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1 – Identificação
Nome da mistura: PERITO 970 SG®
Principais usos recomendados para a Inseticida do grupo químico dos organofosforados, recomendado para
mistura: as culturas e pragas especificadas na bula. Granulado solúvel (SG). Uso
exclusivamente agrícola.
2 – Identificação de perigos
* ABNT NBR 14725-2, Produtos Químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 2: Sistema de classificação de perigo. Versão
corrigida (2010).
O grau de perigo nas categorias do GHS diminui de acordo com a crescente numérica, sendo a categoria 1 a mais perigosa.
Resposta à emergência:
P330: Enxágue a boca.
P301 + P312: EM CASO DE INGESTÃO: Caso sinta indisposição, contate um
CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico.
Armazenamento:
Não exigidas.
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Disposição:
P501: Descarte o conteúdo/recipiente em local apropriado conforme legislação
vigente.
** ABNT NBR 14725-3, Produtos Químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 3: Rotulagem (2013), versão corrigida 2.
Outros perigos que não resultam em O produto contém ingredientes que podem causar inibição da enzima
uma classificação: acetilcolinesterase.
4 – Medidas de primeiros-socorros
Inalação: Remova a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver
respirando, aplique respiração artificial. Não faça respiração boca a
boca caso a vítima tenha inalado ou ingerido o produto. Para estes
casos, utilize máscara de ressuscitamento (mascarilha) ou outro
sistema adequado de respiração. Procure um serviço de saúde levando
a embalagem, o rótulo ou a bula do produto.
Contato com a pele: Remova roupas e sapatos contaminados. Lave as áreas atingidas com
água corrente em abundância e sabão. Se ocorrer irritação, procure um
serviço de saúde levando a embalagem, o rótulo ou a bula do produto.
Retire lentes de contato, se presentes. Lave os olhos com água
Contato com os olhos: corrente em abundância por 15 minutos, elevando as pálpebras
ocasionalmente. Se ocorrer irritação, procure um serviço de saúde
levando a embalagem, o rótulo ou a bula do produto.
Ingestão: NÃO PROVOQUE VÔMITO. Lave a boca com água corrente em
abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo
estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Procure um
serviço de saúde levando a embalagem, o rótulo ou a bula do produto.
Sintomas e efeitos mais importantes, Em contato com os olhos pode causar irritação. A ingestão pode causar
agudos ou tardios: irritação do trato gastrintestinal, manifestada por dor, náusea, vômito
e diarreia. O produto pode causar tosse, manifestações colinérgicas
(como náuseas, vômitos, diarreia, miose ou contração da pupila,
dificuldade respiratória, contrações musculares, excesso de salivação,
lacrimejamento, sudorese e micção), manifestações nicotínicas
(taquicardia, hipertensão, midríase ou dilatação da pupila e cãibras
musculares) e manifestações no SNC causando sonolência, letargia,
fadiga, confusão mental, tremores e perda de concentração.
Intoxicações graves podem causar tremores, convulsões generalizadas,
inconsciência, paralisia flácida, insuficiência respiratória, intensa
cianose, edema pulmonar e coma.
Notas para o médico: Tratamento sintomático e de suporte, de acordo com o quadro clínico.
ANTÍDOTO: Sulfato de atropina é o antídoto de emergência (agonista
antimuscarínico; não reverte efeitos nicotínicos), em caso de
intoxicação. Nunca administre sulfato de atropina antes do
aparecimento de efeitos colinérgicos.
A pralidoxima é o antídoto específico para os organofosforados e
restaura a ação da colinesterase. Não reativa a colinesterase
plasmática e não substitui a atropina.
CONTRAINDICAÇÕES: Não use aminas adrenérgicas, devido à
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7 – Manuseio e armazenamento
Precauções para manuseio seguro: Utilize EPI. Não manuseie o produto sem os EPIs recomendados ou se
estiverem danificados. Evite o contato do produto com a pele, os olhos
e as mucosas. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
Assegure uma boa ventilação no local de trabalho. Manipule
respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial. Não
desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o
intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a
colheita). Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas
horas mais quentes do dia. Leia e siga as instruções de uso
recomendadas na bula e no rótulo. Observe o prazo de validade. Não
reutilize a embalagem vazia.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios
e demais corpos d’água. Não coma, beba ou fume durante o manuseio
e aplicação do produto. Tome banho imediatamente após a aplicação
do produto. Troque e lave as suas roupas de proteção separadas das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilize luvas e avental de
borracha.
Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após
cada aplicação do produto longe de fontes d’água para consumo.
