Você está na página 1de 32

CÁLCULO AVANÇADO

CÁLCULO AVANÇADO COM


COM NÚMEROS
NÚMEROS COMPLEXOS
COMPLEXOS
UNIDADE 2. CÁLCULO AVANÇADO COM
UNIDADE 2 – CÁLCULO
NÚMEROS COMPLEXOS
AVANÇADO COM NÚMEROS
Autora:
COMPLEXOS
Érica Regina de Santana
Revisor:
Heitor Érica
Autor: Barbosa Lima de
Regina de Oliveira
Santana
Revisor: Heitor Barbosa Lima de Oliveira

INTRODUÇÃO 01
2.1 FUNÇÕES ANALÍTICAS 02
INICIAR
2.2 FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA 05
2.3 INTEGRAÇÃO COMPLEXA 06
2.4 INTEGRAIS NO PLANO COMPLEXO 24
SÍNTESE 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30

Introdução
Prezado(a) estudante,

A história das ciências é fascinante e nos permite compreender o nosso presente. Nesse
caso podemos citar os papiros egípcios que explanavam situações problemas
pragmáticas que expressavam às necessidades sem analisar profundamente o
comportamento dos fenômenos. Tais situações instigavam o raciocínio humano e
direcionava aos algoritmos, que muitas vezes eram representados por generalizações,
um caráter da matemática, mas que teve como produto avanços surpreendentes. Por
meio de observações, como o lançamento de um canhão ou os fenômenos cíclicos, o
homem recorreu às representações e relações entre as grandezas envolvidas. Nesse
contexto, apareceram as funções, que relaciona grandezas e estabelece leis para os
mais diversos fenômenos nos mais diversos campos de conhecimento.
UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 1
mais diversos fenômenos nos mais diversos campos de conhecimento.

Nesta unidade, estudaremos as funções analíticas, que são as funções complexas com
variáveis complexas e integração complexa.

Bons estudos!

2.1 Funções analíticas


A função, uma descrição da álgebra da interdependência entre grandezas, também pode
ser representada graficamente, facilitando sua linguagem e compreensão. As funções
são muito utilizadas para expressar periodicidades, grandes fenômenos, sendo seu
estudo primordial para a construção do conhecimento matemático nos diversos campos
de conhecimento. Podemos mencionar que as funções de variáveis reais se diferenciam
das funções de variáveis complexas no domínio e na imagem, subconjuntos de C.

Definiremos uma função f como uma função complexa de variável complexa ao


relacionar um número complexo z a um número complexo w (ômega), sendo sua imagem
dada por f, expressa por:

Vale ressaltar a importância de determinar o domínio dessa função além de sua lei de
formação.

Como vimos, a matemática tem a descoberta de seus elementos pautada na


necessidade ao longo dos anos. Conceitos cunhados por mãos de homens de mentes
brilhantes que incansavelmente dedicaram suas vidas e deixaram suas contribuições
para que outros estudassem, aprimorassem e aplicassem os seus conhecimentos.

O desenvolvimento dos elementos da matemática teve alguns períodos estagnados em


sua linha do tempo. Youschkevich (1976) apresenta o desenvolvimento do conceito de
função dividido em três fases.

Um breve relato da história das funções

» Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo


UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 2
função dividido em três fases.

Um breve relato da história das funções


sua linha do tempo. Youschkevich (1976) apresenta o desenvolvimento do conceito de
Nessapara
» Clique nas setas ou arraste fase, verifica-se
visualizar o estudo de alguns casos
o conteúdo
função dividido em três fases. de dependência entre duas quantidades, sem
ainda destacar a noção de variáveis e de funções.
ANTIGUIDADE
Um breve relato da Trabalhavam
história dasde modo intuitivo com conceitos
funções
de área e limite, não tendo nenhuma teoria que
procurasse generalizar o tipo de relação recorrente
ANTIGUIDADE
nos exemplos.
» Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo

Etapa em que se expressavam as noções de


Nessa fase, verifica-se o estudo funções
de alguns
sob casos de dependência
forma geométrica entre
e mecânica,

 funções. Trabalhavam deANTIGUIDADE


duas quantidades,
IDADE MÉDIA sem ainda destacar a noção de variáveis e de 
prevalecendo para cada caso concreto de
dependência entre duas quantidades, uma
modo intuitivo com conceitos de área e limite,
definição descrita por meio gráfico ou verbal,
preferencialmente por uma fórmula.
não tendo nenhuma teoria que procurasse generalizar o tipo de relação
Nessa fase, verifica-se o estudo de alguns casos de dependência entre
recorrente nos exemplos. No fim do século XVI e notadamente durante o
 funções. Trabalhavam de modo intuitivo com conceitos de área e limite, 
duas quantidades, sem ainda século
destacar a noção de variáveis e de
XVII, começam a ter destaque as expressões
analíticas de função, sendo que o método analítico
para representar as relações entre variáveis,
não tendo nenhuma teoria que procurasse generalizar
geralmente expressas poromeio
tipo da
desoma
relação
de séries
recorrenteMODERNO
nos exemplos. infinitas, revoluciona a matemática devido à sua
PERÍODO extraordinária eficácia e assegura a essa noção
um lugar de destaque em todas as ciências exatas.
Fonte: YOUSCHKEVICH,
Essa evolução1976,de
p. estudos
9. fez com que a álgebra
desse início a vários outros ramos da matemática,
» Exemplo 1 como: geometria analítica, análise matemática,
cálculo diferencial e outros.
Observe a expressão:
Fonte: YOUSCHKEVICH, 1976, p. 9.

» Exemplo 1
Considerando as condições de existência dessa expressão, onde o denominador deve
Observe a expressão:
ser diferente de zero, temos:

Considerando as condições de existência dessa expressão, onde o denominador deve


ser diferente
Portanto, de zero, que:
concluímos temos:

Portanto, concluímos
Será definida em todoque:
o plano complexo, exceto quando:

Será definida
UNIDADE emUNIDADE
1. NOME DA todo o plano complexo, exceto quando: 3
Será definida em todo o plano complexo, exceto quando:

» Exemplo 2

A função:

É válida para todos os pontos de C, exceto:

E:

Seu domínio é, portanto:

VOCÊ QUER LER?


