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Dai a César o que é de César
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Dai a César o que é de César, a Deus o que é de Deus
oportunidade de consolidarmos aprendizados, e só estaremos fazendo jus a essa dádiva divina
chamada Vida se demonstrarmos nossa gratidão através da atividade útil e produtiva. O
Espiritismo ensina que “Toda o c u p ação útil étrabalho”, na questão 675 do Livro dos
Espíritos.
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Toda ocupação útil é trabalho. O trabalho não se resume à ocupação remunerada, em busca
do sustento. Assim como o estudo vai muito além dos bancos escolares convencionais.
Prezo a vida profissional e o conhecimento universitário. Mas nossos maiores trabalhos são –
ou deveriam ser – fora do âmbito profissional; e os maiores ensinamentos estão ao nosso
Você considera este
alcance além das documento
cadeiras universitárias. útil?
Por dever e ética devemos desempenhar satisfatoriamente os serviços que nos competem.
Isso é tão óbvio que não vou me estender no assunto. Cada um sabe o que dita a sua
consciência, basta obedecê-la. Do mesmo modo, por questões profissionais, culturais ou ideais
devemos nos esforçar para fazer bom proveito para nós e para o próximo dos conhecimentos
que adquirimos por meio do estudo convencional.
Mas preciso dizer que poucas pessoas do meu conhecimento – no momento não lembro
de nenhuma – são plenamente satisfeitas com a sua vida profissional. Sei que existem
pessoas que se identificam com a sua profissão, e que fazem dela uma missão,
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desenvolvendo-se intelectual e emocionalmente. Mas são raridades.
A esmagadora maioria segue uma carreira profissional como um jogo, em busca de vitória ou
torcendo para que termine logo. Particularmente, acho um desperd ício d e tempo investir
grande parte da vida em bu sca do c rescimento profissional. Sei que o progresso depende
das melhorias que os homens fazem; sei que os costumes evoluem devido ao esforço de
transformação que muitas vezes acompanha ou decorre do aperfeiçoamento profissional; sei
que nas atividades laborais são desenvolvidos vários aspectos humanos.
Mas também sei que a vida é curta. Uma reencarnação passa voando. Não dá tempo de fazer
tudo o que gostaríamos. Não terei tempo de ler todos os livros que gostaria; não conhecerei
nem dez por cento dos lugares que gostaria de conhecer; não poderei ter todos os filhos que
desejaria; não será viável fazer todas as faculdades que me agradam; não sobrará tempo para
me dedicar à música, que tanto prazer me dá; não poderei realizar muitas coisas de que gosto
e que considero importantes. Não dá tempo.
Se não dá tempo de fazer tudo, precisamos ser seletivos. Temos que nos dedicar ao que
consideramos realmente importante, imprescindível para que a nossa passagem pela matéria
seja proveitosa. E neste ponto vejo todos o s dias pessoas frustradas, descontentes com a
pro fiss ão, o emp rego , o carg o, a carrei ra, o statu s, o salário, a po sição qu e o cu pa.
Não tenho nada contra os objetivos profissionais, nada contra o dinheiro, nada contra a busca
pelo progresso. Isso é parte importante da vida neste plano material. Entendo que muitas
pessoas encontrem nisso um objetivo que as mantém motivadas, entusiasmadas, energizadas.
Mas se motivação, entusiasmo e energia dependem exclusivamente de objetivos profissionais,
a coisa vai mal. Pois isso um dia tem fim…
O melhor investimento, o único que dá retorno certo, é no que se refere ao espírito imortal. Os
valores que você conquista, as qualidades que você desenvolve, os conhecimentos espirituais
que você adquire, as questões morais que você aprende, as lições que você consegue captar
da Vida. Isso você leva consigo para sempre. A tecnologia e o sistema de hoje valem só para o
hoje. O status e a técnica logo são ultrapassados. O conforto dos cargos e o respeito das
posições alcançadas são temporários. O conhecimento profissional dificilmente terá utilidade
fora do plano material.
A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.
