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Código Rev.

CS-2.81.05.BX/400-001 0
CEP 01304-902 Rua Augusta, 1626 FAX (11) 3371-7334 FONE 3371-7411 Emissão Folha
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Contrato OS-000/E
DOCUMENTO TÉCNICO 4192521203 E-2410

Contratada Projetista / Fornecedor Contratada


Resp. Técnico
Aprovação

Linha: 2-VERDE Trecho: PÁTIO TAMANDUATEÍ Projetista / Fornecedor


Sistema: Alimentação Elétrica Projetista
Sub. Trecho Geral Un. Constr: Aprovação
Sub. Sist: Tração Elétrica Conjunto: 3º Trilho
Objeto: METRÔ
Concepção do Sistema de 3º Trilho Verificação / /
Caderno 4.3 Resp. Técnico / /
Cadern o

Documentos de Referência
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Documentos Resultantes

Observações

REV RESP.TÉC..CONTRATADA VERIFICAÇÃO/METRÔ RESP..TÉC./METRÔ REV RESP. TEC.CONTRATADA VERIFICAÇÃO/METRÔ RESP. TÉC./METRÔ
2 DOCUMENTO TÉCNICO
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Sumário
1 Introdução
1.1 Objetivo............................................................................................................ 6
1.2 Apresentação .................................................................................................... 6
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1.2.1 Geral........................................................................................................ 6
1.2.2 Configuração do Sistema de Alimentação Elétrica................................... 7
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1.2.3 Condições Ambientais ............................................................................. 7


1.2.4 Dados sobre o Traçado............................................................................. 7
1.2.5 Super-Estrutura........................................................................................ 7
1.2.6 Velocidade Máxima................................................................................. 7
1.2.7Condições Operacionais............................................................................ 8
1.2.8 Dados do Trem ........................................................................................ 8
1.2.8.1 Dados da Sapata Coletora ............................................................. 8
1.2.9 Alimentação do 3º Trilho ......................................................................... 9
1.2.10 Retorno de Corrente............................................................................... 9
1.3 Glossário ........................................................................................................ 10
1.3.1 Acrônimos ou Siglas.............................................................................. 10
1.3.2 Definições.............................................................................................. 12

2 Normas e Documentos de Referência


2.1 Normas ........................................................................................................... 16
2.1.1 Geral...................................................................................................... 16
2.1.2 Normas Específicas ............................................................................... 16
2.2 Documentos de Referência ............................................................................. 19
2.2.1 Gerais .................................................................................................... 19
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2.2.2 Para Locação do 3º Trilho...................................................................... 19
2.2.3 Para Fabricação do 3º Trilho.................................................................. 20

3 Extensão e Limites do Fornecimento


3.1 Sistemas e Equipamentos................................................................................ 23
3.1.1 3º Trilho................................................................................................. 23
3.2 Serviços......................................................................................................... .24
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4 Requisitos Técnicos e Funcionais


4.1 Gerais ............................................................................................................. 25
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4.1.1 Requisitos Técnicos ............................................................................... 25


4.1.1.1 Tramo ......................................................................................... 25
4.1.2 Características Construtivas ................................................................... 27
4.1.2.1 Linha de Contato......................................................................... 27
4.1.2.2 Dispositivos de Sustentação ........................................................ 29
4.1.2.3 Rampas ....................................................................................... 30
4.1.2.4 Capa de Proteção Isolante ........................................................... 31
4.1.2.5 Juntas de Dilatação ..................................................................... 32
4.1.2.6 Placas de Conexão ...................................................................... 33
4.1.3 Requisitos para a Disposição do 3 º Trilho............................................. 33
4.1.3.1 Lado de Instalação ...................................................................... 33
4.1.3.2 Pontos de Interrupção.................................................................. 34
4.1.4 Características das Travessias e Bancos de Dutos .......................... 34
4.1.5 Requisitos Funcionais e Operacionais............................................ 35
4.2 Critério de Confiabilidade e Disponibilidade .................................................. 36
4.2.1 Vida Útil................................................................................................ 36
4.2.2 Resistência a Vibrações ......................................................................... 36
4.3 Requisitos de Interface com Outros Sistemas ................................................. 36

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5 Requisitos de Montagem e Instalação


5.1 Gerais ............................................................................................................. 37
5.1.1 Expedição e Instalação........................................................................... 37
5.1.1.1 Expedição ................................................................................ .37
5.1.1.2 Instalação .................................................................................. 37
5.2 Requisitos de Montagem e Instalação ............................................................. 38
5.2.1 3 º Trilho............................................................................................... 38
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5.2.1.1 Montagem................................................................................. 38
5.3 Interferências.................................................................................................. 38
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5.3.1 Obra Civil .............................................................................................. 38

6 Requisitos de Aceitação
6.1 Gerais ............................................................................................................. 40
6.2 Inspeção e Testes em Fábrica ......................................................................... 40
6.2.1 3º Trilho............................................................................................... .40
6.2.1.1 Ensaios...................................................................................... 40

7 Requisitos de Manutenção
7.1 Gerais ............................................................................................................. 41
7.2 Planejamento de Manutenção ......................................................................... 41
7.3 Estratégica de Manutenção ............................................................................. 41
7.4 3º Trilho ........................................................................................................ 41
7.4.1 Ferramental, Dispositivos e Equipamentos .......................................... 41
7.5 Sobressalentes ................................................................................................ 42
7.5.1 3º Trilho............................................................................................... 42
7.6 Suporte e Assistência Técnica......................................................................... 42

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8 Requisitos de Documentação
8.1 Gerais ............................................................................................................. 43
8.2 3º Trilho ....................................................................................................... 43
8.2.1 Geral.................................................................................................... 43
8.2.2 Desenhos ............................................................................................. 43
8.2.3 Demais Documentos.................................................................................... 44
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Capítulo 1
Introdução
1.1 Objetivo
Este documento descreve a concepção do "Sistema 3º Trilho1 " na Linha 2-Verde no contexto
da rede metroviária existente. Isto é, descrevem-se as características essenciais do trilho de
contato que também poderia ser entendido como "Sistema de Distribuição de Energia de Tração"
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necessários para a alimentação dos trens da Linha 2-Verde do METRÔ.


O sistema de "Sistema 3º Trilho", objeto do presente fornecimento, deverá ter as mesmas
características técnicas, de materiais e acessórios do sistema já implantado no trecho VMD a AIP
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da Linha 2-Verde.
O Metrô está disponibilizando todos os documentos necessários para a fabricação das partes do
"Sistema 3º Trilho", portanto caberá ao fornecedor à execução dos projetos de instalação,
memoriais, descritivos, procedimentos e caso necessário2 a revisão nos desenhos fornecidos.

1.2 Apresentação
1.2.1 Geral
Os metrôs têm se caracterizado, em todo o mundo, como sistemas estruturadores dos demais
modos de transporte de passageiros em áreas de maior densidade de viagens, por oferecerem uma
alta capacidade de transporte. Esta é a função que exerce o conjunto das linhas metroviárias
planejadas para a Região Metropolitana de São Paulo, constituindo a rede básica do Metrô, das
quais já se encontram em operação as Linha 1-Azul, Linha 3-Vermelha, Linha 5-Lilás e o trecho
Vila Madalena-Alto do Ipiranga da Linha 2-Verde.
A reflexão permanente sobre a rede básica do METRÔ orientou a escolha de algumas linhas e
extensões como prioritárias para a implantação.
A Linha 2-Verde com sua função estruturadora do transporte coletivo incorpora, de forma
integrada, o METRÔ, os trens metropolitanos3 e linhas de média capacidade4. É complementada,
ainda, pelas linhas alimentadoras constituídas pelos ônibus convencionais, micro-ônibus e vans.
A linha foi concebida com capacidade de atendimento de um milhão de passageiros por dia, e
mantém a filosofia de qualidade de serviço, isto é, a regularidade, a segurança e o conforto, em
padrões, no mínimo, equivalentes aos existentes atualmente nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. O

1 Sistema que distribui o pólo "positivo" de tração para as sapatas coletoras do trem
2 com aprovação e/ou solicitação do METRÔ
3 subúrbios
4 trolebus e ônibus articulados

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intervalo mínimo entre composições, trens de seis carros, será de 90 s por sentido na hora de pico.
Tecnologicamente, a linha está projetada para introduzir importantes avanços que, além de
reduzirem os custos de implantação, trarão grandes benefícios em termos de desempenho
operacional.

1.2.2 Configuração do Sistema de Alimentação Elétrica


Vide o CS-2.89.99.XX/400-001.