Por meio do estudo da história, conseguimos compreender o desenvolvimento da
teoria e sua aplicação. E, claro, não podemos deixar de citar que isso é de suma
importância, pois a ciência e a matemática são vivas e passaram por constantes
movimentos ao longo dos séculos. Um dos tópicos que podemos citar nessa
unidade é o estudo das funções. Para conhecer um pouco mais sobre a história
das funções, sugerimos a leitura do livro O cálculo e a matemática superior:
algumas aplicações, dos autores Afrânio Austregésilo Thiel e Matheus dos Santos
Modesti, Instituto Federal Catarinense.

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 4


2.2 Funções de uma variável complexa
2.2 Funções de uma variável complexa
Sendo f uma função
Sendo f uma função

podemos dizer que as funções de variáveis complexas, assim como os números


podemos
complexos,dizer que podem
também as funções de variáveis
ser compostas complexas,
por uma assim
parte real como
e uma parteosimaginária.
números
complexos, também podem ser compostas por uma parte real e uma parte imaginária.
Para isso, considera-se:
Para isso, considera-se:
w (número complexo);
w (número complexo);
u (parte real de f);
u (parte real de f);
v (parte imaginária de f).
v (parte imaginária de f).
Desse modo, cada função de uma variável complexa poderá ser expressa por:
Desse modo, cada função de uma variável complexa poderá ser expressa por:

E estará diretamente relacionada a outras duas funções reais:


E estará diretamente relacionada a outras duas funções reais:

As funções dadas nos levarão de pontos do plano C para pontos do plano C. Nesse
As funções
âmbito, dadas nos
entende-se quelevarão de dificuldade
há certa pontos do plano C para pontos
em visualizarmos do plano C. Nesse
geometricamente seu
âmbito, entende-se
resultado. que
Isso porque umahá função
certa dificuldade emrepresentada
real pode ser visualizarmos
emgeometricamente seu
um plano cartesiano
resultado. Isso porque uma
por suas coordenadas; função
já uma real pode
função ser representada
de variável complexa em umuma
exige planovisualização
cartesiano
por suas coordenadas;
bimensional, já uma
sendo viável função de uma
enxergarmos variável complexa
função em Cexige uma visualização
de outras formas e
bimensional,
identificarmos sendo viável
sua parte real eenxergarmos
imaginária. uma função em C de outras formas e
identificarmos sua parte real e imaginária.
Para entender melhor, podemos considerar o seguinte exemplo, a partir da determinação
Para entender
das partes reaismelhor, podemos
e as partes considerar
imaginárias o seguinte exemplo, a partir da determinação
da função:
das partes reais e as partes imaginárias da função:

Expressando em coordenadas cartesianas temos:


Expressando em coordenadas cartesianas temos:

Sendo assim, podemos afirmar que:


UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 5
Sendo
Sendo assim,
assim, podemos
podemos afirmar que:
Sendo
Sendo assim,
assim, podemos afirmarafirmar
podemos que:
afirmar
que: que:
o assim, podemos
Sendo assim,afirmar
podemos que:afirmar que:
Sendo assim, podemos afirmar que:

Em alguns momentos, há a necessidade de expressar uma função complexa por meio de


sua parte real e sua parte imaginária, dado por:
Em
EmEmalguns
alguns momentos,
momentos, há
háháa
a necessidade
necessidade de expressar
dede
expressar uma
uma função
função complexa
complexa por meio
porpor
meio de
dede
alguns momentos, a necessidade expressar uma função complexa meio
guns sua
Em
sua parte
momentos,
alguns
parte real
háe
easua
momentos,
real sua parte
há a
parte imaginária,
necessidade dado
necessidade
imaginária, depor:
de expressar
dado uma funçãouma
expressar
por: complexa
funçãopor meio depor meio de
complexa
sua parte real e sua parte imaginária, dado por:
Em
suaealguns
arte real momentos,
sua parte
parte real há a
eimaginária,
sua parte necessidade
dado por: dado
imaginária, depor:
expressar uma função complexa por meio de
sua parte real e sua parte imaginária, dado por:

VAMOS PRATICAR?
Determine a parte real de:

VAMOS
VAMOSPRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
VAMOS
2.3Determine
Integraçãoa
Determine aPRATICAR?
parte real
a complexa
Determine parte real
parte
de:
de:de:
real
Determine a parte
Segundo
Determine real
Thomas ade:
(2008), a ideia
parte realbásica
de: da integração é que muitas quantidades podem
ser Determine
calculadas se aforem
partequebradas
real de:em pedaços pequenos e, depois, somadas a
contribuição que cada parte dá. Ela nos permite calcular quantidades que vão desde
f(z) = ez forças
probabilidades e médias até consumo de energia - 2z que
2
+ 7atuam contra as
comportas de uma represa.

Neste tópico estudaremos um pouco sobre a integração complexa. Primeiramente,

2.3
2.3Integração
2.3 Integraçãocomplexa
Integração complexa
complexa
Integração
2.3
Segundo complexa
Integração
Thomas complexa
(2008), a ideia
ideia básica
básica da
da integração
integração éé que
que muitas
muitas quantidades
quantidades podem
podem
Segundo Thomas (2008), a
2.3 Integração complexa
Segundo Thomas (2008), a ideia básica da integração é que muitas quantidades
ser calculadas se forem quebradas em pedaços pequenos e, depois, somadas a
podem
ndo Thomas
Segundo (2008),
Thomas
sersercalculadas aseideia básica
(2008), da integração
aquebradas
ideia básicaemda é que muitas
integração quantidades
épequenos
que muitas podem
quantidades podem
calculadas seforem
forem quebradas empedaços
pedaçospequenos e, e,depois,
depois,somadas
somadas a a
Segundo
alculadas
ser Thomas
contribuição
se forem
calculadasque (2008),
cada
quebradas
se forem a
parteideia
dá.
em básica
Ela
pedaços
quebradas da
nos
em integração
permite
pequenos
pedaços é que
calcular muitas
quantidades
e, depois,
pequenos quantidades
e,somadas que
depois, vão podem
asomadasdesdea
contribuição
contribuição que
que cada
cada parte
partedá.dá.
ElaEla
nos permite
nos calcular
permite quantidades
calcular quantidades que
que vãovãodesde
desde
ser calculadas
probabilidades queesemédias
forem quebradas
atédá.consumo em depedaços
energia pequenos
e quee, depois,
quesomadas a
buição que cada parte
contribuição
probabilidades
probabilidades
dá.
e cada
emédias
Ela
médias
nos
parte
até permite
Ela
consumo
até consumo
calcular
nos permite
de e eforças
quantidades
calcular
deenergia
energia
que
vão
quantidades
forças
forçasque
atuam
desde
queatuam
atuam
contra
vão as
desde
contra asas
contra
contribuição
comportas
bilidades de
e médias
probabilidades que
uma cada
até
euma parte
represa.
consumo
médias atédá.
de Ela nos de
energia
consumo permite calcular
e energia
forças que quantidades
atuamque
e forças contraque
atuamas vão desde
contra as
comportas
comportas dede
uma represa.
represa.
probabilidades
ortas comportas
de uma represa. e médias
de uma represa. até consumo de energia e forças que atuam contra as
comportas
Neste de uma
tópico represa. um pouco sobre a integração complexa. Primeiramente,
estudaremos
Neste
Nestetópico
tópicoestudaremos
estudaremosumumpouco
poucosobre
sobrea aintegração
integraçãocomplexa.
complexa.Primeiramente,
Primeiramente,
abordaremos
tópico estudaremos
Neste os conceitos de
um pouco um
tópico estudaremos integral
sobre real e integral
a integração
pouco de linha no plano
complexa. complexa.
sobre a integração e
Primeiramente,métodos de
Primeiramente,
Neste tópico estudaremos um pouco sobre a integração complexa. Primeiramente,
cálculo.

