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INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO OLHAR NO FUTURO

ÁREA DE INFORMÁTICA

CURSO INFORMÁTICA DE GESTÃO

13ª CLASSE

TEMA:

CRIAÇÃO DE APLICAÇÃO WEB PARA AVALIAÇÃO DOCENTE


NO INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO OLHAR NO FUTURO

DAMIÃO HASSI TCHIPILICA ANTÓNIO, SAMUEL SACHIVINDA ALBERTO


ANASTÁCIO

CATUMBELA, 2021/2022
INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO OLHAR NO FUTURO

ÁREA DE INFORMÁTICA

CURSO INFORMÁTICA DE GESTÃO

13ª CLASSE

PROJECTO DE FIM DE CURSO,


ELABORADO NO ÂMBITO DA CADEIRA DE
PROJECTO TECNOLÓGICO SOB A
ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR ANTÓNIO
AUGUSTO ALBANO KAMBALE

TEMA:

CRIAÇÃO DE APLICAÇÃO WEB PARA AVALIAÇÃO DOCENTE


NO INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO OLHAR NO FUTURO

DAMIÃO HASSI TCHIPILICA ANTÓNIO, SAMUEL SACHIVINDA ALBERTO


ANASTÁCIO

CATUMBELA, 2021/2022

II
PENSAMENTO

O mais importante não é o que sabemos, mas como sabemos.

“Aristóteles”

III
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho aos nossos pais e encarregados de educação que com muito amor
nos facultaram bens para a nossa formação acadêmica. Dedicamos também ao corpo
docente do Instituto Politécno Privado Olhar no futuro que encarecidamente foram nos
passando conhecimentos e fundamentação científica, que mesmo com várias dificuldades e
debilidade ao longo da nossa formação, não baixaram a guarda nos ensino, antes porém,
mantiveram-se firmes, e ,continuaram a ser para nós espelhos motivacionais.

IV
AGRADECIMENTO

Agradecemos primeiramente a Deus, Rei dos Reis Senhor dos senhores, que pelo seu
imenso amor nos proporcionou o fôlego de vida, paz, paciência e temperança, em seguida
agradecemos aos nosso pais e encarregados de educação que em toda as circunstâncias ao
longo da nossa formação estiveram ao nosso lado apoiando-nos em vários sentidos,
agradecendo também aos nossos professores, amigos, colegas entre outros próximos que
directa ou indirectamente participaram para a concretização e realização deste mesmo
trabalho, os nossos máximo calorosos agradecimentos.

V
RESUMO

Neste trabalho falou-se da Criação de Aplicação Web para Avaliação docente no Instituto
Politécnico Privado Olhar no Futuro, onde partiu-se da introdução geral, tema de
investigação, justificativa, problema de investigação, hipóteses, objectivos geral e
específicos.

No primeiro capítulo enquadramento teórico tratou-se sobre conceitos teóricos e toda


teoria ligada ao desenvolvimento do projecto desde os conceitos chaves, breve história da
internet vantagens, desvantagens e importância da internet, domínios e enderços IP,
servidores webs e servidor web apache teoria geral de programação, linguagens de
programação web sites, html, css, php, bases de dados, bases de dados relacionais e o Msql
rational unified process (rup),linguagem de modelagem unificada (UML), teoria geral de
sistema, conceitos de sistema o sistema de informação na gestão empresarial, vantagem de
sistema ou aplicação web, importância das aplicações web nas organizações empresariais,
avaliação de desempenho docente: conceito e delimitação, objetivos da avaliação de
desempenho docente.

No segundo capítulo do enquadramento metodológico onde descreveu-se sobre o breve


histórial do Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro deste a sua construção, fundação,
hierarquias e cursos ministrados na mesma instituição, abordou-se também das
metodologias usadas em toda elaboração do projecto, desde as metodologias de pesquisas e
as metodologias para o desenvolvimento do sistema.

E no terceiro e último capítulo denominado como enquadramento prático onde descreveu-


se as descrições e processos de negócio, modelo lógico das bases de dados, diagramas de
implantação, requisitos funcionais e não funcionais, as principais interfaces e a
funcionalidade da Aplicação Web de Avaliação Docente.

VI
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IPPOF (Instituto Politécnico Priva do Olhar no Futuro);

HTML (Hipertext Markup Languagem);

CSS (Cascading Stylesheet);

PHP (Personal Home page);

ADD (Avaliação de Desempenho Docente);

TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação);

TGS (Téoria Geral de Sistema);

UML(Linguagem de Modelagem Unificada);

RUP (Rational Unified Process);

IP, (Internet Protocol);

IIS, (Internet Information Services);

FTP (Files Transfer Protocol);

HTTP (Hipertext Transfer Protocol);

VII
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1-Processos de Client-Side Scripts (fonte: Livro UPE Engenharia Electrónica) ............. 18

Figura 2-Processos de Server-Side Scripts (fonte: Livro UPE Engenharia Electrónica) ............ 19

Figura 3- Armazenamento de dados (fonte:livro UPE Enginharia Electrónica) ......................... 22

Figura 4-Modelo lógico de dados (Fonte:Própria) ...................................................................... 42

Figura 5-Diagrama de implantação (fonte: própria).................................................................... 43

Figura 6-Inteface do menu da página inicial (fonte: própria)...................................................... 45

Figura 7-Interface do menu da página inicial (fonte: própria). ................................................... 45

Figura 8-Interface do menu de Login para Direcção (fonte: própria). ........................................ 46

Figura 9-Interface do menu de Login para Aluno (fonte: própria). ............................................ 46

Figura 10-Interface do menu da tabela para registos de aluno (fonte: própria). ......................... 47

Figura 11-Interface do menu da tabela para registos de docente (fonte: própria). ...................... 47

Figura 12-Interface do menu da tabela para registos da direcção (fonte: própria). ..................... 48

VIII
ÍNDICE
PENSAMENTO ........................................................................................................................ III
DEDICATÓRIA ......................................................................................................................... IV
AGRADECIMENTO.................................................................................................................... V
RESUMO ................................................................................................................................ VI
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ......................................................................................... VII
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 12
CAPÍTULO I: ENQUADRAMENTO TEÓRICO .............................................................................. 14
1.1-CONCEITOS CHAVES…………………………………………………………………….14
1.2- BREVE HISTÓRIA DA INTERNET………………………………………………………15
1.2.1-VANTAGENS DA INTERNET.............................................................................................. 16
1.2.2- DESVANTAGENS DA INTERNET ...................................................................................... 16
1.2.3- IMPORTÂNCIA DA INTERNET ......................................................................................... 16
1.3- DOMÍNIOS E ENDEREÇOS IP…………………………………………………………...17
1.4- SERVIDOR WEB…………………………………………………………………………..17
1.4.1- SERVIDOR WEB APACHE ................................................................................................ 17
1.5- NAVEGADORES OU WEB BROWSER………………………………………………….17
1.6- TEORIA GERAL DE PROGRAMAÇÃO…………………………………………………18
1.6.1- LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO WEB......................................................................... 18
1.6.2-HTML ............................................................................................................................... 19
1.6.3-CSS................................................................................................................................... 19
1.6.4-JAVASCRIPT ..................................................................................................................... 20
1.6.5-PHP .................................................................................................................................. 20
1.6.6- SITES E APLICAÇÕES WEB............................................................................................... 20
1.7- BASES DE DADOS………………………………………………………………………..21
1.7.1-SISTEMAS DE GESTÃO DE BASES DE DADOS ................................................................... 21
1.7.2-MYSQL (SGBD)................................................................................................................. 22
1.8- FRAMEWORK WEB………………………………………………………………………23
1.8.1-TIPOS DE FRAMEWORKS WEB ........................................................................................ 23
1.8.2-FRAMEWORK LARAVEL ................................................................................................... 24
1.9- TEORIA GERAL DE SISTEMA…………………………………………………………..24
1.9.1-CONCEITOS DE SISTEMA ................................................................................................. 25
1.9.2-O SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL .............................................. 25
1.9.3- VANTAGENS DAS APLICAÇÕES WEB .............................................................................. 26

