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VESTIBULAR 2004

Nome do Candidato Número da carteira

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CADERNO DE QUESTÕES

INSTRUÇÕES

1. Formar este caderno, cortando-o na parte superior.


2. Preencher com seu nome e número da carteira os espaços indicados nesta página.
3. Assinar com caneta de tinta azul ou preta a capa do seu Caderno de Respostas, no local indicado.
4. Esta prova contém 25 questões e terá duração de 4 horas.
5. O candidato somente poderá entregar o Caderno de Respostas e sair do prédio depois de transcorridas 2
horas, contadas a partir do início da prova.
6. Ao sair, o candidato levará este caderno e o caderno de questões da Prova de Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e Redação.
7. Todas as questões que envolvam cálculos deverão estar acompanhadas do respectivo desenvolvimento
lógico. Não serão aceitas apenas as respostas. Encontram-se neste caderno a Tabela Periódica e um
formulário, que poderão ser úteis para a resolução de questões.
TABELA PERIÓDICA

1 18
1 2
H He
1,01 2 13 14 15 16 17 4,00
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
6,94 9,01 10,8 12,0 14,0 16,0 19,0 20,2
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg Al Si P S Cl Ar
23,0 24,3 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 27,0 28,1 31,0 32,1 35,5 39,9
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,5 65,4 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83,8
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 96,0 (99) 101 103 106 108 112 115 119 122 128 127 131
55 56 57-71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs Ba Série dos Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Ti Pb Bi Po At Rn
Lantanídios
133 137 179 181 184 186 190 192 195 197 201 204 207 209 (209) (210) (222)
87 88 89 -103
104 105 106 107 108 109 110 111
Fr Ra Série dos Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Uuu
(223) (226) Actinídios
(261) (262) (266) (264) (277) (268) (271) (272)
Série dos Lantanídios
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Número Atômico
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Símbolo 139 140 141 144 (145) 150 152 157 159 163 165 167 169 173 175
Massa Atômica
Série dos Actinídios
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
( ) = no de massa do
isótopo mais estável Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
(227) 232 231 238 (237) (244) (243) (247) (247) (251) (252) (257) (258) (259) (262)
(IUPAC, 07.11.2003)

UNIFESP/CE 2
BIOLOGIA a) De onde provém a energia necessária para a elevação
da temperatura corpórea desse animal no fim do perío-
01. Os espermatozóides estão entre as células humanas que do de hibernação?
possuem maior número de mitocôndrias. b) Considerando o fenômeno apresentado, copie em seu
a) Como se explica a presença do alto número dessas caderno de respostas o gráfico seguinte e faça um es-
organelas no espermatozóide? quema representando como seria a variação da taxa
b) Explique por que, mesmo havendo tantas mitocôndrias metabólica (consumo de energia) desse animal em fun-
no espermatozóide, dizemos que a herança mitocon- ção do tempo.
drial é materna.

Variação da taxa metabólica


(unidades arbitrárias)
02. O esquema representa parte da membrana plasmática de
uma célula eucariótica.

Tempo (dias)

05. Um geneticista estudou dois grupos, I e II, portadores de


uma doença genética que se manifestava da seguinte ma-
a) A que correspondem X e Y? neira:
b) Explique, usando o modelo do “mosaico fluido” para a GRUPO I GRUPO II
membrana plasmática, como se dá a secreção de pro-
P
dutos do meio intracelular para o meio extracelular.
F1
03. Analise os gráficos seguintes.
F2
P F3
Z
Z P
mulher mulher homem homem
normal afetada normal afetado

O pesquisador concluiu que não se tratava de uma doença


com herança dominante ou recessiva ligada ao sexo, po-
Q Q
rém teve dúvida se se tratava de herança autossômica
Composição média dos tecidos Composição média dos tecidos recessiva ou autossômica dominante com penetrância in-
da folha madura de uma planta. da semente de uma planta.
completa.
Lipídio Proteína P Q Z
a) O que levou o pesquisador a concluir que não se trata-
(Modificados de P. Jordano. Fruits and Frugivory, 1992.) va de herança ligada ao sexo?
b) Por que o pesquisador teve dúvida quanto ao tipo de
a) Considerando P, Q e Z, qual deles corresponde a água, herança autossômica?
a carboidratos e a fibras?
b) Com base no gráfico da semente, explique sucintamen-
te qual a vantagem adaptativa de se apresentar tal pro- 06. Alguns grupos radicalmente contrários ao uso de orga-
porção de carboidratos, lipídios, proteínas e água na nismos geneticamente modificados (transgênicos) na agri-
composição de seus tecidos. cultura divulgaram recentemente, no Sul do país, um fo-
lheto à população alertando sobre os perigos da ingestão
04. Analise o gráfico seguinte, que mostra a variação da tem- de transgênicos na alimentação. Entre as advertências,
peratura corpórea de um mamífero endotérmico (homeo- constava uma que afirmava incorretamente que “para se-
térmico) durante a hibernação. rem criadas plantas transgênicas são usados os vírus da
AIDS” e que tais plantas, se ingeridas, poderiam infectar
com o vírus da AIDS toda a população.
Temperatura
corpórea (oC)

