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Dai A César o Que É de


César

Enviado por José Arnaldo Fernandes

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Dai a César o que é de César 
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Dai a César o que é de César, a Deus o que é de Deus

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No tempo de Jesus, sua região era dominada pelo Império Romano. O principal símbolo da
dominação romana era o imposto. Os fariseus se opunham abertamente ao imposto, mas os

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partidários de Herodes, rei deles, aceitavam o pagamento do imposto a César, imperador de
Roma. Tanto os fariseus quanto os herodianos eram adversários de Jesus, e queriam pegá-lo
em contradição para ter um motivo para prendê-lo. Perguntaram a ele, então, se era justo
pagar o imposto a César. Se Jesus respondesse que sim, os fariseus colocariam o povo contra
ele; se ele dissesse não, os partidários de Herodes poderiam acusá-lo de subversão. Jesus
pediu a eles uma moeda romana que pudesse ser usada para pagar o imposto de César.
Alguém lhe apresentou uma moeda romana e Jesus então perguntou que nome estava escrito
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nela. Eles responderam que era o nome de César, e então Jesus proferiu uma de suas
famosas frases: “Dai, p o is , a Cé sa r e a Deu s o q u e éd e Deus”.
s ar o q u e éd e C é
Você sabe que devemos oferecer o melhor de nós para o mundo. Cada reencarnação é uma


oportunidade de consolidarmos aprendizados, e só estaremos fazendo jus a essa dádiva divina
chamada Vida se demonstrarmos nossa gratidão através da atividade útil e produtiva. O
Espiritismo ensina que “Toda o c u p ação útil étrabalho”, na questão 675 do Livro dos
Espíritos.
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Toda ocupação útil é trabalho. O trabalho não se resume à ocupação remunerada, em busca
do sustento. Assim como o estudo vai muito além dos bancos escolares convencionais.
Prezo a vida profissional e o conhecimento universitário. Mas nossos maiores trabalhos são –
ou deveriam ser – fora do âmbito profissional; e os maiores ensinamentos estão ao nosso
Você considera este
alcance além das documento
cadeiras universitárias. útil?
Por dever e ética devemos desempenhar satisfatoriamente os serviços que nos competem.
Isso é tão óbvio que não vou me estender no assunto. Cada um sabe o que dita a sua
consciência, basta obedecê-la. Do mesmo modo, por questões profissionais, culturais ou ideais
devemos nos esforçar para fazer bom proveito para nós e para o próximo dos conhecimentos
que adquirimos por meio do estudo convencional.
Mas preciso dizer que poucas pessoas do meu conhecimento – no momento não lembro
de nenhuma – são plenamente satisfeitas com a sua vida profissional. Sei que existem
pessoas que se identificam com a sua profissão, e que fazem dela uma missão,
Este conteúdo é inapropriado? Denunciar este documento
desenvolvendo-se intelectual e emocionalmente. Mas são raridades.
A esmagadora maioria segue uma carreira profissional como um jogo, em busca de vitória ou
torcendo para que termine logo. Particularmente, acho um desperd ício d e tempo investir
grande parte da vida em bu sca do c rescimento profissional. Sei que o progresso depende
das melhorias que os homens fazem; sei que os costumes evoluem devido ao esforço de
transformação que muitas vezes acompanha ou decorre do aperfeiçoamento profissional; sei
que nas atividades laborais são desenvolvidos vários aspectos humanos.
Mas também sei que a vida é curta. Uma reencarnação passa voando. Não dá tempo de fazer
tudo o que gostaríamos. Não terei tempo de ler todos os livros que gostaria; não conhecerei
nem dez por cento dos lugares que gostaria de conhecer; não poderei ter todos os filhos que
desejaria; não será viável fazer todas as faculdades que me agradam; não sobrará tempo para
me dedicar à música, que tanto prazer me dá; não poderei realizar muitas coisas de que gosto
e que considero importantes. Não dá tempo.
Se não dá tempo de fazer tudo, precisamos ser seletivos. Temos que nos dedicar ao que
consideramos realmente importante, imprescindível para que a nossa passagem pela matéria

seja proveitosa. E neste ponto vejo todos o s dias pessoas frustradas, descontentes com a
pro fiss ão, o emp rego , o carg o, a carrei ra, o statu s, o salário, a po sição qu e o cu pa.
Não tenho nada contra os objetivos profissionais, nada contra o dinheiro, nada contra a busca
pelo progresso. Isso é parte importante da vida neste plano material. Entendo que muitas
pessoas encontrem nisso um objetivo que as mantém motivadas, entusiasmadas, energizadas.
Mas se motivação, entusiasmo e energia dependem exclusivamente de objetivos profissionais,
a coisa vai mal. Pois isso um dia tem fim…
O melhor investimento, o único que dá retorno certo, é no que se refere ao espírito imortal. Os
valores que você conquista, as qualidades que você desenvolve, os conhecimentos espirituais
que você adquire, as questões morais que você aprende, as lições que você consegue captar
da Vida. Isso você leva consigo para sempre. A tecnologia e o sistema de hoje valem só para o
hoje. O status e a técnica logo são ultrapassados. O conforto dos cargos e o respeito das
posições alcançadas são temporários. O conhecimento profissional dificilmente terá utilidade
fora do plano material.
A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.
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de-deus/#sthash.oXLJCThv.dpuf