IX
1.9.4-IMPORTÂNCIA DAS APLICAÇÕES WEB NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS ................. 26
1.10- AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE: CONCEITO E DELIMITAÇÃO……..26
1.10.1-ERROS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO..................................................................... 28
1.10.2-OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE ............................................. 29
CAPÍTULO II: ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO ................................................................. 30
2.1- BREVE HISTORIAL SOBRE O INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO OLHAR NO
FUTURO………………………………………………………………………………………...30
2.2-POPULAÇÃO E AMOSTRA……………………………………………………………….31
2.3- CAMPO DE ACÇÃO………………………………………………………………………31
2.4- TIPOS DE ESTUDOS……………………………………………………………………...31
2.5- TIPOS DE INVESTIGAÇÃO………………………………………………………………32
2.6-MÉTODOS TEÓRICOS:……………………………………………………………………32
2.7-MÉTODO EMPÍRICO……………………………………………………………………33
2.8-METÓDOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO E FERRAMENTAS……………………33
2.9.1- FASES DO RUP ................................................................................................................ 33
2.10- LINGUAGEM DE MODELAGEM UNIFICADA (UML)……………………………….34
2.11- FERRAMENTAS…………………………………………………………………………34
CAPÍTULO III-ENQUADRAMENTO PRÁTICO ............................................................................. 36
3.1- DESCRIÇÃO DE NEGÓCIO:……………………………………………………………...36
3.1.1-PROCESSOS DE NEGÓCIOS .............................................................................................. 36
3.2- REQUERIMENTO FUNCIONAIS E NÃO FUNCIONAIS……………………………….37
3.2.1-REQUERIMENTO FUNCIONAIS ........................................................................................ 37
3.2.2- REQUERIMENTO NÃO FUNCIONAIS ............................................................................... 38
3.3- MODELO LÓGICO………………………………………………………………………...40
3.4- DIAGRAMA DE IMPLATAÇÃO…………………………………………………………41
3.5- TESTES……………………………………………………………………………………..42
3.6- PRINCIPAIS INTERFACES DA APLICAÇÃO…………………………………………..43
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 47
RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................. 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................... 49
ANEXOS................................................................................................................................. 50

X
INTRODUÇÃO

Na era da não tecnologia (computação) o homem viu-se obrigado a viver esforçadamente


em termo de realização de trabalho, ou seja tudo era executado manualmente, (com
surgimento dos primeiros computadores nas décadas 50 e 60) alguns trabalhos começaram
a ser reduzidos, pôs que o que era feito a mão-de-obra humana, foi substituída pela
automação e controlo de máquinas.

Hodiernamente a tecnologia domina toda mão-de-obra humana desde o mais pequeno ao


mais elevado trabalho. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) vieram
simplificar ou reduzir os esforços do homem e facilitar a interacção com o meio ambiente
(interior e exterior das empresas), e apresentar os recursos necessários para a realização de
um determinado trabalho. As empresas de grandes e pequenos portes a nível mundial têm
as TICs como as principais ferramentas de gestão empresarial, ou seja, toda e uma boa
gestão de negócio, está na base de um bom conhecimento dos principais recursos que
podem influenciar positivamente no desenvolvimento do negócio.

Sabendo que existem algumas organizações empresariais que ainda não trabalham com as
TICs para efetuação das suas tarefas empresariais, identificada uma das entidades
(Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro) nos seus serviços de avaliação docente.

Por esta razão propôs-se como tema de investigação: Criação de aplicação web para
avaliação docente no Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro.

Portanto, o tema é justificado pelo facto de que, o Instituto Politécnico Privado Olhar no
Futuro não possui uma aplicação web para avaliação dos docentes, e a forma antiga
(manual) adoptada pela Instituição tem elevado a um índice de erros e gastos massivos de
materiais na execução de todo o processo de avaliação, existem outros factores como as
falhas no armazenamento seguro dos dados, perdas de informações pela quantidade
explosiva de dados a analisar. A Instituição tem aproximadamente 370 alunos e 15
docentes, cada docente pode no máximo leccionar três cadeiras. Para uma avaliação do
desempenho docente proveitosa cada aluno deveria obter três grelhas ou fichas avaliativas
que por um valor normalizado de cópias custaria 20kz, Isto levaria a um custo aproximado
de 22.200,00AOA que para além de gastar tempo, gasta muito capital financeiro.

12
A aplicação Web a ser desenvolvida, permitirá automatizar, aprimorar, reduzir os gastos
constantes e assegurar os principais processos durante os procedimentos de avaliação
docente. Nesta ordem de ideia surge o seguinte problema de investigação: Como
melhorar os processos de avaliação docente no Instituto Politécnico Privado Olhar no
Futuro?

E para o efeito nomeou-se a seguinte hipótese: Criando uma aplicação web para avaliação
docente no Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro, haverá melhoria na gestão dos
processos de avaliação, sendo que todos os processos serão automatizados evitando erros
humanos.

Tendo em conta o problema de investigação, tem-se como objectivo geral: Criar uma
aplicação Web para gestão dos processos de avaliação docente para o Instituto Politécnico
Privado Olhar no Futuro (IPPOF)
Para a realização da tarefa, seleccionou-se como objectivos específicos:·.
 Efectuar um estudo sobre os processos de avaliação docente na instituição;
 Efectuar um estudo sobre as metodologias de investigação, e fazer recolhas de
dados relativamente ao campo de acção;
 Efectuar um estudo sobre as ferramentas de programação web necessárias para o
desenvolvimento da aplicação;
 Desenhar uma base de dados para arquivar os dados relacionados aos processos de
avaliação;
 Programar a aplicação Web para a gestão dos processos da avaliação docente do
Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro;
 Testar a aplicação.

13
CAPÍTULO I: ENQUADRAMENTO TEÓRICO

1.1-CONCEITOS CHAVES

Instituição: É uma organização com o objectivo de empreendimento social para atender às


necessidades das pessoas, e com isso obter lucro (Maximiliano, 2006).

Avaliação: Segundo Pacheco (2001), define como processos de recolhas de dados e


análises das informações para tomadas de decisões.

Docente: Segundo Sá A,L (2001), define docente como Ente com categoria profissional de
professor. Pessoal dotado de ética cultural e moral.

Sistema: É um conjunto de elementos diferentes interligados que trabalham para atingir o


mesmo objectivo. (Martinelli; Ventura, 2006)

RUP: O RUP é uma metodologia, um processo de engenharia de software que trabalha


através de disciplinas e melhores práticas comprovadas, aumentando a produtividade da
equipe de desenvolvimento de software. (Vasco, Vithof, Estante, 2011).

UML: É uma linguagem para construção, visualização, especificação e documentação de


artefactos de um sistema informático. (Mário Carrilho Nega 2013)

Web: Membrana interdigital que trabalha com os protocolos de rede (TCP/IP,HTTPS)


fazendo funcionar tudo o que estiver hospedado nas nuvens. (Sanchez, Ricardo L. (2010))

Aplicação Web: É toda e qualquer arquitectura aplicacional que esteja destinada a


funcionar na web que por ela utiliza um endereço IP. (Sanchez, Ricardo L. (2010))

Programação: Conjunto de passos lógicos que levam a resolução de um problema e


tarefas. (POLYA, 1945)

Programação web: Técnicas e passos lógicos utilizáveis para a resolução ou


desenvolvimento de um sistema destinado a funcionar na Web. Peter (2002)

HTML: É um tipo especial de documento utilizados pelos navegadores da web para


apresentar textos e gráficos. O texto inclui tags de marcação como, por exemplo, <P> para

14
indicar o inicio de um parágrafo e </P> para indicar o fim de um parágrafo. É normalmente
tratado como “páginas da web”.(Dave Raggett,2005)

CSS: É um arquivo para estilizar os recursos ou as tags digitadas no documento html, É


uma linguagem declarativa trabalha com os elementos tratando-os de objectos. Cada
parágrafo <P> cada <img> é “um objecto”, e a cada objecto ou grupo pode ser atribuído
propriedades de estilos definidas em regras. (Hélder Rocha,2000)

PHP: PHP é uma das linguagens de script mais utilizadas para os ambientes de sistemas
para a internet, é amplamente utilizado principalmente para desenvolvimento web, seja na
plataforma Unix/Linux quanto na Windows. (Melo e Nascimento, 2016, p. 27).

MYSQL: É um sistema de gestão de bases de dados completo, robusto, e muito rápido.


Com as características principais de bancos de dados pagos. (Milani 2007)

XAMP: é uma plataforma para desenvolvimento web que contém as aplicações Apache,
Mysql e PHP, de modo que o software simule o comportamento de um servidor, e pudesse
portanto testar a aplicação desenvolvida. (Converge 2015)

1.2- BREVE HISTÓRIA DA INTERNET

A Internet surge em 1969, nos Estados Unidos da América o objectivo era de desenvolver uma
rede de comunicações para interligar os supercomputadores da defesa americana e de algumas
grandes universidades, para que, no caso de haver um ataque nuclear, as comunicações não
fossem interrompidas; 1972, a DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency)
apresenta a ARPANET garantindo que as ligações existiam entre todas as bases de defesa e, em
caso de destruição de uma delas, a comunicação estabelecer-se-ia automaticamente, através de
uma outra base. (Lyman, 2002)

A Internet entrou em nossas vidas em 1994 e tornou-se o ambiente de relacionamento virtual


que hoje usamos continuamente. Naquele ano os recursos da rede mundial, até então exclusivos
do meio académico e de algumas poucas comunidades, foram colocados à disposição do
público em geral. Temos, portanto, duas décadas da chamada Internet comercial.