a) O que são transgênicos ou organismos geneticamente


modificados (OGMs)?
b) Explique por que o vírus da AIDS não poderia infectar
uma planta e por que a ingestão de uma planta trans-
Tempo (dias)
gênica não seria capaz de transmitir o vírus da AIDS.
3 UNIFESP/CE
07. Observe atentamente os dois gráficos apresentados.
GRÁFICO 1: COBERTURA DA VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO EM
MENORES DE UM ANO NO BRASIL, DE 1980 A 1997.

%
100
90
80
70
60
50
40
30 a) Para a separação PP – PEAD, foi preparada uma solu-
20
10 ção misturando-se 1000 L de etanol com 1000 L de água.
0
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 Ela é adequada para esta separação? Explique, calculan-
ano do a densidade da solução. Suponha que os volumes
são aditivos. Dados de densidade: água = 1,00 kg/L e
GRÁFICO 2: TAXA DA INCIDÊNCIA ANUAL DE SARAMPO EM ME- etanol = 0,78 kg/L.
NORES DE UM ANO NO BRASIL, DE 1982 A 1997. b) Desenhe um pedaço da estrutura do PVC e explique
100
% um fator que justifique a sua densidade maior em rela-
ção aos outros plásticos da tabela.
80

60 09. Íons bário, Ba2+, são altamente tóxicos ao organismo hu-


40
mano. Entretanto, uma suspensão aquosa de BaSO4 é uti-
lizada como contraste em exames radiológicos, pois a bai-
20
xa solubilidade desse sal torna-o inócuo. Em um episódio
0
82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97
recente, várias pessoas faleceram devido a ingestão de
ano BaSO4 contaminado com BaCO3. Apesar do BaCO3 ser tam-
(Programa Nacional de Imunizações, Ministério da Saúde.) bém pouco solúvel em água, ele é tóxico, pois reage com o
ácido clorídrico do estômago, liberando Ba2+.
a) O gráfico 2 indica claramente a ocorrência de epidemias Suponha que BaSO4 tenha sido preparado a partir de
de sarampo em dois anos distintos no Brasil. Para re- BaCO3, fazendo-se a sua reação com solução aquosa de
duzir rapidamente e de imediato o número de doentes H2SO4, em duas combinações diferentes:
durante uma epidemia, é mais eficiente o uso do soro I. 2,0 mol de BaCO3 e 500 mL de solução aquosa de H2SO4
ou da vacina? Justifique. de densidade 1,30 g/mL e com porcentagem em massa
de 40%.
b) Considere, nos dois gráficos, o ano de 1997. É mais
correto supor que, ao longo desse ano, os resultados II. 2,0 mol de BaCO3 e 500 mL de solução 3,0 mol/L de
representados no gráfico 1 tenham influenciado os H2SO4.
resultados representados no gráfico 2 ou o inverso? a) Explique, utilizando cálculos estequiométricos, se al-
Justifique. guma das combinações produzirá BaSO4 contaminado
com BaCO3.
QUÍMICA b) Calcule a massa máxima de BaSO4 que pode se formar
na combinação II.
08. Na reciclagem de plásticos, uma das primeiras etapas é a
10. Foi feito um estudo cinético da reação Mg + 2H + →
separação dos diferentes tipos de materiais. Essa separa-
→ Mg2+ + H2, medindo-se o volume de H2 desprendido
ção pode ser feita colocando-se a mistura de plásticos em
em função do tempo. O gráfico mostra os dados obtidos
líquidos de densidades apropriadas e usando-se o princí-
para duas concentrações diferentes de ácido: curva A
pio do “bóia, não bóia”. Suponha que um lote de plásticos
para HCl, 2 mol/L, e B para HCl, 1 mol/L. Em ambos os
seja constituído de polipropileno (PP), polietileno de alta
casos, foi usada a mesma massa de magnésio.
densidade (PEAD), poliestireno (PS) e cloreto de polivinila 3
VH (cm )
(PVC), cujas densidades são dadas na tabela. 60 2