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de-deus/#sthash.oXLJCThv.dpuf
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EESE063b - Cap. XI - Itens 5 a 7
Tema: Dai a César o que é de César
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A - Texto de Apoio:
Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias
palavras. - Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre,
sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a
quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua
opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo? Jesus, porém, que
lhes conhecia a malícia, respondeu: Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das
moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário,
perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? - De César, responderam eles.
Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ouvindo-o falar dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram.
(S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. - S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)
A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o
tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão
religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois,
entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a
Jesus: "É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?" Havia nessa pergunta uma
armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a
autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas "Jesus, que lhes conhecia a malícia", contornou
a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é
devido. (Veja-se, na "Introdução", o artigo: Publicanos.)
Esta sentença: "Dai a César o que é de César", não deve, entretanto, ser entendida de modo
restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido
sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é conseqüente
daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros
procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a
outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como
cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a
família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.
1 - Qual o verdadeiro sentido da sentença: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus"?
2 - Como colocar em prática esse ensinamento de Jesus: "Dai a César o que é de César"?
A - Conclusão do Estudo:
Para cumprir o preceito ensinado por Jesus, Dai a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus, devemos não só respeitar as leis humanas cumprindo nossas obrigações com a família, as
instituições e a sociedade, como observar os preceitos divinos de amor e caridade, que nos
possibilitam o progresso moral e espiritual.
1 - Qual o verdadeiro sentido da sentença: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus"?
Eles não queriam, propriamente, conhecer a opinião de Jesus a respeito do pagamento dos
tributos. Por trás desta atitude escondiam sua verdadeira intenção: fazer com que Jesus se traísse
com as próprias palavras e, assim, tivesse contra ele a autoridade romana.
2 - Como colocar em prática esse ensinamento de Jesus: "Dai a César o que é de César"?
"Respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus."
Observando os preceitos divinos de amor e caridade, que nos levam à reforma íntima e nos
conduzem ao aprimoramento espiritual.
Para que cumpramos a Lei de Deus é necessário amar o próximo e praticar a caridade.
Para que nos elevemos espiritualmente necessitamos viver em sociedade, ao lado do nosso
próximo.
Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios
merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal. Maus homens, sem
dúvida, produzirão maus estadistas.
Outro raciocínio apresentado por Emmanuel diz respeito à nossa necessidade de fazer
parte da sociedade que escolhemos para viver. O César aqui referido está na mesma
escola que nós. Da mesma forma que não podemos julgá-lo, também não podemos usar
nossa denominação cristã para ignorar o tecido social, numa forma de fuga dos nossos
compromissos sociais.
A moral dos espíritos recomenda a coerência de nossas ações, nos alertando para a
importância da indulgência para com todos os nossos companheiros de jornada. O
verdadeiro julgamento sobre os nossos atos cabe somente à nossa consciência, qualquer
crítica nociva se mostra mais como desperdício de tempo do que qualquer outra coisa.
Torna-se portanto incoerente rejeitar aquilo que tanto suplicamos. Viver em harmonia com
nossos irmãos. Essa é a grande meta. A posição espírita é a do auxílio constante. Tornar a
nossa vida melhor implica em criticar menos os enganos alheios e trabalhar muito mais,
extirpando nossa negligência disfarçada de opinião e nossa ociosidade leviana.
E por fim, que a luz do exemplo maior de Jesus possa nos servir de orientação, lembrando
que ele sempre buscou primeiro o trabalho digno e a ação transformadora na busca da
unificação pelo amor.
OS DOIS
TRIBUTOS
"Que quer então dizer o que está escrito: A pedra que os edificadores
rejeitaram, esta foi posta como pedra angular? Todo o que cair sobre esta
pedra ficará em pedaços; mas sobre quem ela cair, será reduzido a pó.
"Naquela mesma hora os escribas e os principais sacerdotes procuraram
pôr-lhe as mãos, mas temeram o povo; pois perceberam que em referência
a eles havia dito essa parábola. E observando-o, enviaram-lhe emissários
que se fingiram justos, para o apanhar em alguma palavra, de modo que o
pudessem entregar à jurisdição e à autoridade do governador.
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