A rede, no entanto, nasceu bem antes, nos anos sessenta, como resultado de um esforço do
sistema de defesa dos EUA para dotar a comunidade académica e militar de uma rede de
comunicações que pudesse sobreviver a um ataque nuclear. A ideia era bastante trivial: ao

15
contrário de outras redes existentes, controladas de modo centralizado, seria criada uma rede
em que cada equipamento seria relativamente autónomo e a comunicação se daria de modo
distribuído. Com uma organização desse tipo, pedaços da rede que não fossem afectados por
uma agressão poderiam manter-se em operação. (Isaacson, 2014)

1.2.1-VANTAGENS DA INTERNET

 Aumento do valor do empreendimento em um ambiente de negócios dinâmico;


 Um empreendimento interconectado utiliza Internet, outras redes para apoiar cada
etapa do processo comercial;
 Velocidade de transmissão maior.
 Redes de telecomunicações que transportam múltiplos tipos de comunicações
(dados, voz, vídeo).
 A transmissão por fibra óptica, que utiliza pulsos de luz gerados por laser.

1.2.2- DESVANTAGENS DA INTERNET

 Baixa capacidade de reprodução intelectual do homem pela dependência total da


internet.
 Possíveis ataques cibernéticos de burlas existentes entre empresas virtuais na
compra de um determinado produto.
 Maior número de desemprego causada pelo controlo da automação de aplicações
Web.

1.2.3- IMPORTÂNCIA DA INTERNET

A Internet se tornou uma plataforma vital de telecomunicações para comunicações electrónicas


e a colaboração e o comércio electrónico entre as empresas e seus funcionários, clientes,
fornecedores e sócios comerciais. Sites das empresas na Internet se tornaram casas de
compensação para a troca interactiva de informações por correio electrónico, sistemas de chat,
fóruns de discussão e edição de multimídias. Esses sites também servem como pontos de
atacado e varejo electrónico para compra e venda de uma ampla variedade de produtos e
serviços.

16
1.3- DOMÍNIOS E ENDEREÇOS IP

Os dispositivos conectados a uma rede são identificados através de endereços formados por
sequências de números. Esses endereços são chamados de endereços IP. Em uma Intranet,
quem controla os endereços IP dos dispositivos conectados é a própria organização que
administra essa Intranet. Por outro lado, os endereços IP dos dispositivos conectados à
Internet são gerenciados pelos provedores de acesso (ISP).

A princípio, para acessar uma página de um site ou de uma aplicação web, devemos
conhecer o endereço IP do servidor web que contém esse site ou essa aplicação web.

1.4- SERVIDOR WEB

O Servidor web é a máquina responsável pelo armazenamento de dados dos sites bem
como seus arquivos, imagens, fotos etc. Geralmente um servidor possui também uma boa
capacidade de processamento e memória que fica reservada as actividades do site.

Alguns softwares especializados são utilizados para administrar os sites e as aplicações


web implantadas nos Web Servers. Os principais são o Apache HTTP Server da Apache
Software Foundation e a Internet Information Services (IIS) da Microsoft (John (2000)).

1.4.1- SERVIDOR WEB APACHE

O Apache é um software livre, o que significa que qualquer um pode estudar ou alterar seu
código-fonte, além de poder utilizá-lo gratuitamente. Apache é servidor Web mais usado
no mundo. Disponível para o Linux, Unix), Windows, OS/2 e outros.

O servidor Apache é capaz de executa código e arquivos em HTML, PHP, Perl, Shell
Script e até em ASP e pode actuar como servidor FTP, HTTP, entre outros. (LINS, 2010)

1.5- NAVEGADORES OU WEB BROWSER

O navegador também conhecido como Web browser é um programa que habilita seus
usuários a interagirem com documentos hospedados em um servidor Web.

As pessoas acessam sites e aplicações Web através de navegadores (browsers) como


Chrome, Firefox, Internet Explorer e Safari. Normalmente, esses navegadores possuem
algumas diferenças na forma de exibir as páginas Web aos usuários. Antigamente, essas

17
diferenças eram maiores. Com o passar do tempo, os navegadores ficaram cada vez mais
parecidos nesse aspecto. Contudo, os desenvolvedores Web ainda devem tomar cuidado
com essas diferenças.

1.6- TEORIA GERAL DE PROGRAMAÇÃO

A teoria geral de programação é dada inicialmente pelo conceito de algoritmo. Algoritmo é


o nome dado à sequência de acções indicando exactamente o que o computador deve fazer
para realizar uma tarefa ou resolver um problema (Cormen,2014)

Um programa de computador é um tipo especial de algoritmo que foi projectado usando


apenas um conjunto de acções que podem ser entendidas por um computador. Todo
programa é escrito em uma linguagem de programação que especifica as regras (sintaxe,
gramática etc.) utilizadas para representação das ideias do algoritmo de uma maneira que o
computador as entenda. Há dois tipos de linguagens: de alto e de baixo nível (às vezes,
chamadas de linguagens de máquina ou de montagem).

1.6.1- LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO WEB

Linguagens de programação web são conjuntos de ferramentas tecnológicas utilizáveis


para o desenvolvimento de programas Web, são padronizados as seguintes operações:

1) Client-Side Scripts

São responsáveis pelas acções executadas no browser, sem contacto com o servidor. Os
exemplos mais comuns de aplicações client-side são imagens e textos que mudam com o
passar do mouse e os java scripts.

Os scripts client-side são muito úteis para fazer validações de formulários sem utilizar
processamento do servidor, com isso não provocando tráfego na rede.

Cliente Servidor (Www)

Requisição=URL Retorno=Html

Figura 1-Processos de Client-Side Scripts (fonte: Livro UPE Engenharia Electrónica)

2) Server-Side Scripts

18
São responsáveis pelas acções executadas no servidor. Os exemplos mais comuns de
aplicações server-side são os scripts cgi´s e php. No momento em que o usuário solicita
uma URL, o servidor apresentará no browser um código html dinâmico, isto é muito útil
para construções de aplicações baseadas em informações on-line.

Servidor(Www)
Cliente
Processamento
Requisição=URL Retorno=Html Dinámico

Figura 2-Processos de Server-Side Scripts (fonte: Livro UPE Engenharia Electrónica)

1.6.2-HTML

Quando acessamos uma página web, estamos interessados na informação contida nessa
página. Essa informação pode estar na forma de texto, imagem ou vídeo. O conteúdo de
uma página web é definido com a linguagem HTML (HyperText Markup Language).
HTML é uma linguagem de marcação originalmente proposta por Tim Berners-Lee no
final da década de 1980. O objectivo do Tim Berners-Lee era criar um mecanismo simples
que pudesse ser utilizado por qualquer pessoa que quisesse disseminar documentos
científicos.

Desde sua proposta até os dias de hoje, a linguagem HTML sofreu diversas alterações. A
cada versão, novos recursos são adicionados e problemas corrigidos.

A versão mais actual da especificação da linguagem HTML é a 5. As especificações da


linguagem HTML são publicadas pelo World Wide Web Consortium mais conhecido por
sua sigla W3C.

1.6.3-CSS

Quando não definimos uma formatação específica para os elementos html de uma página
web, eles são exibidos com o estilo determinado pelo navegador utilizado. Há dois
problemas principais em deixar os navegadores decidirem qual formatação deve ser
adoptada. O primeiro é que cada navegador pode adoptar uma formatação diferente.
Consequentemente, uma mesma página web não será exibida exactamente da mesma

19
forma em todos os navegadores. O segundo problema é que as formatações adoptadas
pelos principais navegadores não são “bonitas”.

Podemos padronizar a forma que as páginas web são exibidas nos diferentes navegadores e
obter um visual agradável definindo a nossa própria formatação. O estilo das páginas deve
ser definido com a linguagem CSS (CascadingStyleSheets).

1.6.4-JAVASCRIPT

As linguagens HTML e CSS não são linguagens de programação. Para resolver


determinados problemas, é necessário utilizar uma linguagem de programação.

Com a linguagem JavaScript podemos construir páginas extremamente dinâmicas e


interativas. O foco do JavaScript é implementar o comportamento ou a inteligência das
páginas web.

1.6.5-PHP

PHP é uma linguagem que permite criar sites web dinâmicos, fundamentada nos dados
submetidos pelo usuário e derivada dos dados contidos no banco de dados, que são
alterados frequentemente. O código PHP é executado no servidor, sendo enviado para o
cliente apenas HTML. Dessa maneira é possível interagir com bancos de dados e
aplicações existentes no servidor, com a vantagem de não expor o código fonte para o
cliente.