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 6


VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABIA?
Ao aprender Ao aprender
integração integração
complexa, complexa,
temos temos umapoderosa
uma ferramenta ferramenta
empoderosa
mãos, já em mãos,
que podemosquenospodemos nos deparar
deparar com comde
a resolução a resolução de situações-problemas
situações-problemas que abordamque abord
integraisreais
integrais de funções de funções
que nãoreais queser
podem nãodeterminadas
podem ser determinadas
por métodos por métodos usua
usuais
de integração,detodavia,
integração,
com todavia, com a
a integração integração
em em C
C é possível é possível resolver.
resolver.

Consideraremos
Consideraremos uma função umareal ffunção
dada emrealum
f dada em um
intervalo intervalo
fechado [a,b]fechado [a,b]uma
e P como e P com
subdivisão
subdivisão deste deste
intervalo. intervalo. Então:
Então:

em que em que

A subdivisão Adenominada
subdivisão denominada
de P fracionade P fraciona
o intervalo o intervalo
[a,b] [a,b] emfracionados
em n intervalos n intervalos fracionado

sendo sendo

Adotaremos Adotaremos

como o comprimento
como o comprimento (ou a norma)(ou a norma) da(partição)
da subdivisão subdivisão (partição) P, sendo
P, sendo

para

inida Se
como
f foruma
UNIDADE
função
definida
1. NOME
do intervalo
como
DA UNIDADE
[a, b]
uma função doeintervalo
P sua repartição,
[a, b] e P podemos
sua repartição, podemos
7

leatoriamente um número t no intervalo


Se f for definida como uma função do intervalo [a, b] e P sua repartição, podemos
Se f for
Se f for definida definida
como como uma
uma função função do
do intervalo [a, intervalo
b] e P sua [a, b] e P sua podemos
repartição, repartição, po
determinar
Se f aleatoriamente
for definida um número
como t no intervalo
uma função do intervalo [a, b]intervalo
e P sua repartição, podemos
determinar aleatoriamente
i um número
determinar aleatoriamente um número t no intervaloi t no
determinar aleatoriamente um número ti no intervalo
i

e obtemos os produtos
e obtemos ose produtos
obtemos os produtos
e obtemos os produtos

Adicionando-os, teremos:
Adicionando-os,
Adicionando-os, teremos: teremos:
Adicionando-os, teremos:

A expressão acima é denominada de soma de Riemann da função f com relação a


A expressão acima é denominada de soma de Riemann da função f com re
A expressão acima é denominada de soma de Riemann da função f com relação a
partição P.
A expressão acima é
partição P. denominada de soma de Riemann da função f com relação a
partição P.
partição P.
A integral de Riemann da função f, definida em [a, b], é dada por:
A integral de Riemann da função f, definida em [a, b], é dada por:
A integral de Riemann da função f, definida em [a, b], é dada por:
A integral de Riemann da função f, definida em [a, b], é dada por:

Considerando que:
Considerando que:
Considerando que:
Considerando que:
Se o limite existir no intervalo [a,b], podemos afirmar que f é integrável no intervalo
Se o no
Se o limite existir limite existir [a,b],
intervalo no intervalo
podemos [a,b], podemos
afirmar que f afirmar que f no
é integrável é integrável
intervalo no inte
[a,b]; Se o limite existir no intervalo [a,b], podemos afirmar que f é integrável no intervalo
[a,b]; [a,b];
[a,b];
Se a função f é integrável em [a,b] e F for uma função primitiva no intervalo [a,b],
Se a função fSe a função f em
é integrável é integrável emuma
[a,b] e F for [a,b]função
e F for primitiva
uma função primitiva [a,b],
no intervalo no intervalo [a
nesseSe intervalo,
a funçãogarantido pelo Teorema
é integrável
fnesse [a,b] Fundamental
emgarantido e F for uma do Cálculo,
função teremos:
primitiva no intervalo [a,b],
intervalo, pelo Teorema Fundamental do Cálculo, teremos:
nesse intervalo, garantido pelo Teorema Fundamental do Cálculo, teremos:
nesse intervalo, garantido pelo Teorema Fundamental do Cálculo, teremos:

Podemos ampliar o conceito de integral definida em um intervalo fechado em R para uma


Podemos
Podemos ampliar ampliar
o conceito deo integral
conceitodefinida
de integral
em umdefinida em um
intervalo intervalo
fechado em Rfechado em R pa
para uma
unçãoPodemos
real de duas
ampliarvariáveis
o conceito por meio
de integral
f (x,y) de umem
definida caminho 𝛾𝛾 (gama)
um intervalo fechadoem em
um Rdado
para uma
função real defunção
duasreal de duas
variáveis variáveis
f (x,y) de por
f (x,y)
por meio um meio
caminhode um caminho
𝛾𝛾 (gama) (gama)
em𝛾𝛾 um dadoem u
plano função
cartesiano.
real Denominamos
de duas essasf (x,y)
variáveis integrais
por de
meiointegrais
um de
de integraislinha no
caminho plano. em um dado
𝛾𝛾 (gama)
plano cartesiano. Denominamos essas de integrais de linha no plano.
plano cartesiano. Denominamos essas integrais de integrais de linha no plano.
plano cartesiano. Denominamos essas integrais de integrais de linha no plano.