1.2.3 Condições Ambientais


Vide o CS-2.89.99.XX/400-001.
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1.2.4 Dados sobre o Traçado


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A presente especificação se refere à instalação do 3º trilho no Pátio de manobras e


manutenção dos trens de Tamanduateí da Linha 2-Verde. A fim de informar ao Proponente os
dados básicos sobre o traçado do trecho, objeto da presente especificação, indica-se a seguir as
suas características:

1. Características do traçado da via permanente:

(a) Rampa máxima (do ponto de acesso ao Pátio até na região dos AMV’s)..............................4%;
(b) Distância entre Linhas:...................................................................................................variáveis;

2. Extensão total da via no Pátio.....................................................................................~4,050 km;


3. Número de Linhas:.....................................................................................................................9.

1.2.5 Super-Estrutura
Em princípio, os trilhos de rolamento, do tipo padrão TR-57 nas vias5 e UIC-60 nos AMV's,
serão apoiados diretamente sobre dormentes de concreto, assentados sobre camadas de britas,
conforme indicado no desenho DE-2.81.05.XX/400-302.

1.2.6 Velocidade Máxima


A velocidade máxima esta definida nos projetos civis, em função disso, todas as partes do
equipamento elétrico deverão ser constituídas e montadas de maneira que possibilite operações
nesta velocidade.

5 estacionamento e acesso a oficina

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1.2.7 Condições Operacionais

A linha de contato deverá suportar, em toda a sua vida útil as seguintes condições operacionais:

1. Recolhimento dos trens em operação na Linha 2, no final de cada dia de operação comercial;
2. Acesso dos trens no Bloco A para revisão/manutenção;
3. Reingresso, toda manhã, dos trens na linha para operação comercial;

1.2.8 Dados do Trem

A maior composição prevista é constituída de 6 carros, isto é, pelo acoplamento de 3 unidades


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duplas.
Uma unidade elétrica é constituída pelo acoplamento de dois carros sendo portanto, a menor
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composição possível.

1. Formação da composição:................................................................................................6 carros;


2. Unidade elétrica:...............................................................................................................2 carros;
3. Distância entre dois coletores de corrente de um carro:...................................................15,60 m;
4. Distância entre os coletores extremos de uma unidade elétrica:......................................37,30 m;
5. Número de sapatas coletoras por lado de uma composição:.............................................12 unid.

1.2.8.1 Dados da Sapata Coletora

1. Limite superior de deslocamento vertical6:......................................................................212 mm;


2. Altura nominal de captação de energia da sapata7:........................................................155+5mm;
3. Limite inferior de deslocamento vertical8:......................................................................135 mm;
4. Faixa de deslocamento vertical máximo da sapata:...........................................................72 mm;
5. Força na superfície de contato, no limite superior:.......................................................11±1daN;
6. Força na superfície de contato, na altura nominal de captação de energia:..................17±4 daN;
7. Força na superfície de contato, no limite inferior:....................................................... 20±3 daN;
8. Desgaste máximo admissível sem regulagem de altura:.....................................................5 mm;
9. Desgaste total máximo admissível:...................................................................................18 mm;

6
Distância em relação ao plano teórico do topo dos boletos da via permanente.
7
idem anterior

8
idem anterior

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10. Deflexão dinâmica da suspensão primária sem carga:........................................................5 mm;
11. Deflexão total da suspensão primária sob carga máxima:...........................................26+1,-3 mm;
12. Distância entre o eixo de contato da sapata e o eixo de fixação da sapata9:..................264 mm;
13. Deslocamento lateral máximo devido a rotação em torno da articulação:..........................6 mm;

Obs: Nestes coletores as sapatas utilizadas como elemento de contato com o 3º Trilho são
confeccionadas em ferro fundido10 .

1.2.9 Alimentação do 3º Trilho


A alimentação, em corrente contínua, do 3º Trilho, que faz parte do sistema elétrico do METRÔ,
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será efetuada mediante ligações diretas, com cabos blindados de cobre de 400 mm² compactados,
com os equipamentos de conversão instalados na SE Retificadora, localizada no Bloco E1 do Pátio
Tamanduateí da Linha 2-Verde.
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A proteção relativa a tais cabos, bem como ao 3º Trilho, contra defeitos que possam ocorrer em
conseqüência de sobrecargas ou de curtos-circuitos entre os mesmos e a via permanente, será feita
por intermédio de disjuntores do tipo extra-rápido, excluídos do presente fornecimento.
O 3º Trilho será subdividido em trechos, alimentados nas extremidades por três circuitos
independentes oriundos da SE Retificadora, com a finalidade de permitir a flexibilidade
operacional do sistema de alimentação elétrica dos trens dentro do Pátio.
Em cada ramal do 3º Trilho dentro do Pátio, serão instalados seccionadores ou contatores que
permitirão efetuar operações de manobra em todos os pontos onde for prevista a interrupção da
continuidade da linha de contato.

1.2.10 Retorno de Corrente


O retorno da corrente à SE Retificadora será efetuado através dos trilhos de rolamento da via
permanente. Correspondentemente aos pontos de alimentação do 3º Trilho, os cabos de polaridade
negativa serão ligados aos trilhos de rolamento no ponto mais próximo possível da SE Retificadora,
evitando assim circuitos de retorno muito extensos. A fim de conseguir a distribuição mais
uniforme possível da corrente de tração no circuito de retorno e também para garantir pelo menos
um caminho seguro de retorno, deverão ser efetuadas ligações transversais entre trilhos de
rolamento da mesma via, assim como entre os trilhos das outras vias.

Obs: O fornecimento dos materiais e execução deste serviço não faz parte deste escopo.

9
Válida para os trens atuais.
10
ver os desenhos DE-2.81.05.XX/400-309 e 310

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1.3 Glossário
1.3.1 Acrônimos ou Siglas

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas: Publica normas que orientam sobre a
preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de
documentos e para a inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.

AMV: Aparelho de Mudança de Via.


CAD11: Projeto Auxiliado por Computador. O uso de ferramentas baseadas em computador para
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ajudar em desenhos, projetos, disposição física de produtos mecânicos, elétricos,


eletrônicos, arquitetônicos e outros.
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CCO: Centro de Controle Operacional.


CLP: Controlador Lógico Programável.
CMSP: Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ.
CMV: Começo de Mudança de Via.
CS: Concepção de Sistemas.
DE: Desenho.

DXF: Formato para intercâmbio de arquivos de desenho da AutoDesk®. Este arquivo armazena
dados no formato ASCII.

E/S12: Entrada/saída.
ES: Especificação de Serviços.
FMV: Fim de Mudança de Via na via principal.
FMV': Fim de Mudança de Via no desvio.
IHM: Interface Homem x Máquina.
IP: Índice de Proteção.

11
Computer Aided Design
12
I/O

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13
ISO : Organização Internacional para Normalização, organização que conta com o suporte da
indústria e que estabelece normalizações mundiais para tudo, desde formatos de
intercâmbio de dados a especificações de velocidade de filmes.

AIP: Estação Alto do Ipiranga.


LM: Lista de Materiais.

Mbps: Mega bits por segundo.


mcd: Mili Candela.
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Metrô - SP: Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ.


MKBF: Mean Kilometer Between Failure.
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MTBF14 : Intervalo médio de tempo, geralmente expresso em milhares ou dezenas de milhares de


horas (às vezes chamadas de POH - power-on hours), transcorrido antes que um
componente de hardware apresente defeito ou necessite de manutenção.

MTTR15 : Intervalo médio de tempo, geralmente expresso em horas, até que um componente de
hardware precise ser consertado.

PCAS: Painel de Controle e Alimentação dos Equipamentos de Manobra.


SAC: Estação Sacomã.
SCL: Sistema de Controle Local
SCP: Sala de Comando e Proteção.
SDT: Sistema Digital de Tração.
SE: Sub-Estação.
SPAP: Sistema de Prevenção de Acidentes nas Plataformas
SSO: Sala de Supervisão Operacional.
STD: Sistema de Transmissão de Dados
13
International Standard Organization

14
Mean Time Between Failures
15
Mean Time to Repair

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TCP/IP16 : Protocolo desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para a
comunicação entre computadores. O TCP/IP foi projetado para o sistema UNIX e tornou-
se o padrão de fato para transmissão de dados através de redes, incluindo a Internet.

TTI: Estação Tamanduateí.


VPT: Estação Vila Prudente.

1.3.2 Definições
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Análise Crítica: Metodologia que tem como objetivo aprovar ou rejeitar formalmente os
produtos, serviços, conclusões de análises, documentações e processos, objeto do fornecimento. A
análise crítica deve ser consolidada através de um documento técnico sistemático e formal.
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As-Built17: Levantamento e verificação, no local, de tudo o que foi montado e instalado18 , em


relação às plantas e esquemas do projeto.

Back-up: Uma cópia exata de um programa, disco ou arquivo de dados, feita para fins de
arquivamento ou para salvaguardar arquivos importantes na eventualidade de que a cópia ativa seja
danificada ou destruída. Por este motivo, o back-up também é chamado de cópia de segurança.
Alguns programas aplicativos fazem automaticamente cópias de back-up dos arquivos de dados,
mantendo em disco tanto a versão atual quanto a versão anterior.