O PHP foi criado em 1995 por Rasmus Lerdorf com o nome de Personal Home Page Tools
(Ferramentas Para Página Pessoal), para auxiliar no desenvolvimento de páginas simples.
Como teve boa aceitação e muitos programadores utilizando-as, novas versões foram
desenvolvidas com cada vez mais recursos.

1.6.6- SITES E APLICAÇÕES WEB

Normalmente, as pessoas utilizam o termo site quando se referem a blogs, sites de notícias,
sites institucionais, portais, lojas virtuais, entre outros. Já a denominação aplicação Web é
muito utilizada para sistemas de gestão empresarial que são acessados através de
navegadores

20
Existe a possibilidade de utilizar o critério do propósito para classificar como site ou
aplicação Web. Por exemplo, se o propósito é divulgar as informações de uma empresa, os
dados de um produto, as notícias de um determinado assunto, utiliza-se o termo site. Se o
propósito é criar uma ferramenta para controlar as actividades administrativas de uma
organização, utiliza-se a denominação aplicação Web. (Honan e Leckart, 2010).

1.7- BASES DE DADOS

Uma base de dados é um local onde pode ser guardada informação. A informação pode ser
consultada, alterada, apagada, na totalidade ou parcialmente, através de uma aplicação
conhecida como Sistema de Gestão de Base de Dados (SGBD), também chamada
simplesmente de Base de Dados (BD).

Ao contrário dos documentos de diversos tipos, em que a informação é colocada conforme


o utilizador entender, numa base de dados a informação encontra-se estruturada,
facilitando assim a utilidade e longevidade da informação, que de outra forma faria sentido
para um utilizador num dado momento, e assim poderá ser útil para muitos utilizadores
num período mais longo de tempo.

De acordo com Elmasri e Navathe (2011), o Modelo Entidade e Relacionamento (MER)


descreve os dados como entidades, relacionamentos e atributos. Uma entidade representa
um objecto ou conceito abstracto. Um atributo corresponde a alguma propriedade de
interesse que descreve uma entidade. Já um relacionamento representa uma associação
entre entidades. No banco de dados cada entidade é armazenada em forma de tabela, os
atributos são as colunas de cada entidade, enquanto os relacionamentos são estabelecidos
apartir de chaves primárias (valores únicos que representam os registos) e chaves
estrangeiras (valor de referência à uma chave primária de outra entidade). O diagrama de
entidade e relacionamento do sistema, representa graficamente o MER.

1.7.1-SISTEMAS DE GESTÃO DE BASES DE DADOS

É um programa que permite ao utilizar executar operações como: inserções, alterações,


consultas e eliminações sobre conteúdos dos ficheiros de dados. Além de permitir controlar
integridade e a segurança desses dados.

21
SGBD

Figura 3- Armazenamento de dados (fonte: livro UPE Engenharia Electrónica)

Em sistemas computacionais, as bases de dados são controladas por um sistema de gestão


de bases de dados (SGBD), a apresentação dos dados pode ser semelhante ao de uma
planilha electrónica, porém os sistemas de gestão de bases de dados possuem
características especiais para a organização, armazenamento, classificação e recuperação
de dados.

Algumas das características dos sistemas de gestão de bases de dados são:

 Integridade;
 Restrições e Eficiência.
 Segurança/Privacidade;
 Restauração/Reorganização;

Existem vários tipos de sistemas de gestão de bases de dados, destacamos assim as


mais comuns: Mysql, Access. Sql server, FoxPro, Db2, e Postgre etc.

1.7.2-MYSQL (SGBD)

É importante notar que, sendo uma base de dados um conjunto de dados, é algo abstracto.
O MySQL é um software que permite a implementação e a gestão de uma base de dados
com o uso do computador.

A linguagem padrão de comunicação com as bases de dados é a linguagem SQL. Para


fazer com que o PHP execute os comandos SQL nas bases de dados MySQL, utiliza-se a
função MySQL Query.

22
MySQL Query: É uma função que executa um comando SQL na base de dados MySQL.
Retorna verdadeiro (true) em caso de sucesso e falso (false) caso contrário. Em que:é um
comando na linguagem SQL, como: INSERT, SELECT, UPDATE, DELETE, etc.

Conexão: parâmetro opcional que indica a conexão com a base de dados. Se não for
informada, utiliza a última conexão aberta

Após inserir os dados na base, temos a possibilidade de recuperá-los e mostrá-los para o


usuário. O comando em SQL que faz isso é o SELECT. O comando em PHP para
recuperar os dados é o mesmo usado no inserir, o MySQL Query. O que muda é o
comando SQL passado para a base, que agora é o SELECT.

1.8- FRAMEWORK WEB

A motivação por detrás da concepção de uma Framework web está comummente focada na
resolução de um ou vários problemas, que poderão abranger diversas áreas ou camadas de
uma arquitectura de uma aplicação ou camadas de uma arquitectura de uma aplicação web,
quer na construção de código de servidor, bem como na concepção da componente que
será apresentada a um utilizador a um cliente. Estas Framework são normalmente
dedicadas á produção de código robusto.

1.8.1-TIPOS DE FRAMEWORKS WEB

CakePHP é uma Framework open source escrita em PHP e modelada a partir de conceitos
extraídos de Ruby on Rails. Esta Framework teve origem a partir de uma versão da Rapid
Application Framework, escrita por Michal Tatarynowicz em 2005.

CodeIgniter é uma Framework open source, desenhada para o desenvolvimento rápido de


projectos. Esta foi criada em 2006 pela EllisLab.

Yii é uma Framework open source escrita em PHP 5 que promove um design aplicacional
limpo e reutilizável, e o desenvolvimento rápido de aplicações. A criação desta framework
deu-se em Janeiro de 2008, pelo seu fundador Qiang Xue. Em Dezembro de 2008, após um
ano de desenvolvimento, a versão 1.0 da Yii foi lançada formalmente ao público.

23
1.8.2-FRAMEWORK LARAVEL

Laravel, de acordo com Otwell (2016), é um framework de aplicação web com sintaxe
expressiva e elegante, além de que fornecer ferramentas necessárias para aplicações
grandes e robustas. Baseado no padrão Modelo-Visão-Controlador (MVC), o Laravel
consegue manter o código limpo e simples, prever funcionalidades que auxiliam o
roteamento de páginas web, sistema de autenticação, validação de requisições, acesso e
operações ao banco de dados, além de muitas outras tarefas comuns na programação web.
Além de todos os benefícios oferecidos pelo Laravel, outra motivação para escolha desta
tecnologia é a fácil adaptação aos padrões adoptados pela implementação do Lightweight
Directory Access Protocol (LDAP)4

1.9- TEORIA GERAL DE SISTEMA

A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) foi concebida em 1937 por Ludwig von Bertalanfy
(2008). Ele era um biólogo que procurava entender o comportamento dos animais em suas
sociedades e quais as regras os regiam para que mantivessem suas características como
grupo. Bertalanfy, considerado o fundador da TGS, após divulgar seus estudos ao longo
dos anos de 1945 a 1956, finalmente escreveu seu livro, intitulado: General System
Theory, em 1968.

Martinelli e Ventura (2006) perceberam que a ciência moderna estava cada vez mais
fragmentada em múltiplos compartimentos e especializações oriundas do próprio
desenvolvimento científico e de sua crescente complexidade. Perceberam, também, por
outro lado, que havia certa semelhança entre os princípios de diversas ciências, sendo
assim possível haver um elo entre esses conhecimentos espalhados nas mais diversas áreas
de conhecimento.

Outro autor importante nos estudos da TGS foi Kenneth Boulding. Economista e estudioso
dos sistemas, Kenneth escreveu um artigo que descrevia a natureza geral da teoria dos
sistemas, seu objectivo e importância para o estudo dos fenómenos (Martinelli; Ventura,
2006,).

Até os dias atuais a TGS é estudada por diversos profissionais como administradores,
economistas, biólogos, engenheiros e analistas de sistemas. Apesar dessa teoria ter sido
proposta, para alcançar todos os sistemas existentes (sistemas humanos, físicos, cósmicos,

24
computacionais, organizacionais, etc.), a área de conhecimento que mais tem explorado os
conceitos da TGS é a Computação.

