenhum pensamento negativo poderá penetrar em minha mente..."

E teremos nesse exemplo uma idéia explícita de como funciona o


pensamento.

Nos itens subsequentes procuraremos dar mais alguns elementos em torno


do assunto, analisando a memória, os impulsos, a dúvida, a lógica, as tendências
instintivas, os sentimentos, as vibrações, o sistema nervoso e outros itens que
esclarecerão melhor nossa mensagem.

Feito isso, tendo fornecido ao Médium e leitor, os elementos essenciais do


mecanismo Humano, poderemos então entrar em considerações puramente
doutrinárias e Iniciáticas, que são o nosso objetivo principal. Por ora o caro leitor terá
que se acostumar à difícil tarefa de se conhecer e saber como funciona o veículo do
Espírito que é o conjunto trino Plexo, Micro Plexo e Macro Plexo (Perispírito).

7 A Personalidade

No item 9 do nosso primeiro fascículo tecemos alguns comentários em torno


da diferença entre a personalidade e a individualidade.

Vamos aproveitar agora o raciocínio do leitor, em torno do mecanismo


humano, para ampliar um pouco a idéia de personalidade. O entendimento desse
conceito irá constituir um verdadeiro alicerce para a construção filosófica, que o próprio
leitor irá fazer.

"Persona" é o nome latino de um apetrecho teatral, uma máscara que os


atores da Grécia antiga chamavam de "prosópon" (Projeção da face).

Os anfiteatros gregos eram enormes, semelhantes aos nossos campos de


futebol ao ar livre. Naturalmente isso apresentava dois problemas sérios: o som e a
imagem.

Por esse motivo os artistas gregos usavam a "persona" ou seja a máscara


de contornos bem definidos que permitiam ao espectador distinguir o personagem
representado de qualquer ponto em que estivesse; tais máscaras eram relativamente
maiores que as cabeças dos atores, formando um oco que amplificava a voz do ator e
delineava acentuadamente o personagem.

Esse sistema é usado até hoje nos teatros orientais que conservam as
tradições. No teatro Chinês e no Japonês, Coreano e etc. a mascara serve para dar
voz soturna e cara feia ao vilão, voz fina e rosto bonito à heroína, etc.

Essa é a origem da palavra "personalidade" que significa radicalmente, a


caracterização que determina um "personagem". Em toda representação, teatro,
novelas ou cinema, os artistas "representam", isto é, procuram ao máximo de sua
habilidade, com auxilio de maquilagem, roupas, disfarces, atitudes e gestos,
corresponder ao "personagem" imaginado pelo autor da peça ou da estória.
8
Assim, o mesmo ator representa, conforme a estória e as circunstâncias,
personagens diversos. O exemplo mais banal e mais ao nosso alcance está nas
novelas de TV. Nelas nós já estávamos habituados com os atores e muitas vezes, ao
contar um episódio a outra pessoa, nós usamos o nome do ator por não lembrar o
nome do "personagem". Para completar esse exemplo basta lembrar ao leitor que
muitas vezes nós ficamos sabendo como o ator é em sua "vida real", se ele é bom ou
mau ator, se representou bem ou mal aquele ou este "personagem", distinguindo-o
portanto dos personagens que ele tem representado.

Temos então uma perfeita analogia entre a "individualidade" (o Ator) e a


"personalidade" (o Personagem ou a personificação).

Usemos agora essa analogia para começar a entender o problema das


reencarnações em que o Espírito é a Individualidade e a nossa presente encarnação a
personalidade.

A primeira precaução que devemos tomar, ao entender esse fato, é saber


que o problema da personalidade e da individualidade não é tão simples como uma
representação teatral.

Nós podemos saber quase tudo sobre um ator, onde nasceu, se estudou ou
não, se teve uma origem pobre ou rica, etc., porém sobre o Espírito nós podemos
saber muito pouco.

Para começar é importante que se saiba, que ninguém, nenhuma ciência,


filosofia ou religião pode dizer "quando" e "como" foi criado o Universo ou a Criação.
Nem mesmo a Terra que é um pequeno Planeta do Sistema Solar, a Ciência não tem
meios de dizer "como" e "quando" ela foi criada.

Existe muita especulação, muita teoria mas todas esbarram nos mesmos
problemas, principalmente na questão do tempo. A Ciência clássica, essa cujas teorias
são explicadas nos livros escolares, estabeleceu certa contagem de tempo, certa
divisão de "Eras" que nos acostumamos a aceitar como sendo o "certo". Assim é que
ouvimos falar em "Era Glacial", "Idade Geológica", "Nebulosa", "Era Paleolítica", "Era
Megalítica" e etc. Conceitos que envolvem milhões e até bilhões de anos. Fora do
âmbito científico, nas religiões antigas o problema fica na mesma, embora haja
algumas religiões que traduzem as coisas em termos de números, o que no fundo é tão
aleatório, tão teórico como as afirmações da Ciência.

O problema se complica ainda mais quando se trata de determinar a origem


da vida. Nesse ponto a Ciência é ainda mais emaranhada e mais teórica uma vez que
ela só considera "Vida" as coisas que nós chamamos de natureza física.

Mas, mesmo sem poder determinar a origem do Universo, do Planeta Terra


e da Vida, a Ciência se arrisca a determinar (e a cada período se corrigir) a origem do
Homem. Nesse ponto então as contradições se amontoam de tal forma que, teorias
que eram aceitas como verdade até pouco tempo hoje são objetivos de galhofas dos
próprios cientistas.

Em relação ao Espírito a Ciência não cogita de sua existência, e até agora


não existe admissão científica de que o espírito exista.
9
Para ela, a Ciência Oficial, o Espírito é apenas um componente do Ser
Humano, um mecanismo abstrato, que se confunde com o sistema psicológico. Essa
palavra "psicológico" deriva de uma palavra grega que significa Alma (Psyquê).

Assim, qualquer referência que se ouça ou se leia, quer sobre Alma ou sobre
o Espírito, as duas palavras aparecem sempre como sendo a mesma coisa, a não ser
que se trate de adjetivação poética ou literária tais como "tenacidade do Espírito",
"fortaleza de Alma", etc.

Mas, para nós do Vale do Amanhecer Alma e Espírito são considerados


como coisas de naturezas diferentes: a Alma é o mecanismo psicológico que tem sua
base física no sistema nervoso, que é formada em cada encarnação, conforme a
programação para esse período de existência do Espírito na Terra. Nesse caso a Alma
(como o corpo) é um dos instrumentos do Espírito. Assim, pode-se dizer que um
Espírito tem um corpo forte e uma Alma impávida nesta encarnação mas, que teve um
corpo fraco e uma Alma vacilante em outra encarnação, etc.

Naturalmente a pergunta que surge expontânea desta afirmação é: "Qual a


diferença entre a Alma e o Espírito?"

Para evitar cairmos nas abstrações teológicas ou filosóficas vamos procurar


dar aqui uma resposta que seja plausível e de relativa possibilidade de verificação,
consoante a didática da Corrente do Amanhecer.

A percepção da diferença entre a Alma e o Espírito é uma experiência


pessoal que qualquer pessoa pode fazer, independente da sua situação cultural ou
escolar, na qual entram conceitos de valores, de tempo e o senso comum.

Comecemos por definir o conhecimento que temos da existência de nosso


corpo. Nós percebemos o nosso corpo pelas manifestações que ele comunica a cada
momento à nossa mente através dos sentidos. Assim nós sabemos quando é preciso
comer, dormir, alterar as condições a ele proporcionadas e etc.

Em seguida passemos a separar dessas sensações as manifestações de


natureza psicológica, os fatos abstratos, tais como sentir afeto ou ódio, imaginar,
raciocinar e etc. Percebemos então que esse mecanismo obedece aos estímulos que
tanto podem partir do corpo como das coisas externas ao nosso corpo. Nas "coisas"
externas são o nosso universo, o meio ambiente em que vivemos, representados por
"coisas" e "pessoas".

Sabemos então quando a natureza de nossas sensações são de


necessidade física ou psicológica. Para esse fim temos uma série de valores aos quais
estamos condicionados: a gente toma café de manhã, almoça ao meio dia, janta à
noite, etc. etc. A gente confia nos costumes de transeunte, de proteção da lei, da moral
e etc., enfim, nós distinguimos com certa facilidade o que são fatos físicos e fatos
psicológicos, embora os dois sejam inseparáveis.

Na nossa Pira na figura chamada "Presença Divina" existem dois


Triângulos, ambos com as pontas voltadas para baixo mas entrelaçados que
simbolizam o corpo e a alma.

10
Outro ângulo que qualquer pessoa pode analisar, para distinguir o que é
físico e o que é psíquico, é o fato de que nossos pensamentos e nossos intercâmbios
vibratórios podem ser distinguidos: nosso corpo se move com muito maior dificuldade
do que nossa Alma. Na verdade é nossa Alma que vai em busca de nossas
necessidades, nossos anseios, nossos impulsos e etc.

Sempre que nós temos sensações, impulsos, anseios, desejos e, tais


estímulos nos levam a ações que não se coadunam com um principio de bom senso ou
de lógica, quando as coisas pensadas e sentidas ultrapassam nossa compreensão ou
a compreensão do meio que nos cerca – os fatos chamados impropriamente de
inexplicáveis podemos detectar aí a presença de nosso Espírito.

Essa experiência é tida por todos os Seres humanos da Terra e é a causa


principal de toda criação religiosa ou doutrinária. Em resumo nós sabemos quando as
coisas partem de nosso corpo, de nossa Alma ou de nosso Espírito, pelo simples fato
de que, na maioria das vezes as coisas de nosso Espírito contrariam as coisas de
nosso corpo e de nossa Alma ou, ao contrário, as coisas de nosso corpo contrariam as
coisas de nossa Alma ou de nosso Espírito. Esse movimento em nosso campo
consciencional é contínuo e os diferentes fatores se distinguem pelo contraste, pela
contradição.

A partir desse ponto, pela nossa própria experiência, nós vamos percebendo
as nossas tendências, as inclinações que divergem das inclinações dos que nos
cercam e, aos poucos vamos distinguindo a nossa individualidade ou seja, um conjunto
de tendências que forma um uno, um que não é divisível, um todo indivisível.

Essa individualidade representa um conflito permanente com o papel que


somos chamados a representar na Sociedade, papel esse que é formado por uma série
de conceitos e formas que fixamos à nossa revelia desde que fomos concebidos até
que morremos. A maneira como envergamos essas "máscaras", essas "personas",
nossos mecanismos de defesa, nosso esforço para sair dos padrões é que constituem
a nossa personalidade.

A individualidade tem um impulso fundamental e transcendente, é a energia


latente enquanto que a personalidade é a forma de expressão a energia do Espírito
que tenta romper os grilhões da personalidade, é o artista que sobrepuja o papel ou o
papel que afoga o artista.

O personagem ou a personalidade é relativamente previsível pois ela


obedece a um roteiro, um enredo pré-estabelecido enquanto que a Individualidade
tenta sempre romper em caminhos diferentes. O símbolo mais perfeito dessa luta (e
dessa diferença) nos tempos modernos é um novo tipo de teatro que às vezes aparece
nos palcos do Mundo em que os artistas fazem o que lhes dá na cabeça, sem ter que
obedecer a roteiro algum.

Cremos ter dado assim um principio do conhecimento da constituição do Ser


Humano, do Homem visto à luz da Doutrina Crística. Mas esse aprendizado terá que
ser aprofundado no conhecimento dos princípios atômicos moleculares e celulares
desses componentes.

11
As heranças que formam o Centro Coronário ou Sol Interior, cada "centro"
formado pelas moléculas defeituosas de encarnações anteriores – a origem das
Doenças Cármicas – os caracteres hereditários das Famílias Espirituais – as afinidades
psicológicas ou, ao contrário, as contradições de caráter na mesma família, etc., tudo
isso terá que ser estudado por nossos Mestres com uma atitude científica pois somos
"cientistas espirituais".

Encerramos aqui o roteiro básico das Aulas de Desenvolvimento. O


Aspirante que chegou à Sétima Aula está, em tese, apto a assistir as 03 (três) aulas
de Iniciação e, então, no prazo de 90 (noventa) dias comparecer ao Castelo para ser
Iniciado.

Após iniciado, poderá assistir as Aulas de Elevação de Espadas e,


posteriormente, as de Centúria.

Que o Ministro ANORO ilumine seus trieiros terrestres, para que possa bem
conduzir sua vida material e Espiritual. Como Representante desse Grandioso Ministro
na Terra, estarei sempre à disposição para qualquer esclarecimento Doutrinário que se
fizer necessário.
Boa Sorte!

Marcos Antônio de Souza – Adjunto ANORO


*** 1° Filho de Devas Artes ***

12
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 2

PERTENCE A ___________________________________________
CLASSIFICAÇÃO ________________________________________
ENDEREÇO _____________________________________________
_____________________________ TEL.: _____________________

Meu Filho Jaguar, Salve Deus!


Este é um testemunho da confiança em ti depositado e não deve ser
emprestado ou copiado.
Guarde-o com carinho, pois nele estão as ferramentas para trabalhares
neste nosso rico garimpo. Dependerá de ti encontrares o tesouro que nele se
encontra.
Mas, se algum dia te faltarem as forças para continuar a missão a ti
confiada, devolve-o com o mesmo carinho e respeito com que o recebeste.

Da mãe em Cristo,

Tia Neiva
Vale do Amanhecer, DF – 07 de junho de 1977
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 3

Copyright de Obras Sociais da Ordem Espiritualista Cristã


Vale do Amanhecer, Planaltina-DF
Rodovia DF 130, Km 10
Cep. 73.370-000

LEIS E CHAVES
RITUALÍSTICAS
TIA NEIVA

Texto: Neiva Chaves Zelaya (Tia Neiva - em memória)


Editora Vale do Amanhecer
Foto da Capa: Guilherme Stuckert – Adj. Amayã
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 4

Tex: Neiva Chaves Zelaya (TiÍNDICE


01. Apresentação ________________________________________ 05
02. Pequena História _____________________________________ 06
03. Chave de Abertura da Corrente Mestra ___________________ 07
04. Chave de Abertura e Encerramento de Trabalhos __________ 08
05. Mesa Evangélica ______________________________________ 09
06. Tronos ______________________________________________ 14
07. Sanday de Tronos Vermelhos e Amarelos _________________ 19
08. Sanday Cura _________________________________________ 20
09. Sanday Junção _______________________________________ 24
10. Sanday Indução ______________________________________ 27
11. Oráculo _____________________________________________ 31
12. Sudálio ______________________________________________ 35
13. Defumação __________________________________________ 38
14. Cruz do Caminho _____________________________________ 40
15. Randy _______________________________________________ 45
16. Trabalho Iniciático de Leito Magnético ____________________ 54
17. Benção de Pai Seta Branca no Templo-Mãe _______________ 62
18. Cassandra ___________________________________________ 66
19. Angical ______________________________________________ 68
20. Sessão Branca _______________________________________ 73
21. Lei do Retiro _________________________________________ 77
22. Turigano _____________________________________________ 80
23. Imunização __________________________________________ 94
24. Estrela Candente _____________________________________ 98
25. Unificação ___________________________________________ 108
26. Lei de Manutenção da Unificação (Quadrantes) ____________ 112
27. Lei da Estrela Sublimação (Nerú) ________________________ 116
28. Abatá _______________________________________________ 125
29. Estrutura para o Abatá das Ninfas Missionárias ____________ 127
30. Alabá _______________________________________________ 130
31. Lei do Trabalho de Prisioneiro (Templo-Mãe) ______________ 132
32. Lei do Trabalho de Julgamento (Templo-Mãe) ______________ 136
33. Aramê (Templo-Mãe) __________________________________ 146
34. Libertação Especial ___________________________________ 150
35. Abertura de Trabalho Especial (Templos do Amanhecer) ____ 151
36. Lei do Trabalho Especial de Defumação na Mesa Evangélica
(Templos do Amanhecer) __________________________________ 152
37. Abertura da Corrente Mestra (Templos do Amanhecer) _____ 153
38. Incorporação de Pai Seta Branca (Templos do Amanhecer) __ 154
39. Abatá – Templos Que Não Dispõem da Corrente Mestra _____ 155
40. Lei do Trabalho de Prisioneiros (Templos do Amanhecer) ____ 157
41. Lei do Trabalho de Aramê (Templos do Amanhecer) ________ 161
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 5

Mestre Centurião,
Salve Deus!

A partir de 1977 comecei a me reunir constantemente com a


Clarividente, objetivando exclusivamente buscar todas as informações que
me foram possíveis para assegurar a integridade dos nossos Rituais. A princípio
seria editado sob o título de PODE NÃO PODE, depois decidido LEIS E
CHAVES RITUALÍSTICAS.
Na época a Clarividente Neiva não manifestou interesse que a obra
contivesse todos os trabalhos, particularmente permitindo que fossem incluídas
as Leis da Estrela Candente e Quadrante, após me comprometer que o mesmo
só seria admitido ao MESTRE CENTURIÃO CONSAGRADO, mediante
TERMO DE COMPROMISSO.
Na força do propósito o LIVRO DE LEIS tornou-se uma referência
imprescindível, tendo sido necessário atualizá-lo para o momento que estamos
vivendo em nossa doutrina.
Ao término solicitei aos MESTRES TRINO SUMANÃ, TRINO
AJARÃ E O TRINO REGENTE ARAKÉM, que assinassem comigo,
assegurando o aval necessário dessa obra que agora tem o cunho de EDIÇÃO
ÚNICA substituindo todas as outras edições.

Boa sorte,
Salve Deus !

Nestor Sabatovicz
1° Mestre Jaguar
TRINO ARAKÉM
Executivo

Michael Hanna Gilberto Chaves Zelaya


1° Mestre Sol 1° Doutrinador
TRINO SUMANÃ TRINO AJARÃ
Coordenador dos Templos

Bálsamo Álvares
Adjunto Trino Jaruã
REGENTE ARAKÉM
MARÇO/99.
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 6

Pequena História

Meus filhos, Salve Deus!

Um velho lavrador, após criar sete (7) saudáveis filhos, sentiu-se às


portas da morte e, qual não foi o espanto dos filhos, pois a confiança total que
esse pai lhes dava era tão grande quanto seu amor.

Filhos! Disse enquanto os rapazes choravam:


“Nesta grande quinta existe um tesouro enterrado, dos vossos
antepassados. Queria desenterrá-lo quando vocês estivessem mais
crescidos, porém, as minhas forças se acabam; adeus, é o que
deixo para vocês.”

Os jovens, unidos, começaram a furar aqui e ali, aqui e ali, até que
fofaram toda a terra e nada encontraram. Então, para não perderem, semearam
seguindo seu pai. A terra estava tão fértil que tudo nasceu em abundância.

Na colheita o tesouro ficou descoberto.


Os irmãos, unidos pelo Trabalho, fizeram a partilha com amor. Se
somares com amor as sementes condensadas nestas páginas, descobrirás os
tesouros dos nossos antepassados.

Com amor,
A Mãe em Cristo Jesus,
Tia Neiva
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 7

Chave de Abertura da
Corrente Mestra

Oh! Grande Oriente de Oxalá,


Ordene intercâmbio.
Tapir, Tapir, Orixá ...(nome do Mestre)
Simiromba Orixá Maior.
Tapir, Tapir, Orixá ... (nome do Mestre)
Intercâmbio Oxalá mandou.
Oh! Tapir. Oh! Obatalá.
Salve Oxalá, Salve Deus.
Tapir, Tapir, dos Grandes Orixás,
Simiromba do Grande Oriente de Oxalá.
Oh! Povo de Obatalá, Oh! Povo de Obatalá.
Entrego meus olhos, minha boca e meus ouvidos,
Para serem orientados e repartidos.
Entrego a Ti, Meu Pai,
Meus olhos, minha boca e meus ouvidos,
Por Tapir e Simiromba quero ser bem assistido.

“Senhor, ilumine a minha consciência, para que


santificado seja o meu espírito algum dia.”
Leis e Chaves Ritualísticas Pági na 8

Chave de Abertura e Encerramento de


Trabalhos
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 vezes)
Todos respondem: Para sempre seja Louvado

Em nome de Deus Pai Todo Poderoso


De Nosso Senhor Jesus Cristo
Da Virgem Santíssima
De Pai Seta Branca e Mãe Yara
Da Corrente Indiana do Espaço
Das Correntes Brancas do Oriente Maior
Em nome dos Mentores responsáveis por este Trabalho

Eu (Emissão)
Tenho por aberto (ou por encerrado)
Este Trabalho (Oficial, mesa evangélica, Tronos, etc.)
Pedindo a Ti, Jesus Divino e Amado Mestre
Que ilumine a minha consciência
Para que santificado seja o meu espírito algum dia.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 vezes)
Todos respondem: Para sempre seja louvado

Nas Aberturas e Encerramentos dos seguintes Trabalhos:


Trabalho Oficial
Intercâmbios de Retiro
Julgamento
Acrescentamos na Chave antes da Emissão: “... de Nossa Mãe Clarividente, do 1° Mestre Sol
Trino Tumuchy, do 1° Mestre Jaguar Trino Arakém, do 1° Mestre Sol Trino Sumanã e do
Jaguar Mestre Sol, 1° Doutrinador deste Amanhecer Trino Ajarã (Emissão)...”

Antes de proceder com a Chave Evangélica para a Abertura e Encerramento do Trabalho


Oficial NÃO se emite a Chave: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 vezes)”;
somente ao final da Chave;
Nos demais Trabalhos em que se emite esta Chave, o Mestre Comandante procede como
está abaixo:
Harmonização
“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo” (3 vezes) Todos respondem :
“Para sempre seja louvado”.
Chave (Emissão)
“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo” (3 vezes) Todos respondem:
“Para sempre seja louvado”.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 9

Mesa Evangélica
1. O que é a Mesa Evangélica
1.1. A Mesa Evangélica é um importante Trabalho evangélico coletivo. Por ali
passam espíritos recentemente saídos da Pedra Branca e também obsessores
retirados de suas vítimas para que recebam, na Lei do Auxílio, em Cristo
Jesus, a doutrina e as energias necessárias do Plexo Iniciático dos Mestres.
É um Trabalho refinado e há necessidade de uma impregnação, com toda
humildade, tolerância e amor nas palavras que o Doutrinador dirigirá àquele
espírito entregue aos seus cuidados. O Apará, por sua vez, deverá estar bem
harmonizado, com seu Sol Interior iluminado, permitindo assim que as
entidades sofredoras recebam tudo aquilo de que necessitam para suas
evoluções.
1.2. Por seu importante papel no conjunto dos trabalhos do Templo, a Mesa
deverá funcionar permanentemente, ou com menor intervalo possível entre
uma e outra, só sendo interrompida, mais demoradamente, quando houver
a necessidade da realização de outros trabalhos na Parte Evangélica.

2. Preparação de uma Mesa Evangélica


2.1. Os faróis – que se revezam durante todo o tempo, desde a abertura dos
trabalhos até o seu encerramento, exceto durante a realização de cada Mesa
– devem estar em seus lugares.
2.2. O Comandante toca a campainha, convidando os Mestres para participarem
de mais um Trabalho na Mesa Evangélica.
2.3. O número mínimo de Aparás para constituição de uma Mesa Evangélica é
SETE. Havendo sete ou mais, deverá o Comandante acomodá-los de maneira
tal que não fiquem apertados, tendo os movimentos livres, quando
incorporarem os sofredores. Deverão, SEMPRE, totalizar um número ímpar.
2.4. Para evitar o desequilíbrio da Mesa, não devem ser colocados Mestres Ajanãs
aos lados do Farol Mestre, quando ali estiver um Mestre Sol e, caso esteja
no Farol Mestre uma Ninfa Sol (o que não é recomendável, a não ser quando
estiver presente o Adjunto Yuricy – Mestre Edelves, desejando ocupar esta
posição) não deve ter aos seus lados Ninfas Lua.
2.5. O Comandante deve alertar os Doutrinadores para que não se agrupem
atrás dos Aparás. Deverá, em princípio, a cada Apará, corresponder um
Doutrinador. Todavia, poderá haver mais Aparás que Doutrinadores. O
Doutrinador que não tiver um Apará correspondente, deverá guardar certa
distância para, depois de iniciado o Trabalho, então começar a circular em
torno da Mesa, sempre da esquerda para a direita, aguardando a vez que lhe
couber para doutrinar.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 10

2.6. O Comandante deverá evitar as seguidas arrumações, pedindo aos Aparás


que se levantem e troquem de lugar. Para isto, quando começar a arrumar
os Aparás, já deverá ter em mente seus lugares e, depois de arrumados, caso
chegue algum retardatário, este deverá ser informado de sua impossibilidade
de participar daquela Mesa e, que em breve haverá outra, da qual poderá
participar. O Comandante deverá ter sempre em mente que o Apará, ao
sentar-se, já está irradiado e sua movimentação o irrita e tira de sintonia,
2.7. Estando todos em seus lugares, o Comandante faz uma breve harmonização
- simples e objetiva - e inicia o Trabalho.

3. Trabalho de Mesa Evangélica


3.1. O Comandante emite o PAI NOSSO para que seja feita a harmonia, e tão
logo termine faz a abertura:
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
(todos respondem: Para sempre seja louvado)
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO, DE NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO, DA VIRGEM SANTÍSSIMA, DE PAI SETA BRANCA
E MÃE YARA, DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO, DAS
CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR, EM NOME DOS
MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO, EU, (emissão
do Comandante) TENHO POR ABERTO OS TRABALHOS DE
INCORPORAÇÃO DESTA MESA EVANGÉLICA, PEDINDO A TI,
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, QUE ILUMINE A MINHA
CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO
ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
(todos respondem: Para sempre seja louvado)
SENHORES DOUTRINADORES: QUEIRAM FAZER AS
PUXADAS.
3.2.Ao comando, os Doutrinadores fazem as puxadas e vão doutrinando os
sofredores. Ao terminar sua doutrina, o Mestre faz a Elevação e se retira,
andando lentamente, até que lhe surja a oportunidade de fazer outra doutrina.
Se, ao fazer a puxada, o Apará não incorporar, isto é, não der passagem
para a entidade sofredora, o Doutrinador, mesmo assim, fará a doutrina e a
Elevação, isto por que, apesar da inexistência de demonstração exterior, ao
fazer a puxada, o sofredor é trazido pelas entidades.
3.3. Enquanto está circulando em torno da Mesa, ao passar por cada um dos
faróis, o Doutrinador faz a limpeza da aura do Mestre ali sentado, por três
vezes, repetindo a cada limpeza: LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 11

3.4. Ao mesmo tempo em que os Mestres vão fazendo suas puxadas, suas
doutrinas e suas elevações, o Comandante vai emitindo o Mantra “PAI
NOSSO” e mantendo a sintonia do Trabalho.
3.5. Não há tempo determinado para a duração de uma Mesa Evangélica. ficando
a critério do seu Comandante, e este deverá levar em conta diversos fatores,
tais como: o número de Mestres disponíveis para a formação de outra Mesa,
o tempo que dispõe para haver uma interrupção (como, por exemplo, a
entrega da Escalada), mas procurando não encerrá-la com menos de 15
minutos de incorporações ou antes de sentir que já houve desassimilação da
corrente.
3.6. Para encerrar, o Comandante toca a campainha e pede aos Doutrinadores
que completem suas doutrinas e façam as elevações.
3.7. Após o toque da campainha, os Mestres cessam sua movimentação,
permanecendo os Doutrinadores atrás dos Aparás, após fazerem as elevações.
3.8. O Comandante, ao ver os Aparás desincorporados, sugere aos que ainda
estão sentindo irradiação que dêem passagem.
3.9. Cada Doutrinador observa então o Apará à sua frente e, caso haja
incorporação, fará a doutrina e a Elevação voltando, em seguida, à sua
posição.
3.10. Após todos se encontrarem desincorporados, não havendo mais
manifestações, o Comandante faz a chave de encerramento (igual à de
abertura, apenas mudando o trecho em que diria “..TENHO POR
ABERTO...” por “...TENHO POR ENCERRADO,
TEMPORARIAMENTE...”, sendo que ao final dos trabalhos do dia, é dito
apenas “ ... TENHO POR ENCERRADO...” pois, neste caso, o encerramento
não será mais TEMPORÁRIO).
3.11. Em seguida, o Comandante pede aos Aparás que se preparem para receber
o passe magnético e aos Doutrinadores que o apliquem.
3.12. Aplicados os passes, o Comandante pede que, caso haja ainda algum Apará
sentindo irradiação, dê o sinal para receber um passe de outro Doutrinador.
3.13. Todos os Mestres sentindo-se bem, o Comandante convida um Mestre para
substituir o Farol-Mestre e mais dois para a substituição dos faróis direito e
esquerdo. Deverá ser observada esta ordem e sempre aguardada a realização
de uma troca para começar a próxima. Um Mestre dá o passe no Farol-Mestre
e o substitui. Em seguida, o mesmo é feito com o farol direito e, finalmente,
com o esquerdo.
3.14. Terminada a substituição dos faróis, o Comandante agradece a participação
de todos e informa que estão liberados.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 12

4. Observações Importantes
4.1. Não é permitida a doutrina individualizada, isto é, um mesmo Doutrinador
permanecer atrás de um determinado Apará durante toda a realização de
uma Mesa.
4.2. Não é permitida a conversação com o sofredor. Mesmo que o espírito
incorporado fale, o Doutrinador deverá se ater à doutrina, mantendo sua
sintonia e emitindo o indispensável ectoplasma, que será fundamental para a
recuperação daquele sofredor.
4.3. Não é permitido tentar disciplinar o Apará e, muito menos, segurá-lo ou
mesmo tocá-lo de qualquer forma. Um Doutrinador que não tem forças
para se conduzir em uma Mesa, que não faz sua doutrina corretamente, não
irá conseguir algo segurando o Apará.
4.4. Não é permitido a um Mestre (mesmo sendo Comandante), chamar a atenção
de outro. Cada um que ali está, se encontra devidamente autorizado e é
responsável pelos seus atos. Um médium que traumatize ou desequilibre
outro, fica responsável pelo que venha a ocorrer, já tendo havido casos de
vir a cair em total desequilíbrio.
4.5. Todas as vezes que abrir ou encerrar uma Mesa, o Comandante deverá fazer
sua Emissão.
4.6. O Doutrinador não deve ficar parado atrás de um Apará, mentalizando.
Logo que chegue, fará a puxada. Depois, naturalmente, fará a doutrina e a
Elevação. Caso o espírito não desincorpore, não deve insistir. Deixa seu
lugar para outro pois, muitas vezes, há necessidade daquele sofredor receber
fluido de outra natureza para completar sua recuperação, o que não
acontecerá se o mesmo Doutrinador permanecer atendendo-o.
4.7. Pelo mesmo motivo, quando o sofredor resiste à Elevação após o toque da
campainha, deve o Doutrinador ceder o lugar a outro.
4.8. O Comandante deve ficar atento para evitar de encerrar a Mesa com algum
Apará passando mal.
4.9. Não é recomendável que Mestres ou Ninfas Sol trabalhem com suas
Indumentárias na Mesa Evangélica. Quanto a Mestres ou Ninfas Lua,
simplesmente não é permitido.
4.10. Os Doutrinadores devem manter uma postura elegante e atenta. Não devem
ficar apoiados nos encostos dos bancos, nem debruçados sobre os Aparás.
A doutrina e a Elevação devem ser feitas em um tom de voz que não seja
baixo demais nem gritado, mas de forma a serem ouvidas pelo Apará.
4.11. Não existe a doutrina nem a Elevação Mental de espíritos. O Trabalho se
faz pela energia ectoplasmática emitida pelo Doutrinador, ao falar. Assim, o
Doutrinador que pensa estar fazendo um Trabalho Mental, na realidade está
apenas desperdiçando aquela oportunidade de ajudar a um sofredor.
4.12. Além dos cuidados já enumerados, para que o Doutrinador realize seu
Trabalho com perfeição, deve tomar as seguintes precauções:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 13

Evitar estalar os dedos nos ouvidos do Apará. A descarga é feita com os


braços estendidos para baixo, um pouco atrás do Doutrinador, para evitar
que os resíduos sejam jogados na aura do Doutrinador que se encontra ao
seu lado ou em sua própria aura;
Ao fazer a limpeza, evitar tocar no Apará, cruzar as mãos ou traze-las ao
seu próprio plexo;
Deverá se ater à doutrina, evitando ficar emitindo Mantras atrás do Apará;
Deverá permanecer todo o tempo de olhos abertos.
4.13. O Comandante deve fazer o revezamento dos faróis a cada 30 minutos
4.14. O Mestre que faz a preparação na Pira e logo participa de uma Mesa
Evangélica, não tem mais necessidade de ir mediunizar-se no Castelo do
Silêncio.
4.15. Estando a Mesa Evangélica organizada, o Comandante deverá proceder à
abertura do Trabalho. Sob hipótese alguma a Mesa poderá ser desfeita, sem
a respectiva abertura, para a passagem dos espíritos que estão irradiando os
Aparás.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 14

Tronos
1. O que são os Tronos
1.1. Os Tronos são onde se manifestam as entidades, dentro da Lei do Auxílio,
para comunicações e trabalhos de desobsessão.
1.2. Anteriormente, os Tronos Amarelos eram mais exclusivos para comunicação;
os Tronos Vermelhos para desobsessão. Atualmente, com a evolução das
forças tanto a de um como a de outro se juntaram e não há, na prática,
diferença entre as duas cores.
1.3. Os dirigentes dos Tronos devem estar atentos à campainha de chamada do
Radar, pois quando esta é tocada os Planos Espirituais ficam alerta. Ao
comando de fazer um Trabalho especial para aquele paciente, tudo se
transforma e naquele instante, a Falange protetora já passa a atuar em favor
do cidadão, acompanhando-o e promovendo tudo que é necessário.

2. Trabalho nos Tronos


2.1. Para trabalharem no Trono, os Mestres - Apará e Doutrinador - fazem sua
preparação no Castelo do Silêncio. É conveniente essa preparação quando
não passaram na Mesa Evangélica ou quando houver um convite para o
Trabalho, para que se harmonizem.
2.2. NÃO É PERMITIDO, sob qualquer pretexto, o Trabalho de duas Ninfas
- Sol e Lua - no mesmo Trono. Devem os dirigentes prestar a maior
atenção a essa irregularidade e, com todo amor, mas com firmeza,
impedi-las. O ideal, no Trono, é que trabalhe um par composto por um
homem e uma mulher - ele Doutrinador, ela Apará, ou vice-versa - e o
Trabalho de dois homens também é permitido.
2.3. Ao entrar para o Trabalho nos Tronos, o Apará o faz pelo corredor à
esquerda, e o Doutrinador pelo da direita. Ao chegarem ao Trono, o Apará
faz o cruzamento, passando pela frente do Doutrinador, e se senta. O
Doutrinador também se senta, à direita do Apará.
2.4. Neste momento, se já fizeram a harmonização no Castelo do Silêncio, uma
breve sintonia é feita, e o Doutrinador se levanta, postando-se atrás, e fazendo
a ionização do aparelho.
2.5. A IONIZAÇÃO é uma proteção magnética para auxiliar a incorporação e
evitar interferências. O Doutrinador leva as mãos ao plexo, mão esquerda
sobre a direita e as conduz até alguns centímetros acima da cabeça (aura) do
Apará, descendo-as ao nível dos ombros do mesmo (sem tocá-lo),
trazendo-as novamente ao Plexo (entre o peito e a barriga); dizendo:
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 15

2.6. Após a ionização o Doutrinador faz o convite à Entidade, conforme o exemplo:


SALVE DEUS!
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, NESTA BENDITA HORA,
REUNIDOS EM TEU SANTO NOME, PEDIMOS A PRESENÇA DO MENTOR
DESTE APARELHO, PARA QUE EM TEU SANTO NOME POSSA FAZER A
CARIDADE. SALVE DEUS !

2.7. Logo que a entidade se manifeste, o Doutrinador volta a sentar-se e colocando


suas mãos espalmadas sobre o Trono, deve saudá-la:
GRAÇAS A DEUS. EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, COM
QUEM TENHO A HONRA DE TRABALHAR?

(Esse exemplo de saudação visa dar maior segurança ao Trabalho. Se feita a ionização,
quando se pede o nome da entidade “Emnome de Nosso Senhor Jesus Cristo”
praticamente fica afastado o perigo de uma interferência ou mistificação).

2.8. A entidade se identifica e o Doutrinador deve se apresentar dando seu nome.


Caso haja algum assunto a ser tratado com a entidade, o Doutrinador deve
deixá-lo para depois de atender os pacientes. Somente no caso de a entidade
começar a fazer um Trabalho de desobsessão do Doutrinador, devem os
dirigentes aguardar que termine, sem apressar seu andamento, para que,
depois, possam ser atendidos os pacientes.
2.9. Há casos, também, em que a entidade recomenda que não sejam atendidos
pacientes, e aproveita sua chegada ao Trono para equilibrar ou tratar de seu
aparelho. Neste caso, os dirigentes devem compreender a situação e não
forçar o Trabalho, mesmo que haja acúmulo de pacientes.
2.10. Nos Tronos, NÃO É PERMITIDO fazer a puxada a dois; tão pouco trocar
a incorporação de um para outro médium. Se o Doutrinador e o Apará não
tiverem forças para elevar um espírito, muito menos a corrente a terá. Irá,
pelo contrário, perturbar mais aquele espírito.
2.11. Somente o Doutrinador que está com o Apará, no Trono, poderá fazer a
Elevação. Não pode outro tomar o seu lugar. Exceção é feita somente em
raros casos, quando o espírito se acrisola nos fluidos ectoplasmáticos do
casal que está trabalhando no Trono, e somente se eleva com a força de
outro Doutrinador.
2.12. No caso de incorporação do paciente, o problema é dos dirigentes dos
Tronos. Estes devem estar atentos e observar: se a entidade faz a puxada
do mentor do paciente, não é preciso intervir; mas, se um sofredor incorpora
no paciente, deve ser doutrinado por um dos dirigentes. O Doutrinador
que está no Trono deve preocupar-se exclusivamente com o Apará que está
trabalhando com ele.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 16

2.13. O Doutrinador deve estar sempre atento ao Trabalho, mantendo uma atitude
cavalheiresca com os pacientes, evitando intrometer-se entre o Apará e o
paciente lembrando sempre, que ali é preciso que haja muito amor,
compreensão, e que o assunto é entre a entidade e o paciente, que muitas
vezes traz problemas íntimos, que não devem ser compartilhados com o
Doutrinador. Este deve estar prestando atenção à comunicação da entidade,
sintonizado, e, no caso da entidade falar com alguma dificuldade ou não
muito claro, esclarecer o paciente.
2.14. O Doutrinador deve ter sempre na lembrança que o Apará não pode mistificar.
Quando notar qualquer sinal que indique uma aparente mistificação, é porque
está ocorrendo uma interferência. Nesse caso, o Doutrinador faz uma
Elevação, para que possa retornar a entidade.
2.15. O Doutrinador deve conscientizar-se de sua posição. Atento, alerta,
trabalhando mediunizado, com sua capacidade de assimilação muito
aumentada, deve estar sempre em ação discreta. Fazer a doutrina e a Elevação
de forma firme, mas não gritada; chamar a atenção dos dirigentes, para
eventual chamada de pacientes, com um leve sinal com a mão; saudar o
paciente e pedir que ele espalme as mãos sobre o Trono e diga o nome,
idade, isentar-se da presença física do paciente, e concentrar toda atenção
no Trabalho espiritual.
2.16. Terminado o Trabalho, o Doutrinador, sentado ao lado do Apará, agradece
a entidade, e espera que ela desincorpore. Então, levanta-se, e aplica o passe
magnético no Apará. O Apará se levanta, sai pelo seu lado esquerdo e passa
por trás do banco, tornando a fazer o cruzamento à frente do Doutrinador,
e saem pelo corredor que entraram.

3. Observações Importantes
3.1. Numa situação em que o obsessor provoque o total desequilíbrio do paciente
(ou médium), podendo inclusive derrubá-lo com riscos a que o mesmo venha
a se machucar, deverá ser apoiado por um dos Comandantes ou, se
extremamente necessário, seguro de maneira que não provoque o fechamento
do circuito de forças, casos mais comuns: segurar as mãos ou apertar a
cabeça localizando os dedos nos Chacras frontais, isto, repetimos, em
hipótese nenhuma, pois ao fazê-lo proporcionamos mais força ao espírito
que está atuando. Assim que possível faz a Elevação (ou elevações),
buscando, a seguir, tranqüilizar o paciente, procurando gentilmente (mas
com firmeza) proporcionar o reequilíbrio. Devemos fazer o possível para
evitar expor o paciente (ou o médium) a uma situação desagradável, devendo,
para tanto, os Mestres se manterem atentos ininterruptamente.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 17

3.2. Dirigentes e Doutrinadores devem estar prevenidos para que SEJAM


EVITADOS:
a) Dar ou alterar receitas médicas; a única determinação da entidade na
nossa corrente, é que o paciente beba água fluidificada. NADA ALÉM
DISSO. Pode, também, ocorrer que a entidade mande o paciente procurar
um médico da Terra para cuidar de algum mal físico que está vendo. O que
não pode é dizer qual é o mal - dar o diagnóstico - ou determinar qual o
médico a ser procurado.
b) Determinar a mediunidade do paciente. E sabido que todos já trazem a
sua mediunidade e apenas a desenvolvem. Mas há casos em que se faz
necessário um equilíbrio preliminar, antes de desenvolver um médium de
incorporação, e ele é, então, definido como Doutrinador. Mais adiante,
quando já tiver assimilado bem a doutrina e tenha mais equilíbrio, será
passado para Apará. Nesses casos uma comunicação mal feita pode levar a
pessoa a um total desequilíbrio, de conseqüências imprevisíveis
c) Induzir à superstição. Não existe motivo para a entidade aconselhar ao
paciente que faça sete induções, ou que volte tantas vezes para começar a
desenvolver-se, ou que tome banhos especiais, faça defumadores, etc. O
que a entidade deve fazer além da desobsessão e a objetiva comunicação é
simplesmente indicar os trabalhos pelos quais o paciente deverá passar
(cura, junção, indução, etc. se perceber a necessidade).
d) Fazer previsões. Este é um dos grandes perigos da comunicação, porque
envolve numerosos riscos para o paciente. Há acontecimentos que são
determinados pela faixa cármica do indivíduo, e não serão evitados. Mas
seu prévio conhecimento pode levar o paciente à loucura ou ao suicídio, e a
responsabilidade pesará sobre o Doutrinador que permitiu esse tipo de
comunicação.

EM QUALQUER DAS SITUAÇÕES CITADAS ACIMA, O DOUTRINADOR


DEVE INTERROMPER A COMUNICAÇÃO E FAZER A ELEVAÇÃO.
e) A preferência por determinada entidade, ocasionando filas e tumultos
para o atendimento. Nesses casos, que não podemos evitar, os pacientes
devem receber fichas numeradas e a entidade deve trabalhar num Trono
separado.
f) Trabalhos de Mestres e Ninfas com Indumentárias nos Tronos. Os Mestre
e Ninfas Sol podem, embora não devam, pois com a continuidade de trabalhos
de desobsessão, suas Indumentárias podem ficar impregnadas. Aos Mestres
e Ninfas Lua, não é permitido, sob nenhuma hipótese.

3.3. Não deve ser permitida a mentalização de outra entidade para incorporar,
que não os mentores do Apará que está trabalhando. Essa é uma das formas
mais simples para favorecer a interferência, e deve ser evitada.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 18

3.4. Aos dirigentes cabe a manutenção da harmonia dos trabalhos, e a cada


Doutrinador a responsabilidade pelo que está ocorrendo no Trono em que
está trabalhando. Por isso, toda a atenção se faz necessária.
3.5. Não devem os dirigentes importunarem as entidades, apressando as consultas
ou pedindo aos Doutrinadores que providenciem a desincorporação, para
encerrar os trabalhos. E preciso lembrar que, em qualquer Trabalho, no
Templo, estamos diante de entidades de luz, que merecem todo o nosso
carinho e respeito. Caso os trabalhos estejam se encerrando, pode o dirigente,
com muito amor, informar à entidade que estará dependendo dela para encer-
ramento dos Tronos. Mas, sob qualquer alegação, pedir que ela desincorpore,
interrompendo o que estiver realizando.
3.6. A entidade que não der o seu nome não tem permissão para trabalhar nos
Tronos.
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Sanday dos Tronos


Vermelhos e Amarelos
1. Os Centuriões escalados para a direção do Sanday de Tronos Vermelhos e
Amarelos têm por obrigação escolher os seguintes Mestres com Indumentárias:
1 Mestre 5° Yurê
1 Ninfa Sol
2 Ninfas Lua, Escravas de Mestres, que não pertencem a Falange Missionária
1 Samaritana, com Lança
2 Nityamas e 2 Magos
2 Ninfas de cada Falange Missionaria (se possível)
2. Os Mestres e Ninfas convocados para o Sanday têm por obrigação ou Lei, obter
50 (cinqüenta) bônus cada um, antes de subir ao Aledá dos Tronos. Para isso,
deve organizar um pequeno livro e, para simplificar, as Falanges Missionárias
podem cada uma ter seu livro próprio para uso das Missionárias escaladas.
3. Abertura do Trabalho:
1° Passo: A Samaritana faz seu Canto, e se anodiza. Os Mestres e Ninfas, com
suas Indumentárias, precedidos pelas Nityamas e Magos, anodizam-se
e vão ocupando seus lugares. Em seguida, uma Nityama e um Mago
fazem seus Cantos.
2° Passo: Dois dos Mestres Centuriões escalados fazem a sua anodização - um
dirigente dos Tronos Vermelhos e outro dos Amarelos -, e vão fazer a
abertura normal dos trabalhos, tal como vem sendo feita, isto é, usando
a chave de abertura para iniciar os trabalhos nos Tronos Vermelhos e
logo após abrindo os Tronos Amarelos.
3° Passo: Após a abertura dos Tronos, os Mestres que estão no Aledá dos Tronos
fazem suas Emissões.
4° Passo: O Mestre 5° Yurê faz seu Canto e, de acordo com a filosofia dos
missionários ali presentes fará a sua chamada.
Observações:
Fica a critério das Falanges o revezamento das Tropas.
Os encerramentos nem sempre coincidem. Muitas vezes, o Sanday é
encerrado primeiro. Quando isso ocorrer, os Mestres com indumentárias
saem do Aledá, deixando aberta sua corrente magnética. Os trabalhos dos
Tronos Vermelhos e Amarelos continuam até ser encerrados, normalmente,
pelos Centuriões responsáveis, como sempre o fizeram.
Os Mestres que vão trabalhar nos Tronos não precisam se anodizar, pois já
o fizeram no Castelo do Silêncio.
4. Observação:O Mestre que for trabalhar no Sanday dos Tronos tem permissão
para pegar os bônus no interior do Templo, porém deve evitar pegar bônus de
pacientes e visitantes.
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Sanday Cura
1. O que é a Cura
1.1. No Sanday de Cura todos os fenômenos ectoplasmáticos são necessários
para a ionização das impregnações. Por se tratar de energia ectoplasmática,
obtém-se fenômenos que envolvem mais do que uma simples cura. Só será
possível um Trabalho perfeito quando houver plena sintonia e harmonia
entre os que o estão realizando.
1.2. É necessário, para melhor aproveitamento do Trabalho por parte do paciente,
que este passe, antes, pelo Trabalho dos Tronos. Assim, deve o recepcionista
antes de anotar o nome do paciente, verificar se o mesmo já passou por esse
setor de Trabalho. Aliviando suas cargas nos Tronos, o paciente se torna
mais receptivo à energia da Cura.
2. A Preparação do Trabalho
2.1. São necessários 10 Aparás e 6 Doutrinadores, que se posicionam atrás dos
Tronos, podendo estar com qualquer uniforme. Com Indumentária, 2 Mestres
Adjuração: Um ficará com a lança diante do sal e do perfume e o outro fará
a coordenação dos pacientes, contando o tempo das incorporações. No Aledá
entram, com suas Indumentárias 4 Mestres Sol, 1 Ajanã, 3 Ninfas Lua e 1
Ninfa Sol.
2.2. Os Mestres que vão trabalhar nos Tronos entram tão logo sejam convidados
pelo coordenador. Servem-se do sal e perfume em frente ao Aledá, em seguida
tomam suas posições. Os Aparás se colocam atrás dos Tronos ficando os
Doutrinadores nos intervalos.
2.3. Os Mestres que vão para o Aledá servem-se de sal e perfume dentro do
Aledá, e o Adjuração, que está com as lanças as vai entregando quando
entram. Formam: 1° Cavaleiro da Lança Lilás, com sua Ninfa com lança, se
posicionam na extrema esquerda do Aledá; 1° Cavaleiro da Lança Rósea,
com sua Ninfa com lança, que ficam na extrema direita do Aledá; 1 Mestre
Adjuração, sem Ninfa, que será o dirigente, e outro com sua Ninfa com
lança, ficam nas banquetas à direita do Anodai e Anoday; a Ninfa Sol, com
lança, entra à frente do Mestre Ajanã, e se sentam nas banquetas à frente do
Lança Lilás.
2.4. Os Mestres já arrumados no Aledá fazem suas Emissões. Podem ser emitidas
simultaneamente, em tom baixo, para evitar grandes demoras na continuidade
do Trabalho. Cada grupo fará até cinco sessões e não é necessário repetir as
emissões antes de cada sessão. Somente ao participar de outro grupo, deverá
o Mestre fazer sua emissão novamente.
2.5. O coordenador pede ao recepcionista que mande os pacientes. O
recepcionista deve saber que só podem ser atendidos 10 pacientes em cada
sessão. Crianças pequenas podem sentar-se junto com seus acompanhantes,
Leis e Chaves Ritualísticas Página 21

de modo que os dois podem contar como um apenas. Mas deve ser evitado
tumulto, principalmente a passagem de uns na frente de outros, para que
não se perturbe a sintonia. Lembrar sempre que, enquanto estão nos bancos,
na fila de espera, os pacientes já estão sendo trabalhados e preparados pela
espiritualidade, para que possam ter o melhor proveito do refinado Trabalho
por quê irão passar.
2.6. Os pacientes entram e vão se servir do sal e do perfume, orientados pelo
Adjuração que está, com sua lança, ali postado. O coordenador vai orientando
cada um para que tome seu lugar nos Tronos, sempre com harmonia e
cavalheirismo.
2.7. Todos em seus lugares, o coordenador avisa ao Lança Lilás que está tudo
pronto para começar o Trabalho.
3. O Ritual do Sanday de Cura
3.1. O 1° Cavaleiro da Lança Lilás, de pé, salva: SALVE DEUS!
3.2. Todos os Mestres se levantam. Os Doutrinadores, junto aos Tronos, devem
ficar com os braços levemente erguidos junto ao corpo, facilitando, assim, a
corrente. Os Aparás já vão entrando em sintonia com seus mentores de
cura.
3.3. Lança Lilás faz a prece de abertura:
OH! JESUS, VENHO NESTA BENDITA HORA PEDIR A EVOLUÇÃO
DESTE TRABALHO. QUE FORÇAS POSITIVAS DOMINEM MINHA MENTE,
PARA QUE EU POSSA DOMINAR ESTA JUNÇÃO DE FORÇAS
DESOBSESSIVAS. DAI, SENHOR, O AMOR DE NOSSOS CORAÇÕES.
3.4. Em seguida, o Ajanã faz a prece, devendo ser acompanhado por todos os
Aparás:
OH! JESUS, NÃO PERMITA QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM
MINHA MENTE. QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM
TODO O MEU SER. FAZE-ME PERFEITO INSTRUMENTO DE TUA PAZ. E,
PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS, TIRA-ME A VOZ,
QUANDO POR VAIDADE ENGANAR OS QUE ME CERCAM. ILUMINA A
MINHA BOCA, PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR
MIM. ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS, NAS HORAS TRISTES E
CURADORAS E PARA SEMPRE. JESUS, NINGUÉM JAMAIS PODERÁ
CONTAMINAR-SE POR MIM.
3.5. Terminada a prece do Ajanã o Lança Lilás emite:
(Emissão)DEUS PAI TODO PODEROSO, VENHO TE PEDIR O PODER
INICIÁTICO DESTE TRABALHO. DAI-NOS A FORÇA, PARA QUE EU POSSA
DESVENDAR O OBJETIVO DESTES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS.
QUE A VINGANÇA E A MALDADE, O ÓDIO DE SEUS CORAÇÕES, POSSAM
SER ATINGIDOS PELA MINHA FORÇA, PELA NOSSA FORÇA. E ASSIM,
DOUTRINADOS E EMANADOS, POSSAM SER CONDUZIDOS PARA A VIDA
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ETERNA DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO, DEIXANDO SUAS VÍTIMAS


SEM AS IMPREGNAÇÕES DE SUAS ENFERMIDADES. OH! JESUS, CONCEDA
ESTA GRAÇA, EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO. E PEÇO A PRESENÇA
DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE SANDAY DE CURA.
3.6. Começam as incorporações de todos os Aparás. No Aledá, os Mestres
seguram as lanças enquanto suas Ninfas incorporam. O Ajanã deve tentar
incorporar seu Ministro, para maior força na corrente.
3.7. O coordenador marca o tempo e, após TRÊS minutos de incorporação,
avisa ao dirigente. Este toca a campainha suavemente.
3.8. Após o toque da campainha, o Lança Lilás deve observar até que todos
tenham desincorporado. Os Doutrinadores, junto aos Tronos, devem
agradecer às entidades incorporadas nos Aparás que os ladeiam. O Lança
Lilás comanda então a Elevação, que deverá ser feita por todos os
Doutrinadores:
OH! OBATALÁ, OH! OBATALÁ, ENTREGO NESTE INSTANTE, MAIS
ESTA OVELHA PARA O TEU REDIL.
3.9. Em seguida à Elevação, o dirigente vai até o Lança Rósea e diz:
SALVE DEUS! 1º CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA: EMITA O MANTRA
SIMIROMBA.
3.10. O Lança Rósea espera que o dirigente volte ao seu lugar e emite,
acompanhado por todos:
OH! SIMIROMBA DO GRANDE ORIENTE DE OXALÁ. NO MUNDO
ENCANTADO DOS HIMALAIAS, FAZE A MINHA PREPARAÇÃO, ILUMINA
MEU ESPÍRITO, PARA QUE EU POSSA PARTIR SEM RECEIOS, NO AVANÇO
FINAL, DE UMA NOVA ERA. FAZE EM MIM, A VERDADEIRA FORÇA DO
JAGUAR. OH! SIMIROMBA DOS MUNDOS ENCANTADOS. EM BREVE
ESTAREI SOBRE O LEITO, E JESUS O SOL DA VIDA, TRANSMITIRÁ POR
MIM, OS MANTRAS PODEROSOS, PARA A LIBERTAÇÃO, DOS VALES
NEGROS DA INCOMPREENSÃO. OH! SENHOR, PARTIREI CONTIGO. NADA
TEMEREI.
3.11. A seguir o dirigente, em seu lugar, emite a Prece Luz:
OH! JESUS, ENSINA-ME O VERDADEIRO AMOR AOS MENOS
ESCLARECIDOS. FAZE-ME TOLERANTE NOS MOMENTOS DIFÍCEIS DE
MINHA VIDA. OH, SENHOR; PERMITA QUE EU SEJA O JAGUAR ME-
DIANEIRO ENTRE O CÉU E A TERRA. RETIRA, JESUS, OS MALES QUE
RESTAM EM MIM, PARA QUE EU POSSA RECEBER OS MANTRAS DO SOL
E DA LUA, E TRANSMITIR Á PRESENÇA DIVINA NA NOVA ERA. ILUMINA
SENHOR, TAMBÉM A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO
SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO
ESPÍRITO. SALVE DEUS.
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3.12. Terminada a Prece Luz, o coordenador libera os pacientes. Deve alertá-los


para que só passem na Junção aqueles que foram expressamente
recomendados pelas entidades. Caso contrário, o paciente deve evitar de
passar na Junção.
4. Observações Importantes
4.1. 1º Cavaleiro da Lança Lilás deverá ser sempre um Mestre que disponha de
sua força decrescente; isto é, um Mestre para ser escalado, nessa condição,
precisa ser um Adjunto ou um Trino.
4.2. Os Mestres escalados para o Sanday da Cura deverão providenciar os
Mestres de Indumentária necessários à execução do Trabalho, para evitar
grandes demoras na troca dos grupos ao fim das cinco sessões.
4.3. recepcionista encarregado de encaminhar os pacientes deverá ficar atento
para que, ao iniciar-se a Prece Luz, que finaliza a sessão, já comece a
contar os dez pacientes para a sessão a ser iniciada.
4.4. Quando restarem poucos pacientes para terminar o Trabalho do dia, o
grupo que está trabalhando poderá fazer mais uma ou duas sessões, além
das cinco normais, para evitar transtornos com a reunião de novo grupo.
O Lança Lilás deve explicar a situação aos Mestres e convidá-los para
permanecerem em seus postos.
4.5. Em caso de necessidade, um Mestre pode ser substituído, não havendo
obrigatoriedade de completar as cinco sessões.
4.6. Havendo um paciente que não consiga movimentar-se ou não possa sen-
tar-se, deverá ser colocado na maca, deitado, (parcialmente coberto por
pequeno lençol branco), e então o coordenador providenciará mais um
Apará e um Doutrinador, para atendê-lo. Estes devem servir-se do sal e do
perfume, sentando-se o Apará junto à cabeceira da maca, ficando o
Doutrinador à sua direita, de pé com o braço esquerdo erguido e a mão
direita espalmada, a uma distância de aproximadamente trintas (30)
centímetros sobre o plexo do paciente. A maca é única e exclusivamente
para pacientes que NÃO tem condições de se sentarem.
4.7. O(a) Médium responsável pela anotação do nome e idade do(a) paciente no
“caderno da Cura”, deverá perguntar se o(a) mesmo(a) foi orientado pelas
Entidades no Trabalho de Tronos a passar neste Ritual. Caso o(a) paciente revele
iniciativa pessoal, deverá ser esclarecido a dirigir-se somente aos trabalhos
orientados (nos Tronos). Demonstrando não ter recebido nenhuma indicação
quanto a passar em outro Setor de Atendimento, esclarecê-lo que está liberado;
4.8. Ao final das Sessões, caso não haja pacientes que completem os bancos (Receptores),
os Mestres e Ninfas correspondentes podem, se quiserem, ser dispensados -
Coordenadores devem cuidar para que seja um(a) Doutrinador(a) a finalizar a
seqüência de Médiuns (início e finalização).
4.9. Prisioneiros devem anotar ao final da participação no Sanday completo (5 sessões):
300 bônus.
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Sanday Junção
1. O Que é uma Junção
1.1. Junção é um Trabalho magnético com 7 forças ectoplasmáticas diferentes
que formam o Aton e, a sua finalidade, é principalmente, a libertação de
Elítrios,
1.2. Na Junção, o passe é extraído do Atôn, na individualidade do Mestre iniciado.
Nela, o paciente recebe o passe de 7 Mestres diferentes, se não o fizer, não
houve Junção.
1.3. Com esses 7 passes, o paciente irá se libertando de seus Elítrios, sendo
grandemente ajudado na sua vida material e espiritual, conforme o seu
merecimento,
2. Como Preparar uma Junção
2.1. Um Mestre deverá ficar encarregado de organizar e orientar os pacientes.
Terminada uma sessão de Cura, convida os pacientes que irão passar na
Junção para que se sentem, aguardando o momento de entrarem ou, se for
o caso, já os coloca sentados nos bancos.
2.2. O Comandante da Junção deve providenciar o maior número possível de
Doutrinadores (iniciados). O número mínimo é de 7 Doutrinadores de cada
lado. São 7 aplicando o passe nos pacientes sentados à direita, e outros 7
nos pacientes da esquerda.
2.3. Os pacientes são colocados nos dois bancos laterais, evitando-se colocá-los
no banco central, pois ali toma-se difícil aos Mestres a aplicação dos passes
podendo causar transtorno aos demais pacientes.
2.4. Enquanto aguardam o início do Trabalho, os Mestres deverão emitir Mantras,
ajudando a harmonizar o ambiente e os pacientes.
2.5. Duas Ninfas Lua, com Indumentárias aguardarão no Aledá, sentadas, a
chegada do Comandante, enquanto ajudam a emitir os Mantras.
2.6. Tudo pronto, o Comandante entra e dá início ao Ritual.
3. O Ritual da Junção
3.1. O Comandante espera o término do Mantra que esteja sendo emitido, entrega
as Morsas às Ninfas (todos os Doutrinadores ficam de pé), faz uma rápida
preleção pedindo aos pacientes que mantenham suas cabeças erguidas, olhos
abertos, mãos espalmadas sobre os joelhos, palmas voltadas para cima. Pede
também que, caso haja alguém de Incorporação da nossa ou de outra doutrina
para que não incorpore, e assim possa ser alcançado pelos benefícios do
Trabalho;
3.2. Após a preleção o Comandante faz sua Emissão, em seguida a Ninfa
Lua à sua esquerda e por último a Ninfa Lua à sua direita;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 25

3.3. Ao término o Mestre Comandante toca (suavemente) a campainha e abre o


Trabalho:
SALVE DEUS!
MEUS IRMÃOS QUE SE ENCONTRAM À MINHA FRENTE: LEVEM
SEUS PENSAMENTOS A SEUS LARES (pequena pausa), ÀS SUAS
ENFERMIDADES (pequena pausa), AS SUAS DORES (pequena pausa). VAMOS
PEDIR AO DIVINO E AMADO MESTRE JESUS, QUE ILUMINE ESTE
TRABALHO DE JUNÇÃO, E AO MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS,
QUE DESÇA ATÉ NÓS, TRAZENDO OS MÉDICOS DE CURA, DO ESPIRITO
E DO CORPO FÍSICO, A VERDADEIRA CURA INICIÁTICA.
OH! SENHOR. PARA QUE OS MANTRAS PODEROSOS NÃO NOS
FALTEM NESTE TRABALHO DE JUNÇÃO, OFERECEMOS ESTA PRECE:
PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU E EM TODA PARTE. SANTIFICADO
SEJA O TEU SANTO NOME, VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA A
TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NOS CÍRCULOS ESPIRITUAIS. O
PÃO NOSSO DE CADA DIA DAÍ-NOS HOJE SENHOR, E PERDOA AS NOSSAS
DIVIDAS SE NOS PERDOARMOS AOS NOSSOS DEVEDORES. NÃO NOS
DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE SÓ EM
TI BRILHA A LUZ ETERNA, A LUZ DO REINO DA GLÓRIA E DO PODER,
POR TODOS OS SÉCULOS SEM FIM. EM TEU SANTO NOME, SINTO
CHEGAREM OS MANTRAS PODEROSOS.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO.
3.4. As Ninfas Lua incorporam e os Mestres iniciam o Hino da Junção. Elas
poderão incorporar sentadas ou em pé, sempre lembrando que ali estão
entidades de cura e que merecem todo o nosso respeito e carinho. O
Comandante apanha as morsas e coloca-as apoiadas na cruz, sem ter o direito
de exigir que as Ninfas Lua se sentem ou fiquem de pé.
3.5. Nesse momento, só 7 Mestres iniciam a aplicação do passe magnético.
Ordeiramente, sem pressa, os 7 primeiros Mestres de cada lado, vão aplicando
o passe nos pacientes, começando do mais próximo ao Aledá, até terminarem
o seu lado. Terminando de aplicar o passe no último paciente, cada
Doutrinador faz uma reverência na direção da cruz, evitando cruzarem por
entre os pacientes e, na medida do possível ajudando a emitir o Hino da
Junção.
3.6. Havendo mais de 7 Mestres de cada lado, os que irão aplicar o passe também
devem ir se adiantando na direção do Aledá, na medida em que forem saindo
os Mestres para dar o passe. Assim, facilitarão o retorno dos mesmos ao
terminarem os passes, evitando a difícil movimentação gerada pelo pequeno
espaço existente.
3.7. Enquanto os Mestres aplicam o passe, o Comandante emite três vezes a
Prece Luz:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 26

OH! JESUS,
ENSINA-ME O VERDADEIRO AMOR AOS MENOS ESCLARECIDOS.
FAZE-ME TOLERANTE NOS MOMENTOS DIFÍCEIS DE MINHA VIDA. OH!
SENHOR, PERMITA QUE EU SEJA O JAGUAR MEDIANEIRO ENTRE O CÉU
E A TERRA. RETIRA, JESUS, OS MALES QUE RESTAM EM MIM, PARA QUE
EU POSSA RECEBER OS MANTRAS DO SOL E DA LUA, E TRANSMITIR A
PRESENÇA DIVINA NA NOVA ERA. ILUMINA SENHOR TAMBÉM A MINHA
CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM
DIA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO. SALVE DEUS!
3.8. Após terminados os passes, o Comandante aguarda o término do Hino da
Junção (tomando o cuidado para nunca interromper o Hino), então diz:
OH! JESUS.
JÁ QUE NOS CONCEDESTES A GRAÇA DESTA JUNÇÃO, PEDIMOS
TAMBÉM, QUE RETIRE DE NÓS OS FLUIDOS NECESSÁRIOS, PARA A
RECUPERAÇÃO DOS ELÍTRIOS, QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE
PASSAR POR AQUI, LIBERTANDO AS SUAS VÍTIMAS. PEDIMOS TAMBÉM
A RECUPERAÇÃO DESTE TRABALHO, NA CORRENTE E NO CORPO
MEDIÚNICO, EM NOME DE PAI SETA BRANCA.
3.9. Em seguida, toca a campainha, agradece as entidades incorporadas, pega as
morsas devolvendo-as. Se as balizas estiverem sentadas, deverão levantar-se.
3.10. O Comandante encerra o Trabalho, dizendo:
TERMINO ESTE TRABALHO DE JUNÇÃO, PEDINDO AO SENHOR,
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O
MEU ESPÍRITO ALGUM DIA. SALVE DEUS!
3.11. O Comandante agradece a colaboração dos Mestres e recomenda aos
pacientes a seguirem as instruções das entidades, informando que estão
liberados daquele Trabalho.
3.12. Enquanto os pacientes vão se retirando, os Mestres permanecem emitindo
o Hino do Doutrinador, só saindo após o último paciente.
4. Observações Importantes
4.1. Sabendo com antecedência estar escalado para o Trabalho, o Comandante deverá
providenciar a colaboração das Ninfas Lua, para evitar paralisações
desnecessárias, que atrapalham a Junção e geram vibrações negativas nos
pacientes, provocando também a deserção de Doutrinadores, os quais pela demora
em iniciar o Trabalho partem para outros setores.
4.2. Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no final
das Emissões: ”... Em missão especial do Adjunto...”
4.3. Um dos Coordenadores deverá verificar junto aos pacientes (de preferência na
fila de espera, fora do Castelo), se foram recomendados pelas Entidades, nos
Tronos, a passar na Junção. Alguém confirmando iniciativa pessoal, esclarecer
que só deverá passar onde foi recomendado, ressaltando ainda, que não havendo
nenhuma recomendação, indica naturalmente que o mesmo está liberado.
4.4. Prisioneiros deverão anotar ao final do Trabalho de Junção 300 Bônus.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 27

Sanday Indução
1. Que é uma Indução
1.1. Indução é um Trabalho puramente Iniciático, que beneficia tanto os pacientes,
bem como aos Mestres que dela participam. É formada uma corrente que
capta diversas forças negativas, pelo sistema de um mecanismo original dos
iniciados.
1.2. Seus Comandantes deverão ser designados somente pelo 1º Mestre Jaguar.
2. A Preparação da Indução
2.1. Um Comandante, uma Ninfa Sol e uma Ninfa Lua (denominadas balizas) -
com suas Indumentárias - ficarão a princípio, no Aledá. Os demais Mestres
se sentam intercalados em ambos os lados, ficando um Doutrinador e um
Apará, outro Doutrinador e outro Apará, assim por diante, até que completem
os bancos. Nas extremidades dos bancos só poderá ficar o Doutrinador.
2.2. O Comandante designa um Doutrinador para cuidar do defumador.
2.3. Os pacientes são introduzidos e vão sentando nos bancos a eles destinados.
Preenchendo os bancos da parte externa o Comandante (ou outro Mestre
responsável), coloca os demais nos bancos internos.
2.4. O número de Mestres ficará ao critério do Comandante. Convém não apertar
muito os Mestres nos bancos para dar maior liberdade de movimento aos
Aparás. Todos os Mestres deverão evitar tocar um no outro, nem que seja
levemente,
3. Ritual da Indução
3.1. No Aledá, após todos em seus lugares (cortina e “porta” fechando a entrada),
o Comandante entrega as Lanças (Ninfa Sol à direita, Ninfa Lua à esquerda),
convida os Mestres Sol e Lua - Doutrinadores e Aparás que elevem os
pensamentos, deseja boas vindas aos pacientes, orienta para que permaneçam
do princípio ao fim do Trabalho com as mãos espalmadas sobre os joelhos,
palmas voltadas para cima. Esclareça ainda que se entre os pacientes houver
algum Médium de Incorporação “desta ou de outra doutrina”, que não
incorpore, para melhor alcançar os benefícios do Trabalho.
3.2. O Comandante dá início o Trabalho de Indução, fazendo sua Emissão,
em seguida a Ninfa Sol, depois a Ninfa Lua.
3.3. Terminada as Emissões o Comandante pede a formação da corrente. O Mestre
Apará coloca suas mãos sobre as mãos dos Doutrinadores que estão ao seu
lado. O toque é suave, não há necessidade de apertarem as mãos.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 28

3.4. O Comandante faz a Abertura:


MEUS IRMÃOS SENTADOS AQUI À MINHA FRENTE, SALVE DEUS!
LEVEM VOSSOS PENSAMENTOS AOS VOSSOS LARES (pausa), ÀS
VOSSAS OFICINAS DE TRABALHO (pausa), ÀS VOSSAS REPARTIÇÕES
(pausa), AOS VOSSOS ENTES QUERIDOS (pausa), AOS VOSSOS AMORES
(pausa); E TAMBÉM, ÀQUELES QUE SE DIZEM VOSSOS INIMIGOS.
OH! JESUS,VENHO NESTE INSTANTE, VOS PEDIR A PERMISSÃO
DESTE TRABALHO DE INDUÇÃO. QUE AS FORÇAS BENDITAS, POSSAM
ENCONTRAR ACESSO EM NOSSOS CORAÇÕES.
OH! GRANDE ORIENTE DE OXALÁ, NO MUNDO ENCANTADO DOS
HIMALAIAS, ILUMINA OS NOSSOS ESPÍRITOS PARA A ELEVAÇÃO DESTE
TRABALHO. QUE OS OLHOS DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE, POSSAM
REGISTRAR ESTA INDUÇÃO.
OH GRANDIOSO ESPIRITO DO PODER INICIÁTICO, PEDIMOS
NESTE INSTANTE, QUE AS CORRENTES NEGATIVAS DE INVEJA E CIÚMES
POSSAM CHEGAR ATÉ AQUI.
O Comandante eleva um pouco mais a voz e invoca:
FORÇAS NEGATIVAS QUE TENTAM PERTURBAR ESTES IRMÃOS
SENTADOS À MINHA FRENTE, CHEGUEM ATÉ AQUI, EM NOME DE DEUS
PAI TODO PODEROSO.
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, RECEBA ESTE MANTRA, EM
BENEFICIO DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE!
PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU E EM TODA PARTE. SANTIFICADO
SEJA O TEU SANTO NOME. VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA A
TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NOS CÍRCULOS ESPIRITUAIS. O
PÃO NOSSO DE CADA DIA DAÍ-NOS HOJE SENHOR, E PERDOA NOSSAS
DIVIDAS SE NÓS PERDOARMOS AOS NOSSOS DEVEDORES. NÃO NOS
DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE SÓ EM
TI BRILHA A LUZ ETERNA, A LUZ DO REINO DA GLÓRIA E DO PODER,
POR TODOS OS SÉCULOS SEM FIM.
OH! DIVINO E AMADO MESTRE JESUS!
PERMITA QUE ESTES IRMÃOS AQUI PRESENTES, RECEBAM A
GRAÇA DESTA INDUÇÃO. QUE TODA CORRENTE NEGATIVA, ENCONTRE
ACESSO NESTE POVO DE SETA BRANCA. CORRENTE ABNEGADA DE
DEUS, RECEBA ESTA FORÇA NEGATIVA, DESTES IRMÃOS AQUI
PRESENTES!
3.5. O Comandante estala os dedos. Os Doutrinadores emitem o Mantra “Noite
de Paz” duas vezes, enquanto os Aparás vão dando passagem às correntes
negativas. O Doutrinador não deve deixar “quebrar” a corrente. Isso acontece
quando a mão do Apará tenta soltar-se da sua. Quando acontecer, deve o
Doutrinador, levemente, exercer mais ou menos pressão de suas mãos sobre
as mãos do Apará.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 29

3.6. Enquanto é emitido o Mantra “Noite de Paz” o Comandante faz a prece do


“Pai Nosso” e, sempre invocando a presença de Jesus e de Pai Seta Branca,
vai distribuindo as correntes negativas, com os braços levantados e girando
o corpo lentamente de um lado para o outro, sendo este gesto iniciático
acompanhado pelas balizas, não podendo a Ninfa Lua incorporar em
hipótese alguma.
3.7. Terminado o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante observa os Aparás e
prossegue:
GRAÇAS A DEUS!
OH! JESUS. NÓS TE AGRADECEMOS POR TUDO QUE RECEBEMOS.
QUE ESTAS FORÇAS NEGATIVAS SEJAM LEVADAS AOS PLANOS
ESPIRITUAIS DOS MUNDOS ENCANTADOS. E AGORA, JESUS, NÓS TE
PEDIMOS A ILUMINAÇÃO DESTE TRABALHO, NA LUZ BENDITA DOS
NOSSOS ABNEGADOS PRETOS VELHOS. POVO ABNEGADO DE DEUS!
3.8. O Comandante estala os dedos, os Doutrinadores soltam as mãos
dos Aparás e começam a cantar o “Hino do Doutrinador”. Os Aparás
incorporam os Pretos Velhos.
3.9. O Comandante e as duas Ninfas saem do Aledá e vão aplicar o
passe magnético nos pacientes, começando pelos que estão no
banco externo à esquerda, junto ao Aledá. Em ordem – 1º o
Comandante, 2º a Ninfa Lua e em 3º a Ninfa Sol - vão, passam
pelos que estão nos bancos internos, continuam nos que estão no
banco à direita, terminando junto ao Aledá.
3.10. Terminado os passes, retornam ao Aledá e, aguardam a conclusão do Mantra
do Doutrinador. O Comandante agradece a presença dos Pretos Velhos, e
logo após todos estarem desincorporados o Comandante encerra:
OH! JESUS.
ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA
O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.
SALVE DEUS!
ESTÁ LIBERADO ESTE TRABALHO DE INDUÇÃO.
3.11. Os pacientes vão se retirando enquanto os Mestres emitem Mantras, podendo
sair logo após os pacientes, ou permanecerem, se desejarem participar da
próxima Indução.
4. Observações Importantes
4.1. O passe magnético proporcionado na Indução: Os Mestres não descem
as mãos à altura do plexo do paciente (pela frente); chegando somente à
altura da fronte, sem tocá-la, faz três movimentos de vai-e-vem, concluindo
normalmente.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 30

4.2. Na Indução, o Doutrinador designado defuma durante a invocação das


correntes negativas e quando da invocação dos Pretos Velhos.
4.3. O passe magnético na Indução, apesar de ser distribuído pelo Aton, é diferente
do da Junção. São necessários três Mestres – o Comandante e as duas Ninfas
- podendo ser acrescentado de um Mestre Adjuração, mesmo sem
Indumentária, no caso, o Mestre encarregado pela defumação.
4.4. Não é permitida a presença de Mestres com Indumentárias na corrente da
Indução.
4.5. Um dos Coordenadores deverá verificar junto aos pacientes (de
preferência na fila de espera, fora do Castelo) se foram recomendados
pelas Entidades nos Tronos, a passar também na Indução. Alguém
confirmando iniciativa pessoal, esclarecer que só deverá passar onde
foi recomendado, ressaltando ainda que não havendo nenhuma
recomendação, indica naturalmente que o mesmo está liberado.
4.6. Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no
final das Emissões: “... Em missão especial do Adjunto ...”
4.7. Prisioneiros deverão anotar ao final do Trabalho de Indução: 300 Bônus.