A(HC 2M)
Material Densidade (g/cm3) 50
PP 0,90 – 0,91 40
PEAD 0,94 – 0,96 30 B(HC 1M)

PS 1,04 – 1,08 20
PVC 1,22 – 1,30 10

O esquema de separação desses materiais é: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 t (min.)


UNIFESP/CE 4
a) Usando o gráfico, explique como varia a velocidade da 13. Ácido acético e etanol reagem reversivelmente, dando
reação com o tempo. Por que as duas curvas tendem a acetato de etila e água.
um mesmo valor?
Ácido acético (l) + etanol (l) ' acetato de etila (l) + água (l)
b) Deduza a ordem da reação com relação à concentração
do ácido, usando os dados de velocidade média no A 100 ºC, a constante de equilíbrio vale 4.
primeiro minuto da reação. a) Calcule a quantidade, em mol, de ácido acético que
deve existir no equilíbrio, a 100 ºC, para uma mistura
inicial contendo 2 mol de acetato de etila e 2 mol de
11. As vitaminas C e E, cujas formas estruturais são apresen- água.
tadas a seguir, são consideradas antioxidantes, pois impe-
dem que outras substâncias sofram destruição oxidativa, b) Partindo-se de 1,0 mol de etanol, para que 90% dele se
oxidando-se em seu lugar. Por isso, são muito utilizadas na transformem em acetato de etila, a 100º C, calcule a
preservação de alimentos. quantidade de ácido acético, em mol, que deve existir
no equilíbrio. Justifique sua resposta com cálculos.
CH2OH
CH3
HCOH
O O HO
CH3 CH3 CH3 CH3
FÍSICA
H 3C O
HO OH CH3 14. É comum vermos, durante uma partida de voleibol, a bola
Vitamina C Vitamina E tomar repentinamente trajetórias inesperadas logo depois
que o jogador efetua um saque. A bola pode cair antes do
A vitamina E impede que as moléculas de lipídios sofram esperado, assim como pode ter sua trajetória prolongada,
oxidação dentro das membranas da célula, oxidando-se em um efeito inesperado para a baixa velocidade com que a
seu lugar. A sua forma oxidada, por sua vez, é reduzida na bola se locomove. Quando uma bola se desloca no ar com
superfície da membrana por outros agentes redutores, como uma velocidade v e girando com velocidade angular ω em
a vitamina C, a qual apresenta, portanto, a capacidade de torno de um eixo que passa pelo seu centro, ela fica sujeita
regenerar a vitamina E. a uma força FMagnus = k.v.ω. Essa força é perpendicular à
a) Explique, considerando as fórmulas estruturais, por que trajetória e ao eixo de rotação da bola, e o seu sentido
a vitamina E é um antioxidante adequado na preserva- depende do sentido da rotação da bola, como ilustrado na
ção de óleos e gorduras (por exemplo, a margarina), figura. O parâmetro k é uma constante que depende das
mas não o é para sucos concentrados de frutas. características da bola e da densidade do ar.

b) Com base no texto, responda e justifique: FMagnus


– qual das duas semi-reações seguintes, I ou II, deve
apresentar maior potencial de redução?
v v
I. Vit. C (oxidada) + ne– ' Vit. C
II. Vit. E (oxidada) + ne– ' Vit. E ar ar
FMagnus
– qual vitamina, C ou E, é melhor antioxidante (redu-
tor)? Esse fenômeno é conhecido como efeito Magnus. Repre-
sente a aceleração da gravidade por g e despreze a força
de resistência do ar ao movimento de translação da bola.
12. Ácido maléico e ácido fumárico são, respectivamente, os
isômeros geométricos cis e trans, de fórmula molecular a) Considere o caso em que o saque é efetuado na dire-
C4H4O4. Ambos apresentam dois grupos carboxila e seus ção horizontal e de uma altura maior que a altura do
pontos de fusão são, respectivamente, 130 ºC e 287 ºC. jogador. A bola de massa M segue por uma trajetória
retilínea e horizontal com uma velocidade constante v,
a) Sabendo que C, H e O apresentam as suas valências
atravessando toda a extensão da quadra. Qual deve
mais comuns, deduza as fórmulas estruturais dos
ser o sentido e a velocidade angular de rotação ω a ser
isômeros cis e trans, identificando-os e explicando o
imprimida à bola no momento do saque?
raciocínio utilizado.
b) Considere o caso em que o saque é efetuado na dire-
b) Com relação aos pontos de fusão dos isômeros, res-
ção horizontal, de uma altura h, com a mesma velocida-
ponda qual tipo de interação é rompida na mudança de
de inicial v, mas sem imprimir rotação na bola. Calcule o
estado, explicitando se é do tipo inter ou intramolecular.
alcance horizontal D da bola.
Por que o ponto de fusão do isômero cis é bem mais
baixo do que o do isômero trans?