1.9.1-CONCEITOS DE SISTEMA

O conceito de sistema evoluiu desde que foi proposto na TGS. Vários autores contribuíram
para que o entendimento do que é um sistema pudesse ficar claro para todos. Um dos
conceitos que possui grande aceitação e aplicação para a nossa área de Computação é
definido por Peter Schoderbek segundo o qual:

a) Os objectos são os elementos que compõem o sistema; os relacionamentos são as


fronteiras que ligam os objectos;

b) Os atributos são as características tanto dos objectos como dos relacionamentos; o


ambiente é o que está fora do sistema, ou seja, não participa do sistema, porém, ele está
inserido nesse espaço delimitado ou não.

Dessa forma, podemos entender que um sistema complexo é aquele que possui vários
elementos com vários atributos e interacções entre eles. Podemos concluir ainda que
quanto maior o número de elementos de um sistema, maior será sua complexidade.

1.9.2-O SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL

O sistema de informação aplicado através de processos dentro das organizações é uma


ferramenta que já é usada desde o século passado no momento em que começa a
industrialização no mundo sendo a Inglaterra o primeiro país a se industrializar. No
começo do século XX, nota-se então a evolução das linhas de produções e a comunicação
entre os sectores é fundamental para o bom desempenho operacional das organizações.

A informação é um processo pelo qual a empresa informa-se sobre ela própria e seu
ambiente, e por ele informa ao seu ambiente sobre ela mesma. Este processo pode ser
divido em quatro subfunções: criação das informações (colecta, aquisição, capacitação);
Comunicação das informações (circulação, transmissão, difusão); Tratamento das
informações (transformação, utilização, interpretação); Memorização das informações nas
formas mais diversas (Manas, 1999).

25
1.9.3- VANTAGENS DAS APLICAÇÕES WEB

 Cortar drasticamente os custos;


 Encurtar os tempos de indicação de negócios e os tempos de resposta;
 Apoiar o comércio electrónico;
 Melhorar a colaboração entre grupos de trabalho;
 Desenvolver processos operacionais on-line;
 Compartilhar recursos;
 Desenvolver novos produtos e serviços.

1.9.4-IMPORTÂNCIA DAS APLICAÇÕES WEB NAS ORGANIZAÇÕES


EMPRESARIAIS

A aplicação Web é muito importante dentro da gestão empresarial. Através dele é possível
se ter todos os dados da organização, os operacionais, os administrativos e outros para que
a empresa possa se desenvolver cada vez mais, acompanhando a evolução do mercado e se
tornando cada vez mais competitiva. Todos os sectores da empresa devem estar
interligados entre si por um meio de comunicação eficiente, que leve aos colaboradores e
líderes de cada sector, tudo o que é planejado pelo auto escalão da empresa, directores,
executivos e gerentes. Os mesmos possuem a necessidade de receber essa informação do
sector de produção, através dos colaboradores e líderes de cada sector para facilitar as
tomadas de decisões. Através da gestão de processos de informações, as organizações irão
se desenvolver cada vez mais, visando não somente o seu capital monetário mais também o
seu capital intelectual, pois todo o processo de informação bem-sucedido está nas
informações que circulam dentro da empresa através de seus colaboradores e do corpo
administrativo. A pesquisa desenvolvida por procedimento metodológico as referências
bibliográficas, que proporcionou a discussão dos aportes teóricos. (Saraiva, 2005)

1.10- AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE: CONCEITO E


DELIMITAÇÃO

O ato de avaliar poder ser encontrado em todos os contextos onde existe actividade
humana, no entanto, é no contexto escolar que ela assume um lugar privilegiado na medida
em que se constitui como instrumento que permite à organização escolar realizar um “olhar

26
sobre si mesma, procurar uma explicação, um sentido para a acção empreendida, melhorar
os resultados ou a sua eficácia” (Clímaco, 2000:5).

Historicamente, o conceito de avaliação remonta aos finais do século XVII, tendo-se


identificado diferentes períodos de avaliação docente até aos nossos dias, o que acaba por
reforçar a ideia de evolução deste conceito, bem como a ausência de uma definição única e
consensualmente aceite (Fernandes, 2008; Madaus & Stufflebeam, 2000; Stronge &
Tucker, 2003).

De acordo com Chiavenato (2005) a avaliação diz respeito a uma apreciação sistemática do
desempenho de cada indivíduo, em função das actividades que ele desempenha, das metas
e dos resultados a serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. Trata-se,
portanto, de um processo através do qual se pode mensurar ou medir o contributo
individual e/ou de uma equipa para a prossecução dos objectivos estratégicos da
organização e, por outro lado detectar lacunas de competências ou antever possibilidades
de desenvolvimento de competências latentes no colaborador, que podem vir a contribuir
para novas orientações estratégicas da empresa (Sousa, Duarte, Sanches, & Gomes, 2006).

Segundo Afonso (2009) o desempenho profissional é, concomitantemente, um processo


formativo (assente no modelo de desenvolvimento profissional dos professores, da
qualidade das organizações escolares, da melhoria da qualidade da educação e do ensino
para, consequentemente, aprontar uma melhoria nos resultados escolares dos alunos) e
sumativo (ancorado no modelo de responsabilização que visa medir os desempenhos
através de uma pontuação que ajuda a posicionar o avaliado numa escala).

A visão de Simões (2002) sublinha que a avaliação deve ser vista a partir de três
dimensões essenciais:

1) A acção de avaliar é “um acto de julgamento”, uma valoração, com um


determinado fim e em que o avaliador se manifesta sobre o “sucesso ou fracasso”
do projecto;
2) A avaliação serve para preparar e explicar a “tomada de uma decisão de acção”,
com vista a melhorar as acções posteriores;
3) A avaliação “constitui um acto de comunicação social”. O avaliador comunica aos
atores sociais as respostas às questões colocadas.

27
1.10.1-ERROS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Os erros de avaliação resultam, na sua maioria, de julgamentos errados realizados pelo


avaliador, o que pode ser observado quando o desempenho real do avaliado é divergente
do que é retratado nas observações. Por isso, os erros devem ser evitados para que não haja
falta de motivação, de empenhamento e de produtividade (Caetano, 2008).

A diversa literatura (Bohlander, Snell, & Sherma, 2003; Caetano, 2008; Cunha 2012;
Fernandes, 2008), tem apontado um conjunto de erros que são considerados como sendo os
mais comuns e que a seguir se apresentam.

1) Erro de Tendência Central

Este erro surge quando há uma tendência para avaliar sempre no “meio-termo”. O
avaliador opta por não dar pontuações muito elevadas ou muito baixas aos avaliados,
situando-se sempre em pontuações medianas. Por exemplo, o avaliador tende a apresentar
a AD de um determinado professor no nível 3 (médio), quando utiliza uma escala do tipo
likert de 5 posições.

2) Erro de Fadiga/Rotina

Este erro ocorre quando o avaliador se encontra com excesso de trabalho, levando-o a
esquecer determinados critérios de avaliação. Por exemplo, após um grande número de
avaliações diárias, as últimas, na ausência de um guião pré-estruturado, poderão não
responder necessariamente a todas as informações necessárias.

3) Erro de Precisão

Este erro é também designado de erro constante, e consiste na tendência para avaliar os
candidatos de forma muito rígida em qualquer situação ou ser muito complacente,
permitindo a persistência do seu erro. Por exemplo, um avaliador encontrar sempre
justificações plausíveis para os comportamentos menos adequados de determinado
professor ou estar sempre a encontrar justificações plausíveis que justifiquem
classificações excepcionalmente más.

28
4) Erro de Favoritismo

Este erro surge quando o avaliador privilegia algum avaliado em função do seu grau de
parentesco, de amizade, influência, interesse, entre outros. É o caso de um avaliador tender
a avaliar de forma positiva um professor que foi seu vizinho durante muito tempo e com o
qual mantém boas relações de amizade.

1.10.2-OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE

De acordo com Simões (2002) existem três objectivos da avaliação: a qualidade do


professor, ou seja a sua competência (teacher competency), que é algo específico que os
professores sabem, fazem e acreditam e não o efeito do seu uso nos outros; a qualidade do
ensino, ou seja, o desempenho do professor (teacher performance), que se refere ao seu
comportamento no trabalho, e., ao que ele faz e não ao que pode fazer, dependendo este da
sua competência, do contexto em que trabalha e da habilidade para aplicar as suas
competências a qualquer momento e o professor ou o seu ensino, tendo como referência os
resultados dos alunos, ou seja, a eficácia do professor (teacher effectiveness), o impacte
que o seu desempenho tem na aprendizagem dos alunos.

A avaliação docente, no seu sentido mais lato possui três funções básicas: diagnosticar, dar
retorno avaliativo e favorecer o desenvolvimento individual. Colocando estas funções no
âmbito específico da ADD, pode-se compreender que estas são uma possibilidade para se
conhecer os aspectos desenvolvidos e a serem desenvolvidos pelo docente, estimulando o
seu desenvolvimento e a sua capacidade para se auto-avaliar, permitindo repensar a sua
prática a partir da interpretação dos resultados (Sanches, 2008).