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EESE063b - Cap. XI - Itens 5 a 7
Tema: Dai a César o que é de César
-------------------------------------------------------------------

A - Texto de Apoio:
Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias
palavras. - Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre,
sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a
quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua
opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo? Jesus, porém, que
lhes conhecia a malícia, respondeu: Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das
moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário,
perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? - De César, responderam eles.
Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ouvindo-o falar dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram.
(S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. - S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)

A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o
tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão
religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois,
entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a
Jesus: "É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?" Havia nessa pergunta uma
armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a
autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas "Jesus, que lhes conhecia a malícia", contornou
a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é
devido. (Veja-se, na "Introdução", o artigo: Publicanos.)

Esta sentença: "Dai a César o que é de César", não deve, entretanto, ser entendida de modo
restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido
sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é conseqüente

daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros
procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a
outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como
cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a
família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Qual o verdadeiro sentido da sentença: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus"?

2 - Como colocar em prática esse ensinamento de Jesus: "Dai a César o que é de César"?

3 - E o ensinamento "Dar a Deus o que é de Deus", como exercitá-lo em nosso dia-a-dia?

A - Conclusão do Estudo:
Para cumprir o preceito ensinado por Jesus, Dai a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus, devemos não só respeitar as leis humanas cumprindo nossas obrigações com a família, as
instituições e a sociedade, como observar os preceitos divinos de amor e caridade, que nos
possibilitam o progresso moral e espiritual.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Qual o verdadeiro sentido da sentença: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus"?

(Reler a pergunta contida no 1º parágrafo do item 5)

Eles não queriam, propriamente, conhecer a opinião de Jesus a respeito do pagamento dos
tributos. Por trás desta atitude escondiam sua verdadeira intenção: fazer com que Jesus se traísse
com as próprias palavras e, assim, tivesse contra ele a autoridade romana.

2 - Como colocar em prática esse ensinamento de Jesus: "Dai a César o que é de César"?

Cumprindo todos os deveres contraídos para com a família, a autoridade, as instituições e a


sociedade e observando o princípio da fraternidade, segundo o qual "devemos proceder para com
os outros como queiramos que os outros procedam para conosco".

"Respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus."

"É condenável todo prejuízo material que se possa causar a outrem."

3 - E o ensinamento "Dar a Deus o que é de Deus", como exercitá-lo em nosso dia-a-dia?

Observando os preceitos divinos de amor e caridade, que nos levam à reforma íntima e nos
conduzem ao aprimoramento espiritual.

Para que cumpramos a Lei de Deus é necessário amar o próximo e praticar a caridade.

Para que nos elevemos espiritualmente necessitamos viver em sociedade, ao lado do nosso
próximo.

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de


César, e a Deus o que é de Deus.” — (MARCOS, CAPÍTULO 12,
VERSÍCULO 17.)

Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios
merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal. Maus homens, sem
dúvida, produzirão maus estadistas.

Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações desorganizadas. De


qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos
compromissos materiais. É imprescindível dar-lhe o que lhe pertence.

O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou idealismo individual


para eximir-se dessas obrigações. Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos
débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a governança humana,
oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa-vontade, conscientes de que
desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.

Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leis


respeitáveis que o regem, transitoriamente, no plano físico, seja por indisciplina diante dos
princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar
demasiadamente na sua época. Há decretos iníquos? Recorda se já cooperaste com
aqueles que te governam a paisagem material.
Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a
do equilíbrio. Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba.
Ajuda-o com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nós
somos filhos do mesmo Deus.
Fonte: Item 102 do livro “Pão Nosso”, Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.
_________________________
A figura dos líderes está presente em todos os povos e culturas. Um representante do
povo surge do povo, mesmo se este fizer parte de algum tipo de grupo seleto, a
aristocracia por exemplo, pois esta é sustentada por uma estrutura sócio-cultural baseada
em algum tipo de dominação. Mesmo que esse modelo favoreça uma parcela pequena de
sociedades e ainda entendendo que aristocracia está mais enfraquecida em nossa época,
qualquer que seja o modelo de dominação é sustentado pela índole das coletividades
humanas. Emmanuel reforça um conceito que parece óbvio: “Maus homens produzirão
maus estadistas”.