5. Importante:
Crianças menores de dez (10) anos e senhoras grávidas, com mais de três
meses de gestação, somente poderão passar pela Indução com autorização
expressa dos Trinos, pois trata-se de uma situação muito delicada. Sem esta
precaução, poderá ocorrer conseqüências desastrosas, por exemplo: Um
espírito vai reencarnar para se ajustar com seu cobrador e, este já
transformado em Elítrio, é afastado daquele feto pela força do Trabalho,
com isso desaparece a finalidade da reencarnação.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 31

Oráculo
1. Comando
1.1. O Comando do Oráculo será exercido por Mestres Adjuntos.
2. Corte
A corte compor-se-á dos seguintes Mestres:
2 (duas) Ninfas Samaritanas;
1 (uma) Ninfa Yuricy Sol;
2 (duas) Ninfas Muruaicys;
2 (duas) Ninfas Dharmo-Oxinto;
2 (duas) Ninfas Franciscanas;
1 (um) Comandante e sua Ninfa;
2 (dois) Mestres Ajanãs com suas Ninfas (no mínimo);
Podendo participar outras Ninfas que não pertençam às Falanges
Missionárias.
Observações:
O Mestre Comandante, as Ninfas Missionárias e os Mestres Ajanãs deverão
ser escalados.
As Ninfas das Falanges Missionárias (com Indumentárias), devem se
posicionar na corte, na ordem comum aos demais Rituais.
3. Horário:
O Oráculo será aberto a partir das 18 horas e, no mais tardar até às 19 horas.
Observação
Se porventura não foi possível a abertura do Oráculo dentro do horário
estabelecido, o Comandante poderá abrir o portão, fazer sua Emissão e ficar
de honra e guarda (com portão aberto), até ser possível a abertura do Ritual.
4. Ritual:
A corte sairá do Castelo do Silêncio entrando na parte Evangélica, passando
pelo Aledá, depois pelo Pai Seta Branca, até a entrada do Oráculo.
4.1. 1º Passo - De frente ao Oráculo, as duas Ninfas Muruaicys abrem o portão;
uma permanece do lado de fora enquanto a outra caminha para o seu interior
e faz sua Emissão. Logo a seguir a outra Muruaicy entra e ambas se
posicionam à direita do Oráculo. Em seguida, entra o Comandante e sua
escrava, as Ninfas Samaritanas, a Ninfa, Yuricy e os dois Mestres Ajanãs
com suas Ninfas. Após estes Mestres, entram as demais Ninfas e Mestres
que estiverem compondo a corte.
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OBSERVAÇÕES:
As Ninfas Muruaicys serão responsáveis pela abertura e fechamento do
portão para a movimentação dos Mestres e pacientes.
Não havendo Ninfas Muruaicys no Ritual o portão será controlado por uma
Ninfa Sol.
4.2. 2º Passo - Assim que os Mestres se encontrem dentro do Oráculo as
Samaritanas se servem do vinho e logo em seguida às Muruaicys (que devem
subir acompanhadas do Mestre Comandante). O Comandante faz sua
Emissão, toma o vinho e retorna junto às mesmas ao seu posto.
OBSERVAÇÃO:
Se houver mais algum Mestre Sol, ou mesmo Ninfas pertencentes ou não a outras
Falanges Missionárias presentes na corte e que não irão participar diretamente do
Ritual (e que permanecerão no Oráculo) deverão, também, ser servidos do vinho
logo após o Comandante.
4.3. 3º Passo - Uma Ninfa Sol Yuricy e uma Samaritana sobem a rampa, voltando-
se para o portão fazem uma reverência e, novamente frente à Cabine,
simultaneamente abrem o véu observando se tudo está em ordem. Em
seguida, ficam novamente voltadas para o portão e emitem os seus Cantos.
Primeiro a Samaritana, em seguida a Ninfa Sol Yuricy.
4.4. 4º Passo - Terminado os Cantos a Samaritana serve o vinho à Yuricy pedindo
à outra Samaritana que conduza o Comandante e a Ninfa Sol até sua presença
para fazer a cultura da Ninfa Sol que acompanha o Mestre Ajanã. O
Comandante sobe a rampa conduzido pela Samaritana paralelo à Ninfa Sol.
De frente para a Cabine a Ninfa Sol toma o vinho e faz sua Emissão.
Terminado, o Comandante e a Ninfa Sol descem.
4.5. 5º Passo - A Ninfa Sol juntamente com o Mestre Ajanã sobem a rampa e a
Samaritana serve o vinho ao Ajanã, que é encaminhado para o interior da
Cabine, enquanto o Comandante conduz a Ninfa Sol para os fundos da
Cabine para fazer o convite da presença de Pai Seta Branca.
OBSERVAÇÕES:
Ao entrar no Oráculo deve-se emitir.:
“A MINHA MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO. JESUS ESTÁ COMIGO.
Ao elevar a taça emite-se:
OH! JESUS, ESTE É O TEU SANGUE, QUE JAMAIS DEIXARÁ DE CORRER EM
TODO O MEU SER. NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM..”

O Mestre Ajanã poderá permanecer incorporado pelo período de trinta minutos. Em


casos excepcionais o Mestre ali manifestado tem liberdade para comunicar-se com
sua Doutrinadora para proporcionar uma mensagem ou informar ser necessário
desincorporar antes da hora marcada.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 33

4.6. 6º Passo - Terminado o tempo de incorporação o Comandante pede a uma


Ninfa, que não seja Samaritana, que o acompanhe até à Cabine.
De frente ambos emitem:
“MINHA MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO, JESUS ESTÁ COMIGO.”
O Comandante se dirige ao Pai Seta Branca e em voz baixa diz:
“MEU PAI, ESTA NA HORA DE DESINCORPORAR O APARELHO, O
SENHOR ESTÁ DE ACORDO?”.
Desincorporado, o Mestre Ajanã se levanta fazendo a seguinte prece:
OH! JESUS!
GRAÇAS A TI JESUS QUERIDO, ME FOI DADA ESTA FELIZ
OPORTUNIDADE DE RECEBER EM TODO O MEU SER, ESTA DIVINA LUZ
QUE FOI MEU PAI SETA BRANCA, O SIMIROMBA DE DEUS.!
OH! JESUS!
ME FAZ INSTRUMENTO DE TUA PAZ.
QUE AS FORÇAS SE DESLOQUEM EM FAVOR, E PARA QUE EU POSSA
PARTIR SEM RECEIO, ILUMINA MEUS OLHOS, MINHA BOCA E MEUS
OUVIDOS, COM -0-0-X//, EM TEU SANTO NOME, A TI JESUS QUERIDO.
SALVE DEUS!
Em seguida, o Comandante vai buscar a Ninfa Sol nos fundos da Cabine. Esta,
ao receber o Mestre Ajanã acompanha-o até a Ânfora para que a Samaritana
os sirva da água.
OBSERVAÇÕES:
Para cada Trabalho serão escalados dois Mestres Ajanãs que irão se
revezando nas incorporações. Se porventura, um ou mais Mestres Ajanãs se
apresentarem voluntariamente, o Comandante poderá integrá-los ao Ritual, desde
que disponham das condições necessárias.
Depois do Oráculo aberto os Mestres poderão sair por alguns instantes,
tantas vezes quanto for necessário.
No decorrer do Trabalho, só poderão entrar 10 (dez) pacientes, isto se houver
Ninfas Franciscanas e/ou Dharmo-Oxinto para buscá-los.
As Ninfas Franciscanas e/ou Dharmo-Oxinto deverão conduzi-los até a
presença do Pai Seta Branca. Defronte ao Pai fazem uma reverência, sendo em seguida
conduzidos para os bancos fora do Oráculo.
Sob a guarda das Ninfas Franciscanas, os pacientes aguardarão as Ninfas
Dharmo-Oxinto para servi-los do vinho, em seguida liberando-os.
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4.7. 7º Passo/Encerramento - O Comandante se dirige à frente da Cabine e


entre as Ninfas Samaritanas e Yuricy, volta-se para o portão e faz o Canto:
JESUS! ESTAMOS REUNIDOS EM TEU SANTO NOME, BENDIZENDO
OS MOMENTOS FELIZES QUE AQUI TIVEMOS, NA LUMINOSA HARMONIA
DO SIMIROMBA DE DEUS, MEU PAI SETA BRANCA, NOS DANDO A MAIS
PERFEITA LUZ.
JESUS! QUE TODO ESTE ACERVO DE ENERGIA, SEJA LEVADO AOS
MUNDOS NECESSITADOS, DA CURA DESOBSESSIVA DO CAVALEIRO DA
LANÇA VERMELHA, DA CURA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS
INCOMPREENDIDOS. E, COM -0-0-X//, EM TI JESUS QUERIDO, SALVE
DEUS!
OBSERVAÇÕES:
A Ninfa Sol Yuricy é guardiã.
Com a Emissão do Canto de encerramento pelo Comandante, todos os
Mestres se retiram do Oráculo; não há mais nada a fazer, terminou o Trabalho.
Os dias específicos para o funcionamento deste Ritual são: quartas, sábados
e domingos (dias de Trabalho Oficial), podendo, excepcionalmente, ser aberto em
um dia retiro desde que o mesmo ofereça as condições necessárias.
Recomenda-se ao Mestre Comandante que encerre o Ritual antes de
meia-noite.
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Sudálio
1. O Que é o Sudálio
1.1. Sudálio é um Trabalho em que os Caboclos e os Pretos Velhos incorporam
para, através do passe, retirarem as cargas negativas, algo que ainda tenha
permanecido com eles, alguma irradiação que tenha ficado, residual.
Observação:
A linha predominante do Sudálio é a dos Caboclos, porém, pode ser que um
ou mais Pretos Velhos se façam presentes.
1.2. O Sudálio poderá ser aberto qualquer hora, todavia o seu Aledá só será
aberto a partir das 15 horas até a hora do encerramento dos trabalhos.
1.3. Três é o número mínimo de Aparás para se abrir um Trabalho de Sudálio.

2. Ritual do Sudálio
2.1. Um Mestre Adjuração e uma Ninfa Lua de Indumentária (a Ninfa portando
uma lança) - após fazerem sua preparação na Pira, entram no Aledá e fazem
suas Emissões. A Ninfa fica à esquerda do Mestre.
2.2. Os pacientes aguardam do lado de fora enquanto os Aparás vão
harmonizando. O Comandante faz a abertura:
EU, (Emissão), EM NOME DE DEUS PAI TODO-PODEROSO, ABRO
ESTE TRABALHO DE PASSE, PEDINDO A JESUS, DIVINO E AMADO
MESTRE, QUE OS CABOCLOS E OS PRETOS VELHOS VENHAM NOS
ASSISTIR NESTA TÃO NECESSÁRIA LEI DE AUXÍLIO. PERMITA, JESUS,
QUE EU POSSA SER O JAGUAR MEDIANEIRO ENTRE O CÉU E A TERRA,
PARA QUE AS BENDITAS FALANGES DOS CABOCLOS E DOS NAGÔS, DO
PODER DESOBSESSIVO NOS ASSISTAM NESTE TRABALHO. SALVE DEUS!
2.3. Começam as incorporações. O Mestre que está coordenando o atendimento
dos pacientes encaminha-os às entidades, procurando manter sempre perfeita
harmonia, evitando qualquer tumulto.
2.4. A Ninfa Lua após o término da abertura faz a Emissão e o Canto:
EU, (Emissão), EMITO O MEU CANTO NA LUZ DO MEU PRIMEIRO
CANTO.
OH! JESUS. ESTA É A HORA PRECISA DA INDIVIDUALIDADE DE
NOSSAS VIDAS, DE MINHA VIDA.
OH! JESUS. É A HORA QUE DENTRO DE MIM ASSISTO O
DESPERTAR DAS FORÇAS, NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI
TODO PODEROSO.
QUISERA, OH! PERFEIÇÃO, QUE AS PÉROLAS DOS ANJOS E DOS
SANTOS ESPÍRITOS, ENCONTRASSEM ACESSO NOS HOSPITAIS, NOS
PRESÍDIOS, ONDE GEMEM E CHORAM OS INCOMPREENDIDOS, NA
DESARMONIA DOS QUE HORA NÃO TE CONHECEM.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 36

DAI A LUZ DA VIDA E DA MORTE. ILUMINA O VIANDANTE NA SUA


OBSCURIDADE. ILUMINA, TAMBÉM, OS CEGOS NA SUA OBSCURIDÃO.
ILUMINA, OH! JESUS, OS CAMPOS ORVALHADOS, AS CORDILHEIRAS
SILENCIOSAS À MARGEM DO RIO CAUDALOSO, ONDE VIVEM A CHOUPANA E
O LAVRADOR; A CACHOEIRA DAS MATAS, O CABOCLO E SEUS AMORES; O
SAVEIRO NO MAR DISTANTE, O MENINO E A MENINA, A JOVEM MÃE
ABANDONADA E O ÓRFÃO DE PAI E MÃES VIVOS...
NOS LIBERTE, SENHOR, DA CALÚNIA, DA FALSIDADE E DO DESPREZO.
MESTRES DESTA CONSAGRAÇÃO, VAMOS EMITIR TODO O NOSSO
AMOR, PARA QUE EFLÚVIOS LUMINOSOS NOS ALCANCEM E NOS
PROTEJAM, NA LUZ DOS NOSSOS CAMINHOS CÁRMICOS
MEUS IRMÃOS E MEUS MESTRES, MENTALIZEMOS O QUE
FORMAMOS NESTE CANTO, PARA QUE OS GRANDES INICIADOS
DISTRIBUAM DE NOSSAS MENTES PARA O FENÔMENO DESOBSESSIVO.
MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS!
POVO DE DEUS! RAIO DE ARAKÉM!
PODER DA VIDA E DO AMOR, DO MEU AMOR, DO NOSSO
AMOR, DO AMOR INCONDICIONAL. QUE EM NOME DO PAI, DO
FILHO E DO ESPÍRITO DO SOL E DA LUA, SALVE DEUS!
OBSERVAÇÃO: Caso haja dificuldade para a Ninfa emitir o “Primeiro Canto”,
poderá fazer sua Emissão da seguinte forma:
EU, (Emissão), EMITO O MEU CANTO NA LUZ DO PAI NOSSO
(e prossegue com a prece do ”Pai Nosso”).
2.5. Não há tempo determinado para a realização de um Trabalho de Sudálio.
Durante seu transcorrer o Comandante irá imantrando e procurando manter
sempre a mesma harmonia. Quando achar conveniente encerrá-lo, tocará
suavemente a campainha para que as entidades desincorporem, agradecendo a
presença dos Caboclos e dos Pretos Velhos e faz um breve encerramento.
2.6. Se algum Apará ficar irradiado deverá receber um passe magnético, solicitando
ao Comandante que o aplique.
3. Observações Finais:
3.1. Após o encerramento de um Trabalho, não haverá um tempo estipulado para
abertura de outro. Irá depender de médiuns disponíveis e do número de pacientes.
3.2. Os Comandantes se revezam em turnos de hora em hora. Não havendo
substitutos, tanto do Comandante como da Ninfa Lua, cabendo aos mesmos a
reabertura, não haverá necessidade da preparação na Pira apenas o Ritual
completo dentro do Aledá.
3.3. Prisioneiros devem anotar ao final: 300 Bônus.
3.4. Para este Sanday, os Coordenadores NÃO precisam verificar junto aos pacientes
se os mesmos foram ou não recomendados pelos mentores a passar neste Ritual.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 37

Defumação
O Trabalho de Defumação é um poder Evangélico.
No Templo-Mãe deverá ser realizado no Sudálio, quando este não estiver
funcionando e, nos Templos-Externos na Mesa-Evangélica. Para sua realização será
designado um Mestre Adjuração para o Comando, uma Ninfa Lua e um Mestre Ajanã
para efetuar a defumação. Não é necessário Indumentária para poder participar do
Trabalho, porém, se um Mestre, assim estiver equipado, os três deverão estar de acordo.
Com o máximo de sete (7) pacientes, orientados pelos Mentores nos trabalhos
de Tronos ou pela Clarividente, o Comandante solicita ao Mestre Ajanã para defumar
o ambiente e, dirigindo-se aos pacientes orienta-os para que mentalizem (pensem) os
seus lares, as suas dificuldades, seus amores e, principalmente aqueles que se dizem
inimigos. Abre os braços formando antenas e, girando o corpo lentamente, de um lado
para o outro faz sua Emissão. Em seguida, a Ninfa Lua, que deverá estar posicionada
à sua esquerda. Faz sua Emissão, mantendo-se na mesma posição, ou seja, braços
abertos girando o corpo de um lado para o outro.
Ao término da Emissão da Ninfa Lua, o Comandante inicia as invocações:
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE!
É CHEGADA A HORA DA LIBERTAÇÃO DESTES IRMÃOS QUE
ESTÃO À MINHA FRENTE.
EMITE, JESUS, O TEU PODER.
LIBERTE ESTES IRMÃOS, SEUS NEGÓCIOS.

(O Comandante, elevando um pouco mais a voz)


CORRENTES NEGATIVAS QUE ESTÃO ATRAPALHANDO A VIDA
DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE, CHEGUEM ATÉ AQUI.
CORRENTE ABNEGADA DE DEUS PAI TODO-PODEROSO.
CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO.
POVO DE DEUS!
EMANEM SOBRE ESTES QUE SE ENCONTRAM SENTADOS À
MINHA FRENTE.
LIBERTANDO-OS DA INVEJA; ÓDIO, CIÚMES E DESESPERO.
DAI A ESPERANÇA DO BEM, LEVANDO ESTES QUE SE DIZEM SEUS
INIMIGOS.
FALANGES DE TERROR, DE DESESPERO E DE DOR.
QUE DEUS TENHA COMPAIXÃO E SE AFASTEM DAQUI, TAMBÉM
EM BUSCA DE SUAS EVOLUÇÕES.
MEUS IRMÃOS QUE VIBRAM NA INTENSIDADE DE SUAS FORÇAS,
SAIBAM QUE NESTE INSTANTE É CHEGADA A SUA HORA.
NOVOS MUNDOS OS ESPERAM.
PROCUREM A EVOLUÇÃO ANTES QUE CHEGUE TARDE DEMAIS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 38

É CHEGADAA HORA, SERÃO CONDUZIDOS DAQUI PARA UM MUNDO


ONDE EXISTE OUTRO SOL.
EM NOME DE DEUS PAI TODO-PODEROSO, SIGAM!
SIGAM, E SERÃO FELIZES, BOA SORTE!

OH! OBATALÁ, OH! OBATALÁ.


ENTREGO NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O TEU
REDIL. (3 vezes)

Libera os pacientes, está suspenso o Trabalho

Observação:
Os Mestres Coordenadores precisam averiguar junto aos pacientes. Se estes
foram recomendados pelas entidades nos Tronos a passar neste Ritual (deve-se
proceder com a averiguação antes dos pacientes se anodizarem).
Leis e Chaves Ritualísticas Página 39

Cruz do Caminho
1. O Que é a Cruz do Caminho
1.1. Quando Pytia saiu de Delfos e foi ao encontro dos reis de Esparta, o fez
motivada pela sentença que os soberanos espartanos haviam dado a um
casal de reis, subordinados a Esparta, que por não terem filhos, seriam
executados para que dessem lugar a outra dinastia. Pytia, em sua clarividência,
viu o quadro e partiu em socorro daquele jovem casal, enfrentando todo um
povo, que era o único na Grécia a não aceitar o Deus Apolo. Chegando a
Esparta, onde já eram conhecidos os fenômenos a ela atribuídos, foram-lhe
colocadas as atacas. Desafiada pelos reis perante o povo, para que
demonstrasse sua força, Pytia fez com que todos os tambores da tropa
rufassem, para espanto geral. E, reconhecendo os poderes da pitonisa, os
reis concederam clemência aos condenados, que partiram para o exílio e
localizando-se em um castelo solitário, passaram a se dedicar à cura daqueles
muitos necessitados que vagavam pela estrada. Para marcarem o caminho
de seu castelo, fincaram uma cruz. Daí a origem da Cruz do Caminho.
1.2. A Cruz do Caminho é um Trabalho altamente iniciático. Há poderosos
cruzamentos de forças curadoras, que exigem perfeito Ritual e contagem,
pois se realizam na presença de Mãe Yemanjá, dos Ministros, Sereias e
Magos.

2. Organização do Ritual
2.1. A Cruz do Caminho é um Ritual que NÃO PODE ser realizado após às 21
horas. A chamada para a sua formação deve ser providenciada com
antecedência, para que haja tempo de se formar o cortejo.
2.2. A convocação é feita para que os Mestres e as Falanges Missionárias, que
formarão a corte e prestarão seus serviços, se reunam no Castelo do Silêncio.
Ali os componentes deverão mediunizar-se, evitando conversas e tumulto.
2.3. São escalados dois Adjuntos: um será o Comandante, outro o Ariano. O
Comandante deverá tomar todas as providências para perfeita realização do
Trabalho, isto é, alertando para ser feita a chamada, verificando a contagem
dos participantes, providenciando o vinho, a chave para abrir o portão do
Sanday e, o que é muito importante, previamente combinando o horário
com a Ninfa que será a Divina, e irá incorporar Yemanjá.
2.4. Para realização do Ritual há uma contagem que compreende:
2.4.1. mínimo de sete e o máximo de quatorze pares de Mestres com suas
Ninfas. Não deve ser excedido este limite. Os demais Mestres devem
ser prevenidos de que não poderão exceder a contagem, procurando
servir nos outros Sandays do Templo;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 40

2.4.2. Duas Yuricys - uma para fazer o Canto do Terceiro Sétimo, outra para
convidar aqueles que farão a reverência à Yemanjá;
2.4.3. Duas Samaritanas que ficarão inicialmente ao lado do sal, orientando
para que se sirvam aqueles que forem reverenciar Yemanjá, e, depois
de terem todos passado, irão servir o vinho;
2.4.4. Duas Dharmo-Oxinto que ficarão de honra e guarda da Divina;
2.4.5. Duas Muruaicys que estarão encarregadas da abertura dos portões;
2.4.6. Duas Jaçanãs que terão como função a colocação das morsas.
2.5. Para a realização do Trabalho é indispensável a presença de pelo menos
Uma de cada Falange das mencionadas no item anterior. Caso haja mais de
duas, as excedentes juntamente com outras Falanges Missionárias, poderão
participar, mas ficando apenas como honra e guarda, postadas ao fundo do
Aledá para não prejudicar a movimentação dos demais participantes.
2.6. Quando o Comandante convidar os componentes que estão aguardando no
Castelo do Silêncio, estes devem formar o cortejo fora do Castelo, com os
Mestres tomando seus lugares em harmonia e silêncio para não haver tumulto.

3. A Jornada Para a Cruz do Caminho


3.1. A jornada se forma com Samaritanas, Magos e Nityamas como corte. A
seguir, o Comandante tendo à sua direita o Ariano; A Divina, tendo à sua
direita a Yuricy; a outra Yuricy, seguida pelas outras Missionárias que irão
participar do Ritual. Após as Missionárias, os Mestres - Sol à direita do Lua
- e, caso haja Trino ou Adjunto entre os participantes deverão ficar à frente
dos Mestres, logo atrás das Missionárias.
3.2. Emitindo Mantras, a jornada entra na Parte Evangélica, contorna a Mesa, e
sobe ao Aledá, onde para, a fim de que a Yuricy coloque as atacas na Divina.
Após colocar as atacas, a Yuricy entrega o véu ao Comandante para que
seja coberta a cabeça da Divina.
A seguir a jornada prossegue em direção ao Radar, passa pelo Pai Seta
Branca, indo até o Oráculo.
3.3. Até o Oráculo, o Ariano segura suavemente a mão da Divina e ante o portão
aberto, emitem:
SALVE DEUS!
A MINHA MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO.
JESUS ESTÁ COMIGO.
Então entram para irem se emanando e aguardarem a chamada do Comandante.
3.4. Após a Divina e o Ariano terem entrado no Oráculo, a jornada prossegue. A
corte passa pelo portão da Cruz do Caminho e para. A Muruaicy abre o
portão e o cortejo entra, com as Missionárias já tomando suas posições. O
Comandante para no alto da rampa e começa a distribuir os pares de Mestres,
alternadamente, à direita e à esquerda do Aledá. Na Seta deverão ficar dois
pares, um Mestre Sol e um Mestre Lua de um lado, e o inverso do outro.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 41

3.5. Para a Seta devem ser conduzidos os pacientes, se forem em número reduzido
ou haja algum com dificuldade de locomoção. Caso haja muitos pacientes
estes deverão ficar no banco, fora da Cruz do Caminho junto ao portão,
aguardando que a Yuricy venha convidá-los para entrar, tomar sal e fazer a
reverência à Mãe Yemanjá.
3.6. Depois que todos estiverem acomodados em seus lugares, inclusive os
pacientes, as Jaçanãs colocam as morsas nos Mestres Sol.
3.7. O Comandante toca a campainha e a corte de Samaritanas, Magos e Nityamas
partem para o Oráculo, a fim de trazerem a Divina.

4. RITUAL
4.1. O Comandante vai até o portão e recebe respeitosamente o aparelho de
Mãe Yemanjá conduzido pelo Ariano e o conduz até o Trono. O Ariano se
coloca atrás da Divina.
4.2. O Comandante volta à sua posição no centro do Aledá e emite:
SALVE DEUS!
(Emissão)
OH! SIMIROMBA MEU PAI. NA FORÇA DO MEU TERCEIRO SÉTIMO,
VENHO OFERECER A ENERGIA MAGNÉTICA PARA A CURA
DESOBSESSIVA DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE.
OH! JESUS, SINTO A GRANDEZA DO ESPÍRITO DA VERDADE. SINTO
QUE O PODER DA FORÇA ABSOLUTA, QUE VEM DE DEUS PAI TODO-
PODEROSO, VIBRA EM NOSSO FAVOR.
MINISTRO....,ESTE É O MOMENTO PRECISO DE FORMAR O NOSSO
MANTRA DESOBSESSIVO. SINTO QUE OS PODERES, SILENCIOSAMENTE
ESTÃO CHEGANDO. SOMENTE A TUA GRANDEZA PODERÁ DISTRIBUIR
TODA A LUZ DESTA MANIFESTAÇÃO.
CONCEDE-ME, JESUS, ESTA GRAÇA NECESSÁRIA A ESTES IRMÃOS
SENTADOS À MINHA FRENTE.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO.
NESTE INSTANTE CONVIDO OS MESTRES A CRUZAREM SUAS
MORSAS, PARA QUE A CORRENTE MAGNÉTICA ANIMAL ENCONTRE A
BASE INICIAL DESTE PODER INICIÁTICO.
EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E DE DEUS PAI
TODO-PODEROSO.

4.3. Então, uma forte corrente magnética se manifesta nos Mestres Lua, porém,
sem incorporações. Caso haja pacientes na Seta, os Mestres Lua lá postados
incorporarão seus médicos de cura, silenciosamente.
4.4. Após três minutos de manifestação da corrente magnética o Comandante
agradece: GRAÇAS A DEUS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 42

4.5. A seguir, o Comandante vai até a presença da Divina e faz o convite para a
chegada de Mãe Yemanjá. Os participantes começam a emitir o Mantra, de
Mãe Yara bem baixinho, para que o Canto do 3º Sétimo possa ser ouvido.
4.6. A Yuricy inicia o Canto do Terceiro Sétimo e os pacientes são convidados
pela outra Yuricy para se servirem do sal e fazerem a reverência à Mãe
Yemanjá. Depois que fizerem a reverência, são conduzidos ao portão, que é
aberto pela Muruaicy, e saem. Caso haja pacientes aguardando do lado de
fora, a Muruaicy abre o portão e a Yuricy os conduz para a reverência,
saindo logo após.
4.7. Depois dos pacientes, são convidados os dois pares de Mestres que estão na
Seta. A seguir, a Yuricy vai até o portal do Aledá para conduzir os Mestres
para a reverência. Estes vão se movimentando com respeito, e devem
aguardar que um par volte, para entrar outro, sendo alternados um par do
lado esquerdo e um do lado direito, até passarem todos.
4.8. Depois dos Mestres, as Missionárias, primeiro as que estão em serviço, e
depois as que estejam ao fundo do Aledá, vão fazer sua reverência.
4.9. Cantando baixinho, aguarda-se que a Yuricy conclua o Terceiro Sétimo.
Terminado este Canto, a Yuricy vai fazer sua reverência a Mãe Yemanjá,
sendo seguida pelo Comandante e pelo Ariano, que logo após se postam em
frente à Divina. O Comandante agradece a presença de Mãe Yemanjá e
aguarda a desincorporação. Este deve estar bem harmonizado, para evitar
um choque na Divina. Sem pressa, espera que seja feita a desincorporação.
4.10. Em seguida, o Comandante e o Ariano pegam as mãos da Divina e a
conduzem para serem servidos de vinho. São servidos, na ordem: o
Comandante, o Ariano, a Divina, a Yuricy que fez o Canto, a outra Yuricy,
os dois pares de Mestres que ficaram na Seta e as Missionárias que serviram
no Aledá.
4.11. Caso esteja o Adjunto Yuricy, tendo feito o Canto do Terceiro Sétimo, é
servida de vinho antes da Divina, logo após o Ariano.
4.12. Vão sendo servidos de vinho e saem do Aledá, posicionando-se na rampa
de saída. À frente, o Comandante e o Ariano, seguidos da Yuricy e da Divina.
A Yuricy retira as atacas da Divina e o Comandante retira-lhe o véu,
entregando-o à Yuricy. As Missionárias, após tomarem o vinho, colocam-se
na mesma ordem da entrada, ficando os dois pares de Mestres que trabalharam
na Seta, logo atrás. As Samaritanas, concluído o serviço do vinho, vão para
a frente do cortejo. A Muruaicy abre o portão e inicia-se a jornada com a
corte à frente. Na mesma ordem em que entraram vão saindo e a Muruaicy
fecha o portão após a saída de todos tomando seu lugar no cortejo. Fazem
a mesma jornada pelo Templo, passando por Pai Seta Branca, circula a
Mesa Evangélica, Aledá terminando no Castelo dos Devas.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 43

5. Observações Importantes
5.1. Se houver um grande número de Mestres com desejo de participar da Cruz
do Caminho, pode ser realizada outra, desde que o horário da segunda
não ultrapasse as 21 horas. Nesse caso, caberá ao Presidente dos Trabalhos,
no dia, providenciar o convite aos Adjuntos e à Ninfa que será a Divina
para esse segundo Trabalho.
5.2. Caso haja pequeno número de pacientes, pode o Comandante deixá-los na
Seta até que se conclua o Canto do Terceiro Sétimo, para que também eles
possam se beneficiar com sua emanação.
5.3. Os Mestres Adjuntos têm conhecimento do dia de sua escala, portanto,
devem convidar Mestres componentes do seu Adjunto. Também deve
providenciar antecipadamente a corte, de conformidade com esta Lei, para
que, ao se aproximar a hora do Trabalho, não fiquem procurando e, às
vezes, forçando Mestres a participar do Trabalho, provocando tumulto e
descontentamento por parte do Corpo Mediúnico.
5.4. Um Mestre Recepcionista deverá verificar junto aos possíveis pacientes,
se os mesmos foram recomendados pelas Entidades (nos Tronos), a passar
neste Ritual. Caso alguém revele iniciativa pessoal, esclarecer que só
deverá passar onde foi recomendado;
5.5. Prisioneiros anotam ao final: 500 Bônus.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 44

Randy

Mapa de Formação do Randy


Leis e Chaves Ritualísticas Página 45

Formação
1 – 1º Cavaleiro da Lança Reino Central (EMITE)
2 – 2º Cavaleiro da Lança Lilás (EMITE)
3 – 3º Cavaleiro da Lança Vermelha (EMITE)
4 – 4º Cavaleiro da lança Rósea (EMITE)
5 – Cavaleiro da Lança Lilás (EMITE)
6 – Cavaleiro da Lança Vermelha (EMITE)
7– Cavaleiro da Lança Rósea (EMITE)
A PARTIR DA DIREITA DO 1º CAVALEIRO
DA LANÇA REINO CENTRAL
8 - Cavaleiro Adjuração à direita do Reino Central
9 - Cavaleiro Adjuração (CRUZAMENTO - BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO
À NINFA AJANÃ (11), MÃO ESQUERDA SOBRE A DIREITA)
A PARTIR DA ESQUERDA DO 1º CAVALEIRO
DA LANÇA REINO CENTRAL
10 - Cavaleiro Adjuração à esquerda do Reino Central
11 - Ninfa Ajanã (CRUZAMENTO - BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO AO
CAVALEIRO ADJURAÇÃO (9), MÃO DIREITA SOBRE A ESQUERDA)
12 - Cavaleiro Adjuração
A PARTIR DA DIREITA DO 3º CAVALEIRO
DA LANÇA VERMELHA
13 - Ninfa Ajanã
14 - Cavaleiro Adjuração
15 - Ninfa Ajanã (CRUZAMENTO - BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO AO
CAVALEIRO ADJURAÇÃO (16), MÃO DIREITA SOBRE A ESQUERDA)
A PARTIR DA ESQUERDA DO 3º CAVALEIRO
DA LANÇA VERMELHA
16 - Cavaleiro Adjuração (CRUZAMENTO - BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO
À NINFA AJANÃ (15), MÃO ESQUERDA SOBRE A DIREITA)
17 - Cavaleiro Adjuração
POSICIONADAS ATRÁS DOS CAVALEIROS:
1º Cavaleiro da Lança Reino Central
2º Cavaleiro da Lança Lilás
3º Cavaleiro da Lança Vermelha
4º Cavaleiro da Lança R6sea
18 - Ninfa Ajanã do 1º Cavaleiro da Lança Reino Central
19 - Ninfa Ajanã do 2º Cavaleiro da Lança Lilás (EMITE)
20 - Ninfa Ajanã do 3º Cavaleiro da Lança Vermelha
21 - Ninfa Ajanã do 4º Cavaleiro da Lança Rósea
Leis e Chaves Ritualísticas Página 46

À FRENTE DO 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL


22 - Ninfa Adjuração
23 - Cavaleiro Ajanã
À FRENTE DO 3º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA
24 - Ninfa Adjuração (EMITE)
25 - Cavaleiro Ajanã (EMITE)
A - Cavaleiro Adjuração (COORDENAÇÃO DOS PACIENTES E
ASSISTÊNCIA AOS MESTRES E NINFAS QUE EMITEM)
B - Cavaleiro Adjuração (COORDENAÇÃO E DEFUMAÇÃO)
C - Braseiro
D - Sal
E - Lâmpada
F - Perfume
G - Maca (PACIENTE)
H - Lençol Branco (COBERTURA DO PACIENTE DA MACA
A PARTIR DA CINTURA)
I - Banco (PACIENTES)
1. Os Mestres Coordenadores precisam averiguar junto aos paciente se estes foram
recomendados pelas Entidades nos Tronos a passar neste Ritual (deve-se proceder
com a averiguação antes dos pacientes se anodizarem); alguém revelando iniciativa
pessoal, deverá ser esclarecido que só deverá passar aonde foi recomendado,
confirmando ainda, que se não houve orientações aos demais trabalhos indica
naturalmente que está liberado;
2. Mestres e Ninfas após se anodizarem se distribuem aos lugares:
1º Mestre Lança Reino Central, 2º Mestre Lança Lilás, 3º Mestre Lança Vermelha
e 4º Mestre Lança Rósea deverão ficar em suas posições portando Lanças.
3. corpo externo da formação da corrente Mediúnica deste Trabalho deverá ter a
forma da Elipse;
4. O braseiro e a mescla (defumador), já deverão estar prontos para uso;
5. Mestres e Ninfas (com Indumentárias) prontos (14 Mestres Sol, 02 Ninfas Sol,
02 Mestres Ajanãs, 07 Ninfas Lua e no mínimo 02 Mestres para Coordenação e
defumação), um dos coordenadores faz entrar os pacientes, orientando-os para
que se anodizem (sal e perfume), depois se dirigem para o banco. Havendo algum
paciente com dificuldade em permanecer sentado, terá prioridade para uso da
maca;
6. Tudo pronto, um dos coordenadores dá sinal ao 1º Mestre Reino Central,
confirmando a liberação para o início do Trabalho;
7. Mestre Reino Central assume, saudando e proporcionando, se necessário, prévias
orientações aos pacientes (mãos espalmadas sobre os joelhos, palmas voltadas
para cima, olhos abertos, cabeças erguidas, etc.);
Leis e Chaves Ritualísticas Página 47

8. Um dos coordenadores defuma o ambiente, procedimento que deverá se repetir


mais uma ou duas vezes, sendo prioridade o momento das manifestações das
Entidades;
9. número de pacientes deverá ser ímpar (1, 3, 5, 7, 9) - Em hipótese nenhuma
deverá colocar pacientes ultrapassando a formação elíptica dos Mestres
Participantes;
10. Após breve concentração, o 1º Mestre convida os Mestres das Lanças que as
entreguem às Ninfas.
Observações:
O Mestre Sol (em qualquer Ritual), quando não estiver com as duas mãos
segurando a lança, deverá conservá-la em sua mão esquerda, e Ninfa Lua quando
não estiver segurando com as duas mãos procurar mantê-la na direita, deixando
livre sua mão esquerda.
Para entregar a lança, o Mestre se volta para a esquerda, com a Ninfa recebendo
com a mão direita.

11. Após os Mestres terem entregue as lanças, o 1º Mestre Lança Reino Central
convida a que formem a corrente.
Observação:
Formação da Corrente: Os dois Mestres Ajanãs, as duas Ninfas Sol (de frente
para a maca) e as Ninfas Ajanãs posicionadas atrás dos Cavaleiros das Lanças não
se integram a corrente. O Mestre Reino Central eleva os braços mas não fecha a
corrente. Mestres e Ninfas então, de mãos dadas, simultaneamente elevam os braços
até altura acima dos ombros; firmes, por breves instantes, soltando-as, desfazendo a
corrente, quando ouvirem o Mestre Reino Central dizer: SALVE DEUS!
1. (Início do Ritual)
- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
SALVE DEUS!
MEUS IRMÃOS, CONCENTREMO-NOS PARA FORMAR NO REINO
CENTRAL ESTE PODER, ESTA FORÇA PARA A CURA DESOBSESSIVA.
OH! PODER DO REINO CENTRAL, FORÇA ABSOLUTA QUE VEM
DE DEUS PAI TODO PODEROSO. EMITE EM NOSSOS CORAÇÕES, A FORÇA
DO TEU IMENSO AMOR. EU, (Emissão), NA CONDIÇÃO QUE ME FOI
CONFIADA, DESTE SÁBIO PODER, QUE VEM DA CORRENTE BRANCA DO
ORIENTE MAIOR. QUEM FALA SOU EU, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO
CENTRAL, NA LEGIÃO DO GRANDIOSO MESTRE LÁZARO, RAIO
ADJURAÇÃO, 7º -0-X-X-0. VENHO DE DEUS PAI TODO-PODEROSO
CONVOCAR AS SEGUINTES FORÇAS:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 48

2º CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS, RAIO ADJURAÇÃO -X-O . PARA


CONVOCAR AS FORÇAS EM CONJUNTO DE DEUS PAI TODO PODEROSO.
2º CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS, RAIO ADJURAÇÃO -0 ,
ENTREGUE O SEU MANTRA, FAÇA A SUA EMISSÃO, SALVE DEUS!
- Fala o 2º Cavaleiro da Lança Lilás -
-0 , SALVE DEUS!
-X- PERTENCEM AO TEU COMANDO, 1º MESTRE DA LANÇA REINO
CENTRAL, PARA ENTRARMOS EM SINTONIA NO NOSSO 3º SÉTIMO, EM
FAVOR DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE.
SALVE DEUS!
CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS, EU 7º RAIO ADJURAÇÃO, ACABO
DE RECEBER DO 1º MESTRE 7º RAIO ADJURAÇÃO DA LANÇA LILÁS, NA
LINHA DO GRANDIOSO MESTRE LÁZARO, CHAMADA, -0-0-, COM A VOSSA
PERMISSÃO, EU (Emissão), INVOCO AS FORÇAS QUE ME COMPETEM PARA
A REALIZAÇÃO DESTE TRABALHO, NA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS,
DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS. DAI-NOS SENHOR, A
PERSEVERANÇA DOS NOSSOS ESPÍRITOS, PARA QUE EM TEU SANTO
NOME, MAIS UMA VEZ SE FAÇA A TUA SANTA VONTADE. EM NOME DO
PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
VENHO NO 3º DO MEU 3º 7º, PEDIR MAIS UMA VEZ A TUA
MISERICÓRDIA. OH! JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DE NOSSA VIDA.
TEU FILHO, UM ESPÍRITO TE QUER FALAR. SOU AQUELE QUE FALA E
CALA QUANDO DEVE, PORQUE SENHOR, TU ME CONHECES COMO O
OCEANO CONHECE A SUA PROFUNDEZA E O ESPAÇO SUA EXTENSÃO.
SÓ DEUS CONHECE DEUS, EM SUA FIGURA SIMPLES, HIEROGLÍFICA.
VENHO TE PEDIR A REALIZAÇÃO, POR QUEM TANTO SUSPIRO, POR
QUEM TANTO QUERO A REALIZAÇÃO. OH! JESUS, DOS SEUS DESEJOS,
DAS SUAS NECESSIDADES E DOS SEUS CAMINHOS MATERIAIS.
CAVALEIROS DA LUZ! CULTIVAI ESTA SIMPLICIDADE QUE EM
CRISTO JESUS TE PEÇO.
SALVE DEUS!
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS! EMITA O SEU MANTRA.
- Fala o Cavaleiro da Lança Lilás -
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, PARTO
COM -0 EM CRISTO JESUS, -X- VOS PERTENCE.
SALVE DEUS! CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS, ADJURAÇÃO -0-X-0.
TENHO O PODER DO MEU 3º 7º E TE PEÇO QUE ENTRE EM SINTONIA
COMIGO.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 49

SALVE DEUS! CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, EU, (Emissão),


PARTO COM -0 0. EM CRISTO JESUS, -X- VOS PERTENCE. OH! JESUS, OH!
PODER, OH! PERFEIÇÃO, NESTA BENDITA HORAVENHO EM TEU SANTO NOME,
EMITIR A FORÇA DO MEU 3º 7º PARA A REALIZAÇÃO DESTES IRMÃOS
SENTADOS A MINHA FRENTE.
SINTO, OH! JESUS, QUE AS FORÇAS SE MOVIMENTAM EM MEU
REDOR, E A LUZ DA RAZÃO SE APODERA NESTA HORA, PARA A CURA
DESOBSESSIVA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE
DEUS!
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
3º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA!
RAIO ADJURAÇÃO, -X-O , PARA CONVOCAR AS FORÇAS EM
CONJUNTO DE DEUS PAI TODO PODEROSO.
3º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA!
RAIO ADJURAÇÃO, -0 , ENTREGUE O SEU MANTRA, FAÇA A SUA
EMISSÃO, SALVE DEUS!
- Fala o 3º Cavaleiro da Lança Vermelha -
-0 , SALVE DEUS!
-X- PERTENCEM AO TEU COMANDO, 1º MESTRE DA LANÇA REINO
CENTRAL, PARA ENTRARMOS EM SINTONIA NO NOSSO 3º 7º, EM FAVOR
DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE, SALVE DEUS!
CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, EU 7º RAIO ADJURAÇÃO,
ACABO DE RECEBER DO 1º MESTRE 7º RAIO ADJURAÇÃO DA LANÇA
VERMELHA, NA LINHA DO GRANDIOSO MESTRE LÁZARO, CHAMADA,
-0-0-. COM A VOSSA PERMISSÃO, EU, (Emissão), INVOCO AS FORÇAS QUE
ME COMPETEM PARA A REALIZAÇÃO DESTE TRABALHO, NA CURA
DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS.
DAI-NOS SENHOR, A PERSEVERANÇA DOS NOSSOS ESPÍRITOS, PARA QUE
EM TEU SANTO NOME MAIS UMA VEZ SE FAÇA A TUA SANTA VONTADE.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
VENHO NO 3º DO MEU 3º 7º, PEDIR MAIS UMA VEZ A TUA
MISERICÓRDIA. OH! JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DE NOSSA VIDA,
TEU FILHO, UM ESPÍRITO TE QUER FALAR. SOU AQUELE QUE FALA E
CALA QUANDO DEVE, POR QUE SENHOR, TU ME CONHECES COMO O
OCEANO CONHECE A SUA PROFUNDEZA E O ESPAÇO SUA EXTENSÃO.
SÓ DEUS CONHECE DEUS, EM SUA FIGURA SIMPLES, HIEROGLÍFICA.
VENHO TE PEDIR A REALIZAÇÃO, POR QUEM TANTO SUSPIRO, POR
QUEM TANTO QUERO A REALIZAÇÃO. OH! JESUS, DOS SEUS DESEJOS,
DAS SUAS NECESSIDADES E DOS SEUS CAMINHOS MATERIAIS.
CAVALEIROS DA LUZ! CULTIVAI ESTA SIMPLICIDADE, QUE EM
CRISTO JESUS TE PEÇO, SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 50

- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -


CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA! EMITA O SEU MANTRA.
- Fala o Cavaleiro da Lança Vermelha -
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, PARTO
COM -0 , EM CRISTO JESUS, -X- VOS PERTENCE.
SALVE DEUS! CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, ADJURAÇÃO
-0-X-0. TENHO O PODER DO MEU 3º 7º, E TE PEÇO QUE ENTRE EM
SINTONIA COMIGO.
SALVE DEUS! CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL. EU.
(emissão), PARTO COM -0 0. EM CRISTO JESUS, -X- VOS PERTENCE.
OH! JESUS, 0H! PODER, OH! PERFEIÇÃO. NESTA BENDITA HORA
VENHO EM TEU SANTO NOME, EMITIR A FORÇA DO MEU 3º 7º, PARA A
REALIZAÇÃO DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE.
SINTO, OH! JESUS, QUE AS FORÇAS SE MOVIMENTAM EM MEU
REDOR, E A LUZ DA RAZÃO SE APODERA NESTA HORA, PARA A CURA
DESOBSESSIVA EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
4º CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA!
RAIO ADJURAÇÃO, -X-O , PARA CONVOCAR AS FORÇAS EM
CONJUNTO DE DEUS PAI TODO PODEROSO.
4º CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA!
RAIO ADJURAÇÃO, -0 , ENTREGUE O SEU MANTRA. FAÇA A SUA
EMISSÃO, SALVE DEUS!
- Fala o 4º Cavaleiro da Lança Rósea -
-0 , SALVE DEUS!
-X- PERTENCEM AO TEU COMANDO, 1º MESTRE DA LANÇA REINO
CENTRAL, PARA ENTRARMOS EM SINTONIA NO NOSSO 3º 7º, EM FAVOR
DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE.
SALVE DEUS! CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA, EU 7º RAIO
ADJURAÇÃO, ACABO DE RECEBER DO 1º MESTRE 7º RAIO ADJURAÇÃO
DA LANÇA RÓSEA, NA LINHA DO GRANDIOSO MESTRE LÁZARO,
CHAMADA, -0-0-, COM A VOSSA PERMISSÃO, EU, (Emissão), INVOCO AS
FORÇAS QUE ME COMPETEM PARA A REALIZAÇÃO DESTE TRABALHO,
NA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS
INCOMPREENDIDOS. DAI-NOS SENHOR, A PERSEVERANÇA DOS NOSSOS
ESPÍRITOS, PARA QUE EM TEU SANTO NOME MAIS UMA VEZ SE FAÇA A
TUA SANTA VONTADE. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO,
SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 51

VENHO NO 3º DO MEU 3º 7º, PEDIR MAIS UMA VEZ A TUA


MISERICÓRDIA. 0H! JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DE NOSSA VIDA.
TEU FILHO, UM ESPÍRITO TE QUER FALAR, SOU AQUELE QUE FALA E
CALA QUANDO DEVE, POR QUE SENHOR, TU ME CONHECES COMO O
OCEANO CONHECE A SUA PROFUNDEZA E O ESPAÇO SUA EXTENSÃO.
SÓ DEUS CONHECE DEUS, EM SUA FIGURA SIMPLES, HIEROGLÍFICA.
VENHO TE PEDIR A REALIZAÇÃO POR QUEM TANTO SUSPIRO, POR QUEM
TANTO QUERO A REALIZAÇÃO. OH! JESUS, DOS SEUS DESEJOS, DAS SUAS
NECESSIDADES E DOS SEUS CAMINHOS MATERIAIS.
CAVALEIROS DA LUZ! CULTIVAI ESTA SIMPLICIDADE, QUE EM
CRISTO JESUS TE PEÇO, SALVE DEUS!
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA! EMITA O SEU MANTRA.
- Fala o Cavaleiro da Lança Rósea -
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, PARTO
COM -0 , EM CRISTO JESUS, -X- VOS PERTENCE.
SALVE DEUS! CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA, ADJURAÇÃO,
-O-X-O.
TENHO O PODER DO MEU 3º 7º, E TE PEÇO QUE ENTRE EM
SINTONIA COMIGO. SALVE DEUS! CAVALEIRO DA LANÇA REINO
CENTRAL, EU (Emissão), PARTO COM -0 0. EM CRISTO JESUS, -X-. VOS
PERTENCE.
OH! JESUS, OH! PODER, OH! PERFEIÇÃO, NESTA BENDITA HORA,
VENHO EM TEU SANTO NOME, EMITIR A FORÇA DO MEU 3º 7º, PARA A
REALIZAÇÃO DESTES IRMÃOS SENTADOS À MINHA FRENTE.
SINTO, OH! JESUS, QUE AS FORÇAS SE MOVIMENTAM EM MEU
REDOR E A LUZ DA RAZÃO SE APODERA NESTA HORA, PARA A CURA
DESOBSESSIVA, EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE
DEUS!
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
SALVE DEUS! CAVALEIRO AJANÃ, JAGUAR LUA, -0// VERTICAL!
- Fala o Cavaleiro Ajanã -
EU, (Emissão), JAGUAR LUA AJANÃ, LANÇA LILÁS –0// VERTICAL,
OFEREÇO MINHA NINFA ADJURAÇÃO, NA FORÇA DE DEUS PAI
TODO-PODEROSO.
- Fala a Ninfa Sol Adjuração -
EU, (Emissão), NINFA ADJURAÇÃO, -0//, COM OS PODERES DO
GRANDIOSO MESTRE LÁZARO, ME ENTREGO NESTE SANDAY COM TODO
AMOR, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO PAI.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 52

- Fala a Ninfa Lua Lança Lilás -


EU, (Emissão), NINFA AJANÃ, NA LEGIÃO DO GRANDIOSO MESTRE
LÁZARO, -0// VERTICAL, SALVE DEUS!
- Fala o Cavaleiro Ajanã -
JESUS!
NÃO PERMITA QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM MINHA
MENTE.
QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM TODO O MEU
SER.
FAZE-ME PERFEITO INSTRUMENTO DA TUA PAZ. E PARA QUE EU
POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS, TIRA-ME A VOZ, QUANDO POR
VAIDADE ENGANAR AOS QUE ME CERCAM. ILUMINA A MINHA BOCA
PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR MIM. ILUMINA
TAMBÉM AS MINHAS MÃOS, NAS HORAS TRISTES E CURADORAS E PARA
SEMPRE.
JESUS! NINGUÉM, JAMAIS, PODERÁ CONTAMINAR-SE POR
MIM.
Observações:
Quando o Cavaleiro Ajanã fizer seu último Canto, faz-se uma Elevação
Em seguida, incorporam os Médicos e as Sereias. Os Mestres cantam o
Hino das Ninfas.
Terminado o Hino, as Entidades desincorporam. Logo após, faz três (3)
elevações.
O Cavaleiro da Lança Reino Central encerra o Trabalho com o Mantra
Simiromba:
OH! SIMIROMBA DO GRANDE ORIENTE DE OXALÁ.
NO MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS, FAZE A MINHA
PREPARAÇÃO, ILUMINA O MEU ESPÍRITO, PARA QUE EU POSSA PARTIR SEM
RECEIOS, NO AVANÇO FINAL, DE UMA NOVA ERA. FAZE EM MIM, A
VERDADEIRA FORÇA DO JAGUAR.
OH! SIMIROMBA DOS MUNDOS ENCANTADOS, EM BREVE ESTAREI
SOBRE O LEITO, E JESUS O SOL DA VIDA, TRANSMITIRÁ POR MIM, OS
MANTRAS PODEROSOS, PARA A LIBERTAÇÃO, DOS VALES NEGROS DA
INCOMPREENSÃO.
OH! SENHOR, PARTIREI CONTIGO, NADA TEMEREI.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
1.1. Quando o Mestre que emitir na Lança Reino Central for um “Arcanos”, os
Cavaleiros e Missionárias deverão registrar no final da Emissão:
EM MISSÃO ESPECIAL DO ADJUNTO. . . “ (quando não pertencerem ao continente
do mesmo)
1.2. Prisioneiros anotam ao final do Randy: 500 Bônus.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 53

Trabalho Iniciático
de Leito Magnético
O Adjunto que for comandar o Leito Magnético, faz a abertura com a chave
Evangélica.
As Samaritanas, logo após a abertura, servem o vinho aos Comandantes, a
saber:
1º Cavaleiro da Lança Reino Central
1º Cavaleiro da Lança Vermelha
1º Cavaleiro da Lança Rósea
1º Cavaleiro da Lança Lilás
1. Observações:
Caso haja Mestres Adjuntos Arcanos presentes no Ritual do Leito, além
dos Mestres acima citados, também deverão ser servidos do vinho.
02 (duas) Dharmo-Oxinto deverão acompanhar as Ninfas que forem
convocadas pelo 1º Cavaleiro da Lança Reino Central para emitirem os
Cantos.

- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -


SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA,
ADJUNTO...................KOATAY 108, RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2.000 MESTRE
....................TRAGA ATÉ AQUI A NINFA SOL YURICY, E QUE FORME O SEU
CANTO UNIVERSAL.

Fala o 1º Cavaleiro da Lança Vermelha,


SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO...................KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA
2.000 MESTRE..................JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, NOS CONCEDA
A GRAÇA DESTE TRABALHO, PELO MEU AMOR, PELO NOSSO AMOR.
ENVIO TODO ESTE MAGNÉTICO, EM BENEFÍCIO DOS ENCARNADOS E
DESENCARNADOS, DESTA ORDEM NA LEI DO AUXÍLIO. E PARA QUE EU
POSSA LIBERTAR ESTAS FORÇAS SEM MEDO, CHAMO AQUI NA MINHA
PRESENÇA A NINFA SOL YURICY, COM -0-, SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 54

- Fala a Ninfa Yuricy -


(Posicionada ao lado do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha).

SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO......................KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA
2000 MESTRE...................PARTO COM –0– EU, (Emissão), SALVE DEUS!

Em seguida, acompanha as Ninfas da corte até o Aledá e, próxima do 1º


Cavaleiro da Lança Reino Central, emite o Canto.
Ao término do Canto, a Ninfa dirige-se ao Lança Reino Central com as
seguintes palavras:
PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR

Em seguida é conduzida de volta ao seu lugar pelas Ninfas


Dharmo-Oxinto, responsáveis pela corte às Falanges Missionárias no presente
Ritual.: Yuricy – Dharmo-Oxinto - Muruaicy - Samaritana - Ariana - Madalena-
Franciscana - Rochana - Tupinambá - Naraiama - Cigana Aganara -Cigana
Tagana - Agulha Ismênia - Caiçara - Niatra - Nityama - Grega -Maia - Yuricy
Lua - Aponara - Jaçanã.

Obs.: As Missionárias; Muruaicy e Jaçanã, após o Canto se posicionam ao lado do


Mestre Reino Central.

- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -


SALVE DEUS! JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, VENHO NA LEI
DESTE PODER INICIÁTICO, EMITIR ESTE IMENSO AMOR DO POVO DE
SIMIROMBA NOSSO PAI, NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS
TODO-PODEROSO.
JESUS! VENHO EMITIR OS MEUS PODERES, DA ENERGIA DO
MEU POVO, DO POVO QUE ME CONFIASTE, DA FORÇA DE
AKHENATON, DE AMON-RÁ, DOS RAMSÉS DO RICO VALE DOS REIS.
DIGO, JESUS, DAS MINHAS HERANÇAS, DOS MEUS AMORES E DO MEU
AMOR. DAI-ME FORÇAS JESUS MEU MESTRE, PARA QUE EU POSSA
REPARTIR NESTE INSTANTE, ESTA GRANDEZA ABSOLUTA QUE EM
BREVE CORRERÁ EM TODO 0 MEU SER, FAZENDO EU ME ENCONTRAR
COMIGO MESMO.
JESUS! ESTES LAÇOS QUE ME COMPETEM,
QUE VEM DOS MUNDOS ENCANTADOS DE DEUS PAI TODO
PODEROSO, VEM JUNTAR-SE AO MEU ATON; AO MEU ATON, NA SUA
DIVINA GRAÇA.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 55

REINO DOS ENCANTADOS, DAS HERANÇAS QUE TANTO SUSPIRO E


QUE INVOCO NESTA BENDITA HORA...
NEFERTITI, QUE ROMPESTES OS MISTÉRIOS DO DEUS-RÁ,
DENUNCIASTES OS TESOUROS DAS ESFINGES E SOFRESTES AS PAIXÕES
DOS FARAÓS, DESENCANTES AQUI, TODAS AS DORES E ENFERMIDADES,
DAI LUZ AOS CEGOS E RETIRAS O MAL DOS NOSSOS CORAÇÕES.
OH! JESUS!
SINTO-ME ENCORAJADO NESTA BENDITA HORA, E A
PERSEVERANÇA DO MEU ESPÍRITO ME FAZ CHEGAR ATÉ AQUI, LUZES
DE TODO UNIVERSO, QUE SE ENTRELAÇAM NA FORÇA ABSOLUTA
DESTE AMANHECER.
OH! SIMIROMBA MEU PAI!
EU SOU AQUELE QUE CAMINHA EM SUA BAGAGEM, E PERCORRE
A SUA JORNADA NESTE CANTO UNIVERSAL. HOJE ASSUMO ESTE LUGAR,
SIMBOLIZO PYTIA, MINHA MÃE, NOS PODERES DO MEU ATON, NAS SETE
COLUNAS DE DELFOS, NA ESTRELA TESTEMUNHA QUE AINDA REGE
ESTE UNIVERSO.
EU, (Emissão), SALVE DEUS!
RECLAMO A PRESENÇA DO 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA,
QUE SE MANIFESTE E VENHA A MEU FAVOR, PARA ATENDER NOSSO PAI
SIMIROMBA NESTA JORNADA.
1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, ADJUNTO............ MESTRE
................. -0-X-0-, SALVE DEUS!

Fala o 1º Cavaleiro da Lança Vemelha


SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL
ADJUNTO ..................KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA
2.000 MESTRE ..................PARTO COM -0-. EU, (Emissão)
1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, PORQUE -X- VOS
PERTENCE. RECEBO DE VOSSA “MERCÊ” O DIREITO DESTA
CONVOCAÇÃO, NA ABERTURA DE NOSSAS HERANÇAS, VINDA DO NOSSO
SAUDOSO VALE DOS REIS.
OH! JESUS!
ESTA É A HORA QUE FALO; EU, 1º CAVALEIRO DA LANÇA
VERMELHA, DO PODER DESOBSESSIVO DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS
INCOMPREENDIDOS. ATENDERÃO AO MEU CHAMADO DO MEU MESTRE,
NA REAL SINTONIA DESTE AMANHECER, E LEVAREI NA FORÇA
ABSOLUTA DO PODER MAGNÉTICO QUE ME COMPETE, PORQUE JESUS,
EU SOU NASCIDO DE DEUS PURO DOS PUROS, E SENDO FEITO A SUA
IMAGEM E SEMELHANÇA SOU PURO. A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA,
E COM ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 56

OH! PODER, OH! PERFEIÇÃO!


NESTA BENDITA HORA, EU PEÇO A FORÇA DE AKHENATON E
AMON-RÁ, QUE SUAS BÊNÇÃOS, SUAS HERANÇAS SE CONVENÇAM EM
NÓS, E POR ESTA SIMPLICIDADE QUE TEMOS EM NOSSOS CORAÇÕES
EMITO ESTE MANTRA:
PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU E EM TODA PARTE, SANTIFICADO
SEJA O TEU SANTO NOME, VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA
FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NOS CÍRCULOS
ESPIRITUAIS. O PÃO NOSSO DE CADA DIA DAI-NOS HOJE,
SENHOR, E PERDOE NOSSAS DÍVIDAS SE NÓS PERDOARMOS AOS
NOSSOS DEVEDORES. NÃO NOS DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO, MAS
LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE SÓ EM TI BRILHA A LUZ ETERNA,
A LUZ DO REINO DA GLÓRIA E DO PODER, POR TODOS OS
SÉCULOS DOS SÉCULOS SEM FIM.
QUE EM FAVOR ABRO A MINHA EMISSÃO, PEDINDO QUE SIGA
NA SINTONIA DOS QUE DE MIM NECESSITAREM. EU, (Emissão), SALVE
DEUS!

- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -


SALVE DEUS!
1º CAVALEIRO DE OXOSSE, RAIO ADJURAÇÃO À MINHA DIREITA,
EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, TENHO A CONTAGEM DO
POVO QUE HORA DISPONHO NESTE TRABALHO, A SERVIÇO DE
SIMIROMBA NOSSO PAI.

- Fala o Cavaleiro de Oxosse


- (1º Cavaleiro de Oxosse à direita do 1º Cavaleiro da Lança Reino Central).
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO...................KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA
2.000 MESTRE ..............
EU, (Emissão), 1º CAVALEIRO DE OXOSSE À SUA DIREITA, PARTO
COM -0-0-, PORQUE -X- VOS PERTENCE. TENHO À MINHA ESQUERDA A
NINFA LUA, QUE JUNTOS EMITIREMOS A VOSSA “MERCE”, TODO ESTE
CANTO QUE POR DEUS FOI DETERMINADO. MEUS RESPEITOS, NOS
PODERES DO DIVINO MESTRE LÁZARO.
SALVE DEUS, BOA SORTE!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 57

- Fala a Ninfa Lua


SALVE DEUS!
1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO..........KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA 2.000
MESTRE..........
PARTO COM –0–0–. EU NINFA LUA (Emissão), EM SINTONIA
VERTICAL, PARA MELHOR VOS SERVIR, SEREI A ESCRAVA MISSIONÁRIA
DA ÚLTIMA HORA NESTA JORNADA, QUE EM NOME DO PAI, DO FILHO E
DO ESPÍRITO, OS MEUS RESPEITOS COM TERNURA, SALVE DEUS!

Observação:
O 1º Cavaleiro da Lança Reino Central dispõe de 5 (cinco) Cavaleiros,
devidamente acompanhados por suas Ninfas, à sua direita e, 5 (cinco) à esquerda.
São convocados:
O 1º Cavaleiro à sua direita (logo que emite, a Ninfa à sua esquerda faz a
Emissão), seguido do 1º Cavaleiro à sua esquerda (logo que emite, a Ninfa à sua
direita faz a Emissão), e assim, intercalados, vão sendo convocados até o 5º (quinto)
de cada lado.
Cavaleiros e Missionárias deverão registrar no final de suas Emissões:
... EM MISSÃO ESPECIAL DO ADJUNTO.....(nome do Ministro e do Mestre Adjunto)
dispensado dessa condição quando fizer parte do continente do comandante

- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Vermelha -


SALVE DEUS!
CAVALEIRO DE OXOSSE, RAIO ADJURAÇÃO À ESQUERDA DO
LANÇA RÓSEA. EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, TENHO A
CONTAGEM DO POVO QUE HORA DISPONHO NESTE TRABALHO, A
SERVIÇO DE SIMIROMBA NOSSO PAI.

- Fala o Cavaleiro de Oxosse -


- (Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Lança Rósea). -
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA,
ADJUNTO...................KOATAY 108, RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2.000 MESTRE
...............
EU, (Emissão), CAVALEIRO DE OXOSSE À ESQUERDA DO LANÇA
RÓSEA, PARTO COM –0-0-, PORQUE -X- VOS PERTENCE.
TENHO À MINHA DIREITA, A NINFA LUA, QUE JUNTOS
EMITIREMOS À VOSSA “MERCÊ”, TODO ESTE CANTO QUE POR DEUS
FOI DETERMINADO. MEUS RESPEITOS NOS PODERES DO DIVINO MESTRE
LÁZARO. SALVE DEUS, BOA SORTE!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 58

Fala a Ninfa Lua


SALVE DEUS!
1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, ADJUNTO..................
KOATAY 108, RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2.000 MESTRE ................ PARTO
COM –0–0–. EU NINFA LUA (Emissão), EM SINTONIA VERTICAL, PARA
MELHOR VOS SERVIR, SEREI A ESCRAVA MISSIONÁRIA DA ÚLTIMA HORA
NESTA JORNADA, QUE EM NOME DO PAI; DO FILHO E DO ESPÍRITO, OS
MEUS RESPEITOS COM TERNURA, SALVE DEUS!

- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Vermelha-


SALVE DEUS!
CAVALEIRO DE OXOSSE, RAIO ADJURAÇÃO À DIREITA DO LANÇA
LILÁS. EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, TENHO A
CONTAGEM DO POVO QUE HORA DISPONHO NESTE TRABALHO, A
SERVIÇO DE SIMIROMBA NOSSO PAI.

- Fala o Cavaleiro de Oxosse -


- (Cavaleiro de Oxosse à direita do Lança Lilás).-
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA,
ADJUNTO.................KOATAY 108, RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2.000 MESTRE
................EU, (Emissão), CAVALEIRO DE OXOSSE À DIREITA DO LANÇA
LILÁS, PARTO COM -0-0-, PORQUE -X- VOS PERTENCE. TENHO À MINHA
ESQUERDA, A NINFA LUA, QUE JUNTOS EMITIREMOS À VOSSA “MERCÊ”,
TODO ESTE CANTO QUE POR DEUS FOI DETERMINADO. MEUS
RESPEITOS, NOS PODERES DO DIVINO MESTRE LÁZARO. SALVE DEUS,
BOA SORTE!

- Fala a Ninfa Lua -


SALVE DEUS!
1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, ADJUNTO........... KOATAY
108, RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2.000 MESTRE .................... PARTO COM –0–
0–. EU, NINFA LUA (Emissão), EM SINTONIA VERTICAL, PARA MELHOR
VOS SERVIR, SEREI A ESCRAVA MISSIONÁRIA DA ÚLTIMA HORA NESTA
JORNADA, QUE EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, OS MEUS
RESPEITOS COM TERNURA, SALVE DEUS!

- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -


O 1º Cavaleiro da Lança Reino Central convoca o Cavaleiro de Oxosse à
direita do lança rósea e, em seguida, o Cavaleiro de Oxosse à esquerda do lança Liláz.
Respondem, tanto o Cavaleiro, como a Ninfa, iguais aos Cavaleiros da
esquerda e direita do 1º Cavaleiro da lança reino central...
Leis e Chaves Ritualísticas Página 59

- Ao término:
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA, ADJUNTO.........
KOATAY 108, RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2.000 MESTRE .......... -0–X–0-, EMITA
SEU CANTO EM NOSSO FAVOR. SALVE DEUS!

- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Rósea -


SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO...................KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA
2000 MESTRE .......................
EU, (Emissão), 1º CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA. O AMOR DE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, E DO GRANDE SIMIROMBA DE DEUS.
SINTO A PAIXÃO NA SINTONIA QUE VEM DO TRANSCENDENTAL VALE
DOS REIS.
OH! JESUS,
A GRANDEZA DE AKHENATON, OS ENCANTOS DOS RAMSÉS, A
GRANDEZA DE AMON-RÁ, QUE ORA MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA
REINO CENTRAL, QUE EM SEU PODER TRADUZIU PARA NÓS. PORTANTO,
EMITO O MEU CANTO, NA SINTONIA DO POVO DE CACHOEIRA E DAS
SEREIAS DE YEMANJÁ. O CANTO INICIÁTICO DO MEU AMOR, DO NOSSO
AMOR INCONDICIONAL. NINFAS ENCANTADAS PELO REINO CENTRAL,
-0-, EM CRISTO JESUS, SALVE DEUS!
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
SALVE DEUS!
MEUS MESTRES, QUIS A VONTADE DE DEUS, QUE FORMÁSSEMOS
ESTE LEITO MAGNÉTICO. EM TI CONFIO, OH! SENHOR! EXAMINA-NOS,
E CONFIAMOS PORQUE A TI PROVAMOS O AMOR AOS MENOS
ESCLARECIDOS, SALVE DEUS!
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS, ADJUNTO..........
KOATAY 108, RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2.000 MESTRE .......... -0-0- , SALVE
DEUS!
- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Lilás -
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO..............KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA 2.000
MESTRE .................EU, (Emissão), 1º CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS, PARTO COM
-0- PORQUE -X- VOS PERTENCE. ROGANDO A DEUS QUE SEJAMOS FELIZES
NESTA JORNADA, NA GRANDEZA DE VOSSAS PALAVRAS, QUE
Leis e Chaves Ritualísticas Página 60

JUNTOS ASSUMIREMOS PARA ESTE LEITO MAGNÉTICO. SEGUNDO A VOSSA


“MERCÊ”, SERÁ A CURA DESOBSESSIVA, E A REDE MAGNÉTICA ONDE
PODEREMOS DEPOSITAR OS NOSSOS “AIS”, GRAÇAS A DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, EM
MEU LUGAR ENVIO MESTRE AJANÃ, QUE SE ENCONTRA NA SINTONIA
DA ESTRELA TESTEMUNHA, DA CONQUISTA UNIVERSAL. BOA SORTE
MESTRE AJANÃ, SALVE DEUS!
- Volta a falar o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central -
SALVE DEUS!
MANIFESTE MESTRE AJANÃ, -0-0-, SEU PODER, OS SEUS
ENCANTOS, PARA CONDUZIR ATÉ AQUI AS HERANÇAS
TRANSCENDENTAIS QUE NOS COMPETEM, PARA A REALIZAÇÃO DESTE
TRABALHO, SALVE DEUS!
- Fala o Mestre Ajanã -
SALVE DEUS!
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO....................KOATAY 108, 7º RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA
2.000 MESTRE ...........-X-X-0-, (Emissão), EM VEZ, ELEVO O MEU ESPÍRITO
À VOSSA MAJESTADE E EMITO MEU CANTO EM CRISTO JESUS, E VOLTO
NA SINTONIA VERTICAL, PARA MELHOR SERVIR NESTA LEI QUE ORA
OPERAS, PARA ILUMINAR ESTA REDE MAGNÉTICA DA VERDADE E DO
AMOR.
PORQUE, JESUS! EU SOU O MEDIANEIRO NESTA GRANDEZA, DO
PODER DESOBSESSIVO, E DE SIMIROMBA NOSSO PAI QUE DOMINA ESTE
UNIVERSO, SALVE DEUS!
Observação:
Após o Canto do Cavaleiro Ajanã, os Mestres Lua incorporam o Povo de
Cachoeira e Sereias de Yemanjá, com o início do “Hino das Ninfas”
- Terminada a Incorporação, emitem o Mantra Simiromba - (Prece do Jaguar)
OH! SIMIROMBA DO GRANDE ORIENTE DE OXALÁ, NO MUNDO
ENCANTADO DOS HIMALAIAS.
FAZE A MINHA PREPARAÇÃO, ILUMINA O MEU ESPÍRITO, PARA
QUE EU POSSA PARTIR SEM RECEIOS, NO AVANÇO FINAL DE UMA NOVA
ERA. FAZE EM MIM, A VERDADEIRA FORÇA DO JAGUAR.
OH! SIMIROMBA DOS MUNDOS ENCANTADOS, EM BREVE
ESTAREI SOBRE O LEITO, E JESUS O SOL DA VIDA, TRANSMITIRÁ POR
MIM, OS MANTRAS PODEROSOS, PARA A LIBERTAÇÃO, DOS VALES
NEGROS DA INCOMPREENSÃO.
OH! SENHOR, PARTIREI CONTIGO, NADA TEMEREI.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 61

Benção de Pai Seta Branca


no Templo-Mãe
Lei do Ritual

Salve Deus!
Meu Filho Jaguar,
Aqui estão as normas para o cumprimento do Ritual da Benção de Pai Seta
Branca, que sempre será realizada no primeiro domingo de cada mês, no Templo do
Vale do Amanhecer.
É um Trabalho diferente do que se realiza nos Templos Externos, mas somente
na parte Ritualística, uma vez que a presença de nosso Pai Seta Branca e todos os
espíritos iluminados que compõem sua corte é altamente benéfica a todos, realizando-
se grandes fenômenos pela força bendita que trazem até nós, principalmente para
aqueles que participam do Ritual.
Como responsáveis pela Benção de Pai Seta Branca indico os seguintes:
Mestre José Carlos, Trino Triada Tumarã
Mestre Lisbôa, Trino Regente Amaruã
Estes serão os dirigentes do Trabalho, que, de acordo com as normas do
Ritual, receberão as Ninfas preparadas pelo Adjunto Yuricy, Mestre Edelves, para
incorporação, bem como os Ajanãs que irão incorporar os Ministros dos Adjuntos.
A partir de setembro de 1984, organizarão um revezamento com os seguintes
Trinos Especiais Ajouros:
Mestre Antônio de Oliveira e sua Ninfa;
Mestre Luzimar e sua Ninfa;
Mestre Waldeck e sua Ninfa;
Mestre Chilon e sua Ninfa ; e
Mestre Paulo Antunes e sua Ninfa.
Sob sua supervisão, esses Mestres devem procurar atender ao que preceitua
a presente norma.