Assim sendo e nesta linha de pensamento, o objectivo da ADD é melhorar a qualidade do


serviço educativo e das aprendizagens dos alunos, bem como valorizar o desenvolvimento
pessoal e profissional dos docentes mediante o acompanhamento e supervisão da prática
pedagógica, no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência.

29
CAPÍTULO II: ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO

2.1- BREVE HISTORIAL SOBRE O INSTITUTO POLITÉCNICO


PRIVADO OLHAR NO FUTURO.

O Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro é uma instituição de ensino que está
localizado no município da Catumbela, bairro do Luongo, (zona do Srº João Cambuta).

A sua construção teve início no ano 2013, e terminou em 2018. Feito assim 6 anos de
construção. A sua inauguração não oficial é marcada ao 14 de Fevereiro de 2018, isso
porque foi o dia primeiro de aula em toda instituição.

Quanto a sua organização e hierarquização é constituída por Director Geral, Subdirector


Administrativo e Subdirector Pedagógico. Actualmente é constituída por 23 turmas
repartidas no Iº e IIº ciclo, tendo 10 salas de aulas contando com dois laboratórios um de
electricidade e outro de informática, para além destas salas, a instituição conta também
com uma sala dos professores, um gabinete do Director geral e outro do Subdirector
pedagógico uma secretaria e três WCs em funcionamento. Prevê-se ainda a construção de
mais três salas de aulas e uma secretaria bem no pátio da instituição. O Instituto
Politécnico Privado Olhar no Futuro alberga no seu pacote 4 cursos disponíveis
nomeadamente: Informática de Gestão, Contabilidade de Gestão, Energia e Instalações
Eléctricas, e Gestão de Recursos Humanos. Tornando assim o Instituto Politécnico Privado
Olhar no Futuro a única instituição privada de ensino a proporciona a população local e
não só a oportunidade de frequentar um curso técnico desde o Iº ciclo pôs que a instituição
disponibilidade aos estudantes do Iº ciclo dois cursos: Contabilidade e Electricidade.

O Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro é uma instituição de ensino que opta pelo
rigor e a qualidade na formação dos seus formandos, desde a eleição do corpo docente até
os meios didácticos úteis de formação.

O presente tema aborda sobre a criação de aplicação web para avaliação do desempenho
docente no Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro. Portanto, pretende com isso
facilitar na máxima todos os processos de avaliação do desempenho docente feita na
instituição, e proporciona liberdade avaliativa aos estudantes da instituição.

30
2.2-POPULAÇÃO E AMOSTRA

Segundo Live (1987) a população consiste em um conjunto de indivíduos que


compartilham de, pelo menos, uma característica comum, seja ela, cidadania, filiação a
uma associação de voluntários, etnia, matrícula na universidade etc. Entretanto tendo em
conta os conceitos de Live considera-se que no Instituto Politécnico Privado Olhar no
Futuro um número populacional de 388, tendo em conta o número de aluno, docentes, e a
direcção administrativa.

De acorde com Vergora (2010), amostra ou população amostral, é um porte do universo


escolhido segundo algum critério de representatividade.

Durante o trabalho fez um inquérito disponibilizado aos docentes, alunos e a direcção do


Instituto Politécnico Privado Olhar No Futuro para se ter a ideia geral das opiniões de cada
ente da população amostral, relativamente a nova abordagem da avaliação do desempenho
docente a ser implantado no Instituto Politécnico Privado Olhar No Futuro. A isso teve-se
os seguintes resultados:

Alunos: Em um número populacional de 370 alunos, 270 responderam ao inquérito, deste


200 responderam satisfatoriamente, enquanto 70 não derão satisfação ao inquérito.

Docentes: Em número populacional de 15 docentes, 10 responderam ao inquérito, deste 7


responderam satisfatoriamente, enquanto 3 não derão satisfação.

Direcção: Em número populacional de 3 membros da direcção, todos responderão


satisfatoriamente ao inquérito disponibilizado.

Com isso relativamente ao número populacional de 388 obteve-se uma população amostral
de 72,1%.

2.3- CAMPO DE ACÇÃO

Conjunto de ferramentas necessárias para o desenvolvimento da aplicação

2.4- TIPOS DE ESTUDOS

Tendo em consideração o problema de investigação formulado, os objectivos a atingir, e as


hipóteses a demonstrar, pensou-se em realizar um estudo qualitativo.

31
No estudo qualitativo não há uma preocupação com medidas, quantificações ou técnicas
estatísticas de qualquer natureza. Busca-se compreender, com base em dados qualificáveis,
a realidade de determinados fenómenos, a partir da percepção dos diversos actores sociais
(Gil, 1999).

2.5- TIPOS DE INVESTIGAÇÃO

De acordo ao problema optou-se pelo tipo de investigação: exploratório.

Exploratório: Existência de pouco conhecimento sobre determinado tema. Desenvolvidos


por meio de pesquisas bibliográficas, com denso diagnóstico na literatura; por conversas
com outros pesquisadores especialistas na área, buscando informações sobre as
especificidades do fenómeno pesquisado, e por meio da condução de entrevistas com
grupos focais (Trivinos, 1987)

2.6-MÉTODOS TEÓRICOS:

Análise documental: Vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento


analítico (Gil, 1999). Documentos de 1ª mão: documentos oficiais, reportagens de jornal,
cartas, contratos, diários, filmes e fotografias. Documentos de 2ª mão: relatórios de
pesquisas, relatórios de empresas e tabelas estatísticas. Duas questões são relevantes nos
estudos documentais: • Cuidado com as fontes • Dados mascarados pelos informantes.

Histórico bibliográfico: Estudo desenvolvido a partir de material já elaborado,


principalmente livros e artigos científicos. Grande parte dos estudos exploratórios é
desenvolvida a partir de fontes bibliográficas e são importantes para o surgimento de novos
caminhos para as pesquisas empíricas. Permite ao pesquisador cobrir uma gama maior de
fenómenos. Como principal desvantagem, destaca-se o risco da apresentação de dados com
baixa qualidade (Gil, 1999;).

Entrevistas: Segundo Gil, 1999; Consiste na acção em que pesquisador e pesquisado ficam
frente a frente e o pesquisador formula perguntas de acordo com o seu interesse de
pesquisa. É a técnica de pesquisa mais utilizada no meio social.

Questionário: Instrumento de investigação composto por um número de questões que são


apresentadas às pessoas envolvidas na pesquisa. Podem ser auto-aplicados ou aplicados

32
com entrevista ou formulários (Gil, 1999;). Podem ser enviados por correio, que, após o
preenchimento, serão devolvidos pelo participante.

2.7-MÉTODO EMPÍRICO
Observação Consiste em observar, directa ou indirectamente, os fenómenos que estão
sendo analisados. Há uma redução do factor subjectivo. Pode ser estruturada ou não
estruturada, participante e não participante (Gil, 1999; Marconi; Lakatos,)

2.8-METÓDOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO E FERRAMENTAS

A metodologia que utilizou-se para o desenvolvimento do sistema neste projecto é o RUP,


com a linguagem de modelação unificada (UML)

2.9- RATIONAL UNIFIED PROCESS (RUP)

Conforme Krolle Kruchten 2003, O RUP é um processo de engenharia de software bem


definido e bem estruturado. O RUP define claramente quem é responsável pelo que, como
as coisas devem ser feitas quando fazê-las. O RUP também provê uma estrutura bem
definida para o ciclo de vida de um projecto RUP, articulando claramente os marcos
essenciais e pontos de decisão; formais. O produto IBM RUP contém várias configurações
e visões de processos prontas que guiam analistas, desenvolvedores, testadores, gerentes de
projecto, gerentes de configuração, analistas de dados, e outros membros da equipe de
desenvolvimento em como desenvolver o software. Ele tem sido utilizado por muitas
companhias em diferentes sectores da indústria. O RUP utiliza a UML, para modelar,
especificar e documentar artefactos. A UML tornou-se um padrão empresarial para a
modelagem orientada a objecto.

O processo de desenvolvimento é dividido em quatro fases: iniciação ou concepção,


elaboração, construção e transição. Cada fase é composta por um conjunto de disciplinas
que fornecem directrizes para definição das tarefas e para atribuição das responsabilidades.

2.9.1- FASES DO RUP

Concepção: Nesta fase intenção primordial é estabelecer o escopo e viabilidade económica


do projecto, em como meta atingir o consenso entre todos os envolvidos sobre os
objectivos do ciclo de vida do projecto.

