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Muito anterior ao CED dos jornalistas angolanos, temos, por outro lado, o
Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, documento normativo do mesmo carácter,
dado pela Federação Nacional dos Jornalistas a 04 de Agosto de 2007. A generalidade
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CED – Código de Ética e Deontologia
dos princípios que norteiam toda actividade jornalística no mundo, não permite que este
se distancie muito do CED angolano ainda mais pelos traços culturais e proximidade,
sobretudo linguística, entre os dois países.
O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros é bem mais denso do que o nosso,
facto que talvez se possa justificar pelo tempo da nação, densidade populacional,
tradição democrática e jurisprudência do Brasil. O documento apresenta 19 artigos
divididos por 5 capítulos: I – Do direito a informação; II – Da conduta profissional do
jornalista; III – Da responsabilidade profissional do jornalista; IV – Das relações
profissionais e V – Da aplicação do código de ética e disposições gerais.
De um modo geral, ambos os códigos apontam, como não podia deixar de ser,
para o mesmo sentido: a ética e a integridade moral dos jornalistas nas suas actividades
profissionais.
Como já referimos acima e por serem uma norma ética direccionada a mesma
classe de profissionais, ambos os códigos convergem, sobretudo nos pontos fulcrais da
ética e moral jornalística.
Contudo, vale ressaltar aqui, como nos é pedido, as diferenças que se podem
observar. Destacamos em primeiro lugar a própria estrutura, descrição cuidada e volume
do código brasileiro que, entendemos nós e, por isso, já referimos acima, tem muito a
ver com as especificidades do próprio país. Pode-se dizer que o código brasileiro tem
contido em si o código angolano e mais algumas especificações.