1. AS NINFAS ESCALADAS
1.1. As Ninfas para incorporarem no dia da Benção de Pai Seta Branca serão
previamente indicadas, devendo pertencer a uma Falange Missionária.
1.2. A Primeira da Falange Missionária fará a apresentação da Ninfa ao Adjunto
Yuricy, para que inicie o desenvolvimento para o Ritual.
1.3. O mínimo de sessões de desenvolvimento será de três semanas. Todavia,
isso não irá garantir sua presença no Trabalho.
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1.4. Cada Ritual deverá ser organizado com número ideal de 14 Ninfas, e serão
escaladas as que forem apresentadas pelo Adjunto Yuricy, buscando o
dirigente harmonizar o número de Missionárias das Falanges mais numerosas
com as de menor componentes.
1.5. Após receber do dirigente o dia em que participará, a Ninfa deverá
providenciar o Mestre que irá acompanhá-la, bem como um véu vermelho,
sem enfeites, com 2 metros de comprimento. No dia da Benção, deverá usar
a Indumentária de sua Falange Missionária.
1.6. Deverá cuidar para estar pronta na hora marcada pelo dirigente, afim de não
prejudicar o início do Trabalho no máximo às 14:30 horas se apresentar –
pronta – no Turigano)

2. Dirigente do Trabalho
2.1. No dia da Benção de Pai Seta Branca – estabelecida para ser realizada no
primeiro domingo do mês – o dirigente deverá atentar para todos os detalhes
a fim de que corra tudo bem. Irá procurar com antecedência, ter tudo
preparado para iniciar o Ritual após a abertura do Trabalho Oficial. Assim,
verificará o vinho, a palhinha, a arrumação do Aledá com a mesa para o Pai,
os bancos para as Ninfas, o microfone para Emissão dos Mantras, etc.
2.2. O Dirigente marcará um local para concentração das Ninfas e outro para o
Ajanãs que irão participar do Ritual. Logo que as Ninfas vão chegando,
com seus Mestres, dão seu nome e o Mestre dá sua classificação, para que
o cortejo se faça de acordo com a hierarquia dos Mestres.
2.3. O dirigente verifica se está tudo certo, e trata de resolver problemas de
última hora, tais como a ausência do Mestre ou falta da Ninfa. No caso de
faltar Ninfa escalada, ela poderá ser substituída por outra que esteja
preparada, a critério do dirigente.
2.4. Os Ajanãs e as Ninfas concentram-se para fazer uma harmonização e aguardar
o início do Trabalho.
2.5. Quando é dado o sinal para a abertura do Trabalho Oficial, as Ninfas e seus
Mestres vão para as filas de preparação, na Pira, colocando-se à frente dos
demais. Os Ajanã e suas Ninfas devem também fazer a preparação. Após a
preparação as Ninfas e seus Mestres vão para o Castelo do Silêncio, onde
permanecem em harmonização, enquanto os Ajanãs e suas Ninfas vão para
o Castelo do Doutrinador. As componentes da corte vão se sentando em
frente ao Castelo do Silêncio, aguardando as instruções do dirigente.
2.6. Terminada a leitura do Evangelho, o dirigente organiza o cortejo: as
Samaritanas à frente, levam o sal e o perfume, seguidas pelas demais
componentes da corte; logo após, o Mestre com a Cruz do Pai, junto com a
Yuricy, seguidos pelo dirigente e sua Ninfa; as Ninfas, com seus véus, já
colocados, e seus Mestres; encerrando, os Ajanãs e suas Ninfas. Os Mestres
dão a mão às suas Ninfas.
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2.7. Cantando “Mayante”, partem do Radar e passam pela Pira. Duas Samaritanas
se posicionam em frente a Lua da Pira e oferecem o sal e o perfume aos
componentes, que após se anodizarem seguem passando frente a Pira –
fazem a reverência – e são servidos do vinho pela Ninfa Samaritana
posicionadas próximas ao Sol. Após tomar o vinho vão se posicionando na
Parte Evangélica. O primeiro par é conduzido para o Aledá, e as outras se
sentam no banco à frente do Aledá. Os Mestres deixam suas Ninfas sentadas
e se sentam nos bancos à direita da Parte Evangélica. Os dois primeiros
pares de Ajanãs sobem ao Aledá e os demais se colocam nos bancos à
esquerda da Parte Evangélica.
2.8. Logo que coloca a primeira Ninfa em seu lugar, e enquanto espera que
todos os componentes façam sua anodização e tomem seus lugares para
que possa dar início ao Trabalho, o dirigente deverá fazer uma harmonização
do Templo, explicando o que é este Trabalho, principalmente levando em
consideração que muitos pacientes estão ali e não sabem o que significa a
presença de nosso Pai. Deverá explicar que é necessária uma concentração.
Quando ainda na fila, já se manifesta a força da espiritualidade ali presente.
Devem procurar mentalizar seus problemas.
2.9. Tudo em ordem, é feita a primeira incorporação. Deve o dirigente ter um
auxiliar no Aledá, para orientar as pessoas, quando diante do Pai, e outro
para controlar a interrupção da fila para permitir a mudança da Ninfa. Os
Ajanãs que ladeiam o Pai fazem, então, suas incorporações que, normalmente,
são de Ministros.
2.10. A fila começa a passar, sendo servidos sal, perfume e vinho a todos os que
passam. Os Trinos Triada e Adjuntos Arcanos têm preferência, podendo
passar tão logo cheguem. Os dirigentes dos trabalhos devem se revezar, e
ir passando, também, com preferência, para não causar transtornos nos locais
de Trabalho. O recepcionista deverá agir com segurança, para não surgirem
problemas de Mestres que querem furar a fila. Qualquer caso fora do normal
deverá ser comunicado ao dirigente, que adotará as medidas para solucioná-
lo. Mas os recepcionistas devem agir com bom senso, retirando da fila as
pessoas muito idosas, gestantes, crianças de colo ou muito pequenas, doentes,
e as fazendo passar à frente. Normalmente, indica-se a passagem intercalada
– um de uma fila, outra da outra.
2.11. O revezamento deve ser feito de aproximadamente de 25 em 25 minutos. A
fila é interrompida, e a Ninfa que irá incorporar em seguida se apronta, com
seu Mestre, bem como os dois Ajanãs que irão substituir os que estão no
Aledá. Todos cantam o Hino Oficial, de pé, e o Mestre agradece a presença
do Pai, e a Ninfa desincorpora. Logo a seguir, os Ajanãs desincorporam, e
todos descem do Aledá, após ter a Yuricy transferido para a outra a Cruz do
Pai. Os Mestres que chegam, tomam suas posições, e o Mestre faz o convite
ao Pai. A Ninfa incorpora, seu Mestre pede a bênção, e recomeça o
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atendimento à fila, iniciando-se a contagem do tempo. E assim, vai se


desenvolvendo o Trabalho até acabar a fila. Caso haja ainda fila ao terminar
o tempo de incorporação da última Ninfa, recomeça, em ordem, a partir da
primeira que incorporou.
2.12. Terminada a fila, organiza-se um cortejo com as missionárias. As Ninfas que
incorporaram e seus Mestres, os Ajanãs e suas Ninfas, para receberem a
bênção do Pai. No Aledá, ficam apenas a Yuricy, o dirigente e sua Ninfa,
ladeando o par cuja Ninfa, escolhida pelo dirigente, irá dar a bênção do Pai
àqueles que colaboraram com o Trabalho. Todos passam, e vão recompondo
o cortejo. Após a desincorporação, o cortejo se completa, tal como iniciou
o Trabalho, e sai da Parte Evangélica, passando pelo Pai e saindo pelo
Turigano. Está encerrado o Ritual.

2. Observações Gerais
2.1. As Missionárias devem, sempre que possível, ficar até o término do Ritual.
É muito importante que prestigiem a presença de nosso Pai, emitindo
Mantras e ajudando no que for necessário, para que tudo transcorra em
paz e harmonia. A que não puder ficar, pode sair, passando pelo Pai para
receber sua palhinha.
2.2. A palhinha sempre será entregue pelo Pai, que a receberá da Yuricy. Essa
missão é privativa da Yuricy, assim como é responsabilidade das
Samaritanas o serviço de sal, perfume e vinho.
2.3. A Ninfa que irá incorporar o Pai, já no Aledá recebe da Yuricy a Cruz do
Pai, que será retirada quando desincorporar, sendo passada a outra Yuricy.
Os Ajanãs deverão usar o Suriê, e também deverão usá-lo os Mestres das
Ninfas que irão incorporar.
2.4. O Trino ou Adjunto que quiser fazer convite para incorporação de seu
Ministro, deverá dirigir-se ao dirigente, para evitar confusões.
2.5. A Ninfa que incorporar o Pai poderá sair da Parte Evangélica, mas não
poderá retirar o véu. Caso não possa esperar pelo final do Ritual, poderá
ir embora, avisando ao dirigente.
2.6. A Missionária que estiver na corte poderá sair ou tomar parte em outro
Trabalho, e depois voltar.
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Cassandra
O Adjunto tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja
Evangelizado e Comandado por ele mesmo, pelo menos uma vez por mês, razão pela
qual um Adjunto é um Médium Perfeito.
Para ser perfeito, é preciso conhecer a Lei do Auxílio em todos os ângulos,
pois o Mestre que não Comanda o seu Retiro perde a seqüência de sua sintonia direta.
O Mestre não pode se ausentar das constantes Sintonias Diversas, como
também, sendo um Adjunto, tona-se um mau exemplo para um componente.
O Adjunto tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas
obrigações nos Trabalhos, deve escolher um dia que lhe convier para realizar o seu
Retiro.
Filhos, hierarquia foi do que avisei.
Somente o Adjunto pode remover seus Mestres e promover eventos, ou sabe
Deus o que lhe convém. Em eminência de fatos contrários à Doutrina, princípios
sociais do Templo ou, na conduta Doutrinária. Os Trinos Presidentes estão autorizados
por mim, na Figura de Koatay 108, a impedir ou mudar uma ordem de um Mestre
Adjunto.

A Cassandra
1. O que representa a Cassandra?
- A Cassandra é o RADAR do Ministro.

2. Qual a função do Mestre na Cassandra?


- O Mestre está a mercê das forças do Ministro, de honra e guarda, a cada
momento recebendo força direta, e outros “tipos” de forças que são distribuídas no
Templo, podendo também alcançar lugares e pessoas mentalizadas, razão pela qual os
Mestres não devem conversar com os seus Adjuntos, nem os Mestres Adjuntos com
os seus componentes, enquanto na Cassandra.
3. Um Adjunto Rama 2.000, ou um Adjunto Regente Taumantes, pode abrir a
Cassandra, porém, mediante acordo com o seu Adjunto Maior.
4. A Cassandra deverá permanecer aberta no transcorrer de todo o Trabalho Oficial.
5. Todos os Mestres deverão sentar-se na Cassandra aos pares.
6. O Adjunto poderá incorporar o seu Padrinho na Cassandra, por ser ele porta-voz
do Ministro.
7. Sob hipótese nenhuma poderá haver incorporação de espírito sofredor na
Cassandra;
8. O Mestre pode sair da Cassandra deixando-a vazia por algum tempo, depois
voltar ou substituir-se por outro Mestre componente do mesmo Adjunto;
9. Os Mestres que se encontram nas Cassandras, devem levantar quando passarem
os Trinos Presidentes e para o Adjunto ao qual pertençam;
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10. Mestre, quando entrar ou sair da Cassandra, deverá abrir o plexo e dizer:

“MEU SENHOR E MEU DEUS, A MINHA MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO”.

Observação:
Do ano de 1980 para cá, fechamos o Ciclo Iniciático, por conseguinte
dispomos de força Cabalística, razão pela qual o Mestre ou Ninfa Ajanã não devem
trabalhar sozinhos na Cassandra.
Nos trabalhos de Contagem, os Mestres nas Cassandras procedem de acordo
com o Ritual da Contagem.
É expressamente proibido abrir as Cassandras em situações que não sejam
os Retiros ou Trabalhos Oficiais.
Os Mestres Recepcionistas devem zelar para que os pacientes não encostem
nas Cassandras.

Cassandras Individuais

Dos Trinos Presidentes Triada, Trinos Herdeiros e Administração.


Dos Mestres Trinos Ajouros (que podem ser abertas pelas Ninfas ou pelos
padrinhos).
Das Falanges Missionárias (que podem ser abertas pelas suas Regentes).
Os Mestres Adjuntos devem ser humildes e decisivos. Sendo homens de
forças e poderes Iniciáticos, podem inclusive receber vibrações que venham
a formar uma força esparsa.
Saibam os senhores Mestres Adjuntos, que a Cassandra é o Santuário do
Ministro, conjugado com SIMIROMBA E OLORUM.
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Angical
O Que é Angical

SALVE DEUS!
MEU FILHO,
POR QUE SE IDENTIFICAR TANTO COM O CORPO MATERIAL E
FALSAMENTE QUERER DISTINGUIR UM PLANO DO OUTRO?
MEU FILHO, VAMOS PROCURAR A AFIRMAÇÃO DO EXTRA-
SENSORIAL, E PARA OBTERMOS ESTA SEGURANÇA, SOMENTE AQUELES
QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS NOS IMPULSIONAM À VERDADE.
PORQUE FILHOS, SOMENTE A DOR NOS REDIME, NOS ESCLARECE DO
BEM E DO MAL.
ENTÃO, EIS PORQUE DEUS NOS CONFRONTA FRENTE À FRENTE
COM AS NOSSAS VÍTIMAS DO PASSADO, E DELAS OU POR ELAS,
INCONSCIENTEMENTE SENTIMOS NA CARNE O QUE AS FIZEMOS SENTIR.
ENTÃO VEM A LUZ EXTRAÍDA DA GRANDE DOR REFLETIDA. SIM
MEU FILHO, TEMOS TUDO NA NOSSA VIDA NA TERRA
VIVEMOS UM RITMO ACELERADO, NA ESPERANÇA DE
ENCONTRAR UM PORTO FELIZ, PARA DESEMBARCARMOS EM PAZ DESTA
VIAGEM.
PORÉM, NÓS TEMOS POR LEI DE DIVULGAR NESTA VIAGEM, O
QUE NOS É DIREITO E O QUE PROMETEMOS DO BEM E DO MAL.
TODOS DESEJAM TRIUNFAR NA VIDA E NA MORTE. ENQUANTO
UNS REAGEM DIANTE DO FRACASSO, OUTROS SE DEIXAM ABATER.
NOSSOS TRIUNFOS SÃO MEDIDOS PELAS NOSSAS TENDÊNCIAS EM
PERSEGUIR NA LUTA E NA HABILIDADE COM QUE SOMOS CAPAZES,
ENQUANTO AO FRACASSO DIZEMOS AS NOSSAS INCONFORMAÇÕES.
QUANTO AO FRACASSO, AS NOSSAS INCONFORMAÇÕES NA LUTA
FRANCA, MENTAL, PODEMOS MUITO BEM DOMINAR AS NOSSAS
PAIXÕES, OS NOSSOS DESEJOS.
NO DOMÍNIO DE NOSSA INTELIGÊNCIA, CONSEGUIMOS
ALCANÇAR O QUE QUEREMOS. NÃO NOS EXPONDO AO EGOÍSMO,
PODEMOS CONTROLAR OS NOSSOS SENTIMENTOS, SOFRENDO MENOS,
É CLARO.
SIM FILHO, PORQUE EM TUDO TEMOS UMA RAZÃO. VAMOS
NESTE INSTANTE LEMBRARMOS DE JUREMA, A LINDA CRIOULA QUE
SE DISPÔS À SUA MISSÃO, E SE DESFAZENDO DE SUA REVOLTA ASSUMIU
O COMANDO EM SUA JORNADA.
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JUREMA ERA UMA PEQUENA ESCRAVA QUE PAI JOÃO DE ENOQUE E


PAI JOSÉ PEDRO DE ENOQUE INCLUÍRAM EM SUA MISSÃO E, COM ELA,
TAMBÉM JANAÍNA - IRACEMA - JANDAYA - JANARA - IRAMAR E JUREMÁ,
TODOS ESCRAVOS DE FAZENDAS VIZINHAS, EXCETO JANAÍNA QUE ERA
UMA SINHAZINHA.
FOI NA ERA DE 1700. AS FORÇAS SE DESLOCARAM DESTA VEZ
PARA O BRASIL. TODA A TRIBO REENCARNOU NAQUELA ERA QUE NOS
PARECE DISTANTE E DESTA VEZ PREVALECEU A MAGIA, PORÉM A
MAGIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
ENTÃO AS FORÇAS SE CRUZARAM E O ESPÍRITO A CAMINHO
FOI SE DESVIRTUANDO, A PONTO DE PROVOCAR NOVAS DÍVIDAS,
OUTROS SE ILUMINARAM E OUTROS DESCAMBARAM.
PORÉM, O POVO DIRIGIDO PELOS ENOQUE CHEGOU ATÉ AQUI.
PENSAMOS NOS DESAJUSTES E EVOLUÇÕES DESTES ESPÍRITOS
“ELÍTRIOS”, ACRISOLADOS EM SEUS PRÓPRIOS DESTINOS DE OBSESSÃO
E NESTE CAMPO DE EVOLUÇÃO CHEGARAM ATÉ AQUI.
PORÉM, O QUE MAIS NOS IDENTIFICOU FOI A VIVÊNCIA DO
ANGICAL. OS REAJUSTES SE ACENTUARAM NAQUELE PEQUENO
POVOADO, ONDE OS VELHOS IMPERADORES VOLTARAM NA ROUPAGEM
DE PRETOS VELHOS, PEQUENOS FAZENDEIROS, SENHORES DE
ENGENHOS E DEMAIS, QUEM SABE DEUS!
HOJE NO TEMPLO DO AMANHECER, OS MAIS ESCLARECIDOS
BUSCAM OS QUE AINDA ESTÃO NAS TREVAS OU NO ALCANCE DE SUAS
COBRANÇAS. AGEM, SE ESCLARECEM E SE VOLTAM PARA DEUS, EM
BUSCA DE SUAS ORIGENS. SÃO ESPÍRITOS QUE JÁ SOFRERAM TANTO,
QUE ÀS VEZES SE EVOLUEM COM OS PRIMEIROS ESCLARECIMENTOS
DOS DOUTRINADORES E DOS APARÁS.
SESSÃO DE ANGICAL É UMA BENÇÃO DE DEUS. É SUFICIENTE
UMA CAMISA XADREZ, UMA FITA E SUA IDENTIFICAÇÃO, OU UMA SAIA
DE CHITA E UMA BLUSA PRETA. ESPERAR QUE OS MENTORES OS
TRAGAM ATÉ AQUI, DESDE QUE SE FAÇA A ABERTURA ÀS NOVE E MEIA
DA NOITE. SEU ENCERRAMENTO NÃO TEM HORA DETERMINADA; UM
APARÁ E UM DOUTRINADOR FAZENDO UMA CORRENTE MAGNÉTICA
TEM A PERMISSÃO DE DEUS DE RETIRAR UM ELÍTRIO, CONFORME O
SEU MERECIMENTO.
PORÉM, O FATO É QUE HÁ NECESSIDADE NOS PLANOS
ESPIRITUAIS, QUE ESTES ESPÍRITOS VOLTEM PARA DEUS. TUDO, SEM
DÚVIDA, NA LEI DO AUXÍLIO, QUE É A ÚNICA MANEIRA DE CHEGARMOS
A DEUS.
COM CARINHO, A MÃE EM CRISTO
TIA NEIVA
05/03/1979
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1. Lei do Trabalho de Angical

O Angical é um Trabalho realizado somente uma vez por mês, específico


para a passagem de espíritos cobradores. O nome Angical deriva de um arraial que
existia no sul da Bahia, primeiramente chamado Abóboras; neste arraial e redondezas,
no período compreendido pelo Brasil Império, milhares de espíritos (muitos dos quais
por dois períodos encarnatórios), encarnaram provocando grandes desatinos,
consequentemente gerando tristes carmas, haja visto os inúmeros dramas desenvolvidos
no palco da vida escrava...
Grandes realizações, também tiveram lugar nesta região, como pode ser
observado na “História das Princesas”, porém, aqui vamos nos ater unicamente ao
processo que resulta no Trabalho de Angical.
Nossos Mentores, quando dispúnhamos da condição Mediúnica necessária,
autorizou este Trabalho, adequado para a vinda destes espíritos com os quais contraímos
débitos, para a rica oportunidade do reajuste.
Com a afirmação do Trabalho, o mundo espiritual estendeu o alcance do
Ritual, também a outros períodos cármicos particularmente vividos pelos componentes
desta Tribo, o que o torna um Trabalho Específico dos Médiuns da Corrente.
Salve Deus !
O Trabalho de Angical,
1. Horário/Abertura:
Entre 9:30 e 10:00 Horas - (21:30) (22:00)
2. Uniformes:
MESTRES:Calça marrom (do uniforme de Jaguar), camisa xadrez (manga
comprida), Placa de Identificação do Mentor (Preto Velho ou Princesa) e
Fita;
NINFAS:Saia estampada (ou chita), fundo escuro, Godê duplo, lisa Blusa
preta (do uniforme de Jaguar) sem Morsas, Placa de Identificação do Mentor
(Preta Velha ou Princesa), e a Fita.

3. Posicionamento dos Mestres no Templo:


Os Mestres com suas Ninfas ocupam os Tronos e (ou) se distribuem aos
pares nos bancos a partir da entrada do Templo até as imediações dos Tronos
Amarelos - Os Mestres que desejarem participar da Mesa Evangélica se
posicionam na Parte Evangélica aguardando o Comandante;
Um Comandante (ou mais) é designado pelo Mestre Dirigente para comandar
a Mesa Evangélica que deverá funcionar tantas vezes quanto possível, na
dependência somente de Mestres disponíveis;
Os Faróis deverão ocupar a Mesa a partir da Abertura, havendo revezamento
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até quando for possível a realização dos trabalhos da mesma;


Não havendo possibilidade de abertura da Mesa, assim que o Mestre Dirigente
sentir que o Trabalho está afirmado em sua cultura (aproximadamente uns
quinze minutos após a abertura), os Faróis poderão ser dispensados;
Só é permitido incorporações na parte esquerda do Templo, ou seja, nos
bancos da entrada aos bancos próximos dos Tronos Amarelos, sob as vistas
do Radar e (ou) nos Tronos Vermelhos e nas laterais que circundam a Parte
Evangélica (receptores dos Mestres Sol e Lua, no caso do Templo-Mãe).

Observação:Não são permitidas incorporações nos Castelos, nem em algum


outro lugar além dos mencionados no item acima;
Mestre e a Ninfa deverão fazer o possível para participar da Abertura coletiva,
porém, na impossibilidade, chegando com o Trabalho já aberto, dirige-se à
Pira, faz a Preparação sem a necessidade de circular a Parte Evangélica,
dirigindo-se em seguida, ao local desejado para o seu Trabalho (não há
necessidade de se fazer o cruzamento da Preparação normal.

4. Abertura do Trabalho de Angical


Os Mestres no interior do Templo, nos momentos que precedem a Abertura, devem
emitir Mantras;
4.1. Mestre Dirigente posiciona-se no Radar (a porta do Templo é parcialmente
fechada), e de maneira simples e objetiva faz as recomendações convenientes
- solícita aos Mestres que entrem em sintonia com seus Mentores,
particularmente os Aparás e Doutrinadores que não se encontram
posicionados para a Mesa Evangélica, pois os mesmos irão receber os Pretos
(as) Velhos (as), simultaneamente, atendendo a chamada do Dirigente ao
final da Chave de Abertura.
4.2. Promove breve harmonização;
4.3. Emite o Mantra Pai Nosso;
SALVE DEUS!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO, DE NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO, DA VIRGEM SANTÍSSIMA, DE PAI SETA BRANCA E MÃE
YARA DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO, DAS CORRENTES BRANCAS
DO ORIENTE MAIOR, EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR
ESTE TRABALHO, EU - (Emissão) -, TENHO POR ABERTO ESTE TRABALHO
DE ANGICAL, PEDINDO A TI JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, QUE
ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU
ESPÍRITO ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, PEDIMOS A PRESENÇA DOS
NOSSOS ABNEGADOS PRETOS VELHOS, SALVE DEUS!
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Observações
Assim que o Mestre Dirigente do Angical proceder com a Abertura, ao
término, o Comandante da Mesa Evangélica providencia o seu funcionamento;
O Comandante da Parte Evangélica forma a Mesa seguindo os mesmos
princípios estabelecidos pela Lei da Mesa Evangélica;
Ao término da Mesa os Mestres se dirigem aos lugares de preferência (dentre
os estabelecidos por esta Lei) para a manifestação dos Mentores.

5. Horário de Encerramento (Templo-Mãe)


Entre 12:00 (meia-noite) e 01:00 hora (manhã)
Não há Encerramento na Pira. O Mestre ao término do seu Trabalho está
liberado.

6. Observações Finais:
6.1. RADAR:Deverá permanecer ocupado do princípio ao fim do Trabalho pelo
Mestre Dirigente ou por algum(s) outro(s) Mestre(s) por ele designado;
6.2. TEMPLO-EXTERNOO Dirigente do Templo deverá se orientar pelo
Calendário de Eventos do Templo-Mãe, procurando realizar o Angical na
mesma data e horários;
6.3. PRISIONEIROS:O(A) Prisioneiro(a) poderá pedir Bônus até uma hora
antes do início deste Trabalho; a vencer o tempo, coloca o Uniforme adequado
a este Ritual e naturalmente, participar;
6.4. RECEPCIONISTAS:Os Mestres Recepcionistas escalados para o dia de
Angical deverão estar usando o uniforme de Jaguar ou de Angical, porém,
devidamente equipados com o Radar de Identificação-Braço e, Placa de
uso frontal;
O acesso dos Mestres para o interior do Templo é controlado pelos
Recepcionistas que ficam posicionados próximos à entrada, observando com
Carinho se os Uniformes estão corretos;
Um Recepcionista deverá permanecer próximo à porta enquanto o Trabalho
estiver sendo realizado, controlando e prestando as informações necessárias.
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SESSÃO BRANCA
Lei do Trabalho de Sessão Branca
“. . . IREI SEMPRE NAS MATAS FRONDOSAS DE XINGÚ, EM BUSCA DAS
MAIS PURAS ENERGIAS, PARA O CONFORTO E HARMONIA DA CURA DO
ESPÍRITO, E DESENVOLVIMENTO MATERIAL DE VOSSAS VIDAS. FORÇA
DE XINGÚ, FORÇA VITAL, EXTRA-CÓSMICA...”

TIA NEIVA
11.SET.77
HISTÓRICO

Xingu é um rio afluente direito do baixo Amazonas. Nasce no Estado de


Mato Grosso e sua extensão é de aproximadamente 1.980 quilômetros dos quais
somente 180 são navegáveis devido as corredeiras. Seu leito se faz presente além do
Estado de Mato Grosso, no Pará e, em sua maior extensão no Estado do Amazonas.
Em algumas regiões compreendidas pelo curso do Xingu, até pouco tempo atrás,
haviam tribos de indígenas que ainda não tinham mantido contato direto com a
civilização e, mesmo nos dias atuais, o relacionamento é cuidadosamente mantido sob
o manto da prudência.
Destas tribos, particularmente TIA NEIVA nos esclareceu sobre duas que
sabemos tratar-se de velhos contemporâneos do JAGUAR, reencarnados nesta primitiva
condição por suas necessidades cármicas na Lei de Causa e Efeito.
Há alguns anos atrás, objetivando uma PREPARAÇÃO, A CLARIVIDENTE
começou a promover “visitas” em meio a estas tribos, iniciando um Trabalho doutrinário
que culminaria em nosso tempo nos alicerces para a realização do TRABALHO DE
SESSÃO BRANCA.
Quando nossa Mãe Clarividente iniciou os primeiros contatos, comentou
que estas tribos viviam no sopé de,. uma montanha, com um detalhe extremamente
singular: o de possuir em seu meio, no cimo, um “Espelho D’água” de considerável
dimensão. No transcorrer de outros contatos, verificou, também, que as tribos mudavam
constantemente de localização embrenhando-se mata a dentro, motivadas pelos rumores
da aproximação do “Homem Branco”. Outro fato importante a ser registrado, é que
as duas tribos aqui mencionadas viviam em guerra entre si e, a partir das “manifestações”
da Clarividente a paz entre as mesmas foi conseguida.
Finalizando este breve histórico, que visa melhores condições à manutenção
das sintonias para a continuação deste Trabalho, esclarecemos que a SESSÃO
BRANCA é uma grande bênção de Deus, que permite MANIPULAÇÃO DE FORÇAS
importantíssimas, tanto para os Médiuns da Corrente, bem como para estes nossos
irmãos que vêm portadores de Energia Transcendental, força das matas. ...recebendo
em troca os valores de forças doutrinárias – desobsessivas... SALVE DEUS!
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RITUAL - SESSÃO BRANCA

1. TRABALHO DE SESSÃO BRANCA É REALIZADO SOMENTE UMA (1)


VEZ POR MÊS;
2. OS MESTRES E NINFAS DEVERÃO ESTAR USANDO O UNIFORME
BRANCO, OU SEJA:
2.1. NINFAS - Vestido branco, Escudo, Fita.
2.2. MESTRES - Jaleco branco, calça preta, escudo, fita.
Observação O Médium só poderá participar deste Ritual após a iniciação Dharman-
Oxinto. CASOS EXCEPCIONAIS, somente autorizado POR ESCRITO por um dos
TRINOS PRESIDENTES.
3. HORÁRIO DE ABERTURA: 22:00 - (10:00 horas)

4. TEMPO PARA A MANIFESTAÇÃO DOS INDÍGENAS:


Um mínimo de 10 a um máximo de 15 minutos.

5. DIRIGENTE POSICIONADO NO RADAR, ORIENTA OS MESTRES QUE


SE SENTEM AOS PARES, OCUPANDO OS BANCOS DE ESPERA, A
PARTIR DA ENTRADA ATÉ OS BANCOS À FRENTE DOS TRONOS.
TAMBÉM PODERÃO SER OCUPADOS OS TRONOS VERMELHOS E
AMARELOS E A PARTE EVANGÉLICA.
Observação:
- Evite que casais fiquem isolados do conjunto;
- Esclareça que é uma Incorporação de vivos, ou seja, de espíritos encarnados.
6. INFORME QUE MESMO COM OS ÍNDIOS, NORMALMENTE NÃO
DISPONDO DE CONDIÇÕES DE PALAVRAS MUITO CLARAS,
COMPREENSÍVEIS, NUM PORTUGUÊS CORRETO, QUE OS MESMOS
SÃO TRAZIDOS PELOS MENTORES, PREPARADOS PARA O RITUAL,
POR CONSEGUINTE, ALERTE OS APARÁS QUE PROCUREM DAR
VAZÃO À MANIFESTAÇÃO, PERMITINDO O DIÁLOGO COM O
DOUTRINADOR, PROPORCIONANDO A LIBERAÇÃO E CONSEQÜENTE
MANIPULAÇÃO DE ENERGIA. OS DOUTRINADORES DEVEM SER
CORDIAIS, DESEJAREM BOAS VINDAS E PROMOVEREM O DIÁLOGO
COM AMOR, PERMITINDO TAMBÉM AO ESPÍRITO QUE FALE.
7. SOLICITE AOS APARÁS QUE FECHEM AS MÃOS, FIRMES, ATITUDE
QUE DEVERÁ PREVALECER NO TRANSCORRER DE TODA A
MANIFESTAÇÃO DO ÍNDIO(A) ESCLARECENDO QUE, COM AS MÃOS
FECHADAS OS APARÁS EVITAM O RISCO DE INTERFERÊNCIA DOS
SOFREDORES DESENCARNADOS.
Observação: - Não deve, em hipótese nenhuma, haver manifestação de espíritos
sofredores desencarnados.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 74

Abertura (Sessão Branca) – Chamada


a) TUDO PRONTO (Um Recepcionista encosta a porta do Templo), FAZ
BREVE HARMONIA E EMITE O MANTRA PAI NOSSO;
b) INDUZ COM CARINHO, PAUSADAMENTE, QUE OS MESTRES
MENTALIZEM AS MATAS ÀS MARGENS DE UM RIO CAUDALOSO;
A CACHOEIRA... OS ÍNDIOS EM SUA FORMA RÚSTICA E NATURAL
DE SOBREVIVÊNCIA DEITADOS EM REDES OU ESTEIRAS...
c) SENTINDO PERFEITO O AMBIENTE - CONVIDA OS APARÁS QUE
“SOLTEM” AS INCORPORAÇÕES.

Observações:
O Dirigente permanece no RADAR concentrado em seus Mentores e no
Trabalho.
Alguns Mestres (APONAS) Sol podem, antecipadamente, ser convidados
pelo Dirigente, para que no momento do Trabalho em andamento, percorram o Templo
observando com carinho se está tudo em ordem e, se necessário, orientando, emitindo
com amor e respeito.
d) COMPLETADO O TEMPO ESTABELECIDO PARA A DURAÇÃO DAS
MANIFESTAÇÕES - TOCA A SINETA INDICANDO O FIM DAS
INCORPORAÇÕES.
Observações:
- Os índios, da mesma forma que são PREPARADOS pelos MENTORES
para o momento da INCORPORAÇÃO, conhecem perfeitamente o momento de
desincorporar e obedecem rigorosamente o COMANDO;
- Os APARÁS e os DOUTRINADORES, ao sinal do COMANDO, devem
liberar para a desincorporação;
REPETIMOS: OS APARÁS E OS DOUTRINADORES DEVEM AO SINAL DE
COMANDO, LIBERAR IMEDIATAMENTE AS INCORPORAÇÕES, SALVE
DEUS!
e) TODOS DESINCORPORADOS, O DIRIGENTE AGUARDA BREVES
INSTANTES PARA QUE OS MESTRES DE INCORPORAÇÃO SE
REAJUSTEM EM SUA TÔNICA NORMAL.

Contagem (Final da Sessão Branca)


A Contagem é um Trabalho de concentração de poderosas forças que
decrescem dos mundos espirituais - É Cabalístico, e isto se traduz em precisão - Não
existe meio termo; as forças vêm diretas, objetivas. Os Mestres participantes precisam
estar devidamente preparados em harmonia e equilíbrio. As forças se deslocam, na
exata proporção da estrutura Mediúnica formada no Templo...
Leis e Chaves Ritualísticas Página 75

DEVERÁ SER EVITADO MOVIMENTAÇÕES NO TEMPLO NO


TRANSCORRER DESTE TRABALHO;
APÓS O TRABALHO DE CONTAGEM OS MESTRES ESTÃO
LIBERADOS;
APÓS UM TRABALHO DESTA NATUREZA, UM CUIDADO ESPECIAL
COM O PADRÃO VIBRATÓRIO É MUITO IMPORTANTE.
8. Observações Finais (Sessão Branca)
8.1. O COMANDO DESTE TRABALHO NO TEMPLO-MÃE É SOB A
RESPONSABILIDADE DE UM TRINO PRESIDENTE OU POR UM
MESTRE PESSOALMENTE POR ELE DESIGNADO;
8.2. ESTE TRABALHO SÓ PODERÁ SER REALIZADO NO TEMPLO-
EXTERNO, APÓS PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO COORDENADOR
DOS TEMPLOS-EXTERNOS, GILBERTO C. ZELAYA - TRINO AJARÃ
E, COMANDADO PELO PRESIDENTE DO TEMPLO OU POR UM
MESTRE PESSOALMENTE PELO PRESIDENTE DESIGNADO;
8.3. PRISIONEIRO(A) PODERÁ PEDIR BÔNUS ATÉ UMA (1) HORA
ANTES DO INÍCIO DESTE TRABALHO. A VENCER O TEMPO,
COLOCA O UNIFORME ADEQUADO A ESTE RITUAL E
NATURALMENTE, PARTICIPAR;
8.4. O TRABALHO DE SESSÃO BRANCA É EXCLUSIVO PARA OS
MÉDIUNS DA CORRENTE, QUE PARA PARTICIPAREM DEVERÃO
ESTAR RIGOROSAMENTE VESTIDOS COM O UNIFORME
PRESCRITO PELA LEI.
8.5. NUM CASO EXCEPCIONAL (ESTUDIOSOS, JORNALISTAS... “SEM
FOTOS NEM TRANSITO NO TEMPLO), PODERÁ FICAR NUM DOS
CASTELOS (NO TEMPLO-MÃE, NORMALMENTE NO CASTELO
DOS DEVAS).
8.6. REPETIMOS: NO CASO ACIMA, NUM DOS CASTELOS, SEM FOTOS NEM
TRÂNSITO NO TEMPLO - NA ASSISTÊNCIA. SEM MANIFESTAÇÕES.
8.7. O MESTRE OU A NINFA SÓ É CONSIDERADO “XINGU AUTORIZADO”
SENDO INICIADO E APÓS PARTICIPAR NO MÍNIMO DE TRÊS (3) SESSÕES
BRANCA;
8.8. AS FORÇAS QUE FORMAM A RAZÃO DO TRABALHO DE SESSÃO
BRANCA, ALÉM DE OUTRAS FINALIDADES IMPORTANTES, SÃO
FUNDAMENTAIS PARA O FORTALECIMENTO DO CENTRO NERVOSO
FÍSICO.
SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 76

Lei do Retiro
Os Retiros são dirigidos por Mayante, que recebem e emitem em três horários
exatos. É bem mais cômodo não abrir um Retiro do que abrir fora do seu horário;
digo, sua Abertura pode ser até alguns momentos antes, porém, não depois do horário.
O Retiro é um dos Trabalhos que exigem mais precisão, maior cuidado porque,
sendo na Lei do Auxílio, funciona em horários diversos que muitas vezes entram em
desarmonia. O Retiro, como já disse, está sempre exposto às intempéries dos horários
que, alheios à vontade do seu(s) dirigente(s), oferece perigos; são correntes e espíritos
diversos.
Nos recomenda Tapir, que seja lido o Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo na primeira e segunda Abertura. Após a entrega das energias da Escalada e
Quadrantes, havendo possibilidade de realização de outra Mesa Evangélica, também
deve ser lido o Evangelho; às 15:00 horas, particularmente, deverá ser lido e comentado,
dependendo da condição do Presidente (um dos Presidentes - ou, se dispor, através de
um Mestre convidado).

O Retiro tem três tempos:


Evangélico, Iniciático e Kardecista.
No primeiro Intercâmbio estas forças se alternam em horários precisos e, às
15:00 horas, no segundo Intercâmbio é então que as forças se cruzam e toda Corrente
passa a funcionar, ou melhor, se desloca.
Se tiver Médiuns suficientes, que possam manter a Corrente Mestra, ela fica
manipulando as Energias que forem necessárias...
Há alguns anos atrás se podia fazer o fechamento do Retiro antes das 20:00
horas (o que ainda é permitido a um Templo em “projeção”, ou que ainda não disponha
de Sandays), porém, atualmente não! Com a força Iniciática hoje existente no
Templo-Mãe, devemos encerrar o Retiro a partir das oito e meia da noite, a não ser em
caso excepcional, por recomendação de um dos Mestres Trinos Presidentes: que são
os únicos que dispõem de condições de alterar um horário.
O Dirigente (ou Dirigentes) do Retiro, não deve se afastar do Templo por
qualquer motivo que não seja no almoço, em prazo curto, e procurando deixar um
Iniciado no Radar, de honra e guarda. Em circunstância especial, saindo em curta
diligência, que dure tempo além do aconselhável, deverá deixar a Fita e o Escudo
(Colete) no Radar.
O Médium ou Mestre que se propõe a participar de um Retiro, precisa saber
que um dia de Retiro completo é a partir das 10:00 horas da manhã até o Encerramento
(geral) na Pira. Aos 15 minutos para as 10:00 horas, de preferência, já se encontrar
posicionado na Fila Magnética para a Preparação; atitude que, de maneira geral, deve
ser seguida em todas as Aberturas, seja do Retiro, Trabalho Oficial, etc.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 77

O Médium Iniciado deve procurar participar, no mínimo de um Retiro por


mês; no caso do Mestre Adjunto é mais sério porque, não se dispor um dia de Retiro
por longo tempo, pode levá-lo à dificuldades em sua sintonia direta.
Ainda sobre o Médium (ou Mestre) participante do Retiro, nada impede que
abra às 15:00 ou, abrindo no primeiro Intercâmbio que o encerre antes do fechamento
coletivo, porém, não se esqueça: Abre na Pira, fecha na Pira mas, Retiro completo
somente das 10:00 horas da manhã até o Encerramento junto aos Dirigentes.
O Retiro dispõe de forças para produzir na Lei do Auxílio as mais perfeitas
Curas Desobsessivas, porém, precisamos cumprir a Ordem desta jornada Iniciática:
Os Dirigentes (Presidentes) são Soberanos, Orixás do dia. Mas, estando um
Adjunto Maior a serviço do Retiro, trata-se de um Retiro Especial, porque se trata da
presença de um Ministro e manifesta-se então, no Templo, duas forças distintas. Os
Dirigentes não podem abrir atrasados, porém, o Mestre Adjunto Maior que se dispõe
ao Retiro deverá abrir sua Emissão tão logo chegue no Templo, assim procedendo:
Dirige-se ao presidente (ou Presidentes) do dia, registra sua presença, dirige-se à Pira,
faz a Chave de Preparação, abre o Canal de Emissão e completa o percurso normal da
Preparação. Em tempo útil da Abertura junto aos Presidentes, logo após as invocações
da Corrente, procede em sua Lei.

Observação:

“Quando o Adjunto for abrir o seu Intercâmbio Iniciático, para toda


movimentação no Templo; sim, digo, duas forças distintas, portanto, sugiro que busque
fazê-lo em horários coerentes.”
No Templo-Mãe, a Escala para a Presidência de um Retiro é de respon-
sabilidade do Trino Presidente e, no Templo-Externo pelo Presidente do mesmo.

Procedimentos Básicos Para a Abertura do Retiro:


1. Até a presente data desta edição, são escalados somente os Presidentes para os
comandos dos Setores de Atendimentos;
2. Sabendo que o Plano Espiritual já dispõe do ambiente pronto meia hora antes de
qualquer abertura, de qualquer Ritual. Os Mestres deverão chegar a tempo de
providenciar o que for necessário sem prejuízo de sua fundamental harmonia;
3. Os Médiuns que se dispõem ao Retiro, chegando no interior do Templo, se
harmonizam e se dirigem para a Parte Evangélica e se posicionam em fila magnética
emitindo Mantras;
4. Faltando quinze minutos para as dez horas toca-se a sirene três vezes (um toque
curto, um médio, um longo);
5. Às dez horas em ponto os Mestres dirigentes perfilados em frente a Pira, dão
início às aberturas;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 78

6. O primeiro Presidente dá o sinal, os Médiuns começam a emitir o Mantra Mayante


e o primeiro dirigente faz a sua Preparação seguida da Chave de Abertura da
Corrente Mestra, seguido em atitude similar pelo segundo e terceiro Presidentes.
Após os mesmos, Ninfas e Mestres (Médiuns), se intercalam fazendo suas
preparações concluindo com os cruzamentos na Parte Evangélica;
7. O primeiro Mestre senta-se no Farol Mestre, ladeado pelos outros dois
Comandantes do dia, formando sintonia com seus Mentores;
8. Já dispondo de Médiuns suficientes para a formação da Mesa Evangélica, um dos
Mestres presidentes (segundo ou terceiro) ou um Mestre previamente convidado
passa a formá-la;
9. Tudo pronto o primeiro Mestre (do Farol da Mesa), se coloca de pé, tendo ao seu
lado direito o segundo presidente e à sua esquerda o terceiro Mestre dá início à
Abertura:
- Primeiro Presidente:
Harmonização - Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 vezes)
(todos respondem: Para sempre louvado (3 vezes)
Chave (Emissão)
- Segundo Presidente:
Chave (Emissão)
- Terceiro Presidente:
Chave (Emissão)
- Volta o Primeiro Presidente:
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 vezes)
(todos respondem: Para sempre seja louvado (3 vezes)
10. Segundo (ou Terceiro, ou mesmo um outro Mestre convidado) lê uma “passagem
do Evangelho”, que poderá ou não ser comentado;
11. Ao término, passam o comando da Mesa e se dirigem para o Radar.
Havendo necessidade de sair, devem se organizar (os Presidentes)
procurando ter sempre dois em condições de atender possíveis solicitações
no interior do Templo;
12. Após a realização da Mesa os Médiuns se dirigem para a “Linha de Passes”,
onde um Comandante já deverá ter tudo em ordem,
13. Havendo médiuns suficientes abre-se outra Mesa
14. OS TRONOS NÃO SÃO ABERTOS NO PRIMEIRO INTERCÂMBIO.
Os pacientes são encaminhados para a “Linha de Passes”. Alguém
necessitando de atendimento mais completo, deverá ser orientado a
aguardar a Abertura do Segundo Intercâmbio às 15:00 horas;
15. Às quinze horas (3 da tarde), reabrem o Segundo Intercâmbio, funcionando todos
setores.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 79

Turigano
SALVE DEUS!
MEU FILHO JAGUAR:
NOS DIZ AMANTO QUE AS ANTIGAS TRIBOS TINHAM SUAS
SUPERSTIÇÕES OU CRENÇAS. ANTES DE PARTIREM PARA UMA BATALHA
FICAVAM EM VOLTA DA CHAMA DA VIDA, INVOCANDO OS CAVALEIROS
DAS NUVENS, MANDADOS PELO GRANDE DEUS APOLO, QUE VIVIA NO
TEMPLO DE DELFOS. E DURANTE O TEMPO EM QUE PERMANECIAM NA
GUERRA, OS REIS MANDAVAM AS MULHERES LEVAREM SUAS
OFERENDAS AO DEUS APOLO. SOMENTE ESPARTA FICAVA
DESAMPARADA, ESTAVA EXCLUÍDA DESTA PROTEÇÃO. ENTÃO, A VISITA
DE PYTIA A LEÔNIDAS, NÃO ERA SOMENTE O AMOR E A CARIDADE
PELA RAINHA EXILADA, E SIM, TODO ESTE ACERVO DO FENÔMENO DOS
TAMBORES, QUE FEZ TODA A ESPARTA RESPEITAR O DEUS APOLO.
TANTO QUE LEÔNIDAS ENTREGOU TODO O SEU POVO NAS MÃOS DE
PYTIA PARA PROTEGER ESTA DINASTIA. DEUS PORÉM MOSTROU A
LEÔNIDAS QUE A SUA VONTADE TÃO SOMENTE, NÃO IMPEDIA OS
DESÍGNIOS DAQUELA RAINHA. ENQUANTO LEÔNIDAS PARTIA COM AS
SUAS TROPAS PROTETORAS, JÁ ACONTECIA O GRANDE DESASTRE A
FORÇA CONTRÁRIA JÁ ESTAVA ESCONDIDA E NÃO SE SABE O QUE FOI
FEITO DA RAINHA EXILADA. LEÔNIDAS AFLITO FOI SE EXPLICAR À
SACERDOTISA, TEMENDO SER RECRIMINADO POR ELA. E FICOU
ESTARRECIDO COM AQUELA MULHER ELA ERA REALMENTE ALGO
DISTANTE DO SEU ALCANCE E DE SUA TIRANIA E ESPIRITUALIZOU TODA
A SUA TRIBO. E OS SOLDADOS VOLTARAM TODOS. EIS PORQUE PAI SETA
BRANCA AFIRMOU ENTRE NÓS O TURIGANO. CADA VEZ QUE UM
MESTRE ADJUNTO REPRESENTANTE DO REINO CENTRAL ABRE O SEU
PLEXO NO TURIGANO, E BUSCA O CAMINHO VERDE DA REGÊNCIA DO
CAVALEIRO ESPECIAL, HAVERÁ O FENÔMENO FÍSICO DO OURO E DA
PRATA.
EIS PORQUE O PAI SETA BRANCA DESEJA QUE TODOS OS
DOMINGOS, SEJA REALIZADO ESTE TRABALHO, PARA QUE OS SEUS
FILHOS PARTAM TENDO TODA A PROTEÇÃO DESTE AMANHECER.
É, REALMENTE.
TIA NEIVA
NOTA: SÓ QUEM PODERÁ FAZER ESTE TRABALHO É O CAVALEIRO
ESPECIAL CONSAGRADO NESTE AMANHECER, QUE TEM OS MISTÉRIOS
DE PYTIA QUE VIVEU AS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS DO DELTA DO
NILO. TIA NEIVA
VALE DO AMANHECER, 21 DE OUTUBRO DE 1984
Leis e Chaves Ritualísticas Página 80

Todos os Mestres componentes tomam seus lugares e somente o Mestre


Reino Central abre as duas correntes que seguram a Cabine do Reino Central. O
Mestre Reino Central fica no meio, tendo a Yuricy à sua esquerda, que permanece em
silêncio.

- O Mestre Reino Central faz a harmonização, de pé em seu Trono, emitindo o


Canto:
SALVE DEUS!
MEUS IRMÃOS E COMPONENTES DESTA JORNADA: ESTAMOS EM
CRISTO JESUS. ASSUMIMOS A RESPONSABILIDADE EM DEUS PAI
TODO-PODEROSO E HAVEREMOS DE CUMPRIR NOSSA MISSÃO. SALVE
DEUS!
(Emissão) MEUS MESTRES E MEUS TRINOS. OUÇAM O APELO DE
DELFOS, QUE TRAZ NA FORÇA DO AMOR, AS HERANÇAS
TRANSCENDENTAIS PARA UM NOVO AMANHECER.
DELFOS DO GRANDE APOLO, DEUS APOLO, HOJE UNIFICADO EM
CRISTO JESUS.
É A HORA DO JAGUAR, DO ESPÍRITO ESPARTANO QUE VENCEU
TODAS AS BATALHAS, TODAS AS SUAS CONQUISTAS UNIVERSAIS.
SOMOS AQUELES QUE VIMOS A VERDADE. OS NOSSOS
CORAÇÕES PALPITAM PELA HARMONIA SUPREMA, DO NOSSO PAI
CELESTIAL QUE ESTÁ NO CÉU.
ESTAMOS ROGANDO PELA FELICIDADE ETERNA DE DEUS PAI
TODO-PODEROSO. ESTOU COM -0-// EM CRISTO JESUS.
(-0- significa:” Estou só, porém estou em Cristo Jesus”)

Após esta abertura pelo Mestre Reino Central, DUAS Samaritanas conduzem 1 MAGO
e 1 NITYAMA até o sal e o perfume. Antes de servi-los,
- UMA Samaritana faz o Canto:

SALVE DEUS! (Emissão)


OH! JESUS. VOLTO NESTA BENDITA HORA. PARA AGRADECER A
DEUS A FELIZ OPORTUNIDADE DE MINHAS IRMÃS, QUANDO NAQUELA
ERA DISTANTE, TE OFERECERAM A ÁGUA DE SUA ÂNFORA, TE
LIBERTANDO DA SEDE. HOJE SERVIREI EM SEU LUGAR. QUERO SERVIR
AMANDO, SERVINDO SEMPRE EM TEU SANTO NOME, PELO PÃO DE CADA
DIA. E NA FORÇA DECRESCENTE DE MINHA MISSÃO, PARTO COM -0-//
EM CRISTO JESUS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 81

Em seguida o Mago e a Nityama são servidos, e partem para a Chama da Vida


onde a Nityama faz o seu Canto:
SALVE DEUS! (Emissão)
OH! DEUS DE APOLO, UNIFICADO EM CRISTO JESUS! REVISTAI
AQUI O TEU POVO, QUE NA FORÇA ABSOLUTA DE SIMIROMBA NOSSO
PAI, PREPARA O ESPÍRITO ESPARTANO NA FIGURA DO MESTRE JAGUAR,
PARA QUE SIGAM OS SEUS CAMINHOS MATERIAIS, NA FORÇA DESTE
TURIGANO. QUE SIGAM TODOS, TODOS PROTEGIDOS DE QUALQUER
CORRENTE NEGATIVA, E QUE SOMENTE O AMOR ENCONTRE ACESSO
EM TODO O NOSSO SER.
E PARA QUE NOVAS FORÇAS VENHAM VIBRAR, PEÇO A
PRESENÇA DA GUIA MISSIONÁRIA, NA FORÇA ABSOLUTA DA 1º GUIA
MISSIONÁRIA ARAGANA VERDE.
ASSIM, CONFIANTE JESUS QUERIDO, SIGO COM -0-// EM CRISTO
JESUS.

- A seguir o Mago faz o seu Canto:

SALVE DEUS! (Emissão)


OH! JESUS! EU, O MENOR DE TEUS SERVOS, REPRESENTO AS
TRÊS FORÇAS DO ORIENTE: INCENSO MIRRA E OURO. SÃO PODERES
JESUS, QUE ORA BUSCO NA CERTEZA ABSOLUTA DE TE ENCONTRAR, E
RECEBER A FORÇA TRANSCENDENTAL DA HERANÇA QUE DEIXEI POR
NÃO SABER AMAR.
ORA SINTO O RESPLANDECER EM MIM, NA PERSEVERANÇA DE
UMA NOVA ERA, NA SEGURANÇA DO MEU SOL INTERIOR.
PARTIREI SEMPRE COM -0-0-// EM CRISTO JESUS
SALVE DEUS!

Aberta a Via Sagrada, o Padrinho do Adjunto que está como Reino Central,
seguido por duas Samaritanas, faz a Consagração do Mestre oferecendo sal e perfume.
Tão logo termine, segue para o seu Oráculo deixando o Mestre Reino Central que
faz o CANTO DA CONCENTRAÇÃO:

SALVE DEUS!
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE! VENHO NA LEI DESTE PODER
INICIÁTICO, EMITIR ESTE IMENSO AMOR DO POVO DE SIMIROMBA
NOSSO PAI, NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS TODO-PODEROSO.
JESUS! VENHO EMITIR OS MEUS PODERES DA ENERGIA DO MEU
POVO, DO POVO QUE ME CONFIASTE, NA FORÇA DE AKHENATON, DE
AMON-RÁ, DOS RAMSÉS E DO RICO VALE DOS REIS. DIGO JESUS, DAS
MINHAS HERANÇAS, DOS MEUS AMORES E DO MEU AMOR.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 82

DÁ-ME FORÇAS JESUS MEU MESTRE, PARA QUE EU POSSA REPARTIR


NESTE INSTANTE, ESTA GRANDEZAABSOLUTA QUE EM BREVE CORRERÁ EM
TODO O MEU SER, FAZENDO EU ME ENCONTRAR COMIGO MESMO.
JESUS! ESTES LAÇOS QUE ME COMPETEM, QUE VÊM DOS MUNDOS
ENCANTADOS DE DEUS TODO-PODEROSO, VEM JUNTAR-SE AO MEU ATÔN,
AO MEU ATON NA SUA DIVINA GRAÇA.
REINO DOS ENCANTADOS, DAS HERANÇAS POR QUE TANTO
SUSPIRO, E QUE INVOCO NESTA BENDITA HORA.
NEFERTITI, QUE ROMPESTES OS MISTÉRIOS DO DEUS-RÁ,
DENUNCIASTES OS TESOUROS DAS ESFINGES E SOFRESTES AS PAIXÕES
DOS FARAÓS. DESENCANTES AQUI, TODAS AS DORES E ENFERMIDADES.
DÊ A LUZ AOS CEGOS, E RETIRA O MAL DOS NOSSOS CORAÇÕES.
OH! JESUS! SINTO-ME ENCORAJADO NESTA BENDITA HORA, E A
PERSEVERANÇA DO MEU ESPÍRITO ME FEZ CHEGAR ATÉ AQUI.
LUZES DE TODO O UNIVERSO, SE ENTRELAÇAM NA FORÇA
ABSOLUTA DESTE AMANHECER.
OH! SIMIROMBA MEU PAI! EU SOU AQUELE QUE CAMINHA EM
SUA BAGAGEM, E PERCORRE A SUA JORNADA NESTE CANTO
UNIVERSAL.
HOJE ASSUMO ESTE LUGAR, SIMBOLIZO PYTIA, MINHA MÃE,
NOS PODERES DO MEU ATON, NAS SETE COLUNAS DE DELFOS, NA
ESTRELA TESTEMUNHA QUE AINDA REGE ESTE UNIVERSO. -0-// EM
CRISTO JESUS.

O Padrinho do Reino Central aguarda de pé, no Oráculo, que o Mestre


Reino Central termine o Canto da Concentração e então faz o seu Canto:
SALVE DEUS! (Emissão)
OH JESUS! SOU UM CAVALEIRO VERDE. VENHO DE MUNDOS
AFINS, EM BUSCA DAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS QUE UM DIA
DEIXAMOS.
E EU, MESTRE AJANÃ, COM OS MEUS PODERES, NA FORÇA
ABSOLUTA DESTE TRABALHO, QUE DE MIM NESTA GRANDEZA ESPERA,
EM JESUS, O CENTRO NERVOSO QUE NOS EXIGE O PÃO DE CADA DIA,
PARA OS NOSSOS COMPROMISSOS MATERIAIS.
FIRME NO TEU AMOR, PARTO COM -0- EM CRISTO JESUS.

Terminado o seu Canto, o Mestre AJANÃ continua de pé no Oráculo aberto,


até que o Reino Central organize todos em seus respectivos lugares sendo:
-As Ninfas Lua para os Oráculos de MÃE YARA e MÃE YEMANJÁ, cuja
Falange escalada ficará sob a determinação da Ninfa Sol DHARMO-OXINTO.
- As Ninfas Lua devem ser JAÇANÃS OU MURUAICYS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 83

- As Ninfas MADALENAS E FRANCISCANAS ficarão para transportar os


Mestres, levando-os a presença do Reino Central que lhes dará a sua tarefa.
Terminado seu Canto, o Mestre AJANÃ entra no Oráculo e prepara-se para
a incorporação do Ministro, ajudado pela Ninfa Sol. A YURICY, que irá servi-lo do
vinho faz o Canto do PÃO NOSSO DE CADA DIA:
SALVE DEUS! (Emissão)
OH JESUS! NESTE INSTANTE PISO O SOLO DO TURIGANO,
FAZENDO PRESENTE NO SANTUÁRIO DE DELFOS, O DEUS DE APOLO
UNIFICADO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO.
DEUS APOLO! DELFOS, PODERES ENCANTADOS QUE ME
ENVOLVERAM ATÉ AQUI PARA ALCANÇAR A NOVA ERA.
É O PÃO NOSSO DE CADA DIA. GRANDEZA INFINITA DESTE
AMANHECER, FAZE COM QUE EU SEJA O JAGUAR MEDIANEIRO DA
CONQUISTA UNIVERSAL.
DAI-NOS SENHOR, O PODER DA MENTE E DO CENTRO NERVOSO,
QUE É A MISERICÓRDIA DE TE CONHECER EM DEUS PAI
TODO-PODEROSO.
PARTO COM -0-// EM CRISTO JESUS.

Após terminar o Canto da Yuricy, O Mestre Reino Central convoca os Trinos


que são conduzidos pela corte, enquanto o Mestre Reino Central vai fazendo o CANTO
DA CONVOCAÇÃO DOS TRINOS, cuja parte final é a chamada do Mestre Tumuchy:
MEUS MESTRES E MEUS TRINOS, OUÇAM O APELO DE DELFOS,
QUE TRAZ NA FORÇA DO AMOR, AS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS
PARA UM NOVO AMANHECER.
DELFOS DO GRANDE APOLO. DEUS APOLO, HOJE UNIFICADO EM
CRISTO JESUS.
É A HORA DO JAGUAR, DO ESPÍRITO ESPARTANO QUE VENCEU
TODAS AS BATALHAS, TODAS AS SUAS CONQUISTAS UNIVERSAIS.
SOMOS AQUELES QUE VEMOS A VERDADE. OS NOSSOS
CORAÇÕES PALPITAM, PELA HARMONIA SUPREMA DO NOSSO PAI
CELESTIAL QUE ESTÁ NO CÉU. ESTAMOS ROGANDO PELA FELICIDADE
ETERNA DE DEUS PAI TODO-PODEROSO, ESTOU COM -0- EM CRISTO.
MEU MESTRE SOL JAGUAR TUMUCHY, VEM TRAZER O QUE DE
MAIS PURO AINDA NOS RESTA NESTA VIDA CONTURBADA, QUE SÃO A
CHAMA INICIÁTICA DA VIDA E O PODER ABSOLUTO DO AMOR. SALVE
DEUS!
PARTO COM -0-// EM CRISTO JESUS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 84

- Em sua posição o Mestre Tumuchy faz seu Canto:


SALVE DEUS! (Emissão)
MEUS COMANDANTES, CAVALEIROS, É A HORA DA PARTIDA!
LEVEM SEUS PENSAMENTOS À FRONTEIRA DOS DESTINOS
CÁRMICOS, POIS DENTRO DE POUCOS MINUTOS SEREMOS REVISTADOS
PELOS NOSSOS REIS PELOPONENSES, GUIADOS PELO GRANDE APOLO.
PYTIA TRARÁ A LEI TRANSCENDENTE DO TURIGANO, COM
ORDEM DE DEUS PAI TODO-PODEROSO, PARA TIRAR TODO O FEL DE
NOSSOS CORAÇÕES, DEVOLVENDO-NOS A TAÇA DA VIDA, DA
REALIZAÇÃO, DO PODER E DA LUZ, QUE CORRERÁ EM TODO O NOSSO
SER.
EM CRISTO JESUS, SALVE DEUS!

- A seguir o Mestre Reino Central faz a chamada do 1º Mestre Jaguar:


SALVE DEUS 1º MESTRE JAGUAR TRINO ARAKÉM!
MEU MESTRE! QUIS A VONTADE DE DEUS, QUE AS NOSSAS
HERANÇAS TRANSCENDENTAIS, NA HARMONIA DESTE UNIVERSO,
INTERCEDESSEM NO FUTURO DE UMA NOVA ERA. MARCHAMOS PARA
UM MUNDO MELHOR. MARCHAMOS COM O BEM E O AMOR, EM CRISTO
JESUS, COM -0-//. SALVE DEUS!
Enquanto isto o Mestre TUMUCHY está de frente ao Mestre JAGUAR na
Chama da Vida. Antes de formar o seu Canto, o Mestre JAGUAR pede ao MAGO
que venha apagar a Chama e então ele forma o seu Canto, manipulando assim Jaguar-
FORÇA DA TERRA.

- O 1º Mestre Jaguar responde:


SALVE DEUS! (Emissão)
JESUS! SINTO-ME NA OBRIGAÇÃO DE PROVAR AQUI, O QUE DE
MIM PROVÉM DO MEU SAUDOSO MUNDO ESPARTANO, EM QUE VIVI OS
ÚLTIMOS MOMENTOS DE LEÔNIDAS, APRECIEI OS CONTATOS DE PYTIA
E SENTI A MAIS PURA CIÊNCIA SE TRANSFORMAR EM LUZ. VI QUE TUDO
É AMOR E REPARAÇÃO, E A GRANDE NECESSIDADE DE FAZER-SE
RECONHECER O DEUS APOLO, COMO A GRANDIOSA FORÇA DA
HERANÇA TRANSCENDENTAL QUE MESMO NAQUELE MUNDO
DISTANTE, SOFRIA AS INJÚRIAS DAQUELE POVO PELOPONENSE.
HOJE SABEMOS QUE ÉS A RAZÃO DESTA CORPORAÇÃO. ÉS TODA
A GRANDEZA, BENDITO CAVALEIRO NEGRO, DA FORÇA MAGNÉTICA QUE
TUDO APROVEITO, PARA ESTA GRANDE ENTRADA DO TERCEIRO
MILÊNIO. HOJE ESTOU AQUI, CAVALEIRO, DEUS APOLO. EU QUE
ENFRENTEI AS PLANÍCIES MACEDÔNICAS, E TODO O PODER DE MINHA
SAUDOSA ESPARTA. LEÔNIDAS, O REI IMPETUOSO QUE ME HUMILHA
EM PENSAR...
Leis e Chaves Ritualísticas Página 85

ENTÃO, POR TUDO QUE ENFRENTEI, O MUNDO DOS JAGUARES ME


FEZ JAGUAR, E HOJE NA HARMONIA DOS QUE ME CONHECEM, QUIS A
VONTADE DE DEUS QUE EU FOSSE O PRIMEIRO MESTRE JAGUAR, E EM TEU
SANTO NOME, VIVO AINDA AS INTEMPÉRIES DE LEÔNIDAS.
DEUS APOLO, CAVALEIRO NEGRO, NÃO HÁ MAIS PAGANISMO
NO TEU POVO, E ÉS SIM, APOLO, TUDO O QUE TEMOS DAQUELE ACORDO
COM PYTIA.
É O MUNDO IMPÉRIO QUE ERGUEMOS, QUE É ESTE PODER
INICIÁTICO, QUE JÁ DOMINA E DOMINARÁ O MUNDO INTEIRO NA TUA
DIVINA GRAÇA. SALVE DEUS!

Quando o 1º Mestre Jaguar termina, é aclamado por uma salva de palmas de todos os
presentes. O Mestre 1º Cavaleiro da Lança Reino Central volta a chamar:
MEU MESTRE SOL JAGUAR SUMANÃ!
MEU MESTRE SOL SACRAMENTO!
ENTREM EM SINTONIA E SIGAM EM DIREÇÃO À VIA SAGRADA
EM DEUS PAI TODO-PODEROSO.
O Mestre Sumanã faz a sua resposta à convocação do Mestre 1º Cavaleiro da
Lança Reino Central:
SALVE DEUS. (Emissão)
MESTRE 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL. VENHO EM
DEUS PAI TODO-PODEROSO LIGAR AS FORÇAS COM VOSSA MERCÊ, PARA
MELHOR SINTONIA DESTE TRABALHO. TENHO O MESTRE SACRAMENTO
QUE NOS SERVIRÁ DE ANODAI E ANODAY.
MEU MESTRE REINO CENTRAL. DIGO QUE O GRANDE DEUS
APOLO, UNIFICADO EM CRISTO JESUS, NOS FAVORECERÁ A LEI DESTE
TURIGANO. TRAZEMOS AS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS QUE
DEIXAMOS NO SAUDOSO MUNDO PELOPONENSE.
SEGUIREI COM // EM CRISTO JESUS.

Estando presentes os Representantes do 1º Cavaleiro da Lança Lilás e do 1º


Cavaleiro da Lança Rósea, farão Emissão e Canto.
Enquanto os Trinos retomam a seus lugares, levados pela Corte, o Mestre 1º
Cavaleiro da Lança Reino Central faz a chamada do 1º Cavaleiro da Lança
Vermelha:
MEU REAL COMPONENTE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA.
SALVE DEUS!
ESTAMOS AQUI EM CRISTO JESUS, E EM CONJUNTO COM ESSES
MESTRES QUE REPRESENTAM NA INDIVIDUALIDADE, OS SEUS
PODEROSOS CAVALEIROS, -0-// A CHAMA INICIÁTICA, QUE REPRESENTA
O PODER INICIÁTICO DA VIDA E O PODER ABSOLUTO DO AMOR, PARA
EMITIR EM CONJUNTO SUAS PROCEDÊNCIAS EM CRISTO JESUS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 86

- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Vermelha -


OH! PODEROSO 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL! QUEM
TE RESPONDE SOU EU, 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA.
MEUS MESTRES, PREPAREM-SE PARA UNIFICAR AS FORÇAS QUE
ORA VIBRAM EM NOSSO FAVOR.
EU SOU AQUELE QUE ME IDENTIFICO E PARTO COM -0- (Emissão)
SALVE DEUS MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO
CENTRAL, RAIO RAMA ADJURAÇÃO. JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,
NOS CONCEDA A GRAÇA DESTE TRABALHO, PELO MEU AMOR, PELO
NOSSO AMOR. ENVIO TODO ESTE MAGNÉTICO, EM BENEFÍCIO DOS
ENCARNADOS E DESENCARNADOS, DESTA ORDEM NA LEI DO AUXÍLIO,
E PARA QUE EU POSSA LIBERTAR ESTAS FORÇAS QUE ME FORAM
CONFIADAS, DIGO, PARA O NOSSO BEM, QUE AS NINFAS ESCALADAS
PARA FORMAR O SEU CANTO DIANTE DO ORÁCULO DE SIMIROMBA DE
DEUS, JÁ SE PREPARAM:
NINFAS YURICY, DHARMO-OXINTO, MURUAICY, MADALENA,
JAÇANÃ, ARIANA, SAMARITANA, FRANCISCANA, NARAYAMA, ROCHANA,
CIGANA AGANARA, AGULHA ISMÊNIA, NITYAMA, GREGA, NIATRA,
CAIÇARA, TUPINAMBÁ, MAYA, APONARA E CIGANA TAGANA.
ENCAMINHEM-SE PARA A VIA SAGRADA, PARA RECEBER A
GRAÇA DO SEU RECADO E PARTIR PARA OS SEUS ORÁCULOS, ONDE
DEVERÃO RECEBER A PRINCESA YARA E A NOSSA MÃE YEMANJÁ.
SALVE DEUS,// EM CRISTO JESUS.

Uma Falange de Ninfas irá para o Oráculo de Mãe Yemanjá e outras 7 irão
para o Oráculo das Princesas. No Oráculo de Simiromba. 7 Ajanãs escalados ficarão
se revezando na incorporação.
As Ninfas, após o Anodai e Anoday, seguem pela Via Sagrada e vão até o
Reino Central, onde fazem as suas Emissões e os seus Cantos. A Yuricy lhes coloca as
atacas.
Partem para os Oráculos para os quais foram escaladas, a que vai receber e
as outras, nos lugares numerados, 7 em cada Oráculo, sempre se revezando, indo até
o Reino Central para trocarem as atacas, executando o mesmo Ritual. Cada
incorporação deve durar cerca de 15 minutos, e somente 3 de cada Oráculo incorporam.
As Ninfas escaladas quando vão já sabem disso.
Os Mestres Lua fazem a sua Emissão de pé, no Oráculo, cada vez que vão se
revezar.
Enquanto as Missionárias estão a caminho de seus respectivos Oráculos, o
Mestre 1º Cavaleiro da Lança Reino Central não para de convocar os Mestres, em seu
diálogo com os seguintes Mestres também escalados:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 87

SALVE DEUS!
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA VERDE DO
TURNO REILI E SUA GUIA MISSIONÁRIA SABARANA, CAVALEIRO
ESPECIAL.
CAVALEIRO QUE REPRESENTA O MUNDO PELOPONENSE.
CHEGUE ATÉ AQUI E VENHA BUSCAR DO TEU MUNDO, AS HERANÇAS
QUE DEIXASTES DA LUTA E DA DOR NAQUELA ERA DISTANTE, QUANDO
PERCORRIAS AQUELE MUNDO AGRESTE, SEMPRE NA CONQUISTA DA
EVOLUÇÃO. ROGO A DEUS QUE SEJAS BEM SUCEDIDO, E UMA BOA
SORTE, COM // EM CRISTO JESUS.

- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Verde:


MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL! EU, 1º
CAVALEIRO DA LANÇA VERDE (Emissão). MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO
DA LANÇA REINO CENTRAL, EU SOU AQUELE CAVALEIRO, QUE ORA
VIVO NA PERSEVERANÇA DE UMA ERA, SAIBA QUE AQUI ME TENS, SOU
O REFLEXO DAQUELE MUNDO VIVO QUE IRMANAMOS E JUNTOS
PROMETEMOS A LIBERTAÇÃO DE NOSSA TRIBO. TOMBAMOS,
TOMBAMOS TAMBÉM JUNTOS NAQUELE MUNDO POLOPONENSE.
VIVEMOS AS OFERENDAS DE PYTIA, NOSSA MÃE, QUE HORA NOS
TROUXE ATÉ AQUI. MAIS UMA VEZ IRMANADOS MERECEREMOS NESTA
JORNADA DE AMOR, HUMILDADE E TOLERÂNCIA. BENDITO DEUS
MISERICORDIOSO, QUE AO NOS EVOLUIR, EVOLUIU TAMBÉM O NOSSO
QUERIDO APOLO, POR QUEM CONFIAVA OS NOSSOS AIS. MEU QUERIDO
1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, CAVALEIRO ESPECIAL,
CAVALEIRO VERDE, NA RICA EXPERIÊNCIA DE UM DEUS PAGÃO, HOJE
UNIFICADO EM CRISTO JESUS, CHEGAREMOS COM CERTEZA À ÚLTIMA
CONQUISTA UNIVERSAL. E EM NOME DE PAI SETA BRANCA E DESTE
AMANHECER.

- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central respondendo ao Cavaleiro da Lança


Verde:
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERDE, CAVALEIRO
ESPECIAL. SERÁ GRANDE A NOSSA JORNADA, PORQUE NÃO MAIS
PERTENCEMOS ÀS PLANÍCIES MACEDÔNICAS, PORQUE JÁ NOS
DESPEDIMOS DO SAUDOSO MUNDO PELOPONENSE. PORQUE CRESCEU
TAMBÉM DENTRO DE NÓS O PODER DA NOSSA MÃE PYTIA, NA
CONTINUAÇÃO DA GRANDE EVOLUÇÃO QUE HORA VIVEMOS, TAMBÉM
DENTRO DE NÓS. ESPERAMOS APÓS A GRANDE JORNADA, QUE DE
BRAÇOS ABERTOS CHEGAREMOS À META FINAL E ALCANÇAREMOS O
MUNDO LUMINOSO. QUANTAS VEZES NOS VIMOS COMO REILI E DUBALI
E NÃO TIVEMOS A MESMA CORAGEM, DE IRMANARMOS NO AMOR DA
Leis e Chaves Ritualísticas Página 88

COMPREENSÃO DO HOMEM DA TERRA. HOJE SAUDOSOS, TRAZEMOS A


LEMBRANÇA DO GRANDE JESUS DE NAZARÉ. CAMINHAMOS, E SÓ
AGORA NOS CONSCIENTIZAMOS QUE CHEGAMOS, CHEGAMOS COM -0-/
/ EM CRISTO JESUS.

- O Mestre 1º Cavaleiro da Lança Reino Central volta a falar:


JESUS DIVINO E AMADO MESTRE!
RETOMAMOS O QUE NOS É DE DIREITO E ROGAMOS PELA
ENERGIA QUE DEIXAMOS EM NOSSO SAUDOSO MUNDO GREGO. VENHO
DA GRANDE CONVOCAÇÃO PARA SER A ESPERANÇA DE UMA NOVA ERA.
OUÇAM MEUS COMPONENTES, O APELO DE PYTIA. QUE VENHA
E DIGA O QUE LHE É DE DIREITO. ELA DESEJA A UNIFICAÇÃO, A
UNIFICAÇÃO COM //-0- EM CRISTO JESUS.

Pytia segue até diante do Mestre 1º Cavaleiro da Lança Reino Central, acompanhada
por 4 Missionárias - chega, pára e faz o seu Canto:

SALVE DEUS! (Emissão)


SALVE DEUS!
MEU MESTRE 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, DIGNO
SENTINELA DO TEU REINO ESPARTANO, TENHO URGÊNCIA EM FALAR
COM SUA MAJESTADE LEÔNIDAS, E LHE DIZER QUE VENHO PRECISAR
DE SEUS CUIDADOS, DE SUA GRAÇA E DE SUA BENEVOLÊNCIA. TRAGO
COMIGO UMA RAINHA EXILADA, POR SER ASSIM SUA ÚLTIMA DINASTIA,
TENHO CAMINHADO POR TODOS OS REINOS, E NO ENTANTO SÓ ESTE
REINO PODERÁ LIBERTÁ-LA DA TIRANIA DO DEUS APOLO. APOLO DE
PYTON, QUE EXIGE A BENEVOLÊNCIA DE LEÔNIDAS.

- Fala o Mestre 1º Cavaleiro da Lança Reino Central...


OUÇAM MEUS COMPONENTES O APELO DE PYTIA, QUE SIGA O
QUE LHE É DE DIREITO.
E NESTA BENDITA HORA CHAMO A MINHA FRENTE UM
CAVALEIRO ESPECIAL, UM CAVALEIRO VERDE.
MEU CAVALEIRO ESPECIAL, MEU CAVALEIRO VERDE, TRAGA A SUA
NINFA ESCRAVA E FALE AQUI EM MINHA FRENTE A PROCEDENCIA DO
TEU MESTRE E SENHOR.

- Fala a Ninfa, abrindo caminho para o seu Mestre:


SALVE DEUS! (Emissão)
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ESTAMOS A VOSSA MERCÊ.
OH JESUS! CAMINHAMOS NA DIREÇÃO DA ESTRELA TESTEMUNHA,
Leis e Chaves Ritualísticas Página 89

QUE NOS REGE NESTE UNIVERSO. CAMINHAMOS NA FORÇA ABSOLUTA DE


DEUS PAI TODO-PODEROSO.
SOU ESCRAVA DO CAVALEIRO VERDE ESPECIAL, CONFIANTE NOS
PODERES DIVINOS, EMITO O MEU PRIMEIRO PASSO, PARA QUE O PODER
DE NOSSAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS NOS CHEGUEM PARA A
CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA.
E COM A LICENÇA DE VOSSA MERCÊ, PARTIREI SEMPRE COM
-0-// EM CRISTO JESUS.
SALVE DEUS!

Tão logo sua escrava faça sua apresentação o Cavaleiro Especial emite o seu Canto
(REILI):
SALVE DEUS. (Emissão)
OH! JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DA INDIVIDUALIDADE.
EU SOU AQUELE CAVALEIRO ESPECIAL, QUE UM DIA TOMBOU
PELA FORÇA IRREDUTÍVEL DO MEU TRISTE PENSAMENTO.
ARREPENDIDO, ATRAVESSEI MARES, TERRA E ESPAÇO, EM BUSCA DA
TUA COMPREENSÃO E PELA MISSÃO ME CONFIASTES.
SOU AQUELE CAVALEIRO JESUS, PORÉM QUE ORA SABE O QUE
QUER.
QUERO A TI JESUS QUERIDO, COM OS PODERES DO MEU PAI
CELESTIAL QUE ESTÁ NO CÉU.
SÃO VIDAS COM DESTINOS IGUAIS, SÃO LAÇOS DE AMOR QUE
NOS IMPULSAM PARA UM MUNDO MELHOR: A NOVA ERA.
A FELICIDADE DOS POVOS, NA CURA DESOBSESSIVA É O QUE
VIVEMOS.
SOU CAVALEIRO ESPECIAL, SOU JAGUAR., E TRABALHANDO EM
BUSCA DE MINHAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS, QUE FORTALECEM
O MEU SOL INTERIOR, FAZENDO-ME ESTE PODER DECRESCENTE
INICIÁTICO, DA CURA DO PLEXO FÍSICO. E EM TEU SANTO NOME,
PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS.
SALVE DEUS.

- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central:


LEVEM ESSA SACERDOTISA NA PRESENÇA DO PODEROSO
LEÔNIDAS E SEU PODEROSO IRMÃO.

Pytia chega em frente de Leônidas seguida de 7 Ninfas Sol e 7 Mestres Lua,


conduzidos pelo Cavaleiro Especial e o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central.
- Pytia Fala:
PODEROSO TUMUCHY, PODEROSO REI, TENHO A MENSAGEM DE
APOLO PARA A LIBERTAÇÃO DA RAINHA EXILADA. ME CONCEDA A
Leis e Chaves Ritualísticas Página 90

PRESENÇA DO GRANDE LEÔNIDAS, POIS SÓ ELE COM SUA BENEVOLÊNCIA


PODERÁ LIBERTÁ-LA. SÃO ORDENS DE APOLO, SOU PYTIA DE PYTON, SOU
TAMBÉM A NAJA DO SEU ORÁCULO. RESPONDA-ME, QUERO TER A CERTEZA
E PARTIR DAQUI FELIZ EM DEUS PAI TODO-PODEROSO.

- Fala Leônidas:
NÃO TEMAS MINHA QUERIDA SACERDOTISA, NÃO OUSO
DESRESPEITAR UMA ORDEM DE PYTON. O QUE MAIS DESEJAS?
LIBERTAREI, FAREI A SUA VONTADE, PORÉM, ANTES DE PARTIR,
QUERIDA PYTIA, QUERIA OUVIR ESTES TAMBORES RUFAREM, SEM QUE
NINGUÉM LHES TOCASSE A MÃO.

E virando-se para o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central e o Cavaleiro Especial,


diz:
VOLTEM PARA AS SUAS PATENTES!
Nisto se ouve os tambores rufarem sem ninguém tocá-los. Para a música e há
um silêncio absoluto.
- Leônidas diz a Pytia:
DE AGORA EM DIANTE, TUDO O QUE ME DISSERES ACREDITAREI.
QUERO SER UM DOS MUITOS DE ESPARTA, A LEVAR OFERENDAS
NO TEU ORÁCULO E COLOCÁ-LAS A TEUS PÉS.
TRAGA A RAINHA QUE NÃO MAIS SERÁ EXILADA. VOLTARÁS
ESCOLTADA POR UMA DE MINHAS TROPAS, QUE TE DEFENDERÁ DOS
PÉS AO ÚLTIMO FIO DOS CABELOS DA TUA CABEÇA.

- Pytia se ajoelha e diz:


VOLTAREI NESTE INSTANTE COM A RAINHA PARA TE
AGRADECER.

Novamente os tambores começam a rufar e Leônidas fala:


VOLTE, VOLTE DIVINA PYTIA, LEVE CONTIGO TAMBÉM ESTES
TAMBORES, É PRESENTE DE ESPARTA, LEVE-OS CONTIGO!

- Pytia diz:
LEÔNIDAS, REI DE ESPARTA, CAVALEIRO ESPECIAL, CAVALEIRO
VERDE. JÁ SE PASSARAM AS ERAS, UNIFICASTES O DEUS APOLO EM
CRISTO JESUS. UNIMOS AS NOSSAS FORÇAS. QUE RUFEM OS TAMBORES!
Novamente os tambores voltam a rufar.
SALVE DEUS! A NOSSA FORÇA UNIFICADA EM CRISTO JESUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 91

- Fala o 1º Cavaleiro da Lança Reino Central:


OH! DEUS APOLO, UNIFICADO EM CRISTO JESUS, É O DIA DA
LIBERTAÇÃO, VAMOS RECEBER NESTE INSTANTE A NOSSA RAINHA, O
RECADO DE APOLO, A BENEVOLÊNCIA DE LEÔNIDAS, QUE SE
CONVERTEU ÁS OFERENDAS NO ORÁCULO DE DELFOS, NO ORÁCULO
DO DEUS APOLO, QUE UNIFICOU GREGOS E ESPARTANOS. O PODER DE
PYTIA, HOJE NA FIGURA DE TIA NEIVA, NOSSA MÃE CLARIVIDENTE EM
CRISTO JESUS.
CAVALEIRO DUBALI, TRAGA O SEU CANTO PARA UNIFICAÇÃO
FINAL DESTE AMANHECER.

- O Cavaleiro DUBALI diz após a Emissão:


MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!
VENHO NA FORÇA EVANGÉLICA DO 1º CAVALEIRO DA LANÇA
VERDE DUBALI, APÓS DESCER AS CORDILHEIRAS PARA ENFRENTAR OS
PODERES DE JESUS DE NAZARÉ, QUE OUVI DIZER UM DIA:
PRIMEIRO CAVALEIRO DUBALI! É O INSTANTE PRECISO DE
NOSSAS VIDAS, É A CONCILIAÇÃO DOS NOSSOS PENSAMENTOS.
OH! CAVALEIRO DUBALI! TUDO VEM DE DEUS! PELA
CONCENTRAÇÃO DE SUAS DORES, DE SEUS AMORES, DO MEU AMOR,
DO AMOR INCONDICIONAL, QUE SIMIROMBA O NOSSO PAI NOS
ENSINOU.
TENTAMOS AGORA, O SEGREDO DA REGENERAÇÃO FÍSICA E
RENOVAR A MINHA PEQUENA EMISSÃO. SOU FÍSICO, PENSO E AJO SOBRE
ESTE PODER, SIGO NO PERMANENTE ENCANTO DESTE AMANHECER,
NA VOZ DECRESCENTE DE KOATAY 108, MINHA MÃE EM CRISTO JESUS.
CAVALEIRO DUBALI! CAVALEIRO VERDE! TENS NA FORÇA
ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO-PODEROSO, A IMAGEM VIVA DE JESUS,
DAQUELE ENCONTRO NO CALVÁRIO, QUANDO TU DESCIAS, E ELE - O
NOSSO GRANDE PODER - SUBIA, LEVANDO A CRUZ...
E NA TUA MISERICÓRDIA, NOS PROTEJA NAS ESTRADAS, EM
NOSSAS VIDAS MATERIAIS, EM NOSSOS PASSOS, E POR ONDE TIVER QUE
PASSAR O MESTRE JAGUAR.
NÃO DEIXE QUE A DISCÓRDIA E A INVEJA, TENHAM ACESSO
EM NOSSOS CORAÇÕES.
EM NOME DE DEUS PAI TODO-PODEROSO.
MEU MESTRE REINO CENTRAL, AGORA IREI EM BUSCA DA
RAINHA EXILADA, E TRAREI AOS PÉS DO NOSSO PODEROSO LEÔNIDAS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 92

Mestre ALUXÃ volta para o seu lugar, enquanto isto a corte já determinada
conduz a Rainha exilada através da Via Sagrada, que fala com o 1º Cavaleiro da Lança
Reino Central:
MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL! VENHO
AGRADECER A LIBERTAÇÃO DE UM POVO QUE FOI UNIFICADO EM
CRISTO JESUS.
SALVE DEUS! ( emissão)
MEUS MESTRES TRINOS! MEU MESTRE SOL TUMUCHY, MESTRE
JAGUAR ARAKÉM, MESTRE SOL SUMANÃ; PEÇO LICENÇA A VOSSAS
MERCES, AQUI ME TENS NA GRAÇA DE DEUS E DE MINHA AVÓ PYTIA,
VINDA DO SAUDOSO DELFOS, RECORDANDO-NOS DOS TRISTES
CAMINHOS QUE PERCORREMOS, FAZENDO ASSIM PELO GRANDE AMOR
AO SEU POVO. HOJE PORÉM, SURGIU A MAIOR E MAIS PODEROSA LUZ,
NA FORÇA DO GRANDE DEUS DE APOLO UNIFICADO EM CRISTO JESUS,
PELA MINHA E PELA NOSSA LIBERTAÇÃO. UNINDO-NOS NA FORÇA E
NO AMOR. MESTRES ADJUNTOS KOATAY 108, PRÍNCIPES DESTE
AMANHECER, VENHO NA FORÇA ABSOLUTA DO NOSSO AMOR, DO AMOR
QUE NOS FEZ CHEGAR ATÉ AQUI. SÉTIMOS RAIOS, PODER ABSOLUTO,
SEXTOS RAIOS, POVO DE DEUS; 5º YURÊS, MENSAGEIROS DO CÉU E DA
TERRA, NINFAS ENCANTADAS PELO REINO CENTRAL! TRINOS
HERDEIROS ADMINISTRAÇÃO, MEUS TIOS EM CRISTO JESUS; TRINO,
ADMINISTRAÇÃO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO, VEJO-OS NA FORÇA
DECRESCENTE DE KOATAY 108, MINHA AVÓ CLARIVIDENTE EM CRISTO
JESUS.
PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR, -0-// EM
CRISTO JESUS.

- O 1º Cavaleiro da Lança Reino Central fala:


OH! DIVINA CORTE QUE ACOMPANHA PYTIA, TRAGAM ATÉ AQUI
POLICENA, FILHA DE NAYADES, QUE FAÇA O SEU CANTO E SE
HARMONIZE DO NOSSO AMOR.

- Policena faz o Canto.


(Emissão) OH! JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DE MINHA VIDA,
VENHO A CAMINHO DA LUZ. PERCORRI CÉU E TERRA, ANDEI PELAS
ESTRELAS, PERCORRI OS MUNDOS DA CONQUISTA UNIVERSAL. SENTI
OS REFLEXOS DE UMA NOVA ERA, NA GRANDEZA DE DEUS PAI
TODO-PODEROSO.
ESPÍRITOS ESPARTANOS, MESTRES JAGUARES, -0-// EM CRISTO
JESUS.
A PROFECIA DOS GRANDES INICIADOS, MUNDOS EM
DESENVOLVIMENTO, IRÃO DESENVOLVER A CIÊNCIA E DEUS ESPERA
Leis e Chaves Ritualísticas Página 93

DE NOSSA PERFEIÇÃO O SOCORRO FINAL.


PORQUE SOMENTE A CIÊNCIA TRANSCENDENTAL PODERÁ
MUDAR O DESTINO DO QUE ESTÁ RESERVADO PARA ESTA
HUMANIDADE.
OH! PODER UNIVERSAL! FORÇA INICIÁTICA QUE NOS TROUXE
ATE AQUI. DERRAMAI TUAS BÊNÇÃOS SOBRE NÓS!
EM NOME DE DEUS PAI TODO-PODEROSO, EU, NA FORÇA
DECRESCENTE DE KOATAY 108 MINHA AVÓ, PARTO COM -0-//, PRIMEIRO
MESTRE JAGUAR, TRINO ARAKÉM, MEU PAI!
SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 94

Imunização
Salve Deus!

Existem casos de determinadas Falanges , ou mesmo Legiões de espíritos


“sofredores”, vez ou outra vir portando enfermidades com riscos de contaminação
coletiva... Esse Trabalho nos imuniza dos possíveis efeitos.

1. Deverá Ser Providenciado:


Uma (1) Ânfora (“Jarra” / alumínio)
Uma (1) Bacia (pequena / alumínio)
Uma (1) Rosa (plástica / vermelha)

2. Participam do Trabalho:
2.1. Um Comandante (Abertura, coordenação e Encerramento)
Observação
No Templo-externo, um (1) Mestre Centurião deverá ser designado pelo
Presidente, não havendo necessidade que seja o mesmo para todos os trabalhos.

2.2. Um Mestre Ajanã (Defumação)


2.3. Duas (2) Ninfas Samaritanas, sendo que:
- Uma (1) para a Ânfora
- Uma para a Bacia e a Rosa.
2.4. Ninfas Sol e Ninfas Lua com Indumentárias, Prisioneiras ou não, pertencentes
ou não às Falanges Missionárias.
Observação: O Mestre Comandante e o Mestre Ajanã deverão usar o Uniforme
de Jaguar, sem a Capa.

3. Dias Específicos:
- Trabalho Oficial
Observações:
No Templo-Mãe é realizado normalmente aos sábados e Quartas-feiras ;
Os Mestres Trinos Presidentes podem convocar a sua realização quando julgarem
conveniente.

4. Horários:
4.1. Início - A partir das 15:00 horas (após a abertura do Trabalho Oficial);
4.2. Encerramento: No Templo-Mãe, antes da Entrega das Energias da Estrela e
Quadrantes, mais precisamente, antes das dezoito (18:00) horas, para que
não cause transtornos aos Mestres Escalados para o Oráculo de PAI SETA
BRANCA, motivado pela ausência da Ânfora e da Bacia.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 95

4.3. Nos Templos-Externos, havendo necessidade, poderá se estender entre


19:00 e 20:00 horas, no máximo.
5. Ritual:
5.1. 1º PASSO - Reunir as Ninfas Missionárias que desejam participar (no
Templo-Mãe, reúnem-se no Castelo dos Devas);
5.2. 2º PASSO - Após breve harmonização, posiciona as Ninfas em Fila
Magnética (duas a duas), e proporciona a IMANTRAÇÃO do Templo,
circulando-o (da esquerda para a direita). Neste período, todas devem
procurar se SINTONIZAREM com seus Mentores (sempre emitindo
Mantras), ainda sem a Ânfora e sem a Bacia (que no Templo-Mãe ficam no
Oráculo de PAI SETA BRANCA);
5.3. 3º PASSO - Duas Ninfas Samaritanas (posicionadas à frente das demais),
agora portando, uma a Ânfora e a outra a Bacia, um pouco mais à frente o
Mestre Ajanã com o Braseiro (o Mestre Comandante coordena o Ritual).
Dão início à jornada da PREPARAÇÃO (sempre emitindo Mantras), param
defronte à imagem de PAI SETA BRANCA e emitem o Mantra “SETA
BRANCA”. Ao término, dão continuidade à jornada até a Pira e em sintonia
com o Comandante emitem “MAYANTE”, enquanto o mesmo faz a
ABERTURA DO TRABALHO DE IMUNIZAÇÃO:
SALVE DEUS!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
EM NOME DE DEUS PAI TODO-PODEROSO
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
DA VIRGEM SANTÍSSIMA
DE PAI SETA BRANCA E MÃE YARA
DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO, DAS CORRENTES BRANCAS DO
ORIENTE MAIOR
EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO,
EU, (Emissão) TENHO POR ABERTO (OU POR ENCERRADO) ESTE
TRABALHO DE IMUNIZAÇÃO PEDINDO, A TI JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU,
ESPÍRITO ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
Observações:
Após a Abertura pelo Comandante, uma Ninfa de cada Falange Missionária
faz sua Emissão (não emite o Canto), devendo, o Mestre Comandante antes do início
do Ritual, em comum acordo, ter designado quais emitirão (para tanto, deverá
convidar uma (1) representante de cada Falange Missionária presente no
Ritual-Abertura Coletiva);
Um dos Mantras específicos deste Ritual é o Hino da Junção.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 96

5.4. 4º PASSO - Ao término das Emissões, a Corte sai em jornada, circulando o


Templo, e a Ninfa Samaritana vai projetando a água sobre pacientes e
Médiuns que se encontrarem na trajetória do cortejo e, o Mestre Ajanã à
frente de todas defumando o ambiente (sempre emitindo Mantras);

Observações:

No caso do Templo-Mãe, as Missionárias se dirigem para o TURIGANO:


Uma (1) Ninfa se posiciona ao lado do SAL, uma (1) ao lado do PERFUME; “mais
ou menos” defronte às mesmas, se posicionam as Samaritanas que portam a Bacia e
a Ânfora, enquanto as demais são distribuídas na VIA SAGRADA. O Mestre Ajanã
se posiciona de maneira que tenha condições de “defumar os pacientes e os Médiuns”
que passarem (entre o período do uso do SAL e do PERFUME, seguido pelo local
dos benefícios da água que será projetada);

À Ninfa responsável pela Ânfora fica a responsabilidade de renovar a água


da Bacia;

A Samaritana molha a Rosa constantemente e vai projetando a água (sobre


a cabeça) nos pacientes e Médiuns;

O COMANDANTE é o COORDENADOR do RITUAL (dispõe de trânsito


livre para orientar, esclarecer, etc.);

As Ninfas do Cortejo, ao chegarem no local fixado para a IMUNIZAÇÃO,


aguardam que as Samaritanas e as Ninfas designadas para o SAL e o PERFUME
mais o Mestre Ajanã se posicionem e, passam se beneficiando, antes de se distribuírem
aos pontos em que permanecerão emitindo os Mantras;

Usando a lógica e o bom senso o PRESIDENTE do TEMPLO-EXTERNO


poderá optar pelo lado de fora ou de dentro do Templo, próximo à entrada, etc.;

PACIENTES ou MÉDIUNS - NÃO HÁ RESTRIÇÕES QUANTO À IDADE;

Quando convidado, o Comandante desloca a Corte até a CASA GRANDE,


defumando ... ;

O Cortejo não só pode, como deve, percorrer todos os setores do Templo,


inclusive a PARTE EVANGÉLICA;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 97

5.5. 5º - PASSO - ENCERRAMENTO - O COMANDANTE, após o último


paciente (ou Médium), parte com a CORTE circulando o TEMPLO (as
Ninfas Samaritanas e o Mestre Ajanã sempre procedendo em suas funções,
podendo, inclusive, percorrer os bancos proporcionando benefícios aos que
estão na espera da vez - neste caso as demais Ninfas da Corte aguardam em
Fila Magnética). Pronto para o ENCERRAMENTO, a Corte se dirige
novamente à imagem do PAI e emitem o Mantra “SETA BRANCA” em
atitude de agradecimento pela feliz oportunidade. Ao término do Mantra se
deslocam em direção à PIRA e, em harmonia com o Mestre Comandante
emitem o HINO “NOITE DE PAZ”, enquanto o mesmo faz os
agradecimentos, as recomendações, dando por ENCERRADO o
TRABALHO DE IMUNIZAÇÃO utilizando a mesma “CHAVE da
ABERTURA” mudando somente:
... TENHO POR ENCERRADO ESTE TRABALHO ESPECIAL
DE IMUNIZAÇÃO...”
6. A água utilizada no TRABALHO DE IMUNIZAÇÃO é MAGNETIZADA para
a DESINTEGRAÇÃO das CORRENTES de ENFERMIDADES...
7. O(A) PRISIONEIRO(A) anota ao término, 1.000 BÔNUS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 98

Estrela Candente
1. NOÇÕES PRELIMINARES
1.1. Na Estrela Candente faz-se presente um Amacê, isto é, uma nave, um
laboratório espiritual, um portal de desintegração, que chega nas horas
marcadas para cada Consagração e emite poderosas forças sobre os Mestres.
É uma enorme usina de forças e trabalha com precisão, por isso, é necessário
que haja uma perfeita contagem e que sejam cumpridas rigorosamente os
horários das Consagrações, que são:
1º Consagração: às 12:30 horas
2º Consagração: às 14:30 horas
3º Consagração: às 18:30 horas

1.2. Para a Estrela Candente são conduzidos os espíritos que por sua força e
ferocidade, não têm mais condições de se manifestarem em um Apará. São
sofredores de tal modo deformados pelo seu ódio, por suas vibrações
negativas, que apresentam formas animalizadas e até monstruosas. Pelo amor
incondicional e pela força do Ritual, abre-se Portal de Desintegração e eles
são conduzidos para onde receberão a ajuda que merecem, pela misericórdia
de Deus Pai Todo-Poderoso;
1.3. As forças que atuam na Estrela Candente são o Anoday - ouro, a força do
Sol, e o Anodai - prata, a força da Lua. Formam o Anodaê - Festa dos
Deuses, forças do Sol e da Lua;
1.4. A partir dessa edição fica proibido palestras ou quaisquer manifestações no
Radar da estrela, antes ou nos intervalos das Consagrações;
1.5. Uma Consagração da Estrela Candente só poderá ser realizada quando
houver número de Mestres suficientes para ocuparem 14 esquifes. Se não
houver este mínimo para a contagem, o Comandante abrirá um intercâmbio,
como se estivesse vendo todos aqueles espíritos que não tiveram a
oportunidade, fazendo todo o Ritual da Consagração para que a Amacê
execute seu Trabalho, ou seja, lê toda a Lei, com os Mestres nos bancos
concentrados;
1.6. O Mestre realiza uma escalada quando faz as três Consagrações, que tem o
nome de ASSU-HI (Resumo das Três Consagrações)
1.7. Depois de iniciado o Ritual, não é mais permitida a entrada de pacientes e os
Mestres devem entrar pelo portão da unificação
1.8. O Mestre que estiver participando de uma escalada jamais deverá tirar
a Indumentária, até que faça a “Entrega das Energias no Templo”
1.9. Aos quinze (15) minutos antes do horário estabelecido para a abertura, o
Comandante toca a sirene (1 vez) e convida aos Mestres para que se
concentrem na Área Iniciática.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 9 9

1.10. A partir dessa edição a escala dos Comandantes fica única e exclusivamente
sob responsabilidade do Adjunto Janatã – Mestre José Luiz;
1.11. Doravante fica proibido ao Comandante escalado ceder seu comando a outro
Mestre, independente de sua classificação, sem a autorização dos Trinos ou
do Adjunto Janatã;
1.12. Cabe ao Comandante do dia cumprir única e exclusivamente a Lei,
obedecendo rigorosamente seus horários;
1.13. É de responsabilidade do segundo Comandante o comando do quadrante, e
no seu impedimento o terceiro Comandante assumirá o Trabalho
1.14. O Comandante antes da harmonização, objetivamente registra a presença
dos Arcanos;
1.15. Dentro do horário o Comandante faz uma breve harmonia e solicita:
- MEUS MESTRES, VAMOS NOS ORGANIZAR PARA O
COROAMENTO, DE ACORDO COM A HIERARQUIA DO MESTRADO
Observações:
Se posicionam a partir dos seguintes Mestres:
1º Mestre Sol Estrela Candente, 1º Mestre Luz, 1º Mestre Lua,
1º Mestre Lua Sublimação, ou seus respectivos regentes.

2. Primeira Jornada – Coroamento


2.1. O Comandante convida os Mestres para o início do coroamento, as Ninfas
sobem à rampa e, em harmonia e sem aglomerações aguardam em fila que
seus respectivos Mestres façam a reverência e subam as escadas para
conduzirem-se na jornada. À frente de todos os Mestres o 1º Comandante,
deixando, o 2º ou 3º em seu lugar, de honra e guarda na Cabine, desce pelos
degraus azuis, dirige-se frente ao Pai Seta Branca, faz a reverência e realiza
o coroamento normal de sua Ninfa. Sobem a 1º rampa, descem direto à de
acesso à Estrela Candente, fazem o Ritual do sal e perfume, retornando
direto ao Radar, dando oportunidade ao Mestre que o substitui de fazer o
seu coroamento.

Observações:

Algum Mestre que não pretenda participar do Ritual da Estrela, optando


por permanecer na Cabine, também deverá fazer o seu coroamento na mesma
seqüência do Mestre Comandante.
Os Comandantes responsáveis pela organização do Trabalho não precisam
participar da jornada em volta da Cachoeira; fazem o coroamento de suas Ninfas,
sobem a 1º rampa retornando ao Radar, aguardando a passagem da jornada. A
partir daí seguindo à sua frente; são os primeiros a se anodizarem voltando-se de
frente para o 1º Mestre Sol (ou seu regente) para, assim que verifiquem que os primeiros
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 00

pares procederam com o sal, fazem o sinal de acordo para o 1º Comandante que
emite o Mantra de anodização em conjunto, o mesmo se repetindo quanto ao perfume.
Se houver pacientes que excedam a capacidade dos receptores, deverão
aguardar a próxima Consagração, podendo para isso aguardarem nos bancos
próximos do Sol.
O Mestre Lua regente não poderá assumir Apona.
O paciente só poderá participar se tiver sido orientado nos trabalhos do
Templo ou enviado pelos Trinos
Crianças só poderão participar acompanhadas pelo responsável.
Os Mestres em fila, logo após o Comandante, fazem a reverência, sobem os
degraus verdes para receberem suas respectivas Ninfas. No penúltimo degrau o Mestre
Sol passa para o degrau vermelho, segura a mão direita da Ninfa com a sua esquerda
e juntos descem pelos mesmos. A alguns passos após o último degrau, soltam as mãos
e lado a lado seguem em direção à Cachoeira, do centro, voltam-se defronte para a
mesma, fazem uma reverência, voltando à jornada circulando-a até posicionar-se
próximos do início da ponte (e da imagem de Mãe Yara) aguardando as invocações do
Mestre Comandante.

SALVE DEUS!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
MEUS MESTRES, VAMOS HARMONIZAR, E DAR O PRIMEIRO
PASSO DESTA CONSAGRAÇÃO.
OH! JESUS.
NESTA BENDITA HORA, EM QUE AS FORÇAS MAGNÉTICAS SE
MOVIMENTAM PARA A REALIZAÇÃO DESTE TRABALHO, EU, (Emissão),
COMANDANTE DESTA CONGREGAÇÃO, COM A DEVIDA LICENÇA DO
PRIMEIRO MESTRE JOSÉ LUIZ, ADJUNTO JANATÃ, VENHO EM NOME DE
SIMIROMBA E DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE, HARMONIZAR ESTA
CORRENTE, PARA MELHOR SINTONIA DOS PLANOS LUMINOSOS DO
SUPREMO REINO CENTRAL, QUE SE PREPARA PARA NOS PROJETAR OS
MANTRAS DESOBSESSIVOS, EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO
SANTO.
PAI NOSSO QUE ESTÁ NO CÉU E EM TODA PARTE, SANTIFICADO
SEJA O TEU SANTO NOME, VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA A
TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NOS CÍRCULOS ESPIRITUAIS. O
PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS HOJE, SENHOR, E PERDOA AS NOSSAS
DÍVIDAS SE NÓS PERDOARMOS AOS NOSSOS DEVEDORES. NÃO NOS
DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO MAS LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE SÓ EM TI
BRILHA A LUZ ETERNA, A LUZ DO REINO DA GLÓRIA E DO PODER, POR
TODOS OS SÉCULOS SEM FIM.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 01

EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, EU ME PREPARO PARA


RECEBER AS FORÇAS MAGNÉTICAS DO ASTRAL SUPERIOR, EM SEUS PLENOS
PODERES, QUE EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, EU,
CAMINHEIRO DA VIDA ETERNA, EM NOME DE PAI SETA BRANCA E DE MÃE
YARA, E COM A LICENÇA DO 1º MESTRE SOL TRINO TUMUCHY, DO 1º MESTRE
JAGUAR TRINO ARAKÉM, DO 1º MESTRE SOL TRINO SUMANÃ, DO JAGUAR
MESTRE SOL, 1º DOUTRINADOR DESTE AMANHECER TRINO AJARÃ, DO 1º
MESTRE SOL ESTRELA CANDENTE, DO 1º MESTRE SOL REPRESENTANTE DO
REINO CENTRAL, E DO ORIXÁ MESTRE LUA, INVOCO ESTAS FORÇAS EM
CONJUNTO:
OH! SIMIROMBA DO GRANDE ORIENTE DE OXALÁ, NO MUNDO
ENCANTADO DOS HIMALAIAS, FAZE A MINHA PREPARAÇÃO, ILUMINA
O MEU ESPÍRITO, PARA QUE EU POSSA PARTIR SEM RECEIOS, NO AVANÇO
FINAL, DE UMA NOVA ERA. FAZE EM MIM, A VERDADEIRA FORÇA DO
JAGUAR.
OH! SIMIROMBA DOS MUNDOS ENCANTADOS, EM BREVE
ESTAREI SOBRE O LEITO, E JESUS O SOL DA VIDA, TRANSMITIRÁ POR
MIM, OS MANTRAS PODEROSOS, PARA A LIBERTAÇÃO, DOS VALES
NEGROS DA INCOMPREENSÃO.
OH! SENHOR, PARTIREI CONTIGO, NADA TEMEREI.

3. A Passagem Pela Cachoeira


3.1. A jornada prossegue, e somente o 1º Mestre Sol Estrela Candente faz a sua
preparação em voz alta, no meio da ponte. Os pares vão fazendo sua
passagem pela ponte e, bem no meio se volta de costas para o Radar e faz o
cruzamento de forças (o Mestre (Ninfa) Sol toca levemente com a palma da
mão esquerda “As costa” da palma da mão direita da Ninfa (Mestre) Lua),
na reverência de frente para a Cachoeira. A seguir, prosseguem até a entrada
da cabine da Estrela.
3.2. Enquanto a jornada desce a rampa, rumo à cabine da Estrela o Comandante
emite:
OH! JESUS.
ENSINA-ME O VERDADEIRO AMOR AOS MENOS ESCLARECIDOS.
FAZE-ME TOLERANTE NOS MOMENTOS DIFÍCEIS DA MINHA VIDA.
OH! SENHOR.
PERMITA QUE EU SEJA O JAGUAR MEDIANEIRO ENTRE O CÉU E A
TERRA. RETIRA, JESUS, OS MALES QUE RESTAM EM MIM, PARA QUE EU
POSSA RECEBER OS MANTRAS DO SOL E DA LUA, E TRANSMITIR A
PRESENÇA DIVINA NA NOVA ERA. ILUMINA SENHOR, TAMBÉM A MINHA
CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM
DIA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 02

4. Na Cabine Da Estrela – Anodaê


4.1. A jornada chega à entrada da cabine e o 1º Mestre Sol Estrela Candente
entra com mais pares servindo-se do sal. Quando os pares estão servidos, o
Comandante emite, ao sinal dos Comandantes posicionados já defronte o 1º
Mestre Sol e todos o acompanham.
OH! SIMIROMBA MEU PAI! CONCEDA-ME A GRAÇA DESTE ANODAÊ,
DE HUMILDADE TOLERÂNCIA E AMOR, QUE IRÁ IMPREGNAR TODO O
MEU SER.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, SALVE DEUS!
4.2. O grupo sai e entram mais pares, repetindo aquela ação, isto é, servindo-se
do sal e emitindo o Mantra.
4.3. O primeiro grupo de pares chega à entrada da Estrela. Os Mestres e as
Ninfas molham seus dedos com perfume e tocam os Chacras. Junto com o
Comandante dizem:
OH! SIMIROMBA MEU PAI. ME CONSAGRE E ME IONIZE DE TODO E
QUALQUER MAL!
4.4. Esse Ritual é repetido pelos grupos seguintes, já não havendo repetição
pelo Comandante. Quando os pares acabarem e houverem aponas, estes
são contados como se fossem cada um, um par. Assim vão fazendo o Ritual.
4.5. A jornada prossegue com o Comandante à frente, e vai até o projetor do
Mestre Sol Estrela Candente. Deixa-o ali e retorna, deixando cada Mestre
em seu esquife. Chegando ao projetor do Mestre Orixá Lua, deixa-o ali,
prosseguindo até a distribuição total dos Mestres.
4.6. O Mestre Sol não pode ficar isolado no esquife. Se estiver Apona, deve ser
colocado de forma que fique ao lado de outro que esteja com sua Ninfa,
assim ele realizará todo o Ritual, e receberá o passe da Sereia mas, como
Apona, não aplicará o passe magnético. O Mestre Ajanã ou a Ninfa Lua não
poderão ficar sozinhos na Estrela. Se forem equilibrados, podem ser
colocados aponas nos projetores.
4.7. A Estrela é formada por dois triângulos; o amarelo do Sol e o azul da Lua,
cada um com 54 esquifes. Não havendo número suficiente para preencher
os 108 esquifes - um AKAMBUÊ - devem, primeiramente, os Mestres
ocuparem os amarelos. Havendo sobra, equilibra-se a distribuição nos azuis.
Somente nos dias de regência da Lua Cheia é dada prioridade aos esquifes
do triângulo azul.

5. A Estrela Candente
5.1. A Estrela está organizada com todos os Mestres em seus lugares. Os Jaguares
Sol, de pé, sobre os esquifes (com o cuidado de não pisar além da linha
vermelha) e os Mestres Lua em suas posições, o Comandante dá início:
SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 03

Os Mestres Adjuração formam a corrente (dando as mãos uns aos outros),


os Mestres Lua que estiverem sentados se colocam de pé, e o Comandante
prossegue:
MEUS MESTRES, SE APROXIMAM OS INSTANTES DE NOSSA (1ª,
2ª ou 3ª) CONSAGRAÇÃO DO DIA... DO MÊS... E DO ANO DE... VAMOS
EMITIR EM CONJUNTO O NOSSO MANTRA:
O SENHOR TEM SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO. NENHUM PODER
É DEMASIADO, AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPIRITO. O AMOR, E A
CHAMA BRANCA DA VIDA, RESIDEM EM MIM.
5.2. Os Mestres soltam as mãos, erguem os braços e emitem em conjunto com o
Comandante:
OH! SIMIROMBA DO GRANDE ORIENTE DE OXALÁ, NO MUNDO
ENCANTADO DOS HIMALAIAS, FAZE A MINHA PREPARAÇÃO, ILUMINA
O MEU ESPÍRITO, PARA QUE EU POSSA PARTIR SEM RECEIOS, NO AVANÇO
FINAL, DE UMA NOVA ERA. FAZE EM MIM, A VERDADEIRA FORÇA DO
JAGUAR.
OH! SIMIROMBA DOS MUNDOS ENCANTADOS, EM BREVE
ESTAREI SOBRE O LEITO, E JESUS O SOL DA VIDA, TRANSMITIRÁ POR
MIM, OS MANTRAS PODEROSOS, PARA A LIBERTAÇÃO, DOS VALES
NEGROS DA INCOMPREENSÃO.
OH! SENHOR, PARTIREI CONTIGO, NADA TEMEREI!
5.3. Logo a seguir os Mestres se deitam nos esquifes. Enquanto permanecem
deitados o Comandante emite a prece de SABÁ:
EU ESTOU RODEADO PELO SER PURO, E NO ESPÍRITO SANTO DA
VIDA, AMOR E SABEDORIA.
EU CONHEÇO A TUA PRESENÇA E PODER, OH! ABENÇOADO
ESPÍRITO. A TUA DIVINA SABEDORIA, AUMENTA SEMPRE A MINHA FÉ
NA VIDA, E NA TUA PERFEITA LEI.
EU SOU NASCIDO DE DEUS PURO DOS PUROS, E SENDO FEITO À
TUA IMAGEM E SEMELHANÇA, SOU PURO.
A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA, E COM ELE VIBRO EM
HARMONIA E INTEGRIDADE. O CONHECIMENTO DE QUE TUDO É BOM,
ME LIBERTOU DO MAL. EU SOU SÁBIO, POIS EXPRESSO A SABEDORIA
DA MENTE, E TENHO CONHECIMENTO DE TODAS AS COISAS. POR ISSO,
EU VIVO O MEU DIREITO NA DIVINA LUZ, VIDA E LIBERDADE, COM
TODA A SABEDORIA, HUMILDADE, AMOR E PUREZA. SOU ILUMINADO
NAS MINHAS FORÇAS E VOU AUMENTANDO FORÇAS, VIDA, AMOR E
SABEDORIA; CORAGEM, LIBERDADE E CARIDADE; A MISSÃO QUE DO
MEU PAI FOI CONFIADA.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 04

5.4. Terminada a prece de SABÁ, começa o mantra INDU-REI. Ao término do


Canto, os Mestres se levantam, permanecendo de pé nos esquifes. O
Comandante diz:
SALVE DEUS!
MEUS MESTRES, NESTE MOMENTO PRECISO, SE PREPAREM
PARA FAZER AS PUXADAS.

5.5. Os Mestres fazem a puxada sobre o esquife e vão doutrinando repetindo


com o Comandante:
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
MEU IRMÃO: CAÍSTE NO PLANO UNIVERSAL, E JÁ TE ENCONTRAS
SOB AS BÊNÇÃOS DE DEUS. PROCURA TE RECORDAR, DOS ÁRDUOS CA-
MINHOS QUE PERCORRESTES, DOS NEGROS ABISMOS, DAS CHAMAS
ARDENTES, DAS DORES, E DAS VEREDAS SOMBRIAS. SIM,
ENCONTRASTE SOB AS BÊNÇÃOS DE DEUS, NA FORÇA BENDITA DOS
JAGUARES, QUE ESTÃO NA PRESENÇA DIVINA, DO SOL E DA LUA!
SALVE DEUS, MEU IRMÃO! ELEVE COMIGO A TUA MENTE, E
CONFIE NA CORRENTE ORIENTAL DO AMANHECER.

5.6. Então, os Mestres fazem a Elevação junto com o Comandante:


OH! OBATALÁ.OH! OBATALÁ.
ENTREGO NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O TEU REDIL.

5.7. Os Mestres Sol descem dos esquifes e se dirigem aos Mestres Lua, que se
levantam. O Mestre Sol beija a mão da Ninfa Lua, que se volta para a água,
ficando o Mestre um pouco atrás. O Comandante diz:
MEUS MESTRES, GRAÇAS A DEUS!
CHEGOU O MOMENTO PRECISO DE FORMAR A NOSSA ESTRELA
SUBLIMAÇÃO. SALVE DEUS! MESTRES LUA. QUE AS FORÇAS BENDITAS
DAS SEREIAS ENCONTREM ACESSO EM TODO O TEU SER. MEUS
RESPEITOS COM TERNURA, POR TUDO QUE IRÁS TRANSMITIR DO CÉU
PARA A CULTURA DESSA ÁGUA.
MANTRAS COLORIDOS MEDICINAIS, DA CURA DESOBSESSIVA
DOS SURDOS, DOS CEGOS E DOS INCOMPREENDIDOS. OH! NINFAS
ENCANTADAS PELO REINO CENTRAL, ELEVEM SUAS MENTES À
PLENITUDE DAS FORÇAS BENDITAS DA FALANGE DE YEMANJÁ
5.8. Iniciam-se as incorporações e o Canto das Ninfas é feito duas vezes.
Terminado o Canto pela primeira vez, o Mestre Sol pega delicadamente a
mão da Ninfa, e volta o aparelho de frente para ele, saudando: SALVE
DEUS! E recebe o passe da entidade. Caso haja um Mestre Apona no esquife
vizinho, o Mestre Sol o convida para que também receba o passe da Sereia;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 05

5.9. Após receber o passe, pega novamente a mão da Ninfa, auxiliando-a no


retorno a posição inicial
5.10. Desincorporada, seguem até diante do esquife onde o Mestre sobe (após
reverenciar o Povo de Cachoeira) e a Ninfa fica de costas, posicionada para
receber o passe magnético. Permanecem em suas posições aguardando o
fechamento do Comandante.
5.11. Comandante, após verificar que todos já deram o passe, encerra:
SALVE DEUS! OH! JESUS.
REALIZAMOS MAIS UMA VEZ ESTA CONSAGRAÇÃO. ROGAMOS
QUE AS FORÇAS BENDITAS TENHAM ENCONTRADO ACESSO E
FORTALECIDA A CULTURA DESTA ÁGUA. ROGAMOS TAMBÉM A DEUS,
PELOS NOSSOS IRMÃOS QUE POR AQUI PASSARAM, EM NOME DO PAI,
DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
5.12. Em seguida, o Mestre Sol Estrela Candente se levanta e inicia a jornada
final. Cada um dos Mestres aguarda, em seus lugares, que a jornada passe,
para integrar-se nela. Vão seguindo em ordem e harmonia. Passam por trás
do projetor do Mestre Lua Orixá, fazendo a reverência e ele os acompanha.
Passam em frente a cada receptor. As duas filas - uma que vem do lado
direito e outra do lado esquerda da Estrela - se unem diante da cabine e
saem pela rampa;
5.13. Ao término da última Consagração os Mestres dirigem-se para o Templo,
onde ficarão aguardando a chamado para entrega de forças;
6. Entrega De Forças
6.1. Quando forem chamados para entrega das forças, os Mestres tanto da Estrela
como do Quadrante, deverão dirigir-se para a CABALA do TURIGANO,
ficando as Ninfas no lado da Lua e os Mestres no lado do Sol, aguardando
em fila a chegada do Comandante
6.2. O cortejo de recepção ( que já deverá estar em posição antes dos Mestres
chegarem) com Samaritanas, Yuricys, Nityamas, Magos (...) vindos do
Templo, percorrem a Via Sagrada e as Samaritanas se posicionam para servir
sal e perfume Uma delas faz o Canto, e depois a Nityama e o Mago escalados
fazem o Canto e acendem a Chama da Vida. Se houver uma Grega e um
Príncipe Maia, também fazem suas Emissões e Cantos; havendo uma
Missionária Maya, também deverá proceder com a Emissão e o Canto junto
a um Mago ou Príncipe;
6.3. Inicia-se a jornada para a Emissão dos Mestres observando a seguinte ordem:
O COMANDANTE DA ESTRELA; O COMANDANTE DO
QUADRANTE; UM ADJUNTO ARCANO; UM PRESIDENTE DE
TEMPLO SE ESTIVER COM SEUS COMPONENTES. Logo após a Ninfa,
o Mestre emite o Canto. Encerrado os Cantos, os Mestres Comandantes da
Estrela e do Quadrante voltam a Chama da Vida e emitem a prece do Jaguar.
Todos acompanham;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 06

6.4. Terminando, os Mestres iniciam a jornada em direção ao Templo posicionados


atrás da corte. Os demais Mestres vão passando em frente a Samaritana de
honra e guarda no sal e perfume, se anodizam e seguem;
6.5. Sempre emitindo Mantras a jornada vai até o Aledá, onde os Mestres emitem
mais uma vez, em conjunto, o Mantra do Jaguar (prece de Simiromba);
6.6. Terminada a entrega, a jornada sai do Templo e os Mestres estarão liberados
tão logo saiam da Cabala do Turigano. Acabando de sair o último Mestre o
Mago apaga a Chama da Vida;

7. Observações Importantes
7.1. Uma Consagração especial só poderá ser feita quando convocada pelos
Trinos Presidentes;
7.2. O Mestre que só fez uma Consagração poderá, conforme suas condições
Doutrinárias, ser considerado, pelos iniciados da AMACÊ como tendo feito
uma escalada completa. Não podemos saber.
7.3. Caso um Mestre seja obrigado a retirar-se ANTES da entrega das energias,
também caberá à AMACÊ avaliar os seus motivos. Ele deverá dirigir-se ao
Comandante e simplesmente participá-lo, dirigindo-se a seguir para o
Turigano, entrando pelo lado adequado à sua mediunidade e em jornada
dirige-se ao ALEDÁ. Faz uma reverência diante do Sol, quando Mestre Sol
ou diante da Lua quando AJANÃ, circulando a exemplo do trajeto efetuado
quando da entrega de forças e está liberado. A AMACÊ, sendo justo o seu
motivo, irá manipular a sua força e ele não sofrerá qualquer desequilíbrio.
7.4. O Comandante tem a obrigação, entre outras, de ir receber os Trinos no
primeiro portão, para acompanhá-los, devendo haver a mesma deferência
em relação aos Adjuntos Arcanos
7.5. Não pode, absolutamente, um Mestre permanecer na Parte Iniciática
da Estrela sem Indumentária durante o Ritual. Pode-se ficar na
plataforma, de uniforme de Jaguar ou mesmo de uniforme branco;
7.6. Não podem os Comandantes nem os Mestres chamarem a atenção um do
outro. Caso haja algo a ser acertado, a orientação deverá ser feita com
suavidade e em voz baixa;
7.7. Os Mestres, nos dias de Trabalho Oficial, podem prestar serviço nos
SANDAYS do Templo, bem como nos Abatás. Todavia, é preciso muita
atenção para o que um Mestre de Indumentária pode fazer:
7.7.1. APARÁS: Sob qualquer hipótese, um Apará com Indumentária
não poderá receber uma entidade sofredora. Assim, não devem
trabalhar nos Tronos, na Mesa Evangélica e nem formar Corrente
Magnética na Indução. Devem prestar sua colaboração
trabalhando nos SANDAYS com suas entidades de luz.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 07

7.7.2. DOUTRINADORES: Podem, com Indumentária, participar dos


trabalhos de SANDAYS. Não devem, porém, fazê-lo onde haja
passagem de sofredores, para não impregnarem suas Indumentárias
com o magnético pesado destes. Uma vez ou outra não faz mal, mas a
continuidade acarretaria o enfraquecimento da defesa que a
Indumentária nos traz contra os terríveis espíritos que passam na Estrela.
Não devem também formar Corrente na Indução e nem sentar-se nos
faróis da Mesa. Nos faróis, com Indumentária, somente no Ritual de
ELEVAÇÃO DE ESPADAS.
7.8. Não se inicia uma Consagração com chuva ou quando está evidente que
esta não tarda, e fatalmente molhará os Mestres.
7.9. É fundamental, que os Mestres se conscientizem da importância das Emissões
e Cantos no Turigano, o quanto promovem o Ritual, a corrente, os Mestres...
sabe Deus a grandeza.
7.10. Mestre Sol (ou Ninfa Sol), quando na ponte para o cruzamento de forças,
deve tocar sua mão esquerda nas “costas” da palma da mão da Ninfa
Lua, levemente, trazendo as mãos cruzadas à altura do peito, curvando-
se respeitosamente, prosseguindo então em jornada rumo à Cabine.
7.11. Mestres e Ninfas escalados para a manutenção da Pirâmide, são dispensados
do Ritual da Entrega de Energia.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 08

Unificação
O MESTRE JAGUAR convoca sete Raios de Adjuntos diferentes. Os Sétimos
Raios convocam o povo que lhes convier para um Quadrante e 7 Esquifes.
O MESTRE JAGUAR convoca, também, um MESTRE ADJUNTO com a
sua ESCRAVA.
Os respectivos Mestres se deslocam em movimento, como se fossem fazer a
jornada do coroamento (É INDISPENSÁVEL), e seguem em direção à Cabala e tão
logo recebam o seu roteiro, pela distribuição dos Trinos, a saber:
- O ADJUNTO toma a frente e os SÉTIMOS vão acompanhando e apertando a
mão dos seus MESTRES TRINOS ou TRINO, dizendo:
“SALVE DEUS!
PRIMEIRO MESTRE JAGUAR TRINO ARAKÉM, JESUS ME CO-
LOCOU À SUA FRENTE PARA QUE POSSAS TRAÇAR O ROTEIRO DESTA
JORNADA. SEI QUE VIEMOS DE MUNDOS TRANSCENDENTAIS, PARA A
CONQUISTA DE UMA NOVA ERA. E ASSIM, DISPONHAS DO POVO, QUE
TAMBÉM DEUS ME CONFIOU. SALVE DEUS”!

- O EXECUTIVO responde:
“SALVE DEUS!
MEU MESTRE ADJUNTO.......................... TENS A MISSÃO PRECISA
NESTA JORNADA, CUMPRINDO AS REGRAS TRANSCENDENTAIS NA TUA
INDIVIDUALIDADE, DE REQUERER OS QUADRANTES E COMANDAR SOB
O JULGO DE JANATÃ, SE BEM TE CONVIER. DEUS QUE TE CONFIOU ESTA
MISSÃO, SEJA TAMBÉM TEU GUIA E PROTETOR.
QUADRANTE .........................BOA SORTE! SALVE DEUS!”.

- Na continuação, os SÉTIMOS RAIOS vão até o TRINO, dizendo:


“MESTRE, DISPONHAS DE MIM NESTA JORNADA”.
O TRINO responde: BOA SORTE!
Observação:
Nos casos em que os SÉTIMOS RAIOS forem designados para comandar os
Quadrantes, se apresentarão perante os TRINOS, dizendo o que cabe ao ADJUNTO
e, os SEXTOS RAIOS, dirão o que cabe aos SÉTIMOS RAIOS.
AS FALANGES - DHARMO-OXINTO ou JAÇANÃ são destacadas pelo
MESTRE JAGUAR, para os TRABALHOS DE UNIFICAÇÃO.
A DHARMO-OXINTO ou JAÇANÃ devem estar no Portão da Cabala, à
espera dos Mestres que devem lhes acompanhar.
MURUAICYS - ABREM OS PORTÕES DA UNIFICAÇÃO.
As SAMARITANAS, que devem estar no banco à direita do portão, entram
para servir os MESTRES de ANODAY e ANODAI.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 09

O ADJUNTO fica de pé, na ponta da Lança, até que os Mestres tomem suas
posições. Tão logo esteja em harmonia, a DHARMO-OXINTO o convida para entrar.
- O ADJUNTO entra e se posiciona na ponta da lança e no microfone ordena:
“SALVE DEUS!
MESTRE DHARMO-OXINTO, TUDO EM PERFEITA ORDEM E LEI.
SIGA ATÉ O TRINO E NA CABALA DE DELFOS, TRAGA NOSSA MÃE OU
QUEM ESTIVER NO SEU POSTO. PEÇA A NINFA ADJUNTO YURICY QUE A
ACOMPANHE. SALVE DEUS !”

As Yuricys que estão na Cabala respondem:


“SALVE DEUS!
MEU MESTRE ADJUNTO.........................NOSSA MÃE PARTIU E
DEIXOU EM SEU LUGAR A NINFA................................QUE SE ENCONTRA
A CAMINHO DE SUA JORNADA PARA SERVIR-TE, PEDINDO A DEUS
TODO-PODEROSO QUE SEJAS FELIZ NESTA TUA JORNADA.
BOA SORTE!”

Sai o cortejo deixando a Cabala. O Trino deve seguir, tomar seu Anoday e
coordenar o Trabalho geral, pois sua passagem é franca, mesmo estando em
funcionamento.
Os Quadrantes se distribuem, conforme a condição de médiuns, devendo ser
sempre, os Mestres Lua sentados e os Doutrinadores em pé atrás dos lua, isto no
banco próximo aos esquifes. No banco de cima onde está a imagem da Princesa, os
Mestres sentam-se aos pares, como se fossem fazer uma Indução. os padrinhos de
cada Sétimo Raio, sentam nos Tronos Lua; os Sétimos Raios sentam nos Tronos Sol.
Dos Tronos Sol os Sétimos Raios comandam os esquifes em sua frente.
a) abertura da Corrente Magnética como se fosse uma Cruz do Caminho. o
ambiente se enche de som, de Mantras . . .
b) Adjunto após Emissão e Canto na Individualidade emite o Canto de
Abertura.

“OH! SENHOR., CRIADOR DE TODO O UNIVERSO! VENHO NESTA


BENDITA HORA, EMITIR O MEU CANTO, QUERO ASSUMIR A FORÇA
VIBRATÓRIA DO MESTRE JAGUAR, QUERO SER O MEDIANEIRO ENTRE
O CÉU E A TERRA, QUERO SENTIR O PODER DO MEU ATON, QUE NA LEI
DA CURA DESOBSESSIVA EMITIRÁ UMA FORÇA ABSOLUTA PARA A CURA
DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS. SIMIROMBA MEU
PAI ME ENSINOU, QUE EU SOU NASCIDO DE DEUS PURO, E SENDO FEITO
À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA SOU PURO. A VIDA DE DEUS É A MINHA
VIDA, E COM ELE VIBRO EM HARMONIA INTEGRIDADE. SABENDO QUE
TUDO É BOM, ME LIBERTO DO MAL. SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 10

MEUS MESTRES, ESTE É O MOMENTO PRECISO DE NOSSAS VIDAS,


QUE JESUS NOS CONCEDE EM SUA LUZ CURAR, EMANAR E DOUTRINAR.
PORTANTO, VAMOS EM CONJUNTO ABRIR AS NOSSAS “EMISSÕES”.

QUADRANTE ..................... (e vai chamando um por um dos quadrantes).


Tão logo o Quadrante seja chamado pelo Adjunto, o SÉTIMO RAIO DIZ:

“OH! JESUS. EU (emissão), VENHO EM NOME DE NOSSO SENHOR


JESUS CRISTO, CONVOCAR AS FORÇAS EM CONJUNTO, PARA O PODER
ABSOLUTO DESTA CORPORAÇÃO, QUE NO SEU SANTO NOME, PEDIMOS
AO POVO DE CACHOEIRA E AS SEREIAS DE YEMANJÁ, QUE EM NOME
DE DEUS PAI TODO PODEROSO, NOS DÊ A LUZ DA CURA DESOBSESSIVA,
EM NOME DE SIMIROMBA MEU PAI”.

Todos os Mestres Lua incorporam, exceto os Aparás que se encontram nos


esquifes.
Tudo em perfeita ordem, os médiuns já se encontram sentados novamente
desincorporados.
O Mestre Janatã abre a Estrela Candente sem jornada, porque os Mestres
para seguir os Mestres da Unificação já fizeram sua Coroação.
Enquanto o Mestre Janatã está abrindo os trabalhos da Estrela, os Sétimos
Raios descem do seu Trono, chegam em frente ao banco das Princesas e dizem:
“SALVE DEUS!
FORÇAS VIVAS DOS MUNDOS ENCANTADOS, SE ESTAMOS À TUA
MERCÊ E DESEJAMOS SEGUIR EM BUSCA DE NOSSA HERANÇAS, PARA
QUE A ENERGIA VITAL, SE AINDA NOS RESTA, ENCONTRE ACESSO EM
NOSSO SER, EM NOSSOS PLEXOS E AONDE A VONTADE DE DEUS SE
FAÇA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO. OH! SIMIROMBA MEU
PAI. SALVE DEUS!”

Os médiuns Aparás começam a se contorcer pelo MAGNÉTICO


ENERGÉTICO que é a energia EXTRA-ETÉRICA.
Observação:
Só passam o magnético energético nos Aparás que estão sentados aos pares
em forma de corrente, a exemplo da indução, no banco da princesa. Os Mestres que
se encontram nos esquifes devem estar atentos para o comando da Estrela, só
incorporam as Princesas quando o Comandante da Estrela Candente fizer a invocação
dessa Falange.
Terminado o Trabalho da Estrela, termina também o Trabalho dos Quadrantes,
sem deixar esquecer que nas elevações todos os Doutrinadores têm por obrigação
fazer sua Elevação. Salve Deus!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 11

Abrimos então a Pirâmide. Os Sétimos Raios com o seu povo se põem de pé


e espera o seu Príncipe Adjunto que segue até a Pirâmide e vai agradecer a Deus e ao
seu Ministro, que deverá ter o seu retrato da Tríade.
- O Adjunto agradece com as seguintes palavras:
“OH! JESUS, DESTE-ME O ROTEIRO DESTA JORNADA, SEGUI,
CAMINHEI EM DIREÇÃO DO SOL E DA LUA, CHEGUEI, CHEGAMOS,
SENTINDO QUE A PRESENÇA DIVINA EM TUA GRAÇA NÃO ME
ABANDONOU, NÃO NOS ABANDONARAM. MAIS UMA VEZ A TUA SANTA
VONTADE SE FEZ. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO. SALVE
DEUS!”
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 12

Lei de Manutenção da Unificação


(Quadrantes)
1. Componentes

1.1. O Comandante com sua Ninfa;


1.2. Um Mestre Regente com sua Ninfa (se possível);
1.3. Mestres Sol e Lua componentes;
1.4. Duas Missionárias Samaritanas;
1.5. Duas Missionárias Muruaicys;
1.6. Uma Ninfa Sol Yuricy;
1.7. Representantes das demais Falanges Missionárias (se possível).

2. Ritual
2.1. O Comandante faz breve harmonização, a Emissão e o Canto, passando, em
seguida, às Emissões e Cantos das Ninfas representantes das Falanges
Missionárias, de acordo com sua precedência (Yuricy, Samaritana, etc.);
2.2. Em seguida, o Comandante convida os participantes para formarem a fila e
fazerem o Coroamento, partindo o cortejo até a Cabala (conduzidos pelas
Ninfas Missionárias portando suas Lanças);
2.3. O Coroamento é feito na seguinte ordem: Comandante, Missionárias, demais
Mestres;
2.4. Ao chegar próximo à Cabala os Mestres se cruzam, passando o Mestre Lua
para a direita e o Mestre Sol para a esquerda.
2.5. Na Cabala, O Comandante dará aos componentes seu roteiro com as
seguintes palavras:
MEU MESTRE !
JESUS NOS CONFIOU ESTA JORNADA, ESPERANDO QUE
POSSAMOS CUMPRIR COM AMOR E DEVOÇÃO. QUAIS SÃO AS SUAS
INTENÇÕES NESTA JORNADA?

2.6. Mestre responde:


MEU MESTRE REGENTE! EU (classificação), RAIO RAMA
ADJURAÇÃO, -O-O-, PARTO COM -X- PARA MELHOR SERVIR VOSSA
MERCÊ NESTA JORNADA.

2.7. Comandante volta a falar:


SIGA ATÉ A LANÇA DE NOSSA MÃE YEMANJÁ, SIRVA-SE DO
VINHO, PROTEJA-SE, ESPIRITUALIZANDO-SE DO ANODAY E ANODAI.
SEJA FELIZ E BOA SORTE!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 13

2.8. Proporcionado o roteiro a todos os componentes, as Samaritanas conduzem


o Mestre à frente do cortejo, dando seguimento até a entrada da Unificação;
2.9. Na entrada da Unificação as Muruaicys procedem a abertura, e todos os
componentes se anodizam do sal e perfume, seguindo para a Lança de
Yemanjá onde se espiritualizam servindo-se do vinho;
2.10. Após todos se servirem do vinho o Mestre Comandante emite:
OH! JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DE NOSSAS VIDAS!
OH! SIMIROMBA MEU PAI, ME CONCEDA A GRAÇA DESTA
REGÊNCIA, DESTE TRABALHO. EU QUERO ENTREGAR TODO MEU AMOR
PARA A HARMONIA DESTE TRABALHO. JESUS, QUE A FORÇA BENDITA
DOS ENCANTADOS POSSA MANIPULAR TODA A ENERGIA QUE NOS
COMPETE, PORQUE SOU NASCIDO DE DEUS PURO DOS PUROS, E SENDO
FEITO A SUA IMAGEM E SEMELHANÇA, SOU PURO. A VIDA DE DEUS É A
MINHA VIDA, E COM ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE, SALVE
DEUS!
2.11. O cortejo prossegue até o Quadrante do dia, onde o Comandante (de
preferência um regente) distribui os componentes nos esquifes e nos
bancos fazendo, em seguida, a seguinte Abertura:
OH! JESUS, EU (Emissão),
EM NOME DE SIMIROMBA MEU PAI, AQUI ESTAMOS EM TEU
SANTO NOME, TRABALHANDO PELA HARMONIA DESTE UNIVERSO.
MEUS MESTRES, CHEGOU O MOMENTO EXATO DE FORMARMOS O
NOSSO QUADRO DESOBSESSIVO. HARMONIZEMOS OS NOSSOS PLEXOS
PARA A MANIPULAÇÃO DE TODO O MAGNETISMO ECTOPLASMÁTICO,
PARA A LUCIDEZ DESTES IRMÃOS, QUE PELA VONTADE DE SIMIROMBA
NOSSO PAI, CHEGARÃO EM BREVE, SALVE DEUS!
2.12. Ao término do Canto, em conjunto, todos os Mestres Sol e Lua abrem suas
Emissões;
2.13. Abertas as Emissões os Mestres deitam nos esquifes, enquanto é tocado o
Mantra Indú-Rei. Terminando o Mantra os Mestres se levantam
2.14. O Comandante diz:
SALVE DEUS!
MEUS MESTRES, ESTA É A HORA PRECISA DE FORMARMOS OS
NOSSOS BONS PENSAMENTOS, PARA A CONSAGRAÇÃO DESTES IRMÃOS,
PARA QUE ELES POSSAM SENTIR-SE LIBERTOS DE SUAS DORES, E ASSIM
POSSAM VOLTAR PARA DEUS.
2.15. Em seguida são feitas três (3) Elevações, como se segue:
OH! OBATALÁ, OH! OBATALÁ, ENTREGO NESTE INSTANTE MAIS
ESTA OVELHA PARA O TEU REDIL (3 vezes).
2.16. Feitas as Elevações, o Mestre Sol vai até a Ninfa Lua, faz uma ligeira
reverência ajudando-a a levantar-se;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 14

2.17. Comandante diz:


SALVE DEUS!
VENHO EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, CONVOCAR
AS FORÇAS EM CONJUNTO, PARA O PODER ABSOLUTO DESTA
CORPORAÇÃO. QUE EM TEU SANTO NOME, PEDIMOS AO POVO DE
CACHOEIRA E AS SEREIAS. DE YEMANJÁ, PARA QUE EM NOME DE DEUS
PAI TODO-PODEROSO NOS DE A LUZ DA CURA DESOBSESSIVA, EM NOME
DE SIMIROMBA NOSSO PAI.
2.18. Os Mestres e Ninfas Lua incorporam:
2.19. Durante as incorporações é tocado o Mantra das Ninfas (Estrela Candente)
duas vezes. Os Mestres Adjuração tomam passes quando o Mantra começar
pela segunda vez;
2.20. Após a incorporação, os Mestres Sol aplicam o Passe Magnético nos Mestres
e Ninfas Lua;

3. Ritual na Triada
3.1. Terminado o Ritual todos seguem para a Triada;
3.2. Na Triada fazem uso do Sal e do Perfume se acomodando para as
concentrações;
3.3. Antes de deixar a Pirâmide devem registrar seus nomes no Livro de
Assinaturas;
3.4. Ao término, seguem para a Cabala (Turigano), aguardando os Mestres da
Escalada (Estrela Candente);
3.5. Se houver Mestres e Ninfas no Quadrantes, estando participando da Estrela
Candente, assim que registrar o nome no livro, seguem imediatamente para
a Estrela objetivando participar da última Consagração;

4. Ritual no Turigano
4.1. Para entregar as energias, Os Mestres do Quadrante seguem atrás dos Mestres
da Escalada (Estrela Candente), conduzidos pela Corte e seu Comandante;
4.2. Após a Emissão e o Canto do Comandante da Estrela, o Comandante do
Quadrante procede em sua ordem, ou seja, faz também a sua Emissão e o
seu Canto;
4.3. Para a Emissão do Mantra Simiromba diante da Chama da Vida (Turigano),
os Comandantes da Estrela e Quadrantes ficam lado a lado na Chama;
4.4. A Corte do Quadrante, sempre atrás dos Mestres da Estrela, após a Emissão
de Mantra Simiromba diante da Presença Divina pelo Mestre Comandante
da Estrela, tendo passado o último Mestre da Escalada e a Corte do
Quadrante, o Mestre Comandante do Quadrantes emite, também, o Mantra
do Jaguar (Simiromba) - Todos acompanham;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 15

4.5. Na saída da Parte Evangélica é o mesmo processo; primeiro o Comandante


da Estrela e seu povo, em seguida, a Corte do Quadrante, o Mestre
Comandante e seu povo.

5. Observações / Horários
5.1. JÁ A PARTIR DAS 16:00 HORAS O MESTRE COMANDANTE
DEVERÁ COMEÇAR OS PREPARATIVOS NECESSÁRIOS PARA QUE
EM SEU HORÁRIO TUDO ESTEJA EM PERFEITA ORDEM E LEI;
5.2. PREFERENCIALMENTE, OS TRINOS PRESIDENTES
RECOMENDAM QUE A ABERTURA SEJA REALIZADA NO
MÁXIMO ÀS 16:30 HORAS;
5.3. SE O MESTRE PARTICIPANTE DA ESTRELA, PARTICIPAR,
TAMBÉM, DO QUADRANTE, NA ENTREGA DE FORÇAS PARTICIPA
JUNTO AOS MESTRES DA ESCALADA.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 16

Lei da Estrela Sublimação (Nerú)


Abertura pelo Mestre Adjunto Comandante:
SALVE DEUS!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
Após a Emissão e o Canto na Individualidade
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE, ESTAMOS AQUI PARA
CONFRONTARMOS COM OS NOSSOS TRANSCENDENTES E, DESTA VEZ,
ADQUIRIR OS PODERES QUE NOS PERTENCEM.
MESTRES ADJUNTOS, 7º RAIOS, MESTRES REGENTES, VAMOS
FORMAR O NOSSO SOL INTERIOR.
JESUS, QUEREMOS JUNTAR OS TRÊS REINOS DE NOSSA
NATUREZA.
JESUS, ESTAMOS REDIMIDOS DOS TRISTES ATOS QUE
PRATICAMOS, DAS VEREDAS SOMBRIAS E DOS IMPACTOS QUE
LEVAMOS, DAS DORES QUE CAUSAMOS AOS NOSSOS IRMÃOS,
CAVALEIROS VERDES, DO SAUDOSO MUNDO QUE DEIXAMOS.
MISSIONÁRIOS QUE SOMOS, JESUS, HOJE EM DEUS PAI TODO
PODEROSO, NA LUZ DESTE CRISTIANISMO QUE TU, PERFEIÇÃO, NOS
DESTES, SURGIU EM NOSSAS ALMAS UM NOVO AMANHECER.
VIVEMOS NO CALOR DO NOSSO SOL INTERIOR, SOMOS O OURO
E SOMOS A PRATA, CONFRONTADOS, ESTAMOS DIANTE DESTA NOBREZA
UNIVERSAL.
EU, MESTRE ADJUNTO.....................1º RAIO DESTE SOL, VENHO
FORMAR SOBRE O PODER DA PRATA A MARCA IMORTAL DESTA CRUZ,
SOB A REGÊNCIA DOS RAMSÉS, ESTE PODER INICIÁTICO.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 vezes)
SALVE DEUS!
PREPARO A FORÇA E O PODER DO CAVALEIRO SUMANÃ, MESTRE
TRINO DESTA CONGREGAÇÃO.
MEU MESTRE TRINO MINISTRO CAVALEIRO SUMANÃ, PREPARE
O SEU SOL INTERIOR E ENTÃO CRAVE SOBRE O PEITO DO MESTRE
VANCARES, CAVALEIRO REPRESENTANTE DO SANTUÁRIO ETERNO,
ORÁCULO DE AMON-RÂ.