Agora, vamos abordar o conceito de caminho para, posteriormente, definirmos uma


2
integral de linha. Podemos definir um caminho, em R , como uma aplicação

2
Em que I está contido em R e é um intervalo definido como [a, b], sendo a < b, que
UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 8
relaciona cada t real a um único vetor
integral de linha. Podemos definir um caminho, em R2, como uma aplicação
integral de linha. Podemos definir um caminho, em R , como uma aplicação

2 2
Em que I está Emcontido
que I está
em R contido em R e é um intervalo definido como [a, b], sendo a <
2 e é um intervalo definido como [a, b], sendo a < b, que
Em que I está contido em R e é um intervalo 2 definido como [a, b], sendo a < b, que
relaciona cadaEmt real
que aI cada
relaciona estáúnico
um tcontido
realvetor
a umemúnico
R evetor
é um intervalo definido como [a, b], sendo a <
2
relaciona
Em quecada
Em que I estáI t real
está a um
contido
contidocada único
em Rem 2 Rvetor
é eumé um intervalo definido como [a, sendo
b], sendo
a <ab,< que
b, que
relaciona t 2 e a
real um intervalo
único definido
vetor como [a, b],
Em que I está contido em R e é um intervalo definido como [a, b], sendo a < b, que
relaciona
relaciona cadacada t real
t real a um a um
únicoúnico
vetorvetor
relaciona cada t real a um único vetor

Assim,
Assim, a imagem ouatrajetória
imagem de ou 𝛾𝛾trajetória de 𝛾𝛾 será o conjunto:
será o conjunto:
Assim, a imagem ou trajetória de 𝛾𝛾 será o conjunto:
Assim, a imagem ou trajetória de 𝛾𝛾 será o conjunto:
Assim,
Assim, a imagem
a imagem ou trajetória
ou trajetória de 𝛾𝛾deserá
𝛾𝛾 será o conjunto:
o conjunto:
Assim, a imagem ou trajetória de 𝛾𝛾 será o conjunto:
Como exemplo,Como exemplo,
podemos podemos
citar a imagem citar
doacaminho
imagem do caminho
Como exemplo, podemos citar a imagem do caminho
Como exemplo, podemos citar a imagem do caminho
Como
Como exemplo,
exemplo, podemos
podemos citarcitar a imagem
a imagem do caminho
do caminho
Como exemplo, podemos citar a imagem do caminho

parametrizada
parametrizada por por
parametrizada por
parametrizada por
parametrizada
parametrizada por por
parametrizada por
será uma circunferência
será uma circunferência cujo raio
cujo raio é unitário. é unitário. Sendo:
Sendo:
será uma circunferência cujo raio é unitário. Sendo:
será uma circunferência cujo raio é unitário. Sendo:
seráserá
umauma circunferência
circunferência cujocujo
raioraio é unitário.
é unitário. Sendo:
Sendo:
será uma circunferência cujo raio é unitário. Sendo:
Então: Então:
Então:
Então:
Então:
Então:
Então:
Em fins
Em fins do século XVIdoeséculo
a partirXVI
do eséculo
a partir do século
XVII, deu-se XVII,
iníciodeu-se
de formainício deintensa
mais forma mais
aos inten
Em fins do século XVI e a partir do século XVII, deu-se início de forma mais intensa aos
Em fins do
estudos
estudos e pensamentos século
e pensamentos XVI e contribuindo
contribuindo a partir
para do século
a evoluçãoparadaaXVII, deu-se
evolução
noção de da início
noçãode
função. deforma mais inten
função.
estudos e pensamentos contribuindo para a evolução da noção de função.
Em Em
finsfins do século
do século
estudosXVI XVI
e a epartir
a partir
e pensamentos
do século
do século XVII,
contribuindo
XVII, deu-se
deu-se início
início
para a início
de forma
de forma
evolução da noçãomaismais intensa
intensa aosaos
Em fins do século XVI e a partir do século XVII, deu-se de forma maisde função.
intensa aos
estudos
estudos e pensamentos
e linha
pensamentos contribuindo
contribuindo parapara a evolução
asaber
evolução da da noção
noção de função.
de evolução.
função.
Clique na Clique
do na
tempolinha do
para tempo
saber para
mais sobre mais
essa sobre
evolução.
estudos e pensamentos contribuindo para a evolução da noção de função. essa
Clique na linha do tempo para saber mais sobre essa evolução.
Clique na linha do tempo para saber mais sobre essa evolução.
Clique na
Clique na linha linha do tempo
do tempo parapara saber
saber mais
Período
mais Período
sobre
Moderno
sobre essaessa Moderno
evolução.
evolução.
Clique na linha do tempo para saberPeríodo Moderno
mais sobre essa evolução.
Período Moderno
» Clique nas setas ouPeríodo
» Clique
arraste
Período Moderno
nas setas
para
Modernoou arraste o
visualizar para visualizar o conteúdo
conteúdo
» Clique nas setasPeríodo Moderno
ou arraste para visualizar o conteúdo
» Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo
» Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo
» Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo
» Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo
(1540-1603) França - François Viète

Foi quem começou a usar letras para representar quantidades desconhecidas (incógnitas).

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 9


(1564-1642) Itália - Galileu Galilei

Por meio de instrumentos de medidas aprimorados em suas experiências, propôs os métodos


de representação em curvas, expressando relações funcionais em palavras e em linguagem
de proporção.

(1596-1650) França - René Descartes

Introduziu o conceito de função em sua obra Lá Geométrie.

(1601-1665) França - Pierre de Fermat


ÁLIA – GALILEU GALILEI
(1596 – 16
Apresentou o conceito de função relacionando álgebra e geometria, além de trabalhar com
ntos de medidas aprimorados curvas de em suas

segundo grau.
D
métodos de representação em curvas,
ncionais em palavras e em linguagem de Introduziu o conceito
(1643-1727) Inglaterra/Alemanha - Newton e Gottfried Leibniz

Conceberam o Cálculo Diferencial e Integral, que contou com contribuições posteriores de


Joseph Louis Lagrange (Itália, 1736-1813).

Fonte: THIEL, A. A.; MODESTI, M. S.

