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Questão 1

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Texto da questão
Leia o texto abaixo a respeito do novo Código Civil:
“O Código Civil de 1916 continha 1.807 artigos e era
antecedido pela Lei de Introdução ao Código Civil. Os Códigos
Francês (1804) e Alemão (1896) exerceram influência em sua
elaboração, tendo sido adotadas várias concepções.
Elogiado pela sua clareza e precisão dos conceitos, o referido
Código refletia as concepções predominantes em fins do
século XIX e no início do século XX, em grande parte
ultrapassadas, baseadas no individualismo então reinante,
especialmente ao tratar do direito da propriedade e da
liberdade para contratar. Por essa razão, nasceu o novo
Código Civil.
No balanço geral, o novo Código Civil é bom e, embora não
escrito, em suas entrelinhas possui mensagens resumidas nas
três palavras mágicas, às quais se referia o Professor Miguel
Reale: a socialidade, a eticidade e a efetividade”.
Legalidade e eficácia constitucional na aplicação do
código civil.
http://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados
/paginas/series/13/volumeI/10anosdocodigocivil_17.pdf.
Adaptado.
A partir da análise do texto acima e com base na história do
Direito Civil brasileiro, assinale a alternativa correta:

Escolha uma:
a. O Código Civil de 1916 caminhou no sentido de concretizar
os ideais de liberdade e de igualdade real dos cidadãos, ou
pelo menos de atenuar as desigualdades sociais.
b. Clóvis Bevilácqua foi o supervisor da comissão encarregada
da redação de um anteprojeto que foi enviado à Câmara em
1975, permanecendo em tramitação no Congresso Nacional
por mais de vinte anos, sendo que somente em 2002 foi
aprovado para entrar em vigor no ano seguinte.
c. No final do século XX, o individualismo e o patrimonialismo
predominantes no séc. XIX não puderam mais prevalecer. Os
fundamentos e princípios da República Federativa do Brasil,
estabelecidos na Constituição Federativa de 1988, exigiram
uma conotação mais social do Código Civil.
d. O Código Civil de 2002 representou a ascensão do
patrimonialismo e do individualismo.
e. O Código Civil brasileiro de 1916 permaneceu incólume, ou
seja, sem alterações, até 2003, quando foi revogado pelo atual
Código Civil.

Questão 2
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Texto da questão
A pessoa jurídica pode ser definida como o conjunto de
pessoas ou de bens que têm por objetivo a consecução de
determinados fins, dotado de existência, patrimônio e
personalidade jurídica próprios. Portanto, elas têm existência
distinta da dos seus membros. Assim, em caso de insucesso
nas atividades econômicas empreendidas, a responsabilidade
patrimonial pelos atos e negócios jurídicos praticados pela
pessoa jurídica está limitada ao seu patrimônio, não
alcançando seus sócios ou administradores. Porém, existem
situações em que estes, através de seus atos, prejudicam
terceiros, de modo a desconsiderar a personalidade da pessoa
jurídica, atingindo o patrimônio pessoal daqueles.
Analise as assertivas abaixo a respeito do instituto da
desconsideração da personalidade jurídica, presente no art. 50
do atual Código Civil brasileiro e depois responda ao que se
pede:
I - A desconsideração também será efetivada quando houver
falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade
da pessoa jurídica.
II - É fundamental que a pessoa prejudicada prove ter ocorrido
a utilização, fraudulenta ou abusiva, intencional da pessoa
jurídica, o que não deve ser confundido com a eventual má
gestão técnica de funcionários.
III - Dificuldades de ordem econômico-financeira de uma
empresa devem justificar a desconsideração da personalidade
jurídica de uma empresa.
Assinale a alternativa correta:

Escolha uma:
a. Somente a assertiva III está correta.
b. Somente as assertivas I e III estão corretas.
c. Somente a assertiva II está correta.
d. Somente as assertivas I e II estão corretas.
e. Todas as assertivas estão corretas

Questão 3
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Texto da questão
Sabemos que o nome é mais que um elemento de
identificação, uma vez que além de ser relevante socialmente,
ele é parte intrínseca da personalidade e o indivíduo deve
identificar-se com ele. O atual Código Civil trata do assunto em
seu Capítulo II, esclarecendo que toda pessoa tem direito ao
nome, compreendidos o prenome e o sobrenome.
Ao proteger o nome, o CC de 2002 nada mais fez do que
concretizar o princípio constitucional da dignidade da pessoa
humana, previsto no artigo 1º, inciso III, da Constituição
Federal.
Os transexuais já possuíam o direito de alterar o registro civil
após a cirurgia de modificação de sexo.
Para isso, era necessária uma ação judicial. Recentemente, o
STF se pronunciou a respeito do assunto e, dando uma nova
dimensão ao princípio da dignidade da pessoa humana,
decidiu que:

Escolha uma:
a. Os transexuais podem solicitar a alteração de nome e de
sexo no registro civil sem a necessidade de cirurgia de
mudança de sexo; porém, é necessária ação judicial para isso
b. Os transexuais podem solicitar a alteração de nome e de
sexo no registro civil somente depois da cirurgia de mudança
de sexo; porém, não há necessidade de ação judicial, podendo
acontecer diretamente no Cartório de Registro Civil.
c. Os transexuais podem solicitar a alteração de nome e de
sexo no registro civil diretamente no Cartório de Registro Civil
sem a necessidade de cirurgia de mudança de sexo nem de
ação judicial.
d. Os transexuais podem solicitar somente a alteração de
nome sem a necessidade de cirurgia de mudança de sexo
nem de ação judicial, diretamente no Cartório de Registro Civil.
A alteração de sexo sem cirurgia não é possível.
e. Os transexuais não podem solicitar a alteração de sexo no
registro civil sem a necessidade de cirurgia de mudança de
sexo; porém, é necessária ação judicial para alteração do
nome.

Questão 4
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Texto da questão
A doação de órgãos é uma difícil realidade em nosso país. Ao
mesmo tempo em que é necessário encontrar doadores, nossa
legislação torna burocrática a retirada de órgãos por vários
motivos.
Atualmente, o Decreto n. 9.175/17, de autoria do ex-presidente
Michel Temer, regulamentou a Lei 9.434/97 e, dentre
outras questões

Escolha uma:
a. Estabeleceu que caberá à família decidir pela retirada dos
órgãos somente quando a pessoa falecida não manifestar esta
vontade em vida.
b. Estabeleceu que caberá à família decidir pela retirada dos
órgãos da pessoa falecida em todos os casos
c. Estabeleceu que a retirada de órgãos da pessoa falecida
somente poderá acontecer se conjuntamente houver
autorização, em vida, da pessoa falecida e da família, após a
morte
d. Estabeleceu que a vontade da pessoa falecida será
determinante para a retirada dos seus órgãos após a sua
morte.
e. Estabeleceu que a retirada de órgãos da pessoa falecida
somente poderá acontecer mediante alvará judicial.

Questão 5
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Texto da questão
Leia o texto a seguir a respeito da situação jurídica do portador
de transtorno mental:
“Ao longo dos tempos, as pessoas com diferentes tipos de
deficiência têm enfrentado diversos obstáculos, tendo em vista
que sofriam limitações com relação à pratica dos atos da vida
civil, possuindo dificuldade em ter uma vida digna ou mesmo
realizar direitos da personalidade. A limitação da autonomia da
pessoa com deficiência era justificada na ideia de proteção,
sob o argumento de que esta se encontraria em uma posição
de desvantagem em comparação às pessoas normais. Devido
a isso, essa proteção passava a ter um preço bem alto, pois
retirava a possibilidade de as pessoas com deficiência agirem
de forma autônoma.
[...] A Lei nº. 13.146/2015 veio para garantir às pessoas com
deficiência o exercício dos atos da vida civil pessoalmente e,
assim, superarem a situação de desigualdade que viviam.
Deste modo, passaram a se impor como agentes livres sob a
proteção das liberdades pessoais do sujeito, que privilegiam a
autonomia e restringem o mínimo possível a capacidade dos
sujeitos”.
Responsabilidade civil do portador de transtorno mental
sob a perspectiva do estatuto da pessoa com deficiência.
https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/50692/re
sponsabilidade-civil-do-portador-de-transtorno-mental-sobe-a-
perspectiva-do-estatuto-da-pessoa-com-deficiencia. Adaptado.
Com base no texto lido, e de acordo com as normas do Código
Civil brasileiro e do Estatuto da Pessoa com Deficiência,
podemos afirmar que:

Escolha uma:
a. Os deficientes mentais sempre serão considerados
incapazes, devendo utilizar a curatela como ferramenta para
manifestarem suas vontades.
b. Os deficientes mentais, em regra, são capazes; porém, em
alguns casos pode haver a necessidade de procedimentos de
auxílio para a prática dos atos, como a tomada de decisão
apoiada e a curatela.
c. Os deficientes mentais são considerados incapazes pelo
ordenamento jurídico atual; porém, em algumas situações
podem ser considerados capazes.
d. Os deficientes mentais são plenamente capazes para
realizarem todos os atos da vida civil, exceto os de caráter
pessoal como, por exemplo, o casamento.
e. Os deficientes mentais são considerados incapazes pelo
ordenamento jurídico atual; porém, em alguns eles poderão
praticar os atos da vida civil através da tomada de decisão
apoiada e a curatela.

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