No entanto esse conceito é um tanto mais complexo do que supomos. A negligência e a


preguiça de um povo estarão expressas naquele governo. O suborno ofertado pelo
motorista imprudente a um guarda de transito, como forma de escapar de multas pesadas,
de certa forma gera o precedente para que o governante oportunista cobre comissões para
a aprovação de obras de qualidade duvidosa, fechando o ciclo de causas e efeitos nocivos
à sociedade.

Outro raciocínio apresentado por Emmanuel diz respeito à nossa necessidade de fazer
parte da sociedade que escolhemos para viver. O César aqui referido está na mesma
escola que nós. Da mesma forma que não podemos julgá-lo, também não podemos usar
nossa denominação cristã para ignorar o tecido social, numa forma de fuga dos nossos
compromissos sociais.

A moral dos espíritos recomenda a coerência de nossas ações, nos alertando para a
importância da indulgência para com todos os nossos companheiros de jornada. O
verdadeiro julgamento sobre os nossos atos cabe somente à nossa consciência, qualquer
crítica nociva se mostra mais como desperdício de tempo do que qualquer outra coisa.

Os compromissos materiais reclamam nossa atenção da mesma forma que os


compromissos espirituais. Faz parte da nossa coerência como espíritos em evolução
respeitar cada momento de aprendizado. Ao assumirmos o compromisso na terra, somos
presenteados com as tarefas que desejávamos quando estávamos em erraticidade.

Torna-se portanto incoerente rejeitar aquilo que tanto suplicamos. Viver em harmonia com
nossos irmãos. Essa é a grande meta. A posição espírita é a do auxílio constante. Tornar a
nossa vida melhor implica em criticar menos os enganos alheios e trabalhar muito mais,
extirpando nossa negligência disfarçada de opinião e nossa ociosidade leviana.

Sejamos pois o exemplo do trabalho. Exemplo da ação que busca o aprimoramento


constante das nossas atividades, sejam elas destinadas a um César moderno ou
destinadas ao Deus de sempre. Que o nosso exemplo no bem possa contagiar outros,
construindo assim uma efetiva transformação social.

E por fim, que a luz do exemplo maior de Jesus possa nos servir de orientação, lembrando
que ele sempre buscou primeiro o trabalho digno e a ação transformadora na busca da
unificação pelo amor.

OS DOIS
TRIBUTOS

"Que quer então dizer o que está escrito: A pedra que os edificadores
rejeitaram, esta foi posta como pedra angular? Todo o que cair sobre esta
pedra ficará em pedaços; mas sobre quem ela cair, será reduzido a pó.
"Naquela mesma hora os escribas e os principais sacerdotes procuraram
pôr-lhe as mãos, mas temeram o povo; pois perceberam que em referência
a eles havia dito essa parábola. E observando-o, enviaram-lhe emissários
que se fingiram justos, para o apanhar em alguma palavra, de modo que o
pudessem entregar à jurisdição e à autoridade do governador.

E perguntaram-lhe: Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente, e não


te deixas levar de respeitos humanos, mas ensinas o caminho de Deus
segundo a verdade; é-nos lícito ou não pagar tributo a César? Mas Jesus,
percebendo a astúcia deles, disse-lhes: Mostrai-me um denário. De quem é
a efígie e a inscrição que ele tem? Responderam: De César. Disse-lhes
Jesus: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E não
puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e maravilhados da
sua resposta, calaram-se". (Lucas, xx, 17-26)
"Nunca lestes sequer esta passagem da Escritura: A pedra que os
edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular, e é
maravilhoso aos nossos olhos? "E procuravam prendê-lo (mas temeram o
povo); porque perceberam que contra eles proferia esta parábola. E
deixando-o, retiraram-se. "Depois eles lhe enviaram alguns dos fariseus e
dos herodianos para o apanhar em alguma palavra.
E vindo a ele, disseram: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não se te dá
de ninguém; porque não te deixas levar de respeitos humanos, mas
ensinas o caminho de Deus segundo a verdade; é licito ou não pagar o
tributo a César? Pagaremos ou não pagaremos? Mas Jesus, conhecendo a
hipocrisia deles, respondeu-lhes: Por que me experimentais? Trazei-me um
denario para eu vê-lo. Eles lho trouxeram. E perguntou-lhes: De quem é
esta efígie e inscrição? Responderam-lhe: De César. Disse-lhes Jesus: Dai,
pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E se admiravam
muito dele. " (Marcos, XII, 10-17)
"Então os homens se retiraram e consultaram como apanhariam Jesus em
alguma palavra. E enviaram os seus discípulos, juntamente com os
herodianos, a perguntar: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas
o caminho de Deus segundo a verdade, e não se te dá de ninguém, porque
não te deixas levar de respeitos humanos; dize-nos, pois, qual o teu
parecer? Ê lícito ou não pagar o tributo a César? Porém Jesus, tendo
percebido a malícia deles, respondeu-lhes: Mostrai-me uma moeda de
tributo. E trouxeram-lhe um denário. Ele perguntou: De quem é esta efígie
e inscrição? Responderam: De César. Então lhes disse Jesus: Dai, pois, a
César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Ao ouvirem isto
admiraram-se e, deixando-o, foram-se. " (Mateus, XXII, 15-22)