Agora, vamos aprender um pouco mais sobre integral de linha, também conhecida como
integral de curva, com duas variáveis e de um campo vetorial no plano. Veremos que o
raciocínio é parecido com o abordado em funções de três variáveis e campos vetoriais no
espaço.

Podemos definir como uma integral de linha escalar, toda integral de uma função f(x, y)
ao longo de uma dada curva C e a representaremos por:

Em que ds é uma quantidade minúscula da curva C. A curva C será chamada de


caminho da integração.
UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 10

Vamos explorar mais um pouco desse conceito por meio de uma representação gráfica.
Vamos explorar mais um pouco desse conceito por meio de uma representação gráfica.
Considere que

2
expresse um caminho (uma curva) no plano cartesiano R . P(t) será um ponto em
movimento, que descreverá a curva C no plano, para todo

Gráfico 1 – Integral de linha

Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.

Precisaremos conhecer a equação da curva C a fim de calcularmos uma integral de


linha, podendo ser expressa em sua forma cartesiana (quando a curva é o gráfico de y =
g(x)) ou paramétrica (sendo mais abrangente, tanto para gráficos, quanto para funções).

Gráfico 2 – Integral de linha


UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 11
g(x)) ou paramétrica (sendo mais abrangente, tanto para gráficos, quanto para funções).

Gráfico 2 – Integral de linha

Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.

Independentemente do caso, poderemos transformar uma integral de linha escalar

em uma integral de linha simples de uma função de uma variável. Para que isso seja
possível, limitaremos os valores de f (x, y) aos pontos pertencentes à curva C,
encontrando uma representação adequada para ds.

Observe, no gráfico a seguir, como podemos determinar ds em relação ao comprimento


da curva C.

Gráfico 3 – Cálculo de ds de uma curva C

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 12


da curva C.

Gráfico 3 – Cálculo de ds de uma curva C

Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.

Como ds é uma parte muito pequena da curva C, como representado no gráfico acima,
podemos considerar dx e dy como perpendiculares e catetos de um triângulo retângulo,
cuja hipotenusa será ds. A partir dessas informações, poderemos utilizar o teorema de
Pitágoras para calcular ds. Então:

Agora, analisaremos duas situações aplicadas.

Primeira situação: a curva C é representada por uma função y = g(x).

Assim, teremos:

Como
UNIDADEexemplo, podemos determinar a integral
1. NOME DA UNIDADE 13
Como exemplo, podemos determinar a integral

de uma dada curva expressa por

Delimitada pela curva C, temos:

Sendo C expresso por:

Que será:

Então:

Substituindo em

teremos:

Para continuarmos a resolver precisamos relembrar que:

Assim:
UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 14
Assim:

VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABIA?
Segundo Thomas (2012), podemos pensar em uma curva como um gráfico de
Segundo Thomas
uma função (2012),considerando
ou equação, podemos pensar em uma
um modo curva
mais como
geral um gráfico
de pensar de
em uma
uma
curvafunção
como aoutrajetória
equação, deconsiderando
uma partículaumemmodo mais geral
movimento, cujade pensarestá
posição em uma
curva como
mudando aoalongo
trajetória de umaEntão,
do tempo. partícula
cadaem movimento,
uma cuja posição
das coordenadas de x está
e y da
mudando
posição daaopartícula
longo dosetempo. Então,
torna uma cadade
função uma das
uma coordenadas
terceira variávelde x e y da
t. Podemos,
posição da partícula
ainda, alterar a formase
natorna
qual uma funçãonodeplano
os pontos uma são
terceira variável
descritos, t. Podemos,
utilizando
ainda, alterar polares
coordenadas a forma em
na qual os pontos
vez das no plano
retangulares ou são descritos,Essas
cartesianas. utilizando
duas novas
coordenadas
ferramentas sãopolares
úteisem vez
para das retangulares
a descrição ou cartesianas.
de movimentos, como osEssas duas novas
dos planetas e
ferramentas
satélites, ou são úteis se
projéteis para a descrição
deslocando no de movimentos,
plano como os dos planetas e
ou espaço.
satélites, ou projéteis se deslocando no plano ou espaço.

Segunda situação: sendo a curva C representada na forma paramétrica:


Segunda situação: sendo a curva C representada na forma paramétrica:

Assim:
Assim:

Como exemplo, podemos calcular a integral


Como exemplo, podemos calcular a integral

sendo C a parte da circunferência unitária


sendo C a parte da circunferência unitária

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 15


percorrida no sentido anti-horário.

As equações paramétricas que representam a curva C serão:

Então:

Consideremos:

Então:

Podemos resolver o cálculo de integrais de funções sobre curvas no espaço, do mesmo


modo que resolvemos com as curvas planas. Vale ressaltar que as equações
paramétricas descrevem mais facilmente as curvas no espaço. Como exemplo, podemos
determinar

sendo C uma hélice circular expressa na seguinte equação paramétrica:

do ponto P(1, 0, 0) até o ponto Q(1, 0, 2𝜋𝜋). A função

limitada à curva C, e dada por:

E:
UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 16
E:

Em que:

Devemos considerar que do ponto P ao ponto Q, t varia de 0 a 2𝜋𝜋. Assim:

Os conceitos estudados em cálculo avançado estão presentes em nosso cotidiano mais


do que podemos imaginar. Isso mesmo!

Um dos usos mais importantes do cálculo diferencial é a busca de pontos de máximo e


mínimo de funções. Podemos trazer algumas situações desenvolvendo as aplicações,
conforme as abas a seguir.

Aplicando o cálculo ou cálculo aplicado?

» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto


Situação 1

Situação 1 Situação 2 Situação 3


Uma fábrica que produz lâmpadas fluorescentes determina a vida útil t da lâmpada de três a
seis anos e usa a função densidade de probabilidade dada por:
Uma fábrica que produz lâmpadas fluorescentes determina a vida útil t da
24
lâmpada de três a seis anos ef(t)
usa = a3função
, para 3densidade
≤t≤6 de probabilidade dada
t
por:
Qual é a probabilidade de uma lâmpada durar menos de quatro anos? A probabilidade da
lâmpada durar menos de quatro anos é dada por:

4
24 t −2 4 1 1 1 7
Qual é a probabilidade
� 3 dtde
= 24uma
� lâmpada
� = −12 �durar
− 2�menos
= −12 �−de quatro
�= anos? A
3 t −2 2
3 4 3 144 12
probabilidade da lâmpada durar menos de quatro anos é dada por:

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 17


Situação 2

Uma companhia produz alarmes de deslizamento de terra para uma cidade do interior do Rio
de Janeiro. O barulho máximo, L, acontece quando os alarmes atingem de 70 a 100 decibéis.
A função densidade de probabilidade para L é:
1
f(L) = , para 70 ≤ L ≤100
30
Um alarme é selecionado aleatoriamente da linha de montagem. Assim, pode-se encontrar a
probabilidade de seu volume máximo estar entre 70 e 91 decibéis.