- Logo em seguida o Mestre Trino Sumanã faz a sua Emissão, o seu Canto e
responde:
MESTRE ADJUNTO........................, AGRADEÇO E CUMPRO AS SUAS
ORDENS EM DEUS PAI TODO PODEROSO, E QUE O CAVALEIRO VANCARES
VENHA ATÉ A PRESENÇA DO CAVALEIRO SOL JAGUAR TUMUCHY E
CHEGUE PARA SER MARCADO PELA CRUZ DE ANÇANTA.
ROGAMOS A DEUS MISERICORDIOSO, QUE O NOSSO
REPRESENTANTE, MESTRE REGENTE, TRAGA AQUI NESTA ESTRELA,
QUE PRESENCIOU TODA A CAMINHADA DAS TRISTES VEREDAS. SALVE
DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 17

- Então o Mestre Sol Tumuchy faz a sua Emissão, o seu Canto e diz:
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE, AQUI ESTOU OBEDECENDO
A TUA LEI.
JESUS, DIVINO MESTRE, COM TODO AMOR ESPERO A TUA
MISERICÓRDIA PARA QUE TODOS, TODOS, POSSAM ALCANÇAR ESTA
GRAÇA.
VIVEMOS A ENERGIA QUE DEIXAMOS E AINDA NÃO SE
ESGOTOU, AO CONTRÁRIO, NOS AUMENTA NESTE AMANHECER. A
ENERGIA QUE OFERECEMOS NAS NOSSAS CURAS DESOBSESSIVAS E
HOJE, PREPARADOS, REVISTAMOS OS TRÊS REINOS DE NOSSA
NATUREZA, E NA NOSSA INDIVIDUALIDADE ESPERAMOS ALGUM
CHARME QUE DEIXAMOS.
TUDO EM PERFEITA ORDEM, GRAÇAS AO BOM DEUS
MISERICORDIOSO. E NA CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA, SEGUIRÃO
AS NINFAS MISSIONÁRIAS.
A NINFA DO MEU LADO DIREITO, QUE FAÇA O SEU CANTO E
TRAGA O MESTRE VANCARES, REPRESENTANTE MAIOR DE NOSSO
SAUDOSO AMON-RA E AS Nityamas SEGUIRÃO O CORTEJO DA NINFA A
MINHA DIREITA, QUE ACABA DE PARTIR A CAMINHO DO MESMO.
SALVE DEUS!

A Ninfa Sol Yuricy faz a sua Emissão e o Canto e após a partida do cortejo
forma-se o Mantra “Mensageiros de Jesus queremos servir” (1 vez).
Quando os padrinhos do Adjunto Comandante chegarem diante do Mestre
Vancares, representante do Ministro Eganaro, realizam o seguinte Ritual: a Ninfá
Sol que está acompanhando o Mestre Vancares desce do projetor e sobe a Ninta
Sol Madrinha, que coloca o manto envolta do pescoço do Mestre Vancares, que
em seguida faz a sua Emissão.

- Palavras do Mestre Vancares após a sua Emissão:


SALVE DEUS!
MEUS MESTRES, OBEDEÇO A VÓS QUE NESTA BENDITA HORA
ME GOVERNAM, E SENDO FILHO DE DEUS PAI TODO PODEROSO, NESTA
BENDITA HORA, INVOCO A FORÇA DO DIVINO SANTUÁRIO DO DEUS
MINISTRO OLORUM, SENHOR DA FORÇA UNIVERSAL DOS QUE ABRIGAM
A MANIFESTAÇÃO DOS QUE VIVEM NO ALÉM DE DEUS.
EU SOU NASCIDO DE DEUS PAI TODO PODEROSO E VIVENDO A
SUA IMAGEM E SEMELHANÇA SOU SÁBIO, E AQUI EXPRESSAREI TODO
O AMOR QUE ME CONSAGRASTES E QUE EXISTE NO MEU SOL INTERIOR.
VIVO AINDA OS GRANDES FENÔMENOS DE APOLO UNIFICADO
EM CRISTO JESUS. SÃO LINHAS QUE SE CONFRONTAM, SÃO PODERES
QUE NOS EMANAM, SÃO LUZES DE TODO O UNIVERSO. E EU,
CONSAGRADO VANCARES, 5º YURÊ, ADJUNTO REGENTE KOATAY 1O8,
COM -0- EM CRISTO JESUS, SIGO A VOSSA MERCÊ, MEU SOL E MEU
MESTRE JAGUAR TUMUCHY.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 18

Mestre Vancares e sua Ninfa são conduzidos pela Corte até o Projetor onde se encontra
o 1º Mestre Sol Tumuchy ou seu Regente, que ordena:
MESTRE VANCARES, SIGA ATÉ A PRESENÇA DO 1º MESTRE
JAGUAR TRINO ARAKÉM OU SEU REGENTE.

O Mestre Jaguar Arakém ou seu Regente faz a Cruz de Ançanta nas costas do
Mestre Vancares, após molhar o dedo no perfume servido pela Samaritana.
Logo após, ordena:
MESTRE VANCARES, SIGA ATÉ A PRESENÇA DO 1º MESTRE SOL
TRINO SUMANÃ OU SEU REGENTE.

Assim que o Mestre Vancares chegar diante do 1º Mestre Sol Trino Sumanã ou
seu Regente, este diz:
PEÇO QUE SEJA SERVIDO O SAL AO MESTRE VANCARES E, LOGO
APÓS, SIGA ATÉ A PRESENÇA DO 1º MESTRE SOL TRINO TUMUCHY OU
SEU REGENTE.

Quando o Mestre Vancares e sua Ninfa chegam diante do Mestre Sol Tumuchy,
este toma a mão direita do Mestre Vancares e o conduz até o seu projetor, tendo a
Ninfa Sol a frente dos dois, precedida por duas Ninfas Missionárias (Yuricy e Dharmam-
Oxinto) e pela Corte de Nityamas.
Neste momento, os padrinhos permanecem na posição inicial, em frente ao
projetor do Mestre Adjunto Comandante.
Assim que o Mestre Vancares chegar ao seu projetor e houver terminado o Mantra
“Mensageiros de Jesus” o Adjunto Comandante chama:
SALVE DEUS! MESTRE REPRESENTANTE DO MINISTRO GAIRO,
GRAÇAS A DEUS!

O Mestre Gairo faz a sua Emissão e responde:


JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE, VIVEMOS A NOVA ERA,
APROXIMA-SE O PODER DA VIDA E O PODER DA MORTE, ERGUEMOS AS
RÉDEAS DA VIDA E NOS PREPARAMOS PARA A VIDA E PARA A MORTE.
SABEMOS QUE ESTAMOS SUBINDO NO PORTAL DO 3º MILÊNIO E
AGRADECEMOS, JESUS, POR ESTE GRANDE ACERVO DE FORÇA E PODER.

- Adjunto Comandante chama:


SALVE DEUS! MESTRE REPRESENTANTE DO MINISTRO
AGAMOR, GRAÇAS A DEUS!

- Mestre Agamor faz a sua Emissão e diz:


OH! DEUS MISERICORDIOSO, INFINITA SÓ MESMO A TUA
MISERICÓRDIA.
VELHOS GUERREIROS, QUE VINDOS DO MUNDO PELOPONESO
ONTEM, HOJE RECEBEM OS PODERES DOS DIVINOS SANTUÁRIOS, QUE
TUA PERFEIÇÃO NOS CONGREGA E NOS RENOVA PARA O CONFLITO
FINAL.
É A NOVA ERA. ESTAMOS NA NOVA ERA E CONTINUAREMOS
PARA SEMPRE CAVALEIROS VERDES, CAVALEIROS ESPECIAIS.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 19

- O Adjunto Comandante chama:


SALVE DEUS! MESTRE REPRESENTANTE DO 1º CAVALEIRO DA
LANÇA VERMELHA, GRAÇAS A DEUS!
- Em seguida, o 1º Cavaleiro da Lança Vermelha diz:
SALVE DEUS!
IRMÃOS DESTA CONGREGAÇÃO, AGRADEÇAM AS FORÇAS
RECEBIDAS E SE PREPAREM TODOS PARA RECEBER O SANTO NONO,
QUE JÁ ESTA A CAMINHO DESTA JORNADA.
Logo após, as Ninfas Esmênias e seus Mestres se deslocam do Turigano até os
portões da Estrela Sublimação, quando dizem:
SOMOS AS ESMÊNIAS E PEDIMOS PERMISSÃO PARA ENTRAR
NESTE ORÁCULO.
São impedidas de entrar pelas Nityamas, que dizem com firmeza batendo os pés no
chão:
NÃO, NÃO PODEM ENTRAR, NÃO TEMOS PERMISSÃO PARA
DEIXA-LAS ENTRAR NESTE ORÁCULO.
As Esmênias retomam ao Turigano e relatam o fato as Niatras, que partem
imediatamente para pedir ajuda ao Cavaleiro da Lança Vermelha.
Ao chegarem nos portões da Estrela Sublimação dizem:
SALVE DEUS! BENDITA FALANGE DE NITYAMAS, SOMOS AS
NIATRAS E PEDIMOS PERMISSÃO PARA FALAR COM O 1º CAVALEIRO DA
LANÇA VERMELHA.
Conduzidas pela Corte chegam diante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha e dizem:
SALVE DEUS! 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA,
REPRESENTANTE DO REINO CENTRAL, AJUDE-NOS A TRANSPORTAR AS
ESMÊNIAS ATÉ ESTE ORÁCULO, POIS AS CORRENTES NEGATIVAS NÃO
DEIXAM QUE ELAS ENTREM.
Então o 1º Cavaleiro de Lança Vermelha faz a sua Emissão, o seu Canto e,
em seguida, vai buscar as Esmênias, no Turigano, acompanhado pelas Ninfas Niatras.
- Quando o 1º Cavaleiro de Lança Vermelha chegar diante das Esmênias, no
Turigano, diz:
SALVE DEUS!
NINFAS ESMÊNIAS, SOU O REPRESENTANTE DO 1º CAVALEIRO
DA LANÇA VERMELHA E VIM PARA CONDUZI-LAS ATÉ O ORÁCULO.
Enquanto isso, o Mestre Adjunto Comandante faz a chamada:
SALVE DEUS! MESTRE REPRESENTANTE DO MINISTRO ENURO,
GRAÇAS A DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 20

- Em resposta, o Representante do Ministro ENURO faz a sua Emissão e o seu


Canto na individualidade.

Em seguida o Adjunto Comandante chama:


SALVE DEUS!
MESTRE REPRESENTANTE DO MINISTRO NEZARO, GRAÇAS A
DEUS!
Em resposta, o Representante do Ministro NEZARO faz a sua Emissão e o
seu Canto na individualidade.
Tão logo as Ninfas Esmênias, acompanhadas do 1º Cavaleiro da Lança
Vermelha e das Ninfas Niatras, chequem aos portão, todos os Mestres e Ninfas ficam
de pé.
O cortejo do Santo Nono, que vem no simbolismo da peregrinação e traz
todo o acervo de forças negativas do lugar onde for mentalizado, deve dar a volta pelo
lado direito da Estrela até chegar diante da Elipse, onde se encontra o Mestre Adjunto
Comandante, que diz:
SALVE DEUS! SEJA BENVINDA BENDITA FALANGE DE AMON-RÁ!
TROUXESTES AS IMPUREZAS DOS PALÁCIOS E DAS CHOUPANAS.
BENDITA CHEGADA DOS NÚBIOS DE AMON-RÁ! ESTA CABALA
VOS ESPERA PARA RECEBER TODA A CARGA E TODAS AS
IMPREGNAÇÕES NEGATIVAS.
O Mestre Adjunto Comandante pede para que todos se sentem e faz a chamada:
SALVE DEUS! MESTRE REPRESENTANTE DO MINISTRO RIVA,
GRAÇAS A DEUS!
Então, o Representante do Ministro RIVA faz a sua Emissão e o seu Canto
na Individualidade.
Neste momento, após servido o sal e o perfume ao Santo Nono pelas
Samaritanas e o vinho pelas Ninfas Dhamam-Oxinto e Yuricy.
O Mestre Comandante volta a chamar.
SALVE DEUS!
MESTRE VANCARES, REPRESENTANTE DO MINISTRO EGANARO,
GRAÇAS A DEUS!

O Mestre Vancares responde:


OH! JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE, QUE AS FORÇAS
CURADORAS ENCONTREM ACESSO EM NOSSOS CORAÇÕES.
OH! CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, TODA A HARMONIA SE
ENCONTRA A SEU FAVOR. CHEGUE ATÉ AQUI NA SINTONIA DE DEUS
PAI TODO PODEROSO.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 21

Volta a falar o Mestre Adjunto Comandante:


AGORA É A VEZ DOS ENFERMOS!
OH! JESUS, ACABAM DE CHEGAR AO SACRIFÍCIO NOS ESQUIFES
AS NINFAS ESMÊNIAS, QUE COM -0- SE DESTINAM A EMITIR A FORÇA
DO REINO CENTRAL PARA A CURA DESOBSESSIVA, A CURA DO
CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS
INCOMPREENDIDOS.

Neste momento, as Esmênias dizem:


QUISERA, OH! JESUS, REPARARMOS TODO O MAL QUE
PRATICAMOS E NO SIMBOLISMO DAS NINFAS ESMÊNIAS ESTAMOS EM
TUA LEI COM -0- / / EM CRISTO JESUS.

Em seguida, o Adjunto Comandante diz:


2º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, SIGA A FRENTE DAS
NINFAS ESMÊNIAS, RECEBA SUAS LANÇAS E ORDENE QUE SE
ACOMODEM EM SEUS LEITOS.

Então, o 2º Cavaleiro da Lança Vermelha segue até a proximidade dos esquifes,


recebe as lanças das Ninfas Esmênias e organiza o seu posicionamento nos esquifes.
Após este Ritual, o 2º Cavaleiro da Lança Vermelha retoma ao seu projetor e
diz:
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE, AQUI, NESTA BENDITA HORA,
VENHO EM TEU SANTO NOME VOS PEDIR QUE SE DESLOQUEM AS
FORÇAS A MEU FAVOR.

Em seguida, faz a sua Emissão e o seu Canto na individualidade. Ao terminar,


faz a chamada do Mestre Vancares:
CAVALEIRO EGANARO LANÇA VERDE VANCARES,
MESTRE.......................... FORME O SEU CANTO E DÊ DESTINO ÁS NINFAS
ESMÊNIAS.

Então, o CAVALEIRO EGANARO forma o Canto do Ajanã e determina


que as Ninfas Esmênias façam a sua Emissão em conjunto e, em seguida, deitem-se
nos esquifes.

Canto do Ajanã
OH, JESUS!
NÃO PERMITA QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM MINHA
MENTE. QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM TODO O
MEU SER.
FAZE-ME PERFEITO INSTRUMENTO DA TUA PAZ.
E, PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS, TIRA-ME A
VOZ QUANDO, POR VAIDADE, ENGANAR AOS QUE ME CERCAM.
ILUMINA A MINHA BOCA, PARA QUE PURAS SEJAM AS
MENSAGENS DO CÉU POR MIM. ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS,
NAS HORAS TRISTES E CURADORAS E PARA SEMPRE.
JESUS! NINGUÉM, JAMAIS, PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 22

Em seguida, o Adjunto Comandante determina:


SALVE DEUS! MESTRE COMANDANTE DA MESA EVANGÉLICA,
DÊ INÍCIO AO TRABALHO, GRAÇAS A DEUS E BOA SORTE!
Neste momento, o Comandante responsável pela Mesa Evangélica da Estrela
Sublimação solicita às Ninfas Sol que tomem posição (fiquem de pé) e dá início
ao Trabalho:
SALVE DEUS!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO, DE NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO E DA VIRGEM SANTÍSSIMA, DE PAI SETA BRANCA E DE
MÃE YARA, DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO E DAS CORRENTES
BRANCAS DO ORIENTE MAIOR, EM NOME DOS MENTORES
RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO, EU (Emissão), TENHO POR ABERTO
ESTE TRABALHO NA MESA EVANGÉLICA DA ESTRELA SUBLIMAÇÃO,
PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, QUE ILUMINE A MINHA
CONSCIÊNCIA PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPIRITO ALGUM
DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes).
E, logo em seguida diz:
NESTE INSTANTE, INVOCO AS FORÇAS DESOBSESSIVAS PARA
ALIVIAR AS CORRENTES NEGATIVAS TRAZIDAS PELAS NINFAS
ESMÊNIAS.

Continuando, pede às Ninfas Sol que façam as puxadas.


Após aproximadamente três (3) minutos de manifestações dos Mestre Ajanãs,
o Comandante da Mesa Evangélica pede às Ninfas Sol, que completem as doutrinas e
façam as elevações, e aos Mestre Ajanãs, que não se concentrem mais, e encerra o
Trabalho com a Chave Evangélica. Logo em seguida, solicita às Ninfas Sol que
proporcionem aos Mestres Ajanãs os benefícios do Passe Magnético.
Encerrado o Trabalho na Mesa Evangélica, o Mestre Jaguar ARAKÉM ou
seu Regente dá início ao Trabalho de Contagem, sob as ordens do Mestre Adjunto
Comandante da Estrela Sublimação.
Após a Contagem, o Adjunto Comandante dá ordem para as Esmênias se
levantarem dos esquifes, com a ajuda dos seus Mestres.
As Esmênias recebem as lanças das mãos do 2º Cavaleiro da Lança Vermelha
e, formando o cortejo do Santo Nono, dão a volta na Estrela, pela direita, passando
diante da Elipse, momento em que o Mestre Adjunto Comandante toma a frente do
cortejo, e se retiram do recinto da Estrela Sublimação sob uma salva de palmas.
Não há encerramento neste Ritual da Estrela Sublimação (NERÚ).
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 23

Corpo Mediúnico Para o Ritual da Estrela Sublimação


02 (duas) NINFAS de cada Falange Missionária, com suas respectivas
Indumentárias;
06 (seis) Mestres AJANÃS, com uniforme de Jaguar, para ocupar os receptores
da Mesa Evangélica;
06 (seis) NINFAS SOL, com uniforme de Jaguar, para fazer a guarda dos Mestre
AJANÃS na Mesa Evangélica;
06 (seis) Mestres JAGUAR SOL (HARPÁZIOS, TAUMANTES, etc.) para ocupar
os projetores da Mesa Evangélica, com uniforme de Jaguar;
06 (seis) Mestres AJANÃS (VANCARES, CAUTANENSES, etc.) para ocupar
os projetores dos Ministros de OLORUM, com Indumentária;
06 (seis) Ninfas SOL, com Indumentária, para acompanhar os Mestres AJANÃS
nos projetores dos Ministros de OLORUM;
Ninfas SOL e LUA, com Indumentária, para ocupar os SATÉLITES;
05 (cinco) Ninfas LUA e 4 (quatro) Ninfas SOL para representar as ESMÊNIAS,
que devem se fazer acompanhar por 5 (cinco) Mestres Sol e 4 (quatro) Mestres
Lua, respectivamente, formando então o SANTO NONO;
07 (sete) NITYAMAS, com suas Indumentárias, para compor a Corte do Ritual;
2 (dois) Mestres representantes do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA;

Disposição de Alguns Componentes na Estrela Sublimação


Ao lado do Mestre Sol Trino TUMUCHY se posicionam 2 (duas) Ninfas
YURICYS e 2 (duas) Ninfas MURUAICYS ou 2 (duas) Ninfas JAÇANÃS e
2(duas) Ninfas ROXANAS ou 2 (duas) Ninfas DHARMO-OXINTO e 2 (duas)
Ninfas de outras Falanges Missionárias;
Somente a Ninfa posicionada à direita do Mestre Sol Trino TUMUCHY fará a
sua Emissão e o seu Canto;
As 07 (sete) NITYAMAS devem compor o cortejo que irá buscar o Mestre Ajanã
VANCARES, representante do Ministro EGANARO, juntamente com as Ninfas
Missionárias do lado direito do Mestre Sol Trino TUMUCHY e mais o padrinho
do Adjunto Comandante;
02 (duas) SAMARITANAS devem se posicionar entre os projetores do 1º Mestre
Jaguar Trino ARAKÉM e do 1º Mestre Sol Trino SUMANÃ para servir o sal e o
perfume;
02 (duas) MURUAICYS devem guardar os portões da Estrela Sublimação.
02 (duas) NIATRAS devem se posicionar ao lado dos Cavaleiros da Lança
Vermelha, quando estes estiverem em seus projetores.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 24

Abatá
ABATÁ é um Trabalho de forças que se deslocam em eflúvios curadores, da
legião do grandioso Mestre Lázaro. É, também, uma energia vital extra-etérica,
manipulada da conduta de uma Emissão. São forças centrífugas que podem fazer um
fenômeno físico.
É também uma força esparsa para os que gostam de brincar.
Engrandecem muito o médium em sua vida material.
Se muitos abrirem suas Emissões, aumentarão as Heranças Transcendentais
e os fenômenos vão aumentando também, crescendo e iluminando.
Sem muita precisão nos horários - um Adjunto Koatay 108 Harpázios e os
demais componentes que sentirem necessidade deste Trabalho indiano, dos homens
andarilhos que diziam: NO CICLO DE UM ABATÁ TEM UM POVO CELESTIAL,
MÉDICOS, CURANDEIROS, ENFERMEIROS, NEGOCIANTES, ENFIM, TUDO
QUE O HOMEM PRECISA NA SUA HORA.
ABATÁ cura todas as dores.

1. Ritual do Trabalho de Abatá


1.1. Os Mestres harmonizam-se junto ao Mestre Comandante no Turigano,
anodizam-se e saem para os pontos onde irão formar o ALEDÁ.
1.2. Fica a critério do Comandante a quantidade de trabalhos a serem abertos.
1.3. O Comandante deve realizar os trabalhos nos lugares que verificar mais
estratégicos.
1.4. Os Mestres, no local a ser realizado, deverão se distribuir numa forma que
lembre a ELIPSE.
1.5. O Trabalho de ABATÁ deve ser realizado de Segunda a Domingo, sendo
que, nos dias de Trabalho Oficial, já que dispomos de um maior número de
médiuns, podem ser formados dois ou mais turnos que se distribuirão de
acordo com os lugares para as aberturas.
1.6. O Mestre Comandante vai na frente tendo ao lado a sua Ninfa. Se houver a
presença de Ninfas Missionárias com Indumentárias, que justifiquem uma
corte, pode ser formada, que em acordo com o Comandante assume a posição
na ordem comum aos demais Rituais.
1.7. Só deverá entrar na escala para o comando de um ABATÁ, o Mestre AJANÃ
que houver concluído o curso para AJANÃS e Ninfas Sol ministrado pelo
1° Mestre Jaguar.
1.8. As Ninfas designadas, pertencentes às Falanges Missionárias emitem os
Cantos destas, mas as que ainda à nenhuma Falange pertençam, devem emitir
o Canto da Escrava do Cavaleiro Especial. Os Doutrinadores emitem o seu
Canto individual, se tiverem, ou o Canto do Cavaleiro Especial.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 25

1.9. Mestres ou Ninfas que não puderem participar da anodização, no início do


Ritual no Turigano, junto aos demais, anodizam-se individualmente,
apresentam-se ao Mestre Comandante, solicitam a permissão e participam
dos trabalhos que puderem. Necessitando sair sem completar o número de
trabalhos a serem realizados segundo os objetivos do Comandante,
participam-no, vão ao Turigano, fazem uma breve harmonia e estão liberados.
1.10. Logo após o Canto do Mestre Sol a Ninfa Lua emite a sua emissão e o seu
Canto.
2. Formação do Trabalho de Abatá
2.1. Um Mestre Comandante e sua Ninfa
2.2. Uma Ninfa Sol Yuricy (se possível)
2.3. Três Doutrinadores com suas respectivas Ninfas (no mínimo)
2.4. Um Mestre Ajanã e sua Ninfa (se possível)
2.5. Mestres e Ninfas
Observação
O ABATÁ é um Ritual de participação espontânea, onde cada Mestre forma
o seu aledá.
O ABATÁ deverá ser formado com número de Mestres na contagem IMPAR.
3. Fazem as Emissões na Seguinte Ordem:
3.1. Comandante: (faz uma invocação pedindo pelas forças necessárias,
procedendo com as recomendações e, em seguida, fazendo a Emissão e o
Canto).
3.2. A Ninfa do Comandante.
3.3. Demais Mestres: (que deverão ser designados pelo Mestre Comandante para
as Emissões e Cantos, de “forma” que sejam “entrelaçadas”, proporcionando
a formação de uma Rede Magnética).

4. Observações Finais:
4.1. Se o número de Mestres, excede o necessário registrado na LEI, o
Comandante deve alterná-los para as Emissões e os Cantos por cada
Trabalho, evitando assim o desgaste e um prolongamento excessivo do Ritual.
4.2. O ABATÁ é válido por uma Consagração perfeita.
4.3. Não há encerramento. Realizando o último Trabalho o Comandante libera
os Mestres onde estiver.

5. Horários:
5.1. Entre 10:00 e 12:00 horas e, entre 15:00 e 19:00 horas, cabendo ao Mestre
Comandante decidir entre os horários, os que melhor convier.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 26

Estrutura para o Abatá das


Ninfas Missionárias
Salve Deus!
O Abatá é um Trabalho de muita precisão e harmonia em que se deslocam
eflúvios curadores das “Legiões dos Mundos Verdes”. É também energia extra-etérica,
manipulada na Conduta Doutrinária de uma Emissão. são forças centrífugas que podem
fazer um fenômeno físico, distribuindo eflúvios por todo este Vale, por toda esta Brasília,
para benefício dos hospitais, presídios, sanatórios, onde houver necessidade de tudo
que precisar das “Legiões de Deus Todo Poderoso” e dos luminosos 5°.s de Jesus.
É também força esparsa para os que gostam de brincar.
Na Índia antiga, houve uma época em que o povo, em fase de decadência, foi
submetido à grandes catástrofes e enfermidades. A espiritualidade, procurando
favorecer àquele povo, programou o surgimento dos “Grandes Abatás”. Os homens
santos, missionários peregrinavam pelas aldeias pelas casas, e em Rituais precisos
distribuíam a cura desobsessiva dos enfermos, dos cegos, dos mudos, dos
incompreendidos, e diziam: “no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos,
curandeiros, enfermeiros, negociantes, tudo enfim que o homem precisa na sua hora”.

1. Componentes:
1.1. A Ninfa Comandante e seu Mestre;
1.2. Um Trino Juremá ou Iramar e sua Ninfa;
1.3. Três Ninfas Centuriãs aponas (3 no mínimo).
O Abatá deverá ser formado com número ímpar de Ninfas.

2. Ritual:
2.1. O grupo reunido no Turigano, harmoniza-se junto à Ninfa Comandante,
anodiza-se do sal e do perfume, e sai por todo o Vale, para os pontos onde
irão formar o Aledá.
2.2. Sem muita precisão nos horários que deverá ser entre 10:00 e 12:00 horas.
E entre 15:00 e 19:00 horas. Fica a critério da Comandante a quantidade de
trabalhos a serem realizados.
2.3. O grupo parte do Turigano, tendo na frente a Ninfa Comandante e seu
Mestre, seguidos do Trino Juremá e sua Ninfa e demais componentes.
2.4. A Comandante deverá realizar os trabalhos nos lugares que verificar mais
estratégicos. No local escolhido o grupo forma uma elipse, e a Ninfa
Comandante, após breve harmonização, faz a Emissão e o seguinte Canto:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 27

JESUS DIVINO E AMADO MESTRE!


ESTA É A HORA FELIZ DE MINHA VIDA, DE NOSSAS
VIDAS. PORQUE JESUS! NOS SENTIMOS A PRÓPRIA ENERGIA
PARA A FELICIDADE DOS POVOS; AO LADO DO CAVALEIRO DA
LANÇA VERMELHA; DO PODER DESOBSESSIVO DOS CEGOS, DOS
MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS. E PARA A HARMONIA DESTE
ABATÁ, EMITO JESUS, ESTE MANTRA UNIVERSAL:
PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU E EM TODA PARTE,
SANTIFICADO SEJA O TEU SANTO NOME VENHA A NÓS O TEU
REINO, SEJA FEITA A TUA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO
NOS CÍRCULOS ESPIRITUAIS O PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS
HOJE, SENHOR. PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS SE NÓS
PERDOARMOS AOS NOSSOS DEVEDORES; NÃO NOS DEIXE CAIR
EM TENTAÇÃO, MAS LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE SÓ EM TI
BRILHA A LUZ ETERNA, A LUZ DO REINO DA GLÓRIA E DO
PODER, POR TODOS OS SÉCULOS SEM FIM. SALVE DEUS!
2.5. Logo após o Canto da Ninfa Comandante, o seu Mestre faz a Emissão e o
Canto da Individualidade ou o Canto do Cavaleiro Especial.
2.6. Em seguida os demais componentes designados pela Comandante, vão
fazendo suas Emissões e os Cantos, de forma que sejam entrelaçados,
proporcionando a formação de uma Rede Magnética.
2.7. Realizado o último Trabalho, a Comandante libera o grupo onde tiver. Não
há encerramento.
3. Observações:
3.1. Para a manutenção diária deste Trabalho, o 1º e 2º Mestres Devas escalarão
3 Falanges Missionárias.
3.2. Para o atendimento à escala feita pelos Devas, caberá a 1ª Ninfa de cada
Falange, escalar suas Missionárias para o Trabalho.
3.3. Independentemente da escala, outras Falanges Missionárias, a critério de
suas 1º Ninfas e dos Mestres regentes, poderão também realizar o Abatá,
desde que previamente seja comunicado aos 1° e 2° Devas.
3.4. Cada Abatá das Missionárias será comandado por uma Ninfa Sol ou Lua,
desde que seja feito a cultura pela 1ª Ninfa de cada Falange, e que tenha
concluído o curso de Ninfas com o 1º Mestre Jaguar.
3.5. Nos 1°.s domingos de cada mês, devido à bênção do Pai Seta Branca, o
Trino Tumarã (Zé Carlos) e o Trino Solitário Juremá (Lisboa), ficarão
responsáveis pelo Abatá do dia, escalando as Dharmo-Oxinto e mais três
Falanges Missionárias para o Trabalho.
3.6. Sem qualquer constrangimento a Ninfa ou Mestre poderá realizar apenas
um Abatá no dia, pois cada Abatá é um Trabalho completo.
3.7. Após a realização de cada Abatá, ou melhor, no intervalo entre um Abatá
e outro, os componentes daquele grupo poderão participar de qualquer
outro Ritual ou Sanday.

Salve Deus minhas filhas, e boa sorte om o amor da Mãe em Cristo Jesus,
TIA NEIVA, 19 de setembro de 1985
Observação Na ausência de um Mestre Trino Juremá ou Iramar, somente um
Mestre consagrado na condição de Arcano poderá proporcionar condições à
sua realização.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 28

Alabá
1. Trabalho de Alabá
Alabá - quer dizer: “Peço licença para entrar no seu Aledá”.
Alabá deverá ser formado por médiuns na contagem IMPAR.
Deverá ser realizado na LUA CHEIA, durante SETE dias, tendo também a
participação das Nityamas, Gregas, Mayas e Magos. Em dias de chuva poderá
ser realizado no Turigano.
Os Mestres Recepcionistas tomarão as providências para o deslocamento dos
bancos e serão os responsáveis pela guarda dos mesmos após a realização do
Trabalho.
Forma-se uma ELIPSE e o Mestre Comandante faz a sua Emissão e o seguinte
Canto:
NESTA HORA PRECISA, VAMOS ASSUMIR A GRANDE
REALIZAÇÃO DESTE ALABÁ.
QUISERA JESUS! QUE AS FORÇAS BENDITAS DOS ENCANTADOS
SE MOVIMENTASSEM ATÉ NÓS. VIVEMOS A NOITE E O DIA. QUEREMOS
AQUI EMITIR AS NOSSAS ENERGIAS, PARA O CONSOLO DAQUELES,
QUANDO DESESPERADOS NOS PROCURAREM. SOMOS FÍSICOS, E HOJE
TRABALHAMOS PARA ELE; O FÍSICO!
PEDIMOS A DIVINA ESTRELA DE SABÁ, OS MANTRAS DA CURA
DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS, DOS SURDOS E
INCOMPREENDIDOS.
EU ESTOU RODEADO PELO SER PURO E NO ESPÍRITO SANTO DA
VIDA, AMOR E SABEDORIA. EU CONHEÇO A TUA PRESENÇA E PODER.
OH! ABENÇOADO ESPÍRITO. A TUA DIVINA SABEDORIA, AUMENTA
SEMPRE A MINHA FÉ NA VIDA, E NA TUA PERFEITA LEI. EU SOU NASCIDO
DE DEUS... PURO DOS PUROS, E SENDO FEITO À TUA IMAGEM E
SEMELHANÇA, SOU PURO. A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA, E COM
ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE. O CONHECIMENTO DE QUE
TUDO É BOM ME LIBERTOU DO MAL. EU SOU SÁBIO, POIS EXPRESSO A
SABEDORIA DA MENTE E TENHO O CONHECIMENTO DE TODAS AS
COISAS; POR ISSO, EU VIVO O MEU DIREITO NA DIVINA LUZ, VIDA E
LIBERDADE, COM TODA A SABEDORIA, HUMILDADE AMOR E PUREZA.
SOU ILUMINADO NAS MINHAS FORÇAS, E VOU AUMENTANDO FORÇAS,
VIDA, AMOR E SABEDORIA; CORAGEM, LIBERDADE E CARIDADE, A
MISSÃO QUE DO MEU PAI FOI CONFIADA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E
DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
- Comandante invoca a presença dos Pretos Velhos e, em seguida, os poderes dos
Cavaleiros das Lanças Reino Central, Lilás, Rósea, dando ênfase aos poderes do
Cavaleiro da Lança Vermelha da cura dos cegos, dos mudos e dos
incompreendidos. Enquanto os Pretos Velhos trabalham, os demais Mestres fazem
as suas Emissões e Cantos.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 29

- A cada paciente (ou médium) que se propor aos benefícios do passe, o Mestre
Doutrinador deverá ao mesmo solicitar que forneça o nome e a idade para a
Entidade.
- Após as incorporações o Comandante agradece e, acompanhado pelos Mestres
faz a prece de Simiromba.

2. Observações
2.1. Os Cavaleiros e Ninfas Sol, deverão registrar no final de suas Emissões:
“...em missão especial do Adjunto...“ (Quando o Mestre Comandante for
um Adjunto Arcanos);
2.2. Após a abertura, os Mestres (Lanças) não devem ser molestados
(particularmente, o Mestre Comandante e o Lança Vermelha), pois os
mesmos, além de se encontrarem de honra e guarda do mentor e do aparelho,
precisam manter a sintonia perfeita para a sustentação das Emissões;
2.3. Um Mestre Recepcionista (ou mais), deverá ser escalado para cada
Trabalho de Alabá, para coordenar e prestar esclarecimentos aos pacientes.
É imprescindível o(a) recepcionista;
2.4. O Comandante, quando possível, além do atendimento nos locais já
adotados para sua realização (próximo do Templo, orfanato, etc.), poderá
deslocar a corte para outros locais do Vale (como o Abatá). Quando nesta
sintonia, deverá comunicar ao orixá da recepção para que o mesmo
providencie recepcionistas suficientes para auxiliar no transporte dos Tronos
(bancos), coordenação e orientações comuns às suas funções.

3. Invocação aos Cavaleiros das Lanças, Após a Emissão e o Canto No Trabalho


de Alabá
SALVE DEUS! 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, FORÇA
ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO-PODEROSO;
SALVE DEUS! 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, DA CURA
DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS SURDOS, DOS MUDOS E DOS
INCOMPREENDIDOS;
SALVE DEUS! 1º CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS, DA CURA DO
ESPÍRITO E DO CORPO FÍSICO;
SALVE DEUS! 1º CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA, DO AMOR
INCONDICIONAL. CAVALEIROS DA LUZ, EMITAM SUAS FORÇAS EM
FAVOR DESTA ALABÁ, EM FAVOR DESTES IRMÃOS, ENCARNADOS E
DESENCARNADOS, QUE TIVEREM A OPORTUNIDADE DE PASSAREM POR
AQUI. SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 30

Lei do Trabalho de Prisioneiros


(Templo-Mãe)
Salve Deus!
Meus filhos, nunca se esqueçam que tudo é consciência.
Não podemos ficar alheios ao nosso passado, no que fizemos ou deixamos
de fazer, pois no ciclo evolutivo da vida não podemos deixar marcas por onde passamos.
Às vezes, por inconsciência, vaidade ou mesmo auto-afirmação, prejudicamos
alguém e continuamos nossa marcha como se nada tivesse acontecido, mas, um dia,
vem o reencontro, tem que haver o reencontro, e a prisão é o meio mais sutil, pois há
amor e consciência, assim como nesta história de ARAGANA. Veja como Deus não
tem pressa.
ARAGANA, hoje, é um espírito muito evoluído, é uma Guia Missionária,
porém, na sua passagem pela Terra assassinou seu marido, que morreu com muito
ódio e ficou aprisionado na escuridão.
Passaram-se muitos anos, ARAGANA encontrou sua ALMA GÊMEA... Mas
não podia voltar à sua ORIGEM deixando um inimigo sofrendo as conseqüências.
Todos se preocupavam com o sofrimento de ARAGANA, pois era um espírito
bom e trabalhador e, era impossível voltar à Terra. Tinham que tirá-la das garras
daquele terrível espírito e tinham certeza que ele só voltaria para Deus sentindo-se
justiçado.
Foi então reunido um conselho de ENTIDADES, incluindo MINISTROS...
Assim, decidiram, num PLANO SUPERIOR, fazerem um tribunal para julgar
ARAGANA na presença daquele espírito SOFREDOR, que sentia por ela e por toda
aquela “gente”, um ódio terrível.
O “advogado” deu início ao grande julgamento.
Foi um choque terrível para ARAGANA, que chorava muito, sentindo
vergonha daqueles que se achavam presentes: CAVALEIROS, GUIAS
MISSIONÁRIAS, MINISTROS. . . Enfim, sentia vergonha de todo aquele povo.
Os debates eram terríveis... E prosseguia aquele julgamento tão sério.
O espírito foi sendo DOUTRINADO, enquanto ARAGANA, sentada à sua
frente expressava todo o seu amor pedindo que Jesus o libertasse. O SOFREDOR,
vendo que ARAGANA se humilhava e lhe transmitia todo aquele amor, não suportou
mais e gritou que parassem, pois ele não desejava mais vê-la naquele sofrimento. Por
ele, ARAGANA estava perdoada e, em prantos voltou para Deus.
Terminado aquele sofrimento, tudo ficou bem e, tempos depois ele ingressou
na LEGIÃO DO GRANDIOSO MESTRE LÁZARO. Passado muitos anos eles se
encontraram num PLANO que ele não conhecia, mas, a libertação total havia lhe dado
fácil adaptação mesmo ainda em lugares desconhecidos.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 31

ARAGANA, durante sua “prisão” não podia participar das GRANDES


ESCALAS com seus companheiros, em nenhum Trabalho onde sua LUZ pudesse
aparecer. ARAGANA E PAI SETA BRANCA acharam por bem contar esta história
através da minha CLARIVIDÊNCIA buscando lhes mostrar a seriedade desta PRISÃO.
Meus filhos, sem a ajuda dos CAVALEIROS VERDES, seria impossível
termos esta oportunidade de trazer até aqui um espírito MILENAR, para uma
DOUTRINA, INCORPORADO, pois um espírito desses IRRADIA DO ESPAÇO
até aqui... Eles não vêm até aqui, ou seja, não vêm a este PLANO, mas nos PROJETAM
e nos atacam de qualquer maneira. Mas, tudo acontece pela bênção de Deus.
1. Veja agora como o mestre que está prisioneiro deve agir para sua melhor
comodidade dentro da prisão e a certeza de sua libertação:
1.1. Prisioneiro, para obter Bônus, deve se Anodizar no Turigano, com sal e
perfume, fazendo uma breve mentalização.
1.2. Não deve usar cadernos inadequados (de preferência caderno com capa
não dobrável, dura). Os Prisioneiros deverão ter muito cuidado com o
caderno de Bônus, evitando rasuras, anotações estranhas aos objetivos do
Trabalho e procurando guardá-los com carinho, pois são o testemunho de
suas conquistas no transcorrer da jornada.
1.3. Tempo por cada Prisão: no máximo uma semana.
1.4. Os Bônus devem ser adquiridos fora do Templo, quando através das
assinaturas ou, participando dos setores de Trabalho, anotando ao término
o valor correspondente.
1.5. A quantidade mínima de Bônus para ir a julgamento é de 2.000 Bônus, dos
quais, no mínimo 1.000 Bônus através de assinaturas. Os Mestres devem
usar suas Atacas e as Ninfas o Exê e o Sudaro, pois estas lhes dão condições
de serem reconhecidos pelos velhos cobradores e facilitam a ajuda dos
Cavaleiros e Guias Missionárias. Não esquecer que neste Trabalho estará
proporcionando oportunidades de receber seus inimigos. O Prisioneiro de
Pai Seta Branca devia se chamar: CAPTADOR DOS INIMIGOS.
1.6. Nos trabalhos de Angical e Sessão Branca o Prisioneiro poderá pedir
Bônus até uma hora antes do início destes trabalhos, vencido o tempo,
coloca os uniformes adequados a estes Rituais.
1.7. Os Mestres Prisioneiros quando escalados pelo 1º Mestre Jaguar, em
qualquer setor de Trabalho, e cumprem, tem direito a 1.000 Bônus.
1.8. O prisioneiro tem poucas regalias de Trabalho não deve sentar-se no Radar
nem mesmo para assistir aulas.
1.9. Tanto o Mestre Sol quando o Mestre Lua, não devem assumir com uniforme
branco.
1.10. Sendo Mestre Sol poderá participar de todos os setores de trabalhos
(menos emitir como Lança Reino Central, no caso: Randy, Leito
Magnético, Turigano, Estrela Sublimação, Alabá) Podem receber
Consagrações com capas, rosas e o tradicional lençol.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 32

1.11. Sendo Mestre Lua, em hipótese alguma poderá trabalhar onde exija
incorporação de Sofredores, pois tão logo se torne Prisioneiro, o Mestre
ou Ninfa Lua são ionizados por uma força especial. Se der passagem ao
espírito Sofredor, este pode permanecer na sua aura dificultando sua
vida, podendo até tornar-se Prisioneiro do próprio médium.
1.12. O Mestre Prisioneiro deve resguardar-se de certas tiranias e malcriações,
por que se torna perigoso, devendo fazer tudo para não baixar seu Padrão
Vibratório.
1.13. O médium que tiver o Cavaleiro ou Guia Missionária, terá mais facilidade
na roupagem de Prisioneiro, pois com a especialidade destes grandiosos
Mestres de usarem suas Redes Magnéticas, resguardam os Prisioneiros dos
Cobradores milenares, aliviando assim problemas sérios nesta atual
roupagem, evitando também, de ficarem irradiados com o conseqüente atraso
de vida provocado por um espírito que pode inclusive levá-lo ao crime.
1.14. O Prisioneiro tem que meditar com amor, não só nas vidas passadas mas,
também, continuar buscando seus objetivos nesta vida, seus erros e fracassos.
Consciência, com muito amor, sempre com sua mente voltada para o seu
Cavaleiro (ou Guia), lembrando sempre que nada acontece sem uma razão.
1.15. A prisão é um Trabalho muito sério. Por essa razão, recomendo aos
Mestres que assumam somente através da minha CLARIVIDÊNCIA ou
pelos Mestres Trinos Presidentes. Um Mestre em sua individualidade,
consciente de si mesmo, saberá, também, quando assumir este Trabalho.
Mestres, as próprias Entidades se abstêm de dar voz de prisão, pois há o
risco de interferências.
1.16. Nada impede o Prisioneiro de fazer suas viagens, podendo inclusive pedir
Bônus onde ele estiver, porém, se a viagem for demorada, deve se
encaminhar ao Mestre Aganaro responsável ou ao Presidente do dia
solicitando sua libertação. Entrega a Ataca, segue seu destino e, ao
retornar, sentindo necessidade de voltar à prisão deverá fazê-lo até sentir-se
totalmente liberto. O mesmo acontece com as Ninfas em roupagem de
prisioneiras.
1.17. A Ninfa Sol não poderá deitar-se nos esquifes quando Prisioneira;

2. Uniformes:
2.1. Mestre Sol e Mestre Lua - Calça marrom, camisa preta, morsas e Ataca;
2.2. Ninfas Sol e Lua - Indumentária (ver modelo no Salão de Costura do
Vale) com Capa, Exê (rosa e lenço do lado esquerdo da cabeça);
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 33

BÔNUS
TRABALHOS QUANT. DE BÔNUS

Estrela Candente ..................................................................... 1.000


Unificação ................................................................................ 1.000
Pirâmide .................................................................................. 1.000
Estrela Sublimação ................................................................. 1.000
Turigano................................................................................... 1.000
Abatá ........................................................................................ 1.000
Alabá ........................................................................................ 1.000
Leito Magnético ...................................................................... 1.000
Imunização .............................................................................. 1.000
Côrtes ....................................................................................... 1.000
Cumprimento de Escala completa ........................................ 1.000
Estrela Aspirante ....................................................................... 700
Quadrantes ................................................................................. 600
Cruz do Caminho ....................................................................... 500
Randy .......................................................................................... 500
Sanday Cura ............................................................................... 300
Sanday Junção ........................................................................... 300
Sanday Indução ......................................................................... 300
Sanday Sadálio / Linha de Passe / Defumação ........................ 300

MEUS FILHOS
O TRABALHO DE ARAMÊ, O JULGAMENTO, OU MESMO NAS
DEMAIS FORMAS DE LIBERTAÇÃO, A EXEMPLO DE TODOS OS
NOSSOS TRABALHOS, EXIGEM DE NÓS CONCENTRAÇÃO, RESPEITO,
E MUITA HARMONIA, SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 34

Lei do Trabalho de Julgamento


(Templo-Mãe)
1. Corte Para o Julgamento
1.1. O Mestre Dirigente;
1.2. Um Mestre para a Promotoría;
1.3. Um Mestre para a Defensoría;
1.4. Uma Ninfa Yuricy Lua Representante de Koatay 108 (Indumentária própria
da Falange) - (Apona, no Ritual);
1.5. Uma Ninfa Representante da Condessa de Natanhy (Indumentária própria à
função) - (Ninfa Lua, qualquer Falange Missionária);
1.6. Um Mestre Adjuração, acompanhante da Representante da Condessa de
Natanhy;
1.7. Um Mestre Ajanã para a manifestação de Pai João de Enoque (acompanhado
por uma Ninfa ou Mestre Sol / Bênção - Perfume);
1.8. Um Mestre Ajanã para a manifestação de Pai José (Zé) Pedro de Enoque
(Acompanhado por uma Ninfa ou Mestre Sol);
1.9. Um Mestre Ajanã para a manifestação de Pai Joaquim das Almas (mesmo
Pai Joaquim de Enoque - Acompanhado por uma Ninfa ou Mestre Sol);
1.10. Uma Ninfa Cigana da Falange Missionária Aganara;
1.11. Uma Ninfa Cigana da Falange Missionária Tagana;
1.12. Um Mestre Adjuração Representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha;
1.13. Mestres Ajanãs com suas Ninfas ou Mestres Sol;
1.14. Mestres do Turno Aganaros;
1.15. Ninfas Ciganas Aganaras e Taganas.

2. Preparação do Turigano
2.1. O Mestre Dirigente convida os Prisioneiros(as) que já fizeram a Triagem
(registro do nome e da quantia dos Bônus adquiridos) para que formem a
fila à entrada do Turigano (lado de fora - Mestres Sol e Ajanãs a partir do
portão de entrada Sol / Ninfas Sol e Ninfas Lua a partir do Portão de entrada
Lua);
2.2. Alerta para que formem sintonia com a Emissão e o Canto da Ninfa
Missionária Samaritana;
2.3. Duas (2) Ninfas Samaritanas deverão ser escaladas (uma posicionada para
o Sal e uma para o Perfume); uma das duas será escalada especificamente
para a Emissão e o Canto;
2.4. Uma Ninfa Nityama e um Mestre Mago deverão ser escalados para Emissões
e Cantos, iluminação da Chama Iniciática da Vida e do Amor e, para apagá-la
assim que o Comando solicitar;
Observação: Um mínimo de sete (7) Mestres e Sete (7) Ninfas (Nityamas,
Gregas, Mayas, Magos e Príncipes deverão ser escalados para conduzir a repre-
sentante da Condessa de Natanhy ao seu posto.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 35

2.5. Uma Ninfa Grega e um Mestre da Falange de Príncipes (ou Mago) - Emissões
e Cantos - conduzem a Representante da Condessa);
2.6. Uma Ninfa Maya e um Mestre da Falange de Príncipes (ou Mago) - (Emissões
e Cantos - conduzem a Representante da Condessa);
2.7. Demais Falanges Missionárias (Corte de manifestação espontânea, NÃO
emitem diante da Chama nem conduzem a Representante da Condessa);
Observação
A Representante de Koatay 108 (Yuricy Lua) é acompanhada por Ninfas
Aganaras e Taganas.

2.8. Após a Emissão e o Canto da Missionária Samaritana, a Corte (NÃO do


Julgamento, e SIM da “preparação” do Turigano) passa anodizando-se,
acomodando-se, Ninfas à esquerda e Magos e Príncipes à direita da Chama
Iniciática, formando sintonia com as Emissões e Cantos;
2.9. Ao término, o Mestre Dirigente do Julgamento entra seguido pelos Mestres
e Ninfas da Corte do Julgamento: Mestres Aganaros, Ninfas Ciganas
Aganaras e Taganas; na mesma ordem, o Mestre escalado para a Promotoría,
o Mestre escalado para a Defensría, o Representante do Cavaleiro Lança
Vermelha;
2.10. Logo após, entram os Mestres e Ninfas Prisioneiras, obedecendo à ordem
hierárquica: primeiro os Mestres Arcanos com suas Ninfas ...;
2.11. Mestres Prisioneiros e Ninfas Prisioneiras (logo após os Mestres Arcanos);
2.12. Mestres Ajanãs com suas respectivas Ninfas ou Mestres Sol (Corte Divina);
Observações
Os Mestres Arcanos deverão ocupar os Tronos (bancos) da Via Sagrada;
No interior do Turigano, os Mestres entram pelo lado direito, e as Ninfas
pelo lado esquerdo, passando pela Via Sagrada, ocupam seus lugares, seguindo na
mesma ordem, sempre orientados pelos Aganaros;
As Ninfas Ciganas Aganaras e Taganas se revezam em suas funções. No
Trabalho de Julgamento, não existe local específico, ou função específica para uma
só das Falanges de ciganas neste Ritual - repetimos, Aganaras e Taganas devem se
revezar em todas as funções no Trabalho de Julgamento;

2.13. Todos em seus lugares, o Mestre Dirigente solicita às Ninfas Ciganas


Aganaras e Taganas que conduzam ao seu posto a Ninfa Yuricy Lua,
Representante de Koatay 108 - Todos de pé, aplaudem respeitosamente à
sua passagem;
2.14. Após a Representante de Koatay 108 ocupar seu posto (Projetor central,
tendo ao fundo os Quadros de Reili e Dubale, Doragana e Sabarana) o
Dirigente convida a Corte (Nityamas e Magos, Príncipes, Gregas e Mayas)
para que conduza ao seu posto a Ninfa Representante da Condessa de
Natanhy e seu Mestre - Todos ainda de pé, aplaudem respeitosamente à sua
passagem - Já em seu lugar, o dirigente agradece a Corte que retorna ao
ponto de partida aguardando a liberação junto aos demais membros da Cor-
te do Turigano;
2.15. Tudo em perfeita ordem e Lei, o Dirigente dá início ao Ritual do Julgamento.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 36

3. Abertura do Trabalho de Julgamento


3.1. Mestre Dirigente faz breve harmonização, solicitando ao final que os Mestres
e Ninfas emitam o Mantra Mayante;
3.2. Ao término do Mantra (com todos em silêncio), o Comandante faz a Abertura
do Trabalho, utilizando-se da Chave de Abertura e Encerramento de
Trabalhos (na mesma ordem da Abertura de Trabalhos Oficial ou
Intercâmbios de Retiro):
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! - (3 VEZES)
EM NOME DE DEUS PAI TODO-PODEROSO
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
DA VIRGEM SANTÍSSIMA
DE PAI SETA BRANCA E MÃE YARA
DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO
DAS CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR
EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO
DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE, DO 1° MESTRE SOL TRINO TUMUCHY,
DO 1° MESTRE JAGUAR TRINO ARAKÉM, DO 1º MESTRE SOL TRINO
SUMANÃ E DO JAGUAR MESTRE SOL, 1º DOUTRINADOR DESTE
AMANHECER TRINO AJARÃ
EU, (EMISSÃO DO MESTRE)
TENHO POR ABERTO (OU POR ENCERRADO) ESTE TRABALHO DE
JULGAMENTO, PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, QUE
ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU
ESPÍRITO ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! - (3 VEZES)
- Ao término os Prisioneiros se sentam;
3.3. Logo após o Comandante convida o Mestre Representante do 1° Cavaleiro
da Lança Vermelha (Emissão e Canto do Cavaleiro da Lança Vermelha):
SALVE DEUS!
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, PARTO COM -0-. EU, (Emissão),
1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA PORQUE -X- VOS PERTENCE.
RECEBO DE VOSSA MERCÊ O DIREITO DESTA CONVOCAÇÃO, NA
ABERTURA DE NOSSAS HERANÇAS, VINDA DO NOSSO SAUDOSO VALE
DOS REIS.
OH! JESUS. ESTA É A HORA QUE FALO; EU, 1° CAVALEIRO DA
LANÇA VERMELHA DO PODER DESOBSESSIVO DOS CEGOS, DOS MUDOS
E DOS INCOMPREENDIDOS, ATENDERÃO AO MEU CHAMADO DO MEU
MESTRE, NA REAL SINTONIA DESTE AMANHECER. LEVAREI NA FORÇA
ABSOLUTA DO PODER MAGNÉTICO QUE ME COMPETE, PORQUE, JESUS,
EU SOU NASCIDO DE DEUS PURO DOS PUROS, E SENDO FEITO À SUA
IMAGEM E SEMELHANÇA SOU PURO. A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA,
E COM ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 37

OH! PODER, OH! PERFEIÇÃO, NESTA BENDITA HORA EU PEÇO A FORÇA


DE AKHENATON E AMON-RÁ, QUE SUAS BÊNÇÃOS, SUAS HERANÇAS SE
CONVENÇAM EM NÓS, E POR ESTA SIMPLICIDADE QUE TEMOS EM NOSSOS
CORAÇÕES, EMITO ESTE MANTRA:
PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU E EM TODA PARTE, SANTIFICADO
SEJA O TEU SANTO NOME, VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA
A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NOS CÍRCULOS
ESPIRITUAIS. O PÃO NOSSO DE CADA DIA, NOS DAI HOJE, SENHOR,
E PERDOE NOSSAS DÍVIDAS SE NÓS PERDOARMOS AOS NOSSOS
DEVEDORES. NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÕES, MAS
LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE SÓ EM TI BRILHA A LUZ ETERNA, A
LUZ DO REINO DA GLÓRIA E DO PODER, POR TODOS OS SÉCULOS
DOS SÉCULOS SEM FIM.
QUE EM FAVOR, ABRO A MINHA EMISSÃO, PEDINDO QUE SIGA
NA SINTONIA DOS QUE DE MIM NECESSITAREM.
EU, (EMISSÃO), SALVE DEUS!
3.4. Logo após, o Dirigente solicita aos Mestres Aganaros em Missão na Corte
(aonde estiverem) que abram em conjunto as suas Emissões (NÃO fazem o
Canto);
3.5. Em seguida, a Ninfa Cigana Aganara (Emissão e Canto da Falange):
Canto da Cigana Aganara
SALVE DEUS!
MEUS REAIS CONTEMPORÂNEOS, SABEMOS QUE A LEI FÍSICA
QUE NOS CHAMA À RAZÃO, É A MESMA QUE NOS CONDUZ A DEUS.
QUIS A VONTADE DE DEUS, NOS COLOCAR DIANTE DESTE TRIBUNAL,
QUE O ABNEGADO ESPÍRITO DE ARAGANA, EM SUA SIMPLICIDADE,
ALCANÇOU A MAIS GRANDIOSA GRAÇA EM DEUS PAI TODO-PODEROSO.
HOJE TEMOS ESTA RICA OPORTUNIDADE, DE REENCONTRAR A
DOR ACRISOLADA NO ÓDIO, DESSES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS,
DESSES QUE NÃO SOUBERAM SAIR, E CONTINUAM SENDO NOSSAS
VÍTIMAS DO PASSADO.
ANDAMOS, SOFREMOS, SOFREMOS POR NÃO SABERMOS AMAR,
E HOJE VOLTAMOS E COMPREENDEMOS QUE SOMENTE O AMOR NOS
TRAZ A LIBERTAÇÃO.
AGORA, TEMOS A HERANÇA DO CAVALEIRO VERDE, COM SUAS
REDES MAGNÉTICAS, E O AMOR DE NOSSAS GUIAS MISSIONÁRIAS.
TEMOS A CERTEZA DA LIBERTAÇÃO DESSES QUE ACRISOLAMOS,
E QUE A MILÊNIOS VIVEM NO ÓDIO, NA VINGANÇA E NA DESTRUIÇÃO.
TEMOS CERTEZA, QUE HOJE ELES VOLTARÃO PARA DEUS. SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 38

3.6. Ao término do Canto da Cigana Aganara o Dirigente convida a Ninfa Cigana


Tagana (Emissão e Canto das Taganas);
Canto da Cigana Tagana
OH! JESUS. NESTA BENDITA HORA, EU QUERO FALAR COM DEUS.
QUERO SENTIR TODO MEU AMOR, EU SOU UMA PEQUENA NINFA, SOU
UMA TAGANA, QUE DESEJO SERVIR POR TODO UNIVERSO, NA LUZ
INICIATICA DO SANTO EVANGELHO. VENHO DO MUNDO VERDE, EM
MISSÃO ESPECIAL DE UMA NOVA ERA, NA ESPERANÇA DE UM MUNDO
MELHOR. E NA GRANDEZA DE DEUS PAI TODO-PODEROSO, AQUI
ESTAREI SEMPRE, COM -0- / /, EM TI JESUS QUERIDO, SALVE DEUS!

3.7. Logo após a Ninfa Cigana Tagana, convida-se a Representante da Condessa


de Natanhy (Emissão e Canto da Condessa) e seu Mestre (Emissão e Canto
da Individualidade se tiver ou, o Canto do Cavaleiro Especial).
Canto da Condessa
MEUS CONTEMPORÂNEOS, VENHO REMONTAR SÉCULOS,
VENHO TRISTEMENTE REMOVER AS VELHAS ESTRADAS, OS VELHOS
CAMINHOS QUE PERCORREMOS, E OS DESATINOS QUE PROVOCAMOS
POR NÃO SABERMOS AMAR. HOJE, QUIS A VONTADE DE DEUS QUE EU
TROUXESSE A GRANDE RECORDAÇÃO, MAS TRAZENDO A ESPERANÇA
DE CONTINUAÇÃO DE UMA VIDA MELHOR, E EM NOME DE DEUS PAI
TODO-PODEROSO, PEDIR FORÇAS PARA A CONCRETIZAÇÃO DESTA
MISSÃO.
3.8. Ao término do Canto do Mestre da Condessa, o Mestre Dirigente solicita
ao Mestre Ajanã que irá incorporar Pai João de Enoque para que faça a sua
Emissão e o Canto específico do Ritual;
CANTO DO MESTRE AJANÃ (TRABALHO DE JULGAMENTO)
JURO PELA LUZ DOS OLHOS DE MINHA MÃE CLARIVIDENTE EM
KOATAY 108, QUE OS MEUS OLHOS, MINHA BOCA E MEUS OUVIDOS,
SERÃO REPARTIDOS PARA O BEM DA LIBERTAÇÃO DESSES MEUS
ANTIGOS CONTEMPORÂNEOS. DEUS, O GRANDE DEUS, SERÁ MEU GUIA
E PROTETOR, NESSA HORA TRISTE EM QUE SETA BRANCA, O SIMIROMBA
DE DEUS, ME FAZ MENSAGEIRO DO VERBO ALTÍSSIMO, NA FORÇA E
PODER DE OLORUM, QUE É MEU PAI, MEU MESTRE QUE ESTÁ NO CÉU.
Observação: Mestres e Ninfas que irão emitir, deverão ser escalados com
antecedência mínima de uma semana.

3.9. Após o Canto do Mestre Ajanã, o Dirigente solicita ao Mago que apague a
Chama.
3.10. Após o Mago apagar a Chama, as Ninfas e Mestres das Falanges
Missionárias de Nityamas, Gregas, Mayas, Príncipes e Magos, estarão
liberados do Ritual.
3.11. De forma simples e objetiva convida, o Mestre “Promotor” para sua Emissão
e Canto da Promotoría e o “libelo acusatório”:
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 39

4. PROMOTOR (“ACUSAÇÃO”)
4.1. Mestre Escalado para a Promotoria procede com sua Emissão e o Canto
específico à essa função:
CANTO DA PROMOTORÍA
OH! SIMIROMBA MEU PAI, OH! DIVINO MESTRE JESUS. EU,
(EMISSÃO), PROMOTOR ENVIADO PELAS FORÇAS BENDITAS DO GRAN-
DE ORIENTE DE OXALÁ, PARA FAZER JUSTIÇA AO PERSEGUIDO, E
TAMBÉM AO PERSEGUIDOR, PORQUE ASSIM ME ENSINAM, E PORQUE
NOS DISSE FRANCISCO DE ASSIS, NOSSO PAI, O SIMIROMBA DE DEUS.
QUE A SUA LEI, NOS PERMITA A LIBERTAÇÃO DESSES QUE SE DIZEM
NOSSOS INIMIGOS. E ASSIM, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, FAZ DE
MIM UM INSTRUMENTO DE SUA PAZ, ONDE EXISTA ÓDIO QUE EU LEVE
O AMOR, ONDE HOUVER DISCÓRDIA QUE EU LEVE A PAZ, ONDE HOUVER
DESESPERO QUE EU LEVE A ESPERANÇA, PORQUE SOU NASCIDO DE
DEUS PURO DOS PUROS, DE DEUS PAI TODO-PODEROSO.
PRECE DE SABÁ (Emite o Promotor, em seqüência ao Canto)
EU ESTOU RODEADO PELO SER PURO, E NO ESPÍRITO SANTO DA
VIDA, AMOR E SABEDORIA. EU CONHEÇO A TUA PRESENÇA E PODER,
OH! ABENÇOADO ESPÍRITO. A TUA DIVINA SABEDORIA, AUMENTA
SEMPRE A MINHA FÉ NA VIDA, E NA TUA PERFEITA LEI. EU SOU NASCIDO
DE DEUS PURO DOS PUROS, E SENDO FEITO À TUA IMAGEM E
SEMELHANÇA SOU PURO. A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA, E COM
ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE. O CONHECIMENTO DE QUE
TUDO É BOM ME LIBERTOU DO MAL. EU SOU SÁBIO, POIS EXPRESSO A
SABEDORIA DA MENTE, E TENHO CONHECIMENTO DE TODAS AS
COISAS, POR ISSO EU VIVO MEU DIREITO NA DIVINA LUZ, VIDA E LIBER-
DADE, COM TODA A SABEDORIA, HUMILDADE, AMOR E PUREZA. SOU
ILUMINADO NAS MINHAS FORÇAS, E VOU AUMENTANDO FORÇAS, VIDA,
AMOR E SABEDORIA; CORAGEM, LIBERDADE E CARIDADE, A MISSÃO
QUE DO MEU PAI FOI CONFIADA. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO
ESPÍRITO.
SALVE DEUS!
4.2. Ao término do Canto, o Mestre volta-se frente à Representante de Koatay
108, a Representante da Condessa de Natanhy, o Mestre Dirigente, o “colega”
da Defesa e à Corte Divina, cumprimentando respeitosamente;
4.3. Por nenhum momento se afastando dos ensinamentos de Tia Neiva, e da
Doutrina de Jesus, o Promotor faz breve histórico sobre as razões que
conduziram os Prisioneiros a cometerem os crimes do passado que,
resultaram na presente condição de Prisioneiros (ausência de amor, tolerância
e humildade)...
Observação: O Promotor deve usar a razão doutrinária, tendo todo o carinho
e cuidado para não pronunciar nenhuma palavra ofensiva ou desrespeitosa.
Ao Promotor em sua tarefa, há uma série de elementos para serem
doutrinariamente citados sem ser cansativo ou desnecessário.
Ao término, solicita permissão à Divina Corte para se retirar e que a justiça
se faça presente.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 40

4.4. Todos aplaudem.


4.5. O Mestre Dirigente então, convida o Advogado de Defesa para que faça a
sua Emissão e o Canto específico da Defesa;

5. ADVOGADO (DEFESA)
5.1. Mestre Escalado para a Defesa procede com sua Emissão e o Canto da
Defensoría;
CANTO DA DEFENSORÍA
JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, EU SOU O INSTRUMENTO
FELIZ DA CONCÓRDIA, DO ESCLARECIMENTO E DA LUZ. EU SOU AQUELE
CAVALEIRO A QUEM UM DIA CONFIASTES ESTA GRANDE ESPADA,
ENORME PODER DA LUZ INICIÁTICA, DA CURA DESOBSESSIVA DOS
CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS. É A HORA DA DECISÃO.
SENTADOS À MINHA FRENTE, ESTÃO OS QUE OUTRORA FIZERAM SUAS
VÍTIMAS POR NÃO SABEREM AMAR. HOJE ESCLARECIDOS E
COMPUNGIDOS, PEDEM A ESTES QUE ESTÃO ENVOLVIDOS PELA REDE
MAGNÉTICA DO CAVALEIRO VERDE. SERIA MUITO QUERER IMITAR REILI
E DUBALI, PORÉM, PREFIRO DIZER, IMITAR OS CAVALEIROS GALBA E
TANORO, QUE ERAM INIMIGOS FERRENHOS A PONTO DE SEREM
MANTIDOS À DISTÂNCIA PELOS PRÓPRIOS CHEFES. ENTÃO, LOGO QUE
SENTIRAM O OLHAR DE JESUS DE NAZARÉ SOBRE ELES, SE ABRAÇARAM
NA PRESENÇA DE REILI E DUBALI, SEUS CHEFES, SALVE DEUS!

5.2. Mestre Defensor, ao término do Canto, a exemplo do Mestre Promotor,


dirige-se respeitosamente à Representante de Koatay 108, à Representante
da Condessa de Natanhy, ao Mestre Dirigente, ao “colega” da “acusação”,
à Divina Corte; cumprimenta-os e dá início à sua defesa;
5.3. Por nenhum momento se afastando dos ensinamentos de Tia Neiva e da
Doutrina de Jesus, o Advogado esclarece para a necessidade do amor e do
perdão para a libertação e o reencontro com o “Caminho da Verdade e da
Vida”...

Observação
A defesa é baseada na Doutrina do Amor e do Perdão. Pela própria natureza
da tarefa; o “Advogado” dispõe de todas as condições possíveis à Emissão de uma
Doutrina, sem riscos à ofensa ou ao desrespeito. A exemplo da Promotoria, deverá
ser simples e objetivo e, finaliza solicitando que a justiça se faça presente, pedindo à
Divina Corte, permissão para se retirar;
5.4. Todos aplaudem.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 41

6. Convite Para a Manifestação dos Pretos Velhos


6.1. Ao término da Defesa, o Mestre Dirigente solicita aos Doutrinadores(as)
para que ionizem os Mestres Ajanãs;
6.2. Feitas as ionizações, o Dirigente emite o seu Canto, convidando, ao final,
que os Pretos Velhos se manifestem (Divina Corte);
6.3. Tudo em ordem e Lei, duas (2) Ninfas, sendo uma Cigana Aganara e uma
Cigana Tagana, além da Ninfa ou Mestre Sol em Missão com o Aparelho,
ficarão à disposição de Pai João de Enoque com o Perfume (Algodão),
orientações (encaminhamento), etc. O Mestre Dirigente dirige-se até a
presença de Pai João, cumprimenta-o e oferece o microfone para possível
Mensagem;
6.4. Ao término da possível (ou não) mensagem de Pai João de Enoque, o Mestre
Dirigente libera a Corte de Preparação do Turigano (Samaritanas, Nityamas,
Magos, Gregas, Príncipes, Mayas ... ) e, dispondo ao seu lado direito de um
Mestre do Turno Aganaros (Sentinela), pergunta ao mesmo (em função dos
Mestres e Ninfas ao centro da Via Sagrada);
Pergunta o Mestre Dirigente:
- SALVE DEUS! SR. SENTINELA, OS (número exato de Prisioneiros)
PRISIONEIROS E AS (número exato de Prisioneiras) PRISIONEIRAS AQUI
PRESENTES “NA VIA SAGRADA”, DISPÕEM DE BÔNUS SUFICIENTES PARA
IREM A JULGAMENTO?

Responde o Mestre Sentinela (Aganaro) - (Após Prévia Conferência)


OS (número exato de Prisioneiros) PRISIONEIROS E AS (número exato de
Prisioneiras) PRISIONEIRAS AQUI PRESENTES “NA VIA SAGRADA”,
DISPÕEM DE BÔNUS SUFICIENTES PARA IREM A JULGAMENTO, SALVE
DEUS!
6.5. A partir desse instante do Ritual, Mantras deverão ser emitidos pelos
Prisioneiros(as), particularmente, o Hino de Pai João, o Hino dos Pretos
Velhos, da Junção, etc.
6.6. Ninfas Ciganas Aganaras e Taganas se deslocam conduzindo Prisioneiros e
Prisioneiras às Entidades manifestadas;
6.7. Os Mestres do Turno Aganaros (Sentinelas), se movimentam atendendo
casos, orientando e, com muito amor, controlando o acesso dos
Prisioneiros(as) à Via Sagrada (após prévia confirmação dos Bônus
adquiridos). Os Prisioneiros, entrando na parte interna do Turigano, param
em fila próximos à Chama, aguardando que uma das Ninfas Ciganas
(Aganaras e Taganas) retornem para buscá-los;
6.8. Após passarem com as Entidades, dirigem-se para a fila formada pelos que
aguardam a vez para se dirigirem até Pai João de Enoque (Bênção e Perfume,
na confirmação de sua libertação);
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 42

6.9. Ao passarem diante da Representante de Koatay 108 (antes de Pai João) e


da Representante da Condessa de Natanhy (após passar por Pai João), os
Mestres e Ninfas deverão fazer respeitosa reverência;
6.10. Diante de Pai João, diz o nome e a idade (próximo ao Pai João uma das
Ninfas Ciganas pega em sua mão, conduzindo à Entidade);
6.11. Liberado, passa frente à Representante da Condessa, faz a reverência, tira a
Ataca (as Ninfas, o Exê e o Sudáro), entregando-a ao Mestre Aganaros (no
caso dos Exês e Sudáros, as Ninfas conservam consigo para outras “Prisões”);
6.12. Dirigem-se então ao interior do Templo para os agradecimentos diante da
Imagem de Pai Seta Branca (ou da Imagem de Jesus, o Caminheiro);
6.13. Prisioneiros e Prisioneiras estão liberados;

7. Encerramento do Trabalho de Julgamento


7.1. Após a liberação do último Prisioneiro(a), o Mestre Dirigente inicia os
preparativos para o Encerramento;
7.2. Os Mestres e Ninfas integrantes da Corte podem se dirigir às Entidades
para a Bênção;
7.3. Os Mestres da Promotoría e Defesa, ao final, dirigem-se até Pai João, por
último o Dirigente que, após verificar estar tudo em ordem, comunica ao
querido Mentor estar tudo pronto para o Encerramento (oferece o microfone
se o Mentor se dispuser à possível Mensagem);
7.4. O Mestre Dirigente retornando ao seu posto, solicita respeitosamente às
Entidades que desincorporem;
7.5. Desincorporados, solicita aos Doutrinadores(as) que promovam o Passe
Magnético;
7.6. Tudo pronto, harmoniza a Corte, formando sintonia para o Encerramento e
pede que emitam o Mantra Noite de Paz;
Observação:
Os dois últimos Mentores a desincorporar são Pai João e Pai José Pedro de
Enoque.
7.7. Ao término do Mantra o Dirigente faz o Encerramento utilizando-se da
Chave de Abertura e Encerramento de Trabalhos
7.8. Todos estão liberados.
7.9. O Mestre Promotor deverá estar usando uma faixa vermelha à altura da
cintura e o Advogado, uma branca.