Confiabilidade: É a probabilidade de um item desempenhar corretamente funções específicas,


por um intervalo de tempo determinado.

Disponibilidade: É a probabilidade de o sistema / equipamento estar operando corretamente e


estar disponível para realizar suas funções no instante de tempo t.

Equipamento de Padrão de Mercado19: Todo equipamento disponível comercialmente,


que o fornecedor possua ou venha adquirir de terceiros que possam ser prontamente integrados ao
fornecimento.

Equipamento de Terceiros Adaptado: Todo equipamento disponível comercialmente, que


o fornecedor adquirir de terceiros, cujos projetos necessitarem de alterações internas ou que
necessitarem quaisquer implementações externas, para se adequarem ao fornecimento.

16
Transmission Control Protoco l/ Internet Protocol
17
Como construído
18
módulos, equipamentos, armários, entre outros
19
Prateleira

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Equipamento Especialmente Desenvolvido: Todo novo equipamento que o fornecedor
projetar, desenvolver e implementar especialmente para o fornecimento.

Especificação: Conjunto de instruções ao Proponente, as quais deverão ser seguidas para a


elaboração da proposta técnica.

Fornecedor: Empresa a quem será confiado o objeto desta concorrência.


Hardware: Os componentes físicos de um sistema de computador, abrangendo quaisquer
periféricos como impressoras, modems e mouses.

Inspetor/Auditor: Pessoa qualificada pelo METRÔ para inspeção/ auditoria ou


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acompanhamento de testes e ensaios dos equipamentos e instalações.

Instalação: É o ato de colocar o equipamento para funcionar no seu local de destino.


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Interface: Ponto em que uma conexão é estabelecida entre dois elementos, para que eles
1.
possam trabalhar em conjunto; 2. Placa, conector ou outro dispositivo que conecta componentes de
hardware ao computador para que as informações possam ser transferidas de um local para outro.

Interface Gráfica: Software que permite que um programa interaja com o usuário20 , com outro
programa, como o sistema operacional, ou com o hardware do computador.

Layout21 : Plano ou desenho global de um documento. Nas aplicações gráficas, processadores de


textos e programas de leiaute de páginas, por exemplo, o leiaute de uma página engloba o tamanho
das margens e o posicionamento do texto, dos cabeçalhos e dos gráficos na página.

Montagem: É o ato de agrupar, alinhar e fixar22 as partes23 de um dispositivo ou equipamento.


Operação Assistida: Operação do sistema durante uma período pré-determinado pelo Metrô
com assistência "in loco" do Fornecedor.

Proponente: Empresa participante da licitação.


Rede: Grupo de computadores e dispositivos complementares, conectados por meio de recursos
de comunicação. A rede pode ter conexões permanentes como cabos ou temporárias, como linhas
telefônicas ou outros links de comunicação. A rede pode ser uma pequena rede local, formada por
alguns poucos computadores, impressoras e outros dispositivos, ou por diversos computadores
grandes e pequenos distribuídos por uma grande área geográfica.

20
a interface com o usuário, que pode ser uma interface de linhas de comandos, uma interface baseada em menus ou
uma interface gráfica com o usuário
21
leiaute
22
unir
23
peças

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Sobressalente: Peça ou parte de um sistema ou equipamento que no uso normal se faz


necessário a sua troca.

Software: Instruções que o computador é capaz de entender e executar. As duas categorias


principais são os sistemas operacionais, que controlam o funcionamento do computador e os
softwares aplicativos como os processadores de textos, planilhas e bancos de dados, que executam
as tarefas, através das quais as pessoas usam os computadores.

Software Livre: Segundo a GPL, é um programa de computador disponível através de seu


códigofonte e com a permissão para qualquer um usa-lo, copiá-lo e distribuí-lo, seja na sua forma
original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Também protege os
desenvolvedores originais porque impede que parte ou o todo se torne proprietário24 , o que não
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ocorre com softwares de domínio público e outros gratuitos.


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Software de Padrão de Mercado: Todo software disponível comercialmente, que o


fornecedor possua ou venha adquirir de terceiros que possam ser prontamente integrados ao
fornecimento.

Tramo: unidade mínima contínua do Trilho de Contato.

24
com copyright

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15 DOCUMENTO TÉCNICO
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Capítulo 2
Normas e Documentos de Referência

2.1 Normas
2.1.1 Geral
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Para definições gerais vide o CS-2.89.99.XX/400-001.


Deverá ser empregado o sistema de unidades em uso no Brasil. Nestas condições, as dimensões
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geométricas do 3º Trilho, dispositivos de sustentação, isoladores e demais acessórios deverão ser


dados em unidades do sistema métrico.

2.1.2 Normas Específica

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão;
NBR 6323: Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente;
NBR 7397: Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Determinação da massa do revestimento por unidade de área;

NBR 7398: Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da aderência do revestimento;

NBR 7399: Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo;

NBR 7400: Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento;

NBR 10443: Tintas - Determinação da espessura da película seca;


NBR 11003: Tintas - Determinação de aderência;
ANSI American National Standards Institute ;
ANSI C37.90.2-1995: Withstand capability of relay systems to radiated electromagnetic
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16 DOCUMENTO TÉCNICO
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interference from transceivers

ANSI/ISA S82.03-1988: Electrical and electronic test, measuring, controlling, and related
equipment

ASTM American Society for Testing and Materials


ASTM A027: Standard specification for steel castings, carbon, for general application;
ASTM A036: Standard specification for structural steel;
ASTM A048: Standard specification for gray iron castings;
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ASTM A053: Standard specification for pipe, steel, black and hot-dipped, zinc-coated, welded
and seamless;
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ASTM A123: Standard specification for zinc1 coatings on iron and steel products;
ASTM A153: Standard specification for zinc coating2 on iron and steel hardware.
ASTM A276: Standard specification for stainless steel bar and shapes;
ASTM A307: Standard specification for carbon steel bolts and studs, 60000 PSI tensile strength;
ASTM A307: Standard specification for structural bolts, steel, and heat treated, 120/105 PSI
minimum tensile strength;

ASTM B187: Standard specification for copper bar, bus bar, rod and shapes;
ASTM D149: Test method for dielectric breakdown voltage and dielectric strength of solid
electrical insulating materials at commercial power frequencies;

ASTM D2240: Test method for rubber property - Durometer hardness;


ASTM D3032: Test methods for hookup wire insulation.

ASTM D570: Test method for water absorption of plastics;


ASTM D638: Test method for tensile properties of plastics;
ASTM D695: Test method for compressive properties of rigid plastics;

1
hot-dip galvanized
2
hot-dip

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17 DOCUMENTO TÉCNICO
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20 / 11 / 2007 17 de 44

ASTM D790: Test methods for flexural properties of unreinforced and reinforced plastics and
electrical insulating materials;

ASTM E390: Standard guide for radiographic examination;


ASTM E094: Standard reference radiographs for steel fusion welds;
ASTM F512: Specification for smooth - Wall PVC3 conduit and fittings for underground
installation;

ASTM G53: Comportamento do material plástico exposto a radiação UV;


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ASTM Parte 3: Tests on materials.


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IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers


IEEE 316: Requirements for direct current instrument shunts;
IEEE 837: Qualifying permanent connections used in substation grounding;
IEEE C37.90.3-2001: Electrostatic discharge tests for protective relays;
IEEE C57.13: Standard requirements for instrument transformers.
ISO International Standart Organization
ISO4582: Comportamento do material plástico exposto a radiação UV;
ISO8504: Preparation of steel substrates before application of paints and related products.
NEMA National Electrical Manufacturers Association
NEMA WD 1: General requirements for wiring devices.
NFPA National Fire Protection Association
NFPA 130: Fixed guideway transit systems.
UL Underwriters Laboratories Inc
UL 467: Grounding and bonding equipment;

3
Poly Vinyl Chloride

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18 DOCUMENTO TÉCNICO
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20 / 11 / 2007 18 de 44
UL 514B: Fittings for conduit and outlet boxes;
UL 651: Schedule 40 and 80 rigid PVC conduit.
CMSP Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô
NS-02 Norma geral de fornecimento e montagem de sistemas e equipamentos;
NS-03 Norma para elaboração e fornecimento de documentos técnicos de equipamentos;
NS-05 Norma de acondicionamento, marcação e transporte;
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MAN-08-100 Orientação para elaboração e codificação de documentos técnicos de


Sistemas, Equipamentos e Instalação;
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MAN-08-100 Tabelas de Trechos, Subtrechos e Unidades de Construção utilizadas


nos Documentos Técnicos;
NT-006 Apresentação dos documentos técnicos de projeto de obras civis e de sistemas;
NOR-12-001 Instrumento de planejamento;
NOR-21-003 Norma de segurança e meio ambiente do trabalho.