5 UNIFESP/CE
15. Uma estação espacial, construída em forma cilíndrica, foi a) calcule a convergência C dessa lente.
projetada para contornar a ausência de gravidade no es- b) Suponha que o estudante queira obter um aumento de
paço. A figura mostra, de maneira simplificada, a secção 50 vezes para uma imagem direita, utilizando essa gota.
reta dessa estação, que possui dois andares. A que distância d da lente deve-se colocar o objeto?

18. A linha de transmissão que leva energia elétrica da caixa


de relógio até uma residência consiste de dois fios de co-
bre com 10,0 m de comprimento e secção reta com área 4,0
mm2 cada um. Considerando que a resistividade elétrica
do cobre é ρ = 1,6.10–8 Ω.m,
a) calcule a resistência elétrica r de cada fio desse trecho
Para simular a gravidade, a estação deve girar em torno do
do circuito.
seu eixo com uma certa velocidade angular. Se o raio exter-
no da estação é R, b) Se a potência fornecida à residência for de 3.300 W a
a) deduza a velocidade angular ω com que a estação deve uma tensão de 110 V, calcule a potência dissipada P
girar para que um astronauta, em repouso no primeiro nesse trecho do circuito.
andar e a uma distância R do eixo da estação, fique
sujeito a uma aceleração igual a g.
b) Suponha que o astronauta vá para o segundo andar, a 19. Um pedaço de fio de comprimento L e massa m pode des-
uma distância h do piso do andar anterior. Calcule o lizar sobre duas hastes rígidas e lisas, de comprimento D
peso do astronauta nessa posição e compare com o cada uma e fixas em um plano inclinado de um ângulo θ,
seu peso quando estava no primeiro andar. O peso como é ilustrado na figura.
aumenta, diminui ou permanece inalterado ?