33
Elaboração: Esta fase serve para eliminar principais riscos e definir arquitectura estável. A
elaboração cria a baseline para a arquitectura do sistema a fim de fornecer uma base
estável para o esforço da fase de construção.

Construção: Desenvolver o produto até que ele esteja pronto para beta testes, na fase de
construção o objectivo é esclarecer os requisitos restantes e concluir o desenvolvimento do
sistema com base na arquitectura da baseline

Transição: Entrar no ambiente do usuário na fase de construção o objectivo é esclarecer os


requisitos restantes e concluir o desenvolvimento do sistema com base na arquitectura da
baseline.

2.10- LINGUAGEM DE MODELAGEM UNIFICADA (UML)

A UML é uma linguagem para padronizar a modelagem orientada a objectos de uma forma
que qualquer sistema, seja qual for o tipo, possa ser correctamente, com consistência, fácil
de comunicar com outras aplicações, simples de ser actualizado e compreensível. [Booth
Etal,1999].

A UML pode ser utilizada para desenvolver qualquer tipo de sistema, e todas as
características do sistema são abrangidas em seus diagramas.

A UML é aplicada em todas as fases, desde análise de requisitos até a fase de teste. O
objectivo principal da UML é descrever qualquer tipo de sistema, em forma de diagrama
orientado a objecto. A UML também é usada para representar sistemas mecânicos sem
nenhum software. [Booth Etal,1999].

2.11- FERRAMENTAS

Uma aplicação web é formada por um grupo de linguagens, bibliotecas, plugins e bases de
dados que permitem, com a escolha correta de tais ferramentas, propiciar ao usuário o kit
essencial para atingir seus objectivos. O processo de desenvolver uma aplicação de
qualidade, já se inicia mesmo na escolha das próprias tecnologias. Deste modo, esta sessão
apresenta o conjunto de tecnologias que foram utilizadas, no auxílio do desenvolvimento
em si, quanto em relação aos softwares e elementos que compõem a aplicação.

34
Portanto utilizou-se ferramenta Xampp pois ele sendo um simulador Web, acarreta em se
algumas outras ferramentas que foram nos auxiliando ao longo do desenvolvimento da
aplicação, tal como, o Apache, usou-se na execução de código e arquivos em HTML, PHP,
o MYSQL usou-se para a implementação e gestão das bases de dados.

Sublime text usou-se esta ferramenta como editor de texto da aplicação. HTML usou-se eta
ferramenta par editar marcações das <tags>, CSS para estilizar ou formatar as tags editadas
no HTML, Br Model usou-se esta ferramenta durante a para a construção de diagrama do
modelo das bases de dados. Framework Laravel para fornecer ferramentas necessárias para
aplicações baseado no padrão MVC, Php para criar uma aplicação dinâmica.

35
CAPÍTULO III-ENQUADRAMENTO PRÁTICO

3.1- DESCRIÇÃO DE NEGÓCIO:

O Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro, para realização da avaliação do


desempenho docente prima pelo regime trimestral onde a direcção da Instituição é o
elemento avaliador (avaliação pedagógica) devido aos custos quantitativos que a
Instituição obtém ao realizar avaliação do desempenho docente trimestral com a opinião
dos estudantes.

A Direcção do Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro para avaliação dos seus
docentes detém uma grelha ou ficha avaliativa onde contém 30 questões peculiares sobre a
personalidade profissional do docente, desde: A forma de apresentação do docente
(modéstia no vestuário), até as questões ligadas ao ambiente de trabalho do docente (uso de
materiais didácticos, acompanhamento de plano de aula, escrita do sumário).Cada docente
é avaliado com base ao número de disciplinas que ele lecciona na instituição, se um
docente lecciona três cadeiras então será necessário um número de grelhas ou fichas
avaliativas equivante para que avaliação ocorra conforme.

A forma de avaliação do desempenho docente adoptada pela direcção do Instituto


Politécnico Privado Olhar no Futuro, tem sido muito restrita e o fluxo de informações
necessárias para analisar o desempenho docente e posteriormente influenciar na tomadas
de decisões é muito menor, criando assim a dificuldade de se ter um conhecimento geral da
personalidade profissional do docente, por falta de um elemento avaliador preponderante o
“aluno”. Então é essencial que os alunos participam na avaliação docente devido ao
intercâmbio profissional que ambos mantêm.

3.1.1-PROCESSOS DE NEGÓCIOS

Todos os processos de avaliação do desempenho docente no Instituto politécnico Privado


Olhar no Futuro, decorre de uma forma sequencial e padronizada, como já foi mencionada
na fase da descrição do negócio, sendo assim, com o sistema web prevista a funcionar na
Instituição, destacou-se os principais processos de negócios:

Avaliação docente

36
Direcção pedagógica avalia cada docente da Instituição em termos de:

 Planificação de aula;
 Introdução e Motivação;
 Desenvolvimento da aula;
 Avaliação;
 Metodologia utlizada;
 Manuseamento do material;
 Conclusão da aula;
 Actividade docente

Aluno avalia cada docente da Instituição em termo de:

 O docente;
 Temas ou Conteúdos.

3.2- REQUERIMENTO FUNCIONAIS E NÃO FUNCIONAIS

Este capítulo apresenta-se também o desenvolvimento do trabalho, tais como: requisitos


funcionais e não funcionais do sistema, especificação, implementação e apresentação do
software desenvolvido. Os requisitos do sistema compreendem o levantamento das
funcionalidades e necessidades dos usuários para automatização pelo sistema de software.

3.2.1-REQUERIMENTO FUNCIONAIS

Os requerimentos funcionais devem estar intrinsecamente relacionados a todos itens ou


elementos que de um modo ou de outro, sem eles o sistema desenvolvido não funciona ou
não tem utilidade, listou-se neste trabalho alguns dos principais requisitos ou
requerimentos funcionais para o sistema desenvolvido:

 Autenticação de alunos;
 Registar as classes;
 Registar as turmas;
 Registar as disciplinas;
 Gestão dos cursos disponibilizados;
 Autenticação do corpo directivo;

37
 Gerir as questões de alunos e direcção;
 Gerir resposta de questão;
 Gerir classificação das respostas;
 Registar o corpo docente:
 Gestão das fixas de avaliação;
 Gestão de cadastro e consultas;
 Encerrar sessão.

3.2.2- REQUERIMENTO NÃO FUNCIONAIS

Quantos aos requerimentos não funcionais, eles apresentam uma magna importância,
mesmo que não tenham uma abrangência maior como os requerimentos funcionais e que
em si só o sistema pode funcionar, entretanto, os requerimentos não funcionais têm um
objectivo alternativo para ser pôs-determinado.com isso destacou-se alguns dos principais
requerimentos não funcionais:

Quanto as interfaces externa:

 Interactiva com usuário;


 Simplicidade no uso;
 Ajustamento responsivo;

Usabilidade

 Interface gráfica consistente.

 Disponibilidade de ajuda para o usuário.

 Rapidez na obtenção dos dados desejados por uma consulta.

Portabilidade

 Poderá ser usado em qualquer plataforma que suporte PHP, MySQL, Apache como
: Linux, Windows, Ma;

Suporte

 Fácil manutenção.

38
Software

 Sistemas operativos Windows XP ou superior, Linux y/o Mac.


 Navegadores: Google Chrome, Opera.
 Servidor Web Apache
 Linguagem de Programação PHP 5.4

 Gestor e bases de dados MySQL 5.4

 Multiplataforma

Hardware

 Espaço de armazenamento mínimo de 200Mb


 Placa de rede Ethernet 10/100 Mbps.
 Memória RAM de 512 MB ou superior

Segurança

 Criptografia: Garante confidencialidade e integridade;


 Backup: Garantir disponibilidade;
 Autenticação: Garante que só usuários autorizados acedam a aplicação.

A partir da análise de requisitos pôde se identificar os principais stakeholders do sistema.


Segundo Sommerville (2011) “Um stakeholder do sistema é quem tem alguma influência
directa ou indirecta sobre os requisitos do sistema”. Deste modo ter o conhecimento de
todas as partes interessadas na aplicação permite ao desenvolvedor, melhor adequar o
sistema e o processo de desenvolvimento para atingir os requisitos estabelecidos. Os
principais stakeholders do Sistema web de Avaliação Docente do Instituto Politécnico
Privado Olhar no Futuro são: direcção pedagógica, discentes, responsáveis pela
manutenção do sistema.

39
3.3- MODELO LÓGICO

Modelo lógico é o divisor entre a dependência ou não de um sistema de BD. Neste são
descritos os dados com o máximo de detalhes possíveis, sem se preocupar com aspectos
físicos. São aplicadas restrições aos objectos, atributos e relacionamentos, visto que antes o
que era feito por um modelo genérico na etapa conceitual, passa a portar limitações de
integridade, normalização entre outros. Assim eles representa a estrutura de dados de um
BD, conforme visto por usuário do SGBD.