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19 DOCUMENTO TÉCNICO
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2.2 Documentos de Referência


2.2.1 Gerais

1. CS-2.89.99.XX/400-001 – Condições Gerais de Fornecimento;

2. DE-2.81.05.XX/400-301 - Gabarito de ocupação;

3. DE-2.81.05.XX/400-302 – Furação dos bloquetes na via permanente;

4. DE-2.81.05.XX/400-303 Furação dormentes concreto;


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5. DE-2.81.05.XX/400-310 Característica geométricas das sapatas;

6. EQ-2.81.05.XX/400-201 Esquema Unifilar do 3º Trilho – AIP-VPT;


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7. DE-3.86.11.00/600-001 Vista geral de trem da Linha 2 - Verde;

2.2.2 Para Locação do 3º Trilho

1. Projeto Executivo de Via Permanente - Projeto Geométrico –


DE- 2 .00 .00 .00 /6U1 -001
Planta e perfil – km 26+8,00 ao km 27+4,00
2. Projeto Executivo de Via Permanente – Projeto Geométrico –
DE- 2 .00 .00 .00 /6U1 -002
Planta e perfil – km 27+4,00 ao km 28+0,00
3. Projeto Executivo de Via Permanente – Projeto Geométrico –
DE- 2 .00 .00 .00 /6U1 -003
Planta e perfil – km 28+0,00 ao km 28+6,00
4. Projeto Executivo de Via Permanente – Projeto Geométrico –
DE- 2 .00 .00 .00 /6U1 -004
Planta e perfil – km28+6,00 ao km29+2,00
5. Projeto Executivo de Via Permanente – Projeto Geométrico –
DE- 2 .00 .00 .00 /6U1 -005
Planta e perfil – km 29+2,00 ao km 29+8,00
6. Projeto Executivo de Via Permanente – Projeto Geométrico –
DE- 2 .00 .00 .00 /6U1 -006
Planta e perfil – km 29+8,00 ao km 30+4,00
7. Projeto Executivo de Via Permanente – Projeto Geométrico –
DE- 2 .00 .00 .00 /6U1 -007
Planta e perfil – km 30+4,00 ao km 31+0,00
8. Projeto Executivo de Via Permanente – Projeto Geométrico –
DE- 2 .00 .00 .00 /6U1 -009
Planta e perfil – km 29.2+0,00 ao km 29.9+29,1381

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2.2.3 Para Fabricação do 3º Trilho

1. DE-2.81.05.XX/500-001 Instalação do grampo do ponto fixo;

2. DE-2.81.05.XX/500-201 Conector para cabo 400mm² compactado, direito e esquerda;

3. DE-2.81.05.XX/500-208 Terminal isolante para ponta rampa de acesso;

4. DE-2.81.05.XX/500-209 Suporte do ponto fixo para viga suporte;

5. DE-2.81.05.XX/500-210 Suporte típico para viga suporte;

6. DE-2.81.05.XX/500-215 Sup. Típico para massa-mola convencional e massa-mola no AMV;


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7. DE-2.81.05.XX/500-221 Detalhe de preparação para solda entre vigas;


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8. DE-2.81.05.XX/500-222 Solução para capa removível do ponto de aterramento;

9. DE-2.81.05.XX/500-223 Capa de proteção isolante do 3º trilho;

10. DE-2.81.05.XX/500-226 Caixa de proteção para junta dilatação e placas de alimentação;

11. DE-2.81.05.XX/500-227 Proteção isolante das rampas com inclinação 1:30 tipo 2;

12. DE-2.81.05.XX/500-228 Proteção isolante das rampas com inclinação 1:50 tipo 2;

13. DE-2.81.05.XX/500-229 Proteção isolante das rampas com inclinação 1:30 tipo 1;

14. DE-2.81.05.XX/500-230 Proteção isolante das rampas com inclinação 1:50 tipo 1;

15. DE-2.81.05.XX/500-232 Gabarito de furação típica para 3º trilho;

16. DE-2.81.05.XX/500-234 Cavaletes de travamento das proteções da linha de contato;

17. DE-2.81.05.XX/500-235 Suporte do ponto fixo em elevado com guarda-roda;

18. DE-2.81.05.XX/500-236 Suporte típico em elevado com guarda-roda;

19. DE-2.81.05.XX/500-237 Isolador;

20. DE-2.81.05.XX/500-239 Conjunto do isolador-fixador de ponta de rampa;

21. DE-2.81.05.XX/500-240 Fixador típico e de ponto fixo p/ sustentação viga;

22. DE-2.81.05.XX/500-241 Garra-móvel para linha de contato;

23. DE-2.81.05.XX/500-242 Tronco terminal para inclinação 1:30 e 1:50;

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24. DE-2.81.05.XX/500-243 Sup. ponto fixo para massa-mola;

25. DE-2.81.05.XX/500-245 Capa de proteção do grampo tipo 1;

26. DE-2.81.05.XX/500-246 Capa de proteção do grampo na transição c/ rampa de acesso;

27. DE-2.81.05.XX/500-247 Capa de proteção do grampo na ponta de rampa tipo 4;

28. DE-2.81.05.XX/500-248 Suporte sobre viga suporte na ponta de rampa;

29. DE-2.81.05.XX/500-251 Suporte da ponta de rampa em elevado com guarda roda;

30. DE-2.81.05.XX/500-252 Suporte da ponta rampa em massa-mola;


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31. DE-2.81.05.XX/500-256 Detalhe de posicionamento de cavaletes;


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32. DE-2.81.05.XX/500-257 Suporte típico em massa-mola grupo "E";

33. DE-2.81.05.XX/500-258 Suporte do ponto fixo em massa-mola grupo "F";

34. DE-2.81.05.XX/500-259 Suporte típico para viga suporte grupo "J";

35. DE-2.81.05.XX/500-260 Junta de dilatação 3,2kA grupo "N";

36. DE-2.81.05.XX/500-261 Conexão típica cabos alimentação 3,2kA grupo "L";

37. DE-2.81.05.XX/500-262 Conexão típicas cabos alimentação 2kA grupo "M";

38. DE-2.81.05.XX/500-263 Seção típica do trilho condutor 3,2kA e 2kA grupos "A" e "B";

39. DE-2.81.05.XX/500-264 Junta de dilatação 2kA grupo "P";

40. DE-2.81.05.XX/500-265 Detalhe de montagem das capas isol. prot. rampas grupos "R" e "S";

41. DE-2.81.05.XX/500-266 Detalhe de instalação da capa proteção do ponto de aterramento;

42. DE-2.81.05.XX/500-267 Gabarito ocupação ponta de rampa;

43. DE-2.81.05.XX/500-268 Conjunto isolador;

44. DE-2.81.05.XX/500-269 Conjunto suporte do ponto fixo em elevado grupo "D";

45. DE-2.81.05.XX/500-270 Conjunto suporte típico em elevado grupo "C";

46. DE-2.81.05.XX/500-271 Conjunto suporte do ponto fixo viga sup. grupo "K";

47. DE-2.81.05.XX/500-272 Conjunto isolador para ponta de rampa;

48. DE-2.81.05.XX/500-273 Conjunto suporte da ponta rampa em massa-mola grupo "U";

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49. DE-2.81.05.XX/500-274 Conjunto suporte da ponta rampa viga sup. grupo "T";

50. DE-2.81.05.XX/500-275 Conjunto suporte da ponta rampa em elevado "V";

51. EM-2.81.05.XX/500-001 Especificações de materiais e acessórios do 3º trilho;


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Capítulo 3
Extensão e Limites do Fornecimento
3.1 Sistemas e Equipamentos
O limite físico entre o Pátio Tamanduateí e a via de acesso ao Pátio é o km 29,3+53,910 da
Linha 1, conforme mostrado no EQ-2.81.05.XX/400-201.

3.1.1 3º Trilho
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1. Trilho de Contato:
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(a) Tramo de 2,0 kA:..........................................................................................................~3.600 m;


(b) Tramo de 3,2 kA:.............................................................................................................~400 m.

2. Conjunto suporte:....................................................pelo menos 1 unidade a cada 4 m de tramo:

(a) Suporte;
(b) Base isolante;
(c) Chumbadores;
(d) Parafusos de fixação;
(e) Isolador;
(f) Garra de fixação.

3. Dispositivo de acesso/saída4 :........................................2 unidades a cada interrupção do tramo:

(a) rampa metálica;


(b) ponta isolada;

4. Junta de dilatação completa:

(a) A céu aberto:.......................................................................1 unidade a cada 96 m de tramo;

5. Placa de conexão para cabos:.....4 unidades a cada interrupção de tramo e 2 unidades a cada
ponto de alimentação;

(a) conectores necessários para conexão dos cabos.

Obs: A quantidade de placas, tipo de placa5 e conectores é função da capacidade de corrente do


tramo6 e da capacidade de corrente do cabo de 400 mm² compacto7.