A probabilidade é:
91
1 1 91 1
P(70 ≤ L ≤ 91) = � dL = [L] = (91 − 70) = 0,7
70 30 30 30 30

Assim, a probabilidade é de 0,7 ou 70%.

Situação 3

A distância x, em metros, entre carros sucessivos em certo trecho de uma rodovia tem a
função densidade de probabilidade:
f(x) = ke−kx, para 0 ≤ x ≤ ∞

Onde
1
k=
a
é a distância média entre carros sucessivos por período de tempo. Uma empresa determina
que a distância média entre os carros num certo trecho da estrada é de 200 metros. Qual é a
probabilidade da distância entre dois carros sucessivos, escolhidos aleatoriamente, ser de 50
metros ou menos?

Primeiro, determinamos k:
1
k= = 0,005
200
Então, a função densidade de probabilidade é:
f(x) = 0,005e−0,005x, para 0 ≤ x < ∞

A probabilidade de a distância entre dois carros ser 50 metros ou menos é:


50
0,005 −0,005x 50
P(0 ≤ x ≤ 50) =� 0,005e−0,005x dx = � e � =
0 −0,005 0

−(e−0,005(50) − e−0,005(0) = −(e−0,25 − 1) ≅ 1 − 0,77 = 0,23

Desse modo, a probabilidade de a distância entre dois carros ser 50 metros ou menos é de
cerca de 23%.

Fonte: THIEL; MODESTI, 2016, p. 55-57 (Adaptado).


UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 18
Fonte: THIEL; MODESTI, 2016, p. 55-57 (Adaptado).

Fonte: THIEL; MODESTI, 2016, p. 55-57 (Adaptado).


Não podemos esquecer que o estudo da matemática é de suma importância e
pragmático,
Não podemos e a integral
esquecer de que
linha onão poderia
estudo daficar de fora. Podemos
matemática é de sumautilizarimportância
a integral de
e
linha escalarepara
pragmático, calcular
a integral de alinha
massa
não de um bastão.
poderia ficar dePara
fora.isso, precisaremos
Podemos utilizar aconhecer o
integral de
comprimento
linha escalar do bastão
para (l) eaamassa
calcular funçãode
da um
densidade
bastão. linear. Relembrando
Para isso, que aconhecer
precisaremos densidade
o
linear é a massa
comprimento por unidade
do bastão (l) e ade comprimento
função do bastão.
da densidade linear. Relembrando que a densidade
linear é a massa por unidade de comprimento do bastão.
Primeiramente, dividiremos o bastão em pequenos pedaços e consideraremos esses
pedaços como segmentos
Primeiramente, dividiremosdeoextremidades x e x +∆x (#PraCegoVer:x
bastão em pequenos e x mais delta
pedaços e consideraremos x) e
esses
usaremos ∆m (#PraCegoVer:
pedaços como delta m) paraxrepresentar
segmentos de extremidades a quantidade edex massa
e x +∆x (#PraCegoVer:x contida
mais delta x) e
nesse segmento.
usaremos Então, a densidade
∆m (#PraCegoVer: linear
delta m) parado segmento será:
representar a quantidade de massa contida
nesse segmento. Então, a densidade linear do segmento será:

Gráfico 4 – Densidade linear


Gráfico 4 – Densidade linear

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Consideraremos que a massa estará uniformemente distribuída ao longo do bastão,
assim, independente do segmento escolhido, obteremos o mesmo valor para ∆m , que
∆x
representaremos por ρ (densidade do corpo ou densidade de massa linear). Então:
A densidade de massa linear será:
A densidade de massa linear será:

E a massa total do bastão será:

M = ρl

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 19


Teoremas da soma de Riemann
Teoremas da soma de Riemann
Teoremas da soma de Riemann
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
»Teorema 1 para saber mais sobre
Clique nas abas Teorema 2
o assunto

Teorema 1 Teorema 2
Teorema 1 Teorema 2
A existência contínua
Quando f e g são
é integrável. Isso
A existência contínua é integrável. Isso é, se uma função
integráveis f é contínua em um
no intervalo
é, se uma função f
A existência contínua é integrável. Isso é, se uma
[a,b], funçãodefinida
a integral f é contínua em um
intervalo [a,b], então sua integral
é contínua em um definida em [a,b] existe.
intervalo [a,b], então
intervalo [a,b], entãodefinida
sua integral em satisfaz as regras
[a,b] existe.
das propriedades das
sua integral definida em
integrais definidas.
[a,b] existe.

Fonte: THOMAS, 2008, p. 375, 378. (Adaptado).


Fonte: THOMAS, 2008, p. 375, 378. (Adaptado).

Caso a massa não esteja uniformemente distribuída ao longo do bastão, chamaremos


Caso a massa não esteja uniformemente distribuída ao longo do bastão, chamaremos

como a densidade média do segmento considerado, e esse valor estará relacionado a


como a densidade média do segmento considerado, e esse valor estará relacionado a
posição e comprimento do segmento. Então:
posição e comprimento do segmento. Então:

Essa definição indica a densidade de qualquer um dos pontos x considerados do bastão


Essa definição indica a densidade de qualquer um dos pontos x considerados do bastão
e sua quantidade diferencial
e sua quantidade diferencial

será a massa de uma porção dx do comprimento do bastão em x.


será a massa de uma porção dx do comprimento do bastão em x.

A somatória da massa das pequenas partes do bastão resultará em sua massa total,
A somatória da massa das pequenas partes do bastão resultará em sua massa total,
dada por:
dada por:

Agora, consideraremos outro bastão, todavia, esse bastão será curvo, de comprimento
AB, conforme o gráfico a seguir:

Gráfico 5 – Massa total de um bastão curvo


UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 20
Agora, consideraremos outro bastão, todavia, esse bastão será curvo, de comprimento
AB, conforme o gráfico a seguir:

Gráfico 5 – Massa total de um bastão curvo

Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.