8. Observações Finais
O aparelho que incorpora Pai João de Enoque, ocupa o início da fila à
esquerda do dirigente e, ao seu lado (à pequena distância que permita o trânsito da
Ninfa Cigana, entre ambos), fica o Mestre Ajanã escalado para incorporar Pai
Joaquim das Almas (o mesmo Pai Joaquim de Enoque), seguido dos demais Mestres
Ajanãs da Corte;
O aparelho que irá incorporar Pai José (Zé) Pedro de Enoque deverá ficar
de frente para o aparelho que irá incorporar Pai João, seguido dos demais Mestres
Ajanãs da Corte (à direita do dirigente).
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Aramê (Templo-Mãe)
1. Corte (Ritual do Aramê)
1.1. O Mestre Dirigente (Comando-Aberturas);
1.2. Um Mestre Aganaros (Coordenação dos Prisioneiros, Emissão e Canto);
1.3. Uma Ninfa Representante da Condesa de Natanhy (qualquer Falange
Missionária-Ninfa Lua) e seu Mestre (NÃO fazem Emissões)
1.4. (A Condessa deverá usar a Indumentária pr6pria à função);
1.5. Uma Ninfa Yuricy Sol (Emissão e Canto);
1.6. Uma Ninfa Cigana Aganara (Emissão e Canto);
1.7. Uma Ninfa Cigana Tagana (Emissão e Canto);
1.8. Um Mestre Representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha (Emissão e
Canto);
1.9. Um Mestre Ajanã (Emissão e Canto);
Observação:
Uma almofada deverá ser providenciada para que as Ninfas (previamente
escaladas), posicionadas de joelhos, façam suas Emissões e Cantos.
2. Corte (ILUMINAÇÃO DA CHAMA, ANODIZAÇÃO À ENTRADA DOS MESTRES,
CONDUZIR A CONDESSA)
2.1. Duas (2) Samaritanas (Sal e Perfume - uma (1) será escalada para Emissão
e Canto);
2.2. Mago e Nityama (Emissões e Cantos - Iluminação da Chama);
2.3. Um Príncipe (ou Mago) e uma Grega (Emissões e Cantos);
2.4. Um Príncipe (ou Mago) e uma Maya (Emissões e Cantos);
2.5. Um mínimo de sete (7) Mestre e sete (7).Ninfas (Corte composta de
Nityamas,, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, que poderá ser integrada
pelos escalados para Emissões e Cantos) (conduzir a Representante da
Condessa de Natanhy ao seu posto);
Observação:
Os Mestres e Ninfas acima deverão ser previamente escalados com antecedência
mínima de uma semana.
2.6. Ninfas de Falanges Missionárias (complementações da Corte em
Manifestação espontânea não fazem Emissões);
3. Procedimento Inicial
3.1. Após a saída dos Mestres da Escalada (e liberada a Corte de recebimento da
mesma), o Mestre Aganaros convida Prisioneiros e Prisioneiras (que já
fizeram a Triagem), para que se posicionem. em fila (Prisioneiros a partir do
portão de entrada Sol e Prisioneiras a partir do portão de entrada Lua -
Turigano). As Ninfas Samaritanas, Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e
Principes deverão estar a postos;
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 44

3.2. Alerta para que formem sintonia com a Emissão e o Canto da Missionária
Samaritana;
3.3. Tudo pronto - A Samaritana faz a sua Emissão e o seu Canto;
3.4. Ao término, a Corte (Magos, Nityamas, Gregas ... ) passa se Anodizando,
tomando posição para Emissões e Cantos;
3.5. Mago e Nityarna fazem Emissões e Cantos - o Mestre Mago acende a Chama;
3.6. Grega e Príncipe (ou Mago) fazem Emissões e Cantos;
3.7. Maya e Príncipe (ou Mago) fazem Emissões e Cantos;
Observação:
Os Mestres e Ninfas acima, deverão ser previamente escalados com antecedência
mínima de uma semana.
3.8. Prisioneiros e Prisioneiras entram Anodizando-se e dirigindo-se aos pares
às laterais do Turigano (passando pela Via Sagrada -Mestres Aganaros
coordenam com carinho);
Observação:
- Logo após o Mestre Dirigente e o Mestre Aganaros, entram:
- O Representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha;
- Ninfa Yuricy Sol;
- O Mestre Ajanã;
- A Ninfa Cigana Aganara;
- A Ninfa Cigana Tagaria;
- Mestres Aganaros em Missão na Corte;
- Ninfas Ciganas Aganaras e Taganas em Missão na Corte;
- Mestres Arcanos e suas Ninfas (Prisioneiros (as), que deverão ocupar os
Tronos (bancos) do centro da Via Sagrada;
- Demais Mestres Prisioneiros e Prisioneiras.
Observação:
Os bancos da Via Sagrada devem ser ocupados segundo a ordem hierárquica:
Mestres Arcanos....

4. Abertura do Trabalho de Aramê


4.1. Com os Mestres e Ninfas em seus lugares, o Dirigente faz breve harmonia e
convida a Corte (Nityamas, Magos, Príncipes, Gregas e Mayas) para que
conduza a Ninfa Lua Representante da Condessa de Natanhy e seu Mestre;
4.2. Todos de pé, aplaudem repeitosamente à sua passagem;
4.3. Todos em seus lugares o Mestre Dirigente convida (seqüência) os seguintes
Mestres e Ninfas para Emissões e Cantos:
4.4. Um Mestre Arcanos (na falta de um Mestre Arcanos convida-se um Rama
2.000);
4.5. Outro Mestre Arcanos (na falta de um Mestre Arcanos convida-se um Rama
2.000);
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 45

4.6. A Ninfa Sol Yuricy - O Mestre Aganaros - A Ninfa Cigana Aganara - A Ninfa
Cigana Tagana;
4.7. O Mestre Ajanã;
Observações: Os Prisioneiros(as) neste período deverão estar concentrados
buscando a harmonia com seus mentores (quando da invocação para a manifestação
dos Pretos Velhos, somente os Mestres Ajanãs incorporam);
Os Cantos das Missionárias ciganas: Aganaras e Taganas e do Mestre Ajanã
constam na Lei do Julgamento do Têmplo-Mãe.
5. Convite aos Pretos Velhos
5.1. Ao término do Canto do Mestre Ajanã, o Mestre Dirigente faz o convite
para a presença dos Pretos Velhos;
5.2. Emite-se o Mantra: “Hino dos Pretos Velhos”
5.3. Ao término do Hino, o Mestre Dirigente agradece a presença dos Mentores
e convida o Representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha para a Emissão
e o Canto;
Observações: Canto do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha consta na Lei do
Trabalho de Julgamento
Os Prisioneiros buscam neste período, a sintonia, particularmente os Mestres
e Ninfas Lua com seus Caboclos e Cavaleiros;
5.4. Ao término do Canto do Representante da Lança Vermelha, o Dirigente faz
o convite para a presença dos Caboclos e Cavaleiros;
5.5. Emite-se o Hino “Tapir”;
Observação: Incorporam Mestres e Ninfas Lua
5.6. Terminando o Hino, o Mestre Dirigente começa imediatamente a sua
Emissão, em seguida o seu Canto.
6. Trabalho de Contagem
Emite-se o Hino da Estrela Candente (Hino das Ninfas).
7. Término do Trabalho de Aramê
7.1. Ao término, (após Emissão do Mantra do Jaguar e as três (3) Elevações ...
Mestres e Ninfas deverão passar pela Via Sagrada. Os Mestres Prisioneiros
(Sol e Ajanãs) entregam as Atacas ao Mestre Aganaros, as Ninfas Sol e
Lua, tiram o Exê e o Sudáro guardando para ser reutilizados em outras
“Prisões”;
7.2. Se anodizam servidos pelas Ninfas Ciganas Aganaras e Taganas;
7.3. Dirigem-se em seguida para o interior do Templo para os agradecimentos
diante das imagens de Pai Seta Branca (ou de Jesus o Caminheiro);
Observações: Mestre dirigente permanece em seu lugar (bem como os demais
membros da corte), até que passe o último prisioneiro;
Passando o último prisioneiro(a), a Corte do Aramê está liberada;
Mestre só poderá comandar o Trabalho de Aramê quando autorizado
pessoalmente pelo 1º Mestre Jaguar Trino Arakém.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 46

Canto da Ninfa Sol Yuricy


OH! JESUS. ESTA É A HORA PRECISA NA INDIVIDUALIDADE DE
NOSSAS VIDAS, DE MINHA VIDA.
OH! JESUS, É A HORA QUE DENTRO DE MIM ASSISTO O
DESPERTAR DAS FORÇAS, NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS
TODO-PODEROSO.
QUISERA, OH! PERFEIÇÃO, QUE AS PÉROLAS DOS ANJOS E DOS
SANTOS ESPÍRITOS, ENCONTRASSEM ACESSO NOS HOSPITAIS, NOS
PRESÍDIOS, ONDE GEMEM E CHORAM OS INCOMPREENDIDOS, NA
DESARMONIA QUE HORA NÃO TE CONHECEM.
DAI A LUZ DA VIDA E DA MORTE. ILUMINA O VIANDANTE NA
SUA OBSCURIDADE. ILUMINA OS CEGOS, TAMBÉM, NA SUA
OBSCURIDÃO. ILUMINA, OH! JESUS, OS CAMPOS ORVALHADOS, AS
CORDILHEIRAS SILENCIOSAS, À MARGEM DO RIO CAUDALOSO, ONDE
VIVE A CHOUPANA E O LAVRADOR, A CACHOEIRA DAS MATAS, O
CABOCLO E SEUS AMORES, O SAVEIRO NO MAR DISTANTE, O MENINO E
A MENINA, A JOVEM MÃE ABANDONADA, O ÓRFÃO DE PAI E MÃE VIVOS.
NOS LIBERTE, SENHOR, DA CALÚNIA, DA FALSIDADE E DO
DESPREZO.
MESTRES DESTA CONSAGRAÇÃO: VAMOS EMITIR TODO O NOSSO
AMOR, PARA QUE EFLÚVIOS LUMINOSOS NOS ALCANCEM E NOS
PROTEJAM, NA LUZ DOS NOSSOS CAMINHOS CÁRMICOS.
MEUS IRMÃOS E MEUS MESTRES!
MENTALIZEMOS O QUE FORMAMOS NESTE CANTO, PARA QUE
OS GRANDES INICIADOS DISTRIBUAM DE NOSSAS MENTES, PARA O
FENÔMENO DESOBSESSIVO. MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS!
POVO DE DEUS! RAIO DE ARAKÉM! PODER DA VIDA E DO AMOR! DO
MEU AMOR, DO NOSSO AMOR, DO AMOR INCONDICIONAL, QUE EM
NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, DO SOL E DA LUA.
SALVE DEUS!
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 47

Libertação Especial
1. O modelo abaixo é dirigido a todos os Templos, inclusive o Templo-Mãe;
2. A Libertação Especial é somente para os casos realmente excepcionais (doenças,
viagem prolongada, etc.).

Motivado por alguma circunstância especial, se o Mestre precisar da libertação


antes do Ritual do Aramê ou Julgamento, o Presidente deverá promover a sua
libertação na Pira, em acordo com o abaixo especificado: O prisioneiro deverá
ficar enfrente a Pira, com o caderno de bônus nas mãos, tendo à sua esquerda
uma Ninfa Sol Yuricy com Indumentária, às suas costas o Mestre Aganaro, que
deverá ter às mãos um copo com água, que deverá ir jogando, em quantidades
mínimas sobre a cabeça do prisioneiro, enquanto o Mestre Adjunto emite os termos
para libertação, pausadamente, enquanto o prisioneiro repete:

VENHO NESTE INSTANTE, DEPOSITAR MEUS BÔNUS PARA A


MINHA LIBERTAÇÃO, E DAS MINHAS VÍTIMAS DO PASSADO. QUE
MINHAS VÍTIMAS POSSAM SE LIBERTAR DO ÓDIO E DA VINGANÇA, E
SEGUIREM O CAMINHO DE SUA EVOLUÇÃO, E AO CAVALEIRO QUE ME
REGE (OU GUIA MISSIONÁRIA), E À GUIA MISSIONÁRIA ARAGANA, A
ASSISTÊNCIA E A PROTEÇÃO PARA ESTA LIBERTAÇÃO. EM CRISTO JESUS,
SALVE DEUS!

Entrega a Ataca ao Presidente, ou no caso da Ninfa, tira o Exê e o Sudaro.


Antes porém de iniciar os termos, o Mestre Presidente faz uma breve invocação,
pedindo a Jesus a presença das forças necessárias, a assistência dos mentores, seguido
do Mantra PAI NOSSO.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 48

ABERTURA DE TRABALHO ESPECIAL,


(TEMPLOS DO AMANHECER)
1. Primeiro o Comandante faz uma breve harmonização no Radar, se dirige à Pira,
onde já se encontram o Segundo e o Terceiro Comandante e procede a Abertura
do Trabalho:
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ( 3 vezes);
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, DA VIRGEM SANTÍSSIMA,
DE PAI SETA BRANCA E MÃE YARA,
DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO,
DAS CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR,
EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO,
DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE,
DO 1º MESTRE SOL TRINO TUMUCHY,
DO 1º MESTRE JAGUAR TRINO ARAKÉM,
DO 1º MESTRE SOL TRINO SUMANÃ
E DO JAGUAR MESTRE SOL, 1º DOUTRINADOR DESTE
AMANHECER, TRINO AJARÃ, EU (Emissão do Mestre),TENHO POR ABERTO
OU POR ENCERRADO ESTE TRABALHO ESPECIAL NO TEMPLO (Nome do
Templo), PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, QUE ILUMINE
A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPIRITO
ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes).
2. Emite-se o Mantra Mayante, enquanto vai se fazendo a preparação na Pira,
procedimento este para avinhamento do Corpo Mediúnico.
3. Os Comandantes se dirigem para o Radar, e em seguida abre-se a Mesa Evangélica,
sempre na Condição Especial, se não houver Mestres suficientes para a abertura
dos Setores de Trabalho, os Comandantes poderão abrir.
4. Após a realização da Mesa Evangélica, os faróis poderão ser suspensos, pois
trata-se de Trabalho Especial.
5. Na Condição de Especial, um Templo só terá os seguintes Trabalhos:Mesa
Evangélica, Tronos, Cura Evangélica, Linha de Passe e Imunização, sendo
que a imunização, deverá ter Falanges Missionárias suficientes para a realização
do Trabalho, - Ver Livro de Leis – e Defumação Evangélica desde que comandada
pelo Presidente do Templo .
6. O encerramento será na Pira, com o Mantra “Noite de Paz”, utilizando a mesma
Chave usada na abertura e, se possível, não ultrapassar as 22 horas.
7. No Templo deverá existir água fluídica.
Observação: Para abertura da Corrente Mestra em um Templo, só após a
avaliação e autorização do Trino Ajarã, Coordenador dos Templos do
Amanhecer.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 49

TRABALHO ESPECIAL DE DEFUMAÇÃO NA


MESA EVANGÉLICA
TEMPLOS DO AMANHECER
1. Por determinação dos Trinos Presidentes Triada, o Trabalho Especial de
Defumação na Mesa Evangélica nos Templos do Amanhecer, segue as seguintes
orientações:
1.1. Será realizado, na Mesa Evangélica, à partir das 15 (quinze) horas.
2. Formação da Mesa:
2.1. Comandante, 3 (três) Faróis, 2 (dois) Doutrinadores (denominados de
Balizas) e 1(um) Mestre Ajanã para a Defumação,
2.2. A Mesa será formada por um mínimo de 7 (sete) Aparás, sendo 4 (quatro)
em uma lateral, e 3 (três) na outra, sempre na contagem ímpar de Aparás,
2.3. Atrás de cada Apara se posicionará 1 (um) Doutrinador fixo, até o final do
Trabalho ;
2.4. Serão colocados na Base da Mesa, no máximo 7 (sete) pacientes,, podendo
ser contagem par ou ímpar;
2.5. Na Base da Mesa, ficarão posicionados os Balizas, que deverão cuidar dos
pacientes e aplicar o passe magnético nos mesmos, quando solicitado pelo
Comandante.

3. Trabalho de Defumação
3.1. O Comandante faz a Chave de Abertura ou Encerramento dizendo, (tenho por
Aberto ou por Encerrado este Trabalho Especial de Defumação).
3.2. Após a abertura, o Mestre Ajanã começa a defumar, circulando sempre no sentido
horário em torno da Mesa, durante todo o Trabalho.
3.3. Depois da abertura, o Comandante continua emitindo o Mantra “ Pai Nosso”,
invocando sempre as Forças Benditas de Deus Pai Todo Poderoso, para a
assistência e realização do Trabalho, e invocando também os espíritos portadores
de correntes negativas que estão atrapalhando a vida destes irmãos, e as Falanges
de terror, de desespero e de dor (durante o decorrer de todo o Trabalho, que
terá a duração de no mínimo dez minutos.
3.4. Para o encerramento, o Comandante toca a campainha, os Aparás desincorporam
e convida aos Doutrinadores para fazerem 3 (três) Elevações em conjunto,
inclusive as balizas e, em seguida, a Chave de Encerramento.
3.5. O Comandante pede aos Mestres Doutrinadores (Balizas) para aplicarem o passe
magnético nos pacientes e os Doutrinadores nos Aparás, e pergunta se todos
estão bem, agradece aos pacientes, que serão retirados em seguida.
Observações: Este Trabalho só poderá ser comandado pelo Mestre
Presidente do Templo.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 50

ABERTURA DA CORRENTE MESTRA


(TEMPLOS DO AMANHECER)

1. Por determinação dos Trinos Presidentes Triada, para abertura da Corrente Mestra,
os Templos do Amanhecer seguirão as seguintes instruções:
1.1. Retiro: no mínimo uma vez por semana, de preferência às segundas-feira;
1.2. Trabalho Oficial: Quarta-feira, Sábado e Domingo.
1.3. Quarta-feira e Sábado a abertura será às 10:00 hs (dez horas), para o
primeiro intercâmbio e às 15:00 hs (quinze horas), para o segundo
intercâmbio;
1.4. Domingo a abertura será às 18:00 hs (dezoito horas), de acordo com o
horário do Templo Mãe (ver livro de Lei).
1.5. O Templo deverá ter número suficiente de médiuns, principalmente
Centuriões, para darem sustentação à Corrente Mestra e manutenção nos
setores de trabalhos.

2. Além das Instruções acima mencionadas, o Templo terá que ser Avaliado e
Autorizado pelo Trino Ajarã, Coordenador dos Templos do Amanhecer.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 51

Incorporação de Pai Seta Branca


(Templos do Amanhecer)
1. Deverá ser organizado pelo Mestre Trino Herdeiro Presidente Ajarã Mestre
Gilberto Chaves Zelaya.
2. Um Mestre deverá ser designado (pelo Trino Ajarã) como responsável pelo Ritual,
procurando coordenar ombro a ombro com o Adjunto Presidente do Templo e
com o Mestre Trino Ajarã;
3. A Presidência do Ritual (abertura), cabe ao Mestre Presidente do Templo, ou a
um outro Mestre por ele designado;
4. A Ninfa que for incorporar Pai Seta Branca deverá ser escolhida pelo Mestre
Adjunto Presidente, dando-se preferência a coordenadora;
5. A incorporação será acompanhada por três (3) Ministros e/ou Cavaleiros, quando
indicados pelo Pai;
Observações:
- Os Mestres Ajanãs devem ser nativos;
- As Ninfas Lua e os Mestres Ajanãs devem se Anodizar antes das incorporações;
- No decorrer do Ritual deverá ser observada a Conduta Doutrinária do corpo
Mediúnico, isto é, deverá haver harmonia, silêncio e a Emissão de Mantras
através dos Hinos.
- Os Mestres Ajanãs e Ninfas Lua, irão sendo indicados após a abertura para
as manifestações de Mãe Yemanjá, Mãe Yara, Mãe Calaça, Rainha de Sabá.
6. Farão a Emissão e o Canto defronte ao Pai os seguintes Mestres nesta ordem:
6.1. Trino Presidente
6.2. Adjunto Presidente do Templo
6.3. Mestres Arcanos
6.4. Adjuntos Ramas 2.000 (Presidentes)
O Ritual de Pai Seta Branca deverá ser realizado no mínimo de noventa em noventa
dias, podendo, em casos excepcionais, estender-se por mais ou menos tempo, segundo
os critérios da espiritualidade ou do Mestre Coordenador, Gilberto C. Zelaya;
Só poderá marcar “Benção” o Templo que possuir uma infra-estrutura física,
bem como corpo Mediúnico para a execução do Ritual;
O Templo que infligir as determinações acima citadas, será penalizado com a
suspensão do Ritual da “Benção do Pai Seta Branca”, até uma avaliação do Trino
Ajarã.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 52

Abatá
Templos que não dispõem da Corrente Mestra

Observação:
Este Trabalho é especificamente dirigido a Templos Externos (que dispõem
de espaço físico externo), devendo ser realizado nos dias em que os trabalhos não
são abertos.

1. Mestre Presidente (ou um Mestre por ele designado), sozinho, vai até a Pira e faz
a abertura da Corrente Mestra (Tapir) sem Emissão. Em seguida, senta no Farol
Mestre e espera por 3 (três) Emissões (ou mais).
2. Logo após encerra:

OH! JESUS.
NESTA BENDITA HORA, ENTREGO A RESPONSABILIDADE DA
CORRENTE MESTRA NESTE TRABALHO DE ABATÁ, E FECHO AS MINHAS
COSTAS EM DEUS PAI TODO-PODEROSO O QUE ACABO DE ENTREGAR. TAPIR,
TAPIR DOS GRANDES ORIXÁS! SALVE DEUS!

3. Os Mestres harmonizam-se junto ao Comandante (Mestre Sol), anodizam-se (sal


e perfume) e saem para os pontos onde irão formar o Aledá.
4. Os Mestres, no local a ser realizado, deverão se distribuir numa forma que lembra
a Elipse.
5. Fica a critério do Comandante a quantidade de trabalhos a serem abertos.
6. O Comandante deve realizar os trabalhos nos locais que verificar mais estratégicos.
7. O Mestre Comandante vai na frente tendo ao lado sua Ninfa e, se houver a
presença de Ninfas Missionárias (com Indumentárias) que justifiquem uma corte,
pode ser formada e, em acordo com o Comandante assumem a posição na ordem
comum aos demais Rituais.
8. As Ninfas designadas, pertencentes às Falanges Missionárias emitem os Cantos
das Falanges, e as que ainda a nenhuma pertençam devem emitir o da escrava do
Cavaleiro Especial. Os Mestres Sol emitem o Canto individual, se tiverem, ou o
Canto do Cavaleiro Especial.
9. Mestres ou Ninfas que não puderem participar da Anodização no início do Ritual
junto aos demais, anodizam-se individualmente, apresentam-se ao Comandante e
participam dos trabalhos que puderem.
10. Logo após o Canto do Mestre Sol, a Ninfa Lua emite a sua Emissão e o Canto.
11. Fazem as Emissões na seguinte ordem:
11.1. O Comandante: (Faz uma invocação pedindo pelas forças necessárias,
procedendo com as recomendações e, em seguida, fazendo a Emissão e o
Canto).
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 53

11.2. A Ninfa do Comandante.


11.3. Demais Mestres: (Deverão ser designados pelo Comandante para as
Emissões e Cantos de forma que sejam “entrelaçadas”, proporcionando a
formação de uma “rede magnética”.)
12. Horários: Entre 10 e 12 (meio-dia) horas e, entre 15 e (no máximo) 20:30 horas,
cabendo ao Mestre Comandante decidir entre os horários os que melhor convier.

Observações:
O Abatá é um Ritual de participação espontânea onde cada Mestre forma o
seu Aledá.
É desnecessário que os Mestres façam preparação diante da Pira, por
conseguinte, desnecessário o encerramento diante da mesma.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 54

Lei do Trabalho de Prisioneiros


(Templos do Amanhecer)
Salve Deus!
Meus filhos nunca se esqueçam que tudo é consciência.
Não podemos ficar alheios ao nosso passado, no que fizemos, ou deixamos
de fazer, pois no ciclo evolutivo da vida não podemos deixar marcas por onde passamos.
Às vezes, por inconsciência, vaidade ou mesmo auto-afirmação, prejudicamos
alguém e continuamos nossa marcha como se nada tivesse acontecido, mas, um dia
acontece o reencontro, tem que haver o reencontro, e a prisão é o meio mais sutil, pois
há amor e consciência, assim como nesta história de ARAGANA.
Veja como Deus não tem pressa:
ARAGANA, hoje, é um espírito muito evoluído, é uma GUIA MISSIONÁRIA,
porém, na sua passagem pela Terra, assassinou seu marido, que morreu com muito
ódio e ficou aprisionado na escuridão.
Passaram-se muitos anos, ARAGANA encontrou sua ALMA GÊMEA, mas
não podia voltar à sua ORIGEM deixando um inimigo sofrendo as conseqüências...
Todos se preocupavam com o sofrimento de ARAGANA, pois era um espírito
bom e trabalhador, e era impossível voltar à Terra. Mas, tinham que tirá-la das garras
daquele terrível espírito, e tinham certeza, que ele só voltaria para Deus sentindo-se
justiçado.
Foi então reunido um Conselho de ENTIDADES, incluindo MINISTROS.
Assim, decidiram se reunir num PLANO SUPERIOR e fazerem um tribunal para julgar
ARAGANA na presença daquele espírito SOFREDOR, que sentia por ela e por toda
aquela gente um ódio terrível.
O Advogado deu início ao grande julgamento. Foi um choque terrível para
ARAGANA, que chorava muito, sentindo vergonha daqueles que se achavam
presentes: CAVALEIROS, GUIAS MISSIONÁRIAS, MINISTROS... enfim, sentia
vergonha de todo aquele povo.
Os debates eram terríveis... E prosseguia aquele julgamento tão sério.
O espírito foi sendo DOUTRINADO, enquanto ARAGANA, sentada à sua
frente, expressava todo o seu amor, pedindo que Jesus o libertasse...
O SOFREDOR, vendo que ARAGANA se humilhava, e lhe transmitia todo
aquele amor, não suportou mais e gritou que parassem, pois ele não desejava mais
vê-la naquele sofrimento.
Por ele, ARAGANA estava perdoada e, em prantos voltou para Deus.
Terminado aquele sofrimento, tudo ficou bem, e tempos depois ele ingressou
na LEGIÃO DO GRANDIOSO MESTRE LAZARO. Passando muitos anos, eles se
encontraram num PLANO que ele não conhecia, mas a libertação total havia lhe dado
fácil adaptação mesmo ainda em lugares desconhecido.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 55

ARAGANA, durante sua PRISÃO, não podia participar das GRANDES


ESCALAS com seus companheiros, em nenhum Trabalho onde sua LUZ pudesse
aparecer.
ARAGANA e PAI SETA BRANCA acharam por bem contar esta história
através da minha CLARIVIDÊNCIA, buscando lhes mostrar a seriedade desta PRISÃO.
Meus filhos, sem a ajuda dos CAVALEIROS VERDES, seria impossível termos
esta oportunidade de trazer até aqui, um espírito milenar, para uma DOUTRINA,
INCORPORADO, pois um espírito desses, IRRADIA DO ESPAÇO até aqui. Eles não
vêm até aqui, ou seja, não vêm a este PLANO mas, nos PROJETAM e nos atacam de
qualquer maneira.
Mas, tudo acontece pela bênção de Deus.
Salve Deus!

O Presidente do Templo-Externo, fica por mim designado como o único


responsável, no Templo sob sua regência, a promover a prisão e a libertação dos
médiuns, devendo para tanto, possuir condições de atender aos critérios abaixo
relacionados:
1. O Templo deverá ter entre o corpo Mediúnico um mínimo de:
- (03) Três 5º Yurês
- (14) Quatorze Ninfas Lua
- (03) Três Ninfas Sol
- (01) Um Mestre do turno Aganaros
- Uma ou duas representantes da Condessa Natanhy
- Uma ou Duas Representantes de Koatay 108 ( Yuricy Lua)
- (01) Uma Ninfa Cigana Aganara
- (01) Uma Ninfa Cigana Tagana
- (02) Duas Ninfas Sol Yuricy
Observação: Futuramente, quando for designado um Mestre representante do
Cavaleiro da Lança Vermelha, deverá obrigatoriamente compor o quadro do
presente Trabalho.

2. Observações Finais
2.1. O prisioneiro não deve ficar menos de sete (7) ou mais de quinze (15) dias na
prisão.
2.2. As Atacas devem ser confeccionadas no Templo-Externo, devendo ser do
mesmo modelo das que se usam no Templo-Mãe, sob plena responsabilidade
do Mestre Presidente.
2.3. A Ninfa prisioneira não deve assumir com o uniforme branco.
2.4. Não se deve pedir bônus com cadernos inadequados.
2.5. O número mínimo de bônus para a libertação deverá ser 2. 000.
2.6. Os bônus podem ser adquiridos fora e dentro do Templo, sendo que, dentro
do Templo somente até antes da abertura dos Trabalhos.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 56

2.7. valor dos bônus por participação nos setores dos trabalhos do Templo são:
Mesa Evangélica, Defumação, Cura e Linha de passes: Trezentos (300)
bônus por cada participação em um desses setores. Junção, Indução e Randy:
Quinhentos (500) bônus por cada participação em um desses setores.
2.8. Mestre prisioneiro, que por razões especiais (Viagens demoradas, doença,
etc.), necessitar ser libertado antes do Aramê, o Mestre Presidente deverá
providenciar a sua libertação na Pira, junto a um Mestre Aganaro e uma
Ninfa Sol Yuricy (ver: “Libertação Especial”).
2.9. Logo após a libertação os Mestres Doutrinadores entregam as Atacas, e as
Ninfas tiram o Exê e o Sudaro, guardando para outras prisões.
2.10. Prisioneiro para obter bônus, deve se anodizar com sal e perfume, fazendo
uma breve mentalização.
2.11. Mestre Lua em hipótese alguma pode trabalhar onde exija a incorporação de
sofredores, pois tão logo se torne prisioneiro, ionizado por uma força especial.
Se der passagem ao espírito sofredor, este pode permanecer na sua aura
dificultando sua vida e até podendo se tornar prisioneiro do próprio médium.
2.12. O Mestre prisioneiro deve se resguardar de certas tiranias e malcriações
porque se torna perigoso, devendo fazer tudo para não baixar seu padrão
vibratório.
2.13. Os Mestres devem usar as suas atacas e as Ninfas o Exê e o Sudaro, pois
estas lhes dão condições de serem reconhecidos pelos velhos cobradores e
facilitam a ajuda dos Cavaleiros e Guias Missionárias. Não se esquecer que
neste Trabalho estará dando oportunidade de receber seus inimigos. O
prisioneiro de Pai Seta Branca, devia se chamar: “CAPTADOR DOS
INIMIGOS”.
2.14. O médium que tiver seu Cavaleiro ou Guia Missionária, terá mais facilidade
na roupagem de prisioneiro, pois com a especialidade destes grandiosos
Mestres, de usarem suas redes magnéticas, resguardam os prisioneiros dos
cobradores milenares aliviando assim problemas mais sérios nesta atual
roupagem, evitando de ficarem irradiados com o conseqüente atraso de
vida, provocado por um espírito que pode inclusive, levá-lo ao crime.
2.15. O prisioneiro tem que meditar com amor, não só nas vidas passadas, mas
também, continuar buscando seus objetivos desta vida, seus erros e
fracassos. Consciência, com muito amor, sempre com sua mente voltada
para o seu Cavaleiro (ou sua Guia), lembrando sempre que nada acontece
sem uma razão.
2.16. Devido a prisão ser um Trabalho muito sério, absolutamente quero o médium
prisioneiro por outros meios, a não ser pela minha Clarividência ou pelo
Mestre Presidente. A voz de prisão partindo de uma Entidade, corre o grande
risco de uma interferência. As próprias Entidades se abstem de dar voz de
prisão.
2.17. Nos trabalhos de SESSÃO BRANCA E ANGICAL, o prisioneiro está liberado
por 24 horas, devendo usar o uniforme próprio para cada Trabalho, não
podendo neste dia obter bônus.
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Lei do Trabalho de Aramê


Templos do Amanhecer

1. O Ritual
1.1. Ritual do Trabalho de Aramê deverá ser realizado após o atendimento dos
pacientes presentes no Templo.
1.2. Mestre Adjunto Presidente solicita à Recepção que auxilie na distribuição
do Corpo Mediúnico no interior do Templo, de maneira que fiquem lado a
lado, de pé, Ninfas e Ajanãs na frente, Mestres e Ninfas Sol posicionados
atrás.
1.3. Nos bancos mais próximos do Radar, de onde partirá o comando, ficam os
Mestres convidados a emitirem e, nos demais bancos, os pacientes que
desejarem participar, e os médiuns que tenham excedido da formação acima
orientado.
1.4. Tudo em ordem, o Mestre Adjunto faz uma breve harmonia e convida a se
fazer presente a representante de Koatay 108 (Ninfa Missionária YuricyLua,
com Indumentária da Falange - Apona no Ritual) acompanhada por Ninfas
Ciganas Aganaras e Taganas (todos em pé aplaudem sua passagem).
1.5. Em seguida convida a se fazer presente a representante da Condessa de
Natanhy, “Testemunha dos Tempos”, que deverá estar numa das
dependências do Templo, vindo acompanhada do seu Mestre tendo à frente
a Corte de Nityamas, Gregas, Mayas, Príncipes e Magos (todos aplaudem
de pé sua passagem), dirigem-se a um lugar previamente escolhido pelo
comando para que ali, sentados se posicionem, a esquerda da Representante
de Koatay 108.
1.6. Os Mestres nos bancos se sentam. O Presidente, após breve harmonia,
convida a um Mestre Adjunto Rama 2.000 a fazer a sua Emissão e o Canto,
este, emite o Canto Individual, se tiver, ou o Canto do Cavaleiro especial.
Terminado, mais um Mestre nas mesmas circunstâncias é convidado a emitir.
Logo em seguida, o Presidente convida a Ninfa Sol Yuricy, que deve se
posicionar de joelhos, de costas para o Radar (deve se providenciar uma
almofada), e esta faz a Emissão e o Canto. Ao término, o Mestre Aganaros é
convidado, seguido das Ninfas Cigana Aganara e Cigana Tagana (que
emitirão de joelhos). Após o Canto da Tagana, o dirigente convida a
Representante da Condessa de Natanhy para a Emissão e Canto, seguida da
Emissão e Canto do seu Mestre). Por último o Mestre Ajanã que também
fará a sua Emissão e o Canto (em pé).
Observação: Os Cantos: Representante da Condessa, do Mestre Ajanã,
Cigana Aganara, Cigana Tagana, defesa e Promotoría, e do 1° Cavaleiro da Lança
Vermelha. Constam na Lei do Trabalho de Julgamento, e da Ninfa Sol Yuricy na Lei
do Aramê do Templo-Mãe.
Leis e Chaves Ritualísticas Página 1 58

1.7. Em seguida o dirigente do Trabalho convida o Mestre designado para fazer


a Promotoria, chamando a atenção dos prisioneiros para a importância dos
próximos momentos. O promotor dirige-se à Condessa Natanhy, ao Mestre
Presidente e à Divina Corte, cumprimentando e solicitando a permissão,
com carinho e respeito, fazendo a seguir a sua Emissão e o Canto da Promoto-
ría. Por nenhum instante se afastando da Doutrina de nosso senhor Jesus
Cristo faz um breve histórico sobre as razões que levaram os prisioneiros a
cometerem os crimes do passado que resultaram na necessidade da presente
condição de prisioneiros (a falta de humildade, de tolerância e de amor. Ter
no passado permitido a presença de sentimentos negativos no coração, o
cultivo da desarmonia, a falta de fé, a falta de caridade, enfim, há uma série
de elementos para serem citados sem ser cansativo e desnecessário mas,
com objetividade e muito amor alertar as consciências para a realidade deste
reencontro). Ao término da exposição o Mestre solicita a Divina Corte que
a justiça se faça presente e pede permissão para se retirar (o Mestre Promotor
deverá usar uma faixa vermelha à altura da cintura e o advogado uma bran-
ca), o Presidente convoca então o Advogado. Esta faz também sua Emissão
e o Canto da Defensoría, e se mantendo nos princípios da Doutrina de Jesus
esclarece para a necessidade do perdão e do amor para a libertação e o
reencontro.
2. Observação:
2.1. Nada impede que o Mestre Adjunto responsável, o Mestre Aganaros e os
Mestres convidados para Promotoría e a Defesa, procurem trocar idéias
antes do Ritual, buscando somar elementos que venham a contribuir para
a cultura e precisão deste momento de grande importância, buscando nas
cartas, no Evangelho, na simplicidade do coração, as maneiras de enrique-
cerem o Ritual, mesmo tendo à disposição a Mediunização, a assistência
dos queridos mentores e a inspiração nativa do Doutrinador.
2.2. Volta o Mestre Presidente, e após breve harmonia, invoca a presença dos
Pretos Velhos, enquanto os médiuns emitem o Hino de Pai João (quando
for designado um representante do Cavaleiro da Lança Vermelha, este
deverá ser convidado a emitir logo após a presença dos Pretos Velhos).
Terminando o Hino o responsável agradece a presença dos mentores,
aguarda alguns instantes para a recuperação dos Mestres e logo em
seguida invoca a presença dos Cavaleiros de Oxosse e Cavaleiros Verdes,
enquanto o Corpo Mediúnico emite o Mantra Tapir. Terminando o
Presidente inicia a harmonia para o Trabalho de contagem, fazendo sua
Emissão e o Canto.
2.3. Mestre Aganaro e a Ninfa Cigana recebem à saída dos Mestres, as Atacas,
as Ninfas tiram os Exês e os Sudaros, tendo um pouco mais à frente uma
Samaritana com o sal, outra com o perfume para que os Mestres ao passarem
façam o uso conveniente.
COORDENAÇAO DOS TEMPLOS -
DO AMANHECER
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
Brasília-DF Te!. (61) 388-0537
coordenacaodostemplos@yahoo.com.br • trinoajara@globo.com
Coordenação dos Templos do Amanhecer 2
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Coordenadora : lA Aponara - Nair Zelaya

,
INDICE
1. Ata Resumo das Reuniões das Comissões 3

2. Tem pios em Projeção (1° Estágio) 5

3. Trabal ho EspeciaI (2° Estágio) 8

4. Corrente Mestra (3° Estágio) 10

5. Teste Mediúnico 12

6. Mesa Evangélica 13

7. Tronos. 16

8. Cura Evangélica 18

9. Cura Iniciática 20

10. Linha de Passe..................................................................... 22

11. Sudálio 24

12. Defumação na Mesa Evangélica 25

13. Defumação no Sudálio 27

14. Bênção de Ministro 29

15. Aramê 32

16. Palestrantes 35

17. Demonstrações.... 36
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lATA RESUM9 DAS REUNIÕES


DA COMISSAO

Salve Deus,

De 07/01 a 03/02/2003, o Trino Ajarã, Mestre Gilberto Zelaya, reuniu-se com diversos
mestres e ninfas, para tratar da unificação na aplicação das Leis do Amanhecer.

Estas reuniões foram todas registradas por mim, na condição de Secretário, através
de atas e gravações de áudio, com o propósito da divulgação posterior para todos os
Templos.

Durante estas mais de 100 (cem) horas de reuniões, vários Adjuntos Arcanos vetera-
nos, Subcoordenadores, Presidentes, Aponaras, Instrutores de Centúria e Devas, de-
ram sua colaboração valiosa para sincronizarmos os trabalhos mediúnicos nos Tem-
plos.

o que motivou a realização destas reuniões foi o propósito firme de unificar, preser-
vando o Adjunto Presidente e também o mestrado. Hoje a movimentação dos mestres
e ninfas pelos Templos é tamanha, que é importante que todos os trabalhos sejam
realizados de maneira homogênea em todos os Templos.

Só foi possível fazermos este trabalho, em função do ambiente propício de unlao


desta grande família de Mestres e Ninfas, que buscaram este objetivo na mais perfeita
harmonia.

É importante ressaltar que o objetivo das reuniões não foi o de questionar o Livro de
Leis, mas interpretá-lo, de maneira que possamos realizar todos os trabalhos da
mesma forma, não importando se o templo é de grande, médio ou pequeno porte físi-
co. Para isso, o Trino Ajarã teve sempre a preocupação de nunca tratar os assuntos à
luz da sua interpretação e sim, fustigou para que todos os presentes dessem suas
opiniões fazendo com que a interpretação fosse coletiva e pudéssemos alcançar me-
lhor os nossos objetivos.

De uma maneira geral, as reuniões procuraram focar a técnica de cada Setor de Tra-
balho, como: postura dos Comandantes, posicionamento dos Mestres, condições mí-
nimas para a realização de cada Trabalho, sem preocupação doutrinária.

Credibilizando este trabalho, participaram das reuniões os seguintes mestres e ninfas:

• Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya


• lA Aponara Nair Zelaya
• Adj. Aluxã Mestre Mário Kioshi
• Ninfa Aponara Helena
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• Adj. Oliban Mestre José Donato


• Adj. Odassan Mestre Dias
• Adj. Agrano Mestre Irley
• Adj. Oralvo Mestre Silvério
• Adj. Ofareno Mestre Chilon
• Adj. Arumã Mestre Ramalho
• Adj. Recary Mestre Edilson
• Adj. Adouro Mestre Divino
• Adj. Rulmano Mestre Petronílio
• Adj. Adelã Mestre Dalmi
• Adj. Calmano Mestre Sebastião Vieira
• Adj. Pocavo Mestre Raimundo
• Ninfa Aponara Tereza Formiga
• Adj. Agaramo Mestre Juvercy
• Adj. Amanto Mestre Alessandro
• Ninfa Aponara Cristina
• Adj. Tarjor Mestre Nivaldo
• Adj. Adelano Mestre Gilmar
• Adj. Adones Mestre Armando
• Ninfa Aponara Salomé
• Adj. Aveiros Mestre José Reis
• Adj. Juero Mestre Dourival
• Adj. Jabuã Mestre Sidney
• Adj. Javanos Mestre Torres
• Adj. Gazeiro Mestre Wandeir (Vicco)
• Ninfa Aponara Gislene
• Ninfa Aponara Dina
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TEMPLOS EM PROJEÇAO -
(10 ESTÁGIO)
I. ORIENTACÃO PARA ABERTURA DE TRABALHOS = O Comandante escalado,
no Radar ou num Ponto de Forca, faz uma breve harmonização:

MODELO DE HARMONIZAÇÃO
Meus irmãos e meus mestres, vamos elevar as nossas mentes ao Divino
e Amado Mestre Jesus. Vamos pedir a Deus Pai Todo Poderoso que nos
eleve e nos ilumine nesta hora bendita e que o Pai Seta Branca nos
assista nestes trabalhos da Lei de Auxílio deste Pronto Socorro
Universal.

E para que as forças não nos falte no decorrer deste trabalho,


oferecemos esta prece:

"PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU E EM TODA PARTE. SANTIFICADO SEJA


O TEU SANTO NOME. VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA A TUA
VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NOS CíRCULOS ESPIRITUAIS. O PÃO
NOSSO DE CADA DIA DAI-NOS HOJE SENHOR, E PERDOA NOSSAS
DÍVIDAS SE NÓS PERDOARMOS AOS NOSSOS DEVEDORES. NÃO NOS
DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE SÓ EM
TI BRILHA A LUZ ETERNA, A LUZ DO REINO, DA GLÓRIA E DO PODER,
POR TODOS OS SÉCULOSSEM FIM".

lI. Em seguida, dá início ao trabalho:

SALVE DEUS!

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)

EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,

DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, DA VIRGEM SANTÍSSIMA,

DE PAI SETA BRANCA E MÃE VARA,

DA CORRENTEINDIANA DO ESPAÇO,

DAS CORRENTESBRANCAS DO ORIENTE MAIOR,

lj.J/
!
I
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Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
;
EM NOME DOS MENTORES RESPONSAVEIS

POR ESTE TRABALHO,

EU (Emissão do Mestre),

TENHO POR ABERTO OS TRABALHOS

NO TEMPLO "NOME DO TEMPLO"

PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,

QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA,

PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)

111. Em seguida, lê-se um trecho do Evangelho (comenta-se ou deixa-se na


interpretação de cada um).

IV. PREPARACÃO = O Comandante, ainda no Radar ou Ponto de Forca, pede


aos Mestres que fiquem de pé e estendam os braços com as palmas das mãos
voltadas para baixo, repetindo com ele: "SENHOR, SENHOR! FAZE A MINHA
PREPARAÇÃO PARA QUE NESTE INSTANTE POSSA EU ESTAR CONTIGO".

V. Os que chegarem após a preparação coletiva, dirigem-se ao Aledá ou Ponto


de Forca e fazem a preparação individual, usando a mesma chave.

VI. HORÁRIOS = Nos Templos em Projeção, o Trabalho é isento de dia e hora


para abertura.

VII. Em seguida, escala um Comandante para cada Setor de trabalho disponível.

VIII. Caso haja somente um Comandante, ele poderá abrir um Setor de Trabalho e
depois encerrá-lo para poder abrir o Trabalho seguinte.

IX. ENCERRAMENTO = O Comandante escalado, estando no Radar ou no Ponto


de Forca, faz uma breve harmonização:

MODELO DE HARMONIZAÇÃO
Meus irmãos e meus Mestres! Vamos agradecer ao Divino e Amado

í
Mestre Jesus e ao Pai Seta Branca por esta feliz oportunidade e rogar a
Deus pelos nossos irmãos, encarnados e desencarnados, que por aqui

(Qb(f'- passaram, para que os mesmos te"!?m encontrado alívio para suas
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dores e que tenham encontrado acesso nos Mundos Encantados de


Deus Pai Todo Poderoso.

x. Em seguida, encerra o trabalho:

SALVE DEUS!

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)

Chave (com Emissão), falando

Tenho por encerrado os trabalhos no Templo

"Nome do Templo"

~ LOUVADO
SEJA NOSSOS7fJESUS CRISTO(3 veze
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TRA ALHO SPECIAL


(2° ESTÁGIO)
r. Os Templos que se encontram no 20 Estágio (Trabalho Especial) sob nenhuma
hipótese poderão abrir os trabalhos com menos de 3 Comandantes.

lI. HORÁRIOS = O Trabalho Especial é isento de dia e hora para abertura.

IH. O 10 Comandante faz uma breve harmonização no Radar.

IV. Depois dirige-se à Pira, onde já se encontram o 20 e o 30 Comandantes, dá o


sinal e o Corpo Mediúnico emite o mantra Mayante.

V. Em seguida, faz a sua preparação e procede a abertura do Trabalho:

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)

EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,

DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, DA VIRGEM SANTÍSSIMA,

DE PAI SETA BRANCA E MÃE VARA,

DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO,

DAS CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR,

EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO,

DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE,

DO 10 MESTRE SOL TRINO TUMUCHV,

DO 10 MESTRE JAGUAR TRINO ARAKÉM,

DO 10 MESTRE SOL TRINO SUMANÃ

E DO JAGUAR MESTRE SOL,

10 DOUTRINADOR DESTE AMANHECER, TRINO AJARÃ,

EU (Emissão do Mestre),

TENHO POR ABERTO ESTE TRABALHO ESPECIAL

NO TEMPLO "NOME DO TEMPLO"

PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,

f~(/
/
/
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x
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIENCIA,

PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.

VI. Após a emissão do 1° Comandante, procede-se a preparação e a chave do 2° e


do 3° Comandantes, sem falar LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.

VII. Após a emissão do 3° Comandante, O 10 Comandante fala:

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)

VIII. Após os 3 Comandantes terem aberto os trabalhos, dirigem-se para a ~-1esa


Evangélica, onde procedem a leitura do Evangelho (comenta-se ou deixa-se na
interpretação de cada um).

IX. A seguir, os Comandantes dirigem-se para o Radar. Se houver condições, abre-


se a Mesa Evangélica, na condição especial.

X. Após a Mesa Evangélica, se houver, suspende-se os faróis.

XI. Em seguida, escala um Comandante para cada Setor de trabalho disponível.

XII. Se não houver mais Comandantes para a abertura dos setores de trabalho, um
dos 3 Comandantes poderá abrir.

XIII. Os trabalhos a serem abertos neste estágio sao: .:.1esã"'\iãilgé:ica, Troilos,


Cura Evangélica, Junção Evangélica, Linha de Passe, Abatá, Defumação
"'\iãiigélicã, Defumãção •..speciãl (desde que comandada pelo Píesidente),
Imunização (desde que tenha Falanges Missionárias suficientes - ver Livro de
Leis), Bênção de Ministro e Batizado.

XIV. ENCERRAME;"'TO = O Encerramento será na Pira, I~üite de

Paz, utilizando a mesma chave de abertura.


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CORRENTE MESTRA
(3° ESTÁGIO)
L A condição mínima para a abertura de um trabalho com Corrente Mestra é de
que o Templo disponha de 8 Mestres (3 Comandantes, 1 Comandante para a
Mesa Evangélica, 3 Mestres Adjuração para os Faróis e 1 Mestre Adjuração para
a substituição do Farol) e abra os trabalhos às SEG, QUA, SÁB e DOM.

lI. PRIMEIRO INTERCÂMBIO = A Corrente Mestra é aberta na parte da manhã


(10h) com a chave de Tapir na Pira, simultaneamente com o mantra Mayanty.

III. Em seguida forma-se a Mesa Evangélica ficando 10 Comandante atrás do Farol


Mestre, o 20 à sua direita e o 30 à sua esquerda.

IV. A seguir dão início à abertura através da Chave.

V. Logo após lê-se o Evangelho, podendo interpretar ou não o trecho lido.

VI. Após a Mesa Evangélica, dá-se início ao trabalho de Linha de Passe no Sudálio.
Se houver condições, a Mesa Evangélica continuará funcionando.

VII. Encerrada a Linha de Passe, aproximadamente às llh50, o Comandante da


Mesa (Setor de Trabalho) agradece e dispensa os faróis, sem a necessidade de
aplicar o Passe Magnético e sem chave de encerramento, e dirigem-se todos
para a frente do Radar para a harmonização e prece.

VIII. É indispensável na harmonização a prece do meio-dia e, em seguida, a prece


Simiromba.

IX. SEGUNDO INTERCÂMBIO = Às 14h45, após o toque da sirene, os 3


Comandantes do trabalho se reúnem no Castelo do Doutrinador ou num local
determinado, para a organização e harmonização dos trabalhos.

X. Nesta Reunião, o 10 Comandante:


• Faz a chamada por Setor de Trabalho;
• Alerta para a importância dos mesmos;
• Pede ao 20 Comandante para fazer uma breve harmonização no
Radar; e
• Pede ao 30 Comandante que faça uma prece em benefício dos
trabalhos a serem realizados.
XI. O 1° e o 3° Comandantes, seguidos dos Comandantes dos Setores de Trabalho,
se dirigem à Pira e aguardam que o 2° Comandante encerre e harmonização
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dê o sinal, para dar início à abertura dos trabalhos.

XII. Após o 2° Comandante se dirigir para sua posição na Pira, a Corrente Mestra é
aberta com a chave de Tapir, simultaneamente com o mantra Mayanty.

XIII. Em seguida, os 3 Comandantes se deslocam para a Mesa Evangélica. O 1°


Comandante senta-se no Farol Mestre, ladeado pelos outros dois Comandantes.

XIV. Se for um Retiro, a abertura é feita da Mesa, como no 1° Intercâmbio.

XV. Se for Trabalho Oficial, após a mediunização, se dirigem ao Radar, com o 3°


Comandante sempre se posicionando à esquerda do 1° Comandante, e, após o
toque do sino pelo Comandante da Mesa (significando que a mesma está
montada), dão início à abertura.

XVI. A abertura se dá com:


• Uma breve harmonização feita pelo 1° Comandante;
• Leitura do Evangelho pelo 3° Comandante;
• Emissão do Hino Oficial;
• Emissão do Mantra Simiromba; e
• Abertura com a chave e emissão dos Comandantes (10, 2° e 3°).
XVII. Nos Intercâmbios do Retiro, após a emissão dos 3 Comandantes, se houver
Mestres Arcanos participando do Retiro (que não seja um dos Comandantes),
pede-se que os mesmos se dirijam à Pira e façam, simultaneamente, suas
emissões para que o Retiro passe a ser Especial.

XVIII. TRABALHOS = Após a abertura do 2° Intercâmbio, realiza-se a lA Mesa


Evangélica e, em seguida, abre-se os Tronos e demais Setores de Trabalho
conforme escala prévia.

XIX. No funcionamento da Corrente Mestra terá que haver pelo menos um Trono
funcionando até o encerramento, mesmo que não tenha paciente para atender.

XX. ENCERRAMENTO = No Trabalho Oficial, o encerramento é feito após o


atendimento de todos os pacientes.

XXI. No Retiro, o encerramento é feito aproximadamente às 21h.

XXII. Para encerrar, os Comandantes solicitam ao Recepcionista que toque a sirene e


convida os médiuns para que se posicionem em frente à Pira.

XXIII. Os 3 Comandantes se posicionam na Pira. O 1° Comandante fica ao centro, o 2°


à sua dir xeita e o 3° à sua esquerda. Emitem o Mantra Noite de Paz e a
Chave acompanhada das emissões.
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,
TESTE MEDIUNICO
I. TRIAGEM = O paciente, ao receber o convite da entidade para desenvolver, se
dirige ao Castelo de Autorização ou ao Responsável pela Triagem.

11. Ao final da Triagem, o paciente é orientado a comparecer ao Templo no


próximo Domingo, em um horário determinado, para assistir à palestra
dominical.

III. LOCAL = Após a Palestra Dominical ele é encaminhado para a Mesa Evangélica
ou um local apropriado para a verificação da mediunidade.

IV. COMANDO = O Teste Mediúnico deverá ser feito, preferencialmente, pelo


Presidente ou na sua falta por um Mestre que tenha sido designado por ele.

V. O Comandante faz uma breve harmonização e, em seguida, faz a abertura do


trabalho, com a chave. O Comandante deverá estar acompanhado por Mestres
Adjuração, que serão seus Auxiliares.

VI. Após a abertura do trabalho, é feito o convite individual da entidade.

VII. À medida que as mediunidades são definidas, o médium é encaminhado para


fazer o cartão do acompanhamento das aulas e em seguida é orientado para
retornar no próximo Domingo para receber as aulas.

VIII. ENCERRAMENTO = Este trabalho não tem encerramento.

IX. DESENVOLVIMENTO = No decorrer do desenvolvimento, não deverá existir


outro trabalho paralelo, qualquer que seja.

X. AVANCADO = De acordo com a estrutura do Templo poderá ou não haver

Pt
Desenvolvimento Avançado.

XI. EMPLACAMENTO = Nos Templos do Amanhecer o emplacamento dos médiuns

1t
(tanto Apará como Doutrinador) deverá ser feito exclusivamente e

Presidente e, no Templo Mãe, pelo T:~/rém.


í'i
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,
MESA EVANGELICA
I. INTRODUCÃO = A Mesa Evangélica é um trabalho coletivo. Tem a finalidade
de oferecer oportunidades aos nossos irmãos sofredores para receberem o
ectoplasma da doutrina, a energia magnética animal, para que possam ser
encaminhados aos mundos encantados de Deus Pai Todo Poderoso.

lI. MÉDIUNS = Os médiuns no mínimo deverão estar emplacados e, tanto o


Doutrinador como o Apará, além de ter feito a preparação, devem estar bem
harmonizados e mediunizados.

In. MONTAGEM DA MESA = O Comandante toca o sino para alertar da realização


da próxima Mesa.

IV. Os Faróis devem estar ocupados por Doutrinadores (não será facultada à Ninfa
Sol sentar em nenhum dos Faróis).

V. A Mesa deverá ser montada, partindo da esquerda, em seguida a direita e


finalmente a base.

VI. A quantidade mínima para a formação da Mesa é de 7 (sete) Aparás até a


quantidade máxima que a Mesa comportar, sempre em quantidade ímpar,
mantendo um espaço razoável entre um Apará e outro.

VII. Na montagem da Mesa, o Comandante deverá intercalar Ninfas e Ajanãs


partindo do Farol Mestre, se possível.

VIII. Ainda na montagem da Mesa, o Comandante deve se preocupar com a


quantidade de Ninfas Lua e Ajanãs prevendo o máximo de intercalações, pois
quanto maior for a intercalação de Ninfas e Ajanãs partindo do Farol Mestre,
maior será o equilíbrio da Mesa, contudo uma Mesa pode ser composta apenas
de Ninfas Lua.

IX. Se o Comandante perceber que não tem a quantidade ímpar de Aparás, ele
deverá deixar um de fora já que sob nenhuma hipótese um Apará deve ser
movimentado após se sentar à Mesa muito menos retirado da mesma antes do
seu encerramento.

X. Com a Mesa formada, a soma das duas laterais e da base deverá somar um
número ímpar, não importando que em qualquer dos lados tenha número par.
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Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya

XI. COMANDO = Estando a Mesa formada, o Comandante faz uma breve


harmonização, o Pai Nosso e a Chave de Abertura, dando início ao trabalho.

XII. O Comandante não deve, com a Mesa em funcionamento, pedir vibrações em


benefício de espíritos encarnados.

XIII. Durante todo o funcionamento da Mesa o Comandante deverá estar posicionado


à esquerda do Farol Mestre e é recomendável que faça o Pai Nosso em
intervalos de 5 minutos.

XIV. O tempo de duração deste trabalho é de 15 a 30 minutos de incorporação.

XV. Ao fazer a limpeza dos faróis, o Doutrinador deverá falar "Louvado Seja
Nosso Senhor Jesus Cristo (3x).

XVI. Ainda com relação à limpeza dos Faróis, se já estiver dois ou mais
Doutrinadores aguardando a sua vez, não há necessidade de se entrar na fila
para fazer a limpeza. Pode-se passar direto, pois do outro lado, com certeza,
estará um Apará incorporado necessitando de um atendimento.

XVII. Fazendo ou não a limpeza do Farol Mestre, o Doutrinador vira-se para a


Presença Divina e faz a reverência.

XVIII. ENCERRAMENTO = Para encerrar uma Mesa em funcionamento, o


Comandante toca o sino e pede aos Doutrinadores que completem suas
doutrinas e façam a elevação.

XIX. Após o toque da campanhia não há mais necessidade de se fazer a limpeza dos
faróis.

XX. Após a desincorporarão o Comandante pede aos Aparás que ainda estão
sentindo irradiação que dêem passagem.

XXI. Após todas as desincorporações, o Comandante encerra o trabalho com a


Chave, falando ao final " .. tenho por encerrado TEMPORARIAMENTE ... U.

XXII. Após o encerramento, solicita aos Aparás que se posicionem para receberem o
Passe Magnético e pede aos Doutrinadores que apliquem o Passe. Alerta aos
Aparás que ainda sintam necessidade de outro Passe, para que levantem a mão
para que um outro Doutrinador possa aplicá-lo.

XXIII. Todos passando bem, solicita a presença de 3 Doutrinadores para substituir os


faróis. Primeiro substitui o farol mestre, depois o farol direito e logo após farol
'v
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Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya

esquerdo.

XXN. Após a substituição dos faróis, agradece aos participantes anunciando que a
Mesa está encerrada.

XXV. Se houver Corrente Mestra, deverá haver revezamento dos faróis até o seu
encerramento, entre uma Mesa e outra ou quando houver necessidade, desde
que a Mesa não esteja funcionando.

XXVI. No final do 10 intercâmbio, após o encerramento da última Mesa, o


Comandante do Setor de Trabalho não encerra com a Chave. Apenas libera os
Faróis sem a necessidade de aplicar o Passe Magnético.

XXVII. No final do 2° intercâmbio, também após o encerramento da última Mesa, o


Comandante libera os Faróis sem a necessidade de aplicar o Passe Magnético,
porém encerra o Setor de Trabalho com a Chave.

XXVIII. OBSERVACÕES = O Comandante da Mesa no 1° intercâmbio também


será o Comandante no 2° intercâmbio (abrindo e encerrando o trabalho).

XXIX. O Doutrinador poderá participar de uma Mesa em andamento, após fazer a sua
preparação.

XXX. O Apará não deverá falar palavrões e nem dar murro na mesa. Se isso
acontecer é por motivo de mal desenvolvimento ou desequilíbrio do mesmo.

XXXI. Após a doutrina e elevação, se o Apará não desincorporar, o Doutrinador segue


em frente e dá lugar a outro para fazer uma nova doutrina e elevação.

XXXII.O Doutrinador não deve estalar os dedos no ouvido do Apará nem dialogar com
o sofredor.

XXXIII. O Doutrinador não deve emitir mantras na hora da doutrina, nem fie";

~
~
com o rosto próximo do Apará.
í/11 ~ / jJ
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Coordenadora : lA Aponara - Nair Zelaya

TRONOS
I. INTRODUCÃO = Nos Tronos se manifestam Entidades para trabalharem na Lei

de Auxílio para a desobssessão de pacientes.

lI. Hoje os Tronos vermelhos e amarelos têm a mesma finalidade. Geralmente,


nos Templos que dispõem de Corrente Mestra, os Tronos Vermelhos e Amarelos
são abertos separadamente, mesmo que seja ao mesmo tempo. Nos Templos
que não dispõem de Corrente Mestra, dependendo da sua Estrutura, um
Comandante abre os dois simultaneamente, com a quantidade de auxiliares
necessários ao bom andamento do mesmo (nos Templos de maior estrutura o
mínimo para dirigir os Tronos é de 3 Comandantes).

III. O Comandante dos Tronos deve estar em sintonia com o Comandante do Radar
e o toque do sino do mesmo em função de solicitação de trabalhos especiais.

IV. MÉDIUNS = Os médiuns, ao se dirigirem para este trabalho, já devem ter feito
sua preparação na Pira, ter participado de uma Mesa Evangélica ou se
harmonizado no Castelo do Silêncio.

V. Em hipótese nenhuma deve-se trabalhar Ninfa Lua com Ninfa Sol em um


mesmo Trono.

VI. Ao se dirigir aos Tronos, o Adjuração entra pela direita e o Apará pela esquerda
(fazendo um cruzamento).

VII. É aconselhável se abrir os Tronos com o mínimo de 3 pares de médiuns.

VIII. COMANDO = O Comandante pede aos Doutrinadores que ionizem os


aparelhos.

IX. Em seguida, faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e abre com a Chave.

X. Feita a abertura o Comandante pede a presença dos abnegados mensageiros de


Deus.

XI. As Entidades se manifestam, o Doutrinador as identifica e aguarda a


autorização do Mentor para dar início ao atendimento dos pacientes.

XII. Os mestres que ocuparem os Tronos, após a abertura do mesmo, ionizam os


aparelhos, fazem o convite ao Mentor, identificam as Entidades e dão início a
atendimento dos pacientes.
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Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya

XIII. É uma linha de Pretos Velhos, contudo se incorporar Caboclos, serão bem
vindos.

XIV. Caso o Doutrinador solicite auxílio para a elevação de um espírito sofredor


incorporado no Apará, o Comandante deverá auxiliar com a doutrina, não
devendo fazer a limpeza nem a elevação.

XV. No caso do paciente incorporar, o Comandante ou um dos auxiliares deverá se


dirigir ao local para dar assistência.

XVI. Terminado o atendimento do último paciente, respeitando a vontade do Mentor,


o Doutrinador fica à disposição das mensagens que possam ser dadas pelo
mesmo, agradece a entidade e após a desincorporação aplica o Passe
Magnético no Apará.

XVII. Em seguida levantam-se, desfaz-se o cruzamento saindo por onde entraram,


não deixando de agradecer ao Comandante pela oportunidade do trabalho.

Ir;
III. Nos Templos que disponham de Corrente Mestra, terá que haver pelo menos
um trono funcionando até o encerrarT1,gmesmo que não tenha paciente par

~ . atender.
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CURA EVANGÉLICA
I. INTRODUCÃO = Neste trabalho se manifestam Entidades para trabalharem na
Lei de Auxílio para a Cura desobssessiva de pacientes.

lI. O AMBIENTE = O ambiente físico deve ser condizente com o número ímpar de
macas, podendo ser de 1 a 7.

IIl. As macas e as cadeiras (ou bancos) devem ser forrados ou pintados de


vermelho.

IV. Cada maca deverá contar com 1 travesseiro e 1 lençol, ambos de cor branca.

V. MÉDIUNS = No mínimo, deverão estar emplacados. Não é permitido Aparás na


roupagem de prisioneiros.

VI. Os médiuns, ao se dirigirem para este trabalho, já devem ter feito sua
preparação na Pira, ter participado de uma Mesa Evangélica ou se harmonizado
no Castelo do Silêncio.

VII. O Apará se posiciona na cabeceira da maca e o Adjuração, de pé, à sua direita.

VIII. COMANDO = O Comandante pede aos Doutrinadores que ionizem os Aparás.

IX. Em seguida, faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e abre com a Chave.

X. Feita a abertura o Comandante pede a presença dos Médicos de Cura.

XI. O Doutrinador identifica a entidade e recebe o paciente encaminhado pelas


Entidades dos Tronos.

XII. O paciente é orientado a deitar na maca com a proteção de um lençol que o


cobrirá da cintura para os pés.

XIII. Logo em seguida o Doutrinador dá o nome do médico incorporado e solicita que


o paciente informe o seu nome e a sua idade.

XIV. O Doutrinador coloca a sua mão direita, aberta, com a palma voltada para o
plexo do paciente a uma altura de aproximadamente 30 em, e o braço esquerdo
levantado, formando um ângulo de 90°, com a mão espalmada.

A comunicação neste trabalho


vontade do médico da terra e POd$"
é a mínima possível. O Mentor respeita a
recomendar a água fluidificada. %
)
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XVI. A cura mediúnica, ou espiritual, é feita exclusivamente pelo médico de cura,


não havendo necessidade de contato físico entre o médium e o paciente.

