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Novos dados acerca das pegadas de aves dos eolianitos do Plistocénico


superior da Ilha do Pessegueiro (SW de Portugal): interpretações
tafonómicas e taxonómicas resultantes do leva...

Presentation · September 2015

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3 authors, including:

Silvério Domingues Figueiredo Carlos Neto De Carvalho


Centro Português de Geo-História e Pré-História UNESCO Naturtejo Global Geopark
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Novos Dados Acerca das Pegadas de Aves dos Eolianitos
do Plistocénico Superior da Ilha do Pessegueiro (SW de
Portugal):
interpretações tafonómicas e taxonómicas resultantes do levantamento 3D

I Congresso Internacional
As Aves na História Natural, na
Pré-história e na História

Silvério Figueiredo Carlos Neto de Carvalho João Belo


Instituto Politécnico de Tomar Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, FlyGIS – UAV Surveys. Especialistas
Centro Português de Geo-História e Pré-História Geopark Naturtejo da Meseta em Informação Geográfica
Centro de Geociências da Universidade de Coimbra Meridional – Global Geopark under
UNESCO
 Localiza-se no Alentejo, na costa SW de
Portugal continental, município de
Sines, freguesia de Poro Côvo,15km a
SUL do Cabo de Sines e 10km a Norte
da foz do rio Mira

 Ilha marítima litoral

 Desabitada

 Área (ha)= 5.3

 Altitude max. (m)=21

 Dist. min. da costa (m)=300


Geologia: a – Aluviões; AOO – Areia de duna e de praia; beta – Filões e chaminés
vulcânicas (basaltos, teralitos, etc.); D – Dunas; delta4 – Dioritos; sigma – Sienitos e
pulasquitos; HBR – Formação de Brejeira: turbiditos; HMI – Formação de Mira:
turbiditos; J1 – Jurássico Inferior, Dolomitos de Coimbra, Margas e calcários de
Quiaios e de S Gião; J1VAR – Complexo Vulcano-Sedimentar; ME – Formação de
Esbarrondadoiro; PA – Areias, arenitos e cascalheiras do Baixo Alentejo; Q –
Terraços, areias e cascalheiras; sigma – Sienitos e Pulasquitos; TJ – Formações de
Dagorda, Pereiros e grés de Silves; X – Xistos, silitos, tufitos e jaspes (Complexo
Vulcano-Sedimentar da Faixa Piritosa, CVSFP); XVA2/XVB2 – Vulcanitos
ácidos/básicos da CVSFP.
 Dois blocos de eolianitos.
 Bloco 1:
55 pegadas de aves (contramoldes), distribuídas por:
◦ 11 pistas
◦ 3 pegadas isoladas

 Plistocénico Superior

 2 / 3 morfótipos (icnogéneros)
 Levantamento fotográfico a diversas
escalas

 Processamento fotogramétrico

 Modelação 3D

 Pós-Processamento

 Análise SIG

 Visualização e interpretação

 Produção cartográfica
 Hardware:
◦ Câmaras fotográficas
 Nikon Coolpix P510
 Gopro Hero 3
◦ Drone hexacopter

 Software:
◦ Bundler
◦ MeshLab
◦ FugroViewer
◦ QGIS
◦ ArcGIS
B1P

1 – Mapa de localização geral; 2 - Mapa da Ilha do Pessegueiro e de localização dos


blocos com pegadas icnofósseis; 3 – (MDS) Modelo digital da superfície da área
envolvente aos blocos estudados (resolução espacial 6x6cm/pixel); 4- Ortofotografia
a cores reais (resolução espacial 2x2cm/pixel); 5 – Zoom do bloco estudado; 6 –
Superfície do bloco estudado (elevada capacidade de zoom da ortofotografia
produzida); 7 – Fotografia aérea da área, captada via drone.
B2P
Ortofotografia com resolução espacial de escassos milímetros do bloco B1P. Mapa de sombras (60˚ de direção e 25˚ de altura) do bloco B1P. 1 – Par de
1 – Par de pegadas de ave Charadriforme; 2 e 3 – Pegadas sequenciais de pegadas de ave Charadriforme; 2 e 3 – Pegadas sequenciais de trilhos de ave
trilhos de ave Charadriforme; 4 – Pegada de ave Charadriforme; 5 – Pegada Charadriforme; 4 – Pegada de ave Charadriforme; 5 – Pegada de cervídeo; 6
de cervídeo; 6 e 7 – Pegadas de felídeo. e 7 – Pegadas de felídeo.
Vectorização das pegadas icnofósseis do bloco B1P. A vermelho aves
Mapa de curvaturas. A branco são representadas as feições convexas, a Charadriformes, a cinzento escuro de Felídeo e a verde de Cervídeo. 1 – Par
preto as côncavas e a cinzento as aplanadas do bloco B1P. 1 – Par de
de pegadas de ave Charadriforme; 2 e 3 – Pegadas sequenciais de trilhos de
pegadas de ave Charadriforme; 2 e 3 – Pegadas sequenciais de trilhos de ave Charadriforme; 4 – Pegada de ave Charadriforme; 5 – Pegada de cervídeo;
ave Charadriforme; 4 – Pegada de ave Charadriforme; 5 – Pegada de
6 e 7 - Pegadas de felídeo; 8 – Vectorização das diversas pegadas existentes
cervídeo; 6 e 7 – Pegadas de felídeo. no bloco.
B1P
PROCESSAMENTO