4
ponta de rampa
5
Para 2 ou 3 conectores
6
3.200 ou 2.000 A
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6. Capa isolante de proteção ao contato acidental:......≤comprimento da via e tramos de desvio:

(a) capa contínua;


(b) capas de proteção dos pontos notáveis.

3.2 Serviços
Descrição válida para todo o "Sistema 3º Trilho".

1. Fabricação;

2. Armazenagem, Embalagem e Transporte;


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3. Inspeção e Testes Isolados;


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4. Projeto de Instalação Executivo;

(a) desenhos;
(b) listas de materiais;
(c) memoriais de cálculo;
(d) memoriais descritivos;
(e) procedimentos de testes;

5. Revisões que se fizerem necessárias em:

(a) projetos de fabricação existentes e


(b) projetos de instalações existentes8 .

6. Obras civis necessárias para9 :

(a) remover interferências com o sistema;


(b) bancos de dutos nas travessias sob a via.

7. Montagem e Instalação;

8. Comissionamento e Testes Integrados;

9. Suporte e Assistência Técnica;

10. Verificação de Conformidade e "As-Built"10 .

7
~650 A
8
Principalmente os de interface entre o existente e o novo
9
Para cumprir esta etapa, o fornecedor consultar o fornecedor dos Equipamentos de Manobra Elétrica.
10
Como Construído
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Capítulo 4
Requisitos Técnicos e Funcionais
4.1 Gerais
3º Trilho1 com a superfície inferior para contato elétrico e outras isoladas eletricamente ao
contato acidental, sustentado por suportes adequadamente distanciados através de isoladores, com
acesso suave para as sapatas coletoras garantido por rampas inclinadas.
O 3º Trilho deverá respeitar as exigências dimensionais do gabarito estático e estar em
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conformidade com o gabarito dinâmico do trem.

4.1.1 Requisitos Técnicos


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O 3º Trilho deverá ter a capacidade de operar no modo degradado na ausência completa de um


suporte ou isolador em qualquer posição sem afetar a velocidade operacional.

4.1.1.1 Tramo
1. Fator2 de segurança para os esforços mecânicos:.......................................................................3;

2. Carga acidental em qualquer ponto ou eixo:...................................................................100 daN;

3. Flecha máxima (fm) admissível com um isolador quebrado/faltante3 mais a carga acidental:

• fm:.....................................................................................................................................15 mm;
dev
4. Distância horizontal nominal ( N ) entre o eixo do 3º Trilho e o eixo da via permanente:
dev
• N :...........................................................................................................................1.470 mm;

5. Distância vertical (dv) do plano inferior do 3º Trilho em relação ao plano formado pelo topo dos
boletos da via permanente adjacente:

• dv:.............................................................................................................................155+5mm;
dev
6. Distância vertical ( Pr ) do plano inferior do 3º Trilho na ponta de rampa4, em relação ao plano

1
ou barramento de distribuição de energia de tração
2
ou coeficiente
3
suporte inoperante

4
final da parte metálica

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formado pelo topo dos boletos da via permanente adjacente:
dev
• Pr:.........................................................................................................................220+3 mm;

7. Distância horizontal (dh) da linha da borda interna da superfície inferior do 3º Trilho à borda
interna do boleto do trilho de rolamento mais próximo:

• dh:................................................................................................................................636+5 mm;

8. Tolerância à falta de paralelismo (tfp) entre o plano inferior do 3º Trilho em relação ao plano da
via permanente, medido na borda do plano de contato:

• tfp:..................................................................................................................................≤1,0 mm;
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9. Tolerância da medida de abertura (taj) da junta de dilatação em relação à tabela de dilatação


linear teórica (L):
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• taj:...................................................................................................................................L+5 mm;

10. A céu aberto:

(a) Distância adotada máxima padronizada entre juntas de dilatação:....................................96,0 m;


(b) Comprimento máximo adotado do tramo contínuo6 :....................................................95,965 m.

11. Características da superfície de contato com a sapata coletora:

(a) largura da face de contato:.............................................................................................68+2 mm;


(b) plana e isenta de ressaltos, rebaixos e riscos;
(c) isenta de óxido, carepa ou restos de tinta;
(d) lubrificada com uma camada espessa de uma pasta7 à base de grafite;

12. Para efeito de dimensionamento mecânico dos dispositivos de sustentação são válidas as
mesmas condições de carga acidental, corrente de curto-circuito e duração da corrente de falta;

13. Em todos os pontos da via onde é prevista interrupção física do 3º Trilho, será instalada uma
rampa padrão, com a finalidade de iniciar ou terminar o contato dos coletores de corrente dos
carros, sem provocar oscilações mecânicas prejudiciais ao contato elétrico;

14. Deverão ser obedecidos pelo Fornecedor todos os requisitos impostos pelas condições de
operação, especialmente no que se refere as velocidades máximas permitidas ao trem;

15. As dimensões físicas da linha de contato com os respectivos dispositivos de sustentação


deverão obedecer o seu gabarito estático, e não deverá interferir com o gabarito dinâmico do
trem, ao longo da via mantendo-se, as folgas especificadas;
6
tramo sem junta de dilatação ou ponta de rampa, na temperatura de 25º C
7
ou graxa

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27 DOCUMENTO TÉCNICO
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16. Resistência elétrica máxima admissível:

• tramo de via principal de 3.200 A...........................................................................10,5 mΩ / km;


• tramo de via secundária de 2.000 A........................................................................17,0 mΩ / km;

17. Corrente máxima de curta duração:.........................................................................11,0 kA/15 s;

18. Corrente de curto-circuito máxima presumida nas imediações da Retificadora:...........100,0 kA;

19. Duração da corrente de falta, com atuação do disjuntor8 :..................................................≤8 ms;

• com atuação da proteção de retaguarda na média tensão:...............................................~250 ms;


Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

20. Temperatura total máxima admissível de trabalho por efeito Joule.....................................70º C;


A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

21. Resistência de isolação mínima entre o tramo de 3º Trilho e o terra estrutural..............15,0 MΩ;

22. Quando ocorrer conexão elétrica entre metais do mesmo tipo, mas que não sejam de cobre9,
deverá ser aplicada uma pasta incrementadora de contato elétrico, conforme Capítulo 8 ou 37
(para Alumínio) da EM-2.81.05.XX/500-001, e esta pasta deverá ter a aprovação prévia do
Metrô;

23. Os contatos elétricos entre Alumínio e Cobre10 deverão ser unidos através de uma placa
bimetálica11;

4.1.2 Características Construtivas


4.1.2.1 Linha de Contato
Materiais
1. O Proponente deverá especificar individualmente todos os materiais da linha de contato,
indicando:

(a) composição química,


(b) características dimensionais,
(c) físicas,
(d) metalúrgicas,
(e) elétricas,

8
feeder
9
Cu
10
Al/Cu
11
uma face em Cu e outra em Al, tipo "Eletrocupal"

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(f) térmicas,
(g) normas de fabricação,
(h) ensaios,
(i) além de todas as informações que julgue conveniente para a avaliação da qualidade dos
mesmos.

Processos de Fabricação
1. Os processos de fabricação deverão ser detalhadamente descritos;

2. No caso de utilização de materiais condutores diferentes, deverão ser indicadas as medidas


adotadas contra a corrosão eletrolítica, bem como os esforços resultantes das diferenças de
dilatação térmica;
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

3. O Proponente deverá indicar o comprimento mínimo de fabricação das barras da linha de


contato;
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

4. Também, indicar o comprimento máximo dos lances de barras interligadas, assim como, de que
modo as suas extremidades serão seccionadas, nos locais das juntas de dilatação e nas emendas.

Tolerância
1. Com relação ao peso, admite-se uma tolerância de 1% em relação ao valor nominal;

2. As seções transversais deverão ser de dimensões acuradas, obrigando-se o Fornecedor a indicar


as tolerâncias dimensionais nos desenhos que produzir.

Acabamento
1. As áreas de contato elétrico bi-metálico ou não, deverão apresentar as superfícies tratadas, lisas e
lubrificadas com pasta incrementadora de contato elétrico, conforme Capítulo 8 ou 37(para
Alumínio), com exceção para os contatos em cobre13;

2. Os furos não devem apresentar rebarbas ou deformações que comprometam a eficiência das
conexões elétricas;

3. Os cordões de solda não deverão apresentar saliências que possam comprometer as conexões, a
zona de contato dos coletores ou interferências com outros dispositivos;

4. As abas dos perfis não poderão apresentar torceduras, dobras, excentricidade ou outras
deformações que comprometam a linearidade, as tolerâncias de instalação e a captação de
corrente pelos coletores dos carros;

5. A superfície de captação de corrente pelos coletores deverá ser lisa, sem ondulações ou degrau
isentos de oxido e lubrificadas com pasta a base de grafite;

13
Cu
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6. Deverão ser gravados em baixo relevo na alma de cada tramo:

(a) o "nome do Fabricante",


(b) a "data de fabricação",
(c) a sigla "METRÔ-SP" designativa da "Companhia do Metropolitano de São Paulo -
METRÔ",
(d) o código do "número operacional" e
(e) o "comprimento real a 25º C".