A partir das informações apresentadas no gráfico acima, vamos calcular a massa total do
bastão curvo. Representaremos a densidade de massa do bastão por f(x,y) e ds como
uma pequenina parte do bastão, assim:

Representará a quantidade de massa dessa pequenina parte e dm a densidade linear em


cada um dos pontos, representado por P no gráfico, da curva C (que representa o
bastão).

Então, a massa total do bastão será dada por:

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 21


Para um campo vetorial
Para um campo vetorial
Para um campo vetorial

a integral de linha, ao longo de uma curva C, é dada por:


a integral de linha, ao longo de uma curva C, é dada por:

Sendo:
Sendo:

Então:
Então:

em que C é o gráfico de uma função y = g(x) de x = a até x = b.


em que C é o gráfico de uma função y = g(x) de x = a até x = b.
Integrais de linha
Integrais
Integrais de linha
de linha escalar
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto

» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto


Se f é definida em uma curva C fornecida parametricamente por:
Integral de linha escalar Integral de linha vetorial
r(t) = g(t)i + h(t)j + k(t)k,a ≤ t ≤ b
Integral de linha escalar Integral de linha vetorial
Então, a integral de linha de f sobre C é:
Seja F um campo vetorial com componentes contínuos definidos ao longo de
n

uma curva
Seja F um campo parametrizada k=1
por: = ∑ f(xk ,yk ,zk)∆sk
∫Cf(x,y,z)ds
lisa C vetorial com componentes contínuos definidos ao longo de
Contanto que esse limite exista.
uma curva lisa C parametrizada por:

Então, a integral de linha Integrais de linha


de F ao longo vetorial
de C é:
Então, a integral de linha de F ao longo de C é:
Seja F um campo vetorial com componentes contínuos definidos ao longo de uma curva lisa
C parametrizada por:

r(t),a ≤ t ≤ b
Então, a integral de linha de F ao longo de C é:
dr
� F ∙ Tds =� �F ∙ �ds =� F ∙ dr
C C ds C

Fonte: THOMAS, 2012, p. 362-372 (Adaptado).


UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 22
Fonte: THOMAS, 2012, p. 362-372 (Adaptado).

Como exemplo, podemos determinar a integral de linha vetorial sobre o caminho C,


sendo M(x,y) = -y e N (x,y) = xy, sendo o caminho descrito de A para B.

Gráfico 6 – Integral de linha

Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.

A equação da reta AB é dada por y = 1 –x, 1 ≤ x ≤ 0, dy será igual a –dx, então:

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 23


Teste seus conhecimentos
Teste seus conhecimentos

Integração complexa

A ideia de integral nasceu da necessidade de se determinar a área de uma dada região


curva, porém essa região não sendo simétrica. Outra aplicação que podemos citar das
integrais é o cálculo de distâncias quando a velocidade não é constante. Considere a
seguinte situação e determine a integral:

Página não encontrada


∫γ − y2dx + xy dy

SendoA página
que quedavocê
γ é o gráfico funçãoestá
y = x3procurando
, com -1 ≤ x ≤ 2. não existe, ou foi
movida.
a 258

V O LT A R
b 7

258
c 7

d 265

265
e 7

Gabarito na página 31.


Atividade não pontuada.
Atividade não pontuada

2.4 Integrais no plano complexo


Agora, estudaremos sobre as integrais no plano complexo. Todo conhecimento adquirido
até aqui é de suma importância. Retomando o conceito de caminho, podemos afirmar
que C será uma função:

Sendo que [a, b] é um subconjunto de R, a < b, teremos como imagem no plano


complexo uma curva, que denominamos de caminho.
UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 24
complexo uma curva, que denominamos de caminho.

Ainda consideraremos as funções de valores reais

sendo a ≤ t ≤ b, sejam as equações paramétricas da imagem (caminho) no plano C,


definida nesse intervalo.

Então:

E:

Será a parametrização de 𝛾𝛾, em C.

Gráfico 7 – Parametrização de 𝛾𝛾 em C

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 25


Como exemplo, podemos considerar uma circunferência de raio r com centro em O
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

Como exemplo, podemos considerar uma circunferência de raio r com centro em O


Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
descrita por uma equação paramétrica

Como exemplo, podemos considerar uma circunferência de raio r com centro em O


descrita por uma equação paramétrica
Uma parametrização dessa circunferência em C é:

Uma parametrização dessa circunferência em C é:


Vale destacar algumas considerações importantes, no intervalo [a,b]:

Vale destacar algumas considerações importantes, no intervalo [a,b]:

Teoremas da soma de Riemann

» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto


Equações
Teoremas paramétricas
da soma de Riemann
Equações paramétricas
» CliqueSe x eabas
nas y são dados
para sabercomo
mais funções:
sobre o assunto

Comprimento de umaxcurva
= f(t), ydefinida
=g(t) parametricamente
Equações paramétricas
Sobre um intervalo I de valores de t, então, o conjuntos de pontos (x,y) = (f(t), g(t)) definido
por essas equações forma uma curva paramétrica. As equações são equações paramétricas
Se uma curva C é definida parametricamente por
Comprimento de uma para curva definida parametricamente
a curva.

Se uma curva C é definida parametricamente por


em que f’Comprimento de uma
e g’ são contínuas e nãocurva definida parametricamente
simultaneamente zero em [a,b], e C é
percorrida exatamente uma vez conforme f aumente de t = a para t = b, então,
o comprimento de C é a integralC definida:
Se uma curva é definida parametricamente
em que f’ e g’ são contínuas e não simultaneamente zero por
em [a,b], e C é
percorrida exatamente uma vez
x = conforme f aumente
f(t) e y = g(t),a ≤t≤b de t = a para t = b, então,
o comprimento
em que f’ e g’de é a integral
sãoCcontínuas e nãodefinida:
simultaneamente zero em [a,b], e C é percorrida
exatamente uma vez conforme f aumente de t = a para t = b, então, o comprimento de C é a
integral definida:
b
L = ∫a �[f ’(t)]
Fonte: THOMAS, 2012,+p.[g’(t)]
2 2
dt
77. (Adaptado).

Fonte: THOMAS, 2012, p. 77. (Adaptado).

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 26


Sendo

um caminho,

será definido por;

E é denominado de caminho reverso de 𝛾𝛾. Assim, –𝛾𝛾 e 𝛾𝛾 possuem a mesma trajetória,


mas orientações diferentes.

Agora, vamos pensar no conceito de integral para uma função complexa de uma variável
complexa.