XVII. No fim do atendimento o Doutrinador retira o lençol e o paciente é liberado.

~~~~ Após o atendimento do último paciente, o Doutrinador agradece a entidade,jI


~~ - aplica o Passe Magnético e e~~. I)
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CURA INICIÁTICA
I. O AMBIENTE = O 5anday de cura é um trabalho que necessita de energia

ectoplasmática e assim sendo torna-se indispensável uma perfeita sintonia e


harmonia na formação e execução deste trabalho.

11. O paciente deve ser encaminhado pelos Mentores que se encontram atendendo
nos Tronos.

IH. FORMACÃO DO TRABALHO = Na parte externa são necessários 10 Aparás

(não sendo permitido prisioneiros) e 8 Doutrinadores (6 com qualquer uniforme


e 2 Mestres Adjuração de Capa - um para a Coordenação e o outro, com a
lança, ao lado do sal).

IV. Para formar o 5anday os mestres têm que estar com indumentária, sendo 4
Mestres Sol, 1 Ajanã, 3 Ninfas Lua e 1 Ninfa Sol (é permitido prisioneiros).

V. Na parte externa, o Coordenador e o Mestre da Lança se anodizam e fazem


suas emissões.

VI. Em seguida, os mestres que vão trabalhar nos Tronos (parte externa) servem-
se do sal e perfume e tomam suas posições conforme orientação do
Coordenador.

VII. Os mestres que vão para o 5anday também servem-se do sal e do perfume só
que dentro do 5anday, à medida que vão entrando.

VIII. O Mestre Adjuração, Dirigente do Trabalho (responsável pela Prece Luz) pega
as Lanças e entrega às ninfas dos Cavaleiros na ordem:
• Cavaleiro da Lança Lilás, que se posiciona na extrema esquerda do
Aledá, ficando a Ninfa à sua esquerda.
• Cavaleiro da Lança Rósea, que fica à extrema direita do Aledá, ficando
a ninfa à sua esquerda.
• Cavaleiro de Oxosse, que se posiciona à direita do anodai-anoday,
ficando a ninfa à sua direita.
• Ajanã, que entra atrás da Ninfa Sol e se posiciona à frente do
Cavaleiro da Lança Lilás, ficando a Ninfa Sol à sua esquerda.
IX. Em seguida o Mestre Adjuração (Dirigente), sem ninfa, toma sua posição entre
a Ninfa do Cavaleiro de Oxosse e a ninfa do Cavaleiro da Lança Rósea.

O Comandante pede aos Mestres que se encontram no Aledá, que façam s


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emissões em conjunto.

XI. O Coordenador encaminha os pacientes em número máximo de 10 (dez),


podendo se fazer acompanhado de crianças de colo.

XII. Os pacientes servem-se do sal e do perfume e se acomodam,


harmoniosamente, no trono que for indicado pelo Coordenador.

XIII. Em seguida o coordenador dá o "pronto" ao Lança Lilás que dá início ao


trabalho.

XIV. Neste momento todos os mestres se levantam e os Doutrinadores junto aos


Tronos erguem os braços e os Aparás entram em sintonia com seus Mentores, e
o Lança Lilás faz a abertura.

XV. Em seguida o Ajanã faz a prece do Apará acompanhado, mentalmente, por


todos os Aparás.

XVI. Neste momento o Lança Lilás emite e pede a presença dos Mentores. Os
mestres seguram as lanças e os Aparás incorporam.

XVII. Decorridos 3 minutos, o Coordenador avisa ao dirigente e este toca a


campanhia (sino) e os Aparás desincorporam.

XVIII. O Lança lilás autoriza a elevação que é feita simultaneamente por todos os
Doutrinadores.

XIX. Em seguida o Dirigente vai ao Lança Rósea e pede que o mesmo emita o
mantra Simiromba.

XX. O Lança Rósea aguarda o Dirigente ocupar o seu posto e o Mantra é emitido por
todos, em conjunto.

XXI. Em seguida o dirigente emite a prece Luz. O trabalho termina e os pacientes

7~
são liberados.

Se houver um paciente sem condições de se acomodar nos Tronos,

~. será colocado na maca com um e um Apará.


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LINHA DE ASSE
I. O AMBIENTE = A Linha de Passe é um trabalho evangélico e não necessita do
encaminhamento do Preto Velho.

11. Ali os Caboclos e Pretos Velhos retiram as cargas negativas, resíduos ou


irradiações que tenham ficado nos pacientes.

III. O trabalho tem início às 10h, podendo se prolongar até as 12h. Reabre às 15h,
podendo se prolongar até o término dos trabalhos.

IV. MÉDIUNS = Este trabalho deverá ser aberto com o mínimo de 3 Aparás, que
deverão estar, pelo menos, emplacados. Não é permitido Aparás na roupagem
de prisioneiros.

V. RITUAL = Um Mestre Adjuração, tendo feito a preparação, toma a sua posição


em frente aos Aparás, serve-se do sal e do perfume e convida os Aparás para
fazerem o mesmo.

VI. Em seguida os Aparás tomam suas posições, sob a orientação do Comandante.

VII. Os pacientes, em fila, aguardam do lado de fora ou em local determinado pelo


Comandante.

VIII. COMANDO = O Comandante faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e


abre com a Chave, pedindo a presença das Entidades.

IX. É uma linha de Caboclos, contudo se incorporar Pretos Velhos, serão bem
vindos.

X. Não há a necessidade de se identificar os Caboclos.

XI. Em seguida encaminha os pacientes que, ao se servirem do sal, recebem o


Passe de 3 Entidades.

XII. Neste trabalho não há comunicação.

Após o 3° Passe, se anodizam do perfume e são dispensados.


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XIV. Após O atendimento de todos os pacientes, o Comandante agradece às
Entidades.

XV. Se algum Apará desejar receber o Passe Magnético, o Comandante fará com
que ele seja atendido.

f
I. Após as desincorporações, o Comandante encerra e aguarda novos paciente
para que possa abrir novamente este trabalho. Este trabalho poderá ser abert

{ll e encerrado
quantasvezesfO'7Jl'ias.
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,
SUDAL
I. O AMBIENTE = O Sudálio é um trabalho iniciático que retira a carga negativa
e algumas irradiações que possam ainda estar no paciente.

lI. O Sudálio é aberto em Templos que dispõe de Corrente Mestra, após as 15h até
o encerramento do trabalho.

IH. MÉDIUNS = Este trabalho deverá ser aberto com o mínimo de 3 Aparás, que
deverão estar, pelo menos, emplacados. Não é permitido Aparás na roupagem
de prisioneiro.

IV. O Comandante deverá ser um mestre Adjuração fazendo-se acompanhar de


uma ninfa Lua com Lança, ambos com indumentária.

V. Se o Comandante e a Ninfa escalados (ou convidados) para comandar o Sudálio


já tiverem feito a sua preparação individual na Pira, não necessitam mais
repetir a preparação.

VI. O Comandante a Ninfa Lua entram no Aledá do Sudálio e fazem suas emissões
(a ninfa à esquerda do Mestre).

VII. Os pacientes aguardam do lado de fora.

VIII. Os Aparás se anodizam e se posicionam. Em seguida o Comandante faz uma


breve harmonização e dá início à abertura.
IX. Após a abertura, o Comandante pede a presença dos abnegados mensageiros
de Deus e os Aparás incorporam.

X. É uma linha de Caboclos, mas se incorporar Pretos Velhos, serão bem vindos.
XI. Não há a necessidade de se identificar os Caboclos.

XII. O Mestre que está coordenando a parte externa do Aledá, encaminha os


pacientes para tomarem o sal e receberem o Passe de 3 Entidades.

XIII. A Ninfa Lua, após o término da Abertura, faz sua emissão e emite o 10 Canto.
Obs.: Caso haja dificuldade para a Ninfa emitir o 10 Canto, poderá fazer a sua
emissão e dizer: "Emito o meu 10 canto na Luz do Pai Nosso" e prossegue
fazendo a Prece do Pai Nosso.

XIV. Ao final do atendimento dos pacientes, o Comandante toca o sino, o


coordenador agradece as Entidades, aplica o Passe Magnético, se solicitado pelo
Apará, em seguida encerra o trabalho.
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DEFUMAÇÃO (MESA EVA GÉLICA)


I. INTRODUCÃO = O trabalho de Defumação é um poder Evangélico.

11. LOCAL = É realizado na Mesa Evangélica, nos Templos que não dispõem de
Corrente Mestra.

IlI. A Mesa deverá estar com os 3 faróis ocupados por Doutrinadores (não será
facultada à Ninfa Sol sentar em nenhum dos faróis).

IV. MÉDIUNS = Para sua realização, é necessário:

• Um Mestre Adjuração para o Comando;


• Uma Ninfa Lua Centuriã; e
• Um Ajanã para a defumação.
V. INDUMENTÁRIA = Os mestres deverão estar com uniformes iguais (todos de
branco ou todos de jaguar ou todos de indumentária).

VI. PRISIONEIROS = Prisioneiros poderão participar deste trabalho.

VII. PACIENTES = Este trabalho é realizado com o máximo de 7 pacientes, que


deverão ser encaminhados pelos Mentores.

VIII. COMANDO = O Comandante se posiciona atrás do Farol Mestre e a Ninfa Lua à


sua esquerda.

IX. O Coordenador consulta se os pacientes foram recomendados pelas Entidades a


passarem neste trabalho e acomoda-os na base da Mesa.

X. O Comandante pede ao Ajanã para Defumar o ambiente. O Ajanã deverá


defumar ao redor da Mesa, sempre no sentido horário, procurando atingir mais
a base da Mesa.

XI. Esta defumação será contínua, no decorrer do trabalho.

XII. O Comandante, pausadamente, pede aos pacientes para colocarem as mãos


sobre a Mesa, com as palmas voltadas para cima. Solicita que no decorrer
deste trabalho, mentalizem seus lares, suas oficinas de trabalho, seus amores

g
e, principalmente, aqueles que se dizem seus inimigos.

Jt~~ O Comandante abre os braços, em forma de antenas (posição de comando) e,

t9f,- girandoo corpolentamente,de;:;;;ara outro,faz a sua Emissão.


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XIV. Em seguida, a Ninfa Lua faz a sua Emissão, mantendo-se na mesma posição do
Comandante (com os braços abertos, girando lentamente o corpo de um lado
para outro).

XV. Ao término da Emissão da Ninfa Lua, o Comandante dá início às invocações.

XVI. Ao Emitir a invocação, o Comandante eleva a voz gradativamente, provocando


uma ênfase no tom da mesma.

XVII. Terminada a invocação, faz 3 elevações.

C9~' ::~::~MENTO EmsegUida?? pacientes,


=
desejando boa sorte aos
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D - NO S
AÇAO
,
DALIO
I. INTRODUCÃO = O trabalho de Defumação é um poder Evangélico.

11. LOCAL = Nos Templos que dispõem de Corrente Mestra, ele é realizado no
Sudálio.

III. MÉDIUNS = Para sua realização, é necessário:

• Um Mestre Adjuração para o Comando;


• Uma Ninfa Lua Centuriã; e
• Um Ajanã para a defumação.
IV. INDUMENTÁRIA = Os mestres deverão estar com uniformes iguais (todos de
branco ou todos de jaguar ou todos de indumentária).

V. PRISIONEIROS = Prisioneiros poderão participar deste trabalho.

VI. PACIENTES = Este trabalho é realizado com o máximo de 7 pacientes, que


deverão ser encaminhados pelos Mentores.

VII. COMANDO = O Comandante posiciona-se entre o Anodai e o Anodaê. A Ninfa


Lua posiciona-se à esquerda do Comandante.

VIII. O Coordenador consulta se os pacientes foram recomendados pelas Entidades a


passarem neste trabalho. Em seguida, orienta para que se anodizem e os
encaminha para ocupar seus lugares.

IX. O Comandante pede ao Ajanã para Defumar o ambiente. O Ajanã deverá


defumar o local sempre no sentido horário.

X. Esta defumação será contínua, no decorrer do trabalho.

XI. O Comandante, pausadamente, pede aos pacientes para colocarem as mãos


sobre os joelhos com as palmas voltadas para cima. Solicita que no decorrer
deste trabalho, mentalizem seus lares, suas oficinas de trabalho, seus amores
e, principalmente, aqueles que se dizem seus inimigos.

XII. O Comandante abre os braços, em forma de antenas (posição de comando) e,


girando o corpo lentamente, de um lado para outro, faz a sua emissão.

Em seguida a Ninfa Lua faz a sua emissão, mantendo-se na mesma posição do


Comandante (com os braços abertos, girando lentamente o corpo de um la o
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Coordenadora: IA Aponara - Nair Zelaya

para outro).

XIV. Ao término da emissão da Ninfa Lua, o Comandante dá início às invocações.

XV. Ao Emitir a invocação, o Comandante eleva a voz gradativamente, provocando


uma ênfase no tom da mesma.

XVI. Terminada a invocação, faz 3 elevações.

ENCERRAMENTO = EmseguidaIijfcientes, desejando boa sorte aos


mesmos.
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-
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-
BENÇAO DE MINISTRO
Por decisão dos Trinos Presidentes Triada, a partir do dia 10 de Maio de 1999 será im-
plantada a Bênção do Ministro nos Templos do Amanhecer, no primeiro Domingo do
mês, no mesmo horário da Bênção do Pai Seta Branca no Templo Mãe, devendo ser
observados os seguintes procedimentos:

1) PREPARACÃO PARA O RITUAL


a) Um mestre Rama 2000 será designado pelo Presidente do Templo para coorde-
nar o Ritual;
b) Cabe ao Mestre Presidente do Templo ou a um outro Mestre designado por ele,
a abertura do Ritual;
c) A Bênção será concedida pelo Ministro do Presidente, porém nada impede que o
Ministro do Adjunto de Origem ou do Sub-Coordenador se manifeste;

d) O Ministro se manifestará no Mestre Lua Padrinho do Presidente. Caso o Padri-


nho esteja impossibilitado de participar poderá ser escolhido outro Mestre pre-
parado, a critério do Presidente, desde que seja RAMA 2000;
e) Para os templos cuja incorporação do Ministro for muito prolongada, o Presi-
dente poderá deixar de sobreaviso mais 1 (um) ou 2 (dois) Mestres Lua prepa-
rados para substituir, temporariamente, o seu Padrinho ou quem estiver no seu
posto, se for o caso;
f) A incorporação do Ministro deverá ser realizada no Aledá, em frente à Presença
Divina;
g) O Mestre coordenador do Ritual deverá tomar as providências para que tudo
esteja em ordem, antes da abertura, observados os seguintes detalhes:
I) Arrumação do Aledá, instalando microfone e colocando cadeira própria,
se possível a mesma da Elevação de Espadas, ficando o Mestre Lua, no
centro, de costas para a Presença Divina (devera usar Bata modelo da
Iniciação Dharman-Oxinto - Suriê / Cruz de Ansanta);
11) Posicionamento, na Pira, do sal e perfume em frente à Lua e do vinho
próximo ao Sol;
111) Verificar se os Mestres Lua participantes estão presentes com suas res-
pectivas Ninfas, bem como a Corte, inclusive Samaritanas para servir sal,
perfume e vinho;
IV) Organizar o posicionamento dos participantes no Ritual;
A equipe da Recepção organizará as filas, devendo agir com segurança não dei-
ando Mestres furar fila e com muito bo sen o, retirando pessoas muito ido-
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sas, doentes, gestantes e crianças muito pequenas e de colo, fazendo-as pas-


sarem na frente.

2) RITUAL COM ABERTURA DA CORRENTE MESTRA


a) No momento da abertura da Corrente Mestra, às 15:00 horas, na Pira, Corte, os
Mestres Lua e suas respectivas Ninfas já devem estar posicionadas para pre-
paração, à frente dos Mestres escalados no comando dos Setores de Trabalhos
e Faróis da Mesa Evangélica. Os demais Médiuns devem fazer a sua preparação
em frente à imagem do Pai Seta Branca, se for o caso;
b) Após a preparação, a Corte e os Mestres Lua com suas ninfas vão ao Castelo do
Silêncio, Castelo do Doutrinador ou à esquerda do Radar, de acordo com as
características do Templo, onde permanecem em harmonia, aguardando a
abertura do Trabalho Oficial;
c) Terminada a abertura do trabalho, as Samaritanas tomam as suas posições no
sal, perfume e vinho e a Corte se desloca, a partir do Radar, cantando Manhan-
ti, conduzindo os Mestres na seguinte Ordem:

I) Presidente do Templo;
H) Mestre Coordenador do Ritual;
IH) Padrinho e Madrinha ou representantes;

IV) Mestres Lua e suas Ninfas, se for o caso;


d) Ao passarem pela Pira, os participantes do Ritual se anodizam e após tomarem o
vinho vão se acomodando na parte Evangélica. O Presidente do Templo, o Coorde-
nador do Ritual e o primeiro par de Mestres (Ajanã e Ninfa Sol), sobem no Aledá,
onde o Presidente ou seu representante faz uma breve harmonização e pede a
presença do Ministro, momento em que todos emitem o Hino Oficial do Amanhe-
cer;
e) Logo após o Hino Oficial, o Presidente e o Coordenador do Ritual fazem suas emis-
sões e cantos em frente ao Ministro e pedem a sua bênção, em seguida, a fila co-
meça a passar, sendo servindo o sal, perfume e vinho a todos. Os Trinos Triada,
Arcanos e Presidentes têm preferências tão logo se apresentem. Os dirigentes do
trabalho devem se revezar e ir passando, também, com preferência, para não cau-
sar transtornos nos Setores de Trabalhos;
f) A comunicação ficará restrita aos Trino Triada, Arcanos e Presidentes. O corpo Me-
diúnico e pacientes receberão somente a bênção do Ministro e a palhinha ( o Mi-
nistro a seu critério poderá dar mensagem ao Corpo Mediúnico);
g) Na hipótese de revezamento, interrompe-se a fila, todos cantam o Hino Oficial e o
Presidente agradece a presença do Ministro. O Ajanã desincorpora e, após a subs-
tituição por outro par de Mestres ( Ajanã e Ninfa Sol), o Presidente pede nova
mente a presença do Ministro recomeça o at:ncti ~ento à fila;

..
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3) RITUAL DE ABERTURA DO TRABALHO ESPECIAL


a) No momento da abertura do Trabalho Especial, às 15:00 horas, na Pira, a Cor-
te, os Mestres Lua e suas respectivas Ninfas já devem estar posicionados para
preparação, à frente dos Mestres escalados no comando dos Setores de Traba-
lhos. Os demais Médiuns devem fazer a sua preparação em frente à imagem do
Pai Seta Branca, se for o caso;
b) Terminada a preparação, as Samaritanas tomam as suas posições no sal, per-
fume e vinho e a Corte se desloca, a partir do Radar, cantando Manhanti, con-
duzindo os Mestres na seguinte ordem:
I) Presidente do Templo;
11) Mestre Coordenador do Ritual;
111) Padrinho e Madrinha ou representantes;

IV) Mestres Lua e suas Ninfas, se for o caso;


c) Os passos seguintes são os mesmos do Ritual com abertura da Corrente Mes-
tra.

4) OBSERVACÕES GERAIS
a) As Missionárias devem, sempre que possível ficarem até o término do Ritual,
sempre emitindo Mantras;
b) O(s) Mestre(s) Lua que for( em) incorporar o Ministro deverá(ão) usar Suriê.

Vale do Amanhecer-DF, 01 de Maio de 1999

~(ASSinada pelos j;Y-ém, Sumanã e Ajarã~


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Ao.

ARAME
I. REFLEXÃO = Um dia aconteceu o reencontro. A Prisão é o meio mais sutil para
o reajuste, pois terá que ter sempre Amor e Consciência para alcançarmos a
libertação (veja a história de Aragana).

11. O Presidente do Templo é o responsável para promover a prisão e a libertação


dos médiuns que por Deus lhes foi confiado.

111. O Templo deverá contar com o Corpo Mediúnico mínimo indispensável para este
trabalho (veja Livro de Leis).

IV. O Aramê só pode ser realizado com o mínimo de 7 prisioneiros.

V. A Prisão terá duração de 14 a 15 dias.

VI. Para o prisioneiro se submeter à libertação, terá que ter o mínimo de 2000
bônus, com pelo menos 1000 assinaturas.

VII. O início do trabalho de libertação terá que ser após o atendimento de todos os
pacientes.

VIII. Este trabalho só poderá ser realizado com a Corrente Mestra aberta.

IX. Os Mestres que vão participar da Libertação, com exceção da Condessa Natanry
e seu Mestre, deverão fazer a preparação.

X. No decorrer deste trabalho a Mesa deverá estar com os trabalhos abertos


(obedecendo a exigência da ocupação dos faróis). Os Tronos também deverão
estar abertos com, pelo menos, um funcionando.

XI. PREPARACÃO = A distribuição dos Prisioneiros no interior do Templo é feita à


direita do Radar. Sob nenhuma hipótese os prisioneiros poderão ocupar os
Tronos.

XII. Os Adjuntos Rama 2000, junto com a Corte e todos que vão emitir, sentam-se
nos bancos à esquerda do Radar.

XIII. A Representante de Koatay 108 e a Representante da Condessa Natanry, com


seu Mestre, posicionam-se à direita do Radar.

COMANDO = O Presidente da Corte, que deverá estar no Radar usando Capa,


faz uma breve harmonização, ressaltando a importância do Trabalho de Prisão.
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Em seguida convida a todos para que fiquem de pé para receberem a


Representante de Koatay 108 com uma salva de palmas.

XV. Em seguida pede novamente para que todos fiquem de pé e convida a


Representante da Condessa Natanry e seu Mestre para ingressarem no Templo.
São recebidos com uma salva de palmas. A Representante deverá conduzir-se
de sombrinha aberta somente até a sua posição.

XVI. Depois o Comandante dá início ao trabalho das Emissões, convidando


inicialmente dois Adjuntos Rama 2000 para fazerem suas emissões e Cantos.

XVII. Em seguida convida a Ninfa Sol Yuricy para, de joelhos, fazer sua Emissão e
Canto (Obs: Somente as Ninfas emitem de joelhos, exceto a Representante da
Condessa, que emite de pé).

XVIII. A seguir o Dirigente convida o Mestre Aganaro para fazer sua Emissão e Canto
(só o Mestre escalado deverá emitir).

XIX. Em seguida o Dirigente convida a Ninfa Cigana Aganara para que faça sua
Emissão e Canto.

XX. Depois convida a Ninfa Cigana Tagana para fazer Emissão e Canto.

XXI. Em seguida convida a Representante da Condessa Natanry e seu Mestre para


fazerem suas Emissões e Cantos.

XXII. Depois o Dirigente convida o Mestre Ajanã para fazer sua Emissão e Canto.

XXIII. Em seguida o Dirigente faz o convite à Promotoria para fazer Emissão e Canto,
ressaltando a importância dos próximos momentos e esclarecendo que tudo
que for dito pelo Promotor está ligado ao transcendental dos que se encontram
na roupagem de Prisioneiro.

XXIV. Depois da Promotoria, o Dirigente convida a Defensoria para fazer Emissão e


Canto. Este começa a sua defesa calcada nas acusações do Promotor.

XXV. Após a Defensoria, o Presidente do Tribunal pede a presença dos Abnegados


Pretos Velhos (só os Ajanãs Incorporam). Os Médiuns emitem o Mantra Pai
João.

XXVI. Depois é feito o convite ao representante do Cavaleiro da Lança Vermelha para


fazer Emissão e Canto.

11. Logo após, o Presidente ai pede a presença dos Abnegado


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"Cavaleiros de Oxosse e Cavaleiros Verdes". Os médiuns emitem o Mantra


TAPIR (todos os Aparás incorporam).

XXVIII. Em seguida, o Dirigente faz a Contagem.

XXIX. Após isso, as Samaritanas (posicionadas à direita do Pai Seta Branca) servem o
Sal e o Perfume. Os Mestres Aganaros e as Ninfas Ciganas (também
posicionados à direita do Pai Seta Branca) recebem as atacas e os Exês. As
Ciganas entregam os Príncipes.

~~~. Ao término do Ritual, a Côrte deverá conduzir de volta as Representantes d


~ Koatay 108 e da CondessaNatt~panhada de seu Mestre.
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Revisado e

Ciente:

i I Hanna
10 Mestre Sol
Trino Sumanã

Iniciativa e Aprese tação:


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Editoração e Texto Final:

Adj. Arumã - Mestre Ramalho


Subcoordenador

Adj. Ajuvano - Mestre André Luis


Presidente
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Coordenação dos Templos do Amanhecer 9
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Coordenadora: lA Aponara - Nair Zelaya
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA,

PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)

VI. Após a emissão do 1° Comandante, procede-se a preparação e a chave do 2° e


do 3°

VII. Após os 3 Comandantes terem aberto os trabalhos, dirigem-se para a Mesa


Evangélica, onde procedem a leitura do Evangelho (comenta-se ou deixa-se na
interpretação de cada um).

VIII. A seguir, os Comandantes dirigem-se para o Radar. Se houver condições, abre-


se a Mesa Evangélica, na condição especial.

IX. Após a Mesa Evangélica, se houver, suspende-se os faróis.

X. Em seguida, escala um Comandante para cada Setor de trabalho disponível.

XI. Se não houver mais Comandantes para a abertura dos setores de trabalho, um
dos 3 Comandantes poderá abrir.

XII. Os trabalhos a serem abertos neste estágio são: Mesa Evangélica, Tronos,
Cura Evangélica, Junção Evangélica, Linha de Passe, Abatá, Defumação
Evangélica, Defumação Especial (desde que comandada pelo Presidente),
Imunização (desde que tenha Falanges Missionárias suficientes - ver Livro de
Leis), Bênção de Ministro e Batizado.

ENCERRAMENTO = O Encerramento será na Pira, com o mantra Noite ~


Paz, utilizando a mesma Ch7~ura.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS
DO AMANHECER
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara - Nair Zelaya
Brasília-DF Tel. (61) 388-0537
coordenacaodostemplos@yahoo.com.br • trinoajara@globo.com
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =2=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ÍNDICE

01. Sanday dos Tronos Vermelhos e Amarelos ..................................... 03


02. Sanday Junção ........................................................................... 05
03. Sanday Indução ......................................................................... 08
04. Oráculo ..................................................................................... 11
05. Cruz do Caminho ........................................................................ 16
06. Randy ....................................................................................... 20
07. Leito Magnético .......................................................................... 24
08. Angical ...................................................................................... 29
09. Sessão Branca ............................................................................ 32
10. Lei do Retiro .............................................................................. 34
11. Imunização ................................................................................ 38
12. Abatá ........................................................................................ 41
13. Abatá das Falanges Missionárias ................................................... 43
14. Abatá nos Templos que não dispõem de Corrente Mestra ................. 45
15. Alabá ........................................................................................ 48
16. Batizado .................................................................................... 50
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =3=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ATA RESUMO DAS REUNIÕES


DA COMISSÃO

Salve Deus Mestres e Ninfas,

Ratificando as decisões do grande evento de 04/fev/2003, quando ocorreu o I


Encontro Doutrinário dos Presidentes de Templos do Amanhecer, o Trino Ajarã,
Mestre Gilberto Zelaya, deu continuidade àquele trabalho, com diversas reuniões
com as Comissões para tratar da 2A Etapa da Unificação das Leis do Amanhecer.

Todas as reuniões foram gravadas e documentadas em forma de Ata, para registrar


e comprovar a veracidade das informações.

Foram mais de 200 (duzentas) horas de reuniões (entre a 1A e a 2A Fase), quando


mais uma vez diversos Adjuntos Arcanos veteranos, Subcoordenadores,
Presidentes, Aponaras, Instrutores de Centúria e Devas, se uniram nas diversas
Comissões em prol da sincronização de todos os trabnalhos.

Mais uma vez as reuniões foram realizadas em clima de grande harmonia, com
todos os presentes procurando dar o máximo de si na esperança de ver todos os
trabalhos alcançando seus objetivos em qualquer templo do Amanhecer.

Durante as interpretações das Leis, principalmente nos temas que poderiam gerar
dupla interpretação, o Livro de Leis foi a referência teórica e, sob nenhuma
hipótese, ele foi alterado. Quando um determinado tópico não era abordado pelo
Livro de Leis, entâo o Templo Mãe foi a referência prática. De modo que este
trabalho de interpretação das Leis do Amanhecer não muda absolutamente a Lei
escrita, apenas torna clara a sua interpretação, unificando os trabalhos em todos os
Templos.

Credibilizando este trabalho, participaram das reuniões os seguintes mestres e


ninfas:

• Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya


• 1A Aponara Nair Zelaya
• Adj. Aluxã Mestre Mário Kioshi
• Ninfa Aponara Helena
• Adj. Oliban Mestre José Donato
• Adj. Odassan Mestre Dias
• Adj. Oralvo Mestre Silvério
• Adj. Arumã Mestre Ramalho
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =4=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Adj. Recary Mestre Edilson


• Adj. Ofareno Mestre Chilon
• Adj. Amurê Mestre Oswaldo
• Adj. Pocavo Mestre Raimundo
• Adj. Juero Mestre Dourival
• Adj. Ogarian Mestre Araújo
• Adj. Ajuvano Mestre André Luis
• Ninfa Aponara Thiana
• Adj. Agrano Mestre Irley
• Adj. Adouro Mestre Divino
• Adj. Calmano Mestre Sebastião Vieira
• Ninfa Aponara Tereza Formiga
• Adj. Agaramo Mestre Juvercy
• Adj. Amanto Mestre Alessandro
• Ninfa Aponara Cristina
• Adj. Tarjor Mestre Nivaldo
• Adj. Adelano Mestre Gilmar
• Adj. Adones Mestre Armando
• Adj. Aveiros Mestre José Reis
• Adj. Jabuã Mestre Sidney
• Adj. Javanos Mestre Torres
• Adj. Gazeiro Mestre Wandeir (Vicco)
• Ninfa Aponara Gislene
• Ninfa Aponara Dina

________________________________
Mestre André Luis Brandão
Adjunto Ajuvano
Secretário
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =5=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

SANDAY DOS TRONOS VERMELHOS E AMARELOS


CORPO MEDIÚNICO
• PRISIONEIROS: Com exceção do Ajanã e da Ninfa Lua, os demais
participam na roupagem de prisioneiros.

HORÁRIOS
• Nos dias dos Trabalhos Oficiais, no 2O Intercâmbio, antes da abertura dos
Tronos Vermelhos e Amarelos.

FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Os centuriões escalados para a direção do Sanday de Tronos Vermelhos e
Amarelos devem escolher os seguintes mestres com indumentárias:
• 1 Mestre 5o Yurê
• 1 Ninfa Sol
• 2 Ninfas Lua escravas de Mestres e que não pertençam a uma
Falange Missionária
• 1 Samaritana com Lança
• 2 Nityamas
• 2 Magos
• 2 Ninfas de cada Falange Missionária se possível.
• Os mestres e ninfas convocados para o Sanday, de acordo com a Lei do
mesmo, precisam obter 50 (cinqüenta) bônus cada, para terem acesso ao
Aledá dos Tronos. Para isso, deve fornecer cadernos para cada Mestre ou
Ninfas escalados.
• As Falanges Missionárias podem ter seus próprios cadernos para obter
bônus.
• O Mestre que for trabalhar no Sanday dos Tronos têm permissão para
pegar os bônus no interior do Templo, não devendo pegar bônus de
pacientes e visitantes.
• Só pegar 50 bônus uma vez, caso o Mestre ou Ninfa volte a participar
deste trabalho no mesmo dia.
• No máximo 3 bônus por médium.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =6=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

RITUAL DO TRABALHO
• A Samaritana faz seu Canto e se anodiza.
• Os Mestres, precedidos pelas Nityamas e Magos, anodizam-se e vão
ocupando seus lugares.
• Em seguida, uma Nityama e um Mago fazem seus Cantos.
• Os Comandantes (um dos Tronos Vermelhos e outro dos Tronos
Amarelos), escalados, se anodizam e vão fazer a abertura dos Tronos na
seguinte ordem: 1O os Tronos Vermelhos e em seguida os Tronos
Amarelos.
• Após a abertura dos Tronos, os Mestres que estão no Aledá, fazem suas
emissões.
• O Mestre 5o Yurê faz seu Canto (Prece do Apará) e, em seguida, incorpora
o Mentor designado para aquele trabalho (Ministro de um dos
Comandantes ou, raramente, outro Ministro).
• Se o Mentor achar conveniente, poderá convidar os Missionários ali
presentes para alguma mensagem.
• A incorporação é de aproximadamente 30 minutos.
• Fica a critério das Falanges o revezamento dos Mestres e Ninfas, devendo
cuidar para que o Sanday nunca fique vazio, mesmo enquanto aguarda o
próximo par de Mestres.
• A Ninfa Sol e o Ajanã podem ficar desincorporados enquanto aguardam a
chegada do próximo par para o revezamento.

ENCERRAMENTO
• Não há chave de encerramento.
• Antes do término do trabalho dos Tronos os Mestres com Indumentárias
saem do Aledá deixando aberta a Corrente Magnética.
• Os trabalhos dos Tronos Vermelhos e Amarelos serão encerrados depois
pelos Comandantes que fizeram a abertura.

OBSERVAÇÕES
• Os Mestres que vão trabalhar nos Tronos não precisam se anodizar no
Sanday, pois já o fizeram no Castelo do Silêncio.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =7=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

SANDAY JUNÇÃO
HISTÓRICO
• Junção é um Trabalho Magnético com Forças Ectoplasmáticas formando
um Aton e tem a finalidade de libertar Elítrios.
• Na Junção o Passe é extraído do Aton, na individualidade do Mestre
iniciado, onde o paciente recebe o passe de 7 (sete) mestres diferentes.
Com esses 7 passes o paciente poderá se libertar de seus Elítrios.

CORPO MEDIÚNICO
• CONDIÇÃO MÍNIMA: Os mestres e ninfas só poderão participar desse
trabalho após a Iniciação.
• UNIFORME: No Aledá o Comandante deverá estar de Capa e as Ninfas
de indumentária. Na fila (parte externa ao Aledá) os participantes
poderão estar de branco ou de jaguar.
• PRISIONEIROS: Tanto o Comandante como as Ninfas Lua do Aledá
poderão estar na roupagem de prisioneiro. Na parte externa ao Aledá, os
doutrinadores também poderão participar do trabalho na roupagem de
prisioneiros (sem capa). A Ninfa Sol não deverá participar. Prisioneiros
deverão anotar 300 (trezentos) bônus em seus cadernos.

FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Um Mestre Coordenador ficará encarregado de organizar e orientar os
Mestres e pacientes da parte externa.
• Enquanto aguarda o início do trabalho, os mestres deverão emitir
Mantras para harmonizar o ambiente.
• Após a formação mínima exigida para o trabalho, verifica se os pacientes
foram encaminhados pelos Pretos Velhos e os convida a se sentarem nos
bancos de acordo com a ordem de chegada.
• Os pacientes são colocados nos bancos laterais e deverá receber 7 (sete)
passes magnéticos na individualidade de cada doutrinador.
• O trabalho será composto de:
• 1 Comandante (de capa);
• 2 Ninfas Lua com indumentária (que se posicionarão no Aledá); e
• um mínimo de 7 (sete) doutrinadores de cada lado, contudo o
Comandante deve providenciar o maior número possível de
doutrinadores (iniciados). Se o Comandante só dispuser,
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =8=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

excepcionalmente, de no mínimo 7 Doutrinadores para este


trabalho, poderá colocar todos de um lado e os mesmos darão os
passes nos pacientes à direita e à esquerda. O importante é que
cada paciente receba 7 passes de doutrinadores diferentes.

RITUAL
• O Comandante espera o término do Mantra.
• Depois entrega as lanças (morsas) às Ninfas Lua.
• Em seguida, pede aos doutrinadores para que fiquem de pé.
• Logo após faz uma rápida preleção, pedindo aos pacientes que:
mantenham as suas cabeças erguidas, olhos abertos, mãos
espalmadas sobre os joelhos com as palmas voltadas para cima e
que se houver médium de incorporação desta ou de outra
doutrina, que não dê acesso às suas entidades, para que obtenha
um melhor benefício deste trabalho.
• O Comandante faz a sua Emissão, em seguida a Ninfa Lua à sua esquerda
e finalmente a Ninfa Lua à sua direita.
• O Comandante toca suavemente a campanhia e abre o trabalho (veja
Livro de Leis).
• As Ninfas Luas incorporam (sentadas ou em pé), o Comandante pega as
Lanças e as coloca apoiadas na Cruz.
• Os Mestres iniciam o Hino da Junção e começam a aplicar o Passe
Magnético nos pacientes (apenas os 7 primeiros doutrinadores de cada
lado).
• Após a aplicação do passe no último paciente, cada doutrinador faz uma
reverência na direção da cruz e retorna ao final da fila do lado em que
estava.
• Havendo mais de 7 mestres de cada lado somente os 7 primeiros poderão
aplicar o passe.
• Enquanto os mestres aplicam o passe, o Comandante emite 3 vezes a
“Prece Luz” (veja Livro de Leis).
• Enquanto o Comandante faz a invocação, os Doutrinadores da fila
deverão ficar com os braços em posição de antenas (Comando).
• Terminado os passes, o Comandante aguarda o término do Hino da
Junção (pela 2A vez) e emite a seguinte chave:
Oh! Jesus.
Já que nos concedestes a graça desta Junção, pedimos também
que retire de nós os fluídos necessários para a recuperação dos
Elítrios que tiveram a oportunidade de passar por aqui,
libertando as suas vítimas.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =9=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

Pedimos também a recuperação deste trabalho, na Corrente e


no Corpo Mediúnico, em nome de Pai Seta Branca.
• Em seguida toca a campanhia, agradece às entidades incorporadas,
entrega as lanças às Ninfas (que deverão estar de pé) e encerra o
trabalho dizendo:
Termino este trabalho de Junção, pedindo ao Senhor que
ilumine a minha consciência, para que santificado seja o meu
espírito algum dia. Salve Deus!
• O Comandante agradece a colaboração dos Mestres e recomenda aos
pacientes a seguirem as recomendações das entidades, informando que
estão liberadas daquele trabalho.
• Enquanto os pacientes vão se retirando, os Mestres permanecem
emitindo o Hino do Doutrinador, só saindo após o último paciente.

OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no
final das suas emissões “...Em missão especial do Adjunto...”, caso
não seja seu Adjunto Maior.
• O Mestre Ajanã não participa deste trabalho.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 10 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

SANDAY INDUÇÃO
HISTÓRICO
• Indução é um trabalho iniciático que beneficia não só os pacientes como
também os Mestres participantes.
• O trabalho forma uma corrente que capta diversas forças negativas
através de um mecanismo dos iniciados.
• No Templo Mãe só o 1º Mestre Jaguar poderá escalar os Comandantes e,
nos Templos do Amanhecer, o Presidente ou alguém por ele designado.

CORPO MEDIÚNICO
• CONDIÇÃO MÍNIMA: Os mestres e ninfas só poderão participar desse
trabalho após a Iniciação; O Dirigente deverá ser um Comandante
Janatã; Ninfas gestantes a partir do 3O mês não deverão participar deste
trfabalho.
• UNIFORME: No Aledá o Comandante deverá estar de Capa e as Ninfas
de indumentária. Na fila os participantes poderão estar de branco ou de
jaguar.
• PRISIONEIROS: Tanto o Comandante como as Ninfas Lua do Aledá
poderão estar na roupagem de prisioneiro. Na fila, apenas os mestres
doutrinadores poderão participar do trabalho na roupagem de prisioneiros
(sem capa). Prisioneiros deverão anotar 300 (trezentos) bônus em seus
cadernos.

FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O trabalho será composto de um Comandante (de capa), uma Ninfa Sol
(com indumentária, que se posicionará à direita do Comandante) e uma
Ninfa Lua (também com indumentária, que se posicionará à esquerda do
Comandante). As ninfas são denominadas balizas.
• A parte externa será composta de, no mínimo, 4 (quatro) doutrinadores e
3 (três) Aparás, alternadamente, de cada lado, mantendo-se um espaço
razoável entre um mestre e outro. Nas extremidades dos bancos só
poderá ficar doutrinador.
• O Coordenador deverá providenciar doutrinadores ou doutrinadoras para
ocuparem as balizas externas, contudo o trabalho poderá ser realizado
sem a ocupação de todas as balizas.
• Caso haja algum problema no trabalho (por exemplo: se algum paciente
passar mal ou mesmo vier a incorporar) são os mestres da baliza que
deverão tomar a iniciativa para a sua solução.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 11 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• O Comandante designa um doutrinador para fazer a defumação.


• O Coordenador, após consultar se os pacientes foram encaminhados
pelos Pretos Velhos, acomoda-os nos bancos de acordo com a ordem de
chegada. Após preencher os bancos da parte externa, coloca os demais
pacientes nos bancos internos. Em seguida alerta os pacientes dizendo
que se houver entre eles crianças com menos de 10 anos ou senhoras
gestantes a partir do 3O mês, não devem passar neste trabalho.

RITUAL
• No Aledá, após todos tomarem seus lugares, fecha-se a entrada.
• Em seguida o Comandante entrega as lanças às Ninfas.
• Depois convida o Corpo Mediúnico para que elevem seus pensamentos a
Jesus. Em seguida, deseja boas vindas aos pacientes e orienta para que:
permaneçam do princípio ao fim do trabalho com as suas cabeças
erguidas, olhos abertos, mãos espalmadas sobre os joelhos com
as palmas voltadas para cima e que se houver médium de
incorporação desta ou de outra doutrina, que não dê acesso às
suas entidades, para que obtenha um melhor benefício deste
trabalho.
• O Comandante dá início ao trabalho fazendo a sua Emissão, em seguida a
Ninfa Sol e finalmente a Ninfa Lua.
• Terminada as emissões, o Comandante pede a formação da corrente. O
Doutrinador coloca as mãos sob os joelhos com as palmas voltadas para
cima e o Apará coloca as suas mãos sobre as mãos do doutrinador. O
Doutrinador deve ficar atento para não soltar as mãos do Apará, evitando
quebrar a corrente durante as invocações.
• O Comandante faz a abertura. No momento da invocação, o Comandante
eleva um pouco a voz, dando ênfase à mesma. (veja Livro de Leis).
• Quando das invocações o mestre responsável faz a 1A defumação.
• O Comandante estala os dedos, os doutrinadores emitem o Mantra
“Noite de Paz” (2 vezes), enquanto os Aparás vão dando passagem às
correntes negativas.
• Enquanto é emitido o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante emite por 3
vezes a Prece “Pai Nosso” e, sempre invocando a presença de Jesus e de
Pai Seta Branca, distribui as correntes negativas com os braços
levantados (forma de comando), girando o corpo lentamente de um lado
para o outro, sendo este gesto iniciático acompanhado pelas balizas, não
podendo a Ninfa Lua incorporar, em hipótese alguma.
• Terminado o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante emite a chave
pedindo a presença dos Pretos Velhos (veja Livro de Leis). O
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 12 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

Comandante estala os dedos, os doutrinadores soltam as mãos dos


Aparás e emitem o “Hino do Doutrinador”.
• Os Aparás incorporam os Pretos Velhos e o mestre responsável inicia a 2A
defumação.
• O Comandante e as duas ninfas saem do Aledá e vão aplicar o Passe
Magnético nos pacientes, começando pelos que estão no banco externo à
esquerda do Comandante (junto ao Aledá), na seguinte ordem: 1º
Comandante, 2º Ninfa Lua e 3º Ninfa Sol. Em seguida passam pelos que
estão nos bancos internos, nos que estão nos bancos à direita terminando
junto ao Aledá.
• Logo que termina a 2A defumação o doutrinador responsável aplicará,
também, o passe magnético nos pacientes na mesma seqüência feita pelo
Comandante.
• No Passe Magnético proporcionado na Indução, os Mestres não descem as
mãos na altura do plexo do paciente, chegando somente à altura da
fronte, sem tocá-la, faz 3 movimentos de vai-e-vem, concluindo
normalmente.
• Terminado os passes, retornam ao Aledá e aguardam a conclusão do
“Hino do Doutrinador”. A seguir o comandante agradece a presença
dos Pretos Velhos e após as desincorporações o Comandante encerra:
OH JESUS! ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE
SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA. SALVE DEUS!
ESTÁ LIBERADO ESTE TRABALHO DE INDUÇÃO.
• Os pacientes vão se retirando enquanto os Mestres emitem Mantras,
podendo sair logo após os pacientes ou permanecerem se desejarem
participar da próxima indução.

IMPORTANTE
• Crianças menores de 10 (dez) anos e senhoras a partir do 3º Mês de
gestação, inclusive médiuns, somente poderão participar deste trabalho,
com a autorização expressa dos Trinos.

OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no
final das suas emissões “...Em missão especial do Adjunto...”, caso
não seja seu Adjunto Maior.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 13 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ORÁCULO
HORÁRIO
• Os dias de funcionamento deste ritual são: QUARTAS, SÁBADOS e
DOMINGOS, podendo, excepcionalmente, ser aberto em um dia de retiro.
• O Oráculo será aberto a partir das 18h e, no mais tardar, até as 19h.
• Se por ventura não foi possível a abertura do Oráculo dentro do horário
estabelecido, o Comandante poderá abrir o portão, fazer a sua Emissão e
ficar de honra e guarda (com o Portão aberto) até ser possível a abertura
do Ritual.

FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O comando do Oráculo será exercido por Mestres Adjuntos
• A Corte compor-se-á dos seguintes Mestres:
• 2 Ninfas Samaritanas
• 1 Ninfa Yuricy Sol
• 2 Ninfas Muruaicys
• 2 Ninfas Dharman-Oxinto
• 2 Ninfas Franciscanas
• 1 Comandante e sua Ninfa
• No mínimo 2 Mestres Ajanãs com suas Ninfas
• Podendo participar outras Ninfas que não pertençam a Falanges
Missionárias
• Obs.: O Mestre Comandante, as Ninfas Missionárias e os Mestres Ajanãs
deverão ser escalados.
• As Ninfas das Falanges Missionárias (com indumentárias) devem se
posicionar na Corte, na ordem comum aos demais rituais.

RITUAL
• A Corte sairá do Castelo do Silêncio, entrando na parte evangélica,
passando pelo Aledá, depois pelo Pai Seta Branca, até a entrada do
Oráculo.
• De frente ao Oráculo, as duas Ninfas Muruaicys abrem o portão. Uma
permanece do lado de fora enquanto a outra caminha para o seu interior,
posicionando-se à direita do Oráculo, e faz a sua emissão e depois o
seguinte Canto:
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 14 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

SALVE DEUS! EU MISSIONÁRIA MURUAICY, VENHO NESTA


BENDITA HORA PEDIR A DEVIDA PERMISSÃO AO GRANDIOSO
SIMIROMBA DE DEUS, O NOSSO PAI SETA BRANCA, PARA A
ABERTURA DO ORÁCULO, SALVE DEUS!
• Obs.: Sempre, ao entrar e sair do Oráculo, deve-se emitir: “A MINHA
MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO. JESUS ESTÁ COMIGO”.
• Logo após entram o Comandante e sua Ninfa, as Ninfas Samaritanas, a
Ninfa Yuricy e os Mestres Ajanãs, acompanhados de suas Ninfas.
• Após estes Mestres, entram as demais Ninfas e Mestres que estiverem
compondo a Corte.
• As Ninfas Muruaicys fecham e abrem o portão quando houver
necessidade. Não havendo ninfas Muruaicys, o portão será controlado por
uma Ninfa Sol.
• Assim que os Mestres se encontrem dentro do Oráculo, as Samaritanas
servem-se do vinho, em seguida as Muruaicys (que devem subir
acompanhadas do Mestre Comandante).
• O Comandante faz a sua Emissão, toma o vinho e retorna, juntamente
com as Ninfas, ao seu posto.
• Se houver mais algum Mestre Sol ou Ninfas pertencentes a outras
Falanges Missionárias, presentes na Corte e que não irão participar do
Ritual (e que permanecerão no Oráculo), deverão, também, ser servidos
do vinho.
• Em seguida uma Ninfa Sol Yuricy e uma Samaritana sobem a rampa e,
voltando-se para o portão, fazem uma reverência e novamente frente à
cabine, simultaneamente abrem o véu, observando se tudo está em
ordem.
• Em seguida ficam novamente voltadas para o portão e emitem seus
Cantos, primeiro a Samaritana, em seguida a Ninfa Sol Yuricy.
• Terminados os Cantos, a Samaritana serve o vinho à Yuricy pedindo à
outra Samaritana, que conduza o Comandante e a Ninfa Sol até a sua
presença para fazer a cultura da Ninfa Sol que acompanha o Mestre
Ajanã.
• O Comandante sobe a rampa conduzido pela Samaritana, ao lado da
Ninfa Sol e, de frente para a Cabine, a Ninfa Sol toma seu vinho e faz sua
Emissão. Terminado, o Comandante e a Ninfa Sol descem.
• Em seguida a Ninfa Sol, juntamente com o Mestre Ajanã, sobem a rampa
e a Samaritana serve o vinho ao Ajanã, que é encaminhado para o
interior da cabine, enquanto o Comandante conduz a Ninfa Sol para o
fundo da mesma e abre a porta para que ela entre e faça o convite da
presença do Pai Seta Branca.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 15 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Ao elevar a taça para tomar o vinho emite-se: “OH! JESUS, ESTE É O


TEU SANGUE, QUE JAMAIS DEIXARÁ DE CORRER EM TODO O MEU
SER. NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM”.
• O Tempo de incorporação de cada Ajanã é de aproximadamente 30
minutos. Em casos excepcionais, poderá haver comunicação com a
doutrinadora para proporcionar uma Mensagem ou informar, se
necessário, a desincorporação antes da hora marcada.
• Terminado o tempo de incorporação, o Comandante pede que a uma
Ninfa (exceto a Samaritana), que o acompanhe até a cabine e, de frente,
ambos emitem: “A MINHA MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO. JESUS
ESTÁ COMIGO”.
• O Comandante se dirige ao Pai Seta Branca e em voz baixa diz: “MEU
PAI, ESTÁ NA HORA DE DESINCORPORAR O APARELHO. O SENHOR
ESTÁ DE ACORDO ?”.
• Desincorporado, o Mestre Ajanã se levanta, fazendo a seguinte prece:

OH JESUS!
GRAÇAS A TI, JESUS QUERIDO,
ME FOI DADA ESTA FELIZ OPORTUNIDADE
DE RECEBER, EM TODO O MEU SER,
ESTA DIVINA LUZ
QUE FOI MEU PAI SETA BRANCA,
O SIMIROMBA DE DEUS.

OH JESUS!
ME FAZ INSTRUMENTO DE TUA PAZ
QUE AS FORÇAS SE DESLOQUEM EM FAVOR
E PARA QUE EU POSSA PARTIR SEM RECEIO
ILUMINA MEUS OLHOS
MINHA BOCA E MEUS OUVIDOS
COM -0-0-X//
EM TEU SANTO NOME,
A TI JESUS QUERIDO.
SALVE DEUS!
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 16 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Em seguida o Comandante vai buscar a Ninfa Sol no fundo da cabine.


Esta, ao receber o Mestre Ajanã, acompanha-o até a Ânfora, para que a
Samaritana o sirva da água

ENCERRAMENTO
• Recomenda-se ao Mestre Comandante que encerre o Ritual antes da
meia-noite.
• O Comandante se dirige à frente da Cabine, e entre as Ninfas Samaritana
e Yuricy, volta-se para o portão e faz o seguinte Canto:

JESUS!
ESTAMOS REUNIDOS EM TEU SANTO NOME
BENDIZENDO OS MOMENTOS FELIZES
QUE AQUI TIVEMOS,
NA LUMINOSA HARMONIA
DO SIMIROMBA DE DEUS,
MEU PAI SETA BRANCA,
NOS DANDO A MAIS PERFEITA LUZ.

JESUS!
QUE TODO ESTE ACERVO DE ENERGIA,
SEJA LEVADO AOS MUNDOS ENCANTADOS,
NA CURA DESOBSESSIVA DO CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA
DA CURA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS.
E, COM -0-0-X//
EM TI JESUS QUERIDO,
SALVE DEUS!

• Com a Emissão do Canto de encerramento pelo Comandante, todos os


Mestres retiram-se do Oráculo e o trabalho está encerrado.

PRISIONEIROS
• Com exceção do Ajanã e da Ninfa Lua, os demais participam na
roupagem de prisioneiros.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 17 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

OBSERVAÇÕES
• Para cada trabalho, serão escalados 2 Mestres Ajanãs que irão se
revezando nas incorporações, contudo outros Ajanãs que se apresentem
depois também poderão participar deste trabalho.
• Depois do Oráculo aberto, os Mestres poderão sair por alguns instantes,
em casos de necessidade.
• No decorrer do trabalho, só poderão entrar no máximo 10 (dez) pacientes
e, para isso, se torna necessário Ninfas Franciscanas ou Dharman-Oxinto,
que deverão conduzi-los até a presença do Pai Seta Branca. Defronte ao
Pai fazem uma reverência sendo em seguida conduzidos para fora do
Oráculo. Sob a guarda das Ninfas Franciscanas, os pacientes aguardarão
as Ninfas Dharman-Oxinto para servi-los do vinho e em seguida liberá-
los.
• A Consagração de Talismãs poderá ser feita pela Ninfa Sol Yuricy.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 18 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

CRUZ DO CAMINHO
HISTÓRICO
• A Cruz do Caminho representa a missão de Pytia quando partiu de Delfos
para Esparta para libertar um casal de Reis subordinados aos Reis de
Esparta, que seriam executados por não terem filhos e assim dar lugar a
outra dinastia.
• Pytia partiu em socorro daquele jovem casal, enfrentando o povo, que
não aceitava o Deus Apolo.
• Pelos seus fenômenos atribuídos, lhe foram colocadas Atacas e em
seguida desafiada pelos Reis que lhe exigiram um fenômeno,
demonstrando as suas forças.
• Pytia fez os tambores rufarem, sem que ninguém lhes tocassem. Os Reis
concederam clemência aos condenados, e os mesmos partiram para um
Castelo solitário, e se dedicaram à cura daqueles que aflitos lhe
procuravam.
• Para a identificação do Castelo, foi fincada uma Cruz como identificação.
Daí o nome Cruz do Caminho.
• A Cruz do Caminho é um trabalho altamente iniciático, com poderosos
cruzamentos de forças curadoras e é realizado na presença de Mãe
Iemanjá, Ministros, Médicos de Cura, Sereias e Magos.

HORÁRIO
• A Cruz do Caminho não pode ser realizada após as 21h. O Ritual deve ser
formado com antecedência, para a formação do cortejo.

FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Os Mestres e Falanges Missionárias formarão a Corte no Castelo do
Silêncio. Assim sendo, os componentes deverão estar mediunizados.
• São escalados 2 (dois) Adjuntos: 1 Comandante e 1 Ariano.
• O Comandante deverá tomar providências para a perfeita realização do
trabalho, verificando os componentes da Corte; o mínimo de 7 pares e o
máximo de 14; o vinho; a chave do portão do Sanday; a Ninfa Lua que
será a Divina; 2 Ninfas Sol Yuricys (uma para o Canto do 3O Sétimo e a
outra para coordenar a reverência a Mãe Iemanjá); 2 Samaritanas que
ficarão ao lado do Sal e em seguida servirão o vinho; 2 Dharman-Oxinto
que ficarão de honra e guarda da Divina; 2 Muruaicys, com a missão de
abrir e fechar o Portão; 2 Jaçanãs com a missão de colocar as morsas.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 19 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Obs.: Para a realização do trabalho, é indispensável, pelo menos, 1 de


cada Falange mencionadas no item anterior. Caso haja mais de 2, as
excedentes ficarão de honra e guarda no fundo do Aledá.
• No Castelo do Silêncio o Comandante convida os participantes para
formarem o cortejo (fora do Castelo).

JORNADA
• A jornada é formada com uma Corte de Samaritanas, Magos e Nityamas.
• A seguir vem o Comandante, tendo à sua direita o Ariano.
• Logo após a Divina, tendo à sua direita Ninfa Sol Yuricy, seguida pelas
outras Missionárias, que irão participar do Ritual.
• Após as Missionárias, os Mestres Sol à direita dos Mestres Lua e, caso
haja Trino ou Adjunto entre os participantes, deverão ficar à frente dos
Mestres logo atrás das Missionárias.
• Emitindo Mantras, a jornada entra na parte evangélica, contorna a Mesa e
sobe ao Aledá, onde dá uma parada. Neste momento a Yuricy coloca as
Atacas na Divina e entrega o véu ao Comandante para que o mesmo
cubra a cabeça da Divina.
• A seguir, a jornada prossegue em direção ao Radar, passam pelo Pai Seta
Branca, indo até o Oráculo.
• Em frente ao Oráculo, ante o portão aberto, o Ariano segura suavemente
a mão da Divina e, após passar pelo portão, próximo ao 1O degrau da
rampa, emitem: Salve Deus! A minha Missão é o meu sacerdócio.
Jesus está comigo.
• Em seguida entram no Oráculo, vão se emanando e aguardam a chamada
do Comandante.
• Após a Divina e o Ariano entrarem no Oráculo, a jornada prossegue.
• A Corte pára no portão da Cruz do Caminho. A Muruaicy abre o Portão e o
cortejo entra, com as missionárias já tomando as suas posições.
• O Comandante pára no alto da rampa e começa a distribuir os pares de
Mestres:
• Coloca os 2 primeiros pares na Seta, na seguinte ordem: 1O = Jaguar
Sol e Ninfa Lua; e 2O = Jaguar Lua e Ninfa Sol.
• Os demais, alternadamente, à direita e à esquerda do Aledá, ou vice-
versa.
• Para a Seta deverá ser conduzido unicamente um paciente com
dificuldade de locomoção, que ficará deitado. Caso não haja este paciente
especial, serão conduzidos o mínimo possível (o máximo de 7), que
ficarão sentados. Os outros pacientes deverão ficar fora do Sanday, junto
ao portão, aguardando que a Yuricy os convide para entrar.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 20 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Após todos acomodados em seus lugares, inclusive os pacientes, as


Jaçanãs colocam as morsas nos Mestres Sol.
• O Comandante toca a campanhia e a Corte de Samaritanas, Magos e
Nityamas, parte para o Oráculo, a fim de trazerem a Divina.
• Novamente o Ariano segura suavemente a mão da Divina e, próximo ao
1O degrau da rampa, emitem: Salve Deus! A minha Missão é o meu
sacerdócio. Jesus está comigo. Em seguida saem com a Corte em
direção à Cruz do Caminho.

RITUAL
• O Comandante vai até o portão, recebe a Divina e a conduz até o Trono.
• O Ariano se coloca atrás da Divina, o Comandante descruza as Atacas e
volta à sua posição no centro do Aledá e fala: Salve Deus, (Emissão),
depois emite a Lei da Cruz do Caminho (veja Livro de Leis).
• Neste momento, uma forte corrente magnética se manifesta nos Mestres
Lua, porém sem incorporações. Caso haja pacientes na Seta, os Mestres
Lua lá postados incorporarão seus Médicos de Cura silenciosamente. Os
demais pares fazem o cruzamento das morsas (o doutrinador eleva as
mãos e o Apará faz o cruzamento à frente).
• Após 3 minutos de manifestação da Corrente Magnética, o comandante
agradece, falando: Graças a Deus.
• A seguir o Comandante vai até a presença da Divina e faz o convite
para a incorporação de Mãe Iemanjá.
• Os participantes começam a emitir o Mantra de Mãe Iara em voz baixa,
para que o Canto do Terceiro Sétimo seja ouvido por todos.
• Uma Yuricy inicia o Canto do Terceiro Sétimo.
• A outra Yuricy conduz os pacientes (iniciando pelo que se encontra na
Seta se houver) para se servirem do sal e fazerem a reverência a Mãe
Iemanjá. Em seguida são conduzidos ao Portão e liberados.
• Após os pacientes, são convidados os dois pares de Mestres que estão na
Seta, seguidos pelos pares de Mestres que se encontram no Aledá,
alternadamente, à direita e à esquerda, ou vice-versa.
• Logo em seguida as Missionárias, primeiro as que estão em serviço e em
seguida as que estão no fundo do Aledá, farão a reverência.
• Findo o Canto do 3O Sétimo pela Yuricy, a mesma é conduzida a tomar o
sal e fazer a sua reverência a Mãe Iemanjá, seguida pelo Comandante e
pelo Ariano que, logo após, se postam em frente à Mãe Iemanjá. O
Comandante agradece a presença de Mãe Iemanjá e aguarda a
desincorporação, sem pressa.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 21 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Em seguida o Comandante e o Ariano pegam nas mãos da Divina e a


conduzem para ser servida do vinho, na seguinte ordem:
• 1O o Comandante e o Ariano, simultaneamente
• em seguida a Divina, auxiliada pelo Comandante e pelo Ariano
• Logo após as Yuricys
• Os 2 pares que ficaram na Seta
• E as Missionárias que serviram no Aledá.
• Ao se servirem do vinho, se posicionam na rampa do Aledá, tendo à
frente o comandante e o ariano, seguidos da Yuricy e da Divina.
• Após a Yuricy retirar a Ataca da Divina, o Comandante retira-lhe o véu,
entregando-o à Yuricy.
• As missionárias, após tomarem o vinho, colocam-se na mesma ordem de
entrada, ficando os 2 pares de Mestres que trabalharam na Seta logo
atrás.
• As Samaritanas, concluindo o serviço do vinho, vão para a frente do
cortejo, a Muruaicy abre o Portão e inicia-se a jornada com a Corte
saindo.
• A Muruaicy fecha o portão e toma o seu lugar no cortejo que segue
passando pelo Pai Seta Branca, circula a Mesa Evangélica, passa pelo
Aledá, terminando no Castelo dos Devas, quando o trabalho está
terminado e todos estão dispensados.

PRISIONEIROS
• Os Mestres e Ninfas que participarem deste trabalho na roupagem de
prisioneiros, anotam 500 bônus.

OBSERVAÇÕES
• O Comandante escalado deve convidar Mestres e Ninfas antecipadamente
para a Corte, para que, ao se aproximar a hora do trabalho, não fique
procurando Mestres que, às vezes, são forçados a participar.
• Os Mestres recepcionistas devem verificar se os pacientes foram
encaminhados pelas entidades.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 22 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

RANDY
HISTÓRICO
• O Randy tem grande efeito curador, tanto no físico como no etérico.
• Ali atuam as forças da Legião do Divino Mestre Lázaro, envolvendo o
Reino Central, o Cavaleiro da Lança Lilás, o Cavaleiro da Lança Rósea e o
Cavaleiro da Lança Vermelha.

FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Para participar do Randy, os Mestres e Ninfas deverão estar de
indumentária. Sendo assim, a condição mínima para se participar deste
trabalho é que os Mestres e Ninfas que não emitirão sejam elevados.
• O Randy é formado por:
• 16 Mestres Adjuração, sendo 1 para coordenar; 1 para defumar; 4
Lanças (que emitem), 3 Cavaleiros (Sextos, que emitem) e 7
Mestres Adjuração (se o Mestre não estiver na posição de emitir,
poderá ser só elevado).
• 7 Ninfas Lua, sendo que apenas 1 emite (a ninfa do Cavaleiro da
Lança Lilás).
• 2 Ninfas Sol, sendo que a que fica à frente do Cavaleiro da Lança
Vermelha emite.
• 2 Mestres Ajanãs, sendo que o que fica à frente do Cavaleiro da
Lança Vermelha emite.

POSIÇÕES
• (1) 1o Mestre Reino Central = Ao lado direito da Entrada do Templo
(emite).
• (2) 1O Cavaleiro da Lança Lilás = De costa para a entrada do Templo
(emite).
• (3) 1O Cavaleiro da Lança Vermelha = Ao lado esquerdo da Entrada do
Templo (emite).
• (4) 1O Cavaleiro da Lança Rósea = De frente para a entrada do Templo
(emite).
• (5) Cavaleiro da Lança Lilás = à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Lilás
(emite).
• (6) Cavaleiro da Lança Vermelha = à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança
Vermelha (emite).
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 23 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• (7) Cavaleiro da Lança Rósea = à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança


Rósea (emite).
• (8) Cavaleiro de Oxosse à direita do 1O Cavaleiro da Lança Reino Central.
• (9) Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Cavaleiro da Lança Rósea (faz o
cruzamento com os braços esticados na altura dos ombros, mão esquerda
sobre a direita).
• (10) Cavaleiro de Oxosse à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Reino
Central.
• (11) Ninfa Lua à esquerda do Cavaleiro de Oxosse (10) (faz o cruzamento
com os braços esticados na altura dos ombros, mão direita sobre a
esquerda).
• (12) Cavaleiro de Oxosse à direita do Cavaleiro da Lança Lilás.
• (13) Ninfa Lua à direita do 1O Cavaleiro da Lança Vermelha.
• (14) Cavaleiro de Oxosse à direita da Ninfa Lua (13).
• (15) Ninfa Lua à esquerda do Cavaleiro da Lança Lilás (faz o cruzamento
com os braços esticados na altura dos ombros, mão direita sobre a
esquerda).
• (16) Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Cavaleiro da Lança Vermelha
(faz o cruzamento com os braços esticados na altura dos ombros, mão
esquerda sobre a direita).
• (17) Cavaleiro de Oxosse à direita do 1O Cavaleiro da Lança Rósea.
• (18) Ninfa Lua atrás do 1O Cavaleiro da Lança Reino Central.
• (19) Ninfa Lua atrás do 1O Cavaleiro da Lança Lilás (emite).
• (20) Ninfa Lua atrás do 1O Cavaleiro da Lança Vermelha.
• (21) Ninfa Lua atrás do 1O Cavaleiro da Lança Rósea.
• (22) Ninfa Sol à frente do 1O Cavaleiro da Lança Reino Central.
• (23) Ajanã à frente do 1O Cavaleiro da Lança Reino Central.
• (24) Ninfa Sol à frente do 1O Cavaleiro da Lança Vermelha (emite).
• (25) Ajanã à frente do 1O Cavaleiro da Lança Vermelha (emite).
• Todos os componentes na formação do Randy foram numerados.
Qualquer dúvida recorra ao desenho do Livro de Leis.

O TRABALHO
• Os Mestres e Ninfas se anodizam e ocupam seus lugares.
• O Comandante ou o Coordenador distribui as lanças aos Representantes
das Lanças Reino Central, Lilás, Vermelha e Rósea.
• O Randy, quando montado, deverá ter a forma de uma elipse.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 24 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Todos prontos, o Comandante pede ao Coordenador que conduza os


pacientes para o trabalho. Este verifica se os mesmos foram
recomendados pelas entidades para passarem no Randy, convida-os para
que se anodizem e os conduz até os bancos. Tem prioridade para se
posicionar na maca o paciente que tiver dificuldade para se locomover.
• O número de pacientes deve ser ímpar, desde que não ultrapasse a
formação elíptica dos mestres participantes (1, 3, 5 ou mais).
• Tudo pronto, o Coordenador dá o sinal para o 1O Mestre Reino Central
que dá início ao trabalho.
• O Comandante inicia o trabalho fazendo uma breve saudação e
orientando os pacientes para que, no decorrer do trabalho, mantenham
as suas cabeças erguidas, olhos abertos, mãos espalmadas sobre
os joelhos com as palmas voltadas para cima e que se houver
médium de incorporação desta ou de outra doutrina, que não dê
acesso às suas entidades, para que obtenha um melhor benefício
deste trabalho.
• O Mestre responsável deverá proporcionar a Defumação do ambiente tão
logo os pacientes ocupem seus lugares, procedimento este que deverá se
repetir no mínimo por mais 2 vezes, principalmente quando das
incorporações das entidades.

RITUAL
• Todos em seus lugares, o Comandante convida os Mestres das Lanças
para que entreguem as mesmas às suas Ninfas. Estes viram-se pelo lado
esquerdo, segurando a Lança com a mão esquerda. A Ninfa recebe a
lança com a mão direita.
• Após a entrega das lanças, o 1O Mestre Reino Central convida a todos
para que formem a corrente. A corrente é formada quando os Mestres e
Ninfas, de mãos dadas, elevam os braços até a altura acima dos ombros.
O Comandante também ergue os braços mas não fecha a corrente. Todos
participam da corrente exceto os 2 Mestres Ajanãs, as 2 Ninfas Sol e as
Ninfas Lua que estão atrás dos Mestres das Lanças. Após alguns instantes
de concentração, o Comandante diz: “Salve Deus!”, para dar início ao
ritual, momento em que a corrente é desfeita.
• Na seqüência, o 1O Mestre Reino Central faz o Canto de Abertura (veja
Livro de Leis) e convida, a seguir, o seguintes Mestres para emitirem:
• 2O Cavaleiro da Lança Lilás
• Cavaleiro da Lança Lilás
• 3O Cavaleiro da Lança Vermelha
• Cavaleiro da Lança Vermelha
• 4O Cavaleiro da Lança Rósea
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 25 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Cavaleiro da Lança Rósea


• Cavaleiro Ajanã (à frente do 1O Cavaleiro da Lança Vermelha)
• Ninfa Sol Adjuração (à frente do 1O Cavaleiro da Lança Vermelha)
• Ninfa Lua (do Lança Lilás)
• Neste momento volta a falar o Cavaleiro Ajanã que emite a prece do
Apará.
• Após o Cavaleiro Ajanã fazer a prece, todos os doutrinadores fazem uma
elevação.
• Durante as emissões o Mestre Coordenador deverá estar ao lado dos
Cavaleiros e Ninfas que forem emitir, para auxiliá-los, se necessário.
• Em seguida os mestres Lua incorporam os Médicos e as Sereias. Os
Mestres cantam o Hino das Ninfas.
• Terminado o Hino, as Entidades desincorporam e os doutrinadores fazem
3 elevações.

ENCERRAMENTO
• Após as 3 elevações o trabalho é encerrado com a Prece Simiromba.

PRISIONEIROS
• O prisioneiro pode participar deste trabalho (Mestres e Ninfas) mas não
no Reino Central (Comandante).
• Os Mestres e Ninfas que participarem deste trabalho na roupagem de
prisioneiros, anotam 500 bônus.

OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas e Mestres deverão
registrar no final das suas emissões “...Em missão especial do
Adjunto...”, caso não seja seu Adjunto Maior.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 26 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

LEITO MAGNÉTICO
HISTÓRICO
• O Leito Magnético é um trabalho de elevado poder desobsessivo e
curador, realizado com a presença dos quatro Cavaleiros (Lança Reino
Central, Lança Vermelha, Lança Rósea e Lança Lilás), que formam
gigantesca malha magnética, como se fosse uma grande cúpula de
cristal, que vai se formando pelas emissões e cantos dos mestres e
ninfas, alcançando, geralmente, limites muito além do Templo.
• Necessita muita concentração e disciplina para que as emissões possam
alcançar o mais alto que puderem.

FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O Leito Magnético será formado por:
• 1 Coordenador;
• 1 Mestre Adjuração (para o Comando);
• 3 Mestres Adjuração para as Lanças (Vermelha, Lilás e Rósea),
com suas respectivas Ninfas Lua;
• 1 Mestre Ajanã e sua Ninfa Sol;
• 14 Mestres Adjuração (Cavaleiros de Oxosse, sendo 5 à direita e 5
à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Reino Central; 1 à direita e 1
à esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Rósea; e 1 à direita e 1 à
esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Lilás);
• 14 Ninfas Lua, que emitirão com os Cavaleiros de Oxosse;
• 2 Dharman-Oxinto (balisas), que conduzirão as Ninfas
Representantes das Falanges Missionárias para fazerem o Canto no
Aledá;
• 2 Samaritanas (para servirem o vinho); e
• Pelo menos 11 (onze) Missionárias como Representantes das
Falanges Missionárias.
• Os Cavaleiros de Oxosse que estão à direita, terão suas Ninfas à
esquerda; e os Cavaleiros de Oxosse que ficarem à esquerda terão suas
Ninfas à direita.

HORÁRIOS
• O início do trabalho deverá ser a partir das 19h.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 27 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

RITUAL
• O Adjunto que for comandar o Leito Magnético inicia o trabalho com uma
breve harmonização. Em seguida faz a abertura do trabalho com a Chave
Evangélica.
• As Samaritanas, logo após a abertura, servem o vinho aos Cavaleiros na
seguinte ordem:
1. 1O Cavaleiro da Lança Reino Central
2. 1o Cavaleiro da Lança Vermelha
3. 1O Cavaleiro da Lança Rósea
4. 1o Cavaleiro da Lança Lilás

• Em seguida o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central começa a chamar


as Ninfas que farão a emissão e o Canto das suas Falanges Missionárias,
com a seguinte chave:
MEU MESTRE, 1O CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, ADJUNTO
______ 7O RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA 2.000 (ou RAIO
ADJURAÇÃO HERDEIRO RAMA 2.000) MESTRE _______, TRAGA
ATÉ AQUI A NINFA SOL YURICY E QUE FORME O SEU CANTO
UNIVERSAL.
• Após a chamada, o 1o Cavaleiro da Lança Vermelha responde:
MEU MESTRE, 1O CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL,
ADJUNTO _______ 7O RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA 2.000
(ou RAIO ADJURAÇÃO HERDEIRO RAMA 2.000) MESTRE
_______. JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, NOS CONCEDA A
GRAÇA DESTE TRABALHO, PELO MEU AMOR, PELO NOSSO
AMOR. ENVIO TODO ESTE MAGNÉTICO, EM BENEFÍCIO DOS
ENCARNADOS E DESENCARNADOS, DESTA ORDEM NA LEI DO
AUXÍLIO, E PARA QUE EU POSSA LIBERTAR ESTAS FORÇAS SEM
MEDO, CHAMO AQUI NA MINHA PRESENÇA A NINFA YURICY,
COM -0-, SALVE DEUS!
• A Ninfa Yuricy, posicionada ao lado do 1o Cavaleiro da Lança Vermelha,
emite:
SALVE DEUS! MEU MESTRE, 1O CAVALEIRO DA LANÇA REINO
CENTRAL, ADJUNTO _______ 7O RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS
RAMA 2.000 MESTRE _______. EU, (Emissão), PARTO COM -0-,
SALVE DEUS!
• Em seguida as Ninfas Dharman-Oxinto (balisas) acompanham a ninfa até
o Aledá e, próxima ao 1o Cavaleiro da Lança Reino Central, emite o
Canto da Falange.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 28 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Finalizado o Canto, a Ninfa dirige-se ao Lança Reino Central com as


seguintes palavras:
PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR.
• Em seguida as balisas conduzem a Ninfa de volta ao seu lugar, com
exceção da Muruaicy e da Jaçanã que ficam no Aledá, ao lado do Reino
Central (a Muruaicy à direita e a Jaçanã à esquerda do Lança Reino
Central).
• O Lança Reino Central continua a chamada das Ninfas representantes das
Falanges, para emitirem, na seguinte ordem:
1. Yuricy
2. Dharman-Oxinto
3. Muruaicy
4. Samaritana
5. Ariana
6. Madalena
7. Franciscana
8. Rochana
9. Tupinambá
10.Naraiama
11.Cigana Aganara
12.Cigana Tagana
13.Agulha Ismênia
14.Caiçara
15.Niatra
16.Nityama
17.Grega
18.Maya
19.Yuricy Lua
20.Aponara
21.Jaçanã
• Após a emissão e o Canto de todas as Ninfas escaladas, o 1o Cavaleiro da
Lança Reino Central emite a lei do Leito (veja o Livro de Leis).
• Em seguida ao Canto, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central reclama a
presença do 1o Cavaleiro da Lança Vermelha, que faz o seu Canto (veja
Livro de Leis).
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 29 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Após o Canto, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central começa a chamar os


Cavaleiros de Oxosse que emitirão juntamente com suas Ninfas (veja
Livro de Leis), na seguinte ordem:
1. 1O Cavaleiro de Oxosse à direita do Reino Central
2. 1O Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Reino Central
3. 2O Cavaleiro de Oxosse à direita do Reino Central
4. 2O Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Reino Central
• E assim sucessivamente, intercalados, vão sendo convocados até o 5o
(quinto) de cada lado.
• Após chamar o 5O Cavaleiro de Oxosse à esquerda, o 1O Cavaleiro da
Lança Vermelha chama:
1O) Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Lança Rósea
2O) Cavaleiro de Oxosse à direita do Lança Lilás
• Os Cavaleiros de Oxosse chamados, com suas respectivas Ninfas,
reportam-se ao 1O Cavaleiro da Lança Vermelha (e não ao 1O Cavaleiro da
Lança Reino Central).
• Em seguida, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central chama:
1O) Cavaleiro de Oxosse à direita do Lança Rósea
2O) Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Lança Lilás
• Os Cavaleiros de Oxosse chamados, com suas respectivas Ninfas,
reportam-se ao 1O Cavaleiro da Lança Reino Central.
• Em seguida o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central chama o 1O Cavaleiro
da Lança Rósea para que emita o seu Canto (veja Livro de Leis).
• Após o Canto do Lança Rósea, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central
chama o 1O Cavaleiro da Lança Lilás para que emita o seu Canto (veja
Livro de Leis).
• Após o Canto do Lança Lilás, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central chama
o Cavaleiro Ajanã (veja Livro de Leis).
• O Mestre Ajanã responde com a sua Emissão e o Canto do Leito (veja
Livro de Leis).

ENCERRAMENTO
• Os Mestres Doutrinadores pegam as Lanças e as Ninfas se posicionam em
frente aos Doutrinadores.
• Os Coordenadores devem orientar as Missionárias Sol para que peguem
as Lanças das Missionárias Lua para que estas também se preparem para
as incorporações.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 30 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Terminado o Canto do Cavaleiro Ajanã, os mestres Lua incorporam o


Povo de cachoeira e Sereias de Iemanjá e os doutrinadores emitem o
Hino das Ninfas.
• A seguir, todos desincorporados, emitem o Mantra Simiromba.
• Após o Mantra, o Comandante fala:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!

PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros,
exceto o Comandante e as Ninfas representantes das Falanges
Missionárias.
• Prisioneiros deverão anotar 1.000 (Mil) bônus em seus cadernos.

OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, os Cavaleiros e Ninfas deverão
registrar no final das suas emissões “...Em missão especial do
Adjunto...”, caso não seja seu Adjunto Maior.
• O vinho será servido somente para os mestres Lanças (Reino Central,
Vermelha, Lilás e Rósea).
• Se houver mestres Adjuntos Arcanos presentes no ritual do Leito, além
dos mestres acima citados, também deverão ser servidos do vinho.
• As Ninfas que fazem os Cantos nas Falanges não devem servir aos
Cavaleiros de Oxosse.
• Todas as Ninfas deverão estar portando Lanças, com exceção da Ninfa
Sol Yuricy.
• Durante o ritual, todos podem sentar-se exceto os Lanças.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 31 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ANGICAL
HISTÓRICO
• O Angical é um trabalho realizado especificamente para a passagem de
espíritos cobradores.
• O nome ANGICAL deriva de um Arraial que existia no Sul da Bahia,
primeiramente chamado Abóboras, existindo neste local as Fazendas 3
Coqueiros e dos Ferreiras. Neste Arraial, e redondezas, no período do
Brasil império, milhares de espíritos encarnaram provocando grandes
desatinos, gerando tristes carmas, haja visto os dramas desenvolvidos no
palco da vida escrava.
• Nossos mentores, alcançando a condição mediúnica, autorizou este
trabalho, adequado para a vida destes espíritos com os quais contraímos
débitos, para a rica oportunidade do reajuste.
• “Então eis porque Deus nos confronta frente a frente com as nossas
vítimas do passado e delas ou por elas, inconscientemente, sentimos na
carne o que as fizemos sentir. Hoje, nos Templos do Amanhecer, os mais
esclarecidos buscam os que ainda estão nas trevas ou no alcance de suas
cobranças. Agem, se esclarecem e se voltam para Deus”.

HORÁRIOS
• Este trabalho é realizado uma vez por mês, sendo sempre na segunda-
feira mais próxima do dia 13 (veja Calendário distribuído pela
Coordenação).
• Os Templos do Amanhecer deverão realizar o Angical na mesma data e
horário do Templo Mãe.
• Horário da Abertura: entre 21h30 e 22h.

MESTRADO
• Os mestres e ninfas só poderão participar desse trabalho após a Elevação
de Espadas.

UNIFORMES
• MESTRES:  Calça marrom (do uniforme de jaguar)  camisa xadrez de
manga comprida  placa de identificação do mentor (Preto Velho ou
Princesa)  e fita.
• NINFAS:  Saia estampada (ou de chita) com fundo escuro, godê duplo,
lisa  blusa preta (do uniforme de jaguar) sem morsas  placa de
identificação do mentor (Preta Velha ou Princesa)  e fita.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 32 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• Os pares se distribuem nos bancos a partir da entrada do templo e nos
Tronos.
• Um comandante ou mais, designado pelo dirigente ou escalado
previamente para comandar a Mesa Evangélica, convida aqueles que
desejarem participar da Mesa Evangélica para se posicionarem naquele
Setor aguardando instruções do Comandante. A Mesa deverá funcionar
tantas vezes quanto possível. No decorrer do trabalho os faróis da Mesa
deverão estar ocupados para o funcionamento da mesma com
revezamentos.
• Não havendo possibilidade de abertura da Mesa, após 15 minutos da
abertura do trabalho, os faróis serão dispensados.
• Só é permitido incorporações em lugares visíveis pelo dirigente (em
frente e nas laterais do Radar).

RITUAL
• Na Abertura, os mestres emitem Mantras. O Dirigente, do Radar, faz as
recomendações convencionais, solicita à recepção que feche a porta do
Templo parcialmente e aos Mestres que entrem em sintonia com seus
Mentores.
• Quando da harmonização feita pelo Comandante, deve-se conscientizar,
principalmente aqueles que estão participando pela 1A vez, da grande
oportunidade deste reencontro e do propósito deste trabalho.
• Em seguida faz a abertura do trabalho da seguinte forma: (a) faz uma
breve harmonização; (b) emite o Mantra Pai Nosso; (c) depois fala
“Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x)”; (d) Abre o trabalho
com a Chave (veja Livro de Leis).
• Após a abertura, o dirigente solicita ao Comandante da Mesa Evangélica,
que dê início à abertura da mesma. Obs.: A Mesa Evangélica não precisa
ser, necessariamente, o 1O trabalho a ser realizado pelos Mestres.
• O Radar deverá permanecer ocupado, durante o trabalho pelo dirigente
ou outro Mestre por ele designado.