4.1.2.2 Dispositivos de Sustentação


Tipo
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

1. Sendo previsto o contato do coletor de corrente pela superfície inferior da linha de contato, esta
deverá ser suspensa pela aba superior por meio de dispositivos de sustentação ao longo de todo o
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

comprimento das vias eletrificadas;

2. O dispositivo de sustentação deverá prever, caso inclua isoladores, a posição horizontal dos
mesmos;

3. Na hipótese que os isoladores sofram trincas ou rupturas, com degradação física, a linha de
contato deverá ser mantida dentro do gabarito especificado;

4. O dispositivo de fixação da linha de contato deverá permitir o deslizamento longitudinal devido


a sua dilatação térmica;

5. Todos os dispositivos de fixação deverão ser do tipo acima especificado, com exceção do
central14, onde a linha de contato deverá ser rigidamente ancorada no meio de cada lance entre
juntas de dilatação ou entre junta e ponta de rampa;

6. Deverá indicar as distâncias entre os suportes típicos, nas rampas de acesso e nas juntas de
dilatação;

Materiais
1. O Proponente deverá relacionar todos os materiais que comporão o dispositivo de sustentação
do 3º Trilho, incluindo:

(a) as ferragens,
(b) as peças de fixação e
(c) os elementos de isolamento;

2. Deverão ser indicadas todas as informações que julgue conveniente para a avaliação da
qualidade dos mesmos, por exemplo:

14
ponto fixo
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(a) composição química,


(b) características físicas,
(c) mecânicas,
(d) elétricas,
(e) térmicas dos materiais e
(f) normas de fabricação e ensaio.

3. Permite-se o emprego de materiais compostos de resinas epóxi ou poliéster, reforçadas com


fibras de vidro ou metálicas desde que comprovadamente atendam a finalidade.

Tolerâncias
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

1. Particular cuidado deverá ser tomado para respeitar os limites impostos para área reservada ao 3º
Trilho, antena de "Parada Programada" e o coletor cujas dimensões estão fixadas no desenho
DE-2.81.05.XX/400-301, representativo do gabarito de ocupação;
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

2. As extremidades dos dispositivos de sustentação não poderão exceder o espaço indicado pelo
referido gabarito estático e dinâmico, assim como o eixo da linha de contato deverá ser mantido
em sua posição, de modo que a capa protetora fique tangente ao seu limite interno.

4.1.2.3 Rampas
1. No dimensionamento e instalação das pontas de rampas e dos dispositivos de sustentação do 1º15
suporte deverá ser considerado o gabarito do coletor na posição superior, variando até o plano
horizontal de deslizamento, permitindo acesso suave das sapatas;

2. A inclinação recomendada das rampas nas vias do Pátio é de 1:30;

3. Toda rampa deverá ter um elemento terminal isolante com um comprimento total de
aproximadamente 400 mm;

4. A capa protetora da linha de contato deverá ser estendida a toda a rampa, até aproximadamente
200 mm da extremidade, onde será substituída pela ponta em isolante maciço;

5. Todo o conjunto deverá apresentar perfeita concordância entre as diferentes inclinações da


superfície de contato, de modo a assegurar a manutenção do contato elétrico em todas as
condições operacionais previstas;

6. As rampas deverão ser suspensas por dois dispositivos de sustentação reguláveis, que garantirão
o apoio seguro da extremidade em balanço de aproximadamente 1.500 mm;

7. É desejável que as pontas de rampas sejam projetadas de tal forma que possibilitem uma fácil
substituição pelo pessoal de manutenção, evitando a necessidade de solda em campo.

15
primeiro
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4.1.2.4 Capa de Proteção Isolante
1. Ao longo de todo o seu comprimento a linha de contato deverá ser protegida contra a
possibilidade de contatos acidentais, tanto por pessoas como por objetos;

2. Nas áreas de publico deverá apresentar sinalização visível de Risco de Vida por Choque
Elétrico.

Material
1. Comportamento em face a fatores agressivos, conforme a norma ASTM G53 e ISO4582, tais
como:
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

(a) intempéries,
(b) radiação UV,
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

(c) corrosivos e
(d) eletro-erosão.

2. Deformação dimensional para temperaturas de 0 a 70º C:....................................................≤3%;

3. Não ser inflamável;

4. Não propagar chamas;

5. Não emitir gases tóxicos;

6. Resistente a degradação por óleos e graxas;

7. Rigidez dielétrica, conforme a norma ASTMD149 ...........................................................40 kV;

8. A proteção deverá ser executada na forma de uma capa de laminado extrudado com fibras de
vidro ou material equivalente.

Dimensões
1. A espessura da capa com as suas eventuais nervuras longitudinais deverá ser dimensionada de
forma a suportar, os esforços provocados por uma pessoa em movimento sobre a mesma;

2. O perfilado deverá ser produzido em segmentos que permitam a junção e modulação


proporcional a distância entre dois dispositivos de sustentação da linha de contato.

Fixação
1. A fixação deverá suportar vibrações;

2. Não dificultar os trabalhos de limpeza e manutenção rotineira;


3. Permitir fácil remoção;

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4. Quando necessário, pontos para acesso de aterramento de segurança deverão ser previstos;

5. Nas juntas de dilatação e nas conexões dos cabos a capa de proteção deverá ser interrompida e
substituída por peças especiais especificadas e padronizadas pelo Fornecedor.

Cor
1. A cor16 do material será especificada pelo Proponente com aval do Metrô;

2. Deverá ser resistente aos raios UV17;

3. Não ser alterada pelo calor;


Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

4. Todo tramo elétrico deverá ser identificado de modo indelével e resistente à intempéries com o
seu código operacional em tamanho e cor a ser aprovado pelo Metrô.
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

Acabamento
1. Superfície lisa;

2. Livre de quaisquer irregularidades e que permita uma fácil limpeza.

4.1.2.5 Juntas de Dilatação


1. As juntas em quaisquer condições de dilatação térmica longitudinal dos tramos deverão
assegurar:

(a) adequada continuidade elétrica,


(b) não promover descolamento da sapata coletora e
(c) garantir o contato da sapata coletora com a superfície da linha de contato,

2. A distância axial entre as extremidades livres dos tramos deverá ser suficiente para absorver as
dilatações máximas possíveis, devidas condição mais desfavorável de sobre-elevação de
temperatura;

3. Na proximidade das juntas, os dispositivos de sustentação adjacentes das mesmas deverão ser
instalados a distância adequada, a fim de garantir o bom desempenho eletromecânico;

4. A ligação elétrica entre os diversos tramos da linha de contato na junção não deverá constituir
pontos de super-aquecimento;

5. Deverá indicar a máxima resistência ôhmica efetiva da junta a 25º C, incluindo as conexões;

6. Quando ocorrer conexão elétrica entre metais do mesmo tipo, mas que não sejam de cobre18,

16
de preferência cinza-claro
17
ultra-violeta
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deverá ser aplicado uma pasta incrementadora de contato elétrico, conforme Capítulo 37 da
EM-2.81.05.XX/500-001;

7. Os contatos elétricos entre Alumínio e Cobre19 deverão ser unidos através de uma placa bi-
metálica20;

8. O proponente deverá propor uma solução tecnológica para contatos entre metais diferentes que
não inclua o item acima, caso seja pertinente;

9. Também deverá desenvolver uma melhoria na transferência de energia entre as barras de Al21
condutoras, tendo como intermediário a alma do perfil "I", exclusivamente na região das juntas
de dilatação.
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

4.1.2.6 Placas de conexão


1. Na proximidade das placas de conexão, os dispositivos de sustentação adjacentes das mesmas
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

deverão ser instalados a distância adequada, a fim de garantir o bom desempenho


eletromecânico;

2. A ligação elétrica entre os diversos tramos da linha de contato na junção não deverá constituir
pontos de superaquecimento;

3. Deverá indicar a máxima resistência ôhmica efetiva da placa de conexão a 25º C, incluindo as
conexões;

4. Todas as placas deverão vir acompanhadas dos respectivos conectores para a conexão dos
cabos;

5. Quando ocorrer conexão elétrica entre metais do mesmo tipo, mas que não sejam de cobre22,
deverá ser aplicado uma pasta incrementadora de contato elétrico, conforme Capítulo 37 da
EM-2.81.05.XX/500-001;

6. Os contatos elétricos entre Alumínio e Cobre23 e deverão ser unidos através de uma placa bi-
metálico tipo "Eletrocupal";

4.1.3 Requisitos para a Disposição24 do 3º Trilho


4.1.3.1 Lado de Instalação
A instalação do 3º Trilho deverá seguir os seguintes critérios, onde aplicável:

18
Cu
19
Al/Cu
20
de Cu/Al, tipo “Eletrocupal”
21
alumínio
22
Cu
23
Al/Cu
24
Layout
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1. Oposto às passarelas de emergência;