Seja

em que a < b. Escrevemos f em termos de suas partes reais e imaginária:

Dizemos que f é integrável em [a,b] quando as funções reais u e v são integráveis em


[a,b] e definimos, nesse caso, a integral de f em [a,b] por:

Como exemplo, podemos calcular a integral de f no intervalo de 0 ≤ t ≤ 1, sendo:

Desse modo:
UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 27
Desse modo:

Teste seus conhecimentos


Teste seus conhecimentos

Função de uma variável complexo

Suponha que um professor propôs um problema para uma turma de Cálculo Avançado.
Assim, o problema versa sobre a massa total de um arame, cujo formato seja
representado por uma parábola expressa pela função y = x2, sendo 1 ≤ x ≤ 4.
x
Página não encontrada
Assim, e considerando a densidade de massa: ρ(x,y) = , determine o valor da massa
total de um arame.
y

A página que você está procurando não existe, ou foi


movida.
a 4,27 g

b 42,7 g V O LT A R

c 60 g

d 62,7 g

e 64,8 g

Gabarito na página 31.


Atividade não
Atividade não pontuada
pontuada.

Síntese
UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 28
Síntese
Nesta unidade, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as funções
analíticas, sua história e aplicação. O desenvolvimento das ciências se deu, ao longo de
séculos, por meio da busca incansável de respostas e soluções para as mais diversas
situações. Atualmente, essas descobertas científicas nos permitem desfrutar de seu
desenvolvimento. Também definimos a integral de uma função complexa ao longo de
uma curva no plano C, assim como a relação entre integral complexa e a integral real,
ressaltando a ideia básica da integração é que muitas quantidades podem ser calculadas
se são quebradas em pedaços pequenos e, depois, soma-se a contribuição que cada
parte dá.

SAIBA MAIS

SAIBA MAIS
Título: Cálculo I
Autor: James Stewart
Editora: Cengage Learning
Ano: 2017
Comentário: Dando ênfase à compreensão dos conceitos, James Stewart inicia a obra oferecendo
uma visão geral do assunto para, em seguida, apresentá-lo em detalhes, por meio da formulação de
Título: Cálculo I
problemas, exercícios, tabelas e gráficos. Nos capítulos 7 e 8, você pode aprender um pouco mais
sobre Autor: James
integração Stewart
e sua aplicação.
Onde Editora:
encontrar:Cengage
Biblioteca Virtual
Learningda Laureate

Ano: 2017
Comentário: Dando ênfase à compreensão dos conceitos, James
Stewart inicia a obra oferecendo uma visão geral do assunto para, em
Título: Um curso de cálculo – Volume 1
Autor:seguida, apresentá-lo
Hamilton Luiz Guidorizzi em detalhes, por meio da formulação de problemas,
exercícios,
Editora: LTC tabelas e gráficos. Nos capítulos 7 e 8, você pode aprender
Ano: 2018
um pouco mais sobre integração e sua aplicação.
Comentário: Seu diferencial são os recursos pedagógicos digitais inéditos e exclusivos, que servem
Onde encontrar: Biblioteca Virtual da Laureate
tanto para aprofundar e fixar a aprendizagem dos estudantes de Cálculo.
Onde encontrar: Biblioteca Virtual da Laureate

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 29


Referências bibliográficas

ÁVILA, G. Variáveis complexas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de


valores de contorno. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

CARMO, M.; MORGADO, A.; WAGNER, E. Trigonometria e números complexos. Rio


de Janeiro: SBM, 2001.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018. v. 1.

NETO, A. Funções de uma variável complexa. Rio de Janeiro: IMPA, 2012.

SOARES, M. Cálculo em uma variável complexa. Rio de Janeiro: IMPA, 2014.

STEWART, J. Cálculo I. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

THIEL, A. A.; MODESTI, M. S. O cálculo e a matemática superior: algumas aplicações.


Blumenau: Instituto Federal Catarinense, 2016.

THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008. v. 1.

THOMAS, G. B. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. v. 2.

YOUSCHKEVITCH, A. P. The Concept of Function up to the Middle of the 19 Century.


Archive for the History of the Exact Sciences, n. 1, p. 37-85, 27 set. 1976, v. 16.
Disponível em: <https://www.jstor.org/stable/41133460?seq=1>. Acesso em: 17 dez.
2020.

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 30


Gabarito

Princípios de textualidade

A ideia de integral nasceu da necessidade de se determinar a área de uma dada região


curva, porém essa região não sendo simétrica. Outra aplicação que podemos citar das
integrais é o cálculo de distâncias quando a velocidade não é constante. Considere a
seguinte situação e determine a integral:

∫γ − y2dx + xy dy

Sendo que γ é o gráfico da função y = x3 , com -1 ≤ x ≤ 2.

258
c 7

Podemos calcular, assim:

2 2 x7 2 258
∫γ − y2dx + xy dy = ∫-1 − (x3)2 dx + x(x3)(3x2)dx = ∫-1 2x6dx = 2 � � =
7 −1 7

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 31


Função de uma variável complexo

Suponha que um professor propôs um problema para uma turma de Cálculo Avançado.
Assim, o problema versa sobre a massa total de um arame, cujo formato seja
representado por uma parábola expressa pela função y = x2, sendo 1 ≤ x ≤ 4.
x
Assim, e considerando a densidade de massa: ρ(x,y) = , determine o valor da massa
y
total de um arame.

b 42,7 g

Para calcularmos a massa total podemos recorrer a ∫C ρ(x,y)ds, pois temos um caso em
que o objeto de estudo possui um formato curvo. Temos que a massa total é calculada por
y
M = ∫C ρ(x,y)ds. Agora escrevemos ∫C ρ(x,y) = x restrita à C, dada por:

y = g(x) = x2

y x2
ρ(x,y) = = = x(x ≠ 0)
x x

Determinando ds, temos:

ds = �1 + [g’(x)]2 dx = �1 + 4x2 dx

E para finalizar, substituiremos a expressão M = ∫C ρ(x,y)ds, então:

4 u=65 1 32 | 65
M = ∫C ρ(x,y)ds = ∫1 x�1 + 4x2 dx = ∫u=5 �udu = u
12 5

3 3
1
= [652 − 5 2 ] ≈ 42,7
12

Pronto! A massa total do arame será, aproximadamente, 42,7 g.

UNIDADE 1. NOME DA UNIDADE 32

Você também pode gostar