ENCERRAMENTO
• Não há encerramento na Pira nem coletiva. Os Mestres, ao final do seu
trabalho, estarão liberados.
• Horário: entre 24h (meia noite) e 1h (da manhã).
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 33 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

PRISIONEIROS
• Os Prisioneiros poderão pedir bônus até 1 h antes do início do trabalho.

OBSERVAÇÕES
• Não será permitida incorporações nos Castelos.
• Na impossibilidade dos Mestres participarem da abertura do trabalho, os
mesmos deverão se dirigir à Pira, fazer sua preparação sem a
necessidade de circular na Parte Evangélica.
• Não há necessidade de ionizar o Apará, contudo o Passe Magnético é
indispensável.
• Os recepcionistas escalados para o Angical, deverão estar usando o
uniforme de Jaguar ou de Angical, com o Radar de identificação.
• O acesso dos Mestres ao Templo é controlado pelos recepcionistas.
• Se não realizar o Retiro do dia, não poderá ter o Angical.
• Não há incorporações de Ciganos. Só Pretos Velhos e Pretas Velhas.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 34 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

SESSÃO BRANCA
TIA NEIVA
• ”... Irei sempre na matas frondosas do Xingu, em busca da mais puras
energias, para o conforto e harmonia da cura do espírito, e
desenvolvimento material de nossas vidas. Força de Xingu, Força vital,
Extra-Cósmica...”.

HORÁRIOS
• Este trabalho é realizado uma vez por mês, sendo sempre na segunda-
feira mais próxima do dia 21 (veja Calendário distribuído pela
Coordenação).
• Horário de abertura: 22h.

MESTRADO
• A condição mínima para o Mestre participar deste trabalho é ser Iniciado.
Casos excepcionais devem ter a autorização por escrito dos Trinos
Triadas Presidentes.

UNIFORME
• Mestre e Ninfas deverão estar usando o uniforme branco.

FORMAÇÃO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O dirigente, posicionado no Radar, orienta os mestres que se sentem aos
pares, a partir da entrada até a frente dos Tronos, Tronos Vermelhos,
Tronos Amarelos e Parte Evangélica.
• O dirigente também deverá esclarecer que casais devem evitar ficar
isolado do conjunto e que é uma incorporação de espíritos encarnados.
• Um mestre lua apona poderá incorporar desde que o dirigente organize o
trabalho de tal forma que ele possa ter assistência (por exemplo,
colocando, respeitosamente, um doutrinador entre 2 aparás).
• Informar que mesmo não entendendo as palavras dos índios, procurem o
máximo de diálogo e consequentemente a manipulação de energia e, com
amor, procurar conversar com o índio.
• O dirigente deverá solicitar aos Aparás que, ao se posicionarem para
incorporar, já devem manter as mãos fechadas, ficando assim durante a
incorporação pois esta postura evita o risco de interferência dos
sofredores desencarnados.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 35 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Em nenhuma hipótese poderá haver manifestação de espíritos sofredores


desencarnados.
• O dirigente pede a um recepcionista que encoste a porta do Templo, faz
uma breve harmonia e emite o Mantra Pai Nosso.

RITUAL
• Tempo para manifestação do Indígenas: Um mínimo de 10 min a um
máximo de 15 min.
• O dirigente pede aos Mestres que mentalizem as matas às margens de
um rio caudaloso; a cachoeira, os índios deitados em redes ou esteiras.
• Quando da harmonização feita pelo Comandante, deve-se falar da
conscientização e do propósito deste trabalho, já que trata-se de
incorporações de vivos, principalmente para aqueles que estão
participando pela 1A vez.
• Sentindo o ambiente perfeito, pede aos Aparás que “soltem” as
incorporações.
• O Comandante permanece no RADAR concentrado em seus Mentores e no
Trabalho.
• O dirigente poderá convidar alguns mestres Sol aponas para que durante
as incorporações, percorram o Templo observando e, se necessário,
orientando com amor e respeito.

ENCERRAMENTO
• Completado o tempo de incorporação (de 10 a 15 minutos), o Dirigente
toca a sineta e os Aparás desincorporam.
• Os índios são preparados pelos Mentores a obedecerem as ordens do
Comando para incorporar e desincorporar. Se houver necessidade, o
doutrinador ao lado do Apará agradece a presença do índio.
• Todos desincorporados, o Comandante aguarda alguns instantes para a
concentração de todos e dá início à contagem. No decorrer da Contagem,
deverá cessar no Templo, toda e qualquer movimentação.
• Após o trabalho de contagem, os Mestres estão liberados.

PRISIONEIROS
• Prisioneiros só poderão pegar bônus até 1 h antes do início do trabalho.

OBSERVAÇÃO
• O Comando deste trabalho, no Templo Mãe, é de responsabilidade do
Executivo (ou um Mestre por ele designado). Nos Templos do Amanhecer,
este trabalho só poderá ser realizado após prévia autorização do
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 36 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

Coordenador dos Templos do Amanhecer e será comandado pelo


Presidente ou um Mestre por ele designado.
• Em casos excepcionais, estudiosos, pesquisadores e jornalistas, sem
direito a fotografar ou transitar no Interior do Templo, podem ficar em
um dos Castelos e assistir ao Trabalho.
• O Mestre ou a Ninfa só é considerado “XINGU AUTORIZADO” sendo
Iniciado e após participar no mínimo de três (3) Sessões Branca.
• Se não realizar o Retiro do dia, não poderá ter a Sessão Branca.
• Não há atendimento a pacientes.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 37 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

LEI DO RETIRO
HISTÓRICO
• O Retiro dispõe de forças para produzir, na Lei de Auxílio, as mais
perfeitas Curas desobsessivas. É um trabalho que exige mais precisão e
maior cuidado.
• É bem mais cômodo não abrir um Retiro do que abrir fora do horário.
• O Retiro tem 3 tempos: Evangélico, Iniciático e Kardecista. No 1 O
Intercâmbio estas forças se alternam em horários precisos. No 2O
Intercâmbio, as forças se cruzam e a Corrente Mestra passa a se
deslocar.

HORÁRIOS
• Os Retiros são regidos por Mayante, que recebem e emitem em 3
horários exatos:
• 1O Intercâmbio = das 10 às 12 h
• 2O Intercâmbio = das 15 até, aproximadamente, às 20h30.
• No intervalo das 12 às 15h o Radar é entregue ao Recepcionista do dia
para que providencie Mestres (no mínimo Iniciados) para revezarem até a
Abertura do 2O Intercâmbio.

RITUAL
• Sabendo que o Plano Espiritual já dispõe de ambiente pronto 30 minutos
antes da Abertura do Retiro, os Mestres dirigentes deverão estar no
interior do Templo para os preparativos e harmonia. Os médiuns que se
dispõem ao Retiro, devem chegar antes das 10h, se harmonizando e, em
seguida, dirigem-se à Parte Evangélica, se posiciona em Fila Magnética e
emitem Mantras.
• Faltando 15 minutos para as 10h, toca-se a sirene 3 vezes (1 toque
curto, 1 médio e 1 longo) e às 10h (ou alguns segundos antes) os
dirigentes, perfilados em frente à Pira, dão início à abertura.
• No momento da abertura do trabalho, deverá cessar toda e qualquer
movimentação no interior do Templo.
• Ao sinal do 1O Comandante, os médiuns começam a emitir o Mantra
Mayante.
• Neste momento o 1O Comandante faz a sua Preparação, seguido da
Chave de Tapir, ato repetido pelo 2O e pelo 3O Comandantes.
• Em seguida, Ninfas e Mestres se intercalam, fazendo suas preparações,
concluindo com os cruzamentos na parte evangélica.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 38 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• O 1O Dirigente senta-se no Farol Mestre, ladeado pelos outros 2,


formando uma perfeita sintonia entre si e com os seus mentores.
• Já dispondo de médiuns suficientes para a formação da Mesa, dá início à
formação da mesma iniciando pelos faróis.
• Formada a Mesa, o 1O Dirigente coloca-se de pé, tendo ao seu lado direito
o 2O Comandante e no lado esquerdo o 3O Comandante.
• No Retiro os dirigentes são soberanos e, estando um ou mais Arcanos
participando do mesmo, o Comandante, após a abertura do 1O e do 2O
Intercâmbio, pede que os mesmos se dirijam à Pira e façam as suas
Emissões em conjunto para que o Retiro se torne ESPECIAL.

ABERTURA
• 1o COMANDANTE: Faz uma breve harmonização  Emite o Pai Nosso 
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x)  Chave de Abertura.
• 2o COMANDANTE: Chave de Abertura.
• 3o COMANDANTE: Chave de Abertura.
• 1o COMANDANTE: Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x).
• Logo após, o 1O Comandante convida o 3O para ler uma passagem do
Evangelho, que poderá ou não ser comentada.
• Obs.: Para se abrir a Mesa Evangélica, após a Entrega de Energia, o
Evangelho deve ser lido antes da abertura da mesma. O trecho do
Evangelho pode ser lido pelo 3O Comandante e pode ser comentado por
um dos 3 ou um Mestre convidado.
• Em seguida os Dirigentes passam o Comando da Mesa para o
Comandante da mesma e dirigem-se para o Radar.
• Havendo necessidade de se ausentar do Templo, devem se organizar de
modo que o Radar possa contar sempre que possível com 2 dos
Dirigentes.
• Após a realização da Mesa Evangélica, os médiuns se dirigem para a
Linha de Passe onde um Comandante estará disponível para realizar o
trabalho e atender os pacientes.
• Havendo médiuns suficientes, a Mesa continuará funcionando.
• Obs.: No 1O Intercâmbio só funciona a Mesa Evangélica e a Linha de Passe.
• Os pacientes só são encaminhados para o Trabalho de Linha de Passe.
Havendo paciente com necessidade de um atendimento maior, deve ser
orientado para aguardar a abertura do 2O Intercâmbio, às 15h (3h da
tarde).
• Ao final do 1O Intercâmbio, às 12h, faz-se a Prece da Iniciação (a mesma
que é feita às 12, 15 e 20h) e o Mantra Simiromba.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 39 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Às 15h (3h da tarde) será aberto o 2O Intercâmbio, funcionando os


trabalhos em função da estrutura do Templo. Obs.: Os Comandantes que
se encontram no Radar devem se manter concentrados e em silêncio. Se
houver necessidade de atender alguém, deverá sair do mesmo.

ENCERRAMENTO
• O Retiro encerra com o Mantra “Noite de Paz”.
• No encerramento o Comandante pede à Recepção que toque a sirene e
convida a todos os participantes daquele trabalho, para se dirigirem à
Pira e emitirem Mantras, preparando o ambiente para o encerramento.
• Os Comandantes se dirigem à Pira (o 1O se posicionando de frente à
mesma, o 2O à sua direita e o 3O à sua esquerda) e o 1O Comandante dá o
sinal para emitir Noite de Paz.
• 1O Comandante: Faz uma breve harmonização  Emite o Pai Nosso 
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x)  Chave de Encerramento.
• 2O Comandante: Chave de Encerramento.
• 3O Comandante: Chave de Encerramento.
• 1O Comandante: Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3x).

OBSERVAÇÕES
• O médium elevado deve fazer no mínimo 1 Retiro por mês.
• O dirigente do Retiro não deve se afastar do Templo, a não ser por
motivo de necessidade e por curto prazo.
• A Escala do Retiro no Templo Mãe é de responsabilidade do Trino
Executivo e nos demais Templos, do Presidente do mesmo.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 40 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

IMUNIZAÇÃO
HISTÓRICO
• Existem casos de determinadas Falanges ou mesmo Legião de Espíritos
sofredores que, vez por outra, vem portando enfermidades com vírus de
contaminação coletiva... Este trabalho nos imuniza dos possíveis efeitos.

MATERIAL UTILIZADO
• 1 Ânfora e 1 Rosa plástica vermelha.

FORMAÇÃO DO TRABALHO
• 1 Comandante (Mestre Adjuração)
• 1 Mestre Ajanã (Centurião)
• 4 Ninfas Samaritanas (2 para a Ânfora e 2 para o Sal e o Perfume).
• Ninfas (Sol e Lua), com indumentárias, prisioneiras ou não.
• Obs.: O Comandante e o Ajanã poderão estar uniformizados de Jaguar ou
de branco, porém com uniformes iguais.

HORÁRIOS
• Início a partir das 15h.
• Encerramento até as 18h.
• Dias = Quartas, Sábados e Domingos.

RITUAL
• O Comandante reúne os médiuns que participarão deste trabalho no
Castelo dos Devas (ou outro local determinado).
• Reunido o Grupo, forma a fila magnética e segue o cortejo tendo o
Comandante, seguido do Ajanã, Samaritanas e demais Ninfas, duas a
duas, na ordem comum aos demais Rituais.
• Saindo do local da reunião emitindo Mantras, vai até a frente do Pai Seta
Branca pára e emite o Hino de Pai Seta Branca.
• Continuam a jornada, sempre emitindo Mantras, no sentido dos ponteiros
do relógio.
• Passa pela Pira, contorna a Mesa Evangélica, percorre os Sandays até o
Castelo dos Devas ou Linha de Passe, onde todos se acomodam.
• O Comandante faz uma breve harmonização, esclarece sobre o trabalho,
faz a chamada por ordem de Falange e se dirigem à Pira para a
preparação e abertura do trabalho.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 41 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Terminada a Preparação, o Comandante se posiciona em frente à Pira,


tendo à sua direita o Ajanã e à esquerda as 2 Samaritanas (da Ânfora e
da Bacia).
• As demais Ninfas se posicionam próximo às Samaritanas.
• O Comandante dá o sinal para emitirem Mayante e abre o trabalho
usando a Chave (Veja Livro de Leis).
• Em seguida pede ao Ajanã que faça a sua Emissão, seguido das 2
Samaritanas (da ânfora).
• Logo após as demais ninfas fazem a sua emissão em conjunto.
• Terminada as Emissões, o Comandante forma a fila magnética e segue
para o Turigano (ou Linha de Passe) e se anodizam na seguinte ordem:
1) Ninfas Samaritanas, que enquanto se anodizam do sal e do
perfume, vão se imunizando enquanto o Comandante defuma o
local;
2) O Comandante passa o brazeiro para uma Ninfa da Corte que, de
frente para as Samaritanas, vão se revezando. Após passar o
brazeiro, se anodiza e se imuniza;
3) Seguido pelo Ajanã e demais Ninfas.

• Obs.: Nos templos que dispõem de Turigano, o início da anodização e


imunização da Corte será feito no mesmo.
• Em seguida o Comandante autoriza o atendimento dos pacientes que já
se encontram na fila.
• Continua a imunização dos pacientes que se encontram nas filas dos
Sandays com o seguinte roteiro: Tronos, Cura, Junção, Indução e outros.

ENCERRAMENTO
• Atendidos todos os pacientes e médiuns que se manifestaram, retornam
à Pira e o Comandante encerra o trabalho com a Chave (veja Livro de
Leis).

PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros (o
Comandante, o Ajanã e as Ninfas).
• Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 42 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

OBSERVAÇÕES
• A condição de um Templo para a realização deste trabalho é dispor da
Corte e ter o local da LINHA DE PASSE, não importando a Fase em que se
encontra o Templo.
• O Ajanã e as Ninfas, ao fazerem suas emissões na Pira, não precisam
fazer os Cantos.
• Um dos mantras específicos deste Ritual é o Hino da Junção.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 43 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ABATÁ
HISTÓRICO
• O Abatá é um trabalho de forças que deslocam eflúvios curadores, da
Legião do Grandioso Mestre Lázaro.
• É também uma energia vital extra-etérica, manipulada na Conduta de
uma Emissão.
• São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico.
• É também uma força esparsa para os que gostam de brincar.
• Este trabalho engrandece muito o médium em sua vida material.
• Se muitos abrirem suas emissões, aumentarão suas heranças
transcendentais, e os fenômenos vão aumentando e iluminando.
• É um trabalho indiano dos homens andarilhos que diziam: “No ciclo de
um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros,
negociantes, enfim, tudo o que o homem precisa na sua hora”.
• O ABATÁ CURA TODAS AS DORES.

FORMAÇÃO
• Os Mestres se harmonizam com o Mestre Comandante, ao lado do
Turigano (ou outro local designado), aguarda a ordem do Coordenador,
para se anodizarem no Turigano (ou outro local determinado) e saem
para o local onde irão formar o Aledá.
• Fica a critério do Comandante o número de pares (5 ou mais, desde que
seja um número ímpar) e a quantidade de trabalhos a serem realizados e
os locais de realização.
• É desnecessário que os Mestres façam a preparação na Pira. Assim
sendo, não há encerramento diante da mesma.
• O Ajanã poderá assumir o Comando de um Abatá, contudo não poderá
ser feito um Abatá somente de Ajanãs.
• Nos templos que dispõem de Corrente Mestra, o trabalho de Abatá deverá
ser realizado de SEG a DOM ou nos dias de trabalho.

HORÁRIOS
• Entre 10 e 12h e entre 15 e 19h.

RITUAL
• O Comandante vai à frente, tendo a ninfa ao seu lado.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 44 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Se houver a presença de Ninfas Missionárias com indumentárias que


justifique uma Corte, pode ser formada em acordo com o Comandante,
que assume a posição na ordem comum aos demais Rituais.
• Os Mestres deverão formar o trabalho em forma de elipse.
• O Comandante faz uma invocação, pedindo pelas forças necessárias,
procedendo com as recomendações e, em seguida, faz a sua Emissão e
Canto e, em seguida, a sua Ninfa.
• Em seguida o Comandante pede ao Casal que está à sua frente para
fazerem sua Emissão e Canto em benefício deste trabalho de Abatá.
• Na seqüência os demais pares, atendendo o comando (iniciando pelo lado
que tem mais pares), fazem as suas emissões e Cantos entrelaçados,
proporcionando a formação de uma rede magnética.
• Sempre o Jaguar (Sol ou Lua) é o primeiro a emitir.
• Os doutrinadores emitem o seu Canto individual, se tiverem. Se não, o
Canto do Cavaleiro Especial.
• As Ninfas Missionárias pertencentes às falanges Missionárias emitem seus
Cantos e as que não tem Falange ou não estão com a indumentária da
Falange emitem o Canto da Escrava do Cavaleiro Especial.

ENCERRAMENTO
• Não há encerramento.
• Realizado o último trabalho, o Comandante libera os Mestres onde
estiver.

PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros (o
Comandante, Mestre Doutrinador, Ninfa Lua, Ajanã e Ninfa Sol).
• Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.

OBSERVAÇÕES
• Os Mestres ou Ninfas que não puderem participar da anodização no início
do trabalho, anodizam-se individualmente, apresentam-se ao Mestre
Comandante, solicitam a permissão e participam dos trabalho que
puderem.
• Se algum Casal necessitar sair sem atender o número de trabalhos
objetivados pelo Comandante, pedem permissão para sair, vão ao
Turigano (ou local apropriado), fazem uma breve harmonização e estão
liberados.
• O Abatá é válido por uma consagração perfeita.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 45 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ABATÁ DAS FALANGES MISSIONÁRIAS


HISTÓRICO
• O Abatá é um trabalho de forças que deslocam eflúvios curadores, da
Legião do Grandioso Mestre Lázaro.
• É também uma energia vital extra-etérica, manipulada na Conduta de
uma Emissão.
• São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico.
• É também uma força esparsa para os que gostam de brincar.
• Este trabalho engrandece muito o médium em sua vida material.
• Se muitos abrirem suas emissões, aumentarão suas heranças
transcendentais, e os fenômenos vão aumentando e iluminando.
• É um trabalho indiano dos homens andarilhos que diziam: “No ciclo de
um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros,
negociantes, enfim, tudo o que o homem precisa na sua hora”.
• O ABATÁ CURA TODAS AS DORES.

FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Os Mestres e Ninfas que irão participar do Abatá reúnem-se no Turigano
(ou em local apropriado).
• Se harmonizam e anodizam-se do sal e do perfume e partem para formar
o Aledá.
• Fica a critério da Comandante a quantidade de trabalhos a serem
realizados.
• Só poderá participar Ninfas de uma mesma Falange Missionária.
• A formação para se realizar este trabalho é:
- A Ninfa Comandante e seu Mestre
- Um Trino Juremá (ou Iramar) e sua ninfa
- Três ou mais ninfas centuriãs aponas
• O Abatá deverá ser formado com número ímpar de ninfas.

HORÁRIOS
• Entre 10 e 12h e entre 15h e 19h.

RITUAL
• O grupo parte do Turigano (ou outro local apropriado) com a seguinte
formação:
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 46 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

- A Ninfa Comandante e seu Mestre


- O Trino e sua ninfa
- Demais componentes
• A comandante deverá escolher o local e o grupo formará uma elípse.
• A Ninfa Comandante, após breve harmonização, faz a Emissão e o Canto
de Abertura (veja o Livro de Leis).
• Em seguida pede ao seu Mestre que faça a sua Emissão e o Canto da
individualidade (ou o Canto do Cavaleiro Especial).
• A seguir pede ao Trino que faça sua Emissão e Canto, em seguida a sua
Ninfa.
• Logo após, as demais Ninfas, designadas pela Comandante, começando
pelo lado de maior número, fazem a Emissão e o Canto, de forma
intercalada, formando uma rede magnética.

ENCERRAMENTO
• Realizado o último Trabalho, a Comandante libera o grupo onde estiver.
• Não há encerramento.

PRISIONEIROS
• Ninfas na roupagem de Prisioneiro não participam.
• O Mestre da Ninfa Comandante e o Trino Solitário poderão estar na
roupagem de prisioneiros.
• Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.

OBSERVAÇÕES
• Para a manutenção diária deste trabalho, o 1O ou o 2O Mestres Devas
farão as Escalas e a 1A Ninfa de cada Falange escalam suas missionárias
para o trabalho.
• Independentemente da Escala, outras Falanges Missionárias, a critério de
suas 1As e dos Mestres Regentes, poderão também realizar o Abatá desde
que seja previamente comunicado ao 1O ou ao 2O Mestres Devas.
• A Ninfa Comandante pode ser SOL ou LUA.
• Na ausência de um mestre Trino (Juremá ou Iramar), somente um
mestre consagrado na condição de Arcanos ou Presidente de Templo
poderá proporcionar condições à sua realização.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 47 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ABATÁ SEM CORRENTE MESTRA


HISTÓRICO
• O Abatá é um trabalho de forças que deslocam eflúvios curadores, da
Legião do Grandioso Mestre Lázaro.
• É também uma energia vital extra-etérica, manipulada na Conduta de
uma Emissão.
• São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico.
• É também uma força esparsa para os que gostam de brincar.
• Este trabalho engrandece muito o médium em sua vida material.
• Se muitos abrirem suas emissões, aumentarão suas heranças
transcendentais, e os fenômenos vão aumentando e iluminando.
• É um trabalho indiano dos homens andarilhos que diziam: “No ciclo de
um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros,
negociantes, enfim, tudo o que o homem precisa na sua hora”.
• O ABATÁ CURA TODAS AS DORES.

NOTA
• Este trabalho é especificamente dirigido a Templos que dispõe de espaço
físico externo onde se possa realizar o Abatá nos dias em que os
trabalhos não são abertos.

HORÁRIOS
• Entre 10 e 12 h e entre 15 e 20h30.

FORMAÇÃO
• Forma-se o grupo do Abatá em número ímpar de pares com a quantidade
mínima de 5 pares.
• Fica a critério do Comandante a quantidade de pares e de trabalhos a
serem realizados.
• É desnecessário que os Mestres façam a preparação na Pira. Assim
sendo, não há encerramento diante da mesma.
• Os Mestres harmonizam-se junto ao Comandante, na área externa do
Templo ou na Linha de Passe.
• Se houver a presença de Ninfas Missionárias com indumentárias que
justifique uma Corte, pode ser formada em acordo com o Comandante,
que assume a posição na ordem comum aos demais Rituais.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 48 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

RITUAL
• O grupo estando formado, deslocam-se para o interior do Templo, com o
Comandante na frente do grupo, tendo ao seu lado a sua Ninfa, seguido
pelos demais pares. Passam pelo Radar, pelo Pai Seta Branca e pelo
Cristo, anodizam-se do sal e do perfume e aguardam que seja feita a
abertura da Corrente Mestra.
• O Mestre Presidente ou um Mestre por ele designado, uniformizado de
Jaguar ou com o uniforme branco, sozinho vai até a Pira e faz a abertura
da Corrente Mestra (Tapir), sem Emissão. Em seguida senta-se no Farol
Mestre.
• A seguir, o Grupo desloca-se para o Ponto (ou Pontos) que irão formar o
Aledá.
• O grupo, no local, deverá formar uma elipse.
• O Comandante faz uma invocação, pedindo pelas forças necessárias,
procedendo com as recomendações e, em seguida, faz a sua Emissão e
Canto e, em seguida, a sua Ninfa.
• Em seguida o Comandante pede ao Casal que está à sua frente para
fazerem sua Emissão e Canto em benefício deste trabalho de Abatá.
• Na seqüência os demais pares, atendendo o comando (iniciando pelo lado
que tem mais pares), fazem as suas emissões e Cantos entrelaçados,
proporcionando a formação de uma rede magnética.
• Sempre o Jaguar (Sol ou Lua) é o primeiro a emitir.
• Os doutrinadores emitem o seu Canto individual, se tiverem. Se não, o
Canto do Cavaleiro Especial.
• As Ninfas Missionárias pertencentes às falanges Missionárias emitem seus
Cantos e as que não tem Falange ou não estão com a indumentária da
Falange emitem o Canto da Escrava do Cavaleiro Especial.
• O Mestre que abriu a Corrente Mestra, ainda sentado no Farol Mestre,
aguarda que seja feita 3 ou mais Emissões no Abatá (podendo ser
avisado por um Recepcionista ou um Mestre Encarregado quando a
distância física impedir que ele possa ouvir). Após isso, encerra com a
seguinte Chave:
Oh! Jesus! Nesta bendita hora,
Entrego a responsabilidade da Corrente Mestra
Neste trabalho de Abatá,
E fecho às minhas costas
Em Deus Pai Todo Poderoso
O que acabo de entregar
Tapir dos Grandes Orixás
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 49 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

Salve Deus!

ENCERRAMENTO
• Não há encerramento. Realizando o último trabalho, o Comandante libera
os Mestres onde estiver.

PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros (o
Comandante, Mestre Doutrinador, Ninfa Lua, Ajanã e Ninfa Sol).
• Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 50 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ALABÁ
HISTÓRICO
• Alabá quer dizer: “Peço licença para entrar no seu Aledá”.

HORÁRIOS
• Este trabalho deverá ser realizado a partir das 18h.

CORPO MEDIÚNICO
• CONDIÇÃO MÍNIMA: O Mestre ou a Ninfa Sol deverá ter concluído a
Centúria; o Mestre ou a Ninfa Lua deverá ter concluído a Elevação de
Espadas.
• UNIFORME: Todos os participantes deverão estar de indumentária.
• PRISIONEIROS: Todos podem participar deste trabalho na roupagem de
prisioneiros, exceto o Comandante. Prisioneiros anotam em seus
cadernos 1.000 (Mil) bônus.

FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
• O Alabá deverá ser realizado na Lua Cheia, durante 7 (sete) dias (veja
Calendário distribuído pela Coordenação), com o mínimo de 7 (sete)
pares e sempre na contagem ímpar de pares, podendo ter a participação
das Nityamas, Gregas, Mayas e Magos.
• Nos dias de chuva este trabalho poderá ser realizado no Turigano ou em
um local coberto, desde que não seja no interior do Templo.
• Os Mestres tomarão providências para o deslocamento das cadeiras e,
por conseguinte, serão responsáveis pela guarda das mesmas após a
realização do trabalho.
• O Grupo, no local, deverá formar uma elipse.

RITUAL
• O Comandante faz a sua Emissão, o Canto da Individualidade (ou o Canto
do Cavaleiro Especial) e o Canto de Abertura (ver Livro de Leis).
• Em seguida o Comandante invoca a presença dos Pretos Velhos e a
seguir os poderes dos Cavaleiros da Lança Reino Central, Lilás, Rósea,
dando ênfase aos poderes do Cavaleiro da Lança Vermelha, da Cura dos
cegos, dos mudos e dos incompreendidos.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 51 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Enquanto os Pretos Velhos trabalham, os demais Doutrinadores fazem


suas emissões e Cantos, iniciando pelo lado de maior quantidade,
intercalando os lados, formando uma Rede Magnética.
• Os Mestres e Ninfas Sol Emitem, fazem o Canto do Cavaleiro Especial e o
Canto do Alabá. O Representante do 1O Cavaleiro da Lança Vermelha
emite o Canto do Lança Vermelha (ver Livro de Leis).
• A cada paciente que se propor aos benefícios do Passe, o Mestre
Doutrinador(a) solicita ao mesmo que informe seu nome e idade à
entidade. Em seguida o doutrinador informa o nome da Entidade que se
encontra incorporada no aparelho
• Enquanto estiver havendo as Emissões, o paciente pode tomar mais de
um passe.

ENCERRAMENTO
• Quando o Representante do Cavaleiro da Lança Vermelha inicia a sua
Emissão, os recepcionistas ou auxiliares devem providenciar para que
outros pacientes não entrem na elipse.
• Os pacientes que ainda se encontram na elipse, deverão ser atendidos
pela entidade da fila em que se encontram e, em seguida, liberados.
• Após as desincorporações, o Comandante agradece e, acompanhado
pelos mestres, faz a Prece Simiromba.

OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, os Mestres e Ninfas Sol
deverão registrar no final das suas emissões “...Em missão especial do
Adjunto...”, caso não seja seu Adjunto Maior.
• Após a abertura, os Mestres (Lanças) não devem ser molestados (em
especial o Comandante e o Lança Vermelha) pois os mesmos além de
estarem de honra e guarda do mentor, precisam manter a sintonia
perfeita para a sustentação das emissões.
• Um ou mais Mestres recepcionistas deverá ser colocado à disposição do
trabalho para coordenar e prestar esclarecimentos aos pacientes.
• O Comandante, além do atendimento nos locais já estabelecidos, poderá
deslocar a Corte para outros locais do Vale (como é feito no Abatá).
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 52 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

BATIZADO
HORÁRIOS
• O Batizado é realizado sempre no último domingo de cada mês, com
início previsto para as 15h.

FORMAÇÃO DO TRABALHO
• O trabalho do Batizado é composto por uma Corte com:
• 1 Mestre Adjuração Centurião (Dirigente)
• 1 Mestre Sacramento
• 1 Mestre Ajanã com sua Ninfa (para incorporar o Mestre João
Batista);
• 6 Mestres Ajanãs (para incorporação da Corte do Mestre João
Batista)
• 2 Samaritanas
• 2 Dharman-Oxinto;
• Mestres e Ninfas com indumentárias que queiram participar.
• A concentração do trabalho é feita na Cruz do Caminho. Os Templos que
não disponham da Cruz do Caminho se utilizam do Aledá, ficando o Trono
do Mestre João Batista da mesma maneira quando na incorporação de Pai
Seta Branca, ficando os demais tronos distribuídos em seqüência na Parte
Evangélica - lado dos Doutrinadores - em direção à saída do local
destinado ao Sanday de Randy.
• O Templo do Amanhecer que não tiver Pira com Aledá, com espaço
suficiente poderá organizar o ritual na Sala de Cura ou mesmo em outro
setor, quando devidamente autorizado pelo Coordenador dos Templos do
Amanhecer.
• À disposição do Mestre João Batista ficará uma pequena vasilha para o sal
e outra para o perfume. Os demais Tronos deverão ter forro branco, uma
rosa vermelha natural ou de plástico e uma pequena vasilha com sal.

RITUAL
• As 2 Samaritanas se posicionam próximas à entrada do local determinado
para o ritual, servindo sal, perfume e vinho aos componentes da Corte,
na seguinte ordem:
• Mestre Dirigente
• Mestre Sacramento
• Mestre Ajanã e Ninfa Sol (manifestação de Mestre João Batista)
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 53 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Mestres Ajanãs e Ninfas Sol (para manifestação da Corte de Mestre


João Batista, na ordem de ocupação dos Tronos).
• Demais componentes da Corte.
• Todos em seus lugares, as Ninfas Samaritanas, após servirem a Corte,
guardam o vinho e se posicionam somente com o sal e o perfume ainda
próximo à entrada, pois logo após a abertura, irão servir os padrinhos.
• Às 15h o Mestre Dirigente dá início à abertura, tendo à sua direita o
Mestre Sacramento.
• O Comandante faz uma breve harmonização, depois o Pai Nosso e em
seguida faz a abertura utilizando a Chave.
• Em seguida faz a invocação das entidades:
EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, PEDIMOS A
PRESENÇA DO MESTRE JOÃO BATISTA E SUA BENDITA
FALANGE.
• Os padrinhos começam a ser conduzidos para o local onde se encontram
as entidades, juntamente com a criança que será batizada. Somente o
padrinho e a madrinha conduzem a criança. Se anodizam (padrinho e
madrinha) junto às Samaritanas, em seguida sendo conduzidos ao Mestre
João Batista.
• Os pais aguardam fora do recinto, salvo raras exceções.
• Diante do Mentor Espiritual, os padrinhos se sentam, tendo a criança no
meio e falam o nome e a idade da criança e o nome dos padrinhos.
• O Mestre João Batista, incorporado, diz: Em caso de falta dos pais
desta criança, vocês se responsabilizam por ela ?
• Os padrinhos respondem: Sim.
• O Mestre João Batista coloca sal na boca da criança, passa perfume na
fronte da mesma e diz: Eu te batizo em nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo.
• Em seguida, os padrinhos vão conduzindo o afilhado passando por todas
as entidades da Corte. Cada entidade coloca o sal na boca da criança e de
maneira simples e precisa abençoa na confirmação do sacramento já
proporcionado.
• As Ninfas ou Mestres de honra e guarda dos mentores devem cuidar para
que não seja colocado excesso de sal na boca das crianças.
• Após passarem pelo sétimo Trono, duas Ninfas Dharman-Oxinto portando
uma pequena vasilha com palhas (cortadas nos moldes da Benção do Pai)
concedem uma para o padrinho e outra para a madrinha desejando-lhes
BOA SORTE!
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 54 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

• Em seguida dirigem-se até o mestre Sacramento, posicionado próximo à


saída, onde assinarão o Livro de Registro e são informados da data
provável para o recebimento do Batistério, que será entregue com a
devolução da xerox da certidão de nascimento.

ENCERRAMENTO
• O Mestre Dirigente, com o Mestre Sacramento à sua direita, agradece a
presença do Mestre João Batista e sua Corte e utilizando-se da Chave,
encerra o Ritual.

OBSERVAÇÕES
• Somente através do Mestre João Batista o afilhado receberá sal e
perfume. Nas outras entidades da Corte, somente o sal.
• O responsável pela criança deverá se avistar com o Mestre Sacramento
levando uma fotocópia da certidão de nascimento - confirmando a data
com o mínimo de uma semana de antecedência.
• Os padrinhos não precisam pertencer à Corrente.
• Se a criança já foi batizada em outra religião ou Doutrina, é
desnecessário este Ritual, pois a mesma já recebeu o Sacramento. Nada
impede, porém, que a mesma possa receber a Benção das Entidades. Se
for este o caso, todos deverão ser avisados, inclusive cada entidade por
onde a criança passar.
• Pais ou responsáveis, padrinhos e crianças, não precisam estar usando
uniformes.
• Qualquer templo poderá realizar o ritual de Batizado.
• Os Templos necessitam ter um Mestre Sacramento no Ritual.
• Os Padrinhos deverão ter idade mínima de 18 anos.
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 55 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

Revisado e Aprovado:

_____________________________
Nestor Sabatovicz
1O Mestre Jaguar
Trino Arakém
Executivo

Ciente:

_____________________________
Michel Hanna
1O Mestre Sol
Trino Sumanã

Iniciativa e Apresentação:

_____________________________
Gilberto Chaves Zelaya
1O Doutrinador
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 56 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

Trino Ajarã
Coordenador dos Templos
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER = 57 =
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

Editoração e Texto Final:

Adj. Arumã - Mestre Ramalho


Subcoordenador

Adj. Ajuvano - Mestre André Luis


Presidente
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS
DO AMANHECER
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara - Nair Zelaya
Brasília-DF  Tel. (61) 388-0537
coordenacaodostemplos@yahoo.com.br • ajuvano@hotmail.com

UNIFICAÇÃO DOS TRABALHOS

NOS TEMPLOS DO AMANHECER

ETAPA 3 (DESENVOLVIMENTO)
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =2=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ÍNDICE

1. Ata Resumo das Reuniões das Comissões ................................ Pág. 03


2. Autorização ......................................................................... Pág. 05
3. Desenvolvimento .................................................................. Pág. 08
4. Roteiro para a Palestra Dominical ........................................... Pág. 11
5. Triagem .............................................................................. Pág. 15
6. Crianças e Adolescentes ........................................................ Pág. 17
7. Instruções para Desenvolvimento dos Doutrinadores ................. Pág. 21
8. Instruções para Desenvolvimento dos Aparás ........................... Pág. 22
9. Cartões do Desenvolvimento .................................................. Pág. 23
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =3=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

ATA RESUMO DAS COMISSÕES

Salve Deus Mestres e Ninfas,

Em continuidade ao trabalho de Unificação dos Procedimentos dos diversos Setores de


Trabalho da Doutrina do Amanhecer, continuação ao apresentado em nossos
encontros anteriores, ocorridos em 04/fev e 30/abr do corrente ano, foram realizadas
reuniões no decorrer do período de 03 a 30/06/03, para estabelecer, em cosonância
com o Manual de Instruções, os diversos passos do Desenvolvimento, desde a
Autorização até a Iniciação.

Com essa nova Etapa, a Coordenação dos Templos do Amanhecer, busca a atuação
harmônica na recepção dos Aspirantes dando-lhes condições de efetuar seu
desenvolvimento em qualquer Templo.

Importante também é a orientação para o desenvolvimento de crianças e


adolescentes, com perfeita observância dos preceitos legais em vigor, o que abre
caminho para os menores que já apresentam, em numerosos casos, problemas
ligados ao aprimoramento de suas metas mediúnicas.

Os Mestres e Ninfas que participaram deste trabalho, dando sua parcela em benefício
desta Etapa foram:

• Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya


• 1A Aponara Nair Zelaya
• Trino Tumarã Mestre José Carlos
• Adj. Aluxã Mestre Mário Kioshi
• Adj. Oliban Mestre José Donato
• Adj. Odassan Mestre Dias
• Adj. Agrano Mestre Irley
• Adj. Oralvo Mestre Silvério
• Adj. Arumã Mestre Ramalho
• Adj. Recary Mestre Edilson
• Adj. Ogarian Mestre Araújo
• Adj. Pocavo Mestre Raimundo
• Adj. Tarjor Mestre Nivaldo
• Adj. Juero Mestre Dourival
• Adj. Adelano Mestre Gilmar
• Adj. Ofareno Mestre Chilon
• Adj. Amurê Mestre Oswaldo
• Adj. Ajuvano Mestre André Luis
• Adj. Amanto Mestre Alessandro
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =4=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
• Adj. Adones Mestre Armando
• Adj. Aveiros Mestre José Reis
• Adj. Jabuã Mestre Sidney
• Adj. Javanos Mestre Torres
• Adj. Gazeiro Mestre Wandeir (Vicco)
• Ninfa Aponara Gislene
• Ninfa Aponara Dina

________________________________
Mestre André Luis Brandão
Adjunto Ajuvano
Secretário
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =5=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara

1. AUTORIZAÇÃO

• Ao verificar a necessidade transcendental para que um paciente desenvolva


a sua mediunidade, a espiritualidade lhe transmite esta situação, sem
contudo informar que o faça na nossa ou em outra corrente.
• Optando por desenvolver na Doutrina do Amanhecer, o paciente é
encaminhado ao atendimento na Autorização, e passa a ser denominado
“Aspirante”.
• A Autorização é um trabalho de responsabilidade da Dharman Oxinto, onde,
sob a regência dos Enoques Pai João e Pai Zé Pedro, a missionária
recepciona o Aspirante.
• O Presidente deve encaminhar para a avaliação de um Preto Velho, nos
Tronos, aqueles casos de Pacientes que querem desenvolver sem ter sido
convidados pelos mentores.
• Não há necessidade de se perguntar ao Aspirante se toma algum tipo de
remédio ou se sofre de algum mal uma vez que isto faz parte do trabalho
de Autorização.

CASTELO DE AUTORIZAÇÃO
• O Castelo de Autorização é o único que não tem seu acesso diretamente no
recinto do Templo por significar o Portal da Doutrina, por onde aquele
espírito do paciente deixa sua velha estrada para começar uma nova
jornada.
• Deverá ter a Cruz com a Morsa, o quadro dos Enoques, uma mesa simples e
duas cadeiras (uma para a missionária e outra para o paciente), o Livro de
Registro e o Arquivo de Adolescentes.
• Por ser uma Cabala, ali só devem ser conduzidos os trabalhos de
Autorização, não podendo ser usado para conversas, refeições ou guarda-
volumes.
• Quando funcionar em caráter provisório, deve ser em local reservado, para
que haja o maior sigilo do que for conversado entre o paciente e a
missionária, porque o paciente expõe sua vida, seus problemas, suas
dúvidas, e isso, se ouvido por outra qualquer pessoa que não a missionária
preparada, poderia motivar críticas, com conseqüências desastrosas.
• O registro da Autorização deverá ser feito no livro próprio, onde é lançado o
número de ordem do registro, o nome do paciente; e a idade do paciente.
Os documentos de adolescentes devem ser arquivados em ordem
alfabética, pelo nome do médium.
• A ninfa que estiver na Autorização poderá participar de outros trabalhos, se
necessário, desde que não prejudique o atendimento aos pacientes.
• Após receber sua Autorização, o Aspirante deve ser orientado para estar no
Templo no próximo domingo, aproximadamente às 9h30, quando receberá
COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER =6=
Coordenador: Trino Ajarã - Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: Ninfa Nair Zelaya - 1A Aponara
as orientações devidas através da Palestra Dominical.
• Nos casos de menores, veja orientação (item 5 deste Roteiro).
• Serão atendidos inicialmente, na Autorização, os médiuns que pretendam
verificar uma possível mudança de mediunidade ou que tenham se afastado
da Doutrina e estão retornando, casos que serão encaminhados ao
Coordenador do Desenvolvimento.

MODELOS
1. MODELO DO PAPEL DE AUTORIZAÇÃO:

ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ - VALE DO AMANHECER

AUTORIZAÇÃO
NOME: _________________________________________________

DATA DO NASCIMENTO: ____/____/____

está autorizado(a) a comparecer a este Templo, a partir do próximo


domingo, às 9h30, para: 0 iniciar o Desenvolvimento Mediúnico
0 verificar alteração na mediunidade
0 preparar seu retorno à Corrente
Vale do Amanhecer, ___/___/___ __________________________
Responsável pela Autorização
2. AUTORIZAÇÃO: PERMISSÃO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS:

OBRAS SOCIAIS DA ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ


VALE DO AMANHECER

PERMISSÃO PARA MENOR DE 16 A 18 ANOS


INGRESSAR NO DESENVOLVIMENTO

NOME: _________________________________________________________________

DATA DE NASCIMENTO: ____/____/____ IDADE: ______ ANOS

Eu,____________________________________________________________________,
residente à __________________________________________________________, na
qualidade de responsável pelo(a) menor acima, conforme dados da respectiva certidão de
nascimento anexa por cópia, venho expressar minha permissão para que o(a) mesmo(a)
inicie seu Desenvolvimento mediúnico na Doutrina do Vale do Amanhecer, ciente de que,
até que complete dezoito anos, ele(a) não participará de trabalhos onde haja
comunicação (Tronos, Angical, Alabá, etc.) e só poderá permanecer no interior do Templo
até às vinte (20) horas, exceto para receber Consagrações (Iniciação, Elevação de
Espadas e Centúria), ser libertado no Julgamento ou no Aramê, ou quando convocado
para reuniões como os Trinos Presidentes Triada ou com o Presidente de seu Templo.

________________________, ________________
Local e Data

_________________________________
Assinatura do Responsável

====================================================================

OBSERVAÇÕES: Anexada cópia da respectiva Certidão de Nascimento.


Verifiquei autenticidade dos dados através do documento de identidade

____________________________, ________________, __________


Tipo Número Expedição

Responsável pela Autorização:_________________________________


Coordenação dos Templos do Amanhecer =8=
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

2. DESENVOLVIMENTO

• O Desenvolvimento deverá ser comandado pelo Presidente ou por quem ele


designar.
• Às 9h45, com o toque da sirene, começa a concentração dos Aspirantes, no
interior do Templo. Para uma perfeita sintonia, todos emitem o Hino
Mayante.
• Recomenda-se que, quando do início do desenvolvimento, após o toque da
sirene, a porta fique semi-aberta e um recepcionista se posicione para
auxiliar a movimentação, a fim de permitir a entrada somente de Aspirantes
e instrutores.
• Às 10h o Dirigente que irá fazer a Palestra Dominical faz uma breve
harmonização, o Pai Nosso, Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3
vezes), a Chave de Abertura, dando por aberto o Desenvolvimento e
finalmente Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 vezes).
• Em seguida faz a Palestra Dominical (veja roteiro sugerido a seguir).
• Às 10h45, aproximadamente, finaliza-se a palestra, pedindo ao Corpo
Mediúnico que fique de pé e emita o Hino Mayante.
• Simultaneamente com o Canto do Hino Mayante, o Dirigente emite a Chave
de Tapir.
• Após o mantra, o Comandante diz: “Salve Deus! Vamos fazer a nossa
preparação em conjunto. Estendam os braços para a frente, na altura dos
ombros, com as palmas das mãos voltadas para baixo, fechem os olhos,
mentalizem Nosso Senhor Jesus Cristo e repitam depois de mim: SENHOR,
SENHOR, FAZE A MINHA PREPARAÇÃO PARA QUE NESTE INSTANTE
POSSA EU ESTAR CONTIGO”.
• Em seguida distribui-se os Aspirantes em grupos de mediunidade, de acordo
com a estrutura do Templo e os Aspirantes que estão chegando no 1O
domingo serão encaminhados para a Mesa Evangélica, colocados nos dois
bancos da lateral da mesma, que já deverão estar afastados, ou em outro
local determinado, para que seja feita a Verificação da Mediunidade,
conforme roteiro a seguir (Triagem).
• O Desenvolvimento será dividido em 2 etapas: pela manhã (das 10 às
12h30) a parte teórica e à tarde (de 14 às 15h30) o desenvolvimento
avançado (prático), funcionando os seguintes setores de trabalho: Mesa
Evangélica, Tronos e Linha de Passe.

DESENVOLVIMENTO AVANÇADO
• O Desenvolvimento Avançado deverá se dar após o Médium ter efetivado a
sua 3A Aula como Apará ou Doutrinador.
• O horário será das 14 às 15h30.
Coordenação dos Templos do Amanhecer =9=
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

• Inicialmente faz-se aproximadamente 10 minutos de explanação para os


participantes, falando sobre temas atuais e que normalmente não são
falados na Palestra Dominical, como por exemplo: orientações sobre o uso
correto do vestido branco, corrigindo sua transparência (para as ninfas), e
outros temas importantes, como conduta doutrinária e cuidados com a
saúde do corpo.
• O Presidente convida um dos Instrutores para abrir o Desenvolvimento
avançado.
• Os Aspirantes fazem a preparação na Pira, emitindo Mayante e, ao término
dos trabalhos, fazem o encerramento individual na Pira.
• Cada Setor de Trabalho será aberto e encerrado pelo respectivo
Comandante.
• Não há encerramento geral.

OBSERVAÇÕES
• O Presidente deverá fazer as Escalas dos Instrutores com antecedência para
evitar que uma turma seja prejudicada numa aula por falta de
planejamento.
• Os adolescentes (dos 16 aos 18 anos), devem ter suas aulas de
desenvolvimento juntamente com o Mestrado e poderão pertencer a
qualquer Falange Missionária (veja orientação no item 5 deste Roteiro).
• O Cartão de Desenvolvimento é padronizado, para facilitar que um médium
em desenvolvimento num Templo possa dar continuidade às suas aulas em
outro Templo, por motivo de força maior (mudança, viagem, etc.).
• Ao ser encaminhado para receber as Consagrações de Iniciação e Elevação
de Espadas, o Médium deverá apresentar seu Cartão e a Autorização
assinados pelo Presidente de seu Templo e, no Templo Mãe, pelo instrutor
dos respectivos Cursos. Na ausência daqueles documentos, só poderá ser
consagrado os médiuns com expressa autorização de um dos Trinos
Presidentes Triadas.
• O horário compreendido entre 15h30 e a abertura dos trabalhos, aos
domingos, poderá ser aproveitado pelo Presidente para Reunião com o
Corpo Mediúnico.
• No 1o domingo do mês, quando da Bênção do Ministro nos Templos e da
Bênção do Pai Seta Branca no Templo Mãe, não haverá o desenvolvimento
avançado.

EMPLACAMENTO
• Após 7 ou mais aulas, sendo considerado apto pelos respectivos
Coordenadores, o Aspirante está pronto para ser emplacado.
• O emplacamento deverá ser feito somente pelo Presidente, no Castelo do
Silêncio que, em seguida, os encaminhará para os Devas para que seja feita
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 10 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

o assentamento.
• Após o emplacamento o Aspirante deverá ser encaminhado às aulas de
Iniciação, em seguida às de Elevação de Espadas, conforme Manual de
Instrução.
• Ao se apresentar, no Templo Mãe, para os Cursos de Iniciação e Elevação
de Espadas, o médium deverá ter a revalidação, pelo Trino Arakem, de seu
Emplacamento.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 11 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

3. ROTEIRO PARA A PALESTRA DOMINICAL

• A Palestra Dominical é de responsabilidade do Presidente e deverá ser feita


por ele ou por um Mestre designado pelo mesmo.
• O Palestrante deverá mediunizar-se no Castelo do Silêncio alguns instantes
antes da Palestra.
• Às 10 h da manhã o Dirigente faz uma breve harmonização, pedindo o
máximo de concentração e alerta que ali se encontram irmãos encarnados e
desencarnados a participarem do Desenvolvimento.
• Em seguida faz a abertura do Desenvolvimento com a Chave de Abertura
e inicia a Palestra Dominical.
• A Palestra não deverá exceder 45 minutos.
• Principais tópicos da palestra:
• O QUE É O VALE DO AMANHECER
• PAI SETA BRANCA
• TIA NEIVA
• MEDIUNIDADE
• MEDIUNIZAÇÃO
• PORQUE É NECESSÁRIO O DESENVOLVIMENTO
• LIVRE ARBÍTRIO
• A DURAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
• DESENCARNE
• CARMA
• FANATISMO E MATERIALISMO
• LEI DE CAUSA E EFEITO
• PERSONALIDADE E INDIVIDUALIDADE
• MENTORES E GUIAS
• NÃO USO DA BEBIDA ALCOÓLICA E DOS TÓXICOS
• CRUZAMENTO DE CORRENTE
• SEQUÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO
• TRIAGEM

BOAS VINDAS
Salve Deus! Sejam bem-vindos. Procurem se harmonizar, fiquem à vontade.
Deixem lá fora, todas as angustias. Libertem suas mentes de todos os
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 12 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

problemas e aflições. A partir do momento que vocês aqui chegaram a


espiritualidade maior passou a tomar conta de vocês e de seus anseios.

O QUE É O VALE DO AMANHECER


A nossa doutrina funcionou na Serra do Ouro. De lá mudou-se para Taguatinga
e, em 1969, instalou-se na Zona Rural da cidade de Planaltina, com o nome de
Vale do Amanhecer. O ponto focal da comunidade é o Templo do Amanhecer.
O Templo do Amanhecer destina-se ao atendimento ao público. As atividades
diárias do Vale do Amanhecer são muito intensas e funcionam todos os dias,
iniciando às 10h e encerrando à noite, após o atendimento de todos os
pacientes.
O Vale do Amanhecer é representado por médiuns que, à mercê de suas dores
e da busca de um lenitivo para elas, decidiram trabalhar na Lei de Auxílio para
si e para seu próximo, baseados nas exortações do Mestre Jesus, resumidas
numa série de conceitos sob o título de Vale do Amanhecer.
O movimento doutrinário e religioso conhecido como Vale do Amanhecer tem
aspectos distintos e maneiras de ser visto. É, em sua origem remota, o
caminho percorrido pelos espíritos que o compõem. Trata-se de um grupo de
espíritos veteranos neste planeta, todos com 19 ou mais encarnações,
juramentados ao Cristo e que se especializaram no trabalho de socorro. A
missão desse grupo de espíritos é oferecer ao homem angustiado e inseguro,
uma explicação de si mesmo e um roteiro para a sua vida imediata.
O Vale do Amanhecer é calcado na existência de um espírito Clarividente,
cujas afirmações e ensinamentos vêm sendo testados e verificados,
individualmente, pela experiência de cada participante. No Vale do Amanhecer
não se faz diagnósticos e nem receita remédios. A cura é puramente espiritual.

PAI SETA BRANCA


É um espírito de luz, que veio na condição de um grande missionário iniciado,
com a finalidade de resgatar a tribo que a ele foi confiada, e também socorrer
a humanidade em momentos de transição.
Em sua última encarnação, antes de Seta Branca, ele foi Francisco de Assis.
Naquela pequena cidade da Itália, foi abrigado o grande mentor, na prática do
amor incondicional e ficou conhecido como o apóstolo do Amor. Fundou,
naquela época, a ordem dos Franciscanos, que existe até hoje. Mais tarde, no
século XVI, na região da cordilheira dos Andes, havia uma tribo de povos
miscigenados que possuía um grande chefe, o qual agia com grande
segurança, possuía um olhar de veterano, a firmeza dos grandes líderes.
Naquela época de colonização, os conquistadores espanhóis dizimavam com
tudo, não importando quem ou o que estavam destruindo. Uma tribo, que
estava sobre a ameaça dos espanhóis enviou um mensageiro com um pedido
de socorro ao grande líder, a fim de evitar imenso derramamento de sangue.
O grande Cacique, atendendo de imediato o pedido, seguiu ao encontro dos
espanhóis, tendo ao seu comando oitocentos homens. Este Cacique possuía a
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 13 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

coragem e bravura dos jaguares. Apesar disso, tinha o coração impregnado


pelo amor crístico, possuindo toda a sabedoria de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por isso, era admirado por todos.
Certa vez fora presenteado por um de seus guerreiros com uma lança, em cuja
ponta havia uma presa de Javalí. Tamanha era a brancura dessa lança que
passou a caracterizá-lo como "Cacique da Lança Branca". Este nome chegou
até nós, trazido por Tia Neiva dos planos espirituais, como "Seta Branca". Nos
Templos do Amanhecer ele é o nosso soberano "Pai Seta Branca". Levando o
socorro que aquela tribo havia pedido, Pai Seta Branca ficou frente a frente
com a guerrilha espanhola. Subindo em uma pequena elevação, levantou sua
lança de forma iniciática como se a oferecesse ao céu, e começou a falar. Suas
palavras ressoavam a longa distância e todos o ouviam atentamente, mesmo
sem entender o que dizia. A medida que fazia sua invocação, um clima de paz
tomou conta do lugar. Aos poucos, todos foram se ajoelhando e, para maior
espanto, um cavalo ajoelhou-se, fazendo com que seu cavalheiro largasse suas
armas. Houve um silêncio absoluto, e os espanhóis começaram a mover-se em
retirada, desaparecendo entre as montanhas. Esse é o nosso Pai Seta Branca,
que hora apresento a vocês.

TIA NEIVA
Seta Branca prepara um emissário, um ser humano capaz de transmitir sua
mensagem. Em 1925, nasce no Brasil uma menina que se chamou Neiva. Em
1957, com 32 para 33 anos, revela-se sua clarividência. Em 1959 ela dá início
a sua missão, a missão de Pai Seta Branca. Ela se liga à sua própria
experiência de muitos milênios, sintetiza seus conhecimentos, atualiza-se com
o Mestre Humahan no Tibete. Recebe a força dos Equitumans, a ciência dos
Tumuchis e atualiza os jaguares. Adaptando o trabalho das antigas civilizações
ao homem do século XX, ela cria a figura inovadora do doutrinador e coloca
em funcionamento a Corrente Indiana do Espaço com seus raios e suas linhas.
Tia Neiva desencarnou em 15 de novembro de 1985. Tia Neiva, como ela era
chamada por todos que a conheciam, era simples e humana. Foi sempre
considerada como uma verdadeira mãe por todos aqueles que liderava, por
seu amor e carinho. Mas por trás dessa criatura simples, existia um fenômeno
que escapava a qualquer classificação cientifica ou religiosa conhecida, que
não era explicado nem mesmo pela palavra "Clarividente". Ela vivia e operava
em vários planos simultaneamente, e com plena consciência em cada um
desses planos, podia visualizar o passado e o futuro e manifestar sua visão em
termos racionais. Podia ver e conversar com seres de outras dimensões, tanto
dos planos superiores como dos planos inferiores da nossa condição na terra.
Vivia na personalidade e na individualidade ao mesmo tempo. Nós os seres
comuns, vivemos na personalidade, e apenas vislumbramos a nossa
individualidade em parcos fenômenos mediúnicos. Ela era médium universal,
isto é, tinha todas as mediunidades conhecidas das ciências mediúnicas. Ela
conhecia toda a iniciática fundamental, os alicerces de todas as religiões, e
operava fenômenos que a habilitava a iniciar outros seres humanos. Conforme
os ensinamentos dos grandes iniciados, somente um iluminado pode iniciar a
outrem. Ela era uma iluminada.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 14 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

OBSERVAÇÕES
• Esta palestra não deve ser repetitiva. Sempre que possível, procure resumir
alguns tópicos e se aprofundar em outros.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 15 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

4. TRIAGEM

• A Verificação da Mediunidade (Triagem) será realizada na Mesa Evangélica,


sem a necessidade da ocupação dos faróis, ou em outro local determinado.
• Após a Palestra Dominical, o Aspirante é conduzido à Mesa Evangélica, onde
os bancos laterais já deverão estar afastados, e colocados, de forma que se
sintam à vontade, mais ou menos metade de cada lado, com espaçamento
entre eles, adequado ao trabalho.
• O menor não participa da Triagem (ver item 5 deste Roteiro).
• O Comandante deverá ser o mais simpático possível, para transmitir
confiança e deixar o Aspirante mais à vontade, falando aos mesmos do
objetivo da verificação mediúnica que cada um já dispõe.
• O Dirigente deverá estar mediunizado e atento às manifestações dos
Aspirantes, para que possa estabelecer a mediunidade com maior precisão.
• Para diminuir a ansiedade evita-se falar “Teste Mediúnico”. Fala-se
“Verificação de Mediunidade”.
• O Dirigente faz uma breve harmonização, o Pai Nosso, Louvado Seja Nosso
Senhor Jesus Cristo (3 vezes), a Chave de Abertura, dando por aberto o
trabalho de Triagem e finalmente Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo
(3 vezes).
• Após a abertura o Dirigente pede aos Aspirantes que fechem os olhos,
coloquem as mãos sobre os joelhos com as palmas voltadas para cima e,
em seguida, usando a Chave, pede a presença dos mentores responsáveis
pelos aparelhos.
• MODELO DE CONVITE: Jesus Divino e Amado Mestre, nesta bendita hora,
reunidos em teu santo nome, pedimos a presença dos mentores
responsáveis por estes aparelhos, para que, em Teu Santo nome, venham
fazer a caridade. Sejam bem vindos em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo.
• Em seguida, cada componente do grupo de Triagem se dirige,
individualmente, a cada Aspirante e faz o convite da entidade para a
confirmação da mediunidade. Terminado todos os recursos, se ainda houver
dúvidas aquele Aspirante deverá ser passado a outro componente do grupo
para uma conclusão final.
• Confirmada a mediunidade, os Aparás ficarão na lateral esquerda da Mesa e
os Doutrinadores na lateral direita, quando deverão receber uma palestra a
respeito dos próximos passos, feita por 2 (dois) mestres designados, um
para o grupo dos Aparás e outro para o grupo dos Doutrinadores.
• O trabalho de Triagem não tem encerramento e o Aspirante deverá ser
encaminhado a um local determinado para receber o seu cartão de
desenvolvimento com a programação das próximas aulas, que deverá
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 16 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

obedecer aos critérios de padronização estabelecidos pelo Manual de


Instrução.
• O desenvolvimento será feito aos domingos, a partir das 10h, podendo ter
desenvolvimento avançado na parte da tarde, dependendo do Corpo
Mediúnico e da estrutura do Templo.
• O médium deverá ser informado de que o desenvolvimento se dará, no
mínimo, em 7 (sete) domingos consecutivos, sem contar com o domingo do
ingresso

NOVA VERIFICAÇÃO DE MEDIUNIDADE


• Nos casos em que haja, no decorrer do desenvolvimento, sintomas que
configurem alteração na sua mediunidade, o médium deverá ser
apresentado, pelo instrutor, ao Coordenador do Desenvolvimento, que
adotará as medidas adequadas para solucionar o problema
• Se o médium já tiver suas consagrações em um tipo de mediunidade -
Apará ou Doutrina - deverá fazer todas as aulas do Desenvolvimento.em
sua nova condição, fazendo, também, se for o caso, as aulas para Iniciação
e para Elevação de Espada. Não precisa das demais aulas, sendo
providenciada, pelos mestres Devas, a alteração de sua emissão e
classificações.

MÉDIUNS QUE RETORNAM À DOUTRINA


• Quando um médium retorna à Corrente, após ter se afastado por algum
tempo, deverá ser encaminhado ao respectivo grupo de Revisão - Apará ou
Doutrina - para a verificação das condições de retomar a sua jornada, sendo
reintegrado à doutrina, após ser considerado apto pelo Coordenador do
Grupo e ter sido registrado no Castelo dos Devas.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 17 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

5. CRIANÇAS E ADOLESCENTES

• De modo geral, o menor Aspirante não é encaminhado à Triagem. Após a


Autorização do Presidente, recebe o seu cartão e vai diretamente para o 1O
Grupo de Doutrina.
• De acordo com as orientações dos Trinos Triada Presidentes, os Aspirantes
até os 16 anos de idade participam de um Projeto desenvolvido para
orientação de crianças e adolescentes (Projeto Casa Grande).
• A partir dos 12 anos o menor poderá será autorizado a ingressar nas
falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Príncipes Mayas e Magos.
• Após os 15 anos e 6 meses de idade, mediante autorização dos pais ou
responsáveis, adquirem o direito de desenvolver a sua mediunidade
juntamente com os adultos, com as seguintes restrições: (1O) Não participar
de trabalhos onde haja comunicação (Tronos, Angical e Alabá); e (2 O) Não
permanecer no Templo após às 20 h.

OBSERVAÇÕES
• Desde que acompanhado por um Centurião, o adolescente, após ser
emplacado, poderá manipular nos Tronos, sem atender pacientes.

ORIENTAÇÕES JURÍDICAS
• Documento elaborado pela Assessoria Jurídica da Coordenação - Adj. Juero,
Mestre Dourival.
Visa, o presente documento, levar ao conhecimento dos Srs.
Presidentes dos Templos do Amanhecer, detalhamento de cunho jurídico, a
nível de responsabilidade, em relação às crianças e adolescentes, para que
embasados destas orientações possam dar tratamento adequado ao PROJETO
CASA GRANDE , nele já incluso o PEQUENO PAJÉ, bem como ao
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO.
Relembra-se, neste instante, aos Srs. Presidentes, que como
autoridade máxima de seus Templos, sendo, portanto, responsável espiritual e
juridicamente pelas ações e atos praticados nos recintos de propriedade da
Entidade, deverá cumprir e fazer com que sejam cumpridas, no que couber, as
diretrizes doutrinárias emanadas das OBRAS SOCIAIS ESPIRITUALISTA
CRISTÃ VALE DO AMANHECER, tida como entidade mater, conforme consta
dos Estatutos próprios e, em especial, os ordenamentos jurídicos provindos da
Constituição Federal da República Federativa do Brasil, do Código Civil ( Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002), do Estatuto da Criança e do Adolescente
( Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 ) e demais dispositivos legais atinentes
à espécie.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 18 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

Ensinou ao Mestrado, o Simiromba de DEUS - Pai Seta Branca - que:


"AS LEIS FÍSICAS QUE VOS CHAMAM À RAZÃO SÃO AS MESMAS QUE VOS
CONDUZEM A DEUS".
Nesta frase está concentrada o testemunho de que somos regidos -
no mundo físico - pelas Leis codificadas e a elas devemos obediência, inclusive,
sendo um ponto para facilitar nossa caminhada no sentido evolutivo. Esta
evolução ou involução dependerá, unicamente, de nossas ações.
Assim sendo, vejamos, em especial, as seguintes disposições legais:

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
SEÇÃO IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes.
CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-
los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.
§ 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração
sexual da criança e do adolescente.
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos,
sujeitos às normas da legislação especial.
CÓDIGO CIVIL
Art. 3. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos
da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o
necessário discernimento para a prática desses atos
Art. 4. São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de
os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por
deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 19 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

Art. 5. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a


pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo Único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, riscos para o direito de outrem.
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que
resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade
fosse manifesta.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI Nº 8.069/90)


Art. 2. Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até
doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito
anos de idade.
Art. 3. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa
humana....................................assegurando-se-lhes, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de
liberdade e igualdade.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
III - crença e culto religioso.
Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, a vexame ou a constrangimento.
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Art. 244-A - Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no
caput do art. 2º desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual.
Pena - reclusão de quatro a dez anos, e multa
“§ 1º Incorrem nas mesmas penas o proprietário, o gerente ou o
responsável pelo local em que se verifique a submissão de criança ou
adolescente às práticas referidas no caput deste artigo."
§ 2º Constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença
de localização e de funcionamento do estabelecimento"

DA DOUTRINA
01 - Dos 12 aos 16 anos incompletos o adolescente não poderá,
efetivamente, desenvolver sua mediunidade, podendo, entretanto, ingressar
nas seguintes Falanges Missionárias: NYTIAMAS, GREGAS, MAYAS, MAGOS E
PRINCÍPES MAYAS e participar do PROJETO CASA GRANDE;
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 20 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

02 - Dos 16 até os 18 anos o adolescente poderá desenvolver sua


mediunidade, mediante autorização dos pais ou responsáveis, devendo ser
observadas as seguintes restrições:
A) não participar de trabalhos onde haja comunicação, tais como:
Trono, Angical e Alabá;
B) não permanecer no recinto templário após as 20h a não ser que
esteja acompanhado dos pais ou responsável.
Do PROJETO CASA GRANDE, preferencialmente, deverá dele
participar filhos de Mestres e, ocasionalmente, crianças e adolescentes alheios
a Doutrina. Devendo, em ambos os casos, ter-se autorização, por escrito, dos
pais ou dos responsáveis.
Assim sendo, a Coordenação dos Templos do Amanhecer, através do
TRINO AJARÃ - Mestre GILBERTO ZELAYA - determina aos Srs. Presidentes que
sejam observadas e cumpridas estas diretrizes, com o objetivo de evitar danos
aos dirigentes, bem como ao complexo doutrinário.
Vale do Amanhecer (Planaltina-DF), Julho de 2.003
Adj. Juero - Mestre Dourival
Assessoria da Coordenação dos Templos
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 21 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

DESENVOLVIMENTO DE MÉDIUNS DOUTRINADORES

CHAVE DE PREPARAÇÃO NA PIRA (14 PALAVRAS)


Senhor, Senhor! Faze a minha preparação, para que neste instante possa eu estar
contigo.

CHAVE DE ENCERRAMENTO DO TRABALHO (14 PALAVRAS)


Senhor, Senhor! Encerro neste instante meu retiro, pedindo outra oportunidade de
poder estar contigo.

PUXADA DE SOFREDOR
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. (somente uma vez)

DOUTRINA DE SOFREDOR (EXEMPLO)


Salve Deus! Meu irmão, seja bem vindo a este pronto socorro universal. Aproveite
esta feliz oportunidade, para compreender que já desencarnaste e que só através do amor
e do perdão, encontrarás o equilíbrio da tua mente e a harmonia do teu coração. Vamos
pedir a Jesus Divino e Amado Mestre, que nesta bendita hora ilumine o teu caminho.

CHAVE DE ELEVAÇÃO DE SOFREDOR (14 PALAVRAS)


Oh! Obatalá, Oh! Obatalá, entrego neste instante mais esta ovelha para o teu redil.

CONVITE À ENTIDADE DE LUZ (EXEMPLO)


Salve Deus! Jesus Divino e Amado Mestre! Nesta bendita hora, reunidos em teu
santo nome, pedimos a presença do mentor deste aparelho, para que em teu santo nome,
venha fazer a caridade. Salve Deus!

AGRADECIMENTO À ENTIDADE DE LUZ (EXEMPLO)


Salve Deus! Nesta bendita hora, agradecemos a presença deste abnegado
mensageiro de Deus. Que o Divino e Amado Mestre Jesus lhe pague pela presença e a
caridade. Pode descansar o aparelho.

PAI NOSSO
Pai nosso que estás no céu e em toda parte, santificado seja o Teu santo nome,
venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como nos círculos
espirituais. O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje Senhor, e perdoa as nossas dívidas se
nós perdoarmos aos nossos devedores. Não nos deixe cair em tentação mas livra-nos do
mal, porque só em ti brilha a luz eterna, a luz do reino, da glória e do poder, por todos os
séculos sem fim.

PRECE SIMIROMBA (Mantra do Jaguar)


Oh! Simiromba do grande Oriente de Oxalá, no mundo encantado dos Himalaias,
faze a minha preparação, ilumina o meu espírito, para que eu possa partir sem receios, no
avanço final de uma nova era. Faze em mim, a verdadeira força do Jaguar. Oh!
Simiromba dos mundos encantados, em breve estarei sobre o leito, e Jesus o Sol da Vida,
transmitirá por mim, os Mantras poderosos, para a libertação, dos vales negros da
incompreensão. Oh! Senhor, partirei contigo, nada temerei.
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 22 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

DESENVOLVIMENTO DOS MÉDIUNS APARÁS

CHAVE DE PREPARAÇÃO NA PIRA (14 PALAVRAS)


Senhor, Senhor! Faze a minha preparação, para que neste instante possa eu estar
contigo.

CHAVE DE ENCERRAMENTO DO TRABALHO (14 PALAVRAS)


Senhor, Senhor! Encerro neste instante meu retiro, pedindo outra oportunidade de
poder estar contigo.

PRECE DOS APARÁS


Oh! Jesus, não permita que forças negativas dominem a minha mente
Que somente a verdade encontre acesso em todo meu ser
Faze-me perfeito instrumento de tua paz
E para que eu possa trabalhar sem dúvidas
Tira-me a vós, quando por vaidade encanar os que me cercam
Ilumina a minha boca, para que puras sejam as mensagens do Céu por mim
Ilumina também as minhas mãos
Nas horas tristes e curadoras, e para sempre, Jesus, ninguém jamais poderá
contaminar-se por mim

PRECE SIMIROMBA (Mantra do Jaguar)


Oh! Simiromba do grande Oriente de Oxalá, no mundo encantado dos Himalaias,
faze a minha preparação, ilumina o meu espírito, para que eu possa partir sem receios, no
avanço final de uma nova era. Faze em mim, a verdadeira força do Jaguar. Oh!
Simiromba dos mundos encantados, em breve estarei sobre o leito, e Jesus o Sol da Vida,
transmitirá por mim, os Mantras poderosos, para a libertação, dos vales negros da
incompreensão. Oh! Senhor, partirei contigo, nada temerei.

PAI NOSSO
Pai nosso que estás no céu e em toda parte, santificado seja o Teu santo nome,
venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como nos círculos
espirituais. O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje Senhor, e perdoa as nossas dívidas se
nós perdoarmos aos nossos devedores. Não nos deixe cair em tentação mas livra-nos do
mal, porque só em ti brilha a luz eterna, a luz do reino, da glória e do poder, por todos os
séculos sem fim.

• “A fé que nega a ciência, é tão inútil quanto a ciência que nega a fé.” (Tia
Neiva)

• “Custe o que custar é preciso fazer o bem e evitar o mal.” (Umahã)

• “Meu filho, o teu padrão vibratório é a tua sentença.” (Tia Neiva)

• “O princípio superior de todos os missionários é o trabalho.” (Tia Neiva)

• “A força não está na violência, e sim na moral.” (Tia Neiva)

(obs.: não é necessário decorar estas frases)


Coordenação dos Templos do Amanhecer = 23 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 24 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

Revisado e Aprovado:

_____________________________
Nestor Sabatovicz
1O Mestre Jaguar
Trino Arakém
Executivo

Ciente:

_____________________________
Michel Hanna
1O Mestre Sol
Trino Sumanã

Iniciativa e Apresentação:

_____________________________
Gilberto Chaves Zelaya
1O Doutrinador
Trino Ajarã
Coordenador dos Templos
Coordenação dos Templos do Amanhecer = 25 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

Editoração e Texto Final:

Adj. Arumã - Mestre Ramalho


Subcoordenador

Adj. Ajuvano - Mestre André Luis


Coordenação dos Templos do Amanhecer = 26 =
Coordenador: Trino Ajarã – Mestre Gilberto Zelaya
Coordenadora: 1A Aponara – Nair Zelaya

Presidente

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