A pedra angular, o fundamento, os alicerces, a base principal da Religião,


tem sido rejeitada por todas as seitas e sacerdotes que se dizem
representantes de Deus na Terra . A luta contra a classe sacerdotal vem de
tempos imemoriais, justamente por haverem estes edificado suas religiões
sobre os seus dogmas e não sobre a Pedra Angular, sobre a base
fundamental em que se assenta a Religião . Na passagem acima, vemos

Mais de um milhão de membros confiam

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Jesus censurar esse procedimento e acrescentar que "aquele que cair


sobre essa pedra ficará em pedaços, e sobre quem ela cair será reduzido a
pó".

As antigas religiões dos escribas, fariseus, herodianos, saduceus etc. eram


edificadas sobre Abraão, assim como a Católica Romana é edificada sobre
Pedro. Todas elas têm edificado sobre indivíduos. A Protestante é
edificada, segundo afirmam os seus pastores, sobre Jesus Cristo, em
contraposição às mesmas palavras de Jesus, que edificou a sua Igreja
sobre a Revelação, conforme se depara do capítulo XVI, 13a 20, do
Evangelho segundo Mateus.

Naturalmente, os principais sacerdotes, os escribas e os fariseus, não


podiam ouvir com bons ouvidos a interpelação de Jesus sobre a
significação da "pedra" que eles haviam rejeitado, por não quererem
submeter-se às injunções do Alto; e, como plano preparatório de vingança,
enviaram ao Senhor embaixadores disfarçados, encarregados de apanhá-lo
em alguma palavra que pudesse ser dita contra o Governo, acusá-lo de
subversivo e entregá-lo à autoridade.
Naquela ocasião havia grande repulsa contra os impostos, já exorbitantes
naquela época, e, segundo eles previam, Jesus, homem de justiça, não
poderia deixar de ir contra o Governo, aconselhando a não fazer o
pagamento de tributos. Jesus conhecia muito bem as intenções daquela
gente má e ardilosa, tendo aproveitado a ocasião para dar-lhes uma
edificante lição. O Mestre e Senhor lhes fez compreender que o tributo de
César devia ser pago, mas que existia também um outro tributo que, se
não fosse pago no presente, sê-lo-ia no futuro com juros de mora: o tributo
de Deus!
Se as leis dos homens nos impõem deveres, as leis de Deus, com mais forte
razão, nos tornam devedores de obrigações das quais não podemos
escusar-nos sem infringi-las. "Dai a Deus o que é de Deus, e a César o que
é de César", eis o dever dos homens de bem, dos que desejam a
honradez, dos que procuram colocar-se acima dos prejuízos terrenos, dos
que se querem livrar da terrível confusão que nos ameaça nestes
momentos difíceis, dos que, compreendendo a sua situação neste mundo,
sabem que nunca poderão ser felizes, se descurarem do dever principal,
que é o da submissão à Vontade de Deus.

A astúcia daqueles homens que representavam a religião de então era o


frisante testemunho, de não estarem eles cumprindo o dever ordenado por
Deus; não estavam, portanto, pagando o tributo divino que lhes seria
pedido depois com acréscimo de mora, por terem-se escusado a satisfazer
esse compromisso. De modo que, quando os seus inimigos julgavam pilhar
Jesus em alguma palavra que pudesse acusá-lo de rebeldia às leis
instituídas por César, para assim acusá-lo de revoltoso, o Mestre lhes deu a
significativa lição que se nos depara nos textos transcritos.

O último tópico sobre a pedra angular não é menos digno de consideração:


"Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; mas sobre quem ela
cair será reduzido a pó." Com efeito, onde estão os que se atreveram a
combater a Revelação, quer seja em sua manifestação científica, filosófica
ou religiosa? Qual é a ciência capaz de demonstrar a nulidade da Revelação
Espírita, a sua insubsistência, a mobilidade de sua base, tais como os fatos
que se reproduzem hoje aos milhares?

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