16. Atualmente, o laser de CO2 tem sido muito aplicado em


microcirurgias, onde o feixe luminoso é utilizado no lugar
do bisturi de lâmina. O corte com o laser é efetuado porque
o feixe provoca um rápido aquecimento e evaporação do
tecido, que é constituído principalmente de água. Consi-
dere um corte de 2,0 cm de comprimento, 3,0 mm de profun-
As hastes estão conectadas a uma bateria e o pedaço de
didade e 0,5 mm de largura, que é aproximadamente o diâ-
fio fecha o circuito. As hastes e o fio estão submetidos a
metro do feixe. Sabendo que a massa específica da água é
um campo magnético uniforme B vertical, apontado para
103 kg/m3, o calor específico é 4,2.103 J/kg.K e o calor laten-
cima. Representando a aceleração da gravidade por g,
te de evaporação é 2,3.106 J/kg,
a) estime a quantidade de energia total consumida para a) determine o valor da corrente i para que o fio fique em
fazer essa incisão, considerando que, no processo, a equilíbrio sobre o plano inclinado.
temperatura do tecido se eleva 63 oC e que este é cons- b) Considere que o pedaço de fio esteja em equilíbrio no
tituído exclusivamente de água. ponto mais baixo do plano inclinado. Se a corrente for
b) Se o corte é efetuado a uma velocidade de 3,0 cm/s, duplicada, o fio será acelerado e deixará o plano no seu
determine a potência do feixe, considerando que toda ponto mais alto. Determine a energia cinética do fio
a energia fornecida foi gasta na incisão. nesse ponto.
17. Um estudante observa uma gota de água em repouso so-
bre sua régua de acrílico, como ilustrado na figura. MATEMÁTICA
5,0 mm
20. Um objeto parte do ponto A, no instante t = 0, em direção
gota
ao ponto B, percorrendo, a cada minuto, a metade da dis-
tância que o separa do ponto B, conforme figura. Conside-
Curioso, percebe que, ao olhar para o caderno de anota- re como sendo de 800 metros a distância entre A e B.
ções através dessa gota, as letras aumentam ou diminuem 800 m
de tamanho conforme afasta ou aproxima a régua do ca- 50 m
derno. Fazendo alguns testes e algumas considerações, 100 m
ele percebe que a gota de água poder ser utilizada como 200 m
uma lente e que os efeitos ópticos do acrílico podem ser 400 m
desprezados. Se a gota tem raio de curvatura de 2,5 mm e
índice de refração 1,35 em relação ao ar, A A1 A2 A3 A4 B
UNIFESP/CE 6
Deste modo, ao final do primeiro minuto (1º. período) ele 23. As figuras A e B representam dois retângulos de períme-
deverá se encontrar no ponto A1; ao final do segundo tros iguais a 100 cm, porém de áreas diferentes, iguais a
minuto (2º. período), no ponto A2; ao final do terceiro mi- 400 cm2 e 600 cm2, respectivamente.
nuto (3º. período), no ponto A3, e, assim, sucessivamente.
Suponhamos que a velocidade se reduza linearmente em
cada período considerado. 600 cm 2
400 cm 2
a) Calcule a distância percorrida pelo objeto ao final dos Figura A Figura B
10 primeiros minutos. Constate que, nesse instante,
sua distância ao ponto B é inferior a 1 metro. A figura C exibe um retângulo de dimensões (50 – x) cm e
x cm, de mesmo perímetro que os retângulos das figuras
b) Construa o gráfico da função definida por “f(t) = dis- A e B.
tância percorrida pelo objeto em t minutos”, a partir do 50 – x
instante t = 0.
x
21. Na figura, são exibidas sete circunferências. As seis exterio-
res, cujos centros são vértices de um hexágono regular de Figura C
lado 2, são tangentes à interna. Além disso, cada circunfe- a) Determine a lei, f(x), que expressa a área do retângulo
rência externa é também tangente às outras duas que lhe da figura C e exiba os valores de x que fornecem a área
são contíguas. do retângulo da figura A.
b) Determine a maior área possível para um retângulo nas
condições da figura C.

24. Considere a região sombreada na figura, delimitada pelo


eixo Ox e pelas retas de equações y = 2x e x = k, k > 0.

y
y = 2x
Nestas condições, calcule:
a) a área da região sombreada, apresentada em destaque A(k)
à direita.
O x
b) o perímetro da figura que delimita a região sombreada. k

Nestas condições, expresse, em função de k:


22. Os triângulos que aparecem na figura da esquerda são a) a área A(k) da região sombreada.
retângulos e os catetos OA1, A1A2, A2A3, A3A4, A4A5, ..., b) o perímetro do triângulo que delimita a região som-
A9A10 têm comprimento igual a 1. breada.
A4 25. Considere os gráficos das funções definidas por f(x) = log10 (x)
A3 1
e g(x) = 10x, conforme figura (fora de escala).
1 A n+1
A2
y y = 10 x
A
1
1 θn
An O M
A1 O
1 y = log (x)
10
a) Calcule os comprimentos das hipotenusas OA2, OA3, B
OA4 e OA10.
x
b) Denotando por θn o ângulo (AnÔAn+1), conforme figura
da direita, descreva os elementos a1, a2, a3 e a9 da se-
qüência (a1, a2, a3, ..., a8, a9), sendo an = sen(θn).
a) Dê as coordenadas de M, ponto médio do segmento
AB.
b) Mostre que (f o g)(x) = x e (g o f )(x) = x, para todo x > 0.