2. Nos lados externos às vias a partir dos CMV's, considerando o sentido de tráfego, na região de
AMV's

4.1.3.2 Pontos de Interrupção


O 3º Trilho deverá ser interrompido mecanicamente nos seguintes casos:

1. Nas travessias para pedestres nas mudanças de lado da plataforma de emergência, com um
espaço entre as pontas de rampas perpendicular à via de no mínimo:.....................................5 m ;
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

2. Nos acessos de veículos terra-via de manutenção, com um espaço entre as pontas de rampas
perpendicular à via de no mínimo:...........................................................................................8 m ;
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

3. Nos pontos de operação manual de máquinas de chave deverá ter um raio livre em torno do
operador:...............................................................................................................................2,20 m;

4. Outros pontos de operação manual de equipamentos na via deverá ter um raio livre em torno do
operador:...............................................................................................................................2,00 m;

5. Na via principal, a partir do CMV até o ponto suficiente25 para acomodar o trem em desvio sem
interferências;

6. No desvio para permitir o tráfego de trens na via principal com segurança;

7. Entre a via operacional e o pátio tanto do 3º Trilho quanto do Retorno Negativo, uma
interrupção completa de circuitos elétricos e com garantia que não ocorra uma interligação
momentânea de circuitos com um trem trafegando no trecho, ou seja a interrupção deverá ser
maior que a distância entre as sapatas coletoras extremas de dois carros;

8. Salvo no item anterior, as distâncias de interrupção deverão ser menores que as distâncias entre
as sapatas coletoras extremas de dois carros26, com o objetivo de se evitar a formação de arcos-
voltaicos na saída ou entrada de tramos.

4.1.4 Características das Travessias e Bancos de Dutos


Para determinação da localização, detalhes e projeto das travessias, canaletas e bancos de dutos
o Fornecedor deverá atender os seguintes itens:

1. Consultar o fornecedor dos Equipamentos de Manobra Elétrica 3º Trilho, portanto todas as


necessidades de infraestrutura de travessias para cabos sob via permanente é de responsabilidade
deste fornecimento;

25
depende da tangente de abertura do AMV
26
eletricamente conectados
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2. Todo o caminhamento a ser executado, deverá prever uma folga para posteriores instalações de
no mínimo de 30%;

3. Diâmetro mínimo de qualquer tubulação embutida é de 75 mm;

4. Os caminhamentos de força deverão ser independentes dos de comando e controle;

5. Como regra, todo o cabo28 deverá ser instalado sob o "C29", em bandejas apropriadas e
destinadas para os mesmos, caso seja necessário cruzar uma via ou mesmo um trilho, estes
deverão estar envelopados e protegidos;

6. Excepcionalmente, os cabos poderão ser instalados em canaletas específicas e fechadas, de


concreto ou outro material com resistência similar, a critério e aprovação do Metrô;
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

7. Não será admitido cabos expostos nas travessias e interligações entre os tramos do 3º trilho,
susceptíveis a queda de objetos e/ou serem pisoteados.
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

4.1.5 Requisitos Funcionais e Operacionais


A energia para tração será suprida aos trens através de um sistema de 3º Trilho30 com retorno
pelas vias de rolamentos31.
Para segurança e flexibilidade na manutenção das retificadoras, serão providas seccionadoras de
isolamento e equalização do 3º Trilho, bem como de isolação do circuito de retorno, instaladas em
cubículos separados e independentes.
As seccionadoras de equalização, normalmente abertas, serão conectadas a "gaps" de 3º Trilho
posicionados sempre na entrada das plataformas.
Dessa maneira, as transferências de contato das sapatas coletoras dos trens se verificarão
quando esses estiverem em frenagem, com circulação de corrente minimizada e conseqüente
redução de arcos e queima de fusíveis de sapata.
Nas extremidades opostas das plataformas haverá "gaps" com contatores de via normalmente
fechados, a serem abertos quando das desenergizações de emergência, de forma a constituir tramos
neutros que impeçam o "ponteamento" de trechos adjacentes por eventual trem posicionado no
respectivo "gap".
Nos aparelhos de mudança de vias, e nas vias de estacionamento ao longo da linha, serão
previstas as seccionadoras de 3º Trilho necessárias à máxima flexibilidade operacional e facilidades
de manutenção.
Nos estacionamentos terão alimentação independente através de circuitos próprios derivados das
retificadoras, de forma a permitir sua alimentação no período fora da operação comercial. Tais
circuitos contarão com disjuntores extra-rápidos e serão dimensionados somente para cargas de
serviços auxiliares dos trens estacionados. A alimentação para movimentação dos trens será
provida através de seccionadoras de interligação via-estacionamento.
O sistema de 3º Trilho, seus equipamentos de manobra, cabos de alimentação e demais

28
potência e comando
29
passarela de emergência
30
pólo positivo
31
pólo negativo
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circuitos, deverá ser protegido por sistemas utilizados em linhas metroviárias. Essa proteção deverá
ser perfeitamente coordenada, por um lado com as proteções internas dos trens, e por outro lado
com todas as proteções de 22 kV da Retificadora e/ou da rede de distribuição.

4.2 Critério de Confiabilidade e Disponibilidade

4.2.1 VIDA ÚTIL


Para as condições de trabalho previstas para a Linha 2-Verde:

1. A linha de contato deverá ter a previsão de vida útil mínima de 40 anos;


Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

2. O ponto de início de contato entre a sapata coletora e a ponta de rampa ou qualquer outro
dispositivo de acesso ou saída, deverá ser dimensionada para vida útil mínima de 10 anos.
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

3. Para os outros componentes o Proponente deverá indicar o tempo garantido de vida útil.

4.2.2 Resistência a Vibrações


As vibrações produzidas pela passagem dos trens e pelo contato das sapatas coletoras no 3º
Trilho não deverão provocar degradação ou afrouxamento nos diversos elementos constituintes do
dispositivo de sustentação, incluindo grampos, parafusos, porcas, etc.

4.3 Requisitos de Interface com Outros Sistemas


O fornecedor deverá considerar em todos os seus projetos e instalações, cuidados necessários
com a interface com os seguintes sistemas que não pertencem ao presente fornecimento:

1. Equipamentos de Manobra33 do 3º Trilho;


2. Sapata coletora de energia de tração do trem;
3. Retificadora;
4. SPAP.

33
Seccionadoras e Contatores
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Capítulo 5

Requisitos de Montagem e Instalação


5.1 Gerais
Vide o CS-2.89.99.XX/400-001.

5.1.1 Expedição e Instalação


Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

5.1.1.1 Expedição
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

As diversas partes do fornecimento deverão ser expedidas levando em consideração as


limitações de peso e de gabarito das vias de acesso à obra; deverão, também, ser obedecidas as
prescrições da NS-02.
Também deverá preparar todos os materiais para a expedição, de modo a facilitar o manuseio e
garantir adequada proteção, conforme NS-05.

5.1.1.2 Instalação
O Fornecedor deverá:

1. Respeitar a NOR-21-003 e a NOR-12-001;

2. Qualificar todos os soldadores que irão atuar na fabricação dos tramos com participação do
Metrô e de acordo com método normatizado a ser definido pelo proponente e aprovado pelo
Metrô;

3. Efetuar a colocação e a montagem na obra de todas as diversas partes do fornecimento cobertas


pelas presentes Especificações e todos os materiais, acessórios e ferramentas para a montagem;

4. Efetuar na obra todas as emendas dos segmentos elementares da linha de contato a fim de obter
os comprimentos estabelecidos entre juntas de dilatação. Todos os tramos da linha de contato
deverão ser suspensos por dispositivos de sustentação, previamente instalados na infra-estrutura
da via permanente, devendo a sua locação precisa ser indicada no projeto de instalação do
fornecedor.

5. Instalar todas as rampas previstas nas interrupções do 3º Trilho, bem como montar todas as
juntas de dilatação dos tramos e os conectores para receberem os cabos alimentadores e de
interligações;

6. Indentificar todos os segmentos de 3º Trilho com seus comprimentos reais e os códigos


operacionais fornecidos pelo Metrô em esquema unifilar;
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7. Montar a capa protetora ao longo de toda a linha de contato, depois de ter efetuado o controle
dimensional da instalação do 3º Trilho a fim de conferir a observância das limitações, folgas e
tolerâncias existentes;

8. Providenciar, em acordo com o Metrô, que a superfície de contato seja adequadamente


preparada, sem degraus ou ondulações e dentro do gabarito estabelecido pelo Metrô, para entrar
em operação.