1 – Nuvens de pontos

PÓS-PROCESSAMENTO

2 – Modelo 3D de polígonos
irregulares 1 2

3 – Modelo 3D de faces

4 – Modelo 3D texturizado (rgb)

3 4
1 2
2
1
Marca de Marca de
garra membrana
interdigital

A coloração do mapa foi derivada dum algoritmo de realce de curvaturas. A verde


são apresentadas as áreas aplanadas. A azul e vermelho as áreas côncavas e
convexas, consoante a apresentação em molde e contramolde das imagens.
 Pegadas tridáctilas

 Anisodáctilas (dígito III mais comprido que II e IV);

 Dedos finos;

 Relativamente grandes;

 Ângulo elevado entre os dígitos II e IV (40º);

 Nalgumas distingue-se a marca de garra.


Garra

1 2 3
 Orientação semelhante;

 Passada curta = aves com os


membros posteriores curtos;

 Padrão de marcha com rotação


positiva (para dentro).
 2 grupos diferentes de aves;

 Comportamento gregário do grupo com maior número de


pegadas;

 A maior pista apresenta, no final a pegada direita e esquerda


paralelas = a ave parou.
 Pelo padrão de marcha (rotação positiva);

 Pelo paleoambiente associado à jazida (duna litoral


estabilizada por coberto vegetal herbáceo-arbustivo);

 Pelo comportamento (mesma orientação)

 Pelo tipo de passada

 Podemos atribuir a maioria das pegadas ao igén.


Charadriipeda (Panin & Avram, 1962), produzido por aves
costeiras pertencentes à ordem dos Charadriiformes.
 Ilha do Pessegueiro, medidas médias (em cm)
◦ Passada: 17,1 (min.: 15; máx.: 25)
◦ Angulo dos dígitos laterais (II-III / III-IV):
 Pegadas Icg1 – 42º / 40º
 Pegadas Icg2– 38º / 43º
 Pegadas Icg3 – 30º / 32º

• Digito II: • Digito III:


• Icg1 – 3 (min.:1,8; máx.: 3) • Icg1 – 3,8 (min.:3; máx.: 4,5)
• Icg2– 2,3 (min.:1,7; máx.: 3,5) • Icg2– 3,8 (min.:3; máx.: 4,3)
• Icg3 – 2,2 (min.:1,5; máx.: • Icg3 – 4,9 (min.:44; máx.: 5,5)
3,2)

• Digito IV:
• Icg1 – 2,8 (min.:1,8; máx.:
3,5)
• Icg2– 2,9 (min.:2,3; máx.: 3,7)
• Icg3 – 3,3 (min.:3; máx.: 3,5)
 Gaivota-Prateada (Larus argentatus)
◦ Passada: 31 (min.: 24; máx.: 44)
◦ Angulo dos dígitos laterais (II-III; III-IV): 42º / 45º
◦ Digito II:
 5,1 (min.:4; máx.: 5,9)
◦ Digito III:
 6,3 (min.:5,6; máx.: 7,1)
◦ Digito IV:
 4,5 (min.:3,5; máx.: 6)
Pegadas de Leporidae= Leporidichnites malhaoi
NETO DE CARVALHO, 2009
Pegadas de veados = Bifidipes isp.
silverio.figueiredo@cpgp.pt
carlos.praedichnia@gmail.com
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jprbelo@gmail.com

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