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1 – INTRODUÇÃO:
Basicamente temos 4 configurações possíveis de controladores:
a. proporcional (P)
b. proporcional-integral (PI)
c. proporcional-derivativo (PD)
d. proporcional-integral-derivativo (PID)
O objetivo das combinações é aproveitar as características particulares
de cada uma destas ações a fim de se obter uma melhora significativa
do comportamento transitório e em regime permanente do sistema
controlado.
O sinal de controle gerado pelo controlador PID é assim genericamente
dado como:
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1 – INTRODUÇÃO:
Apesar de termos a disponibilidade das três ações básicas,
dependendo da aplicação não será necessária à utilização de uma ou
mais destas ações.
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2 – AÇÃO PROPORCIONAL:
Ação de controle no qual a ação corretiva produzida por este mecanismo é
proporcional ao valor do desvio.
A figura a seguir indica o movimento do elemento final de controle sujeito
apenas à ação de controle proporcional em uma malha, quando é aplicado
um desvio em degrau num controlador ajustado para funcionar na ação
direta.
A ação proporcional pode ser determinada pela seguinte equação:
MV = KP . DV + SO
Onde:
MV = Sinal de saída do controlador
KP = Constante de proporcionalidade ou
ganho proporcional
DV = Desvio = |VP - SV|
SO = Sinal de saída inicial
VP ou PV= Variável do processo
SP = SV = Valor Setado (Desejado) 4
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3 – AÇÃO INTEGRAL:
A ação integral vai atuar no processo ao longo do tempo enquanto existir
diferença entre o valor desejado e o valor medido (erro de off-set). Assim, o
sinal de correção é integrado no tempo e por isto enquanto a ação
proporcional atua de forma instantânea quando acontece um distúrbio em
degrau, a ação integral vai atuar de forma lenta até eliminar por completo o
erro.
Para melhor estudarmos como atua a ação integral em um sistema de
controle, recorremos à figura a seguir, onde está sendo mostrado como se
comporta esta ação quando o sistema é sensibilizado por um distúrbio do
tipo degrau em uma malha aberta.
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4 – AÇÃO DERIVATIVA:
Vimos até agora que o controlador proporcional tem sua ação proporcional
ao desvio e que o controlador integral tem sua ação proporcional ao desvio
versus tempo. Em resumo, eles só atuam em presença do desvio.
A ação de controle derivativa reage em função da velocidade do desvio, ou
seja, não importa a amplitude do desvio, mas sim a velocidade com que ele
aparece.
Ela atua fornecendo uma correção antecipada do desvio, isto é, no instante
em que o desvio tende a acontecer ela fornece uma correção de forma a
prevenir o sistema quanto ao aumento do desvio, diminuindo assim o
tempo de resposta.
Matematicamente esta ação pode ser representada pela seguinte equação:
MV = Td de/dt + So Onde:
de/dt = Taxa de variação do desvio
SO = Saída para desvio zero
Td = Tempo derivativo
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6 – EXERCÍCIOS:
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BIBLIOFRAFIA:
- LOUREIRO ALVES, José Luiz. Instrumentação, Controle e Automação de Processos.
2ª ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos, 2010 , Cap. 5 e 6;
- Senai ES - CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção:
Instrumentação - Fundamentos de Controle de Processo - Trabalho realizado em
parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) - Elaboração Adalberto Luiz
de Lima Oliveira.
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