A infra-estrutura da via permanente será definida pelo Fornecedor daquele sistema, podendo ou
não ser em dormentes de concreto sobre brita, onde serão fixados os dispositivos de sustentação do
3º Trilho.
Portanto o detalhamento da geometria do suporte de sustentação e de sua fixação na infra-
estrutura da via permanente, deverá ser definido juntamente com o fornecedor da via permanente e
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.

apresentado ao Metrô.
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

5.2 Requisitos de Montagem e Instalação


5.2.1 3º Trilho

5.2.1.1 Montagem
O Fornecedor deverá adotar uma estratégia, e ter o aval do Metrô, para minimizar a
diferença entre os coeficientes lineares de dilatação do aço do perfil "I" e do alumínio da barra
condutora, para evitar o acúmulo inadequado de tensões, nas seguintes operações:

1. Furação de união de:

(a) perfil "I" e


(b) barra de Al.

2. Soldagem de:

(a) perfis "I" e


(b) barras de Al.

3. Montagem de união do perfil "I" e as 21 barras de Al.

5.3 Interferências
5.3.1 Obra Civil

1
duas
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1. O Proponente será responsável por todas as necessidades de execução de obras civis referentes
a:

(a) retirada de interferências;


(b) adaptações que se fizerem necessárias às instalações do sistema de 3º Trilho;
(c) instalações de seus componentes;
(d) bancos de dutos nas travessias das vias.
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40 DOCUMENTO TÉCNICO
(Continuação)

Contratada Fornecedor / Projetista Código Rev.

CS-2.81.05.BX/400-001 0
Emissão Folha
20 / 11 / 2007 40 de 44

Capítulo 6

Requisitos de Aceitação
6.1 Gerais
• Vide também o CS-2.89.99.XX/400-001.
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6.2 Inspeção e Testes em Fábrica


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6.2.1 3º Trilho

6.2.1.1 Ensaios
1. O Fornecedor deverá efetuar por sua conta todos os ensaios necessários à comprovação de que o
fornecimento está de acordo com as prescrições destas Especificações e das Normas citadas;

2. Estes ensaios deverão ser realizados segundo as prescrições das normas ASTM-Parte 3, "Tests
on Materials";

3. As soldas em Alumínio e em Aço deverão ser controladas por amostragem ≥10% por
gamografia ou processo equivalente com capacidade de definição igual ou superior;

4. Preencher todos os requisitos da NS-04 independente dos ensaios específicos relativos ao 3º


Trilho.

Resp. Técnico – Contratada Data Verificação - Metrô Data

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41 DOCUMENTO TÉCNICO
(Continuação)

Contratada Fornecedor / Projetista Código Rev.

CS-2.81.05.BX/400-001 0
Emissão Folha
20 / 11 / 2007 41 de 44

Capítulo 7

Requisitos de Manutenção
7.1 Gerais
Vide também o CS-2.89.99.XX/400-001.
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7.2 Planejamento de Manutenção


A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

Vide também o CS-2.89.99.XX/400-001.

7.3 Estratégia de Manutenção


Vide também o CS-2.89.99.XX/400-001.

7.4 3º Trilho
7.4.1 Ferramental, Dispositivos e Equipamentos
Após o término dos trabalhos, o Fornecedor deverá entregar à CMSP todas as ferramentas e
equipamentos especiais1 utilizadas na fabricação e na montagem do 3º Trilho.

1
Construídos especificamente para o fim e sem equivalente no mercado.

Resp. Técnico – Contratada Data Verificação - Metrô Data

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42 DOCUMENTO TÉCNICO
(Continuação)

Contratada Fornecedor / Projetista Código Rev.

CS-2.81.05.BX/400-001 0
Emissão Folha
20 / 11 / 2007 42 de 44

7.5 Sobressalentes
7.5.1 3º Trilho

Descrição Qtde. Unidade Referência


suporte 30 peça DE2.81.05.XX/500-210
suporte ponto fixo 5 peça DE-2.81.05.XX/500-209
chumbador e acessórios 30 conjunto EM-2.81.05.XX/500-001 cap 22
conjunto do isolador e acessórios 20 conjunto DE-2.81.05.XX/500-268
cjto. do isolador e acess. p/ pta. rampa 30 conjunto DE-2.81.05.XX/500-272
fixador de ponta de rampa e acess. 10 conjunto DE-2.81.05.XX/500-239
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bucha isolante p/ chumbador 100 peça EM-2.81.05.XX/500-001 cap 23


capa p/ isolador típico 40 peça DE-2.81.05.XX/500-245
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capa p/ isolador pta. de rampa 1o sup. 10 peça DE-2.81.05.XX/500-247


capa p/ isolador pta. de rampa 2o sup. 10 peça DE-2.81.05.XX/500-246
regulador de altura e acessórios 30 conjunto EM-2.81.05.XX/500-001 cap 27
parafuso M8 em aço 100 peça EM-2.81.05.XX/500-001 cap 11
parafuso M16 e acessórios 300 conjunto EM-2.81.05.XX/500-001 cap 26
porca M8 de nylon 50 peça EM-2.81.05.XX/500-001 cap 39
parafuso M5×10 de nylon 50 peça EM-2.81.05.XX/500-001 cap 38
caixa de proteção 20 peça DE-2.81.05.XX/500-226
junta de dilatação(exceto a viga I) 20 conjunto DE-2.81.05.XX/500-260
placa anticorrosiva 30 peça EM-2.81.05.XX/500-001 cap 41
placa de conexão de cabos 20 peça EM-2.81.05.XX/500-001 cap 2
capa isolante 200 metro DE-2.81.05.XX/500-223
tronco terminal 1:30 em aço 6 peça DE-2.81.05.XX/500-242
tronco terminal 1:50 em aço 2 peça DE-2.81.05.XX/500-242
capa p/ pta. de rampa tipo I 10 peça DE-2.81.05.XX/500-230
capa p/ pta. de rampa tipo II 10 peça DE-2.81.05.XX/500-228
terminal isolante pta. de rampa 20 peça DE-2.81.05.XX/500-208

Acessórios: Peças ligadas diretamente ao item relacionado, geralmente usadas para a sua
fixação, por exemplo:
porca, arruela, arruela de pressão, espaçador, cupilha e etc.

7.6 Suporte e Assistência Técnica


Vide também o CS-2.89.99.XX/400-001.

Resp. Técnico – Contratada Data Verificação - Metrô Data

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43 DOCUMENTO TÉCNICO
(Continuação)

Contratada Fornecedor / Projetista Código Rev.

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Emissão Folha
20 / 11 / 2007 43 de 44

Capítulo 8
Requisitos de Documentação
4.2 Gerais
Para os requisitos gerais de documentação, vide o CS-2.89.99.XX/400-001.

4.3 3º Trilho
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8.2.1 Geral

1. Os desenhos e especificações de materiais deverão incorporar todas as revisões feitas durante a


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construção e a montagem;

2. O Fornecedor deverá ainda assumir a responsabilidade de fornecer ao METRÔ, os documentos


técnicos em quantidade a ser definida em contrato, das peças e equipamentos fornecidos por
terceiros, com detalhes necessários para que o METRÔ possa organizar as suas encomendas
para manutenção;

3. Todos os desenhos do Fornecedor deverão ser preparados nas dimensões estabelecidas na


Norma para elaboração e fornecimento de documentos do METRÔ1 ;

4. Igualmente, as notações e simbologia empregadas nos desenhos deverão ser uniformes e


obedecer às Normas internas vigentes no METRÔ;

5. O Fornecedor deverá indicar em sua proposta as Normas e/ou Recomendações e Padrões que
empregará;

6. Todas as Normas apresentadas na proposta e/ou utilizadas no fornecimento deverão ser


fornecidas na sua versão atualizada e no original;

7. O METRÔ, entretanto, se reserva o direito de estabelecer em definitivo, por ocasião da


assinatura do contrato as Normas e/ou Recomendações, bem como os níveis de detalhe para a
confecção dos documentos.

8.2.2 Desenhos
1. Travessias, Banco de Dutos e Canaletas: deverão ser baseados nos desenhos executivos de via e
deverão atender às necessidades de interligação dos tramos do 3º trilho com cabos;

2. Instalação do 3º Trilho estabelecerá com exatidão a localização dos pontos de apoio pela
1
NS-03, MAN-08-100 e MAN-08-101

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44 DOCUMENTO TÉCNICO
(Continuação)

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CS-2.81.05.BX/400-001 0
Emissão Folha
20 / 11 / 2007 44 de 44
quilometragem dos eixos das vias:

(a) em tangente;
(b) na curva2 ;
(c) nas pontas de rampa;
(d) nas juntas de dilatação;
(e) nas áreas dos aparelhos de mudança de via3 ;
(f) nos trechos de transição.

8.2.3 Demais Documentos


1. Especificações Técnicas;
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2. Manuais de Montagem e Instalação;


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3. Procedimentos de Teste e Aceitação;

4. Projeto de instalação conforme construído7.

2
para os diferentes raios de curva
3
AMV
7
As Built
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