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dos fótons com E, > Eg não são absorvidos e constituem as perdas de transmissão.

Aqueles que são


absorvidos, mas recombinados dentro do dispositivo, compõem as perdas de recombinação. Por fim, a
diferença entre os índices de refração do ar e do dispositivo causa perdas de reflexão. Para reduzir as
perdas por reflexão, são usadas camadas que adaptam os dois índices de refração e texturização da
superfície para garantir que o raio de luz refletido entre novamente no material. Supondo que o
número de fótons incidentes por unidade de área para cada energia, S(E), e a área do dispositivo, A,
sejam conhecidos, a equação 4.4 expressa que o dispositivo não será capaz de aproveitar ao máximo o
fóton incidente fluxo. 4.2. Funcionamento de uma célula solar Conforme descrito na equação 4.3, a
corrente de uma célula solar é um equilíbrio entre a fotocorrente e a corrente escura, que, por sua vez,
depende da tensão aplicada nos terminais do dispositivo. Essa relação está representada na Figura 4.6.
Quando a tensão aplicada é zero (a célula está em curto-circuito) a corrente é exclusivamente devido à
fotocorrente. O valor da corrente permanece quase constante até a proximidade do valor da tensão em
que o diodo começa a conduzir (figura 4.3a). A partir deste ponto, a corrente diminui abruptamente até
atingir um valor nulo (célula em circuito aberto) no ponto onde a fotocorrente e a corrente escura são
compensadas. Os dois pontos extremos de curto-circuito e circuito aberto são definidos com dois
parâmetros, a corrente de curto-circuito, Lc. e a tensão de circuito aberto, Voc. A corrente de curto-
circuito é facilmente calculada a partir da equação 4.3 simplesmente impondo V = 0 : IsI ( V 0 ) IL
enquanto a tensão de circuito aberto é deduzida com a condição 1 = 0 : 2 1 Isc Impp IL < e -A 0,0 Voc
V(10) = m(4,6) Esses dois parâmetros geralmente estão disponíveis nas informações associadas a uma
célula. Será conveniente reescrever a equação 4.3 para incluí-los e obter a equação 4.7: 1 = Isc 0,1
Potência ( W ) Corrente ( A ) s ( F ) dF [ ₁ 4.2.1 . Ponto de potência máxima - exp p k . T2 Em n (1/4 + 1)
(Voc - V) m.k. Te Vmpp: 0,3 10,2 Tensão da célula (V) (4,4) 0,4 (4,5) 0,5 (4,7) 4,2. Funcionamento de
uma célula solar FIGURA 4.6: Curvas corrente-tensão (linha tracejada) e curvas potência-tensão (linha
contínua) de uma célula solar (T-20°C e G-800 W/m²).

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