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Dia 13 de junho, meu querido avô Sebastião, se foi.

Com toda essa situação, tirei muitos


aprendizados. Essas questões que levantarei hoje, fazem conexão com as situações ocorridas,
devido ao falecimento de meu avô.

Meu Avô faleceu numa terça-feira, fui ao velório, chorei, lembrei e agradeci por todos os
ensinamentos. Não fui à escola, terça-feira, quarta-feira e muito menos na quinta-feira. Estava
passando por um momento difícil.

No dia do falecimento de meu avô, postei numa rede social, um texto agradecendo e
refletindo sobre a existência. Qualquer um poderia entrar no meu Instagram, e descobrir o
momento que estava passando.

Por coincidência, quinta-feira, me encontrei com uma colega de sala. Puxando assunto
perguntei como as aulas estavam indo (devido à minha longa ausência). Tive uma resposta
perspicaz, um tanto quanto curiosa. A menina donzela, respondeu que estava tudo indo bem, como
os conformes, porém, disse que em minha ausência, a sala inteira falava mal de mim, segundo ela,
falaram coisas terríveis sobre mim, disse também, que era somente porta-voz da sala, que tinha de
expor essas coisas. Eu agradeci sua informação “vultosa” e continuei meu rumo para casa.

Pronto para as questões?


1. Sabendo que eu estava passando por um momento difícil, a abençoada me levou uma
“notícia” que poderia me magoar. Onde está a empatia na sociedade?
2. Analisando todo o meu contexto vital, qual foi o intuito desta pessoa?
3. O quão boa essa pessoa é?
4. O quão vazia é a vida de uma pessoa, que passa essa “ilustre” informação?
5. O quão vazia é a vida de uma pessoa, que se aproveita da ausência de uma pessoa, para
denegrir e ofender a imagem alheia?
6. O quão vazia é a vida de uma pessoa, que fala mal dos outros?

Não tenho respostas para nenhuma delas, será que você tem? Estou aqui para provocar e
questionar situações quotidianas. Reflita e procure por suas respostas. Você é UM, ou SÓ MAIS
um.

Josué Caluri
16/6/23

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