7 UNIFESP/CE
1 ·a·t2
s = s0 + v0·t + — s = espaço q Eel = campo elétrico
Formulário de Física 2 Eel = k· —2
t = tempo d k = constante eletrostática
v = v0 + a·t
v = velocidade Fel = Eel· q q = carga elétrica
v2 = v02 + 2·a·∆s a = aceleração d = distância
q
v = ω ·R ω = velocidade angular V = k·— Fel = força elétrica
d
R = raio V = potencial elétrico
ω = 2·π ·f f = freqüência
EPe = V ·q
EPe = energia potencial elétrica
f =—1 T = período τ = q · (VA – VB ) τ = trabalho
T
ac = ω 2 ·R ac = aceleração centrípeta ∆q i = corrente elétrica
i= —
F = força ∆t t = tempo
F = m ·a m = massa R = ρ ·—l R, ri = resistência elétrica
fat = µ ·N fat = força de atrito A ρ = resistividade elétrica
fel = k ·x µ = coeficiente de atrito U = R·i l = comprimento
N = força normal P = U·i A = área da secção reta
τ = F·d ·cos θ fel = força elástica U = diferença de potencial
τ = ∆E c k = constante elástica U = E – ri · i P = potência elétrica
τ = F·v x = elongação µ ·i µ ·i E = força eletromotriz
Pot = — B = ——– B = ——
∆t τ = trabalho 2·π · r 2· r Em = força eletromotriz induzida
Ec = m——· v–2 d = deslocamento F = q · v·B· sen θ B = campo magnético
2
EP = m·g·h Pot = potência F = B·i·l· sen θ µ = permeabilidade magnética
k—·x–2 EC = energia cinética r = raio
EPel = — φ = B · A ·cos α
2 EP = energia potencial gravitacional v = velocidade
I = F ·∆t g = aceleração da gravidade ∆φ φ = fluxo magnético
Em = – —
h = altura ∆t
I = ∆Q
EPel = energia potencial elástica
Q = m·v I = impulso
M = F·d’ Q = quantidade de movimento
F M = momento angular a+a
p=— P.A.: an = a1 + (n – 1)·r Sn = ( —1——n)·n
Formulário de Matemática
A d’ = distância 2
p = dl·g·h p = pressão a · (q n –1)
P.G.: an = a1· q n – 1 Sn = —1 ———–
Emp = dl·g·V A = área q –1
m
dl = — dl = densidade
V Emp = empuxo n!
Cn,p = ( np ) = ————— x— y—
2 2
m ·m Equação da elipse: — +— =1
Fg = G · —1–2—–2 V = volume p! ( n – p)! a2 b2
d’
T–2 = constante Fg = força gravitacional
— G = constante gravitacional
R3 Áreas: Perímetro:
círculo: π ·r 2 circunferência: 2 · π · r
c
n=— n = índice de refração
v c = velocidade da luz no vácuo elipse: π ·a ·b Volumes:
ni · sen i = nr · sen r v = velocidade
n eno r i = ângulo de incidência triângulo: b·
—h– paralelepípedo: a·b·c
sen L = n—m— – 2
r = ângulo de refração cilindro: π ·r 2·h
ma ior retângulo: b·h
C = vergência
4
1=—
C=—
f
1 +—
p
1
p’
f = distância focal trapézio: B——+ b– ·h esfera: – · π · r 3
3
p = abscissa do objeto 2
Y’ = –p’ p’ = abscissa da imagem sen (a + b) = sen a · cos b + sen b · cos a
A= — —p A = aumento linear transversal
Y
Y = tamanho do objeto cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b
nl 1 1 ) Y’ = tamanho da imagem
C=(—
nm – 1)·( — +— (f o g)(x ) = f(g(x))
R1 R2 R = raio
λ = comprimento de onda b
v = λ ·f’ Relação métrica num triângulo retângulo: sen α = —
f’ = freqüência a
(n – 2) ·π
θC θ F – 32 θ = temperatura Ângulo interno de um polígono regular: ————
n
— = ——–—
5 9 T = temperatura absoluta
θC = Τ – 273 Q = quantidade de calor Distância do ponto à reta:
Q = m·c ·∆θ m = massa
c = calor específico Lei dos cossenos: a2 = b2 + c2 – 2·b·c· cos Â
Q = m ·L
L = calor latente específico
p1·V1 p2·V2 p = pressão Vértice da parábola: (xv ,yv) = (– — ∆ ), para ∆ = b2 – 4·a·c
b ,–—
——– = ——– 2a 4a
T1 T2 V = volume
p·V = n·R ·T n = quantidade de matéria Ângulo 0º 30º 45º 60º 90º
τ = p·∆V R = constante dos gases perfeitos – –
τ = trabalho
sen 0 1/2 √2 / 2 √3 / 2 1
∆U = Q – τ – –
Q U = energia interna cos 1 √3 / 2 √2 / 2 1/2 0
η = 1 – —f η = rendimento – –
Qq tg 0 √3 / 3 1 √3
UNIFESP/CE 8

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