Figura 4-Modelo lógico de dados (Fonte: Própria)

40
3.4- DIAGRAMA DE IMPLATAÇÃO

Esta actividade prevê o comportamento do sistema e verifica se o pacote contém todos os


artefactos necessários á implantação do sistema. A unidade de implantação pode ser criada
para fins de beta teste em uma implantação de teste para o usuários finais ou, de acordo
com o nível de maturidade, para o produto final (RATIONAL 2001).

Segundo (Braz Junior 2006) conceitua que qualquer parte de sistema pode ser representado
em um diagrama de componente, os mesmos são usados para explicar a lógica os
artefactos que são projecto do caso.

Um componente pode ser uma página HTML, uma arquivo txt etc. Um diagrama de
implantação modela o inter-relacionamento entre recursos de infra-estruturas de rede ou
artefactos de sistemas. Normalmente representamos servidores neste diagrama.

Diagrama de implantação segundo Braz, refere também que cada nó é uma máquina física
que encerra um ou vários componentes. Outros dispositivos podem ser representados com
estereótipos. No entanto apresentamos a seguir uma ilustração de como são estruturados
geralmente um diagrama de implantação.

Figura 5-Diagrama de implantação (fonte: própria).

41
3.5- TESTES

A actividade produto beta teste consiste em entregar uma versão teste para os usuários
finais avaliarem a execução, instalação e operação do sistema a ser entrega, nesta maneira
obtendo um feedback do cliente sobre o produto.

Para Mathur (2013), o capítulo de teste tem por intuito descrever os testes realizados, a
colecta de feedback, e as melhorias realizadas após esta etapa. Ele esta dividido entre
seções de teste exploratórios, teste funcional, avaliação de experiência do usuário.

Teste exploratório: consiste na realização de teste manuais, como o próprio nome diz, por
meio da exploração do software com base o cenário de uso e requisito do sistema. Deste
modo os testes exploratórios aplicados durante a realização e desenvolvimento da
aplicação tiveram uma boa eficiência pois foram útil na localização de erros e formão de
novas ideias.

Teste funcional: teste responsável por validar os requisitos do sistema, funções e casos de
usos. Segundo Mathur (2013), teste funcional compara o comportamento do programa de
teste contra a especificação de requisitos. O Laravel fornece nativamente suporte para a
realização do framework de teste, por meio de diversos modelos auxiliares.

Nesta etapa de teste funcional foi utilizada a biblioteca php, nativamente implementada na
dependência do Laravel, para a criação dos dados, simulando o cenário real do sistema.

Teste de avaliação de experiência do usuário: de acordo com Filho (2008), a usabilidade


é uma característica pelas qual o usuário expressa sua vontade de satisfação em utilizar um
produto ou serviço. A avaliação de experiência do usuário é importante enquanto
ferramenta de feedback para os desenvolvedores da aplicação poder assim medir o nível de
aceitação dos usuários perante o projecto de interfaces desenvolvidas.

Portanto para a realização desta etapa foi elaborado um roteiro seguido de questionário a
ser preenchidos. Foi marcado uma Entrevista com o director pedagógico do IPPOF onde
colocou-se as perguntas elaboradas no questionário, em seguidas foi analisadas alguns
documentos que deram ênfase no desenvolvimento da aplicação.

42
3.6- PRINCIPAIS INTERFACES DA APLICAÇÃO

Ao abrimos a aplicação em um navegador de internet ele nos apresentará a interface da


página

Figura 6-Inteface do menu da página inicial (fonte: própria).

Mais abaixo no menu da página inicial entra-se alguns dizer sobre o Instituto Politécnico
Privado Olhar no Futuro.

Figura 7-Interface do menu da página inicial (fonte: própria).

43
O usuário muito antes de avançar com suas tarefas lhe é obrigado a fazer o Login para
posteriormente conseguir efectuar algumas funcionalidades da aplicação. Em particular o
Login da direcção, e em seguida apresenta-se o Login do aluno.

Figura 8-Interface do menu de Login para Direcção (fonte: própria).

Figura 9-Interface do menu de Login para Aluno (fonte: própria).

44
Nesta interface a seguir mostras os campos de formulários, como os dados são inseridos ou
registados na tabela aluno.

Figura 10-Interface do menu da tabela para registos de aluno (fonte: própria).

Em seguida mostra-se os campos dos formulários, como os dados são inseridos ou


registados na tabela docente.

Figura 11-Interface do menu da tabela para registos de docente (fonte: própria).

45
Mostra-se também em seguida os campos de formulários, como os dados são inseridos ou
registados na tabela direcção.

Figura 12-Interface do menu da tabela para registos da direcção (fonte: própria).

46
CONCLUSÃO

Neste trabalho foi proposto uma nova abordagem na gestão dos processos de avaliação
docente no Instituto Politécnico Privado Olhar No Futuro. Foram abordadas as motivações
para a iniciativa desta proposta, assim como foram apresentados as estratégias de
desenvolvimento utilizado durante o trabalho. O desenvolvimento de um software é algo
bastante abrangente e complexo se não for gerido da maneira correta. Desde a concepção
da ideia, passando por etapas como planeamento até a implantação, o sistema é passível de
mudanças, riscos e limitações. Pelas informações colectadas em questionários e entrevistas
a ideia de um software que auxilia os processos de avaliação docente é muito bem aceito
pela comunidade docente.

Assim sendo conclui-se o tema na perspectiva de que, caso haja versões do sistema espera-
se que, possam se adequar aos requisitos do Instituto Politécnico Privado Olhar No Futuro.
Deste modo, o sistema poderá ser implantado e disponibilizado para a direcção e os alunos
do instituto, contribuindo com a melhoria da qualidade de aulas, dos processos
administrativos e a verificação dos processos de avaliação.

47
RECOMENDAÇÕES

Os maiores proveitos de um sistema web funcionando numa determinada Instituição


escolar, são as possíveis resoluções de problemas que o sistema pode proporcionar, quanto
as actividades que lhe são exigidas. Sendo assim, recomenda-se o uso de sistemas
informáticos nas organizações e empresas em geral, para que haja a gerência de
departamentos de toda organização. Na mesma corrente de ideia o grupo recomenda ao
Instituto Politécnico Privado Olhar no Futuro, o uso do sistema web desenvolvido neste
trabalho para a gerência de todos os processos de avaliação do desempenho docente na
Instituição.

48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MATHUR (2013), A. Foundations of Software Testing. 2.editora. India: Pearson


Education India, ISBN 9789332517653

Afonso, I. (2009). Recursos e percursos para a avaliação de desempenho dos docentes.


Lisboa: Plátano Editora. Pacheco (2011) conceito de avaliação Lisboa: Plátano Editora.

Maximiliano, 2006, conceitos e delimitação de instituição. Lisboa: Plátano Editora.

Alves, M. (2004) P., & Machado, E. A. (2010).. Currículo e avaliação. Uma perspetiva
integrada. Porto: Porto Editora.

Sá A,L (2001) definição de docente e categoria profissional- Lisboa: Plátano Editora

Cunha. –Colatina: CEAD /Ifes, (2011-2014), Análise de sistemas: Curso Técnico de


Informática / cgi.br

Mañas, Antonio Vico(1948) Érica,(1999). Administração de Sistemas de Informação /-São


Paulo :

Sanchez, Ricardo L. (2010) conceita da Web, aplicação Web. POLYA, (1945)


Programação. Peter (2002) Programação Web

Baptista, m. N.; campos, D. C. LTC, (2007). Bardin, L Metodologias de Pesquisa em


Ciências: análises quantitativa e qualitativa. Rio de Janeiro-São Paulo: Edições 70, 1977.

Barros; A. J. da S.; Lehfeld, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica. São


Paulo:

Pearson Prentice Hall, (2007) Berg, b. L. Qualitative research methods for the social
sciences. Boston: Pearson’s (2008) Brimiley, p.; Johnson, S. Mechanisms and empirical
research. Research Methodology.Sommerville, (2011)I.

Maria Carrilho Nega (2013), lingugem de modeleção unificada UML Vasco, Vithof,
Estante, (2011) metodologia de desenvolvimento RUP-Editora São Paulo: Pearson Prentice
Hall

Live (1987) Estatistica aplicada em ciências humanas. Vergora (2010) Estatistica.

49
ANEXOS

Inquerito usudo para recolhas de dados durante a Entrevista .

50
Parte do inquerito usudo para recolhas de dados durante a Entrevista.

51
Grelha de avaliação docente: do aluno para o professor.

52
Grelha de avaliação do docente: da direção para o professor.

53

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