Condições de armazenamento seguro: Evite armazenar o produto próximo a fontes de ignição e calor. Em
caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na
NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Armazene o produto em sua embalagem original, sempre fechada, a
temperatura ambiente a ao abrigo da luz. O local deve ser exclusivo
para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de
material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso
impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO
VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não
autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens
adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados. Observe as disposições constantes
da Legislação Estadual e Municipal.
Materiais recomendados para a embalagem: sacos de papel, plástico,
polietileno, aluminizado ou metalizado contendo saco hidrossolúvel.
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10 – Estabilidade e reatividade
Reatividade: Nenhuma, quando armazenado e utilizado adequadamente.
Estabilidade química: O produto é estável à temperatura ambiente e ao ar quando
armazenado e utilizado adequadamente.
Possibilidade de reações perigosas: Nenhuma, quando armazenado e manuseado adequadamente.
Condições a serem evitadas: Fontes de ignição, calor, exposição à luz solar direta e contato com
substâncias incompatíveis.
Materiais incompatíveis: Agentes oxidantes fortes, álcalis e ácido fluorídrico (THE UNIVERSITY
OF AKRON, 2010).
Produtos perigosos da decomposição: Não disponível.
11 – Informações toxicológicas
Toxicidade aguda: DL50 oral (ratos): 1750 mg/kg p.c.
DL50 dérmica (ratos): > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória (ratos fêmeas): 6,331 mg/L/4h
CL50 inalatória (ratos machos): > 6,331 mg/L/4h
Corrosão/irritação da pele: Em teste de irritação cutânea conduzido em coelhos, o produto foi
considerado levemente irritante, causando vermelhidão e edema,
reversíveis em 24 horas.
Lesões oculares graves/irritação Em teste de irritação ocular conduzido em coelhos, o produto foi
ocular: considerado levemente irritante, causando vermelhidão e quemose da
conjuntiva, reversíveis em 24 horas.
Sensibilização respiratória ou à pele: O produto foi considerado não sensibilizante dérmico quando testado
em cobaias.
Mutagenicidade em células O produto não apresentou potencial de atividade mutagênica no ensaio
germinativas: de mutação gênica reversa (teste de Ames) nem no teste do
micronúcleo em camundongos.
Carcinogenicidade: Acefato: Em estudo conduzido em camundongos fêmeas, a substância
provocou incremento na incidência de carcinomas e adenomas
hepatocelulares. Em estudo conduzido em ratos machos não foi
observado aumento na incidência de tumores. Não há dados sobre o
potencial cancerígeno do acefato em humanos (NPIC, 2011). O acefato
apresenta evidências limitadas de carcinogenicidade em animais e
ausência de dados para o homem. Desta forma, à luz dos
conhecimentos atuais, não se pode afirmar que este ingrediente ativo é
um agente carcinogênico para o homem (SOLECKI, 2002).
Sílica: Em estudos em animais e estudos epidemiológicos, foi
observado um aumento nas incidências de câncer de pulmão após
exposição inalatória à sílica cristalina (quartzo) (EC, 2013). Porém, se
as recomendações de utilização e preparação do produto
(acondicionado em sacos hidrossolúveis) forem seguidas
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12 – Informações ecológicas
Ecotoxicidade
Toxicidade para abelhas: DL50 (contato/48h): 0,61 µg/abelha (Apis mellifera).
Toxicidade para algas: Não há dados para o produto formulado.
Acefato: CE50 (72h): 980 mg/L (espécie desconhecida) (PPDB, 2014).
Toxicidade para aves: DL50 (oral): 135,14 mg/kg p.c. (Coturnix japonica).
Toxicidade para microcrustáceos: CE50 (48h): 7,24 mg/L (Daphnia magna).
Toxicidade para peixes: CL50 (96h): > 100 mg/L (Oncorhynchus mykiss).
Persistência e degradabilidade: Acefato: é rapidamente degradado no meio ambiente sob condições
aeróbicas (HSDB, 2012; U.S. EPA, 2006).
Sílica cristalina: evidências empíricas sugerem que a persistência do
quartzo (fase sólida) é muito longa em ecossistemas naturais (EC,
2013).
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16 – Outras informações
Informações importantes, mas não especificamente descritas nas seções anteriores
Limitações e Garantias: As informações contidas nessa ficha correspondem ao estado atual do
conhecimento técnico-científico Nacional e Internacional deste produto. As
informações são fornecidas de boa fé, apenas como orientação, cabendo ao usuário
a sua utilização de acordo com as leis e regulamentos federais, estaduais e locais
pertinentes.
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